Revista EBD - 2º Trimestre de 2012

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REVELAÇAO DO FUTURO GLORIOSO DE JESUS E SUA IGREJA, COM O JULGAMENTO DO PLANETA E A HUMANIDADE


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Editora

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BETEL

PALAVRA D0 COMENTARISTA

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Cafiiràiho dc Souza. 20 * Madureira ` Rio de Janeiro ' RJ ° CEP 21350-180 Cai›mPostal 17050 - CEP 21312-970 Tels.: (021) 3575-8900 Fax: (021) 2489-6705 Site: www.editorabetel.com.br

4 Q

Mesa Diretora Pr. Samuel Cássio Ferreira Pr. Abigail Carlos de Almeida Pr. Abner de Cássio Ferreira

Pr. Oídes José do Carmo Pr. Josué de Campos Pr. Genício Severo dos Santos Pr. David Cabral Pr. Daniel Fonseca Malafaia Pr. Amarildo Martins da Silva Pr. Neuton Pereira Abreu Pr. Eliel Araújo de Alencar

lã ‹› Iwi-ii ‹lz› f\|›«›‹-.-ilipsi-_ qui- apresenta a ‹li-‹'l:||';|‹;;i‹›‹-iil`:ilii'¡| ilo I*I.~êpi|'iIo Santo, no sonl|‹liz ‹l‹~ qui- :ifâ ¡›:i|:iv|~;i.~: i-.~;‹-riizis .so i"ump1'cm sua l`|iii‹;¡|‹|‹|ii:||iil‹|:ua oii\'iiii‹›.s'. U soil objetivo :zw |'‹~:|Ii./.:|,i¡i|:i|iiil›>:vi'iiIv|ul‹~i'um‹'lz1l'0Z£l.0m

Diretoria - Conselho Deliberativo Bispo Manoel Ferreira

Pr. Lupércio Vergniano Pr. Abigail Carlos de Almeida

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Pr. Eduardo Sampaio

Pr. Samuel Cássio Ferreira Pr. João da Cruz Gomes Feitosa

i

Pr. Walter Rezende de Carvalho

Pr. Oídes José do Carmo Pr. David Cabral Pr. Genício Severo dos Santos Pr. Daniel Fonseca Malafaia Pr. José Pedro Teixeira Pr. Josué de Campos

cia da palavra final sobre as Escrituras. Dos cinco sentidos. a

audição é central no Apocalipse. “Aquele quo tom uiivi‹l‹›.~;. ‹›iiq;|"! A in‹~nsagen'| pro‹'lairnzi‹lzi |›r‹~ssii|›‹'›‹- :i li;il›ili‹l;i‹l‹› dv ouvir. Eiilíiii, níio sz- lriilâi ‹l‹›‹¡u‹- ouvir. Nz`i‹› iinp‹›|'1¿i ‹›‹¡u‹-ouvir. iii:i:¬' :¬'ii|1, i-:àI:|l›‹-|‹~v‹~i' :i :|rxs‹›ii:`|ii‹'izi ii voz de l)‹~ii:¬* no ‹›ii\^|‹Ii› Iiiiiiiiuio. A iiiI‹~nç;`ii› desse livro ‹- iii/.‹~i' mui qui- l)i~us i- ii liuinunidade vol|‹-iii :i :;‹-i' ‹~‹›|ii.i-l:|‹li›.~; :;‹- lizisi-:uidu no que ‹~l‹-:-: z›ii\'‹'|i|.

Bispo Manoel Ferreira - Presidente

Pr. Eliel Araújo 'de Alencar Pn Neuton Pereira Abreu

O Apoczili|›s‹- instiga a imaginação i› o intelecto para a vitalidade 0 |'‹-lvvëin-

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um Lilo ¡›v.¬':¬^‹›;il iiv \'‹›i|l:ul‹› |n'‹-viséi 0 eficaz. 'l'o‹lâi\'1:i. ii :iI:i‹¡u‹- mziis sutil c mais constaiitc aos qui- âimlxim com Deus sc dá por meio da .siilivi-i'.~::`u› zlii l':il:i\-'ra dv Deus. Satanás tum. iluniiitv ii lustoriu dos homens 0 mulheres no mundo. ivntiulo distorcer 0 que se ouve da parto do Dvus. Mas no Apocalipse o Diabo Ó clesmziscmurlo. É preciso termos cuidudn com o que ouvimos. A historia esta repleta de casos nos quais as palavras. apos serem escritas,

perderam o seu poder de mensagem precisa e se transformaram em substantivos classificados. verbos analisados. adjetivos admirados

e advérbios discutidos. A Bíblia não escapou desse destino. Para se ouvir a voz de Deus.

nào basta apenas ter conhecimento amplo

Pr. Floriano Serafins Pessoa

e meticuloso do texto. Não podemos isolar o texto da capacidade humana de ouvir. pois Ó oque leva ii fé. ao compziiiiiviriHin‹i v uu ziinnr. Que Dcus ujiitlx* ii voor'-:~: nu-ils ‹'ur‹›s irn1¿`i‹›.×'. ai ouvir ai Piilaivrci do Hi-iilior iiiiri Iiçocs ‹~s‹'i'il¡is n‹~.~=:‹‹~ Iru|i‹'.sli'‹-. Qui' ‹› I'1.~i|›i|'iIu Simlfl ||i‹~:~: iiiipiilzziiiriv ii i~imi|›i'ir miiiilo qui- rli' I'uLu \f‹›‹'i`*:= miviri-iii ‹l:i p¡i|'I‹~ ili- IJ:-un.

Pr. Abinair Vargas Vieira

|'\.~-'Hiii Him \|.|iu .-\i'\|‹|‹ um l'|z\|“|'I5

Pr. João Nunes dos Santos Pr. Antonio Paulo Antunes Pr. Marcos Vieira Henrique Pr. Deiró de Andrade

Gerência

Pr. Samuel Cássio Ferreira Secretário Executivo Pr. Abner de Cássio Earreira Gerente de Publicações

M DADOS DO COMENTARISTA Bacharel em Teoluglu. Advogado,

Membro do Conselho Acliiiliilstrativo da Editora Betel, Memliro da Diretoria da Assembléia de Deus de Madureira, Articulista e Conferencista.


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“Ilha de Pátmos, uma pequena ilha na Gréciu_ u 55 km da Costa da Turquia no Mar Egeu, onde o Apóstolo João recebeu za |'‹-vvlnçâo do Apocalipse”.

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APOCALIPSE REVELAÇÃO DO FUTURO GLORIOSO DE JESUS E SUA IGREJA, COM O JULGAMENTO DO PLANETA E A HUMANIDADE '

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Sumário

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e- LIÇAO 1 tz `

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Chaves para a leitura do Apocalipse .........................................3

LIÇAO

_

As sete igrejas da Asia ....................................................... ..7

Liçao 3 Os preparativos para o Dia do Senhor ................................. ..l1 LIÇAO 4 O Dia do Senhor ................................................................ ..15

LIÇAO 5 O sétimo selo e seu conteúdo ............................................ ..19 LIÇÃO fi Ó Herdeiro toma posse e 0 Usurpador reage ....................... ..23 _

LIÇAO 1 A mulher vestida do sol e seus adversários ......................... ..27

LIÇAU s A proteção. a misericórdia e os juízos divinos ...................... ..31 LIÇAO 9 As sete taças da ira de Deus ............................................... ..35

`

LÍÇAU 10 A grande Babilônia ............................................................ ..39

1

LIÇÃO 11

É

O Filho reina para entregar 0 reino ao Pai ............................. "43 LIÇÃO 12 A plenitude da redenção .................................................... ..47

LIÇAO 13 As sete bem-aventuranças do Apocalipse ............................ ..51

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LIÇÁ

1 na Amin. na 2012

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. TEXTO AUREO

“Revelação de Jesus Cristo, a qual

Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João seu servo”. Ap 1.1

E

VERDADE APL|cAnA

O Apocalipse é um livro aberto, cheio de símbolos, profecias. juízos e condenaçóes, mas relevante, majestoso e apoteótico.

'27 osnanvos DA uçÃo D Introduzir de modo proveitoso e prazeroso o estudo do Apocalipse. > Oferecer informação à identificação correta de personagens e fatos do Apocalipse.

› Corrigir possíveis erros de interpretaçào.

':,â‹›°. ctossimó

textos DE REFEiiÊNc|A* E

Ap 1.3 - Bem-aventurado aquele que lê. e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Ap 1.12 - E virei-me para ver quem falava comigo. E. virando-me, vi sete castiçais de ouro; Ap l.l3 - E. no meio dos sete cas-

tiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até os pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro.

Ap l.l-›l ~ E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lá branca, como

a neve, e os olhos, como chama de

fogo:

Ap 1.15 - E os seus pés. semelhantes a latão reluzente, como se tivesse

sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. Ap Lili - E ele tinha na sua clestra sete estrelas; e da sua boca saía uma

P Modalidade: maneira de ser; cada aspecto ou particularidade diferente do mesmo fato;

aguda espada de dois tios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.

› (`‹.›nvenit`-ncia: qualidade do que é conveniente; interesse, proveito; e

A mflmmgo

V lnt~idén‹*ia: que sobrevém do decurso de um fato principal.

Bem vindo à Escola Bí-

blica Dominical. Neste tri- 1 mestre vamos nos ocupar com o livro do Apocalipse.

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Ap 1.4-8

Ap l.9,11

Ap l.l7,l8

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Sziimrio

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Ap 1.19,20 Is 48.12-14 Zc 4.11-14

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Para melhor entende-lo, nessa primeira lição, vamos estudar a categoria, .z

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deve ser encarado apenas como 1

conteúdo e destino das 'Ê revelações que o apóstolo João recebeu. Mas tam- .

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bém abordaremos o fundamento, propósito e tema ¡

revelação das últimas coisas, mas

principal do livro. E, ainda, á ater-nos-emos aos métodos _,

utilizados pela Igreja du- '1 -.~.?,_.f-wwx

1

rante sua história. Que 0 ,`, Deus Trino possa aiudá-lo ,

a entender de forma prá- . tica as revelações contidas 'l neste livro.

1

........__......J Categoria, conteúdo e destino I

Para estudar com proveito este livro, além de crer de todo coração que se trata da Palavra de Deus escrita, precisaremos usar as chaves que o abrem à nossa compreensão. Começaremos com o primeiro conjunto: a que categoria literária pertence o Apocalipse, o conteúdo do livro e a quem foi destinado. Portanto, ao estudar o Apocalipse, considere que ele é:

1.1. Literatura apocalíptica

E a modalidade literária que se ocupa da escatologia (o término do mundo, o sistema que conhecemos e o começo de um novo ciclo que se estende até o estado eterno). Toda literatura apocaliptica é considerada escatológica.

1.2. Conteúdo do Apocalipse

O Apocalipse é um livro aberto em que 0 Senhor revela Seus planos e propósitos para Sua Igreja. Apesar de falar do futuro, não

sobretudo da narrativa de Jesus Cristo como o Messias vencedor. O Apocalipse não fala somente de fatos escatológicos, mas da pessoa majestosa e gloriosa de Jesus. Na verdade, o Apocalipse Ó fundamentalmente a revelação de Jesus Cristo (Ap 1.1) e não

apenas, como alguns querem, de acontecimentos futuros. O povo do Deus não pode divorciar a prol`(-cia da Pessoa de Jesus Cristo. No entanto, Ó possível ter uma melhor compreensão quando di-

vidimos o livro basicamente em três sessões: descrições da pessoa de Jesus “Coisas que vistes” (Ap 1.19), assuntos concernente à Igreja “coisas que são” (Ap 1.19),

eventos futuro das nações “coisas que hão de acontecer” (Ap 1.19).

1.3. Destinado à Igreja Em primeiro lugar, o livro da

Revelação foi endereçado aos crentes que estavam enfrentando 0 martírio na época do apóstolo João. Naquela ocasião, houve grandes perseguições do império romano contra a Igreja. No entanto, o texto do Apocalipse destina-se a todos os crentes, espalhados durante esta inteira dispensação da graça, que começa com a primeira até a segunda vinda de Cristo a esse mundo. A mensagem é purificadora para 0 povo de Deus (lPc 4.17; Ap 1-3).

Fundamento, propósito c toma O Vencida esta primeira etapa, lancemos mão dc mais tros chaves

importantíssimas: As bases literárias e proféticas sobre as quais se desenvolveu o Apocalipse, o JUVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


propósito a que se destina e o tema principal do Livro.

2.1. Bases literárias e proféticas Leis, Escritos e Profecias do Antigo Testamento constituem as bases literárias e proféticas do Apocalipse. Este livro resume`e ilumina toda a profecia da Antiga Aliança relacionada à redenção e acrescenta tudo o que Deus quis que a Igreja soubesse a respeito dEle mesmo, do processo redentor, dos métodos divinos pa.ra redimir, do destino final .dos remidos e de tudo que não quisesse ou não pudesse ser redimido. Além disso, o Apocalipse delineia e revela a trajetória da Igreja bem como sua participação no processo redentor antes e depois do arrebatamento.

2.2. Propósito do Livro

Ele é a “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1). O Apocalipse deve ser lido nas igrejas para que todos tenham conhecimento da profecia. “Felizes os que o leem, e os que o ouvem e guardam as coisas que nele estão escritas” (Ap 1.3). O livro do Apocalipse com esta mensagem trata do triunfo de Jesus e de Sua Igreja. Revela a todo (I) que a história da humanidade não caminha para Lun caos fnal, nem está dando voltas cíclicas, mas direciona para um final glorioso, a vitória total de Jesus e Sua Igreja.

2.3. O tema principal

Sem dúvida, o tema que mais se evidencia no livro do Apocalipse é a vitória de Jesus e de Sua Igreja sobre o reino das trevas e seu líder maior, Satanás (Ap 17.14). O Diabo, seus demônios e seus seguidores APOCALIPSE

ímpios perecerao, mas a noiva de Cristo, a Sua Igreja verdadeira, triunfará. A morte, o inferno, o Dragão, a besta, o falso profeta, o sistema de governo deste mundo e os ímpios não vencerão o povo eleito de Deus e Seu Cristo. Por isso, Jesus é sempre apresentado como vencedor e conquistador (Ap 1.18; 5.9-14; 6.2; 11.15; 19.911;14.1,14; 15.2-5; 19.16; 20.4; 22.3).

Métodos de interpretação

0

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Durante a história marcante da Igreja de Cristo, surgiram diversos métodos distintos de interpretação do livro do Apocalipse. O primeiro foi o método Preterista, seus intérpretes acreditavam que, em breve, Deus se ergueria de seu

trono para abalar o governo das nações perversas, destruir todo mal e estabelecer o seu Reino na terra. Depois, o método Histórico que encara o Apocalipse como uma profecia simbólica. E por último, o método Futurista que lê o Apocalipse em grande parte como uma profecia de acontecimentos futuros.

3.1. Método preterista

Essa escola de interpretação acredita que todas as profecias do Apocalipse já aconteceram. Os historiadores dizem que do ponto de vista deles, a Roma imperial era a besta do capítulo treze e a classe sacerdotal asiática que incentivava o culto a Roma era 0 falso profeta. Para essa linha, o livro narra apenas as perseguições sofridas pela igreja pelos judeus e imperadores romanos. Naquele tempo antigo, acreditavam que a Igreja estaria ameaçada de extinção, sendo assim, para eles, João escreveu


para fortalecer a fé dos crentes, pois mesmo com a perseguição acirrada, o Senhor interviria, Jesus voltaria, Roma seria destruída, e o reino de Deus seria completo. Obviamente o Senhor ainda não voltou, Roma não foi derrubada, e o suposto reino de Deus não foi implantado. O livro do Apocalipse, portanto, para esse grupo de intér-

pretes não possui profecias.

3.2. Método histórico

Os adeptos deste método vê o Apocalipse como profecia simbólica de toda a história da Igreja até a volta de Cristo e o fim dos tempos. Sendo assim, passam a entender o Apocalipse como uma profecia da história do Reino de Deus. Para eles o livro é rico em símbolos. imagens e números. Todavia, uma interpretação assim, poderá incorrer em confusão, porque não há menção clara quanto às quais eventos históricos estariam sendo abordados. Essa corrente pensa que a besta é o papado romano e o falso profeta a Igreja de Roma.

término desse reino, Satanás será solto e seduzirá as nações para uma última peleja contra o povo de Deus e Seu Cristo (Ap 20.7-10). Satanás será derrotado e lançado

no lago de fogo preparado para ele e seus anjos (Mt 25.41; Ap 20.10). Em seguida a esses eventos, o Grande Trono Branco definirá a eternidade da humanidade sem Cristo (Ap 2011-15), porque os santos já foram resgatados pelo sangue do Cordeiro de Deus. Há, entre os futuristas, alguns que

ensinam que a Igreja passará a Grande 'll'ibulação, ignorando eles o que diz a Palavra de Deus (Ap 3.10; 1'Ils 1.10; Rm 5.9).

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Conclusao 1 i.

3.3. Método futurista Segundo o teólogo pentecostal, Antônio Gilberto, o futurista é o que imagina o livro do Apocalipse como de cumprimento futuro. Considera que a Igreja será arrebatada a qualquer momento à semelhança de João, vindo a

No estudo das demais lições, essas chaves serão usadas. Os tipos e antitipos apontados, os simbolos aplicados e as figuras desvendadas até onde Deus permitir. Todas as vezes que Jesus aparece no decorrer do livro, Ele é identificado por uma ou mais dascaracterísticaslistadasno capítulo. Assim também sucede a Igreja. Por isso, volte 'ao primeiro capitulo e a primeira

_. lição sempre que for necessá.

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rio. A compreensão virá na 5 dosagem e no tempo certo. li

seguir a Grande Tríbulação para

Israel e as demais nações da terra; com os juízos divinos sob as trombetas. selos e taças da ira de Deus (Ap 6-18). Depois de sete anos (Grande Tribulaçáo), acontecerá o retorno de Jesus com sua Igreja para pelejar e derrotar o Anticristo e seus exércitos; livrar com isso Israel e estabelecer o seu reino literal milenar (Ap 20). No

¬ oursnouimo l. A quem é destinado o Apocalipse? 2. Quais são as bases literárias do Apocalipse? 3. Qual o propósito do livro de Apocalipse? 4. Quais os três principais métodos

de interpretação? 5. Qual método é usado por sua de-

nominação?

