Plástico Sul Especial

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á muitos anos no comando da entidade mais representativa da indústria do plástico em Santa Catarina, Albano Schmidt, presidente Simpesc – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina, e diretor-presidente da Termotécnica, é um profundo conhecedor deste segmento não apenas no Estado, mas em âmbito nacional. Em evento recente fez uma apresentação sobre as Expectativas de Mercado para 2018, destacando os resultados consolidados da indústria de transformados plásticos em 2017: “A produção de plástico cresceu 2,5% em relação a 2016 e este desempenho positivo muito se explica pelo resultado dos principais mercados consumidores do setor, como automotivo, com 17,2%, eletrônicos, com 19,6%, artigos de higiene pessoal e limpeza, com 2,2%, alimentos, com 1,1% e bebida, com 0,8%”, informa. E ressalta que a produção física dos insumos típicos para construção civil, apesar de ter registrado queda de -3,3% em 2017 teve um bom resultado na comparação com anos anteriores. Em sua exposição, o dirigente citou os bons indicadores macroeconômicos que influenciaram no desempenho: inflação abaixo do limite da meta, em 2,95%; taxa básica de juros reduzida de 13,75% para 7% ao ano; expectativa de fechamento do PIB com variação positiva de 0,7% e, os estoques, segundo a CNI, estão ajustados e as expectativas favoráveis indicam atividade em alta. “Toda essa conjuntura também permitiu a melhora no estoque de empregos das indústrias de transformados plásticos, superando nossas expectativas. Esperávamos um crescimento de 0,5% no estoque de empregos no setor em 2017, e com os dados de dezembro divulgados, observamos a geração de quase 5 mil novas vagas no ano, um aumento de 1,5% no total de postos de trabalho em relação a 2016”, revela. Outra observação de Albano Schmidt está relacionada ao faturamento real do setor, em valores constantes de 2017, registrando um leve crescimento de 0,4% no ano, em relação a 2016. “Apesar do resultado tímido,

DIVULGAÇÃO

Simpesc destaca empregos e cenário positivo

também é um comportamento positivo se comparado com os anos anteriores”, ressalta.

Projeções para 2018

Mesmo que o Estado-base do Simpesc seja Santa Catarina, nenhum segmento é uma ilha dentro do Brasil, por isso as projeções em nível nacional representam um contexto macro. Em sua explanação, o dirigente destacou a expectativa de crescimento de 2% no PIB em 2018, inflação de 4% e juros de 6,75%. Quanto aos mercados consumidores, Albano Schmidt foi enfático: “No ramo automotivo, na primeira quinzena de janeiro, o número de emplacamentos subiu 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Para a construção civil 2017 foi um ano de início de retomada e o mercado espera que a melhora operacional se consolide este ano, segundo notícia veiculada pelo Valor Econômico”, aponta. E para o setor de transformados plásticos, segundo o dirigente, as projeções indicam: 1) aumento de 3% na produção física, com a expectativa de melhoria na produção e vendas do setor; 2) 2% no estoque de empregos, ou seja, 6,2 mil novas vagas geradas por conta da recuperação do nível de mão-de-obra da indústria; 3) aumento de 4% nas exportações com a demanda mundial mantendo ritmo positivo (crescimento do PIB mundial de 3,7% a.a). Além disso, os principais destinos de exportação do setor esperam crescimento: Argentina, 2,5%; EUA, 2,2%,; Paraguai, 3,9%; Chile, 1,4% e Uruguai,3,5%; aumento de 17% das importações, uma elevação similar ao observado no ano passado considerando a expectativa de crescimento do mercado consumidor; aumento de 4,5% do consumo aparente do setor plástico em 2018 em relação a 2017. <<< Plástico Sul < 17


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