Ranking O Empreiteiro 2025

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R$ 64 bi

PCHS E HIDRELÉTRICAS

FERROVIAS

R$ 23 bi

SANEAMENTO

VAMOS INOVAR

Parque Madureira Arena do futuro
Rodovia RJ - 146

Construindo as três primeiras residências unifamiliares com certificação ambiental do Rio de Janeiro (GBC Casa)

Finalista do Prêmio GRI AWARDS 2022 - Melhor Projeto ESG

G a n h a d o r a d o 1 º l u g a r d o P r ê m i o C o n s t r u ç ã o L e g a l 2 0 22 ( S a ú d e , Segurança e Meio Ambiente)

Quatro vezes ganhadora do Prêmio Inova Infra (2020, 2021, 2022 e 2023)

Ganhadora do Prêmio Líderes do Rio de Janeiro 2022 - Categoria Inovação

Ganhadora do Prêmio Líderes do Brasil 2022 - Regional Rio de Janeiro

Finalista do Prêmio Produtividade do Mesmo Lado 2022 - ABRAINC

A primeira construtora do Rio de Janeiro

Qualidade Nossa

Sala Cecília Meireles
Usina de Asfalto
Arena do Futuro - Parque Olímpico

A economia brasileira demanda infraestrutura moderna para encarar o mercado pós-Trump

No relatório do IBGE sobre o PIB do País no 2º trimestre passado, é possível deduzir que o crescimento anual ficará limitado a 2,19%. As previsões até 2028 permanecem em torno de 2% de avanço anual do PIB. Quanto `a taxa de investimento com relação ao PIB, estava cravado em 16,8%, distante dos 21,1% nos idos de 2013. O economista Roberto Macedo apontou na sua análise publicado no Estado de São Paulo, “que para o Brasil atingir taxas de crescimento maiores, os investimentos precisariam se manter em cerca de 25% do PIB.

Macedo indica que no período de 1947 a 1980, a taxa anual do PIB variava de 5% a 10% e a partir daí caiu para a faixa entre 0% a 5%, com taxas negativas até em alguns anos. No gráfico do investimento público, a curva elevou-se de 3% do PIB em 1947 até 10% em 1977, quando declinou até se reduzir a 3% do PIB em 2024. No gráfico sobre investimento privado, a curva estava perto de 10% do PIB em 1947, passando a crescer a partir de 1971 até o pico de 20% em 1989, mas cai em seguida em anos sucessivos para meros 14%. Esses gráficos são do Ibre-FGV. O economista acredita que os investimentos privados teriam crescido mais se tivessem recebido incentivo através de maiores investimentos públicos, o que não ocorreu.

São diversos segmentos exportadores da economia brasileira que estão sendo desafiados no futuro imediato— já que o comércio mundial conduzido com regras negociadas virou de ponta cabeça neste 2º mandato do Trump nos EUA.

Agronegócios, por exemplo, tem mostrado sua potência nos anos recentes. Brasil vai colher 345 milhões t de grãos na safra 2224/25, segundo estimativa da Conab, 15,6% acima do ano anterior – um volume que era projetado somente para 2029! O País quebra recordes seguidos de produção de carne, combustíveis renováveis e produtos florestais – mesmo com expressivas dificuldades de financiamento e logística—que inclui transportes e silos.

Para compensar o declínio da capacidade de investimento do governo na infraestrutura, resta o caminho das concessões para atrair o capital privado, que tem sido trilhado com crescente sucesso.

O modelo das rodovias se destaca pela maturidade e continua atraindo novos

players, consorciando-se investidores e empresas de engenharia, que contam com o bônus das obras “cativas”. Entretanto, a expansão das concessões rodoviárias não justificam o orçamento sofrível do DNIT, ano após ano, quando este ainda responde por 75 mil km de estradas federais.

O marco legal de saneamento aprovado em 2020 possibilitou injetar R$ 72 bilhões em concessões e PPPs em água e esgoto em diversos Estados, com as redes chegando até em comunidades de palafitas sobre rios em Belém e Manaus. Mas como escavações em solo e rocha e redes de tubulações precisam ser executadas metro a metro, além das estações de tratamento, em territórios muitas vezes imensos, as obras tomam tempo. Já existem estudos, como o elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), de que se for mantido o ritmo atual de investimentos, a meta de universalização, só deverá ser atingida apenas em 2070.

O setor de energia elétrica encontra-se no limbo, agora que o novo projeto lei sobre eólicas offshore ganhou “jabutis” que favorecem as termelétricas a carvão, repassando mais uma vez o custo para os consumidores. Eólicas e usinas solares sofrem cortes ordenados pela ONS, para proteger as linhas de transmissão, e acumulam prejuízo de bilhões. O aguardado leilão de reserva de capacidade foi suspenso por risco de judicialização, mas está programado. Entrementes, ANEEL autoriza os estudos de cinco polos de datacenters, vorazes sorvedouros de energia...

Publicamos nesta edição um balanço atualizado das principais obras de LTs. Ao final de agosto, ANEEL realizou leilão de contratação de energia que viabilizou a construção de 65 PCHs e hidrelétricas de médio porte, que vão demandar investimentos estimados de R$5,5 a 8 bilhões.

Ferrovias já tiveram diferentes propostas de retomada num País que abraçou o modal rodoviário. A Vale se comprometeu na renovação antecipada das EFMV e EFCarajás R$ 19 bilhões

e Investimentos

Rodovias

Saneamento / BNDES

Concessões federais a estaduais a serem leiloadas até fins de 2025

Concessões sendo estruturadas para Norte e Nordeste

em obras para solucionar interferências urbanas ao longo dos trajetos. Rumo deslanchou a Ferrovia Estadual de Mato Grosso e as obras da Transnordestina seguem o cronograma. Há promessas de funding para FICO, FIOL, etc.

O túnel Santos-Guarujá é como a cereja do bolo ao materializar a travessia em minutos da baía no litoral paulista, mobilizando recursos públicos e da concessionária Mota—Engil, de origem portuguesa. É o ciclo revigorado de concessões que vai acelerar a modernização da infraestrutura do País, que inclui a decantada ligação do TIC entre S.Paulo e Campinas, com um trem expresso e outro parador, a ser operado por um consórcio sino-brasileiro. O metrô de S.Paulo licitou em fins de setembro as novas obras da Linha 19, cuja contratação será feita por meio de três lotes distintos, cada um abrangendo cinco estações, incluindo a elaboração do projeto executivo.

RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA 2025 REVELA RECEITA BRUTA DE R$ 143,81 BILHÕES

Na sua edição de número 54, esse ranking anual e exclusivo indica que a receita bruta combinada das 190 maiores empresas de engenharia - agrupadas nos segmentos de Construtoras, Projetistas, Montagem Industrial e Serviços Especiais de Engenharia – atingiu o total de R$ 143,81 bilhões em 2024, conforme balanços contábeis publicados. Considerando o quinquênio 2018-2024, acumulam alta contínua de 147,41% no período de sete anos. Esse resultado auspicioso atesta que o País tem capacidade de Engenharia para modernizar a infraestrutura, desde que se sustente o fluxo de capital privado nos projetos que estão no pipeline - e que o governo comece a recuperar sua taxa anual de investimentos, arrumando as suas contas com rigor fiscal.

Melhorar a infraestrutura é um processo contínuo, de gestão e funding a longo prazo, que não pode se sujeitar às chuvas e trovoadas das eleições a cada quatro anos.

R$58 bilhões

R$ 64 bilhões

Ferrovias / ValeRenovação antecipada de EFVM e EF CarajásR$ 19 bilhões

Ferrovias / RumoFerrovia Rondonópolis-Lucas do Rio VerdeR$ 4 bilhões

P.S. Caros leitores, os senhores e senhoras estão manuseando a revista O Empreiteiro, a única do mercado de Construção e Infraestrutura que publicou mais de 600 edições de forma ininterrupta. Boa leitura!

SUMÁRIO

08 VISÃO DO FUTURO I

OBRAS DE ENGENHARIA, INFRAESTRUTURA E CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

ÚNICA REVISTA DO SETOR A TER MAIS DE 600 EDIÇÕES

Diretor Editorial: Joseph Young

Editora Assistente: Juliana Sampaio juliana@m3editorial.com.br

Conteúdo Editorial: Marcelo De Valecio

Evando Augusto

Valeska Amorim

Publicidade: Wanderlei Melo e Cristiano Correia comercial@revistaoe.com.br

Coordenador de Operações: Guilherme Young guilherme@m3editorial.com.br

Diagramação: Ergon Art www.ergonart.com.br

Circulação: Pamela Camara Mendes pamela@m3editorial.com.br

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A revista O EMPREITEIRO é uma publicação mensal, dirigida, em circulação controlada, a todos os segmentos da indústria de construção imobiliária e industrial, e aos setores público e privado de infraestrutura, obras de transporte, energia, saneamento, habitação social, telecomunicações etc. O público leitor é formado por profissionais que atuam nos setores de construção, infraestrutura e concessões: construtoras; empresas de projetos e consultoria; montagem mecânica e elétrica; instalações; empresas que prestam serviços especializados de engenharia; empreendedores privados; incorporadores; fundos de pensão; instituições financeiras; fabricantes e distribuidores de equipamentos e materiais; órgãos contratantes das administrações federal, estadual e municipal.

Preços das edições impressas: Números avulsos: R$ 150,00; Edições atrasadas: R$ 150,00; 500 Grandes: R$ 110,00 (1 exemplar ano); Registro de Publicação está assentado no cadastro de Divisão de Censura de Diversões Públicas do D.P.F. sob nº 475/73.8190, no livro B - registro no 1º Ofício de Títulos e Documentos. Registrada no Serviço de Censura Federal sob nº 2; 269P209/73. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida, de qualquer forma e por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações, ou qualquer sistema de armazenagem de informação, sem autorização, por escrito, dos editores.

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O EMPREITEIRO foi editado de 1962 a 1968 como jornal e desde 1968 em formato de revista.

Diretor Responsável: Joseph Young

130 VISÃO DO FUTURO II

230 VISÃO DO FUTURO III

RODOVIAS

32 Concessões leiloadas devem somar R$58 bilhões até o fim do ano

38 Rota Agro Nor te: obras emergenciais são iniciadas em todo o trecho concedido

44 Começam as obras de recuperação na BR-163 incluindo anel viário de Campo Grande

50 NOVAS PISTAS NA SERRA DAS ARARAS TERÃO 24 VIADUTOS E A SUBIDA SERÁ ENTREGUE EM FEV/28

52 Após 10 anos de disputa, BR-040 é arrematada e subida da Serra de Petrópolis deverá sair do papel

SANEAMENTO

76 Novo ciclo de concessões do BNDES no Norte e Nordeste reúne investimentos de R$ 64 bi

80 Aegea acelera obras no Pará e Barcarena poderá ter rede d’água universalizada antes da COP-30

84 SABESP FAZ BALANÇO APÓS UM ANO DE PRIVATIZAÇÃO — E M AIS DE R$ 10 BI INVESTIDOS

88 Aplicando R$ 1,4 bi, Sanepar executa 15 obras de grande porte

92 Campinas lidera Ranking do Saneamento 2025 e vai reabilitar mais 260 km de rede

94 ETE Queimados e 700 km de redes reduzem a poluição do rio Guandu

TRANSPORTE METROPOLITANO

106 Linha 19 começa obras em 2026, passando sob rios Tietê e Tamanduateí até Guarulhos

110 LINHA 17 COMEÇA OPERAR MONOTRILHO EM 2026 E 1ª FASE DA EXTENSÃO DA LINHA 2 SERÁ EM 2027

114 Trem Intercidades tem fase de projetos a ser concluída neste ano 118 Novos trens da Linha 6-Laranja regeneram energia na frenagem

120 As diferenças entre os sistemas metroviários e trens que definem os maiores da América Latina

FERROVIAS

148 Renovação antecipada das concessões de EFVM e Carajás está avançada

152 Visita na obra: Os desafios de engenharia na construção da Transnordestina

156 Trecho Rondonópolis-Lucas do Rio Verde terá aporte de R$ 2 Bi

ENERGIA

162 MME prevê o leilão de Reserva de Capacidade no 1º trimestre de 2026

164 Marco legal das eólicas offshore e os “jabutis” que podem aumentar a conta do consumidor

170 50% das obras de transmissão deverá ser entregue antes do prazo, aponta Aneel

174 Após atualizar sistemas, Itaipu prevê 1ª parada de unidade geradora para modernização em 2026

AEROPORTOS

182 Enfim, Congonhas vai ganhar um novo terminal

186 Pampulha recebe melhorias em taxiways

188 Salvador vai atualizar sistema de embarque e terá edifício garagem

PORTOS

191 Suape amplia infraestrutura operacional e prevê usina de metanol verde

195 CLI amplia complexo do maior terminal de açúcar do mundo

198 Com investimentos de R$ 20 Bi, Santos passa por transformação completa

PETRÓLEO

205 Petrobras programa R$ 33 bi para gerar novos produtos na Reduc e complexo Boaventura

212 P-78 deve iniciar operação em dezembro, no Campo de Búzios, em Santos

MINERAÇÃO

216 Hydro, Aura, Arcelor, Brazauro, Morro do Ipê e Itaminas detalham novos projetos

220 Vale já investiu 40% dos US$ 5 Bi previstos para reabilitação de barragens

222 Retomada da produção da Samarco até 2028 requer apor te de R$ 13 Bi

CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

241 CMPC terá fábrica de celulose no RS com tecnologia de menor impacto ambiental

243 Refinarias de etanol de milho iniciam ciclo de R$ 7 bilhões

247 O potencial de data centers no País e a construção do maior complexo da A. Latina

PONTES

257 Ponte de 2,4 km é duplicada sobre Rio Tietê

259 Com cerca de 70% de execução, ponte de Guaratuba chega à última estaca de fundação

RECONSTRUÇÃO DO RS

265 Obras emergenciais demandaram mobilização rápida em diversas frentes

COP30

267 Com cerca de 90% das obras urbanas avançadas em Belém, evento global deixará legado

CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA

280 MCMV já é +50% das vendas e mostra forte expansão nas cidades médias

RANKING 2025

286 As 190 maiores empresas de Engenharia faturaram R$ 143,81 bilhões em 2024

Sucesso das concessões amplifica mercado de Infraestrutura

Convicção na potência e grandiosidade da engenharia

Atuar como CEO da KEMPETRO vai muito além da função executiva. É assumir desafios do negócio como expressão de um propósito maior: fazer uma engenharia que promove transformação, com impacto social e ambiental positivo, alinhada aos princípios do ESG (Environmental, Social and Governance) e DEI (diversidade, equidade e inclusão).

O compromisso com o desenvolvimento das comunidades nas quais a KEMPETRO mantém suas Unidades, a ética, a diversidade de saberes e de pessoas e a atenção à sustentabilidade do planeta, orienta nosso posicionamento, nos define como empresa referencial em seu segmento de atuação e encontra congruência com as tendências mercadológicas. Essa visão sustenta o Programa Integrado de Transformação Empresarial Sistêmica, projeto robusto e que vem mobilizando toda a estrutura institucional há cerca de 5 anos.

“O compromisso com o desenvolvimento das comunidades nas quais a KEMPETRO mantém suas unidades orienta nosso posicionamento”.

Dois marcos recentes materializam esse caminho: a parceria estratégica com a Mazure, unindo a expertise em engenharia da KEMPETRO com a tecnologia de uma empresa referência em saneamento com soluções para reuso e dessalinização de água e tratamento de efluentes. Juntas, essas companhias podem desenvolver soluções de alto impacto para o saneamento industrial no Brasil

Paralelo a esse evento, temos a implantação do KEMLAB, nosso Laboratório de Inovação, empreendimento que impulsiona a KEMPETRO na fronteira da Inovação Aberta e da Transformação Digital

Essas iniciativas ampliam nossa presença no mercado, fortalecem a confiança construída ao longo de 2 décadas e reafirmam a crença na potência e grandiosidade da engenharia no país.

Davi Azevedo | CEO da KEMPETRO

Carta aos que constroem conosco

Há 33 anos, nasceu um sonho movido por ousadia, inovação e compromisso com a excelência. A Afonso França Engenharia foi fundada por Claudio Afonso e Estevam França com uma visão clara: fazer diferente e fazer bem. Hoje, temos a honra de dar continuidade a essa história, guiando os próximos passos com os olhos voltados para o futuro.

“Vivemos um tempo em que a engenharia precisa mais do que entregar obras. É preciso propor soluções inteligentes, eficientes e sustentáveis”.

Vivemos um tempo em que a engenharia precisa mais do que entregar obras. É preciso propor soluções inteligentes, eficientes e sustentáveis. Nosso compromisso é atender com excelência técnica e competitividade, sempre ouvindo o cliente e antecipando suas necessidades. Investimos continuamente em tecnologia, industrialização de processos e inovação, garantindo velocidade, qualidade e controle em cada projeto. Nosso crescimento passa, inevitavelmente, por responsabilidade. Por isso, seguimos firmes nos princípios de ESG, adotando práticas que respeitam o meio ambiente, valorizam as pessoas e reforçam nossa governança.

A gestão de pessoas é um pilar que nos diferencia. Investimos em capacitação, bem estar e reconhecimento, pois sabemos que nosso maior ativo são as pessoas que constroem ao nosso lado.

Seguiremos como sempre fomos. Técnicos, inquietos e comprometidos com o futuro. E esse futuro vamos continuar construindo juntos.

Guilherme França e Fernanda Afonso | Diretores da Afonso França Engenharia

Cerca de 400 contratos em recuperação estrutural

Completamos 20 anos atuando em estruturas que não podem falhar Elas precisam ser duráveis, estáveis e continuar operando com segurança. Desde o início, meu compromisso foi conduzir a Alzata com responsabilidade técnica, agilidade e foco total na confiabilidade das entregas.

Nossa especialidade é recuperar e reforçar estruturas em operação. Trabalhamos com diagnóstico preciso e utilizamos materiais e técnicas compatíveis com cada situação, sempre com atenção máxima à segurança, durabilidade e desempenho. É esse cuidado que garante resultados concretos para os clientes, e credibilidade no mercado.

“Nossa especialidade é recuperar e reforçar estruturas em operação. Trabalhamos com diagnóstico preciso e utilizamos materiais e técnicas compatíveis com cada situação, sempre com atenção máxima à segurança, durabilidade e desempenho. É esse cuidado que garante resultados concretos para os clientes, e credibilidade no mercado”.

De 2005 até aqui, já executamos cerca de 400 contratos para mais de 300 clientes em todo o Brasil, com foco em recuperação estrutural, reforço e impermeabilizações especiais/injeções técnicas. Atendemos setores que não podem parar, o que exige planejamento rigoroso, decisões técnicas rápidas e execução eficiente.

Tenho muito orgulho de dizer que, em duas décadas de atuação, nunca tivemos um acidente com afastamento. Isso fala sobre disciplina, cuidado com a equipe e respeito à vida. Nossa missão é clara: entregar com técnica, rapidez e integridade. É isso que a Alzata representa.

Ítalo Toscano | CEO da Alzata Engenharia

A engenharia moldou o Brasil que conhecemos. E continua moldando o país que sonhamos.

A Revista O Empreiteiro lança um projeto multiplataforma inédito, que une passado, presente e futuro em uma grande narrativa nacional.

Saiba mais sobre o projeto

Engenharia para o amanhã: cultivando um futuro que floresce

Semeada há quase uma década, a Blossom floresce a partir de um propósito claro: utilizar a engenharia como vetor para impulsionar a jornada da sustentabilidade.

A o longo da nossa trajetória, desenvolvemos soluções completas em Gerenciamento e Engenharia Multidisciplinar para Plantas Industriais, Infraestrutura e Mobilidade Urbana.

A tuamos em todo o ciclo de vida de um ativo — dos estudos à destinação para uso futuro, passando pela implantação, operação e gestão dos ativos.

Nossa sinergia com os clientes, aliada ao zelo com que cuidamos das pessoas que compõem o nosso time, permite moldar uma Blossom sob medida para cada desafio — estratégico, técnico ou contratual. A adaptabilidade, o suporte continuado, a inovação e o rigor técnico nos destacam no setor.

“Convidamos o setor a florescer conosco. Porque o futuro da engenharia se constrói com as escolhas que cultivamos hoje”.

Na Blossom, a circularidade dos processos e produtos não é tendência: é imperativo. Reimaginamos a interação da indústria com a sociedade e buscamos incessantemente a redução de emissões, o reuso de rejeitos e a reciclagem, em soluções que visam à sustentabilidade.

Nossa abordagem crítico-consultiva é guiada por dados: seguimos investindo em IA, m achine learning e automação — tecnologias que nos auxiliam na ampliação das fronteiras da engenharia. Um exemplo concreto é o uso de Digital Twins para a gestão hídrica, maximizando a recirculação de água em larga escala e beneficiando a sociedade na busca pelo uso otimizado dos recursos.

Convidamos o setor a florescer conosco. Porque o futuro da engenharia se constrói com as escolhas que cultiv amos hoje.

Crescimento na equipe e em tecnologia

Fundar a BMX1 Engenharia foi, acima de tudo, um ato de coragem e visão. Há pouco mais de cinco anos, tínhamos apenas um sonho estruturado em muito trabalho e dedicação. Eu sempre acreditei que a engenharia tem o poder de transformar vidas, cidades e o futuro, e foi com essa convicção que dei os primeiros passos para construir a BMX1.

Começamos pequenos, enfrentando os desafios típicos de qualquer empresa em fase inicial: recursos limitados, concorrência acirrada e a necessidade de provar nosso valor no mercado. Mas com uma equipe comprometida, foco em excelência técnica e respeito aos prazos e à qualidade, fomos conquistando espaço e a confiança dos clientes.

“Temos uma equipe que sonha grande, constrói com excelência e está pronta para os próximos desafios que virão”.

Hoje, atingir a marca de 100 colaboradores é um marco que representa muito mais do que crescimento. É o reflexo de uma cultura de trabalho colaborativa, da busca constante por inovação e da entrega de obras que realmente fazem a diferença. Cada projeto finalizado é um testemunho do nosso compromisso com a engenharia pesada, temos orgulho de cada obra que carrega o nome BMX1. Mas não paramos por aqui. Estamos expandindo nossas áreas de atuação, investindo em tecnologia e capacitação, e seguimos com o propósito de crescer com responsabilidade e impacto positivo. Acreditamos que nossa jornada está só começando, e o futuro nos reserva ainda mais conquistas.

A BMX1 Engenharia é, hoje, um símbolo de superação e evolução. E como CEO, posso dizer com confiança: temos uma equipe que sonha grande, constrói com excelência e está pronta para os próximos desafios que virão.

Wanderson Oliveira | CEO da BMX1 Engenharia

Sua indústria precisa e nós estamos prontos

Em um contexto em que a indústria representa cerca de 20% do PIB brasileiro e gera um terço de toda a arrecadação tributária do país, a atuação estratégica em manutenção industrial torna-se fundamental para garantir competitividade. Dentro desse contexto, o crescimento acelerado do segmento de manutenção na última década, revela não apenas um potencial de expansão, mas uma natureza essencial para toda indústria em operação que deseja ser ou permanecer sustentável.

A CBSI encontra nesta demanda crescente a missão de ser a parceira técnica de confiança para setores como química, petroquímica, papel e celulose, siderurgia, mineração e portos. Nosso portfólio integrado inclui montagens eletromecânicas, estruturas metálicas, preservação de ativos, engenharia civil e de acessos e logística industrial.

“Na CBSI, segurança é inegociável. E é com pessoas qualificadas, em constante evolução que superamos o padrão de excelência para cada projeto”.

Para enfrentar os desafios de um parque industrial brasileiro envelhecido — cujo maquinário tem em média 14 anos e 38% já ultrapassou seu ciclo ideal de vida útil, gerando mais falhas e custos de manutenção  — a CBSI se posiciona com expertise técnica e inovação operacional.

Com foco na sustentabilidade e desenvolvimento social, fomentamos a qualificação profissional em larga escala. A CNI projeta a necessidade de formar ou requalificar cerca de 14 milhões de profissionais entre 2025 e 2027, incluindo quase 1 milhão apenas em manutenção e reparação — área em que atuamos intensamente.

Na CBSI, segurança é um inegociável. E é com pessoas qualificadas, em constante evolução que superamos o padrão de excelência para cada projeto. Estamos presentes onde a indústria se movimenta. Porque, quando sua indústria precisa, a CBSI já está pronta.

Ronaldo Vieira Martins | Diretor de Operações e Comercial da CBSI

Inteligência que planeja. Engenharia que transforma.

EM ENGENHARIA E GERENCIAMENTO, CONVERTEMOS

COMPLEXIDADE

Há 30 anos, somos parceiros de empresas em todo o Brasil.

Temos alta capacidade de enfrentar grandes desafios, uma equipe especializada e metodologia robusta e comprovada que garante o planejamento e execução eficiente de projetos complexos.

Implantação de Projetos

Portfólio de Projetos

Paradas de Plantas Industriais GERENCIAMENTO

Engenharia Multidisciplinar

Engenharia do Proprietário

BIM ENGENHARIA

Imaginou um mundo possível? Vamos engenhá-lo.

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Relevante, Global e Digital.

Construímos o futuro fazendo o presente

Vivemos um momento desafiador para o setor de construção e infraestrutura no Brasil. As incertezas econômicas, as mudanças na política tributária e a escassez de mão de obra qualificada exigem de nós pensamento estratégico, capacidade de adaptação e, principalmente, um olhar humano sobre o que fazemos.

A CESBE nasceu em 1946 com o propósito de transformar projetos em realidade. Quase oito décadas depois, seguimos com a mesma essência que nos trouxe até aqui. Mais de 1.150 obras já foram entregues em diferentes segmentos – de hidrelétricas a parques solares que conectam inovação e sustentabilidade, passando por plantas industriais (especialmente no segmento de papel e celulose), saneamento e linhas de transmissão.

“A Engenharia de Valor é um dos pilares que nos acompanham nesse processo. Aplicamos o conceito como uma abordagem sistemática para analisar cada projeto”.

Ao longo dessa história, atravessamos períodos desafiadores, mas nunca nos desviamos dos nossos valores. Desde 2024, iniciamos um processo de transformação. Da base à liderança, investimos no recrutamento e desenvolvimento das nossas pessoas, na adoção de tecnologias e formação de times engajados.

A Engenharia de Valor é um dos pilares que nos acompanham nesse processo. Aplicamos o conceito como uma abordagem sistemática para analisar cada projeto. Isso significa atuar desde a concepção até a execução com foco em soluções que reduzam custos e prazos, sempre alinhadas às necessidades dos clientes e às exigências socioambientais.

Em 2026, a CESBE completará 80 anos. Mais do que um aniversário, vamos celebrar um ano de crescimento sustentado por processos robustos e uma história construída com integridade. Porque, para nós, cada projeto é um sonho compar tilhado. E fazer bem-feito não é uma promessa: é o nosso jeito de construir.

Criamos histórias de sucesso

Ao longo dos seus 25 anos de história, a CTC Infra se consolidou como uma das principais referências em engenharia e construção civil no Brasil. A tuando com excelência em setores estratégicos como agro, papel e celulose, engenharia portuária, marítima e data centers, a empresa não apenas entrega obras, ela entrega valor, segurança e qualidade.

Somos especialistas em projetos de grande porte e superamos desafios complexos com soluções técnicas eficientes. A engenharia está presente em todas as etapas, garantindo precisão, inovação e desempenho. Cada obra é planejada com rigor técnico e visão de futuro, resultando em durabilidade, eficiência e impacto positivo no desenvolvimento urbano e na mobilidade.

“Vivemos um cenário promissor para a infraestrutura, impulsionado por investimentos privados e pela demanda por soluções sustentáveis e digitais”.

Vivemos um cenário promissor para a infraestrutura, impulsionado por investimentos priv ados e pela demanda por soluções sustentáveis e digitais. Nesse contexto, a CTC Infra reafirma seu papel de liderança, crescendo de forma estratégica, fortalecendo parcerias e contribuindo para o avanço da engenharia nacional com responsabilidade e inovação.

Mais do que construir, desenvolvemos relações duradouras com clientes, parceiros e equipes, pautadas em confiança, compromisso e excelência contínua. Moderna e conectada com o futuro, a CTC alia experiência, tecnologia e capacidade de adaptação.

Com presença sólida em projetos portuários onshore e offshore, e um portfólio de obras realizadas em todo o Brasil, seguimos construindo caminhos para o crescimento do país.

Juntos, construímos mais do que obras, criamos histórias de sucesso.

Estamos iniciando uma nova fase

Chegamos aos 25 anos de história com muito orgulho do caminho que trilhamos até aqui. Ao longo dessas mais de duas décadas, nos consolidamos como uma referência no setor da construção civil, atuando com excelência principalmente na construção de indústrias, um segmento que exige precisão, responsabilidade e profundo conhecimento técnico.

Nossa trajetória é marcada pela entrega de grandes projetos, pelo comprometimento com a qualidade e pela confiança que construímos com nossos clientes, parceiros e colaboradores. A cada obra, reafirmamos nossos valores e nossa capacidade de entregar resultados sólidos, eficientes e sustentáveis.

“Agora, iniciamos um novo capítulo. Uma fase de expansão, inovação e conexões estratégicas. Estamos firmando parcerias com novos players globais, ampliando nosso olhar para o mundo e trazendo o que há de mais moderno e inteligente em soluções construtivas”.

Agora, iniciamos um novo capítulo. Uma fase de expansão, inovação e conexões estratégicas. Estamos firmando parcerias com novos players globais, ampliando nosso olhar para o mundo e trazendo o que há de mais moderno e inteligente em soluções construtivas.

Seguimos firmes no nosso compromisso com a inovação sustentável, investindo em tecnologias, processos mais limpos e práticas que respeitam o meio ambiente e impulsionam o futuro da construção civil. A nossa meta é oferecer soluções cada vez mais eficientes e alinhadas às práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), promovendo impactos positivos em toda a cadeia produtiva.

Esses 25 anos nos trouxeram até aqui e é com essa mesma força e visão de futuro que vamos ainda mais longe: “Diase Construtora - Paixão por Inovar, Bases Sólidas para Construir ”.

Mais

de vinte anos crescendo com consistência

Há 21 anos, fundamos a Draft Solutions com o propósito de enfrentar os desafios mais complexos da engenharia. Nos últimos 9 anos, iniciamos um novo ciclo com o desenvolvimento de grandes parcerias e atuação em projetos multidisciplinares de grande porte, consolidando nossa expertise no setor de mineração e siderurgia. Hoje, ampliamos nosso horizonte para atender setores estratégicos como a agroindústria, biocombustíveis, indústrias químicas e energias renováveis.

