Edição - nº 322

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E nga aa rfdo r r

Engarrafador Moderno é uma publicação da 4P's Editora com circulação nacional para todo o setor de fabricação, produção, engarrafamento e distribuição de bebidas e seus fornecedores.

Apesar dos riscos, o mercado ainda é de grandes oportunidades principalmente com a retomada das atividades de bares, restaurantes e o turismo

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assinatura2@engarrafadormoderno..com.brsandracazeris@engarrafadormoderno.com.brCazeris

ASSINATURA

Carlos Donizete carlosparra@engarrafadormoderno.com.brParra

Mais complexidade e riscos para as cervejarias artesanais

Diretora: Sandra

Endereço: Av. Fernando Simonsen, 503 2o andar09540-230Cerâmica-SãoCaetano do Sul - SP

CONTEÚDO E REDES SOCIAIS

PUBLISHER

06 CervejaMERCADOartesanal

Grupo Petrópolis divulga relatório

MODERNO AREVISTADENEGÓCIOSETECNOLOGIAEMBEBIDAS ®

Moderno 22

Parceiro na capacitação das cervejarias artesanais

Engarrafador SUSTENTABILIDADE | Cerveja

As matérias assinadas por colaboradores não refletem a opinião da Editora.

ÍNDICE Editorial

14 CERVEJA | Evento

Conteúdo do relatório traz como destaques: cultivo de lúpulo; plantio e distribuição de árvores e educação ambiental em escolas; primeira cerveja feita só por mulheres; estímulo ao intraempreendedorismo

Congresso Técnico Internacional Agrária Malte reforça o posicionamento da empresa como parceira das cervejarias artesanais na disseminação de conhecimento e experiências

De qualquer forma, as oportunidades e o potencial das cervejas artesanais são fortes com perspectivas de crescimento para os próximos anos.

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Apesar de ter uma das velocidades mais rápidas, o Brasil se encontra na 78ª posição ao levar em consideração o custo Brasil é o 3º país com a internet mais rápida, mas um dos últimos no custo

34 TECNOLOGIA | Refrigeração Solução substitui

Estamos, é claro, falando da Covid e, mais recentemente, do conflito protagonizado por Rússia e Ucrânia.

O Editor

envase de bebidas Mecalor fornece sistema de refrigeração multiestágio para Coca-Cola Andina 26

Nos últimos anos fomos impactados por acontecimentos mundiais não previstos que causaram mudanças profundas na sociedade e, por consequência, no mundo dos negócios.

A Covid também trouxe um senso de urgência ainda maior para as questões relacionadas ao meio ambiente e ao social dando maior visibilidade ao ESG.

de

O conceito de sustentabilidade cresceu e passou a ser prioridade para CEO's e líderes empresariais, assim como para os consumidores, principalmente, das novas gerações que enxergam o ESG como um balizador para suas decisões de compra e recomendações sobre marcas e empresas.

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Esses temas ganham, portanto, cada vez mais importância na agenda corporativa mundial e precisam de estratégias adequadas para sua condução.

Um dos segmentos mais atingidos na área de bebidas foi a cerveja artesanal. Por conta do envolvimento dessas empresas com bares, restaurantes e o turismo, muitas tiveram que conviver com baixíssimo faturamento por um longo período gerando dívidas que só agora com a volta da normalidade começam a ser quitadas. É um segmento que precisa de mais atenção do Governo e entidades.

Temas cada vez mais relevantes amônia de INOVAÇÃO Criatividade

Boa leitura!

nas linhas

regenerativo Nestlé inaugura Panela House para acelerar sistema

do 32futuroTECNOLOGIA |

Espaço receberá projetos que auxiliem na evolução um sistema alimentar alimentar Estudo

Engarrafador Moderno

Mais complexidade e riscos para as cervejarias artesanais

mercado das cervejas artesanais passa por significativas alterações desde a pandemia do Covid. Foram quase dois anos de retração, mudanças em canais de vendas, embalagens, portfólio e tantas outras adequações para se manter na ativa. Segundo o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Brasil possui 1.383 empresas que comercializaram um total de 14,3 bilhões de litros no ano passado, sendo que as cervejaris artesanais respondiam, em 2020, por apenas 1% da produção nacional. A avaliação do Ministério da Agricultura é que durante a pandemia, com o fechamento de bares e restaurantes, as pequenas cervejarias foram diretamente afetadas. Uma pesquisa feita pelo Sebrae junto à Receita Federal em 2018 identificou que 16% das novas cervejarias abertas no país tinham “artesanal” no

Por Carlos Donizete Parra

O

Apesar dos riscos, o mercado ainda é de grandes ederetomadaprincipalmenteoportunidadescomadasatividadesbares,restaurantesoturismo

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MERCADO Cerveja Artesanal

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O analista de competitividade do Sebrae, Alberto Vallim avalia que houve um período de grande crescimento do volume de pequenas cervejarias até 2018. A partir de 2019, entretanto, essa velocidade diminuiu, e com a pandemia essa tendência de desaceleração foi reforçada. Nesse momento, o segmento continua crescendo, mas de forma bem mais lenta. “O que temos agora é um cenário diferente do

registro. Esse percentual caiu em 2020 e 2021 para 12% e 9%, respectivamente, e voltou a crescer este ano com 11%. A volta da atividade econômica com a reabertura do comércio e a retomada do turismo, anima os donos de pequenos negócios do setor.

A tecnologia garante maior produtividade e redução de custos nas fábricas, fatores importantes nocervejariascompetitividadeparadasartesanaismercado

Desafios

Nos últimos anos, as pessoas experimentaram as cervejas artesanais tendo contato com estilos e sabores diferentes. Essa experiência deve marcar os novos hábitos e decisões de compra dos tomadores de cerveja

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Engarrafador Moderno Artesanal

trole bem apurado das contas pode garantir um fluxo de caixa mais tranquilo sem riscos de endividamento e inadimplência. Outro grande desafio desse mercado pós pandemia tem sido o abastecimento de insumos, como embalagens e matérias-primas. Para as cervejarias artesanais não é diferente e, por isso, a importância de construir uma rede confiável de fornecedores que garantam a entrega dos insumos em

Os desafios existem e precisam de enfrentamento para que as pequenas empresas possam competir nesse mercado. A capacitação dos gestores dessas empresas é fundamental nesse processo, incluindo conhecimentos de assuntos relacionados a rotina diária como fluxo de caixa, atividades de compra, marketing e vendas. Um con-

MERCADO Cerveja

início do boom das cervejarias artesanais. Há boas oportunidades por conta da retomada do setor de bares e restaurantes, do turismo e dos eventos e festas. Além disso, há um mercado fidelizado de consumidores que nos últimos anos conheceram as cervejas artesanais e agora priorizam o consumo de produtos de qualidade, diferenciados e feitos localmente”, avalia Alberto.

grupos que fizeram aquisições de cervejarias artesanais. O cenário econômico também afeta diretamente os custos das empresas, além de reduzir o poder de compra da população. Em

Grandes desafios existem e precisam de atenção, como a tributação,capacitação,investimento em novas tecnologias e a compra adequada de insumos e matérias-primas. São fatores relevantes e que podem contribuir para melhoria da qualidade, produtividade e competitividade das empresas no mercado

síntese: “Esse cenário resume as perspectivas para os próximos anos: um mercado em expansão, mas com uma dose maior de complexidade e de risco”, conclui.

quantidades e valores de acordo com as necessidades e porte dessas empresas. Alberto Vallim considera que o mercado está bem mais competitivo, inclusive com a entrada de grandes

que a cervejaria estava em pleno crescimento quando começou a pandemia. No primeiro momento, as vendas caíram e, consequentemente, o faturamento da empresa. Para tentar mudar a situação, Raquel fez um curso voltado para a transformação digital. “O Sebrae nos ajudou a criar um catálogo on-line que nós ainda não tínhamos. Além disso, tivemos uma consultoria de marketing digital voltado à conversão de vendas, que ajudou na ideia de estrutura que criamos em torno do site”, explica. Artesanal

A artesanaisdaseaparacapacitaçãogarantirqualidadepadronizaçãocervejas

Retomada gradual

Raquelvenda.lembra

Com a reabertura do comércio, as vendas voltaram a crescer. Hoje, Raquel está otimista, apesar do momento econômico do país. Segundo a empresária, o mercado está reaquecendo aos poucos. Por isso, ela vai continuar com os investimentos para a criação de novos produtos, tocar o dia a dia, adiando, por enquanto, a aplica-

A empresária Raquel Diehl é uma das sócias da cervejaria Narcose, que fica em Capão de Canoa (RS). O empreendimento foi inaugurado em 2017 pelo pai e hoje é administrado por ela e pelo irmão Daniel, que cuida da produção. Começou com cerca de cinco funcionários, em um espaço onde funcionavam juntas as áreas de produção e

MERCADO Cerveja

ção de grandes recursos para aumentar a capacidade produtiva. “A criação de novos produtos e serviços é algo constante na empresa. Ano passado, nós aumentamos a nossa capacidade de produção. Vamos segurar este ano e no próximo, até para colhermos os frutos do que já foi investido”, acrescenta.

Da fazenda para a internet

Em 2009, Normando Campos Siqueira resolveu fazer um curso de produção de cerveja e chamou o pai para acompanhá-lo. Dois anos depois, eles viajaram para a Europa para conhecer as cervejarias de diversos países e voltaram para o Brasil com a ideia de abrir uma empresa com o conceito de “cervejaria de fazenda”. Em 2014, nasceu a Uaimií. A expressão significa Nascente do Rio das Velhas,

avalia que o mercado está, aos poucos, voltando à normalidade. De olho no futuro, ela espera que o movimento retome o patamar de antes da pandemia e que haja uma retomada na procura por cervejas mais complexas, com sabores e aromas para um paladar mais educado, com mais conhecimento. “É o caso de cervejas que não tinham estilos tão conhecidos, mas que tinham o propósito de trazer o público para um mercado rico de aroma e sabor, como é o mercado de cerveja artesanal. Tenho começado a pensar em um lançar produto com mais complexidade, tentar arriscar. Não é o meu próximo lançamento. Ainda estou esperando como o mercado vai estar”, explica.

De lá pra cá, Patrícia fez vários cursos. O primeiro foi de sommelier de cervejas no Science of Beer Institute. Em seguida, a empresária foi ao Rio de Janeiro participar de cursos técnicos e, na volta, começou a produzir cervejas de

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Em 2014, a jornalista Patrícia Muller se juntou à professora da Universidade de Brasília (UnB) Grace Ghesti para desenvolver uma cerveja que seria comercializada exclusivamente na fazenda da família. A propriedade funciona como pousada e está localizada na Chapada dos Veadeiros, Goiás. A primeira cerveja, feita em pouca quantidade, já se mostrou um sucesso, dando início à Cervejaria São Bento.

Empresa valoriza os sabores locais

trigo.Aempresária

Cerveja Artesanal

12 Engarrafador Moderno

em tupi-guarani, e é uma homenagem às águas que banham os arredores da Estrada Real, onde fica a fazenda da família. A cervejaria começou com a fabricação de cinco rótulos.

“Cada uma com o nome de personagens da história da região”, conta Normando. A escolha do empresário para ganhar mercado foi trabalhar o fortalecimento da marca. “Nós apostamos no nosso terroir (a fazenda e o ecossistema local) para vender uma experiência dentro da cervejaria. Além disso, temos energia solar, reaproveitamento da água e realizamos a transformação do bagaço em insumos e adubo para a própria fazenda”, relata. De lá para cá, o número de rótulos fabricados

aumentou. A cervejaria lançou duas cervejas com nomes de flores e mais três com nomes de animais que vivem na região da Bacia das Velhas. Atualmente, a produção é de 15 mil litros por mês, que são destinados predominantemente ao mercado mineiro.

O consumo local ganha força no Brasil e pode contribuir para as vendas das artesanaiscervejasMERCADO

Segundo Normando, a situação das cervejarias em geral é muito emblemática por causa da forte tributação. “São muitos tributos que não deixam a gente crescer. As novas cervejarias pressionam e somos esmagados pelas grandes”, avalia. O empresário conta que as cervejarias de Minas Gerais se uniram e criaram uma associação: "Essa união ajudou a melhorar as condições do mercado", finaliza o empresário.

CERVEJA Evento

A

pós um hiato de dois anos, provocado pela pandemia da Covid-19, o Distrito de Entre Rios, capital brasileira da cevada, voltou a receber o público para o Congresso Técnico Internacional Agrária Malte. Mais de 500 pessoas participaram do evento que incluiu palestras, visitas técnicas e muito networking.

Lúpulo e cervejeiraprodução

Na abertura do Congresso, o Superintendente da Cooperativa Agrária, Adam Stemmer, falou sobre os obstáculos vividos pelo mercado cervejeiro

Congresso Técnico Internacional Agrária Malte reforça o posicionamento da empresa como parceira das cervejarias artesanais na disseminação de conhecimento e Parceiroexperiênciasna capacitação das cervejarias artesanais

Em seguida, foi a vez das pratas da casa darem seu recado. Os especialistas da Agrária Malte Fábio Teleginski e Alexander Weckl trataram, respectivamente, de temas como a turbidez e o envelhecimento da cerveja. A mestre cervejeira Lígia Marcondes também falou sobre aspectos técnicos de produção, debatendo a filtração da cerveja.

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em meio à instabilidade econômica causada pelo período pandêmico. “No nosso último encontro presencial estávamos entusiasmados com as perspectivas para o mercado. Sabemos que no pós-pandemia teremos que reconstruir muitas coisas, especialmente com relação ao setor craft, que foi o mais prejudicado. Mas vamos trabalhar juntos para nos reerguermos”, enfatizou.

HVG Lúpulos, deram início às palestras trazendo informações sobre o cultivo sustentável do lúpulo e programas de melhoramento realizados pela empresa em sua sede, na Alemanha.

Carlos Ruiz e Johan Bertazzoni, da Por Carlos Donizete Parra

Durante quase duas horas, Gustavo Miranda, Homero Guercia, Francisco Iguti e Frank Nohel, contaram suas experiências no mundo cervejeiro.

Segundo Homero Guercia, o termo surgiu na década de 90 na Brahma quando foram feitas grandes transformações nas fábricas da empresa brasileira. “Um grande programa de

Foi um período de "ditadura" porque as cervejarias não permitiam o aumento do amargor porque existia a premissa de que o brasileiro não gostava de cervejas mais amargas e encorpadas

sobre malte, lúpulo, processos, segurança de fábrica e, principalmente, sobre a paixão de todos eles pela cerveja.

