Caminho - dezembro 2021

Page 1

Cami nho Revi st adaRegi ãodeBr aga daFr at er ni dadeNunoAl v ar es

N10 DEZEMBRO 2021 |SEMESTRAL

I naugur açãoda BaseRegi onaldeFor mação No passado di a11 deDezembr or eal i zou-seai naugur ação daBase Regi onaldeFor mação daFNA Regi ão deBr aga.Est eespaço est á i nser i do no PCEG – PenhaCent r o Escut i st adeGui mar ães

Convi dada

Ent r evi st ada

Nádi aMi r anda,Dout or adaem Engenhar i a I nf or mát i ca,i nvest i gador a,aut or aement or ado pr ogr ama" Women i n Tech"

Sar aMi l r eu,el ei t ahá6 meses Pr esi dent edaDi r eção Naci onalda Fr at er nalEscot i st adePor t ugal



Edi t or i al

“ . . . o10ºnúmer odar evi st a, um númer or edondo, queaj udaaencont r arum mot i vopar acel ebr ação edest aque, comot ant ogost amosdef azerna nossaRegi ão. ”

JoséLui sSi l v a

Par a a nossa r ev i st a, não f az sent i do dest acar ani v er sár i os,poi sof act odesersemest r alt or naoano num per í ododet empoquasei r r el ev ant e.I ssonãoquer di z erque o t empo não t enha i mpor t ânci a e que o acumul ardepubl i caçõesnãodev aserv i st ocomosi nal de que se at i ngi u um obj et i v o mas,aci ma de t udo,de pr ogr essoecr esci ment odeex per i ênci as, quenost or naa t odos mai sr i cos.Foinesse sent i do que deci di mos assi nal arof act odeest esero10ºnúmer odar ev i st a, um númer or edondo,queaj udaaencont r arum mot i v opar a cel ebr açãoedest aque, comot ant ogost amosdef az erna nossaRegi ão.Assi m,est enúmer ov est eumar oupagem nov a,como si mbol i smo de f est a,mas t ambém de r enov ação.O ex t r aor di nár i o bom gost o do Eduar do Cunha, deunosum nov ol ay out , mai sf r escoeat ual , que sónosv al or i z a.Al ém di sso,deci di most ambém l ev aro cont eúdo dar ev i st apar aout r adi mensão,passando a gr av arem mei odi gi t alaconv er saquet er emoscom o nossoent r ev i st ado, queser ádepoi spubl i cadanaí nt egr a, epassadanasnossaspági nasdasr edessoci ai s.Éuma f or madet or nar mosmai sv i v aapar t i ci paçãodosque acei t am conv er sarconnosco,comosef osseem di r et o, dandoumai mpr essãomai shumanaaest ar el açãoque quer emost ercom osnossosami gosepar cei r os,par a quesej acadav ezmai sest r ei t aepr of í cuapar at odos. Nest enúmer o, aent r ev i st adaéaSar aMi l r eu, Pr esi dent e daDi r eçãoNaci onaldaFr at er nalEscot i st adePor t ugal , nossaassoci açãoi r mãepar cei r anaFEGA.ASar at em uma v i são mui t ol úci da do escot i smo e t r az nos per spet i v asf r escasedi nâmi casdasuav i v ênci apessoal e associ at i v a. Um cont r i but omui t oposi t i v oeenr i quecedor . Anossaconv i dadaéaDr a.Nádi aMi r anda,umamul her empr eendedor a e pr of undament e empenhada na v al or i z açãodopapeldasmul her esnasempr esasena t ecnol ogi a.É Dout or ada em Engenhar i aI nf or mát i ca e acei t ougent i l ment equer epubl i cássemosum ar t i goseu, apar eci door i gi nal ment enoObser v ador , quenost r azuma anál i semui t ocompl et aeper t i nent esobr eaI nt el i gênci a Emoci onal ,um concei t omui t oat ual ,quepodeserum f at ordeci si v opar aset ersucessoem per í odosdest r ess. O moment o que at r av essamos,de ameaça,r ecei oe pr essão, é cl ar ament e causador de desequi l í br i os, emoci onai sepsi col ógi cos, quenost êm af et adoat odos, mai soumenos, deumaf or maoudeout r a. Oqueel anos di z ,t ant o pode ser apl i cado a empr esas,como a i nst i t ui ções.

Est amosconv enci dosqueal ei t ur adest et ex t o,easua possí v elapl i caçãonav i dapr át i ca,poder áaj udar nosa r esi st i rmel horàpr essãodest est empost ãodi f í cei s. Anot í ci aem dest aqueésobr emai sum moment ohi st ór i co queanossaRegi ãov i v eur ecent ement e, ai naugur açãoda Base Regi onalde For mação,no PCEGPenha Cent r o Escut i st adeGui mar ães. Est aer aumav ont adedaDi r eção Regi onal ,concr et i z ada como r esul t ado da ex cel ent e r el ação, deaut ênt i caf amí l i a, v i v i daent r eoCNEeaFNAna Regi ãodeBr aga, mai sconcr et ament enaz onadoNúcl eo deGui mar ães. Com est eespaço, aFor maçãodámai sum passoem f r ent enasol i di ficaçãodai mpor t ânci adeci si v a naconst r uçãodeum cami nhodequal i dadepar aanossa Associ ação,cr i andocondi çõesdet r abal hoeconf or t ode ex cel ênci apar aFor mador esef or mandos.Al ém di sso,a FNAt or naseai ndamai sv i sí v el , num Cent r oescut i st aque r ecebet odososanoscent enasoumi l har esdeescut ei r os, equet ant onosdi z , port ersi dool ocalonder eal i z amoso “ nosso”VI IAcampament oNaci onaleque,set em agor a condi çõesdeex cel ênci a, mui t odev eaoesf or çoet r abal ho quemui t osdenósdemospar aqueoCamposet or nasse um v er dadei r ocent r oescut i st a.A aut or i adot ex t oéda Cr i st i naRebel o, queseest r ei aassi m nasl i desder epór t er . Bemv i ndaàequi pa. A pági na dos v et er anos cont ém uma espéci e de homenagem aum homem quef oisempr eum escut ei r o apai x onadoeque,com asuaper sonal i dadeespeci alnos dei x oumui t osmoment osdel i ci osos.Ami nhar el açãode pr of unda ami z ade com el ei mpedeme de di z ermui t o mai s, sem quemedei x el ev arpel aemoção. Par aoAnt óni o Mel o, um gr andeabr açof r at er no. Est enúmer odar ev i st aabr ecom oshabi t uai seex cel ent es t ex t osdonossoAssi st ent eedoPr esi dent eRegi onal .O pr i mei r o, nasuahabi t ual ex cel ent ef or madeescr ev er , f oca a i ncapaci dade do Homem cont empor âneo se compr omet ercom v al or esper enes,enquant oosegundo abor da,com al egr i a e nat ur alor gul ho,os doi st emas pr i nci pai s dest e númer o do “ Cami nho a Segui r ” .Boa l ei t ur a.

