7 ano ciencias quinteto

Page 1

7 Ciências Componente curricular: Ciências da Natureza

ISBN 978-85-8392-021-2

9

788583 920212

José Trivellato Silvia Trivellato Marcelo Motokane Júlio Foschini Lisboa Carlos Kantor

7 Anos finais do Ensino Fundamental Componente curricular: Ciências da Natureza



Anos finais do Ensino Fundamental Componente curricular: Ciências da Natureza

7

José Trivellato Júnior

Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nove de Julho. Mestre em Didática pela Faculdade de Educação da USP. Doutor em Educação pela USP. Professor do Ensino Fundamental e Médio em escolas das redes pública e privada do estado de São Paulo.

Silvia Luzia Frateschi Trivellato

Licenciada e Mestre em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP. Doutora em Didática pela Faculdade de Educação da USP. Professora de Metodologia e Prática de Ensino de Ciências e Biologia na USP.

MANUAL DO PROFESSOR

Marcelo Tadeu Motokane

Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP. Mestre e Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Professor da Faculdade de Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.

Júlio Cezar Foschini Lisboa

Licenciado em Química pelo Instituto de Química da USP. Mestre em Ensino de Ciências pelo Instituto de Química/Faculdade de Educação da USP. Professor Titular de Química do Centro Universitário Fundação Santo André (FSA).

Carlos Aparecido Kantor

Bacharel e Licenciado em Física pelo Instituto de Física/Faculdade de Educação da USP. Bacharel em Meteorologia pelo Instituto Astronômico e Geofísico da USP. Mestre em Ensino de Ciências pelo Instituto de Física/Faculdade de Educação da USP. Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Professor do Centro Universitário Fundação Santo André. 1.a edição São Paulo, 2015


Copyright © José Trivellato Júnior, Silvia Luzia Frateschi Trivellato, Marcelo Tadeu Motokane, Júlio Cezar Foschini Lisboa, Carlos Aparecido Kantor, 2015 Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio Editor Roberto Henrique Lopes da Silva Editores assistentes João Paulo Bortoluci, Alexandre Garcia Macedo Assessoria Sandra Del Carlo, Helder Santos, Laura de Paula, Thiago Macedo de Abreu Hortêncio, Rebeca Verônica Ribeiro Viana Assistente editorial Bruna Flores Bazzoli Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenadora de produção Marcia Berne Coordenadora de arte Daniela Máximo Projeto gráfico, capa Bruno Attili Fotos de capa Kitchin and Hur/Getty Images McCarthy’s PhotoWorks/Shutterstock.com Editor de arte Fabiano dos Santos Mariano Diagramação Sonia Alencar, Suzana Massini Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Ilustrações e cartografia Walter Caldeira, Paulo Nilson, Rafael Herrera, NiD Possibilidades Ilustradas, Studio Caparroz, Alexandre Bueno, Allmaps Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin Preparação Ana Lucia P. Horn, Edna Viana, Márcia Anjo, Maria de Fátima Cavallaro Revisão Líder: Izabel Cristina Rodrigues. Revisores: Carina de Luca, Desirée Araújo, Enymilia Guimarães, Júlia S. M. Tomazini, Juliana Rochetto, Pedro Fandi, Tatiana S. Jaworski Supervisora de iconografia Célia Maria Rosa de Oliveira Iconografia Rosely Ladeira, Daniel Cymbalista, Renata Martins Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ciências, 7o ano / José Trivellato Júnior...[et al.]. — 1. ed. — São Paulo : Quinteto Editorial, 2015. Outros autores: Silvia Luzia Frateschi Trivellato, Marcelo Tadeu Motokane, Júlio Cezar Foschini Lisboa, Carlos Aparecido Kantor Bibliografia. ISBN 978-85-8392-021-2 (aluno) ISBN 978-85-8392-022-9 (professor) 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Trivellato Júnior, José. II. Trivellato, Silvia Luzia Frateschi. III. Motokane, Marcelo Tadeu. IV. Lisboa, Júlio Cezar Foschini. V. Kantor, Carlos Aparecido. 15-04067 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental   372.35 Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.

Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à

QUINTETO EDITORIAL LTDA. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. (11) 3598-6000 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970

Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD S.A. CNPJ 61.186.490/0016-33 Avenida Antonio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375


Apresentação Caro aluno, O mundo que nos cerca está repleto de curiosidades que despertam nossa atenção, de fenômenos que queremos explicar e de problemas que gostaríamos de resolver. Permanentemente, buscamos conhecimento a respeito dos fenômenos observados e a solução para nossos problemas. A Ciência é parte dessa busca; é uma das maneiras pelas quais se formulam as explicações. Ela é fruto do conhecimento e da criatividade humana e está em constante aperfeiçoamento e reformulação. Aprender Ciências é conhecer algumas das explicações que já foram apresentadas pelos cientistas e maneiras de agir que levam à compreensão da natureza. É também aprender a relacionar causa e efeito, buscar evidências que nos ajudem a explicar fenômenos, fazer previsões com base em hipóteses. Nas unidades da coleção, há seções com atividades que exemplificam algumas formas pelas quais se produz conhecimento científico. Por meio da observação, da investigação, de análise de gráficos, tabelas e dados, você poderá vivenciar procedimentos que são semelhantes aos realizados nas pesquisas científicas. Conhecer Ciências é importante também para entender boa parte das questões que afetam o mundo atual. Para participarmos da sociedade como cidadãos que tomam decisões conscientes, é essencial que estejamos aptos a entender o conhecimento científico relacionado a problemas ambientais, saúde pública, produção de alimentos ou matriz energética, por exemplo. Uma seção dedicada à leitura e compreensão das particularidades dos textos científicos foi incluída em todas as unidades. Para o livro cumprir seu papel, falta você: sua leitura, a discussão com os colegas, a realização das atividades e o significado que você vai dar às informações aqui colocadas, que irão possibilitar transformar este livro no seu livro de Ciências.

Os autores


UNIDADE

Conheça seu livro

1

Na abertura das unidades há uma imagem significativa para o contexto a ser trabalhado articulada a questões que introduzem o tema a ser estudado e/ou orientam a leitura dessa imagem.

A classificação e os seres microscópicos

Observe a imagem ao lado, de um recife de coral, e responda às questões abaixo. 1. Os recifes de coral abrigam uma grande diversidade de seres vivos. Quantos tipos de seres vivos você identifica na imagem ao lado? 2. Como você faria para separar os diferentes peixes da imagem em três grupos distintos?

Vilainecrevette/Alamy/Latinstock

Nosso planeta é povoado por uma grande quantidade de seres vivos de diferentes formas, tamanhos e cores. Toda vez que queremos obter mais informações sobre um ser vivo, as primeiras perguntas que fazemos são: “Qual é o nome desse ser vivo?” ou “Que tipo de ser vivo ele é?”.

Diversidade: diferença, variedade.

NESTA UNIDADE

• Organização e nomeação dos seres vivos. • História: a taxonomia dos seres vivos. • Diferenciação das células de organismos dos reinos protista e monera. • O microscópio e os microrganismos. • Morfologia das células e alguns papéis ecológicos de moneras. • Protistas do zooplâncton e do fitoplâncton. • Principais filos de algas marinhas. • Adaptações das plantas terrestres quanto à sustentação, disponibilidade de água e reprodução.

Os tópicos que serão abordados na unidade vêm listados para que você os conheça previamente.

Recife de corais em Bocas del Toro, Panamá, 2011.

13

Artrópodes – aracnídeos e insetos Estima-se que mais de 1 milhão de espécies de artrópodes sejam conhecidas atualmente, o que corresponde a aproximadamente três quartos de todos os animais descritos pelos cientistas. Acredita-se que milhares de espécies ainda são desconhecidas pelo homem. Os artrópodes são formados por várias classes. As mais comuns são: crustáceos (caranguejos, camarões); aracnídeos (aranhas, escorpiões, carrapatos); insetos (borboletas, mosquitos, abelhas, besouros); a classe das centopeias; e a classe dos piolhos-de-cobra.

Os aracnídeos – aranhas, escorpiões, ácaros e carrapatos – diferem de outros artrópodes pela ausência de antenas e pela presença de quatro pares de pernas e de dois pares de apêndices bucais (quelíceras e pedipalpos), que têm a função de auxiliar na alimentação e na defesa do animal.

até 3,5 cm

Localização dos olhos e dos apêndices bucais de uma aranha-saltadora.

Aranhas As quelíceras das aranhas têm glândulas de veneno e um tipo de estrutura, em forma de ferrão, capaz de inoculá-lo em suas presas. A principal fonte de alimento das aranhas são os insetos, os quais são paralisados pelo veneno injetado e parcialmente digeridos pelos sucos digestivos que a aranha coloca nos ferimentos de sua presa.

• Quais diferenças você reconhece quanto ao número de pernas e à presença de asas e antenas?

Areipa.lt/Shutterstock/Glow Images

até 12 cm

10 cm

164

quelíceras pedipalpos

Aranha do gênero Nephila, um aracnídeo.

Libélula, um inseto.

Muitas espécies de aranha têm a capacidade de construir teias complexas. Essas estruturas permitem a captura de seus alimentos, que ficam presos entre os fios da teia, tornando as aranhas excelentes predadoras. As aranhas que constroem teias têm estruturas chamadas glândulas fiandeiras, que se localizam na porção final do abdômen.

