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Cultura de paz

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Cultura indígena

Cultura indígena

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Michael Newman (Adam Sandler) é casado e tem 2 fi lhos, porém anda passando muito tempo no trabalho e está com pouco tempo para a família, além de estar em busca de uma promoção no trabalho. Um dia ele resolve comprar um controle remoto universal, porém esse controle tem o poder de mudar sua vida, adiantar o tempo, paralisar as pessoas, tirar volumes de vozes, enfi m ele passa a usar o controle para tudo em sua vida.

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A fantástica fábrica de chocolate

Direção de Tim Burton, o fi lme é um clássico da década de 1970 que foi reproduzido pelo diretor em 2005. Willy Wonka (Johnny Deep) é dono da fantástica fábrica de doces e chocolates, a maior do planeta. Há um sorteio pelo mundo e 5 crianças são escolhidas para passar o dia, entre eles há um garoto humilde, Charlie, que vai visitar e fi ca fascinado. O fi lme retrata sobre valores humanos, fantasia e muito mais.

Este é o símbolo do Ano Internacional da Cultura da Paz, criado pela artista plástica alemã Bárbara Blickle e pelo designer gráfi co espanhol Luis Sarda Abreu. As mãos entrelaçadas simbolizam a troca e o entendimento. Mas podem ser vistas também como continentes que se abraçam. O símbolo da cultura de paz sugere, ainda, o vínculo de duas pessoas ou de dois grupos, dois vilarejos, com uma só cabeça. Ou a união do Norte e do Sul, indicada por dois polegares que apontam para cima e para baixo. Esta imagem faz lembrar a convivência das várias culturas, que “se dão as mãos” no mais universal de todos os gestos de paz.

Conteúdo extra!

Acesse o QR Code e saiba tudo sobre o programa Abrindo espaços: educação e cultura para a paz, da UNESCO.

Texto complementar

A professora que ensina o que é inspiração

Gina Vieira Ponte nasceu em uma família de seis fi lhos, de mãe negra mineira e pai branco cearense. Os dois se encontraram no Distrito Federal, para onde se mudaram em busca de emprego e melhores condições de vida, ele vendedor ambulante, ela empregada doméstica. Formaram um lar em Ceilândia e ensinaram aos fi lhos que a educação era a chave para uma vida melhor. Viver o analfabetismo na pele fez os dois falarem sobre a escola como um privilégio que, se bem aproveitado, garantiria superpoderes aos fi lhos, poderes capazes de tirá-los da situação de privações econômicas para a vida que eles sonhassem. Porém, quando fi nalmente entrou na escola aos sete anos de idade, a pequena Gina não encontrou o conto de fadas que sonhava mas um ambiente carregado de racismo, no qual seus colegas caçoavam de seu cabelo e a excluíam de grupos e apresentações por causa de suas roupas puídas e seus sapatos velhos. “Meu sonho era ser uma criança invisível porque eu acreditava que se isso acontecesse eu não sofreria as agressões tão recorrentes”, conta. Tudo mudou no ano seguinte, quando foi aluna da professora Creusa, uma mulher negra como ela. Certo dia, Creusa pegou Gina no colo. Sua primeira reação foi se encolher porque até então proximidade física na escola era sinônimo de violência. Mas era carinho. Diante da chacota dos colegas, Creusa elogiava as tranças de Gina, dizia que ela era linda, silenciando o racismo em sala de aula. Creusa passou a incluir Gina em todas as apresentações e aos poucos seu olhar sensível a transformou completamente. Gina passou a se dedicar compulsivamente aos estudos para retribuir a esperança depositada nela pela professora. Ávida pela atenção de Creusa – que trabalhava muito com escrita autoral, colando cartazes com ilustrações para que as crianças escrevessem uma história sobre o desenho – Gina se antecipava e passou a praticar a escrita fora da sala de aula para se aprimorar. Inconscientemente, usou a escrita para elaborar o racismo e as outras discriminações que passava através de diários. “Ter me apropriado da escrita foi decisivo para minha formação. Eu não tinha condições de frequentar um acompanhamento

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