Chapa Bandeira Verde

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MINHA VISÃO SOBRE O AUTOMOBILISMO O automobilismo é um dos esportes que mais títulos mundiais deu ao Brasil, com oito títulos. Os seus ídolos são mundialmente reconhecidos e respeitados. O nosso País sempre foi considerado um celeiro de formação de pilotos, pois, além da conhecida capacidade de adaptação e força de vontade do brasileiro, tínhamos um automobilismo didático e completo, que ia do kart até as categorias de monopostos. Por muito tempo, o kartista saía do kart, ingressava na Fórmula Ford, ou Fiat – depois, teve ainda a Fórmula Chevrolet, idêntica à Fórmula Opel europeia – e, f nalmente, na Fórmula 3, de onde saía pronto para os desaf os prof ssionais na Europa. No segmento de carros de turismo, desde a Divisão 1, passando pela Divisão 3, Stock Car e, principalmente, nos campeonatos de Marcas, sempre tivemos certames importantes, com a participação maciça das montadoras e de grandes pilotos. Uma coisa sempre foi comum a todas estas categorias: a aplicação de técnicas de engenharia automotiva e o estilo de pilotagem exigido em cada uma elas. Esta combinação possibilitou a formação de centenas, milhares, de pilotos no Brasil e, como em quase tudo na vida, com planos de carreiras bem def nidos.

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O esporte, muitas vezes é cruel: quanto mais alto o nível, mais ele nivela por cima. Esta é a sua essência. Desde os pioneiros que foram correr na Europa, já tivemos 31 pilotos que chegaram à Fórmula 1. Sem dúvida alguma, aquele que representa o espírito desbravador do brasileiro é Emerson Fittipaldi, que inspirou toda a geração que veio depois dele: Nelson Piquet, Roberto Moreno, Ayrton Senna, Mauricio Gugelmin... Tenho um enorme respeito e admiração também pelo Rubens Barrichello, piloto com o maior número de corridas na F1 e de carreira vitoriosa. Felipe Massa também nos enche de orgulho, deixará a F1 no f m desse ano com 250 largadas e um legado que nos enche de orgulho. Em minha visão, a CBA tem de se fazer presente junto aos militantes do esporte. Quero muito demolir o muro virtual que existe entre pilotos, preparadores e promotores, com a entidade que supervisiona e regula o esporte. Quero fazer diferente: quero fazer esporte! Quero voltar às raízes do automobilismo; dos tempos em que as of cinas fervilhavam e os jovens sonhavam em ser o Emerson, o Piquet e o Senna. E, por mais incrível que possa parecer, basta fazer o simples que este caminho se reabrirá.



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POR QUE DECIDI CONCORRER À PRESIDÊNCIA DA CBA? Tenho orgulho de carregar o sobrenome de uma família umbilicalmente ligada ao automobilismo. Tudo começou com meu irmão Dilso Speraf co, em 1973 pilotando um Hot-Fusca em Cascavel. Dos cinco irmãos da família, todos tiveram f lhos pilotos, totalizando dez, nas mais variadas categorias, incluindo até chegar às portas da Williams, na Fórmula 1. O nome Speraf co, hoje, é reconhecido no mundo inteiro por causa do automobilismo. Também tenho orgulho da minha carreira. Iniciei nas pistas no kart, consolidei na Fórmula Ford e sacramentei na Fórmula 3 Sul-americana. Toda essa experiência me ensinou o óbvio: sem apoio não se chega a lugar algum, principalmente no automobilismo. Já com a “sapatilha pendurada”, f z questão de não me afastar do esporte; e permaneci emprestando a minha experiência aos meus f lhos, sobrinhos, amigos e a quem precisasse dela. “Do lado de cá do balcão”, atuei como dirigente e percebi que muita coisa poderia ser feita em prol do automobilismo. Porém, infelizmente, nada disso acontecia. Por experiência própria, eu sei o quanto é difícil praticar este esporte e o quanto ele depende de investimentos, de parcerias e de patrocinadores. A CBA entrará de vez nesta questão, planejando, desenvolvendo e implantando projetos que visam buscar recursos para o automobilismo brasileiro, favorecendo as competições e fortalecendo todas as Federações.

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POR QUE DECIDI CONCORRER À PRESIDÊNCIA DA CBA?