Peter Chadwick/SPL/Latinstock

Observe as diferenças entre os artrópodes das imagens desta página. Atente para as asas, as antenas e o número de pernas.

Apêndice: estrutura alongada que se projeta externamente ao corpo do ser vivo; por exemplo, as pernas, as quelíceras e as antenas dos artrópodes. Inocular: injetar, colocar algo em um corpo qualquer.

olhos

É comum que alguns animais terrestres, como centopeias, escorpiões e carrapatos, sejam chamados de “insetos”. Entretanto, inseto é o nome de apenas uma das classes do filo dos artrópodes. Neste capítulo, estudaremos a classe dos aracnídeos, a classe dos insetos e falaremos sobre a classe das centopeias e dos piolhos-de-cobra.

Cada unidade terá dois capítulos.

O vocabulário que eventualmente acompanha o texto pode auxiliar na leitura.

Classe dos aracnídeos: aranhas, escorpiões e carrapatos

Gerry Ellis/Minden Pictures/Latinstock

1 Dave Montreuil/Shutterstock/Glow Images

O texto didático de apresentação dos conteúdos é acessível e articula-se a imagens para que a compreensão dos conceitos possa se dar de modo mais completo e prazeroso.

CAPÍTULO

12

A construção da teia deve-se a um comportamento instintivo do animal e envolve uma complexa interação das atividades sensoriais e locomotoras. Os estragos causados na teia são reparados diariamente. As partes que foram danificadas costumam ser ingeridas e, dessa forma, boa parte da proteína presente na teia é reaproveitada pelo próprio animal.

Aranha do gênero Nephila alimentando-se de gafanhoto.

165


Atividades

8. Leia a afirmação a seguir.

A seleção natural das espécies é um fenômeno biológico que já ocorreu em tempos passados com todos os organismos e, por isso, não acontece mais hoje.

Reveja

• Você concorda com ela? Justifique sua resposta.

1. Responda, em seu caderno, por que a equidna e o ornitorrinco são considerados mamíferos se eles

9. Leia a tirinha a seguir e responda às questões.

botam ovos e fazem ninhos como répteis e aves?

Fernando Gonsales

Analise a representação da teia alimentar abaixo e responda às questões 2, 3 e 4. Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.

gavião lobo-guará serpente

sapo

lagarto

As atividades estão divididas em duas partes: Reveja e Explique. Muitas vezes, você também encontrará um Desafio.

sabiá

a) Na tirinha, estão representados os seguintes organismos, em sentido horário: leão, zebra, gnu e antílope. Quais são os hábitos alimentares de cada uma dessas espécies? Se necessário, pesquise os hábitos alimentares em seu livro ou em outras fontes de informação. b) O autor faz uso da relação entre as espécies retratadas para criar humor. Qual é a relação ecológica que ocorre entre o leão e as demais espécies ilustradas na tirinha?

tamanduá

Walter Caldeira

tatu grilo

cupim

preá

Leia o texto a seguir sobre o hábito alimentar de uma ave da Amazônia. O hábito herbívoro da cigana (foto abaixo) é uma característica que a torna especial, já que mais de 80% do que ela come são folhas verdes. O seu papo é muito desenvolvido e possui microrganismos que aumentam a capacidade de aproveitamento dos nutrientes presentes nas folhas. O odor das fezes da cigana é semelhante ao das fezes de vários mamíferos que pastam.

Esquema de teia alimentar.

2. A que filo pertence cada um dos animais representados nessa teia alimentar? 3. Quais dos animais representados nessa teia alimentar são onívoros, exclusivamente herbívoros ou exclusivamente carnívoros? (Observação: os animais que se alimentam somente de insetos são chamados de insetívoros.)

a) Quais são os mamíferos herbívoros que possuem hábitos alimentar e digestivo semelhantes aos das ciganas? b) Por que o odor das fezes das ciganas é semelhante ao das fezes de vários mamíferos que pastam?

4. Cite duas características que distinguem o lobo-guará do sabiá. 5. Por que é mais fácil encontrar dentes fossilizados do que pelos e músculos fossilizados?

62

cm

6. Considere uma população de insetos vivendo em uma área com pouco alimento disponível. Alguns desses insetos chegam mais rapidamente até o alimento do que os outros. Jared Hobbs/All Canada Photos/Getty Images

a) Que insetos terão melhores chances de sobreviver? b) Que insetos deixarão maior número de descendentes? c) Se essa condição for hereditária, como será a população de insetos depois de muitas gerações?

Explique 7. Tendo em vista os alimentos que compõem a nossa dieta, nós somos considerados mamíferos herbívoros, carnívoros ou onívoros? Você acha que conseguiríamos atender às nossas necessidades energéticas comendo apenas folhas? Justifique sua resposta.

A cigana é uma ave que se alimenta quase exclusivamente de folhas verdes.

232

233

Para ler o texto científico Renata Mello/Tyba

Na região B, conforme a maré vai descendo, formam-se poças de água que ficam expostas ao sol. Durante esse processo, a água evapora e a salinidade das poças aumenta bastante.

Fatores abióticos de um costão rochoso Ao observarmos as pedras de um costão, percebemos que os seres vivos se distribuem em faixas mais ou menos uniformes.

O estudo sobre os fatores que determinam a distribuição de organismos em ambientes como o costão rochoso auxilia a elaboração de projetos de recuperação de áreas litorâneas que foram degradadas.

Dawidson França

O esquema a seguir mostra um costão rochoso visto de perfil. Foram marcadas três regiões, A, B e C. A região A está mais afastada da água e não é coberta por ela; a região B fica coberta pela água quando a maré sobe e é exposta ao ar quando a maré desce; e a região C fica coberta pela água na maior parte do tempo. As cores não correspondem aos tons reais.

Paul K ay/O xfo r

ges Ima

região de variação da maré B

Poça de maré da região B do costão rochoso. Ilha Rasa, RJ, 2011. 5 cm a 10 cm

Muitos organismos, como as algas e as esponjas, sobrevivem melhor na região C, que fica submersa na maior parte do tempo.

C

3 cm a 5,5 cm

Mauricio Simonetti/Pulsar

Na região A, há uma área com menor umidade. Quando as ondas são mais fortes, ocorre a formação de borrifos de água que suprem as necessidades de alguns seres vivos encontrados no local. Esses organismos também estão mais expostos à radiação solar, e, portanto, sujeitos a grandes variações de temperatura.

Ima ges

Chris West/Alamy/Glow

cie nt i

A

Esquema de costão rochoso. Caramujo marinho em uma rocha.

dS

tty

Animais que vivem na região A do costão rochoso têm mecanismos que reduzem a perda de água causada pela exposição ao ar e pela elevação da temperatura. Na foto abaixo, caramujo que poderia ser encontrado nessa região.

Essa distribuição em faixas, conhecida como zonação, dá-se por influência dos fatores abióticos e das relações que os seres vivos estabelecem entre si.

e /G fic

Trabalha procedimentos de leitura do texto científico, para que você possa aproveitá-lo ao máximo.

Realizar a classificação de seres vivos segundo a região do costão rochoso em que vivem não é uma tarefa com resultado exato. Em algumas situações, o organismo se enquadra no ponto de transição de uma faixa para a outra. Isso obriga os pesquisadores a adotarem critérios mais rigorosos ao incluir os organismos nesta ou naquela faixa do costão.

Sua vez 1. Segundo o texto, quais são os fatores abióticos que influenciam na distribuição dos seres vivos no costão rochoso?

Ondas do mar quebrando nas pedras da praia da Armação, no sul da ilha de Santa Catarina, 2014.

2. O ouriço-do-mar é um organismo que não apresenta proteção contra a desidratação, mas possui filamentos com capacidade de se fixar fortemente nas rochas.

Mexilhões fixados em uma rocha.

A região B é a que mais sofre a ação das ondas que se chocam violentamente contra as pedras, podendo arrancar organismos e arrastá-los para o mar. Na foto acima, mexilhões fixos em rochas dessa região.

a) Em que regiões do costão rochoso você não espera encontrar ouriços-do-mar? Por quê? b) Em que região os ouriços-do-mar devem ser abundantes? Justifique.

134

135

No laboratório Classificação de equinodermos

Procedimento A. Escolha qualquer uma das imagens dos equinodermos da página anterior.

Os equinodermos são animais que apresentam características comuns e, ao mesmo tempo, uma grande diversidade de formas. Nesta atividade, vamos conhecer um pouco mais sobre as classes desses animais, utilizando uma chave de classificação.

B. Inicie a identificação desse animal pelo item 1. De acordo com as características observadas, decida entre as opções a ou b e siga as indicações da chave de classificação até encontrar a classe do animal que você escolheu. DEA PICTURE LIBRARY/De Agostini Picture Library/Getty Images

Maristela Colucci/Olhar Imagem

Observe as imagens a seguir. D

A

15 cm

1. a) Corpo em formato globoso ............................................................... Classe equinoide b) Corpo de formatos diferentes ........................................................... vá para 2 2. a) Corpo em formato alongado e cilíndrico ........................................... Classe holoturoide b) Corpo com braços ........................................................................... vá para 3 3. a) Corpo com braços semelhantes a “penas” ....................................... Classe crinoide b) Corpo em formato de estrela ............................................................ vá para 4 4. a) Corpo com disco central achatado e braços com movimentos serpentiformes (semelhantes a movimentos de serpentes) ............... Classe ofiuroide b) Corpo com braços curtos e cilíndricos ............................................. Classe asteroide

Registre

B

Agora, em seu caderno, copie e preencha o quadro a seguir com o nome da classe e o nome popular de cada um dos organismos indicados pelas letras.

