Edição 246

Bebidas em Geral

Engarrafador A REVISTA DE NEGÓCIOS E TECNOLOGIA EM BEBIDAS

®

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Destilados

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MODERNO

Editora Aden

Cerveja

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Refrigerante

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Água Mineral

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Suco

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Leite

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Aguardente

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Vinho

Ano XXIII Nº 246

Evolução constante A baixa competitividade é um problema para a indústria brasileira. Não é diferente para os refrigerantes. Mudar esse paradigma é questão de sobrevivência

ÍNDICE 14 CAPA Evolução constante A baixa competitividade é um problema caótico para toda indústria brasileira.

Não é diferente para os refrigerantes.

Ser competitivo pode significar a sobrevivência no mercado, além de aumento nas vendas e do market share

24 Harmonização Estimulando os sentidos A harmonização de pratos e cervejas ganhou destaque nos últimos anos e, atualmente, é muito utilizada pelos principais restaurantes do país

Anunciantes ADI ACQUA ................................... 39

PAKMATIC ...................................... 37

DOCE AROMA .............................. 07

PAQUES ............................... 2a Capa

DÖHLER ............................... 4a Capa EDITORA ADEN ............................ 41

PENTAIR ........................................ 13 PROZYN ........................................ 27

ESCHER ........................................ 19 FRACCAROLI ....................... 3a Capa GUARANI ...................................... 35

SANMARTIN .................................. 23 SEALED AIR / DIVERSEY .............. 03

KRONES ........................................ 17

SIDEL ............................................. 31

MUSTANG PLURON ..................... 09

TOVANI BENZAQUEN ................... 33

P.E. LATINA .................................... 21

ZEGLA ............................................ 29

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Seções Ponto de Venda ........................................................... 06 Dinheiro & Negócios ..................................................... 08 No Campo .................................................................... 10 Lá Fora ......................................................................... 12 Livros ........................................................................... 46 Notícias ........................................................................ 47

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32 Vinhos

40 Óleos comestíveis Mais ou menos azeite O dosador Duo permite que o consumidor, com um simples movimento da garrafa, para um lado ou para o outro, dose mais ou menos azeite, conforme sua preferência

Aliança promissora Parceria com Abrasel-MG possibilitou ao setor vitivinícola a redução de 14% do tributo a pagar nas vendas para o estado com o ajuste na Margem de Valor Agregado para os produtos

Leite 38 Minas Gerais o estado da vez Nova unidade do Laticínio Bela Vista teve investimentos de R$ 60 milhões e tem capacidade de processar 300 mil litros de leite por dia. São gerados mais de 500 empregos diretos e indiretos

Gestão 44 Você tem inteligência emocional Saber usar a inteligência emocional traz benefícios à vida pessoal e profissional

Ao leitor

Darwin nos refrigerantes

O

s estudos de Charles Darwin em sua teoria da evo-

lução mostram, entre outras coisas, a capacidade dos seres vivos de se adaptarem ao meio em que vivem.

No mundo corporativo, a situação é a mesma. Quem não se adaptar às condições do mercado não sobrevive. Nos últimos 25 anos, com a entrada da internet, a velocidade das mudanças é muito maior.

Como na teoria proposta por Darwin, os mais resistentes são aqueles com mais chances de sobreviver. E, para isso, é preciso buscar capacitação, especialização e inovação. E, isso tudo deve ser constante. Deve ser frenético. Quem ficar parado não conseguirá sobreviver.

As indústrias de refrigerantes devem ficar atentas a esses conceitos. Os consumidores estão sedentos por novidades.

Querem produtos que sejam condizentes com seu estilo de vida. As embalagens precisam estar adequadas para cada ocasião de consumo. A comunicação também deve seguir essa ordem.

Não é uma tarefa simples. Mas é uma tarefa necessária.

O Brasil tem, ainda, um grande potencial de mercado para os refrigerantes. Mas, com certeza, só os fortes sobreviverão.

Boa leitura!

Carlos Donizete Parra 5

PONTO DE VENDA Novas embalagens A Gold Premium Sweet reestruturou as embalagens das linhas de adoçantes Sucralose e Aspartame com o objetivo de criar uma identidade única para todos os produtos. As novas embalagens trazem a cor amarela nos sachês e nas caixas que, segundo pesquisa realizada pela WOW! Nutrition, gera reconhecimento e associação à marca. Além disso, os tipos de adoçantes são diferenciados por tarjas coloridas com o nome do componente do produto. Neste caso, Sucralose terá a cor rosa, Aspartame, azul e Stevia, lançado recentemente no mercado, verde.

Espumante em edição especial A RAR, em parceria com Miolo Wine Group, apresenta ao mercado o Cuvée RAR, um espumante golden edition com assinatura da marca RAR, elaborado pelo Miolo Wine Group. O nome do produto traduz o conceito de sofisticação e distingue a bebida elaborada a partir da primeira e mais nobre prensagem da o o uva. Com temperatura ideal de consumo entre 6 C e 8 C, o espumante Cuvée RAR apresenta coloração amarelo palha com tons esverdeados, perlage fina, boa cremosidade, acidez refrescante e aromas finos de frutas cítricas, abacaxi e mel, mesclados a aromas típicos de envelhecimento.

Família repaginada A Cervejaria Heineken Brasil lança a nova família Xingu. Com identidade visual repaginada e design da embalagem mais moderno, a partir de agora, a marca passa a ser vendida nas versões Premium Gold (estilo Premium American Lager), Unique Red (estilo Red Lager) e a tradicional Original Black (estilo Sweet Stout), em garrafas long neck 355ml.

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Fãs de Amarula O licor sul-africano Amarula lançou um novo pack especial dedicado ao consumidor final. A nova embalagem tem o objetivo de ensinar os fãs da marca a maneira correta de preparar drinques icônicos da Amarula.

Os coquetéis sugeridos no pack – Amarula Fashion, Amarula On Ice e Amarula Hot Coffe - podem ser consumidos em qualquer ocasião e são simples de reproduzir em casa, numa festa ou encontro de amigos.

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&

DINHEIRO NEGÓCIOS

Alta nos preços Bons pagadores O indicador regional de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que o número de consumidores com parcelamentos em atraso nas regiões Norte (2,89%) e Nordeste (+3,15%) cresceu em ritmo menor do que o apresentado na média nacional, que foi de 3,95%. Os dados comparam a quantidade de inadimplentes em outubro deste ano em relação a outubro do ano passado. O Sudeste apresentou o maior crescimento de inadimplentes (5,60%) entre as cinco regiões pesquisadas.

Avanço nas vendas As vendas a crédito no varejo paulistano avançaram 4,5% nos primeiros quinze dias de novembro ante o mesmo período de 2013. É o que informa o IMC (Indicador de Movimento do Comércio a Prazo) do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para a entidade, o crescimento pode ter sido impulsionado pelas promoções e facilidades nas compras de aparelhos eletrônicos. Já as vendas à vista, de acordo com o ICH (Indicador de Movimento de Cheques), caíram 1,4% na primeira quinzena - também na comparação com o ano passado.

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Os preços nos supermercados de São Paulo tiveram alta de 0,76% em outubro em comparação com o mesmo período de 2013, segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS). De acordo com o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE no acumulado do ano (de janeiro a outubro), a inflação já acumula alta de 5,98%. A título de comparação com outubro de 2013, a inflação acumulada no ano era de 2,11%. Os preços das bebidas alcoólicas apresentaram alta em outubro, com variação de 2,26%, reflexo da elevação do preço da cerveja em 2,72%. Em 12 meses, a alta nos preços foi de 8,20% e, no acumulado do ano (janeiro a outubro), foi de 7,60%. As bebidas não alcoólicas tiveram aumento de 1,57%, principalmente nos preços de refrigerante (2,06%) e água mineral (3,19%). Em 12 meses, a alta nos preços é de 10,58% e no acumulado do ano (janeiro a outubro) a elevação foi de 8,92%.

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Contas em atraso Mais um mês no vermelho A quantidade de pessoas físicas com parcelamentos em atraso no banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) no mês de outubro aumentou 3,95%, quando comparada a outubro do ano passado. Esta é a segunda menor variação apurada desde o início do ano, perdendo apenas para o mês de setembro de 2014, quando o número de pessoas inadimplentes subira 3,84% na base anual. O SPC estima que em outubro deste ano havia 55 milhões de CPFs negativados em serviços de proteção ao crédito de todo o país. Este número mostra um avanço em relação aos 54 milhões de consumidores verificados em setembro.