IWENS E ADULTOS OOMIIIML ALUNO


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LIÇA

8 na Aluul. ui: 2012

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“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das

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sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas”. Ap 1.20

" ' vrmiâns APucAnA Qualquer organização cristã que não corresponder ao perfil das sete igrejas, pelo menos em al-

gumas das suas características. não pode ser considerada Igreja.

`¬r×,»;' osiawos ni uçno › Ressaltar a importância das cartas para que os crentes in-

nzxros ms REFERÊNc|A

Ap 1.4 - João, às sete igrejas que estão na Asia: Graça e paz seja

convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono; Ap 1.5 - E da parte de Jesus

Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e 0

príncipe dos reis da Terra. Aquele que nos ama e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, Ap 1.6 - E nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai, a Ele,

glória e poder para todo sempre amém.

dividualmente sejam santos.

Ap 1.10 - Eu fui arrebatado em

devem acontecer”.

Efeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Fila-

› Conduzir a igreja à apro- * espírito, no dia do Senhor, e ouvi priação tanto das reprimendas detrás de mim uma grande voz, como de trombeta. quanto das promessas de Jesus. Ap 1.11 - Que dizia: o que vês, › Ensinar que nossos dias sao escreve-o num livro e envia-o as os dias imediatamente antesete igrejas que estäo na Asia: A riores “às coisas que em breve

'z,%j'‹›j eLossÁR|o › Listadas: pôr em lista;

délfia, e a Laodicéia. I

_/¿LEITURAS COMPLEMENTARES

› Dcstituído: exonerado, de- 1 SEGUNDA Ti‹;¡‹(_:.\ Qmmux posto, demitido; e 1 Ap 2.1-7 Ap 2.8-11 Ap 2.12-17 _ i Si5x'|¬.›\ S.iis.\oo › Reluzente: brilhante, res- , Quirvr.-\ plandecente'

APOCALIPSE


1H

Introdução

~

Ao estudar sobre as sete igrejas da Asia, tenha em

mão do Senhor" e “Elo anda no meio delas” (Ap 2.1). Para todas elas é feita uma promessa ao que vencer, e para todas elas é dito: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espirito diz".

1.2. A função das cartas

t menteoque foi ditoa elase "

a respeito delas poderá ser É dito de todas e para todas as congregações cristãs de 1 qualquer lugar e tempo. Em vista disso, Jesus as . constituiu como um tipo de ¡

f

igreja que surgiria sobre a t,

,

terra. E aos fiéis que con- f

1

gregarem em seu interior, '

o Senhor já elegeu qual _

tipo da Igreja que reúne os

5

_

_

consolo e declaração de amor aos

que sofrem pelo testemunho de Cristo, com estímulo à fidelidade e à perseverança, e com promessas aos vencedores.

1.3. O significado de anjo

elementos indispensáveis

.- ao an-ebatamento.

instruir quanto à vontade de Jesus para cada congregação; advertir contra o pecado no seio das igrejas e suas consequências, e com convites ao arrependimento. Edificar com

Í

Considerações preliminares O

A Igreja é caracterizada, no primeiro capítulo do Apocalipse, para que possamos identificá-la quando ela aparecer de novo no desenrolar do livro. As sete estrelas na mão direita do Senhor são interpretadas por Jesus como sendo os sete anjos (pastores) das sete igrejas da Asia menor. As igrejas são os castiçais; seus ministros são estrelas; mas Cristo é o sol (Ap 1.16b, 20, l\/ll 4.2). Ele é para o mundo moral 0 que 0 sol é para o mundo fisico.

1.1. O número sete As ideias expressas pelo número sete são especialmente: perfeição, plenitude, suficiência, consumação, obra completa e repouso. Sete representa toda perfeição do amor de Deus. As sete igrejas são tipos perfeitos da igreja de Cristo. Elas apresentam qualidades e defeitos. Mas todas elas têm algo em comum:

“As sete estrelas (pastores) estão na

A comparação dada por João nos capítulos 2 e 3, refere-se aos ministros responsáveis pelas igrejas em destaque. Do capítulo 4 em diante, são anjos, emissários celestiais enviados da parte de Deus, que executarão todo seu intento durante os dias da Grande Tribulaçáo (Ap 2.1a).

A historia das sete cidades da Asia o Menor As congregações cristãs que nasceram na Asia Menor refletem um pouco as características de cada cidade. As histórias de cada cidade

são importantes para que cada crente

entenda o quanto a cultura de urna re-

gião poderá influenciar na conduta e forma de pensar de cada congegação. z-

2.1. Efeso e Laodicela

Para os historiadores, todos os que desejassem viajar para Asia Menor, Efeso era a porta de entrada. Era a maior, a mais rica c a cidade de maior importância. Conhecida como a feira das vaidades, ela foi rebatizada como a “porta dos mártires” quando, os cristãos foram capturados na Asia Mcnor e levados a Roma. Foi consi‹lera‹la ‹› centro do IUVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


culto à Diana (At 19.35), lugar cheio de sacerdotisas, conhecidas como “prostitutas sagradas”. Laodicéia, segundo Willam Hendriksen, era o lar dos milionários. Ficava no principal cruzamento de estradas dos vales da Asia Menor, o que é hoje a Turquia. A cidade estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de adminis«I

tração e comércio.

2.2. Pérgamo, Tiatira, e Sardes

Pérgamo (significa casado) foi a

maior cidade no oeste da Asia Menor nos tempos do Novo Testamento. Tomou-se parte do império Romano, mas por causa da localização e importância, os romanos usaram-na como centro administrativo da província da Asia. Era uma cidade divorciada de ideias absolutas, entregue ao liberalismo. Tiatira estava localizada num fértil vale no qual passavam rotas de comércio. Embora destruída por um terremoto durante o reino de César Augusto (27 a.C.), Tiatira foi reconstruída com a ajuda romana. Produtos têxteis eram os mais importantes em Tiatira. Sardesfoi uma

das cidades legendárias da Asia Me-

nor, onde hoje é a Turquia. Nos tempos do Novo 'Ilestamento, Sardes foi parte da província Romana da Asia. Situada no alto de uma colina, com muros e fortificada, demostrava ser imbatível, indestrutível e inabalável, por isso seus soldados e habitantes

Afrodite e Esculápio. Havia sido fundada como colônia grega no ano de 1.000 a.C.; no ano 600 a.C., os Lídios a invadiram e destruíram-na por completo. No ano 200 a.C., Lisímaco a reconstruiu e fez dela a mais bela

cidade da Asia. Quando Jesus disse

que estivera morto, mas revivera, os cidadãos daquela cidade sabiam bem o que Jesus estava falando. Pois a cidade estava morta e havia revivido como metrópole. Os reis de Pérgamo

fundaram Filadélfia como um posto

avançado do seu Reino no segundo século a.C. A cidade estava localizada ao longo de urna importante estrada

de viagem que ligava Pérgamo ao

norte com Laodicéia ao sul. Nos tempos do novo testamento, Filadélfia

fazia parte da província Romana da

Asia. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C., e, por um tempo, as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com ajuda do imperador Tibério. O nome Filadélfia significa amor fraternal.

O retrato de Jesus e a importância o da Igreja O retrato de Jesus que é conhecido pela Igreja espalhada na Asia Menor, está listado no capítulo um. Todavia, Jesus é visto no meio da

sua Igreja. Cristo valoriza tanto a

Sua Igre_ja que Ele se dá a conhecer no meio dela e não a parte dela. Ninguém verá Jesus fora da Igreja. Hoje muitas pessoas querem Cristo, mas

tinham a certeza quejamais cairiam nas mãos de seus inimigos.

não a Igreja. Hernandez Dias Lopes, teólogo conceituado de nosso país,

2.3. Esmirna e Filadélfia

possa ser salvo fora da comunidade cristã, porque Cristo está voltado

A cidade de Esmirna era considerada 0 ornamento, a coroa e a flor da Asia. Tinha o principal porto da Asia e um comércio próspero. Com

magnífica arquitetrua, com templos dedicados a Cibeles, Zeus, Apolo,

APOCALIPSE

diz que é impossível que alguém

para Sua noiva. Ela ocupa o centro da sua atenção.

3.1. A Igreja em Éfeso, e em Laodicéia


1

A Igreja em Efeso, que significa desejável, é a que perdera a resistência e abandonara o primeiro amor. Mas ela tem a promessa de ser vencedora e ir morar no céu se voltar às práticas das primeiras obras. 'Ilerá comunhão com o Deus de amor e se alimentará da árvore da vida, passando a ter vida eterna (Ap 2.1-5). Para os crentes de Laodicéia, que também perderam a resistência, que amaram o mundo

e se consideravam ricos e autossufi-

dades adiante, são fracos diante dos

cientes, se vencessem seus pecados tinham a promessa de assentar-se com Cristo em seu trono (Ap 3. 1422). No entanto, é a única igreja que Cristo não faz elogios.

homens mas poderosos para Jesus. Eles são exortados a conservarem o que possuem para que ninguém tome sua coroa (Ap 3.11).

3.2. A Igreja em Pérgamo, em Tiatira, e em Sardes

1 1

vem de “mirra", uma erva amarga. Portanto o nome da cidade é bem apropriado para uma Igreja com sofrimento. A esta congregação o Senhor Jesus diz que conhece sua tribulação, pobreza e a lilasfêmia de seus inimigos, mas lembra que de modo algum eles experimentaráo a segunda morte (Ap 2.8-1 1). Filadélfia é o grupo de irmãos que tinham pouca força, mas eram fiéis, o Mestre prevê para eles muitas oportuni-

Aos irmãos de Pérgamo que se misturaram com o mundo, se vencessem pelo arrependimento receberiam absolvição nojuízo e não seriam condenados com o mundo (Ap 2.12-17). Os crentes de Tiatira que foram dramaticamente seduzidos e toleraram a impureza caindo na imoralidade, Jesus se apresenta como Deus que sonda e conhece seus atos e é poderoso parajulgá-los, mas, se vencerem, receberão a promessa de ter autoridade sobre as nações (Ap 2.21~23). Já para os cristãos que estavam em Sardes e viviam de aparência, sempre tentando construir uma reputação de igreja viva, com

alguns irmãos no CTI espiritual (Ap 3.2), para esta, após seu arrependi-

mento, teriam 0 nome escrito no livro da vida e seriam confessados diante de Deus (Ap 3.1-6).

3.3. A Igreja em Esmirna e em Filadélfia

A Igreja na cidade de Esmirna enfrentava sofrimento, muita perseguiçäo e morte; o martírio fez parte de sua história. A palavra Esmima

il

, t

.

Conclusao

.

Tudo indica que esta- -a¿‹$\<.¡z¡¿¡ mos vivendo os dias ime- 1 diatamente anteriores ao

arrebatamento. Dias em que predominam as igre-

. jas do tipo 'Laodieéiaz -af » Igreja que vai subir, é_`d§1' tipo 'Filadélfia e Esmilfnài. Ê . Se uma onda de " nos atingir de repente, po- '

derá muito bem seroamor

f

disciplinador de Jesus, para produzir crentes fiéis que perseverem ate o fim. .

-

1

` 0uEsi|oNÁR|o 1. O que o número sete representa na simbologia bíblica? 2. Qual a função das cartas? 3. Qual a Igreja da Asia que mais se parece com a Igreja atual? 4. Qual Igreja da Ásia que Jesus não

emite elogios? Por quê? 5. Qual a finalidade das profecias bíblicas? IOVEIIS E IINILTOS IIIIIIIHI. ALUNO


, Y

LIÇÃ

15 mz Armm na 2012

.z _~ - rexro Áumao

Í

“Depois destas, olhei, e que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”. Ap 4.1

H, ,' : LEITURAS COMPLEMENTARES

SE‹iUN|›A

Ap 4.7-9

Ap 4.1011

Trinczx

Qu/xnfnx

QUINTA

SEXTA

SÁBADO

Ap 5.6-10

Ap 5.ll.l2

Ap 5.13.l4

V

Ap 5.2-5

textos DE Rsrenêucm

Ap 4.2 - E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono

estava posto no céu, e um as-

' ' VÉRUADE APL|cAm\ Somente quem mantiver o olhar firme em Jesus, ouvirá o maravilhoso convite: Sobe aqui.

*M oaisnvos DA uçÃo

sentado sobre o Trono. Ap 4.3 - E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica; e o arco celeste estava ao redor do Trono e era semelhante à esmeralda. Ap 4.4 - E ao redor do trono

› Mostrar a unidade das Escrituras; › Ensinar que nossa época está inserida nas “coisas que depois destas devem acontecer”, e › Chamar a atenção da classe para a iminência do Dia do Senhor.

vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciáos vestidos

_ gi;f‹›jeLssÁ|

um como mar de vidro, seme-

ÍÍ

i

› Dcscncadcará: romper com ímpeto; manifestar-se com fúria;

havia vinte e quatro tronos; e de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro.

Ap 4.6 - E havia diante do trono lhante ao cristal, e, no meio do

suspeita, indício; e

trono quatro animais cheios de olhos por diante e por detrás. Ap 5.1 - E vi na destra do que estava assentado sobre 0 trono

› Redimir: resgatar, salvar, arrendar.

um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.

› \/isluml›r‹›: sinal, vestígio,

APUCALIPSE


instruções para serem entregues a elas. Depois de ver que 0 fim

Introdução

O

Os profetas do Antigo

pf, Testamento viram, com fa__; antecipação assombrosa, '=` fatos que ocorrerão na terra,-_ _ no Dia do Senhor. Mas elesf 1-viram da Terra, por iss'o¡:Ê eles próprios alcançaralii ; pouca compreensão do que ífâ viram. No Apocalipse, João descreve os mesmos acontecimentos, porém acrescen-

~‹- <¬'H.

ta à causa que deseucadea- `

rá cada evento e os agentes de cada um deles. Isso foi -r Ç r ,possível porque João viu do ,_, .¡;z¬.\1|¡›.fi.¡,f«_‹

ponto de vista do céu.

Ê

. ,,

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¡ md

Um convite especial O

“Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4.1). Portanto, tudo que João vê e escreve daqui por diante até o capítulo 12, acontece no céu e tem efeito sobre a Terra. E o desenrolar e o concluir da história da redenção, anunciada por todos os profetas e denominada “Dia do Senhor”, vista e contada antecipadamente por alguém que a observa das alturas celestiais.

1.1. A ocasião do convite “Depois destas coisas”. Que coisas? Depois de ver Jesus glorificado, no meio das sete igrejas, tendo os ministros delas na Sua destra. Depois de ter recebido

É

do tempo abrangido pelas igrejas está próximo, depois de tudo isso, Joäo, ao modo de Hebreus 12.1, permaneceu com os olhos fitos

em Jesus, no céu, de onde ouviu 0 convite irrecusável: Sobe aqui.

1.2. O motivo do convite

“Sobe aqui. Vou te mostrar as coisas que depois destas que já te mostrei vão acontecer” (Ap 4.1). Representando as igrejas, Joáo foi levado ao céu, onde Jesus reveloulhe os juízos que executará sobre os homens pecadores e obstinados e os métodos que usará para redimir, purificar, e restaurar o corpo humano e a terra dos efeitos devastadores do pecado.

1.3. Como João subiu ao céu “E logo fui arrebatado” (Ap 4.2). Além de João, a Bíblia oferece outras amostras de como os salvos serão levados para 0 céu. O traslado de Enoque mostra o modo discreto de como os santos serão

levados do seio das igrejas e do meio das sociedades que serão visitadas pela ira de Deus (Gn 5.22). O traslado de Elias indica o modo público e ostensivo como os santos e profetas que surgirem durante a tribulação, e sobreviverem a ela, serão removidos da Terra, antes que sejam derramados sobre o planeta os últimos juízos de Deus (Ap 11.12.13; 2Rs 2.11.12). Esteja; mos prontos, olhando para 0 céu. E de lá que soará 0 glorioso convite: “Sobe aqui”.

Uma visão panoramica e gloriosa O JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


João chegou ao céu, e, naturalmente, ficou maravilhado com o que viu. Diante do esplendor e da grandeza da visão, ele só consegue captar os componentes principais da cena. Eis o que ele descreve

desta primeira impressão e seus significados:

J

W i I

2.1. O trono e o mar de vidro (Ap 4.2,6)

João viu um trono, posto ou armado no céu. Isto fala do trono do juízo instalado para o julgamento. João foi convidado para assistir do céu ao julgamento da Terra e de seus habitantes. Do trono saíam relâmpagos e trovões,

que falam da iminência dos juízos divinos sobre a Terra; e vozes, que aludem à pregação fervorosa e urgente que os agentes de Deus

1- 1 4 1 414

fazem aos pecadores para advertilos sobre a proximidade daquele Dia. Ao redor do trono Joäo viu o arco celeste que continua lá para mostrar que a promessa de não destruir mais a terra é tão firme como o próprio trono daquele que prometeu. Diante do trono, João viu um como mar de vidro e cristal. O mar, na Bíblia, representa a multidão de povos e nações. Vidro e cristal falam da transparência e da fragilidade delas diante do Todo-Poderoso; falam, também, da calmaria e paz aparentes que reinarão na Terra nos dias imediatamente anteriores aos juízos de Deus (Ap 61,2).

2.2. Vinte e quatro Anciãos e Seres viventes

(AD 4. 43,8)

Os vinte e quatro anciäos falavam de todos os que, por terem sido revestidos das perfeiçóes de Cristo (roupas brancas), venceram a carne, o pecado, o mundo e o DiaAPOCALIPSE

bo e recompensados com glória e autoridade (coroas de ouro), participam do governo de Deus (tronos). São uma representação dos crentes do Antigo e Novo 'Destamentos. Os seres viventes podem representar a figura da grandeza de Deus. Joäo menciona várias vezes esses seres formidáveis, ora adorando, ora trabalhando. Adora-

ção e serviço são inseparáveis no Reino de Deus.