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO

Cami nho

3


“ Um sonhoqueset or nour eal i dade”

5

Car l osAl ber t oCunha Pr esi dent edaDi r eçãoRegi onaldeBr aga

Convi dada

“ I nt el i gênci aemoci onal , f at ordesucessoem per í odosdest r ess”

6

Í ndi ce

Sent i dodeSer vi ço

Nádi aMi r anda

Dout or ada em Engenhar i aI nf or mát i ca,i nvest i gador a, aut or a ement or a do pr ogr ama "Women i n Tech"

Ent r evi st ada

“ aFr at er nalj át em 71anosdevi da, ef oi capazdepr ogr edi rsempr e”

8

Sar aMi l r eu

Fi cha Técni ca Publ i caçãoSemest r al 10| DEZEMBRO2021 Di r et or JOSÉLUÍ SSI L VA

Pr esi dent eda Di r eção Naci onalda Fr at er nalEscot i st a dePor t ugal

Desi gnGr áficoePagi nação EDUARDOCUNHA

Assi st ent e

“ Aest r anhezadoi ndi ví duocont empor âneo eaopor t uni dadedef azer mosdi f er ent e”

11

Pe. Eduar doDuque Assi st ent edaRegi ãodeBr aga

TemadeCapa

I naugur açãodaBaseRegi onaldeFor maçãoda Regi ãodeBr agadaFNA

12

ExecuçãoGr áficaeI mpr essão PAPELARI APONTO www. papel ar i apont o. com Col abor açãoeRedação CARLOSALBERTOCUNHA PeEDUARDODUQUE SARAMI LREU CRI STI NAREBELO DRªNÁDI AMI RANDA Revi sãodeText o JOSÉLUÍ SSI L VA

Cr i st i naRebel o

Fot ogr afia DI REÇÃOREGI ONALDEBRAGA

Pal avr adeEscut ei r o OKi m Novat oAnt óni oMel o

4

Cami nho

14

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO

#Acompanheanossa pagi naemant enhasea pardasnovi dades


Sent i dodeSer vi ço “ Um sonhoqueset or nour eal i dade”

Car l osAl ber t oCunha Pr esi dent edaDi r eçãoRegi onaldeBr aga

Car osAmi gos( as) , escut ei r os( as) , Tenhodoi sassunt ospar aabor darnest emeuar t i goeé cur i osoquepar aambospossausaromesmot ema: “ Um sonhoqueset or nour eal i dade” . Vamosporpar t es. Em pr i mei r ol ugarassi nal ocom nat ur al al egr i aodéci monúmer odanossar ev i st a“ Cami nhoa segui r ” .Év er dade, est aéadéci mar ev i st aquel ançamos. Em t odosasedi çõesf oisegui daamesmal i nha, ousej a, i nf or mação com f or mação e assi m cer t ament e cont i nuar á.Écer t oqueest amosapenasnonúmer odez , ou at époder emosafir marquefinal ment eat i ngi moso númer odez , enfim, éav el haquest ãodocopomei ochei o oumei ov az i o.Av er dadeéquepoder emoscont i nuara cont arcom anossaRev i st a“ Cami nhoaSegui r ”queest e mêsest ádepar abéns, sendoef et i v ament eum sonhoque set or nounumaboni t ar eal i dade. Em segundo l ugar ,quer of al ar v os da nossa Base Regi onaldeFor mação,queobv i ament eéum sonhoque t ambém se t or nou numa bel í ssi ma e i mpor t ant e r eal i dade.Em 2010aFNAt r açouum fir meobj et i v oedeu um passoi mpor t ant í ssi monaFor mação, aor eal i z aro1º Cur sodeFor mador es.ARegi ãodeBr agaabr açouest e obj et i v ocom opr opósi t odedari ní ci oaum pr ocessode f or mação na Regi ão e col ocou nest e 1º Cur so de For mador esquat r ocandi dat os,aosquai ssesegui r am out r osno2ºe3ºCur sodeFor mador eset ambém no1º Cur sodeDi r et or esdeFor mação. Mui t ocami nhof oiper cor r i dodesde2010at éagor a.Ao l ongodequase11anosanossaequi padeFor mação per cor r eu v ár i as cent enas de qui l ómet r os e l ev ou a For mação onde er a necessár i a e ao encont r o dos f or mandos. Foi mar av i l hoso conhecer di f er ent es r eal i dades,di f er ent esPar óqui as,di f er ent espessoas.Foi magní fico sent i ro acol hi ment o cal or oso porpar t e de quem nosr ecebi a,aconst ant epr eocupação par aque nadaf al hasse,osmoment osdeconv í v i oeapar t i l hade conheci ment os.

Por ém,com osucessi v oaument odeaçõesdef or mação sent í amosquepoder í amosaument aroapr ov ei t ament ose conseguí ssemos cent r art oda a For mação num úni co espaço, num espaçoadapt adoànossar eal i dade, decor ado ànossamanei r aecapazdef or t al eceramí st i caescut i st a nosf or mandos.

“ a Regi ão de Br aga em par t i cul ar ,t êm um especi al car i nho,poi sf oino PCEG que em 2012 aFNA r eal i z ou o VI I Acampament oNaci onal . ” Asol uçãoapar eceueosonhot or nouser eal i dade. ABase Regi onalde For mação da FNA Regi ão de Br aga est á pr ont a,i naugur adaebenz i da.Est ái nser i danoPCEG – Penha Cent r o Escut i st a de Gui mar ães,um cent r o de at i v i dadesescut i st asdeex cel ênci aepel oqualaFNA, em ger al , eaRegi ãodeBr agaem par t i cul ar , t êm um especi al car i nho, poi sf oi noPCEGqueem 2012aFNAr eal i z ouoVI I Acampament oNaci onal .Est asol uçãof oipossí v elgr aças àdi sponi bi l i dadedoCNEJunt adeNúcl eodeGui mar ães, quecel ebr ouum t er modeacor doepar cer i acom aFNA Di r eçãoRegi onal deBr aga. Sent i mosqueest ãocr i adasas condi çõespar at er mosmai semel horFor mação, par aque at r av ésdi ssopossamosf or marhomensemul her esmai s escut ei r os, mai scr i st ãosemai sci dadãos. Fi caum sent i doegr at or econheci ment oat odosquant os nospr opor ci onar am condi çõesdef or maçãodur ant eest es quase 11 anos nas comuni dades que a equi pa de For mação v i si t ou,ao Depar t ament o Regi onalpar a os r ecur sos na For mação,l i der ado pel o RuiFer r ei r a,pel o t r abal hodepr epar açãodet ant asaçõesdef or mação, eà equi pa de For mador es,pel o sent i do r esponsáv elde ser v i ço. AoCNEJunt adeNúcl eodeGui mar ães, napessoa doChef edeNúcl eo,Er nest oMachado,ficaum enor me agr adeci ment o pel a di sponi bi l i dade na sol ução e pel a confiançadeposi t adanaFNA,numacl ar ademonst r ação deami z adeescut i st aei nt er açãoi nst i t uci onalent r eduas Associ ações,quesecompl ement am ef or mam um só cor po. Umacanhot aAmi ga.