A cor é fundamental porque é o primeiro contato do consumidor com o produto, além de ser uma característica de qualidade e do estilo da CERVEJAcervejaEvento

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pelo desenvolvimento da cultura cervejeira no Brasil. E o que significa o termo boinas verdes?

“Os senhores da cerveja” falaram

Foram momentos de descontração e de exaltar àqueles que tanto lutaram

Mas, o primeiro dia de palestras do Congresso Técnico Internacional Agrária Malte foi marcado pelo painel Histórias Cervejeiras: Boinas Verdes.

Mestres cervejeiros deram show

Segundo os mestres-cervejeiros eles viveram uma “ditadura” pois não podiam aumentar o amargor da cerveja. Existia a premissa de que o brasileiro não gostava de cervejas mais amargas e encorpadas. “Isso fez com

Assuntos como processos

Técnicotratadossulfurososformaçãofermentaçãobiotransformação,deeadecompostosforamnoCongressoAgrariaMalte

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GustavoHomero.Miranda também passou por essa fase. “Produzi uma Porter e uma Hercules maravilhosas e outras tantas cervejas na época, mas tinham um giro muito pequeno. Ficavam maturando por 30 a 90 dias nas adegas. Isso deixava as cervejas ainda melhores, mas não era o padrão para aquela época”, explicou o mestre-cervejeiro.

qualidade total coordenado pelo professor Falconi começou a ser implantado e a partir daí percebeu-se uma carência na formação dos jovens que lidavam com o dia-a-dia das fábricas desencadeando um amplo processo de especialização desses profissionais nas rotinas de brasagem, fermentação, envase e outras áreas”, explicou Homero.

sunto do painel, envolvendo inclusive as diferenças no amargor da cerveja nesses últimos anos. Para Homero Guercia, a diferença tecnológica entre as várias unidades das cervejarias dificultava a manutenção de um padrão entre as cervejas. “ O que era um problema passou a ser explorado com um certo glamour pelas cervejarias que exaltavam a diferença de uma cerveja produzida no Rio Grande do Sul para outra de São Paulo, por exemplo. A Brahma de Agudos ficou muito famosa, entre outras”, pontuou Homero.

que as cervejas ficassem muito parecidas e vazias. Em 1975, a Antactica tinha IBU 19 e hoje tem 7. Isso não foi de um dia para outro. A Original passou de 12 para 10 Unidades de Amargor. Na época isso representava uma economia de custo para as empresas, mas proporcionou a oportunidade para a ascenção do movimento craft como estamos vendo agora”, acredita

A evolução tecnológica foi outro as-

Estudos aprofundados tornaram essas pessoas especialistas em suas áreas e referência para a companhia. “Ganharam o termo boinas verdes e eram chamados para resolver os problemas e participar de decisões importantes no ambiente de fábrica, além de desempenharem também a função de professor para repassar o conhecimento aos novos profissionais”, descreveu Homero Guercia.

Alírio Caldera, da Weyermann Maltes, falou sobre as metodologias de cálculo de cor no mosto e na cerveja. A experiência de consumo começa pela aparência e, por isso, segundo Alírio Caldera, a cor é fundamental porque é o primeiro contato do consumidor com o produto, além de ser uma característica de qualidade e do estilo da cerveja. A cor é também um dos critérios de julgamento das cervejas em todos os concursos espalhados pelo mundo.

uma demanda crescente para a produção local de whisky. Uma oportunidade para cervejarias como uma possibilidade de aumento de portfólio, principalmente entre o público mais jovem. Robert destacou sobre a necessidade da utilização de malte e leveduras específicos, o malte utilizado para cerveja não é o mesmo que deve ser utilizado na produção de whisky, assim como a levedura.

Entre os assuntos abordados, o palestrante falou sobre a influência do processo de produção na cor da cerveja: intensidade da moagem; intensidade da mostura; tempo de clarificação; tempo e temperatura da cerveja e oxidação. E, a partir daí, descreveu como cada um desses itens deve ser conduzido para se obter os melhores resultados, inclusive podendo prever a cor da cerveja que queremos obter no produto final:

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A expectativa global é de forte crescimento do whisky, com destaque para os produtos premium e com produção local

Robert Fotheringham, da Lallemand, fez uma síntese sobre a produção de Malt Whisky. Cerca de 134 destilarias estão em atividade na escócia e são responsáveis pelo fornecimento de whiskies em todo o mundo. A expectativa global é de forte crescimento do whisky, com destaque para os produtos premium, sendo que existe

Cor da cerveja

CERVEJA Evento

Técnicas exóticas de mostura

Engarrafador Moderno

Produção de whisky

• Tempo e temperatura de fervura: reação de Maillard, evitar tempos de fervura muito longos (desnecessários), mais melanoidinas são formadas.Alíriofalou sobre as unidades e escalas de cor utilizadas, sendo as escalas SRM e EBC as mais usadas para cervejas.

• Tempo de clarificação: maltes de alta qualidade

O especialista da Agrária Malte, Alexander Schwarz, apresentou em sua palestra algumas técnicas exóticas de mostura. Alexander falou sobre a Rampa de Schmitz, técnica resgatada de um livro cervejeiro alemão de 1884, e que, segundo ele ainda é

• Intensidade da moagem: fina o suficiente-Intensidade da mostura (especialmente descanso proteico), Decocção vs Infusão: sem descansos mais longos que o necessário

O mercado de cerveja foi tema de discussão de especialistas e executivos da área, como Rodrigo Veronese, da Cervejaria Leopoldina, Gustavo Assoni, da Cervejaria Ravache, Fábio Violin, da Cervejaria Newage, Rogério Wohnrath, consultor, e Alexandre Karkle, responsável pela originação de grãos e gestão de risco da Cooperati-

peratriz, e Marcelo Barga, da Bio4, abordaram um assunto que inspira cuidados no setor cervejeiro: a segurança alimentar e a qualidade.

muito eficiente para os dias atuais. “Funciona muito bem para cervejas extremas, sem álcool e high gravity”, explica

Além da Rampa de Schmitz, Alexander Schwarz falou sobre técnicas alternativas para produção de cerveja sem álcool e cerveja de trigo

na clarificação do mosto, melhor lavagem do bagaço, adstringência não perceptível.Alémda

Outros assuntos

testes com aplicação desta técnica na cervejaria experimental da Agrária com adaptações para redução de tempos de produção e melhorias para o contexto atual. O tempo de mostura passou de 210 minutos para 176 minutos, além de outros benefícios como a fluidez da mostura em tubulações e curvas, rapidez

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José Antunes, coordenador do Curso Técnico Cervejeiro do Colégio Im-

ForamAlexander.realizados

Rampa de Schmitz, Alexander falou sobre outras técnicas alternativas para produção de cerveja sem álcool, cerveja de trigo, rampa para aumentar a hidrólise dos beta-glucanos e rampa da maltase.

De acordo com Noemir Antoniazzi, pesquisador da Agrária Malte, o Congresso mostrou mais uma vez sua relevância para o setor cervejeiro. “Iniciamos esse congresso para suprir uma necessidade dos nossos parceiros e clientes que era a de levar conhecimento sobre a arte cervejeira e de que ela precisa sempre ser estudada. A Agrária atinge todo o Brasil e consegue dessa forma difundir a cadeia cervejeira como um todo. Isso só é possível porque acreditamos e apostamos em nossos clientes”.

O mercado de lúpulos nacionais foi tema de uma mesa redonda com Carlos Ruiz, da HVG, Marcos Paulo Stefanes Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo), e Teresa Yoshiko,

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va Agrária. Os efeitos da pandemia nas vendas, a crise no fornecimento de embalagens e as vendas digitais foram alguns dos temas debatidos.

