Folha Diocesana - 297

Page 1


SUMÁRIO

FOLHA DIOCESANA EDIÇÃO 297 | ABRIL 2022

3

VOZ DO PASTOR

4

VIDA PRESBITERAL

5

LITURGIA

6

BÍBLIA

7

FALANDO DA VIDA / DIREITO E FAMÍLIA

8

ASSEMBLEIA DIOCESANA

9 CONSAGRAÇÃO 10 COLETA DA CF 2022 11

ADMISSÃO SEMINARISTAS

12 ACONTECEU 13 PASSATEMPO 14 VOCAÇÃO - SEMINÁRIO 15 CALENDÁRIO - ABRIL 16 MENSAGEM DE PÁSCOA EXPEDIENTE Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732 Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica DENIS SAVIANI FILGUEIRAS Tiragem: 25.000 Gráfica: MAR-MAR CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos - 07122-210 11 2408-0403 www.diocesedeguarulhos.org.br

folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br

2

Folha Diocesana de Guarulhos

Toda Ação de Evangelização

A

Celebrada com Gratidão e Alegria

migo leitor, amiga leitora, é hora de celebrar um novo tempo de ação evangelizadora com gratidão e alegria. Não devemos celebrar somente a semana santa tendo como ápice o domingo da Páscoa, mas todas as atividades realizadas ao longo do mês de março como sinais de um novo tempo marcado pelo retorno presencial do Povo de Deus nas atividades eclesiais. A XI Assembleia Diocesana, marcou o reencontro com o novo tempo de maior flexibilização em período ainda de Covid-19. As pessoas partilharam os projetos olhando nos olhos e arriscando até um abraço mais próximo dos irmãos e irmãs; partilharam a refeição e realizaram trabalhos em grupos ressaltando a unidade na diversidade da Igreja. De modo especial, neste período de Sinodalidade que é comunhão, participação e missão. A realização dos mutirões de confissões da quaresma nas paróquias. O evento 24 horas para o Senhor e o Ato de consagração da humanidade, de modo particular, Rússia e Ucrânia ao Coração Imaculado de Maria, foram momentos marcantes de celebrar presencialmente a unidade mundial da Igreja. Realizar todos estes momentos presenciais é apenas um sinal de tudo que vamos viver na Semana Santa celebrada

“O Senhor fez em nós

A

EDITORIAL

Maravilhas” (Lc 1,49)

mados diocesanos, abaixo temos as prioridades escolhidas na Assembleia diocesana realizada em 12 de março de 2022. Bendito seja Deus!

PILAR DA PALAVRA: INICIAÇÃO CRISTÃ E ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL 01. Assumir o caminho de iniciação à vida cristã, de inspiração catecumenal, com a necessária reformulação da estrutura paroquial, catequética e litúrgica; 02. Revisar, a partir dos desafios do mundo urbano, o dinamismo das comunidades eclesiais missionárias, possibilitando que o anúncio de Jesus Cristo transforme pessoa, famílias, ambientes, instituições e estruturas sociais; PILAR DO PÃO: LITURGIA E ESPIRITUALIDADE 01. Valorizar a pastoral litúrgica: canto litúrgico, o espaço sagrado e tudo que diz respeito ao belo serviço da vida espiritual (incentivar a comunhão entre as pastorais da liturgia, da catequese, da cultura e da arte sacra); 02. Resgatar a centralidade do Domingo como Dia do Senhor por meio da participação na Missa dominical ou, faltando essa, na Celebração da Palavra (é importante que a comunidade não deixe de se reunir para celebrar o Dia do Senhor); 03. Priorizar o sacramento da Penitência junto a Pastoral da Escuta.

presencialmente em 2022, com direito a procissões e concentrações do Povo de Deus em torno da piedade popular. Nesta edição inserimos, como proposto, um espaço mais lúdico, trata-se de algo muito simples, mas elaborado com muito carinho para os leitores. Preencha os quadrinhos com atenção, boa pesquisa e diversão. Fique atento as datas de aniversário de nascimento e ordenação dos sacerdotes e diáconos, aproveitando para presentear a todos com oração específica naquele dia tão importante. E não esqueça de consultar o calendário diocesano para participar de tudo que a Igreja propõe como ação evangelizadora na cidade de Guarulhos. Enfim, convido você a proclamar o Salmo 16(15):“Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho e a meu lado não vacilo. Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!” Os colaboradores da Folha Diocesana desejam a todos feliz Páscoa! Pe. Marcos Vinícius Clementino Jornalista e Diretor Geral

ENFOQUE PASTORAL

PILAR DA CARIDADE: A SERVIÇO DA VIDA 01. A ação pastoral junto às famílias e jovens deve estar presente em todas as comunidades, fortalecendo e esclarecendo a defesa da vida humana, desde a fecundação até a morte natural. 02. Encorajar o laicato a continuar o empenho apostólico, inspirado na Doutrina Social da Igreja, pela transformação da realidade (política partidária, pastorais sociais, mundo da educação, conselhos de direitos, elaboração e acompanhamento de políticas públicas, o cuidado da natureza); PILAR DA AÇÃO MISSIONÁRIA: ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO 01. Investir em comunidades que se autocompreendam como missionárias, em estado permanente de missão, indo além de uma pastoral de manutenção. Anúncio explícito da pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e se abrindo a uma autêntica conversão pastoral. 02. Valorizar as pastorais e movimentos que já atuam nos espaços missionários: os hospitais, as escolas e as universidades, o mundo da cultura e das ciências, os presídios e outros lugares de detenção;

Roguemos a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, Mãe da providência, para que interceda por nós. E que estejamos abertos a ação do Espírito Santo em nossa ação pastoral. Coragem! Pe. Marcelo Dias Soares Coordenador Diocesano de Pastoral


AGENDA DO BISPO ABRIL 2022 01

05h30 – Missa Paróquia São Roque

01

09h30 – Atendimento Cúria

03

11h15 – Missa Catedral

05

09h – Presidência do Regional Sul 1 da CNBB

06

09h30 – Codipa

06

14h30 – Atendimento Cúria

07

07h – Seminário Propedêutico

07

09h30 – Conselho de presbíteros

08

05h30 – Missa Paróquia São Pedro

08

09h30 – Atendimento Cúria

08 09 10

20h – Reunião de programação da Semana Diocesana de formação – CDP 19h – Procissão de Ramos e Celebração Eucarística Neocatecumenato – Paróquia São José 08h30 – Procissão de Ramos e Celebração Eucarística – Catedral

13

09h30 – Manhã de Oração do Clero – Lavras

13

08h às 13h – Núcleo da CRB de Guarulhos

14

09h – Missa Crismal – Catedral

14

20h – Missa in Coena Domini – Catedral

15

Celebração da Paixão e Morte do Senhor Catedral

15

19h – Pregação das sete palavras – Catedral

16

19h30 – Vigília Pascal – Catedral

16

23h30 – Vigília Pascal–Com. Neocatecumenais

17

09h45 – Missa Catedral

17

19h – Missa Par. NS Fátima – Tranquilidade

19

20h – Missa Comunidade Sicar

20

12h – Missa Catedral

23

09h – Crisma paróquia São José

23

16h – Crisma paróquia NS Rosário

23

18h – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail

24

10h–Crisma paróquia Santo Antonio – Parque

24 24 25-29

16h – Crisma Paróquia NS Aparecida – Inocoop 19h – Crisma Paróquia Santo Antonio – Gopouva • Assembleia Geral da CNBB – on-line

29

19h30 – Reunião da diretoria da Cáritas

30

10h – Crisma Área Pastoral São João Bosco

30 30

15h – Crisma Paróquia Santa Cruz e NS Aparecida - Pres. Dutra 18h – Crisma Paróquia NS Aparecida Jd. América

Onde estamos nesta

Páscoa ?