O número de empresas inadimplentes apresentou novo crescimento no mês de setembro, mas a alta foi menos intensa do que em períodos anteriores. Segundo indicador calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), a quantidade de empresas com contas em atraso avançou 6,22% na comparação com setembro de 2013. Trata-se da menor alta dos últimos sete meses. Já na comparação com o mês imediatamente anterior o resultado foi de queda: retração de -0,51% na comparação entre setembro e agosto deste ano.

A longo prazo A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) avalia a queda de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2013, como indício de que a economia nacional não possui condições de retomar o dinamismo no curto prazo. De acordo com a assessoria econômica da Entidade, o cenário pode ser revertido com mais investimentos, elevação da taxa de poupança interna e eficiência do setor público, em linha com o discurso da nova equipe econômica do País. A Federação destaca ainda o crescimento registrado no setor de serviços, de 0,5% em relação a 2013, que contribuiu timidamente para o resultado do PIB. Por outro lado, o avanço de apenas 0,1% no consumo das famílias, na mesma base comparativa, sinaliza que o modelo baseado no consumo é incapaz de sustentar as taxas de anos passados.

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NO CAMPO Mais soja em 2015 A estimativa da intenção de plantio para a safra 2014/2015 estabeleceu um intervalo entre 194,4 e 200 milhões de toneladas, com uma variação de menos 0,1% a 2,7%. O resultado é do segundo levantamento de grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em novembro.

A soja continua apresentando crescimento na produção, mesmo em face do quadro internacional de superoferta de grãos. A evolução da oleaginosa é de 3,7% a 6,5% ou o equivalen-

te a um aumento de 3,22 a 5,62 milhões de toneladas. As mudanças de clima e os efeitos fitossanitários podem levar a alterações na produtividade ao longo da evolução das culturas nesta fase indefinida de plantio.

O plantio deve ocupar uma área que pode variar entre 56,67 a 58,16 milhões de hectares. Com relação à so-

ja, pode haver um crescimento de 2,3% a 5,1% ou o que equivale a 705,1 e 1.525 mil hectares.

Estiagem prejudica produção de café

O Brasil deve produzir este ano 45,1 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado (arábica e conilon). O resultado representa uma redução de 8,16% ou 4.010 sacas a menos que as 49,15 milhões produzidas na última sa10

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fra. É o que aponta o levantamento da safra 2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado em setembro.

A variação ocorreu no café arábica, com uma queda de 16,1%. Os mo-

tivos foram a forte estiagem verificada nos primeiros meses do ano, a inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, e também as geadas que atingiram o estado do Paraná em 2013.

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Cafés certificados A certificação de cafés sustentáveis é uma das exigências do mercado consumidor interno e externo. Assim, o setor produtivo brasileiro, atento a essa demanda de consumidores dispostos a pagar mais por um café diferenciado, tem adotado, cada vez mais, boas práticas agrícolas e de gestão na sua atividade.

Mais da metade Até o dia 06 de outubro (data em que Safras & Mercado concluiu o seu levantamento sobre a comercialização da safra de café no Brasil 2014/15 (julho/junho), o montante estava em 54% da produção total estimada. O mês de setembro terminou com 42% da safra comercializada, o que mostra que as vendas estão bem adiantadas este ano. Houve, ainda, avanço de dez pontos percentuais na comercialização da safra 2014/15 em relação ao final do mês de agosto. Com isso, já foram comercializados pelos produtores brasileiros 26,64 milhões de sacas de 60 quilos de café, tomando-se por base a projeção de SAFRAS & Mercado, de uma safra 2014/15 de café brasileira de 48,9 milhões de sacas.

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LÁ FORA

Conquistando espaço A

crise na Ucrânia tem provocado uma grande transformação no comércio internacional. União Europeia e Estados Unidos impuseram uma série de restrições para as exportações à Rússia, o que tem feito a nação comprar mais dos países da América Latina. Estima-se que as exportações para o mercado russo tenham aumentado em 25% até julho.

Segundo a diretora comercial da Baggio Café, Liana Baggio Ometto, o consumo de café na Rússia tem crescido de maneira

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firme ano a ano. E o café gourmet é o que mais tem ganhado espaço. “Em setembro estive presente na feira Moscow Food 2014 e pude notar que os russos estão começando a apreciar um bom café e, gradativamente, começam a substituir o chá e o café instantâneo”, afirma.

Embora a demanda ainda seja tímida, esse é um setor em franca expansão no país. Para se firmar na região, a Baggio Café optou por estabelecer uma parceria com um distribuidor local.

O fornecimento de cafés torrados vai atender a demanda do

food service, escritórios, cafeterias e restaurantes. Até o momento, a empresa já exportou cerca de quatro toneladas entre cafés torrados em grãos e moídos.

Para Liana, essa exportação é o início de uma longa parceria que promete ser proveitosa para ambos os lados. “Nossa expectativa é que no futuro, a Baggio Café forneça blends exclusivos com marcas próprias para atender os restaurantes e as cafeterias russas. Já a marca Baggio Café deve continuar atendendo o food service”, esclarece a diretora.

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Capa

Por

Carlos Donizete Parra

Evolução

constante

A baixa competitividade é um problema caótico para toda indústria brasileira.

Não é diferente para os refrigerantes.

Ser competitivo pode significar a sobrevivência no mercado, além de aumento nas vendas e do market share 14

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E

m 1989 quando Tim Berners-lee inventou a World Wide Web não tínhamos noção de quanto isso afetaria nossas vidas. Hoje temos mais números de telefones ativos do que pessoas no planeta. O Google virou um fenômeno mundial, sem falar no Facebook com mais de 1,2 bilhão de usuários.

As pessoas evoluíram e aprenderam a conviver com essa realidade, mas e as empresas? Algumas foram rápidas suficientemente para se adaptar às novas necessidades exigidas pelos consumidores.

Mesmo as grandes empresas, hoje, têm sua vantagem competitiva ameaçada áreas e continua sendo uma das principais empresas japonesas com faturamento acima de US$ 20 bilhões.

Nesses 25 anos muita coisa mudou. Outros tantos negócios como esse desapareceram, enquanto novos gigan-

tes empresariais surgiram.

O que dá para se tirar disso tudo é que hoje a competição é cada vez mais feroz e que grandes conglomerados empresariais e produtos tradicionais têm sua vantagem competitiva ameaçada.

No entanto, muitos negócios sucumbiram por não ter a velocidade para acompanhar essas transformações. Quem não se lembra dos filmes fotográficos nas caixinhas amarelas e nas verdes, respectivamente, fabricados por Kodak e Fuji. Faziam parte de nossas vidas, todos os momentos eram registrados em máquinas fotográficas com esses filmes revelados em papéis fotográficos também fabricados por essas empresas.

A era digital acabou com esse produto e fez a Kodak, um gigante mundial, falir e ter que vender todo seu patrimônio para pagar dívidas. A Fuji foi mais rápida, diversificou seus negócios, investindo em outras 16

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Bebidas Atualmente, a competição não acontece apenas dentro do setor de atividade, mas sim numa esfera mais ampla. Na área de bebidas, os refrigerantes não competem mais somente com outro refrigerante.

A competição acontece entre os refrigerantes e todas as bebidas da categoria de não alcoólicos.

adaptar às novas regras do mercado. Mas, o que fazer para os próximos anos?

lhou um caminho e posicionou seus produtos de acordo com suas habilidades e recursos.

Defender as vantagens competitivas conquistadas ao longo de sua história. Isso é importante. Cada empresa tri-

E, a partir disso, é preciso posicionar o refrigerante como um produto inovador e com as características de consumo

Portanto, quem não está preparado para essa nova realidade do mercado, com certeza terá mais dificuldade de sobreviver aos próximos anos. E, muitos já desapareceram. A própria indústria de refrigerante na década de 90, com a entrada do PET (Polietileno Tereftalato), chegou a ter perto de 800 empresas produtoras de refrigerantes. Fatores como tributação, distribuição, capacidade de investimento, entre outros, reduziram esse número a cerca de 200 empresas, atualmente. E a disputa continua cada vez mais acirrada.

