JORNAL DIÁRIO DA POESIA - 8a edição impressa

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Diário da Poesia São Gonçalo, Rio de Janeiro - Ano: 02 - Edição: 08 - Edição bimestral: Julho/Agosto

Jornal

E-mail: diariodapoesia@gmail.com / Twitter: @diariodapoesia / Facebook: facebook.com/diariodapoesiasg

Diário da Poesia é homenageado em Festival de Poesia CULTURA EM FESTA - Em uma noite de gala, arte e poesia, o grupo Diário da Poesia deixa de homenagear e é homenageado magicamente, em um lindo Festival de Poesias, pelos alunos do Ensino Fundamental II do Externato Santo Antônio - Página 06.

Foto: José Francisco Rodrigues

Fotos: José Francisco Rodrigues

AGLAC - Fátima Daniel e Carlos

Alberto Oliveira tomam posse na Academia Gonçalense de Letras - P.11

Papo com Poesia

Conheça um pouco do cantor mineiro Jandivison Guilerme, seu estilo e influências - P.10

Projeto Itinerante a todo vapor O projeto Diário Itinerante segue a todo vapor, levando arte, poesia e cultura as escolas municipais e particulares de São Gonçalo - P.12

Vultos da história são homenageados - Projeto pedagógico de escola gon-

çalense fala sobre os principais nomes da história - P.02

Festival de Curtas - Colégio Gonçalense promove seu IV Festival de Curtas no Shopping Partage - P.11

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Colégio homenageia personagens históricos

Diario da Poesia

História em Capítulos

Capítulo 8

Em um projeto inspirador, alunos montam uma galeria com grandes personalidades mundiais. Foto: Divulgação

A

Trabalhos dos alunos em exposição nas paredes da escola educação viajou no tempo e se encontrou com os grandes nomes da História. Personalidades como: Ayrton Senna, Martin Luther King, Stephen Hawkins foram alguns dos diversos nomes que compuseram o projeto de biografias do Colégio Auxiliadora, localizado na cidade de São Gonçalo - Rio de Janeiro. A ideia partiu da diretora pedagógica, professora Eloísa Helena Chagas, que lembrou ter sido , na infância e juventude, influenciada por histórias biográficas de homens e mulheres que mudaram o mundo ou sonharam em construir um lugar melhor para si e para o outro. Esta inspiração fez com que professores também lembrassem de suas experiências e construíssem juntos com os alunos uma caminhada pela trajetória de cada personalidade, reconhecendo sua contribuição para a História, em busca de seus sonhos. Atletas, artistas, cientistas, escritores, empresários, empreendedores, economistas, filósofos, inventores, médicos, políticos, professores, pacifistas, religiosos e outros que durante a vida trabalharam duro para transformarem intempéries em oportu-

EDITORIAL

Jornal Diário da Poesia nasceu para ser a voz do artista gonçalense. Um meio 100% cultural para divulgação de eventos gratuitos, lançamentos de livros, etc.. São 17 artistas en-

volvidos no projeto, que faz parte do grupo Diário da Poesia, projeto multicultural que acontece mensalmente sempre na segunda sexta-feira de cada mês às 19h00 no ICBEU - Zé Garoto com entrada gratuita.

nidades e ideias em legados. A exposição foi inaugurada no dia 08 de junho e ficará aberta a visitação o ano inteiro. O projeto de biografias tem por objetivo incentivar os alunos a conhecer os grandes vultos da nossa História, através de pesquisas e exposições de trabalhos. Segundo a professora Eloísa: “O Colégio Auxiliadora, visando a ampliação do conhecimento de seus alunos sobre personalidades em diversas áreas de atuação, buscando, assim, inspiração para suas próprias vidas, fez acontecer o Projeto Pedagógico Biografias. Depois de meses de escolha e preparação, o projeto culminou com a inauguração da Galerias de Personalidades que agora cobre as paredes da escola, instigando alunos, professores e visitantes durante o restante de todo o ano. Homens e mulheres que fizeram e fazem história no mundo, no Brasil e até em nossa cidade, povoam os espaços em quadros montados pelos próprios alunos, sendo alguns desenhados por eles mesmos. Muito foi aprendido, muito foi descoberto. Mas o melhor de tudo é saber que cada um pode fazer a diferença”. Já para o aluno César Lucas do 2º ano do Ensino Médio: “Falar sobre Martin Luther King foi muito importante, pois é possível perceber os problemas que os negros tinham na sociedade estadunidense da época e ter uma pessoa como ele na História, lutando pelo direito dessas pessoas é bem inspirador. Uma pessoa como ele, que apesar de toda opressão, conseguiu levar multidões para rua com o único propósito de igualdade e do amor entre todos, é um ícone para os negros e para todas as pessoas que querem a igualdade”. Uma oportunidade perfeita para unir a cultura, a história e a educação de uma maneira pedagógica e agradável. Vale a pena conferir.

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Raphaela Scarpi

E

raphaela_.scarpi@hotmail.com

u pensava que a vida deveria vir com um manual de instruções, ensinando exatamente como agir nas mais diversas situações. Com o tempo, notei que esse manual nós mesmos fazemos de acordo com as experiências obtidas. Sempre há “algo” em nossa vida que nos transforma, e é assim que organizamos, na medida que nos é propício, nossas ações futuras. Seria até uma teoria perfeita se não houvesse tanta intervenção da concupiscência, fazendo com que as etapas sejam puladas. Bom, ninguém aqui sabe explicar a vida de modo claro, e eu menos ainda, inclusive quando me vejo soterrado numa imensidão de pensamentos. E sobre os manuais?

Ah! Sim, seria interessante, bem como um chefe de cozinha que cria uma receita e escreve o passo a passo para que ele saiba fazer outra vez, ou para auxiliar alguém que está na situação que, um dia, ele esteve, de não saber por onde começar. Mas, talvez, manuais só sirvam para coisas concretas. Li num dos livros da estante do quarto, que quando o mundo não te fornece expectativas futuras, você precisa se apoiar em “algo” que te traz segurança, dizia ser transcendental, além de nossas capacidades humanas, quem sabe assim as coisas possam se ordenar também?! Mas, agora só consigo ouvir os meus gritos de desespero soarem como uma simples melodia. Continua na próxima edição...

Tentativa

Eduardo Henrique

Tento justificar minha obsessão do gosto pela poesia. É uma tentativa que não alcanço, embora muito queria. Tentativa além dos meus sonhos, é um vício inexplicável. É uma sensação muito agradável, é vontade de mostrar toda a maravilha, Também toda a energia, que vem da poesia. O Diário da Poesia quem despertou, agora aqui estou.

Expediente/2017 - Diário da Poesia - CNPJ: 27.777.540/0001-32 - Colunistas: Fernanda Aline, Kaio Rodrigues, Eros Nunes, Winter Bastos,

Ivone Rosa, Fernando Petri, Janne Duarte, Carlos Alberto Oliveira, Letícia Mounzer, Marcelo Motta, Myllena Louback, José Francisco Rodrigues, J.Sobrinho, Melisa. Quadrinista: Eberton Ferreira / História em capítulos: Raphaela Scarpi. / Fotografia: Francisco Rodrigues. Matérias e entrevistas: Renato Cardoso / Idealizador do projeto: Renato Cardoso / Jornalista responsável: J. Sobrinho. Editoração: Renato Cardoso. Edição: Diário da Poesia. Distribuição Gratuita. Tel.: (21) 994736353.