“Estamos construindo pontes entre conhecimento técnico e impacto real, por meio de programas educacionais voltados aos nossos clientes, como por exemplo, o Programa Gestão de CAPEX”.

Acreditamos que inovação e responsabilidade social caminham juntas. Por isso, participamos de hubs como o GRANIOTER e o MOONHUB, da PwC, cocriando soluções com startups, universidades e o mercado. Realizamos projetos sociais no norte do Brasil, levando estrutura e dignidade a comunidades em situação de vulnerabilidade. Estamos construindo pontes entre conhecimento técnico e impacto real, por meio de programas educacionais voltados aos nossos clientes, como por exemplo, o Programa Gestão de CAPEX.

Nossa governança corporativa se reflete em cada detalhe, desde o uso exclusivo de softwares de desenvolvedores internacionais, até a manutenção das nossas certificações, como as normas ISO (9001, 14001 e 45001) que atestam a qualidade e a conformidade dos nossos processos, e o selo Great Place to Work, que reconhece nosso compromisso com um ambiente de trabalho ético, seguro e valorizador das pessoas.

Na Draft Solutions entregamos confiança e solidez para transformar o futuro. Seguimos comprometidos com o que fazemos de melhor: engenharia de alta complexidade, realizada com excelência, ética e impacto positivo.

Avançamos com propósito e governança

Vivemos um momento único de expansão. Com mais de 2 0 00 colaboradores, estamos presentes em obras com logística complexa, entregando gasodutos de grande porte, tendo ultrapassado 250 km com diâmetro acima de 1 6 polegadas executados apenas em 2024. Esse avanço não é obra do acaso. É reflexo de uma governança estratégica, processos de alta performance e lideranças comprometidas. Contamos com um corpo técnico reconhecido entre os melhores do Brasil e investimos fortemente em gestão contratual e planejamento, com o fortalecimento do PMO e atra vés de parcerias como a com a Reta Engenharia e PHD Engenharia.

“Esse avanço não é obra do acaso. É reflexo de uma governança estratégica, processos de alta performance e lideranças comprometidas. Contamos com um corpo técnico reconhecido entre os melhores do Brasil e investimos fortemente em gestão contratual e planejamento”.

Nossa atuação também avança no saneamento, onde executamos, em consórcio, o retrofit da maior estação de tratamento de esgoto do Brasil, em Barueri, para a Sabesp. Adicionalmente, iniciamos uma nova obra com a Vale, reforçando nossa presença no setor de infraestrutura pesada.

A inovação é parte do nosso DNA. Com a DSS + , fortalecemos uma cultura de integridade, excelência e foco em segurança. Estamos preparados para mais. Seguimos construindo o Brasil que queremos habitar — com visão de longo prazo, responsabilidade e coragem para fazer diferente.

Marco Fontoura | CEO da Construtora Elevação

Transformar desafios em oportunidades

Este ano, celebramos 45 anos de história, uma marca que reflete nosso compromisso contínuo com a inovação, a excelência e o desenvolvimento do setor. Quando olho para tudo o que conquistamos ao longo dessas décadas, vejo uma empresa que sempre acreditou na transformação de desafios em oportunidades e que, com muita dedicação, se reinventou para acompanhar as mudanças do mercado.

O que nos diferencia é a forma como encaramos o futuro. Sempre acreditamos que ele não deve ser apenas esperado, mas construído. Foi assim que nos tornamos referência como empresa de engenharia, atuando nas áreas de Projetos, Gerenciamento, Mapeamento, Geotecnia, Dutos e Sistemas.

“O que nos diferencia é a forma como encaramos o futuro. Sempre acreditamos que ele não deve ser apenas esperado, mas construído. Foi assim que nos tornamos referência como empresa de engenharia”.

Nosso compromisso vai além da tecnologia. Sabemos que inovação não se resume a equipamentos modernos ou softwares de ponta – ela se manifesta nas pessoas, na forma como enfrentamos desafios e na vontade de sempre ir além. Por isso, investimos constantemente na qualificação de nossos colaboradores e fortalecemos parcerias estratégicas, garantindo que nossas soluções atendam, de forma precisa, às necessidades dos clientes.

Tenho um imenso orgulho da trajetória que construímos. E esse orgulho se traduz na certeza de que chegamos até aqui não apenas pelo nosso esforço, mas também pela confiança daqueles que caminharam ao nosso lado. Comemoramos 45 anos de conquistas graças aos nossos parceiros, colaboradores e clientes.

Seguimos firmes nesse propósito, certos de que os desafios continuarão a surgir, mas confiantes de que estamos preparados para superá-los e transformar cada experiência em uma nova oportunidade de crescimento.

Quase quatro décadas de inovação e excelência

Ao longo desses quase 40 anos, acompanhei com entusiasmo a evolução da ERG Engenharia, uma trajetória construída com dedicação, ino vação e um propósito claro: oferecer as melhores soluções tecnológicas para os desafios de nossos clientes. De uma empresa fundada com o desejo de inovar na engenharia, nos tornamos referência nacional em consultoria técnica também nas áreas de geotecnologia, e meio ambiente, sempre guiados por valores inegociáveis, como segurança, inovação e sustentabilidade.

“Não enxergamos segurança como apenas uma etapa do processo, mas como a base sólida de tudo o que fazemos”.

Uma das nossas maiores prioridades, desde o início da nossa história, foi incorporar as mais avançadas tecnologias aos nossos processos. Hoje, posso afirmar com orgulho que investimos continuamente em equipamentos líderes de mercado; como lasers scanner e drones, além de softwares de georreferenciamento e modelagem 3D. O uso de tecnologias, como a BIM, tem sido decisivo para entregar não só produtos consistentes, mas também análises sólidas que ajudam nossos clientes a tomarem decisões rápidas e assertivas.

Outro pilar fundamental da nossa história é a segurança. Não enxergamos segurança como apenas uma etapa do processo, mas como a base sólida de tudo o que fazemos. Cada projeto realizado pela ERG considera rigorosos protocolos que garantem a proteção das pessoas, do patrimônio e do meio ambiente.

Hoje, ao olhar para nossa trajetória, me orgulho em dizer que a ERG Engenharia sempre esteve à frente do tempo. É uma honra liderar uma equipe que se dedica, dia após dia, a transformar tecnologia em resultados, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para o progresso do nosso Brasil.

Délio

Inovação aliada à responsabilidade socioambiental

A evolução constante do mercado, os desafios do presente e a crescente demanda por tecnologia têm impulsionado nosso crescimento de forma orgânica e sustentável. Buscamos continuamente transformar os serviços de engenharia de acesso nas indústrias com andaimes, desenvolvendo novas técnicas, métodos e produtos que aprimoram essa forma milenar e essencial de transposição de níveis, gerando acesso seguro para as atividades-fim, além dos produtos para a construção civil, com escoramento metálico, formas pra concreto, plataformas elevatórias e plataformas cremalheira.

Há mais de 27 anos no mercado, oferecemos um atendimento personalizado, alinhado aos processos e às necessidades de cada cliente, agregando valor ao produto que entregamos com base em nossos pilares, os quais são: Segurança, Envolvimento, Eficiência e Credibilidade — e assim desenvolver sempre a máxima produtividade com o uso inteligente dos recursos.

“Seguimos firmes na construção de um futuro sólido para o Grupo Espiral Engenharia, refletindo em cada entrega a essência do nosso trabalho”.

Acreditamos que a inovação aliada à responsabilidade socioambiental é a base da sustentabilidade conquistada pelo Grupo Espiral ao longo de sua trajetória. Nossos produtos agregam ao reduzir o tempo de exposição dos profissionais envolvidos nas atividades, gerando aumento da qualidade e produtividade, impulsionando o desenvolvimento de novos talentos. Tudo isso com um propósito claro: colocar nossa engenharia a serviço da sociedade e do mercado. Seguimos firmes na construção de um futuro sólido para o Grupo Espiral Engenharia, refletindo em cada entrega a essência do nosso trabalho, com o compromisso de entregar aos nossos clientes, sempre o mais alto nível de soluções de engenharia de acesso. Juntos em alto nível!

A transformação digital na gestão contratual

Com mais de 15 anos de experiência em antecipar cenários, apoiar decisões estratégicas e resolver problemas complexos, a Exxata está em constante evolução, sempre em busca de ino vações que contribuam para a modernização do setor da construção.

O mercado já não admite processos lentos, modelos de gestão ultrapassados ou conflitos que desgastam o relacionamento entre as par tes. Nesse contexto, inovar deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência para empresas que desejam se manter competitivas.

“A Exxata acredita que o futuro das obras depende da capacidade de transformar informações claras, objetivas e confiáveis em decisões rápidas e seguras. Por isso, investe continuamente em inovação, tecnologia e conhecimento aplicado”.

Com foco na redução de incertezas na execução contratual, a Exxata vai além da administração contratual. Acompanhando os a v anços tecnológicos, vem adotando uma abordagem mais dinâmica, digital, preventiva e proativa, com o uso de visão computacional, inteligência artificial e sistemas supervisórios. Essas ferramentas permitem maior controle e visibilidade sobre os contratos, promovendo eficiência e assertividade na gestão.

Presente em mais de 1.200 projetos no Brasil e no exterior, a Exxata acredita que o futuro das obras depende da capacidade de transformar informações claras, objetivas e confiáveis em decisões rápidas e seguras. Por isso, investe continuamente em inovação, tecnologia e conhecimento aplicado, garantindo que seus clientes estejam sempre um passo à frente.

Leonardo Braga | Diretor Comercial e Sócio da Exxata

Somos a solução em paraconstrução a sua obra!

Ferrovias • Rodovias • Portos • Aeroportos • Túneis • Pontes e Viadutos • Geotecnia

• Construção Civil • Manutenção de OAEs e Industriais • Saneamento • Montagem Eletromecânica • Recuperações Estruturais • Revegetação.

Tratamento Anticorrosivo

Manutenção em OAEs e Ativos Obras de Geotecnia

250860+1,5bi+

anos de experiência estados atendidos obras simultâneas de faturamento anual

1.224+ dias sem acidentes com afastamento

+ de 60 + de 1.050 Km + de 32

Obras em andamento em 10 estados em 2024

De serviços de infraestrutura rodoferroviária eterraplanagem Viadutos rodoviários e passarelas construídos + de 1.100 Km + de 3.000 M + de 102

De pavimentação asfáltica construída ou recuperada

De túneis ferroviários recuperados

Pontes, viadutos e passarelas recuperadas propostas@llucena.com.br grupollucena llucenainfraestrutura

Fale com a Lucena Infraestrutura: grupollucena.com.br

Construir hoje, é o que fará diferença no futuro

Ao longo da minha trajetória na FBS Construtora, aprendi que inovar não é apenas adotar novas tecnologias, mas transformar a maneira como pensamos e executamos engenharia. Temos investido fortemente na digitalização de processos, criando fluxos mais ágeis, transparentes e integrados. O BIM, por exemplo, é hoje parte essencial do nosso trabalho, incorporado desde a proposta técnica até o dia a dia da obra, garantindo precisão, eficiência e melhor comunicação entre as equipes. Esse compromisso nos levou a conquistar reconhecimentos importantes no setor.

Outro pilar estratégico é a busca contínua por padrões elevados de gestão e sustentabilidade. Contamos com certificações ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, que atestam nosso comprometimento com qualidade, meio ambiente e segurança ocupacional.

“Acredito que o papel da engenharia vai além de erguer estruturas: é conectar ideias, pessoas e disciplinas para entregar soluções completas e sustentáveis”.

Mais recentemente, avançamos em iniciativas ESG, como projetos de descarbonização, reutilização de materiais e o desenvolvimento de soluções pioneiras para a comercialização de créditos de carbono na construção civil brasileira.

Acredito que o papel da engenharia vai além de erguer estruturas: é conectar ideias, pessoas e disciplinas para entregar soluções completas e sustentáveis. Na FBS, inovamos porque queremos construir hoje o que fará diferença no futuro. E é com espírito de dono, colaboração e paixão pela engenharia que seguimos transformando desafios em oportunidades.

Foco em parcerias verdadeiras e resultados sustentáveis

Em 2024, a FIDENS celebrou 57 anos de trajetória, consolidando-se como uma empresa comprometida com a transformação da engenharia no Brasil.

Reforçamos continuamente nossos pilares estratégicos, que impulsionam o fortalecimento da cultura organizacional e a valorização de nossos empregados.

Encerramos 2024 reafirmando nosso compromisso com a inovação, a excelência e, sobretudo, com a segurança. Princípios inegociáveis que nor teiam nossas ações. Tudo isso sustentado pelo nosso propósito de construir relações sólidas e duradouras.

“Com entusiasmo e confiança, olhamos para 2025 como mais um capítulo promissor de nossa história”.

Além do excelente desempenho econômico-financeiro da Companhia, podemos citar algumas das realizações conquistadas ao longo do ano, como: Pioneirismo no desenvolvimento do 1º Caminhão Basculante  8x4 Teleoperado em parceria com a Scania e a Hexagon, revolucionando a segurança e eficiência das operações de descomissionamento de barragens; Registramos mais de 15 milhões de horas trabalhadas sem acidentes com afastamento, resultado do nosso compromisso contínuo com a preservação da vida e a integridade de todos os envolvidos em nossas operações; Conquistamos o selo prata no Programa Brasileiro GHG Protocol da FGV; Fomos premiados pelo Prêmio Consciência Ambiental Immensità e também pelo Prêmio Boas Práticas na Mineração do Brasil; Implementamos medidas que promoveram a eficiência energética e a redução das emissões de gases do efeito estufa, reduzindo a emissão horária em comparação a 2023 em cerca de 9%.

Com entusiasmo e confiança, olhamos para 2025 como mais um capítulo promissor de nossa história. Seguiremos firmes na missão de construir para transformar, mantendo sempre o foco em parcerias verdadeiras e resultados sustentáveis.

Frauches | Diretor Comercial da FIDENS

Trajetória marcada por

crescimento,

inovação e excelência técnica

Com mais de 28 anos de atuação no mercado, nós, da Fox Engenharia temos orgulho de sermos reconhecidos como uma empresa de engenharia consultiva multidisciplinar que atende aos mais diversos segmentos, como industrial, corporativo, financeiro, hospitalar, data centers e infraestrutura. Expandimos nossa presença nacional com unidades estratégicas em cidades como São Paulo, Campinas, Goiânia, Brasília, João Pessoa e Curitiba.

Ao longo desses anos, investimos fortemente na qualificação de nossos processos e na adoção de tecnologias que aumentam a eficiência e a precisão dos nossos projetos. Somos certificados pela ISO 9001 há mais de 20 anos, o que comprova nosso compromisso com a qualidade. Somos reconhecidos no Ranking da Engenharia Brasileira como destaque entre as projetistas e gerenciadoras – um reflexo do empenho contínuo da nossa equipe.

“Somos especialistas em gestão e fiscalização de obras industriais e comerciais, sendo os olhos de nossos clientes”.

A inovação sempre esteve no centro da nossa estratégia. Fomos pioneiros na implementação e uso do BIM como metodologia padrão, promovendo integração entre disciplinas, economia de recursos e maior assertividade técnica. Além de atuar em projetos complexos e de missão crítica, como data centers certificados, que envolvem sistemas inteligentes de monitoramento e controle baseados em BI e IoT, somos especialistas em gestão e fiscalização de obras industriais e comerciais, sendo “os olhos de nossos clientes” na execução de importantes empreendimentos de norte ao sul do Brasil. Hoje, olhamos para nossa trajetória com orgulho e seguimos avançando com o mesmo propósito que nos acompanha desde o início: oferecer soluções de engenharia com excelência técnica, inovação e foco nas necessidades dos nossos clientes.

Eduardo Stahlhoefer | Gerente de Serviços e Negócios da Fox Engenharia

JUNTOS, CONSTRUINDO O FUTURO

O suporte que a sua obra precisa!

A SH oferece soluções completas e parceria especializada para concretizar os seus projetos de construção com mais segurança, transparência, controle e confiabilidade.

São 55 anos de experiência, inovação, ampla distribuição na América do Sul, a melhor assistência técnica em obra, e o compromisso real com o seu sucesso.

Não importa o desafio, a gente dá o suporte

escolas estradas moradias empresas hospitais pontes

Saiba mais

Soluções que geram ENERGIA, INFRAESTRUTURA e TRANSFORMAÇÃO.

O Grupo Cosampa atua nas áreas de engenharia elétrica, construção civil e energias renováveis, entregando soluções que superam expectativas e impulsionam o desenvolvimento do país.

De redes elétricas a grandes obras de infraestrutura, como rodovias e barragens, passando pela construção de parques eólicos e solares de alto potencial energético, construímos legados que vão além da técnica, deixando marcas positivas nas comunidades e no meio ambiente.

NOSSOS SERVIÇOS

Infraestrutura

Iluminação Municipal

Renováveis

Serviços Elétricos

Obras Hídricas

Duplicação das Adutoras e Sifões do Eixão das Águas - Jaguaribara e Morada Nova-CE

Escaneie o QR CODE e visite o nosso site.

Serviços

Adaptabilidade com lastro técnico: nossa resposta ao cenário desafiador

Em um setor cada vez mais impactado por juros elevados, de cisões de investimento mais cautelosas e es cassez de mão de obra em todos os níveis, manter a capacidade de entrega com excelência exige mais do que técnica: exige visão estratégica e consistência. É com esse foco que seguimos evoluindo na GERAES.

Transformação digital e eficiência empresarial

Ao longo dos últimos anos, consolidamos mais nossa atuação em obras industriais por meio de uma gestão orientada por planejamento, previsibilidade e compromisso com o cliente. Mesmo diante dos desafios do ciclo atual, mantivemos um crescimento responsável, investindo fortemente na gestão estratégica, com destaque para nossa participação no PAEX (Parceiros para a Excelência), programa da Fundação Dom Cabral voltado ao desenvolvimento da alta gestão executiva.

“Acreditamos que o desenvolvimento sustentável da construção industrial passa, necessariamente, por uma gestão integrada e poruma cultura de melhoria contínua”.

Estruturamos uma frente comercial ativa, com processos bem definidos de qualificação, uso de sistemas integrados de relacionamento com o cliente, acompanhamento de indicadores e foco em grandes contas industriais.

Temos também investido em pessoas e processos para garantir uma entrega cada vez mais eficiente e alinhada às exigências do setor industrial. Acreditamos que o desenvolvimento sustentável da construção industrial passa, necessariamente, por uma gestão integrada e por uma cultura de melhoria contínua.

Seguimos firmes no nosso diferencial técnico e na solidez de uma gestão que entrega com segurança, transparência e precisão. Sabemos que obras industriais exigem domínio técnico, leitura do negócio do cliente e operação enxuta. E é justamente nesse cenário mais exigente, competitivo e seletivo que a GERAES se fortalece.

Anderson Meneghin | Sócio-diretor da GERAES Construtora

A InfraBrasil está vivenciando uma significativa transformação digital, com a automatização de processos que visam a aprimorar o controle e a rastreabilidade das operações. Nossas atividades já são monitoradas por câmeras e estamos realizando a medição de nossa produtividade. Com uma equipe de profissionais capacitados e uma estrutura robusta, conseguimos uma transformação notável. Há um ano, apenas 55% das compras de suprimentos para as obras em todo o país eram geridas pela matriz. Atualmente, esse percentual saltou para 99,02%.

“Estamos entrando em uma nova era. Esperamos que, em 2025, a receita, o EBITDA e os resultados gerais da empresa superem os de 2024”.

Outro avanço significativo foi a melhoria da acuracidade do estoque, que passou de 9% para até 100% em alguns locais. Estamos também implementando um trabalho de análise das peças paradas no estoque há mais de dois anos.

Estamos entrando em uma nova era. Esperamos que, em 2025, a receita, o EBITDA e os resultados gerais da empresa superem os de 2024, impulsionados pela eficiência e manutenção, sem a necessidade de grandes investimentos na frota.

Nossa abordagem prioriza o controle, que se mostrou mais eficaz do que a simples redução de custos. Por exemplo, a frota cresceu com a adição de 60 caminhões, enquanto o custo com pneus foi reduzido em 50%.

O próximo passo é o desenvolvimento de uma inteligência artificial própria, liderada pelo Ourinho, nosso mascote virtual, que será responsável por responder às dúvidas e solicitações dos funcionários.

Para escalar nossas operações e faturamento, é essencial termos uma estrutura sólida e processos organizados. Já estamos nesta trilha, que nos levará, também, aos caminhões autônomos, que representam o futuro das operações e demandam, sem dúvida, uma sólida base de governança e maturidade nos processos empresariais.

fundador da InfraBrasil

Estratégia completa para atendimento ao mercado brasileiro

A KAEFER construiu uma trajetória sólida no Brasil ao longo dos últimos 15 anos, especialmente por meio de sua subsidiária RIP Serviços Industriais, integrada ao grupo em 2014 – e recentemente renomeada para KAEFER RIP Serviços Industriais, com uma forte atuação em projetos de manutenção e serviços industriais em todo o território nacional. Em 2023, a KAEFER adquiriu a TestTorque Engineering. Essa aquisição expandiu nossas capacidades no mercado offshore brasileiro. A KAEFER TestTorque Engineering é especializada em movimentação de carga, LSA, Lifting Gear, DROPS, NDT e inspeções.

Para além das oportunidades, o objetivo do Grupo KAEFER no Brasil é participar também da construção de novos projetos, fornecendo mão de obra especializada para instalação e construção de novas plantas. E é nesse cenário que a Teckma foi inserida ao Grupo KAEFER em 2024 –e renomeada para KAEFER Teckma Engenharia. Com essas movimentações estratégicas, estamos preparados para atender clientes em diferentes mercados no Brasil, oferecendo uma gama completa de soluções sob a marca global KAEFER: a KAEFER RIP, com seu foco em manutenção e serviços brownfield;

a KAEFER TECKMA, direcionada para a construção de projetos greenfield e a KAEFER TestTorque, que oferece serviços altamente especializados para o setor offshore É importante ressaltar que, embora as subsidiárias operem de forma independente em suas especialidades, há uma sinergia e um apoio mútuo constantes entre elas, fortalecido pelo respaldo do Grupo KAEFER, com sua solidez e mais de 100 anos de experiência global, atuação em mais de 30 países e uma força de trabalho atual de 33 mil colaboradores. Estamos prontos para ir além, seja atuando em novas construções ou na manutenção das instalações de nossos clientes.

Cristhian Schwartzmann | CEO Kaefer Rip e Kaefer Testtorque

Fábio Barione | CEO Kaefer Teckma Engenharia

Engenharia do Proprietário: estratégia e valor ao cliente

Vivemos um momento especial em nossa jornada como empresa de engenharia no Brasil: depois de consolidada expansão como Engenharia do Proprietário no setor de Energia (na Geração, Distribuição e Transmissão), Infraestruturas (Rodovias, Barragens e Saneamento), Edifícios e Data Centers.

Atuar como Engenharia do Proprietário vai além da gestão técnica. É representar os interesses do cliente com isenção, domínio técnico e foco em resultado. Um exemplo emblemático dessa atuação é o Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) que faz parte do Programa de Engenharia Oceânica da UFRJ, onde a Afaplan fez a análise e validação dos Projetos Executivos e coordena o empreendimento desde as fases iniciais.

“Seguimos fortalecendo nossa estrutura, inovação, ESG, processos e talentos”.

Outro exemplo são as obras remanescentes do ramal da copa em Recife, trecho entre o Viaduto 2 e a Avenida Belmino Correia, incluindo os acessos aos bairros de Santa Mônica e Viana, bem como os acessos de entrada e saída do terminal integrado de Camaragibe/PE, onde a Afaplan presta serviços de Engenharia para assistir e subsidiar Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH) do Governo de Pernambuco na supervisão e fiscalização.

Outro importante marco é na elaboração de projetos, onde a Afaplan foi a empresa contratada para elaboração do projeto arquitetônico executivo, projetos complementares e planilha orçamentária do Parque Estadual Massairo Okamura – SEMA do Governo do Mato Grosso.

E, recentemente, a afaplan foi contratada pelo Governo do Rio Grande do Sul para prestar apoio técnico à Secretaria da Reconstrução Gaúcha (SERG) na gestão das concessões rodoviárias estaduais.

Neste novo ciclo, seguimos fortalecendo nossa estrutura, investindo em inovação, ESG e processos e talentos.

Flávio Barreiro | Country Manager da Afaplan Brasil

Deixar um legado de transformação por onde passamos

Vivemos, em 2025, um dos ciclos mais marcantes da trajetória da Lucena Infraestrutura. Celebrar 25 anos é olhar para o passado com orgulho e para o futuro com estratégia. Iniciamos o ano com um alinhamento estratégico inédito, reunindo mais de 20 marcas parceiras e mais de 300 pessoas em um encontro que reafirmou nossa visão de longo prazo. Tivemos a participação especial de Rodrigo Pimentel, que compartilhou reflexões inspiradoras sobre liderança, coragem e tomada de decisão.

“Seguiremos conectando territórios, impulsionando economias e deixando um legado de transformação por onde passamos”.

Reforçamos nossa frota com a aquisição máquinas e caminhões novos, hoje são mais de 700 equipamentos próprios. Realizamos visitas técnicas às fábricas da John Deere e da Caterpillar, na maior unidade da marca no mundo, localizada em São Paulo, em busca de soluções que agregam eficiência e qualidade às nossas entregas. Participamos ainda de eventos estratégicos como Bauma, a maior feira comercial de Construção Civil do Mundo, em Munique na Alemanha, ao lado da John Deere, e da Intermodal South America, no Expo SP, reafirmando nossa presença global e nosso compromisso com práticas sustentáveis.

Em campo, avançamos com obras emblemáticas: executamos nossa primeira intervenção na Mina de Carajás em tempo recorde, demos início à extensão da Avenida Litorânea em São Luís, um marco de mobilidade urbana para o Maranhão e inauguramos nossa filial em Belo Horizonte, ampliando a atuação no Sul e Sudeste do país.

Esse é o cenário atual da Lucena: uma empresa em constante movimento, pronta para os novos desafios da engenharia nacional, sem abrir mão dos princípios. Seguiremos conectando territórios, impulsionando economias e deixando um legado de transformação por onde passamos.

Alexsandro Cardoso | Diretor ExecutivoLucena Infraestrutura

Evoluir

é antecipar o futuro com responsabilidade

Ao celebrarmos mais de meio século de atuação, reforçamos nosso compromisso com a engenharia que transforma com responsabilidade técnica, inovação contínua e visão de futuro. Em um setor desafiador e cada vez mais exigente, manter-se competitivo requer mais do que experiência: exige capacidade de antecipar tendências globais e responder às novas demandas da indústria e da sociedade. Nos últimos anos, vivenciamos uma transformação estratégica. Consolidamos nossa posição como referência em Engenharia Industrial e Gerenciamento de Obras de alta complexidade, investimos na modernização de processos, integração digital, práticas ESG e na formação de times multidisciplinares cada vez mais preparados.

“Em um setor desafiador e cada vez mais exigente, manter-se competitivo requer mais do que experiência: exige capacidade de antecipar tendências globais”.

Esse movimento estratégico gerou resultados expressivos: em 2024, crescemos 53% em faturamento, refletindo a confiança do mercado em nossa capacidade técnica, solidez operacional e modelo de gestão voltado à excelência e previsibilidade.

Em 2025 expandimos nossa atuação em construção em segmentos essenciais como saúde, farmacêutico e automação, com destaque para a unidade da Libbs Farmacêutica e a conquista de um novo contrato com o Hospital Albert Einstein e obra na SEW.

Reforçamos nossa liderança em projetos industriais com o gerenciamento de obras para clientes como Toyota e Henkel, além dos projetos da BYD, com mais de 950.000 m² de área técnica adaptada para o contexto brasileiro, um marco de engenharia e integração de soluções complexas. Seguiremos fortalecendo nossos valores essenciais: Qualidade, Inovação, Celeridade, Comprometimento e Ética, alicerces que nos movem a atuar com excelência em todas as frentes.

Fuchs | Diretor Presidente da Minerbo-Fuchs

O impacto da liderança eficiente

nos resultados

A MIP Engenharia é uma empresa do Grupo MIP, que há mais de 64 anos vem apoiando o desenvolvimento do Brasil, executando importantes projetos de construção industrial pesada para seus clientes e gerando valor para todas as partes envolvidas.

Ao longo desses anos a MIP vem construindo uma história de sucesso, sempre com foco na ética e na transparência, na segurança de suas pessoas e na competência técnica, que nos possibilita oferecer aos nossos Clientes soluções eficientes e inovadoras. O que nos trouxe até aqui, não garante a perenização da empresa, por isso a MIP continua investindo em suas pessoas e em seus processos produtivos, pois eles são a chave para o alcance dos resultados.

“O maior patrimônio da MIP são as suas pessoas, por isso é tão importante envolvê-las em todas as etapas dos projetos contratados”.

No final de 2024 e início de 2025 a MIP contratou duas consultorias de renome internacional para apoiar a Empresa na melhoria da segurança e da produtividade. Em relação à segurança, o projeto contratado pela MIP prevê o aprimoramento da cultura de segurança de suas operações, com foco em riscos e na modernização da sua Gestão de Saúde e Segurança. Já em relação ao projeto de melhoria de produtividade, o escopo da consultoria contratada tem como objetivo aumentar a eficiência da Empresa através de um esforço coordenado e estruturado nas ações de melhoria da produtividade. O mais importante, é que ambos os projetos estão conectados com os valores e propósito da MIP Engenharia. O maior patrimônio da MIP são as suas pessoas, por isso é tão importante envolvê-las em todas as etapas dos projetos contratados e garantir que elas se capacitem e desenvolvam no que será implementado, para que elas estejam aptas a superarem os desafios do dia a dia e ajudem a empresa a promover um futuro melhor para todos.

Legado pautado em qualidade, inovação e compromisso

Os resultados alcançados em 2024 consolidam o Grupo Monto como um dos principais players do mercado de engenharia e construção. Com mais de 400.000 m² construídos no ano, seguimos uma trajetória marcada por crescimento, busca constante da excelência em cada projeto e pela construção de um legado em qualidade, inovação e compromisso.

Nossas quatro unidades de negócio — Monto Engenharia, Monto Fast & Predial, Monto Industrial e Monto Ambiental — nos permitem atuar de forma abrangente em projetos brownfield e greenfield, entregando soluções completas em obras civis, industriais, comerciais, logísticas, retrofits e em projetos complexos da indústria pesada. Nosso modelo de atuação reforça o know-how técnico do grupo, onde 100% dos contratos passam por uma análise técnica que garante a viabilidade do projeto e uso das melhores técnicas construtivas.