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO

Cami nho

5


Convi dada “ I nt el i gênci aemoci onal , f at ordesucessoem per í odosdest r ess”

Nádi aMi r anda

Dout or ada em Engenhar i aI nf or mát i ca, i nvest i gador a,aut or a ement or a do pr ogr ama "Women i n Tech" Por queét ãoi mpor t ant eger i remoções:

N

ádi aMi r andanasceuev i v eem Li sboa.Aoní v el académi co,édout or adaem Engenhar i aI nf or mát i ca,na ár ea de gest ão de conheci ment o pel a Uni v er si dade Pont i f í ci adeSal amanca, det ém um Mest r adoem Gest ão de empr esas na ár ea de Pl aneament o e Est r at égi a Empr esar i alpel a Uni v er si dade Aut ónoma de Li sboa, possuiumapósgr aduaçãodeex ecut i v osem Mar k et i ng Di gi t al pel aUni v er si dadeCat ól i cadeLi sboael i cenci at ur a em I nf or mát i ca de Gest ão pel oI nst i t ut o Super i orde Gest ão.Possuiai ndadi pl omadeest udosav ançadosem Engenhar i a I nf or mát i ca na ár ea de gest ão de conheci ment opel aUni v er si dadePont i f í ci adeSal amanca ef az par a do gr upo de i nv est i gação da mesma uni v er si dade.Com mai sde20anosdeex per i ênci ana chefiaecoor denaçãodeequi pasdeDesenv ol v i ment ode Pr oj et osI nf or mát i cos,at ual ment eéDi r et or adaequi pa Ser v i ce Del i v er y na ár ea do Ret al ho.É Ment or a no Pr ogr amaPor t ugueseWomeni nTecheaut or adol i v r o “ Womeni nTechenãosó! ” .Écasadaemãedeum fil hoe de uma fil ha.Apai x onada pel o despor t o,ador av i aj ar . Cui dador adet odosàsuav ol t aéconheci dapornãodei x ar par aamanhãoquepodef az erhoj eeporger i roseu t empocomoni nguém, poi st em t empopar at udo.Mul her def az eracont ecer ! I nt el i gênci aemoci onal éacapaci dadequet emosdesaber ger i rasnossasemoções.Em per í ododest r ess,quem mel horger e as suas emoções,mel horv i v e na v i da pessoalepr ofissi onal .Quem souberger i rbem assuas emoções,mel hor est ar á pr epar ado par ar eagi r aos per í odos de st r ess a que somos post os à pr ov a.A pandemi a que at r av essamos ( Cov i d19)most r ounos i ssomesmo, f ez nosv al or i z arascoi sasdebase. Gar ant i r quet emosdesaberger i rmel horonossodi aadi a.O f act odet er mosest adoconfinadosobr i gounosager i r mel horasnossasemoções,pr i mei r o,por queest av amos l i mi t adosnonossoespaço, nanossal i ber dade, connosco ecom osquenosr el aci onamos. Nav i dapessoal enav i dadasor gani z ações, af or macomo ger i mosasnossasemoçõeseasemoçõesdecom quem nosr el aci onamoséf undament al .

6

Cami nho

• Por quenosaj udaar el aci onarnonossodi aadi acom t odosànossav ol t a; • Por quebai x aosní v ei sdest r ess; • Por quenost r azmai sf el i ci dade; • Por quenosf azbem àsaúde; • Por quenosaj udaaní v el pessoal ; • Por quenosaj udaaní v el pr ofissi onal .

“ Assof tski l l ssãocadavez mai s v al or i zadas nas or gani zações. ” Saberger i rasnossasemoçõesdesenv ol v easnossas habi l i dades compor t ament ai s e t r abal ha a nossa i nt el i gênci a emoci onal .O desenv ol v i ment o das nossas habi l i dadescompor t ament ai seemoçõesest ár el aci onado com asnossassof tsk i l l s.Sof tsk i l l séum t er moi ngl ês, usado pel os pr ofissi onai s de r ecur sos humanos,par a defini r habi l i dades de compor t ament os,ou sej a,as compet ênci as subj et i v as,desi gnadas de compet ênci as sóci ocompor t ament ai s.Assof tsk i l l ssãocadav ezmai s v al or i z adas nas or gani z ações.As har d sk i l l s são as habi l i dadesquepodem serapr endi das, r el aci onadascom ascompet ênci ast écni casef aci l ment eapr endi dasat r av és decur soseensi no. Somoscont r at ados, mai or i t ar i ament e, pel as nossas har d sk i l l s,mas mui t as v ez es somos di spensadosnumaor gani z açãopornãot er mossof tsk i l l s. Saberger i rasnossasemoçõesdesenv ol v easnossas habi l i dades compor t ament ai s e t r abal ha a nossa i nt el i gênci a emoci onal .O desenv ol v i ment o das nossas habi l i dadescompor t ament ai seemoçõesest ár el aci onado com asnossassof tsk i l l s.Sof tsk i l l séum t er moi ngl ês, usado pel os pr ofissi onai s de r ecur sos humanos,par a defini r habi l i dades de compor t ament os,ou sej a,as compet ênci as subj et i v as,desi gnadas de compet ênci as sóci ocompor t ament ai s.Assof tsk i l l ssãocadav ezmai s v al or i z adas nas or gani z ações.As har d sk i l l s são as habi l i dadesquepodem serapr endi das, r el aci onadascom ascompet ênci ast écni casef aci l ment eapr endi dasat r av és decur soseensi no. Somoscont r at ados, mai or i t ar i ament e, pel as nossas har d sk i l l s,mas mui t as v ez es somos di spensadosnumaor gani z açãopornãot er mossof tsk i l l s.

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO


1.Anossaconfiança; 2.Anossai nt egr i dade; 3.Onossoconf or t o; 4.Acapaci dadedeacei t armudanças; 5.Osnossosi mpul sos; 6.Osnossospensament os; 7.Anossaor gani z açãopessoal epr ofissi onal ; 8.Asnossasemoções; 9.Asnossasconv i cçõesemot i v ações; 10. Asnossaspai x ões.

“ Amot i v açãoéoquef azsegui rem f r ent e,éoquef azper segui re t erf oco, oquegar ant ecel ebr arocumpr i ment odeobj et i v os. ” Todososser eshumanost êm assuascr enças, pessoai se pr ofissi onai s,enar el açãocom osdemai séi mpor t ant e t r abal haraf or macomodebat emosasnossascr enças. Tãoi mpor t ant ecomof az erpassarasnossasconv i cções, é saberouv i re acei t art ambém as conv i cções dos r est ant es.Édodebat edeopi ni õesquenascem gr andes i dei as,gr andes opor t uni dades e se cr i am gr andes empr esas. A mot i v açãoéoquef azsegui rem f r ent e,éoquef az per segui re t er f oco, o que gar ant e cel ebr ar o cumpr i ment odeobj et i v os.Apai x ãoeaener gi aéoque nosf azent r egaràscoi sasquef az emos,éoquef azi r mai sl onge.Maséai nt el i gênci aemoci onalquenosf az sobr essai rnasr el ações.Pori ssoét ãoi mpor t ant esaber r el aci onar monos.A i nt el i gênci aemoci onalnãoéuma habi l i dadei nat a, pori ssoel adev esert r abal hada.