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Edição: Julho/Agosto

Fala

Fernanda Aline

fealinemrmuchao@hotmail.com

Fale. Admita. Assuma. Entregue-se. Não guarde sentimentos só para si. Talvez, aquele elogio não dito, aquela verdade não assumida, aquela preocupação não demonstrada, aquele sentimento não revelado, talvez tudo isso seja exatamente a cura que o outro necessita para aliviar suas angústias e dores da alma. Vai com medo mesmo. Ignora o orgulho. Esnoba a vergonha. Permita-se tentar. Porque tudo o que a boca cala, o pensamento grita, atormenta nossa alma. Fale, mesmo com receio. Admita, mesmo com timidez. Assuma, mesmo sem certezas. Entregue-se, não espere o momento perfeito. Não aguarde ter garantias. A única garantia que a vida pode nos dar é a de que vai acabar um dia... Portanto, não deixe o “e se...” paralisar você. Pode ser que a sua própria cura dependa daquela palavra dita em voz alta para que você mesmo se escute. Não brinque de joguinho do indiferente. Não leve para o caixão as palavras de carinho, de gratidão, de admiração, de paixão. Não enterre os elogios, as opiniões sensatas, as críticas construtivas que possam gerar conexões entre almas. E mesmo que a tua fala não traga os resultados esperados, paciência! A vida é assim. Um eterno arriscar-se! Uma construção diária do roteiro! Ao menos você não irá sufocar-se com palavras não ditas, com sentimentos que não contou, com arrependimentos por situações que não provocou, por isso não as viveu, não as experimentou. Transforma em história para contar. Em memória para curtir. Não guarda palavras para si. Porque calar-se pode fazer doer em dobro...

Doce Folclore Janne Duarte janneciug@bol.com.br Ainda me lembro das maravilhosas festas juninas, no tempo da minha infância. Na escola, a gente fazia parte não só da dança, mas da arrumação do ambiente para a grande festa. Sim, era muito esperada pelas crianças e jovens da época, tínhamos muito gosto pela dança da quadrilha, pela música, a fogueira, os balões, comidas típicas, enfim, era um grande incentivo à cultura e a educação. Na escola os ensaios da quadrilha eram nosso melhor momento, a alegria reinava, era muita empolgação das crianças, afinal envolvia um jeito especial de dançar, a escolha do par, já que todo mundo queria dançar, e dançar bem, para abrilhantar a festa. Em muitas escolas, toda a família era envolvida nesse grande evento, a começar pela escolha da roupa típica, pintura no rosto, adequados ao evento, e também na participação das barraquinhas de jogos, de comidas típicas, de pescaria, e outras mais. Na fogueira assavam batata-doce, aipim, inhame, para comer com melado. Havia também uma bebida para os adultos, diziam que esquentava o frio...O famoso quentão! Com o passar do tempo, as festas juninas já não atraíam tanto a garotada, e aos poucos foram caindo no esquecimento. Hoje em dia, elas ainda acontecem, adequada aos tempos atuais, sem fogueira, sem balão, e outras adaptações aos novos moldes, porém acontecem mais no nordeste brasileiro. Confesso, que hoje sinto falta das tradicionais festas juninas, mas trago comigo doces lembranças, e o orgulho de ter conhecido, e comemorado o nosso Folclore Brasileiro.

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O Casamento Kaio Rodrigues

Rodrigues.Kaio151@gmail.com “Fernando decidiu se casar com Teresa.” - Autor anônimo “Doutorado em Coimbra, Fernando Albuquerque de Castro Vasconcelos de Bragança à rudeza de sua terra retornou. Foi ter com Teresa, e após longo outono de enamoramento decidiu desposá-la.” - Camilo Castelo Branco “Todas as manhãs, o coração de Fernando palpitava ao pensar em Teresa. Amar é isso: despir-se por inteiro. Estando completo em si mesmo, sentiu a necessidade de transbordar tamanho amor, e pediu-a em casamento.” - Clarice Lispector “Tinham dado cinco horas no cuco da sala de estar. Fernando repousou o telegramma sobre a mesa. Ordenou à Criada: ‘- Vê se passas pela madame François e me mande o chapéu’. Teresa chegou de pronto, com o ruído domingueiro, de saias engomadas. Sentindo um acréscimo de estima por si mesmo, o moçoilo pôs-se a dizer à fremosa dama: - Casa comigo, Teresa!” - Eça de Queiroz “Fernando mirou um balaço em Diadorim. Jazia mole no chato, no folhiço, feito se um morcegão caiaço o tivesse chupado. Pobre homem à espera, curvado, cabeçudo como uma cigarra. Amuado de aviver, pediu Teresa em casamento.” - Guimarães Rosa “Fernando é o meu nome, e preciso que se lembre disso quando não me restar qualquer caráter. Moro em Copacabana: um mundo onde a high society falida se espreme entre a praia e o morro. Não posso explicar como me tornei um monstro sem contar sobre aquele dia em que pedi Teresa em casamento bem ali, em frente ao posto 9.” - Raphael Montes “Fernando sabia que era solstício de inverno e que logo a Deusa ia se recolher em seu íntimo pra celebrar o Samhain. Fernando pediu uma pizza irlandesa, que na verdade era uma metáfora para a magia que logo estaria menas forte. Fernando ia celebrar o encontro da Deusa com o Deus, então Fernando pediu Teresa em casamento.” - Paulo Coelho

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Diario da Poesia

Além da Imaginação

Sempre você, Cristina

Marcelo Motta

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Ivone Rosa

A

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ntes das sete da manhã de domingo, meu telefone toca. Fiquei assustada ao ouvir a voz de choro, de uma amiga, muito nervosa falou: - Preciso de sua ajuda! - O aconteceu? – antes da pergunta, já imaginei um falecimento... - Descobri que meu marido tem outra mulher! – chorando compulsivamente ela continuou: - Foi hoje de manhã! Ele levantou e foi atender uma ligação no banheiro... ele nunca atendeu um telefonema escondido de mim! - Mas isso não quer dizer que ele esteja envolvido com outra pessoa! – tentei suavizar - Vou lhe contar o que ouvi!- respondeu entre os soluços com um tom mais alto e irritado. - Ele falou: “Ela é bonitinha? ... Novinha?! Ah! Ótimo, quanto mais nova melhor! ... Que horas eu te encontro? ... Valeu, cara!” - E por que você não conversou com ele? – indaguei - Porque ele saiu logo depois! Nem me beijou como sempre fazia! – chorou ainda mais alto. - Com quem ele estava falando? – quis saber - Não sei! Nunca imaginei que ele fosse capaz de fazer isso comigo! Sempre tão atencioso, me dava flores, independente de datas festivas! Dizia que nosso amor era para sempre... e agora, agora me trocou por uma “novinha”! – choro histérico! - Por favor, tente se acalmar! Sei que é difícil, mas... – fomos interrompida com o som da campainha ... ela retornou rindo muito com outro tom: - Amiga, ele chegou com uma linda cachorrinha poodle ! – ouvi a voz dele: - Feliz dia dos namorados, adiantado!