Grandes empresas como Coca-Cola e PepsiCo conseguiram evoluir e se manter no mercado. Fabricantes nacionais como Schincariol (atual Brasil Kirin), Ambev (com marcas como Guaraná Antarctica) e produtores regionais com marcas centenárias também tiveram capacidade para se 17

atual. Uma geração preocupadíssima com a saúde e com a qualidade de vida. Uma sociedade cada vez mais conectada. Não existe mais off line, todo mundo é on line.

Os jovens vivem conectados. Mudam de opinião o tempo todo e, por isso, são difíceis de serem fidelizados. Os adultos buscam produtos mais saborosos, práticos, mas que lhes garantam uma vida mais saudável já que a expectativa de vida aumentou e envelhecer com saúde é fundamental.

A terceira idade, ou Melhor

Idade, como queiram chamar, aumenta a cada dia no Brasil e precisa de produtos exclusivos, um nicho ainda pouco explorado pelas indústrias de bebidas. E, sem falar das crianças que adoram refrigerantes, mas que, normalmente, têm seu consumo restringido pelos pais que preferem que os filhos bebam produtos mais "saudáveis".

Refrigerante verde Estudar esses grupos de consumidores e oferecer produtos que atendam suas necessidades é o óbvio. Para isso, no entanto, há que que se investir muito em pesquisa para chegar ao produto ideal.

Nos Estados Unidos, os problemas com obesidade chegaram a níveis alarmantes, e os refrigerantes estão na lista dos vilões. Para combater os altos índices de obesidade no país, as principais empresas de refrigerantes comprometeram-se a reduzir em 20% o consumo de caloria nas bebidas até 2025. Coca-Cola, PepsiCo e Dr. Pepper Snapple farão ações nesse sentido, como reduzir o tamanho das garrafas, informar claramente o índice de caloria nas embalagens, bem como nas máquinas de postmix e geladeiras controladas por elas.

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Outra aposta das empresas nesse sentido é o refrigerante verde lançado, recentemente, pela Coca-Cola e PepsiCo. O refrigerante contém menos caloria e sabor similar aos convencionais. No Brasil, o produto ainda esbarra na legislação que não permite a mistura de edulcorantes e açúcar em refrigerantes. A legislação brasileira é lenta e sempre foi um entrave no desenvolvimento do setor de bebidas.

Coca-Cola Life Além de Estados Unidos, Argentina, Chile e Grã-Bretanha já comercializam a CocaCola Life, versão verde do refrigerante.

O produto tem 89 calorias contra 138 da versão original em uma lata de 330ml. Para isso, a fórmula utiliza uma mistura de stevia e açúcar de cana. É uma alternativa interessante e uma tentativa da empresa de reter seus consumidores que buscam por produtos mais saudáveis. A CocaCola Brasil fechou 2013 com uma queda de 2% nas vendas de refrigerantes, enquanto a PepsiCo sofreu redução ainda maior: cerca de 10% no Brasil.

O mercado de refrigerantes no geral vem perdendo espaço

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no País. Em 2013, a produção caiu 3,5%. Para 2014 as perspectivas são um pouco mais animadoras. Segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) da Receita Federal, a produção de refrigerante no país em novembro atingiu 1,470 bilhão de litros, avanço de 5,9% em relação ao mesmo período de 2013. No acumulado do ano, chegamos a um aumento de 1,6%, totalizando 14.193 bilhões de litros.

Como dezembro é o início do verão e as temperaturas tendem a subir em todo país devemos fechar o ano com aumento de produção em relação a 2013. Pode ser o início de uma recuperação importante para o setor de refrigerantes. Vale a pena investir na competitividade e tentar surfar melhores ondas no próximo ano.

Refrigerantes adicionados com fibra, colágeno e vitaminas são apostas das empresas para conquistar o público preocupado com a saudabilidade Com fibras Outra alternativa que vem sendo explorada acertadamente pela indústrias é a adição de fibra, colágeno e vitaminas aos refrigerantes. Conquistar o público adepto aos produtos saudáveis é uma boa estratégia para os refrigerantes.

Seguindo esta linha, a Brasil Kirin, uma das maiores empresas de bebidas do país, lançou Fibz. Disponível em dois sabores Cola e Guaraná, embalagens PET de 500ml e lata de

350ml, Fibz une os benefícios das fibras à satisfação de apreciar uma bebida saborosa, refrescante e de baixa caloria.

O consumo de 500ml de Fibz representa 25% da IDR (Ingestão Diária Recomendada). A fibra é amplamente reconhecida como um papel benéfico na saúde, quando consumida em níveis adequados: 25g por dia para adultos saudáveis. Um dos principais benefícios das fibras é o auxílio na perda de peso e a melhora da regularidade intestinal.

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"Uma pesquisa realizada por Giuntini e Menezes em 2011 indica que o brasileiro consome menos de 50% das necessidades diárias de fibras", afirma Cynthia Antonaccio, nutricionista.

Fibz inaugura a entrada da Brasil Kirin no segmento de refrigerantes com fibras. A inspiração vem da matriz no Japão, a Kirin, que lançou este conceito de produto com sucesso.

Pesquisas realizadas pela Brasil Kirin mostram que Fibz teve aceitação de 98% dos consumidores de refrigerante, tanto homens como mulheres, com 96% de intenção de compra.

A Fors, localizada no interior de São Paulo, investiu na

linha de refrigerantes Funcionais com a marca Sete Voltas, nos sabores limão, tangerina e uva. Suas fórmulas possuem fibras, colágeno, vitaminas e minerais. O produto pode ser encontrado nas versões de 1 litro e 350ml.

Lançado pela Bioleve em embalagem especial, Bioleve Colágeno é uma bebida de água mineral adicionada de colágeno hidrolisado, vitaminas e fibras que pode ser destinada a todos os indivíduos saudáveis e que desejam complementar a alimentação.

Contém colágeno hidrolisado que promove a saúde da pele prevenindo o enve-

lhecimento. As vitaminas C, E, B3, B6 e B12 que além de indispensáveis para a saúde da pele e as funções do corpo são essenciais para que o colágeno hidrolisado seja absorvido e utilizado pelo organismo. Apresenta baixo teor de sódio, apenas 1,0% da ingestão diária recomendada. É hidratante. Possui baixo teor de açúcares e 22% das necessidades diárias de fibras. A garrafa de 360mL fornece a quantidade indicada de colágeno para consumo diário.

Disponível nos sabores lima limão e frutas vermelhas.

Consumidor popular ainda é problema para grandes marcas Outro problema ainda para resolver é a falta de interação entre o consumidor popular e as grades marcas.

A maioria das grandes marcas de diversos tipos de produtos no Brasil ainda não sabem se comunicar com os consumidores da classe popular.E o pior é que parece que não estão muito preocupados com isso.As informações sobre as dificuldades dessa relação estão na pesquisa “O consumo popular e as marcas”, parceria entre o Ibope Inteligência e a Troiano. O levantamento teve entre suas principais conclu-

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sões que as marcas, quase na sua totalidade, ainda buscam alternativas para conquistar a confiança desse público.

A análise contou com um amplo trabalho de campo, com 3.003 entrevistas e 20 vivências etnográficas. Analisou a relação dos consumidores com o produto, a distribuição, o preço, o atendimento, a comunicação e a marca.

O que acontece se tivermos a ousadia de nos prendermos aos fatos que a pesquisa extrai é que 97% das marcas perderam o fio da meada e não sabem, ainda, se comunicar com uma massa de pessoas que consumirão em 2014 cerca de R$ 1,1 trilhão ou 470 bilhões de dólares e colocam esse mercado consumidor popular brasileiro entre as 16 nações consumidoras do planeta.

São pessoas acostumadas com a vida dura há gerações. E que, além da dificuldade de ganhar seu dinheirinho, tiveram ainda que enfrentar o abandono, o tratamento indiferente e até mesmo preconceituoso nas escolas, nos hospitais, na sociedade e, recentemente, nas lojas de rua e nos shoppings.

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São famílias inteiras que emergem dos cortiços, favelas, bairros periféricos e que chegam com seus reais estáveis e que gostariam de ser levadas a sério por quem tem a intenção de expandir seus negócios.