“Investir nas pessoas é o que nos garante um time engajado, inovador e preparado para superar os desafios do presente e do futuro”.

Temos o compromisso diário de proteger nossos colaboradores e todos os envolvidos em nossos projetos. Através do SGI — Sistema de Gestão Integrado, estruturamos nossos processos para garantir o alto desempenho, o aperfeiçoamento contínuo e a satisfação das partes interessadas.Nossa missão de entregar as melhores soluções de engenharia para a sociedade só é possível graças ao talento e à dedicação do nosso time. Valorizamos e incentivamos o desenvolvimento dos nossos colaboradores, seja através de programas de treinamento, da expertise transmitida pelos profissionais com mais de 40 anos de experiência, ou das novas iniciativas como o programa de estágio, que teve início neste ano. Investir nas pessoas é o que nos garante um time engajado, inovador e preparado para superar os desafios do presente e do futuro.

35 anos de Engenharia Consultiva

Nesse ano de 2025 a NÚCLEO completou 35 anos e segue em completa evolução. Em total sintonia com o mercado e visão de futuro, reafirmamos nossos propósitos como empresa global, multisetorial, ética, resiliente, tecnológica e comprometida com resultados.

Atuamos em praticamente todos os setores da economia, como energia, mineração, águas e saneamento, meio ambiente, transportes e logística, óleo e gás, indústrias, cidades e edificações. Essa atuação diversificada gera uma enorme sinergia para todos os setores da empresa. Essa oferta de soluções, adaptadas a cada setor através do nosso sistema de gestão SIGEN, vem despertando o interesse e a atenção de nossos clientes.

Isso amplia a abordagem sobre um projeto complexo, com uma visão única de como transformar desafios através de soluções completas.

“Apesar das crises econômicas e políticas que podem se agravar no Brasil e no mundo, dentro do nosso otimismo moderado, acreditamos que seguiremos avançando em 2026”.

Seguimos avançando em todas as áreas e praticamente dobramos o nosso backlog nesse ano. Já somos mais de 1,2 mil colaboradores diretos e seguimos na continua busca pelos melhores profissionais de mercado.

As opor tunidades nos diversos setores que atuamos seguem consistentes. Aqui no Brasil destaque para as novas atividades e fronteiras de O&G; o avanço das concessões de transportes e saneamento; a demanda por transmissão e energias renováveis; a multiplicação dos serviços ambientais; a bioindústria e as novas oportunidades em mineração. Na Europa, o foco continua na infraestrutura e na indústria, especialmente em papel e celulose.

Apesar das crises econômicas e políticas que podem se agravar no Brasil e no mundo, dentro do nosso otimismo moderado, acreditamos que seguiremos avançando em 2026.

ENGENHARIA

MINERAÇÃO SIDERURGIA & METALURGIA DUTOS

Concessões leiloadas devem somar R$58 bilhões

até o fim do ano

Apesar do cenário de juros elevados e turbulências globais, o mercado de concessões rodoviárias prevê um calendário intenso de licitações até o fim deste ano. Já há oito processos competitivos marcados, com R$46,7 bilhões de investimentos previstos, e pelo menos mais duas concorrências poderão ser agendadas até dezembro, com obrigações de mais de R$12 bilhões em obras.

O perfil dos projetos é variado. Há lotes estaduais de Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. Entre os projetos federais, há dois novos blocos no Paraná e a Parceria Público-Privada (PPP) para a construção do túnel Santos-Guarujá, além de contratos repactuados no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU), que agora passarão por processo competitivo.

Tanto no mercado quanto no poder público, a perspectiva é positiva para a atração de investidores, percepção confirmada no leilão realizado em agosto, da concessão Rota Agro, que atraiu cinco ofertas.

Neste ano, já foram realizadas nove licitações do setor, com cerca de R$27 bilhões em obras contratadas. Em 2024, foram R$70 bilhões de investimentos contratados, tanto em contratos federais quanto estaduais.

Além dos projetos novos, neste ano já foram firmadas as repactuações de duas concessões rodoviárias, com a Motiva (antiga CCR) e a Ecorodovias, que destravaram mais de R$16,4 bilhões.

Os próximos contratos renegociados que

passarão pelo processo competitivo serão da Arteris: a Autopista Fluminense, com disputa agendada para novembro, e a Fernão Dias, que ainda não tem data marcada, mas que a ANTT prevê que saia neste ano.

O Ministério dos Transportes tem atuado de forma estratégica para promover a modernização da infraestrutura logística do país. Até o momento, foram realizados 16 leilões, que somam R$176 bilhões em investimentos. A expectativa é de que, até 2026, esse número alcance 45 lei-

lões, representando mais de R$350 bilhões em investimentos no setor.

CONHEÇA OS DETALHES DOS LEILÕES RECENTES:

MOTA-ENGIL VENCE LEILÃO DO TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ

O grupo português Mota-Engil foi o vencedor do leilão realizado no dia 05 de setembro, na B3, e será o responsável por construir e operar o túnel que ligará Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo. A obra, prometida há 100 anos, será feita de forma conjunta pelo governo federal e o governo estadual, e deve custar em torno de R$6,8 bilhões.

Com 1,5 km de extensão ao todo, esta será a primeira travessia submersa do Brasil e a maior da América Latina, e promete desafogar a Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055) e as balsas, e garantir uma maior capacidade de escoamento do Porto de Santos. A previsão é que as obras comecem em 2026 e que os primeiros acessos e obras de mobilidade fiquem prontos em 2030, mas a expectativa do governo paulista é que o túnel só deve entrar em operação definitiva em 2038.

GRUPO PÁTRIA VENCE LEILÃO DO LOTE PARANAPANEMA

A empresa Infra BR V Missouri Holding, do

Pensado desde o início do século 20, o projeto de ligação do Túnel Santos-Guarujá, foi elaborado há 15 anos

Lote Paranapanema, leiloado no dia 05 de setembro, reúne 285 quilômetros de rodovias no interior paulista

grupo Pátria, venceu o leilão do lote Paranapanema, corredor de 285 km que liga Itapetininga a Ourinhos, em São Paulo. O grupo ofereceu 11,6% de desconto sobre a contribuição financeira que o governo paulista terá de fazer ao projeto, superando a proposta das outras duas concorrentes.

O certame foi realizado no dia 05 de setembro na sede da B3, em São Paulo. Também participaram da disputa CS Infra e um consórcio com a Galapagos Capital. O leilão foi decidido na etapa viva-voz, quando as empresas vão aumentando seus lances uma após a outra. Foram classificados para esta etapa o consórcio Viaja+SP e o fundo do Grupo Pátria. No entanto, o projeto foi decidido logo na primeira rodada.

O projeto prevê R$5,8 bilhões em investimentos ao longo dos 30 anos de contrato para ampliar a segurança viária, dar mais fluidez ao tráfego e impulsionar o desenvolvimento regional, cujo modelo é o de PPP (parceria público-privada), em que a concessionária recebe um pagamento do governo, chamado de contraprestação. O pacote de obras inclui a duplicação de 147 km de rodovias, 29 novas passarelas, 84 paradas de ônibus e 56 km de acostamentos. Também estão previstos 13 km de vias marginais, 15 dispositivos em desnível e 39 em nível.

O Lote Paranapanema abrange trechos da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), além de rodovias complementares (SP-189, SP-278, SPA204/270, SPA-245/270, SPA-326 e SPA-312).

LOTE 7 OURO PRETO-MARIANA

O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG), órgão do Governo de Minas, anunciou as obras de melhorias no trecho entre Ouro Preto e Mariana. Esse trecho faz parte do lote 7, cujo leilão foi realizado no dia 18 de setembro de 2025, abrange (ao todo) 11 municípios. O investimento é de RS 3,6 bilhões.

Segundo informações do DER-MG, a concessão para prestação dos serviços públicos de exploração da infraestrutura, operação, manuten-

ção, monitoração, conservação, ampliação da capacidade e manutenção do Nível de Serviço do Lote Ouro Preto-Mariana.

A concessão do lote prevê melhorias significativas na infraestrutura rodoviária, incluindo a duplicação de 67,4 km de rodovias e a adição de 39,7 km de faixas extras. O projeto também contempla a construção de um contorno de 7,3 km em Cachoeira do Campo, 12,7 km de travessias urbanas, e a modernização de 100 acessos. Serão instalados 71 novos pontos de ônibus e 11 passarelas, visando melhorar a segurança e a conveniência para motoristas e pedestres, promovendo o desenvolvimento econômico e turístico da região.

LOTE 4 E 5 - PARANÁ 23 E 30/10

A população paranaense será beneficiada com a modernização de aproximadamente 1.060 km de rodovias federais e estaduais, com investimentos previstos de mais de R$29 bilhões. A iniciativa avança com a aprovação pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), dos editais para os leilões dos Lotes 4 e 5 do Sistema Rodoviário nas Rodovias Integradas do Paraná (PRVias), que ocorrerão nos dias 23 e 30 de outubro, na B3, em São Paulo.

Os Lotes 4 e 5 abrangem, juntos, 1.060,29 km de rodovias federais e estaduais do Paraná, incluindo as BRs 272, 369, 376, 158, 163 e 467. Para o primeiro, estão previstos aportes superiores a R$18 bilhões, enquanto o segundo conta com mais de R$11,7 bilhões destinados a duplicações, barreiras acústicas, contenção de produtos perigosos, entre outras obras voltadas à modernização e segurança.

A execução das Rodovias Integradas do Paraná faz parte do maior volume de investimentos em infraestrutura rodoviária da América Latina. Desde 2023, quatro lotes do sistema já foram leiloados. Os Lotes 1 e 2 contam com R$30,4 bilhões em investimentos, beneficiando cerca de 6 milhões de habitantes. Em dezembro de 2024,

os Lotes 3 e 6 também tiveram os contratos assinados, prevendo mais R$36 bilhões em investimentos, 1.231 km de rodovias modernizadas e mais de 326 mil empregos gerados.

ROTA SERTANEJA - 06/11

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou o edital de concessão do lote de rodovias da BR-153 e BR-262, a chamada “Rota Sertaneja”, que perpassa os estados de Goiás e Minas Gerais. O trecho tem extensão de cerca de 530,6 km e investimentos previstos de R$10 bilhões. O leilão da concessão está previsto para o dia 6 de novembro, na B3, na Bolsa de Valores de São Paulo.

A Diretoria Colegiada da ANTT aprovou o edital da Rota Sertaneja e com isso, a empresa vencedora do certame deverá investir R$5,3 bilhões em obras para ampliação de capacidade e R$4,16 bilhões em serviços operacionais, durante os 30 anos de concessão.

A Rota Sertaneja é um trecho complexo como a Rota das Gerais, com o encontro de duas rodovias federais. O trecho inicia na BR-153, do entroncamento da rodovia estadual GO-129, em Hidrolândia (GO), e vai até a ponte sobre o Rio Paranaíba, em Itumbiara (GO), localizada na divisa com Minas Gerais.

O percurso segue para a cidade vizinha, Araporã, na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, e continua até o término da ponte sobre o Rio Grande, em Fronteira, também no Triângulo, localizada na divisa de Minas com o estado de São Paulo. A outra parte da Rota Sertaneja é a da BR-262, iniciada no entroncamento da BR-050, em Uberaba, no Triângulo, e vai até o entroncamento com a BR-153, em Comendador Gomes, na mesma região.

Além da duplicação de 42 km no trecho, a empresa que assumir a concessão das rodovias entre Goiás e Minas Gerais deverá realizar diversas obras, com destaque para a construção de:

• 31,8 km de faixas adicionais;

• mais de 4 km de vias marginais;

PRÓ XIMOS LEILÕES
Lotes 4 e 5 do Sistema Rodoviário nas Rodovias Integradas do Paraná (PRVias), que ocorrerão nos dias 23
Paulo.

RODOVIAS

• 4 km de contornos;

• 132 acessos;

• 146 pontos de ônibus;

• seis passarelas

• cinco praças de pedágio free flow

• cinco passagens de fauna.

cer tame, marcado para o 2º semestre, define em R$9,05 bilhões os investimentos obrigatórios na via. A Fernão Dias liga Belo Horizonte a São Paulo, com 569 km de extensão, cruzando 33 municípios, além de ser a principal ligação entre as duas capitais e uma rota estratégica para o es-

REPACTUAÇÃO AUTOPISTA FLUMINENSE 11/11

A Autopista Fluminense –trecho da BR-101 compreende os 320 km da saída da ponte Rio-Niterói até a divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo. O novo certame foi a saída via solução consensual entre o Ministério dos Transportes e a concessionária Arteris. O contrato da concessão ainda é vigente, mas ficou desequilibrado e a concessionária e o governo optaram por um novo certame com novas condições. A Arteris vai abrir mão de ações contra a União e pagar multas por investimentos não realizados.

Por outro lado, a Arteris poderá participar do novo leilão e se perder terá de ser ressarcida pelo governo federal em R$700 milhões de indenização. Se permanecer com a concessão, esse valor será diluído ao longo do novo contrato, que terá uma duração de 22 anos. Em 2019, a Autopista Fluminense declarou inviabilidade financeira do contrato e pediu uma relicitação. A empresa alega dificuldade para obter licenças ambientais para realizar investimentos e que o contrato não protegia o concessionário de eventos econômicos como a escalada do preço do petróleo e a elevação das taxas de juros.

O certame, marcado para 11 de novembro, define em R$6,06 bilhões os investimentos obrigatórios na via.

REPAC TUAÇÃO FERNÃO DIAS2º SEMESTRE DE 2025

Com aval unânime do Tribunal de Contas da União (TCU), o Governo Federal avança em mais uma etapa do Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária com a repactuação da BR-381/MG/SP, a Rodovia Fernão Dias. O

coamento de produção industrial, agrícola e mineral. Há uma predominância de cargas gerais, produtos manufaturados e minérios, devido à atividade econômica da região.

OBRAS E GERAÇÃO DE EMPREGOS

Com validade até 2040, o contrato prevê um ciclo de obras nos próximos 10 anos: 108 km de faixas adicionais, 14 km de vias marginais, 9 km de correções de traçado, 29 passarelas, 17 interseções otimizadas, 62 melhorias de acesso, seis passagens de fauna, duas áreas de escape e novos túneis. A expectativa é a geração de mais de 137 mil empregos diretos, indiretos e por efeito-renda, estimulando o desenvolvimento regional. O novo modelo contratual também inclui exigências de investimentos mínimos obrigatórios, reforço de capital social e garantias de execução.

LEILÃO

A definição do novo operador da concessão será feita por meio de leilão, previsto para o se-

gundo semestre deste ano. A atual concessionária, Arteris Fernão Dias, poderá apresentar proposta, mas será substituída caso não apresente a melhor ofer ta conforme os critérios do edital.

REPACTUAÇÃO

A Fernão Dias é a terceira concessão a ser repactuada dentro do programa de otimização conduzido pelo Ministério dos Transportes.

ROTA DOS SERTÕES - 2º SEMESTRE DE 2025

O leilão da concessão da BR-116 (divisa entre Bahia e Pernambuco), também conhecida como “Rota dos Sertões” , previsto neste segundo semestre, vai abranger um trecho de 502 km entre Salgueiro (PE) e Feira de Santana (BA). De acordo com a ANTT, o projeto vai modernizar a infraestrutura rodoviária, aumentar a segurança e otimizar a logística regional, impactando positivamente a vida dos usuários que trafegam pela região.

Ainda de acordo com a ANTT, a concessão da BR-116/BA/PE trará melhorias essenciais para esse eixo estratégico. Entre as principais inovações, estão:

• segurança viária reforçada: ampliação de faixas, instalação de sistemas inteligentes de monitoramento, novos pontos de apoio aos usuários e melhoria na sinalização;

• redução de custos logísticos: melhora da fluidez do trânsito, implantação de trechos duplicados e infraestrutura para otimizar o transporte de cargas;

• desenvolvimento regional: potencializa a economia local, facilitando o escoamento da produção e estimulando novos investimentos;

• serviço de atendimento ao usuário: ambulâncias, guinchos e monitoramento 24 horas para emergências;

O certame, marcado para esse 2º semestre, define em R$2,06 bilhões os investimentos obrigatórios na via.

Rota Agro Norte: obras emergenciais são iniciadas em todo o trecho concedido

Dentro do plano dos primeiros 100 dias de atuação, iniciado em julho, a Nova 364 – concessionária responsável pelo trecho da BR-364 em Rondônia (Rota Agro Norte) – começou as operações emergenciais em toda a extensão concedida. As frentes de trabalho irão priorizar a recuperação funcional do pavimento, a drenagem e a sinalização provisória. Segundo a concessionária, pontos críticos com buracos e trechos com alto risco de acidentes serão os primeiros a receber intervenção. Outro trecho de 490 km da BR364, entre Goiás e Mato Grosso, foi arrematado em agosto pelo Consórcio Rota Agro Brasil, liderado pela Azevedo & Travassos.

No caso da Rota Agro Norte, a fase inicial

de obras deve gerar mais de 2.000 empregos diretos e indiretos, com mobilização de pessoal técnico, operadores e equipes de apoio logístico. “As ações emergenciais contemplam recomposição do pavimento asfáltico, manutenção e substituição de sinalização vertical e horizontal, reparos em sistemas de drenagem e recuperação de acostamentos, com poda, roçada e limpeza da faixa de domínio”, afirma Wagner Nunes Martins Junior, diretor-presidente da Nova 364.

Essas ações foram definidas, segundo ele, a partir de mapeamento técnico, vistorias de campo e levantamento dos trechos com maior índice de degradação e acidentes. A atuação ocor-

re de forma setorizada, com mobilização de usinas móveis de asfalto, fresadoras, caminhões de apoio e estruturação de frentes de trabalho simultâneas, apoiadas por bases operacionais móveis ao longo da rodovia.

O cronograma de obras da Rota Agro Norte está dividido em três fases: no curto prazo (primeiro ano da concessão), fazem parte as ações emergenciais do plano dos 100 dias; entre o segundo e o oitavo ano da concessão (médio prazo), entram as duplicações, faixas adicionais, passarelas, travessias urbanas e obras de arte especiais (OAEs) reformadas; por fim, no longo prazo (até o 30º ano, final da concessão), estão a manutenção contínua, ampliações condicionadas a gatilhos volumétricos e novas obras. As metas são fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com obrigações contratuais para cada etapa, e penalidades em caso de descumprimento.

51 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS CONSTRUÍDAS OU REFORMADAS

Ao longo do contrato de concessão, várias obras estruturais estão previstas na BR-364. Elas fazem parte do que a empresa batizou de Programa de Exploração da Rodovia (PER) e prevê a execução de 51 OAEs, incluindo pontes, viadutos e passagens elevadas, ao longo dos 30 anos de concessão, sendo uma parte reformada e outra de novas estruturas. Também estão previstas intervenções em 34 km de acessos aos portos, incluindo a ligação ao Porto Novo, 25 passarelas,

Consórcio Rota Agro Brasil vence concessão da BR-060, de MT a GO

O trecho de 490 km da BR-364, que engloba parte da BR-060 e conecta Rondonópolis (MT) a Rio Verde (GO), fundamental para o escoamento de grãos, carnes e insumos agrícolas, será administrado pelo Consórcio Rota Agro Brasil pelos próximos 30 anos. A concessão foi definida em leilão realizado em 14 de agosto na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. O grupo vencedor, formado pela Azevedo & Travassos Infraestrutura, Camaçari Fundo de Investimento em Participações, Sobrado Construção e Gae Construção & Comércio, apresentou a proposta mais competitiva: deságio de 19,7% sobre a tarifa básica de pedá-

gio e o compromisso de investir R$ 7,26 bilhões na rodovia ao longo do contrato.

No Mato Grosso, a concessão abrange diretamente cinco municípios e exerce influência sobre Rondonópolis, cidade com 245 mil habitantes e o segundo maior PIB estadual. Localizada a 210 km da capital, Rondonópolis se consolidou como polo de integração econômica e logística, conectando áreas produtoras aos principais portos do País. Em Goiás, o traçado passa por Rio Verde, Jataí, Mineiros, Portelândia e Santa Rita do Araguaia, região reconhecida como berço do agronegócio brasileiro e entre as maiores produtoras de grãos do País. Com a entrada da Rota Agro Bra-

sil, analistas avaliam que o eixo Goiás–Mato Grosso ganhará fôlego para suportar a intensidade das cargas, reduzir custos logísticos, ampliar a segurança viária e fortalecer a competitividade do setor no cenário internacional.

O consórcio vencedor é liderado pela Azevedo & Travassos Infraestrutura, companhia com histórico de atuação em rodovias estratégicas, como a BR-060 e a BR-452 em Goiás, no trecho batizado de Rota Verde. Além do setor de transportes, a empresa mantém operações em saneamento e no segmento de óleo e gás, reforçando sua posição como um dos grandes players nacionais em infraestrutura.

BR-364, trecho em duplicação

SOMOS MOVIDOS A DESAFIOS.

190 km de faixas adicionais, 18 km de vias marginais, 24 passagens de fauna, 18 travessias em nível, três pontos de parada e descanso e 14 bases de serviços operacionais.

Mais de 100 km da rodovia serão duplicados, com prazos de entrega escalonados entre o quar to e o sexto ano do contrato. Há previsão de terceiras faixas em trechos críticos de pista simples e readequação de sete travessias urbanas, em municípios como Cacoal, Pimenta Bueno, Presidente Médici e Ariquemes. A expectativa é de que, ao longo da concessão, a Nova 364 gere cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos, com picos de contratação durante as fases de ampliação de capacidade e grandes obras estruturantes.

Segundo Mar tins Junior, o principal desafio da modernização da BR-364 está na combinação de clima tropical úmido, com alta incidência de chuvas, e o tráfego contínuo de veículos de carga, especialmente no escoamento da produção agrícola. “Além disso, há deficiências históricas de drenagem e desgaste avançado do pavimento em diversos trechos. A Nova 364 se prepara para enfrentar essas adversidades com soluções específicas de engenharia rodoviária”, afirma o diretor-presidente.

O trecho da concessão da BR-364 passa por áreas com alta pluviosidade, solos de baixa

resistência mecânica e pontos suscetíveis a alagamentos, especialmente na região entre Ji-Paraná e Porto Velho. De acordo com Mar tins Júnior, o contrato prevê intervenções geotécnicas com estabilização de solos, reforço de taludes, drenagens profundas e pavimentação com técnicas de reforço estrutural, “conforme diagnóstico técnico realizado durante os estudos de engenharia”.

com tráfego intenso de veículos pesados. Também serão adotadas técnicas de estabilização de solos com cal e cimento, bem como o uso de sensores embarcados e piezômetros para monitoramento de estruturas e condições da via, viabilizando manutenção preditiva.

Para acompanhar e garantir o desempenho do pavimento ao longo do tempo, a Nova 364 informa que a rodovia será monitorada por um sistema integrado de inspeções rotineiras, análises laboratoriais de materiais, mapeamento georreferenciado e controle por sensores. A manutenção preditiva se baseará em modelagens de desempenho que antecipam falhas, garantindo que a vida útil do pavimento atenda aos parâmetros contratuais e reduza os custos de conservação a longo prazo.

Já para lidar com a logística de obras em regiões remotas ou com difícil acesso a insumos

NO VAS TECNOLOGIAS

A concessionária planeja adotar usinas móveis de pavimentação, aplicação de concreto modificado com polímeros, uso de misturas mornas (warm mix asphalt), fresagem com reciclagem de base e tecnologia BIM para modelagem de obras. As soluções são voltadas à agilidade executiva, maior durabilidade das intervenções e otimização de custos operacionais.

Além disso, haverá o uso de técnicas mais recentes, como pavimentação com polímeros. Segundo a concessionária, a pavimentação com ligantes poliméricos será utilizada em trechos

Projetistas que atuaram para a viabilidade do leilão da Nova 364 (RO)

Matricial – estudo de demanda

EPG Engenharia – estudos técnicos de engenharia

Road Runner – ensaios de pavimentação

Marcilio Engenharia – estudos técnicos de pavimentação

Infra Ambiental – estudos Ambientais e Desapropriação/ Desocupação

Ética Engenharia – orçamento CAPEX

Azevedo Sette – assessoria Jurídica

Veq Engenharia – estudos técnicos de Opex e Modelagem

MB Agro – demanda agro

Banco Itaú – assessoria econômicofinanceira

e mão de obra especializada de uma rodovia tão extensa como a BR-364 – a distância entre Porto Velho e Vilhena é de cerca de 700 km –, a Nova 364 irá estruturar cinco Bases de Serviço Operacional (BSOs) ao longo do trecho, conforme previsto no PER. Essas unidades funcionarão como centros logísticos, operacionais e de apoio emergencial, localizados em pontos estratégicos para otimizar tempo de resposta. Equipamentos pesados, caminhões e insumos serão distribuídos a par tir de contratos regionais e rotas logísticas traçadas com foco na fluidez e eficiência, conforme a Nova 364. A utilização de fornecedores locais também integra a estratégia de superação dos desafios de acesso e suprimento.

INVESTIMENTOS DE R$ 10,2 BILHÕES

O Consórcio 4UM/Opportunity foi o vencedor, em fevereiro, do leilão de concessão da BR364 em Rondônia. Dos investimentos previstos, R$ 6,35 bilhões serão destinados a obras estruturantes e R$ 3,88 bilhões para manutenção e operação. O trecho tem 686,7 km e percorre Rondônia de ponta a ponta. Atravessa cerca de dez municípios, conectando o entroncamento com a BR-435, em Vilhena, município situado na divisa

RODOVIAS / RONDÔNIA

com o Mato Grosso, à BR-319, em Porto Velho, além de acessos estratégicos em Ji-Paraná. Chamada de Rota Agro Norte, por sua relevância para o agronegócio, o trecho BR-364 concedido é um eixo logístico importante para o escoamento da produção agrícola do Mato Grosso. A rodovia conecta áreas produtoras de grãos, carne e insumos agrícolas a portos estratégicos

do Norte, especialmente os que acessam a hidrovia do Rio Madeira. Além do impacto direto na logística e na segurança viária, a concessão deverá gerar, segundo cálculos do Ministério dos Transportes, mais de 92 mil empregos ao longo de três décadas, impulsionando a economia regional. Segundo a concessionária, a modernização do trecho trará mais segurança, previsibili-

Conheça os executivos da Nova 364 (RO)

Wagner Nunes Martins Junior, diretor-presidente da concessionária Nova 364 - É engenheiro civil, formado há 22 anos, com mestrado em Hidráulica. Ao longo da trajetória, especializou-se em gestão de negócios e projetos de infraestrutura. Nos últimos anos, tem se dedicando ao setor de concessões rodoviárias, com foco na estruturação, modelagem e desenvolvimento de projetos. Atuou como diretor comercial da MLC Infra, empresa do grupo J. Malucelli, com forte atuação em obras rodoviárias, e integrou o Conselho de Ad-

RODOVIAS/MS

ministração da Nova 381 (BR-381/MG), o que, segundo ele, lhe proporcionou uma visão abrangente sobre governança e estruturação de concessões. Pedro Paulo, diretor de Engenharia - É engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, com pós-graduação em Finanças pela Fundação Getulio Vargas. Possui trajetória na área de infraestrutura e construção, com experiência em cargos de liderança em empresas como Construtora Aterpa, MIP Engenharia, Direcional Engenharia e Mascarenhas Barbosa Roscoe. É especialista em negociação, plane-

dade logística e redução de custos operacionais, o que deve ampliar a competitividade do agronegócio, atrair investimentos para Rondônia e consolidar o papel do Estado como corredor logístico do Brasil central. A Rota Agro Norte é o segundo contrato rodoviário da 4UM (J. Malucelli), que em agosto de 2024 venceu o leilão da BR-381 em Minas Gerais.

jamento estratégico e gestão de projetos.

Marcio José, gerente de Operações - Com mais de 25 anos no setor de concessões rodoviárias, Marcio é formado em Gestão de Pessoas e pós-graduando em Gestão e Alta Performance. Atuou por 15 anos na Ar teris Fernão Dias, gerindo mais de 400 colaboradores, e possui experiência em liderança operacional. Na Nova 364, conduz ações voltadas à segurança, tecnologia e qualidade da BR-364, com foco em ética, transparência e desenvolvimento para Rondônia.

Começam as obras de recuperação na BR-163 incluindo anel viário de Campo Grande

Conforme previsto, a MSVia, uma empresa da Motiva, antecipou para junho o início da mobilização e das obras na BR-163, principal eixo

rodoviário de Mato Grosso do Sul, antes mesmo da assinatura do novo contrato de otimização ocorrido no mês de agosto. Os trabalhos e

apor tes somam quase R$17 bilhões ao longo de 29 anos.

As primeiras frentes de trabalho já estão em execução com implantação de faixa adicional, entre os km 7,760 e 9,530 na BR-163/MS, no município de Mundo Novo, no sul de Mato Grosso do Sul. Esta obra faz parte da primeira etapa do plano de recuperação da rodovia, alinhado às exigências do novo contrato de concessão.

Além disso, o Anel Viário de Campo Grande, entre os km 468 e 484, passou recentemente por obras de restauração do pavimento e sinalização horizontal, utilizando a técnica de microfresagem seguida de Tratamento Superficial Duplo (TSD), com asfalto modificado por borracha. A solução vai proporcionar uma maior aderência à pista, mais durabilidade ao pavimento e melhora na segurança e conforto dos motoristas.

Também no Anel Viário, outro trecho de extrema importância para os motoristas que está

Obras de implantação faixa adicional Mundo Novo - BR-163.

em fase de obras está nas imediações do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na saída para São Paulo e na saída para Cuiabá, a 20 km da área urbana, no bairro Nova Lima(km 466 ao km 490). O trecho fica a poucos quilômetros do início do perímetro urbano da capital Campo Grande, região onde há projeto de duplicação, em função do grande fluxo de veículos. O local entrou em obras duas semanas depois de iniciada a implantação da terceira faixa no extremo-sul do Estado e é considerado um dos mais críticos, já que fica próximo ao Anel Viário da capital. A obra deverá ser executada no quinto ano

da nova concessão. O novo contrato terá vigência até 2054.

A autorização para a concessionária iniciar as obras de duplicação da rodovia entre o km 454,5 e o km 460, o que corresponde a uma extensão de 5,5 km, foi publicada em julho no Diário Oficial da União pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Por conta da autorização da ANTT, a duplicação referente a esta primeira autorização começou nas imediações do posto da PRF (km 454,5) e terminará próximo a um radar de controle de velocidade instalado perto da unidade dois do Posto Platinão. Os 5,5

Novo modelo de concessão servirá de referência para relicitar outros contratos “estressados”

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que reformula a Lei de Concessões Públicas e permite às concessionárias oferecerem como garantia de financiamentos os próprios bens da concessão necessários à continuidade dos serviços do contrato.

Segundo o texto do relator, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), tanto a concessão quanto a permissão de serviço público não serão mais por conta e risco da concessionária, devendo haver uma repartição objetiva de risco entre as partes, inclusive para os casos fortuitos, de força maior, de fato do príncipe (decisão imposta pelo poder público) e de área econômica extraordinária (situação imprevisível que afeta o contrato). Esse princípio já consta da nova Lei de Licitações.

A repar tição de riscos será estabelecida pelo poder concedente em edital e será aplicada, inclusive, em eventos de força maior posteriores à contratação.

RECEITAS ALTERNATIVAS

Ao contrário de como é hoje, não somente o edital de licitação mas também o contrato de concessão poderá prever, em favor da concessionária, a realização de projetos associados ou a exploração de atividades que gerem receitas alternativas.

O tipo de uso dessa receita também muda. Atualmente, ela pode ser usada apenas para modicidade tarifária. Já o projeto prevê que o edital ou o contrato definirão entre esse e outros usos, como se as receitas serão destinadas a reduzir obrigações de pagamento do poder concedente.

O texto deverá definir ainda se as receitas entrarão no cálculo do equilíbrio eco -

nômico-financeiro inicial. Será permitido que contratos atuais sejam mudados para permitir a realização de projetos associados ou a exploração de atividades que gerem essas receitas alternativas. O prazo do projeto ou da exploração da atividade poderá ser superior à vigência da concessão se houver concordância prévia do poder concedente.

CRO NOGRAMA E OBRIGAÇÕES

Nas obras da MSVia, ela estabeleceu parcerias com empresas de engenharia com forte atuação no setor de infraestrutura rodoviária. Atualmente, os principais serviços estão sendo feitos pelas empresas Neovia e Aterpa, realizando obras de duplicação, implantação de acostamento, faixa adicional e vias marginais. Ainda serão contratadas outras empresas que vão realizar serviços de estrutura, pavimento e modernização da rodovia.

A concessionária controla a BR-163 desde 2014. O contrato inicial previa a duplicação dos 847km, de Mundo Novo a Sonora. Porém, depois de duplicar 150 km e receber autorização para cobrar pedágio, os investimentos pararam em 2017, apesar de a cobrança de pedágio continuar até hoje. A empresa alegou que estava operando no vermelho e tentou devolver a rodovia à União em 2019. Porém, uma longa negociação redefiniu as exigências e garantiu que a empresa terá aumento de 100% nos valores do pedágio assim que cumprir as principais exigências do novo contrato.

O cronograma de obras segue o que está estabelecido no contrato de concessão firmado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As intervenções contam com planejamento de entregas por ano

km de agora são somente a parte inicial da duplicação que está prevista entre Nova Alvorada do Sul e Bandeirantes, incluindo os 25 km do Anel Viário da capital (km 466 até o km 491).

Conforme o edital, a empresa tem cinco anos para concluir a duplicação do Anel Viário, que corresponde a pouco mais de 3% dos 847 km da rodovia e que concentra quase 20% dos acidentes e mortes. Os trabalhos na região próxima ao km 454 está na fase de supressão de parte da vegetação no lado direito da rodovia (sentido Campo Grande-Dourados). Além da duplicação, a ANTT definiu que na região deve ser

de concessão, conforme o Programa de Exploração Rodoviária (PER), dentro da otimização do contrato. As obras do Ano 1, por exemplo, deverão ser entregues até o final de julho de 2026. Já as ações de recuperação e manutenção estão em execução contínua desde o início da operação e seguirão ao longo de toda a concessão.

TRECHOS QUE RECEBERÃO AS OBRAS:

• Mundo Novo: implantação de faixas adicionais e acostamentos entre os km 28,7 e 31,26; entre os km 10 e 11; e entre os km 7 e 9.

• Jaraguari: duplicação entre os km 510 e 511, incluindo a construção de uma rotatória no km 511 e acessos.

• Itaquiraí: implantação de faixa adicional e acostamento entre os km 80 e 82.

• Campo Grande: duplicação, rotatória alongada e regularização de acessos entre os km 454 e 460.

• Coxim: implantação de via marginal e retorno em “U” entre os km 730 e 732. Os reajustes permitidos serão os seguintes:

• Duplicação – acréscimo de 30% na tarifa;

• Faixa adicional em pista simples – acréscimo de 15%;

• Uma faixa adicional em pista dupla – acréscimo de 5%;

• Duas faixas adicionais em pista dupla –acréscimo de 10%.

As obras previstas no contrato incluem:

• 203 km de duplicações;

• 170 km de faixas adicionais;

• 467 km de acostamentos;

• 44 passarelas para pedestres.

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construída uma rotatória alongada de acesso ao Posto Platinão e regularizada uma série de acessos a empresas e à colônia de férias, na região conhecida como Chácara das Mansões.

Na saída para Cuiabá, a 20 km do Shopping Bosque dos Ipês, está prevista outra frente de obras, de 1,7 km de duplicação e construção de uma rotatória no km 511. A nova duplicação acontecerá próximo do local onde a rodovia já tem um trecho de pista dupla. Inicialmente, con-

concessionária. Essas obras devem ser as primeiras do novo contrato a serem entregues. Entre as intervenções programadas estão a duplicação de 203 km, implantação de 150 km de faixas adicionais em pistas simples, 23 km de vias marginais e 467 quilômetros de acostamentos. Também estão previstas 144 intersecções, 22 passarelas para pedestres, três pontos de parada e descanso, 144 pontos de ônibus e 56 passagens de fauna.

forme o edital, terão de ser duplicados 203 km da rodovia. Porém, se houver aumento no fluxo de veículos, novas duplicações terão de ser feitas. O contrato inicial prevê ainda a construção de 147 km de faixas adicionais, 29 km de contornos urbanos e 29 km de vias marginais em áreas urbanas.

Cidades como Mundo Novo, Itaquiraí e Eldorado, por exemplo, ficarão livres do tráfego de caminhões, já que está prevista a construção de contorno rodoviário. Próximo a Dourados, na Vila São Pedro e na Vila Vargas, também terá de ser construído um contorno, mas em pista duplicada.

EM O BRAS

As obras de instalação da terceira faixa tiveram início no começo de julho, próximo a Mundo Novo, região com intenso fluxo de turistas paranaenses com destino às lojas na cidade paraguaia de Salto del Guairá. Naquela região, segundo a assessoria da Motiva, as obras estão na fase de terraplanagem e retirada de vegetação. O trecho passará por readequações de geometria para melhorar também o fluxo. Durante a realização dos trabalhos, o trecho estará sinalizado e terá apoio de equipes operacionais da

Nos três primeiros anos da nova concessão, a previsão é de que sejam aplicados mais de R$2 bilhões em obras prioritárias. No primeiro ano, estão programadas intervenções em cidades como Mundo Novo, Itaquiraí, Naviraí, Cam-

po Grande, Anhanduí, Jaraguari, Bandeirantes, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso e Coxim. Os serviços incluem duplicações, faixas adicionais, retornos, acessos e construção de um ponto de parada.

Além disso, está prevista a execução de 28,9 quilômetros de contornos viários em trechos urbanos de cidades como Mundo Novo, Eldorado, Itaquiraí, Vila São Pedro e Vila Vargas. A proposta é melhorar a fluidez e a segurança do trânsito nesses pontos. O novo contrato também prevê alterações no modelo tarifário. Veículos leves que utilizarem a rodovia com frequência terão direito a descontos progressivos, conforme o volume de uso mensal. Usuários com TAGs, sistema de cobrança automática, terão 5% de desconto fixo. Já as motocicletas ficarão isentas de tarifa. Ao todo, nove praças de pedágio continuarão em operação ao longo da BR-163/MS.

O Centro de Controle Operacional (CCO) monitora em tempo real as condições da rodovia, com apoio de 477 câmeras nos 845 km de concessão, 24 horas por dia, permitindo atuação rápida em caso de incidentes ou congestionamentos. Ao longo de toda a rodovia, os usuários podem contar, ainda, com 17 Bases Operacionais, todas equipadas com sanitários, fraldários, estacionamento, totem informativo e água potável.

Somente no primeiro ano de concessão, o investimento previsto supera R$500 milhões, sendo R$130 milhões destinados à recuperação de pavimento. Ao longo dos 29 anos de concessão, estão previstos aporte de cerca de R$9,5 bilhões.

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Novas pistas na Serra das Araras terão 24

viadutos e a subida

Região de serra, com desnível total de 377 m, curvas sinuosas e um fluxo de 390 mil veículos por mês. Esse é o cenário da Serra das Araras e um desafio para a concessionária RioSP, uma empresa da Motiva (ex-CCR) que responde pelas obras de duplicação da via, entre o km 225 e o km 233. O projeto chamado Nova Serra das Araras conta com um novo traçado para melhorar o trecho da Rodovia Presidente Dutra (BR116) com mais riscos de acidentes entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

será

entregue em Fev/28

a RioSP, dos 390 mil veículos que circulam pelos dois sentidos mensalmente, 36% são de carga. Juntos, eles transportam mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Sendo assim, para melhorar as características técnicas do traçado e dar mais segurança aos veículos, a RioSP está liderando um projeto com investimento total de R$ 1,5 bilhão, que contemplará oito faixas (quatro para cada sentido) além dos acostamentos, um em cada sentido. Com essa reconstrução das pistas, a velo-

A Serra das Araras compreende 16 km de pistas, sendo 8 km por sentido, no entanto, o trajeto que deveria ser curto acaba se tornando extenso para os motoristas, demandando muita atenção deles - considerando suas características topográficas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por meio da Delegacia de Resende-RJ, responsável pelo trecho de Piraí, na Serra das Araras, foram registrados somente no primeiro semestre de 2025, 34 acidentes, sendo 7 deles por tombamento. Ou seja, os veículos tendem a tombar devido às curvas do trecho.

Em paralelo a essas dificuldades, a Serra das Araras ainda tem papel fundamental na logística de transportes do País. Hoje, segundo

cidade será de 80 km/h, permitindo a redução de 25% do tempo no percurso da subida (sentido São Paulo) e 50% na descida (sentido Rio de Janeiro). Haverá também 24 novos viadutos com extensão total de 4.503 m, 3 passarelas e 2 rampas de escape.

Para executar as obras sem interromper totalmente a rodovia, o trajeto permanece em operação mas com restrições pontuais e programadas somente na pista de subida, sentido São Paulo, no km 225. Neste as interdições são de segunda a quinta-feira, das 13h às 15h, para as detonações em rocha. Já na pista de descida – sentido Rio de Janeiro - não há interferências.

34 OBRAS SIMULTÂNEAS

Segundo a RioSP, o projeto está em 40,5% de execução e com 34 frentes de trabalho em andamento, incluindo:

- Execução de 24 viadutos em diferentes fases estruturais;

- Serviços de terraplenagem (materiais de 1ª, 2ª e 3ª categoria);

- Obras de drenagem;

- Construção de 93 Contenções (cortinas atirantadas, solos grampeados e gabiões).

- Duas rampas de escape na pista de descida;

- Melhoria em 14 pontos de acesso;

- Implantação de via marginal na pista Sul, sentido São Paulo;

- Oito pontos de ônibus e três passarelas.

- Medidas ambientais: construção de viadutos para passagem de fauna, drenagem adequada com caixas de contenção de produtos perigosos, além de soluções para minimizar impactos ambientais.

- Infraestrutura de apoio:

- Centrais de concreto, usina de asfalto, pátio de pré-moldados e central de britagem (com reaproveitamento da rocha das detonações na própria obra).

- Implantação de 8 km de pista de serviço exclusiva, reduzindo impactos ao tráfego e dando maior agilidade às frentes de trabalho.

ENTREGAS EM ANDAMENTO

Em maio, foi entregue o primeiro viaduto da pista de descida (sentido Rio de Janeiro). A estrutura, que foi erguida em cerca de cinco meses, tem extensão de 50,8m e foi executada por equipe de cerca de 75 colaboradores. Foram utilizadas 5 vigas pré-montadas de 41,8 m, pesando 120 t cada, 750m³ de concreto e 110 t de aço. Além disso, foram cravadas 24 estacas raíz nas fundações.

Na programação da concessionária, consta a fabricação de 144 das 550 vigas pré-moldadas previstas no canteiro de obras alocado em Paracambi (RJ) e a execução de 1060 fundações em estacas raíz das 2.200 programadas para os 24 viadutos no traçado para vencer a Serra das Araras. Além disso, já foram lançadas 40 vigas pré-moldadas através da treliça lançadeira em 5 viadutos.

A empresa de engenharia contratada para os trabalhos na Serra das Araras é a EGTC Infra, ex-Engetec, e o projeto foi realizado pela Outec Engenharia.

Atualmente, o projeto está no pico das obras com 2.600 colaboradores e pode chegar ainda a 5 mil, entre diretos e indiretos. De acordo com a concessionária, boa parte da mão de obra é das cidades de Paracambi e Piraí. Ao todo, os trabalhos deverão durar 52 meses. A previsão de entrega da nova pista de subida é fevereiro de 2028 e a pista de descida deverá ser concluída em fevereiro de 2029.

Após 10 anos de disputa, BR-040 é arrematada e subida da Serra de Petrópolis deverá sair do papel

O Consórcio Nova Estrada Real, formado pelas empresas Construcap CCPS e as espanholas Sociedad Anónima de Serviços Copasa e OHLA Concesiones S/L, arrematou a concessão do trecho da BR 040/495, que liga o Rio de Janeiro a Juiz de Fora (MG). Com o resultado, chega ao fim uma disputa que se arrastava havia pelo menos dez anos. A concessão, uma das mais antigas do País, foi marcada por judicialização que envolveu a concessionária Concer, do Grupo Triunfo, e o poder público.

O projeto prevê R$8,8 bilhões em investimentos em 30 anos de contrato. Com a concessão, a expectativa é de que as obras da nova subida da Serra de Petrópolis, paralisadas há quase uma década diante das pen -

dências judiciais, saiam do papel. Ao solicitar o reequilíbrio do contrato, em 2014, a Concer alegou prejuízos, principalmente com as obras da subida da serra, e pediu prorrogação do contrato, que se encerraria em 2021. A concessionária seguiu administrando a rodovia.

O trecho concedido tem 218,9 km de extensão e compreende:

BR-040: de Juiz de Fora até a divisa com o estado do Rio de Janeiro

BR-040: da divisa com MG até o Trevo das Missões, no Rio de Janeiro

BR-495 : de Itaipava até o entroncamento com a BR-040/RJ

O trajeto também inclui os municípios de Simão Pereira, Comendador Levy Gasparian,

Três Rios, Areal, Petrópolis e Duque de Caxias. A nova concessionária será responsável pela infraestrutura e a prestação de serviços essenciais para a recuperação, manutenção, conservação, operação e ampliação da capacidade da rodovia. A empresa também deverá finalizar as obras da Nova Subida da Serra de Petrópolis, paradas desde 2016.

O UTRAS MELHORIAS

PREVISTAS NO EDITAL: 114,3 km de duplicações marginais; 11,7 km de ciclovias; 32 pontos de ônibus;

3 túneis;

12 passarelas;

1 área de escape;

5 Bases de Serviço Operacional (BSOs) e Serviços de Atendimento ao Usuário (SAUs); Ponto de Parada e Descanso para motoristas profissionais, etc;

Segundo o edital, a praça de pedágio instalada em Simão Pereira também será transferida para Levy Gasparian, a aproximadamente 25km de onde funciona atualmente.

Os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental foram elaborados pela Infra S.A. e aprovados pelo Ministério dos Transportes e preveem quase R$9 bilhões em investimentos.

A BR-040 é um dos mais importantes corredores logísticos do país para escoamento de bens e serviços entre o Rio e Minas Gerais, além de fomentar o turismo em Petrópolis. A concessão, de 30 anos, vai requerer investimentos de R$5 bilhões, segundo o Ministério dos Transportes, além de mais de R$3 bilhões em custos operacionais.

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Novo contrato da BR-101 terá 40 passarelas, contornos e desconto para Tags

A concessionária que administra a BR-101 no Espírito Santo, a Ecovias 101, anunciou uma série de obras após ter vencido o novo leilão de concessão no final de junho deste ano. Dentre os investimentos divulgados, estão a construção de faixas adicionais, isenção de pedágio para motos, passarelas para pedestres, pontos de ônibus e a continuidade de duplicação em 172 km. Também estão previstas mudanças na forma de pagamento do pedágio, além de desconto para motoristas que pagam por meio eletrônico, usando as tags.

formando um corredor contínuo em pista duplicada desde a Grande Vitória.

A ordem de serviço para a duplicação foi assinada em 27 de junho, um dia após o leilão da concessão da BR-101 no Espírito Santo, que determinou a manutenção do grupo EcoRodovias à frente do projeto nos próximos 24 anos. A partir de então, foram iniciados os trâmites, que possibilitaram o início da execução da obra.

Rober to Amorim Junior, diretor-superintendente da Ecovias 101, explica que a duplicação

O novo contrato assinado começa em 2025 e tem previsão de fim em 2048. As obras que já têm licenciamento ambiental e outros encaminhamentos terão prioridade e serão realizadas nos três primeiros anos. Um exemplo são os contornos de Ibiraçu e Fundão, no Norte do estado.

A concessionária já começou a antecipar os novos investimentos. Dentre as obras previstas pelo novo contrato de concessão da BR-101 está previsto para concluir no mês de setembro 7 km de duplicação entre os km 347,5 e 354,7 e ainda no final de 2025 mais 5 km de duplicação do trecho Norte, que vão do km 242 ao 247.

Já no trecho Sul, foram iniciadas as obras de duplicação de 13 quilômetros da rodovia. Elas estão sendo realizadas entre os km 357 e 373, entre os municípios de Alfredo Chaves e Iconha (com exceção dos quilômetros 363, 364 e 365, que já foram duplicados). O novo trecho duplicado, que receberá investimentos de R$170 milhões, será interligado ao Contorno de Iconha,

que acessam a rodovia ES 375 e as praias de Piúma transitem pelas vias laterais e cruzem a rodovia sobre os viadutos sem interferência com a pista, enquanto os usuários seguem viagem pela BR-101. É uma solução moderna e que trará mais segurança e fluidez ao tráfego”, detalha Daniel Pereira, gerente de Engenharia da Ecovias 101.

A pista duplicada será feita com asfalto borracha, que possui em sua composição o pó de borracha de pneu reciclado, garantindo mais aderência dos pneus dos veículos. Também será utilizado nas camadas de base e sub-base o fresado e um co-produto siderúrgico para estabilização do solo, tudo isso para garantir uma estrutura de pavimento mais sustentável e com maior durabilidade.

desses 13 km já faz parte do novo contrato de concessão da rodovia. Desse total, 10 quilômetros devem ser entregues no primeiro ano do contrato, que começará a ser contado a partir da assinatura do termo aditivo.

Os trabalhos já se iniciaram em campo, com serviços preliminares de limpeza do terreno, desmatamento das áreas por onde a duplicação passará, além de levantamentos topográficos. Ao longo dos meses de agosto e setembro, um grande aumento da movimentação de máquinas, equipamentos e caminhões neste segmento foi realizado.

A expectativa é que as obras neste trecho gerem cerca 500 empregos diretos e indiretos. Elas incluem também a construção de uma nova ponte sobre o rio Itaperoroma, no km 367, além de reforço e alargamento da ponte já existente. Além disso, serão construídos viadutos na interseção em desnível no km 370, que serão executados no topo de aterros com contenção.

”O novo dispositivo permitirá que veículos

Grande parte das obras de ampliações são paralelas à pista existente e, por isso, não causarão grandes impactos aos usuários. No entanto, é muito importante que eles sigam a sinalização de obras, que está sendo feita cuidadosamente. A previsão do novo contrato de concessão é que haja investimentos de R$10 bilhões em obras e tecnologia para a rodovia. Seguem os destaques:

Empresas contratadas para as obras

Grupo Santa Luzia (km 242 ao 247) e Construtora Ápia (km 357,7 ao 373,5). Demais segmentos ainda estão em processo de contratação.

PREVISÃO DE ENTREGA DAS OBRAS

km 347,5 ao 354,7: até final de Set/25

km 242 ao 247: até final de 2025

km 357,7 ao 373,5: até Jan/27

Investimentos anunciados

172,8 km de duplicações, inclusive em segmentos do trecho norte; 41,1 km de faixas adicionais – entre Mucuri (BA) e Linhares (ES); 33,6 km de vias marginais; Contornos urbanos de Ibiraçu (4,2 km) e Fundão (11,4 km); 14 novos trevos em desnível; 39 retornos em nível; 40 passarelas para pedestres; 75 novos pontos de ônibus; Pontos de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros; 34 passagens de fauna.

DUPLICAÇÃO DA BR-101 NO ESPÍRITO SANTO

Um dos principais pontos desde o início

• 172,8 km de duplicações, inclusive em segmentos do trecho norte e 41,1 km de faixas adicionais — entre Mucuri (BA) e Linhares (ES). Os contornos urbanos de Ibiraçu (4,2 km) e Fundão (11,4 km) também estão confirmados.

• 14 novos trevos em desnível - Estão previstas três interseções em desnível do tipo trombeta (Interseção em desnível onde um sentido da rodovia principal se une à secundária por canalizações e a secundária começa/termina por um loop) nos municípios de Conceição da Barra, Jaguaré e João Neiva. Estão previstas também as interseções em desnível do tipo diamante (uma rodovia passa por baixo do viaduto e se liga com a outra por faixas à direita antes e após o cruzamento), com 11 estruturas que serão construídas nos municípios de Pedro Canário, São Mateus, Jaguaré, Linhares, Aracruz, Iconha, Itapemirim, Atílio Vivacqua e Mimoso do Sul. Ainda estão previstos mais dois retornos em desnível em Cariacica.

• 40 passarelas para pedestres, que serão implantadas nos municípios de Mucuri, Pedro Canário, Conceição da Barra, São Mateus, Jaguaré, Sooretama, Linhares, Aracruz, João Neiva, Ibiraçu, Fundão, Serra, Viana, Vila Velha, Guarapari e Anchieta. Essas passarelas para pedestres são colocadas em pontos estratégicos para dar mais segurança para moradores que precisam atravessar as vias e evitar acidentes;

• 2 Pontos de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros, com funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana - a concessionária informou que estudos de tráfego estão sendo realizados para que sejam feitas as definições de

da atuação da Ecovias 101 na rodovia é a duplicação de trechos considerados perigosos.Atualmente, 115,92 km já estão duplicados.

São eles:

Do Km 205,28 ao 208,17 - João Neiva

Do Km 215,99 ao 220,37 - Ibiraçu

Do Km 257,40 ao 308,20 - Serra

Do Km 308,20 ao 347,70 - Vila Velha/ Anchieta

Do Km 348,3 ao 357,650 - Anchieta

Do Km 363,10 ao 365,30 - Contorno de Iconha

HISTÓRICO DA RODOVIA

2013 - Ecovias iniciou a concessão de 478 km da BR-101 no Espírito Santo. O trecho começa no entroncamento da rodovia estadual baiana BA-698 à divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. O primeiro contrato era de 25 anos. 2022 - Em julho de 2022, a empresa desis-

quais cidades vão receber as obras.

• 34 passagens de fauna, entre outras obras - serão implantadas de norte a sul da BR-101, foram definidas com base em estudos técnicos realizados por empresas de consultoria especializada e validadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os pontos são definidos de acordo com o avanço das duplicações.

• 41,1 km de faixas adicionais – entre Mucuri (BA) e Linhares (ES);

• 33,6 km de vias marginais;

• Contornos urbanos de Ibiraçu (4,2 km) e Fundão (11,4 km);

tiu da concessão e solicitou o fim do contrato de forma amigável para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

2023 - Em maio de 2023, o governo do Espírito Santo desistiu de assumir a gestão da BR-101. O Estado teria que pagar R$600 milhões de indenização e R$350 milhões de dívidas da empresa junto ao BNDES, totalizando R$950 milhões.

2023 - O governo federal autorizou uma nova licitação para a rodovia.

2024 - O Tribunal de Contas da União (TCU) validou o documento que atualizava o contrato de duplicação da BR-101 no Espírito Santo. Ainda em 2024, um acordo com a União liberou a Ecovias de duplicar 150 km da rodovia e foi anunciado o novo processo de repactuação da rodovia.

• 39 retornos em nível;

• 75 novos pontos de ônibus;

• 167 câmeras de CFTV na Rodovia;

MUDANÇAS NO PEDÁGIO

Assim que o contrato for assinado, os motociclistas terão isenção de pedágio em todas as praças. Além disso, usuários que utilizam pagamento automático, por meio de tags, terão desconto de 5%. As tarifas também serão reajustadas de acordo com a entrega de obras dos trechos. Ainda de acordo com Amorim, o contrato foi estabelecido em dois momentos diferentes: um para os três primeiros anos e o restante dos 21 anos.

Conheça os executivos da Ecovias 101

Roberto Amorim Junior - diretor-superintendente da Ecovias 101 - Graduado em Engenharia Civil e Pós-graduado em Finanças e Controladoria. Possui atuação de 21 anos em Planejamento Financeiro/ Orçamentário e Controle e como gestor em área de Contrato de Concessão Rodoviária e Relacionamento com Poder Concedente (ANTT). Participou de negociações com ANTT visando comprovar e restabelecer o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.

Daniel Lopes Pereira - Gerente de Engenharia na Ecovias 101 - Engenheiro Civil com mais de 15 anos de experiência em obras rodoviárias nas áreas de planejamento e execução de obras com cargos de gestão em concessionárias como Grupo Ecorodovias, Rodovias do Tietê e Colinas. Com passagem também nas Construtoras Queiroz Galvão, OAS e Aterpa. Participou da implantação das Concessionárias Rodovias do Tietê, Eco101, Eco135 e EcoRioMinas e em obras de duplicação, construção e recuperação de OAEs, recuperação de pavimentos e etc.

Sistema integrado monitora em tempo real 12 rodovias no estado de São Paulo

A Núcleo Engenharia Consultiva deu início, em abril deste ano, à execução de um importante contrato firmado com a Concessionária Rota Sorocabana. O objetivo é realizar serviços especializados de supervisão e fiscalização de obras em um extenso trecho de 460 quilômetros de rodovias estaduais.

A atuação da NÚCLEO compreende atividades como, controle geométrico, levantamentos

de campo, execução de ensaios e elaboração de relatórios técnicos conforme o plano de qualidade estabelecido, além de todo o acompanhamento necessário à execução das obras em conformidade com o projeto executivo.

O escopo do contrato contempla 12 rodovias (entre elas a SP-280, SP-270 e SP-264) e impacta diretamente 17 municípios da região, incluin-

do Sorocaba, Votorantim, São Roque, Cotia, Itu e Araçariguama. Entre as melhorias previstas, estão duplicações de pistas, implantação de faixas adicionais, construção de passarelas e dispositivos, obras de arte especiais, pontos de ônibus e restauração de pavimento. Um conjunto de intervenções que promete mais segurança e fluidez no trânsito. Para garantir a eficiência e a transparência na gestão do projeto, a NÚCLEO está utilizando o SIGEN “Sistema Integrado de Gestão Núcleo”, uma plataforma própria, que possibilita o monitoramento em tempo real das atividades, controle de recursos, identificação de desvios e apoio à tomada de decisões estratégicas. A ferramenta integra dados físicos, financeiros e documentais, proporcionando uma visão completa e customizável do andamento das obras.

Guiada por valores como Integridade, Inovação, Competência e Responsabilidade Social e Ambiental, a NÚCLEO reforça seu compromisso com soluções eficientes e sustentáveis na gestão de grandes empreendimentos.

Tecnologia e expertise para transformar a gestão de ativos de concessões rodoviárias

A gestão de ativos tem assumido papel cada vez mais estratégico nos contratos de concessão rodoviária, exigindo das operadoras uma abordagem técnica, integrada e orientada por dados. A norma internacional ISO 55000 define o conceito como a atividade coordenada de uma organização para gerar valor a partir dos ativos, equilibrando custos, riscos, desempenho e oportunidades. No Brasil, a gestão de ativos foi incorporada de forma mais estruturada aos contratos a partir do Programa de Exploração da Rodovia (PER), como na concessão RIO-SP, com exigência de certificação ISO 55001. Desde então, novas diretrizes vêm sendo adotadas pela ANTT e pela ARTESP, estabelecendo padrões mais exigentes para o planejamento e a operação das concessões. Isso tem levado concessionárias a buscar

soluções que não apenas cumpram exigências formais, mas que também qualifiquem a toma-

da de decisão com base em dados confiáveis e atualizados em tempo real.

O Plug – Plataforma Única de Gerenciamento para o segmento rodoviário foi desenvolvido pela TPF Engenharia.

Nosso legado é a maior obra da nossa história!

Para atender a esse desafio, a TPF Engenharia evoluiu o conceito da sua solução própria, o Plug – Plataforma Única de Gerenciamento, para o segmento rodoviário - a caminho de uma visão mais global e específica para a gestão de ativos. A ferramenta, nomeada Plug – Transportes, cobre todo o ciclo de vida dos ativos, do planejamento à manutenção, sintetizando e integrando as funcionalidades necessárias para o atendimento normativo e regulatório, e para uma gestão de excelência. Um de seus diferenciais é o Asset AI: uma aplicação que combina vídeos georreferenciados com o cadastro visual dos objetos inspecionados, permitindo à inteligência artificial identificar anomalias de forma antecipada, integrando

sistemas existentes e antecipando tendências de soluções baseadas em BIM (Building Information Modeling).

A plataforma já está preparada para as exigências de programas como o IRAP e os requisitos técnicos do PER, estruturando os dados técnicos em um ambiente compatível com sistemas parceiros e pronto para escalabilidade em nuvem. Também opera com integração a sistemas de gestão de pavimentos, oferecendo módulos para cadastro contínuo dos ativos, controle de solicitações públicas por meio de um portal digital e funcionalidades de governança que se adaptam ao escopo de cada concessão.

Do ponto de vista regulatório, o Plug está alinhado às diretrizes da ANTT e da ARTESP,

com estrutura modular que permite personalização conforme o nível de maturidade operacional da concessionária. A plataforma ainda oferece recursos para identificar oportunidades de ganho rápido (quick wins) e para modernizar processos com apelo visual e foco na experiência do usuário, reunindo tecnologias como geoprocessamento, modelagem de dados, cloud computing e interfaces desenvolvidas sob o conceito InfraOps.

