Notícias na Mídia - Pesquisa RMSP 2011

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Folha de São Paulo - Publicado em 31/01/2012

De acordo com a pesquisa, a renda pessoal média do usuário é de R$ 1.110 e 68% acessam a internet, sendo 93% em casa. 60% dos entrevistados disseram que se informam sobre o transporte coletivo pela televisão; 25% afirmaram que usam a internet para se informarem sobre o assunto. PROBLEMAS Em relação à viagem, os entrevistados apontaram as limitações do transporte público como a maior fonte de incômodos: 69% dos usuários avaliam que problemas como superlotação (57%) e demora, tempo de espera ou atraso dos meios de transporte (23%) atrapalham o serviço. Apenas 6% dos entrevistados disseram não se incomodar com nada durante a viagem. Ainda em relação aos problemas, a maior parte dos entrevistados tem a percepção de que o usuário de transporte coletivo se comporta mal: 43% consideraram as pessoas maleducadas, e 40% disseram que os passageiros são estressados ou nervosos. Entre os sentimentos positivos, 17% consideram os usuários bem-educados, e 13%, tranquilos. Segundo os entrevistados, os funcionários dos serviços de transporte tem participação em situações de violência, com 31% citando discussões entre usuários e funcionários e 20% relatando agressões de funcionários contra idosos. A situação mais frequente, de acordo com a pesquisa, é a ocorrência de discussão entre usuários. Para os entrevistados, as situações de violência são causadas pela falta de educação dos usuários e pela superlotação. A pesquisa foi realizada entre outubro e novembro de 2011, em duas etapas: a primeira envolveu seis grupos de discussão com usuários de todos os meios de transporte; a segunda ouviu 3.423 pessoas em pesquisas domiciliares e em estações de trens e ônibus da Grande São Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais. OUTRO LADO Em nota, a SPTrans informou que trabalha para melhorar o sistema de transporte coletivo de São Paulo, citando como exemplos a criação de corredores de ônibus, a renovação da frota e a ampliação da proporção de ônibus acessíveis a pessoas com deficiência. Ainda segundo o órgão, a reorganização do sistema de ônibus pode ter contribuído para a avaliação dos ônibus na pesquisa da ANTP. "Essa reorganização, que distribui de forma mais racional as linhas de ônibus, proporcionando menos sobreposição de linhas e consequentemente mais velocidade aos coletivos, gerou em um primeiro momento reações negativas de parte dos usuários." A CPTM e o Metrô não se pronunciaram até a tarde desta quarta-feira. Almeida Rocha - 26.set.11/Folhapress


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