15 cm

Estrela-do-mar.

C

Nome popular

B C D E

Compartilhe 1. Quais são as classes de equinodermos que você considera mais semelhantes

15 cm

Borut Furlan/WaterFrame/Getty Images

Classe

A

E

Pepino-do-mar.

entre si? 2. Em qual das classes os espinhos são mais evidentes?

45 cm

136

Equinodermo

20 cm

Ofiúro. Andrew Davies/Robert Harding Specialist Stock/Corbis/Latinstock

Khoroshunova Olga Underwater/Alamy/Glow Images

Ouriço-do-mar.

Lírio-do-mar.

137

Traz experimentos a serem realizados com foco não só na observação e nos resultados, mas principalmente nos aspectos procedimentais.


CAPÍTULO

CAPÍ

1

A classificação dos seres vivos

Os seres vivos sempre despertaram a curio Criar e utilizar sistemas de classificação são práticas comuns na Ciência, Assim, classificá-los passou a ser uma neces mas não é exclusividade dos cientistas. Em várias atividades cotidianas, tes propósitos, mas principalmente para a o estabelecemos e utilizamos classificações. Para entender como se constitui São vários os critérios utilizados para a classi um sistema de classificação, vamos ver a seguir um exemplo com ilegal materiais Carvão e trabalho tipo de escravo nutrição, lugar em que vive, entre ou conhecidos.

2

Fabio Colombini

1,5 m

Reinos Monera e Protista

Fotos da esquerda para direita: Mega Pixel/Shutterstock/Glow Images, LanKS/ Shutterstock/Glow Images, Igor Kovalchuk/Shutterstock/Glow Images, Julia Ivantsova/Shutterstock/Glow Images, vovan/Shutterstock/Glow Images, Dmitry Kramar/ Shutterstock/Glow Images

Hernán Chinellato

Ilustrações: Paulo Nilson

Walther Ishikawa

Seis em cada dez quilos do carvão vegetal produzido no Brasil vêm muitas vezes, sua produção acontece com mão de obra escrava ou degra [...] Observe os envolveu quatro organismos das no Pará, Maranhão, Minas Gerais Um sistema de classificação O estudo polos siderúrgicos Comparando caranguejos imagens seguir. de casoa que revelam a complexidade e o alcance da ilegalidade. Foram rastr Considere os objetos das imagens ao lado como um grande São muitas as espécies de caranguejo do litoral brasileiro. Abaixo estão as espécies A e B. nosQue clandestinos escondidos na mata às grandes indústrias que usam carvã • características você usaria para conjunto de elementos que serão classificados. Em trabalho escravo. [...] separá-los em grupos? nosso exemplo, esse conjunto será identificado como garras pedúnculos oculares Assim se estabeleceram as ligações entre o carvão ilegal e algumas das m “Material escolar”. 3,5 cm O combustível é umvivos dos principais itens da produção de ferro-gusa, b muito tempo os cientistasdiais. classificaram os seres em dois granPodemos separar os objetos deDurante Material escolar para fundições, fábricas de características, autopeças, maquinários em dois conjuntos: os que sãodes “Feitos de papel” e os que e“Servem para(ou escrever”. grupos: animais vegetais plantas). Além de outras os e eletroeletrônicos. [...] pernas 2,2[...] m Embora florestas naturais possam ser manejadas de forma sustentáv 1. Que objetos fazem parte do conjunto “Feitos de papel”? E do conjunto “Servem para escrever”? seres vivos eram organizados nesses grupos de acordo com a forma de obter retiradatodos dessasos florestas para fazer carvão é ilegal. Ou seja, ainda não é poss alimento. O para grupo dos animais incluía que de outros Esses conjuntos (“Feitos seu de papel” e “Servem escrever”) também podem ser subdivididos em precisavam conjuntos menores. sem grave degradação ambiental. seres vivos para se alimentar. Entre os vegetais estavam todos os que se alimenRepresentação do caranguejo A. Foto do caranguejo A. Material escolar Por exemplo, o Cerrado já perdeu metade da vegetação original e ainda tavam com as substâncias São que eles próprios produziam. propostas questões destinadas Traz informações complementares Aqui você vai encontrar carvão usado para se produzir ferro e aço no Brasil. [...] Os elementos imagens (A) estão fora de Feitos de das papel Servem para escrever (B)

erradicada no país,A mas sobolhar olho nu: sem o uso Aspermanente cores não Até correspondem aos tons reais. o século XVIII, somente organismos visíveis olho Aldem. nu eram conhecidos. a promover reflaexão, a(d) trabalhar ou remete a vigilância fontes experimentos factíveisPoliomielite: em sala de Estudo revela elos nacionais e internacionais do carvão Impresso (a)que para propostas Base para escrever (b) Com grafite (c) aBOURSCHEIT, Com tinta de instrumentos ópticos São Paulo, jun. 2012. Disponível em: <http://www.wwf.org.br/?u A utilização possibilitou a descoberta e a12observação A poliomielite (paralisia infantil), que podeAda deixar sequelas graves e do levarmicroscópio ao óbito, chegou a linguagens aumentam o tamanho com gráficas, a fazer de de doença pesquisa. seção @Explore aula, que demandam materiais detalhes características dos seres vivos. 2. Que objetos fazem dos conjuntos a, c e d? particularmenimagem do objeto. acometer 3 596 crianças no ano de 1975. A intensificação da parte vigilância e açõesdas deb,controle, 1. Faça uma pesquisa e descreva como é produzido o ferro-gusa. interpretações de dados ou a sempre apresenta indicação dede Vacinação [...] levaram simples e uma previsãote de tempo a ampliação da vacinação de rotina e a 3. introdução das Campanhas Em que conjunto (a, b, c ou dNacionais ) você classificaria uma apostila? E um pote2.deComo guache? a produção de materiais com novas tecnologias, substitutos do com base nas ilegal de carvão? à diminuição do número de casos confirmados nos da anosinternet. de 1987 e 1988 e culminaram em 1989propor com a explicações links de execução breve. e ambiental decorrente da produção notificação do último caso com isolamento do poliovírus selvagem no país. Em 1994, o país recebeu oinformações fornecidas. escala de tamanho entre si.

Steve Gschmeissner/SPL/Latinstock

Macaco mono-carvo Etanol ou gasolina? Keystone

Anta. Matt9122/Shutterstock/Glow Images

classificação biológica binomial de Lineu Compare as espécies de caranguejo acima com a Uca rapax. A Além das fotos, observe as representações.

John Durham/SPL/Latinstock

certificado de erradicação da transmissão autóctone pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Representação do caranguejo B.

Registre

Randy Plett/Stone/Getty Images

Foto do caranguejo B.

