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Simbologia da Arquitetura Paulista nas sedes do Poder Político

O Conde Francisco Matarazzo foi uma fugura de estatura quase mitológica na história econômica do Brasil, personificou o arquétipo do imigrante bem-sucedido, mas a sua trajetória transcedeu o sucesso individual, influenciando diretamente a urbanização e a sociedade de São Paulo. Assis Chateaubriand chamava, em 1934, esse grupo industrial de “O ESTADO MATARAZZO”, lembrando que São Paulo tinha uma renda bruta de 400 mil contos e o parque industrial Matarazzo uma receita de 350 mil... O Conde Matarazzo, financeira e economicamente é o segundo Estado do Brasil...

Palacio dos Bandeirantes (construído para ser a Universidade Conde Francisco Matarazzo)

Nota: O Edifício Matarazzo, localizado no Viaduto do Chá, foi projetado pelo arquiteto italiano Marcello Piacentini (1937) para ser sede do Grupo Matarazzo e o Palácio dos Bandeirantes também foi projetado pelo arquiteto Marcello Piacentini para abrigar a Universidade Conde Francisco Matarazzo, desapropriado, recebeu o nome de Palácio dos Bandeirantes para ser a sede estadual do Governo Paulista além de tornar-se moradia oficial do governador e museu. Prefeitura municipal de São Paulo (Edifício Matarazzo)

Em Julho de 2024, comemoramos os 150 Anos da Imigração Italiana para o Brasil, com a pre sença do presidente italiano Sergio Mattarelli, que esteve no Museu da Imigração, em São Paulo. Essa visita representou a importância da ligação histórica entre o Brasil e a Itália. O Brasil tem cerca de 30 milhões de descendentes e São Paulo é considerada a maior cidade italiana do mundo: são cerca de 6 milhões de descendentes na Capital e na Grande São Paulo, chegando a 20 milhões em todo o Estado. VIVA A ITÁLIA!

“O Milagre”

Naquelas férias na fazenda dos tios Edgard e Lucilla, nossos dias eram ajudar a tia com os meninos, na lida da casa, na cozinha, passear a cavalo ( coisa que eu não era muito hábil).

Logo cedo pegávamos a canequinha com açúcar e chocolate e íamos atrás do Tio para pegar o leitinho colhido direto da fonte ao consumidor, ou seja tirado direto da teta da vaca, espumante e quentinho.

A gente bebia depressa e com tanto prazer que ficávamos com aquele bigode de espuma.

Levar os animais para o pasto, era outra atividade gostosa, a gente montava a cavalo e íamos trotando e seguindo a boiada, cuidando para não perder nenhum deles pelo caminho arborizado, até o campo gramado.

-”Eia Mimosa.

ÔOO Manchado.”

Nas noites sentávamos na varanda após o jantar e ficávamos ali conversando e ouvindo os causos e as piadas e ríamos muito até a barriga doer.

E esperávamos ansiosas pelo final de semana, que íamos passear em Palmital.

Púnhamos a roupa domingueira e subíamos na boléia do FNM ( caminhão) do Tio.

Sempre revezávamos para abrir as muitas porteiras no meio da estrada de terra até chegarmos á rodovia Raposo Tavares e seguirmos até a cidade.

Num desses passeios estávamos ansiosas para ir ao cinema, porque ouvimos no rádio de pilha, o anúncio de que ia passar um filme bom, que se chamava “O Milagre”.

Eu sempre gostei muito de ir ao cinema.

Passamos na padaria do Narigudo, ( um moço loiro que tinha um nariz proeminente) onde pegamos uns pães franceses, e mortadela fatiada para o lanche de final de tarde, e depois entramos na fila do Cinema para comprar os ingressos.

De fato o filme prometia pois a fila era grande.

Ansiosas ficávamos olhando quantos ainda estavam na nossa frente na fila, pois não queríamos perder nem um minuto do filme.

Passamos pela bomboniére onde compramos aquelas balinhas quebraqueixo.

E já entramos pelo corredor central para achar lugar bom para sentarmos todos juntos e não perder nada da película.

O filme era com o ator ingles Roger Moore, que na época, ano de 1959, era um lindo jovem.

A estória era sobre uma jovem noviça num convento espanhol, que orava todos os dias frente a imagem de uma Santa na capela do convento.

Julgando não estar seguindo sua vocação, foge do convento para seguir o jovem tenente inglês.

E Santa toma forma humana da noviça que fugiu, assumindo a sua personagem no convento.

A moça segue sua vida mundana, torna-se cantora, se envolvendo depois com um toureiro.

Enquanto isso, na região do convento se abateu uma grande seca e miséria para o povo, porque a Santa os tinha abandonado.

Anos depois a moça que fugiu, cansada da vida que tinha procurado, descobre o que aconteceu.

E retorna para o convento, pedindo perdão por seus pecados de joelhos, e a Santa volta ao seu nicho, ao mesmo tempo que uma grande chuva cai pelos campos devolvendo abundância e prosperidade aquele povo sofrido.

Nunca esqueci esse filme, e nem a sua música, de quando o soldado inglês parte com seu regimento para a guerra.

Saí deslumbrada e meio trôpega, seguindo o pessoal na saída.

Regressamos alegres, no final do dia para a fazenda, cantando e comendo o lanche de pão com mortadela.

Leitura Dinâmica

CONHEÇA BOTUCATU!

Com a publicação dos livros “Memórias de Botucatu 4” e “Memórias de Botucatu 5”, completamos a campanha “CONHEÇA BOTUCATU, apresentando o Histórico Institucional da nossa cidade e importantes reportagens jornalísticas sobre Botucatu, sua história e sua gente. Com a divulgação dos 2 livros, aumentou a procura. Como as edições foram de tiragem limitada, optamos por facilitar a leitura para os interessados, de forma gratuita, da seguinte forma:

1 - Livro “Memórias de Botucatu 4”, acesse o link e faça o donwload: https://drive.google.com/ file/d/1sizqefWV07e5xXJ9JEHUppEkythKOo9W/ view?usp=share_link

2 - Livro “Memórias de Botucatu 5”, acesse o link e faça o donwload: https://drive.google.com/ file/d/1gLR12CkoDmOiDykzsSdXfeLXZ6WM_fNO/ view?usp=share_link

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