Perfil do Profissional Metroferroviário - 2ª Edição

Page 30

2000-2004

Envergadura nacional e maior amplitude Um dos fatos mais significativos da segunda gestão de Emiliano Affonso aconteceu no início de 2004: com a aprovação de mais 2/3 dos associados, foi alterado o Estatuto da AEAMESP. A mudança visava adequar o Estatuto ao novo Código Civil, que entrara em vigor em 10 de janeiro de 2003 e estabelecera o prazo de um ano para que as associações fizessem as adaptações necessárias. A mudança do Estatuto compreendeu alteração da vigência do ano fiscal, que passou a coincidir com o ano social. Essa medida possibilitou, sobretudo, a mudança das datas de eleições, que passaram a ser realizadas em novembro, portanto, num período em que não tenham interferência na organização das atividades da Semana de Tecnologia nem do aniversário da Associação, eventos desenvolvidos tradicionalmente nos meses de agosto e setembro.

Segundo Emiliano Affonso, inicialmente, a AEAMESP era uma Associação de uma empresa – na verdade, uma associação e parte dos funcionários de uma empresa –, mas, ao mesmo tempo, por sua condição, tinha uma estratégia de lutas em cima de questões nacionais. Sendo assim, a AEAMESP sentia a necessidade de atuar nacionalmente para poder alavancar seu crescimento.

Com o novo Estatuto, buscou-se também ampliar o número de associados, de forma a permitir que AEAMESP agregasse profissionais da área de transporte metroferroviário de uma região geográfica maior. Desse modo, a Associação pôde ampliar a sua contribuição técnica a colegas de outras áreas do País e, também, ampliar suas condições de equilíbrio financeiro, com o aumento da receita oriunda da contribuição associativa. Passou a haver quatro categorias de sócios: Titular, Agregado, Colaborador e Benemérito.

Participação das gestões estaduais no desenvolvimento total de trilhos

O processo de mudança estatutária exigiu ampla discussão. Inicialmente, a Diretoria e o Conselho Deliberativo chegaram a um consenso. “A obtenção de um consenso na direção não encerrou o processo. Como a mudança estatutária requeria a assinatura de dois terços dos associados, foi necessário mostrar a situação a todos os associados.

Pelo fato de fazer com que a AEAMESP deixasse de congregar somente associados de uma única empresa, a mudança estatutária possibilitou que a entidade pudesse pensar em se filiar ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (CREA-SP) e indicar, nessa entidade, conselheiros representantes para as Câmaras de Engenharia e para a Câmara de Arquitetura, e também a participar, como entidade de envergadura nacional, do Conselho Nacional de Cidades.

AEAMESP, entidade paulista com alcance nacional

Na visão de Emiliano Affonso, a mudança estatutária foi um grande benefício. Em primeiro lugar, pela possibilidade de abrir a AEAMESP para colegas de fora do METRÔ-SP, incluindo de outras operadoras do setor metroferroviário de todo o País. E mais ainda: foi possível buscar agregar outros profissionais de nível superior do METRÔ-SP que gostariam de participar. E na prática, a tecnologia metroferroviária é feita com pessoas que não têm CREA também, sendo, assim, justo que esses profissionais também pudessem participar. É também preciso salientar que, por conta das mudanças no Estatuto da AEAMESP e da abertura no escopo da Associação, a Semana de Tecnologia Metroviária teve seu nome oficialmente alterado para Semana de Tecnologia Metroferroviária.

30

AEAMESP 30 anos


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.