2.3. Anjos (Ap 5.11)

O capítulo cinco apresenta um vislumbre de adoração, reverência e reconhecimento ao Cordeiro que foi morto. João diz que o número era incontável “milhões de milhões e milhares de milhares”. Os anjos são enviados de Deus para missões específicas. Miguel é o príncipe dos exércitos do Senhor e o defensor de Israel, Gabriel é um anjo mensageiro, mas neste contexto surgem miríades incontáveis que exaltam, glorificam e se prostram diante daquele que está assentado em seu trono de glória (Ap 5.11-14).

A

Observando os detalhes

Passado o êxtase do primeiro momento, João viu coisas e personagens importantes que ele antes não pudera ver. O claro entendimento do que ele vê e descreve no capítulo cinco é fundamental para a compreensão dos demais capítulos do Apocalipse.

3.1. Um livro selado, mas escrito por dentro e por fora t

Havia duas particularidades naquele livro. Estava escrito por


dentro e por fora e selado com

O Cordeiro possui a totalidade da

sete selos. Este era o modelo das

força e do poder representados nos

escrituras de posse das terras que foram entregues em herança aos filhos de Israel. Se, por alguma desventura, algum herdeiro pre-

cisasse vender a herdade, diante de duas testemunhas era lavrado o termo de posse, frente e verso,

*1

depois de selado, era entregue ao

comprador. Estas terras estavam sujeitas ao resgate a qualquer tempo pelos legítimos herdeiros ou por um parente, que era chamado remidor. Este pagava ao posseiro o preço do resgate e tomava para si o documento da escritura de posse que podia reter consigo até ao ano do Jubileu ou devolvê-lo aos herdeiros (Lv 25.25-28, 47, 48; Jr 32. 8-11).

3.2. O anjo forte

I

i 1

i

Ao que tudo indica, o livro fala do documento de posse da terra que foi comprado pelo alto preço do sangue de Jesus e guardado em segurança à destra do trono de Deus, até 0 momento da abertura de seus sete selos quando a terra será redimida, purificada, restaurada e devolvida aos legítimos herdeiros. Satanás, 0 posseiro, recusa-se a desocupá-la. Aparece o anjo forte, mas para tristeza de João, que chora muito, o anjo nada pôde fazer além de clamar: “Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?”

3.3. O Leão e o Cordeiro

Os anciãos consolarn o profeta: “Eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos”. Mas, quando João olha, 0 que ele vê não é o Leão, é um Cordeiro, como quem havia sido morto. Porém Ele também é 0 Leão.

W

Seus sete chifres e a totalidade da sabedoria, os sete olhos. Os convidados à cerimônia de reintegração de posse se regozijam quando o Cordeiro tomou o livro. Os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas, com harpas e salvas cheias das orações dos santos, adoraram

o Cordeiro, prostrados (Ap 5.810). Os anjos e todas as demais criaturas também se alegraram e celebraram a vitória do Cordeiro

(Ap 5.11-13).

.f‹

onclusao

'Ibdos os mortos no Se= =~" nhor, e todos os que vivem 3 paraoSenhor receberãoo ,,, '

convite que João recebeu: 'i

“Sobe aqui”. João assis` tiu, por antecipação, às I coisas que aconteceriam , ' em breve e depois teve v que voltar a Terra. Nós, porém, não seremos meí ros expectadores, mas «1i participantes do progra-

ma de eventos divinos e › estaremos para sempre ä com o Senhor.

` oursnouimo 1. Cite dois nomes, que como

João, foram trasladados ao Céu. 2. O que mostra o arco celeste ao redor do trono de Deus? 3. Qual o significado dos trovões que saíam do trono? 4. Que convidados estavam dian-

te do trono? 5. João viu um anjo forte, o que este fazia diante do livro selado? IOVENS E IINILÍOS IIOIINIOII. ALUNO


LIÇA

22 na Ainur. nl-: 2012

, . «.~ rsxto Áureo

› Aniquilaria: reduzir a nada,

“Vigiai, pois, em todo tempo, orando, para que sejais havidos

I .¿~

destruir inteiramente. LEITURASCOMPLEMENTARES

por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer e

SEGUNDA

Tantra.

Qu-\R'r.^.

Ap 6.1.2

Ap 6.3,4

Ap 6.5.6

do Homem”. Lc 21.36

QUINTA

SEXTA

SÁ1s.›\n‹›

Ap 6.7.8

Ap 6.9-ll

Ap 6.12-14

de estar em pé diante do Filho

' ' vamos APucÁoA

O

'

Só quem estiver pronto para 0 arrebatamento será digno de evitar “todas essas coisas que

hão de acontecer”.

\,;‹'oo1H|vosoALsçAo

O O

› Mostrar que 0 Apocalipse foi dado à igreja para levar os crentes à fidelidade incondicional a Cristo; › Ensinar que, embora Satanás seja o príncipe deste mundo, o

controle está nas mãos de Deus;

› Ressaltar que a obra da igreja

não termina com o arrebatamento: muitos poderão ser salvos, sacrificando suas vidas por amor a Deus. \ E

E

1

‹¿. oiossnmo

E

E

_

E

7

7

› Simbolo: qualquer coisa usada para representar outra, especialmente objeto material que serve para representar qualquer coisa imaterial. › Abrangido: compreender,

encerrar; e APOCALIPSE

'

LTEXTOS DE REFERENCIA

Jl 2.30 - E mostrarei prodígios

no céu e na terra. sangue, e fogo, e colunas de fumaça. JI 2.31 - O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha 0 grande e terrível dia do Senhor. Ap 6.15 - E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam

nas cavernas e nas rochas das montanhas. Ap 6.16 - E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro, Ap 6.17 - Porque é vindo o

grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir? av


ntrodução '

O Apocalipse segue : sequência lógica de acon- A *” tecimentos. Nele não há , - parêntesis nem retrocessos. 'É As revelações nele escritas jà

apontam sempre para even- ¬

P;

tos bem ordenados e futuros. Portanto, os eventos que_ ammclam' a chegada do“Difa,f' do Senhor” ocorrerão pois do arrebatamento, pois; João, sendo tipo da igreja arrebatada, assiste do céu à

¡",“'›t.f:.

“Ii

, z

abertura dos selos e as suas

;

consequências sobre a Terra '

I

e seus moradores.

alguém que dominará o mundo inteiro. Ele enganará a todos os inimigos de Cristo. Sua característica de domínio será com uma falsa paz, que será tirada a partir do Cavaleiro Vermelho na metade da Grande Tribulaçáo (l'Is 5.3; Dn 926,27). Não se pode confundir com o outro Cavaleiro Branco (Ap 19.11-21). Aquele é o próprio

Cristo. Este começa com uma série de terríveis eventos na Terra. O Anticristo é a figura única que sai para dominar conforme as Escrituras neste momento específico (Dn 7.7,8; 8.23-25; 9.27; Ap 6.1).

1.2. O Cavaleiro do cavalo Vermelho (Ap 6.4)

A cor refere-se ao cavalo. Ela não representa o caráter do cavaleiro, mas antes, a natureza

1 Os juízos na Gra_nde Tribulaçao

o(Ap 6.1-8)

Após a abertura dos quatro primeiro selos do livro do Apocalipse (Ap 6.1-8), haverá mortes incalcu-

I

I I I

I

I I

láveis, pois entram em cena o que o livro da Revelação chama de os cavaleiros do Apocalipse. Os cavaleiros representam o juízo divino sobre os pecados e as rebeliões dos homens. O primeiro cavalo é Branco (Anticristo), o segundo cavalo é vermelho (guerras), o terceiro cavalo é preto (fome) e o quarto e último cavalo é amarelo (morte). Esse capítulo da história é o anúncio do que está para acontecer, e estes cavaleiros são uma antecipação das demais profecias.

1.1. O Cavaleiro do cavalo Branco (Ap 6.2) Acredita-se que esse represente o Anticristo (IJo 2.18). Será

mr

da missão. O cavaleiro em foco, nada disse. Apenas cavalgou, e

permitiu que a cor do seu cavalo o identificasse. Foi-lhe concedido

Que tirasse a paz da terra” e levar os homens a se matarem uns aos outros. Levava consigo uma espada que, simboliza juízo, morte e guerra. Este dia é conhecido como o “Dia do Senhor” e não há como escapar. E “como se um homem fugisse de diante do leão,

e se encontrasse com ele o urso.

1.3. Os Cavaleiros do cavalo Preto e Amarelo (Ap 6.5-8) A guerra trará consequências graves, começando pela fome. Este Cavaleiro preto é símbolo desta fome, que tem harmonia com a balança na mão, fazendo referência das condiçöes dificeis da falta de provisões (Ap 6.5). Pão por medida e peso nesta linguagem significa escassez de alimento (Ez 4.10-17). Depois, o quarto ser viJOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


vente ordenará e sairá, em campo, o cavalo amarelo e seu cavaleiro. O nome deste é Morte. Ele receberá poder para matar um quarto da vida na Terra. Por onde ele passar deixará atrás de si um rastro de miséria, destruição e morte. Até as feras do campo atacarão as pessoas e as mataráo. Possivelmente por causa da destruição e ocupação do

habitat natural delas. Será como se um inferno ambulante seguisse os passos desse poderoso e destrutivo agente divino.

O Cordeiro abre o quinto selo

¢(Ap 6.9-11)

A abertura do quinto selo não causará efeito algum sobre a terra. Mas revela o destino dos convertidos pela pregação do Evangelho em meio aos terríveis acontecimentos deflagiados pela abertura do segundo e do quarto selo. O registro desta visão no Apocalipse faz parte das provisões misericordiosas de Deus, para que, os crentes daqueles dias, lembrando-se do que leram e ouviram a respeito dos mártires, nas “palavras desta profecia”, tenham forças e motivos para permanecerem fiéis até a morte, se for preciso.

2.1. Os mártires

Aparecem guardados debaixo do altar (Ap 6.9), seguros da salvação e em comunhão com Deus. O texto deixa claro que o cavalo amarelo passa devastando a vida dos seres humanos com espada, fome, peste, e com as feras da terra (Ap 6.8). Este grupo de santos vistos no presente texto são os mártires da Grande 'Iribulaçäo O texto diz que “foram mortos por amor da Palavra de Deus e por amor do testemtuiho que deram” APOCALIPSE

(Ap 6.9b). O capítulo 20.4b, nos informa quem os matou e a forma como morreram. Os mártires teriam o sangue vingado após um tempo (Ap 6.11a, 11.2b). Mas a espada ainda aniquilaria muitos

outros santos durante a 'Dibulaçáo (Ap 713.14).

2.2. O clamor dos mártires

“Até quando, ó verdadeiro e Santo Dominador, não julgas e

vingas 0 nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” (Ap 6.10) Este clamor afasta qualquer possibilidade destes mártires pertencerem a qualquer tempo anterior ou posterior ao abrangido pelos selos segtmdo, terceiro e quarto. E o que indica o tempo presente do verbo “habitarí Os assassinos estäo vivos quando os mártires clamam por justiça.

2.3. A resposta aos mártires e a recompensa deles

“E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos que haviam de ser mortos como eles foram” (Ap 6.1 1). Esta resposta indica que o trabalho do primeiro cavaleiro continuará e que o juízo ainda será aplicado misturado à graça, e que a multidão dos santos ainda aumentará.

3

O Cordeiro abre o s e x t o s elo Q (Ap 6.12-17)

A abertura deste selo iniciará o que chamamos de “a Grande 'Iribulação propriamente dita”. E 0 prelúdio do Dia do Senhor (JI


I l

2.31). Os crentes surgidos desde a abertura do segundo selo até ao sétimo podem ser comparados com a igreja de Esmirna. O que Jesus fala àquela igreja e a respeito dela, encaixa-se perfeitamente a esses crentes (Ap 2.10). Vamos aos resultados da abertura do sexto selo.

3.1. Objetivos do rompimento do sexto selo

São três. Primeiro é, que vendo a poderosa mão de Deus deslocando os exércitos da natureza, os homens vejam nisso a chegada da última hora deles e se arrependam e se convertam. Segundo, são os poderosos deste mundo reconherem que todos os males que vêm afligindo a terra, não são simples calamidades naturais, mas intervenção direta e urgente de Deus na história (Ap 6.15-17). Terceiro, é visitar Satanás e suas hostes nas regiões celestiais com o aviso de que o fim do dominio dele nos ares e na terra está às portas (Is 24.21).

3.2. A missao do cosmos no sexto selo

A natureza geme aguardando a redenção (Rm 8.19), mas ela só será redimida depois que for feito ao homem, o último apelo. A convocação, em grande escala, das forças da natureza para ajudarem no convencimento do pecador é o último convite para o homem receber a salvação de Cristo (Is 13.9-11). O trabalho

delas continuará no período das trombetas para tornar bem patente a decisão dos ímpios de permanecerem na impiedade.

3.3. Consequências do sexto selo

A Terra parecerá ter perdido toda a sua estabilidade. O firmamento parecerá estar fora de controle. Poderosos instrumentos servirão para aumentar a angústia e a aflição dos homens. Os observadores espaciais verão a desorganização, desestabilização e remoção dos governos humanos e do principado de Satanás. No sétimo selo o Cordeiro cortará a fita inaugural do “Grande e Terrível Dia do Senhor”. Até aqui os abalos e fenômenos naturais, tinham a intenção de levar o pecador ao arrependimento. Daqui por diante será para redimir e purgar a natureza. Libertada da corrupção, que provoca dores como da mulher que está de parto. Toda a criação será conduzida para a liberdade da glória dos ñlhos de Deus (Rm 8.19-22).

Conclusão

'v

s ë1

Deus insiste em que os í

_ *

homens se arrependam e se convertam. Mas chegará o i momento em que Ele dirá: `j “Estes sempre erram em seu coração e não conhecem os meus caminhos. Assim, f'

1

jureinaminhairaquenâoi entrarão no meu repouso”

Ê' (Hb 3.l0.1l).

'

` auEsnoNÁR|o 1. O que contêm os seis selos preli-

minares?

2. Quem abre os selos? 3. O que indica a cor preta do cavalo? 4. Qual 0 propósito da abertura do quinto selo? 5. Quando a natureza será redimida? JÚVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


l

Y

LIÇÁ

29 nr. Amin. ma 2012 r

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,.,- . texto Áumao

Í

' , z LE|uRAscoMEMEN1AREs

“Havendo, pois, de perecer todas

S1-;‹;i:Nn.\

'l`¡-:mz-\

estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressandovos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos ardendo se fund`Lrão?”. 2Pe 3.11.l2

Ap 7.10-17

Ap 8.7-13

Ap 9.1-6

Quim:-x

Sr3<'1'.\

S.m.z\i›‹›

Ap 9.7-12

Ap 9.13-17

Ap 9.17-21

Mais bem aventurados são os que leem e os que ouvem, e

os que guardam o Apocalipse

agora, do que aqueles que deixarem para faze-lo depois.

'57 oiánàflvos on LiçlÃo › Esclarecer que Deus é imparcial no trato com os homens; › Ensinar que as nossas orações são respondidas; e › Mostrar que o processo de redenção da terra será difícil e doloroso.

':,'â elossimo Ff

I'\r~

› Dispcnsacionalista: é um sistema teológico que inter-

preta de forma literal as Es-

crituras; › Parentética: que tem parentesco; análogo, semelhante; e

› Principado: dignidade de príncipe ou princesa. HPOCALIPSE

'

QU.\|‹'1",\

TEXl'0S DE REFERÊCIA

Ap 7.2 - E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro

anjos a quem fora dado o poder

de danificar a terra e o mar, Ap 7.3 - dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos

assinalado na testa os servos

do nosso Deus. Ap 7.9 - Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma grande multidão, a qual ninguém po-

dia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estava diante do Trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com pahnas em suas mãos.

Ap 8.1 - E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu por quase meia hora.

Ap 8.2 - E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.

Ap 8.6 - E sete os anjos que tinham as sete trombetas preparam-se para tocá-las.


2 r iroduçãoi A Quando o Cordeiro ¿ V abrir o setimo selo, serao ,iji.. entregues aos sete amos, ' as sete últimas trombe- , tas, que contém a última z e pior sequência de juízo .i a .jamais vista sobre a ter- i |_~¿‹_ ra. Elas desencadearãod, -uma série de fenômen Êiíe fatos extraordinários' ¡ ~«quais iremos examinar. -Q-‹-.‹.-f'

Preparativos para a abertura do últio mo selo Segundo teólogos pentecos-

tais de linha dispensacionalista, o capítulo sete do livro do Apocalipse, é a primeira passagem parentética do livro. Este parêntese encontra-se entre o sexto e 0 sétimo selo (Ap 6.12-17; 8.1). O capítulo sete é que registra esta cena parentética, nele se verifica dois grupos de redimidos: os judeus, e outro gentio. O primeiro grupo em destaque, acha-se na terra, porém o segundo grupo está no céu.

1.1. O primeiro grupo de redimidos (Ap 7.2-8)

Em Apocalipse 7 .5-8, relata-se que serão escolhidos doze mil judeus de cada tribo, totalizando 144.000. Com a ajuda desses evangelistas judeus, Deus produzirá um grande avivamento

numaépoca de trevas. Como um intervalo divino, uma atitude de graça de curta duração, Deus in-

É

terrompe os juízos que se abatem sobre a terra para manifestar-se a uma determinada categoria de pessoas. Deus pausa a catástrofe cósmica, retarda as tempestades de juízo e ordena aos quatro anjos (Ap 7.3).

1.2. O Anticristo e os 144.000 selados de Israel Nesse tempo, o anticristo será 0 homem mais popular que já existiu no mundo. Conseguirá unir os povos e governá-los com muita sutileza. Ele será tão poderoso, que ninguém poderá lutar contra (Ap 13.4b). 'Irará um período de progresso econômico generalizado, que nem podemos imaginar. Então haverá realmente “um povo”, “um reino” “um

líder”. Todos o exaltarão, como o que trouxe a paz. Os israelenses o aceitarão como Messias, menos os 144.000, que se terão convertido a Jesus Cristo e terão o selo de Deus e do Cordeiro em suas frontes (Ap 14.1). Eles foram selados por sua qualidade de vida diante de Deus (Ap 14.4.5).