A empat i a é peça f undament alpar a aj udara t r abal har emoções.Pori sso,cr i eempat i acom quem ser el aci ona. Tr abal harai nt el i gênci aemoci onalégar ant i rquesomos emoci onal ment ei nt el i gent es, pori ssonãoseesqueçaque éi mpor t ant eque, com t empo, t r abal heassuasemoçõese sai baaut oav al i ar se. Pr at i quet odososdi asosseusi mpul sos, assuasemoções. Comoqual querout r aex per i ênci a,t ambém ai nt el i gênci a emoci onal pr eci sadepr át i ca; at r av ésdepequenospassos podemosf az ergr andedi f er ença.Nem quesej adescobr i r quenãoest áf el i zpar amudaral gonasuav i da!

Dequef or masepodet r abal harai nt el i gênci aemoci onal : • Compr eenderocenár i oondeseest á; • Acei t arocenár i oecasonãoconcor decom el e,saber i dent i ficaroquequermudar ; • Apr enderager i rconf l i t os; • Apr enderaouv i rosout r os; • Saberex porassuasi dei as; • Saberr espi r ar , sempr equer espi r amosequi l i br amoso nossoi nt er i or . Pessoasquet r abal ham asuai nt el i gênci aemoci onalsão pessoas: 1.Quet r abal ham asuaaut oconsci ênci a( conhecemsea si eosseusl i mi t es) ; 2.Tr abal ham a aut omot i v ação ( col ocam os seus sent i ment osaoser v i çodosseusobj et i v os) ; 3.Reconhecem as emoções ( sabem t r abal har no consenso) ; 4.Cont r ol am asemoções( pensam ant esdef al ar , sabem ex pl i caroquepensam esabem bar r ari mpul sos) ; 5.Tr abal ham osr el aci onament osi nt er pessoai s( sabem i nt er agi rem ambi ent essoci ai s) ; 6.Sabem l i der ar ; 7.I nspi r am t odosàsuav ol t a; 8.Têm ex cel ent e per f or mance ao ní v el pessoal e pr ofissi onal ; 9.Focamsenoqueéi mpor t ant e; 10. Ger em osseussent i ment oseaj udam nagest ão dossent i ment osdost er cei r os. Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO

Cami nho

7


Ent r evi st ada “ aFr at er nalj át em 71anosdevi da, ef oicapaz depr ogr edi rsempr e”

Sar aMi l r eu

Pr esi dent eda Di r eção Naci onalda Fr at er nalEscot i st a dePor t ugal

A

f amí l i adaSar aMi l r euéor i gi nár i adoAl gar v e, como o seu nomei ndi ca,mai spr opr i ament edascol i nasde Mi l r eu, em Est oi , aopédeFar o, l ocal ondepassoumui t as dassuasf ér i as.Noent ant o,aSar anasceuev i v euent r e Li sboaeCascai s,r esi di ndoháj áal gunsanosem São Fr anci sco,Al cochet e.Tem 50 anos,é t r adut or a de conf er ênci as, emãede6fil hos. Ent r oupar aaAssoci ação dosEscot ei r osdePor t ugal com 15anos, noGr upo141de Escot ei r os Mar í t i mos e nunca mai s sai u.Já ex er ceu f unções na Chefia Regi onalde Li sboa e na Mesa da Conf er ênci a Naci onal e Consel ho per manent e. Desempenhaat ual ment eocar godeSubchef edoGr upo 123doMont i j o, eéAdj unt adaChefiaRegi onal daRegi ão Al émTej odaAEP .Foiel ei t ahá6mesesPr esi dent eda Di r eçãoNaci onal daFr at er nal Escot i st adePor t ugal . Cami nho - Ol á Sar a,mui t o bemvi nda.Gost ar i a de começarport epedi rquenosescl ar eçasumadúvi da:é possí velf az erpar t edaAEP edaFr at er nalaomesmo t empo? Sar aMi l r eu-Si m,est aéumaespeci fici dadedar el ação ent r eaAEPeaFr at er nalquenãoex i st enasout r asduas associ ações escot i st as por t uguesas. De f act o, nós podemosper t enceraosdoi smov i ment osem si mul t âneo, àAEP , t r abal handodi r et ament ecom osj ov ens, enquant o podemos est art ambém na Fr at er nal ,desenv ol v endo out r ot i podeat i v i dades,deapoi oaosGr upos,apenas quandosol i ci t ado,mast ambém em at i v i dadesdecar i z mai ssoci al , mai sdedi cadasàpr obl emát i cadoambi ent e, et c. Nar eal i dade, émui t omai saqui l oqueuneaFr at er nal à Fr at er ni dade de Nuno Ál v ar esou à Associ ação das Ant i gasGui as, poi sdesenv ol v emosat i v i dadesdomesmo t i po. Mas de f act o, aos car gos que desempenho at ual ment enaAEP , j unt oocar gomai sal t odahi er ar qui a daFr at er nal . Ca-Epor queéquei st oacont ece, seami ssãodeeducar cr i ançasej ovensét ãoexi gent e? SM -Ami ssãodeeducarj ov ensédef act omui t oex i gent e, masest av er t ent equenóst emosnaFr at er nal , queéade não per der mos cont act o com o Mov i ment o at i v o,