Hoje, quem faz automobilismo no Brasil não pode contar com apoio da CBA. Esta se limita a supervisionar, cobrar taxas e vender licenças. Não é apenas isso o que eu imagino ser a missão da Confederação. Tenho convicção que ela poderia – e deveria – fazer muito mais: promover sua representatividade junto aos órgãos governamentais, às associações de fabricantes de veículos e autopeças, a possíveis patrocinadores do esporte. Eu quero implantar isso, quero dar as respostas que nunca obtive como piloto, e gerar apoio às Federações, aos Clubes e aos Promotores. A minha gestão será marcada pela descentralização do poder e das decisões.

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Fui crítico dos dirigentes quando piloto. Briguei por apoio, mas sabia elogiar as boas práticas também. E, hoje, percebo que estas críticas feitas por quem pratica o esporte ecoam vagamente nos círculos do poder. Daí, eu ter tomado a decisão de lançar uma chapa de oposição à presidência da Confederação Brasileira de Automobilismo. Quero ser parceiro dos pilotos; quero ser aquele que ouve o clamor dos praticantes deste esporte, da mesma forma que faço até hoje, em uma conversa de box, em qualquer autódromo ou kartódromo. Como empresário, sei que montar equipes competentes é a chave do sucesso. Quero fazer isso na CBA, prof ssionalizando a gestão e trabalhando diuturnamente em prol do esporte.

É chegada a hora de um ex-piloto ocupar a presidência da CBA, com a sensibilidade de perceber e entender os anseios de toda uma comunidade que depende dos empregos gerados no setor, de decisões que visem o bem maior e, principalmente, de trabalho para apoiar o nosso esporte.



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PLANO DE GESTÃO

Estrutura da CBA / Representatividade (a CBA atuando na promoção dos eventos) Quero mudar a imagem da Confederação Brasileira de Automobilismo através de sua atuação direta no esporte. De apenas supervisora, quero que a CBA “coloque a mão na massa” e atue na prática junto às Federações. Em nossa gestão, a CBA estará mais presente nas Federações, ajudando no que for possível. Vamos estreitar as relações, fazer reuniões constantes em cada sede pelo Brasil, viver a realidade de cada região, para que tenhamos um automobilismo vibrante, pujante. Nossa entidade precisa selar esta parceria com as Federações. A CBA planejará, formatará e desenvolverá projetos

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para o desenvolvimento do esporte, atuando diretamente na produção e validação destes que, então, deverão serão implantados pelas próprias Federações. A CBA hoje é uma ‘ilustre desconhecida’ no setor automotivo. Em um país com 34 montadoras – entre fabricantes e importadores – é inaceitável que a CBA não esteja bem representada nas entidades de classe deste setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). Uma das primeiras ações que tomaremos é contatar estas associações para estabelecer o início de um intercâmbio de informações e ações propositivas. Não existe automobilismo saudável, em nenhum lugar do mundo, sem a participação das marcas fabricantes.



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A CBA COM ESTRATÉGIA

Automobilismo depende de patrocínio, seja ele no kart ou na Fórmula 1. A área de marketing da CBA vai atuar diretamente nessa questão, na prática. O automobilismo é um esporte que requer profissionalismo, lida com verbas, retorno, ativação. Montaremos uma equipe qualificada para o desenvolvimento de projetos que visam desenvolver o esporte, sempre canalizados através das Federações.

A Confederação Brasileira de Automobilismo atuará diretamente no maior entrave ao esporte motor: os patrocínios. Depois da vitória, imediatamente a CHAPA BANDEIRA VERDE visitará todas as Federações brasileiras, para em conjunto com cada uma delas, entender as demandas locais. A área de marketing formatará projetos sob medida para cada região, focando em proporcionar boas condições de uso dos autódromos e kartódromos, categorias de base e promoção local.

A área de marketing da CBA formatará projetos para diversas áreas, divididas entre: • Categorias regionais

• Autódromos

• Categorias nacionais

• Mídia/divulgação

• Rally

• Meio ambiente

• Velocidade na terra

• Segurança veicula

Todos os projetos serão concebidos de acordo com Leis de Incentivo municipais, estaduais e federais. Depois de aprovados, serão oferecidos à iniciativa privada interessada em investir no esporte, principalmente por meio das associações de fabricantes/importadores de veículos, distribuidoras de produtos de petróleo, fabricantes de pneus e de autopeças prioritariamente.