1.3. O segundo grupo de redimidos (Ap 7.9-17) Esse grupo tem vestes bran-

cas e palmas nas mãos representando a vitória que tiveram por resistirem às pressões do Anticristo. Era uma multidão nu-

merosa que ninguém podia contar. São gentios salvos durante a

grande tribulação, que sofreram martírio como está registrado

no capítulo seis, versículos nove ao onze. Serão ressuscitados antes do Milênio para fazerem parte da primeira ressurreição. Também, nota-se, que eles não tinham coroas, mas palmas nas mãos. Coroa, no Novo TestamenJOVENS E HDIILTOS DOMINICAL ÀLUNO


to, é galardão que recebe quem trabalhou para o Senhor, e esses não tiveram oportunidade para o trabalho. Porque, uma vez confirmando sua fé em Jesus como seu Messias e Deus, foram mortos.

O Cordeiro abre 0 sétimo selo o(Ap 8.1-13) A ruptura do sétimo selo abrirá definitivamente o livro. Na sua abertura serão revelados os juízos das sete trombetas. E, da mesma forma , a sétima a trombeta anunciará os juízos das sete taças (Ap 11.15; 16.1-21). A partir da abertura dele, a justa ira de Deus, em sua plenitude, será derramada sobre a Terra.

2.1. 0 silêncio no céu e as oraçoes dos santos

De acordo com os cálculos de João, o céu emudeceu por quase meia hora depois que o sétimo selo foi aberto. Lembrese: tempo é fator terreno e não celestial. E João estava no céu. Portanto, meia hora representa as atividades que serão realizadas enquanto durar o silêncio. Os últimos preparativos para a redenção exigem estratégias secretas que só serão conhecidas no momento de sua utilização. Queimam sobre o altar (Ap 8.35). As orações dos santos, de todas as épocas, para que venha o Reino de Deus e a Sua Justiça, serão atendidas (Ap 8.5).

2.2. Sete anjos e sete trombetas

As trombetas que anunciaram a queda dos muros de Jericó foram executadas por sete sacerdotes (Js 6.4). O povo de APOCALIPSE

Israel sempre esteve familiarizado com o som da trombeta em qualquer sentido (Ex 19.19; Ez 33. 1-3; Jz 6.4.5), havia diversos timbres de trombetas, mas todas davam toque certo, para que a voz tivesse sentido (1Co 14.8). Nas mãos dos anjos de Deus, elas representam castigos iminentes. O número sete dessas trombetas indica que Deus trará algum julgamento, perfeito, completo e inteiramente apropriado para realizar seu propósito contra “o mundo dos , .

impios”.

2.3. Ouve-se o soar de quatro trombetas

As primeiras quatro trombetas fazem movimentar a ruína que cairá sobre os objetos naturais. O mundo da natureza é diretamente usado por Deus para punir os homens. As três últimas trombetas dizem respeito à vida humana, isto é, aos ímpios habitantes da terra.

Trombetas e ais (Ap 8.13-9.1-21) 0 As três últimas trombetas são precedidas do brado de três “ais” pronunciados por um anjo, como apelo ñnal aos homens, pois elas iniciarão o processo de julgamento e aniquilamento dos seres que não querem ser redimidos e de outros que não estão sujeitos

à restauração e à redenção. No primeiro grupo, estão os homens

que rejeitaram a graça de Deus. No segundo, anjos que não guar-

daram o seu principado (Jd v.6).

3.1. A estrela que caiu do céu Os anjos são descritos na


Bíblia como estrelas (Jó 38.7). Na rebelião de Satanás, ele foi precipitado do céu (Is 14.12). O próprio Jesus disse: “Eu vi Satanás como urn raio, que caía do céu (Lc 10.18). E importante des-

tacar que a estrela que João viu, foi a estrela caída. Relembrando que a queda de Satanás é fato passado. Esta estrela tem um caráter pervertído e destruidor (Ap 9.1 1); todavia, sua autoridade é limitada (Ap 9.1,4,5), ou seja, o Diabo não tem autoridade de agir

a não ser que Deus o permita.

3.2. Gafanhotos do abismo

Essas criaturas não pertencem de forma alguma ao reino animal. Eles são espíritos das trevas (Ap 9.2,3). O Diabo é das trevas, e não pode suportar a luz. Os seus súditos também atuam com suas mesmas características. Onde prevalecem as trevas, aí os demônios oprimem com eficácia. Os promotores de Satanás têm obscurecido, já no tempo de hoje, a mente das pessoas

com falsas filosofias e falsas religiões. A Biblia diz que 0 Diabo tem cegado o entendimento dos incrédulos (2Co 4.4). Manter os habitantes desse planeta na obscuridade espiritual é sem dúvida o grande projeto de Satanás para sepultá-los no inferno.

3.3. Um exército extraordinário

Junto ao rio Eufrates estarão contidas forças (Ap 9.14) que só

serão libertadas e conhecidas quando chegar o momento de agirem (Ap 9.15). A aparência dos cavalos indica o espírito e a força

desse exército: será a soma da maldade e rebeldia dos homens impenitentes (200 milhões de

soldados) corroborada pela força e poderes sobrenaturais de Satanás (cavalos). Essas forças estão reunidas e confinadas no mesmo lugar onde o homem per-

deu, (Eufrates) para a serpente, a posse da Terra. A batalha final pela reintegração de posse da terra terá que ser lá, para que se satisfaça toda a justiça de Deus.

OÍIG US30 A . Pelo estudo desta li- fã, 1- ção, Deus redimirá tudo 3 l o que for passivo de re- L -

denção. Purificará todas J as coisas contaminadas `

.

para que possam ser res- I tauradas. Os demais seres, aqueles que não fo-

. i É I_ `

rem contemplados neste processo, sofrerão juízos, aguardarão julgamento, ' e serão condenados. A sétima trombeta exporá o caráter deles e salientará a justiça de Deus. Você poderá conferir isso

^

e muito mais, estudando a próxima lição e participando da classe no próximo domingo.

` ouEsnoNÁmo 1. Por que será selado um grupo de judeus?

2. O que acontece às nossas orações em busca do Reino e da

Jus iça de Deus? 3. Na abertura de qual selo fazse silêncio no céu? 4. A que estão relacionadas às

quatro primeiras trombetas?

5. Com que intuito os gafanhotos serão libertados do abismo? JOVENS E ADULTOS DOMINIOAI. ALUNO


LIÇÁ « 4 ¿r'."»

Q _ '

- . naxro Áunto “E, se somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com

› Castiçais: Utensílio em que se coloca uma vela para alumiar. I

1 LEITURAS COMPLEMENTARES

S|‹:‹uiN¡›.z\

Ele padecemos para que com Ele também sejamos glorifica-

Ap 10. 1-7

dos”. Rm 8.17

Ap 11.3-7

j

VERDADE APL|cAoA

E

Deus tem todo direito de dispor de todas as suas obras como lhe

agrada. Mas ainda que todas

as coisas lhe pertençam por direito de criação, Ele não age de forma arbitrária.

Ig] oaiznvos nn uçÃo

AA A

› Fortalecer a confiança do crente na Justiça de Deus; › Mostrar que a Justiça de Deus não só se manifesta em Seu caráter, mas também no modo

como julga e aplica as suas

próprias leis; › Remover a falsa idéia de que a Terra será destruída e incutir a doutrina da redenção e res-

tauração de todas as coisas.

ã__“‹§sLossÁR|o › Co-herdeiros: Que, ou o que herda com outro ou outros; › Arbitrãria: Que não é regulado por lei ou praxe, mas só depende do critério ou vontade; e APOCALIPSE

QulN'r.›\

V

T¡‹:i‹g.z\

Qu\|‹'r.»\

Ap 10.8-11

Ap 1l.1,2

Sr;x'1¬.›\

S.z\ls.›\no

Ap 11.8-13 Ap 11.14-19

rexiosnfinerzntucml

A

Ap 10.1 - E vi outro anjo forte,

que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o rosto era como o sol, e os pés como colunas de fogo; Ap 10.2 - e tinha na mão direita um livrinho aberto e pôs o pé

direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra.

Ap 10.8 - E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo e disse: Vai, toma o livrinho da mão do anjo que está em pé sobre o mar e a terra. Ap 10.9 - E fui ao anjo, dizendolhe: dá-me o livrinho. E ele disseme: Toma-o e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como o mel. Ap 11.15 - E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre.


divina. Os ocupantes do planeta que não forem herdeiros de Deus

Jesus, o dono do Planeta, está voltando para tomar posse daquilo que

;~ lhe pertence e todos os V impostores serão bani- I

Í. dos. E o assunto desta ~' lição. Vamos estudar? l

I A leitura do termo de posse O

“E vi outro anjo forte, que descia do céu, Vestido de uma nuvem: e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o rosto era como o sol, e os pés como colunas de fogo; e tinha na mão um livrinho aberto e pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra.” (Ap 10.1,2; Sl 68.17; Dn 7.10; Ez 38.4). Pés como colunas de fogo de fogo e rosto como o sol são características de Jesus listadas no capítulo um (Ap 10. 15,16). O livrinho é o mesmo que estava na mão direita de Deus. Com estas informações em mente se pode afirmar que:

1.1. Os capítulos dez e onze tratam da tomada de posse do planeta

Jesus tem em seu poder o documento legal de propriedade do planeta. Só Ele pôde romper os seus selos. Ele põe os pés sobre os dois principais elementos do globo: a água e o solo. E um ato simbólico e legal (Dt 1 1.24). Nele

é cumprida a exigência da justiça

e co-herdeiros de Cristo (Jo 1.12 e Rm 8.17; At 26.18; 14.22; Gl 4.7; Fl 1.29; 2 Tm 2.11) terão que se adequar às regras da casa (Zc 14.16-21), ou serão banidos para sempre (Ap 22.15) .

l.2.A tomada de posse da herança será pública

Precisa ser assim. Afinal, Deus é de fato o Justo Juiz. A publicação do ato de posse é feita pelo Herdeiro principal (Ap 10.3; 8.5). A ordem de selar o que os trovões disseram não impede a divulgação do resultado da sentença, pois era para selar 0 sentido e não para calar a voz deles, e quem precisava entender, entendeu. Os demais entenderão quando forem cumpridos os segredos de Deus (Ap 10.7; 11.15).

1.3. A posse seguiu todos os trâmites legais

O relato sobre as duas testemunhas, no capítulo onze, faz parte do ato de posse. Isto fica evidenciado na ordem dada a João para medir (Ap 11.1; Ez 40.3; Zc 2.1; Ap 21.15; Nm 23.18).

O herdeiro entrega o planeta aos o co-herdeiros “E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo e disse: Vai e toma o livrinho aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E Ele disse-me: Tomao e come-0, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será

doce como o mel.” (Ap 10.8.9; Jr 15.16; Ez 2.8; 3.1-3). Por que Jesus

IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


mandou João comer o livrinho? Por que seria amargo no ventre e doce ao paladar? Por que depois disso João ainda teria que profetizar a muitos povos, nações e linguas? Vamos às respostas?

mentarão o prazer da herança recebida e tão completamente possuída quando o Cordeiro tiver acabado a sua obra purificadora.

2.1. João come o livrinho

Você se lembra? João é tipo da Igreja fiel. Por isso, foi ele quem comeu 0 livrinho, e não um dos anciãos ou um dos cento e quarenta e quatro mil israelitas selados, pois ambos representam grupos de redimidos. Só a Igreja é composta da totalidade da humanidade redimida. Ela existirá na terra,

Comer é a experiência que melhor descreve a apropriação das coisas. Como tipo do homem redimido João come a escritura de posse da Terra. Indica que os remidos terão a posse permanente do Planeta, pois a escritura, documento pelo qual se mantém ou se transfere a outrem o direito de possuir as propriedades imóveis foi ingerida, a propriedade a que ela faz jus passou a fazer parte intrínseca do ser que a ingeriu. Não pode mais ser transferida, nem roubada, nem perdida. Comer a Palavra de Deus tem o mesmo sentido. Depois de ingerida faz parte inseparável de nós; e ninguém poderá calar o Seu testemunho a menos que nos matem, (Jr 15.16; Ap 6.9; 8.3; 9.13; 12.17; 14.18; 2Tm 1.8). Mas semelhante ao sangue de Abel, “depois de morto ainda fala” (Hb 11.4c; Gn 44,10; 1Jo 3.12; Mt 23.35).

2.2. Comer o livro provoca desgosto e prazer

Será amargo ao ventre e doce ao paladar (Ap 10.9). O mais lógico seria: doce ao paladar e amargo ao ventre. Porém, à posse da Terra, segue-se sua purificação que será efetuada por meio das pragas contidas nas sete taças. Serão dias de tribulação e grande angústia (Mt 24.25,26; Mc 13.24-31; Lc 21.25-33). Por isso, o amargor no ventre é mencionado primeiro. Os remidos só experiAPOCALIPSE

2.3. João, um pregador intercontinental

com características diferen-

tes por causa de circunstâncias especiais, mesmo depois do arrebatamento dos fiéis (Ap 7.9-14; Sl 3.8; Is 43.11;

Jr 3.23; Os 13.4). O ministério profético da igreja continuará até que todas as coisas sejam purificadas e restauradas, depois será introduzida na Santa Cidade e reinará com Cristo para sempre (Ap 5.10; 22.5; Ex 19.6; 1Pe 2.5-9; Ap 1.6; 20.6).

Identificando as duas testemunhas 0 A esta altura, você já deve ter feito à clássica pergunta: quem são as testemunhas? Não vamos tentar adivinhar os seus nomes. Seguiremos as pistas espalhadas pelo capítulo onze que nos dão ideia de quem poderiam ser. Vamos examina-las?

3.1. Pistas no capítulo OIIZC

“Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da Terra” (Ap 11.4; Jr 11.6; Zc 4.3,1l,14). “E, se al-


guém lhes quiser fazer mal, fogo

se submeterào a autoridade da

sairá da sua boca e devorará os

Besta e nem aderiráo ao sistema

seus inimigos... Estas têm poder para fechar o céu para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas...” (Ap 1l.5.6).

que ela implantará. Quem quer que sejam, cremos que Deus é absolutamente fiel e digno de confiança. Jamais pronunciará

nenhum juízo sem se prover de testemunhas fiéis e idôneas. Quando Ele tomar a Terra das mãos de Satanás e entregá-la aos redimidos, Ele o fará de modo justo. Também o fará de modo correto. Não haverá injustiças, nem erros e nem vícios no processo. Por isso, será definitivo. Não haverá apelação. V

3.2. Com quem as testemunhas se parecem

As duas oliveiras e os dois castiçais lembram Josué, sumo sacerdote, e Zorobabel, príncipe, encarregados de reconstruir o templo no retorno do cativeiro babilônico (Zc 4.3,14). Mas, quando abrem a boca, incendeiam os seus inimigos; e têm poder sobre os céus para que não chova enquanto profetizarem, isso recorda o profeta Elias (2Rs 1.ll,12). Podem converter as águas em sangue e ordenar pragas sobre a terra e isto retrocede a Moisés. As duas testemunhas agem como Moisés e Elias e os superam. Moisés e Elias também apareceram ao lado de Cristo em sua transfiguraçäo, conforme está registrado nos evangelhos (Mt 17.1-7).

3.3. Então, quem sao elas?

Elas não precisam ser duas das personagens já citadas ou qualquer outra, como Enoque, por exemplo. Assim como Joäo, o Batista, veio na virtude e poder de Elias e não era Elias, as testemunhas também virão na

virtude e poder dos profetas e serão incumbidas de missão semelhante à de Josué e Zorobabel. Consideremos ainda, que pode se tratar de dois grupos de fiéis, os santos da tribulação e os israelitas selados, que não

F3

l

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onclusão

V Os eventos de Apo.- calipse capítulos dez e onze constituem providências legais de Deus, ` para efetuar os julga ' mentos que ainda serão Ç executados sobre a Terra. 'Ilodas as ações diviÍ. nas narradas daqui por . diante no Apocalipse, e relacionadas ao planeta . estão respaldadas nestas providências

*

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U

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` ouEsnoNÁmo 1. Cite uma prova do justo juízo de Deus. 2. O que significa o ato de João

comer o livrinho? 3. Por qual meio a Terra será purificada? 4. Como agem as duas testemu-

nhas?

5. O que a voz do sétimo anjo re-

presenta para as nações ímpias? JOVENS E NDIJLTOS DOMINICAL ALUNO


l

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LIÇÁ

13 mz MA|l› 1152012

...f-f. iTEixr0gÁuEoi E M “Edificarei a minha igreja e as

portas do inferno não prevaleceráo contra ela”. Mt 16.18

' ¿ 1 Lsnumxs comviemannnrs S|‹:‹;uNn.›\ Ap 12.6-9

'1`¡‹:uÇ.›.

Quiwfrzx

SEx'r..\

Ap 13.2-10 Ap 13.2-18

'

VERDADE Avucnnn

Os últimos dias serão marcados por sinais e prodígios de mentira. Mas a igreja do Deus vivo

seguirá triunfante e reinará gloriosa.

*gif oelmvos nn uçno › Mostrar que a igreja está

envolta na luz de Deus; › Insistir em que a igreja use tpda a armadura de Deus: Unico meio de resistir no dia mau; e › Lembrar que Satanás e os homens ímpios são po-

derosos, mas destinados à

derrota.

'z,”Z‹.“‹›“{ cLossÁmo › Teólogos: aquele que sabe teologia ou que é versado nesta ciência; › Destronado: derrubar do trono; e › Laico: comum, ordinário. Que náo sofre influência ou

controle por parte da Igreja. APOCALIPSE

V

Qu.»u‹'r.~\

Ap 12.10-12 Ap 12.13-17

SAsAi›‹› Ef 6.10-18

1Ex1osnERÉFERÊnc|A

Ap 12.1 - E vi um grande sinal no céu: Uma mulher vestida do sol, e tendo à lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Ap 12.72 - E estava grávida com do-

res de parto e gritava com ânsias de dar a luz.

