Informativo Em Tua Cruz

EM TUA CRUZ MAGÉ, ANO I Nº05 ABR/MAI 2018

ESPECIAL O QUE É O TEMPO PASCAL? PALAVRA DO PAPA A MATERNIDADE E O MISTÉRIO DA VIDA IGREJA MÃE E MESTRA POR QUE MAIO É O MÊS DA VIRGEM MARIA?

Sumário Editorial .................................................................................................3 Nossos Patronos: A Páscoa de São Francisco .........................................4 Igreja Mãe e Mestra: Por que maio é o mês da Virgem Maria? ...................................................................................................6 Especial: O que é o Tempo Pascal ...........................................................8 Palavra do Papa: A Maternidade e o Mistério da Vida ............................10 Cantinho de Marta e Maria: Lasanha de Berinjela Light ....................11 Caça Palavras: Magnicat .....................................................................12 Palavras Cruzadas: Tempo Pascal .........................................................13 Estamos em Construção .....................................................................14 Programação do IETC .........................................................................15

EM TUA CRUZ MAGÉ, ANO I Nº05 ABR/MAI 2018

Informativo mensal do Instituto Em Tua Cruz Elaborado por: Padre Eduardo Carvalho e os Missionários do IETC Disponível online em: www.issuu.com/emtuacruz Mais informações e contato: www.facebook.com/emtuacruz emtuacruz@gmail.com

“Enviai o vosso Espirito Senhor, e da terra toda face renovai.”

(Sl 103, 30)

E

sse Salmo Pascal resume bem tudo que a Igreja, desde o início do Ano Litúrgico, opera em seus lhos. Desde o Advento, passando pelo Tempo Comum, entrando no profundo momento quaresmal em preparação para Páscoa, a Igreja nos prepara para a grande missão que se aproxima e que é inaugurada a partir de Pentecostes. Ninguém pode dar o que não tem, exatamente por isso que a Igreja prepara seus lhos, como que em uma espécie de um grande retiro que culmina na Páscoa da Ressurreição e anuncia a todos os povos essas verdades de fé a partir de Pentecostes. Entramos em tempo de missão, Páscoa e Pentecostes, somos agora as testemunhas de tudo o que vimos, e que com grande alegria suplicamos ao Espírito Santo que renove todas as coisas, que através de nós, renove todas as situações de morte para que ressuscitem à verdadeira vida.

O Cristo Ressuscitado abençoe e gere cada vez mais vida no coração de todos+

NOSSOS PATRONOS

A Páscoa de São Francisco Ao longo do tempo, Francisco foi realizando em sua existência, em seu corpo e em sua história, os mistérios de Cristo. “E assim chegou a hora.

Tendo completado em si todos os mistérios de Cristo, voou feliz para Deus” (2Celano 217).

“Francisco se movimentava com espontaneidade numa atmosfera pascal. Era como se fosse a sua própria casa, uma vez que sua identicação com Cristo o levava a viver em si mesmo o que era de mais central no destino e no comportamento de Jesus” (Dicionário Franciscano, p.533).

Seguidores de Francisco, nós olhamos para a Terra Prometida vivendo a dinâmica do provisório, como peregrinos e forasteiros.

Também nos movimentamos na atmosfera pascal. “Francisco mostrou aos seus irmãos que eram os verdadeiros hebreus, atravessando o deserto deste mundo, como peregrinos e estrangeiros e que deviam sem cessar, com a alma de pobre, 4

celebrar a Páscoa do Senhor, isto é, a passagem deste mundo ao mundo do Pai” (LM 7,9).

Uma pequena história da Páscoa de São Francisco “Em certo dia de Páscoa, os irmãos do eremitério de Greccio, tinham posto a mesa melhor do que era costume, com guardanapos e copos. O Pai ao descer da cela, viu a mesa suntuosamente bem provida e ornamentada: mas este risonho espetáculo entristeceu-o.

Retirou-se sorrateiramente na ponta dos pés, pôs o chapéu dum pobre ali presente, pegou num bordão e saiu. De pé, junto da porta, esperou que os irmãos se

sentassem à mesa; não costumavam esperar quando ele não aparecia ao sinal dado. Apenas começaram a comer, este autêntico pobre pôs-se a gritar à porta: “Por amor do Senhor dai esmola a um peregrino pobre e doente” – “Entra, bom homem, responderam os irmãos, por amor daquele que invocaste!”

Entrou e apresentou-se aos irmãos sentados à mesa: que espanto para aqueles burgueses, à chegada de tal peregrino! A seu pedido deram-lhe uma tigela. Sentou-se no chão a um canto e pousou a tigela. “Agora estou sentado como um verdadeiro frade menor!” Nós devemos, mais do que os outros religiosos, sentir-

nos na obrigação de imitar os exemplos da pobreza que nos deu o Filho de Deus. Esta mesa bem provida e ornamentada, julguei-a indigna dos pobres, que andam a mendigar de porta em porta.

