albúm de fotos do 1° de maio

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ÁLBUM DE FOTOS 2011




Uma demonstração de luta e independência política

TRABALHADORES DE TODO O PAÍS LOTAM O ATO DE 1º DE MAIO DO PCO

Entre 1.500 e 2.000 pessoas estiveram presentes no ato, que contou com a participação de trabalhadores de várias categorias, estudantes e camponeses. Mais de 1.500 pessoas participaram do ato de 1º de Maio operário, de luta, independente e classista organizado pela sexta vez consecutiva pela corrente sindical Causa Operária, pelo Partido da Causa Operária e demais organizações ligadas a ele. Trabalhadores de vários estados do País estiveram presentes no ato, que marca o desenvolvimento de uma organização independente da classe operária, dos camponeses, dos estudantes e de toda a população. A importância do ato organizado pelo PCO foi uma vitoriosa demonstração de que avança a passos largos a mobilização dos trabalhadores e é cada vez maior a tendência de luta da população.

As reivindicações mais sentidas dos trabalhadores e da juventude foram levantadas no ato. O destaque foi a luta dos trabalhadores dos Correios contra a privatização da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Companheiros dos Correios de vários estados, como Minas Gerais, Paraíba, Espírito Santo, São Paulo e outros, estiveram presentes no ato. Membros da coordenação nacional da Corrente Ecetistas em Luta denunciaram a política da direção da empresa e do governo para privatizar os Correios e os ataques que a categoria está sofrendo nos setores de trabalho. O bloco dos trabalhadores dos Correios

liderou a passeata, com uma enorme faixa contra a privatização. A juventude e o movimento estudantil, representados pelos companheiros da AJR também estiveram presentes, vindos de vários estados, como Brasília, Paraíba, São Paulo e Minas Gerais. Foi denunciada a destruição que as reitorias estão promovendo nas universidades públicas para privatizar. Na UnB, o campus foi totalmente alagado, destruindo boa parte da estrutura da universidade. Na USP, há a luta contra o reitor-interventor Rodas, que está tentando impor uma ditadura na universidade, perseguindo estudantes e funcionários. Por isso, a juventude

do PCO, presente no ato, levanta claramente a necessidade de um governo tripartite da universidade, com maioria estudantil. Companheiros de várias outras categorias compareceram ao ato, que marca a organização dos trabalhadores, independente dos patrões e da burocracia sindical. Também foram levantados os problemas da luta das mulheres pelo direito ao aborto e da luta dos negros, pelo sua organização independente e revolucionária. Companheiros sem-terra também estiveram presentes no ato para reivindicar a expropriação do latifúndio, a revolução agrária e o fim dos assassinatos contra os sem-terra.


Ao final do ato, o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, lembrou a luta dos povos árabes, que nesse momento estão protagonizando revoluções em todos os países. O companheiro destacou ainda a importância de fortalecer as condições para a criação de uma organização política dos trabalhadores, um partido da classe operária, revolucionário, que or-

ganize a população para colocar abaixo o regime de exploração capitalista. Após o ato, os trabalhadores encheram as ruas com uma passeata pelo centro de São Paulo, para mostrar à população que é necessária uma política classista, independente e verdadeiramente de luta. O 1º de aio é a data de luta internacional dos trabalhadores.

Na parte da tarde houve ainda o 1º de Maio cultural, com apresentação teatral e bandas. O sexto ato de 1º de Maio independente, de luta e socialista organizado pelo PCO marca o início de enormes lutas dos trabalhadores no País e demonstra que é necessária uma política independente, contra a burguesia e a direita.











1° de maio do PCO

GRANDE PASSEATA EM DEFESA DOS TRABALHADORES, DA JUVENTUDE, DOS NEGROS E DAS MULHERES

Trabalhadores e jovens saem às ruas de São Paulo em ato nacional de luta da classe operária mundial Neste dia 1° de maio de 2011, o Partido da Causa Operária realizou seu sexto ato consecutivo independente dos patrões e dos governos. Após as combativas intervenções contra a privatização da Empresa de Correio e Telégrafos (ECT), pelos direitos democráticos da população, contra a perseguição às mulheres por causa do aborto, contra a perseguição aos negros e pelo socialismo no clube Trasmontano no centro de São Paulo foi realizada uma passeata. Por volta de 12h o bloco dos trabalhadores dos Correios com a faixa “não a priva-

tização dos Correios” da corrente Ecetistas em luta ligada ao PCO abriu a passeata do 1° de maio do PCO. Logo em seguida estava a bateria animando a passeata. Os jovens da Aliança da Juventude Revolucionária estavam com as bandeiras e faixas entoando as palavras de ordem. Uma das faixas tinha a reivindicação da autonomia universitária com o governo dos três setores professores, funcionários e estudantes com maioria estudantil. O bloco era composto por estudantes da USP, Unicamp, Unifesp, UnB, jovens traba-

lhadores e secundaristas. No carro de som o companheiro Pedro Paulo de Abreu Pinheiro, presidente do Sindicato dos trabalhadores dos Correios de Minas Gerais e da direção nacional do PCO e Lourdes Sarmento, da direção nacional do PCO anunciavam o ato durante o trajeto para os presentes nas ruas e as reivindicações, além das palavras de ordem como contra a privatização dos Correios. Logo depois do carro de som estava o bloco do Coletivo de Mulheres do PCO Rosa Luxemburgo com a bandeira do Coletivo e a faixa “pelo di-

reito de aborto”. O Coletivo de Negros João Candido também esteve presente. Outra faixa na passeata era pela Reforma agrária e o “fora Kassab”. A passeata com cerca de duas mil pessoas de diversas regiões do País como São Paulo, Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo, Rondônia entre outros demonstrou a força da classe operária brasileira em manter esta data tradicional dos trabalhadores como uma data de luta e a unidade em torno de reivindicações revolucionárias.






Tel: [11] 5584 9322 | pco@pco.org.br | mais informações: www.pco.org.br


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