Ap 12.3 - E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças sete diademas. Ap.12.4b - E o dragão parou diante da mulher que havia de dar a luz, para que dando ela a luz, lhe tragasse o filho. Ap 12.5 - E deu a luz um ñlho, um varäo que há de reger as nações com vara de ferro; e 0 seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. Ap 13.1 - E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre a cabeça um nome de blasfêmia. Ap 13.11 - E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava com o dragão.


terra e o filho varáo os santos mortos

l1

.-

~ Ei

ntroduçao A mulher de Apocalipse

12, que estudaremos nesta ,; lição, sempre teve por adversários ardilosos e ferozes, ' › 1 o Dragão e a Besta, mas, 1 quando a sétima trombeta ç anunciar que “os reinos do . ,z mundo vieramaser de nosso ¡ Senhor e do Seu Cristo”, os Q z

immigos tirarao a mascara? e mostrarão todo o seu furor e malícia contra a mulher.

É E o que estudaremos agora.

*

Deus nos abençoe e abra os ~` olhos do nosso entendimento

A mulher e seu filho O

A identificação da mulher ves-

tida do sol, tendo a lua debaixo dos

pés, urna coroa de doze estrelas na cabeça e grávida de um filho varáo, desperta a imaginação dos leitores do Apocalipse. Confira as três inter-

pretações mais conhecidas.

1.1. A mulher é Israel, o filho varào Jesus Quase todos os teólogos seguem

neste capítulo, a mesma linha de pensamentos. Estar vestida de sol equivale a estar vestida de luz. Simboliza a comunhão e sua grande

glória, dar à luz o Messias (a luz do mundo) o Redentor Universal. A lua

debaixo dos pés indica que Israel deve brilhar na tribulação, como a lua brilha em meio às trevas. As

doze estrelas simbolizam os doze

patriarcas que são a formação de Israel.

1.2. A mulher é a própria

Esta ideia apoia-se em Paulo: “... toda a criação geme e está juntamente com dores de parto...” (Rm 8.22). Entende que a morte, o último inimigo a ser vencido (1Co 15.26), retém no ventre da terra os santos mortos, o que provoca dores atrozes na natureza, representada na mulher em trabalho de parto. Satanás procurará devorar os santos redi-

vivos (o filho varáo) para que náo se tornem regentes das nações (Ap 12.5), cargo que satanás pretende manter para dar a quem ele quiser (Lc 4.6). O próprio texto refuta esta interpretação: a terra aparece ajudando a mulher escapar da fúria do dragáo (Ap 12.16), portanto, ela é personagem distinta da mulher e faz parte da história como coadjuvante.

1.3. A mulher é a igreja visivel, o filho varào, os fiéis

Outra interpretação bem aceita a qual se coaduna com os símbolos. Nela defende-se que a mulher é a igreja visível, e o filho varáo, a invisível. Estar vestida do sol indica que ela é coberta pela luz de Deus e resplandece como astro no mundo (Fp. 2.15). Ter a lua, rainha da noite, debaixo dos pés ensina que a igreja visível será vitoriosa sobre as trevas enquanto os fiéis permanecerem no seio dela (Mt 16.18). Supöe-se que dada a separação pelo arrebatamento, a igreja visível ficará vulnerável e fugirá para o deserto (Ap 12.14), pois a coroa, símbolo de sua realeza e garantia de sua autoridade e poder, é o galardão dos fiéis e subirá junto com eles (Ap 3.11). Em Apocalipse 3.26,27 o vencedor receberá poder sobre as nações e as regerá com vara de ferro e em Apocalipse 12.5, é dito o mesmo do filho varão. IOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


O grande Dragao vermelho O

Uma das regras de interpretação da biblia é que “a Bíblia interpreta a própria Bíblia”. O texto aponta para um “grande dragão vermelho” (Ap 12.3). O texto diz que o “grande dragão” é Satanás, a antiga serpente, chamada o diabo (Ap 12.9). Neste ponto da revelação, 0 dragão

(Satanás) é lançado fora das esferas celestiais para nunca mais voltar (Ap 12.8), Seu papel de acusador termina (Ap 12. 10b). Ao ser destronado, Satanás compreende que lhe resta pouco tempo e, com grande ira, sua única esperança é organizar um exército para fazer guerra contra

Jesus em sua segunda vinda. Essa

será a batalha do Armagedon (Ap 12.12, 17; Ap 19.19). O texto ainda revela que as sete cabeças do dragão apontam para sua posição geográfica “sete montes”, diz que “são sete reis” e, cinco deles já perderam sua força, um ainda existe e o outro vira nesse tempo (Ap 17.9-10). Por fim, diz: “E os dez chifres que viste são dez reis” (líderes mundiais) que, na força de Satanás lutaráo contra o cordeiro (Ap 17.12, 14).

2.1. A força do dragão

Chiƒres falam de força e poder. Por vontade divina, o dragão repassa autoridade ao anticristo e aos dez governantes mundiais representados pelos “dez chifres” (Ap 17. 12,13-16). “Seus corações realizarão o intento de Deus” (Ap 17 .17a). A meretriz será destruída pelos dez chifres que representam dez nações que estão sob as ordens de Satanás. Eles acabarão com a mulher da seguinte maneira: irão odiá-la, deixá-la desolada e nua, comerão suas carnes e irão queimá-la com fogo (Ap 17.16).

2.2. Ainfluência do dragão APOCALIPSE

João viu que o dragão tinha uma poderosa cauda. Essa figura alude à liderança do Diabo, bem como à sua astúcia e a capacidade de influenciar e ao fascínio que ele

exerce sobre os anjos caídos. A um violento agitar da cauda do dragão,

eles estão prontos para mais uma campanha contra 0 Reino de Deus.

2.3. As cabeças, os diademas e os chifres da Besta

As sete cabeças e os dez diademas significam a autoridade que o diabo exerceu e ainda exercerá sobre os reinos da terra. Os dez chifres representam todos os reinos que se formaráo nos tempos finais e que, juntos com a Besta, receberão 0 poder (Ap 17.12) das mãos do dragão (Ap 13.4). A cabeça ferida de morte e que reviveu é chamada de “a Besta” porque todas as demais cabeças já não existem e, portanto, ela é 0 que sobrou da besta e, por isso, a repre-

senta. Quando ocorrer o “milagre da

ressurreição”, (Ap 13.3) ela receberá o poder e a autoridade dos dez reis (Ap 17.13) para formar uma poderosa liga

que combaterá o Cordeiro (Ap 17.14).

Explicando Apocalipse com Apoocalipse Como entender o significado de figura tão estranha como aquela que João, no capítulo treze, por falta de outra palavra chama de a

Besta? Aprendamos, pois com as explicações que o próprio Jesus nos dá no capítulo 17. A Besta fala de poder temporal: histórico, presente e futuro. Veja Lição 10.

3.1. O último império de Satanás na Terra, a Besta que se levanta do mar

Ao ser derrotado por Miguel (Ap 12.7.8) e lançado sobre a terra


(Ap 12.l2,l7). 0 Diabo se organizará para vencer o resto da semente da mulher. e tentará manter o que ele pensa que lhe sobrou: “a posse do Planeta”. No intuito de se estabelecer como Deus e ser adorado pelos homens, buscará a uniào entre governantes e líderes mundiais e os fortalecerá. Deste fortalecimento sobrenatural nascerá o último império do “homem valente' (Mt 12.29). Mas terá pouca duração (Ap 17.12),

pois o Cordeiro 0 vencerá (Ap 17.14). As águas do mar são todos os povos, nações e Linguas (Ap 17.15) que por não aceitarem o senhorio de Cristo elegem sobre si homens maus,

egoístas e enganadores (2Tm 3.13). Estes colocam o coração, a alma, o

entendimento e as forças a serviço de Satanás, e não de Deus (Mc 12. 30; Ap 1'7.17b). Através deles Satanás formará um sistema sócio-político e econômico ágil, esmagador e destruidor de tudo e de todos que se lhe opõem, até dos próprios aliados (Ap 17.16).

3.2. As cabeças, os diademas e os chifres da Besta

As sete cabeças e os dez díademas significam a autoridade que o Diabo exerceu e ainda exercerá sobre os reinos da terra. Os dez chifres representam todos os reinos que se formarao nos tempos finais e, que juntos com a Besta receberão 0 poder (Ap 17.12)

das mãos do dragão (Ap 13.4). A cabeça ferida de morte, e que reviveu, é chamada de “a Besta” porque todas as demais cabeças já nào existem e, portanto, ela é o que sobrou da Besta e, por isso, a representa. Quando ocorrer o “milagre da ressurreição”, (Ap 13.3) ela receberá o poder e a autoridade dos dez reis (Ap 17.13) para formar uma poderosa liga que combaterá o Cordeiro (Ap 17.14).

3.3. A religião do reino da Besta No reino da Besta o estado nào será laico. Haverá uma religião oficial que canalizará para 0 dragão a religiosidade do homem

que é, naturalmente, um ser religioso. A alma humana sempre buscará um objeto de adoração (Ap 13.4). Satanás explorará esta necessidade a fim de alcançar seu maior objetivo: Ser adorado como único deus. Para tanto, entra em cena o falso profeta (Ap 16.13), que é a besta que subiu da terra (Ap 13.11).

1

Conclusao

_

.

Quando ainda na carne, í _' Jesus falou aos seus discí- _ f â pulos sobre um maravilhoso i .

organismo que naseeria de Ê' sua morte e ressurreição e declarou: Edificarei a minha

. igrejaeasportasdoinferno? f não prevalecerão contra ela.. ¬ 'i Que maravilhosa declaração»

., Aigrejado Senhortriunfará isobretodooma1,eporfim,*. reinará gloriosa.

~« ouEsnoNÁR|o 1. O que aconteceu ao o filho da mulher? 2. Quem é a Besta que subiu do mar?

3. Quem é a segunda Besta e 0 que faz? 4. Por que o anticristo será aceito pelos povos ? 5. Como será o caráter da religião da Besta? IOVENS E ADULTOS DOMINICÃL ALUNO


LIÇÀ

._z

ra(roÁnEo H

E E

“Temei a Deus e dai-lhe glória,

porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez 0 céu e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Ap 14.7 Z

Hoje, mais do que em todas as gerações passadas, precisamos pregar o Evangelho.

› Ensinar que aquele que tiver a marca do caráter de Cristo herdará o novo céu e a nova terra;

› Exibir a perfeita unidade entre o Apocalipse e as profecias do Antigo Testamento; › Estimular a igreja a pregação

ousada dos juízos contidos no Evangelho Eterno.

,

nação e disposição; › Distinção: diferença, ou efeito de distinguir; e › lmpcnitentes: obstinado no erro, ou no crime. LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA

T¡~¬.RÇ.›\

Mt 7.l3,l4

Hb4.1-3

Mq 4.1-3

QUWFA

Si¬.x'l¬A

SÁB.»\no

Am 9.11-12 Ef4.ll-13 APOCALIPSE

Ap 14.1 - E olhei e eis que estava

o Cordeiro sobre o Monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa

tinham escrito o nome dEle e o Ap 14.2 - e ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e

como a voz de um grande trovão; cavam com a sua harpa. Ap 14.3 - E cantavam mn cântico novo diante do 'Irono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender

aquele cântico, senão os cento e quarenta quatro mil que foram

comprados da terra. Ap 14.6 - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o Evangelho

eterno, para o proclamar aos que

E

› Tendência: propensão, incli-

I -É

E

e uma voz de harpistas, que to-

\,;f oB1EnvosnAL|çAo

. M

nzxrosinr Rrmiêum'

de Seu Pai.

VERDADE APLICADA

'z,;›'ëfl‹¿. Giossnmo

V

QUARTA Jr 50.2

habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo.

Ap 14.9 - E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz:

Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, Ap 14.10 - Também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não rnisturado, no cálice da Sua ira, e será atormentado

com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.


A

Introdução

U

'i Em Apocalipse 14.1-13, A- Jesus mostra o destino dos A selados e o ministério deles. Informa que eles são pri- ll * mícias para Deus e para o j Cordeiro. Encoraja osjudeus ,_ a permanecerem firmes no propósito de seguir a Cristo, A' z pois os que receberem o seloi V ' de proteção sofrerão angús- 'tias indizíveis, mas sobrevi: verãoaelaseseguirâooCor- ' deiro para onde quer que Ele ' vá. Informa, também, que não executará os últimos . juízos antes que o Evangelho ' Eterno seja pregado a todos

l

É

os habitantes da 'Ibrra para 7

1 `

adverti-los quanto ao fim i dos que seguirem a Besta e aceitarem sua proteção.

Considerações preliminares I

A tendencia geral entre os intérpretes é evitar explicar a preferência de Deus a Israel e por Sião, atribuindo

significado simbólico a Apocalipse 14.1, porém isso não é necessário, pois os pensamentos de Deus são supe-

riores aos nossos (Is 55.8,9; Jr 29.11). Portanto, podemos confiar que Deus, por razões próprias de Sua soberania e conhecimento ilimitado, elegeu a Israel para seu povo na 'Ierra e a Sião para sede de Seu governo físico no Planeta. Além do que, o texto não trata propriamente de eleição, mas da harmonia entre Céu e 'DL-':rra. Vejamos:

1.1. Uma festa no céu (Ap 14.2)

O Cordeiro e os selados estão so-

bre o Monte Sião e do céu se ouve a voz de um grande coral acompanhado de uma orquestra de harpistas. As vozes são tão jubilosas que parecem com o rebentar' de muitas águas e com o ribombar de um grande trovão. São as celebrações da redenção. Finalmente a “vontade de Deus será feita na 'Ierra como no Céu” (Mt 6.10). O Cordeiro resgatou a Terra e sobre ela reinará para sempre (Zc 14.9).

1.2. A mesma festa na Terra (Ap 14.2,3) O pecado quebrou a harmonia entre Terra e Céu. Por sua morte na cruz, Jesus edificou a Igreja e deu a ela condições e autoridade para comunicar-se com o Céu (Mt 18.18; Jo 15.7). Mas esta comunicação seria feita em meio a grandes tentações (Mt 4.3) e exaustivas batalhas espirituais (Ef 6.12). Por isso, diz Paulo: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus” (Ef 6.11). Mas, quando se cumprir Apocalipse 11.15 e 12.8, Satanás será destronado e não mais haverá interferência entre 0 Céu e Terra. Haverá livre comunicação e perfeita harmonia.

1.3. O perfil do povo de Deus O perfil dos fiéis (Igreja) no Céu se harmoniza com o perfil dos fiéis na terra (selados). O caráter dos santos que habitam no céu é demonstrado pelas roupas que receberam (Ap 6.11; 7.9; 19.8). Os israelitas cujas vidas serão guardadas da Besta e aparecem aqui seguindo o Cordeiro (Ap 7.3 e 14.1). O termo virgens indica um sentido espiritual. Eles permaneceram “puros”, recusando-se a se conformar com o sistema mundial ímpio. São preservados por um ato soberano de Deus (Ap 7.3). Deus conhece a cada mn de nós, é capaz de suspender o juízo para que não sejamos contados com os ímpios, JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


Ele fez isso nos dias de Enoque, nos dias de Ló, nos dias de Noé. Fará

antes e durante a tribulação. Ele tem compromisso com quem tem compromisso com Ele (1Sm 2.30).

Distinguindo entre mártires e seo lados Ainda não ficou esclarecido se a multidão dos mártires (Ap 7.9-14) fala de um grupo de salvos e os selados de outro agrupamento de remidos ou se ambos tratam do mesmo grupo de salvos, apenas designados por nomes diferentes. Entendemos que se trata de grupos distintos de remidos. Vamos às razões para esta conclusão:

2.1. O texto

Em Apocalipse 14.1 João viu os cento e quarenta e quatro mil no Monte Sião. Ao mesmo tempo ele

da Tribulação. (Ap 15.4).

2.3. O motivo da selagem dos israelitas

O fato de serem selados por Deus não significa que estejam protegidos da morte nem do martírio resultante da perseguição de Satanás. No capitulo 13. 7, 15 e 16, o Anticristo espalha terror, perseguição e morte, tanto aos santos quanto aos que não o adorem. O capitulo 14. 1, apresenta eles no céu perto do Cordeiro, e o versículo 4 apresenta a maneira “foram comprados da terra”. O motivo as selagem é claro “Foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14. 4b). São as “primícias” indicando que muitos outros se salvarão. Logo depois destas coisas (Ap 7.9).

144.000 selados

viu uma grande multidão de salvos vindo da terra (Ap 7.9). São realmen-

te dois grupos: “os selados, das tribos de Israel, chamados de primícias (Ap 14.4), e os gentios. O texto que eles eram: 1) uma grande multidão,

que ninguém podia contar; 2) eram

de todas as nações, tribos, povos e línguas; 3) trajavam vestes brancas; 4) lavaram suas vestes e branquearam no sangue do cordeiro e vieram

da grande tribulação (Ap 7. 9,13.14).

2.2. O contexto

Em Apocalipse 15.2, vemos os

que saíram vitoriosos da besta em pé junto ao mar de vidro. Comparando com Apocalipse 4.6, o“mar devidro” espelha a divina beleza de Deus e

Sua transparência. Eles cantavam

o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro (Ap 15.2). Fala da unidade

essencial da Antiga e da Nova dispensação. Apresenta uma redenção que náo conhece os limites de

tempo, de espaço e de raça. Observe que mais uma vez, antes de iniciar 0 juízo, outro grupo de salvos chega APOCALIPSE

O

Neste tópico, deter-nos-emos sobre os cento e quarenta e quatro mil

selados, visto que a presença deles

no Apocalipse desperta calorosas polêmicas. Inicialmente, é importante destacar que eles são reais,

embora o número seja um número perfeito e completo de mil dúzias

de dúzias. Neste caso, simboliza os crentes judeus fiéis na terra, que permanecem firmes no meio da

calorosa perseguição do Anticristo, pois não se curvaram diante de suas ordens demoníacas. No entanto,

para outros teólogos que não fazem distinção entre Igreja e Israel, a multidão e os 144.000 são um mes-

mo povo, pois eles acreditam que a Igreja no Novo Testamento é o verdadeiro Israel de Deus (Gl 6.16).

3.1. O selo de Deus

Entendemos que 0 selo de Deus sobre um grupo de israelitas é literal


e não simbólico. 'Irata-se do mesmo selo do Espírito, no qual todos os salvos são selados para o Dia da Redenção: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para 0 Dia da redenção”. (Ef 4.30). A diferença é que em nós o selo já foi posto e nos protegerá, desde agora, até que atravessemos em segurança as regiões celestiais ao encontro de Cristo; nos israelitas, porém, será colocado depois do arre

batamento da Igreja, e será proteção para seus corpos fisicos e o salvo conduto deles nos domínios da Besta: “E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na testa 0 sinal de Deus”. (Ap 9.4b).

(Am 9.10). Das nações sobrarão os mansos que observarem os juízos

de Deus e buscarem a Sua justiça (Sf 2.3). Elas adorarão a Deus em Jerusalém (Zc 14,16). Dos judeus ficará somente um remanescente

humilde e pobre que confiarã no Senhor (Sf 3.12). Este terá o mesmo perfil dos remidos do Apocalipse (Sf 3.13). As profecias

que indicam uma terra literal, ocupada por nações literais e que literalmente terão Jerusalém como centro político-religioso

ainda aguardam cumprimento.

" Il.

3.2. A virgindade dos selados (Ap 14.4) A primeira maneira de interpretar este ponto é analisando o sentido literal do texto. “Não estão contaminados por mulheres, porque são virgens”, esta é uma das razões que os faz “primícias” à Semelhança de Cristo as primícias dos que dormem (1Co 15.20). A segunda maneira de interpretar é o sentido espiritual (Mt

24.1). “São virgens”. Em contraste

com a igreja apóstata: “E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira

da sua prostituição”! (Ap 14.8), que

espiritualmente era uma prostituta (Ap 17.1). Significa que não foram desviados da fidelidade ao Senhor, conservando em si mesmos o amor virginal (2Co 11.2; Ef5. 25-27; Ap 2.4).

3.3.0 caráter irrepreensível dos selados Os profetas do Antigo Testa-

mento apontam para um tempo em que as sociedades irnpias serão eliminadas da terra (Is 34.2.3) e, os pecadores israelitas serão mortos

Conclusão

f

Ao estudar esta lição, * você pôde observar a providência amorosa de Deus

para com Israel, para com a humanidade e para com

. -

o Planeta. E viu também que sua justiça e santidade não são limitadas por seu

¢‹,~.;gza.____¡,-zú.:_.-_¿.:_`

_ amor e paciência. No tempo _ É oportuno, os pecadores im penitentes serão julgados e para sempre castigados _ _. junto com o lider e protetor »

P .

_

deles: Satanás. Portanto, Í-4 “se hoje ouvirdes a voz do Espírito Santo, não endure-

`

çais o vosso coração”.

i

- 0uEsnoNÁmo 1. O que João ouviu quando observava o Cordeiro e os remidos no Monte Sião? 2. Como fica demonstrado o caráter dos santos que habitam o céu? 3. Quem foram os que saíram vitoriosos da Besta?

4. Quando os israelitas servos de Deus serão selados? _ 5. O que representa antiga Babilônia? JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


LIÇA ,. z .C

__. - . Trxro Áunro

' _ Lrnumis coMPLEMEN1As

“E vi outro grande e admirável sinal no céu: Sete anjos que

Ap 14.14-20 Ap15.24

tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus”. Ap 15.1

Ap 16.8-11 Ap16.12-16 Ap 16.17-21

I ` vÉnoEAPLcAnA Z S Só entenderemos as maravilhosas implicações de pertencer à Igreja, quando formos arrebatados para estar para sempre com o Senhor.

1,7 omenvos ni uçno › Exaltar a importância da igreja e o privilégio incomparável de pertencer a ela; › Enfatizar que estaremos prontos para julgar o mundo

quando amarmos justiça e a santidade; e

› Deixar claro que só serão julgados por Deus aqueles que se recusarem a sofrer a disciplina do Senhor.

Si~;‹mN|›.\

T|‹:¡uj.»\

QUn\"l'.-\

Si¿x'1'.~\

Qi<.i\¡‹'|'.\

Ap 16.2-6 S.!\n.z\1›‹›

V S Texto ns m:FERÊNc|A :-1Ap 1z›.â› E, depois disto, olhei, e eis que 0 templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. A p 15.6 - E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cinto de ouro pelo peito. Ap 16.1 - E ouvi vinda do tem-

plo, uma forte voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças da

ira de Deus. Ap 16.7 - E ouvi outro do altar que dizia: Na verdade, Ó

Senhor, Deus Todo Poderoso, › Vindima: colheita de uvas › Impraticávcl: que não Se

pode por em prática, inexequível; e › Recrudesciincnloz aumentar, recrescer. APOCAUPSE

verdadeiros e justos são os

Teus juízos. Ap 16.17 - E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do Templo do céu,

do Trono, dizendo: Está feito.


T

T I I

~~ jf

ro uçao

Você estudou na lição anterior que a pregação do fz:

,_ A ' 5

Evangelho Eterno será, ao mesmo tempo, apelo à conversão, anúncio da destrui- _ ção da sociedade fundada na injustiça e na soberba í ; humana e aviso quanto 6 ao destino último da Bes-__. 'z_.- ta e de seus adorador _* 'Cumpridas estas etapas _' julgamento divino sobre; Í a terra e seus habitantes-

_ será concluído e as últimas ' sentenças serão executadas ~ of “porque nelas é consumada É _ a ira de Deus”. .

já amadurecido pela maldade e perversidade. E bom observar que o anjo não dá ordem ao que está assentado, ele clama, como alguém que sabe o momento de agir. O versículo 17 deixa claro que o que executa não é o que está assentado, é “outro anjo”, 0 que fica bem claro no texto é que o anjo do versículo 14 é o próprio Senhor Jesus.

1.2. A colheita fmal

O julgamento final acontecerá em dois tempos: primeiro serão recolhidos os servos de

Deus, representados na lavoura de trigo madura (Ap 14.15); depois, serão condenados os demais habitantes da terra, os

Curiosidades iniciais

adoradores da Besta, representados pela vinha madura: os cachos de uvas serão colhidos e lançados no lagar da ira de Deus (Ap 14.19), “mas o trigo, ajuntai-o

A seção intitulada “A ceifa e a vindíma” (Ap l4.14~20) faz parte dos preparativos para o derra-

1.3. Os três anjos e a proclamação dos juízos (Ap 14. 6-13)

1 O

mamento das últimas pragas da

ira de Deus, por isso, foi incluída nesta lição. Nela aparecem quatro anjos que somados aos três

de Apocalipse 14.6-13 perfazem

um total de sete. Pelas suas características parecem apontar para os anjos das trombetas em

Apocalipse 8.2, e para os que der-

ramarão os sete cálices do furor de Deus sobre a Terra.

1.1. O anjo de coroa na cabeça e foice na mão

Apocalipse 14.14 e Daniel 7.13 indicam que esse anjo é o Senhor. Esse alguém como “filho do homem” é uma figura de Cristo, que está pronto para lançar a foice do julgamento, em um mundo

no Meu celeiro” (Mt 13.30).

Observamos mais uma vez outro vislumbre da graça divina, um último alerta, um último escape. Deus nunca se deixou a si mesmo sem testemunho. Antes de sua manifestação como o Messias de Israel, enviou João Batista (Mt 3.1). Observando o Apocalipse vemos que Deus tem pausado juízos para aplicar' Sua benigna misericórdia. Agora, os anjos saem antes que as sete últimas taças sejam lançadas na terra. O objetivo da mensagem é que toda tribo, lingua e nação tema ao Senhor e lhe dê glória, porque vinda é a hora do juízo (Ap 14. 6.7). Na sequência, o segundo anjo traz a revelação antecipada da queda de Babilônia (a igreja falsa mundial), e 0 terceiro JDVEIIS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


avisa que os que forem selados pela besta estarão perdidos para

sempre (Ap 14. 8-11). A conclusão da mensagem é paciência, morte e bem-aventurança (Ap 14.12,13). Ncstc tempo não haverá a frase

“sou evangélico”, como muitos apenas a declaram sem ter nada haver com Cristo. Neste tempo, ser cristão não será status, será

renunciar a própria vida.

Os anjos das sete taças da ira de uDeus O capítulo 15 relata a deta-

lhada preparação para 0 julgamento final. “E os sete anjos...

saíram do templo” (Ap 15.6). O

juízo provém do mesmo templo celestial. Os anjos saem não como servos ou mensageiros,

tiças através de nossos agentes.

2.2. Eles estão vestidos de linho puro Observemos que os trajes

dos anjos, no presente texto,

são semelhantes aos trajes de Cristo descritos no capítulo 1.13. Eles simbolizam a “dignidade e o “elevado oficio”. O

linho puro aponta para a justiça dos santos, roupagem que

a noiva de Cristo vestirá (Ap

19.8). Temos nesta comparação

um vislumbre do futuro. Sere-

mos semelhantes a Cristo, que

por sua vez está trajado como

os anjos (1Jo 3.18).

2.3. Peito cingido com cinto de ouro Em Isaías 15.11 está escrito:

“E a justiça será 0 cinto dos

seus lombos”. Estas vestes e

mas como administradores reais do juízo, cingidos à altura

cintos só eram usados pelos sa-

ira de Deus é repartida entre

No caso dos Anjos nesta seção,

os sete anjos por um dos seres viventes e estará contida em sete taças de ouro.

por eles desempenhada. Os

do peito com cintos de ouro. A

2.1. Eles saíram do Templo no Céu (Ap 15.5,6)

No presente texto, “o templo” que João viu se “abrir” não foi na terra, mas no céu. O apóstolo contemplou o interior do “lugar” do testemunho de Deus. Os judeus criam que as coisas terrenas

eram figuras das coisas celestiais (Hb 8.5; 9.23), de maneira que o templo terrestre era apenas uma cópia do celestial (Ap 3.12; 7.15; 11.19; 14.15). A grande lição que aprendemos aqui é que do templo procede à justiça e, sendo a igreja uma cópia do templo celes-

te, devemos estar prontos para combater a toda sorte de injusAPOCALIPSE

cerdotes e juízes da Alta Corte.

refere-se à função de “juízes”

sete magistrados da Suprema

Corte estavam cingidos com cinto de ouro e a mesma coisa é dita acerca de Cristo (Ap 1.13). Eles eram uma comissão proveniente dos mais elevados céus.

Seus trajes simbolizam poder,

dignidade, retidão e verdade (Is 22.21; Ef 6.14).

Os alvos das quatro primeiras taø ças No capítulo 16, à semelhança das pragas derramadas sobre o Egito, os sete anjos recebem

ordem para despejar suas taças sobre a terra. Será o julgamento

definitivo anunciado pela pro-


clamação do Evangelho Eterno.

Será também a última etapa do

resgate do povo de Deus dos

domínios do “iníquo' e da purifi-

cação do planeta. Um processo

parecido com a colheita e o

preparo do solo para um novo plantio. Depois virá o Milênio.

3.1. O solo

O primeiro anjo despejará sua

taça sobre a terra e atingirá todas

as pessoas que trouxerem em seus corpos a marca da Besta. Os adoradores da Besta adoecerão

de umas chagas malignas e dolo-

rosas, semelhantes a úlceras (Ap

to mais calor do que 0 habitual (Ap 16.8). Essa praga é o fechamento dos juízos começados em Apocalipse 8.12 e exibirá de uma vez por todas 0 caráter dos ímpios. Debaixo do excessivo calor solar blasfemarão de Deus (Ap 16.9). E o recrudescimento

da criatura contra o Criador, que

já foi mostrado em Apocalipse 9.20. Assim, vemos que quando o homem rejeita a graciosa salva-

ção em Jesus, traça, ele mesmo,

0 seu próprio destino: Aprimeira

morte e a segunda (Ap 19.21), que é o lago de fogo (Ap 20.15).

16.2; Zc 1412,13). Será o comple-

mento da primeira trombeta (Ap

8.7), quando somente avegetação

for atingida. Os servos de Deus nada sofrerão desta e das outras pragas, porque os que não tiverem morrido pelas mãos da Besta (Ap 13.7), gozarão da proteção especial do selo de Deus.

3.2. As águas

I, i

Conclusão O controle de todas as

,f coisas pertence a Deus. Quando chegarem os dias

compreendidos pelo derra-

›~faf,

mar das sete taças, todos os resistentes ao Seu dominio

O segundo e o terceiro anjo derramarão as suas taças sobre

estarão a serviço dEle, e . I . prepararão o palco, onde _ I'_ eles mesmos serão julgados l

ou seja, em todas as águas que

e condenados. Portanto, ir' ç querido irmão, se tudo es- '

as águas. O primeiro, no mar,

separam os continentes. Morre-

^

poderes inimigos de Deus e z

rão todos os seres que habitam

,

tiver dando errado na tua ' vida, sossegue: Deus está no ,

sangue (Ap 16.3). A navegação se tornará impraticável. O segundo derrarnará sobre as águas

V,

controle.

nas águas, que se tornará em

potáveis que, feitas sangue serão dadas a beber aos assassinos dos santos e profetas (Ap 16.6). Estas duas pragas completam

os julganientos iniciados pelos

toques da segunda e da terceira

trombeta (Ap 8.8-11). 3.3. O sol O quarto anjo despejará sua

taça sobre o sol que emitirá mui-

~ ouIssr|óNÁR|5 O

Í

1. Qual o vislumbre da graça observado na mensagem dos três anjos? 2. O que simboliza as vestes de linho puro? 3. A que se refere “peito cingidos com cinto de ouro”? 4. Quem serão os atingidos pela taça do primeiro anjo? 5. O que acontecerá quando 0 sexto anjo despejar o seu copo? JOVENS E IIDIILTOS DOMINICAL ALUNO


IÇA

,,,-›. Texto Áunro

Í Í

E

“E ouvi outra voz do céu que di-

zia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorrais nas suas pragas”. Ap 18.4 VERDADE APLICADA

Sob nenhuma hipótese, a Igreja do Senhor na terra, pela qual Ele entregou a própria vida na morte, deve ser confundida nem comparada com a meretriz do Apocalipse.

'-37 osiznvos DA uçno › Entender que os falsos cristãos são, por Satanás, introduzidos na igreja, mas não fazem parte dela; › Ensinar que a meretriz não

é somente a instituição religiosa, mas todo o conjunto de doutrinas e idéias que apoiam

projetos contrários a Deus e ao Seu reino; e › Enfatizar que verdadeira igreja não deve tolerar a Meretriz. Mas rejeitá-la através de ensino veemente e constante da sã doutrina.

'ä‹¿°.ciossimo › Desc1°içao: narração porme norizada; › Teocratico: governo em que APOCALIPSE

o poder está na mão do clero, ou de Deus; e

› Hesita: ter falta de decisão.

' , LmuRnscoMPLEMIENTÀREs S1‹:‹à11N1›.z\

Ap 114,5

T1¬;1‹(j,\

Qiiânfiux

Ap17.s›14 Ap 17.15-18

QU1N'1'.~\

S1‹:x'1'.\

S.-\1s.\1›‹›

Ap 18.1-8

Ap 18.9-24

Ap 19.1-10

,V

TEXTOS DE REFERÊNCIA C

Ap 17.1 - E veio um dos sete anjos

que falava comigo, dizendo-me: Vem e mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, Ap 17.2 - com a qual se prostituiram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram

com o vinho da sua prostituição. Ap 17.3 - E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres. Ap 17.6 - E vi que a mulher

estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E vendo-a, eu maravilhei-me com grande admiração. Ap 17.7 - E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.


1.2. Os trajes da mulher

, , ' 'Introdução '_ EmApocalipse 16.17,já 1 = foi dado o anúncio da queda `

sf ae Babi1ôzúz.o capítulo 4 I ¿> 17 se detém na descrição

daquela que foi, e será a

.

grande prostituta, até que

\

seja julgada e destruída. _. .-1 O capítulo 18 se ocupa dos pormenores da queda e des-. ' -,. z..' truição dela, bem como -' suas consequências para os-~.¬-.¿.~ habitantes da terra.

A mulher montada na Besta O

Ao estudar os capítulos 17 e 18 de Apocalipse, somos tentados a identificar tanto a Besta quanto a meretriz com algum sistema político ou religioso passado e contemporâneo. Até somos estimulados a isso pelo próprio livro (Ap 13.18). Porém aqui evitaremos esta linha e nos esforçaremos para obter a maior compreensão possível do texto.

1.1.A área de influencia

A mulher assentada sobre muitas águas. Não é preciso de que façamos identificação geográfica das muitas águas, pois o anjo disse a João que elas são “povos, e multidões, e nações,

São da mesma cor do dragão (Ap 12.3), e da Besta (Ap 17.3). Isso sugere que ela tem com Satanás e com o sistema dele um tipo de relacionamento que imita

a união da igreja com Cristo. A mulher de vermelho (Ap 17.4) está ricamente enfei-

tada e tem na mão um cálice de ouro, o que aponta para um tempo de muita prosperidade

econômica a qual terão acesso somente os que se renderem à Besta e a sua amazona, é o que se pode entender do cálice que ela segura “cheio das abominaçöes e imundícies da

sua prostituição”.

1.3.A embriaguez da

mulher O consumo excessivo de

bebidas fortes é comum às meretrizes, porém esta está

embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus (Ap 17.6). Isso reforça a idéia de um estado “teocrático'

onde Satanás é o deus e senhor, e seu sistema religioso persegue os servos de Deus que, naturalmente, lhe fazem opo-

sição. Os santos apontam para todos os mártires do Antigo Testamento por amor da Palavra de Deus, e as testemunhas de Jesus para todos os mártires da Nova Aliança, inclusive os da tribulação. u

e línguas” (Ap 17.15), sobre os

quais a mulher exerce fascínio, influência e autoridade.

z

o

O nusterio da Bes ta

_

O

JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


Já tivemos oportunidade na lição sete, de estudar um pouco a respeito desta Besta, por isso, neste tópico, analisaremos somente sua relação com Babilônia, a grande meretriz. Leia atentamente o capítulo 17 para maior aproveitamento da lição.

rios mundiais, desde o primeiro até aquele que se formará nos

últimos dias. O último e seu representante são chamados de “a Besta”, por ser a ressurreição do império, antiga forma de estado que engloba sob sua égide e controle o maior número possível de povos e nações, que

2.1. Era e já não é (Ap 17.8a)

mantêm certa autonomia, mas

são submissos a um chefe supremo e a ele devem lealdade absoluta (Ap 17.11-13).