Não existe nada que domine pensamentos invejáveis. Estes destroem o amor. E assim aconteceu. Simplesmente por imaturidade. Mas nada é definitivo. Ainda estamos aqui. Temos que tentarmos até entendermos por qual razão for. O amor deve sobrepor-se a questões mesquinhas. É assim que entendo o que passamos. Sempre que escrevo, sinto o tempo hirto como um arranha-céu. As palavras desfilam pelas linhas, como à luz das estrelas no negro da noite. Já a lua, tem seu tempo de reinado. Já minhas palavras, podem se perder sem passar a mensagem pretendida. E quando a manhã irrompe. É como se o ontem ainda existisse. Apesar de ainda ter uma importância assustadora. Assim, ele vai se retraindo como o sentimento que tenho pela mulher que amo e pela saudade dos lábios que jamais beijarei. Isso me dá a impressão que a inexorabilidade dos ponteiros, nada

Espelho Carlos Alberto Oliveira

carlos.havengar@gmail.com De repente deparei comigo ali em frente, bem diante de mim, aparecendo replicado, repetitivo e sem enredo, mas fiel e moldurado, numa visão metálica e referencial, sem a naturalidade dos detalhes, das nuances quase vivas, parecendo retocados, revirado num avesso sem costas, sem outra qualquer proposta. É como ver-se de fora para dentro, até a alma, numa projeção artificial... Mostra-se nesta versão crua, ao vidro, uma imagem quase verdade. Revelando marcas. Tantas mazelas impregnadas naquela face... Sem retoques, sem maquiagem, só o brilho da imagem... Quase real, quase de TV.

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signifique verdadeiramente. Assim, acredito que o tempo não passa, mas somos nós que passamos por ele, deixando-o algemado aos grilhões sanguinários do pretérito insano ao qual pertence. Onde é senhor e escravo de si mesmo. Contudo, tenho certeza que o amor que sinto por você será eterno. E mesmo que nunca nos vejamos, acredito que sempre estaremos juntos. Houve um tempo que pensei que tudo seria diferente. É triste quando estamos apaixonados. Ficamos cegos pela a mulher que amamos. Não entendo essa passionalidade que nos priva a razão. É inacreditável que isto se sobreponha ao que deveria ser senhor na nossa vida... Lembro que lhe disse: “Quero ser feliz para sempre ao seu lado”. “Não podemos ser felizes um dia de cada vez”. Assim, você me respondeu, Cristina.

Quantas faces, quantas histórias registradas aí, quanto tempo, quantas tristezas, quantas dúvidas, quantas alegrias ai estampadas. Sem pudor nem falsidade, sem ao menos esconder a idade... Brilha intensa luz, me faz retrato das passionalidades, das ansiedades, dos amores, das lutas, das vitórias e derrotas que contam do mesmo jeito a saga deste corpo, desta face, desta cara lavada, sem ao menos disfarçar as marcas, pois estas são testemunhas de todas as vezes que sonhei acordado e acordei de todos os sonhos livres e que me fazem viver... Não dá para disfarçar a utilidade de se ter a si mesmo, diante de seus próprios olhos, de se ver, se retocar, se conhecer, de se suportar, de se portar notório bem diante de deste reflexo. Ao mostrar-me nessa imagem invertida, provo que ali está o outro eu... Ser bem copiado de mim. Que vive neste mundo reflexivo... Bem diante desta realidade posta á vista... Em fim, Eu, ali... Personagem fantástico de toda essa vida... No espelho.

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Edição: Julho/Agosto

Fotografando

José Francisco Rodrigues

franrodrix@gmail.com

Predominância deTons

Nesta edição, trago dica do fotógrafo e amigo, Lendro Duarte, criador e professor da Escola de Fotografia Tv Photoshop, com cursos online e presenciais, referência em cursos de Photoshop e Lightroom e autor do livro: “O Poder do Lightroom - Práticas Avançadas Para Iniciantes”. Vejo Leandro como um fotógrafo que consegue captar com suas lentes, o sentimento, a sensibilidade escondida em cada rosto, cada modelo, cada objeto, sendo um mestre na utilização da iluminação. A escola fica em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, porém, seu trabalho e contato podem ser verificados no site www.tvphotoshop.com. Com vocês, Leandro Duarte, com a dica: Predominância de Tons. “Na fotografia, precisamos estar atentos e nos habituar a fotografar utilizando o fotômetro interno da câmera, que é baseado no cinza 18%, sendo assim, por não saber interpretar os diferentes tons de claro e escuro, ele sempre tem a tendência de deixar a foto “mais cinza”, com tons médios. Assim quando temos um objeto com predominância de tons claros (vestido de noiva por exemplo) precisamos superexpor, caso contrário deixando o fotômetro no zero a foto ficará acinzentada ou mesmo chumbada. Já em uma fotografia com predominância de tons escuros, precisamos subexpor e somente quando tivermos um ambiente com tons médios que precisamos deixar o fotômetro no zero. Exemplos: Pessoas com peles muito claras: Superexpor, ou seja, fotômetro após o zero (positivo). Foto de um carro preto: Subexpor, fotômetro antes do zero (negativo). Ambiente com muitas cores, sem nenhuma predominância de claro e escuro: fotometrar a zero.”

O que é dança? Eros Nunes

erosnunes@ymail.com É com muita satisfação e alegria que aceito o convite feito pelo professor Renato Cardoso para compor o quadro de colunistas do Diário. Começo falando sobre um questionamento muito comum. O que é dança? Será possível responder a essa pergunta? Certa vez me perguntaram: o que é a dança? Respondi: dança é manifestação de pensamento. Retrucou-me: Como assim?! Respondi: sim, um pensamento sobre determinada realidade manifesta-se em movimento por influência da mecânica corporal e da cultura, sendo assim, promover uma dança é como falar, você tem sua voz e provavelmente tem a sua dança. Em todo caso, quando se vasculha tema adentro

encontramos as danças sociais (danças de salão, break dance, sapateado e etc), as folclóricas (barrigada, quadrilha, dança do pau de fita e etc) e também as danças acadêmicas (jazz dance, modern dance, ballet) e essa discussão não terá fim e nem finalidade pois saber que dança é essa ou aquela não nos dará o que é essencial: a consciência de si. Agora, enfatizando a dança enquanto movimento sensível, sob o ponto mais importante que é a apropriação do espaço que essa dança (ou qualquer dança) deve ocupar na questão da cidadania, é o mais importante. Podemos encarar a dança como um mecanismo de compreensão da identidade e atuação social, melhor dizendo, tudo pode ser dança se for movimento sensível à cultura presente e pertinente ao individuo que o faz. A cultura, por sua vez, compreende o conjunto de atividades não necessariamente artísticas, por tanto é possível dizer que nem toda dança é arte, assim como a língua portuguesa, a dança é uma linguagem, mas só há arte (fruição estética) na poesia e muito dificilmente numa palavra sozinha, bem assim é o movimento dançado. Continuamos...

