Gerência editorial Roberto Henrique Lopes da Silva
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Andréa Dellamagna (coord.)
Sergio Cândido (criação), Ana Carolina Orsolin, Andréa Lasserre
Projeto de capa Sergio Cândido
Imagem de capa Hali Sowle/Getty Images
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Edição Raquel Teixeira Otsuka (coord.), Isabela Biz, Isabella Marques Pacheco, Ludmila Regis Rodrigues de Souza, Verônica Merlin Viana Rosa Bianco
Assistência editorial Lino Antonio Batista Lemes
Revisão técnica Daniela Campos Atienzo
Preparação e Revisão Equipe Scriba
Gerência de produção editorial Camila Rumiko Minaki Hoshi
Supervisão de produção editorial Priscilla de Freitas Cornelsen Rosa
Assistente de produção editorial Lorena França Fernandes Pelisson
Edição de arte Keithy Mostachi, Tamires Azevedo, Tatiane Galheiro, Vinícius Costa
Diagramação Formato Comunicação Ltda., JSDesign, Laryssa Dias Almeron dos Santos
Autorização de recursos João Henrique Pedrão Feliciano
Iconografia André Silva Rodrigues, Vinícius Costa (trat. imagens)
Coletânea de áudios
Elaboração: Scriba Soluções Editoriais
Estúdio de Gravação: Rockets Audio
Produção: Cristiano Prazeres e Carlos Cassemiro
Captação e Edição: Raphael Gazal
Locução: Carol Leider, Joaquim Piera, Monica Pinotti e Pierre Bittencourt
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
¡Viva! español
-- 1. ed. -- São Paulo : FTD, 2024.
Componente curricular: Língua estrangeira (Espanhol).
Área do conhecimento: Linguagens e suas tecnologias.
ISBN 978-85-96-04746-3 (livro do estudante)
ISBN 978-85-96-04747-0 (manual do professor)
ISBN 978-85-96-04748-7 (livro do estudante HTML5)
ISBN 978-85-96-04749-4 (manual do professor HTML5)
1. Língua espanhola (Ensino médio)
I. O'Kuinghttons Rodriguez, John Lionel. II. Título.
24-228931 CDD-460.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Língua espanhola : Ensino médio 460.7
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427 : ensino médio : volume único / Mônica Ferreira Mayrink O'Kuinghttons, John Lionel O'Kuinghttons Rodriguez.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD.
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Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD CNPJ 61.186.490/0016-33
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Presentación
Estimado estudiante, Te invitamos a acompañarnos en esta experiencia de aprendizaje que no solo te llevará a conocer un nuevo idioma – el español –, sino también a explorar la diversidad de voces y culturas de los pueblos que lo hablan. Aprender una lengua extranjera te permitirá ampliar tus conocimientos sobre las costumbres, las idiosincrasias y las visiones de mundo de otros pueblos. Al mismo tiempo, este proceso te ayudará a tomar mayor conciencia de tu propia lengua y cultura, ya que al comprender al outro, podrás entender mejor tu realidad y tu manera de ser y pensar.
Para cumplir con este objetivo, las siguientes páginas te llevarán a descubrimientos lingüísticos y culturales inesperados a través del diálogo con diversas áreas del saber. Transitarás por la historia, las ciencias, la literatura y las artes en general; cruzarás las fronteras de diferentes países hispanohablantes y te encontrarás con voces que quizás ya te resultan familiares, así como con otras que te sorprenderán.
Te invitamos a sumarte a este recorrido. Esperamos que, con esta iniciativa, crezcas como un ciudadano crítico, consciente y curioso por conocer cada vez más sobre el mundo que te rodea.
¡Bienvenido y buen trabajo!
Los autores
¿Cómo es tu libro?
ENTRE LÍNEAS: Aquí, leerás textos de diferentes géneros escritos. Además, se te propondrán actividades de lectura que te permitirán comprender el texto, discutir el asunto tratado y relacionarlo con aspectos de tu realidad.
#FICAADICA: Esta sección, en portugués, presenta técnicas de gestión de tareas y tiempo, las cuatro destrezas comunicativas básicas y estrategias de aprendizaje que podrán ayudarte en tus estudios.
ENTRE PALABRAS: En este apartado, conocerás más sobre el vocabulario y las expresiones relacionadas con el tema de la unidad.
APERTURA: En esta sección, te acercarás al tema de la unidad y podrás hacer una reflexión inicial.
ENTRE USOS Y FORMAS: En este momento, ampliarás tus conocimientos sobre contenidos lingüísticos.
ENTRE VOCES: En esta sección, tendrás la oportunidad de practicar y desarrollar tu comprensión auditiva en español por medio de audios de diferentes géneros y provenientes de diversos países. Al final, podrás practicar la pronunciación y la ortografía.
– Estratégias de aprendizagem
Infografía cliqueable – Roma – una invitación a emocionarse
Carrusel de imágenes – Los autorretratos de Frida Kahlo
#FicaaDica
Para desenvolver as quatro habilidades comunicativas (ler, escrever, falar e ouvir) e aperfeiçoar sua aprendizagem de espanhol, são sugeridas, nesta seção, algumas técnicas de gerenciamento de estudos e de tarefas, além de diferentes estratégias que podem ser aplicadas de acordo com suas necessidades, perfil e da maneira como você assimila informações e constrói conhecimentos.
Técnicas de gerenciamento de tarefas e de tempo
Para organizar os estudos diários ou semanais, você pode utilizar ferramentas digitais específicas ou mesmo uma agenda impressa, um planejamento semanal ou, ainda, confeccionar um planejamento em um mural, por exemplo. Organize as tarefas em três momentos:
No primeiro momento, você indicará todas as tarefas que deve executar e, no decorrer dos estudos, ajustará o status de cada uma de acordo com sua situação. Você pode definir datas de início e fim de cada tarefa.
É importante que você retome os conteúdos estudados e que faça revisões periodicamente como uma forma de reforçar e ampliar sua compreensão.
Para organizar seu tempo de estudo e manter a concentração e o foco, você pode dividi-lo em períodos, fazendo pausas curtas entre eles. Após alguns períodos, ou ao mudar de tema, você pode fazer um descanso maior antes de dar continuidade aos estudos.
Ilustrações: Tatiane Galheiro/ Arquivo da editora
Habilidades comunicativas
Leia livros, instruções de jogos e de receitas, postagens de redes sociais, sinopses de filmes, jornais, revistas e outros materiais, impressos e digitais, em língua espanhola.
Dê preferência para se comunicar com o professor e os colegas em espanhol durante as aulas. Além disso, organize um grupo com alguns colegas de sala e escolham um dia ou horário durante a semana para praticarem os conteúdos aprendidos, treinarem a pronúncia e ampliarem o vocabulário. Você também pode gravar a leitura em voz alta de algum texto e depois escutá-la para fazer uma autoavaliação ou enviá-la ao professor ou colega para que comente sobre sua pronúncia, ritmo e entonação.
Escrever
Faça anotações, elabore recados e troque mensagens instantâneas com colegas. Participe de fóruns digitais confiáveis, fazendo uso da língua espanhola.
Assista a filmes, telenovelas, séries e documentários e escute músicas e audiolivros. Preste atenção à pronúncia das palavras e à entonação. Anote palavras e expressões novas e depois procure usá-las em suas produções. Faça um pequeno resumo dos áudios escutados e compartilhe com seus colegas aqueles que considerar interessantes.
Antes de consultar a tradução de uma palavra que você não compreenda, tente inferir o significado dela por
Caso tenha dúvidas em relação à grafia das palavras, consulte um dicionário.
Falar
Ouvir
Ilustrações: Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
Estratégias de aprendizagem
1.
Dicionário
Tenha sempre à mão dicionários monolíngues e bilíngues para conferir a grafia das palavras. Você pode utilizar dicionários on-line ou impressos.
3.
Resumo
Caderno glossário
Crie seu próprio glossário em um caderno ou em um aplicativo de texto, registrando, no decorrer do ano, as palavras que você tem mais dificuldade de assimilar. Para isso, consulte dicionários confiáveis e elabore definições para as palavras, considerando as diferentes acepções de acordo com o contexto de uso.
Resuma as principais ideias do que foi estudado, registrando-as em parágrafos breves e de forma objetiva, com base em seu próprio entendimento. Caso o resumo inclua fragmentos de textos de outro autor, não se esqueça de fazer as devidas referências.
Cartões
Você pode também inserir imagens para relacionar as palavras aos seus significados.
Fichamento
Registre, em fichas (físicas ou digitais), anotações, reflexões e conclusões acerca dos conteúdos aprendidos.
Elabore cartões registrando palavras em língua espanhola na frente e, no verso, a sua tradução ou imagens que as representem. Durante o estudo, embaralhe os cartões e leia as palavras em espanhol, tentando indicar seu significado antes de consultar o verso.
As fichas podem ser organizadas por cores, temas ou por conteúdos, por exemplo.
6.
Releitura textual
Releia um texto quantas vezes achar necessário, a fim de conseguir compreender e interpretar melhor o conteúdo. Durante essas releituras, grife ou destaque informações que julgar importantes.
Diário de leitura
No decorrer da leitura de um texto, faça anotações sobre os aspectos mais importantes. Além disso, registre informações técnicas como autoria e título. Os diários podem ser ferramentas para sintetizar e/ou parafrasear o que foi lido, além de ser uma forma de questionar algo que o deixou em dúvida, opinar sobre o que foi apresentado, avaliar o texto, a linguagem e relacionar o conteúdo a outros conhecimentos.
Diário de bordo
Relate em um diário, ao final de cada aula, todos os acontecimentos relacionados à aprendizagem. Nesses relatos, faça análises e reflexões, expondo suas impressões e opiniões sobre o que foi estudado. Inclua também uma autoavaliação sobre o conhecimento construído, identificando os conteúdos que não apresentaram dificuldades, os desafios e o que você ainda precisa retomar para compreender melhor. Ao final de cada ciclo, releia seus relatos e faça uma nova autoavaliação sobre o seu processo de aprendizagem.
Mapa mental
Elabore mapas mentais partindo de uma palavra ou conceito principal e procure fazer associações com outros termos e até mesmo com imagens que se relacionem ao 9.
UNIDAD 1 ENTRE NOSOTROS
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica
1. ¿Qué gestos de saludo son comunes en tu cultura? ¿Y qué tipos de saludos verbales se utilizan habitualmente?
2. ¿Saludamos a todas las personas de la misma forma? ¿Por qué?
3. Audio 1 Escucha el audio de un hombre que comparte cómo se sintió respecto a las costumbres de otro país. ¿Qué situación describe? ¿Qué opinas de estas diferencias culturales entre países?
4. ¿Cómo saludas a tus amigos por escrito en el entorno digital? ¿Qué diferencias percibes entre las formas de saludarse en persona y en línea?
En esta unidad vas a:
• leer una presentación en un foro digital;
• aprender a saludar y despedirte;
• conocer algunos países hispanohablantes y sus gentilicios;
• conocer el alfabeto en español;
• conocer y utilizar los pronombres personales;
• reconocer y utilizar verbos en presente de indicativo para dar y pedir información personal;
• escuchar testimonios de inmigrantes africanos y afrodescendientes;
• reconocer y pronunciar los sonidos de las vocales a, e y o;
• entrevistar a un compañero;
• elaborar un texto de presentación personal.
Diálogo interdisciplinario con: Lengua Portuguesa.
Tema contemporáneo transversal: Diversidad cultural.
Personas dándose un choque de puños.
Entre líneas
Presentación en foro digital
Preparando la lectura
1. Respuesta personal. Los estudiantes pueden mencionar situaciones relacionadas con viajes, trabajo, ocio, como leer libros y ver películas, leer noticias en español, etc.
2. Respuesta personal. Explique a los estudiantes que participar activamente en un foro digital puede mejorar su aprendizaje al permitirles intercambiar ideas y resolver dudas.
1. ¿Has pensado alguna vez en la infinidad de cosas que puedes hacer cuando aprendas español?
¿Cómo crees que aprender este idioma te beneficiará en el futuro? Coméntalo con un compañero.
2. Si hicieras un curso en línea, ¿participarías activamente en su foro digital? ¿Qué beneficios crees que puede ofrecer esta forma de interacción para el aprendizaje? Comparte tu respuesta con los compañeros.
3. Lee el texto a continuación, en el cual algunos estudiantes se presentan en el foro digital de un curso de español que utiliza una sala virtual como apoyo para ampliar las prácticas del idioma.
Profesor, indique a los estudiantes que lean los textos individualmente.
Diversidad lingüística
¿Español o castellano? Estas son dos formas diferentes para referirse al mismo idioma. La preferencia por uno u otro nombre ha sido tradicionalmente histórica y política. A lo largo de esta obra se usarán ambos indistintamente.
20/07/2019 - 14:06
Maria Luiza:
¡Hola! Soy estudiante de Letras portugués/español. Tengo 19 años y estoy en mi segundo semestre de curso en lengua española. Ya había estudiado español antes, pero ahora tengo la oportunidad de profundizar mis conocimientos, ampliar mi vocabulario, mejorar la parte escrita, que incluso me interesa mucho, y la parte oral.
A mí me gustan tanto las asignaturas del portugués como las clases de español. Este semestre empecé una optativa de traducción que muestra los contrastes entre estas dos lenguas y está siendo una buena experiencia y creo que me va a ayudar en el futuro tanto para dar clases como para trabajar con traducción, si es que acabo siguiendo este camino.
A mí también me encanta ver nuevas películas, series y escuchar canciones para acercarme al idioma al mismo tiempo que me relajo y me divierto.
C20/07/2019 - 17:32
Carolina:
¡Hola! Soy brasileña, paulistana, tengo veinte años y estudio Letras en la USP.
A mí me gusta escuchar música, ver películas, series, leer libros, ir al teatro, andar por la ciudad, viajar… Bueno, me gusta hacer muchas cosas, creo que acá no cabría todo lo que me gusta.
Empecé la universidad el año pasado y escogí hacer Letras, pues no me veía haciendo otra cosa y elegí el español porque siempre me encantó el idioma.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
VL21/07/2019 - 09:00
Lôyde:
Nací en Río de Janeiro, pero no he vivido muchos años en la ciudad maravillosa. Me gusta pensar que soy una mezcla de varias culturas: tengo abuelos que nacieron en el noreste y en el sur del Brasil; viví en Minas Gerais y también en São Paulo y otras ciudades del interior del estado de São Paulo; mis bisabuelos son portugueses y he vivido en Portugal durante un intercambio.
Soy profesora de Enseñanza Fundamental, pero ahora me dedico a los estudios de Letras Español en la universidad. A mí me gusta mucho estudiar.
21/07/2019 - 14:48
Victoria:
Me llamo Victoria y tengo 19 años. Nací en São Paulo, pero viví 10 años de mi vida en Pernambuco. Hace 2 años me cambié de nuevo a São Paulo para estudiar en la Universidad de São Paulo. Mis padres se quedaron en Pernambuco, por lo que vivo sola en São Paulo.
I21/07/2019 - 19:55
Iago:
¡Hola! Mi nombre es Iago, tengo diecinueve años, vivo en Diadema, una ciudad con cerca de quinientos mil habitantes. Estoy estudiando Letras en la USP (Universidad de São Paulo), pero pienso cambiarme de curso. Tengo dos mascotas llamadas Magali y Cléo. Siento que son como hijas para mi familia. Me gusta viajar, hablar con mis amigos, leer, ver películas y cocinar. Sobre el español, no me gustaba estudiarlo en la enseñanza media, pero en la universidad el curso me encanta. No sé si voy a seguir una carrera profesional en esta área, pero sé que quiero continuar estudiando la lengua.
MOREIRA, Maria Luiza Souza et al. Comentarios proporcionados en un foro de curso de lengua española en 2019.
Leyendo con lupa
2. b) Respuesta: Falsa. Escuchar música, ver películas, series, leer libros, ir al teatro, andar por la ciudad, viajar son cosas que a Carolina le gusta hacer.
1. Tras leer los textos, identifica a los estudiantes que incluyeron en sus presentaciones las informaciones que siguen.
a ) Un saludo.
Respuesta: Maria Luiza, Carolina e Iago.
b ) Datos personales.
Respuesta: Maria Luiza, Carolina, Lôyde, Victoria e Iago.
c ) Experiencia previa en los estudios de español. d ) Informaciones sobre su ciudad de residencia.
Respuesta: Maria Luiza e Iago.
Respuesta: Iago.
2. Indica si las afirmaciones son verdaderas o falsas y corrige las falsas.
a ) Ser profesora o traductora son dos opciones posibles para Maria Luiza.
b ) Escuchar música, ver películas, leer libros e ir a restaurantes son cosas que a Carolina le gusta hacer.
c ) Lôyde tiene abuelos portugueses y bisabuelos brasileños.
Respuesta: Falsa. Lôyde tiene abuelos brasileños y bisabuelos portugueses.
d ) Victoria empezó su curso en la universidad antes de cumplir dieciocho años.
Respuesta: Verdadera.
e ) Iago no está seguro de su futuro profesional.
Respuesta: Verdadera.
f ) Carolina se familiariza con el español viendo películas y escuchando canciones en este idioma.
Respuesta: Falsa. Maria Luiza es quien toma esta iniciativa.
Respuesta: Verdadera.
Apoyo lingüístico
La norma ortográfica vigente recomienda el uso de los signos interrogativos (¿…?) y exclamativos (¡…!) al inicio y al final de las frases, como han hecho Maria Luiza e Iago al introducir sus presentaciones. No obstante, por diversos motivos, es bastante frecuente encontrar la omisión del signo inicial, como en el caso de textos de comunicación rápida y de circulación en Internet.
Keithy Mostachi/Arquivo
Ampliando la reflexión
1. En diferentes culturas hay formas distintas de saludarse. Relaciona las acciones con la imagen correspondiente.
Respuesta: A - IV; B - II; C - I; D - III; E - V; F - VI.
A. B. C.
Estrechar la mano.
Tocar la nariz.
Darse un beso en la mejilla.
D. E. F.
Unir las palmas de las manos. Inclinarse ligeramente.
Abrazar.
Profesor: no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
Lenguas en diálogo
En español el género se marca de distintas formas. Una de ellas es con los artículos definidos (el, la, los, las) y los indefinidos (un, una, unos, unas). Verás más adelante que entre el español y el portugués hay algunas diferencias notorias con relación al género, por ejemplo: el viaje / a viagem; la costumbre / o costume; el análisis / a análise; el color / a cor; la nariz / o nariz; la sal / o sal.
2. ¿Crees que la aceptación de un mismo gesto puede variar de un país a otro? ¿Por qué?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que un gesto aceptado en un país puede no serlo en otro, y que incluso puede considerarse una falta de educación o grosería.
3. Lee los fragmentos a continuación y observa cómo los estudiantes se saludan entre sí.
¡Hola! Soy estudiante de Letras portugués/español.
¡Hola! Soy brasileña, paulistana, tengo veinte años y estudio Letras en la USP.
¡Hola! Mi nombre es Iago Martins Ferreira, tengo diecinueve años […].
¿Qué otras formas crees que podrían utilizarse para saludar a alguien en un foro digital?
Respuesta personal. Presente a los estudiantes algunas de las formas más comunes, como: «¡Buenos días!»; «¡Buenas tardes!»; «¡Buenas noches!»; «¡Saludos!»; «¡Buenas!»; «¿Qué tal?»; «¿Cómo están?».
4. Elige con tus compañeros una forma de saludar común en Brasil (como estrechar la mano, darse besos, etc.) e investiguen en Internet o en otras fuentes su origen histórico. Luego, presenten sus conclusiones en el aula.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
II.
Entre palabras
Saludos y presentaciones
Ya sabes que hay muchas formas de saludar, tanto en función del país, zona, región como debido a las costumbres y tradiciones locales. Además, de acuerdo con la situación, saludamos o nos despedimos de las personas de manera más formal, familiar o íntima. Pero esto no vale solamente para el lenguaje gestual, pues lo mismo ocurre cuando hablamos o escribimos.
Apoyo lingüístico
Según el Diccionario panhispánico de dudas de la Real Academia Española, un enunciado es una palabra o secuencia de palabras, delimitada por pausas muy marcadas, que constituye una unidad comunicativa de sentido completo. Un enunciado puede estar formado por una sola palabra: «¡Basta!»; un grupo de palabras: «¿Un refresco?»; una oración: «Mañana va a llover.»; o un conjunto de oraciones: «Quiero viajar este fin de semana, pero tengo que trabajar.».
1. Lee los siguientes enunciados. Realiza dos listas en tu cuaderno, separándolos en saludos y despedidas.
Respuesta: Saludos: A; B; F; H; K; M; N; P. Despedidas: C; D; E; G; I; J; L; O.
Hola, ¿qué tal?
Y a vosotras, ¿cómo os va?
Hasta luego, señor. Que tenga una buena noche.
Buenas noches, Lucía. Hasta mañana.
Chao, Pepe. Nos vemos.
Buenos días, señorita. ¿Cómo le va?
Que le vaya bien, don Carlos.
¿Vos por acá? ¿Cómo estás, Marcela?
¡Adiós, doña Mercedes! Ha sido un gusto verla por aquí.
Hasta la próxima semana, chicos.
Ana, Sergio, ¿cómo andan?
Nos vemos, Javier. ¡Cuídate!
Buenas tardes, señor. ¿Cómo le va?
¡Qué tal, Miguel! ¿Cómo te fue en el seminario?
¡Hasta pronto, chicas!
Hola, soy Laura. Encantada, María.
Lenguas en diálogo
Así como en portugués, la expresión buenas noches se utiliza en español tanto al llegar como al despedirse.
Apoyo lingüístico
En español existen varias formas de expresar satisfacción al conocer a alguien. Una de ellas es «encantado(a)». Otras formas de hacerlo son, por ejemplo, «Mucho gusto (en conocerlo/a)» y «Es un placer (conocerlo/a)»: «Mucho gusto, Juan.»; «Es un placer conocerla, señora Elena.»
2. Retoma los enunciados de la actividad anterior y organízalos en otras dos listas, una para declaraciones utilizadas en situaciones formales y otra para aquellas utilizadas en situaciones informales o con miembros de la familia. Después, comenta con tus compañeros en qué elementos te apoyaste para sacar tus conclusiones.
Respuesta: Situaciones formales: C; F; G; I; M. Situaciones informales: A; B; D; E; H; J; K; L; N; O; P. Indique a los estudiantes que copien los enunciados completos. Es
probable que los estudiantes reconozcan algunas formas (señorita, señor, doña, don) propias del tratamiento formal, además de expresiones informales como hola, chao y la referencia directa al nombre o apodo de la persona.
3. Observa estas imágenes y relaciónalas con los siguientes diálogos.
Respuesta:
Profesor: no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
Presidenta: Señoras y señores, muy buenas tardes.
Pienso que podemos dar inicio a las preguntas.
Rafaela: Gracias, señora presidenta. Me llamo Rafaela Rodríguez y trabajo para el periódico local.
Profesora: Buenas tardes, chicos. Soy Margarita
González, su profesora de lengua española.
Estudiantes: Buenas tardes, profesora.
Rafael: Bueno, Carlos, me tengo que ir. Nos vemos.
Carlos: Hasta luego. ¡Que te vaya bien!
María: Buenos días, señorita. Vengo a retirar mi carné de conducir.
Funcionaria: Buenos días. ¿Su apellido, por favor?
María: Fuentes. María Fuentes Garrido.
Lenguas en diálogo
Muchas palabras del portugués y del español coinciden en la forma, pero tienen significados distintos. Se las conoce como heterosemánticos Es este el caso de apellido (en español) y apelido (en portugués). Vuelve a leer el enunciado IV. ¿Por qué crees que María destacó primero el apellido Fuentes?
Lenguas en diálogo. Respuesta: El apellido se refiere al nombre de la familia. A diferencia del portugués, en los países hispánicos se usa primero el apellido paterno – en este ejemplo, «Fuentes» – y después el materno, que en algunos casos puede incluso no aparecer.
4. En el apartado Entre líneas, has leído algunas presentaciones en un foro digital. Identifica y escribe el tipo de información que dan los estudiantes.
Respuesta: Profesión, ciudad, aficiones, educación, edad y planes.
nacionalidad • profesión • dirección • ciudad número de identidad • aficiones • educación • edad planes • número de teléfono
A. C.
B.
D.
5. ¿Cuáles crees que son las formas adecuadas para pedir datos personales como los que has visto en la actividad anterior? En tu cuaderno, relaciona las preguntas con la información correspondiente.
Respuesta: A – II; B – I; C – V; D – III; E – IV
B. C.
E.
¿Cómo se llama usted? / ¿Cómo te llamas? / ¿Cuál es tu nombre?
¿De dónde es usted? / ¿De dónde eres?
¿Cuántos años tienes? / ¿Qué edad tiene usted?
¿Dónde vives? / ¿Dónde vive usted?
¿Qué haces? / ¿A qué te dedicas? / ¿Con qué trabajas? / ¿Cuál es su ocupación?
Ahora, clasifica cada pregunta como formal o informal y explica cómo has llegado a esta clasificación.
Apoyo lingüístico
Respuesta: Formales: «¿Cómo se llama usted?»; «¿De dónde es usted?»; «¿Qué edad tiene usted?»; «¿Dónde vive usted?»; « ¿Cuál es su ocupación?». Informales: «¿Cómo te llamas?»; « ¿Cuál es tu nombre?»; « ¿De dónde eres?»; « ¿Cuántos años tienes?»; « ¿Dónde vives?»; « ¿Qué haces?»;
Los pronombres, adjetivos y adverbios que son interrogativos siempre llevan tilde: cómo, dónde, cuál, cuánto, qué, quién, quiénes, cuándo
Países y gentilicios
«¿A qué te dedicas?»; «¿Con qué trabajas?».
1. ¿Sabías que el español es hablado por cerca de 560 millones de personas? En el mapa-mundi encontrarás la indicación de los países que son mayoritariamente hispanohablantes. Busca en internet o en un atlas geográfico e identifica los nombres de dichos países indicados y escribe los gentilicios correspondientes a cada uno de ellos.
Países mayoritariamente hispanohablantes
Círculo Polar Ártico
Trópico de Cáncer
Ecuador
OCÉANO PACÍFICO
Trópico de Capricornio
Círculo Polar Antártico
1. Respuesta: A – México/ mexicano; B – Guatemala/ guatemalteco; C - El Salvador/salvadoreño; D - Costa Rica/costarricense; E – Panamá/panameño;
Apoyo lingüístico
OCÉANO ATLÁNTICO
OCÉANO GLACIAL ÁRTICO
OCÉANO ÍNDICO
OCÉANO GLACIAL ANTÁRTICO
Fuente: IBGE. Atlas geográfico escolar. 9. ed. Rio de Janeiro, 2023.
Los gentilicios son adjetivos que indican la procedencia o nacionalidad de personas u objetos. Por ejemplo, brasileño es el gentilicio que describe a una persona de Brasil.
F – Cuba/cubano; G – Honduras/hondureño; H – Nicaragua/nicaragüense; I – República Dominicana/dominicano; J – Puerto Rico/puertorriqueño; K – Venezuela/venezolano; L – Colombia/colombiano; M – Ecuador/ecuatoriano; N – Perú/peruano; O – Bolivia/boliviano; P – Paraguay/ paraguayo; Q – Chile/chileno; R – Uruguay/uruguayo; S – Argentina/argentino; T – España/español; U - Guinea ecuatorial/ecuatoguineano.
Vinícius Costa/Arquivo da editora
Entre usos y formas
El alfabeto
1. Audio 2 Aquí te presentamos el alfabeto completo del español con el nombre de cada letra. Escucha la grabación y escribe los nombres que faltan en tu cuaderno. Después responde: ¿Qué diferencias y semejanzas observas con respecto al alfabeto de la lengua portuguesa?
Respuesta: C - ce; F - efe; J - jota; L - ele; M - eme; N - ene; P - pe; T - te; V - uve.
Apoyo lingüístico
En español hay dos dígrafos (signos dobles que equivalen a un solo sonido): la ch y la ll
Diversidad lingüística
Aunque los nombres de las letras suelen ser los mismos, la pronunciación de sus sonidos puede variar según el país o la región. En algunos países de América Latina, por ejemplo, se pueden utilizar los términos be larga y ve corta para referirse a las letras b y v, respectivamente.
Practica
1. Es muy común usar el alfabeto para deletrear una palabra. Completa los diálogos sustituyendo los números por el nombre de las letras correctas, de acuerdo con lo que debe ser deletreado.
2. Aunque la letra ñ no existe en portugués, tiene un sonido que puede ser representado por un dígrafo en este idioma.
a ) ¿Cuál es ese dígrafo?
Respuesta: El dígrafo nh
b ) Cita palabras que contengan ese dígrafo.
Sugerencia de respuesta: Alemanha, castanha, rainha, desenho y sonho
Los pronombres personales
Los pronombres personales se utilizan para hacer referencia a los participantes en un acto de comunicación: 1 - la persona que habla (yo, nosotros/as); 2 - a quien se habla (tú, vos, usted, vosotros/as, ustedes); 3 - de que o de quien se habla (él, ella, ellos, ellas).
Para el tratamiento formal se usa usted y para el informal se utiliza tú y vos. En España, se dintingue también entre el uso informal de vosotros y formal ustedes. En Latinoamérica, solo se usa ustedes, sin distinción entre formal e informal.
Practica
Diversidad lingüística
Hay otros contextos de uso para estos pronombres. Usted, por ejemplo, puede ser expresión no solo de trato formal, sino también de proximidad afectuosa o de reconvención hacia un interlocutor de menor edad. En algunas zonas de Colombia, por ejemplo, es común el uso generalizado de usted al hablar con el padre, la madre, el abuelo, un niño, un profesor, un taxista, el mozo en el bar, etc.
1. Lee estos textos extraídos de diferentes fuentes y observa cómo los personajes se dirigen a otras personas. Enseguida, identifica la opción que mejor completa las afirmaciones y justifica tus respuestas con elementos del texto.
TEXTO A
[…]
—¿Estás seguro de que yo tengo la razón? —decía finalmente Nicolás a su hermano.
—Sí, tienes razón —gruñía Jaime, cuya rectitud le impedía discutir de mala fe.
—¡Ah! Me alegro —exclamaba Nicolás—. Ahora yo te voy a demostrar que el que tiene la razón eres tú y el equivocado soy yo. […]
ALLENDE, Isabel. La casa de los espíritus. Nueva York: Penguin Random House, 2015. p. 243.
TEXTO B
[…]
—¿De dónde es usted?
—Del Caribe.
—De eso ya me di cuenta —dijo el presidente—. ¿Pero de qué país?
—Del mismo que usted, señor, —dijo el hombre, y le tendió la mano—: Mi nombre es Homero Rey. El presidente lo interrumpió sorprendido, sin soltarle la mano.
—Caray —le dijo—: ¡Qué buen nombre!
Homero se relajó.
[…]
GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Buen viaje, señor presidente. In: GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Todos los cuentos. Buenos Aires: Debolsillo, 2023. p. 369. (Contemporánea)
a ) En el texto A el trato de Nicolás hacia Jaime es informal/formal
Respuesta: informal.
b ) La formalidad asumida en el texto B parece explicarse por la diferencia de edad/distancia social y jerárquica entre los personajes.
Respuesta: distancia social y jerárquica. Probablemente los estudiantes justificarán sus respuestas considerando el pronombre tú en el texto A; y los elementos el
presidente y señor en el texto B, además del pronombre usted.
2. Los siguientes enunciados presentan el pronombre subentendido en la terminación verbal. Identifica qué pronombre personal corresponde a cada verbo.
a ) Vivo con mi papá y mis tres hermanos.
Respuesta: yo.
b ) ¿Cómo estás, Marcela?
Respuesta: tú/vos.
c ) Ana, Sergio, ¿cómo andan?
Respuesta: ustedes.
d ) Vivimos cerca del colegio.
Respuesta: nosotros.
Verbos en presente de indicativo (I)
1. Lee los fragmentos del texto del apartado Entre líneas
¡Hola! Soy estudiante de Letras portugués/español. Tengo 19 años y estoy en mi segundo semestre de curso en lengua española.
¡Hola! Mi nombre es Iago, tengo diecinueve años, vivo en Diadema, una ciudad con cerca de quinientos mil habitantes. Estoy estudiando Letras en la USP (Universidad de São Paulo), pero pienso cambiarme de curso. Tengo dos mascotas llamadas Magali y Cléo. Siento que son como hijas para mi familia.
a ) Los verbos soy, tengo, vivo, siento y son se refieren a acciones pasadas, presentes o futuras? b ) Estos verbos expresan hechos habituales o dan informaciones personales?
Respuesta: Presentes.
Respuesta: Dan informaciones personales.
2. El presente de indicativo se utiliza también en otras situaciones. Relaciona los siguientes enunciados en tu cuaderno con el uso que les corresponda.
presente habitual futuro próximo presente histórico (pasado)
Respuesta: A – II; B – I; C – III. Comente con los estudiantes que se llama presente histórico el uso del presente de indicativo para expresar hechos históricos pasados.
Viajo mañana.
Todos los días voy al colegio en autobús.
En 1499, los pueblos originarios de Colombia son sorprendidos por la llegada de los españoles.
3. Ahora, analiza el cuadro a continuación para conocer algunos verbos regulares en presente de indicativo. En tu cuaderno, sustituye las letras por las formas verbales correspondientes.
Respuesta: A - estudio; B - aprende; C - vives.
Conjugación de los verbos estudiar, aprender y vivir
personas del discursopronombres personalesestudiar aprender vivir
1ª (singular) yo A aprendovivo
2ª (singular) tú estudiasaprendes C
2ª (singular) vos estudiásaprendésvivís
2ª (singular) usted estudia B vive
3ª (singular) él, ella estudiaaprende vive
1ª (plural) nosotros/as estudiamosaprendemosvivimos
2ª (plural) vosotros/as estudiáisaprendéisvivís
2ª (plural) ustedes estudianaprendenviven
3ª (plural) ellos, ellas estudianaprendenviven
Apoyo lingüístico
Son regulares los verbos que conservan la misma raíz en todas sus formas y mantienen las terminaciones de su modelo de conjugación. En general, los tomamos como modelo de conjugación para otros verbos que coincidan con su terminación (-ar, -er o -ir).
Algunos ejemplos de verbos regulares son: hablar, estudiar, comer, beber, escribir, partir, etc.
4. El verbo llamarse es regular y se usa con pronombre cuando la persona quiere, por ejemplo, identificarse. Lee el siguiente fragmento e indica si las afirmaciones sobre este verbo son verdaderas o falsas. Después, corrige las falsas.
Me llamo Victoria y tengo 19 años.
a ) La forma me llamo corresponde al presente de indicativo del verbo llamarse para la segunda persona del singular.
Respuesta: Falsa. La forma me llamo corresponde al presente de indicativo del verbo llamarse para la primera persona del singular.
b ) El verbo llamarse es regular porque conserva su raíz en todas sus formas y mantiene las terminaciones de los verbos que acaban en -ar.
Respuesta: Verdadera.
c ) Se llaman es la conjugación en presente de indicativo del verbo llamarse para la segunda y la tercera persona del plural.
Respuesta: Falsa. Se llaman es la conjugación en presente de indicativo del verbo llamarse para la tercera persona del plural.
Apoyo lingüístico
El verbo llamarse se conjuga de la siguiente forma: yo me llamo, tú te llamas; vos te llamás; usted se llama; él/ella se llama; nosotros/as nos llamamos; vosotros/as os llamáis; ustedes se llaman; ellos/ellas se llaman. Sin embargo, hay dos posibilidades de conjugación para la segunda persona vos: llamás — la forma más extendida, reconocible en países como Guatemala, Colombia, Uruguay, Argentina y otros — y llamái, usada en Chile.
¡Ojo! Aunque vosotras es femenino, el pronombre reflexivo os es el mismo para vosotros (masculino) y vosotras (femenino). Así, decimos «vosotras os llamáis».
5. A diferencia de lo que vimos hasta el momento, los verbos ser, estar y tener son irregulares. Para conocer sus formas, busca en el texto de las páginas 16 y 17 la forma correspondiente a la 1ª persona de singular de cada uno de ellos. Después, reproduce el cuadro en tu cuaderno y complétala con estos verbos. Respuesta: A - soy; B - estoy; C - tengo.
Conjugación de los verbos ser, estar y tener personas del discursopronombres personales ser estar tener
1ª (singular) yo A B C
2ª (singular) tú eres estás tienes
2ª (singular) vos sos estás tenés
2ª (singular) usted es está tiene
3ª (singular) él, ella es está tiene
1ª (plural) nosotros/as somosestamostenemos
2ª (plural) vosotros/as sois estáis tenéis
2ª (plural) ustedes son están tienen
3ª (plural) ellos, ellas son están tienen
Apoyo lingüístico
Los verbos irregulares son los que presentan algún tipo de alteración en su raíz o terminación: ir - voy - vas… hacer - hago - haces… poder - puedo - puedes…
Practica
1. Lee estos titulares e identifica los verbos en presente de indicativo y las personas del discurso a las que corresponden. Respuesta: A - es (3ª persona del singular); B - tiene (3ª persona del singular); C - ocurren (3ª persona del plural), D - soy (1ª persona del singular).
Costa Rica es el décimo país de Latam donde más personas considerarían emigrar si pudieran
2. Ya sabes que se puede utilizar el presente de indicativo para dar informaciones personales. Forma frases que ilustren ese uso, uniendo un elemento de cada columna y conjugando los verbos en presente de indicativo.
Sugerencias de respuestas: Marcela y Javiera aprenden inglés y español. / (Vos) tenés el mismo apodo que yo: Moni. / ¿Cómo se llaman tus hermanas? / (Yo) estoy un poco cansado. / Mi papá trabaja en un supermercado. / ¿Dónde vive tu familia?
Columna 1
Marcela y Javiera (Yo)
¿Cómo Mi papá ¿Dónde (Vos)
Lenguas en diálogo
Columna 2 tener llamarse vivir aprender trabajar estar
Columna 3 tu familia? en un supermercado. el mismo apodo que yo: Moni. tus hermanas? un poco cansado. inglés y español.
Aunque tanto en portugués como en español el sujeto gramatical queda implícito en el verbo conjugado, es más común en español omitir el pronombre personal: ¿Dónde trabajas (tú)? / (Yo) Vivo en Brasil.
A.
Entre voces
Testimonios de migrantes africanos y afrodescendientes
Antes de escuchar
1. Posibles respuestas: Porque ayuda a combatir la xenofobia, promueve la valoración de los migrantes y reconoce su contribución al país en el que residen.
1. Vas a escuchar un fragmento en el que hablan algunos migrantes que viven en Argentina, incluyendo a uno que has conocido al comienzo de la unidad. El audio es parte de la campaña «Soy migrante», de la Organización Internacional para las Migraciones (OIM), en la que se visibiliza la contribución de las personas migrantes africanas o afrodescendientes al desarrollo de las sociedades en las que viven. ¿Por qué es necesaria una campaña como esta?
Escucha
para comprender
1. Audio 3 Escucha o audio. ¿Qué informaciones dan las personas en el fragmento?
2. Al introducir su presentación, solo una persona saluda al espectador. ¿Cuál es su nombre?
Respuesta: Lisa María.
3. Audio 3 Escucha el audio una vez más y relaciona los migrantes que has escuchado a sus gentilicios.
Respuesta: A – II; B – V; C – IV; D – I; E – III
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comprendan que las personas dicen sus nombres, de dónde vienen y cuánto tiempo llevan viviendo en Argentina.
Seynabou Philippe Freda Lisa María Venancio A. B. C. D. E.
4. Indica si las afirmaciones sobre el audio son verdaderas o falsas y corrige las falsas.
a ) Philippe tiene 30 años y es haitiano.
Respuesta: Verdadera.
b ) Lisa María lleva 16 años viviendo en Argentina.
Respuesta: Falsa. Lisa María lleva 6 años viviendo en Argentina.
c ) Seynabou vive en Argentina desde hace 6 años y es senegalesa.
d ) Freda va a completar 24 años viviendo en Argentina.
Respuesta: Falsa. Seynabou vive en Argentina desde hace 16 años y es senegalesa.
Respuesta: Verdadera.
e ) Venancio llegó a Argentina en 1947 y vino de Cabo Verde.
f ) Lisa María ha vivió más tiempo en Argentina que Freda.
Respuesta: Falsa. Lisa María ha vivido en Argentina menos tiempo que Freda.
Respuesta: Verdadera.
5. Entre las características a continuación, ¿cuáles comprueban que el fragmento de la campaña es un ejemplar del género testimonio?
Respuesta: Alternativas a y b
a ) Memoria personal del narrador.
b ) Uso de la primera persona del singular.
c ) Predominio del futuro del indicativo.
d ) Narrador en tercera persona.
6. a) Respuesta: En Haití, país de origen de Philippe, se habla criollo haitiano y francés; en Senegal, de donde vino Seynabou, se habla francés; en Cabo Verde, país de Venancio, portugués; y en Ecuador y Colombia, de donde vienen respectivamente Freda y Lisa María, español. Por lo tanto, se espera que los estudiantes reconozcan que probablemente Philippe y Seynabou han enfrentado mayores desafíos lingüísticos.
6. Con un compañero, busca cuáles son los idiomas oficiales de los países de Lisa María, Philippe, Seynabou, Freda y Venancio.
a ) De todos ellos, ¿quiénes creen que han enfrentado el mayor desafío lingüístico al mudarse a Argentina? ¿Por qué?
b ) ¿Cómo imaginan que ellos lograron superar las dificultades con el idioma?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes respondan que ellos pueden haber estudiado el idioma al llegar, o contado con la ayuda de personas locales que les ayudaron a integrarse en la cultura y las costumbres locales.
1. Respuesta personal. Es importante que los estudiantes comprendan que la campaña se dirige a los ciudadanos nativos para que tengan más empatía y respeto por las personas que viven realidades diferentes de las suyas.
Opina y reflexiona
2. Respuesta personal. Si los estudiantes no conocen a nadie que haya migrado, pídales que compartan por qué creen que las personas se mudan de sus países.
1. En tu opinión, ¿a quién se dirige la campaña «Soy migrante»? ¿Qué reflexiones crees que esta campaña puede despertar en el público?
2. ¿Conoces a alguna persona que haya emigrado de su país, ciudad o región? ¿Cuál es su local de origen y adónde se mudó? ¿Por qué lo hizo? Coméntalo con un compañero.
3. ¿Te gustaría emigrar a otro país? ¿A cuál? ¿Cuál sería tu motivación?
Respuesta personal. Motive a los estudiantes a que reflexionen sobre los motivos que podrían llevarlos
a emigrar, como la búsqueda de mejores condiciones de vida, oportunidades de estudio o trabajo o para estar cerca de sus familiares.
4. Con un compañero, busca información sobre la Ley de Migración de Brasil, promulgada en 2017. a ) ¿Cuál es su objetivo? b ) ¿Por qué es importante su existencia?
Pronunciación y ortografía
Los sonidos de a, e y o
4. a) Posible respuesta: La Ley de Migración de Brasil busca garantizar los derechos de los migrantes y promover su integración en la sociedad brasileña.
4. b) Posible respuesta: Es importante porque establece principios de igualdad y no discriminación, protegiendo los derechos humanos de los migrantes.
1. Audio 3 Escucha el audio una vez más y fíjate en la manera como Freda pronuncia las vocales a y e en la siguiente frase.
Mi nombre es Freda Montaño, soy del Ecuador y voy caminando a los veinticuatro años de estar acá en este país.
Basándote en el audio, indica si las afirmaciones son verdaderas o falsas y corrige las falsas.
a ) El sonido de la a varía dependiendo de la posición de esta letra en la palabra.
Respuesta: Falsa. El sonido de la a no presenta variación significativa.
b ) La a sin tilde tiene un sonido y la a con tilde tiene otro.
Respuesta: Falsa. La tilde no altera el sonido de la a
c ) La e tiene distintas pronunciaciones.
Respuesta: Falsa. La pronunciación de la e no presenta variación significativa.
Apoyo lingüístico
La tilde es una marca que se coloca sobre las vocales para indicar acentuación ortográfica en español, diferenciando así la sílaba tónica de las palabras. También puede usarse como signo diacrítico, es decir, para distinguir palabras con significados distintos, como en té (bebida) y te (pronombre).
2. Audio 3 Ahora escucha el audio una última vez y fíjate en la manera como Lisa María pronuncia la vocal o en la siguiente frase.
3. Respuesta personal. Los estudiantes deben reconocer que las pronunciaciones de dichas vocales no presentan variaciones significativas en las secuencias silábicas donde aparecen.
Hola, soy Lisa María, soy colombiana y estoy en Argentina hace seis años.
Considerando en el audio, indica la alternativa correcta.
Respuesta: Alternativa a
a ) La o tiene el mismo sonido en todas las palabras de la frase.
b ) Solo hay cambio de pronunciación cuando la letra o aparece en la sílaba tónica de la palabra.
3. Tu profesor va a leer la primera palabra de cada una de las parejas a continuación. Con un compañero, intenta identificar los patrones de pronunciación de las vocales a, e y o en español.
Ahora comparen las parejas de palabras. ¿Qué diferencias observan entre la pronunciación de las letras a, e y o en español y en portugués?
Respuesta personal. Esta actividad introduce la explicación de la caja Fíjate en la pronunciación. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Fíjate en la pronunciación
En portugués, las vocales a, e y o pueden ser pronunciadas de manera diferente dependiendo de la sílaba en la que se encuentren y de las variedades regionales. Pueden tener un sonido cerrado, como la o en amor y la e en ipê; o abierto, como la o en cipó y la e en café. Además, pueden ser nasalizadas como la a en manhã. En español no hay diferencias significativas en las pronunciaciones de esas vocales, incluso cuando llevan tilde o están en sílabas tónicas.
Entre personas
Entrevista
Antes de empezar
Sugerencias de respuestas: Entrevistas, encuestas, censos, etc. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
En diferentes situaciones se hace necesario recoger informaciones para identificar y conocer las características o el perfil de una comunidad o de individuos. Piensa en algunos de estos posibles contextos y responde: ¿qué estrategias conoces que permiten reunir datos de manera efectiva? Conversa con tus compañeros sobre este tema.
En esta actividad vas a preparar y realizar una entrevista para conocer mejor a tus compañeros de clase. Para ello, sigue estos pasos.
1. Reflexiona sobre qué datos son importantes para alcanzar el objetivo de la entrevista y prepara una lista (nombre, apellido, apodo, edad, nacionalidad, barrio de residencia, profesión deseada, asignaturas preferidas, interés en el estudio del español, etc.).
2. A partir de la lista anterior, organiza un guion con las preguntas de la entrevista. Debes elaborar entre cuatro a ocho preguntas relacionadas con la información que deseas reunir. Para elaborarlas puedes utilizar expresiones como ¿Cuándo…?, ¿Quién…?, ¿Dónde…?, ¿Qué…?, etc.
3. En tus preguntas utiliza el presente de indicativo siempre que se pueda.
Apoyo lingüístico
Apoyo lingüístico
Una entrevista es un instrumento que se centra en elaborar preguntas para luego analizarlas. A diferencia de una conversación casual, la entrevista es un diálogo que se propone un fin determinado, como conocer más sobre una persona o grupo, sus opiniones, estilo de vida, etc. Las entrevistas también se pueden utilizar para fines investigativos, académicos o periodísticos.
Profesor, supervise y apoye a los estudiantes mientras elaboran sus guiones, proporcionando retroalimentación para asegurar que las preguntas sean claras y relacionadas con el objetivo de la entrevista, el vocabulario y las estructuras lingüísticas que han estudiado.
Los pronombres, adjetivos y adverbios que son interrogativos siempre llevan tilde: cómo, dónde, cuál, cuánto, qué, quién, quiénes, cuándo
Comunicándonos
Cuando hayas revisado y estudiado tu guion, elige a un compañero para la entrevista. Tengan en cuenta los siguientes pasos.
1. Decidan quién va a empezar a responder la entrevista. Es importante que las respuestas presenten datos reales.
2. Piensen en cómo van a dirigirse al compañero (¿de manera más o menos formal?). Utilicen los saludos que han estudiado al iniciar el diálogo.
3. A lo largo de la encuesta, tomen nota de las respuestas. Si quieren saber algo más, pueden crear otras preguntas y añadirlas al guion.
Profesor, guíe a los estudiantes para decidir el nivel de formalidad apropiado para la situación. Además, recuérdeles utilizar el presente de indicativo y los saludos adecuados.
4. Después de alternar los roles entre sí, pueden cambiar de pareja y seguir recolectando información de otros compañeros.
Opina y reflexiona
Cuando hayas realizado la entrevista con uno o más compañeros, comenta la actividad con tu curso. ¿Han sido suficientes las preguntas para conocer a los integrantes del grupo? ¿Se han referido a la persona entrevistada de manera formal o informal? ¿Han utilizado el presente de indicativo y el vocabulario estudiado en la unidad?
Ahora, ¿qué tal hacer una presentación oral del grupo sintetizando las informaciones recogidas en las entrevistas? Junto a tus compañeros, comenten los datos que les hayan llamado la atención.
Profesor, supervise la discusión y apoye a los estudiantes para resolver eventuales dificultades de expresión. Considere las respuestas a las entrevistas para resaltar los puntos en común y aproveche la oportunidad para conocer las diferentes intenciones y expectativas del grupo con relación al estudio del español.
Entre textos
Presentación personal
Preparando el texto
1. Al inicio de la unidad leíste algunas publicaciones en un foro digital. Retoma la presentación de Iago.
I21/07/2019 - 19:55
Iago:
¡Hola! Mi nombre es Iago Martins Ferreira, tengo diecinueve años, vivo en Diadema, una ciudad con cercal de quinientos mil habitantes. Estoy estudiando Letras en la USP (Universidad de São Paulo), pero pienso cambiarme de curso. Tengo dos mascotas llamadas Magali y Cléo. Siento que son como hijas para mi familia. Me gusta viajar, hablar con mis amigos, leer, ver películas y cocinar. Sobre el español, no me gustaba estudiarlo en la enseñanza media, pero en la universidad el curso me encanta. No sé si voy a seguir una carrera profesional en esta área, pero sé que quiero continuar estudiando la lengua.
Ahora te toca elaborar una presentación personal para compartirla en un foro digital, red social o en el muro de tu aula. Elige una de estas posibilidades y responde: ¿Qué información consideras pertinente incluir? Coméntalo con un compañero.
Respuesta personal. Ayude a los estudiantes a que utilicen el vocabulario y las estructuras trabajadas en la unidad.
Manos a la obra
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Sigue estos pasos para preparar tu presentación personal.
1. Retoma tu respuesta para la actividad de Preparando el texto y escribe en tu cuaderno un borrador de tu presentación personal antes de publicarla en el canal elegido.
2. Considerando el medio donde vas a publicar tu presentación y el público que podrá acceder al contenido, define el grado de formalidad del texto.
3. Recuerda incluir un saludo inicial adecuado al público que tendrá acceso a tu presentación (¿Tus compañeros de curso y el profesor? ¿Los participantes de un foro digital? ¿Tus seguidores en una red social?, etc.). Utiliza el presente de indicativo, el vocabulario y las estructuras que has estudiado en esta unidad.
Retomando el texto
Profesor, ayude a los estudiantes en la revisión de sus textos. Asegúrese de que han realizado todas las modificaciones necesarias antes de su publicación en el canal o medio elegido.
1. Vuelve a leer tu texto para verificar si:
a ) presenta información suficiente sobre ti; b ) está claro y es fácil de entender; c ) es adecuado para el propósito e interlocutor a que se destina, así como para su contexto de circulación; d ) utiliza correctamente el presente de indicativo; e ) moviliza el vocabulario y las estructuras estudiadas en esta unidad; f ) reúne elementos suficientes que permitan reconocerlo como una presentación personal; g ) necesita algún ajuste en cuanto al contenido, la organización o el lenguaje.
2. Realiza todas las modificaciones pertinentes.
3. Sigue las orientaciones del profesor para la publicación en el foro virtual de la clase.
Keithy
Entre fronteras
Julio Cortázar (Argentina), Mario Vargas Llosa (Perú) y Gabriela Mistral (Chile)
Vas a leer unos textos sobre tres escritores: Gabriela Mistral, Mario Vargas Llosa y Julio Cortázar. ¿Conoces a alguno? Comenta lo que sepas sobre ellos.
Lee los textos y realiza las actividades que siguen.
A
Respuesta personal. Reserve algunos minutos para que los estudiantes comenten sobre su conocimiento previo acerca de los escritores. Si no los conocen, motívelos a que elaboren dos o tres preguntas sobre ellos. Después de la lectura podrán verificar si los textos responden sus preguntas. Si no encuentran las respuestas, pueden consultar otras fuentes.
Julio Cortázar. (Bruselas –Bélgica–, 26 de agosto de 1914 - París –Francia–, 12 de febrero de 1984). Escritor, profesor y guionista.
Hijo de padres argentinos. Su padre fue destinado a la Embajada de Argentina en Bélgica. Su familia se refugia en Suiza durante la Primera Guerra Mundial hasta 1918, que regresan a Buenos Aires (Argentina). Obtiene el título de maestro en 1932.
Se identifica con el Surrealismo a través del estudio de autores franceses. Sus obras se reconocen por su alto nivel intelectual y por su forma de tratar los sentimientos y las emociones. Fue un gran seguidor de Jorge Luis Borges.
[...]
A pesar de haber realizado distintas publicaciones durante todos estos años, no se hace famoso hasta la publicación de Rayuela (1963), su obra maestra que refunda el género.
[...]
JULIO Cortázar. Biografía. Instituto Cervantes. Disponible en: https://www.cervantes.es/ bibliotecas_documentacion_espanol/creadores/cortazar_julio.htm. Acceso el: 26 sept. 2024.
B
Jorge Mario Pedro Vargas Llosa. (Arequipa, Perú, 28 de marzo de 1936).
Escritor, político y periodista peruano. Premio Nobel de Literatura 2010.
Pasa su infancia entre Bolivia y Perú y al terminar sus estudios primarios colabora en los diarios La Crónica y La Industria. En 1952 escribe una obra de teatro titulada La huida del Inca, que se estrena en un teatro de Lima.
Estudia Letras y Derecho en la Universidad Nacional Mayor de San Marcos y empieza a colaborar profesionalmente en periódicos y revistas, siendo editor de los Cuadernos de Composición y la revista Literatura
[...]
MARIO Vargas Llosa. Biografía. Instituto Cervantes. Disponible en: https://www.cervantes.es/bibliotecas_documentacion_espanol/biografias/ berlin_mario_vargas_llosa.htm. Acceso el: 26 sept. 2024.
TEXTO
TEXTO
Julio Cortázar hablando en la Federación Gráfica de Buenos Aires, en 1968.
Mario Vargas Llosa dando una conferencia de prensa en 2010.
Gabriela Mistral (1889-1957)
[...]
5. Respuesta personal. De ser posible, acompañe a los estudiantes a la biblioteca de la escuela o a la sala de informática para que hagan esta actividad. Aproveche la oportunidad para estimular la lectura y la investigación sobre algunos movimientos literarios hispanoamericanos. Si la escuela no dispone de los recursos necesarios para la realización de la actividad, lleve algún material impreso (libros, una selección de poemas y cuentos) que promueva este primer contacto de los estudiantes con obras literarias en español.
La poeta Gabriela Mistral es considerada uno de los principales referentes de la literatura chilena e hispanoamericana del siglo XX; por su obra, obtuvo en 1945 el Premio Nobel de Literatura, que constituye el primer reconocimiento de la Academia Sueca a las letras latinoamericanas.
Nació el 7 de abril de 1889 en Vicuña, ciudad nortina situada en el Valle del Elqui, en la Región de Coquimbo. Fue bautizada como Lucila de María Godoy Alcayaga, según consta en los registros parroquiales de su ciudad natal. Su madre fue Petronila Alcayaga Rojas, modista de oficio, y su padre, Juan Jerónimo Godoy Villanueva, profesor. [...]
La publicación de Desolación le dio a Mistral reconocimiento y prestigio internacional, por lo que pasó a ser considerada como una de las mayores promesas de la literatura latinoamericana. También marcó el inicio de una serie de publicaciones en tierras extranjeras: en México publicó Lecturas para Mujeres en 1924 y, en España, la primera versión de su libro Ternura
1. ¿Qué relación puedes encontrar entre los tres textos y el tema de esta unidad? Coméntalo con un compañero.
Sugerencia de respuesta: Los textos se relacionan con el tema de la unidad por presentar informaciones de la vida personal y profesional de los tres escritores.
2. Dos de los escritores se identifican por una conquista importante en su carrera. ¿Quiénes son y cuál es la conquista?
Respuesta: Gabriela Mistral y Mario Vargas Llosa ganaron el Premio Nobel de Literatura.
3. Uno de los escritores tenía un seudónimo.
a ) ¿Quién es y cuál era su nombre real?
Respuesta: A la chilena Gabriela Mistral la bautizaron como Lucila de María Godoy Alcayaga.
b ) ¿Por qué crees que algunos artistas y escritores deciden no usar su nombre civil?
Posible respuesta: Normalmente se utilizan seudónimos para preservar la identidad del escritor o artista.
4. ¿Qué otro importante escritor hispanoamericano aparece mencionado en uno de los textos? ¿De dónde es?
Respuesta: El texto de Cortázar menciona al escritor argentino Jorge Luis Borges.
5. Los tres escritores están entre los más importantes de la literatura hispanoamericana. Investiga en la biblioteca de tu escuela o en Internet sobre su obra y estilo literario. Selecciona algún libro, poema o cuento de uno de ellos y lee un fragmento. Comenta con tu grupo si te interesó la lectura y explica por qué.
6. Ahora, elige un autor para investigar información y escribir un párrafo biográfico sobre él. Mira las sugerencias a continuación.
Respuesta personal. No se han insertado más información en la leyenda para que los estudiantes investiguen toda la información que consideren pertinente para escribir su párrafo.
Machado de Assis.
Miguel de Cervantes Saavedra.
Selva Almada.
Autoevaluación
1. Identifica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Leer y comprender una presentación en un foro digital.
b ) Saludar y despedirse.
c ) Reconocer algunos países hispanohablantes y sus gentilicios.
d ) Reconocer el alfabeto de la lengua española, los nombres y sonidos de sus letras.
e ) Utilizar diferentes pronombres personales en el trato social.
f ) Utilizar verbos en presente de indicativo para dar y pedir informaciones personales.
g ) Escuchar y comprender testimonios de inmigrantes africanos y afrodescendientes.
h ) Reconocer y pronunciar los sonidos de las vocales a, e y o
i ) Entrevistar a alguien para obtener datos personales.
j ) Elaborar un texto de presentación personal.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
a ) Hacer nuevamente algunas actividades.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Hacer otras lecturas.
d ) Leer en voz alta para practicar los sonidos aprendidos.
e ) Otras. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
Eva Luna es una novela escrita en primera persona que narra la vida de Eva, una mujer con una extraordinaria habilidad para contar historias. En este libro, la chilena Isabel Allende, una de las escritoras más importantes de la literatura latinoamericana, entrelaza elementos autobiográficos con ficción y demuestra su maestría en la creación de narrativas que resuenan profundamente con sus lectores.
ALLENDE, Isabel. Eva Luna. 19. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Debolsillo, 2021.
El Diccionario de la Lengua Española (DLE) es una herramienta fundamental desarrollada por la Real Academia Española (RAE) que proporciona definiciones precisas y detalladas de palabras en español, incluyendo sus usos y etimologías. Además, el DLE ofrece ejemplos prácticos de cómo se utilizan las palabras en diferentes contextos, ayudando a los usuarios a comprender mejor el idioma.
DICCIONARIO de la lengua española de la Real Academia Española. Disponible en: https://dle.rae.es/. Acceso el: 12 jul. 2024.
Debolsillo
UNIDAD 2
ENTRE LOS HÁBITOS
Y LA RUTINA
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica
1. ¿Qué actividades físicas practicas o te gustaría practicar? ¿Por qué?
2. El hombre de la imagen está practicando la escalada en interior. ¿Qué habilidades crees que debe tener para realizarla?
3. ¿Cuáles son las ventajas de mantener una rutina y hábitos saludables?
4. Audio 4 Escucha el audio en el que la presentadora de un podcast nos explica qué es un hábito y cómo se forma, con base en el libro El poder de los hábitos, del estadounidense Charles Duhhigg. Después, considerando tu respuesta a la pregunta anterior, responde: ¿Has confirmado tus ideas?
En esta unidad vas a:
• leer un texto informativo y un infográfico sobre la importancia de practicar actividad física;
• hablar sobre los hábitos personales;
• reconocer y utilizar verbos en presente de indicativo para referirse a acciones habituales y a la rutina;
• utilizar marcadores temporales relacionados con acciones habituales;
• reconocer y practicar los números;
• escuchar fragmentos de un podcast sobre hábitos, salud y bienestar;
• reconocer y pronunciar los sonidos de r/rr y s;
• grabar un video corto mostrando tu rutina;
• producir un infográfico.
Diálogo interdisciplinario con: Educación Física y Matemáticas.
Tema contemporáneo transversal: Vida familiar y social, Educación en derechos humanos y Salud.
RESPONDE
Hombre practicando la escalada en interior.
Entre líneas
Texto informativo e infográfico
Preparando la lectura
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen la adopción de una alimentación saludable,
con muchas frutas, verduras y legumbres y pocos productos industrializados, la práctica de actividades físicas, la adecuada ingestión de agua y una buena rutina de sueño. También se pueden agregar el contacto con la naturaleza, el ocio y la disminución del tiempo frente a las pantallas.
1. ¿Qué hábitos crees que pueden ayudarnos a tener una vida más saludable?
2. De los hábitos que has mencionado, escribe cuáles pones en práctica en tu rutina y cuáles no practicas. En este último caso, menciona los motivos que te llevan a no hacerlo.
3. En 2020, la Organización Mundial de la Salud (OMS) elaboró algunas orientaciones al considerar la importancia de las actividades físicas y los impactos negativos de los comportamientos sedentarios en nuestra salud física y mental. Lee algunas de ellas y, a continuación, observa un infográfico producido por la Organización Panamericana de la salud, que ilustra las recomendaciones específicas para personas de 5 a 17 años. Después, realiza las actividades que siguen.
2. Respuesta personal. Es posible que algunos estudiantes respondan que los hábitos que no suelen practicar son alimentarse bien, practicar actividades físicas con regularidad y disminuir el tiempo frente a las pantallas.
Directrices de la OMS sobre actividad física y hábitos sedentarios
Mensajes principales
1 La actividad física es buena para el corazón, el cuerpo y la mente. Realizar una actividad física con regularidad puede prevenir y ayudar a gestionar las cardiopatías, la diabetes de tipo 2 y el cáncer, que causan casi tres cuartas partes de las muertes de todo el mundo. Además, la actividad física puede reducir los síntomas de depresión y ansiedad, y mejorar la concentración, el aprendizaje y el bienestar en general.
2 Cualquier cantidad de actividad física es mejor que ninguna, y cuanta más, mejor. Para mejorar la salud y el bienestar, la OMS recomienda al menos entre 150 y 300 minutos de actividad aeróbica moderada a la semana (o el equivalente en actividad vigorosa) para todos los adultos, y una media de 60 minutos de actividad física aeróbica moderada al día para los niños y los adolescentes.
3 Toda actividad física cuenta. La actividad física puede integrarse en el trabajo, las actividades deportivas y recreativas o las dos (a pie, en bicicleta o en algún otro medio rodado), así como en las tareas cotidianas y domésticas.
Lenguas en diálogo
A diferencia del portugués, que utiliza la preposición de para indicar el medio de transporte (por ejemplo: Vou de ônibus para a escola), en español se utiliza la preposición en: «Voy en bus al cole», «Fuimos en coche a la playa», «Ando en bici todos los días», entre otros. Las únicas excepciones son «Ando a caballo» o «Voy a pie», con las que se emplea la preposición a, como en portugués.
TEXTO A
4 El fortalecimiento muscular beneficia a todas las personas. Las personas mayores (a partir de 65 años) deberían incorporar actividades físicas que den prioridad al equilibrio y la coordinación, así como al fortalecimiento muscular, para ayudar a evitar caídas y mejorar la salud.
5 Demasiado sedentarismo puede ser malsano. Puede incrementar el riesgo de cardiopatías, cáncer y diabetes de tipo 2. Limitar el tiempo sedentario y mantenerse físicamente activo es bueno para la salud.
6 Todas las personas pueden beneficiarse de incrementar la actividad física y reducir los hábitos sedentarios, en particular las mujeres embarazadas y en puerperio y las personas con afecciones crónicas o discapacidad.
Cada año podrían evitarse entre cuatro y cinco millones de muertes si todas las personas se mantuvieran más activas físicamente. Las presentes directrices mundiales ayudan a los países a elaborar políticas sanitarias nacionales de base científica y apoyan la aplicación del Plan de acción mundial de la OMS sobre actividad física 2018-2030
La adopción de medidas y las inversiones en políticas que promueven la actividad física y reducen los hábitos sedentarios pueden ayudar a alcanzar los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) de 2030, en particular los siguientes: buena salud y bienestar (ODS3), ciudades y comunidades sostenibles (ODS11), acción por el clima (ODS13) y educación de calidad (ODS4), entre otros.
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Directrices de la OMS sobre actividad física y hábitos sedentarios: de un vistazo. Ginebra, 2020. p. 1.
Para ampliar
La OMS es la autoridad directiva y coordinadora de la acción sanitaria en el sistema de las Naciones Unidas. Es la organización que desempeña una función de liderazgo en los asuntos sanitarios mundiales, articula opciones de políticas basadas en evidencia, presta apoyo técnico a los países y vigila las tendencias sanitarias mundiales.
Antonio Carlos Caramez Jr./Arquivo da editora
ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. OPS/OMS presentó en Chile las actualizaciones de las nuevas recomendaciones de actividad física y hábitos sedentarios, 14 dic. 2020. Disponible en: https://www.paho.org/es/noticias/14-12-2020-opsoms-presento -chile-actualizaciones-nuevas-recomendaciones-actividad-fisica. Acceso el: 18 jul. 2024.
4. Posible respuesta: La reducción del sedentarismo y la adopción de una alimentación saludable pueden contribuir al ODS11 al fomentar estilos de vida más activos y reducir la dependencia de vehículos motorizados, lo que disminuye la contaminación y mejora la calidad del aire
Leyendo con lupa
d ) Según las directrices, no se recomienda que los ancianos ni las embarazadas practiquen actividades físicas. TEXTO B
1. Según las directrices de la OMS, ¿cómo puede la práctica de actividad física ayudar a nuestra salud mental?
Respuesta: La práctica de actividad física ayuda a reducir los síntomas de depresión y ansiedad, favorece el aprendizaje y la concentración y proporciona bienestar en general.
2. ¿Por qué es tan problemático para nuestra salud física tener un comportamiento demasiado sedentario?
Respuesta: Porque incrementa el riesgo de cardiopatías, diabetes tipo 2 y cáncer, enfermedades que, de acuerdo con la OMS, se pueden prevenir con la práctica de actividades físicas.
3. ¿Cómo ayudan a los países las directrices de la OMS?
Respuesta: Las directrices ayudan a los países a elaborar políticas sanitarias nacionales basadas en evidencia científica.
4. La reducción del sedentarismo y la adopción de una alimentación saludable están directamente vinculadas al ODS3 (buena salud y bienestar). En tu opinión, ¿cómo pueden estas dos prácticas ayudar a alcanzar también el ODS11 (ciudades y comunidades sostenibles) y el ODS13 (acción por el clima)?
5. Indica si los siguientes enunciados son verdaderos o falsos. Luego, corrige los que consideres incorrectos según las ideas expresadas en el texto.
a ) Para que sea considerada actividad física, la práctica debe estar relacionada de algún modo con los deportes.
Respuesta: Falsa. Además de las prácticas deportivas, la actividad física puede integrarse en el trabajo, en las tareas cotidianas y domésticas.
b ) La OMS sugiere que los adultos practiquen entre dos horas y media y cinco horas de actividad aeróbica moderada a la semana y recomienda que los niños y adolescentes las realicen durante cerca de una hora al día.
Respuesta: Verdadera.
c ) Cada año podrían evitarse entre cuatro y cinco millones de muertes si todas las personas se mantuvieran más activas físicamente.
Respuesta: Verdadera.
Respuesta: Falsa. Según el texto, todas las personas pueden beneficiarse de las actividades físicas. en las ciudades. Además, al consumir más alimentos frescos y locales, se apoya la agricultura sostenible y se reduce la huella de carbono asociada al transporte de alimentos, contribuyendo también al ODS13.
Organización Panamericana de La Salud
6. ¿Qué informaciones del infográfico (texto B) se relacionan con el texto A?
Respuesta: La recomendación de practicar actividades físicas y combatir el sedentarismo.
7. Identifica las alternativas que describen las características del género infográfico.
Respuesta: Alternativas a, b, c y e
a ) El texto va acompañado de un título.
b ) El texto combina en su composición los lenguajes verbal y no verbal (imágenes e iconos, por ejemplo).
c ) Su información es clara y concisa.
d ) El texto es predominantemente descriptivo.
e ) Este género suele circular en las redes sociales.
8. En la parte inferior izquierda del infográfico hay una imagen que mezcla los símbolos de un corazón y una manzana que acompaña la frase «Elige vivir sano». Explica qué crees que representa.
Respuesta: La
imagen mezcla los símbolos de un corazón y una manzana, elementos que hacen referencia a la salud y a una vida más saludable.
9. ¿Cuál de las tres recomendaciones presentes en el infográfico crees que es más fácil de poner en práctica? ¿Y la más difícil? Justifica tu respuesta.
Respuesta personal. Acoja las razones por las que los estudiantes consideran difícil una recomendación y presénteles soluciones para que puedan ponerla en práctica.
Ampliando la reflexión
1. El texto A menciona algunos de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) propuestos por la Organización de las Naciones Unidas (ONU). Lee las sugerencias sobre cómo puedes contribuir a cambiar ciertas realidades del mundo que te rodea. Tras leerlas, reúnete con tres compañeros y respondan a las preguntas.
ODS3 Salud y bienestar
• No fumes.
• Lleva una dieta saludable y bebe mucha agua.
• Nunca dejes de aprender.
• Duerme lo suficiente.
• Tómate un tiempo para ti y tus amigos.
• Sé más activo.
• Contribuye a promover la sensibilización y el apoyo a los problemas de salud mental.
ODS13 Acción por el clima
• Usa menos el coche.
• Si no los vas a usar, desconecta los dispositivos electrónicos.
• Haz compost con los restos de comida.
• Haz la compra con bolsas reautilizables.
• Haz que tu escuela plante árboles todos los años.
• Sensibiliza sobre las formas de detener el calentamiento global.
• Compra solo lo que necesites.
a ) ¿Cuáles de estas acciones relacionadas a la buena salud y bienestar (ODS3) y a la acción por el clima (ODS13) ya forman parte de tus hábitos y rutina?
Respuesta personal. Las respuestas pueden variar de acuerdo con la realidad social y económica de los estudiantes.
b ) ¿Hay otras acciones que pueden empezar a practicar individualmente, en familia o entre amigos y vecinos? ¿Cuáles serían sus beneficios?
Respuesta personal. Los estudiantes pueden agregar otras acciones que les parezcan pertinentes y que puedan involucrar a otras personas.
c ) Indiquen 2 ó 3 acciones que se podrían proponer en la escuela a fin de promover el desarrollo de hábitos más sanos y sostenibles. Fuente: NACIONES UNIDAS. 170 acciones diarias para transformar nuestro mundo. Ginebra, 2019. p. 5, 25.
Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a que piensen en acciones vinculadas al día a día de la comunidad escolar.
Ilustrações: Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Entre palabras
Los hábitos y la rutina
1. Indica los verbos que describen las actividades representadas en las siguientes imágenes.
Respuesta: A - Despertarse; B - Jugar; C - Desayunar; D - Cenar; E - Ver; F - Almorzar; G - Ducharse; H - Leer. A partir del concepto de Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
leer • despertarse • cenar • ver jugar • almorzar • ducharse • desayunar ■ por la mañana.
al fútbol.
con mi amigo.
hábito, promueva una breve discusión de entrada sobre el significado de la palabra rutina y la valoración positiva o negativa que tengan los estudiantes.
las noticias.
pollo asado.
por la noche.
A.
B.
D.
2. A lo largo de nuestro día realizamos diversas actividades que son parte de nuestros hábitos y rutina. Lee las que aparecen en el cuadro y construye listas en tu cuaderno de acuerdo con los cuatro tipos de actividades indicadas a continuación. Después, agrega otras que sean propias de tu día a día.
• Actividades domésticas
• Cuidados personales
• Actividades de ocio
• Actividades académicas
hacer las tareas • navegar en Internet • afeitarse • planchar • ver (la) tele cepillarse los dientes • ir al colegio • peinarse • practicar deportes • tener clases de música hacer la cama • bañarse • tender la ropa • hacer la limpieza • ir al súper
2. Respuesta: Actividades domésticas: planchar; ir al súper; tender la ropa; hacer la limpieza; hacer la cama. Cuidados personales: afeitarse;
Diversidad lingüística
cepillarse los dientes; peinarse; bañarse. Actividades de ocio: navegar en Internet; ver (la) tele; practicar deportes. Actividades académicas: hacer las tareas; ir al colegio; tener clases de música.
Dependiendo de la variedad, como las de Puerto Rico y México, puede hacerse una distinción entre hacer el aseo como equivalente a higiene personal y hacer la limpieza, que se refiere a limpiar un lugar. Para otras variedades, como la chilena, «hacer el aseo» significa estrictamente limpiar un lugar.
3. Como vimos, los hábitos están relacionados con nuestra rutina y muchas veces organizamos nuestra semana en función de ellos. Construye esta página de agenda en tu cuaderno y complétala con las actividades que sueles realizar durante la semana considerando tu rutina.
Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a que apunten todas las actividades que realizan durante el día.
Marzo
DomingoLunesMartesMiércolesJuevesViernesSábado
6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00
Para ampliar
Observa los nombres de los días de la semana en español y relaciónalos con los nombres de los astros y planetas. ¿Hay coincidencias?
Respuesta: Los nombres de los días de la semana en español tienen una relación directa con los planetas y astros. Lunes, Martes, Miércoles, Jueves y Viernes están asociados, respectivamente, a la Luna y los planetas Marte, Mercurio, Júpiter y Venus. Aproveche la oportunidad para explicar que el sustantivo sábado corresponde al sabbat hebreo y que domingo se refiere al dies dominicus, día del señor.
Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
4. La organización de nuestra rutina depende también del establecimiento de horarios fijos y regulares. Completa los diálogos con estas expresiones e informaciones relacionadas con las horas.
Las nueve y media • Qué hora es • A las siete y cuarto de la tarde • A qué hora
Lenguas en diálogo
En español es común usar la especificación de la tarde hasta poco antes del anochecer.
En Brasil se suele hacer referencia al horario nocturno a partir de las 18 horas y esto se manifiesta también en los saludos («Boa noite, são 18h30»; «Já passa das sete da noite»).
A: ¿■ sales del colegio?
B: A las doce (y) veinte.
Respuesta: A qué hora.
A: ¿Qué hora tienes?
B: ■
Respuesta: Las nueve y media.
Diversidad lingüística
A: ¿ ■?
B: Es la una en punto.
Respuesta: Qué hora es.
A: ¿A qué hora empieza la clase de inglés?
B: ■
Respuesta: A las siete y cuarto de la tarde.
Hay diferentes formas de decir la hora en español. Por ejemplo, podemos decir que son las doce menos cuarto o que falta un cuarto para las doce. También se puede decir que son las tres y media, las tres (y) treinta o las quince con treinta minutos. «Son las doce de la tarde» es lo mismo que «Es mediodía»; y «son las doce de la noche» es lo mismo que «es medianoche», aunque estas segundas formas son menos usuales. Además, podemos preguntar tanto «¿Qué hora es?» como «¿Qué horas son?».
5. Relaciona las preguntas y respuestas y descubre formas de preguntar a una o más personas sobre sus actividades.
A. B. C.
D. E. F.
Respuesta: A - II; B - IV; C - VI; D - I; E - III; F - V. Pídales a los estudiantes que identifiquen a qué persona se dirige cada una de las preguntas.
¿Con qué frecuencia almuerzas con tu familia?
¿A qué hora se despierta?
¿Usáis Internet durante muchas horas?
¿Vienen siempre a este restaurante?
¿Cuándo tenés clase de guitarra?
¿Sueles ver partidos de fútbol en el estadio?
Lenguas en diálogo
Bueno, solemos venir una vez al mes. Comemos juntos todos los días.
Los lunes y los miércoles a la tarde.
Sobre las 6 h 30 min.
No, la verdad es que nunca he ido a uno.
Sí, unas cuatro horas por día.
¿Qué diferencias notas en la forma de referirse a los días de la semana en portugués y español?
Respuesta: A diferencia del portugués, en español no se usan las preposiciones en o a antes del artículo. Además, los nombres de los días de la semana son masculinos. (Los martes suelo ir al gimnasio. / Costumo ir à academia às terças-feiras.).
Ilustrações: Natanaele Bilmaia/Arquivo da editora
Entre usos y formas
Verbos en presente de indicativo (II)
1. Analiza estos fragmentos de los textos que has leído en el apartado Entre líneas
[…] la OMS recomienda al menos entre 150 y 300 minutos de actividad aeróbica moderada a la semana […]
La adopción de medidas y las inversiones en políticas que promueven la actividad física […] pueden ayudar a alcanzar los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) de 2030.
a ) Identifica los verbos en presente de indicativo y escribe sus respectivos infinitivos.
Respuesta: Recomienda (recomendar), promueven (promover), pueden (poder).
b ) Elabora un cuadro comparando la conjugación en presente de indicativo de los tres verbos de la actividad anterior. ¿Qué notas en cuanto a su irregularidad?
Profesor, consulte respuesta en la Guía Didáctica.
c ) ¿Qué se observa de diferente en las formas verbales de vos, nosotros y vosotros en comparación con las de los otros pronombres?
Respuesta: En estas personas los verbos no diptongan. (recomendás / promovemos / podéis)
2. Considera los verbos de tu cuadro como referencia y completa las siguientes afirmaciones.
Respuesta: promover y poder; recomendar.
Los verbos soler, almorzar y acostarse presentan la misma irregularidad de radical que tienen los verbos ■ y ■ Los verbos entender y despertarse presentan la misma irregularidad de radical que tiene el verbo ■.
Apoyo lingüístico
Algunos verbos relacionados con la rutina son pronominales. Retoma el verbo llamarse (Unidad 1, página 25) para revisar qué pronombre átono corresponde a cada persona del paradigma.
3. En presente de indicativo, la irregularidad verbal se puede manifestar de otras formas. Observa el cuadro y responde las preguntas.
Conjugación de los verbos dar, ir, hacer, salir y decir personas del discurso pronombres personales dar ir hacersalirdecir
1ª (singular) yo doy voy hagosalgodigo
2ª (singular)tú das vas hacessalesdices
2ª (singular) vos das vas hacéssalís decís
2ª (singular)usted da va hace sale dice
3ª (singular)él, ella da va hace sale dice
1ª (plural)nosotros/asdamosvamoshacemossalimosdecimos
2ª (plural)vosotros/asdais vaishacéissalís decís
2ª (plural)ustedesdan van hacensalendicen
3ª (plural)ellos, ellasdan van hacensalendicen
a ) ¿En qué verbos solamente la 1ª persona de singular es irregular?
Respuesta: Dar, hacer y salir.
b ) ¿Cuál es el único verbo que tiene una forma completamente diferente a su infinitivo en todas las personas?
Respuesta: Ir.
c ) ¿En qué verbo la vocal e de la raíz cambia a la i, excepto para vos, nosotros y vosotros?
Respuesta: Decir. Si lo considera pertinente, comente con los estudiantes que, dependiendo del tiempo y modo del verbo ir, su forma cambia completamente (voy, fui, iba). También puede indicar otros verbos que presenten la misma irregularidad del verbo decir, como vestir, pedir y seguir
4. Ahora, lee estos titulares y observa las formas en presente de indicativo de los verbos conocer, producir e influir. ¿Estos verbos son regulares o irregulares? ¿Por qué?
Ana Pastor: “Conozco los problemas y queda mucho por hacer”
Disponible en: https://cadenaser.com/ser/2003/12/27/ sociedad/1072494804_850215.html. Acceso el: 20 agosto 2024.
4. Respuesta: Estos verbos son irregulares. En los titulares, sus formas conjugadas muestran alteraciones en su raíz (conocer – conozco; producir – produzco) o terminación (influir – influyen) en comparación con sus formas en infinitivo.
Lanzan plataforma «Consumo lo que Produzco»
Disponible en: https://voces.org.sv/lanzan-plataforma-consumo -lo-que-produzco/. Acceso el: 20 agosto 2024.
¿Qué factores influyen en el ritmo de carrera?
Disponible en: https://www.trailrun.es/entrenamiento/tecnica/que -factores-influyen-en-el-ritmo-de-carrera_5471_102.html. Acceso el: 21 agosto 2024.
5. Completa el cuadro con los verbos de la actividad anterior en presente de indicativo.
Respuesta: A - conozco; B - producís; C - influyes; D - influimos.
Conjugación de los verbos conocer, producir e influir personas del discurso pronombres personales conocer producir influir
1ª (singular) yo A produzco influyo
2ª (singular) tú conoces produces C
2ª (singular) vos conocés B influís
2ª (singular) usted conoce produce influye
3ª (singular) él, ella conoce produce influye
1ª (plural)nosotros/asconocemosproducimos D
2ª (plural)vosotros/asconocéis producís influís
2ª (plural) ustedes conocen producen influyen
3ª (plural)ellos, ellas conocen producen influyen
Apoyo lingüístico
Verbos terminados en -cer (crecer, ofrecer, conocer) y -ucir (producir, traducir, introducir) presentan la misma terminación para la 1ª. persona del singular: -zco (ofrezco, conozco, produzco, traduzco)
Apoyo lingüístico
El verbo influir sirve de referencia para la conjugación de verbos como construir, huir e intuir
6. Considera el cuadro de verbos de la actividad anterior y luego indica en tu cuaderno si estas afirmaciones son verdaderas o falsas. Después corrige las falsas.
a ) Los verbos ilustran tres tipos de irregularidad.
b ) Conocer y producir tienen el mismo tipo de irregularidad.
Respuesta: Verdadera.
c ) La forma verbal para vos, en la segunda conjugación (-er), coincide con la forma verbal para vosotros/as.
Respuesta: Falsa. La forma verbal para vos, en la tercera conjugación (-ir), coincide con la forma verbal para vosotros/as (vos producís/vosotros producís).
d ) El verbo influir solamente presenta irregularidad en las personas relacionadas con los pronombres personales yo, tú, usted y él/ella.
Respuesta Falsa. El verbo influir presenta irregularidad en todas las personas, excepto vos, nosotros y vosotros (influís, influimos, influís). 6. a) Respuesta: Falsa. Los verbos ilustran dos tipos de irregularidad: verbos terminados en -cer/-cir llevan la terminación -zco en la 1ª persona de singular (conozco; produzco); en los verbos terminados en -uir se consonantiza la vocal i en todas las personas, excepto vos, nosotros y vosotros (influís, influimos, influís).
Los marcadores temporales
1. Lee este fragmento extraído del primer texto que has leído en el apartado Entre líneas. Después identifica y escribe las expresiones que indiquen duración y frecuencia de una actividad.
Respuesta: «entre 150 y 300 minutos […] a la semana»; «una media de 60 minutos […] al día».
Para mejorar la salud y el bienestar, la OMS recomienda al menos entre 150 y 300 minutos de actividad aeróbica moderada a la semana (o el equivalente en actividad vigorosa) para todos los adultos, y una media de 60 minutos de actividad física aeróbica moderada al día para los niños y los adolescentes.
2. Los marcadores temporales son unidades lingüísticas que permiten expresar, entre otras cosas, la frecuencia con la que se realiza una acción. Relaciona los marcadores con significados similares.
Respuesta: A – IV; B – I, VI, VIII, IX; C – II, III, X; D – V, VII
Practica
1. ¿Con qué frecuencia realizas las siguientes actividades en tu rutina? Responde utilizando el presente de indicativo de los verbos y los marcadores temporales de la caja. a veces constantemente frecuentemente jamás a diario casi nunca asiduamente en ocasiones de vez en cuando normalmente
Respuestas personales. Motive a los estudiantes a compartir sus respuestas con los compañeros de clase.
a ) Arreglar el dormitorio.
b ) Hablar con un amigo por teléfono.
c ) Almorzar en familia.
d ) Practicar actividad física.
e ) Escuchar música o un podcast
f ) Ver una película o una serie.
g ) Ayudar con las tareas domésticas.
Para ampliar siempre • a menudo • raramente • nunca • a diario
h ) Dormir la siesta.
i ) Cocinar.
j ) Meditar o practicar yoga.
k ) Regar las plantas.
l ) Realizar una actividad creativa.
m) Usar una red social.
n ) Estudiar.
En algunos países hispanohablantes existe la costumbre de hacer la siesta después del almuerzo. En España, por ejemplo, es común que el comercio cierre entre la una y las 4 de la tarde. En zonas del interior de Argentina también, y según la época del año los comercios abren mucho más tarde, entre las 4 y 5 de la tarde.
2. Y la rutina de tu compañero, ¿la conoces? Elabora preguntas para descubrir con qué frecuencia realiza las actividades del ejercicio anterior. Luego, compara sus respuestas con las tuyas. ¿En qué coinciden?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
nunca A. raramente B. a menudo C. siempre D.
Los números
1. Observa los números de 0 a 30 y completa los que faltan. ¿Qué diferencias notas con la forma de decir y escribir los números en portugués?
2. Considera tu rutina para completar estos enunciados. Escribe los números con palabras para indicar cuántas veces u horas te dedicas a las siguientes actividades.
a ) Almuerzo con mi familia ■ a la semana.
Respuestas personales. Los estudiantes deben completar la información utilizando el número de horas o veces que ellos mismos dedican a cada actividad, de acuerdo con su propia rutina.
b ) Practico actividad física o algún deporte ■ a la semana, es decir, ■ al mes.
c ) De lunes a viernes, duermo ■ cada noche.
d ) Me cepillo los dientes ■ al día y me ducho ■ al día.
e ) Leo cerca de ■ libros al año.
f ) Uso las redes sociales un promedio de ■ al día o ■ a la semana.
3. Observa los siguientes números e indica si las afirmaciones a continuación son verdaderas o falsas. Después, corrige las que sean falsas.
A partir del 30, los números se escriben por separado
31 – treinta y uno
42 – cuarenta y dos
53 – cincuenta y tres
64 – sesenta y cuatro
75 – setenta y cinco
86 – ochenta y seis
La y solo aparece entre la decena y la unidad
100 – cien
101 – ciento uno
202 – doscientos dos
303 – trescientos tres
414 – cuatrocientos catorce
525 – quinientos veinticinco
636 – seiscientos treinta y seis
97 – noventa y siete
747 – setecientos cuarenta y siete
858 – ochocientos cincuenta y ocho
910 – novecientos diez
1 001 – mil uno
1 000 700 – un millón setecientos
1 000 000 000 – mil millones o un millardo
3 000 000 000 000 – tres billones
a ) El numeral 327 se escribe «trescientos y veintisiete».
Respuesta: Falsa. El número 327 se escribe «trescientos veintisiete».
b ) El numeral 19 500 000 se lee «diecinueve billones quinientos millones».
Respuesta: Falsa. Se lee «diecinueve millones quinientos mil».
c ) Mil millones o un millardo equivale en portugués a um bilhão.
Respuesta: Verdadera.
d ) 1000 millones corresponde al guarismo 1 000 000 000.
Respuesta: Verdadera.
e ) 2026 se escribe «dos mil y veintiséis».
Respuesta: Falsa. El número 2026 se escribe «dos mil veintiséis».
Ilustrações: Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Entre voces
Podcast sobre hábitos saludables
Antes de escuchar
1. Al comienzo de esta unidad has escuchado un fragmento de un episodio de un podcast, que está compuesto de segmentos de audio disponibles en línea sobre los temas más diversos.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
a ) ¿En qué momentos te gusta escuchar este tipo de programa? ¿Sobre qué temas?
b ) ¿Conoces algún podcast sobre salud y bienestar? Si es así, ¿cuál?
Escucha para comprender
1. Audio 5 Escucha un fragmento de un episodio de un podcast sobre salud e indica en tu cuaderno si las afirmaciones son verdaderas o falsas. Después, corrige las falsas.
Profesor, consulte respuestas en la Guía Didáctica.
a ) Según la presentadora, crear hábitos hace que el cuerpo y el cerebro ahorren energía.
b ) El hábito es algo que hacemos todos los días, automáticamente, y esto nos impide ejercitar la creatividad.
c ) Lo que nos permite mantener hábitos es el fenómeno de la neuroplasticidad.
d ) La creación de un hábito es comparable al aprendizaje de un idioma porque ambas prácticas se vuelven difíciles si se olvidan.
e ) Según la presentadora, es más eficaz incluir hábitos saludables en nuestra rutina que intentar eliminar hábitos malos.
f ) El aspecto práctico y el mental son importantes si quieres crear un hábito duradero.
Lenguas en diálogo
En el audio que has escuchado, la presentadora usa el término tip, que proviene del inglés y se refiere a un consejo o sugerencia breve y práctica que ayuda a realizar algo de manera más efectiva. Algunos sinónimos posibles en español serían consejo o sugerencia. En portugués, dica.
2. En este episodio del podcast la presentadora busca establecer una relación cercana con el oyente. ¿Qué elementos permiten hacer esta afirmación?
Respuesta: Además de tratar al oyente de tú, la narradora permanentemente presenta ejemplos concretos pertinentes a la
3. La presentadora menciona un objetivo específico que tiene con este episodio y que lo distingue del que divulgó anteriormente. ¿Cuál es su objetivo?
Respuesta: La narradora afirma que espera que el episodio motive una reflexión acerca de la posibilidad de adquirir nuevos hábitos
4. ¿Con qué objetivo la presentadora recomienda tener una botella de agua cerca de la cama?
Respuesta: La botella de agua sirve para que uno pueda mantenerse hidratado. Al dejar la botella cerca de la cama, la persona la verá al despertar y recordará desde temprano que tiene que tomar una buena cantidad de agua.
Opina y reflexiona
1. Reflexiona sobre los siguientes temas. Luego coméntalos con un compañero.
a ) Analiza tu rutina y elige un hábito saludable para poner en práctica. ¿Por qué has elegido este hábito entre tantos otros igualmente saludables?
b ) ¿Cómo crees que este hábito podría perdurar en el tiempo? Considera los aspectos prácticos y mentales.
c ) ¿Qué consejos le darías a un amigo que necesita tener una rutina más saludable pero no sabe por dónde empezar?
1. Respuestas personales. Motive a los estudiantes a reflexionar profundamente sobre su rutina y a considerar la importancia de adoptar hábitos saludables. rutina de las personas, lo que ayuda a establecer una relación de mayor cercanía con el público. que sean buenos y también de reemplazar o dejar de lado hábitos malos.
Pronunciación y ortografía
Los sonidos de r/rr y s
1. Audio 6 ¿Te gustan los trabalenguas? Escucha a una persona diciendo dos trabalenguas.
a ) Trata de repetir el primer trabalenguas y escríbelo en tu cuaderno.
Respuesta: El perro cachorro de Enrique Romera se enrosca en la ropa, la muerde y la enreda.
b ) Lee las siguientes afirmaciones sobre la pronunciación de la r y rr e indica en tu cuaderno si estas son verdaderas o falsas y corrige las falsas.
I ) En la palabra Romera la letra r se pronuncia igual en las dos ocurrencias.
Respuesta: Falsa. La r inicial de Romera se pronuncia como vibrante múltiple y la otra se pronuncia como vibrante simple.
II ) El sonido de rr en perro coincide con el de la r en Enrique
Respuesta: Verdadera.
III ) El sonido de rr en cachorro coincide con el de la r inicial de ropa
Respuesta: Verdadera.
Fíjate en la pronunciación
La letra r presenta dos formas de pronunciación, dependiendo de su posición en la palabra.
• Vibrante simple: entre vocales (Romera).
• Vibrante múltiple: en inicio de palabra (Ramiro, ropa) y en inicio de sílaba después de l, n, s (Alrededor, enreda, Israel).
• En posición de final de sílaba (mordió), la consonante vibrante puede pronunciarse como simple o múltiple, según se le dé mayor o menor énfasis.
La forma ortográfica rr aparece siempre entre vocales y se pronuncia como vibrante múltiple: perro, cachorro
2. Audio 6 Escucha el audio de nuevo y escribe en tu cuaderno las palabras que faltan en el texto de abajo. ¡Ojo! A veces el hueco se debe completar con más de una palabra.
Respuesta: oso celoso; los osos; sosiego.
El ■ está nervioso pues no encuentra la osa. Nerviosa, la osa celosa busca al oso. Se encuentran ■. Después de un buen pleito hay ■ y reposo, pues el oso ama la osa y la osa ama al oso. Origen popular.
3. Considera la actividad anterior e identifica cuál de las siguientes afirmaciones es incorrecta. Justifica tu respuesta.
Respuesta: La alternativa b no es correcta porque la s en español se pronuncia como sonido sordo y no sonoro.
a ) La s se pronuncia igual en todas ellas, independientemente de su posición silábica.
b ) La segunda s de sosiego se pronuncia igual que la s de casa en portugués.
c ) En los encuentros silábicos de palabras que ortográficamente se separan, como los osos, la pronunciación de la s no se modifica.
d ) La s se pronuncia igual en las palabras reposo y sosiego.
Fíjate en la pronunciación
De manera general, el sonido de la letra s en español es el mismo independientemente de su posición silábica y corresponde aproximadamente al de la palabra sapo en portugués.
1. ¿Puedes leer estos trabalenguas? Practícalos con un compañero.
Profesor, se espera que los estudiantes lean los trabalenguas colocando especial atención en los sonidos de las letras r, rr y s
Erre con erre, guitarra; erre con erre, carril: rápido ruedan los carros, rápido el ferrocarril. Origen popular.
Si Sansón no sazona su salsa con sal, le sale sosa. Le sale sosa su salsa a Sansón si la sazona sin sal. Origen popular.
Entre personas
Grabación de la rutina
Antes de empezar
Profesor, si es posible, introduzca esta actividad presentando a los estudiantes algunos videos cortos de rutina grabados por hispanohablantes de diferentes países. Además, si hay estudiantes que no poseen un dispositivo de grabación, adapte la actividad para que puedan realizarla en el aula.
Hay mucha gente que comparte su rutina diaria en las redes sociales. A través de videos cortos, podemos conocer los hábitos que forman parte del día a día de personas de diferentes ciudades y países. ¿Qué tal si grabas tu propio video? Prepáralo siguiendo los pasos a continuación.
1. Elige un día de la semana cuya rutina quieras compartir. Si lo prefieres, también puede ser un turno de ese día: mañana, tarde o noche.
2. Decide cuánto tiempo tendrá el video. Lo ideal es que no dure más de tres minutos.
3. Define qué dispositivo utilizarás para hacer la grabación, como un celular o una cámara.
4. Escribe un guion para el video que vas a grabar. Para ello:
• describe brevemente las actividades que realizas durante el día o turno seleccionado.
• utiliza verbos en presente de indicativo para referirte a tus hábitos y actividades;
• menciona la frecuencia con la que realizas cada actividad usando marcadores temporales;
• indica los horarios de cada actividad;
• piensa en cómo presentarás cada actividad de manera clara y atractiva;
• incluye detalles que consideres interesantes o importantes para mostrar cómo es tu rutina.
5. Practica lo que vas a decir y cómo lo vas a decir para sentirte más cómodo durante la grabación.
Comunicándonos
Profesor, en esta etapa de la actividad, reserve una parte de la clase para que los estudiantes compartan conocimientos sobre cómo pueden realizar la grabación. Otra opción es presentar al grupo un video con un tutorial de uso de herramientas sencillas y gratuitas.
Después de estudiar el guion que preparaste, ya puedes grabar el video. Para hacerlo, ten en cuenta los siguientes pasos.
1. Elige un lugar tranquilo y con una buena iluminación.
2. Asegúrate de que el dispositivo que vas a usar esté completamente cargado y ten el cargador a mano por si lo necesitas.
3. Graba tu video siguiendo el guion que has preparado. Recuerda hablar de manera clara y natural.
4. Después de hacer la grabación, revisa el video y edítalo para que la versión final se ajuste al tiempo determinado en la etapa anterior. Puedes agregar música o texto para hacerlo más interesante.
Opina y reflexiona
Cuando tengas la versión final de tu video, compártelo con tu profesor y tus compañeros. Comenten sobre las coincidencias y diferencias de hábitos en su rutina. Después, realiza una autoevaluación de tu producción: ¿Quedó clara tu rutina en el video? ¿Utilizaste adecuadamente los verbos en presente de indicativo, los marcadores temporales y el vocabulario relacionado con las horas? ¿Qué aspectos de tu video se podrían mejorar?
Entre textos
Infográfico
El infográfico es un recurso visual que reúne, de forma sintetizada, un conjunto de datos, combinando lenguaje verbal y no verbal. Proporciona al lector la transmisión de información de manera rápida, sencilla y dinámica, y podemos encontrarlo en periódicos, artículos de divulgación científica, diferentes tipos de libros, documentos y páginas de Internet.
Preparando el texto
Profesor, asegúrese de que los estudiantes utilicen correctamente el presente de indicativo, los numerales y otros temas ya estudiados al formular sus preguntas.
A lo largo de esta unidad, hemos estudiado los hábitos y comportamientos relacionados con la salud y el bienestar. Ahora, organizados en parejas, van a elaborar un infográfico que ilustre el perfil del grupo con relación a este tema. Utilizando el conocimiento adquirido en la unidad anterior, realicen una entrevista o encuesta con sus compañeros para recoger los datos que incluirán en el infográfico. Para realizar la encuesta:
1. Elaboren un guion con cinco a diez preguntas relacionadas con los datos que desean reunir. Por ejemplo: ¿Con qué frecuencia consumes frutas, verduras, legumbres y alimentos industrializados? ¿Practicas actividad física con regularidad? ¿Crees que tienes una rutina de sueño adecuada? ¿Cuántas horas en promedio pasas frente a las pantallas? Para preguntas como esta última, pueden ofrecer alternativas para facilitar la recopilación de los datos, por ejemplo: a) hasta dos horas; b) de dos a cuatro horas; c) más de cuatro horas.
2. Realicen la entrevista o encuesta con sus compañeros y tomen nota de los datos. Para cada entrevista o encuesta realizada, registren la edad y el sexo de la persona entrevistada.
Manos a la obra
Profesor, si es posible, pídale al profesor de Matemáticas que ayude a los estudiantes a sintetizar los datos recogidos en la entrevista o encuesta y a transformarlos en porcentajes. Asegúrese de que comprendan la explicación de la caja Apoyo lingüístico. Si es necesario, revise con ellos sus borradores.
Cuando tengan los datos necesarios, elaboren su infográfico, que debe sintetizar la información recolectada en la encuesta. Para ello, tengan en cuenta estos pasos.
1. Construyan un borrador con la recopilación de los datos basándose en criterios como la edad y el sexo de los participantes de la encuesta. Representen los datos en porcentaje y números enteros.
Apoyo lingüístico
Para hacer referencia a porcentajes, en español se suele usar el artículo definido el o el indefinido un antes del número. Por ejemplo: «El 42% (cuarenta y dos por ciento) de los entrevistados compatibiliza trabajo y estudios superiores»; «Un 58% (cincuenta y ocho por ciento) de los jóvenes respondieron a tres o más preguntas».
2. Elaboren un título para el infográfico.
3. Definan si van a prepararlo manual o digitalmente.
4. Elijan los elementos visuales que van a utilizar para representar los datos recogidos: imágenes, diferentes colores y tipos de fuente, cuadros, flechas, etc.
5. Produzcan el infográfico y, en su parte inferior, registren el número de personas entrevistadas.
Retomando el texto
Profesor, revise los infográficos antes de su publicación. De forma constructiva, haga observaciones sobre aspectos que considere importantes y mencione tanto los puntos positivos como los negativos de las producciones, para que los estudiantes sepan cuáles fueron sus logros y en qué aspectos necesitan mejorar.
Cuando el infográfico esté listo, revísenlo: ¿Su título ayuda a comprenderlo? ¿Es visualmente atractivo? ¿La disposición de la información es clara? ¿Han utilizado correctamente el vocabulario relacionado con los números? Hagan las modificaciones necesarias y publiquen su producción en la página web de la escuela, en una red social o en el mural del aula.
CONEXIONES con .. .
EDUCACIÓN FÍSICA
La danza al alcance de todos
En esta unidad, conociste algunas directrices propuestas por la Organización Mundial de la Salud y recomendaciones de la Organización Panamericana de Salud acerca de la práctica de actividades físicas. Juegos y recreación, deportes, gimnasia, danzas, artes marciales y deportes de aventura en la naturaleza son algunos ejemplos de prácticas corporales.
La danza, además de ser una práctica corporal, es también una forma de expresión. Esta actividad puede realizarse individualmente, en parejas o en grupos, configurando una actividad teatral, que puede ser tanto profesional o social, como una forma de ocio y entretenimiento. Como práctica corporal, es también una excelente forma de hacer ejercicio y desarrollar capacidades y habilidades motoras, pero, sumado a los beneficios físicos, puede ser además una poderosa herramienta de inclusión. Lee el fragmento de un reportaje que explica cómo la danza puede ser transformadora.
Danza para la inclusión: el ballet que se salta los abismos sociales de Perú
Una profesora de ballet en Perú abre las puertas a la inclusión diversa. En su escuela bailan juntas jóvenes con discapacidad, de distintos sectores sociales y migrantes
De pronto, hacia el final de una tarde cálida pero nublada, Lucía Viacava, una joven de 15 años con parálisis cerebral a causa de un accidente al nacer, ha podido escribir [...] las palabras “Hoy voy al ballet”. Su madre, Hilda Buller, la mira con ternura; Layra Marcas, su compañera de baile, sonríe.
[...]
Tanto Lucía como Layra forman parte de El ballet de Maricarmen, una iniciativa solidaria de la experimentada bailarina Maricarmen Silva, quien formó parte del Ballet Nacional del Perú. La puso en marcha hacia 2017 luego de enseñar en el colegio Brígida Silva de Ochoa, ubicado en el distrito limeño de Chorrillos. Allí, según cuenta, reparó en que esas clases no bastaban.
“Me di cuenta de que yo podía enseñar ballet, pero que muchas de las niñas no tenían cómo conseguir un traje para practicarlo, y que además tenían otras necesidades”, dice Silva, quien decidió no sólo ser profesora en el colegio, sino ir más allá. Logró construir este colectivo de danza, bajo un lema central: “No importa quién eres, ni de dónde vienes, todos somos iguales”.
[...]
Contra viento, marea y hasta desprecio, Silva saca adelante esta escuela que salva un poco las heridas del cuerpo y del alma, y las heridas sociales, que no son pocas en este país. “Esta experiencia es como una luciérnaga que entra en una caverna oscura y comienza a iluminar”, dice tras indicarles a las chicas que ensayan: “estira, abre y estira, abajo…”.
En el centro de la pista de baile, Lucía ha vuelto a ser rodeada por sus compañeras, que parecen elevarla del suelo con los velos. La música sigue sonando entre la plasticidad de los movimientos, entre el sudor de lo bailado y lo sufrido. En un espejo se reflejan sus figuras, como si pintaran un cuadro de Edgar Degas en vivo mientras una tenue luz entra por la ventana.
LA CRUZ, Ramiro Escobar. Danza para la inclusión: el ballet que se salta los abismos sociales de Perú. El País, 10 marzo 2024. Disponible en: https://elpais.com/america-futura/2024-03-10/danza-para-la-inclusion-el-ballet -que-se-salta-los-abismos-sociales-de-peru.html. Acceso el: 22 jul. 2024.
La danza es una práctica corporal que se caracteriza no solo por la ejecución de movimientos, sino por expresarlos armónicamente en ritmos. Algunos de estos ritmos representan la cultura y la identidad de un pueblo. La samba y el forró, por ejemplo, son ritmos representativos de la cultura brasileña y, por consiguiente, sus danzas remiten a Brasil. Ve las siguientes imágenes e informaciones sobre algunas danzas típicas de países hispanohablantes.
La Marinera es considerada Patrimonio Cultural Inmaterial de Perú. Se baila en pareja y sus pasos simulan una historia de cortejo. Sus movimientos son enérgicos y los bailarines suelen usar un pañuelo durante la coreografía.
España, 2019.
El fandango es una danza española que se popularizó en otros países, incluso en Brasil. Presenta muchas variaciones, pudiendo ser bailado en pareja o en grupos. En España, la danza puede incluir zapateado, pequeños saltos y el uso de castañuelas.
En grupo, responde las siguientes preguntas.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. ¿Conoces algún proyecto social similar al presentado en el reportaje? Según tu opinión, ¿por qué son importantes iniciativas como esta?
2. ¿Te llama la atención algo en particular de las danzas como las de las fotografías presentadas?
3. ¿Qué crees que motiva a las personas a bailar?
4. ¿Practicas o te gustaría practicar alguna danza? Comenta tus experiencias con tus compañeros.
Pareja bailando marinera en Lima, Perú, 2011. Niñas y mujeres bailando fandango, en Valencia,
Ilustrações: Keithy Mostachi/Arquivo da editora
1. Indica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Leer y comprender un texto informativo y un infográfico.
b ) Hablar sobre los hábitos personales.
c ) Reconocer y utilizar verbos en presente de indicativo para referirse a acciones habituales y a la rutina.
d ) Utilizar marcadores temporales relacionados con acciones habituales.
e ) Reconocer y practicar los números.
f ) Escuchar y comprender fragmentos de podcast sobre hábitos, salud y bienestar.
g ) Reconocer y pronunciar los sonidos de r/rr y s.
h ) Grabar un video corto mostrando tu rutina.
i ) Elaborar un infográfico.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
a ) Hacer nuevamente algunas actividades.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Hacer otras lecturas.
d ) Leer en voz alta para practicar los sonidos aprendidos.
e ) Otras. ¿Cuáles? Ya puedo
Sugerencias de ampliación
¿A dónde vamos? es un cortometraje documental que explora la rutina diaria de las personas en Lima, Perú. A través de imágenes que capturan el frenético ritmo de la vida urbana, nos invita a reflexionar sobre el camino que seguimos. En solo trece minutos, este documental plantea una pregunta crucial sobre el sentido de nuestras acciones cotidianas.
En Este libro te hará vivir más (o por lo menos mejor), Tamara Pazos, científica española especializada en neurociencia y biología del comportamiento, combina su experiencia con un rigor científico excepcional para ofrecer una guía práctica y accesible sobre cómo transformar tus hábitos. PAZOS, Tamara. Este libro te hará vivir más (o por lo menos mejor): Elige buenos hábitos, adapta tus rutinas y mejora tu bienestar. Barcelona: Paidós, 2023.
El podcast Hoy Hablamos presenta diversos contenidos en español. En el siguiente enlace, puedes acceder al episodio sobre rutinas.
LOS HÁBITOS. Hoy hablamos, 15 enero 2024. Disponible en: https://www.hoyhablamos.com/1735-los-habitos/. Acceso el: 28 jul. 2024.
UNIDAD 3
ENTRE ESTEREOTIPOS Y PREJUICIOS
1. ¿Cuál es el mensaje principal que la imagen intenta transmitir sobre inclusión y diversidad?
2. ¿Cómo el prejuicio moldea la manera en que percibimos e interactuamos con la diversidad en nuestra vida?
3. ¿Por qué es importante combatir todos los tipos de prejuicios?
En esta unidad vas a:
• reflexionar sobre diferentes formas de prejuicio y discriminación;
• leer la sinopsis de una película;
• dar y pedir informaciones sobre la apariencia física;
• reconocer y emplear los artículos definidos;
• reconocer y emplear verbos que expresan gustos (gustar, encantar y fascinar);
• reconocer y utilizar muy y mucho para expresar intensidad;
• escuchar una charla sobre la interseccionalidad y la discriminación múltiple;
• reconocer y practicar los sonidos de j y g;
• elaborar una playlist comentada;
• escribir una sinopsis de un libro o película.
Diálogo interdisciplinario con: Sociología.
Temas contemporáneos transversales: Vida familiar y social, Educación en derechos humanos, Diversidad cultural.
RESPONDE EN TU CUADERNO
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica
Forma del rostro humano con personas de una sociedad diversa e inclusiva de diferentes orígenes y culturas.
Entre líneas
Sinopsis
Preparando la lectura
3. Respuesta personal. Los estudiantes pueden enfocarse en la composición visual, el uso del blanco y negro, y la interacción entre los personajes para formular hipótesis sobre temas como la familia, la solidaridad o las dificultades emocionales.
1. ¿Cómo eliges las series y películas que ves y los libros que lees?
Respuesta personal. Se espera que
el estudiante señale circunstancias como seguir recomendaciones de amigos, leer sinopsis, ver videos de reseñas, etc.
2. ¿Qué géneros de películas te interesan? Menciona alguna que hayas visto recientemente y cuéntale a tus compañeros de qué trataba y qué te pareció.
Respuesta personal. Es posible que los estudiantes mencionen diferentes géneros, como las películas románticas, las de drama, comedia, terror, documentales y otras.
3. A continuación, vas a leer la sinopsis de una película. Analiza la imagen del cartel que la acompaña y formula una hipótesis sobre su tema y el género cinematográfico al que se vincula. Justifica tu respuesta.
4. Ahora lee el texto y presta atención a la información sobre la película mexicana Roma.
Roma […] 2h 15min | Drama
Dirigida por Alfonso Cuarón | Guion Alfonso Cuarón
Reparto Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Nancy García
Son los años setenta. En la colonia Roma, ubicada cerca del centro de la ciudad, en Ciudad de México, vive una familia de la alta burguesía formada por la Señora Sofía (Marina de Tavira), su marido médico y sus cuatro hijos. En un segundo plano, está Cleo (Yalitzia Aparicio), una joven criada indígena que junto con Adela (Nancy García) son las principales responsables del cuidado de los cuatro niños de la casa. Cleo es la primera en levantarse por las mañanas para despertar a los niños para ir a la escuela y la última en irse a la cama después de limpiarlo todo, mientras sus patrones desgastan su relación con discusiones a puerta cerrada. Su armónica vida se verá trastocada por acontecimientos privados y públicos.
El cineasta mexicano Alfonso Cuarón (Gravity) escribe y dirige esta película en blanco y negro que protagonizan Marina de Tavira (Los árboles mueren de pie), Marco Graf (El Chango y la Chancla) y las debutantes Nancy García y Yalitzia Aparicio.
ROMA. Sensacine. Disponible en: https://www.sensacine.com/peliculas/pelicula-250095/. Acceso el: 14 agosto 2024.
Apoyo lingüístico
En la geografía urbana mexicana, la colonia es un barrio.
Cartel de la película Roma, de Alfonso Cuarón, 2020.
Filmes
Keithy
Mostachi/Arquivo da editora
Leyendo con lupa
1. Respuesta personal. Fomente el diálogo entre los estudiantes, ayudándolos a identificar las similitudes y diferencias en sus interpretaciones. Motívelos a justificar sus puntos de vista con elementos específicos del texto.
1. ¿La lectura del texto confirmó la hipótesis que formulaste sobre el tema y el género de la película?
¿En qué aspectos coincide con lo expuesto en la sinopsis? Coméntalo con los compañeros.
2. Vuelve a observar el cartel de la película y responde a las siguientes preguntas.
a ) ¿Qué tipo de relación se puede establecer entre la sinopsis y la foto?
b ) ¿Por qué crees que está en blanco y negro?
2. a) Posible respuesta: La foto muestra personas abrazándose y la sinopsis proporciona la información de que la película cuenta la historia de una joven criada indígena que con otra compañera son las principales responsables del cuidado de los cuatro niños de la casa.
3. Ahora lee la sinopsis de la película. ¿Cuál es su finalidad principal?
Respuesta: Alternativa c
a ) Emitir una opinión sobre un producto cultural.
b ) Convencer al lector de que vea la película.
2. b) Respuesta personal. Los estudiantes deben considerar cómo esta elección estética puede reflejar el tono, la ambientación o los temas principales de la película. También pueden mencionar que el cartel podría corresponder a una escena de la película, cuya fotografía es en blanco y negro.
c ) Presentar un resumen y los aspectos fundamentales de una obra.
d ) Anticipar detalles importantes de la historia de la película.
4. ¿A qué público se dirige prioritariamente este tipo de texto?
Respuesta: Alternativa b
a ) A la gente que ya ha visto la película.
b ) A las personas interesadas en conocer la película.
c ) A los críticos de cine que van a analizar y evaluar la película.
9. Respuesta: El fragmento sugiere que la vida tranquila de la familia se va a ver impactada por algunos eventos internos y otros sociales. Dicho desequilibrio se hace notar en la oposición entre los términos armónica y trastocada (Trastocar significa alterar, perturbar o cambiar el orden o el estado normal de algo. Por ejemplo: «La noticia trastocó su tranquilidad.»; «El imprevisto trastocó todos nuestros planes.»).
d ) A las personas que buscan una plataforma de streaming donde ver la película.
5. Indica si las afirmaciones son verdaderas o falsas según la sinopsis. Luego corrige las afirmaciones falsas.
a ) La sinopsis ubica la historia en el tiempo y en el espacio.
Respuesta: Verdadera.
b ) En el texto está presente la valoración del autor sobre la calidad de la obra.
c ) En la sinopsis se presentan todos los actores que actúan en la película.
Respuesta: Falsa. El texto omite esta valoración. Respuesta: Falsa. En el texto se presentan solo los cuatro protagonistas de la película.
d ) El texto presenta nombres de personajes de la película y de actores y actrices que los representan.
Respuesta: Verdadera.
6. Según la sinopsis, ¿qué elementos sugieren que existe una tensión en la dinámica familiar de los personajes? Indica la alternativa correcta.
Respuesta: Alternativa c
a ) El hecho de que la familia es de la alta burguesía.
b ) La mudanza de la familia a la colonia Roma.
c ) Las discusiones a puerta cerrada entre la señora Sofía y su marido.
d ) La relación amistosa entre Cleo y los niños.
7. Sugerencia de respuesta: Al mencionar obras previas, se destaca la experiencia y el prestigio del director y de algunos actores de Roma, lo que puede generar expectativas en el lector y ayudar a captar su interés, especialmente si las películas mencionadas fueron exitosas o reconocidas.
7. Relee el segundo párrafo del texto. ¿Con qué objetivo crees que su autor añadió el nombre de otras películas luego del nombre del director y de los actores?
8. Respuesta: Sí. El fragmento del texto que justifica esta afirmación es: «las debutantes Nancy García y Yalitza Aparicio».
8. Considerando la información proporcionada sobre los actores, ¿se puede afirmar que Roma fue la primera película en la que actuaron Yalitza Aparicio y Nancy García? Indica el fragmento del texto que justifica tu respuesta.
9. ¿Qué pista sobre la trama de la película da el fragmento «Su armónica vida se verá trastocada por acontecimientos privados y públicos»?
10. Después de leer la sinopsis y reflexionar sobre algunos aspectos de la película Roma, ¿te ha interesado verla?
¿De qué forma crees que se conecta con el tema de esta unidad? Coméntalo con un compañero.
Respuesta personal. Los estudiantes pueden comentar que en la trama ocurre algún tipo de conflicto o prejuicio vinculado a diferencias de clase social o de cultura. En caso de que algún estudiante ya haya visto la película, invítelo a compartir su experiencia sin revelar detalles importantes de la trama.
Escena de la película Roma, de Alfonso Cuarón, 2020.
Ampliando la reflexión
1. Audio 7 Escucha un fragmento de audio en el que Eugenio Caballero, el diseñador de producción de Roma, nos cuenta sobre la experiencia de crear el escenario para una de las escenas más emblemáticas de la película. Mientras lo escuchas, observa la imagen de la Avenida de los Insurgentes, ubicada en Ciudad de México. Después, realiza las actividades a continuación.
Avenida de los Insurgentes, en Ciudad de México, México, la más extensa avenida del país, 2023.
a ) ¿Qué comenta Eugenio Caballero sobre la creación del ambiente de la escena a la cual se refiere?
b ) ¿De qué forma buscaron darle más realismo a la escena?
Respuesta: Dice que se construyó desde cero porque a la producción le resultó imposible reproducir de otra manera y con detalle la época en que transcurre la película.
Respuesta: Trató de combinar características de diferentes épocas, colocando, por ejemplo, coches de los años 50 y 60.
c ) Identifica algunos de los elementos mencionados por Eugenio Caballero utilizados para componer el ambiente de la escena.
Respuesta: Algunos de los elementos mencionados son los letreros de neón, asfalto, banquetas, fachadas, cerca de 300 coches de época, rieles de tranvías.
d ) Retoma este fragmento del testimonio de Eugenio Caballero.
Nos dimos cuenta de que era muy importante, por un lado, que los coches que estuvieran en [la Avenida de los] Insurgentes fueran distintos a los que había en otras avenidas, porque ahí circulaba la gente con más poder adquisitivo.
LOS SECRETOS detrás de ROMA. Cine PREMIERE. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=Ni_mKS2p0Nc. Acceso el: 4 sept. 2024. México en los años 1970 enfrentaba desigualdades sociales aún más marcadas que hoy, lo cual se reflejaba en la organización de los espacios urbanos. Basándote en lo que conozcas sobre desigualdad social y urbanización, ¿cómo crees que podemos relacionar esa realidad con la organización de las ciudades en Brasil en la actualidad? ¿Hasta qué punto dicho problema se observa en la ciudad donde vives? Coméntalo con un compañero.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que la segregación urbana se manifiesta como un problema en la realidad de muchas ciudades brasileñas. Pueden señalar que las áreas con mayor poder adquisitivo suelen recibir más inversión en infraestructura, servicios y seguridad, mientras que las zonas más pobres carecen de estos recursos.
Entre palabras
La apariencia
2. Respuesta: F - el bigote o los bigotes; H - la oreja.
El hombre de la imagen tiene la piel morena, el cabello negro y corto, ojos negros y almendrados, un rostro redondo, barba fina, y una complexión media. Al comentar la actividad con los estudiantes, aproveche para ampliar el vocabulario pidiéndoles que describan oralmente a algunos estudiantes del grupo u otras personas del ambiente escolar.
1. Don Quijote de la Mancha es una célebre novela del escritor español Miguel de Cervantes.
A continuación, lee un fragmento de la obra. Después, realiza las actividades.
1. a) Respuesta: Alto de cuerpo, seco de rostro, estirado y avellanado de miembros, entrecano, la nariz aguileña y algo corva, de bigotes grandes, negros y caídos.
— […] Por el cielo que nos cubre que peleé con don Quijote, y lo vencí y rendí; y es un hombre alto de cuerpo, seco de rostro, estirado y avellanado de miembros, entrecano, la nariz aguileña y algo corva, de bigotes grandes, negros y caídos. Campea bajo el nombre del Caballero de la Triste Figura y trae por escudero a un labrador llamado Sancho Panza; oprime el lomo y rige el freno de un famoso caballo llamado Rocinante […].
CERVANTES, Miguel de. Capítulo XIV: Donde se prosigue la aventura del Caballero del Bosque. Centro Virtual Cervantes. Disponible en: https://cvc.cervantes.es/literatura/clasicos/quijote/edicion/parte2/cap14/default.htm. Acceso el: 4 sept. 2024.
a ) ¿Qué características físicas de Don Quijote se mencionan en el fragmento?
b ) ¿Qué aspectos de la apariencia física del protagonista crees que podrían influir en su sobrenombre «el Caballero de la Triste Figura»?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes destaquen su delgadez, rostro enjuto, nariz corva y bigotes caídos, los cuales contribuyen a una imagen física que evoca tristeza o desolación.
2. Busca en la descripción de Don Quijote dos palabras que ayudan a completar la lista de características o partes del rostro del joven que aparece en la siguiente foto. Después, descríbelo con más detalles en tu cuaderno.
el cabello o el pelo la frente la ceja el ojo la nariz
3. Relaciona los enunciados con sus respectivas secuencias para formar microdiálogos y conocer algunas formas de hablar sobre la apariencia física de una persona.
Respuesta: A – III; B – I; C – II
¿Qué tal el bebé de tu hermana?
Algo recuerdo de esa chica alta, flaca, rubia, de pelo liso. ¿No se llamaba Estela?
No encuentro a tu hermano en la foto.
No, se llamaba Ángela. Estela es morena, de pelo crespo y largo.
¿No lo reconoces? Bueno, es que antes era pelirrojo y ahora está canoso. Lleva lentes de sol y un gorro.
¿Lo ves?
¡Uy, es precioso! Es peladito, tiene unos ojos grandes y es muy gordito. Todos dicen que se parece a la mamá.
la barba ■ la boca el pómulo o el carrillo el cuello
Lenguas en diálogo
La palabra flaca forma parte del grupo de los heterosemánticos (se parece al término fraca del portugués, pero no tiene el mismo significado). Busca en un diccionario su equivalente en portugués. Consulta también el significado de las palabras rubia, largo, pelado y pelirrojo
Respuesta: Flaca equivale a magra. Los cuatro adjetivos corresponden respectivamente a loira, comprido, careca, ruivo
Lenguas en diálogo
¿Qué notas de diferente en el empleo de la forma del verbo parecerse en castellano y en portugués?
Respuesta: En español el verbo va acompañado de la preposición a (parecerse a alguien) y en portugués lleva la preposición com (parecer-se com alguém).
Luis Molinero/Shutterstock.com
Prejuicios y discriminaciones
1. El prejuicio puede estar presente en los más variados contextos y asumir diferentes formas. Identifica en los siguientes textos palabras relacionadas con distintos tipos de discriminación y escríbelas en tu cuaderno.
Respuesta: Homofobia, racismo, antisemitismo, xenofobia y sexismo.
La homofobia es como el racismo y el antisemitismo y otras formas de intolerancia, ya que busca deshumanizar a un gran grupo de personas, de negar su humanidad, su dignidad y personalidad.
(Coretta Scott King)
LAS 50 mejores frases para felicitar el Día Internacional del Orgullo LGTBIQ+ este 28 de junio. El Confidencial, 27 jun. 2024. Disponible en: https://www.elconfidencial.com/ alma-corazon-vida/2024-06-27/50-mejores-frases-felicitar-dia -orgullo-lgtbiq-28-junio-1qrt_3912263/. Acceso el: 4 sept. 2024.
Yo creo firmemente que el respeto a la diversidad es un pilar fundamental en la erradicación del racismo, la xenofobia y la intolerancia.
(Rigoberta Menchú)
X de Xenofobia. Educando en igualdad. Disponible en: https://www.educandoenigualdad.com/ x-de-xenofobia/. Acceso el: 4 sept. 2024.
Ser negra e mulher no Brasil […] é ser objeto de tripla discriminação, uma vez que os estereótipos gerados pelo racismo e pelo sexismo a colocam no nível mais alto de opressão.
(Lélia Gonzalez)
GONZALEZ, Lélia. A mulher negra na sociedade brasileira: Uma abordagem político-econômica. In: Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p. 58.
Lenguas en diálogo
Para ampliar
Coretta Scott King (1927-2006) fue una escritora y activista afroamericana. Destacada defensora de los derechos civiles y la igualdad racial, luchó incansablemente por los derechos de la comunidad negra.
Para ampliar
Rigoberta Menchú (1959-) es una activista indígena guatemalteca. Reconocida por su defensa de los derechos humanos y de los pueblos indígenas, fue galardonada con el Premio Nobel de la Paz en 1992.
Para ampliar
Lélia Gonzalez (1935-1994) fue una intelectual, activista y antropóloga afrobrasileña, reconocida por su lucha contra el racismo y el sexismo.
Profesor, explique a los estudiantes que las palabras en español que coinciden en la forma con el portugués pero se pronuncian diferente por la posición de su sílaba tónica se conocen como heterotónicas.
Compara la pronunciación de la palabra fobia (sinónimo de miedo) en portugués y en español. ¿Hay diferencias?
Respuesta: La pronunciación es diferente porque en portugués el acento de la palabra recae sobre la sílaba -bi-, mientras que en español el acento está en la primera sílaba, fo-
2. Relaciona las diferentes formas de prejuicio mencionadas anteriormente con las siguientes definiciones.
a ) Ideología que, basada en la noción construida de raza, jerarquiza grupos de personas por sus características físicas.
Respuesta: Racismo.
b ) Rechazo a los individuos percibidos como extranjeros.
Respuesta: Xenofobia.
c ) Intolerancia hacia los homosexuales.
Respuesta: Homofobia.
d ) Prejuicio contra las comunidades judías.
Respuesta: Antisemitismo.
e ) Ideología que, basada en estereotipos de género, naturaliza y perpetúa la falsa idea de que las mujeres son inferiores a los hombres. También se conoce como machismo.
Respuesta: Sexismo.
Coretta Scott King.
Rigoberta Menchú.
Lélia Gonzalez.
Cezar
Loureiro
3. ¿Qué actitudes crees que se necesitan para combatir o evitar la discriminación y el prejuicio? Busca algún ejemplo en las frases que leíste y sugiere otras oralmente.
4. El Instituto Nacional de los Pueblos Indígenas (INPI) de México presentó una campaña de concientización sobre una temática muy importante. Como parte de su campaña, se divulgó el afiche a continuación. Léelo y responde las siguientes preguntas.
a ) ¿A qué tipo de discriminación alude el afiche?
3. Respuesta personal. En las frases de la página anterior se menciona el respeto. Además, se pueden citar otras actitudes como la tolerancia, disposición al diálogo, valoración de la diversidad, etc.
INPI. 21 de marzo. Carteles del Día Internacional de la Eliminación de la Discriminación Racial. Gobierno de México, 21 marzo 2022. Disponible en: https://www.gob.mx/inpi/ galerias/21-de-marzo-carteles -del-dia-internacional-de-la -eliminacion-de-la-discriminacion -racial. Acceso el: 2 oct. 2024.
Respuesta: Discriminación racial.
b ) El afiche presenta una frase de Nelson Mandela, un importante activista sudafricano que luchó contra todo tipo de discriminación, principalmente la racial. ¿Cómo se relaciona su frase con la imagen del cartel?
Respuesta: La frase se refiere a la diversidad étnica; la imagen muestra el rostro de una persona compuesto por diversos otros rostros de diferentes colores (etnias), lo que ejemplifica la diversidad.
c ) El afiche fue hecho para una fecha conmemorativa. ¿Qué fecha es esa y cuándo ocurre?
Respuesta: Para el Día Internacional de la Eliminación de la Discriminación Racial, el 21 de marzo.
5. Reúnete con algunos compañeros y seleccionen una de las siguientes preguntas para responder. Investiguen el tema en fuentes confiables y dialoguen hasta alcanzar un consenso. Luego, compartan su respuesta con el profesor y el resto del curso.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
a ) ¿Cómo se entiende el patriarcado hoy en día y cómo afecta a mujeres y niñas?
b ) ¿Qué acciones pueden tomarse para combatir la discriminación entre los jóvenes?
c ) ¿Qué es el racismo y cuáles son sus manifestaciones en Brasil?
d ) ¿Qué influencia ha tenido Internet en la vida de las personas con discapacidad?
e ) ¿Cómo se manifiesta la discriminación contra personas LGBTQIAP+ y qué se puede hacer para combatirla?
f ) ¿Cómo se manifiesta la gordofobia en la sociedad y qué se puede hacer para promover la aceptación de cuerpos diversos?
Instituto Nacional de Povos Indígenas/Governo do México
Entre usos y formas
El artículo definido
1. Retoma estos fragmentos de la sinopsis que has leído sobre la película Roma. Observa con atención los artículos que anteceden a los sustantivos.
Profesor, los estudiantes puden realizar las actividades sobre el artículo apoyado en el conocimiento del tema en su lengua materna.
Son los años setenta. En la colonia Roma, ubicada cerca del centro de la ciudad, en Ciudad de México, vive una familia de la alta burguesía […].
En un segundo plano, está Cleo […], una joven criada indígena que junto con Adela […] son las principales responsables del cuidado de los cuatro niños de la casa.
[…] escribe y dirige esta película en blanco y negro que protagonizan Marina de Tavira […], Marco Graf […] y las debutantes Nancy García y Yalitzia Aparicio.
Una de las funciones del artículo es introducir un sustantivo en un enunciado. Al hacerlo, determina el género (femenino o masculino) y el número (singular o plural) del sustantivo. Con base en los artículos que identificaste en los fragmentos anteriores, escribe en tu cuaderno los que faltan en el siguiente cuadro.
2. Lee nuevamente estos fragmentos y elige la explicación que describe adecuadamente el uso de los artículos definidos en cada caso.
A. B.
I. II.
Respuesta: A – II; B – I
«Son los años setenta. En la colonia Roma, ubicada cerca del centro de la ciudad, en Ciudad de México, vive una familia de la alta burguesía». «[…]una joven criada indígena que junto con Adela […] son las principales responsables».
Explicación 1: El artículo hace referencia a informaciones anteriormente mencionadas en el texto. Explicación 2: El artículo define un elemento que corresponde a un conocimiento de mundo compartido o a una información dada como conocida.
3. Observa este titular y luego identifica la alternativa que explica adecuadamente qué género tiene la palabra agua
Respuesta: Alternativa b
Más de 200.000 personas tienen el agua del grifo contaminada por restos agrícolas y ganaderos
a ) La palabra agua es masculina, lo que se comprueba por estar acompañada del artículo definido el
b ) Aunque vaya acompañada del artículo el, la palabra agua es femenina, lo que se comprueba por el género del adjetivo contaminada.
Apoyo lingüístico
Por motivo fonético, los sustantivos que se inician con a- / ha- tónica (agua, arte, área, hada, etc.) van antecedidos por el artículo definido el
Profesor, si lo considera pertinente, puede destacar que como regla general las palabras terminadas en -aje son masculinas (mensaje, garaje, equipaje, paisaje) y las terminadas en -umbre son femeninas (costumbre, cumbre, muchedumbre).
Lenguas en diálogo
Al comparar los sustantivos en español y portugués, notamos que en algunos casos varía el género, aunque la forma de la palabra se mantenga idéntica o muy similar. Son los llamados «heterogenéricos». Por ejemplo: el origen/a origem, la leche/o leite, el paisaje/a paisagem, el árbol/a árvore, la protesta/o protesto, la sonrisa/o sorriso, la señal/o sinal
4. Retoma este fragmento del texto que has leído en el apartado Entre Líneas y pon especial atención a los artículos definidos que aparecen. Después haz las actividades que se te proponen.
Son los años setenta. En la colonia Roma, ubicada cerca del centro de la ciudad, en Ciudad de México, vive una familia de la alta burguesía formada por la Señora Sofía (Marina de Tavira), su marido médico y sus cuatro hijos. En un segundo plano, está Cleo (Yalitzia Aparicio), una joven criada indígena que junto con Adela (Nancy García) son las principales responsables del cuidado de los cuatro niños de la casa. Cleo es la primera en levantarse por las mañanas para despertar a los niños para ir a la escuela y la última en irse a la cama después de limpiarlo todo [...].
a ) Identifica en el texto la contracción que contiene el artículo definido el.
Respuesta: Del, en «cerca del centro» y «responsables del cuidado».
b ) Busca en el texto ejemplos de preposiciones y artículos que aparecen juntos sin formar contracción, y que en portugués sí la formarían.
Respuesta: de la, por la, en un, de los, por las, a la.
Lenguas en diálogo
Las contracciones (al; del) son construcciones en que se juntan una preposición y un artículo. Mientras en portugués existen varias contracciones que se forman a partir de la junción entre una preposición y un artículo o pronombre (da, do, na, no, à, nesta, naquele, daquela, pelo, etc.), en español hay solamente dos contracciones en la lengua formal escrita: del (preposición de + artículo el) y al (preposición a + artículo el), como en: del sistema nervioso, a lo largo del tiempo, al amigo. En todos los demás casos, las preposiciones acompañan a los artículos o pronombres sin que se produzca ningún tipo de contracción (de la, a la, en este, de aquel, por la, etc.).
Practica
RESPONDE EN TU CUADERNO
1. Lee esta sinopsis de la película chilena Machuca y luego realiza las actividades.
Chile, 1973. Gonzalo Infante y Pedro Machuca son dos niños de once años que viven en Santiago, ■ primero en un barrio acomodado y ■ segundo en un humilde poblado ilegal recientemente instalado a pocas manzanas de distancia, dos mundos separados por una gran muralla invisible que algunos, en su afán por hacer realidad ■ sueños de una época llena de esperanzas revolucionarias, quieren derribar.
Uno de estos soñadores, ■ director de un colegio religioso privado, ■ padre McEnroe, con ■ apoyo de parte de ■ padres, integra en ■ elitista colegio a chicos de familias de escasos recursos procedentes ■ poblado, con ■ firme decisión de que aprendan a respetarse mutuamente. Es así como Pedro Machuca está en ■ misma clase de Gonzalo Infante y entre ellos nace una amistad llena de descubrimientos y sorpresas.
Pero a ■ dificultades objetivas de este intento de integración se agregan las que se derivan ■ clima de abierto enfrentamiento social que vive ■ sociedad chilena... MACHUCA. LaHiguera.net. Disponible en: https://www.lahiguera.net/cinemania/pelicula/1472/sinopsis.php. Acceso el: 12 sept. 2024.
a ) Completa el texto con los artículos y contracciones que faltan.
b ) ¿Qué tipo de prejuicio crees que el personaje del padre McEnroe quiere combatir? Justifica tu respuesta con un fragmento del texto.
Respuesta: Quiere combatir el prejuicio que existe de las clases elitistas con relación a las personas de pocos recursos («el padre McEnroe, con el apoyo de parte de los padres, integra en el elitista colegio a chicos de familias de escasos recursos procedentes del poblado, con la firme decisión de que aprendan a respetarse mutuamente»).
Los verbos gustar, fascinar y encantar
1. Lee los titulares y el fragmento del texto a continuación para hacer las actividades.
Eva Díaz Pérez: “Me fascina novelar el pasado y proyectarlo al presente”
“La mujer se empodera cuando le gusta su trabajo”, asegura ingeniera Delia Tasaico
«Me encanta ser una paratleta y tener la responsabilidad de hacer posible para todos el practicar el deporte […]
LOS ATLETAS Paralímpicos comparten su amor por los Juegos. Olympics, 24 ago. 2021. Disponible en: https://olympics.com/es/noticias/los-atletas-paralimpicos -comparten-su-amor-por-los-juegos-paralimpicos. Acceso el: 4 sept. 2024.
Sobre los verbos fascinar, gustar y encantar, se puede decir que:
Respuesta: Alternativas b y c
a ) todos se refieren a un gusto con el mismo grado de intensidad. b ) el verbo gustar expresa menos intensidad que fascinar. c ) el verbo encantar expresa más intensidad que gustar.
2. Teniendo en cuenta el enunciado «La mujer se empodera cuando le gusta su trabajo», contesta: a ) ¿Cómo lo dirías en portugués? ¿Qué diferencias notas entre las dos lenguas al expresar gustos? b ) Considera la siguiente adaptación en el enunciado anterior: «La mujer se empodera cuando le gustan su trabajo y su vida». ¿Por qué crees que el verbo gustan ahora aparece en plural?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que el verbo está en plural porque se refiere a «su trabajo y su vida».
2. a) Sugerencia de respuesta: «A mulher se empodera quando gosta do seu trabalho». Se espera que los estudiantes noten que en este ejemplo del verbo gustar no aparece la preposición de, ni los pronombres sujeto (yo, tú/ vos, él/ella, nosotros/ nosotras, vosotros/ vosotras, ellos/ellas).
Podemos decir que el verbo gustar (así como encantar y fascinar) concuerda en número con el sujeto gramatical (objetos, personas, acciones, ideas), que puede ser:
• un sustantivo: «Me fascinó mi primera medalla olímpica».
• un pronombre sujeto: «Me gustas [tú] porque eres la única que me incentiva».
• un verbo en infinitivo: «Me encanta ser una paratleta».
• una oración subordinada: «Me fascina cuando pienso que puedo inspirar a otras chicas con discapacidad».
2. Profesor, aproveche la oportunidad para mostrar las posibles combinaciones del verbo gustar con los adverbios mucho, poco, nada. Asimismo, explique que no es frecuente el uso del verbo encantar + adverbio de intensidad.
3. Teniendo en cuenta los ejemplos anteriores, identifica los elementos con los cuales concuerdan los verbos gustar, encantar y fascinar y escríbelos en tu cuaderno.
Respuesta: «mi primera medalla olímpica»; «tú»; «ser una paratleta»; «cuando pienso que puedo inspirar a otras chicas con discapacidad».
Lenguas en diálogo
¿En qué coincide la estructura de los verbos gustar, fascinar y encantar en español con la del verbo agradar en portugués?
Respuesta: Estos verbos en español presentan la misma morfología del verbo agradar en portugués («Esse ritmo musical me agrada.» / «As paisagens campestres me agradam.»).
4. Retoma los ejemplos y observa las palabras que anteceden a los verbos. Con base en tu observación, lee las siguientes afirmaciones y escribe cuál es correcta.
Respuesta: Alternativa b
a ) Los verbos conjugados de los ejemplos van antecedidos por un pronombre sujeto (yo, tú, vos, él…) b ) Los verbos conjugados de los ejemplos van antecedidos por un pronombre átono (me, te, le, nos, os, les).
Apoyo lingüístico
Es muy frecuente que, para efectos de énfasis, aclaración o contraste, los pronombres átonos vayan también acompañados de su forma tónica (a mí, a ti, a él…) antes o después del verbo (A mí me gustan las películas de horror; ¿a ti no [te gustan]?
5. Tomando en cuenta las reflexiones anteriores, completa este cuadro con los elementos que faltan.
Profesor, consulte respuestas en la Guía Didáctica
Los verbos gustar, fascinar y encantar y los pronombres
Pronombres en su forma tónicaPronombres en su forma átona Oración
■ me encanta el frío.
■ / a vos
■ ■ los dulces.
■ / a ella le gustas muchísimo. (a usted)
Le gustan los idiomas. (a nosotros/as)
■ fascina que nos lean cuentos. (a vosotros/as)
Os ■ los autos antiguos. (a ellos/as)
■ gusta mucho ver películas de comedia.
■ les gustan las clases de español.
Muy, mucho y sus variaciones
1. Lee estos enunciados y observa el uso de muy y mucho. Luego, presta atención a la explicación.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Los estereotipos deben ser rotos por maestros y profesores que son quienes enseñan lo mismo a ambos géneros desde muy jóvenes. Las capacidades humanas son las mismas y deben ser tratados como iguales. Ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas son áreas que no necesitan habilidades particulares de algún tipo de ser humano y deben desarrollarse de esta manera.
Mi trabajo es mucho más administrativo, pero mi pasión y amor por la ciencia hacen que todo el tiempo que puedo hago investigación con mis estudiantes, que en su mayoría son mujeres por lo que me siento mucho más feliz de poder estar transmitiéndole mis conocimientos a jóvenes bolivianas con sueños y potenciales grandes. [...].
NATALIA Montellano: “Incentivemos las capacidades de todas las personas sin prejuicios de ningún tipo”. ONU Mujeres, 11 feb. 2022. Disponible en: https://lac.unwomen.org/es/stories/noticia/2022/02/natalia-montellano-incentivemos-las-capacidades-de-todas -las-personas-sin-prejuicios. Acceso el: 4 sept. 2024.
Muy se utiliza antes de:
• adjetivos calificativos. Por ejemplo: «Sebastián es muy consciente».
• adverbios. Por ejemplo: «La casa queda muy lejos de aquí»; «No nos vamos ahora, aún es muy temprano».
Mucho, como adverbio, se emplea:
• en secuencias comparativas con los adverbios más y menos. Por ejemplo:
«Carlos es mucho más alto que Javi».
«Este estudio es mucho menos complejo que el anterior».
• después de un verbo. Por ejemplo:
«Clara trabaja mucho».
«Nosotros estudiamos mucho».
• antes de un verbo en infinitivo. Por ejemplo:
«Después de mucho caminar, llegué a la playa».
Mucho y sus variaciones (muchos, mucha, muchas), como adjetivos, se emplean:
• antes de un sustantivo, incluso cuando este está omitido. Por ejemplo:
«Ellos tenían muchos objetivos y muchas pasiones en común».
Apoyo lingüístico
Mucho, como adjetivo, presenta flexión de género y número. Por ejemplo: mucho dinero, mucha gente, muchos días, muchas alternativas
Para ampliar
Los adjetivos mayor, menor, mejor y peor con función comparativa se usan con mucho (mucho mayor que tú, mucho mejor que la anterior, etc.). Cuando se quiere imprimir un valor de intensidad a mayor y menor se emplea muy (es muy mayor = es muy viejo; es muy menor = es demasiado joven).
Profesor, si lo considera oportuno, explique que demasiado, bastante y mucho no son equivalentes exactos. Cada uno marca un grado distinto en una escala: bastante (+) / mucho (++) / demasiado (+++).
¿De qué forma emplean muy y mucho en los fragmentos presentados al inicio de este apartado?
Respuesta: En «muy jóvenes», muy se utilizó antes de un adjetivo calificativo; en «mucho más administrativo», mucho se empleó como adverbio.
Practica
1. Observa las imágenes y expresa tu opinión sobre las siguientes conductas utilizando los verbos gustar, agradar, fascinar, encantar acompañados de muy, mucho y sus variaciones cuando sea pertinente. Toma nota en tu cuaderno antes de reflexionar sobre estos temas con tu grupo.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
2. A continuación encontrarás diferentes verbos en infinitivo. Combínalos con los demás elementos de las listas y forma enunciados en presente de indicativo.
(Tú) (Vosotros) (Vos) (Yo) No Roberto (Ellas) (Nosotros) tener parecerse a ser estar tener conocer a querer mucho muy muchos muchas mucho muy muy que vayas al cine el lunes ocupado pecas extranjeros lindos ojos inteligentes a tu hermano
Posibles respuestas: (Tú) Te pareces mucho a tu hermano / Roberto está muy ocupado / No conozco a muchos extranjeros / (Vosotros) Tenéis muy lindos ojos / (Vos) Tenés muchas pecas / (Ellas) Son muy inteligentes / (Nosotros) Queremos mucho que vayas al cine el lunes.
Ilustrações: Antonio Carlos Caramez Jr./Arquivo da editora
Entre voces
Charla sobre la interseccionalidad y la discriminación múltiple
Antes de escuchar
1. El concepto de interseccionalidad propuesto por la teórica Kimberlé Crenshaw en 1989 se ha consolidado como una herramienta analítica fundamental en el estudio de las dinámicas humanas y las relaciones de poder. Observa el diagrama y formula oralmente hipótesis sobre el significado de este concepto.
Respuesta personal. Se espera que el estudiante considere la información de la consigna de la actividad y, con base en el análisis del diagrama, concluya que se trata de un concepto sobre la influencia de la intersección de las diferentes identidades de una persona en los procesos discriminatorios que enfrenta.
2. Vas a escuchar un fragmento de una charla sobre la interseccionalidad y la discriminación múltiple. ¿Puedes anticipar cómo se relacionan estos conceptos?
Escucha para comprender
Respuesta personal. Ayude a los estudiantes a comprender que la interseccionalidad y la discriminación múltiple están profundamente conectadas, ya que la interseccionalidad analiza cómo diferentes marcadores sociales (la raza, la clase, el sexo, etc.) se entrelazan, creando experiencias únicas, complejas y multifacéticas de discriminación.
1. Audio 8 Después de escuchar el audio, identifica cuáles de las siguientes afirmaciones son verdaderas y cuáles son falsas. Luego, corrige las falsas.
a ) Al afirmar que ser mujer la coloca en una posición totalmente distinta, la presentadora compara su experiencia con la de los hombres afrodescendientes.
Respuesta: Verdadera.
b ) El concepto de interseccionalidad se creó originalmente para comprender cómo el racismo y el sexismo afectan la vida de las mujeres afroamericanas.
Respuesta: Verdadera.
c ) La interseccionalidad nos permite reconocer que la confluencia de diferentes factores sociales en la vida de una persona puede llevarla a enfrentar más situaciones de opresión.
Respuesta: Verdadera.
d ) El nivel de analfabetismo entre las mujeres afroperuanas rurales es del 24,1%, el doble del nivel de analfabetismo en todo el Perú.
Respuesta: Falsa. El nivel de analfabetismo entre las mujeres afroperuanas rurales es del 24,1%, casi tres veces el nivel de analfabetismo en todo el Perú.
e ) El nivel de analfabetismo entre las mujeres afroperuanas en el ámbito urbano es del 5,5%, casi cinco veces menor que el de las mujeres afroperuanas rurales.
Respuesta: Verdadera.
Antonio Carlos Caramez Jr./Arquivo da editora
El
2. En tu opinión, ¿por qué el efecto de la unión de dos o más tipos de discriminación puede ser imprevisible?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comprendan que la unión de dos o más tipos de discriminación puede ser imprevisible porque estas intersecciones interactúan de manera compleja y no lineal, generando nuevas formas de discriminación que no pueden preverse, lo que hace que cada caso sea único.
3. Como mujer afroperuana, la presentadora comparte sus percepciones desde un enfoque antirracista. Teniendo en cuenta esta perspectiva, ¿qué papel crees que deben asumir las personas que no sufren el racismo frente a esta problemática? Coméntalo con tus compañeros.
Opina y reflexiona
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que las personas que no sufren racismo tienen un papel fundamental en la lucha contra esta forma de opresión. Sería conveniente que fueran aliadas activas, utilizando sus privilegios para amplificar las voces de las comunidades afectadas, educarse a sí mismos y a los demás sobre los temas raciales, y apoyar políticas y acciones que combatan el racismo.
1. Relee la frase de Lélia Gonzalez del apartado Entre palabras.
Ser negra e mulher no Brasil [...] é ser objeto de tripla discriminação, uma vez que os estereótipos gerados pelo racismo e pelo sexismo a colocam no nível mais alto de opressão.
¿De qué manera crees que el concepto de interseccionalidad ayuda a comprender la realidad descrita en el fragmento?
2. ¿Conoces casos de opresión y discriminación que se hicieron famosos en los medios de comunicación? ¿Con quién y cómo ocurrieron? Coméntalo en el grupo.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que la interseccionalidad permite analizar cómo los marcadores sociales de raza y sexo se superponen e interactúan para crear una forma específica e intensificada de opresión.
Pronunciación y ortografía
sonido de j/g
1. Audio 8 Escucha nuevamente el siguiente fragmento del audio anterior y presta atención a la pronunciación de las siguientes palabras.
Soy una mujer afroperuana, y eso hace que mis experiencias de vida sean mucho más complejas. En ese punto, lo que me parece importante es contarles de un concepto básico para el entendimiento de las desigualdades. [...] Aunque originalmente fue creado con este propósito, lo que ha pasado es que se ha convertido en una herramienta de análisis muy útil para poder entender cómo las personas pueden tener diferentes identidades y esas identidades les pueden generar afectaciones diferentes [...].
TED en Español. Discriminación múltiple. Apple Podcasts, 9 jun. 2022. Disponible en: https://podcasts.apple.com/br/podcast/ discriminaci%C3%B3n-m%C3%BAltiple/id1368017834?i=1000565760795. Acceso el: 4 sept. 2024.
Basándote en la pronunciación de las palabras de la caja, responde: ¿En qué posición la letra g se pronuncia igual que la j?
Respuesta: La g (ante las vocales e / i) y la j (ante cualquier vocal) se pronuncian igual.
Fíjate en la pronunciación
La letra j (ante cualquier vocal) y la g (ante e / i) se pronuncian como la r velar de algunas variedades del portugués brasileño (como la que se manifiesta, por ejemplo, en Minas Gerais) en palabras como rosa, carro o roxo. Ejemplos: jamás, juzgar, gente, gitano. Por otra parte, la pronunciación de la g ante las vocales a, o y u se aproxima a la del portugués (gato/gato; gordo/gordo).
Profesor, pida a los estudiantes que practiquen la pronunciación de la j y la g en estas y otras palabras. Supervise el proceso para asegurarse de que no confundan el sonido de la j en español con el de la j en portugués.
Entre personas
Playlist comentada
Antes de empezar
1. Respuesta personal. No es necesario que las canciones elegidas sean en español. Los estudiantes pueden seleccionar canciones en portugués u otro idioma. El único requisito es que comprendan el contenido de la letra para poder compartirla y discutirla con sus compañeros.
1. La música es un poderoso instrumento cultural que sirve, entre otros fines, para dar voz a la denuncia de injusticias y promover la conciencia social. ¿Conoces alguna canción que cumpla con este propósito? Comparte su letra y coméntala con tus compañeros.