Mas como chegar até seus corações, mentes e, principalmente, seus bolsos? Mais do que propaganda unilateral, conceitual e elitista, esse povão consumidor quer interação, quer ser mobilizado. Depois de ter sido abandonado à própria sorte por tanto tempo, não entende mais o que lhe propõem os anúncios nas

Os adultos buscam produtos mais saborosos e e práticos, mas que proporcionem uma vida mais saudável mídias convencionais ou na internet.

A indiferença que impõem às marcas não é, portanto, intencional. Simplesmente não entendem e muito menos se emocionam com as mensagens que lhes chegam.

Isso porque suas referências são apoiadas em vivências sociais nos bairros dis-

tantes e nas comunidades que os remetem aos estados de origem e às atividades culturais e religiosas.

As oportunidades em entender esses consumidores de baixa renda são enormes, principalmente, após se encontrar razoavelmente satisfeita a demanda pelos eletrodomésticos, bicicletas, carros um ponto zero etc. que faziam parte de seus sonhos de consumo.

Esses consumidores têm hoje celular inteligente, trocam mensagens enquanto estão nas conduções superlotadas, comparam preço, atendimento e qualidade.

Através de informações que lhes chegam traduzidas por seus formadores de opinião, escolhem em quais marcas e lojas devem trocar seus reais por mercadorias de sua necessidade (independente da marca).

Um público que corresponde a uma parcela importante da população brasileira. Uma oportunidade de negócio que deve ser explorada com muita atenção pela indústria de refrigerantes no País.

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Harmonização

Estimulando os sentidos A harmonização de pratos e cervejas ganhou destaque nos últimos anos e, atualmente, é muito utilizada pelos principais restaurantes do país

Por

ossa realidade atual é rica em estímulos de muitas formas. O sistema que absorve os estímulos no ser humano é constituído de receptores, nervos, que enviam os estímulos para o cérebro. Este sistema possui filtros que bloqueiam parte dos estímulos para proteger o ser humano do excesso de estímulos recebidos.

N

plo, o ruído do transito de uma cidade movimentada fica imperceptível, com o tempo, para quem vive neste ambiente. Quando por algum motivo o barulho cessar, talvez devido um feriado, o ser humano possui a capacidade de notar e sentir a falta do barulho dos carros. Desta forma, o humano protege, através dos bloqueadores de estímulos ou filtros, sua saúde mental.

Vários filtros são usados para bloquear ou reduzir o impacto ao cérebro com o objetivo de não estimular em excesso o ser humano, levando-o a loucura.

Segundo Schiffner e Wejwar (2010), o ser humano tem pouco estimulo olfativo, quando comparado com certos animais (estimulo que ocorre através do ato de cheirar). No ato de cheirar estão englobados toda parte olfativa e grande parte dos "sabores" apenas não incluindo os cinco sabores básicos que são: o doce, o ácido, o azedo, o salgado e umami que não são perceptíveis pelo olfato e sim pelo paladar.

Existem níveis relativos e absolutos de estímulos. O absoluto é onde o ser humano toma consciência do estimulo, como por exemplo, tomar consciência de um sabor. Os níveis de bloqueio de estímulos variam, como por exem24

Michael Trommer

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Combinações de alimentos e cervejas Não existe nenhum prato (comida) que não possa ser combinado a uma cerveja. A forma mais fácil e acertada é pela combinação do Paralelismo, Contraste e Suavização.

Paralelismo ou semelhança: Neste caso, devem existir características similares entre o alimento e a cerveja, como alimento doce e cerveja adocicada.

Muitas cervejas são doces, apresentam um adocicado muito apreciado. Estas cervejas devem ser combinadas com pratos ou comidas doces.

Pode ser feito o paralelismo da mesma forma que foi citado acima, com elementos frutados, picantes e amargos. O mais usual é

quando o prato e a cerveja apresentam elementos sensoriais semelhantes.

Muitas vezes, cervejas suaves acompanham alimentos suaves. Cervejas mais intensas e encorpadas vão bem com alimentos mais pesados e gordurosos.

Contraste: Quando o alimento (prato) ou a cerveja se apresenta de forma exuberante. Assim, pode-se servir um alimento muito doce com uma cerveja não adocicada, como uma cerveja Koelsch ou uma Weizenbier. Com uma comida não adocicada deve se servir uma cerveja com caráter adocicado. Neste caso as características diferentes entre o alimento e a cerveja acabam por valorizar a ambos.

Suavização ou corte: Um componente de sabor forte "retira a ponta", corta (sabor que so25

Olfato: Juntamente com os cinco sabores básicos existe um grande número de cheiros, aromas sedutores na cerveja, como nos alimentos. Levando-se em consideração uma cerveja sem defeitos "off flavours" (defeitos existentes na cerveja pronta), onde é possível se encontrar e diferenciar as seguintes classes de aromas: Frutados

• Citrus (limão, laranja e grapefruit); • Frutas com sementes (maçã e pêra); • Frutas tropicais (manga, banana e melão); bressai) de um determinado sabor forte do outro elemento. Alimentos muito picantes são suavizados através de cervejas muito lupuladas, como por exemplo, a Chili. Pode ser amenizadas por cervejas amargas do tipo IPA (India Pale Ale).

Elementos presentes na cerveja como carbonatação e amargor "quebram" a gordura presente no alimento, limpando o paladar.

• Berry (cassis, framboesa e morango).

Vegetal

• Fresco (grama, casca de noz e cebola); • Cozido (repolho e tomate); • Seco (tabaco, feno e palha); • Resinoso (madeira e mesina).

Quais componentes da cerveja e do alimento podem se harmonizar entre si?

Flores

• Flores doces (rosas, jasmim e acácia); • Flores severas (gerânio, lavanda).

Gosto: Neste caso são os sabores básicos sentidos através das papilas da língua: doce, azedo, amargo, salgado e umami.

Umami é o quinto sabor básico, descoberto em 1908. O sabor umami é composto pelo aminoácido glutamato que se encontra em grande quantidade de alimentos, como carne, frutos do mar, tomate, ervilha e queijo parmesão. Dizem que tem gosto de caldo ou carne de bode (http://www.significados.com.br/umami/).

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Picantes

• Rígido (pimenta, alcaçuz, e noz-moscada); • Doce (baunilha e anis); • Noz (marzipan e avelã).

Biológico

• Papel (papelão); Engarrafador Moderno

• Animalesco (gato, suor de cavalo e suor); • Láctico (manteiga e ácido láctico); • Alcoólico (brandy e sherry).

Impregnação de Calor

• Caramelização (caramelizado, malte, mel

No caso do biscoito Cantuccini a cerveja serve para amolecer o biscoito e torná-lo comestível. Se for servido em pedaços na forma de sobremesa, deve ser combinado com cerveja bem oleosa (quando se mistura o biscoito com a cerveja na boca).

Se o alimento é muito salgado, deve ser servido com cerveja muito liquida como uma Pilsen, por exemplo.

e cacau);

• Smoky (couro, bacon); • Torrado (nota de torrado e café); Liquidez A liquidez encontrada em um alimento depende de sua dureza. Pode ser duro como um biscoito do tipo Cantuccini ou liquido como uma sopa.

Uma cerveja é liquida por definição. A cerveja apresenta viscosidades diferentes. O espectro da cerveja é muito menor do que dos alimentos.

Combinação através do teor de álcool da cerveja A combinação de uma cerveja com um alimento pode ser através do teor de álcool.

Alimento leve, suave, pode ser destruído através de uma cerveja rica em álcool.

Há alimentos que exigem apenas pequenos goles de cerveja durante a refeição e existem alimentos que exigem muito líquido, às vezes por ser muito apimentado ou salgado. No primeiro caso podese escolher uma cerveja com teor alcoólico alto quan-

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gás carbônico. Assim o primeiro chope extraído do dia não permaneceu dentro da serpentina durante o período da noite.

A escolha correta do copo

A retirada do chope requer treinamento e aprendizagem

do este tipo de alimento permitir. No segundo caso, o ideal é uma cerveja suave.

Além disto, a sequência de cervejas em uma refeição deve iniciar com a cerveja mais leve, tanto em sabor como aroma, e subir gradativamente até as cervejas mais complexas e potentes.

Cervejas de Trigo - Combinam quase com todos os alimentos (pratos).