Tom Shellhammer, da Lallemand, falou sobre os processos de biotransformação, enquanto Ben Souffriau, da ABBiotek, tratou sobre a fermentação e a formação de compostos sulfurosos.

O evento Para o Diretor de marketing da Agrária, Rodrigo Lass, a expectativa para essa edição do Congresso Técnico Internacional Agrária Malte era muito grande por conta da volta ao formato presencial. “Tivemos um longo período de planejamento, organização e preparação para escolhermos os temas e o que seria mais interessante para os clientes. Fizemos também uma seleção criteriosa de quem participa, sempre priorizando os clientes, motivo da realização desse evento. Queremos mostrar aqui nossas instalações, produtos e serviços oferecidos pela Agrária. Prezamos pela

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qualidade e assim, para o ano que vem, vamos selecionar ainda mais tanto o público quanto o conteúdo. Queremos entregar o que temos de melhor para os clientes Agrária”, finaliza Rodrigo Lass.

pesquisadora responsável pelo estudo de legalização do plantio de lúpulo no Brasil.

CERVEJA Evento

Painel discutiu os efeitos da pandemia nas vendas, a crise no fornecimento de embalagens e as vendas digitais

O impacto que o mercado global exerce nos preços da cevada, do malte e da cerveja foi o assunto discutido por Alexandre Karkle, da Agrária.

“Desde o início do movimento craft no Brasil, a Agrária vem investindo para promover e levar conhecimento a esses cervejeiros. Temos parceiros fortes nos mercados nacional e internacional que também gastam muita energia em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Aliando esses fatores com a estrutura que temos aqui surgiu a ideia de juntar esses cervejeiros em um ambiente diferente, fora de suas rotinas de produção, para desfrutarem de muito conhecimento e relacionamento”, expli-

Espaço para elas lheres brilhantes para promover uma troca de experiências, e, ao mesmo tempo, produzir algo que ajudasse outras mulheres”, explica Evelaine Viviurka Cebulski, coordenadora comercial do mercado de cerveja craft da Agrária Malte.

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Foram fabricados 250 litros da cerveja, que serão comercializados na Festa da Cevada, marcada para o mês de outubro, em Entre Rios. Todo valor arrecadado com as vendas será revertido em produtos de higiene para mulheres em situação de vulnerabilidade. “Nosso objetivo era reunir essas mu-

Em sua 13ª edição, o Congresso Técnico Agrária Malte abriu espaço para uma atividade prática. A brasagem realizada por 12 cervejeiras, de diferentes regiões do Brasil, aconteceu na Cervejaria Experimental da Agrária onde foi produzida uma cerveja White IPA. A receita foi criada pela Mestre Cervejeira Ludmila Antoniazzi e leva em sua composição os mates pilsen e de trigo da Agrária.

ca Alexander Schwarz, cervejeiro da Agrária. Segundo ele, o Congresso Técnico Internacional Agrária Malte já faz parte da agenda dos cervejeiros no Brasil e o desafio é torná-lo cada vez mais importante para o mercado cervejeiro no país. “Esse evento mostra o grande diferencial da Agrária no mercado e o valor desse projeto tanto para nós quanto para os cervejeiros e para o mercado em geral”, resume Alexander.Naavaliação do gerente Comerci-

De acordo com a mestre cervejeira Lígia

al da Agrária, Jeferson Caus, o sucesso da 13ª edição do Congresso reflete o importante papel desempenhado pela Agrária Malte junto ao mercado. “Tive o prazer de fazer parte da equipe que organizou o primeiro Congresso. Recebemos 15 pessoas e hoje temos mais de 500, que representam cerca de 300 empresas de todo o Brasil. É motivo de muito orgulho para nós cumprirmos com o nosso papel, contribuindo para o conhecimento e a aprendizagem de nossos clientes”, destacou.

Marcondes, a realização da brassagem permitiu um intercâmbio de vivências entre mulheres que atuam em um ambiente ainda predominantemente masculino. “Pudemos conversar, falar sobre nossas alegrias, nossas dores. Foi um momento que dificilmente teríamos sem essa brassagem”, afirmou.

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Grupo Petrópolis divulga relatório

C

om oito fábricas de bebidas e mais de 190 unidades de distribuição espalhadas pelo Brasil, o Grupo Petrópolis divulga pelo segundo ano consecutivo seu Relatório de Sustentabilidade. Motivada por metas traçadas para o compromisso ASG 2030, a empresa traz como destaques nesta segunda edição do documento, a criação do Lab de Inovação e Sustentabilidade (LIS), e a realização de eventos voltados para a agenda ambiental, a exemplo do plantio e distribuição de árvores. E mais: mostra o lançamento da primeira cerveja

Conteúdo do relatório traz como destaques: cultivo de lúpulo; plantio e distribuição de árvores e educação ambiental em escolas; primeira cerveja feita só por mulheres; estímulo intraempreendedorismoao

SUSTENTABILIDADE Cerveja

sabilidade ambiental e social, tendo como base os compromissos assumidos pelo grupo, de forma a permitir a implementação de uma governança que proporcione transparência e mensuração dos resultados.

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identificou o que é importante para a organização e suas partes interessadas, envolveu colaboradores, clientes, fornecedores e a sociedade, dentre outros. Na sequência, foi definida a estratégia de ASG, apoiada em respon-

da companhia produzida somente por mulheres, a Black Princess Strong Golden FemAle, que teve a arrecadação com a venda de lote revertida em doação para a ONG "Tamos Juntas", que apoia o combate à violência contra a mulher.

Com objetivo de estimular a criação de novas soluções e de inspirar o intraempreendedorismo, o Grupo Petrópolis criou o LIS (Lab de Inovação e Sustentabilidade). Aberto a todos os colaboradores, o espaço tem o objetivo de fomentar e potencializar ações inovadoras nas fábricas, na distribuição e no corporativo, além de transformar a cultura do GP para viabilizar projetos e os integrar ao ecossistema de inovação e sustentabilidade da empresa.

"Nossa essência envolve o comprometimento com o ASG e com a inovação, que inclusive são temas cada dia mais em pauta, tanto nas organizações brasileiras quanto mundiais. Nesse sentido, o LIS é um local para testar soluções que envolvam tanto as questões sociais, ambientais e as de governança corporativa", afirma o gerente de Sustentabilidade e Melhoria Contínua do Grupo Petrópolis, Alaercio Nicoletti.

Matriz de materialidade

Um dos primeiros passos da jornada de sustentabilidade do Grupo Petrópolis, envolveu o mapeamento da materialidade de suas operações, que

solidação de um importante pilar da marca: a valorização feminina em todas as esferas, o apoio constante à equidade de gênero e o combate à violência contra a mulher. A receita da FemAle, de escola belga, foi desenvolvida por duas mestras-cervejeiras do grupo à frente do projeto.

