Revista ebd - 4 - 2016

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Revista de Escola Bíbhca Dominical

4° Tnmestre de 2016 Ano 26 N° 101

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e ADULTOS


Semeando em Família é a parte destinada especialmente N. "11N mília Cristã. Nele você encontra matérias que são de interesse dos pais, jovens e adolescentes. E mais, uma página exclusiva para as crianças se divertirem pra valer!

Dividido em dois cadernos, 0 Semeador atende as necessidades e expectativas de líderes e leitores em geral. Brasil em Foco é a sessão que traz notícias das igrejas do Ministério de Madureira espalhadas por todo território nacional. Além de mensagens, estudos e testemunhos.

Adquira já o seu! nz,

Aa duplicidade, Lei Sl 119 113

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l.lÇã0 1 Entendendo o que é adoração

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LÍQÊO 2 A centralidade da adoração , l..lÇã0 3; A música e a adoração

,

l.l§ã0 4 O culto cristão: um ato sagrado

l..l§ã0 5 A pureza do louvor na adoração ._ _ l.l§ã0 6 O amor que adora a Deus 7 Levitas ontem e hoje: a crise de identidade

l.l§ã0 8 Corpo, alma e espírito: instrumentos de adoração LÍÇÊIO 9 A oração como adoração l.ͧã0 10 A adoração em tempo integral l_l§ÊlD 11 Marcas de um verdadeiro adorador r.‹:z~~

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l.l§ã0 12 Quando a adoração perde 0 significado ..

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l.,lCã0 ÍÍÊ Enfrentando o falso culto ;›

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Palavra do Comentarista VIVEMOS PARA adorar.

Deus criou o homem para que este O adorasse. O combustível da adoração é a comunhão com Deus. Uma comunhão verdadeira e despreten-

siosa começa em um lugar secreto. Adoração é decidir investir a vida no Eterno. É quando nos redescobrimos em Deus e todas as demais coisas são periféricas diante de tão grande descoberta. Deus não procura adoração, mas adoradores. Deus procura o ser que O adora, não o produto. Ainda existem os verdadeiros adoradores, um remanescente. Gente que caminha por fé. Gente que faz da vida um louvor a Deus, e da Bíblia a luz que ilumina o caminhar. Gente que não se vende no balcão da banalidade consumista. Gente que adora por natureza. Uma natureza transformada à luz da Palavra e do encontro com o Cristo das Escrituras. Quando a adoração é feita assim, reencontra sua razão de ser e fazer. Neste trimestre, meditaremos nesse tema, de suma importância para a Igreja. Fomos chamados para adorar a Deus em tudo que

fizermos; nossas atitudes devem ser transformadas em adoração.

Pastor José Elias Crocs Presidente da AD Guacuri - SP; Diretor do IBP (Instituto Bíblico Pentecostes); Mestre em Tleologia, Escritor, Articulista e Conferencista.


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2 DE OUTUBRO 2016

ç-.-'rorroiuneo

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“Deus é Espírito, e importa que

os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” Jo 4.24 Y' . . _ , . . _

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J vERDAoEÁPL|cAoA

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Adorar em espírito e em verdade é obedecer ao padrão de Deus

para a adoração.

oaierlvosiuçio

E J

0 Definir o conceito bíblico da adoração; 0 Observar a urgente necessidade de um conhecimento mais profundo sobre adoração;

0 Encorajar-nos ao exercício de uma adoração que agrade a Deus.

Jo 4.19 - Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Jo 4.20 - Nossos pais adoraram

neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Jo 4.21 - Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusa-

lém adorareis o Pai. Jo 4.22 - Vós adorais 0 que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Jo 4.23 - Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão 0 Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

'â‹¿°.orossimo Cadência: Regularidade de mo-

Introdução

vimentos; harmonia; ritmo; Dotcs: Merecimento; boas qualidades; mérito; Imbuido: Convencido; implantado; impregnado.

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LEruRAscoMPLEMNrAREs E

SEGUNDA Timczx Qrfairiu 2Co 3.13-18 Is 61.1-7 Jo 3.1-16 QU1N'r.«\ Srsxrx SABADO At 2.37-47 Rm 8.1-17 Hb 10.19-23 ADORAÇÃO E LOUVOR

'

Em 2 Reis temos a narra- íl tiva de pessoas sendo estra-

"

l ,. çalhadas por leões pelo fato de não saberem cultuar a Deus. A solução foi chamar

: um sacerdote do Deus de Is- za.. z,

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rael para que os ensinasse a adorar ao Senhorz

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partirem para servir a Deus. Trata-se de cultuar e oferecer atos de

1. Definindo adoração Toda a cadência do texto bíblico é registrada pelo compasso da ado-

adoração que agradem ao Deus da

aliança <Êx 4.23; 8.1; 20; 9.1).

ração. A Bíblia é um livro de ado-

ração. Para alcançarmos uma visão clara sobre adoração, é necessário

1.3. Adorar requer atos de reverência

examinar cuidadosamente as Sagradas Escrituras.

Em terceiro lugar, o Novo Testamento utiliza o vocábulo “sebein” (reverenciar). As palavras que de-

1.1. Adorar significa render-se

rivam desta raiz (seb) são muito frequentes na língua grega fora da Bíblia. Transmitem o quadro carac-

O Novo Testamento destaca 58 vezes a palavra “adorar” (proskynéo), bem como suas correspondentes dentre cinco mil termos relacionados com o culto. Originalmente sig-

terístico do grego como homem religioso devotado a seus deuses para evitar as nefastas consequências do

azar (At 17). A conotação religiosa grega impediu que esses vocábulos

nifica “beijar”. Entre os gregos era um termo técnico que significava “adorar aos deuses”, dobrando os joelhos ou prostrando-se. Beijar a terra ou a imagem em sinal de adoração acompanhava o ato de prostrar-se no chão. Colocar-se nessa posição comunicava a ideia básica

fossem muito usados para designar

o culto, na tradução do Antigo Testamento. A adoração requer uma reverente preocupação com o que

agrada a Deus (2Tm 3.12). Consequentemente, devemos reconhecer que a vida de temor a Deus não pode ser isolada duma piedade (eusebeia) prática de seguir a Cristo, como não vale qualquer culto separado do

de submissão. O gesto de curvar-se diante de uma pessoa e ir até 0 ponto de beijar seus pés quer dizer: “reconheço a minha inferioridade e a sua superioridade; coloco-me

à sua inteira disposição.” (2Cr 7.3).

1.2. Adorar significa servir O culto implica em serviço (latreía), termo usado por Jesus para responder ao diabo (Mt 4.1). Esse segundo termo é empregado frequentemente na Septuaginta (90 vezes), especialmente em Êxodo, Deutero-

nômio, Josué e Juízes, mas apenas uma vez nos profetas. Moisés várias vezes pediu a permissão da parte de Faraó para deixar os israelitas

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sacrificio do Filho.

É

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2 Os pré-requisitos da - adoração É necessário que aquele que se aproxima de Deus, comporte-se adequadamente, isto é, esteja imbuído pelo ato de adorar (Jo 4.23). Isto requer experiência e conhecimento. Para entrar na presença de Deus, supõe-se que o adorador saiba o que está fazendo e tenha legitimidade para isto. Basta lembrar-se de Uzias, que entrou no templo sem legitimidade e sem competência, ~

BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


levando sobre si a lepra como fru-

cia, do seu intelecto e mesmo dos

to de sua desobediência e rebeldia contra Deus (2Cr 26.16-21).

seus dotes naturais o seu próprio deus. Afinal, o que é um ídolo?

2.1. O novo nascimento

'Tudo que desvia nossa atenção de Deus torna-se um ídolo. Somos propensos, em razão de nossa natureza

A experiência pessoal do novo nascimento é requisito fundamental para os que procuram adorar (Jo 3.3). Em hipótese alguma a adoração dispensa esse encontro

nossos sentimentos mais nobres. Por certo, foi pensando nisto que Joäo, 0 discípulo amado, exor-

com o Calvário. É preciso sub-

tou: “Filhinhos, guardaí-vos dos

meter-se a uma experiência com Jesus Cristo, a quem dirigimos o nosso louvor. A experiência não se compra, não se vende, não se ne-

ídolos. Amém.” (1Jo 5.21). Um louvor absoluto a Deus exige a quebra dos ídolos.

adâmica, a idolatrar até mesmo os

gocia; experiência se vive. É isso

2.3. Um coração sincero

que ocorre na vida do adorador genuíno. Ele teve uma experiência

Na bagagem do adorador não pode faltar um coração sincero.

transformadora com Deus, cujo

O louvor é para os retos de cora-

resultado foi uma mudança em toda a sua forma de ser e de agir.

ção (Sl 32.11; 119.7). O que não proceder de um coração since-

2.2. A quebra dos ídolos

vina. O louvor deve envolver o

ro não encontrará aceitação diExiste um teste que pode avalia

oração por ser ele o centro de

muito bem 0 nosso culto: ele est9%*-1 projetando Deus ou 0 homem? Des-

ossas emoções e uma adoração omovida comoverá o coração

ta resposta dependerá toda a valida-

e Deus muito mais facilmente.

de de nossa adoração. Esse homem

*U0-ÔHÔ or

pode ser qualquer personagem que

coração sincero é que podere-

esteja ocupando o lugar de Deus, ou talvez um objeto que estamos colocando acima dEle, mas esse

mos prestar um culto de forma lógica, equilibrada e racional.

homem pode ser ainda você próprio. Infelizmente, não são poucos os que têm caído na egolatria. São pessoas que estão a idolatrar o seu próprio ego. Além dos glutões, dos

3 Elementos indispensá. veis à adoração Adoração não é um estilo mu-

depravados e dos sensuais, que são homens “cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre; e cuja glória é parQI confusão deles, que só pensam nas

exposto na forma de música ou não. Muitas vezes uma oração é uma tremenda adoração (Sl 90). Outras vezes, o silêncio se

coisas terrenas.” (Fp 3.19), existem

transforma no lugar da adoração

aqueles que fazem de sua aparên-

mais intensa.

ADORAÇÃO E LOUVOR

outro lado, somente com um

sical. É o resultado do encontro da alma com seu Criador,


3. 1. Contemplação: a dádiva esquecida

ção não pode ficar refém de alguns minutos de um culto sema-

No Salmo 8.3-4, Davi diz: “Quan- 1 nal. Ela precisa ter vida em casa, do vejo os teus céus, obra dos \ na rua, na alma. Se a adoração teus dedos, a lua e as estrelas que ficar restrita ao som das bandas, preparaste; que é o homem mor- fecha-se numa sufocante cela do tal, para que te lembres dele? E 1 costume. Naqueles dias onde o filho do homem, para que 0 1 nenhuma música consegue fluir visites?”. Numa época de tanta ¡ através da angústia, a adoração confusão, correrias e ansiedades, Í consegue brotar como lágrima,

contemplar é quase loucura.

como oração embargada, como abraço amigo no aflito, como

Poucos ainda ousam adorar a Deus através da contemplação de Sua obra. Poucos meditam. Esquecem que o silêncio nos leva

olhar para a esperança.

para o lado de dentro de nossa intimidade, onde habitam nossos

onclusao

medos e inquietações.

3.2. Alegria: o sorriso que

E .

não termina no final da

música

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Muitos “adoradores” não conseguem fazer a conexão certa

A adoração r-=^^“"-*H amajestade de Deus, » grandece-0, do este reconhecimento através de uma .completa à Sua

entre o domingo e a segunda-

É-;›e..servindo-O com

-feira; entre o culto e a vida. 1 O que exprimem no altar ter- i

~ -santo, cultivando 0

mina quando sentam em seus ç lugares. Seus sorrisos só se `

éifdes corretas em um regado com reverência Sua Pessoa.

abrem quando soam os acordes.

A adoração vai muito além de um sorriso profissionalmente fabricado. Ela invade a vida.

oulE'sT|oNÁmol

3

Ela restaura a alegria que nã O

Ê 1. Como Uzias entrou no templo? a alegria como aspecto do fruto i 2. Qual é o requisito fundamental para os que procuram adodo Espírito Santo (Gl 5.22). rar?

é apenas sorriso. Ela restaura

3.3. Entrega: a adoração * 3. 0 que o louvor absoluto a Deus incondicional Incondicional significa que, ainda que no silêncio, somos chamados para adorar Nossa adora-

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¡ exige? 4. Para quem é o louvor? 5. O que a adoração restaura?

BETH. UOMÍNÍCM. Edição do Aluno


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Trfoisrnrrrniónw S* W

“Ó, Vinde, adoremos e prostre- { Sl 95.1 - Vinde, cantemos ao Semo-nos; ajoelhemos diante do nhor; cantemos com júbilo à rocha Senhor que nos criou.” Sl 95.6 da nossa salvação. Sl 95.2 - Apresentemo-nos ante a . ERDÁAP|cnA" S sua face com louvores e celebreA adoração deve ser a prioridade mo-lo com salinos. Sl 95.3 - Porque o Senhor é Deus de nossa vida. grande e Rei grande acima de toosifnvos nnlçio' S dos os deuses. Sl 95.4 - Nas suas mãos estão as 0 Explorar a amplitude da adoraprofundezas da terra, e as alturas ção na Bíblia Sagrada; 0 Valorizar a adoração como prio- dos montes são suas. ridade da vida; l Sl 95.5 - Seu é o mar, pois ele o O Enfatizar a centralidade da ado- fez, e as suas mãos formaram a terra seca. raçao na nossa vida. Sl 95.6 - Ó, vinde, adoremos e pros'z,%,`f`‹¿°z Lossm S V di tremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Cclcuma: Algazarra, barulho,

gritaria; Displiccnte: Desleixo; desinteresse, indiferença; negligência; Imolar: Matar vítimas para as oferecer em sacrifício sobre o altar; renunciar em atenção a alguém ou alguma coisa; sacrificar, perder.

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^Si‹1GUNI›A 'l`ERÇ.«i QU.=iR'1¬.›\ Ex 15.1-ll lSm 2.1-10 Ne 9.1-20 Quwm Slcxm S.-\|â.zu›(› Jó 42.1-6 Sl 98 Hc 3.17-19 ADORAÇÃO E LOUVOR

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Introduçao

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Esta temática nos leva a

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assumir um profundo comprometimento, pois a pri-

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meira grande revelação que deve despontar nesta “cen- ~ ' tralidade” é o conhecimento

daquilo que significa a verdadeira adoração.


1 Deus é o centro de .tudo Deus deve estar em primeiro lugar em nossas vidas. Nada é mais

importante do que Ele. Se temos Deus no centro de nossas vidas, temos tudo o que necessitamos. Avida não terá uma direção correta, se Deus não estiver no centro.

1.1. A adoração verdadeira tem Deus como o centro Quer O adoremos em particular ou

Efésios 1.6. Ninguém pode vir ao Pai sem ser pela obra meritória de Cristo, que é o caminho, a verdade e avida (Jo 14.6). Nosso acesso é “pelo

novo e vivo caminho que Cristo nos consagrou pelo véu, isto é, pela

Sua carne” (Hb 10.20). No versículo acima, a palavra “novo” significa “morto recentemente”. Em outras

palavras, para chegarmos a Deus em adoração temos que ter como base o sangue derramado e a obra sacrificial de Cristo no Calvário!

em público; no nosso quarto, em família ou na assembleia dos santos; o centro tem que ser o próprio Deus! (Jo 4.24). No culto, por exemplo, Deus deve ser o centro da nossa reunião. Chegamos a Ele através de Jesus Cristo, 0 Seu Filho. O cristão deve adorar somente a Deus. Podemos honrar aos homens (Rm 13.7, 1Pe 2.17), mas adoramos somente a Deus. Podemos reconhecer as maravilhas da criação de Deus, mas adoramos ao Criador. Não se deve adorar a nenhum homem temente a Deus,

santo ou anjo (At 10.25-26; Ap 22.89). Não devemos adorar imagens,

estátuas religiosas, retratos nem

quadros, todos Sâo ídolos ‹Êx 20.4-6).

Talvez alguém pergunte: “Mas como podemos adorar um Deus a quem não podemos ver nem tocar, e cuja Voz não é audível ao ouvido humano?”. A resposta é: pela fé! (Hb 11.1).

1.2. A verdadeira adoração é baseada na obra sacrificial de Cristo Para sermos aceitos, temos que estar no Amado, conforme nos aponta

1.3. A adoração verdadeira

e a Palavra de Deus

Não podemos saber o que envolve a verdadeira adoração, nem o que Deus requer do adorador, a menos que achemos esta verdade revelada na Bíblia. A Bíblia é o manual do cristão. Se ignorarmos este manual e tentarmos simplesmente chegar a Deus em nossos termos, com certeza seremos rejeitados, assim como Caim (Gn 4). Nossos sentimentos,

opiniões, obras e palavras não têm mérito nenhum diante de Deus. Todos juntos não valem nada mais do que só devoção voluntária se não

dermos atenção aos ensinamentos claros da Palavra de Deus.

2. O objetivo da adoração Tudo que nos vem às mãos deve honrar ao Senhor. O verbo “honrar” significa “distinguir, fazer diferença”. E é isto o que Deus

espera de nós! Muito mais do que dízimos e ofertas, Ele espera que O honremos!

z

BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


2.1. Devemos adorar com os nossos bens

não o privar de seu filho.

2.3. Devemos adorá-Lo com a motivação correta

A vontade de Deus é suprir as

necessidades materiais dos Seus

Vemos 0 mesmo princípio revelado de forma inversa, quando Ananias e Safira trouxeram uma oferta de alto valor, mas com a motivação errada e recheada de mentira. O que aconteceu? Deus se agradou? De forma alguma! Lemos em Atos 5.1-5 que o Senhor os julgou pelo que fizeram. O Pai Celestial não queria o dinheiro deles, e sim uma atitude de honra.

filhos. Há diversas promessas na Bíblia que se referem a isto (Sl 23.1; Fp 4.19). Contudo, isto não acontece de forma automática. Esta promessa é condicional, ou seja, não se cumpre por si só,

mas depende de cada um de nós para que possa ser concretizada.

O texto bíblico acima pode ser dividido em duas partes: o que nós devemos fazer e o que Deus fará depois que fizermos a nossa parte. Essa promessa divina diz res-

peito à provisão e prosperidade (não entenda como “riqueza”), e revela a vontade do próprio Deus para Seus filhos.

2.2. Devemos adorar com a honra que Lhe tributamos O conselho que Deus nos dá por meio de Salomão é o de honrarmos ao Senhor com os nossos bens (Pv 10.22). O que está em questão aqui é a manifestação da

honra, e não os bens em si. O uso dos bens é só um meio de expressarmos essa honra. Deus não está

3 Tudo para a glória de . Deus A primeira carta de Paulo aos coríntios é certamente uma daquelas cartas que poderia se encaixar no quesito “tarefa ingrata”, tamanha foi a repreensão que aquela igreja precisou receber de Paulo (1Co 10.31).

3.1. Nossas obras devem

ser para a glória de Deus

A obra não é nossa, por isso, nem a fama, a glória ou o louvor devem ser para nós, mas sim para

o Senhor da seara (Rm 11.36).

interessado em nossas ofertas, e

A nós, servos, deve bastar-nos

sim na atitude que nos leva a entregarmos a Ele as nossas ofertas.

a alegria e a bênção de sermos

Um dos maiores exemplos disso está no que Deus pediu a Abraão: o sacrifício de Isaque (Gn 22.110). Na hora de imolar o filho, o patriarca foi impedido de fazê-lo e o Senhor deixou claro que Ele só queria a expressão da honra, e

ADORAÇÃO E LOUVOR

achados fiéis para servir na mais gloriosa tarefa que há no mundo: pregar Cristo, o Salvador do homem. Por que tanta celeuma, disputa e lutas no sentido de

querermos que o nosso trabalho seja mais vistoso, “mais espiritual”, mais abrangente que o do


nosso irmão? Deixemos essa tarefa de avaliação para o Senhor, nosso Deus. A nós, compete-nos fazer o nosso melhor. Entregarmo-nos totalmente nas mãos de Deus para que o nosso trabalho seja o melhor, o mais excelente. Deus o avaliará e recompensará.

3.2. Nossa entrega a Cristo deve ser sem reservas

No entanto, muito ao contrário do que a sociedade atual tem praticado, a Palavra de Deus nos ensina que 0 homem foi criado pelo Eterno, não para que vivesse buscando seu próprio prazer,

mas o prazer daquele que o criou. A vida só passa a ter pleno significado quando nos damos

conta desta magnífica e gloriosa verdade (1Co 10.31).

Paulo apresentou a maneira pela

qual o novo homem deve viver: para a glória de Deus. Essa vida é descrita como a vida a ser desen-

volvida diariamente e o caminho para ela é o caminho da consagração, da dedicação, da entrega da vida a Deus. É fácil na hora do culto glorificar a Deus. Mas como

fazer isso sempre? “Portanto,

1 ' -

Centralizar nossa vida-H; em atitudes de adoração* exige, portanto, vigilân- .; cia constante para que .1` em nenhum momento nos-A .

quer comais quer bebais ou façais

desviemos deste exercícios.

qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (1Co 10.31).

espiritual, pois, se porvefñiz tura nos tornarmos dis*ê‹“~?Í.: plicentes, isso acarretaräÍ“t?Í` r em sérios prejuízos para* ' nossa vida.

É a conscientização de que tudo que envolve a nossa vida deve ser para adorar a Deus. Para isto é necessário um verdadeiro novo nascimento (Jo 3.3).

3.3. Vivendo para a glória de Deus Atualmente, tem sido dito que viver bem significa buscar o máximo de satisfação própria

em todas as áreas da vida, ainda que essa satisfação seja alcançada quebrando-se toda espécie de moral ou amor ao próximo. A verdade é que o “amor” que domina o mundo hoje é o amor a si próprio. As pessoas tornaram-se egoístas e vivem para si mesmas.

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1. Conforme Efésios 1.6, o que precisamos fazer para sermos aceitos? 2. Qual conselho que Deus nos dá por meio de Salomão? 3. O que Deus pediu a Abraão? 4. O que Ananias e Safira fizeram?

5. Como devemos viver? BETEL DOM|N|CA|. Edição do Aluno


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16 DE OUTUBRO 2016

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'TEXIOÁUREÓ ' H A “Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.” Sl 9.2

VERDADE APL|cAnÁ3 L W' L V' A música é um dos canais mais utilizados na adoração, portanto, deve ser cuidadosamente

observada.

Q

0B1Ei|voS DA uçio

0 Incentivar à busca de uma mú-

sica de qualidade. R!

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Sl 101.1 - Cantarei a misericórdia e 0 juizo; a ti, Senhor, cantarei. Sl 101.2 - Portar-me-ei com inteli-

gência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Sl 101.3 - Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará.

LL

0 Avaliar a forma como tem sido tratada a música na adoração; 0 Observar os abusos musicais que têm se proliferado na igreja;

'g%,‹›°. aiossimo

iExrÓsi”nEREF'E|'a”ÊNc|A

Sl 101.4 - Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau. Sl 101.7 - O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos.

L

Acorde: Dois ou mais sons si-

multâneos; Fusão: Associação, mistura, aliança, coalizão; Legado: Herança; lingua, costumes e tradições, que passam de uma a outra geração.

' ,_; , LE|iURAS cóM|5LEMNTAEs SEGUNDA

'l`1fi1‹ÇA

lSm 16.14-23 lCr 15.14-16

Qr.=1N'rA Is 5.11-12

SEXTA

Qu.-umi 2Cr 7.1-8

SABADO

Lc 15.22-32 At 16.1940

ADORAÇÃO E LOUVOR

;“irflroduçao

É

É difícil viver sem músi-

ca. Ela faz parte do huma-

flsäiéc-

no. Alguns filósofos traba-

A

lham com a ideia de que a 9 música é a parte sagrada, kg, divina do homem. É sua

_. transcendência. Aquilo que -.Í 1:

0 coloca em contato com o _ _ supremo, metafísico. š


1 A música e sua relação

é através da música. É importante

É inegável o fato de que a música

lembrar que devemos lutar com todas as forças para destruir as prováveis contradiçöes entre o ser que

. com o sagrado

tem alguma conexão com o sagra-

do. O problema é quando, cons- canta e o que vive (Ef 5.19). cientes desse poder, usamos a mú- II

sica para manipular sentimentos I e emoções. Ela deve ser encarada I

1.3. A música entre o sagrado e o comum

com seriedade e compromisso, pois

Se existe algo esplêndido na mú-

sua aproximação com o sagrado não

sica é sua capacidade de estar no meio, entre o sagrado e o comum.

deve ser violada ou deturpada.

la é quase um ponto de equilí-

1.1. A presença da músic N no culto

gwro. Ê incrível observar, por exem-

Um fato indiscutível é a presença da música no culto, seja ele qual for. Em todas as religiões, os cultos são celebrados com pouca ou muita música. Desde as mais remotas épocas e culturas, até hoje, a musicalidade permeia a religiosidade. No culto cristão, a música tem grande espaço, inclusive, um

nessas milhares de igrejas das

plo, alunos de alguma orquestra, periferias das grandes cidades, aprendendo a tocar músicas de Bach, Beethoven, Mozart. O comum tocando o extraordinário. É assim que tocamos a melodia da

graça. Somos frágeis, pequenos, vivendo num mundo pecaminoso.

Apesar dessa distância, tocamos e

espaço que vai se alargando a tal

cantamos coisas do céu. Mescla-

ponto de suprimir o lugar da Palavra. A presença da música no culto não deve ser a essência do cultuar, mas uma parte do processo. Culto sem Palavra não é culto, pois só podemos cantar com vida se a Palavra em nós abrir as portas do louvor (1Co 14.26).

mos, pela ação do Espírito Santo, nossa pequenez com a gloriosa majestade da fé, e o produto des-

sa abençoada fusão é uma música capaz de tocar corações aflitos gerando salvação.

2 O problema dos estilos . musicais

1.2. A música como testemunlio

Alguém disse que “não existe

O músico cristão precisa redescobrir urgentemente essa verdade: a música como testemunho! Uma vez que estamos, como Igreja, ministrando ao mundo, somos chamados a testemunhar da graça de Deus. Uma das melhores formas de testemunhar

no; música é músical”. O proble-

_

um acorde divino e outro profama não está no acorde, mas na

1

pessoa que existe por trás dele. O ser humano é um ser caído e, como esse ser é eminentemente social, 0 pecado se projeta em suas ações, em seu meio.

BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


2.1. O perigo das influências Um dos sérios problemas da musicalidade cristã reside no fato de que ela é muito mais influenciada do que influenciadora. Não são poucos os músicos cristãos que copiam os padrões mundanos da música. Quando uso o termo “mundano”, estou me referindo a tudo aquilo que zomba da fé, que

agride a espiritualidade e rouba a nossa paz. Há grupos na igreja que chegam ao cúmulo de paro-

diar “sucessos” mundanos. Não precisamos copiar as manias mundanas, pois temos a criatividade e

a arte que o Espírito Santo, o músico por excelência, está disposto a nos ensinar. Que nossas influ-

2.3. O perigo de se escandalizar o Evangelho Jesus afirma: “É impossível que

não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem.” (Lc 17.1). Poucas coisas escandalizam mais do que performances musicais desvairadas. É preciso tomar todo o cuidado possível com isso. O princípio básico da fé cristã é o amor ao outro e, se amamos o outro, nossa preocupação deve caminhar também no sentido de não ferir sua alma, seus sentimentos, sua fé sincera. Se determinado estilo musical fere meu irmão, por que insistir numa ferida que poderá matã-lo?

ências venham do alto! (1Co 6.20).

3 A beleza da Harpa . Cristã

2.2. O perigo da substituição da pessoa central

Não que a Harpa Cristã seja o único modelo ideal de música, mas a

A adoração é, única e exclusivamente, destinada a Jesus, pessoa central do culto e da espiritualidade. Há estilos musicais onde o grupo ou 0 músico

história que baseia aquelas mú-

se tornam a essência. Estilos

lembrete musical das nossas origens (Pv 22.28).

personalistas que conspiram

contra a exaltação e a soberania de Cristo. Esses estilos são característicos pela celebração da performance, da coreografia, e não do Deus a que se propõe adoração. Há alguns lugares onde o “momento de louvor” é um verdadeiro show e o grupo é assediado a gritos frenéticos e

eufóricos. Onde nossos talentos ofuscam o nome de Cristo, não pode haver adoração.

Anomxçio E Louvon

sicas é digna de nota e respeito. A Harpa Cristã, para nós das Assembleias de Deus, possui gran-

de apreço e significado. Ela é um

3.1. A teologia dos hinos da Harpa Se você tem uma Harpa Cristã ao seu alcance, folheie, medite um pouco em algumas letras. O que você encontrará é a base de toda a chamada “teologia pentecostal”. Os hinos vão discorrer sobre o poder do sangue de Jesus, sobre a salvação, o pecado, a graça, o chamado para o ministério, a fé, a


alegria, o Espírito Santo. Não são algumas poesias melosas sem implicações práticas. Não são frases feitas sem conteúdos existenciais plenos. São hinos que fortalecem convicções. Hinos que propõem um andar com a Bíblia. Quem teve o privilégio de ser criado ao som desses hinos, sabe que para cada momento da vida prá-

tica, há uma estrofe que se encaixa com perfeição.

3.2. Os autores dos hinos da Harpa

ram 0 hino. A beleza da Harpa está justamente em sua simplicidade cativante. E louvar a Deus pelos pássaros, pela chuva, pela paz. É a adoração que flui da constata-

ção da grandeza de Deus nas pequenas coisas. Como os autores não eram celebridades, os hinos refletem seu cotidiano humano, sua devoção a Deus. Muitos são os testemunhos de pessoas que, cativadas pela beleza e simplicidade desses hinos, converteram-se ao

Senhor. Não vamos jogar fora a grandeza desses hinos!

Talvez a grandeza maior da Har-

pa se deva a vida de seus autores e tradutores. Não foram

'

,_,

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~,z.-~

ointclusão

homens e mulheres perfeitos e imaculados, mas foram cristãos! Homens e mulheres que deixaram um legado. Gente de Deus

Somos chamados 'Í' temunharomisteriodag1'aça .z,Í eamúsicaéumagrandealia-

que escrevia com base em suas profundas experiências de vida

é

com 0 Senhor. Falavam de uma

realidade espiritual que conheciam na pele, e não apenas na “testemunhologia mirabolante”

dos contadores de casos da atualidade. Não eram celebridades escrevendo novos “sucessos”, não eram hit makers (fabrican-

tes de sucessos), eram pastores, missionários, servos de Deus com uma história de vida digna.