Cuidados na extração do chope A retirada de chope requer treinamento e aprendizagem. A extração do chope deve ser feita no tempo correto, no máximo 3 minutos.

O maior problema na extração do chope é a higiene no processo de extração, que nem sempre é feita corretamente. Conforme o ditado, "O cervejeiro produz e o garçom o estraga". Segundo o campeão mundial de Biersommellie Schiffer (2010), em seu estabelecimento os seis bicos de extração são higienizados uma vez por semana com solução de limpeza. Além disso, no final do expediente é retirado todo o chope da serpentina através de 28

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A utilização do copo correto para cada estilo de cerveja possibilita o máximo do prazer que uma cerveja pode trazer a quem está degustando. Para cada estilo de cerveja devese utilizar o copo correto, como também, se preocupar com que alimento vai ser consumido e se vai ser consumido com amigos, de forma solidária ou se não haverá alimentos para o acompanhamento da cerveja.

Alguns tipos de copos para cada estilo de cerveja Quanto mais leve a cerveja, mais alongado deve ser o copo. Cerveja encorpada exige copos de vidro com a parede mais grossa.

Vareta - Utilizada para Cervejas leves, Pilsen, Koelsch e Alt. Chamado no Reino Unido de Stick ou na Alemanha de Stange, tem formato cilíndrico e alto. Muito utilizado no Norte da Alemanha.

Para uma cerveja leve e refrescante, com muito gás carbônico deve-se usar um copo fino e alongado. Conforme foto.

Koelsch - Utilizada para Pilsen, Koelsch e Lager.

Copo Koelsch

Engarrafador Moderno

É um copo para uma cerveja refrescante.

O copo apresenta um bocal largo para reduzir a sensação de refrescância e a intensidade do gosto.

Devido ao formato do copo o mesmo sempre possui 0,2L. Caneca para cerveja - Utilizada para cerveja Clara, Maerzen e Lager.

Caneca

A forma do copo influencia na velocidade de escorrimento da cerveja, assim como, a espessura do vidro serve para manter a bebida por mais tempo na temperatura desejada.

Quanto mais grosso o vidro menor a troca térmica com o meio ambiente. Estes copos são muito utilizados nos jardins da cerveja (Biergarten) no verão, por manterem a temperatura de consumo por maior tempo.

Tulipa de cerveja - Utilizada para cerveja Pilsen e Export.

Quanto mais acentuado o amargor, mais alongado deve ser o corpo do copo.

Assim o aroma de lúpulo pode se distribuir lentamente sobre a língua.

Copo Tulpe

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Pokal pequeno e de forma reta - Utilizado para cerveja Bock Clara e Bock escura.

na com aroma limpo de malte, que neste tipo de copo é extremamente notado.

Um corpo em forma de curva, ângulo. Num bocal com extensa superfície ocorre uma absorção vigorosa de oxigênio e conseqüentemente uma liberação vigorosa de aromas.

Copo Alt - (Alt-Vareta ou Alt-Stange. Utilizado para cerveja Altbier, Wiena Lager e Escura).

Copo

Pokal de formato alto - Utilizado para cerveja Boemia, Escura, Cerveja Preta, Defumada e Porter.

Pokal de forma curva - Utilizado para cerveja Lambic, Biere, Guze e IPA. Um copo para cervejas especiais traz movimento para o liquido. Da parte superior uma abertura grande para fora do copo traz para a parte da frente da boca um reconhecimento precoce dos aromas. Fica mais fácil o reconhecimento de doce, ácido e amargo.

São menores do que o copo do tipo Koelsch.

Pokal O escorrimento reto do liquido, devido ao formato do copo, levam os aromas a serem transportados da frente para trás da boca, sobre a língua e pelas paredes laterais da boca. Se a cerveja ficar mais alguns minutos dentro da boca antes de se engolir, sente-se o aroma leve de torrado e de lúpulo.

Copo para Degustação Para análise sensorial de cervejas especiais.

Copo de Weizenbier - Utilizado para cerveja de Trigo Clara e Trigo Escura.

Das cervejas de trigo são liberados vários aromas. O corpo largo na parte superior do copo e fechamento na parte mais alta do copo, faz com que os aromas todos fiquem dentro do copo e sejam apreciados pelo degustador.

Copo Biersommelier

Copo Trapista - Utilizado para cerveja Trapista, Tripel e Dubbel.

Copo Weizenbier

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Este copo é largo. Assim é possível reconhecer toda intensidade da cerveja dentro do copo.

O jogo de aromas se altera: inicia com notas de frutado e termi-

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Copo Alt

A parte fina e cilíndrica do fundo do copo de excelente qualidade serve para determinar a cor e a intensidade da cor. Na parte superior em forma de tulipa é possível manter os aromas específicos da cerveja. A parede superior do copo se abre e possibilita uma espuma de boa consistência.

Michael Trommer www.portalosaberdacerveja.com.br

Engarrafador Moderno

Vinhos

Aliança

promissora Parceria com Abrasel-MG possibilitou ao setor vitivinícola a redução de 14% do tributo a pagar nas vendas para o estado com o ajuste na Margem de Valor Agregado para os produtos

Da

m pleito conjunto entre a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (AbraselMG) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) deve reduzir em mais de 14% o valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a pagar pelas indústrias vinícolas, nas vendas de vinho para o estado.

U

A solicitação foi encaminha32

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da pelo presidente estadual da entidade, José Fernando de Almeida Júnior, junto à Secretaria da Fazenda no mês de setembro e buscava a adequação do regulamento do tributo para o vinho brasileiro vendido no estado, além da redução da alíquota de ICMS para o setor de alimentação fora do lar (bares e restaurantes). Em 1 de outubro foi publicado o decreto nº 46.616 que reduz a Margem de Valor Agregado (MVA) que incidia sobre os vinhos de 102,11% para 72,25%.

Redação

De acordo com o conselheiro do Ibravin e diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani, a medida deve reduzir os preços dos produtos vitivinícolas vendidos no estado. O dirigente exemplifica que aplicando a MVA anterior, acrescida do percentual de 27% (ICMS do vinho em Minas Gerais), o valor do ICMS a pagar chegava a 54,5% do valor inicial, com a nova MVA este valor baixa para 46,5%. "Essa alteração permite que as empreEngarrafador Moderno

sas reduzam o seu preço de venda em aproximadamente 6%, o que deve impactar diretamente na comercialização", acredita. Dani reforça que o apoio da Abrasel-MG foi determinante para que o governo estadual alterasse a norma.

"Foi um trabalho em conjunto que beneficia diretamente os consumidores e incentiva ainda mais a cultura do vinho no estado, por isso merece ser comemorado", conclui Dani.

Segundo o presidente da Abrasel MG, Fernando Júnior, depois da vitória conquistada

no ano passado, com a redução da alíquota de ICMS para bares e restaurantes de 4% para 3%, a instituição comemora a readequação do MVA para o vinho no estado. "A redução do preço final dos vinhos estimulará as indústrias vinícolas brasileiras e, consequentemente, a comercialização de seus produtos", afirma.

O diretor executivo da instituição mineira, Lucas Pêgo Oliveira Pereira, destaca que o estado é um mercado bastante promissor para o vinho brasileiro. "Essa ação é primordial para

que se estabeleça um ambiente competitivo para os vinhos nacionais em Minas Gerais, que é conhecido como o estado da gastronomia, com cerca de 150 mil estabelecimentos de alimentação fora do lar, são 18 mil somente na capital", diz.

A parceria com a Abrasel vai além da redução de tributos para ambos os setores. Por meio do projeto Qualidade na Taça, com apoio do Sebrae, estão sendo treinados e qualificados cerca de três mil profissionais, de mil estabelecimentos em todo o país.

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Prêmio

Enólogo do ano

Homenagem reuniu cerca de 130 associados em festa que também celebrou o Dia do Enólogo Da

T

é écnico em enologia formado em viticultura e enologia e pós-graduado em vitivinicultura, Delto Garibaldi foi eleito Enólogo do Ano 2014. O encontro celebrou a comemoração do Dia do Enólogo, festejado em 22 de outubro, reunindo cerca de 130 associados numa grande festa regada a vinhos e espumantes brasileiros.