Ed Reschke/Photolibrary/Getty Images

4 cm

Outro combustível de origem vegetal é

The Bridgem

an Art Library/

Emrapax? meados do século XVIII, o cientista sueco Carl von Linné (17071. Você acha que algum desses dois caranguejos é da espécie Uca álcool etílico. Esse álcool 1,8ém produzido a p 2,5 m 1778) estabeleceu normas para classificar os seres vivos e propôs um 2. Qual desses caranguejos você acha que não pertence ao gênero Uca? Paramécio. (Aumento aproximado Células de folha de elódea. Células de cartilagem. (Aumento fermentado por fungos (leveduras). No Br sistema binomial para dar nome a eles. Para Linné, também chamado de de 430 vezes e colorido artificial.) aproximado de 170 vezes e 3. Que diferenças permitem concluir que um desses caranguejos não pertence ao gênero Uca? (Aumento aproximado de vimentar carros e outros veículos. Lineu,artificial.) a todo ser vivo devem ser atribuídos dois nomes em latim. O latim foi 680 vezes.) colorido escolhido porque, na época, era a língua mais difundida no meio científico. Para classificar os seres vivos, são feitas descrições para cada caracteOs elementos da imagem estão fora de rística e não se devem usar como base qualidades consideradas subjetivas, escala de tamanho entre si. seja, que variam conforme a percepção as caracProálcool Aouinvenção do microscópio Até meados do século XIX, os cientistas classificavam os seres vivos emdo observador, como terísticas “bonito” e “feio”, por exemplo. Dessa forma, todo ser vivo descrito volta de 1970, o mundo passou por uma crise em relação ao sup apenas dois reinos: Planta e Animal. origemdodas palavraspermitiu nos dá grande uma desenvolvimento doPor AA invenção microscópio conhepode ser identificado corretamente, independentemente do idioma e do país de combustível para os transportes, as indústrias e as usinas termelét ideia dos critérios usados nessa divisão o reino Planta era Os composto cimento– sobre os seres vivos. primeirosde microscópios construídos eram de origem em que foi descrito pela primeira vez. por uma únicaolente conseguiam aumentoescassez nas ima-de petróleo levaram muitos países a investir em combustíveis que viviam plantados eformados imóveis, enquanto reinoe não Animal cor- grande As cores não correspondem aosorganismos tons reais. Para identificar uma espécie, as características de um indivíduo são comGolfinho. Ariranha. O Programa Nacional do Álcool, criado em 1975, foi uma das medi dos objetos observados. Em 1665, o físico, astrônomo e naturalista respondia aos seres animados, quegens se moviam. existem paradas com Hoje, as da sabemos chamada que espécie-tipo, um exemplar já descrito o qual ríodo. O Proálcool incentivou pesquisas para a utilização do etanol em Robert Hooke, utilizando um microscópio composto de várias lentes, publimuitos animais que não se deslocam. reúne características-padrão que definem uma espécie e é guardado em coveículos movidos a álcool e a estudos sobre a adição desse álcool à ga cou um importante trabalho sobre as suas observações organismos e de 14 deeles, leções biológicas. Se houver diferenças mínimas entre o indivíduo comestudadas de etanol, ampliando-se muito a área plantada c O aprimoramento do microscópio possibilitou o conhecimento outrasextraída da casca deaumento partes de organismos. Observandode a cortiça algumasda produção Plantas parado é considerado pertencente àquela espécie. Essa forma de identificarRepresentação e Lineu. do microscópio Estes selos indicam quedeasvida, algumas microscópicas, No uma fim da década depor 1980, o preço do petróleo tinha se estabilizado árvores, ele criou o termo “célula” que usamos hoje, pois percebeu formas outras macroscópicas unicelulares, classificar os seres vivos se mantém até hoje. usado por Hooke. de carros movidos exclusivamente a álcool e a quantidade de álcoo Criança sendo contra a semelhança poliomielite. entre ouma quediscussão via e as celas dos à conventos (do latim:ção cellula ilustrações foram representadas com Archive/Print ou seja, formadas porvacinada uma única célula. Isso levantou quanto en c e Col 1. O que compartimento). são coleções biológicas? Sci le c rd tor culminou com a produção pequeno • O trabalho de engenheiros e cientistas xfo /G existência de apenas dois reinos de seres vivos e, em 1880, um terceiro reino O Apresenta contextos Estabelece um diálogo entre cores diferentes das reais ou que os [Com a persistência da poliomielite em outros continentes há] não o permanente risco de importação do coleções que são biológicas? çãoum emmunsérie desses motores aumentou ou reduziu a dependênc •2.OExistem microscópio érecém-conhecidos. um instrumento óptico que permitiu a descoberta de foivírus, proposto, o Protista, que incluía esses seres vivos [por isso,] enquanto não for alcançadade a erradicação em eescala mundial, justificam-se a permahistóricos importantes para tópicos Ciências de outras diferentes elementos das imagens do até então desconhecido do ser humano: os seres microscópicosprodutores e as estru-de petróleo? Justifique sua resposta. nência da estratégia doscaracterísticas dias nacionais decomo vacinação e ode fortalecimento vigilância epidemiológica das Considerando-se ocelulares. tipo nutrição ea da oinvenção tipo de do céturas Relacione microscópio óptico com o avanço do alguns conteúdos. disciplinas ou áreas não estão na mesmaparalisias escala de flácidas agudas. As estratégias fundamentais para manutenção da erradicação são o alcance de 15 lula, em 1969 os seres vivos foram divididos em cinco Animal, Veconhecimento sobre reinos: as doenças infecciosas. do conhecimento. tamanho ou de distância entre si. coberturas vacinais adequadas de forma homogênea em todo o território nacional e o cumprimento de 74 getal, Protista, Fungo e Monera. Neste livro vamos estudar exemplares de A casca de certas árvores contém uma camada metas adequadas dos indicadores de vigilância epidemiológica. Dr. Jeremy Burgess/SPL/Latinstock

Os cinco reinos

ty et

s age Im

seres vivos dos cinco reinos, reconhecendo que toda a diversidade das de células mortas que, ao serem observadas BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde/MS. Situação da prevenção e controle das doenças transmissíveis no Brasil. formas vivasSaúde e a complexidade classificações não[2004?]. serãoDisponível esgotadas aqui. por Hooke, pareciam pequenas celas. Brasil 2004 – Uma das análise da situação de saúde. em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/partes/saude_brasil2004_capitulo6.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2015.

• Discuta a respeito da importância de realizar campanhas de vacinação periodicamente.

20

Autóctone: que é natural da região onde habita ou se encontra.

Poliomielite: erradicada no país, mas sob vigilância permanente

Cartilha eletrônica – Influenza A (H1N1) Atividades

A página da Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo contém várias cartilhas e Reveja informações sobre temas relacionados à vacinação, prevenção de acidentes, entre outros. O link 1. Observe novamente a imagem da abertura desta unidade, nas páginas 88 e 89. Caso o trabalhador da fábrica de queijos estivesse gripado, quais seriam os <http://eba.im/b7duhq> (acesso em:para19 2015)do alimento fornece as principais informações e formas equipamentos necessários evitarjan. a contaminação produzido? 2. Após a mordida de uma serpente peçonhenta, uma pessoa deve receber de prevenção da gripe soro influenza (H1N1). ou vacina? PorA quê?

A poliomielite (paralisia infantil), doença que pode deixar sequelas graves e levar ao óbito, chegou a acometer 3 596 crianças no ano de 1975. A intensificação da vigilância e ações de controle, particularmente a ampliação da vacinação de rotina e a introdução das Campanhas Nacionais de Vacinação [...] levaram à diminuição do número de casos confirmados nos anos de 1987 e 1988 e culminaram em 1989 com a notificação do último caso com isolamento do poliovírus selvagem no país. Em 1994, o país recebeu o certificado de erradicação da transmissão autóctone pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Randy Plett/Stone/Getty Images

106

4. Leia este texto sobre o HPV. A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredindo espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste [...] pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer [...].

Criança sendo vacinada contra a poliomielite.

[Com a persistência da poliomielite em outros continentes há] o permanente risco de importação do vírus, [por isso,] enquanto não for alcançada a erradicação em escala mundial, justificam-se a permanência da estratégia dos dias nacionais de vacinação e o fortalecimento da vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas. As estratégias fundamentais para manutenção da erradicação são o alcance de coberturas vacinais adequadas de forma homogênea em todo o território nacional e o cumprimento de metas adequadas dos indicadores de vigilância epidemiológica. BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde/MS. Situação da prevenção e controle das doenças transmissíveis no Brasil. Saúde Brasil 2004 – Uma análise da situação de saúde. [2004?]. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/partes/saude_brasil2004_capitulo6.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2015.

• Discuta a respeito da importância de realizar campanhas de vacinação periodicamente. Autóctone: que é natural da região onde habita ou se encontra.

106

3. Faça um resumo que explique como a vacina atua para evitar que um microrganismo causador de doença se instale no organismo humano.

Explique

Cartilha eletrônica – Influenza A (H1N1) A página da Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo contém várias cartilhas e informações sobre temas relacionados à vacinação, prevenção de acidentes, entre outros. O link <http://eba.im/b7duhq> (acesso em: 19 jan. 2015) fornece as principais informações e formas de prevenção da gripe influenza A (H1N1).

Indicações de livros, filmes e músicas vêm sinalizadas por ícones que refletem a natureza de cada sugestão.

A maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e de caráter transitório, ou seja, regride espontaneamente. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas. Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam como lesões microscópicas ou não produzem lesões [...]. Quando não vemos lesões não é possível garantir que o HPV não está presente, mas apenas que não está produzindo doença. INCA – Instituto Nacional de Câncer. HPV e câncer – Perguntas mais frequentes. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687>. Acesso em: 23 fev. 2015.

a) Pesquise o significado da sigla HPV. b) Qual é a importância do desenvolvimento de medicamentos e vacinas con contra o HPV? c) Em que momento da vida a pessoa deve ser vacinada contra o HPV? 5. Leia a charge ao lado e responda às questões.

Milton César

INDICAÇÕES

18

a) Qual a mensagem que a charge pas passa para os leitores? b) Qual é o agente que se deseja combater?

107


Os fungos do solo decompõem a matéria orgânica, aproveitando parte dela e deixando o restante no solo. Floresta na Alemanha, 2012.

Cracas e embarcações

Compostagem

Aditivos alimentares melhoram os produtos?