3.3. A simplicidade cativante da Harpa Até mesmo os músicos modernos gostam de dar novas versões aos hinos da Harpa. Alguns, ignorando sua história, destroem a simplicidade original e, com isso, adulte-

danesse abençoadoprocesso. Que não venhamos destruirtƒí as pontes que a música * ~ entre nós e os outros, e eu H nós e Deus. Que possamošil; louvar ao Senhor com toda a.-ft; .v-‹=w âe-,fc-:z .~ verdade que há em nós! "'-

› oEsÁRo 'L H ' 1. Por que culto sem Palavra não é culto? 2. Qual é uma das melhores formas de testemunhar? 3. Por que não precisamos copiar as manias mundanas? 4. O que Jesus afirma em Lucas 17.1? 5. 0 que é a Harpa Cristã? BETEL DOMÍNÍCAL Edição do Aluno


LiçAo

23 DE Oirurmo 2016

,~ . ifxioiúfifo'

3 H L

“Deus deve ser em extremo tremendo na assembleia dos santos e grandemente reverenciado por

todos os que o cercam.” Sl 89.7

A VERDADE APL|cADA

O

O culto é uma das mais belas e antigas formas do homem expressar sua devoção, gratidão e adoração a Deus. É o ato central de identidade cristã através da história.

oslznvos oAiuçÃo

V

0 Descobrir a importância do culto a Deus;

0 Salientar a necessidade da reverência no culto; 0 Envolver o cristão no processo da adoração.

,'2,'âf‹¿°. Giosisimo L

' 1. rnuiscomvirmrumnes L Ti‹:R(;z\ lCo 14.31 SEXTA lCo 14.37

ADORAÇÃO E LOUVOR

lCo 14.26 - Que farei, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. lCo 14.27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. lCo 14.28 - Mas, se não houver in-

térprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus. 1Co 14.29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. lCo 14.40 - Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.

' ' ' 4

Consentánca: Adequada, apropriada, conforme, congruente, de acordo; Dádiva: Dom, presente, donativo; Mister: Urgente, necessário.

Si‹:‹;UN|›.~\ lCo 14.30 QUINTA lCo 14.33

\

QUARTA lCo 14.32 SÁBADO lCo 14.39

A i “rodução O culto é como uma gota

de orvalho em busca do oceano do amor divino. É

iz

l

uma ahna faminta diante L do celeiro espiritual. É uma terra sedenta clamando por - chuva. É uma ovelha no de+1 serto, balindo em busca do ¿.>;`,-.,_É,z., . rf ' Bom Pastor. 1

á

¡


1 As bases bíblicas do

(Jesus Cristo) a Deus sacrifício de louvor (Hb 13.15a). Temos impor-

A confissão da Igreja tem por objetivo principal a glorificação a Deus e alegrar-se nEle (Sl 122.1). Isto faz do culto o ato mais importante, mais relevante e mais glo-

tantissimas informações sobre o culto em todo o Novo Testamento.

. culto cristão

rioso na vida do homem (Sl 84.1-4).

1.1. Vocabulário bíblico

O culto é mediado por Jesus Cristo, um sumo sacerdote que se identifica com os adoradores (Hb 2.12-13, 16-18; Jo 17.24; Mt 18.20). Cristo fez de Seus seguidores sacerdotes de Deus, isto é, pessoas cujo culto

para adoração

Deus aceita (Ap 1.5-6; 5.8-10; lPe

Para alcançarmos uma visão correta sobre o culto cristão, é mister examinarmos alguns termos: “Latreia”, cujo significado principal

2.9). É necessário que o adorador saiba qual é o seu dever em uma reunião cristã e conheça bem as suas bases para que se comporte

é “serviço” ou “culto”. Denota o

eticainente durante o culto.

serviço prestado a Deus pelo povo inteiro ou pelo indivíduo. Em ou-

tras palavras, é 0 serviço que se oferece à divindade através do culto formal, ritualístico e através do oferecimento integral da vida (Êx 3.12; Dt 6.13; Mt 4.10; Lc 1.74; 2.37; Rm 12.1). “Leitourgia”, palavra composta por outras duas de origem grega, que são: “povo” (laós) e “trabalho” (érgon). O termo significa “serviço do povo”. No Antigo Testamento, referia-se ao serviço oferecido a Deus pelo sacerdote, quando esse apresentava o holocausto sobre o altar de sacrifícios (Js 22.27; 1Cr 23.24, 28).

1.3. Os pré-requisitos do culto O cumprimento de um ritual não basta para que haja culto. E indis-

pensável à aceitação por Deus do culto oferecido. Deus estabelece condições para aceitar a adoração de homens. A ignorância dessas condições ou mesmo sua violação transforma o ritual em exercício unilate-

ral enervante e com sérias consequências para os participantes. Vejamos esses pré-requisitos para que

alcancemos a plena comunhão com Deus: fé (Hb 10.38; 11.6); envolvimento total da vida (Rm 12.1-2; Lc 10.27);

deve ser dirigido a Deus (Mt 4.10; 6.6;

1.2. Bases teológicas do culto A adoração crista se fundamenta na

Hb 13.15); modelado pelo ensino bíblico (Mt 15.9; Hb 12.28) e mediado por Cristo (I-lb 9.12, 24-28; 10.19).

nova aliança (Hb 8) Esta franqueada ao cristao a comunhao com Deus pelo novo e vivo caminho aberto por Jesus Cristo (Hb 10.19-22). Por-

O tédio é um estado mental resul-

tanto, ofereçamos sempre por Ele

tante do esforço para manter inte-

_

2 A necessidade e essên-

. cia do culto

BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


resse por uma coisa pela qual não temos o mínimo interesse. Este fato tem levado a Igreja, em nossos

e refletir religiosamente (1Jo 5.1; 2.10; Ef 4.18). Este entendimento é dádiva divina (Lc 24.25; Ef 1.17-18).

dias, a oferecer certos atrativos ao povo no que tange ao culto.

Portanto, a adoração deve ocupar a mente de maneira a envolver a me-

2.1. A necessidade do culto

Em Romanos 12.2, Paulo estabe-

O culto é necessário pelas seguintes razões. Primeiro, finalidade do homem. No culto, o homem acha

lece que o culto deve ser racional: “Logiken latreia”. Amar a Deus

ditação e a consciência do homem.

a razão da sua existência. Ele foi criado para adoração. Fora da posição de adorador de Deus, o homem

não encontra o sentido para vida (lCo 10.31; Rm 11.36). Segundo, obediência. O culto foi instituído e

com entendimento é um desafio para 0 cristão (Mc 12.30), pois esse SD mor exige todo nosso esforço e, nesta adoração cristã, Deus exige ser amado com toda força do

adorador (Mc 12.30; Lc 10.27; Dt

foi anteriormente perdida por cau-

6.5). O termo “força” (Ischyos), refere-se à força e poder de criaturas vivas (Hb 11.34). Exige-se que o cristão gaste todas as suas energias físicas em atos de amor a Deus (Rm 12.1). O amor a Deus expressa-se no serviço prestado por meio do coração (lCo 13.3). Portanto, amar a Deus com “toda a força” representa gastar a vida e energia unicamente com expres-

sa do pecado.

sões de lealdade e afeição a Deus.

ordenado por Jesus Cristo. Quando a Igreja se reúne para louvar, orar e pregar a Palavra, ela simplesmente obedece (Mc 16.15-16; At 1.8; 20.7; lCo 11.24-25). Terceiro, utilidade. O culto é suscitado e expresso pelo

Espírito Santo. A salvação provoca adoração (At 10.46). O perdão restaura a capacidade de adorar, que

2.2. A essência do culto Em meio às múltiplas maneiras de

3. A reverência no culto

cultuar, há um elemento imprescindivel à adoração: o amor. A es-

São muitas as bênçãos que pode-

sência da adoração é o amor. E to-

talmente impossível adorar a Deus sem amá-Lo. O Eterno Senhor Deus nunca se satisfaz com menos que “tudo” (Dt 6.5; Mt 22.37).

mos receber de Deus durante o culto, mas a apropriação de tais bênçãos deveria ser o objetivo de todos quantos participam do culto. Mas

qual a maneira correta de participarmos do culto? Participar com espírito de reverência (Hb 12.28).

2.3. Amor integral da mente A adoração também envolve o exercício da mente. “Dianóia”, em grego, significa a capacidade de pensar

ADORAÇÃO E LOUVOR

3.1. Razões para a reverellcla

O Reino de Deus é impossível de


ser abalado (Hb 12.28). Não exis-

tem sistemas, ordens ou poderes que superem esse Reino, pois 0 Senhor dos senhores é o coman-

dante. Essa é uma das razões pelo qual devemos prestar uma reverência crescente diante de Sua presença. Às vezes, não prestamos

sença do Altíssimo, não demonstrarmos, com toda sinceridade de alma, a nossa profunda humildade e reverência em face da Sua santidade absoluta (Ec 5.1); se não evídenciarmos nosso amor e dedi-

cação a Ele; se não demonstrarmos confiança no cuidado que Ele tem

a devida atenção a esses fatos e re-

para conosco; se 0 nosso coração

verenciamos mais os homens com

não estiver transbordando desses

os seus supostos poderes do que

profundos sentimentos em Sua presença, não estaremos cultuando verdadeiramente ao nosso Deus.

nosso próprio Deus, que se manifesta constantemente no culto que

Lhe é devido.

3.2. Atitudes reverentes É necessário que durante o culto mantenhamos uma atitude

consentânea com o local de adoração, uma vez que Deus está no templo (Mt 18.20). Temos a

garantia da presença do Senhor em qualquer reunião em que o Seu nome seja cultuado. Uma vez que Ele se faz presente em nossas reuniões, necessário se torna que O reverenciemos. A

movimentação desnecessária, o entra e sai a todo o momento, a distração ou desatenção, as lei-

I

turas desnecessárias e outras

4

modalidades de irreverências devem ser proscritas do ambiente

. as

de culto. É de suma importância que saibamos e estejamos cons-

1. Em que se fundamenta a adoração cristã? 2. Como expressamos o amor a Deus? 3. Qual a maneira correta de participarmos do culto? 4. O que é impossível para o Reino Deus? 5. O que Deus valoriza?

cientes de que o local de culto

é somente para adorar a Deus. Deus valoriza o adorador sincero e reverente (Ec 5.1).

3.3. Um culto reverente Sem a verdadeira adoração a Deus não há verdadeiro culto. Se, na pre-

uuesiioniruo

BETEL DÚMINLCAL Edição do Aluno


LIÇA .iâèšx

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cãi«`? ¢.z~.»¬?`z.-É

30 DE Ouitciio 2016

-;, ,_ iExTo ÁDRED

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“Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tu-

Sl 22.22 - Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação. Sl 22.23 -Vós que temeis ao Senhor, louvai-o; todos vós, descendência de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, descendência de Israel. Sl 22.24 - Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; D3 ntes, quando ele clamou, o ouviu. Sl 22.25 - O meu louvor virá de ti

as maravilhas.” Sl 9.1

.

VERDADE APucADA

Louvar ao Senhor não é apenas

a emissão de sons, mas a entrega incondicional de tudo aquilo que

somos em tributo ao Seu nome.

`°~>\/ oD1EnvDsDiuçÃo 0 Aprofundar 0 entendimento das dimensões do genuíno louvor;

0 Discutir os rumos do louvor na atualidade; 0 Preservar o puro louvor.

Diossimo

iExrDs DE REEERÊNDDI

na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem. Sl 22.26 - Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.

Dilema: Situação embaraçosa entre duas soluções fatais, ambas dificeis ou penosas;

Hodierna: Relativo ao dia de hoje; moderno; de agora mesmo; de

nosso tempo; Medíocre: Mediano, sofrível, vulgar; aquele que tem pouco talento, pouco espírito, pouco merecimento.

'

.f LEDDRASDDMPLEMENTARES SEGUNDA TERÇA QUARTA Sl 75.1-10 Ec 7.1-14 Ez 36.22-31 QUINTA SEXTA SÁBADO

Rm 8.31-39 Rm 11.33-36 lPe 1.3-12

ADDDAÇÃD E LouvDR

A Bíblia, a Palavra Deus, e uni livro de

res e, no contexto da espi ritualidade, revela magistrais da natureza ` lacional do Eterno

.Í;f`,Deus das melodias _¿;* tas (2Cr 20.19-20).


1 Louvor: expressão da , .alma E interessante notar o quanto os

rece rasgar a alma. Ele vem das profundezas de uma interioridade inflamada, e, na contramão da

poetas utilizam a música para re-

alegria, produz salmos. Vivemos

velar o que ocorre nas sombras de sua intimidade. O salmis-

numa sociedade (e igreja) viciada em sucesso, que conspira contra

ta Davi escreve: “Sara a minha

a ideia da dor. Parece ser proibido

alma, porque pequei contra Ti.” (Sl 41.4). O mesmo Davi também exclama: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor.” (Sl 103.1). O louvor é utilizado (seja em poesia ou em lágrimas) como expressão da profundidade da alma.

sofrer, na atualidade. Contudo, são nessas crises, noites assustado-

1.1. Alegria: presença de Deus gerando festa na alma Muitas pessoas associam o louvor somente à alegria. Poucos conseguem compreender o louvor que

nasce da crise. Contudo, é realmente bom louvar na alegria (Tg 5.13). A alegria, que o apóstolo

ras, que o louvor se levanta como triunfo. Por isso é que o apóstolo Paulo louvou de forma tão bela: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.” (2Co 4.17).

1.3. O louvor como testemunho das grandezas de Deus No texto bíblico de Atos 4.32, há um detalhe interessante: “E era um o coração e a alma da multi-

Paulo coloca na esplêndida lista

dão dos que criam.”. A mesma alma, mesmo sentimento, mes-

do fruto do Espirito (Gl 5.22), é o ingrediente mais incentivador do louvor. É ótimo poder louvar na alegria, pela alegria, com alegria e para gerar alegria. A alegria é, na

ma motivação, mesma direção. Quando isso acontece, o louvor se transforma num poderoso testemunho da ação e das grandezas de Deus. Principalmente

realidade, 0 que deve distinguir a

hoje, nessa sociedade do egoís-

vida cristã das outras que não co-

mo, onde o individualismo cega

nhecem a Deus.

e acirra o processo doentio das competições, ter a mesma alma

1.2. Quando o louvor enfrenta a dor O hino 126 da Harpa Cristã, de autoria de Frida Vingren, “Bem-

é quebrar padrões, apregoar a verdade do Deus que nos une, mantém e sustenta em Seu amor.

-aventurança do crente”, tem uma

Uma das mais poderosas formas de louvor a Deus é a comunhão

frase emblemática: “Os mais belos hinos e poesias foram escritos em

honesta, sincera, desinteressada e plena. As festas de Israel ti-

tribulação e do céu as lindas me-

nham esse alvo: louvar ao Deus

lodias se ouviram na escuridão”.

em comunidade, gratos por Sua

O louvor que enfrenta a dor pa-

atuação e cuidado. -

BETEL DOMLNÍCAL Edição do Aluno


2 A atualidade e a crise . do louvor

consumidores, gente atrás da antiga política dos romanos (pão e circo), ao invés das grandes reali-

Infelizmente, a atualidade enfrenta uma séria crise no louvor. Deslizes teológicos, pobreza ar-

dades da graça. Uma espiritualidade sacrificada no altar do suces-

tística, hermenêutica frágil, au-

so está mais próxima dos ideais de

sência de vida com Deus. Louvar não é apenas misturar rimas e sons, é o produto do caráter, da autêntica vida com Deus, da ver-

um certo querubim (Ez 28.14-15), do que de um carpinteiro que pregava a humildade (Mc 6.3).

dadeira espiritualidade.