8

Cami nho

t er mosassi m umanoçãomai spr óx i madar eal i dade,e apoi ar mosmai sosGr upos.Temosf ei t oi ssoat r av ésdo pr oj et o" Sempr eàCoca…deOl honaBi odi v er si dade" ,dos webi nar s que est amos a pr omov er ,mui t ol i gados à conser v ação da nat ur ez a e da bi odi v er si dade,t emos a i nt ençãoder eal i z arem br ev eumapl ant açãodeár v or es, que aj ude a mi t i gara nossa pegada ecol ógi ca e,em par al el o,desenv ol v erat i v i dadesdeapoi oaosGr upos.A úl t i maquer eal i z amos,porex empl o,f oinoHal l oween,em quej unt amosumav i si t aaonossoMuseu, queest ási t uado naCov adaPi edade,com umaat i v i dadepr át i ca,em que escav amosabóbor asefiz emosbonecosdo Hal l oween, chamandoassi m osGr upospar aj unt odaFr at er nal . Ca-At uaequi pat em obj et i v osamai sl ongopr az opar ao v ossomandat o? SM -Moder ni z arer ev i t al i z araFr at er naléopr i mei r o.As Di r eçõesant er i or esfiz er am um t r abal hoex cel ent e, afinal a Fr at er nalj át em 71anosdev i da,ef oicapazdepr ogr edi r sempr e,adapt andoseaost emposemoder ni z andose.A nossaequi pasóseconheceupessoal ment e, em pr esença, nodi adael ei ção.Nuncat í nhamosest adoj unt osant es! Conhecemonosat r av ésdos" quadr adi nhos"dasr euni ões nai nt er net ,i nf el i z ment e,poi sf oiporcausadapandemi a quenoshabi t uamosaut i l i z arest asf er r ament as.Masi st o éum si nal cl ar o, eat ési mból i co, demoder ni z ação, i ni ci ada ai ndanomandat odaDi r eçãoant er i or , quedeci di ur eal i z ar r euni õesonl i ne, par aquenãoseper desseocont act oent r e as pessoas, f oi dada f or mação par a ut i l i z ação de f er r ament ascomooZoom, oGoogl eMeet souoTeams, o quef oi f undament al . O" Sempr eàCoca"éessenci al par ao nossopr oj et opoi sest ál i gadoàconsci ênci aescot i st a,de conhecermel horo ambi ent e que nos r odei a,par ao poder mospr ot eger , queéal goquet emosem comum com qual querassoci açãoescot i st a,comoseiqueaFNA f az , nomeadament enav ossaRegi ão.Depoi st emosonosso Museu,quef oicr i adoem 2015,baseadonum pr ot ocol o assi nadoent r eaAEPeaFr at er nal ,em que,aocont ara Hi st ór i adaFr at er nal , cont amost ambém aHi st ór i adaAEP ev i cev er sa. NoMuseu, par aal ém dasv i si t as, pr opomosa r eal i z ação de al gumas at i v i dades, que se possam enquadr ar no Pr ogr esso dos j ov ens, com v i si t as per sonal i z adas,porex empl o.Quandoum Gr upov i si t ao Museu, quer emosquev ej aem dest aquepeçasdopr ópr i o Gr upooul i gadasàsuaHi st ór i a. Temost ambém per cur sos do t i po " caça ao t esour o" ,em que os j ov ens t êm que encont r ardent r odoespaçodoMuseupeçasespeci ai se

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO


apr endermai ssobr eel as.Li gadaàmoder ni z açãoque quer emos i mpl ement ar ,est amos a desenv ol v er um si st emacom QRCodes, col ocadosaopédaspeças, eos v i si t ant es,com ot el emóv el ,t er ãoacessoai nf or mação mai scompl et asobr eaquel apeça,deondev ei o,oque si gni fica, et c.

Ca-Eaní veldaexpansão, qualéav ossasi t uação? SM -O nossoef et i v ot em subi domui t odev agar i nho.Ao cont r ár i odev ósnaFNA,nósnãot emosumacober t ur a naci onal , somosum poucomai smodest os, comoal i ásse v er i ficanacompar açãoent r eaAEPeoCNE,mast emos doi sNúcl eosmui t oat i v os, odeSet úbal eodeMour a.

“ oescot ei r oéal egr eesor r iper ant easdi ficul dades” Ca-Quai ssãoasmai or esdi ficul dadesquevêsnav ossa ação? SM -A pr i mei r aéapar t i ci paçãodosassoci ados.Mas com mui t a per si st ênci a,r esi l i ênci aev ont ade,e se apr esent ar mosat i v i dadesat r at i v as,aspessoasacabam por v i r .A out r at em a v er com a nossa pr ópr i a di sponi bi l i dadee, i nf el i z ment e, com asl i mi t açõesquenos t êm si do i mpost as,que nos " moem a al ma"e nos desgast am.Mas“ oescot ei r oéal egr eesor r iper ant eas di ficul dades”eanossaequi paémui t ocoesaet em est ado at r abal harcom um espí r i t of ant ást i co eeu acho que v amos consegui r .No que se r ef er eài magem e à di v ul gaçãonasr edessoci ai s,achoquej áfiz emosum cami nhobast ant esól i do,et ambém t emosconsci ênci a queum pr i mei r omandat oépar a" ar r umaracasa" .Não t emospr essa.Quer emosest arsegur osnospassosque damos,sabendoqueadi ficul dademai ornãot em si doa at r açãodenov osassoci ados, masoseuenv ol v i ment oe par t i ci paçãoef et i v a.Est amosnest emoment oapr epar ar um i nquér i t o,que v amos env i ar aos associ ados,a per gunt ar l hesquet i podeat i v i dadesgost ar i am dev er desenv ol v i das. Cl ar oquenóst emosasnossasi dei as, que f or am apr esent adasnonossoPr ogr ama, nomeadament e ar eal i z açãodeum Acampament oNaci onalnopr óx i mo Ver ão, oquenuncaf oif ei t o.Ont em t i v emosumar euni ão com aChefiaNaci onaldaAEPeest eser áomoment o cer t opoi st emosumamul heràf r ent edaAEP , comoChef e Naci onal , eeusouapr i mei r amul heràf r ent edaFr at er nal , ecomonor mal ment easmul her esest ãohabi t uadasa f az erv ár i ascoi sasaomesmot empo, est epoder áserum moment o deci si v o.Al i ás,nós não gost amos de nos concent r arnasdi ficul dadesmasant esnassol uções.

Sent i mosquequem est áàf r ent edeum Núcl eo éum el ement o deci si v o poi sse o l í der ,porqual quermot i v o, dei x ardepoderest art ãopr esent e, oNúcl eov ai um bocado abai x o.Est amosar eat i v aroNúcl eodoPor t o,t emosoda Ri bei r i nha, nosAçor es, eest amosat ent arr eat i v aroNúcl eo quej át i v emosem Lamego.Nãoé,noent ant o,anossa pr i or i dade.Est amos mai sf ocados na di nami z ação do Museu,no pr oj et o" Sempr eá Coca" ,noswebi nar s,dos quai sj ár eal i z amosdoi s,um sobr ecobr aseout r osobr es anf í bi os,et emosmai sum pr ev i st o,quenãov our ev el ar aquisobr e o que é,mas v aisermui t oi nt er essant e,e pl aneamos um quar t o,par a mai s pr óx i mo do Ver ão. Quer emosr eal i z ar4ou5webi nar sporano,conv i dando especi al i st asdecadaár eaabor dada.Quem qui serpoder á v erosdoi squer eal i z amosnonossocanal doYout ube, em Fr at er nalEscot i st adePor t ugal .Também poder ãov eros doi sv í deosquefiz emospar aassi nal aro100ºani v er sár i o donossoChef emai sant i go,ai ndaem at i v i dade,oChef e Tacão, queéor i gi nár i odoGr upodeOl hãomasquedepoi s v ei opar aLi sboa, equecompl et ouecel ebr ouem Mai o100 anos de v i da,pl enos de at i v i dade escot i st a.El e est ev e env ol v i doem v ár i asat i v i dadesdení v elnaci onaleai nda hoj econt i nua. Éf ant ást i co!

