3 minute read

Governo do Estado quer fim do impasse para retomada de Angra 3

Estado do Rio

O superintendente de Energias Limpas da Secretaria de Energia e Economia do Mar no Governo do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Coelho, em nome do Secretário Hugo Leal, disse nesta terça-feira (23) que a Secretaria de Energia do Estado está disposta a intermediar o impasse entre a Eletronuclear e o prefeitura de Angra dos Reis que está interrompendo o andamento das obras de Angra 3 por meio de processos judiciais

As declarações foram feitas durante a reunião ordinária do Conselho de Energia realizada na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACERJ), nesta terça-feira (23).

A proposta de mediação surge como uma tentativa de solucionar o conflito que vem prejudicando o avanço da construção da Usina Nuclear Angra 3, considerada uma prioridade pelo governo Sérgio Coelho ressaltou a importância do projeto para o estado e destacou o papel fundamental que o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Associação Comercial do Rio têm desempenhado nesse processo

O presidente da Eletronuclear Eduardo Grand Court,

Proposta de mediação surge como uma tentativa de solucionar o conflito que vem prejudicando o avanço da construção da Usina Nuclear Angra 3 enfatizou a importância da indústria nuclear para o Rio de Janeiro, uma vez que impulsiona a economia em toda a cadeia produtiva do setor Segundo Grand Court, considerando toda a cadeia produtiva, o setor nuclear atualmente gera mais de 100.000 postos de trabalho Além disso, ele ressaltou que a construção da Usina Nuclear Angra 3 será responsável pela criação de 7.000 empregos diretos e 20.000 indiretos A finalização dessa obra de grande porte exigirá investimentos diretos da ordem de R$ 20 bilhões Em uma área de apenas 1,1 km², Angra 3 terá um potencial energético de 3,5 gigawatts, proporcionando uma fonte de energia firme e disponível. Ele citou que a construção da usina também impulsionará a circulação de capital no estado, com a arrecadação de impostos A encomenda de cada conjunto turbogerador da Nuclep, por exemplo, será responsável pela geração de 2.000 empregos O presidente reforçou seu compromisso com a indústria nuclear 100% no Rio de Janeiro, reconhecendo seu impacto positivo na economia local. A construção de Angra 3 alavancará a cadeia produtiva do setor nuclear, gerando empregos e estimulando o desenvolvimento econômico do Estado

O deputado federal Júlio Lopes abordou a questão da composição da nova tarifa de Angra 3, ressaltando a importância de uma análise mais criteriosa. Ele afirmou que seria adequado considerar somente os custos de projeção, construção e a quantidade de energia que a usina irá gerar no estudo que está sendo realizado pelo BNDES. Lopes destacou a necessidade de se desconsiderar os custos já afundados e decorrentes do atraso no cálculo da tarifa. Por fim, o deputado enfatizou a importância da conclusão das obras de Angra 3 como uma prioridade e reconheceu o papel crucial do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Associação Comercial do Rio nesse processo

A Eletronuclear disse que reafirma seu compromisso de continuar trabalhando em estreita colaboração com o Governo do Estado para superar os desafios e garantir a conclusão das obras de Angra 3. “A conclusão é de fundamental importância para impulsionar o desenvolvimento regional, gerar empregos e fortalecer a economia do Estado do Rio de Janeiro, além de contribuir para a matriz energética nacional”, diz um trecho na nota enviada ao jornal.

O IBGE divulga hoje (24), às 10h, as Contas de Ecossistemas: Espécies ameaçadas de extinção no Brasil em 2022. Os números devem assustar ambientalistas Em 2014, o último ano do levantamento o Brasil tinha 3.299 espécies de animais e plantas ameaçadas de extinção em 2014. Esse número representava 19,8% do total de 16.645 espécies avaliadas nas Contas de Ecossistemas: Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil, divulgadas pelo IBGE. O estudo analisou os números de espécies ameaçadas nos biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Mar e ilhas oceânicas) e diferentes tipos de ambiente (terrestre, água doce e marinho).

Cyberbullying Fica instituída a Semana Verde e Branca de Enfrentamento à Intimidação Sistemática (Bullying) e ao Cyberbullying nas escolas públicas e privadas da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. A determinação é da Lei nº 10.023/ 23, de autoria dos deputados Júlio Rocha (Agir) e Renata Souza (PSol), que foi sancionada pelo governador Cláudio Castro, com veto parcial, e publicada no Diário Oficial desta terça-feira (23). A norma altera a ementa da Lei 6.401/ 13, que institui a “Semana de Combate ao Bullying e ao Cyberbullying”, com o objetivo de disseminar a esperança e paz no ambiente escolar

Enfrentamento

Entre as ações previstas pelo novo texto, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário do Estado poderão iluminar os prédios que sediam seus órgãos na cor verde e branca. As escolas da rede estadual de educação ainda podem promover ações educativas nos estabelecimentos de ensino com o propósito de promover o enfrentamento ao bullying e ao cyberbullying

This article is from: