Leitor eme março issu 88

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DIFÍCIL VOCÊ NÃO SE APAIXONAR

RELANÇAMENTO EME:

O jovem quer respostas FÁTIMA MOURA foi professora de educação artística, onde o contato com jovens e adolescentes era constante. Na área espírita foi, durante muitos anos, evangelizadora de pré-mocidade em várias casas. Toda esta experiência lhe deu bagagem para oferecer aos jovens reflexões sobre assuntos atuais, que fazem parte do dia a dia, embasados na doutrina espírita. Procurando mostrar a eles que existem algumas verdades, Fátima escreveu O jovem quer respostas, que a Editora EME está relançando. Destinado a jovens e pré-adolescentes, este livro segue a mesma diretriz do Criança quer saber, da mesma autora, ou seja, também pode ser utilizado na evangelização das casas espíritas, como leitura diária e até mesmo no culto do Evangelho no Lar, seguindo-se suas orientações e as atividades apresentadas ao final de cada capítulo. Além disso, o livro é acompanhado de um jogo, para que os leitores possam exercitar o conhecimento espírita se divertindo.

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O

evangelho de Ma­ria Madalena, livro de José Lázaro Boberg publicado pela EME, teve como ponto de partida um texto encontrado no século 4, no Egito. Considerado apócrifo pela Igreja, neste texto encontramos a narrativa de episódios acerca da vida de Jesus, contados por uma mulher que não somente teria sido uma de suas mais fiéis seguidoras, mas a única que não perdeu a fé no Mestre Nazareno depois de sua morte na cruz – Maria Madalena. A obra tem recebido comentários e análises muito positivas, como a da sessão Vitrine Literária, assinada por Carlos Barros, Editor da Gazeta KardecPontoCom, de João Pessoa (PB). Ele lembra que “Boberg é um pesquisador investigativo, daquele que não se satisfaz com pouca informação e só acredita em fontes sérias, não se deixando ludibriar por fatos históricos contados de boca em boca”. “Boberg resgata a história dessa mulher como um lapidador de esmeraldas faz com a pedra bruta, sem brilho e esquecida no seio da terra. Difícil você não se apaixonar pela Maria Madalena lapidada pela escrita envolvente de Boberg, um escritor intuitivo e bem inspirado para trabalhos dessa natureza”, escreve Carlos.

Ele admite estar lendo o livro “que traz à tona a personalidade forte e destemida de uma mulher – a única a ter um 'evangelho' dela, com seu nome, algo que o pesquisador paranaense não acreditava existir. E eu também não, já que nunca foi divulgado pela reli gião oficial que conheci nos tempos idos de infância e adolescência”, confessa o editor da Gazeta, que prossegue afirmando: “O livro é envolvente e instigante da primeira à última página. Traz a marca de um autor já consagrado no competitivo mercado editorial espírita brasileiro, com dezenas de títulos publicados, sempre trazendo informações e pesquisas de natureza reflexiva”. Mesma opinião tem Milton Medran, diretor do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, que escreveu no jornal Opinião, periódico do Centro Cultural Espírita daquela cidade: “o autor espírita José Lázaro Boberg, em sua recente obra O evangelho de Maria Madalena, teve que enfrentar, e o fez com competência, essa tarefa de separar o mito cristão da provável realidade histórica, mesmo que o mito tenha sido abonado por obras psicográficas espíritas”. Milton registra que “Humberto de Campos e Emmanuel,

em escritos ditados a Chico, retrataram Maria Madalena como “a pecadora arrependida”, a mulher de vida devassa que só se regenerou depois de conhecer Jesus. Os evangelhos canônicos realmente permitem conceituá-la assim, e interpretações eclesiásticas chegaram a defini-la como uma prostituta regenerada. Já o evangelho gnóstico, comentado por Boberg, mostra a mulher de Magdala como figura de raras virtudes intelectuais e morais, cuja vida e cujas ideias estiveram sempre em sintonia com Jesus, de quem foi discípula e companheira muito querida”. O jornalista, que também é Procurador de Justiça aposentado, segue explicando que “Boberg se posiciona em favor de uma versão distinta daquela assumida pelos interlocutores de Chico Xavier, sem desmerecê-los ou enquadrar suas obras como mistificação. Reconhece, sim, que médiuns ou espíritos são humanos e, assim, deles não se deve esperar, como alertou Kardec, “nem a plena sabedoria, nem a ciência integral”. Encarnados ou desencarnados, os espíritos movimentam-se por longos estágios em cenários psíquicos compatíveis com as crenças e costumes que criaram raízes em suas almas”.


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