Delto Garibaldi é o 11º enólogo a ser homenageado com

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Redação

a distinção. Atuando no setor há duas décadas, é atualmente diretor-proprietário do Laboratório Lavin. Trabalhou nas vinícolas Cereser e Mioranza, onde colocou em prática conhecimentos adquiridos inclusive em marketing aplicado à gestão agroindustrial e na qualidade, segurança alimentar e inovação tecnológica em enologia, com estágio realizado na Itália. Ele receberá, além do prestígio da distinção, uma viagem técnica a uma feira do setor vitivinícola.

A votação ocorreu no período de 7 a 17 de outubro com uma participação de 130 associados. Mediante cadastro, cada associado pôde manifestar a sua opinião e eleger o enólogo do ano com base nos seguintes critérios: formação em Enologia e Viticultura; trabalho em prol do profissional de Enologia; cinco anos de experiência como enólogo; estar exercendo a atividade; ter atuação setorial; trabalho com inovação tecnológica e ser associado da ABE há, no mínimo, três anos.

Engarrafador Moderno

Destilados

Raridade

engarrafada O décanteur de três litros do mais exclusivo cognac do mundo está na cidade maravilhosa Da

A

embaixadora do cognac Louis XIII no Brasil, Jessia Lobo, celebra a chegada da única garrafa de Le Jeroboam no País, localizada no bar do Hotel Fasano, no Rio de Janeiro. A edição especial de Louis XIII pode ser degustada em dose e meia-dose, por cerca de R$ 1.500,00.

A Le Jeroboam possui três litros em cada unidade, das poucas que foram produzidas. Foi numerada individualmente, traz em sua

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garrafa uma silhueta muito mais marcante e quatro vezes maior que a garrafa tradicional, toda esculpida com cristal Baccarat, com detalhes de ouro 24 quilates no gargalo.

Para garantir o resultado tão especial, foram necessários cinco quilos de cristais em fusão, além de uma equipe de nove artesãos.

Louis XIII encanta pelo sabor e experiência única. o resultado é um destilado diferenciado e raro,com aroma apimentado e sabor sutil de figos,

Redação

gengibre e sândalo.

Criado em 1874 pela Maison Rémy Martin, o cognac Louis XIII tem sua origem na região da Grande Champagne, a mais privilegiada das seis regiões de cultivo de uvas da cidade de Cognac, na França, e seu amadurecimento é feito em barris centenários, chamados tierçons. Seu legado foi passado por quatro gerações de cellar masters, que mantiveram o sofisticado sabor e a referência soberana do mais prestigiado cognac do mundo.

Engarrafador Moderno

Leite

Minas Gerais o estado da vez Nova unidade do Laticínio Bela Vista teve investimentos de R$ 60 milhões e tem capacidade de processar 300 mil litros de leite por dia. São gerados mais de 500 empregos diretos e indiretos Da

cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, interior de Minas Gerais, conta agora com uma das mais modernas indústrias de laticínios do Brasil. O Laticinios Bela Vista, detentor da marca Piracanjuba dá início às operações de sua fábrica no município, que teve

A 38

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investimentos na ordem de R$ 60 milhões. É a segunda unidade fabril da empresa fora do Estado de Goiás (a primeira fica na cidade de Maravilha, Santa Catarina) e sua capacidade de produção é de 300 mil litros de leite por dia.

A indústria produz leite longa vida integral, desnatado, semidesnatado, creme de lei-

Redação

te e bebida láctea, que serão destinados ao abastecimento do mercado mineiro e dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e de toda região Nordeste. A estratégia de abrir uma fábrica em Minas Gerais foi a mesma adotada na região Sul. “Com isso, nos instalamos em uma tradicional bacia leiteira e ficamos mais próximos de importantes mercaEngarrafador Moderno

dos, facilitando nossa comercialização. Os incentivos fiscais concedidos pelo governo, como a redução do ICMS, também influenciaram a nossa escolha, uma vez que favorecem a competitividade", destaca o diretor de relações institucionais da empresa, Cesar Helou. O Laticinios Bela Vista já conta com duas unidades de captação de leite no Estado mineiro, uma em Iraí de Minas e outra em Santa Vitória.

Com uma área construída de 12 mil m², a nova fábrica da Piracanjuba gera cerca de

500 empregos diretos e indiretos, contribuindo também para o desenvolvimento local. “A prefeitura da cidade de Governador Valadares nos recebeu muito bem, dispondo de toda infraestrutura necessária para a construção de uma grande indústria. Além disso, Minas Gerais tem grande oferta de matéria-prima e temos muito espaço para crescer no Estado”, reforça Cesar.

Vale destacar que os equipamentos utilizados para processamento de leite são de alta tecnologia e de última gera-

ção, proporcionando uma produção totalmente automática, com sistema de rastreabilidade ativa, que permite identificar todo o percurso do leite desde a fazenda até a caixinha. “Trouxemos o que há de mais moderno no mercado para termos o máximo de eficiência e segurança produtiva”, finaliza Cesar.

A fábrica de Governador Valadares representará, já em 2015, 7% do faturamento total do Laticinios Bela Vista.

Em 2017, esse percentual deve chegar a 10%.

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Óleos Comestíveis

M

ais ou enos

AZEITE O dosador Duo permite que o consumidor, com um simples movimento da garrafa, para um lado ou para o outro, dose mais ou menos azeite, conforme sua preferência 40

_www.engarrafadormoderno.com.br

Da

Redação

Engarrafador Moderno

U

m cenário mundial competitivo e um consumidor cada dia mais exigente fazem com que as empresas invistam mais em inovação.O lançamento de novos produtos é uma necessidade para manter as vendas em alta.Nesses momentos é que aparecem grandes sacadas como o lançamento da nova embalagem do azeite da Borges Alimentos.

Quem já não virou uma garrafa de azeite querendo só um fiozinho e caiu mais do que o necessário?

Pensando nisso, a Borges traz para o Brasil o exclusivo dosador Duo, desenvolvido e lançado globalmente pelo Grupo Borges, com marca registrada na Espanha. O mesmo bocal tem duas aberturas, que permitem dosagens diferentes: mais azeite ou menos azeite.

"A Borges foi pioneira no lançamento de garrafas com dosadores", explica Bernardo Pontes, Gerente Geral da Borges no Brasil. "Duo é uma evolução e traz mais praticidade para o dia-a-dia do consumidor", completa. Duo é o que se pode chamar de uma inovação incremental e demonstra que a empresa está de olho nas necessidades de seus consumidores e atenta às oportunidades do mercado.

A novidade está disponível em todas as garrafas de azeites Borges de 500ml e 250ml, que chegam ao mercado com novo rótulo e um selo colado próximo à tampa, que comunica o dosador e destaca a sua funcionalidade.

Para dar suporte à comunicação da novidade, a Borges irá distribuir materiais nos pontos de venda, além de realizar demonstrações do dosador com a degustação do produto Extravirgem Clássico.

As garrafas com Duo estão disponíveis em algumas das principais redes varejistas do país.

A empresa A história da Borges remonta ao final do século 19, quando em 1896 a família Pont Creus criou um pequeno negócio familiar de compra e venda de azeitonas e amêndoas das regiões de Lleida e Tarragona. Em poucos anos, o azeite Borges se tornou conhecido pela sua qualidade e sabor extraordinário. Esta pequena empresa se tornou o Grupo Mediterrâneo Borges, uma grande corporação que atua como embaixadora para o mundo da dieta mediterrânea.

No Brasil desde fins de 2009, a Borges traz para o País mais de 20 tipos de azeites, entre diferentes apresentações e categorias, como o Azeite Extravirgem Clássico, os monovarietais, produzidos a partir de azeitonas Picual, Arbequina e Hojiblanca, a linha especial de azeites aromáticos, desenvolvida em parceria com Ferran Adrià.

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Atendimento

A

alegria do fazer, e fazer bem O final de ano coloca à prova a capacidade do varejo de atender bem e encantar seus clientes

Por

F

inal de ano chegou e, junto com a data, todas as “loucuras” festivas que envolvem o momento: férias, natal, ano novo, viagens... Não faltam motivos para mais e mais pessoas invadirem shoppings e ruas. Seja comprando ou passeando, a verdade é que o comércio recebe uma verdadeira enxurrada de gente dispostas a abrir a carteira.

O cenário é muito positivo para quem deseja crescer e prosperar, mas será que todos 42

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Alexandre Slivnik

estão prontos para isso? O que adianta estar no momento certo, com uma estrutura ideal mas não ter investido em treinamento? Faço esta reflexão porque algo curioso aconteceu comigo.