"Nossa essência envolve o comprometimento com o ASG e com a inovação, temas cada dia mais em pauta, tanto quantoorganizaçõesnasbrasileirasmundiais",

Dentre os 10 produtos novos lançados pelo Grupo Petrópolis ao longo de 2021, a Black Princess Strong Golden FemAle foi destaque como a primeira cerveja produzida integralmente por mulheres, da brassagem ao envase. Esse lançamento marcou a con-

O lúpulo brasileiro

Alaercio Nicoletti, gerente Sustentabilidadede e

SUSTENTABILIDADE Cerveja

Melhoria Contínua do Grupo Petrópolis

"Com o propósito de ajudar mulheres que sofrem violência doméstica, toda a renda obtida com a venda do primeiro lote do rótulo está sendo revertida para a ONG Tamo Juntas, organização social composta por mulheres que prestam assessoria multidisciplinar, jurídica, psicológica, social e pedagógica, gratuita para o público feminino em situação de violência", destacou Nathalia Cajueiro, coordenadora de Marketing da Black Princess no Grupo Petrópolis.

O Programa de Educação Ambiental é uma iniciativa voluntária que olha para o desenvolvimento social, cultural e ambiental da comunidade nas cidades próximas às unidades fabris. "No decorrer de 2021 foram desenvolvidas ações de educação ambiental nas comunidades escolares dos municípios, que envolveram seis secretarias municipais de educação e 24 escolas nos municípios-sede das fábricas. Mais de 2.200 alunos participaram das atividades, com a finalidade de repensar o uso de água e o descarte de materiais recicláveis e de propor ações em suas comunidades, além de jogos que avaliam seus conhecimentos sobre o tema", informou o gerente de Sustentabilidade e Melhoria Contínua.

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Educação ambiental

O cultivo do lúpulo em solo brasileiro, iniciado em novembro de 2018 pelo Grupo Petrópolis, cresceu e se consolidou em grande escala no ano passado, e chegou a 21.385 plantas em uma área de 5,27 hectares na Fazenda São Francisco, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. A expectativa é que, ao longo do tempo, o Grupo Petrópolis contribua de maneira decisiva para a viabilização da cultura do lúpulo no Brasil e, por consequência, entre outros avanços, provoque a redução da emissão de gases nocivos com transporte, ao encurtar as distâncias entre o ponto de origem desse insumo até as fábricas. "Estamos trabalhando para desenvolver o lúpulo no Brasil e torna-lo economicamente viável para os produtores nacionais. Ainda há muito trabalho a ser feito, mas os resultados já são fantásticos", comemora Diego Gomes, diretor industrial do Grupo Petrópolis e um dos principais incentivadores dessa cultura no país.

Feita por mulheres

que houve uma grande mobilização de gestão para controlar o contágio da Covid-19 e preservar vidas”, pontua o diretor de Recursos Humanos do Grupo Petrópolis, Magdiel Marcos Moda.

Entre os índices de maior destaque na pesquisa estão: o tratamento com respeito e dignidade por parte da liderança com 95%; interesse genuíno no bem-estar da comunidade em que atua com 93%; equilíbrio razoável entre a vida pessoal e profissional com 91%; e posicionamento ético da empresa com 90%.

"Colocamos o colaborador no centro de nossas decisões. O ano de 2021 foi de muitas adversidades. Sobreviver e manter os empregos foram os principais desafios na pandemia, período em

"Estamos trabalhando para desenvolver o lúpulo no Brasil e torna-lo economicamente viável para os produtores nacionais", Diego Gomes, diretor industrial do Grupo Petrópolis

Melhores empresas

Em 2021, o Grupo Petrópolis conquistou o primeiro lugar na pesquisa "As Melhores na Gestão de Pessoas 2021", feita entre empresas de grande porte com mais de 17 mil funcionários.

como fazemos para obter soluções inovadoras com tecnologia e sustentabilidade. Somos uma empresa de 100 anos e queremos estar cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas”, explica Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil.

O compromisso da Nestlé é com a inovação sistêmica, ou seja, com a produção sustentável que permeia o dia a dia da companhia desde o campo até o desenvolvimento de produtos que levem nutrição e bem-estar. Para isso, é necessário reinventar a maneira como se cultiva, pensar em

“O Panela é um símbolo, uma forma de mostrar tudo o que fazemos e

INOVAÇÃO Criatividade

26 Engarrafador Moderno

O Panela House tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento de empresas nascentes e em operação, oferecendo espaço físico, suporte técni-

S

Espaço receberá projetos que auxiliem na evolução de um sistema alimentar regenerativo

Nestlé inaugura Panela House para acelerar sistema alimentar do futuro

eguindo com sua jornada de construção de um ecossistema de colaboração interna e externa, a Nestlé inaugurou o Panela House, espaço de inovação aberta e incubadora de novos modelos de negócios da companhia. O espaço, localizado em sua sede na capital paulista, receberá multistakeholders com o objetivo de cocriar soluções para a evolução de um ecossistema alimentar do futuro e regenerativo.

co, gerencial e formação complementar ao empreendedor.

O espaço promoverá para os parceiros uma programação de eventos, workshops e networking. Além disso, os stakeholders terão acesso a alguns serviços e espaços que compõem a estrutura da companhia, como as cozinhas de Receitas Nestlé e Nestlé Professional assim como ao CLab, o laboratório de pesquisas in house da companhia.

“Na Nestlé acreditamos que o futuro é colaborativo e que temos a oportunidade e a responsabilidade de gerar novos negócios de impacto positivo para o ecossistema alimentar. Assim, contamos com a parceria de multistakeholders para seguir evoluindo ideias transformadoras”, conta Carolina Sevciuc, Diretora de Transformação Digital da Nestlé Brasil.

opções nutritivas e sustentáveis, transformar e otimizar processos, ampliar a eficiência e todas as soluções devem ser desenvolvidas junto ao ecossistema em toda a cadeia de valor, incluindo parceria com universidades, startups, empresas e colaboradores.

Como forma de agradecimento e reconhecimento, ao final, todos os jovens foram presenteados com um curso de capacitação de desenho artístico, certificado de participação e feedbacks de avaliadores do time de Design da Nestlé.

Nos últimos três anos, a Nestlé já se conectou com 1800 50pilotosdesenvolveustartups,150eimplementouprojetosemescala

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Nos últimos três anos, a Nestlé já se conectou com 1800 startups, desenvolveu 150 pilotos e implementou 50 projetos em escala. Este tipo de relação com o ecossistema de inovação, além de investimentos em tecnologia são essenciais para ajudar a companhia a garantir bem-estar e nutrição de uma maneira mais ágil ao mesmo tempo que auxilia no crescimento e desenvolvimento dos parceiros externos que se relacionam com a Nestlé.

Decoração Panela House

Para trazer um visual moderno e inovador para o espaço, a Nestlé con-

A convite da companhia, sete jovens receberam o desafio de trazer ilustrações com o tema “O Futuro e os Alimentos”. O resultado estampa as paredes e compõem a decoração do Panela House, reforçando o conceito de cocriação que é a base do conceito do Panela.

tou com a participação de jovens da Gerando Falcões.

Com a alta demanda, microcafeterias ganharam força nas principais capitais do Brasil e, atualmente, estão se espalhando por todas as regiões, principalmente no modelo "to go". A rede curitibana Go Coffee nasceu na capital paranaense em 2017 e já conta com 240 unidades comercializadas e

fé por mês e, até o final de 2022, pretende aumentar este número ao atingir 350 lojas vendidas.

Engarrafador Moderno

Go Coffee pretende atingir 350 lojas até o final de 2022

Go Coffee conquistou o mercado com um modelo de negócio sem cobrança de royalties

CAFÉ Investimentos

Café latte e cookie gotas

O

28

Brasil é o maior produtor de café do mundo, com uma área de 2,3 milhões de hectares de produção do grão, totalizando aproximadamente 59 milhões de sacas de 60kg ao ano. Já quando o assunto é consumo, a região Sudeste do país é destaque neste quesito, sendo responsável por 45% do consumo nacional.

