DIFÍCIL VOCÊ NÃO SE APAIXONAR
RELANÇAMENTO EME:
O jovem quer respostas FÁTIMA MOURA foi professora de educação artística, onde o contato com jovens e adolescentes era constante. Na área espírita foi, durante muitos anos, evangelizadora de pré-mocidade em várias casas. Toda esta experiência lhe deu bagagem para oferecer aos jovens reflexões sobre assuntos atuais, que fazem parte do dia a dia, embasados na doutrina espírita. Procurando mostrar a eles que existem algumas verdades, Fátima escreveu O jovem quer respostas, que a Editora EME está relançando. Destinado a jovens e pré-adolescentes, este livro segue a mesma diretriz do Criança quer saber, da mesma autora, ou seja, também pode ser utilizado na evangelização das casas espíritas, como leitura diária e até mesmo no culto do Evangelho no Lar, seguindo-se suas orientações e as atividades apresentadas ao final de cada capítulo. Além disso, o livro é acompanhado de um jogo, para que os leitores possam exercitar o conhecimento espírita se divertindo.
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O
evangelho de Maria Madalena, livro de José Lázaro Boberg publicado pela EME, teve como ponto de partida um texto encontrado no século 4, no Egito. Considerado apócrifo pela Igreja, neste texto encontramos a narrativa de episódios acerca da vida de Jesus, contados por uma mulher que não somente teria sido uma de suas mais fiéis seguidoras, mas a única que não perdeu a fé no Mestre Nazareno depois de sua morte na cruz – Maria Madalena. A obra tem recebido comentários e análises muito positivas, como a da sessão Vitrine Literária, assinada por Carlos Barros, Editor da Gazeta KardecPontoCom, de João Pessoa (PB). Ele lembra que “Boberg é um pesquisador investigativo, daquele que não se satisfaz com pouca informação e só acredita em fontes sérias, não se deixando ludibriar por fatos históricos contados de boca em boca”. “Boberg resgata a história dessa mulher como um lapidador de esmeraldas faz com a pedra bruta, sem brilho e esquecida no seio da terra. Difícil você não se apaixonar pela Maria Madalena lapidada pela escrita envolvente de Boberg, um escritor intuitivo e bem inspirado para trabalhos dessa natureza”, escreve Carlos.
Ele admite estar lendo o livro “que traz à tona a personalidade forte e destemida de uma mulher – a única a ter um 'evangelho' dela, com seu nome, algo que o pesquisador paranaense não acreditava existir. E eu também não, já que nunca foi divulgado pela reli gião oficial que conheci nos tempos idos de infância e adolescência”, confessa o editor da Gazeta, que prossegue afirmando: “O livro é envolvente e instigante da primeira à última página. Traz a marca de um autor já consagrado no competitivo mercado editorial espírita brasileiro, com dezenas de títulos publicados, sempre trazendo informações e pesquisas de natureza reflexiva”. Mesma opinião tem Milton Medran, diretor do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, que escreveu no jornal Opinião, periódico do Centro Cultural Espírita daquela cidade: “o autor espírita José Lázaro Boberg, em sua recente obra O evangelho de Maria Madalena, teve que enfrentar, e o fez com competência, essa tarefa de separar o mito cristão da provável realidade histórica, mesmo que o mito tenha sido abonado por obras psicográficas espíritas”. Milton registra que “Humberto de Campos e Emmanuel,
em escritos ditados a Chico, retrataram Maria Madalena como “a pecadora arrependida”, a mulher de vida devassa que só se regenerou depois de conhecer Jesus. Os evangelhos canônicos realmente permitem conceituá-la assim, e interpretações eclesiásticas chegaram a defini-la como uma prostituta regenerada. Já o evangelho gnóstico, comentado por Boberg, mostra a mulher de Magdala como figura de raras virtudes intelectuais e morais, cuja vida e cujas ideias estiveram sempre em sintonia com Jesus, de quem foi discípula e companheira muito querida”. O jornalista, que também é Procurador de Justiça aposentado, segue explicando que “Boberg se posiciona em favor de uma versão distinta daquela assumida pelos interlocutores de Chico Xavier, sem desmerecê-los ou enquadrar suas obras como mistificação. Reconhece, sim, que médiuns ou espíritos são humanos e, assim, deles não se deve esperar, como alertou Kardec, “nem a plena sabedoria, nem a ciência integral”. Encarnados ou desencarnados, os espíritos movimentam-se por longos estágios em cenários psíquicos compatíveis com as crenças e costumes que criaram raízes em suas almas”.