A

pós dois anos sem celebrarmos a Páscoa presencialmente em nossas comunidades, neste mês de abril estamos nos preparando e, com a graça de Deus, estaremos em nossas comunidades para esta celebração que é o coração e o centro do Ano Litúrgico, bem como a força vital da missão da Igreja. Como sempre digo a Páscoa de 2022 é única e diferente de todas as outras, não somente pela celebração presencial, mas porque tornamos presente no hoje da nossa história a ação salvífica e libertadora de Nosso Senhor Jesus Cristo. O mistério pascal está sempre rodeado por acontecimentos de morte, consequência do pecado. Em meio a situações de morte, Deus sempre aparece fazendo Aliança com seu povo. Ele é o Deus que defende a vida, mesmo quando, por justiça, a consequência deveria ser a morte. Foi assim desde Caim até Jesus Cristo, os apóstolos e os mártires de todos os tempos. Nosso Deus nos dá a vida em Jesus Cristo, apesar dos nossos pecados, crueldades e absurdos e abusos contra a vida. A Páscoa é sempre uma nova resposta de Deus à nossa história. A Páscoa de 2022 também está rodeada por acontecimentos de morte, seja em nossa vida pessoal, como na história da nossa sociedade. Temos o horrendo dado estatístico da pandemia com quase 660 mil mortes no Brasil, tantas e tantas das quais poderiam ter sido evitadas, se a defesa da vida tivesse sido colocada acima de interesses pessoais. Enfrentamos, talvez por negligência das pessoas, uma desigualdade vacinal em nosso País. Temos também uma desigualdade vacinal no mundo; em países pobres nem mesmo a primeira dose foi aplicada. As terras indígenas têm permissão de serem invadidas para satisfazer a ganância de garimpeiros, que não se importam com a nossa casa comum. A guerra do Leste Europeu nos faz ver tanta barbárie e nos atinge economicamente gerando mais pobreza e miséria. Vemos diante deste quadro pessoas procurando tirar vantagens

VOZ DO PASTOR

em todas as situações, principalmente às custas dos mais necessitados. A injustiça mata. A injustiça dói. Temos também os nossos dramas pessoais que não estão alheios ao olhar misericordioso de Deus. Não obstante tantos flagelos que temos passado, de modo especial nestes dois últimos anos, o “coração do faraó continua endurecido”. Como no Êxodo, “Deus endureceu o coração do faraó.” Por quê? Para que naqueles onde reside a fé, haja luz, enquanto as trevas dominam os de coração endurecido, e esta luz permita ver o Deus Salvador e Libertador. Na noite das trevas para o Egito, Deus liberta o seu povo, conduzindo-o pela coluna luminosa e o faz atravessar o mar a pé enxuto, “rumo à terra onde corre leite e mel.” Deus faz distinção entre Israel e os egípcios. Deus, na força da ressurreição do seu Filho Jesus Cristo, faz distinção entre os que se deixam guiar pela luz da fé e os que endurecem o coração como o faraó. Onde estamos nesta Páscoa, no exército do faraó ou com Jesus, junto à Cruz? Estamos com o coração endurecido, acreditando que a melhor resposta é responder ao mal com o mal (“olho por olho e dente por dente”)? Estamos com o coração endurecido a ponto de acreditarmos que uma revolução política irá trazer a paz e que esta será alcançada com o povo tendo a possibilidade de portar armas de fogo, de modo que Caim continue a matar Abel? Estamos com o coração endurecido a ponto de chegarmos à conclusão de que a vingança é a resposta de justiça? Estamos com o coração endurecido desacreditando da Doutrina Social da Igreja (de modo especial a “Laudato Sí” e a “Fratelli Tutti”)? Estamos contemplando Jesus no seu mistério pascal – nos emocionando até – mas dizendo interiormente e externamente até, que os tempos são outros e é preciso abrir exceções à mensagem do Evangelho? Podemos, porém, estar junto a Cruz, acreditando que o “está tudo consumado” de Jesus é a vitória do amor numa nova dimensão, apesar de toda injustiça e assassinato. Podemos estar junto à Cruz do Senhor, acreditando que este amor é mais forte do que a morte e que vence a morte. Podemos estar junto à Cruz de Jesus, acreditando contra toda desilusão humana, que o nosso Deus é fiel. A alegria da celebração pascal dependerá do lado que estivermos.

Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist.

Bispo Diocesano de Guarulhos

Folha Diocesana de Guarulhos

3


VIDA PRESBITERAL

a santidade é imperativo para todos. “Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos também vós santos em todo o vosso comportamento, porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pd 1,15-16). Não importa o estado de vida, casados, solteiros, consagrados, leigos e leigas, o convite se repete “Sede santos, como o vosso Pai do céu é santo.” (Mt 5,48). Mas, e a vocação específica, onde ela se localiza na Igreja? Na Igreja, o Espírito distribui seus dons e carismas com abundância. E convoca os fiéis a assumirem uma vocação específica. São vocações laicais, sacerdotais e religiosas. Dentro da vocação laical há diversidade, o matrimônio, os que escolhem o celibato sem estarem ligados a institutos ou congregações, as virgens que se consagram, etc.

O nascimento de uma

Vocação

“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei.” (Jr 1,5). Esse texto retrata o chamado do profeta Jeremias. Ele foi escolhido por Deus para anunciar a necessária conversão de Israel. Que o povo se arrependesse e que mudasse de vida. Mas, como nasce uma vocação? O que a constitui? Iniciaremos, com este texto, uma série sobre a formação dos sacerdotes, a começar pela descoberta da vocação. Quantas vezes na comunidade não escutamos comentários como: fulano tem cara de padre! O que será mesmo a vocação? A etimologia da palavra é de origem latina vocare. Os significados são: chamar, convocar, escolher. Em todos estes significados, uma raiz comum - o chamado, a convocação, a escolha, ambos têm um autor: Deus. Creio que o primeiro chamado de Deus para nós é a vida. Fomos formados e constituídos seres humanos já com uma missão específica: a glória de Deus! Santo Irineu de Lião já dizia: “A glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem é a visão de Deus”. Não obstante a vida, Deus com sua generosidade, ainda nos chama a uma vocação universal: À SANTIDADE. Independente da vocação específica de cada um de nós,