2. El siguiente texto presenta una definición del género playlist comentada. Complétalo con las siguientes palabras.
Respuesta: lista; contexto; pista; reunir; eligen; tema; historia.
tema • reunir • eligen • lista • historia • contexto • pista
Una playlist comentada es una ■ de canciones organizada con comentarios que ofrecen ■ o reflexiones sobre cada ■. Este tipo de playlist va más allá de simplemente ■ canciones; busca crear una experiencia más rica e informativa para el oyente. Las canciones se ■ cuidadosamente para seguir un ■ específico y luego se organizan de manera que cuenten una ■ o sigan algún tipo de progresión.
Comunicándonos
En grupos, van a crear una playlist comentada que debe reunir canciones en español sobre la discriminación y el prejuicio. Para hacerlo, sigan estos pasos.
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. Elijan algunos países hispanohablantes y busquen canciones producidas allí que traten de la temática en cuestión.
2. Escuchen las canciones encontradas, analicen sus letras y seleccionen las que van a componer su playlist.
3. Busquen más información sobre las canciones elegidas (¿Quién las compuso? ¿Quién las canta?; ¿En qué contexto se produjeron? etc.).
4. Piensen en la historia que su playlist comentada va a contar, ordenen las canciones elegidas y produzcan un comentario sobre cada una de ellas que justifique su presencia en la lista.
5. Propongan un título atractivo para la playlist. Revísenla y realicen las correcciones que sean necesarias.
6. Cuando esté lista, compártanla con los otros grupos.
Opina y reflexiona
1. Después de conocer las demás playlists, discutan entre todos sobre las canciones elegidas.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
a ) ¿Qué temáticas predominaron?
b ) ¿Existen diferencias significativas entre los tipos de discriminación abordados en las canciones de los países hispanohablantes y los que enfrentan en su propio entorno social?
c ) ¿De qué manera las playlists comentadas producidas pueden influir en la concientización y en la lucha contra los prejuicios y la discriminación en su comunidad?
Entre textos
Sinopsis
Preparando el texto
2. c) Respuesta: Incorrecta. Las sinopsis mencionan solamente a los personajes principales de la trama, destacando sus motivaciones o conflictos centrales.
público • detalles • resumen • obra • lenguaje • principales
Una sinopsis es un ■ conciso e informativo que presenta los elementos ■ de un libro o película. Su propósito es captar el interés del ■, proporcionando una visión general de la trama sin revelar ■ importantes que puedan arruinar la experiencia de lectura o visualización. Debe redactarse teniendo en cuenta al público objetivo, utilizando un ■ y un enfoque que conecten con aquellos que probablemente se interesen por la ■
2. Teniendo en cuenta la información presentada en la actividad anterior, indica cuáles de las siguientes afirmaciones sobre el género sinopsis son correctas y corrige oralmente las que consideres incorrectas.
a ) Es breve y directa: si es de un libro, no suele exceder dos páginas; si es de una película, bastan unos pocos párrafos.
Respuesta: Correcta.
b ) Sitúa al lector en el contexto de la historia, presentando, por ejemplo, la época y el entorno en los que se desarrolla.
Respuesta: Correcta.
c ) Menciona a todos los personajes de la trama, destacando sus motivaciones o conflictos principales.
d ) Aunque es objetiva, puede incluir la opinión de su autor o análisis críticos de la obra.
Respuesta: Incorrecta. Las sinopsis son objetivas y no suelen incluir la opinión de su autor ni análisis críticos de la obra.
Manos a la obra
Ahora vas a producir una sinopsis de un libro o una película que te haya gustado.
1. Elige una obra para escribir su sinopsis.
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
2. Rememora la historia y busca en fuentes confiables información adicional sobre la obra elegida.
3. Cuando hayas completado las etapas anteriores, procede a escribir la sinopsis. Para ello:
a ) considera el público que podría interesarse por su lectura;
b ) sitúa al lector en el contexto de la historia;
c ) presenta claramente el enredo central de la historia junto a los personajes principales;
d ) sé objetivo;
e ) no reveles detalles clave o el final de la historia.
Retomando el texto
1. Vuelve a leer tu texto para verificar si:
Profesor, ayude a los estudiantes en la selección de la obra. Si tienen dificultad para elegir una producción hispanoamericana debido a la falta de contacto con este tipo de material, permítales trabajar con una obra de otra procedencia. Ofrezca apoyo para resolver dudas durante la producción del borrador.
a ) su enfoque conecta con el público que probablemente se interesaría en la obra; b ) es objetivo, claro y fácil de entender; c ) tiene la extensión adecuada para el género textual;
d ) reúne elementos suficientes que permitan reconocerlo como una sinopsis;
e ) necesita algún ajuste en cuanto al contenido, la organización o el lenguaje.
2. Realiza todas las modificaciones pertinentes y lee tu sinopsis una vez más. Verifica si necesita ajustes.
3. Comparte tu sinopsis con el profesor y tus compañeros y lee las otras sinopsis producidas. Con la ayuda del profesor, consideren cómo organizar las producciones para publicarlas de forma física o digital. Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Entre fronteras
Carol Rossetti (Brasil) y Liniers (Argentina)
Considera la ilustración de Carol Rossetti publicada en su libro Mulheres: retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade, una colección de ilustraciones que surgieron como publicaciones en redes sociales.
Para ampliar
Carol Rossetti es una ilustradora brasileña que vive en Belo Horizonte. Graduada en Diseño Gráfico en 2011, tiene un trabajo enfocado en el empoderamiento femenino. Sus ilustraciones han tenido un impacto global y han sido destacadas en reconocidos medios internacionales, como Cosmopolitan, CNN y Huffington Post.
ROSSETTI, Carol. Mulheres: retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2015.
TEXTO A
Carol Rossetti.
Carol Rossetti/Acervo pessoal
Carol Rossetti
Ahora lee una tira cómica de la serie argentina Macanudo, de Liniers.
TEXTO B
1. a) Sugerencia de respuesta: Carol Rossetti critica el estereotipo de que las mujeres deben
seguir reglas de moda impuestas por los medios, especialmente en función de su tipo de cuerpo, lo que refuerza un prejuicio sobre cómo deberían lucir. Por otro lado, la tira de Liniers, aunque con un enfoque más irónico, refleja cómo los estereotipos pueden guiar nuestras decisiones sin que lo notemos, creando la ilusión de libertad en nuestras elecciones de estilo.
Para ampliar
Ricardo Liniers Siri, más conocido como Liniers, es un dibujante de cómics nacido en Buenos Aires. Su trabajo más reconocido es la serie Macanudo, una colección de tiras cómicas sin personajes fijos que comenzaron a publicarse en el periódico La Nación en junio de 2002. Además de La Nación, Liniers ha colaborado con varios otros periódicos, consolidando su lugar en el mundo del cómic.
Liniers, en la Feria Internacional del Libro de Guadalajara, en 2019.
1. Considera los textos A y B y responde las preguntas.
a ) ¿Qué relación tienen con el tema de esta unidad?
b ) ¿Qué elementos en común tienen los dos textos?
c ) ¿Qué crítica específica hace cada uno de los textos?
1. b) Respuesta: La moda y su influencia en la autoexpresión. Ambos artistas critican la influencia de los medios en la autoexpresión.
1. c) Respuesta: En su ilustración, Carol Rossetti utiliza la moda para criticar el estándar de belleza vigente en nuestra sociedad y en su tira, Liniers cuestiona hasta qué punto las elecciones de moda reflejan realmente la individualidad de una persona.
2. Observa nuevamente el texto A con la ilustración de Carol Rossetti. ¿Qué crees que se propone cuestionar?
Sugerencia de respuesta: La imagen problematiza la idea indiscriminadamente difundida de que las rayas horizontales tienden a ensanchar visualmente a la persona que se viste con este patrón.
3. Indica si las afirmaciones son verdaderas o falsas y corrige las falsas.
a ) En su ilustración, Carol Rossetti utiliza la moda para criticar el estándar de belleza vigente en nuestra sociedad.
Respuesta: Verdadera.
b ) En su tira, Liniers refuerza la idea de que la moda siempre es una expresión genuina de la personalidad de quien la sigue.
Respuesta: Falsa. En su tira, Liniers cuestiona la idea de que la moda siempre es una expresión genuina de la personalidad de quien la sigue.
c ) En los textos, ambos artistas critican la influencia de los medios en la autoexpresión.
Respuesta: Verdadera.
d ) La tira de Liniers cuestiona hasta qué punto las elecciones de moda reflejan realmente la individualidad de una persona.
Respuesta: Verdadera.
4. Responde las siguientes preguntas oralmente.
4. a) Respuesta personal. Se espera que el estudiante reconozca que, aunque la moda puede ser una forma de expresar la individualidad, las decisiones de estilo siempre están influenciadas por factores externos en algún nivel.
a ) ¿Crees que la expresión de la individualidad a través de la moda está siempre condicionada por influencias externas? ¿Por qué?
b ) ¿La moda está vinculada a la pertenencia a ciertos grupos? Explica tu opinión.
Respuesta personal. Se espera que el estudiante considere que la moda suele estar relacionada con la pertenencia a ciertos grupos sociales, ya que las personas tienden a vestirse de manera similar a quienes comparten sus intereses o valores. Sin embargo, también debe reconocer que la moda puede utilizarse para destacar o diferenciarse de otros grupos, fortaleciendo así la identidad personal o colectiva.
LINIERS. Macanudo 3. 14. ed. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2018. p. 9.
Autoevaluación
1. Identifica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Ya puedo Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Reflexionar sobre diferentes formas de prejuicio y discriminación.
b ) Leer y comprender una sinopsis de una película.
c ) Dar y pedir informaciones sobre la apariencia física.
d ) Reconocer y emplear los artículos definidos.
e ) Reconocer y emplear verbos que expresan gustos (gustar, encantar y fascinar).
f ) Reconocer y utilizar muy y mucho para expresar intensidad.
g ) Escuchar y comprender una charla.
h ) Reconocer y pronunciar los sonidos de g y j.
i ) Elaborar una playlist comentada.
j ) Escribir una sinopsis de libro o película.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Hacer nuevas lecturas.
d ) Leer textos en voz alta para practicar los sonidos aprendidos.
e ) Otras. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
La vendedora de lirios es un cortometraje que aborda la vida de Estela, una mujer indígena que enfrenta el racismo y la discriminación mientras intenta ganarse la vida vendiendo flores en las calles de Buenos Aires. Este drama mostra la lucha de Estela por encontrar dignidad y respeto en un entorno que margina sus tradiciones y cultura.
LA VENDEDORA de lirios, de Igor Galuk. Argentina, 2019 (19 min).
A través de una línea de tiempo multimedia, el sitio interactivo La huella de las mujeres en la historia, de ONU Mujeres, ofrece un recorrido fascinante por el legado de las mujeres en diversas sociedades a lo largo de la historia.
LA HUELLA de las mujeres en la historia. Disponible en: https://interactive.unwomen.org/multimedia/timeline/ womensfootprintinhistory/es/index.html#intro1. Acceso el: 3 sept. 2024.
Tradiciones cruzadas es un documental íntimo que explora las razones y esperanzas de las madres de la comunidad indígena amazónica Shipibo-Konibo al migrar junto a sus familias a Lima. La película aborda los desafíos de la migración interna, el mantenimiento de las tradiciones culturales y las complejidades de vivir entre el pasado y el presente.
TRADICIONES cruzadas, de Farid Hoyos Pinillos. Perú, 2023 (14 min).
Fochic
ENTRE FAMILIAS E HISTORIAS 4
1. Junto a tus compañeros, busca establecer una relación entre la imagen y el tema de esta unidad.
2. ¿Cuál es para ti el concepto de familia?
3. Las familias pueden presentar diferentes constituciones. ¿Quiénes son los miembros de tu familia?
4. Además de la familia, una presencia importante en nuestras vidas es la de los amigos. Para ti, ¿cuál es la definición de amistad?
En esta unidad vas a:
• hablar de la familia y sus historias;
• leer un fragmento de la biografía de la artista Frida Kahlo;
• reconocer y utilizar verbos en pretérito indefinido e imperfecto de indicativo;
• escuchar una entrevista sobre la conformación familiar del pueblo quiché;
• utilizar las reglas generales de acentuación;
• reconocer y pronunciar los heterotónicos;
• elaborar y grabar un episodio de podcast;
• escribir una biografía.
Diálogo interdisciplinario con: Arte.
Tema contemporáneo transversal: Vida familiar y social y Diversidad cultural.
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica.
Fronteiras, de Alex Senna. Grafite, São Paulo, 2020.
Alex Senna/Marcelo Ariel/Gabriel Souza
Entre líneas
Biografía
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reflexionen sobre posibles razones por las que alguien podría interesarse en registrar la vida de otra persona, como la admiración, la importancia de sus logros o experiencias, o el deseo de preservar su legado para las generaciones futuras.
Preparando la lectura
1. ¿Por qué crees que alguien se puede interesar en registrar la vida de otra persona?
2. Audio 9 Escucha el audio sobre la familia de la pintora mexicana Frida Kahlo y responde a las siguientes preguntas.
a ) En la frase «Frida, debido a su mal estado de salud, tuvo que aguantar carros y carretas a lo largo de toda su vida», ¿qué quiso decir la narradora con la metáfora «carros y carretas»?
b ) ¿Qué sabes sobre la vida de Frida Kahlo o su legado artístico?
3. Ahora lee un fragmento de la biografía de Frida para conocer un poco más sobre su vida.
Frida Kahlo: viva la vida
La niña Frida
2. a) Sugerencia de respuesta: La metáfora «carros y carretas» hace referencia a las grandes dificultades y sufrimientos que Frida Kahlo tuvo que soportar a lo largo de su vida, especialmente debido a su delicado estado de salud. Esta expresión se utiliza para enfatizar la magnitud de los obstáculos que una persona enfrenta, subrayando el esfuerzo y la resistencia necesarios para superarlos.
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón nació el 6 de julio de 1907 en Coyoacán, en la casa familiar. Su familia le puso los dos primeros nombres para bautizarla, pero ella utilizaba solo el tercero, Frida, que proviene de la palabra alemana Frieden, que significa «paz». En su acta de nacimiento aparece la versión española del nombre: Frida. Pero ella lo escribió en alemán, Frieda, hasta finales de los años treinta, cuando el nazismo ganó fuerza en Alemania.
Poco después de nacer Frida, su madre enfermó y una nodriza indígena tuvo que amamantar a la niña. «Me crió una nana cuyos senos se lavaban cada vez que iba a mamar», contaba orgullosa. Años más tarde, el hecho de haber recibido la leche de una mujer indígena se convirtió en algo muy importante para ella. En uno de sus cuadros pintó a la nodriza como la personificación de su herencia mexicana y a ella misma como a un bebé. Frida siempre sintió devoción por los pueblos indígenas de México.
De pequeña, era una niña alegre y de ojos brillantes. Sin embargo, su carácter cambió cuando enfermó de poliomielitis a los siete años. Como consecuencia de esta enfermedad, que comenzó con un fuerte dolor en la pierna derecha, Frida tuvo que pasar nueve meses en el hospital. Esta fue la primera de las muchas veces que estuvo hospitalizada a lo largo de su vida.
Después de la enfermedad, Frida se volvió más triste. En el colegio, sus compañeros se reían de ella, así que dejó de salir a la calle. Se cubría la pierna con faldas largas o con pantalones. Su mirada era distinta. Su padre, que la consideraba la más inteligente de todas sus hijas y la que más se parecía a él, la obligó a hacer deporte, a moverse y a salir. Frida hacía boxeo, jugaba al fútbol y fue campeona de natación, deportes poco convencionales para las chicas mexicanas de aquella época. Además, empezó a ir con su padre al campo a hacer fotografías. Poco a poco, su vida volvió a ser más o menos normal.
2. b) Respuesta personal. Se espera que los estudiantes conozcan su estilo de pintura, sus obras más representativas o su impacto en la historia del arte. También pueden mencionar algún aspecto de su biografía, como el accidente que sufrió en su juventud, su relación con el muralista Diego Rivera, su lucha constante contra problemas de salud o su activismo político.
En 1922, Frida Kahlo ingresó en la mejor institución educativa de México: la Escuela Nacional Preparatoria. La escuela admitía a muy pocas chicas (solo 35 entre un total de 2 000 alumnos), pero Frida superó el examen de acceso. Para su familia, se convirtió en la hija prometedora que iba a estudiar un oficio.
La escuela estaba en el centro de Ciudad de México, cerca del Zócalo y la catedral y a una hora de su casa de Coyoacán. Dentro de sus muros se escuchaban los mismos gritos de libertad que se oían fuera, en todo el país. Era un período de progreso y apertura.
[…]
A pesar de que leía mucho, Frida no era muy estudiosa. Obtenía buenas calificaciones sin mucho esfuerzo porque tenía muy buena memoria y podía recordar todo lo que leía. Le gustaban la Literatura, el Arte y la Biología, pero le interesaban muchísimo más las personas.
[…]
MORENO, Aroa. La niña Frida. In: MORENO, Aroa. Frida Kahlo: viva la vida. Barcelona: Difusión, 2011. p. 11-13.
Leyendo con lupa
1. d) Respuesta: Falsa. La Escuela Nacional Preparatoria no era exclusivamente para varones; solo admitía a un pequeño número de chicas.
1. Lee las siguientes frases e indica cuáles son verdaderas y cuáles son falsas en relación con el texto. Corrige las falsas.
a ) Frida valorizaba sus orígenes y esto estaba explícito en sus pinturas.
Respuesta: Verdadera.
b ) Frida vivió experiencias muy difíciles en su infancia, pero esto no le afectó, pues vivió normalmente.
Respuesta: Falsa. Frida vivió experiencias muy difíciles en su infancia y esto la afectó: su carácter cambió cuando enfermó de poliomielitis y después de la enfermedad se volvió más triste.
c ) El nombre Frida Kahlo fue escogido por Frida por la especial significación que tenía para ella.
Respuesta: Verdadera.
d ) Frida estudió en una escuela que admitía exclusivamente a varones.
e ) La obra de Frida presenta relación directa con su biografía.
Respuesta: Verdadera.
f ) Se puede inferir que Frida dejó de escribir su nombre en alemán para evitar ser asociada con el nazismo.
Respuesta: Verdadera.
g ) A pesar de sufrir constantemente un fuerte dolor en la pierna derecha, Frida practicaba boxeo, jugaba al fútbol y fue campeona de natación.
Respuesta: Falsa. El fuerte dolor en la pierna derecha fue un síntoma inicial de la poliomielitis. Una vez recuperada, Frida empezó a practicar boxeo, jugar al fútbol y se convirtió en campeona de natación.
2. La obra de Frida revela mucho de sus orígenes indígenas. ¿Qué experiencia de vida presentada en la biografía se relaciona con ese hecho?
Respuesta: El hecho de haber sido amamantada por una nodriza indígena cuando su madre se enfermó poco después de nacer.
3. ¿Las experiencias de infancia de Frida Kahlo pueden considerarse convencionales? Justifica tu respuesta.
Respuesta: No se pueden considerar convencionales. Frida tuvo muchas dificultades, incluso en relación con la salud. Además, debido a su cercanía con su padre, practicó deportes que no eran comunes para las chicas en la época.
4. Aun cuando no le gustaban los estudios, ¿qué característica de Frida Kahlo hicieron que tuviese buenos resultados en la escuela?
Respuesta: La buena memoria.
5. En la escuela, ¿qué más llamaba la atención de Frida Kahlo?
Respuesta: Las personas, la Literatura, el Arte y la Biología.
Frida Kahlo, 1926.
Carl Wilhelm Kahlo Kauffmann. 1926. Coleção Particular
Ampliando la reflexión
1. c) Respuesta personal. Se sugiere comentar que la ropa de Frida Kahlo representaba una forma de empoderamiento. Su estilo único no solo ocultaba sus dolores, sino que presentaba alegría en los colores y reflejaba su visión política y de resistencia.
1. La importancia de Frida Kahlo se presenta en diferentes ámbitos. Uno de ellos es en la moda. Observa la fotografía.
2. b) Respuesta: La obra de Frida Kahlo presenta muchos eventos de su vida, en especial los que la han marcado por el dolor. Por este motivo, su producción artística ha funcionado como una válvula de escape.
México, 2022.
a ) Relee la biografía de Frida Kahlo. ¿Por qué crees que solo vestía faldas largas?
Respuesta: Frida Kahlo usaba las ropas para ocultar su deficiencia en una pierna. Aparte de eso, las faldas largas son comunes en la cultura mexicana indígena.
b ) ¿Qué otra característica de la biografía de Frida Kahlo está presente en su forma de vestirse?
Respuesta: La presencia de grafismos indígenas mexicanos, que valorizan sus orígenes.
c ) Como una pintora conocida por el simbolismo y la autoexpresión, ¿crees que Frida Kahlo también ha convertido su vestuario en un elemento simbólico de su vida? ¿Por qué?
d ) En la vestimenta de Frida Kahlo era muy común la elaboración artesanal y la reutilización. ¿De qué manera eso se relaciona con la moda actual?
Respuesta: Actualmente la moda ha luchado por la sustentabilidad y es por eso que la ropa de Frida Kahlo se relaciona con la actualidad. Además, contiene elementos culturales, lo que la convierte en una figura representativa.
2. Frida Kahlo se ha convertido en uno de los íconos del siglo XX. Su obra y su figura se han difundido por todo el mundo a través de artículos de la cultura pop. Investiga más sobre su vida y obra leyendo otras biografías para conocer sus pinturas y otros aspectos relacionados con su arte. Luego, discute las siguientes preguntas con tus compañeros y con tu profesor.
a ) ¿Alguna obra de Frida Kahlo te ha llamado particularmente la atención? ¿Por qué?
Respuesta personal.
b ) Al investigar sobre la vida y la obra de Frida Kahlo, ¿qué relación has observado entre ambas?
c ) ¿Qué temas actuales están presentes en su obra?
Sugerencias de respuesta: El feminismo, temas políticos, valoración de la individualidad, inclusión e igualdad, además de sus propios sentimientos y dolores.
d ) ¿Qué influencia tuvo sobre las artistas, en especial en las mujeres latinoamericanas?
Profesor, consulte respuesta en la Guía Didáctica
e ) ¿Por qué crees que su obra e imagen se hicieron tan famosas?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes se den cuenta de que las obras de
Frida Kahlo representaron sus sentimientos y sus dolores de manera singular. A lo largo de su vida, pintó innumerables autorretratos que expresaban batallas personales. Además de que, posiblemente, muchas personas se identifiquen con la intensidad presente en estas representaciones, y también llama la atención y fascina la dedicación de la artista hacia sus obras.
Exposición de vestidos de Frida Kahlo, Ciudad de México,
Entre palabras
Los miembros de la familia
1. Vas a leer un fragmento de una entrevista que hizo el Correo de la UNESCO al escritor y guionista colombiano Gabriel García Márquez, también conocido como Gabo. Antes, conversa con tus compañeros de curso: ¿conocen algo sobre su vida y su obra? Tomen nota de las informaciones en el cuaderno y formulen también algunas preguntas que quisieran hacer para descubrir otros datos de interés sobre el escritor.
1. Respuesta personal. Las preguntas que formulen los estudiantes servirán para guiar la lectura del fragmento y despertar la curiosidad por descubrir nuevos datos.
Lenguas en diálogo
Gabo es el apodo de Gabriel García Márquez, o apelido en portugués. García Márquez es su apellido, o sobrenome en portugués.
2. Ahora lee la entrevista. Relaciona las preguntas con las respuestas que les corresponden. Después, verifica si alguna de las informaciones que ya conocías sobre el escritor o de las que pensabas buscar aparecen en el texto.
Respuesta: A – III; B – IV; C – I; D – II
A.
B.
Mi abuelo era un enorme viejo que parecía estar suspendido en el tiempo y en la memoria, y que yo quería mucho. Cuando él murió, yo tenía ocho años; quedé completamente desamparado. Él me contaba todo lo que había vivido y lo que había sucedido en el pueblo y en el país desde tiempos inmemoriales. Me relataba en detalle las guerras en las que había participado y las grandes masacres de las plantaciones bananeras que han dejado una huella intensa en la historia de Colombia y que sucedieron el año de mi nacimiento.
Es encantadora. Una vez le preguntaban sobre mí, a qué atribuía el talento de su hijo, y ella respondió sin pestañear: “A la emulsión de Scott” [aceite de hígado de bacalao]. Hay otra anécdota que nos muestra el cariz de su persona: como somos varios hermanos en la familia, cada vez que alguno de nosotros tiene que viajar en avión ella prende una vela y se pone a rezar para que no nos pase nada. Pero como ya no todos estamos en la casa, la última vez que la vi me decía: “Tengo siempre prendida una vela por si alguno de ustedes viaja en avión sin que yo lo sepa”. Todas las personas de mi familia han tenido gran importancia para mí y se encuentran de alguna manera en el trasfondo de lo que he escrito. Nunca he olvidado que soy el hijo del empleado del correo de Aracataca.
Yo creo que todo ha nacido de la nostalgia. C.
D.
Nostalgia de mi país y nostalgia de la vida.
Tuve una infancia extraordinaria rodeado de personas de una gran imaginación y cargadas de supersticiones, personas que vivían en medio de una realidad como embrujada y poblada de fantasmas. Mi abuela me contaba en la noche, de la manera más natural del mundo, cosas que me aterraban.
RESPONDE EN TU CUADERNO
Gabriel García Márquez, en La Habana, Cuba, en 2006.
I. ¿De dónde ha nacido en usted ese deseo de escribir y contar esas historias que han dado obras como Cien años de soledad, El otoño del patriarca, Crónica de una muerte anunciada, El amor en los tiempos del cólera?
II. ¿Nostalgia de su país, de su infancia?
III. Su abuelo, que parece haber sido un personaje mítico en la familia, ¿fue una figura clave de su niñez?
IV. ¿Y su madre, cuya personalidad fabulosa ha marcado al escritor…?
OSORIO, Manuel. Entrevista con Gabriel García Márquez. UNESCO, 4 dic. 2018. Disponible en: https://courier.unesco.org/es/articles/entrevista-con-gabriel-garcia-marquez. Acceso el: 6 sept. 2024. (Texto adaptado).
3. Vuelve a leer la entrevista y responde a las siguientes preguntas.
a ) Realiza una lista de los miembros de la familia de Gabo mencionados en la entrevista y anota la importancia de cada uno para él.
b ) ¿Qué relación tiene la infancia del escritor con su labor literaria?
Respuesta: En su infancia sus abuelos le
c ) ¿Qué hecho importante de la historia de Colombia coincide con el nacimiento del escritor? Busca informaciones sobre qué pasó en esa ocasión.
d ) Piensa en tu familia. Elige a algún pariente y elabora un párrafo comentando sobre la importancia de esta persona en tu vida.
Respuesta personal. Permita que los estudiantes hablen de un amigo si no desean hacer la actividad sobre un pariente. Pídales que compartan con sus compañeros las experiencias relatadas en sus textos.
4. Relaciona las imágenes con las frases.
Respuesta: A – III; B – II; C – I, D – IV. No se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
3. a) Respuesta: El abuelo, que le contaba aspectos vividos de la historia de su país. La abuela, que le contaba historias fantásticas. Su madre, que rezaba por él y por sus hermanos cuando debían viajar en avión. Su padre, que era empleado de correos de Aracataca.
Posibles respuestas: Hijo/a; nieto/a; abuelo/a; yerno; nuera; cuñado/a; tío/a; sobrino/a; hermano/a; suegro/a; hijastro/a; padrastro; madrastra. contaban relatos fantásticos e históricos que sirvieron de base para sus posteriores ficciones.
3. c) Respuesta: García Márquez menciona en la entrevista las grandes masacres de las plantaciones bananeras.
El marido y la esposa celebran su boda con sus amigos.
Los tíos hacen un picnic con su sobrino en el parque.
El abuelo juega con su nieto
Los primos juegan baloncesto.
El hecho se refiere a una matanza de trabajadores de la empresa estadounidense United Fruit Company ocurrida el 5 y 6 de diciembre de 1928 a manos del ejército colombiano que actuó para defender los intereses de dicha compañía.
5. Piensa en otras palabras relacionadas con el parentesco y anótalas en tu cuaderno.
B.
D.
A.
6. Hay familias cuyos integrantes se mudan a diferentes lugares por diversos motivos. Por eso, muchas personas buscan la ayuda de instituciones, ONGs, redes sociales, entre otras posibilidades, para encontrar a familiares con los que han perdido contacto. Lee estos textos y responde a las preguntas en tu cuaderno.
TEXTO A
Mi nombre es Pedro Rodríguez Palacios, mi esposa (Tania Lazara Sbert Miranda) no ha podido obtener información sobre sus abuelos que son naturales de España. Por lo cual solicitamos su ayuda. Abuelo paterno: José Sbert Cerdá Natural de Palma de Mallorca. Fecha posible de nacimiento: 1872 (desconocemos día y mes). Abuela materna: Juaquina Navales Sabio Natural de Palma de Mallorca. Nos alegraría que pudieran darnos cualquier información […].
PALACIOS, Pedro Rodríguez. Búsqueda de familiares y antepasados. Carta de España online. Disponible en: https://www.inclusion.gob.es/web/cartaespana/-/busqueda-de-familiares-y-antepasados. Acceso el: 31 jul. 2024.
B
Hola, me llamo José Mendez de Armas, soy nieto de Jose Eleuterio Mendez Santos, registrado en registro civil de Agulo, La Gomera, en las Islas Canarias. Mi abuelo emigró a Cuba en los primeros años del 1900, se casó en Cuba y tuvo 6 hijos, de los cuales mi papá era el mayor y del cual nací yo. Busco los familiares de mi abuelo, que por el tiempo que ha pasado ya serían mis primos […].
DE ARMAS, José Mendez. Búsqueda de familia y amigos. Carcaixent, 27 nov. 2013. Disponible en: http://www.decarcaixent.com/buscarfamilia/. Acceso el: 21 agosto 2024.
TEXTO C
Hola, mi nombre es Odalis y he encontrado vuestra página, lo cual me ha dado alegría. Vivo en Barcelona y mi interés es poder localizar algún pariente de una parte de mi familia que vivía en el barrio Lomadas de San Andrés y Sauces, en Santa Cruz de Tenerife. Mis bisabuelos emigraron desde ese sitio para Cuba con todos sus hijos nacidos. El nombre de mi bisabuela era Narcisa Rodríguez, su madre se llamaba Juliana Rodríguez, mi bisabuelo se llamaba Eleuterio Rodríguez Concepción, mi abuelo que era uno de sus hijos mayores se llamaba Gregorio Rodríguez y fue inscrito en el registro civil de San Andrés en el tomo 25 Folio 223, el día 26 de abril. Mi abuelo nació el 17 de noviembre de 1916. Como mis bisabuelos y sus hijos emigraron solos, perdieron el vínculo con la familia que quedó en Tenerife. […] ODALIS. Búsqueda de familia y amigos. Carcaixent, 19 nov. 2013. Disponible en: http://www.decarcaixent.com/buscarfamilia/. Acceso el: 21 agosto 2024.
6. b) Respuesta: Texto A: informaciones de los abuelos de su esposa que son naturales de España. Texto B: primos, familiares del abuelo que emigró a Cuba. Texto C: algún pariente de una parte de la familia que vivía en Santa Cruz de Tenerife.
a ) ¿Qué tiene en común la situación en que se encuentran los autores de los tres textos?
Respuesta: Los tres buscan a parientes más distantes, descendientes de emigrantes de España.
b ) ¿A quién(es) o qué anda buscando el autor de cada texto?
7. Conversa con personas mayores de tu familia y pregúntales si hay algún pariente que se haya ido de la ciudad o del país y con quien hayan perdido contacto. ¿Quién es? ¿Alguna vez han intentado restablecer el contacto con esa persona? Reúne esas informaciones y después compártelas con tus compañeros para ver si hay casos similares en el grupo.
Respuesta personal. Si es necesario, pida a los estudiantes que escriban un breve texto con la información recolectada y que lo lean a sus compañeros.
TEXTO
Entre usos y formas
La expresión del pasado
1. Lee estos enunciados extraídos del texto «Frida Kahlo: viva la vida» y luego haz las actividades.
La escuela admitía a muy pocas chicas (solo 35 entre un total de 2 000 alumnos), pero Frida superó el examen de acceso. Para su familia, se convirtió en la hija prometedora que iba a estudiar un oficio.
A pesar de que leía mucho, Frida no era muy estudiosa. […] Le gustaban la Literatura, el Arte y la Biología, pero le interesaban muchísimo más las personas.
En la descripción de la niñez de Frida Kahlo, ¿qué verbos se usan para marcar acontecimientos puntuales en el pasado? ¿Y cuáles para describir su vida en el pasado?
admitía • superó • se convirtió iba • leía • era • gustaban • interesaban
2. Los verbos de los enunciados de la actividad 1 se encuentran conjugados en pretérito indefinido y pretérito imperfecto. Busca en esos ejemplos las formas que faltan para completar los cuadros con su conjugación. Después, anótalas en tu cuaderno.
Respuesta: A - superó; B - se convirtió; C - gustaban; D - leía; E - admitía.
Apoyo lingüístico
Es frecuente que los verbos conjugados en tiempos de pretérito vayan complementados con marcadores temporales como: en febrero, en 1998, cuando era niño, antes, en aquellos tiempos, etc.
Pretérito indefinido de indicativo personas del discurso pronombres personales superar aprender convertirse
1ª (singular) yo supere aprendí me convertí
2ª (singular) tú superasteaprendiste te convertiste
2ª (singular) vos superasteaprendiste te convertiste
2ª (singular) usted A aprendió B
3ª (singular) él, ella A aprendió B
1ª (plural) nosotros/assuperamosaprendimos nos convertimos
2ª (plural) vosotros/assuperasteisaprendisteis os convertisteis
2ª (plural) ustedes superaronaprendieron se convirtieron
3ª (plural) ellos, ellassuperaronaprendieron se convirtieron
1. Respuesta: Mientras los verbos superó y se convirtió se usan para marcar acontecimientos puntuales en el pasado de Frida, los verbos admitía, iba, leía, era, gustaban e interesaban se usan para describir su vida en el pasado. En este momento explique a los estudiantes que las formas superó y se convirtió corresponden al Pretérito Indefinido y los verbos admitía, iba, leía, era, gustaban e interesaban son ejemplos del Pretérito Imperfecto.
Frida Kahlo, en 1913.
Autor desconhecido. 1913. Museu Frida Kahlo, Coyoacán, México
Pretérito imperfecto de indicativo personas del discurso pronombres personales gustar leer admitir
1ª (singular) yo gustaba leía admitía
2ª (singular) tú gustabas leías admitías
2ª (singular) vos gustabas leías admitías
2ª (singular) usted gustaba D E
3ª (singular) él, ella gustaba D E
1ª (plural) nosotros/asgustábamosleíamos admitíamos
2ª (plural) vosotros/asgustabais leíais admitíais
2ª (plural) ustedes C leían admitían
3ª (plural) ellos, ellas C leían admitían
3. Observa nuevamente estos fragmentos del texto leído anteriormente.
Después de la enfermedad, Frida se volvió más triste. En el colegio, sus compañeros se reían de ella, así que dejó de salir a la calle. Se cubría la pierna con faldas largas o con pantalones. Su mirada era distinta.
Lenguas en diálogo
En pretérito imperfecto, la terminación de los verbos de 1ª conjugación (-ar) se escribe con b (trabajaba) en español y en portugués con v (trabalhava). Por otra parte, en la 2ª y 3ª conjugaciones en español se tilda la i (hacía, decidían). En cambio, en portugués no se tilda (fazia, decidiam).
A pesar de que leía mucho, Frida no era muy estudiosa. Obtenía buenas calificaciones sin mucho esfuerzo porque tenía muy buena memoria y podía recordar todo lo que leía.
Apoyo lingüístico
La conjugación del verbo ir en pretérito indefinido coincide con la conjugación del verbo ser en ese mismo tiempo verbal.
a ) Busca en los enunciados una forma de pretérito imperfecto del verbo ser y completa el cuadro en tu cuaderno.
Respuesta: era.
Verbo ser personas del discursopronombres personalesPretérito indefinidoPretérito imperfecto
1ª (singular) yo fui era
2ª (singular) tú fuiste eras
2ª (singular) vos fuiste eras
2ª (singular) usted fue ■
3ª (singular) él, ella fue ■
1ª (plural) nosotros/as fuimos éramos
2ª (plural) vosotros/as fuisteis erais
2ª (plural) ustedes fueron eran
3ª (plural) ellos, ellas fueron eran
b ) ¿Qué hay en común entre las formas de presente de indicativo del verbo ser y sus respectivas conjugaciones en pretérito indefinido y pretérito imperfecto?
Respuesta: En los tres tiempos el verbo ser tiene formas irregulares.
4. Debes de haber notado que, para hacer referencia a la historia de vida de Frida Kahlo, predominó el uso del pretérito indefinido y del pretérito imperfecto. Retoma los siguientes enunciados y después responde a las preguntas que siguen.
De pequeña, era una niña alegre y de ojos brillantes. Sin embargo, su carácter cambió cuando enfermó de poliomielitis a los siete años.
En uno de sus cuadros pintó a la nodriza como la personificación de su herencia mexicana y a ella misma como a un bebé. Frida siempre sintió devoción por los pueblos indígenas de México.
En el colegio, los compañeros se reían de ella […]
6. Respuesta: En español los verbos en tercera persona de plural terminan en -ron; en portugués terminan en -ram. Recomendamos enfatizar esta distinción porque es una de las marcas morfológicas que suele fijarse como interferencia.
Obtenía buenas calificaciones sin mucho esfuerzo porque tenía muy buena memoria y podía recordar todo lo que leía
a ) ¿Cuáles de los verbos hacen referencia a acciones dadas como concluidas en el pasado? ¿En qué tiempo están conjugados: pretérito indefinido o imperfecto?
Respuesta: cambió, enfermó, pintó y sintió. Están conjugados en pretérito indefinido.
b ) ¿Cuáles de los verbos presentan acciones entendidas como continuas en el pasado? ¿En qué tiempo están conjugados: pretérito indefinido o imperfecto?
Respuesta: se reían, obtenía, tenía, podía y leía. Están conjugados en pretérito imperfecto.
c ) ¿Cuáles de los verbos describen a personas o situaciones en el pasado? ¿En qué tiempo están conjugados: pretérito indefinido o imperfecto?
Respuesta: Respuesta: era. Está conjugado en pretérito imperfecto.
5. Separa los verbos de la actividad anterior en pretérito indefinido y en pretérito imperfecto. Después, indica el sujeto que les corresponde.
Respuesta: Pretérito indefinido: cambió (sujeto: el carácter de Frida); enfermó, pintó, sintió (sujeto de todos los verbos: Frida). Pretérito imperfecto: era, obtenía, tenía, podía, leía (sujeto de todos los verbos: Frida); se reían (sujeto: los compañeros de Frida).
6. En la tercera persona del plural del pretérito indefinido, el verbo pintar se conjuga como pintaron. ¿Qué tiene de diferente con la respectiva conjugación en portugués?
7. En las actividades anteriores estudiamos la conjugación del verbo convertirse en pretérito indefinido. Retómala y compárala con las formas conjugadas de los verbos construir y destruir. ¿Qué diferencias notas?
Respuesta: A diferencia del verbo convertirse, los verbos construir y destruir presentan en la tercera persona de singular y plural una irregularidad propia de los verbos terminados en -uir: construyó, destruyeron
8. En los textos anteriores aparecieron los siguientes verbos en imperfecto de indicativo. Elige la opción que representa la forma que les corresponde en pretérito indefinido, de acuerdo con la persona en que aparecen conjugados.
Respuesta: Tenía: tuvo; se reían: se rieron; consideraba: consideró; podía: pudo.
Los verbos que acaban en -eer (poseer, creer, leer, proveer, etc.) y en -uir (construir, huir, influir, etc.) tienen la misma desinencia en la tercera persona del singular y plural en Pretérito Indefinido (creyó/creyeron; construyó/construyeron).
Respuesta: Tuviste; se rio; me reí; consideré; pudiste.
9. Ahora, clasifica las opciones que no elegiste de la actividad anterior en las siguientes categorías. a ) verbos en singular b ) verbos en plural tenía tuvo tuviste tuvieron se reían se rio me reí se rieron
Respuesta: Tuvieron; consideramos; pudimos.
10. Considerando los verbos anteriores, reflexiona sobre las formas en pretérito indefinido que faltan para completar el siguiente cuadro en tu cuaderno. Respuesta: A – consideré; B – consideró; C – consideraron; D – tuviste; E – tuviste; F – tuvo; G – tuvieron; H – te reíste.
Pretérito indefinido de indicativo personas del discursopronombres personalesconsiderar tenerreírse
1ª (singular) yo a tuve me reí
2ª (singular) tú consideraste D H
2ª (singular) vos consideraste E te reíste
2ª (singular) usted b F se rio
3ª (singular) él, ella B F se rio
1ª (plural) nosotros/as consideramostuvimos nos reímos
2ª (plural) vosotros/as considerasteistuvisteis os reísteis
2ª (plural) ustedes c G se rieron
3ª (plural) ellos, ellas C G se rieron
Practica
1. Lee este fragmento de la novela Los abismos, de la colombiana Pilar Quintana (1972-) y responde las preguntas a continuación.
1. b) Respuesta: La narradora hace referencias a sus familiares (los padres, los abuelos, una tía). Aparentemente, Claudia guarda algún rencor hacia su madre («Ella nunca se había encargado de un ser vivo...»). La metáfora del departamento convertido en una selva puede estar relacionada al conflicto que la rodeaba.
Los anteriores dueños del apartamento de mis papás dejaron olvidada una planta en el balcón. Una cinta de hojas largas, con franjas blancas en los bordes. Tenía las puntas quemadas y los colores marchitos. Mi abuela había tenido una de esas en la casa de San Fernando, antes de que mi abuelo se muriera y ella y mi mamá tuvieran que cambiar de vida. Mi mamá, que aún estaba de duelo por la muerte de ellos, la adoptó.
Las puertas entre el comedor y el balcón eran plegables, de vidrio, con marcos de madera. Mi mamá puso la cinta adentro. Le daba agua, la trasplantó a una matera grande, le echó tierra nueva. Ella nunca se había encargado de un ser vivo y la emocionó que la planta reverdeciera.
Doña Imelda, la cajera del supermercado, al ver su alegría, le dio el piecito de una hoja rota. Mi mamá lo sembró en una matera de barro que puso en la mesa de centro. La hoja rota se desbordó hacia el suelo. Entonces mi papá le llevó un culantrillo y mi tía Amelia, por su cumpleaños, un árbol de sombrilla.
Poco a poco el apartamento se fue llenando de plantas hasta convertirse en la selva. Siempre pensé que la selva eran los muertos de mi mamá. Sus muertos renacidos.
[...]
a ) Relaciona los siguientes enunciados con el tipo de acción pasada a que se refieren los verbos.
Respuesta: A – I; B – II; C – II; D – I
A. B. C.
D.
«Los anteriores dueños del apartamento de mis papás dejaron olvidada una planta en el balcón.»
«Tenía las puntas quemadas y los colores marchitos.»
«Las puertas entre el comedor y el balcón eran plegables, de vidrio, con marcos de madera.»
«Doña Imelda, la cajera del supermercado, al ver su alegría, le dio el piecito de una hoja rota. Mi mamá lo sembró en una matera de barro que puso en la mesa de centro.»
b ) La protagonista del libro El abismo se llama Claudia. Su personaje rescata memorias familiares e intenta comprender la conflictiva relación de sus padres. Identifica en el texto elementos que remitan a esta trama y una metáfora que parece representarla. [...]
QUINTANA, Pilar. Los abismos. Bogotá: Penguin Random House, 2021. p. 28-29.
Referencia a un acontecimiento en el pasado. Descripción de personas, cosas o situaciones en el pasado.
2. Lee el relato familiar a continuación, en que un hombre cuenta hechos sobre su abuela.
[...]
Yo no ■ a mi Abuela Encarnación en persona, pero las noticias que de ella tengo devienen de mi curiosidad por saber cómo era su personalidad, cómo ■ su vida, quiénes ■ sus ancestros y de dónde ■.
Esas noticias, pocas, las ■ en algunos documentos que he podido reunir y otras las ■ de los testimonios que mi Madre Mausy y mi Tía Ñata me pudieron transmitir.
Con poca información he podido saber sobre su personalidad y sobre las acciones que ella ■ a lo largo de su vida. En ellas identifico el legado que nos ■, el cual ha llegado a nosotros, sus nietos, a través del “ambiente de hogar” que mis Padres Mausy y Bernardo supieron formar e inculcarnos.
Mucho ■ cómo pudo haber sido la niñez de la Abuela en su pueblo natal en España. Ese conjunto de imágenes imaginadas tomaron forma cuando tuve la oportunidad de conocer Sant Salvador de Toló, y sobretodo, cuando recorrí sus callecitas casi milenarias. Allí pude percibir que esas imágenes que iba atesorando en mi memoria eran aquellas mismas que la Abuela también pudo haber guardado entre sus más caros recuerdos de su infancia.
■ que estaba recorriendo los lugares que para la Abuela y sus padres habían sido cotidianos y “familiares” en algún momento de sus vidas.
Luego me imaginé cómo pudo haber sido su vida en la Argentina, en particular, los años que sobrevinieron a la temprana muerte de su Madre.
[...]
Como he comentado en otras de estas “Historias de mi Familia”, mi Abuela Encarnación Rosell i Boher había nacido el 02 de Febrero de 1885 en Sant Salvador de Toló, un pequeño pueblo del Siglo XI que aún conserva rasgos medievales, ubicado en uno de los valles del Pallars Jussá, en Lérida, Cataluña, España.
La Abuela fue hija de Don Pedro Rosell i Mir y de Doña Rita Boher i de Carabassa, ambos españoles, también naturales de Sant Salvador de Toló, y nacidos en los años 1853 y 1862, respectivamente.
[…]
WURSTER, Eduardo Martinez. 030 - La Abuela Encarnación Rosell Boher de Martinez. Historias de mi familia, 27 jun. 2014. Disponible en: https://eduardomartinezwurster.blogspot.com/2014/06/030-la-abuela-encarnacion-rosell-boher.html. Acceso el: 3 oct. 2024.
a ) ¿Por qué fue importante para el autor del texto investigar sobre su abuela?
2. a) Sugerencia de respuesta: Porque de esta forma, además de saber sobre su personalidad y sobre lo que hizo en su vida, pudo conocer también el legado que dejó la abuela a sus hijos y nietos.
b ) Escriba las siguientes informaciones sobre la abuela del autor.
I ) Nombre.
Respuesta: Encarnación Rosell i Boher.
II ) Fecha y lugar de nacimiento.
Respuesta: 2 de febrero de 1885, en Sant Salvador de Toló, en Lérida, Cataluña, España.
III ) Nombre de los padres, nacionalidades y años de nacimiento.
Respuesta: Madre - Rita Boher i de Carabassa, española, nacida en 1862; padre - Pedro Rosell i Mir, español, nacido en 1853.
c ) Completa el relato con los verbos de la caja para darle sentido.
g ) ¿Y cuáles se refieren a acciones realizadas por más de una persona (gramatical)?
Respuesta: fueron, vinieron.
Entre voces
Entrevista sobre la conformación familiar del pueblo quiché
Antes de escuchar
1. En esta unidad estamos reflexionando sobre la familia. ¿Conoces ejemplos de organizaciones familiares específicas de pueblos indígenas de Brasil y de América? Comenta con el grupo tus conocimientos sobre el tema.
Respuesta personal. Comente con los estudiantes que diferentes pueblos indígenas se organizan de acuerdo con criterios y costumbres propios.
Escucha para comprender
1. Audio 10 El fragmento del audio que vas a escuchar guarda relación con el foro «Taller internacional: ¿Es la familia el núcleo de la sociedad?». En la entrevista, la escritora Francesca Gargallo conversa con Gladys Tzul Tzul, guatemalteca, doctora en Sociología y fundadora del colectivo de fotógrafas indígenas «Con voz propia», sobre la conformación familiar en el pueblo quiché. Según el audio, define en tu cuaderno lo que se entiende por:
a ) familias nucleares.
Respuesta: Las familias que siguen el patrón «mamá, papá, hijos».
b ) familias ampliadas.
Mujeres del pueblo quiché, en Antigua, Guatemala, en 2017.
Respuesta: Las familias constituidas por otros tipos de parentesco.
Para ampliar
Los Quiché son un pueblo indígena de origen maya establecido en Guatemala desde el siglo X.
2. Completa las posibilidades de parentesco que menciona Gladys Tzul Tzul en la conformación de diferentes unidades familiares.
a ) Un abuelo y un ■.
Respuesta: nieto.
b ) Dos abuelos y dos ■.
Respuesta: nietas.
c ) Un tío con un ■.
Respuesta: sobrino.
d ) Una tía con los ■
Respuesta: sobrinos.
3. En el audio se destaca la condición jurídica reciente del matrimonio en el pueblo quiché. ¿A qué crees que se refiere esta caracterización? Coméntalo.
Sugerencia de respuesta: A su condición de institución social y a las leyes que lo rigen.
Opina y reflexiona
1. ¿Qué relación crees que se puede establecer entre la idea de nuevas maneras de conformar la familia expuesta por Gladys Tzul Tzul y los diversos modelos de familias presentes en la sociedad? Coméntalo con tus compañeros.
Respuesta personal. Aunque Gladys Tzul Tzul no haga referencia a familias homoparentales, por ejemplo, su explicación permite entender que en la sociedad indígena que describe, el modelo tradicionalmente asociado a la familia (padre, madre e hijo) también se abre y se amplía a otras composiciones.
2. ¿Crees que la sociedad actual está abierta a aceptar diferentes conformaciones de familia? Discute con tu grupo.
Respuesta personal. Motive una discusión que valore el respeto a diferentes conformaciones familiares.
Pronunciación y ortografía
La acentuación y los heterotónicos
1. Respuesta: historia; desafíos; propios; estereotipo; unión; existencia; matrimonio; término. Si lo estima conveniente, reproduzca el audio una vez y aproveche la oportunidad para hacer una breve discusión sobre el texto antes de iniciar el trabajo con la pronunciación y la ortografía.
1. Audio 11 Escucha la definición de familias presentada por la Comisión Nacional de los Derechos Humanos de México e identifica las palabras de la caja que aparecen en la grabación.
2. Lee en voz alta las palabras de la caja que aparecen en el audio. Sepáralas en sílabas e identifica la sílaba tónica.
Respuesta: to en his-to-ria; fí en de-sa-fí-os; pro en pro-pios; ti en es-te-re-o-ti-po; nión en u-nión; ten en e-xis-ten-cia; mo en ma-tri-mo-nio; tér en tér-mi-no.
3. Identifica en la caja anterior una palabra similar al portugués en la forma, pero cuya sílaba tónica sea diferente.
Respuesta: Estereotipo: es-te-re-o-ti-po.
Para ampliar
Recuerda que el acento gráfico (tilde) en las letras e y o en español no implica una pronunciación abierta diferenciada de estas vocales como ocurre en portugués; solamente marca la sílaba tónica.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Reglas generales de acentuación gráfica
Para marcar con tilde la sílaba tónica, hay que tener en cuenta la siguiente clasificación de las palabras según su acento.
• Palabras agudas: la última sílaba es tónica. Se tildan gráficamente las que terminan en -n, -s o vocal (papá, está, institución, empezó, también, bebés).
• Palabras graves o llanas: la penúltima sílaba es tónica. Se tildan gráficamente las que no terminan en -n, -s o vocal (ángel, fútbol, lápiz, azúcar, césped).
• Palabras esdrújulas: la antepenúltima sílaba es tónica. Se tildan todas, sin excepción (oxígeno, álgebra, domésticas, jurídica, indígenas).
• Palabras sobresdrújulas: la sílaba anterior a la antepenúltima es tónica. Se forman con la unión de determinadas formas verbales con pronombres átonos. Se tildan todas (contándomelo, entrégaselo).
Lenguas en diálogo
Los heterotónicos son palabras que coinciden formalmente en español y portugués, pero que tienen sílaba tónica diferente en cada lengua.
Otros ejemplos: policía, alcohol, imán, alguien, anécdota, héroe, fútbol, teléfono, micrófono, etc.
Practica
RESPONDE EN TU CUADERNO
1. Elige tres palabras de las actividades anteriores y úsalas para elaborar una oración relacionada con las conformaciones familiares. Después escríbelas en la pizarra para que tus compañeros las lean en voz alta. Mira este ejemplo.
Respuesta personal. Si le parece conveniente, pida a los estudiantes que hablen sobre sus familias, a partir de las frases que elaboraron.
Si alguien me pregunta por mi familia, pienso de inmediato en mi abuela, pues ella ha sido la única madre que conocí.
Entre personas
Episodio de podcast
Antes de empezar
Los podcasts pueden tener diferentes objetivos: presentar un debate, contar historias, informar, hacer reír, compartir contenidos culturales, lingüísticos, etc. ¿Ya has escuchado algún podcast sobre artistas famosos? ¿De qué hablaba? ¿Cuál era su objetivo?
Comunicándonos
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Con tus compañeros vas a preparar un episodio de podcast en español para componer una serie sobre artistas famosos de países hispanohablantes. Sigan los pasos para elaborar un audio de hasta cuatro minutos.
1. Elijan a un artista (cada grupo deberá seleccionar una persona famosa diferente).
2. Investiguen sobre el artista elegido para construir su biografía. Seleccionen informaciones sobre su carrera, la familia y las amistades, además de otros datos importantes sobre él.
3. Definan el público específico del podcast, el lenguaje más adecuado para dirigirse a dicho grupo (¿más o menos formal?) y las estrategias que pueden atraer su curiosidad por escuchar el podcast
4. Redacten el guion del podcast. Incluyan una presentación de los participantes del grupo, una explicación del objetivo del episodio y la biografía del artista, utilizando las estrategias definidas anteriormente.
5. Realicen un ensayo antes de la grabación y certifíquense de que el tiempo esté dentro de lo previsto. Revisen el contenido, verifiquen si la entonación, el ritmo y las informaciones están adecuados.
6. Graben el episodio con la ayuda de un grabador y un micrófono (pueden usar los del celular).
7. Antes de la edición final, júntense a los otros grupos y elaboren el audio de apertura de los episodios. Elijan una banda sonora e incluyan el nombre de la serie y de los presentadores de cada episodio.
8. Editen el episodio en un software apropiado para este fin. Pueden hacer los cortes necesarios y añadir la banda sonora elegida y los efectos que sean necesarios. Verifiquen la posibilidad de divulgar el podcast en un canal, una red social o en la página web de la escuela.
Opina y reflexiona
Después de escuchar en el aula los episodios de podcast elaborados por los diferentes grupos, respondan:
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. ¿Las informaciones presentadas son interesantes y atraen al público?
2. ¿El tipo de lenguaje elegido fue la mejor opción? ¿Por qué?
3. ¿Las estrategias utilizadas llaman la atención del público? ¿Cómo?
4. ¿El tiempo de los episodios fue suficiente para alcanzar el objetivo propuesto o es necesario cambiar algo? ¿Por qué?
5. Comenta con el grupo sobre los conocimientos construidos a partir de la audición de los podcasts
Joven grabando un podcast
Entre textos
Biografía
Preparando el texto
1. Lee nuevamente la biografía de Frida Kahlo trabajada en la sección Entre líneas para completar el siguiente resumen en tu cuaderno.
Sugerencia de respuesta: narrar/contar; datos/informaciones; fecha; lugar; pasado/pretérito.
El género biografía tiene el propósito comunicativo de ■ la vida de una persona y por eso predomina en su composición la narración en tercera o en primera persona (autobiografía). Suele empezar con la presentación de ■ personales como el nombre completo, ■ y ■ de nacimiento (y muerte cuando sea el caso). Además, hace referencia a diferentes aspectos de la vida de la persona, como su profesión o el motivo que la ha hecho conocida y alude a acontecimientos importantes de su vida (como la realización de algunos estudios, la otorgación de un premio, sus logros, etc.). Las informaciones suelen presentarse en orden cronológico y se usan marcadores temporales para situar los hechos vividos por la persona biografiada. El texto suele construirse con tiempos del ■ o en presente histórico. Es posible encontrar biografías publicadas en diferentes formatos: libros impresos o digitales, audiolibros y documentales.
Manos a la obra
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Piensa con tus compañeros en algunas personas de renombre y digan qué saben sobre ellas. Después, elige una (brasileña o extranjera) y elabora su biografía en español.
Sigue estos pasos.
1. Busca informaciones sobre la persona elegida en diferentes fuentes (libros, revistas e Internet).
2. Selecciona los datos que sean más relevantes y que permitan informar algunos hechos personales básicos, así como los episodios y logros más importantes de su vida.
3. Organiza las informaciones en orden cronológico.
4. Elabora el texto utilizando diferentes marcadores temporales para introducir y enlazar las informaciones relacionadas con los diferentes hechos vividos por la persona. Por ejemplo: en 1998 / después de cinco años / tras concluir sus estudios / mientras estudiaba / al iniciar su carrera.
Retomando el texto
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. Después de concluir la redacción del texto, vuelve a leerlo para ver si es necesario hacer algún tipo de corrección o ajuste. Observa si las informaciones están bien enlazadas y ordenadas cronológicamente. Verifica también si el uso de los tiempos verbales es adecuado. Luego entrega la biografía a tu profesor para que la corrija.
2. Cuando tengas una versión final y corregida del texto, publícalo en una red social o en la página web de la escuela grupo para que todos conozcan un poco más sobre la personalidad que elegiste.
CONEXIONES con .. .
«Yo pinto mi propia realidad»
En la sección Entre líneas conociste algunas informaciones sobre la vida personal de Frida Kahlo, pero no se mencionó el accidente que sufrió en 1925, cuando el autobús en el que viajaba chocó con un tranvía, dejándola inmovilizada por mucho tiempo. Este acontecimiento es un detalle relevante de la vida de Frida, ya que fue lo que la llevó a empezar a pintar. Lee este relato de la artista sobre cómo fue ese proceso.
Por muitos anos meu pai guardou num canto de seu pequeno estúdio fotográfico uma caixa com tintas a óleo e pincéis num velho pote de vidro e uma paleta. Puramente por prazer ele saía pra pintar, no rio em Coyoacán, paisagens e figuras, e às vezes copiava cromos. Desde menina, como diz a expressão popular, eu estava de olho naquela caixa. Não sei explicar o porquê. Depois de tanto tempo acamada, me aproveitei da situação e pedi a caixa ao meu pai. Como um menino cujo brinquedo é tomado e dado a um irmão doente, ele me “emprestou” a caixa. Minha mãe pediu a um carpinteiro que construísse um cavalete, se é que dá pra chamar de cavalete o aparato especial que podia ser acoplado à minha cama, porque o colete de gesso me impedia de me sentar. E foi assim que comecei a pintar.
HERRERA, Hayden. Frida: a biografia. Tradução: Renato Marques. São Paulo: Globo, 2011. p. 86.
Los autorretratos son la parte más reconocida de su obra; sin embargo, Frida Kahlo también tenía como temática los retratos de su familia y sus amigos.
Observa dos de sus obras y los fragmentos de textos relacionados con ellas.
[…] seus temas e modelos eram amigos, e, como sempre a ligação pessoal entre artista e patrono ou tema afetava a aparência e o significado de sua obra: os retratos de Frida ecoam seu estilo de sociabilidade, que era direto, despretensioso, espirituoso e astuto […]. Quem quer que seja, é evidente que Eva Frederick é uma mulher de inteligência e bom coração, por quem Frida nutria grande simpatia. […]
HERRERA, Hayden. Frida: a biografia. Tradução: Renato Marques. São Paulo: Globo, 2011. p. 154.
Retrato de Eva Frederick, de Frida Kahlo. Óleo sobre tela, 87 cm × 44 cm, 1931.
Museu
Dolores Olmedo Patino, Cidade do México, México
RESPONDE
[…] Ela trabalhou em Minha família, iniciado anos antes e jamais concluído, em que mais uma vez reunia ao redor de si seus antepassados, dessa vez acrescentando a irmã, o sobrinho e a sobrinha. Era como se pintar seus laços genealógicos consolasse Frida pelo fato de que ela estava literalmente desmoronando. O próprio ato de pintar tinha se tornado um esteio espiritual. “Quando eu sair deste hospital, há três coisas que eu quero fazer: pintar, pintar e pintar.”.
[…]
HERRERA, Hayden. Frida: a biografia. Tradução: Renato Marques. São Paulo: Globo, 2011. p. 470.
Mi familia (inconcluso), de Frida Kahlo. Óleo sobre tela en masonita, 590 cm × 420 cm, 1949.
Reúnete con tus compañeros y respondan a las siguientes preguntas.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. La pintura es una forma de expresión que puede transmitir diferentes emociones. ¿Qué sentimientos te despertaron estas pinturas?
2. De acuerdo con lo que leíste, Eva Frederick probablemente fue una persona por quien Frida tenía gran simpatía. En tu opinión, ¿esto se expresa en el retrato que compuso de ella? Explícalo.
3. ¿Qué fue lo que más te llamó la atención de la pintura Mi familia?
4. Como has leído, Frida es conocida por hacer autorretratos. Investiga otras obras de este género y analiza las similitudes y diferencias en la representación de cada artista.
5. El arte puede manifestarse de diferentes formas: pintura, cine, danza, etc. ¿Cómo manifestarías el afecto por tu familia o amigos por medio del arte?
Museu Frida Kahlo,
Coyoacán, México
Autoevaluación
1. Identifica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Ya puedo Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Hablar de la familia y sus historias.
b ) Leer y comprender una biografia.
c ) Reconocer y utilizar verbos en pretérito indefinido e imperfecto de indicativo para hablar de la familia.
d ) Escuchar y comprender una entrevista.
e ) Utilizar las reglas generales de acentuación.
f ) Reconocer y pronunciar los heterotónicos.
g ) Elaborar y grabar un episodio de podcast
h ) Escribir una biografía.
2. De estas posibilidades, elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
a ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Hacer nuevas lecturas.
Sugerencias
d ) Leer textos en voz alta marcando la sílaba tónica de las palabras.
e ) Otras. ¿Cuáles?
de ampliación
Esta obra genial, tanto por su originalidad como por su capacidad expresiva, impacta sobre todo por la sencillez con que está escrita. Trae la esencia del relato oral en 191 relatos cortos. El libro de los abrazos brinda al lector pequeños párrafos que invitan a reflexionar sobre diversos temas, con una mirada humana que nos ofrece Galeano. Además, es una oportunidad de conocer más sobre los procesos históricos y políticos de América Latina.
GALEANO, Eduardo. El libro de los abrazos. Madrid: Siglo XXI Editores, 2023.
¿Ya te diste cuenta de lo importantes que son los lazos de amistad? Este episodio parte de la fecha del 14 de febrero, «día del amor y de la amistad», y presenta datos estadísticos sobre la importancia de mantener vínculos entre amigos con encuentros presenciales. Además de los aportes positivos a la salud, tener amigos y cultivar estas amistades es una experiencia única que deja huellas.
BIENESTAR con ciencia. Los amigos son la familia que escogemos. Spotify, feb. 2022. Disponible en: https://open.spotify.com/episode/6DEQ6Ws2EjHCMJpN4rsKdf. Acceso el: 24 agosto 2024.
Cuando la muerte te trae la vida. Lázaro es una película documental de 2020 dirigida y escrita por José Alejandro González Vargas. Al enterarse de que tiene Alzheimer, Lázaro decide reunir a su familia: su exesposa, quien regresa para cuidarlo, y su hijo, quien vuelve al hogar después de un largo viaje. Además de abordar la enfermedad, la película también indaga el tema de sanar las heridas del pasado al tratar de reparar un vínculo roto y recuperar, al menos por un instante, el núcleo familiar.
LÁZARO, de José Alejandro González. Colombia, 2020 (70 min).
Inercia Películas
Siglo XXI Ediciones
Transformando ideas en acciones
Evento de valorización de la diversidad
Reflexionando
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
La inclusión y el acceso de personas diversas en diferentes espacios puede ser una forma de combatir prejuicios. Al prestar atención a los individuos con quienes convivimos, nos damos cuenta de que las personas son de diferentes géneros, edades, creencias, etnias y aspectos físicos. Además, si ampliamos nuestro espacio de convivencia, incluso estando en Brasil, también podemos conocer personas de diferentes nacionalidades.
4. Respuesta: La presencia de personas de diferentes orígenes étnicos, culturales, de género y condiciones sociales permite el intercambio de experiencias y saberes, y puede promover el respeto y la comprensión mutua. Este intercambio puede contribuir a la reducción de prejuicios y fomentar la equidad, lo que es fundamental para construir una sociedad más justa e inclusiva.
1. ¿Qué entiendes por diversidad en el ambiente escolar? Justifica tu respuesta.
Respuesta personal. Orientación adicional en la Guía Didáctica
2. ¿Sueles conversar con las personas con quienes convives sobre las diferencias que existen entre ustedes? ¿Cómo sueles lidiar con estas diferencias? Habla con tus compañeros.
Respuesta personal. Orientación adicional en la Guía Didáctica
3. ¿Has experimentado alguna situación en la que las diferencias culturales, físicas o sociales hayan generado conflicto en el ambiente escolar? ¿Cómo se resolvió o cómo crees que se podría haber resuelto?
Respuesta personal. Orientación adicional en la Guía Didáctica
4. ¿De qué manera la presencia, en el espacio escolar, de personas de diferentes orígenes étnicos, culturales, de género, de diferentes condiciones sociales y distintas formas de pensar puede contribuir a la construcción de una sociedad más inclusiva?
5. ¿De qué manera las actividades en pro de la diversidad, como eventos o debates, pueden ayudar a combatir el prejuicio y promover el respeto entre las personas?
Tras haber discutido sobre el tema, reúnete con tus compañeros para organizar un evento en pro de la diversidad. El objetivo es reunir a la comunidad escolar (estudiantes, funcionarios, familiares, amigos, etc.) y propiciar actividades dirigidas a una reflexión sobre la importancia del respeto a la diversidad y del combate al prejuicio.
5. Respuesta: Estas actividades permiten que los participantes de estos eventos conozcan y comprendan diferentes visiones de mundo, lo cual puede contribuir a la reducción de prejuicios. Al promover el diálogo, estas iniciativas fortalecen la empatía, la tolerancia, el respeto y el reconocimiento de la importancia de la diversidad, tanto en el ambiente escolar como en la sociedad en general.
Camila Ferreira/Arquivo da editora
RESPONDE EN TU CUADERNO
Planificando
Divídanse en grupos para pensar y organizar las actividades que se realizarán el día del evento. Investiguen más sobre diversidad, con el fin de identificar temas relevantes que se puedan discutir en círculos de conversación o que estimulen las prácticas corporales inclusivas. En la etapa de producción del evento, se usarán estos temas para la preparación de carteles o afiches con imágenes y frases de efecto que provoquen reflexiones. A continuación, se presentan algunas sugerencias de imágenes que podrían utilizarse para fomentar la realización de discusiones y de prácticas corporales inclusivas.
Después de seleccionar las temáticas, elijan entre todos las actividades que se podrían realizar el día del evento considerando los recursos y espacios disponibles en la escuela. Si es necesario, pidan ayuda a profesores de Ciencias Humanas y Sociales Aplicadas y Educación Física y a estudiantes de otros cursos para la preparación de las actividades.
Estudiantes en una biblioteca escolar.
Hombre trabajando en un restaurante.
Hombres jugando al baloncesto.
Ingeniera en una startup de tecnología avanzada.
Mujer jugando al tenis.
Mujer en una clase de ballet
Produciendo
Con la ayuda de su profesor, elijan una fecha en que se pueda realizar el evento de promoción de la diversidad. Piensen en un nombre para el evento y produzcan invitaciones impresas y digitales con toda la información necesaria para su divulgación (tema, fecha, horario, lugar, cronograma de las actividades, etc.).
• Junto a sus compañeros de curso, retomen los temas definidos para el evento. Asegúrense de que representan una importante variedad de situaciones y grupos sociales que han sido históricamente marginados (por ejemplo, personas negras ocupando cargos de liderazgo, indígenas en cargos políticos, etc.).
Profesor, pida a los estudiantes que tengan cuidado al seleccionar las imágenes de personas que compondrán el cartel para no exponerlas a situaciones que puedan avergonzarlas.
• Separen los materiales necesarios para la elaboración del cartel, como cartulina o papel kraft, lápices o bolígrafos de colores, etc. Si deciden divulgar el evento en canales digitales, elijan una herramienta gratuita que facilite la elaboración de los carteles para estos medios.
• Elaboren frases de efecto cortas en español asociadas a las imágenes y a los temas de reflexión. Piensen en posibilidades que faciliten la comprensión de todos los participantes del evento.
• Tras elaborar los carteles, cuélguenlos en los espacios de la escuela donde se van a realizar las actividades del evento.
Para los círculos de conversación, consulten las siguientes orientaciones.
• Verifiquen la posibilidad de organizar diferentes ambientes de la escuela para la realización de los círculos de conversación el día del evento. Cada espacio será identificado con uno de los carteles producidos anteriormente de modo que los participantes puedan elegir qué tema quieren discutir. Consideren que el evento puede motivar la participación de una gran diversidad de personas, por lo que las discusiones se pueden realizar en portugués.
• Inviten a familiares e integrantes de la comunidad que tengan vivencias relacionadas con los temas de discusión para compartirlas con los demás participantes del evento y motivarlos a expresar sus opiniones en los círculos de conversación. Organícense, también, para que un estudiante quede de responsable para conducir la conversación y así garantizar e incentivar la participación de todos.
• Seleccionen diferentes textos o fragmentos de textos relacionados con los temas de discusión para entregárselos a los participantes de los círculos de conversación. Los textos pueden ser breves, como titulares de noticias, expresiones populares, letras de canciones, etc.
Para las demás actividades, consideren estas recomendaciones.
• Retomen los temas definidos para las actividades del evento relacionadas con la inclusión en el contexto de la práctica corporal. Reflexionen sobre cómo las podrían desarrollar y adaptar, considerando la eventual participación de personas con algún tipo de limitación de movilidad.
• Reserven los espacios donde se realizarán las actividades (cancha, sala de gimnasia, etc.) y cuelguen allí los carteles relacionados al tipo de reflexión que se espera motivar a partir de las prácticas propuestas. De este modo, los participantes del evento podrán elegir una actividad de su interés.
• Reúnan las herramientas y objetos que sean necesarios para la realización de cada actividad (pelotas, equipo de sonido, etc.).
• Indiquen al menos a dos estudiantes para coordinar y conducir cada actividad el día del evento.
Realizando
El día anterior al evento, divídanse en grupos para organizar los espacios donde se llevarán a cabo las actividades propuestas. Observen estas recomendaciones.
• Dispongan sillas y bancos en los espacios donde se realizarán los círculos de conversación. Si es posible, proporcionen también algunos cojines, por si alguien quiere sentarse en el suelo.
• Identifiquen los espacios con los carteles que correspondan al tema que se va a discutir o a la práctica corporal que se va a realizar.
• Organicen en cada espacio los materiales que se utilizarán en la actividad (textos, pelotas, equipos de sonido, etc.).
El día del evento, consideren estas observaciones para que todo salga bien.
• Algunos estudiantes deben recibir a los invitados, mientras que los monitores de las prácticas y de los círculos de conversación deben organizar su respectivo ambiente. Aprovechen este momento para saludar a los participantes en lengua española. Esta es una forma de divulgar el idioma y el trabajo del grupo junto a la comunidad escolar.
• Entreguen nuevamente el cronograma de las actividades a los participantes para que consulten los horarios e indicaciones de dónde se van a realizar. Si es necesario, ayúdenlos a encontrar los diferentes espacios mencionados en la programación.
• Al final del evento, reorganicen los espacios y guarden los materiales y objetos utilizados en las actividades.
Evaluando
Al final del evento, evalúen lo que salió bien y lo que podría haberse hecho de otra manera. Para ello, guíense por las siguientes interrogantes.
Respuestas personales. Incentive a los estudiantes a realizar primero una autoevaluación y posteriormente a intercambiar ideas con los compañeros.
1. ¿Este proyecto proporcionó a los participantes una oportunidad de reflexionar sobre la importancia del respeto a la diversidad?
2. ¿Las propuestas ejecutadas en grupos se realizaron con organización y respeto?
3. ¿Los invitados interactuaron, disfrutaron del evento y participaron en todas las propuestas?
Camila Ferreira/Arquivo da editora
UNIDAD
5
ENTRE OFICIOS Y PROFESIONES
1. Para ti, ¿cuáles son los criterios importantes al momento de elegir una profesión?
Fotos: JPC-PROD, VAKS-Stock Agency, Sean Locke Photography, BearFotos, Inside Creative House, Krakenimages, Indian concepts, Ground Picture, Pixel-Shot, Luis Molinero, BigPixel
2. Después de pensar en los criterios, ¿qué profesión elegirías para ejercer? ¿Crees que esta profesión será importante en el futuro? ¿Por qué?
3. ¿Qué nuevas profesiones crees que surgirán en el futuro?
En esta unidad vas a:
• leer un currículo y una carta de presentación profesional;
• dar y pedir información sobre trabajo y experiencia laboral;
• conocer y utilizar los pronombres complemento;
• reconocer y utilizar verbos en pretérito perfecto o compuesto;
• escuchar un fragmento de podcast sobre la relación entre las profesiones y la inteligencia artificial;
• reconocer y pronunciar el sonido de la letra l al final de sílaba;
• prepararte para una entrevista de trabajo;
• elaborar tu currículo.
Diálogo interdisciplinario con: Lengua Portuguesa y Sociología.
Tema contemporáneo transversal: Trabajo.
RESPONDE EN TU CUADERNO
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica
Personas con diferentes profesiones.
Entre líneas
Currículo y carta de presentación profesional
1. Respuesta personal. Es probable que muchos estudiantes sepan qué es un curriculum vitae: un resumen de la formación, habilidades, cualificaciones y experiencias laborales de una persona. Este documento se utiliza al postularse para una posición de trabajo vacante, por lo que es importante elaborarlo con cuidado, presentando información que, además de ser veraz, resulte atractiva para los empleadores.
Preparando la lectura
1. ¿Ya has visto un curriculum vitae? ¿En qué situaciones lo utilizamos? ¿Por qué te parece importante una buena elaboración de este documento? Coméntalo con un compañero.
2. Imagina que vas a enviar un curriculum vitae por correo electrónico. ¿Qué escribirías en el mensaje para que el empleador se interese en descargar y analizar tu currículo? Comparte tu respuesta con tus compañeros.
3. A continuación, se presentan un curriculum vitae y una carta de presentación profesional. Presta atención a la información proporcionada.
Apoyo lingüístico
El término curriculum vitae proviene del latín y significa «recorrido de la vida». El curriculum vitae también se conoce como hoja de vida o simplemente currículum o currículo.
2. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reflexionen sobre la importancia de redactar un texto en el que el candidato se presente de manera breve y concisa. El objetivo es captar el interés del empleador para que descargue y analice su curriculum vitae.
Curriculum vitae
MARÍA GONZÁLEZ MAMANI
Dirección: Calle del Sol, N0 456. La Paz, Bolivia
Teléfono: +591 12345678
Correo electrónico: mgonzalesmamani@correo.com
FORMACIÓN ACADÉMICA
Doctorado en Economía Política
Universidad Mayor de San Andrés (UMSA)
La Paz, Bolivia
2012 – 2016
Maestría en Economía
Universidad Católica Boliviana San Pablo (UCB)
La Paz, Bolivia
2008 – 2010
Licenciatura en Economía
Universidad Privada Boliviana (UPB)
Cochabamba, Bolivia
2003 – 2007
EXPERIENCIA PROFESIONAL
Analista Económica Sénior: febrero de 2017 – presente
Banco Popular de Bolivia (La Paz, Bolivia)
Analista Económica: julio de 2011 – enero de 2017
Banco Popular de Bolivia (La Paz, Bolivia)
Analista Económica Asistente: julio de 2007 – mayo de 2011
Banco Solidez S.A. (La Paz, Bolivia)
Keithy
TEXTO A
HABILIDADES
• Análisis económico y elaboración de informes financieros.
• Desarrollo de estrategias financieras y económicas.
• Evaluación y mitigación de riesgos financieros.
• Liderazgo y supervisión en proyectos económicos.
• Toma de decisiones estratégicas informadas.
• Gestión de presupuestos y recursos financieros.
• Comunicación efectiva y redacción clara y precisa de documentos técnicos y económicos.
IDIOMAS
Inglés: competente
Francés: intermedio
Lenguas en diálogo
Elaborado especialmente para esta obra.
En el contexto de la economía, el término presupuesto es un falso amigo, o falso cognado. En este caso, significa orçamento en portugués. Sin embargo, en el sentido de suposición, corresponde a su cognado en portugués pressuposto
TEXTO B
Carta de presentación profesional
Estimados/as,
Me dirijo a ustedes con el propósito de expresar mi interés en la posición de periodista en Diario de México. Con una sólida formación académica y una vasta experiencia profesional en el campo del periodismo, considero que puedo aportarle significativamente a su equipo.
Soy licenciada en Periodismo y Comunicación Social por la Universidad Autónoma
Metropolitana (UAM) y tengo una Maestría en Comunicación y Periodismo por la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Durante mis años de experiencia profesional, he tenido la oportunidad de trabajar en diversos medios de comunicación nacionales. Estas experiencias me han permitido desarrollar habilidades en redacción, edición de textos, investigación periodística y manejo de herramientas digitales.
He producido contenidos informativos y analíticos de alta calidad, los cuales han sido bien recibidos por las audiencias y les han proporcionado información valiosa. Además, mi capacidad para liderar equipos de trabajo y gestionar proyectos me ha permitido coordinar eficientemente el desarrollo de campañas informativas y la cobertura de eventos de gran relevancia.
Estoy entusiasmada por la posibilidad de contribuir al Diario de México y estoy convencida de que mi experiencia y competencias se alinean con los objetivos y valores de su organización. Les agradezco de antemano su consideración y quedo a su disposición para una entrevista, en la que podré detallar cómo puedo aportar al éxito de su equipo.
Atentamente, Carmen García.
Elaborado especialmente para esta obra.
Leyendo con lupa
1. Sobre el currículo de María González Mamani, responde a las siguientes preguntas.
a ) ¿Cuál es su nivel de escolaridad y área de formación?
Respuesta: Su nivel de escolaridad es Doctorado y su área de formación es Economía.
b ) ¿María está trabajando en este momento? Justifica tu respuesta.
c ) ¿Qué cargo ejerció en su primer empleo?
Respuesta: Sí. María González ejerce el cargo de analista económica sénior en el Banco Popular de Bolivia desde febrero de 2017. Respuesta: El cargo de analista económica asistente. Comente sobre la tendencia a organizar los datos en un orden cronológico inverso: se suelen presentar primero las experiencias más recientes.
2. Según las informaciones del currículo, ¿María González podría postularse a un puesto de trabajo vacante que exigiera el conocimiento del idioma inglés?
Respuesta: Sí. María González tiene un nivel de inglés competente.
En los currículos, además de indicar el conocimiento de otros idiomas, conviene especificar el nivel, por ejemplo, avanzado, intermedio o básico. Algunas personas obtienen certificaciones expedidas por instituciones reconocidas que acreditan el dominio de un idioma mediante evaluaciones. Para ampliar
3. ¿Cuáles de las siguientes informaciones crees que podrían ser prescindibles en un currículo?
Respuesta: Alternativas a, b y c
a ) Pretensión salarial.
b ) Referencias profesionales.
c ) Certificados.
d ) Firma.
4. Ahora analiza la carta de presentación de Carmen García. ¿Qué tipos de información hay en el texto?
Respuesta: Alternativas b, c y f
a ) Sus gustos y preferencias personales.
b ) Sus experiencias y habilidades laborales.
c ) Su formación académica y complementaria.
d ) Sus datos de contacto.
e ) Algunos datos personales, como fecha de nacimiento y estado civil.
f ) Su interés en trabajar en determinada empresa.
5. Si fueras responsable por contratar periodistas en el Diario de México, ¿llamarías a Carmen García para una entrevista? ¿Por qué? Coméntalo con un compañero.
Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a comentar qué aspectos de la carta de presentación tomaron en cuenta para tomar su decisión.
6. Aunque el currículo y la carta de presentación contienen información semejante, hay aspectos que los diferencian. En tu cuaderno, indica con CV aquellos que se refieren al currículo y con CP los que remiten a la carta.
Respuesta: a - CP; b - CV; c - CV; d - CP; e - CP; f - CV
a ) Agrega más personalidad, permitiendo al empleador conocer mejor a la persona que se está candidatando.
b ) Indica explícitamente el tiempo de cada experiencia laboral.
c ) Tiene una estructura que le facilita a la empresa empleadora el análisis de la información.
d ) Evidencia mejor las habilidades escritas de la persona que se está candidatando.
e ) Presenta claramente la expectativa profesional.
f ) Tiene un lenguaje más objetivo.
7. Compara los aspectos del currículo con los de la carta de presentación. ¿Uno podría sustituir al otro? Justifica tu respuesta.
Respuesta: No. Se espera que los estudiantes deduzcan que ambos documentos se complementan y que uno no sustituye al otro. Cada documento cumple una función específica: el currículo permite al
empleador analizar rápidamente el perfil del candidato, mientras que la carta de presentación detalla la información del currículo, permitiendo a la persona que se está candidatando. darse a conocer de una manera más personal.
Ampliando la reflexión
1. Los desafíos para ingresar en el mercado laboral son muchos, especialmente para los más jóvenes, que aún no tienen experiencia. Pensando en eso, ¿qué información puede destacar en su currículo un joven que todavía no tiene experiencia? Coméntalo con los compañeros y luego escribe en tu cuaderno un resumen de las ideas tratadas.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
2. Lee el siguiente fragmento de un artículo publicado por El Foro Económico Mundial y realiza las actividades.
Las diferencias de género en el liderazgo son mayores en algunos sectores
La proporción de mujeres en puestos directivos y de liderazgo ha crecido de forma constante desde 2017 y, en 2022, alcanzó su puntuación más alta hasta la fecha en el Informe Global sobre la Brecha de Género, con un 42,7%.
Sin embargo, algunos sectores avanzan más rápido que otros. Entre los que se acercan a la paridad figuran las organizaciones no gubernamentales (47%), la educación (46%) y los servicios personales y de bienestar (45%). Los sectores en los que aún queda trabajo por hacer son la energía (20%), la industria manufacturera (19%) y las infraestructuras (16%).
El Foro afirma: “Aunque la contratación de más mujeres en los niveles iniciales es un componente importante para cerrar las brechas de género en el liderazgo, no es del todo suficiente”.
FORO INSTITUCIONAL. 5 gráficos para entender la desigualdad entre hombres y mujeres en el mundo laboral. Foro Económico Mundial, 24 nov. 2023. Disponible en: https://es.weforum.org/agenda/2023/11/5-graficos -que-ilustran-las-diferencias-entre-hombres-y-mujeres-en-la-mano-de-obra/. Acceso el: 12 jul. 2024.
a ) Según el texto, a pesar de los avances en la presencia femenina en puestos directivos y de liderazgo, en algunas áreas muchas mujeres todavía no alcanzan estos logros, aunque tengan las habilidades, formación y experiencia necesarias. ¿Qué factores crees que pueden justificar esto? Coméntalo con tus compañeros.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
b ) ¿De qué manera las informaciones del segundo párrafo reflejan las disparidades entre hombres y mujeres que persisten en la sociedad? Escríbelo en tu cuaderno.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
3. Audio 12 Ahora escucha el fragmento de un audio que presenta una comparación entre hombres y mujeres en el mundo laboral. Después, realiza las actividades.
a ) ¿Por qué crees que las mujeres están más presentes en el ámbito profesional del cuidado que en otros?
Profesor, consulte respuesta y orientación adicional en la Guía Didáctica.
b ) Explica el siguiente fragmento: «No hay diferencias fundamentales en los cerebros masculino y femenino […]. No es que las estructuras sociales sean producto de las diferencias cerebrales, sino que nuestros cerebros se adaptan a las condiciones sociales».
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
4. Algunas mujeres son más vulnerables a la brecha salarial de género que otras. Junto con un compañero, investiguen qué factores influyen en estas disparidades y qué políticas y prácticas pueden ayudar a reducirlas. Luego, compartan sus conclusiones con el profesor y los compañeros, y propongan posibles intervenciones para abordar este problema.
Profesor, consulte respuesta y orientación adicional en la Guía Didáctica
Entre palabras
Oficios y profesiones
1. A continuación, te presentamos algunas profesiones y sus descripciones. Relaciona cada una con su correspondiente.
albañil periodista
ingeniero o ingeniera panadero o panadera carnicero o carnicera A. B. C. D. E. F. G. H.
camarero o camarera
juez o jueza
auxiliar de vuelo o azafata
abogado o abogada
peluquero o peluquera
cocinero o cocinera
Atiende a los pasajeros a bordo de un avión.
Realiza labores del hogar.
diseñador gráfico o diseñadora gráfica arquitecto o arquitecta
enfermero o enfermera
sirviente o sirvienta policía
Diseña, desarrolla y gestiona soluciones técnicas y estructurales I.
Diseña y planifica edificios, estructuras y ambientes.
Hace peinados, corta el pelo o confecciona y vende pelucas.
Atiende a los clientes en establecimientos que ofrecen comidas y bebidas.
Construye, reforma, remodela o arregla edificaciones de diversos tipos.
Prepara alimentos.
Se encarga de interpretar y aplicar las leyes en los tribunales.
En los hospitales, administra medicación, monitorea a los pacientes, cuida heridas y asiste en procedimientos médicos.
Crea elementos visuales para comunicar mensajes e ideas utilizando softwares especializados.
Asesora y representa a individuos, empresas y organizaciones en asuntos legales.
Investiga, recopila, escribe y presenta información sobre eventos actuales y temas de interés público.
Prepara, hornea y vende pan.
Corta, prepara y comercializa carne y productos afines.
Mantiene el orden público, garantiza la seguridad y hace que la gente obedezca la ley.
Diversidad lingüística
Hay diferentes maneras de hacer referencia a la persona que atiende directamente a los clientes de un restaurante o bar. Aquí tienes algunos ejemplos: camarero o camarera (España y Cuba), mesero o mesera (Guatemala y México), mozo o moza (Argentina, Chile y Uruguay) y garzón o garzona (Chile). Independientemente del uso más frecuente que tengan dichos términos en sus respectivas variedades, suelen ser reconocibles en todas ellas.
2. Hoy en día, existen muchas profesiones, cada una con sus propios desafíos y recompensas. ¿Y tú? ¿Ya sabes qué carrera quieres seguir? Si ya lo tienes claro, ¿qué razones te llevaron a esa elección? Si aún no, ¿qué área te atrae más? ¿Qué profesiones dentro de esa área te llaman la atención? Coméntalo con tus compañeros.
Respuesta personal. Fomente la reflexión personal y el intercambio de ideas entre los estudiantes, incentivándolos a analizar críticamente sus intereses profesionales y las razones detrás de sus elecciones.
3. Hay varias formas de dar y pedir informaciones sobre el trabajo de una persona o su experiencia laboral. Para conocer algunas, lee estos enunciados y sepáralos formando microdiálogos de acuerdo con las cuatro situaciones indicadas a continuación.
— ¿Qué haces?
— ¡Sí! Me he decidido por la Ingeniería Aeronáutica. Voy a ser pilota.
— ¿Cuál es su experiencia en el área?
— Era médico allá en el pueblo donde vivía. Lo admiraban mucho porque era muy dedicado a sus pacientes y nunca dejaba de atenderlos, ni siquiera en su cumpleaños. Todavía lo recuerdan con mucho cariño.
— Mamá, ¿en qué trabajaba tu abuelo?
— ¿Y dónde cursó sus estudios de Enseñanza Media?
— Soy estudiante de Física. Estoy en el primer año del curso.
— Hice un curso en Técnico de Secretariado, Administración y Finanzas.
— ¿Ya te has decidido sobre qué carrera quieres seguir o aún tienes dudas?
— Me recibí como secretaria bilingüe en el 2020. Trabajé en una empresa de telefonía durante dos años y después me cambié a una oficina de exportaciones, donde aprendí mucho con colegas de diversas especialidades.
Apoyo lingüístico
Cuando el verbo recibirse se usa con pronombre pasa a ser sinónimo de graduarse
Apoyo lingüístico
Recuerda lo que has visto en la Unidad 1: otra forma de preguntar sobre la actividad laboral de una persona es «¿A qué te dedicas?».
a ) Conversación entre dos jóvenes que acaban de conocerse.
b ) Entrevista de empleo.
c ) Conversación entre un muchacho y su madre.
d ) Dos amigas hablan sobre el futuro.
Respuesta: — ¿Qué haces? / — Soy estudiante de Física. Estoy en el primer año del curso.
3. c) Respuesta: — Mamá, ¿en qué trabajaba tu abuelo? / — Era médico allá en el pueblo donde vivía. Lo admiraban mucho porque era muy dedicado a sus pacientes y nunca dejaba de atenderlos, ni siquiera en su cumpleaños. Todavía lo recuerdan con mucho cariño.
4. ¿Con qué diálogos se puede relacionar la siguiente imagen?
Respuesta: Diálogos a y d. No se añadió la leyenda a la imagen para no afectar el desarrollo de la actividad.
3. d) Respuesta: — ¿Ya te has decidido sobre qué carrera quieres seguir o aún tienes dudas? / — ¡Sí! Me he decidido por la Ingeniería Aeronáutica. Voy a ser pilota.
3. b) Respuesta: — ¿Cuál es su experiencia en el área? / — Me recibí como secretaria bilingüe en el 2020. Trabajé en una empresa de telefonía durante dos años y después me cambié a una oficina de exportaciones, donde aprendí mucho con colegas de diversas especialidades. / — ¿Y dónde cursó sus estudios de Enseñanza Media? / — Hice un curso en Técnico de Secretariado, Administración y Finanzas.
5. Lee un artículo publicado en BBC News Mundo y realiza las actividades a continuación.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Las profesiones del futuro
A lo largo de la historia, muchas profesiones surgieron, cambiaron o dejaron de existir, a causa de las transformaciones sociales y tecnológicas, entre otras razones. En la actualidad, muchas profesiones siguen cambiando debido a los avances tecnológicos y otras necesidades del mundo contemporáneo. Profesiones como desarrollador de software, programador, especialista en inteligencia artificial, analista de datos y especialista en sostenibilidad ambiental son cada vez más solicitadas.
Además de las profesiones relacionadas con la tecnología, también hay una creciente demanda de trabajos relacionados con el bienestar humano, como psicólogos, terapeutas y educadores físicos. Sin embargo, las profesiones tradicionales (albañiles, médicos, dentistas, camareros, profesores, cocineros y muchas otras) siguen siendo sumamente importantes para la sociedad.
Aunque existen profesiones que pueden ser más buscadas en el futuro, la clave para elegir y desempeñar un oficio es conocer sus aptitudes, adaptarse a los cambios, estar dispuesto a aprender nuevas habilidades y dedicarse siempre.
Fuente: ¿CUÁLES son los 10 trabajos del futuro? BBC News Mundo, 27 jun. 2023. Disponible en: https://www.bbc.com/mundo/articles/c2qglz0641lo. Acceso el: 14 agosto 2024.
a ) ¿Cuáles crees que son las «otras necesidades del mundo contemporáneo» que demandan profesionales como los mencionados en el texto?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan
que algunas de estas necesidades se relacionan con el cambio climático y el cuidado con la salud mental de las personas.
b ) El texto destaca la importancia de las aptitudes y habilidades al elegir una profesión. Relaciona las profesiones de la caja con las siguientes habilidades.
actor o actriz • matemático o matemática • asistente social músico o música • nutricionista • psicólogo o psicóloga publicista • bailarín o bailarina • dentista contador o contadora • cirujano o cirujana • secretario o secretaria
I ) Creatividad.
Sugerencia de respuesta: Todas, especialmente actor o actriz, músico o música, publicista y bailarín o bailarina.
II ) Atención a los detalles.
Sugerencia de respuesta: Todas, especialmente dentista y cirujano o cirujana.
III ) Buen conocimiento matemático.
Sugerencia de respuesta: Matemático o matemática y contador o contadora.
IV ) Dominio de herramientas digitales.
Sugerencia de respuesta: Matemático o matemática y secretario o secretaria.
V ) Empatía y habilidades de escucha activa.
VI ) Buena escritura.
Sugerencia de respuesta: Asistente social, nutricionista y psicólogo o psicóloga.
Sugerencia de respuesta: Publicista y secretario o secretaria.
VII) Facilidad para hablar en público.
VIII) Organización.
Sugerencia de respuesta: Actor o actriz.
Sugerencia de respuesta: Todas, especialmente secretario o secretaria.
6. Considera las habilidades mencionadas en la actividad anterior. ¿Cuáles de ellas crees que mejor reflejan tus fortalezas? ¿En qué profesiones podrías aplicarlas? Compártelo con un compañero.
Respuesta personal. Refuerce a los estudiantes que la falta de ciertas habilidades no impide ejercer una profesión, pero contar con determinadas aptitudes puede mejorar el desempeño en algunas carreras. Además, todos podemos desarrollar habilidades que nos beneficien tanto en la vida personal como en la profesional.
Entre usos y formas
Los pronombres complemento
1. Lee el texto y haz las actividades a continuación en tu cuaderno.
El 82% de los adolescentes usa inteligencia artificial para tareas escolares
El uso de herramientas de inteligencia artificial por parte de la comunidad educativa está más extendido de lo que cabría pensar dado el escaso tiempo que lleva disponible. El 69% de los padres, el 73% de los profesores y el 82% de los estudiantes de entre 14 y 17 años las ha usado alguna vez, según el último estudio de Empantallados.com y GAD3 sobre el uso de la tecnología en los hogares españoles que se ha presentado hoy.
La investigación, basada en una encuesta a una muestra representativa de estos tres colectivos, constata un alto interés por la IA de padres, profesores y alumnos y, entre los primeros, un amplio consenso en que esta tecnología tendrá un impacto positivo en la educación de sus hijos y en su futuro profesional. […]
Lo cierto es que una amplia mayoría de los estudiantes de secundaria entrevistados ya está interactuando con la IA y aprovechando sus utilidades para sus tareas escolares [...].
¿Y qué piensan sus padres y profesores? La mayor parte expresa preocupación por las políticas de privacidad y el uso de los datos personales que puedan hacer estas herramientas de IA. Los profesores son más críticos respecto a la utilización que hacen los alumnos y sólo un tercio les recomienda su uso.
Los adolescentes están convencidos de que saben más de la IA que sus padres y profesores y sólo el 9% afirma que sus padres les ponen reglas para usarla. Los profesores sí son algo más restrictivos: un 42% pone condiciones y límites significativos al uso de la IA.
RIUS, Mayte. El 82% de los adolescentes usa inteligencia artificial para tareas escolares. La Vanguardia, 29 enero 2024. (Adaptación nuestra). Disponible en: https://www.lavanguardia.com/vida/20240129/9508235/82-adolescentes -inteligencia-artificial-tareas-escolares.html. Acceso el: 15 agosto 2024.
a ) Lee los siguientes fragmentos del texto e indica cuáles son los referentes gramaticales de las, les, les y la.
Respuesta: las: herramientas de inteligencia artificial; les: a los alumnos; les: a los adolescentes; la: la Inteligencia Artificial.
el 82% de los estudiantes de entre 14 y 17 años las ha usado alguna vez
sólo un tercio les recomienda su uso
sólo el 9% afirma que sus padres les ponen reglas para usarla
b ) Podemos concluir que los elementos de la actividad anterior son:
Respuesta: pronombres
c ) Estos elementos permiten complementar el sentido: adjetivos. pronombres. adverbios. del verbo. del adverbio. del adjetivo.
Respuesta: del verbo.
2. Los pronombres complemento cumplen la función de agregar sentido a un verbo bajo la forma de objeto directo o indirecto. Observa el cuadro y busca en las actividades anteriores los pronombres complemento que faltan.
Respuesta: la; les.
Los pronombres complemento Pronombres personalesPronombres complemento directoPronombres complemento indirecto yo me me – a mí
tú te te – a ti vos te te – a vos usted lo – la le – a usted él lo le – a él
ella ■ le – a ella nosotros/as nos nos – a nosotros/as vosotros/as os os – a vosotros/as ustedes los les – a ustedes ellos los les – a ellos ellas las ■ – a ellas
Apoyo lingüístico
En español, es común usar los pronombres complemento directo (CD) e indirecto (CI) juntos. Cuando esto ocurre, el indirecto siempre va antes del directo. Observa los ejemplos.
No recibiste el correo? Te lo envié ayer.
CI CD
Cuando ambos pronombres complemento están en tercera persona, el indirecto (le, les) se convierte en se para evitar la cacofonía con los complementos directos (lo, la, los, las). Observa.
Envié los informes a la directora. Se los envié.
CI CD
3ª persona
3. Responde a estas preguntas basándote en tu opinión y experiencia con la Inteligencia Artificial. Utiliza los pronombres complemento directo o indirecto para no repetir las informaciones ya mencionadas. Observa el ejemplo a continuación.
¿Utilizas la IA en alguna tarea de tu día a día?
Sí, la uso cuando consulto un mapa en internet. No, no la uso en mis tareas.
a ) ¿Utilizas la IA en alguna tarea escolar?
Sugerencia de respuesta: Sí, la uso para hacer búsquedas en internet. / No, no la uso en ningún momento.
b ) ¿Tus profesores te recomiendan la IA para estudiar?
Sugerencia de respuesta: Sí, me la recomiendan con frecuencia. / No, no me la recomiendan nunca / a menudo.
c ) ¿Le pides sugerencias de herramientas de IA a tu profesor de español?
Sugerencia de respuesta: Sí, se las pido como complemento a las actividades de la clase. / No, no se las suelo pedir.
d ) ¿Alguna vez le has pedido a la IA apoyo para elaborar un texto en español?
Sugerencia de respuestas: Sí, siempre se lo pido. / No, no tengo la costumbre de pedírselo
e ) ¿Crees que las IAs van a cambiar significativamente las formas de aprender dentro de los próximos años?
Sugerencia de respuesta: Sí, las van a cambiar. / No, no las van a cambiar. Incentive a los estudiantes a comentar qué cambios podrían ocurrir.
f ) En tu opinión, ¿las IAs les facilitan el trabajo a los profesores? ¿Por qué?
g ) En tu opinión, ¿la IA va a mejorar las ofertas de empleo en el futuro?
Sugerencia de respuesta: Sí, las van a cambiar. / No, no las van a cambiar. Incentive a los estudiantes a decir cómo las IAs podrían facilitar o no este trabajo.
Sugerencia de respuesta: Sí, las va a mejorar. / No, no las va a mejorar. / No, al contrario, creo que las va a reducir.
El pretérito perfecto o compuesto
1. Retoma el siguiente fragmento del texto que has leído en la página 103. ¿Qué diferencias notas en las acciones expresadas por las formas verbales ha crecido y alcanzó? Elabora hipótesis con tus compañeros.
Respuesta personal. Esta actividad introduce la explicación sobre el pretérito perfecto o compuesto. Motive a los estudiantes a observar la relación entre las acciones y el momento en que se expresaron.
La proporción de mujeres en puestos directivos y de liderazgo ha crecido de forma constante desde 2017 y, en 2022, alcanzó su puntuación más alta hasta la fecha en el Informe Global sobre la Brecha de Género, con un 42,7%.
El pretérito perfecto o compuesto se usa para hacer referencia a:
• una acción que se proyecta hasta el presente de la enunciación: «¡Estoy agotada! Es que he trabajado muchísimo últimamente».
• un hecho ocurrido que tiene relación con el marco temporal en la que se encuentra el hablante: «¡Qué alegría verte de nuevo! ¿Cuántos años han pasado desde que nos encontramos la última vez?»;
• una acción verbal que es resultado de otra anterior: «Tras la solicitud de los estudiantes, finalmente han reformado la biblioteca».
2. Considera la actividad anterior y, en tu cuaderno, completa el esquema a continuación para indicar cómo se forma este tiempo verbal.
Verbo auxiliar ■ + verbo principal en participio, como ■
Apoyo lingüístico
2. Sugerencia de respuesta: Verbo auxiliar haber + verbo principal en participio, como crecido. Se espera que los estudiantes identifiquen el verbo auxiliar haber y mencionen el verbo principal que prefieran.
La distinción en el uso del pretérito indefinido y el pretérito perfecto no se da en todos los países hispanohablantes. En los que no marcan esta diferencia, se tiende a utilizar el pretérito indefinido.
3. Ahora regresa a la carta de presentación profesional de Carmen García. Considera las formas de pretérito perfecto utilizados para completar el siguiente cuadro. Después, responde: ¿Cuáles son los infinitivos de los verbos en participio que las compone?
Respuesta: A – he; B – ha; C –han. Producir, ser, proporcionar, permitir.
Pretérito perfecto o compuesto personas del discursopronombres personales haber
1ª (singular) yo A
2ª (singular) tú has
2ª (singular) vos has
2ª (singular) usted ha
3ª (singular) él, ella B
1ª (plural) nosotros/as hemos
2ª (plural) vosotros/as habéis
2ª (plural) ustedes han
3ª (plural) ellos, ellas C
Apoyo lingüístico
Los participios regulares de los verbos de la 1ª conjugación (-ar) se forman con la terminación -ado: acabado, amado, cantado. Los de la 2ª (-er) y de la 3ª (-ir), con la terminación -ido: tenido, comido, sentido, partido. Asimismo, hay varios participios irregulares: hecho, vuelto, escrito, resuelto, entre otros.
Practica
1. Retoma estos fragmentos de la carta de presentación profesional que has leído en el apartado Entre líneas y resuelve en tu cuaderno las preguntas a continuación.
[…] considero que puedo aportarle significativamente a su equipo.
1. a) Respuesta: Le – a su equipo; les – a las audiencias. Explique a los estudiantes que en el primer caso hay una duplicación del complemento indirecto («aportarle a su equipo»), común en español.
He producido contenidos informativos y analíticos de alta calidad, los cuales han sido bien recibidos por las audiencias y les han proporcionado información valiosa.
a ) Identifica los referentes de los pronombres complemento le (en aportarle) y les
b ) ¿Estos pronombres cumplen la función de complemento directo o indirecto?
Respuesta: Complemento indirecto.
2. Lee el texto a continuación y después haz lo que se pide en tu cuaderno.
“Ahora más que nunca hay que saber dónde estás parado en tu trabajo, porque el entorno laboral ha cambiado mucho, especialmente después de la pandemia”.
Así se resume la neurocientífica y especialista en relaciones de oficina Juliette Han la importancia de la autoconciencia o self-awareness en nuestro trabajo. Han es neurocientífica de Harvard y profesora de Negocios de la Universidad de Columbia y ha dedicado los últimos años a investigar sobre cómo funciona nuestra mente en medio de un ambiente laboral, con la idea de encontrar herramientas para mejorar nuestro desempeño.
[…]
“Las investigaciones que hemos hecho sugieren que desarrollar la autoconciencia nos ayuda a ser más creativos, tomar decisiones más acertadas, comunicarnos mejor y construir relaciones más sólidas”, indica.
[…]
VALENCIA, Alejandro Millán. “La autoconsciencia es la habilidad más subestimada, pero a la vez más importante, para triunfar en el trabajo”: Juliette Han, neurocientífica de Harvard. BBC News Mundo, 19 sept. 2023. Disponible en: https://www.bbc.com/mundo/articles/ cd1z9p8yz5qo. Acceso el: 26 jul. 2024.
2. a) Sugerencia de respuesta: En las tres ocurrencias de pretérito perfecto (ha cambiado, ha dedicado y hemos hecho), estas formas verbales expresan acciones que se proyectan hasta el presente de la enunciación.
a ) Toma del texto los verbos en pretérito perfecto compuesto y, según las informaciones que vimos en este apartado, explica el uso que se hace de dicho tiempo.
b ) ¿Cuáles son las formas en infinitivo de los verbos seleccionados?
Respuesta: Cambiar, dedicar y hacer
3. Busca en la caja el verbo adecuado para dar sentido a estos enunciados. Después conjúgalo en pretérito perfecto de acuerdo al sujeto o a la persona que se indica en los paréntesis.
a ) Aún no ■ las tareas. (yo)
Respuesta: he hecho.
b ) Los técnicos ■ el problema eléctrico.
Respuesta: han resuelto.
c ) No ■ suficiente tiempo para pasear. (nosotros)
Respuesta: hemos tenido.
d ) ¿■ alguna vez un poema? (tú)
Respuesta: has escrito.
e ) ¿■ al curso de natación? (vosotros)
Respuesta: habéis vuelto.
f ) Los niños ■ en bicicleta casi todo el día.
Respuesta: han andado.
g ) Mañana tengo que entregar el trabajo y todavía no lo ■. tener • volver • imprimir • hacer • escribir • resolver • andar
Respuesta: he impreso.
Entre voces
Podcast sobre profesiones e inteligencia artificial
Antes de escuchar
1. En esta unidad, hemos hablado sobre el mercado laboral y las profesiones. Como se sabe, la inteligencia artificial (IA) ha sido una gran propulsora de los cambios en el mundo del trabajo. ¿Qué transformaciones crees que ha generado en este contexto? Comparte oralmente algunos ejemplos.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Escucha para comprender
1. Audio 13 Escucha un fragmento de un podcast en el que el consultor de profesionales y empresas, Javi Galué, habla sobre profesiones que, en su análisis, la IA posiblemente no va a sustituir, al menos en un futuro cercano. Luego, identifica si las siguientes afirmaciones son verdaderas o falsas según lo que dice el presentador. Después corrige las falsas.
a ) Los mecánicos no serán reemplazados en los próximos años.
Respuesta: Verdadera.
2. b) Respuesta: El mecánico se encarga de diagnosticar, reparar y mantener vehículos, asegurándose de que funcionen correctamente. Generalmente, trabaja en un taller.
b ) La IA nunca sustituirá a las profesiones que requieren un alto nivel de destreza manual.
Respuesta: Falsa. La IA probablemente no sustituirá a las profesiones que requieren un alto nivel de destreza manual en los próximos años.
c ) Los electricistas que trabajen en viviendas probablemente seguirán teniendo empleo.
Respuesta: Verdadera.
d ) El profesional que va a las casas y desatasca las tuberías y los desagües es el albañil.
Respuesta: Falsa. El profesional que va a las casas y desatasca las tuberías y los desagües es el fontanero o plomero.
e ) Las profesiones de electricista y fontanero tienen cierta relación.
Respuesta: Verdadera.
f ) Se están desarrollando tecnologías que, en el futuro, podrían reemplazar parcialmente a los electricistas en grandes construcciones.
Respuesta: Verdadera.
2. Considera las profesiones mencionadas en el audio y observa las siguientes imágenes. Después, responde en tu cuaderno a las preguntas a continuación.
Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
a ) ¿Cómo se llama el profesional representado en la imagen A? ¿Qué particularidad sobre su nombre menciona el audio?
Respuesta: Fontanero o plumero. El presentador menciona que se dice fontanero en España y plomero en los países hispanohablantes de Latinoamérica.
b ) ¿Qué hace y dónde trabaja el profesional de la ocupación representada en la imagen B?
3. ¿Qué otras profesiones agregarías a las mencionadas en el audio? ¿Por qué crees que no serán sustituidas por la IA? Coméntalo con los compañeros.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen
profesiones que requieren habilidades manuales, creatividad o interacción humana directa, argumentando que estas ocupaciones son menos susceptibles a ser sustituidas por la IA debido a su naturaleza compleja y humana.
A. B.
Opina y reflexiona
1. a) Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen profesiones emergentes vinculadas a los avances tecnológicos, como desarrolladores de aplicaciones móviles, especialistas en big data o analistas de ciberseguridad.
1. Los avances tecnológicos han transformado el mundo laboral, reemplazando ciertas ocupaciones y creando nuevas oportunidades. Un ejemplo de esto es la desaparición de profesiones como la del farolero, quien se encargaba de encender y apagar las farolas de gas en las calles antes de la llegada de la iluminación eléctrica. Teniéndolo en cuenta, responde las siguientes preguntas.
a ) ¿Cuáles de las profesiones que conoces crees que han surgido en la última década?
b ) ¿Qué habilidades consideras esenciales para adaptarte a estos cambios y destacar en un entorno profesional en constante evolución?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen habilidades como el aprendizaje continuo, la adaptabilidad, el pensamiento crítico, la creatividad y la capacidad de trabajar con tecnologías emergentes.
2. Aunque tiene muchos beneficios, la inteligencia artificial también trae desafíos importantes. ¿Qué aspectos negativos crees que puede traer al mundo laboral, especialmente en relación con la privacidad, la ética y el desempleo? Explícalo en tu cuaderno.
Pronunciación y ortografía
Respuesta personal. Los estudiantes pueden mencionar la posible pérdida de empleos debido a la automatización, la reducción de oportunidades laborales en ciertos sectores, la invasión de la privacidad a través de la recopilación masiva de datos o los dilemas éticos relacionados con la toma de decisiones automatizada y el sesgo en los algoritmos de IA.
El sonido de l al final de sílaba
1. Audio 14 Escucha una entrevista en un podcast con una influenciadora digital y presta atención a las palabras que tienen el sonido de l al final de alguna sílaba. Intenta escribir por lo menos tres de esas palabras.
Respuesta personal. Los estudiantes pueden escribir palabras como especial, pastel, cualquier, digital, algo, natal.
2. Con la ayuda del profesor, pronuncia las palabras que escribiste y fíjate en la posición y en el movimiento de la lengua al momento de producir el sonido de la letra l. ¿La lengua ha subido o ha bajado?
Respuesta: Se espera que los estudiantes noten que la lengua sube. Si es necesario, pídales que comparen con la pronunciación del sonido de l en la palabra anel del portugués.
3. Al pronunciar la sílaba con el sonido de l en estas palabras:
a ) la boca se ha cerrado y se produjo un sonido similar al de la vocal u
Respuesta: Alternativa b. Al pronunciar las palabras con l al final de sílaba, la punta de la lengua toca la zona detrás de los dientes superiores, y la boca no se cierra.
b ) la punta de la lengua ha tocado la zona detrás de los dientes superiores.
4. Sobre la pronunciación de l al final de sílaba, podemos decir que:
Respuesta: Alternativa a
a ) se realiza siempre como al principio de sílaba (ejemplo: tec-no-lo-gí-a).
b ) se pronuncia como u.
Fíjate en la pronunciación
En español, la letra l al final de sílaba siempre se pronuncia como consonante, nunca como vocal. Este sonido, que se caracteriza como apicoalveolar lateral [l], se produce cuando la punta de la lengua toca los alvéolos (la zona detrás de los dientes superiores), permitiendo que el aire pase por los lados de la lengua.
Practica
Profesor, si los estudiantes tienen dificultad con la pronunciación, lea antes cada frase para que tengan una referencia accesible.
RESPONDE EN TU CUADERNO
1. En parejas, lean en voz alta estas frases. ¡Atención a las palabras que tienen la letra l al final de sílaba!
a ) En el mercado laboral actual, el papel de cada profesional contribuye al éxito total de las empresas.
b ) Alcanzar un alto nivel de habilidades y competencias puede ser valioso para el desarrollo profesional y personal.
c ) Al elegir una profesión, es esencial mantener la calma para evaluar el rol de opciones.
Entre personas
Preparación para entrevista de trabajo
Antes de empezar
1. En algunos años, es muy probable que tengas una entrevista de trabajo (o quizás ya hayas pasado por esta experiencia). ¿Cómo crees que deberíamos prepararnos para esta situación? Discútelo con un compañero.
Respuesta personal. Motive a los estudiantes a compartir ideas y experiencias previas. Fomente la colaboración entre compañeros para enriquecer la reflexión.
Comunicándonos
Profesor, supervise a los estudiantes mientras eligen un puesto y una empresa o institución, asegurándose de que sigan las orientaciones y preparen preguntas relevantes para la entrevista. Acompañe el ejercicio de simulación y ofrezca comentarios constructivos sobre su desempeño.
1. Una excelente manera de prepararse para una entrevista de trabajo es practicar con un amigo o familiar. Inténtalo con un compañero de curso: uno de ustedes asumirá el rol de entrevistador y el otro, el de candidato. A continuación, les presentamos algunas orientaciones.
a ) Elijan un puesto de trabajo al que les gustaría postularse y una empresa o institución en la que desearían trabajar.
b ) Antes de empezar la representación, sigan estas instrucciones.
• Entrevistador: ten en cuenta el puesto y la empresa o institución elegidos, y prepara una lista de las preguntas relevantes para la entrevista. Por ejemplo: «¿Tiene(s) conocimientos de otros idiomas?»; «¿Qué hacía(s) antes de...?». Decide cuál es la forma más adecuada de saludar y dirigirte a la persona que se está candidatando: ¿más formal o menos formal?
• Candidato: ten en cuenta el puesto y la empresa o institución seleccionados, y reflexiona sobre cómo tu experiencia y habilidades se alinean con los requisitos de la posición. Luego, prepara una lista de preguntas que consideres relevantes para obtener más detalles sobre el trabajo. Decide cuál es la forma más adecuada de saludar y dirigirte al entrevistador: ¿más formal o menos formal?
En el mundo laboral, es fundamental investigar sobre la empresa o institución antes de preparar tus argumentos para la entrevista de trabajo. Conocer su misión, visión, valores y los proyectos recientes te permitirá alinear mejor tus respuestas y mostrar un auténtico interés en el puesto. Para ampliar
Profesor, después de cada ronda haga comentarios constructivos sobre aspectos positivos y áreas de mejora desde el punto de vista lingüístico y comportamental.
2. Para realizar la entrevista, sigan estas orientaciones.
a ) Pongan en práctica las preguntas preparadas y presten atención tanto a la comunicación verbal como a la no verbal.
b ) Cambien de roles después de la primera ronda para que ambos participantes puedan experimentar ambos lados de la entrevista.
Opina y reflexiona
1. Conversa con tu compañero sobre las siguientes preguntas.
a ) ¿Fueron adecuadas las posturas de ambos?
b ) ¿El entrevistado cumplió con los requisitos mínimos de la entrevista?
Después de cada ronda de entrevistas, dediquen unos minutos para dar y recibir comentarios constructivos. Discutan qué aspectos de la entrevista resultaron bien y cuáles podrían mejorar.
Respuestas personales. Asegúrese de que los estudiantes discutan la postura y el cumplimiento de los requisitos solicitados para el trabajo. Motívelos a ajustar y mejorar sus respuestas y enfoques, y a practicar nuevamente si es necesario.
Entre textos
Currículo
Preparando el texto
1. Retoma el currículo que has visto en la sección Entre líneas y describe en pocas palabras cómo está organizado. Responde oralmente.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que el currículo se organiza en secciones y tópicos, y que presenta la información de manera clara y objetiva.
2. ¿Crees que los currículos elaborados en lengua portuguesa son similares? Busca en internet algunos ejemplos y compáralos con el currículo de María González. Luego, comparte tus conclusiones con un compañero.
Manos a la obra
Respuesta personal. Es importante que los estudiantes comprendan que, en la realidad brasileña, los principales apartados del currículo suelen ser: datos personales, formación académica, experiencia profesional, cursos y otras informaciones complementarias. Comente con ellos que, según el país y el área profesional, la organización del currículo puede variar. El profesor de Lengua Portuguesa puede colaborar en la ampliación de este análisis.
Para ampliar
Si uno desea postularse a un puesto de trabajo, es esencial contar con un currículo. Este documento suele incluir los siguientes apartados: datos personales, formación académica, experiencia profesional y habilidades. Generalmente, la información se presenta en orden cronológico inverso, colocando primero lo más reciente. La presentación debe ser ordenada y clara, con un texto breve, objetivo y de fácil lectura. Es recomendable usar espacios entre los apartados, y los títulos suelen estar en mayúsculas y/o en negrita.
1. Ahora vas a elaborar tu propio currículo. Para ello, sigue estos pasos.
Profesor, si es necesario, repase con los estudiantes el currículo que leyeron anteriormente.
a ) Piensa en quién podría ser un lector potencial de tu currículo (una empresa o institución que contrata practicantes, por ejemplo).
b ) Realiza una búsqueda de otros currículos que puedan servirte de referencia en la elaboración del tuyo.
c ) Prepara una lista con los apartados e informaciones esenciales para incluir en el documento.
d ) Define el orden en que presentarás las informaciones.
e ) Crea un borrador de tu currículo, prestando atención tanto al contenido textual como a la forma visual en que dispondrás la información.
Diversidad lingüística
El término practicante puede tener variaciones según el país y el área de aplicación. Por ejemplo, también se puede usar palabras como pasante, becario o aprendiz, cuya especificidad depende de factores como la remuneración y el lugar donde se ejerce la función.
Retomando el texto
Respuestas personales. Para terminar esta actividad, sería oportuno pedirle al colega de Lengua Portuguesa que promueva una discusión sobre la producción de un currículo en portugués. De esta manera, los estudiantes podrán ampliar su trabajo sobre la flexibilidad del género con relación a su contenido temático, estructura, estilo y función.
1. Relee tu currículo y evalúalo según los puntos a continuación.
a ) ¿Organizaste las informaciones en orden cronológico y las dividiste en secciones claras?
b ) ¿Incluiste todos los datos necesarios para presentar adecuadamente tu formación académica y habilidades?
c ) ¿Hay algún otro dato que desees agregar o destacar?
2. Realiza las correcciones y ajustes necesarios y entrégale el texto a tu profesor para que te lo revise.
Profesor, después de esta actividad, motive a los estudiantes a mantener sus currículos actualizados a medida que se gradúen o completen nuevos cursos.
RESPONDE EN TU CUADERNO
Entre fronteras
Conceição Evaristo (Brasil) y Federico García Lorca (España)
Lee a continuación un poema de Conceição Evaristo, publicado en su libro Poemas de recordação e outros movimentos.
TEXTO A
Da conjuração dos versos – nossos poemas conjuram e gritam –
O silêncio mordido rebela e revela nossos ais e são tantos os gritos que a alva cidade, de seu imerecido sono, desperta em pesadelos.
E pedimos que as balas perdidas percam o nosso rumo e não façam do corpo nosso, os nossos filhos, o alvo.
O silêncio mordido, antes o pão triturado de nossos desejos,
Para ampliar
Conceição Evaristo, nacida en 1946 en Belo Horizonte, Minas Gerais, es una destacada escritora brasileña. Su obra abarca poemas, cuentos y novelas en los que el protagonismo femenino y la lucha contra el racismo y otras discriminaciones ocupan un lugar central. Entre sus obras más destacadas se encuentra el libro de cuentos Olhos d’água (2014), que le valió el prestigioso Premio Jabuti en 2015. Con la novela Canção para ninar menino grande (2022), en la que discute la masculinidad negra, ganó el Premio Juca Pato de Intelectual del Año en 2023. Su legado literario y su defensa de la igualdad social continúan inspirando a lectores y escritores en todo el mundo.
Conceição Evaristo, São Paulo, 2022.
avoluma, avoluma e a massa ganha por inteiro o espaço antes comedido pela ordem.
E não há mais quem morda a nossa língua o nosso verbo solto conjugou antes o tempo de todas as dores. E o silêncio escapou ferindo a ordenança e hoje o anverso da mudez é a nudez do nosso gritante verso que se quer livre.
EVARISTO, Conceição. Da conjuração dos versos. In: EVARISTO, Conceição. Poemas da recordação e outros movimentos Rio de Janeiro: Malê, 2021. p. 84-85.
Ahora lee un poema del español Federico García Lorca y realiza en tu cuaderno las actividades a continuación.
TEXTO B
1. Respuesta: Conceição Evaristo utiliza la poesía como un acto de resistencia y liberación ante la opresión histórica del racismo. En el caso de García Lorca, la poesía está íntimamente ligada con la edad del alma. El ruiseñor, que es símbolo de la belleza y la juventud, aparece para refrendar esa condición personal del alma del poeta.
La sombra de mi alma
Diciembre de 1919
MADRID
Huye por un ocaso de alfabetos, Niebla de libros
Y palabras.
¡La sombra de mi alma!
He llegado a la línea donde cesa
La nostalgia,
Y la gota de llanto se transforma, Alabastro de espíritu.
(¡La sombra de mi alma!)
El copo del dolor
Se acaba,
Pero queda la razón y la sustancia
De mi viejo mediodía de labios,
De mi viejo mediodía
De miradas.
Para ampliar
Federico García Lorca fue uno de los poetas más importantes de nuestra época. Nació en Fuente Vaqueros, España, el 5 de junio de 1898. En su obra se revela como un atento observador de las tradiciones literarias y culturales de España. Algunas de sus publicaciones de mayor proyección fueron Romancero gitano (1928), Poema del cante jondo (1931), Yerma (1934), La casa de Bernarda Alba (1936) y Poeta en Nueva York (1940). Su obra teatral Bodas de sangre (1933) ha servido de inspiración de numerosas adaptaciones en cine y teatro que demuestran la vigencia del texto hasta día de hoy.
2. Respuesta personal. Los poemas tienen cierta afinidad con relación al tono de tristeza. En el poema de García Lorca esta aparece bajo la forma de melancolía y nostalgia, mientras en el de Evaristo en clave de denuncia social.
Un turbio laberinto
De estrellas ahumadas
Enreda mi ilusión
Casi marchita.
¡La sombra de mi alma!
Y una alucinación
Me ordeña las miradas.
Veo la palabra amor
Desmoronada.
¡Ruiseñor mío!
¡Ruiseñor!
¿Aún cantas?
GARCÍA LORCA, Federico. La sombra de mi alma. In: Poesía completa Biblioteca Digital Minerd Dominicana Lee. p. 19. Disponible en: https:// ministeriodeeducacion.gob.do/docs/biblioteca-virtual/TooV-poesia -completa-federico-garcia-lorcapdf.pdf. Acceso el: 4 oct. 2024.
1. Según los poemas, ¿qué papel tiene la poesía en la vida de cada uno de los escritores?
2. ¿Crees que ambos poemas guardan algún tipo de semejanza? ¿Por qué?
3. ¿Cómo interpretarías los versos «O silêncio mordido» y «Alabastro de espíritu» de los respectivos poemas?
Respuesta: «O silêncio mordido» es una referencia a la represión, que, en el caso de la poetisa, apunta a la segregación social. «Alabastro de espíritu», por su parte, es una forma metafórica de referirse al alma. El alabastro es un mineral que se emplea como piedra decorativa; por lo tanto, el alma es tratada como un componente de la belleza.
Federico García Lorca.
Autoevaluación
RESPONDE EN TU CUADERNO
1. Identifica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Dar y pedir informaciones sobre el trabajo y la experiencia laboral.
b ) Leer y comprender un currículo y una carta de presentación profesional.
c ) Conocer y utilizar los pronombres complemento.
d ) Reconocer y utilizar verbos en pretérito perfecto o compuesto.
e ) Escuchar y comprender fragmentos de podcast expositivo.
f ) Reconocer y pronunciar el sonido de l al final de sílaba.
g ) Prepararse para una entrevista de trabajo.
h ) Elaborar un currículo.
2. De estas posibilidades, elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
a ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
b ) Hacer nuevas lecturas.
c ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
d ) Leer en voz alta para practicar el sonido aprendido.
e ) Otras. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
El cartero de Neruda (Ardiente paciencia) es un libro del escritor chileno Antonio Skármeta que cuenta la historia de Mario Jiménez, un joven pescador que abandona su oficio para convertirse en un cartero de la Isla Negra, donde la única persona que envía o recibe cartas es el poeta Pablo Neruda. Por medio de una trama original y seductora, el autor retrata la convulsa década de los setenta en Chile y, al mismo tiempo, una cautivadora historia de amor. La vida de Neruda también es recreada con un tono poético.
SKÁRMETA, Antonio. El cartero de Neruda (Ardiente paciencia). Barcelona: DeBolsillo, 2004.
La página El camino hacia tu próximo empleo ofrece consejos y plantillas para la elaboración de un currículum. Proporciona desde preguntas que ayudan a descubrir tus intereses, gustos y habilidades, hasta la posibilidad de descargar plantillas de currículum para completar con sus informaciones personales.
ARGENTINA. El camino hacia tu próximo empleo. Argentina.gob.ar. Disponible en: https://www.argentina.gob.ar/trabajo/preparate. Acceso el: 5 sept. 2024.
Pan y rosas narra la historia de dos hermanas mexicanas, Maya y Rosa, que trabajan como limpiadoras en Los Ángeles. Bajo la dirección de Ken Loach, esta coproducción entre México y Reino Unido destaca las dificultades de estas mujeres inmigrantes, así como su valentía y determinación para mejorar sus condiciones de vida y resistir a la explotación.
PAN y rosas, de Ken Loach. México/Reino Unido: Parallax Pictures/Alta Producción, 2000 (110 min).
UNIDAD
ENTRE EL TURISMO Y OTRAS ACTIVIDADES DE OCIO 6
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la
1. La ciudad de Foz do Iguaçu, ubicada en Paraná, tiene muchas atracciones turísticas. ¿Ya la has visitado o te gustaría visitarla? Comenta con tus compañeros.
2. La imagen muestra un lugar donde tres países hacen frontera. ¿Cómo imaginas que es la vida en este lugar, donde personas de diferentes culturas pueden convivir?
3. ¿Sueles viajar en las vacaciones o en otros momentos de ocio? ¿Cómo te preparas para dichos viajes y qué tipos de atracciones sueles priorizar? ¿Por qué?
4. Audio 15 Escucha un fragmento del podcast sobre el turismo sostenible y responde: ¿Qué prácticas responsables puedes tener cuando viajas a algún lugar? RESPONDE EN TU CUADERNO
En esta unidad vas a:
• leer una guía de viaje;
• hablar de espacios turísticos, actividades de ocio y esparcimiento;
• identificar y utilizar verbos en futuro simple de indicativo y la perífrasis de futuro;
• utilizar las perífrasis tener que y haber que para hablar de necesidades;
• hacer referencias a un espacio utilizando los verbos haber y tener;
• escuchar un relato de un joven viajero;
• reconocer hiatos, diptongos y triptongos;
• producir un video de divulgación turística;
• escribir una guía de viaje.
Diálogo interdisciplinario con: Geografía e Historia. Tema contemporáneo transversal: Diversidad cultural.
Guía Didáctica
Placa en el Hito de las Tres Fronteras, ubicado en el punto de encuentro entre Argentina, Paraguay y Brasil, en Foz do Iguaçu, Brasil, en 2019.
Giovani Dressler/Shutterstock.com
Entre líneas
Guía de viaje
Preparando la lectura
1. Cuando conoces un lugar que te gusta, ¿compartes tu experiencia con amigos y familiares, ofreciendo recomendaciones sobre qué hacer, qué comer o qué visitar? Coméntalo con tus compañeros.
Respuesta personal. Motive a los estudiantes a recordar viajes anteriores y a reflexionar sobre si alguna vez han dado recomendaciones turísticas a amigos y familiares.
2. A continuación, leerás algunos fragmentos de una guía escrita por una viajera llamada Irene, quien en su blog nos recomienda visitar Machu Picchu y Huayna Picchu, en Perú. Observa la imagen y, con tus compañeros, formulen algunas hipótesis sobre el tipo de recomendaciones que encontrarán en la guía.
Respuesta personal. Pregunte a los estudiantes qué saben sobre Machu Picchu y Huayna Picchu, y pídales que describan la fotografía mientras formulan sus hipótesis sobre las recomendaciones que encontrarán en el texto. Registre las hipótesis en la pizarra.
4 mayo, 2018
Guía para visitar Machu Picchu y Huayna Picchu. Todo lo que necesitas saber […]
Antes de viajar a Machu Picchu
Antes de viajar a Machu Picchu, deberías organizar el viaje de tal forma que estés unos días en Cuzco tranquilamente para habituarte a la altura. Tienes que aclimatarte. Sí, aclimatarte. Cuzco está nada más y nada menos que a 3.400 metros de altitud, así que necesitarás tiempo para estar cómodo. Nosotros bebimos mucho té de coca y agua. El primer día alucinábamos porque simplemente estando sentados, hablábamos como si viniésemos de correr un sprint a tope. Nos costaba respirar y teníamos que coger aire continuamente, pero la situación no llegó a agobiarnos, ni tuvimos dolores de cabeza ni otros síntomas que, a veces, han tenido otros viajeros.
Machu Picchu, en Cuzco, Perú, en 2020.
Marcio
Masulino/Shutterstock.com
Así que, para prevenir, acuérdate: antes de viajar a Machu Picchu deberías estar un par de días en Cuzco aclimatándote, para luego disfrutar a tope de la experiencia de ver esta maravilla. Hay varias maneras de acercarte hasta la ciudad sagrada de Machu Picchu, pero lo primero y más importante que tienes que saber es que no se puede llegar a Machu Picchu directamente. […]
Desde Aguas Calientes hasta Machu Picchu
[…]
Te recomiendo que hagas la subida en autobús. Caminar cuando todavía es de noche por esta zona es bastante complicado porque no hay ninguna iluminación por el camino. Si te animas a subir caminando, deberás llevar una linterna sí o sí. El recorrido a pie va ascendiendo en línea casi recta, atravesando la serpenteante carretera y cruzando por el bosque mediante un sendero y unas escaleras, como las de la fotografía.
Nosotros disfrutamos de esta caminata ya de día y las vistas son muy bonitas con luz, todo hay que decirlo. Nos pareció un camino bastante duro, por lo empinado que está. Si no quieres llegar ya a Machu Picchu cansado, sigue nuestro consejo y sube en autobús.
[…]
Tipos de entrada a Machu Picchu
La disponibilidad de cualquiera de los tipos de entrada es limitada, así que te recomiendo que la compres con la mayor antelación posible. A medida que se acerca la fecha, las entradas se agotan. Para asegurarte, por ejemplo, la entrada a Huayna Picchu, la media es de unos tres meses de antelación. Con menos tiempo de anticipación puede que queden entradas, pero quizás no se ajusten a tus fechas. Compra tu entrada cuanto antes y así podrás, además, hacer tus reservas de transporte o de alojamiento, si fuese necesario.
1. Machu Picchu Sólo Ciudadela (152 Soles = 39€)
[…]
Este tipo de entrada te permitirá visitar la ciudad de Machu Picchu que tiene como principales atractivos: el Intihuatana, el Templo de las Tres Ventanas, el Templo del Sol, el Templo del Cóndor, la plaza Principal, la zona agrícola con sus bellos andenes y muchas más edificaciones. Además, podrás acercarte hasta el Puente Inca o al Intipunku (Puerta del Sol).
Turistas en Machu Picchu, en Cuzco, Peru, en 2019.
2. Ciudadela y Montaña Machu Picchu (200 soles = 51€)
Con esta opción podrás visitar la Ciudadela y, además, la Montaña Machu Picchu. A diferencia de Huayna Picchu, la montaña de Machu Picchu tiene un ascenso mucho más suave y agradable, con zonas de rampas, alguna parte de escaleras, pero todo bastante accesible, incluso para niños o personas mayores, siempre que no tengan movilidad reducida.
[…]
3. Machu Picchu y Huayna Picchu (200 soles = 51€)
[…]
La entrada Machu Picchu + Huayna Picchu te permite el acceso a la ciudad inca de Machu Picchu y ascender a la cima de la montaña Huayna Picchu. El recorrido necesita de un tiempo estimado de 2 horas, pero puede variar dependiendo del estado físico en el que te encuentres o de las paradas que hagas. Si eres de los nuestros y te gusta hacer fotografías en cada rincón y pararte a contemplar el paisaje, ten por seguro que te llevará algo más de tiempo.
Desde la cima del Huayna Picchu tendrás unas vistas aéreas alucinantes de la ciudad inca de Machu Picchu. Además, accederás al Templo de la Luna. Uno de los ejemplos más asombrosos de lo que los incas pudieron hacer con las piedras.
[…]
¿Qué
más hacer en Aguas Calientes?
2. Respuesta: Irene viajó acompañada. Se espera que los estudiantes pero la situación no llegó a agobiarnos, ni tuvimos dolores de cabeza ni otros síntomas que, a veces, han tenido otros viajeros».
reconozcan el uso de formas verbales y pronominales de 1ª persona de plural en el relato. Esto se evidencia en fragmentos como: «Nosotros bebimos mucho té de coca y agua»; «El primer día alucinábamos porque simplemente estando sentados, hablábamos como si viniésemos de correr un sprint a tope»; «Nos costaba respirar y teníamos que coger aire continuamente,
El Pueblo de Aguas Calientes recibe este nombre porque a menos de un kilómetro hay unos Baños Termales. Se trata de unas piscinas de aguas termo-medicinales, rodeadas por un hermoso paisaje de montañas. Para encontrarlas tienes que ir caminando por el lateral izquierdo del río y continuar subiendo y andando unos 10-15 minutos. No tiene pérdida. […]
IRENE. Guía para visitar Machu Picchu y Huayna Picchu. Todo lo que necesitas saber. Come vive viaja, 4 mayo 2018. Disponible en: https://comeviveviaja.com/todo-lo-que-necesitas-saber-para-visitar-machu-picchu/. Acceso el: 13 jul. 2024.
1. Respuesta personal. Motive una discusión en grupo sobre las coincidencias o diferencias entre las hipótesis iniciales que formularon los estudiantes y la información que encontraron en el texto.
Leyendo con lupa
3. a) Respuesta: En este contexto, el verbo alucinar tiene el sentido de sorprenderse, ya que, aunque estaban sentados, los viajeros hablaban como si hubiesen corrido una corta distancia a máxima velocidad.
1. Después de leer el texto, retoma las hipótesis que elaboraste sobre las recomendaciones que esperabas encontrar en la guía. ¿Alguna de ellas se confirmó? Coméntalo con tu grupo.
2. Irene escribió la guía después de un viaje a Machu Picchu. ¿Viajó sola o acompañada? Justifica tu respuesta utilizando ejemplos extraídos del texto.
3. Lee estos dos fragmentos extraídos del texto y explica el sentido de las palabras alucinábamos y alucinantes de acuerdo con el contexto.
a ) «El primer día alucinábamos porque simplemente estando sentados, hablábamos como si viniésemos de correr un sprint a tope.»
b ) «Desde la cima del Huayna Picchu tendrás unas vistas aéreas alucinantes de la ciudad inca de Machu Picchu.»
Respuesta: En este contexto, el adjetivo alucinantes equivale a fantásticas, deslumbrantes
4. ¿Por qué la autora aconseja que uno esté algunos días en Cuzco antes de viajar a Machu Picchu?
Respuesta: Para habituarse a la altura, ya que es necesario «tiempo para estar cómodo», o sea, sentirse bien, adaptarse.
5. Busca en el texto los fragmentos que corresponden en sentido a las siguientes frases:
a ) «aprovechar bastante todo el paseo»;
Respuesta: «disfrutar a tope de la experiencia».
b ) «es imprescindible que lleves una linterna»;
Respuesta: «deberás llevar una linterna sí o sí».
c ) «a condición de que no tengan dificultad para caminar».
Respuesta: «siempre que no tengan movilidad reducida».
6. A continuación encontrarás fotos de tres lugares mencionados por Irene en su blog. Obsérvalas atentamente y busca pistas en el texto para identificar de qué lugares se trata.
Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
A. B. C.
7. Señala la alternativa verdadera sobre la subida a Machu Picchu desde Aguas Calientes.
Respuesta: Alternativa c
a ) No se puede subir por la noche, solamente por la mañana.
b ) La subida debe hacerse solamente en autobús.
6. Respuesta: A – Templo de las tres ventanas; B – Baños Termales de Aguas Calientes; C – La zona agrícola con sus bellos andenes. Oriente a los estudiantes a establecer relaciones entre las imágenes (ventanas; piscina; andenes) y los significados de los lugares a que corresponden.
c ) No hay iluminación por el camino, por lo que es necesario llevar una linterna si se sube por la noche.
d ) Según la autora, el camino es plenamente accesible.
8. Al describir el recorrido hacia Machu Picchu, Irene menciona que la ruta asciende en línea casi recta y atraviesa una «serpenteante carretera». Explica cómo imaginas la forma que tiene dicha carretera y por qué.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes asocien el término serpenteante con el movimiento de una serpiente y, por analogía, concluyan que la carretera tiene muchas curvas.
Ampliando la reflexión
1. El gobierno del Perú preparó un folleto con informaciones sobre Machu Picchu. Lee un fragmento y responde: ¿Qué tipo de intervención ha realizado el Estado en el santuario? ¿Por qué lo ha hecho?
Respuesta: El Estado ha apoyado la investigación, conservación y protección del patrimonio natural y cultural de Machu Picchu, ya que es uno de los sitios arqueológicos más importantes del país. De esta manera, se promueve el desarrollo del turismo sostenible.
Santuario histórico de Machu Picchu
3. Respuesta personal. Dígales a los estudiantes que Brasil cuenta con 22 sitios en la lista de Patrimonios de la Humanidad (7 naturales, 14 culturales y 1 mixto). Algunos ejemplos son el Parque Nacional do Iguaçu, Paraty, Ilha Grande, Fernando de Noronha, Atol das Rocas y el Centro Histórico de Salvador.
Parque arqueológico Nacional de Machu Picchu (SHM-PANM)
El SHM-PANM es un área natural y cultural inscrita en la Lista del Patrimonio Mundial de la UNESCO. Con una extensión de 37,302 hectáreas (92,175 acres), es una de las áreas con mayor riqueza biológica del Perú y alberga más de sesenta monumentos arqueológicos articulados mediante una compleja red de caminos inka
Desde la década de 1930, el Estado Peruano ha venido impulsando la investigación, conservación y protección del patrimonio cultural (Ministerio de Cultura) y natural (Ministerio del Ambiente) del SHM-PANM por ser una de las áreas de mayor importancia del país y donde el turismo se desarrolla de manera sostenible. […]
4. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comparen las condiciones geográficas, climáticas y culturales de Machu Picchu con las de su propia región o comunidad. Deben tener en cuenta aspectos como la altitud, el clima, las infraestructuras turísticas y las necesidades específicas, como llevar una linterna, ropa adecuada o medicamentos. Los cuidados pueden variar según las particularidades de cada destino.
2. Discute con tus compañeros: ¿Cuál es la relevancia de que un lugar sea considerado Patrimonio Mundial por la UNESCO?
Respuesta: Al otorgar el título de Patrimonio Mundial a un sitio, la UNESCO reconoce su gran importancia para la civilización y promueve su preservación.
3. ¿Conoces parques o monumentos en Brasil, y específicamente en la región donde vives, que sean considerados patrimonio nacional o mundial? Coméntalo con tus compañeros.
4. Menciona las diferencias que observas entre la manera en que los viajeros deben prepararse para visitar Machu Picchu y cómo deberían prepararse para viajar a tu comunidad o región. ¿Serían los mismos cuidados? ¿Por qué?
5. Toma como referencia la guía de Machu Picchu que preparó Irene y elabora con tus compañeros cuatro recomendaciones que le darías a un turista que viene a visitar tu ciudad o región.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes elaboren recomendaciones específicas basadas en las características de su ciudad o región, considerando aspectos como las atracciones turísticas principales, la comida local, la vestimenta adecuada para el clima y cualquier precaución necesaria. Estas recomendaciones deben ser prácticas y útiles para que el turista aproveche al máximo su visita.
Cristian
Entre palabras
Los tipos de turismo
1. El sector turístico ofrece alternativas para todos los gustos. Observa las fotos y relaciona cada una con el tipo de turismo correspondiente a las opciones de la caja.
Respuesta: A – de aventura o de naturaleza; B – cultural; C – de negocios; D – místico y esotérico; E – rural; F – religioso.
cultural • místico y esotérico • de negocios religioso • rural • de aventura o de naturaleza
¿Alguno de estos tipos de turismo te despierta un interés especial? ¿Cuál? Comenta.
Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad. Respuesta personal. Orienta a los estudiantes a compartir con los compañeros sus preferencias sobre el turismo y las actividades de ocio en general. Fomente la participación de todos.
A.
B.
C.
D.
E.
F.
2. Al visitar una ciudad que no conocemos, las guías y mapas resultan de gran utilidad. Observa este plano de la ciudad española de Segovia. En él encontrarás una serie de símbolos que indican diferentes tipos de servicios o establecimientos disponibles en la ciudad. Relaciona cada símbolo con su respectivo significado.
3. ¿Qué otros establecimientos de servicios de utilidad para el turista crees que se podrían indicar en el plano de Segovia? Discútelo con tus compañeros y apunta en tu cuaderno las posibilidades pensadas.
Respuesta personal. Los estudiantes pueden indicar establecimientos como hospital, oficina de correos, cine, municipalidad (ayuntamiento), supermercado, parque, biblioteca municipal, escuela, restaurante, etc.
Ilustações: Heloísa Pintarelli/ Arquivo da editora
Ocio y esparcimiento
1. Tomando en cuenta esta definición de ocio, haz las siguientes actividades.
[...] Descanso o pausa en el trabajo o en una actividad [...] Diversión u ocupación que se elige para los momentos de tiempo libre [...]
OCIO. In: UNIVERSIDAD DE ALCALÁ DE HENARES. SEÑAS: diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Tradución: Claudia Berliner, Eduardo Brandão y Monica Stahel. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. p. 901.
Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
a ) ¿Esta definición hace una valoración positiva o negativa del concepto? Explícalo.
Respuesta: La valoración es positiva, porque relaciona el ocio a actividades recreativas y de descanso.
b ) ¿Existirá la misma valoración en relación a la palabra ocioso? Busca en el diccionario su significado y luego compara esta valoración con la de la palabra ocio.
Posible respuesta: No existe la misma valoración. Ocioso se refiere a una persona desocupada o sin hacer nada productivo. También puede indicar algo inútil o tener una connotación de desperdicio de tiempo.
2. Considerando las actividades de ocio que aparecen en la caja, indica en qué contextos las realizarías. descansar, dormir • leer (diarios, revistas, libros) • ver televisión • ir al cine ir a bailar • ir de compras • ir a conciertos, teatros, espectáculos de danza, museos ir de paseo al campo o a la playa • utilizar la computadora, Internet reunirse con amigos o familiares • jugar videojuegos • hacer tareas del hogar terminar trabajos atrasados • ver deportes en la tele • ir al centro de la ciudad • escuchar música practicar deporte o actividad física • salir a caminar • salir con la pareja • ir a fiestas
a ) al aire libre
b ) en tu casa
c ) en el colegio
Posibles respuestas: ir de paseo al campo o a la playa, practicar deporte o actividad física, salir a caminar. Posibles respuestas: descansar, dormir, ver televisión, utilizar la computadora, Internet, hacer tareas del hogar. Posibles respuestas: leer, terminar trabajos atrasados, practicar deportes o actividad física.
d ) con tus amigos e ) con tu familia
Posibles respuestas: ir al cine, ir a bailar, jugar videojuegos, escuchar música, ir a fiestas.
Posibles respuestas: ir de compras, ver televisión, ir al cine, ver deportes en la tele, ir al centro de la ciudad.
3. Ahora, en parejas, pregúntale a un compañero cuáles son sus actividades de ocio. Apúntalas y verifica si tus formas de esparcimiento coinciden con las de tu amigo.
Respuesta personal. Es posible que los estudiantes retomen las actividades de ocio que aparecen en la actividad 1, pero también pueden hablar de nuevas actividades en las que no habían pensado antes.
4. Cuando conversamos con amigos y familiares, podemos hacerles varias preguntas que nos permiten conocer detalles sobre sus viajes y actividades de tiempo libre. Completa este diálogo con los interrogativos que falten.
Respuesta: A dónde; Cuánto; Con quién; Cómo; Cuándo. Si le parece necesario, recuérdele a los estudiantes algunos interrogativos: qué, cuál(es), cómo, cuánto(s), (con) quién(es), (a) dónde.
A: ¿■ fuiste en las vacaciones de verano?
B: Estuve en Porto Seguro, Bahía. Fui a visitar a mis abuelos.
A: ¡Genial! ¿■ tiempo te quedaste?
B: A ver… Llegamos el 7 de enero y volvimos el 2 de febrero, así que casi un mes.
A: Pero… ¿■ viajaste? Había entendido que habías viajado solo.
B: No, fui con mi hermano.
A: Ah, bueno… ¿Y ■ viajaron?
B: Fuimos en bus. Es un viaje muy largo y agotador, pero al mismo tiempo te entretienes viendo el paisaje y hasta haces amistades.
A: ¡Me imagino que llegaron exhaustos! ¿■ piensan volver?
B: No sé… Quedamos que en julio mis abuelos vienen para acá.
A: ¡Qué bien!
Entre usos y formas
El futuro simple y la perífrasis de futuro
1. Lee los siguientes enunciados y luego haz las actividades.
Respuesta: Al futuro. Esta forma verbal predomina en la guía porque la autora describe y da indicaciones de lo que una persona interesada en visitar Machu Picchu deberá tener en cuenta al planificar un futuro viaje a este lugar.
Cuzco está nada más y nada menos que a 3.400 metros de altitud, así que necesitarás tiempo para estar cómodo.
Compra tu entrada cuanto antes y así podrás, además, hacer tus reservas de transporte o de alojamiento, si fuese necesario.
Este tipo de entrada te permitirá visitar la ciudad de Machu Picchu […].
Desde la cima del Huayna Picchu tendrás unas vistas aéreas alucinantes de la ciudad inca de Machu Picchu. Además, accederás al Templo de la Luna.
¿Los verbos necesitarás, podrás, permitirá, tendrás y accederás hacen referencia al presente, pasado o futuro? ¿Por qué crees que esta forma verbal predomina en la guía que leíste?
2. Busca en los ejemplos anteriores las formas que faltan para completar adecuadamente los siguientes cuadros con la conjugación de estos verbos en el futuro simple de indicativo.
Respuesta: A – necesitarás; B – accederás; C – permitirá; D – tendrás; E – podrás.
Futuro simple – Formas regulares personas del discursopronombres personalesnecesitar acceder permitir
1ª (singular) yo necesitaré accederé permitiré
2ª (singular) tú A B permitirás
2ª (singular) vos A B permitirás
2ª (singular) usted necesitará accederá C
3ª (singular) él, ella necesitará accederá C
1ª (plural) nosotros/as necesitaremosaccederemospermitiremos
2ª (plural) vosotros/as necesitaréisaccederéis permitiréis
2ª (plural) ustedes necesitaránaccederán permitirán
Futuro simple – Formas irregulares personas del discursopronombres personalestener hacer poder
1ª (singular) yo tendré haré podré
2ª (singular) tú D harás E
2ª (singular) vos D harás E
2ª (singular) usted tendrá hará podrá
3ª (singular) él, ella tendrá hará podrá
1ª (plural) nosotros/as tendremos haremos podremos
2ª (plural) vosotros/as tendréis haréis podréis
2ª (plural) ustedes tendrán harán podrán
3ª (plural) ellos, ellas tendrán harán podrán
Otros verbos con formas irregulares en el futuro simple son: salir (saldré, saldrás…), venir (vendré, vendrás…), poner (pondré, pondrás…), decir (diré, dirás…), caber (cabré, cabrás…), haber (habré, habrás…), saber (sabré, sabrás…).
3. Ahora lee los siguientes titulares. Además del futuro simple, aparece otra forma verbal que permite expresar idea de futuro. Identifícala y copia los ejemplos.
Respuesta: En los dos titulares aparecen ejemplos de la perífrasis de futuro, que se forma con el verbo ir + preposición a + verbo en infinitivo (vas a viajar; va a ser sostenible; va a ser).
Aguántate
un poco si vas a viajar: Cerrarán Machu Picchu por desgaste de infraestructura
Disponible en: https://www.13.cl/c/programas/ espacio-13c/aguantate-un-poco-si-vas-a-viajar-cerraran-machu -picchu-por-desgaste-de. Acceso el: 28 agosto 2024.
“El turismo va a ser sostenible o no va a ser”, expertos del sector se reúnen para debatir sobre su futuro
b ) La perífrasis de futuro se forma con el verbo ■ en el presente de indicativo + la preposición ■ + un verbo en ■ (como en ■, ■, ■).
Respuesta: ir; a; infinitivo; vas a viajar, va a ser sostenible; va a ser.
Apoyo lingüístico
El presente de indicativo del verbo ir es: voy / vas / va / vamos / vais / van El presente de indicativo también se usa con el valor de futuro: «¿A dónde vas con tu familia en las vacaciones?».
Practica
1. Radio Viajera es un podcast sobre viajes, aventuras y cicloturismo. Lee un fragmento del texto que introduce la temática de la temporada Tiempo de Viajes. Completa los espacios con los verbos de la caja usando el futuro simple. Después piensa en cómo quedarían estos mismos verbos al utilizar la perífrasis de futuro.
disfrutar
buscar
caracterizarse
poder
estar
Respuesta: será; serán; estarán; buscarán; se caracterizarán; podrán; disfrutarán. Llame la atención a la colocación de los pronombres antes del verbo en las formas de futuro (se caracterizarán). Al usar la perífrasis de futuro, tendríamos: va a ser; van a ser; van a estar; van a buscar; se van a caracterizar / van a caracterizarse; van a poder; van a disfrutar.
