360 historia unico

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Argel

Equador

d) A que tempo o mapa se refere? e) Em grupo. Debatam, reflitam e respondam. Sua observação do mapa e seus estudos sobre a África confirmam ou negam a ideia de uma África “sem história”? Postem o resultado da sua reflexão no blog da turma.

OCEANO

AIR Bilma Takedda Gao Agadés Lago HAUSSÁ

Rio Ni

Tombuctu GANA

lo

Chade

Oió AKAM BENIN Ibo Ifé Fernando Pó

Suakin

ÁSIA

Golfo da Guiné

LAGOS

de

n

Lago Vitória

OCEANO

CONGO LUANDA LUBA

ÍNDICO Lago Malaui

Limites aproximados do deserto Limites aproximados da floresta

od Golf

SIDAMA Congo Rio

ATLÂNTICO

Rotas comerciais transaarianas

ETIÓPIA

DARFUR

GRANDE ZIMBÁBUE Trópico de Capricórnio

MONOMOTAPA

MA DA GA SC AR

Awill Galam Cabo Verde Futa Jalon Serra Leoa

Fezzan Ghat

o e lh er m rV

c) Como essas informações estão representadas?

TUAT Taodeni

âncer Idjill Teghazza

r ge Ní

b) Que outras informações importantes o mapa nos fornece?

Túnis Mar M

Trópico de C

Ma

a) Qual o assunto do mapa?

Allmaps

20º L

EUROPA

Fez KAIRUAN editerr âneo Marrakesh MARROCOS IFRIQIYA Trípoli TAFILELT Cairo Ghadames EGITO

Observe o mapa com atenção:

o Ri

Para refletir Uma seção que traz textos estimulantes sobre os conteúdos estudados e propõe a discussão sobre esses temas.

Sahel Maiores fontes de ouro Maiores fontes de sal Maiores fontes de noz-de-cola

0

1 075

Fonte: MELLO E SOUZA, Marina de. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006. p. 13.

Impérios do Sahel Império:

“Unidade política que congrega várias outras unidades, que podem ser compostas por povos diferentes entre si que mantêm suas formas de governar locais, mas prestam obediência ao poder central, controlado pelo chefe de todos os chefes” (MELLO e SOUZA, Marina de. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006. p. 16).

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A partir do século VII, com a expansão dos árabes muçulmanos no norte da África, os berberes do deserto foram islamizados e, enquanto levavam e traziam suas mercadorias, difundiram o islamismo entre os povos negros da África ocidental; em alguns casos, a religião de Maomé se impôs, em outros se mesclou às religiões tradicionais da região, ocorrendo mais uma africanização do islamismo do que propriamente uma islamização dos africanos. Foi justamente na África ocidental marcada pela mescla do islamismo com religiões tradicionais africanas que se formaram dois importantes impérios africanos sudaneses: o de Gana e o do Mali, apresentados a seguir.

O Império de Gana Situado no ocidente africano, ao norte dos rios Senegal e Níger, o Império de Gana era conhecido como “terra do ouro”, tal a quantidade de ouro que circulava por suas terras. Segundo o historiador José Rivair de Macedo, o Reino de Gana foi fundado no século IV pelo povo soninquê mas sua história, até o século VIII, ainda é pouco conhecida. Sabe-se que, no século VIII, o Império de Gana possuía uma grande extensão e dominava política e economicamente uma variedade de povos.

UNIDADE 4 | DIVERSIDADE RELIGIOSA: O RESPEITO À DIFERENÇA

Para saber mais No trecho a seguir, o historiador Marcelo Rede, professor de História Antiga da Universidade de São Paulo, fala sobre os poemas épicos atribuídos a Homero. c. 400 a.C. Vaso. Coleção particular. Foto: Album/Oronoz/Latinstock

Conheça o seu livro

Mapa do comércio transaariano (século X)

Para refletir

Ilíada e Odisseia

Os gregos antigos, em sua quase totalidade, acreditavam que esses poemas fossem obra de um único e genial poeta, chamado Homero. Hoje, sabemos que isso não é verdade. A Ilíada e a Odisseia são, certaVaso grego com mente, fruto de uma longa tradição oral em que os representação de Ulisses e as poetas (chamados de aedos) declamavam os episódios sereias em técnica de figuras da guerra de Troia e as aventuras de Odisseu. Esses vermelhas, c. 400 a.C. relatos eram cantados, acompanhados por música, e passados de geração em geração, tendo sofrido muitas alterações e adaptações. Só mais tarde, cerca de 550 a.C., os poemas foram escritos pela primeira vez. [...] Ilíada – Ílion é o mesmo que Troia. A Ilíada, poema épico atribuído a Homero, possui mais de 15 mil versos e conta episódios da guerra de Troia. O motivo da guerra foi o rapto de Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta, por Páris, príncipe de Troia. Para vingar o insulto, os gregos cercaram a cidade por dez anos e acabaram por destruí-la. Odisseia – É o segundo livro que os gregos atribuíam ao poeta Homero. Tem cerca de 12 mil versos e seu nome vem de Odisseu, rei de Ítaca, também conhecido por Ulisses. A Odisseia conta as aventuras de Odisseu em seu retorno à terra natal, depois do fim da guerra de Troia. Enquanto Odisseu esteve ausente, por vinte anos, vários pretendentes assediaram sua linda mulher, Penélope, e ambicionaram tomar posse de sua casa e suas riquezas. Ao chegar, Odisseu vingou-se, matando-os. REDE, Marcelo. A Grécia antiga. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 16-17.

Do oikos à cidade-Estado

Para saber mais Um quadro que apresenta informações extras sobre os conteúdos dos capítulos trabalhados.