Stephen French/Alamy/Glow Images

Quem nunca encontrou um pão mofado ou uma banana com a casca escurecida emarítimas cheia de mosquitos? As embarcações necessitam de manutenção periódica, a água do mar Leia pois o texto a seguir. Isso é normal, pois os alimentos, ao ficarem expostos ao ar livre, provoca passam corrosões. pelo processo de animais decomposição. Muitos dos alimentos industrializados que consumimos apreAlguns também afetam o bom funcionamento dessas embarcações Normalmente, o destino desses alimentos é o lixo. No Brasil, reaproveitamos e reciclamos uma parte muito – é o caso das cracas, que se instalam nos cascos e motores. sentam em sua composição aditivos alimentares, os quais pequena daquilo que descartamos. Se reciclássemos os materiais e transformássemos os resíduos orgâniaumentam a durabilidade e melhoram o sabor ou a apaOs efeitos provocados pela incrustação cos em húmus para o solo, além de benéfico à natureza, a coleta diária do lixo seria racionalizada e mais desses animais são:rência do produto. São aditivos alimentares quaiseconômica. Para a produção de húmus, temos a compostagem. • redução da velocidade da embarcação – as cracas, ao aderirem quer substâncias acrescentadas ao alimento com a ao casco, aumentam o atrito finalidade de modificar suas qualidades físicas, quíSe possível, assista aos vídeos disponíveis nos links <http://eba.im/dtitrm> e <http://eba.im/agwnf8> dele com a água, tanto nos cascos de aço como nos de madeira ou fibra; micas ou biológicas. (acessos em: 16 fev. 2015) para compreender o que é e como fazer a compostagem. • danos à pintura, expondo a chapa metálica ou madeira ao meio líquido; Muitas vezes, os aditivos alimentares são indicados nos rótulos por códigos compostos de letras e • rompimento da película de tinta nos cascos de madeira, o que propicia ataque de fungos, 82 Aqui você poderá desenvolver e Propicia a reflexão sobre valores. Traznúmeros. questões para debate, Por exemplo, INS-210, INS-100 etc. Também levando ao apodrecimento da embarcação. são usados termos como antioxidante, edulcorante, estabilizante, regula pôr em prática habilidades para o Normalmente proposta para ser propiciando a você e a seus Para que as embarcações possam ficar livres desses animais, utiliza-searomatizante, uma tinta espessante, realçador de sabor, antiespuma de acidez, trabalho com mídias e ferramentas feita em duplas, trios ou grupos. colegas a oportunidade de praticar acidulante, antiumectante, entre outros. anti-incrustante, a qual pode causar prejuízo à vida marinha. Segundo alguns pesquisadores, Há a onecessidade de controle dessas substâncias, pois podem ofere digitais diversas. estratégias de argumentação. essa tinta é capaz de liberar na água substâncias tóxicas que afetam plâncton. riscos às pessoas alérgicas ou causar outro tipo de problema de saúde. Est mostraram que, em doses elevadas, o BHT pode causar danos ao fígado é um conservante utilizado em chicletes, cereais em flocos e carnes proc (hambúrguer, salsicha etc.).

Pensar, fazer, compartilhar

E 420 - E 467

Plantas em terra adubada Data da observação  / /

O que você vai fazer Muitas vezes não nos damos conta de que as plantas ao nosso redor estão crescendo, produzindo flores e frutos. Muitas questões surgem quando observamos as plantas que nos cercam. Como as plantas crescem? São as folhas ou as raízes que crescem primeiro? Todas as plantas desenvolvem-se da mesma maneira? Nesse projeto, você vai observar o desenvolvimento de algumas plantas e responder a algumas questões.

Organize o trabalho

Feijão

Milho

Plantas em areia lavada Alpiste

Data da observação

Feijão

 / /

Tamanho e características do caule

Tamanho e características do caule

Número de folhas

Número de folhas

Aparecimento de botões florais (flores)

Aparecimento de botões florais (flores)

Coloração das folhas (verdes ou amareladas)

Outros

Número de folhas amareladas que caíram

Conservantes E 200 - E 285

G. Elaborem no caderno uma tabela das plantas em terra adubada e outra das plantas na areia lavada, registrando as informações a cada dia de observação.

Observação do desenvolvimento de plantas

Projetos de trabalho para serem desenvolvidos ao longo do ano.

Corantes

E 100 - E 180

Edulcorantes

Outras observações

Milho

Alpiste

Coloração das folhas (verdes ou amareladas)

Ant

Aditivos

Número de folhas amareladas que caíram

E3

Outras observações

Comunique o trabalho Após os 20 dias de observação, analisem as tabelas. Depois, respondam às questões a seguir.

Cracas incrustadas em barco.

A. Em primeiro lugar, forme um grupo com seus colegas para desenvolver esse projeto.

1. Qual das plantas cresceu mais?

B. Vocês vão precisar de alguns materiais antes de iniciar o trabalho:

2. Qual das plantas tem maior número de folhas?

1. Por que as cracas se alojam nas superfícies dos cascos e motores de embarcações?

• seis vasos ou potes de plástico com pequenos furos no fundo;

3. Alguma das plantas apresentou flores? Depois de quanto tempo isso ocorreu?

• terra adubada;

4. Em qual dos solos as plantas se desenvolveram melhor: na terra adubada ou na areia lavada? A que vocês atribuem essa diferença?

Estabilizadores

Emulsionantes, espessantes e

2. Discuta: o ser humano tem o direito de usar nas produtos paraE 400 protegê-las que Avalieembarcações o trabalho gelificantes - E 495 E 400 - E 495 interfiram nas cadeias alimentares do ecossistema marinho? Argumente para defender o seu ponto de vista. Lembre-se de que os barcos podem ser usados pelos pescadores para a Esquema com os principais aditivos alimentares. Os números e as letras obtenção do sustento de suas famílias. referem-se aos códigos dessas substâncias.

• areia lavada;

• 16 sementes de feijão;

• 16 sementes de milho;

• 16 sementes de alpiste;

• água para fazer as regas; • etiquetas.

C. Coloquem terra adubada em três vasos e areia lavada nos outros três. Em seguida, coloquem oito sementes de milho, oito de feijão e oito de alpiste em cada um dos três vasos que contêm terra adubada, de modo que em cada um haja somente um tipo de semente. Façam o mesmo com os vasos que contêm areia lavada. Não se esqueçam de identificá-los com etiquetas para saber de que planta se trata.

E. Deixem os vasos em local iluminado e arejado.

62

1. (Saresp) Em todas as cadeias alimentares devem existir obrigatoriamente os produtores, seres que fabricam o seu próprio alimento por meio da fotossíntese, e os decompositores, seres que se alimentam de restos de animais e vegetais. Numa cadeia alimentar de um jardim, ocupam a posição de produtor e decompositor, respectivamente: a) grama e formiga. b) grama e fungo. c) fungo e bactéria. d) bactéria e formiga. 2. (Enem) Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela. A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de: a) comensalismo.

d) predatismo.

b) inquilinismo.

e) mutualismo.

c) cooperação. 3. (Saresp) Por meio de um exame minucioso de um vegetal fóssil recém-descoberto, um paleobotânico — cientista que estuda fósseis de vegetais — notou a presença de folhas em forma de leque, vasos condutores de seiva e uma pequena escama que protegia uma pequena semente.

Alga

Briófita

Pteridófita

Gimnosperma

Angiosperma 4

3 2

238

1

De acordo com a árvore filogenética apresentada, o vegetal descrito estaria corretamente posicionado no número: a) 1.

b) 2.

c) 3.

d) 4.

6. (Enem) A pesca não predatória pressupõe que cada peixe retirado de seu hábitat já tenha procriado pelo menos uma vez. Para algumas espécies, isso ocorre depois de os peixes apresentarem a máxima variação anual de seu peso.

O controle de pesca no Pantanal é feito com base no peso de cada espécie. A tabela fornece o peso do pacu, uma dessas espécies, em cada ano. Idade (anos)

Peso (kg)

1

1,1

2

1,7

3

2,6

4

3,9

5

5,1

6

6,1

Massa de pão Para fazer massa de pão, um cozinheiro mistura farinha, água, sal e fermento biológico. Após misturar a massa, ela é colocada em um recipiente por várias horas, a fim de permitir que o processo de fermentação ocorra. A fermentação é uma reação química na mistura: o fermento (um fungo unicelular) transforma o amido e os açúcares da farinha em dióxido de carbono e álcool.

154

7

7

8

7,8

9

8,5

10

8,9

4. (Pisa) A fermentação faz com que a massa de pão cresça. Por quê?

11

9,1

a) A massa de pão cresce porque o álcool é produzido e se transforma em um gás.

12

9,3

13

9,4

c) A massa de pão cresce porque ocorre a produção de um gás, o dióxido de carbono. d) A massa de pão cresce porque, durante a fermentação, a água se transforma em vapor. 5. (Saresp) Os ornitorrincos têm o corpo recoberto por pelos, o bico parecido ao de um pato e suas patas apresentam membranas entre os dedos, sendo adaptadas para nadar. Eles habitam rios australianos, onde cavam túneis e constroem seus ninhos. Os filhotes saem dos ovos após dez dias de incubação e mamam o leite que escorre das glândulas mamárias da mãe.

Visite o link <http://eba.im/b2qicw> (acesso em: 22 abr. 2015) p sultar mais informações sobre o assunto.

Plantio das sementes

Respostas às questões

Respeito às opiniões dos colegas do meu grupo

• Discuta: o consumo exagerado de alimentos industrializados pode cau blemas de saúde? As escolas devem ser proibidas de servir merendas 63 alimentos com aditivos alimentares?

Respeito às opiniões dos colegas de outros grupos

a) 4 kg.

c) 7 kg. d) 9 kg.

Edward Jenner (1749-1823) foi uma das figuras mais admiráveis da história da medicina. Certo dia, uma jovem camponesa foi ao seu consultório e os dois acabaram conversando sobre varíola*. Ela teria dito: “Não corro risco de contrair essa doença, pois já tive varíola das vacas**”. Jenner, intrigado com o depoimento da jovem, estudou a doença de forma sistemática. Ele extraiu o conteúdo de uma pústula (ferimento) da mão de uma jovem leiteira afetada pela varíola das vacas e injetou-a no braço de um garoto de 8 anos. Não houve efeitos colaterais e a experiência foi um sucesso, pois o menino não contraiu a doença. Ele repetiu o procedimento em outras pessoas e teve então a certeza de que havia realizado uma grande descoberta.

testar seus conhecimentos em atividades extraídas de avaliações oficiais diversas.