La sostenibilidad ■ una preocupación primordial en los viajes del futuro. Con un enfoque renovado en la preservación del medio ambiente, las opciones de transporte ■ cada vez más ecológicas, desde vehículos eléctricos hasta aviones con emisiones neutras de carbono. Asimismo, los viajeros del futuro ■ más conscientes de su huella ambiental y ■ opciones de alojamiento y actividades que minimicen su impacto en el entorno. Los viajes del futuro también ■ por una mayor personalización y flexibilidad. Gracias a los avances en inteligencia artificial y análisis de datos, las empresas ■ anticipar las necesidades y preferencias de los viajeros, ofreciendo experiencias a medida que se ajusten a cada individuo. Desde itinerarios personalizados hasta recomendaciones de actividades basadas en intereses específicos, los viajeros del futuro ■ de una experiencia única y adaptada a sus gustos.
TIEMPO de viajes. Los viajes del futuro. Radio Viajera. Disponible en: https://radioviajera.com/los-viajes-del-futuro/. Acceso el: 5 sept. 2024.
Tener y haber
1. Observa estos enunciados y haz las actividades.
A. No tiene pérdida.
Tienes que aclimatarte.
D.
C. El Pueblo de Aguas Calientes recibe este nombre porque a menos de un kilómetro hay unos Baños Termales.
Nosotros disfrutamos de esta caminata ya de día y las vistas son muy bonitas con luz, todo hay que decirlo.
Respuesta: Alternativa I.
a ) Identifica qué expresa el verbo haber en el enunciado D. I ) Existencia. II ) Posesión. III ) Necesidad.
b ) Completa las afirmaciones con haber o tener, considerando los enunciados anteriores.
• El verbo ■ se conjuga en singular o plural, pues es personal y por lo tanto concuerda con el sujeto.
Respuesta: tener; haber.
• El verbo ■ solo se conjuga en singular, puesto que es impersonal.
c ) Ahora retoma el uso y la forma de los verbos haber y tener con otros ejemplos. Completa las siguientes afirmaciones.
Respuesta: existencia; posesión.
El verbo haber:
• se emplea para indicar la ■ de algo.
Ejemplo: Aquí hay una ventana abierta.
• no presenta variación de número.
Ejemplos: Hay un comedor. / Hay tres dormitorios en la casa.
El verbo tener:
• indica ■.
Ejemplo: Tengo una casa en la playa.
• presenta variación de número según el sujeto.
Ejemplos: Esta ciudad tiene una buena oferta de servicios. / Mis padres tienen un departamento en el centro.
d ) Lee nuevamente los enunciados al inicio de esta actividad. Sobre el uso de las perífrasis verbales haber que y tener que en presente, podemos observar que expresan:
Respuesta: Alternativa III
I ) posesión.
II ) existencia.
III ) necesidad, deber u obligación.
e ) Busca en los enunciados anteriores ejemplos para estas explicaciones sobre la forma de las perífrasis, según su uso:
Respuesta: «hay que decirlo»; «tienes que aclimatarte».
• la perífrasis verbal haber que es impersonal y su referencia es genérica. Ejemplo: ■
• la perífrasis verbal tener que varía de acuerdo al sujeto que va a realizar la acción, debido a que es personal. Ejemplo: ■.
Apoyo lingüístico
Así como con haber que y tener que, podemos también expresar necesidades u obligaciones utilizando el verbo deber conjugado (cuando nos referimos a un sujeto en particular) y las expresiones es necesario/recomendable/fundamental/importante (para hacer referencias de forma genérica). Observa: Debes/Es necesario aprender a controlar las cantidades de alimentos.
Practica
1. Lee los siguientes titulares. Después haz las actividades.
MEC plantea hábito de lectura, pero escuelas no tienen bibliotecas
a ) ¿En qué titular se usó el verbo tener con el sentido de posesión?
Respuesta: Alternativa A.
b ) ¿En qué titular se usó el verbo tener con el sentido de necesidad o deber?
c ) ¿En qué titular se usó el verbo haber con el sentido de existencia?
Respuesta: Alternativa B
Respuesta: Alternativa D
d ) ¿En qué titular se usó el verbo haber con el sentido de necesidad o deber?
Respuesta: Alternativa C.
2. Elige una de las siguientes actividades de tiempo libre. ¿Qué recomendaciones darías para su práctica? Formula enunciados como en el modelo.
Respuesta personal. Explique que el uso de tener + que, en el caso de este ejemplo concreto, tiene connotación genérica, aun cuando el verbo vaya conjugado en la 1ª persona de plural.
Para practicar el surf hay que saber nadar muy bien. Para practicar senderismo, tenemos que acostumbrarnos a caminar por muchas horas.
A.
C.
Hombre surfeando.
Personas practicando senderismo. Mujer andando en patineta.
Jorge A. Russell/Shutterstock.com
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Entre voces
Relato de un viajero
argentino
Antes de escuchar
1. Viajar es una actividad que puede realizarse de muchas formas, y cada tipo de viaje ofrece experiencias distintas, dependiendo del propósito del viajero. ¿Cuáles son para ti las formas más comunes de viajar? Pensando en esto, reflexiona con tus compañeros sobre qué significa viajar de una manera «no convencional».
Respuesta personal. Es probable que los estudiantes mencionen algunos medios de transporte propios de su contexto socioeconómico como ejemplos de formas comunes de viajar. Hacerlo de manera «no convencional» puede estar asociado al uso de otras
Escucha para comprender
modalidades que no sean frecuentes en su cotidiano, como viajar a dedo, en bicicleta o en moto.
1. Audio 16 ¿Alguna vez pensaste en hacer un viaje en bicicleta o llegaste a hacerlo? Escucha este fragmento de una entrevista concedida por el argentino Pablo García al periódico El Sol del Bajío, que durante 15 años viajó por el mundo de esta forma. Tomando en cuenta los ruidos de fondo, ¿en qué sitio crees que se realizó la entrevista? Observa las imágenes y marca la alternativa que te parezca adecuada.
Respuesta: Alternativa C
B.
2. ¿Cuáles son los datos personales que da el joven?
Respuesta: Su profesión (guía de turismo) y su nacionalidad (argentina).
C.
3. ¿Qué preparativo de prueba realizó antes de emprender su viaje por el mundo?
4. ¿Qué ventajas le atribuye al uso de la bicicleta?
5. ¿Cuál es el objetivo de sus viajes?
Respuesta: Viajó desde el Nordeste de Brasil hasta Argentina. Respuesta: Para él, el uso de la bicicleta permite un mayor contacto con las personas, brinda cierta libertad, facilita llevar todo el equipaje y permite acceder a lugares a los que no llegan otros medios de transporte, como coches o autobuses.
Respuesta: Documentar las diferentes culturas.
Opina y reflexiona
1. ¿Le agregarías alguna otra ventaja al uso de la bicicleta como forma de viajar? ¿Y qué desventajas crees que puede haber en este caso?
Respuesta personal. Los estudiantes pueden mencionar como ventaja lo económico que es viajar en bicicleta. En cuanto a posibles desventajas, pueden citar inconvenientes como el mal tiempo, la inseguridad en las carreteras y el cansancio.
2. La bicicleta puede ser una muy buena alternativa para viajar con poco dinero y de forma más sostenible. ¿Conoces otra manera económica y sustentable para ir a diferentes lugares o para vacacionar? Propón algunos ejemplos.
Respuesta personal. Es posible que los estudiantes mencionen acampar, «mochilear» (viajar con mochila a cuestas) y utilizar transportes públicos.
3. Además de elegir formas de viajar más económicas y que tienen menos impacto en el medio ambiente, hay otras acciones individuales que ayudan en la realización de viajes más sostenibles. Discute con tus compañeros algunas posibilidades.
Respuesta personal. Los estudiantes pueden mencionar acciones como evitar el uso de plástico y priorizar el de bolsas de tela y utensilios duraderos y reutilizables; consumir alimentos locales y de temporada; optar por alojamientos sostenibles; ser respetuosos con la naturaleza.
4. ¿De qué manera crees que las comunidades locales pueden beneficiarse de formas de turismo sostenible, como los viajes en bicicleta?
Respuesta personal. Los estudiantes pueden mencionar la preservación del
entorno natural al reducir la contaminación y el desgaste de los recursos locales y la creación de oportunidades de empleo en sectores relacionados con el turismo sostenible. Además, pueden destacar cómo estas formas de turismo fomentan una relación más respetuosa entre los viajeros y las comunidades, contribuyendo a la valorización de la cultura local.
A.
Escuela.
Biblioteca.
Restaurante.
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Pronunciación y ortografía
Los hiatos, diptongos y triptongos
1. Audio 17 Escucha el audio y haz la separación silábica de las palabras de la caja.
día • escuela • estudios • sorteo • suerte varios • Paraguay • idea • alojamiento • alimentación
Para ampliar
La existencia de una h entre las vocales no impide que se marque el acento ortográfico: re-hú-sa, a-hí
2. Considerando las palabras de la actividad anterior, completa los siguientes enunciados en tu cuaderno, proponiendo ejemplos que ayuden a explicar las definiciones.
Los diptongos son secuencias de dos vocales que se pronuncian en una misma sílaba (ejemplos:
).
El diptongo ocurre cuando en una secuencia de vocal abierta (a, e, o) y cerrada (i, u), o viceversa, el acento recae en la abierta.
Los hiatos son secuencias de dos vocales que se pronuncian en sílabas distintas (ejemplos: ■, ■, ■). El hiato ocurre cuando en una secuencia de vocales – abierta (a, e, o) y cerrada (i, u), o viceversa – el acento gráfico recae sobre la cerrada. Asimismo, ocurre hiato en la secuencia de dos vocales abiertas. Los triptongos son secuencias de tres vocales que se pronuncian en una misma sílaba (ejemplo: ■).
2. Respuesta: diptongos: escuela, estudios, suerte, varios, alojamiento, alimentación; hiatos: día, sorteo, idea; triptongo: Paraguay. Consulte orientación adicional sobre la acentuación en la Guía Didáctica
Practica
1. Te presentamos un fragmento de un poema del venezolano Vicente Gerbasi (1913-1992). Identifica el tipo de encuentro vocálico que aparece en las palabras pedrería, constelación, luciérnagas, caída y día
[…]
Aquí el atardecer inventa una roja pedrería, una constelación de luciérnagas, una caída de hojas lúcidas hacia los sentidos, hacia el fondo del día, donde se encantan mis huesos agrestes. GERBASI, Vicente. En el fondo florestal del día. In: JIMÉNEZ, José Olivio (org.). Antología de la poesía hispanoamericana contemporánea: 1914-1987. Madrid: Alianza Editorial, 1988. p. 489.
Respuesta: Pedrería: hiato; secuencia de vocal cerrada (i) y vocal abierta (a), con acento en la cerrada. Constelación: diptongo; secuencia de vocal cerrada (i) y vocal abierta (o), con acento en la abierta. Luciérnagas: diptongo, secuencia de vocal cerrada (i) y vocal abierta (e) con acento en la abierta. Caída: hiato; secuencia de vocal abierta (a) y vocal cerrada (i), con acento en la cerrada. Día: hiato; secuencia de vocal cerrada (i) y vocal abierta (a), con acento en la cerrada. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Fabio Eiji/Arquivo da editora
Entre personas
Video de divulgación turística
Antes de empezar
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Además de preparar folletos, las agencias u órganos de turismo interesados en motivar a las personas a que visiten su ciudad o país suelen también elaborar videos de divulgación. Reúnete con dos o tres compañeros y elijan un lugar de su barrio o ciudad para la producción de un video. ¿Por qué creen que dicho lugar puede ser atractivo para los turistas?
Comunicándonos
Prepara con tu grupo un video sobre el sitio que consideraron como un destino turístico interesante y atractivo en el barrio o ciudad en que viven. Sigan estos pasos.
1. Antes de comenzar, investiguen en internet videos de divulgación turística, mírenlos y anoten sus características.
2. Busquen más informaciones sobre el sitio que han elegido, considerando estas y otras preguntas que les parezcan relevantes:
• ¿Dónde está ubicado? Mencionen el barrio y la ciudad.
• ¿Cuándo se construyó o se fundó? ¿Cuál es su relevancia histórica, cultural o social?
• ¿Cuándo se puede visitar? Incluyan días de la semana y horarios específicos.
• ¿Qué actividades se pueden realizar en este lugar? ¿Qué puntos de interés ofrece el lugar?
• ¿Qué informaciones hay sobre entradas, precios, accesibilidad y transporte?
3. Redacten un guion que divida la información entre los miembros del grupo. Cada participante debe preparar una sección específica del video, que debe tener hasta seis minutos en total.
4. Sobre el proceso de filmación, consideren los siguientes puntos:
• Usen una cámara o un smartphone. Consideren usar un trípode para mantener la estabilidad de la imagen.
• Asegúrense de tener buena iluminación.
• Hablen de forma clara y entusiasta para captar el interés del espectador; mantengan una postura erguida y muestren confianza al hablar. Definan el tipo de lenguaje (formal o informal), según el tipo de público que se puede interesar por el lugar elegido. Asegúrense de que el contenido sea comprensible.
5. Si es posible, utilicen programas de software de edición gratuitos que están disponibles en línea. Muchos smartphones también tienen aplicaciones integradas para edición. Hagan cortes para eliminar partes innecesarias y usen transiciones suaves para conectar las diferentes secciones del video. Otra posibilidad es agregar música de fondo que sea apropiada y no distraiga del contenido.
6. Elijan un día para ver todos los videos preparados por el grupo. Después, decidan dónde pueden publicar sus producciones para que personas interesadas tengan acceso a las informaciones (página web de la escuela, redes sociales, etc.).
Opina y reflexiona
1. ¿Imaginabas que el proceso de elaboración de un video de divulgación turística fuera tan complejo? ¿Cómo manejó tu grupo la tarea?
2. Evaluando tu propia contribución, ¿crees que tu ayuda fue imprescindible para el resultado alcanzado por el grupo? En caso de que tu respuesta sea negativa, ¿cómo podrías mejorar en proyectos futuros?
3. Discutan en clase qué videos les parecieron especialmente interesantes y persuasivos.
Entre textos
Guía de viaje
Preparando el texto
Las guías de viaje son textos que buscan informar a los turistas detalles sobre el lugar que se desea visitar, tales como: sitios de interés, gastronomía, actividades de recreación, etc. Actualmente, suelen circular en el medio digital, en las esferas comercial y publicitaria. Su lenguaje es descriptivo y persuasivo, pues busca informar y también convencer al lector/turista a visitar la región de que se habla. En general, las guías van acompañadas de imágenes y, desde el punto de vista lingüístico, se observa una importante presencia de adjetivos.
Manos a la obra
Profesor, se sugiere crear una cuenta en una red social para que los estudiantes incluyan fotos e informaciones sobre el lugar que eligieron. Motívelos a divulgar el material entre la comunidad escolar.
Junto con tu grupo, retomen las actividades de los apartados anteriores y el video producido en Entre personas. Van a preparar una guía que pueda ayudar en la divulgación de un punto turístico de su ciudad (puede ser el mismo elegido para preparar el video). Su destinatario será la comunidad escolar (estudiantes, responsables, funcionarios y profesores) y sus familiares, amigos y vecinos.
Trabajen en la elaboración del bosquejo de la guía de viajes. Sigan estos pasos:
1. Discutan qué contenidos van a incluir en el texto.
2. Definan cómo se dará la organización de la guía: en diferentes apartados, con la inserción de imágenes, etc.
3. Hagan una lista de adjetivos que puedan ayudar a valorar el lugar elegido y a motivar al lector a que lo visite.
4. En la redacción del texto, usen verbos en el futuro (visitarás, conocerás, etc.) para indicar las actividades previstas en la visita y también expresiones como tienes que, debes, hay que, etc.
5. Utilicen un programa de edición de textos para preparar la guía.
Retomando el texto
1. Después de seleccionar las imágenes y de escribir su texto en el programa de edición, reflexionen sobre la producción del grupo.
a ) ¿Ofrecieron informaciones útiles a los turistas?
b ) ¿Dividieron el contenido en secciones?
c ) ¿Describieron con detalles el lugar para motivar su visita?
d ) ¿Utilizaron fotografías e imágenes adecuadas para ilustrar los puntos de interés?
e ) ¿Mencionaron la fuente de donde copiaron las fotografías e imágenes?
f ) ¿Emplearon un lenguaje adecuado para el público lector?
g ) ¿Usaron adjetivos y expresiones pertinentes al contexto?
2. Revisen los tópicos que no incluyeron en su guía de viaje y reescriban el texto si es necesario.
3. Con la ayuda del profesor, consideren cómo organizar las guías para publicarlas en formato físico o digital, de manera que la escuela y sus familias, amistades y la comunidad en general puedan leerlas.
CONEXIONES con .. .
GEOGRAFÍA e HISTORIA
Las siete maravillas del mundo moderno
En esta unidad, leíste una guía de viaje a una de las siete maravillas del mundo moderno, Machu Picchu, considerada Santuario Histórico Peruano. En el año 2000 se lanzó una campaña mundial para el reconocimiento de las siete maravillas del mundo moderno, en la cual se sumaron más de 100 millones de votos populares. Los criterios para formar parte de esta lista comprendían que fueran monumentos construidos por el hombre, que representaran la diversidad de los diferentes pueblos, que tuvieran reconocimiento universal y que agregaran valor cultural y artístico. A continuación, revisa las otras seis construcciones que forman parte de esta lista.
El Cristo Redentor es una estatua que representa a Jesús, de aproximadamente 38 metros, construida en la cima del Corcovado.
El Taj Mahal es un mausoleo que tardó cerca de 20 años en finalizarse. Su construcción fue ordenada por un emperador mogol en homenaje a una de sus esposas.
La Muralla China, considerada una de las mayores construcciones civiles del mundo, fue utilizada para controlar las fronteras y regular el comercio.
El Parque Arqueológico de Petra, símbolo de Jordania, también conocido como la Ciudad de las Rosas por tener parte de su arquitectura esculpida en rocas de coloración rosada.
Cristo Redentor en Río de Janeiro, Brasil.
Taj Mahal en Agra, India.
Muralla China, China.
Monasterio en el Parque Arqueológico de Petra, Jordania.
Pirámide de Kukulcán en Chichén Itzá, México.
La pirámide de Chichén Itzá es un templo de 24 metros de altura, construido por los mayas itzáes para consagrar al dios Kukulcán.
Coliseo de Roma, Italia.
El Coliseo, considerado el mayor anfiteatro construido, además de ser una de las atracciones turísticas más populares de Roma, tiene su imagen reproducida en la moneda de cinco centavos de euro italiano.
Consulta en el mapa la ubicación de cada uno de estos monumentos.
Las siete maravillas del mundo moderno
Círculo Polar Ártico
OCÉANO GLACIAL ÁRTICO
OCÉANO ATLÁNTICO
Trópico de Cáncer
Ecuador
OCÉANO PACÍFICO
OCÉANO PACÍFICO
OCÉANO ÍNDICO
Trópico de Capricornio 02500km
Círculo Polar Antártico
A. B.
C.
D.
E.
F.
G.
Pirâmide de Kukulcán, Chichén Itzá, México
Machu Picchu, Cusco, Peru
Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil
Coliseu, Roma, Itália
Monastério de Petra, Ma'an, Jordânia
Taj Mahal, Agra, Índia
Muralha da China, China
OCÉANO GLACIAL ANTÁRTICO
Fuente: IBGE. Continentes. In: IBGE. Atlas Geográfico Escolar. 9. ed. Rio de Janeiro, 2023. p. 38.
1. Audio 18 Escucha el audio y después reúnete con tus compañeros y reflexionen: ¿Qué es lo que más les llama la atención de estos monumentos? Elijan uno y busquen más informaciones sobre su valor histórico y su ubicación geográfica y compártanlo con tus compañeros.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Vinícius Costa/Arquivo da Editora
Autoevaluación
1. Indica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Tengo que practicar un poco más
a ) Leer y comprender un guía de viaje.
b ) Hablar de espacios turísticos, actividades de ocio y esparcimiento.
Todavía no puedo
c ) Identificar y utilizar verbos en futuro simple de indicativo y la perífrasis de futuro.
d ) Utilizar las perífrasis tener que y haber que para hablar de necesidades.
e ) Escuchar y comprender un relato de viaje.
f ) Reconocer y acentuar hiatos, diptongos y triptongos.
g ) Producir un video de divulgación turística.
h ) Escribir una guía de viaje.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Hacer nuevas lecturas.
d ) Leer textos en voz alta marcando la sílaba tónica de las palabras.
e ) Otros. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
En la obra El camino más corto, Miguel Leguineche narra el viaje que emprendió alrededor del mundo en 1965 junto a tres periodistas norteamericanos a bordo de un vehículo. Tenía 23 años cuando inició este viaje, que estaba planeado para durar siete u ocho meses, pero que se prolongó por más de dos años. Al regresar de la aventura, el autor creó un relato que puede leerse una y otra vez, lleno de historias, personajes y experiencias que reflejan toda una época de cambios.
LEGUINECHE, Miguel. El camino más corto. Barcelona: B de Bolsillo, 2018.
Madrileños por el mundo es un programa que recorre diversos lugares del mundo en busca de madrileños que se han instalado en otros países. A través de conversaciones informales y amenas con ellos, descubrimos los lugares y costumbres más emblemáticos, además de conocer un poco de la historia de cada destino.
TELEMADRID. Los viajes de madrileños por el mundo. YouTube. Disponible en: https://www.youtube.com/playlist?list=PLiXmKS76nsTKkKQUN6M1ZogEsBwVrupx. Acceso el: 26 agosto 2024. El documental de dirección brasileña y premiado en Cannes Canto de la selva retrata el viaje de Ihjãc, un joven indígena Krahô que vive en el norte de Brasil. A lo largo de la historia, se observa su crecimiento personal y su cambio de perspectiva frente a los descubrimientos que le ofrece la selva. Aunque es un documental, tiene un carácter muy contemplativo, de modo que, además del contenido intelectual, esta obra nos brinda una verdadera «poesía visual».
CANTO de la selva, de María Valentina Fandiño. Colombia, 2022 (22 min).
UNIDAD
ENTRE SABORES Y SALUD
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía
1. Esta pintura es del artista Ilya Mashkov. Junto con tus compañeros, analicen la imagen y luego realicen una breve investigación sobre el artista. ¿Qué datos destacarían?
2. Las frutas son una rica fuente de fibra y antioxidantes naturales, esenciales para mantenernos saludables. ¿Forman parte de tu alimentación diaria? ¿Cuáles son tus frutas favoritas?
3. En tu opinión, ¿qué otros hábitos alimentarios influyen en nuestra salud? Explica por qué crees que son importantes.
4. Audio 19 ¿Has pensado alguna vez en la conexión entre la alimentación y la cultura? Escucha un fragmento de un video titulado ¿Por qué la alimentación es cultura? de un canal educativo del gobierno argentino, y comparte con tus compañeros: ¿Qué platos conoces que están relacionados con la cultura brasileña? ¿Y con la de tu región?
En esta unidad vas a:
• leer un texto informativo;
• hablar y reflexionar sobre la alimentación y la salud;
• dar orientaciones o instrucciones utilizando el imperativo;
• dar orientaciones o instrucciones utilizando construcciones con valor de imperativo;
• escuchar una exposición oral sobre los beneficios del consumo del tomate;
• reconocer y pronunciar los sonidos de las combinaciones de/di;
• reconocer y pronunciar los sonidos de las combinaciones te/ti;
• reconocer y pronunciar los sonidos de s y z al final de sílaba;
• producir un tutorial en video sobre cómo preparar una receta;
• escribrir un texto informativo.
Diálogo interdisciplinario con: Arte y Biología. Tema contemporáneo transversal: Educación alimentaria y nutricional, Salud y Diversidad cultural.
Didáctica
Sandía y uvas, de Ilya Mashkov, Óleo sobre lienzo, 55 × 76 cm, 1920.
Coleção particular
Entre líneas
Texto informativo
Preparando la lectura
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes analicen los alimentos que consumen habitualmente y evalúen si consideran su alimentación saludable o no. Dado que es común que los jóvenes consuman muchos alimentos industrializados, pueden discutir sobre su impacto en la salud y las posibles consecuencias a largo plazo.
1. ¿Crees que tu alimentación es saludable? ¿Por qué?
2. ¿Qué tradiciones relacionadas con la alimentación hay en tu familia?
2. Respuesta personal. Oriente a los estudiantes a compartir las tradiciones alimentarias de sus familias, como recetas que se transmiten de generación en generación, alimentos que no son comunes para muchas personas pero que son habituales en sus hogares o platos que se consumen por tradición relacionada con el origen familiar.
3. Vas a leer un texto informativo sobre la cultura alimentaria de los pueblos originarios de Chile. Antes de empezar, lee el título y haz una lista de palabras clave que crees que aparecerán en el texto. Después de la lectura, confirma tus hipótesis.
Respuesta personal. Es posible que los estudiantes mencionen palabras clave como: tradición, cultura, naturaleza, alimentación natural, salud, producción local, tierra y familia.
Panorama de la Cultura Alimentaria de los pueblos originarios de Chile
Alimentación saludable y dieta tradicional
Las Guías Alimentarias para Chile definen la alimentación saludable como aquella que “contiene un número suficiente de alimentos de calidad, para lograr el crecimiento y desarrollo adecuado de todas las personas, respaldando el funcionamiento y bienestar físico, mental y social durante el curso de la vida”.
Por su parte, para los pueblos originarios, el concepto de alimentación saludable está estrechamente vinculado a una alimentación natural y sin químicos, desde su producción o cultivo. Es una alimentación casera, basada en productos de la tierra y del mar. Además, este concepto incluye la importancia de la familia y la comunidad, quienes transmiten estos conocimientos y se reúnen en torno al alimento en todas sus etapas de producción.
Las formas de preparar los alimentos y las recetas tradicionales, que se han transmitido y heredado por medio de la práctica y la tradición oral, son vistas igualmente como alimentación saludable.
Las dietas tradicionales se basan en el consumo de alimentos locales, tanto de la tierra como del mar, que los propios pueblos originarios han seleccionado, cultivado y resguardado, así como otros que recolectan directamente. Las características del ecosistema habitado, la altura, clima, disponibilidad de agua, el paisaje y los pisos ecológicos, entre otros, definen lo que es posible o no producir y con ello, las particularidades de cada dieta.
Además, respondiendo a los principios de complementariedad y reciprocidad de sus cosmovisiones, los alimentos y otros productos son intercambiados entre distintos pueblos y comunidades, indígenas y no indígenas, adoptando y adaptando igualmente ingredientes y formas de preparación que se incorporan en las dietas tradicionales. Sonia Montecino ejemplifica y define esta interacción como “dieta pacífica”, entendida como el encuentro, el diálogo de los alimentos del océano con los de la tierra, interacción que vincula distintos espacios geográficos, ecológicos y sociales.
Las dietas tradicionales son también parte de la cultura y patrimonio de las comunidades y los pueblos y son aquellos saberes en torno a la alimentación transmitidos de generación en generación los que permiten la reproducción y funcionamiento de los sistemas de producción de alimentos, base de las dietas tradicionales. Cualquier deterioro que comprometa a los ecosistemas naturales y a las culturas locales, amenaza la seguridad y la soberanía alimentaria y con ello la posibilidad de llevar una alimentación saludable y sostenible.
Por otro lado, en el caso de personas de pueblos originarios que se han desplazado a las ciudades, la memoria del propio origen y el origen de los insumos es un binomio que también se asocia estrechamente con la cualidad saludable de los alimentos y preparaciones, que se busca sostener y revitalizar.
Es necesario tener en cuenta que actualmente el mayor porcentaje de población indígena vive en zonas urbanas y presenta dificultades para reproducir las preparaciones culinarias tradicionales, principalmente por complicaciones en el acceso a los ingredientes. Sin embargo, muchas personas hacen esfuerzos por continuar incorporando algunos alimentos ancestrales a su dieta habitual, lo que debiera ser apoyado por los equipos de salud.
Finalmente, un elemento propio de la alimentación indígena, que también forma parte de una conceptualización de lo saludable, es el contexto en el que se preparan y consumen los alimentos.
El hogar, el fogón, la ruka, el fuego en el que se cocina y en torno al cual se congrega la familia y comunidad son espacios que por su importancia cultural y relacional se vinculan a un concepto integral de salud, en la medida que promueven el encuentro y la revitalización de la alimentación indígena y las relaciones sociales vinculadas a ella. En contextos urbanos, escolares y en territorios donde comuneros y comunidades están trabajando en la valorización de su cultura y alimentación, estos espacios son vitales en los procesos de promoción, visibilización y puesta en valor de la cocina tradicional saludable, entendida igualmente como parte de un patrimonio cultural.
Alimentación saludable y dieta tradicional
La alimentación tradicional saludable de los pueblos indígenas mantiene características definitorias, tales como:
Ausencia de químicos artificiales durante el proceso de cultivo y preparación de los alimentos.
Enseñanza relacional presencial durante el ciclo de vida de las personas.
Producción extensiva de los alimentos, lo que incluye vinculación familiar.
Leyendo con lupa
Producción propia o local del alimento que se cocina.
Alude a un pasado inmediato de la persona y del grupo respecto de su cultivo y preparación.
Producción y consumo ligado al patrimonio cultural indígena.
Conocimiento del alimento y preparación basados en la herencia familiar.
Ligada a experiencias y eventos culturales de uso y consumo.
Producción y consumo vinculado a autonomía cultural y soberanía alimentaria de los pueblos indígenas
2. Respuesta: La dieta de los pueblos originarios está relacionada con la alimentación saludable porque prioriza alimentos naturales desde su producción o cultivo. Es una alimentación casera, basada en productos de la tierra y del mar, sin componentes industrializados.
1. Según el texto, ¿cómo repercute la alimentación saludable en la vida de las personas?
2. ¿Cuál es la relación entre la dieta de los pueblos originarios y la alimentación saludable?
3. Indica si las afirmaciones son verdaderas o falsas y corrige las falsas.
3. b) Respuesta: Falsa. El texto presenta un ejemplo de una cultura que produce y consume alimentos naturales, sin el uso de químicos en el proceso de cultivo ni en la preparación de los alimentos.
a ) Para los pueblos originarios, la alimentación saludable también está relacionada con el aspecto social de las comidas, por lo que se fomenta la reunión y el compartir en comunidad.
Respuesta: Verdadera.
b ) Es imposible lograr una producción o un cultivo cien por ciento natural. Por eso, hoy en día consumimos muchos productos industrializados.
c ) Los pueblos originarios valoran la transmisión de conocimientos sobre los alimentos.
Respuesta: Verdadera.
d ) Las diferencias en las dietas de un pueblo a otro pueden estar asociadas a su ubicación geográfica.
Respuesta: Verdadera.
Los nombres de los alimentos varían de un lugar a otro. Por ejemplo, la calabaza se llama zapallo en Argentina y Uruguay, y el durazno se conoce como melocotón en España y parte de Hispanoamérica.
4. Los conectores tienen la función de enlazar diferentes ideas presentadas en el texto, garantizando la transición entre ellas y la cohesión textual. Recupera en el texto los fragmentos en los que aparecen los conectores de la columna de la izquierda y, según el contexto, verifica cuál es su función en la columna de la derecha.
A. B. C. D. E.
Diversidad lingüística por su parte además; así como por otro lado; sin embargo finalmente tal como
Respuesta: A – V; B – III; C – II; D – I; E – IV
Se utiliza para concluir una idea. Expresa contraste u oposición. Añade información a la ya expuesta. Ejemplifica una idea. Introduce otro sujeto o idea en relación con el tema que se está tratando.
1. Respuesta: Contribuye al crecimiento y desarrollo adecuados, garantizando el buen funcionamiento del cuerpo. Además, favorece el bienestar físico, mental y social a lo largo de toda la vida.
CHILE. Ministerio de Salud. Panorama de la Cultura Alimentaria de los pueblos originarios de Chile: Aymara, Diaguita, Mapuche, Mapuche Williche: Cuaderno de consulta para equipos de salud. 2024.
Antonio Carlos Caramez Jr./ Arquivo da editora
5. ¿Por qué es posible afirmar que la alimentación forma parte de las culturas de los pueblos?
6. Los pueblos originarios consideran el cuidado de la naturaleza como un principio de vida. Ten en cuenta esta información y responde a las preguntas a continuación.
a ) ¿Qué relación tiene esta afirmación con el texto que leíste?
b ) ¿Crees que nuestra sociedad actúa de acuerdo con este principio? ¿Por qué?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
7. Analiza el cuadro al final del texto. ¿Qué semejanzas hay entre la alimentación tradicional de los pueblos originarios de Chile y la tuya?
Respuesta personal. Retome las informaciones de la actividad 1 del apartado Preparando la lectura
Ampliando la reflexión
6. a) Respuesta: El texto apoya esta afirmación al hablar sobre la alimentación de los pueblos originarios, que se basa en productos de la tierra y del mar, y destaca cómo estas comunidades ven la naturaleza no sólo como un recurso, sino como algo que nos cuida y, por lo tanto, debe ser cuidada por nosotros.
1. Lee este fragmento de un artículo sobre la relación entre el ser humano y la naturaleza. Luego, compara la información con la del texto de las páginas anteriores y responde a las preguntas.
1. a) Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que será aún más difícil garantizar alimento para toda la población mundial, lo que probablemente conducirá a un mayor uso de productos industrializados, algo que, a su vez, es perjudicial para la salud.
De un tiempo a esta parte, el aumento de la población, el crecimiento de las ciudades, el desarrollo de industrias cada vez mayores y la necesidad de producir en mayor cantidad han aumentado significativamente la explotación de la naturaleza y de sus recursos. Dicha explotación es la que ha causado daños al medio ambiente, el cual normalmente no logra recuperarse ni recomponer sus funciones, sus nutrientes y el buen funcionamiento de sus ciclos naturales. Los ríos, por los que antes fluía agua limpia, están cada vez más sucios de basura y aguas servidas. Si antes el río corría vigoroso, en la actualidad lo hace lentamente dado que consumimos más agua de lo que se logra reponer. Asimismo, con la destrucción de los bosques ciliares y de las nacientes que protegían los ríos del azoramiento, sedimentos como la arena corren directamente hacia el río, acumulándose en su lecho y dificultando el paso del agua. Los agentes polinizadores, como las abejas y los pájaros, están desapareciendo en muchos lugares, ya sea por la destrucción de sus hábitats naturales por la contaminación o por el uso excesivo de agrotóxicos.
5. Respuesta: Es posible afirmar que la alimentación forma parte de las culturas de los pueblos porque los alimentos están profundamente ligados a las tradiciones que se transmiten de generación en generación. Estas tradiciones varían entre comunidades, pueblos y naciones, y ayudan a definir la identidad cultural de cada grupo.
NOVION, Henry Phillippe Ibanes de. Servicios Ambientales. Povos indígenas no Brasil. Disponible en: https://pib.socioambiental.org/es/Servicios_ambientales. Acceso el: 28 jul. 2024. (Texto adaptado).
a ) Analiza las informaciones del fragmento. ¿Qué crees que será de la alimentación humana si la explotación continúa a este ritmo?
b ) En tu opinión, ¿qué se debe aprender de los pueblos indígenas para resolver el problema? ¿Cómo crees que se pueden aplicar estos conocimientos en la actualidad?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
c ) Además del cultivo y la forma de producir alimentos, ¿qué otros factores crees que están relacionados con el cuidado de la naturaleza para garantizar una alimentación saludable? Explica tu respuesta.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
d ) ¿Puede la sostenibilidad repercutir en la alimentación de las personas? ¿Cómo?
2. Una alimentación saludable no se relaciona solamente al consumo de buenos nutrientes. ¿Qué otros aspectos crees que se deben considerar al reflexionar sobre este tema?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen aspectos como el impacto ambiental de los alimentos que consumimos, su origen y el proceso de producción, así como las condiciones laborales de quienes los producen.
El hecho de compartir alimentos y bebidas con un grupo de personas alrededor de una mesa se llama comensalidad. Esta práctica puede variar de un lugar a otro, ya que forma parte de la identidad cultural de cada comunidad. A lo largo de la historia de la humanidad, las personas comenzaron compartiendo sus alimentos únicamente con familiares, y luego ampliaron el círculo para incluir a amigos, colegas, etc. Para ampliar
1. d) Respuesta: Sí, la sostenibilidad puede repercutir de manera significativa en la alimentación de las personas. Al adoptar prácticas sostenibles, se garantiza la preservación de los recursos naturales, lo que permite el acceso a alimentos saludables y nutritivos.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Entre palabras
Los alimentos
1. Observa la planificación de un menú saludable, editado por la Sociedad Española de Nutrición Comunitaria, y después responde a las preguntas.
Planificación de un menú saludable
Primeros platos
Cereales
Arroz: en paellas, al horno, en sopas, en ensaladas.
Pasta: con tomate, en ensaladas, con atún, con verduras al vapor.
Legumbres
Lentejas, judías, garbanzos, guisantes y habas: en potajes, en sopas, en guisos, en ensaladas.
Tubérculos y verduras
Patatas: guisos, en ensaladillas, en tortillas, asadas.
DAPCICH, Verónica et al. Planificación de un menú saludable. In: DAPCICH, Verónica et al Guía de la alimentación saludable. Madrid: Sociedad Española de Nutrición Comunitaria, 2004. p. 32.
Para ampliar 1. a) Respuesta personal. Pídales a los estudiantes que comenten sobre los alimentos mencionados y observe si existen diferencias significativas en el consumo de estos alimentos entre ellos.
Para el consumidor en general, las verduras son los alimentos vegetales no dulces que se utilizan en ensaladas, guisos, estofados, etc. Esta clasificación, bastante amplia, incluye hortalizas y tubérculos. Por su parte, las legumbres se refieren a los granos, como los porotos, los garbanzos, las lentejas y la soja.
a ) ¿Qué alimentos mencionados en el menú saludable sueles consumir?
b ) ¿Qué alimentos saludables consumes que no aparecen en el menú? Si es necesario, busca sus nombres en un diccionario.
Respuesta personal. Los estudiantes pueden mencionar verduras como apio, brócoli, coliflor, espárrago y rábano; y frutas como higo, papaya y mango.
c ) Haz una búsqueda para verificar los beneficios que los alimentos que consumes aportan a tu salud.
Respuesta personal. Si es necesario, solicite la colaboración de su colega de Biología para apoyar a los estudiantes en esta investigación.
2. Además de los alimentos presentados en las actividades anteriores, hay otros igualmente importantes para nuestra salud, pero es fundamental consumirlos en las cantidades adecuadas. Observa esta imagen del Plato del bien comer, que forma parte de una campaña por la buena alimentación en México.
Respuesta: A – I; B – V; C – VI; D – III; E – IV; F – II
MÉXICO. Secretaría de Salud. Plato del bien comer. 19 mayo 2023. Disponible en: https://www.gob.mx/ promosalud/documentos/plato-del-bien-comer-334477?state=published. Acceso el: 3 sept. 2024.
Considera las indicaciones del Plato del bien comer y relaciona las columnas, clasificando los alimentos.
Verduras
Frutas
Leguminosas
D.
E. F.
Aceites y grasas saludables A.
Alimentos de origen animal
Cereales, granos y tubérculos
Rábano, apio y coliflor
Aceite de oliva, aguacate y maní
Leche, queso, huevo, pescado, pollo y carne de res
Patata, arroz, pasta y pan
Naranja, ciruela, papaya, uva y durazno
Lenteja, garbanzo y frijol
Secretária de Saúde/Governo do México
3. Alicia, una joven chilena, fue a un almacén a comprar algunos productos que faltan para preparar el almuerzo. Lee el siguiente diálogo entre ella y el joven que la atiende y complétalo en tu cuaderno con los enunciados que faltan para darle sentido.
Aquí está el vuelto. Gracias • Te puedo ayudar en algo De un kilo, por favor • Dame una de esas, entonces Cuánto cuesta el bidón de agua • Algo más
3. Respuesta: Te puedo ayudar en algo; De un kilo, por favor; Algo más; Cuánto cuesta el bidón de agua; Dame una de esas, entonces; Aquí está el vuelto. Gracias.
Vendedor: Hola, buenos días. ¿■?
Alicia: Sí, hola. Necesito un paquete de arroz…
Vendedor: ¿De cuánto?
Alicia: ■
Vendedor: Muy bien. ¿■?
Alicia: Sí, dame también una de esas botellas de jugo de naranja natural.
Vendedor: Aquí está.
Alicia: A ver si me falta algo… ¿■?
Vendedor: 930 pesos. Pero tengo también esta botella de litro y medio que es más barata.
Alicia: ■. Ah, me falta un paquete de sal y un cuarto de kilo de marraquetas.
Vendedor: Bueno, aquí está todo. Son 3450 pesos.
Alicia: Aquí tienes.
Vendedor: ■
Para ampliar
En Chile, así como en otros países —Argentina, Colombia, Uruguay y México, por ejemplo—, es común encontrar en los barrios los almacenes, pequeños negocios que venden productos alimenticios o de limpieza de primera necesidad.
Las marraquetas son un tipo de pan crujiente que los chilenos suelen consumir a diario. Para ampliar
Apoyo lingüístico
En los números, el conector y solo aparece entre la decena y la unidad: «Novecientos treinta» y «Tres mil cuatrocientos cincuenta».
4. En el diálogo anterior se mencionaron diferentes tipos de envases. Estos y otros más aparecen en las figuras a continuación. Utiliza sus nombres para completar en tu cuaderno esta lista de compras.
4. Respuesta: 1 botella/ lata de refresco; 1 bidón/botella de agua; 1 paquete de sal; 12 cajas/botellas de leche; 3 latas de sardina; 1 paquete de azúcar; 1 frasco de mayonesa; 1 caja de huevos; 1 paquete de arroz; 2 cajas/paquetes de cereales.
Profesor, recuerde a los estudiantes que el género de algunas palabras en español es distinto al del portugués: la leche, la sal, la miel
Caja.
Bidón.
Paquete. Frasco.
Lata.
Entre usos y formas
El imperativo
1. Analiza el siguiente material preparado por el Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social del Paraguay para hacer las actividades que siguen.
PARAGUAY. Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social. Alimentación saludable. 2 oct. 2022. Disponible en: https://www. mspbs.gov.py/portal/26157/recomendaciones-para-mantener-una-alimentacion-saludable.html. Acceso el: 19 agosto 2024.
a ) En relación con la función que cumple el texto, se puede decir que pretende:
Respuesta: Alternativa III.
I ) obligar a que alguien tenga un determinado comportamiento.
II ) aclarar dudas relacionadas con la salud.
III ) influir en la conducta de otros con un consejo, recomendación u orientación.
b ) ¿Qué formas verbales predominan en el cartel? Identifícalas con ejemplos y relaciónalas con la función social del texto.
Respuesta: En el texto predominan el imperativo (tené, consumí, recordá, realizá) y el infinitivo (colocar, servir). Es común que ambos se utilicen para dar recomendaciones, orientaciones e instrucciones.
c ) En la redacción del cartel se optó por la forma de tratamiento vos. ¿Qué efecto de sentido propicia el uso de este pronombre en este contexto?
Respuesta: Al usar el vos para dirigirse al público, se logra un abordaje más cercano del lector.
Ministério da Saúde
Pública e Bem-Estar Social/Governo do Paraguai
2. Algunos de los verbos del cartel anterior aparecen en imperativo afirmativo. Úsalos para completar el cuadro en tu cuaderno y responde: ¿Cuáles son regulares y cuáles son irregulares? ¿Cómo lo sabes?
Imperativo afirmativo
Personas del discurso Pronombres personales recordarrealizar tenerconsumir
1ª (singular) yo
2ª (singular) tú recuerda realiza ten consume
2ª (singular) vos A B C D
2ª (singular)usted recuerderealice tenga consuma
3ª (singular)él, ella recuerderealice tenga consuma
1ª (plural)nosotros/asrecordemosrealicemostengamosconsumamos
2ª (plural)vosotros/asrecordadrealizad tenedconsumid
2ª (plural)ustedesrecuerdenrealicen tenganconsuman
3. Teniendo en cuenta el cuadro, marca las opciones correctas sobre la formación de los verbos regulares en imperativo afirmativo.
a ) Las formas para tú son idénticas a las formas de tú en presente de indicativo, sin la s
b ) Las formas para usted son idénticas a las formas de usted en presente de indicativo.
c ) Para obtener la forma para vosotros, se sustituye la r final del infinitivo por una d.
d ) Para obtener la forma de imperativo para vos, se quita la r final del infinitivo y se tilda la vocal final.
4. Observa ahora estos nuevos ejemplos retirados de las Guías Alimentarias para Chile
[…]
2. Respuesta: A – recordá; B – realizá; C – tené; D – consumí. Son regulares los verbos realizar y consumir, porque en la conjugación siguen un mismo patrón y no presentan cambios en la raíz. Son irregulares los verbos recordar (por la diptongación en las formas de tú, usted/él/ella, ustedes/ellos/ellas) y tener (por la forma propia para tú y los cambios
2. Ponle color y sabor a tu día eligiendo frutas y verduras en tu alimentación.
[…]
específicos para usted/él/ella, nosotros, ustedes/ ellos/ellas).
4. Bebe agua varias veces al día y no la reemplaces por jugos o bebidas.
[…]
10. Protege el planeta, cuida el agua, no botes comida, separa tu basura y recicla.
[…]
Apoyo lingüístico
Hay ocho formas irregulares de imperativo para la forma de tratamiento tú.
Hacer: haz
Poner: pon
Salir: sal
Venir: ven
Tener: ten
Decir: di
Ir: ve
Ser: sé
Vale destacar que, aunque socialmente de bajo prestigio, son frecuentes las formas imperativas hace, pone, sale
UNIVERSIDAD DE CHILE. Ministerio de Salud presenta actualización de las Guías Alimentarias para Chile elaborada por la Casa de Bello. 27 dic. 2022. Disponible en: https://uchile.cl/ noticias/200593/presentan-actualizacion-de-las-guias-alimentarias-para-chile. Acceso el: 7 oct. 2024. Considera las formas verbales a continuación y marca la alternativa correcta, tomando como punto de partida las reflexiones anteriores.
Respuesta: Alternativa a
Ponle • Bebe • no la reemplaces • Protege • no botes
a ) Todas las formas verbales de la caja cumplen con el propósito de influir en la conducta de otros mediante consejo, recomendación u orientación.
b ) Las formas verbales de imperativo negativo coinciden con las del imperativo afirmativo.
c ) Los pronombres átonos ocupan la misma posición tanto en imperativo afirmativo como en negativo.
3. Respuesta: Alternativas correctas: a, c y d. Explique a los estudiantes que, en el caso de verbos irregulares con vos, la tendencia es mantener las formas no diptongadas. El acento recae sobre la última o penúltima sílaba según lleve o no pronombre átono (volver: volvé; sentarse: sentáte).
En resumen, el modo imperativo se usa para dar consejos, hacer recomendaciones o dar instrucciones y órdenes.
Imperativo afirmativo
En imperativo afirmativo, las personas tú, vos y vosotros/as tienen formas propias, es decir, formas que no coinciden con las de otros tiempos verbales. Observa el ejemplo con el verbo comer.
• Come (tú)
• Comé (vos)
• Comed (vosotros/as)
• más frutas y verduras.
Para las personas usted, nosotros/as y ustedes, el imperativo afirmativo usa las formas equivalentes al presente de subjuntivo (estudiaremos específicamente este tiempo verbal en la unidad 9). Observa los ejemplos.
• Coma (usted)
• Comamos (nosotros/as)
• Coman (ustedes)
• más frutas y verduras.
Imperativo negativo
En imperativo negativo, todas las personas usan las formas equivalentes al presente de subjuntivo. Observa.
• No comas (tú)
• No coma (usted)
• No comamos (nosotros/as)
• No comáis (vosotros/as)
• No coman (ustedes)
• tantos alimentos industrializados.
Construcciones con valor de imperativo
1. Lee estos nuevos fragmentos para conocer otras formas verbales que tienen valor de imperativo.
Sazonar las ensaladas con una cucharada de aceite de oliva y/o limón.
No se aconseja el consumo de bebidas energéticas en menores de 16 años […].
PARAGUAY. Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social. Recomendaciones para mantener una alimentación saludable. 2 oct. 2022. Disponible en: https://www.mspbs.gov.py/portal/26157/recomendaciones-para-mantener-una-alimentacion-saludable.html. Acceso el: 19 agosto 2024.
Sobre los ejemplos anteriores, podemos afirmar que tratan de:
Respuesta: Alternativa b
a ) consejos de buenas maneras.
b ) orientaciones o instrucciones sobre lo que se debe o no hacer en diferentes situaciones.
c ) instrucciones para realizar un procedimiento específico.
De los ejemplos extraídos, podemos concluir que encontramos los valores del modo imperativo también en:
• oraciones de infinitivo: Sazonar las ensaladas con una cucharada de aceite de oliva y/o limón.
(verbo en infinitivo)
• oraciones pasivas formadas con se + verbo en tercera persona de singular o plural: No se aconseja el consumo de bebidas energéticas en menores de 16 años […].
(verbo en 3ª persona de singular)
Practica
1. Aquí aprenderás a dar un masaje a alguien que sufra de dolor de espalda. Lee la primera parte del siguiente texto y luego responde a las preguntas.
1. d) Respuesta: Coloque sus manos sobre el borde de los omóplatos y realice un masaje arrastrando suavemente todos sus dedos, de arriba hacia abajo, firme y suavemente, sin realizar presión.
1. Coloca tus manos sobre el borde de los omóplatos y realiza un masaje, arrastrando suavemente todos tus dedos, de arriba hacia abajo, firme y suavemente, sin realizar presión. […]
RODRIGUEZ, Jesus L. Cómo dar un buen masaje. Buena Salud. Disponible en: https://buenasalud.net/como-dar-un-buen-masaje.html. Acceso el: 19 agosto 2024.
a ) Identifica en el texto los verbos en imperativo y explica su uso en este contexto.
Respuesta: Los verbos son: coloca y realiza. Se usan para dar instrucciones.
b ) ¿Cuál es la forma de tratamiento utilizada por el autor?
Respuesta: Utiliza el pronombre tú
c ) Con base en tu respuesta anterior, justifica el uso de esta forma de tratamiento.
Respuesta: El texto pertenece a una página web, por lo que adopta un tono informal y busca acercarse a sus lectores tratándolos de tú
d ) ¿Cómo quedaría el texto si la forma de tratamiento utilizada fuera usted?
2. Lee ahora otro fragmento del texto y complétalo usando la forma adecuada en imperativo de los verbos entre paréntesis. Sigue la misma forma de tratamiento utilizada en la publicación.
Respuesta: procede; Desliza; separa; sube.
[…]
2. Después, ■ (proceder) a situar tus manos a ambos lados de la columna vertebral desde el cuello al sacro. Se denomina “técnica del amasamiento” y eso es, precisamente, lo que deberás hacer: simular que estás amasando los extremos de la columna lenta y profundamente. Con este procedimiento lograrás aflojar la tensión muscular.
3. ■ (deslizar) tus puños a los costados de la columna desde el cuello al sacro. Una vez que llegues a esa zona, ■ (separar) las manos hacia los costados y ■ (subir) deslizando las manos en forma ondulante por toda la espalda. Debes realizar ese movimiento hasta llegar al hombro, donde deslizarás tus manos hacia la zona del cuello […]
RODRIGUEZ, Jesus L. Cómo dar un buen masaje. Buena Salud. Disponible en: https://buenasalud.net/como-dar-un-buen-masaje.html. Acceso el: 19 agosto 2024.
3. Imagina que un amigo tuyo comentó que sufre de gastritis (inflamación en el estómago que puede tener varias causas, como el uso excesivo de medicamentos, la ingestión de bebidas y alimentos muy calientes o ácidos, factores emocionales, etc.). Pensando en esto, decide cuáles de los siguientes hábitos le recomendarías y cuáles crees que no debería seguir. Luego, formula algunos consejos, siguiendo el modelo. Si quieres, puedes agregar otros.
Comer alimentos picantes. No comas alimentos picantes.
a ) Tomar jugo de naranja o limón.
b ) Tomar agua de coco.
c ) Beber café o té.
Respuesta: No tomes jugo de naranja o limón.
Respuesta: Toma/tomá agua de coco.
Respuesta: No bebas café o té.
d ) Hacer comidas pesadas.
e ) Evitar comer en exceso.
f ) Comer despacio.
Respuesta: No hagas comidas pesadas.
Respuesta: Evita/evitá comer en exceso.
Respuesta: Come/comé despacio.
Entre voces
Lección en video sobre el consumo de tomate
Antes de escuchar
Escucha para comprender 3. Respuesta: Explicar qué sucede en nuestro cuerpo cuando consumimos tomate y dar consejos sobre cómo aprovechar mejor los beneficios de este alimento.
1. ¿El tomate es un alimento versátil y lleno de nutrientes, presente en diversas culturas gastronómicas. ¿Sueles consumirlo en tu alimentación? ¿Qué platos con tomate te gustan más y por qué?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Escucha para comprender
1. Audio 20 Escucha el audio en el que un médico habla sobre el consumo de tomate. Indica si las afirmaciones son verdaderas o falsas y corrige las falsas.
a ) Las tres partes de un tomate son la piel, también llamada cáscara, la pulpa y las semillas.
Respuesta: Verdadera.
b ) Según el médico, antes de consumir el tomate, solo se deben quitar sus semillas.
Respuesta: Falsa. El médico dice que no se debe quitar ninguna de las partes del tomate al consumirlo.
c ) El tomate contiene fibras, diversas vitaminas, minerales, antioxidantes y agua.
Respuesta: Verdadera.
d ) Este alimento es una de las principales fuentes del licopeno, un mineral que tiene una potente acción en nuestro cuerpo.
Respuesta: Falsa. El tomate es una de las principales fuentes de licopeno, que, según el médico, es un antioxidante poderoso.
2. Audio 20 Recupera las preguntas del médico al comienzo de su exposición. ¿Cuáles llega a responder?
Respuesta: Las preguntas son: ¿Es mejor comerlo crudo o cocido?; ¿Debemos quitarles las semillas y la piel?; ¿Es mejor consumirlo
3. ¿Cuál es la finalidad de este audio?
Opina y reflexiona
natural o en forma de pasta, jugo o seco?; ¿Cómo elegir el mejor tomate?; ¿Es verdad que consumirlo todos los días previne que nuestro ADN mute y tengamos cáncer?; ¿Cuándo y en quiénes es peligroso su consumo?; ¿Es cierto que algunos pueden contener una sustancia tóxica para el organismo?; ¿Cuál es la mejor manera de lavarlo y quitarle los agrotóxicos?; y la única que llega a responder en el fragmento es: ¿Debemos quitarles las semillas y la piel?
1. Considera las preguntas a las cuales el médico no responde en el fragmento escuchado y elige una. ¿Cuál crees que sería su respuesta y por qué?
Respuesta personal. El estudiante debe elegir una de las preguntas de la actividad anterior, con excepción de «¿Debemos quitarles las semillas y la piel?», y elaborar una hipótesis convicente para responderla.
2. Ahora investiga la respuesta a la pregunta que elegiste en la actividad anterior. Búscala en fuentes confiables y verifica si tu hipótesis era correcta o no. Luego, comparte los resultados de tu investigación con el profesor y los compañeros.
Respuesta personal. Ayude a los estudiantes a reconocer fuentes confiables en su proceso de búsqueda. Si lo considera oportuno, después de la investigación o como una alternativa a esta, presénteles el video del cual se ha extraído el fragmento que escucharon.
3. ¿Conoces alguna receta sabrosa que se prepare con tomate? Compártela con tu grupo.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Pronunciación y ortografía
Los sonidos de las combinaciones de/di, te/ti y de las letras s y z al final de sílaba
1. Audio 21 Lee las palabras del cuadro y pon especial atención a sus letras d y t. Escucha la grabación y observa su pronunciación. Después, realiza las actividades a continuación.
debate • añadiendo
mate
tenemos
invitada
recordar
tiene
tierra
ciudad
Retoma las palabras debate, añadiendo, invitada, recordar y ciudad. ¿Qué se puede concluir al comparar el sonido de la letra d en ellas? Indica las afirmativas correctas.
Respuesta: Alternativas b y c
a ) La d se pronuncia siempre igual.
b ) Cuando va antecedida de consonante, la d se pronuncia diferente a cuando va entre vocales.
c ) La d tiene una pronunciación al comienzo de la sílaba y otra al final.
d ) En las combinaciones de y di, la d tiene el sonido dj, como en la palabra día del portugués hablado en Río de Janeiro.
Fíjate en la pronunciación
• Cuando no va en posición intervocálica o cuando inicia una sílaba, la letra d (debate/recordar) se pronuncia apoyando la lengua en los dientes superiores y dejando salir repentinamente el aire.
• Al ir entre vocales, la pronunciación de la letra d varía (añadiendo/invitada/Montevideo), pues la lengua se coloca entre los dientes y el aire no sale de forma abrupta como en el caso anterior, sino de manera más suave.
• A final de sílaba (ciudad/Madrid) la articulación de la letra d se asemeja al segundo caso, pero en muchas ocasiones, sobre todo en el habla informal, su sonido no se realiza (se dice «ciudá», «Madrí»).
• A diferencia del portugués hablado en ciudades como Salvador y Rio de Janeiro, la d en español nunca se pronuncia como dj
2. Ahora retoma las palabras debate, mate, invitada, tiene y tierra. Compara la pronunciación de la t en ellas e identifica la opción correcta.
Respuesta: Alternativa a.
a ) No se notan diferencias significativas, ya que se pronuncian como la t en todo y tarde.
b ) En las combinaciones te y ti, la pronunciación de la t se aproxima a la de ch, como en chocolate y chisme.
Fíjate en la pronunciación
La consonante t se pronuncia de la misma forma ante las cinco vocales. Además, no se pronuncia como la ch del portugués ante ninguna vocal.
3. Audio 21 Considera el siguiente fragmento: «Bueno, no conozco tanto sobre los efectos del mate [...]». Escucha la grabación una vez más y pon atención a la pronunciación de las letras s y z en las palabras conozco, los y efectos. Luego, indica en tu cuaderno la opción correcta.
Respuesta: Alternativa a.
a ) La pronunciación de las letras s y z en las palabras mencionadas es la misma.
b ) La pronunciación de las letras s y z en las palabras mencionadas es diferente.
Fíjate en la pronunciación
Profesor, al finalizar este apartado, motive a los estudiantes a practicar los sonidos aprendidos. Para ello, puede escribir en la pizarra palabras con las combinaciones de/di y te/ ti, así como palabras con sílabas que terminen en s o z, y practicar su pronunciación con el grupo.
En muchas variedades del español, como ocurre en la variedad rioplatense, en el Caribe, Chile, Canarias o Andalucía, la s y la z de final de sílaba y/o seguidas de una consonante (como en resto, asma, conozco, lápiz) se suelen pronunciar de manera aspirada. La aspiración no se da por igual en todos los contextos (por ejemplo, cuando el hablante trata de enfatizar una palabra puede no recurrir a la aspiración: «¡Quiero esta!»).
Practica
1. Estas son algunas adivinanzas sobre alimentos. Léelas en voz alta poniendo especial énfasis en la pronunciación de las combinaciones de/di y te/ti, y de s/z. Puedes jugar a adivinar a qué alimento se refieren. Si no lo logras, consulta las soluciones en la parte inferior de la página.
Respuesta: A – el caramelo; B – el huevo; C – la sandía.
Con el dinero lo compro, con los dedos lo deslío, por la cara me lo como.
Mi madre es tartamuda, mi padre es cantador. Tengo blanco mi vestido, y amarillo el corazón.
A. B. C.
Soy la redondez del mundo, de esperanza estoy vestida y no hay noche para mí, porque conmigo está el día.
31 ADIVINANZAS de comidas y alimentos para niños. CONMISHIJOS. Disponible en: https://www.conmishijos.com/ actividades-para-ninos/adivinanzas/adivinanzas-de-comidas-y-alimentos-para-ninos/. Acceso el: 18 agosto 2024.
Entre personas
Tutorial de cómo preparar una receta
1. Respuesta personal. Motive a los estudiantes
Antes de empezar
a compartir cuáles son sus programas de cocina o gastronomía favoritos. Pregúnteles qué es lo que más les gusta de estos programas: ¿las recetas, los chefs, los desafíos? Invítelos a comentar cómo influyen en sus propias ideas sobre la cocina y si han intentado recrear algún plato que hayan visto.
1. Hoy en día, los programas de cocina y gastronomía son muy populares. ¿Te gustan? ¿Cuáles conoces? Coméntalo con tu grupo.
2. ¿Te gusta cocinar? Quizás eres experto en la preparación de algún plato. Compártelo con tus compañeros y menciona también alguna receta tradicional de tu familia.
Comunicándonos
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Reúnete con dos o tres compañeros y elijan una de las recetas que mencionaron. Van a grabar un video explicando cómo se prepara ese plato. Para ello, investiguen más información (en línea o preguntando a sus familiares) sobre los ingredientes y el proceso de elaboración, y luego sigan los pasos indicados.
1. Escriban la receta para poder consultarla durante la grabación, si es necesario. Para ello, hagan una lista de los ingredientes con sus cantidades y después definan el modo de preparación, organizándolo en pasos claros y utilizando verbos en imperativo y otras formas que permitan dar instrucciones.
2. Definan el lugar donde van a preparar la receta. Debe contar con buena iluminación y espacio suficiente para apoyar todos los integrantes.
3. Determinen qué dispositivo van a utilizar para hacer la grabación (puede ser el celular de uno de los integrantes del grupo) y asegúrense de que tenga suficiente carga. Además, identifiquen dónde quedará posicionado y si es necesario usar algún soporte, como una pila de libros.
Joven grabando un tutorial en video de cómo preparar una receta.
4. Dividan las diferentes partes de la receta entre los miembros del grupo, de manera que todos tengan la oportunidad de grabar.
5. Reúnan los ingredientes y utensilios necesarios para la preparación de la receta.
6. Graben la preparación de la receta, utilizando como apoyo el texto escrito anteriormente.
7. Después de finalizar la grabación, edítenla en un software apropiado. Pueden hacer cortes y añadir los efectos que sean necesarios.
Opina y reflexiona
Antes de empezar 2. Respuesta personal. Invite a los estudiantes a reflexionar sobre sus propias experiencias en la cocina, preguntándoles si disfrutan cocinar. Pregúnteles si encuentran difícil la preparación de ciertos alimentos y qué les parece más desafiante o divertido del proceso de cocinar. Destaque que el acto de cocinar puede ser una oportunidad para aprender, experimentar y expresarse creativamente.
1. Una vez finalizado el video, reflexionen sobre la experiencia: ¿Fueron claras las intrucciones? ¿Usaron adecuadamente los contenidos lingüísticos necesarios a la explicación de una receta? ¿Qué aspectos mejorarían si tuvieran que repetir el proceso? Luego, compartan su video en una red social o en la página web de la escuela.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Unai
Huizi
Entre textos
Texto informativo
1. Respuesta: A - 1 y 3; B - 1 y 3; C - 2. Si lo considera oportuno, pueden retomar el texto e identificar otras maneras de presentar información en los textos informativos.
Preparando el texto
1. En el apartado Entre líneas trabajaste con un texto informativo, que presenta datos de manera clara y objetiva para informar a los lectores sobre un tema o idea. Vuelve a leer los fragmentos a continuación y observa las diferentes maneras en que se puede presentar la información en este tipo de texto.
A.
B.
C.
Las Guías Alimentarias para Chile definen la alimentación saludable como aquella que “contiene un número suficiente de alimentos de calidad, para lograr el crecimiento y desarrollo adecuado de todas las personas, respaldando el funcionamiento y bienestar físico, mental y social durante el curso de la vida”.
Sonia Montecino ejemplifica y define esta interacción como “dieta pacífica”, entendida como el encuentro, el diálogo de los alimentos del océano con los de la tierra.
Es necesario tener en cuenta que actualmente el mayor porcentaje de población indígena vive en zonas urbanas y presenta dificultades para reproducir las preparaciones culinarias tradicionales.
Indica en tu cuaderno cuáles de los fragmentos presentan los siguientes aspectos: 1) definición de un concepto o idea; 2) presentación de datos; 3) cita de especialistas o de otros textos.
2. Ahora vas a escribir un texto informativo para alertar a las personas de los perjuicios del consumo de alimentos ultra procesados. Investiga sobre el tema y anota en un borrador las informaciones que consideres importantes.
Profesor, guíe la investigación de los estudiantes hacia fuentes confiables, incentivándolos a contrastar y analizar la información y a identificar datos importantes para la construcción del texto informativo.
3. El texto será compartido en la página web de la escuela para que sus familiares y la comunidad escolar puedan leerlo e informarse sobre el tema.
Manos a la obra
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Sigue estas instrucciones para escribir tu texto informativo.
1. A partir de tu investigación, organiza en tópicos las informaciones que vas a incluir en el texto.
2. Define el orden en que vas a presentar las ideas y utiliza conectores que permitan añadir información, indicar contraste u oposición, causa o finalidad. Si es necesario, utiliza títulos intermedios para separar la información.
3. Usa un lenguaje formal para presentar las informaciones de manera clara y objetiva.
4. Prepara gráficos, tablas o imágenes para incorporarlos al texto, asegurándote de que el conjunto quede organizado, atractivo y fácil de leer.
5. Elige un título sugerente que refleje el tema sobre el cual discurre el texto.
Retomando el texto
1. En grupos, relean el texto para ver si las informaciones están bien ordenadas, si no se repiten, si el lenguaje es adecuado y si se utilizan diferentes maneras de presentar la información. Modifiquen lo que sea necesario.
2. Cuando el texto esté listo, publíquenlo en una red social o en la página web de la escuela.
Entre fronteras
Jorge Icaza (Ecuador) y Laura Esquivel (México)
El tema de la alimentación está presente en diversas situaciones cotidianas, como en las conversaciones, los programas de televisión o la publicidad. Del mismo modo, también lo encontramos en el arte, como vimos al inicio de esta unidad y como veremos a continuación en estos fragmentos de dos novelas hispanoamericanas. Lea a continuación un fragmento de la novela Huasipungo, de Jorge Icaza.
TEXTO A
Huasipungo
[…]
Atardecía cuando la cabalgata entró en el pueblo de Tomachi. El invierno, los vientos del páramo de las laderas cercanas, la miseria y la indolencia de las gentes, la sombra de las altas cumbres que acorralan, han hecho de aquel lugar un nido de lodo, de basura, de tristeza, de actitud acurrucada y defensiva. Se acurrucan las chozas a lo largo de la única vía fangosa; se acurrucan los pequeños a la puerta de las viviendas a jugar con el barro podrido o a masticar el calofrío de un viejo paludismo; se acurrucan las mujeres junto al fogón, tarde y mañana, a hervir la mazamorra de mashca o el locro de cuchipapa; se acurrucan los hombres, de seis a seis, sobre el trabajo de la chacra, de la montaña, del páramo, o se pierden por los caminos tras de las mulas que llevan carga a los pueblos vecinos […].
Con experiencia de buena cocinera, Cunshi cuidaba que no se queme la carne dándole la vuelta cada vez que creía necesario. A ratos soplaba en las candelas, y, a ratos también, se chupaba los dedos humedecidos en el jugo de la carne con ruido de saboreo deleitoso de la lengua y de los labios. Aquello era en verdad una provocación, un escándalo que excitaba con urgencia angustiosa el apetito de los demás: el indio tragaba saliva en silencio, el rapaz protestaba, el perro no desprendía los ojos del fogón. […] Hizo luego pedazos del gran trozo y repartió a cada uno su ración. […] Devoraron sin percibir el mal olor y la suave babosidad de la carne corrompida. […]
ICAZA, Jorge. Huasipungo. Madrid: Cátedra, 1997. p. 74-75, 208-209.
Para ampliar
Jorge Icaza (1906-1978) fue un destacado escritor ecuatoriano de la narrativa indigenista del siglo XX. En 1935, ganó el Premio Nacional de Literatura por su novela En las calles (1935). Su primera novela, Huasipungo (1934), aborda las condiciones de vida de los pueblos indígenas en Ecuadory y enfatiza la explotación y la pobreza que enfrentaban.
Apoyo lingüístico
Mazamorra de mashca: denominación que se da a diferentes comidas en distintos lugares de Hispanoamérica. Aquí debe tratarse de una simple papilla a base de harina de cebada.
Locro: también con este vocablo se designan distintos platos, con ingredientes variados. En la sierra ecuatoriana suele tratarse de un guiso de patatas.
Cuchipapa: variedad de patata con que suele alimentarse a los cerdos.
(Notas a pie de página de la edición consultada, p. 75)
Audio 22 Escucha el audio y luego lee un fragmento de la novela Como agua para chocolate, de Laura Esquivel. Después, realiza las actividades.
TEXTO B
Como
4. Respuesta: El fragmento es: «Lo malo de llorar cuando uno pica cebolla no es el simple hecho de llorar, sino que a veces uno empieza, como quien dice, se pica, y ya no puede parar. No sé si a ustedes les ha pasado pero a mí la mera verdad sí. Infinidad de veces. Mamá decía que era porque yo soy igual de sensible a la cebolla que Tita, mi tía abuela […]».
agua
para chocolate
Enero — Tortas de Navidad
Ingredientes:
1 Lata de Sardinas
1
2 Chorizo
1 Cebolla
Manera de hacerse:
1. Respuesta: Revela la enorme miseria en que vivían. Hay dos pasajes que permiten ilustrarlo: «Se acurrucan las mujeres junto al fogón, tarde y mañana, a hervir la mazamorra de la mashca o el locro de la cuchipapa» y «Devoraron sin percibir el mal olor y la suave babosidad de la carne corrompida».
Orégano
1 Lata de Chiles Serranos
10 Teleras
La cebolla tiene que estar finamente picada. Les sugiero ponerse un pequeño trozo de cebolla en la mollera con el fin de evitar el molesto lagrimeo que se produce cuando uno la está cortando. Lo malo de llorar cuando uno pica cebolla no es el simple hecho de llorar, sino que a veces uno empieza, como quien dice, se pica, y ya no puede parar. No sé si a ustedes les ha pasado pero a mí la mera verdad sí. Infinidad de veces. Mamá decía que era porque yo soy igual de sensible a la cebolla que Tita, mi tía abuela.
Dicen que Tita era tan sensible que desde que estaba en el vientre de mi bisabuela lloraba y lloraba cuando esta picaba cebolla; su llanto era tan fuerte que Nacha, la cocinera de la casa, que era medio sorda, lo escuchaba sin esforzarse. Un día los sollozos fueron tan fuertes que provocaron que el parto se adelantara. Y sin que mi bisabuela pudiera decir ni pío, Tita arribó a este mundo prematuramente, sobre la mesa de la cocina, entre los olores de una sopa de fideos que estaba cocinando, los del tomillo, el laurel, el cilantro, el de la leche hervida, el de los ajos y, por supuesto, el de la cebolla. […]
ESQUIVEL, Laura. Enero — Tortas de Navidad. In:
Vintage Español, 1992. p. 1-4.
Para ampliar
Laura Esquivel (1950-), nacida en México, es una reconocida escritora y guionista. Estudió Pedagogía y Teatro y ha trabajado en la creación de programas infantiles para la televisión mexicana. Es fundadora y directora técnica del Centro de Invención Permanente, una iniciativa que impulsa talleres artísticos dirigidos a niños. Su novela más célebre, Como agua para chocolate (1989), fue un gran éxito literario y fue adaptada al cine, lo que consolidó su prestigio tanto en la literatura como en el ámbito audiovisual.
1. ¿Qué función crees que cumple en el relato la descripción de la comida entre los indígenas de la obra Huasipungo? Selecciona pasajes que te permitan ilustrar esta función.
2. Aparte de la comida, ¿qué otros aspectos dan cuenta de las condiciones de vida de los indígenas tal como las presenta el autor?
Respuesta: La estrechez del espacio de sus viviendas y la falta de higiene.
3. Observa ahora cómo empieza el capítulo seleccionado de Como agua para chocolate. ¿En qué se diferencia del común de las narraciones?
4. Del fragmento seleccionado de Como agua para chocolate, escribe la parte en que se pasa de la receta a la narración propiamente dicha.
5. En el fragmento de la obra de Laura Esquivel, se muestra una escena que podríamos calificar de maravillosa o fantástica. ¿Cuál es?
Respuesta: La
Respuesta: El capítulo comienza con una receta y luego se dan a conocer los hechos de la ficción. parte en que dice que se podía escuchar el llanto del bebé aun estando en el vientre de su madre.
6. ¿Qué papel crees que cumple la referencia a la comida en ambos fragmentos?
Respuesta personal. Es probable que los estudiantes comenten que en
Huasipungo la comida cumple la función de denunciar las condiciones de miseria y abandono en que las vivían los indígenas retratados; mientras en Como agua para chocolate se nota una relación íntima entre los alimentos y las emociones y la forma como estos influyen en la vida de los personajes.
Apoyo lingüístico
La literatura fantástica se caracteriza, entre otras cosas, por la presencia de elementos que parecen inexplicables, insólitos.
ESQUIVEL, Laura. Como agua para chocolate. Nueva York:
Autoevaluación
1. Identifica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Leer y comprender un texto informativo.
b ) Hablar y reflexionar sobre la alimentación y la salud.
c ) Dar orientaciones o intrucciones utilizando el imperativo.
d ) Dar orientaciones o intrucciones utilizando construcciones con valor de imperativo.
e ) Escuchar y comprender una exposición oral.
f ) Reconocer y pronunciar los sonidos de las combinaciones de/di y te/ti.
g ) Reconocer y pronunciar los sonidos de s y z al final de sílaba.
h ) Produzir un tutorial en video de cómo preparar una receta.
i ) Escribir un texto informativo.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Hacer nuevas lecturas.
d ) Leer en voz alta para practicar los sonidos aprendidos.
e ) Otros. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
El libro es una guía práctica en la que Beatriz Robles, un referente en temas de seguridad alimentaria en los medios de comunicación, ofrece consejos sencillos y efectivos para minimizar los riesgos en la mesa, promoviendo una alimentación saludable y libre de peligros. Con un lenguaje accesible y ejemplos cotidianos, el libro es una referencia indispensable para quienes desean cocinar con confianza y responsabilidad.
ROBLES, Beatriz. Come seguro comiendo de todo: Una guía para comer sin riesgos y evitar los errores más frecuentes que cometemos en la cocina. Barcelona: Planeta, 2020.
La exposición PRATODOMUNDO – Comida para 10 bilhões aborda el desafío global de alimentar a una población que alcanzará los 10 mil millones de personas en las próximas décadas. A través de una combinación de tecnología, ciencia y cultura, la muestra invita a los visitantes a reflexionar sobre las prácticas alimentarias sostenibles, la producción de alimentos y el impacto ambiental. Puede ser conocida en línea y es una producción del Museu do Amanhã (Río de Janeiro).
PRATODOMUNDO – Comida para 10 Bilhões. Museu do Amanhã. Disponible en: https://museudoamanha.org.br/tourvirtualpratodomundo/ ?fbclid=IwAR1%20muqGDG1Q9mWzOFAbedmrsZCj-pXnT-tX59c8qcBy32Zh_jMhNXqCrvo. Acceso el: 24 agosto 2024.
La Casa de la Gastronomía Peruana, ubicada en Lima, es un museo dedicado a celebrar la rica diversidad culinaria del Perú. A través de exposiciones, ferias y talleres, recorre la historia de la gastronomía peruana, destacando sus ingredientes autóctonos, influencias culturales y técnicas culinarias. El espacio tiene como propósito reforzar la identidad peruana y potenciar el turismo gastronómico, favoreciendo a agricultores, productores y poblaciones vulnerabilizadas.
CASA de la Gastronomia Peruana. Disponible en: https://visitavirtual.cultura.pe/ recorridos/casa-gastronomia-peruana/casa-gastronomia-peruana/index.html. Acceso el: 18 oct. 2024.
UNIDAD 8
ENTRE CIENCIAS Y CULTURAS DEL PASADO
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica.
1. Audio 23 ¿Qué sabes sobre los pueblos originarios de América? Compártelo con tus compañeros. Luego, escucha el audio y responde: ¿qué aprendiste de nuevo sobre este tema?
2. En estas páginas se ve la imagen de la Piedra del Sol, también llamada de Calendario Azteca. ¿Cuáles de estos conocimientos crees que son necesarios para elaborar un calendario?
3. Los pueblos originarios de América tenían conocimientos avanzados en diversas áreas, como astronomía, agricultura e ingeniería. ¿Cómo imaginas que desarrollaron estos conocimientos sin las tecnologías que tenemos hoy?
En esta unidad vas a:
• leer un mito;
• reconocer elementos de las culturas de los pueblos originarios de América;
• reconocer los artículos indefinidos y otros determinantes;
• indicar transformaciones de estado por medio de verbos de cambio;
• conocer otros usos del verbo quedar;
• escuchar una explicación resumida sobre las culturas de los pueblos originarios de América;
• trabajar la acentuación de adverbios terminados en -mente;
• elaborar una presentación oral sobre los pueblos originarios de América;
• narrar un mito por escrito;
• reflexionar sobre el conocimiento científico de los pueblos originarios de América.
Diálogo interdisciplinario con: Historia y Geografía. Tema contemporáneo transversal: Diversidad cultural. zodíaco astronomía zoología
Calendario solar azteca expuesto en el Museo Nacional de Antropología, en la Ciudad de México, México, en 2020.
Entre líneas
Mito
Preparando la lectura
2. Respuesta: tierra, fuego, montaña, cielo, volcán, estrella. Dichas palabras tienen que ver con la naturaleza, tema que se suele asociar a los mitos relacionados con la creación del mundo.
1. El mito es una narrativa ficticia que busca explicar el origen de todo y sus personajes son divinos o heroicos. Considerando esta definición, ¿recuerdas haber leído algún mito? Coméntalo con tus compañeros.
Respuesta personal. Motive a los estudiantes a compartir sus conocimientos previos sobre el tema, incluso si no están seguros de estar en lo correcto.
2. A continuación, vas a leer el mito de la creación del mundo elaborado por los mapuches, un pueblo indígena que habita Chile y Argentina. Intenta descifrar las siguientes palabras agregando las letras que faltan para anticipar algunas que van a aparecer en el texto. Después reflexiona con tu grupo sobre el porqué de su relación con los mitos.
La creación del mundo
En tiempos muy antiguos, cuando el mundo aún no tenía forma, no existía nada más que un inmenso vacío envuelto en oscuridad profunda. No había mares, ni montañas, ni árboles, ni animales. Este espacio vacío era gobernado por Nguenechén, un espíritu poderoso que reinaba sobre todos los demás seres espirituales. Vivía en los cielos, rodeado de otros espíritus menores, quienes le servían con total devoción y respeto y seguían sus órdenes sin cuestionarlas.
Con el paso del tiempo, algunos de estos espíritus comenzaron a dudar de la autoridad de Nguenechén. Se unieron en secreto, creyendo que podrían gobernar por sí mismos. «Somos muchos», se decían entre ellos. «Si nos rebelamos, podremos tomar el poder porque, aunque Nguenechén es fuerte, está solo». La rebelión se extendió, pero algunos espíritus se mantuvieron leales al gran espíritu, listos para defenderlo.
Cuando Nguenechén se enteró de la traición, su furia fue descomunal. Convocó a los espíritus leales y les ordenó capturar a los rebeldes. Los acorralaron y los reunieron en un solo lugar. Lleno de ira, Nguenechén ordenó a sus seguidores que, junto con él, escupieran sobre los rebeldes. Cada gota de saliva que tocaba sus cuerpos los convertía en piedra. Así, los espíritus rebeldes quedaron transformados en enormes rocas que, apiladas, formaron las primeras montañas y cordilleras de la Tierra.
Sin embargo, no todos los espíritus fueron alcanzados por los escupos. Los que quedaron atrapados en lo profundo de las rocas no se convirtieron completamente en piedra. Conservaban un fuego ardiente en su interior y luchaban por liberarse. Intentaban escapar cavando, pero lo único que lograban era hacer temblar las montañas, provocando erupciones de fuego y lava.
Así nacieron los volcanes, que con su constante rugido y explosiones recordaban al mundo que esos espíritus rebeldes aún estaban allí, atrapados dentro de la Tierra.
Antonio Carlos Caramez Jr./Arquivo da editora
No todos los espíritus que participaron en la rebelión fueron castigados de la misma manera. Algunos menos rebeldes fueron liberados, pero no se les permitió regresar al cielo. En vez de esto, se elevaron con las cenizas y llamas de los volcanes y quedaron suspendidos entre el cielo y la Tierra. Estos espíritus se convirtieron en estrellas e iluminaron la noche con el fuego que seguía ardiendo en su interior, un recordatorio de su castigo y de su antigua rebelión.
Después de estos eventos, la Tierra comenzó a tomar forma. Las lágrimas de los espíritus derrotados, atrapados en las montañas, descendieron por las laderas, mezclándose con las cenizas y piedras. De esta mezcla surgieron los ríos, lagos y océanos, que encontraron su lugar en el paisaje recién creado, cubriendo vastas áreas de la superficie terrestre.
Nguenechén, observando esta nueva creación, decidió enviar a uno de sus espíritus para habitar el mundo. Transformado en carne y hueso, este espíritu se convirtió en el primer hombre. Nguenechén lo lanzó desde los cielos, y al golpear el suelo, el joven quedó inmóvil, como si estuviera muerto.
La madre del joven espíritu, al ver a su hijo en este estado, pidió permiso para descender a la Tierra y acompañarlo, pero Nguenechén no se lo permitió. En su lugar, atrapó una estrella cercana, brillante y hermosa, y con ella creó a la primera mujer. La moldeó con cuidado y sopló vida en su cuerpo. Así, la mujer fue enviada a la Tierra, descendiendo suavemente hasta un lugar cercano al hombre.
Mientras caminaba hacia él, la mujer pisaba terrenos duros y pedregosos. Para facilitar su camino, Nguenechén hizo que donde ella pusiera sus pies brotara un suave manto de hierba y flores coloridas. A cada paso, surgían nuevas flores, y mientras jugaba con ellas, sus pétalos caían al suelo y se convertían en varios pájaros y mariposas que volaban alegremente a su alrededor.
Finalmente, la mujer llegó al lugar donde el hombre dormía y, cansada por el largo viaje, se acostó a su lado. Cuando el hombre despertó y vio su hermosura, quedó encantado. Juntos empezaron a explorar la Tierra, caminando por montañas, bosques y las orillas de ríos y mares. Estaban tan maravillados por la belleza y abundancia que decidieron no regresar a los cielos.
El hombre y la mujer decidieron poblar la Tierra con su descendencia. Construyeron una casa y así formaron la primera familia. A partir de ellos, nacieron muchas generaciones que se extendieron por toda la Tierra. Sin embargo, la paz no duró para siempre. Un día, las aguas del mar comenzaron a subir, guiadas por la poderosa serpiente marina Cai-Cai, que amenazaba con inundarlo todo. En respuesta, la cordillera se elevó, protegida por la serpiente de la Tierra, Ten-Ten, quien defendía a los humanos.
Después de este gran cataclismo, los sobrevivientes que se habían refugiado en las montañas comenzaron a descender y repoblaron la tierra. Desde entonces, son conocidos como mapuches, la gente de la Tierra. Ellos viven con respeto y temor hacia Nguenechén, trabajan la tierra y producen hermosas artesanías, manteniendo siempre viva la conexión con sus ancestros y con los espíritus que aún habitan el mundo.
Para observar el desarrollo de esta nueva vida, Nguenechén abrió una ventana redonda en el cielo. Cada vez que miraba por esa abertura, la Tierra se iluminaba con su luz y calor. Mientras tanto, la madre del joven espíritu, deseosa de ver a su hijo, también hizo una pequeña abertura en los cielos. Cada vez que Nguenechén no estaba mirando, ella dejaba caer una suave luz blanca sobre la Tierra, iluminando el rostro de su hijo y trayendo tranquilidad al mundo durante la noche.
Fuente: PIÑA, Juan Andrés. Mitos y leyendas del pueblo mapuche: relatos de la tradición oral. Santiago de Chile: Catalonia, 2021.
Antonio Carlos Caramez Jr./ Arquivo da editora
Leyendo con lupa
1. Enumera los eventos relacionados con la creación del mundo en orden en que ocurrieron según el mito que leíste.
Respuesta: La secuencia de los eventos es d, c, g, e, b, a y f
a ) Nguenechén tomó una estrella y la convirtió en mujer.
b ) Las lágrimas de los espíritus rebeldes formaron los ríos y los mares.
c ) Los espíritus de piedra se convirtieron en montañas.
d ) Nguenechén reunió a los espíritus leales y juntos escupieron a los rebeldes y sus cuerpos se transformaron en piedras.
e ) Nguenechén dejó escapar a otros espíritus menos rebeldes que permanecieron suspendidos del cielo y se transformaron en estrellas.
f ) La tierra fue poblada por los mapuches después de un gran cataclismo.
g ) Los espíritus que no fueron alcanzados por los escupos quedaron atrapados y, con su fuego interno, originaron los volcanes.
2. Relaciona la palabra con su definición o sinónimo, según el contexto.
Respuesta: A – II; B – V; C – I; D – III; E – VI; F – VIII; G – IV; H – VII
Que sirve para hacer recordar algo. Cercar.
III. IV. V. VI. VII. VIII.
Polvo que resulta de una combustión. Catástrofe provocado por un fenómeno natural. Amontonar. Margen, borde.
Producción manual de objetos únicos, generalmente utilizando técnicas tradicionales y materiales locales. Pasto.
3. Según el mito, ¿cómo se origina la vegetación?
Respuesta: La vegetación surge para hacer más cómodo el caminar de la mujer creada por Nguenechén.
4. Retoma el último párrafo del texto.
Para observar el desarrollo de esta nueva vida, Nguenechén, abrió una ventana redonda en el cielo. Cada vez que miraba por esa abertura, la Tierra se iluminaba con su luz y calor. Mientras tanto, la madre del joven espíritu, deseosa de ver a su hijo, también hizo una pequeña abertura en los cielos. Cada vez que Nguenechén no estaba mirando, ella dejaba caer una suave luz blanca sobre la Tierra, iluminando el rostro de su hijo y trayendo tranquilidad al mundo durante la noche.
¿Cómo lo interpretas? ¿Qué crees que describe esta metáfora?
Respuesta personal. Esta metáfora puede
interpretarse como una representación simbólica del ciclo natural del día y la noche. Nguenechén, con su ventana que irradia luz y calor, parece simbolizar el Sol, cuya presencia da vida y energía a la Tierra. Por otro lado, la madre del joven espíritu, con su luz suave y blanca que trae calma durante la noche, podría simbolizar la Luna, que vela el mundo con una luz tranquila y apacible.
Antonio Carlos Caramez Jr./Arquivo da editora
1. Sugerencia de respuesta: Al igual que para otros pueblos, los mitos son importantes para la preservación de la identidad, la enseñanza de valores, la relación con el lugar donde viven (principalmente la naturaleza), y la perpetuación de la cultura, los ritos y ceremonias.
5. Relaciona los elementos de la naturaleza con su origen.
Respuesta: A – I; B – IV; C – III; D – V; E – II
Estrellas. A. B. C. D. E.
Montañas y cordilleras.
Volcanes.
Ríos y mares.
Pájaros y mariposas.
Ampliando la reflexión
Espíritus rebeldes. Espíritus menos rebeldes. Llanto de los espíritus derrotados. Espíritus que quedaron atrapados en lo profundo de las rocas. Pétalos de flores.
1. Has leído un mito del pueblo mapuche. ¿Cuál es la importancia de este mito para la cultura mapuche en la actualidad? Comenta con tus compañeros.
2. Investiga sobre la cultura mapuche y responde las preguntas que se te plantean.
a ) ¿En qué región viven actualmente los mapuches?
b ) Además de mapuches, ¿cómo se les llamaba?
c ) ¿Qué lengua hablan?
2. b) Respuesta: Los españoles los identificaban como «araucanos» o «reches». Sin embargo, los mapuches no reconocen esos apodos.
2. a) Respuesta: Viven en la región centro-sur de Chile y la región suroeste de Argentina.
3. Así como ocurre con el pueblo mapuche, varios otros han creado mitos y leyendas propias. Lee el siguiente texto para entender la diferencia entre estos dos conceptos y luego piensa en ejemplos de mitos y leyendas para ilustrarlos.
2. c) Respuesta: El pueblo mapuche habla una lengua llamada mapudungún. Comente con los estudiantes que esta lengua se enseña en algunas escuelas chilenas.
Mito y Leyenda
Te explicamos qué son el mito y la leyenda y cuáles son sus semejanzas y diferencias. Además, sus características generales y ejemplos.
3. Respuesta personal. Es posible que
¿Qué son el mito y la leyenda?
los estudiantes mencionen algunos de los mitos griegos más conocidos, como el de Narciso, Edipo Rey, Hércules, la Caja de Pandora, y algunas leyendas del folclor brasileño como el Boto, el Curupira, el Saci-Pererê, la Iara y tantas otras.
La humanidad, desde épocas muy tempranas, ha sentido la necesidad de contarse historias a sí misma. Estas historias la ayudan a existir, a lidiar con un mundo enorme y desconocido, o a explicarse fenómenos que todavía escapaban a su perspectiva. Algunos de estos relatos son los mitos y las leyendas.
Por mito entendemos a una serie de relatos tradicionales de fuerte carga simbólica. Pueden no tener ningún sustento histórico, pero aun así tienen un fuerte carácter explicativo. Esto último significa que intentan dar razón de diversos fenómenos del mundo mediante una anécdota extraordinaria, protagonizada por deidades o seres sobrenaturales.
En cambio, una leyenda es una narración de corte popular, también centrada en eventos mágicos o sobrenaturales, que sin embargo se ofrecen como reales o al menos verosímiles. Ocupan un lugar intermedio entre el mito y los sucesos históricos. Casi siempre tienen un final moralizante.
Tanto el uno como el otro son formas importantes de transmisión cultural de una generación a la siguiente, y han jugado roles vitales en la formación de los imaginarios de las distintas civilizaciones.
4. ¿Por qué es necesario preservar los mitos de una cultura?
Sugerencia de respuesta: Porque mantienen la identidad cultural, transmiten valores y enseñanzas, conectan con el pasado, enriquecen la diversidad cultural y fomentan la creatividad.
Mapuches en acto contra la construcción de un aeropuerto, Chile, 2011.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Entre palabras
Los pueblos originarios de América y la ciencia
1. Los mayas, aztecas e incas, considerados pueblos originarios de América, formaron grandes imperios. Observa los mapas e identifica los países hispanoamericanos que corresponden hoy a los territorios ocupados por estos pueblos en el período anterior a la llegada de los europeos. Después, completa el texto en tu cuaderno.
El territorio actual de ■, ■, parte de ■, mitad norte de ■ y norte, noroeste y oeste de ■ estaban ocupados por los incas; los aztecas poblaban todo el valle de ■; y el imperio maya abarcaba el sur del actual ■, ■, ■, ■.
Territorios ocupados por los pueblos originarios de América Incas
Trópico de Cáncer
Aztecas Mayas
Ecuador
Trópico de Capricornio 0°
OCÉANO PACÍFICO
Países hispanoamericanos
REP. DOMINICANA
Trópico de Cáncer
MÉXICO CUBA
NICARAGUA HONDURAS PUERTO RICO
GUATEMALA EL SALVADOR PANAMÁ COSTA RICA
Ecuador
0°
ECUADOR
Países hispanoamericanos Límite internacional
VENEZUELA
PARAGUAY PERÚ COLOMBIA
CHILE
Trópico de Capricornio ARGENTINA URUGUAY BOLIVIA
OCÉANO PACÍFICO
OCÉANO ATLÁNTICO
001300km 1300km
75° O
Fuente: PEREGALLI, Enrique. A América que os europeus encontraram. São Paulo: Atual, 1994.
OCÉANO ATLÁNTICO
75° O
Fuente: IBGE. Altlas geográfico escolar 9. ed. Rio de Janeiro, 2023.
2. Si lo comparamos al imperio inca, el maya no fue tan grande en extensión; sin embargo, poseía avanzados conocimientos. Lee este fragmento de texto y contesta: ¿en qué sobresalieron los mayas en cuanto a construcción?
Respuesta: Los mayas poseían un avanzado conocimiento mecánico y astronómico además de un importante dominio de técnicas e instrumentos de trabajo.
Antonio Benavides observa, en su artículo “Usos tecnológicos entre los mayas prehispánicos”, que éstos “poseyeron y aplicaron un gran acervo de conocimientos mecánicos, estructurales e incluso astronómicos en la construcción de sus obras. Muchos detalles técnicos relacionados con las propiedades específicas de los materiales empleados en la construcción y decoración tampoco les eran desconocidos… La obtención de millones de toneladas de piedra, cal, agua, madera, etc., se hizo con instrumentos de madera y de piedra […]. Básicamente se usaron mazos, martillos y cinceles. […]”.
EL ARTE y la ciencia. Yucatán Identidad y Cultura Maya. Disponible en: https://www.mayas.uady.mx/yucatan/yuc05.html. Acceso el: 28 agosto 2024.
Vinícius Costa/Arquivo da editora
Tatiane Galheiro/Arquivo da editora
3. Además de sus avanzados conocimientos en construcción, los mayas también utilizaban la escritura. Lee el siguiente fragmento de texto y responde las preguntas que se te plantean.
3. b) Respuesta: Según el diccionario de la RAE, se definen como escrituras representativas o pictográficas. Considere la posibilidad de llevar a los estudiantes a la biblioteca de la escuela o a la sala de informática para que consulten imágenes ilustrativas de escrituras ideográficas.
[…] La misteriosa escritura maya, calificada de ideográfica por Sylvanus Morley, es aún indescifrable, se encuentra esculpida en piedra en estelas, tableros y dinteles; modelada en estuco en vasijas, o bien pintada en murales, códices y joyas […]
EL ARTE y la ciencia. Yucatán Identidad y Cultura Maya. Disponible en: https://www.mayas.uady.mx/yucatan/yuc05.html. Acceso el: 28 agosto 2024.
a ) Relaciona las palabras vasijas, murales, códices y joyas con las descripciones.
I ) Libros manuscritos utilizados cuando no había imprenta.
Respuesta: Códices.
II ) Piezas de barro cuya función es guardar líquidos o alimentos.
Respuesta: Vasijas.
III ) Ocupan parte de una pared o muro.
Respuesta: Murales.
IV ) Adornos de plata, piedras preciosas u oro.
Respuesta: Joyas.
b ) Consulta en el diccionario la definición de «escrituras ideográficas» y escríbela en el cuaderno. Después busca ejemplos de imágenes ilustrativas en libros o en Internet.
4. Una de las salas del Museo del Templo Mayor (Ciudad de México) reúne objetos relacionados a la fauna, lo que indica la profunda percepción que los mexicas (aztecas) tenían de su propio entorno y el valor que le daban como expresión de su mundo religioso. Lee el siguiente texto y después identifica cuáles de los animales mencionados aparecen en las imágenes.
Respuesta: A - mantarraya; B - águila; C - jaguar; D - tiburón; E - erizo; F - armadillo. Aproveche la lectura para presentar a los estudiantes los nombres de los otros animales mencionados, así como otros que sean de su interés.
Fueron diferentes los ecosistemas de donde procedía la fauna encontrada en las ofrendas del Templo Mayor: del ambiente templado de la Mesa Central eran originarios el águila, el puma, el lobo, las tortugas y las serpientes, entre otros; de las selvas tropicales: el jaguar, el cocodrilo, el tucán, el armadillo, etcétera; de las zonas de esteros, lagunas costeras y de los arrecifes coralíferos eran los pelícanos, diversos peces como el tiburón, barracuda, pez aguja, pez erizo, mantarraya, caracoles, conchas, corales y erizos, por mencionar sólo algunos ejemplares. Los mexicas conocieron bien el ambiente en que vivieron, lo manejaron y utilizaron ampliamente, además de incorporarlo a su vida cotidiana a través de numerosas manifestaciones.
Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
SALA 6: Flora y Fauna. Museo del Templo Mayor. Disponible en: https://templomayor.inah.gob.mx/salas-del-museo/sala-6-flora-y-fauna. Acceso el: 15 oct. 2024.
D.
A.
B. C. E.
F.
5. Relaciona las siguientes preguntas con los textos que les correspondan.
Respuesta: A
A. B.
¿Quiénes eran los aztecas?
¿Qué les sucedió a los aztecas y a los incas?
La civilización ■ construyó enormes pirámides con las caras escalonadas. Eran sus templos y estaban decorados con pinturas de los principales dioses: el Sol, la Luna, la Tierra y los dioses de la lluvia. En la parte superior había observatorios para estudiar las estrellas. El imperio ■ se extendía por México y América Central y existió entre 200 y 1550 d.C.
Los ■ eran un pueblo de cazadores que llegó a México hacia el año 1200. Pronto conquistaron otras tierras y fundaron un imperio de 12 millones de personas. En su capital, Tenochtitlán, erigieron grandes palacios, y en todo el imperio construyeron templos. Creían que sacrificando a personas, como prisioneros de guerra, contentaban a los dioses.
La ciudad perdida de los ■ (el Machu Picchu) se encuentra en los Andes, Sudamérica. Los ■ controlaron un poderoso imperio entre 1430 y 1530. Tras su caída, el mundo ignoró dónde se hallaba la ciudad hasta que, en 1911, fue descubierta por el explorador estadounidense Hiram Bingham.
C. D.
¿Por qué construyeron pirámides los mayas? ¿Dónde está la ciudad perdida inca?
Los imperios ■ e ■ sucumbieron ante la llegada en el siglo XVI de los soldados españoles, que se lanzaron a su conquista y a la expoliación de sus riquezas. En pocos años los españoles destruyeron la mayor parte de los edificios, saquearon los tesoros y tomaron el poder.
AZTECAS, Incas y Mayas. ¿Cómo? ¿Cuándo? ¿Por qué? Preguntas y respuestas de cultura general Bath: Parragon Books, 2007. p. 136-137.
En tu cuaderno, completa los huecos con las palabras que faltan.
Respuesta: I - maya, maya; II - aztecas; III - incas, incas; IV - azteca, inca.
6. Relaciona las columnas para formar preguntas sobre el texto. Después respóndelas en tu cuaderno con las informaciones que encontraste allí.
¿En qué período
¿Con qué objetivo los soldados españoles
A. B. C. D. E. enfrentaron a los aztecas y los incas? existió el imperio maya? llegó a reunir el imperio azteca? descubrió la ciudad perdida inca en 1911? construyeron grandes palacios?
¿Dónde los aztecas
¿Quién
¿Cuántas personas
Respuesta: A- II; B - I; C - V; D - IV; E - III. Posibles preguntas y respuestas: ¿En qué período existió el imperio maya? (Entre 200 y 1550 d.C.) ¿Con qué objetivo los soldados españoles enfrentaron a los aztecas y a los incas? (Para expoliar sus riquezas y tomar el poder.) ¿Dónde los aztecas construyeron grandes palacios? (En Tenochtitlán.) ¿Quién descubrió la ciudad perdida inca en 1911? (El explorador estadounidense Hiram Bingham.) ¿Cuántas personas llegó a reunir el imperio azteca? (Llegó a reunir 12 millones de personas.)
I.
II.
III. IV.
Pirámide maya.
Machu Picchu.
Entre usos y formas
El artículo y otros determinantes indefinidos
1. Lee los siguientes enunciados extraídos de un texto anterior y pon atención a las palabras de la caja.
Este espacio vacío era gobernado por Nguenechén, un espíritu poderoso que reinaba sobre todos los demás seres espirituales.
Nguenechén, observando esta nueva creación, decidió enviar a uno de sus espíritus para habitar el mundo.
En tiempos muy antiguos, cuando el mundo aún no tenía forma, no existía nada más que un inmenso vacío envuelto en oscuridad profunda.
El hombre y la mujer decidieron poblar la Tierra con su descendencia. Construyeron una casa y así formaron la primera familia.
Ahora, responde si las afirmaciones que siguen son verdaderas o falsas, con base en los ejemplos anteriores. A continuación, corrige las falsas.
a ) En «Nguenechén, un espíritu poderoso que reinaba sobre todos los demás seres espirituales», el artículo indefinido un hace referencia a un número preciso.
Respuesta: Verdera.
b ) En «no existía nada más que un inmenso vacío envuelto en oscuridad profunda», el artículo indefinido un inicia un segmento en que se califica un sustantivo.
Respuesta: Verdadera.
c ) En «Nguenechén, observando esta nueva creación, decidió enviar a uno de sus espíritus para habitar el mundo», uno hace referencia a un número impreciso.
Respuesta: Falsa. Uno hace referencia a un número preciso.
d ) En los ejemplos se observa que los artículos indefinidos presentan flexión de género según el sustantivo que acompañen.
Respuesta: Verdera.
2. Observa ahora estos enunciados e indica los elementos que hagan referencia a cantidades imprecisas.
a ) «Vivía en los cielos, rodeado de otros espíritus menores, quienes le servían con total devoción y respeto y seguían sus órdenes sin cuestionarlas.»
Respuesta: otros.
b ) «A cada paso, surgían nuevas flores, y mientras jugaba con ellas, sus pétalos caían al suelo y se convertían en varios pájaros y mariposas que volaban alegremente a su alrededor.»
c ) «A partir de ellos, nacieron muchas generaciones que se extendieron por toda la Tierra.»
Respuesta: varios. Respuesta: muchas.
d ) «Con el paso del tiempo, algunos de estos espíritus comenzaron a dudar de la autoridad de Nguenechén.»
Respuesta: algunos.
Antonio Carlos Caramez Jr./Arquivo da editora
3. Completa el cuadro con ejemplos de los ejercicios anteriores.
Los determinantes indefinidos (como mucho, otro, algún, ningún, cierto) son unidades que acompañan al sustantivo, concordando con este en género y número. Tienen diversas funciones. La más frecuente es indicar una cantidad sin precisarla ni hacer una referencia específica, como en los ejemplos: ■
Respuesta: otros espíritus.
Dentro de esta categoría encontramos el artículo indefinido. Este nos permite:
• hacer una referencia genérica a un elemento o conjunto de elementos, como en: «Una hortaliza es una planta comestible que se cultiva en huertas.»;
• introducir un segmento que califica un sustantivo, como en: ■;
Respuesta: un espíritu poderoso.
• introducir elementos que se presentan por primera vez o que el hablante considera que su interlocutor no conoce: «Como no había nada en la Tierra, el espíritu poderoso envió a un joven hijo suyo.»
Es importante destacar que en determinadas ocasiones el artículo indefinido puede confundirse con el número uno. Solo el contexto enunciativo nos puede ayudar a identificar si se está haciendo referencia a una cantidad específica o no. Ejemplo:
«Comer de tres a cinco veces al día en lugar de tomar tan solo una comida fuerte» (Se enfatiza la cantidad una, para diferenciarla de la referencia anterior).
Atención: Los plurales unas y unos solo pueden funcionar como artículos indefinidos.
Practica
1. Lee el siguiente fragmento de un estudio de la Universidad Nacional de Educación del Ecuador y después haz las actividades.
[…]
Los mayas crearon un sistema de numeración vigesimal parecido al de otras civilizaciones mesoamericanas.
Para los mayas, el cero surgió como una necesidad dado que el sistema numérico era posicional, es decir, cada símbolo tenía un valor diferente de acuerdo a la posición en la que se encontraba dentro de la cifra. El cero era representado por un caracol.
[…]
RODRÍGUEZ, Silvia Elizabeth Chacon. Cultura y vida de los pueblos precolombinos. 2018. Disertación (Maestría en Educación Mención Geografía e Historia), Universidad Nacional de Educación, Azoguez, Ecuador. Disponible en: http://repositorio.unae.edu.ec/ bitstream/56000/1008/1/TFM-EGH-58.pdf. Acceso el: 25 agosto 2024.
a ) ¿Por qué crees que el texto dice «un sistema de numeración vigesimal» y no «el sistema de numeración vigesimal»?
Respuesta: Alternativa II.
I ) Porque el artículo el revelaría que la información se introduce por primera vez en el texto.
II ) Porque el uso de un indica que se trata de una información que se menciona por primera vez.
III ) En realidad podría ir cualquiera de los dos artículos (el o un), pues su sentido no cambiaría en nada.
b ) El indefinido un en el enunciado «cada símbolo tenía un valor diferente»:
Respuesta: Alternativa II.
I ) indica una cantidad específica.
II ) introduce una secuencia en que se califica a un sustantivo.
III ) puede ser reemplazado por uno.
IV ) agrega algún grado de impersonalidad.
2. Lee el siguiente texto y elige la palabra que completa los enunciados correctamente.
Respuesta: uno; una; una.
Quetzalcóatl era poderoso y bueno, pero abandonó a su pueblo, se exilió y, sin pretenderlo, fue (un/uno) de los responsables de la caída del Imperio azteca. Según la historia oficial, Moctezuma relacionó a Hernán Cortés con Quetzalcóatl (quien, según (uno/una) leyenda, volvería para recuperar su territorio). En su confusión influyó que los españoles llegaran montados en caballos y portaran cañones, espadas y armaduras, mientras que las armas mexicas estaban hechas de madera y piedra. El miedo habría hecho que el emperador decidiera no enfrentarse a los recién llegados; (una/un) decisión que, según los historiadores, es cierta solo en parte.
MANZANERA, Laura. Dioses y rituales de América: los mitos precolombinos. Muy Interesante, 11 enero 2024. Disponible en: https://www.muyinteresante.com/historia/32211.html. Acceso el: 25 agosto 2024.
Verbos de cambio
1. Observa los fragmentos extraídos del Popol Vuh, una recopilación de narraciones míticas, legendarias e históricas del pueblo maya. Después, responde las siguientes preguntas.
[...] Y así, como un hombre, subió el Sol y no era fuerte su calor, sino que solo se manifestó cuando nació y solo quedó su espejo, porque dicen las tradiciones que no es, ciertamente, este el Sol que alumbra ahora. Luego se hicieron piedra los ídolos Tohil, Auilix y Hacavitz, y también los ídolos del león, del tigre, de la víbora, el cantí y el Zaqui-co-xol […].
[…] Estos ya invocan a los hombres antiguos, los pintores y entalladores, se volvieron en brutos micos porque se ensoberbecieron y maltrataron a sus hermanos […].
POPOL Vuh. Traducción de Francisco Ximénez. Guatemala: Ministerio de Cultura y Deportes de Guatemala, 2021. Disponible en: https://mcd.gob.gt/wp-content/uploads/2022/05/1-Popol-Vuh-Traduccio%E2%95%A0un-de-Francisco -Xime%E2%95%A0unez-Lecturas-Bicentenarias.pdf. Acceso el: 25 agosto 2024.
a ) ¿Qué tienen en común las formas se hicieron y se volvieron en cuanto a la idea que expresan?
Respuesta: Ambos indican cambios de estado experimentados por entidades.
b ) ¿Cómo pasarías al portugués los segmentos se hicieron piedra y se volvieron en micos?
Respuesta: En portugués, «se hicieron piedra» podría traducirse por «viraram pedra»; «se volvieron en micos» podría traducirse por «se transformaram em micos».
Los verbos de cambio
Son aquellos que permiten expresar transformaciones de diversas índoles, sea de aspecto físico, estado de ánimo, profesión, carácter, ideología, etc. Entre los más utilizados podemos mencionar los siguientes.
• Volverse (expresa cambio de cualidad entendida como permanente o duradera).
Ejemplo: Con los años Camila se ha vuelto una chica solitaria.
• Ponerse (expresa un cambio involuntario y espontáneo o un cambio gradual en el tiempo; también suele hacer referencia a cambios de color).
Ejemplo: Se puso roja con la pregunta.
• Quedar[se] (expresa lo permanente de un determinado resultado).
Ejemplo: Me quedé sin nada de plata.
• Llegar a (destaca el resultado tras un proceso).
Ejemplo: Así como le va en los estudios llegará a ministro.
• Hacerse (destaca una conquista alcanzada por el esfuerzo).
Ejemplo: Nélida se hizo consejera de la Alcaldía.
• Convertise en (expresa un cambio profundo).
Ejemplo: Se ha convertido en toda una celebridad.
Otros usos del verbo quedar
El verbo quedar posee otras aplicaciones, entre las que podemos nombrar:
• señalar localización: La casa queda a pocos metros de la playa. / Los monumentos quedan en la plaza;
• llegar a un acuerdo con alguien: Quedamos a las 7 en la Avenida Sur. / Quedé en que lo resolvería solo;
• indicar el resultado de una acción o situación: La pintura quedó muy buena;
• señalar algo que sobra tras una acción: Después de tantos gastos, del sueldo me quedan unos pocos pesos;
• indicar el tiempo que falta para llegar a un destino o para el fin de una acción: Queda una hora para San Antonio. / Me quedan solo cuatro páginas para terminar el libro.
Su forma pronominal quedarse puede:
• indicar permanencia: Me quedé quince días en el sur;
• indicar el resultado de un cambio de estado permanente: (Se) quedó ciego. / (Me) quedé preocupado con la noticia.
Practica
1. ¿Sabías que el maíz era un alimento de extrema importancia en las culturas de los pueblos originarios de América? Lee este texto para conocer un poco sobre este tema y considera el contexto para completar los espacios con los verbos convertirse o volverse (uno de los dos se repite en el texto). Luego explica el sentido construido con el uso de dichos verbos en cada caso y la característica sintáctica que los distingue.
Respuesta: se convirtió; se volvieron; se convirtieron. El uso de los dos verbos en las tres ocurrencias expresa un cambio o transformación profunda y duradera en la condición de los aztecas. Se distinguen por la presencia de la preposición en el caso de «convertirse» (convertirse en…).
El maíz en nuestras vidas
Desde Quetzalcóatl, generoso dios venerado por los aztecas, hasta nuestra vida actual, esta planta está unida a la existencia de millones de seres humanos en todo el mundo.
Cuenta la historia que fue este dios el que trajo el primer grano de maíz desde más allá de las montañas, cuando el pueblo se lo pidió y ■ en hormiga para traer la primera semilla que terminó siendo sostén del pueblo azteca.
Ese primer grano de maíz trajo riqueza y gracias a ello los Aztecas ■ un pueblo fuerte, construyeron ciudades, palacios, templos, y ■ en el pueblo más feliz antes de la conquista europea. […]
CHERVO, Luis. El maíz en nuestras vidas. El Agrario, 12 enero 2020. Disponible en: https://www.elagrario.com/actualidad-el-maiz-en-nuestras-vidas-4883.html. Acceso el: 12 sept. 2024.
2. Marca cuál podría ser el verbo de cambio más adecuado para referirse a las siguientes expresiones.
Profesor, destaque el uso de los particípios irregulares de los verbos hacer y volver.
Se hizo / Se puso / Se convirtió furioso con la noticia.
Respuesta: Se puso furioso con la noticia.
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Se ha convertido / Se ha hecho / Se ha vuelto bastante tímida con los años.
Respuesta: Se ha vuelto bastante tímida con los años.
Entre voces
Explicación resumida sobre las culturas de los pueblos originarios de América
Antes de escuchar
Profesor, el audio utiliza el término precolombinos, pero actualmente la expresión más utilizada es pueblos originarios de América
1. En las páginas anteriores conociste un poco sobre los pueblos originarios de América. Junto con un compañero, hagan una lista de cuatro informaciones que recuerden sobre ellos.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes recuperen los nombres de diferentes civilizaciones, las zonas que ocupaban en el continente americano, algunas de sus importantes construcciones y otras informaciones que les hayan llamado la atención.
Escucha para comprender
1. Audio 24 A continuación, vas a escuchar un fragmento de una videoclase de un canal educativo de Argentina sobre las culturas de los pueblos originarios de América. Toma nota de una información que no conocías sobre estos pueblos y luego compártela con tu grupo.
Respuesta personal. Los estudiantes pueden mencionar, por ejemplo, el periodo en el que los mayas permanecieron como una cultura consolidada.
2. Lee estas afirmaciones e indica si se refieren a los mayas o a los incas.
a ) Se destacaron por sus conocimientos bélicos.
b ) Demostraron un amplio conocimiento de matemática, astronomía y escritura.
c ) Alrededor de 600 a.C, se establecieron en la Península de Yucatán, México, y en las selvas de Petén, Guatemala.
d ) Fue la última de las grandes civilizaciones originarias de América.
e ) Se convirtieron en la mayor extensión territorial de América ocupando las regiones que hoy conocemos como Ecuador, Perú, Bolivia, Norte de Argentina y Chile.
2. Respuestas: a – incas; b
– mayas; c – mayas; d – incas; e – incas. Pida a los estudiantes que resuelvan esta actividad antes de escuchar el audio una segunda vez. Después, toque de nuevo la grabación para que confirmen sus respuestas.
Opina y reflexiona
1. Considera el fragmento: «[la civilización inca] fue la última de las grandes civilizaciones precolombinas, hasta su invasión en 1532 por parte de los españoles». ¿Qué posición crees que deja antever el narrador al emplear el sustantivo invasión, en lugar, por ejemplo de la palabra conquista?
Pronunciación y ortografía
Respuesta personal. Se espera que el estudiante identifique que al utilizar invasión en lugar de conquista, el narrador no lo hace de manera ingenua, sino que expresa su visión de que los españoles invadieron el continente americano, revelando así una interpretación crítica del acontecimiento.
La acentuación: adverbios terminados en -mente
1. Audio 25 Escucha el audio y observa la pronunciación de las palabras súbitamente y excepcionalmente. Luego repítelos conforme el modelo.
El Club de la tarde presenta Las Locuras del Emperador, una película de animación inspirada en la cultura inca, que narra la historia de Kuzco, un joven y arrogante emperador que súbitamente se ve transformado en llama. Para recuperar su forma humana y retomar su corona, deberá aprender valiosas lecciones sobre la humildad. ¡Acompáñanos en esta emocionante aventura! Hoy, excepcionalmente a las seis de la tarde, después del partido entre Brasil y Ecuador por las eliminatorias sudamericanas de fútbol.
Apoyo lingüístico
Por regla general, las palabras agudas llevan tilde cuando terminan en n, s o vocal; las graves o llanas cuando no terminan en n, s o vocal; y las esdrújulas y sobresdrújulas se tildan siempre.
2. Haz las siguientes actividades en tu cuaderno.
a ) Al descomponer las palabras según el patrón «súbita-mente»/«excepcional-mente», observamos que el primer segmento (súbita/excepcional) corresponde a formas que funcionan como ■ I ) adjetivos. II ) adverbios. III ) sustantivos.
Respuesta: Alternativa I
b ) A diferencia de excepcional, súbita lleva tilde porque es una palabra ■ I ) aguda. II ) grave. III ) esdrújula.
Respuesta: Alternativa III.
La acentuación de adverbios terminados en -mente
Algunos adverbios se forman juntando a un adjetivo la terminación -mente (lenta + mente = lentamente; ágil + mente = ágilmente). Se tildan en los casos en que el adjetivo de origen también lleve acento ortográfico.
Observa los ejemplos.
• Pública: públicamente
Apoyo lingüístico
• Rápido: rápidamente
• Inútil: inútilmente
Por lo general, los adverbios terminados en -mente indican el modo como se realiza la acción: «Salí rápidamente de la clase de gimnasia.» / «Nos saludó cortésmente.»
Practica
1. Lee las siguientes afirmaciones que se encuentran en la exposición itinerante Culturas precolombinas del Perú. Identifica los adverbios terminados en -mente y acentúalos gráficamente cuando sea necesario. Luego justifica tus respuestas.
El Perú y su medio ambiente
El territorio del Perú está dividido en tres grandes zonas morfológicas: costa, sierra y selva. La selva ocupa el 58% del territorio peruano, seguida por la sierra que ocupa aproximadamente el 30%, perteneciendo el 12% restante a la costa. Así, la cordillera de los Andes recorre el Perú longitudinalmente, formando cadenas montañosas que acunan grandes cuencas hidrográficas y valles interandinos […].
Cultura Chavín
[…]
Respuesta: Aproximadamente, longitudinalmente, magníficamente, progresivamente y fuertemente. Los adverbios aproximadamente, longitudinalmente, progresivamente y fuertemente no se acentúan gráficamente, pues los adjetivos aproximada/o, longitudinal, progresivo/a y fuerte no llevan tilde. Por su parte, magníficamente se acentúa gráficamente, pues el adjetivo magnífico/a lleva tilde.
La mayor de estas construcciones es el llamado templo o castillo de Chavín, construido con piedras magnificamente labradas. […]
Cultura Nasca
[…]
A través de su desarrollo, la cerámica nasca pasó por tres etapas: en la primera, los motivos predominantes fueron naturalistas, representado la flora y fauna local. Así, se representaron con frecuencia peces, pelícanos, colibríes, cóndores, arañas, camarones, cetáceos, maíz, pallares, etc. En la etapa intermedia, se dejó de lado progresivamente los motivos naturalistas y se comenzaron a representar escenas bélicas y motivos abstractos y estilizados, volviéndose más complejos y manifestándose fuertemente el “horror al vacío”; cubriéndose los objetos de dibujos en su totalidad. […]
PERÚ. Culturas precolombinas del Perú. Museo Regional de Arqueología de Junín. Disponible en: https://museos.cultura.pe/sites/default/files/publicaciones/pdf/expoicpp.pdf. Acceso el: 7 sept. 2024.
Entre personas
Presentación oral sobre los pueblos originarios de América
Antes de empezar
1. Ya sabemos que las primeras culturas de los pueblos originarios de América se desarrollaron hace miles de años. Lee ahora los siguientes titulares. Con tus compañeros, comenten cómo se relacionan sus temáticas.
Respuesta: En los dos titulares, son abordadas situaciones que comprueban la importancia de la tecnología para descubrimientos relacionados a los pueblos originarios de América.
Descubiertas en Bolivia dos nuevas ciudades precolombinas gracias a la tecnología LIDAR
Un equipo de arqueólogos alemanes ha descubierto bajo los árboles de la selva amazónica once asentamientos de la cultura Casarabe totalmente desconocidos, entre ellos dos importantes urbes rodeadas de campos y canalizaciones.
CERVERA, Francesc. Descubiertas en Bolivia dos nuevas ciudades precolombinas gracias a la tecnología LIDAR. National Geographic, 27 mayo 2022. Disponible en: https://historia.nationalgeographic.com.es/a/ descubiertas-bolivia-dos-nuevas-ciudades-precolombinas-gracias-a -tecnologia-lidar_18028. Acceso el: 25 agosto 2024.
Comunicándonos
Las impresionantes ruinas mayas descubiertas con una nueva tecnología láser en la jungla de Guatemala
El hallazgo incluye más de 60.000 ruinas mayas escondidas en la jungla de Guatemala.
LAS impresionantes ruinas mayas descubiertas con una nueva tecnología láser en la jungla de Guatemala. BBC Mundo, 2 feb. 2018. Disponible en: https://www.bbc. com/mundo/noticias-42918183. Acceso el: 25 agosto 2024.
Profesor, si se hace difícil encontrar informaciones sobre estos temas en particular, los estudiantes pueden definir otros para la elaboración de la presentación. En este caso, convendría que investigaran temas relacionados con su ciudad o región.
Elige uno de los titulares anteriores. Reúnete con tres o cuatro compañeros y seleccionen uno para una lectura e investigación más detalladas, a fin de buscar informaciones relevantes para preparar una presentación oral sobre el tema. Sigan estos pasos.
Profesor, si el aula dispone de aparatos multimedia, los estudiantes pueden proyectar imágenes asociadas a la noticia. De lo contrario, pueden utilizar carteles ilustrativos o dibujos.
1. Busquen en Internet u otras fuentes más informaciones sobre el asunto escogido. Tomen nota de los datos más relevantes e interesantes.
2. Preparen un texto para la presentación oral del asunto. Este debe ser breve y objetivo, con tópicos resumidos sobre los principales puntos investigados.
3. Si es posible, usen recursos audiovisuales de apoyo durante la presentación, como videos, fotos e infográficos, y también alguna herramienta digital que ayude a organizar y exponer el material preparado.
4. Escuchen nuevamente el audio de la sección Entre voces y úsenlo como referencia para su presentación.
5. Decidan en grupo quiénes presentarán el texto de forma oral. Hagan un ensayo entre ustedes. Pongan atención a la entonación, articulación y pronunciación.
6. Reserven los minutos finales de la presentación para responder las dudas de los otros grupos. Si hubiera preguntas que no saben contestar, anótenlas para investigarlas posteriormente.
Opina y reflexiona
Para terminar la actividad, discutan entre todos las diferentes formas de exposición, la importancia y adecuación de los elementos de apoyo, así como el tono adoptado por cada grupo (¿Hubo alguno más formal que otros? ¿Qué estrategias utilizaron para captar la atención de los oyentes?).
Entre textos
Mito
Preparando el texto
Los mitos son narrativas que usaban los pueblos antiguos para explicar eventos de la realidad y de la naturaleza que no comprendían. Tienen como característica el uso de mucha simbología, personajes sobrenaturales, dioses y héroes, los cuales pueden tener relación con características humanas y personas que realmente existieron. Los mitos forman parte de la tradición oral de un pueblo. Desde el punto de vista lingüístico, se observa el predominio de formas verbales en pretérito.
1. Observa nuevamente este fragmento retirado del mito «La creación del mundo». Considerando la explicación anterior, identifica qué elementos característicos del mito están presentes en el texto.
Respuesta: El texto busca explicar cómo surgieron los ríos y mares a partir de una relación con el llanto de los espíritus.
Después de estos eventos, la Tierra comenzó a tomar forma. Las lágrimas de los espíritus derrotados, atrapados en las montañas, descendieron por las laderas, mezclándose con las cenizas y piedras. De esta mezcla surgieron los ríos, lagos y océanos, que encontraron su lugar en el paisaje recién creado, cubriendo vastas áreas de la superficie terrestre.
Manos a la obra
En pareja, investiguen sobre otros mitos de los países hispanos o de la cultura brasileña y luego reescríbanlos con sus palabras en español. Al final del trabajo, la clase podrá organizar un pequeño compilado, impreso o digital, con las narrativas producidas.
1. Antes de producir su texto, tengan en cuenta que:
• deben utilizar los verbos en pretérito;
Profesor, se recomienda la consulta de materiales diversos para que las parejas de estudiantes elijan mitos diferentes y así puedan elaborar un pequeño compilado impreso o digital. Posteriormente, se puede disponibilizar dicho material en la biblioteca o en la página web de la escuela.
• los eventos narrados deben ser bien articulados para indicar la secuencia en que ocurrieron;
• su destinatario serán otras personas interesadas en conocer los mitos de la cultura brasileña o hispana; por lo tanto, hagan referencias detalladas a los personajes y elementos de la naturaleza para motivar la lectura.
2. Hagan un primer borrador del texto y después amplíenlo con más informaciones y elementos descriptivos.
3. Busquen una imagen o elaboren un dibujo para ilustrar el texto.
Retomando el texto
1. Tras la producción del texto, escriban sí o no para estos tópicos:
a ) Utilizamos los verbos en pretérito.
b ) Presentamos a los personajes de forma adecuada.
c ) Narramos con detalles los acontecimientos y los articulamos de forma coherente.
d ) Elegimos una imagen apropiada para ilustrar el texto.
2. Después de hacer la autoevaluación, entréguenle el texto a su profesor para que se lo corrija. Hagan los ajustes que sean necesarios antes de publicarlo de forma impresa o digital.
Profesor, cuando el compilado de textos esté listo, verifique la posibilidad de organizar una tertulia que reúna a otros estudiantes de la escuela para posibilitar la lectura y el comentario de los mitos entre todos.
CONEXIONES con .. .
GEOGRAFÍA e HISTORIA
Acueductos de Nazca: un legado de los pueblos originarios de América
En esta unidad, conociste algunos elementos de las culturas de los pueblos originarios de América. Lee el siguiente texto sobre uno aún existentes de estas culturas.
Ojos de Agua en Perú: un legado de ingeniería precolombina
Desde el aire se ven los llamados “Ojos de agua” en Perú, un sistema precolombino de acueductos subterráneos que desde los Andes sigue irrigando tres valles de la región de los famosos geoglifos de Nazca.
Se construyeron hace más de 1600 años y forman un sistema de pozos y canales hechos con piedras de canto rodado, colocadas estratégicamente para filtrar el agua en los pozos cuya profundidad es hasta de 15 metros y con vigas de huarango, un árbol costeño peruano.
“Entonces construyeron unos ductos subterráneos que son en realidad galerías subterráneas, galerías filtrantes por donde se filtra el agua de la superficie y construyendo canales los llevaron por gravedad hasta sacarlos a la superficie”, Johny Isla, director del plan de gestión Nazca-Palpa del ministerio de Cultura.
La obra es una maravilla de ingeniería hidráulica puesta en marcha por pobladores de la antigua cultura Nazca y su preservación impulsó a las autoridades peruanas a proponerlas a la UNESCO como Patrimonio Cultural de la Humanidad.
“Es un modelo único en el Perú. No existe este tipo de acueductos, que son casi como unos espirales, como una constelación digamos inversa. Lo que ellos han hecho, antes que nada, es observar qué hacer en un lugar tan especial como es Nazca, un desierto total. Y por supuesto que el agua era lo más importante”, indicó Ana María Cogorno, presidenta de la Asociación Internacional María Riche, que trabaja difundiendo el valor de las líneas de Nazca.
Keithy
Mostachi/Arquivo da editora
Vista aérea del sistema de acueductos de los pueblos originarios, en Nazca, Perú.
Uno de los acueductos en la ciudad de Nazca, Perú.
Civilizaciones que vivieron en armonía con la naturaleza
La cultura Nazca se desarrolló en la costa sur de Perú y se le atribuyen también las misteriosas y famosas líneas de Nazca que fueron hechas después de los llamados ojos de agua.
“Pero no es para cuidar nuestro pasado, sino para poder preservar nuestro futuro. Porque las grandes civilizaciones como la de Nazca o la Inca o Pre-inca lo que hicieron es ser eso, grandes civilizaciones que se expandieron más allá de sus fronteras en perfecta armonía con la naturaleza”, destacó el español Jorge López-Dóriga, director de Comunicación del Grupo AJE, la multinacional peruana que apoya a las autoridades locales en la puesta en valor de esta obra hidráulica.
El sistema de irrigación está integrado por 42 acueductos, aunque sirven unos 29 que llevan unos 18 a 20 litros de agua por segundo. Unas 300 familias de pequeños agricultores que viven en tres valles de Nazca se benefician del agua, principalmente para sus cultivos y pagan unos 32 dólares a una entidad local. “Más bien gracias a los antiguos agricultores que han tenido esa tecnología avanzada que ellos han procreado aquí en el Perú y mucho nos sirve para la última generación”, contó el campesino Nicolás Quispe, de 39 años, quien mantiene su chacra de papas con agua del acueducto de Ocongalla.
Los pozos se consideran una gran obra milenaria y están en la lista indicativa de la UNESCO para declararlos Patrimonio Cultural de la Humanidad tras ser inscritos en 2019.
1. Sugerencia de respuesta: La genialidad de una civilización frente a la necesidad de gestionar el agua en una región desértica; la forma espiral construida con piedras y madera; el hecho de que construcciones tan antiguas sigan funcionando hoy en día; los misterios detrás de estas construcciones; la sabiduría del pueblo que construyó estos acueductos; etc.
Uno de los canales de agua de los acueductos de Nazca.
OJOS de Agua en Perú: un legado de ingeniería precolombina. Notícias NCC, 7 agosto 2023. Disponible en: https://noticiasncc.com/cartelera/ articulos-o-noticias/08/07/ojos-de-agua-en-peru-un-legado-de-ingenieria-precolombina/. Acceso el: 4 sept. 2024.
Reúnete con tus compañeros y reflexionen sobre las siguientes preguntas.
1. ¿Qué es lo que más impresiona de los acueductos de Nazca?
2. Indica los aspectos de los acueductos de Nazca que se relacionan con: a ) el área de Geografía; b ) el área de Historia.
Respuesta: Geografía – temas relacionados a la agricultura y al riego; temas climáticos y geoespaciales; entre otros.
2. b) Respuesta: Historia – temas relacionados a la evolución humana; elementos que ayudan a entender aspectos históricos del pasado relacionados con el presente y el futuro; la formación de civilizaciones a partir de los pueblos originarios de América; etc.
3. Además de ser una rica fuente de estudio para las áreas de Geografía e Historia, ¿a qué otra área del conocimiento pueden contribuir los hallazgos sobre los acueductos de Nazca?
Respuesta: A la ingeniería y la antropología.
4. ¿Qué utilidad tienen los acueductos de Nazca actualmente para quienes habitan las regiones cercanas a ellos?
Respuesta: Sirven para regar propiedades donde viven cerca de 300 familias de pequeños agricultores.
5. En tu opinión, ¿los acueductos de Nazca deberían convertirse en patrimonio cultural de la humanidad? ¿Por qué?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan la riqueza histórica y cultural que poseen los acueductos de Nazca y la necesidad de preservarlos contra su deterioro.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
1. Indica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Tengo que practicar un poco más
a ) Leer y comprender un mito.
b ) Reconocer elementos de las culturas de los pueblos originarios de América.
c ) Reconocer los artículos indefinidos y otros determinantes.
d ) Indicar transformaciones de estado por medio de los verbos de cambio.
e ) Utilizar adecuadamente el verbo quedar
Todavía no puedo
f ) Escuchar y comprender una explicación resumida.
g ) Acentuar adecuadamente adverbios terminados en -mente.
h ) Hacer una exposición oral con recurso multimedia.
i ) Narrar un mito por escrito.
j ) Reflexionar sobre el conocimiento científico de los pueblos originarios de América.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
b ) Hacer nuevas lecturas.
c ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
d ) Leer textos en voz alta marcando la sílaba tónica de las palabras.
e ) Otras. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
Si te interesa aprender más sobre las culturas de los pueblos originarios de América, deberías conocer el Museo Chileno de Arte Precolombino, y puedes hacerlo desde casa. Su catálogo en línea incluye más de 10.000 piezas que ahora están a tu alcance. Además, en su sitio web puedes también acceder a cursos gratuitos sobre la historia, geografía, gastronomía y vestimenta de esos pueblos.
MUSEO chileno de arte precolombino. Disponible en: https://museo.precolombino.cl/. Acceso el: 8 sept. 2024.
En este documental, el espectador emprende un viaje por la diversidad cultural de Guatemala, descubriendo sus profundas raíces mayas y la vibrante herencia indígena que sigue viva en sus tradiciones, lenguas y costumbres. A lo largo del recorrido, no solo se presenta la belleza del país, sino también la conexión espiritual que su gente mantiene con la tierra, los templos ancestrales y la biodiversidad que los rodea.
GUATEMALA: corazón del mundo maya, de Luis Ara y Ignacio Jaunsolo. Guatemala/Uruguay, 2019 (66 min).
El sitio web Museos en Línea de Perú, gestionado por el Ministerio de Cultura del Perú, presenta 56 museos nacionales que puedes explorar. También ofrece noticias actualizadas sobre eventos culturales, exposiciones temporales y descubrimientos arqueológicos recientes.
Manual de netiqueta contra las fake news y los discursos de odio
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Reflexionando
Además de ser una aliada en la búsqueda de información y la construcción de conocimiento, internet puede facilitar la comunicación entre las personas al permitir que interactúen incluso si están a grandes distancias unas de otras. Sin embargo, esta herramienta ha sido utilizada por algunas personas para difundir el odio y la desinformación generando consecuencias dañinas para la sociedad.
El discurso de odio se caracteriza por comentarios agresivos dirigidos a una persona o a un grupo de personas que tienen características, acciones o ideas distintas a las propias. Relacionada con el discurso de odio está la cultura de la cancelación. La expresión «cancelación» se utilizó originalmente en el entorno digital con el objetivo de generar grandes movilizaciones en las redes sociales, denunciar y solucionar crímenes más rápidamente. Sin embargo, esta acción se ha convertido en una forma agresiva de reaccionar por parte de una cantidad significativa de personas ante actitudes o ideas contrarias a las suyas.
El ciberacoso, o cyberbullying, puede identificarse cuando alguien comparte información falsa o imágenes de una persona con la intención de avergonzarla, cuando asume de manera fraudulenta su identidad para enviar mensajes falsos o malintencionados a otras personas, o cuando las humilla o amenaza en un entorno digital.
Ilustrações: Camila Ferreira/Arquivo da editora
RESPONDE EN TU CUADERNO
Internet ha intensificado acciones como las anteriores; sin embargo, no son una novedad. Mucho antes del auge de internet, la propagación de noticias falsas ya ocurría, con el objetivo de adaptar la información a las necesidades de quienes la difundían, difamar a personas o incluso distraer a la población durante ciertos regímenes políticos. Lo que ha cambiado desde entonces es la rapidez con la que se transmiten las informaciones y la inmensa cantidad de personas a que llegan. A continuación, consulta dos situaciones que ocurrieron en el siglo XX.
En 1957, el periodista Richard Dimbleby participó en una transmisión durante un programa de televisión en la que reporteó sobre un tradicional festival de la cosecha de espaguetis. El video mostraba a personas recolectando espaguetis que estaban colgados en los árboles. A pesar de lo absurdo, muchos televidentes creyeron en la broma del presentador en aquel momento. El reportaje no era más que una idea de los productores del programa para hacer una broma del Día de los Inocentes. Los periodistas tuvieron que desmentir la historia después de recibir numerosas llamadas de curiosos interesados en iniciar el cultivo de una plantación de espaguetis.
Foto satirizando la supuesta cosecha de espaguetis en el techo del restaurante italiano Lo Spiedo, Londres, 1961.
Hadas de Cottingley, Inglaterra, 1917.
Fuente: AIDAR, Flávia; ALVES, Cristina Januária. Como não ser enganado pelas fake news. São Paulo: Moderna, 2019. p. 14. (Colección información y diálogo)
Ilustrações: Camila Ferreira/ Arquivo da editora
Ahora, lee las preguntas y reflexiona con tus compañeros.
1. ¿De qué manera podemos actuar para impedir el discurso de odio y las prácticas de cancelación y ciberacoso en las redes?
Respuesta: Tener cuidado con la información personal que se publica en las redes; denunciar tales prácticas; ofrecer ayuda y ser amables con la persona que está sufriendo estas acciones, etc.
2. ¿Cómo reaccionarías al recibir la imagen de las hadas y la supuesta cosecha de espaguetis?
3. ¿Qué sueles hacer cuando te encuentras con información dudosa compartida en las redes sociales?
4. ¿Qué es la netiqueta? Compártelo con tus compañeros.
En este proyecto, te unirás a tus compañeros para elaborar un manual de netiqueta en español. El objetivo de este manual de buenas prácticas en internet es combatir las fake news, los discursos de odio, la cultura de la cancelación y el ciberacoso. El material se repartirá a los demás grupos y quedará disponible en la biblioteca de la escuela. Además, producirán video minutos y los publicarán en las redes sociales de la escuela con algunos consejos para divulgar su trabajo.
Planificando
Para la planificación del manual, sigan las orientaciones a continuación.
• Revisen otros materiales que tengan el mismo propósito para identificar la situación comunicativa, circulación, soporte, interlocutores, lenguaje, organización y estructura de este género.
• Divídanse en grupos para que cada uno sea responsable de elaborar los consejos orientados a uno de los cuatro problemas en discusión.
fake news
discurso de odio
• Escriban un borrador con la definición del tema seleccionado por el grupo para introducir el asunto en el manual.
2. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes concluyan que hoy son situaciones consideradas absurdas, pero que en una época en que no había facilidad para comprobar su veracidad algunas personas las juzgaron verdaderas.
• Busquen información en periódicos, revistas, artículos científicos, etc. Estos materiales deben estar escritos en español y provenir de fuentes confiables.
• Elaboren una lista con algunos consejos para el combate del problema que corresponde a su grupo. Esbocen imágenes que puedan representarlos para ilustrar el manual.
• Piensen en un título para el manual. Pueden hacer una lista de algunas sugerencias y luego realizar una votación.
Produciendo
3. Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a compartir sus conocimientos sobre herramientas de verificación de fake news y sus experiencias, si es que tienen el hábito de usarlas.
4. Respuesta personal. Si es necesario, oriente a los estudiantes a investigar este término para que concluyan que se trata del conjunto de buenas prácticas y reglas que ayudan a la eficiencia de la comunicación en el entorno digital.
Para la elaboración del manual, presten atención a las siguientes recomendaciones.
• Consideren la situación comunicativa, los interlocutores, la finalidad, dónde va a circular el texto, el soporte (medio impreso o digital), el lenguaje, la organización y la estructura del género.
• Reúnanse con los demás grupos para evaluar los materiales investigados y esbozados, y seleccionar la información más relevante.
Ilustrações: Camila Ferreira/Arquivo da editora
Ilustrações: Keithy Mostachi/Arquivo da editora
• Presenten las definiciones de los temas tratados antes de elaborar los consejos. Pueden indicar algunas fuentes de investigación para mostrar que las extrajeron de medios confiables.
• Revisen la lista de consejos y verifiquen juntos la pertinencia de cada uno. Observen estos ejemplos.
• Trata de comprender y respetar los diferentes puntos de vista.
• Evita usar mayúsculas en los mensajes, ya que pueden interpretarse como gritos.
• No propagues mensajes de odio, denúncialos.
• Evita reforzar estereotipos al hablar sobre determinados grupos.
• Identifica la autoría, la fecha y el sitio de internet donde se publicaron las informaciones.
• Verifica la veracidad de los mensajes recibidos en sitios dedicados a este propósito.
• Denuncia las fake news
• Organicen los consejos de forma atractiva, destacando palabras con fuentes y colores diferentes.
• Elaboren ilustraciones o busquen imágenes para cada consejo.
• Presenten al final del manual una lista con algunas fuentes de investigación, señalando también programas de internet y herramientas de verificación de fake news.
• Elaboren un texto introductorio para explicar el propósito del manual.
• Presten atención a la correcta escritura de las palabras y al uso adecuado de la puntuación.
• Diseñen una portada e inserten el título y la autoría del manual.
Realizando
Una vez finalizada la primera versión del manual, revísenla, para verificar si el lenguaje está de acuerdo con la situación comunicativa y realicen posibles ajustes. Entreguen el texto al profesor para que pueda hacer observaciones y, si es necesario, sugerir modificaciones. Coloquen también una versión digital del manual en la página web de la escuela.
Finalmente, elijan algunas de las prácticas propuestas en el manual y elaboren video minutos con estas mismas recomendaciones. Los videos pueden incluir solamente textos escritos acompañados de una narración en audio o pueden incorporar la imagen y la voz de los estudiantes que grabaron el texto. Divúlguenlos en las redes sociales de la escuela, compartiendo los enlaces con los compañeros y profesores.
Evaluando
Al finalizar la producción, evalúen lo que funcionó y lo que podría haberse hecho de otra manera. Para ello, consideren las siguientes preguntas.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. ¿Cómo evalúas tu participación durante la elaboración de este proyecto?
2. ¿Cómo crees que el trabajo realizado por tu grupo contribuye a una reflexión más amplia sobre la producción, circulación y apropiación de la información en los medios digitales?
3. ¿De qué manera este proyecto te ayudó a replantear tus acciones en las redes?
4. ¿Hay algo que consideres que podría mejorarse en la elaboración del manual de netiqueta y del video minuto?
UNIDAD 9
ENTRE LEYES Y NORMAS
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica
1. La imagen muestra a mujeres protestando contra la violencia de género. ¿Cuál es la importancia de estas manifestaciones?
2. ¿Cómo podemos ayudar a combatir la violencia de género en la comunidad en que vivimos?
3. Las leyes existen para establecer normas de convivencia en la sociedad. ¿Qué leyes conoces? Coméntalo con tus compañeros.
4. Audio 26 Escucha el fragmento de una breve exposición sobre los derechos de los niños y adolescentes. ¿Consideras que las leyes son suficientes para garantizarlos? ¿Por qué?
En esta unidad vas a:
• reflexionar sobre la conducta y el respeto a los derechos ciudadanos;
• leer un fragmento de una ley;
• conocer y utilizar el vocabulario relacionado con normas y protocolos;
• utilizar verbos en presente de subjuntivo para hablar de necesidades, deseos y posibilidades;
• escuchar un reportaje sobre una ley argentina contra la violencia de género;
• reconocer y pronunciar verbos en el modo imperativo afirmativo con pronombres átonos;
• debatir sobre una situación-problema;
• escribir un reglamento.
Diálogo interdisciplinario con: Historia, Sociología y Educación Física.
Tema contemporáneo transversal: Educación en derechos humanos.
Marcha Ni Una Menos, centro histórico, Ciudad de México, México, 2017.
Villafane
Entre líneas
Ley
Preparando la lectura
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes elaboren una definición basada en su comprensión personal y conocimientos previos sobre el tema. A través de la discusión grupal, se pretende que todos presenten sus argumentos y colaboren en la creación de una definición en común del concepto.
1. Cada vez más las mujeres han conquistado derechos y luchado por leyes que las defiendan. A continuación, leerás un fragmento de la ley argentina de protección integral a las mujeres, que busca combatir la violencia contra las mujeres. Escribe en tu cuaderno lo que entiendes por este tipo de violencia. Luego, compara tu definición con las de tus compañeros y juntos traten de llegar a una formulación en común.
2. ¿Qué modalidades de violencia crees que serán recriminadas en esta ley? Comparte tus ideas con tus compañeros.
3. Lee la ley a continuación.
2. Respuesta personal. Posibilite un diálogo entre los estudiantes para introducirlos al tema, elaborar predicciones, activar conocimientos previos o de mundo y expresar sus ideas, las cuales, después de la lectura del texto (especialmente del Artículo 6o), deberán ser comprobadas.
LEY DE PROTECCION INTEGRAL A LAS MUJERES
Ley 26.485
Ley de protección integral para prevenir, sancionar y erradicar la violencia contra las mujeres en los ámbitos en que desarrollen sus relaciones interpersonales
Sancionada: Marzo 11 de 2009.
Promulgada de Hecho: Abril 1 de 2009.
El Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina reunidos en Congreso, etc. sancionan con fuerza de Ley:
LEY DE PROTECCION INTEGRAL PARA PREVENIR, SANCIONAR Y ERRADICAR LA VIOLENCIA
CONTRA LAS MUJERES EN LOS AMBITOS EN QUE DESARROLLEN SUS RELACIONES
INTERPERSONALES
TITULO I
DISPOSICIONES GENERALES
ARTICULO 1º — Ámbito de aplicación. Orden Público. Las disposiciones de la presente ley son de orden público y de aplicación en todo el territorio de la República, con excepción de las disposiciones de carácter procesal establecidas en el Capítulo II del Título III de la presente.
ARTICULO 2º — Objeto. La presente ley tiene por objeto promover y garantizar:
a ) La eliminación de la discriminación entre mujeres y varones en todos los órdenes de la vida;
b ) El derecho de las mujeres a vivir una vida sin violencia;
c ) Las condiciones aptas para sensibilizar y prevenir, sancionar y erradicar la discriminación y la violencia contra las mujeres en cualquiera de sus manifestaciones y ámbitos;
d ) El desarrollo de políticas públicas de carácter interinstitucional sobre violencia contra las mujeres;
e ) La remoción de patrones socioculturales que promueven y sostienen la desigualdad de género y las relaciones de poder sobre las mujeres;
f ) El acceso a la justicia de las mujeres que padecen violencia;
g ) La asistencia integral a las mujeres que padecen violencia en las áreas estatales y privadas que realicen actividades programáticas destinadas a las mujeres y/o en los servicios especializados de violencia.
ARTICULO 4º — Definición. Se entiende por violencia contra las mujeres toda conducta, acción u omisión, que de manera directa o indirecta, tanto en el ámbito público como en el privado, basada en una relación desigual de poder, afecte su vida, libertad, dignidad, integridad física, psicológica, sexual, económica o patrimonial, como así también su seguridad personal. Quedan comprendidas las perpetradas desde el Estado o por sus agentes.
Se considera violencia indirecta, a los efectos de la presente ley, toda conducta, acción, omisión, disposición, criterio o práctica discriminatoria que ponga a la mujer en desventaja con respecto al varón.
[…]
ARTICULO 6º — Modalidades. A los efectos de esta ley se entiende por modalidades las formas en que se manifiestan los distintos tipos de violencia contra las mujeres en los diferentes ámbitos, quedando especialmente comprendidas las siguientes:
a ) Violencia doméstica contra las mujeres: aquella ejercida contra las mujeres por un integrante del grupo familiar, independientemente del espacio físico donde ésta ocurra, que dañe la dignidad, el bienestar, la integridad física, psicológica, sexual, económica o patrimonial, la libertad, comprendiendo la libertad reproductiva y el derecho al pleno desarrollo de las mujeres. Se entiende por grupo familiar el originado en el parentesco sea por consanguinidad o por afinidad, el matrimonio, las uniones de hecho y las parejas o noviazgos. Incluye las relaciones vigentes o finalizadas, no siendo requisito la convivencia;
b ) Violencia institucional contra las mujeres: aquella realizada por las/los funcionarias/os, profesionales, personal y agentes pertenecientes a cualquier órgano, ente o institución pública, que tenga como fin retardar, obstaculizar o impedir que las mujeres tengan acceso a las políticas públicas y ejerzan los derechos previstos en esta ley. Quedan comprendidas, además, las que se ejercen en los partidos políticos, sindicatos, organizaciones empresariales, deportivas y de la sociedad civil;
c ) Violencia laboral contra las mujeres: aquella que discrimina a las mujeres en los ámbitos de trabajo públicos o privados y que obstaculiza su acceso al empleo, contratación, ascenso, estabilidad o permanencia en el mismo, exigiendo requisitos sobre estado civil, maternidad, edad, apariencia física o la realización de test de embarazo. Constituye también violencia contra las mujeres en el ámbito laboral quebrantar el derecho de igual remuneración por igual tarea o función. Asimismo, incluye el hostigamiento psicológico en forma sistemática sobre una determinada trabajadora con el fin de lograr su exclusión laboral;
[…]
f ) Violencia mediática contra las mujeres: aquella publicación o difusión de mensajes e imágenes estereotipados a través de cualquier medio masivo de comunicación, que de manera directa o indirecta promueva la explotación de mujeres o sus imágenes, injurie, difame, discrimine, deshonre, humille o atente contra la dignidad de las mujeres, como así también la utilización de mujeres, adolescentes y niñas en mensajes e imágenes pornográficas, legitimando la desigualdad de trato o construya patrones socioculturales reproductores de la desigualdad o generadores de violencia contra las mujeres.
[…]
Apoyo lingüístico
ARGENTINA. Ley de protección integral a las mujeres. 11 marzo 2009. Disponible en: https://servicios.infoleg.gob.ar/ infolegInternet/anexos/150000-154999/152155/norma.htm. Acceso el: 16 jul. 2024.
Atención al uso de las conjunciones y/o en el texto. Con la y, cuando la siguiente palabra comienza con el sonido vocálico i se emplea la conjunción e. Por ejemplo: «adolescentes y niñas», pero: «textos e imágenes»; «padre e hijo»; «canción e himno». Con la o, cuando la siguiente palabra comienza con el sonido vocálico o se emplea la conjunción u. Por ejemplo: «adolescentes o niñas», pero: «acción u omisión»; «deber u honor»; «uno u otro».
Keithy
Leyendo con lupa
1. Tras leer este fragmento de la ley argentina de protección integral a las mujeres, identifica las partes que lo componen y el objetivo de cada una.
2. Retoma las actividades 1 y 2 de Preparando la lectura. Identifica en qué partes del texto se puede encontrar la respuesta legal a esas preguntas. Luego, compara tus respuestas personales con las informaciones encontradas en la ley. ¿En qué coinciden o difieren?
3. Señala verdadero o falso según las modalidades de violencia contra la mujer descritas en la ley. Luego, corrige las afirmaciones falsas.
a ) La violencia doméstica es ejercida por un familiar en el hogar de la víctima, de ahí el adjetivo doméstica.
Respuesta: Falsa. La violencia doméstica es ejercida por un integrante del grupo familiar, quien no necesariamente tiene relación de consanguinidad con la víctima, e independientemente del espacio físico donde ocurra.
b ) Las uniones estables entre personas están incluidas en lo que se entiende por «grupo familiar».
Respuesta: Verdadera.
c ) No se puede incluir a un exnovio en el grupo familiar si ya no se convive con él.
Respuesta: Falsa. El grupo familiar incluye a las relaciones finalizadas y no tiene la convivencia como requisito.
d ) La violencia institucional es ejercida por agentes de instituciones públicas o privadas cuando dificultan o impiden el acceso de las mujeres a sus derechos o a las políticas públicas.
Respuesta: Verdadera.
e ) La violencia laboral es aquella que limita o perjudica de diferentes maneras la vida de la mujer en el trabajo.
Respuesta: Verdadera.
f ) Preguntar a una mujer si es casada o si tiene hijos durante una entrevista de trabajo no siempre es un acto de violencia laboral.