Essa expressão aponta para os impérios mundiais e seus imperadores descritos em Daniel 11, e que no tempo de João já haviam caído. As cabeças e chifres da Besta em número igual aos do dragão, mostram que todos foram fundados no espírito e propósito do dragão (Ap 12.3; 13.1). A meretriz as-

O mistério da mulher_ O

A meretriz do capítulo 17

sentada sobre a Besta indica

pode e deve ser identificada com o sistema religioso que desde sempre se opõe ao povo de Deus. Porém jamais deve ser

que eles sustentaram e usaram a religião para atingir um único objetivo: usurpar o lugar de Deus.

confundida com a igreja visí-

vel, pois esta foi edificada por Jesus (Mt 16.18) e será sustentada por Ele mesmo depois que os fiéis forem arrebatados (Ap 12.14). Ela não se transmutará em meretriz, mas deixará de existir quando se extinguirem os motivos para sua existência.

2.2. Ainda virá Os impérios e as organizações religiosas por eles sustentadas caíram. Sobreviveram

porém, as motivações e o espírito que os impulsionavam e sustentavam: a soberba e o orgulho humanos somados aos de Satanás. Depois do arrebatamento da igreja, homens ímpios se unirão ao Dragão para formar um império à prova de intervenção divina, do mesmo modo que tentaram fazer de-

pois do dilúvio (Gn 11.4). Será a mais poderosa e abrangente organização político-religiosa que o mundo jamais viu.

2.3. As sete cabeças e os dez chifres

São a totalidade dos impé-

APOCALIPSE

A

3.1. Quem é a Meretriz

A prostituta é a grande antagonista da esposa do Cordei-

ro, a igreja. Ambas têm leis e relações próprias. A primeira é serva de Satanás e do poder temporal e satisfaz-lhes as ím-

pias vontades, que culminam na morte dos santos, profetas e testemunhas de Jesus (Ap 17.6) e na opressão dos povos. Quando seus interesses são contrariados não hesita em se opor ao seu senhor e este


a ela; a segunda, ao contrário, é composta de filhos de Deus (Jo1.12). Para viver e cumprir sua missão (Jo 15.16) a igreja precisa manter íntima comunhão com Deus (Jo 15.7) e fidelidade incondicional a Ele (Ap 2.10b), ainda que isso signifique rompimento radical com o mundo e com o poder temporal (1Jo 2.15). Ela é exortada a amar os inimigos, abençoar os maldizentes e orar pelos que a

acumulará poder e prestígio, riquezas, glória e fama através da exploração política (Ap 18.9), econômica (Ap 18.12,13) e da mídia, representada em Apocalipse 18.17 por pilotos, navegadores, marinheiros e negoeiantes do mar que, no tempo de João eram os responsáveis pela propaganda de produtos, divulgação de notícias e difusão de idéias, costumes e crenças entre os povos.

maltratam (Mt 5.44). Ela goza

de proteção, amor e cuidados irrestritos de seu edificador e Senhor (Mt 16.18; Ef 5.25-27;

Conclusão

Ap 12.14).

3.2. Como surgirá a cidade da meretriz

E possível que uma grande e poderosa cidade se levante entre o arrebatamento e a Segunda vinda, com o espólio de cerca de três bilhões de pessoas que morrerão após a abertura do quarto selo (Ap 6.8) e em

consequência da guerra deflagrada no toque da sexta trom-

'

1

A visão da grande pros- 'I tituta fascina. Poder, ri- "

queza, luxo, ócio e vícios,

exercem atração sobre as pessoas em todos os tempos . e lugares. Asafe, no Salmo z. 73, comprova que a grande Ê* tentação é pensar e agir

.

I¡"

como os ímpios. “Mas nos aguardamos novos céus e

nova terra em que habita a

justiça” (2Pe 3.13).

'

-,.__' ,._-z,_z¿-'s`›-i _.-_.

beta (Ap 9.l5). A cidade, rica e poderosa, se tornará a capital política, a sede econômica e o centro religioso do mundo.

Essa cidade terá soberania espiritual e temporal sobre os reis da terra (Ap 18.3), Pois abri-

1. O que sugere as cores dos trajes

gará o trono da Besta (Ap 16.10,

da mulher?

19), por isso, tanto a meretriz quanto a cidade são chamadas de Babilônia.

3.3. A estrutura da meretriz

A grande cidade esbanjará riqueza e luxo e se estribará na segurança do casamento com o

trono da Besta (Ap 18.7b). Ela

_

" ouEsr|oÍ‹Á1‹|oE

2. De que bebida a mulher está embriagada? 3. Para o que aponta a expressão “era e já não é”? 4. Por quais motivos perecerá a

nova Babilônia?

NWENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


IÇA

V

rrxroiuo E E

17

“E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-poderoso reina”. Ap 19.6 T 7

VERDADE APLICADA

A plena justiça de Deus será satisfeita de modo justo e justificável.

"f«,z7 ooirnvos DA uçÃo › Mostrar que Deus jamais deixará de justificar aqueles que recebem a justiça de Cristo; › Tornar relevante a submissão a Cristo como requisito

para entrar no reino de Deus; e > Reforçar que a justiça de

Deus é sempre aplicada no tempo, na medida e no modo certo.

gãjzã cLoSsÁR|o

W

E

› Flamejante: ostentoso, vistoso, flamante. › Encantaincntosz [figurado] maravilhar, seduzir, enlevar.

› Iniquidadc: ato malvado, crime, pecado, perversidade.

APOCALIPSE

To of RErERÊNc1A

S1‹:o11Nn.›x

T1‹;1‹r;A

QUINTA

S|¿x'r.›\

Ap 19.17-21 Ap 20.1-3

QuA1z'rA

Ap 20.4-6 SÁ1s.›\1›o

Ap 20.7-10 Ap 20.11-15 Mc 9.42-48

I ,

LEITURAS COMPLEMENTARES

Ap 19.11 - E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que

estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Ap 19.12 - E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senao Ele mesmo. Ap 19.13 - E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.

Ap 19.14 - E seguiam-no os exércitos que há no céu em

cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. Ap 19.16 - E na veste e na

Sua coxa escrito este nome: Rei dos reis e senhor dos senhores. 43


suas vestes estão salpicadas de sangue (Ap 19.13.15; Is 63.3)

É

I.

Introdução

Cristo derrubará todo z J

governo e autoridade e depois virá o lim da presente era, quando Ele entregar o reino a Deus, o Pai (1Co 15.24-26). Os eventos proféticos narrados em Apocalipse 19.11-21 a 20.1-15 enumeram esses governos e autoridades humanas e os inimigos de Cristo. Relatam também

~,

75

como será o fim deles. Falam ainda, da inauguração do Milênio, quando inicia o processo de restauração

I

1 í

I

1

2 1

l 1

da 'lbrra redimida e purifi- I cada, durante o qual Cristo

reinará, e vencerá, e julgará todos os demais inimigos,

inclusive a morte. Confira:

O cavaleiro do cavalo branco e 0 o seu séquito “E vi o céu aberto, e eis um

cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. E os Seus olhos são como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas...”

(Ap 19.1 1.12). Essa descrição não deixa dúvida de que Cristo é 0

Cavaleiro.

1.1.0 perfil de Cristo como guerreiro e juiz Ele é valente e corajoso e

sozinho guerreará contra o ajuntamento dos ímpios, por isso,

O nome Fiel e Verdadeiro (Ap

19.11b) contrasta com os nomes de blasfêmia da Besta (Ap 17.3).

1 Para um mundo que detém a 1

verdade em injustiça (Rm 1.18), organizado e armado em franco desafio a Deus, Ele virá como um guerreiro que peleja com justiça.

A sua Palavra fiel e verdadeira (Ap 19.15), nenhum infiel e mentiroso poderá resistir. E o Justo Juiz que julgará com justiça e destruirá todas as formas de impiedade e injustiça. Ninguém poderá se justificar diante dos Seus olhos flamejantes (Ap 19.12).

1.2.0 perfil de Cristo como Rei

Ele é o Rei dos reis e o Senhor

dos senhores (Ap 19.16). Ele regerá as nações com vara de ferro (Ap 19.15) e ninguém poderá resistir à plenitude de Sua auto-

ridade representada nos muitos diademas que usa (Ap 19.12). Estes e outros traços de Jesus apontam para as diferenças gritantes entre Ele e os dominadores deste mundo tenebroso contra os quais Ele pelejará, e vencerá, e julgará com justiça.

1.3. Os exércitos de Cristo

A descrição dos exércitos em Apocalipse 19.14 confere com o que se diz da igreja (Ap 19.8) e, portanto, ela está aqui organizada em muitos batalhões, e segue a Cristo na campanha contra os povos estribados na impiedade maldade e injustiça. As roupas brancas e puras, em contraste com as de Cristo que estão salpicadas de sangue, sugerem que a esposa do Cordeiro não se

JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


envolverá na batalha, pois é o Esposo quem retribuirá (Is 63.4)

aos Seus inimigos todo o mal que fizerem ao Seu corpo, e à Igreja

(Rm 12.19; Dt 32.35).

2

A vitória de Cristo sobre as Bestas e os o demais opositores

A vitória de Cristo sobre a Besta e sobre o falso profeta será precedida de uma grande celebração da vitória. A expres-

são *aleluia' que aparece quatro vezes (Ap 19. 1-6), é um convite a toda a terra para festejar dois eventos: a destruição da grande

prostituta (Ap 19.2) e o surgimento da esposa do Cordeiro (Ap

19.7). Esta vitória compreende três aspectos:

2.1. O Julgamento da Besta A Besta reunirá a excelência, tanto em artilharia quanto em

recursos humanos e espirituais, para guerrear contra Cristo (Ap

19.19). Como o rei de Tiro, ela pensará que se tornou como Deus e quem sabe, até mais poderosa do que o Altíssimo, e que poderá destituí-Lo e assentar-se no Seu trono. Mas a derrota dela

será amarga e definitiva: será presa e lançada no lago de fogo

e enxofre.

2.2. O julgamento da feitiçaria e dos feiticeiros A presença do falso profeta,

entre os exércitos das nações indica que elas invocarão todos

os poderes espirituais inimigos de Cristo e dos remidos, como

fez Amaleque ao contratar Balaáo para amaldiçoar Israel (Nm 22.6). Será a última sessão de APOCALIPSE

feitiçarias e encantamentos da história da humanidade, pois o feiticeiro-mor fará companhia ao seu senhor no lago de fogo.

2.3. O julgamento preliminar dos exércitos humanos As duas Bestas serão lançadas vivas no Iago de fogo, mas os reis

e exércitos das nações morrerão pela palavra poderosa de Cristo proferida contra eles (Ap 19.21). A morte deles é um julgamento

preliminar. Depois do milênio eles ressuscitaráo para o Juizo Final (Ap 20.15) e terão o mesmo destino de seus lideres politico e

espiritual: O lago de fogo.

O milênio e o fim do dragao e dos o seus seguidores O capítulo 20 de Apocalipse serve de base para muitas espe-

culações sobre o futuro da humanidade. De fato, nele se fala da prisão de Satanás por mil anos, do Reino de Cristo que durará um milênio; de Satanás solto ao final de dez séculos e reunindo as nações contra o acampamento dos santos; e da cidade amada. Tudo isso, inflama a imaginação. Portanto, os três pontos serão estudados neste tópico.

3.1. A prisão do dragão

Um anjo descerá do céu e prenderá Satanás para que ele não engane e perturbe as nações que sobreviverem ao derramamento das sete taças da ira de Deus. O propósito do milênio será provar a capacidade humana. Satanás estando preso, o homem não terá desculpas em dizer que Satanás o tentou. Deus


provará que, mesmo governando em presença, e Satanás estando preso, ainda assim, o homem é

governos e autoridades humanas.

inclinado a pecar (Sl 51.5; Zc 14.

17,18).

3.2. O Reino de Cristo

O Reino de Cristo não deve ser confundido com o Céu, onde não há injustiça. Ele será caracterizado pela redução extraordi-

nária do mal, pois Cristo, o Rei dos reis, detectará qualquer manifestação dele e julgará perfeita e imediatamente. Também não é a Nova Terra de Apocalipse 21.1, pois, nela habita a justiça (2Pe 3.13) e no Reinado de Cristo a injustiça ainda estará sendo removida (Ap 20.8). Será o Dia do Senhor, anunciado pelos profetas (Jl 2.31; Sf 1.14-18) e apóstolos ‹2Pe 3,10; 1Ts 5.2,3). Será prece-

‹'ido das trombetas, e taças e se estenderá por mil anos (2Pe 3.8). Será o período de restauração do cosmos e do planeta, depois do qual haverá novo céu e nova terra (Ap 21.1,5).

3.3. Os últimos movi-

mentos do dragão

As guerras que haviam cessado com a prisão de Satanás recomeçarão quando ele for libertado. O caráter maligno dele será exposto. Então se completará a justa base do julgamento divino contra esta formidável criatura na qual um dia o Senhor achou iniquidade (Ez 28.15). A soltura de Satanás exporá a iniquidade da última geração de ímpios da terra (Ap 20.8.9; Zc 14. 17.18). Satanás e os ímpios farão o seu último ato de rebelião contra o governo de Deus. Nesta ocasião serão removidos da terra os últimos

j

Conclusão

,

I O lago de fogo é um lu- j ` gar de eterno sofrimento. 1' Para lá irão todos cujos `í

. nomes não constarem do . Livro da Vida, por ter' em rejeitado a Cristo e - Sua eterna salvação (Mt 1 25.41). Portanto, mesmo com risco de sermos ridicularizados, temos que ‹-zm-.:u.g`. mostrar aos incrédulos

~ z

 ~ .

0 terrível destino deles,

caso persistam em sua rebeldia contra o Criador. Que nossa pregação seja enfática, vivida e _. dramática. Pode ser que ~ diante da visão de um lago de fogo que aguarda ,I os que não se arrepenI

‹-› >a_i‹f.-à»'.e=z.-»vfl- '

1 ` I _

dem, nossos ouvintes .i

possam se salvar.

~~› ouššnouimot '

E

1. Cite características do perfil de Cristo como guerreiro e juiz. 2. Como será a derrota definitiva da Besta? 3. Durante o Milênio, onde estará 0 Dragão? 4. O que significa o tribunal “bhema” ? 5. De que maneira somos advertidos quanto à abertura do livro da vida? JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


IÇA

_ z iÉxroÁu|iEo

V

“E o que estava assentado sobre trono disse: eis que faço novas todas as coisas”. Ap 21.5

Ap 21.1 - E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Ap 21.2 - E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu , adereçada como uma esposa ataviada para 0 seu marido. Ap 21.3 - E ouviu uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. Ap 21.4 - E Deus limpará de seus

_

VERDADE APLICADA

Quando todas as coisas forem restauradas, nenhuma glória

além da glória do próprio Deus será mais exaltada do que a glória da Igreja, a esposa do Cordeiro.

*›i~,-3' osienvos DA uçno › Mostrar que o Apocalipse revela e resume o propósito de Deus para todas as suas criaturas;

› Ensinar que nesse propósito, a igreja de Cristo, ocupa uma posição especial; c › Conduzir a igreja a corresponder em fidelidade e amor a sua posição em Cristo.

gäfä cLossÁn|o › Atmosféricos: relativo à atmosfera. › Astron‹`›mic‹›s: da astronomia ou a ela relativo. › Erradicadost desarraigar,

arrancar pela raiz. H, ¡; LEITURAS COMPLEMENTARES

SE‹f.U:×:D.›x Ap 21. 5-8

QU¡N'r,\

'l`ER(ƒ.›\

Q11AR'r.~\

Ap 21.9-14 Ap 21.15-27

S¡‹:x'rA

S.›\n.~\n‹›

Ap 22.1-5 Ap 22.6-13 Ap 22.14-21 APOCALIPSE

ifixrds DE REFERÊNc|A

olhos toda lagrima, náo haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas.

Ap 21.9 - E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças

cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.

Ap 21.10 - E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. 47


existia (Is 65:17 e 66:22). Assim como nosso corpo glorificado é a

É ,. L

Introduçao

.

“E o que estava assentado sobre o Trono disse: `=

~‹.¡.1Í».›`-'Ê

Eis que faço novas todas as A coisas. E disse-me: escreve,

porque estas palavras são e ¡

verdadeiras e fiéis. E disse- I me mais: está cumprido. Eu '

Sou o Alfa e Omega, o PrincípioeoFim...Quemvencer ¿, herdará todas as coisas, c. ¿ Eu serei o seu Deus e ele seráomeu filho” (Ap 21.5-7).

ii

. ~-z ii

Novos céus e nova terra O

“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1). Estas palavras apontam para uma visão global da restauração de todas as coisas e incluem:

1.1. Um novo céu Um novo céu implica a transformação dos céus atmosféricos e astronômicos, eles passarão com grande estrondo no dia do juízo. A Bíblia nos apresenta três céus. 1) O inferior (auronos) que é o visível, o céu das aves, das nuvens e dos relâmpagos e trovões; 2) O intermediário (mesoranios) que é o estelar; 3) O superior (esporanios) que é o terceiro (2Co12.2), lugar da habitação de Deus (Sl 123.1), o céu dos céus (Ne 9.6). A expressão “eis que faço novas todas as coisas” de Apocalipse 21.5, significa a restauração _delas ao seu estado original. Deus criará um novo a partir do que

partir do nosso corpo, assim será o universo. O texto não fala de aniquilamento, mas renovação.