4

Folha Diocesana de Guarulhos

A vocação sacerdotal, vocação específica, nasce de um encontro da vontade de Deus e da resposta do que é chamado. E Deus chama das mais diversas formas. Às vezes, o candidato descobre sua vocação no contato com algum sacerdote, às vezes com uma canção, outras vezes em um retiro, numa pregação, enfim, os meios que Deus se utiliza para chamar são diversos, mas o fim é o mesmo: constituir sacerdotes para distribuir sua multiforme graça. A Igreja, através de seus sacerdotes, santifica o povo na distribuição dos sacramentos. Aquele que um dia olhava a comunidade e reconhecia as grandes necessidades dela, agora se coloca à serviço. Reconhece que Deus lhe está chamando. Nem sempre é uma decisão tranquila; às vezes, nossa resistência à vontade de Deus nos faz crer sermos chamados à outra vocação, ou até mesmo o medo de responder. Muitas vezes é uma luta travada entre o Chamado e o que Chama: sempre ganha o que Chama. “Tu me seduziste Senhor, e eu me deixei seduzir; Tu te tornastes forte demais para mim, tu me dominaste” (Jr 20,7). Lembro-me do menino tímido que, de longe, olhava o padre e dentro do seu coração uma voz dizia: “Vem e segue-me” (Mt 19,21). Ao ouvir as palavras do prefácio da oração Eucarística: “Corações ao alto”, pensava comigo: Ele deseja meu coração unido ao dEle. Reconheci que Ele me chamava para a vocação sacerdotal. Ele me chamava a deixar a timidez e o comodismo para lançar redes. A vocação nasce de um encontro de amor, de um chamado irresistível. Ele venceu! Assim, nasce a vocação. Quando Deus vence.

Pe. Cristiano Sousa

Representante dos Presbiteros


LITURGIA

nos sentidos, para que a salvação se torne um “sinal sensível”, um sinal sacramental, na vida de cada eleito. O texto por si mesmo já é bem elucidativo: Recebam o sinal-da-cruz nos ouvidos, para que vocês ouçam a voz do Senhor... nos olhos, para que vocês vejam a glória de Deus... na boca, para que vocês respondam à Palavra de Deus... no peito, para que Cristo habite pela fé em seus corações... nos ombros, para que vocês carreguem o jugo suave de Cristo. Este ritual simboliza o seguinte: que a pessoa toda, sendo marcada com o sinal da cruz, que sua vida transmita a vida nova de Cristo, na qual ela será iniciada pelos sacramentos. O segundo escrutínio traz o rito do “Éfeta”. Novamente os sentidos são alertados: tocam-se os ouvidos e os lábios de cada eleito, com a seguinte prece: “Éfeta, isto é, abre-te, a fim de proclamares o que ouviste, para louvor e glória de Deus”. E a prece continua: “Pai de bondade... libertai estes eleitos dos erros que cegam. Concedei-lhes, de olhos fixos na verdade, tornem-se para sempre filhos da luz”.

No terceiro escrutínio os eleitos são ungidos com o óleo dos catecúmenos, que simboliza a força de Cristo para viver a vida nova do seu Reino. Quem preside suplica:

Liturgia nos Ritos da

N

Iniciação Cristã (Parte 2)

o artigo anterior apresentamos este tema, que para muitos de nós ainda é novidade, as liturgias inseridas na vida da comunidade a partir da catequese. Neste texto vamos aprofundar o sentido dos símbolos e sinais que os catequizandos vivenciam, na preparação para os sacramentos da iniciação cristã. Na celebração do 1º Domingo da Quaresma, que é a “Eleição”, os catequizandos, são chamados de “eleitos”. Depois voltam a participar das celebrações específicas, onde símbolos e sinais marcam a caminhada, apontando para os passos futuros. Comentarei aqui as celebrações que já estão no site da Diocese de Guarulhos, as celebrações específicas para a catequese de crianças, 4ª etapa. Os momentos específicos para os catequizandos / eleitos são chamados de “escrutínios”. São ritos para purificar as intenções e clarear o chamado divino para cada um deles. Estes ritos acontecem no 3º, 4º e 5º domingos da Quaresma Em todos os escrutínios há preces específicas que a comunidade faz pelos eleitos. No primeiro escrutínio acontece a assinalação dos sentidos com o sinal da cruz. Os padrinhos, pais ou catequistas assinalam os eleitos

“... concedei a estes catecúmenos a força, a sabedoria e as virtudes divinas, para quem sigam o caminho do Evangelho de Jesus, tornemse generosos no serviço do reino e, dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja”. Depois que os eleitos são ungidos, continua a prece: “... arrancai da morte os que escolhestes e desejam receber a vida pelo Batismo... Submetei-os ao poder do vosso Filho amado, para receberem dele a força da ressurreição e testemunharem, diante de todos, a vossa glória”. As preces, ritos e gestos dos escrutínios querem tornar visível e sensível o sentido dos sacramentos da iniciação cristã: mergulhar a pessoa toda na vida de Cristo, na Palavra de Deus, na vida de oração e no testemunho da comunidade. A beleza dos ritos aponta para dimensões muito práticas da vida cristã. Em todos os escrutínios, a comunidade ora pelos eleitos, que ainda não têm a profundidade de tudo que vão experimentar nos sacramentos, mas sua vida será marcada para sempre com a graça do Batismo. Por isso a comunidade deve acompanhá-los, nesta preparação imediata, e também nos passos posteriores, para que a semente de vida nova que receberam dê muitos frutos para a esperança da comunidade e do mundo. Pe. Jair Costa

Comissão Diocesana de Liturgia

Folha Diocesana de Guarulhos

5


BÍBLIA prova. Judá intervém (44, 18 – 34) para defender o irmão caçula. E, assim, José se dá a conhecer aos seus irmãos (45, 1 – 15), concedendolhes o perdão e convidando-os a morar no Egito com o pai Jacó (46, 16 – 28). Os irmãos de José voltam a Canaã para buscar o pai Jacó, já bem idoso. É tocante o retorno de Jacó ao Egito e seu acolhimento por José (46, 1 – 7. 28 – 34). Ao abençoar seus filhos (49, 1ss), Jacó concede na bênção o que a cada um convinha, sem poupar os que realmente mereciam algo mais severo ou desagradável. Por fim, o texto nos fala da morte e funerais de Jacó (49, 29 – 50, 14). Mais uma vez José concede o perdão a seus irmãos em consideração a seu pai Jacó (50, 15 – 26) e, enfim, José morre no Egito.

José do Egito:

N

A Fé posta à prova

a história de José, o preferido de Jacó no Gênesis, percebemos uma ação discreta de Deus no desenrolar dos fatos da vida de José e de seus irmãos.

A preferência do pai em relação a José o coloca numa situação conflituosa com seus irmãos (37, 2b – 11). Os sonhos que José tem aumenta a tensão entre seus irmãos e ele. Por fim, vendido como escravo pelos irmãos (37, 12 – 36), José vai parar no Egito (39, 1 – 6), onde enfrentará uma cilada por parte da esposa de Putifar, seu senhor (39, 7 – 20), que o leva à prisão. Vemos em José a prefiguração de Jesus, vendido por um dos seus irmãos (do grupo dos Doze) por trinta moedas de prata. O agravante nos irmãos de José é que eles mentem a seu pai, dizendo que José fora atacado por um animal feroz e simulam tal versão dos fatos, sujando com sangue de animal a roupa de José. Na prisão, José já se destaca por seus dons (39, 20b – 40, 23). O que o leva a ser o intérprete dos sonhos do faraó (41, 1 – 36), revelando a sabedoria de Deus nos fatos da vida, nos sete anos de abundância e nos sete anos de seca que o Egito enfrentaria. Sua sabedoria o levou a ser exaltado pelo faraó (41, 37 – 49), prefigurando a exaltação de Cristo mediante sua ressurreição. Os filhos de José, Efraim e Manassés (41, 50 – 52), seriam patriarcas de duas importantes tribos de Israel. Como fora previsto por José, chegou a fome na região do Egito e lugares circunvizinhos, inclusive em Canaã (41, 53 – 57). Neste contexto, os irmãos de José vão até o Egito à compra de víveres para seu grupo de Canaã. José os reconhece. Eles não reconhecem José. (42, 1 – 24) e José os coloca à prova, permitindo que retornem (42, 25 – 38), desde que tragam Benjamin (irmão caçula de José) para o Egito. Simeão ficou como refém. Por fim, os irmãos de José retornam com Benjamin e se reencontram com José no Egito (43, 1 – 34), ocasião em que José manifesta a preferência por seu irmão caçula. Entretanto, mais uma vez, José coloca seus irmãos à prova: a taça na sacola de Benjamin (44, 1 17) é deixada de propósito, ao ponto de gerar uma tensão intensa entre José e seus irmãos. Mas José estava pondo-os à

6

Folha Diocesana de Guarulhos

A história de José nos ensina que: - Deus tem seus escolhidos para realizar uma grande missão: no caso de José, Deus salva um família (digo mais: um povo inteiro!) do extermínio da fome; mais tarde, na plenitude dos tempo, o Filho dileto do Pai traria a salvação de toda a humanidade mediante sua Paixâo, Morte e Ressurreição; - o justo, mesmo desprezado e até vendido como escravo, no caso de José, mantém-se firme no Senhor, colocando sua confiança na providência do Senhor da vida e da história e concede o perdão aos seus agressores no tempo oportuno; - na interpretação dos sonhos que José faz, percebemos desde já a tendência sapiencial da fé no Antigo Testamento, que também interpretará os fatos da vida em função dos planos de Deus; mais tarde, essa sabedoria está nos oráculos e exortações dos profetas, em cujas experiências, terão visões que serão também interpretadas pelos mesmos; Jesus, ao revelar-se, se mostrará como a sabedoria do Pai entre os homens; - José, sendo o justo que sofre não só a rejeição dos irmãos, mas a cilada que a esposa de Putifar lhe preparou, é uma prefiguração de Jesus, que iria também ser traído, mas iria levantar-se do sepulcro, já ressuscitado, para reunir de novo os seus, remindo-os do pecado e da morte; da condição de escravo, Jesus foi exaltado na glória de Deus Pai (Fl 2, 5 – 11), assim como José fora exaltado pelo faraó; - nas “linhas tortas” dos fatos históricos Deus vai delineando uma história de fé e de salvação, mesmo apostando no ser humano, apesar dos absurdos que são realizados mediante ao exercício da liberdade humana: Deus dá a direção para que o bem sempre prevaleça e seu amor seja reconhecido, apesar dos sofrimentos pelos quais precisaríamos passar; na história de José o perdão prevalece sobre todos os fatos que o antecederam e se tornou resposta do justo a tudo o que ele sofreu, a exemplo de Jesus, que tanto padeceu por nós, mas nos concedeu a remissão dos pecados. Pe. Éder Aparecido Monteiro

Comissão de Liturgia


FALANDO DA VIDA Da sombra à luz O que podemos fazer para construir a paz?

E

stamos celebrando a Páscoa, uma época de alegria e renovação. Mas é difícil envolver-se num clima festivo em meio a morte e devastação provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. É triste ver a imagem de idosos, mulheres e crianças batendo em retirada de suas casas, deixando para trás um rastro de destruição. Como entender que em pleno século 21 com tanto avanço da ciência, a guerra ainda seja uma realidade? Enfim como explicar a guerra às crianças se nem nós adultos conseguimos entender o que está acontecendo? O Iluminismo, movimento que ocorreu entre os séculos XVII e XVIII, inaugurava uma época em que a razão deveria prevalecer e nortear o progresso da humanidade. Não haveria mais lugar para expansionismo, colonialismo, escravidão nem subjugação de um povo pelo outro. Dentro dessa ótica, num mundo governado pela razão não haveria mais espaço para guerras, nem atrocidades. Mas, apesar das conquistas impulsionadas pelo Iluminismo como a Revolução francesa, Revolução industrial, ainda

A

vivemos uma época de barbárie onde seres humanos matam outros seres humanos, por quê? De acordo com Carl Gustav Jung, anterior ao inconsciente pessoal existe o inconsciente coletivo. Ali estão depositados os substratos das experiências do homem desde os tempos mais remotos. No inconsciente coletivo reside a Sombra que representa o oposto do Ego consciente. A Sombra tanto no Inconsciente pessoal como no Coletivo é aquela parte animalesca representada pelos desejos imorais, atitudes violentas e atrozes. A Sombra, quando não elaborada, traz do inconsciente o aspecto primitivo; ela fez todas as guerras e está fazendo esta e vai fazer a próxima, isto, evidentemente, se houver a próxima. A humanidade é composta por seres humanos e enquanto não houver paz e segurança em nível micro, não haverá no macro. Não pode haver poucos com muito e muitos com pouco. A guerra é feita pela ambição de uns e a fragilidade de outros. Enfim a paz só será construída a partir do micro, ela começa em cada ser humano, se estende para as famílias, cidades, constrói um povo e faz governantes. Por mais utópico que pareça, a paz mundial tem que começar em cada um de nós; chega de guerra. Carl Gustav Jung disse: “Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real que realmente existe, é o próprio homem”.

Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico

DIREITO E FAMÍLIA Por uma Conversão Efetiva e Globalizada

proximando-se a páscoa, chega o tempo de nos encontrarmos profundamente com o amor de Jesus que nos liberta das amarras do pecado. Nesta experiência que nos renova, devemos encontrar as disposições para praticar as boas obras que implementam o Reino! Nas lições do Apóstolo Paulo, compreendemos que somos salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de nós, é dom de Deus (Ef. 2, 8-9). Todavia, a partir do encontro com Jesus Cristo, que perdoa os pecados, como viver como cristãos? É o mesmo Apóstolo que, prosseguindo, nos responde que “fomos feitos por ele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, previamente preparadas por Deus para que andássemos nela (Ef. 2,10). É desejo do próprio Jesus que a luz dos cristãos resplandeça a partir de boas obras para que o Pai seja glorificado (Mt. 5,16). Que imensa tristeza causa a nós cristãos, sabermos que há lugares do mundo nos quais se implementam obras de destruição, a exemplo da atual guerra entre a Rússia e a Ucrânia. É nossa missão, sem nenhuma dúvida, orar incessantemente pelo fim do conflito, que até o fechamento desta edição, já tinha vitimado cerca de mil pessoas. Todavia, não devemos nos esquecer que há inúmeros outros conflitos ao redor do mundo que, provavelmente, por não interferirem em interesses comerciais de importantes nações, recebem menos atenção dos principais atores mundiais, ajuda internacional e até oração. Exemplo disso é o conflito do Iêmen, que já dura cerca de 11 anos e contabiliza cerca de 233 mil mortos e 2,3 milhões de crianças em desnutrição aguda. Ou, ainda, o conflito na Etiópia, que, em 16 meses, já deixou cerca de 900 mil pessoas em situação de fome, com relatos de assassinatos de civis e estupros em massa.

Pode ser que valha a pena refletir até que ponto a captação de nossas atenções e solidariedade à guerra que ocorre na Europa – que é inquestionavelmente cruel, repito – pode nos causar uma espécie de paralisia que nos rouba, de forma imperceptível, a consciência da importância de praticarmos as boas ações que nos são possíveis, sobretudo em âmbito local e familiar. Nesse contexto, não custa lembrar que no Brasil, de acordo com dados do Datasus, registra-se uma média de 6 mil mortes por ano por complicações decorrentes de desnutrição. Muitas dessas vítimas, por certo, moram em nossa cidade, às quais somos chamados a socorrer, com nossos recursos financeiros, orações, e também com um voto consciente em candidatos comprometidos com o bem comum. Ainda, é preciso lembrar que mesmo em nossas famílias, muitos de nossos filhos passam fome, senão de alimento, de atenção e direção, que se saciaria com a presença amorosa dos pais, que por vezes estão por demais ocupados com outras atribuições – por vezes até dentro da própria Igreja – e acabam por abdicar de sua missão de primeiros e principais educadores de seus filhos. Por isso, ao me referir a uma conversão globalizada, quero indicar a necessidade de uma mudança de vida integral – nesse sentido, global, que nos faça sensíveis e atuantes com relação aos problemas mundiais, mas também que nos faça cumprir a missão a nós concretamente reservada, em nosso dia-a-dia. Digo isso não para pregar um ativismo exclusivamente materialista, que por certo, não é característico da vida cristã. Mas para convidar a todos, a começar por mim, a que, nessa Páscoa, a partir da experiência da ressurreição de Cristo, nos desapeguemos de nós mesmos para nos darmos mais aos outros, em uma autêntica experiência cristã de amor e serviço desinteressado, do qual o maior exemplo é Nosso Senhor Jesus, e com Ele, tantos santos que de igual modo, nos indicam o caminho a seguir.

Marcos Antônio Favaro

Procurador Jurídico, Pós-Graduado em Teologia, Mestre em Direito na PUC-SP

Folha Diocesana de Guarulhos

7


N

o dia 12 de Março de 2022, das 7h às 16h30, no Centro Diocesano de Pastoral, sob a presidência do reverendíssimo Dom Edmilson Amador Caetano, aconteceu a XI Assembleia Diocesana de Guarulhos com tema: 40 anos na construção do Reino de Deus na cidade” e o lema: “O Senhor fez em mim maravilhas” como canta a Virgem Maria no Magnificat. Participaram aproximadamente 260 pessoas entre sacerdotes, diáconos, seminaristas, delegados(as) das paróquias e áreas pastorais; membros das Congregações religiosas; das Novas Comunidades de vida, Institutos Seculares, pastorais socias, pastorais sacramentais, movimentos pastorais, organismos pastorais e serviços pastorais. Após o credenciamento, aconteceu a missa de abertura e logo em seguida o café. De volta ao plenário as atividades foram motivadas por Dom Edmilson, que convidou os participantes a rezarem a oração do Sínodo dos Bispos e logo em seguida apresentou a caminhada percorrida com base no instrumento de trabalho apresentado nas Assembleias realizadas nas Paróquias, nas Foranias e na Coordenação Diocesana de Pastoral que escolheram as prioridades que agora devem ser nesta Assembleia confirmadas ou excluídas como prioridades para o planejamento diocesano.O processo de votação e propostas de emendas foi conduzido pelo próprio bispo e desenvolvido pela apresentação de cada Pilar da

8

Folha Diocesana de Guarulhos

Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e suas prioridades. O Pilar da Palavra foi apresentado por Maria Cristina da Silva, integrante da Coordenação Diocesana da Catequese. O Pilar do Pão por Pe. Antônio Bosco da Silva, assessor da Comissão Diocesana de Liturgia. O Pilar da Caridade por Pe. Tarcisio Anatólio de Almeida, assessor das Pastorais Sociais. O Pilar da Ação Missionária por Júnior Bispo de Menezes, integrante do Conselho Missionário Diocesano. Logo após o intervalo do almoço, os membros foram distribuídos em 20 grupos para trabalhar as prioridades e emendas. A dinâmica de trabalho da Assembleia foi tão bem desenvolvida que terminou antes do horário previsto. Padre Marcelo Dias, coordenador diocesano de pastoral agradeceu a Dom Edmilson Amador Caetano pela confiança no desenvolvimento de todo o processo e a disponibilidade dos diversos agentes envolvidos nas equipes de serviço e funcionários da Mitra Diocesana. Dom Edmilson, manifestou a felicidade da realização desta XI Assembleia, adiada algumas vezes, devido a pandemia do Covid-19, e ressaltou a beleza da diversidade da Igreja e a participação de todos os envolvidos, encerrando com a benção e envio sob a proteção da Imaculada Conceição, padroeira da Diocese de Guarulhos. Diocese de Guarulhos


Os fiéis da cidade de Guarulhos, estiveram reunidos na Catedral Nossa Senhora da Conceição, no dia 25 de março às 15h para participar da missa solene da Anunciação do Senhor e Ato de Consagração da humanidade, de modo particular da Rússia e Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, presidida por Dom Edmilson Amador Caetano e concelebrada por vários sacerdotes. A convocação diocesana é motivada pelo Papa Francisco que na Basílica de São Pedro disse: “Em união com os Bispos e os fiéis do mundo inteiro, desejo solenemente levar ao Imaculado Coração de Maria tudo o que estamos vivendo: renovar-Lhe a consagração da Igreja e da humanidade inteira e consagrar-Lhe de modo particular o povo ucraniano e o povo russo, que, com afeto filial, a veneram como Mãe. Não se trata duma fórmula mágica, mas dum ato espiritual. É o gesto da entrega plena dos filhos que, na tribulação desta guerra cruel e insensata que ameaça o mundo, recorrem à Mãe, lançando no seu Coração medo e sofrimento, entregando-se a si

mesmos. É colocar naquele Coração límpido, incontaminado, onde Deus se espelha, os bens preciosos da fraternidade e da paz, tudo o temos e somos, para que seja Ela – a Mãe que o Senhor nos deu – a proteger-nos e guardar-nos. Dos lábios de Maria brotou a frase mais bela que o Anjo pudesse referir a Deus: «Faça-se em Mim segundo a tua palavra». “Esta aceitação por parte de Nossa Senhora não é uma aceitação passiva nem resignada, mas o desejo vivo de aderir a Deus, que tem «desígnios de paz e não de desgraça». É a participação mais íntima no seu plano de paz para o mundo. Consagramo-nos a Maria para entrar neste plano, para nos colocarmos à inteira disposição dos desígnios de Deus. A Mãe de Deus, depois de ter dito o seu sim, empreendeu uma longa viagem subindo até uma região montanhosa para visitar a prima grávida. Hoje, que Ela tome pela mão o nosso caminho e o guie, através das veredas íngremes e cansativas da fraternidade e do diálogo, pela senda da paz”, concluiu o Papa.