I

2.3. Celebridades ou servos?

Algumas pessoas costumam atri2.1. O perigo da sedução da buir esse crescimento dos tais “ministérios de louvor” a um avigrandeza A maioria das pessoas hoje vive vamento, contudo, não há avivaum dilema: 0 louvor também mento sem três coisas fundamentais: humildade, quebrantamento pode acontecer no anonimato? A ideia que impera é de que o e renúncia. O número de “celebrichamado “ministro de louvor” dades” cristãs aumentou imensaé aquele que lidera um grande I mente. Nossos “artistas” dispu“ministéri0”, com orquestra pro- tam espaço na mídia, convivem fissional, badalação e mídia su- como iguais entre os artistas seficiente para lotar estádios. É a culares, que, por sua vez, quando adoração corporativista. Aquele começam a cair no esquecimento, irmão da congregação na peri- correm para 0 meio “gospel”. E feria, com um violão inferior e questionável esse nome "artista", uma voz pouco privilegiada, do pois artista é quem produz arte, ponto de vista dessa geração cor- e, no meio evangélico atual, há porativista, não é um ministro de uma pobreza artística gritante. 1 louvor. Essa sedução da grandeza Letras medíocres, coreografias é perigosa porque tira o foco de tristes e repetitivas, teatro sempre procurando incutir medo ao Deus dos nossos olhos.

invés de amor.

2.2. Culto ou show? A ideia secularizada dos templos/

shoppings e dos cultos/shows tem sido altamente negativa para a espiritualidade hodierna. Muitos vão aos “cultos” em busca de entretenimento religioso e não de uma oportunidade para prestar (e não assistir) um culto ao Senhor.

Ao invés de adoradores, temos

ADDRAÇÃD E Louvor

3 A presença de Deus e . o louvor Por incrível que pareça, vivemos

um tempo onde a presença de Deus é pouco desejada (quando

não é descartada). O louvor, seja ele na música ou na oração, celebra a presença santa do Eterno e Maravilhoso Deus.


3.1. Louvando sem palavras Quando a presença de Deus é

bíblica de 2 Reis 13.20-21, há um acontecimento magistral: o profe-

real em nosso meio, as palavras

ta Eliseu foi sepultado; quando um

somem. Ficamos numa dimen-

grupo de invasores chega, alguém lança um cadáver na sepultura de

são sagrada, flutuando na graça, deixando 0 vento do Espírito nos levar. Em João 3.8, Jesus diz a Nicodemos: “o vento assopra onde quer”. Essa capacidade do Espírito de Deus de ser livre, de

soprar sem pedir licença, na vida dos que estão dentro e fora dos

Eliseu e a Palavra de Deus diz: “E, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés.”. Até mesmo

na morte, na sepultura fria, a presença que não abandona produz motivos de louvor.

“padrões” oficiais, alegra nossa

alma e é o combustível máximo da espiritualidade. É o vento que vem para nos levar às alturas, ao encontro do Pai.

3.2. Refletindo Deus no louvor Uma das dimensões mais tremendas da presença de Deus é que ela

pode se manifestar através de nós. O irmão pode ver Deus em meu rosto e eu posso sentir os braços do Pai ao abraçar o irmão (Rm 8.29).

Quando louvamos com sinceridade de coração, refletimos Deus ao mundo, pregamos um Evangelho sem palavras, gesticulamos a graça para uma sociedade surda.

3.3. Uma presença que não abandona Outras presenças se cansam. No entanto, Deus nos garante uma presença fiel e constante: “todos os

dias” (Mt 28.20). Não é uma presença que aparece somente no domin-

go ou no “louvorzão”. É uma presença que nos faz louvar na hora da agonia, da cruz. E a presença que desafia o caos. Na passagem

I

I

E

DuEsDoNÁmo

1. Qual é a expressão da profundidade da alma? 2. Qual ê o ingrediente mais incentivador do louvor? 3. Qual é uma das mais poderosas formas de louvor a Deus? 4. Qual é uma das dimensões mais tremendas da presença de Deus? 5. O que Deus nos garante? '

BETEL DOM|N|ÔA|. Edição do Aluno


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6 DE NovEi~iiiRo 2016 zé;\-

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IEXIDÁDRED

iExios DE REEERÊNDIA

“E ainda que distribuísse toda a

lCo 13.1 - Ainda que eu falasse as

minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.” lCo 13.3

línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como 0 metal que soa ou como o sino que tine. lCo 13.2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. lCo 13.4 - A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece. 1Co 13.5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal.

z A

VERDADE APLICADA

O amor que adora a Deus vai além do discurso e se configura em atitudes cotidianas.

*fo-." DDiEnvDs DA L|çÃD 0 Aprofundar o entendimento das dimensões do genuíno amor;

0 Despertar o entendimento sobre a inversão do amor na atualidade; 0 Evidenciar 0 verdadeiro amor

que adora a Deus.

";,zi1§~§ ‹;LDssÁR|o Cisões: Divergência de opiniões,

separação de interesses; dissen-

Nesta liçao, mos sobre a distância o amor teórico e o prático. Estamos inseridos num

sões, dissidências; Gongos: Instrumentos de percussão; Passional: Motivado pela paixão.

' ' LEITURAS DDMPLEMENTARES SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

SEXTA

SÁBADO

Rm 12.9-10

Cl 3.14

lJo 4.19-20

Pv 10.12 M: 22.37-39 Jo 21.15-17

ADDDAÇÃD E Louvor

'

contexto de sos, grandes tratados

jo amor, mas, ao mesmo ff-po, a grande maioria

S°<l“Ífiã° de fim°1'-


que o dom de profecia e conhecimento (1C0 13.2). É melhor do

1.. O que é o amor?

que o dom de milagres (lCo 13.

Alguns 0 consideram uma emoção. Outros dizem que é um sen-

timento romântico, platônico, poético. Para outros, é uma atração ou um impulso passional. Hoje,

com o desgaste da palavra amor, essa passou a significar uma atividade sexual antes, durante e fora

2). As maiores obras de caridade l I I I

são de nenhum valor sem amor (lCo 13.3). O amor é melhor por causa da sua excelência intrín-

seca e também por causa da sua perpetuidade. Todos os dons mais dramáticos e mais mara-

do casamento. Esse amor tem tra-

vilhosos que podemos imagi-

zido ódio, desgraças, divisões, lares arruinados e enfermidades. O

nar são inúteis, se não há amor. O exercício mais generoso dos dons espirituais não pode compensar a falta de amor. O apóstolo Paulo menciona cinco dons espirituais: línguas, profecia, conhecimento, fé e contribuição sacrificial (dinheiro e vida). Mas ele diz que o

amor ágape é muito mais do que emoção. É atitude. É ação. É amar 0 indigno. É amar até as últimas

consequências. Jesus Cristo nos amou e a Si mesmo se deu por nós. Esse é 0 tipo de amor que adora a Deus (Rm 12.9-10).

exercício desses dons, sem 0 amor, nao tem nenhum valor.

1.1. Características do amor que não adora a Deus Amor sectarista, que se configura em amor faccionado. Amor formalista, o congelamento do amor. Amor ativista, o verdadeiro desvio do amor. Amor ideologizado, uma farsa do amor. Amor secularista, a perversão do amor. Amor legalista,

a antítese do amor. Essas são apenas algumas atitudes de movimentos ou indivíduos que não adoram a

Deus, embora nenhum deles negue que O adore. Porém, são as atitudes que falam mais alto (1Jo 4.20).

1.2. O amor que adora a Deus

1.3. A ausência do amor

distancia a Igreja da verdadeira adoração A igreja de Corinto estava cheia de rachaduras, cisões e divisões por causa dos dons (lCo 1.12; 3.3-5; 12.12-31).

O apóstolo Paulo, porém, disse que os dons não eram para a divisão do Corpo de Cristo (lCo 12.25). Ali es-

tava a igreja mais cheia de dons do Novo Testamento, mas também a igreja mais imatura e mais carnal,

porque lhe faltava amor. A igreja de Corinto buscava os dons do Espírito, mas não o fruto do Espírito Santo.

O amor é superior a todos os

2 Declarações sobre a . ausência do amor

dons extraordinários (lCo 13). O amor é melhor do que o dom de línguas (lCo 13.1). É melhor do

A palavra “amor” em 1 Coríntios 13 é a tradução da palavra grega “ágape”. Este é 0 amor que flui

t

BETEL DoMm|cAL zoa. D. Au...


diretamente do Deus (Rm 5.5). É um amor de tamanha profundidade que levou Deus a dar Seu único Filho como sacrificio pelos nossos

pecados (Jo 3.16). E 0 amor de Jesus por nós. Conhecemos 0 amor nisto: que Ele deu a Sua vida por nós e nós devemos dar a nossa pelos irmãos (Jo 3.16; 15.2-13).

2.1. Sem amor, eu ofendo os outros Em l Coríntios 8.1, Paulo já havia ensinado que 0 amor edifica. Quando os dons são exercidos em amor, eles edificam a igreja. Mas quando não são usados com

significado diante de Deus. Ele se transforma em uma nulidade,

num zero. Deus não pode usar, para a Sua glória, um cristão sem

amor. Igualmente desagradáveis são aqueles que usam 0 dom de falar em línguas, mas sem a motivação controlada pelo amor. Não importa se as línguas são humanas ou angelicais. Sem amor, tornamo-nos desagradáveis e rudes.

O homem que se deixa levar pelo falar, antes que pelo fazer, vem a ser nada mais do que mero som.

Sem amor, até a melhor linguagem do céu ou da terra se torna apenas barulho.

amor, magoamos as pessoas (lCo 13.1). Paulo expõe esse assunto por meio de uma referência

2.3. Sem amor, eu não ganho nada

indireta aos devotos dos cultos

Do conhecimento e dos feitos poderosos, o apóstolo Paulo se volta para os atos de misericórdia e

de mistérios gregos em Corinto,

que adoravam Dionísio (deus do vinho) e Cibele (deusa dos animais selvagens). Nas ruas de Co-

rinto, ecoavam 0 toque dos gongos barulhentos e dos címbalos estridentes, instrumentos que

caracterizavam estes adoradores. Esse som monótono e pesado incomodava as pessoas como 0 latido constante de um cão. Ape-

dedicação. Paulo agora menciona dois atos de sacrifício pessoal (contribuição sacrificial e martirio). Será que tais atos não são inerentemente valiosos aos olhos de Deus? Não são meritórios.

Tais atos podem ser motivados por uma teologia errada e por um propósito errado. Sem amor, todo

nas um metal que tine nas ruas,

0 sacrifício se perde e nada se ga-

nada mais.

nha (lCo 13.3).

2.2. Sem amor, eu nada sou

3 Evidências do amor

Os coríntios pensavam que os possuidores de certos dons eram

pessoas extremamente importantes. Mas sem amor essas pessoas eram totalmente insignificantes

(lCo 13.2). A ausência de amor faz com que 0 cristão perca 0 seu

ADDRAÇÃD E Louvon

. que adora a Deus

O maior e incomparável amor é 0 amor de Deus (Jo 3.16). O amor que

veio até nós, resgatando-nos de nossa prisão e condenação eterna. Em Jesus Cristo temos a perfeita e

completa ação do amor.


3.1. Exemplos práticos do amor que adora Na parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37), os religiosos passam de largo e não dão a mínima atenção ao ferido do caminho, mas aquele que respira o

estava esquecido na história e sem perspectivas, mas 0 amor prático foi em sua busca. Davi pode dizer

a Mefibosete: “Lo-Debar nunca maisl”. Mefibosete pôde confirmar isso através do tempo, mesmo

amor desiste de suas urgências

tendo que suportar as mentiras de Ziba (2Sm 9.1-13; 16.1-4). Logica-

e reserva toda a atenção a esse desconhecido que ali desfalecia.

mente, houve diversas atitudes semelhantes a essa na vida de

Além disso, coloca toda sua estru-

Davi, a tal ponto de ser conhecido

tura a serviço deste necessitado e encerra com recomendações e

como um homem segundo o coração de Deus (At 13.22).

pagamento adiantado pelo tratamento. Esse “amor” adora a Deus, porque é o “amor prático”.

3.2. O amor de Jesus pela mulher pecadora

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Conclusao

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Segundo a Lei, a mulher apanhada em adultério deveria ser ape-

' Todas as vezes i'¿*›11 :contrarmos alguém qiifëf 'amou verdadeiramentefzf "com atitudes fica um leganf

drejada (Jo 8.1-11). Era natural 0

.f_' do, uma história de bênçäosi;

apedrejamento nessas circunstâncias e ainda com um tom de

e de honra ao nosso -.-,_¿~.. . .,... ¿.«-. L. :fialamais podemos abandfi

.¬ .-

“suposta adoração”. Jesus Cristo

nar A esta prática, pois -el

igualou esse pecado com os pecados dos seus acusadores. Se esta

'nos torna conhecidos discípulos de Jesus Cristii?

(Jo 13.34-35).

deveria ser apedrejada, todos de-

veriam ser apedrejados. O amor

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de Jesus não condenou, não acusou. Ao contrário, libertou essa

pobre mulher. Ela, juntamente com os acusadores, representa 0 mundo em que vivemos. Somente

" DDESTIDNÁRID

0 amor prático evidencia a verdadeira libertação e consequentemente adora a Deus.

1. A que o amor é superior? 2. Do que a igreja de Corinto estava cheia por causa dos dons? 3. O que Paulo ensina em 1 Co-

3.3. Davi e 0 seu amor prático por Mefibosete

ríntios 8.1?

O rei Davi mandou trazer Mefibo-

sete, filho de Jônatas e neto do rei Saul, de Lo-Debar (2Sm 9.1-8). Ele

4. Qual é o maior e incomparável amor? 5. Como Davi era conhecido? :

BETEL DOMÍNÍCAL Edição do Aluno


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TExToÁuREo “E lhes disse: Ouvi-me, Ó levitas; santificai-vos agora, e santificaí a casa do Senhor, Deus de vossos pais, e tirai do santuário a imundícia.” 2Cr 29.5

Í"` vERnAoE APucAnA A verdadeira motivaçao dos le vitas era o serviço da casa de

Deus.

oB1EnvosoAL|çÃo 0 Observar a confusão generalizada que se faz com a palavra levita; 0 Compreender quem eram os

levitas verdadeiros; O Aprender a importância de servir ao Senhor em Sua Casa.

ãfzãeLossÁR|o

2Cr 29.1 - Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era 0 nome de sua mãe Abia, filha de Zacarias. 2Cr 29.2 - E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Davi, seu pai. 2Cr 29.3 - Ele, no ano primeiro do seu reinado, no mês primeiro, abriu as portas da casa do Senhor e as reparou. 2Cr 29.4 - E trouxe os sacerdotes e os levitas, e os ajuntou na praça oriental. 2Cr 29.11 ~ Agora, filhos meus, näo sejais negligentes, pois o Senhor vos tem escolhido para estardes diante dele para 0 servirdes, e para serdes seus ministros, e queimardes incenso.

9

Apático: Insensível, preguiçoso; Bizarro: Excêntrico, esquisito; Síndrome: Conjunto de sinto-

;~~“““iñr0dúçã0"fA fë Na atualidade há um

mas, caracterizando determinada doença.

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p

Lmunnscomvlfmturms SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

Nm 3.5-13 1Cr 15.11-16 Lc 10.30-37

QUINTA

SEXTA

SÁBADO

Gl 5.1-15

Hb 5.1-14

Hb 7.11-28

Aoomxçio E Louvon

Texms DE Rtrenêucm

verdadeiro frenesi levítico. Uma proliferação exacerbada de gente se autodenomi-

nando “levita”. Nessa nova 1:z mania há um disfarçado e

- perigoso pluralismo - todas É: as formas, pouca verdade.

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,¡¡áÍ


1 Semelhanças e dife. renças

ologia. Essa ausência de sentido num tempo marcado por ilusões

O que impera no desespero levítico da atualidade é uma tenta-

gera uma outra tribo de levitas:

os levitas estrelares!

tiva infantil de imitação barata

1.3. Semelhanças físicas,

de algo que já teve seu tempo histórico definido. Na Palavra de

diferenças espirituais

A tentação das aparências, infec-

Deus, levita não era quem queria ser, mas quem nascia servo!

tada pelo vírus teatral da máscara, gera um conflito: gente que se divide em várias (uma é a que louva enquanto “está” levita, outra é a que existe fora dos horários de

1.1. O esvaziamento das palavras Muitos carregam o nome “levita”, mas a essência - adorador - se perdeu na doença do ma-

1

ma esses levitas em vítimas de sua própria crise com o espelho.

rketing e na loucura da multi-

Quando a verdade do que somos

dão. Ser levita passou a ser símbolo de uma “espiritualidade

é amordaçada pela mentira que mostramos ser, nossa tragédia pessoal está deflagrada. O que

elevada”, quase uma espécie de “guru eclesiástico embalado em mantras evangélicos”. O modo de tratar o nome de Deus também sofre impactos dessa crise. O que era reverência absoluta virou uma marca de alta rentabilidade. O nome de Deus está virando marca, moda, mania. O

respeito, o temor e a reverência

culto). Essa duplicidade transfor-

mais necessitamos hoje não é de um grupo imenso de pessoas

com roupas judaicas e a estre-

›r

la de Davi na testa balbuciando termos hebraicos, mas sim, de um grupo de servos, abençoados pela grandeza da simplicidade. Gente que, sem muita invencio-

viraram apenas palavras esvaziadas, empoeiradas, esquecidas na banalidade imperfeita do cotidiano evangélico.

i nice, consegue tocar a majestade

1.2. Semelhanças técnicas, diferenças teológicas

O século XXI é escravo das marcas. Tudo tem sua etiqueta. Nessa busca alucinada por legitimidade, muitos optam por nomes artísticos

de Deus nas alturas.

2 Levita como marca de . legitimidade

Em nome de um certo preciosis-

mo, perde-se a teologia da alegria. Canta-se o absurdo. A epidemia pirotécnica dos shows inverte os

É

esdrúxulos, polêmicas, ou mesmo alguma atitude bizarra que lhe

valores. O show foi bom se juntou

confira destaque. Outros, com a

uma multidão esfuziante e não se houve mudança de vida e cora-

mesma intenção, utilizam termos bíblicos para si mesmos ou para

ção. O sucesso vem antes da te-

suas práticas. -

BETEL DOMINICIL Eúiçâú do Aluno


2.1. O problema do ego: a doença da superioridade

o novo dura pouco. Muitos agonizam por medo de não serem notados, ou pior, serem descartados.

Não são poucos os “levitas” que se julgam num patamar de espiritualidade sublime e infinitamente superior aos outros mortais. Gen-

Não são poucos os casos de cele›

bridades do mundo secular que, ao caírem no ostracismo, “se conver-

te infectada pelo vírus absurdo da l tem” e entram na Igreja visando arrogância (lCo 4.8). Essa doença luciferiana do ego é um produto de

reconstruir seu mundinho particular de aplausos e bajulação. Em

exportação que o mundo joga na

busca de legitimidade, criam teste-

Igreja - e ela abraça - com extrema FI munhos, revelações, visões, profefacilidade. Há levitas que não acei- cias e mágicas. Chegam até mesmo

tam ordens de ninguém: dos pais,

a arrastar para si textos e termos

em casa, ao pastor, ninguém pode confronta-los. Essa enfermidade

bíblicos, num flagrante desrespeito ao sagrado. Essa perigosa inver-

do ego é uma espécie de câncer do

são produz a tão devastadora ido-

orgulho, provocando uma metástase que aniquila a humildade. Deus procura servos (Fp 2.3).

latria (obra da carne), e, com ela, 0 afastamento da glória (lSm 4.21).

Obcecados pelos holofotes, esses “levitas/artistas” esquecem que

2.2. O perigo da distorção: o desrespeito à Palavra Um dos maiores erros que um cris-

tão pode cometer é basear suas práticas em versículos isolados da U!

somos chamados para ser “luz” (Mt 5.14), e que, sem a verdadeira luz (Jo 8.12), todo o universo acaba em suas próprias trevas.

Escrituras. Além de ser um gros-

3. Redescobrindo o servir

so erro hermenêutico, é também

Segundo a lei mosaica, os levitas

a principal razão do surgimento

eram chamados para servir. Al-

de diversas seitas e heresias. Em

guns de seus deveres eram: levar a arca (lSm 6.15; 2Sm 15.24); reali-

Mateus 4, 0 diabo usa textos isolados para obrigar Jesus a fazer sua vontade. Muitos dos levitas de hoje, com esse tipo de exercicio

zar vários serviços no tabernáculo (Êx 38.21; Nm 1.50-53); servir Arão e seus filhos (Nm 3.9; 8.19).

hermenêutico duvidoso, assumem para si os perigos de adulterarem o texto e o contexto bíblicos, gerando

3.1. A vida como serviço ao Senhor

terríveis distorções e confusões.

Ser levita não era apenas cumprir

2.3. A crise dos holofotes:

uma agenda de trabalhos do templo e voltar para casa como um traba-

o terrível medo do esquecimento

lhador braçal sem envolvimento de

alma. Era saber que sua vida tinha sido escolhida pelo Deus de Israel. marcado pelo esquecimento. Hoje, Éi A tribo de Levi devia servir como

Vivemos num tempo histórico

ADORAÇÃO E LOUVOR


um substituto de todos os primogênitos do sexo masculino em Israel

(Nm 3.1 1-13). Como todo o primogênito da terra e dos animais pertence

ao Senhor, deveriam ser sacrificados a Ele. Porém, como Deus não recebe sacrifícios humanos, Ele recebeu a tribo de Levi como substituta. Um levita em lugar de cada

primogênito do sexo masculino em Israel. Os levitas sabiam que suas vidas eram valiosas para o Senhor.

calendários. Muita gente mantém

apenas uma aparência que tem prazo de validade (apenas enquanto o culto é celebrado no templo), com isso, perde a maravilha de servir a Deus na vida. Deus não procura homens e mulheres que só funcionam de congresso em congresso, mas que sabem que foram

chamados para o serviço do Mestre em qualquer tempo (2Tm 4.2).

O que falta aos levitas de hoje é a consciência de que Deus não quer

sacrifícios, mas um sacro-ofício, feito por uma vida íntegra e pura.

3.2. Servir por amor Servir não pode ser apenas produto de uma mecânica decorada, mas de um amor que nos direciona ao outro. Quando o Espírito do Senhor está em nós, amamos o serviço. Estar cheio do Espírito de Deus é estar cheio do amor. Sem o amor, os dons são sem valor (lCo 13). O amor requer os dons como equipamento necessário para o serviço aos outros (Ef 5.18-21). Um levita que não serve, perdeu a essência. Um levita sem amor, nunca foi levita. Um levita que não serve por amor, não pode ser servo de Cristo

4›_‹_,-'. `_z

,.v.. -_›‹. 1; 1: ,Í-VTI?

Gonclusao

Cristo já cumpriu a jâ?fNão somos levitas. Somdšêlç servos, gratos aJesus por ter L derrubado os muros das diferenças. Qualquer um.p`o'de¿' v.. . ~ louvar e adorar. Não há _,,¿,~.~,¬inonopólio. Não precisaníõfif

Êlnascer numa determmadäí tribo para termos acesso louvor, só precisamos

1.1 cerde novo” (Jo 3.1-21).

A

;-'- uuEsnoNÁmo

louvor e gratidão a Deus “em todo o tempo” (Ec 9.8). Deus não está

1. Não são poucos os “levitas” que se julgam num patamar de espiritualidade sublime e infmitamente superior aos outros mortais. Como está essa “gente”? 2. Segundo a lição, o que Deus procura? 3. Cite um dever dos levitas. 4. Quem a tribo de Levi deveria substituir?

preso às nossas agendas, nossos

5. O que são os dons sem 0 amor?

- o substituto maior!

3.3. Servindo além dos horários de culto É preciso resgatar a certeza de que o culto não é prisioneiro do calen-

dário. Culto é uma expressão de

^ BETEL DOMINICAL Eóiçâzz do Aluno


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V

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o

vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda

de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Ts 5.23

¿"« VERDADE APUCADA O propósito principal de todo o nosso ser é adorar a Deus.

*gi oslenvos nAuc_Ào

Sl 103.1 - Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Sl 103.2 - Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus beneficios. Sl 103.3 - É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades; Sl 103.4 - Quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de misericórdia;

Sl 103.5 - Quem enche a tua boca

O Enfatízar a adoração como prioridade da vida; O Destacar nossas atitudes como oportunidades de adoração; O Expandir a compreensão sobre a adoração.

*z.'€zf‹›°. Giossimo

de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia. Sl 103.6 - O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos. .

__

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.f..,

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Mazela: Tudo que aflige; Oriundoz Originário; procedente, proveniente, natural; Procrastinaçáo: Deixar para outro dia, ou para um tempo futuro; adiar, demorar, retardar.

' ;;z LE|ruRAs coMPLEMEmAREs SEGUNDA Sl 95.6 QUINTA

TERÇA Sl 96.1-9 SEXTA

QUARTA Sl 103.1-6 SÁBADO

Sl 146.1-2

Jo 4.23

Rm 12.1-2

ADORAÇÃO E LOUVOR

naxios DE REFERÉNc|A A

.›. t.

0 sacrificio diário de nossocorpo requeriunaconduta

1 .

e esse procedimento atrela-

8

-se a uma mente renovada que nos informa e faz expe-

I

'

rimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus ,S para as nossas vidas. fišf «Hr/"m?«

-.t-«,z._¬-›.»_É,a‹._


1 Adorando a Deus com . o nosso corpo O clamor apostólico de Paulo é oriundo das profundezas de Deus para o Seu povo (Rm 12.12). O termo grego “parakaléo” tem 0 sentido de admoestar, en-

corajar e exortar. Era usado no grego clássico para exortação de tropas que estavam para ir

à batalha.

1.1. O argumento: a compaixão de Deus O argumento que Paulo usa para adoração é profícuo e pertinente. “A compaixão de Deus” é “oiktirmÓs”, misericórdia, compaixão que se origina do estado

miserável de alguém que está em necessidade. No hebraico, esta palavra é “hesed”, que em

português corresponde à benignidade, amor firme, graça,

e isto se configura na adoração através de nosso corpo como culto consciente, racional, inte-

ligente, deixando morrer nossa natureza pecaminosa, mas permanecer vivos e não mortos. Tal atitude leva-nos ao princípio da “renúncia”, delineado por Jesus (Mt 16.24-25; Lc 9.23).

1.3. O resultado final: o culto racional O alvo final é cultuar a Deus, adorá-Lo. Toda a força e argumento do clamor tem um único objetivo: a adoração. Essa adoração deve ser inteligente e racional, isto é, deve-se ter compreensão do que

se faz. O uso de nossos corpos deve ser caracterizado pela devoção consciente, inteligente e consagrada a Deus e a Seu serviço. Dentro desse quesito, entendemos que nosso corpo foi feito

para ser um instrumento de adoração a Deus. Isso envolve todas

fidelidade, bondade, devoção. Quanto à sua forma pode ser visto tanto como substantivo (hesed), quanto como adjetivo (hãsid), que é derivado do subs-

momentos de nossa vida. A conscientização desse fato nos torna

tantivo (hesed) e é usado para

casa de Deus (1Co 3.16).

as nossas atividades, em todos os

descrever o israelita fiel.

1.2. O sacrifício vivo: os

2 A adoração que flui de . nossa alma

IIOSSOS C0l`p0S

A alma é nossa identidade interior,

Para os leitores de Paulo, esse

nossa razão de ser. Todos os nossos sentimentos manifestos ou reser-

“sacrifício” leva-os ao Antigo

vados estão atrelados a essa capacidade da alma que está em cada

Testamento, pois todas as vezes que se fazia um sacrifico, o animal tinha que ser morto. O apóstolo demonstra a verdadeira essência da adoração neotesta-

são que o salmista clama para dentro de si, despertando sua alma de

mentária, isto é, “sacrifício vivo”.

uma “possível sonolência” no ato

Doravante, o sacrifício é “vivo”

de bendizer a Deus.

um de nós. É com essa compreen-

-

BETEL DOMÍNICAL Edição do Aluno


2.1. Um clamor para dentro de si A sensibilidade de Davi é comovente e impressionante. O seu grito para dentro de si revela uma

pessoa de Deus, é que, na graça, o

Senhor nos deu o que não merecíamos (Rm 6.23). Não merecíamos a vida eterna, mas pela graça de

urgência de adoração da sua alma.

Deus a temos (Ef 2.8-9). Quanto à misericórdia ou compaixão de

Vivemos em um mundo de infindos “gritos”, onde muitos casos

Deus, Ele não nos deu aquilo que merecíamos - a morte eterna. Nós

revelam apenas ruídos de almas

merecíamos a cruz, a condenação,

doentias, inclinadas aos seus individualismos e centralismos para

amor misericordioso, Ele não re-

satisfazer o imediatismo de naturezas caídas. Ainda assim, temos o prazer de ouvir um homem in-

fluente, com autoridade legítima, dar o brado para dentro de si mesmo, evocando sua interioridade a

bendizer ao Senhor (Sl 103.1).

2.2. Bendizer com gratidão É reconhecimento. É agradecer a Deus por tudo e reconhecer que tudo aquilo que temos e somos provém de Deus, pois sem Ele nada podemos fazer. Ele é a nossa força, proteção e refúgio, auxílio nos momentos de aflições, o nosso socorro e em quem depositamos

o inferno. Mas, no Seu infinito tribui o mal com o mal, mas com o bem (Is 54.8). Por isso, devemos

agradecer a Deus, render louvores eternos ao nosso Deus pelo Seu grande amor e compaixão, pois não somos consumidos pela multidão dos nossos pecados.

3 Ações adoradoras do . espírito humano Tudo o que somos e o que pode-

mos realizar se processa por causa do espírito que em nós habita (Jo 4.24). Ao pronunciar as bem-aventuranças, Jesus disse: “Bem-

-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.”

nossa confiança e esperança. Ajus-

(Mt 5.3), deixando bem nítida a

tiça e o juízo são a base do trono de Deus e tudo isso está evidente por

clareza de Sua grandeza e a nossa pequenez em relação a Ele.

meio de Suas obras maravilhosas i e Suas grandes vitórias. Também devemos ser sempre gratos pela U2

3.1. A mulher samaritana e a espiritualidade da

bênçãos recebidas.

adoração

2.3. Gratos pela salvação

Primeiramente, a mulher samaritana viu apenas um homem, de-

Outro motivo para sermos gratos

pois percebeu que era um judeu

é a nossa salvação, pois alcançamos do Senhor um favor imere-

e lançou seus protestos e frustrações históricas pelo fato de Jesus se dirigir a uma “mulher”, ainda mais sendo ele judeu, pois tradi-

cido. A diferença entre graça e compaixão, no que se refere à

Anomlçio E Louvor


cionalmente não havia comunicação entre ambos. As primeiras barreiras foram rompidas por Jesus, a muralha da comunicação fora derrubada e a mulher foi demons-

trando a sua verdadeira sede, até

lembram o canto do bacurau; estão dispostos, mas só amanhã. Jesus elimina essa possibilidade de procrastinação e diz: “Mas a hora vem, e agora é, ...” (Jo 4.23). A mulher samaritana queria adorar,

4.19). Quando suas mazelas vie-

mas, no seu entendimento, era ainda “amanhã”. Jesus tira todas as cortinas e esclarece de uma vez por todas que a adoração é para já.

ram à tona pelas palavras de Jesus,

Nada pode aguardar. A adoração a

tudo mudou naquele momento. O diálogo de Jesus foi evoluindo até

ta de nossa vida.

que percebeu que Ele não era mais um homem comum, um judeu e O

identificou como um profeta (Jo

chegar ao espírito daquela mulher. Jesus viu nela uma pessoa carente,

Deus deve ser a prioridade absolu-

`

-

sofrida e com uma grande lacuna no seu espírito.

3.2. Atitudes que convergem para uma adoração

verdadeira

Toda essa linda história envolve atitudes. Logicamente que Deus sempre é o primeiro a tomar atitudes em relação ao homem caído. Tudo que somos atrela~se a uma atitude. Deus não se isola e nem se emudece com as nossas

quedas. Jesus passa por Samaria para fazer um grande resgate. Assim como era necessário passar

por aquela cidade (Jo 4.4), ainda hoje existem muitas “Samarias” precisando de um profeta.

3.3. Atitudes de adoração na hora certa Existe um pássaro chamado “bacurau”, também conhecido como “curiango”. Todas as vezes que

o “bacurau” canta, entende-se a expressão: “Amanhã eu voul”. Existem muitos crentes que nos

1

l "` ouEsT|oNÁR|o

1. Qual a origem do clamor apostólico de Paulo? 2. O que o grito de Davi para dentro de si revela? 3. Qual a diferença entre graça e compaixão, no que se refere à pessoa de Deus? 4. Por que era necessário Jesus passar por Samaria? 5. O que Jesus eliminou?

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27 DE ovE.\~isRo2016

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rrxms os Ra=ERÊNc|A

“Contudo, o Senhor mandará de

Sl 42.1 - Como o cervo brama pelas

dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida.” Sl 42.8

correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! Sl 42.2 - A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a

V-

.

VERDADEAPLICADA

face de Deus?

A oração é um dos ingredientes essenciais de uma verdadeira

adoração.

" oansnvos DA Lição

Sl 42.3 - As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu

Deus?

0 Resgatar a oração como adoração; 0 Compreender que oração e louvor também se complementam;

0 Incentivar a prática da oração como adoração.

Sl 42.4 - Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a

multidão que festejava.

'z.;»':2'àɧ. oiossimo Enlace: Ação ou efeito de enlaçar ou enlaçar-se; união;

Evocar: Chamar (alguém) para fora do lugar onde está; invocar; Genuíno: Puro, sem mistura nem alteração, natural, próprio, verdadeiro, sincero. .'

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Ne 1.5-ll

TERÇA

QUARTA

At 2.42-47 Rm 12.9-12

QUINTA Ef 6.10-18

ioomiçio E Louvor

SEXTA Cl 4.2-6

SÁBADO Ap 5.1-8

21%; _] Nossa alma carece daá? L.. ‹..¡.'¬àz,oração. Orar é muito maifig ' E do que apresentar a Deus ` . . uma lista interminável de _-Í..W-1z‹ i*-;f}af°>_‹¿§`;¡ gz-f.-petições. Os adoradores] J genuínos amam a oração,.¿à,¡ ¿,pois dela tiram tudo quf: =fiâf são e que oferecem ao

nim (Lc is.1-s›.


1 A oração no século da . indiferença A atualidade é marcada por ser a era da indiferença. Em tempos assim, orar é revolucionário, pois, se a oração revela nossas preocupa-

ções com os outros, quando oramos por nossos irmãos, quebramos as garras da indiferença e afirmamos pertencer ao Corpo de Cristo.

1.1. Três qualidades essenciais na oração Existem três qualidades essenciais para a experiência da oração. Primeiro, amor uns pelos outros. A natureza do amor de Cristo é sua segurança de ser amado pelo Pai,

que o torna livre para amar os homens sem medo e sem reservas.

Segundo, o desprendimento das coisas terrenas. Quando oramos “seja feita a Tua vontade, assim na terra

como no céu”, desejamos desde já experimentar as realidades eternas aqui. Nossos afetos são transformados. Desejamos mais as coisas que refletem a imagem de Cristo em nós. Terceiro, o exercício da verdadei-

ra humildade. A humildade nasce de duas compreensões básicas. A primeira diz respeito a Deus e a se-

seu próprio deus. Quando tudo é feito para o meu próprio prazer, então sou o deus de minha própria

vontade. Contudo, ao orar, estou enfatizando a verdade de que não sou um deus - tenho necessida-

des, carências. Dirijo-me a um ser maior do que eu. Esse confronto que a oração propõe ao meu ego

quebra a arrogância e me torna ou devolve - a condição original. Como o homem, no século da indiferença, não consegue existir por conta própria, a oração despedaça seu mundo autoconfiante. Esse confronto é um passo para a consciência do quebrantamento.

1 .3. A oração e a luta contra 0 tempo Atualmente, a correria tem afastado muita gente do lugar da oração. Influenciados pela sociedade da pressa, muitos perderam a maravilha de passar tempo em oração. O relógio da pós-modernidade

não suporta esperar. As pessoas acham que, se perderem algum tempo, diminuirão seus ganhos,

perderão oportunidades. O sucesso vem antes da espiritualidade. A oração de Moisés precisa ser feita

giuida a nós mesmos. É fundamen-

pela massa pós-moderna: “Ensina-

tal compreender diante de quem estamos e a quem dirigimos nossas

maneira que alcancemos corações

orações, e quem somos nós diante

-nos a contar os nossos dias, de tal

de Deus. A humildade nos faz reconhecer que não temos nada de nós mesmos e que tudo o que temos são dádivas de Deus (Rm 8.32).

sábios.” (Sl 90.12). Se perdermos essa certeza em relação à vida de oração, estaremos condenados a uma vida insana de correrias e cansaço. Quando aprendermos a

1.2. A oração como confronto

dádiva da oração como ingrediente indispensável para a existência fe-

O homem pós-moderno julga-se

liz e segura, poderemos descansar. ` BETEL ll0M|N|cA|. Edição do Aluno


2 Desfrutando da inti. midade com Deus Intimidade é privilégio de poucos. Uma das grandes tragédias da atualidade é a distância entre

nós e Deus. Falta-nos a dimensão do quarto fechado (Mt 6.6). Se perdermos a intimidade com Deus, também perderemos 0 senso daquilo que O machuca. Resgatar a maravilha de estar em Sua Presença é resgatar a alegria de adorá-Lo pelo que Ele é.

2.1. Uma santa amizade Intimidade é produto do tempo. Não pode ser produzida por arranjos tecnicos. É uma santa amizade com Deus. Numa época onde

a carência de verdadeiros amigos corrói relacionamentos, a oração nos auxilia na construção de uma

relação honesta e segura com o Senhor. Ficamos inquietos quando o dia se arrasta em afazeres (Marta)

e o tempo vai dizendo que não conseguiremos desfrutar da presença de Deus (Maria). A oração que ado-

ra é a oração que ora!

2.2. Liberdade no mundo

dos cativos

A oração nos propicia uma adoração liberta. Chegamos a Deus em absoluta leveza, com coração puro (Hb 10.22). Desfrutar

da intimidade com Deus é ter a garantia da verdadeira liberdade. Podemos orar honestamente, permitindo que a alma fale com seu Criador. Não há carrascos da culpa, nem carcereiros da religio-

sidade. Quando a alma ora e ado-

Aouniçio E iouvon

ra, é livre para encontrar-se com seu Senhor em absoluto enlace de amor - em êxtase.

2.3. A alegria do relacionamento pessoal Uma das grandes verdades fun-

damentais da teologia é que Deus é uma pessoa! A oração que adora é aquela que compreende e ama essa verdade. Quando isso acontece, oramos não buscando as dádivas de Deus, mas o Deus acima de qualquer provável benefício. Amamos a pessoa. Não ficamos confundindo Deus com um mágico celestial, mas O respeitamos como ser de relação, ser que abraça e ama. Deus chora por relacionamentos legítimos. Chega de orações interesseiras, pretensiosas e ofensivas ao coração do Pai.

3. A oração que louva Muitos dos Salmos são orações cantadas. Alguns dos belos hinos

de nossa Harpa Cristã são orações cantadas. Essa atitude de cantar orações é uma das práticas mais antigas da espiritualidade cristã. Ela evoca dimensões profundas do envolvimento entre o ser que ora e o ser que adora - sem distinções - pois orar, cantar e adorar podem ser três acordes de uma mesma sinfonia da alma.

3.1. Louvando ao Deus que caminha conosco

Um fato interessante no livro

de Salmos é a forte presença da salvação como elemento da


J

V

iExio ÁuREo

1ExTosoEREEERENc1A

“Porque dele, e por ele, e para

Rm 12.1 - Rogo-vos, pois, irmãos,

ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” Rm 11.36

pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Rm 12.2 - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Rm 12.3 - Porque, pela graça que

‹ VERDADE APucAoA Adoração envolve tudo o que está no interior da pessoa e tudo o que está fora dela.

' oB1Envos on uçio 0 Destacar a objetividade da adoração na vida; 0 Enfatízar a adoração como centralidade da vida;

me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

0 Mostrar exemplos de vidas que

priorizaram a adoração.

*z›Ê._“_“‹§. eLossÁmo Perpétua: Que dura sempre; eterno; que não cessa nunca; contínuo; inalterável; Rude: Desagradável, duro; de caráter duro; ríspido, severo; Urdidura: Enredo, contexto, entrelaçamento.

z Percebe-se que há umafiš ¿zf;fortenegligência na ado-“E É ração verdadeira em mui- tas igrejas e, muito do que é feito em nome dafjf .adoração hoje, na realida,-,E *Ífdejdesonraa Jesus Cristo* ,

' _ LE|ruRAs CQMPLEMENTARES SEGUNDA Sl 63.3-4

TERÇA S1 95.6

QUARTA Sl 99.5

QUINTA

SEXTA

SÁBADO

Hc 3.17-18

Mt 4.10

Fp 2.9-11

munição E Louvor

l1 1

fiz ,,...

*. z

_... .E


1 O conceito de adora. ção de Paulo O apóstolo Paulo faz uma forte declaração em Romanos 12.1-2 sobre

o conceito de adoração em tempo integral. Essas suas palavras vêm

depois do que possivelmente é a maior exposição de teologia de toda a Escritura.

1.1. Adoração como um

novo estilo de vida

A adoração é para a vida cristã o que a mola mestra é para um relógio, o que o motor é para um

carro. A adoração é o núcleo, o elemento essencial. A adoração não pode ser isolada ou relegada a um único lugar, tempo ou segmento de nossa vida. Não podemos expressar em palavras todo o agradecimento e louvor a Deus enquanto levamos uma vida de egoísmo e carnalidade. Esse tipo de adoração acaba por revelar-se uma perversão. Atos verdadeiros

com o tipo adequado de sensibilidade, isso é um ato aceitável de adoração. Esse ato honra ao Deus que criou essa pessoa e esse ato

também reflete a compaixão e o cuidado de Deus. O evangelismo também é uma forma de adoração aceitável (Rm 15.16). Assim, a adoração pode ser expressa ao compartilhar o amor

com irmãos em Cristo, pregar o Evangelho aos descrentes e atender às necessidades das pessoas num nível material. A adoração aceitável é dar. É um amor que compartilha (Fp 4.18).

1.3. Adoração através de nosso comportamento pessoal Efésios 5.8-10 diz: “Andai como filhos da luz (porque o fruto do

Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor.”. A palavra agradável vem do grego

de adoração devem ser o trans-

e significa “aceitável”. Nesse con-

bordamento de uma vida em adoração perpétua.

texto, refere-se à bondade, justiça e verdade, dizendo claramente

1.2. Adoração através de nosso relacionamento exterior

tável de adoração a Deus. Paulo, aconselhando a Timóteo (1Tm 2), exorta para que os cristãos orem pelas pessoas investidas de au-

que fazer o bem é um ato acei-

A adoração pode ser refletida em nosso comportamento em rela- toridade de modo que os cristãos ção aos outros. “Porque quem li possam ter vida tranquila e serenisto serve a Cristo, agradável é a l na, em toda piedade e honestidaDeus e aceito aos homens.” (Rm l1 de. Portanto, compartilhar é um 14.18). O que significa esta oferta l ato de adoração e esse é 0 efeito agradável a Deus? O contexto re- 1 da adoração sobre os outros. Favela que é ser sensível ao irmão zer o bem é igualmente um ato mais fraco (Rm 14.13). Quando de adoração e esse é seu efeito tratamos os irmãos em Cristo em nossa vida. '

BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


2 A adoraâão como prio. ridade e vida

“dedicado ou disciplinado”. Fiel ao significado do seu nome, Enoque dedicou-se a Deus e disciplinou-se

Maria procurou sentar-se aos pés do Mestre em adoração. Resolveu priorizar a adoração em sua vida,

no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Andar com Deus significa ter um conhecimento cada vez mais íntimo dEle. Não se pode andar dignamente com Deus sem primeiro ter um verda-

escolheu a boa parte (Lc 10.41-42), o que não lhe seria tirada. A adoração

de Maria teve significado eterno, enquanto a tarefa de Marta nada sig-

deiro conhecimento de quem Ele é e o que Ele deseja para nós (Cl 1.10).

nificou além daquela tarde especial.

2.1. O exemplo do culto de Abel

2.3. O exemplo de adoração de Noé

Hebreus 1 1 contém uma lista de heróis da fé do Antigo Testamento e

O terceiro citado na lista de adora-

o primeiro deles é Abel. Ele foi um

dores é Noé. Quando pensamos em Noé, nos vem à mente a palavra “tra-

verdadeiro adorador. Sua adoração estava de acordo com a vontade de

balho”. Ele adorou a Deus com seu

Deus e o plano de Deus. Sua oferta foi aceita por Deus. Isso é tudo o que sabemos sobre a vida dele. Esse adorador “depois de morto ainda fala” (Hb 11.4). Vemos a grande di-

trabalho. Neste trabalho, estava a sua fé e obediência. Passou 120 anos construindo a arca. Homem justo e íntegro, Noé recusou seguir o caminho do mundo. Ele foi muito atento

ferença entre a adoração de Abel

à vontade de Deus. Quando Deus

e Caim. Ambos eram pecadores e reconheciam o direito de Deus à

mandou fazer a arca, Noé obedeceu (Gn 6.22). Por esta fé obediente, ele

reverência e à adoração. Segundo a

é usado como exemplo ao longo da

aparência exterior, sua religião era a mesma até certo ponto, mas o registro bíblico nos mostra que a diferença entre os dois era grande. Essa diferença estava na obediência de

história bíblica (Hb 11.7).

‹ 3 A centralidade da ado1

. ração na Bíblia

Desde o início (Gênesis) até a con-

um e na desobediência do outro.

sumação (Apocalipse), a doutrina

2.2. O exemplo da adoração de Enoque

urdidura e na trama do texto bíblico (Dt 6.4-5; Mc 12.29-30).

da adoração está entrelaçada na

A segunda pessoa que Hebreus relaciona é Enoque. Ele adorava a Deus através de seu andar. Ele andou com Deus e viveu uma vida piedosa, fiel e dedicada. Um dia,

ele andou da terra para o céu! (Gn 5.21-24). O nome Enoque significa

Aooniçio E Louvor

3.1. A adoração no Antigo

l Testamento

A adoração no Antigo Testamento ‹ i i

devia ser uma preocupação contínua para o povo de Deus. O tabernáculo foi projetado para enfatizar


a prioridade da adoração e exclusivamente para a adoração. Era o lugar onde Deus se encontrava com Seu povo. Usá-lo para qualquer

outra coisa que não fosse adoração era considerado a mais rude blasfêmia. No tabernáculo não havia assentos. Eles não iam até lá com o objetivo de se entreterem. Eles iam ao tabernáculo para adorar a Deus

e servir-lhe. Se precisassem se reunir para qualquer outro propósito, eles o faziam em outra parte.

Quando se permite que o teatro, a música, a comédia ou outras ativi-

dades usurpem o lugar da pregação da Palavra, a verdadeira adoração sofre inevitavelmente. Quando a

pregação é submetida à pompa e à circunstância, isso também impede a verdadeira adoração. Um culto sem Palavra é de valor questionável. Além disso, uma “igreja”

na qual a Palavra de Deus não é regular e fielmente pregada, não é uma verdadeira igreja.

3.2. O tabernáculo A organização do acampamento sugere que a adoração era central a toda a atividade. O tabernáculo se situava no centro do acainpamento.

Imediatamente a ele, ficavam os sacerdotes que lideravam a adoração. Um pouco mais diante do tabernáculo se posicionavam os levitas, que

estavam envolvidos no culto. Mais longe, ficavam dispostas as várias tribos, cada uma de frente para o

centro, o lugar da adoração. Tudo isso nos ensina que quem usa a sua

' onclusao ¡§zÍ- 3 CA adoração precisa serfÊíiÍÍ., É ^ compreendida como a so-Í; :matéria de tudo que fa- “'* Ef zemos. Nossas atitudes devem ser transforma-*1z;à das em atos de adoraçãogj :za Deus. É necessário 'fj§l°'‹›-compreendamos que n Êfsa adoração é de tempdiíš ¿ƒ integral. Você nasceu para É ~ ser um adorador. l

vida para qualquer outro propósito que não seja a adoração, indepen-

dente de quão nobre possa ser esse propósito, é culpado de sério pecado.

--E ouEsT|ouÁR|o

3.3. A adoração no Novo

1. O que o apóstolo Paulo faz em Romanos 12.1-2? 2. Segundo a lição, o que é o evangelismo? 3. Quando Deus mandou fazer a arca, o que Noé fez? 4. No que a doutrina da adoração está entrelaçada? 5. De acordo com a lição, o que é a pregação?

Testamento

No Novo Testamento, toda a pregação está voltada para a adoração. A pregação é um aspecto insubstituível de toda a adoração coletiva (2Tm 4.2). Todo o culto deve girar em torno da Palavra. Tudo mais é

ou preparatório ou é uma resposta à mensagem das Escrituras.

BETEL DÚM|NlCA|. Edição do Aluno


E»jr ' l 3.5.1 ,‹`.

ll

LI Ç A

1

J ll DE DEzE›~imio 2016

. iExroÁREo

' '

“Cheguemo-nos com verdadeiro

Hb 10.16 - Este é 0 concerto que fa-

coração, em inteira certeza de

rei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:

fé; tendo os corações purificados da má consciência e o corpo lavado com água limpa.” Hb 10.22

f ;. vERoAoEAPucAoA Os verdadeiros adoradores pos-

Hb 10.17 - E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.

suem as marcas de Deus que os

Hb 10.18 - Ora, onde há remissão

destes, não há mais oblação pelo

diferenciam dos falsos.

B1Ei|vos uçÃo

'

0 Aprender quais são as marcas dos verdadeiros adoradores; 0 Discernir entre as verdadeiras e as falsas marcas; 0 Buscar as marcas que o adorador precisa ter.

:âfš oiosslimo

`

V

E

Corroborar: Dar força, fortalecer, fortificar, comprovar, confirmar; Êxtasez Estado de inspiração e entusiasmo; Maçante: Que incomoda.

Í , E. E|TuRAoiEEuIAEs SEGIINDA TERÇA QUARTA Gn 4.1-7 2Cr 15.1-19 Ne 8.8-12 QUINTA SEXTA SAEADD Hc 3.1-19 lPe 1.13-25 lJo 3.18-24 ADORAÇAO E LOUVOR

pecado. Hb 10.19 - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Hb 10.20 - Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.

Í" L

i

-z

Introduçao

¬

Nesta lição, veremos as ,/1,

marcas dos verdadeiros E adoradores. Se essas mar- š; cas não estiverem em nós, E carecemos urgentemente â de um retorno ao caminho do quebrantamento, o lu-

gar onde as marcas são impregnadas em nós.

'~:N~.¿ A'. .


1. A marca da verdade

verdade, declamamos poesias sobre ela, mas estamos longe de

O adorador verdadeiro constan-

uma vida embasada nela. Quan-

temente vasculha 0 próprio coração, observa, vê, sente. O cora-

tos mentem para conseguir uma promoção? Quantos mentem

ção pode nos enganar. Muitos são

ao cônjuge? Quantos mentem a

os que, enganados pelo coração, transformaram-se no deus de sua própria adoração.

Deus? O apóstolo Paulo escreveu: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” (2Co 13.8). O que cantamos

1.1. Deus conhece averdade

do íntimo

Não são poucos os que teatra-

lizam o ato da adoração. Com gestos e posturas técnicas, profissionais, abalam emoções, entram nos domínios da euforia, do êxtase. É preciso tomar muito cuidado com o barulho, com a emoção. Muita gente perde a razão e confunde adoração com inovação, gerando espaço para

ou pregamos tem sido o mesmo que vivemos? Nossas vidas são dignas do nome de “cristãos”? A verdade que exaltamos no púlpito é a mesma que encontramos no secreto de nossos lares?

1.3. Cuidado com as “verdades” que a Bíblia não autorizou

Muitos amam as multidões porque sentem que a impessoalidade da massa é capaz de ocultar sua verdadeira identidade. Alguns dos “levitas” da atualidade ado-

Testemunhos, experiências, sonhos, por mais bonitos que sejam, são apenas pessoais, não podem ser colocados como doutrina. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Em nome de um “sagrado” muita gente “santifica” suas manias e interpretações

ram os palcos porque ali é o único

tendenciosas dos textos bíblicos,

lugar onde podem estar rodeados por pessoas - o resto do tempo es-

a fim de corroborar suas práticas. Os verdadeiros adoradores são

heresias, confusões e deslizes.

tão sozinhos. Averdade do íntimo

marcados pela verdade da Pala-

é aquela que me liberta para ser quem sou em qualquer lugar: na multidão ou em casa, pois sei que Deus me conhece como sou.

vra, aquela que permanece firme quando todas as tendências doutrinárias se vão.

1.2. A verdade de sua vida é a mesma de sua voz?

A marca da excelência ajuda a dife-

O problema da atualidade é a contradição violenta entre nosso showzinho verbal e nossa miséria vivencial. Cantamos sobre a

2. A marca da excelência renciar os adoradores verdadeiros daqueles que fazem apenas baru-

lho sem conteúdo. Marcados pela excelência, enxergamos mais longe. Firmamos nossas esperanças '

BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


no projeto de Deus para termos uma vida frutífera (Jo 15). A me-

oferta suave feita com o melhor de nossa alma (Sl 119.96).

diocridade não consegue conviver bem onde a excelência se afirma.

2.1. A excelência vem do alto É simplesmente uma questão de

lógica. Se a excelência vem do alto, olhe para lá! Isaías 40.31 diz: “Mas os que esperam no Senhor

renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão

e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.”. A imagem usada pelo profeta é perfeita: “como águias”. Se Deus nos projetou

para o voo da águia, porque deveríamos satisfazer-nos com o chão? No chão da mediocridade, a vida

fica insossa, maçante, previsível

2.3. Excelência não significa arrogância A excelência que vem do alto é diferente porque é humilde. Há muita gente que, em nome da excelência, destrói relacionamentos. Com postura arrogante, julgam-se superiores a tudo e a todos. O verdadeiro adorador reconhece que a superioridade é de Jesus Cristo e não nossa. Quando a excelência vira pretexto para 0 orgulho, é por-

que o pecado já nasceu no coração, e, uma vez consumado, gera morte. Não são poucos os que fazem uma

coreografia evangélica perfeita, mas a alma é monstruosa. Excelência não significa arrogância.

e cansativa. Talvez a palavra que

descreva melhor seja “entediante” - o resultado direto da mira baixa!

3. A marca da paz A paz é a serenidade que desafia

Não precisamos viver copiando os “novos modelos de adoração da moda”. A excelência que precisamos vem do alto!

o caos. É um dos conceitos mais profundos da Bíblia e também um

2.2. O preço da excelência

3.1. A paz é uma dádiva de Cristo

Custa caro ser diferente, especialmente quando a maioria está satis-

dos aspectos do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).

como maioria, povo, massa. É di-

A saudação do Cristo Ressurreto é: “Paz seja convosco.” (Lc 24.36). Quando Jesus se preparava para

ñcil viver uma vida de excelência.

ausentar-se fisicamente de Seus

Não é fácil oferecer o melhor, pois isso implica em renúncia, tempo e esforço. Quando sabemos a quem estamos honrando, tudo passa a ser mais gratificante e belo. O adorador marcado pela excelência vai lutar com todas as forças para que seu louvor chegue a Deus como

discípulos, não tinha bens nem posses para deixar a eles, então,

feita em misturar-se e permanecer

Aoomlçño E louvou

deixou Sua última vontade como testamento: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou.” (Jo 14.27). Paz não é algo que o homem alcança

através de exercícios de controle emocional, é algo que ele recebe


de Jesus. O verdadeiro adorador transmite essa paz de Cristo, não como uma senha eclesiástica de reconhecimento, mas como quem tem a certeza plena de que Cristo nele habita (Ef 3.17).

3.2. A paz na comunidade dos santos Em Mateus 5.9, Jesus diz: “Bem-

-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.”. São chamados de filhos

pós-moderna das ideologias. Vivemos num tempo onde as ideias se multiplicam na velocidade da luz. Todo dia alguém surge com uma “nova ideia”, ou mesmo uma nova teologia. Entretanto, o verdadeiro adorador - aquele que é marcado pela paz - sabe que sua segurança não está em adentrar no barco da aventura ideológica, mas em

se manter na rocha. Nenhuma ideologia pode ser bênção se nos roubar a paz!

porque estão fazendo o que o Pai faz! Fazer a paz não é fácil. A cruz é a prova cabal disso. Proclamar “paz, paz” onde não há paz é obra dos falsos profetas (Jr 6.14). Em Colossenses 3.15, o apóstolo Paulo

usa uma imagem dos eventos esportivos: “árbitro”. A paz na Igreja deve ser a juíza de todas as decisões. Nenhuma igreja, nenhum grupo de louvor, nenhum ministério de adoração é uma casa da paz, quando sua espiritualidade é construída no chão da vingança, da inveja, da fúria, da indiferença ou do medo. Nada é mais diabólico do que a destruiçao da paz.

3.3. A paz na guerra das ideologias Em 2 Coríntios 10.5, Paulo afirma

a escravização dos pensamentos à obediência de Cristo. Em 1 Coríntios 2.16, o mesmo Paulo diz

que “temos a mente de Cristo”. O apóstolo Paulo insiste no conceito de uma busca pela paz na mentalidade. A obediência a Deus

através da meditação séria em Sua Palavra nos garante a paz na arena

í . E Conclusão O Espírito Santo, o so guia, busca por homens -~ âí e mulheres que tenham o z.desejo ardente e sincero.-. Ide serem marcados para :o.;¿Í `:. -_;. ~ *serviço do Reino de Lzn Quando recebermos _ _?}- marcas, estaremos I passos confiantes no nho bendito da adoração . que Deus aceita em amor. _ ¡›

í¡¿.‹ë¡

` A ouEsuoNÁR|o 1. Em que devemos firmar nossas esperanças? 2. De onde vem a excelência? 3. O que é a paz? 4. O que é proclamar “paz, paz” onde não há paz? 5. O que a obediência a Deus através da meditação séria em Sua Palavra nos garante? BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


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... .iéuluzzzíi i V 5 I “Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.” Jo 15.4

I' ERoÁoElPilloA

II A

Jo 15.2 - Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela

que dá fruto, para que dê mais fruto. Jo 15.3 - Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.

Quando a adoração perde o significado, tornamo-nos reféns

das lógicas do resultado.

*sí olEI|os IÃ I

J o 15.1 - Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.

U

0 Alertar para os perigos de uma adoração vazia; 0 Nortear, a partir dos princípios bíblicos, os rumos da adoração; 0 Questionar a essência do que se chama “adoração” na atualidade.

Jo 15.5 - Eu sou a videira; vós, as varas. Quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer. Jo 15.6 - Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a va-

ra, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Jo 15.8 - Nisto é glorificado meu

Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

'gfâfzfz oLosÁRlo Aniniismc: Ideia que consiste em dar alma a coisas inanimadas; Estilhaço: Fragmento, pedaço; Tríade: Conjunto de três pessoas ou três coisas.

'

iEuuRAs'Ml>iEMEllAREs

'

S E(;UNl›A

TE EÇA

QUARTA

QUINTA Sl 14.1-7

SEXTA Jo 4.1-24

SABADO At 17.15-34

ÊX 10.1-11 Di 30.11-2o zcr 15.1-19

AooRAc;Ão E louvou

e

I '"ução

Na imensa crise do esva¿ ziamento, coreografias pou-

, &›i=;,3¡_,~_.

co interessantes roubam

a beleza e a arte. Vivemos ~

na era da técnica em detrimento da graça. Há muitos que vivem em "adoração", _.

mas que não geram frutoih 2.-A,-»,_,.-mf.-,_,

de arrependimento

I;

*L4,,


produzindo uma espécie de este-

1. A crise do vazio

lionato emocional, onde as lágrimas são forçadas, sequestradas de sua inocência. Do outro lado, uma

A esmagadora maioria dos que vivem nos chamados “movimentos

de adoração” da atualidade vive

carnavalização folclórica que, em

num atordoado esforço para destruir a monstruosidade do vazio. A falta de sentido é percebida na forma como se pretende adorar: do exagero ao sufocamento, os extre-

nome da liberdade cristã, “santifica” o ridículo (gente rolando no voaçantes, etc.). Essas taras sentimentalistas nada mais são do que

mos vão fazendo a rotina da ado-

fugas da normalidade. Gente que

raçao do vazio (Jo 4.23 24).

não suporta o silêncio. Gente que odeia a cadência normal dos dias. Gente viciada numa espécie de adrenalina espiritual. Gente que, se parar, percebe o vazio, e sofre.

chão, imitando bichos, cabelos es-

1.1. A distância entre ética e estética O vazio alimenta-se de um sofrimento secreto, que por sua vez, apela à máscara. O teatro comportamental rouba a cena alargando ainda mais a distância entre o adorador e o povo, e, também, entre o adorador e Deus. O erro fundamental está no vazio existencial. Gente que “adora” sem vida. Morte no altar. Isso gera um profundo choque entre ética e estética: é o parecer superando o ser. Por essa razão, as características de shows

Gente que destrói o significado da adoração, porque disfarça seu vazio ao invés de preenchê-lo na

presença do Altíssimo.

1.3. A terrível inversão dos valores Essa geração do vazio é rápida em

inverter os valores. Humildade vira defeito, orgulho vira virtude. O vazio engole os valores. Gran-

de parte das pessoas hoje luta por causas sem sentido. Uma das formas mais eficazes de desligar-nos de Deus é invertendo os valores.

são mais viáveis do que o culto. No show, tudo é produto de uma

mistura entre o frenesi da massa e o desempenho dos astros, mas o

É gritando a graça com a fúria da

lei. É caindo na tentação de ser o dono do nosso próprio culto. Se a

culto só acontece quando os astros são destronados e o Soberano Deus é adorado como Santo.

adoração for invertida, Deus sairá

de cena. Igreja sem Deus é apenas

1.2. A perigosa via dos ex- acúmulo de vazio (Jo 15.6). I tremos Para encobrir a vergonha do vazio, I 2 A fixação dos resultal muitos se aventuram na perigo-

sa via dos extremos: de um lado, uma melosidade sentimentalis-

ta que escraviza emoções. Gente

I

. dos exteriores

A adoração da atualidade corre atrás de resultados. Isso é tão no-

tório que o linguajar do markeBETEL DÚMÍIIICAI. Edição do Aluno


Perdem o chão. Como dizia o poeta: “os mais belos hinos e poesias

ting virou rotina: público-alvo, estratégias de alcance, pesquisas de gêneros musicais, mídia. Essa tentação do retorno é fruto dos olhos seduzidos pelos “reinos do

tos em “tripulação” - no avião, na

mundo e seu esplendor” oferecidos a Jesus pelo diabo no deserto

correria entre uma agenda e outra, na escada entre um palco e outro.