Por trás da história Carlos Alberto Oliveira

Fernando Petri fercpetri@hotmail.com

O que é preciso para se tornar um escritor Sabe aquela inquietação em fazer algo novo? Algo que você sabe o que é, e falta coragem para começar? Essa é a sensação que muitos têm ao querer escrever. A ansiedade acaba chegando junto com os desafios, você se pergunta como, logo, você pode fazer algo assim. Com toda a certeza posso afirmar: você precisa ser alfabetizado, ter papel e caneta. Apenas. Por mais que estejamos acostumados a ouvir pedidos de direitos iguais a todos, é um fato que todos são diferentes, algo que dá certo para um, não dá para o outro. Ao mesmo tempo, que você pode ser impulsivo em criar mil cenas, tendo dificuldade de passar para o papel, outros terão uma escrita impecável com

dificuldade em construir uma história. Não importa qual seja a barreira, é fundamental que tente, mesmo que o mundo diga que não está pronto. Quer um segredo? Ninguém está preparado para o novo, e toda frase é uma novidade. A diferença dos mais experientes para os iniciantes é o quão armado você está para enfrentar esta batalha. Comece de forma tímida, se acostumando com a forma de escrever. Já acostumado com si mesmo, é hora de olhar para o mundo. Quais técnicas existem? Quais ferramentas utilizam? Seguindo este raciocínio, a evolução será uma consequência, e você ficará surpreso com sua capacidade!

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Diario da Poesia

Diário da Poesia é homenageado em grande estilo Foi um festival de poesia que coroou a iniciativa do projeto itinerante do grupo Diário da Poesia, cujo objetivo é levar a arte e a cultura as escolas gratuitamente.

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m 2016, o grupo Diário da Poesia lançou seu projeto itinerante, cujo o objetivo é levar arte, poesia e cultura às escolas gratuitamente. Ao longo deste tempo, 18 edições do projeto foram realizadas. E no dia 10 de junho, o itinerante ganhou um sentimento especial, onde o grupo Diário da Poesia foi ao Externato Santo Antônio, localizada no bairro de Trindade - SG, para iniciar o processo de realização da homenagem que a escola faria ao projeto cultural. Essa homenagem ocorreu no dia 30 de junho no evento FESPOESA - Festival de Poesia do Externato Santo Antônio - cuja a temática foi “Diário da Poesia - resgatando talentos”. Ao longo do festival, a história do Diário da Poesia foi contada, mesclando apresentações dos artistas e dos alunos da escola. Havia aproximadamente 300 pessoas no evento, que puderam presenciar um alto bom gosto da produção e declamação dos discentes do Externato Santo Antônio. Para a poetisa e trovadora Fátima Daniel: “Sendo o Externato Santo Antônio uma escola modelo, por se fazer presente, ao valorizar a cultura e a liberdade de expressão, sentimo-nos muito felizes pela realização de um sonho: Diário da Poesia e Externato Santo Antônio de mãos dadas. FESPOESA - parceria que não é mais sonho, é realidade. Amém”. O festival contou com a participação dos alunos do 6º ao 9º ano, que concorreram, por séries, aos

títulos de melhor poesia e melhor intérprete. Para Graça Maria Santos, professora de Língua Portuguesa da escola: “29 de junho de 2017, foi uma noite de muitas emoções, em que nossos alunos do Externato Santo Antônio, viveram momentos poéticos com os poetas do Diário da Poesia presentes em nosso evento! Obrigada”. “Foi uma noite inesquecível, onde a emoção falou mais alto! E o Diário da Poesia abrilhantou ainda mais o nosso FESPOESA que, há 15 anos, dá a oportunidade aos nossos alunos de viverem o imaginário, de criar, de transformar os sentimentos em forma de versos, fazendo que pequenos instantes se tornem em grandes momentos” - completa Kézia Souza, professora de Língua Portuguesa Além da poesia, os alunos fizeram apresentações de dança e música animando ainda mais o ambiente escolar. Ao término do festival, a premiação dos três primeiros colocados, em cada categoria, foi feita, assim como os dois melhores intérpretes. “Agradecemos ao Diário da Poesia por sua brilhante participação no nosso XV Festival de Poesia do Externato Santo Antônio, fazendo com que os nossos alunos adquirissem cultura pela apresentação dos poetas presentes e pela grande colaboração do coordenador Renato Cardoso que sempre esteve envolvido com o nosso projeto“ - disse Rosa Maria, diretora pedagógica do Externato Santo Antônio. As poesias vencedoras estarão na próxima edição do nosso jornal. Parabéns a toda equipe diretiva e pe-

Apresentações de poesia, dança e música marcaram o brilhante trabalho dos alunos e da equipe pedagógica no XV FESPOESA. - Fotos: José Francisco Rodrigues.

Apresentação emocionante da música “Trem Bala” feita pelos alunos do 7º ano durante o XV FESPOESA. Foto: José Francisco Rodrigues.

dagógica da escola, que eventos como esse sejam constantes no ambiente escolar e que o incentivo à escrita nunca pare. Representando a marca do Diário da Poesia, tivemos: José Francisco Rodrigues, Fátima Daniel, Ivone Rosa, Mariângela Tavares, Marialice Velloso, Eduardo Henrique, Maria Clara Machado, Walter Turbano, Nereis Ribeiro, Carlos Galeno, Kleber Marques, Elcino Dello Carmo, Carlos Alberto Oliveira, Marcelo Motta, Helter Barcellos, Gilvan Carneiro, J. Sobrinho e Renato Cardoso.

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DIÁRIO DA POESIA JULHO/AGOSTO 2017 Edição: Julho/Agosto

Renato Cardoso diariodapoesiasg@gmail.com

A partir desta edição, os eventos do Diário da Poesia serão descritos nesta coluna assinada por mim, assim poderei contar as vocês as edições do Diário de uma maneira mais informal e descontraída. No dia 12 de maio, o grupo homenageou as quatro estações do ano no ICBEU - Unidade Zé Garoto. Foi um evento realizado para cerca de 80 pessoas, onde poetas e músicos mostraram suas diferentes percepções das estações do ano. Particularmente, foi uma edição que veio para mostrar certas mudanças comportamentais da plateia diante as apresentações. Podemos dizer que, hoje, o Diário da Poesia tem um público que consome - não no sentindo financeiro, mas no sentido da atenção - a arte mostrada a eles. Nesta mesma edição, fizemos o lançamento da 7ª edição do Jornal Diário da Poesia. Um jornal bimestral, voltado somente para a arte e cultura e com a distribuição gratuita, sem envolvimentos políticos ou fins lucrativos. Já no mês de junho, mais precisamente no dia 09, iniciando os festejos juninos, o grupo homenageou a arte nordestina. A noite iniciou com uma intensa chuva, porém isso não afastou o público, que foi chegando devagar e totalizou 90 pessoas. Um evento mágico. Apresentações perfeitas e surpresas durante a noite.

