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Terceiro ato

Romeu tenta cancelar o combate.

Mercúcio, você deve se afinar com Romeu.

Afinar-me? Quem você pensa que somos, músicos numa banda?

Romeu, seu covarde! Tebaldo, tenho razões para amá-lo, recusar o combate e perdoar o xingamento.

Não sou covarde. Vejo que não me conhece.

Moleque, suas palavras não desfazem o mal que você me fez. Vire-se e lute.

Oh, essa submissão vil é uma desonra!

Tebaldo, Mercúcio, o Príncipe proibiu as brigas nas ruas de Verona. Pare, Tebaldo! Pare, Mercúcio! Nunca fiz mal algum a você. E mais, querido Capuleto, amo seu nome como se fosse o meu! Passe bem.

Estou ferido. Que a desgraça destrua suas famílias!

Coragem, homem, não deve ser assim tão grave.

Não é tão fundo quanto um poço, nem largo como uma porta de igreja, mas suficiente para levar-me.

Vivo e vitorioso, e Mercúcio está morto!

Eu ou você, ou ambos, devemos ir com ele.

Oh, Romeu, Romeu, o valente Mercúcio morreu!

O futuro vai ser resultado disso que aconteceu hoje; Hoje é o começo do terror que está por vir.

Você, miserável, que veio até aqui com ele, deve partir junto com ele.

Vamos saber agora quem vai com ele.

Oh, sou um joguete na mão da sorte!

Onde estão os vis causadores dessa desgraça?

Romeu matou Tebaldo, que assassinou o valente Mercúcio.

Romeu matou Tebaldo, Tebaldo matou Mercúcio. Quem deverá pagar o preço da vida de Mercúcio? Por este crime determino o exílio para Romeu. Se for encontrado na cidade, será executado.

O Príncipe expulsa Romeu de Verona. Se ele for visto na cidade, será condenado à morte.

Julieta espera por Romeu e nada sabe sobre o combate. A Ama explica o que acontecera.

Romeu dormirá em meus braços sem ninguém saber. Venha, noite. Venha, Romeu. Venha, meu dia em plena noite.

Eu vi o ferimento. Eu vi com meus olhos. Oh, querido Tebaldo! Honrado rapaz!

Ah, quais são as notícias? Por que está com essa cara?

Ele está morto, morto, morto! Mas que tormento é este? Romeu se matou? Meu querido primo e meu amado esposo? Para que viver se os dois se foram?

Tebaldo se foi, e Romeu foi expulso da cidade. Está escondido na sacristia do Frei Lourenço.

Oh, encontre meu grande amor e dê-lhe este anel, e peça que venha ver-me pela última vez.

Romeu, apareça, apareça, seu medroso.Se for encontrado na cidade, será executado.

Frei, quais são as notícias?

Isso é tortura e nenhuma misericórdia. O céu é aqui onde Julieta vive.

Em Verona só se fala no seu exílio.

Ama! Veio a pedido de Julieta? Ela não acha que sou um assassino, acha?

Ela não disse nada, mas soluça sem parar. Romeu, ela pediu para que lhe entregasse esse anel.

Vai. Boa noite.

As coisas tomaram rumos inesperados, senhor, infelizmente. Ela amava seu primo Tebaldo. Que dia é hoje? Segunda, meu senhor. Enquanto isso, Capuleto conversa com Páris sobre Julieta.

Segunda! Ha Ha! Na quinta-feira, então, Julieta se casará com este nobre rapaz.

Meu senhor, adoraria que quinta-feira já fosse amanhã.

Páris e Capuleto se preparam para o casamento de Páris e Julieta.

Bom, vamos nos recolher. Quinta- -feira chega já. Prepare Julieta para o dia do casamento, querida esposa.

É o canto do rouxinol, alto e fora do tom, fazendo todo esse alarde. Ele nos separa agora.

Mais luz e mais escuridão em cima de nossos problemas.

Julieta, sua mãe está vindo!

A mesma janela que deixa a luz do dia entrar, deixa minha vida ir embora. Adeus, adeus! Um beijo, e já me vou.

Vamos nos encontrar de novo?

Não tenha dúvidas que todos esses problemas serão histórias para contarmos juntos na velhice.

Vai chorar a morte de seu primo para sempre?

Deixe-me sofrer por perda tão triste. Casamento, minha filha, na manhã desta quinta-feira, com o galante, jovem e nobre rapaz, o Conde Páris.

Mas agora tenho boas notícias para você.

Quais são? Conte-me.

Você se esqueceu de quem é? Caso perdido, desobediente miserável! Eu digo a você: ou você entra na igreja na quinta, ou nunca mais me olhe nos olhos.

Minha mãe, eu imploro, diga ao nobre rapaz e a meu pai que Não me casarei ainda.

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