Ao reunir inteligência técnica e a Tecnologia TPF de Gerenciamento, o Plug representa uma solução integrada para concessionárias que buscam excelência operacional, conformidade regulatória e inovação sustentável na gestão de ativos.

Desafios na engenharia x soluções técnicas:

A execução da obra P8 na BR-493

A construção da praça de pedágio P8, em Magé, Rio de Janeiro, representou um desafio singular no setor de infraestrutura rodoviária. Localizada na BR-493/RJ, a obra envolveu a superação de barreiras geotécnicas e operacionais significativas, evidenciando o papel da engenharia pesada em transformar adversidades em soluções técnicas eficientes. A obra executada pela Vilasa Construtora, é um exemplo de como o emprego de conhecimento técnico ajudou a superar obstáculos complexos. O principal desafio físico estava no solo. A área destinada ao pedágio situava-se em um terreno de mangue, caracterizado por extensos depósitos de solos moles. Com baixa capacidade de suporte e alta deformabilidade, essas condi-

ções exigiam soluções para garantir estabilidade ao longo da execução e operação da estrutura. A fundação adequada foi um passo essencial para viabilizar a obra. Toda a área do aterro, que totalizava cerca de 16.000 m², foi preparada com a cravação de 2.381 estacas de concreto armado pré-moldadas posicionadas com espaçamento de 2,80 metros, totalizando mais de 45 mil metros de estacas cravados. Esses elementos foram coroados com capitéis de 1 metro de largura e, sobre essa base, foi utilizada geogrelha, uma solução eficiente para a distribuição uniforme das cargas geradas pela estrutura de pavimento, minimizando deformações futuras. Além do desafio técnico do solo, outro fator

desafiador foi o cronograma: seis meses para a conclusão da obra, sendo três deles em temporada de chuvas — um período crítico em termos de logística e produtividade. Para atender ao prazo, a Vilasa Construtora mobilizou nada menos que oito máquinas bate-estaca trabalhando simultaneamente no local, uma operação que demandou rígido controle na logística e segurança. O sucesso da construção da praça P8 reforça como obras de infraestrutura são, frequentemente, verdadeiros laboratórios de soluções geotécnicas. Em Magé, a engenhosidade e a precisão técnica foram cruciais para transformar um cenário desafiador em um marco para a infraestrutura rodoviária brasileira.

Implantação e pavimentação da rodovia de acesso à ponte Binacional

Em mais de 40 anos de atuação, a Paulitec atuou na implantação de rodovias, pontes, viadutos e sistemas de acesso. Essa expertise acumulada colocou a empresa como uma das responsáveis pela realização do Projeto Rota Bioceânica, que envolve 4 países: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

Conhecido como Rota de Integração Latino-Americana (RILA), o projeto liga os oceanos Atlântico e Pacífico, e é considerado um marco facilitador do acesso aos mercados asiáticos pelos produtores latino-americanos.

A Paulitec participa da implantação da Ponte Binacional, integrando Brasil e Paraguai, e do complexo de acesso à ponte, no município de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul.

PONTE BINACIONAL

Une os municípios de Porto Murtinho, no Brasil (MS), e Carmelo Peralta, no Paraguai. Os investimentos para sua implantação estão previstos de US$ 85 milhões. Considerada funda-

mental no projeto, é uma ponte estaiada, com 1.294,04 metros de comprimento e 21,10 metros de largura e terá quatro pistas de tráfego, além de passagem para pedestres e ciclovia nas laterais.

CONTORNO RODOVIÁRIO DE PORTO MURTINHO

A Paulitec trabalha na implantação e pavimentação da rodovia de acesso à ponte Binacional. A rodovia tem 13,63 km de extensão, ligando a BR-267, no Mato Grosso do Sul, ao início da Ponte. A obra, em região de características pantaneiras, inclui a plataforma do pavimento, com 14,20 m de largura, construída em aterro de qualidade superior e volume acima de 1.800.000 m³, projetado para evitar recalques, diante das características pantaneiras da região.

As obras do acesso incluem ainda um viaduto de 80 metros junto à BR-267/MS, para garantir a fluidez do tráfego e mais seis Obras de Arte Especiais (OAEs), totalizando 1.360 me-

tros de pontes, essenciais para transpor os desafios geográficos da região. Uma interseção em nível também será construída para facilitar o acesso à estrada municipal, otimizando a logística local.

Tecnologia e geoinformação transformam a gestão das rodovias no Piauí

O Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER-PI) está modernizando a gestão de mais de 10.800 quilômetros de rodovias estaduais com o suporte do consórcio liderado pela Engefoto, em parceria com a Evvia e a Terra. O projeto integra tecnologias avançadas de levantamento cadastral, como aerofotogrametria e mapeamento 360°, garantindo uma visão abrangente e precisa de toda a malha viária, incluindo pavimentação, sinalização, obras de arte espe-

ciais e correntes, faixa de domínio e demais ativos da rodovia.

Todas as informações cadastradas são georreferenciáveis, permitindo análises espaciais de alta precisão e integradas a outros dados de infraestrutura. Para ampliar a qualidade e a agilidade na análise do estado do pavimento, o consórcio aplicou técnicas de inteligência artificial, otimizando a detecção de falhas no asfalto e elevando a confiabilidade dos diagnósticos. O grande diferencial está na implantação do Geowise, um sistema SIG robusto, desenvolvido pela Engefoto, que centraliza todos esses dados em uma plataforma única. Essa estrutura permite não apenas consultar o estado atual, mas também acompanhar historicamente todos os ativos rodoviários, tornando possível entender a evolução das condições ao longo do tempo.

Com o Geowise, o DER/PI pode aplicar ferramentas estatísticas, gerar mapas temáticos e mapas de calor que destacam visualmente os principais pontos críticos que demandam atenção. Essa análise direcionada apoia a definição de prioridades técnicas e financeiras, viabilizando a aplicação mais eficaz dos recursos públicos disponíveis.

Além disso, a integração entre o levantamento de campo, o processamento de imagens aéreas e a gestão inteligente de dados fortalece a capacidade de planejamento preventivo, reduz custos operacionais e eleva o nível de segurança para os usuários. O projeto ainda cria bases sólidas para atrair investimentos, estabelecer parcerias público-privadas e consolidar uma infraestrutura viária mais moderna, sustentável e conectada às demandas da mobilidade. Atualmente, o projeto segue em andamento, com os trabalhos de campo e análises em desenvolvimento. A previsão de conclusão está estimada para o ano de 2026, conforme o cronograma estabelecido em contrato.

O Geowise é um sistema SIG, desenvolvido pela Engefoto, que centraliza todos os dados em uma única plataforma.

Tecnologia PSI: Injeção de resina corrige recalques em estruturas rodoviárias

A segurança e a durabilidade da malha rodoviária exigem soluções modernas, ágeis e de alta precisão. Para enfrentar problemas recorrentes como recalques em cabeceiras de pontes, afundamentos de placas de concreto e falhas em juntas de dilatação, a Priner lançou o Priner Soil Injection (PSI), tecnologia que tem transformado a maneira como se corrige deformações em infraestrutura viária.

O PSI é um sistema de injeção de resina expansiva de alta performance no solo, desenvolvido para estabilizar, compactar e até elevar estruturas afetadas, como pavimentos, com precisão milimétrica. A aplicação é feita por meio de perfurações de pequeno diâmetro, realizadas em pontos estrategicamente definidos após um mapeamento técnico da área. O material injetado expande-se, preenchendo vazios, densificando camadas soltas e promovendo o reequilíbrio da fundação. Todo o processo é monitorado em tempo real, com equipamentos que acompanham pressão e recalque, garantindo rastreabi-

lidade, segurança e total controle da operação.

Além da eficácia técnica, a principal vantagem do PSI está na agilidade. Intervenções que poderiam demandar dias ou até semanas com métodos convencionais são concluídas em poucas horas, com impacto mínimo no tráfego. Em muitos casos, é possível atuar com apenas uma faixa interditada, mantendo a fluidez da via e reduzindo transtornos para os usuários. Isso representa um ganho importante em eficiência, economia e segurança viária.

Entre as aplicações mais comuns estão a correção de desníveis em cabeceiras de pontes, problema frequente em trechos com alto volume de tráfego, o restabelecimento do apoio estrutural de placas de concreto rígido, a estabilização de juntas de dilatação e os reparos em acostamentos, pátios e fundações superficiais de equipamentos rodoviários.

Com o PSI, a Priner une engenharia avançada, experiência em campo e tecnologia de ponta para entregar soluções eficientes, rápidas e sus-

tentáveis. A inovação reforça o compromisso da empresa com a modernização da infraestrutura brasileira, contribuindo para tornar as rodovias mais seguras, duráveis e preparadas para os desafios do futuro.

Obras impulsionam produção de asfalto em MG

O setor da construção civil brasileira vive um momento de forte expansão. De acordo com dados recentes do IBGE, o PIB do segmento cresceu 4,3% em 2024, alcançando a marca de R$359,523 bilhões. Esse crescimento expressivo tem impulsionado a demanda por insumos como asfalto, por exemplo, essencial para obras de infraestrutura e pavimentação em todo o país.

Um estudo recente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis - Abicom confirma essa tendência: as vendas de asfalto no Brasil saltaram de 2 milhões para 3,17 milhões de toneladas em 2024. O aumento ocorreu devido ao crescimento das obras de pavimentação – federais, estaduais e municipais –, acompanhado por um recorde na produção nacional, que atingiu 2,76 milhões de toneladas no último ano.

Diante desse cenário, a Construtora Sinarco, empresa com 25 anos de atuação no mercado nacional, acaba de inaugurar uma nova usina de asfalto em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. Com investimento superior a R$3 milhões, a unidade tem capacidade para produzir entre 40 e 60 toneladas de asfalto por hora.

“Identificamos uma oportunidade clara de verticalizar nossa produção”, afirma Filipe Modesto, diretor de Obras da Sinarco. “Com essa usina, ganhamos agilidade em nossas obras e reduzimos nossa dependência de fornecedores externos, além de poder também atender a demanda do mercado por um produto de qualidade.”

Localizada no bairro Jardim Canadá, com acesso privilegiado à BR-040, a usina foi estrategicamente posicionada para otimizar a logística de distribuição. “A localização permite atendimento rápido a frentes de obra em Nova Lima e região. Nossa empresa também é responsável pela construção da estrada que ligará Nova Lima a Sabará e ter a usina tão próxima será um fator importante de aceleração do processo”, destaca o diretor.

A construtora, que já opera outras três usinas de asfalto, planeja abrir a quarta unidade em Conceição do Mato Dentro, cidade com grande potencial de crescimento. “Com essas novas unidades, consolidamos nossa presença em regiões estratégicas de Minas Gerais e nos preparamos para os novos desafios do mercado de construção civil”, ressalta Modesto.

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Sacyr é uma líder global em infraestruturas, com 40 anos de história.

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Serviços de conservação da Rodovia

Euclides da Cunha, SP-320

Os serviços de conservação rodoviária desempenham um papel essencial na manutenção da infraestrutura viária e na promoção da segurança e fluidez do tráfego. Esses serviços, realizados de forma contínua, garantem que as rodovias estejam sempre em condições adequadas para uso, prevenindo desgastes prematuros, reduzindo custos com manutenções corretivas e prolongando a vida útil do pavimento e dos dispositivos de segurança.

Mais do que simples questão visual, a conservação rotineira assegura trajetos mais seguros, confortáveis e eficientes, seja para o transporte de pessoas ou de cargas.

Dentre os diversos ramos da engenharia em que atua, a Constroeste se destaca não apenas na execução de obras rodoviárias de médio e grande porte — como implantação, duplicação e modernização de vias —, mas também na pres-

tação de serviços especializados de conservação rodoviária.

Nos últimos 15 (quinze) anos foram realizados pela empresa serviços de conservação rodoviária em mais de 3.600,00 km de estradas localizadas no Estado de São Paulo, decorrentes de diversos contratos firmados com o Departamento de Estradas de Rodagem – DER/SP.

Os serviços incluem atividades de remoção de resíduos diversos, como pedras, solos, resíduos de origem orgânica, de características domiciliares, entulhos, animais mortos e demais materiais acumulados; a roçada da vegetação nas margens, nas canaletas e ao longo da faixa de domínio, evitando que a vegetação comprometa a visibilidade; a limpeza dos sistemas de drenagem e, ainda, os reparos de falhas no pavimento asfáltico, através de recapeamento e correção de buracos.

Dentre os contratos de conservação rodoviária de rotina atualmente mantidos pela Constroeste com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP, destaca-se o contrato de conservação da Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), compreendendo o trecho duplicado do município de Mirassol/SP até o Município de Rubinéia/SP, este localizado na divisa do Estado de São Paulo com o Estado de Mato Grosso do Sul.

Para este contrato destacam-se os serviços de roçada manual (6.850,00 hectares), roçada mecanizada (11.300,00 hectares), remendos e tapa buracos em pavimentos (4.700,00 m³), re-

capeamento pontual (9.150,00 m³) e reparos em cercas (34.000,00 m).

Paralelamente aos serviços de conservação rodoviária de rotina, a empresa vem realizando junto ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP, contrato específico para conservação da sinalização viária (horizontal e vertical), abrangendo as rodovias vinculadas à Coordenadoria Geral Regional de Barretos (CGR.14).

Tais serviços ocorrem atualmente em diversas rodovias que totalizam mais de 600,00 km de extensão, compreendendo atividades de pintura em pavimentos, remoção e instalação de tachas refletivas, fornecimento e instalação de placas, pórticos e semipórticos, fornecimento e instalação de defensas metálicas, dentre outros.

A estrutura própria composta por caminhões e equipamentos para as sinalizações horizontais, além da fabricação de placas para a sinalização vertical, muito contribui para garantir maior agilidade e qualidade na realização dos serviços, tornando a empresa competitiva também neste seguimento.

Com isso, a Constroeste vem se consolidando cada vez mais no mercado, buscando sempre melhoria em seus procedimentos, com seriedade, dedicação, comprometimento e qualidade das obras realizadas e dos serviços prestados.

Estradas bem conservadas representam segurança para os usuários e menos custo para as manutenções futuras.

Obras entre MG e RJ integram engenharia, segurança e controle ambiental

Em busca de transformação da logística nacional e promoção de desenvolvimento socioeconômico entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, teve início no último trimestre de 2024 um dos maiores empreendimentos rodoviários do Sudeste. O projeto representa a materialização de uma iniciativa de infraestrutura voltada à melhoria da mobilidade, geração de empregos e ampliação da competitividade logística da região.

As obras abrangem a conservação, manutenção, ampliação e modernização das rodovias BRs 116, 493 e 465, que conectam Governador Valadares (MG) à capital fluminense. Sob con-

Serviços Geotécnicos e Fundações Ltda.

Versatilidade na aplicação: Desenvolvido para trabalhar acoplado a todos os tipos de perfuratrizes: hidráulicas e pneumáticas de média a alto torque, com martelos de superfície (Top Hammer) ou martelos de fundo DTH (Down The Hole Hammer) acoplados a rotatores hidráulicos ou pneumáticos, tendo assim uma gama muito ampla de aplicação, inclusive com maiores diâmetros.

Redução de custos e prazos: Desenvolvido para operar com o tubo de aço sch40 Ø 2 ½” (73mm), além da redução de custos operacionais que envolvem mão de obra e acessórios para troca de ferramental utilizados na injeção. Esta tecnologia permite a redução de, no mínimo 50% de tempo em relação às metodologias existentes no Brasil e Exterior, reduzindo o processo executivo a uma única operação.

Tecnologia utilizada e aprovada nas enfilagens executadas no Túnel Rio 450 (Binário do Porto), onde a Fundsolo superou uma falha geológica de extrema complexidade em apenas 20 dias, após tentativas malsucedidas de outras empresas conceituadas no segmento. A atuação da Fundsolo deu celeridade às escavações do túnel, que haviam sido prejudicadas por cerca de oito meses de paralisação, possibilitando a inauguração da obra no 450º aniversário da cidade do Rio de Janeiro.

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DESDE 1987 Anos

cessão da Ecovias Rio-Minas, a execução está a cargo das construtoras Itinera Construções e CRASA Infraestrutura, com cerca de 700 km de intervenções e investimento estimado em R$ 6,2 bilhões.

Com 238 km de duplicações, 257 km de faixas adicionais, 127 km de redes de drenagem, 32,5 milhões de m³ de escavações e mais de 1,2 milhão de toneladas de asfalto aplicadas, a obra deverá mobilizar, no pico, cerca de 2.500 trabalhadores e 400 equipamentos pesados.

Entre os principais desafios estão os trechos urbanos da Baixada Fluminense e as áreas ambientalmente sensíveis da Serra de Teresópolis, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. “Trata-se de um dos projetos mais complexos da nossa história”, afirma o Eng. Luiz Macedo, diretor de engenharia da ICCR Rio-Minas.

A gestão prevê turnos noturnos e tecnologias integradas, com o suporte do Escritório de Gerenciamento de Projetos da CRASA por meio

de metodologias de planejamento e controle de custos, para garantir a integração da engenharia, segurança e controle ambiental, com qualidade, durante toda a execução.

Mesmo em fase inicial, o projeto Rio-Minas já sinaliza impactos positivos para a mobilidade regional, com reflexos diretos na economia e na qualidade de vida das comunidades. Seu verdadeiro valor está no propósito: cada quilômetro construído representa novas possibilidades para pessoas e empresas.

Novas pistas na Serra das Araras transformam a conexão entre Rio e SP

Em abril de 2024, começaram as obras de melhorias e expansão da nova Serra das Araras, na rodovia Presidente Dutra. Considerado um dos principais projetos de infraestrutura do país, a obra está sob responsabilidade da concessionária RioSP, uma empresa Motiva, que delegou a execução a EGTC Infra. Contando com engenharia de ponta e empregando soluções susten-

táveis e inovadoras, as obras já atingiram 40% de avanço físico. Trata-se de um marco histórico para a região que convive com um fluxo de cerca de 390 mil veículos mensais - 36% deles voltados para cargas.

O novo traçado terá oito faixas - quatro para cada sentido, além dos acostamentos. Haverá 24 novos viadutos com extensão total de 4.503 m, duas rampas de escape e três passarelas. Serão utilizados 129 mil m³ de concreto e 16,5 milhões de kg de aço, além de 68.830 m² de solo grampeado e 2.730 m² de cortinas atirantadas. Os desmontes de rochas totalizam 600 mil ³ e todo o material resultante é reutilizado na obra. Todas as vigas são produzidas em uma fábrica de pré-moldados instalada no canteiro central.

Ao todo, são 34 frentes de trabalho. Mais de 2.000 colaboradores participam da obra que, no pico, deve a gerar mais de cinco mil empregos

diretos e indiretos. Um dos legados é uma escola técnica do SENAI já funcionando no canteiro e formando centenas de profissionais especializados para o mercado de trabalho, muitos deles absorvidos pelo próprio empreendimento.

Pistas 100% iluminadas, conectividade, câmeras inteligentes e novos painéis de mensagem variável fazem parte do projeto que trará mais segurança para o motorista da rodovia. Ao final, o limite de velocidade no trecho de serra subirá para 80 km/h. A previsão é de entregar a nova pista de subida em 2028 e a de descida em 2029

O novo traçado proporcionará muitos benefícios permanentes para a região, promovendo uma impor tante mudança não só na logística do transporte de cargas, mas também para a mobilidade de milhares de motoristas que passam pela rodovia diariamente.

Prolongamento da Av. Litorânea conecta turismo e desenvolvimento urbano em São Luís

A extensão da Avenida Litorânea representa um dos projetos mais relevantes de infraestrutura viária em São Luís - MA. Com 5 km de novas pistas e investimento de aproximadamente R$ 250 milhões, a intervenção executada pela Lucena Infraestrutura, em parceria com a Secretaria de Estado da Infraestrutura do Maranhão, marca um avanço na integração urbana, turística e ambiental da orla maranhense.

PRINCIPAIS DADOS DA INTERVENÇÃO

• Extensão da obra: 7 km de via nova;

• Investimento consolidado: R$ 235.686.179,02

+ 88M

• Execução técnica: Lucena Infraestrutura / Sinfra-MA;

• Prazo de execução: 12 meses, com entrega prevista para 16 de maio de 2026.

ESCO PO TÉCNICO DA INFRAESTRUTURA

• Sistema viário: três faixas por sentido, com faixa exclusiva para ônibus;

• Mobilidade ativa: ciclovia contínua, pista de caminhada e calçadas acessíveis;

• Infraestrutura urbana: estacionamento em ângulo, canteiro central e iluminação pública

100% LED;

• Obras complementares: drenagem pluvial completa, duas estações elevatórias e nova ponte sobre o Rio Jaguarema, conectando diretamente ao bairro do Araçagi;

• Revitalização urbana: requalificação da Praça de Iemanjá, com paisagismo, áreas de lazer e respeito à cultura religiosa.

COMPROMISSO COM A QUALIDADE E VALORIZAÇÃO DE PESSOAS

Com a mobilização de mais de 200 equipamentos e máquinas novos e a geração de

mais de 300 empregos diretos, a obra reafirma o compromisso da Lucena Infraestrutura com a eficiência técnica, inovação e valorização do capital humano. A empresa adota uma abordagem focada em qualidade construtiva, segurança e sustentabilidade, investindo na capacitação das equipes e na modernização dos processos.

IMPACTOS

SOCIOECONÔMICOS

E AMBIENTAIS

• População beneficiada: mais de 1 milhão de pessoas diariamente;

• Integração metropolitana: articulação viária entre São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar;

• Impulso ao turismo e à econo-

mia local: valorização da orla e estímulo ao comércio formal e informal;

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GESTÃO INTEGRADA

E RITMO ACELERADO

Para cumprir o cronograma reduzido, as

equipes atuam em turnos diurnos e noturnos, com logística integrada e acompanhamento técnico contínuo.

SÍMBO LO DA METROPOLIZAÇÃO E DO AVANÇO URBANO

A assinatura da ordem de serviço contou com a presença do governador Carlos Brandão, Presidente do Grupo Lucena, Edinaldo Lucena, além de deputados e lideranças locais. A extensão da Litorânea é vista como um marco da metropolização da Grande Ilha, promovendo mobilidade urbana, integração regional, valorização imobiliária e um modelo de urbanismo funcional e sustentável para o litoral maranhense.

Alta disponibilidade de máquinas novas

atende projetos de infraestrutura

A Armac, referência nacional em locação de máquinas de linha amarela e caminhões, serviços especializados e venda de seminovos, avançou no primeiro semestre de 2025 em projetos de infraestrutura. A companhia locou, levando em conta apenas em grandes projetos de infraestrutura, com contratos longos, mais de 1.000 equipamentos nos últimos dois anos.

Os melhores resultados da companhia estão nos segmentos de infraestrutura rodoviária (duplicação, recapeamento, obras de artes especiais etc), energia (parques de energia eólica, usinas fotovoltaicas e linhas de transmissão), saneamento básico (ampliação de rede de esgoto, obras em estações de tratamentos de água

e esgoto, conservação e reparo de redes e galerias fluviais e pluviais, içamento e assentamento de tubos) e mineração (abertura e manutenção de estradas e vias de acesso em mineradoras, construção de galerias e rampas, drenagem superficial e profunda).

A companhia se alinhou ao boom destes e somente no setor de linha de transmissão, a Armac prevê um crescimento de 350% nos próximos três anos. “Identificamos os mercados que precisariam de alta disponibilidade de equipamentos e nos posicionamos como parceiros estratégicos destes segmentos. O casamento entre a oferta de máquinas e nossa estrutura diferenciada de manutenção permite a entrega de produtividade”, afirma Bernardo Veroneze, Diretor de Rental.

Nos resultados do segundo trimestre de 2025 divulgados ao mercado, a Armac registrou um crescimento de mais de 75% em CAPEX, na comparação com o mesmo período do ano passado. Boa parte dos R$ 171,4 milhões foram investidos na aquisição

de novas máquinas e equipamentos. “Nos últimos dois anos, locamos mais de 350 equipamentos para grandes obras de infraestrutura rodoviária. Em média, são mais de 1.000 quilômetros de obras rodoviárias apoiadas pela Armac, em todo Brasil”, declara Guilherme Evangelista, gerente de contas especializado em infraestrutura rodoviária. A companhia conta com mais de 1.200 colaboradores trabalhado diretamente com manutenção e mais de 20 oficinas próprias em todas as regiões do país, incluindo o maior complexo de oficinas da América Latina, em Barueri, com 300 mil m². A Armac desenvolveu, também, o container inteligente, uma inovação tecnológica de gestão automatizada de estoque de peças. “Para operações do setor energético, o container inteligente é fundamental, por permitir autonomia. Estamos em um projeto de mais de 2 mil km de extensão, que começa no Sudeste e vai para o Nordeste, e somente essa estrutura é capaz de acompanhar todos os trechos”, salienta o gerente de contas Marcelo Villardo, especialista no setor energético.

Outro diferencial da companhia é a alta disponibilidade de equipamentos. Nos resultados do segundo semestre de 2025, a empresa anunciou uma frota com mais de 11 mil equipamentos multimarcas e multiprodutos, a maior parte de linha amarela.

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Expansão das atividades em obras de Infraestrutura no Brasil

A Concrejato Engenharia, empresa que ao longo dos seus 46 anos tornou-se referência nacional no segmento de restauro e revitalização de patrimônio histórico e cultural, expande suas atividades em obras de Infraestrutura, especialmente nos setores de Transportes, Logística e Saneamento. Seus serviços prestados estão presentes em portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, grandes indústrias e na mobilidade urbana do dia a dia dos brasileiros. Entre as vertentes de maior crescimento, os projetos rodoviários se transformaram em casos exemplares,

pela superação de desafios técnicos e consolidação de parcerias com grandes clientes. Recentemente, a Concrejato firmou contrato no setor rodoviário para retomada das obras do trecho Norte do Rodoanel, em São Paulo. Em parceria com o Consórcio Cantareira, este projeto representa um marco para a mobilidade urbana e logística do Estado. São 44 km de pista, conectando o trecho atual às rodovias Dutra e Fernão Dias, com conclusão prevista para 2026. A empresa é responsável pelos serviços de patologia e recuperação de estruturas das OAEs. A recuperação de mais de 200 mil m² de áreas degradadas, iniciada em abril de 2025, trouxe à tona um dos principais desafios da engenharia contemporânea: a escassez de mão de obra qualificada para a execução de serviços especializados em larga escala.

Uma outra execução de sucesso foi a conclusão da obra da Ponte Prefeito Alidino Valter Bonini sobre o Rio Tietê, localizada no município de Barbosa, interior de São Paulo. Iniciada em 2010 e retomada em diferentes fases ao longo da década seguinte, a obra de alargamento hidroviário do trecho central da ponte representa um marco de persistência técnica e inovação logística.

O empreendimento enfrentou diversas interrupções, sendo a mais crítica entre 2019 e 2023, em razão da pandemia. Quando finalmente retomada, em contrato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), do governo de São Paulo, a execução apresentou um de seus maiores desafios: transportar uma superestrutura metálica de 1.100 toneladas e 120 metros de comprimento por aproximadamente 2 km até sua posição definitiva sobre o Rio Tietê. Para essa operação singular, foi adotada uma solução de transporte fluvial, com o uso de balsas especialmente reforçadas.

A Concrejato tem atuado também em outros projetos de infraestrutura, como no alargamento de rodovias, com a ampliação de pistas e a execução simultânea de obras estruturais em viadutos no estado de São Paulo. Para isso, o maior desafio técnico está na complexa logística de execução, como aponta o Presidente da Concrejato, Eduardo Viegas. “Trabalhar em vias com alto volume de tráfego exige planejamento rigoroso, com atuação concentrada em faixas, horários de menor fluxo, implantação de desvios temporários e articulação contínua com órgãos de trânsito”, explica.

Serviços de fundações e contenções no Rodoanel Norte em São Paulo

A Tecnogeo Ground, referência nacional em soluções geotécnicas especializadas, marca presença em um dos maiores empreendimentos de infraestrutura rodoviária do país: o Rodoanel Norte, em São Paulo. A obra, considerada estratégica para a mobilidade da Região Metropolitana, irá reduzir o congestionamento nas marginas Tietê e Pinheiros, melhorando o acesso ao Porto de Santos, retirando veículos pesados da malha urbana da capital paulista além de incluir um acesso exclusivo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos facilitando a mobilidade para o terminal aéreo. Com uma equipe superior a 150 profissionais dedicados ao empreendimento, a empresa tem prevista a execução de contenções que somam mais 140 mil metros de chumbadores, 16 mil metros de tirantes permanentes, 4 0 mil metros de drenos horizontais profun -

dos e em torno de 9000 metros cúbicos de concreto projetado em múltiplos contextos geológicos. No âmbito das fundações, o escopo contempla 20.000 m de perfurações em estaca raiz, volumes que evidenciam a robustez e relevância de sua participação nesse empreendimento que é um marco de infraestrutura paulista.

Entre os diferenciais estratégicos, destaca-se a iDrill, unidade de negócios criada pela Tecnogeo com o propósito de projetar e fabricar equipamentos de perfuração multifuncionais com o mais alto nível de sofisticação e automação operacional. As perfuratrizes iDrill são adaptáveis a diferentes condições geológicas, com possibilidade de operação através de controle remoto, ampliando a precisão, eficiência e segurança nos processos construtivos. “Nosso trabalho é assegurar que cada

etapa do processo construtivo seja realizada com qualidade, confiabilidade e dentro dos mais rigorosos padrões técnicos e de segurança”, destaca Rodolfo Araújo, gerente de produção da empresa.

A Tecnogeo Ground estabelece novos parâmetros tecnológicos no setor de geotecnia posicionando-se como referência em aplicações geotécnicas de alta performance.

SOLUÇÕES DE TRANSPORTE

PARA UM PLANETA MELHOR

O aumento da população e da concentração urbana fazem das infraestruturas de transporte os pilares sobre os quais o desenvolvimento sustentável deve estar apoiado. Na ACCIONA, construímos infraestruturas resilientes que contribuem para o bem-estar da sociedade de hoje e das gerações de amanhã.

Saiba mais em:

Novo ciclo de concessões do BNDES no Norte e Nordeste reúne investimentos de R$ 64 bi

Os projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentro do novo ciclo de concessões de saneamento básico ainda não leiloados, devem gerar investimentos de cerca de R$ 64,1 bilhões, focados principalmente nas regiões que têm os maiores déficits de saneamento – Norte e Nordeste.