(Mt 4.8). Esse é um grande motivo para mantermos nossos olhos constantemente lubrificados pela graça de Deus.

É doloroso observar o esforço de-

2.1. A interioridade negli-

genciada

Vivemos a era da desvalorização das essências. O que vale é o espe-

lho, não o rosto. Na tentação dos resultados exteriores, ignora-se a alma amordaçada. Ignora-se a

tortura que ocorre no íntimo. Por isso, muitos dos “artistas” acabam nos consultórios psiquiátricos, em

abismais depressões. Alimentam a mentalidade mitológica e sofrem por medo do esquecimento.

foram escritos em tribulação”. Os hinos e poesias de hoje são escri-

sumano que fazem para manter a imagem de santos, quando já perderam o caminho da santidade. Nenhum santo é feito no palco,

mas na sarça, na fornalha, no deserto, no vale (Gn 32.22-32; Êx 3.2; Dn 3.1-30; 1Rs 19.1-21).

2.3. E quando o resultado não vem? A grande tragédia dessa geração do vazio é mirar no horizonte dos resultados e não vislumbrar esperança. Se o resultado não acontece, a inquietação rouba o sono. Como o mundo de hoje fabrica deuses com extrema velocidade,

Esse comportamento gera um fe-

o medo do esquecimento leva à

nômeno conhecido como “celebridade instantânea”, gente descar-

tentação de manipular falsos resultados. A mentira começa a go-

tável. Enquanto dão algum prazer

vernar a vida. Uma verdade pre-

à massa, são amados e idolatrados, mas quando o encanto se esvai,

cisa ser resgatada com urgência: aquilo que o Espírito Santo não

entram nos domínios de sua in-

quer fazer, marqueteiro nenhum

terioridade negligenciada e ferida para recolherem os estilhaços de sua vitrine sentimental.

pode produzir! (Gl 6.7).

2.2. A difícil conciliação entre a agenda pessoal e a intimidade com Deus

Muitos são os que ainda carregam

3 A escravização do

. verbalismo

a síndrome da mulher samarita-

Elevados à categoria de celebri-

na: “Jerusalém ou Gerizim?” (Jo 4.20). Mais do que lugares, geo-

dades, muitos vivem escravizados pelas agendas. Perdem o contato com a família, com a igreja local.

estabelecido de adorar - o império do tecnicismo.

ADORAÇÃO E LOUVOR

grafias demarcadas, era um jeito

1 I


3.1. A problemática gospel Existe hoje uma “cultura gospel”. Um movimento musical, o gospel, explodiu na última década do século XX entre os evangélicos e deu

forma a um modo de vida configurado pela tríade: música, consumo e entretenimento. O problema dessa “cultura gospel” é que seu discurso é profundamente distante de sua prática. O verbalismo afirma Deus como Senhor, mas a prática cultua deuses descartáveis do or-

gulho e da fama.

salva o pecador é considerado retrógrado, passado, sem impacto. É preciso florear, carregar no apelo do marketing. É preciso “dar um trato” em Jesus. Essa crise é tão forte que tem aprisionado muitas almas. Muitos, em nome dessa so-

fisticação, alimentam a teatralização da própria existência. É gente que não suporta quando o culto

termina no domingo à noite, pois sabe que o monstro da segunda-feira virá. Esse vazio machuca muitos “adoradores”.

3.2. Muita criatividade, pouco bom senso

O conceito de profecia foi banalizado. Tudo hoje virou “proféti-

E-K

co”. Não contente com o vocábulo “profético” criam-se objetos pro-

Estamos na era das ilu-T -°› sões. Para que não seja

féticos, numa espécie de animis-

. ~ mos levados por essa for- -Íl

mo eclesiástico: é óleo ungido, vara do poder, corredor de fogo,

te correnteza, carecemos de bases sólidas, firmes z = na rocha, um trabalho des? estruturação genuíno elf 1 fiel. Que o Agricultor por excelência tenha liberda- ^" de para nos podar, para :ff E que nossa adoração gere 7* frutos de eternidade.

mãos ungidas, etc. A lista é longa,

curiosa e desesperadamente “profética”. São nossas “Jerusalém e Gerizim”. Geografias ocultando

corações. Criatividade duvidosa suprimindo o bom senso. Não basta termos um elaborado jargão

.: E -‹

ti"

Conclusão

profético, uma gramática ungida ou um dicionário de poder, mas sim, uma vida íntegra, humilde e digna diante do Senhor. Deus procura homens e mulheres de coração aberto (Jo 15.5).

3.3. A tentação da sofisticação A preocupação com o sofisticado

leva essa geração à fuga da simplicidade. Cantar que Jesus é bom e

r5' uzsnonó

5

1. Como a falta de sentido é percebida? 2. O que é a Igreja sem Deus? 3. Qual a verdade que precisa ser resgatada com urgência? 4. O que muitos ainda carregam? 5. O que Deus procura? BETEL DOMINICAL Edição do Aluno


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LIÇÀ

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'r'ExroÁuRÉ“ u ' “Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que 0 deus que responder por fogo, esse será Deus. E todo povo respondeu, e disse: É boa esta palavra.” IRS 18.24

fr ` VERDADE APL|cAnA

4

Só podemos combater com eficácia o falso culto através da Palavra de Deus, nossa regra de fé e prática.

i0B1ET8|vofs DA L|çÃo

DE

0 Conscientizar sobre a realidade do falso culto; 0 Encorajar o confronto, a partir dos princípios bíblicos, quanto ao falso culto;

IRS 18.20 - Então enviou Acabe a todos os ñlhos de Israel e ajuntou os profetas no monte Carmelo. IRS 18.21 - Então Elias se chegou a todo 0 povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se 0 Senhor é Deus, segui-0; e, se Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada. IRS 18.22 - Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são

quatrocentos e cinquenta homens. IRS 18.30 - Então Elias disse a todo 0 povo: Chegai-vos a mim. E todo 0 povo se chegou a ele. E reparou 0 altar do Senhor, que estava quebrado.

0 Destacar as características de um

culto verdadeiro.

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H

Catarse: Purificação; Coxear: Vacilar; Tibieza: Fraqueza, frouxidão; falta de ardor. [1 LEITURAS COMPLEMENTARES SEGUNDA

'l`|‹:1âçA

Qu.»u;'1¬.-\

IRS 18.23 Ez 16.23-35 Mt 4.1-11

QUINTA Mt 7.1-13

SEXTA

SÁBADO

At 17.16-31 lCo 10.14-22

ADORAÇÃO E LOUVOR

ël

..‹

hnroduçao Enfrentar o falso culto não é uma tarefa agradável, e, não raro, a antipatia é o

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tm=,‹¿_‹§-‹, ;w

menor preço da verdadeira f profecia. FoiassimcomE1ias, E

Ç.¬.*2.»._\-I

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que teve um difícil trabalho,

sob a ameaça de Jezabel, a

defensora do falso culto.


1 Como enfrentar o falso

cura de paz e a boa convivência têm

Sob a orientação de Deus, Elias re-

marcado o nosso tempo com indefinições na área moral, eliminando

. culto?

solveu chamar os profetas de Baal

a censura e, na honestidade, com

para um desafio (1Rs 18.19). Era o momento de o povo de Deus deci-

tibieza. Em tudo se procura “fazer média”, mantendo as aparências e

dir: ou servia ao Deus Verdadeiro de modo verdadeiro ou a Baal no seu falso culto (IRS 18.21).

identificando-se com os pontos co-

1.1. Enfrentar o falso culto

(IRS 18.21). Por que ficar no meio termo? Tentar servir a Deus e ao

Para enfrentá-lo, devemos, na graça de Deus, ter muita convicção. O profeta Elias chama o povo a uma convicção: “Até quando coxeareís entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o.” (IRS 18.21). Nesta pergunta, vemos a fé vivida por Elias. Antes de ver o fogo cair do céu e a grande vitória, Elias crê, e está convicto, de quem é o verdadeiro Deus, pois o povo parece não saber e demonstra dúvida. A ignorância leva a tibieza. Quando 0 povo fica na teologia do “acho”, não há firmeza, e uma grande maioria fica em cima do muro. Até quando coxear entre dois pensamentos? É preciso convicção e mais profundidade bíblica, mais amor pela verdade e paixão pela

mundo? Precisamos de definições. A Igreja não pode enamorar-se do mundo. É hora de defmição moral, teológica e litúrgica. É hora de abandonarmos a teologia relativista. É hora de definição.

tagem perante os falsos profetas.

Palavra de Deus.

Hoje temos a Palavra escrita que

com convicção

1.2. Enfrentar 0 falso culto com definições claras

muns (Ap 3.15). Elias chama o povo a uma definição: “Se o Senhor é Deus, segui-0; e, se Baal, segui-0.”

1.3. Enfrentar o falso culto com a Palavra de Deus “E há de ser que o deus que res-

ponder por fogo, esse será Deus.” (1Rs 18.24). Somente através da confiança e grande experiência com Deus poder-se-ia propor tal desafio. Para enfrentar o falso culto, precisamos estar calçados com a Verdade e com a fé acima de tudo (Ef 2.8). O profeta Elias tinha conhecimento experimental de Deus e isso o colocava em grande van-

é o filtro para esses falsos cultos (2Tm 3.16). A Palavra de Deus nos liberta do mal e nos revela a clare-

A indefinição é característica do fal-

za doutrinária (Sl 1 19.105). O nosso

so culto. Vivemos num mundo de indefinições. Ser definido hoje é ser dogmático, e ser dogmático é algo,

manual de fé e prática é a Palavra de Deus. Quando nós obedecemos à verdade que está contida na Palavra de Deus, podemos estar certos da nossa salvação (Sl 1.3).

às vezes, detestável. As filosofias, a comunicação, a experiência, a pro-

i

BETEL DÚMÍNÍCÃI.. Edição do Aluno


2 Características do . falso culto

tranha hoje no culto a Deus. Mui-

Jesus denunciou o culto hipó-

Escrituras têm admitido no culto 0 fogo do “entusiasmo”, fabricados

crita, causado pelo apego à mera formalidade, aos ritos, sem corres-

pondência interior. Por fora tudo estava correto, mas interiormente essas ações litúrgicas não eram expressões de um coração agradecido. Era por essa razão que

aquele culto se tornava uma coisa abomínãvel ao Senhor.

2.1. O culto falso é seguido pela maioria Quando examinamos o falso culto, aprendemos que ele é sempre seguido pela maioria.

tos por falta de conhecimento das por “animadores” e acrescentam novidades ao culto, tornando-o um “shoW”. Será que Deus está se agradando de tudo isso?

2.3. O culto falso tem um movimento estranho Os profetas de Baal desenharam uma extraordinária coreografia. Eles dançavam. As religiões primitivas procuraram servir aos seus deuses com danças (IRS

18.26). O culto é chamado por

que os profetas de Baal são 450!

Paulo de culto racional (Rm 12.1-2). No Novo Testamento, o culto é pela fé, pois o justo vive

(1Rs 18.22). Precisamos lembrar

pela fé. Os profetas de Baal gri-

desta verdade solene: a maioria se perderá. Foi assim na época

tavam, manquejavam e se cortavam (1Rs 18.26-28). Era um culto

Elias reclama que ele está só e

de Noé e de Sodoma. O povo de

longo. (1Rs 18.29). Muitos movi-

Deus foi dizimado e permane-

mentos, muitas palavras, muitas repetições. Nosso Deus é de ordem, paz e harmonia.

ceu o “toco”, a “santa semente”, salvou-se o “renoVo”. Não é diferente hoje. Muitos são chamados e poucos os escolhidos. Na época dos profetas, a multidão ia ao templo, mas o seu coração estava longe do Senhor.

2.2. O culto falso tem um fogo falso

3 Características do . culto restaurado O culto falso é mera catarse psicológica, mera movimentação

física. Resulta no vazio (Ef 2.1112). O divórcio entre a adoração e a vida prática é inevitável. É

l O culto falso é um culto em que | um culto templário apenas (At

17.16). É um teatro, um “show”, falsos fogos são admitidos. Elias estabeleceu que o fogo deveria vir mas sem nenhum vínculo de do céu (IRS 18.23). Deus não aceita vida prática. fogo estranho em seu culto. Os dois filhos de Arão morreram por causa | 3.1. Restaurando o antigo altar disto: trouxeram fogo estranho ao culto do Senhor. Há muita coisa es- Elias restaurou o antigo altar de ADORAÇÃO E LOUVOR


seus pais (1Rs 18.30). O mesmo altar em que adoravam seus antepassados. Há os que pensam que “novidade” é a marca do verdadeiro culto. Pensam que algo para ser bom tem de ser novo. Criam preconceitos contra o antigo (Jó 12.12).

Esquecem as solenes palavras do sábio de que “nada há novo debaixo do céu” (Ec 1.9). As heresias vão e voltam apenas com uma nova roupa. Os pecados dos homens

continuam os mesmos (Rm 3.23). O homem não inventou nova for-

Elias se dirigiu ao Deus da Alian-

ça, Deus de seus pais. Nosso Deus tem uma história com Seu povo. Ele é um Deus que se revelou nos caminhos de Sua Palavra, na ex-

pressão de nossa história. Ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (1Rs 18.36). Nosso culto é voltado para o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus trino de nosso credo. O Deus que nun-

ca abandonou Seu povo, mas que tem pelos milênios se mostrado

Salvador (Mt 4.10).

ma de pecar, pratica os mesmos

pecados condenados por Moisés. Não conseguiu outro escape, senão pelo arrependimento e fé em

Jesus (Ef 2.8). Devemos permanecer na “doutrina dos apóstolos” (At 2.42). Nosso altar está delineado na Palavra (Jo 4.23).

3.2. Um culto de acordo com a Palavra Elias mostra precisão. Ele usa pedras e não outro material (1Rs 18.31). Não quis fazer uso de sua

criatividade. Obedece. Doze pedras conforme a Palavra. Poderia

< E

O culto deve ser como a *if

-É Palavra de Deus estabele- ,;

. ce! Devemos adorar o Deus é .É

do nosso credo! 0 Deus de Abraão, Isaque e Jacó! O

f Deus Soberano e Amoroso, que, em Cristo e por Cristogí nos abriu o caminho até Eleíf na verdadeira adoração es.â_ piritual. Que o Etemo seja I sempre glorificado!

ter feito um altar mais vistoso!

Com mais luzes! Também obedece ao horário (1Rs 18.36). Deus havia determinado a hora do sacrifício. Elias obedeceu e invoca o nome do Senhor. O que temos de gente criativa hoje, inventando novas formas cultuais (2Sm 6.3-7). Nosso culto deve ser de acordo com a Palavra (lCo 14.26).

3.3. Nosso culto deve ser dirigido a Deus

i .U.ST|0_Nm0. .

. .

1. Quem chamou os profetas de

Baal para um desafio? 2. De acordo com a lição, o que a Palavra de Deus faz? 3. De onde deveria vir o fogo? 4. Como as religiões primitivas procuravam servir aos seus deuses? 5. Como deve ser nosso culto? BETEL DÚM|N|CÀ|. Edição do Aluno


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