* Doença infectocontagiosa provocada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, que causa graves lesões purulentas na pele e pode levar à morte em poucas semanas. Calcula-se que mais de 60 milhões de pessoas tenham morrido vítimas da doença na Europa no século XVIII. ** Variação mais branda (fraca) da varíola. MONDADORI, Arnoldo. História ilustrada da medicina. Barueri: Manole, 1998.

De acordo com o texto, Jenner foi o descobridor:

Considerando esses dados, a pesca do pacu deve ser autorizada para espécimes com peso de, no mínimo, b) 5 kg.

8. (Saresp)

e) 11 kg.

7. (Pisa) Se um animal ou uma pessoa ficar doente por causa de uma infecção bacteriana e, em seguida, se recuperar, em geral, não ficará doente novamente por causa do mesmo tipo de bactéria. Qual é a razão para isso? a) O corpo matou todas as bactérias que podem causar o mesmo tipo de doença. b) O corpo produziu anticorpos que matam as bactérias antes que elas se multipliquem.

a) do soro.

c) da vacina.

b) dos antibióticos.

d) da anestesia.

9. (Enem) Os anfíbios são animais que apresentam dependência de um ambiente úmido ou aquático. Nos anfíbios, a pele é de fundamental importância para a maioria das atividades vitais, apresenta glândulas de muco para conservar-se úmida, favorecendo as trocas gasosas e, também, pode apresentar glândulas de veneno contra microrganismos e predadores. Segundo a Teoria Evolutiva de Darwin, essas características dos anfíbios representam a: a) Lei do uso e desuso. b) Atrofia do pulmão devido ao uso contínuo da pele. c) Transmissão de caracteres adquiridos aos descendentes.

As informações apresentadas no texto permitem concluir que o ornitorrinco é um mamífero:

c) Os glóbulos vermelhos matam todas as bactérias que podem causar o mesmo tipo de doença.

d) Futura extinção desses organismos, pois estão mal adaptados.

a) ovíparo. b) vivíparo.

d) Os glóbulos vermelhos capturam esse tipo de bactéria e a expulsam do corpo.

e) Seleção de adaptações em função do meio ambiente em que vivem.

c) primíparo. d) ovovivíparo.

0

Além dos fatores abióticos, os seres vivos interagem com os outros organismos que vivem em um mesmo ambiente, sejam eles da sua espécie ou não. As interações existentes entre os seres vivos de uma comunidade são chamadas de fatores bióticos. Por exemplo, em um costão rochoso existem muitos organismos vivendo em uma pequena faixa da rocha, de tal forma que se estabelece uma intensa competição entre eles. Organismos de várias espécies competem por elementos escassos no ambiente, como espaço para fixação, alimento, luminosidade enal local fazer ninho. Ao fi dopara livro, você poderá

Texto para a questão 4.

b) A massa de pão cresce por causa de um fungo unicelular que está se reproduzindo.

1

Colaboração nas regas

Análise das tabelas

F. Para a tomada de dados, façam tabelas como as que estão na página seguinte. Essas observações devem ser feitas dia sim, dia não, por 20 dias. Caso as plantas morram ou aconteça algo que vocês achem relevante, anotem na última linha da tabela. Também é possível fotografar os vasos em cada dia de observação.

Resolva as atividades a seguir no caderno.

2

Anotações nas tabelas

Fatores bióticos: a competição e a predação

D. Reguem os vasos todos os dias, mas não deixem a terra encharcada. Controlem o volume de água da rega de acordo com a umidade da terra e da areia lavada.

Avaliações oficiais

Reúna-se com o seu grupo e promovam uma discussão procurando identificar quanto cada componente aprendeu com as pesquisas. Para isso, cada um de vocês pode utilizar uma tabela como a apresentada abaixo. Considerando a opinião dos colegas, cada um vai fazer um X em cada um dos itens de sua tabela. Assim, se você marcar um X no zero, significa que não cumpriu o que estabelece esse item ou não teve a participação esperada; se marcar um X no 1, significa que você cumpriu ou participou parcialmente; e, se você marcar um X no 2, significa que cumpriu ou participou de forma completa.

239

Tudo isso que você viu faz parte do livro em que você vai estudar Ciências neste ano. Bom trabalho!


Sumário UNIDADE 1

A classificação e os seres microscópicos

12

Capítulo 1 – A classificação dos seres vivos | 14 Explore Um sistema de classificação | 15 Rede do tempo A classificação biológica binomial de Lineu | 15 As categorias taxonômicas | 16 Experimento da hora Comparando caranguejos | 18 Os cinco reinos | 18 Atividades | 19

Capítulo 2 – Reinos Monera e Protista | 20 Ciências e Tecnologia A invenção do microscópio | 20 Reino Monera | 21 Reino Protista | 24 Protistas do plâncton | 24 @Multiletramentos T abela de categorias taxonômicas | 25 As algas | 26 Fórum Controle de infecções por bactérias e por vírus ao longo do tempo | 31 @Explore A importância da reprodução | 31 Atividades | 32

microrganismos | 33 No laboratório Identificação de microrganismos: modelo de chave de classificação | 34

As plantas e seus órgãos

Raízes | 46 Exemplos de raízes escora, tuberosas e de aeração | 47 Experimento da hora O crescimento da raiz | 48 Caules | 50 Folhas | 50 Flores | 51 Ciências e Saúde Medicamentos fitoterápicos | 52 Frutos | 53 A fotossíntese | 54 Rede do tempo A nutrição das plantas | 54 A clorofila | 55 Explore Plantas carnívoras | 56 A relação entre os seres produtores e consumidores | 56 Nós O cuidado com as reservas de biodiversidade | 57 Fórum Plantas medicinais | 57 Atividades | 58

Para ler o texto científico Fotossíntese: um momento histórico | 59 no claro e no escuro | 60

Pensar, fazer, compartilhar Observação do desenvolvimento de plantas | 62

UNIDADE 3

Plantas e fungos: 36 tecnologia e sociedade

Capítulo 1 – Os principais grupos de plantas | 38 Briófitas: características e reprodução | 39 Explore Características e funcionamento dos estômatos | 40 Pteridófitas: a s primeiras plantas com vasos condutores | 40

Capítulo 2 – Os órgãos das plantas e a fotossíntese | 46

No laboratório G erminação de sementes

Para ler o texto científico A geração dos

UNIDADE 2

Gimnospermas: surgem as sementes | 41 Angiospermas: plantas com flores, frutos e sementes | 42 Reprodução sexuada nas plantas com flores | 42 Explore Um mamífero polinizador | 44 Atividades | 45

Capítulo 1 – Plantas: matéria-prima, alimento e energia | 66 Plantas na alimentação | 66 @Explore Cuidado: plantas venenosas | 68 Óleos e gorduras vegetais 68

64


Madeira: matéria-prima do papel | 69 A produção de papel | 70 Experimento da hora P rodução de papel reciclado | 71 A extração de materiais da floresta | 72 Plantas e energia | 73 Ciências e Sociedade C arvão ilegal e trabalho escravo | 74 Etanol ou gasolina? | 74 Rede do tempo Proálcool | 74 Ciências e Matemática F ontes de etanol: qual é a melhor? | 76 Atividades | 77

Capítulo 2 – Fungos no ambiente, na indústria e na medicina | 78 Reino dos fungos: características | 78 A reprodução dos fungos | 80 Fungos causadores de doenças | 80 Ciências e Agricultura A produção de toxinas pelos fungos | 81 Fungos como alimento e na indústria | 81 A decomposição e a formação do húmus | 82 @Multiletramentos Compostagem | 82 Fórum Aditivos alimentares melhoram os produtos? | 83 Atividades | 84

Para ler o texto científico Simbioses e mutualismos | 85 No laboratório Cultura de fungos | 86

UNIDADE 4 Bactérias, leveduras e vírus

88

Capítulo 1 – Bactérias e leveduras — Fermentação | 90 Quem realiza a fermentação? | 91 Rede do tempo O pão nosso de cada dia | 92 Por que as massas de pão crescem? | 93 Fermentação e energia | 94 Reconhecendo transformações químicas | 95 Fermentação na indústria | 95 Fermentação e respiração: p rocessos produtores de energia | 97 Atividades | 98

Capítulo 2 – Vírus — Soros e vacinas | 99 Os vírus | 99 Algumas doenças virais | 99

Ciências e Matemática Dimensão de alguns seres vivos encontrados na natureza | 100 @Explore Gripe ou resfriado? | 100 Bactérias e saúde | 101 Defesas naturais, soros e vacinas | 101 @Explore Fagocitose | 102 Soros | 103 @Explore Soro fisiológico e soro hiperimune | 103 Vacinas | 103 Experimento da hora Modelo para a ação das vacinas | 104 @Multiletramentos Controle da vacinação | 104 Nós A vacinação é uma questão de saúde pública? | 105 Fórum Poliomielite: erradicada no país, mas sob vigilância permanente | 106 Atividades | 107 Para ler o texto científico A história da vacina | 108 No laboratório Lêvedos e energia | 110