Respuesta: Falsa. Solicitar a una mujer información sobre su estado civil o maternidad en cualquier etapa del proceso de contratación constituye un acto de violencia laboral.
g ) La violencia mediática ocurre cuando se publican o difunden imágenes estereotipadas y difamatorias de la mujer a través de la televisión.
Respuesta: Falsa. La violencia mediática es la publicación o difusión de imágenes estereotipadas a través de cualquier medio masivo de comunicación.
h ) En la publicidad, enfatizar los cuerpos de las mujeres para atraer atención constituye una forma de violencia mediática, ya que reduce a la mujer a un objeto, ignorando su personalidad, habilidades o capacidades, y reforzando estereotipos sexistas.
Respuesta: Verdadera.
4. Dos posibles sinónimos para las palabras sancionar y varón, respectivamente, son:
Respuesta: Alternativa a
a ) autorizar y hombre
b ) aprobar y juzgado
c ) desaprobar y señor
d ) desautorizar y caballero
5. Relaciona las palabras con su definición, considerando el sentido que tienen en el texto.
Respuesta: A – V; B – I; C -VI; D – II; E – VII; F – IV; G – III
1. Respuesta: En el texto se puede identificar el nombre de la ley y el apartado Título I, que presenta las disposiciones generales organizadas en forma de artículos: 1º - menciona el ámbito de aplicación de la ley; 2º - determina su objeto (objetivo); 4º - define la «violencia contra las mujeres»; 6º - determina las modalidades de violencia contra las mujeres y define cada una.
E. F. G.
unión de hecho noviazgo libertad reproductiva ascenso embarazo hostigamiento injuriar A. B. C. D.
relación de compromiso previa al matrimonio promoción en una carrera dañar con acciones o palabras acoso, persecución convivencia entre parejas sin vínculo matrimonial elección libre del número de hijos y de cuándo tenerlos estado de la mujer gestante I. II. III. IV. V. VI. VII.
2. Respuesta personal. Las respuestas para las actividades 1 y 2 se encuentran en los artículos 4º y 6º. Se espera que los estudiantes observen si sus conocimientos previos e hipótesis coinciden con lo expresado en la ley. Asimismo, deben identificar hasta qué punto la ley agrega informaciones que no habían previsto y reflexionar sobre la importancia de dichos contenidos.
6. En el fragmento «Asimismo, incluye el hostigamiento psicológico en forma sistemática sobre una determinada trabajadora con el fin de lograr su exclusión laboral», la conjunción asimismo se puede sustituir, sin cambio de sentido, por:
a ) tampoco.
b ) además.
Respuesta: Alternativa b. Aproveche la oportunidad para explicar el significado de los demás operadores.
c ) a lo sumo. d ) por su parte. e ) por ende. f ) sin embargo.
7. En el fragmento a seguir se explicitan los géneros masculino y femenino (las/los funcionarias/os). ¿A qué puede deberse esta especificación?
Profesor, consulte respuesta y orientación adicional en la Guía Didáctica
b ) Violencia institucional contra las mujeres: aquella realizada por las/los funcionarias/os […]
8. ¿Añadirías alguna otra modalidad de violencia contra la mujer que no haya sido mencionada en esta ley? Expresa tu opinión junto a tu grupo.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reflexionen sobre la posibilidad de que haya otros tipos de violencia contra las mujeres que no han sido mencionados en la ley argentina.
Ampliando la reflexión
1. Después de leer la ley de protección integral a las mujeres, reflexiona: ¿Sabes si en Brasil hay alguna ley similar a esta? ¿Cuál? Compártelo con tus compañeros.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen la ley nº 11.340 (Lei Maria Da Penha).
2. En el artículo 5º de la ley argentina nº 26.485 se describen cinco tipos de violencia contra la mujer, entre estos, la violencia simbólica. Lee su definición y responde las preguntas a continuación.
2. a) Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen la violencia mediática, ya que la violencia simbólica implica dominación, desigualdad y discriminación en las relaciones sociales.
5. Simbólica: La que a través de patrones estereotipados, mensajes, valores, íconos o signos transmita y reproduzca dominación, desigualdad y discriminación en las relaciones sociales, naturalizando la subordinación de la mujer en la sociedad.
ARGENTINA. Ley de protección integral a las mujeres. 11 marzo 2009. Disponible en: https://servicios.infoleg.gob.ar/ infolegInternet/anexos/150000-154999/152155/norma.htm. Acceso el: 31 jul. 2024.
a ) Entre las modalidades de violencia que menciona la ley (doméstica, institucional, laboral y mediática), ¿en cuál crees que es más común que ocurra la violencia simbólica?
b ) Busca en Internet ejemplos de comerciales de TV, actuales o antiguos, que presenten violencia simbólica contra las mujeres. Comparte tus hallazgos con tus compañeros.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
c ) Elige uno de los comerciales encontrados y explica cómo lo recrearías para que fuera atractivo al público sin recurrir a ningún tipo de violencia.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
3. Ahora lee un fragmento de la ley brasileña nº 11.340, más conocida como Lei Maria Da Penha.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; [...]
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Disponible en: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ _ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acceso el: 20 sept. 2024. ¿De qué manera crees que la violencia psicológica, a través de acciones como la manipulación o la humillación, puede afectar el bienestar emocional y la autoestima de las mujeres? ¿Qué medidas se pueden tomar para reconocer y combatir este tipo de abuso, que suele ser poco visible?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Entre palabras
Normas y protocolos
1. Observa los textos a continuación y responde: ¿Dónde se han publicado? ¿Cuál es su objetivo y a qué público se destinan? ¿Qué forma de tratamiento utilizan para dirigirse al lector? ¿Por qué?
TEXTO A
Respuesta: Los dos textos se publicaron en Perú y tienen el objetivo de presentar normas o recomendaciones relacionadas con el uso de transportes públicos. En ambos textos se observa el uso de la forma de tratamiento tú, probablemente con la intención de crear un vínculo más directo y próximo con el público lector.
PERÚ. Ministerio de Transportes y Comunicaciones. MTC: conoce todo lo que debe saber para viajar en buses interprovinciales. Disponible en: https://www.gob.pe/institucion/mtc/noticias/212391-mtc-conoce -todo-lo-que-debe-saber-para-viajar-en-buses-interprovinciales. Acceso el: 11 sept. 2024.
TEXTO B
PERÚ. Ministerio de Transportes y Comunicaciones. Conoce el protocolo de atención ante actos de acoso sexual en el transporte público. Disponible en: https://www.gob.pe/institucion/mtc/noticias/648083-conoce-el -protocolo-de-atencion-ante-actos-de-acoso-sexual-en-el-transporte-publico/. Acceso el: 11 sept. 2024.
Ministério
Ministério
2. Registra las expresiones usadas en los dos textos para indicar recomendaciones o normas. ¿Qué diferencias observas en su uso?
3. ¿Qué entiendes por ley, norma y protocolo? Explica brevemente lo que crees que significa cada uno. Luego, busca una definición en el diccionario y compárala con tus respuestas para confirmar o ajustar tu comprensión.
Respuesta personal. Con un diccionario y otros materiales, proponga una discusión sobre estos conceptos y destaque que suelen confundirse en las actividades cotidianas de las personas.
Apoyo lingüístico
En español se suele utilizar la preposición en con diferentes medios de transporte: andar, viajar o ir en bicicleta, auto, autobús, avión, moto. Pero: andar, viajar o ir a caballo/a pie.
4. Hay una semejanza entre los textos A y B relacionada con la prevención sanitaria. ¿Qué elemento presente en ambos textos permite esta conclusión?
a ) El uso de la mascarilla.
b ) La orientación sobre alimentos.
c ) La indicación de alcohol gel.
Respuesta: Alternativa a
5. Respuesta: El texto B se centra en el combate al acoso y la importunación sexual, formas de violencia que afectan principalmente a mujeres y niñas. Se espera que el estudiante reflexione sobre los orígenes del sexismo, teniendo en cuenta factores como la cultura patriarcal, la sexualización de las mujeres y los estereotipos de género. Debe reconocer que esta vulnerabilidad se debe a la histórica desvalorización y subordinación de las mujeres en diferentes esferas de la sociedad, lo que perpetúa la violencia en su contra.
5. ¿Qué tipo de violencia busca combatir el texto B y qué grupos de personas son más vulnerables a ella? ¿A qué crees que se debe esta vulnerabilidad? Coméntalo con tus compañeros.
6. La atención a las normas es importante para garantizar el respeto a los derechos y a los deberes de los ciudadanos, y también mantiene relación con su seguridad. A continuación, encontrarás un diálogo en el que Javier orienta a Luca, su hermano menor, sobre cómo caminar con seguridad por la calle en una ciudad uruguaya. Usa el enunciado a como punto de partida y ordena el diálogo de manera coherente.
Respuesta: a; f; c; g; d; b; e.
a ) Javier: Fíjate bien al cruzar la calle, Luca. Esperá a que dé la luz verde a los peatones.
b ) Luca: Es que estamos atrasados para el colegio. ¡Mirá la hora que es!
c ) Javier: Sí, pero igual no se puede cruzar. Además, tenemos que atravesar por el paso de cebra.
d ) Javier: ¡Despacio! No se debe correr en la calle.
e ) Javier: No te preocupes, que tenemos tiempo. Y guardá el celular en la mochila. Ya sabés que tampoco se debe andar por la calle distraído con otras cosas.
f ) Luca: Pero si no viene ningún auto…
g ) Luca: Vamos más rápido, entonces.
2. Respuesta: Se puede; se debe; se recomienda; se tiene que; debes. Las expresiones construidas
con el pronombre se denotan impersonalidad, lo que significa que las recomendaciones o normas se aplican a cualquier persona, indistintamente. El uso del verbo deber en la 2ª persona de singular marca una interlocución directa con el lector de forma más personal y cercana («debes dar aviso inmediato…»).
7. Observa las imágenes. Indica algunas normas que se identifiquen con cada contexto. Utiliza las expresiones de la caja.
Posibles respuestas: Foto A: sala de espera de un hospital. Se recomienda silencio; Se ruega esperar su turno. Foto B: gimnasio. Debes/debe hacer los ejercicios bajo supervisión de un profesional; No se pueden consumir alimentos en el local.
Se recomienda • Se ruega • No se puede • Debes/Debe
Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
FOTO A
FOTO B
Entre usos y formas
El presente de subjuntivo
1. Retoma el siguiente fragmento del apartado Entre líneas. Toma nota de los verbos utilizados en el texto e indica cuál es su forma en infinitivo.
Respuesta: Son los verbos: promueva/promover; injurie/injuriar; difame/difamar; discrimine/discriminar; deshonre/deshonrar; humille/humillar; atente/atentar.
Violencia mediática contra las mujeres: aquella publicación o difusión de mensajes e imágenes estereotipados a través de cualquier medio masivo de comunicación, que de manera directa o indirecta promueva la explotación de mujeres o sus imágenes, injurie, difame, discrimine, deshonre, humille o atente contra la dignidad de las mujeres […].
Apoyo lingüístico
El subjuntivo es un modo que, a grandes rasgos, nos permite expresar duda, deseo, posibilidad, finalidad, entre otras nociones. En general, suele aparecer en oraciones introducidas por la conjunción que
2. Considera la siguiente aserción relacionada con el fragmento anterior.
Independientemente del lugar físico donde ocurra la violencia contra la mujer, es necesario que las víctimas siempre sean escuchadas y orientadas para que se rompa el ciclo de explotación.
Indica las expresiones de la lista que podrían ir en lugar de es necesario que y para que en este enunciado. Hay más de una opción de sustitución para cada caso.
a ) a fin de que
b ) es importante que
c ) es fundamental que
Respuesta: es necesario que: b, c, e; para que: a, d.
d ) con el objetivo de que e ) es imprescindible que
3. Tomando en cuenta la actividad anterior, marca en tu cuaderno la opción que completa mejor las siguientes afirmaciones.
a ) Podemos decir que la expresión es necesario que nos permite:
Respuesta: Alternativa I
I ) indicar que algo debe realizarse para que una determinada acción o proceso se cumpla.
II ) indicar el objetivo que se persigue con una determinada acción o proceso.
III ) señalar las virtudes de un hecho concreto.
b ) En relación a la expresión para que, podemos afirmar que esta nos permite:
I ) manifestar el deseo de que algo se realice.
II ) señalar la finalidad de una determinada acción.
III ) identificar el destinatario de una acción.
Respuesta: Alternativa II
4. a) Respuesta: un grupo específico de personas; presente de subjuntivo (el efecto de una referencia más específica se da por el uso del verbo en subjuntivo, que concuerda con el sujeto las víctimas).
4. Analiza estos enunciados e indica la opción que completa cada espacio.
a ) «es necesario que las víctimas sean siempre escuchadas y orientadas»: La necesidad de que se habla se aplica a ■ (un grupo específico de personas/cualquier persona), por eso se usa el verbo en ■ (infinitivo/presente de subjuntivo).
b ) «Es necesario ser escuchado y orientado»: La necesidad de que se habla se aplica a ■ (un grupo específico de personas/cualquier persona), por lo que se usa el verbo en ■ (infinitivo/ presente de subjuntivo).
Respuesta: cualquier persona; infinitivo (el efecto de referencia más genérica se da por el uso del infinitivo ser).
5. Retoma estos enunciados de la ley argentina de protección a las mujeres e indica en cuáles hay verbos conjugados en presente de subjuntivo. Escríbelos e identifica el sujeto que les corresponde.
Respuesta: Enunciados: a - afecte/toda conducta; c - ponga/toda conducta; e - ocurra/la violencia doméstica.
a ) Se entiende por violencia contra las mujeres toda conducta que afecte su vida.
b ) Quedan comprendidas las violencias perpetradas desde el Estado o por sus agentes.
c ) Se considera violencia indirecta toda conducta que ponga a la mujer en desventaja con respecto al varón.
d ) Se entiende por modalidades las formas en que se manifiestan los distintos tipos de violencia contra las mujeres.
e ) La violencia doméstica contra las mujeres es la ejercida por un integrante del grupo familiar, independientemente del espacio físico donde ocurra.
f ) La violencia laboral es la que discrimina a las mujeres en los ámbitos de trabajo públicos o privados.
Apoyo lingüístico
El conector para se adscribe a la formación que + subjuntivo cuando los sujetos de la primera y segunda oraciones son diferentes («Te llamaré para que vengas a mi oficina la próxima semana» = yo te llamaré; tú vendrás). Cuando son iguales, utilizamos el verbo en infinitivo («Te llamaré para avisarte del resultado de la asamblea» = yo te llamaré; yo te avisaré).
El presente de subjuntivo
Entre los múltiples usos del presente de subjuntivo, podemos citar la expresión de:
• necesidad: «Es imprescindible que el gobierno divulgue esta campaña»;
• una suposición negativa: «No creo que venga mañana»;
• deseo: «Espero que/Ojalá (que) el próximo año te vaya mejor en los estudios»;
• finalidad: «Te llamaré para que vengas a mi oficina la próxima semana». El presente de subjuntivo también puede aparecer junto con las formas aunque, tal vez, en cuanto y otras para expresar:
• una acción futura: «Te avisará en cuanto llegue»;
• una concesión: «Aunque me lo ruegue, no se lo compraré»;
• una posibilidad: «Quizás/tal vez no tenga tanto tiempo disponible».
6. Busca en las actividades anteriores las formas que faltan para completar la conjugación de estos verbos regulares en presente de subjuntivo.
Respuesta: A - difame; B - rompa; C - ocurra. Explique a los estudiantes que con la segunda persona de singular vos se suele utilizar la forma correspondiente a tú.
Presente de subjuntivo – Verbos regulares
personas del discurso pronombres personales difamar romper ocurrir
1ª (singular) yo difame rompa ocurra
2ª (singular) tú difames rompas ocurras
2ª (singular) vos difames rompas ocurras
2ª (singular) usted difame rompa ocurra
3ª (singular) él, ella A B C
1ª (plural) nosotros/as difamemos rompamos ocurramos
2ª (plural) vosotros/as difaméis rompáis ocurráis
2ª (plural) ustedes difamen rompan ocurran
3ª (plural) ellos, ellas difamen rompan ocurran
7. Ahora completa los cuadros con otros verbos regulares e irregulares. Si es necesario, consulta una gramática.
Respuesta: A - atente; B - atente; C - ejerza; D- ejerza; E – difunda; F - difunda.
Presente de subjuntivo – Verbos atentar, ejercer y difundir
personas del discurso pronombres personales atentar ejercer difundir
1ª (singular) Yo atente ejerza difunda
2ª (singular) tú atentes ejerzas difundas
2ª (singular) vos atentes ejerzas difundas
2ª (singular) usted A C E
3ª (singular) él, ella B D F
1ª (plural) nosotros/as atentemos ejerzamos difundamos
2ª (plural) vosotros/as atentéis ejerzáis difundáis
2ª (plural) ustedes atenten ejerzan difundan
3ª (plural) ellos, ellas atenten ejerzan difundan
Presente de subjuntivo – Verbos haber, volver, saber, estar e ir
personas del discurso pronombres personales haber volver saber estar ir
1ª (singular) yo haya vuelvasepa esté vaya
2ª (singular)tú hayasvuelvas E estés vayas
2ª (singular) vos hayasvuelvas F estés vayas
2ª (singular)usted A vuelvasepa esté I
3ª (singular)él, ella B vuelva sepa esté J
1ª (plural)nosotros/ashayamosvolvamossepamosestemosvayamos
2ª (plural)vosotros/ashayáisvolváissepáisestéis vayáis
2ª (plural)ustedeshayan C sepan G vayan
3ª (plural)ellos, ellashayan D sepan H vayan
Respuesta: A - haya; B - haya; C - vuelvan; D - vuelvan; E - sepas; F - sepas; G - estén; H - estén; I - vaya; J - vaya.
Practica
1. Lee estos breves enunciados. Identifica el verbo en subjuntivo que aparece en cada caso y el sentido que se construye: ¿finalidad, necesidad o acción futura?
h ) Sigue luchando por lo que crees para que siempre te sientas fiel a tus principios.
Respuesta: Verbo: te sientas (sentirse). Indica finalidad.
2. Lee el fragmento de una reseña sobre el libro Prehistorias de mujeres, de la arqueóloga española
Marga Sánchez Romero. Luego, realiza las actividades propuestas.
[…]
2. a) Respuesta personal. Probablemente el libro se dirige a estudiosos del tema y a personas interesadas en conocer más de la historia de las mujeres.
Prehistorias de mujeres es también una crítica a la arqueología, de la que se dice que es una disciplina científica que ha sustentado buena parte de las ideas que han justificado históricamente la desigualdad. Pero lejos de renegar o huir de ella, la autora confía en una arqueología feminista que consiga reparar estas desigualdades e «incorporar a las mujeres y a la infancia como protagonistas de la memoria colectiva y del patrimonio arqueológico, histórico y cultural».
Marga Sánchez, catedrática de Prehistoria en la Universidad de Granada y miembro del proyecto Pastwoman, teje este relato desde el «nosotras», historias en primera persona en oposición a los discursos históricos que durante siglos han minimizado, menospreciado e invisibilizado a las mujeres.
[…]
2. b) Respuesta: El verbo conseguir aparece en presente de subjuntivo, como se comprueba en el fragmento «Pero lejos de renegar o huir de ella, la autora confía en una arqueología feminista que consiga reparar estas desigualdades […]».
LAFITA, Íngrid. Prehistorias de mujeres, de Marga Sánchez Romero: Manifiesto por una arqueología feminista. Mètode, 22 marzo 2023. Disponible en: https://metode.es/revistas-metode/llibres-revistes-revistes/prehistorias-de-mujeres-de-marga-sanchez-romero.html. Acceso el: 4 sept. 2024.
2. d) Respuesta: La forma nosotras remite al grupo humano integrado histórica y socialmente por mujeres, que, por lo que sugiere la autora, poseen un discurso propio. En portugués equivaldría a «nós, mulheres».
a ) En tu opinión, ¿cuál es el público objetivo del libro? Justifica tu respuesta.
b ) Identifica el verbo que se empleó en el presente de subjuntivo.
c ) ¿Conoces algún caso o episodio histórico en que la mujer haya sido invisibilizada como asegura la autora del texto?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
d ) Explica el uso de nosotras en el texto y discute con tus compañeros cómo se diría en portugués.
3. Ahora vas a conocer dos de los derechos de las mujeres y niñas publicados por la Secretaría de las Mujeres del Gobierno de la Ciudad de México. Completa los subtítulos de acuerdo con la temática de cada uno de los fragmentos. Luego, identifica los verbos que aparecen en presente de subjuntivo e indica los sujetos que les corresponden.
Derechos Humanos de las Mujeres
Derecho a la ■
3. Respuesta: En la secuencia de los textos, los subtítulos son: Derecho a la Educación; Derecho al Desarrollo. Las formas verbales en subjuntivo son: limiten (ellos), alcances (tú), digan (ellos), reconozca (el trabajo doméstico).
• Tienes derecho a recibir educación sin ser discriminada por condición social, de clase u origen étnico.
• Que no te limiten, hay oportunidades para que alcances altos niveles educativos. No es válido que te digan “¿Para qué estudias? Si te vas a casar”.
[…]
Derecho al ■
• Tienes derecho a obtener bienes y propiedades.
• Tienes derecho a que se reconozca el trabajo doméstico, como fuente importante de desarrollo familiar, social y comunitario.
MÉXICO. Secretaría de las Mujeres. Derechos Humanos de las Mujeres. Disponible en: https://www.semujeres.cdmx.gob.mx/conoce-tus-derechos. Acceso el: 4 sept. 2024.
4. Completa los siguientes enunciados con la forma adecuada del verbo conjugado en el presente de subjuntivo. Los verbos se encuentran indicados entre paréntesis en el infinitivo.
a ) Lo que más quiero es que los legisladores (adoptar) nuevas leyes para proteger a las mujeres.
b ) Espero que la comunidad (apoyar) los programas para niños en riesgo.
c ) Me alegra que el gobierno (financiar) centros de cuidado para ancianos.
d ) No creo que los docentes (dejar) de enfatizar la igualdad de género en las aulas.
e ) Me parece fundamental que los padres (enseñar) a sus hijos a respetarlos a todos.
f ) Es esencial que los políticos (escuchar) más las ONGs que defienden a los animales.
g ) Lo ideal es que las instituciones (promover) actividades inclusivas para todas las edades.
5. Las siguientes imágenes destacan la necesidad de combatir distintos tipos de discriminación.
Usando las expresiones y los verbos de las dos cajas, elabora enunciados que puedan acompañar las imágenes en una campaña contra los prejuicios.
Profesor, consulte respuesta en la Guía Didáctica
es importante que • es esencial que es fundamental que • es urgente que
reconocer • respetarse • tratar • tener ver • comprender
6. Observa este cartel divulgado en el metro de Madrid, España, y después realiza las actividades.
Metro/Comunidade de Madri
PONEMOS en marcha una campaña en Metro para sensibilizar sobre comportamientos cívicos. Comunidad de Madrid, 5 feb. 2018. Disponible en: https://www.comunidad.madrid/noticias/2018/01/30/ ponemos-marcha-campana-metro-sensibilizar-comportamientos-civicos. Acceso el: 18 sept. 2024.
a ) ¿Cuál es el objetivo del cartel? ¿Cuál será la razón del título «Tú haces Metro»?
Profesor, consulte respuesta en la Guía Didáctica.
b ) En la redacción de tres de las recomendaciones del cartel se usan verbos. ¿En qué modo aparecen? Vuelve a redactar estas u otras recomendaciones del texto utilizando las expresiones aprendidas en esta unidad: «es importante/recomendable que… para que…»; «Debes… a fin de que…».
Profesor, consulte respuesta en la Guía Didáctica.
Ilustrações: Vinícius Costa/ Arquivo da editora
Entre voces
Reportaje sobre una ley argentina contra la violencia de género
Antes de escuchar
1. En esta unidad, hemos discutido sobre la importancia de combatir la violencia contra las mujeres. En Argentina, además de la ley de protección integral a las mujeres, existe también la ley 27.499, conocida como Ley Micaela García. Realiza una búsqueda en Internet para saber quién fue esta mujer y qué le sucedió
Escucha para comprender
Respuesta: Micaela García fue una joven activista por los derechos de las mujeres, asesinada en 2017 en Gualeguay, provincia de Entre Ríos, Argentina. Su asesino, Sebastián Wagner, ya había sido condenado por violación, pero estaba en libertad condicional tras ser liberado por un juez, a pesar de las advertencias sobre el riesgo de reincidencia.
1. Audio 27 Tras escuchar a Lucila de Ponti, diputada y coautora del proyecto de la Ley Micaela García, en reportaje transmitido por el canal de la Cámara de Diputados de la Nación Argentina, explica cuál es el objeto de dicha ley.
Respuesta: Esta ley argentina decreta para todos los funcionarios y agentes del Estado nacional en sus tres poderes la capacitación obligatoria en la temática de género y violencia contra las mujeres.
2. Señala si las siguientes afirmaciones sobre la ley son verdaderas o falsas según la diputada y luego corrige las falsas.
a ) La capacitación va desde el presidente hasta los y empleados que trabajan en cualquier rango.
Respuesta: Verdadera.
b ) Vivimos en una sociedad machista; sin embargo, los espacios públicos están exentos de casos de violencia ejercida hacia las mujeres.
Respuesta: Falsa. En los espacios públicos también ocurre esta violencia.
c ) Para resolver el problema de violencia contra las mujeres hay que intervenir ante los casos del pasado y evitar que se sigan cometiendo en el futuro.
Respuesta: Verdadera.
3. ¿Qué personas del discurso (yo, tú, vos, etc.) emplea la diputada para hablar sobre la condición de la mujer en la sociedad argentina durante la entrevista? ¿Por qué crees que lo hace de esta manera?
Opina y reflexiona
3. Respuesta: Para hablar sobre este tema, la diputada emplea la primera persona del plural (nosotras) cuando hace referencia a la condición de las mujeres en general (grupo en el que ella se incluye), pero también hay momentos en que expresa su opinión de manera más contundente, empleando la primera persona del singular (yo).
1. ¿Crees que sería importante que existiera una ley como la Ley Micaela en Brasil? ¿Por qué?
2. Discute con tus compañeros la relevancia que tienen las leyes tomando como referencia esta opinión de la Doctora Marina Graziosi, profesora e investigadora de sociología de la Universidad la Sapienza de Roma.
1. Respuesta personal. Se sugiere que los estudiantes compartan sus ideas con los compañeros de clase y reflexionen sobre la importancia de la creación de una ley como esta.
[…]
Yo creo que estas normas pertenecen a las leyes manifiesto que tienen el valor y el sentido de poner en evidencia donde se ha violado un derecho fundamental y sobretodo de movilizar la opinión pública sobre estos fenómenos intolerables. Se trata de una especie de declaración de horror público hacia estos comportamientos. El valor de estas normas, sobre todo en el lugar donde se han producido, no es tanto de eficacia respecto a los problemas a solucionar, más bien se trata de una declaración de horror pública y política respecto a estos hechos.
[…]
2. Respuesta personal. Oriente la discusión para el problema de que la promulgación de una ley es fundamental, pero no garantiza un cambio inmediato en el comportamiento social.
LÓPEZ, Diana María Salcedo Entrevista: “El problema es que la ley no es suficiente, es necesaria, tiene que haber una ley pero no es suficiente”. Revista Crítica Penal y Poder, Universidad de Barcelona, marzo 2013. Disponible en: https://revistes.ub.edu/index.php/CriticaPenalPoder/article/download/5763/7556/9702. Acceso el: 15 sept. 2024.
3. ¿Conoces alguna ley o norma que haya contribuido efectivamente al mejoramiento de la conducta de las personas? ¿Cuál?
Respuesta personal. Los estudiantes podrían citar leyes o normas muy visibles como las del tránsito (por ejemplo, el uso obligatorio del cinturón de seguridad) o las antitabaco que prohíben fumar en espacios públicos cerrados.
Pronunciación y ortografía
Verbos en el modo imperativo afirmativo con pronombres átonos
1. Audio 28 Como ya sabes, podemos expresar recomendaciones de diferentes formas, y una de ellas es utilizando verbos en imperativo. Escucha el audio y responde: ¿A qué contexto se refiere el aviso y qué tipo de recomendación se ofrece?
Respuesta: Las recomendaciones indican cómo actuar en situaciones de acoso en el metro. Se sugiere reportar el incidente al personal de servicio para garantizar un ambiente seguro y respetuoso.
2. Lee estos enunciados extraídos del audio y observa en las formas verbales repórtelo y ayúdenos cómo y en qué posición se articulan los pronombres átonos.
Repórtelo al personal del metro.
Ayúdenos a mantener un ambiente seguro y respetuoso para todos.
a ) Escribe en tu cuaderno los pronombres átonos que aparecen unidos a los verbos repórtelo y ayúdenos.
Respuesta: Lo; nos.
b ) La colocación de estos pronombres:
Respuesta: Alternativa I
I ) se realiza siempre después del verbo.
II ) se realiza antes o después del verbo, según el caso.
3. Respecto al imperativo afirmativo, ¿en qué posición se articula el pronombre? Señala en tu cuaderno.
Respuesta: Alternativa b
a ) Antes del verbo.
b ) Después del verbo.
Apoyo lingüístico
En español los pronombres átonos (me, te, le/s, la/s, lo/s, nos, os) se colocan después de los verbos cuando acompañan a un infinitivo (ej.: darme), a un imperativo afirmativo (ej.: dame/tú) o a un gerundio (ej: dándome). En estos casos, a diferencia del portugués, la combinación de verbo + pronombre se escribe todo junto, sin guion (-).
Cuando el pronombre se incorpora al verbo la acentuación gráfica seguirá las reglas básicas, según se formen palabras graves, esdrújulas o sobresdrújulas.
1. a) Respuesta: Repórtalo al personal del metro; Ayúdanos a mantener un ambiente seguro y respetuoso para todos. 1. b) Respuesta: Repórtalo al personal del metro; Ayúdanos a mantener un ambiente seguro y respetuoso para todos.
Practica
1. Retoma las recomendaciones de la actividad 2 y reescribe los enunciados según estuvieran dirigidos a otras personas. Después lee las nuevas secuencias en voz alta.
a ) vos b ) tú c ) vosotros/as d ) ustedes
2. Ahora lee estas nuevas recomendaciones en voz alta. Coloca especial atención a la pronunciación de las formas de imperativo afirmativo acompañadas de pronombres.
Profesor, acompañe la pronunciación de los estudiantes y haga las correcciones que sean necesarias.
a ) Avísenos si es testigo de alguna posible infracción de nuestro código de conducta.
b ) Si sospecha de alguna irregularidad en el movimiento de su cuenta, comuníqueselo inmediatamente a su gerente.
c ) Si necesitas asesoramiento, información o contención llámanos a cualquier hora. Es gratis y confidencial.
1. c) Respuesta: Reportadlo al personal del metro; Ayudadnos a mantener un ambiente seguro y respetuoso para todos.
1. d) Respuesta: Repórtenlo al personal del metro; Ayúdenos a mantener un ambiente seguro y respetuoso para todos.
Entre personas
Debate
Antes de empezar
En las páginas anteriores, leíste la Ley de Protección Integral a las Mujeres de Argentina y reflexionaste sobre los derechos de las mujeres y el combate a la violencia de género. Ahora vas a expresar tu opinión sobre otros temas que generan debates en la sociedad. Con tus compañeros y el profesor, elijan uno de los siguientes temas para debatir.
Inteligencia artificial generativa: puntos positivos y negativos
¿Los videojuegos promueven la violencia?
¿Las redes sociales son más beneficiosas o perjudiciales?
Comunicándonos
Prepárate y realiza el debate siguiendo estos pasos.
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
1. Organícense en tres grupos. Una persona se pronunciará a favor, otra se manifestará en contra y la tercera observará el debate y podrá intervenir.
2. Elijan a una persona mediadora que presentará el tema, justificará la importancia de su discusión, organizará la participación de quienes debaten y gestionará la intervención de gestionará la intervención tras el debate.
3. Cada grupo deberá reunir previamente argumentos que respalden la idea que va a defender. Su desempeño se evaluará en función de la coherencia de los argumentos, la defensa de opiniones, etc. El grupo observador también podrá reunirse para contribuir con preguntas que amplíen la discusión.
4. Utilicen una parte de la clase para preparar el debate y la otra para colocarlo en práctica.
Opina y reflexiona
¿Se deben prohibir los teléfonos móviles en el aula?
Apoyo lingüístico
Al participar en un debate, puedes utilizar diferentes expresiones que te ayudarán a organizar el discurso. Observa.
Para organizar tus ideas
En primer lugar… / Por último… /Por una parte… / Por otra…
Para expresar acuerdo
Por supuesto / De hecho / Estoy de acuerdo / Tiene(s) razón
Para contrastar opiniones
Pero / Sin embargo / No obstante
Para agregar una idea
Además / También
Para explicar
Porque / Pues
4. Profesor, si es necesario, reserve una clase para la preparación del debate (reunión de los grupos, definición de argumentos a favor y en contra del tema en cuestión, formas de defender las opiniones, etc.) y realice el debate en una clase posterior.
La persona evaluadora (profesor) valorará al final la participación de todos, considerando la coherencia de los argumentos, la defensa adecuada de las opiniones, el respeto al turno de los demás y el uso adecuado de la lengua. Además, decidirá qué grupo defendió mejor su punto de vista. Los estudiantes observadores podrán también colaborar en esta evaluación.
Ilustrações: Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Entre textos
Reglamento
Preparando el texto
Un género textual común en el ámbito público es el reglamento, que sirve para presentar instrucciones y/o recomendaciones relacionadas con conductas y normas aplicables a un determinado sitio o situación. Retoma los apartados Entre líneas y Entre palabras para revisar algunos ejemplos.
1. Al respecto de esas normas, completa el texto a continuación con las palabras: fotografías, tópicos, reglamento, visuales, reglas, carteles y lector. Después transcribe la descripción de este género textual en tu cuaderno.
Los reglamentos o normas suelen presentarse organizados en ■. Algunos reglamentos se divulgan en forma de ■ o folletos y utilizan elementos ■ de apoyo, como imágenes y ■, a fin de captar la atención del ■ y posibilitar una rápida identificación de las ■. Es frecuente el uso de la pasiva y de formas verbales en el modo imperativo o infinitivo en la elaboración del conjunto de normas que componen un ■
2. Según la definición que acabas de leer, indica algunos espacios o situaciones que suelen divulgar reglamentos o normas propias.
Sugerencia de respuestas: Escuelas, clubes, parques, instituciones públicas, condominios, etc.
Manos a la obra
Vas a proponer a la dirección de tu escuela un nuevo reglamento relacionado, por ejemplo, con el ahorro de energía en el colegio, el uso de la cancha los fines de semana, etc. Únete a tres compañeros para elaborarlo. Sigan estos pasos.
Profesor, si es posible, muestra otros ejemplos de reglamentos para los estudiantes, para que puedan conocer mejor el género antes de producir el suyo.
1. Discutan los aspectos relacionados con el tema, separándolos entre recomendaciones y restricciones.
2. Organicen los puntos discutidos en tópicos.
3. Decidan las formas lingüísticas que usarán para redactar las normas, como el imperativo y el subjuntivo.
4. Piensen en expresiones que indiquen la importancia o la necesidad de las acciones. Vean los ejemplos.
• Es importante que...
5. Elijan recursos visuales de apoyo.
• Es fundamental…
• Es imprescindible...
6. Redacten un borrador en un programa de edición de textos.
Retomando el texto
Después de crear su reglamento, reflexionen sobre el.
1. Escriban sí o no al lado de los siguientes tópicos.
a ) Utilizamos un lenguaje adecuado a la elaboración de reglamentos.
b ) Separamos los temas en recomendaciones y restricciones.
c ) Organizamos los puntos discutidos en tópicos.
• Es obligatorio...
d ) Al utilizar recursos visuales de apoyo en nuestro texto, hicimos las debidas referencias a las fuentes de donde extrajimos las imágenes.
2. Verifiquen la necesidad de revisar los tópicos marcados con no en el ejercicio anterior.
3. Después de presentar la versión final del reglamento, entreguen el texto a la dirección de la escuela para que conozca su propuesta.
Profesor, también se puede proponer a los estudiantes que comenten sobre los reglamentos que elaboraron, para que el resto de la clase ofrezca nuevas sugerencias para los textos.
Entre fronteras
Clara Campoamor (España) y Lélia Gonzalez (Brasil)
La reivindicación de los derechos de las mujeres forma parte de la historia de la humanidad. En este apartado, vas a reflexionar sobre el sufragio femenino, una conquista obtenida tras mucha lucha y resistencia. Lee los textos para responder a las preguntas.
¿Por qué Clara Campoamor fue tan importante?
[...]
Si alguna vez te has preguntado por qué las mujeres en España tienen derecho al voto, debes conocer a Clara Campoamor. En un mundo donde las mujeres no tenían la oportunidad de alzar su voz en las urnas, Clara se destacó como una defensora incansable de la igualdad de género y una pionera en la conquista de los derechos fundamentales. El hecho de conseguir que el sufragio femenino llegara a España la hizo pasar a formar parte de las llamadas ‘sufragistas’, aquellas mujeres que lucharon por hacer realidad el voto femenino.
[...]
Su discurso en las Cortes de la Segunda República el 1 de octubre de 1931, defendiendo el sufragio femenino, ha pasado a formar parte de la historia de España. “No tendréis nunca bastante tiempo para llorar al dejar al margen de la República a la mujer”, dijo Campoamor al resto de diputados. Tras él, el resultado de la votación por aprobar el reconocimiento del derecho al voto para las mujeres fue de 161 votos a favor, 121 en contra y 188 abstenciones. De esta forma, se aprobaba el sufragio femenino en la nueva Constitución española de 1931. [...]
Escultura de Dora Salazar en homenaje a Clara
DEL VAL, Vega Alonso. ¿Por qué Clara Campoamor fue tan importante? Amnistía Internacional, 12 feb. 2024. Disponible en: https://www.es.amnesty.org/en-que-estamos/blog/historia/articulo/por-que-clara-campoamor-fue-tan-importante/. Acceso el: 16 sept. 2024.
Para ampliar
Clara Campoamor (1888-1972) fue una abogada, política y escritora española. Reconocida por su compromiso y activismo feminista, participó en la elaboración de la constitución española de 1931, que, gracias a su lucha y a los movimientos feministas, introdujo lo que se ha denominado voto femenino, aunque este derecho no se distribuyó de manera equitativa entre todas las mujeres.
Por um feminismo afro-latino-americano [....] sempre fomos isolados, sempre fomos chutados pro corner… a abolição já fez isso de uma certa forma, a Constituição de 1891 sacramentou isso no momento em que estabeleceu que o voto do analfabeto era proibido, e a coisa permanece até os dias de hoje. A população negra, de um modo geral, constitui um dos contingentes mais representativos dos analfabetos do Brasil. E a partir daí houve uma marginalização do negro em termos do processo político brasileiro, uma marginalização econômica, e, portanto, uma marginalização em termos socioeconômicos.
TEXTO A
TEXTO B
Campoamor, San Sebastián, España, 2018.
San Sebastián,
E em todas as tentativas que esse povo efetuou no sentido de denúncia e de conquista dos seus direitos, enquanto cidadãos brasileiros, foram, de um modo geral, recebidos com indiferença ou então rechaçados como racistas às avessas; quer dizer, a gente passa por um processo de racismo violentíssimo, e quando a gente denuncia isso é chamado de racistas às avessas.
As chamadas correntes progressistas brasileiras minimizam da forma mais incrível as nossas reivindicações. […] A população negra é imensa, ela constitui a maioria, sim, no sentido de que os descendentes de africanos no Brasil constituem a maioria da população. Não é uma questão de cor não, é uma questão de ascendência mesmo. Nós constituímos a maioria da população. No entanto, ninguém levantava a questão do negro.
GONZALES, Lélia. Entrevista a Patrulhas ideológicas In: RIOS, Flavia; LIMA, Márcia (org.). Por um feminismo afro-latino-americano: discursos, ensaios e conferências. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p. 288-289.
Lenguas en diálogo
Corner, una palabra del inglés que significa rincón o esquina, aquí se usa para señalar una situación de exclusión o aislamiento. De este modo, la expresión chutados pro corner es una metáfora que significa ser dejado de lado. En Chile circula la expresión «tirar al corner».
3. Respuesta: El sufragio femenino fue un movimiento social, político y económico de reforma que reivindicaba el derecho al voto para las mujeres. Sus orígenes se remontan a la Francia del siglo XVIII, y el primer país en garantizar este derecho a las mujeres fue Nueva Zelanda, en 1893. En España, el voto femenino se reglamentó en 1931, durante la Segunda República; en Brasil, se estableció en 1932.
Para ampliar
Lélia Gonzalez (1935-1994) nació en Belo Horizonte, Brasil, y se destacó como intelectual, antropóloga y activista política. Con una trayectoria marcada por la defensa de los derechos de las mujeres negras y la lucha contra el racismo, se convirtió en una de las voces más importantes del feminismo negro en Brasil y en latinoamérica.
1. Respuesta: Ambos textos abordan reivindicaciones de derechos; el texto A se refiere al sufragio femenino en España, mientras que el texto B trata de la falta de derechos para las personas negras en Brasil.
1. ¿De qué manera los textos presentados dialogan con el tema de esta unidad?
2. Lee las biografías de Clara Campoamor y Lélia Gonzalez. ¿Qué tienen en común estas dos mujeres?
Respuesta: Ambas eran activistas políticas y feministas. Lucharon por los derechos de las mujeres.
3. Audio 29 Escucha el audio y déspues responde la actividad. El sufragio femenino se desarrolló entre finales del siglo XIX y la primera mitad del siglo XX, cuando las mujeres en diferentes países organizaron campañas en las calles para reivindicar el derecho al voto. Investiga para entender mejor en qué consistió este movimiento y, a continuación, averigua cuándo se reconoció este derecho en España y en Brasil.
4. Retoma el siguiente fragmento del texto B.
4. b) Respuesta: Porque en 1932 el voto seguía prohibido para las personas analfabetas. Dado que una gran parte de la población femenina, especialmente las mujeres negras y pobres, era analfabeta, estas mujeres fueron excluidas del proceso electoral hasta 1985, cuando se eliminó esta restricción.
[…] a abolição já fez isso de uma certa forma, a Constituição de 1891 sacramentou isso no momento em que estabeleceu que o voto do analfabeto era proibido, e a coisa permanece até os dias de hoje.
Considerando la investigación que has hecho en la actividad anterior, responde las siguientes preguntas.
a ) ¿A qué se refiere la autora con la expresión abolição?
4. a) Respuesta: La autora se refiere a la abolición de la esclavitud en Brasil, que ocurrió en 1888, finalizando legalmente un periodo de más de tres siglos.
b ) ¿Por qué no se puede decir que el derecho al voto en Brasil se extendía a todas las mujeres?
5. El sufragio en Brasil garantizaba, además del voto para las mujeres alfabetizadas, su derecho a postularse como candidatas. ¿De qué manera crees que este hecho ha transformado la historia de nuestro país?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que este hecho ha transformado la historia de Brasil al permitir que las mujeres participaran activamente en la toma de decisiones, ocuparan cargos políticos y representaran mejor los intereses de las mujeres en todos los niveles de gobierno.
6. ¿Conoces algún movimiento feminista de la actualidad? Expresa tu opinión sobre sus demandas.
Respuesta personal. Motive a los estudiantes a reflexionar sobre las luchas feministas actuales, conectándolas con su realidad personal y social y compartiendo diferentes perspectivas y experiencias relacionadas con las luchas que consideran más relevantes o cercanas a sus vidas.
Autoevaluación
1. Identifica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Reflexionar sobre la conducta y el respeto a los derechos ciudadanos.
b ) Leer y comprender una ley.
c ) Conocer y utilizar el vocabulario relacionado con normas y protocolos.
d ) Utilizar verbos en presente de subjuntivo para hablar de necesidades, deseos y posibilidades.
e ) Escuchar y comprender un reportaje.
f ) Reconocer y pronunciar verbos con pronombres átonos en el modo imperativo afirmativo.
g ) Debatir sobre una situación-problema.
h ) Escribir un reglamento.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Hacer nuevas lecturas.
d ) Leer en voz alta para practicar la pronunciación.
e ) Otras. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
En este ensayo vivencial, la autora chilena Isabel Allende analiza el patriarcado y describe cómo opera la violencia machista. Es un viaje personal y emocional en el que Allende repasa su conexión con el feminismo desde la infancia y recuerda la trayectoria de mujeres, tanto conocidas como anónimas, invitando al lector a reflexionar sobre temas fundamentales para el siglo XXI.
ALLENDE, Isabel. Mujeres del alma mía: Sobre el amor impaciente, la vida larga y las brujas buenas. Barcelona: Plaza & Janés, 2021.
El Museo de la Mujer de México tiene como objetivo hacer una revisión de la historia de las mujeres en el país, desde la época prehispánica hasta el tiempo presente, con la finalidad de hacer visible la presencia y aportaciones de las mujeres en diferentes ámbitos profesionales, así como en el desarrollo del país. Con el recorrido virtual, es posible visualizar las salas y la planta baja del museo para entender su arquitectura. También te puedes informar sobre talleres y conferencias y ver exposiciones en línea. Por fin, si deseas entrenar la compresión auditiva, puedes escuchar los podcasts.
MUSEO de la mujer. Disponible en: https://museodelamujer.org.mx/. Acceso el: 8 sept. 2024. Clara Campoamor: la mujer olvidada es un retrato biográfico producido para televisión. La película está basada en la novela La mujer olvidada, del periodista Isaías Lafuente, y se ha realizado a partir de los datos e información disponibles sobre esta mujer que luchó por el voto femenino en la España de los años 1930. Al verla, tendrás una idea global de quién fue Clara Campoamor y seguramente te animarás a informarte más sobre esta mujer que cambió la historia española.
CLARA Campoamor: la mujer olvidada, de Laura Mañá. España, 2011 (92 min).
UNIDAD
ENTRE PROBLEMAS
AMBIENTALES
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica.
1. A través de su obra el artista mexicano Alejandro Durán denuncia un grave problema ambiental. ¿De qué problema se trata?
2. ¿Qué idea quiso transmitir el artista al utilizar solamente materiales azules?
3. Audio 30 Escucha el audio de un extracto de un video informativo que habla de un problema ambiental. ¿Cómo se relaciona este problema con la denuncia del artista?
4. Aparte de la situación denunciada por el artista, ¿qué otros problemas ambientales enfrenta el mundo actualmente? ¿Cuál es el papel del ser humano en la lucha contra los problemas ambientales?
En esta unidad vas a:
• reflexionar y discutir sobre problemáticas relacionadas con el medio ambiente;
• leer afiches de campañas de concientización;
• conocer y usar el vocabulario relacionado con el medio ambiente;
• reconocer y utilizar expresiones de condición;
• escuchar una entrevista sobre la alimentación sostenible de los pueblos indígenas;
• reconocer y practicar la pronunciación del sonido de ll/y + vocal;
• grabar un spot para una campaña de concientización;
• producir un afiche para una campaña de concientización.
Diálogo interdisciplinario con:
Biología, Sociología.
Tema contemporáneo transversal:
Educación ambiental.
RESPONDE EN TU CUADERNO
Riachuelo (Brook), de Alejandro Durán. Instalación medioambiental, residuos plásticos, en Sian Ka’an, México, en 2017.
Alejandro Durán
Entre líneas
Campaña de concientización
Preparando la lectura
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comenten que tanto los gobiernos como los ciudadanos individualmente son responsables de cuidar el medio ambiente.
1. En las páginas anteriores empezamos a reflexionar sobre algunos problemas ambientales. En tu opinión, ¿quiénes son los agentes responsables del cuidado del medio ambiente? Explica.
2. Considera el papel del gobierno en el cuidado del medio ambiente. ¿Qué acciones específicas crees que deben desarrollar para involucrar a los ciudadanos en esta causa?
3. A continuación, vas a leer afiches de campañas producidas por instancias gubernamentales de dos países. Formula algunas hipótesis sobre lo que puede abordar una campaña de concientización relacionada con el medio ambiente.
Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a formular hipótesis y a registrarlas en el cuaderno para que después de la lectura confirmen si estas eran correctas o no.
TEXTO A
CHILE. Ministerio del Medio Ambiente. Desperdicio de Alimentos. Disponible en: https://economiacircular.mma.gob.cl/desperdicio-de-alimentos/. Acceso el: 28 sept. 2024.
2. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes propongan la realización de campañas de concientización de protección y el cuidado ambiental que aborden diferentes necesidades, como el incentivo al reciclaje, el ahorro de energía eléctrica y agua, la lucha contra los incendios forestales, la limpieza de las playas y otros espacios públicos, etc.
Ministério do Meio Ambiente/Governo do Chile
Leyendo con lupa
4. Sugerencia de respuesta: Los dos afiches presentan un título destacado, textos explicativos e imágenes que ilustran los textos, además de la identificación de los responsables de las campañas. El título destacado tiene la función de captar la atención de los lectores; los textos explican el contenido de las campañas y las imágenes complementan explicaciones; la identificación de los responsables de la campaña añade credibilidad a la información, ya que proviene de organismos oficiales.
MÉXICO. Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales. Facebook: SEMARNAT, 4 sept. 2024. Publicaciones.
Imagens ampliadas aproximadamente 1,7 veces en relación con la imagen
1. Tras leer los textos, confirma tus respuestas para la actividad 3 del apartado Preparando la lectura. Discútelas con el grupo.
Respuesta personal. Retome con los estudiantes las actividades anteriores. Oriéntelos a justificar sus respuestas y a comparar sus hipótesis con las temáticas abordadas en los afiches.
2. Después de conocer las campañas, escribe cuál es su país de origen. Explica cómo llegaste a esta respuesta.
Respuesta: Texto A – Chile; Texto B – México. Los textos vienen identificados con el símbolo del gobierno de Chile y de México.
3. Observa las palabras de la caja y úsalas para resumir con tus propias palabras el objetivo específico de cada campaña.
4. Identifica los elementos que comparten los dos afiches en cuanto a su aspecto visual. Luego explica la función de esos elementos dentro del conjunto de cada texto. Concientizar • involucrar • residuos • promover • reducir • desperdicio
3. Sugerencia respuesta: El texto A busca concientizar a las personas sobre la importancia de reducir el desperdicio de alimentos; el texto B objetiva involucrar a las personas en acciones que ayuden a reducir la generación de residuos. Ambos promueven acciones relacionadas al medio ambiente.
A.
A.
B.
B.
C.
C.
2. Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a presentar ejemplos de campañas divulgadas por las instancias gubernamentales y de espacios que promuevan y explicar cómo imaginan que ayudan en la preservación del medio ambiente.
5. Ahora busca en los afiches ejemplos que presenten las siguientes características formales.
Respuesta: «Si comes fuera prefiere porciones pequeñas».
d ) Un enunciado que contenga un evento que es resultado de otro.
Respuesta: «generamos menos residuos y cuidamos el medio ambiente», que es resultado de «Modificando nuestros hábitos de consumo».
6. Busca en los afiches palabras que correspondan a las siguientes definiciones.
a ) Materia compuesta por la superposición de hojas de pasta de papel adheridas entre sí.
Respuesta: Cartón.
b ) Pajilla utilizada para sorber líquidos, especialmente refrescos (Ecuador, Perú, Argentina, Uruguay).
Respuesta: Sorbete.
c ) Parte o porción de alimento que se ofrece tanto a personas como a animales.
Respuesta: Ración.
Ampliando la reflexión
1. Respuesta: La reducción en la generación de residuos disminuye la dispersión de contaminación en lugares inadecuados, como rellenos sanitarios ilegales, ríos y mares.
1. ¿De qué forma las actitudes fomentadas en las campañas que leíste ayudan en la preservación del medio ambiente? Comenta con un compañero.
2. ¿En tu ciudad hay iniciativas de campañas y políticas de preservación del medio ambiente? En tu opinión, ¿este tipo de campaña funciona? ¿Por qué?
3. Lee el siguiente fragmento de un informe de la WWF, organización que lucha por la preservación del medio ambiente. Después, responde las preguntas.
3. a) Respuesta: Los afiches son de campañas que incentivan la reducción en la producción de residuos, que es precisamente el problema señalado en el informe.
3. b) Respuesta: La contaminación de los ríos, humedales y océanos, lo que representa una amenaza para la supervivencia de miles de especies y el equilibrio natural de los ecosistemas.
Es un hecho: estamos generando más basuras de las que podemos manejar y las proyecciones indican que las cifras seguirán aumentando en los próximos años. Cada día el mundo produce millones de toneladas de residuos que terminan en los ríos, humedales y océanos, amenazando la supervivencia de miles de especies y el equilibrio natural de los ecosistemas. Si no empezamos a actuar, las consecuencias pueden ser graves e irreversibles. [...]
Cinco buenas razones para empezar a producir menos residuos. WWF, 21 nov. 2016. Disponible en: https://www.wwf.org.co/?285291/Cinco-buenas-razones-para-empezar-a-producir-menos-residuos. Acceso el: 29 sept. 2024. [...]
a ) ¿Cuál es la relación de este informe con los afiches que leíste?
b ) Según el texto, ¿cuáles son las consecuencias de la producción excesiva de residuos?
4. Algunas ciudades han buscado soluciones inteligentes y tecnológicas para un desarrollo que respete la naturaleza. Analiza los ejemplos a continuación y después responde: ¿qué soluciones posibles indicarías para los problemas ambientales de tu ciudad?
agua de la lluvia y generan electricidad a través de módulos fotovoltaicos.
Algunos ómnibus de Vancouver, en Canadá, traen adelante un espacio destinado al transporte de bicicletas.
El Parque Tanguá, en Curitiba es una antigua cantera desactivada. La ciudad es reconocida por sus iniciativas para transformar áreas naturales destruidas en espacios de preservación urbanos.
4. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes respondan esta pregunta de forma articulada con las opiniones manifestadas en las actividades anteriores. Si no surgen propuestas propias, motívelos a realizar una breve consulta en Internet o en periódicos.
Los árboles artificiales de los Jardines de la Bahía, en Singapur, recogen
Jardines de la Bahía, en Singapur, en 2020. Ómnibus eléctricos en Vancouver, Canadá, en 2023.
Parque Tanguá, en Curitiba, Brasil, en 2023.
Entre palabras
El medio ambiente
1. El medio ambiente se ve afectado de diferentes maneras, y las consecuencias para la vida en el planeta son preocupantes. Lee lo que dicen sobre este tema las siguientes noticias publicadas en las prensas paraguaya, peruana y española. Luego realiza las actividades.
TEXTO A
Mala calidad del aire se registra en Asunción
Un nivel “perjudicial” de contaminación se registra en el país debido a los incendios. En Asunción, en particular, la concentración de partículas contaminantes es 17,4 veces superior al índice de calidad del aire de la OMS.
MALA calidad del aire se registra en Asunción. Ultima Hora, 8 sept. 2024. Disponible en: https://www.ultimahora.com/mala-calidad-del-aire-se-registra-en-asuncion. Acceso el: 25 sept. 2024.
TEXTO B
TEXTO C
Perú pierde 4,1 millones de hectáreas de cubierta vegetal y casi la mitad de la extensión de sus glaciares
Superar el límite de 1,8 grados nos aboca a una subida del nivel del mar “inminente” e “imparable”
Un estudio publicado en ‘Nature’ revela datos más precisos sobre la pérdida irreversible de hielo y sus devastadores efectos en los próximos 130 años.
ASIAÍN, Irene. Superar el límite de 1,8 grados nos aboca a una subida del nivel del mar “inminente” e “imparable”. El español, 14 feb. 2024. Disponible en: https://www.elespanol.com/enclave-ods/noticias/20230214/ superar-limite-grados-aboca-subida-inminente-imparable/741425995_0.html. Acceso el: 6 sept. 2024.
a ) ¿De qué temas relacionados con el medio ambiente tratan las tres noticias?
Respuesta: Los temas son: la contaminación del aire, la deforestación y el aumento de la temperatura global.
b ) Agrupa las palabras y expresiones a continuación de acuerdo con el tema tratado en cada noticia.
árboles • automóviles • cambio climático • cazadores transporte público • masas de hielo • derretimiento de los glaciares bosques • inundación • fauna • calentamiento global • nivel del mar animales silvestres • deshielo • agua del mar desperfectos mecánicos • extinción • contaminación del aire • diésel flora • flota vehicular • combustibles limpios • quemas • gases
1. b) Respuesta: Texto A: automóviles, transporte público, gases, desperfectos mecánicos, contaminación del aire, diésel, flota vehicular, combustibles limpios. Texto B: árboles, cazadores, derretimiento de los glaciares, bosques, fauna, animales silvestres, extinción, flora, quemas. Texto C: cambio climático, nivel del mar, masas de hielo, inundación, calentamiento global, deshielo, agua del mar.
2. Las condiciones climáticas en el planeta son muy diversas. Observa las imágenes y relaciónalas con los fenómenos meteorológicos mencionados en la caja.
Respuesta: A – día lluvioso; B – huracán; C – cielo nublado; D – cielo despejado; E – tempestad eléctrica; F – sequía; G – nieve; H – vientos fuertes.
Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
A.
D.
C.
B. G. F.
3. La protección del medio ambiente puede empezar con acciones individuales. La Prefectura de Santo Domingo de los Tsáchilas, una de las provincias de la República del Ecuador, publicó este afiche en una red social. Observa los consejos propuestos.
3. b) Respuesta: separar, usar, utilizar, llevar, apagar, evitar, cerrar, verificar, plantar, consumir. Por tratarse de una campaña con
consejos relacionados con el cuidado del medio ambiente, los verbos aparecen en imperativo afirmativo. Se observa el uso de la forma de tratamiento tú, lo que puede indicar una intención de generar más confianza y proximidad con el lector.
PREFECTURA Santo Domingo de los Tsáchilas. Instagram: @prefecturatsachila, 7 abr. 2020. Publicación.
a ) Considera los consejos presentados en el afiche y apunta las acciones que pones en práctica en tu cotidiano. Luego, compara tus respuestas con las de un compañero y piensen juntos en cómo podrían ampliar su acción positiva en relación con el medio ambiente.
b ) Observa nuevamente el texto anterior. Identifica los verbos relacionados con los cuidados del medio ambiente y escribe su forma en infinitivo. Después, responde: ¿en qué persona y modo verbal aparecen conjugados en el texto? ¿Por qué?
c ) ¿Cuál es el papel de las imágenes en el texto?
Respuesta: Las imágenes ayudan a reforzar visualmente las recomendaciones dadas en forma de texto. Llama la atención la imagen de la casa combinada con unas hojas verdes; esta composición sugiere la idea de una casa sostenible y ecológica.
3. a) Respuesta personal. Las respuestas de los estudiantes dependen de las condiciones del lugar en el que viven y de la posibilidad de colocar en práctica acciones como utilizar la bicicleta, cultivar su propio jardín, tratar de imprimir por ambas caras de una hoja y otras.
Secretaria de Agricultura/Prefeitura de Santo Domingos
Entre usos y formas
La expresión de condición
1. Observa el recorte del afiche y los enunciados que proponen acciones para cuidar el medio ambiente. Después, realiza las actividades.
[...]
Aprovecha el agua jabonosa para lavar los escusados. Si la del enjuague está libre de productos de limpieza, utilízala para regar las plantas o el jardín.
[...]
Remoja los trastos de una sola vez; si tienen mucha grasa, utiliza agua caliente. [...] Si lavas la ropa en el lavadero, no desperdicies el agua. Reutiliza el agua con la que enjuagaste para remojar la siguiente tanda de ropa sucia.
[...]
Si tu familia piensa cambiar de coche o adquirir uno, convéncelos de que sea uno con una tecnología que permita una reducción de las emisiones de contaminantes.
[...]
MÉXICO. Acciones para cuidar el medio ambiente. Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, 4 dic. 2015. Disponible en: https://www.gob.mx/semarnat/acciones-y-programas/acciones-para-cuidar-el-medio-ambiente-17102. Acceso el: 25 sept. 2024.
a ) Sobre los fragmentos «si no es necesaria», «Si la del enjuague está libre de productos de limpieza»; «si tienen mucha grasa»; «Si lavas la ropa en el lavadero»; «Si tu familia piensa cambiar de coche o adquirir uno» podemos decir que:
Respuesta: Alternativas II; III; V; VI
I ) presentan el resultado del cumplimiento de una condición.
II ) presentan una condición para que se realice algo.
III ) incluyen un verbo en presente de indicativo.
IV ) incluyen un verbo en imperativo.
V ) expresan hipótesis.
VI ) dependen de las informaciones presentes en el otro fragmento para conformar un sentido completo.
b ) Sobre los fragmentos «Apaga la luz», «Aprovecha el agua jabonosa para lavar los escusados», «utilízala para regar las plantas o el jardín», «Remoja los trastos de una sola vez», «utiliza agua caliente», «no desperdicies el agua», «Reutiliza el agua con la que enjuagaste para remojar la siguiente tanda de ropa sucia» y «convéncelos de que sea uno con una tecnología que permita una reducción de las emisiones de contaminantes», es correcto afirmar que presentan el verbo en imperativo porque:
Respuesta: Alternativa II.
I ) indican una finalidad. II ) dan una orden o consejo. III ) expresan una suposición.
Secretaria de Agricultura/ Prefeitura de Santo Domingos
2. Considerando los ejemplos anteriores y tus conclusiones, completa la siguiente explicación.
Respuesta: si; presente de indicativo; imperativo.
Las oraciones condicionales pueden expresar hipótesis y condiciones para la realización de algo. Su estructura combina dos oraciones: una principal, que tiene sentido completo, y una subordinada, que depende de la principal para tener sentido. En las oraciones condicionales reales (aquellas que tienen alta posibilidad de realización), la oración subordinada puede ir introducida por la partícula ■ + verbo en ■. En la oración principal, el verbo va en ■.
3. Ahora lee estos enunciados extraídos de un texto informativo de las Naciones Unidas sobre el calentamiento global. Después, en tu cuaderno, haz una lista con las condiciones y otra con las consecuencias descritas en estos enunciados.
[...] Si no se toman medidas drásticas desde ya, será mucho más difícil y costoso adaptarse a sus efectos en el futuro.
Respuesta: Condiciones: «Si no se toman medidas drásticas desde ya»; «si se quiere limitar el calentamiento a los 1,5 °C»; «Si el calentamiento global supera transitoriamente los 1,5 °C en las próximas décadas o más adelante». Consecuencias: «será mucho más difícil y costoso adaptarse a sus efectos en el futuro»; «Las emisiones ya deberían estar disminuyendo y tendrán que reducirse casi a la mitad para 2030»; «muchos sistemas humanos y naturales se enfrentarán a riesgos graves adicionales».
[...] Las emisiones ya deberían estar disminuyendo y tendrán que reducirse casi a la mitad para 2030 si se quiere limitar el calentamiento a los 1,5 °C.
[...] Si el calentamiento global supera transitoriamente los 1,5 °C en las próximas décadas o más adelante, muchos sistemas humanos y naturales se enfrentarán a riesgos graves adicionales [...].
a ) Marca la opción que tiene el mismo sentido del titular.
Respuesta: Alternativa I
I ) Si sigue así, la temperatura se incrementaría hasta cinco grados centígrados.
II ) La temperatura se incrementaría hasta cinco grados centígrados porque sigue así.
III ) Hasta cinco grados centígrados se incrementará la temperatura cuando siga así.
b ) Según el enunciado del ejemplo, responde: ¿cuál ha sido la marca lingüística que le ha permitido al autor expresar una condición?
Respuesta: En este caso se expresó la condición con de + infinitivo
6. Ahora, vuelve a las listas que construiste en la actividad 3 y observa los segmentos donde se anuncian las consecuencias. Clasifica los verbos de estos segmentos en dos grupos:
a ) Verbos en futuro simple, que indican una mayor seguridad de que el hecho ocurrirá.
Respuesta: será; tendrán; enfrentarán.
b ) Verbos en condicional, que indican una menor seguridad de que el hecho se llevará a cabo.
Respuesta: deberían.
7. Busca en los textos anteriores las formas que faltan para completar el cuadro con la conjugación de algunos verbos en el condicional.
Respuesta: A – incrementaría; B – incrementaría; C – deberían; D – deberían. Mencione que los verbos regulares e irregulares en condicional se escriben con tilde (haría, compararía, sería, etc.) y que las irregularidades en condicional coinciden con las del futuro simple: salir (saldría, saldrías…), venir (vendría, vendrías…), poner (pondría, pondrías…), decir (diría, dirías…), hacer (haría, harías…), entre otros.
Condicional
personas del discurso pronombres personales incrementar deber recibir
1ª (singular) yo incrementaría debería recibiría
2ª (singular) tú incrementaríasdeberías recibirías
2ª (singular) vos incrementaríasdeberías recibirías
2ª (singular) usted A debería recibiría
3ª (singular) él, ella B debería recibiría
1ª (plural) nosotros/asincrementaríamosdeberíamosrecibiríamos
2ª (plural) vosotros/asincrementaríaisdeberíais recibiríais
2ª (plural) ustedes incrementarían C recibirían
3ª (plural) ellos, ellasincrementarían D recibirían
Para ampliar
Además de si y de + infinitivo, hay otros conectores condicionales de uso frecuente: a condición de que, siempre que, siempre y cuando, con tal de que, etc. Estos van acompañados de verbos en el modo subjuntivo. Observa:
• Iré al paseo siempre que haga buen tiempo.
• Te presto mi auto a condición de que me lo cuides.
• Haríamos la fiesta con tal de que todos aporten con una cuota.
Conectores condicionales
Tienen la función de hacer referencia a la condición que debe cumplirse para que algo se realice. Pueden servir para formular hipótesis sobre eventos que podrían ocurrir, además de pensar en cuáles habrían de ser sus posibles consecuencias. El conector condicional de uso más frecuente es si.
Si + verbo en presente de indicativo + verbo en futuro simple o condicional
Ejemplos:
• Si no empezamos a concientizarnos de la importancia de reciclar, cada vez habrá más problemas en el medio ambiente (condición / consecuencia).
• ¿Qué crees que ocurriría si alguna vez la Tierra deja de girar? (hipótesis).
Pero hay otros conectores que también sirven para introducir condiciones y expresar hipótesis o dar consejos. Observa:
De + infinitivo + verbo en futuro simple o condicional o imperativo
• De tomar medidas adecuadas, el gobierno podrá evitar una alta emisión de contaminantes. (consecuencia del cumplimiento de una condición)
• De observar conductas irresponsables con el medio ambiente, denúncialas al órgano competente. (consejo o recomendación)
• De no aplicar medidas estrictas, el sistema sanitario podría colapsar. (hipótesis)
Practica
1. Retoma los consejos presentes en el afiche de la Prefectura de Santo Domingo de los Tsáchilas (apartado Entre palabras). Vuelve a comentarlos destacando los posibles resultados de las acciones referidas en el afiche. Asimismo, agrega otras iniciativas posibles. Observa este ejemplo.
Si dejamos los aparatos electrónicos desenchufados, podemos/podremos ahorrar energía.
2. Los siguientes enunciados fueron extraídos de un reportaje especial sobre la deforestación en Amazonia. Léelos para hacer las actividades que siguen.
A.
[...] “Si ■ la historia de la deforestación, más del 70% de la tala se dio a lo largo de una franja de 50 km a cada lado de las carreteras, especialmente de las vías pavimentadas”. [...]
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comenten diferentes acciones dependiendo de sus hábitos personales y familiares según el texto de referencia y que añadan otros como tomar baños más cortos, caminar, no quemar basura, etc.
B.
[...]
“Si no ■ revertir esta nueva dinámica en la Amazonía de acaparamiento de tierras, que se ha asociado con el crimen organizado y relacionado con el tráfico de armas, drogas y minería ilegal de oro, tendremos tasas crecientes en los próximos años, seguro”.
[...]
C.
[...]
Los tres escenarios ofrecen referencias de lo que podría ocurrir si se ■ situaciones ya vividas en las dos primeras décadas del siglo XXI, como la aplicación de normas y controles preventivos a la deforestación o, por el contrario, la ocupación desordenada del espacio y el incentivo de actividades perjudiciales al ambiente.
[…]
D.
[...]
Si bien las causas de la deforestación ■ algunos aspectos comunes en la región amazónica, cada país tiene sus propias particularidades y desafíos a superar.
[…]
E.
[...]
“Será muy difícil tener un escenario optimista si el foco principal de los gobiernos locales y nacionales ■ a las actividades extractivas, ya sea de petróleo, gas natural, hidrocarburos, minerales de diferentes tipos, como el oro, el coltán [del que se extraen el niobio y el tantalio] y, por supuesto, la extracción forestal en nuevas áreas en lugar de aprovechar las áreas que ya están afectadas” [...].
ZANON, Sibélia. Deforestación en la Amazonía: pasado, presente y futuro. InfoAmazonia, 21 marzo 2023. Disponible en: https:// infoamazonia.org/es/2023/03/21/deforestacion-en-la-amazonia-pasado-presente-y-futuro/. Acceso el: 10 sept. 2024.
a ) Completa los enunciados con los verbos del recuadro para darles sentido. Si no identificas el sujeto de referencia del verbo, puedes conjugarlo a partir del sujeto nosotros. poder • presentar • tomar • dirigirse • repetir
Respuesta: A - tomamos; B - podemos; C - repiten; D - presentan; E - se dirige.
b ) ¿Qué oración de cada enunciado presenta condiciones para que se realice algo?
Respuesta: «Si tomamos la historia de la deforestación»; «Si no podemos revertir esta nueva dinámica en la Amazonía de acaparamiento de tierras»; «si se repiten situaciones ya vividas en las dos primeras décadas del siglo XXI»; «Si bien las causas de la deforestación presentan algunos aspectos comunes en la región amazónica»; «si el foco principal de los gobiernos locales y nacionales se dirige a las actividades extractivas [...]».
3. Lee estos dos fragmentos de los textos que tratan de temas ambientales. Luego responde las preguntas.
TEXTO A
3. a) Respuesta: Texto A - «si la temperatura global supera los 1.5°C»; «Si cruzamos este umbral». Texto B - «De no reducirse las emisiones que provocan el cambio climático».
[...] La humanidad se encuentra ante una encrucijada histórica. Los científicos advierten que si la temperatura global supera los 1.5 °C las consecuencias serán catastróficas. Si cruzamos este umbral, los impactos económicos, sociales, políticos, culturales y ambientales perjudicarán seriamente a todas las regiones del mundo.
3. b) Respuesta: Condiciones - «si la temperatura global supera los 1.5 °C»; «Si cruzamos este umbral»; «De no reducirse las emisiones que provocan el cambio climático». Respectivas consecuencias - «las consecuencias serán catastróficas»; «todo indica que las temperaturas extremas aumentarán a una velocidad a la que las poblaciones no pueden adaptarse, lo que causará un aumento sobre la mortalidad.».
De no reducirse las emisiones que provocan el cambio climático, todo indica que las temperaturas extremas aumentarán a una velocidad a la que las poblaciones no pueden adaptarse, lo que causará un aumento sobre la mortalidad.
3. c) Respuesta: De superar los 1.5 °C las consecuencias serán catastróficas. De cruzar este umbral, los impactos económicos, sociales, políticos, culturales y ambientales perjudicarán seriamente a todas las regiones del mundo.
ADAPTACIÓN en las ciudades al calor extremo: protección frente a los impactos en la salud. Greenpeace, jul. 2024. p. 17. Disponible en: https://es.greenpeace.org/es/wp-content/uploads/sites/3/2024/07/olas_calor-1.pdf. Acceso el: 30 sept. 2024.
3. d) Respuesta: Si no reducimos/si no se reducen las emisiones que provocan el cambio climático, todo indica que las temperaturas extremas aumentarán a una velocidad a la que las poblaciones no pueden adaptarse, lo que causará un aumento sobre la mortalidad.
a ) Identifica en los textos los enunciados que expresan condiciones.
b ) Construye un cuadro separando, en una primera columna, las condiciones presentes en los textos anteriores y, en una segunda columna, las posibles consecuencias que generaría el cumplimiento de cada condición.
c ) Reescribe los dos enunciados que comienzan con si, utilizando ahora la estructura de + infinitivo
d ) Ahora, escribe el enunciado que se inicia con de + infinitivo utilizando el conector si
e ) Después de realizar las actividades c y d, lee los enunciados reescritos y responde: ¿la reelaboración cambió su sentido?
Respuesta: No; el sentido de los enunciados sigue siendo el mismo, pues expresan las mismas condiciones.
4. Lee el enunciado extraído de una página web de una organización sin fines de lucro, responsable en todo el territorio español de promover y gestionar el sistema de reciclaje de los residuos. Después, realiza las actividades.
[...]
Los puntos limpios aceptan todo tipo de residuos, siempre que sean de origen doméstico, y no deben cobrar nada a los usuarios.
a ) Identifica el conector que indica una condición.
Respuesta: El conector que indica condición es siempre que.
b ) De acuerdo a lo expresado en el texto, los puntos limpios aceptan:
I ) todo tipo de residuos, excepto los de origen doméstico.
II ) solo residuos de origen doméstico.
III ) todo tipo de residuos, aunque sean de origen doméstico.
Respuesta: Alternativa II
Entre voces
Entrevista sobre la alimentación sostenible de los pueblos indígenas
Antes de escuchar
1. Hasta el momento hemos revisado diferentes problemas ambientales y percibido que nuestras acciones pueden repercutir en la vida de todos en el planeta. Reflexiona ahora con tus compañeros y comparte un poco de tus experiencias: ¿crees que tu manera de alimentarte es sostenible? ¿Por qué?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen cómo es su relación con los alimentos en el día a día, qué suelen comer, si su alimentación es natural o industrializada, si creen que generan mucha basura para el planeta, etc.
Escucha para comprender
1. Audio 31 Escucha un fragmento de una entrevista al colombiano Darío Mejía Montalvo, presidente del Foro Permanente de Naciones Unidas para las Cuestiones Indígenas (UNPFII). ¿Cuál es la opinión de Darío Mejía con relación a la contribución que los sistemas alimentarios indígenas pueden hacer a otros sistemas alimentarios del mundo?
Respuesta: Mejía opina que la diversidad ed los sistemas alimentarios indígenas es la clave para mantener la vida en el planeta y puede contribuir a hacer más sustentables todos los sistemas alimentarios a nivel global.
2. Para los indígenas, la alimentación no se limita únicamente a la ingesta de nutrientes para el cuerpo. Lee las siguientes informaciones e identifica a qué otros tipos de alimentación se refiere Darío Mejía en la entrevista.
a ) El momento de alimentarse está relacionado, en diferentes culturas, con la nutrición de la mente y del espíritu.
Respuesta: Alimentación espiritual.
b ) La alimentación conecta tanto aspectos nutricionales como humanos, y establece relaciones entre personas y el cuidado con la salud.
Respuesta: Alimentación integral.
c ) Los alimentos que se consumen, la manera en que se preparan y las costumbres asociadas a la comida vinculan los sistemas alimentarios con las tradiciones de un grupo.
Respuesta: Alimentación cultural.
3. ¿Crees que estas características solo se relacionan con los sistemas alimentarios indígenas? Explica tu perspectiva.
4. ¿A qué se refiere Darío Mejía al hablar de la alimentación guiada por los intereses económicos?
5. ¿Por qué esta alimentación puede considerarse estandarizada?
Opina y reflexiona
4. Respuesta: Se refiere a la alimentación industrializada, marcada por las comidas rápidas, sin relación con las tradiciones ni con los aspectos diversos de la alimentación.
1. Los sistemas alimentarios indígenas siguen siendo un ejemplo para la sociedad por su característica sustentable. Con base en lo que has escuchado y en tus conocimientos previos, responde las preguntas a continuación.
Respuesta: Esta alimentación se distancia de la Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica diversidad destacada en la actividad 2. Se puede entender como una alimentación sin peculiaridades.
a ) ¿Qué aspectos de la alimentación indígena garantizan la sustentabilidad de sus sistemas alimentarios?
b ) ¿Cómo repercute ese modo de alimentarse en el planeta y en las personas?
c ) ¿Qué se puede aprender de esos pueblos para mejorar el espacio donde vivimos?
3. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen que las características culturales, espirituales e integrales también están presentes en otros sistemas alimentarios, como en los que valoran las culturas populares, la costumbre de comer en la mesa con la familia, etc.
RESPONDE EN TU CUADERNO
Alimentos naturales.
Pronunciación y ortografía
El sonido de ll/y + vocal
1. Audio 31 Escucha el audio de nuevo poniendo especial atención a la pronunciación de las palabras ayuda y allá en los siguientes fragmentos.
Diversidad. Esa es la clave para mantener la vida sobre el planeta. Y la alimentación, más allá de absorber nutrientes en el cuerpo humano, es también una alimentación espiritual.
De manera que los pueblos indígenas están conservando a través de sus prácticas, a través de sus conocimientos, esta diversidad que finalmente ayuda a absorber gran parte de la contaminación del planeta.
DESDE la #COP28: entrevista sobre pueblos indígenas y cambio climático. ONU Cambio Climático Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=4QmCutWCFUE. Acceso el: 24 sept. 2024.
Compara las pronunciaciones de las letras ll/y + vocal en las palabras allá y ayuda. ¿Qué podemos concluir?
Respuesta: Sus pronunciaciones no parecen diferentes.
2. Audio 32 Ahora escucha un fragmento de un programa preparado por una fundación argentina que presenta algunas recomendaciones para el consumo de energía. Presta atención a las palabras de la caja. ¿Los sonidos de ll/y + vocal se pronuncian igual que en el audio anterior, cuando escuchamos al colombiano Darío Mejía?
Respuesta: No. Se trata de pronunciaciones distintas. Si es necesario, reproduce el audio varias veces para facilitar la comprensión de los estudiantes.
Fíjate en la pronunciación
ya • detalle • incluyen
Profesor, si además de la región consideramos otros criterios, como el grupo social o la edad, observamos que las posibilidades articulatorias
de ll / y + vocal son múltiples, pero sea cual sea la referencia que consideremos, debemos tener siempre presente que sus variaciones no suponen dificultades insalvables para la comprensión.
Sobre la pronunciación de ll/y + vocal, podemos decir, a grandes rasgos, que:
• los sonidos pueden presentar diferencias articulatorias dependiendo de las variedades regionales que se tomen en cuenta. En algunas, la tendencia es articular ll/y + vocal sin una diferenciación significativa entre sí, pues se suele unificarlas bajo un mismo sonido. Por ejemplo, en la producción de estos sonidos en la variedad dominicana, chilena, colombiana y otras, la lengua se apoya levemente en el paladar, sin llegar a tocarlo, creando una pequeña abertura central, por donde pasa el aire.
• en otras variedades, como en algunas zonas de Argentina y Uruguay, el sonido se produce presionando la lengua con la parte central del paladar, dejando escapar el aire poco a poco (similar a la pronunciación de la j/g del portugués en palabras como janela o gente). También, en la región de Buenos Aires, se da na articulación distinta, en la que el aire se libera de manera continua con una leve separación entre lengua y paladar (aproximadamente como la ch en portugués, en palabras como chama o chuva).
1. El siguiente enunciado fue extraído de uno de los afiches que leíste en la sección Entre líneas. Léelo en voz alta enfatizando la pronunciación de las palabras ayudas, llegan y rellenos conforme los modelos que has escuchado.
Ayudas a disminuir la cantidad de residuos que llegan a los rellenos sanitarios.
Profesor, siga la lectura de los estudiantes y ayúdelos a distinguir entre las diferentes posibilidades de pronunciar los sonidos de ll y y cuando van acompañados de una vocal. Refuerce que todas estas formas de pronunciar son válidas y forman parte de la identidad lingüística de cada pueblo hispanohablante.
Entre personas
Spot para una campaña de concientización
Antes de empezar
1. a) Respuesta: Esta es una campaña realizada por el Ministerio de Energía y Minas del Gobierno del Perú. El eslogan del Gobierno es «El Perú primero», que sugiere la idea de que las acciones que desarrolla tienen como centro el bienestar general del país.
1. Audio 33 La preservación del medio ambiente debe ser una preocupación constante de los gobiernos y la sociedad. Escucha el fragmento de un audio de una campaña peruana. Responde estas preguntas en tu cuaderno.
1. d) Respuesta: «Energía que ahorramos, energía que damos». La frase sugiere que el ahorro de energía se revierte en la generación de más energía.
a ) ¿Qué organismo es responsable de la campaña? ¿Cuál es el eslogan de dicho organismo y qué idea quiere transmitir?
b ) ¿Cuál es el objetivo de la campaña y a qué público se destina?
Respuesta: Su objetivo es motivar a la población en general a que ahorre energía.
c ) ¿Qué recomendación específica relacionada con el objetivo de la campaña se ofrece en este fragmento?
Respuesta: Movilizarse en bicicleta para ahorrar energía, cuidar el medio ambiente y la situación económica personal.
d ) En el audio se menciona una frase de efecto relacionada con la campaña. ¿Cuál es? Explícala.
e ) Identifica en el audio recursos sonoros y formas lingüísticas específicas que buscan involucrar al público al que se dirige. Explica su uso en el contexto de la campaña.
Respuesta: En este fragmento se
Comunicándonos
escucha una música de fondo y una narración del locutor, que se dirige al público de manera informal, creando así una sensación de mayor proximidad. Se identifica el uso de una oración condicional estructurada con un verbo en imperativo («Si de salud se trata, movilízate en bicicleta» y otros en futuro, que expresan las posibles consecuencias del acto de andar en bicicleta.
Como pudiste observar en el audio anterior, el cuidado del medio ambiente puede empezar en pequeñas acciones. ¿Qué te parece pensar en algunas iniciativas que se puedan poner en práctica en tu escuela? Reúnete con tres o cuatro compañeros para elaborar un spot de hasta 2 minutos para una campaña relacionada con el medio ambiente. Sigan estas orientaciones.
Para ampliar
El spot es un texto en audio cuyo objetivo es divulgar un producto o transmitir un mensaje. Presenta características como locución, música y efectos de sonido.
1. Definan qué tipo de acción ambiental quieren enfatizar (ahorro de agua o energía, reciclaje de basura, formas sostenibles de hacer la limpieza, etc.).
2. Hagan un bosquejo con la información que consideren importantes y las recomendaciones específicas que quieren destacar. Si es necesario, consulten fuentes confiables para conocer mejor el tema.
3. Considerando que la campaña se destina a la comunidad escolar, definan qué forma de tratamiento utilizarán para dirigirse a este público.
4. Preparen un guion del audio. Sigan una estructura de introducción, desarrollo y conclusión de las ideas. Utilicen formas lingüísticas adecuadas a la elaboración de campañas de concientización. No olviden crear un eslogan y una frase de impacto para atraer al público.
5. Elijan una música de fondo y otros efectos sonoros que consideren pertinentes incluir en el audio.
6. Distribuyan el texto entre los diferentes miembros del grupo para la grabación.
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Opina y reflexiona
Antes de presentar la campaña a todo la clase, escuchen el audio preparado por su grupo y evalúen el resultado: ¿Se observa fluidez y entonación adecuada al estilo de las campañas transmitidas oralmente? ¿Las recomendaciones elaboradas son claras? ¿La frase de impacto y el eslogan son atractivos? En la fecha definida por el profesor, presenten su audio a los compañeros. Comenten sobre las diferentes producciones y la importancia de su divulgación a la comunidad escolar. Verifiquen con la coordinación y dirección de la escuela la posibilidad de subir los audios a la página web de la institución.
Profesor, ayude a los estudiantes en el proceso de autoevaluación de sus producciones. Es importante reforzar positivamente su esfuerzo en preparar y presentar los textos oralmente de forma coherente con las características del género spot de campaña de concientización.
Entre textos
Afiche de campaña de concientización
Preparando el texto
Las campañas de concienciación se pueden divulgarse de diferentes formas y en varios medios de comunicación: en la radio, televisión, diarios electrónicos e impresos, revistas, redes sociales y vallas publicitarias, entre otros. Tras haber preparado un texto en audio para una campaña, ahora te corresponde elaborar un afiche (cartel) sobre el mismo tema. Antes, responde: ¿en qué se diferencian las campañas cuando estas se divulgan en audio, video o texto escrito?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que las campañas utilizan recursos diferentes de acuerdo con el canal o medio de divulgación.
Para ampliar
La campaña de concientización se utiliza para sensibilizar al público sobre un problema social, ambiental, de salud y otros. Buscan estimular cambios de comportamiento, promover la adopción de actitudes más responsables e involucrar a la sociedad en acciones positivas. Cuando se difunden en la prensa escrita u otros medios como carteles o afiches, por ejemplo, generalmente se redactan de forma objetiva e incorporan imágenes, infografías, frases de impacto y un eslogan para captar la atención del público. En su composición lingüística, es común el uso de formas persuasivas como los verbos en imperativo, y las oraciones condicionales para expresar hipótesis y recomendaciones.
Manos a la obra
Vas a elaborar un afiche para complementar la campaña que empezaste a preparar en el apartado anterior. Sigue los siguientes pasos.
Profesor, los estudiantes pueden trabajar con los mismos grupos formados para la preparación del audio en el apartado anterior. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. Retoma con tu grupo las acciones de cuidado del medio ambiente enfatizadas en la elaboración del audio anterior. Revisen si es necesario buscar nueva información sobre el tema abordado en su campaña.
2. Basándose en la información encontrada, organicen los datos que quieran destacar y reúnan recursos visuales para ilustrarlos.
3. Utilicen una aplicación o programa de edición gratuito para producir el texto escrito del afiche. En la redacción, empleen estructuras lingüísticas pertinentes a las campañas (formas persuasivas como los verbos en imperativo y oraciones condicionales para expresar hipótesis y recomendaciones).
4. Sigan una estructura organizativa que les permita presentar las ideas de forma clara y visualmente atractiva, usando diferentes colores, tipos de letras, etc. No olviden destacar el eslogan e incluir una frase de impacto en su texto.
Retomando el texto
Profesor, ayude a los estudiantes en la revisión de sus textos y asegúrese de que realicen todas las modificaciones necesarias antes de divulgarlos.
1. Vuelve a leer el texto preparado con tus compañeros y responde a estas preguntas.
a ) ¿Quedó claro el objetivo de la campaña?
b ) ¿La información incorporada al texto es consistente y coherentes con el público al que está dirigida?
c ) ¿El uso texto verbal y las imágenes quedaron bien articulados?
d ) ¿El tamaño y los colores de las letras son adecuados?
2. Realicen las correcciones y ajustes necesarios y entreguen el texto a tu profesor para que lo publique en la página web de la escuela o en un muro/panel.
CONEXIONES con .. .
BIOLOGÍA y SOCIOLOGÍA
Pueblos indígenas y el medio ambiente
En esta unidad, revisamos algunos problemas del medio ambiente causados por la acción humana. Las comunidades indígenas también se ven gravemente afectadas por esta intervención. Lee el siguiente texto de divulgación científica para conocer el preocupante panorama de esta situación.
Los proyectos extractivos e industriales amenazan el futuro de los pueblos indígenas
Tras analizar más de 3.000 conflictos socioambientales en todo el mundo, científicos de una decena de universidades confirman el impacto negativo que tiene el desarrollo industrial sobre las formas de vida, las tierras y los derechos de las comunidades indígenas.
Los proyectos extractivos y de desarrollo industrial amenazan los derechos fundamentales de los pueblos indígenas, según los resultados de un estudio científico realizado por el Instituto de Ciencia y Tecnología Ambientales de la Universitat Autònoma de Barcelona (ICTA-UAB) que cuantifica los impactos negativos que estas actividades tienen sobre las formas de vida, los derechos y las tierras de estas comunidades.
La investigación, realizada en colaboración con otras nueve universidades de todo el mundo, evidencia las violaciones de los derechos indígenas gracias al mayor análisis cuantitativo llevado a cabo hasta el momento a nivel mundial.
El estudio, publicado en la revista Science Advances, se basa en los datos recopilados durante la última década por el Atlas de Justicia Ambiental (EJAtlas), una iniciativa coordinada por el ICTA-UAB que ha identificado y mapeado un total de 3.081 conflictos socioambientales en todo el mundo.
A pesar de que los pueblos indígenas representan sólo el 6,2% de la población mundial y sus tierras ocupan una cuarta parte de la superficie terrestre del planeta, se ven afectados por el 34% de todos los conflictos ambientales documentados sobre proyectos de extracción y desarrollo industrial.
El estudio documenta más de 740 comunidades indígenas diferentes que se ven afectadas por este tipo de actividades, lo que supone el 15% de los casi 5.000 grupos que existen en el mundo.
Las comunidades Quechua, Mapuche, Gond, Aymara, Nahua, Ijaw, Munda, Kichwa, Guaraní y Karen son los diez grupos indígenas que aparecen con más frecuencia en el conjunto de datos del EJAtlas.
No obstante, consideran que el número real de grupos indígenas afectados podría ser mucho mayor ya que “sigue habiendo importantes lagunas en los datos, sobre todo en Asia Central, Rusia y el Pacífico, donde la cobertura de datos es más limitada”, explica Arnim Scheidel, investigador del ICTA-UAB y coautor del estudio, que destaca el gran esfuerzo hecho por investigadores indígenas y no-indígenas y por cientos de colaboradores que han recopilado información relevante para el EJAtlas desde su creación.
El lago Titicaca afectado por la sequía, Perú, 2023.
Ocho de cada diez conflictos ambientales hacen referencia a solo cuatros sectores, y es la minería el sector que más frecuentemente impacta en la población indígena (24,7%), por delante del sector de los combustibles fósiles (20,8%), el sector de la agricultura, la silvicultura, la pesca y la ganadería (17,5%) y el de la construcción y explotación de represas hidráulicas (15,2%).
Según los datos recogidos, la pérdida de paisajes (56% de los casos), la pérdida de medios de subsistencia (52%) y el despojo de sus tierras (50%) son las situaciones conflictivas que tienen lugar con mayor frecuencia como consecuencia de los proyectos de desarrollo.
Destaca el hecho de que los conflictos en torno a proyectos relacionados con la agricultura, la silvicultura, la pesca y la ganadería presentan tasas de impacto especialmente elevadas. En comparación con otros sectores y con la media mundial, la deforestación (74% de los casos), el despojo de tierras (74%), la pérdida de medios de subsistencia (69%) y la pérdida de biodiversidad (69%) son mucho más frecuentes en este sector concreto.
Violaciones sobre los derechos de los pueblos indígenas
“El acaparamiento de tierras provocado por la agroindustria y otros sectores extractivos sigue siendo una gran amenaza para los pueblos indígenas” indica Álvaro Fernández-Llamazares, científico del ICTA-UAB y coautor del estudio. “Es por ello que comunidades indígenas de todo el planeta llevan décadas movilizándose para que se reconozcan y respeten sus derechos”, añade.
Para el equipo investigador, las conclusiones muestran la enorme magnitud de las violaciones de los derechos indígenas asociadas a los modos de vida industriales y recuerdan que instrumentos internacionales como el Convenio C169 de la Organización Internacional del Trabajo sobre pueblos indígenas, y la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas desempeñan un papel importante en la promoción de sus derechos. “Sin embargo, los niveles actuales de ratificación, aplicación y supervisión son insuficientes para garantizar el respeto de estos derechos”, remarcan.
Por ello, inciden en la necesidad de que los gobiernos apliquen medidas que promuevan los derechos indígenas y apoyen la justicia ambiental garantizando el cumplimiento real de los convenios existentes y la protección de los derechos sobre sus tierras. “Los gobiernos deben aplicar una política de tolerancia cero respecto a las violaciones de los derechos indígenas y buscar acuerdos comerciales que estén condicionados al cumplimiento de las responsabilidades de la Declaración de las Naciones Unidas por parte de las empresas implicadas”.
LOS PROYECTOS extractivos e industriales amenazan el futuro de los pueblos indígenas. Sinc: Ciencia Contada en Español, 9 jun. 2023. Disponible en: https://www.agenciasinc.es/Noticias/Los-proyectos-extractivos-e -industriales-amenazan-el-futuro-de-los-pueblos-indigenas. Acceso el: 10 sept. 2024.
1. Respuesta: Los datos recogidos en investigaciones, los testimonios de científicos de decenas de universidades involucradas en estudios sobre esta situación.
Reúnete con tus compañeros y reflexionen sobre las siguientes preguntas.
1. ¿Qué le da credibilidad a las informaciones divulgadas en este texto?
2. Respuesta: Son importantes para dimensionar el problema y buscar soluciones para detener o revertir la situación y preservar las culturas indígenas.
2. ¿Cuál es la importancia social de estudios como los mencionados en el texto?
3. ¿Qué podría suceder si la situación presentada no se soluciona?
Respuesta: Los pueblos indígenas y sus culturas podrían desaparecer y esto traería importantes repercusiones en la sociedad.
4. En tu opinión, ¿qué se puede hacer para resolver o aliviar la situación de los pueblos indígenas que sufren con la deforestación?
Sugerencia de respuesta: Políticas públicas de demarcación de tierras indígenas, fiscalización, organismos que monitoreen la situación para que el problema no avance ni se repita.
5. ¿Quién tiene el poder de terminar con la deforestación de áreas indígenas? ¿Crees que en tu país estas instancias están comprometidas con esta meta?
Respuesta: El poder de transformación en la tendencia a la deforestación está en las manos de organismos gubernamentales, políticos, alianzas políticas, entre otros. Se espera que los estudiantes comenten sobre la situación de los indígenas en Brasil y que mencionen si conocen acciones específicas dirigidas al tema. Para ello, pueden hacer consultas adicionales a fuentes del gobierno o de ONGs involucradas en la defensa de los pueblos indígenas
1. Indica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que vimos en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo Ya puedo
a ) Reflexionar y discutir sobre problemáticas relacionadas con el medio ambiente.
b ) Conocer y usar el vocabulario relacionado con el medio ambiente.
c ) Leer y comprender afiches de campañas de concientización.
d ) Reconocer y utilizar expresiones de condición.
e ) Escuchar y comprender una entrevista sobre la alimentación sostenible de los pueblos indígenas.
f ) Reconocer y practicar la pronunciación del sonido de ll/y + vocal.
g ) Grabar un spot para una campaña de concienciación.
h ) Producir un afiche para una campaña de concienciación.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Buscar más muestras de variedades lingüísticas del español.
d ) Hacer nuevas lecturas.
e ) Leer en voz alta para practicar los sonidos aprendidos.
f ) Grabar un nuevo spot para una campaña.
g ) Elaborar un afiche para una nueva campaña.
h ) Otras. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
En este libro, las autoras ofrecen una guía práctica y accesible para reducir el uso del plástico en la vida cotidiana. A través de consejos, experiencias personales y propuestas creativas, buscan inspirar a los lectores a adoptar un estilo de vida más sostenible. Vivir sin plástico invita a todos a contribuir con la salud del planeta y muestra que pequeños cambios pueden generar grandes resultados.
TORESANO, Patricia Reina; SORIA, Fernando Gómez. Vivir sin plástico: Consejos, experiencias e ideas para darle un respiro al planeta. Barcelona: Zenith, 2019.
El creador de El podcast climático comparte con los oyentes informaciones que todos los habitantes del planeta deberían saber sobre el cambio climático y busca alertarlos sobre los peligros y las acciones que se pueden poner en práctica para combatir el problema.
El cortometraje documental Páramos: la siembra del agua muestra, a través de historias contadas por indígenas y campesinos, cómo las actitudes humanas están destruyendo el ecosistema del páramo y cómo podemos ayudar a la conservación de la región.
PÁRAMOS: la siembra del agua, de Hanz Rippe Gabriel y Fernanda Pineda Palencia. Colombia, 2023 (26 min).
UNIDAD 11 ENTRE MUNDOS DE CONSUMO
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica
1. Actualmente, el acceso a productos y servicios es cada vez más sencillo. La imagen muestra una de estas facilidades. ¿Qué otras conoces?
2. Audio 34 ¿Qué entiendes por consumismo? Coméntalo con tus compañeros. Luego, escucha el fragmento del episodio «Consumismo», del programa ¿Por qué somos así?, que transmite Canal IPe, del Perú. Después, analiza si hay alguna información que no habías considerado en tu respuesta.
3. ¿Tú y tu familia analizan si realmente necesitan un producto antes de comprarlo? ¿Por qué actúan de esta manera?
4. En tu opinión, ¿cómo es posible mejorar la forma en que consumimos productos y servicios?
En esta unidad vas a:
• reflexionar sobre hábitos de consumo y consumismo;
• leer un artículo de opinión;
• conocer y utilizar vocabulario relacionado con el consumo;
• conocer y utilizar vocabulario relacionado con los hogares y partes de la casa;
• identificar y utilizar verbos en gerundio y sus perífrasis;
Diálogo interdisciplinario con:
Sociología y Arte.
Tema contemporáneo transversal: Educación para el consumo.
RESPONDE EN TU CUADERNO
• reconocer y usar conectores coordinantes para enlazar ideas;
• escuchar una entrevista sobre internet y consumo;
• identificar y pronunciar el sonido sibilante de z y c antes de vocal;
• elaborar y grabar un video educativo sobre el consumismo;
• escribir un artículo de opinión.
Fotomontaje que representa a una persona haciendo compras.
Entre líneas
Artículo
de opinión
Preparando la lectura
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reflexionen sobre la
relación entre consumo y felicidad, considerando cómo el consumismo puede influir en su percepción de bienestar. Además, deben tener en cuenta cómo factores externos, como la publicidad o la presión social, moldean sus hábitos de consumo.
2. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reflexionen sobre las graves consecuencias que el consumismo tiene para el medio ambiente, tales como la degradación de los recursos naturales, el aumento de la contaminación, la intensificación del cambio climático, la deforestación y la acumulación de residuos.
1. ¿Crees que la felicidad tiene relación con el consumo? ¿Consumimos solo lo que necesitamos? Explícalo y luego discútelo con tus compañeros.
2. Vas a leer un texto sobre la adicción al consumo. ¿Cuáles crees que son sus posibles consecuencias para el medio ambiente?
Consumismo: adicción a la infelicidad
El sistema económico necesita ciudadanos adictos al consumo, que aunque tienen cada vez más cosas, siguen comprando más y más cada día. Y es que la adicción a la compra no es un problema de algunas personas, sino un problema que tiene nuestra sociedad. Los psicólogos que, en los albores de lo que hoy conocemos como sociedad de consumo, analizaban los cambios que se estaban produciendo, eran optimistas: los avances tecnológicos y la industrialización permitirían fabricar cada vez más bienes, en menos tiempo y con menos trabajo humano. Pronto todos los ciudadanos dispondrían de lo que necesitaban e incluso de adelantos que harían más cómoda su vida ordinaria: lavadora, frigorífico, etc. Cuando esto sucediera, la curva de consumo, acelerada al principio, se estabilizaría. El consumismo inicial se moderaría y las personas dispondrían de mucho tiempo libre, en una sociedad que progresaría hacia el bienestar. En esa nueva sociedad, los ciudadanos tendrían oportunidad de buscar su auténtica realización personal a través de la cultura, las relaciones humanas, y aquellas actividades que les resultaran gratificantes.
Vista la situación de la sociedad actual, estas profecías nos parecen tan optimistas como ingenuas. Sin embargo, si lo pensamos bien, esa hubiera sido la evolución socioeconómica más lógica, ¿Quién podía pensar que los ciudadanos, que cada vez tenían más cosas, siguieran comprando más y más cada día? ¿Cómo se podía prever que la curva del consumo subiera de forma exponencial, sin encontrar ningún punto de moderación, aunque fuera a costa de destruir en pocos años todos los recursos del planeta?
El punto clave para entender la evolución de la sociedad de consumo es que quienes controlan el sistema económico –como ha quedado claro en la reciente crisis– no están interesados en el bienestar psicológico de los ciudadanos, ni en su realización personal. Lo que desea es mantener el mercado en constante expansión, de forma que no dejen de aumentar las ventas de las empresas y, por lo tanto, sus beneficios. Esto es lo que ha supuesto pasar de una “economía de producción” a una “economía de consumo” en la que el reto de las empresas no es producir, sino vender. El marketing y la publicidad son las piezas claves del mantenimiento de este sistema, puesto que son las encargadas de mantener a los consumidores permanentemente estimulados para incorporar a sus vidas todos los productos y servicios que se les ofrece.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Como acertadamente señalaba Maslow y otros psicólogos humanistas, a medida que las personas tienen cubiertas sus necesidades básicas, buscan la motivación en otras metas más elevadas, como tener relaciones sociales gratificantes y desarrollar sus capacidades, esto es, en la autorrealización y la felicidad. Para cambiar esta tendencia natural de las personas, y continuar manteniéndoles en su papel pasivo de consumidores, la publicidad y el marketing se han esforzado en transformar sus valores e ideas, tendiéndoles un engaño de profundas y negativas consecuencias: convencerles de que la compra es el medio para encontrar esa felicidad que buscan.
Sin duda esta manipulación esconde el mayor de los absurdos: utilizar la compra para superar el hastío y la insatisfacción que produce la sociedad de consumo. Los consumidores que –consciente o inconscientemente– se dan cuenta cada día de que su vida no es la que les gustaría, necesitan seguir comprando, aunque no necesiten lo que compran. En eso consiste la adicción a la compra: una dependencia hacia un comportamiento que no da ni felicidad ni placer, pero que se sigue realizando como si lo diera. [...]
El sistema económico necesita ciudadanos adictos al consumo, y se ha esforzado en crearlos y mantenerlos así, aunque el precio haya sido destruir la esperanza de una sociedad más humana y un desarrollo personal más pleno para todos. Por lo tanto, la adicción a la compra no es un problema de algunas personas sino de toda nuestra sociedad.
[...] No podemos aceptar sin crítica los valores que interesadamente tratan de imponernos ni resignarnos al papel de simples consumidores manipulables e insaciables que nos han asignado. Debemos lograr un nuevo modelo de consumo que aumente nuestro bienestar, sin destruir el medioambiente ni los valores humanos y sociales más positivos.
PRIETO, Javier Garcés. Consumismo: adicción a la infelicidad. El Salto, 6 agosto 2018. Disponible en: https://www.elsaltodiario.com/consumo-que-suma/consumismo-adiccion-a-la-infelicidad. Acceso el: 28 jul. 2024.
Para ampliar
El concepto de sociedad de consumo se refiere al modelo social y económico en el cual el consumo de bienes y servicios ocupa un papel central en la vida de las personas. En esta sociedad, el bienestar y el estatus social suelen medirse por la capacidad de adquirir y acumular productos, impulsados por estrategias de marketing y publicidad que generan la percepción de que es necesario consumir de manera constante.
Leyendo con lupa
1. Respuesta: El autor relaciona la adicción al consumismo con la infelicidad, lo que puede sorprender frente a la idea general de que el consumo provoca placer y bienestar.
1. Lee el título del artículo. ¿Qué recurso utiliza el autor para atraer la atención del lector?
2. ¿Por qué el autor califica de optimista y de ingenua la visión inicial de la evolución de la sociedad de consumo?
Respuesta: Porque se pensaba que el consumismo inicial de tecnologías traería bienestar y permitiría que las personas administraran productiva y creativamente su tiempo. Sin embargo, la sociedad actual ha convertido el consumo en un fin en sí mismo.
3. ¿Qué recurso utiliza el autor para refutar la expectativa inicial de los psicólogos de que con el tiempo la tendencia al consumo se estabilizaría?
Respuesta: En el segundo párrafo el autor incorpora dos preguntas que cuestionan lo que habría sido la evolución socioeconómica más lógica: la reducción en la tendencia al consumismo.
4. ¿Por qué el autor considera que la adicción a las compras no es un problema personal, sino de la sociedad?
Respuesta: Porque el sistema económico intenta convencer a la sociedad de que, al poseer bienes materiales, se puede alcanzar la felicidad y la realización personal. Según el autor, lo que se busca es mantener el mercado en constante expansión y aumentar las ventas de las empresas.
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
5. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes hablen de experiencias personales de consumo innecesario por influencia de la publicidad. Es posible que mencionen ejemplos como el cambio de aparatos electrónicos aun cuando los suyos funcionen bien, la compra de
5. Lee el siguiente fragmento del texto.
alimentos industrializados en lugar del consumo de otros naturales o preparados en sus casas, etc.
El marketing y la publicidad son las piezas claves del mantenimiento de este sistema, puesto que son las encargadas de mantener a los consumidores permanentemente estimulados para incorporar a sus vidas todos los productos y servicios que se les ofrece
¿Estás de acuerdo con esta afirmación? Explica tu opinión con ejemplos.
6. a) Respuesta: La conjunción sino permite corregir una información anterior (el desafío de las empresas no es producir; es vender). La conjunción pero permite hacer una contraposición entre dos proposiciones. En este caso, permite matizar o confrontar una idea (la adicción a la compra no da felicidad ni placer).
6. Lee estos enunciados para hacer las siguientes actividades.
Esto es lo que ha supuesto pasar de una “economía de producción” a una “economía de consumo” en la que el reto de las empresas no es producir, sino vender.
En eso consiste la adicción a la compra: una dependencia hacia un comportamiento que no da ni felicidad ni placer, pero que se sigue realizando como si lo diera.
a ) Explica los sentidos que se construyen con los usos de sino y pero b ) ¿Qué se observa al traducir los términos sino y pero al portugués?
Respuesta: En la traducción al portugués, cabe el uso de la conjunción mas tanto para sino como para pero
7. Busca en la caja marcadores adecuados para reemplazar los términos sin embargo, aunque, por lo tanto y esto es que aparecen en los siguientes enunciados, manteniendo su sentido original.
Respuesta: A - Sin embargo = no obstante; B - aunque = aun cuando; C - por lo tanto = por ende; D - esto es = es decir.
es decir • por ende • no obstante • aun cuando
A. B. C.
Vista la situación de la sociedad actual, estas profecías nos parecen tan optimistas como ingenuas. Sin embargo, si lo pensamos bien, esa hubiera sido la evolución socioeconómica más lógica.
Los consumidores que –consciente o inconscientemente– se dan cuenta cada día de que su vida no es la que les gustaría, necesitan seguir comprando, aunque no necesiten lo que compran.
Lo que desea es mantener el mercado en constante expansión, de forma que no dejen de aumentar las ventas de las empresas y, por lo tanto, sus beneficios.
D.
Como acertadamente señalaba Maslow y otros psicólogos humanistas, a medida que las personas tienen cubiertas sus necesidades básicas, buscan la motivación en otras metas más elevadas, como tener relaciones sociales gratificantes y desarrollar sus capacidades, esto es, en la autorrealización y la felicidad.
A diferencia del portugués, que utiliza el pronombre quem para referirse a una o más personas, la lengua española distingue singular (quien) y plural (quienes). Por ejemplo, en el fragmento del texto «El punto clave para entender la evolución de la sociedad de consumo, es que quienes controlan el sistema económico […]», se indica que son varias las personas que controlan el sistema económico. Lenguas en diálogo
8. Vuelve a analizar el conjunto del texto para comprender cómo está estructurado y haz las actividades a continuación.
a ) Relaciona los siguientes fragmentos con algunos de los elementos que son propios del artículo de opinión, según las informaciones de la caja.
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan en la expresión de la joven de la foto un sentimiento de angustia frente
a las compras que hizo. Esto se vincula a la idea de que la adicción al consumo puede generar infelicidad.
Tesis: idea central que enuncia la opinión del autor.
Argumento de respaldo: idea que sostiene la tesis defendida en el texto. Puede hacer referencia a un dato concreto, opinión de un especialista, etc.
Conclusión: reflexión final que resume los puntos principales desarrollados a lo largo del texto.
2. Respuesta: Es posible que los estudiantes mencionen el impacto que tiene hoy la publicidad en las redes sociales no solo por la vehiculación de anuncios de empresas sino también por iniciativa de influencers, blogueros y otras figuras públicas que ganan dinero al divulgar en sus canales productos y servicios.
Como acertadamente señalaba Maslow y otros psicólogos humanistas, a medida que las personas tienen cubiertas sus necesidades básicas, buscan la motivación en otras metas más elevadas, como tener relaciones sociales gratificantes y desarrollar sus capacidades, esto es, en la autorrealización y la felicidad.
Respuesta: Argumento de respaldo.
El sistema económico necesita ciudadanos adictos al consumo, que aunque tienen cada vez más cosas, siguen comprando más y más cada día. Y es que la adicción a la compra no es un problema de algunas personas, sino un problema que tiene nuestra sociedad.
Respuesta: Tesis.
No podemos aceptar sin crítica los valores que interesadamente tratan de imponernos ni resignarnos al papel de simples consumidores manipulables e insaciables que nos han asignado. Debemos lograr un nuevo modelo de consumo que aumente nuestro bienestar, sin destruir el medioambiente ni los valores humanos y sociales más positivos.
Respuesta: Conclusión.
El punto clave para entender la evolución de la sociedad de consumo es que quienes controlan el sistema económico –como ha quedado claro en la reciente crisis– no están interesados en el bienestar psicológico de los ciudadanos, ni en su realización personal.
Respuesta: Argumento de respaldo.
b ) En el segundo párrafo, el autor afirma: «Vista la situación de la sociedad actual, estas profecías nos parecen tan optimistas como ingenuas». ¿A qué se refiere con «profecías»? Observa cómo estas aparecen lingüísticamente formuladas en el texto y explica por qué.
Ampliando la reflexión
Respuesta: El autor se refiere a una serie de expectativas que tenían los psicólogos respecto a cómo ocurrirían los cambios en la forma de consumir en función del desarrollo tecnológico. Para expresar dichas expectativas, se usaron verbos en el modo condicional o potencial (permitiría, dispondrían, harían, etc.), el cual permite hacer referencia a ideas hipotéticas.
1. Observa la foto. ¿De qué manera crees que se relaciona con el título del artículo que acabas de leer? Coméntalo con tu grupo.
2. ¿De qué manera las redes sociales contribuyen a hacerle publicidad a diferentes productos y servicios? Comenta con tu grupo tu opinión al respecto.
3. ¿Qué estrategias crees que podríamos implementar, individual y colectivamente, para lidiar con la influencia de la publicidad y los medios de comunicación, que constantemente nos generan necesidades irreales de consumo? Piensa en soluciones prácticas que podrías aplicar en tu vida diaria y discútelas con tus compañeros.
Respuesta personal. Se espera que el estudiante proponga soluciones creativas y reflexivas para contrarrestar la influencia de la publicidad y los medios de comunicación en sus hábitos de consumo, considerando prácticas como la educación financiera, la búsqueda de información crítica sobre los productos y el fomento de un consumo más consciente y responsable.
Entre palabras
El mundo del consumo
1. Muchas canciones tratan del tema del consumo. Lee un fragmento de «Muere en paz», de la banda española Def Con Dos. Después, realiza las actividades.
[…]
Desde que nacemos hasta que nos entierran somos muñequitos que compran, venden y arriendan con el sueldo ya empeñado por las deudas contraídas somos dóciles esclavos de los mismos que nos timan pagaremos hipoteca hasta los ochenta años cambiaremos de coche aunque estemos empufados el móvil que hace fotos, la cámara digital, DVD, home cinema ¿y qué zarandajas más?
[…]
interesa que consumas más de lo que necesitas para que siempre les debas y sean otros los que trincan el libre mercado sabe que eres un pringado y te atrapará con alguno de sus tentáculos mientras sigas vivo valdrás lo que consumas siempre y cuando sirvas para engordar otras huchas Pantalla panorámica que deforma lo que ves cantidad de videojuegos para consola o PC canal satélite baúl de los anuncios y segunda residencia para el que tiene pocos pufos
[…]
1. a) Respuestas: Acciones: comprar, vender, arrendar, empeñar, contraer, pagar, cambiar, consumir. Productos: coche, móvil, cámara digital, DVD, home cinema, zarandajas, pantalla panorámica, videojuegos para consola o PC, canal satélite, residencia.
DEF CON DOS. Muere en paz. In: DEF CON DOS. Recargando. DRO Atlantic, 2004. 1 CD. Pista 5. Disponible en: https://open.spotify.com/intl-pt/track/2Q2RpqsV5YOFb0UKx6DfFE?si=t5x5edN-ThqR _ft-vSxZlQ&nd=1&dlsi=abf0c16a52b344d8. Acceso el: 10 sept. 2024.
Para ampliar
Def Con Dos nació en 1988 como grupo pionero del hip-hop español, pero después pasó a dedicarse al rap metal En general, sus letras tienen un componente de compromiso social y se destacan por el uso de la ironía.
a ) Busca en la canción palabras relacionadas con el consumo. Después, clasifícalas en acciones o productos.
b ) ¿Qué palabras presentes en la canción corresponden a las siguientes definiciones?
I ) Cosa menuda, sin valor o de importancia muy secundaria.
Respuesta: Zarandaja.
II ) Obligación por la que alguien tiene que pagar, satisfacer o reintegrar algo a otra persona, por lo común dinero.
Respuesta: Deuda.
III ) Inmueble que sirve como garantía del pago de un crédito.
IV ) Persona que se deja engañar fácilmente.
Respuesta: Pringado.
Respuesta: Hipoteca.
c ) ¿Qué visión del consumidor presenta la canción? ¿Estás de acuerdo con ella?
Respuesta: La canción presenta al consumidor como un títere manipulado por el sistema de consumo. Los estudiantes deben reflexionar sobre esta visión y argumentar si están de acuerdo o no con ella, justificando su posición.
2. Lee a continuación la explicación de la diferencia entre consumo y consumismo, dada por Greenpeace.
2. a) Sugerencia de respuesta: Consumo necesario pueden ser gastos con vivienda, salud, enseñanza, transporte, alimentos, etc. Podrían convertirse en consumismo artículos de vestir y calzado; restaurantes, hoteles y cafés; transportes, mobiliario y equipamiento del hogar.
El consumo de productos, servicios y bienes es un hecho habitual. Pero nuestra sociedad está envuelta, más que en el consumo, en el consumismo o sobreconsumo que nos empuja a adquirir más y más cosas. Esta tendencia, de la que depende en gran medida el actual sistema económico, tiene graves consecuencias para la salud del planeta y la nuestra.
a ) ¿Qué gastos de tu día a día crees que se clasifican como consumo necesario y cuáles consideras actos de consumismo?
b ) ¿Qué cuidados crees que son necesarios para que el consumo diario no se convierta en consumismo? Comenta con tus compañeros.
3. Relaciona las siguientes imágenes con las formas de pago indicadas a continuación.
Respuesta: A - III; B - I; C - II; D - IV. No se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
Pago en efectivo.
Pago por transferencia bancaria en línea.
Pago con tarjeta de crédito o débito.
Pago con recibo de pago.
2. b) Sugerencia de respuesta: Planificar las compras, priorizando las necesidades; investigar antes de comprar, comparando precios, calidad y buscando productos sostenibles; adoptar un estilo de vida más minimalista, enfocándose en la calidad en lugar de la cantidad; reducir el consumo de publicidad que incentiva compras innecesarias.
4. Considera las formas de pago presentadas en la actividad anterior e indica cuáles permiten pagar al contado y cuáles en cuotas. Luego, comenta con tus compañeros: ¿Cuáles son las ventajas, desventajas y riesgos de cada una de estas formas de pago?
Profesor, consulte respuesta y orientación adicional en la Guía Didáctica.
A.
B. C.
D.
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El hogar y el consumo
2. Respuesta personal. Motive a los estudiantes a que justifiquen la real importancia de los diferentes muebles y objetos del recuadro. Considere que diferentes objetos pueden revelarse esenciales en algunos contextos y en otros no.
1. En los textos anteriores se han mencionado objetos de consumo relacionados con las residencias. Vuelve a consultarlos y enuméralos en tu cuaderno. Después indica cuáles consideras útiles o desfasados.
Respuesta: Frigorífico, lavadora, DVD, home cinema, videojuegos. Es posible que los estudiantes mencionen que el frigorífico y la lavadora son más útiles que los demás. Asimismo, es probable que comenten que los DVD y home cinemas ya están desfasados.
2. Lee esta lista de palabras. En base a tu experiencia, ¿cuáles de estos muebles u objetos suelen estar presentes en la mayoría de los hogares? ¿Y cuáles no parecen ser esenciales? Discútelo con tu grupo.
microondas • cocina • computador • ventilador • equipo de sonido sofá • silla • comedor • baúl • biblioteca • velador • mesa • escritorio
3. El hogar cumple una importante función en la vida de las personas, pues es allí donde duermen, descansan y construyen sus relaciones afectivas. Lee este fragmento del cuento «Casa tomada», del escritor argentino Julio Cortázar, en el que el protagonista describe la casa donde vivía. Después realiza las actividades.
Cómo no acordarme de la distribución de la casa. El comedor, una sala con gobelinos, la biblioteca y tres dormitorios grandes quedaban en la parte más retirada, la que mira hacia
Rodríguez Peña. Solamente un pasillo con su maciza puerta de roble aislaba esa parte del ala delantera donde había un baño, la cocina, nuestros dormitorios y el living central, al cual comunicaban los dormitorios y el pasillo. Se entraba a la casa por un zaguán con mayólica, y la puerta cancel daba al living. De manera que uno entraba por el zaguán, abría la cancel y pasaba al living; tenía a los lados las puertas de nuestros dormitorios, y al frente el pasillo que conducía a la parte más retirada; avanzando por el pasillo se franqueaba la puerta de roble y más allá empezaba el otro lado de la casa, o bien se podía girar a la izquierda justamente antes de la puerta y seguir por un pasillo más estrecho que llevaba a la cocina y el baño. Cuando la puerta estaba abierta advertía uno que la casa era muy grande; si no, daba la impresión de un departamento de los que se edifican ahora, apenas para moverse; Irene y yo vivíamos siempre en esta parte de la casa, casi nunca íbamos más allá de la puerta de roble, salvo para hacer la limpieza, pues es increíble cómo se junta tierra en los muebles. Buenos Aires será una ciudad limpia, pero eso lo debe a sus habitantes y no a otra cosa. Hay demasiada tierra en el aire, apenas sopla una ráfaga se palpa el polvo en los mármoles de las consolas y entre los rombos de las carpetas de macramé; da trabajo sacarlo bien con plumero, vuela y se suspende en el aire, un momento después se deposita de nuevo en los muebles y los pianos.
CORTÁZAR, Julio. Casa tomada. In: CORTÁZAR, Julio. Bestiario. Buenos Aires: Sudamericana, 1951. p. 11-13.
3. b) Respuesta: Partes de la casa - comedor, sala, biblioteca, dormitorio, pasillo, baño, cocina, living, zaguán. Objetos de la casa - puerta, gobelinos, consolas, carpetas, muebles, pianos.
a ) Busca en el texto un fragmento que indique que el protagonista tenía una relación de afecto con la casa donde vivía. Justifica tu respuesta.
b ) Identifica en el texto las palabras que se refieran a partes y objetos de la casa.
c ) ¿Qué palabra del texto tiene el mismo significado de sala o salón?
Respuesta: Living.
d ) Busca en el texto las palabras que correspondan a las definiciones a continuación. Ayúdate con el contexto para hacer las asociaciones.
I ) Puerta o reja metálica que separa el corredor en las casas de patio.
Respuesta: Cancel.
II ) Madera de un tipo de árbol robusto.
Respuesta: Roble.
e ) ¿Qué opina el protagonista de los inmuebles modernos? Busca en el texto un fragmento que justifique tu respuesta y después da tu opinión al respecto.
Profesor, consulte respuesta en la Guía Didáctica
3. a) Respuesta: «Cómo no acordarme de la distribución de la casa». El fragmento sugiere que el protagonista guardaba recuerdos afectuosos de la casa. Esto se confirma por la detallada descripción que hace de sus diferentes habitaciones.
4. El consumo del hogar corresponde a los gastos realizados en bienes y servicios que se utilizan para satisfacer las necesidades de sus miembros. Muchos de ellos se muestran esenciales, pero ¿ya habías oído hablar del consumo fantasma o consumo vampiro? Observa la imagen y responde: ¿hay muchos vampiros eléctricos en tu hogar? ¿De qué manera podrías reducirlos
COLOMBIA. ¡A la caza de los vampiros eléctricos!. Instituto Distrital de Patrimonio Cultural, 28 mayo 2020. Disponible en: https://idpc.gov.co/a-la-caza-de-los-vampiros-electricos/. Acceso el: 12 oct. 2024.
4. Respuesta personal. Es posible que los estudiantes identifiquen que en sus casas hay varios aparatos electrónicos que quedan permanentemente enchufados y consumen energía innecesaria. Fomente una discusión sobre posibles formas de reducir dicho consumo.
5. Revisa nuevamente las actividades anteriores y separa los muebles y objetos en listas según la parte de la casa en que suelen ubicarse. Observa el modelo y toma nota en tu cuaderno.
Sala sofá Cocina refrigerador
Respuestas posibles: Sala - sofá, biblioteca, televisor, decodificador de televisón, lámparas, cortinas, comedor, sillón. Cocinamicroondas, cocina, silla, alacena, refrigerador, batidora, lavavajilla, licuadora, mesa. Dormitorio - ventilador, equipo de sonido, baúl, velador, escritorio, cama, persiana, computador/laptop, videojuegos.
Instituto Distrital de Patrimônio Cultural/Governo de Bogotá
Entre usos y formas
El gerundio y sus perífrasis
1. Lee nuevamente estos enunciados extraídos del texto «Consumismo: adicción a la infelicidad», leído en el apartado Entre líneas
El sistema económico necesita ciudadanos adictos al consumo, que aunque tienen cada vez más cosas, siguen comprando más y más cada día. Y es que la adicción a la compra no es un problema de algunas personas, sino un problema que tiene nuestra sociedad.
Los psicólogos que, en los albores de lo que hoy conocemos como sociedad de consumo, analizaban los cambios que se estaban produciendo, eran optimistas [...].
En eso consiste la adicción a la compra: una dependencia hacia un comportamiento que no da ni felicidad ni placer, pero que se sigue realizando como si lo diera.
¿Qué expresan las formas verbales siguen comprando, estaban produciendo y sigue realizando?
Respuesta: Alternativa b
a ) na acción que ya ha terminado en el momento de la enunciación.
b ) una acción que está en desarrollo en el momento de la enunciación.
c ) una acción que va a empezar en un breve futuro.
2. Ahora lee los siguientes titulares.
Se sigue comprando más en forma presencial que digital
Las perífrasis verbales son construcciones gramaticales integradas por elementos que poseen unidad de forma y significado. Se construyen adjuntando un verbo al infinitivo, gerundio o participio de otro verbo.
a ) Identifica las perífrasis verbales que aparecen en los enunciados.
Respuesta: sigue comprando; están consumiendo; lleva vendiendo.
b ) Busca en los enunciados anteriores formas verbales que terminan en -ando y -iendo y conoce las formas regulares de los verbos en gerundio. Luego, sepáralos en tres categorías, según la conjugación a que pertenecen: 1ª (-ar), 2ª (-er), 3ª (-ir).
Respuestas: 1ª conjugación - comprando; 2ª conjugación – vendiendo; 3ª conjugación - consumiendo
Apoyo
lingüístico
Además de las formas regulares, hay formas irregulares de gerundio. Se pueden hacer estos cambios:
• e – i: sentir – sintiendo; mentir – mintiendo
• o – u: poder – pudiendo; dormir – durmiendo
• i – y (entre dos vocales): creer – creyendo; leer – leyendo
Ilustrações:
3. Ahora, completa estas explicaciones para sintetizar lo que has aprendido.
Respuesta: gerundio; -ando; -iendo
El gerundio y sus perífrasis
El ■ es una forma impersonal del verbo que presenta dos terminaciones: ■ (verbos de 1ª conjugación, como en: comenzando, impulsando, ganando) y ■ (verbos de 2ª y 3ª conjugaciones, como en habiendo, reduciendo).
Algunas formas de gerundio se construyen con la terminación -yendo (caer - cayendo; leer - leyendo; ir - yendo; construir - construyendo, etc.)
Forma perífrasis al combinarse con otros verbos, adquiriendo distintos significados:
• Estar + gerundio = expresa una acción que está en desarrollo.
Ejemplo: El mundo está cambiando.
• Llevar + gerundio = expresa el tiempo que dura una acción y por eso va acompañada de una expresión de tiempo.
Ejemplo: Mis padres llevan comprando regalos desde hace mucho tiempo.
• Seguir + gerundio = indica que una acción ha empezado y aún no ha terminado.
Ejemplo: Va a seguir habiendo consumo de productos de alimentación.
Además, el gerundio puede expresar el modo como se desarrolla una acción, como en «Me paso el día vendiendo ropas».
Para ampliar
Cuando las perífrasis con gerundio van acompañadas de pronombres, estos pueden venir en dos posiciones:
• Antes de la perífrasis verbal: me sigue doliendo / te está llamando.
• Después del verbo en gerundio: sigue doliéndome / está llamándote
Practica
1. Lee este fragmento de una noticia que habla de un diseñador gráfico que hizo una donación de libros a una universidad. Utiliza las perífrasis verbales de la caja para completar el texto y darle sentido.
Respuesta: trabajando, lleva comprando, fue aminorando, siga siendo.
siga siendo • lleva comprando • fue aminorando • trabajando
El diseñador gráfico Pepe Valladares dona a la Facultad de Bellas Artes su biblioteca personal
El prestigioso diseñador gráfico especializado en identidad de marca Pepe Valladares ha donado a la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de La Laguna su biblioteca personal, una valiosa colección sobre diseño, tipografía, ilustración, fotografía, arquitectura y señalética, entre otras materias. Aunque la institución académica ya lleva varias semanas ■ con el donante para materializar esta cesión, fue anunciada públicamente ayer, martes 10 de octubre [...].
Valladares explica que ■ libros desde finales de los 70 y, a partir de los 90, calcula que el desembolso mensual que dedicó a la adquisición de volúmenes rondaba los 600 euros. “Una buena selección, muy variada y que fue la herramienta de trabajo de mi estudio durante muchos años”.
A medida que ■ su actividad profesional, el diseñador cesó esta compra regular de libros y se planteó qué sentido tenía mantener una biblioteca que iba a estar inactiva. “Le veo más sentido a que ■ valiosa y útil para que otras personas puedan aprender. No soy coleccionista, no me gusta guardar por guardar, por eso el paso lógico era cederlo a una institución para que el alumnado tuviera acceso a este material tan interesante”.
EL DISEÑADOR gráfico Pepe Valladares dona a la Facultad de Bellas Artes su biblioteca personal. Universidad de La Laguna, 11 oct. 2023. Disponible en: https://www.ull.es/portal/noticias/2023/disenador-pepe-valladares-dona-biblioteca-personal/. Acceso el: 27 sept. 2024.
2. Observa las imágenes y escribe una frase para cada una de ellas. Para ello, utiliza formas verbales con el gerundio como. Mira el ejemplo.
Profesor, no se añadieron las leyendas a las imágenes para no afectar el desarrollo de la actividad.
Sigo llevando bolsas reciclables cuando hago compras.
Sugerencia de respuesta: Mi esposo y yo llevamos ahorrando mucho tiempo para comprar una nueva casa.
Sugerencia de respuesta: Los clientes están pagando más con tarjetas de crédito, pero nosotros seguimos aceptando el pago en efectivo.
Sugerencia de respuesta: Mi padre siempre termina comprando muchas verduras en el mercado.
Sugerencia de respuesta: Estoy comprando un par de zapatillas para empezar a correr.
Sugerencia de respuesta: Mi hermano está trabajando en una tienda de ropa.
Sugerencia de respuesta: Hoy en día las personas están consumiendo cada vez más tecnología.
Vera Petrunina/Shutterstock.com
Drazen
Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
Conectores coordinantes
1. Lee los fragmentos extraídos del texto de la sección Entre líneas y después realiza las actividades.
Como acertadamente señalaba Maslow y otros psicólogos humanistas, a medida que las personas tienen cubiertas sus necesidades básicas, buscan la motivación en otras metas más elevadas, como tener relaciones sociales gratificantes y desarrollar sus capacidades, esto es, en la autorrealización y la felicidad. Para cambiar esta tendencia natural de las personas, y continuar manteniéndoles en su papel pasivo de consumidores, la publicidad y el marketing se han esforzado en transformar sus valores e ideas, tendiéndoles un engaño de profundas y negativas consecuencias: convencerles de que la compra es el medio para encontrar esa felicidad que buscan.
a ) ¿Qué relación se establece entre los elementos de estos segmentos?
Respuesta: Alternativa II.
1. b) Respuesta: «como tener relaciones sociales gratificantes y desarrollar sus capacidades»; «en la autorrealización y la felicidad»; «Para cambiar esta tendencia natural de las personas, y continuar manteniéndoles en su papel pasivo de consumidores»; «la publicidad y el marketing»; «profundas y negativas».
I ) Una comparación.
Maslow y otros psicólogos humanistas [...]
[...] sus valores e ideas [...]
II ) Una adición.
b ) ¿Qué otros segmentos del texto establecen la misma relación?
1. c) Respuesta: Los elementos son y/e. La conjunción e se emplea cuando antecede a una palabra que comienza por el sonido i. La y se emplea en los demás casos.
c ) ¿Cuáles son los elementos que indican este tipo de relación y en qué contextos formales se emplean?
2. Lee otra vez el siguiente fragmento retirado del texto de entrada de la sección Entre líneas. ¿Qué función cumple el conector o en el segmento «consciente o inconscientemente»?
Respuesta: Cumple la función de indicar que una opción excluye a la otra.
Sin duda esta manipulación esconde el mayor de los absurdos: utilizar la compra para superar el hastío y la insatisfacción que produce la sociedad de consumo. Los consumidores que –consciente o inconscientemente– se dan cuenta cada día de que su vida no es la que les gustaría, necesitan seguir comprando, aunque no necesiten lo que compran. [...]
3. Identifica en el siguiente enunciado otro ejemplo para el caso ilustrado en la actividad 2
Respuesta: «comercio justo u otras formas de consumo ético».
[...] No quiero descartar los muchos beneficios del comercio justo u otras formas de consumo ético, pero la problemática de la quinua demuestra los límites de las políticas de consumo. [...]
KERSSEN, Tanya. Quinoa: ¿será comprar o no comprar la pregunta correcta? MIRA, 19 feb. 2013. Disponible en: https://www.americas.org/es/quinoa-sera-comprar-o-no-comprar-la-pregunta-correcta/. Acceso el: 27 sept. 2024.
4. Teniendo en cuenta las actividades 2 y 3, indica la afirmación correcta.
Respuesta: Alternativa a.
a ) Los conectores o/u tienen la misma función, pero el conector u solamente se usa ante palabras que comienzan con el sonido de o.
b ) Los conectores o/u tienen la misma función y se usan ante palabras que comienzan con cualquier sonido vocálico.
Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
5. Ahora, con base en las actividades anteriores, completa el cuadro sobre los conectores coordinantes. Los conectores coordinantes permiten enlazar palabras y enunciados en general.
• Pueden unir elementos, dando una idea de adición (y/e). En general se utiliza el conector ■, pero, cuando la palabra siguiente empieza con el sonido de i, se usa la forma ■ Ejemplos: suelos frágiles y pastos nativos; necesario e instrumental.
• Pueden indicar alternancia (o/u), en que se puede elegir solo una opción. En general se usa el conector ■, pero cuando la palabra siguiente empieza con el sonido de o se usa la forma ■. Ejemplos: agobia o esclaviza; comercio justo u otras formas de consumo.
• Cuando se quiere relacionar elementos mediante una negación, se utiliza la forma ni. Ejemplo: No me gusta este ni ese.
Practica
1. En diciembre del 2022 el Ministerio del Comercio Interior de Cuba (MINCIN) lanzó esta campaña de concientización sobre el consumo responsable. Tras la lectura del afiche, elabora otros consejos para el consumo responsable. Utiliza las conjunciones y, e, o y u para enlazar tus ideas en el texto.
5. Respuesta: y; e; o; u. Es importante destacar que estas son solo orientaciones de uso, pues es muy frecuente que en el habla informal o coloquial se utilice la conjunción y ante palabra que se inicie con sonido de i, o se recurra a o cuando la palabra comienza con sonido de o. Respuestas personales. Pide a algunos estudiantes que lean sus respuestas y verifiquen si utilizaron las conjunciones correctamente.
CUBA. Un consumidor responsable. Ministerio del Comercio Interior. Disponible en: https://www.mincin.gob.cu/sites/ mincin/files/2024-01/adjuntos/Consumo%20responsable_0.pdf. Acceso el: 14 oct. 2024.
2. Lee el siguiente fragmento que habla de consumo sostenible y completa los huecos con los conectores correctos.
Respuesta: y; o
En una sociedad de consumo acelerado, de usar ■ tirar, el concepto de la reutilización se está imponiendo como una tendencia creciente en torno a la sostenibilidad ambiental. Alargar la vida de los productos que consumimos, darles una segunda utilidad ■ recurrir a la compraventa de segunda mano, son acciones dirigidas a lograr un menor impacto en el medio ambiente.
10 CLAVES para lograr un consumo sostenible. Comunidad de Madrid. Disponible en: https://www.comunidad.madrid/servicios/ consumo/10-claves-lograr-consumo-sostenible. Acceso el: 27 sept. 2024.
Ministério do Comércio Interior/Governo de Cuba
1. c) Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comenten que las personas suelen seguirlos porque se identifican con su contenido. Los influencers suelen tener injerencia en el comportamiento y opinión de las personas debido a la masificación y extensión del alcance de las redes.
Entre voces
Entrevista sobre internet y consumo
Antes de escuchar
1. a) Respuesta personal. Si algún estudiante responde que no hace compras en línea, pregúntele si considera que este es un método seguro, práctico, etc.
1. La internet es una herramienta intensamente presente en la vida de las personas en la actualidad. Pensando en esto, conversa con tus compañeros sobre estas preguntas.
a ) ¿Sueles hacer compras en línea? ¿Qué criterios utilizas al realizar este tipo de compra?
b ) ¿Tienes el hábito de seguir a influencers en las redes sociales? ¿Cuáles conoces?
Respuesta personal. Pida a los estudiantes que comenten qué tipo de contenido producen los influencers que siguen o conocen.
c ) En tu opinión, ¿por qué las personas suelen consumir este tipo de contenido y cómo sus gestores influyen en su vida?
2. Vas a escuchar un fragmento de una entrevista vehiculada en el canal peruano IPe. El fragmento habla sobre cómo internet ha cambiado la relación de las personas con el acto de consumir. Elabora hipótesis relacionadas a este tema y regístralas en tu cuaderno.
Respuesta personal. Indica a los estudiantes
que anoten sus respuestas en el cuaderno para que puedan retomarlas después de escuchar el audio.
Escucha para comprender
1. Audio 35 Escucha el audio y compara las informaciones que se dan con las hipótesis que elaboraste en la actividad anterior.
Respuesta personal. Pide a los estudiantes que comenten oralmente sus respuestas.
2. Audio 35 Escucha el audio nuevamente y responde a las siguientes preguntas.
a ) ¿Cómo la internet ha cambiado la forma en que las personas consumen?
Respuesta: Con internet, las personas tienen acceso a información de diferentes lugares y a tendencias que antes no podían conocer.
b ) ¿Cómo se ha transformado la publicidad con la aparición de internet?
Respuesta: La publicidad se ha vuelto más adaptada a los gustos individuales de los usuarios.
3. Según lo que has escuchado, ¿qué caracteriza a un influencer?
4. Lee las siguientes frases e indica cuáles son verdaderas y cuáles son falsas. Luego, corrige las falsas.
a ) Las empresas de marketing utilizan bases de datos para hacer anuncios personalizados.
Respuesta: Verdadera.
Montaje mostrando a una persona haciendo compras en línea. Influencer grabando contenido.
b ) Los influencers son herramientas de marketing y se pueden usar para bien o para mal.
Respuesta: Verdadera.
c ) Desde 2019, en Perú, los influencers deben indicar con un hashtag cuando hacen publicidad.
Respuesta: Verdadera.
d ) Los influencers siempre consumen los productos que promocionan.
Respuesta: Falsa. A veces los influencers promueven cosas en las que no creen, no usan o no les gustan.
Opina y reflexiona
1. Después de escuchar el audio, ¿qué cuidados consideras importantes al ver anuncios en internet y hacer compras en línea?
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comenten que es importante verificar la credibilidad del sitio, desconfiar de precios demasiado bajos, usar métodos de pago seguros, leer las políticas de devolución y de envío, etc.
2. Considerando el audio y tu opinión personal, ¿qué medidas pueden ser importantes para regular la publicidad en línea?
Sugerencia de respuesta: Mayor transparencia y supervisión, prohibición de publicidad dirigida a niños, regulación de algoritmos, educación del consumidor, etc.
3. Posibles respuestas: Alguien que tiene muchos seguidores y practica o conoce bastante acerca de un tema, como viajar, comer saludable o tocar un instrumento; una herramienta de marketing, alguien que tiene una cara visible que conecta muy bien no con todo el mundo sino con cierto grupo o nicho de personas.
Pronunciación y ortografía
El sonido sibilante de z y c ante vocal
1. Audio 35 Escucha el audio nuevamente y presta atención a estos enunciados, observando la manera como se pronuncian las palabras de la caja.
¿Cómo cambió la mente del consumidor desde que apareció el internet?
[...] Ahora tú puedes acceder a mucha información de diferentes países, diferentes culturas, diferentes tendencias [...]
[...] ahora la publicidad puede ser individual [...] diferentes tendencias [...]
Personalizada [...] diferentes tendencias [...]
[...] Entonces eso sucede porque estas bases de datos son utilizadas por las empresas de marketing [...] 5. CONSUMISMO - ¿Por qué somos así? - Temporada 1. Canal IPE, 13 jun. 2020. 07:04-10:04. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=wE1Rw06Sx9Q&t=520s. Acceso el: 28 sept. 2024.
2. Con base en el audio, ¿el sonido de las letras z y c, en las palabras de la caja, es completamente diferente o coincidente?
Respuesta: Coincidente.
3. ¿Con qué vocales se combinaron respectivamente z y c en las palabras de la caja? Marca en tu cuaderno y añade ejemplos que muestren esas combinaciones.
Fíjate en la pronunciación
Respuesta: Con z - vocal a; ejemplos - personalizada, utilizadas. Con c - vocales i, e; ejemplos - apareció, información, tendencias, publicidad, entonces, sucede
En vastas regiones, como el Cono Sur de América, el Caribe o Centroamérica y en zonas de Andalucía y Canarias, la z y la c se pronuncian como s ante vocal. En muy pocos casos, puedes encontrar las combinaciones escritas ze/zi. Se trata de usos muy restringidos y normalmente de baja frecuencia, como en zelandés, zeta, zeugma, zigoto, zigurat, zigzag, entre otros pocos. En algunas regiones de España, principalmente en las zonas norte, centro, este y sureste del país, la z ante a/o/u y la c ante e/i se articulan de manera interdental, es decir, colocando la lengua entre los dientes y permitiendo que el aire fluya de manera continua. En Hispanoamérica, estos fonemas se pronuncian como si fueran una s
Practica
RESPONDE EN TU CUADERNO
1. Lee esta definición de consumo siguiendo el patrón de pronunciación de z y c trabajado en este apartado.
Profesor, acompañe la lectura de los estudiantes y ayúdelos a pronunciar los sonidos de z y c cuando van acompañados de una vocal.
El consumismo es sólo posible en el seno de la llamada “sociedad de consumo”, cuyos orígenes datan del siglo XX. La industrialización, la producción masiva y la aparición de la publicidad fueron factores determinantes para la formación de la “cultura del consumo”, es decir, un modelo de ciudadanía que se valora a sí misma en tanto consumidores principalmente
Profesor, los estudiantes pueden utilizar los textos y actividades de la unidad como apoyo para la preparación de su video. Asimismo, motívelos a consultar nuevas fuentes para que amplíen las informaciones relacionadas al tema de su elección.
Tras haber discutido sobre el consumo en diferentes ámbitos, vas a grabar un video educativo sobre el tema para compartirlo en una red social o en la página web de tu colegio. Reúnete con un grupo de compañeros y elijan uno de los siguientes tópicos para su producción.
• Qué es el consumismo y cuáles son sus principales causas.
• Las consecuencias (ambientales, psicológicas y sociales) relacionadas al consumismo.
• Prácticas cotidianas que contribuyen al consumismo.
• Posibles soluciones, individuales y colectivas, para combatir el consumismo.
• El consumismo en las diferentes edades.
Comunicándonos
Después de definir con tus compañeros de grupo qué tema van a trabajar, sigan estos pasos para producir el vídeo.
Profesor, organiza a los estudiantes y distribuye los temas para los grupos, de manera que no se repitan. Algunas sugerencias son: el consumismo de ropa, de electrodomésticos, de alimentos, de tecnología, etc.
1. Preparen un guion con el texto considerando que el video tiene un objetivo educativo y se destina a promover una reflexión sobre el tema elegido.
2. Hagan una revisión lingüística del guion antes de la grabación.
3. El video debe tener aproximadamente dos minutos.
4. Elijan un escenario en que se capten de manera clara los diálogos y las imágenes del ambiente.
5. Decidan si van a hablar directamente a la cámara todo el tiempo o si van a hacer narraciones con el apoyo de imágenes.
Estudiantes grabando un video en un centro comercial.
6. Al abordar el problema del consumismo, propongan soluciones o reflexiones a fin de atraer a un eventual público.
7. Al editar el video, pueden utilizar aplicaciones para agregar efectos de imagen y de sonido, de modo que resulte atractivos y dinámicos.
8. Al finalizar el video, verifiquen si cumple con el tiempo límite, si y la las imágenes narración son coherentes y si el sonido está claro.
9. Con la ayuda del profesor, compartan su video en una red social o en la página web del colegio.
Opina y reflexiona
1. Respuestas personales. Profesor, considere la posibilidad de organizar un día de muestra de videos en la escuela de manera que otros estudiantes conozcan estas producciones.
1. Con los compañeros, vean todas las producciones de la clase y luego respondan a las siguientes preguntas. a ) ¿Los videos cumplieron con el objetivo propuesto de educar a las personas sobre el tema del consumismo? ¿Por qué?
b ) ¿Aspectos como pronunciación, vocabulario y contenido son satisfactorios? ¿Qué se podría mejorar en una próxima producción?
Entre textos
Artículo de opinión
Preparando el texto
Después de preparar el video, vas a escribir un artículo de opinión sobre el mismo tema. Para ello puedes remitirte al texto «Consumismo: adicción a la infelicidad», del apartado Entre líneas, y a las informaciones que reuniste para elaborar el video educativo. Busca en la red más datos y ejemplos para enriquecer tus argumentos.
Manos a la obra
Profesor, los estudiantes pueden retomar la lectura de los textos de la unidad y las informaciones incluidas en su video para preparar su artículo de opinión. Asimismo, se espera que hagan nuevas investigaciones para reforzar los argumentos que utilizarán para defender su punto de vista en su texto. Si es necesario, haga un repaso de algunos marcadores y conectores que ayuden en la expresión de sus ideas.
1. El artículo de opinión es un texto periodístico en el que un autor analiza un tema y expone sus argumentos personales para motivar la reflexión de los lectores. Este género posee algunas características estructurales.
a ) Título: su función es llamar la atención del lector, por lo que debe ser coherente con el contenido del texto.
b ) Introducción: es el momento en que se presentan el tema central del texto y la tesis, dejando claro el punto de vista del autor.
c ) Cuerpo: esta parte presenta los argumentos que sostienen la tesis y el análisis del tema. También se pueden incluir evidencias científicas, históricas, o sucesos de conocimiento general para reforzar el punto de vista adoptado.
d ) Conclusión: es el momento en que se resumen los puntos principales desarrollados en el cuerpo del texto y se propone una reflexión final.
2. Antes de empezar, prepara un bosquejo con las ideas principales que piensas incluir en cada párrafo. De esta manera, podrás verificar si hay coherencia entre los párrafos.
Profesor, es importante hacer hincapié junto a los estudiantes para que realicen la escrita de un bosquejo.
Retomando el texto
1. Revisa el texto con la ayuda de tu profesor y realiza los ajustes que sean necesarios. Para ello, verifica los siguientes tópicos.
Repuestas personales. Ayuda a los estudiantes en la evaluación de lo que produjeron.
a ) ¿El artículo presenta tu opinión de manera clara?
b ) ¿El final motiva al lector a reflexionar sobre el tema tratado?
c ) ¿El lenguaje es adecuado?
2. Después de hacer la autoevaluación, entréguele el texto a su profesor para que se lo corrija. Haga los ajustes que sean necesarios antes de publicarlo.
3. Cuando el texto esté listo, con tu grupo elijan una forma de divulgar sus producciones. Verifica las siguientes opciones.
mural del aula cuadernillo con las distintas producciones del curso página web del colegio red social
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Entre fronteras
Eduardo Srur (Brasil) y Daniel Canogar (España)
Observa las siguientes imágenes. ¿En qué se diferencian estas obras de otros cuadros o esculturas que hayas visto?
Respuesta personal. Es posible que los estudiantes mencionen que las dos obras corresponden al arte moderno y conceptual, destacando que en este tipo de arte generalmente prevalece la idea o el concepto por sobre la ejecución y la destreza manuales.
Para ampliar
Eduardo Srur es un artista plástico brasileño que vive en la ciudad de São Paulo, Brasil. A principios de los años 2000, comenzó a investigar y a utilizar el espacio público para montar instalaciones con diferentes materiales y lenguajes visuales y se hizo conocido por sus intervenciones urbanas. Su serie Natureza Plástica está compuesta por bolsas de plástico recogidas de las orillas de los ríos, calles y cooperativas de reciclaje para crear reinterpretaciones de obras famosas, como Mosa Lisa, Abaporu, Noche Estrellada y El Grito. Promueve una reflexión del público sobre el consumo de plástico en la actualidad, al cuestionar «¿Cuántas bolsas de plástico usas al día?»; «¿Cuántas desechas?
TEXTO A
Mona Lisa (after Leonardo da Vinci), de Eduardo Srur. 2019. 77 × 53 cm. Plásticos.
Daniel Canogar es un artista español nacido en Madrid en 1964, conocido por su trabajo en el campo del arte digital. Realiza instalaciones que convocan temas como la memoria, la obsolescencia de la tecnología y la relación entre la sociedad y el medio ambiente. GSM forma parte de la serie Small Data, que presenta proyecciones y exposiciones de aparatos electrónicos para fomentar una reflexión sobre la «vida» y la «muerte» de dichos dispositivos.
1. Considera los textos A y B y responde las preguntas.
a ) ¿Qué relación tienen con el tema de esta unidad?
b ) ¿Qué elementos en común tienen los dos textos?
1. a) Respuesta: Ambas obras hacen una crítica a la sociedad de consumo o al consumo excesivo y al desecho de materiales y objetos, como bolsas plásticas y aparatos electrónicos.
Posible respuesta: Ambas obras utilizan objetos o materiales desechados y los transforman en arte a fin de criticar el consumo.
c ) ¿Qué crítica específica hace cada uno de los textos?
Respuesta: El texto A critica el consumo y el desecho de bolsas plásticas; mientras que el texto B critica el consumo y el desecho de aparatos electrónicos.
2. Si Eduardo Srur hubiera utilizado materiales más convencionales como lienzo y pintura al óleo para hacer esta obra ¿el impacto de esta serie sería el mismo? Explique.
Posible respuesta: No, porque lo que genera impacto en esta obra es precisamente el material utilizado y no lo que se representa en ella.
3. El título de la serie Small Data, de la cual la obra GSM de Daniel Canogar forma parte, hace referencia al término Big Data. Explica este juego de palabras propuesto por el artista.
4. Audio 36 Escucha el audio sobre Bordalo II, un artista urbano portugués y activista que critica el consumo excesivo a través de su arte. Después, con tu compañero, investiguen otros artistas que critiquen la sociedad de consumo en sus obras. Luego, presenten imágenes de estas obras al grupo y expliquen la crítica que hacen.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
3. Posible respuesta: Big Data se refiere a conjuntos de datos muy grandes y complejos, generalmente relacionados con gobiernos y grandes corporaciones. Estos datos pueden provenir de fuentes como redes sociales y transacciones financieras. Al cambiar la palabra big por su opuesto small, el artista resalta el aspecto más frágil de la tecnología, tan presente en nuestra sociedad.
1. Indica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que estudiaste en esta unidad y márcalo en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Reflexionar sobre hábitos de consumo y consumismo.
b ) Leer y comprender un artículo de opinión.
c ) Conocer y utilizar vocabulario relacionado con el consumo.
d ) Conocer y utilizar vocabulario relacionado con los hogares y partes de la casa.
e ) Identificar y utilizar verbos en gerundio y sus perífrasis.
f ) Reconocer y usar conectores coordinantes para enlazar ideas.
g ) Escuchar y comprender una entrevista sobre internet y consumo.
h ) Identificar y pronunciar el sonido sibilante de z y c ante vocal.
i ) Elaborar y grabar un video educativo sobre el consumismo.
j ) Escribir un artículo de opinión.