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DESCENTRALIZAÇÃO - CATEGORIAS REGIONAIS

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Os dois maiores objetivos de nossa gestão serão o fortalecimento das competições regionais e a geração de empregos. Com uma ideia simples, revolucionaremos o automobilismo brasileiro, que se acomodou nas últimas gestões em cima de importantes categorias nacionais, sustentadas por grandes projetos de marketing e ativação.

e oferecido a empresas de abrangência nacional interessadas neste mercado (pneus, combustível, lubrificantes), com incentivo da Lei de Incentivo ao Esporte – Lei 11.438/2006 –, que permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte.

MARCAS Praticamente todos os Estados contam com um regional de marcas para carros de turismo. Nosso intuito é padronizar todos os regulamentos deste tipo de competição no Brasil, escrevendo um regulamento que os dividirá em categorias 1.6 e 2.0 litros. Reuniremos todos os regulamentos do Brasil em apenas um, idêntico para qualquer regional de marcas no Brasil.

Leis de Incentivo ao Esporte no âmbito estadual, caso existentes nas praças em questão, também poderão ser requeridas para apoio aos eventos estaduais.

A CBA, em conjunto com as Federações de cada Estado, produzirá um projeto de captação de patrocínio com Incentivo Fiscal que será formatado e acompanhado pela área de marketing da CBA

A ideia é unificar os campeonatos de Marcas já existentes em apenas um regulamento, padronizando-se apenas os pneus e combustível, que seriam fornecidos ao preço de custo aos competidores, reduzindo-se, assim, os custos de competição. Cada Estado realizaria o seu calendário local, com apoio aos participantes, à organização e promoção dos eventos através de apoiadores que seriam atraídos pela CBA.



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Conceito: Utilizar os equipamentos que já estão em competição, porém com uma padronização nacional de regulamento, apesar de se tratar de um campeonato regional. Um dia todos se juntam num grande festival para disputar um título nacional, nos moldes do Turismo Nacional da Argentina. PROTÓTIPOS REGIONAIS Existe um grande número de carros tipo protótipos em desuso no Brasil – assim como vários fabricantes, que se sentiram desestimulados a conceber e desenvolver novos projetos – devido à baixa demanda de competições atrativas para estes projetos. Nosso objetivo é trazer as competições de protótipos de volta ao cenário esportivo. Da mesma forma que nas competições de Marcas, teremos competições de protótipos compactos (com rodas aro 13, e motores 2.0 litros,

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com preparação limitada). Estas corridas farão parte também dos regionais e obedecerão ao mesmo regulamento dos campeonatos similares espalhados pelo Brasil. A CBA atuará na conquista de apoios a estas categorias para fornecimento de pneus, caixas de câmbio, freios e combustível aos protótipos a preços reduzidos. Em alguns casos, a CBA fará negociação com fornecedor único (por meio de licitação) para caixas de mudanças, pneus e freios, além de buscar incentivos fiscais para apoio da promoção do evento. Conceito: Deixar livre o fornecedor de chassi para esta categoria, reativando assim a indústria de fabricação de carros de competição, que praticamente desapareceu no Brasil. Desde que devidamente homologados pelo CTDN da CBA, quaisquer fabricantes poderão colocar suas ideias para competir, trazendo de volta a rivalidade entre as marcas de chassis, projetos e conceitos. Desta forma, milha-



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res de empregos serão gerados e a indústria de chassis, peças, carenagens, insumos e componentes voltará a se movimentar, bem como as of cinas de preparação e os preparadores. KART A CBA atuará fortemente na construção e/ou readequação de kartódromos no Brasil. Este será um compromisso fundamental da gestão Milton Sperafico na CBA. Esta ação será fruto de projetos de incentivo ao esporte, que visam adequar as praças esportivas à prática do kartismo em todo o Brasil. Os regionais de kart seguirão a mesma metodologia das competições de Marcas e Protótipos, porém, respeitando-se as peculiaridades desta modalidade. Atuaremos assertivamente para que os regulamentos permitam a livre concorrência entre fornecedores, de modo que isso resulte em uma redução de custos.

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Eventos de grande sucesso, como o Desafio Petrobras, SKB e 500 Milhas, por exemplo, receberão todo o apoio possível. Ideias como o Desafio das Estrelas também serão incentivadas, pois elevam o kart a uma categoria superior de visibilidade, inspirando os jovens. Para isso, seus promotores terão acesso livre à Comissão Nacional de Kart, onde suas aspirações e sugestões serão ouvidas e os seus projetos, apoiados pela CBA, possam resultar em desenvolvimento para o esporte. Pretendemos nos reunir, seguidamente, com lideranças do kart brasileiro, para ouvirmos os anseios e aspirações de quem faz o kart acontecer. Criaremos também a 1ª categoria mundial de karts 100% elétricos, incentivando a pesquisa e inovação dos sempre criativos brasileiros. Baseada na iniciativa pioneira implementada em Campinas, SP, o objetivo é alinhar a nossa tecnologia



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DESCENTRALIZAÇÃO - CATEGORIAS REGIONAIS com as demandas mundiais de sustentabilidade. Junto dos polos de geração de tecnologia que pretendemos trazer para próximo do esporte, será uma ótima oportunidade de gerar e promover conhecimento. MONOPOSTOS/ESCOLA Aqui acontecerá a maior revolução que pretendemos implantar. Dentro das mesmas prerrogativas do Marcas e Protótipos regionais, a CBA criará uma nova categoria de monopostos com campeonatos regionais disputados por todo o Brasil. O pré-estudo do regulamento aponta para uma categoria composta por chassis nacionais homologados pelo CTDN da CBA, livres quanto à concepção e procedência, dando assim liberdade aos fabricantes de projetarem seus carros. Com motores 1.6 litros de preparação limitada, a ideia é que a unidade motriz faça uma tempo-

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rada completa, sem a necessidade de revisões onerosas ou de reconstrução. O carro será a verdadeira “categoria-escola”, que tanto faz falta no Brasil. Nossa ideia é que sejam monopostos com apêndices aerodinâmicos e câmbio escalonável. Queremos que o jovem piloto que sai do kart tenha uma categoria de baixo custo, na qual poderá conviver com acertos aerodinâmicos, de relação de marcha e alinhamento. Os pneus serão estreitos, para não gerar muita aderência mecânica, valorizando assim a pilotagem. Ao mesmo tempo em que criaremos novamente uma categoria escola no Brasil, estaremos incentivando o automobilismo regional e toda a cadeia positiva que o acompanhará. Os únicos itens padronizados serão pneus, combustível, caixa de câmbio, amortecedores e freios, que serão comercializados por fornecedores únicos e com



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DESCENTRALIZAÇÃO - CATEGORIAS REGIONAIS

preços controlados já def nidos na licitação. SPRINT RACE Incentivo à categoria e apoio aos promotores. Sugestão de ampliação do certame através dos diversos regionais, aumentando assim o número de carros competindo. A categoria poderia se fundir aos protótipos regionais, já que se utiliza do conceito ‘silhouette’. FESTIVAL NACIONAL O Brasil é um país de dimensões continentais. Pensar em automobilismo de base aonde equipes fazem viagens de milhares de

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quilômetros é um erro estratégico. Por isso, a DESCENTRALIZAÇÃO que pretendemos implantar será importante para a viabilidade – principalmente financeira – das categorias. Com viagens curtas, dentro de seu Estado, as equipes estarão o ano inteiro em atividade, trazendo de volta o automobilismo verdadeiro, da confraternização entre rivais, ajuda mútua e novas amizades que se formarão. No fim do ano, em autódromo a ser definido, aí sim, apenas uma viagem longa para a maioria, com a realização de um FESTIVAL, com todos os regionais reunidos, e onde se disputará a primazia de um título nacional entre os competidores de Marcas, Protótipos e Fórmulas.



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DESCENTRALIZAÇÃO - CATEGORIAS REGIONAIS

REGIONAIS PROJETADOS Rio Grande do Sul – Tarumã, Guaporé, Santa Cruz do Sul e Velopark Santa Catarina – Antes da construção do autódromo asfaltado no Estado, as equipes de Marcas disputariam o regional nas pistas de terra já existentes. Pilotos e equipes de protótipos e monopostos optariam ou pelo gaúcho ou pelo paranaense, de acordo com suas localizações geográf cas. Paraná – Cascavel, Londrina e Curitiba São Paulo – Interlagos e Velo Città Mato Grosso do Sul – Campo Grande Centro-oeste – Goiânia e Brasília Nordeste – Caruaru e Paraíba

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Nordeste II – Fortaleza (em caso de recuperação do Autódromo Virgílio Távora) I) Pretendemos atuar em todas estas praças esportivas, que serão beneficiadas por projetos incentivados destinados à manutenção e recuperação dos autódromos do Nordeste que precisem de reparos, adequando-os às competições. II) A CBA procurará o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) nacional para, por meio das suas unidades regionais, celebrar convênios técnicos para implantação de escolas profissionalizantes de mecânica automotiva, dentro dos autódromos.



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DESCENTRALIZAÇÃO - CATEGORIAS NACIONAIS No asfalto a CBA fará uma revolução, pode acreditar nisso. As categorias nacionais já existentes, como Stock Car, Fórmula Truck, Copa Petrobras de Marcas, Mercedes-Benz Challenge, Porsche Cup e Brasileiro de Turismo seguirão nos mesmos moldes e a CBA ratif cará e ampliará o apoio a seus promotores. Criaremos também o regulamento do Campeonato Brasileiro

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de Endurance, inspirado no certame gaúcho que vem dando excelentes resultados, que será gerenciado pela CBA, em parceria com as Federações envolvidas no calendário e os Clubes de cada região. Sua implantação promoverá um salto enorme na quantidade de competidores e geração de empregos, principalmente na fabricação de protótipos e assistência aos competidores.

BRASILEIRO DE ENDURANCE Baseado no grande sucesso do campeonato Endurance Brasil, disputado no Rio Grande do Sul, implantar um certame nacional da modalidade, cujo calendário será formado pelas mais tradicionais provas de longa duração do país: • 12 Horas de Tarumã • 500 Milhas de Londrina • 1000 Milhas Brasileiras (em Interlagos, São Paulo)

• 12 Horas de Goiânia • 1000 Km de Brasília • + 1 etapa em circuito no nordeste (nome/duração a def nir)

Baseado no regulamento atual, com o regulamento prevendo a inclusão dos protótipos que competirão nos campeonatos regionais. Inclusão de veículos Gran Turismo, de Marcas até 2.0 litros, com preparação limitada e de Marcas enquadrados nos regulamentos regionais. Observação: A formatação f nal dos regulamentos técnicos e desportivos será def nida ouvindo-se os representantes das respectivas categorias e todas as Federações envolvidaS.



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DESCENTRALIZAÇÃO - VELOCIDADE NA TERRA

Fomento das competições de velocidade em circuitos fechados com pista de terra. Adequação de regulamentos. Incentivar as competições tanto de gaiolas como de carros de turismo neste tipo de piso, em praças que não contam com acesso a autódromos asfaltados. Categorias contempladas nos incentivos que serão gerados através das federações para o automobilismo regional. Talvez seja um dos setores mais carentes e esquecidos pela atual gestão, que se concentrou nas competições “premium” de asfalto. Há Estados

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fortes que dependem integralmente das competições na terra, como Santa Catarina, por exemplo. Tenho conversado com o pessoal de lá e o descontentamento é geral. Os grids emagreceram, perdeu-se a essência dessas corridas. Velocidade na terra é, provavelmente, a mais democrática modalidade, pois pode ser disputada em circuitos fáceis de construir e manter. Uma das bandeiras de minha gestão será a descentralização do automobilismo. As Federações assumirão papel fundamental no processo de planejar, promover e supervisionar as categorias; e a CBA trabalhará para apoiar as FAUs, que passarão a desenvolver papéis muito mais importantes, pois são elas que entendem as necessidades de cada região.



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DESCENTRALIZAÇÃO - RALLY

Promover a interação total entre a Comissão Nacional de Rally da CBA e os principais clubes promotores da modalidade, bem como montadoras envolvidas. Promover a atuação das Federações nos campeonatos da modalidade, canalizando incentivos através delas, que a CBA buscará através de projetos incentivados. Total apoio ao Campeonato Brasileiro de Velocidade, com o desenvolvimento de projetos específicos incentivados, atraindo assim montadoras e fabricantes de autopeças. Gestão junto a Federação Internacional do Automóvel (FIA) para a inclusão do Brasil no calendário 2018 do World Rally Championship (WRC), finalmente trazendo o Mundial para o Brasil, o que deverá alavancar sobremaneira o Rally doméstico.

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DESCENTRALIZAÇÃO - AUTÓDROMOS

Dedicarei especial atenção a este tema que tanto preocupa a comunidade do automobilismo. A CHAPA BANDEIRA VERDE desenvolveu um extenso estudo para formatação de projetos que englobarão a construção e/ou manutenção de kartódromos e autódromos, que contarão com escolas de mecânica (convênios com universidades), polos de geração de tecnologia e facilidades de campos de provas, pois trabalharemos fortemente com as entidades qu representam as montadoras instaladas no Brasil, no sentido de fazermos parcerias em projetos incentivados. Estes projetos – que contarão com incentivos f scais Federais, Estaduais e Municipais – serão oferecidos à iniciativa privada que, assim, terá acesso a uma praça perfeita para lançamentos de produtos, ‘test-drives’, lançamentos para a imprensa da região, feirões de

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venda, avaliação e o principal: desenvolvimento de produtos. O Brasil tem, hoje, 34 marcas automotivas, entre fabricantes e importadores, com fábricas espalhadas pelo Brasil. E todas elas serão convidadas a participar deste novo momento do automobilismo brasileiro, por meio de projetos robustos, bem estruturados e com incentivos f scais, através da Anfavea e da Abeifa, duas entidades importantes que a CBA simplesmente ignora. A grande maioria dessas montadoras não tem campo de provas no Brasil. Nesse tema, peço licença para discorrer particularmente sobre dois casos específicos: a) RIO DE JANEIRO Nossa gestão, imediatamente depois de empossada, entrará com representação judicial contra o



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DESCENTRALIZAÇÃO - AUTÓDROMOS

Governo Municipal do Rio de Janeiro, para que este cumpra a promessa de construção e entrega de um autódromo na Cidade, em substituição ao de Jacarepaguá, como empenhou-se judicialmente o Governo daquela cidade, quando da desapropriação do autódromo do Rio de Janeiro para construção do Parque Olímpico. O terreno oferecido de Deodoro já está vistoriado pelo exército e pronto para construção da praça esportiva. Vamos cobrá-los incessantemente. b) SANTA CATARINA A CBA projetará um kartódromo e autódromo a ser construído no Estado de Santa Catarina, cujo projeto será oferecido à iniciativa privada, com renúncia f scal Federal e Estadual, que servirá não apenas para competições automobilísticas, mas como campo de provas às várias montadoras de automóveis e seus fornecedores instalados naquele Estado. Um pré-estudo estratégico já foi feito e a resposta preliminar do empresariado foi positiva. A CBA entregará o

projeto 100% formatado, pleiteará os recursos através de Leis de Incentivo ao Esporte e de geração de Tecnologia Sustentável, esta última através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável daquele Estado que já foi contatada. Kartódromos Prioritariamente, a CBA procurará viabilizar as pistas de kart, principalmente em localidades onde não há autódromos construídos, facilitando o acesso a este tipo de modalidade. Projetos contemplados com incentivos fiscais serão formatados, contemplando incentivos federais, estaduais e municipais, caso sejam aplicáveis, para implantação de: • • • •

Kartódromos Autódromos Escolas de Pilotagem Escolas de Mecânica



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DESCENTRALIZAÇÃO - MEIO AMBIENTE

1º campeonato brasileiro de karts 100% elétricos O Brasil foi pioneiro na América Latina no desenvolvimento de karts elétricos. Em 2012, dois estudantes universitários criaram um projeto de karts movidos à bateria que, desde 2014, está em operação no kartódromo do Shopping Dom Pedro, em Campinas/SP. Com base na experiência de Campinas, e em alinhamento a todas as questões ambientais e sustentáveis inerentes em nosso dia a dia, a CBA deverá cooperar, homologar, estimular e promover condições para a ampliação desta categoria, em todos os Estados brasileiros. O resultado disso será, posteriormente, a criação de um Campeonato Nacional de Karts Elétricos. A chapa Bandeira Verde entende que a bem-sucedida experiência de Campinas deve ser usada como referência para o modelo nacional.

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DESCENTRALIZAÇÃO - MEIO AMBIENTE

Futuro do automóvel / novas tecnologias / convênios com Universidades / Desenvolvimento de monopostos com tecnologia híbrida Todas essas questões convergem para a criação de parcerias com Universidades Públicas e Privadas, como forma de fomentar tanto a criação de novas tecnologias de mobilidade quanto à formação de mais e melhores engenheiros automotivos. Estes poderão ter futuro na indústria automotiva nacional, bem como nas principais categorias do automobilismo regional, nacional e internacional. O modelo de referência neste caso é o já promovido pela SAE-Brasil, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), que deve ser estendido a outras instituições educativas, com a chancela, o apoio e a promoção nacional da CBA.

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DESCENTRALIZAÇÃO - MEIO AMBIENTE

Ações de reciclagem de materiais utilizados nas competições A chapa Bandeira Verde entende que, como uma de suas primeiras e urgentes medidas à frente da CBA será a de institucionalizar a criação de Eco-Points em todos os autódromos e kartódromos do País. Estes Eco-Points serão responsáveis pelo recebimento de todo lixo mecânico (peças e partes descartados dos carros/karts de competição, baterias, pneus), bem como de todo o lixo reciclado e orgânico das praças de corrida, seja em dias de competições of ciais quanto de eventos corporativos e eventuais testes.

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Neutralização das emissões de CO2 A CHAPA BANDEIRA VERDE entende que este assunto é sério e deve ser implantado por todas as categorias, de modo natural, orgânico e permanente, em curto prazo. Isso signif ca que, como parte das obrigações das categorias para a realização de suas provas e campeonatos, exporemos a promotores, equipes e pilotos em palestras, as formas de neutralização de carbono em suas atividades ligadas ao automobilismo. A iniciativa deve ser implantada não apenas nos f nais de semana de provas, mas no dia a dia das of cinas, escritórios e convivência. A CHAPA BANDEIRA VERDE apresentará exemplos de ações efetivas e bem-sucedidas e cada categoria poderá escolher aquela que lhe for mais viável. Parcerias com ONGs sérias de viés ecológico, ambiental e de sustentabilidade também serão feitas e implantadas.

Compensar as emissões de CO2 é muito mais fácil do que parece. A CBA precisa encabeçar esta iniciativa, af nal, o automóvel (principalmente o de corrida) vem sendo colocado injustamente como vilão nas questões ligadas à sustentabilidade.



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DESCENTRALIZAÇÃO - SEGURANÇA VEICULAR Educação sobre Trânsito: Convênios com Ministério da Educação Um dos maiores problemas do Brasil é no quesito Educação. Temos uma população deveras mal-educada, desde tenra idade. No entanto, já se provou – e a Campanha Pela Economia de Água é um exemplo disso – que quando se conscientiza a juventude sobre os problemas sérios do futuro, há uma aderência e uma conscientização muito mais efetiva. A proposta da chapa Bandeira Verde é levar para o Ministério da Educação um projeto efetivo e viável para implantação extracurricular da matéria “Segurança no Trânsito”, com conteúdo 100% fornecido pela CBA. Esta matéria pode ser aplicada em atividades extraclasse, em ambiente propício para total absorção, e custeada por meio de parcerias privadas com empresas correlatas aos temas segurança, educação, trânsito e jovens. Estudos sobre metodologia educacional atestam que quando você diz para um aluno como algo deve ser feito, ele absorve 30% do conhecimento. Já quando você mostra para o aluno como deve ser feito, ele absorve de 60% a 70%. Finalmente, quando você coloca o aluno para fazer a coisa certa, ele absorve 90% do conhecimento. Com a prática e a experiência, 100% é absorvido. Com esta premissa em mente, queremos forjar melhores motoristas no futuro.

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DESCENTRALIZAÇÃO - SEGURANÇA VEICULAR

Ações pontuais com Institutos e ONGs dedicadas à segurança viária e veicular, convênios com concessionárias de rodovias e parcerias com o Ministério dos Transportes e Seguradoras A chapa Bandeira Verde entende que bons pilotos surgem de bons motoristas e vice-versa. A campanha “lugar de correr é na pista” foi deixada de lado, mas deve voltar. Toda ação, principalmente informativa, que ajude a reduzir drasticamente o número de acidentes de trânsito, tanto em cenário urbano quanto rodoviário é bem-vinda. Hoje, muitos motoristas sequer sabem que atitude tomar diante de certos sinais de trânsito, sequer sabem como devem agir em caso de acidentes/sinistros; não sabem como se comportar em relação aos demais atores das vias. A CBA deverá apoiar ainda ações em prol de campanhas direcionadas a motoristas jovens, experientes e também os profissionais. E deverá ainda dar apoio e suporte às campanhas Maio Amarelo, Se beber, não dirija; se for dirigir, não beba; Ao Entrar no Carro, Desligue o Seu Celular; e correlatas.