“ El eest eveenv ol vi doem v ár i as at i vi dades de ní velnaci onale ai nda hoj e cont i nua. É f ant ást i co! ” Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO

Cami nho

9


Ca - Vocês t ambém se assumi r am como uma associ açãodeescut ei r osadul t os.Est i vemosmai sou menosnamesmaal t ur aat r abal harnesseconcei t o.I sso f oibem r ecebi dopel aAEP? SM -Achoquenãot i v emospr obl emasdemai or .Éum concei t oquenãoéassi mt ãodi f í ci ldeent ender ,desde quesepar emosbem ascoi saenós, Fr at er nal eAEP , como sempr et i v emos a possi bi l i dade de per t ença às duas associ ações,acabamosporest abel ecerdeumaf or ma mui t ocl ar aosl i mi t esdaaçãodecadauma.Cl ar oque depoi s há sempr e per cal ços ao l ongo do per cur so e poder át erhav i domoment osem queout r asdi r eçõesda Fr at er nalpoder ãot erquer i dot erum papeldi f er ent e, mas eu ent endo que o escot i smo adul t o est á mui t o mai s v ocaci onado par a a ár ea soci al ,par a o ambi ent e,não dei x andodedarapoi oaosGr upos,massem umaação di r et aj unt odosj ov ens.Pensoque, sedel i mi t ar mosbem as" f r ont ei r as"deaçãodecadaum, nãot er emosnenhum pr obl ema.Mesmo quando ai ndaex i st eai dei adeque est amosa" r oubar "r ecur sosadul t osàAEP ,av er dadeé que nós,na Fr at er nal ,consegui mos mant ero espí r i t o escot i st a aceso em pessoas que,em det er mi nado moment o,não conseguem est ar di sponí v ei s par ao Mov i ment o at i v o, mas que, por nosso i nt er médi o, conseguem mant er sel i gadosao escot i smo edepoi s, num moment o post er i or ,caso a sua v i da l he per mi t a assumi r essa r esponsabi l i dade,podem r egr essar ao mov i ment oj uv eni l .Somosumaespéci eder eser v a.Não " r oubamos"r ecur sos,somos ant es um mananci alde r ecur sos,quepodeserex pl or ado,com benef í ci ospar a ambasaspar t es.

Cl ar oqueéi mpor t ant ei nt r oduz i r mosasnov ast ecnol ogi as naqui l oquef az emos, masnãopodemosper derdev i st ao Mét odo.EoMét odoéocont act ocom aNat ur ez a,sãoas t écni cas escot i st as,é or i ent ar monos par a consegui r chegaraum l ocaleconsegui r mosf az eral gocom aqui l o queencont r ar mos. Cl ar oqueháaçõesnessesent i do, com at i v i dadesdet écni caescot i st a,masoescot i smot em por t r ásduascoi sasmui t oi mpor t ant es:ocar áct erv ol unt ár i o, deper t ença a uma associ ação,ea nossa Leiea sua apl i caçãonav i dadet odososdi as.Nãosepodeper derde v i st a o Mét odo,t alcomo f oipr econi z ado pel o nosso f undador ,BadenPowel l ,e par eceme que i sso est áa acont ecer . Oescot i smonãopodesersóur bano, usandoas nov ast ecnol ogi as,quesãomui t oút ei s,mast emosque v ol t araobási co, easnossasassoci açõesper dem àsv ez es est aper spet i v a.Eu, queai ndaest oui nt egr adanum Gr upo, cost umodi z eraosj ov ensquesaberl eréal goquel heé ensi nadonaescol a,eeunãot enhoqueosensi naral er , masquandopegam noCader nodePr ogr esso, t êm quev er oqueest ápar aal ém daqui l o,oqueéqueaquel edesafio r epr esent a,por quenoseuper cur sot êm queul t r apassar v ár i aset apas, em quesel hecol ocam v ár i osdesafios, eeu di gol hespar al er em sempr e" asl et r aspequeni nas" ,que nosor i ent am par aasat i sf açãodosdesafios, quenãosão sóf az ert ar ef asqueev ent ual ment enem segost a, mast êm quev erpar aal ém di sso.Asi mpl i ci dadedoMét odot em uma r i quez a enor me e dál hes capaci dades e compet ênci aspar aav i da.Nãopodemosnuncaper derde v i st aoCompr omi ssoqueassumi mos,queésemel hant e naAEP enaFr at er nal .Afinal ,o nosso l emaé" Sempr e Pr ont o" . Ent r evi st acompl et anapági nadoFacebookdaRegi ãode Br agadaFNA.

Ca-Quai sachasqueser ãoosgr andesdesafiosquese col ocam aoescut i smonof ut ur opr óxi mo? SM -Par aoescot i smoem ger al , ogr andedesafioser áo demant erasat i v i dadest r adi ci onai s.Par ecemequeo escot i smo, em ger al , est áat or nar sedemasi adour bano.

1 0

Cami nho

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO


Assi st ent e “ Aest r anhezadoi ndi ví duocont empor âneo eaopor t uni dadedef azer mosdi f er ent e”

Pe. Eduar doDuque Assi st ent edaRegi ãodeBr aga

Oi ndi v í duocont empor âneoquerl i v r ar se, porum l ado, de t odos aquel es l aços que i mpedem a sua aut odet er mi naçãoem buscadenov asex per i ênci asqueo l i ber t em, porout r ol ado, t em desdém porquai squerl aços i nst i t uci onai s, uma v ez que t ambém est es o compr omet em eel enãoquerassumi rr esponsabi l i dades. Oi ndi v í duomoder nopr ef er e,assi m,ent r egar seanov as ex per i ênci asque-r ef er e-ot or nam mai scompl et o,não pel asabedor i aqueacumul ou( comonost emposant i gos) , mas pel a nov i dade das ex per i ênci as que,de f or ma ef émer a,v ait endo,o que r ev el a a sua di sposi ção e capaci dadepar aenf r ent aroqueésempr enov o.

Aúni cacoi sacont í nuaéamudançaper manent e, quef az com que coi sas e pessoas sej am v al or i z adas e desv al or i z adascont i nuament e.Just ament epori sso,há sempr eanecessi dadedeumacont í nuar eav al i ação, oque t ambém l ev aaumacont í nuaansi edadedemel hor arem t odas as ár eas,sem demor as e cada v ez com mai s ur gênci a.Aconsequênci adi st oéqueasi dent i dadesse t or nar am mai s super fici ai s pel af al t a de pr of undi dade t empor al ;dei x ar am desepoderapoi arnaspr omessas f ei t asnopassado, poi s, agor a, j áquaseni nguém sesent e obr i gadoacumpr i rapal av r a,sej anopr esent e,sej ano f ut ur o!

“ Agor a, comot udoépr ovi sór i oenadapar ecedefini t i v o( vej asea debi l i dadedasr el açõesent r eoscasai s) ,nãopar ecequev al haa penaqueapessoai nvi st amui t odesi edasuaener gi anot r abal ho, nar el açãocom oconj ugue, et c. ” Agor a,comot udoépr ov i sór i oenadapar ecedefini t i v o ( v ej aseadebi l i dadedasr el açõesent r eoscasai s) ,não par ecequev al haapenaqueapessoai nv i st amui t odesi edasuaener gi anot r abal ho, nar el açãocom oconj ugue, et c. , dadoqueopr ópr i oi ndi v í duoacr edi t aquenadaser á cont í nuoepar amui t ot empo.

“ j á quase ni nguém se sent e obr i gado acumpr i rapal avr a, sej a no pr esent e, sej a no f ut ur o! ”

Quer emos, por t ant o, ser escut ei r os adul t os mai s empenhados nest e mundo que pr eci sa de seramado, cur adoet r ansf or mado. OSant oPadr ecr i ounosumaopor t uni dadeex t r aor di nár i a det r abal har mos,em conj unt o,porum mundomel hor ,ao pr oporum Sí nodo sobr e a Si nodal i dade.At r av és da met odol ogi adaescut agenuí na, quei mpl i cal ereescut ara r eal i dadeeosout r osa par t i rdosol hosda f é,somos conv i dadosadei x arpar at r áspr econcei t osej ul gament os pr éf or mul adoseai mpl i car monosnar eal t r ansf or mação dasoci edade,por queDeuschegaat énóspel osout r ose aosout r ospornós. Sant oNat al .

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO

Cami nho 11


TemadeCapa I naugur açãodaBaseRegi onaldeFor maçãoda Regi ãodeBr agadaFNA Tex t o: Cr i st i naRebel o

“ Deusquer , oHomem sonha, aobr anasce” -Fer nandoPessoa

F

i nal ment e o di a chegou!No passado di a 11 de Dez embr or eal i z ouseai naugur açãodaBaseRegi onal de For maçãodaRegi ãodeBr agadaFNA, noPCEG–Penha Cent r oEscut i st adeGui mar ães.A Di r eçãoRegi onalf ez uma f or t e apost a na For mação,e dado o aument o si gni ficat i v odasaçõesdef or maçãonaRegi ão, t or nouse necessár i o acr i ação deum espaço fix o,quer euni sse t odas as condi ções par a o desenv ol v i ment o dessas ações.Depoi sdemui t a pr ocur a,encont r ouseo l ocal i deal , i nser i donum espaçoqueemanamí st i caescut i st a, o PCEG,um campoescut i st acom gal ar dãodeex cel ênci a. Si t uado no al t o damont anhadaPenha,di nami z ado e ger i dopel aJunt adeNúcl eodeGui mar ãesdoCNE, é, sem sombr adedúv i das, omel horcent r oescut i st adonor t edo paí s,um Campo que r ecebe cent enas,at é mesmo mi l har esdeescut ei r osnaci onai sei nt er naci onai s,t odos osanos,par aasmai sdi v er sasat i v i dades.Foipenao nev oei r o que se f ez sent i r naquel a manhã não t er per mi t i do aos pr esent es cont empl ar aquel as bel as pai sagens,em t odo o seu espl endor .Naspal av r asdo Pr esi dent eda Regi ão deBr aga,Car l osAl ber t o Cunha, “ sent i mos que est e Campo t ambém é nosso,há um sent i ment odeper t ença.AFNAr eal i z ouaqui ,em 2012, aquel equef oi opr i mei r oeúni coAcampament oNaci onal or gani z adopel aRegi ãodeBr aga,ei ssodi z nosmui t o, por quet odosaquel esquepar t i ci par am noacampament o t êm um car i nhoespeci al porest eCampo, ondemui t osde nóst r abal hamos( …)acr i ari nf r aest r ut ur as, nãosópar ao Campo, maspar aqueonossoacampament opudesseser r eal i z ado.Assi m,a Base Regi onalde For mação est ar i nser i danoPCEGéacer ej anot opodobol o, f act oquenos enchedeal egr i a” .

1 2

Cami nho

Asal a,queapesarder euni rt odasascondi çõespar aser ut i l i z adadei medi at o, r ecebeuum pequenoar r anj oest ét i co ef oidepoi sdecor adaàboamanei r aescut i st a, r ef or çar áa mí st i caescut i st aef or t al ecer áoapr ov ei t ament of or mat i v o porf or maapossi bi l i t armai orconf or t oaosf or mador ese f ut ur os f or mandos.A sua cedênci a à FNA f oipossí v el gr açasàdi sponi bi l i dadedaJunt adeNúcl eodeGui mar ães do CNE,queest abel eceu um t er mo deent endi ment oe par cer i acom aDi r eçãoRegi onal deBr agadaFNA. Nomoment opr ot ocol ar , edepoi sdasboasv i ndasat odos ospr esent es,o Pr esi dent edaDi r eção Regi onal ,no seu di scur so,apesardel embr arqueent r eescut ei r osnãose agr adece,f ezquest ãodeAGRADECER at odosquant os t or nar am possí v elest ar eal i dade,com especi aldest aque par aaJunt adeNúcl eodeGui mar ãesdoCNE,napessoa doChef edeNúcl eo, Ch. Er nest oMachado.