Meus irmãos, nós somos os verdadeiros hebreus, atravessando o deserto deste mundo como peregrinos e estrangeiros, e devemos sempre com a alma de pobre, celebrar Páscoa do Senhor, isto é , a passagem deste mundo para o do Pai (cf. tradução em A Páscoa de São Francisco, I.-É. Motte e Geraldo Hégo, Braga 1972, p.

195-196).

São Francisco de Assis e Nossa Senhora dos Anjos 5

IGREJA MÃE E MESTRA

Por que maio é o mês da Virgem Maria?

A

tradição surgiu na antiga Grécia. O mês de Maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi orals’ (jogos orais) no m do mês de abril e pediam sua intercessão.

Na época medieval, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de agosto ao 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.

A ideia de um mês dedicado especicamente a Virgem Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.

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Foi nesta época que o mês de Maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou sobretudo durante o século XIX e é praticado até hoje.

A mediação da Virgem Maria As formas nas quais a Virgem Maria é honrada em Maio são tão variadas como as pessoas que a honram.

As paróquias costumam rezar no mês de Maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio.

Normalmente a coroa é feita de lindas ores que representam a beleza e a virtude de Maria e também lembra que os éis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral, fora da Missa.

Entretanto, os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Podemos e devemos fazer o mesmo em nossos lares com o objetivo de participar mais plenamente na vida da Igreja.

Devemos separar um lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que podemos alcançar, mas porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo inclusive nos assuntos menores.

Por isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.

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ESPECIAL

O que é o Tempo Pascal?

O

Te m p o Pa s c a l é u m período litúrgico que dura cinquenta dias que são “como um só”:

na tradição judaica. O Tempo Pascal é também a Páscoa da Igreja, Corpo de Cristo, que passa para a Vida Nova do Senhor e no Senhor.

“Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de É um tempo que prolonga a alegria inigualável da Ressurreição e Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se aguarda, ao nal destes cinquenta tratasse de um só e único dia festivo, dias, o dom do Espírito Santo na festa de Pentecostes. como um grande Domingo” (Normas Universais do Ano A primeira das sete semanas deste Litúrgico, nº 22). tempo litúrgico é a assim chamada O Tempo Pascal começa na Vigília “O i t a v a d a P á s c o a ” , a s e r Pascal, com a Ressurreição de encerrada com o “Domingo da Cristo, e é celebrado durante sete Oitava da Páscoa”. O termo semanas, até a vinda do Espírito “oitava” se refere ao oitavo dia Santo no Domingo de Pentecostes após a festa de referência – neste (que signica, em grego, “cinquenta caso é a Páscoa, mas também existem a Oitava de Pentecostes, dias”). da Epifania, de Corpus Christi, de Natal, da Ascensão e do Sagrado Esse tempo litúrgico de imensa força e signicado é uma profunda Coração de Jesus, que são as celebração da Páscoa de Cristo, que “oitavas privilegiadas”, além de passa da morte à vida – a palavra outras oitavas consideradas “ P á s c o a ” , a l i á s , s i g n i  c a “comuns” (como a da Imaculada p r e c i s a m e n t e “ p a s s a g e m ” , Conceição e a da solenidade de conforme o sentido literal do termo São José, entre outras) ou 8

O

Te m p o Pa s c a l é u m período litúrgico que dura cinquenta dias que são “como um só”: “O s c i n q u e n t a d i a s e n t r e o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande Domingo” (Normas Universais do Ano Litúrgico, nº 22).

O Tempo Pascal começa na Vigília Pascal, com a Ressurreição de Cristo, e é celebrado durante sete semanas, até a vinda do Espírito Santo no Domingo de Pentecostes (que signica, em grego, “cinquenta dias”).

Esse tempo litúrgico de imensa força e signicado é uma profunda celebração da Páscoa de Cristo, que passa da morte à vida – a palavra “Páscoa”, aliás, signica precisamente “passagem”, conforme o sentido literal do termo na tradição judaica. O Tempo Pascal é também a Páscoa da Igreja, Corpo de Cristo, que passa para a Vida Nova do Senhor e no Senhor.

É um tempo que prolonga a alegria inigualável da Ressurreição e aguarda, ao nal destes cinquenta dias, o dom do Espírito Santo na festa de Pentecostes.

A primeira das sete semanas deste tempo litúrgico é a assim chamada “Oitava da Páscoa”, a ser encerrada com o “Domingo da Oitava da Páscoa”. O termo “oitava” se refere ao oitavo dia após a festa de referência – neste caso é a Páscoa, mas também existem a Oitava de Pentecostes, da Epifania, de Corpus Christi, de Natal, da Ascensão e do Sagrado Coração de Jesus, que são as

Fonte: pt.aleteia.org

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PALAVRA DO PAPA

A Maternidade e o Mistério da Vida

A

maternidade comporta uma comunhão especial com o mistério da vida, que amadurece no seio da mulher: a mãe admira este mistério, com intuição singular «compreende» o que se vai formando dentro de si.

A luz do « princípio », a mãe aceita e ama o lho que traz no seio como uma pessoa. Este modo único de contato com o novo homem que se está formando cria, por sua vez, uma atitude tal para com o homem — não só para com o próprio lho, mas para com o homem em geral — que caracteriza profundamente toda a p e r s o n a l i d a d e d a m u l h e r.