No Período Homérico, com o fim dos palácios, os reis perderam o poder e a aristocracia se fortaleceu. A base da organização social passou a ser o oikos: uma grande família (pais, primos, avós), seus dependentes e seus bens, como casas, terras e animais. Os membros do oikos acreditavam pertencer a um ancestral comum, fosse ele um ser humano ou um deus. A produção do oikos era voltada para a subsistência, e o que sobrava era acumulado pelo seu chefe. Com o passar do tempo, o chefe do oikos maior e mais rico ganhou poder, tornou-se rei e passou a governar auxiliado por uma assembleia de guerreiros saídos dos outros grupos familiares. Essa assembleia, formada por guerreiros com igual poder de decisão, deu origem à cidade-Estado, uma forma de organização política própria das sociedades mediterrâneas.

Aristocracia:

palavra que em grego significa “governo dos melhores”. Aristocracia é um grupo formado por pessoas ou famílias que, por herança ou concessão, possuem o poder ou uma série de privilégios sobre as demais pessoas.

Sociedades mediterrâneas:

sociedades que se formaram em torno do mar Mediterrâneo.

CAPÍTULO 7 | O MUNDO GREGO: DEMOCRACIA E CULTURA

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II. Leitura e escrita em História I. Retomando 1. (UEL-PR – 2015) Leia a citação e analise a figura a seguir. Construir é uma atividade fundamental para o soberano egípcio.

rayints/Shutterstock/Glow Images

DESPLANCQUES, S. Egito Antigo. Porto Alegre: L&PM, 2009. p. 28. Coleção L&PM Pocket. Série Encyclopaedia.

egípcios. Com base na citação, na figura e nos conhecimentos sobre o Antigo Império, explique um elemento que transmita a noção de poder ligada aos Faraós no Egito Antigo.

Amanheces formoso no horizonte celeste, Tu, vivente Aton, princípio da vida! Quando surgiste no horizonte do oriente Inundaste toda a terra com tua beleza. [...] Ó Deus único, nenhum outro se te iguala! Tu próprio criaste o mundo de acordo com tua vontade, Enquanto ainda estavas só. HINO A ATON. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 56-57.

O faraó Amenófis IV (1377-1358 a.C.), como parte de uma estratégia política que visava diminuir o poder da classe sacerdotal egípcia, realizou uma reforma religiosa que teve como principal tópico a a) adoção do Deus dos hebreus, que se encontravam escravizados no Egito, mas tendo José como um importante membro da corte. b) definição de que o próprio faraó Amenófis IV, que adotou o nome de Akhenaton, seria o deus único dos egípcios. c) imposição de deuses estrangeiros trazidos do Oriente, levados para o Egito por meio das rotas comerciais favorecidas pelo faraó.

Disponível em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/thumb/6/6c/Egypt.Giza.Sphinx.02.jpg/800pxEgypt.Giza.Sphinx.02.jpg>. Acesso em: 2 out. 2014.

A citação da historiadora Sophie Desplancques faz alusão ao Egito Antigo, especificamente ao período conhecido como Antigo Império, considerado uma fase de estabilidade política por parte significativa da historiografia, bem como uma “idade de ouro” de sua civilização, por parte dos próprios

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a. Leitura de imagem As pinturas a seguir foram feitas em rocha e se encontram em sítios arqueológicos do Nordeste. A primeira está em Lajeado de Soledade, no município de Apodi, no estado do Rio Grande do Norte. A segunda está no Parque Nacional Serra da Capivara, no município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí; este parque foi tombado pelo Iphan em 1991. Observe as imagens com atenção.

2. (UEG-GO – 2015) Leia o texto a seguir.

d) imposição do monoteísmo, adotando o culto oficial a um deus único e proibindo adoração às outras deidades do panteão egípcio. 3. (Enem/MEC) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo. O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois

Retomando Questões variadas sobre os conteúdos dos capítulos para serem realizadas individualmente ou em grupo. Uma forma de rever aquilo que foi estudado.

Ricardo Azoury/Olhar Imagem

ESCREVA NO CADERNO.

Joao Prudente

ATIVIDADES

a) O que se vê na imagem da esquerda? b) E na imagem da direita? c) Dê o significado dos termos: pintura rupestre; sítio arqueológico; Iphan. d) O artista que pintou a capivara e seu filhote conseguiu transmitir a ideia de movimento? e) Quando terão vivido os seres humanos que elaboraram essas pinturas?

b. Leitura e escrita de textos VOZES DO PASSADO A História também possui uma história. Na Antiguidade, encontramos os primeiros historiadores. Escolhemos um texto antigo do historiador Deodoro da Sicília (ilha que hoje pertence à Itália), que viveu durante o século I a.C. Leia-o com atenção.

A utilidade da História Em todas as circunstâncias da vida, dever-se-ia acreditar que a história é a mais útil das disciplinas. Aos jovens ela confere a prudência dos adultos. Em relação aos velhos ela redobra e multiplica a experiência já adquirida. Ela transforma uma pessoa comum em alguém digno de governar, e, em relação aos governantes, ela os inclina a façanhas admiráveis [...]. Graças aos elogios que estes merecerão depois de sua morte, ela estimula os militares a correrem riscos pela Pátria! E desvia os criminosos do caminho do mal pelo medo de serem mal vistos pelas gerações futuras! SICÍLIA, Deodoro da. A utilidade da História. In: PINSKY, Jaime (Org.). 100 textos de história antiga. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1988. p. 149.

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UNIDADE 1 | TÉCNICAS, TECNOLOGIAS E VIDA SOCIAL

UNIDADE 2 | CIDADES: PASSADO E PRESENTE

Leitura e escrita em História Leitura de imagem Seção que permite o estudo de imagens relacionadas aos temas dos capítulos.

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