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO


“ umavezqueaHi st ór i af azsenopr esent e,eunãot enhodúvi das que est amos a mar car um pont o na Hi st or i a,não só da Fr at er ni dadedeNunoÁl v ar esoudoCNE, masdoescut i smoem si ” Porsuav ez ,oChef eEr nest oMachadodest acouaboa r el açãoent r eoCNEeaFNAe“ umav ezqueaHi st ór i a f az senopr esent e, eunãot enhodúv i dasqueest amosa mar carum pont onaHi st or i a,nãosódaFr at er ni dadede NunoÁl v ar esoudoCNE, masdoescut i smoem si .Éum mov i ment oescut i st aqueest áaqui com t r abal hocont i nuo ( …)aquiser á um espaço de al egr i a,de pensament o, t ambém deum espi r i t o cr i t i co apur ado,der ef l et i r mos sobr eoqueest ámenosbem, epr oj et armui t odoqueéa nossaaçãonascomuni dades. Éi ssoqueseesper a. ” Depoi s, f oiassi nadoot er modeent endi ment oepar cer i a, pel oChef edaJunt adeNúcl eodoCNE, Er nest oMachado, epel oPr esi dent eRegi onaldaFNA, Car l osAl ber t oCunha, edesegui dabenz i daasal a, pel oAssi st ent edeNúcl eode Gui mar ãesdoCNE, Rev . Padr eLeonel Cunha. Nest edi at ãoi mpor t ant epar anós,est i v er am pr esent es, al ém da Di r eção Regi onal e dos For mador es que per t encem ànossaRegi ão,oRev .Pe.Leonel ,Assi st ent e do CNE no Núcl eo de Gui mar ães,o Rev .Pe.Paul i no, Pár oco da Par óqui a de Nossa Senhor a da Ol i v ei r a, acompanhadoporum membr odoConsel hoEconómi co Par oqui al ,e t oda a equi pa da Junt a de Núcl eo de Gui mar ãesdoCNE, l i der adapel oChef eEr nest oMachado, achefiadoCampo,napessoadaChef eSi l v i na,oLuí s Abr eu,Secr et ár i oNaci onaldaFNApar aaFor mação,em r epr esent açãodaDi r eçãoNaci onal ,oJor geFer nandes, Pr esi dent e da Mesa do Consel ho Regi onal ,a Sandr a Fer r ei r a,em r epr esent açãodoConsel hoFi scalRegi onal , v ár i osChef esdeAgr upament odoCNEdoAr ci pr est adode Gui mar ães e Vi z el a e di v er sos Pr esi dent es e r epr esent ant esdeNúcl eosdaRegi ãodeBr agadaFNA. Segui useum Por t odehonr aeaent r egadeumapequena l embr ança,e uma v i si t a ao PCEG,gui ada pel o Chef e Er nest oMachado. Logoapósacer i móni a, t ev ei ní ci oo28ºCur soBase, que i naugur ouassi m,def or mapr át i ca,aBaseRegi onalde For mação, naf unçãopar aaqualest áv ocaci onada.Com aor gani z açãodaDi r eçãoRegi onal , est ecur soenv ol v eu4 f or mador es e 12 f or mandos dos Núcl eos de Ronf e, Av i dos, Val eS. Mar t i nho, Sant aMar i nhadaCost a, Ol i v ei r a Sant aMar i a,Pe.Rosas– I nfias,Pol v or ei r aeNossaSr a. D’ Aj uda–Mor ei r adeCónegos. Est ef oimai s um ex empl o da ex cel ent er el ação de aut ênt i caf amí l i aescut i st av i v i danaRegi ãodeBr agaent r e aFNAeoCNE,oqueconduzar esul t adosepar cer i as posi t i v as,em pr oldaex cel ênci adeambasaspar t es.Foi um di amui t oi mpor t ant epar aaRegi ãodeBr agadaFNA, que se t r aduz i u num moment o de gr ande al egr i ae f el i ci dade, poi sserEscut ei r oéserFel i z !

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO

Cami nho 13


Pal avr adeEscut ei r o OKi m Novat oAnt óni oMel o

N

oescut i smot odosconhecemosafigur adoKi m Nov at o, uma car i cat ur a si mból i ca e car i nhosa do r ecémescut ei r o que,desaj ei t ado e i nex per i ent e,t em per i péci asdesast r adas, ex ager andonaspr ecauções, que nãooi mpedem deseest at el arfigur adament enasmai s di v er sassi t uaçõesdav i dadeCampo. Mas, t ambém t odos nósconhecemosal gunsdosnossoi r mãosescut as,j á com mui t osanosdeex per i ênci aenoi t esdeCampoque, t al qual aut ênt i cosKi nsNov at os, pordi st r açãoouf al t ade j ei t o,sãousei r osev ez ei r osem per i péci ascar i cat as.O Ant óni oSoar es,associ adodoNúcl eodeSãoDâmaso,e conheci doport odosnóscomoMel o,éum del es.Asua pr ov er bi aldi st r ação,f al t a de memór i a e ex ager o nas “ car r adas”demat er i alquesempr el ev oupar aqual quer at i v i dade,t onar amnoumafigur amí t i ca,quesempr ef oi t r at adocom r espei t oecar i nho, mascuj asper i péci asnos desper t ar am mui t as v ez es,no mí ni mo um sor r i so,e al gumasv ez esat ésonor asgar gal hadas.Duashi st ór i as ficar am namemór i a:

Num Consel hoNaci onal ,em Fát i ma,al ém dot el emóv el , quej át i r av af ot ogr afias,o Mel ol ev ou t ambém a sua máqui naf ot ogr áficadi gi t al ,poi sdi z i aquemai sv al i at er duas que nenhuma.Depoi s de t i r ar al gumas f ot os, sent ousenoseul ugareguar douamáqui nanobol soda par k a. Nofinal dopr i mei r odi adet r abal hos, oMel omet eu a mão ao bol so e não encont r ou a máqui na.Toca a pr ocur ál a e,como decost ume,darconheci ment o do casoat odososseusami gos, queaj udar am nasbuscas, masodi abodamáqui nanãoapar eceuem l adonenhum! O Mel o dor mi u mal ,poi s nest as ocasi ões nunca se conf or mav acom asuamásor t e, eapesardosami gosl he di z er em quedescansasse, poi ser apossí v el queoobj et o, comot ant asout r asv ez es,acabasseporapar ecer ,par a el ei st oer asempr ecasodef or çamai or .

1 4

Cami nho

Nodi asegui nt e,der egr essoàsal adoConsel ho,um dos associ adossubi u ao pal co par ai nf or marquel het i nha apar eci donobol sodapar k aumamáqui naf ot ogr áfica, que nãol heper t enci a, eaent r egar i aaodono. Er aamáqui nado Mel o! ! ! Com asuahabi t ual di st r ação, aoguar daramáqui na, em v ezdeamet ernobol sodasuapar k a, queest av anas cost as da cadei r a onde est av a sent ado,guar doua no bol sodapar k apendur adanascost asdacadei r aàsua f r ent e! Onde, obv i ament e, est av asent adaout r apessoa!

Nout r a ocasi ão,est áv amos em pl eno Acampament o Regi onalem Pedome.O Mel o,Secr et ár i o da Di r eção Regi onal ,j unt o com out r o dos secr et ár i os,o Ant óni o Ol i v ei r a,ficar am encar r egadosder epr esent ara Di r eção Regi onalno f uner alde um nosso i r mão escut a que ent r et ant of al ecer a.Ao chegara hor a de sai r ,o Mel o uni f or mi z ouse, v est i ndoacami saqueest av amai sàmão! Quandooseucol egadesubcampo, queer aoPr esi dent e Regi onal , ol houpar ael e, deul heospar abénsedi sse: “ Você ficamesmobem com oembl emadePr esi dent eRegi onal ! Ser áoi ní ci odeumaf ut ur acandi dat ur a? ! ”Per ant eoarde espant oei ncompr eensãodoMel o, ex pl i coul he: “ Vocênão v êquev est i uami nhacami sa? !Comodi z i aami nhamãe, quem oal hei ov est e, nar uaodespe! Passepar acáami nha cami saqueasuaest ánat enda! ”RespondeuoMel o: “ Bem mepar eci aqueacami sameest av agr ande,maspensei queeuéquet i nhaencol hi do! ”Foi r i sot ager al ! Em suma,ésempr epossí v elquedent r odocor podeum escut ei r ov et er anoseencont r eumaal madeKi m Nov at o.

Rev i st adaRegi ãodeBr agadaFr at er ni dadeNunoAl v ar es| N10 DEZEMBRO


ami nhando OCami nhof az sec Obr i gado!


#Acompanheanossa pagi naemant enhasea pardasnovi dades

Revi st adaRegi ãodeBr aga daFr at er ni dadeNunoAl v ar es N10 DEZEMBRO 2021 |SEMESTRAL


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.