Considera-se comumente que a mulher, mais do que o homem, seja capaz de atenção à pessoa concreta, e que a maternidade desenvolva ainda mais esta disposição.

O homem — mesmo com toda a sua participação no ser pai — encontrase sempre « fora » do processo da gestação e do nascimento da criança 10

e deve, sob tantos aspectos, aprender da mãe a sua própria « paternidade ». Isto — pode-se dizer — faz parte do dinamismo humano normal do ser genitores, também quando se trata das etapas sucessivas ao nascimento da criança, especialmente no primeiro período. A educação do lho, globalmente entendida, deveria conter em si a dúplice contribuição dos pais: a contribuição materna e paterna.

To d a v i a , a materna é decisiva para as bases de uma nova personalidade humana.

São João Paulo II Carta Apostólica Mulieris Dignitatem sobre a Dignidade e a Vocação da Mulher por Ocasião do Ano Mariano de 1988

CANTINHO DE MARTA E MARIA

Lasanha de Berinjela Light

INGREDIENTES 4 berinjelas grandes 1kg de carne moída 1kg de queijo minas ralado 100g de queijo parmesão ralado alho à gosto 1 cebola grande em cubinhos 1 colher de sopa de manteiga light 300g de molho de tomate pimenta do reino à gosto 1/2 copo de água MODO DE FAZER 1.Em uma panela média, despeje a manteiga e o alho cortado em cubinhos. Deixe o alho dourar e adicione a carne moída, em seguida acrescente a cebola. Mexa até a carne car soltinha e começar a grudar na panela.

2. Adicione o molho de tomate e a água, aguarde a fervura e reserve.

3. Corte as berinjelas em lâminas, mantendo a casca.

4. Escolha um refratário de sua preferência.

5. Preencha o fundo com as beringelas em lâminas.

6.Cubra as beringelas com queijo minas.

7.Depois acrescente 1 camada de carne com molho e um pouco de parmesão.

8.Em seguida cubra a camada com queijo minas e repita os passos 5,6 e 7.

9. A última camada será de beringela e queijo minas.

10. Cubra com papel alumínio e leve ao forno por 25 minutos.

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CAÇA PALAVRAS

Magnificat Minha alma glorica ao Senhor, meu espírito; exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. (Lc 1, 46b - 55)

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PALAVRAS CRUZADAS 1. Quando se inicia o Tempo Pascal 2. No segundo domingo da Páscoa é celebrada a ...

3. Páscoa signica ...

4. O Tempo Pascal dura ... dias 5. Na Vigilia Pascal celebramos a ... do Senhor 6. Em grego, signica “cinquenta dias" 7. A Festa do ... é celebrada no quarto domingo da Páscoa 8. É celebrada no sétimo domingo de Páscoa a festa da ...... do Senhor

1. VigíliaPascal 2. Misericórdia 3. Passagem 4. Cinquenta 5. Ressurreição 6. Pentecostes 7. BomPastor 8. Ascensão

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ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO

Campanha do Cimento Ajude-nos com a doação de um saco de cimento!

Entre em contato conosco: (21)99884-4969 (21) 98512-7342

Deus abençoe!+ Agradecemos a todos os nossos irmãos que colaboram com o Instituto, seja materialmente, com o seu trabalho voluntário e principalmente através das suas orações.

Estamos em fase de construção e ainda falta muita coisa para que possamos fornecer um espaço agradável e propício para a realização dos nossos eventos e retiros.

Em cada edição desta revista, expomos as nossas necessidades materiais e o que já tem sido concretizado.

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PROGRAMAÇÃO NO IETC SANTA MISSA

VISITAÇÃO

Domingos às 9h*

Sábados 10h às 17h

CONFISSÃO / DIREÇÃO ESPIRITUAL

TERÇO MARIANO Diariamente às 18h

Quintas-feiras 14h às 17h Domingos de 13h às 16h*

*Exceto no 5º Domingo do Mês

Maiores Informações: (21) 98512-7342

DOMINGO DE TEOLOGIA E ESPIRITUALIDADE

Ofertório: Oferta de Amor Domingo 10/06 a partir das 9h No Instituto Em Tua Cruz 15

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA AUXILIADORA Jesus Santíssima Virgem Maria e para com todos aqueles a quem Deus constituiu Auxiliadora pelos quais Ele morreu na cruz. dos Cristãos, nós vos escolhemos como Senhora e Virgem Maria, Auxílio dos Protetora desta casa.

Cristãos, rogai por todos que Dignai-vos mostrar aqui Vosso moram nesta casa que Vos foi auxílio poderoso. consagrada.

Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, Amém.. Não ouso aproximarme enquanto Ele repousa junto das tempestades, do vosso coração. Abraçai-O em dos ladrões, dos malfeitores, da meu nome, beijai por mim o seu guerra e de todas as outras delicado rosto e pedi-Lhe que calamidades que conheceis. me devolva esse beijo quando eu exalar o meu último suspiro.

Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa São José, padroeiro das almas as pessoas que vivem nesta casa. que partem, rogai por mim!

Amém.

Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante, a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado.

Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho