Tabela 6 – Valor da Tensão Admissível dos Autores – Sondagem S1 Autor
Tensão Admissível em (kg/cm²)
Norma Brasileira
3,00
Berberian
2,28
Albieiro e Cintra
2,60
Parry
-
Milton Vargas
-
Teixeira
2,60
Victor de Mello
3,46
Terzaghi e Peck
-
Tabela 7 – Primeira Média e Limites de Dispersão Tensão Admissível em (kg/cm²) Primeira Média
2,79
Limites de Dispersão +30%
3,62
-30%
1,95
Tabela 8 – Valor da Tensão Admissível dos Autores – Sondagem S2 Autor
Tensão Admissível em (kg/cm²)
Norma Brasileira
3,00
Berberian
1,40
Albieiro e Cintra
1,60
Parry
-
Milton Vargas
-
Teixeira
1,60
Victor de Mello
2,65
Terzaghi e Peck
-
Tabela 9 – Primeira Média e Limites de Dispersão Tensão Admissível em (kg/cm²) Primeira Média
2,05
Limites de Dispersão +30%
2,65
-30%
1,43
46 • FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS
Tabela 10 – Comparativa: Valor da Tensão Admissível (Prova de Carga x Técnica Proposta) NSPT
Tensão Admissível Prova de Carga (kg/cm²)
Tensão Admissível Técnica Proposta (kg/cm²)
Erro Ԑ - Técnica Proposta em Relação à Prova de Carga (%)
Arg. Aren.
13
2,59
2,79
7,16
Arg. Aren.
8
2,96
1,95
-34.12
Sapata
Tipo de Solo
S1 S2
sados por meio do contato de e-mail dos autores deste artigo.
CONCLUSÃO Com os resultados encontrados na tabela 10 foi possível verificar que a engenharia geotécnica não é uma ciência exata e que erros inerentes às variações de comportamento do solo por vezes podem gerar resultados inesperados, como o resultado da sapata S2 que em seu relatório de prova de carga apresentado na figura 4 mostrou um comportamento que não condiz com o valor de NSPT apresentado na sondagem S2 da figura 2, sendo este de oito golpes, e que caso fosse este o real valor do número de golpes a sapata isolada teria que apresentar um valor de tensão admissível menor que os 2,96 kg/cm² apresentados. Analisando os oito métodos dos autores citados neste artigo, observamos que as metodologias propostas adotavam como via de regra o uso de um coeficiente de segurança Fs = 3. Assim concluímos que a dispersão adotada de 30% se fez segura e eficaz conforme apontado nos resultados, e em casos de litígio judicial ao se dimensionar uma sapata utilizando a técnica proposta neste artigo o engenheiro se apoia em base sólida, uma vez em que além de se reunir a experiência de autores já consagrados, ainda foram acrescidas duas médias com limite de dispersão, trazendo segurança e uma excelente precisão nos resultados. É imprescindível que se reúna mais dados de provas de carga estática realizadas em sapatas isoladas de concreto armado, sem a utilização de métodos de extrapolação ou provas de carga estática realizadas em placa, de diversas regiões do País para que futuramente possamos consolidar esta técnica com maior excelência.
AGRADECIMENTOS Agradecemos aos amigos, ao professor
Dickran Berberian pelo conhecimento inestimável oferecido e ao professor Wilson Reis pela forte base. Se alguém nos admira tem que admirar vocês também, obrigado.
REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (2001).NBR 6484 – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT. Rio de Janeiro. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (1996). NBR 6.122 – Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (1984).NBR 6489 – Prova de Carga Direta sobre terreno de fundação. Rio de Janeiro. BERBERIAN, D. Engenharia de Fundações. 23ª ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília.GeoTECH Press Experimental Revisada, 2010. CINTRA, J. C. A. & ALBIEIRO, J. H.: Fundações Teórica e Prática. ABEF/ ABMS, São Paulo, 1996,320 p. DE MELLO, V. F. B. The Philosophy as Statistics and Probability Applied in Soil Mech, Porcd 2nd. Int. Conf on Applic. of Statistics. 1975. MINGARDI B. Métodos Semiempírico para Cálculo de Hélice Contínua de acordo com a NBR 6122. 2015. 92 f. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia Civil, Centro Universitário Una, Belo Horizonte, 2015. PARRY, R.H.G., 1977. “Estimating Bearing Capacity in Sand from SPT Values.” Journal of the Geotechnical Engineering Division, ASCE, Vol. 103, No. GT9. 1977. TEIXEIRA, A. H. & GODOY N. S. Fundações Teoria e Prática. Recalques Admissíveis Cap.7.7. São Paulo: Editora Pini.1996. TERZAGHI, K.; PECK, R. B. Mecânica dos solos na prática da engenharia. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1962. 659 p. VARGAS, Milton. Fundações para Edifícios. Escola Politécnica de São Paulo.1960.