Fundadores da Go Coffee: Elói Ferreira, André Henning e Caio Nardes

112 lojas abertas em mais de 70 cidades brasileiras. A rede comercializa aproximadamente 2,5 toneladas de ca-

Formato de negócio Na Go Coffee, o franqueado paga a taxa de franquia para ter o direito de uso de marca, mas não possui qualquer vínculo de mensalidade. A empresa funciona como uma fábrica distribuidora de insumos e produtos, com

De acordo com o sócio fundador da Go Coffee, André Henning, o modelo de negócio da empresa segue bases internacionais, a partir de estudos de cafeterias americanas e europeias. "Quando a marca surgiu em Curitiba, não tínhamos um café 100% 'to go' na cidade, sem nada de louça ou qualquer incentivo para consumir no local", conta. A primeira loja, localizada no bairro Batel, contou com um projeto de apenas 25m², com cardápio autoral de bebidas e ambiente instagramável. "Nos concretizamos a cafeteria mais cool do Brasil", comemora.

sing, já com possibilidade de lojas maiores, permitindo à marca oferecer também snacks e petiscos de criações licenciadas para acompanhar o café. "Não expandimos através de uma empresa terceira, mas sim de forma interna. Criamos um modelo de background que desse certo, para só depois dar início ao processo de franchising", diz. "Nosso grande diferencial é, com certeza, a não cobrança de royalties", complementa André.

Além disso, a Go Coffee se compromete em contrato a repassar aos franqueados mercadorias com valor inferior a praticada no mercado. "Comprando mais barato, a lucratividade do franqueado aumenta. E se ele vende mais, eu também vendo mais. Assim conseguimos fomentar uma rede sustentável e de economia circular", explica André.

A expansão da marca teve início seis meses depois com a inauguração de duas novas lojas próprias, também na capital paranaense. Em seguida, foi dado início ao processo de franchi-

produção de doces e desenvolvimento de bases para bebidas. "Somos uma das únicas empresas do Brasil que desenvolve os próprios xaropes e itens de consumo. E isso oferece segurança ao franqueado, porque ele sabe que do Rio Grande do Sul ao Ceará todos estarão com o mesmo muffin, o mesmo cookie e as mesmas bebidas padronizadas", aponta.

Frappe de Vanilla Macchiato e Paçoca

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D

CAFÉ Consumo

ção ao trimestre anterior (-9,6 %), em resposta a esse aumento, a quantidade de ocasiões sofreu leve incremento (8,8%).Onúmero de consumo semanal de café em casa cresceu 20% no 4º trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período de 2019. Isso mostra que a pandemia levou o hábito de consumir café torrado para mais lares brasileiros, apesar da retração no volume vendido devido ao aumento do preço.

Mas nem mesmo a alta do preço impactou as ocasiões de consumo de café torrado em casa. Apesar da abrupta queda em volume de vendas no 2º trimestre de 2021 em compara-

urante o lockdown na pandemia de COVID-19 o Brasil registrou um pico de 30 milhões de ocasiões de consumo de café torrado, que se manteve no mesmo nível até o fim de 2021, mesmo com o aumento de preço, segundo o relatório Consumer Insights da Kantar.Preparar

des. Enquanto o quilo do café torrado registrou um salto de, em média, R$ 17 em 2021 para R$ 28 este ano, o do café solúvel foi de R$ 16 para R$ 18. Com isso, a categoria café solúvel apresentou um aumento de 30% em unidades neste trimestre em relação ao mesmo período de 2021.

30 Engarrafador Moderno

café torrado está mais caro – 59% a mais no primeiro trimestre de 2022 versus o mesmo período do ano anterior – , o que levou a uma retração em vendas de 2% em unida-

Consumo do café em casa cresceu, mesmo com aumento de preços

As ocasiões de consumo no lar cresceram 20% em comparação ao pré-pandemia

É o que revela um estudo divulgado pelo CupomValido.com.br, plataforma de descontos online, com dados da Speedtest e Statista sobre a velocidade de internet no mundo.

32 Engarrafador Moderno

O Afeganistão é o país com a internet mais lenta do mundo, uma velocidade média de apenas 1,63 Mbps. Seguido de Cuba (1,91 Mbps), Turcomenistão (2,05 Mbps) e Iêmen (2,63AoMbps).considerar todos os países pesquisados, a velocidade média fica em 60,76 Mbps para o download.

Mbps), Reino Unido (62,55 Mbps), Itália (52,82 Mbps) e Austrália (51,42 Mbps).

Para descobrir o custo relativo da internet de acordo com poder de compra de cada país, o estudo realizou um ranking da quantidade de horas de trabalho necessário para adquirir o plano mais barato de internet em cada país.Dentre os 110 países pesquisados, o Brasil ocupa a 78ª posição do ranking. São necessários 411 minutos (ou

Apesar de ter uma das velocidades mais rápidas, o Brasil se encontra na 78ª posição ao levar em consideração o custo om uma velocidade média entre os internautas de 90,16 Mbps, o Brasil é o 3º país com a internet mais rápida da América Latina. O país fica somente atrás do Chile e Uruguai.

O destaque vai para o Chile com uma velocidade média de 197,59 Mpbs, que fica em primeiro lugar com a internet mais rápida da América Latina, e também com a primeira posição em nível mundial.

Com relação ao custo, o Brasil fica na lanterna

C

Os mais rápidos e os mais lentos

Brasil é o 3º país com a internet mais rápida, mas um dos últimos no custo

O que impressiona, é que o Brasil possui na média, uma internet mais rápida que diversos países desenvolvidos, como a Alemanha (71,58

TECNOLOGIA Estudo

6 horas e 51 minutos) de trabalho por mês, para o brasileiro pagar o plano de internet mais barato do país.

Na ponta oposta, a Nigéria é o país que possui a internet mais cara do mundo. Os nigerianos precisam trabalhar 2.133 minutos (ou mais de 35 horas) por mês, e apesar disso, possuem uma das piores velocidades de banda larga dentre os 110 países pesquisados.

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Israel é o primeiro país do ranking mundial, sendo necessário apenas 19 minutos de trabalho por mês.

s crises hídrica e energética não são os únicos entraves ao crescimento da produção industrial. O setor de bebidas precisa lidar com outras questões, como o impacto que antiquados sistemas, usados em plantas antigas, podem causar ao meio ambiente.

A Mecalor, líder na fabricação de equipamentos periféricos e especializada em soluções de engenharia térmica, desenvolveu e forneceu para a CocaCola Andina de Ribeirão Preto um moderno sistema de refrigeração para as linhas de envase.

Mecalor implanta solução de refrigeração em nove linhas de produtos da Coca-Cola Andina

A

Engarrafador Moderno

TECNOLOGIA Refrigeração

Mecalor fornece sistema de refrigeração multiestágio para Coca-Cola Andina

Solução substitui amônia nas linhas de envase de bebidas

Sistema permite redução de cerca de 35% do consumo de energia

A solução com chillers multiestágio moderniza o sistema de refrigeração dos equipamentos empregados para envasar as bebidas. “Esse sistema usa de dois a seis compressores, que funcionam em efeito cascata, de -1ºC até

380, para atender à Xaroparia e Kapo. “O uso dos chillers de condensação a ar reduz ainda mais os custos com a operação, porque não há consumo de água”, ressalta Bedushi. A solução instalada em Ribeirão Preto conta com um range de temperatura de -5ºC a 25ºC.