2. De estas estrategias elige por lo menos dos para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Hacer nuevamente algunos ejercicios.
b ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
c ) Buscar más muestras de variedades lingüísticas del español.
d ) Hacer nuevas lecturas.
e ) Leer en voz alta para practicar los sonidos aprendidos.
f ) Elaborar otro artículo de opinión.
g ) Otras. ¿Cuáles?
Sugerencias de ampliación
De la misma autora de Tu consumo puede cambiar el mundo, este libro presenta 73 consejos para ser consumidores conscientes, promoviendo un estilo de vida más responsable. Brenda Chávez muestra datos sorprendentes, ejemplos ilustrativos y consejos prácticos para que el lector tome decisiones relacionadas con el consumo, considerando sus consecuencias sociales y ambientales.
CHÁVEZ, Brenda. Al borde de um ataque de compras: 73 claves para un consumo consciente. Madrid: Debate, 2019.
Esta obra presenta un conjunto de ensayos sobre la cultura y los medios de comunicación de masas. El autor aborda dos posturas frente a la cultura de masas: la de los apocalípticos, que son muy críticos en relación con esta cultura y la de los integrados, que tienen una visión muy optimista al respecto.
ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. Barcelona: Debolsillo, 2011.
UNIDAD 12
ENTRE PUERTAS ABIERTAS Y OPORTUNIDADES
Profesor, consulte respuestas y orientación adicional en la Guía Didáctica
1. La imagen muestra algunos pasos para alcanzar un objetivo educativo. ¿Cuál es tu objetivo educativo?
2. ¿De qué manera crees que puedes alcanzar tus metas educativas?
3. En tu opinión, ¿planificar el futuro ayuda a alcanzar los objetivos? ¿Por qué?
4. Audio 37 ¿Has oído hablar de las inteligencias múltiples? Escucha el audio y luego comenta con tus compañeros: ¿Qué tipos de inteligencia reconoces tener? ¿Crees que te ayudarían a alcanzar tu objetivo educativo? ¿Por qué?
En esta unidad vas a:
• reflexionar sobre diferentes temas relacionados con la educación superior;
• leer una carta de motivación;
• conocer y utilizar vocabulario relacionado con el mundo universitario;
• conocer diferentes usos de la forma neutra lo;
• reconocer y utilizar el pretérito imperfecto de subjuntivo;
• escuchar un podcast sobre la elección de una carrera profesional;
• reconocer y practicar los sonidos de b y v;
• simular una entrevista de selección de candidatos a una beca de intercambio;
• escribir una carta de motivación.
Diálogo interdisciplinario con: Lengua Portuguesa y Lengua Inglesa. Tema contemporáneo transversal: Trabajo.
Fotomontaje que muestra los pasos para alcanzar un objetivo educativo.
Rachchanont
Entre líneas
Carta de motivación
Preparando la lectura
1. Respuesta personal. Recuerde a los estudiantes que los términos «Enseñanza Media» y «Secundaria» equivalen «Ensino Médio» en portugués. Luego, pregúnteles si planean ingresar a la universidad, buscar trabajo, iniciar un emprendimiento, entre otras posibilidades que le parezcan interesantes agregar.
1. ¿Qué planeas hacer cuando termines la Enseñanza Media? Coméntalo con tus compañeros.
2. Actualmentente muchas universidades tienen programas internacionales de movilidad académica. ¿Qué crees que proporcionan dichos programas? ¿Te gustaría participar en uno? Coméntalo con tu grupo.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes infieran que los programas de movilidad académica son iniciativas que permiten que los estudiantes universitarios realicen parte de su curso en una institución extranjera y que después convaliden sus estudios en su universidad de origen.
3. Vas a leer una carta de motivación escrita por una estudiante interesada en hacer un intercambio en una universidad extranjera. Haz una lista de los contenidos que esperas encontrar en la carta. Después lee el texto, confirma tus hipótesis y realiza las actividades que siguen.
Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen algunos de estos datos: informaciones personales, universidad de estudio, experiencias e intereses académicos, expectativas con relación a los cursos de la universidad de destino y otras.
Estimados miembros del Comité de Intercambio:
Me dirijo a ustedes para expresar mi deseo de participar en un intercambio estudiantil en la prestigiosa Universidad de Chile, en Santiago de Chile. Actualmente, soy estudiante de sexto semestre en Letras Portugués y Español en la Universidad de São Paulo (USP) y esta oportunidad representa un paso significativo en mi desarrollo académico y personal.
Mi interés en integrar un programa de movilidad internacional se basa en la expectativa de profundizar la reflexión sobre los derechos humanos vinculados a la enseñanza y el aprendizaje de lenguas, maternas o extranjeras, especialmente en el ámbito de la educación pública.
En la secundaria tuve la oportunidad de participar en una Simulación de Las Naciones Unidas para estudiantes secundarios (SiNUS) por dos años consecutivos a través del Proyecto Jóvenes Líderes de la Universidad de Brasilia, cuyo objetivo era incluir y apoyar a los estudiantes de escuelas públicas en su actuación en la Simulación. Estas experiencias, posibilitadas por políticas de incentivo a los estudios, me ayudaron a decidirme por la carrera universitaria de profesorado en lenguas, con foco en la ciudadanía y las políticas públicas.
Desde el 2022 he atendido a mis intereses académicos de manera más diligente. Me involucré, por ejemplo, en un proyecto de Residencia Pedagógica en el cual trabajo con la lengua portuguesa en una escuela primaria pública de São Paulo. Asimismo, comencé a desarrollar una investigación acerca de la enseñanza de español en los Centros de Estudios de Lenguas (CEL) de São Paulo y en este momento estoy elaborando un mini curso de español gratuito dirigido a la comunidad interna y externa de la USP, vinculado a la Facultad de Educación.
Entrar en contacto con otra realidad universitaria en un país hispanohablante será esencial para ampliar mi visión de la diversidad de las lenguas y de sus políticas. Por lo mismo, me interesa entender cómo otros países hispanoamericanos abordan el acceso público a la enseñanza de idiomas como un derecho. Estudiar lenguas extranjeras significa, entre otras cosas, impulsar la integración de pueblos y culturas, además de acoger a las personas de otros países y realidades. Creo que esta será una experiencia crucial en mi carrera, dado que me ayudará, primero, a entender mejor el funcionamiento de las políticas lingüísticas en otros escenarios y, segundo, a contribuir a la investigación de la enseñanza de español en instituciones públicas.
A lo anterior debo añadir que en el primer semestre de 2023 realicé una investigación sobre las políticas públicas de Chile. Algo que me ha llamado la atención de este contexto específico son las leyes y propuestas de leyes en cuanto a los derechos de los pueblos originarios del país y sus lenguas, a sabiendas de que la legislación no es el único medio en que se puede hacer política. Mi intención es seguir con mis estudios en la Universidad de Chile e investigar de qué forma las universidades ayudan a pensar y a elaborar políticas lingüísticas y cuál es el rol de las universidades públicas en la garantía de los derechos lingüísticos.
Considero que este proyecto de movilidad internacional es una oportunidad única para alcanzar mis objetivos académicos. La enseñanza y el aprendizaje de lenguas puede darse de forma liberadora, orientada a la ciudadanía y a la garantía de los derechos humanos. El artículo 7º de la Declaración de los Derechos Lingüísticos señala que «Todas las lenguas son la expresión de una identidad colectiva y de una manera distinta de concebir y de describir la realidad, por tanto gozan de las condiciones necesarias para su mantenimiento y desarrollo en todas las funciones» (Barcelona, 1966). Por este motivo creo que es fundamental estudiar el derecho a las lenguas.
Agradezco su atención y consideración y quedo a su disposición para entregar cualquier información adicional que sea concerniente.
Atentamente,
Amanda Ferreira
Apoyo lingüístico
2. Respuesta: Porque tiene la expectativa de profundizar la reflexión sobre los derechos humanos relacionados con la enseñanza y el aprendizaje de lenguas, especialmente en el ámbito de la educación pública.
Carta de motivación de Amanda Ferreira, 2024.
En el saludo inicial, además de estimados, se puede utilizar el adjetivo distinguidos. Para la despedida, en lugar de atentamente, se pueden utilizar también palabras como cordialmente o respetuosamente.
Leyendo con lupa
4. Respuesta: Para investigar de qué forma las universidades ayudan a pensar y a elaborar políticas lingüísticas y cuál es el rol de las universidades públicas en la garantía de los derechos lingüísticos.
1. Retoma las hipótesis que elaboraste sobre los posibles contenidos de esta carta y verifica cuáles se cumplieron.
Respuesta personal. Promueva una discusión colectiva sobre esta actividad y ayude en la reflexión sobre la pertinencia de las hipótesis elaboradas por los estudiantes.
2. ¿Por qué Amanda muestra interés en formar parte de un programa de movilidad internacional?
3. ¿Qué motivó a Amanda a seguir la carrera universitaria de profesorado en lenguas?
Respuesta: Haber participado en la Simulación de Las Naciones Unidas para estudiantes secundarios (SiNUS) por dos años.
4. ¿Por qué quiere continuar sus estudios en la Universidad de Chile?
5. Lee estos datos extraídos de la carta de motivación y menciona si se trata de las aspiraciones o de las experiencias de Amanda.
Respuesta: Aspiraciones - alternativas b y d; experiencias - alternativas a y c.
a ) Desarrollo de una investigación acerca de la enseñanza de español en los Centros de Estudios de Lenguas (CEL).
b ) Realización de una reflexión sobre los derechos humanos vinculados a la enseñanza y el aprendizaje de lenguas.
c ) Participación en una Simulación de Las Naciones Unidas.
d ) Investigación sobre cómo las universidades ayudan a pensar y a elaborar políticas lingüísticas.
6. Considera los argumentos presentes en la carta de motivación y responde.
a ) ¿Crees que Amanda está en un momento adecuado de su carrera académica para realizar un intercambio? ¿Por qué?
b ) ¿De qué manera crees que esta experiencia internacional podría ayudarla a convertirse en una profesional más competente?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
6. a) Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que, al estar en el sexto semestre de su curso universitario, Amanda ya ha adquirido una base sólida de conocimientos en su área de estudio, lo que le permitirá aprovechar al máximo la experiencia internacional.
7. Lee las siguientes afirmaciones sobre el género carta de motivación e indica si son verdaderas o falsas. Luego, corrige las que sean falsas.
a ) Utiliza un lenguaje informal.
Respuesta: Falsa. Utiliza un lenguaje formal.
b ) Incluye el saludo inicial y la despedida como elementos obligatorios.
Respuesta: Verdadera.
c ) Su objetivo es claro: demostrar el interés del candidato en un determinado programa o institución.
Respuesta: Verdadera.
d ) Se escribe en la 3ª persona del singular.
Respuesta: Falsa. Se escribe en la 1ª persona del singular.
e ) Sigue una estructura clara, con introducción, desarrollo y conclusión.
Respuesta: Verdadera.
8. ¿Por qué crees que Amanda menciona el artículo 7º de la Declaración Universal de Derechos Lingüísticos en su carta?
Respuesta personal. Probablemente Amanda lo menciona porque la Declaración de los Derechos Lingüísticos es un documento muy importante, que infiere confiabilidad y refleja su visión sobre la enseñanza y el aprendizaje de lenguas.
Ampliando la reflexión
1. Lee el texto completo del artículo 7 de la Declaración Universal de Derechos Lingüísticos, cuyo fragmento fue anteriormente citado por Amanda, y responde a las preguntas.
Artículo 7
2. Sugerencia de respuesta: Para crecer en la carrera académica o profesional, conocer otras culturas, cambiar la percepción del entorno, ampliar la visión del mundo, fomentar el pensamiento crítico, respetar las diferencias, apreciar la belleza de la diversidad y entender mejor nuestra propia cultura y realidad.
1. Todas las lenguas son la expresión de una identidad colectiva y de una manera distinta de percibir y de describir la realidad, por tanto tienen que poder gozar de las condiciones necesarias para su desarrollo en todas las funciones.
2. Cada lengua es una realidad constituida colectivamente y es en el seno de una comunidad que se hace disponible para el uso individual, como instrumento de cohesión, identificación, comunicación y expresividad creadora.
a ) ¿Qué crees que quiere decir el documento con la afirmación «Todas las lenguas son la expresión de una identidad colectiva y de una manera distinta de concebir y de describir la realidad»? Discútelo con tus compañeros.
b ) ¿Por qué crees que es importante que todas las lenguas gocen «de las condiciones necesarias para su desarrollo en todas las funciones»? Reflexiona sobre cómo esto puede influir en la preservación de culturas y en la diversidad lingüística. Luego, comparte tu opinión con tus compañeros.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica. Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
c ) Considera la siguiente afirmación.
Cada lengua es una realidad constituida colectivamente [...]
¿Cómo crees que la enseñanza de lenguas en la escuela puede contribuir a mantener y fortalecer esa realidad colectiva? Coméntalo con tu grupo.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
2. Después de leer la carta de motivación y el fragmento de la Declaración Universal de los Derechos Lingüísticos, responde: ¿Por qué crees que aprender otros idiomas es tan importante?
3. Piensa en las lenguas que se hablan en Brasil. ¿Crees que todas tienen el mismo reconocimiento? Reflexiona sobre qué factores pueden influir en la valoración o subvaloración de una lengua y discútelo con tu grupo.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Entre palabras
El mundo universitario
1. El ingreso a la vida universitaria suele ser motivo de mucha celebración, pero no siempre se realiza de manera segura y adecuada. Lee los textos a continuación y realiza las actividades que siguen.
TEXTO A
SILVESTRE, James. “Mechoneo Solidario” de la Santo Tomás incentiva la formación de profesionales comprometidos. Fundación Trascender, 28 marzo 2019. Disponible en: https://www.fundaciontrascender.cl/mechoneo-solidario -de-la-santo-tomas-incentiva-la-formacion-de-profesionales-comprometidos/. Acceso el: 21 sept. 2024.
Fundación Trascender
1. b) Respuesta: El texto A presenta una propuesta de mechoneo solidario, que invita a los estudiantes novatos a trabajar con una comunidad y generar vínculos tanto con las personas de la localidad como con sus propios compañeros. El texto B presenta una campaña en contra de las novatadas que pongan en riesgo a los nuevos estudiantes primerizos y combate actos de humillación, ridiculización, violencia, entre otros.
UNIVERSIDAD COMPLUTENSE DE MADRID. Frente a las novatadas, nos cuidamos. Disponible en: https://www.ucm.es/frente-a-las-novatadas-nos-cuidamos. Acceso el: 21 sept. 2024.
1. a) Respuesta: Se trata de un rito de iniciación con los estudiantes nuevos en la universidad. En Chile se dice mechoneo; en España, la palabra usada es novatada. En portugués decimos trote
a ) Los dos textos aluden a una situación común que experimentan muchas personas al ingresar a la universidad. ¿Puedes identificar cuál es? ¿Qué palabra se usa en Chile (texto A) para hacer referencia a dicha situación y cuál se emplea en España (texto B)? Y en portugués, ¿cómo la decimos?
b ) Considera el objetivo de los textos. ¿En qué difiere su enfoque?
c ) Identifica en el texto A los resultados que la Institución Santo Tomás de Antofagasta y la Fundación Trascender buscan alcanzar con las actividades propuestas para el mechoneo.
Respuesta: La recuperación de espacios, la construcción de un mural, la realización de una feria social y de un campeonato de fútbol.
d ) Identifica en el texto B las estrategias empleadas por la Universidad Complutense de Madrid para concientizar a los estudiantes sobre las novatadas.
Profesor, consulte respuesta en la Guía Didáctica
2. Lee las siguientes frases del texto B
No va de diversión No va de tradición No va de integración
Estas frases juegan con el término novatadas, ya que comienzan con las mismas dos sílabas que esta palabra. ¿Crees que esta es una estrategia efectiva para llamar la atención y concienciar a los estudiantes? Justifica tu respuesta.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
3. Considerando el texto A , ¿cómo crees que la construcción de un mural y la organización de una feria social podrían ayudar a que los nuevos estudiantes se sientan bienvenidos y valorados? ¿Qué beneficios crees que aportan estas iniciativas al ambiente universitario? Comparte tus ideas con el grupo.
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Universidad Complutense de Madrid
4. Como has visto en el apartado Entre líneas, además de realizar cursos técnicos o universitarios en instituciones nacionales, hoy en día existe la posibilidad de ampliar la formación académica y profesional en el extranjero. Lee estas informaciones divulgadas en la página web del gobierno argentino y realiza las actividades a continuación.
Becas del Programa de Líderes
Emergentes en las Américas en Canadá
Descripción
Profesor, es posible que los estudiantes pregunten sobre la documentación necesaria para realizar el intercambio, el mejor momento para hacerlo, las estrategias para elegir una buena universidad, etc. Además de discutir las dudas con el grupo, se les puede proponer buscar las respuestas en Internet.
El Programa de Líderes Emergentes en las Américas (ELAP) es una beca ofrecida por el Gobierno de Canadá a estudiantes latinoamericanos de grado y posgrado para hacer un intercambio académico de un semestre o una investigación de hasta 6 meses en una institución educativa canadiense a nivel post-secundario (universidad, instituto técnico/politécnico, college/cégep).
El programa apoya el desarrollo del capital humano y apunta a la próxima generación de líderes de las Américas, al mismo tiempo que se fortalecen vínculos entre instituciones de Educación Superior de Canadá, América Latina y el Caribe.
Prestaciones
• Exención del pago de matrícula y tasas académicas en la universidad anfitriona.
• Cubre gastos de visado/permiso de estudio, pasaje aéreo, seguro médico, gastos de manutención (como hospedaje, servicios y comidas), transporte público, libros y útiles escolares.
• El monto de la beca varía dependiendo de la duración y nivel de estudio.
ARGENTINA. Ministerio de Capital Humano. Becas del Programa de Líderes Emergentes en las Américas en Canadá Disponible en: https://www.argentina.gob.ar/educacion/campusglobal/becas-extranjero/ lideres-emergentes-americas-canada. Acceso el: 13 sept. 2024.
Busca en el texto palabras que correspondan a las siguientes definiciones y anótalas.
a ) Programa en el que un estudiante (de enseñanza básica o superior) reside por un tiempo determinado en un país extranjero para tomar cursos de su interés en otra institución.
Respuesta: Intercambio.
b ) Aporte económico que se concede a estudiantes o investigadores para que lleven a cabo sus estudios o investigaciones.
Respuesta: Beca.
c ) Estudios universitarios realizados en instituciones de nivel superior para la obtención de un título (licenciatura, ingeniería, enfermería, veterinaria, etc.).
Respuesta: Grado.
d ) Estudios universitarios de especialización lato sensu, maestría (también denominada en algunos países máster o magíster) y doctorado.
Respuesta: Posgrado.
e ) Actividad destinada a descubrir o comprobar hechos o principios, generalmente en el ámbito académico o científico, mediante el estudio y el análisis de información.
Respuesta: Investigación.
5. ¿Cómo crees que este programa puede beneficiar tanto a los países participantes como a sus instituciones educativas?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
6. Las becas de programas como el ELAP suelen llamarse full ride, es decir, son integrales: cubren el cien por ciento de los gastos para estudiar en el extranjero, desde la tasa del visado hasta los gastos diarios en el país de destino. Realiza una búsqueda en internet para encontrar otras becas de este tipo y comparte tus hallazgos con tus compañeros. Luego, responde: ¿Alguna en particular te ha interesado? ¿Cuál y por qué?
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
Entre usos y formas
La forma neutra lo
1. Lee nuevamente el siguiente enunciado extraído de la carta de motivación presentada en el apartado Entre líneas y responde la pregunta que sigue.
A lo anterior debo añadir que en el primer semestre de 2023 realicé una investigación sobre las políticas públicas de Chile.
La función ejercida por la unidad gramatical lo es:
a ) referirse a un lugar físico concreto.
b ) enfatizar una idea calificándola positivamente.
Respuesta: Alternativa c
c ) focalizar o individualizar una idea o concepto específico.
2. Ahora lee otros fragmentos extraídos de un estudio de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (Unesco) sobre la movilidad en la educación superior en América Latina y el Caribe. [...]
TEXTO A TEXTO B
Al contrario de lo que se cree, la mayoría de los estudiantes que se moviliza al extranjero no tienen patrocinios y asume por completo los gastos de su educación al aportar ingentes sumas de dinero a los principales países receptores y a sus universidades [...].
[...] La UNESCO ha mantenido desde su creación una incesante vocación de promover la movilidad académica, lo que se encuentra directamente relacionado con el reconocimiento de estudios, títulos y diplomas de educación superior [...].
UNESCO. La movilidad en la educación superior en América Latina y el Caribe: retos y oportunidades de un convenio renovado para el reconocimiento de estudios, títulos y diplomas. Caracas: Iesalc, 2019. p. 8, 33. Disponible en: https:// unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000372629/PDF/372629spa.pdf.multi. Acesso el: 16 oct. 2024.
Identifica a cuál de los dos fragmentos se refiere cada una de las siguientes descripciones.
Respuesta: Texto A - II; texto B - I
I ) Lo que hace referencia a una acción o información anterior.
II ) Lo que podría ser reemplazado por «aquello que».
Algunos usos de lo
1. Focalizar o individualizar ideas y conceptos. Su significado equivale aproximadamente a «la(s) cosa(s)» o «la(s) parte(s)», tiene función de artículo neutro y se construye con la forma lo + adjetivo. Observa el ejemplo.
Lo importante del trabajo es emitir una opinión propia. (La cosa importante/La parte importante)
2. Enfatizar una idea. Su significado equivale aproximadamente a muy + adjetivo/adverbio, tiene función de artículo neutro y se construye con las siguientes formas.
a ) Lo + adjetivo/adverbio + que (el adjetivo/adverbio concuerda en género y número con el sustantivo al que se refiere). Por ejemplo:
No me imaginaba lo fácil que es esta tarea. (Es una tarea muy fácil.)
Ya verás lo lejos que queda la universidad. (La universidad queda muy lejos.)
b) De + lo + más + adjetivo. Por ejemplo: Andaba de lo más feliz con la noticia de las vacaciones. (Andaba muy feliz.)
3. Referirse a un lugar o tema. Su significado equivale aproximadamente a «la casa de» o «el tema/ asunto de», tiene función de artículo neutro y se construye con lo de + sustantivo. Observa: Quedamos de encontrarnos en lo de Sara para estudiar. (En la casa de Sara) Todavía nos falta discutir lo del plagio. (El asunto del plagio)
4. Indicar el ámbito de interés, pertenencia, dominio o familiaridad que una persona posee con algo. Tiene función de artículo neutro y se construye con lo + posesivo masculino singular (lo mío, lo tuyo, lo suyo, lo vuestro): Lo mío son los libros de caballería. (Lo que me interesa)
5. Referirse a una idea abstracta, un concepto o una acción y equivale aproximadamente a «aquello», tiene función de pronombre y se construye con lo + que. Por ejemplo: «Al contrario de lo que se cree, la mayoría de los estudiantes que se moviliza al extranjero no tiene patrocinios [...].» (Aquello que se cree)
Practica
1. La Escuela de Gestión Pública Plurinacional (EGPP) es una instancia que se encarga de divulgar la oferta de becas en el exterior bajo la administración del Estado Boliviano con diferentes países y organismos de cooperación. Lee estas informaciones divulgadas en su página web. Completa los espacios con los artículos adecuados (el, la, los, las, lo).
Respuesta: Las, lo, lo, lo, las, la.
1. a) Respuesta: En todos los casos, lo acompaña adjetivos y permite focalizar o individualizar ideas y conceptos. Corresponden a la parte/el contexto «laboral y profesional»; la parte/el contexto «anterior»; la parte/el contexto «más importante».
■ llamadas habilidades transversales te permiten marcar un diferenciador, no solo en ■ laboral y profesional, sino además a nivel personal. Hay personas que tienen ese “algo” (habilidad o competencia), que nos invita a acercarnos, llaman nuestra atención y que a veces incluso, nos cuesta definir qué es. Por ese “algo diferenciador” a veces escogemos amistades, pareja, trabajadores, etc.
En vista de ■ anterior, por ejemplo, ■ más importante en una entrevista de trabajo, no sólo son ■ competencias académicas y cognitivas, que por cierto son fundamentales, sino además, aquellas cualidades, aptitudes y actitudes personales que conforman ■ identidad. [...]
Mujeres en una entrevista de trabajo.
SPIEGEL, Carolina Rios. ¿Qué es lo más importante en una entrevista de trabajo?. La tercera, 16 mayo 2019. Disponible en: https://www. latercera.com/que-pasa/noticia/lo-mas-importante-una-entrevista/657932/#. Acceso el: 16 oct. 2024.
a ) Explica el uso de lo en los contextos en que aparece.
b ) Considerando lo dicho en el texto, ¿cuáles crees que son las cualidades, aptitudes y actitudes personales que conforman tu identidad? Redacta un breve párrafo al respecto.
Apoyo lingüístico
En la categoría de artículos, se agrupan los definidos (el, la, los, las), los indefinidos (un, una, unos, unas) y el neutro (lo).
Respuesta personal. Profesor, cuando los estudiantes terminen de redactar sus textos, motive una discusión sobre sus cualidades individuales para que el grupo conozca algunas particularidades de sus compañeros que a lo mejor ignoraba.
Keithy
Mostachi/Arquivo da editora
Daniel
Pretérito imperfecto de subjuntivo
1. El siguiente enunciado se extrajo de una entrevista a un argentino que después de haberse ido por intercambio a Ohio, Estados Unidos, se quedó a vivir y a trabajar allí. Léelo y realiza las actividades.
[...]
Yo creo, y me conozco bien, y sé que, si realmente estuviera triste o depresivo por extrañar Argentina, a mi familia y amigos simplemente me tomaría un avión y volvería.
[...]
COLOTTO, Camilo José. “No sabría que sería de mi sino hubiese hecho el intercambio”. El Tiempo, 3 marzo 2021. Disponible en: https://www.diarioeltiempo.com.ar/nota-no-sabria-que-seria-de-mi-sino-hubiese-hecho-el -intercambio-170392. Acceso el: 2 oct. 2024.
En el segmento el verbo estar expresa una idea:
Respuesta: Alternativa b.
a ) que se realizó.
b ) que podría realizarse.
2. Ahora observa este nuevo fragmento extraído del reglamento de la Universidad de Almería, en España, relacionado con la movilidad internacional de estudiantes.
[...] En caso de renunciar a la estancia y siempre antes de hacer uso de convocatorias de examen en el extranjero, el alumno debe comunicar la renuncia al SRI a fin de suprimir el carácter de movilidad de las asignaturas que tuviera contratadas en ese momento y poder continuar con sus estudios en la UAL.
[...]
UNIVERSIDAD DE ALMERÍA. Reglamento de la UAL para la movilidad internacional de estudiantes. Disponible en: https://www.ual.es/application/files/8715/7112/8448/reglamentomovilidad.pdf. Acceso el: 14 sept. 2024.
En el contexto del reglamento, se entiende por el fragmento «que tuviera contratadas en ese momento» que:
Respuesta: Alternativa b.
a ) las asignaturas contratadas por el estudiante se consideran una realidad en el momento de la lectura del reglamento.
b ) las asignaturas contratadas por el estudiante aún se consideran una suposición en el momento de lectura del reglamento.
El pretérito imperfecto de subjuntivo
Este tiempo verbal se emplea en diferentes situaciones. Observa algunos ejemplos.
• Para expresar condiciones improbables.
Por ejemplo: Si lo supiera, claro que te lo diría. / Haría un intercambio con tal de que ganara una beca. / Viajaría a otro país siempre y cuando fueras conmigo.
• Para expresar deseo.
Por ejemplo: ¡Cuánto quisiera yo tener tu paciencia! / ¡Ojalá hiciera buen tiempo para que fuéramos a la playa!
• Para expresar duda:
Por ejemplo: Quizás contara la profesora con que todos leerían el texto y como no lo hicieron, se enojó.
• Para expresar hipótesis irrealizables:
Por ejemplo: Si hoy fuera sábado, podría dormir hasta más tarde.
• Para expresar cortesía en enunciados formales.
Por ejemplo: Quisiera un chaleco de mi talla, por favor.
• El imperfecto de subjuntivo también puede hacer referencias a acciones:
• en pasado: Quizás estuvieras en el colegio cuando te llamé ayer.
• en presente: ¡Ojalá hubiera alguien aquí que nos pudiera ayudar con este problema!
• en futuro: ¡Ojalá tuviéramos la oportunidad de estudiar en el extranjero el próximo año!
En la formación del imperfecto de subjuntivo, hay dos morfemas verbales: -ra (pudiera, estuviera, tuviera) y -se (pudiese, estuviese, tuviese). De modo general, la terminación -se suele figurar cuando el hablante quiere dar un tono más formal a su expresión. Pero dicha percepción es una tendencia que depende de las variedades que se tomen en cuenta. Vale destacar que la terminación -se no se usa cuando se pretende manifestar cortesía (ejemplo: Quisiera pedirte un favor.).
Diversidad lingüística
La terminación -se parece ser más extendida en la variedad española coloquial que en otras, como la cubana, la hondureña, la salvadoreña o la paraguaya.
Para conjugar los verbos en este tiempo, se sustituye el final -ron de la forma de tercera persona de plural del pretérito indefinido por la terminación propia de cada persona en el pretérito imperfecto de subjuntivo. Las terminaciones son idénticas para las tres conjugaciones. Observa los ejemplos con los verbos hablar (1ª conjugación), poder (2ª conjugación) y decir (3ª conjugación).
Verbos en pretérito indefinido e imperfecto de subjuntivo
Verbo Pretérito indefinido Imperfecto de subjuntivo hablar hablaron hablara / hablase poder pudieron pudiera / pudiese decir dijeron dijera / dijese
El pretérito indefinido sirve para hacer referencia a acciones que damos como concluidas en el pasado: Ayer limpié toda la casa yo solo.
Los verbos en 3ª persona de plural del pretérito indefinido siempre terminan en -ron: Viajaron la semana pasada y regresaron ayer.
3. Ahora conoce las formas regulares de los verbos en pretérito imperfecto de subjuntivo y, de acuerdo con la explicación anterior, indica las formas que faltan en el cuadro.
Respuesta: A - hablaras / hablases; B - hablaran / hablasen; C - aprendieras / aprendieses; D - aprendieran / aprendiesen; E - viviera / viviese; F - vivieran / viviesen.
Verbos regulares
personas del discurso pronombres personales hablar aprender vivir
1ª (singular) yo hablara / hablaseaprendiera / aprendieseviviera /viviese
2ª (singular)tú A C vivieras / vivieses
2ª (singular) vos A C vivieras / vivieses
2ª (singular)usted hablara / hablaseaprendiera / aprendiese E
3ª (singular)él, ella hablara / hablaseaprendiera / aprendiese E
2ª (plural)vosotros, vosotrashablarais / hablaseisaprendierais / aprendieseisvivierais / vivieseis
2ª (plural)ustedes B D F
3ª (plural)ellos, ellas B D F
4. En el siguiente cuadro encontrarás formas irregulares de los verbos en pretérito imperfecto de subjuntivo. Busca en la página 254 aquellas que lo completan.
Respuesta: A - tuviera; B - pudiera.
Verbos irregulares personas del discurso pronombres personales tener poder
1ª (singular) yo A / tuviese B / pudiese
2ª (singular) tú tuvieras / tuvieses pudieras / pudieses
2ª (singular) vos tuvieras / tuvieses pudieras / pudieses
2ª (singular) usted tuviera / tuviese pudiera / pudiese
3ª (singular) él, ella tuviera / tuviese pudiera / pudiese
1ª (plural) nosotros/astuviéramos / tuviésemospudiéramos / pudiésemos
2ª (plural) vosotros/as tuvierais / tuvieseis pudierais / pudieseis
2ª (plural) ustedes tuvieran / tuviesen pudieran / pudiesen
En este tiempo verbal, los verbos irregulares mantienen las mismas particularidades morfológicas que presentan en la 3ª persona de plural del pretérito indefinido de indicativo. Ejemplo: estuvieron – estuvieran/sen; pudieron – pudieran/sen
Practica
1. Lee el siguiente fragmento extraído del sitio de la Pontificia Universidad Javeriana, de Colombia, que trata de los planes del futuro de Beatriz, una de las becarias de Biología.
Profesor, aclare a los estudiantes que, en ese contexto, buzo profesional significa mergulhadora profissional
Respecto a mis planes en el futuro, en este momento lo primero es acabar esta carrera y tengo la idea loca de cuando termine entrar a la armada y, tal vez, estudiar algo allá, o si no, quisiera intentar trabajar como buzo profesional, obviamente antes tengo que hacer el curso de buzo profesional.
Considera las explicaciones sobre el pretérito imperfecto de subjuntivo y responde: ¿Qué expresa la forma verbal quisiera en este fragmento?
Respuesta: El deseo que tiene Beatriz de intentar trabajar como buzo profesional.
2. Alguna vez habrás pensado en tus planes para el futuro. ¿Qué quisieras hacer después de terminar la escuela? Menciona al menos tres ideas.
Respuesta personal. Es posible que los estudiantes hablen de diferentes opciones a su formación, como realizar estudios universitarios, técnicos, o involucrarse en actividades comerciales u otras.
3. Completa estos enunciados expresando qué condición sería necesaria para que se cumplieran estas expectativas. Después coméntalo con la clase.
a ) Me cambiaría a otra ciudad siempre y cuando…
b ) Estudiaría en el extranjero si…
Posible respuesta: Me cambiaría a otra ciudad siempre y cuando me fuera con alguien de mi familia.
Posible respuesta: Estudiaría en el extranjero si consiguiera una buena beca.
c ) Los jóvenes brasileños tendrían más posibilidades de ingresar a la universidad si…
Posible respuesta:
Los jóvenes brasileños tendrían más posibilidades de ingresar a la universidad si hubiera más oferta de instituciones estatales.
d ) Entraría a un curso técnico en caso de que…
Posible respuesta: Entraría a un curso técnico en caso de que encontrara buenas oportunidades de trabajo después.
e ) Mis amigos y yo seguiríamos estudiando juntos con tal de que...
Posible respuesta: Mis amigos y yo seguiríamos estudiando juntos con tal de que eligiéramos la misma carrera o universidad.
Entre voces
Podcast sobre elección de carrera
Antes de escuchar
Antes de escuchar 1. Respuesta personal. Se sugiere estimular una reflexión sobre los factores externos e internos que pueden influir en esa elección, tales como sus propios intereses y habilidades personales, su contexto social, cultural y económico.
1. En esta unidad reflexionaste sobre qué carrera te gustaría seguir. Ahora, comenta con tus compañeros: ¿Qué es lo que más influye en la decisión de la carrera que deseas seguir: tu pasión por estudiar y/o trabajar en esa área o las buenas perspectivas laborales que te ofrece? Justifica tu respuesta.
Escucha para comprender
Escucha para comprender 1. Sugerencia de respuesta: Aramis Alcalá, un ex estudiante, y Orietta Perni, profesora (maestra) y Directora en el área de Mentoría Estudiantil. Es posible que las hayan invitado porque pueden aportar informaciones y opiniones relevantes sobre el tema desde dos puntos de vista diferentes: el de un ex estudiante que pasó por la experiencia de tener que elegir una carrera y la de una profesora encargada de orientar a los estudiantes en este momento de la vida.
1. Audio 38 Escucha un fragmento de un podcast producido en México en el que tres personas hablan sobre el momento de elegir una carrera. ¿Quiénes son las personas entrevistadas y por qué crees que las invitaron a participar en este programa?
2. Audio 38 Escucha nuevamente el audio. Lee las afirmaciones a continuación e indica si son verdaderas o falsas. Después corrige las falsas.
a ) Aramis Alcalá comenta que el proceso de elegir una carrera fue para él algo muy tranquilo.
Respuesta: Falso. Aramis Alcalá comenta que en aquella ocasión era un manojo de nervios.
b ) Aramis expresa haber sentido falta de interacción personal en en la preparatoria que realizó a distancia.
Respuesta: Verdadera.
c ) Tras terminar la preparatoria, Aramis se tomó un año sabático para reflexionar sobre quién era y qué debería hacer en el futuro.
Respuesta: Verdadera.
d ) El entrevistador se muestra contrario a la actitud de Aramis, pues según él uno pierde mucho tiempo si se toma una pausa.
Respuesta: Falsa. El entrevistador está de acuerdo con Aramis y piensa que es muy importante tomarse una pausa para reflexionar y conocerse a sí mismo.
e ) Orietta Perni dice que en la preparatoria es muy común que los estudiantes no se conozcan muy bien a sí mismos.
Respuesta: Verdadera.
f ) Según Orietta, la elección de la carrera es una decisión de vida o muerte.
Respuesta: Falsa. Para Orietta, aunque es una decisión muy importante, no todo gira alrededor de esto, por lo que no se trata de una decisión de vida o muerte.
3. Identifica cuáles de estos consejos Orietta Perni menciona como importantes a la hora de elegir una carrera.
Respuesta: Alternativas b, c y f. Pregúnteles a los estudiantes si están de acuerdo con ella y qué otras sugerencias añadirían.
a ) Hacerlo de manera consciente.
b ) Priorizar la opinión de la familia.
c ) Dedicarle tiempo a esta elección.
d ) Investigar qué carreras son más rentables.
e ) Inspirarse en profesionales exitosos.
f ) Ser consciente del cambio constante al que estamos sometidos.
Opina y reflexiona
1. Respuesta personal. Es posible que los estudiantes comenten que esto le permitiría a un joven recién graduado madurar sus decisiones, conocer mejor las instituciones donde puede estudiar una carrera y optar por cursos más acordes con sus intereses.
1. ¿En qué puede ser beneficiosa la decisión de tomar un tiempo para conocerse mejor antes de elegir una carrera? Comparte tus reflexiones con tus compañeros.
2. ¿Crees que las expectativas financieras deberían prevalecer por sobre los verdaderos intereses o afinidades con una determinada profesión? Justifica tu respuesta.
Respuesta personal. Es posible que los estudiantes se den cuenta de que, sin las limitaciones económicas o sociales, su elección podría acercarse más a sus verdaderos intereses o pasiones.
Pronunciación y ortografía
Los sonidos de b y v
1. Audio 38 Escucha nuevamente el audio anterior y presta especial atención a la pronunciación de las letras b y v en los siguientes fragmentos. Luego, realiza las actividades.
Esto lo estamos haciendo porque en la… en el momento en el que estamos grabando este episodio, pues muchas personas están terminando… pues, su preparatoria, otros ya terminaron, están tratando de, pues, saber qué hacer con su vida y qué carrera estudiar.
Digo, sientes que todo se te viene de encima y esa decisión se vuelve cada vez más grande [...].
Qué importante esto de saber quién soy, reflexionar sobre quién soy, y qué importante que te diste un año sabático, de… de atreverte a hacer eso [...].
EP. 155 - ¿CÓMO decidir mi carrera y dónde estudiar? Cuida Tu Mente, 25 jun. 2024. 00:58-04:28. Disponible en: https://www.podbean. com/media/share/dir-87c34-1f59e216?utm_campaign=w_share_ep&utm_medium=dlink&utm_source=w_share. Acceso el: 19 oct. 2024.
a ) Sobre la pronunciación de /v/ cabría decir que es:
I ) distinta a la de /b/.
Respuesta: Alternativa II.
II ) similar a la de /b/.
b ) Tomando en cuenta lo anterior, ¿habría diferencia significativa en la pronunciación de, por ejemplo, uva (la fruta) y UBA (sigla de la Universidad de Buenos Aires)?
I ) No, no habría distinciones significativas.
II ) Sí, las pronunciaciones serían muy distintas.
Fíjate en la pronunciación
Respuesta: Alternativa I.
Hay que considerar que, debido a las condicionantes prosódicas y enunciativas, las pronunciaciones de estos signos pueden presentar ciertas particularidades.
• Entre vocales la articulación de b y v se tiende a realizar con una leve separación de los labios por donde pasa el aire (sonido fricativo), por ejemplo: prueba – positiva. Lo mismo ocurre en otras posiciones, como antes o después de /l/ (público; alvo) o a final de sílaba (obteniendo).
• Tras consonante nasal (m / n) el sonido se suele articular cerrando y abriendo abruptamente los labios (sonido oclusivo): envidia – ambos.
• La articulación como sonido labiodental (sonido que se realiza uniendo los dientes superiores con el labio inferior, como ocurre con la pronunciación de /v/ en portugués) se realiza en ciertas localidades de España y en puntos de América, como en todo el territorio de Chile. Esta articulación tampoco es distintiva y no genera confusiones en la comunicación.
Practica
1. Lee los siguientes fragmentos extraídos de la carta de motivación presentada al inicio de esta unidad e intenta pronunciar las letras b y v conforme las explicaciones dadas en el cuadro anterior.
[...] participar en un intercambio estudiantil en la prestigiosa
Universidad de Chile [...]
[...] cuyo objetivo era incluir y apoyar a los estudiantes de escuelas públicas [...]
Mi interés en integrar un programa de movilidad internacional se basa [...]
[...] especialmente en el ámbito de la educación pública.
Entrar en contacto con otra realidad universitaria en un país hispanohablante será esencial para ampliar mi visión de la diversidad de las lenguas y de sus políticas.
Entre personas
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Entrevista de selección para una beca de intercambio
Antes de empezar
En esta unidad hablamos sobre la posibilidad de realizar un intercambio estudiantil durante la educación superior. ¿Has pensado alguna vez en participar en este tipo de actividad? ¿Cómo crees que podrías prepararte para esta experiencia? Coméntalo con tu grupo.
Respuesta personal. Los estudiantes pueden hablar
Comunicándonos
sobre la posibilidad de postularse a becas de intercambio en programas nacionales o internacionales. En el segundo caso, es importante conocer el idioma del país de destino, además de cumplir con otras exigencias específicas de los programas.
Una de las etapas de selección de candidatos para un intercambio estudiantil suele ser una entrevista en la universidad de origen, en la cual se evalúan los intereses y el perfil académico de la persona que se está postulando. Además, se examina su dominio del idioma del país donde desea realizar sus estudios. Una forma eficaz de prepararse para una entrevista de este tipo es practicarla con otra persona. En parejas, simulen una entrevista de selección de candidatos a una beca en un país de hispanohablante. Antes de representar la situación, sigan estos pasos.
Profesor, dé a los estudiantes unos minutos para que preparen y simulen la situación. Luego, invite a algunos a representarla.
1. Decidan cuál será el país de destino y qué curso tomará el candidato. Para ello, consideren algunas universidades que ofrecen programas de cooperación académica y, si es posible, busquen más información en los sitios oficiales de las instituciones. Vean a continuación algunas sugerencias.
• Argentina: Universidad Abierta Interamericana y Universidad de Buenos Aires.
• Chile: Universidad de las Américas de Chile y Universidad Viña del Mar.
• Colombia: Universidad Cooperativa de Colombia y Universidad de Cartagena.
• Costa Rica: Universidad Latina de Costa Rica.
• México: Universidad Autónoma de Coahuila y Universidad Tecnológica de México.
• Puerto Rico: Universidad Politécnica de Puerto Rico.
• España: Universidad de Alicante y Universidad de Salamanca.
2. Determinen quién será el candidato y quién lo entrevistará.
3. Elaboren las preguntas que realizará el entrevistador. Lean las siguientes sugerencias.
¿Qué le motivó a postularse para esta beca de intercambio?
¿Cuáles son sus intereses y pasiones fuera del ámbito académico?
¿Ha tenido alguna experiencia previa en el extranjero? Si es así, ¿cómo fue?
¿Qué espera aprender durante su intercambio?
¿Cómo considera que esta experiencia influirá en su futuro personal y profesional?
4. Elijan la información que el candidato considere importante destacar durante la entrevista para demostrar su interés en el intercambio.
5. Definan la forma de tratamiento adecuada para este contexto.
Opina
y reflexiona
Después de representar la situación, dialoga con el grupo sobre el resultado de la actividad: ¿El candidato a intercambio respondió de manera adecuada a las preguntas? ¿Qué otros tipos de información podría haber brindado al entrevistador? ¿Demostró seguridad y presentó argumentos sólidos para su selección? ¿Mostró un dominio suficiente del idioma? Compartan sus opiniones y elaboren en conjunto una síntesis de recomendaciones útiles para quienes estén interesados en este tipo de experiencia.
Entre textos
Carta de motivación
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
La carta de motivación es un texto epistolar que forma parte de un proceso de selección. Expone los motivos por los cuales se postula a una beca, trabajo o práctica. Además, indica las razones por las que el postulante es elegible, basándose en sus estudios y experiencias previas. Con esta información, el lector puede comprender las motivaciones y el conocimiento que la persona tiene sobre el programa o trabajo al que se presenta.
Preparando el texto
En esta unidad has leído una carta en la que Amanda comparte sus experiencias académicas y profesionales, y presenta las motivaciones que la impulsan a querer participar en un intercambio estudiantil en la Universidad de Chile. Ahora te toca a ti escribir tu propia carta de motivación, pero antes de redactarla, reflexiona sobre estos tópicos y toma notas en tu cuaderno.
1. Decide si la carta de motivación tendrá fines académicos o laborales.
2. Elige una universidad o empresa donde quisieras estudiar o trabajar.
3. Realiza un resumen de tus experiencias/estudios y destaca tus habilidades.
4. Explica cómo tus estudios y/o experiencias se relacionan con esta postulación.
5. Escribe por qué te interesa el programa o el trabajo al que te estás presentando.
6. Explica por qué crees que eres un buen candidato para el puesto.
Manos a la obra
Redacta una carta de motivación de tres a cinco párrafos dirigida a la universidad o empresa de tu elección. Para ello, retoma las informaciones apuntadas en la actividad anterior y sigue estos pasos.
1. Utiliza un lenguaje formal.
2. Elige un saludo cordial para dirigirte al destinatario.
3. Redacta un párrafo de introducción en el que expliques el motivo de la carta.
4. Presenta tus experiencias y habilidades en el cuerpo de la carta. Describe estos aspectos de manera que el lector quiera saber más sobre tu trayectoria y aspiraciones.
5. Redacta un párrafo de conclusión. Refuerza tu interés en la universidad o empresa y explica los beneficios de esta experiencia para tu futuro académico y profesional.
6. Finaliza la carta con una despedida cordial y añade tu firma.
Retomando el texto
1. Lee nuevamente tu carta de motivación y contesta a las siguientes preguntas para saber si necesitas hacer algún ajuste en tu producción: ¿El tipo de lenguaje es adecuado? ¿Hay algúna palabra cuya grafía deba corregirse? ¿Existen redundancias u obviedades que debas eliminar? ¿Has utilizado un saludo cordial al inicio? ¿Has presentado tus motivaciones, experiencias y habilidades? ¿Has utilizado una despedida cordial? ¿Has incluido tu nombre completo y tu firma al final de la carta?
2. Digita tu carta en un programa de edición de texto. Luego, compártela con un compañero, quien la leerá y te dirá si te concedería la oportunidad de trabajo o estudio a la que te postulaste, explicándote los motivos de su decisión.
CONEXIONES con .. .
LENGUA PORTUGUESA y LENGUA INGLESA
Reflexiones sobre el portugués, el español y el inglés en Brasil
RESPONDE EN TU CUADERNO .
Audio 39 ¿Ya has escuchado el término portuñol? ¿Qué significa para ti? Escucha un audio sobre el portuñol riverense o fronterizo, una realidad lingüística en la frontera entre el norte de Uruguay y el sur de Brasil. Luego, responde: ¿Por qué crees que las personas tienen el derecho a identificarse como hablantes de portuñol? Discútelo con tu grupo.
Estudiar una lengua va más allá de aprender su estructura y reglas; implica observar cómo se manifiesta en la realidad, considerar a sus hablantes y su uso. Los textos a continuación destacan algunas ideas discutidas por especialistas en el área de la Lingüística. Léelos para hacer las actividades que siguen.
Respuesta personal. Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
A
Las lenguas de Brasil
El portugués en Brasil es uno de los frutos del proyecto portugués de colonización y, a pesar de sus muchas variedades, se ha establecido políticamente, especialmente en la oralidad, como el idioma nacional oficial. Es, por lo tanto, un importante factor de la identidad brasileña. Sin embargo, hay que destacar que Brasil es una de las naciones más multilingües del mundo, con más de 200 lenguas habladas, incluyendo las indígenas, las de comunidades afrobrasileñas, las de inmigrantes y la lengua de señas.
Debido al gran desequilibrio entre la cantidad de hablantes de portugués y el reducido número de hablantes de otras lenguas, el portugués se ha convertido en una especie de amenaza para los demás idiomas. Al ser el principal instrumento de comunicación en el país, desincentiva el uso de otras lenguas, lo que conlleva a su abandono.
“La política de homogeneización lingüística ha afectado a la variedad lingüística en Brasil. Las personas se dieron cuenta de que no podían aprender o hablar otra lengua que no fuera el portugués. Como consecuencia, la mayoría de la población desconoce nuestra enorme diversidad lingüística, lo que puede generar prejuicios. La lengua es promotora de vínculos, identidades, memorias, afectos y conocimientos. Es a través de la lengua que se conoce el mundo y se transmiten valores.”, señala Rosângela Morello, coordinadora general del Instituto de Investigación y Desarrollo en Política Lingüística (IPOL).
Fuente: CARDOSO, Mônica. Plataforma do Letramento: O Brasil e suas muitas línguas. Ipol - Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística. Disponible en: http://ipol.org.br/plataforma-do-letramento-o-brasil-e-suas-muitas-linguas/. Acceso el: 6 sept. 2024.
B
La lengua española en regiones fronterizas
Con más de 15 mil km de frontera terrestre, Brasil limita con 10 países, de los cuales siete tienen el español como idioma oficial: Argentina, Bolivia, Colombia, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela. El intercambio cultural entre las poblaciones de las ciudades fronterizas de Brasil y estos países ha dado origen a una variedad híbrida de portugués y español, conocida popularmente como portuñol.
Para muchos lingüistas, el fenómeno no es nuevo. Ya se conocen variedades híbridas como el llamado “spanglish”, hablado en los Estados Unidos, así como mezclas de inglés y chino, o rumano y chino, entre otras. Además, el portuñol también se observa en las fronteras entre Portugal y España. Sin embargo, lo más interesante es la variedad única que combina tres idiomas (portugués, español y guaraní), presente en Foz do Iguaçu (Brasil); Puerto Iguazú (Argentina) y Ciudad del Este (Paraguay).
TEXTO
TEXTO
El portuñol de esta región ha trascendido el habla y ha llegado a la escritura, alcazando incluso la producción literaria. Un ejemplo de este fenómeno es Era uma vez en la fronteira selvagem, de Douglas Diegues, una colección de cuentos infantiles y juveniles considerada el primer título escrito en esta variedad. “Muchos críticos afirman que las lenguas de contacto carecen de estandarización y son solo un fenómeno oral, espontáneo y, por tanto, efímero. Sin embargo, cuando se demuestra que puede sustentar una literatura, eso se pone en duda”, señala el lingüista Cristian Tugues Rodríguez. Y añade: “Tal vez con el tiempo el portugués acepte algunas de las palabras surgidas del portuñol”. Muchos lingüistas creen que estos encuentros de idiomas serán las lenguas del futuro y, en el caso del portuñol, ese futuro podría estar más cerca de lo que pensamos.
Fuente: NOGUEIRA, Pablo. Na pista do “portunhol selvagem”.
Jornal da Unesp, 19 agosto 2022. Disponible en: https:// jornal.unesp.br/2022/08/19/na-pista-do-portunhol-selvagem/.
Acceso el: 6 sept. 2024. Marco de las Tres Fronteras en la ciudad de Foz do Iguaçu, Paraná, 2017.
El inglés y su prestigio
En Brasil, como en muchas partes del mundo, el inglés no solo crea un vínculo cultural entre países y pueblos, sino que también es impulsado por el poder político-económico, que exige cada vez más su dominio en relaciones comerciales, laborales y académicas. Por ello, ocupa una posición de prestigio frente a otros idiomas y se ha convertido en un componente obligatorio en los planes de estudio de la educación básica en nuestro país.
Es fácil notar la cantidad de anglicismos presentes en el día a día de los brasileños: delivery, sale, download, dog. El inglés actúa como una lengua franca, es decir, como idioma común que facilita la comunicación entre personas de diversas partes del mundo, especialmente en el ámbito científico. Es el idioma más usado en internet. Una de las principales razones de la expansión del inglés fue el crecimiento económico de los Estados Unidos en el siglo XX, lo cual refleja y perpetúa estructuras de poder coloniales impuestas jerárquicamente en los ámbitos territorial, lingüístico, científico y cultural.
Muchos lingüistas han promovido reflexiones sobre la importancia del inglés en diversas esferas de la vida, pero viéndolo como una posibilidad más de comunicación entre muchas otras, que también necesitan mayor reconocimiento y prestigio. Esto podría fomentar el multilingüismo y el plurilingüismo, y con ello, se vería el proceso de comunicación de manera más horizontal, deconstruyendo así valores coloniales y jerárquicos.
Fuente: ALVIM, Marcia; FERNANDES, Robson. O inglês como forma de colonialidade do saber na ciência. Ipol - Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística. Disponible en: http://ipol.org.br/o-ingles-como-forma-de-colonialidade-do-saber-na-ciencia/. Acceso el: 9 sept. 2024.
Reúnete con tus compañeros para comentar las siguientes preguntas.
Respuestas personales. Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. ¿Qué opinas sobre el predominio del portugués frente a los demás idiomas hablados en Brasil?
2 ¿Cómo percibes el uso del portuñol? ¿Qué futuro crees que podría tener en Brasil?
3. En tu opinión, ¿cuáles serían los beneficios si otras lenguas tuvieran el mismo prestigio que el inglés?
TEXTO C
Autoevaluación
1. Indica el concepto que mejor exprese cómo te sientes con relación a lo que estudiaste en esta unidad y toma notas en tu cuaderno.
Ya puedo
Respuesta personal. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Tengo que practicar un poco más Todavía no puedo
a ) Reflexionar sobre diferentes temas relacionados con la educación superior y el trabajo.
b ) Leer y comprender una carta de motivación.
c ) Conocer y utilizar vocabulario relacionado con el mundo universitario.
d ) Conocer diferentes usos de la forma neutra lo.
e ) Reconocer y utilizar el pretérito imperfecto de subjuntivo.
f ) Escuchar y comprender un podcast sobre la elección de carrera.
g ) Reconocer y practicar la pronunciación de las letras b y v.
h ) Simular una entrevista de selección para una beca de intercambio.
i ) Escribir una carta de motivación.
2. De estas posibilidades elige por lo menos dos estrategias para reforzar y/o ampliar el contenido de la unidad.
a ) Buscar en otras fuentes de audio y video más material sobre los temas estudiados.
b ) Hacer más ejercicios.
c ) Hacer nuevas lecturas.
d ) Leer trabalenguas u otros textos en voz alta para practicar los sonidos estudiados.
e ) Otras. ¿Cuál(es)?
Sugerencias de ampliación
Esta novela narra las aventuras de Daniel, un joven que, a medida que se acerca a la adolescencia, reflexiona sobre sus propias decisiones y las expectativas impuestas por la sociedad. Ambientada en un contexto rural, muestra cómo el protagonista enfrenta dilemas relacionados con la elección de su futuro, especialmente en cuanto a la elección de su carrera. Es una obra que trata de manera profunda los desafíos de crecer y encontrar un lugar en el mundo.
DELIBES, Miguel. El camino. Madrid: Austral, 2006. El Museu de Artes e Ofícios (MAO) es una institución dedicada a preservar y difundir la historia del trabajo y los oficios tradicionales en Brasil. Su colección reúne herramientas, maquinarias y objetos utilizados en diversas actividades artesanales y agrícolas, ofreciendo una visión completa de cómo el trabajo ha evolucionado a lo largo del tiempo. En su sitio web el público puede conocer la rica historia del trabajo en Brasil de forma interactiva y accesible.
MUSEU de artes e ofícios. Disponible en: https://mao.com.br/. Acceso el: 8 sept. 2024. ¿Qué te parece conocer de cerca lo que el mercado laboral tiene para ofrecer? Visitar universidades, empresas e industrias es una excelente oportunidad para que descubras más sobre diferentes profesiones y entornos laborales. Además, estas visitas pueden ayudarte a aclarar dudas sobre las posibles carreras que te gustaría seguir. Aprovecha también para explorar herramientas tecnológicas, como laboratorios virtuales, simuladores e incluso aplicaciones móviles, que pueden ayudarte a aprender de una manera más interactiva y práctica.
Transformando ideas en acciones
Encuentro de la Hispanidad
Profesor, consulte orientación adicional en la Guía Didáctica.
Reflexionando
Este libro propone el estudio de la lengua española a partir de los variados elementos que la componen y le dan sustento histórico, social y artístico. En sus páginas gana especial atención la figuración de los pueblos que, en un variado conjunto, forman y dan sentido a lo que conocemos por Hispanidad. La lengua española se asienta en tres continentes y es vehículo de expresión oficial en 21 naciones:
Guinea Ecuatorial
Puerto Rico
Chile
España
Camila
Ferreira/ Arquivo da editora
Bandeira do Panamá/ Arquivo da editora
Bandeira de Honduras/ Arquivo da editora
Bandeira de Cuba/ Arquivo da editora
Bandeira do Chile/Arquivo da editora
La Hispanidad se compone de una múltiple red de elementos identificables que van desde el trazado de ciudades hasta los devenires históricos, pasando por otros menos tangibles, como la idiosincrasia y la percepción de la realidad. Pero de entre estos factores es quizás la propia lengua española la que emerge como el principal signo de identidad de los pueblos que la comparten. Hoy en día una persona puede recorrer más de la mitad del continente americano, desde Ciudad Juárez (al norte de México) hasta Puerto Toro (en el sur de Chile), sin cambiar de idioma.
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comprendan que la lengua es un poderoso instrumento que conforma la identidad de un individuo y de un pueblo.
El español ha sido responsable de eminencias literarias, de Constituciones nacionales, de leyes y de fantasía. Pensar en Hispanoamérica es pensar en una prolongada construcción política y cultural cuya bisagra incontestable es la lengua que hoy por hoy regala a sus hablantes con el sentimiento de pertenencia. Lee las siguientes preguntas y reflexiona con tus compañeros.
1. ¿Por qué crees que en el contexto de los países hispánicos la lengua suele generar un sentimiento de pertenencia? ¿Crees que lo mismo pasa con los países hablantes de portugués?
2. Aunque el término hispanidad reúna de forma genérica a los pueblos de lengua y cultura hispánica, hay que considerar las particularidades de cada uno en virtud de sus formas de ser y de comprender el mundo. ¿Conoces alguna de estas particularidades? ¿Crees que tu percepción puede revelar una visión estereotipada de estos pueblos? ¿Por qué?
3. El respeto a la diversidad cultural es fundamental para la construcción de relaciones armónicas entre las personas y entre los pueblos. Cita elementos de Brasil y de los países hispánicos que ilustren su diversidad cultural y que en tu opinión deben ser valorados y difundidos. Justifica tu respuesta.
Vas a organizar con tus compañeros un Encuentro de la Hispanidad como el objetivo de divulgar la diversidad de saberes, culturas y tradiciones de los pueblos hispanohablantes. Además de mostrar la riqueza cultural del mundo hispánico, este evento también buscará concientizar a los visitantes sobre la importancia de valorar ideologías, tradiciones, productos gastronómicos, hábitos, obras de arte, personalidades, estudiosos y costumbres. Aprovechen de destacar las herencias negras e indígenas de los diversos pueblos hispánicos, resaltando su contribución fundamental en la construcción de su identidad.
Planificando
2. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes comenten sus conocimientos y percepciones de los pueblos hispanohablantes y sus respectivas culturas. Es importante fomentar una reflexión crítica sobre eventuales visiones estereotipadas que lleguen a expresar.
• Formen grupos y elijan un país hispanohablante diferente para cada equipo.
• Junto a los compañeros del curso, elaboren textos en español y en portugués para divulgar el evento, utilizando las redes sociales y canales de comunicación de la escuela. Si es necesario pueden preparar afiches y folletos impresos.
• Realicen una investigación sobre los elementos de los países que quieran presentar o exponer en el evento. Seleccionen fotos, música, reproducciones de obras de arte, literatura, elementos gastronómicos, entre otros. En esta selección, eviten cualquier tipo de idealización o estereotipo.
• Estudien los elementos seleccionados y definan cómo los presentarán a los visitantes.
3. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen elementos relacionados con la música, la gastronomía, el arte, etc., que ilustren la diversidad cultural de Brasil y de los países hispánicos. Comente acerca las herencias negras e indígenas presentes en estos y otros productos culturales.
Publicaciones para redes sociales.
Spots Videos.
Ilustrações: Camila Ferreira/Arquivo da editora
• A continuación, consulten algunas opciones de componentes que pueden formar parte del Encuentro del Hispanidad.
Panel informativo
Degustación o venta de platos típicos
Exposición de fotografías y objetos
Sesiones de música y videos
Presentaciones de danza
Ilustrações: Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Conferencias y charlas
• Definan con el profesor el lugar donde se realizará la exposición del evento. Es importante tener en cuenta dos aspectos clave para asegurar el éxito de las actividades:
las atracciones del encuentro;
la cantidad de visitantes esperados.
Ilustrações: Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
• Definan también la fecha y la hora en que se realizará el evento, así como la programación secuencial de las atracciones.
• Separen materiales de artes plásticas (rotuladores de colores, pintura, pinceles, cartulina, entre otros) para producir los carteles de identificación de cada equipo con el nombre del respectivo país, y los materiales necesarios para montar y decorar cada estand.
• Verifiquen si es necesario pedir la ayuda o la participación de otras personas.
• Planifiquen cuándo y cómo se desmontará la exposición y cómo se hará la limpieza del lugar.
Produciendo
• Elaboren el eslogan del encuentro. Elijan las tipografías que se usarán en el material de divulgación y en los que preparen para apoyar las exposiciones de cada país.
• Preparen uno o dos textos de cada tipo (publicación en redes sociales, spot y video), en español y en portugués. Revísenlas y divúlguenlas en las redes sociales y canales de comunicación de la escuela. Consideren la situación comunicativa, los interlocutores, el objetivo, los medios donde circularán os textos de divulgación, sus características, el lenguaje, la organización, la estructura de cada género y otros detalles que consideren importantes.
• Seleccionen cuál será el foco de la presentación de su grupo (¿una danza, una música, platos típicos, etc.?). Definan cuáles son los pasos necesarios para su preparación.
• Verifiquen si conviene realizar algún ensayo en caso de optar por presentaciones culturales.
• Para cada ítem que se exponga durante el encuentro, produzcan textos explicativos sobre su origen e importancia para el país en cuestión. Luego, revisen los textos.
Realizando
• Comiencen a montar el evento el día anterior a la fecha programada.
• Verifiquen si otros equipos necesitan ayuda con la organización de su exposición.
• Evalúen si todo está conforme a lo planeado y busquen soluciones para posibles fallos o problemas que puedan surgir.
• Presenten los elementos seleccionados por su grupo y promuevan preguntas, conversaciones e intercambios de ideas con los visitantes.
• Durante las presentaciones, procuren concienciar a los visitantes sobre la importancia de los países y sus identidades, destacando especialmente las herencias negras e indígenas, y su relevancia en la conformación de la cultura de sus respectivos países.
• Tomen fotografías del evento para divulgarlas posteriormente en la comunidad escolar.
• Agradezcan la atención y la participación de los visitantes.
• Visiten los demás estands para valorar el trabajo de los otros grupos.
Evaluando
Al final del evento, evalúen lo que salió bien y lo que podría haberse hecho de otra manera. Para esto, basen sus respuestas en las siguientes preguntas.
Respuestas personales. Consulte orientación adicional en la Guía Didáctica
1. ¿Cómo evalúas tu participación en las etapas de planificación y realización del evento?
2. ¿Contribuiste de manera significativa con la producción de los materiales de divulgación del evento? ¿Cómo?
3. ¿En qué medida el proyecto sirvió para la valorización de las culturas y pueblos hispánicos?
4. ¿De qué manera el proyecto te ayudó a ampliar tus conocimientos de la lengua española y de las culturas hispánicas? ¿Y cómo te ayudó a reflexionar sobre tu propia lengua y cultura?
5. ¿Hay algo que podría haberse hecho de manera diferente o que pudiera mejorarse para ampliar el alcance del evento?
Camila
Ferreira/Arquivo da editora
Referencia gramatical
Unidad 1 El alfabeto
erre R.
I.
ka K. ele L. eme M. ene N. eñe Ñ. o O. pe P. cu Q. jota J. be B. ese S. ce C. te T. de D. u U.
Unidad 1 Los pronombres personales
Quien habla: yo
A quien/es se habla: tú, vos, usted, ustedes, vosotros
De que o de quien/es se habla: él, ella, ellos, ellas
Singular formal: usted
Singular informal: tú, vos
Plural formal: ustedes
Plural informal: ustedes, vosotros
El vosotros solo se usa en España para el tratamiento informal. En Hispanoamérica, su empleo es muy circunstancial, restringido a ciertas solemnidades y a la literatura.
El pronombre usted puede ser usado para expresar afectividad o enojo cuando una persona se dirige a un menor de edad.
Unidad
1
Verbos
en presente de indicativo (I)
1. Referencia a acciones habituales o costumbres: Cada vez que nos llama por teléfono nos alegramos.
2. Referencia a acciones futuras: Te escribo cuando llegue.
3. Referencia a acciones que se realizan en el mismo momento de la enunciación: ¿Qué haces con ese paño? Lo que ves, limpio los muebles.
4. Referencia a un hecho pasado (presente histórico): Pedro de Valdivia funda Santiago en 1541.
5. Expresión de orden: Subes al segundo piso y me traes los documentos que están sobre la mesa.
6. Expresión de una evidencia cuya realidad es consabida y no depende del tiempo (presente atemporal o gnómico): La Luna posee un lado que no se ve desde la Tierra.
Los verbos regulares son aquellos que al ser conjugados no evidencian modificaciones de raíz y que presentan las desinencias propias de primera (-ar), segunda (-er) o tercera (-ir) conjugación.
Conjugación de los verbos trabajar, aprender y escribir
Pronombres personales Trabajar Aprender Escribir yo trabajo aprendo escribo tú trabajas aprendes escribes vos trabajás aprendés escribís usted, él, ella trabaja aprende escribe nosotros/as trabajamos aprendemos escribimos vosotros/as trabajáis aprendéis escribís ustedes, ellos, ellas trabajan aprenden escriben
Algunos verbos van acompañados por pronombres átonos (me, te, se, nos, os, se); son los verbos pronominales.
1. Verbo llamarse (para identificar a personas): Me llamo Susana. Él se llama Carlos.
2. Verbos acostarse, despertarse, levantarse, peinarse, vestirse (y otros relacionados con la rutina): Te despiertas antes de las siete. / Os acostáis muy temprano. / Los fines de semana se levantan más tarde.
Los verbos irregulares son aquellos cuya raíz presenta modificación o cuya terminación es distinta a la de su modelo de conjugación. Las irregularidades pueden ser:
1. Vocálicas
a ) Ocurre una diptongación de la vocal al interior de la raíz en determinadas personas. e > ie, como en perder (pierdo, pierdes, perdés, pierde, perdemos, perdéis, pierden). Otros verbos: comenzar, despertar, entender, mentir, pensar, preferir, querer, sentir, etc.;
i > ie, como en adquirir (adquiero, adquieres, adquirís, adquiere, adquirimos, adquirís, adquieren);
o > ue, como en contar (cuento, cuentas, contás, cuenta, contamos, contáis, cuentan). Otros verbos: almorzar, dormir, encontrar, mostrar, soler, soñar, volver, etc.;
u > ue, como en jugar (juego, juegas, jugás, juega, jugamos, jugáis, juegan).
Apoyo lingüístico
Verbos que no diptongan: aprender, comprender, depender, pretender.
b ) Ocurre cambio de la vocal al interior de la raíz en determinadas personas.
e > i, como en vestir (visto, vistes, vestís, viste, vestimos, vestís, visten). Otros verbos: conseguir, despedir, impedir, medir, pedir; i > y, como en huir (huyo, huyes, huís, huye, huimos, huís, huyen). Otros verbos: concluir, construir, destruir, distribuir, sustituir, o sea, verbos que terminan en -uir
Unidad 2 Verbos en presente de indicativo (II)
Otras irregularidades:
1. Consonánticas
a ) verbos terminados en -acer, -ecer, -ocer, -ucir presentan -zc- en la 1ª persona de singular: nacer (nazco), enloquecer (enloquezco), conocer (conozco), producir
(produzco). Otros verbos: agradecer, aparecer, obedecer;
b ) verbos terminados en -aer, -oer presentan -ig- en la 1ª persona de singular: caer (caigo), roer (roigo), traer (traigo);
c ) verbos que reciben -g- en la 1ª persona de singular: poner (pongo), salir (salgo), valer (valgo).
d ) verbos en que la -c- se convierte en -g- en la 1ª persona de singular: hacer (hago), satisfacer (satisfago).
2. Mixta (consonántica y vocálica)
a ) e > i en la raíz + g: decir (digo, dices, decís, dice, decimos, decís, dicen);
b ) e > ie en la raíz + g: tener (tengo, tienes, tenés, tiene, tenemos, tenéis, tienen);
Los verbos ser, estar, dar, ir presentan la desinencia -oy en la 1ª persona de singular (soy, estoy, doy, voy).
Algunos verbos tienen irregularidad propia en la 1ª persona de singular: caber (quepo), saber (sé), ver (veo).
Unidad 2 Los marcadores temporales
1. Nos permiten expresar la frecuencia con que se realiza una determinada acción, como a menudo, a veces, de vez en cuando, nunca, siempre
2. Nos permiten expresar el momento puntual en que se realizó una acción en el pasado, como anoche, anteayer, ayer, el mes/año pasado, hace cinco meses/años, la semana pasada.
3. Nos permiten expresar el tiempo pasado de referencia más imprecisa, como en los últimos tiempos, recientemente, últimamente
4. Nos permiten expresar el momento futuro de realización de una acción, como dentro de un mes, el próximo mes, la próxima semana, mañana, pasado mañana.
Apoyo lingüístico
Los días del mes, los días de la semana y fechas no se suelen acompañar por preposición: Nació el 10 de octubre de 1998. Tiene clases de español los lunes y los jueves. Van a la playa todos los fines de semana.
Unidad 2 Los números
Cardinales (I)
0-9 10-19 20-29 30-39
0 cero
1 uno(a)/un
2 dos
3 tres
4 cuatro
5 cinco
6 seis
7 siete
8 ocho
9 nueve
Apoyo lingüístico
10 diez
11 once
12 doce
13 trece
14 catorce
15 quince
16 dieciséis
17 diecisiete
18 dieciocho
19 diecinueve
20 veinte
21 veintiuno(a)/-ún
22 veintidós
23 veintitrés
24 veinticuatro
25 veinticinco
26 veintiséis
27 veintisiete
28 veintiocho
29 veintinueve
30 treinta
31 treinta y uno
32 treinta y dos
33 treinta y tres
34 treinta y cuatro
35 treinta y cinco
36 treinta y seis
37 treinta y siete
38 treinta y ocho
39 treinta y nueve
A partir del 30, los números se escriben por separado. La conjunción y solo aparece entre la decena y la unidad.
Cardinales (II)
10-90 100-900
10 diez
20 veinte
30 treinta
40 cuarenta
50 cincuenta
60 sesenta
70 setenta
80 ochenta
90 noventa
100 cien/ciento
200 doscientos
300 trescientos
400 cuatrocientos
500 quinientos
600 seiscientos
700 setecientos
800 ochocientos
900 novecientos
Unidad 3 El artículo definido
Artículo definido
Género SingularPlural
Masculino el los
Femenino la las
1. Sus funciones gramaticales son:
a ) determinar el género (femenino o masculino) y el número (singular o plural) del sustantivo, función que también desempeñan otros determinantes;
b ) actualizar un sustantivo.
2. Sus usos son:
a ) introducir elementos correspondientes a un conocimiento de mundo compartido o a una información dada como conocida;
b ) indicar términos que han sido mencionados anteriormente en el texto;
c ) presentar términos específicos que están contenidos en otro término general o genérico.
Apoyo lingüístico
Los sustantivos que se inician con a-/ha- tónica van normalmente antecedidos por el artículo definido el en singular: El ave / el hada.
1 000–1 000 000 000 000
1 000 mil
10 000 diez mil
100 000 cien mil
1 000 000 un millón
10 000 000 diez millones
100 000 000 cien millones
1 000 000 000 mil millones
100 000 000 000 cien mil millones
1 000 000 000 000 un billón
El artículo definido el solamente forma contracción cuando se junta con las preposiciones a y de:
• Vamos al supermercado. (a + el = al)
• Llegaron tarde del cine. (de + el = del)
El artículo la nunca forma contracciones:
• ¿Nos vemos por la tarde?
• Se encontraron en la salida del teatro.
Unidad 3 Los verbos gustar, fascinar y encantar
1. El verbo gustar y otros similares, como fascinar y encantar, se emplean utilizando pronombres átonos que los anteceden (me, te, le, nos, os, les):
Me gusta el color verde.
¿Te agrada caminar de noche?
Nos encantaban esos pastelitos que hacía mi abuela.
2. Para enfatizar o aclarar la persona a quien incumbe la acción, se suele añadir al pronombre átono su forma tónica:
A mí no me gusta salir solo.
A ellos les agradaba ver televisión hasta tarde.
Apoyo lingüístico
El verbo gustar también posee una forma preposicionada: Gustamos de los buenos libros de aventuras.
Unidad 3 Muy, mucho y sus variaciones
1. El adverbio muy se utiliza antes de:
a ) adjetivos calificativos: muy extraño / muy famosa.
b ) adverbios: muy cerca / muy tarde.
2. Mucho, como adverbio, se emplea:
a ) con los adverbios más y menos cuando se quiere expresar una comparación: mucho más hábil / mucho menos discreto.
b ) después de un verbo: Corremos mucho. / Viajas mucho.
c ) antes de un verbo en infinitivo: Tras mucho dialogar, llegaron a un acuerdo.
3. Mucho/a/os/as, como adjetivo, se emplea:
a ) antes de un sustantivo, incluso cuando este está omitido: A la cita asistieron diversos tipos de profesionales, muchos de ellos bien preparados.
Apoyo lingüístico
En las comparaciones, los adjetivos mayor, menor, mejor y peor se usan con mucho: Soy mucho mayor que mi hermana. Para expresar intensidad con mayor y menor, se emplea muy: El abuelo de Patricia es muy mayor (= tiene mucha edad)
Unidad 4 La expresión del pasado
El pretérito indefinido de indicativo nos sirve para hacer referencia a acciones que damos como concluidas en el pasado: Ayer limpié toda la casa yo solo. Los verbos conjugados en este tiempo verbal suelen ir acompañados de marcadores temporales que indican el momento en que se realizó una acción: anoche, anteayer, ayer, el mes/año pasado, en 1998, la semana pasada.
Apoyo lingüístico
Los verbos en 3ª persona de plural del pretérito indefinido terminan en -ron: Viajaron la semana pasada. Regresaron ayer. En pretérito indefinido, la conjugación del verbo ir coincide con la conjugación del verbo ser en ese mismo tiempo verbal: fui, fuiste, fue, fuimos, fuisteis, fueron. Los verbos irregulares leer y construir en pretérito indefinido presentan las mismas terminaciones que los verbos regulares, con excepción de la 3ª persona
de singular y plural (cambia la i por y: leyó, leyeron; construyó, construyeron).
Como leer se conjugan los verbos poseer (poseyó / poseyeron) y creer (creyó / creyeron).
Como construir se conjugan los verbos huir (huyó / huyeron) e influir (influyó / influyeron).
Los verbos irregulares andar, caber, estar, hacer, poder, poner, tener y venir en pretérito indefinido presentan cambios en sus raíces (andar anduv-; caber cup-; estar estuv-; hacer hic-/hiz-; poder pud-; poner pus-; tener tuv-; venir vin-) y presentan la terminación: -e, -iste, -o, -imos, -isteis, -ieron.
Los verbos decir y traer también presentan cambios en sus raíces (decir dij-; traer traj-) y, en la 3ª persona de plural, pierden la -i en su terminación (-e, -iste, -o, -imos, -isteis, -eron).
El verbo traducir y otros verbos terminados en -ducir (conducir, introducir, producir) también presentan cambios en sus raíces (cambian la c por la j) y, en la 3ª persona de plural, pierden la -i en su terminación (-e, -iste, -o, -imos, -isteis, -eron).
El pretérito imperfecto de indicativo nos permite:
1. contrastar entre el pasado y el presente: El precio de la carne estaba más barato en marzo que ahora.
2. describir una situación en el pasado: Ese programa de televisión tenía un impacto increíble.
Los verbos conjugados en pretérito imperfecto suelen ir acompañados de marcadores temporales como aún, en los últimos tiempos, recientemente, todavía, últimamente, ya.
Apoyo lingüístico
En pretérito imperfecto, los verbos de 1ª conjugación se escriben con b, como volaba, andaba, compraba
En la 2ª y 3ª conjugaciones, se presenta un hiato que se marca con tilde, como en le-í-a, partí-a.
Los verbos irregulares en pretérito imperfecto son: ser (era, eras, era, éramos, erais, eran); ir (iba, ibas, iba, íbamos, ibais, iban); ver (veía, veías, veía, veíamos, veíais, veían).
Unidad 5 Los pronombres complemento
El complemento directo y el indirecto permiten completar y extender el sentido de un verbo.
• Aún no he saludado. (Sentimos la necesidad de completar el sentido del verbo saludar, pues ignoramos a quién se ha saludado.)
• Aún no he saludado a tu hermano. (Entendemos que el sentido de saludar ha recaído directamente – transitivamente – sobre el segmento oracional a tu hermano.)
Los complementos directos pueden manifestarse bajo la forma de:
1. sintagmas: Leí el periódico. / Revisaremos las maletas. / Oye esta canción.
2. pronombres átonos: Lo leí. / Las revisaremos. / Óyela
Cuando se trata de personas, el complemento directo suele ir antecedido de la preposición a: Llama a tus padres.
Lo mismo ocurre en ciertos casos con animales, que por afecto cobran cierta personalización: Cuido mucho a mis mascotas.
Cuando se omite la preposición ante la persona, el enunciado puede adquirir un significado especial: Buscan una secretaria. (No se especifica qué tipo de secretaria).
Los pronombres átonos que suelen ser usados con la función de complemento directo e indirecto son lo / los, la / las, le / les, me, te, se, nos, os: Estaban ordenando los archivos. > Los estaban ordenando. El complemento indirecto expresa el destinatario o beneficiario de la noción evocada por el verbo:
Entregué la carta. (El sentido está completo, pero ignoramos quién la recibirá.)
Le entregué la carta a doña Ester. (El complemento indirecto añade la información relativa a quién recibe la carta.)
Entregué la carta a doña Ester. > Le entregué la carta. Los complementos directo e indirecto pueden aparecer juntos en la misma oración. En este caso, el complemento indirecto antecede el directo: Te lo expliqué ayer. (Te = a ti; lo = el problema)
Cuando en un mismo enunciado aparecen el complemento indirecto de 3ª persona y el complemento directo se usa el pronombre se, no le ni les: La carta se la entregué a doña Ester.
Unidad
5 El pretérito
perfecto o compuesto
El pretérito perfecto se usa para hacer referencia a:
1. una acción pasada que se proyecta hasta el presente de la enunciación: ¡Estoy agotada! Es que he trabajado muchísimo últimamente.
2. un hecho ocurrido que tiene relación con la zona temporal en la que se encuentra el hablante: ¡Qué alegría verte de nuevo! ¿Cuántos años han pasado desde que nos encontramos la última vez?
3. una acción que es resultado de otra anterior: Finalmente han reformado la cafetería. El pretérito perfecto se forma con el verbo auxiliar haber + verbo principal en participio, como he caminado, han subido, has recorrido
Apoyo lingüístico
Los participios regulares de 1ª conjugación (-ar) se forman con la terminación -ado, como acabado, amado, cantado
Los participios regulares de 2ª y 3ª conjugaciones (-er / -ir) se forman con la terminación -ido, como comido, tenido, vivido
Algunos participios irregulares son: escribir / escrito; hacer / hecho; morir / muerto; resolver / resuelto; ver / visto; volver / vuelto
Unidad 6 El futuro simple y la perífrasis de futuro
El futuro simple y la perífrasis de futuro se usan para hacer referencia a acontecimientos y planes futuros. El futuro simple se forma con un único verbo con desinencias propias, como en barrerá, escribirán, preguntaremos
La perífrasis de futuro se construye con la forma del verbo ir en presente de indicativo + a + un verbo en infinitivo, como en vamos a viajar
Los verbos conjugados en futuro suelen ir acompañados de marcadores temporales como: dentro de un mes, el próximo mes/año, la próxima semana, mañana, pasado mañana.
Apoyo lingüístico
El presente de indicativo también puede ser usado para expresar la idea de futuro: Mañana tengo una entrevista de trabajo.
Algunas irregularidades en el futuro simple son: saber (sabré, sabrás, sabrá, sabremos, sabréis, sabrán); venir (vendré, vendrás, vendrá, vendremos, vendréis, vendrán); decir (diré, dirás, dirá, diremos, diréis, dirán).
Otras irregularidades en futuro simple son caber (cabré, cabrás…); haber (habré, habrás…); hacer (haré, harás…); poder (podré, podrás…); poner (pondré, pondrás…); querer (querré, querrás…); salir (saldré, saldrás…); tener (tendré, tendrás…); valer (valdré, valdrás…).
Unidad 6 Tener y haber
Las perífrasis verbales son expresiones compuestas por un verbo seguido del infinitivo, participio pasado o gerundio de otro verbo que en conjunto adquieren sentido completo. Dos ejemplos de perífrasis que expresan obligación, necesidad, consejo, recomendación o instrucción son:
1. tener que + infinitivo: la conjugación del verbo tener dependerá del sujeto del enunciado, pues así se especifica quién realiza la acción: Tienes que ser más rigurosa con
los detalles. / Ayer tuve que quedarme hasta tarde en la oficina.
2. hay que + infinitivo: se conjuga únicamente en 3ª persona de singular, sin identificación de persona: Hay que dejar secar bien la ropa antes de plancharla. / Recuerda que para destacarse hay que esforzarse.
Unidad 7 El imperativo
El imperativo es un modo verbal que se emplea para expresar:
1. órdenes: Arregla tu dormitorio antes de salir.
2. ruegos: ¡Ayúdame por favor con estos ejercicios!
3. instrucciones: Inserte la clave y después pulse en enviar.
4. consejos y recomendaciones: Si te sentís decaída, tomate una aspirina.
Con el modo imperativo, el interlocutor busca influir en la conducta de otro y generar una reacción. Debido a esa característica interactiva, el modo imperativo solo posee conjugaciones en las personas tú, vos, usted, nosotros/as, vosotros/as, ustedes.
Apoyo lingüístico
Para obtener la forma regular de los verbos en imperativo para el tú, se excluye la -s final de su forma conjugada en presente de indicativo: esperas > espera; comes > come; escribes > escribe
Para obtener la forma de imperativo para el vosotros, se sustituye la -r final del infinitivo por una -d: esperar > esperad; comer > comed; escribir > escribid
El imperativo del vos se forma eliminando la -r final del infinitivo y acentuando la última sílaba del verbo: esperar > esperá; comer > comé; escribir > escribí.
La forma correspondiente a usted y a nosotros es la misma de la 3ª persona del singular del presente de subjuntivo:
Cuando al imperativo verbal se le adjunta un pronombre átono, este siempre va después del verbo: mírame, tráeles, escribámosle
Las formas del imperativo negativo siguen el modelo verbal del presente de subjuntivo: No comas tanto por la noche. / No digan que no les avisé sobre el riesgo de este negocio.
Observa otras formas verbales con valor de imperativo (afirmativo o negativo):
• con gerundio: Saliendo, por favor.
• con infinitivo: A correr. / No arrojar basura.
• con oraciones pasivas formadas con se + verbo + infinitivo: Se pide guardar silencio.
Unidad 7 Construcciones con valor de imperativo
Algunas formas verbales ofrecen orientaciones o instrucciones sobre lo que se debe o no hacer en diferentes situaciones:
1. oraciones de infinitivo: Condimentar las sopas con una pizca de sal y un toque de pimienta.
2. oraciones pasivas: Se sugiere el consumo de frutas y verduras para mantener una dieta equilibrada.
También es posible dar orientaciones y establecer restricciones de manera impersonal utilizando la pasiva analítica, como en el caso de «No está permitido entrar con bicicletas». Observa que podemos expresar la misma idea utilizando la pasiva con se: «No se permite la entrada con bicicletas»
Unidad 8 El artículo y otros determinantes indefinidos
Los determinantes indefinidos son elementos gramaticales que acompañan al sustantivo y cuya función es indicar sin precisión un referente. Ejemplos de determinantes indefinidos son:
1. singular: un, uno/a; algún, alguno/a; ningún, ninguno/a; poco/a; escaso/a; mucho/a; demasiado/a; todo/a; otro/a; mismo/a; tanto/a; cualquier/a; tal; bastante
Concuerdan en género y número con el nombre al que determinan, salvo la forma cada, que es invariable ante sustantivo: Cada perro con su dueño. / Cada mañana es diferente. Es importante destacar que el determinante indefinido puede ir antecedido de un artículo definido, un posesivo, un demostrativo o un artículo indefinido: La otra tarde te vi saliendo del colegio. / Eso fue resultado de nuestro poco interés en el conflicto. / Prefiero este otro color. / Hablamos unas pocas palabras.
Unidad
8 Verbos de cambio Podemos definir los verbos de cambio como aquellos que señalan la modificación de estado o condición de algo o alguien. Las semejanzas
entre ellos son muy estrechas, pero hay que tomar en cuenta las diferencias, que se refieren a la naturaleza del cambio y a su duración.
1. Convertirse en: expresa cambios profundos en la realidad física, sustancial o psíquica, de modo que la entidad que los experimenta pasa a ser algo o alguien completamente diferente: Con los años Genaro se ha convertido en mi mejor amigo.
2. Convertirse a: con la preposición a el verbo indica cambio de religión o de ideología: Por convicción personal se convirtió al budismo.
3. Llegar a ser: es afín al significado de convertirse en. Se diferencia en el énfasis que da a la idea de cambio como resultado de un prolongado proceso y esfuerzo: Pese a las dificultades idiomáticas de un comienzo, llegó a ser un profesor ejemplar.
4. Transformarse en: su significado es similar a convertirse, pero se diferencia en que el cambio afecta fundamentalmente al aspecto físico: Sus ideas se transformaron en importantes proyectos. Cuando incide sobre la personalidad significa que el cambio es más profundo y estable que el que podría denotar convertirse: Javiera se transformó en una persona solitaria.
5. Volverse: indica un cambio permanente en la conducta, la personalidad o el aspecto físico: Con tanta concentración en los estudios se ha vuelto una persona muy disciplinada.
6. Hacerse: al igual que el verbo ser, indica cualidad. El cambio puede ser en relación a política, religión, nacionalidad, condición social, etc. Es importante destacar que en estos casos el verbo denota voluntariedad: Me hice amigo de todos. / Camila se hizo secretaria.
7. Quedar(se): expresa cambios físicos y anímicos: Se quedará tranquila cuando le cuentes que no era su firma. Paralelamente, puede aludir a cambios de cierta duración que resultan de un hecho muy circunstancial:
Todos nos quedamos muy preocupados al saber que no nos devolverían el dinero invertido.
8. Ponerse: indica estado, se parece a volverse, pero se diferencia de este en que el cambio es menos estable y más pasajero: Con tanto ruido que hay en la calle los perros se pusieron como locos.
Unidad 8 Otros usos del verbo quedar
Los usos más frecuentes del verbo quedar permiten la indicación de:
1. citas: ¿A qué hora quedamos?
2. acuerdo: Quedamos en que se suspendería la función.
3. resultado de una acción o situación: La cortina quedó hermosa.
4. algo que sobra: Vinieron pocos invitados, así que quedó bastante comida.
5. tiempo que falta: Quedan dos horas para llegar.
6. cambio de estado: Quedé sorprendido con la noticia.
7. con pronombre, el verbo quedarse se usa para indicar:
a ) permanencia: Nos quedamos en un hotel regular.
b ) detención después de un movimiento: Estoy exhausto, yo me quedo aquí.
c ) cambio de situación: Os quedasteis dormidos con la película.
Unidad 9 El presente de subjuntivo
Es un tiempo verbal que se emplea en construcciones que expresan:
1. una necesidad: Necesito que me arregles la radio.
2. un deseo: Como tienes que postularte a la universidad, espero que te sientas preparada.
3. una finalidad: Este libro es para que lo leas, no para que lo guardes.
4. un sentimiento: Me saca de quicio que me traten de esta manera.
5. una suposición negativa: No creo que podamos viajar en las próximas vacaciones.
6. una probabilidad presente o futura: Quizás / tal vez esté enfermo y por eso faltó a clase.
7. una acción futura: Llámame cuando termines de almorzar.
8. una concesión: No nos contará lo que pasó, aunque se lo pidamos de rodillas.
Unidad 10 La expresión de condición
Las oraciones condicionales son aquellas que permiten comunicar ideas que dependen de ciertos eventos o circunstancias.
La oración subordinada puede ir introducida por
la partícula si + verbo en presente de indicativo. En la oración principal, el verbo va en imperativo, presente o futuro de indicativo. En estos casos, la condición se vincula a acontecimientos, pedidos, consejos u órdenes referidos al presente o al futuro. Si tienes mucha fiebre, ve inmediatamente al médico.
Si ahorramos una buena cantidad de dinero, viajaremos en las próximas vacaciones.
El condicional simple de indicativo permite:
Supe que mis parientes vendrían mañana.
acontecimiento pasadoacción proyectada hacia el futuro
1. hacer referencia a acciones futuras desde una perspectiva pasada:
Se veía rara tu hermana, ¿estaría cansada del viaje?
estado en el pasadoelaboración de hipótesis
2. formular preguntas que indican probabilidad o de hipótesis referidas al pasado:
Otros usos del condicional simple:
1. pedir algo educadamente: ¿Querrías pasarme la sal, por favor?
2. expresar un deseo: Con todo lo que hemos andado me sentaría aquí mismo.
3. dar un consejo: Yo que tú iría hoy mismo a hacer el trámite.
Las formas verbales del condicional simple poseen la misma raíz que el futuro simple y algunas terminaciones específicas: hablaría / hablarías / hablarías / hablaría / hablaríamos / hablaríais / hablarían; aprendería / aprenderías / aprenderías / aprendería / aprenderíamos / aprenderíais / aprenderían; viviría / vivirías / vivirías / viviría/ viviríamos/ viviríais/ vivirían. Los verbos irregulares presentan las mismas variaciones en la raíz que ocurren en el futuro simple:
Las perífrasis verbales son construcciones gramaticales integradas por elementos que poseen unidad de forma y significado. Se construyen adjuntando un verbo al infinitivo, gerundio o participio de otro verbo.
En gerundio las formas verbales terminan en -ando e -iendo: hablando, haciendo, abriendo y pueden formar perífrasis que expresan:
1. el modo como se hace algo: Salió corriendo a clase.
2. la acción que está en desarrollo en el momento de la enunciación: Estamos llegando a la estación.
3. una acción que ha empezado y aún no ha terminado: Va a seguir haciendo calor.
4. el tiempo que dura una acción y por eso va acompañada de una expresión de tiempo: lleva trabajando desde tempano.
Las formas irregulares de gerundio se pueden hacer estos cambios:
• e > i: sentir > sintiendo; mentir > mintiendo;
• o > u: poder > pudiendo; dormir > durmiendo;
• adición de y entre dos vocales: creer > creyendo; leer > leyendo.
Unidad 11 Conectores coordinantes
Los conectores coordinantes enlazan oraciones que poseen sentido completo y son independientes entre sí: Las oraciones son comprensibles aún cuando están separadas. La conjunción y permite el enlace entre ellas. Los conectores coordinantes pueden ser clasificados en:
1. copulativos:
• y, e (usado cuando el elemento que sigue se inicia con i- / hi-);
• ni;
• que (utilizado en casos muy particulares en que se quiere enfatizar una misma acción): Yo estaba estudia que estudia. / Mis padres estaban llama que llama y no lograban comunicarse.
Carolina trabaja en un banco y Alda estudia leyes.
oración 1
oración 2
2. disyuntivos: o, u (usado cuando el siguiente término comienza por o-/ ho-)
3. distributivos: ya... ya, bien... bien, unos... otros, etc.
4. adversativos: pero, aunque, sin embargo, no obstante, sino, empero, etc.
5. explicativos: es decir, o sea, esto es, vale decir, etc.
Unidad 12 La forma neutra
lo
El lo, al igual que otros determinantes, puede sustantivar diferentes categorías gramaticales, como:
1. adjetivos: lo fea que está la ciudad.
2. adverbios: Lo temprano que me levanto.
3. adjetivos posesivos: Lo tuyo no son las ciencias.
4. segmentos preposicionales: Ya hablaremos de lo de Ernesto
5. oraciones de relativo: Esto es lo que más me gusta.
6. participios de verbos transitivos: Lo buscado.
Puede conferir a adjetivos calificativos con género masculino y número singular el valor de sustantivo abstracto:
1. con la estructura lo + adjetivo: Lo hermoso, lo extraño, lo normal.
2. con la estructura lo + adverbio determinante + adjetivo: Lo extrañamente hermoso, Lo políticamente correcto.
3. con una frase preposicional: Lo bueno del verano.
Permite hacer comparaciones con un nombre de persona a quien se asocia alguna característica representativa: Se vestía a lo James Bond. Cualitativamente permite denotar una característica que el hablante atribuye como particular o destacada de algo o alguien (lo + adjetivo + frase preposicional con de): Me agradó lo realista de la obra de teatro
Con las oraciones construidas con la secuencia de lo más + adjetivo se hace una cualificación superlativa: La ropa era de lo más elegante. (= la ropa era muy elegante).
Una cualificación enfática puede darse utilizando oraciones con la estructura:
1. lo + adjetivo + que + verbo ser: No te imaginas lo extraña que era la película.
2. lo + adverbio + que + verbo: No sabía lo bien que cantaban esos niños.
Cuando lo que sigue al adjetivo es una oración de relativo, dicho adjetivo concuerda en género y número con el sustantivo: Me cansa lo ruidosa que es esta calle / lo ruidosas que son estas calles.
Además de artículo neutro, lo también puede desempeñar la función de pronombre, haciendo referencia a un enunciado anterior: Quiero que limpies bien tu pieza, ya te lo he dicho millones de veces.
Lo también se emplea en oraciones copulativas, haciendo referencia al atributo, independientemente del género y número del sustantivo:
• Te prometí que el proyecto estaría listo para marzo pero no lo estará.
• Carolina es alta, pero Carmen lo es más. Cuando ocurre referencia a un enunciado entero tras el cual existe una separación, el pronombre que se utiliza es ello y no lo: La sequía ha aumentado en el norte. Ello significa que habrá cortes de suministro en toda la región.
El substantivo masculino singular es determinado por el artículo definido el, nunca por lo: el auto; el estudiante; el futuro.
Unidad 12 Pretérito imperfecto de subjuntivo
Este tiempo verbal permite expresar deseos, concesiones y suposiciones que pueden proyectarse hacia el pasado o hacia el futuro.
Los verbos en pretérito imperfecto de subjuntivo se forman tomando la raíz de la tercera persona del plural del pretérito perfecto de indicativo y añadiéndole las terminaciones específicas al imperfecto de subjuntivo (1ª conjugación: -ara/-ase; -aras/-ases; -ara/-ase; -áramos/-ásemos; -arais/-aseis; -aran/-asen; 2ª y 3ª conjugaciones: -era/-ese; -eras/eses; -era/-ese; -éramos/-ésemos; -erais/-eseis; -eran/-esen): Mamá quería que estuviéramos todos juntos. Me pidieron que me encargara de los preparativos para la fiesta del próximo sábado.
Unidad 1 Audio 1
Fue muy fuerte para mí porque nunca había dejado mi país por mucho tiempo y para ir tan lejos. La… El primer día que salimos, eh, fue muy fuerte para mí porque tenemos una costumbre que es distinto que acá en Argentina y saludamos a cualquier persona. No… no hace falta que te conozco para mandarte un saludo. Eso es mi país. Pero acá, que es distinto, si saludas a alguien en la calle, nadie te va a hacer caso.
TESTIMONIO de Philippe, migrante de Haití en Argentina, en el marco de la Campaña “Soy Migrante”. OIM Argentina, 22 marzo 2017. 0:34-01:08 Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=bY-7-S3vX0k. Acceso el: 14 sept. 2024.
Unidad 1 Audio 2
Unidad 2 Audio 4
Unidad 1 Audio 3
Lisa: Hola, soy Lisa María, soy colombiana y estoy en Argentina hace seis años.
Philippe: Mi nombre es, eh, Filipe Jocelin, soy haitiano, tengo treinta años y hace dos años que estoy en Argentina.
Seynabou: Mi nombre es Seynabou, ah, vengo de Senegal y hace dieciséis años que estoy acá en la Argentina.
Freda: Mi nombre es Freda Montaño, eh, soy del Ecuador y voy caminando a los veinticuatro años de estar acá en este país.
Venancio: Soy Venancio Manuel Rodríguez, nacido en Cabo Verde y llegué a este bendito país en el año mil novecientos cuarenta y siete, con dieciocho años de edad.
Lisa: Salí desde Colombia directamente al norte argentino. No tenía ni idea de la diferencia entre el norte y la capital, para mí era Argentina.
Seynabou: En principio vine porque mi marido está acá. Ah, mi marido vino como todos, a probar suerte, como dicen, buscar una condición de vida mejor.
Venancio: Es bravo y duro, pero uno tiene que buscar adónde hay trabajo. Una persona que vive del trabajo, la familia también tiene poco para ayudar, entonces uno tiene que abrir camino.
Freda: No fue una decisión. No fue una decisión, nos fue llevando la vida.
TESTIMONIOS de migrantes afrodescendientes - Campaña “Soy Migrante”. OIM Argentina, 2 nov. 2016. 0:38-01:18. Disponible en: https://www. youtube.com/watch?v=vMEKO1g8zE0. Acceso el: 26 sept. 2024. a be ce de e efe ge hache i jota ka ele eme ene eñe o pe cu erre ese te u uve uve doble equis ye zeta
¿Qué es un hábito? Es un comportamiento que tenemos por costumbre, algo que se hace tantas veces que ya se hace sin pensar. Los hábitos permiten que nuestro cerebro descanse y se maneje en piloto automático sin tener que estar cien por ciento presentes en lo que hacemos. Y, bueno, ahorita que dije «piloto automático» me acordé de un paciente que vino a consultar recientemente a seguimiento y le pregunto «¿Qué tal? ¿Cómo vas con tus hábitos? ¿Qué hábitos estás incorporando?». Y me dice: «Bueno, ya empecé a hacer ejercicio… bien temprano». Me dice que lo hace cuatro veces a la semana y me dice: «Pero ninguna de las veces que me he levantado realmente me levanto con ganas de levantarme». Dice: «Me sigue pesando en qué momento esto se vuelve automático y natural y disfrutable porque cada vez que suena el despertador se me viene la mente el quedarme dormido», me dice, «la posibilidad de dormirme». Y sí, es verdad. Un proceso de cambio de hábitos, pues, no es de un día a otro, sí es, eh… muchas veces lo que te va a hacer que te levantes va a ser la disciplina y poco a poco lo vas integrando como parte de tu… de tu día a día y lo que vas a ir haciendo es trabajando con los tres factores que influyen en que este hábito se mantenga, como la señal, la respuesta, la recompensa. Que es de lo que habla mucho este libro. Y la señal es lo que va a detonar ese hábito. Probablemente la señal para el paciente cada vez va a ir encontrando la manera que sea fácil, por ejemplo, el de tener ya todo listo una noche antes, el poner el despertador, el tener sus tiempos, el administrarse para que de alguna manera el cerebro se ponga en modo automático cuando se despierte y ya sabe qué hacer y… y va a la respuesta, a la acción donde esa reacción o esa acción, más bien, tiene una recompensa. Y ahí es donde el cerebro decide si vale la pena repetir ese ciclo, ¿no? Y si hay el disfrute está en el que me s… me siento bien después hacer ejercicio… porque después de hacer ejercicio no hay nadie que se arrepienta, porque se siente bien. Entiendo que durante el entrenamiento puede ser incómodo, doloroso, porque estás entrenando, esta f… o sea, es… es incómoda a veces esa sensación, pero sabes que hay un beneficio detrás de eso y te estás acercando cada vez a tu meta. ¿Y qué mejor recompensa que esa? Y hay un ejemplo en el libro de esta parte de la recompensa que lo explica bastante bien, de Claude Hopkins, que es el hombre que popularizó la pasta dental Pepsodent. En ese momento, en esos años, las pastas dentales no eran algo necesario como lo es ahora, y si ahora es necesario, parte de nuestra higiene personal diaria, es precisamente por eso, como se ofreció como esa estrategia de mercadotecnia que se utiliza para darnos esa recompensa y que esa recompensa sea lo que queramos volver a cepillarnos los dientes. Que es esa sensación fresca, hormigueante, y que es ese el elemento ahora básico de todas las pastas den… dentales. Y hay médicos odontólogos que dicen que no es necesario utilizar eso que es… pues, básicamente es precisamente por la sensación fresca. Tanto así fue el… el mensaje que se
comunicó bastante bien generando esa recompensa que ya es algo que… que a nivel mundial, pues se... se utiliza como parte de nuestra higiene personal.
#211 – El poder de los hábitos. Hábitos Inteligentes, oct. 2023. 04:47-07:58. Disponible en: https://open.spotify.com/ episode/4RfYQFCD3oHzYZ13LFVT59. Acceso el: 26 sept. 2024.
Unidad 2 Audio 5
Y primero que, nada… pues, contarles un poco sobre por qué crear hábitos, qué… qué beneficio van a encontrar con eso. Al final de cuentas los hábitos te vuelven mucho más eficientes porque te quitan la fatiga de tener que tomar decisiones simples todo el día, todas… a todas horas del día y todo el tiempo, ¿no? Y desde tempranito. Entonces la cantidad de energía que sufre tu cuerpo, tu cerebro, o sea, que ocupa tu cuerpo y tu cerebro para poder tomar decisiones se reduce muchísimo si tú creas hábitos. Porque ya no tienes que estar pensando nada, te salen muchos de manera automática y simplemente reduces esa energía que ocupas en hacer cosas más simples para que la ocupes mejor en cosas que sean más creativas, más ingeniosas. Creo que es bueno para darle ese descanso a tu cerebro y a tu cuerpo para que puedas utilizar tu energía de manera más eficiente en tareas más difíciles y quitarle como que el peso de encima a las tareas como… un poco más simples, ¿no?… como… como son las que hacemos en los hábitos. Además de eso, los hábitos generan neuro plasticidad, que eso es lo que te permite mantenerlos sobre el tiempo. ¿Por qué? Porque al final de cuentas un hábito es algo que estás aprendiendo a hacer nuevo. Un poco como este podcast, digamos, eh… Es algo que haces por primera vez y que, repitiéndolo varias veces y con la frecuencia de hacerlo constantemente, cada vez se te va haciendo más fácil y aprendes a hacerlo de una manera automática, como les digo. Entonces es como cuando empiezas a aprender un idioma y al principio no te acuerdas de nada del vocabulario, es súper difícil y de repente un par de años después lo hablas perfecto y ya no te cuesta trabajo. Pues… eso de aprender, o sea, eso que te hace que las cosas con el tiempo se vuelvan fáciles y hasta automáticas es la neuro plasticidad. Así que, bueno, los hábitos… eh… hay que decir esto también, o sea, creo que les di muchos hábitos buenos en el episodio pasado, pero en este me gustaría mucho decir que los hábitos malos también existen y que de hecho pueden ser mucho más perjudiciales a la… a largo plazo que los buenos. Entonces que este episodio se vuelva no solo de pensar en «bueno, ¿qué hábitos nuevos me voy a poner?» sino tal vez «¿qué hábitos malos quiero reemplazar? ¿Qué hábitos malos quiero quitarme?». Si tienes, no sé, el hábito de fumar, pues… ¿por qué cosa lo vas a cambiar? O si tienes el hábito de despertar y enseguida abrir el teléfono y ver qué mensajes te llegaron y enseguida ver las noticias o algo así y quieres dejar ese hábito, ¿por qué otros hábitos lo puedes reemplazar? Que algunos son como los que les daba la semana, digo, en el episodio pasado, o sea, igual y lo voy a cambiar por meditar, igual y desde que despierto mejor voy por agua y luego me siento, medito, respiro y ya después de eso igual y ya puedo agarrar el teléfono, ¿no? Entonces, bueno, ¿qué se me hace fundamental para que tú puedas implementar hábitos y que perduren sobre el
tiempo? Creo que lo que normalmente nos encontramos son cosas más prácticas… eh, es decir… Bueno, pues te recomiendo tener una botella de agua junto a tu cama para que cuando despiertes te acuerdes de agarrar esa botella de agua y de tomarte tu agua.
¿CÓMO formar hábitos que perduren en el tiempo? Hábitos Mágicos 05:38-08:51. Disponible en: https://open.spotify.com/ episode/1h9u7nlyqWXa6wyWJxG760. Acceso el: 14 sept. 2024.
Unidad 2 Audio 6
Escucha el trabalenguas y presta atención al sonido de la letra R.
El perro cachorro de Enrique Romera se enrosca en la ropa, la muerde y la enreda.
Ahora escucha otro trabalenguas y presta atención al sonido de la S
El oso celoso está nervioso pues no encuentra la osa. Nerviosa, la osa celosa busca al oso. Se encuentran los osos. Después de un buen pleito hay sosiego y reposo, pues el oso ama la osa y la osa ama al oso.
Unidad 3 Audio 7
Este fue un s… un set que… Lo primero que hicimos cuando hablamos de esto fue ir a la locación a ver cómo estaba, a ver si podíamos filmar ahí. Claramente esto había cambiado muchísimo en estos años, los Insurgentes es otro y sobre todo el Cine Las Américas, con esa fachada icónica, er… fue otro… Entonces, dijimos: «bueno, busquemos otro lugar, en la Ciudad de México, donde podamos usar como base para crear este… este… este set». Esto era básicamente una larga caminata, este… por parte de la familia, el cruce de Insurgentes, después un largo travelling también, donde se veían los negocios de la época, donde se veí... se reflejaba la modernidad de México, que era muy importante para nosotros, que… que… hubiera, eh, toda esta complejidad o este mosaico de distintos mundos que conviven en la Ciudad de México, y terminar en la puerta del Cine Las Américas, un cine icónico de… de… de esa zona de la ciudad, hum, nos dimos cuenta, después de ver muchas locaciones, que era imposible, eh… eh… encont… realmente reproducirlo con el nivel de detalle que queríamos, así que decidimos construir este set. Entonces lo que hicimos fue buscar un espacio donde copiar a un set que tenía dos m… dos calles, dos cuadras completas con intersecciones, eran doscientos cincuenta metros más o menos de largo, y construir hasta cierto altura, que son seis metros de altura, decidimos, este… es decir, hasta… hasta arriba de… de… l… de los prime… del primer… del primer piso incluyendo, este… todos los letreros de neón y todas estas… eh… de… anuncios, eh, para lo cual, eh, conseguimos un… una ca… un terreno en Vallejo, donde pusimos desde el asfalto, las banquetas, las fachadas… eh, llevamos cerca de trecientos coches, eh, de época, no solamente eran coches, sino eran vehículos en general. También, eh, nos dimos cuenta que era muy importante por un lado que los coches que estuvieran en Insurgentas... en Insurgentes fueran distintos a los que habían en otras avenidas porque ahí circulaba la gente con más poder adquisitivo. Entonces, este… Una cosa muy importante que queríamos también en la recreación de época es que aunque la historia nos sucede en los setentas
no queríamos que fuera… o sea si tú ves una foto de los setentas, se mezclan los cincuentas, los cuarentas, los sesentas, los setentas, es decir, hay una combinación de… de épocas que son… creo que dan mucha re… mucho realismo y es lo que tratamos de hacer, entonces conseguimos coches desde los… pues sí, desde los cincuentas, los sesentas… Y… y bueno, lo que hicimos fue construir, eh, estas fachadas ambientadas todas, todos los negocios, eh, creamos un circuito de circulación, eh, pusimos unos… unos rieles para el tranvía…. el… la combin… el tranvía es… nosotros modificamos un b… una plataforma para hac… construir el tranvía y después, con técnicas digitales, básicamente lo que hicimos fue completar las llantas para que fueran dentro, bueno, las… si, las… las llantas para que fueran dentro del riel. Eh, la parte de atrás del fondo fueron… fue creada por, eh… digitalmente, ¿no? El fondo con diseños de mi d… del departamento de arte, el departamento de arte mexicano, es decir, yo y un… mi… mi equipo de dibujantes, este… trabajamos también durante la prep… la postproducción para poder decirles a los que crearon, este… el cont… lo que se llama el set extension, que es la continuación del set, este… como era cada edificio y cómo era la textura de cada una, íbamos a… a las calles de la… de la Roma y de la Condesa a tomar fotos de los materiales, este… para poderlos agregar.
LOS SECRETOS detrás de ROMA. Cine PREMIERE, 16 feb. 2019. 00:07-03:59. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=Ni _mKS2p0Nc. Acceso el: 26 sept. 2024.
Unidad 3 Audio 8
El activismo anti racista me llevó a ver que existían brechas muy grandes que afectaban a las personas afrodescendientes. Pero mi experiencia de vida me enseñó que esa no es la única brecha que me atraviesa. Porque, además de ser afrodescendiente, soy mujer. Y eso me coloca en una posición totalmente distinta. Soy una mujer afroperuana. Y eso hace que mis experiencias de vida sean mucho más complejas. En ese punto lo que me parece importante es contarles de un concepto básico para el entendimiento de las desigualdades. Ese concepto es el concepto de interseccionalidad. La interseccionalidad fue planteada por Kimberlé Crenshaw hace ya varios años y es básicamente un concepto que se utiliza para entender cómo el sexismo y el racismo afecta la vida de las mujeres afroamericanas. Aunque originalmente fue creado con ese propósito, lo que ha pasado es que se ha convertido en una herramienta de análisis muy útil para poder entender cómo las personas pueden tener diferentes identidades y esas identidades les pueden generar afectaciones diferentes como consecuencia de las mismas. La interseccionalidad importa. Importa porque verla nos permitiría identificar que cuando diferentes identidades confluyen se pueden generar mayores situaciones de opresión. Eso pasa, por ejemplo, con las mujeres afroperuanas rurales, cuyos niveles de analfabetismo alcanzan el veinticuatro punto uno por ciento. Ese nivel es casi tres veces mayor que el nivel de analfabetismo a nivel nacional. Inclusive ser una mujer afroperuana en el ámbito rural es muy diferente de ser una mujer afroperuana en el ámbito urbano. Ya que si seguimos mirando el analfabetismo como una variable podremos observar que las mujeres
afroperuanas rurales tienen una tasa casi cinco veces mayor que las mujeres afroperuanas en el ámbito urbano. Que tienen un promedio de cinco punto cinco por ciento. ¿Ve la brecha? ¡Son cinco veces más! Como ven, lo que pasa cuando tomamos un indicador como ejemplo es que encontramos que las diferentes identidades de una persona pueden generar resultados completamente distintos para sus experiencias humanas. Lo que he querido contarles a lo largo de la charla es que es vital entender que las diferencias y esas jerarquías que hacemos entre las personas generan afectaciones reales en la trayectoria de vida. Me refiero a todo tipo de afectaciones. Como el racismo, el machismo, el sexismo o la homofobia. Esas afectaciones, además, pueden verse multiplicadas cuando una o más identidades confluyen, generando discriminaciones y profundizando mucho más las brechas. Lo que tenemos que hacer es aprender a ver estas brechas poniéndonos unos lentes especiales, que tengan en cuenta el enfoque de la interseccionalidad.
DISCRIMINACIÓN múltiple. TED em Español 05:28-08:07 Disponible en: https://podcasts.apple.com/br/ podcast/discriminaci%C3%B3n-m%C3%BAltiple/ id1368017834?i=1000565760795. Acceso el: 14 sept. 2024.
Unidad 4 Audio 9
Su padre, Guillermo Kahlo… bueno, de hecho se llamaba Wilhelm Kahlo, pero cambió su nombre en México. Era judío, de origen húngaro, que emigró de Alemania y llegó a México en mil ochocientos noventa. Se dedicó a la fotografía, que, a finales del siglo diecinueve, se puso muy de moda. El padre de Frida empezó a trabajar para el gobierno, entonces a la familia no le faltaba dinero. No obstante, la situación cambió después de la Revolución Mexicana. Frida era una de las seis hijas de Guillermo Kahlo, su hija favorita, la niña de sus ojos. Los dos tenían una relación muy cercana, entre otros, por las enfermedades que los unieron. Es que su padre sufría ataques epilépticos y Frida, debido a su mal estado de salud, tuvo que aguantar carros y carretas a lo largo de toda su vida. Su madre, Matilde Calderón y González, era una mujer de ascendencia indígena mexicana. Frida, como he dicho antes, nació en mil novecientos siete, en la casa de la familia Kahlo, en Coyoacán, la famosa casa azul. Aunque ya siendo una mujer adulta, Frida solía mentir diciendo que había nacido en mil novecientos diez, año en el que empezó la revolución en México. Parecía que Frida quería ser considerada como una hija de la revolución.
FRIDA Kahlo – La primera parte. Vidas en español 02:37-04:20 Disponible en: https://vidasenespanol.com/frida-kahlo/. Acceso el: 14 sept. 2024.
Unidad 4 Audio 10
Francesca Gargallo (entrevistadora): Ahora, ¿en las alianzas de parentesco funcionan, eh, elementos, ah, digamos, que pertenecieron a familias nucleares o que pertenecieron a familias, ah, más ampliadas? ¿Cuántos tipos de convivencia y de familia tú encuentras en la comunidad quiché?
Gladys Tzul Tzul (entrevistada): Hum… ¿Nucleares te refieres a la familia «mamá, papá e hijos»?
Francesca: Sí.
Gladys: Eh, bueno… esa es una presente, mas no la predominante. Eh, hay una serie de familias ampliadas a las cuales yo las estoy llamando «álgebra comunal», que nos permite entender las distintas divisiones y subdivisiones que tienen estas unidades domésticas. En algunas familias, eh, los… está integrada por un abuelo y un nieto o dos abuelos y dos nietas, en otras son un tío con un sobrino, una tía con los sobrinos, eh… un hermano con una hermana con su familia… Es decir, se van descomponiendo en una serie de… de nuevas formas de habitar la familia. Ahora, en estas familias son… es posible, ah… organizarlas de esta manera porque el matrimonio como institución jurídica es relativamente reciente, es aproximadamente hace veinte años que los matrimonios comienzan a tener importancia, ¿sí? Y no, ah, con anterioridad, como mis abuelos, que nunca se casaron, se casaron cuando tenían sus cincuenta, cincuenta y cinco años, eh… el matrimonio empezó a cobrar importancia, y ahí es donde aparece también, con más centralidad, las familias nucleares. Pero en las comunidades indígenas lo que hay son matrim… no, matrimonios no: unidades familiares ampliadas, donde no necesariamente está el modelo «papá, mamá e hijo».
¿ES LA familia el núcleo de la sociedad?. Entrevista a Gladys Tzul Tzul. Periódico desdeabajo, 25 sept. 2014. 02:20-04:15. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=zgr-LdsP8ZQ. Acceso el: 26 sept. 2024.
Unidad 4 Audio 11
Las familias son organizaciones dinámicas que se adaptan a los cambios demográficos, sociales, económicos y culturales que, continuamente, se presentan en la sociedad. A lo largo de la historia, sus integrantes se han agrupado para formar estructuras capaces de enfrentar los desafíos propios de cada época y comunidad en que han vivido, con el objetivo de asegurar su subsistencia y seguridad. El estereotipo de familia que la conceptualizaba como la unión de un hombre y una mujer en matrimonio, con hijos, ha evolucionado hasta reconocer la existencia de una gran diversidad de grupos de personas unidas por otro tipo de vínculos y afectos diferentes del matrimonio. Por ello se utiliza el término «familias», en plural, para expresar la multiplicidad de formas en que se organizan y conviven los seres humanos.
El fragmento leído fue extraído del documento Las famílias y su producción jurídica, publicado por la Comisión Nacional de los Derechos Humanos de México en julio de dos mil dieciocho.
LAS FAMILIAS y su protección jurídica. CNDH México. Disponible en: https://www.cndh.org.mx/sites/default/files/doc/Programas/ Ninez_familia/Material/trip-familias-juridicas.pdf. Acceso el: 26 sept. 2024.
Unidad 5 Audio 12
A lo que podríamos preguntarnos, primero: ¿Por qué estas carreras, relacionadas con la educación y los cuidados, que son tan importantes, fundamentales para la supervivencia y salud de la humanidad, tendrían que ser peor pagadas que las otras? La otra pregunta sería: ¿Por qué las mujeres eligen más estas carreras? El factor meramente biológico queda descartado: no hay diferencias fundamentales en los cerebros masculino y femenino y,
las pocas que se han encontrado es más probable que se deban a la plasticidad neuronal: no es que las estructuras sociales sean producto de diferencias cerebrales, sino que nuestros cerebros se adaptan a las condiciones sociales. Y, todavía hoy, existen condiciones sociales que no hacen muy hospitalario el campo para mujeres que deciden estudiar ingenierías o ciencias, como ciertos estereotipos por parte de los profesores y los alumnos, por ejemplo. Pero, incluso cuando ambos géneros eligen las mismas carreras, la terca brecha salarial vuelve a aparecer. Los estudios han revelado la principal causa: sucede que no siempre la discriminación se debe a personas misóginas y malvadas que activamente tratan de obstaculizar a las mujeres. En este caso muestran el siguiente fenómeno: si eliges a dos personas que hayan estudiado lo mismo y que hayan tenido las mismas calificaciones, pero uno es hombre y la otra mujer, al principio empiezan con los mismos salarios bajos, y pronto comienzan a ascender. Sin embargo, pasado un tiempo, el salario del varón se distancia cada vez más del de la mujer, mientras que el de ella se estanca. ¿Qué pasa aquí, justo en ese momento? ¿Adivinaste? ¡Los hijos! Ocurre que, cuando una pareja decide tener hijos, es ella quien suele asumir la responsabilidad de cuidarlos, alimentarlos, llevarlos a la escuela, a los deportes, al doctor… Así, deja pasar oportunidades de viajes de negocios, juntas importantes, ascensos y mejoras salariales (y la misma empresa puede relegar a las mujeres embarazadas o con hijos al percibir que no le dedicarán todo el tiempo a su trabajo). De hecho, las mujeres que no tienen hijos consiguen en promedio estrechar bastante la brecha salarial. Mientras tanto, si un hombre tiene hijos, esto no impacta significativamente su avance profesional.
¿POR QUÉ los hombres ganan más que las mujeres? CuriosaMente, 18 agosto 2022. 02:24-04:50. Disponible en: https://youtu.be/4XogaxzHEEA ?si=SyGPWG9nvl303UVy. Acceso el: 26 sept. 2024.
Unidad 5 Audio 13
Otro trabajo que es bastante, yo diría, común, ¿no?… es el de mecánico. De vehículos, de motos, de cualquier, eh, producto o maquinaria. Por supuesto, en la industria, dentro de la industria, ya están siendo sustituidos por brazos mecánicos, robots e inteligencia artificial, pero el que yo lleve a m… a… a el… al taller a mi vehículo, mi coche, mi carro, mi… mi auto, depende de donde vivas se dice de una manera, o t… tu moto, etcétera, allí hasta que llegue allí eso, va a pasar muchos años, van a pasar. Entonces yo creo que si eres mecánico o quieres dedicarte a la mecánica o lo tienes ahí como montar un taller mecánico, yo creo que puedes hacerlo con total tranquilidad por lo menos de aquí a veinte años. Me puedo equivocar, pero veinte años, veinticinco, treinta, no sé, quince, depende de muchas cosas, ¿no?… muchas variables. No es lo mismo una ciudad grande que aplica la tecnología, que empiecen a prohibir los vehículos, que está ocurriendo, y otra cosa es el resto de las ciudades y de país… y del país, ¿no? Entonces depende de esas variables, pero siempre vas a tener la posibilidad si tienes un poquito de criterio de preveer cosas de que te va a ir bien, no te preocupes. Otro trabajo que es muy
probable que no sea sustituido en veinte años, tengo la lista aquí, es de… aquí en España se dice «fontanero», y creo que en muchos países de Latinoamérica se dice «plomero», que es la persona que va a casa y deses… desatasca las tuberías, los desagües, que te repara el baño, etcétera, cuando hay una fuga de agua, ese tipo de cosas. Es muy difícil que creen un robot que entre a la casa, vaya al baño, se meta por debajo ahí a soltar aquello… no creo. Entonces, ese tipo de oficios y de profesiones, que son muy manuales, que t… que tienes que estar ahí en el sitio y son sitios a veces difíciles de acceder, yo creo que ahí la inteligencia artificial no tiene vida por lo menos por el momento. Te puede ayudar, no lo sé, de repente sí, con alguna cámara que tú metas en alguna tubería para detectar problemas antes de que ocurran, ese tipo de cosas, puede ser. Pero allí puedes estar bastante tranquilo que no vas a tener ningún problema en muchos años. Otra profesión que tiene cierta relación con esa es electricista. Precisamente. Lo mismo: vas a casas a reparar cosas, a las obras, las construcciones para crear el tendido eléctrico, [ininteligible] etcétera, ahí te, a ver… podría haber alguna sustitución muy, muy, muy pequeña, muy parcial en las grandes constructoras que tengan algunas máquinas que… que puedan ir instalando cosas así, como en serie, también las construcciones que se están haciendo prefabricadas en… en un… en una fábrica dentro y luego llevan todo hecho y lo ponen en el sitio. Pero eso todavía está muy incipiente, se está desarrollando, están empezando y esto, pero, de aquí a que eso empiece a sustituir el trabajo de electricistas, solamente con las trillones de viviendas que hay en todo el mundo, que necesitarán reparaciones, ahí vas a tener trabajo todo el que quieras. Así que, electricistas, adelante.
30 PROFESIONES que no sustituirá la Inteligencia Artificial ¡A VER SI ESTÁ LA TUYA! Javi Comunica: gana dinero por internet con tu profesión, 26 abr. 2023. 09:04-12:32. Disponible en: https://www.youtube.com/ watch?v=iBeA5csU7v4. Acceso el: 14 sept. 2024.
Unidad 5 Audio 14
Paola (presentadora): ¡Hola, chicos y chicas! Como les prometí, hoy tenemos con nosotros a una invitada super especial! Sí, es la increíble Pilar Moleti, una verdadera sensación en internet. Nos va a contar un poquito sobre el fascinante mundo de los influencers digitales. ¡Bienvenida, Pilar! Es un gustazo tenerte aquí en nuestro podcast
Pilar (influencer digital): ¡Hola, Paola! El gusto es mío, de verdad. Gracias por invitarme, estoy super emocionada de estar aquí.
Paola: Pilar, es que cuando compartes un pastel en tu canal, ¡la dueña de la pastelería vende como nunca en su vida! ¿Cómo se siente tener tanto poder de influencia?
Pilar: Bueno, la verdad es que es super fuerte pensar en eso.
Paola: Me imagino.
Pilar: Hay que tener muy claro que tenemos una gran responsabilidad cuando hablamos, sugerimos o damos nuestra opinión sobre cualquier cosa. Pero me encanta poder ayudar a otros emprendedores que están luchando por hacerse un huequito en el mercado.
Paola: Y, hablando del mercado laboral, ¿tú crees que la carrera de influencer digital ha llegado para quedarse? ¿Cómo empezaste en todo esto? Porque seguro que cuando eras niña ni te imaginabas algo así, ¿verdad?
Pilar: ¡Para nada! Cuando era niña, la tecnología no era ni de lejos lo que es hoy, y eso de ser youtuber ni existía. Pero sí, creo que esta profesión ha llegado para quedarse, aunque seguro que va a cambiar muchísimo con el tiempo. Mirá, te cuento, yo empecé haciendo videos para mostrarle mi día a día a mi hermanita, que estaba en nuestra ciudad natal en Argentina, mientras yo estaba aquí en Madrid terminando mis estudios. Y, bueno, las cosas simplemente se fueron dando, hasta que un día me di cuenta de que podía ganar dinero con esos videos.
Unidad 6 Audio 15
Presentadora: Susana, para ti, viajar con valores de turismo sostenible, ¿qué significa?
Susana Conde (entrevistada): Bueno, en primer lugar es viajar disfrutando. ¿Vale? O sea, es una forma de viajar que te va a permitir conocer mucho mejor el lugar, a… bueno, a los habitantes de… del lugar, la realidad local… eh… disfrutar muchísimo más, ¿no?… del patrimonio natural, cultural, histórico, pero a la vez entendiendo que… que se disfrute durante el viaje. Porque al final el viaje, ¿no?… es una actividad de ocio y de placer. Eh… tiene que ser también positiva para el lugar que estás visitando y para los habitantes locales. Y que realmente sea una actividad que genere un impacto positivo en todos los ámbitos. Económico, por supuesto, pero también social y…y cultural. Entonces, eh, bueno, pues al final es viajar, eh… bueno, conscientemente y… y teniendo en cuenta que… que tu viaje tiene que ser, eh, positivo y desarrollar la economía local. Esto siempre a mí me gusta recalcarlo, ¿no? Porque muchas veces, eh, cuando preparamos nuestros viajes, nuestras escapadas, pues no tenemos en cuenta, ¿no?… un poco… a la hora de prepararlas, pues que… que repercuta lo más posible a nivel local, ¿no? Que se quede en manos locales lo más repartido posible… que lo poco o lo mucho que podamos gastar, pues eso, ¿no?… que… que se quede lo más local posible. Y al final es lo que hace que realmente, eh, desarrolle la economía local. Y luego sobre todo tener una actitud respetuosa, eh, desde el momento en el que estamos preparando nuestro viaje, nuestra escapada, pero sobre todo mientras estamos viajando, ¿no? Y… y para ello necesitamos estar muy informados, eh, de a qué tipo de lugar vamos, sea un sitio cercano… perdón. Sea un sitio cercano, ¿no? A una escapada, ¿no?… ah… cerca de nuestra casa, o sea, eh… a un país lejano, tenemos que estar informados de qué tipo de lugar es, entender, ¿no?… eh… bueno, pues que… qué formas de vida, eh… existen en este lugar, eh, para ser respetuosos con la forma de vida, con las tradiciones, con la cultura, pero sobre todo respetuosos con los que viven allí. ¿No? Que… que creo que es lo que… lo que más se echa en falta, eh, cuando realmente queremos, ¿no?… eh, viajar de una manera más responsable y sostenible. Eh, muchas veces, inconscientemente, por falta de información, eh, bueno, pues se está generando molestias y trastornos a los habitantes de los lugares que
visitamos. Y esto lo digo incluso como… como habitante o, bueno… o, ¿no?… ci… ciudadana de… de lugares, en los que a veces los turistas llegan y… y bueno, y crean esos inconvenientes para los locales. Entonces, sobre todo, yo me… a un viajero le recomiendo eso, que se informe bien de adónde viaja, que se informe bien de cuál es la mejor manera de viajar a ese lugar, de estar allí, de… de pasar esos días… eh, de cómo repercutir lo más posible, intentar, ¿no?… adquirir, contratar servicios de iniciativas locales, lo más local posible, de informarse dónde te vas a alojar, de qué tipo de alojamiento es, de qué tipo de actividades vas a hacer y… y luego… pues intentar disfrutar lo más posible y sobre todo preservando ese patrimonio, ¿no?… que… que vas a disfrutar. Intentar, eh, no alterarlo demasiado, eh, a través de tu viaje. Para mí esos son los ejes principales, ¿no?… de… de… de un viaje de turismo sostenible, de turismo responsable y los consejos para un viajero. Y son consejos que al final un viajero que… que quiere viajar, ¿no?… de esta manera tampoco lo tiene tan complicado, ¿no? Si… si… si busca un poquito y se informa un poquito antes de preparar su… su viaje, creo que a día de hoy cada vez hay más posibilidades de… de poder viajar de manera responsable y hay más información, ¿no?… clara y… y transparente.
TURISMO sostenible 1×01 – Repaso por el turismo sostenible en España. Radio viajera 02:57-07:02. Disponible en: https://radioviajera.com/ turismo-sostenible-1x01-repaso-por-el-turismo-sostenible-en-espana/. Acceso el: 26 sept. 2024.
Unidad 6 Audio 16
Bueno, mira, yo empecé el viaje en el año noventa y nueve. Mi profesión es guía de turismo, soy argentino, pero viví en Brasil, y… para ponerme a prueba un poco, eh… hice un primer viaje, desde el Nordeste de Brasil hasta Argentina, como dije, en el año noventa y nueve. Hice casi diez mil kilómetros. Y… y la idea era un poco viajar de una manera no convencional. La bicicleta me permite tener más contacto con la gente, eh… te da cierta libertad, porque puedes llevar todo tu equipaje, ¿no? E independencia, porque puedes, eh… ir a donde quieras, inclusive a lugares donde no pueden llegar autobuses o transportes, ¿no? Entonces, eh… creo que con la bicicleta es una buena manera para acercarse a lugares donde puedes conocer mucho más, ¿no? Eh, y en realidad el objetivo del viaje es documentar las diferentes culturas, eh… por eso planeé dar la vuelta al mundo, ¿no? Eh… siempre me pregunté cómo sería la gente en África, en Medio Oriente, en Asia y… bueno, aquí estoy, realizando mi sueño, ¿no?
PABLO García (Viajando por el mundo en bicicleta). El Sol del Bajío, 5 jun. 2013. 00:08-01:25. Disponible en: https://www.youtube.com/ watch?v=GI9yB9Ifj7g. Acceso el: 26 sept. 2024.
Unidad 6 Audio 17
Profesora: ¡Atención, chicos, por favor! Este señor les va a hablar del proyecto Futuro Global, que estoy segura que a les muchos interesará.
Representante: Gracias, profesora. Bien, muchachos, está llegando el día en que saldrán de la escuela y antes de empezar otros estudios, ¿por qué no hacer un intercambio? Sé que muchos pueden estar pensando: «¡Suena genial,
pero no tengo dinero!». ¿Y si les dijera que hay una manera de hacerlo totalmente gratis?
Estudiante: ¿Habrá un sorteo? Lo que pasa es que no tengo mucha suerte.
Representante: No, no se trata de un sorteo. ¡Es una oportunidad abierta para todos! Mi ONG trabaja en varios países de Hispanoamérica, como Colombia y Paraguay, donde estamos construyendo viviendas para quienes más lo necesitan. La idea es que ustedes puedan intercambiar su trabajo por alojamiento y alimentación. Así, mientras trabajan en estos proyectos, ¡tendrán la oportunidad de conocer nuevos países y culturas! ¿Qué les parece?
Estudiante: ¿Dónde puedo inscribirme?
Unidad 6 Audio 18
Hoy quiero hablaros sobre las siete nuevas maravillas del mundo, eh… que podemos hacer un repaso sobre cuáles son, rápidamente: Chichén Itzá, la Gran Muralla China, Petra, el Coliseo, el Taj Mahal, el Cristo Redentor y Machu Picchu. Esas son las siete nuevas maravillas del mundo. Algo que… se eligió allá por el dos mil siete en un concurso público, eh… la entrega de premios se celebró en… en Portugal y se hizo una votación en la cual se podía, eh, hacer a través de… de internet, registrando tu correo electrónico en una página y haciendo el voto; también se podía hacer por SMS, en este caso había que… que parar… que pagar por hacerlo y, eh… pues se dio a conocer el siete del siete del dos mil siete. Eh, participaron personas, eh… de, hm… prácticamente todos los países del mundo, la ceremonia fue transmitida en directo por ciento sesenta canales de televisión en más de ciento setenta países… sin embargo, esta votación no tuvo el beneplácito, por ejemplo, de la… de la Unesco, de Naciones Unidas, ¿no?… eh, que decían que, bueno… que era más bien un espectáculo. Ciertamente no deja de serlo, es como un entretenimiento. Los humanos parece que tenemos la necesidad de hacer listas con cosas y nos lanzamos con esas siete nuevas maravillas de… del mundo, hechas por el hombre, que no tiene que ser maravillas naturales, de hecho se trataba de estructuras creadas por el hombre hasta el año dos mil. Y como condiciones que estuviesen todavía en pie. Y, bueno, pues eso se hizo y gente votó desde un montón de lugares. Por ejemplo, eh, la gente incluía las Pirámides de Guiza. Hasta que el gobierno egipcio se quejó y dijeron que ellos pertenecían a la lista antigua de las siete antiguas, de las siete, eh… viejas maravillas del mundo y que, por lo tanto, ellos no querían, eh… participar, eh… de esta nueva lista y la sacaron y le dieron el título de maravilla honorífica, ¿no? Y es que, bueno, ya, eh… teníamos las siete, eh… maravillas del mundo, del mundo antiguo, y que eran también la Pirámide de… de Guiza, la más antigua de ellas y la única que todavía está en pie, los Jardines Colgantes de Babilonia, los Templos de Artemisa en Éfeso, la Estatua de Zeus en Olimpia, el Mausoleo de Halicarnaso, el Coloso de Rodas y el Faro de Alejandría. Bueno, veis que la mayoría o muchas de ellas están concentradas evidentemente en lo que era el mundo conocido en aquel tiempo, el Mare Nostrum, y muchas en los que hoy en día es Egipto. No se tiene muy claro si… si todas realmente existieron o algunas eran fruto de… de la imaginación de… de aquel momento.
396. Las 7 maravillas, polémicas y curiosidades. César Sar - El Turista 01:08-03:55. Disponible en: https://open.spotify.com/ episode/24tUtwK7WkLEdeRSnwgghc?si=5bba879d46b64bea. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 7 Audio 19
A través de los alimentos las personas establecen un vínculo muy fuerte con su territorio y con los recursos del mismo. A partir de los ingredientes, la creación de platos, surgen universos culturales con vocabulario propio. Cada territorio cuenta con sus especialidades culinarias propias, como por ejemplo las tortillas de maíz o los tacos, que fácilmente asociamos con México; o la paella, con España; o hasta el sushi con Japón. Los alimentos son una pieza fundamental y necesaria en la construcción de una identidad común. En el transcurso de la historia, el intercambio cultural ha permitido la expansión de los alimentos, situación que se ve favorecida con cada gran movimiento migratorio mundial. Cuando las personas se establecen en otros territorios diferentes a sus lugares de origen, difundan sus saberes gastronómicos y enriquecen culturalmente al nuevo lugar de acogida. De la misma manera, el hecho de conocer nuevas comidas nos permite conectar con otras culturas sin necesidad de viajar. Degustar un plato de un país lejano nos permite asimilar nuevos ingredientes, sabores y hasta sensaciones. En este contexto de globalización, surgen diversas expresiones de identificación local, se revaloriza la memoria y el patrimonio de las comidas regionales. Y así nos damos cuenta de lo importante que es conocer acerca de la producción, preparación y consumo de los alimentos tradicionales, ya que son expresión de la cultura y la identidad de los pueblos.
El tomate tiene enormes beneficios, pero es muy importante que también conozcas sus riesgos. ¿Es mejor comerlo crudo o cocinado? ¿Debemos quitarle las semillas y la piel? ¿Es mejor consumirlo natural o en forma de salsa, pasta, jugo o seco? ¿Cómo elegir el mejor tomate? ¿Es verdad que consumirlo todos los días previene que nuestro ADN mute y tengamos cáncer? ¿Por otro lado, cuándo y en quiénes es peligroso su consumo? ¿Es cierto que algunos pueden contener una sustancia tóxica para el organismo? ¿Y cuál es la mejor manera de lavarlo y quitarle los agrotóxicos?
Hola a todos, soy el doctor Veller y hoy quiero contarte qué le pasa a tu cuerpo cuando comes tomate y también darte unos tips para aprovechar al máximo sus beneficios. ¿Para qué sirve el tomate? Fíjate acá, está compuesto por la pulpa, las semillas y la piel o cáscara. Y mi primer consejo es: no le quites ninguna de sus partes, en especial la piel, porque cada uno de sus componentes actúan en diferentes partes de tu cuerpo y todos son muy buenos para tu salud. Y para los que se preocupan con los agrotóxicos que puede contener, enseguida te voy a contar las mejores técnicas para eliminarlos. Al comerlo estás dándole a tu cuerpo fibras, vitaminas A, C, E, B1, B2, B3, K, minerales muy importantes como potasio, magnesio, hierro, calcio, fósforo… También estás consumiendo agua, pero en especial el tomate contiene antioxidantes, específicamente una sustancia llamada «licopeno», que le da el poder nutritivo que él contiene. Ahora, existen unos secretos para activar
y absorber mejor el licopeno y que de esta manera pueda cumplir mejor su función en tu organismo. El tomate es conocido por ser una de las principales fuentes de este poderoso antioxidante y una de sus funciones en nuestro cuerpo es protegernos de unas sustancias llamadas «radicales libres», que son… como… sustancias tóxicas que nos producen cáncer, envejecimiento, ateroesclerosis, inflamación, demencia, entre muchas otras patologías.
UM GRANDE alerta! sobre o consumo de tomate. Dr. Veller, 8 oct. 2022. 00:04-02:25. Disponible en: https://www.youtube.com/ watch?v=LwtfhI0T8-Q&t=512s. Acceso el: 27 sept. 2024. Unidad 7 Audio 21
Marisol (mediadora): Vamos a comenzar con otra ronda de «Esto o Aquello». La semana pasada tuvimos un debate emocionante entre los defensores del té y los del café, pero hoy vamos a enriquecer esa discusión añadiendo un componente más a la ecuación: el mate. Para eso, tenemos a nuestro invitado español, de la ciudad de Madrid, que defenderá el té y el café, y a nuestra invitada argentina, de Buenos Aires, que defenderá el mate. ¡Juan, empieza tú! Juan (invitado español): Gracias, Marisol. Es importante recordar que aquí estamos simplemente conversando, y nuestra intención nunca es menospreciar una cultura con relación a otra. Bueno, no conozco tanto sobre los efectos del mate, pero estoy seguro de que no hay ninguna bebida en el mundo tan relajante como el té ni tan energizante como el café.
Renata (invitada argentina): Pero a quienes les gusta beber té, seguramente les encantará el mate. Tiene numerosos beneficios para la salud, es estimulante y se ha popularizado en varias partes del mundo. El mate no es solo una bebida; me hace sentir que pertenezco a mi tierra y a mi gente.
Unidad 7 Audio 22
Como agua para chocolate es una de las cien novelas más leídas en español del siglo veinte, según el ranking publicado en el diario El Mundo. Se trata de una obra literaria de realismo mágico, donde la autora conjuga elementos fantásticos con asuntos cotidianos. Fue publicada en mil novecientos ochenta y nueve y está ambientada en México entre los años de mil novecientos diez y mil novecientos diecisiete, en plena revolución. Narrada con un lenguaje coloquial y al mismo tiempo poético, evidencia aspectos importantes de la cultura mexicana, especialmente de su gastronomía. Cada capítulo comienza con una deliciosa receta que se asemeja al estado anímico de la protagonista y se relaciona con los dos eventos más importantes de su vida.
COMO Agua Para Chocolate Por Laura Esquivel | Resúmenes de Libros. InfoLibros, 27 jul. 2021. 00:17-01:01. Disponible en: https://www. youtube.com/watch?v=wtdrUhNC1yQ. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 8 Audio 23
Bueno, decir que las culturas precolombinas fueron las que habitaron en el continente americano hasta que tuvo lugar la invasión o conquista europea con la llegada de Cristóbal Colón, el doce de octubre de mil cuatrocientos
noventa y dos, quien estableció la primera colonia española en América. También decir que fueron varias las culturas que habitaron en la América precolombina y las más destacadas fueron las que lograron convertirse en civilizaciones, como es el caso de los azteca, los mayas y los incas. Y por último decir que la mayoría… la mayoría se extendieron en la región de Mesoamérica que comprende los actuales territorios de México y Centroamérica.
Como es el caso de los mayas, que se destacaron por alcanzar grandes conocimientos de matemática, astronomía y también de escritura. Y también mencionar que se estima que permanecieron como cultura consolidada entre los años trecientos antes de Cristo y novecientos después de Cristo, y alcanzaron su máximo esplendor alrededor de los años seiscientos después de Cristo, que se establecieron en la península de Yucatán, México, y en la selva de Petén, Guatemala. Y por último mencionar a los incas, que se destacaron por sus amplios conocimientos militares y bélicos, que les permitieron convertirse en la civilización de mayor extensión territorial de América en los actuales territorios de Ecuador, Perú, Bolivia, norte de Argentina y Chile. Y decir que fue la última de las grandes civilizaciones precolombinas, hasta su invasión en el año mil quinientos treinta y dos por parte de los españoles.
El Club de la Tarde presenta Las locuras del emperador, una película de animación inspirada en la cultura inca, que narra la historia de Kuzco, un joven y arrogante emperador que súbitamente se ve transformado en llama. Para recuperar su forma humana y retomar su corona, deberá aprender valiosas lecciones sobre la humildad. ¡Acompañános en esta emocionante aventura! Hoy, excepcionalmente a las seis de la tarde, después del partido entre Brasil y Ecuador por las eliminatorias sudamericanas de fútbol.
Unidad 9 Audio 26
Los derechos del niño fueron y son un tema central para los Estados de Derecho. Dado que en el pasado no existían y se trató con mucha crueldad e injusticia a este grupo de personas. Hoy en día sabemos que los niños son un grupo vulnerable, especialmente durante su infancia, y que al mismo tiempo son la esperanza y el futuro de una nación. Con el fin de proteger a los niños, las niñas y los/ las adolescentes, la Organización de las Naciones Unidas creó una serie de principios y normas que deben cumplirse obligatoriamente por todos sus Estados miembros, menos Estados Unidos. A esa normativa se la conoce como La convención sobre los derechos del niño. La misma
contiene cincuenta y cuatro artículos, los cuales pueden resumirse en cuatro principios a favor de las personas menores de dieciocho años: vida saludable, educación de calidad, protección contra la violencia y cualquier tipo de abuso. En su conjunto, podemos entender que los derechos de los niños ofrecen protección a toda persona considerada menor de edad, y buscan garantizar todas las condiciones necesarias para que un niño, una niña y/o cualquier adolescente logren crecer feliz, sano y seguro. Estos derechos deben garantizarse y aplicarse por el Estado, los padres y/o la familia de los menores, incluso la convención nos brinda un principio útil para actuar ante cualquier hecho o situación que nos genere dudas a la hora de tomar una decisión: el interés superior del niño.
LOS DERECHOS de los niños, niñas y adolescentes | Explicación y Ejemplos. Enseñanza y Herramientas Digitales, 24 agosto 2021. 00:22-02:02. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=kd_ AiH7Eg5s. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 9 Audio 27
Es una ley para capacitar a todos los funcionarios y agentes del Estado… del Estado nacional en sus tres poderes. Es decir, que desde el presidente, el presidente de la Cámara de Diputados y de Senadores, los jueces de la Corte Suprema hasta el empleado que atiende una ventanilla, un policía que recibe una denuncia o los empleados y trabajadores de cualquier rango, todos van a tener que realizar esta capacitación obligatoria que se va a desarrollar en el marco de sus ministerios o de… o de las áreas a las cuales pertenecen y que va a ser obligatoria para ejercer las funciones en el Estado nacional, ya sea ejercer un trabajo o ejercer una función pública con más responsabilidad. Tos... Todas estamos atravesadas por la violencia machista al igual que el conjunto de nuestra sociedad y no son espacios que estén exentos de… de casos de violencia ejercida hacia las mujeres. Creo que lo fundamental es poder aceptar que tenemos este problema y trabajar para resolverlo, eh… influyendo, interviniendo sobre las denuncias y los casos cometidos en el pasado y tratando de que no se sigan cometiendo de cara al futuro.
LEY 27.499: Ley Micaela | Una herramienta contra la violencia de género. Honorable Cámara de Diputados de la Nación, 21 dic. 2018. 02:48-03:46. Disponible en: https://www.youtube.com/ watch?v=MqaA2kdmM-E. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 9 Audio 28
Atención, usuario:
Queremos recordarle que la seguridad y el respeto son prioridades en nuestro servicio. Si presencia situaciones de acoso o incomodidad, actúe de inmediato.
• Repórtelo al personal del metro.
• Ayúdenos a mantener un ambiente seguro y respetuoso para todos.
• Informe cualquier conducta inapropiada a los encargados.
Su colaboración es clave para garantizar un viaje seguro para todos. Gracias por su atención y cooperación.
Unidad 9 Audio 29
Noventa años después de la aprobación del voto femenino, el espíritu de la obra de Campoamor impregna nuestra democracia. La Constitución de mil novecientos setenta y ocho recoge sin ambages la plena igualdad en la participación política de hombres y mujeres. El número de diputadas en el Congreso ha ido creciendo en estas cuatro décadas, y las mujeres están cada vez más presentes en todos los ámbitos de la sociedad. Y si bien durante años Campoamor fue una «mujer olvidada», su obra y su figura han adquirido hoy el reconocimiento merecido.
CLARA Campoamor. Una mujer adelantada a su tiempo. Congreso de los Diputados - Canal Parlamento, 30 sept. 2021. 06:23-07:03. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=oRC7r4jH9Jw. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 10 Audio 30
El plástico fue inventado a mediados del siglo diecinueve, pero su producción en masa comenzó tras la Segunda Guerra Mundial, aunque la mitad de todo el plástico de la historia se ha producido apenas en los últimos quince años. Se calcula que el veinte por ciento del plástico de los océanos es producto de las plataformas petrolíferas y de los barcos, mientras el ochenta por ciento proviene de la producción en tierra. Los ríos son las principales rutas por las que llega el plástico al océano, un problema que afecta especialmente en Asia, y es que, de los veinte ríos más contaminantes del mundo, quince están en Asia. El contribuyente más destacado a la polución es China, seguido de Indonesia, Filipinas, Vietnam y Sri Lanka. Solo estos países generaron, según datos de dos mil diez, la mitad de la basura plástica mal gestionada de todo el planeta. La durabilidad del plástico hace aún más dramática la situación. En las manchas aparecen plásticos de todo tipo de tamaño y material. Desde hilos de pesca, que pueden durar seiscientos años, a bolsas de plástico que tardan en desaparecer completamente al menos diez años. Si bien, antes de desvanecerse por la corrosión del mar y el sol, los plásticos se convertirán en micro piezas y desaparecerán en estómagos de peces y aves marinas de todo tipo.
LAS CINCO islas de plástico que manchan el océano y ningún país quiere limpiar. El Confidencial, 31 agosto 2019. 01:52-03:21. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=hoD3ghHhqq8. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 10 Audio 31
Entrevistadora: El día de ayer, eh… la COP28… los países se, eh… acordaron impulsar la transformación de los sistemas alimentarios. Háblanos un poco de cómo son los sistemas alimentarios indígenas y qué pueden aportar a este… a este discusión para transformar y hacer más sostenibles todos los sistemas alimentarios del mundo.
Dario Mejía Montalvo (entrevistado): Diversidad. Esa es la clave para mantener la vida sobre el planeta. Y la alimentación, más allá de absorber nutrientes en el cuerpo humano, es también una alimentación espiritual, es una alimentación cultural, es integral. Esta es la clave de los pueblos indígenas para aportar a la humanidad
que necesita ser mantenida, porque la alimentación no puede seguir siendo guiada solamente por los intereses económicos de las empresas que quieren monopolizar, pero que al mismo tiempo estandarizar la alimentación, sobre todo el planeta. Lo vemos aquí en este tipo de escenario donde hay tanta diversidad y cultura, así mismo es la alimentación. De manera que los pueblos indígenas están conservando a través de sus prácticas, a través de sus conocimientos, esta diversidad que es la que finalmente ayuda a, eh… absorber gran parte de la contaminación del planeta. Alimentación para el planeta, alimentación para los seres humanos es la clave para las aportaciones.
DESDE LA #COP28: Entrevista sobre Pueblos Indígenas y Cambio Climático | ONU Cambio Climático. UN Climate Change, 5 dic. 2023. 03:24-04:50. Disponible en: https://www.youtube.com/ watch?v=4QmCutWCFUE. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 10 Audio 32
Para ahorrar energía, lo primero que debemos hacer es leer las facturas de servicios, ya que nos brindan una valiosa información. Además de la fecha de vencimiento y el importe a pagar, encontrás el detalle de tu consumo del mes en curso. Si es de gas, se expresa en metros cúbicos, y si es de electricidad, en kilowatts hora. Y algo muy útil: incluyen cuadros comparativos con la evolución de tus consumos anuales.