Vou contar a história: Saudável ou não, o que importa é que aquela tortinha de maçã de uma famosa rede de fast food faz muito sucesso entre adultos e crianças. E eu também confesso que sou fã! Pois bem, certo dia, passando em frente a uma das unidades parei para comprar uma, mas estava “apenas” com uma nota de 100 reais no bolso.

Problema ou solução?

Engarrafador Moderno

Ao chegar ao caixa, pedi a torta e dei o dinheiro. A atendente perguntou se eu não tinha trocado e eu disse que, infelizmente, não. A resposta dela foi que, então, não poderia vender a torta. Fiquei um pouco decepcionado com aquela resposta e perguntei se nenhum outro caixa teria troco. Ela respondeu que não sabia e disse para eu tentar outro caixa.

pois de ficar novamente na fila, mostro a nota de 100 reais e pergunto se ele (o caixa) teria troco. A resposta foi não, e que nenhum caixa terá troco para 100 reais. Saí do estabelecimento sem conseguir o que eu queria e o estabelecimento deixou de faturar e também de me proporcionar a tão falada “ experiência” de degustar o que queria.

Fui ao outro caixa, pois adoro aquela tortinha de maçã! De-

Em primeiro lugar, o profissional deve amar o que faz e

sentir orgulho de sua colocação profissional, o que é possível promover através de treinamentos e trabalhos sobre a filosofia e conscientização da missão da empresa. A consequência deste investimento será o encantamento do cliente externo, facilmente conquistado pelo atendimento e poderá se tornar um verdadeiro fã, o que passou longe de acontecer no exemplo real que eu vivi, ou melhor, sofri. Os colaboradores dos parques da Disney, por exemplo, chamados de cast members, são realmente apaixonados pela missão que têm. Muitos ganham um salário mínimo, assim como os da lanchonete, mas estão totalmente engajados para o trabalho. É isso que a Disney faz com seus clientes, internos e externos: encanta, envolve, emociona. A atitude positiva de um cast member faz com que os visitantes tenham uma experiência única nos parques e se tornem verdadeiros fãs.

Alexandre Slivnik autor do best-seller O Poder da Atitude, sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO) www.slivnik.com.br

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Gestão

Você tem inteligência

emocional?

Saber usar a inteligência emocional traz benefícios à vida pessoal e profissional Por Marcelo

V

Cardoso

ocê é do tipo de pessoa que ao fazer novos amigos já demonstra um interesse imediato sobre a vida deles? Você não se importa de deixar de fazer algo para si para ajudar quem precisa?

Você é do tipo que quando se sente triste, sabe exatamente o que lhe causou a tristeza?

Você tem o poder de se auto motivar? Bem, se você se encaixa positivamente na maioria das questões, provavel44

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mente, você tem um Quociente Emocional (QE) elevado.

A teoria desenvolvida academicamente pelos psicólogos americanos, John Mayer e Peter Salovey, estuda a habilidade das pessoas de perceberem estados internos, motivações e comportamentos de si próprias e dos outros e, assim, agir de acordo com as suas melhores percepções.

“Pessoas que são emocionalmente adaptadas, que sa-

bem conciliar seus sentimentos com a realidade e conseguem ler as emoções das outras se destacam em qualquer aspecto da vida, seja o da intimidade das relações afetivas ou o da interpretação das regras não escritas que governam o sucesso nas organizações”, diz Daniel Goleman, outro pesquisador sobre o assunto, no livro “Inteligência Emocional - Por que ela é mais importante que o QI”.

A Inteligência Emocional e/ Engarrafador Moderno

ou Quociente Emocional (QE) é a capacidade de expressar, mas principalmente, de avaliar emoções facilitando a compreensão e colaborando para o crescimento emocional. Podemos dizer que é a capacidade de compreender e filtrar as emoções - tanto as suas como as de outras pessoas - direcionando-as para o lado positivo.

A emoção tem a capacidade de influenciar raciocínios.

Saber agir emocionalmente bem e com inteligência traz um diferencial na vida pessoal e profissional. As pessoas que possuem equilíbrio são capazes de tomadas de decisão assertivas, trabalham em prol dos objetivos de todos e produzem resultados ganhando assim destaque nas organizações.

Mas, segundo os professores Martin Kilduff, Dan Chiaburu e Jochen Menges, existe também um lado ruim, pois algumas pessoas com a habilidade de QE podem tornar-se maquiavélicas e utilizar suas habilidades emocionais para manipular os outros. É neste momento que a capacidade de comunicação deve ser usada. Como já mencionei em outros artigos, em um ambiente onde a comunicação é utilizada abertamente como um canal de conhecimento e desenvolvimento, esse tipo de

indivíduo acaba perdendo totalmente o espaço. É possível trabalhar a Inteligência Emocional no seu dia a dia. A primeira coisa para se preocupar é se autoconhecer.

Como lidar com os outros se não nos conhecemos? Passe a prestar mais atenção “em quem você é e o que quer”.

Avalie situações onde houveram más decisões, por exemplo, e repense quais atitudes seriam tomadas se fosse hoje.

Um outro fator importante é se abrir para o mundo. Queira saber mais das pessoas, queira aprender sobre suas vidas. Além de praticar sua capacidade de comunicação, você também estará mais atento às emoções e aos comportamentos dos outros.

Seja mais otimista, apren-

da a se motivar e tenha mente aberta para as novas ideias.

Ficar perdido entre seus problemas, lutando contra o novo e o desconhecido, pode gerar um estresse desnecessário, o que vai totalmente em desencontro com o objetivo de um equilíbrio emocional.

E o mais importante de todos: perceba o quanto é importante ser emocionalmente inteligente. Ter as habilidades de QE vai lhe levar a melhores relacionamentos, a melhores oportunidades e o principal, à felicidade plena.

Marcelo Cardoso especialista em coaching, PNL (Programação Neuro Linguística) e fundador da Arco 7

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LIVROS Satisfação do cliente Na obra Qualidade do ponto de vista do cliente (Biblioteca 24 Horas, 98 páginas), Igor Salume Bezerra apresenta suas experiências do dia a dia, mostrando as principais áreas que um cliente deve avaliar em um serviço. A essa avaliação ele dá o nome de Triângulo da Qualidade e, a cada uma das arestas do triângulo ele nomeia de Aparência, Processo e Produto. Segundo ele, são três campos distintos, porém fundamentais para que o cliente se satisfaça e volte a procurá-lo, tornando-se fiel aos seus serviços e o indicando para terceiros. De maneira simples e descomplicada, num tom como se estivesse conversando com o leitor e usando o Triângulo da Qualidade, Bezerra mostra o quanto é importante a satisfação do cliente para que um prestador de serviços ou empresa continue no mercado. Um cliente satisfeito sempre haverá de voltar e o insatisfeito pode, de repente, dar início à ruína daqueles que pouco se importam com a qualidade de um serviço prestado.

Ser você A busca pela felicidade é uma preocupação que impulsiona muitas mudanças na humanidade. As pessoas passam cerca de um terço da vida trabalhando e de acordo com o autor do best-seller O Poder da Atitude, Alexandre Slivnik, cada vez mais, as empresas que se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores são as que retêm mais talentos, atingem melhores resultados e se mantêm bem estabelecidas diante do mercado. O autor aborda em seu novo livro O Poder de Ser Você (Editora Gente, 2014) esta temática que impulsiona grandes mudanças corporativas no Brasil e no mundo. Muitas pessoas não estão mais dispostas a sacrificar-se por um emprego que não lhe traz satisfação. “Por isso, motivar e engajar colaboradores tornou-se tarefa fundamental para os gestores”, aponta o autor Alexandre Slivnik.

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Alma do negócio O livro A alma do negócio: como eram as propagandas nos anos 50, 60 e 70, do jornalista e escritor Alberto Villas, nos leva de volta a uma época pré-tecnológica quando ainda não existiam os computadores e os celulares.Editado pela Globo Estilo, o livro "mostra o trabalho dos pioneiros da propaganda", como diz Washington Olivetto. Na impressionante coleção de livros, discos e revistas que possui, Villas garimpou as raridades que compõem este livro tão gostoso de curtir.