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DESCENTRALIZAÇÃO - SEGURANÇA VEICULAR

Projeto em parceria com o Ministério do Transporte para revisão dos Centro de Formação de Condutores (CFCs) Há muito, a metodologia de formação de novos motoristas é antiquada, defasada e primária. As aulas ministradas nas autoescolas não formam motoristas, não os ensinam as regras de trânsito, não os ensinam a conduzir à noite, sob chuva e, pior ainda, a como reagir em situações de risco ou de emergência. Atualmente, os cursos de Direção Defensiva, ministrados por escolas de pilotagem especializadas, são completos, excelentes e formam melhores motoristas do que as autoescolas e os Centros de Formação de Condutores (CFCs). Mas são caros. É preciso encontrar um meio termo que permita a formação plena dos motoristas, no entanto por custos mais acessíveis para a maioria da população. Isso passa por uma nova legislação de trânsito e por parcerias que ajudem a subsidiar cursos especializados.

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MÍDIA/DIVULGAÇÃO

Conselho de mídia Para dar sustentação aos projetos de incentivo ao esporte em todo o país, a Confederação Brasileira de Automobilismo promoverá um ciclo de palestras, para os quais convidará nomes da imprensa e do mercado publicitário para opinarem sobre marketing esportivo e gestão. Revista da CBA Recriação da revista da entidade, agora em formato digital e com gestão dedicada em todas as redes sociais populares existentes, que sistematicamente divulgarão notícias do automobilismo, resultados de provas, matérias especiais e grande espaço para exposição das marcas envolvidas no esporte e das competições supervisionadas pela CBA e suas federações.

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Além da revista e das redes sociais, essas notícias e atividades também serão replicadas em canais de vídeo digitais. Criação da CBA TV, embasada pela Lei do Audiovisual – Lei Federal 8.685/93, com medida provisória 2.228, de 2001 – que promoverá a geração de programas semanais mostrando tudo o que aconteceu no esporte motorizado no Brasil. Resultados, compactos de provas, entrevistas, matérias especiais, tudo o que envolve o mundo da velocidade será organizado em conteúdo. Este conteúdo, que será inicialmente apresentado em canal digital, poderá ser, em médio prazo, oferecido para redes nacionais ou emissoras fechadas interessadas.



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CONCLUSÃO Prezados praticantes e militantes do automobilismo. Decidi concorrer à presidência da CBA porque tenho certeza que posso fazer muito pelo esporte que amamos. Não tenho pretensões políticas, promocionais e muito menos pecuniárias. Felizmente nasci numa família trabalhadora de origem italiana, onde o gosto pela velocidade parece ter sido incutido no nosso DNA. Tenho uma história limpa no automobilismo, onde aprendi a vencer e a perder também, pois nas derrotas também aprendemos muito. Há várias décadas que ouço o clamor da comunidade do automobilismo, que pede por um presidente da Confederação que tenha sido piloto, entendendo assim os anseios de toda uma classe. É por isso que decidi encarar este desaf o. Dois pilotos coincidentemente deixaram marcas de gestões de extremo sucesso na CBA, Mauro Salles e Piero Gancia. Sem tirar os méritos de outros presidentes que passaram pela entidade, este não deixa de ser um forte indicativo. Quero modernizar a CBA, explorar seus poten-

ciais promocionais, de negócios e esportivos. Minha maior obsessão é fortalecer os campeonatos regionais, onde tudo começa, e recuperar os kartódromos e autódromos brasileiros. E junto dela, recuperar os milhares de empregos perdidos neste setor nos últimos anos. Para isso, montarei uma estrutura prof ssional que gerenciará projetos incessantemente, trazendo as 34 montadoras e importadores que estão instalados no Brasil para próximo do automobilismo. Vamos nos fazer ouvir no meio político e nas entidades de classe do setor automotivo. Apesar de ainda atuar no agronegócio, consegui montar uma estrutura que me proporciona tempo integral para dedicação à CBA, onde estarei na maior parte do tempo. É hora de derrubarmos o muro virtual que existe entre os dirigentes e os praticantes do automobilismo no Brasil, é hora de um piloto trabalhar pelos pilotos, é hora de Milton Speraf co na presidência da Confederação Brasileira de Automobilismo. Conheça o site of cial da Chapa Bandeira Verde em: www.chapabandeiraverde.com.br

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