Voz 1: Y si de salud se trata, movilízate en bicicleta. Ahorrarás energía, cuidarás el ambiente y tu economía. Ya lo sabes: energía que ahorramos, energía que damos. Ministerio de Energía y Minas.
Voz 2: Gobierno del Perú: el Perú primero.
AHORRO de energía en el hogar. Ministerio de Energía y Minas del Perú, 19 feb. 2020. 01:59-02:20. Disponible en: https://www.youtube. com/watch?v=LyK3F7PLzAg. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 11 Audio 34
Llamamos «consumismo» a la conducta de personas que compran compulsivamente bienes y servicios que en realidad no necesitan. Sin embargo, el origen de ese problema no está ligado solo a las personas, sino a muchas industrias y la forma en que diseñan y promocionan sus productos. Industrias como las de la ropa, la comida y la tecnología suelen crear productos con una vida útil muy corta o que se renuevan constantemente, buscando generar en la gente la necesidad de siempre tener lo último o lo que está de moda.
Entrevistadora: ¿Cómo cambió la mente del consumidor desde que apareció el internet?
Entrevistado: Bueno, fue un cambio importante porque las personas, desde el momento en que aparece
internet, lo que tuvieron es un acceso a información nueva, que antes no tenían. Ahora tú puedes acceder a mucha información de diferentes países, diferentes culturas, diferentes tendencias a las que antes no tenías acceso. Esa mayor información hace que el consumidor –todos somos consumidores– demanden otros tipos de productos, demanden algo más, ¿no? No solamente lo que tienen acá, sino demanden eso que están consumiendo en otro lado, demanden una tecnología que hay en otro país. Eso… eso fue lo que realmente impulsó muchísimo, eh… el mayor consumo que ahora se tienen en la mayoría de países en general, ¿no? La diferencia es que antes la publicidad era masiva, ahora la publicidad puede ser individual…
Entrevistadora: ¿Personalizada?
Entrevistado: Personalizada, exacto. Es decir, probablemente has notado que, cuando estás en internet, estás viendo algo y de repente te llega un anuncio que es muy similar a aquello que tú estabas buscando. Entonces, eso sucede porque estas bases de datos son utilizadas por las empresas de marketing para saber qué es aquello que tú quieres. Esto ha llevado a que en redes sociales ya cada uno siga las personas que considera, son importantes para uno en su forma de ser, en su forma de vestir, en su forma de comportarse, ¿no? Un gran ejemplo de ellos son los que hoy día las personas que hoy día conocemos como influencers.
Presentadora: Cuando escuchamos la palabra influencer», pensamos en alguien que tiene muchos seguidores y practica o conoce bastante acerca de un tema, como viajar, comer saludable o tocar un instrumento. Pero viéndolo desde un lado más frío, un influencer es una herramienta de marketing, alguien que tiene una cara visible que conecta muy bien no con todo el mundo, sino con cierto grupo o nicho de personas.
Entrevistada: Bueno, de hecho las influencers hoy en día son como las nuevas revistas, [ininteligible] una revista universal y, bueno, como dijiste, son una herramienta súper fuerte en el marketing y pueden usarse para el bien, también como para el mal, ¿no?… que fomenta ese consumismo. El año pasado, en el dos mil diecinueve, eh, pasó una ley que ahora está exi… exigiendo que todos los influencers, no importa si tienes un millón de seguidores o tienes mil, cualquier persona que influye en redes ponga un hashtag, que es «hashtag publicidad», que indica, eh, que es un… que es un post pagado, o capaz que es algo que te regalaron, o capaz es algo que te están prestando solo por un… por el post. Creo que muchas influencers no… no sé, pero pueden caer en eso, ¿no? Porque de hecho la oferta es muy tentativa, muy buena, o porque tienen la oportunidad de crecer caen en… en esta situación, ¿no?… de promover algo que capaz ellas no creen, y… o ellos… y hacen que los… las personas que los siguen sientan como que… que ellas lo usan. Entonces cómo ven que tal persona lo usa ellos también lo quieren y se genera ese consumismo también un poco falso, porque ellos no lo usan.
Bordalo II se centra en los temas de ecología, residuos y reciclaje, y hace uso de la basura en su trabajo, como método para criticar el consumo excesivo en el mundo. Su técnica única transforma la basura en arte, desafiando nuestras percepciones sobre la belleza y la creatividad. Para sus piezas, utiliza materiales como neumáticos viejos, piezas de coches destrozados, electrodomésticos desechados, residuos plásticos o latas de aluminio, desafiando el materialismo y el consumismo en el mundo moderno. Entre todas las materias primas, destaca el uso del plástico, uno de los materiales más utilizados por el ser humano y que tarda más tiempo en degradarse. Combina el uso de los desechos del hombre para darles una utilidad y crear un significado con ellos. Bordalo II defiende la filosofía «la basura de una persona es el tesoro de otra».
BORDALO II: CONVIERTE LA BASURA EN ARTE. Degraffitis, 17 feb. 2024. 02:36-03:42. Disponible en: https://youtu.be/jCwtiur6JkE?si=KWvm6tZEd UE7mNHP. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 12 Audio 37
Te quiero hablar, en primer lugar, de una de las teorías de las, eh, inteligencias múltiples. Y cuando, eh, Ho… Howard Gardner, que fue el que desarrolló esta teoría, en la universidad de Harvard, este… eh... psicólogo… cuando comienza a hacer el estudio, logra identificar varios tipos de inteligencia y que le darían a la persona –en total son ocho–, le daría a la persona como una serie de, eh, ventajas o propensión, o posibilidades de que, si tú la identificas, puedas llevarla como a un siguiente nivel. O sea, eso que tú tienes… poderlo potenciar. Entonces hay personas que, en ese sentido, tienen inteligencia lingüística, que es para poderse… eh... comunicarles es muy fácil, o son personas que escriben; personas que tienen inteligencia lógico matemática y que, bueno, podrían estas personas, desde su capacidad de razonamiento lógico, resolución de problemas matemáticos, pues, inclinarse por determinadas profesiones que impliquen precisamente ese tipo de trabajo académico, ser economista, o ingenieros, etcétera. Eh... este es el que se parece mucho más a los resultados que arrojan los test de cociente intelectual. Sin embargo, por ejemplo, también tenemos, eh, la inteligencia espacial, que son personas que se orientan muy bien en el espacio, pueden tener diferentes perspectivas, son personas que incluso pueden memorizar, eh, gráficamente los sitios, transcurrir los lugar y en seguida armarse un esquema mental del sitio, de las rutas por las que tienen que transitar; hay personas que tienen inteligencia musical, personas que tienen inteligencia corporal, cinestésica, y por tanto pueden ser muy intuitivas para expresar a nivel corporal incluso sus propios sentimientos o comunicar aquello que les pasa. Hay también inteligencia intrapersonal, que son personas capaces de acceder a su propio sentir, a sus procesos internos, eh, psicológicos… eh... experimentan un gran autoconocimiento y esto les puede ayudar muchísimo a tener autoestima sana; y en cambio hay otros que tienen la inteligencia, en vez de intrapersonal, interpersonal, que
serían personas a las cuales les es muy fácil relacionarse con los demás, eh... ser empático, captar el discurso de los otros, interpretar… eh... este tipo de relaciones, las circunstancias que… eh... les rodean y por tanto, eh... quizás este es un tipo de inteligencia, dentro de esta teoría de inteligencia múltiple, que beneficiaría muchas personas, como yo, que ejerce la psicología, a los, eh... maestros, terapeutas, ¿no?… a… abogados, pedagogos, personas que tienen que estar en constante, eh, interacción con los demás. Hay quienes tienen inteligencia, eh, naturista, por ejemplo, y por tanto van a tener una sensibilidad muy especial para poderse relacionar con, eh, los animales, con las plantas, etcétera.
¿CUÁL ES tu tipo de inteligencia? | Inteligentes en cosas distintas. Psicóloga Yaima Aguila, 27 sept. 2022. 02:03-05:13. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=COVXgkIjVDM. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 12 Audio 38
Carlos Ordóñez (entrevistador): ¿Cómo decidir mi carrera y dónde estudiar? Eso lo estamos haciendo porque en la… en el momento en el que estamos grabando este episodio, pues muchas personas están terminando… pues, su preparatoria, otros ya terminaron, están tratando de, pues, saber qué hacer con su vida y qué carrera estudiar. ¿Cómo viviste tú este proceso cuando tenías esa edad, cuando estabas en este momento? ¿Cuál fue tu proceso de pensamiento, de... de... de decisión?
Aramis Alcalá (entrevistado): No, pues realmente yo era un manojo de nervios, hay que decir la verdad en ese, entonces yo, digo, pasé una preparatoria de dos años, yo sentí que fue algo muy corto y, justamente, me quitaron un año de la preparatoria, porque fue en línea, entonces toda esa interacción en Zoom, falta de interacción con personas… Digo, sientes que todo se te viene de encima y esa decisión se vuelve cada vez más grande, ¿no? Entonces salí de la preparatoria tenía… probablemente dieciséis, diecisiete años y me dijeron «no, pues escoge el camino de tu vida». Entonces es... es algo complicado realmente y lo que yo hice, pues, fue darme un año, un año sabático, para pensar las cosas. Eh... para realmente ponerme a reflexionar sobre, pues, quién soy y qué es lo que debería hacer, y [ininteligible].
Carlos: Qué importante esto de saber quién soy, reflexionar sobre quién soy, y qué importante que te diste un año sabático, de… de atreverte a hacer eso, que algunas personas creo que solo siguen con la presión social o familiar y no se dan la oportunidad de, pues, hacer esa pausa y conocerse a sí mismas como personas. Orietta, ¿qué tan importante consideras que, eh, es el conocerse a uno mismo, a una misma? Tú tienes muchos años como maestra, ahora como directora en Live, en el área de mentoría… ¿Qué tan importante crees que sea el autoconocimiento al momento de elegir una carrera?
Orietta Perni (entrevistada): Es algo que posiblemente no hacemos, no les dedicamos el tiempo suficiente a conocernos a nosotros mismos. Pensamos que siendo nosotros mismos, sí, nos conocemos, pero no es así. Siempre hay margen, ¿verdad?… para profundizar
un poco más, pero sobre todo en esa edad y en ese momento y con mucha presión, que yo sé que todos los estudiantes de preparatoria, eh, sienten, ¿no? O, bueno, todos sentimos al momento de tomar decisiones tan importantes, pues, aún más, ¿no?… nos falta de repente este autoconocimiento que podría gui... guiarnos. Yo, todas las veces que he tenido interacción con los estudiantes, que en veintidós años de… de carrera han sido muchos, definitivamente les decía, a ver, «esta no es una decisión de vida o de muerte». Es importante sí, va a definir tu rumbo en los próximo cuatro años, también, ¿verdad? Pero... pero, pues… no todo gira arredor de esto. Entonces hay que hacerla de manera consciente, hay que dedicarle un poquito de tiempo, si lo tenemos, digo. Quizá no todo es el sabático como tuvo aquí Aramis, pero sí un poquito de tiempo... eh... para, pues, explorar, ¿no?… y realmente entrar a ese mundo universitario con algo más de seguridad. Pero... pero, pues también, ¿no? De repente... Pues así somos, ¿no? Nos gustan cosas, nos dejan de gustar cosas, valoramos algo, dejamos de valorar algo, porque también nosotros somos cambiantes, ¿verdad? Entonces hay que conjuntar el autoconocernos, el darnos el tiempo y también tener conciencia un poquito de esta… eh… de este cambio, ¿no?… constante en el que estamos sometidos, para que eso no se vuelva como… eh… vaya, estresante, ¿no?
EP. 155 - ¿CÓMO decidir mi carrera y dónde estudiar? Cuida Tu Mente, 25 jun. 2024. 00:58-04:28. Disponible en: https://www.podbean.com/ media/share/dir-87c34-1f59e216?utm_campaign=w_share_ep&utm_ medium=dlink&utm_source=w_share. Acceso el: 4 oct. 2024.
Unidad 12 Audio 39
La lengua es una identidad también, nos identifica, ¿verdad? Y, bueno, si yo me identifico con el portuñol, eso tiene que ser respetado. Pero eso no quiere decir que yo tampoco pueda, este… dejar de aprender y hablar bien el español y de hablar bien el portugués. Y, como minoría lingüística, tengo el derecho de ser respetado. Existe incluso la Declaración de los Derechos de las Minorías Lingüísticas, y en el dos mil quince hubo un movimiento muy interesante y muy importante, que nació desde los Centros MEC, en Rivera, que fue... se lo denominó «Jodido Bushinshe», que es una expresión en portuñol que quiere decir como «tremendo relajo», que lo que se quiso fue, eh... solicitar a la Unesco que se considerara el portuñol como patrimonio inmaterial, ¿ah? Es decir, que se reconozca la existencia del portuñol y que se reconozca entonces que tiene derechos y que tienen que ser preservados. Esto imagínense lo que generó, ¿no? Bueno, eh… todo ese movimiento, lo que hizo fue… invitó a, este… historiadores, a escritores hablar sobre el tema, eh… se hicieron, este… encuentros de música, de todo, con esta intención, ¿no? Aún no se ha logrado, hay, este… Tengo un colega, que es Pablo Albertoni, que ha estudiado mucho este tema, este... y... y ahí hu… hubo un movimiento muy importante de reivindicación de esta minoría, del portuñol.
PORTUÑOL: ¿Hay que darle más valor cultural al dialecto que se habla en la frontera con Brasil? En Perspectiva, 4 enero 2024. 30:02-31:30. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=WI4mPHPMZlY. Acceso el: 4 oct. 2024.
Referencias bibliográficas comentadas
Referencias bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. Disponible en: https://www.gov.br/mec/pt-br/escola -em-tempo-integral/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal. pdf. Acceso el: 7 oct. 2024.
Documento elaborado por diversos especialistas de diferentes áreas de la educación, que determina las competencias (generales y específicas), las habilidades y los aprendizajes que los estudiantes brasileños, desde la Educación Infantil hasta la Enseñanza Media, necesitan desarrollar y poner en práctica.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018. Disponible en: https://web.archive.org/ web/20231211224833/http://portal.mec.gov.br/ docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file. Acceso el: 7 oct. 2024.
Este documento actualiza las directrices curriculares nacionales para la Enseñanza Media y orienta la planificación curricular de los sistemas de enseñanza y de sus unidades escolares.
CARICABURO, Norma. Las fórmulas de tratamiento en el español actual. Madrid: Arco Libros, 1997. El libro que ofrece un análisis detallado de las fórmulas de tratamiento en el español contemporáneo y abordasus variaciones y usos en diferentes contextos sociales y culturales.
DI TULLIO, Ángela. Manual de gramática del español. Buenos Aires: La Isla de la Luna, 1997. Manual de gramática destinado a estudiantes y profesores que presenta elementos fundamentales de la sintaxis del español, así como su relación con el léxico y el discurso.
NADIN, Odair Luiz. O uso do dicionário nas aulas de espanhol como língua estrangeira: reflexões teóricopráticas. In: NADIN, Odair Luiz; LUGLI, Viviane Cristina Poletto. Espanhol como língua estrangeira: reflexões teóricas e propostas práticas. Campinas: Mercado de Letras, 2013. p. 139-150. Este capítulo de libro discute el papel del diccionario como un importante recurso didáctico para la enseñanza y el aprendizaje del español, y presenta propuestas de actividades para las clases.
RIBEIRO, Ana Elisa. Textos multimodais: leitura e produção. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. En esta obra la autora discute modos de estimular y
desarrollar la lectura y la escritura de textos multimodales en las clases cuyo objeto de enseñanza y aprendizaje es el lenguaje.
SILVA, Suéllen Rodrigues Ramos da et al. Os gêneros digitais na BNCC e as potencialidades do vídeo-minuto. Prolíngua, João Pessoa, v. 14, n. 2, p. 114-125, 2020. Disponible en: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/ index.php/prolingua/article/view/48835. Acceso el: 19 oct. 2024.
El artículo parte de la perspectiva de que el uso de las tecnologías en la educación permite que los estudiantes amplíen su conocimiento y construyan nuevas comprensiones del mundo. En este contexto, destaca el trabajo con los géneros digitales y entre ellos enfatiza el género video minuto.
Referencias bibliográficas complementares
CARVALHO, Kelly Cristiane Henschel Pobbe et al Dificultades en la enseñanza/aprendizaje de español a brasileños: el tratamiento de la variedad lingüística. Signos Universitarios Virtual, v. 11, p. 1-10, 2011. Disponible en: https://ci.usal.edu.ar/archivos/pad/ docs/carvalhocarmocruz.pdf. Acceso el: 20 sept. 2024. Este artículo presenta reflexiones sobre el tratamiento de la diversidad lingüística en el contexto de la enseñanza y el aprendizaje de E/LE a brasileños.
ROJO, Guillermo; VEIGA, Alexandre. El tiempo verbal: los tiempos simples. In: BOSQUE, Ignacio; DEMONTE, Violeta (ed.). Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid: Real Academia Española/Espasa Calpe, 1999. v. 2. p. 2867-2934.
Este capítulo trata de los tiempos verbales simples del español en conexión con las formas compuestas, así como con el tema de la correlación temporal y del funcionamiento en el sistema verbal español de categorías gramaticales como el modo y el aspecto.
VENTURA, Rosana Pereira. Variaciones en algunos usos pronominales del español. In: BRUNO, Fátima Cabral (org.). Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras: reflexão e prática. São Carlos: Claraluz, 2005.
Como parte de un libro que se propone a ofrecer una visión multifocal del proceso de enseñanza y aprendizaje de lenguas extranjeras, este capítulo de libro presenta una descripción de algunos usos de los pronombres clíticos y de los pronombres de tratamiento en español.
GUÍA DIDÁCTICA
Presentación
Esta obra está destinada a la enseñanza de español a brasileños que cursan la Enseñanza Media (1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio). Apuesta en la visión de que el conocimiento de una lengua extranjera nos permite conocernos mejor a nosotros mismos y a nuestra propia lengua, al mismo tiempo que nos posibilita ampliar horizontes, al promover el acceso a otras formas de ser y pensar, a otros pueblos y culturas.
La obra pretende introducir al estudiante en múltiples espacios, propiciando su tránsito por diferentes fronteras lingüísticas, culturales e interdisciplinarias. Para ello, integran esta obra múltiples voces, que se hacen presentes en los textos escritos (verbales y no verbales) y de audio, representativos de los más variados géneros y procedencias, y que ilustran diversificados contextos auténticos de uso de la lengua. Son esas voces las que van a ayudar al estudiante a conocer y reflexionar sobre sí mismo y sobre el otro, y consecuentemente sobre su propia lengua y visión de mundo y las de otros. Para llevar a cabo esta propuesta, también se valora permanentemente la voz del estudiante, que a lo largo del proceso asumirá el importante papel de agente de su propio aprendizaje. Asimismo, junto con el profesor, podrá ser mediador del aprendizaje de sus compañeros gracias a su participación en actividades con alto potencial de interactividad.
Sobre esta obra, queremos aún destacar nuestra decisión de utilizar las formas neutralizantes profesor y estudiantes para dirigirnos a sus usuarios. Hacemos esta salvedad para evitar que la fijación deliberada en el morfema masculino sea confundida con algún asomo de discriminación de género.
SUMARIO
La organización de la obra III
Libro del Estudiante III
Manual del Profesor V
Objetos digitales VI
Presupuestos básicos VI
Aprendizaje y enseñanza de lengua VI
El aprendizaje del español por brasileños VI
Principios orientadores de la construcción de la propuesta didáctico-pedagógica VII
Una palabra sobre el método VII
El trabajo con los géneros IX
Las cuatro destrezas lingüísticas X
El lugar de las variedades lingüísticas X
La intertextualidad X
La interdisciplinariedad XI
Orientaciones pedagógicas XII
El espacio escolar XII
Organización del espacio XIII
El papel del profesor XIII
Planificación XIV
Las metodologías activas XV
La autonomía del estudiante XVI
Culturas juveniles XVII
Pensamiento computacional XVIII
Interacciones sociales y salud mental XIX
Sugerencias de prácticas para la promoción de la buena convivencia XX
Análisis, inferencia y argumentación XX
Recursos didácticos XXI
Tecnologías digitales de la información y comunicación XXI
La búsqueda de informaciones en internet XXII
Televisión y cine XXIII
Periódicos y revistas XXIII
Tecnologías asistivas XXIII
La evaluación XXIII
Evaluación diagnóstica XXIV
Evaluación formativa XXV
Evaluación sumativa XXV
Evaluación comparativa XXV
Evaluación ipsativa XXV
Autoevaluación XXV
Ficha de desarrollo individual XXVI
Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) XXVII
Cuadro de contenidos XXXI
Sugerencias de organización anual XXXV
Transcripciones XXXVII
Podcast: ¡Viva la diversidad! XXXVII
Podcast: Entrevista de trabajo XXXVIII
Podcast:¿Qué son las fake news? XXXIX
Podcast: Educación ambiental y consumismo XL
Sugerencia de trabajo para cada unidad XLII
#Ficaadica XLII
Unidad 1 Entre nosotros XLIII
Unidad 2 Entre los hábitos y la rutina XLVII
Unidad 3 Entre estereotipos y prejuicios LII
Unidad 4 Entre familias e historias LVI
Transformando ideas en acciones –Evento de valorización de la diversidad LX
Unidad 5 Entre oficios y profesiones LXI
Unidad 6 Entre el turismo y otras actividades de ocio LXV
Unidad 7 Entre sabores y salud LXVIII
Unidad 8 Entre ciencias y culturas del pasado LXXIII
Transformando ideas en acciones –Manual de netiqueta contra las fake news y los discursos de odio LXXVI
Unidad 9 Entre leyes y normas LXXVII
Unidad 10 Entre problemas ambientales LXXXI
Unidad 11 Entre mundos de consumo ... LXXXIV
Unidad 12 Entre puertas abiertas y oportunidades LXXXVIII
Transformando ideas en acciones –Encuentro de la Hispanidad XCII
Esta obra está compuesta por un volumen único dividido en doce unidades temáticas organizadas en secciones, las cuales abarcan temas variados que promueven el trabajo con contenidos lingüísticos (gramática, vocabulario, pronunciación, etc.) de la lengua española. Estos temas se abordan considerando las culturas juveniles, el rango de edad de los estudiantes y los temas propios de la adolescencia, como los cambios por los que pasan en esta etapa de la vida, además del momento en que podrán tener acceso al mercado laboral o a la educación universitaria.
Para enriquecer el proceso de enseñanza y aprendizaje, además de las doce unidades temáticas, forman parte de la composición del volumen: una sección que presenta técnicas de gestión de tareas y tiempo, así como estrategias de aprendizaje; tres secciones que trabajan con proyectos; una sección de referencia gramatical y las transcripciones de los audios utilizados en el volumen.
A continuación, se encuentran las informaciones sobre cada sección.
#Ficaadica
Esta sección, en portugués, presenta técnicas de gestión de tareas y tiempo, las cuatro destrezas comunicativas básicas y estrategias de aprendizaje que podrán ayudar a los estudiantes en sus estudios.
Apertura
Esta sección tiene como objetivo presentar e introducir una reflexión sobre el tema de la unidad, con el apoyo de imágenes. Es también permanente la preocupación en vincular el tema a la realidad del estudiante, así como a sus conocimientos previos y de mundo. De esta forma, la sección en cuestión constituye la puerta de entrada al tema de la unidad de una manera motivadora y atractiva, sin dejar de considerar el potencial de la imagen para la construcción de sentidos articulada con otras disciplinas o áreas del saber. Asimismo, en las páginas de apertura se enumeran los objetivos pedagógicos de la unidad, de modo que queden claros para los estudiantes los contenidos que van a estudiar.
Entre líneas
El objetivo de esta sección es trabajar la comprensión lectora y estimular la capacidad de lectura reflexiva y crítica del estudiante, además de problematizar y generar reflexión acerca del tema de la unidad. Para ello, la propuesta se centra en el trabajo con textos auténticos de diferentes fuentes, procedencias y géneros, que se abren al cuestionamiento y favorecen la expresión de opinión, así como la identificación y análisis de los sentidos textuales implícitos. El trabajo con el texto se estructura en torno a tres pasos claramente identificados para el estudiante y para el profesor:
• Preparando la lectura: presenta una o más preguntas de entrada, que se apoyan en el uso de una estrategia de lectura específica que facilite el primer contacto del estudiante con el texto, como la elaboración de hipótesis, predicciones, activación de conocimientos previos o de mundo, entre otras.
• Leyendo con lupa: en esta fase el estudiante resolverá diversas actividades que activan otras estrategias de lectura (como scanning o skimming, por ejemplo) y que objetivan conducirlo a la comprensión general del texto, a la identificación de informaciones específicas y detalladas, al trabajo con el vocabulario y las estructuras pertinentes a la construcción de sentidos implícitos o explícitos en el texto, y con las características del género en cuestión.
• Ampliando la reflexión: las preguntas que cierran la sección Entre líneas establecen un puente entre el texto leído y la realidad lingüística, social y/o cultural del estudiante y también estimulan la ampliación de la reflexión motivada por el texto y la búsqueda de otras informaciones fuera del libro didáctico.
Entre palabras
En este apartado se presentan actividades que movilizan vocabulario y expresiones relacionadas con el tema de la unidad. Para ello, se promueven diálogos entre textos e imágenes que remiten a palabras o expresiones pertinentes al uso de la lengua en contextos discursivos específicos.
Entre usos y formas
Esta sección tiene como objetivo presentar los contenidos lingüísticos en contexto. Para ello, se parte de ejemplos extraídos de los textos auténticos presentados anteriormente y se construye, junto con el estudiante, una reflexión sobre los usos y la forma de los elementos lingüísticos en foco. El trabajo también considera y valora el conocimiento previo del estudiante sobre su lengua materna, motivándolo, siempre que sea posible, a comparar y contrastar usos y formas entre el español y el portugués.
La práctica de los contenidos lingüísticos combina actividades que dan atención a aspectos formales con otras que promueven la reflexión sobre los usos de la lengua y la manera como se construyen los sentidos. Para alcanzar este objetivo, se presentan actividades con preguntas motivadoras de reflexión, además de otras de compleción, relación, indicación de alternativas, producción de enunciados y/o de textos cortos, entre otras.
Vale destacar que no se pretende agotar en la obra un extenso conjunto de contenidos lingüísticos, sino que se prioriza el estudio de algunos que consideramos como básicos para que en un momento posterior el estudiante pueda avanzar de forma más autónoma en el desarrollo de otros componentes de la lengua.
Entre voces
El objetivo de este apartado es trabajar la comprensión auditiva y la reflexión sobre el tema de la unidad mediante el uso de textos representativos de diferentes variedades lingüísticas, lo que contribuye a que el estudiante tome conciencia de la pluralidad de voces que marcan las diferentes identidades hispanohablantes. Se pretende así poner al estudiante en contacto con la diversidad lingüística que caracteriza el castellano, especialmente en lo que se refiere a la pronunciación de sonidos específicos. Las actividades se organizan en torno a tres etapas que preparan y conducen al estudiante hacia la comprensión y reflexión sobre el texto:
Antes de escuchar: propone una o más preguntas que permiten que el estudiante entre en contexto y se prepare para la audición del texto.
Escucha para comprender: presenta un conjunto de actividades orientadas a la comprensión de informaciones presentes en el texto.
Opina y reflexiona: propone una o más preguntas que le permiten al estudiante establecer un puente entre el texto de audio y su propia realidad u otras situaciones que de alguna manera tienen relación con el tema abordado.
Como extensión del trabajo con el texto de audio, se proponen en la parte Pronunciación y ortografía actividades que utilizan audios auténticos u otros grabados que tienen como objetivo, por un lado, favorecer el reconocimiento y la producción de diferentes sonidos del español y, por otro, dar a conocer y practicar las reglas ortográficas. Entre personas
El objetivo de esta sección es crear una oportunidad de uso oral de la lengua en una situación específica y puntual que corresponda a una práctica social en la que el estudiante ya participe o en otras en las que pueda eventualmente llegar a hacerlo. El trabajo con la producción oral está estructurado en tres momentos:
Antes de empezar: actividad que define el género y el contexto de producción en que se va a desarrollar la actividad.
Comunicándonos: constituye el momento de desarrollo de la actividad. Esta puede propiciar diferentes formas de interacción (en parejas o en grupos pequeños o grandes) o, dependiendo del género movilizado, puede consistir en una producción oral individual. Asimismo, en este momento se les dan a los estudiantes orientaciones para la ejecución de la actividad, principalmente en lo que se refiere a la forma de organización y a la movilización de recursos lingüísticos y materiales para su realización.
• Opina y reflexiona: en esta etapa final se pretende que el estudiante tenga la oportunidad de revisar su producción y evaluarla críticamente.
Entre textos
Esta sección presenta una propuesta de producción textual con base en la teoría del género. El trabajo se hace de forma inductiva y se organiza en tres fases:
• Preparando el texto: se presentan actividades que conducen al estudiante hacia la síntesis de la definición del género, considerando también la flexibilidad que lo puede caracterizar.
• Manos a la obra: constituye el momento de la producción textual. En esta fase se le ofrece al estudiante orientación suficiente para la elaboración del texto de acuerdo a la definición del contexto y demás condiciones de producción (quién escribe, para quién, con qué finalidad, en qué soporte y vehículo). Asimismo, se toman en cuenta algunos elementos relacionados con la caracterización del género en lo que se refiere al contenido temático, a la estructura composicional y al estilo.
• Retomando el texto: para finalizar, se le propone al estudiante la revisión y evaluación del trabajo desarrollado. Además, este es el momento en que el estudiante podrá hacer llegar su texto a su destinatario final, mediante su publicación en algún canal de comunicación de la escuela (página web, mural, etc.), redes sociales u otros medios digitales confiables.
Entre fronteras
En este apartado los estudiantes encontrarán un momento específico para conocer junto al profesor textos, principalmente artísticos o literarios, de diferentes países y sobre una misma temática. En dicha sección se ponen en contacto las voces de autores de diferentes procedencias para que, por el tamiz de sus obras, el estudiante pueda ampliar y resignificar lo que ha aprendido en la unidad en un nuevo contexto.
Conexiones con
Esta sección propone un trabajo interdisciplinario entre la asignatura Lengua Española y otras que componen el currículo de Enseñanza Media. La sección presenta textos verbales y no verbales para lectura e interpretación y busca fomentar el pensamiento crítico al establecer una conexión de lo que están estudiando en las clases de español con conocimientos de otras áreas.
Autoevaluación
Este apartado cierra la unidad. Al revisar la lista de contenidos que se le presenta, el estudiante puede reflexionar sobre aquellos que considera bien asimilados, los que todavía necesitan refuerzo y los que merecen una atención especial debido a alguna dificultad específica que haya identificado. A partir de esta primera reflexión, el estudiante puede también definir algunas estrategias que lo pueden ayudar a ampliar o reafirmar contenidos y a superar dificultades de aprendizaje.
Sugerencias de ampliación
Esta sección indica al estudiante algunos sitios de interés en lengua española, así como sugerencias de películas, podcasts, lugares para visitar y libros cuya temática se relacione con lo que han estudiado en la unidad.
Transformando ideas en acciones
Los proyectos se organizan en torno a temas de relevancia para el proceso formativo de los estudiantes. Se entiende que el objetivo del proyecto es involucrar a sus
participantes en un aprendizaje significativo mediante el desarrollo de un trabajo investigativo y práctico. Para ello, se espera que los estudiantes asuman una postura activa y reflexiva y que trabajen de forma colaborativa. Por este motivo, la propuesta valora la interacción y la construcción conjunta de conocimientos, lo que atribuye al profesor el importante papel de guía o coordinador que orienta a los estudiantes, protagonistas del proceso, durante la investigación y la ejecución de las actividades.
Los proyectos que integran esta obra se organizan en las siguientes etapas:
• Reflexionando: promueve una discusión inicial sobre el tema del proyecto y activa los conocimientos previos y de mundo del estudiante.
Planificando: presenta la propuesta de un trabajo investigativo que servirá de base para la elaboración del producto final propuesto para el proyecto.
Produciendo: orienta la realización o elaboración de textos verbales, no verbales o multisemióticos, como invitaciones impresas y digitales, carteles, un manual de netiqueta y materiales de divulgación de eventos.
Realizando: corresponde al momento específico de la realización del evento o producto final, como la publicación y divulgación del manual de netiqueta, el evento de valorización de la diversidad y las presentaciones en el Encuentro de la Hispanidad, con intensa participación de todos (estudiantes, profesores y otros miembros de la comunidad escolar cuando corresponda).
Evaluando: etapa final de reflexión y evaluación de todo el proceso en que los estudiantes podrán también relacionar y discutir sobre los conocimientos construidos.
Referencia gramatical
En este apéndice el estudiante encontrará un resumen de los puntos lingüísticos tratados a lo largo del volumen. Los contenidos se presentan de forma esquemática y objetiva.
Transcripciones
En este apéndice, el estudiante podrá consultar los textos transcritos de todos los audios que integran el libro.
Las cajas dinámicas
Lenguas en diálogo: El objetivo de esta caja es colocar al español y al portugués en diálogo cada vez que los textos presenten alguna evidencia que permita destacar un aspecto contrastivo entre los dos idiomas. De esta manera, se pretende que el aprendizaje de la lengua extranjera active también el conocimiento que el estudiante tiene de su propia lengua materna y, por ende, tome más conciencia de ella.
• Diversidad lingüística: Las cajas de diversidad lingüística objetivan destacar las voces de diferentes variedades diatópicas, que se relacionan con las distintas regiones geográficas hispanohablantes. La presentación no busca agotar la referencia a todas las variedades del español, sino sensibilizar al estudiante con la riqueza y diversidad del idioma, señalando algunas manifestaciones lingüísticas distintas a la evidenciada en el texto con el cual se está trabajando.
• Apoyo lingüístico: Estas cajas objetivan destacar algún aspecto lingüístico que no constituye el foco principal de la unidad o de la sección que se está desarrollando, pero que puede ayudar a su comprensión.
• Para ampliar: Estas cajas cumplen la función específica de aclarar y ampliar el conocimiento de un determinado tema presente en algún texto de la unidad o presentar información sobre los autores.
• Fíjate en la pronunciación: El objetivo de esta caja es favorecer el reconocimiento y la producción de diferentes sonidos del español.
Los iconos
Indica actividades orales.
Indica actividades que utilizan recursos de audios.
Indica que las actividades deben hacerse en el cuaderno.
Indica que el estudiante puede acceder al objeto digital carrusel de imágenes.
Indica que el estudiante puede acceder al objeto digital infografía cliqueable.
Indica que el estudiante puede acceder al objeto digital mapa cliqueable.
Indica que el estudiante puede acceder al objeto digital podcast
Indica que el estudiante puede acceder al objeto digital video.
Manual del Profesor
El Manual del Profesor está compuesto por el Libro del Estudiante, con comentarios y respuestas de las actividades, y por la Guía Didáctica que tiene el objetivo de colaborar con el trabajo del docente y apoyarlo en la organización y planificación de sus clases. La primera parte de la Guía Didáctica presenta la estructura de la obra, los presupuestos básicos, orientaciones pedagógicas, información sobre la BNCC, el cuadro de contenidos, sugerencias de organización anual, y transcripciones de los podcasts. En la segunda parte, se presentan comentarios y sugerencias específicas de cómo llevar a cabo el trabajo con las unidades, además de indicar competencias y temas contemporáneos transversales de la BNCC abordados a lo largo de las unidades, relaciones interdisciplinarias, propuestas de actividades y sugerencias de materiales adicionales. A continuación se encuentran las informaciones sobre la estructura de estas orientaciones: Respuestas: presenta las respuestas de las actividades de las páginas de apertura u otras secciones. Actividad complementaria: se proponen actividades adicionales para complementar el trabajo y que también pueden utilizarse como instrumento de evaluación.
Referencias adicionales: presenta sugerencias de libros, películas, sitios de internet, etc., con el fin de apoyar las actividades propuestas en el Libro del Estudiante y contribuir a la formación del cuerpo docente.
Objetos digitales
Con el fin de enriquecer el proceso de construcción del conocimiento de los estudiantes y hacerlo más atractivo y significativo, a lo largo del volumen se presentan objetos
digitales que complementan de manera accesible los estudios propuestos en las unidades y en los proyectos. Estos son: videos, podcasts, infografías, mapas y carrusel de imágenes.
Estos objetos son fácilmente identificables en el libro impreso a través de íconos en el índice y en las páginas donde se proponen. Al final del Libro Digital del Estudiante y del Libro Digital del Profesor, se encuentran las transcripciones de todos los materiales en audio con el objetivo de promover la accesibilidad y la inclusión.
Presupuestos básicos
Aprendizaje y enseñanza de lengua
En este volumen, partimos de la perspectiva sociocultural de Vygotsky (1999), considerando el aprendizaje como una experiencia social que surge de las interacciones entre el sujeto, el medio que lo rodea y los otros. Esta visión del aprendizaje se complementa con la concepción de lengua que orienta esta obra, que entiende que esta debe estudiarse y comprenderse dentro de un contexto social, histórico y cultural. Esta visión coincide con la idea de que tanto la lengua como el conocimiento se construyen en el uso y la interacción entre los sujetos, por lo que no debe reducirse a un conjunto abstracto de normas fijas e inmutables. Alineada con las orientaciones y directrices establecidas en el documento de las Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 2018b), en la Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018a) y en el Parecer CNE/CEB n. 6/2022, aprobado el 6 de octubre de 2022, esta obra parte del presupuesto de que la enseñanza de una lengua extranjera cumple una función social y contribuye a la formación ciudadana, reflexiva y crítica del estudiante. Al asignarle dicho rol, subrayamos que, desde nuestra perspectiva, la enseñanza del español en la escuela regular supera en vasta medida la instrumentalización del estudiante para que hable, escriba, lea o comprenda la lengua oralmente. Comprendemos, ante todo, que la lengua extranjera puede ocupar en este contexto escolar un lugar diferenciado, al entenderla no como una asignatura más que debe ser aprendida, sino como una disciplina que tiene una función educativa y formativa. Esta perspectiva se vincula directamente con la comprensión de la función social y de formación ciudadana que asignamos a la enseñanza de la lengua extranjera. Consideramos que la enseñanza de una lengua extranjera puede fomentar procesos reflexivos que permitan al estudiante comprender su lugar en el mundo a partir del contacto y de la exposición al otro, del entendimiento de las diferencias y del reconocimiento de la diversidad en el uso de la lengua. En el contexto específico de la enseñan
za del español, esta reflexión se amplía al reconocimiento y respeto a la diversidad sociocultural y lingüística que caracteriza a las comunidades hispanohablantes, un aspecto destacado en los documentos oficiales que orientan la enseñanza de lenguas extranjeras en la escuela regular. El libro didáctico puede ser un importante instrumento de mediación para alcanzar este objetivo. La propuesta didácticopedagógica de la obra que aquí presentamos está diseñada para contribuir a que el estudiante viva una experiencia de comunicación a través del uso de la lengua extranjera dentro de una concepción múltiple del mundo. Para ello, se valoran y proponen reflexiones sobre costumbres y formas de actuar e interactuar en diferentes situaciones y culturas. Al promover una visión plural del mundo, la obra pretende también ayudar al estudiante a comprender su papel como ciudadano, tanto en su entorno específico como en un contexto más amplio. De este modo, se busca que el estudiante reconozca que el aprendizaje de una lengua extranjera abre las puertas a herencias diversas y le permite desarrollar una conciencia crítica – sobre la lengua que está aprendiendo. A estos retos se suma el objetivo de que el estudiante utilice el idioma extranjero para informarse, comunicarse, actuar en el mundo, entre otros.
La selección de los textos, tanto orales como escritos, se basó en temas de relevancia e interés para los estudiantes, con un enfoque en su potencial para generar procesos reflexivos que no solo amplíen su visión del mundo, sino que también fortalezcan su formación ciudadana. Las temáticas elegidas para cada unidad están diseñadas para cruzar fronteras interdisciplinarias y permitir una conexión con otras áreas del conocimiento. De esta manera, el aprendizaje de la lengua española se concibe como una herramienta clave para acceder a la información, profundizar el conocimiento y fomentar una reflexión crítica alineada con los desafíos y demandas de la sociedad contemporánea.
El aprendizaje del español por brasileños
Un presupuesto básico de la obra es que el conocimiento de la lengua materna puede facilitar el aprendizaje
de una lengua extranjera y, al mismo tiempo, aprender una lengua extranjera puede ayudar al estudiante a desarrollar una mayor sensibilidad lingüística y un mayor conocimiento sobre su propia lengua materna. En el caso específico del aprendizaje del español por brasileños, es fundamental tener en cuenta los posibles efectos derivados del grado de proximidad y distancia entre ambas lenguas. Como señalan acertadamente Kulikowski y González (1999), la delgada frontera entre estos «dos lados de una misma moneda» genera representaciones del español como lengua fácil o difícil, tanto para los estudiantes como para los profesores.
Ante este escenario, la propuesta didáctico pedagógica de esta obra pone nuevamente en primer plano el papel de la reflexión para que los estudiantes tomen conciencia de los puntos de convergencia y divergencia entre ambos idiomas. Para ello, a lo largo de las unidades, se abordan textos que movilizan formas y usos del castellano que permitan establecer comparaciones y contrastes con el portugués.
Principios orientadores de la construcción de la propuesta didáctico-pedagógica
A fin de conciliar los objetivos de enseñanza relacionados a contenidos lingüísticos con los educativos en un nivel más amplio, partimos de una serie de presupuestos básicos, entre los que destacamos:
• el uso de insumo lingüístico contextualizado, vinculado a situaciones de producción pertinentes a la realidad del estudiante;
• el uso de muestras lingüísticas en distintas variedades de la lengua extranjera estudiada, relacionadas con prácticas discursivas auténticas, por medio de la inclusión de textos que circulan en el medio social y favorecen el acceso a la diversidad cultural, social, étnica, etaria y de género;
• la atención a una diversidad significativa de géneros en el trabajo con textos orales y escritos;
• la no imposición de una variedad lingüística específica como modelo, y la apuesta por la sensibilización hacia el reconocimiento de la diversidad lingüística que caracteriza la lengua española;
• la valoración del conocimiento previo y el conocimiento de mundo del estudiante;
• el desarrollo de estrategias dirigidas hacia la formación del lector reflexivo y crítico, que favorezcan una efectiva interacción texto lector mediante propuestas de comprensión construidas en base a actividades de prelectura, lectura y post lectura;
• la implementación de propuestas didácticas coherentes con el desarrollo de una postura reflexiva y crítica del estudiante;
• el trabajo con los elementos formales y de uso de la lengua desde una perspectiva inductiva y reflexiva;
• el trabajo circular, en forma espiral, que permite la retomada de contenidos a lo largo del proceso de aprendizaje del estudiante;
• el desarrollo de propuestas de uso de la lengua, vinculadas a situaciones de producción pertinentes a la realidad del estudiante;
• la visión de integración entre las destrezas (comprensión y producción oral y escrita), al considerar que, tal como ocurre en nuestras prácticas discursivas en lengua materna, estas se apoyan mutuamente y muchas veces son indisociables.
Una palabra sobre el método
La obra no adhiere a una única orientación metodológica en particular, sino que se aproxima a la perspectiva del postmétodo, definida por Kumaravadivelu (2003 apud VIEIRAABRAHÃO, 2009, p. 182) como una alternativa al método, y no como la búsqueda de un método alternativo. Según el autor, esta perspectiva permite al profesor crear estrategias basadas en contextos concretos y específicos. En este sentido, Kumaravadivelu (2003 apud VIEIRAABRAHÃO, 2009, p. 184) explica que:
[...] a condição pós-método busca um pragmatismo baseado em princípios, o qual diz respeito às formas como a aprendizagem de línguas «pode ser moldada e remoldada pelos professores como resultado da auto-observação, autoanálise e autoavaliação».
VIEIRAABRAHÃO, Maria Helena. Ensino de línguas e formação de professores na perspectiva pósmétodo. In: ALVESBEZERRA, Wilson; SIGNORI, Mônica Baltazar Diniz (org.). Letras em jornada: artigos da 12ª Jornada de Letras da UFSCar. São Carlos: João e Pedro Editores, 2009. p. 184.
Es fundamental resaltar que la propuesta didáctico pedagógica presentada en esta obra se apoya en la contextualización como un elemento clave para la garantizar la efectividad de las prácticas pedagógicas ofrecidas al profesor. Reconociendo la singularidad y diversidad de cada contexto educativo, la obra defiende la adaptación y personalización de las estrategias de enseñanza para que respondan a las características y necesidades específicas de los estudiantes y su entorno sociocultural. Este enfoque promueve el uso de metodologías diversificadas, teniendo en cuenta las particularidades de cada institución educativa y los recursos disponibles. La contextualización no solo facilita una apropiación significativa del conocimiento científico, sino que también fomenta un ambiente de aprendizaje inclusivo y dinámico, en el que se valoran las diferencias individuales y culturales de los estudiantes. Al conectar los contenidos con las vivencias cotidianas, los desafíos locales y los contextos socioculturales de los estudiantes, se promueve una mayor implicación, permitiendo que estos relacionen
los conocimientos construidos con su entorno. Así, la contextualización enriquece la experiencia educativa y se convierte en un vehículo para una enseñanza más inclusiva, adaptada a la pluralidad de situaciones que caracteriza a la escuela regular.
En paralelo, la interdisciplinaridad en esta obra se presenta como un principio estructurador que permite ir más allá de los límites de una sola asignatura. Al vincular el aprendizaje de la lengua española con disciplinas como la Sociología, la Historia, el Portugués, etc., se busca ofrecer una formación integral que trascienda las fronteras tradicionales del currículo. Esta integración de saberes fomenta un diálogo constante entre áreas del conocimiento, incentivando que los estudiantes relacionen los contenidos lingüísticos con temas de relevancia social, cultural e histórica. La articulación interdisciplinaria no solo amplía el horizonte de aprendizaje, sino que también contribuye a desarrollar una visión crítica y reflexiva del mundo, ayudando a los estudiantes a comprender las complejas interacciones sociales y culturales que definen la contemporaneidad. Asimismo, esta interdisciplinariedad proporciona al profesor una herramienta pedagógica flexible, permitiéndole trabajar de manera transversal y enriqueciendo el proceso de enseñanzaaprendizaje. Este enfoque favorece una educación más dinámica y profunda, donde la lengua española se convierte en un vehículo para abarcar temas amplios como la ciudadanía, la justicia social, la diversidad cultural y el pensamiento crítico, incluso en relación con aspectos gramaticales del idioma. De este modo, se busca promover una enseñanza que trascienda la simple adquisición de habilidades lingüísticas y fomente un conocimiento que dialogue con los desafíos y demandas del mundo actual.
De manera complementaria, los fundamentos teórico metodológicos de esta obra se basan en una variedad de epistemologías, con especial atención a las epistemologías decoloniales, según las cuales los procesos de enseñanza son acciones que abarcan fenómenos históricos, geográficos y culturales. Estos procesos se sustentan en la pluralidad y la participación como centros de las prácticas educativas bajo la directriz pedagógica de la interacción directa con la realidad.
En el contexto de la enseñanza de la lengua española, estas epistemologías invitan a ir más allá de la enseñanza instrumental del idioma y a incorporar elementos que permitan a los estudiantes reconocer y valorar la diversidad lingüística y cultural presente en las distintas comunidades hispanohablantes. Así, el estudio del español no se limita a una visión estandarizada del idioma, sino que explora múltiples variaciones lingüísticas, socioculturales y regionales que existen en el mundo hispano. Este enfoque favorece una enseñanza crítica del idioma, donde se valoran las formas de habla y los saberes de los pueblos indígenas, afrodescendientes y otros grupos históricamente marginados dentro del espacio hispanohablante.
En consecuencia, nuestra propuesta didáctica busca superar concepciones tradicionales del aprendizaje de lenguas extranjeras al fomentar en los estudiantes una conciencia crítica sobre las relaciones de poder que
atraviesan el lenguaje. De este modo, se promueve una educación más equitativa, inclusiva y contextualizada que permite a los estudiantes participar activamente en la construcción de un mundo más justo y plural. Así, el aprendizaje del español se convierte no solo en una herramienta de comunicación, sino también en un agente de transformación social que permite a los estudiantes cuestionar y comprender las estructuras de poder que han dado forma a las lenguas y las culturas.
Cabe destacar que en esta perspectiva la postura reflexiva del profesor es esencial para el éxito del proceso de enseñanza, ya que debe evaluar su práctica de manera constante, considerando los objetivos didácticos establecidos y las características y necesidades específicas del contexto en que actúa. Esta reflexión continua le permite ajustar sus acciones pedagógicas, asegurando que se adapten de manera efectiva a los desafíos de su entorno educativo.
Para que dicho proceso reflexivo se concrete, es necesario que el profesor realice un análisis «metódico, regular, instrumentalizado, sereno y causador de efectos» en su práctica diaria (PERRENOUD, 2002, p. 47). En la misma línea, Mayrink (2007) señala que el análisis constante de la práctica docente permite al profesor cuestionar, interpretar y comprender tanto su propia acción como la de otros. Este proceso reflexivo y crítico fortalece al docente en la toma de decisiones que pueden transformar su acción pedagógica y mejorar los resultados de su enseñanza.
No obstante, como destaca Mayrink (2007), el desarrollo de la capacidad reflexiva y de la conciencia crítica (FREIRE, 1979) no surge de forma natural; se construye en la relación con los demás y con el mundo. Por ello, es fundamental que el profesor tenga acceso a condiciones que le permitan participar en un proceso de formación continua, lo que facilita desarrollar una capacidad crítica no solo sobre su práctica, sino también sobre el contexto institucional y sociocultural en que está inmerso. La participación en cursos de formación continua, proyectos interinstitucionales y eventos científico académicos, por ejemplo, constituye un camino legítimo para el desarrollo formativo, reflexivo y crítico del docente. Sin embargo, este proceso también incluye la integración activa del profesor en el colectivo de la escuela, donde puede compartir y contrastar sus experiencias pedagógicas. En este sentido, las Orientações Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2006, p. 153) subrayan que:
[...] uma abordagem de ensino se estabelece a partir da reflexão e consolidação de um conjunto de concepções e princípios, segundo as experiências, crenças e pressupostos específicos de cada docente, ancorados (em maior ou menor medida) nas ideias sobre o que significa ensinar, ideias essas que podem ser próprias (resultantes de experiências e reflexões pessoais) ou de outros (outros professores, instituições, organismos, agentes educacionais, alunos, autores de materiais didáticos, sistemas de avaliação etc.). Vale lembrar que o enfoque adotado deve ser integrador e eficaz para que se atinjam os objetivos propostos e que o
conjunto de concepções com as quais as ações do docente se vinculam deve refletir coerência.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006. (Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, v. 1). Disponible en: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_ volume_01_internet.pdf. Acceso el: 18 sept. 2024.
Esta perspectiva de formación de profesores y la propuesta didácticopedagógica que orienta esta obra se vinculan estrechamente con los principios orientadores de la condición postmétodo. En primer lugar, destacamos el principio del enfoque reflexivo, que permea tanto la acción del profesor como la postura del estudiante en el proceso de enseñanzaaprendizaje. Además, subrayamos la relación de esta propuesta con la perspectiva de Kumaravadivelu (2003), quien concibe la pedagogía postmétodo como un sistema que incluye tres parámetros esenciales:
• particularidad: indica que toda pedagogía tenga en cuenta las especificidades del contexto institucional y del entorno sociocultural en el que se desarrolla la práctica educativa;
• practicidad: implica que el profesor sea capaz de generar una teoría a partir de su propia práctica, la cual se nutre de un proceso constante de reflexión y acción;
• posibilidad: derivada de la pedagogía crítica de Paulo Freire, se refiere a la capacidad de utilizar la conciencia sociopolítica de profesores y estudiantes para promover la construcción de la identidad y la transformación social.
El autor explica que la relación entre estos tres parámetros varía según el contexto, dependiendo de lo que aportan sus participantes. Basada en dicha idea, esta obra valora los múltiples contextos institucionales y socioculturales que pueden caracterizar al estudiante usuario del libro, proponiendo una reflexión sobre valores, modos de vida y vivencias sociales, culturales y estéticas que lo ayuden a conocerse mejor a sí mismo y al otro. Además, es importante destacar que, para el desarrollo de algunas actividades específicas, se consideran las limitaciones que las instituciones escolares puedan enfrentar en su contexto particular. Por ello, se ofrecen a los profesores alternativas didácticas que permitan su ejecución.
Finalmente, reconocemos en la propuesta didácticopedagógica de esta obra el conjunto de macroestrategias propuestas por Kumaravadivelu (2003 apud VIEIRAABRAHÃO, 2009, p. 186), que orientan el trabajo docente:
1. maximizar las oportunidades de aprendizaje;
2. minimizar los desajustes perceptuales (entre lo que se explica y lo que se interpreta);
3. facilitar interacciones negociadas, participativas y significativas (entre los estudiantes y con el profesor);
4. promover la autonomía del aprendiz;
5. estimular la conciencia lingüística (propiedades formales y funcionales de la lengua);
6. activar el descubrimiento intuitivo;
7. contextualizar el input lingüístico;
8. integrar las destrezas lingüísticas;
9. asegurar la relevancia social (sensible al proceso y al contexto);
10. estimular la conciencia cultural.
Para aplicar estas estrategias de manera efectiva, se recomienda al profesor adoptar un enfoque pedagógico que integre metodologías activas y diversificadas. Esto puede incluir el uso de proyectos interdisciplinares, el aprendizaje basado en problemas, simulaciones y la incorporación de tecnologías digitales. Asimismo, es fundamental fomentar la colaboración y el diálogo entre los estudiantes, permitiendo que se conviertan en agentes activos en su propio proceso de aprendizaje.
La flexibilidad y adaptabilidad del enfoque postmétodo permiten a los profesores responder a las diversas necesidades y contextos de sus estudiantes, asegurando que todos tengan la oportunidad de apropiarse del conocimiento científico de manera significativa y relevante. Al diversificar las metodologías y estrategias utilizadas en el aula, se promueve un ambiente de aprendizaje inclusivo y dinámico, que reconoce y valora las diferencias individuales y culturales de cada estudiante.
El trabajo con los géneros
Marcuschi (2002, p. 22) explica que la noción de género está vinculada a la idea de lengua como actividad social, histórica y cognitiva. Por ello, el autor concibe el género como una acción socio discursiva que permite «agir sobre o mundo e dizer o mundo, constituindo-o de algum modo». En otras palabras, la concepción de género está alineada con un enfoque lingüístico centrado en el carácter social, histórico y cultural de la lengua, visión que encuentra respaldo en las ideas de Bakhtin (2011).
La perspectiva de trabajo con los géneros adoptada en esta obra parte de dos presupuestos básicos:
a ) los géneros están relacionados con diferentes esferas de la actividad humana o de la comunicación verbal – que pueden ser cotidianas, escolares, familiares, profesionales, artísticas, científicas, políticas, etc. – y cada una de estas elabora sus «tipos relativamente estables de enunciados», a los que Bakhtin (2011) denomina «géneros del discurso».
b ) tres elementos que se interrelacionan definen los géneros: su «contenido temático» (los temas de las diferentes actividades humanas, que revelan los significados construidos por el enunciador, ya sea el hablante o el autor); su «estructura composicional» (la forma en que se organiza o estructura un texto); y su «estilo» (vinculado a la selección de recursos lingüísticos de acuerdo con la finalidad y la estructura del género).
Los géneros, por su parte, son innumerables y surgen vinculados a las necesidades y actividades socioculturales, caracterizándose por ser flexibles, dinámicos y plásticos (MARCUSCHI, 2002, p. 19). Partiendo de este presupuesto, en el trabajo con los géneros a lo largo de la obra, reconocemos la regularidad que los caracteriza debido a la recurrencia de determinados elementos que forman parte de su composición. Sin embargo, también consideramos
que estos cambian y pueden mostrarse flexibles en función de: diferencias culturales (por ejemplo, la forma de organizar el currículo en distintas sociedades e incluso en distintos grupos asociados a diversas áreas del saber); los diversos lugares de circulación (una presentación personal puede mostrarse de una manera en una red social y de otra en un blog o en un foro digital, por ejemplo); y su contexto histórico (las guías turísticas, que antes solamente se distribuían impresas, hoy en día tienen una importante circulación en formato digital, oral y escrito). La flexibilidad del género, por lo tanto, está relacionada con los cambios que experimentan las actividades humanas. Para que el estudiante tome conciencia de las características mencionadas anteriormente, hemos optado por un enfoque inductivo en el trabajo con los géneros que lo conduzca a la apreciación e identificación de particularidades más destacadas. Este enfoque se combina de manera natural con la propuesta de desarrollo de la postura reflexiva del estudiante, que hemos adoptado como uno de los fundamentos principales de esta obra. Además, se abre a la posibilidad de trabajar con una amplia variedad de géneros, tanto orales como escritos, incluyendo textos multimodales. Siguiendo esta perspectiva, la obra valora tanto los géneros de raigambre más «tradicional» como los llamados «géneros emergentes». De este modo, buscamos que el estudiante no solo se familiarice con estas modalidades, sino que también participe activamente en actividades caracterizadas por el uso de diferentes y múltiples lenguajes y modos de interacción social.
Las cuatro destrezas lingüísticas
El trabajo con las cuatro destrezas a lo largo de la obra está orientado a ofrecer al estudiante oportunidades para participar en actividades cotidianas en las que actúa o puede llegar a actuar. Para ello, se propone el desarrollo de la comprensión oral y escrita y de la expresión oral y escrita como prácticas culturales contextualizadas, basadas en situaciones que promuevan el uso de la lengua de manera significativa y coherente con los espacios sociales en los que el estudiante se desenvuelve. Asimismo, la propuesta de trabajo se plantea de forma orientada y progresiva, guiando al estudiante en los distintos momentos de su ejecución (antes, durante y después de leer, escuchar, hablar o escribir). Esta propuesta permite: desarrollar habilidades específicas (comprender informaciones generales o detalladas, organizarlas de acuerdo con las características y objetivos de un determinado género, etc.); estimular la reflexión sobre los procesos de leer, escuchar, escribir y hablar; fomentar una reflexión sobre los temas abordados en los textos que los estudiantes leen y escuchan, y sobre los cuales deben escribir y hablar.
Cabe destacar que las unidades reservan espacios específicos para el trabajo más puntual y dirigido a cada una de las cuatro destrezas. No obstante, dentro de las propuestas, estas también se interconectan en la ejecución de las tareas, lo cual es característico de las prácticas
discursivas en la lengua materna (discutir oralmente sobre un tema leído, tomar notas a partir de un texto oral, etc.).
En consonancia con lo anterior, los contenidos lingüísticos dejan de percibirse como un sistema abstracto y aislado del trabajo con el texto oral y escrito. Al contrario, emergen de manera natural a partir del texto y del contexto de uso.
El lugar de las variedades lingüísticas
A lo largo de la obra, se encontrarán textos representativos de diferentes variedades lingüísticas que contribuirán a que el estudiante tome conciencia de la pluralidad de identidades hispanohablantes y la heterogeneidad que caracteriza el castellano. No obstante, como explica Ventura (2005, p. 119120):
[...] es importante resaltar que el contacto que los alumnos tengan con las variedades del español no se puede establecer solo por medio de simples curiosidades léxicas, como si las diferencias se redujeran a unas tantas palabras que se usan en un lugar y en otro no. Es necesario que las variedades aparezcan contextualizadas y por medio de un hablante real o posible que muestre dicha variedad en funcionamiento. El profesor no puede solo hablar sobre las variedades y ser la única voz que las representa, es importante que transmita la palabra a otros hablantes que mostrarán cómo funciona realmente cada variedad.
VENTURA, Rosana Pereira. Variaciones en algunos usos pronominales del español. In: BRUNO, Fátima Teves Cabral (org.). Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras: reflexão e prática. São Carlos: Claraluz, 2005. p. 119120.
Con el fin de afrontar este reto, la presente obra ha asumido como principio básico el trabajo con textos orales y escritos representativos de diferentes voces hispanas. Además, se ha buscado ofrecer tanto al estudiante como al profesor un amplio abanico de muestras lingüísticas que evidencien las «variedades en funcionamiento» en diversas regiones hispanohablantes (variedad diatópica), en distintos contextos o situaciones comunicativas (variedad diafásica) y en diferentes grupos o comunidades (variedad diastrática). Este enfoque también tiene como objetivo contribuir a que el estudiante tome conciencia de la heterogeneidad y diversidad que caracterizan su propia lengua materna, reflexionando sobre algunas particularidades de su variedad regional en contraste con otras.
La intertextualidad
La comprensión de un texto depende del conocimiento previo y del conocimiento de mundo del lector. Asimismo, la construcción de los sentidos de un texto se ve facilitada por el reconocimiento de la intertextualidad. Por lo tanto, es esencial entender el texto como una entidad diversificada que interactúa, retoma, alude o se opone a otros textos que lo precedieron.
Sobre esto, Marcuschi (2008, p. 132) escribe:
O que se pode dizer é que a intertextualidade, mais do que um simples critério de textualidade, é também um princípio constitutivo que trata o texto como uma comunhão de discursos e não como algo isolado. E esse fato é relevante porque dá margem a que se façam interconexões dos mais variados tipos para a própria interpretação [...].
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Processos de produção textual. In:
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 132. (Educação Linguística).
Los géneros textuales no son completamente nuevos. Crecen, cambian, surgen, desaparecen y son absorbidos por otros géneros. La manera en que la realidad se refleja y/o refracta en un género altera sus elementos estructurales. Cuando un género da origen a otro, se le denomina transformación de los géneros. Estos cambios dependen del crecimiento y de lo complejo de las áreas de la actividad humana, de las nuevas motivaciones sociales y del conflicto entre las fuerzas que intentan mantener las cosas iguales o distintas.
A mediados de la década de 1960, la crítica literaria Julia Kristeva introdujo el concepto de intertextualidad, basado en el dialogismo de Bakhtin. Para Kristeva, todo texto es también un intertexto, formando una secuencia continua de textos anteriores o posteriores. Así, ocurre lo que ella llama un «mosaico de citas», que, aunque muchas veces no sea explícito, confiere al texto una naturaleza de absorción o transformación de otros textos.
De este modo, resulta provechoso presentar a los estudiantes el texto como un «mosaico» para motivarlos a reflexionar sobre su producción, es decir, sobre cómo se construye y cómo absorbe datos, información y argumentos. Esta característica del texto permite que los estudiantes aprendan nuevos contenidos a partir de nuevas lecturas del mismo texto. Al abordar el texto como un mosaico, se puede incentivar a los estudiantes a leer de manera más crítica y constructiva, lo que les permitirá profundizar en la comprensión del tema.
La interdisciplinariedad
La interdisciplinariedad posibilita la formulación de un saber crítico y reflexivo basado en el diálogo entre los contenidos de diferentes disciplinas curriculares y permite a docentes y estudiantes asumir una nueva postura ante el conocimiento, en una perspectiva más flexible y no fragmentada. De este modo, se ofrece a los estudiantes una comprensión más amplia de la realidad y se les da la oportunidad de experimentar un aprendizaje más efectivo al relacionar los conceptos de manera articulada y al tener en cuenta los objetivos generales y específicos de cada disciplina involucrada.
El concepto orientador de una práctica pedagógica desarrollada en colaboración, fruto de una pedagogía integradora, es el de interdisciplina, que se define como:
[...] Interação existente entre duas ou mais disciplinas. Essa interação pode ir da simples comunicação de ideias à integração mútua dos conceitos diretores da epistemologia, da terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e da organização referentes ao ensino e à pesquisa. Um grupo interdisciplinar compõe-se de pessoas que receberam sua formação em diferentes domínios do conhecimento (disciplinas) com seus métodos, conceitos, dados e termos próprios.
[...]
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011. p. 54.
Un trabajo interdisciplinario se preocupa por relacionar los objetos de conocimiento de manera articulada y promover el pensamiento crítico, el pensamiento científico, el pluralismo de ideas y la autonomía de pensamiento. De este modo, busca evitar la fragmentación del conocimiento y motivar el interés de los estudiantes en la participación directa y activa en el proceso de aprendizaje. Es importante que el trabajo interdisciplinario esté vinculado a las culturas juveniles, que tenga en cuenta la vida de los estudiantes y sus motivaciones en contextos reales y/o cercanos a su realidad, de manera que los involucre y haga que el proceso sea relevante y les confiera voz, protagonismo y una postura activa. Debe promover el trabajo colectivo, la interacción tanto entre los estudiantes como entre ellos y los profesores, a fin de favorecer el desarrollo de la capacidad de argumentar y organizar información. Las actividades que abordan aspectos de diferentes áreas curriculares también fortalecen las relaciones entre profesores de distintas áreas del conocimiento.
En las actividades escolares, esta colaboración puede llevarse a cabo, por ejemplo, a través de la realización de proyectos. Estos presentan etapas de planificación, formulación de hipótesis, recopilación de datos, análisis, deducciones y conclusiones, que fomentan una mejor integración entre las asignaturas del currículo. Asimismo, estas actividades propician situaciones de aprendizaje dinámicas que incentivan la reflexión, el cuestionamiento, la inferencia y la argumentación de los estudiantes.
El movimiento integrador resultante de las prácticas interdisciplinarias exige tanto de los profesores como de los estudiantes el desarrollo de tres actitudes fundamentales: amplitud, profundidad y síntesis.
[...] A amplitude assegura uma larga base de conhecimento e informação. A profundidade assegura o requisito disciplinar, profissional e/ou conhecimento e informação interdisciplinar para a tarefa a ser executada. A síntese assegura o processo integrador [...].
KLEIN, Julie Thompson. Ensino interdisciplinar: didática e teoria. In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.). Didática e interdisciplinaridade. 17. ed. Campinas: Papirus, 2012. p. 121. (Coleção Práxis).
De esta manera, a través de prácticas pedagógicas y experiencias interdisciplinarias, profesores y estudiantes pueden asociar un conocimiento más general a objetos de estudio más específicos de diversas áreas y, al final, demostrar una evolución que revele una comprensión mayor del contenido en comparación con el que tenían al inicio del proceso. Es fundamental que los docentes sean los primeros en recorrer este camino y en tomar conciencia de la importancia de las siguientes habilidades:
[...]
• diferenciação, comparação e contraste entre diferentes perspectivas disciplinares, profissionais e interdisciplinares;
• identificação de pontos comuns e esclarecimento de como as diferenças se relacionam com a tarefa a ser cumprida;
• delineamento de um entendimento holístico baseado nos pontos comuns, mas que continua suscetível às diferenças.
[...]
KLEIN, Julie Thompson. Ensino interdisciplinar: didática e teoria. In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.). Didática e interdisciplinaridade. 17. ed. Campinas: Papirus, 2012. p. 121. (Coleção Práxis).
Para colaborar con un cambio de visión que trascienda de una perspectiva fragmentada y centrada en contenidos a una postura integradora, esta obra sugiere en diversos momentos conexiones con distintas disciplinas del currículo.
El desarrollo de propuestas de trabajo interdisciplinario es un objetivo que se persigue a través de la definición de temáticas que favorezcan el diálogo entre diferentes áreas del saber y de procedimientos didácticos que orienten la actividad interdisciplinaria fundada en la investigación, el debate y la reflexión.
De este modo, se pretende ayudar al estudiante en la comprensión de determinados fenómenos y problemas desde diversas perspectivas. La página de apertura de cada unidad indica puntualmente con qué disciplinas se va a establecer un diálogo. Asimismo, en la Guía didáctica, el docente encontrará no solo propuestas que pretenden involucrar al estudiante en la realización de una investigación y reflexión de carácter interdisciplinario, sino también orientaciones para que él mismo busque articularse con colegas de diferentes disciplinas y puedan juntos coordinar sus acciones, orientándolas al cumplimiento de objetivos didácticos previamente establecidos.
La sección Conexiones con presenta una propuesta de interdisciplinariedad entre la asignatura Lengua Española y otras disciplinas curriculares y áreas del cono
cimiento. En la Guía Didáctica, hay orientaciones para obtener el mayor provecho de los trabajos propuestos. Además, la sección Transformando ideas en acciones y otros textos y actividades a lo largo del volumen permiten el desarrollo de la interdisciplinariedad, con la indicación de herramientas que posibilitan relacionar los contenidos trabajados con otras áreas del conocimiento.
Para las actividades que favorecen la integración con otras disciplinas curriculares, el primer paso debe ser la definición de los objetivos de aprendizaje. A continuación, es importante compartir dichos objetivos con el profesor de la otra asignatura y definir en conjunto de qué manera los pueden desarrollar en colaboración. En esta alineación, es fundamental considerar los conocimientos previos de los estudiantes y lo que construirán durante el proceso. Esta información puede obtenerse mediante una evaluación diagnóstica.
En la planificación de las actividades, es esencial definir los objetivos que se desean alcanzar en cada clase, determinar los temas que se estudiarán y las etapas necesarias para el desarrollo de cada uno de ellos. Asimismo, es importante establecer los plazos para la conclusión de cada etapa de los proyectos o de otras actividades interdisciplinarias y estipular los criterios de evaluación. Otro aspecto relevante es definir lo que se espera de los estudiantes y asegurarse de que comprendan todo el proceso.
Cuando no sea posible realizar el trabajo en colaboración con otro docente, será necesario orientar y acompañar a los estudiantes en sus investigaciones. Para ello, es recomendable proponer etapas claras de trabajo y el uso de estrategias pertinentes al desarrollo del trabajo interdisciplinario como, por ejemplo:
• acceder a fuentes confiables de investigación;
• realizar anotaciones, diferenciando lo que es importante para el estudio de lo que no lo es;
• organizar la información obtenida de manera adecuada;
• definir el formato de entrega de los resultados de las investigaciones y los productos resultantes del trabajo (post en internet, impresiones, carteles, etc.).
La integración de áreas del conocimiento puede propiciar una formación más global y significativa, y contribuir a que los estudiantes avancen en el desarrollo de su capacidad investigativa y de su postura autónoma en la búsqueda de nuevos saberes.
Orientaciones pedagógicas
A continuación, presentamos reflexiones sobre elementos y prácticas que pueden contribuir a las actividades en el aula con el fin de fomentar el desarrollo integral de los estudiantes y tornar el proceso de enseñanzaaprendizaje más significativo e inclusivo.
El espacio escolar
Para que las prácticas y experiencias escolares posibiliten a los estudiantes la construcción y la asunción de un
papel central en el desarrollo de sus propias habilidades y competencias de aprendizaje, el ambiente de estudio debe ser acogedor y debe permitir que se sientan seguros y respetados en su diversidad.
Organización del espacio
Con base en las perspectivas educativas contemporáneas, el estudiante de Enseñanza Media asume un rol protagonista en su desarrollo personal. En consecuencia, el modelo tradicional de organización física de las aulas (con pupitres en filas, lo que favorece la visión de que el profesor es la autoridad que domina el conocimiento), no satisface la necesidad de un espacio propicio para la interacción y las relaciones interpersonales.
Otras formas de organizar el espacio en el aula pueden mejorar la convivencia, fomentar el intercambio de experiencias, proporcionar interacción entre estudiantes con diferentes perfiles, favorecer el proceso de inclusión, contribuir al desarrollo de la empatía y la cooperación, y ofrecer un ambiente más dinámico y agradable.
A continuación, se recomiendan algunas posibilidades para disponer los pupitres en el aula y así motivar a los estudiantes a una mayor participación y despertar su interés por las actividades escolares. Cada una de estas opciones puede aplicarse según la intencionalidad pedagógica, sea en la recepción de los estudiantes durante las clases convencionales, sea en momentos de evaluación. Sugerimos prestar especial atención a la presencia de estudiantes con discapacidades o trastornos para asegurarse de que estas disposiciones no perjudiquen su desempeño ni los excluyan de las actividades de alguna forma.
En círculo.
Resaltamos la importancia de utilizar los demás espacios dentro de la escuela, como el laboratorio, la biblioteca, el comedor, el patio, el auditorio, la cancha y el jardín. De ser posible, también conviene analizar si es factible realizar actividades en otros ambientes fuera de la escuela, tales como bibliotecas públicas, teatros, museos, parques, plazas, centros de investigación, empresas e industrias.
Estas sugerencias tienen como objetivo fortalecer la enseñanza para que cumpla con su papel democrático, inclusivo y transformador y despierte en los jóvenes la capacidad y la necesidad de cambiar el mundo.
El papel del profesor
El papel social del profesor es el de mediador de la construcción de los nuevos conocimientos de los estudiantes acerca de los contenidos específicos de la disciplina. De esta manera, debe ayudarlos en la movilización de sus conocimientos previos a fin de que los puedan articular a lo que están aprendiendo.
Asimismo, el profesor actúa como orientador en la realización de actividades que promueven el uso del español en diferentes producciones, reflexiones e investigaciones sobre diversos temas. En el aula, el docente
Frente a frente.
En grupos.
En formato de audiência.
En filas orientadas unas hacia otras.
En U o media luna.
Ilustrações: Keithy Mostachi/Arquivo da editora
Ilustrações:
Keithy Mostachi/ Arquivo da editora
motiva y guía a los estudiantes durante las interacciones en parejas y en grupos y debe estar atento a la necesidad de gestionar situaciones de conflicto y de contribuir al diálogo, al intercambio de ideas, y a la construcción de relaciones respetuosas entre el grupo. En el contexto específico de la enseñanza del español como lengua extranjera, el profesor ejerce un importante papel en la desconstrucción de estereotipos y de ideas preconcebidas sobre otras culturas. De este modo, también colabora a que los estudiantes reflexionen sobre los papeles que desempeñan como ciudadanos sociales y participativos en la comunidad en que viven. Con relación al rol del profesor, Paulo Freire (2017, p. 2526) afirma:
[...] Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina ensina alguma coisa a alguém. [...] Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa, e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Foi assim, socialmente aprendendo, que ao longo dos tempos mulheres e homens perceberam que era possível – depois, preciso – trabalhar maneiras, caminhos, métodos de ensinar. Aprender precedeu ensinar ou, em outras palavras, ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender.
[...]
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 2526.
Es importante también destacar el papel del docente como un profesional reflexivo y crítico. Al analizar su práctica pedagógica, su realidad local y el contexto más amplio en que estas se insertan, debe reflexionar de forma crítica para identificar qué conviene cambiar o mejorar, qué otras acciones y recursos puede incorporar a sus prácticas a fin de crear nuevas posibilidades para la enseñanza y el aprendizaje, y de qué manera puede implementar prácticas más inclusivas que ayuden en el combate a las desigualdades sociales.
Desde el punto de vista de la inclusión, también cabe destacar que el profesor puede ayudar a crear un ambiente acogedor para las interacciones del grupo con estudiantes con discapacidades o trastornos. En este proceso de valorización de las diferencias, es crucial resaltar la importancia de incluir sin victimizar, etiquetar o infantilizar. Finalmente, es fundamental subrayar la necesidad de que el docente mantenga un diálogo permanente con el equipo pedagógico. De esta manera, podrán evaluar métodos y estrategias, buscar soluciones para situaciones que se muestren desafiadoras y definir directrices para el desarrollo de nuevas prácticas pedagógicas. De forma complementaria, es esencial identificar posibilidades concretas de desarrollo de acciones que contribuyan a la
formación continua del profesor. La participación en actividades colectivas de formación también puede favorecer la colaboración entre docentes de distintas disciplinas y áreas del conocimiento y, por ende, la construcción de proyectos interdisciplinarios consistentes y eficaces.
Planificación
Planificar las clases, reflexionar sobre cómo trabajar y desarrollar los conocimientos, habilidades, competencias, actitudes y valores de los estudiantes, así como definir las mejores estrategias para abordar los conceptos en el aula, son acciones fundamentales para que el profesor se centre en los objetivos de cada práctica pedagógica y vislumbre las mejores formas de orientar y dinamizar dichas prácticas, promoviendo un aprendizaje significativo.
Es imprescindible estar atento a las potencialidades, dificultades e inseguridades de los estudiantes. Esta atención debe considerarse durante la preparación de las clases, que deben ser inclusivas y acogedoras para los más diversos perfiles.
En los casos en que sea posible realizar un trabajo interdisciplinario con otras áreas del conocimiento, es importante planificar las actividades en colaboración con los profesores de las otras asignaturas. Al reunirse, el grupo de docentes puede partir de una evaluación diagnóstica interdisciplinaria para definir los objetivos de aprendizaje pertinentes a las áreas involucradas y buscar estrategias para potenciar la formación integral de los estudiantes.
Este manual ofrece recursos para apoyar la planificación de las clases según los contenidos propuestos. No obstante, el profesor debe tener autonomía y flexibilidad para analizar las características particulares de su grupo y de su contexto escolar a fin de adaptar las sugerencias a sus necesidades. Asimismo, las recomendaciones proporcionadas en este manual deben ser analizadas en función de las directrices establecidas en el Proyecto Político Pedagógico (PPP) de la unidad escolar, en el currículo estatal y en la BNCC. El PPP es un documento que establece la identidad de la escuela, sus metas y métodos de trabajo, mientras que el currículo estatal indica las directrices adicionales que las escuelas deben seguir. La BNCC establece normas que organizan y orientan los aprendizajes fundamentales que los estudiantes deben desarrollar progresivamente a lo largo de su trayectoria en la Educación Básica. De esta manera, el profesor debe considerar estos documentos al planificar sus clases y asegurarse de que el proceso de enseñanza esté alineado con los objetivos definidos por estas diferentes instancias.
De forma complementaria, se recomienda que al planificar sus clases, el profesor considere la complejidad y amplitud de las Competencias generales y específicas de la BNCC, que varían en dificultad y alcance según los diferentes segmentos de enseñanza y las áreas del currículo. Igualmente importante es la atención para definir procedimientos acordes con las necesidades especiales de estudiantes con discapacidades o trastornos, puesto que estos requieren la elaboración de un plan de enseñanza individualizado (PEI – Plan Educativo Individual).
En la elaboración de planificaciones eficientes, es fundamental promover actividades para diagnosticar los diversos perfiles de los estudiantes y también sus conocimientos previos, habilidades, actitudes y valores. Estos elementos son determinantes en la definición de los objetivos de cada clase, los temas a trabajar y el tiempo necesario para las actividades propuestas. Asimismo, orientan la selección de materiales extras para las actividades, la adaptación de las propuestas y dinámicas previamente diseñadas, el cambio de la configuración del espacio físico del aula o inclusive el uso de otros espacios donde se puedan realizar las actividades.
Con lo expuesto, reafirmamos que la postura autónoma y reflexiva del profesor es esencial para la conducción del proceso de enseñanza y aprendizaje de forma coherente con las particularidades de su contexto. Esto significa que el profesor debe considerar que las actividades propuestas a lo largo del libro también son pasibles de ajustes y que puede promover nuevos cuestionamientos, reflexiones y prácticas que amplíen las posibilidades de trabajo con los contenidos propuestos. De este modo, es importante revisar permanentemente la planificación de las clases y los contenidos para redefinirlos de acuerdo con los avances de los estudiantes o las nuevas demandas que surjan a lo largo del proceso.
Las metodologías activas
Las metodologías activas son alternativas pedagógicas que consideran al estudiante como protagonista del proceso de aprendizaje y al profesor como mediador y orientador de las diferentes acciones que este debe realizar (MORAN, 2018). Según el autor, en estas metodologías, el aprendizaje se construye a partir de problemas y situaciones reales: los mismos que van a experimentar futuramente en su vida profesional. Otro elemento a considerar en el uso de las metodologías activas es su potencial para acoger diversas formas de aprender. La heterogeneidad de los estudiantes en cuanto a sus estilos de aprendizaje nos subraya la necesidad de movilizar diferentes procedimientos y promover dinámicas variadas que atiendan a esa pluralidad. Por ello, en lo que se refiere al trabajo con el libro didáctico, el profesor puede enriquecerlo con metodologías activas que propicien momentos de investigación, sala invertida, realización de proyectos, juegos y uso de recursos digitales que faciliten la integración del aula física con ambientes virtuales.
[...]
Nos últimos anos, tem havido uma ênfase em combinar metodologias ativas em contextos híbridos, que unam as vantagens das metodologias indutivas e das metodologias dedutivas. Os modelos híbridos procuram equilibrar a experimentação com a dedução, invertendo a ordem tradicional: experimentamos, entendemos a teoria e voltamos para a realidade (indução-dedução, com apoio docente).
A aprendizagem é ativa e significativa quando avançamos em espiral, de níveis mais simples para mais complexos de conhecimento e competência em todas as dimensões da vida.
[...]
MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teóricoprática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 2.
Las metodologías activas también tienen el potencial de conferir al estudiante una mayor autonomía y de contribuir a su motivación en el proceso de aprendizaje. El interés por buscar nuevos conocimientos y el sentimiento de ser responsable de su propio aprendizaje son elementos determinantes de la motivación. Considerando esta perspectiva, tanto en el Libro del Estudiante como en la Guía Didáctica las propuestas de uso de estrategias de metodologías activas fomentan el desarrollo de la autonomía y la participación de los estudiantes. De este modo, se pretende motivar la realización de debates, intercambios de ideas y experiencias relacionadas con los temas propuestos y los contenidos estudiados. Estas acciones promueven el desarrollo de la cooperación, empatía, pluralismo de ideas, argumentación, inferencia, pensamiento crítico, curiosidad intelectual, investigación y pensamiento científicos, entre otros. Además de algunas metodologías activas conocidas (Aprendizaje basado en proyectos, Aprendizaje basado en problemas, Gamificación, Simulación, Juegos de rol, entre otras), existen estrategias asociadas que fomentan la participación activa de los estudiantes. A continuación, presentamos algunas sugerencias.
Piensa, empareja, comparte
El profesor plantea un tema y orienta a los estudiantes a reflexionar individualmente sobre este (piensa). A continuación, los organiza en parejas para que intercambien opiniones sobre dicho tema (empareja). Finalmente, motiva a las parejas a compartir sus respuestas o conclusiones con el grupo (comparte).
Lluvia de ideas
El objetivo de esta estrategia es generar una gran cantidad de ideas en un corto periodo de tiempo. Para ello, el profesor presenta una situación problemática o un tema e incentiva la libre expresión y la colaboración de los estudiantes. Esta estrategia estimula la creatividad y la resolución de problemas de manera colectiva.
Pecera
Los estudiantes forman un círculo interno y otro externo. En el círculo interno puede haber entre 4 y 6 sillas para formar un grupo de debate. Durante la actividad, una de las sillas debe estar siempre vacía. En el círculo externo se encuentran los demás estudiantes. El profesor conduce el debate entre los que están en el círculo interno, y los observadores pueden solicitar ocupar la silla vacía para participar en el debate; en ese momento, otra silla debe quedar libre.
Caminada por la galería
Los estudiantes exponen sus producciones de manera similar a una galería de arte. Los carteles producidos deben estar fijados en las paredes o dispuestos en filas. Los estudiantes circulan y visitan todos los carteles. Así, cada uno tendrá la oportunidad de presentar su trabajo y conocer la producción de sus compañeros.
Preguntas en pares
Esta estrategia permite el trabajo en parejas para buscar respuestas apropiadas a preguntas o situaciones problemáticas. Esta estrategia les permite organizar y compartir oralmente sus ideas y escuchar activamente las opiniones de sus compañeros. Además, busca acceder a conocimientos previos y desarrollar la argumentación.
Al proponer actividades como las mencionadas anteriormente, es importante verificar su compatibilidad con las características individuales de los estudiantes. Puede suceder que la presencia de un estudiante con discapacidad o trastorno requiera alguna adaptación para evitar cualquier tipo de exclusión.
La autonomía del estudiante
Paulo Freire entiende que la autonomía se construye mediante un proceso de aprendizaje que motiva la reflexión crítica y la capacidad de tomar decisiones de forma consciente. Según el autor, la educación juega un importante papel en el desarrollo de acciones que contribuyan a la formación de sujetos autónomos capaces de pensar y actuar por sí mismos y de interactuar con el mundo de forma consciente y con respeto a las diferencias.
La formación del estudiante autónomo debe ser un objetivo del proceso educativo en todas las etapas del aprendizaje escolar. El profesor, por su parte, desempeña un papel fundamental como mediador de la construcción del conocimiento en una perspectiva dialógica y participativa. En la Enseñanza Media, los estudiantes pueden utilizar su autonomía para tomar decisiones y actuar en diversas situaciones, ya sea en la escuela, en el trabajo o frente a los desafíos que encuentren en la vida. El profesor puede ayudarlos a desarrollar formas de responsabilizarse por su aprendizaje proponiéndoles cuestionamientos y preguntas para que comprendan el papel que desempeñan en su propio aprendizaje, incentivando el uso de estrategias para la adquisición de los contenidos y motivándolos a participar activamente en el proceso. De este modo la enseñanza se coaduna con la perspectiva freiriana de educación problematizadora, en la que el profesor (educador) estimula la curiosidad y el cuestionamiento, elementos esenciales para la elaboración eficaz de proyectos, investigaciones, estudios en grupo, y otros.
Asimismo, el profesor ayuda a los estudiantes a construir su autonomía y su postura activa y reflexiva preguntándoles qué han aprendido y dándoles la oportunidad de aclarar dudas y escuchar diferentes puntos de vista y comprensiones sobre los temas trabajados, orientándolos
así a relacionar los contenidos estudiados con conocimientos adquiridos previamente, en años anteriores o en otras asignaturas, incentivándolos a resumir los textos leídos o destacando los puntos principales y las nuevas palabras y estructuras lingüísticas aprendidas.
Además de las sugerencias mencionadas, en lo que respecta al uso de este material en el aula en las primeras lecciones del año escolar, se recomienda presentar y explicarles las diferentes secciones en las que están subdivididas las unidades, sus objetivos, las competencias trabajadas, así como los recursos que el material didáctico ofrece, tales como la compilación de audios y los recursos digitales. De la misma manera, se pueden destacar los objetivos pedagógicos al inicio de cada unidad, motivándolos a activar sus conocimientos previos, a hacer predicciones sobre los contenidos que se estudiarán y, al final de las unidades, retomar sus hipótesis iniciales, revisar los objetivos, reflexionar sobre cuáles se han alcanzado y cómo pueden ampliar sus conocimientos de forma autónoma.
Las recomendaciones y sugerencias presentadas en la sección #Ficaadica, al inicio del Libro del Estudiante, tienen también como objetivo favorecer la formación de un estudiante autónomo y comprometido con su propio proceso de construcción del conocimiento. En este apartado, se encuentran diferentes estrategias adecuadas al estudio de idiomas, pero el estudiante, de forma autónoma o con el apoyo del profesor, puede buscar otras que favorezcan la adquisición de la lengua española.
Trabajos en grupo
La autonomía de los estudiantes también se desarrolla a través de los trabajos en grupo, en los que se produce un verdadero intercambio de información y una construcción conjunta de conocimiento. Las actividades en grupo promueven e incentivan la interacción de manera organizada, participativa y autónoma, y también permiten que los estudiantes ejerciten su capacidad de comunicación y negociación para alcanzar un objetivo en común. En esta modalidad de trabajo, el profesor actúa, más que nunca, como mediador y orientador del proceso de aprendizaje. Los trabajos en grupo pueden facilitar la elaboración de proyectos, la investigación de temas específicos, la reflexión sobre dilemas contemporáneos y la búsqueda de soluciones, entre otras actividades.
Uso del diccionario
El diccionario es un recurso importante para desarrollar el aprendizaje y la autonomía de los estudiantes en el estudio de lengua española. Por eso, es fundamental estimular su uso no solo en el aula, sino también en actividades extracurriculares.
El profesor puede llevar diferentes diccionarios de español al aula o pedir a los estudiantes que aporten los suyos. El primer paso para el uso de este recurso es leer su introducción y conocer las abreviaturas y símbolos utilizados. Este primer contacto permite que el estudiante entienda las características particulares del material
que tienen en manos, considerando, por ejemplo, las especificidades de los diccionarios bilingües, de los monolingües y de los que permiten entrar en contacto con diferentes contextos de uso (característica de los diccionarios elaborados a partir de un corpus textual).
Asimismo, es importante mostrar a los estudiantes que al buscar una palabra en el diccionario, deben considerar el contexto en que esta se ha empleado a fin de comprender el sentido construido en el texto donde aparece. Además, se puede utilizar el diccionario como apoyo a actividades de producción textual. En este caso, es importante elegir uno que ofrezca informaciones más amplias y con más ejemplos para que el estudiante evalúe cuál es la palabra más adecuada para el contexto en que necesita utilizarla.
Herramientas digitales de traducción
Existen numerosas herramientas digitales y en línea para la traducción, que pueden ayudar en el proceso de construcción del conocimiento de la lengua española si se utilizan de manera adecuada. Muchas de estas herramientas son gratuitas y se pueden usar inicialmente durante las clases para que en conjunto los estudiantes analicen sus características, identifiquen sus aspectos positivos y negativos y entiendan cómo pueden contribuir a su aprendizaje. Algunas de estas herramientas también suelen presentar referencias de pronunciación de las palabras, lo que también colabora al desarrollo de la habilidad oral de los estudiantes.
Culturas juveniles
Es innegable que las constantes transformaciones en la sociedad contemporánea afectan a varios aspectos de la vida del estudiante. Los avances tecnológicos, las nuevas formas de actuar e interactuar en el mundo determinan la necesidad de adaptación frente a nuevas demandas. Por este motivo, la escuela también asume el papel de contribuir a la formación de jóvenes que se inserten en la sociedad como sujetos activos, preparándolos no solo para el mercado laboral, sino también para los desafíos que enfrentan en su día a día. Para ello, hay que pensar en propuestas didácticas que los tornen cada vez más independientes y les permitan desarrollar competencias que favorezcan la innovación, la creatividad, la organización y la planificación.
Uno de los elementos clave para alcanzar este reto «está no reconhecimento de que a reflexão sobre a multiplicidade exige a consideração da identidade não como essência, mas como um campo de ação social» (BRASIL, 2013, p. 18). Es importante comprender lo que significa ser joven en la actualidad: individuos en constante transformación, en su mayoría conectados y tecnológicamente comprometidos, muchos de ellos conscientes de los hechos y acontecimientos sociales y culturales que ocurren tanto a nivel
local como mundial. Individuos que buscan respuestas a sus dudas y expectativas, que son curiosos, creativos y que valoran tanto la cultura local como la global, entre otras características.
[...]
O mundo da cultura aparece como um espaço privilegiado de práticas, representações, símbolos e rituais, no qual os jovens buscam demarcar sua identidade juvenil. Longe dos olhares dos pais, educadores ou patrões, mas sempre tendo-os como referência, os jovens constituem culturas juvenis que lhes dão uma identidade como jovens. As culturas juvenis, como expressões simbólicas da condição juvenil, se manifestam na diversidade em que esta se constitui, ganhando visibilidade através dos mais diferentes estilos, que têm no corpo e no visual uma das suas marcas distintivas.
[...]
REIS, Juliana Batista dos; JESUS, Rodrigo Ednilson de. Culturas juvenis e tecnologias. In: CORREA, Licinia Maria; ALVES, Maria Zenaide; MAIA, Carla Linhares (org.). Cadernos temáticos: juventude brasileira e Ensino Médio. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 16.
En la concepción de este trabajo, se consideró esta pluralidad de identidades juveniles y se partió de la comprensión de los jóvenes como sujetos sociales con una importante participación cultural tanto dentro como fuera de los muros de la escuela. Por esto, en la obra se presentan diversos temas significativos y pertinentes al mundo juvenil y de interés para este público, que ayudan no solo a ampliar su repertorio de conocimientos generales, sino que también los motivan a entrar en contacto con la lengua española y las culturas hispánicas.
Asimismo, se pretende que los conocimientos construidos a lo largo de su aprendizaje de la lengua española repercutirán en diferentes etapas de la vida personal y profesional de los estudiantes.
Entre los elementos que constituyen las culturas juveniles, se destacan el arte, el deporte, la política y la tecnología. Esta última ha desempeñado un papel significativo en las prácticas cotidianas de los jóvenes, quienes encuentran en el mundo digital un medio para expresar su singularidad. Al respecto, Carrano, Damasceno y Tafakgi afirman que:
As manifestações culturais juvenis, notadamente as que se fazem notar pelas mídias eletrônicas, podem e devem ser utilizadas como ferramentas que facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação e da escola, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em comunidades de aprendizagens superadoras das tradicionais hierarquias de práticas e saberes ainda tão presentes nas instituições escolares.
CARRANO, Paulo; DAMASCENO, Patrícia A.; TAFAKGI, Cristina. “A escola tem tudo o que precisamos. O Facebook tem tudo que gostamos”: estudo de caso sobre as redes sociais de internet numa escola pública de Ensino Médio. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL AS REDES EDUCATIVAS E AS TECNOLOGIAS. Transformações e subversões na atualidade, 7, p. 4. 2013, Rio de Janeiro. Comunicação... Rio de Janeiro: Uerj, 2013.
Son numerosos los beneficios que se observan al transformar la cibercultura en una aliada del proceso de enseñanza y aprendizaje, pero esto exige que los educadores estén abiertos a aprender a utilizar nuevos recursos y a prepararse adecuadamente para convertirse en mediadores en las nuevas formas de enseñar y aprender que caracterizan a la sociedad contemporánea. Desde el punto de vista del estudiante, estos deben dejar de ser consumidores pasivos y aprender a hacer un uso consciente y crítico de los recursos tecnológicos y de las informaciones que encuentran en internet.
En cuanto a la inserción de las culturas juveniles en el contexto escolar, es posible organizar investigaciones, actividades temáticas y círculos de discusión en los que los estudiantes tengan la oportunidad de hablar sobre la relación que mantienen con las tecnologías digitales, la música, la danza, la moda y otros intereses relacionados con su desarrollo personal. A partir de estas prácticas, el currículo escolar puede contemplar temas que formen parte de las culturas juveniles.
En lo que se refiere a aspectos metodológicos, el trabajo con proyectos puede resultar eficaz para tratar de temas relevantes para los jóvenes. Los proyectos fomentan la autonomía de los estudiantes y amplían sus competencias críticas y argumentativas al darles voz activa en las discusiones y en la toma de decisiones.
Finalmente, cabe destacar que el desarrollo de la autonomía, del autoconocimiento y de la autoestima ayudará a los jóvenes en la definición de sus elecciones profesionales y también en la definición de estilos de vida saludables, sostenibles y éticos (BRASIL, 2018a). Identificar las aspiraciones y expectativas de los estudiantes, así como sus inquietudes y preocupaciones respecto al futuro, es imprescindible para orientar el trabajo que se propone en esta obra, cuyo objetivo es contribuir a una formación lingüística, cultural y ciudadana de los estudiantes.
Pensamiento
Conceptos PC
Pensamiento computacional
Las tecnologías digitales están presentes en la vida cotidiana de las personas, y una parte importante de los jóvenes está en permanente contacto con las redes sociales y el acceso rápido a la información. Así, en el mundo actual, en el que las transformaciones han ocurrido debido a la emergencia de las tecnologías computacionales, es urgente que los estudiantes tengan una formación que les permita, por un lado, utilizar los recursos digitales de manera reflexiva y responsable y, por otro, desarrollar el pensamiento crítico y especializado que el Pensamiento Computacional (PC) posibilita.
Según el Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb), el PC:
Refere-se à capacidade de resolver problemas a partir de conhecimentos e práticas da computação, englobando sistematizar, representar, analisar e resolver problemas. O Pensamento Computacional tem sido considerado como um dos pilares fundamentais do intelecto humano, junto à leitura, à escrita e à aritmética, visto que ele também é aplicado para descrever, explicar e modelar o universo e seus processos complexos.
CENTRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA. Currículo de referência em tecnologia e computação. Disponible en: https://curriculo.cieb.net.br/. Acceso el: 18 oct. 2024.
Existen dos formas de abordar el PC en un proceso de enseñanzaaprendizaje: la modalidad conectada y la desconectada. La conectada, que muchas veces no coincide con la realidad de las escuelas brasileñas, exige el uso de softwares y diferentes aplicaciones para que los estudiantes puedan comprender y producir contenido en medios variados para explorar diferentes áreas del conocimiento. Por otro lado, la modalidad desconectada se concretiza con el uso de materiales impresos, como los libros didácticos, sin la ayuda de recursos digitales. Esta forma de abordar el PC está presente en diversas escuelas y puede implementarse en clases de lengua materna y extranjera como indica el siguiente cuadro:
computacional y enseñanza de lenguas
Enseñanza de lenguas
Recolección de datos Identificar patrones en diferentes tipos de frases y textos, e investigar y recopilar información para discutir algún tema propuesto.
Análisis de datos Representar patrones de distintos tipos de frases y textos.
Representación de datosEscribir borradores y la versión final de diferentes tipos de textos, colocando en práctica el idioma de estudio.
Abstracción Usar metáforas, analogías y expresiones idiomáticas. Escribir una historia con diferentes ramificaciones. Algoritmos y procedimientosEscribir instrucciones.
Simulación Escenificar una obra de teatro que incluya el idioma de aprendizaje o usar juegos para practicar el vocabulario.
Fuente: BRACKMANN, Christian Puhlmann. Desenvolvimento do pensamento computacional através de atividades desplugadas na educação básica. 2017. Tese (Doutorado em Informática na Educação) – Programa de PósGraduação em Informática na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
En cuanto a la capacidad de resolver problemas, el PC presenta cuatro pilares interdependientes, los cuales se describen en el cuadro a continuación:
Pilares interdependientes de resolución de problemas
Descomposición
Descomponer un problema en partes más pequeñas (subproblemas) para que sea más fácil entenderlo y resolverlo.
Reconocimiento de patrones
Reconocer las etapas que son similares dentro de un mismo problema.
Abstracción Algoritmos
Abstraer únicamente la información relevante para la solución del problema, ignorando los detalles irrelevantes. Para esto, es necesario filtrar y clasificar la información, de modo que los detalles irrelevantes del problema sean descartados.
El PC está también alineado con las competencias generales y específicas de Lenguajes y sus Tecnologías presentadas en la BNCC. Al ponerlas en práctica en las clases de español, los estudiantes son motivados a ejercitar la curiosidad intelectual mediante investigaciones en materiales impresos o digitales, lecturas, interpretación y comprensión de textos de diferentes géneros, así como en discusiones con sus compañeros sobre temas variados. Asimismo, utilizan el español para comunicarse, escribir bosquejos de textos y sus versiones definitivas con el apoyo de tecnologías digitales para publicarlos en diferentes canales y medios.
En esta obra, se incentiva el uso del PC tanto en su forma conectada como en su forma desconectada en diferentes momentos: en propuestas de actividades donde los estudiantes necesitan utilizar herramientas tecnológicas para buscar información en español sobre temas relacionados con los temas propuestos; en actividades de trabajo en grupo; en la creación de infográficos o afiches; en actividades de análisis de producciones escritas y de búsqueda de soluciones para mejorar los textos elaborados; o en actividades de comprensión oral.
Interacciones sociales y salud mental
En el ámbito socioemocional, las adversidades pueden presentarse de diversas formas, sea por la dificultad para manejar las emociones, sea por comportamientos que indiquen falta de interacción social o problemas de convivencia. En este contexto, es importante destacar que la escuela no debe preocuparse únicamente del desarrollo de los contenidos curriculares regulares, sino también del apoyo a los estudiantes en la construcción de actitudes de respeto, empatía y en la participación activa en diferentes ámbitos de la vida escolar.
En estos contextos, es necesario estar atento a situaciones que puedan dar indicios de problemas relacionados con las interacciones sociales y la salud mental, tales como el bullying, cyberbullying, racismo, sexismo, homo
Desarrollar un procedimiento simple o reglas para la solución del problema.
fobia, transfobia, aislamiento social, maltratos y cualquier tipo de violencia.
Es importante que la comunidad escolar, incluyendo tanto al personal técnico administrativo como a los propios estudiantes, mantengan un ambiente armonioso y libre de conflictos y promuevan acciones de combate a la intimidación sistemática. Para ello, es fundamental contar con el respaldo de metodologías y profesionales especializados. La preservación de la salud mental de los diversos integrantes de la comunidad escolar se da mediante la promoción del diálogo respetuoso y de la comunicación no violenta; el desarrollo continuo de competencias socioemocionales y de prácticas colaborativas en lugar de otras competitivas; el fomento de relaciones más horizontales, entre otras acciones.
Aunque muchos de los problemas descritos anteriormente sean fácilmente perceptibles, algunos pueden manifestarse de manera silenciosa o ser negados insistentemente. Casos de bullying, por ejemplo, pueden ocurrir sin testigos, lo que dificulta su constatación, ya que la víctima puede ser intimidada o amenazada si relata lo sucedido a un tercero. En estas situaciones, la apertura de canales de comunicación y la atención a cambios de comportamiento pueden ayudar a revertir el escenario. Asimismo, proyectos paralelos que aborden temas como las relaciones humanas, la diversidad y la construcción de la identidad en la juventud han demostrado ser eficaces en la lucha contra estos problemas.
Dado que las consecuencias del bullying trascienden el espacio donde estos se practican, las medidas preventivas deben extenderse a otros contextos. La familia y la escuela pueden actuar en conjunto para detectar e impedir todo tipo de violencia.
Es importante resaltar que las medidas tomadas en relación con este problema no tienen como objetivo castigar al agresor, sino brindarle asistencia. A pesar de haber mecanismos que posibilitan la resolución, aunque lenta y gradual, de estos problemas, algunos casos pueden ser más graves y demandar la búsqueda de ayuda especializada. Aun así, la escuela tiene mucho que aportar en la lucha contra estos tipos de violencia, desarrollando actividades y campañas contra el antibullying.
Sugerencias de prácticas para la promoción de la buena convivencia
1. En los primeros días de clase, se pueden promover momentos para definir buenas prácticas de convivencia, tales como:
• pensar en lo que se quiere decir, asegurándose de que no ofenderá o herirá a nadie;
• no dejarse llevar por las emociones;
• conversar utilizando palabras positivas, sin prepotencia, coacción o agresividad;
• resolver los conflictos mediante un diálogo respetuoso;
• evitar emitir juicios o hacer comparaciones entre las personas;
• respetar tanto al otro como a uno mismo;
• apoyar las actitudes en comportamientos éticos, democráticos e inclusivos;
• no guardar rencores o resentimientos;
• asumir lo que se dice y las propias actitudes;
• desarrollar competencias socioemocionales, como la empatía, el respeto, la responsabilidad, el enfoque, la perseverancia y la autoconfianza;
• valorar y promover el desarrollo de la autoestima.
2. En colaboración con un profesional especializado, se pueden promover momentos de conversación sobre temas como:
• la importancia de la empatía en los entornos digitales;
• el respeto a la intimidad de cada uno;
• la importancia de asumir la responsabilidad por lo que se dice y se hace;
• el desarrollo de la autoestima;
• la importancia de denunciar actos de violencia y discriminación de cualquier tipo;
• el combate a los estereotipos, la violencia sexual, la intolerancia religiosa, el racismo, la xenofobia, el discurso de odio, la cultura de la cancelación digital, entre otros.
3. Otras actividades:
• Proponer círculos de conversación mediados y reflexivos a través de diálogos respetuosos sobre temas sensibles en nuestra sociedad, como la desigualdad de género, la violencia contra las mujeres, la homofobia, la transfobia, el racismo y otros.
• Promover actividades culturales relacionadas con diferentes matrices étnico culturales. Los enfoques que utilizan el lenguaje artístico literario permiten un trabajo práctico sobre estas temáticas y favorecen el contacto con el otro.
• Facilitar la realización de conferencias y seminarios impartidos por personas especialistas y capacitadas en temas sensibles que forman parte del día a día de los estudiantes.
• Realizar dinámicas orientadas a la expresión de sentimientos y emociones. Este tipo de actividad debe estar bien dirigida para evitar incomodidad o vergüenza entre los estudiantes.
• Proponer la creación y difusión de autobiografías que valoren la diversidad y las características personales de los estudiantes con el fin de destacar las diferencias en los perfiles.
• Organizar el visionado de películas y documentales con los estudiantes para reflexionar y conversar sobre temas sociales importantes relacionados con la salud emocional y la convivencia.
• Promover la inclusión de estudiantes en situación de itinerancia (pueblos gitanos, circenses, migrantes o personas en tránsito) en el entorno escolar mediante momentos de conversación e intercambio de experiencias como forma de fomentar la inclusión y el acogimiento de estos estudiantes, ampliando el universo de los demás.
• Analizar y discutir textos preseleccionados sobre temas relacionados con la salud mental y la convivencia.
Acciones como estas pueden ayudar a identificar situaciones problemáticas y proporcionar apoyo a los estudiantes, evitando que se produzcan posibles episodios de discriminación o violencia.
Análisis, inferencia y argumentación
Analizar, inferir y argumentar son componentes esenciales de las prácticas de interacción social y colaboran a que los estudiantes ejerzan plenamente su ciudadanía. Las capacidades de análisis, inferencia y argumentación son indispensables para que los estudiantes reconozcan cuándo los argumentos con los que se encuentran son válidos o no y les permiten estar preparados no solo para la vida cotidiana, sino también para las etapas posteriores de su formación educativa y profesional. La fase de la Enseñanza Media cumple un importante papel en la consolidación de estas capacidades, debido a las posibilidades que abre a una participación más activa y participativa de los estudiantes en debates contemporáneos.
En el ámbito del aprendizaje de lenguas, los componentes de análisis, inferencia y argumentación se manifiestan en distintas situaciones y uno de ellos es el trabajo con textos orales y escritos. La capacidad de análisis está estrechamente relacionada con la propiedad de la inferencia, un proceso mediante el cual el estudiante llega a una conclusión a partir de una o más premisas. La inferencia puede hacerse basándose en pistas proporcionadas por el propio texto (oral o escrito) y, una vez obtenidas, deben confrontarse con aspectos conocidos de la realidad. Así, a través de diversos mecanismos de razonamiento, se establecen relaciones basadas en una evidencia para llegar a las conclusiones correspondientes.
Na leitura de um texto, o resultado da compreensão depende da qualidade das inferências geradas. Os textos possuem informações explícitas e implícitas; existem sempre lacunas a serem preenchidas. O leitor infere ao associar as informações explícitas aos seus conhecimentos prévios e, a partir daí, gera sentido para o que está, de algum modo, informado pelo texto ou através dele. A informação fornecida direta ou indiretamente é uma pista que ativa uma operação de construção de sentido. Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, a inferência não está no texto, mas na leitura, e vai sendo construída à medida que leitores vão interagindo com a escrita.
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DELL’ISOLA, Regina L. Péret. Inferência na leitura. Glossário Ceale Disponible en: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/ verbetes/inferencianaleitura. Acceso el: 21 oct. 2024.
De este modo, en lo que se refiere particularmente a la lectura, cuando el lector lee algo recurre tanto a pistas que el propio texto proporciona como a sus conocimientos previos sobre el asunto. Así, logra interpretar la información implícita y, finalmente, comprende o formula nuevas preguntas sobre lo que ha leído.
La argumentación, por su parte, es una organización discursiva que, entre sus principales características, incluye la negociación de argumentos a favor y en contra de una determinada perspectiva con el objetivo de llegar a una conclusión. De esta manera, tanto de forma oral como escrita, la argumentación busca convencer al interlocutor mediante la defensa o refutación de una idea.
En las clases de lenguas, las actividades de argumentación pueden ser orales o escritas y deben adaptarse a los diferentes perfiles de los estudiantes. Durante este proceso, es necesario que los estudiantes desarrollen la capacidad de reconocer argumentos falaces, que perjudiquen el razonamiento y la comprensión de los textos. Las falacias son errores de razonamiento que se presentan en los argumentos, volviéndolos inválidos o engañosos. A primera vista pueden parecer convincentes, pero no resisten a un análisis lógico más riguroso, ya que no se sostienen como verdaderas. Una falacia puede ser utilizada intencionalmente o no, dependiendo de las emociones de quien se deja influir por ella. Existen varios tipos de falacias y comprenderlas es fundamental para desarrollar un pensamiento crítico, identificar argumentos inválidos en discusiones y debates, estar preparado para no ser persuadido por ellas y ser más asertivo al escribir un texto argumentativo o al defender un punto de vista en un debate, por ejemplo.
A continuación, enumeramos algunas acciones que ayudan a mejorar la lectura inferencial, la argumentación y la identificación de falacias en las prácticas escolares.
• Para mejorar la capacidad de inferir, durante la práctica de lectura de noticias, reportajes, tiras cómicas, gráficos, tablas, entre otros géneros, los estudiantes
pueden realizar una lectura individual, en parejas o en grupos a fin de cuestionar aspectos como: «¿Me he encontrado antes con este tema?»; «¿Qué significa esta palabra en este contexto?»; «¿Qué llevó al autor a tomar esta postura?».
• Para desarrollar la capacidad de argumentar oralmente, se les pueden entregar a los estudiantes textos sobre temas de su interés, procurando abarcar la diversidad en el aula y los distintos perfiles de los estudiantes. Para tornar el aprendizaje más significativo, permita que elijan uno de los temas presentados, investiguen y lean sobre él, buscando fuentes confiables de información. Oriéntelos a analizar los textos observando cómo el autor defiende sus ideas, destacando los argumentos que consideran más importantes y explicando por qué están de acuerdo o en desacuerdo con ellos. Después de este primer análisis, organice un debate para que expongan sus argumentos sobre el tema. Es fundamental que prioricen la claridad y la coherencia en sus intervenciones orales.
• Tomando como base una actividad oral ya realizada proponga una práctica de producción escrita en la que los estudiantes expongan el tema que eligieron, desarrollen sus argumentos y elaboren una conclusión. Después de la producción del texto, es importante corregirlos revisando la estructura y la organización de los párrafos, la cohesión, la coherencia y la consistencia de los argumentos.
• Para que los estudiantes desarrollen la habilidad de identificar falacias, proponga prácticas que los estimulen a prestar atención durante la lectura o la audición de todo tipo de información, de manera que evalúen los argumentos y realicen un análisis crítico capaz de cuestionar lo presentado, evitando así construir o reproducir falacias.
Estas sugerencias de deben adaptar a los perfiles de los estudiantes y las necesidades observadas en el aula para evitar cualquier tipo de exclusión. Cabe destacar que, en esta obra, se presentan otras sugerencias para desarrollar la capacidad de análisis, comprensión y argumentación a lo largo de los comentarios dirigidos al docente.
Recursos didácticos
Existe una inmensa variedad de recursos didácticos que pueden ayudar en el proceso de enseñanzaaprendizaje. A continuación, presentamos algunas sugerencias.
Tecnologías digitales de la información y comunicación
Las tecnologías digitales de la información y la comunicación (TDIC) están presentes en diversas áreas sociales y económicas, y transforman la noción de tiempo y espacio, al promover la comunicación entre personas que se encuentran geográficamente distantes.
Los programas de televisión y radio, las películas, las proyecciones y los carteles han estado presentes en las aulas durante años como recursos para presentar o complementar los contenidos de estudio. Al ampliar la variedad de herramientas disponibles para el trabajo del docente, las TDIC han facilitado el acceso de los estudiantes a diversas producciones culturales y lingüísticas, lo que dinamiza el proceso de enseñanzaaprendizaje y posibilita el desarrollo de habilidades y competencias de manera más significativa y amplia.
La escuela debe reducir las desigualdades entre estudiantes de distintos perfiles. Por ello, cumple que ofrezca posibilidades de conexión a la red y a recursos tecnológicos que contribuyan al proceso de enseñanzaaprendizaje.
[...]
A tecnologia em rede e móvel e as competências digitais são componentes fundamentais de uma educação plena. Um aluno não conectado e sem domínio digital perde importantes chances de se informar, de acessar materiais muito ricos disponíveis, de se comunicar, de se tornar visível para os demais, de publicar suas ideias e de aumentar sua empregabilidade futura.
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MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teóricoprática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 11.
En su papel de formadora, la escuela debe estar atenta a la realidad socioeconómica de los estudiantes y al lugar donde viven para tratar este problema. Esto se puede hacer verificando qué tecnologías utilizan a diario para acceder a internet o estudiar; cómo usan la telefonía móvil; cómo ven películas (en el cine, en la televisión abierta o a través de plataformas de streaming); y cómo escuchan música (en el smartphone conectado a internet con servicios de streaming de música).
Con base en el conocimiento de la realidad de los estudiantes y sus orígenes, el profesor puede elegir cómo utilizar las TDIC no solo en el aula, sino también en otros espacios. Para ello, debe ayudarlos a descubrir de qué manera las herramientas digitales se ajustan a sus necesidades de aprendizaje. Esto les permite involucrarse cada vez más en su propio proceso de construcción de conocimientos, ser creativos y autónomos en la escuela.
Asimismo, dado el gran número de recursos disponibles, se recomienda orientar a los estudiantes en la elección de información y en la consulta a sitios confiables en internet y sugerirles canales, películas, series y documentales que permitan el contacto con el español fuera del aula. Del mismo modo, se sugiere fomentar una reflexión sobre el lugar de las Inteligencias Artificiales en el proceso de aprendizaje, a fin de promover un uso ético y responsable de este tipo de herramienta y evitar así prácticas como el plagio.
Además, como el acceso a internet y a los recursos digitales permite a los estudiantes construir conocimientos de diversas formas y con el apoyo de soportes variados, es fundamental realizar un trabajo en la perspectiva de la multiliteracidad, que capacite al estudiante al uso de distintos lenguajes (textual, visual, audiovisual, entre otros), de forma articulada.
Las tecnologías están presentes de forma masiva en la sociedad contemporánea en los más diversos ámbitos, y la escuela no puede abstraerse de esta realidad; al contrario, debe buscar formas de integrarlas en su espacio y prácticas, de manera equilibrada y productiva, a favor del proceso de enseñanza y aprendizaje.
Esta obra ha buscado utilizar recursos de las TDIC de forma relevante para el proceso de aprendizaje de los estudiantes. Ello se verifica concretamente en diferentes iniciativas:
• el uso de la web para la selección (juiciosa y crítica) de textos auténticos de diversas naturalezas y géneros para el trabajo con la lectura, escritura, comprensión auditiva, práctica oral y también para la reflexión y ejercitación de los contenidos lingüísticos;
• la indicación de sitios específicos para consulta de informaciones, investigación y ampliación de conocimientos;
• el incentivo al estudiante al uso de fuentes bibliográficas confiables, textos, audios y videos disponibles en internet.
Junto a estas posibilidades, la obra presenta propuestas didácticas que incentivan al profesor a que utilice en las clases recursos tecnológicos, como aparatos multimedia y computadores.
La búsqueda de informaciones en internet
Internet es una de las herramientas tecnológicas más accesibles para profesores y estudiantes. Cuando se utiliza como recurso educativo, puede servir como una fuente inagotable de investigación en el aula y en casa. Permite a los estudiantes ampliar sus horizontes culturales y geográficos, ofreciendo la oportunidad de acceder al idioma en estudio al leer periódicos y revistas internacionales en línea, explorar obras literarias, conocer escritores de otros países, ver programas de televisión extranjeros, leer textos sobre diversos temas en blogs, visitar virtualmente museos y bibliotecas de todo el mundo, entre otras posibilidades.
Se recomienda explicar a los estudiantes que existen dos maneras de realizar investigaciones: buscando un tema dentro de un dominio específico, por ejemplo, accediendo a sitios de revistas y periódicos; o, cuando no conocen sitios relacionados con el tema, utilizando un mecanismo de búsqueda. En este último caso, es necesario analizar los resultados, investigar sobre los autores, fuentes bibliográficas y temas relacionados para obtener una comprensión más profunda del tema. Luego, se puede repetir la investigación utilizando palabras clave más adecuadas. Este proceso desarrolla el pensamiento crítico y la capacidad de argumentación de los estudiantes.
Es importante que los estudiantes presten atención a los casos de plagio, ya que la facilidad de acceso a internet puede llevar a la apropiación indebida de datos o a la copia no autorizada de contenido. Cabe comentar sobre los temas éticos relacionados con el uso de internet, las leyes de derechos de autor y las consecuencias de la apropiación de obras y contenido de otros autores. Es fundamental que los estudiantes utilicen sus propias palabras e ideas al escribir trabajos escolares, y al usar informaciones retiradas de textos de terceros, deben registrarlos en las referencias bibliográficas. La consulta de textos de diferentes géneros que circulan en internet ayuda a ampliar el vocabulario, mejora las habilidades de lectura y contribuye a que los estudiantes se conviertan en ciudadanos más responsables y conscientes del uso adecuado de la información.
Televisión y cine
Usar programas de televisión internacionales (como noticias, entrevistas, programas deportivos, de humor, reality shows, etc.) y películas para enseñar español puede ser una práctica motivadora y enriquecedora. Estos recursos permiten presentar y discutir temas sociales y culturales pertinentes y significativos para los estudiantes, acercarlos a las producciones culturales de otros países, exponerlos a la diversidad lingüística y cultural de los países hispanohablantes, introducir nuevos contenidos (como vocabulario, jergas, expresiones idiomáticas, etc.), y reforzar y consolidar lo que los estudiantes ya saben. A través de esta práctica también se desarrolla el pensamiento científico pues fomenta la curiosidad y la investigación. El visionado y la discusión de películas, documentales, entrevistas, etc. se puede realizar en grupo, a fin de proporcionar el intercambio de ideas, información y experiencias. Al planificar el uso de estos recursos se recomienda siempre establecer previamente una pauta de trabajo con objetivos claros y definidos.
Periódicos y revistas
La lectura de periódicos y revistas optimiza el trabajo en el aula porque, además de desarrollar la habilidad de lectura y propiciar el incremento del repertorio léxico del idioma en estudio, son importantes fuentes de información vinculadas a registros de opiniones, hechos históricos, descubrimientos científicos y conflictos políticos y económicos. En consecuencia, dichas publicaciones pueden ayudar a formar a los estudiantes como ciudadanos críticos y reflexivos y favorecer el desarrollo de la habilidad de inferencia mediante el análisis de contextos y subtextos para una comprensión más profunda.
Muchos artículos publicados carecen de rigor científico y usan tonos apelativos para atraer la atención del lector, distorsionando la realidad. Esto significa que la información construida a través de estos medios de comunicación puede ser preocupante desde un punto de vista educativo. En vista de esto, el trabajo extracurricular y las investigaciones realizadas con dicho material deben hacerse con cuidado. El aula debe ser un espacio de formación de lectores críticos que se interesen por constatar la veracidad de la
información antes de compartirla con amigos y familiares o utilizarla en sus trabajos escolares. Es fundamental orientarlos constantemente a que verifiquen las fechas de publicación de los textos, los autores, la coincidencia de los titulares con la información divulgada y, en el caso de textos publicados en internet, la posible manipulación de las imágenes que los acompañan. A modo de resguardo, se sugiere presentar a los estudiantes algunas agencias de verificación de hechos que pueden consultarse para constatar la veracidad de la información.
Tecnologías asistivas
Para garantizar la inclusión de estudiantes con discapacidades busque proporcionar y utilizar durante el año lectivo tecnologías asistivas (recursos accesibles de aplicaciones, computador, tablets, smartphones y materiales gráficostáctiles) que faciliten el aprendizaje de los contenidos desarrollados en el libro.
La evaluación
La evaluación es una herramienta importante para analizar y acompañar tanto el aprendizaje de los estudiantes como el proceso de enseñanza y el método didáctico pedagógico del docente. Por este motivo, debe considerarse fundamental en un proyecto pedagógico y sus intenciones y objetivos deben estar claramente establecidos. En esta obra la evaluación se entiende como un diálogo continuo entre el profesor y el estudiante y como una respuesta concreta a la práctica del docente y al proceso de enseñanzaaprendizaje, siempre que se desarrolle en consonancia con el contenido trabajado. Por lo tanto, debe quedar claro para el profesor que la evaluación, además de ser un proceso continuo que no se limita a resultados, cumple la función de diagnosticar problemas reales en el aprendizaje y colaborar con la evolución de los estudiantes. Según Bonesi y Souza (2006, p. 134), la evaluación se define como «o ato por meio do qual A e B avaliam juntos a prática implementada, as aprendizagens efetivadas, as conquistas erigidas, o desenvolvimento conquistado, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos porventura cometidos. Daí seu caráter dialógico»
Es fundamental recordar que el proceso de evaluación no puede limitarse a momentos específicos. A través de un monitoreo continuo y plural, el diagnóstico y el análisis del desarrollo de los estudiantes deben promoverse e incorporarse a las actividades diarias del aula. De esta manera, la evaluación constituye una actividad formativa en la que tanto el docente como los estudiantes reflexionan sobre los contenidos presentados y las prácticas de enseñanza aplicadas. De esta manera, se utiliza como una herramienta al servicio del conocimiento.
La práctica de evaluación formativa puede ser una alternativa para el docente dado que el proceso de aprendizaje es tan importante como lo que se aprende. Siendo así, la práctica pedagógica debe caracterizarse como reflexiva y abierta a cambios cuando sea necesario.
Para evitar que la evaluación se convierta en un medio de exclusión, no es recomendable basarse únicamente en los conceptos de eficiencia y en clasificaciones numéricas. El proceso de evaluación debe ser continuo, de modo que el diagnóstico y el análisis del desarrollo de los estudiantes se incorporen a las actividades diarias del aula. La evaluación es un mecanismo que coloca en diálogo las alternativas de enseñanza del profesor y los caminos de aprendizaje de los estudiantes. Cuando se elabora, aplica y revisa correctamente, la evaluación pierde su carácter punitivo y excluyente, y pasa a evaluar a los estudiantes de manera formativa y continua.
Al preparar las evaluaciones, es importante pensar en actividades contextualizadas que promuevan la reflexión y que tengan configuraciones variadas, a fin de atender a los diferentes estilos de aprendizaje de los estudiantes. Además de los momentos de exámenes y pruebas, las evaluaciones pueden realizarse en trabajos grupales, debates, seminarios, actividades prácticas, objetivas y de disertación, registros escritos y orales, entre otros, favoreciendo el pensamiento crítico, el pluralismo de ideas, la argumentación y la capacidad de inferencia de los estudiantes.
Es siempre importante informar a los estudiantes cuáles son los criterios evaluados y discutirlos para que participen plenamente en el proceso. Esto es necesario para que las evaluaciones ayuden a identificar avances, dificultades en el aprendizaje y posibles deficiencias pedagógicas.
Existen diferentes modelos de evaluación que pueden utilizarse tanto para analizar el trabajo del docente como el aprendizaje de los estudiantes: el modelo diagnóstico, el formativo, el sumativo, el comparativo y el ipsativo. Estas evaluaciones reclaman una preparación cuidadosa – y sus resultados deben discutirse con los estudiantes mediante una revisión conjunta de sus actividades para que evalúen errores y aciertos y descubran cómo pueden avanzar en su aprendizaje.
Con base en estos principios y acorde también con la perspectiva de formación reflexiva del estudiante, esta obra prevé el desarrollo de actividades específicas que favorecen la evaluación y autoevaluación. Por un lado, se estimula a que el estudiante analice su desempeño y el resultado de su producción oral y escrita al término de la realización de las actividades (en los apartados Entre personas y Entre textos). Por otro, se motiva la reflexión sobre los contenidos estudiados y aprendidos en cada unidad (Autoevaluación). En ambos casos, asume especial relevancia la interacción entre el estudiante y el profesor o entre aquel y otros compañeros, que podrán colaborar tanto en la identificación de los aspectos y contenidos que necesitan más atención como en la identificación de estrategias y recursos de aprendizaje alternativos para la ampliación y mejoramiento de su desempeño.
Además de prever estos momentos específicos y puntuales de evaluación, esta debe monitorear el proceso de aprendizaje en todo su conjunto. Es importante que el profesor acompañe permanentemente las prácticas de producción y comprensión — orales y escritas — realizadas en el aula, pues estas constituyen importantes instrumentos evaluativos. A partir de estos, el profesor puede detectar
las necesidades particulares de los estudiantes, los contenidos que necesitan más atención y refuerzo, nuevos temas a ser incorporados o profundizados, e incluso la necesidad de redefinir objetivos y estrategias de enseñanza. Tomando en cuenta que los estudiantes pueden desempeñarse lingüísticamente de forma diferenciada conforme factores sociales y psicoafectivos, entre otros, es necesario promover momentos y oportunidades para que la evaluación se dé de forma variada y en circunstancias diversas: durante el desarrollo de actividades individuales, en parejas o en grupos; a partir de la realización de actividades y pruebas que tanto cuenten con el apoyo de materiales de consulta como prescindan de ellos; mediante la organización de trabajos de investigación, presentaciones orales (individuales o en grupos), etc. Conforme ya se mencionó, independientemente del contexto en que ocurra la evaluación, esta debe regirse por criterios claros y debidamente informados y discutidos con los estudiantes.
A continuación, se presenta más información sobre estos modelos de evaluación.
Evaluación diagnóstica
Lo recomendable es realizar esta modalidad de evaluación al comienzo de un período de instrucción, como el año lectivo o una nueva unidad de trabajo. Su aplicación permite identificar el conocimiento de los estudiantes en relación a lo que se va a estudiar y ayuda al profesor a comprender las necesidades individuales de cada uno, detectar posibles lagunas de aprendizaje y recoger información para planificar y adaptar la enseñanza de manera eficaz. De este modo, la evaluación diagnóstica asume una perspectiva investigativa y puede aplicarse para profundizar en el entendimiento de los aspectos socioculturales de los estudiantes, como su historia de vida, intereses y concepción del mundo, y ayuda a evaluar habilidades y competencias fundamentales para avanzar en la adquisición de nuevos conocimientos.
El uso de diferentes métodos de evaluación diagnóstica, tanto individuales como colectivos, es crucial, ya que permite una investigación más profunda sobre los conocimientos de los estudiantes. Entre los métodos posibles están las entrevistas con los estudiantes, debates, análisis conjunto de imágenes, lectura e interpretación de diversos tipos de textos, dinámicas, creación de textos y aplicación de cuestionarios con variados formatos y niveles de dificultad.
Después de las evaluaciones diagnósticas, es necesario analizar los resultados con el fin de discutir posibles soluciones para corregir deficiencias y mejorar la planificación, alineándola más con la realidad de los estudiantes. Así, la planificación basada en la interpretación de los resultados debe incluir tanto temas relacionados con los intereses y la realidad de los estudiantes como metodologías apropiadas y contenidos en que los estudiantes hayan mostrado mayor deficiencia. Estas evaluaciones también ayudan en el análisis individual, identificando a los estudiantes que necesitan mayor asistencia. Esto permite observar diferentes perfiles y considerar varias maneras de ayudarlos a alcanzar sus objetivos de aprendizaje.
Evaluación formativa
Las situaciones de aprendizaje deben utilizarse como herramientas para evaluar si se están alcanzando los objetivos educativos y para reflexionar sobre las mejoras necesarias en el proceso de enseñanzaaprendizaje, además de identificar si son necesarias intervenciones individuales. Algunas actividades, como círculos de conversación, debates, seminarios, desarrollo de proyectos a lo largo del año lectivo, corrección de tareas con comentarios, resolución de problemas y actividades, son ejemplos de prácticas que permiten al profesor observar las habilidades y competencias desarrolladas por los estudiantes.
El Libro del Estudiante ofrece una variedad de actividades que pueden utilizarse como instrumentos de evaluación formativa, como las actividades propuestas en el apartado Practica y las secciones de producción oral y escrita Entre personas y Entre textos, respectivamente.
Evaluación sumativa
Este modelo tiene como objetivo asignar calificaciones y conceptos a los estudiantes y conviene aplicarlo, preferentemente, al final del estudio de una unidad. Dicho modelo complementa la evaluación formativa y pone de manifiesto los resultados obtenidos. En consecuencia, refleja el trabajo realizado anteriormente y proporciona una visión general del proceso de enseñanza y aprendizaje además de una reflexión final para que el profesor pueda definir qué necesita reconsiderar y mejorar. Cuando hay una discrepancia significativa entre los resultados de la evaluación formativa y la sumativa, es crucial analizarlos para entender qué ocurrió y buscar posibles soluciones.
Evaluación comparativa
La evaluación comparativa es un instrumento pedagógico utilizado para medir el rendimiento de los estudiantes en relación a estándares, criterios, grupos o normas. Su objetivo es verificar el nivel de aprendizaje de los estudiantes para realizar una comparación, que puede ser entre estudiantes, escuelas o redes regionales y nacionales. Estos estándares pueden estar definidos por currículos nacionales, estatales o escolares, y los criterios pueden incluir expectativas específicas de rendimiento. Las comparaciones se realizan en relación al promedio de rendimiento de un grupo o a normas establecidas por estudios anteriores o pruebas nacionales e internacionales. Los métodos de evaluación comparativa incluyen pruebas rápidas, informes y exámenes a gran escala, como el Enem. Estos métodos proporcionan una variedad de herramientas para monitorear y comparar el progreso de los estudiantes. Los datos obtenidos mediante estas evaluaciones ayudan en el desarrollo de nuevas propuestas de políticas educativas.
Evaluación ipsativa
Se trata de una herramienta educativa que se centra en el progreso individual del estudiante a lo largo del tiempo, realizando comparaciones entre su rendimiento actual y
su rendimiento anterior. A diferencia de lo que ocurre en otros tipos de evaluación que comparan desempeños entre los estudiantes, en la evaluación ipsativa el estudiante se compara consigo mismo, observando su propio crecimiento y desarrollo, teniendo en cuenta factores como el esfuerzo, el contexto de trabajo y el progreso personal.
Los estudiantes pueden evaluar su progreso personal mediante portafolios con trabajos recopilados a lo largo del tiempo, diarios de aprendizaje con registros de actividades de aprendizaje y comentarios individualizados. Otra forma de evaluar el progreso de las habilidades es mediante momentos de autoevaluación y pruebas realizadas al inicio y al final de un período, que ayudan a determinar el punto de partida de cada estudiante y la evolución lograda a lo largo del tiempo.
Este tipo de evaluación ofrece información valiosa sobre el desarrollo de cada estudiante. Responde a preguntas sobre lo que sabe, hace y es capaz de realizar y contribuye al desarrollo de los aprendizajes, ayudándole a superar dificultades y mejorar habilidades. Hay que tener en cuenta que sus resultados deben utilizarse para adaptar la enseñanza y no para clasificar a los estudiantes.
Autoevaluación
La autoevaluación tiene un papel fundamental en la democratización de la evaluación. El uso de esta herramienta permite tanto a los estudiantes como a los profesores evaluar su rendimiento en el aula. Por ello, se recomienda que el docente reflexione sobre el uso constante de esta práctica.
[...] Mas não é tarefa simples. Para tal, ele precisará ajustar suas perguntas e desafios às possibilidades de cada um, às etapas do processo em que se encontra, priorizando uns e outros aspectos, decidindo sobre o quê, como e quando falar, refletindo sobre o seu papel frente à possível vulnerabilidade do aprendiz. Nesse sentido, o caráter intuitivo e ético do educador faz-se fortemente presente, porque ele precisará promover tal reflexão a partir do papel que lhe cumpre e da forma de relacionamento que deseja estabelecer com seus alunos.
[...]
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 15. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. p. 6061. En esta obra, se propone una autoevaluación al final de cada unidad. En la sección Autoevaluación, los estudiantes tienen la oportunidad de reflexionar sobre lo que han estudiado e identificar qué contenidos necesitan reforzar. Es importante que el profesor ayude a los estudiantes a identificar estrategias para continuar el estudio de un determinado tema, sugiera actividades para realizar en clase o en casa, proponga investigaciones individuales o en grupo sobre los temas que necesitan ser más profundizados, entre otras iniciativas. Este momento también promueve la reflexión del profesor sobre su propia práctica y la forma como puede orientar a los estudiantes a superar posibles dificultades y alcanzar los objetivos de aprendizaje.
A continuación, se sugieren algunas preguntas de autoevaluación que pueden ser utilizadas por los estudiantes en diferentes momentos:
• ¿Cuáles fueron los principales conceptos que aprendí en esta unidad?
• ¿Qué dificultades encontré y cómo las superé?
• ¿En qué áreas creo que aún necesito mejorar?
• ¿Qué estrategias puedo usar para seguir avanzando en mi aprendizaje?
• ¿Qué feedback recibí de mis compañeros y profesores y cómo puedo usarlo para mejorar?
• ·¿Cómo apliqué los conceptos construidos en actividades prácticas o discusiones?
• ¿Qué aprendí de mis compañeros y profesores?
• ¿Cuáles son mis metas de aprendizaje para la próxima unidad?
Las propuestas de autoevaluación también pueden incluir actividades variadas, a fin de permitir a los estudiantes expresar sus conocimientos de diversas maneras. Los enfoques diversificados son esenciales para el desarrollo de habilidades y competencias como el pensamiento
Ficha de desarrollo individual
Nombre del estudiante:
Asignatura:
crítico, la argumentación, la inferencia y la investigación científica. Estas prácticas y experiencias también ayudan a promover la autonomía del pensamiento y el pluralismo de ideas, además de fortalecer actitudes y valores como la empatía y la cooperación.
En los momentos de evaluación, el profesor puede utilizar fichas para organizar, visualizar y monitorear el desarrollo individual y continuo de los estudiantes. El modelo presentado a continuación es un ejemplo de cómo se puede acompañar su desarrollo. Este puede ser adaptado de acuerdo con las necesidades de cada grupo y escuela, es decir, considerando el contexto en que los estudiantes están insertos. En esta ficha, se pueden enumerar los objetivos de aprendizaje que se pretenden alcanzar a lo largo del proceso de aprendizaje o en cada unidad. El campo de observaciones relacionadas con la evaluación diagnóstica inicial e individual es importante, ya que ayudará en el momento de planificar los contenidos, considerando las dificultades y facilidades de cada estudiante. Los puntos de atención enumerados en este espacio deben revisitarse a lo largo del año escolar para verificar cómo está progresando el estudiante.
Sección:
Año:
EVALUACIÓN ANUAL
OBJETIVOS / COMPETENCIAS1er BIMESTRE 2º BIMESTRE
Aprender a saludar y despedirse.
Conocer el alfabeto en español.
Conocer y utilizar los pronombres personales.
Competencia General 8: Conhecerse, apreciarse e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendose na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Competencia Específica 2 de Lenguajes y sus Tecnologias: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
Observaciones de la evaluación diagnóstica inicial :
S = SÍ N = NO ED = EN DESARROLLO
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
La Base Nacional Comum Curricular (BNCC) es un documento normativo que define el conjunto de aprendizajes fundamentales que todos los estudiantes deben desarrollar a lo largo de la Educación Básica. La BNCC está prevista en la Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional y en el Plano Nacional de Educação, lo que la hace obligatoria en los currículos de las instituciones públicas y privadas de Brasil. El principal objetivo de esta política pública es establecer una base orientadora para la enseñanza en el país, considerando las demandas de los estudiantes para prepararlos para el futuro, reduciendo desigualdades y proporcionando igualdad de derechos en el aprendizaje.
Como documento cuyo objetivo es garantizar la calidad de la educación en el país mediante la determinación de un nivel de aprendizaje y desarrollo a los que todos los estudiantes tienen derecho la BNCC define que, a lo largo de la Educación Básica (incluidas la Educación Infantil, la Enseñanza Fundamental y la Enseñanza Media), los estudiantes deben tener asegurado el desarrollo de diez competencias generales, que se unifican, en el ámbito pedagógico, en los derechos de aprendizaje, desarrollo y en la formación de actitudes y valores de los aprendices.
Dichas competencias orientan y fortalecen las acciones pedagógicas a fin de que estas garanticen los aprendizajes esenciales definidos por la BNCC. Para ello, indican lo que los estudiantes deben «saber» (el conjunto de conocimientos, habilidades, actitudes y valores) y lo que deben «saber hacer» (utilizar los conocimientos, habilidades, actitudes y valores para resolver demandas complejas de la vida cotidiana, del pleno ejercicio de la ciudadanía y del mundo laboral).
Los estudiantes deben desarrollar las competencias generales a lo largo de toda la Educación Básica y las competencias específicas de Lenguajes y sus Tecnologías a lo largo de la Enseñanza Media. Así, se entiende que el desarrollo de tales competencias es progresivo y ocurre a lo largo de la vida escolar, dado que dichas competencias presentan diferentes grados de complejidad y amplitud. Por lo tanto, al final de la Enseñanza Media, se espera que los estudiantes las hayan desarrollado en su totalidad. En este contexto, el papel del profesor es evaluar sus clases y adaptar dichas prescripciones de acuerdo al nivel de cada una, realizando ajustes en su planificación según la demanda.
A continuación, se presentan las competencias generales de la BNCC.
[...]
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, conti-
nuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular Versão final. Brasília: MEC, 2018a. p. 910. Disponible en: https:// www.gov.br/mec/ptbr/escola emtempointegral/BNCC_EI_ EF_110518_versaofinal.pdf/. Acceso el: 21 oct. 2024.
La Enseñanza Media debe continuar con la formación de los estudiantes, ampliando los conocimientos adquiridos en la Enseñanza Fundamental y preparándolos para los desafíos que encontrarán a lo largo de su trayectoria en la vida personal y profesional. En esta etapa del aprendizaje, los estudiantes cuentan con clases regulares de asignaturas relacionadas con la formación general básica y tienen la opción de elegir itinerarios formativos, es decir, un conjunto de disciplinas, proyectos y talleres que les permitirán profundizar en áreas específicas con las que se identifiquen: área de Lenguajes y sus Tecnologías; Matemáticas y sus Tecnologías; Ciencias Naturales y sus Tecnologías; Ciencias Humanas y Sociales Aplicadas; y formación técnica y profesional. El área de Lenguajes y sus Tecnologías busca consolidar y ampliar los aprendizajes previstos en la BNCC en los componentes de Lengua Portuguesa, Arte, Educación Física y Lengua Inglesa, y puede extenderse también a la Lengua Española, con el objetivo de garantizar los derechos lingüísticos de los estudiantes y los diferentes pueblos y grupos sociales brasileños. A continuación, se presentan las competencias específicas del área de Lenguajes y sus Tecnologías.
[...]
1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.
2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro
e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular Versão final. Brasília: MEC, 2018a. p. 490. Disponible en: https://www. gov.br/mec/ptbr/escola emtempointegral/BNCC_EI_EF_110518_ versaofinal.pdf/. Acceso el: 21 oct. 2024.
En el documento de la BNCC, cada una de estas competencias está detallada y explicada, y para cada una se enumeran algunas habilidades. En esta obra, como una manera de mostrar qué elementos de la BNCC se están desarrollando en cada unidad, se presentan en las orientaciones para el docente las competencias y, cuando es pertinente, las habilidades y su relación con el contenido, tema o actividad trabajada.
Además de las competencias generales, específicas y las habilidades, esta obra también aborda algunos temas contemporáneos transversales, distribuidos en seis macro áreas temáticas, según el documento Temas contemporâneos transversais na BNCC, de 2019.
SALUD
Salud. Educación alimentaria y nutricional.
CIUDADANÍA
Y CIVISMO
Vida familiar y social. Educación para el tránsito. Educación en derechos humanos. Derechos de las niñas, los niños y los adolescentes. Proceso de envejecimiento, respeto y valoración de los ancianos.
MEDIO AMBIENTE
Educación ambiental. Educación para el consumo.
Temas
Contemporáneos Transversales en la BNCC
CIENCIA Y TECNOLOGÍA
Ciencia y tecnología.
ECONOMÍA
Trabajo. Educación nanciera. Educación scal.
MULTICULTURALISMO
Diversidad cultural. Educación para la valoración del multiculturalismo en las matrices históricas y culturales brasileñas.
Fuente: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília: 2019a. p. 13. Disponible en: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf. Acceso el: 14 agosto 2024.
Conozca más sobre estos temas a continuación.
Educación ambiental
Las perspectivas en relación con la situación del planeta en los últimos años son preocupantes; por esa razón, es de suma importancia incluir el debate sobre la educación ambiental en las escuelas. Es necesario que esta temática forme parte del día a día de los estudiantes, ya sea para prepararlos y concienciarlos sobre los desafíos que enfrenta la población mundial, como los cambios climáticos, o para presentar acciones que puedan colaborar con la protección del medio ambiente.
Educación para el consumo
Los medios de comunicación y las tecnologías digitales han contribuido cada vez más al incentivo del consumo desenfrenado. Ante este panorama, se han implementado políticas de consumo responsable y consciente con el propósito de llevar al consumidor a adoptar acciones como la elección consciente de empresas éticas y productos sostenibles, la reducción de desperdicio y el apoyo a la economía local. De esta forma, el trabajo con la temática de educación para el consumo tiene como objetivo desarrollar la conciencia crítica de los estudiantes respecto a sus propias actitudes.
Ciencia y tecnología
La escuela es un ambiente que puede proporcionar a los estudiantes una reflexión sobre las contribuciones de los avances de la ciencia y la tecnología, y de qué manera estos avances han transformado y revolucionado a la humanidad. Además, es posible capacitar a los estudiantes en el uso consciente de las tecnologías a través de las prácticas en el aula.
Diversidad cultural
El trabajo con este tema en las escuelas favorece el contacto de los estudiantes con los diferentes pueblos y culturas.
Este conocimiento también ayuda a la comprensión de la diversidad y al reconocimiento de las diferentes tradiciones, costumbres, lenguas, etc., promoviendo el respeto y la preservación de las identidades culturales.
Educación para la valoración del multiculturalismo en las matrices históricas y culturales brasileñas
En la década del 2000, se aprobaron leyes que establecían la obligatoriedad de la introducción de la enseñanza de la historia de África y de la cultura afrobrasileña, así como de la historia y cultura de los pueblos indígenas, en los niveles de educación primaria y secundaria. Esta inserción tiene como objetivo deconstruir prejuicios y estereotipos relacionados con estos pueblos, contribuyendo también a la concienciación de un mundo más igualitario y para que los estudiantes socialicen de manera más consciente.
Vida familiar
y social
Las relaciones familiares y sociales contribuyen a la construcción de la identidad de los individuos. Por ese motivo, promover la discusión sobre esta temática en el entorno escolar – debatiendo reglas para la buena convivencia, los diferentes tipos de familias y la importancia del diálogo – contribuye al desarrollo socioemocional de los estudiantes, además de promover el respeto a la diversidad.
Educación para el tránsito
El trabajo con la educación para el tránsito colabora para que los estudiantes construyan valores basados en el respeto a la vida y al prójimo. Para ello, es necesario abordar reflexiones sobre los comportamientos adecuados de todos los que participan en el tránsito: conductores de vehículos motorizados, conductores de vehículos no motorizados y peatones. Esto se puede hacer mediante situaciones reales y contextualizadas, donde los estudiantes puedan concienciarse sobre las acciones fundamentales para la preservación de la vida.
Educación en derechos
humanos
En 2012, los principios de la dignidad humana – igualdad de derechos, reconocimiento y valorización de las diferencias y diversidades, laicidad del Estado, democracia en la educación, transversalidad, vivencia y globalidad, y sostenibilidad socioambiental – fueron establecidos en las Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. La temática de la Educación en derechos humanos en conjunto con el tema de la Diversidad cultural, tiene como objetivo el respeto a la diversidad étnica y cultural, promoviendo el combate a las actitudes discriminatoria.
Derechos de las niñas, los niños y los adolescentes
Este tema tiene como propósito presentar a los estudiantes sus derechos fundamentales, de manera que este conocimiento sirva como base para tomar decisiones de manera ética y respetuosa. El entorno escolar puede promover diferentes reflexiones basadas en el acceso al Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), destacando aspectos como el derecho a la educación, la promoción de una convivencia familiar saludable, el combate a la violencia y la prevención del trabajo y la explotación infantil, con el fin de que los estudiantes tengan conocimiento y discernimiento sobre sus derechos y deberes en los diferentes entornos sociales.
Proceso de envejecimiento, respeto y valoración de los ancianos
De acuerdo con la Organización Mundial de la Salud (OMS), el número de personas mayores de 60 años ha aumentado y seguirá aumentando en los próximos años. Por lo tanto, el trabajo con esta temática en el aula tiene como objetivo concienciar a los estudiantes sobre el proceso de envejecimiento, ayudándoles a comprender este fenómeno como un proceso biológico, social y psicológico. Además, las discusiones sobre este tema fomentan la sociabilización y el intercambio de experiencias entre los ancianos y estudiantes, promoviendo el respeto y la valoración de esta población por parte de los más jóvenes.
Salud
Este tema se centra en concienciar a los estudiantes sobre el derecho a la salud, para que reflexionen sobre el autocuidado físico, mental y emocional, e incorporen hábitos saludables en su vida diaria que favorezcan su bienestar.
Educación alimentaria y nutricional
Junto al tema de la Salud, este enfoque es necesario debido al alto consumo de alimentos procesados por parte de la población. Por ello, trabajar el tema de la Educación alimentaria y nutricional favorece el desarrollo de habilidades y prácticas que promueven la autonomía de los estudiantes, para que reflexionen sobre sus hábitos alimenticios y hagan elecciones más saludables.
Trabajo
El objetivo principal de tratar este tema en el entorno escolar es fomentar una reflexión crítica entre los estudiantes sobre los individuos y sus relaciones laborales.
Para ello, se pueden presentar y discutir las diferentes formas de trabajo, analizar los logros obtenidos por los trabajadores a lo largo de los años, hablar sobre las nuevas profesiones y la transformación de otras, etc. Todo esto con el fin de que los estudiantes comprendan las dinámicas del sistema laboral del que forman parte.
Educación financiera
Este tema está estrechamente relacionado con la Educación para el consumo. Trabajar la educación financiera en la escuela tiene como propósito capacitar y concienciar a los estudiantes sobre el valor del dinero, la importancia de un buen plan financiero y de un consumo más responsable. Para acercar este aprendizaje a la realidad de los estudiantes, se pueden abordar situaciones cotidianas como el uso del dinero en la compra de ropa o productos electrónicos, así como en situaciones domésticas, como el ahorro de agua o electricidad, invitándolos a reflexionar sobre cómo estas decisiones impactan el medio ambiente.
Educación fiscal
Tratar este tema es crucial para que los estudiantes comprendan la importancia de los impuestos y cómo se utiliza ese dinero, además de entender la diferencia entre bienes y servicios públicos y privados. Explorar esta temática es fundamental para formar ciudadanos conscientes, capaces de supervisar y exigir el uso adecuado de los recursos públicos.
En esta obra, los temas contemporáneos transversales se señalan en las páginas de apertura del Libro del Estudiante y se comentan en las orientaciones de la Guía Didáctica con el objetivo de ayudar a los estudiantes a reflexionar sobre diversos temas relevantes de la actualidad que fomentan la participación social, política y ciudadana. Además, en situaciones oportunas, el trabajo con estos temas promueve la interdisciplinariedad con otros componentes curriculares.
Por que abordar Temas Contemporâneos Transversais nas escolas? A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. [...]
Já a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora.
[...]
Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do
Cuadro de contenidos
conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). [...]
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: proposta de práticas de implementação. Brasília, 2019b. p. 4. Disponible en: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/ guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acceso el: 14 agosto 2024.
CG: Competencia general
CE: Competencia específica de Lenguajes y sus Tecnologías
TCT: Tema contemporáneo transversal
A continuación, presentamos el cuadro de contenidos de esta obra. Corresponde al profesor decidir cómo utilizar el apoyo pedagógico que ofrece el libro de texto y construir criterios para seleccionar las unidades que va a trabajar, teniendo en cuenta el proyecto pedagógico de la escuela, la planificación, las condiciones del grupo y las limitaciones temporales de carga horaria. Asimismo, dada la estructura de la obra, el profesor tiene autonomía para: decidir si sigue el orden presentado; si reagrupa las unidades según criterios organizativos de su elección; o si establece conexiones entre las unidades dentro de estos criterios.
Cuadro de contenidos
Unidad Lectura y comprensión auditiva
Unidad 1 –
Entre nosotros
Producción oral y escrita
Presentación en foro digital. Testimonios de migrantes africanos y afrodescendientes. Los sonidos de a, e y o
Unidad 2 –Entre los hábitos y la rutina
Vocabulario
Entrevista. Presentación personal. Saludos y presentaciones. Países y gentilicios.
Texto informativo. Infográfico. Podcast sobre hábitos saludables. Los sonidos de r/rr y s. Grabación de la rutina. Infográfico.
Unidad 3 –Entre estereotipos y prejuicios
Sinopsis. Charla sobre la interseccionalidad y la discriminación múltiple. El sonido de j/g Playlist comentada. Sinopsis.
Los hábitos y la rutina.
Contenidos lingüísticos
El alfabeto. Los pronombres personales. Verbos en presente de indicativo (I).
Competencias e temas contemporáneos transversales
CG1; CG5; CE4; CE7.
Diálogo interdisciplinario
TCT: Diversidad cultural. Lengua Portuguesa.
Verbos en presente de indicativo (II). Los marcadores temporales. Los números.
CG2; CG3; CG4; CG5; CG7; CE1; CE3; CE5; CE7.
TCT: Educación en derechos humanos; Vida familiar y social; Salud. Educación Física. Matemáticas.
La apariencia. Prejuicios y discriminaciones. El artículo definido. Los verbos gustar, fascinar y encantar Muy, mucho y sus variaciones.
CE1; CE3; CE7. TCT: Vida familiar y social; Educación en derechos humanos; Diversidad cultural. Sociología.
Unidad Lectura y comprensión auditiva
Unidad 4 –
Entre familias e historias
Transformando ideas en acciones – Evento de valorización de la diversidad
Biografía. Entrevista sobre la conformación familiar del pueblo quiché. La acentuación y los heterotónicos.
Producción oral y escrita
Episodio de podcast Biografía.
Unidad 5 –
Entre oficios y profesiones
Currículo. Carta de presentación profesional. Podcast sobre profesiones e inteligencia artificial. El sonido de l al final de sílaba.
Unidad 6 –
Entre el turismo y otras actividades de ocio
Preparación para entrevista de trabajo. Currículo.
Guía de viaje. Relato de un viajero argentino. Los hiatos, diptongos y triptongos. Video de divulgación turística. Guía de viaje.
Vocabulario
Contenidos lingüísticos
Los miembros de la familia. La expresión del pasado.
Competencias e temas contemporáneos transversales
CG3; CG4; CE2; CE3; CE6.
TCT: Vida familiar y social; Diversidad cultural.
Diálogo interdisciplinario
Arte.
Oficios y profesiones. Los pronombres complemento. El pretérito perfecto o compuesto.
TCT: Vida familiar y social; Diversidad cultural; Educación en derechos humanos; Salud; Educación para la valoración del multiculturalismo en las matrices históricas y culturales brasileñas.
Ciencias Humanas y Sociales Aplicadas. Educación Física.
Los tipos de turismo. Ocio y esparcimiento.
El futuro simple y la perífrasis de futuro. Tener y haber
CG5; CG6; CE4; CE7. TCT: Trabajo. Lengua Portuguesa. Sociología.
CG4; CG5. TCT: Diversidad cultural. Geografía. Historia.
Unidad Lectura y comprensión auditiva
Unidad 7 –
Entre sabores y salud
Texto informativo. Lección en video sobre el consumo de tomate. Los sonidos de las combinaciones de/di, te/ti y de las letras s y z al final de sílaba.
Unidad 8 –Entre ciencias y culturas del pasado Mito. Explicación resumida sobre las culturas de los pueblos originarios de América. La acentuación: adverbios terminados en mente
Transformando ideas en acciones –Manual de netiqueta contra las fake news y los discursos de odio
Unidad 9 –Entre leyes y normas Ley. Reportaje sobre una ley argentina contra la violencia de género. Verbos en el modo imperativo afirmativo con pronombres átonos.
Producción oral y escrita
Tutorial de cómo preparar una receta. Texto informativo.
Vocabulario
Contenidos lingüísticos
Los alimentos.El imperativo. Construcciones con valor de imperativo.
Competencias e temas contemporáneos transversales
CG1; CG2; CG3; CG5; CG7; CE1; CE3; CE6; CE7.
Diálogo interdisciplinario
TCT: Educación alimentaria y nutricional; Salud; Diversidad cultural. Arte. Biología.
Presentación oral sobre los pueblos originarios de América.
Mito. Los pueblos originarios de América y la ciencia.
El artículo y otros determinantes indefinidos. Verbos de cambio. Otros usos del verbo quedar.
CG3; CE1; CE6. TCT: Diversidad cultural. Historia. Geografía.
TCT: Educación en derechos humanos; Ciencia y tecnología. Sociología.
Debate. Reglamento.
Normas y protocolos. El presente de subjuntivo.
CG5; CG7; CE1; CE3; CE7.
TCT: Educación en derechos humanos.
Historia. Sociología. Educación Física.
Unidad Lectura y comprensión auditiva
Unidad 10 –Entre problemas ambientales
Campaña de concientización.
Entrevista sobre la alimentación sostenible de los pueblos indígenas. El sonido de ll/y + vocal.
Unidad 11 –Entre mundos de consumo
Artículo de opinión.
Entrevista sobre internet y consumo.
El sonido sibilante de z y c ante vocal.
Producción oral y escrita
Vocabulario Contenidos lingüísticos
Spot para una campaña de concientización. Afiche de campaña de concientización. El medio ambiente. La expresión de condición.
Competencias e temas contemporáneos transversales
CE1. TCT: Educación ambiental.
Diálogo interdisciplinario
Biología. Sociología.
Video educativo sobre el consumo. Artículo de opinión.
El mundo del consumo.
El hogar y el consumo.
Unidad 12 –Entre puertas abiertas y oportunidades
Carta de motivación.
Podcast sobre elección de carrera. Los sonidos de b y v
Entrevista de selección para una beca de intercambio. Carta de motivación. El mundo universitario.
El gerundio y sus perífrasis. Conectores coordinantes.
CG5; CG7. TCT: Educación para el consumo.
Sociología. Arte.
La forma neutra lo.
Pretérito imperfecto de subjuntivo.
CG1; CG2; CG4; CG6; CG7; CE1; CE2; CE3; CE4.
TCT: Trabajo. Lengua Portuguesa. Lengua Inglesa.
Transformando ideas en acciones –Encuentro de la Hispanidad
CG1; CG2; CG3; CG4; CG9; CE1; CE2; CE3; CE4; CE6.
TCT: Diversidad cultural; Educación en derechos humanos. Lengua Portuguesa. Geografía. Historia. Sociología.
Sugerencias de organización anual
Profesor, a continuación le presentamos sugerencias de planificación para trabajar los contenidos contemplados en esta obra. La división está pensada para el uso del libro en uno, dos o tres años de la Enseñanza Media, tanto para escuelas que organizan el año por bimestres como para aquellas que lo hacen por trimestres o semestres. Usted puede ajustar estas propuestas de manera autónoma, según la carga horaria de la asignatura y las particularidades de la escuela, tomando en cuenta las características del grupo, el contexto escolar y el nivel de los estudiantes. Consulte las sugerencias correspondientes a un curso de 3 años.
Transformando ideas en acciones – Evento de valorización
de la diversidad
[LOCUTORA]
¡Viva la diversidad!
[VINHETA DE ENTRADA]
¡Hola! ¡Bienvenidos a nuestro podcast! En el episodio de hoy vamos a tratar de un tema de real interés para todos nosotros: la importancia de la diversidad y de la educación inclusiva en nuestra sociedad. De inicio, convengamos en que para construir una sociedad más inclusiva y justa debemos luchar contra los prejuicios. Una forma de hacerlo es promover la diversidad en diferentes ámbitos, empezando por el escolar. La buena noticia es que en los últimos años se han propuesto acciones para que los sistemas educativos sean más inclusivos con el fin de garantizar el derecho a la educación para todos. Los seres humanos debemos aprender a ser tolerantes y solidarios, y de esta manera combatir actitudes de discriminación. En la sociedad actual, la educación juega un papel fundamental en la promoción de valores como la igualdad, la tolerancia y el respeto. El respeto a la diversidad consiste en el entendimiento de que las personas pueden participar de modo paritario en un mundo ético y común a todos, al mismo tiempo en que se reconocen sus singularidades y diferencias. El respeto a la diversidad es, incluso, una de las misiones del Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF). De acuerdo con este órgano: «el respeto a la diversidad va más allá de la tolerancia y la comprensión, pues implica reconocer y promover activamente el valor igualitario de todas las personas». De hecho, el espacio escolar que contempla la diversidad nos puede enseñar a ser más empáticos y a valorar las experiencias que sean distintas a las nuestras. Esto es crucial para la construcción de una sociedad en la que todos tengamos voz y lugar. La diversidad permite que las personas sean aceptadas y reconocidas en el grupo legitimando sus características, esto incluye su cultura, etnia, orientación sexual, condición social, etc. Entre otras acciones, la inclusión supone combatir prejuicios. Los líderes de gobiernos juegan un papel de extrema importancia en este sentido, pues de ellos deben partir proyectos y políticas públicas para superar desigualdades y segregaciones. Un ejemplo
de liderazgo que puso fin a una política de segregación es Nelson Mandela. Mandela luchó contra el apartheid, un régimen de segregación racial que mantenía privilegios políticos, económicos y sociales para la población blanca sudafricana. Una de sus declaraciones más famosas y conocidas es «Nadie nace odiando a otra persona por el color de su piel, su origen o su religión. La gente aprende a odiar. También se les puede enseñar a amar». Esta declaración retoma la idea de respeto a la diversidad como una habilidad a ser desarrollada (como propone UNICEF) y, a la vez, nos recuerda que además de acciones cotidianas, las políticas públicas son fundamentales para que haya espacios más inclusivos. De acuerdo con el informe de la UNESCO de dos mil veinte, América Latina es la región con las mayores y más desafiantes desigualdades socioeconómicas del mundo. Aunque sea conocida por su gran diversidad de etnias, idiomas y culturas, la igualdad de oportunidades no es una realidad. Este informe indica que en estas regiones «Las tasas de asistencia a la escuela son más bajas para las personas jóvenes, con discapacidad, los hablantes de lenguas indígenas y las personas afrodescendentes». Escucha ahora una parte de una entrevista promovida por UNICEF sobre el respeto a la diversidad en América Latina:
[VINHETA DE TRANSIÇÃO]
[REPPRODUÇÃO DE TRECHO DA ENTREVISTA]
[MULHER]
Eh... Bueno, como ya nos haya hablado, de que la discriminación se aprende, y si es así, ¿cómo podemos desaprender?
[HOMEM]
No está en la conducta del ser humano el odio y el rechazo, sino que es a veces justamente como eso más bien... nos lo enseñan. Y desde varias formas nos lo enseñan, y luego lo vamos replicando, lo vamos replicando de manera permanente. Entonces seguramente ustedes tendrán en sus compañeros de... de colegio... Más de una vez nosotros eh... podemos ser cómplices cuando a alguien le hacen bullying por ejemplo. No es cierto, que si, porque un niño es muy gordito, o que si porque la una niña es muy alta, o que si porque el otro niño es muy pequeño, o que si porque un niño que es varón es femenino, o que si porque una niña es masculina. Y si es que no hacemos algo al respecto, estamos siendo parte del problema.
[VINHETA DE TRANSIÇÃO]
[LOCUTORA]
Sabiendo la importancia de la educación para la vida de las personas y para la sociedad, ¿qué tal si en tu escuela
se promueven acciones que ayuden a combatir los prejuicios para convertirla en un entorno más acogedor para todos? Promover debates, charlas, investigar, indicar libros, películas y documentales son buenas prácticas para empezar a tratar de este tema tan urgente. La diversidad enseña que no existe una única forma correcta de ser, actuar o de pensar, o sea, que hay distintas maneras de existir en el planeta y no solo se debe aceptarlas y respetarlas, sino celebrarlas. Así que ¡manos a la obra!
[VINHETA DE ENCERRAMENTO DO ASSUNTO]
Esta producción utilizó audios de Yan Maran, Envato Elements y extractos del canal UNICEF América Latina y el Caribe. Voz de Fabiola Castañeda.
Podcast: Entrevista de trabajo
Unidad 5 — Entre oficios y profesiones
[VINHETA DE ABERTURA]
[LOCUTOR]
Entrevista de Trabajo. ¡Hola! ¡Bienvenidos a un nuevo episodio de nuestro podcast! Hoy vamos a tratar de un tema de real interés para los que buscan una salida laboral: cómo prepararse para una entrevista de trabajo. ¿Empeçamos?
[VINHETA TEMÁTICA]
[LOCUTOR]
Uno de los mayores retos que enfrentan las personas cuando buscan un empleo es superar la entrevista de trabajo. Es importante tener en mente que en esta etapa se evalúan la actitud, la imagen y la desenvoltura de comunicarse, por eso es necesario prepararse. Muchos jóvenes estudiantes recién graduados de la escuela secundaria aspiran a obtener un empleo, y, sin embargo, aún no saben qué responder en una entrevista de trabajo. Hoy vamos a explicarte cómo responder las preguntas más comunes y cómo portarse en una entrevista para que estés un paso más cerca de obtener el puesto que deseas. Te presentamos algunos consejos fundamentales para abordar con seguridad y confianza la primera entrevista de tu camino profesional. Escucha y anótalos.
[VINHETA TEMÁTICA]
[LOCUTOR]
En primer lugar, es necesario preparar el currículum que vas a enviar a la institución o empresa. Si eres estudiante o recién graduado, debes incluir tu formación en orden cronológico inverso, o sea, poner lo más reciente primero. Añade los idiomas que domines, los cursos, seminarios o conferencias a los que hayas asistido durante
tus estudios y que puedan ser relevantes para el puesto de trabajo, o las actividades en las que hayas participado, como voluntariado, proyectos, etc.
[VINHETA TEMÁTICA]
[LOCUTOR]
Otro paso importante es investigar en detalle acerca de la organización y el cargo de que te postulas.
Esto no solo te permitirá transmitir tu interés por la empresa y te dará seguridad, sino que también te ayudará a comunicar de manera certera cómo tu perfil se alinea con lo que están buscando en la empresa. Investiga acerca de su historia, sus valores y su cultura. Analiza cuidadosamente la descripción del puesto, identifica las responsabilidades específicas, las habilidades requeridas y de qué forma tu conocimiento y tu experiencia podrían encajar con ello. Al profundizar en estos aspectos, vas a poder direccionar tu entrevista hacia lo que la empresa está buscando.
[VINHETA TEMÁTICA]
[LOCUTOR]
Enseguida, te sugerimos que te prepares mucho antes de la entrevista.
Esto va a ayudarte a enfrentarla con seguridad y confianza. Algunas de las preguntas más frecuentes suelen ser: ¿Por qué estás interesado o interesada en trabajar en esta organización? ¿Qué te llama la atención acerca del puesto? ¿Cuáles son tus principales fortalezas y debilidades? ¿Te sientes cómodo o cómoda trabajando en equipo? Ensaya para la entrevista, practica con otras personas que sean de tu confianza para sentirte más cómodo y seguro, también puedes practicar frente al espejo o grabarte para evaluar tu desempeño e identificar qué puntos puedes mejorar.
[VINHETA TEMÁTICA]
[LOCUTOR]
En la entrevista presta mucha atención a la imagen que transmites. Tu imagen, tanto verbal como no verbal, puede marcar la diferencia en la impresión que generas en una entrevista. Lo primero:
[EFEITO SONORO DE TÓPICO]
¡Sé puntual! Llegar a tiempo a la entrevista es una clara señal de respeto por el tiempo de los demás y transmite tu compromiso y profesionalismo. Llegar puntual no solo establece un tono positivo para la entrevista, sino que también puede contribuir significativamente a la percepción general que tengan de ti. Segundo:
[EFEITO SONORO DE TÓPICO]
No olvides las buenas maneras, sé muy educado y saluda a todos. Tercero:
[EFEITO SONORO DE TÓPICO]
Elige una vestimenta que cumpla con el código social de la empresa. Para eso investiga cuáles son de antemano. ¡Y ahora, algo muy importante que no debes olvidar!
[VINHETA TEMÁTICA]
[LOCUTOR]
Pon atención a tu lenguaje corporal. Lo que comunicas a través de tu postura, tus miradas y tus gestos es tan importante como lo que dices. Así que habla con claridad: evita jergas o tecnicismos que puedan resultar confusos; habla con un ritmo pausado y tómate tu tiempo antes de responder para hacerlo de forma precisa y concisa.
Y para terminar, algo que puede sonar raro, pero que puede jugar a tu favor: hay ventajas en no tener experiencia. Esta condición puede facilitar la adaptación a la cultura organizacional de la empresa. Puedes aportar ideas innovadoras y sobre todo actitud, proactividad y ganas de aprender en un nuevo entorno. Deja bien clara tu disposición por aprender lo que sea necesario. Demuestra tu interés por el puesto y el área de especialización con la investigación previa que has realizado, siendo consciente de tus puntos débiles y de cómo estás tratando de mejorarlos.
[TRILHA SONORA DE FINALIZAÇÃO]
[LOCUTOR]
Esperamos que estos consejos te sean útiles y te entreguen algunas herramientas necesarias para enfrentar con confianza tu primera entrevista laboral. Recuerda que cada entrevista es una experiencia que te acerca a tus objetivos profesionales. Mantén la calma, confía en ti mismo y, sobre todo, ¡disfruta del proceso!
Muchas gracias a todos y nos encontramos en nuestro próximo podcast
[VINHETA DE ENCERRAMENTO]
[LOCUTOR]
Esta producción utilizó audios de Yan Maran y Envato Elements. Voz de Enrique Molina.
Podcast: ¿Qué son las fake news?
Transformando ideas en acciones – Manual de netiqueta contra las fake news y los discursos de odio
[VINHETA DE ENTRADA]
[PILAR]
¿Qué son las fake news? ¡Hola! ¡Bienvenidos a nuestro podcast! Me llamo Pilar y hoy, Alejandro y yo te vamos a hablar sobre las fake news.
[TRILHA SONORA]
[ALEJANDRO]
¡Así es, Pilar! Sean todos bienvenidos a nuestro podcast. Como ya lo sabes, las fake news no son tan actuales. Desde la Antigüedad, las noticias, los chismes y los rumores se transmitían de manera tendenciosa para los más diversos fines. En aquella época, estas noticias falsas se difundían de «boca en boca». Actualmente, con el auge del internet, se comparten más a través de las redes sociales, principalmente mediante aplicaciones de mensajería instantánea.
[PILAR]
Hoy en día, muchas cosas se denominan fake news, pero estas son solo una parte del conjunto de información engañosa que llamamos desinformación y que, como dijimos, se utilizan desde hace mucho tiempo: en la Roma antigua, Octavio (que después se llamaría César Augusto), lanzó una campaña de desprestigio contra su contrincante político, Marco Antonio y con eso lo hizo ver como un traidor ante el pueblo romano. Así, Octavio acabó con el sistema republicano y se convirtió en emperador del Imperio Romano.
[ALEJANDRO]
Según Carlos Salas Abad, de la Universidad de La Rioja, la primera fake news de la Historia Contemporánea fue publicada por el periódico neoyorquino The Sun en el año mil ochocientos treinta y cinco e informaba de seres que habitaban la Luna.
[PILAR]
Otro famoso episodio fue el caso de las «Hadas de Cottingley». Dos muchachas de Inglaterra, Elsie Wright y Frances Griffith se tomaron un par de fotos en mil novecientos diecisiete con hadas a su alrededor. Los laboratorios Kodak se negaron a autentificar las imágenes, alegando que era fácil falsificarlas, pero la controversia continuó hasta los años noventa.
[ALEJANDRO]
En mil novecientos treinta y ocho, con el pretexto de celebrar la noche de Halloween, Orson Welles hizo una adaptación radiofónica de La guerra de los mundos, una novela de H. G. Wells sobre una invasión extraterrestre. A pesar de que al inicio del programa se advertía que se trataba de una obra de ficción, la narración provocó el pánico en los oyentes.
[PILAR]
Pasando al siglo veintiuno, las fake news han evolucionado y la difusión de información falsa o engañosa es un problema global. En la era de las redes sociales y aplicaciones de mensajes, una noticia falsa puede propagarse muy rápidamente, generando confusión, miedo y, en algunos casos, consecuencias graves.
[ALEJANDRO]
¡Exactamente, Pilar!, Las fake news no solo desinforman, sino que también pueden alimentar el odio. Comentarios llenos de prejuicios, discriminación y violencia que se proliferan en las redes, crean un ambiente tóxico y peligroso. Incluso el discurso de odio, la cultura de la cancelación y el cyberbullying son temas que están relacionados con las redes sociales, especialmente con los jóvenes, y es crucial que entendamos sus implicaciones.
[PILAR]
Las noticias falsas pueden crear el ambiente propicio para que una persona sea «cancelada» sin posibilidad de diálogo o redención. Lo que ha surgido como una respuesta a acciones o comentarios ofensivos se ha convertido en un movimiento de exclusión en que alguien puede ser injustamente juzgado por una audiencia que no tiene comprensión completa de su perspectiva y circunstancias.
[ALEJANDRO]
Y todavía hay otro problema que muchas veces se relaciona con las fake news: el cyberbullying. El acoso en línea puede tener impacto negativo en la salud mental de la víctima, y es un problema que no debemos subestimar. ¡Ah, Pilar! Hasta ahora no hemos hablado de las consecuencias financieras relacionadas con las fake news: ¿Sabías que además de manipular a la opinión pública con ciertas ideas, también pueden generar lucro? Esto se debe a que los que producen este tipo de contenido ganan con los compartidos y clics o induciendo a las personas a comprar o a hacer donaciones a partir de publicidad engañosa.
[PILAR]
En la era digital tenemos que estar conscientes de cómo nuestras acciones en línea pueden afectar a los demás. ¡Pero no hay que desesperarse! Primero, es importante que nos hagamos unas cuantas preguntas ante este mar de desinformación. ¿Cómo podemos combatir las fake news? ¿Es posible promover un discurso más positivo y constructivo?
[ALEJANDRO]
Las noticias son construcciones de la realidad basadas en hechos y datos. Las fake news apelan a lo emocional, provocan los valores establecidos, explotan la vulnerabilidad de la gente y, de seguro, las deficiencias educacionales de un pueblo o de una región. De esta manera, se construyen narrativas solamente con una parte de la realidad, ocultando la verdadera intención de hacerlo.
[PILAR]
Así que, antes de compartir cualquier mensaje, puedes utilizar algunas estrategias para identificar y combatir este tipo de noticias. ¡Presta atención a estos consejos!
[ALEJANDRO]
Al encontrarte con una noticia o reportaje, léelos por completo y no sólo el título o el inicio del texto. Desconfía si encuentras muchos errores de tipeo o marcas que intentan llamar la atención, como puntuaciones excesivas y letras en mayúsculas. ¡Ten cuidado con todo lo que parezca muy radical!
[PILAR]
Pon atención a la fecha de publicación. Observa la fuente y el autor del texto. Desconfía de contenidos que no presenten esta información.
[ALEJANDRO]
Si recibes sólo imágenes recortadas, intenta siempre acceder a la fuente original de la publicación. Verifica si otros medios y fuentes también publicaron la información. Si aún tienes dudas, investiga en sitios confiables, como organismos oficiales o verificadores profesionales.
[PILAR]
Existe una red internacional de verificación de hechos, la IFCN. Esta red reúne plataformas de todo el mundo especializadas en verificar las noticias a partir de criterios éticos y profesionales.
[TRILHA SONORA DE FINALIZAÇÃO]
[ALEJANDRO]
Ahora que eres un experto en verificar información, ¿qué tal si difundes todas estas técnicas entre tus amigos? ¡Vamos juntos a combatir este problema!
[VINHETA DE ENCERRAMENTO]
[PILAR]
Esta producción utilizó audios de Yan Maran y Envato Elements. Voces de Marília Israel y Enrique Molina.
Podcast: Educación ambiental y consumismo
Unidad 11 – Entre mundos de consumo
[VINHETA DE ENTRADA]
[LOCUTORA]
Educación ambiental y consumismo. ¡Hola! Bienvenidos a un nuevo episodio del podcast «Reflexiones contemporáneas». Hoy abordaremos un tema muy relevante para el momento en que vivimos: el problema de la basura en la sociedad de consumo. También hablaremos de algunas acciones que podemos llevar a cabo para mejorar esta situación.
[VINHETA DE TRANSIÇÃO]
[LOCUTORA]
La contaminación ambiental es uno de los problemas que más aquejan a nuestra sociedad en estos tiempos. En las últimas décadas, la humanidad ha comenzado a tomar conciencia del uso excesivo de los recursos naturales de nuestro planeta. No obstante, cada día más la demanda de productos que utilizan materias primas provenientes del medio ambiente está aumentando, debido al alto nivel de productividad y consumo. Esta situación pone en riesgo a los ecosistemas que sufren esta degradación y, de la misma manera, compromete el futuro de la humanidad con estándares insostenibles de consumo. El modo de la vida de la sociedad contemporánea asocia el grado de felicidad con la capacidad de consumo. Sumados a una visión individualista, estos comportamientos consumistas conllevan a la idea de «mayor consumo, mejor calidad de vida». Desafortunadamente, esto nos trae consecuencias ambientales y sociales muy negativas. Así que es necesario plantear una importante pregunta: ¿qué papel jugamos nosotros en este escenario? El crecimiento desmesurado en el volumen de residuos en la sociedad actual está poniendo en peligro la capacidad de la naturaleza para satisfacer nuestras necesidades y las de las futuras generaciones. Cada vez más estudiosos, ambientalistas y especialistas en medio ambiente alertan sobre los peligros del consumo masivo. Además, ¿te has dado cuenta de que cada vez que compramos un nuevo dispositivo electrónico, una ropa de moda, alimentos envasados o andamos en coche, estamos contribuyendo a la generación de sustancias que tardan siglos en descomponerse? Este es el caso del plástico, de algunos metales, de las prendas de fast fashion, entre otros. Por lo tanto, es urgente promover la educación ambiental y el consumo consciente. Pero quizás te preguntes: ¿cómo podemos hacer esto? De inicio, podemos adoptar acciones como «reducir, reutilizar, reemplazar y reciclar». Ahora hablemos más de cada una de ellas.
[EFEITO SONORO INDICANDO TÓPICO]
[LOCUTORA]
Empecemos por «reducir» que se relaciona con nuestros hábitos de consumo y que implica adquirir solamente los productos necesarios, para esto, planear las compras es esencial. De esta manera se previene la generación de residuos y la toxicidad originada por ellos.
[EFEITO SONORO INDICANDO TÓPICO]
[LOCUTORA]
Por su parte, «reutilizar» consiste en volver a usar un producto dándole una nueva aplicación al que antes sería tirado a la basura. De esta manera se alarga su vida útil. Esto se puede hacer con creatividad al buscar nuevos usos para objetos como envases de vidrio retornables, papeles y plásticos.
[EFEITO SONORO INDICANDO TÓPICO]
[LOCUTORA]
La acción de «reemplazar» requiere que hagamos elecciones conscientes a la hora de comprar productos: lo ideal es elegir aquellos que tengan vida útil prolongada, que sean biodegradables, no tóxicos y de menor impacto ambiental. Algunos ejemplos son juguetes que no funcionan con pilas o que no están hechos de plástico; utilizar pañuelos de tela en vez de pañuelos desechables; comprar envases de vidrio en vez de plástico o latas.
[EFEITO SONORO INDICANDO TÓPICO]
[LOCUTORA]
Por su parte, la iniciativa de «reciclar» permite que los distintos materiales sean reintroducidos en los ciclos de producción. Esto ahorra las materias primas y disminuye el flujo de residuos. Los materiales más fácilmente reciclables son la materia orgánica, el vidrio y el papel. Por esta razón, la educación ambiental es tan importante, para que pensemos en todas las acciones a la hora de elegir lo que consumimos.
[EFEITO SONORO]
[LOCUTORA]
Aparte de estas iniciativas, ahorrar agua y electricidad, elegir productos de limpieza que sean respetuosos con el ambiente, utilizar transporte público, son algunas acciones que pueden contribuir a la preservación del medio ambiente. Las buenas prácticas ambientales involucran conciencia individual y colectiva, por lo tanto, es un compromiso de todos.
[TRILHA DE FINALIZAÇÃO]
[LOCUTORA]
Ahora que ya sabemos todo esto, ¿cómo podemos actuar para frenar el descarte desenfrenado de productos?
En primer lugar, necesitamos tomar iniciativas simples como separar correctamente los materiales reciclables, promover la moda circular, intercambiar artículos por el trueque y comprar productos de segunda mano. Por último, es fundamental informarse, debatir y apoyar las leyes y proyectos que contribuyan a la protección ambiental. Una sociedad más equilibrada, saludable y sostenible depende de nuestro rol como consumidores y ciudadanos. ¿Qué tal si empezamos ahora? ¡Manos a la obra!
[VINHETA DE ENCERRAMENTO]
[LOCUTORA]
Esta producción utilizó audios de Yan Maran y Envato Elements. Voz de Fabiola Castañeda.
Sugerencia de trabajo para cada unidad
El aprendizaje de lenguas es fundamental en el mundo globalizado y plural en que vivimos, pues nos permite expandir nuestras interacciones y experiencias además de conocer mejor al otro y a nosotros mismos. En el contexto de la Enseñanza Media, el estudio de una lengua extranjera contribuye a la construcción de la ciudadanía al propiciar a los estudiantes una formación basada en el respeto a la diversidad y en la criticidad. Asimismo, el aprendizaje de una lengua como el español puede promover el desarrollo de diferentes competencias comunicativas y la participación del estudiante en prácticas discursivas variadas.
En las próximas páginas, se ofrecen orientaciones y sugerencias para el trabajo con los distintos contenidos y apartados del libro. Se pretende que el estudiante se identifique con las situaciones comunicativas planteadas y las reconozca como parte del mundo que lo rodea.
#Ficaadica - páginas 10 a 13
Este apartado se dedica a presentar al estudiante formas de organizar sus estudios y tareas, además de estrategias para aprender de diferentes maneras y para construir nuevos conocimientos lingüísticos. Para iniciar el trabajo, se sugiere preguntar a los estudiantes si tienen como costumbre utilizar alguna técnica de estudio, y, de ser posible, si pueden describirla a sus compañeros. Después de escucharlos con atención, pregunte cómo creen que estas técnicas podrían ayudar en el estudio de la lengua española. Enseguida, pídales que abran el libro en la página 10 y que lean las técnicas presentadas. Verifique si tienen la costumbre de planificar sus estudios y estimule la creación de un cronograma y el seguimiento de las tareas por medio del status de cada una. Comente que si utilizan esta técnica se puede crear una jerarquía para las tareas y decidir cuáles son más urgentes y cuáles se podrían hacer después. Se pueden determinar clases específicas para las revisiones periódicas de esta planificación y ayudar a los estudiantes a tomar decisiones cuando consideren que dos o más tareas tienen el mismo grado de urgencia. Se sugiere renovar el cronograma en cada unidad para mantener tanto el hábito de utilizar esta técnica como el de la organización del tiempo de estudio.
Prosiga preguntándoles a los estudiantes si al estudiar una lengua extranjera se dedican a aprender diferentes destrezas comunicativas, como leer, escribir, hablar y escuchar, y cómo lo hacen. Escuche sus respuestas con atención y verifique los ejemplos de situaciones en las cuales utilizan cada una de las destrezas citadas. Es importante observar
si estos ejemplos son solamente situaciones de clase y comentar que cuando uno se propone aprender una lengua extranjera necesita aplicarla tanto en el contexto escolar como en el cotidiano. Lea con ellos las destrezas que se espera desarrollar a lo largo de todas las unidades en la página 11, e indique maneras de ejecutarlas en lo cotidiano. Pida que añadan otras posibilidades de practicarlas según sus intereses y que identifiquen en su rutina semanal momentos para practicarlas. Se puede recomendar que practiquen con más atención una destreza por día o incluso por semana, por ejemplo. Se pueden crear círculos de lectura o sesiones de cine para estimular el compromiso de los estudiantes con estas acciones, tomando en consideración que la juventud suele interesarse por actividades en grupo.
Después, pregunte qué estrategias de aprendizaje utilizan en su cotidiano y en otras asignaturas del currículo. Es posible que mencionen la elaboración de mapas mentales, la creación de resúmenes, cuaderno de bitácora u otras formas de registro como las tarjetas o fichas, por ejemplo. Comente es sobre la importancia del uso de diccionarios y la construcción de glosarios, sobre todo cuando se está estudiando una lengua extranjera. Si lo considera necesario, utilice un cuaderno de glosario en sus clases, y recomiende a los estudiantes el registro de algunas definiciones o sinónimos para ayudarlos a fijar el léxico que están aprendiendo. Oriente la lectura de las estrategias de aprendizaje en las páginas 12 y 13 y promueva una discusión sobre cuáles son más utilizadas por el grupo, si creen que algunas son mejores para realizarlas individualmente, en parejas o en pequeños grupos, y cuáles pueden ser más provechosas para cada estudiante. De esta manera, los estudiantes serán más conscientes de que cada uno puede aprender de manera diferente. Por eso es importante promover el uso de diversas estrategias en clase a fin de atender a las diferentes necesidades del grupo. Asimismo, propicie momentos de desarrollo del aprendizaje autónomo, crítico y colaborativo para que se ayuden mutuamente y actúen de forma más solidaria y responsable, en correspondencia con lo que se espera del ciudadano del siglo XXI.
Finalmente, tome en cuenta el perfil del grupo y comente que las tecnologías se pueden emplear para el desarrollo de algunas de las técnicas y estrategias presentadas durante la clase. Estimule la investigación sobre aplicaciones y sitios que puedan facilitar la utilización de distintas técnicas de estudio.
Unidad 1 Entre nosotros
Apertura - páginas 14 y 15
Esta unidad da inicio al estudio del español promoviendo la reflexión y la participación de los estudiantes en situaciones en que la gente se conoce, se saluda y comparte informaciones personales. Para introducir el tema, lea el título de la unidad a los estudiantes y pregunte a qué creen que se refiere. Se espera que mencionen la relación entre las personas. Comente que los saludos son lo primero que utilizamos cuando nos encontramos con otros y son importantes para la comunicación. Pida que den ejemplos de los tipos de saludos gestuales que suelen utilizar. Esa actividad propicia que los estudiantes activen su conocimiento sobre el asunto en torno del cual se construye la unidad y sirve como una evaluación diagnóstica del grupo. Ayude a los estudiantes en la descripción de la imagen presentándoles la actividad 1. Solicite también que intenten asociar la foto con el título de la unidad, preguntando: ¿Qué representa esta imagen? ¿Con qué situaciones se la puede relacionar? Se les puede preguntar también si utilizan el choque de puños en sus relaciones cotidianas y con quién, para indicar el grupo con el que tienen más intimidad e informalidad en el trato. Luego se sugiere introducir la actividad 2. Pida que conversen con un compañero sobre la pregunta, considerando lo que han discutido acerca de la imagen de apertura. Reserve cerca de cinco minutos para el debate y la construcción de las respuestas. Considere que este puede ser el primer contacto de los estudiantes con el idioma, por lo que es posible que se sientan más cómodos para conversar en portugués.
Referencias adicionales
Para motivar la discusión de las actividades 2 y 3 es posible utilizar como apoyo el artículo «Así se saludan por todo el mundo sin necesidad de tocarse». A partir de la lectura, los estudiantes pueden notar que los saludos son también culturales y cambian de un lugar a otro. Considerando que estos son probablemente los primeros contactos de los estudiantes con el idioma, si utiliza la lectura del artículo como actividad complementaria, no olvide que las imágenes pueden ayudar a la comprensión y a permitir una participación con mayor propiedad.
FITZGERALD, Sunny. «Así se saludan por todo el mundo sin necesidad de tocarse». National Geographic, 28 marzo 2020. Disponible en: https://viajes. nationalgeographic.com.es/a/saludos-mundo -sin-tocarse_15357. Acceso el: 20 agosto 2024.
La actividad 3 orienta la argumentación a partir de un texto de audio. Toque la grabación al menos tres veces y resuelva eventuales dudas de comprensión. Proponga la realización de la actividad con todo el grupo de manera que puedan opinar y aprender a escuchar al otro con
atención. Así se puede construir un conocimiento de forma dialógica, desarrollando la argumentación y la expresión oral en español.
Preste especial atención a la actividad 4 porque se aproxima al contexto de los jóvenes respecto a la comunicación por medio de las nuevas tecnologías. Durante la discusión, pida que relaten sus experiencias en la red en situaciones como juegos, aplicaciones, correos electrónicos, etc. Con esta actividad el estudiante puede construir un conocimiento sobre las formas de comunicarse en el ambiente digital, explorando el lenguaje movilizado en situaciones de ese universo y valiéndose de sus conocimientos previos y experiencias en ese espacio. Esto lleva al desarrollo de la Competencia general 1 y de la Competencia específica 7 de Lenguajes y sus Tecnologías.
Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Respuesta personal. Es posible que los estudiantes comenten que en Brasil los gestos de saludo más comunes son el apretón de mano, el beso en la mejilla y el abrazo, y que citen como saludos verbales habitualmente utilizados: «Oi, tudo bem?», «Como vai?», «Bom dia», «Boa tarde», «Boa noite», «E aí?». Se pueden aceptar otras posibilidades siempre que estén de acuerdo con el contexto de interacción.
2. Respuesta personal. Es importante que los estudiantes se den cuenta de que la elección de un determinado gesto o saludo verbal se relaciona con los hábitos culturales y el grado de intimidad entre las personas.
3. El hombre comenta que le sorprendió el hecho de que las personas no le devolvieran el saludo cuando llegó a Argentina, ya que en su país eso es común. La segunda parte de la pregunta es personal. Motive a los estudiantes a compartir cómo se sentirían si la situación descrita les ocurriera a ellos.
4. Respuesta personal. Es posible que los estudiantes mencionen que la imposibilidad de comunicarse mediante gestos en el entorno digital nos lleva a utilizar recursos propios de este medio, como los emoticones y las pegatinas. Ayúdelos a comprender que la comunicación se vincula directamente con el contexto en que se produce; por eso, no hay una forma de saludarse mejor o peor que otra, sino más o menos adecuada a determinada situación.
Entre líneas - páginas 16 a 18
Tras la discusión sobre formas distintas de saludar, se puede introducir la actividad de comprensión lectora a partir de las preguntas que se proponen en Preparando la lectura. Estas preguntas conducen al siguiente texto y activan experiencias previas, tales como la participación
en foros digitales, junto a los motivos por los que uno elige estudiar español y sus ventajas.
Antes de iniciar la actividad 2 de la página 16, verifique cuáles han sido las experiencias de los estudiantes en el aprendizaje en línea. Es importante conocer el nivel de familiaridad que tienen con la internet, los foros, las plataformas de aprendizaje, etc., ya que esto puede influir en la comprensión textual. En el contexto de las culturas juveniles es muy común la presencia de foros de discusión en juegos digitales, lo que puede traer relatos de experiencias muy interesantes antes de proseguir con las demás actividades.
Al momento de comenzar la lectura solicitada en la actividad 3 de la página 16, oriente a los estudiantes a que no se detengan por desconocer alguna palabra del texto. Si es necesario, ayúdelos a interpretarla por inferencia, con ayuda del contexto y de la construcción textual. La lengua materna también puede ayudar en ciertos momentos.
Después de la lectura, es importante organizar un momento de discusión en el cual los estudiantes conversen sobre el tipo de registro utilizado en el foro digital, el objetivo del texto, su estructura, dónde se publicó y otras características. Se recomienda hacer este trabajo antes de seguir con las próximas actividades, pues esto propiciará una mejor comprensión de este género y permitirá el desarrollo de la Competencia general 5.
Las actividades 1 y 2 de Leyendo con lupa están centradas en la comprensión lectora. Solicitan la identificación de informaciones explícitas en el texto y la comprobación de la veracidad de algunas afirmaciones. Después de trabajar con estas actividades, estimule una discusión sobre la diferencia entre los foros presenciales y los digitales con la pregunta «¿Sabías que un foro también puede realizarse de manera presencial? En estos casos, las personas se reúnen para discutir temas de interés común y buscan llegar a una conclusión. ¿Qué diferencias crees que hay entre un foro presencial y uno digital?». Es posible que los estudiantes mencionen el hecho de que un foro digital no exige que las personas se desplacen para interactuar. También pueden destacar la mejor organización de las ideas en un foro digital, ya que no es posible que varias personas hablen al mismo tiempo. Por otra parte, el foro presencial propicia que las personas discutan de forma más dinámica y se expresen también con gestos.
Destaque las informaciones sobre los signos de puntuación, interrogativos y exclamativos en español presentes en la caja Apoyo lingüístico. Oriente a retomar el texto y observar sus usos. Puede aprovechar y comparar la situación de uso de estos signos en internet con ejemplos de la vida de los propios estudiantes, preguntando: ¿utilizan el portugués en internet como recomienda la norma estándar? ¿Por qué crees que eso ocurre? Esta discusión promueve el desarrollo de la Competencia específica 4
de Lenguajes y sus Tecnologías, porque, además de permitir la comprensión de cómo cambiamos el uso de la lengua para atender a nuestras necesidades en diferentes contextos, también promueve una reflexión sobre la plasticidad de la lengua y sus variedades.
En las actividades de Ampliando la reflexión se estudiará la Diversidad cultural como tema contemporáneo transversal. En la corrección de las actividades 1 a 3 es posible retomar el contenido del artículo sugerido en Apertura y así ayudar al estudiante a identificar las formas de saludar que ya conocen y a qué culturas pertenecen. Aproveche para ampliar la discusión sobre las formas de saludar en Brasil a partir del análisis de las imágenes presentes en la actividad 1 y la investigación propuesta en la actividad 4. Refuerce que este es un ejemplo de la diversidad cultural que caracteriza el país.
Enseguida, oriente la lectura atenta de la caja Lenguas en diálogo, cuyo objetivo es presentar semejanzas y/o diferencias entre el español y el portugués para reflexionar sobre estas. Esta caja crea un trabajo interdisciplinario con el componente curricular de Lengua Portuguesa. Se puede dialogar con el profesor responsable de la asignatura y confirmar la posibilidad de retomar con los estudiantes los géneros de palabras en lengua portuguesa para apoyar esta reflexión.
Entre palabras - páginas 19 a 21
Las discusiones anteriores tienen una estrecha relación con este apartado, que revisa los saludos en español y activa el aprendizaje de vocabulario y estrategias de comunicación. Como introducción, se puede promover una breve discusión sobre qué entienden los estudiantes por una situación formal o informal de interacción y pedirles que den ejemplos. Se pueden comentar las diferentes maneras como nos presentamos, saludamos o nos despedimos (se pueden dar ejemplos en portugués: «Como vai?», «Oi, tudo bem?», «Bom dia!» etc.).
En las actividades 1 y 2 los estudiantes pueden conocer diferentes expresiones de saludos y despedidas, y las pueden relacionar con diferentes contextos (formales, informales/familiares). Se sugiere destacar los vocativos y las formas de tratamiento que ayudan en la identificación de los diferentes niveles de formalidad en el trato: señorita, doña, señor, Lucía, chicas, etc. (también se puede hacer un paralelo entre estos y los vocativos que se usan en distintas regiones de Brasil). Asimismo, es importante explicar que en el enunciado «Ana, Sergio, ¿cómo andan?» lo que identifica el trato informal es la referencia al nombre de pila de las personas y el uso de la tercera persona del plural marcado en la desinencia verbal andan. Se puede adelantar también que esta es la forma utilizada en América (en España, para el trato informal se diría «Ana, Sergio, ¿cómo estáis?»).
En la corrección de las actividades 4 y 5 se puede destacar el hecho de que, por cuestiones de seguridad, no es recomendable publicar en internet datos personales como número de identidad, número de teléfono o dirección. Asimismo, al presentar la información nacionalidad, los estudiantes pueden conocer los gentilicios. La parte final de este segmento trabaja con gentilicios relacionados con países hispánicos. Aproveche para ampliar este campo semántico, incluyendo referencias a otros países que los estudiantes reconozcan en el mapa.
Entre usos y formas - páginas 22 a 26
En este apartado se trabajan: alfabeto, pronombres personales y verbos en presente de indicativo. En el contenido El alfabeto, la actividad 1 se relaciona con la audición del nombre de las letras. Comente que los nombres de las letras del alfabeto son femeninos. Es probable que al escuchar el audio, los estudiantes observen diferencias como la letra ñ, inexistente en portugués, y los nombres de las letras h, q, v, w, x, y, z. En cuanto a las semejanzas, se espera que adviertan que la mayoría de las letras existen en el alfabeto del portugués y tienen una pronunciación similar. También se puede comentar que en español no se usa la cedilla en la c ni el dígrafo ss. Las actividades 1 y 2 de Practica de la página 22 prácticas de deletreo y una nueva reflexión sobre las diferencias entre el alfabeto del español y del portugués.
Actividad complementaria
Para estimular el aprendizaje del nombre de las letras se puede proponer el siguiente juego: los estudiantes reciben una palabra y tienen un tiempo para deletrearla. Si no logran hacerlo dentro del tiempo estipulado, quedan fuera y el juego sigue con el resto hasta que quede solo un estudiante. Se pueden crear reglas en conjunto. El juego se puede repetir tantas veces como sea necesario.
En el contenido Los pronombres personales, el estudiante va a sistematizar el conocimiento sobre los usos de los pronombres para trato formal e informal. En la explicación, destaque la posibilidad de uso del pronombre usted para proximidad afectuosa o de reconvención en la caja Diversidad lingüística. Indique también que el pronombre vos se usa de forma extendida en varios países de América (Argentina, Chile, Colombia, Uruguay, Guatemala, entre otros).
En el contenido Verbos en presente de indicativo (I), se inicia el trabajo con los verbos en español, en especial los utilizados en las presentaciones. Tomando como base ejemplos retirados del texto presentado en el inicio de la unidad, se trabaja el uso y la morfología verbal de formas regulares e irregulares, además del verbo pronominal llamarse. En el desarrollo de las actividades 1 a 5 se pueden pensar otros ejemplos de verbos que se encuadren en las mismas categorías (regulares: cantar,
beber, partir, etc./ irregulares: querer, venir, etc./ pronominales: bañarse, despertarse, etc.). Se sugiere leer con los estudiantes la explicación sobre los verbos regulares, el verbo pronominal llamarse y los verbos irregulares que están en la caja Apoyo lingüístico y aclarar posibles dudas. Asimismo, es importante acompañarlos en la comprensión del texto que informa sobre las dos posibilidades de conjugación para la segunda persona vos.
En las actividades de Practica de la página 26 se promueve el reconocimiento de los usos del presente de indicativo y la ejercitación de diferentes formas verbales. Aproveche la oportunidad para destacar su funcionalidad en el periodismo; indique que en la elaboración de titulares el uso del presente de indicativo permite establecer una mayor proximidad con el evento anunciado. Después de trabajar la identificación de las personas del discurso en los verbos presentes en los titulares, se les puede pedir a los estudiantes que elijan una de las noticias y hagan una búsqueda de más informaciones en internet. Para cerrar el trabajo con este apartado, oriente la lectura de la caja Lenguas en diálogo y retome los textos para reflexionar sobre el uso explícito o implícito de los pronombres según la situación comunicativa.
Entre voces - páginas 27 y 28
La actividad que se presenta en este apartado se basa en un fragmento de audio en el que migrantes hablan de su vida en Argentina y en la campaña Soy Migrante, de la Organización Internacional para las Migraciones (OIM). En la etapa previa a la audición, se espera que los estudiantes infieran sobre la necesidad de campañas como esa a fin de motivar una concientización sobre problemas como la xenofobia y otros perjuicios. Con esta discusión se puede promover el desarrollo de una visión más ética y respetuosa por parte de los estudiantes sobre la situación de los migrantes africanos o afrodescendientes. Si se cree conveniente, se pueden repasar los saludos, los gentilicios y los verbos en presente de indicativo.
Tras escuchar la grabación, se realizan las actividades de comprensión auditiva. Se puede colocar el audio dos o tres veces para realizar las actividades 1 a 6 de la página 27, que combinan algunas reflexiones sobre el tema y la comprensión específica de lo que escuchan en el audio. Luego proponga las discusiones de Opina y reflexiona para ampliar el repertorio de los estudiantes sobre el tema y reflexionar sobre el lugar donde viven.
Referencias adicionales
Para conocer mejor la Ley de Migración de Brasil, los estudiantes pueden acceder al sitio del gobierno brasileño y a los recursos que hablan sobre el texto original.
BRASIL. Lei de Migração. Lei nº 13.445, 24 de maio de 2017. Disponible en: https://www.planalto.gov.br /cciviL_03///_Ato2015-2018/2017/Lei/L13445.htm. Acceso el: 22 agosto 2024.
En la actividad 3 de Pronunciación y ortografía se trabajan los sonidos a, e y o. Para el reconocimiento de estos sonidos se utiliza el audio presentado anteriormente. Destaque que en portugués la e y la o se pueden pronunciar como abiertas o cerradas, dependiendo de la variedad, de su posición en la palabra o de la acentuación gráfica (é/ê; ó/ô); además, es común en algunas regiones de Brasil la pronunciación de e como i (ponte) y de o como u (carro). En español, la pronunciación de o equivale a la articulación cerrada de la misma vocal en portugués, aun cuando vaya con tilde. La a y la e ante las consonantes m, n o ñ no presentan el mismo grado de nasalización que ocurre en portugués. En los sustantivos terminados en -ón sesión, acción, detección), la o tampoco presenta grado de nasalización significativo. No olvide leer la caja Apoyo lingüístico sobre la tilde y su influencia en la pronunciación.
Entre personas - página 29
En este apartado se les propone a los estudiantes una situación comunicativa compatible con las prácticas discursivas en que pueden llegar a participar: la elaboración de una entrevista. Antes de empezar la actividad, presente ejemplos concretos de este género o pida que los estudiantes lo investiguen en internet para tener mejores parámetros con que realizar la producción. Utilice la pregunta inicial para activar los conocimientos de los estudiantes sobre estrategias para recoger informaciones (entrevistas, encuestas, censos y otras) y oriente la lectura de los primeros pasos para la elaboración del guion. Si es necesario, retome los verbos en presente de indicativo. Es importante organizar a los estudiantes en parejas para que realicen las etapas detalladas en Comunicándonos Mientras realizan las entrevistas, se recomienda circular por el aula para identificar posibles dificultades y aclarar dudas. Después, organice un momento de autoevaluación para que los estudiantes reflexionen colectivamente sobre la actividad. Para finalizar el trabajo, incentive al grupo a que construyan oralmente una presentación que sintetice el perfil del curso, a partir de las informaciones recogidas en las entrevistas.
Entre textos - página 30
El trabajo de escritura de esta unidad se basa en la elaboración de una presentación personal. En Preparando el texto, estimule una reflexión acerca de las informaciones que los estudiantes pretenden incluir en su presentación. Para ayudarlos, pueden leer nuevamente un fragmento del foro digital presentado al inicio de la unidad. En este momento, pueden también decidir dónde van a publicar su presentación: en un foro digital, una red social o en el muro del aula. Presente al grupo ejemplos concretos de estas diferentes opciones para que observen algunas de sus peculiaridades (textos más o menos extensos y completos, lenguaje, etc.).
En Manos a la obra los estudiantes deben seguir los pasos indicados. Oriente la reflexión sobre el público que podrá acceder al contenido para definir el grado de formalidad o informalidad de su escritura. Después,
estimule la escritura en un borrador para que hagan una revisión antes de la versión final. Ayude a los estudiantes con la publicación del texto en el canal o medio elegido al principio de la actividad.
Entre fronteras - páginas 31 y 32
Esta sección final coloca en diálogo informaciones sobre tres importantes escritores hispanoamericanos: Gabriela Mistral (Chile), Mario Vargas Llosa (Perú) y Julio Cortázar (Argentina). La propuesta promueve el trabajo interdisciplinario con el componente curricular Lengua Portuguesa. Para que el diálogo sea significativo, se puede organizar con el profesor responsable por ese componente un estudio que relacione la producción de estos escritores con la de algún escritor brasileño.
Las actividades de 1 a 4 se pueden hacer en parejas, con una posterior discusión del grupo. Para el desarrollo de la actividad 5, se pueden llevar a la clase algunos fragmentos de diferentes obras de los autores presentes en este apartado para instigar la lectura de los estudiantes. Como están dando sus primeros pasos en el estudio del español, reserve un momento de la clase para un intercambio que facilite la comprensión de los textos. Asimismo, considere que lo importante en este momento es despertar en los estudiantes la curiosidad por la lectura de obras en español.
Autoevaluación - página 33
En las actividades 1 y 2, estimule la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual hacia su propio aprendizaje y a la manera de resolver dificultades. Estimule la sinceridad en las respuestas. Oriente al hecho de que sus comentarios permiten trazar nuevos caminos, disipar dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliaciónpágina 33
El apartado Entre Fronteras presenta tres importantes escritores del mundo hispano. Para ampliar el contacto de los estudiantes con las obras literarias y estimular su creatividad e imaginación, recomiende la lectura de un fragmento de la novela Eva Luna, de la escritora chilena Isabel Allende. Aproveche la oportunidad para motivar una investigación sobre la escritora a partir de la consulta a videos, sinopsis de libros, etc.
Referencias adicionales
Para la actividad sugerida, se puede acceder a resúmenes, sinopsis o videos sobre la obra. Para conocer más sobre las formas de tratamiento, se recomienda Las fórmulas de tratamiento en el español actual.
• EVA Luna. Isabel Allende. Disponible en: https://www. isabelallende.com/es/book/evaluna/summary. Acceso el: 22 agosto 2024.
• CARICABURRO, Norma. Las fórmulas de tratamiento en el español actual. Madrid: Arco Libros, 1997.
Unidad 2 Entre los hábitos y la rutina
Apertura - páginas 34 y 35
Esta unidad promueve una reflexión y discusión sobre hábitos personales y rutina, a la vez que avanza con el desarrollo de contenidos lingüísticos pertinentes a la expresión oral y escrita en español. De inicio, con los libros cerrados, pregunte a los estudiantes cuáles son sus hábitos más frecuentes y si consideran que estos son saludables o no. Para hacer un puente con el libro, pídales que identifiquen cuáles de sus hábitos se relacionan con la práctica de actividades físicas y que comenten sobre la importancia para su salud.
A continuación, se les puede pedir que abran el libro y, en parejas, contesten oralmente la actividad 1 . Después, permita que compartan entre todos esta discusión inicial y luego pasen a la actividad 2 , que se relaciona a la imagen de la portada. Pídales que describan la imagen y hágales ver que el hombre que escala solo tiene una mano. Si hay estudiantes con alguna discapacidad, puede preguntarles si practican algún deporte, qué los motivó a hacerlo y cuáles son los beneficios que ese deporte aporta a su vida. Si no hay estudiantes con discapacidad, proponga reflexiones sobre el tema. Pregunte si conocen deportistas con alguna discapacidad, quiénes son, cómo los conocieron. Llévelos a pensar por qué los Juegos Paralímpicos son importantes para esas personas (representatividad, autoestima) y cómo pueden ser para personas sin discapacidad un ejemplo de inspiración.
A través de la reflexión y discusión sobre este tema (personas con discapacidad y práctica deportiva) el estudiante puede desarrollar la Competencia general 2 . Para desarrollar también la Competencia específica 5 de Lenguajes y sus Tecnologías se sugiere un trabajo interdisciplinario con el profesor de Educación Física , quien puede pedirles una investigación sobre el origen de los Juegos Paralímpicos y la historia de vida de algunos deportistas con discapacidad. Si es posible, convendría que los estudiantes hagan una presentación oral sobre los resultados de su investigación, sea en la clase de Español o de Educación Física. Este trabajo interdisciplinario puede desarrollarse a lo largo de esta unidad, y es importante para ayudar a romper prejuicios, estereotipos y dar visibilidad a las personas con discapacidad.
Para la actividad 3, se propone la estrategia de lluvia de ideas. Escriba «Hábitos sanos» en la pizarra y pregunte qué creen que es necesario para mantener una rutina de hábitos saludables. Mientras los estudiantes opinan, apunte las respuestas en la pizarra y no las borre, pues las necesitará en la próxima actividad.
En la actividad 4 escucharán una o dos veces el fragmento de un podcast en que la presentadora explica qué es un hábito y cómo se forma. Mientras lo escuchan, anotarán las observaciones de la presentadora y después
las compararán con lo respondido en la actividad anterior y que está registrado en la pizarra.
En el audio, la presentadora dice que el hábito es un comportamiento que tenemos por costumbre, algo que se hace tantas veces que lo hacemos sin pensar, y para que perdure en el tiempo hay que trabajar tres factores: señal, respuesta y recompensa. Es importante reforzar y ampliar los ejemplos del podcast, comentando que hábitos sanos como ejercitarse, por ejemplo, son imprescindibles para nuestra salud física o mental, y aunque a algunas personas les cueste realizarlos (por pereza, aburrimiento, etc.), la recompensa, que es el bienestar, nos hace comprender que son necesarios.
Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Respuesta personal. Si algún estudiante dice que no practica y no le gustaría practicar ninguna actividad física, pídale que justifique su respuesta.
2. Posible respuesta: Fuerza en brazos, piernas y abdomen, equilibrio, coordinación motora, percepción espacial, concentración, flexibilidad, conciencia corporal, entre otras habilidades.
3. Posible respuesta: Aumenta la energía y la productividad, mejora la salud física, regula el sueño, previene enfermedades, etc.
4. Respuesta personal, de acuerdo a la comparación entre lo que se dice en el audio y los comentarios anteriores de los estudiantes.
Entre líneas - páginas 36 a 39
Las preguntas iniciales y los textos de esta sección se relacionan con las actividades de la sección anterior y se focalizan en los beneficios de la práctica de actividad física y los perjuicios de una vida sedentaria.
En Preparando la lectura, las actividades 1 y 2 se les propone a los estudiantes una reflexión sobre sus hábitos personales. Las preguntas pueden contestarlas colectivamente.
Después de comentar las respuestas dadas a las actividades de entrada, se puede pedir a estudiantes voluntarios que lean el texto informativo y el infográfico, mientras los demás acompañan la lectura, apuntando en el cuaderno las informaciones que consideren relevantes. Al final, pida a los estudiantes que observen atentamente la imagen de la página 37 y la relacionen con el contenido de los textos leídos. Pueden comentar que la imagen muestra a personas de diferentes edades y tipos físicos practicando un conjunto variado de actividades, lo que está de acuerdo con las orientaciones dispuestas en los documentos presentados en este apartado.
En Leyendo con lupa, las actividades de 1 a 9 pueden hacerse individualmente o en parejas. Como son muchas preguntas, se sugiere pedirles que primero contesten las actividades de 1 a 5, relacionadas al texto informativo, y tras hacer una corrección colectiva, pueden contestar las preguntas de 6 a 9, relacionadas al infográfico.
Cuando llegue a la pregunta 7, que trata de las características del género infográfico, se recomienda que los estudiantes vuelvan al texto B y observen la coherencia entre cada elemento (título, organización de las imágenes e informaciones, formas, colores). Refuerce que la combinación armónica del lenguaje verbal y no verbal contribuye a llamar la atención de los lectores y facilitar la comprensión de las informaciones.
Si lo cree pertinente, aproveche las imágenes de la página 37 y pregunte a los estudiantes si han practicado alguna de las actividades físicas presentadas en las imágenes o cuáles de ellas les gustaría practicar.
En Ampliando la reflexión los estudiantes podrán extender la discusión hacia la realidad de los brasileños. Para contestar las preguntas a, b y c pueden utilizar la estrategia Piensa, empareja, comparte, en la que los estudiantes reflexionan individualmente sobre las preguntas, formulando sus propias ideas, después forman grupos de 2 a 4 personas para discutir sus reflexiones y, por último, comparten las informaciones entre todos.
Con el trabajo propuesto en esta sección, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 7 y la Competencia específica 3 de Lenguajes y sus Tecnologías.
Entre palabras - páginas 40 a 42
En este apartado se trabajan expresiones y léxico relacionados con hábitos y rutina. La actividad 1 se puede hacer colectivamente. Si lo cree pertinente, pida a los estudiantes que describan las imágenes y que las relacionen oralmente con sus respectivos verbos.
En la actividad 2 de la página 41, los estudiantes construirán individualmente listas en su cuaderno con los cuatro tipos de actividades indicadas. Para ampliar la opción de actividades cotidianas, se sugiere presentar otras posibilidades (jugar al videojuego, leer, ver la tele, maquillarse, pasear al perro, quedar con amigos). Puede utilizar tarjetas impresas o algún recurso tecnológico (tele, proyector) para mostrar las actividades asociadas a sus respectivas imágenes.
Después de trabajar la actividad 3, lea con los estudiantes la caja Para ampliar. Además de pedirles que relacionen los nombres de los días de la semana con los astros y los planetas, presente algunas curiosidades sobre este tema en portugués, para que comprendan por qué en español los nombres se relacionan con astros y planetas y en portugués muchos de los días se relacionan con números.
VAIANO, Bruno. O português é a única língua que numera os dias da semana? Superinteressante, 6 enero 2021. Disponible en: https://super.abril.com. br/historia/o-portugues-e-a-unica-lingua-que-nume ra-os-dias-da-semana. Acceso el: 26 agosto 2024.
Las actividades 4 y 5 de la página 42 trabajan las diversas posibilidades para preguntar y decir la hora. Como las actividades presentan situaciones de comunicación a través de pequeños diálogos, se sugiere que los estudiantes elijan a un compañero cercano y en parejas contesten las preguntas.
Entre usos y formas - páginas 43 a 46
En este apartado, inicialmente se trabaja de forma inductiva el uso del presente de indicativo. Se pueden hacer las actividades de esta sección en parejas o pequeños grupos para que se ayuden mutuamente. Es importante darles algunos minutos para que observen la conjugación de los verbos y hagan las actividades.
El objetivo de la actividad 1 de la página 43 es que, partiendo de los fragmentos trabajados anteriormente en la unidad, los estudiantes observen qué personas del discurso presentan irregularidad por diptongación ( o - ue ; e - ie ).
Respuestas
1. b ) Recomendar – yo recomiendo, tú recomiendas, vos recomendás, él/ella/usted recomienda, nosotros/as recomendamos, vosotros/as recomendáis, ustedes/ellos/ellas recomiendan; promover – yo promuevo, tú promueves, vos promovés, él/ ella/usted promueve, nosotros/as promovemos, vosotros/as promovéis, ustedes/ellos/ellas promueven; poder – yo puedo, tú puedes, vos podés, él/ella/usted puede, nosotros/as podemos, vosotros/as podéis, ustedes/ellos/ellas pueden. Los estudiantes deben notar que la irregularidad de estos verbos recae sobre la raíz.
En la actividad 2 de la página 43, puede aprovechar la oportunidad para añadir otros verbos que sigan patrones similares de irregularidad, aunque no necesariamente se usen para hacer referencia a acciones habituales (encontrar, contar, costar, mover, poder, volver, morir, mentir, sentir, etc.).
Referencias adicionales
Puede consultar estas informaciones para trabajar la actividad 3 en el sitio:
Se recomienda especial atención a la caja Apoyo lingüístico, en la que se pide a los estudiantes que retomen la estructura del verbo llamarse como referencia para la construcción del paradigma de los pronombres que acompañan a otros verbos similares como acostarse, despertarse, cepillarse, etc. Es importante mostrarles que estos se encajan en una gran categoría de verbos llamados pronominales. Si le parece adecuado, explíqueles que la partícula se puede cumplir diferentes funciones: el se reflexivo (como en cepillarse) o el se intransitivador (como en acostarse y despertarse).
Referencias adicionales
Para conocer más, se recomienda la lectura de: DI TULLIO, Ángela. Manual de gramática del español. Buenos Aires: La Isla de la Luna, 1997.
En la actividad 3 de la página 43 los estudiantes conocerán verbos con otras irregularidades en presente de indicativo. Aparte de contestar las preguntas a, b y c, si lo cree pertinente, puede pedirles que escriban frases usando los verbos del cuadro. Pueden escribirlas conjugando los verbos en diferentes personas del discurso para que observen las personas que presentan y no presentan irregularidad.
En las actividades 4 y 5 de la página 44 los estudiantes conocerán otros verbos irregulares en presente de indicativo que solo manifiestan irregularidad en la terminación de la primera persona del singular yo (ofrecer - ofrezco; producir - produzco) y verbos como influir que cambian la i por y en casi todas las personas del discurso (influyo, influyes) y que no son irregulares solo en la segunda persona del singular (Vos influís) y en la primera y la segunda del plural («Nosotros influimos» y «Vosotros influís»).
Si la escuela dispone de recursos, convendría también preparar actividades adicionales con el uso de alguna herramienta digital que posibilite un trabajo lúdico con estos contenidos. Para ello, busque en internet opciones de recursos que permitan crear juegos y otras actividades que promuevan el trabajo en grupo, la colaboración y el ejercicio de la creatividad.
Además del trabajo con los verbos, la unidad presenta una reflexión sobre el uso de marcadores temporales asociados a la expresión de frecuencia de una actividad. Las dos primeras actividades pueden hacerse, primero, individualmente y en el cuaderno. Luego se sugiere corregirlas con todo el grupo. Si le parece necesario, amplíe la reflexión mediante la presentación de más ejemplos de uso de marcadores de frecuencia.
Para practicar el uso de los marcadores temporales en la expresión de frecuencia, los estudiantes pueden realizar la actividad 1 del apartado Practica individualmente y luego la actividad 2 en parejas. De haber tiempo hábil, promueva al final una discusión entre todo el grupo para que reflexionen sobre las actividades que parecen predominar en sus rutinas.
En la actividad 1 del apartado Los números se sugiere leer los números del cuadro en voz alta y escribir en la pizarra los que faltan. Aproveche la actividad para destacar algunas diferencias ortográficas con relación al portugués (cero, doce; cuatro, cincuenta, dieciséis, veintisiete, treinta, etc.). Se sugiere también trabajar la apócope en relación con los números 1 y 21, que pierden la vocal final cuando van seguidos de un sustantivo masculino (un cuaderno, veintiún años). Asimismo, muestre que, a diferencia del portugués, el número 2 tiene una forma invariable en español (dos profesoras, dos chicos). Las
actividades 2 y 3 pueden hacerse individualmente o en parejas. Se recomienda, no obstante, que se corrijan oralmente con todo el grupo.
Además de las actividades del libro, se pueden proponer juegos para que los estudiantes practiquen los números, por ejemplo, el juego de memoria, donde los estudiantes pueden participar en la preparación de las tarjetas. Existen también diversas herramientas digitales que permiten crear juegos a partir de plantillas previamente definidas.
Entre voces - páginas 47 y 48
La actividad 1 que se presenta en el apartado Antes de escuchar se apoya en el fragmento de un podcast grabado por una mexicana sobre salud y bienestar. Antes de hacer la actividad de comprensión auditiva, se recomienda preguntarles si a menudo escuchan este tipo de programa, en qué momento suelen hacerlo y si hay alguno específico que les guste. Pregunte también si conocen podcasts sobre salud y bienestar y pídales que los mencionen.
Para la actividad 1 del apartado Escucha para comprender, se puede pedir que diferentes estudiantes lean las afirmaciones en voz alta antes de tocar el audio. De este modo, podrán concentrar su atención en elementos específicos cuando lo escuchen. Se recomienda tocar la grabación dos o tres veces para realizar la actividad y hacer la corrección oralmente con todo el grupo.
Respuestas
1. a ) Verdadera.
1. b ) Falsa. En el episodio, la presentadora relaciona los hábitos a una economía de energía corporal, pues las personas suelen gastar más energía con actividades nuevas, que demandan más concentración. Afirma que ese saldo de energía resultante de la creación de hábitos, desarrollados en torno de las tareas más simples, puede dirigirse a otras actividades más difíciles, creativas e ingeniosas.
1. c ) Verdadera.
1. d ) Falsa. Según la presentadora, tanto los hábitos como los idiomas son difíciles en el comienzo, pero se vuelven automáticos con la práctica, a la medida que son repetidos constantemente y frecuentemente. Ella defiende que el aprendizaje cuesta trabajo pues necesita de continuidad.
1. e ) Falsa. Según la presentadora, los hábitos malos pueden ser mucho más prejudiciales a largo plazo que los buenos, así que es preferible reemplazarlos por hábitos buenos en la rutina.
1. f ) Verdadera.
Aproveche la actividad 2 del apartado Escucha para comprender para repasar el uso de diferentes formas de tratamiento según el grado de formalidad. Se pueden destacar algunos fragmentos del audio para ilustrar el uso del pronombre tú, que ayuda a establecer una relación de mayor cercanía entre la presentadora y su público.
A continuación, al realizar la actividad 3 del Escucha para comprender, concentre la discusión en el objetivo específico que tiene la presentadora con este episodio (motivar una reflexión acerca de la posibilidad de adquirir nuevos hábitos que sean buenos y también de reemplazar o dejar de lado hábitos malos). Al pasar a la actividad 4, aproveche para preguntarle a los estudiantes si también suelen dejar una botella con agua al lado de la cama para tomarla cuando despiertan. Además, se sugiere preguntarles si a menudo ponen en práctica otras estrategias que faciliten la mantención de hábitos saludables en su rutina.
En Opina y reflexiona, pueden utilizar la estrategia Piensa, empareja, comparte para contestar las preguntas a, b y c. Enfatice también la relevancia de elegir un hábito que les sea significativo y de pensar en estrategias prácticas y mentales para mantenerlo a largo plazo. Además, fomente el intercambio de ideas y consejos entre los compañeros, resaltando la importancia de apoyar a los demás en la construcción de rutinas más saludables.
Entre personas - página 49
En esta sección, se propone a los estudiantes que graben un video de su rutina. Si el colegio dispone de recursos, se propone mostrarles algún video de internet en el que alguien hable sobre su rutina. Como alternativa, se pueden buscar fragmentos de películas en que los personajes realizan acciones de su rutina. Si las condiciones de los estudiantes o de la escuela no permiten grabar el video, adapte esta actividad de modo que las presentaciones se hagan en forma de un relato y discusión oral sobre la rutina de los estudiantes.
Después se sugiere leer con los estudiantes las informaciones del apartado Antes de empezar, que contiene orientaciones para producir su video. Aproveche el momento para resolver posibles dudas.
Para el apartado Comunicándonos se recomienda que reserve una parte de la clase para que los estudiantes lean las orientaciones y compartan en pequeños grupos conocimientos sobre cómo pueden realizar la grabación y den sugerencias de herramientas sencillas y gratuitas para producirla.
Cuando los videos estén listos, permita que los estudiantes los presenten en el aula u otro ambiente de la escuela donde todos puedan verlos y comentarlos juntos. En el apartado Opina y reflexiona, fomente un ambiente de apoyo y colaboración para que los estudiantes hagan las evaluaciones con críticas constructivas y positivas. Se sugiere preguntarles sobre los retos encontrados al hacer el video y cómo buscaron superarlos. Destaque los videos bien elaborados, mencione el uso adecuado de los verbos en presente de indicativo, los marcadores temporales y el vocabulario relacionado con las horas. Use estos ejemplos para reforzar los conceptos aprendidos. Finalmente, pida a los estudiantes que comparen sus rutinas tomando en cuenta los videos producidos.
Con esta actividad se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 5 y la Competencia específica 7 de Lenguajes y sus Tecnologías.
Entre textos - página 50
La actividad de escritura de esta unidad tiene como objetivo la elaboración de un infográfico. Se recomienda explicar primero a los estudiantes que antes de producir el infográfico tendrán que hacer una encuesta o entrevista con sus compañeros para recoger los datos que incluirán en el infográfico. Se recomienda leer con los estudiantes las orientaciones del apartado Preparando el texto sobre lo que necesitan para elaborar dicha encuesta o entrevista. Además de darles estas orientaciones, es importante repasar las principales informaciones acerca de estos géneros (características, objetivo, dónde los encontramos, etc.).
Los estudiantes van a elaborar el infográfico en parejas a partir de los datos recogidos. Se le puede pedir al profesor de Matemáticas que ayude a los estudiantes a sintetizar los datos y transformarlos en porcentajes. Además, en el apartado Manos a la obra, se recomienda destacar la información de la caja Apoyo lingüístico que trae explicaciones sobre el uso de los artículos antes de los números cuando nos referimos a porcentajes. Pídales que se fijen en esa información, pues tendrán que utilizarla al momento de producir su infografía.
Si los estudiantes optan por hacer su infográfico digitalmente, y si su escuela dispone de recursos, se recomienda llevarlos al laboratorio de informática, donde podrán consultar plataformas y herramientas digitales de apoyo.
Cuando los estudiantes hayan terminado su infográfico, es importante corregirlos de forma constructiva y mencionar tanto los puntos positivos como los que tienen que mejorar. Tras hacer las modificaciones necesarias, se sugiere pedirles que publiquen sus producciones en la página web del colegio o en una red social confiable. Si lo prefiere, también existe la posibilidad de presentarlas en el mural del aula o en otros espacios del colegio.
Finalmente, si hay tiempo, convendría proponer una discusión sobre los resultados del trabajo. Se sugiere preguntarles qué elementos se asemejan en la rutina de los jóvenes que han participado de la encuesta/ entrevista, por qué creen que determinados hábitos están más presentes en la rutina de los adolescentes, entre otras preguntas que les hagan reflexionar, interpretar y comprender la realidad.
A través de las actividades de esta sección, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 4 y la Competencia específica 1 de Lenguajes y sus Tecnologías .
Conexiones con - páginas 51 y 52
Además de contemplar los temas contemporáneos
Vida familiar y social, Educación en derechos humanos y Salud, en esta sección se recomienda un trabajo interdisciplinario con Educación Física, puesto que los estudiantes tendrán la oportunidad de reflexionar sobre los beneficios de las prácticas corporales, en especial, la danza. El objetivo es que discutan sobre la importancia de mantener una vida activa, compartiendo vivencias y experiencias relacionadas con las actividades físicas para que puedan tomar decisiones éticas y conscientes.
Primero, se sugiere la lectura del texto introductorio con el grupo, preguntándoles cuáles son los efectos de incorporar las prácticas deportivas en la salud física y mental. Aproveche para motivarlos a discutir sobre las actividades practicadas en el ambiente escolar para concluir que son una forma de fomentar la socialización.
Después, pídales que lean el fragmento del reportaje e intenten inferir el significado de las palabras desconocidas por el contexto. Si es necesario, recomiéndeles que consulten diccionarios. A lo largo de la lectura, verifique si hay algún estudiante que participa en proyectos como el mencionado en el reportaje, y si se sienten a gusto, permita que cuenten a los compañeros sus experiencias.
Tras la lectura del texto, se propone estimular un debate que les haga comprender que todas las personas deben tener acceso a las prácticas deportivas. Ofrezca un espacio a fin de que hablen sobre la valoración y el respeto a la diversidad. Estos debates son importantes para que los estudiantes puedan adoptar pensamientos contrarios a todo tipo de prejuicio.
Posteriormente, se sugiere que busquen en las imágenes e informaciones algunas danzas típicas de países hispanohablantes, y permita que presenten sus observaciones y conocimientos sobre lo retratado. Aclare que las imágenes presentan diferentes personas, con rasgos distintos, para que reflexionen que esta práctica física puede ser accesible a todos. Además, observe si han identificado algunas de las danzas. Comente que el baile con castañuelas, el flamenco y el fandango son danzas típicas de España. Por último, se recomienda leer las preguntas para que los estudiantes, reunidos en un gran círculo, reflexionen y compartan sus ideas acerca de las temáticas presentadas.
En la actividad 1, si los estudiantes declaran desconocer proyectos similares al presentado en el reportaje, hable del Proyecto Sociocultural Dançar é Arte, una iniciativa brasileña que ofrece clases gratuitas de danza para niños vulnerables. Además de clases de ballet y hip hop, el proyecto ayuda a los niños en las áreas social y educacional. Otra iniciativa que puede presentar es el People Dancing, una ONG británica que crea oportunidades para que las personas con discapacidades puedan vivenciar la
danza de distintas formas. Es importante destacar que estos proyectos contribuyen a la construcción de una sociedad más justa e igualitaria, puesto que ofrecen oportunidades para que todos tengan garantizados sus derechos.
Las actividads 2 y 3 abren un nuevo espacio de reflexión sobre el tema. Después de que los estudiantes contesten la pregunta, se recomienda decirles que, según el antropólogo Josep Martí, bailar es una necesidad humana, cuyo origen se remonta a los primitivos rituales como un modo de entrar en comunicación con los espíritus y de reforzar el sentimiento colectivo. Además, dígales que, según la antropóloga Bronwyn Tarr, cuando bailamos con otras personas el nivel de endorfinas sube considerablemente, y esa alza nos hace sentir bien y cambia la forma como nos percibimos a nosotros mismos y a quienes nos rodean.
La actividad 4 se puede complementar con el visionado de videos que muestren algunas danzas (salsa, hip hop, cumbia, tango, ballet, merengue, breakdancing, etc.).
A través de esta sección se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 3 y la Competencia específica 5 de Lenguajes y sus Tecnologías
Autoevaluación - página 53
Los estudiantes realizarán las actividades 1 y 2 individualmente. Deben tener un tiempo para reflexionar sobre su comprensión de los contenidos estudiados en esta unidad. Antes de hacer la actividad 1, es importante resaltar que la autoevaluación ayuda en la valoración del progreso del aprendizaje. En la actividad 2 se les puede sugerir a los estudiantes sitios de internet en los que tendrán acceso a diversas formas de reforzar y ampliar los contenidos de la unidad.
Sugerencias de ampliaciónpágina 53
Actividad complementaria
En este apartado, en el libro del estudiante, se recomienda consultar el podcast Hoy Hablamos. A continuación, se sugiere una actividad para trabajar un episodio sobre las rutinas «1735. Hábitos». Los estudiantes pueden hacerla individualmente o en parejas. Se propone colocar el audio dos o tres veces y luego contesta las preguntas: «Según investigadores, ¿qué porcentaje de nuestros comportamientos diarios representan los hábitos?»; «Además de la práctica deportiva, ¿cuáles son los otros dos hábitos considerados positivos?»; «¿Qué hábitos negativos menciona el presentador?»; « De acuerdo con el presentador, ¿qué nos hace repetir comportamientos, buenos o malos, a lo largo de la vida?».
Unidad 3 Entre estereotipos y prejuicios
Apertura - páginas 54 y 55
Esta unidad busca promover una reflexión sobre las diferentes formas de prejuicio y discriminación. De forma articulada con el aprendizaje de nuevos contenidos lingüísticos, se desarrolla un trabajo con el tema contemporáneo transversal Vida familiar y social. Para empezar, lea el título de la unidad a los estudiantes y discuta sobre el sentido de cada uno de los términos que lo componen. Los estereotipos son conceptos o ideas atribuidas a las personas o grupos sociales de manera generalizada, en general asociados a los prejuicios. Por su parte, este consiste en un sentimiento o actitud hostil, generada por la intolerancia.
Pida a los estudiantes que describan e interpreten la imagen (forma del rostro humano con personas de una sociedad diversa e inclusiva de diferentes orígenes y culturas) y que intenten relacionarla con el título de la unidad. Pregunte qué tipo de prejuicios y estereotipos conocen, si ya sufrieron por eso y cómo se sintieron. Estimule la participación de todos en el debate.
Referencias adicionales
Para ampliar la discusión sobre los estereotipos y prejuicios, en especial sobre las mujeres, incentive el acceso al siguiente vídeo.
DEFENSORÍA del Pueblo Perú. Prejuicios y estereotipos provocan desigualdades. Disponible en: https:// www.youtube.com/watch?v=LzGtP4WREQk. Acceso el: 19 sept. 2024.
Se sugiere trabajar las actividades de 1 a 3 pidiendo a los estudiantes que conversen con el compañero del lado sobre las preguntas propuestas. Es importante que tengan en cuenta la discusión anterior sobre la imagen de apertura. Reserve tiempo suficiente para un debate final entre todos los estudiantes.
Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Sugerencia de respuesta: La convivencia plena y respetuosa con los más diversos tipos de personas, culturas y grupos sociales, independientemente del género, edad, origen, orientación sexual, etc.
2. Sugerencia de respuesta: Los prejuicios pueden ser conscientes o no y que en ambos casos interfieren en la forma en que percibimos, aceptamos e interactuamos con la diversidad.
3. Respuesta personal. Motive a los estudiantes a compartir sus respuestas, proponiendo ideas de cómo
combatir los prejuicios y así convivir de forma respetuosa y armónica en sociedad.
Entre líneas - páginas 56 a 58
El texto de entrada es un fragmento de una sinopsis junto a su cartel. Para introducir el tema se les puede recomendar a los estudiantes que realicen oralmente las actividades de 1 a 4 en Preparando la lectura. Por medio de las discusiones propuestas se activan conocimientos sobre el consumo de películas, sus gustos personales en cuanto a los diferentes géneros y la forma de elegirlas. Aproveche la oportunidad para ampliar el vocabulario relacionado con los diferentes géneros cinematográficos (acción, aventura, catástrofe, ciencia ficción, comedia, documentales, drama, romance, fantasía, musicales, suspense, terror). Como este suele ser un tema de interés de los estudiantes, permita que den ejemplos y comenten brevemente sobre algunas películas que les gustan. Asimismo, ponga atención especial a la actividad 3 a fin de que los estudiantes observen y describan la imagen del cartel de la película Roma y formulen una hipótesis sobre su género y trama antes de leer la sinopsis. Aproveche para preguntarles si ya han visto o han oído hablar de esta película.
La lectura del texto se puede hacer inicialmente individualmente y en silencio y una segunda vez en voz alta, pidiendo la participación de algún voluntario. En este segundo momento es importante crear un espacio de respeto para que los estudiantes se sientan más seguros al leer en español. Dicho momento se puede aprovechar para reforzar alguna duda de pronunciación. Antes de pasar a las actividades de comprensión, en conjunto con los estudiantes, sería conveniente identificar las características fundamentales del género sinopsis.
Se sugiere que los estudiantes realicen la actividad 1 de Leyendo con lupa en conjunto para que puedan rescatar entre todos sus hipótesis iniciales sobre el tema y el género de la película. Después, proponga que respondan individualmente las actividades de 2 a 5 para que se concentren en el análisis de las características del género sinopsis. Durante la corrección colectiva de estas actividades, sugiera que observen con mayor atención las dos imágenes de las páginas 56 y 57 para que describan las escenas y los personajes de la película y establezcan una posible relación con su trama (el análisis puede sugerir que la mujer lleva una vida más sencilla, con menos recursos y privilegios que el niño).
En la secuencia, pida que hagan las demás actividades en parejas. Estimule el uso de la estrategia de inferencia en la comprensión e interpretación del texto. En la actividad 8 de la página 57, refuerce que el término debutar viene del francés débuter y que en este contexto se refiere al hecho de que una persona está haciendo su primera aparición ante un determinado público. Dependiendo de las respuestas dadas a la actividad 10 de la página 57, reserve un momento para que vean la película, conozcan mejor la historia y discutan el tema de la unidad.
Las actividades de Ampliando la reflexión invitarán a los estudiantes a pensar sobre cómo componer las escenas de una película desde el testimonio del diseñador de producción de Roma y, asimismo, sobre las desigualdades sociales que están explícitas en ellas. En la actividad 1, ítem d, comente que la distribución desigual de recursos entre las personas que habitan las ciudades no solo refleja las diferencias sociales existentes, sino que también las perpetúa, limitando la movilidad socioeconómica y reforzando un ciclo continuo de desigualdad en los entornos urbanos actuales.
Entre palabras - páginas 59 a 61
En este apartado se trabaja con más profundidad el léxico relacionado con la apariencia física, los prejuicios y discriminaciones. Antes de empezar, los estudiantes pueden observar nuevamente y describir con más detalles las imágenes de las personas que aparecen en las páginas de 55 a 57.
Para iniciar el trabajo con la sección, se propone una primera actividad sobre el modo como la descripción de la apariencia física aparece en la obra Don Quijote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1547-1616). El libro del cual los estudiantes van a leer el fragmento relata las peripecias de un hidalgo que, influido por los libros de caballería, decide convertirse en caballero andante. Publicada en dos partes (1605 y 1615), la novela es una sátira de las convenciones sociales y literarias de su tiempo, anticipando técnicas que luego serían características del realismo en el siglo XX.
Se puede comentar con los estudiantes que la obra de Miguel de Cervantes hace una relectura crítica de las novelas de caballerías. Se sugiere aprovechar la oportunidad para mencionar que algunas de las novelas más famosas son Amadís de Gaula, Tirante el Blanco y el conjunto de narraciones que conforman la llamada Materia de Bretaña, que describen los conocidos episodios del «Rey Arturo». Si le parece interesante, pida a los estudiantes que subrayenen los textos elementos que remitan al género de las novelas de caballerías, como escudero y caballero.
En la actividad 1, ítem a, de la página 59, los estudiantes pueden encontrar fácilmente la respuesta en el texto, pero es importante verificar si entienden el significado de las palabras. Si es posible, busque en libros o en internet alguna imagen de don Quijote y muéstresela a los estudiantes para ayudarlos a asociar la descripción a sus características. Presente a los estudiantes el adjetivo canoso y compárelo con el término entrecano, que figura en la descripción del personaje. Explique que canoso se refiere a una persona cuyo cabello es total o casi completamente gris o blanco, mientras que entrecano describe a alguien que recién ha comenzado a tener cabellos grises, conservando aún parte de su color original. Asimismo, explíqueles que la palabra avellanado hace referencia a la apariencia arrugada de las avellanas secas.
Las actividades 2 y 3 de la página 59 amplían el trabajo con las descripciones de la apariencia física, principalmente
en lo que se refiere a las características faciales. Sin embargo, se pueden presentar imágenes adicionales para trabajar el nombre de otras partes del cuerpo y adjetivos que permitan describirlas.
Presente también las informaciones de las cajas Lenguas en diálogo y oriente la consulta del diccionario bilingüe. Se espera que sepan utilizarlo, pero si verifica que no, oriente la forma de identificar las palabras y de leer las entradas. La discusión propuesta sobre el verbo parecerse es importante para la apropiación del idioma y reconocimiento de las diferencias entre la lengua materna y la lengua extranjera que están estudiando.
Luego oriente los estudios sobre el vocabulario referente a los prejuicios y discriminaciones en la página 60. Estimule la discusión sobre las citas y el conocimiento sobre un poco de las biografías de las personas que las dijeron o escribieron. La caja Lenguas en diálogo presenta informaciones importantes sobre la pronunciación en español comparándola con la lengua portuguesa. Oriente la lectura y la práctica en voz alta.
En la actividad 5 de la página 61, guíe a los estudiantes para que identifiquen fuentes confiables en su investigación. Facilite el diálogo, asegurándose de que consideren diferentes perspectivas antes de llegar a un consenso.
Entre usos y formas - páginas
62 a 66
La primera parte de este apartado introduce de forma inductiva algunos usos del artículo definido en español. Para ello, inicialmente se retoman algunos ejemplos extraídos de la sinopsis leída anteriormente y se les pide a los estudiantes que identifiquen los artículos definidos y los usen para completar el cuadro síntesis. Es importante mostrarles que hay elementos contextuales y formales que ayudan en la identificación de los usos de los artículos en español, lo que se puede hacer por medio de la actividad 2 de la página 62
Luego se trabajan dos casos especiales relacionados con el tema de los artículos en las cajas Apoyo lingüístico y Lenguas en diálogo (página 63). En la primera se estudia el uso de la forma masculina cuando el artículo antecede a un sustantivo iniciado por a/ha tónica, y en la segunda se presentan algunos casos de sustantivos heterogenéricos, es decir, que tienen géneros distintos de los que poseen en portugués.
Las contracciones también se presentan en la caja Lenguas en diálogo. Se sugiere pedir a los estudiantes que comparen esas y otras contracciones con sus formas correspondientes en portugués, para que vean las diferencias existentes entre los dos idiomas.
En Practica se presenta un conjunto de actividades centradas tanto en el uso como en la forma de los artículos. Aquí también se pueden utilizar las actividades como evaluación formativa, verificando el aprendizaje de los estudiantes y promoviendo opciones de estudio que resuelvan posibles dificultades.
La segunda parte del apartado Entre usos y formas trata de la expresión de gustos con los verbos gustar, fascinar y encantar. Se retoman ejemplos de textos anteriores y se presentan otros nuevos que permiten ampliar la reflexión sobre su uso y forma. Es importante destacar la diferencia de sentido al utilizar gustar/agradar y encantar/fascinar (más expresivos en intensidad). Dada la frecuente dificultad que tienen los brasileños con la estructura del verbo gustar, se recomienda una comparación de su estructura con la del verbo agradar en portugués (caja Lenguas en diálogo). También se sugiere leer con los estudiantes las informaciones que aparecen en la caja Apoyo lingüístico de la página 65 a fin de resolver eventuales dudas de comprensión.
Respuestas
5. A mí me gusta el frío.; A ti/a vos te gustan/encantan/ fascinan los dulces.; A él/a ella le gustas muchísimo.; (a usted) Le gustan los idiomas.; (a nosostros/as) nos fascina que nos lean cuentos.; (a vosotros/as) os gustan/encantan/fascinan los autos antiguos.; (a ellos/ as) les gusta mucho ver películas de comedia.; A ustedes/ellos/ellas les gustan las clases de español.
La tercera parte del apartado trata de los usos de muy y mucho. Antes de empezar las actividades, se recomienda repasar brevemente el uso de los verbos en presente de indicativo. Se puede pedir a los estudiantes que den ejemplos retomando lo que saben sobre este tópico y que hagan una búsqueda de más evidencias de su uso en internet u otras fuentes. En este caso, anótelos en la pizarra para una reflexión colectiva del grupo.
En la actividad 1 de la página 66 de Practica, se espera que los estudiantes hablen de sus propias conductas y manifiesten su apoyo a comportamientos positivos y solidarios de aceptación y respeto al prójimo y rechazo a los discriminatorios y prejuiciosos. Pueden formular sus opiniones de diversas maneras, como: «No me gusta nada cuando dicen que no puedo jugar al fútbol porque soy una chica.»; «Me encanta estar con mis abuelos y ayudarlos con sus necesidades.»; «No me agrada tener que alisarme el pelo para atender a un patrón de belleza.»; «Me gustan mucho las personas que se preocupan de ayudar a los más vulnerables.».
Actividad complementaria
Para estimular el aprendizaje sobre los usos de muy y mucho y los demás contenidos gramaticales de esta unidad, se pueden utilizar herramientas digitales gratuitas disponibles en internet para preparar juegos en la modalidad de quiz, juego de memoria, conversación en parejas para expresar gustos a partir de temas sorteados en una ruleta, etc. Si no dispone de estos recursos, las propuestas se pueden adaptar al uso de recursos en papel. Busque también promover espacios en que el estudiantes sea protagonista en la práctica y uso de la lengua.
Entre voces - páginas 67 y 68
La actividad que se presenta en este apartado se basa en un fragmento de podcast sobre la interseccionalidad y la discriminación múltiple propuesta por la teórica Kimberlé Crenshaw en 1989. En la primera etapa, anterior a la audición, los estudiantes deben analizar un diagrama y realizar inferencias sobre el concepto.
En Escucha para comprender, tras escuchar la grabación, los estudiantes deben hacer las actividades de comprensión auditiva. Se puede colocar el audio dos o tres veces para hacer las actividades de 1 a 3
Enseguida, sugiera las discusiones de hacer las actividades de 1 e 2 del Opina y reflexiona para ampliar el repertorio de los estudiantes sobre el tema, llevándolos a reflexionar sobre el concepto aplicado a una frase de Lélia Gonzalez, citada en el apartado Entre palabras
Referencias adicionales
Si desea ampliar el conocimiento de los estudiantes sobre el concepto de interseccionalidad, se recomienda que vean el siguiente video.
El trabajo con el audio se expande en Pronunciación y ortografía, donde se destacan los sonidos de j y de g. La actividad de práctica propone que los estudiantes escuchen otra vez al audio y pongan atención a algunas palabras en que esas letras aparecen de modo a observar su pronunciación. Lean juntos la caja Fíjate en la pronunciación para comparar la lengua española con las variedades de la lengua portuguesa.
Se puede introducir esta actividad pidiendo a los estudiantes que se organicen en parejas y conversen sobre la pregunta, considerando las informaciones de la caja. Luego comente con todo el grupo sobre la pronunciación de las letras j y g en español y promueva una práctica de sus sonidos a partir de la lectura en voz alta del fragmento retirado del audio. Use también otros textos y trabalenguas para practicar más la pronunciación.
Entre personas - página 69
En este apartado se recomienda a los estudiantes la elaboración de una playlist comentada. Utilice la pregunta 1 del Antes de empezar para activar sus conocimientos sobre canciones que hablen de denuncias de injusticias y de promoción de la conciencia social. Esta discusión promueve el desarrollo de las Competencias específicas 1, 3 y 7 de Lenguajes y sus Tecnologías. Después, pase a la actividad 2. Pregunte a los estudiantes si han orga-
nizado alguna vez una playlist y permita que compartan sus experiencias. Tras completar las informaciones sobre las características de una playlist comentada, pida que las comparen con la playlist creada por ellos mismos.
Referencias adicionales
Para la actividad 2 se puede sugerir la siguiente playlist:
ROJAS, Jesús. ¡Se acabó! Diez himnos feministas que han ayudado a construir una sociedad mejor. Vanitatis, 28 sept. 2023. Disponible en: https://www. vanitatis.elconfidencial.com/estilo/ocio/2023-09-28/ diez-himnos-feministas-para-cambiar-espana _3741903/. Acceso el: 12 agosto 2024.
En Comunicándonos destaque que la actividad implica investigación, análisis crítico y creación de contenido. Motive a los estudiantes a explorar la diversidad cultural de los países hispanohablantes y a reflexionar sobre cómo la música puede servir como herramienta de denuncia y concienciación. Guíelos a que presten atención a los detalles de las letras de las canciones seleccionadas y que las contextualicen dentro de la narrativa que desean construir. Al finalizar, promueva un espacio de intercambio y discusión entre los grupos para que comparen y contrasten sus hallazgos. Si lo considera oportuno, seleccionen algunas canciones para escuchar en grupo. Oriente a los estudiantes sobre la selección criteriosa de las canciones en lo que se refiere a su contenido, lenguaje y duración.
En Opina y reflexiona, ayude a los estudiantes a identificar las sutilezas en el enfoque de las canciones, como el lenguaje, los símbolos y las narrativas utilizadas para denunciar la discriminación. Motívelos a establecer conexiones entre las formas de discriminación abordadas en las canciones y la realidad brasileña, y promueva un debate crítico que les permita no solo reconocer las injusticias, sino también reflexionar sobre posibles soluciones y formas de actuación.
Entre textos - página 70
El trabajo de escritura de esta unidad se basa en la elaboración de una sinopsis. Para introducir el trabajo con el género se pueden retomar las discusiones de la sección Entre líneas, observando la función social de las sinopsis, además de la estructura y de las características del género. Después, solicite que hagan las actividades 1 y 2 en Preparando el texto y verifique si tienen dudas con relación a la composición de la sinopsis. Si es necesario, lleve a clase otros materiales que permitan observar más ejemplos de este género. Luego estimule la planificación y producción textual en Manos a la obra. Los estudiantes deben seleccionar la obra sobre la cual van a escribir y los comentarios que harán sobre esta. Se deben seguir las orientaciones, en especial las de la actividad 3.
Estimule la escritura de un borrador para que sea posible hacer la revisión antes de la versión final.
En la actividad 3 del Retomando el texto ayude a los estudiantes a revisar sus textos de manera eficiente y asegúrese de que realicen todas las modificaciones necesarias. Las producciones finales pueden presentarse de diversas formas: colgadas en el mural de la escuela, publicadas como un libro impreso para la comunidad escolar o como una revista digital o blog. Guíe a los estudiantes en los pasos necesarios para concretar la publicación, asegurándose de que todos participen en el proceso de selección y organización del material.
Entre fronteras - páginas 71 y 72
Esta sección final dialoga con el trabajo de la ilustradora brasileña Carol Rossetti y del dibujante de cómics argentino Liniers. Las actividades se relacionan con el componente curricular Sociología y el trabajo con los temas contemporáneos transversales Diversidad cultural y Educación en derechos humanos
Para empezar, presente la ilustración de la brasileña publicada en un libro que deriva de trabajos anteriores que circularon en las redes sociales. Pregunte a los estudiantes si ya conocían dicho trabajo y luego pídales que analicen la imagen. Se espera que perciban la intención de la autora de combatir prejuicios.
Referencias adicionales
A continuación oriente la lectura de la tira cómica de la serie Macanudo y contextualice la producción de Liniers. Se puede acceder al artículo «Érase una vez: Ricardo Liniers Siri y sus tiras cómicas».
ÉRASE una vez: Ricardo Liniers Siri y sus tiras cómicas. Sleepydays. Disponible en: https://www.sleepydays. es/2019/10/ricardo-liniers-siri-tiras-comicas.html. Acceso el: 19 sept. 2024.
Después de estas discusiones iniciales, solicite la realización de las actividades de 1 a 3 individualmente, estimulando la interpretación de los textos y la reflexión sobre la moda como lenguaje.
Autoevaluación - página 73
En las actividades 1 y 2, estimule la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual hacia su propio aprendizaje y la manera de resolver dificultades. Estimule la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios permiten trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar su aprendizaje.
Sugerencias de ampliaciónpágina 73
Las sugerencias de ampliación presentan diferentes reflexiones sobre los prejuicios y estereotipos en la sociedad. Para aproximar a los estudiantes al tema y los géneros estudiados, se propone promover una campaña
de lucha contra las injusticias por medio de postajes como los de Carol Rossetti o de tiras cómicas como las de Liniers, presentadas en Entre Fronteras. Esta actividad estimula la reflexión sobre cómo las redes sociales pueden ayudar a combatir los prejuicios.
Referencias adicionales
Para ampliar el conocimiento sobre prejuicios y estereotipos se sugieren las siguientes referencias.
• ¿CÓMO surgen los prejuicios? Anne Frank House Disponible en: https://www.annefrank.org/es/temas/ prejuicios-y-estereotipos/como-surgen-los-prejuicios/. Acceso el: 19 sept. 2024.
• ¿CUÁNDO se convierten los prejuicios en realmente peligrosos? Anne Frank House. Disponible en: https://www.annefrank.org/es/temas/prejuicios-y -estereotipos/cuando-se-convierten-los-prejuicios-en -realmente-peligrosos/. Acceso el: 19 sept. 2024.
Unidad 4 Entre familias e historias
Apertura - páginas 74 y 75
El objetivo de esta unidad es desarrollar nuevos conocimientos lingüísticos y promover una reflexión y discusión sobre la familia, comprendiendo sus diferentes constituciones y su importancia en nuestra vida. Para introducir el tema, lea el título de la unidad a los estudiantes y pregunte qué historias conocen sobre su familia, qué tradiciones mantienen, etc. Se espera que presenten un poco de su relación con los miembros de la familia, reconociéndose parte de ese grupo, además de reconocer las diferentes familias y trabajar el respeto a las diferencias. Junto a los estudiantes, describan la imagen. Pida que la relacionen con el título preguntando:
¿Cuáles son los sentimientos que unen a una familia?
¿Qué relaciones familiares se presentan en la imagen? El trabajo de análisis de la imagen de apertura promueve el desarrollo de la Competencia general 3, ya que estimula la valorización y la fruición de manifestaciones artísticas no institucionalizadas.
Referencias adicionales
Para ampliar el análisis de la imagen de apertura, utilice el sitio del autor del grafiti donde se encuentra el poema que sirvió de inspiración para la obra. Los estudiantes pueden leerlo o escucharlo en: FRONTEIRAS // São Paulo. Alex Senna. Disponible en: https://www.alexsenna.com.br/colosp. Acceso el: 11 sept. 2024.
Enseguida se sugiere introducir las actividades de 1 a 4 con la estrategia Piensa, empareja, comparte. Pida a los
estudiantes que se organicen en parejas para conversar sobre las cuatro preguntas, teniendo en cuenta lo que han discutido sobre la imagen. Se puede estipular un tiempo de siete minutos para el debate y la construcción de las respuestas. Después, organice la discusión con el resto del grupo y destaque los diferentes tipos de familia y la importancia de su presencia en nuestro cotidiano. Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Sugerencia de respuesta: La imagen muestra dos grafitis en los que mujeres sostienen a niños en brazos, junto a las frases «Que o céu desça até a Terra» y «Através das batidas de teu coração». Tanto las imágenes como el texto reflejan relaciones de afecto. Permita que los estudiantes hablen libremente sobre la imagen e introduzca una discusión sobre las diferentes conformaciones familiares y sus historias.
2. Respuesta personal. En este momento cuide de que no se hagan comentarios prejuiciosos, y recuerde a los estudiantes que todas las constituciones familiares son válidas y deben respetarse.
3. Respuesta personal. Se recomienda no insistir si un estudiante no quiere compartir información sobre su familia, ya que este puede ser un tema delicado para algunas personas.
4. Respuesta personal. Motive a los estudiantes a que den su propia definición de amistad y que hablen de sus experiencias (si tienen amigos que conservan desde niños, si siempre están en contacto, etc.).
Entre
líneas - páginas 76 a 78
El trabajo de esta sección permite explorar el tema contemporáneo transversal Vida familiar y social, además de dialogar con el componente curricular Arte Empiece las actividades con las preguntas propuestas en Preparando la lectura para activar conocimientos previos y reflexionar sobre la importancia de los registros como conservación de la memoria, lo que nos lleva a conocer la vida de personalidades y a nosotros mismos.
Actividad complementaria
Amplíe el trabajo previo al texto sobre Frida Kahlo cuestionando a los estudiantes si creen que los registros de vida son importantes y estimulando la argumentación para presentar sus justificaciones. Se espera que reflexionen sobre la importancia de los registros de vida, señalando cómo pueden ayudar a comprender la historia, transmitir experiencias valiosas o inspirar a otros. También pueden mencionar cómo estos registros preservan el recuerdo de personas y acontecimientos significativos. Estimúlelos a conocer
el Museu da Pessoa que comparte informaciones sobre las historias de vida de diferentes personas. MUSEU da Pessoa. Disponible en: https://museuda pessoa.org/. Acceso el: 11 sept. 2024.
Prosiga con la lectura del fragmento de la biografía de Frida Kahlo de la actividad 3 en Preparando la lectura. Oriente a los estudiantes a que lean el texto que habla de una parte de su vida y después a que investiguen más para descubrir y explorar otros aspectos como su pintura, su relación con otros artistas. Confirme si tuvieron dudas de vocabulario y estimule el reconocimiento del significado por el contexto o la consulta de diccionarios. Asimismo, destaque el fragmento «En el colegio, sus compañeros se reían de ella, así que dejó de salir a la calle» y motive una reflexión sobre el impacto del bullying en las escuelas y sobre actitudes importantes para garantizar la convivencia saludable y pacífica. Se espera que los estudiantes se den cuenta que esa actitud es incorrecta y que puede dañar mental y físicamente a las personas y comprometer sus relaciones, por lo que debe ser combatida.
Las actividades de Leyendo con lupa exploran la comprensión lectora, mediante la identificación de informaciones importantes y propone una reflexión inicial sobre la vida de Frida Kahlo. Oriente su realización de forma autónoma y aproveche la corrección para verificar la comprensión textual y la capacidad de identificación de informaciones y de reflexión.
Las actividades de Ampliando la reflexión invitan a los estudiantes a relacionar la vida de Frida Kahlo con su manera de expresarse, en especial por medio de la moda y de sus pinturas. Oriéntelos a relacionar el fragmento leído y las investigaciones que han hecho con la imagen y las pinturas que buscaron. Después, estimule la observación sobre ellos mismos, para que reflexionen sobre qué informaciones transmiten de ellos mismos sus opciones de ropa y estilo. De esta forma, pueden reconocer la moda como un lenguaje por medio del cual es posible expresarse. Esta discusión promueve el desarrollo de la Competencia general 4 y el análisis de las obras de Frida Kahlo y colabora en el desarrollo de la Competencia específica 6 de Lenguajes y sus Tecnologías
Respuestas
2. d ) Frida Kahlo fue un icono para las artistas mujeres por su lucha en favor de la valoración del género y la igualdad en el Arte, desafiando expectativas tradicionales. En la actualidad, artistas de diferentes ámbitos han mencionado el nombre de Frida Kahlo como una inspiración, como por ejemplo la cantante Madonna, la artista visual y pintora norteamericana Alexa Meade, la poetisa francesa Alice Rahon entre otras. En Latinoamérica no fue diferente: la artista brasileña Graça Craidy ha hecho una exposición basada en Frida Kahlo; la fotógrafa brasileña Camila Fontenele
ha reproducido sus ropas y estilo en fotografías; también se puede añadir la obra de la escritora mexicana Susana Martínez Vidal, entre otras.
Entre palabras - páginas 79 a 81
En este apartado se trabaja con más detención el léxico de los miembros de la familia. La actividad 1 funciona como evaluación diagnóstica al accionar los conocimientos previos sobre el escritor colombiano de quien leerán una entrevista. Estimula a los estudiantes a observar la relación que había entre Gabo y su familia y la importancia que tuvieron en su vida y su escritura. Utilice el ítem d de la actividad 3 de la página 80 para aproximar la discusión a la vida de los estudiantes, incentivando el uso del vocabulario estudiado en la sección.
Tras realizar las actividades 6 y 7, converse sobre los motivos que llevan a alguien a cambiar de país o ciudad, si creen que es fácil vivir lejos de su familia y cuáles son los impactos de ese distanciamiento.
Entre usos y formas - páginas 82 a 86
El contenido lingüístico que se trabaja en este apartado se centra en la expresión del pasado con la introducción de los pretéritos indefinido e imperfecto de indicativo. Los usos estudiados corresponden a situaciones en las que se hace referencia a acciones concluidas en el pasado; se establece un contraste entre pasado y presente; se presentan acciones continuas en el pasado y se describen personas o situaciones en el pasado. Es importante desarrollar el contenido de forma inductiva, como se propone en las actividades de la sección, pues eso llevará a una reflexión de los estudiantes sobre los usos de esas formas verbales basada en los ejemplos extraídos de los textos de la unidad.
Las actividades 2 y 3 dirigen el foco del estudio a la morfología verbal. Los estudiantes podrán completar los cuadros, buscando en los ejemplos anteriores, las formas de los verbos que aparecen allí. Se destaca que el objetivo de esta unidad es presentar las formas regulares y el verbo irregular ser
Asimismo, se crearán oportunidades para que los estudiantes empiecen a reconocer algunas formas irregulares del pretérito indefinido; el trabajo con ese tiempo verbal será ampliado en la próxima unidad. Tras concluir la reflexión sobre los usos y formas de los pretéritos indefinido e imperfecto, los estudiantes pueden hacer las actividades de las páginas 85 y 86
Se sugiere que, a lo largo de esta práctica lingüística, también se aproveche la oportunidad para ampliar el vocabulario sobre los miembros de la familia y las discusiones sobre el tema de la unidad. Además, se recomienda reservar un espacio para ampliar la discusión sobre los fragmentos de los textos literarios incluidos en este apartado, a fin de despertar el interés de los estudiantes por su lectura.
Referencias adicionales
Es importante mencionar que el uso del pretérito indefinido varía según el país y sus regiones. Para ampliar conocimientos sobre el tema, se puede consultar:
• GUTIÉRREZ ARAUS, María de la Luz. Formas temporales del pasado en indicativo. 2. ed. Madrid: Arco Libros, 1997.
• GUTIÉRREZ ARAUS, María de la Luz. Caracterización de las funciones del pretérito perfecto en el español de América. Centro Virtual Cervantes. Disponible en: https://cvc.cervantes.es/obref/congresos/valladolid/ ponencias/unidad_diversidad_del_espanol/2_el_espanol_de_america/gutierrez_m.htm. Acceso el: 11 sept. 2024.
Entre voces - páginas 87 y 88
La actividad de audición de este apartado se refiere al tema de la unidad y proporciona el contacto con la diversidad, presentando a los estudiantes la conformación familiar del pueblo quiché y sus modalidades de familia, que amplían el modelo nuclear. Además, se reflexiona sobre la importancia de las alianzas de parentesco para esos indígenas y su modo de vivir. Antes de escuchar el audio, se sugiere conversar con los estudiantes sobre la pregunta propuesta en la actividad 1. Durante la discusión, se espera que compartan sus conocimientos previos sobre el asunto.
Referencias adicionales
Para ampliar los estudios de la actividad 1, oriente la consulta del siguiente sitio, donde se pueden encontrar informaciones sobre la estructura familiar de diferentes comunidades indígenas brasileñas. POVOS indígenas no Brasil. Disponible en: http://pib. socioambiental.org/. Acceso el: 11 sept. 2024.
Después de escuchar la grabación, los estudiantes deben realizar las actividades de comprensión auditiva en Escucha para comprender. El audio se puede colocar dos o tres veces para realizar las actividades de la 1 a la 3. Enseguida, proponga las discusiones de Opina y reflexiona para que reflexionen sobre la posibilidad de ampliación de la manera de entender la familia y la importancia del aprendizaje del resto de la sociedad con los indígenas.
Después de las de actividades de Pronunciación y ortografía , se presenta a los estudiantes una grabación relacionada con el tema de la unidad que versa sobre la organización dinámica de las familias que se adaptan a diferentes situaciones, lugares, aspectos sociales, económicos y culturales. El audio busca trabajar la acentuación y las palabras heterotónicas. La reflexión y práctica que se desarrollan en esta parte es especialmente importante porque ejercita la pronunciación de los estudiantes. Además, la actividad
en Practica estimula el uso del vocabulario anterior y el diálogo sobre las familias.
Entre personas - página 89
En Antes de empezar se recomienda a los estudiantes una situación comunicativa compatible con una práctica discursiva muy frecuente en la actualidad: la grabación de un episodio de podcast. Antes de empezar la actividad, verifique el grado de proximidad de los estudiantes con los podcasts. Aunque sean comunes, no todas las personas los utilizan. Por eso, si algún estudiante no conoce este género digital, convendría presentar algún episodio para que comprendan cómo funciona y se familiaricen con el objetivo de la producción. Conversen sobre cómo se elaboran, quién los hace, dónde los publican, sus objetivos y estrategias. Motivar a los estudiantes a que escuchen podcasts por algún tiempo antes de la producción puede ser otra buena estrategia.
En Comunicándonos es importante tener en cuenta que, como se trata de una serie de podcasts que abordan una misma temática, todos los grupos deberán orientarse por las mismas características de público y lenguaje. Para controlar el tiempo de duración, pueden utilizar calculadoras de cuenta de tiempo de texto escrito; hay muchas disponibles en línea gratuitamente. Sugiera a los estudiantes que elijan una banda sonora para hacer de fondo del episodio. Es importante que sea instrumental.
Para la producción de los episodios, utilizarán diferentes tecnologías y puede ser que tengan alguna dificultad en la edición, por ejemplo. Organice la actividad considerando el tiempo necesario para el aprendizaje y la construcción del podcast. Oriente a la búsqueda de tutoriales y videos que enseñen a utilizar las aplicaciones y softwares de apoyo. Destaque que es necesario hablar de la familia y las amistades de las personas elegidas, dialogando con el aprendizaje de este capítulo, además de explorar otras informaciones importantes sobre el artista, con vistas a conocerlo mejor. Incentive la selección de artistas relacionados con el mundo hispano.
En Opina y reflexiona, los estudiantes pueden utilizar alguna plataforma de podcasts para publicar su serie de episodios y divulgar el trabajo de los grupos. De esta forma se puede llevar el conocimiento a otras personas y cumplir con el objetivo efectivo del género.
Entre textos - página 90
El trabajo de escritura de esta unidad consiste en la elaboración de una biografía. Pida a los estudiantes que retomen el texto en la sección Entre líneas y busquen ejemplos en internet para conocer mejor al género antes de empezar las actividades. Se propone que elijan una persona de renombre y elaboren su biografía en español, pero, si lo desean, pueden producir la biografía de un amigo, un familiar, una mascota u otra opción.
En Manos a la obra los estudiantes deben seguir los pasos presentados. Estimule una reflexión sobre la organización del texto en cuanto a párrafos y cronología de los hechos. Solicite la redacción de un borrador antes de la entrega de la versión final. Si no es posible divulgar las producciones en una red social o en la página web de la escuela, estas se pueden hacer en papel y se pueden colgar en un panel o muro de la escuela.
Conexiones con - páginas 91 y 92
Esta sección promueve un trabajo interdisciplinario con el componente de Arte; además, contempla el tema contemporáneo transversal Diversidad cultural y desarrolla a lo largo de las actividades las Competencias específicas 2 y 3 de Lenguajes y sus Tecnologías. Las propuestas llevan a analizar dos obras de Frida Kahlo, de quien leyeron una biografía, y a reflexionar sobre las impresiones que provocan. El trabajo con las diferentes manifestaciones artísticas contribuye a despertar la sensibilidad, el pensamiento crítico y el respeto a la diversidad.
Si lo cree necesario, pida que relean el texto de la sección Entre líneas y recuerden las informaciones sobre la vida de la artista. Luego estimule la lectura de otros textos sobre ella y el análisis de sus pinturas antes de responder a las preguntas presentadas.
De ser conveniente, organice al curso en pequeños grupos para que analicen las pinturas presentadas e invite al profesor responsable por el componente de Arte para que haga un análisis más minucioso con el grupo.
Lea la actividad 1 a los estudiantes y anímelos a compartir sus respuestas. Estimule la expresión de las impresiones sobre las pinturas para analizar las diferentes percepciones y puntos de vista entre ellos. Durante los análisis y discusiones, indíqueles que respeten el tiempo de palabra de sus compañeros, así como también sus opiniones.
En la actividad 2, motive a los estudiantes a descubrir cómo Frida Kahlo representó a Eva Frederick, permitiendo que formulen sus propias hipótesis sobre las intenciones de la artista a partir de la lectura del texto y de la imagen.
Referencias adicionales
Para ampliar el repertorio de los estudiantes sobre Eva Frederick se sugiere el acceso al sitio de la Fundación Casa México en España, en el cual se pueden leer o escuchar informaciones sobre ella.
GARCÍA, Josefina. Retrato de Eva Frederick. Fundación Casa de México en España. Disponible en: https://www.casademexico.es/frida-kahlo-alas-para -volar-retrato-de-eva-frederick/. Acceso el: 12 sept. 2024.
En la actividad 3, los estudiantes deben observar en el cuadro la imagen de tres personas sin rostro y relacionar estos detalles con la información extraída del texto de Hayden Herrera. Es posible que comenten las supuestas lagunas de la pintura o que reaccionen ante vínculos familiares que, según el autor, se están desintegrando. Es importante que conozcan más sobre esa obra para ampliar su repertorio cultural y sus reflexiones. En la actividad 4, los estudiantes deben buscar informaciones sobre el artista y separar sus respectivos autorretratos para realizar un análisis más profundo. Si es necesario, el profesor de Arte puede ayudar en la actividad. Aproveche la actividad 5 para analizar el conocimiento de diferentes manifestaciones artísticas.
Autoevaluación - página 93
En las actividades 1 y 2, estimule la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual sobre su propio aprendizaje y sobre cómo resolver sus dificultades. Es importante ofrecerles tiempo suficiente para la ejecución de la actividad, porque exige reflexión y recuerdo. Estimule la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios permiten trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliaciónpágina 93
El Libro de los abrazos, de Eduardo Galeano registra lo que ha escuchado en sus andanzas por su hábito de cazar historias. Estimule a los estudiantes a construir su propio libro de registros sobre historias que han escuchado en su vida, sean estas reales o imaginadas. Se pueden traer historias de sus familias para el libro, conectando a los estudiantes por medio del tema de la unidad.
Referencias adicionales
En el sitio del museo de Frida Kahlo se puede acceder a videos sobre «La casa azul» y la «Conservación de la colección», además de explorar colecciones y exposiciones. En ONU Mujeres resumen se puede comprender cómo las familias y el mundo han cambiado a lo largo de los años con datos presentados por la ONU Mujeres.
• ONU MUJERES. EL progresso de las mujeres en el mundo 2019-2020: familias em un mundo cambiante. Disponible en: https://www.onumulheres.org.br/wp -content/uploads/2019/06/Progress-of-the-worlds -women-2019-2020-Executive-summary-es.pdf. Acceso el: 12 sept. 2024.
Transformando ideas en accionespáginas 94 a 97
Evento de valorización de la diversidad
El objetivo de este proyecto es que los estudiantes reflexionen sobre la importancia de la diversidad al discutir y promover formas de combatir los diferentes tipos de prejuicio. Para ello, van a organizar un evento para concienciar a las personas sobre el respeto a la diversidad con actividades que promuevan la interacción entre los participantes. El proyecto puede realizarse en el momento que se considere adecuado, por ejemplo, al inicio del año escolar, como una forma de dar la bienvenida a los estudiantes y promover el respeto mutuo al abordar la importancia de la diversidad para la inclusión de todas las personas en diferentes entornos. Al proponer un evento de valorización de la diversidad con actividades como círculos de conversación y prácticas corporales, este proyecto promueve un trabajo interdisciplinario con Ciencias Humanas y Sociales Aplicadas y Educación Física y contempla los temas contemporáneos transversales: Diversidad cultural, Vida familiar y social, Educación en derechos humanos, Salud y Educación para la valoración del multiculturalismo en las matrices históricas y culturales brasileñas, las Competencias generales 1, 4, 6, 8, 9 y 10 y las Competencias específicas 1, 2, 3 y 5 de Lenguajes y sus Tecnologías. Al analizar críticamente prejuicios, estereotipos y relaciones de poder presentes en las prácticas corporales y posicionarse en contra de cualquier tipo de intolerancia, los estudiantes también desarrollan la habilidad EM13LGG502. Al experimentar prácticas corporales y utilizar movimientos corporales de manera consciente para interactuar, los estudiantes desarrollan las habilidades EM13LGG501 y EM13LGG503.
Explique a los estudiantes que este proyecto será una realización conjunta en la cual todo el curso participará tanto en la elaboración como en la organización del evento. En este momento, enfatice la importancia del respeto mutuo durante el diálogo, el intercambio de conocimientos y la ejecución de cada una de las tareas propuestas. Refuerce la necesidad de respetar las opiniones y creencias de los compañeros, valorando el pluralismo de ideas. Este proyecto también puede servir para desarrollar la cultura de la paz, aplicando el debate y las actividades propuestas de manera que se respeten las vivencias y experiencias de cada persona. Después de leer el párrafo introductorio de Reflexionando, verifique el conocimiento que los estudiantes tienen sobre diversidad. Oriéntelos a analizar la imagen y compartir lo que saben. Luego, reserve unos minutos para que respondan las preguntas de 1 a 5 y propicie un momento de interacción donde todos puedan exponer sus opiniones.
En la actividad 1, fomente el intercambio de ideas entre los estudiantes y, si lo considera necesario, ayúdeles a comprender que la diversidad va más allá
de las características visibles. Guíe la conversación de manera que se promueva el respeto entre los estudiantes, valorando la diversidad de saberes y vivencias. En la actividad 2, continúe la conversación motivando a los estudiantes a expresar lo que sienten en relación a las diferencias. El objetivo es sensibilizarlos respecto a la temática, para que comprendan que las diferencias no deben afectar la forma en que se relacionan con las personas. En la actividad 3, los estudiantes deberán reflexionar sobre la importancia de resolver conflictos de manera pacífica y respetuosa. Ayúdeles a considerar estrategias que podrían haber sido útiles para resolver o prevenir el conflicto.
En la etapa Planificando, solicite a los estudiantes que investiguen manifestaciones de prejuicio, por ejemplo, en titulares de noticias, letras de canciones, entre otros recursos. Oriéntelos a investigar sobre los grupos más afectados, como mujeres, pueblos indígenas, personas negras, inmigrantes, personas LGBTQ+, personas con discapacidades, para que conversen y reflexionen sobre formas de cambiar esta realidad. Pídales que anoten informaciones relevantes para utilizarla en la creación de carteles centrados en la representatividad, mostrando diferentes personas en roles representativos o en situaciones donde tradicionalmente se las considera menos capacitadas por ejemplo, mujeres en cargos tradicionalmente asociados a los hombres, personas con discapacidad intelectual trabajando, una persona mayor surfeando, una persona sorda bailando, una persona ciega corriendo, una persona en silla de ruedas jugando al baloncesto, etc.
Al analizar las imágenes con los estudiantes, resalte que el enfoque no es representar a las personas con la idea de superación, sino promover la representatividad e inclusión en el ámbito deportivo.
Al final de la etapa Produciendo, sugiera a los estudiantes elaborar un folleto con la lista de actividades, estableciendo un tiempo de ejecución para cada una de ellas, de modo que diversos grupos y el mayor número de personas tengan la oportunidad de participar en todas las propuestas. Por ejemplo, pueden determinar que los círculos de conversación duren una hora, rotando los grupos de participantes al final de cada sesión. Refuerce la importancia de proponer actividades que permitan la participación de todos los presentes en el evento. Además de fomentar la interacción entre los participantes, el objetivo es que también reflexionen sobre la inclusión. Las actividades deben ser supervisadas por uno o más estudiantes. Proponga una conversación en grupo para que identifiquen quiénes tienen más habilidades para asistir a los participantes durante la ejecución de las prácticas seleccionadas. Ayúdelos a verificar con los responsables de la escuela qué materiales pueden ser prestados, como pelotas, cuerdas y aros. Una opción es que el grupo seleccione las actividades después de confirmar la disponibilidad de los materiales.
El día del evento, etapa Realizando, los estudiantes pueden presentar los carteles a los invitados y medir su comprensión del español, pidiéndoles que formulen algunas hipótesis sobre el contenido presentado. Para algunos, podría ser su primer contacto con este idioma, por lo que es una buena oportunidad para conversar sobre su aprendizaje del idioma, sus particularidades y similitudes con el portugués. A continuación, traduzcan la información y revisen si algunas de las suposiciones coinciden con lo que los invitados señalaron inicialmente.
Explique a los estudiantes que deben estar atentos y dispuestos a ayudar a los invitados durante la realización de las actividades. Comente que es necesario un tiempo para que los invitados puedan participar en las que sean de su interés. El tiempo de ejecución debe definirse teniendo en cuenta la cantidad de actividades y la duración total del evento. La idea es que los invitados se organicen en grupos y participen en todas las actividades a lo largo del evento. Oriente a los estudiantes a indicar dónde se encuentran los filtros de agua y coloque algunos vasos a disposición para que las personas puedan hidratarse. Si lo considera oportuno, motívelos a incluir en la invitación una solicitud para que los invitados traigan sus propios vasos o botellas de agua, reduciendo así el uso de productos desechables. Además, si es posible, consulte con la dirección de la escuela la posibilidad de ofrecer frutas y jugos en algunas mesas, proporcionando una oportunidad adicional para la interacción durante el evento.
Sugiera a los estudiantes que inviten a los participantes a completar un formulario con algunas preguntas sobre el desarrollo del evento. En la etapa Evaluando podrán analizar las impresiones generales, lo que funcionó bien y qué aspectos podrían mejorarse en futuros eventos.
Unidad 5 Entre oficios y profesiones
Apertura - páginas 98 y 99
Con el apoyo de nuevos contenidos lingüísticos, esa unidad busca promover una reflexión y discusión sobre profesiones y oficios desde varios puntos de vista. Para introducir el tema, lea el título de la unidad a los estudiantes y pregúnteles qué oficios y profesiones conocen y cuál les gustaría seguir. Se espera que presenten un poco de su proyecto de vida, aún cuando no lo hayan definido y expliquen por qué desean seguir una determinada profesión u oficio. Esa actividad sirve como evaluación diagnóstica y ayuda a que los estudiantes activen su conocimiento sobre el tema de la unidad. Describa con los estudiantes la imagen y pídales que verifiquen si las profesiones mencionadas anteriormente están presentes. Para fomentar una discusión, se sugiere preguntarles: «¿Alguna de esas profesiones está en tu proyecto de vida?», «¿Hay alguna
representación de profesión en la imagen que te llama la atención? ¿Por qué?», «¿Creen que algunas tienen más prestigio social que otras? ¿Por qué?». Es importante motivar una reflexión sobre el tema, problematizando las ideas prejuiciosas que eventualmente puedan aparecer, etc. Para introducir las actividades de 1 a 3 pídales a los estudiantes que se organicen en parejas y conversen sobre las preguntas, teniendo en cuenta lo discutido sobre la imagen. Puede estipular cinco minutos para el debate y la construcción de las respuestas. Después, organice la discusión con el resto del grupo y promueva una reflexión sobre el cambio de las profesiones por la necesidad de la sociedad, el desarrollo de las tecnologías, etc. Esa reflexión colabora al desarrollo de la Competencia general 6 . Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Respuesta personal. Algunas posibilidades de criterios que podrían mencionar son: rendimiento financiero, trabajo al aire libre, trabajo remoto, interacción con personas, etc.
2. Respuesta personal. Los estudiantes pueden responder que la importancia de una profesión en el futuro depende de varios factores, como la demanda en el mercado laboral, los cambios tecnológicos y las necesidades de la sociedad.
3. Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a justificar sus sugerencias.
Entre líneas - páginas 100 a 103
Tras la discusión sobre las profesiones, se puede introducir la actividad de comprensión lectora a partir de las preguntas que se proponen en Preparando la lectura. Esas preguntas acercan al estudiante al siguiente texto y activan sus conocimientos previos sobre cómo presentarse a un empleo, los géneros textuales necesarios para las candidaturas de empleo, entre otros aspectos.
En la actividad 2 de Preparando la lectura comente que hoy en día los empleadores suelen recibir una gran cantidad de estos documentos, lo que les puede dificultarles leerlos todos. Por eso, es fundamental incluir una breve presentación en el cuerpo del mensaje en lugar de simplemente anexar el archivo y escribir algo como: «Adjunto mi currículo para la posición vacante de…».
Durante la lectura, solicitada en la actividad 3 de Preparando la lectura, oriente a los estudiantes a no detenerse por desconocimiento de alguna palabra, sino a intentar inferir su significado con ayuda del contexto y de la construcción textual.
Tras la lectura, pídales a los estudiantes que hagan las actividades de 1 a 6 de Leyendo con lupa, que se centran en la localización y comprensión de información presente en los textos y con algunas características de los géneros currículo y carta de presentación. Organice una discusión sobre si eliminarían o agregarían algo en el currículo o en la carta que leyeron.
En la corrección de la actividad 4 de la página 102, explique a los estudiantes que la formación complementaria incluye, por ejemplo, participación en conferencias, seminarios, talleres y cursos que aportan conocimientos específicos. Además, acláreles que los datos de contacto, como el número de teléfono y el correo electrónico, también pueden incluirse en una carta de presentación. En la actividad 5 de la página 102, pídales que se pongan en el lugar de la persona que va a evaluar la carta de presentación de Carmen García para el puesto de periodista. Pregúnteles si consideran que su presentación fue adecuada, qué otros datos podrían interesarle al evaluador, si creen que el lenguaje es apropiado, etc.
En las actividades de Ampliando la reflexión los estudiantes trabajarán el tema contemporáneo transversal Trabajo. Las propuestas también son interdisciplinarias con Sociología. En la corrección de la actividad 1, comente que, en este caso, es recomendable destacar las habilidades interpersonales (como la facilidad para trabajar en equipo), conocimientos específicos en áreas técnicas, informática, tecnología, idiomas, entre otros, así como los talleres y seminarios en los que hayan participado. También es importante mencionar trabajos de voluntariado, logros, reconocimientos o proyectos relevantes en su vida escolar o académica, intereses profesionales y cualquier otra información que contribuya a la presentación de su perfil.
En el ítem a, de la actividad 2, se espera que los estudiantes comprendan que los factores que explican este hecho son numerosos. Entre ellos se encuentra la opresión sistémica que aún persiste sobre las mujeres, incluidas las expectativas relacionadas con la maternidad y el estigma de que no son aptas para ocupar cargos de liderazgo o alta dirección. Además, la falta de redes de apoyo profesional y la subrepresentación en ciertos sectores contribuyen a estas disparidades. La discriminación implícita y las barreras culturales también jueganun papel importante en la limitación de las oportunidades de las mujeres en el ámbito laboral.
En la corrección del ítem b de la misma actividad, explique que el segundo párrafo destaca los sectores en los que los avances de las mujeres en puestos directivos y de liderazgo han sido más rápidos. Curiosamente, los sectores relacionados con la educación y los cuidados, tradicionalmente asociados con las mujeres, son aquellos donde se han producido avances en menos tiempo. En contraste, los sectores históricamente dominados por hombres, como las ingenierías, han mostrado un progreso más lento. Esto demuestra que aún persisten grandes dificultades para que las mujeres accedan a espacios previamente considerados exclusivos para hombres. Por medio de la actividad 3, ítem a, promueva una reflexión para que los estudiantes comprendan que las disparidades salariales en este sector reflejan una subvaloración histórica de esas profesiones – y, a su vez, de las mujeres – ligada a estereotipos de género que deben
superarse. Se espera que los estudiantes reconozcan que las mujeres están más presentes en el ámbito profesional del cuidado de personas debido a factores históricos, culturales y sociales. Históricamente, las mujeres han sido vistas como las principales responsables del cuidado en la familia, lo que ha influido en su mayor representación en esas profesiones. Además, las expectativas sociales de que deben ser más empáticas y compasivas que los hombres han reforzado su presencia en este sector. En la respuesta a la actividad 3 , ítem b , los estudiantes pueden comentar que el fragmento sugiere que no existen diferencias innatas en los cerebros masculino y femenino. En lugar de que las estructuras sociales se desarrollen a partir de diferencias biológicas en el cerebro, sucede más bien lo contrario: nuestros cerebros son altamente plásticos y se adaptan a las condiciones sociales en las que vivimos. Esto implica que las distintas posiciones de hombres y mujeres en la sociedad no son consecuencia de diferencias biológicas cerebrales, sino de la influencia de las normas y expectativas sociales en nuestras vidas y, por lo tanto, en nuestro desarrollo cerebral. Esa idea desafía la noción de que los roles de género y las desigualdades están predeterminados biológicamente, y destaca la importancia del entorno social en la configuración de nuestras capacidades y comportamientos.
Para la actividad 4, ayude a los estudiantes a identificar fuentes confiables, como artículos académicos, informes de organizaciones reconocidas y estadísticas gubernamentales. Si lo considera apropiado, sugiera investigar como factores la etnia, orientación sexual, discapacidad y edad influyen en las diferencias salariales.
La lectura de los dos textos y las actividades propuestas contribuyen al desarrollo de la Competencia general 6
Entre palabras - páginas 104 a 106
En este apartado se trabaja detenidamente el léxico relacionado con las profesiones y oficios. Durante la corrección de la actividad 1 , aproveche la oportunidad para, con la ayuda de los estudiantes, agregar a la lista otros nombres de profesiones y oficios, incluyendo algunos mencionados en la discusión inicial. Explique que en el uso de ciertos términos puede variar según el país o la región y destaque los sustantivos que son comunes en cuanto a género, es decir, que se refieren a profesionales de ambos sexos, como policía , albañil y periodista . Si lo considera oportuno, explique que la forma masculina azafato se puede usar como opción para auxiliar de vuelo , aunque sea menos frecuente. Aproveche la caja Diversidad lingüística para presentar otras variedades léxicas con las profesiones. Estos estudios proporcionan una oportunidad de desarrollo para la Competencia específica 4 de Lenguajes y sus Tecnologías .
Actividad complementaria
Si lo desea, utilice una herramienta digital o tarjetas en papel para crear un juego de memoria con las profesiones. Los estudiantes pueden participar en la preparación del material y, si es así, motive la investigación de diferentes profesiones para crear las cartas. Las reglas del juego son muy conocidas, pero pueden añadir otras si lo desean. Es posible repetir el juego tantas veces como sea necesario, practicando así el vocabulario.
La actividad 2 retoma y profundiza la discusión sobre el proyecto de vida de los estudiantes en relación con sus futuras profesiones.
La actividad 3 presenta enunciados que se pueden combinarse para formar microdiálogos relacionados con situaciones en que las personas hablan sobre el trabajo o su experiencia laboral. Durante la corrección colectiva, se puede pedir a algunos voluntarios que lean los diálogos. Para ello, cada uno asume el rol de uno de los personajes y lee la parte que le corresponde (pregunta o respuesta).
Referencias adicionales
Para ampliar la actividad 3, se puede proponer un trabajo de investigación sobre términos como obrero, funcionario, trabajador, empleado, que tienen una semejanza formal con el portugués, pero difieren en significados y valores. Como fuente de consulta sobre este tema se sugiere: CELADA, M. T. Um equívoco histórico. In: INDURSKY, F.; FERREIRA, M. C. L. Os múltiplos territórios da análise do discurso. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999. p. 301-320.
En la actividad 4, permita que los estudiantes describan la imagen con detalles tras identificar los diálogos que se relacionan con ella. De este modo, se refuerzan contenidos ya estudiados, como la descripción física, por ejemplo.
Antes de realizar la actividad 5, pregunte a los estudiantes cuáles creen que serán las profesiones del futuro y promueva una discusión sobre el tema. Después, invite a un estudiante a leer en voz alta el texto y comparen lo mencionado en el texto con la discusión previa del grupo. Tras corregir las actividades 5 y 6, refuerce la idea de que la falta de ciertas habilidades no impide ejercer una profesión, aunque contar con determinadas aptitudes puede mejorar el desempeño en algunas carreras. Destaque que todos podemos desarrollar habilidades que nos beneficien tanto en la vida personal como en la profesional.
Entre usos y formas - páginas 107 a 110
El primer contenido lingüístico que se trabaja en este apartado es el uso de los pronombres complemento. Antes de empezar a trabajar el texto de la actividad 1 de la página 107 desde el punto de vista gramatical, promueva una discusión acerca de su contenido. Esto permitirá el desarrollo de la Competencia general 5 al propiciar
una reflexión sobre el uso crítico y ético de tecnologías digitales en sus estudios. Pregunte al grupo si recurren a la inteligencia artificial para actividades escolares y cómo la utilizan. Destaque la importancia de reconocer que las nuevas tecnologías pueden ayudar en diferentes áreas, pero es necesario tener conciencia de su presencia y criticidad al utilizarlas. A continuación, utilice las actividades 1 y 2 del Los pronombres complemento y la caja Apoyo lingüístico de la página 108 para la explicación gramatical y oriente la práctica por medio de las actividades propuestas. Junto a la corrección de la actividad 3 de la página 108, promueva una discusión sobre el uso de la IA. Si los estudiantes no están familiarizados con la IA, proporcióneles un texto que les sirva como referencia para la reflexión. Comente con ellos que el uso de herramientas de inteligencia artificial en las tareas escolares debe considerarse siempre como un apoyo y no como un sustituto de la realización personal de las actividades. Es importante recordar que, al utilizar IA generativa, que crea nuevos contenidos, existe el riesgo de comprometer el propio aprendizaje, pues la práctica y el desarrollo personal son esenciales para la comprensión y retención del conocimiento.
Dialogue con los estudiantes sobre las herramientas de traducción en línea, que pueden o no incorporar sistemas de IA, y cómo pueden ser útiles para el estudio del español u otros idiomas. Enfatice que este tipo de herramientas pueden utilizarse para complementar el aprendizaje, no para realizar las tareas en lugar del estudiante. Reflexionen juntos sobre cómo esas tecnologías pueden ser aliadas en el proceso educativo, siempre que no reemplacen el esfuerzo y la práctica individual.
El segundo contenido lingüístico se centra en la expresión del pasado. La actividad 1 de la página 109 se enfoca en los usos del pretérito perfecto, mientras que las actividades 2 y 3 se concentran en la estructura de este tiempo verbal. Motive a los estudiantes a una lectura atenta y participar en ambas actividades. Además, pídales que lean las cajas Apoyo lingüístico para familiarizarse con la diversidad del español a través de algunos verbos irregulares.
En Practica se retoma el contenido gramatical de los apartados anteriores. Solicite a los estudiantes que realicen las actividades de manera individual y después corríjalas grupalmente para verificar si quedan dudas pendientes.
Entre voces - páginas 111 y 112
La actividad de audición de este apartado retoma el tema de las profesiones y oficios y lo sitúa en el contexto actual relacionándolo con las nuevas tecnologías. Se sugiere conversar con los estudiantes sobre las preguntas propuestas en la actividad 1 de Antes de escuchar. Se espera que mencionen diversos cambios, tanto positivos como negativos, que la IA ha generado en el mercado laboral. Entre los aspectos positivos se encuentran la optimización de procesos, la creación de nuevas profesiones y la automatización de tareas repetitivas y peligrosas, lo que aumenta la eficiencia y reduce el riesgo para los trabajadores. Sin embargo, la IA también puede causar la pérdida de empleos, la sustitución de algunas profesiones y problemas relacionados con la protección de datos personales.
Después de escuchar la grabación, los estudiantes deben realizar las actividades de comprensión auditiva. El audio puede reproducirse dos o tres veces para llevar a cabo las actividades 1 a 3 de Escucha para comprender A continuación, proponga las discusiones de Opina y reflexiona para ampliar el repertorio de los estudiantes sobre el tema y permitir que lo conecten con sus experiencias de vida.
Referencias adicionales
Para ampliar las informaciones sobre la presencia de la IA en el mercado laboral se sugiere acceder al blog del gobierno de España, cuyos hyperlinks pueden llevar a otras lecturas interesantes sobre el tema. GOBIERNO de España. Cómo la IA está transformando el empleo. datos.gob.es, 10 jun. 2024. Disponible en: https://datos.gob.es/es/blog/como-la-ia-estatransformando-el-empleo. Acceso el: 30 agosto 2024.
Después de las actividades de Pronunciación y ortografía, se presenta un fragmento de una entrevista en un podcast para trabajar con la pronunciación de la letra l al final de sílaba. La reflexión y práctica que se desarrolla en esa parte es especialmente importante debido a la tendencia de muchos estudiantes brasileños a pronunciar dicha letra con el sonido de u, influenciados por su lengua materna (una tendencia presente en ciertas variedades del portugués hablado en Brasil). Si lo considera necesario, reproduzca el audio dos o tres veces para que los estudiantes puedan captar bien la pronunciación. Para practicar el sonido, se les propone al final leer en voz alta algunas frases relacionadas al ámbito laboral. Asimismo, los estudiantes pueden buscar más textos (en internet u otras fuentes) que les permitan reforzar la pronunciación del sonido en cuestión.
Entre personas - página
113
En este apartado se propone una situación comunicativa compatible con las prácticas discursivas en las que podrían participar los estudiantes: la preparación para una entrevista de trabajo. Antes de comenzar, utilice la pregunta inicial para activar los conocimientos previos sobre esa situación comunicativa.
Organice parejas para realizar la actividad en Comunicándonos y supervise sus acciones, el uso del español en la comunicación, los gestos, expresiones, etc. Para la actividad, se propone la estrategia Preguntas en pares. Para finalizar, organice una autoevaluación en pareja para que los estudiantes reflexionen sobre la práctica de la entrevista de trabajo.
Entre textos - página 114
El trabajo de escritura de esa unidad consiste en la elaboración de un currículo. Dirija la revisión del texto en la sección Entre líneas y la búsqueda de ejemplos en internet para las discusiones de Preparando el texto
Destaque especialmente los currículos digitales y aproveche para desarrollar la Competencia específica 7 de Lenguajes y sus Tecnologías.
En Manos a la obra los estudiantes deben seguir los pasos presentados para confeccionar el currículo. Oriéntelos a reflexionar sobre la organización de la información, siguiendo la estructura del género. Además, motive la redacción de un borrador antes de producir la versión final.
Entre fronteras - páginas 115 y 116
Esa sección pone en diálogo el trabajo de Federico García Lorca, poeta español, y Conceição Evaristo, escritora brasileña. La propuesta promueve un trabajo interdisciplinario con Lengua Portuguesa. Para que el diálogo sea significativo, se puede organizar con el profesor de esa asignatura, la lectura y análisis de otros textos de Conceição Evaristo para profundizar su obra.
Para la actividad 1 se debe tener en cuenta que el poema de Lorca fue escrito en 1919, durante el auge de las vanguardias, y contiene elementos que recuerdan al Romanticismo. Lorca modernizó la poesía tradicional, utilizando símbolos y referencias expresivas como el ruiseñor, el alma, la nostalgia y la juventud, que transmiten su visión del mundo. Por su parte, la poesía de Evaristo está profundamente influenciada por su experiencia como mujer negra en Brasil, enfrentando el racismo y la desigualdad social. Para ella, la escritura es un acto de resistencia y empoderamiento, utilizando la poesía y la narrativa para dar voz a las experiencias y luchas de las comunidades marginadas.
En la actividad 2 los estudiantes deben reconocer que ambos poemas comparten un tono de tristeza. En la actividad 3, se espera que los estudiantes interpreten el significado de dos versos. El de Lorca es una metáfora sobre el alma, mientras Evaristo alude, en tono de denuncia, a la discriminación racial. Ambos versos son representativos del contenido general de los respectivos poemas.
Autoevaluación - página 117
Las actividades 1 y 2 estimulan la autonomía de los estudiantes al proponer una reflexión individual sobre su propio aprendizaje y progreso. Fomente la sinceridad en sus respuestas, destacando que sus comentarios ayudan a trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar su proceso de aprendizaje.
Sugerencias de ampliaciónpágina 117
La obra sugerida El Cartero de Neruda fue escrita originalmente para la radio, pues la primera intención de su autor, Antonio Skármeta, era presentarla en en formato radiofónico. Se recomienda esa novela para conocer al poeta chileno Pablo Neruda desde una perspectiva ficcional. Las demás sugerencias incluidas en este apartado pueden ayudar a ampliar la reflexión sobre temas relacionados con el trabajo en diferentes contextos.
Unidad 6 Entre el turismo y otras actividades de ocio
Apertura - páginas 118 y 119
Esa unidad busca promover una reflexión y discusión sobre los espacios turísticos y la importancia del respeto a las reglas de cada espacio para colaborar con para su mantenimiento y preservación. De forma articulada con esa temática se avanza en el desarrollo de contenidos lingüísticos pertinentes a la expresión oral y escrita en español. Para introducir el tema, lea el título de la unidad a los estudiantes y pregúnteles qué espacios han visitado como turistas, si han tenido actitudes de preservación con el espacio y qué reglas había en el lugar que visitaron. Describa con los estudiantes la imagen y pida que la relacionen con el título. Aproveche las actividades de 1 a 3 para motivar una conversación sobre la imagen de apertura. Se sugiere que para hacerlas los estudiantes conversen en parejas, teniendo en cuenta lo que han discutido sobre la imagen de apertura. Puede estipular cinco minutos para el debate y la construcción de cada una de las respuestas. Escuchen juntos el audio de la actividad 4 para derivar la discusión al tema del turismo sostenible. Esa actividad colabora al desarrollo de la Competencia general 4 Estimule la argumentación para reflexionar sobre la conciencia socioambiental en diferentes espacios. Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Referencias adicionales
Para ampliar la discusión sobre el turismo sostenible, se recomienda:
• DESARROLLO Sostenible. ONU Turismo. Disponible en: https://www.unwto.org/es/desarrollo-sostenible. Acceso el: 15 sept. 2024.
• AZCÁRATE Tomás et al. Guia para un turismo sostenible. Retos del sector turístico ante la Agenda 2030. REDS, Madrid, 2019.
Respuestas
1. Respuesta personal. Profesor, puede preguntarle a los estudiantes si alguno de ellos ha visitado Foz do Iguaçu. Si alguno lo ha hecho, pídale que comparta sus impresiones, lo que le gustó, si considera que la visita valió la pena, entre otras consideraciones. A los estudiantes que no la han visitado, pídales que justifiquen por qué les gustaría o no conocerla. De ser posible, presente imágenes o ilustraciones de la ciudad.
2. Respuesta personal. Profesor, incentívelos a compartir sus respuestas. Si es necesario, guíelos a reflexionar sobre posibles conflictos, intercambios culturales, oportunidades, etc.
3. Respuesta personal. Profesor, pregúnteles a los estudiantes si investigan sobre el destino que van a visitar, si organizan itinerarios, consultan agencias de viajes, solicitan recomendaciones a personas conocidas, etc. Incentívelos a comentar si buscan atracciones turísticas como parques, monumentos, gastronomía o actividades culturales, como museos y exposiciones. A los estudiantes que no suelen viajar, pregúnteles qué actividades les gusta practicar o qué lugares suelen visitar en momentos de ocio. Pregúnteles también cómo suelen organizarse en esos momentos.
4. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan que las prácticas responsables de turismo están relacionadas con el respeto al lugar visitado y a sus habitantes. Por lo tanto, podrían mencionar acciones como evitar el uso de plásticos desechables, preferir el transporte público en lugar de vehículos particulares, recoger la basura, apoyar los negocios locales y otras prácticas que promuevan la sostenibilidad y el bienestar de la comunidad.
Entre líneas - páginas 120 a 123
Tras la discusión sobre la imagen de apertura, se puede introducir la actividad de comprensión lectora a partir de las preguntas que se proponen en Preparando la lectura. Esas preguntas acercan a los estudiantes al siguiente texto y activan sus conocimientos sobre el acto de compartir informaciones de lugares para visitar.
Al realizar la actividad 2 de Preparando la lectura los estudiantes deberán elaborar hipótesis sobre el tipo de recomendaciones que se darán en el texto de lectura. Anótelas en la pizarra para que después las puedan comparar con las informaciones encontradas en el texto. Promueva también una descripción detallada de las fotos que acompañan al texto. Esto les puede ayudar a formular sus ideas sobre el texto. Si lo cree conveniente, pida que diferentes estudiantes lean el texto en voz alta. Mientras se realiza la lectura, el resto podrá tomar notas y registrar palabras desconocidas. Luego incentívelos a interpretarlas por medio de inferencias.
Después, converse sobre la importancia de las imágenes en guías de viaje como la que han leído. Pregúnteles si creen que estos textos se buscan más de manera impresa o virtual y estimule una discusión sobre las diferencias entre estos espacios. Verifique si los estudiantes observan que los textos en el espacio digital pueden ser fácilmente actualizados, dando a los lectores nuevos precios, direcciones, etc. Esa discusión promueve el desarrollo de la Competencia general 5
Realice la actividad 1 de Leyendo con lupa en conjunto para que el grupo revise y valide las hipótesis planteadas anteriormente. Las demás actividades de este apartado pueden hacerse individualmente o en parejas. En el ítem c de la actividad 5 aproveche la oportunidad para explicar que la conjunción siempre que indica hábitos y rutinas cuando va acompañada de formas verbales en indicativo «Siempre que viajo a una nueva ciudad consulto antes una guía de turismo».
Entre palabras - páginas 124 a 126
Las discusiones anteriores ayudan a los estudiantes en el trabajo propuesto ene este apartado, que trabaja diferentes tipos de turismo y vocabulario asociado al esparcimiento. Después de hacer la actividad 1, se puede promover una breve discusión sobre los tipos de turismo que los estudiantes conocen o han hecho.
La actividad 2, por su parte, promueve el trabajo interdisciplinario con el componente curricular de Geografía por medio del análisis del mapa.
Referencias adicionales
Para ampliar la actividad 2 se puede promover una acción de reconocimiento de los puntos turísticos de su ciudad o región, observando mapas y construyendo un mural con esas informaciones. Para esto se puede aprovechar el Mapa del Turismo del Gobierno Brasileño.
BRASIL. Mapa do turismo. Disponible en: https:// www.mapa.turismo.gov.br/mapa/init.html#/home. Acceso el: 15 sept. 2024.
En la actividad 1 de Ocio y esparcimiento promueve una reflexión comparativa acerca de los conceptos ocio y ocioso . Como complemento, puede agregar a la reflexión el concepto vinculado negocio (negación del ocio).
En la actividad 2 puede aproximar a los estudiantes por los gustos en común. Si lo cree conveniente, observe las acciones presentadas que les gusta hacer en distintos contextos. Para la actividad 3 destaque la importancia de respetar los gustos de los compañeros y reconocer que todos son diferentes. En la actividad 4 podrán repasar el uso de formas interrogativas de manera articulada con el tema que se está trabajando.
Entre usos y formas - páginas
127 a 130
En este apartado se trabajan dos contenidos: El futuro simple y la perífrasis de futuro y los verbos Tener y haber. El apartado introduce el estudio de la expresión de futuro y dos de sus variantes: futuro simple y perífrasis de futuro. Se puede pedir a uno o dos estudiantes que lean los enunciados del texto anterior. Luego se recomienda que analicen las muestras y realicen la actividad 1. Después pueden realizar las actividades 2 y 3 individualmente. Durante la corrección, pregúntele a los estudiantes qué diferencia observan entre la perífrasis de futuro en español y en portugués. Es probable que mencionen la presencia de la preposición a en la perífrasis en español. Después, solicite la realización de la actividad 4 para fijar estos contenidos.
En la actividad 1 de Practica los estudiantes completarán el texto utilizando las formas de futuro simple y perifrástico de los verbos.
Actividad complementaria
Amplíe la actividad 1 de Practica pregúntandole a los estudiantes cómo imaginan que serán los viajes y el ocio en el futuro. Después, pídales da que elaboren un breve texto sobre este tema utilizando las formas verbales estudiadas en la unidad: futuro simple y perífrasis de futuro. Esta actividad se puede hacer en clase o como tarea. Se recomienda reservar un tiempo para una discusión del tema después de que los estudiantes la hayan finalizado.
En Tener y haber oriente la realización de la actividad 1 de manera colectiva para reflexionar sobre los usos de haber y tener en español. La caja Apoyo lingüístico trabaja los usos de haber que y tener que. Destáquelos para ampliar el repertorio de usos de estos verbos. Después, oriente la realización de las actividades 1 y 2 en Practica
Entre voces - páginas 131 y 132
La actividad que se presenta en este apartado se basa en un fragmento del testimonio del joven Pablo García que recorre el mundo en su bicicleta para documentar diferentes culturas. En la etapa anterior a la audición, los estudiantes deben presentar un poco de sus experiencias de viaje, comentándole a sus compañeros cuáles son los medios de transporte que más utilizan en sus viajes. Pregúnteles si han imaginado viajar en bicicleta y qué dificultades creen que uno tendría si lo hiciera.