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Desde dezembro do ano passado, a empresa está implantando a solução em nove linhas de produtos carbonatados e não carbonatados; refrigerantes, sucos e água. “Essa instalação vai permitir uma redução do consumo de energia da ordem de 35%”, afirma Maurício Bedushi, gerente regional da Mecalor, à frente desse projeto.Aplanta

Sistema multiestágio

18ºC, com estágios de 5ºC a 6º C, todo automatizado, permitindo uma enorme eficiência e economia energética”, explica Maurício Bedushi.

de envase da Coca Cola recebeu uma composição de 20 Chillers Multiestágio CHM-325-4, condensação a ar, para as nove linhas e um Chiller Industrial RLA 800-CA-

O sistema antigo de refrigeração das linhas de envase, ainda bastante utilizado em grandes plantas industriais, usa o gás amônia. Bedushi explica que uma planta com 12 linhas precisava de um tanque com sete toneladas de amônia para manter a refrigeração do processo. “Amônia é um gás muito tóxico e qualquer vazamento pode causar um grande problema”, considera o executivo.

M

VINHOS Processo

Nem todo o vinho precisa envelhecer para ser apreciado

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Os chamados vinhos jovens apresentam frescor e aroma frutado e são uma ótima experiência gustativa

Bons exemplos de vinhos jovens são os rosés. Considerados versáteis e refrescantes, eles caíram no gosto do consumidor e são tendência de

Engarrafador Moderno

As vinícolas reservam boa parte de sua produção para atender a todo tipo

de paladar, o que inclui os apreciadores dos chamados vinhos jovens, cujas características evidenciam leveza e frescor. Essas bebidas são elaboradas de modo que os vinhos possam ser consumidos imediatamente, ou seja, preferencialmente, no ano em que foram engarrafados. Mas, outra vez, essa não é uma verdade única: caso ele seja aberto no ano seguinte, ainda apresentará seu perfil característico.

uitos consumidores de vinho, por acreditarem em algumas máximas ventiladas como verdades absolutas, presumem que toda bebida precisa passar por um processo de envelhecimento antes de ser apreciada. Realmente, alguns vinhos, como os que apresentam potencial de guarda, requerem um tempo de maturação em barricas e envelhecimento na garrafa até serem consumidos. Mas isso não significa que todo vinho precisa desse longo tempo para ser consumido.

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Crédito: Daniela Radavelli

Esse estilo de vinhos, quando se fala em tintos, pode ser elaborado tanto em função do manejo realizado nos vinhedos, como por processos enológicos de elaboração (termovinificação ou maceração carbônica), ou ainda utilizando variedades de uva de menor estrutura tânica, como Pinot Noir e Gammay, por exemplo. Ainda que tenha passado por leve estágio em madeira ou mesmo no inox, o que determina sua jovialidade é sua estrutura leve e seu frescor. A fruta, neste caso, estará bem pronunciada nos aromas e, como é de se esperar, o vinho jovem não apresentará grande intensidade de taninos e corpo, sendo leve e macio em seu paladar.

Vinho Merlot Rosé Granja União da Cooperativa Vinícola Garibaldi

Vinhos jovens são uma Crédito:experiênciaótimagustativaDanielaRadavelli

O aspecto visual dos tintos reme-

Já no caso dos brancos e rosés jovens, encontraremos geralmente alta intensidade aromática, seja de frutas frescas ou floral. Em boca, é comum apresentarem acidez pronunciada que lhes confere frescor e intensidade gustativa. Em relação ao visual, os brancos costumam ser amarelo pálido, com reflexos esverdeados, enquanto os rosés podem variar de cores levemente rosadas até cores mais intensas, dependendo do perfil buscado pelo enólogo em sua elaboração.

consumo. Mas, claro, os vinhos jovens podem ser também tintos quanto brancos.Alémdisso, podem ser elaborados com uvas tradicionais como Cabernet Sauvignon, Merlot ou até mesmo Tannat, geralmente utilizadas em vinhos varietais mais estruturados e destinados a guarda. É o caso, por exemplo, dos produtos das linhas Aquasantiera e Granja União, ambos da Cooperativa Vinícola Garibaldi.

terá a uma cor não muito profunda, podendo variar do violeta ao rubi, dependendo da variedade utilizada.

com um quadro superior a pré-pandemia. Levando em consideração os 37% que estão com menos funcionários, o estudo listou os potenciais motivos. Entre os fatores, 38% são por conta de vendas menores e um ajuste no quadro devido a isso, 33% efetuaram uma revisão geral das atividades e da escala de pessoal, e 12% afirmaram que o uso de tecnologia no momento do pedido do consumidor demanda menos colaboradores na operação.

A

nova pesquisa da série Covid-19, realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), pela consultoria Galunion, e pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB), ouviu 817 empresas de todo o País, que representam cerca de 14 mil estabelecimentos. Entre os dados divulgados, o levantamento aponta que 72% dos bares e restaurantes ouvidos encontram algum tipo de dificuldade na contratação de funcionários para atuar no setor em questão. Entre os principais desafios, 73% dos respondentes revelaram que há falta de candidatos qualificados, 44% notaram a falta de candidatos inte-

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ressados por tais vagas, 34% dos candidatos escolhidos acabam não aceitando devido ao horário de trabalho oferecido, e 26% dos candidatos não aceitam por conta do salário oferecido.

A pesquisa da série Covid-19 ainda mostra que entre as dificuldades encontradas pelas empresas, 73% notam uma falta de candidatos qualificados e 44% a falta de candidatos interessados

PESQUISA Food Service

Bares e restaurantes encontram dificuldades na contratação

Para explorar melhor esta questão, a pesquisa comparou o quadro de funcionários dos estabelecimentos, tendo como base informações de fevereiro de 2022 e do mesmo período préinício da pandemia, ou seja, fevereiro de 2019. Dessa forma, 43% dos negócios continuam com um quadro igual antes da pandemia, enquanto 37% estão com um quadro inferior e 20%

“As soluções tecnológicas em bares e restaurantes vem crescendo a cada ano, principalmente em marcas

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AindaGalante.combase

que investem constantemente em inovação para melhorar a operação, o atendimento ao consumidor, a entrega do produto ou refeição e a experiência em toda a jornada de compra. Vimos que os entrevistados pretendem investir em aplicativos, ferramentas, softwares, hardwares e sistemas nos próximos dois anos. Entre os mais citados, destacamos que 67% querem soluções para o relacionamento com o cliente, 61% para a gestão do negócio no ponto de venda, 58% para a otimização de compras e abastecimento, 46% para integrar múltiplos canais de vendas, sejam próprios ou de terceiros, 34% para gestão e produtividade pessoal e 25% para monitoramento da concorrência e otimização da oferta e menu”, revela a CEO da Galunion, Simone

na gestão do negócio, o delivery continua se destacando, ainda mais para consumidores que possuem uma rotina híbrida no ambiente profissional. Das empresas que participaram do levantamento, 89% atuam neste canal. Para verificar a relevância desse tipo de serviço, as marcas foram questionadas sobre a lucratividade do delivery. Assim, 47% revelaram que é certamente lucrativo, 24% que talvez seja lucrativo, 18% afirmaram que não dá lucro e nem prejuízo, 6% enxergam como talvez não lucrativo e apenas 5% acham que é certa-