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NOTÍCIAS Inovação

Young chef A S. Pellegrino anuncia no Brasil a seletiva do projeto global Young Chef 2015, que visa identificar os melhores jovens chefs ao redor do mundo. Até o dia 15 de dezembro, os chefs brasileiros poderão se cadastrar pelo Fine Dining Lovers (www.finedininglovers.com), site endossado por S. Pellegrino e Acqua Panna para os fãs de gastronomia.

Pelo quarto ano consecutivo, a DuPont está entre as 100 principais empresas globais de inovação, segundo a Thomson Reuters. De acordo com a publicação, a DuPont é reconhecida pela inovação e influência mundial de suas invenções. "Estamos honrados em fazer parte da lista, pois ela reconhece o impacto que nossa tecnologia tem na inovação mundial", afirma Douglas Muzyka, vice-presidente e diretor de Ciência & Tecnologia da DuPont. O executivo reforça que a combinação das ciências biológicas e de materiais tem um papel importante e indispensável no portfólio de inovação da empresa, contribuindo para o seu crescimento

Nova resina Inauguração O Grupo Schmersal, líder mundial em sistemas de segurança para máquinas e equipamentos, inaugura duas fábricas, uma na Índia, na cidade de Ranjangaon e outra na China, em Shanghai. A fábrica da China atenderá o mercado asiático, o que facilitará a logística e propiciará o atendimento deste setor em condições mais competitivas. Já a unidade da Índia atenderá o mercado interno.

A Braskem apresentou em novembro, na Conferência Stretch & Shrink Film 2014, organizada pela AMI (Applied Market Information LLC), na cidade de New Orleans (EUA), a nova resina de Polietileno de Baixa Densidade Linear, Flexus7200XP, produzida com catalisador metalocênico e especialmente desenvolvida para extrusão de Filmes Stretch por matriz plana. “O Flexus7200XP apresenta excelente resistência ao impacto, à perfuração e elevada retenção de carga, além de um desempenho diferenciado em relação a propriedades óticas (maior transparência) e também propicia ao cliente uma menor frequência de parada das máquinas (mantém a matriz plana limpa por mais tempo)”, afirmam Ana Bárbara Maldaner e Carlos Andre Silva, responsáveis pelo desenvolvimento do produto e aplicação da nova resina no mercado.

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NOTÍCIAS Muraro em aruba A Muraro Bebidas, de Flores da Cunha, firmou uma parceria com clientes em Aruba para exportação do malt whisky Blend Seven. O primeiro embarque, realizado no final de novembro, enviou 1300 caixas em um contêiner de 40’’ para o território caribenho.

Fundada em 1953, a Muraro Bebidas apostou em antigas fórmulas trazidas da Europa para o desenvolvimento de suas primeiras bebidas, que abriram caminho para a consolidação de uma centena de produtos. Com duas unidades industriais, conta com seis linhas de engarrafamento e adegas com capacidade para 10,5 milhões de litros.

Para famílias menores A Tetra Pak amplia o portfólio da linha Tetra Brik Aseptic Edge com o lançamento mundial da Tetra Brik Aseptic 500 Edge, desenvolvida para atender às necessidades dos consumidores que integram famílias menores. A empresa de lácteos austríaca Berglandmilch é a primeira a lançar as novas embalagens que serão usadas para a linha premium de leite longa vida, Formil.

De acordo com Josef Braunshofer, diretorgeral da Berglandmilch, nos últimos anos a empresa tem testemunhado uma mudança significativa na forma como os consumidores compram leite. Mais consumidores estão buscando embalagens menores, em razão da redução do tamanho das famílias. A Berglandmilch está produzindo Formil utilizando a máquina de envase Tetra Pak A3/ Flex DIMC com o QuickChange™, que permite, no envase, a troca de embalagens de um litro e de 500 ml em apenas 15 minutos.

Fluorescência A Verallia acaba de lançar no mercado mundial, garrafas com vidro fluorescente,completamente transparentes quando expostos à luz do dia e que ganham um azul intenso fluorescente sob o efeito da luz negra. As garrafas valorizam bebidas alcoólicas (destilados principalmente), cervejas, vinhos, águas e energéticos em bares, estabelecimentos públicos e eventos. O vidro fluorescente é produzido com coloração no feeder a partir de um vidro extra-branco, depois são incorporadas fritas (vidro muito carregado em elementos ativos) no vidro fundido no momento da sua passagem no feeder que lhe conferem esse efeito fluorescente revelado pela luz negra.

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NOTÍCIAS O preferido dos catarinenses A marca Soya está no coração dos catarinenses. Esse é o resultado da pesquisa Impar 2014 (Índice das marcas de Preferência e Afinidade Regional), realizada pelo Grupo RIC – Rede Independência de Comunicação – em parceria com o Ibope Inteligência. A premiação é realizada pela sétima vez e tem como objetivo traçar o perfil de consumo em todas as regiões de Santa Catarina. A marca Soya conseguiu se posicionar como a preferida com 65,3% dos votos.

“Para nós é uma satisfação receber este prêmio tão importante. Com base nos dados da pesquisa podemos acompanhar a evolução das marcas na região e tomar decisões estratégicas para ampliar, cada vez mais, a preferência do consumidor”, comemora Mara Pezzotti, diretora de marketing de Alimentos & Ingredientes da Bunge Brasil. A Bunge Brasil lançou recentemente o óleo Soya Soja com Canola na região Sul.

Crescimento expressivo A Kepler Weber encerra mais um período com crescimento expressivo. Neste terceiro trimestre, a empresa apresentou aumento de 72,7% no lucro líquido, em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 34,2 milhões. A receita líquida subiu 52,4%, somando R$ 254,3 milhões, e o EBITDA foi de R$ 58,4 milhões, um crescimento de 63,3% e margem de 22,9%, tornando a Kepler Weber líder entre as empresas com a melhor margem do setor em nível mundial.

Excelência A Parker Hannifin apresenta ao mercado o GasgeN 2 , gerador compacto de nitrogênio capaz de fornecer o gás com pureza de até 99,999%. Totalmente desenvolvido no Brasil, o equipamento opera com base na tecnologia de peneira molecular (PSA, da sigla em inglês para Adsorção por Variação de Pressão), e promete ser mais eficiente que outros aparelhos disponíveis no mercado, consumindo menos ar comprimido para gerar a mesma quantidade de nitrogênio. Considerando que o custo para a geração do nitrogênio - gás essencial para diversas aplicações industriais - é quase todo representado pela energia elétrica consumida pelo compressor de ar empregado na operação, esta economia se torna ainda mais relevante.

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NOTÍCIAS Sorvete de espumante Sabor e glamour na pazinha. O Sorvete Brasil e a vinícola Dal Pizzol lançaram o sorvete exclusivo de espumante Dal Pizzol Brut (R$ 12,00 – a bola). O novo sabor foi feito artesanalmente, sem conservantes, sem gordura hidrogenada e essências. A parceria com a Dal Pizzol, uma das mais tradicionais vinícolas do país, agrega dois produtos de alta qualidade no mercado. A vinícola celebra quatro décadas de tradição e qualidade com o lançamento de um sorvete ideal para as comemorações de fim de ano. No paladar, o sorvete inicialmente apresenta refrescância e acidez, seguindo para um final de boca macio e suave bastante equilibrado.

Danfoss compra Vacon A Vacon, fabricante mundial de Conversores de Velocidade Variável, torna-se efetivamente parte do Grupo Danfoss a partir de 1 o de dezembro de 2014. Em setembro, a Danfoss anunciou uma oferta pública para aquisição de todas as ações da Vacon.

No final de novembro, a Danfoss obteve as aprovações das autoridades competentes e em 1º de dezembro adquiriu 96% das ações da Vacon, além dos direitos de voto na companhia.

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Prêmio de Sustentabilidade Até o dia 10 de agosto de 2015 estarão abertas as inscrições para o 5 o Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O objetivo da ação é estimular a prática da sustentabilidade por meio de projetos que agreguem valor a novos modelos de negócios, serviços e produtos.´O principal critério levado em consideração para a escolha dos finalistas é a "inovação", quesito que irá conduzir todo o processo de avaliação dos participantes.

A Premiação reconhece os melhores projetos em quatro categorias: Empresa, Órgão Público, Academia e Reportagem Jornalística.

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