Tras escuchar la grabación, los estudiantes deben realizar las actividades de comprensión auditiva. Se puede reproducir el audio dos o tres veces para hacer las actividades de 1 a 5 de Escucha para comprender.
Enseguida, proponga las discusiones de Opina y reflexiona para ampliar el repertorio sobre sustentabilidad en relación con los medios de transporte, observando maneras de generar menos impacto en el medio ambiente por medio del transporte público, por ejemplo.
En Pronunciación y ortografía se trabajan los hiatos, diptongos y triptongos. Tras escuchar los enunciados, se puede recomendar a los estudiantes que realicen las actividades 1 y 2. Ponga atención especial en la caja Para ampliar. Para profundizar el tema, se debe considerar que:
• Los diptongos son secuencias de dos vocales contiguas que se pronuncian en una misma sílaba «tam-bién», «expe-rien-cia», «encare-cien-do», «vi-vien-da», «pacifica-ción». El diptongo ocurre cuando en una secuencia de vocales abierta (a, e, o) y cerrada (i, u), o viceversa, el acento recae sobre la abierta. También se forma diptongo cuando el acento de entonación recae sobre una sílaba distinta de donde este se encuentre «pre-cio», «im-pre-sio-nan-tes».
• Los hiatos son lo contrario, vale decir, son secuencias de dos vocales contiguas que se pronuncian en sílabas distintas «po-dí-a», «dí-a», «a-ún». El hiato ocurre cuando en una secuencia de vocales abierta (a, e, o) y cerrada (i, u), o viceversa, el acento recae sobre la cerrada. Puede darse hiato en la secuencia de dos vocales abiertas «pre-o-cu-pa-dos».
• Por su parte, los triptongos son secuencias de tres vocales contiguas que se pronuncian en una misma sílaba «es-tu- diáis », «se- miau -to-má-ti-co», «Pa-ra- guay ». En los triptongos la secuencia es vocal cerrada-abierta-cerrada, con intensidad marcada en la abierta. Para efectos ortográficos, la y se considera vocal en palabras como Paraguay y Uruguay.
• Desde el punto de vista ortográfico, la marca que usamos para indicar la existencia de un hiato en las secuencias vocálicas del tipo abierta-cerrada o viceversa «mí-o», «tí-a», «ba-úl», «ata-úd», «ma-íz» se conoce como acento dierético
• En la lengua oral, esas generalizaciones pueden variar significativamente, de modo que lo que para unos se escucha como diptongo, para otros puede parecer un hiato. Por otra parte, desde el punto de vista ortográfico, esas explicaciones son invariables.
En Practica se ha escogido un fragmento del venezolano Vicente Gerbasi para que los estudiantes identifiquen y clasifiquen los encuentros vocálicos que aparecen en las palabras destacadas. Para ampliar la práctica se recomienda la lectura de todo el poema o de otros textos de su selección.
Entre personas - página 133
En este apartado se propone una situación comunicativa compatible con las prácticas discursivas en que los estudiantes podrían participar: la elaboración de un video de divulgación turística. Esas producciones forman parte de la rutina de agencias, órganos de turismo y empresas que quieren ampliar visitas a sitios de interés. Si los estudiantes o la escuela no disponen de los recursos necesarios para la grabación de videos, se sugiere una adaptación de la actividad a la modalidad de una presentación oral para todo el grupo con el apoyo de fotos, ilustraciones, etc.
Use la pregunta inicial de Antes de empezar para motivar a los estudiantes a que comenten lo que les atrae de un sitio cuando lo quieren visitar. Es importante organizarlos en parejas o tríos para realizar los pasos del tópico Comunicándonos. Oriente a la elección de un destino turístico próximo a ellos. Mientras se preparan para la elaboración del video, se le recomienda circular por el aula para identificar posibles dificultades y aclarar dudas. Para terminar la actividad, organice un momento de autoevaluación. Utilice las preguntas de Opina y reflexiona para este fin.
Entre textos - página 134
El trabajo de escritura de esa unidad se basa en la elaboración de una guía de viaje. Para introducir el trabajo con el género, se puede preguntar si suelen leer las guías turísticas del lugar que van a visitar (sean impresas o digitales); qué objetivo tienen esos textos; si usan exclusivamente el lenguaje verbal, etc. Aproveche y retome el texto de la sección Entre líneas y oriente a la identificación de las características principales del género. Después, lean el párrafo en Preparando el texto y oriente la planificación de las informaciones que los estudiantes pretenden presentar en su guía.
En Manos a la obra los estudiantes deben seguir los pasos indicados. Oriente la reflexión sobre el lenguaje y los recursos que usarán para construir la guía. Después, estimule la escritura en un borrador para que sea posible hacer la revisión antes de la versión final. Retome con los estudiantes las informaciones de Entre usos y formas sobre los usos de los verbos en futuro, la perífrasis de futuro y los usos de haber y tener. En Retomando el texto se orienta a los estudiantes a que revisen el trabajo final según varios criterios y lo corrijan si es necesario.
Conexiones con - páginas 135 y 136
Esa sección promueve el trabajo interdisciplinario con los componentes curriculares de Geografía e Historia, además del tema contemporáneo transversal Diversidad cultural. Estimule la reflexión sobre la importancia, reconocimiento y preservación de algunos patrimonios de la humanidad.
Lea con el grupo el texto introductorio y oriente a observar las imágenes y compartir lo que saben sobre los monumentos presentados. Estimule la discusión para compartir conocimientos sobre dichas edificaciones. Invite al profesor de Historia a presentar más informaciones sobre estas. Con la ayuda del profesor de Geografía los estudiantes pueden buscar más datos geográficos o de otra índole sobre esas maravillas.
Lea la pregunta de la actividad 1 e incentive la participación en la discusión. Estimule el análisis de las imágenes para compartir impresiones sobre las representaciones de cada monumento. Si es necesario, lleve otras fotografías para visualizarlos desde otros ángulos. Confirme si los estudiantes reconocen la importancia del valor histórico e identitario de los monumentos. Organice un día para que discutan esas experiencias. Si lo cree importante, separe a los estudiantes en grupos para que cada uno investigue sobre un patrimonio distinto.
Autoevaluación - página 137
Las actividades 1 y 2 incentivan la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual hacia su propio aprendizaje y mejoramiento. Estimule la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios contribuyen a trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliaciónpágina
137
El programa Madrileños por el mundo entrevista a madrileños que se han instalado en otros países. En Brasil hay muchos migrantes que se van a otras terras buscando trabajo, mejores condiciones de vida u otras opciones. Estimule la búsqueda de videos que muestren la vida de estos brasileños en otros países y la discusión sobre las ventajas y desventajas de la vida de migrante.
Unidad 7 Entre sabores y salud
Apertura - páginas 138 y 139
Esa unidad busca promover una reflexión y discusión sobre alimentación y salud con el apoyo de estructuras y vocabulario concernientes al asunto. Para entrar en el tema, con los libros cerrados, se puede pregúntele a los estudiantes sobre sus hábitos alimentarios: qué piensan sobre la comida basura (si es necesario, póngales ejemplos), si la consumen y con qué frecuencia lo hacen. A continuación, pregúnteles si creen que arte y comida pueden relacionarse. Esta reflexión promueve el trabajo interdisciplinario con el componente de Arte . Luego se sugiere mostrarles el arte de Giuseppe Arcimboldo, un artista italiano que retrató perfiles de personas con la composición de diferentes elementos, como follajes, flores y alimentos. Si es posible, presénteles la serie de pinturas de este artista titulada «Las cuatro estaciones». Para complementar la reflexión, se puede comentar que muchos artistas han utilizado el arte para retratar desigualdades sociales. Por lo mismo puede ser interesante enseñarles la pintura «Los comedores de patatas», del artista neerlandés, Vincent van Gogh. Esa pintura retrata una familia obrera alrededor de una mesa en un ambiente muy oscuro y precario, sacando las cáscaras de las papas, su única posibilidad de alimento. Tras mostrarles la pintura y las fotografías, se sugiere hacerles pensar sobre los elementos presentes en las obras (colores, formas, luz, sombra, etc.) y preguntarles qué sentimientos les evocan (melancolía, desesperanza, indignación, miedo, angustia, horror, etc.). Luego se les puede pedir que abran el libro y describan el lienzo Sandía y uvas , de Ilya Mashkov. En este momento, se recomienda decirles que los alimentos son los protagonistas de la pintura. Verifique si los estudiantes reconocen las otras frutas representadas en la pintura, además de la sandía y las uvas, y, si es necesario, indique que hay peras, duraznos y manzanas. Llame su atención sobre el juego de luces y sombras y la composición de los colores.
A continuación, se les puede pedir que contesten las tres primeras preguntas. En seguida, realizarán la actividad 4 , en la que, tras escuchar un audio sobre alimentación y cultura, indicarán platos vinculados con la cultura brasileña y con la de su región. Para ampliar la discusión, se propone separarlos en grupos y distribuir a cada grupo una producción artística (canción, poema o lienzo) para que posteriormente busquen en internet la obra que les ha tocado e investiguen sobre ella. Se sugiere que los estudiantes se informen sobre el contexto socio histórico en que las manifestaciones artísticas se han producido (época, país/ciudad, situación política y económica, costumbres, etc.). Luego se recomienda que listen los alimentos que los artistas retratan en su obra y busquen datos sobre esos alimentos (regiones que más los consumen, en qué platos típicos están presentes, etc.). Posteriormente, puede pedirles que observen cómo el lenguaje verbal o no verbal conectan estos alimentos a la cultura
brasileña. Si es una canción, pídales que pongan atención al ritmo y a los instrumentos utilizados; si es un lienzo, que se fijen en los colores, formas, luz, sombra, etc. Finalmente, si hay tiempo y posibilidad, se recomienda dedicar algunas clases para que los estudiantes compartan el resultado de la investigación y del análisis de las obras con el grupo. Para realizar esa actividad se sugieren los poemas «País do açúcar», de Carlos Drummond de Andrade, «Não comerei da alface a verde pétala», de Vinícius de Moraes. Con relación a las canciones, se recomiendan «Brasil Pandeiro», de Novos Baianos, «Farinha», de Djavan. En cuanto a los lienzos, se recomiendan las pinturas de Di Cavalcanti, que retratan la naturaleza muerta, específicamente en las que el artista pinta diversos alimentos y platos típicos brasileños. Con esta actividad se espera que los estudiantes reflexionen sobre la identidad cultural de los brasileños, (re)conozcan la íntima relación que existe entre comida y cultura y cómo cada alimento y plato típico está lleno de sabor y saberes de un pueblo.
A través de las investigaciones, análisis, interpretaciones e intercambio de ideas, se pretende que los estudiantes desarrollen la Competencia general 3, la Competencia específica 6 de Lenguajes y sus Tecnologías y los temas contemporáneos transversales Educación alimentaria y nutricional, Salud y Diversidad cultural.
Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que estudiarán en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Respuesta personal. El cuadro retrata una naturaleza muerta. Ilya Ivanovich Mashkov nació el 29 de julio de 1881 en la aldea cosaca de Mikhailovskaya-on-Don, en Rusia. Sus obras se caracterizan principalmente por el uso de elementos de la naturaleza, con contrastes de color, uso de colores vibrantes y expresivos y formas condensadas. Si es posible, presente a los estudiantes otros trabajos del artista.
2. Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a compartir sus hábitos de consumo de frutas y a mencionar cuáles son sus preferidas. Si algún estudiante comenta que no suele comer frutas, pregúntele si hay alguna que quisiera probar.
3. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen el consumo de verduras, granos, alimentos naturales, etc. Si surge la oportunidad, comente que para mantener una buena salud no es necesario privarse completamente de alimentos que no se consideran saludables, sino que lo importante es buscar un equilibrio en la alimentación.
4. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen platos representativos de la cultura brasileña, como la feijoada, el pão de queijo, la tapioca y la moqueca, así como platos propios de su región, demostrando comprensión de cómo la comida refleja costumbres y tradiciones culturales.
Entre líneas - páginas 140 a 143
En esa sección los estudiantes leerán un texto informativo sobre la dieta tradicional de los pueblos originarios de Chile. Antes de la lectura contestarán oral y colectivamente las actividades 1 y 2 del apartado Preparando la lectura e, individualmente, harán el listado que se les pide en la actividad 3.
La preparación para la lectura es esencial para despertar el interés de los estudiantes. Su objetivo es activar conocimientos previos para acercar a las nuevas ideas que el texto presenta. Las dos primeras preguntas cumplen con esta función, mientras que la última introduce la lectura. Es importante escuchar atentamente a los estudiantes y, si surge información adicional sobre el tema, aprovecharla con nuevas preguntas, ampliando la actividad a partir de sus aportes. Después de comentar las respuestas dadas a las actividades de entrada, se puede pedir a algunos voluntarios que lean el texto informativo, mientras los demás siguen la lectura, apuntando en el cuaderno las informaciones que consideren relevantes.
Las actividades de 1 a 3 de Leyendo con lupa están centradas en el trabajo de comprensión lectora y priorizan la identificación de informaciones específicas en el texto. Los estudiantes las pueden realizar individualmente y comentar las respuestas en grupo. En la actividad 4 se promueve una reflexión sobre la función de algunos conectores. Aproveche la oportunidad para expandir el tema mencionando otros conectores con funciones similares. Si lo considera pertinente, retome este contenido en una clase posterior para presentar nuevos textos y ejemplos de uso de conectores que ayudan a enlazar ideas y a garantizar la cohesión textual.
La actividad 6, ítem b, facilita una reflexión que articula el contenido del texto con las opiniones y experiencias personales de los estudiantes.
Posteriormente, si quiere que los estudiantes comprendan por qué los pueblos originarios de Chile y de otros países hispanos mantienen una íntima conexión con la naturaleza y nutren un profundo respeto hacia ella, se sugiere comentar sobre la Pachamama, explicándoles que es un término que, en aymara y quechua, significa cosmos, tierra, mundo, y que muchos pueblos andinos de América del Sur el 1 º de agosto de cada año celebran el Día de la Pachamama en honor a esa divinidad andina. En Chile, como acto de celebración, los pueblos andinos realizan el rito principal de cavar un hoyo en la tierra y depositar una olla con comidas, semillas, hojas de coca y plantas medicinales para agradecer a la Madre Tierra por su alimento y para pedir por cosechas venideras. Conviene comentar que todos los años se suma a esa celebración la Alianza Mundial Aymara, organización comprometida con la preservación de las tradiciones ancestrales que fortalecen la identidad y el sentido de pertenencia de los pueblos originarios. Si dispone de recursos, muestre imágenes de las representaciones de la Pachamama que están disponibles en internet.
En Ampliando la reflexión los estudiantes tendrán la oportunidad de profundizar, aún más, la discusión sobre la relación entre el ser humano y la naturaleza. Para contestar las preguntas 1, ítens b y c, y 2 pueden reflexionar individualmente sobre las preguntas, formulando sus propias ideas, para luego formar parejas o grupos de hasta cuatro personas para discutir sus reflexiones y compartirlas al final entre todos. Si lo cree pertinente, tras corregir colectivamente las actividades y para complementar el tema del fragmento del artículo que han leído, puede comentar a los estudiantes sobre el movimiento La Vía Campesina, que engloba las principales organizaciones rurales de todos los continentes y defiende la construcción de prácticas internacionales para la producción ecológica de alimentos que puedan combatir el hambre y reducir el riesgo de inseguridad alimentaria. Es importante explicarles que actualmente el movimiento participa en la Campaña por la vida y contra los agrotóxicos y busca proponer la agroecología como modelo alternativo al agro negocio. Destaque que Brasil es el país que más consume agrotóxicos, y que muchos de estos agrotóxicos están prohibidos en otras partes del mundo, puesto que, según investigaciones, ponen en riesgo la salud de las personas y del medio ambiente. Finalmente, aclare que en Brasil forman parte de La Vía Campesina organizaciones como el Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC) y el Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Señale que estos movimientos luchan por la soberanía alimentaria y tienen como objetivo crear un futuro que sea más justo, igualitario, pacífico y ecológico.
Referencias adicionales
Puede saber más sobre el movimiento La Vía Campesina en:
LA VIA Campesina. Disponible en: https://viacampesina. org/es/. Acceso el: 22 sept. 2024.
A través de las actividades, reflexiones y discusiones de esa sección, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 7 y la Competencia específica 3 de Lenguajes y sus Tecnologías
Entre palabras - páginas 144 a 146
En este apartado, se trabajan el léxico y las expresiones relacionados con los alimentos. Primero se sugiere preguntar a los estudiantes cuáles son los alimentos que ellos creen que componen un plato saludable y si suelen comer alimentos sanos en las principales comidas (desayuno, almuerzo y cena). Después se recomienda que analicen la planificación del menú saludable editado por la Sociedad Española de Nutrición Comunitaria. Pida que algunos estudiantes, voluntariamente, les lean a todo el grupo cada una de las partes del menú (primeros y segundos platos, guarniciones y postres).
Posteriormente, se sugiere que los estudiantes conversen con algún compañero cercano para realizar la actividad 1 referentes al menú. La corrección se puede hacer en conjunto.
Luego, pídales que pongan atención a la imagen de la campaña por la buena alimentación y, colectivamente, realicen la actividad 2. Luego, para hacer un puente con la realidad de los estudiantes, pregúnteles cuáles de esos alimentos suelen consumir con más frecuencia y cuáles son los que más les gustan.
A continuación, los estudiantes van a hacer la actividad 3, en la que tendrán que completar el diálogo con las expresiones que hacen falta. Para ello, se recomienda que conversen con un compañero cercano, puesto que, tras rellenar los espacios, las parejas pueden leer el diálogo como si fueran los personajes, simulando una situación en el mercado entre la clienta y el funcionario.
Si lo cree pertinente, puede entregarles otros pequeños diálogos para que practiquen en parejas otras situaciones de conversación que presenten el contenido lexical estudiado en la sección.
Después, se recomienda que los estudiantes realicen la última actividad de la sección, actividad 4, colectivamente.
Entre
usos y formas - páginas
147 a 150
En este apartado, se trabaja inicialmente de forma inductiva el uso del imperativo. En el primer momento, los estudiantes van a leer el material preparado por el Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social del Paraguay; si lo prefiere, pida que algunos estudiantes, voluntariamente, les lean el texto a todo el grupo.
A continuación, realizarán individualmente la actividad 1 de la página 147, en la que tendrán que identificar y analizar la función de los verbos en imperativo en el folleto. La corrección se puede hacer en conjunto.
Luego, se sugiere que, en parejas, los estudiantes realicen las actividades de 2 a 4 de la página 148. Pida que pongan atención el cuadro de la actividad 2, que trae la conjugación de los verbos en imperativo afirmativo presentes en el texto anterior. Tras rellenar los espacios del cuadro con los verbos conjugados en la segunda persona del singular vos, se sugiere recordarles que el voseo es una forma de tratamiento que se usa en contextos de familiaridad y que se extiende por Argentina, Uruguay, Paraguay y otras regiones de Hispanoamérica. Después de realizar la actividad 3, que presenta algunas particularidades de la formación de los verbos regulares en imperativo afirmativo, se recomienda destacar los verbos irregulares que se encuentran en la caja Apoyo lingüístico. Se propone mostrar la diferencia en la conjugación de estos verbos en lo que se refiere al tratamiento informal tú y el tratamiento formal usted. Posteriormente, aproveche la actividad 4 para recordarles la función del imperativo. Se sugiere decirles que, además de expresar consejos, recomendaciones y
orientaciones, también sirve para hacer peticiones de forma directa a uno o varios interlocutores.
En seguida, a partir de los modelos presentes en el libro, explíqueles que además del modo imperativo, hay otras posibilidades de construcciones que podemos utilizar para expresar consejos, instrucciones y recomendaciones. Si lo cree necesario, presénteles más frases para ampliar los ejemplos. Después, para reforzar lo que estudiaron, realizarán las actividades de 1 a 3 de Practica. Se sugiere que los estudiantes conversen entre ellos. Tras responder las preguntas, se recomienda hacer la corrección colectiva de las actividades.
Por último, como cierre de las actividades sobre el modo imperativo, se recomienda presentar dos campañas de concienciación sobre alimentación saludable, para que los estudiantes observen, en una situación real de comunicación, el voseo y el tuteo. Para ello, se recomienda mostrarles una campaña del Ministerio de Salud Pública de Uruguay y otra del Ministerio de Sanidad de España. Antes de poner los videos, explíqueles que tendrán que observar la forma de tratamiento utilizada en cada una de las campañas y decir si el tratamiento es formal o informal. Además, si le parece conveniente, pídales que apunten algunas recomendaciones presentes en las campañas.
Entre voces - páginas 151 y 152
En esa sección, los estudiantes conocerán algunas informaciones sobre el consumo del tomate. En la actividad 1 del apartado Antes de escuchar, comentarán si suelen o no consumir tomates y cómo lo hacen (en pizzas, hamburguesas, salsas, ensaladas, etc.).
Después, en el apartado Escucha para comprender, para realizar las actividades 1 y 2 los estudiantes escucharán un audio en el que un médico informa sobre el consumo de tomate. Se sugiere poner el audio unas dos veces y pedirles que lean las preguntas antes de escucharlo.
Tras corregir colectivamente las actividades anteriores, los estudiantes contestarán las preguntas de Opina y reflexiona. En la actividad 1, tendrán que elegir una pregunta que el médico no ha contestado en el audio y elaborar una posible respuesta y razonarla. En la actividad 2, determinarán si su hipótesis estaba correcta, y luego compartirán el resultado con el grupo. Se sugiere que conversen en parejas para contestar las preguntas. Con estas actividades, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 2.
Por último, en la actividad 3 de Opina y reflexiona, comentarán oralmente si conocen alguna receta sabrosa que se prepare con tomate. Después, presénteles imágenes de dos platos típicos de España, en los que el tomate es el ingrediente principal, como el Gazpacho y el Salmorejo, platos que, aunque sean muy parecidos, muestran algunas diferencias con relación a la técnica, a los ingredientes y a la guarnición.
Si tienes tiempo, indaga sobre los conocimientos de los estudiantes a respecto al hecho de que el tomate es una fruta o una verdura. En ese momento, es posible establecer una integración con Biología. Comente que, desde el punto de vista botánico, el tomate es una fruta, porque tiene semillas y nace de una planta con flores. Sin embargo, al ser menos dulce que las frutas tradicionales y, por lo tanto, más utilizado en platos salados que como postre, popularmente se considera una verdura. Comente que hay otros vegetales que se ajustan a esta categoría, como la berenjena, el pimiento y el pepino.
En las actividades de 1 a 3 de Pronunciación y ortografía oriente la pronunciación de las letras d y t Destaque que esas cambian dependiendo de la posición que ocupen en la secuencia sonora. Puede enfatizar la pronunciación intervocálica, que es significativamente diferente al portugués, tal y como se detalla en Fíjate en la pronunciación. En la actividad 3 destaque la articulación de los sonidos de las letras s y z al final de sílaba, que en vastas regiones se tiende a aspirar. En Practica pida a los estudiantes que lean en voz alta los textos con adivinanzas sobre alimentos. Además de poner atención a la pronunciación de los sonidos estudiados en este apartado, pueden tratar de adivinar a qué alimentos se refieren.
Entre personas - página 153
En esa sección, los estudiantes realizarán colectivamente las actividades 1 y 2 de Antes de empezar. Primero comentarán si les gustan los programas de gastronomía, cuáles suelen ver y qué les llama más la atención de ellos. Luego, dirán si les gusta cocinar, cuál es el plato que cocinan, que más les gusta y por qué. Por último, compartirán con el grupo una receta tradicional de su familia. Aproveche el momento para hacerles pensar por qué eligieron esa receta (porque es muy sabrosa o porque, además de rica, les activa la memoria afectiva y les hace recordar buenos momentos con sus familiares, con amigos, les hace recordar su niñez, etc.).
Posteriormente, se recomienda leer las orientaciones del apartado Comunicándonos junto a los estudiantes, puesto que la propuesta de esa sección es que graben un video de una receta que hayan mencionado en la actividad anterior. Antes de leer las instrucciones, y si el colegio dispone de recursos, se sugiere enseñarles videos cortos de recetas de algunos países hispanos para servirles de modelo. La primera receta es de las marraquetas chilenas; la segunda, una receta de la tapa catalana pan tumaca; la tercera, una receta de desayuno ecuatoriano tigrillo de queso y la última, la receta de una sopa paraguaya. Tras ver los videos, sugiere comentar que además de utilizar verbos en imperativo los narradores también describen el paso a paso de la receta con otras modalidades de instrucción (presente de indicativo y futuro perifrástico). Después lean juntos las orientaciones del apartado Comunicándonos y pida que elijan en pequeños grupos una receta para la preparación del video, que hagan las búsquedas necesarias que escriban la receta y decidan dónde y cómo grabarán el video. Si no es posible producir
una grabación como la propuesta, verifique la posibilidad de preparar en el colegio una de las recetas elegidas por los estudiantes. Asegúrese de que todos participen oralmente durante la preparación de la receta.
Si los estudiantes logran grabar su video, lo compartirán con el profesor y sus compañeros, y cuando lleguen en apartado Opina y reflexiona podrán evaluar el trabajo a partir de las preguntas planteadas. Motive a los estudiantes a que presenten críticas constructivas y positivas entre sí. Se sugiere preguntar sobre los desafíos que encontraron al hacer el video y cómo los superaron. Destaque los videos bien elaborados, mencionando el uso adecuado de las modalidades de imperativo, el léxico relacionado con los alimentos, la pronunciación y los demás puntos que le parezca importante destacar. Use estos ejemplos para reforzar los conceptos aprendidos y para motivar a los estudiantes a seguir mejorando sus habilidades lingüísticas. Finalmente, pídales que comparen sus recetas, tomando en cuenta los videos producidos.
A través de esa actividad, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 5 y la Competencia específica 7 de Lenguajes y sus Tecnologías
Entre textos - página 154
La actividad de escritura de esa unidad tiene como objetivo la elaboración de un texto informativo. Primero se sugiere hacer colectivamente la actividad 1 del apartado Preparando el texto. Se puede pedir a algunos voluntarios que lean los fragmentos que han sido extraídos del texto informativo de la sección Entre líneas. Tras conocer las principales partes que componen un texto informativo, dígales que ahora van a elaborar el suyo. Individualmente o en parejas, tendrán que producir un texto informativo para alertar a las personas de los perjuicios de los alimentos ultraprocesados.
Durante la lectura de las orientaciones del apartado Manos a la obra, aclare algunos puntos que les ayudarán a la hora de producir su texto. Primero, explíqueles que si mencionan citas de especialistas, definen conceptos o usan fragmentos de otros textos sin modificar las informaciones originales, deben poner dichas informaciones entre comillas. Aproveche para explicar que estas citas se pueden encabezar con verbos como decir, explicar, manifestar, opinar, comentar, entre otros. Es importante hablar de los conectores del discurso, palabras que sirven para enlazar frases y párrafos del texto para conferirle un sentido lógico y contribuir a la cohesión textual. Comente que ya han visto algunos conectores en la sección Entre líneas, en la actividad 4 del apartado Leyendo con lupa; si lo cree necesario, entrégueles un cuadro con otros conectores que, incluso, ya están separados por su función. Lleve materiales de consulta adicionales como gramáticas, compendios, etc.
Después de dar estas orientaciones y tras leer las recomendaciones del apartado Manos a la obra, se sugiere reservar un tiempo para que los estudiantes, individualmente o en parejas, investiguen sobre el tema, organicen las informaciones, separándolas por tópicos, definan en qué orden las presentarán, piensen en un título atractivo y preparen gráficos, tablas o imágenes para incorporar al texto. Es posible que una clase no sea suficiente, así que le sugerimos extenderse a algunas más para que finalicen el texto. Tras hacer las correcciones necesarias, se propone pedirles que publiquen sus producciones en una red social o en la página web de la escuela.
A través de las actividades, reflexiones y discusiones propuestas en esa sección, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 7 y la Competencia específica 1 de Lenguajes y sus Tecnologías.
Entre fronteras - páginas 155 y 156
El objetivo de esa sección es ampliar la discusión iniciada en la portada de esa unidad sobre cómo el arte puede servir para reflejar la cultura de un pueblo a través de su alimentación/culinaria, y cómo puede servir de instrumento para las denuncias sociales. Se sugiere pedir que algunos voluntarios lean al grupo el fragmento del Huasipungo, del escritor ecuatoriano, Jorge Icaza. Oriente a los demás estudiantes a que durante la lectura intenten inferir el significado de las palabras desconocidas a partir del contexto. Si hubiere palabras desconocidas y que no se encuentran en la caja Apoyo lingüístico, recomiende consultar un diccionario.
Posteriormente, pida a otros voluntarios que les lean al grupo el fragmento del Como agua para chocolate, de la escritora mexicana, Laura Esquivel. Tras la lectura de los texto, pida que se reúnan en grupos para realizar las actividades de 1 a 6.
Referencias adicionales
Si desea ampliar la discusión propuesta en este apartado, se recomienda llevar a clase materiales complementarios como la pintura Retirantes, del pintor brasileño, Cândido Portinari. Se puede acceder a la obra en:
A través de las actividades, reflexiones y discusiones propuestas, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 3 y la Competencia específica 6 de Lenguajes y sus Tecnologías
Autoevaluación - página 157
Las actividades 1 y 2 incentivan la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual hacia su propio aprendizaje y mejoramiento. Estimule la sinceridad
en las respuestas, destacando que sus comentarios contribuyen a trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliaciónpágina
157
Si la escuela dispone de recursos, se recomienda llevar a los estudiantes al laboratorio de informática o distribuirles tabletas, para que visiten virtualmente la exposición «Pratodomundo», disponible en el Museo do Amanhã (Rio de Janeiro), y la Casa de la Gastronomía Peruana, dedicada a celebrar la rica diversidad culinaria del Perú. Después de conocer estos lugares, pídales que comenten qué les parecieron las exposiciones, qué les llamó la atención y por qué creen que estas muestras son importantes. Convendría plantearles que los museos son espacios culturales que cada año reciben visitas de todo el mundo, y que al hacerlo pueden tener una experiencia inmersiva en aquel universo y conocer con más profundidad, la historia y el origen de los alimentos/platos típicos que se relacionan a la identidad cultural de un pueblo, como es el caso de la Casa de la Gastronomía Peruana. Además, hay museos, como el Museo do Amanhã, que pueden permitirnos reflexionar sobre nuestra alimentación en la contemporaneidad, y hacernos pensar en alternativas sostenibles en la producción de alimentos que no impacten tanto en el medioambiente. En resumen, sea para hacernos (re) pensar nuestras prácticas o para (re)conocer nuestra historia o la de otros pueblos, los museos son espacios muy importantes que guardan memorias del pasado, pero que también pueden servir como señales del futuro.
Actividad complementaria
Para ampliar la discusión acerca del tema de la unidad, se sugiere presentarle a los estudiantes la pintura En la cocina, del pintor ruso, Vladimir Makovsky, para hacerles pensar cómo el alimento, la cocina y el acto de compartir la comida pueden estrechar conexiones y reforzar vínculos. Tras presentarles el lienzo, pregúnteles qué sentimientos aquella escena les despierta, si la pintura les hace recordar algunos momentos que compartieron con familiares y/o amigos alrededor de la mesa, sea en situaciones cotidianas o en fiestas, y por qué creen que la comida tiene el poder de unir a las personas. Además, si quiere ampliar aún más la discusión, pregúnteles por qué creen que, hoy en día, escenas como la retratada en la pintura son cada vez más escasas.
A través de la actividad, de las reflexiones y discusiones, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencias generales 1 y 3 y la Competencia específica 1 de Lenguajes y sus Tecnologías.
Unidad 8 Entre ciencias y culturas del pasado
Apertura - páginas 158 y 159
Esa unidad busca crear un espacio para que los estudiantes conozcan un poco de la cultura de los pueblos originarios de América. De forma articulada con el aprendizaje de nuevos contenidos lingüísticos, se desarrolla un trabajo con el tema contemporáneo transversal Diversidad cultural. Al inicio se presenta una reproducción de la Piedra del Sol, a la que también se la suele llamar Calendario Azteca. Comente con los estudiantes que durante mucho tiempo se utilizó la expresión civilizaciones precolombinas para referirse a los pueblos originarios de América. No obstante, algunos investigadores e historiadores defienden el reemplazo de dicho concepto por el de pueblos originarios de América. El cambio es significativo, puesto que retira la figura de Colón del centro de la narrativa histórica, definiendo de manera más adecuada un período que abarca la existencia y desarrollo de diversas civilizaciones, etnias y lenguas anteriores a la llegada de los europeos a América.
Antes de empezar las actividades de este apartado, pregunte a los estudiantes qué culturas del pasado conocen y cómo creen que era el desarrollo científico en ellas. Se espera que hablen sobre diferentes sociedades como la griega, romana e, incluso, los pueblos originarios. Esa actividad sirve para que los estudiantes activen su conocimiento sobre el tema de la unidad.
A continuación, pida a los estudiantes que describan la imagen y la relacionen con el título de la unidad, preguntando: «¿De qué manera se relaciona este calendario a la ciencia?»; «¿Cómo creen que se utilizaba?»; «¿Qué elementos culturales están presentes en la imagen?».
Referencias adicionales
Para ampliar el conocimiento de los estudiantes sobre los calendarios y conocer diferentes opciones, se les puede presentar el siguiente artículo: BARCHILÓN, Miriam. Historia de los calendarios. La vanguardia, 26 feb. 2020. Disponible en: https://www.lavanguardia.com/vida/junior -report/20200224/473743933476/historia -calendarios-astronomia-tiempo-cultura.html. Acceso el: 22 sept. 2024.
Enseguida se sugiere pedir a los estudiantes que se organicen en parejas para responder a las actividades de 1 a 3. Como la primera pregunta parte de un audio, se recomienda hacerla por separado. Reproduzca la grabación dos o tres veces y reserve 5 minutos para que los estudiantes conversen sobre el tema y respondan la pregunta. Después, deje un tiempo para que realicen las actividades 2 y 3. Organice la discusión con el resto del grupo y oriente una charla sobre el tema de la unidad. Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reconozcan el nombre de civilizaciones como la azteca, la maya o la inca. Complemente el audio explicando a los estudiantes que los aztecas estuvieron localizados en la actual Ciudad de México; los mayas vivieron en la región de Yucatán (México) y en las selvas del Petén (Guatemala); por su parte, los incas habitaron la mayor extensión territorial de América (Ecuador, Perú, Bolivia, norte de Argentina y Chile).
2. Astronomía. Si lo considera oportuno, explique a los estudiantes que el zodíaco se refiere a los signos, mientras que zoología está relacionada con el estudio de los animales.
3. Respuesta personal. Deje claro que algunos de los conocimientos desarrollados por estos pueblos se utilizan hasta hoy. Si lo considera pertinente, proponga una investigación sobre el tema.
Entre líneas - páginas 160 a 163
De acuerdo con lo anterior, este apartado se inicia con dos preguntas que movilizan el conocimiento previo de los estudiantes sobre el tema de las narrativas míticas. Estimule la participación de toda la clase discutiendo su cultura y comentando leyendas y mitos brasileños.
Al momento de la lectura solicitada en la actividad 2, oriente a los estudiantes a intentar comprender el texto como un todo, sin necesariamente detenerse en palabras que puedan ser desconocidas ya que las actividades de Leyendo con lupa también promueven la ampliación del vocabulario. Solicite algunos voluntarios que quieran realizar una lectura compartida en voz alta para así entrenar la pronunciación en español. Los voluntarios pueden cambiar a lo largo de la unidad para darles oportunidades otras personas de la clase.
Además de ampliar el vocabulario, en Leyendo con lupa los estudiantes realizarán actividades de identificación de informaciones específicas y de reflexión sobre la organización de los eventos que componen el mito. Oriente la realización de esas actividades de modo individual o en parejas y corríjalas en conjunto, escuchando las opciones de respuesta y discutiéndolas entre toda la clase.
Las actividades de Ampliando la reflexión expanden la discusión sobre los conceptos de mito y leyenda y permiten que los estudiantes conozcan mejor al pueblo mapuche. De esa manera, trabajan el tema contemporáneo transversal Diversidad cultural. Para la investigación, fomente el uso de fuentes confiables y para las discusiones, el respeto a las diferentes culturas.
A lo largo de esas actividades se pueden desarrollar la Competencia general 3 y las Competencias específicas 1 y 6 de Lenguajes y sus Tecnologías
Referencias adicionales
Para saber más sobre el pueblo mapuche, se sugiere el siguiente sitio.
EL PUEBLO Mapuche. Biblioteca Nacional de Chile Disponible en: https://www.memoriachilena.gob. cl/602/w3-article-781.html. Acceso el: 22 sept. 2024.
Entre palabras - páginas 164 a 166
Las actividades de este apartado recuperan el tema de las culturas de los pueblos originarios y llevan a los estudiantes a trabajar con diferentes aspectos de las culturas maya, azteca e inca. La actividad 1 promueve el trabajo interdisciplinario con el componente de Geografía a partir del análisis de los mapas y de la ubicación actual de esas civilizaciones.
La actividad 2 presenta un texto que habla de las tecnologías empleadas por los mayas, de sus objetos cotidianos y otros elementos de su cultura. Se puede aprovechar la oportunidad para destacar el vocabulario relacionado con algunas herramientas utilizadas por este pueblo (martillo, mazos, cinceles).
La referencia a los mayas también aparece en la actividad 3, que trata de su producción escrita y artesanal. En este momento, la investigación de imágenes que representan las escrituras ideográficas puede motivar la construcción de un mural con las fotografías aportadas por los estudiantes.
La actividad 4 presenta una descripción de algunos animales que componían el imaginario mitológico de los aztecas. Pida que los estudiantes lean el texto retirado del sitio web del Museo del Templo Mayor (Ciudad de México) y que identifiquen cuáles de los animales mencionados aparecen en las imágenes. Se puede usar la lectura para ampliar el léxico relacionado a nombres de animales.
En la actividad 5 mencione que algunos historiadores han destacado que Hiram Bingham no «descubrió» Machu Picchu, ciudad perdida inca, pues hay registros de otros exploradores que llegaron antes a la región. Por este motivo el acto de Bingham también ha sido llamado de «redescubrimiento».
En la actividad 6, los estudiantes pueden elaborar preguntas adicionales y consultar otros materiales para ampliar sus conocimientos acerca del contenido que están estudiando.
Entre usos y formas - páginas
167 a 170
En este apartado se trabajan inicialmente los artículos y algunos determinantes indefinidos. A modo introductorio, se pueden escribir en la pizarra los enunciados de la actividad 1 de la página 167 y pedir a los estudiantes que señalen las diferencias que advierten entre ellos. La conducción de la actividad debe priorizar el raciocinio inductivo de los estudiantes, invitándolos a reflexionar sobre los usos mediante la observación de los enunciados y la formulación de reglas.
Tras la reflexión, se puede escribir en la pizarra el enunciado «Tengo muchas cartas en el cajón» y preguntarles si alguien es capaz de afirmar cuántas hay. Se espera que los estudiantes observen que esto no es posible, pues no se indican las cantidades.
Se puede pedir que realicen individualmente la actividad 2 de la página 167 y luego se haga la corrección entre todos. Se recomienda terminar esa parte explicativa leyendo y completando el cuadro de la actividad 3 de la página 168 con los estudiantes. Si lo considera conveniente, se puede aprovechar la oportunidad para repasar brevemente los usos de los artículos definidos
y compararlos con los indefinidos. Las actividades en Practica pueden utilizarse como evaluación formativa para comprobar si los estudiantes comprendieron los usos de los artículos y otros determinantes indefinidos.
En la segunda parte de esa sección se trabaja el contenido Verbos de cambio. Para activar los conocimientos previos de los estudiantes, se les pueden proponer las siguientes situaciones: «Si les digo que hoy les toca hacer un examen, ¿cómo se sentirían?» y «Si obtienen la nota máxima en un examen, ¿cómo reaccionarían?». El objetivo es evidenciar que constantemente cambiamos de estado anímico o psicológico y que hay maneras de expresar estos cambios. Motívelos a hacer la actividad 1 de la página 169, observando las formas se hicieron y se volvieron. En este momento, la contextualización se realiza con enunciados extraídos de una recopilación de narrativas míticas del pueblo maya llamada Popol Vuh. Si es posible, aproveche para comentar algo del libro. Oriente después la lectura de la caja Los verbos de cambio y de Otros usos del verbo «quedar». Pregunte si hay dudas sobre el tema, y aproveche para resolverlas antes de la actividad Practica, cuya realización se espera que se haga individualmente. Si lo considera necesario, refuerce el cuidado que se debe tener al corresponder el verbo ficar con quedar, puesto que estos verbos no son siempre equiparables.
Entre voces - páginas 171 y 172
La actividad de audición de este apartado retoma el tema de los pueblos originarios, en especial los mayas e incas. Organice a los estudiantes en parejas y solicite que hagan la lista propuesta en la actividad 1 de Antes de escuchar Después, reúnan las informaciones con el resto del grupo. Tras escuchar la grabación, los estudiantes realizarán las actividades de comprensión auditiva. El audio se puede reproducir dos o tres veces.
Actividad complementaria
Para fijar los aprendizajes sobre los pueblos originarios, los estudiantes pueden crear infográficos con informaciones, ya sea verbal o no verbal. Es posible construir gráficos con datos obtenidos en línea, utilizar mapas, construir pequeñas frases informativas, etc. Divida al curso en tres grupos: uno para escribir sobre los mayas, otro sobre los incas y un tercero sobre los aztecas.
Enseguida, proponga las discusiones de Opina y reflexiona para ampliar el repertorio de los estudiantes sobre el tema y reflexionar en torno al uso de palabras y los sentidos que pueden adquirir en determinados contextos. El Pronunciación y ortografía trabaja la acentuación de los adverbios de modo terminados en -mente. Se recomienda colocar el audio de la actividad 1 para que los estudiantes observen la pronunciación y la acentuación de las palabras destacadas. Es importante preguntarles qué diferencias observan respecto a la grafía de sus correlatos en portugués.
Se espera que noten que la palabra súbitamente lleva tilde, a diferencia de su correspondiente en su lengua materna. Otra opción es presentar algunos ejemplos como públicamente o rápidamente de manera que infieran que en español los adverbios mantienen el acento gráfico de los adjetivos de origen. La caja Apoyo lingüístico propone un breve repaso de las reglas básicas de acentuación. Si es necesario, ayude a identificar las clases gramaticales de la actividad 2 retomando sus funciones. Presente las cajas Apoyo lingüístico y La acentuación de adverbios terminados en -mente antes de solicitar la realización de la actividad en Practica
Entre personas - página 173
En este apartado se propone a los estudiantes una situación comunicativa muy común tanto en el contexto escolar como en otros ámbitos de la vida: la presentación oral. El tema remite al mismo de la unidad: los pueblos originarios. Utilice la pregunta inicial de Antes de empezar para activar los conocimientos de los estudiantes sobre el tema, retomando las informaciones construidas en la unidad y reconociendo la presencia de tecnologías en los dos titulares. Organícelos en pequeños grupos para realizar la actividad en Comunicándonos y supervise sus desempeños, el uso de la lengua, los gestos, expresiones, etc. Si se hace difícil encontrar informaciones sobre estos temas en particular, los estudiantes pueden definir otros para presentar. En este caso, convendría que investigaran temas relacionados con su ciudad o región. Para terminar la presentación oral, organice una autoevaluación con las preguntas de Opina y reflexiona para que los estudiantes conversen sobre la práctica.
Entre textos - página 174
El trabajo de escritura de esa unidad consiste en la investigación de mitos de los países hispanos o de la cultura brasileña para reescribirlos con palabras propias en español. Utilice la actividad 1 de Preparando el texto para retomar las características del género y reflexionar sobre los elementos necesarios en su constitución. Esas informaciones van a orientar las siguientes búsquedas.
En Manos a la obra los estudiantes deben seguir los pasos presentados. Motive la escritura en un borrador para permitir su revisión antes de la versión final. En Retomando el texto se propone la evaluación del texto producido por los estudiantes por medio de algunos criterios y de una pregunta de autoevaluación.
Conexiones con - páginas 175 y 176
Esa sección promueve un trabajo interdisciplinario con los componentes de Geografía e Historia. Pida al profesor de Geografía que muestre en el planisferio de la región la ubicación de los acueductos; comente que los sistemas de irrigación son alternativas para las zonas desérticas y destaque que el agua del glaciar andino llegó hasta Nazca, donde era capturada por los acueductos. Con el profesor de Historia es posible
trabajar aspectos conectados con las herencias de civilizaciones antiguas: la evolución humana implicada en los estudios de estas civilizaciones; la dispersión de estas civilizaciones; la interpretación de diversos elementos observados en los acueductos; la asociación de estos acueductos con otras civilizaciones y regiones del planeta, entre otras posibilidades.
A continuación, proponga la lectura del texto y trabaje elementos lingüísticos que contribuyan a la construcción de sentidos. Analice con el grupo las imágenes presentadas y pida que las relacionen con el contenido del texto.
Al final de la lectura, solicite a los estudiantes que asocien los acueductos de Nazca al nombre «Ojos de Agua» y explique su relación. Luego destaque el hecho de que se espera que en el futuro los acueductos sean reconocidos como patrimonio cultural de la humanidad. Aproveche para verificar si, al momento en que se trabaja esa sección, dicho reconocimiento ya ocurrió o aún está en proceso. Analice los créditos del texto con los estudiantes para que comprendan el medio en que fue publicado. Si es posible, acceda a la página del texto y trabaje otros contenidos que puedan interesar a los estudiantes. Proponga que respondan en grupo las actividades de 1 a 5
Autoevaluación - página 177
Las actividades 1 y 2 incentivan la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual hacia su propio aprendizaje y mejoramiento. Estimule la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios contribuyen a trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliaciónpágina
177
Al acceder al Museo Chileno de Arte Precolombino, los estudiantes pueden visualizar las máscaras y su papel en esta cultura por medio de las palabras clave máscara y mascaretas. Estas se utilizaban en diferentes momentos como ceremonias públicas, festividades religiosas o batallas. Estimule el estudio y la reproducción de estas y otras máscaras de culturas indígenas para conocer mejor los aspectos culturales de esas poblaciones. Después, oriente la construcción de un mural que muestre su importancia para otros estudiantes.
Referencias adicionales
Para la realización de esa actividad, se sugiere el siguiente sitio.
CONHEÇA as histórias por trás das Máscaras Indígenas. Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul, 29 jun. 2021. Disponible en: https://cultura.rs.gov.br/conheca -as-historias-por-tras-das-mascaras-indigenas. Acceso el: 22 sept. 2024.
Transformando ideas en acciones –páginas 178 a 181
Manual de netiqueta contra las fake news y los discursos de odio
El objetivo de este proyecto es promover una visión crítica acerca de cómo funcionan la producción, circulación y apropiación de la información en los medios digitales y evitar así la propagación de noticias falsas. Para ello, se abordan temas relacionados con el discurso de odio, la cultura de la cancelación y el ciberacoso, para que los estudiantes colaboren con acciones propositivas que denuncien y combatan este tipo de comportamiento.
Al proponer la creación de un manual contra las fake news y los discursos de odio, este proyecto promueve un trabajo interdisciplinario con Sociología y contempla los temas contemporáneos transversales Educación en derechos humanos y Ciencia y tecnología, las Competencias generales 1, 2, 4, 5, 7 y 10 y las Competencias específicas 1, 2, 3 y 7 de Lenguajes y sus Tecnologías. Al analizar intereses, relaciones de poder y perspectivas del mundo en los discursos de las diversas prácticas de lenguaje y utilizar diversos lenguajes para dialogar y generar entendimiento mutuo, los estudiantes también desarrollan las habilidades
EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203 y EM13LGG204. De igual forma, al debatir temas de relevancia social, participar en procesos de creación, tomar una posición crítica y formular propuestas que tomen en cuenta el bien común y los Derechos Humanos, los estudiantes desarrollan las habilidades EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703 y EM13LGG704. Asimismo, los estudiantes reflexionan sobre las tecnologías digitales de la información y comunicación, evalúan su impacto en la formación del sujeto y en sus prácticas sociales, y se apropian críticamente de procesos de investigación y búsqueda de información para producir su propio manual de combate a las fake news y los discursos de odio. Lea la información de la sección Reflexionando con los estudiantes. Explique al grupo que todas las personas tienen libertad de expresión, siempre y cuando no infrinjan las leyes ni vulneren los derechos de los demás. Si es posible, invite al profesor de Sociología a contribuir a la actividad, explorando con los estudiantes la definición de estos temas y sus implicaciones sociales y legales. Si lo considera adecuado, anímelos a compartir lo que saben sobre los temas abordados, así como sus vivencias y experiencias personales. Trate este tema con sensibilidad, puesto que puede ser delicado para algunos estudiantes. Esta es una etapa en la que atraviesan transformaciones y podrían sentirse intimidados o incómodos al participar en los debates. Aproveche esta oportunidad para ayudarlos a comprender la importancia de combatir estas actitudes perjudiciales.
Antes de leer la información relacionada con las fotografías de la página 179, pida a los estudiantes
que las analicen e intenten inferir qué representaba cada una en la época en que fueron divulgadas. Si es posible, lleve otras noticias similares para analizar con el grupo. Al proponer la reflexión sobre las preguntas de 1 a 4, guíe la conversación fomentando la pluralidad de ideas. Motive la participación de todos, asegurándose de que escuchen atentamente las opiniones de sus compañeros y respondan con respeto si tienen puntos de vista diferentes.
Al proponer la elaboración del manual y para iniciar la etapa Planificando, divida a los estudiantes en cuatro grupos. Cada uno será responsable de elaborar consejos relacionados con uno de los temas señalados anteriormente (fake news, discurso de odio, cancelación y ciberacoso).
Referencias adicionales
Al abordar la actividad 3 de la página 180, presénteles algunos de los siguientes sitios.
• LUPA. Disponible en: https://lupa.uol.com.br/. Acceso el: 6 sept. 2024. Al proponer la etapa Planificando, asegúrese de que los estudiantes se familiaricen con el género textual y comprendan los elementos necesarios para su creación. Para ello, presénteles los siguientes ejemplos.
• PÉREZ SUÁREZ, Jorge Ramiro et al Guía de buenas prácticas sobre el uso de las redes sociales. Madrid: Unaf: Universidad Europea, 2023. Disponible en: https://unaf.org/wp-content/uploads/2023/10/ Guia_buenas_practicas_redes_sociales.pdf. Acceso el: 6 sept. 2024.
• EEN, Ellie; GEORGESCU, Mara. Orientaciones: manual para combatir el discurso de odio en internet a través de la educación en derechos humanos. Estrasburgo: Consejo de Europa; Madrid: Injuve, 2016. Disponible en: https://www.injuve.es/sites/ default/files/2019/07/publicaciones/orientaciones. pdf. Acceso el: 6 sept. 2024.
Guíe a los estudiantes en la investigación y organización de ideas, asegurándose de que todos los grupos trabajen de manera colaborativa. Ayude a los grupos mientras elabora un borrador con la definición del tema que les corresponde y una lista inicial de las recomendaciones para combatir el problema que van a tratar. Como se trata de un manual con consejos, se sugiere repasar los usos y formas del imperativo.
En las etapas de Produciendo y Realizando, los estudiantes deben trabajar en equipo para crear un manual bien fundamentado. Es importante que sean críticos con la información que incluyan, asegurándose de que sea clara y comprensible para su público objetivo. En la versión final del manual, es fundamental revisar cuidadosamente el contenido, garantizando que el
lenguaje sea adecuado para la situación comunicativa y realizando los ajustes necesarios antes de concluir la versión final. Proporcione retroalimentación y sugerencias para mejorar, ayudando a los estudiantes a perfeccionar su trabajo.
La creación de video minutos ofrece una excelente oportunidad para que los estudiantes pongan en acción las buenas prácticas desarrolladas en el manual de una forma dinámica y visualmente atractiva. Oriéntelos en la selección de las recomendaciones más relevantes, ayudándolos a identificar cuáles tendrán mayor impacto en su público objetivo. Además de orientarlos sobre cómo presentarlas de manera efectiva, ya sea a través de texto, actuación o incluso infografías, asegúrese de que comprendan la importancia de mantener los mensajes claros, directos y adecuados al formato breve del video minuto. Si considera que los estudiantes necesitan inspiración presente algunos modelos de video minutos previamente seleccionados que demuestren cómo transmitir información de manera concisa y efectiva.
Anime a los estudiantes a compartir sus videos en las redes sociales de la escuela, lo cual no solo permitirá una mayor difusión de las buenas prácticas, sino que también fomentará el compromiso de toda la comunidad escolar con los temas tratados. Es una excelente oportunidad para promover las habilidades digitales de los estudiantes y aumentar la conciencia sobre temas relevantes en la actualidad.
Finalmente, en Evaluando, proponga la formación de un círculo de conversación reflexiva sobre las actividades realizadas durante el proyecto. Este espacio les permitirá compartir sus experiencias, discutir los desafíos enfrentados y reflexionar sobre los aprendizajes adquiridos. Invite al profesor de Sociología a participar activamente en esta discusión, aclarando cualquier duda que pueda surgir en relación con los temas tratados y fomentando un análisis crítico y colaborativo.
Unidad 9 Entre leyes y normas
Apertura - páginas
182 y 183
El objetivo de esa unidad es promover una reflexión sobre la conducta y el respeto a los derechos ciudadanos. Por medio de diferentes textos y actividades, se fomenta el trabajo con el tema contemporáneo transversal Educación en derechos humanos. De forma articulada con esta temática, se avanza en el desarrollo de contenidos lingüísticos pertinentes a la expresión oral y escrita en español. Para introducir el tema, pregunte a los estudiantes qué saben sobre las leyes, cuáles influyen directamente en sus vidas y si conocen las normas de la escuela. Estimule los conocimientos sobre las normas escolares, verifique si conocen sus derechos y deberes y, en caso negativo, lleve el reglamento escolar para que lo conozcan.
Describa con los estudiantes la imagen y pida que la relacionen con el título de la unidad. Comente que el movimiento Ni una menos lucha contra el feminicidio, que se inició en Argentina, pero que se difundió en toda Hispanoamérica. Pregunte qué otros colectivos conocen, qué reivindican y por qué estas luchas son importantes. Verifique si observan que muchas reivindicaciones generan leyes y normas.
Para trabajar en las actividades de 1 a 3 pida a los estudiantes que conversen con un compañero sobre las preguntas propuestas. Es importante que tengan en cuenta la discusión anterior sobre la imagen de apertura. Proporcione tiempo suficiente para el debate entre los estudiantes y oriéntelos para que compartan sus respuestas con las otras parejas. Para la actividad 4, dedique tiempo especial al audio y luego promueva una discusión con los estudiantes.
Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Posible respuesta: Estas manifestaciones muestran la preocupación de la sociedad respecto a este tipo de violencia, pues buscan concienciar a la población sobre el problema y presionar a los gobernantes para que crean leyes y acciones que protejan a las mujeres.
2. Favoreciendo la concienciación de la población; no apoyando actitudes y acciones misóginas; apoyando a las víctimas; demandando políticas públicas para combatir la violencia de género, etc.
3. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen, por ejemplo, las leyes de tránsito; leyes relacionadas con los derechos humanos, de las niñas, niños y adolescentes, de los ancianos; la Constitución Federal; leyes laborales; leyes ambientales, etc.
4. Respuesta personal. Se espera que el estudiante reconozca que, aunque las leyes son importantes, por sí solas no siempre son suficientes para garantizar los derechos de las personas menores de dieciocho años. Además de factores como la pobreza, la violencia familiar y la exclusión social, las leyes a menudo no se aplican de manera equitativa.
Entre líneas - páginas 184 a 187
El texto de entrada en Preparando la lectura es un fragmento de una ley que regula la protección integral a las mujeres en Argentina. Para introducir el tema, se puede proponer a los estudiantes que realicen oralmente las actividades 1 y 2. Las discusiones propuestas estimulan la reflexión sobre la violencia de género, en especial el intento de definir las modalidades existentes.
Oriente la lectura colectiva del texto según la actividad 3. Es importante que los estudiantes comprendan la organización del género en partes y sus subdivisiones, incluso si aún no pueden definirlas.
Al finalizar la lectura, identifiquen si las hipótesis formuladas por los estudiantes en las preguntas iniciales se confirmaron o si los tipos de violencia contra las mujeres son diferentes de lo que imaginaban. Promueva una discusión sobre la aplicabilidad de esta ley y qué instituciones podrían contribuir a su ejecución.
Verifique si hay dudas de vocabulario y proporcione ejemplos que faciliten la comprensión del texto. Es importante destacar que se trata de un texto formal donde es común el uso de expresiones específicas del contexto jurídico; por eso, es probable que surjan más dudas que en otras lecturas.
La caja Apoyo lingüístico de la página 185 amplía el conocimiento de los estudiantes sobre el uso de las conjunciones en contextos específicos. Guíe la lectura y pida que identifiquen nuevos ejemplos de usos en el texto. Si lo considera necesario, solicite la producción de frases que incluyan enumeraciones y que requieran el uso de esas dos conjunciones.
Continúe con las actividades de comprensión en Leyendo con lupa. Las actividades de 1 a 3 se centran en análisis formal y comprensión de texto, mientras las de la 4 a 6 permiten la ampliación del vocabulario relacionado con el tema y son importantes para discutir con más seguridad los siguientes puntos. La actividad 7 plantea una reflexión sobre la explicitación del género gramatical como consecuencia de reivindicaciones sociales. La actividad 8 amplía la reflexión hacia otras formas de violencia de género.
Respuestas - Leyendo con lupa
7. Posible respuesta: La especificación de los géneros masculino y femenino tiene como objetivo hacer visible la presencia de las mujeres en la sociedad, respondiendo a la crítica de que el masculino genérico, común tanto en español como en portugués, tiende a ocultar la participación femenina. Al explicitar ambos géneros, se busca reflejar una sociedad más inclusiva, donde el lenguaje reconozca y destaque la contribución de las mujeres en diversos ámbitos. La actividad 1 de Ampliando la reflexión se invita a los estudiantes a identificar leyes similares en su país y a continuar con el debate sobre la violencia contra las mujeres. A lo largo de las actividades se fomenta la argumentación basada en hechos, datos e información confiable, desarrollando la Competencia general 7 y la Competencia específica 3 de Lenguajes y sus Tecnologías
En los ítems b y c de la actividad 2, motive a los estudiantes a buscar ejemplos que evidencien la idea de dominación, desigualdad y, especialmente, discriminación en las relaciones sociales en comerciales de televisión. Se sugiere organizar una sesión de cine en la clase donde los estudiantes expongan y analicen los comerciales donde se manifiesten estos temas. Si no hay material accesible en español, pueden utilizar producciones en portugués para incentivar la reflexión. Para el ítem c anime a los estudiantes a reflexionar sobre cómo modificar los comerciales para eliminar la violencia simbólica contra las mujeres sin perder
su atractivo para el público. Motívelos a analizar cómo la comunicación puede influir en las relaciones sociales de manera constructiva, evitando estereotipos, discriminación o cualquier otra forma de violencia.
La actividad 3 propone un debate sobre la ley brasileña conocida como Lei Maria da Penha. A lo largo del desarrollo de la propuesta, se espera que los estudiantes reconozcan que la violencia psicológica, aunque menos visible que la física, es igualmente dañina. Para combatirla, podrían sugerir el fortalecimiento de la educación emocional tanto para mujeres como para hombres; la difusión de información sobre cómo identificar este tipo de abuso para que las mujeres estén más conscientes de su existencia y la creación de espacios de apoyo e intercambio de información entre mujeres.
Entre palabras - páginas
188 y 189
En ese apartado se profundiza el léxico relacionado con las normas y protocolos, y presentan otros géneros donde es posible encontrarlos.
Para la actividad 1, oriente el análisis de los textos verbal y visual, además de las propuestas indicadas en la consigna. Es importante que los estudiantes comprendan que, en textos multimodales, los diferentes lenguajes se combinan para construir su significado. Verifique si entienden que, en divulgaciones como esa, el lenguaje verbal y visual atraen la atención del lector y clarifican la información presentada.
En la actividad 2, se aborda el reconocimiento de expresiones que indican recomendaciones. Comente sobre la diferencia entre normas y protocolos para que identifiquen las dualidades como «derechos y deberes» y «lo que se puede y lo que no se puede hacer».
La caja Apoyo lingüístico trabaja con el uso de determinadas preposiciones en español en comparación con el portugués. Oriente su lectura con atención.
Las actividades 5 y 6 están relaccionadas con el tema contemporáneo transversal Educación en derechos humanos, puesto que promueve una reflexión sobre el respeto a los derechos de todas las personas y la importancia de cumplir con los deberes. Después de enumerar el diálogo, lea el texto con el grupo y dialoguen sobre la escena a partir del tema propuesto. Para realizar la actividad 7, los estudiantes pueden compartir sus experiencias personales relacionadas con las situaciones presentadas. Como complemento, se pueden utilizar imágenes similares de otros contextos cotidianos para expandir la reflexión.
Entre usos y formas - páginas 190 a 194
Ese apartado presenta el estudio del presente de subjuntivo. Pida a los estudiantes que hagan la actividad 1 de la página 190 para verificar su conocimiento sobre los verbos como evaluación diagnóstica. Lea con ellos la caja Apoyo lingüístico y comente que van a estudiar uno de los tiempos de subjuntivo: el presente.
En la actividad 2 en la página 190, pida que identifiquen la idea central que expresa cada uno de los verbos (necesidad y finalidad). Se pueden escribir en la pizarra los fragmentos introducidos por es necesario que y para que. Es importante apoyar a los estudiantes a que identifiquen los dos segmentos que componen estas oraciones subordinadas y los verbos que las encabezan. Después, se recomienda preguntarles qué elementos ayudan a conectar las dos partes de la oración (la palabra que en «es necesario + que + las víctimas sean siempre escuchadas» y la expresión para que en «orientadas + para que + se rompa el ciclo de explotación».).
A continuación, se puede pasar a las demás actividades para trabajar las ideas que expresa el subjuntivo en los enunciados anteriores, según lo abordado en la actividad 3 Los estudiantes pueden realizarlas individualmente y comparar sus respuestas con las de otra persona.
Durante la corrección de la actividad 4, es importante resaltar la diferencia entre el uso del infinitivo y el presente de subjuntivo.
Para ello, se sugiere la lectura de la caja Apoyo lingüístico en la página 191, que refuerza los fundamentos para comprender mejor la actividad 5. Con el objetivo de presentar otros usos del subjuntivo, se puede leer de manera conjunta la caja explicativa que ofrece ejemplos de la expresión de necesidad, suposición negativa, deseo, finalidad, concesión, posibilidad y acción futura.
Después, se recomienda pasar a las actividades 6 y 7 para trabajar el aspecto morfológico del presente de subjuntivo.
Actividad complementaria
Para ampliar el uso en la oralidad del presente de subjuntivo en español, se puede proponer a los estudiantes un círculo de conversación sobre sus proyectos de vida y la etapa final de estudios en que se encuentran. Estimule el uso de este tiempo verbal para hablar sobre sus deseos, posibilidades de trabajo o estudio, los sentimientos actuales frente al futuro, etc.
En Practica se pueden utilizar las actividades de 1 a 6 como evaluación formativa, verificando el aprendizaje de los estudiantes y promoviendo opciones de estudio que resuelvan posibles dificultades.
En ítem c de la actividad 2 de la página 193, aproveche el momento para presentar al grupo el Efecto Matilda, un concepto que describe la invisibilización o subvaloración de las contribuciones de las mujeres a la ciencia y otras disciplinas cuando los logros femeninos se atribuyen a colegas hombres. Dicho concepto fue acuñado por la historiadora Margaret W. Rossiter en honor a Matilda Joslyn Gage, una activista del siglo XIX que ya había señalado esta injusticia. Este fenómeno resalta cómo históricamente el trabajo de las mujeres ha sido ignorado o apropiado en contextos académicos y científicos, y dialoga con lo planteado por la autora del texto.
Respuestas - Practica
5. Posibles respuestas: Es fundamental que las personas respeten a los mayores. Es esencial que los inmigrantes tengan los mismos derechos que la población local. Es importante que las personas comprendan que todos somos iguales, a pesar de las particularidades físicas que nos distinguen. Es urgente que las personas reconozcan las necesidades y los derechos de las personas con discapacidad.
6. a ) El objetivo del cartel es promover una campaña para fomentar buenos comportamientos en el metro, resaltando la importancia del respeto hacia los demás. El título «Tú haces Metro» subraya que cada individuo tiene la responsabilidad de contribuir con sus acciones al bienestar colectivo, mostrando cómo el comportamiento de cada persona impacta la experiencia de todos y contribuye a una convivencia armónica en el transporte público.
6. b ) Los verbos aparecen en imperativo afirmativo y negativo. Respuestas posibles para la nueva redacción de las recomendaciones del cartel: Es importante que escuches tu música con auriculares para que otras personas no se molesten. / Es recomendable que coloques tu mochila en el suelo para que los asientos queden libres para otras personas. / Debes ceder el asiento a fin de que los ancianos, mujeres embarazadas o con niños puedan sentarse.
Entre voces - páginas 195 y 196
La actividad que se presenta en este apartado se basa en un fragmento del reportaje sobre una ley argentina contra la violencia de género. Como se sugiere en Antes de escuchar, convendría realizar una búsqueda previa para contextualizar el nombre de Micaela García.
Para la realización de la actividad 1 de Escucha para comprender, lleve información impresa sobre Micaela García y pídales que lean los textos. Si lo considera oportuno, amplíe la discusión para reflexionar sobre el papel del Estado en la prevención y respuesta ante la violencia contra las mujeres. Después de escuchar la grabación, los estudiantes realizan las actividades de comprensión auditiva. Se puede reproducir el audio dos o tres veces para hacer las actividades de 1 a 3. En la actividad 3, discuta la repercusión que conlleva en el discurso de una diputada la utilización de los pronombres nosotras y yo.
Enseguida, proponga las discusiones de Opina y reflexiona para ampliar el repertorio del grupo sobre el tema, llevándolos a reflexionar sobre la relevancia de la ley tratada y de otras relacionadas.
El trabajo con el audio se expande en Pronunciación y ortografía. Las actividades 1 y 2 destacan el estudio de la posición de los pronombres átonos cuando acompañan a verbos en imperativo afirmativo.
Aproveche la explicación contenida en Apoyo lingüístico para señalar que esta posición pronominal también ocurre con verbos en infinitivo. Complete dicha información con el caso de los gerundios, que también participan de esta tendencia gramatical, como se ve en el ejemplo «Estoy diciéndote la verdad». En este caso, al tratarse de una perífrasis verbal, también es posible poner el pronombre antes de esta: «Te estoy diciendo la verdad».
Estas explicaciones sintácticas se articulan con las ortográficas, abordando la acentuación de los verbos que llevan pronombres átonos enclíticos. Se puede proponer a los estudiantes que realicen las actividades individualmente o en parejas. A continuación, se recomienda hacer una corrección grupal para resolver eventuales dudas.
Se propone que en Practica, tras leer la caja Apoyo lingüístico, se sugiere que los estudiantes realicen la actividad 1, en la cual deben reescribir el imperativo en otras personas: vos, tú, vosotros y ustedes. Para reforzar y ampliar estos conocimientos, en la actividad 2 se propone leer en voz alta fragmentos en que aparece el pronombre átono con imperativo, de modo que se refuerce también la pronunciación.
Entre personas - página 197
En este apartado se propone a los estudiantes una situación comunicativa importante para desarrollar la Competencia general 7, que fomenta la argumentación: el debate. En Antes de empezar, oriente a los estudiantes a elegir colectivamente un tema para debatir. La elección debe ser democrática, es decir, por voto de la mayoría. En caso de empate, oriente a argumentar en favor de una opción para convencer a los demás.
En Comunicándonos ayude a organizar en grupos para que tengan un número similar de integrantes. Luego, deles tiempo para que realicen investigaciones en fuentes confiables, preparándose para la discusión y construyendo argumentos en favor de la postura de su grupo. Finalmente, una fecha adecuada para realizar el debate.
La caja Apoyo lingüístico puede ayudarles a organizar y expresar mejor las ideas al momento de exponer. Estimule la lectura atenta antes de iniciar el debate.
Por medio del lenguaje oral, los estudiantes son invitados a comprender una forma de participación social mientras interpretan la realidad de manera crítica, desarrollando así las Competencias específicas 1 y 3 de Lenguajes y sus Tecnologías. En Opina y reflexiona realice la evaluación final del debate con el grupo.
Entre textos - página 198
El trabajo de escritura de esta unidad se basa en la elaboración de un reglamento escolar. Para introducir la actividad, puede coordinar con el profesor de Educación Física una clase sobre los reglamentos deportivos, acercando este género a un contexto probablemente más familiar para los estudiantes.
A continuación, proponga la realización de las actividades 1 y 2 en Preparando el texto y verifique si han comprendido la esencia del género. Posteriormente,
fomente la planificación y la producción textual en Manos a la obra. Siguiendo las indicaciones de 1 a 5 el grupo debe seleccionar el tema sobre el que van a escribir, investigar y redactar sus normas conforme a las opciones de lenguaje y recursos específicos. En el paso 6, se sugiere la escritura de un borrador en programa de edición de textos, lo que estimula la revisión ortográfica en tiempo real con la ayuda del software. Esta práctica promueve, además, el uso de las nuevas tecnologías y el desarrollo de la Competencia general 5 y la Competencia específica 7 de Lenguajes y sus Tecnologías.
En Retomando el texto, guíe a los estudiantes para que revisen sus producciones de manera eficiente y asegúrese de que realicen todas las modificaciones necesarias. Revise los textos finales antes de que se los entreguen a la dirección de la escuela. Guíe al grupo en los pasos necesarios para concretar la publicación, asegurándose de que todas las personas participen en el proceso de selección y organización del material.
Entre fronteras - páginas 199 y 200
Proponga realizar ese apartado con la colaboración de docentes de Historia o Sociología para trabajar el tema del derecho al voto de las mujeres. Proponga, asimismo, una lectura compartida del artículo, aclarando tanto posibles dudas de vocabulario como partes textuales que no se hayan comprendido bien.
En la actividad 6 fomente una rueda de conversación con la participación del docente de Sociología para debatir sobre la situación actual de las demandas de los movimientos feministas. Para esta actividad, se sugiere la estrategia Pecera Si lo considera relevante, retome la imagen de la apertura.
Referencias adicionales
Para motivar la discusión de las actividades de Entre fronteras, organice una sesión con la proyección del largometraje Las sufragistas. Al finalizar, oriente una discusión sobre los aspectos principales de la película y sobre cómo esta retrata la lucha de las mujeres por conseguir el derecho al voto.
LAS SUFRAGISTAS, de Sarah Gavron. Reino Unido: Universal, 2015 (106 min).
Autoevaluación - página 201
Las actividades 1 y 2 incentivan la autonomía de los estudiantes al proponer una reflexión personal sobre su propio aprendizaje y progreso. Fomente la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios contribuyen a trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliación - página 201
A partir de las discusiones promovidas a lo largo de la unidad y de la consulta de los recursos indicados en este apartado, se puede sugerir la producción de un podcast sobre temas afines. Oriente la creación y grabación del mismo.
Unidad 10 Entre problemas ambientales
Apertura - páginas 202 y 203
El objetivo general de esa unidad es fomentar la reflexión en torno a problemáticas ambientales ofreciendo a los estudiantes las herramientas lingüísticas necesarias para abordar este tema. Para iniciar la discusión, se puede pedir a los estudiantes que mencionen palabras que se relacionan con este tema y evaluar sus conocimientos previos.
Después de realizar esa actividad de motivación, se propone que describan la imagen presentada y la conecten con el tema del cuidado del medio ambiente. Se les puede preguntar qué saben de las instalaciones artísticas y cuál creen que es el impacto de las actitudes de las personas.
La charla sobre la instalación del artista y los problemas ambientales estimula el trabajo con el tema contemporáneo transversal Educación ambiental que se desarrollará a lo largo de la unidad.
A continuación se sugiere que realicen las actividades 1 y 2 en parejas, teniendo en cuenta lo discutido sobre la imagen. Resuelvan las dos últimas preguntas en grupo, escuchando el audio dos o tres veces para mayor comprensión.
En la actividade 1, explique a los estudiantes que el artista utilizó materiales desechados en los océanos que llegaron a la costa de Sian Ka’na, en México. Destaque que el artista identificó materiales provenientes de 58 países de seis continentes diferentes. Si es posible, consulte un mapa de México para ubicar la Reserva de la Biósfera de Sian Ka’na y busquen algunas imágenes de este espacio natural, declarado Patrimonio de la Humanidad por la Unesco en 1987. Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que van a estudiar en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. El problema es la gran cantidad de basura arrojada a los océanos.
2. El agua de un riachuelo.
3. Alejandro Durán aborda en su obra el problema de la contaminación de los océanos, incluidos los residuos plásticos, que es el tema del audio.
4. Posible respuesta: Contaminación atmosférica, calentamiento global, deforestación, incendios forestales, extinción de especies, entre otros. Se espera que los estudiantes reconozcan que el ser humano desempeña un papel fundamental en la protección del planeta en que vivimos.
Entre líneas - páginas 204 a 206
Las preguntas 1 y 2 de Preparando la lectura tiene como objetivo movilizar el conocimiento previo de los
estudiantes sobre los problemas ambientales. Fomente la participación de todo el grupo en las discusiones y promueva la argumentación sólida y fundamentada. Pídales que hablen de su entorno cotidiano y sobre campañas de concientización que conozcan, mencionando los impactos que estas tienen en la sociedad brasileña y los elementos que las componen, observando sus conocimientos previos sobre este género textual.
Al momento de la lectura, en la actividad 3, oriente a los estudiantes a analizar el lenguaje multimodal del texto. Es importante que, además de las imágenes, analicen los colores, el tipo de letra y otros elementos gráficos. Como los textos están organizados en tópicos, se puede solicitar a diferentes estudiantes su lectura para luego discutir las informaciones paulatinamente, verificando aspectos como su importancia, si se aplican las sugerencias y si consideran que estas influyen en el medio ambiente. Esta lectura promueve el desarrollo de la Competencia específica 1 de Lenguajes y sus Tecnologías.
En Leyendo con lupa los estudiantes ampliarán su vocabulario, realizarán actividades de comprensión lectora y trabajarán las características del género campaña de concientización. Oriente la realización de las actividades de 1 a 6 de manera individual o en parejas, para luego corregirlas en conjunto, compartiendo las respuestas y discutiéndolas con el grupo.
En las actividades de 1 a 4 de Ampliando la reflexión los estudiantes podrán expandir su mirada sobre lo que han leído y relacionar las informaciones con las campañas locales. Además, podrán explorar los impactos de la producción excesiva de residuos por meio de una nueva lectura. En la actividad 4 se presentan algunas soluciones tecnológicas e inteligentes que proporcionan el desarrollo sostenible. Es recomendable debatir sobre la posible aplicación de esas propuestas en el contexto específico de su región.
Entre palabras - páginas 207 a 209
En ese apartado se aborda el léxico relacionado al medio ambiente, por medio de diversos textos que analizan las consecuencias de la influencia humana y su impacto en el planeta. En la actividad 1, se sugiere que los estudiantes lean los textos, los clasifiquen según el tema tratado (contaminación, deforestación y aumento de la temperatura global) y registren las palabras y expresiones asociadas a cada uno.
Actividad complementaria
Para ampliar la actividad 1, se puede proponer que los estudiantes elijan uno de los titulares y consulten la noticia completa en internet para obtener más información y discutirla con el grupo. También pueden buscaren otros titulares y noticias relacionadas con temas ambientales. En una clase posterior, puede organizarlos en grupos y pedirles que compartan sus textos con la clase.
La actividad 2 tiene como objetivo complementar y ampliar el léxico trabajado, estableciendo relaciones entre imágenes y distintas condiciones meteorológicas, como cielo despejado, huracán, lluvia, tormenta, sequía, entre otros. La actividad 3 promueve la reflexión sobre comportamientos individuales. Para ello, se presenta un afiche de la Prefectura de Santo Domingo de los Tsáchilas, en Ecuador. Se puede pedir, en un primer momento, que cada estudiante identifique las acciones que realizan en su vida cotidiana para cuidar el medio ambiente. Después, en parejas, podrán compararlas con las prácticas de sus compañeros. A partir de esta reflexión, podrán proponer nuevas acciones que contributan a la protección ambiental. Para concluir esa actividad, es importante abrir un con todo el grupo.
Referencias adicionales
Si antes de realizar esa actividad desea profundizar sus conocimientos sobre el trabajo con afiches e infográficos, puede consultar el siguiente texto: PAIVA, Francis Arthuso. A. Leitura de imagens em infográficos. In: COSCARELLI, Carla Viana (org.). Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola Editorial, 2016, p. 43-59.
Entre usos y formas - páginas 210 a 214
El objetivo de ese apartado es trabajar inductiva y reflexivamente la expresión de condición, utilizando dos construcciones distintas según su grado de factibilidad: las condicionales reales o factuales y las eventuales. Para ello, se retoma un fragmento del afiche que leyeron en el apartado anterior. El ítem a de la actividad 1 se propone identificar el significado de las construcciones formales: expresión de condición e hipótesis; la utilización de verbos en presente de indicativo para interrelacionar la información. El ítem b de la actividad 1 se centra en la utilización del imperativo para expresar órdenes o consejos.
La actividad 2 profundiza en la función de la condicionalidad y en su conformación estructural, preparando a los estudiantes paralas actividades 3 y 4, en las que deben aplicar lo estudiado en enunciados concretos extraídos de un informe de las Naciones Unidas. Se sugiere registraren la pizarra las condiciones y sus respectivas consecuencias para facilitar su visualización. Durante la actividad 5, se promueve la reflexión sobre la estructura «de + infinitivo» y su relación con la construcción condicional «si + presente de indicativo». El ítem b de la actividad 5 refuerza el uso de la formación «de + infinitivo» para la expresión de condición y la compara con la de si trabajada anteriormente.
Los tiempos verbales relacionados con la expresión de condición, así como sus variantes formales, se sistematizan en las actividades 6 y 7, que pueden realizarse de forma grupal o individual. Es importante
destacar que, en su forma condicional, los verbos se escriben con tilde: haría, compararía, sería, etc. Esto se aplica tanto a las formas regulares como a las irregulares. Asimismo, se sugiere señalar que las irregularidades en condicional coinciden con las del futuro simple, como en: salir (saldría y saldrías); venir (vendría y vendrías); poner (pondría y pondrías); decir (diría y dirías); hacer (haría y harías), entre otros.
Se recomienda leer con los estudiantes la información de la caja Para ampliar, que aborda el uso de otros conectores condicionales como con tal de que, siempre y cuando, etc. Asimismo, se recomienda revisar el cuadro explicativo sobre los conectores condicionales, concretamente el conector si y la forma «de + infinitivo». Es recomendable también recordar que, en la expresión de condiciones reales o factuales, la partícula si en español se utiliza con el presente de indicativo, por ejemplo, «Si no empezamos…» y «Si la Tierra deja de girar…», mientras que en portugués suele aparecer en el futuro de subjuntivo «Se não começarmos…» y «Se a Terra parar de girar…».
Referencias adicionales
Para conocer más las oraciones condicionales, se recomiendan estas lecturas:
• KULIKOWSKI, María Zulma. Construcciones condicionales. In: CELADA, María Teresa; GONZÁLEZ, Neide Maia (coord.). Gestos que trazan distinciones entre la lengua española y el portugués brasileño. Signos ELE, Buenos Aires, diciembre de 2008. Disponible en: https:// p3.usal.edu.ar/index.php/ele/article/view/1511/1944. Acceso el: 30 sept. 2024.
• MENÓN, Lorena Mariel. A contrafactualidade como efeito de sentido: o caso das construções contrafactuais das condicionais com si/se em espanhol e em português. 2009. Dissertação (Mestrado em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
Oriente la realización de las actividades de evaluación formativa en Practica para observar si los estudiantes comprendieron el tema gramatical y si saben aplicarlo adecuadamente. De ser necesario, retome las explicaciones o actividades anteriores para res abordar las dudas existentes.
Entre voces - páginas 215 y 216
El objetivo de ese apartado es desarrollar la comprensión auditiva mediante la exposición de los estudiantes a una entrevista sobre la alimentación sostenible de los pueblos indígenas. Guíe la realización de la actividad 1, de Antes de escuchar, reflexionando sobre cómo se puede implementar una alimentación sostenible en la vida cotidiana y cuál sería su impacto en el bienestar humano y en el planeta. Fomente la participación de todo el grupo antes de continuar.
Después de escuchar la grabación, los estudiantes deben completar las actividades de comprensión auditiva. Se recomienda reproducir el audio dos o tres veces para facilitar la realización de los ejercicios. Preste especial atención a la actividad 5 , de Escucha para comprender , y converse con los estudiantes sobre el concepto de alimentación estandarizada. Es importante promover esta reflexión, puesto que es frecuente en la vida de los jóvenes el consumo de comidas rápidas y sin diversidad, influenciado tanto por el ritmo acelerado de vida como por los medios de comunicación o el entorno cercano.
Referencias adicionales
Para ampliar la reflexión sobre el tema que se propone en la actividad 5 de Escucha para comprender, orienta la lectura del siguiente artículo:
LLAMBÍAS, Felipe. Cómo la dieta estadounidense estándar de la posguerra desembocó en la actual crisis de los alimentos ultraprocesados. BBC, 24 mayo 2024. Mundo. Disponible en: https://www.bbc.com/ mundo/articles/clke8gr8e31o. Acceso el: 1 oct. 2024.
En la actividad 1 de Opina y reflexiona se espera que los estudiantes definan qué es una alimentación sostenible y retomen la discusión planteada al inicio de la sección. Es importante que comprendan que, en el caso de la alimentación, cuidar del medio ambiente también implica calidad de vida porque esto se relaciona con alimentos naturales, ricos en nutrientes y diversos. A su vez, esto contribuye a reduje menos contaminantes y a preservar la biodiversidad. Sería oportuno plantear un debate sobre cómo un consumo que no tiene en cuenta las preocupaciones ambientales puede afectar negativamente a todas las personas.
En la Pronunciación y ortografía se trabaja la producción de las letras ll y y seguidas de vocal. Para ello, se presentan fragmentos de la entrevista sobre la alimentación sostenible de los pueblos indígenas que escucharon en Entre voces y el de las recomendaciones en un programa argentino sobre el consumo de energía. De este modo, se busca sensibilizar al estudiante sobre dos variantes de pronunciación de estas letras. Es importante destacar que existen otras diferencias en la articulación de estos sonidos según la región, la clase social o la edad de quienes hablan. No obstante, es necesario reforzar que dichas variaciones no interfieren en la comprensión, como se puede observar en los registros presentados en las actividades 1 y 2.
En las grabaciones utilizadas, la pronunciación de ll se asemeja a la de la y, una variante que está bastante extendida en el mundo hispanohablante. De igual manera, si el estudiante ha tenido contacto con el español de regiones donde se distinguen ll y y, es importante enfatizar que se trata de una variante tan válida como las demás. Se recomienda reproducir los audios al menos
tres veces para que se concentren en esas consonantes y puedan realizar las actividades con mayor precisión.
Antes de pasar a la práctica, se puede leer juntos la caja Fíjate en la pronunciación. Si dispone de los medios necesarios, es recomendable realizar ejercicios adicionales de identificación de estos sonidos, proponiendo que los estudiantes verifiquen la pronunciación de distintas palabras, como leyes, millón, yogur, yate, lluvia y llave, pronunciadas por hispanohablantes de distintas procedencias. Para ello, se puede recurrir a diferentes videos en internet y escuchar cómo las pronuncian.
En Practica , el estudiante puede tratar de pronunciar los sonidos de las letras ll y y siguiendo los modelos presentados anteriormente. Como sugerencia, la actividad se puede realizar en parejas para permitir el apoyo mutua.
Entre personas - página 217
En ese apartado, se les propone a los estudiantes la producción de un spot para una campaña de concientización. Pregunte si han escuchado algún audio de este tipo, dónde lo han encontrado y si creen que las personas suelen prestarle atención.
Antes de solicitar la elaboración del audio de la campaña presente como ejemplo de spot el de la actividad 1 de Antes de empezar, analice con el grupo las preguntas que orientan la comprensión de las características de ese género.
Organice a los estudiantes en pequeños grupos para la realización de la actividad de Comunicándonos y supervise sus acciones, el uso de la lengua española en la comunicación, la planificación, la grabación, etc. El guion es importante para estructurar la campaña de manera organizada. Para la edición, pueden recurrir a softwares . Organice este trabajo en diferentes momentos, a fin de que se reúnan en el aula para las discusiones iniciales y la preparación del guion. Las grabaciones pueden realizarse fuera del horario de la clase. Defina un día para que todas las producciones sean presentadas y evalúe la posibilidad de dejarlas disponibles en la página web de la escuela para que más personas tengan acceso al material. Si las condiciones de su comunidad escolar no son favorables a la producción de la grabación, organice una presentación oral de los estudiantes durante la clase. Asimismo, los estudiantes pueden visitar a otros grupos de la escuela y presentarles oralmente sus producciones.
Para finalizar la actividad, organice un momento de autoevaluación utilizando los cuestionamientos de Opina y reflexiona, para que los estudiantes conversen sobre sus presentaciones orales.
Entre textos - página 218
El trabajo de escritura de esa unidad consiste en la elaboración de un afiche de campaña de concientización. En Preparando el texto, oriente a los estudiantes a discutir sobre el uso de diferentes lenguajes en la
producción de campañas de concientización. Es posible indicar, por ejemplo, que en la radio se incorporan la narración de un locutor y sonidos de fondo (música y efectos sonoros variados); en la televisión, además, se pueden añadir imágenes reales o animadas, subtítulos, etc. Los textos escritos (carteles, afiches, etc.) suelen combinar el lenguaje visual (dibujos, fotos) y verbal (textos cortos y objetivos).
Oriente la lectura de la caja Para ampliar y comente que existen diferentes tipos de campañas que responden a objetivos y públicos diversos. Además de los ejemplos presentados en esa unidad, muestre al grupo campañas de otras temáticas dirigidas a públicos variados.
En Manos a la obra los estudiantes deben seguir los pasos presentados. Se recomienda recuperar el tema y el texto de spot producido como soporte para la preparación del afiche. De ser necesario, retome durante el proceso de elaboración los contenidos lingüísticos pertinentes al género campaña de concientización. Al final de la actividad, evalúe la posibilidad de publicar los textos en la página web de la escuela.
Si la institución o los estudiantes no cuentan con las condiciones ideales para la producción de los afiches en formato digital, lleve al aula cartulina, lápices de colores, revistas para recortar y otros materiales que faciliten la preparación de carteles. Una vez finalizados, se pueden exhibir en un muro o panel de la escuela.
En Retomando el texto se propone la evaluación del texto producido por los estudiantes por medio de algunos criterios y de preguntas de autoevaluación. Promueva una discusión en la que los estudiantes comparen los textos producidos en formato de audio y de afiche. Para la socialización de las producciones, también puede proponer la estrategia Caminada por la galería
Conexiones con - páginas 219 y 220
Esa sección promueve un trabajo interdisciplinario con las asignaturas de Biología y Sociología. Proponga la participación de profesores de esas áreas en las reflexiones sugeridas. Acuerde con el profesor de Biología la realización de una clase sobre las acciones humanas y sus efectos en el medio ambiente para reflexionar sobre las acciones individuales y colectivas e identificar problemas recurrentes o recientes que se destacan en los medios de comunicación.
Con el docente de Sociología aborde cómo estos y otros problemas afectan a las comunidades indígenas y contrasten sus consecuencias con el cuidado que estas comunidades tienen con el medio ambiente. A lo largo de la lectura del texto, además de analizar cómo se violan los derechos indígenas, estimule el aprendizaje de formas de proteger el entorno. Motive una investigación sobre el tema y organice un conversatorio para discutir posibles cambios de actitud con respecto a lo que han leído, escuchado o visto.
Proponga las actividades de 1 a 5 para promover un trabajo específico con el texto de forma articulada con las opiniones de los estudiantes sobre el tema.
Autoevaluación - página 221
Las actividades 1 y 2 incentivan la autonomía de los estudiantes, proponiendo una reflexión individual sobre su propio aprendizaje y progreso. Estimule la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios contribuyen a definir nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias
de ampliación - página 221
Después de leer las sugerencias de ampliación, se les puede solicitar la creación de otra pieza de campaña de concientización, esta vez sobre un tema de gran actualidad: la vida con el mínimo de plástico posible. Se podría ampliar el trabajo produciendo una campaña en video que combine imágenes, oralidad y lenguajes tecnológicos.
Unidad 11 Entre mundos de consumo
Apertura - páginas 222 y 223
El objetivo de esta unidad es promover una reflexión e investigación sobre el consumo y el consumismo, proporcionando a los estudiantes las herramientas lingüísticas y los repertorios necesarios para abordar este tema.
Para iniciar la discusión se puede pedir a los estudiantes que hablen sobre sus hábitos de consumo, si creen que son consumistas y por qué. Después de realizar esta actividad de motivación, describa la imagen a los estudiantes y pídales que intenten relacionarla con el tema del consumo y consumismo, identificando los diferentes elementos que la componen. Puede preguntarles cuáles son las formas de pago que utilizan en sus compras, si compran todos los días, cuáles son las principales compras que realizan, etc.
A lo largo de la unidad se desarrollará el tema contemporáneo transversal Educación para el consumo.
Luego, para introducir las actividades de 1 a 4 pida que los estudiantes que se organicen en parejas y conversen sobre la primera pregunta. Deje unos minutos para que conversen y elaboren sus respuestas. Continúe con las otras tres preguntas, reprodunciéndoles el audio dos o tres veces. Al final, organice la discusión con el resto del grupo y oriente una charla sobre el tema de la unidad. Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que estudiarán en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes mencionen aspectos como las compras en línea, el uso de transferencias instantáneas, las cuentas digitales, entre otros.
2. Respuesta personal. Es posible que, antes de escuchar el audio, los estudiantes no hayan considerado el aspecto exagerado del consumismo, es decir, el hecho de que existe todo un sistema diseñado para crear necesidades de compra continua.
3. Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a compartir cómo actúan dentro de su familia en relación con las compras. Tenga en cuenta que algunos podrían sentirse incómodos al exponer aspectos de su vida privada.
4. Respuesta personal. Oriente a los estudiantes a reflexionar sobre la importancia de analizar sus necesidades antes de realizar una compra, además de comparar precios y evaluar la calidad de los productos y servicios.
Entre líneas - páginas 224 a 227
Después de finalizar la reflexión que abre esta unidad, se puede proponer a los estudiantes que profundicen en el tema del consumismo por medio de la lectura de un artículo de opinión. Inicie la discusión con las preguntas de Preparando la lectura a fin de movilizar sus conocimientos previos sobre el tema. Para responder a la pregunta 1 discuta previamente qué se entiende por felicidad. Enseguida, pídales que reflexionen sobre la relación entre el consumismo y el medio ambiente. Pida que hagan una lectura silenciosa del fragmento del artículo de opinión. Indíqueles a que no detengan la lectura por desconocimiento de una palabra y que traten de inferir su significado por medio del contexto. Al final de la lectura, motívelos a identificar la tesis del autor, discutir el asunto y a declarar si concuerdan o no con los argumentos presentados. Este momento promueve el desarrollo de la Competencia general 7
Al final de esta actividad, sugiera la lectura de la caja Para ampliar con la presentación del concepto de sociedad de consumo y sus implicaciones para la vida social. Para fomentar la reflexión, se puede proponer un trabajo que motive a conocer más sobre el tema a lo largo de la historia de la sociedad en conjunto con el profesor del componente curricular Sociología
En Leyendo con lupa los estudiantes harán actividades de comprensión textual y analizarán las características del género artículo de opinión. Oriente la realización de estas actividades de modo individual o en parejas, y corríjalas en conjunto, escuchando las opciones de respuesta y discutiéndolas entre todos.
La actividad 1 se concentra en el título del artículo a fin de que los estudiantes observen el recurso utilizado para atraer la atención del lector. Las actividades de 2 a 5 trabajan la comprensión del texto y del punto de vista defendido por el autor. Las actividades 6 y 7 se ocupan de aspectos lingüísticos, específicamente del uso de algunas conjunciones que ayudan a enlazar ideas en el texto.
La caja Lenguas en diálogo también trae informaciones importantes que auxilian en la lectura de
los estudiantes al comparar la lengua portuguesa con la española en cuanto a pronombres quien / quienes.
Para finalizar el trabajo de comprensión, la actividad 8 promueve una reflexión sobre cómo está estructurado el artículo de opinión.
En las actividades de Ampliando la reflexión los estudiantes profundizarán su comprensión sobre lo que han leído, relacionando las informaciones sobre el consumo con las prácticas publicitarias y reconociendo sus peligros y estrategias.
En la actividad 1 se propone una reflexión sobre cómo la adicción al consumo puede generar dependencia, sentimiento de angustia y otros males. La actividad 2 amplía la discusión al problematizar la forma como las redes sociales contribuyen a la publicidad de productos y servicios. En la actividade 3 pida que propongan soluciones prácticas para lidiar con la influencia de la publicidad y de los medios de comunicación en su vida diaria.
Entre palabras - páginas 228 a 231
Para trabajar específicamente el léxico relativo al mundo del consumo, en este apartado se presenta un fragmento de canción cuyo léxico se tratará en los ítems a y b de la actividad 1 . Motive a los estudiantes a inferir el significado de las palabras desconocidas a partir del contexto. El ítem c de la actividad 1 posibilita una reflexión sobre la visión del consumidor presente en la canción. Oriente la lectura en voz alta y, si es posible, toque el audio disponible en la referencia para que el grupo conozca la versión completa de la canción. La lectura de la caja Para ampliar permite conocer datos básicos sobre la banda que interpreta la canción. La actividad 2 trabaja con los conceptos de consumo y consumismo. La actividad 3 presenta imágenes con diferentes formas de pago, promoviendo una discusión sobre sus ventajas y desventajas.
Respuestas – El mundo del consumo
4. El pago en efectivo, con tarjeta de débito, por transferencia en línea y con recibo permite realizarlo al contado, ya que el monto total se abona de una sola vez. Por otro lado, el pago con tarjeta de crédito ofrece la opción de pagar en cuotas, permitiendo dividir el valor en varias partes a lo largo del tiempo. Posibles ventajas: el pago en efectivo, con tarjeta de débito, por transferencia en línea o con recibo permite pagar la deuda rápidamente; con tarjeta y por transferencia en línea, la operación suele ser más segura, ya que, si hay robos, se la puede cancelar. Posibles desventajas: la opción en efectivo exige que se tenga el dinero al momento del pago; la opción con tarjeta de crédito en cuotas exige que la persona programe su vida financiera para que tenga dinero en la fecha de pago y para que no pierda control sobre sus finanzas.
En la segunda parte de este apartado se vincula el tema El hogar y el consumo. En la actividad 1 de la página
230, los estudiantes deben retomar los textos anteriores para identificar objetos de consumo relacionados con el hogar. Promueva una discusión sobre la utilidad de estos en la actualidad. Después amplíe esta reflexión analizando los objetos mencionados en la actividad 2. Los estudiantes podrán identificar el grado de relevancia que dichos objetos tienen en el contexto en que viven. Aproveche para señalar que este campo lexical presenta variaciones según el país o la región hispanohablante. De ser posible, presente algunas variaciones.
Para ampliar el léxico, se puede pasar a la actividad 3 y pedir a los estudiantes que lean el fragmento del cuento «Casa tomada», de Julio Cortázar. La actividad 3, ítem a, se centra en la expresión del afecto hacia el hogar. Si lo estima conveniente, se sugiere pedir a los estudiantes la lectura en voz alta de partes del texto. Los ítems b, c y d trabajan la comprensión y expansión del léxico.
Respuestas - El hogar y el consumo
3. e ) Opina que, a diferencia de la casa donde vivía, los departamentos modernos son muy pequeños («Cuando la puerta estaba abierta advertía uno que la casa era muy grande; si no, daba la impresión de un departamento de los que se edifican ahora, apenas para moverse»). Se espera que los estudiantes comenten que de hecho hoy en día hay una tendencia a la construcción de edificios que concentran los ambientes privados (departamentos) en espacios más pequeños y configuran otros como espacios colectivos (gimnasios, espacios gourmet, áreas comunes, etc.). Se puede comentar que estos modelos de vivienda suelen tener altos costos.
En la actividad 4 la discusión se centra en el concepto de consumo fantasma o vampiro, relacionado con el desperdicio de energía debido a la conexión permanente de aparatos, aun cuando no se utilicen. Se pretende que los estudiantes reflexionen sobre el problema en sus propios hogares. Se puede aprovechar la oportunidad para retomar las discusiones realizadas en la unidad anterior sobre el cuidado del medio ambiente.
La actividad 5 permite que los estudiantes sistematicen el vocabulario aprendido al agruparlo en segmentos correspondientes a las partes de la casa. Considere que estas distribuciones no son fijas, sino que dependen de las características y disposiciones de las residencias donde viven los estudiantes. De ser posible, reserve un tiempo para ampliar el vocabulario relacionado con las partes y objetos de la casa. Para ello, parta del conocimiento previo de los estudiantes o muéstreles imágenes que ayuden a aumentar su repertorio léxico. Asimismo, considere que hay muchas variaciones de términos según el país o región hispanohablante.
Actividad complementaria
Como actividad complementaria de la actividad 5, sería interesante preguntar a los estudiantes si recuerdan alguna casa en especial que haya marcado su infancia.
Se les puede pedir entonces que, tomando como modelo la primera frase del texto de Cortázar «Cómo no acordarme de la distribución de la casa…», escriban uno de su autoría, rescatando memorias pasadas. Al final, es importante recoger los textos para su corrección.
Entre usos
y formas - páginas 232 a 236
En la primera parte de este apartado se retoman algunos enunciados del texto «Consumismo: adicción a la infelicidad» para estudiar el uso del gerundio en diferentes perífrasis. Las actividades 1 y 2 se pueden hacer de manera colectiva para motivar la participación en el proceso de aprendizaje y enriquecer la reflexión sobre el tema.
Tras esta discusión inicial, se solicita a los estudiantes que completen individualmente la actividad 3, que sintetiza las características formales y de uso del gerundio. Aproveche la oportunidad para añadir otros ejemplos a fin de que los estudiantes noten que, por contener diferentes verbos estar, llevar, seguir, andar, etc., las perífrasis con gerundio pueden adquirir valores específicos, como acciones en desarrollo, durativas, etc.
Referencias adicionales
Para saber más sobre los usos de las perífrasis con gerundio en español en comparación con el portugués, se recomienda la lectura de:
VIEIRA MOÇO, Talita. La perífrasis [estar + gerundio/ estar + gerúndio] en pretérito perfecto simple/pretérito perfeito del modo indicativo en el español rioplatense (ER) y en el portugués brasileño (PB). In: GONZÁLEZ, Neide Maia; CELADA, María Teres (coord.). Interlocuciones entre el campo de los estudios del lenguaje y el de la formación de profesores. SIGNOS ELE, p. 1-15, 23 dic. 2015. Disponible en: http:// p3.usal.edu.ar/index.php/ele/article/view/3439. Acceso el: 16 oct. 2024.
Para que los estudiantes practiquen el contenido lingüístico estudiado, pueden leer el texto de la actividad 1 de Practica y completarlo con las perífrasis verbales de la caja. Enseguida, pueden analizar estas perífrasis y clasificarlas de acuerdo con sus usos. Para finalizar, se puede solicitar a los estudiantes que analicen las imágenes de la actividad 2 y registren las respuestas en el cuaderno. Además, se les puede proponer que discutan oralmente el tema del consumo a partir de las situaciones ilustradas en las imágenes.
Para trabajar los Conectores coordinantes de la página 235, se puede pedir a los estudiantes que lean los fragmentos destacados de textos anteriores y resuelvan las actividades de 1 a 5. Como se trata de un contenido ya mencionado sintéticamente en unidades anteriores, se les puede proponer que realicen las actividades individualmente para luego corregirlas de forma colectiva.
Oriente la realización de la actividad de Practica de modo a observar si los estudiantes comprendieron el tópico gramatical y si saben utilizarlo con propiedad. Si es necesario, proponga otros ejemplos para que amplíen la práctica del uso de y, e, o, u
Actividad complementaria
Para ampliar la discusión sobre el tema, sería interesante que los estudiantes hicieran un breve debate motivado por la interrogante sobre la relación entre niños, jóvenes y consumo. Decidan juntos las reglas del debate y organizarse en pequeños grupos para investigar el tema y elaborar argumentos bien fundamentados.
Entre voces - páginas 237 y 238
El objetivo de este apartado es trabajar con la comprensión auditiva mediante la exposición de los estudiantes a una entrevista sobre internet y consumo. Oriente la realización oral de la actividad 1, de Antes de escuchar, reflexionando sobre el papel de internet como herramienta vinculada a la compra, venta e influencers. Fomente la elaboración de hipótesis relacionadas con la temática de la entrevista que van a escuchar.
Después de escuchar la grabación, los estudiantes deben realizar las actividades de 1 a 4 de Escucha para comprender. Se les puede tocar el audio dos o tres veces para que realicen las actividades. Es importante promover una discusión sobre la función de los influencers en la actualidad, además de reflexionar sobre las publicidades y sus impactos.
En Opina y reflexiona, los estudiantes opinarán sobre los cuidados necesarios al hacer compras en línea y las medidas adecuadas para regular la publicidad en este medio. Estas actividades contribuyen al desarrollo de la Competencia general 5
En Pronunciación y ortografía se trabaja la pronunciación de las letras z y c ante vocal. Se puede pedir a los estudiantes que escuchen nuevamente algunos enunciados retirados del texto de Entre voces y que observen las palabras destacadas en la actividad 1
Enseguida, pueden realizar las actividades 2 y 3 en el cuaderno. Después se sugiere leer con ellos las informaciones de la caja Fíjate en la pronunciación. Es importante destacar que la pronunciación de z y c como interdental no se extiende a todas las zonas hispanohablantes, sino que corresponde más bien a la variedad característica de gran parte de España. Si lo considera oportuno, lleve ejemplos de audios que contengan la pronunciación de z y c como sonidos interdentales para que los estudiantes perciban su especificidad.
En Practica, los estudiantes pueden tratar de pronunciar los sonidos de las letras z y c según los modelos presentados anteriormente. Como sugerencia,
esta actividad se puede realizarse en parejas para fomentar la ayuda mutua.
Entre personas - página 239
En este apartado se propone a los estudiantes la producción de un video educativo sobre el consumismo. Pregúnteles si han visto algún video de este tipo, dónde lo vieron y si consideran que son importantes. El tema remite al mismo de la unidad: «el consumismo». Antes de comenzar la actividad, promueva una discusión sobre los puntos propuestos.
Organícelos en pequeños grupos para realizar la actividad de Comunicándonos y supervise sus acciones, el uso del español en la comunicación, la planificación, la grabación, los gestos y expresiones, etc. Si su escuela no dispone de los medios necesarios para la elaboración del video, solicite a los estudiantes que preparen sus presentaciones con el apoyo de otros recursos (carteles, afiches, etc.) y que las expongan al grupo en la fecha acordada. Para terminar la actividad, prepare un momento de autoevaluación utilizando las preguntas de Opina y reflexiona, de manera que los estudiantes puedan conversar sobre su producción.
Entre textos - página 240
El trabajo de escritura de esta unidad consiste en la elaboración de un artículo de opinión. Antes de pedirles a los estudiantes que empiecen la producción propuesta en este apartado, es importante retomar la discusión sobre el tema de la unidad y hablar de la importancia de la argumentación y de sus efectos, entre ellos, cómo se puede persuadir por medio de los artículos de opinión, qué recursos pueden hacerlo más atractivo, etc. Después de esta discusión inicial, se puede pedir a los estudiantes que relean el texto de Entre Líneas y que anoten preguntas relacionadas al género.
En Preparando el texto, oriente a los estudiantes a retomar las informaciones reunidas para producir el video educativo y a buscar otras que ayuden a enriquecer sus argumentos para la elaboración del artículo de opinión. También es importante buscar datos concretos y declaraciones de especialistas.
En Manos a la obra los estudiantes deben seguir los pasos presentados, considerando la estructura del artículo de opinión y las funciones de las partes que lo conforman. Motive la creación del bosquejo conforme se indica en la actividad 2.
En Retomando el texto se puede solicitar a los estudiantes que revisen su producción y observen si esta presenta los elementos mínimos para identificarla con el género artículo de opinión. Antes de recogerlas para la corrección, se les puede proponer que se intercambien los textos entre ellos para contribuir con alguna idea adicional o sugerencia para mejorar la escritura. Al final de la actividad, los estudiantes pueden publicar sus artículos en medios como el mural
del aula, un cuadernillo, una red social, o en la página web la escuela.
Entre fronteras - páginas 241 y 242
En este apartado final coloca en diálogo el trabajo del artista plástico brasileño Eduardo Srur y del artista español Daniel Canogar, analizando obras relacionadas con el consumismo. Para empezar, pida que observen las imágenes y las comparen con obras que conozcan. Si los estudiantes no conocen piezas artísticas que puedan comparar, lleve algunas ilustraciones para facilitar la discusión. Luego motive el análisis del texto A , observando la intertextualidad que posee con la obra de Leonardo da Vinci. Si lo cree necesario, presénteles la obra original y fomente la comparación de las características de las dos pinturas. Para ello, se puede sugerir el trabajo conjunto con el profesor de Arte .
Después, oriente el análisis de la obra indicada como texto B. Para comprenderla mejor, se puede solicitar el auxilio del profesor de Sociología para que profundice en conceptos como memoria y obsolescencia de la tecnología.
Enseguida, fomente la comparación entre los dos textos mediante la realización de la actividad 1 A continuación, promueva una discusión oral de las actividades 2 y 3
Si es necesario, para la investigación de la actividad 4, ayude a los estudiantes mencionando algunos artistas que exploran la temática del consumismo en sus obras, como Andy Warhol, Barbara Kruger, Banksy, Dario Tironi, Alejandro Durán y Álvaro Naddeo.
Autoevaluación - página 243
Las actividades 1 y 2 incentivan la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual hacia su propio aprendizaje y mejoramiento. Estimule la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios contribuyen a trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliación - página 243
La obra Al borde de un ataque de compras presenta consejos para consumidores conscientes. Si lo considera conveniente, se pueden utilizar los consejos para la creación de una campaña en la escuela sobre este tema.
Referencias adicionales
El sitio Consumópolis es un espacio para que los estudiantes conozcan el consumo por medio de diferentes informaciones y actividades. Se recomienda acceder a las fichas pedagógicas. CONSUMÓPOLIS. Disponible en: https://consumopo lis.consumo.gob.es/. Acceso el: 5 oct. 2024.
Unidad 12 Entre puertas abiertas y oportunidades
Apertura - páginas 244 y 245
El objetivo de esta unidad es promover una reflexión y discusión sobre diferentes temas relacionados con la educación superior y la importancia de los estudios. De forma articulada con esta temática, se avanza en el desarrollo de contenidos lingüísticos vinculados a la expresión oral y escrita en español. Con los libros cerrados, escriba el título de la unidad en el centro de la pizarra y pregunte a los estudiantes qué creen que pueden hacer para alcanzar sus metas en el futuro. Es probable que digan algo como esforzarse, dedicarse, estudiar, trabajar, etc. En este momento, aproveche para enfatizar el acto de estudiar, enfatice la importancia de seguir estudiando a lo largo de la vida, puesto que, a través de los estudios, además de cambiar la vida personal, pueden contribuir a mejorar el mundo en el que viven, al mismo tiempo que pueden cambiar su vida y ampliar su horizonte de posibilidades.
Para finalizar esta parte inicial, se sugiere leer a los estudiantes algunas frases relacionadas al tema propuesto y pedirles que las comenten. Algunas de las frases son: «Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda» del Paulo Freire», «El propósito de la educación es transformar espejos en ventanas» del Sydney Harris y «La educación es el pasaporte para el futuro, pues el mañana pertenece a quien se prepara hoy» del Malcom X.
La actividad 4 se puede realizar individualmente. Toque el audio dos veces. Después pida a los estudiantes que comenten qué tipo de inteligencia reconocen que tienen cada uno de ellos.
A través de las reflexiones y discusiones propuestas, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 6 y el tema contemporáneo transversal Trabajo. Presente la caja En esta unidad vas a para que conozcan los contenidos que estudiarán en las próximas clases. Haga un diagnóstico inicial de sus conocimientos previos sobre los asuntos que se tratarán en la unidad.
Respuestas
1. Respuesta personal. Incentive a los estudiantes a comentar si piensan realizar estudios universitarios; en caso afirmativo, dónde y cuáles; si piensan trabajar en alguna área específica y por qué, etc.
2. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes compartan pasos como informarse sobre el lugar donde quieren estudiar, las materias que deben estudiar, las formaciones específicas requeridas para determinado trabajo, etc.
3. Respuesta personal. Se espera que los estudiantes reflexionen sobre cómo al planificar nuestras metas se hace más fácil saber qué es necesario para alcanzarlas.
4. Respuesta personal. Motive a los estudiantes a reconocer sus propias habilidades, destacando que cada persona posee capacidades particulares. Explíqueles que nuestro sistema educativo no siempre las valora adecuadamente, lo que a veces nos lleva a sentirnos
menos competentes, cuando en realidad estamos siendo evaluados bajo el supuesto de que todos deben poseer las mismas destrezas. Si los estudiantes tienen dificultades para identificar cómo sus tipos de inteligencia podría ayudarlos a alcanzar sus metas educativas, mencione ejemplos prácticos que faciliten esta comprensión.
Entre líneas - páginas 246 a 248
En el apartado Preparando la lectura, después de comentar las respuestas dadas a las actividades de entrada, se puede pedir a algunos voluntarios que lean la carta de motivación, mientras los demás acompañan la lectura, apuntando en el cuaderno las informaciones que consideren relevantes. Si presentan dudas de vocabulario, pídales que intenten inferir el significado a través del contexto o, si es necesario, que consulten un diccionario. En Leyendo con lupa, las actividades de 1 a 8 los estudiantes pueden realizarlas individualmente o en parejas. Las actividades de 1 a 6 tratan de la comprensión de ideas específicas contenidas en el texto. En el ítem b de la actividad 6 se espera que los estudiantes reconozcan, por ejemplo, que el contacto con una realidad universitaria en un país hispanohablante ampliaría, además del propio aprendizaje lingüístico de Amanda, su visión sobre la diversidad lingüística y las políticas de enseñanza de lenguas. Esto le permitirá comprender mejor cómo otros países hispanoamericanos abordan el acceso público a la enseñanza de los idiomas, lo cual está directamente relacionado con sus intereses académicos. Además, el intercambio le permitirá aplicar esos conocimientos en su investigación sobre la enseñanza del español en instituciones públicas, mejorando su capacidad para contribuir con el desarrollo de políticas educativas en su país y de manera más efectiva a su campo profesional. En la actividad 7 se trabajan algunas características de la composición lingüística del género carta de motivación.
A través de las preguntas del Ampliando la reflexión los estudiantes tendrán la oportunidad de profundizar la discusión sobre asuntos como: «el idioma como elemento constitutivo de la identidad de un pueblo», «la subvaloración de lenguas en Brasil: motivos e impactos» y «la importancia de aprender otros idiomas». Para realizar estas actividades los estudiantes pueden responderlas individualmente y después discutirlas en grupo.
En el ítem a de la actividad 1, es importante que los estudiantes comprendan que las personas interpretan su realidad y la de otros pueblos a través de la perspectiva de su propia cultura y que para esto sea edificante no deberíahaber prejuicios valorativos al conocer otras culturas. La identidad colectiva se expresa mediante la literatura, la música o las conversaciones cotidianas con la gente, lo que nos permite conocer y compartir diferentes realidades. El lenguaje no verbal también refleja la forma de pensar y las costumbres de un pueblo, ya sea a través de las pinturas, vestimentas, alimentación, arquitectura, grafiti u otras formas de expresión.
En el ítem b de la actividad 1, se espera que los estudiantes reconozcan que garantizar que todas las lenguas tengan las condiciones necesarias para su
desarrollo es fundamental para la preservación de las culturas, ya que, al mantener viva una lengua, también se preservan los conocimientos, tradiciones y cosmovisión de una comunidad. Además, la coexistencia de distintas lenguas, que enriquecen la humanidad con sus diversas formas de expresión y comprensión del mundo, fomenta la diversidad lingüística y promueve un intercambio cultural más amplio, fortaleciendo el respeto y la convivencia entre diferentes comunidades.
En el ítem c de la actividad 1, se espera que los estudiantes reconozcan que la enseñanza de lenguas en la escuela puede contribuir significativamente a mantener y fortalecer esa realidad colectiva al promover el uso, la valoración y el respeto por las lenguas dentro de la comunidad educativa. Al aprender y practicar una lengua, no solo se adquieren habilidades comunicativas, sino que también se entra en contacto con la cultura, las tradiciones y la forma de ver el mundo de sus hablantes. Esto ayuda a preservar la identidad colectiva de una comunidad y a transmitirla a futuras generaciones, fortaleciendo el sentido de pertenencia y la cohesión social.
En la actividad 3, se espera que los estudiantes reconozcan que no todas las lenguas en Brasil reciben el mismo reconocimiento. El portugués, como lengua mayoritaria y oficial, suele tener más recursos y oportunidades para su enseñanza y preservación, mientras que las lenguas minoritarias, como varias de las indígenas, son marginadas o subvaloradas. Algunos de los principales factores que influyen en esta valoración son la política, la economía, el prestigio social y el acceso a la educación. Además, el uso del portugués en los medios de comunicación, la escolarización y su presencia en la vida pública también son elementos que repercuten en el reconocimiento que reciben las lenguas minoritarias e indígenas en particular.
Para complementar verifique si los estudiantes entienden la lengua como el reflejo de la identidad colectiva (social, histórica y cultural) de un pueblo, como cada comunidad concibe su realidad y la de otros pueblos a través de su punto de vista, es decir, a través de sus lentes: su país, sus vivencias, creencias, origen, identidad. Por medio de las reflexiones y discusiones propuestas, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia específica 4 de Lenguajes y sus Tecnologías.
Referencias adicionales
Para ampliar la reflexión y discusión sobre la relación entre lengua e identidad, se sugiere la lectura de las obras:
• CHNAIDERMAN, Miriam. Língua(s) – Linguagem(ns) – Identidade(s) – Movimento(s): uma abordagem psicanalítica. In: SIGNORIN, Inês. (org.). Lingua(gem) e identidade. 4. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2006.
• ILARI, Rodolfo. Reflexões sobre língua e identidade. In: BORBA, Lilian do Rocio; LEITE, Cândida Mara Britto (org.). Diálogos entre língua, cultura e sociedade. Campinas: Mercado de Letras, 2013. p. 17-50.
Entre palabras - páginas 249 a 251
En este apartado se trabaja el vocabulario que se relaciona con el mundo universitario. Primero, se recomienda pedir a dos voluntarios que lean los dos textos, mientras los demás acompañan la lectura. Pídales que respondan el ítem a de la actividad 1 para que identifiquen el tipo de situación en cuestión. Motive una discusión sobre la función de las imágenes que acompañan a los textos. Comente que la imagen del texto A ilustra de manera explícita el tipo de actividad propuesto para el evento mientras que en el texto B la imagen es menos explicativa.
Luego, se sugiere que los estudiantes resuelvan en parejas las actividades de los ítems b a d de la actividad 1 y la actividad 2. En el debate colectivo, promueva un análisis de los elementos verbales y visuales que componen los dos textos (uso de emoticón, juego de palabras, etc.). Al final pregunte cuál de las dos campañas les llamó más la atención y por qué.
Respuestas
1. d ) Son varias las estrategias utilizadas, como las negaciones repetidas, que desafían las percepciones comunes de las novatadas al dejar claro que estas no cumplen los propósitos que suelen atribuirse a ellas; un tono directo y firme, con el objetivo de desmitificar la idea de que las novatadas son inofensivas o necesarias para la integración universitaria; mensajes breves y contundentes; un emoticón –elemento característico de la comunicación juvenil, que refuerza el impacto emocional del mensaje.
En la actividad 2, se espera que los estudiantes reconozcan que este juego puede captar la atención de los lectores de manera rápida y efectiva, porque esta estrategia, al ser visualmente atractiva y fácil de recordar, puede resultar más efectiva.
Para la actividad 3 pregunte si las novatadas reportan algún beneficio a los estudiantes que se integran a la dinámica social universitaria.
Tras la lectura van a realizar la actividad 4, buscando en el texto palabras que correspondan a las definiciones presentadas. Luego pídales que realicen la actividad 5 en parejas. En la corrección grupal se puede comentar que los programas de intercambio promueven la colaboración mutua entre instituciones educativas de diferentes países en el desarrollo y divulgación de investigaciones, propuestas didácticas en común, entre otras. Asimismo, estas pueden repercutir en un nivel más amplio en las políticas de cooperación internacional.
Por último, en la actividad 6, realizarán una búsqueda en internet para encontrar programas que ofrecen becas de estudio en el extranjero. Después, pídales que compartan con el grupo el resultado de su investigación.
A través de las reflexiones y discusiones propuestas, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 7 y la Competencia específica 1 de Lenguajes y sus Tecnologías.
Entre usos y formas - páginas 252 a 256
En este apartado inicialmente se trabaja la forma neutra lo. Los estudiantes pueden hacer las actividades de esta sección en parejas o en pequeños grupos. Después de explicarles los posibles usos de lo, y de presentarles nuevos ejemplos, es importante darles un tiempo para que realicen la actividad de Practica. Previamente, repase los artículos definidos en contraste con el neutro. Además de los ejercicios del libro, conviene que los estudiantes realicen otras actividades para que refuercen la práctica de la forma neutra lo y puedan observarla en diversos contextos.
Además del trabajo con la forma neutra lo, este apartado presenta una reflexión sobre el uso del pretérito imperfecto de subjuntivo
Después de observar en conjunto ejemplos de uso del pretérito imperfecto de subjuntivo en contextos reales de comunicación, enséñeles las principales situaciones en que se puede utilizar este tiempo verbal. Luego presente las dos posibilidades de terminación -ra y -se y sus contextos de uso. Posteriormente, trabaje la conjugación de los verbos a través de los cuadros para que los estudiantes observen las formas verbales correspondientes a todas las personas del discurso. Los estudiantes pueden hacer las actividades en parejas o en pequeños grupos. Se recomienda que la corrección se realice colectivamente.
Actividad complementaria
Finalmente, para una práctica complementaria de este tiempo verbal, se sugiere proponer a los estudiantes algunas situaciones para que expresen su opinión utilizando los verbos en pretérito imperfecto de subjuntivo, por ejemplo: «El mundo sería un lugar mejor si…» (las personas se respetaran más / no hubiera tanta desigualdad, etc.) y «Los jóvenes podrían elegir mejor sus profesiones si…» (tuvieran más tiempo para decidir / contasen con la posibilidad de conversar con diferentes profesionales).
Entre voces - páginas 257 y 258
La actividad que se presenta en este apartado se apoya en el fragmento de un podcast sobre la elección de carrera. Antes de la actividad de comprensión auditiva, en el apartado Antes de escuchar, se pregunta qué es lo que más influye en la decisión de la carrera.
Para las actividades 1 y 2 del apartado Escucha para comprender, se sugiere leer las afirmaciones en voz alta antes de poner el audio. Tras la lectura, se recomienda tocar el audio dos veces, para que realicen las actividades. Después, puede hacer la corrección oralmente con todo el grupo y, con relación a la actividad 2, pregúnteles si están de acuerdo con las orientaciones de Orietta Perni sobre lo que ella considera importante a la hora de elegir una carrera. Si es necesario, explique que la preparatoria en México es un nivel de educación secundaria que objetiva preparar a los estudiantes para la educación superior y la capacitarlos para el trabajo.
En Pronunciación y ortografía se trabaja el sonido de las consonantes b y v. En la actividad 1, se compara su pronunciación y se enfatiza en la similitud de su pronunciación. La semejanza y las especificidades de la realización según el contexto fónico se explicitan en la caja Fíjate en la pronunciación. En Practica, los estudiantes pueden organizarse en grupos a fin de leer en voz alta los fragmentos de los textos. Motívelos a comentar la lectura de sus compañeros de grupo y ayudarlos en la pronunciación.
Entre personas - página 259
En esta sección se propone a los estudiantes que simulen una entrevista de selección para una beca de intercambio. Primero, se sugiere preguntar a todo el grupo si han pensado alguna vez en participar en un intercambio, y, en caso positivo, cómo creen que podrían prepararse para esa experiencia. Después, se recomienda leer con los estudiantes las informaciones del apartado Comunicándonos, que contiene todas las orientaciones para que simulen la entrevista. Se sugiere darles un tiempo para que las parejas se reúnan y determinen quién será el entrevistado y el entrevistador, formulen las preguntas, definan la forma de tratamiento y elijan las informaciones más importantes para demostrar interés en el intercambio.
En el apartado Opina y reflexiona, fomente un ambiente de apoyo y colaboración para que los estudiantes evalúen la actividad y presenten críticas constructivas.
Con estas actividades, se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 4 y la Competencia específica 3 de de Lenguajes y sus Tecnologías.
Entre textos - página 260
Para la actividad de escritura de esta unidad, se sugiere aclarar a los estudiantes nuevamente qué es una carta de motivación y repasar las principales informaciones sobre este género (elementos lingüísticos y estructurales que forman parte de su composición, función social, etc.). Después, se recomienda leer a los estudiantes las orientaciones del apartado Preparando el texto y darles un tiempo para que tomen notas de las informaciones que van a mencionar en su carta de motivación.
Posteriormente, en el apartado Manos a la obra, se recomienda leer con los estudiantes los pasos que tienen que seguir para elaborar su carta. Sin embargo, antes de escribirla, es importante aclararles que tienen la opción de elegir entre el ámbito académico o laboral. Estas dos opciones pueden atender a la eventual heterogeneidad del grupo y responder a sus intereses y contextos personales.
Durante la corrección de las cartas de motivación, haga observaciones de los puntos fuertes y de los que podrían mejorar. Evalúe si los estudiantes necesitan desarrollar mejor sus ideas, si la estructura del texto es adecuada, si mencionan las informaciones importantes y si emplean un lenguaje formal.
Finalmente, con relación a la actividad 2, propuesta en el apartado Retomando el texto, es muy importante que les recuerde a los estudiantes ser respetuosos al darles a sus compañeros su evaluación. Las parejas pueden realizar la actividad de manera simultánea, mientras usted circula por la clase para observarlos. También puede diseñar otra dinámica para esta actividad, según su realidad y el grupo de estudiantes. Con esta actividad se espera que los estudiantes desarrollen la Competencia general 4 y la Competencia específica 3 de Lenguajes y sus Tecnologías
Conexiones con - páginas 261 y 262
Se sugiere aprovechar esta sección para retomar las reflexiones sobre la lengua propuestas a lo largo de la unidad y acordar un trabajo colectivo con los profesores de Lengua Portuguesa y Lengua Inglesa para que los estudiantes puedan profundizar en sus ideas y discusiones a partir de las lecturas y las actividades presentadas en este apartado. Es importante tener en cuenta que el contenido de los textos no tiene intención de polemizar el rol que las tres lenguas ocupan, sino proponer reflexiones sobre cada uno de los casos presentados.
Antes de pedirles que lean los textos, toque el audio que trata del portuñol, para que contesten por qué creen que es un derecho identificarse como hablante de esta lengua. En este momento, es importante pedirles que intenten hacer un puente entre lo que dice Virginia en el audio y las reflexiones propuestas a lo largo de la unidad sobre la íntima relación entre la lengua, la identidad y los sentimientos de pertenencia.
Comente que si la lengua refleja los elementos sociales, históricos y culturales de un pueblo, tener el derecho de identificarse como hablante de portuñol es una importante representación del ser fronterizo. Agregue que en la frontera hay diversas personas y muchos artistas que, a través de sus creaciones, cuentan su historia y sus vivencias, describen personajes y lugares de la frontera de manera auténtica, lo que solo es posible porque lo hacen en portuñol. Si a través de la lengua se construye el mundo, censurar al hablante del portuñol es una forma de dominación, discriminación e imposición, una manera de silenciarlo y estigmatizarlo. Para que los hablantes de esta variedad lingüística tengan su derecho asegurado, es muy importante la promoción del multilingüismo y el respeto por la diversidad lingüística y cultural. Para realizar las actividades, se sugiere pedir a algunos voluntarios que lean el texto A «Las lenguas de Brasil», mientras los demás acompañan la lectura, apuntando en el cuaderno las informaciones que consideren relevantes. Si presentan dudas con relación al vocabulario, pídales que intenten inferir el significado a través del contexto o si es necesario, que utilicen un diccionario. Asimismo, aclare las dudas que pueda haber sobre el asunto abordado.
Tras la lectura del texto, los estudiantes realizarán la actividad 1, en la que tendrán que decir qué piensan sobre el predominio del portugués frente a los demás idiomas hablados en Brasil.
Para complementar la reflexión y discusión sobre el tema, mencione la obra Triste fim de Policarpo Quaresma, del escritor brasileño Lima Barreto, en la que el protagonista ruega a las autoridades que reconozcan la lengua tupi como la lengua nacional del país.
Agregue que actualmente los indígenas están ocupando más espacios de poder en la sociedad brasileña, sea en la literatura, sea en la política, sea en la música. Posteriormente, pregunte por qué la presencia de los pueblos originarios en estos espacios es relevante, tanto para la comunidad indígena como para el país. Comente que esta representatividad es muy importante para la valoración, preservación y diseminación de las lenguas, culturas e identidades indígenas.
Después, pida que algunos voluntarios lean el texto B «La lengua española en regiones fronterizas», mientras los demás acompañan la lectura, apuntando en el cuaderno las informaciones que consideren relevantes. Si presentan dudas con relación al vocabulario, pídales que intenten inferir el significado a través del contexto o que consulten el diccionario si es necesario. Es importante decirles que, además de los países mencionados en el texto, Brasil también limita con Guyana y Surinam, países en que los idiomas oficiales son, respectivamente, el inglés y el holandés, y Guyana Francesa, territorio em que lo idioma el francés.
Tras leer el texto, los estudiantes realizarán la actividad 2, en la que tendrán que decir cómo perciben el uso del portuñol y qué futuro creen que podría tener en Brasil. En este momento, convendría retomar la discusión hecha al inicio de esta sección sobre el portuñol
Para finalizar, los estudiantes van a leer el texto C «El inglés y su prestigio». Así como en los otros textos, se recomienda pedir a algunos voluntarios que lo lean, mientras los demás acompañan la lectura, apuntando en el cuaderno las informaciones que consideren relevantes. Si presentan dudas con relación al vocabulario, pídales que intenten inferir el significado a través del contexto o que consulten el diccionario si es necesario. Asimismo, aclare las dudas que pueda haber sobre el asunto abordado. Después de la lectura, los estudiantes realizarán la actividad 3 en la que tendrán que decir cuáles serían los beneficios si otras lenguas tuvieran el mismo prestigio que el inglés. Pregúnteles cómo creen que sería el mundo (la relación entre los países, entre las personas, las manifestaciones artísticas, la política, la educación, etc.), si creen que la intolerancia y el prejuicio darían espacio a la celebración de la diversidad, al respeto y al reconocimiento de lo diferente como parte fundamental de una sociedad plural y multicultural. Con el trabajo realizado en esta sección, se espera que los estudiantes desarrollen las Competencias generales 1, 2 y 4 y las Competencias específicas 1, 2 y 4 de Lenguajes y sus Tecnologías
Referencias adicionales
Para ampliar la reflexión y discusión de la sección Conexiones con acerca del portuñol, se recomienda:
• ALBUQUERQUE, José Lindomar C. As fronteiras do portunhol selvagem. Revista TB, Rio de Janeiro, v. 196, p.89-108, jan.-mar, 2014.
• STURZA, Eliana. Fronteiras e Práticas Linguísticas: um olhar sobre o Portunhol. Revista Internacional de Linguística Iberoamericana, Madri, v. 2, p.151160, 2004.
• KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
• POTIGUARA, Eliane. A cura da terra. São Paulo: Editora do Brasil, 2015.
• A LINHA imaginária, de Cíntia Langie e Rafael Andreazza. Moviola Filmes, Pelotas, 2014. (26 min).
Autoevaluación - página 263
Las actividades 1 y 2 incentivan la autonomía de los estudiantes al proponer una mirada individual hacia su propio aprendizaje y mejoramiento. Estimule la sinceridad en las respuestas, destacando que sus comentarios contribuyen a trazar nuevos caminos, resolver dudas y personalizar el aprendizaje.
Sugerencias de ampliación - página 263
Para ampliar el trabajo de la unidad se recomienda la lectura de la novela El camino, del escritor español Miguel Delibes. Determine un día para la discusión de la obra y si es posible prepare una guía de lectura que ayude en la comprensión de la narrativa y también de cuestiones culturales y lingüísticas que considere pertinentes. Como complemento, se sugiere una visita virtual al Museu de Artes e Ofícios (MAO) para conocer la evolución del trabajo en Brasil a lo largo del tiempo.
Transformando ideas en acciones –páginas 264 a 267
Encuentro de la Hispanidad
El objetivo de este proyecto es promover una reflexión sobre la pluralidad cultural de los países hispánicos, la forma como la lengua española marca su identidad y algunos elementos que promueven el sentimiento de pertenencia al mundo hispano. Asimismo, la actividad propuesta fomenta la reflexión del estudiante sobre su propia lengua y cultura, a partir de la idea de que descubrimos más sobre nosotros mismos cuando conocemos otras culturas y nos colocamos en el lugar del otro. Para iniciar las reflexiones, invite a los profesores de Lengua Portuguesa, Geografía, Historia y Sociología a contribuir con información relevante en sus respectivas áreas.
Por ejemplo, el colega de Lengua Portuguesa puede promover una reflexión sobre las variedades que marcan el carácter plural del portugués y el lugar de las lenguas indígenas en Brasil, además de sus implicaciones en la diversidad cultural del país. El profesor de Geografía puede trabajar con los estudiantes sobre las banderas y el planisferio, señalando las características geográficas de los países hispanohablantes, la pluralidad lingüística que los caracteriza (como las lenguas indígenas americanas y las lenguas que se hablan en las comunidades autónomas de España), sus costumbres y otros aspectos que considere importantes.
El profesor de Historia, por su parte, puede abordar los procesos de emancipación política de los países hispanoamericanos, los principales hechos históricos y otros factores que considere pertinentes. En Sociología, el profesor puede introducir discusiones adicionales centradas en los conceptos de eurocentrismo, colonialidad, descolonización y decolonialidad.
Al proponer un Encuentro de la Hispanidad, se busca valorar las culturas de los pueblos que conforman un conjunto de 21 países, lo que permite trabajar los temas contemporáneos transversales Diversidad cultural y Educación en derechos humanos, las Competencias generales 1, 2, 3, 4 y 9 y las Competencias específicas 1, 2, 3, 4 y 6 de Lenguajes y sus Tecnologías. Los estudiantes desarrollan la habilidad EM13LGG301 al participar en procesos de producción individual y colaborativa, y las habilidades EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603 y EM13LGG604 al apropiarse del patrimonio artístico de diferentes épocas y lugares, comprendiendo su diversidad, disfrutando y apreciando diversas manifestaciones artísticas y culturales, relacionando estas prácticas con las dimensiones de la vida social, cultural, política y económica de esos lugares, y al actuar en procesos de creación. El objetivo principal de la etapa Reflexionando es que los estudiantes reflexionen sobre la diversidad que caracteriza a los países hispánicos y a sus respectivas culturas, debido a sus idiosincrasias, costumbres locales, creencias y a sus formas de ser, actuar y de comprender el mundo. Las reflexiones y debates de esta fase servirán de base para la planificación y ejecución del Encuentro de la Hispanidad, al fomentar una visión inclusiva y respetuosa de los diferentes pueblos hispanohablantes. Para responder las preguntas de 1 a 3, sugiera que los estudiantes formen un círculo y compartan sus opiniones acerca de los cuestionamientos propuestos. Es importante que las reflexiones iniciales y las preguntas despierten en los estudiantes la conciencia sobre la necesidad de combatir algunos prejuicios relacionados principalmente a los países de Hispanoamérica, debido a visiones estereotipadas de estos pueblos. Al presentar la propuesta del Encuentro de la Hispanidad, pregunte a los estudiantes si ya han participado anteriormente en alguna feria de las naciones, ya sea como expositores o visitantes, y pida que describan cómo era el espacio, qué había en las exposiciones, etc., y permita un momento de intercambio
de experiencias para que surjan algunas ideas que ayuden a la organización del evento propuesto. En la etapa Planificando, los estudiantes deben trabajar colaborativamente para preparar los textos de divulgación del evento en diferentes formatos (posteos, spots y videos), utilizando las redes sociales y canales de comunicación de la escuela. Si la escuela no dispone de los recursos necesarios para este tipo de producción, los estudiantes pueden preparar carteles y folletos en papel. Se propone que los textos de divulgación se elaboren en español y en portugués a fin de promover una mayor integración de los visitantes que no tengan conocimientos de castellano. Esta etapa del proyecto debe fortalecer las habilidades de investigación, planificación y organización, así como el uso del español y el portugués en contextos comunicativos diversos. Los estudiantes deberán organizar y planificar el evento en grupos. Cada uno se responsabilizará de investigar y preparar una exposición o actividad relacionada con uno de los países hispánicos. Si no es posible formar 21 equipos para el trabajo con los diferentes países, se puede proponer que cada grupo se haga responsable de dos o tres países. Otra opción es seleccionar la cantidad de países de acuerdo con el número de equipos que se pueda formar. La selección puede hacerse por sorteo o de manera democrática, incentivando la participación activa de los estudiantes en la toma de decisiones. El papel del profesor es fundamental para supervisar el trabajo de los grupos y garantizar que las tareas se distribuyan de manera equitativa.
Facilite la elaboración de los materiales audiovisuales de divulgación y de apoyo a las exposiciones, especialmente en lo que respecta al uso del idioma español. Se sugiere que primero se realice la versión en español y luego la versión en portugués. Ayude a los estudiantes a revisar y divulgar los materiales. Además, asegúrese de que los estudiantes busquen una presentación precisa y respetuosa de los países, evitando idealizaciones o estereotipos.
Supervise las etapas Produciendo y Realizando, y, si es posible, invite a personas originarias de diferentes países hispánicos que residan en la ciudad a contribuir con el evento. De este modo, podrán aportar sugerencias, conocimientos y otros elementos que ayuden a enriquecer la actividad. El día del encuentro, los estudiantes deben recibir a los visitantes con atención y cordialidad, presentando los elementos seleccionados por sus grupos y fomentando el intercambio de ideas sobre los países presentados.
En la etapa Evaluando, proponga la formación de un círculo de conversación reflexiva sobre las actividades realizadas. Invite a los profesores de Lengua Portuguesa, Geografía, Historia y Sociología a participar para que aporten informaciones pertinentes a las reflexiones finales propuestas y aclaren cualquier duda que aún pueda persistir. Dé especial atención a la pregunta 4, que motiva una reflexión sobre la contribución de este proyecto a la construcción de conocimientos sobre las lenguas y culturas maternas y extranjeras.
Referencias bibliográficas comentadas
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: WWF Martins Fontes, 2011. p. 261-306.
Este ensayo de Bakhtin permite la comprensión de su abordaje dialógico en cuanto al texto y al lenguaje. El texto discute cómo los diferentes géneros del discurso estructuran la comunicación y la producción de sentido. Analiza su función en contextos sociales y educativos y destaca su relevancia para el desarrollo de habilidades lingüísticas y la comprensión crítica del lenguaje.
BONESI, Patrícia G.; SOUZA, Nádia A. de. Fatores que dificultam a transformação da avaliação na escola. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 17, n. 34, maio/ago. 2006. p. 129-154.
Artículo centrado en la evaluación, en el que las autoras proponen identificar, describir, analizar y reflexionar sobre los factores que dificultan el desarrollo de una práctica evaluativa comprometida con los procesos de aprendizaje. Asimismo, plantean posibles acciones que contribuyan a superar y transformar dichas prácticas.
BRACKMANN, Christian Puhlmann. Desenvolvimento do pensamento computacional através de atividades desplugadas na educação básica. 2017. Tese (Doutorado em Informática na Educação) – Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Trabajo que aborda el pensamiento computacional y su relevancia en diversos ámbitos educativos como una herramienta clave para fomentar en los estudiantes un aprendizaje más crítico y reflexivo.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 6/2022, 6 out. 2022. Brasília: MEC, 2022.
Dictamen que establece lineamientos para la oferta preferente del idioma español como asignatura optativa en la Educación Secundaria.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília: MEC, 2019a. Disponible en: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/images/implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf. Acceso el: 14 agosto 2024. Documento que examina la consolidación de los temas contemporáneos transversales en la BNCC a lo largo de las últimas décadas y ofrece orientaciones sobre la integración de estos temas en los currículos escolares, destacando su importancia para vincular los contenidos con las realidades sociales de los estudiantes y promover una educación más inclusiva, contextualizada y transformadora.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: proposta de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019b. Disponible en: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acceso el: 14 agosto 2024.
Documento que proporciona orientaciones prácticas para implementar los temas contemporáneos transversales en las escuelas, subrayando la importancia de contextualizar el aprendizaje mediante su integración en el currículo. Sus objetivos son fomentar el interés de los estudiantes y contribuir a su desarrollo integral como ciudadanos activos y conscientes de su papel en la sociedad.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018a. Disponible en: https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempo-integral/ BNCC_EI_EF_110518_versaofinal.pdf. Acceso el: 21 oct. 2024. Documento elaborado por diversos especialistas de distintas áreas de la educación, que define las competencias (generales y específicas), las habilidades y los aprendizajes que los estudiantes brasileños, desde la Educación Infantil hasta la Enseñanza Media, deben desarrollar y aplicar.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018b. Este documento actualiza las directrices curriculares nacionales para la Enseñanza Media y orienta la planificación curricular de los sistemas de enseñanza y de sus unidades escolares.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I - caderno II: o jovem como sujeito do ensino médio. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013.
Obra que trata de temas importantes sobre la juventud y varios tópicos relacionados, tales como la relación de los jóvenes con la escuela, el mercado de trabajo y las tecnologías digitales, su permanencia en la escuela y la deserción escolar.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006. (Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, v. 1). Disponible en: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ book_volume_01_internet.pdf. Acceso el: 18 sept. 2024. Documento elaborado con el objetivo de contribuir al diálogo entre el profesor y la escuela sobre la práctica docente. Constituye un instrumento de apoyo a la reflexión del docente sobre los objetivos y los desafíos que comprenden el proceso de enseñanza y aprendizaje.
CARRANO, Paulo; DAMASCENO, Patrícia A.; TAFAKGI, Cristina. “A escola tem tudo o que precisamos. O Facebook tem tudo que gostamos”: estudo de caso sobre as redes sociais de internet numa escola pública de Ensino Médio. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL – AS REDES EDUCATIVAS E AS TECNOLOGIAS. Transformações e subversões na atualidade, 7, 2013, Rio de Janeiro. Comunicação... Rio de Janeiro: Uerj, 2013. Texto que presenta los resultados de una investigación realizada con estudiantes y profesores de la escuela secundaria, cuyo objetivo es comprender el uso de las redes sociales en su vida cotidiana.
CENTRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA. Currículo de referência em tecnologia e computação.
Sitio que ofrece información sobre temas vinculados a la tecnología y la educación, como el pensamiento computacional, la cultura, la alfabetización digital y la comunicación en redes.
DELL’ISOLA, Regina L. Péret. Inferência na leitura. Glossário Ceale. Disponible en: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/inferencia-na-leitura. Acceso el: 21 oct. 2024.
Nota que define el concepto de inferencia en la lectura, subrayando su importancia para la comprensión de textos. Describe cómo los lectores utilizan información explícita e implícita y cómo sus conocimientos previos influyen en este proceso.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
La obra proporciona una visión general sobre la interdisciplinaridad en la educación a partir de una investigación de la legislación brasileña y de investigaciones teóricas acerca de su valor, aplicabilidad y desafíos en la enseñanza.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017.
Libro en el que Paulo Freire reflexiona sobre la relación entre educadores y educandos y ofrece orientaciones para una práctica pedagógica que valora la autonomía, la ciudadanía y el pensamiento crítico.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1979.
En este libro Paulo Freire analiza la incumbencia del sistema de enseñanza en el proceso de cambio social. El autor reflexiona sobre la concientización y la transformación a partir de una educación que valoriza el diálogo, la historia y la vivencia social de los educandos.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 15. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
Libro que presenta los cinco principios de la evaluación mediadora para promover efectivamente el aprendizaje. La autora establece conexiones entre una concepción dialéctica de la evaluación y los procesos de aprendizaje, ilustrando con ejemplos prácticos temas como la mediación, la elaboración de pruebas y las intervenciones necesarias en el proceso evaluativo.
KLEIN, Julie Thompson. Ensino interdisciplinar: didática e teoria. In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.). Didática e interdisciplinaridade. 17. ed. Campinas: Papirus, 2012. p. 109-132. (Coleção Práxis).
Texto que aborda la didáctica interdisciplinaria, centrándose en la relación entre teoría y práctica en el ámbito educativo. La autora destaca cinco claves que sustentan esta metodología: la pedagogía apropiada, el proceso integrador, la enseñanza en equipo, el cambio institucional y la relación entre disciplinariedad e interdisciplinariedad.
KULIKOWSKI, Maria Zulma Moriondo; GONZÁLEZ, Neide T. Maia. Español para brasileños: sobre por donde determinar la justa medida de una cercanía. Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos, Brasília: Consejería de Educación y Ciencia de la Embajada de España en Brasil, n. 9, p. 11-19, 1999.
Texto que reflexiona sobre la enseñanza del español a brasileños a partir de la problematización de algunas representaciones de este idioma. En particular, las autoras discuten cómo trabajar con la hipótesis de la cercanía del portugués y el español sin empobrecerlos y sin cometer errores.
KUMARAVADIVELU, B. Beyond Methods: Macrostrategies for Language Teaching. Yale: Yale University Press, 2003. Libro que presenta un marco macroestratégico que busca ayudar a los docentes a desarrollar una teoría de práctica personal y sistemática. Además de un conjunto de diez estrategias, el autor presenta herramientas que facilitan la autoobservación y autoevaluación docente, en lo se refiere a sus prácticas de enseñanza de lengua extranjera.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Processos de produção textual. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. p. 50-143. (Educação Linguística).
Capítulo que trata de la operacionalización de la enseñanza de la lengua a través del texto y enfatiza la producción textual como un fenómeno educativo.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais e funcionalidade. In: DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 19-36.
Texto que examina la definición de géneros textuales y su heterogeneidad tipológica, destacando la intertextualidad entre ellos. Al caracterizarlos como formas verbales de acción social y artefactos culturales construidos históricamente, evidencia que son fundamentales en cualquier situación comunicativa.
MAYRINK, Mônica Ferreira. Luzes… câmera… reflexão: formação inicial de professores mediada por filmes. 2007. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) — Faculdade de Letras, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Tesis que parte de los conceptos de reflexión crítica y mediación para describir e interpretar una experiencia de formación crítico-reflexiva de profesores mediada por películas.
MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 1-25.
Artículo que trata de las metodologías activas y la importancia de las tecnologías y las competencias digitales en el desarrollo de una educación plena. El texto propicia una reflexión sobre el papel de estas metodologías en la formación de estudiantes participativos, activos y protagonistas en el proceso de aprendizaje.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. São Paulo: Artmed, 2002.
Libro que destaca la necesidad de que los educadores cuenten con un conjunto integral de saberes didácticos y transversales. Dirigido a docentes y a quienes los acompañan, p ropone un «paradigma reflexivo» que concilia la razón científica y la práctica cotidiana en el aula, integrando conocimientos universales, saberes de experiencia, ética y eficacia en la enseñanza.
REIS, Juliana Batista dos; JESUS, Rodrigo Ednilson de. Culturas juvenis e tecnologias. In: CORREA, Licinia Maria; ALVES, Maria Zenaide; MAIA, Carla Linhares (org.). Cadernos temáticos: juventude brasileira e ensino médio. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 14-18. Obra que destaca las culturas juveniles y ayuda al profesor a conocer a los jóvenes con quienes trabajará en el aula, ofreciendo apoyo metodológico y didáctico para una enseñanza más efectiva.
VENTURA, Rosana Pereira. Variaciones en algunos usos pronominales del español. In: BRUNO, Fátima Teves Cabral (org.). Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras: reflexão e prática. São Carlos: Claraluz, 2005. p. 115-120. Este capítulo presenta una descripción de algunos usos de los pronombres clíticos y de los pronombres de tratamiento en español como parte de un libro que ofrece una visión multifocal del proceso de enseñanza y aprendizaje de lenguas.
VIEIRA-ABRAHÃO, Maria Helena. Ensino de línguas e formação de professores na perspectiva pós-método. In: ALVES-BEZERRA, Wilson; SIGNORI, Mônica Baltazar Diniz (org.). Letras em jornada: artigos da 12ª Jornada de Letras da UFSCar. São Carlos: João e Pedro Editores, 2009. p. 175-190.
La autora de este capítulo aborda diferentes estudiosos del campo de la enseñanza y el aprendizaje de lengua extranjera para discutir la problemática de la falencia de lo que se entiende como método y presenta la perspectiva de la Pedagogía Postmétodo propuesta por Kumaravadivelu.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Libro que estudia la relación entre pensamiento y lenguaje y presenta una teoría del desarrollo cognitivo Se trata de una obra fundamental para comprender la interconexión entre estos elementos en el aprendizaje y la educación.
BASSO, Edcleia Aparecida. Adolescentes e a aprendizagem de uma língua estrangeira: características, percepções e estratégias. In: ROCHA, Cláudia Hilsdorf; BASSO, Edcleia Aparecida (org.). Ensinar e aprender língua estrangeira em diferentes idades. São Carlos: Claraluz, 2008. p. 115-142.
Artículo que describe al adolescente de manera detallada y fundamentada, desmitificando los prejuicios que lo rodean. Aborda factores que afectan al aprendizaje de lenguas extranjeras, como los aspectos cognitivos y afectivos, y enfatiza la importancia de conocer a estos jóvenes para promover su inclusión y desarrollo educativo.
CARLOS, Jairo Gonçalves. Interdisciplinaridade no ensino médio: desafios e potencialidades. 2007. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Universidade de Brasília, Brasília. Disponible en: http://icts.unb.br/jspui/handle/10482/2961. Acceso el: 18 sept. 2024.
Esta disertación se dedica al estudio de la interdisciplinaridad en la Enseñanza Media y propone acciones pedagógicas en las que la interdisciplinaridad constituye un medio para alcanzar objetivos educacionales específicos.
COSTA, Michele. Instrumentalização e (des)colonização linguística: estudo discursivo do Diccionario integral del español de la Argentina. 2014. Dissertação (Mestrado em Língua Estrangeira Moderna – Espanhol) — Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponible en: https://teses.usp.br/ teses/disponiveis/8/8145/tde-19032014-125445/pt-br.php. Acceso el: 18 sept. 2024.
Disertación que presenta una lectura interpretativa del Diccionario integral del español de la Argentina (DIEA) en la que se observaron las distintas posiciones que este ocupa en el proceso de (des)colonización lingüística.
GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. São Paulo: Edições SM, 2005.
Obra diseñada para facilitar la enseñanza y el aprendizaje del español, abordando aspectos teóricos y prácticos de su gramática.
GUTIÉRREZ, Cristhian Ricardo Santos. Perspectivas decoloniales/Metodologías horizontales. Construyendo espacios de discusión-acción alternativos en la escuela. Revista Andina de Educación, Quito, v. 5, n. 1, 2022. Disponible en: https://revistas.uasb.edu.ec/index.php/ree/article/ view/3013. Acceso el: 16 oct. 2024.
Artículo que, al presentar los resultados del proyecto de investigación «De las aulas al barrio: lecturas críticas y prácticas sociales alternativas», evidencia cómo se pueden crear espacios de «discusión-acción alternativos» en el ámbito educativo, basándose en un enfoque epistemológico decolonial y en metodologías horizontales.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: QUIJANO, Aníbal. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; Lima: Universidad Nacional Mayor de San Marcos, 2020. p. 861-920.
Artículo en el que Aníbal Quijano propone la teoría de la «colonialidad del poder». Es un texto fundamental para comprender y aplicar metodologías decoloniales en diversos ámbitos, incluida la educación. Su enfoque permite cuestionar y descolonizar las narrativas predominantes en el aprendizaje lingüístico.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
El libro reúne propuestas de actividades de lectura crítica, análisis y producción de textos multisemióticos, en diálogo con la perspectiva de las multiliteracidades.