Folha Diocesana de Guarulhos

9


Projetos realizados com a doação da

Campanha da Fraternidade 2021

O Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) aprovou o repasse de mais de dois milhões de reais, em 2021, para um total de 94 projetos de entidades sociais, sem fins lucrativos, e que estavam habilitados a trabalhar com a temática “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, proposta pela Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE). No contexto da pandemia do novo coronavírus, os recursos arrecadados (R$ 2.175.429,19) apoiaram projetos sociais relacionados a questões emergenciais como a segurança alimentar, geração de renda e a prevenção da pandemia. Os 94 projetos têm focos específicos de ação e seguiram um conjunto de regras, uma delas é o encaixe em um dos três eixos de atuação, conforme estabelecido em edital próprio: (1) auxílio a situações de insegurança alimentar; (2) insumos para cuidados sanitários ligados à pandemia e 3) captação para a geração de renda. No que diz respeito ao primeiro eixo, de auxílio a situações de insegurança alimentar, o

Departamento Social da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) divulgou que foram destinados o total de R$ 1.448.812,37. Com relação ao segundo eixo, de insumos para cuidados sanitários, foram destinado o valor total de R$ 363.257,76. E os projetos que dizem respeito à captação para a geração de renda receberam R$ 363.359,06. O Departamento Social também revelou que cinco dos projetos aprovados tiveram recomendações de outras igrejas. Seis deles são projetos de entidades indígenas ou que vão realizar trabalhos com indígenas e dez deles são de entidades quilombolas ou que vão realizar trabalhos com quilombolas.

ACREDITE NA FORÇA DA SOLIDARIEDADE PARA OS PROJETOS DE EDUCAÇÃO

Projetos aprovados por regiões A região sudeste é que mais teve projetos aprovados (39), seguida das regiões nordeste (30), sul (13), centro-oeste (7) e norte (5). O estado com maior número de projetos aprovados é Minas Gerais (26); juntos, eles receberam a quantia de R$ 588.307,33. Fonte: SITE DA CNBB

COLETA DA SOLIDARIEDADE 2022 10 de Abril - Domingo de Ramos

43º Aniversário de Ordenação

Padre Berardo Graz

U

m dos ícones da defesa da vida no Estado de São Paulo, o padre Berardo Graz presidiu missa pelo aniversário de 43 anos de sua ordenação no dia 19 de março, dia de São José, na Paróquia São José, no Jardim Paulista, em Guarulhos. Ele é vigário-paroquial e integra a Comissão Diocesana de Defesa da Vida.

“Sou um dos poucos que estava no dia em que foi instalada a Diocese de Guarulhos, em 5 de abril de 1981. Eu tinha sido ordenado em Mogi das Cruzes. Éramos só 22 padres, sendo 15 estrangeiros. Hoje, vi o crescimento dessa Diocese. Temos mais de 70 padres na ativa, todos brasileiros, inclusive eu, que tenho dupla nacionalidade.”

No final da missa, padre Berardo recebeu uma homenagem da Paróquia São José. Ele destacou que o padroeiro é um exemplo para as famílias, em especial, para os pais. “O fundamento da família é a fé, não o sexo, o trabalho e o dinheiro”, disse. Ele recomendou que os homens devem incentivar os filhos a viverem a castidade, assim como São José.

Padre Berardo nasceu na Itália e era médico psiquiatra antes de ingressar na vida religiosa. Como médico, nunca prescreveu anticoncepcionais. Já como sacerdote, se opõe aos métodos artificiais de controle de natalidade e defende firmemente a vida desde a concepção até a morte natural.

Após a celebração, padre Berardo foi cumprimentado pelos fiéis. Ele disse que é uma grande alegria ser sacerdote na Diocese de Guarulhos.

10

Folha Diocesana de Guarulhos

Aconteceu

“A igreja leva o estandarte da cruz de Cristo que vai nos salvar”, afirmou. Texto: Wellington Alves Paróquia São José


Admissão às Odens Sacras dos

O

Seminaristas

Seminário Diocesano Imaculada Conceição, Lavras, realizou na manhã do sábado, 05 de março, a Admissão às Ordens Sacras dos Seminaristas: Ailton Francisco Correia Filho, Bruno José de Lima Conti, Bruno Santana Aguiar, Daniel Felipe de Souza Junior, Guilherme Rodrigo Barbosa, João Edson de Souza, Leonardo Lopes de Sousa e Willian Junior da Silva. Neste rito de admissão às ordens sacras a Diocese de Guarulhos recebe a manifestação pública dos seminaristas a Sagradas Ordens, e os acolhe para a recepção das ordens as quais aspiram, que são a Diaconal e Presbiteral. A Santa Missa por presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Edmilson Amador Caetano e concelebrada pelo reitor do seminários maior e propedêutico: Pe Francisco Veloso e Pe Edson Roberto. Estiveram presentes também vários sacerdotes, familiares dos seminaristas e fiéis leigos. Diocese de Guarulhos

Folha Diocesana de Guarulhos

11


Aconteceu

Formação com Ministros extraordinários

Anunciar Cristo com Coragem e Misericórdia

da Palavra - Forania Bonsucesso

Aconteceu no dia 05 de Março na Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida-Dutra, formação com os Ministros Extraordinários da Celebração da Palavra da Forania Bonsucesso. Dom Edmilson, que conduziu este encontro, a partir da Evangelii Gaudium, apresentou vários pontos sobre a homilia. Recuperou alguns pontos da Verbo Domini, lembrando que a celebração da Palavra não é substituta da Santa Missa. Reafirmou a centralidade da Celebração Eucarística como “ápice e fonte” da vida cristã. O caminho de preparação da homilia envolve vida interior, compromisso com a proximidade de Deus e da comunidade. Verdadeiro esforço para falar ao coração das pessoas. Ser fiel à verdade e proclamar com paresia que Cristo nos chama à conversão. Os participantes foram agraciados por este encontro tão frutuoso e renderam, a Deus, suas orações pelo grande e solícito pastor, Dom Edmilson, sempre tão presente nesta Diocese.

Aconteceu

12

Folha Diocesana de Guarulhos

Formação e Curso de Fotografia

Pascom Diocesana


Balanço Patrimonial

Associação Elisabeth Bruyere ASSOCIACAO ELISABETH BRUYERE Folha:

BALANÇO PATRIMONIAL

1

Periodo: 01/2021 a 12/2021 ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES CAIXA CAIXA VALORES REALIZAVEIS A CURTO PRAZO CREDITOS DE APLICACOES FINANCEIRAS APLIC BCO BRASIL RF SIMPLES -C/C 11984-9 APLICACAO BCO DO BRASIL - C/C 13659-X ATIVO NAO CIRCULANTE ATIVO PERMANENTE IMOBILIZADO TECNICO MÓVEIS E UTENSILIOS EQUIP/OS DE INFORMÁTICA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DEPRECIACOES ACUMULADAS DEPR.ACUM.-MÓVEIS E UTENSÍLIOS DEPR.ACUM.-EQUIP/OS DE INFORMÁTICA DEPR.ACUM.-MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS TOTAL - A T I V O

120.440,92

PASSIVO

120.440,92

PATRIMONIO LIQUIDO 6.982,49 RESULTADOS ACUMULADOS 6.982,49 RESULTADO DO EXERCICIO 6.982,49 SUPERAVIT E OU DEFICIT ACUMULADOS

73.075,89

66.093,40 TOTAL - P A S S I V O 66.093,40

120.440,92 120.440,92 120.440,92 120.440,92 120.440,92

65.321,96 771,44 47.365,03 47.365,03 99.676,03 46.460,95 44.015,08 9.200,00 -52.311,00 -18.705,87 -31.905,72 -1.699,41 120.440,92

Passatempo

Cruzadas da Páscoa

Diocesano

Verticais 1 - Para obter salvação é necessário... 2- Maneira pela qual Jesus retornou à vida... 4- Ensinamentos de Jesus Cristo 5- Morte de Jesus Cristo 7- Primeira testemunha da ressurreição... 8- O mesmo que Messias...

Horizontais 3 - Jesus veio para nos trazer... 6- Livros inspirados por Deus... 9- Nossa Salvação veio pelo... 10- Ver para crer...

Folha Diocesana de Guarulhos

Respostas: 1- Conversão; 2- Ressurreição; 3- Esperança; 4- Evangelho; 5- Crucificação; 6- Escrituras; 7- Madalena; 8- Cristo; 9- Sacrifício; 10- Tomé.

ATIVO

13


VOCAÇÃO E SEMINÁRIO

A Páscoa é a

Q

Nossa Vocação

ueridos irmãos e irmãs, como diz o apóstolo Paulo, “Aquele que vos chamou é fiel” (1Tm 5,24), e aqui estamos, em mais uma Páscoa, onde o Cristo venceu a morte para que possamos viver por Ele e para Ele e, assim, podermos viver a vocação do coração de Deus. A Páscoa que hoje vivemos é a nossa vocação, no sentido do novo Êxodo, onde vamos ao encontro da Terra Prometida, que é a graça, saindo da vida velha. Neste sentido, é preciso compreender que somos seguidores do Crucificado, Aquele que tomou a sua cruz, e foi até o fim, com a certeza que da ressurreição ao terceiro dia. A nossa vocação, seja ela qual for – familiar, religiosa, consagrada ou sacerdotal – exige que que tomemos o exemplo de Cristo, na exigência que carreguemos nossas cruzes. A resposta que damos ao chamado de Deus está neste caminho no qual fazemos todos os dias em busca da santidade do nosso sim a Ele. Por mais radical que seja a nossa opção vocacional e por mais profunda que seja a entrega incondicional do vocacionado à causa do Reino, ainda assim, ninguém está isento da cruz. Sabemos que nossas fragilidades muitas vezes falam mais alto e que acabamos caindo, porém é na certeza desse chamado que levantamos e seguimos em frente. Na verdade, todas as nossas dores e sofrimentos faz com que nos aproximemos cada vez mais no Cristo e nos permite nos aprofundarmos na intimidade com Ele. E uma vez que não temos essa intimidade, não teremos força em nossa vocação, deixando de lado a radicalidade evangélica e não conseguindo doar por inteiro ao serviço do Reino e nem ao próximo. Cada vocação, é uma experiência pascal. Nela vivemos dores e sofrimentos, mas sabemos que que temos a graça da vitória do Cristo Redentor. Páscoa é a vida nova para todos, independente da vocação que abraçamos. Nesta Páscoa, que hoje podemos retornar a celebrar em nossas comunidades, que é a mística de

14

Folha Diocesana de Guarulhos

Cruz e Ressurreição, possamos dar o nosso verdadeiro testemunho ao mundo, precisamos ser “luz do mundo e sal da terra” (Mt 5,1314). Nossa vocação como cristãos nos tempos atuais – onde ainda vivemos um período pandêmico da história – é um compromisso de ser, de testemunhar e de anunciar a Boa Notícia do Cristo, para que assim seja feita total realização do Reino em nossas vidas. Precisamos ajudar a reascender as vocações que foram se apagando com o tempo; precisamos mostrar que o Filho de Deus está vivo e nos chama; precisamos ser esse sinal vivo para as pessoas retornem com mais fervor para as suas comunidades.

Não sabemos quanto tempo nós temos aqui nesta terra, mas sabemos que temos o agora, que temos esta Páscoa. Que neste período possamos realmente aprofundar o nosso chamado – seja em um momento de escuta; num momento de partilha ou até mesmo no momento de serviço. Que esta Páscoa nos renove e nos dê um novo ânimo na vivência da vocação a qual fomos chamados desde o ventre materno (Jr 1,5).

Igor Henrique

2º Ano de Filosofia

Participe da Festa de Nossa Senhora das Vocações - Confira a programação:


04

CALENDÁRIO - ABRIL 2022

DIA

HORARIO

1

20h

1

20h

9

Reunião Mensal SAV

Irs. Car. de Otawa CDP - Salão

9

14h - 18h

Pastoral do Batismo

São Geraldo - Pte Grande

9 e 10

08h - 12h

PPI - Past. Pessoa Idosa

Cap. de Lideres Forania Bonsucesso

Sta Cruz - Pres. Dutra

Confissões Quaresma

São Pedro - V. Galvão

9 e 10

08h - 12h

PPI - Past. Pessoa Idosa

Cap. de Lideres Forania Rosário

Sant. Bom Jesus Cabeça - Cabuçu

ORGANIZAÇÃO

ATIVIDADE

LOCAL

Forania Imaculada - Lado A

Confissões Quaresma

Forania Imaculada - Lado B

1

19h30

Forania Aparecida Lado B

Confissões Quaresma

1

15h e 20h

Forania Aparecida Lado A

Confissões Quaresma

São João Batista Jd. Adriana

Forania Rosário

Confissões Quaresma

N. Sra Rosário - V. Rosalia São Francisco Assis - Nações

15h e 19h30

SAV - PV

Encontrão todos os Agentes

Sto André Apóstolo - P. Primavera

1

14h

10

DOMINGO DE RAMOS

13

09h30

Pastoral Presbiteral

Manhã de Oração Clero

Seminário Lavras

14

09h30 - 11h30

PPI - Past. Pessoa Idosa

Reunião Diocesana

Sede da PPI

Pastoral da Juventude

Semana da Cidadania

A definir

14 a 21 15

2

A definir

Legião de Maria

Festa de Acies Comitium

2

15h

Legião de Maria

Festa de Acies Comitium

Santa Mena São Francisco Assis - Uirapuru

17

PAIXÃO DE CRISTO

15

Pastoral do Povo de Rua

16 16

Beijo da Cruz / Via Sacra

Nas Ruas

SÁBADO SANTO 11h

Caminho Neocatecumenal

Preparação

CDP - Todo

2

13h

Ministério da Catequese

Reunião Equipe Diocesana Catequese

2

09h - 11h

Escola Fé e Política

Formação Fé e Política

CDP - Sala Pe Lino

17

2

08h - 17h

Pastoral Dízimo

Retiro Diocesano

Seminário - Lavras

17

2

07h30 - 18h

ECC - Encontro Casais Cristo Foranias Fátima e Aparecida

Formação1ª Etapa

CDP - Todo

18

2

19h

Setor Coroinhas e Cerimoniários

Procissão Penitencial

N. Sra Rosário Centro

20

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO - DOM EDMILSON AMADOR CAETANO