Um evento que veio para mostrar outra consolidação do grupo, que é a participação dos jovens durante o evento. Percebemos, já há algum tempo, que a plateia do Diário da Poesia é bastante diversificada, indo de crianças de 10 anos de ideade a adultos de 80, mostrando que o Diário é um evento para a família. As surpresas desta edição foram, incontestavelmente, a jovem Gabriela Duarte, de 10 anos, que declamou lindamente uma trova do Gilvan Carneiro, além, é claro, da dupla Gênaro e Maria Chiquinha interpretada pelo poeta José Francisco Rodrigues e pela poetisa Fátima Daniel. Não posso deixar de agradecer a todos que se apresentaram e prestigiaram o evento ao longo desses dois meses. Na poesia tivemos: José Francisco Rodrigues, Fátima Daniel, Ivone Rosa, J.Sobrinho, Kleber Marques, Marcelo Motta, Carlos Galeno, Carlos Alberto Oliveira, Helter Barcellos, Mariângela Tavares, Vitor Adolfo, Nereis Ribeiro, Gilvan Carneiro, Janne Duarte, Carlos Alberto Carvalho, Cícero Mattos, José Terra, Walter Turbano, Maria Clara Machado, Renata Idalgo, Rosi Torres, Eduardo Henrique, Marialice Velloso, Keca Gomes, Gabriela Duarte, Rosana Roxo, Winter Bastos e Renato Cardoso. Na música tivemos: Renato Jordão, Onofre Esteves, Jan-

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Diário em Pauta

Veja como foram os eventos nos meses de maio e junho Fotos: José Francisco Rodrigues

Diário da Poesia homenageia “As quatro estações” em maio e a arte nordestina em junho.

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As apresentações de músicas e poesias marcaram as edições de maio e junho da Diário da Poesia. Da equerda para direita: Onofre Esteves, Kleber Marques, Renato Jordão e Eduardo Henrique.

As surpresas da edição de junho: à esquerda o casal Gênaro e Maria Chiquinha (José Francisco Rodrigues e Fátima Daniel) e à direita, a jovem poetisa Gabriela Duarte. divison Guilerme, Nilze Lene Benedicto. Com os monólogos tivemos o ator Elcino Dello Carmo e na dança o bailarino Eros Nunes e o casal Vinícius Mattos e Juliana Medina. O Diário da Poesia acontece, sempre na 2ª sexta-feira de cada mês no ICBEU - Unidade: Zé Garoto. Endereço: Av. Dr. Francisco Portela, 2772 - Zé Garoto. Momento do Trovador dentro do evento. Da esquerda para diMaiores informações: (21) 994736353. reita: Marialice Velloso, Mariângela Tavares e Cícero Mattos.


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Mais uma noite Missão do Rotary Laura Klein

O

LauraKleinPDS@gmail.com

céu escurece e começam a aparecer as primeiras estrelas. A lua já brilha, iluminando o céu. Muitos ansiavam por esse momento, o dia inteiro, para voltarem para suas casas e finalmente descansarem. Já pra mim, significa apenas mais uma noite lutando contra as lágrimas, que me atormentaram durante o dia. Mais uma noite me calando. Mais uma noite sufocando sentimentos que clamam para serem libertos em um choro, um grito, um poema, uma música. Mais uma noite me perguntando quando isso vai acabar... apenas mais uma noite como todas as outras...

ções duradoura ao redor do mundo.

Paquistão e Rotary lidam com migração de famílias e barreiras culturais para conseguir a erradicação da pólio Em uma movimentada praça de pedágio em Kohat, no Paquistão, uma equipe de vacinação composta de três integrantes trabalha incessantemente. Usando coletes azuis do Rotary e protegidos por militares armados, os vacinadores aproximam-se de uma caminhonete branca que se afasta do fluxo disperso dos carros barulhentos, rumo a Islamabad e em direção oeste, com destino à fronteira com o Afeganistão. Um trabalhador se inclina em direção ao motorista para fazer uma pergunta enquanto outro abre um refrigerador para preparar a vacina. Dentre o amontoado de passageiros na van, eles conseguem identificar uma criança que ainda não havia sido vacinada. Não há tempo para

O Amor

Resiliência

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Walter Turbano & Nathalya Aguiar

É

“O Rotary reúne talentos e ideais com o objetivo de criar solu-

notório, que o amor se tornou um sentimento banalizado pelas novas gerações. Cada vez mais, vemos uma enxurrada de textos, ou pessoas que se referem ao amor sem ao menos saber o que é amar de verdade. Podemos teorizar desde Einstein a Rutherford, porém não se pode criar uma definição do que seria o amor, não se pode conceituar o amor sem ter vivido o mesmo de uma forma, no mínimo, intensa. Cada dia mais, estamos criando uma falsa ideia do que seria um dos sentimentos mais importantes que o ser humano pode vivenciar. A literatura, a ciência, as artes, as mídias sociais criaram um protótipo, um ideal de um amor a ser vivido. No entanto, não deve existir um modelo a ser seguido, pois cada amor é diferente, e não deve ser banalizado Na verdade, os jovens tem um tabu de encontrar um amor verdadeiro e vêem o amor como sinônimo único de felicidade. Passam a vida buscando um amor idealizado, e na primeira decepção, desacreditam no amor. A verdade é que a gente só consegue viver efetivamente o amor quando não estamos esperando por ele. Estamos condenados a viver buscando um sentimento projetado muitas das vezes por pessoas que ao menos viveram o mesmo. Falamos de algo que não conhecemos, mas quem poderá dizer que não conhecemos mesmo?

Yasmin Baldan

Nos dias em que eu não acordo bem, depois de passar horas na cama pensando na vida - geralmente nas coisas que já passaram - muitas vezes aos prantos, sozinha, me vem sempre a mente o mesmo questionamento: por que passo mais tempo pensando e me preocupando com o passado, com as coisas que já vivi, do que com o presente? É uma pergunta que, talvez, eu nunca saiba responder, mas que posso fazer o possível para, um dia, entendê-la melhor - e eu realmente espero. Nós, como seres humanos, somos capazes de pensar, refletir, de evoluir cientificamente, somos capazes de tantas outras coisas... no entanto, somos limitados quando o ponto é as emoções. É aí

Diario da Poesia

Francisco Vignoli pensar duas vezes. O espaço estreito não permite que o menino engatinhe para a frente do veículo ou passe por uma das portas; um parente entrega a criança aos vacinadores por uma das janelas traseiras. Depois de receber as duas gotinhas da vacina oral contra a pólio, seu dedo mindinho é marcado com tinta roxa para indicar que ele já foi vacinado. O vacinador entrega o menino de volta pela janela. A van acelera, desaparecendo no trânsito intenso, enquanto os vacinadores procuram pelo próximo carro, por mais uma criança. Esta cena se repete milhares de vezes todos os dias em clínicas de vacinação improvisadas que são instaladas em pontos de ônibus, fronteiras e postos policiais em todo o país, em uma tentativa de atender crianças que estão em movimento no Paquistão, nação que congregava quase todos os casos de pólio do mundo. ROTARY A CAMINHO DA PÓLIO ZERO NO MUNDO. que perdemos, que nos tornamos mais fracos - e ao mesmo tempo, mais fortes. É onde perdemos a razão, a consciência, a noção de tempo, perdemos oportunidades, pessoas que amamos, e, o mais importante: perdemos a nós mesmos. É necessário força, coragem e fé para enfrentar a vida e seus infortúnios. É fundamental nos mantermos em sã consciência, porque, de certa forma, é ela que nos mantém bem, vivos. É tão bonito quando sabemos aproveitar o tempo que temos no agora - porque a vontade de viver intensamente, aproveitando cada minuto, é maior do que toda a tristeza do passado. É tão reconfortante quando aprendemos a viver no presente - porque a vontade de superar as decepções da vida, predomina. É tão gratificante quando olhamos a nossa volta e vemos tudo dando certo de novo - porque a vontade de superar e ir mais além, foi maior do que qualquer perda. Sejamos resilientes. Porque a vida vale a pena. E porque só temos uma aqui na Terra.

Entardecer

O sol invade o céu azul Uma invasão pra lá de bem-vinda! Afinal, se não fosse esse brilho em comum, O azul se tornaria sem vida.

O entardecer é a hora da despedida, O sol se alaranja e parte. Diante de uma tristeza sem medida, Essa é a hora em que o céu tem saudade. Mas no outro dia,

Letícia Mounzer leticiamounzer@icloud.com

Tudo são flores novamente! O sol aquarela e irradia O céu que se renova plenamente. Às vezes, o azul se acinzenta E o sol se esconde ... Mas o perdão a tudo isenta , E manda as mágoas pra longe Como não amar essa sincronia Do amarelo e azul todo dia ?


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Edição: Julho/Agosto

Coluna do Sobrinho J.Sobrinho

A Cultura na formação do Cidadão

j.jsobrinho@globo.com Podemos afirmar que a cultura representa um forte agente de identificação pessoal e social. Busca a integração de segmentos sociais e até mesmo gerações, que visam uma boa e sólida terapia entre indivíduos. Na verdade, o indivíduo acaba se realizando como pessoa e até avança em termos de potencialidade. A importância do grupo, por outro lado, é fator primordial quando se prioriza o avanço nos diversos tipos de criatividade, e capacidade de criação de cada um dos integrantes. A evolução de um povo acontece quando mudanças significativas em sua cultura, caminham em direção a um clima político e transparente em benefício de um todo. O artista, em geral - quer seja cantor, pintor, compositor etc- se considera sempre respeitado e valorizado pela capacidade de criação. Principalmente quando atinge a velhice e é solicitado para transmitir aos mais jovens parte da experiência adquirida ao longo de toda a sua vida. Há pessoas que não criam, mas nem por isso deixam de apreciar o belo; até se dedicam e se

empenham na promoção da cultura. Cada um segue uma linha, uns vivem a cultura de uma forma ou de outra. Tem também os que se dedicam à comercialização dos trabalhos de arte – vendendo ou comprando – evidenciando uma maneira de não se distanciar da própria arte. Tudo é uma questão de identidade; a cultura diz respeito à identidade de quem faz ou de quem vive dela. Importante que cada um seja capaz de fazer, dizer e interpretar o trabalho colocado à disposição dos apreciadores. Divulgar a arte também faz parte do próprio contexto, trata-se de um seguimento normal de quem vive mergulhado; de quem vive da cultura. Interagir é fator preponderante para que haja maior intensidade no desenvolvimento cultural em todos os níveis. Quando se conta uma história, até mesmo para crianças, se fortalece vínculos afetivos extraordinários entre quem conta e quem ouve. Tanto o narrador como o ouvinte acabam se identificando de tal forma que cria o que chamamos: “forte empatia”.

ARTES PLÁSTICAS

Melisa

melisarte2009@hotmail.com

Mistérios da Arte

Ao apreciarmos uma imagem, alguns aspectos interagem constantemente, pois a mesma é percebida, sentida e significada. Esta sensação e significação, de sua forma e da sua composição, é relacionada as nossas vivências e percepções. Ao investigarmos, nas entreli-

Trovas

nhas, o artista e as características estéticas da época em que a obra foi criada, estamos assim realizando um diálogo com o mundo. O amanhã é mistério... É importante explorar o sentido pedagógico, antes de tomarmos conhecimento sobre noções e saber. Aprender é desvendar mistério. Aprender é conhecer o mundo.

Espaço do Trovador

Gilvan Carneiro da Silva

gil.carneiro@uol.com.br

A trova e o seu tamanho

Num soneto, seguramente a mais difícil forma poética, pois que sua estrutura requer habilidade e traquejos só permitido a poeta de grande mestria, tem-se, mesmo “preso” aos cânones deste gênero, um espaço de quatro estrofes (distribuídas em dois quartetos e dois tercetos) com 10 ou 12 sílabas métricas com acentos tônicos obrigatórios em determinadas sílabas, para que o poeta dê a sua mensagem. Um bom espaço, não é? 14 versos de 10 ou 12 sílabas. Convenhamos, dá para “dizer” a mensagem sem pressa... No poema metrificado, tem-se também o “caminho livre”, posto que o poeta determina até onde quer ir... No chamado poema livre então os voos não têm limites... Aliás, convém aqui notar que o “que chamamos impropriamente de verso livre é uma série irregular de versos que, tomados em separados são regulares.” O verso de ritmo livre exige do poeta uma realização tão completa quantos os versos regulares. À primeira vista parece mais fácil de fazer do que o verso metrificado. Mas é engano. Basta dizer que no verso livre o poeta tem que criar o seu ritmo sem auxílio de fora. Sem dúvida, não custa nada escrever um trecho em prosa e depois distribuí-

-los em linhas irregulares, obedecendo tão somente as pausas do pensamento. É o que mais vemos por aí, escritos, publicados e declamados... Mas isso nunca foi verso livre e quase sempre tornam-se catastróficos (os verdadeiros poetas sabem disso), dando a ilusão de que uma série de linhas desiguais é um poema. Não é! Assim fosse, qualquer letra de música seria também um poema. Sabemos que não é, embora possa conter muita poesia. Mas, poesia é uma coisa e poema é outra. E a Trova com isso? Bem, a Trova, esse pequeno poema se quatro versos, à semelhança do Haicai, exige do poeta síntese absoluta. Apenas em quatro versos (linhas) de sete sílabas métricas, tem-se que dizer TUDO. Toda a mensagem poética tem que estar contida neste espaço. Nem mais... Nem menos... Ela deve bastar-se por si só. Não precisa de título, estrofes antes ou depois para explicá-la. Apenas quatro versos metrificados, rimados, com um sentido completo e... A Trova está pronta. Se vai encantar quem a lê ou ouve, isso depende o coração de quem a compôs.

Quer publicar sua trova? Envie para: diariodapoesiasg@gmail.com

Jesus, o Mestre, Se ufana ao ver os seus escolhidos. Abençoa a quem se irmana e que na cruz são remidos.

O sonho do professor é logo poder casar... Quero pois um grande amor que já saiba cozinhar!

Quando puder a poesia, traduzir tudo que sinto, vai mostrar a fantasia que mora em mim por instinto.

Aquele beijo roubado rapidinho e sedutor, libertou o aprisionado Intenso fogo do amor.

Eu tenho um lindo jardim com a flor mais linda, a rosa. Seu perfume fica em mim por ser sempre a mais cheirosa.

Josias Ávila Júnior

Cícero Mattos de Castro

José Francisco Rodrigues

Fátima Daniel

Rosi Torres


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Foto: José Francisco Rodrigues

Papo com Poesia

Diario da Poesia

com Jandivison Guilerme

Jandivison Guilerme, 25 anos, natural de Diamantina-MG, para ser mais exato ele é de um pequeno povoado, chamado Boa Vista de Inhaí, a 70 km de Diamantina; nascido em uma família grande (8 irmãos) dos quais a mãe criou sozinha com ajuda de Deus, da tia e amigos. Dono de um estilo cativante de cantar e tocar, veio ao Rio de Janeiro para conquistar seu lugar ao sol.

Contatos: jandivison@gmail.com Tels:. (21) 992660026 / (21) 969947350

ecoa. Eu nunca tive nenhuma pretensão de ganhar, apenas fazer música que é o que eu amo. Para ser sincero, eu iria colocar outra música, com uma pegada mais comercial. Pensava comigo: “Um sertanejo de raiz na terra do samba e do Funk?”; e de repente me vejo no teatro João Caetano com 1200 pessoas, das quais algumas já até cantavam comigo, e como se não bastasse ser premiado na categoria júri popular, sendo que é para o público que a gente compõe, a meu ver é a maior recompensa que um músico poderia receber! Com certeza aquele foi um daqueles momentos que se eternizam por si só!

4. Qual a sua maior influência? Eu não tenho preconceito nenhum em relação a música (aliás procuro não ter em relação a nada); por estar sempre cantando, tocando, dando aula quase não paro pra ouvir música, mas toco e ouço desde Tom Jobim a Gun’s 1. Como e quando se descobriu cantor? Bem, a música entrou na minha vida aos 9 anos de idade. and Roses, de João Nogueira a Tunico e Tinoco, Jorge e Mateus, mas pra Com o objetivo de um dia tocar guitarra, aprendi a dar os compor me inspiro muito em nomes como Almir Sater, Renato Teixeira, Sérprimeiros toques no violão, mas me apaixonei pelo instru- gio Reis... mento e com ele mesmo segui. Por tocar violão aprendi a 5. Planos para o futuro cantar meio que naturalmente, mas nunca me vi como canEntão, atualmente estou focado nos meus estudos, pretendo terminar meu tor, mas ao decorrer dos fatos acabei agregando essa função, curso técnico em violão lá no Villa, cursar bacharelado em violão na UFRJ já que compunha músicas que se adequavam a minha voz , e licenciatura em música. É com que trabalho hoje, mas é sempre bom se tom e estilo! Daí foi assim...virei cantor! (risos) aprimorar, e se profissionalizar. Profissionalmente, penso em montar um 2. Você ganhou uma premiação na Escola de Música show acústico, onde possa tocar minhas composições além de clássicos do sertanejo de raiz. Estou e empenhado em gravar meu primeiro CD, já Villa Lobos, como foi? Esse prêmio foi um marco em minha vida em todos os seus tenho quase todas as músicas, algumas ainda precisam de registro e falta aspectos; aconteceu em novembro do último ano e até hoje recurso também, mas com fé a gente chega lá!

O fator humano

na espionagem e na temática literária

Winter Bastos

oberrofanzine@gmail.com Romances abordando espionagem normalmente agradam àquelas pessoas que leem simplesmente para matar o tempo e se entreter com o enredo. Estas acabam se importando mais com os acontecimentos narrados, buscando surpresas e ação desenfreada. Comumente não se procura exploração psicológica, apuro

na linguagem ou reflexão sobre o ser humano e o mundo. Mas será se os textos sobre essa temática tem que ser sempre estruturados como aventuras rocambolescas, nas quais agentes secretos glamurosos figuram como super-homens (ou mulheres-maravilha)? O escritor inglês Graham Greene (1904-1991) trilhou um caminho diferente do usual nas narrativas de espionagem, lançando, em 1978, seu romance “O Fator Humano”. Neste, o protagonista Maurice Castle, agente do serviço secreto inglês, está longe de ter posturas heroicas e corajosas o tempo todo, apesar de ter salvado sua esposa Sarah do regime racista do Apartheid na África do Sul. Justamente

Dica de Leitura Um amor que pode transcender o tempo e aos desejos. Um casal em busca do verdadeiro sentimento diante de uma guerra conjugal. O amor parece ser um objeto pontiagudo que marca a relação de alegria e dor de um casal que a todo tempo busca novos caminhos, mas o destino os afasta sem julgá-los. A ruína do casamento ronda a vida de dois personagens quase reais. A história é a busca sem medo por um recomeço, uma história com começo e meio, e uma tentativa frenética para chegar ao fim, feliz e a dois. O confronto, a disposição para a luta faz mudar o curso desta história e cria um final surpreendente, e capaz de ensinar a tantos casais o real significado da palavra amor. Sinopse: Ísis e Marco Aurélio são dois cariocas que se conheceram em São Paulo, em uma feira de empreendedorismo. Ela, filha de um

seu amor pela esposa e pelo filho Sam frequentemente ameaça sua fidelidade ao serviço de inteligência britânico (este, aliás, não se mostra mesmo digno de fidelidade). De forma parecida, é moldado o caráter do agente Arthur Davis. O solteirão Davis pouco se assemelha aos espiões de filmes hollywoodianos, sedutores irresistíveis e invulneráveis. Sua paixão não correspondida por uma colega de trabalho, volta e meia o deixa cabisbaixo e o faz abusar (mais ainda) do uísque. A profundidade das relações humanas – nos mostra Greene – é muito mais interessante que os maniqueísmos dos produtos subculturais da industria do entretenimento.

Passos Largos No Amor... comerciante tentando escapar da crise econômica, e ele, gerencia os negócios da família. Do namoro para o casamento foi um passo largo e rápido, mas por causa do ciúme exagerado de Marco Aurélio, Ísis decide desaparecer por um tempo. Retorna meses depois com um bebê nos braços, e retorna disposta a dar uma segunda chance ao marido e ao amor. O romance é ambientado no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, cercado de um ambiente verde. Sobre a autora: Keca Gomes, escritora, 38 anos e carioca. Como adquirir? Pelo e-mail da autora: kecagomes@outlook.com

Um livro de Keca Gomes


Edição: Julho/Agosto

Escola de São Gonçalo promove Festival de Curtas

Premiação do melhor curta. Alunos da turma 1001 venceram o IV Festival de Curtas em 2017.

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uz! Câmera! Ação! Foi a atmosfera vivida pelos alunos do Centro Educacional Pereira Rocha, situado em São Gonçalo, no mês de junho. Tudo devido ao “IV Festival de Curtas”, cujo objetivo é relacionar as grandes transformações tecnológicas, sobretudo, na área da comunicação, com a educação nos seus diferentes segmen-

tos, de uma maneira rica e lúdica. O trabalho começou dentro da escola e teve sua culminância no cinema do Partage Shopping no dia 13 de junho, com a exibição de todos os filmes produzidos. Nesse ano o tema gerador foi: “O som das sociedades: A vida e a música no século XX”. Para Luane Vidal, professora de História e idealizadora do projeto: “Como professora, fico muito feliz em fazer parte de um projeto que proporciona envolvimento dos discentes, mobiliza a escola, resulta em pesquisas cuidadosas sobre as temáticas propostas e gera uma aprendizagem autônoma”. Já para Leonardo Brum, professor de Geografia e idealizador do projeto: “A cada filme exibido representa na realidade um período muito maior que envolve pesquisa, produção de conhecimento, envolvimento e protagonismo dos alunos. Os alunos que se inscreveram, estavam ali de mente e coração abertos para criar, atuar, editar e exibir suas fictícias ou verdadeiras histórias”.

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Sob diferentes perspectivas, os estudantes produziram filmes de 10 minutos em média, tratando de forma profunda e interdisciplinar o tema proposto. Para a diretora pedagógica, Andressa Siqueira: “Surpreendente! Nessa caminhada percebo que ano a ano surgem trabalhos mais densos, criativos e de excelente qualidade, o que nos mostra que quando estimulados, os alunos são capazes de produzir resultados fantásticos como estes”. Ao final do evento, que contou com uma banca de jurados ligada as artes cênicas, foram entregues os prêmios de melhor ator/atriz, melhor curtas, melhor edição, entre outros. “Produzir um curta é ótimo ver que todos estão ali se ajudando e dando o seu melhor para fazer um bom filme. Ganhar o prêmio é um ótimo reconhecimento, pois não imaginávamos ganhar” – conclui a aluna Mariana Costa, da turma 1001, vencedora do prêmio de melhor curta. O projeto acontece todos os anos nos meses de maio e junho. Em 2018, estará indo para sua 5ª edição.

Academia Gonçalense de Letras tem novos imortais A poetisa Fátima Daniel e o poeta Carlos Alberto Oliveira tomaram posse no mês de maio.

Fotos: José Francisco Rodrigues

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imortalidade é conquistada por um escritor através dos seus escritos, que ficam por anos e anos, talvez séculos, nas mentes e nos corações dos leitores. A consagração de um escritor é se associar a uma acadêmia de letras, mostrando o reconhecimento no mais alto nível, dando a ele o posto de imortal. Artista Plástico e Poeta Carlos Alberto Oliveira fazendo No dia 26 de maio, a AGLAC (Academia Gonçalense de Arseu discurso de agradecimento. tes, Letras e Ciências), sediada no ICBEU, preencheu as cadeiras de números 07 e 37, cujo os patronos são, respectivamente, Joaquim Manoel de Macedo e Cecília Meireles, com os poetas Carlos Alberto Oliveira e Fátima Corrêa Daniel. Fátima Corrêa Daniel, poetisa, escritora, professora, artista plástica, tomou posse da cadeira número 37, que teve como antecessor o escritor Roberto Célio de Araújo Trovadora e Poetisa Fátima Corrêa Daniel proferindo Baptista. seu discurso e alegria em se tornar imortal. Segundo Fátima: “Ocupar a cadeira número 37 foi duplamente

gratificante tendo como patrona Cecília Meireles, com um histórico esplêndido e minha poeta ídola desde a infância.Ter como antecessor Roberto Célio Araújo Baptista, um ser humano fantástico e atuante para a cultura verdadeira de São Gonçalo. Foi um presente poder dedicar meus discurso a estes dois ícones”. Já Carlos Alberto de Oliveira, escritor, poeta, arquiteto, artista plástico, tomou posse da cadeira número 07, que teve como antecessora a escritora Maria Ruth da Silveira (Ruthmar). Durante seu discurso de posse, o escritor agradeceu o apoio da família, dos amigos e do grupo Diário da Poesia. Ambos tiveram como padrinho, o professor e escritor Helter Jeronymo Luiz Barcellos, que se rendeu em elogios aos afilhados num discurso emocionte. “Mas seria pouco só falar da Fátima excelente professora de inglês. Ela é, antes de tudo uma autêntica humanista contemporânea. Tudo o que diz respeito à humanidade lhe interessa profundamente. Está sempre

presente, seja nos momentos de alegria, mas sobretudo nos de dor, participando da vida daqueles que têm a ventura de se lhe aproximar e com ela conviver. O homem busca incansavelmente o conhecimento e, para isso, dispõe de janelas pelas quais acessa a realidade. Oliveira [Carlos Alberto] dispõe de muitas destas janelas. Sendo arquiteto, domina formas e volumes. Como urbanista, busca equilíbrio do meio ambiente e sua preservação contra as múltiplas agressões que sofre” - disse Helter em parte do seu discurso. A AGLAC tem 43 anos de fundação e se reúne sempre na terceira quinta de cada mês no ICBEU do bairro do Zé Garoto.

“nibilizando-me Pretendo honrar a AGLAC dispoem (v)ir às reuniões,

vendo, julgando e agindo para o bem da comunidade acadêmica e valorizando cada dia mais a cultura de nosso município. (Fátima Daniel)


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Diario da Poesia

Projeto Itinerante a todo vapor

Diário Itinerante

Quer levar o Diário Itinerante na sua escola? Entre em contato pelo e-mail: diariodapoesiasg@gmail.com

Em mais um mês, de pura arte e poesia, o grupo Diário da Poesia se apresentou com seu projeto itinerante em mais duas escolas. Desta vez foram: no dia 20 de maio, na Escola Municipal Valéria de Mattos Fontes, e no dia 27 de maio, na Escola Municipal Joaquim Lavoura O projeto itinerante tem como objetivo o de levar a arte e a cultura para dentro das escolas, alcançando assim crianças e jovens. Um projeto sem fins lucrativos ou interesses políticos. Na Escola Municipal Valéria de Mattos Fontes, localizada no bairro do Boaçu - São Gonçalo, o grupo participou da culminância do projeto literário cuja temática era Monteiro Lobato. Os Diaristas falaram sobre o homenageado assim como sobre a importância da leitura e da escrita. Poesias autorais e dos alunos foram declamadas ao longo do evento. Participaram os poetas Eduardo Henrique, Ivone Rosa, Helter Barcelos, Marcelo Motta, Walter Turbano e Renato Cardoso. Assim como o ator Elcino Dello Carmo. Para a diretora da escola, Conceição Freitas: “Como educadora, entendo que cultura e educação, são fenômenos intrinsecamente ligados. A cultura e a educação, juntas tornam-se elementos socializadores, capazes de modificar a forma de pensar dos educandos e dos educadores. Cultura aliada a educação no processo de ensino-aprendizagem permite que cada individuo que fre-

qüenta o ambiente escolar, se sinta participante do processo educacional”. Já na Escola Municipal Joaquim Lavoura, o grupo Diário da Poesia participou do projeto de incentivo e estímulo à produção de poesias. O evento iniciou com uma oficina de quadrinhos bem divertida para as crianças do 5º ano com o quadrinista Eberton Ferreira. Ao longo do evento tivemos as apresentações dos poetas: Francisco Rodrigues, Kleber Marques, Carlos Alberto Oliveira, Janne Duarte, Marcelo Motta e Renato Cardoso. Para o quadrinista Eberton Ferreira: “Para mim, participar do itinerante é um imensurável prazer e ter a oportunidade de trabalhar com oficinas de quadrinhos com as crianças é indescritível. Ver o interesse e interatividade, o brilho nos olhos dos nossos pequenos... É algo que não tem preço! Que venham outros itinerantes!”. As crianças e professoras do Fundamental I também marcaram presença com suas apresentações. Um evento feito para aproximadamente 100 pessoas. Um sucesso. Parabéns as Escolas Municipais Valéria de Mattos Fontes e Joaquim Lavoura por incentivarem à produção de poesia entre seus alunos. Diário Itinerante, um projeto sem fins lucrativos e interesses políticos. Quem quiser um Diário Itinerante, basta entrar em contato pelo whatsapp: (21) 994736353.

Equipe Pedagógica e alunos da Escola Municipal Valéria de Mattos Fontes no bairro do Boaçu.

Poeta e Artista Plástico Kleber Marques declamando sua poesia para os alunos da Escola Municipal Joaquim Lavoura.

Tirinha feita pela aluna Lívia Melo de Souza da turma 502 da Escola Municipal Joaquim Lavoura. Resultado da Oficina de Quadrinhos.


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