Revista Qual Viagem Edição 41 - Abril / 2017

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QUAL VIAGEM

MARANHÃO

e sobrados representam o apogeu econômico da cidade. Neste belíssimo cenário, a culinária também é atração. Não tem como não se deixar seduzir pelos sabores regionais do imperdível arroz de cuxá, da caldeirada de camarão e frutos do mar, dos sucos de bacuri e cupuaçu, além do tradicional doce de buriti. Foram tantos os temperos e influências de europeus, índios, africanos e outros povos, que a culinária maranhense só poderia dar no que deu: uma conjunção exuberante, inigualável de sabores e receitas. Na hora de comer confira o Buffet do Restaurante do Senac, completo com sobremesas sai a R$ 59,90 por pessoa, e afirmo ser um dos mais saborosos da cidade. Quem preferir variar pode experimentar o sofisticado Restaurante Sabina, o ateliê gastronômico da Casa de Juja ou os dois consagrados restaurantes da orla, o Feijão de Corda e Cabana do Sol. A área do Centro Histórico é fechada para o trânsito de veículos. A Praia Grande é perfeita para passeios a pé. Use tênis e sapatos baixos. O piso das ruas são de paralelepípedos. Recomenda-se usar roupas leves, protetor solar e estar sempre hidratado. O roteiro pode começar pelo Palácio dos Leões. Com três mil metros quadrados de área construí-

da, com o primor da arquitetura neoclássica fica em frente à Baía de São Marcos e serve de residência oficial e sede do Governo do Maranhão. Tem esse nome devido aos leões de bronze que guardam suas entradas. Erguido sobre o que um dia foi o Forte de São Luís, ganhou forma de palácio em 1776, quando o Governador Joaquim de Mello e Povoas remodelou a construção com materiais aproveitados da extinta casa dos jesuítas em Alcântara. Completamente restaurado, merece uma visita. A Rua Portugal é uma das principais ruas do Centro Histórico de São Luís, onde se concentravam os estabelecimentos comerciais mais importantes da época de sua construção. Ainda hoje mantém suas raízes, pois possui diversas lojas e comércio ativo. É um polo onde se encontram o Museu de Artes Visuais e a Casa de Nhozinho (Museu que homenageia o artesão maranhense Antônio Bruno Pinto Nogueira que, ao longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do folclore em buriti). Esquina com a Rua Portugal, a Rua do Trapiche é a Morada das Artes, local de moradia de diversos artistas que abrem as portas para a visitação de suas obras. O Largo do Comércio é típico de uma cidade colonial. Muito da história ludovicense aconteceu aqui.

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FOTOS: ADILSON ZAVARIZE

O conjunto arquitetônico de São Luís reúne no centro histórico, casas com azulejos portugueses.


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