21

TIRADENTES

08h - 12h

PPI - Past. Pessoa Idosa

Cap. deLíderes For. Bonsucesso

Sta Cruz - Pres. Dutra

23

3

08h - 17h

RCC - Renovação Carismática

Cenáculo

CDP - Salão

23

15h

Pastoral Carcerária

Reunião Mensal

Catedral

3

CENPLAFAM

23

15h - 17h

Pastoral da Sobriedade

Reunião Ordinária

São Geraldo - Pt. Grande

23

13h - 18h

ECC - Encontro Casais Cristo

Formação Coordenadores

CDP - Todo

23

09h - 11h

Escola Fé e Política

Formação Fé e Política

CDP - Sala Pe Lino A definir

2e3

4 4

20h 20h

Formação Planejamento Natural Família

A definir

Caminho Neocatecumenal - PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO 07h - 13h

Pastoral do Povo de Rua

Ação Social / Domingo de Páscoa

CDP - Salão N. Sra Rosário Centro

PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO 20h - 21h

CDDV - Comissão Defesa Vida

Sociedade S. Vicente Paulo

Formação Com. Defesa Vida

Online

209º Aniversário Antônio Frederico Ozanan

Mov. Mães que Oram pelos Filhos

Reunião com Coordenadoras

Via Meet

Forania Imaculada - Lado A

Confissões Quaresma

Sto Antônio Mª Claret - Munhoz Sto Antônio Parque

24

Sociedade S. Vicente Paulo

441º Aniversário S. Vicente Paulo

Pastoral do Menor

Projeto Estendendo a Mão

Porta das Unidades

4

20h

Forania Imaculada - Lado B

Confissões Quaresma

5

20h

Forania Bonsucesso

Confissões Quaresma

Santuário N. Sra Bonsucesso

24

5

20h

Forania Imaculada - Lado B

Confissões Quaresma

Sto Antônio Gopoúva

24

16h - 18h

Seminário Diocesano

Enc. Vocacional Masculino

Seminário Lavras

5

13h

Forania Imaculada - Lado A

Confissões Quaresma

Catedral - N. Sra Conceição

24

14h30 - 16h30

Pastoral da Saúde

Encontro Agentes

CDP - Salão

5

20h

Forania Imaculada - Lado B

Confissões Quaresma

N. Sra Aparecida Jd. V Galvão

24

08h - 13h

RCC - Renovação Carismática

Módulo Básico de Formação

CDP - Salão

CNBB

59ª Assembleia Geral Ordinária

Online

09h - 16h

Chancelaria

Treinamento Secretários

CDP - Salão

5

25 a 29

INSTALAÇÃO DA DIOCESE 1981 - 41 anos

6

20h

Forania Bonsucesso

Confissões Quaresma

Sta Teresinha

26

6

15h e 20h

Forania Imaculada - Lado A e B

Confissões Quaresma

Sant. São Judas Tadeu - Tibagi

27

Forania Aparecida

Almoço dos Padres

S. João Batista

28

20h - 21h

CDDV - Comissão Defesa Vida

Missa - Sta Gianna Bereta Molla

A definir

28

11h - 13h

Forania Bonsucesso

Almoço dos Padres

Bonsucesso

Mães que Oram p/ Filhos

Encontro Nacional

Canção Nova

Pastoral do Menor

Roda de Conversa

Unidade Guayanases

6

09h30

CODIPA

Reunião da Coordenação

Cúria Diocesana

6e7

19h - 20h30

Pastoral do Menor

Missa nas Unidades

Fundação Casa Sagrada Família

29 29

18h

Cáritas Diocesana

Reunião Diretoria

Sede Cáritas

29

14h

Cáritas Diocesana

Encontro 3ª Idade

Sede Cáritas

29

11h - 13h

Forania Imaculada

Almoço dos Padres

S. Francisco

Missão

N. Sra Fátima Vila Fátima

7

20h

Forania Bonsucesso

Confissões Quaresma

7

20h

Forania Imaculada - Lado B

Confissões Quaresma

Sto Antônio Gopoúva

CP

Conselho Presbíteros

São José - Jd. Paulista

7

09h30

7

07h

Seminário Propedêutico

Encontro c/ Dom Edmilson

Seminário Sto Antonio

8

20h

Forania Bonsucesso

Confissões Quaresma

Área Past. São João Bosco

9

15h

PASCOM

Reunião Equipe Diocesana

CDP - Sala Pe. Lino

Sociedade S. Vicente Paulo

Reunião do CMSP

A definir

IAM - Infância Adolescência Missionária

Reunião Assessores da IAM

Catedral - N. Sra Conceição

9 9

14h30

28 - 29- e 01 maio

29 e 30 e 01 maio

CRB - Núcleo Guarulhos

30

14h30 - 17h

Ministério da Catequese

Encontro Catequese

CDP - Salão

30

09h - 11h

Escola Fé e Política

Formação Fé e Política

CDP - Sala Pe Lino

30

09h

Cáritas Diocesana

Fórum Criança e Adolescente

Sede Cáritas

30

08h - 12h

PPI - Past. Pessoa Idosa

Cap. de Lideres Forania Rosário

Sant. Bom Jesus Cabeça - Cabuçu

Folha Diocesana de Guarulhos

15


VAI ACONTECER

Páscoa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo - 2022 “ Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia. Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso aos onze e aos outros.” (Lc 24, 6-9) Na proclamação do evangelho desta Vigília Pascal ouvimos este anúncio da ressurreição. Não se trata de uma aparição de Jesus ressuscitado. As mulheres encontram o túmulo vazio e dois homens de roupas brilhantes que fazem o anúncio. O importante é que as mulheres recordam (trazem ao coração) as palavras de Jesus, acreditam e vão anunciar com testemunho de verdade aos discípulos. Nós também não vimos Jesus ressuscitado “em carne e osso”. Temos o testemunho histórico do túmulo vazio e as palavras de Jesus. As mulheres ao se recordarem das palavras de Jesus, acreditam e se tornam arautas da boa notícia da ressurreição. Basta a nós, também, a recordação das palavras de Jesus, quando Ele nos chamou um dia em nossa Galileia e tocou o nosso coração falando-nos de vida plena, para acreditarmos que só Ele tem palavras de vida eterna. Nestas palavras – que não são somente sons emitidos, mas atitudes e gestos redentores – encontramos o sentido do amor na nova dimensão, dimensão da Cruz e que é mais forte do que a morte. É peculiar o fato de as mulheres serem as primeiras testemunhas da ressurreição. Na sociedade daquele tempo (e de certo modo também na nossa), onde a mulher era subjugada, inferiorizada, Jesus mostra mais uma vez que escolhe os que na sociedade são colocados por últimos para poder abraçar a todos. Ninguém, portanto, que se recorda das palavras de Jesus e acredita na sua ressurreição se sinta excluído, ao contrário, sinta-se escolhido, eleito para um anúncio transformador. A Páscoa deste ano de 2022 nos traz um cenário de guerras, revoltas, prepotência. A Páscoa sempre nos colocará frente à morte, para que seja sempre manifesto que a vida venceu a morte. A escolha de Deus para vitória é sempre contrária à dos soberbos de coração. Deus sempre escolhe Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia, depondo do trono faraó e seu exército. A nós, resta-nos a opção da escolha de que lado ficamos: Israel ou o faraó.

Santa Páscoa O Senhor Ressuscitou! Verdadeiramente Ressuscitou!

16

Folha Diocesana de Guarulhos

+ Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo diocesano


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.