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*Por Telma Guimarães

No meu tempo como aluna, a leitura era algo extremamente natural no nosso dia a dia. O professor, logo que chegava para a aula, trazia um livro e comentava sobre o tema, aguçando a nossa curiosidade. A biblioteca a que tínhamos acesso era muito boa; logo encontrávamos o livro para a retirada e leitura.

O educador é, então, aquele que joga a isca. Pode ser a capa de uma obra, um trechinho que conte aos alunos; ele lança o aperitivo, a propaganda desse produto tão atraente que é o livro. Se ele consegue puxar a cordinha mágica, já temos meio caminho andado.

Ao ouvir, compartilhar leituras na escola, nós nos conectamos com um mundo imaginário. Encontramos nas histórias outras possibilidades, esperança, diversão, uma conexão entre os familiares e os amigos.

A leitura não pode ser encarada como tarefa chata. É diversão, brincadeira; o estudante precisa sentir prazer ao ler – o mesmo prazer que sente ao brincar, ao assistir televisão, porque a leitura é lúdica.

Cabe ao professor puxar esses fios, talvez como um mágico, atraindo o aluno para mais e mais perto dos textos. Ele pode sugerir temas e formatos variados, de histórias de suspense, humor e fantasia até HQs, para que todos os estudantes sejam contemplados em seus gostos literários.

É tão bacana ter uma pasta com recortes de jornais com notícias atuais, manter uma variedade grande de leituras, para que o aluno, assim, possa ter um repertório variado e passe a escrever seus próprios textos, com temas livres ou orientados pelo professor.

O professor vai abrindo um leque de muitas possibilidades literárias e conseguiria um retorno bem mais consistente se o estudante, ao chegar na sua casa, continuasse tendo acesso a livros, revistas e jornais. Se, pelo contrário, ele não tiver tal acesso, que certamente faria dele um excelente leitor, todo o esforço vai se perder.

A leitura na escola só se completará se a família perpetuar esse chamado mágico, contemplando a criança ou o jovem com outras leituras.

No que a família pode melhorar? Investir na leitura de livros e nas visitas às bibliotecas, claro, passar pelas livrarias e deixar que as crianças ou os jovens escolham os livros, contar histórias familiares e resgatar memórias afetivas. O aconchego, a memória, a lembrança, tudo isso ajuda a abraçar esse livro que vem depois. E tudo pode completar-se de forma harmoniosa.

Penso que quem lê muda o mundo. Se todos tivessem essa oportunidade, não teríamos tanta violência e falta de informação. A leitura abre caminhos, aproxima, faz voar. Nunca somos os mesmos depois de uma leitura.

O professor, enfim, tem um papel fundamental para a orientação de seus alunos quanto à leitura, compartilhando, puxando esses fios mágicos que nos levam para o mundo fantástico – e transformador! – da leitura.

Quem é a autora deste artigo?

Telma Guimarães é uma escritora paulista, nascida na cidade de Marília e formada em Letras Vernáculas e Inglês pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Foi professora de Inglês na rede estadual de ensino em uma escola de Campinas (SP), onde reside há alguns anos.

Seus primeiros livros infantis foram publicados em agosto de 1988: “Cara de pai”, pela Loyola, “O sopão da Bruxaluca” e “A tarta-luga”. Em 1989, recebeu da APCA o título de Melhor Autora em Literatura Infantil com seu livro ”Mago Bitu Fadolento”.

No ano de 1995, decidiu abraçar de vez a literatura infantil e juvenil e deixou a sala de aula. Tem mais de uma centena de títulos publicados, e, em 2022, quando completou 35 anos de carreira, lançou “Enquanto seu lobo não vem” pela Editora do Brasil. Como o próprio título sugere, a autora usou como base para a obra a canção infantil popularmente conhecida e criou uma divertida narrativa sobre enfrentar medos, explorar o desconhecido e descobrir e respeitar a nós mesmos, com uma boa dose de fantasia e imaginação.

Ainda pela Editora do Brasil, a talentosa autora publicou outros títulos, como “A invenção de Celeste”, “Um brinquedo diferente”, “Quem pegou minhas pintas?”, “Uma outra princesa”, “A smart grandma”, “Um toque de mestre”, “Todo mundo junto”, bem como a coleção bilíngue “biClássicos”, “Etevildo e a festa do pijama” e “O caso arrepiante do Esqueleto Astolfo”, escrito em parceria com Jonas Ribeiro.