UNIDADE 5 A vida no ambiente marinho

112

Capítulo 1 – O mar — relações entre os seres vivos | 114

A qualidade da água do mar | 114 A composição química da água do mar | 115 Explore Adaptações de animais em ambientes com excesso de sais | 115 Os fatores abióticos de ambientes marinhos | 116 Ciências e Economia Mar: fonte de matéria-prima | 116 Relações ecológicas em comunidades marinhas | 117 Cadeias alimentares em uma comunidade marinha | 119 @Explore Derramamento de petróleo no mar | 119 Experimento da hora Água doce × água salgada | 120 Atividades | 121

Capítulo 2 – A vida nos recifes de corais e costões rochosos | 123

Cnidários: o que são e como vivem | 123 @Explore P arque Nacional Marinho de Abrolhos | 123 Nós Recifes de corais | 124 As características dos cnidários | 125 Formas de cnidários | 126 Ciências e Saúde Acidentes com cnidários | 126 Os costões rochosos | 127


As esponjas | 127 Rede do tempo Esponjas | 128 Os equinodermos | 129 @Explore A locomoção dos equinodermos | 129 Teias alimentares: a s relações alimentares em um costão rochoso | 130 Fórum Vagões do metrô de Nova Iorque são atirados ao mar para fazer recifes artificiais | 131 Atividades | 132

Para ler o texto científico Fatores abióticos de um costão rochoso | 134

No laboratório Classificação de equinodermos | 136

UNIDADE 6 Os seres vivos dos manguezais  138 Capítulo 1 – Os manguezais, os moluscos e as plantas | 140 @Explore Manguezais do mundo | 141 Seres vivos dos manguezais | 141 Filo dos moluscos | 142 Características das classes de moluscos | 142 @Explore As ostras e as pérolas | 142 Ciências e Gastronomia O cultivo de moluscos para a gastronomia | 144 Fórum Caramujo invasor | 145 Rede do tempo As expedições Galathea | 145 As plantas de manguezais | 146 A absorção de oxigênio atmosférico | 146 A eliminação de sal | 147 Experimento da hora I nterpretando dados sobre a devastação dos manguezais | 148 Atividades | 149

Capítulo 2 – Introdução ao filo dos artrópodes | 150 Crescimento dos artrópodes | 151 A classe dos crustáceos | 152 Respiração | 152 Reprodução e desenvolvimento | 152 Explore Siris × caranguejos | 153 Exemplos de crustáceos | 153 Nós Cracas e embarcações | 154 Fatores bióticos: a competição e a predação | 154 Competição | 155

Predação | 155 @Multiletramentos HQ do manguezal | 155 Atividades | 156 Para ler o texto científico O futuro da pesca e da aquicultura marinha no Brasil: a maricultura | 158 No laboratório Competição entre aves do litoral | 160

UNIDADE 7 Aranhas, insetos, minhocas e outros invertebrados

162

Capítulo 1 – Artrópodes — aracnídeos e insetos | 164 Classe dos aracnídeos: a ranhas, escorpiões e carrapatos | 165 Aranhas | 165 Escorpiões | 167 Nós Acidentes com escorpiões 167 Ácaros | 167 Classe dos insetos | 168 Crescimento e desenvolvimento | 168 Ciências e Saúde Doenças transmitidas por mosquitos | 171 Insetos sociais | 172 @Explore Insetos sociais: abelhas, vespas e formigas | 172 Fórum A interação entre insetos e flores | 173 As centopeias e os piolhos-de-cobra | 173 Experimento da hora Armadilha para insetos | 174 Atividades | 175

Capítulo 2 – Vermes – minhocas e lombrigas | 176 Os anelídeos | 177 Outros anelídeos: poliquetas e hirudíneos | 178 Os nematódeos | 178 Nematódeos parasitas | 179 Nós Lei proíbe cães na praia | 180 Os platelmintos | 181 Atividades | 182

Para ler o texto científico Aedes transgênico | 183 No laboratório P revenção de endoparasitas intestinais por meio da educação | 184 Pensar, fazer, compartilhar A vida dos insetos transmissores de doenças | 186


UNIDADE 8

UNIDADE 9

Os vertebrados — peixes, anfíbios e répteis

As aves e os mamíferos

188

Capítulo 1 – Os peixes e o ambiente aquático | 190 Características dos peixes | 192 Fatores ambientais que interferem na vida dos peixes | 192 Adaptações dos peixes à vida aquática | 193 Explore Peixes pulmonados | 195 Atividades | 196

Capítulo 2 – Anfíbios e répteis | 197 A vida começou na água! | 197 Rede do tempo Um fóssil vivo | 198 Anfíbios: a nimais adaptados aos ambientes aquático e terrestre | 198 Sapos, salamandras e cobras-cegas | 199 Explore Glândulas de veneno | 199 Nós Bioindicadores | 201 Répteis | 202 @Multiletramentos E nciclopédia de peixes, anfíbios e répteis | 202 Algumas características das serpentes | 204 Ciências e Medicina V eneno de cobra aumenta 70% sobrevida nos casos de câncer de pele e pode virar remédio | 205 Existem predadores de serpentes? | 205 Fórum A reprodução em anfíbios e répteis | 206 Atividades | 207

Para ler o texto científico Um estudo sobre o rio do Peixe | 208 No laboratório Que condições permitiram aos anfíbios ocupar o ambiente terrestre? | 210

Avaliações oficiais | 238 Bibliografia | 240

212

Capítulo 1 – As aves | 214 Algumas adaptações das aves | 215 @Explore As aves e a dispersão de sementes | 216 Adaptações quanto à locomoção | 216 Comportamento sexual e reprodução | 218 Ciências e Língua Portuguesa Cuitelinho, outro nome para beija-flor | 218 O cuidado com os filhotes | 219 Atividades | 220

Capítulo 2 – Os mamíferos e a diversidade | 221 Características dos mamíferos | 222 Explore A pele dos mamíferos | 223 Alimentação dos mamíferos | 223 Mamíferos herbívoros | 224 Mamíferos carnívoros | 225 Mamíferos onívoros | 225 Explore Que estrutura dura de mamíferos pode ser fossilizada? | 225 Reprodução e desenvolvimento dos mamíferos | 226 Proteção aos filhotes | 227 Fórum O mamífero que bota ovo | 227 Evolução e desenvolvimento de aves e mamíferos | 228 Os mamíferos primitivos | 228 A diversidade dos seres vivos | 229 Diversidade dos indivíduos de uma população | 229 Seleção natural e seleção artificial | 230 Rede do tempo A s mariposas e a industrialização | 230 Nós Espécies invasoras | 231 @Multiletramentos Enciclopédia de aves e mamíferos | 231 Atividades | 232

Para ler o texto científico Controle de temperatura do corpo: ectotermia e endotermia | 234 No laboratório Modificação de populações | 236


UNIDADE

1

A classificação e os seres microscópicos

Observe a imagem ao lado, de um recife de coral, e responda às questões abaixo. 1. Os recifes de coral abrigam uma grande diversidade de seres vivos. Quantos tipos de seres vivos você identifica na imagem ao lado? 2. Como você faria para separar os diferentes peixes da imagem em três grupos distintos?

Vilainecrevette/Alamy/Latinstock

Nosso planeta é povoado por uma grande quantidade de seres vivos de diferentes formas, tamanhos e cores. Toda vez que queremos obter mais informações sobre um ser vivo, as primeiras perguntas que fazemos são: “Qual é o nome desse ser vivo?” ou “Que tipo de ser vivo ele é?”.

Diversidade: diferença, variedade.

NESTA UNIDADE

• Organização e nomeação dos seres vivos. • História: a taxonomia dos seres vivos. • Diferenciação das células de organismos dos reinos protista e monera. • O microscópio e os microrganismos. • Morfologia das células e alguns papéis ecológicos de moneras. • Protistas do zooplâncton e do fitoplâncton. • Principais filos de algas marinhas. • Adaptações das plantas terrestres quanto à sustentação, disponibilidade de água e reprodução.

Recife de corais em Bocas del Toro, Panamá, 2011.

12


13


Os seres vivos sempre despertaram a curiosidade da sociedade humana. Assim, classificá-los passou a ser uma necessidade para atender a diferentes propósitos, mas principalmente para a organização do conhecimento. São vários os critérios utilizados para a classificação, como forma do corpo, tipo de nutrição, lugar em que vive, entre outros.

1,5 m

Observe os quatro organismos das imagens a seguir.

Fabio Colombini

CAPÍTULO

1

A classificação dos seres vivos

2,2 m

Matt9122/Shutterstock/Glow Images

Anta.

2,5 m

Golfinho.

14

Macaco mono-carvoeiro.

1,8 m

Ariranha.

Fabio Colombini

Fabio Colombini

• Que características você usaria para separá-los em grupos?