1.2. A restauração da raça humana

A natureza está escravizada pelo pecado (Rm 8:20-21). Ela está gemendo aguardando a redenção do seu cativeiro. Quando Cristo voltar, a natureza será também redimida e teremos um universo completamente restaurado. A história humana será refeita, teremos um universo totalmente refeito. A lista do “não haverá” é tão linda quanto a lista do “haverá”. Observe: não haverá lágrima, será um novo tempo, onde a tristeza será inexistente; não haverá morte.

Deve ser muito boa a sensação de que nunca mais morreremos ou enfrentaremos hospitais e cemitérios; não haverá dor, será um novo mundo repleto de alegrias ao lado daquele que sempre desejamos ver face a face (Ap 21.3-5).

1.3. Nao haverá mais nenhuma contaminação (Ap 21. 1)

“E o mar não mais existirá”. O mar aqui é símbolo daquilo que contamina (Is 57:20). Do mar emergiu a Besta que perseguiu a Igreja. No novo céu e na nova terra não haverá mais rebelião, contaminação ou pecado, tudo será novo.

A nova terra O resgate do planeta ocorrerá entre a sexta e a sétima trombeta (lição 6); a purificação completa, no derramamento das sete taças, quando ervas daninhas, pragas, JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


pestes, insetos nocivos, enfer-

Nova Jerusalém não é o céu. Ela

midades e toda sorte de males

foi preparada por Deus e, é como o céu, morada de Deus. Ela desce do céu, adereçada e ataviada, para ser entregue ao Cordeiro. O trono de Deus e do Cordeiro estará nela (Ap 22.3), e até onde é possível a comparação, a Nova Jerusalém será a capital do uni-

serão removidos (lição 9); mas a restauração ocorrerá durante o Milênio. “... águas arrebentarão no deserto, e ribeiros no ermo.

E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta em mananciais de águas...” (Is

35. 6.7). A Terra se transformará em um paraíso. Bem regada, solo fértil e produtivo, onde brotarão as boas sementes que resistirem

ao fogo purificador.

2.1. As condições de vida humana na nova Terra

verso. Dela emanará vida para

todas as nações, pois do Trono jorrará o Rio da Vida (Ap 22.1) e à sua margem crescerá a Arvore da Vida.

2.3. A Nova Jerusalém é a Igreja e sua habitação

Serão,como eram antes do pe-

Não há nenhuma dúvida de

cado. A Arvore da Vida que fora causa da queda, estará outra vez

que a Nova Jerusalém fala ao mesmo tempo, da igreja e também da sua habitação, pois em

disponível (Ap 22.2); a maldição

Ap 21.1 ela é a Santa Cidade.

do pecado humano será removi-

Já em Apocalipse 21.9, ela é a esposa, a mulher do Cordeiro. A primeira referência aponta para a estrutura da cidade, a segunda, para os habitantes daquela estrutura. As pedras preciosas dos fundainentos são as perfeições

tirada do alcance do homem por

da, pois Deus habitará com os

homens outra vez (Ap 22.3); a água da vida será ministrada aos

povos pela Igreja (Ap 22.17). Mas haverá uma maravilhosa diferen-

ça: a população do planeta estará longe do alcance do vil tentador,

de Cristo sobre as quais a Igreja

pois ele terá sido lançado para

está edificada (1Co 3.11) e as pedras preciosas do ornamento são os galardöes da Igreja pelo modo de viver e obras, que provados no fogo, resistirem (lCo 3.13.14). A Nova Jerusalém estará situada no espaço entre a terra e o céu.

sempre no lago de fogo.

2.2. A nova Jerusalém

“E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como

Luna esposa ataviada para o seu marido. E veio um dos sete anjos

que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo: “Vem, mostrar-

te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro”. E levou-me em espírito

a um alto monte e mostrou-me a grande cidade, a Santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E as nações andarão à sua

luz (Ap 21.2,9,10,24a)”. Por esses versículos se pode afirmar que, a APOCALIPSE

E possível que esse espaço seja

sobre a Jerusalém terrena (Is 60.1.2; 21.24), onde a glória do Senhor nascerá sobre a Jerusalém terrena e será vista sobre ela. As nações andarão sob a luz da Santa Cidade (Ap 21.24), portanto, ela estará situada em algum lugar acima delas, porém próximo da terra o suficiente para que todos tenham acesso aos benefícios provenientes dela.


Os herdeiros de todas as coisas O

Não temos como listar “todas

vida eterna bebendo da água da vida que brota do trono de Deus

e do Cordeiro e usando como remédio as folhas da árvore da vida (Ap 22.2.17).

as coisas” que os vencedores

herdarão (Ap 21.7). Elas estão muito além daquilo que nossos olhos viram e que nossos ouvidos ouviram, e que nossos corações desejaram (1Co 2.9). Por isso, este tópico enumerará apenas alguns herdeiros principais que aparecem com clareza nas profecias e a parte da herança mais nítida

na revelação.

3.1. Os heróis da fé

Engloba todos os seres humanos, desde Adão até a primeira vinda de Cristo que, por fé, creram na justiça divi-

3.3. Os pactos de Deus com Israel Os pactos de Deus com a nação israelita projetam a existência desse povo para muito além do Milênio e chegam à eternidade. Como os pactos deles são eternos, esse povo como uma nação deve herdar e habitar a nova terra. Confira na Escritura: Is 65.17.18; 66.22. Partindo destas referências você encontrará muitas outras que sustentam claramente a perpetuidade de Israel na terra.

na e receberam as provisões de Deus para resgatá-los dos efeitos do pecado (Gn 15.6;

,Í A '

Hb 11.7). Os heróis da fé são

todos os que permaneceram firmes nas promessas divinas de redenção e de uma pátria celestial, e morreram sem tê-las

recebido (Hb 11.13.14). Estes, juntos com a igreja (Hb 11.40), herdarão a Santa cidade que de Deus descerá do céu (Hb

11.16). Todavia, dos herdeiros de Deus, a igreja é a mais privilegiada (Ap 2l.24-26' 22.5b).

3.2. Israel e as nações

Os pactos e as profecias que garantem um reino terrestre eterno a Israel e um trono perpétuo à casa de Davi serão integralmente cumpridos na restauração de todas as coisas (Is 66.22; 1Rs 2.45). As demais nações, aquelas que não seguiram o dragão no fim do milênio, habitarâo seguras na terra e terão acesso à

onclusão

.

Osjuízos doApocalipse, _ não são um fim em si mes,.. mos, antes, fazem parte do' processo redentivo, cujo ob- li.

~

jetivo final é a restauração de todas as coisas. A nova 4

1 1

Terra não será a morada _ da esposa do Cordeiro, mas de todas as pessoas e povos

í que forem redimidos de- z , pois de encerrada a era da ' igreja, sobre os quais ela reinará gloriosa.

'_

»- our-:sr|oNÁmo 1. Quantos céus a Bíblia apresenta? 2. Como será o novo mundo? 3. Quem é a Nova Jerusalém? 4. Como serão as condições de vida

humana na nova terra? 5. Na lista dos herdeiros de Deus quem recebe maior privilégio? IOVEIS E IIIIIIJIIS IIOIIIICAI. ALUNO


LIÇÃ

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“Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras des-

S¡‹:‹“àl1N1›A Sl1.1-6

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SÁls.»\I›u Mt 5.3-12

ta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. Ap 1.3 .

VERDADE APLICADA

As bem-aventuranças do Apocalipse alcançarão a todos os que se apropriarem de suas revelações, repreensões e promessas.

is,-1 oslenvos DA L|çÃo › Levar o aluno da EBD à leitura assídua do Apocalipse;

› Orientar que a dificuldade de entender o Apocalipse não implica falta de espiritualidade; e › Insistir na importância da leitura e pregação do Apocalipse para estimular a igreja ã santifieação e ao serviço.

V

TEXTOS DE Rrrsriêucrn

Ap 14.13 - Bem-aventurados os mortos que. desde agora, morrem no Senhor. Sim. diz o Espírito. para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.

Ap 16.15 - Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas

vergonhas. Ap 19.9 - Bem-aventurados aqueles

que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Ap 720.6 - Bem-aventurado e santo

aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, c reinarão com

› Ileregcsz que ou quem professa ideias contrárias às doutrinas bíblicas. › Indeseriti\-'‹›is: extraordinário, assombroso. › Resplanclecente: que res-

plandece, que emite luz, brilhante. APOCALIPSE

Ele mil anos. .\p 273.7 - Eis que presto venho. Bemaventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. .-\p 22.14 - Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à arvore da vida e possam entrar na Cidade pelas portas.


ntrodução Você se lembra? Sete I- o número das coisas com=._;»'pletas,as quais nada maisf se adicionam. Portanto, as sete bem-aventuranças do Apocalipse contêm todas as bênçãos necessárias à vida - cristã e, são para você, meu

A ausência do conhecimento nos torna uma presa fácil nas mãos dos hereges e dos enganadores (Os 4.6; Mt 22.29).

É

1.2. Bem-aventurados aqueles que ouvem 1. . 1 "¿

'querido irmão, que cheio

zffçé e temor de Deus, deterge a 'IV-todo este trimestre no estufz-_==¡=¿¡= ` ` "Tão deste maravilhoso livro, 'Vamos conhecê-las, mais dèf" _iperto, agora?

Primeira bemaventurança O

“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam todas as coisas que nela estão escritas; porque 0 tempo está próximo” (Ap.1.3). Esta bênção está relacionada com a atitude de cada pessoa para com as revelações, e admoestaçóes, e advertências que Jesus faz às igrejas, através do Apocalipse. E uma

bênção tríplice, que envolve: ler,

ouvir e guardar.

1.1. Bem-aventurados aqueles que leem

Aponta primeiro para todos os que têm a seu encargo o ensino e pregação da Palavra de Deus.

Pastores, mestres e pregadores,

nâo privem a si mesmos e as suas congregações da bênção de Deus. Leiam, ensinem e preguem o Apocalipse para o rebanho do Senhor. Segundo, aponta para todos os de-

mais leitores que se dedicam, com santo temor, à leitura desse livro.

João se referia a congregação reunida para ouvir a leitura e exposiçáo do Apocalipse e dar ouvidos ao seu conteúdo . Joáo está falando da “revelação de Jesus Cristo” das

“coisas que em breve acontecerão” (Ap 1.1). Bem-aventurada a igreja e o povo que se reúnem com a finalidade de ouvir aquilo que vem da parte do Espírito de Deus. A expressão “quem tem ouvidos ouça” nos indica que 0 fim está cada vez mais próximo.

1.3. Bem-aventurados aqueles que guardam Guardar é o estágio final, sem o qual os dois primeiros perdem o valor. Guardar por quê? O tempo de se cumprir as Escrituras está próximo.

Portanto, é preciso guardar para não ser enganado pelos falsos cristos e falsos profetas (Mt 24.24); para não

pecar contra o Senhor (S1 119.11); para andar neste mundo tenebroso (Sl 119.105); para não se conformar

com este mundo que vai perecer

(Rm 12.2; 2Pe 3.11); para estar firme contra as astutas ciladas do Diabo e resistir no dia mal (Ef 6.l1,13). Bemaventurados, pois são aqueles que guardam as coisas que estão escritas no Apocalipse.

Segunda, terceira

e quarta bem-aven-

o turança

“Bem-aventurados os mortos

que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos e as suas obras os sigam. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, JOVENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO


e não se vejam as suas vergonhas. Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”. (Ap 14.13; 16.15; 19.9). Vamos a estas três beatitudes que encerram preciosas verdades, às quais faremos bem em prestar atenção: '

2.1. Bem-aventurados os mortos no Senhor

Esta bem-aventurança compreende três aspectos importantes: primeiro, grande felicidade têm somente os que morrem no Senhor: ressuscitarão com 0 Senhor (2Tm 2.11); para os outros segue-se 0 juízo (Hb 9.27). Segundo, morrer antes que cheguem os dias difíceis e trabalhosos que marcarão 0 Dia do

Senhor será uma bênção (Ap 14.13),

porque a morte representa descanso e refrigério, pois os que estiverem vivos naquela ocasião padecerào tribulaçöes. Terceiro, as obras dos

salvos, feitas dentro dos critérios de

resistência e durabilidade ao fogo purificador (1Co 3.115,14), seguirão após eles, Os quais receberão galardões por seu trabalho (Ap 22.12). Para os salvos, morrer é estar eter-

namente em um estado de glória.

2.2. Bem-aventurados aqueles que vigiam

A vigilância sobre as vestes fala do cuidado em não substituir a justiça de Deus que é segundo a fé pela justiça das obras (Rm 3.22,28;

Gl 3.3). Elas são para Deus, trapos de

imundícies (Is 64.6) e por isso, não cobrem o vergonhoso pecado. Fala também da pureza moral, que a igreja precisa manter. D'outra maneira, como resplandecerá como luzeiro no mundo (Fp 2.15) portando-se de modo a que o nome de Cristo seja envergonhado? (2Pe 2.12).

2.3. Bem-aventurados os convidados à ceia Os quatro evangelhos nos reAPOCALIPSE

velam que a última ceia não se cumpriu, Jesus afirmou que ela se cumpríria no reino dos céus (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.30; Ap 19.9). O quadro retratado por Joào nos revela que a lgreja está nos céus, isso indica que o arrebatamento é uma promessa real. No céu, a noiva está preparada para as bodas e vestida de Justiça “linho fino, puro e resplandecente” (Ap 19.8), isto revela que a irnpureza foi retirada e isto

só é possível no céu, pois enquanto

a igreja estiver na terra ainda será vulnerável aos ataques de Satanás. Jesus reservou um local especial

para reunir-se com todos os ñéis de

todos os tempos e celebrar o que, figuradamente, celebramos até que este dia se cumpra. Somente os vencedores estarão à mesa.

Quinta, sexta e sétima bem-aventuran. ça (Ap 20.6; 22.7,14) “Bem-aventurado e santo aque-

le que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarao com Ele mil anos”. (Ap 20.6).

3.1. Não receberão o dano da segunda morte

A primeira parte desta grande felicidade, que têm os que fazem parte da primeira ressurreição, deve-se ao fato de que neste mara-

vilhoso evento, só ressuscitarão os mortos em Cristo. E a recompensa

deles por permanecerem firmes como que vendo o invisível. Os que amaram mais as glórias deste mundo e se renderam às promessas da Besta, ressuscitaráo depois

do milênio, junto com todos os

outros que rejeitarem o governo de Cristo e aderirem a Satanás (Ap 20.5;). Todos eles, depois de


julgados (Ap 20.13), serão lançados no lago de fogo e enxofre. Esta é a segunda morte (Ap 20.14).

3.2. Serao sacerdotes

Eden, agora está à disposiçao dos remidos pelo sangue do

Cordeiro. João apresenta uma das mais belas celebrações que o universo já pode presenciar. Ima-

de Deus e reinarao com Cristo

gine o sofrirnento, a perseguição,

Os venturosos, contemplados com a primeira ressurreição, serão sacerdotes de Deus, pois o Reino do Messias será um governo teocrático. Só serão admitidos ao ofí-

em direção ao palácio real de

cio sacerdotal, no Milênio, os que

morrerem em Cristo, e à semelhança de Cristo, ressuscitarem num corpo incorruptível (lCo 15.52; 1Pe 2.9) Reinaráo com Cristo - Paulo já ensinara aos gálatas e a Timóteo como vivem os que são de Cristo e como é possível ao homem reinar com Cristo: “Os que são de Cristo cruciñcaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Palavra fiel é esta: Se morrermos com Ele, também com Ele reinaremos" (Gl 5.24; 2 Tm 2.11). Não há dúvida: O caminho do Reino passa pela morte e ressurreição com Cristo. Por isso, bem-aventurados e santos os que têm parte na primeira ressurreição.

o martírio e as renúncias vividas em todas as eras da Igreja. Imagine-se agora, caminhando seu Deus. Imagine agora o céu inteiro parado. Imagine os anjos se perguntando o que está acontecendo. E a entrada triunfal da Igreja que, livre de pecado e de acusações, agora vai finalmente ser recebida pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores.

“ `

(Ap 22.7, 14).

“Bem-aventurados os que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que te-

nham direito à árvore da vida../'. Somente os que tomam conhecimento das palavras da profecia e creem nela de todo coração e trocam a justiça própria pela preciosa justiça divina dada no sangue do Cordeiro serão justificados em Cristo e sem nenhuma condenação (Rm 8.1). João revela algo poderoso e fantástico. A árvore da vida que estava no

As sete beatitudes es- . ?_-

: palhadas pelo Apocalipse j

lt.. são profecias de estímulo à .¡ '

3.3. Terão direito à árvore da vida e entrarão na Cidade pelas portas

~

Gonclusao

¬

resistência, ao testemunho,

'

em Cristo. E, “Aquele que testifica estas coisas diz;

a pregação e a celebração A antecipada da nossa vitória .â

z Certamente, cedo venho.-'~'‹.›. 2; E nós dizemos: “Amém. Ora,

I. vem, Senhor Jesus”. , 1

uuesnouimo 1. Quem está em foco primeiro, em bem-aventurado o que lê? 2. Cite uma bem-aventurança dos

mortos no Senhor.

3. Cite uma bênção dos contemplados com a primeira ressurreição? 4. O que significa guardar as palavras da profecia do livro?

5. O que João revela a respeito da árvore da vida? IOVEIIS E IIJIIIJOS OOIIIIOII. ALUNO


IYIISSMI Jflllfllil IIHPH 0 UPÍBIIÍB A autora Isbela Fonseca apresenta a experiência do martírio vivido pelos cristãos na Rússia Comunista. O livro relata fatos reais sofridos e presenciados pelo Bispo Manoel Ferreira, como as atrocidades cometidas pelas autoridades ateístas e a ascensão do Evangelho na Rússia, após a queda do Muro de Berlim. Sua fé será fortalecida e renovada através desse autêntico e valioso testemunho.

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- O sacerdote pode fazer visitas ao doente no hospital, mesmo fora do horário? z - Uma pessoa pode até ser presa por perturbação ao culto? - É possível “demitir o patrão” e ainda receber as :verbas rescisórias? - A empregada doméstica gestante, também, tem direitos à estabilidade?

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