Para Paulo Camargo, presidente do Instituto Foodservice Brasil (IFB), “dos impactos que ficarão pós pandemia, a comunicação com o cliente via mídias sociais e aplicativos é fundamental e não pode ser impessoal, a grande inovação é a personalização, não importa se você não está cara a cara com o cliente, as relações humanas permanecem. Além disso, a adoção de tecnologias para a melhoria dos processos de

Cenário atual

Para analisar melhor o comportamento do consumidor, a pesquisa quis saber se o cliente voltou a frequentar estabelecimentos e consumir no mesmo nível que antes da pandemia. Neste caso, 51% afirmaram que sim enquanto 49% que não. Para mudar este cenário, o estudo elencou quais seriam ações que estão ou pretendem desenvolver no cardápio para atrair mais clientes e aumentar as vendas. Entre elas, podemos citar lançar produtos com novos sabores e texturas, com 57% das intenções, focar em promoções, ofertas do dia e ações de valor, com 52%, lançar produtos sazonais, frescos ou artesanais, representando 27%, e lançar produtos gostosos e indulgentes, para 26%. Em menor proporção, também foram apontadas

ações como focar em pratos clássicos populares, com 20%, lançar produtos veganos ou vegetarianos, com 19%, lançar produtos funcionais, com 16%, e lançar produtos ou promoções com marcas conhecidas, por meio de co-branding, com 12%.

Um dos entraves para grande parte dos estabelecimentos que atuam no setor de alimentação é a alta da inflação. “O fato é que nosso setor ainda sofre as consequências da pandemia, com praticamente metade das empresas ainda endividadas, o que certamente afeta o crescimento. Também tem sido muito difícil planejar em cenário de alta generalizada dos preços, que impacta diretamente nossos custos, de aluguéis a produtos”, afirma Fernando Blower, diretor executivo da ANR.

Analisando a situação atual no Brasil, é possível observar que ainda existe a questão de ajustar o modelo de negócio para que ele se mantenha lucrativo e esta é uma situação do novo ecossistema do Food Service. Ou seja, os negócios precisam entender que o cenário não voltou ao que era antes, pois há um consumidor que quer delivery, momentos na sua casa ou no seu trabalho, e de entretenimento diferentes. Assim, todo mundo passa pelo desafio de ajustar o formato de negócios. No entanto, o principal desafio do ano é, sem dúvida, a alta inflação de custos.

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mente não lucrativo. Uma das tendências que alavancou os pedidos via delivery foi o surgimento de marcas virtuais, que não contam com um ponto físico para efetuarem as vendas. A pesquisa apresenta, ainda, números que mostram que esse modelo de negócio continuará crescendo, já que 27% pretendem desenvolver mais marcas 100% virtuais, 38% já possuem uma ou mais marcas neste formato e 39% não têm marca 100% virtual, mas pretendem ter.

vendas, tempo de atendimento e eficiência devem permanecer, mas sempre com foco no cliente.”

PESQUISA Food Service

Tetra Pak avança no segmento de águas

“Buscamos aliar simplicidade e funcionalidade à nossa imagem com o lançamento da Simply Water. Escolhemos as embalagens da Tetra Pak pensando em oferecer escolhas mais sustentáveis para os consumidores no dia a dia”, revela Hugo Panegossi, proprietário da Globalmente,marca.são quase 200 marcas de água em embalagens da Tetra Pak e, no Brasil, outras três marcas já

Simply Water é mais uma opção ao mercado de água em embalagens cartonadas

A Simply Water, uma água adicionada de sais minerais, tem como foco

estão sendo comercializadas: a A9, fabricada pela Bebidas Poty, a mineira Pitaya, além da Água na Caixa, lançada pela startup homônima.

de distribuição o estado de São Paulo, capital e cidades-chave como Ribeirão Preto. O objetivo é ser uma opção de hidratação em diferentes ocasiões como na prática de esportes, durante uma caminhada no parque, no trajeto entre reuniões, em um encontro entre amigos. O produto já está disponível nas principais redes de varejo das regiões.

Além de ser uma das líderes na produção de embalagens, a Tetra Pak também dispõe de um trabalho estratégico de marketing e inteligência de mercado como parte de suas ações de diversificação de portfólio, identificando e potencializando tendências e oportunidades, a exemplo do que está sendo feito com o segmento de águas. “É um trabalho conjunto que consegue agregar valor aos parceiros na busca por diversificação de portfólio e novas oportunidades. O mercado nacional de bebidas tem grande potencial em muitos segmentos e estamos atentos a isso”, finaliza Danilo Zorzan.

á quase dois anos no segmento de água mineral no Brasil, a Tetra Pak celebra a chegada nas gôndolas de mais uma marca em embalagens cartonadas: a Simply Water, envasada pela paulista TecPolpa.

H

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“Um mercado em potencial e que vem crescendo dois dígitos por ano pede inovação constante e eleva o caminho para escolhas sustentáveis quando novas marcas com esse propósito chegam nas gôndolas. O conceito de inovação aliado à sustentabilidade e saudabilidade como a água em embalagens longa vida valoriza e dá força para esse crescimento”, ressalta Danilo Zorzan, diretor de Marketing da Tetra Pak Brasil.

EMBALAGEM Portfólio

Müller gerênciaprimeirapromovemulheràindustrial

Na Müller há mais de 20 anos, Simone Nakazone é a nova gestora da área Na Müller há mais de 20 anos, Simone Nakazone é a nova gestora da área

S

DIVERSIDADE Reestruturação

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Respondendo diretamente para Daniel Sandrini – diretor de Operações –, Simone Nakazone – com mais de 20 anos de experiência na Müller – será responsável pelas operações de produção, manutenção e engenharia, liderando cerca de 250 colaboradores – em sua maioria homens – em uma fábrica onde trabalham 450 pessoas."Mesinto

muito honrada com esse novo desafio que é de transformar a agenda de manufatura por meio da expansão industrial e fortalecimento dos pilares de

Na sede da Müller, em Pirassununga, a gestora estará também à frente de três linhas de envase, com destaque para a da 51, que atinge a capacidade de envasar até 45.000 garrafas por hora, além das linhas de envase da 51 ICE e de latas, no Nordeste.

Com graduação e mestrado em Química, especializações em Administração de Negócios e de Projetos Inovadores, Nakazone iniciou sua carreira profissional na Müller em 2001 como analista de Embalagem. Ao longo de sua jornada, assumiu a coordenação da área de Qualidade, a gerência de Meio Ambiente, P&D e Assuntos Regulatórios sendo responsável pela área Técnica e de Sustentabilidade das três unidades da empresa (Pirassununga, Porto-Ferreira e Cabo de Santo Agostinho). Recentemente, havia assumido ainda a gestão da plataforma ESG, tema que manterá sob seu "Essaolhar.reformulação visa fortalecer a nossa cultura corporativa e está totalmente alinhada com a estratégia de negócio para os próximos anos, maximizando as operações e fomentando a criação de um time diverso e com alta performance", reforça o diretor de Operações da Müller, Daniel Sandrini.

excelência e eficiência, além da busca constante pela qualidade e preservação dos valores da companhia", comenta Simone Nakazone.

imone Nakazone, atual gerente de Qualidade, Meio Ambiente, Pesquisa & Desenvolvimento e Assuntos Regulatórios, assumiu a gerência industrial das plantas de Pirassununga (SP) e Cabo de Santo Agostinho (PE). Com isso, a executiva se torna a primeira mulher a assumir esta posição na história da empresa.

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