Um sistema de classificação Considere os objetos das imagens ao lado como um grande conjunto de elementos que serão classificados. Em nosso exemplo, esse conjunto será identificado como “Material escolar”. Podemos separar os objetos de Material escolar em dois conjuntos: os que são “Feitos de papel” e os que “Servem para escrever”. 1. Que objetos fazem parte do conjunto “Feitos de papel”? E do conjunto “Servem para escrever”? Esses conjuntos (“Feitos de papel” e “Servem para escrever”) também podem ser subdivididos em conjuntos menores. Material escolar Feitos de papel (A) Impresso (a)

Base para escrever (b)

Servem para escrever (B) Com grafite (c)

Com tinta (d)

Fotos da esquerda para direita: Mega Pixel/Shutterstock/Glow Images, LanKS/ Shutterstock/Glow Images, Igor Kovalchuk/Shutterstock/Glow Images, Julia Ivantsova/Shutterstock/Glow Images, vovan/Shutterstock/Glow Images, Dmitry Kramar/ Shutterstock/Glow Images

Criar e utilizar sistemas de classificação são práticas comuns na Ciência, mas não é exclusividade dos cientistas. Em várias atividades cotidianas, estabelecemos e utilizamos classificações. Para entender como se constitui um sistema de classificação, vamos ver a seguir um exemplo com materiais conhecidos.

2. Que objetos fazem parte dos conjuntos a, b, c e d? 3. Em que conjunto (a, b, c ou d ) você classificaria uma apostila? E um pote de guache?

The Bridgem

y/Keyston an Art Librar

Em meados do século XVIII, o cientista sueco Carl von Linné (17071778) estabeleceu normas para classificar os seres vivos e propôs um sistema binomial para dar nome a eles. Para Linné, também chamado de Lineu, a todo ser vivo devem ser atribuídos dois nomes em latim. O latim foi escolhido porque, na época, era a língua mais difundida no meio científico. Para classificar os seres vivos, são feitas descrições para cada característica e não se devem usar como base qualidades consideradas subjetivas, ou seja, que variam conforme a percepção do observador, como as características “bonito” e “feio”, por exemplo. Dessa forma, todo ser vivo descrito pode ser identificado corretamente, independentemente do idioma e do país de origem em que foi descrito pela primeira vez. Para identificar uma espécie, as características de um indivíduo são comparadas com as da chamada espécie-tipo, um exemplar já descrito o qual reúne características-padrão que definem uma espécie e é guardado em coleções biológicas. Se houver diferenças mínimas entre eles, o indivíduo comparado é considerado pertencente àquela espécie. Essa forma de identificar e classificar os seres vivos se mantém até hoje.

e

A classificação biológica binomial de Lineu

Plantas estudadas por Lineu.

1. O que são coleções biológicas? 2. Existem coleções que não são biológicas?

15


As categorias taxonômicas A Taxonomia é a ciência da identificação, descrição, nomeação e classificação dos seres vivos. O estudo da Taxonomia por meio de análises e comparações permite a criação de critérios para o estabelecimento de grupos nos quais os seres vivos com diferentes graus de semelhança podem ser reunidos. Esses grupos são chamados de categorias taxonômicas e estão submetidos a uma hierarquia. A seguir, listamos esses grupos partindo da ordem das categorias que reúnem organismos muito semelhantes para as que reúnem organismos menos semelhantes: espécies, gêneros, famílias, ordens, classes, filos e reinos. Ou seja, indivíduos da mesma espécie são muito semelhantes entre si, enquanto organismos do mesmo reino apresentam algumas semelhanças e muitas diferenças. Já os organismos de reinos diferentes apresentam muitas diferenças entre si. De acordo com o sistema que Lineu propôs para nomear os seres vivos, cada espécie tem o nome científico formado pelo nome do gênero, escrito com a primeira letra maiúscula, e de mais um termo, que se refere à espécie, escrito todo em minúsculo. Tanto gênero como espécie devem ser destacados: grifado ou em itálico. Vamos ver um exemplo: uma das espécies mais comuns de caranguejo que temos no Brasil é a Uca rapax, apesar de haver outras espécies de caranguejo do gênero Uca. Um grupo de espécies muito semelhantes entre si constitui um gênero. Assim, quando nos referimos a Uca rapax, sabemos que é uma espécie pertencente ao gênero Uca. Se conhecemos o gênero, mas não sabemos a espécie, colocamos a terminação “sp.” em minúsculo. Portanto, se quisermos nos referir a um caranguejo do gênero Uca cuja espécie não sabemos, escrevemos Uca sp. O nome científico de outro caranguejo também comum no litoral brasileiro, o caranguejo-fantasma ou maria-farinha, é Ocypode quadrata. Entre os gêneros Ocypode e Uca há semelhanças. É por causa dessas semelhanças que esses dois gêneros são reunidos em uma mesma família, chamada Ocypodidae. Da mesma forma, várias famílias semelhantes constituem uma ordem, várias ordens formam uma classe, várias classes formam um filo, e os filos ainda são reunidos em reinos.

Caranguejo Uca rapax. Note a diferença no tamanho das garras (ou quelípedes).

O esquema a seguir representa a hierarquização das categorias taxonômicas de caranguejos do gênero Uca. Nele estão omitidas classes, ordens e muitas famílias de crustáceos. WhyMePhoto/Shutterstock/Glow Images

5 cm

16


Uca rapax

Uca uruguayensis

Reino

Animal

Ocypode quadrata

Lagosta

Filo

Uca rapax

Uca uruguayensis

Ocypode quadrata

Uca uruguayensis

Lagosta

Ocypode quadrata

Família

Tatu-de-jardim

Tarântula

Lagosta

Tatu-de-jardim

Decápodas

Uca uruguayensis

Uca rapax

Minhoca

Crustáceos

Ordem

Uca rapax

Tarântula

Artrópodes

Classe

Uca rapax

Tatu-de-jardim

Ilustrações: Walter Caldeira

Algumas categorias taxonômicas

Ocypode quadrata

Lagosta

Ocipodídeos

Uca uruguayensis

Gênero

Uca rapax

Ocypode quadrata

Uca

Uca uruguayensis

Espécie

Uca rapax

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.

17


Comparando caranguejos garras

Foto do caranguejo A. Hernán Chinellato

pedúnculos oculares

3,5 cm Ilustrações: Paulo Nilson

Walther Ishikawa

São muitas as espécies de caranguejo do litoral brasileiro. Abaixo estão as espécies A e B.

pernas

Representação do caranguejo A. Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.

4 cm

Foto do caranguejo B.

Representação do caranguejo B.

Registre Compare as espécies de caranguejo acima com a Uca rapax. Além das fotos, observe as representações. 1. Você acha que algum desses dois caranguejos é da espécie Uca rapax? 2. Qual desses caranguejos você acha que não pertence ao gênero Uca? 3. Que diferenças permitem concluir que um desses caranguejos não pertence ao gênero Uca?

Os cinco reinos Até meados do século XIX, os cientistas classificavam os seres vivos em apenas dois reinos: Planta e Animal. A origem das palavras nos dá uma ideia dos critérios usados nessa divisão – o reino Planta era composto de organismos que viviam plantados e imóveis, enquanto o reino Animal correspondia aos seres animados, que se moviam. Hoje, sabemos que existem muitos animais que não se deslocam. O aprimoramento do microscópio possibilitou o conhecimento de outras formas de vida, algumas microscópicas, outras macroscópicas unicelulares, ou seja, formadas por uma única célula. Isso levantou uma discussão quanto à existência de apenas dois reinos de seres vivos e, em 1880, um terceiro reino foi proposto, o Protista, que incluía esses seres vivos recém-conhecidos. Considerando-se características como o tipo de nutrição e o tipo de célula, em 1969 os seres vivos foram divididos em cinco reinos: Animal, Vegetal, Protista, Fungo e Monera. Neste livro vamos estudar exemplares de seres vivos dos cinco reinos, reconhecendo que toda a diversidade das formas vivas e a complexidade das classificações não serão esgotadas aqui.

18


Atividades Reveja 1. Leia as frases a seguir e copie as incorretas no caderno, corrigindo-as. a) Uma mesma classe possui diferentes filos. b) O filo Artrópodes pertence ao reino Animal. c) As violetas Viola tricolor e Viola papilonacea pertencem à mesma espécie. 2. Analise o quadro, que apresenta a classificação de três animais, e responda às questões a seguir. Categorias taxonômicas

Cão doméstico

Lobo

Ser humano

Reino

Animal

Animal

Animal

Filo

Cordado

Cordado

Cordado

Classe

Mamífero

Mamífero

Mamífero

Ordem

Carnívoro

Carnívoro

Primata

Família

Canídeo

Canídeo

Hominídeo

Gênero

Canis

Canis

Homo

Espécie

Canis familiaris

Canis lupus

Homo sapiens

a) Que categorias taxonômicas são as mesmas para os três indivíduos? b) Em que categoria o cão e o lobo se distinguem? c) Podemos afirmar que os três animais (cão, lobo e ser humano) pertencem à mesma família? d) Entre quais desses animais podemos encontrar maior semelhança? Explique a sua resposta. Suponha uma sala em que haja livros escritos em português, espanhol, inglês e francês. Os livros escritos em português são de Literatura, de Filosofia e de História. Os livros escritos em inglês são livros técnicos de Informática. Livros de Artes Plásticas, Música e Dança são escritos em espanhol e francês. Entre os livros de Literatura há romances, contos e poesia. Entre os de História há os que tratam de História geral e de História do Brasil.

b) Proponha um código para elaborar etiquetas para esses livros de forma que, olhando apenas a etiqueta, seja possível identificar o idioma em que estão escritos e o assunto específico de que tratam. Pilhas de livros.

NiD Possibilidades Ilustradas

a) Proponha um modo de organizar esses livros em estantes e prateleiras para facilitar a tarefa de localizar o livro desejado.

19


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.