Um segredo bem guardado para assim permanecer não deve ser partilhado para nunca se perder.
Vejo no espaço infinito e em cada constelação nosso amor nos céus inscrito como obra da criação.
Urge o tempo, faz-se escasso, e, ao sofrer na despedida, o nosso amor, sem espaço, mostra a vida não vivida.
Vivo sempre a divagar, no silêncio em que me abrigo: - Ah que bom poder voltar, a estar outra vez contigo!
Valorando o sem valor, conjugando o verbo ter, esqueceu-se quanto amor num ranchinho pode haver.
Voa, passarinho, voa, que gaiola é só maldade. Livre, lá nos céus entoa o cantar da liberdade.
OUTROS VERSOS HAICAIS E TERCETOS
Em alta tensão.
Escritos na PRIMAVERA
Ah... o impressionismo... Diante de mim, Monet emoção etérea.
Bem-te-vis em pares preparam ninhos nos postes.
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