Atualmente, os projetos em carteira do BNDES concentram-se nos Estados de Rondônia, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas (municípios não incluídos no primeiro projeto com o Estado) e Pará (Bloco C, que estava previsto para ser relicitado no início de agosto), além de Goiás e Minas Gerais (pro-

Desde a aprovação da nova lei do saneamento, em 2020, o BNDES estruturou oito projetos de saneamento, já leiloados. “Isso resultou em 16 leilões, pois os projetos muitas vezes são licitados em mais de um bloco de municípios. Eles beneficiam cerca de 34,7 milhões pessoas e devem gerar investimentos da ordem de R$ 84,2 bilhões”, frisa Capanema. Os projetos incluem as concessões dos serviços de água e esgoto nos Estados de Alagoas, Rio de Janeiro, Amapá, Sergipe e Pará, além de PPPs de esgoto no Espírito Santo (Cariacica) e com a Cagece (companhia estadual do Ceará), bem como a desestatização da Corsan, no Rio Grande do Sul.

tes públicos se interessassem pela estruturação de projetos”, completa.

Os investimentos no setor de saneamento são intensivos em capital. Têm longos prazos de maturação e altas externalidades sociais, lembra Capanema. “Por isso, o BNDES e outros bancos públicos são essenciais, dados seus prazos longos de financiamento, adequados a projetos como os previstos. O mercado de capitais também representa uma fonte de recursos relevante para o financiamento a esse tipo de projeto”, diz. Nesse sentido, segundo ela, o BNDES vem atuando de diversas formas para financiar os investimentos, com produtos como os contra-

Ambiental/Região Metropolitana de Maceió (RMM) Concessionário (Holding/SPE)

Ambiental Cariacica

Rio de Janeiro Águas do Brasil+Vin ci/Rio+Sa neamento

jeto em parceria com o IFC, de estruturação de uma parceria público-privada em 96 municípios no Norte mineiro), conforme revela Luciana Capanema, chefe do Departamento de Estruturação de Soluções para Saneamento do BNDES, que antecipou as datas previstas para as licitações entre este ano e o próximo.

“Baseado em prazos médios das etapas de estruturação, a estimativa é de que os leilões desses projetos ocorram no segundo semestre deste ano (Rondônia, Bloco C do Pará, Pernambuco e Minas Gerais) e ao longo de 2026 (Paraíba, Goiás, Rio Grande do Norte, Maranhão, Alagoas). O cronograma, contudo, pode ser alterado no decorrer dos projetos”, pondera Capanema. Considerando os projetos incluídos nos leilões que se iniciaram em 2024, os já licitados e os novos leilões, o montante de investimentos atinge cerca de R$ 85 bilhões. “São leilões iniciados em 2024 com o projeto de Sergipe, seguido pela licitação de três blocos do Pará e ainda em curso com as estruturações dos projetos de Rondônia, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Goiás, Rio Grande do Norte, Alagoas e Minas Gerais, além do Bloco C do Pará”, explica a executiva.

do Sertão

AEGEA/Ambiental Ceará AEGEA

Iguá/Iguá Sergipe AEGEA/Águas do Pará

CSA

Capanema destaca que, entre os principais diferenciais das atuais concessões em comparação com os ciclos anteriores, está o crescimento dos investimentos e quantidade da população atendida. “Em termos do número de projetos, população abrangida e investimentos estimados, o novo ciclo é ainda maior do que o anterior, que compreendia R$ 62 bilhões de investimentos e uma população beneficiada de 28 milhões de pessoas, com seis projetos estruturados e licitados”, diz a executiva.

Além disso, continua a chefe de departamento do BNDES, a carteira desse novo ciclo é mais concentrada em projetos no Norte e Nordeste, que possuem maior participação nos déficits de água e esgoto (oito dos dez projetos do novo ciclo são nessas regiões). “Assim, esse ciclo continua e consolida o trabalho de estruturação de projetos de saneamento pelo BNDES, aumentando seu alcance e impacto. É importante destacar que a contratação e implementação dos projetos do ciclo anterior foram de suma importância para que novos en -

tos de financiamento tradicionais, participação como estruturador e investidor em debêntures no mercado de capitais, “contribuindo para elevar prazos e melhorar condições de emissões para investimentos no setor, provendo fianças bancárias para outros financiadores e, mais recentemente, com a possibilidade de atuar no Programa Saneamento para Todos, com recursos do FGTS”, esclarece a executiva e completa: “Dado o grande volume de investimentos, é necessária também a participação de outras fontes de recursos, como o próprio mercado de capitais, as agências multilaterais, títulos estrangeiros e bancos públicos e comerciais”.

Luciana Capanema, chefe do Departamento de Estruturação de Soluções para Saneamento do BNDES

ROTEIRO DOS PROJETOS

De acordo com Capanema, os projetos estruturados pelo BNDES têm como objetivo o atingimento das metas de atendimento previstas pelo Novo Marco Legal do Saneamento, de 90% de coleta e tratamento de esgoto e 99% de abastecimento de

Alagoas RM Maceió Amapá
Corsan Sergipe Rio de Janeiro
Alagoas

água até 2033 (ou até 2040, caso se compro ve a inviabilidade econômico-financeira se atingir essas metas até 2033, e a agência reguladora ratifique essa avaliação). “Somando os projetos já leiloados com os que estão sendo estruturados atualmente, os projetos estruturados pelo BNDES devem contribuir para reduzir o déficit de esgoto em 45% e o déficit de água em 30%”, afirma.

Em termos de modelagem da estruturação, os contratos do novo ciclo se aproveitaram de aprendizados da implementação dos projetos do ciclo anterior, como explica Capanema. “Me lhorias na definição da alocação dos riscos en tre concessionário e poder concedente, ajustes na redação das cláusulas para facilitar a com preensão por todas as partes envolvidas (po der concedente, concessionário e agência regu ladora, por exemplo), e maior desenvolvimento das cláusulas referentes à governança corpora tiva e políticas socioambientais são bons exem plos de como o BNDES busca o contínuo apri moramento de seus contratos”. Além desses aspectos derivados de aprendizados dos projetos passados, também impactam a modelagem e os contratos a publicação de novas normas de referência da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e as novas legislações aprovadas, como a reforma tributária e a Lei da Tarifa Social.

Mapa do CLP - com dados da PNADC (IBGE) - Percentual da população com acesso à água encanada e rede de esgoto por Estrato Geográfico (2023)

A escolha do melhor modelo de concessão (PPP ou concessão plena) é feita pelo ente pú-

blico que compõe a estrutura regional, considerando a viabilidade técnica, jurídica, econômico-financeira e política. Já a viabilidade do modelo escolhido é objeto de análise técnica do BNDES, que leva em conta as premissas de universalização segundo as metas do novo marco, viabilidade econômico-financeira e jurídica.

De acordo com Capanema, o BNDES não municípios ou regiões, e sim é demandado pelos entes públicos para realizar a ação de projetos. Os beneficiários da estruturação podem ser União, Estados, municípios e o Distrito Federal, incluindo entidades de sua administração pública direta e indireta. Contudo, no caso do saneamento, há uma diretriz de regionalização dada pelo novo marco legal, que inclusive condiciona acesso a recursos federais ao estabelecimento, pelo Estado, de estruturas regionalizadas para gestão dos serviços de saneamento. “Por isso, o BNDES tem estruturado projetos regionais, normalmente contratados junto aos Estados”, diz. Após o pleito dos entes públicos, o projeto passa por um processo de elegibilidade no BNDES, no qual é considerada sua aderência ao produto de estruturação de projetos em termos de suas características, mérito e viabilidade preliminar. Uma vez considerados elegíveis, é firmado um contrato entre o ente público e o BNDES. Em seguida, é iniciada a etapa de estudos do projeto, na qual serão aprofundados os aspectos técnicos, socioambientais, econômico-financeiros e jurídicos. O banco não sugere soluções tecnológicas em seus projetos, mas sim metas de desempenho e de qualidade que devem ser al-

Meta de universalização apenas em 2070, diz estudo da CLP

Apesar dos avanços proporcionados pelo novo Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026/2020) que acaba de completar cinco anos – como o aumento da concorrência, a atração de investimentos privados e a maior exigência de metas de desempenho – o setor ainda enfrenta entraves para alcançar a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033. O marco legal estipula que 99% da população tenha água potável e 90% coleta e tratamento de esgoto nesse período.

No entanto, se mantido o ritmo atual de investimentos, a meta só deve ser atingida apenas em 2070, segundo estudo elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Atualmente, mais de 32 milhões de brasileiros não possuem acesso à água potável e 90 milhões não têm esgotamen-

to sanitário adequado, segundo o levantamento. Seguindo a tendência atual, em 2033, apenas 71% da população teria acesso à rede de esgoto. Muitos projetos estão em fase inicial, o ritmo das concessões ainda não é o ideal – parte da inércia decorre de dificuldades administrativas e técnicas das gestões municipais – e o financiamento não é suficiente, apesar do papel preponderante do BNDES. “Para reverter esse cenário, são necessários investimentos anuais significativos, superiores ao dobro da média aplicada nos últimos anos”, destaca nota técnica assinada pelo gerente da Inteligência Técnica do CLP, Daniel Duque.

A saída, segundo ele, estaria na regionalização dos serviços de saneamento básico, adotada como estratégia para tornar economicamente viável a expansão da cobertura, especialmen-

te em municípios de pequeno porte ou com baixa capacidade de investimento. Isso porque, ao se unirem em blocos regionais, os municípios passam a obter ganhos de escala, maior eficiência operacional e sustentabilidade econômica, o que facilita o acesso a recursos e amplia as chances de alcançar as metas previstas no novo marco legal.

“É imperativo que sejam mantidas as exigências regulatórias atuais, garantindo a previsibilidade necessária para atrair investimentos consistentes. Além disso, é fundamental que haja um compromisso sólido dos gestores públicos municipais, estaduais e federais na implementação de políticas efetivas e na criação de uma governança transparente e eficiente para o setor”, completa Duque.

cançadas pelo concessionário. “O concessionário tem flexibilidade para escolher a melhor solução tecnológica para o atingimento das metas e atendimento aos indicadores de desempenho contratualizados”, esclarece Capanema.

Na questão ambiental, o banco dispõe do Regulamento de Gestão Social, Ambiental e Climática da Estruturação de Projetos do BNDES, no qual os projetos devem considerar aspectos de natureza ambiental, social e climática. “Essa agenda é incorporada à estruturação de projetos considerando as especificidades de cada projeto e em comum acordo com o cliente, refletindo-se nos produtos da estruturação de projetos e nos documentos necessários à implantação do projeto, como a minuta do contrato de concessão e o anexo de indicadores de desempenho”, completa.

Segundo estudo pelo Centro de Liderança Pública (CLP) mais de 32 milhões de brasileiros não possuem acesso à água potável e 90 milhões não têm esgotamento sanitário adequado.

Aegea acelera obras no Pará e Barcarena poderá ter rede

d’água universalizada antes da COP-30

Um grande desafio em busca da universalização do saneamento e na sede da 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP - 30), a ser realizada em Belém - PA, de 10 a 21 de novembro. Essa é a responsabilidade agora da Aegea, que após vencer o quarto bloco no Pará, irá operar os serviços de água e esgoto em 126 municípios do estado, com investimentos somados em R$ 18,8 bilhões. A companhia, que havia arrematado os lotes A, B e D de cidades paraenses no leilão em abril deste ano, também conquistou o bloco C, realizado em agosto passado. Antes dos certames

a empresa já estava em execução de contratos municipais em Barcarena e em Novo Progresso.

Com a aproximação da COP-30, a concessionária antecipou os serviços em três cidades do contrato dos blocos A, B, e D, primeiro lote arrematado, e que estão localizadas na Região Metropolitana, como a capital, Ananindeua e Marituba. Segundo a Aegea, as atividades antecipadas priorizam o abastecimento de água tratada, especialmente em áreas de alta vulnerabilidade, com foco na regularização do fornecimento e implantação de infraestrutura de redes elevadas.

A primeira a receber estes serviços é a Vila da Barca, uma das maiores comunidades sobre palafitas da América Latina, as obras já foram iniciadas em agosto e tem previsão de conclusão em outubro deste ano. Lá, estão em andamento obras referentes ao abastecimento de água, com a implantação de uma adutora, estação de bombeamento de água tratada e redes de distribuição, além de instalação de ramais domiciliares com hidrômetros. De acordo com a concessionária, o sistema prevê 2,3 km de redes de água elevadas e a engenharia empregada considera a dinâmica de alagamentos locais.

Segundo a concessionária, as obras de esgotamento sanitário na Vila da Barca com 1,7 km de redes, ocorrerão em paralelo. Os serviços visam implantar a coleta e tratamento de esgoto nas moradias em alvenaria e palafitas das comunidades. O projeto vai beneficiar cerca de cinco mil moradores. Além das atividades iniciadas na Vila da Barca, a Aegea informou em nota à revista O Empreiteiro, que após a assinatura do contrato em julho, começou também a operação assistida, que durará até 180 dias. Nesse período, a concessionária mapeia os sistemas existentes, identifica prioridades e define o plano de investimentos, enquanto recebe da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e dos Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAEs) as informações comerciais, processos e rotinas operacionais. A Cosanpa seguirá responsável pela produção de água que abastece mais de 2 milhões de pes-

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soas em Belém, Ananindeua e Marituba, a partir do Complexo Bolonha e de poços subterrâneos. A distribuição, coleta e tratamento de esgoto nas áreas concedidas ficarão a cargo da Aegea. “No caso de Belém, Ananindeua e Marituba, esse prazo foi antecipado justamente devido à realização da COP30”, frisou a companhia.

Entre as ações já em execução nessas três cidades estão:

• Limpeza de reservatórios;

• Reforma completa dos filtros das ETAs Bolonha e São Brás, ampliando a capacidade de tratamento e reduzindo a turbidez da água;

• Fabricação de novos filtros para a ETA do 5º Setor;

• Implantação de sistemas de tratamento e desinfecção em 32 poços.

De acordo com a Aegea, as empresas que executarão cada frente de obra ainda estão sendo contratadas, já que a Águas do Pará ainda está em fase de mobilização e contratação destes serviços.

BARCARENA DEVERÁ SER UNIVERSALIZADA ATÉ A COP

Vizinha de Belém, a cidade de Barcarena, também está passando por obras de saneamento lideradas pela Aegea e deverá ser a primeira da Amazônia com acesso integral aos serviços de água potável e esgotamento sanitário. A companhia anunciou que o município já alcançou 90% de cobertura com rede de abastecimento de água tratada e 70% com rede coletora de esgoto. As obras fazem parte do programa “Trata Bem Barcarena”, da concessionária Águas de São Francisco, que faz parte do grupo. Desde 2014, a Aegea já atua em Barcarena e em Novo Progresso, município no sul do estado,

com a Águas de Novo Progresso. No entanto, em abril deste ano, a companhia anunciou, que no caso de Barcarena, por meio da unidade Águas de São Francisco, começaria o programa “Trata Bem Barcarena” para o qual a meta de universalização no município seria antecipada para ao invés de até 2033, novembro deste ano.

O programa “Trata Bem Barcarena” prevê investimento aproximado de R$ 200 milhões em fase de implementação. As etapas incluem a implantação de mais de 116 km de redes de água e 228 km de redes de esgoto, construção de quatro novas ETEs e ampliação de duas existentes, ampliação de uma ETA (ETA Cabanos) e construção de 39 estações elevatórias. Mais de 120 mil pessoas serão beneficiadas. “Destaca-se a praia do Caripi, que será a primeira do estado com atendimento integral de água e esgoto”, salientou a companhia.

Em Novo Progresso, a ampliação da rede de abastecimento de água segue avançando, com 30 dos 60 quilômetros previstos até 2028 já concluídos, beneficiando aproximadamente 550 residências, cerca de 1.650 moradores, nos bairros Otávio Onetta, Canaã, Primaverinha, Patrick e Nego do Bento 2, 3 e 4.

A nova Estação de Tratamento de Água (ETA) em Novo Progresso está com 80% de execução concluída e deve ser finalizada até o final de setembro. Com capacidade para tratar 25 litros de água por segundo, o que representa cerca de 2,1 milhões de litros por dia, a nova estrutura vai ampliar o abastecimento na região, contribuindo diretamente para o desenvolvimento e a infraestrutura do município.

42 MIL EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS

Sobre os novos blocos, no caso A, B e D, a

Aegea informou que está prevista a universalização de água (99%) e esgoto (90%) no bloco A até 2033. Nos blocos B e D, a meta de 90% de esgoto será alcançada até 2039. As obras incluem ampliação das redes de distribuição, construção de interceptores, estações elevatórias e de tratamento. Esse lote terá R$ 15,2 bilhões de investimentos e corresponde a 99 municípios paraenses da Região Metropolitana de Belém - incluindo a Capital -, Marajó, Nordeste e Sudeste, e já está em operação assistida nesses municípios.

Já o mais recente arrematado pela companhia, o bloco C, os serviços de água potável e esgotamento sanitário serão em 27 municípios do estado, das regiões Sudoeste e Baixo Amazonas, incluindo Santarém e Altamira. O novo contrato prevê mais de R$ 3,5 bilhões em investimentos ao longo de 40 anos, por meio da Águas do Pará, tendo como meta beneficiar mais de 800 mil paraenses com a universalização dos serviços de água e esgoto. Os novos territórios que serão atendidos pela concessionária abrigam cidades como Alenquer, Almeirim, Belterra, Juruti, Monte Alegre, Oriximiná, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia e Vitória do Xingu.

Ao todo, no Pará, a companhia espera gerar 42 mil empregos diretos e indiretos, ao longo dos 40 anos de contrato da Águas do Pará. Nesta primeira seleção, segundo a Aegea, as vagas disponíveis são para funções operacionais, administrativas e cargos de liderança. Podem se candidatar profissionais de todas as cidades onde a empresa vai atuar e as oportunidades são elegíveis para pessoas com deficiência (PCD). As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio pelo site: www.aguasdopara.com.br.

Manaus universaliza redes d’água e chega a 34% em

Antes das concessões no Pará, a Aegea é responsável pelos serviços de água e esgoto em outra grande capital amazônica, Manaus (AM). Por meio da Águas de Manaus, desde 2018, a concessionária busca a implementação dos serviços que se intensificaram com o programa Trata Bem Manaus, lançado em janeiro do ano passado, e que também contou com obras em regiões com comunidades sobre palafitas.

Atualmente, segundo a companhia, em relação ao serviço de abastecimento de água, a cober tura está universalizada – com atendimento de mais de 99% da cidade de Manaus. Já no quesito esgoto, hoje a cobertura ultrapassa 34%. Por meio do programa Trata Bem

Manaus, a companhia informou que segue ampliando a estrutura de esgoto na cidade, com a implantação de redes coletoras, além da construção e ampliação de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

A concessionária comunicou que está com obras de implantação de rede coletora em bairros das zonas Norte, Sul, Centro-Sul, Leste e Oeste. Para alcançar a universalização deste serviço, a Águas de Manaus fará a implantação de mais de 2,7 milhões de metros de redes coletoras de esgoto nos próximos anos, além de obras de implantação e ampliação de pelo menos 70 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s).

Das estações que estavam em obras até novembro do ano passado, a ETE Ponta Negra já

tratamento de esgoto

foi inaugurada e segue em operação. A estação foi construída pela empresa Saneflux.

Já a ETE Raiz está em fase de finalização do primeiro módulo. Segundo a Aegea, esta estação será inaugurada em quatro módulos, com previsão de conclusão da etapa final em 2027. A construção desta unidade foi feita pela empresa Amazônida, além da Avanços, Pró-solo, Conin e Montotec.

A empresa destacou que o Trata Bem Manaus considera as particularidades geográficas e dos corpos hídricos de Manaus, e que possui um planejamento específico para áreas de palafitas, becos e rip raps. Ao todo, o programa contempla investimentos de aproximadamente R$ 2 bilhões até 2033.

Sabesp faz balanço após um ano de privatização — e mais de R$ 10 bi investidos

Há quase um ano à frente do plano, que é visto como o mais ambicioso do setor de saneamento, Carlos Augusto Piani, como CEO da Sabesp, acredita que a companhia deve cumprir a primeira meta anual estabelecida no plano de universalização e tirar da frente o risco de multa nesse período.

apresentados pelo governo estadual à época da privatização.

O CEO não descarta que a Sabesp entre em novas concessões. “Vamos olhar tudo, mas é claro que a probabilidade de fazer algo este ano é menor do que no quinto ano”, diz Piani.

A ação da Sabesp já tinha subido antes da

Completando 12 meses da privatização, a Sabesp adicionou 874 km de redes, sendo 567 de água e 307 de esgoto. Bateu a meta para água tratada, alcançando mais 1,32 milhão de pessoas, o que representa 111% do objetivo de 2025 e adicionou 1,37 milhão de habitantes à rede de coleta de esgoto, com 86% da meta anual cumprida em junho, conforme dados divulgados no mercado. Está em linha com o cronograma no tratamento de esgoto (51% da meta, representando 1,43 milhão de pessoas), considerado o mais desafiador justamente porque demanda grandes estações de tratamento que exigem investimentos plurianuais.

São mais de 500 canteiros de obras atualmente, com R$35 bilhões de projetos contratados. O volume de investimentos no primeiro semestre saltou 137% na comparação anual, a R$6,5 bilhões, totalizando quase R$11 bilhões desde a privatização. A estimativa é que o plano total de universalização demande mais de R$60 bilhões.

As metas de rede da Sabesp, agregadas nos dois primeiros anos, são agrupados por municípios no terceiro ano e, no quarto e no quinto, têm recor te por município e também por localização urbana e rural. Em 2026, o censo rural será refeito, para validação ou repactuação dos números

privatização, tirando o desconto de estatal, mas segue valorizando acima da bolsa. Em 12 meses, o papel subiu 26%, acima do Ibovespa, que valorizou 4,8%, e também de utilities como Eletrobras, privatizada dois anos antes, com alta de 2% no período.

No primeiro trimestre, a companhia divulgou alta de 8% na receita operacional, para R$6,12 bilhões, e de 29% no lucro líquido, para R$1,48 bilhão. A desestatização fez a companhia paulis-

ta antecipar em quatro anos, de 2033 para 2029, o cumprimento da meta de universalização de saneamento básico prevista no marco legal do setor. Isso significa que, ao final de cinco anos, 99% da população paulista deve ter acesso à água potável e 90% acesso à coleta e tratamento de esgoto.

O BRAS VÃO TRATAR O ESGOTO DE +2 MILHÕES DE PAULISTAS

Para avançar na meta de universalização do saneamento, a Sabesp deu início a 31 grandes obras do projeto IntegraTietê na capital e na Grande São Paulo, que vão instalar a infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto em 12 cidades. Outras 17 frentes tiveram início em abril. Com isso concluído, cerca de 2,3 milhões de paulistas passarão a ter o esgoto tratado, garantindo mais saúde e rios mais limpos. Com um investimento total de R$9 bilhões, a conclusão da primeira fase do programa está prevista para setembro de 2027.

Segundo levantamento da empresa, as obras estão com avanço de 5%. Nesse período, mais de 32.848 domicílios passaram a contar com serviço de esgotamento sanitário. Na capital e na Grande São Paulo, são 42 conjuntos de obras lineares, que incluem a instalação de novas tubulações e estações de bombeamento, além da ampliação de seis Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), totalizando assim 48 contratos assinados para a primeira fase do programa. As obras já iniciadas vão beneficiar diretamente os moradores da capital paulista e de

Resultados em cada região do Estado

Confira abaixo o que foi feito em cada região do Estado entre janeiro de 2024 e junho de 2025:

Região Metropolitana de São Paulo: Cerca de 950 mil pessoas com acesso à água e um milhão de pessoas com acesso a tratamento de esgoto.

Região Metropolitana da Baixada Santista: Cerca de 80 mil pessoas com acesso à água e 135 mil pessoas com a acesso a tratamento de esgoto.

Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte: Cerca de 73 mil pessoas com acesso à água e 60 mil pessoas com acesso a tratamento de esgoto.

Vale do Ribeira: Cerca de 10 mil pessoas com acesso à água e 2.900 pessoas com acesso a tratamento de esgoto.

Região de Campinas e Franca: Cerca de 75 mil pessoas com acesso à água e de 68 mil pessoas com acesso a tratamento de esgoto.

Região de Itapetininga e Presidente Prudente: Cerca de 64 mil pessoas com acesso à água e 58 mil pessoas com acesso a tratamento de esgoto.

Região de Botucatu e Lins: Cerca de 66 mil pessoas com acesso à água e 51 mil pessoas com acesso a tratamento de esgoto.

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sete cidades da Grande São Paulo: Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, São Bernardo do Campo e Suzano. As demais obras vão contemplar Barueri, Diadema, Ribeirão Pires e Santo André.

Esse conjunto de investimentos consiste na instalação de tubulações subterrâneas e bombas que vão captar o esgoto dos imóveis e transportá-lo por quilômetros até as estações de tratamento, e permitir que o material seja despoluído e depois devolvido à natureza. Serão implantados, aproximadamente, 1.100 km de tubos, o equivalente à distância da cidade de São Paulo até o município de Porto Seguro, Bahia. Parte dessas tubulações chegam a ter diâmetro de 1,80 m. A estimativa é que sejam tratados mais 15 mil litros de esgoto por segundo. É uma vazão capaz de encher uma piscina olímpica em 2 minutos.

Este pacote de obras vai ocorrer principalmente nas zonas norte e leste da capital paulista, em Guarulhos e em cidades da região do Alto Tietê, mais próximas da nascente do rio.

AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE 6 ETES

Dentro do programa IntegraTietê, a Sabesp realizará um investimento de quase R$3 bilhões na ampliação e modernização de seis Estações

de Tratamento de Esgoto (ETEs). As unidades que serão contempladas com as melhorias incluem:

• ETE Barueri, localizada em Barueri;

• ETEs Bonsucesso, São João e Várzea do Palácio, em Guarulhos;

• ETE São Miguel, na capital paulista; As obras também começaram em abril. Já a ETE Parque Novo Mundo, em São Paulo, está em andamento desde novembro de 2024. A ETE Barueri e a ETE São Miguel passarão por melhorias nos sistemas e renovação de sistemas, com previsão de ampliação futura, enquanto a ETE Parque Novo Mundo terá sua capacidade expandida de 2.500 L/s para 6.200 L/s. Já a ETE Bonsucesso aumentará sua capacidade de 190 L/s para 720 L/s, enquanto a ETE São João terá sua capacidade expandida de 180 L/s para 290 L/s. O aumento de capacidade da ETE Várzea do Palácio será de 140 L/s para 490 L/s.

A ETE Barueri atende a maior população, superando 10 milhões de habitantes, seguida pela ETE Parque Novo Mundo, com mais de 3 milhões, ETE São Miguel, com mais de 1 milhão, ETE Bonsucesso e ETE Várzea do Palácio, com pouco mais de 200 mil cada, e ETE São João, com mais de 100 mil. Juntas, essas ETEs atendem cerca de 14,5 milhões de pessoas.

Empresas contratadas para as obras

• Alcântara Viana - CEAVIL

• Allsan Engenharia e Administração Ltda

• Aliter

• Amaralina Construções

• Amaralina Construções e Empreendimentos Ltda

• Ankara Engenharia Ltda

• ASD Construções e Saneamento

• Biosany Tratamento de Efluentes

• CATUÍ Engenharia Ltda

• Catuí Engenharia Ltda

• Catui Engenharia Ltda

• Construtora Marquise S/A

• Construtora Monte Negro Ltda

• Construtora Ribeiro Ltda

• Construnível

• Construnível Construções e Comércio Ltda

• Consórcio Nova Peruíbe

• Consórcio RPS

• CTL Engenharia Ltda

• Darwin Engenharia S.A.

• DBO Engenharia Ambiental

• Dellut

• Dom Giovani

• DP Barros

O BRAS JÁ INICIADAS

Importantes projetos já estão em execução. Em Itaquaquecetuba, aproximadamente, 20 mil pessoas de diversos bairros serão beneficiadas. Já em Guarulhos, mais de 300 mil moradores de diversos bairros terão acesso a serviços de coleta e tratamento de esgoto. As obras atenderão as áreas ao redor dos afluentes do córrego Taboãozinho e Ribeirão Bento, córregos J. Félix, Cubas e Cocaia Japonesa. O investimento das obras é de pouco mais de meio bilhão de reais. Por enquanto, as obras estão na primeira fase, que tem conclusão prevista para setembro de 2027. São 48 contratos já em andamento e cerca de R $9 bilhões de investimentos.

• DP Barros Pavimentação e Construção Ltda

• Dual Construtora Incorporações e Empreendimentos Imobiliários

• E. Fideles Rosa

• ECOESP

• Effico

• Enersa Engenharia Pavimentação e Saneamento

• Engeral Construtora de Obras Ltda

• Enotec Engenharia

• Enpasa

• Enpasa Engenharia

• Pavimentação e Saneamento

• Enorsul Serviços em Saneamento

• Geralis Fiber Glass

• Gimma Engenharia Ltda

• Goiânia Mauá Construtora Ltda

• Infracon

• JDF Empreendimentos

• Jofege Pavimentação e Construção Ltda

• JPG Construções e Saneamento

• JPG Saneamento

• KMG Construtora

• L.F.M. – Engenharia de Obras Ltda

• Melhor Forma Construtora Ltda

Mais informações sobre essas obras, acesso o site: https://revistaoe.com.br/

• OECI S.A.

• Pacotão 2

• Palácio Construções

• Passarelli Engenharia e Construção

• PB Construções S/A

• Pena Empresa de Saneamento Ltda

• Polêmica Serviços Básicos Ltda

• Preserjac

• Reluc

• Sanencol Saneamento

• Sanex

• Sanex Soluções Ltda

• Sanorte Saneamento e Locações Ltda

• Sanevale Serviços Básicos Ltda

• Scoan

• Sialdrill Engenharia e Construções Ltda

• Starsan

• Starsan Construtora e Locações Ltda

• Sul Vale Construtora de Obras Ltda

• TanksBR

• Trail Infraestrutura Ltda

• Universal Process Equipamentos Industriais Ltda

• Vitalux

• Zigurate Construção Ltda

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Aplicando R$ 1,4 bi, Sanepar executa 15 obras de grande porte

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está executando pelo menos 15 obras de grande porte em todas as regiões do Paraná. Os empreendimentos têm orçamento de R$1,4 bilhão, com o objetivo de melhorar e ampliar o sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

mos articulando e executando um planejamento para que o Paraná, com acesso universalizado ao saneamento, seja exemplo de qualidade de vida”, diz o diretor presidente da Sanepar, Wilson Bley.

Além das obras na capital paranaense, cidades do interior estão sendo contempladas com

Para manter a universalização do acesso ao sistema de esgoto em Curitiba, a empresa está com obras nas estações de tratamento de esgoto Atuba Sul e CIC Xisto. Também está em andamento a segunda fase do projeto de expansão do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC) que visa o abastecimento de água para cerca de 790 mil pessoas. Além de duas mil interligações de redes, fazem parte do projeto de expansão a construção de um reservatório de 10 mil m³ em aço vitrificado; três elevatórias que somam cerca de 700 litros por segundo (l/s); setorização de nove sistemas de distribuição de água em Curitiba e RMC, contendo 7,5 km de anéis de distribuição, 162 km de redes de distribuição e 1.950 equipamentos de redes para operação, controle de vazão/pressão e redução de perdas.

Estas obras fazem parte do pacote de investimentos que prevê R$11,8 bilhões até 2029 em todo o Paraná, e antecipar as metas de universalização do acesso ao sistema de esgoto. “Esta-

obras de saneamento. Campo Mourão, Cianorte, Umuarama, Cascavel, Medianeira, Palotina, Apucarana, Santo Antônio da Platina, Castro, Telêmaco Borba são cidades em que a Sanepar está com obras de grande porte que, além de expandir o saneamento, movimentam a economia regional.

Os investimentos da Sanepar nestes municípios ultrapassam R$600 milhões. A maioria das obras deve ampliar o sistema de coleta e tratamento de esgoto visando antecipar a meta de universalização prevista no Marco Legal do Saneamento. Mas, mesmo universalizado desde 2007, a Sanepar não deixou de investir na melhoria do acesso à água tratada de qualidade. As obras de novas captações de água em Castro e Umuarama são exemplos .

A diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte de Oliveira, ressalta que para cada cidade do Paraná, todos os anos, são feitos estudos de acompanhamento e planejado os investimentos de acordo com o crescimento e desenvolvimento de cada localidade.

CONHEÇA AS OBRAS EM EXECUÇÃO:

Curitiba

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto - Atuba Sul: Valor contratado: R$ 308 milhões

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto - CIC-Xisto: Valor contratado: R$ 358 milhões

Ampliação Sistema Abastecimento Integrado Curitiba (SAIC) - Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Colombo, Quatro Barras, Campina Grande do Sul e Pinhais.: Valor contratado: R$ 150 milhões

Campo Mourão

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto - Km 119: Valor contratado: R$ 45,5 milhões

Cianor te

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto São Tomé II, rede coletora de esgoto e ligações de esgoto: Valor contratado: R$ 58 milhões

Umuarama

Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água - Implantação de Nova Captação, ampliação da Captação Existente, implantação de Estação de Tratamento de Lodo.: Valor contratado: R$ 53 milhões

Cascavel

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Sul: Valor contratado: R$ 81 milhões

Medianeira

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Alegria: Valor contratado: R$ 51,7 milhões

Palotina

Execução Estação de Tratamento de Esgoto Santa Cruz e elevatória: Valor contratado: R$ 43 milhões

Leura Conte de Oliveiradiretora de Investimentos da Sanepar

Wilson Bley - presidente da Sanepar
Obras ETE Atuba Sul

Desde 1974 transformando sonhos em realidade.

Projetos com certificação LEED e práticas sustentáveis.

Greenfield - Brownfield - Retrofit
Caoa Montadora - Anápolis - GO - 203.378,42 m²

Apucarana

Melhorias e Otimização da Estação de Tratamento existente “ETE Barra Nova”: Valor contratado: R$ 48 milhões

Melhorias e Otimização da Estação de Tratamento existente “ETE Biguaçu”: Valor contratado: R$ 63 milhões

Santo Antônio da Platina

Ampliação da estação de tratamento de esgotos “ETE Boi Pintado”: Valor contratado: R$ 45,5 milhões

Castro

Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Iapó, estações elevatórias, coletores e interceptores: Valor contratado: R$ 48 milhões

Execução da nova captação no Rio Iapó, elevatória, adutoras, novo módulo da ETA, anéis de reforço e ETL: Valor contratado: R$ 50 milhões

Telêmaco Borba

Ampliação do pós-tratamento Estação de Tratamento de Esgoto Limeira: Valor contratado: R$ 19 milhões

Parcerias com iniciativa privada

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) deu início à terceira parceria público privada para ampliar o serviço de coleta e tratamento de esgoto no Paraná. Em julho, a empresa Acciona assumiu a operação e execução de obras em 48 municípios localizados na região noroeste do estado. A iniciativa integra a segunda rodada de Parcerias Público-Privadas (PPPs), promovida pela companhia, com contratos assinados no início deste ano. Com a entrada da Acciona, três empresas já foram contratadas para atuar em diferentes regiões do Paraná. Em maio deste ano, a Aegea assumiu a operação e obras de am-

pliação em 36 cidades das regiões sul e norte paranaense. Em junho, a Iguaçu Saneamento assumiu a operação de 28 municípios localizados no Sudoeste. Ao todo, estas parcerias vão beneficiar cerca de 900 mil pessoas em 112 cidades. Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, o modelo de PPPs tem se mostrado essencial para acelerar a universalização do acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto no Paraná. “Com esse modelo, a Sanepar consegue trazer novos modelos para dar agilidade processual e operacional muito forte, garantindo mais de R$4,4 bilhões entre investimentos e operação dos sistemas. A expertise da Sane-

par com a perspectiva dos parceiros para trazerem novas tecnologias, novos modelos, farão com que o Paraná seja o primeiro estado a chegar na universalização.”

O programa iniciou com o leilão do primeiro lote de PPPs e implantação dos serviços da Ambiental Paraná em janeiro de 2024. Desde então, os resultados são perceptíveis. Em Morretes cerca de 200 famílias passaram a contar com rede de esgoto. Na praia de Caieiras, em Guaratuba, em breve mais 219 imóveis terão acesso à rede de coleta, evitando que o volume de esgoto equivalente a 55 piscinas olímpicas deixe de ir para o mar e praias.

Obras de ampliação na ETE do Campo Mourão
Obras de ampliação na ETE Iapó, em Castro

Campinas lidera Ranking do Saneamento 2025 e vai reabilitar mais 260 km de rede

Única metrópole a atingir todas as metas antes do período estipulado pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico (2033), Campinas, SP, que alcançou o índice de 99,84% de atendimento total de água, 96,42% de coleta e afastamento de esgoto e 94% de tratamento de esgoto, levou o primeiro lugar no Ranking do Saneamento 2025, segundo o novo estudo do Instituto Trata Brasil. Em seguida, classificaram-se os municípios de Limeira (SP) e Niterói (RJ), respectivamente.

AÇÕ ES DO PLANO CAMPINAS 2030

Entre 2021 a 2024, um dos destaques do Plano Campinas 2030 foi a redução de perdas de água. Segundo Adriana Isenburg, gerente de Integração, Controle e Desenvolvimento Tecnológico da Sanasa, hoje, as perdas de distribuição de Campinas são de 17,26%, uma das mais baixas do Brasil (a média nacional é de 40%). “A tendência com as novas redes é de as quedas sejam ainda maiores. Além disso, com a redução das perdas, diminui-se também a retirada de água dos rios”, explicou Adriana.

Segundo o Instituto, para produzir o ranqueamento, divulgado em julho deste ano, foram levados em consideração os indicadores mais recentes do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), ano-base 2023, publicado pelo Ministério das Cidades, além de uma ponderação de pesos na evolução dos indicadores estabelecida em metodologia criada em parceria com a consultoria GO Associados. Campinas, mais uma vez, recebeu nota 10 em todos os quesitos avaliados pela instituição.

O Novo Marco Legal do Saneamento - Lei nº 14.026/2020, determina como meta para a universalização, que até 2033, os municípios atendam 99% da população com acesso à água tratada e 90% com coleta e tratamento de esgoto.

Entre as ações que contribuíram para que Campinas atingisse as metas de universalização antes do prazo, e conquistasse o ranking nacional, está o Plano Campinas 2030, um investimento da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A) – empresa de economia mista do município - com mais de 100 obras por toda a cidade. O Plano teve início em 2021, visando reduzir a dependência do Rio Atibaia, reduzir perdas operacionais e aumentar a eficiência do sistema de abastecimento.

De acordo com a companhia, entre 2021 e 2024, Campinas deixou de retirar 3 bilhões de litros de água dos rios que abastecem a cidade, Capivari e Atibaia — volume suficiente para atender uma cidade de cerca de 50 mil habitantes por um ano.

Não obstante, o programa se destacou pela substituição de redes, que somou 473 km de troca. “Foram substituídos mais quilômetros no período do Plano (2021-2024) do que nos 27 anos anteriores do Programa de Redução de Perdas, quando se trocou 450 km”, ressaltou a gerente. O Programa de Redução de Perdas da Sanasa teve início em 1994.

PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS E O MND

Desde 1994, a Sanasa reduziu a captação de água dos rios Capivari e Atibaia em mais de 611 bilhões de litros. Naquela época, eram retirados, anualmente, 116 bilhões de litros de água para abastecer 800 mil habitantes. Atualmente, o volume captado é

Empresas contratadas

Plano Campinas 2030 (473 km de rede)

Cadre Engenharia

Metropolitana Ambiental

Construvap Construção e Comercio

Sialdrill Engenharia e Constução

D.B.O. Engenharia Ambiental

CDR Infra Instalação e Montagem

Norte Sul Hidrotecnologia Comércio

Restor Com. e Manut. de Equip.

Eletromecanica

JWR Construções

de aproximadamente 106 bilhões de litros por ano, atendendo quase 1,2 milhão de moradores.

Uma das ações realizadas em 1994 pelo Programa de Redução de Perdas foi a troca de redes executada pelo Método Não Destrutivo – MND. O engenheiro e consultor, Sérgio Palazzo, sintetizou os benefícios: “Imagine você, poder trocar toda uma rede de saneamento, sem abrir valas na frente das casas das pessoas, podendo levar água com transtornos mínimos nas ruas. Esse é o MND”.

O método consiste em dois sistemas: Furo direcional e mesmo caminhamento – Pipebursting. No primeiro, a nova tubulação é implantada diretamente no solo e no segundo sistema, utiliza-se a tubulação existente como tubo guia para a implantação da nova tubulação, visando minimizar ao máximo as interferências inerentes a obra junto a população e ao trânsito local. Para manter a população abastecida temporariamente durante as obras, são instaladas redes aéreas (By-Pass) com tubos de PEAD nos trechos em execução. Foram executados 473 km de redes, utilizando tubulações em PEAD-PE 100 (Polietileno de Alta Densidade), com diâmetros variando entre 63 mm e 500mm.

Adriana Isenburg, gerente de Integração, Controle e Desenvolvimento Tecnológico da Sanasa.

OUTRAS OBRAS E CRONOGRAMA DOS PRÓXIMOS ANOS

Além dos 473 km de redes, o Plano Campinas 2030 executou: 20 novos reservatórios, 286 km de novas redes de água (aí incluídas 40 km de novas adutoras), 200 km de novas redes de esgoto e 16 km de novos coletores e emissários de esgoto, ampliação de três Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s) e a conversão da ETE Anhumas em Estação de Produção de Água de Reúso (EPAR), o que fará Campinas atingir a marca de 50% de seu esgoto tratado em nível terciário. Ao todo, o plano soma mais de 100 obras realizadas no quadriênio 2021 a 2024.

Segundo Adriana, a previsão para os próximos 4 anos é a reabilitação de cerca de 260 km de redes, atendendo a aproximadamente 12 bairros. Além disso estão previstas obras de esgotamento sanitário, com melhorias nas estações de tratamento de esgoto, coletores tronco e interceptores, além de redes de esgotamento sanitário.

ETE Queimados e 700 km de redes reduzem a poluição do rio Guandu

As obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Queimados, na Baixada Fluminense, já receberam mais de R$ 52,7 milhões em investimentos e integram um conjunto de melhorias em andamento, que já resultaram na implantação de mais de 71,3 km de redes separadoras de esgoto nos municípios de Japeri e Queimados. Ao todo, neste ano, estão previstos mais de R$71,9 milhões em recursos destinados à expansão da rede e ao tratamento do efluente.

A iniciativa faz parte do plano de universalização de esgotamento sanitário nos municípios, que prevê a construção de mais de 60 estações de bombeamento, instalação de 700 km de rede de esgoto, com o investimento total de R$640 milhões. Com isso, mais de 270 mil moradores serão beneficiados e 51 milhões de litros de esgoto deixarão de ser lançados diariamente no rio Guandu, conforme explica Felipe Esteves, diretor executivo da Águas do Rio.

Rio de Janeiro. Hoje, a gente já tem cerca de 15 frentes de serviços mobilizadas no município, aproximadamente 70 km de rede implantada e a ETE numa fase bem avançada, já próxima da entrega da primeira fase”, destacou Felipe.

Para garantir o pleno funcionamento do sistema atual durante a execução das obras, a Águas do Rio estruturou um planejamento operacional dividido por fases. Essa abordagem permite a integração gradual das novas estruturas à operação existente, sem comprometer a eficiência do tratamento. A estratégia contempla o controle técnico em cada etapa, mitigando riscos, otimizando recursos e assegurando a continuidade dos serviços com qualidade e segurança.

“Pelo fato de os dois municípios estarem a montante, antes da captação da Estação de Tratamento de Água do Guandu, que abastece quase 10 milhões de pessoas na região metropolitana do Rio, o nosso contrato colocou metas

“As obras de Japeri e Queimados representam um marco de mudança de saneamento quando falamos do Rio, principalmente da Baixada Fluminense, região que historicamente ficou sem receber investimentos nessa área. Começamos as obras no sistema de esgotamento sanitário ainda em 2024, tanto na ETE Queimados, quanto nas execuções das redes separadoras nos dois municípios. É uma obra muito importante, tanto para a concessão quanto para o ecossistema local. Japeri, por exemplo, é o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do

antecipadas. Em até 5 anos, precisamos universalizar esses serviços em Japeri e Queimados, por isso mobilizamos os serviços com uma certa urgência e, ao mesmo tempo, acompanhamos o cronograma como foi montado, com essa estratégia vamos conseguir entregar a obra de maneira antecipada”, disse o executivo.

A ETE Queimados é projetada para ter a capacidade de tratamento de 500 litros de esgoto por segundo, pensando em toda a vida útil dela. De modo que se possa antecipar o início de operação dessa estação e acompanhar a evolução da

rede coletora, ela foi separada em fases. “Isso é comum numa obra de ETE, estamos entregando neste ano, 125 litros por segundo, o que representa ¼ da capacidade da estação. A gente consegue fazer isso separando as obras, fisicamente. Nas estruturas de concreto, o tanque de aeração foi dividido em quatro, os decantadores primários e secundários também”, detalhou o diretor.

“Temos 70km de rede implantada, cerca de 4 mil ligações domiciliares já executadas, então, se colocamos essa estação para operar de imediato, evitamos que esse esgoto seja lançado no Rio Guandu e vá no final cair na Baía de Guanabara. Outro tema importante, é a adesão à coleta de esgoto da população. A concessionária vai executar a rede coletora de esgoto, deixando o Terminal de Inspeção e Limpeza, dispositivo que fica para acesso na calçada, para o morador se conectar. Então, temos algumas ações que estamos viabilizando junto ao Ministério Público e ao Comitê da Bacia do Guandu, para apoiar esse morador que normalmente não tem condição financeira para fazer essa conexão.”, explica Esteves.

A conclusão da implantação das redes de esgoto nos municípios de Japeri e Queimados está prevista para o segundo semestre de 2027. A SEEL Engenharia, em parceria com a Águas do Rio, está executando o projeto de saneamento básico nas regiões da Baixada Fluminense.

ESTRUTURA E TECNOLOGIA

O projeto contempla a construção da ETE, equipada com tecnologias e inclui a implementação de um emissário terrestre, responsável por transpor tar o esgoto tratado para locais adequados, minimizando o impacto ambiental.

Durante a execução da obra, estão sendo realizados serviços como: Levantamento topográfico; escavação e reaterro; construção de estruturas em concreto armado; instalações hidráulicas e elétricas essenciais para o funcionamento da estação.

O uso da tecnologia tem sido fundamental no projeto de construção Estação de Tratamento de Esgoto, como conta Esteves. “Usamos drone para fazer o levantamento topográfico do sistema, isso traz uma velocidade e precisão interessante. Desde a etapa de pré-projeto até a etapa de levantamento de interferências, empregamos o georadar, que mapeia o subsolo sem precisar escavar, até tecnologias de execução de obra como por exemplo, em ruas mais afasta-

das, com subsolo mais descongestionado, com menos interferências, usamos a valetadeira, equipamento que tem uma produtividade muito boa para o dia a dia da obra. Dependendo da situação, usamos o método não destrutivo para vencer algum rio ou uma interferência mais complexa. Hoje, a nossa rede tem usado muito o uso de tubulação em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), que tem uma durabilidade maior.”

co a cidades do entorno da Baía de Guanabara.

O Coletor em Tempo Seco é um recurso que vai ajudar a limpar os rios e a proteger o meio ambiente no estado do Rio de Janeiro. Por meio desse sistema é possível interceptar o esgoto jogado de forma inadequada em rios que deságuam na Baía de Guanabara e redireciona-lo para estações de tratamento. O método funciona sobretudo nos períodos sem chuvas fortes, pois nessas

NO V O SISTEMA DE ESGOTO EM MESQUITA ATENDE 65 MIL PESSOAS

“Há décadas convivo com a dura realidade de morar ao lado de um rio que virou um grande valão.” O desabafo é da dona de casa Márcia Liro, que reside há 25 anos às margens do Rio Dona Eugênia, na comunidade do Sebinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. A realidade de Márcia e de vizinhos irá mudar após a entrega pela Águas do Rio do Sistema de Coleta em Tempo Seco (CTS) na região. A obra, que foi concluída em fevereiro deste ano, vai beneficiar 65 mil moradores, e faz parte do projeto macro da concessionária de levar saneamento bási-

ocasiões o fluxo dentro das galerias pluviais, que transportam água de chuva, aumenta e não é possível separar a água contaminada com esgoto.

Em Mesquita, duas grandes estações de bombeamento, chamadas elevatórias, foram construídas nos bairros Chatuba e Edson Passos. Com isso, o esgoto que antes era despejado nos rios Dona Eugênia e Sarapuí é interceptado e direcionado para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Sarapuí, em Belford Roxo, onde é tratado. Em plena operação, o sistema tem capacidade de captar e tratar mais de 15 milhões de litros de água contaminada com esgoto, o equivalente a seis piscinas olímpicas, todos os dias.

BAÍA DE GUANABARA EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO

O Coletor em Tempo Seco no município de Mesquita faz parte do maior projeto de recuperação ambiental da história da Baía de Guanabara e foi o primeiro desse modelo entregue pela concessionária fora da capital fluminense. Um exemplo é o desvio temporário do Rio Carioca para o Interceptor Oceânico, que evita que mais de 250 litros por segundo de água contaminada com esgoto sejam despejados diretamente na Praia do Flamengo.

Ações como essa, somadas a reformas e manutenções no sistema de esgotamento sanitário das cidades no entorno da baía, já evitam que mais de 100 milhões de litros de esgoto sejam despejados diariamente nesse ecossistema. Nos próximos anos, os investimentos na ampliação do sistema de Coletores em Tempo Seco somarão R$2,7 bilhões, criando um novo modelo de esgotamento sanitário que impedirá que cerca de 1,3 bilhão de litros de água contaminada com esgoto por dia cheguem à baía. Esse é um dos projetos que fazem parte do investimento total de R$19 bilhões que a Águas do Rio destinará ao saneamento em sua área de atuação até 2033, com impacto direto na qualidade de vida dos 10 milhões de habitantes.

Felipe Esteves é diretor executivo da Águas do Rio e atua em cinco municípios da Baixada Fluminense.

HTB

Tratamento de esgoto transforma saúde pública na Baixada Fluminense

A cidade de Queimados, na Baixada Fluminense, está prestes a receber um marco no saneamento básico com a construção de uma nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O projeto, sob responsabilidade da Águas do Rio/AEGEA, está sendo executado pela SEEL Engenharia e representa um salto de qualidade de vida para a região.

Com 80% a 85% da obra concluída até o final de julho de 2025, a ETE Queimados está em fase final de construção. A estrutura, que é a maior já construída pela AEGEA, terá capacidade para tratar 250 litros de esgoto por segundo, com potencial para atingir 600 litros por segundo no futuro. O escopo do projeto inclui a ETE, uma estação elevatória, e a instalação de 9 km de redes de tubulação para o transporte do esgoto.

A obra, que já se encontra na fase de acabamento e montagens mecânicas dos equipamentos, tem previsão de entrega da ETE para o final de agosto, restando apenas a conclusão do emissário submarino de 4 km, que levará o efluente tratado para o descarte. O contrato se estende até o fi-

nal de setembro, podendo ser prorrogado até meados de outubro.

Para a execução do projeto, estão sendo aplicadas as metodologias Lean Construction e BIM, que garantem um acompanhamento mais sólido do cronograma, otimização do uso de materiais e da logística da obra. Um dos maiores desafios foi a montagem mecânica, uma novidade para a SEEL, que foi superada com a colaboração de parceiros estratégicos como o WN Group e a WT Sistemas.

O impacto social do projeto é imenso. Cerca de 300 mil pessoas em Queimados, Japeri e par te de Nova Iguaçu serão beneficiadas com a melhoria da qualidade da água, prevenção de doenças e valorização imobiliária. Este empreendimento é um passo fundamental para a universalização do saneamento na região e um legado de saúde e bem-estar para a população. A continuidade do projeto prevê a execução de mais 80 km de redes, com um investimento de cerca de R$ 62 milhões.

Tecnologia e engenharia na gestão do maior projeto de infraestrutura hídrica do país

Em 2023, a Engeconsult assumiu, como empresa líder do Consórcio, o gerenciamento do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), maior empreendimento hídrico da América Latina. O projeto, com 477 km de extensão em dois Eixos Estruturantes, conecta a bacia do São Francisco às dos rios Jaguaribe, Piranhas-Açu e Apodi, beneficiando milhões de nordestinos.

O Eixo Norte, com 260 km, abrange os Trechos I e II (Estruturante) e III, IV, VI e VIII (Ramais do Salgado, Apodi, Entremontes e Piancó – estes dois ainda em concepção). O Trecho I vai da captação em Cabrobó/PE até a Barragem Jati/ CE; o II, de Jati ao Reservatório Eng. Avidos/PB. Já o Eixo Leste, com 217 km, compreende o Trecho V (Estruturante) e, o Ramal do Agreste (Trecho VII), partindo do Reservatório de Itaparica/ PE até Monteiro/PB, garantindo o abastecimento de Campina Grande e região.

O PISF possui 4 túneis, 14 aquedutos, 9 estações elevatórias e 27 barragens, somando investimentos superiores a R$ 17 bilhões. O Consórcio foi contratado pelo MIDR por quase R$ 155 milhões

(2023–2025). O escopo envolve coordenação, gerenciamento, supervisão e apoio técnico, com atividades de planejamento, controle físico-financeiro, apoio a convênios, fiscalização, inspeção de equipamentos, acompanhamento da operação e manutenção e dos planos de risco e segurança.

Dada a complexidade do escopo, a contratada estruturou o Sistema de Informações Gerenciais (SIG), núcleo de gestão do contrato. A plataforma centraliza dados, padroniza fluxos, registra atividades, monitora indicadores em tempo real e gera relatórios de Business Intelligence (BI), com base em rastreabilidade, consistência e eficiência.

RESULTADOS DO SIG:

• Contratos: 21 em acompanhamento (R$ 2,47 bi), com R$ 1,20 bi medidos; 17 TEDs somando R$ 931 mi;

• Operação: fornecimento de 3,36 bi m³ de água; consumo de 623 mi kWh; custo de R$ 287 mi.

• Demandas: 728 registradas, todas monitoradas até atendimento.

• RDCs: 5.453, com 37.437 fotos e 13.184 atividades.

Consolidando estas informações, o consórcio já forneceu 75 relatórios ao MIDR. A gestão integrada reforça a eficiência, garante equilíbrio entre prazos, custos e qualidade e fortalece a governança do PISF, consolidando a Engeconsult como referência em engenharia consultiva e gerenciamento hídrico no Brasil.

Ampliação da ETE Atuba Sul em Curitiba atinge 93% de execução

O empreendimento, localizado no bairro Atuba, em Curitiba, é considerado o maior cont rato já licitado pela Sanepar e está sendo executado pelo Consórcio Cajuru. Com investimento global de R$ 258,8 milhões, o projeto prevê a ampliação da capacidade de trata -

mento da estação, elevando a vazão média de 1.680 l/s para 2.100 l/s.

O contrato contempla a construção de 42 unidades, essenciais para garantir maior eficiência no processo de tratamento. A obra foi iniciada em outubro de 2022 e possui prazo de execução de 36 meses, com término estimado para outubro de 2025.

Entre os destaques técnicos está a complexidade de ampliar e adequar uma planta em plena operação, exigindo planejamento rigoroso e soluções que assegurem a continuidade das atividades sem impactos para o sistema. Nos digestores de lodo, por exem-

plo, foram aplicados tanques circulares com volume útil de 7.963,50 m³ cada, além do emprego de formas deslizantes para acelerar a construção. Removedores de lodo de 60 m de diâmetro e acionamentos projetados sob medida também foram utilizados.

Outro diferencial é a adoção de tecnologias voltadas à sustentabilidade. O sistema de digest ão de lodo implant ado reduzirá a geração de resíduos e estará associado à captura e ao tratamento do biogás, possibilitando a produção de ener gia térmica e elétrica e contribuindo para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.

No pico das atividades, cerca de 346 profissionais foram mobilizados na obra, que adota protocolos rigorosos de segurança. A conclusão da ampliação representará um salto na qualidade do saneamento em Curitiba, garantindo maior eficiência operacional e benefícios diretos à população e ao meio ambiente.

Desafios urbanos frente às mudanças climáticas: A experiência em desassoreamento

As mudanças climáticas têm intensificado eventos extremos que afetam diretamente a vida urbana. Secas, queimadas e chuvas torrenciais provocam grandes prejuízos materiais e humanos, ao mesmo tempo em que pressionam a infraestrutura das cidades. Estudos de seguradoras já indicam que determinadas localidades poderão se tornar “inseguráveis” no futuro, dada a recorrência e a intensidade desses fenômenos.

Nesse contexto, torna-se essencial que os municípios adotem medidas preventivas e estruturais para reduzir riscos e impactos. Entre elas, o desassoreamento e a manutenção de rios e canais urbanos ocupam posição central, uma vez que a obstrução dos cursos d’água potencializa enchentes e agrava situações de emergência.

A Dratec possui ampla experiência nesse segmento, com mais de 4 milhões de metros cúbicos dragados em áreas urbanas.

Atualmente, a empresa desenvolve projetos de grande relevância:

• Porto Alegre: desde 2021, atua em parceria com o DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto, realizando o desassoreamento da Região Norte da capital gaúcha. O trabalho tem papel fundamental após as enchentes de 2024, que evidenciaram a necessidade de ações permanentes de prevenção.

• São Paulo: executa serviços de limpeza, desobstrução e desassoreamento de corpos hídricos na bacia do Rio Pinheiros, sob responsabilidade da SP Águas, contribuindo para a melhoria da capacidade de escoamento em uma das áreas urbanas mais densas do país.

Essas operações envolvem desafios técnicos crescentes, como o acesso limitado às margens dos rios em áreas urbanizadas e a necessidade de transporte de material dragado para locais cada vez mais distantes.

A Dratec entende que é imprescindível que as prefeituras estabeleçam planos permanentes de manutenção de rios e canais urbanos, de forma integrada com a iniciativa privada. Apenas por meio dessa cooperação será possível desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis que assegurem a resiliência das cidades diante das mudanças climáticas.

Projetos estratégicos no Rio de Janeiro e em São Paulo

A universalização do saneamento básico é uma das grandes prioridades para o desenvolvimento do Brasil — não apenas por seus impactos diretos na saúde pública, mas também pelos reflexos positivos na economia, no meio ambiente e na qualidade de vida da população. Nesse cenário, a Carioca Engenharia vem se consolidando como uma das principais executoras de obras estratégicas no setor, com presença marcante nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Na Baixada Santista, a Carioca Engenharia, em consórcio com a GEL – Goetze e Lobato Engenharia, será responsável pela ampliação de cinco Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e o retrofit de uma Estação de Tratamento de Água (ETA), que atende 40% de todo o abastecimento de água potável da região. Com previsão de 60 meses, o projeto beneficiará cerca de 315 mil habitantes nos municípios de Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e Cubatão.

Com um portfólio robusto que inclui estações de tratamento, adutoras, elevatórias e sistemas de esgotamento sanitário, a empresa participa ativamente de projetos alinhados ao Novo Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026/2020), que estabelece metas ambiciosas para a cobertura dos serviços em todo o país. “Estamos diante de uma oportunidade histórica para transformar a realidade do saneamento no Brasil. A Carioca Engenharia tem orgulho de contribuir de forma técnica e estratégica para que essa transformação aconteça com qualidade, eficiência e responsabilidade”, afirma Daniel Rizzotti, CEO da empresa.

No estado de São Paulo, a construtora foi contratada pela Sabesp para participar de projetos estratégicos com o objetivo de modernizar a infraestrutura de Saneamento. Essas obras destacam o papel da empresa na gestão de obras complexas, utilizando tecnologia de ponta e metodologias inovadoras.

As obras nas ETE’s utilizam a tecnologia BRC (Biorreator Combinado Anaeróbio-Aeróbio) da BIOPROJ para o tratamento de esgoto e o desafio de manter todas as estações de tratamento em operação durante o retrofit e ampliação.

Outro empreendimento relevante em consórcio com a GEL – Goetze e Lobato Engenharia, o Sabesp Pacote 10C, parte do Programa Integra Tietê, já está na fase de obras nas ruas. Para este projeto, a Carioca Engenharia investiu na importação de equipamentos especiais de cravação para atender a demanda de redes com diâmetros de 300mm a 500mm, além de utilizar

métodos não destrutivos (MND), como o tubo cravado e a perfuração direcional. A empresa também aplica uma abordagem de gestão multifacetada, executando todas as frentes de trabalho simultaneamente e colaborando com o cliente para gerenciar processos de desapropriação e licenciamento. O planejamento estratégico e a inteligência técnica e comercial são pilares para o sucesso e a viabilidade deste projeto, garantindo que as redes e elevatórias entrem em operação o mais rápido possível.

A presença da empresa é igualmente forte na Grande São Paulo. O projeto Várzeas do Tietê já atingiu 59% de avanço e tem previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2026. A obra beneficiará cerca de 50 mil residências em 7 bairros de São Paulo e nos municípios de Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. Ao todo, serão 22 Km de coletores de esgoto com diâmetros entre 300mm e 1500mm executados nas metodologias HDD (Perfuração Direcional Horizontal), tubo cravado, NATM (Novo Método Austríaco de Tunelamento) e VCA (Vala a Céu Aberto) com profundidade média de 5 metros. Também construiremos 1 Estação Elevatória de Esgoto com capacidade de 28 L/s.

A Carioca Engenharia também se destaca por sua visão de longo prazo, investindo na aplicação de metodologias de gestão como o Lean Construction, que garante maior produtividade e previsibilidade em obras de alta complexidade. Na prática, isso significa a capacidade de entregar soluções robustas, eficientes e sustentáveis em diferentes contextos geográficos e operacionais.

ETA Baixada Santista
ETA Bichoró

Obra de desassoreamento no Rio Paraopeba reforça inovação e engenharia

A Construtora Vale Verde está à frente de uma das mais desafiadoras obras fluviais do país: o desassoreamento de um extenso trecho do Rio Paraopeba em Minas Gerais. A intervenção tem como objetivo restaurar o curso natural do rio, dragando os sedimentos longo de sua extensão.

O cenário é marcado por desafios técnicos e ambientais de grande complexidade. As condições naturais do rio — como leito rochoso, variações significativas de profundidade e correnteza intensa — exigem soluções altamente especializadas. Além disso, a dificuldade em mapear com precisão a distribuição dos rejeitos impõe a necessidade de um controle operacional rigoroso, com monitoramento contínuo e equipamentos de alta tecnologia.

Para enfrentar esse contexto, a Vale Verde mobilizou sua expertise em dragagem e engenharia pesada. A obra conta com um diferencial inédito: a operação da primeira draga anfíbia Watermaster Classe V em território brasileiro, equi-

pamento de origem finlandesa projetado para atuar em áreas de difícil acesso e com geometrias variáveis. Somam-se a isso equipamentos mecanizados desenvolvidos pela própria empresa, fruto de seu compromisso com inovação e autonomia tecnológica.

Com planejamento técnico detalhado, responsabilidade socioambiental e soluções sob medida, a empresa conduz uma operação eficiente e segura, reafirmando sua capacidade de atuar em obras de alta complexidade com excelência e sustentabilidade.

Pioneirismo na engenharia consultiva: O marco do Projeto Malha D´Água

O Projeto Malha D’Água, iniciativa do Governo do Ceará para ampliar o acesso à água tratada e reforçar a segurança hídrica, tornou-se um marco devido a sua relevância social, ambiental e inovação contratual que o sustenta. Ao utilizar a rede adutora do Eixão das

Águas, o Malha D’Água acelera a chegada da água tratada a cidades como Banabuiú, promovendo transformação social e garantindo um futuro sustentável para milhares de pessoas. A aplicação do Yellow Book assegura maior pre visibilidade, gestão de riscos com -

par tilhada e conformidade com as melhores práticas globais, consolidando o pioneirismo da KL Engenharia no Brasil.

Esse protagonismo se conecta diretamente à trajetória de 45 anos da companhia, que se consolidou como referência na  engenharia consultiva  nacional. Desde sua fundação, a KL atua na gestão de projetos e obras, guiada por pilares que marcam sua reputação: cumprimento rigoroso de prazos, redução de custos por meio de planejamento técnico e melhoria contínua dos processos de gestão e super visão.

Celebrar o Malha D’Água é, portanto, também celebrar a própria trajetória da empresa. O s resultados estão nos depoimentos de gestores públicos, onde a confiança na capacidade técnica da KL é sempre destacada — reflexo de uma história construída com dedicação ao desenvolvimento da infraestrutura nacional, que busca ser capaz de deixar marcas duradouras no país. Conheça mais em: www. kleng.com.br.

COMPROMISSO

COM A SUSTENTABILIDADE:

A SOLUÇÃO CARBONTRACKER DA SYSTRA

Diante da emergência climática global, a redução das emissões de CO2 tornou-se uma prioridade inadiável. Esse desafio vai além da mitigação das emissões diretas do transporte diário, abrangendo também a pegada de carbono da infraestrutura em todo o seu ciclo de vida.

Como especialista em mobilidade e transportes, a SYSTRA desempenha um papel fundamental nessa transformação. Com esse compromisso, a empresa desenvolveu o Carbontracker, uma solução inovadora e exclusiva que permite medir, monitorar e controlar as emissões de carbono em todo o ciclo de vida dos projetos, incluindo as fases de planejamento, implantação, operação e demolição.

Carbontracker: Monitoramento da Pegada de Carbono

O Carbontracker é uma ferramenta de ecodesign aplicável a qualquer tipo de projeto, sustentada por um banco de dados desenvolvido com base na expertise técnica da SYSTRA e utilizando múl-

tiplas fontes de dados nacionais e internacionais reconhecidas. Além disso, sua metodologia de cálculo de carbono está alinhada às normas de avaliação do ciclo de vida (ISO 14040, ISO 14044 e EN 15978) e oferece suporte para a certificação PAS 2080.

Flexível e adaptável às particularidades de cada projeto, a ferramenta permite integrar e analisar dados BIM (Building Information Modeling) e não-BIM, provenientes de diversas fontes. Dessa forma, viabiliza a quantificação e o gerenciamento preciso das emissões de CO2 em novos projetos de infraestrutura.

Todos os dados coletados são organizados em uma plataforma web que possibilita simulações detalhadas e visualização interativa das emissões de carbono. Embora a integração com BIM proporcione maior precisão, a capacidade de processar dados não-BIM torna o Carbontracker acessível a projetos em diferentes estágios de desenvolvimento, garantindo sua aplicabilidade ampla e eficiente.

Ao proporcionar uma visão global do impacto ambiental de cada projeto, a ferramenta auxilia na definição de estratégias mais sustentáveis para a infraestrutura, otimizando os resultados socioambientais e financeiros. Dessa maneira, a SYSTRA reafirma seu compromisso com a redução das emissões de carbono, apoiando seus clientes na busca por soluções mais sustentáveis e transparentes.

Case de Sucesso: Nagpur – Mumbai Super Communication Expressway

Um dos principais exemplos de aplicação do Carbontracker foi o projeto Nagpur – Mumbai Super Communication Expressway, uma rodovia de acesso controlado localizada no estado de Maharashtra, na Índia. Com 701 km de extensão, seis faixas (expansíveis para oito) e localizada em uma zona ecológica, a rodovia exigiu soluções avançadas de engenharia para minimizar impactos ambientais.

A SYSTRA atuou no desenvolvimento e entrega dos Projetos Funcional e Executivo, fornecendo suporte técnico durante a construção e elaborando os desenhos as-built para o Pacote 2, que abrange 59,4 km e 153 ativos estruturais. Durante a fase de projeto executivo, a equipe utilizou o Carbontracker para comparar detalhadamente as quantidades de materiais previstas no edital e no projeto executivo.

Os resultados comprovaram o impacto positivo da ferramenta: a otimização de materiais resultou em uma redução de 8,5% nos custos de constru-

+55 (11) 3048-9300 contato@systra.com www.systra.com/brazil

LinkedIn: company/systrabrasil

ção civil e uma diminuição de aproximadamente 11% nas emissões de carbono em relação ao projeto original. Esse sucesso destaca o potencial do Carbontracker para promover decisões mais sustentáveis e economicamente vantajosas.

Carbontracker no Brasil

A implementação do Carbontracker está em fase inicial no Brasil e será utilizada pela primeira vez em um projeto de viaduto rodoviário no estado de São Paulo.

Esse projeto foi escolhido devido à sua concepção em BIM, ao uso da metodologia AWP (Advanced Work Packaging) e ao alinhamento com as metas de redução de emissões do cliente. O coordenador do projeto, Vinícius Clemente, explica: “Atualmente, estamos na fase de desenvolvimento do projeto básico. Assim que a modelagem BIM for concluída, inseriremos o modelo no Carbontracker. Após a análise inicial, poderemos identificar os principais emissores de carbono e reavaliar, junto ao cliente, materiais e metodologias construtivas. Isso permitirá substituir materiais, otimizar a logística de fornecimento e, consequentemente, reduzir significativamente as emissões.”

A expectativa é que, além de reduzir a pegada de carbono, o Carbontracker também contribua para a redução de custos, replicando os resultados já comprovados em projetos internacionais. Com isso, a ferramenta se consolida como um aliado estratégico para um futuro mais sustentável na infraestrutura brasileira.

Linha 19 começa obras em 2026, passando sob rios Tietê e Tamanduateí - até Guarulhos

Com 17,6 km de extensão, a Linha 19-Celeste vai ligar a região do Anhangabaú, no centro de São Paulo, ao Bosque Maia, em Guarulhos, cruzando a zona norte da capital. Entre os desafios da construção, está a transposição sob alguns corpos d’água, sendo os mais importantes os rios Tietê, Tamanduateí e Cabuçu de Cima. A maior parte da linha será subterrânea, e a previsão é que ela esteja concluída em 2032.

Recentemente, o Metrô anunciou a data de abertura das propostas para a licitação das obras da Linha 19. A publicação dos editais ocorreu em 25/3/25 e, conforme o Diário Oficial do Estado de São Paulo de 18/7, as sessões públicas de processamento das licitações eletrônicas ocorreram, respectivamente, em 22/9 (Lote 1), 23/9 (Lote 2) e 24/9 (Lote 3). A contratação será feita por meio de três lotes distintos, cada um

taria de Parcerias em Investimentos (SPI), a Linha 19 faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI-SP) e os estudos de viabilidade estão em andamento.

Para a Linha 19 serão empregados diversos métodos construtivos, a maior parte de sua extensão, constituída por túneis de via, será executada por três tuneladoras. Também terão túneis de estacionamento, estações e túneis de transição executados em NATM e valas a céu aberto (VCA), tanto convencionais quanto em método invertido. “Convém destacar duas valas em especial, a da Estação Jardim Julieta e a da Estação Cerealista, que são da ordem de 400 m de comprimento”, afirma Rodrigues. As estações terão profundidades em sua maioria entre 20 e 35 m, mas há trechos de via com profundidades que deverão atingir 50 m.

abrangendo cinco estações, incluindo a elaboração do projeto executivo, execução de 17 km de túneis, construção das estações e de 18 poços de ventilação, além de saídas de emergência, pátio de manutenção e implantação dos sistemas auxiliares – escadas rolantes, ventilação, iluminação, bombas e elevadores.

As obras devem começar em 2026 e o prazo de execução é estimado em 75 meses. No total, o projeto exigirá R$ 19,5 bilhões de investimentos. “Os recursos serão aplicados conforme evolução física do projeto, seguindo os cronogramas a serem estabelecidos entre o futuro consórcio e o Metrô”, revela o engenheiro Danilo Rodrigues, atualmente coordenador de obras civis da Linha 2-Verde do Metrô. Segundo a Secre-

No total, a construção mobilizará mais de 5,7 milhões m3 de escavação entre solo e rocha, consumirá cerca de 1,37 milhão m3 de concreto e 187 mil t de aço, sem contar 610 mil m3 de calda de cimento para consolidar os solos a serem escavados. Ao longo da construção, serão criados mais de 28 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

TRAJE T O PASSA SOB RIOS E EDIFÍCIOS HISTÓRICOS

Entre os maiores desafios da execução da linha estão as escavações que passarão sob os rios Tietê, Tamanduateí e Cabuçu de Cima. “A travessia sob esses rios será a uma distância segura e feita pelas tuneladoras que permi-

tem maior nível de controle da escavação, proporcionando a mitigação de riscos”, assegura Rodrigues.

Quanto à complexidade das obras, as duas estações a serem executadas na região do Vale do Anhangabaú apresentam dificuldades significativas, aponta o engenheiro. “A nova estação São Bento da Linha 19, que fará conexão com a Linha 1-Azul, envolverá a construção de dois poços de grande diâmetro, um túnel de plataforma, dois túneis de ligação entre os acessos e uma vala de integração ao terminal de ônibus Correios. Tudo isso será realizado em meio ou sob estruturas de grande relevância, como o Palácio dos Correios, o Mirante do Vale, o Túnel São João Paulo II e o Viaduto Santa Ifigênia.”

Isso se deve à proximidade da linha com esses edifícios históricos, passando ainda sob os viadutos do Chá e Santa Ifigênia, a Linha 3-Vermelha e o Terminal Bandeira, bem como por diversas galerias de córregos canalizados (Anhangabaú, Itororó, Bexiga e Saracura) e um coletor-tronco de esgotos com 1,8 m de diâmetro, todos concentrados na mesma região.

O principal desafio nesse caso, segundo o engenheiro, será garantir a integridade das estruturas vizinhas, exigindo monitoramento e controle contínuos de recalques e distorções tanto do solo quanto das edificações. Em determinados casos, soluções de reforço de fundações serão necessárias, como nos viadutos e passarelas. Em outros, galerias de córregos canalizados precisarão ser remanejadas ou reforçadas. Também haverá o fechamento do acesso ao Vale do Anhangabaú da Linha 1 e sua demolição parcial para a construção de um novo acesso integrado, servindo as duas linhas.

Já a futura Estação Anhangabaú apresenta desafios semelhantes aos da Estação São Bento, destacando-se a execução de um túnel paralelo à plataforma da Linha 3, “em uma verdadeira operação de ‘relojoaria’, diante das diversas fases de execução e da necessidade de coexistência da obra com a estação em funcionamento, além das galerias do Córrego Anhangabaú posicionadas acima da escavação”, explica Rodrigues.

No caso da estação Dutra, estão previstas duas valas contíguas, uma destinada a cada estação, com cronogramas de implantação distintos. O maior obstáculo nessa etapa será a convivência de dois consórcios construtores atuando

simultaneamente em uma mesma região interligada, o que exigirá elevada sinergia entre as equipes de planejamento e fiscalização de ambos os empreendimentos. “Em determinados momentos, a quantidade de operações simultâneas nos dois canteiros demandará uma logística adequada, visando minimizar ao máximo o impacto no fluxo de veículos e equipamentos e os transtornos ao entorno”, esclarece o coordenador de obras civis.

Estão previstas para a Linha 19 interligações com as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, além da possibilidade de uma futura conexão com a 11-Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Por suas características específicas, cada uma das conexões envolve algum tipo de complexidade. “Para a Linha 11, a conexão envolverá a execução de ligação com a futura estação a ser construída para aquela linha, assim o projeto teve que considerar em sua concepção a viabilidade dessa integração”, observa Rodrigues.

Já a logística de retirada do material escavado e o transporte de insumos nas áreas centrais da cidade será planejada, segundo o engenheiro, com base em premissas técnicas, legais e operacionais, considerando as peculiaridades urbanas da região central de São Paulo, inclusive as restrições impostas pela legislação municipal, como restrição à circulação de veículos pesados no centro expandido.

por areia com nível freático elevado, o que exigirá a aplicação combinada de técnicas de condicionamento do maciço e rebaixamento do lençol freático durante a execução das obras”, detalha.

comprometedoras, bem como vazões e pressões elevadas de água subterrânea e até agressividade química de solos e águas.

No Projeto Básico da Linha 19 foram realiza-

CONDICIO NANTES GEOLÓGICAS

Igualmente desafiadora é a diversidade de tipos de solos ao longo do traçado, destaca o coordenador de dados básicos e geotecnia da Gerência de Projetos do Metrô, Anderson de Melo Martins. “A predominância é de solos sedimentares da Bacia de São Paulo, mas também atravessamos solos residuais, além de maciços rochosos e solos moles, em menor proporção. Um dos grandes desafios geotécnicos está nas regiões do Pari e do Vale do Anhangabaú, onde serão implantadas as estações Cerealista, São Bento e Anhangabaú. Nessas áreas, o maciço a ser escavado é composto predominantemente

Além das complexidades geológicas, o traçado da linha interage com uma série de estruturas sensíveis, como edifícios elevados e edificações históricas, corpos d’água e túneis existentes, grandes coletores de esgoto e galerias de córregos canalizados, linhas ferroviárias, linhas de transmissão elétrica, tanto subterrâneas quanto aéreas, e diversas outras estruturas de menor porte. De acordo com Martins, a empresa também está se preparando para riscos geológicos inesperados, como cavernas, rochas de alta resistência e solos instáveis. “O Metrô concebe as suas campanhas de investigação geológica-geotécnica de modo a abranger todas as feições geológicas passíveis de se manifestar como condicionantes de riscos geológicos em obras de infraestrutura, reduzindo potenciais de imprevisibilidade”, aponta.

Ainda segundo ele, serviços de diferentes modalidades de sondagens, piezômetros, ensaios geofísicos, ensaios in-situ e laboratoriais em amostras coletadas em todo o traçado permitem identificar previamente a manifestação de feições como zonas de falhas, planos de fraturas e demais descontinuidades, além de irregularidades em topos rochosos, ocorrência de cavernas/cavidades/dolinas, rochas friáveis, rochas de resistência extremamente elevadas, tensões in-situ, solos moles ou de propriedades

das 614 sondagens, totalizando cerca de 25 km lineares de perfuração e 291 piezômetros. Foram realizados aproximadamente 3.600 ensaios laboratoriais, com foco na classificação geotécnica.

Anderson de Melo Martins, coordenador de dados básicos e geotecnia da Gerência de Projetos do Metrô de São Paulo.

Danilo Rodrigues coordenador de obras civis da Linha 2 –Verde do Metrô de São Paulo.

Mais informações sobre essas obras, acesso o site: https://revistaoe.com.br/

Linha 17 começa operar monotrilho em 2026 e 1ª fase da extensão da Linha 2 será em 2027

Duas obras do Metrô de São Paulo prometem atender mais de um milhão de pessoas que utilizam o transporte metropolitano: a primeira é a extensão da Linha 2-Verde, que atualmente vai da Vila Madalena até a Vila Prudente e se estenderá até a estação Dutra, compreendendo 14,7 km, 14 estações e um pátio de manutenção. A sua implantação está dividida em duas fases: o primeiro trecho de Vila Prudente até Penha e o segundo trecho de Penha a Dutra.

A segunda obra é a nova Linha 17-Ouro, um monotrilho que vai operar com trens elé -

tricos. Esta, por sua vez integrará com as Linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda – pelas estações Campo B elo e Morumbi, respectivamenteatravés de um ramal de 6,7 km e 8 novas estações. Este trecho irá conectar o Aeroporto de Congonhas às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda pelas estações Campo Belo e Morumbi. Futuramente, quando implantados os trechos 2 e 3 , o monotrilho irá interligar também às linhas 1-Azul e 4-Amarela do Metrô, ampliando a conectividade do monotrilho à rede metroviária.

A re vista O Empreiteiro visitou, com exclusividade, alguns dos principais trechos dos

Lotes da Fase 1 da Linha 2-Verde e os consórcios contratados para os projetos executivos e obra civil

* Lote 1 – Consórcio Linha 2 Verde - Vila Prudente – Dutra (Engibrás Engenharia S.A., S.A. Paulista de Construções E Comércio Sacyr Construcción S.A. Do Brasil

* Lote 2 – Consórcio Crasa-Ghella-Consbem (Crasa Infraestrutura S.A.; Ghella S.P.A. Do Brasil E Consbem Construções E Comércio Ltda.)

* Lote 3 – Consórcio Construtor MetrôLinha 2 Verde (Mendes Junior Trading E Engenharia S.A., Powerchina Brasil Construtora Ltda. E Powerchina International Group Limited Do Brasil)

* Lote 4 – Consórcio Construtor MetrôLinha 2 Verde (Mendes Junior Trading E Engenharia S.A., Powerchina Brasil Construtora Ltda. E Powerchina International Group Limited Do Brasil)

* Lote 5 – Consórcio Construtor MetrôLinha 2 Verde (Mendes Junior Trading E Engenharia S.A., Powerchina Brasil Construtora Ltda. E Powerchina International Group Limited Do Brasil)

* Lote 6 – Consórcio Cetenco-Acciona-Agis (Cetenco Engenharia S.A.; Acciona Construcción S.A. E Agis Construção S.A.)

ESTAÇÃO ANÁLIA FRANCO INCORPORA

TÚNEL PARA ESTACIONAR TRENS

Compreendendo uma área total de aproximadamente 18 mil m², a Estação Anália Franco, que corresponde ao lote 4 da Fase 1 da Linha 2- Verde, possui vários diferenciais em

sua construção. Dentre eles destacam-se algumas ações ambientais em busca da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), uma iniciativa inédita no Brasil e América Latina em estação de metrô. Além disso, este lote, que emprega mais de 900 colaboradores, possui particularidades nas obras civis como a construção de um túnel NATM singelo de acesso a terceira plataforma desta estação e para injeção e manobra de trens nos horários de pico.

A equipe da revista O Empreiteiro esteve nas obras da Estação Anália Franco, que além das dimensões, se distingue pelas diversas atividades em cumprimento aos requisitos ambientais exigidos para obter a certificação LEED. Uma delas é é o processo de tratamento de efluentes com uso de Geobags.

SOBRE O SISTEMA GEOBAG DE RETENÇÃO DE SÓLIDOS

- 2 conjuntos, totalizando 32 bags (diversos tamanhos)

4 / 5

- Início da operação: maio de 2021

- Lama retida: estimativa de 4.483,296 m³

- Efluente tratado: estimativa de 26 m³/hora, durante 8 horas de operação diária

- Fornecedor dos bags: Huesker

ESTAÇÃO SUBTERRÂNEA

ADOTA MÉTODO INVERTIDO

Outros aspectos diferenciais das obras da Estação Anália Franco se referem à execução

da imensa estrutura subterrânea da estação. Quem acompanhou a equipe da OE e explicou sobre as obras civis foi Sérgio Moço, gerente de Produção da Construtora Mendes Júnior, uma das empresas do consórcio do Lote 4. “É uma das maiores estações que atenderá duas linhas, porque além da Linha 2-Verde, futuramente, irá receber a Linha 16. Ambas as estações foram escavadas pelo método invertido nesta etapa do projeto. No primeiro momento desse método se faz a contenção, executando a parede diafragma utilizando hidrofresa. Na sequência foram feitos os estacões, como pilares gigantes. Esses estacões serviram como uma estrutura provisória de apoio às lajes e travamentos, e depois tornarão parte da estrutura definitiva. Em seguida é executada a laje de cober tura, sobre os estacões e contenções e por baixo desta laje foi escavado o restante da estação”, explicou Moço.

“Um grande diferencial nesse projeto é que contempla um túnel singelo para acesso a terceira plataforma da Linha 2 e manobras operacionais. Estrutura similar a outras estações de integração, como Corinthians-Itaquera. No primeiro momento chamamos de túnel de estacionamento e no segundo, ele serve como auxílio operacional. Por exemplo, se o trem no horário de pico estiver lotado, ele não precisa ir até o final da linha e voltar; ele pode usar o túnel como opção para retorno rápido”, revelou Sérgio.

dois projetos. Uma das visitas, que compreende as obras da expansão da Linha 2-Verde, foi na futura Estação Anália Franco, um dos seis lotes que fazem parte da primeira fase, que será a expansão entre Vila Prudente e Penha. Este trecho acrescentará 8,0 km e 8 novas estações ao trecho operacional de Vila Madalena a Vila Prudente em operação. Já na Fase 2, compreendida pelo trecho de Penha a Dutra, serão implantados mais 5,8 km e 5 estações, alcançando até o município de Guarulhos. Ao final da obra, a Linha 2-Verde terá cerca de 28,5 km operacionais de extensão.

PRIMEIRA FASE DA EXPANSÃO

DA LINHA 2- VERDE

Dividida em 6 diferentes lotes, a Fase 1 da expansão da Linha 2-Verde da Vila Prudente até a Penha, terá 8 novas estações: Orfanato, Santa Clara, Anália Franco, Vila Formosa, Santa Isabel, Guilherme Giorgi, Aricanduva e Penha. As obras contam com aproximadamente 6.000 colaboradores entre profissionais de construção, engenharia e montagem.

Segundo o Metrô de São Paulo, na Fase 1, a extensão total já escavada foi de aproxima-

damente 6,1 km de túneis NATM e com tuneladora (Shiled ou tatuzão), para circulação e estacionamento de trens. Os novos trens que irão operar, fazem parte de uma licitação realizada pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo (STM), responsável pela aquisição de 44 trens que também serão distribuídos para as linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Em março, a secretaria estadual homologou o contrato com a CRRC Sifang, empresa selecionada na licitação, o contrato foi assinado em julho, com ordem de serviço iniciada em agosto deste ano.

FASE ATUAL DAS OBRAS LINHA 2-VERDE (APENAS ESTRUTURAS CIVIS - DADOS JULHO/2025):

Orfanato - 88% – Estruturas internas (cobertura) e salas técnicas

Santa Clara – 84% – Estruturas internas e salas técnicas

Anália Franco – 89% – Estruturas internas e acesso ao shopping

Vila Formosa – 64% – Estruturas internas e acesso C

Santa Isabel – 71% – Estruturas internas e Salas técnicas

Guilherme Giorgi – 87% – Estruturas internas (cobertura)

Aricanduva – 81% – Estruturas internas

Penha – 71% – Estruturas internas e instalação para operação da TBM

Mais informações sobre essas obras, acesso o site: https://revistaoe.com.br/

Linha 17-Ouro do monotrilho já testa os trens para operação assistida em março de 2026

Além da Linha 2-Verde, a revista O Empreiteiro visitou as obras da Linha 17-Ouro que utilizará a tecnologia Metrô Leve, um sistema de monotrilho, ou seja, trens como carros elétricos que dispensam os trilhos clássicos. A nova linha contará com 6,7 km operacionais e um pátio de manutenção, conectando as linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda – pelas estações Campo Belo e Morumbi, respectivamente. Ao todo, serão 8,3 km com 8 novas estações: Washington Luís, Aeroporto de Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi. Com investimento de R$ 5,8 milhões, a linha terá capacidade para transportar cerca de 93 mil passageiros por dia.

Para compor a Linha 17-Ouro são 14 trens novos, compostos por 5 vagões cada um. Os testes são realizados durante vinte dias em cada trem. Durante esse período, são realizados ensaios dinâmicos com diferentes níveis de carregamento, simulando a ocupação de passageiros com sacos de areia.

A empresa responsável pelos testes é a BYD, que também fabricou os trens em Guang’na na China.

A chegada do 2º trem ocorreu no início de

FASE ATUAL DAS OBRAS LINHA-17 (APENAS ESTRUTURAS CIVIS):

março passado e foi feita a energização do terceiro e quarto trilhos desde a estação Vereador

José Diniz até Vila Cordeiro.

cio Linha 17- Ouro - Obras Civis assumiu as obras remanescentes. Consórcio constituído pelas empresas AGIS CONSTRUÇÃO S.A., (líder do Consórcio) e AGIS SISTEMAS ELETROMECÂNICOS LTDA.

MONOTRILHO INICIA SERVIÇOS EM 2026

Das 8 estações do previstas para a Linha 17-Ouro, a revista O Empreiteiro visitou a Estação Vereador José Diniz, a Estação Campo Belo e o pátio onde está o trem do monotrilho, que deverá iniciar operação em 2026.

A empresa que executou parte das obras dos elevados da Linha 17-Ouro foi o Consórcio Monotrilho Integração - CMI. A AGIS Consór-

Os veículos que vão percorrer a Linha 17Ouro do monotrilho serão controlados com operação automática e usando o Sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS).

78 anos de tradição, inovação e excelência. Carioca Engenharia

A engenharia que transforma vidas, com a solidez do conhecimento e a

Há quase oito décadas, a Carioca Engenharia constrói o futuro do Brasil. Nossa história se reflete na experiência técnica de quem entende o que faz e a ética de quem sabe para quem faz. Somos movidos pela inovação, mas nosso alicerce é o

Em cada obra, de pontes a sistemas de saneamento, nosso foco é no bem-estar das pessoas, criando soluções que transformam

Trem Intercidades tem fase de projetos a ser concluída neste ano

Um dos maiores desafios da implantação do Trem Intercidades (TIC) – Eixo Norte, que vai ligar São Paulo a Campinas, é a ampliação da infraestrutura ferroviária em um traçado já consolidado e densamente urbanizado. O projeto exigirá ainda a construção de túneis, desvios ferroviários (sidings) e intervenções para mitigar o risco de alagamentos em trechos vulneráveis a enchentes.

“O TIC é um dos maiores projetos de mobilidade em curso no País, que envolve soluções de engenharia de alta complexidade. A execução como um todo é bastante desafiadora”, salienta Pedro Moro, diretor-presidente da TIC Trens, concessionária responsável pelo empreendimento. “Além de túneis, estão previstas a construção de 17 sidings ou desvios ao longo das linhas de passageiros e de carga”, diz. Segundo ele, esses sidings permitirão o cruzamento entre trens ao longo da operação do TIC e estarão distribuídos por toda a extensão entre São Paulo e Jundiaí. “Serão usados não só no horário de pico, mas durante toda a operação comercial. O que aumenta a segurança da operação e garante a continuidade do serviço.”

O pacote de projetos do TIC – Eixo Norte inclui o trem expresso (TIC), que ligará São Paulo a Campinas por linha férrea de média velocidade, com uma parada em Jundiaí; o Trem Intermetropolitano (TIM), que fará a conexão entre Jundiaí e Campinas em um trajeto de 44 km, com paradas em Valinhos, Vinhedo e Louveira; além da operação, manutenção e obras de modernização

da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A implantação do TIC, do TIM e a modernização da Linha 7-Rubi ocorrerão, em sua maior parte, ao longo da faixa ferroviária existente, tanto no trecho da atual Linha 7-Rubi quanto no segmento concedido à carga, entre Jundiaí e Campinas. “Em alguns pontos específicos, no entanto, poderá haver a necessidade de intervenções fora dessa faixa. Essas adequações visam obter a geometria necessária para as velocidades previstas, especialmente no caso do TIC”, explica Moro.

um túnel ferroviário com aproximadamente 600 m de extensão. “Esse túnel será exclusivo para a operação do TIC, que terá circulação segregada nesse trecho, e será implantado ao lado do túnel

Atualmente, TIC e TIM estão na fase de execução dos projetos básicos, que deve ser concluída no segundo semestre de 2025. O projeto executivo será desenvolvido em seguida. Já o início da operação do TIM está programado para 2029, enquanto o TIC tem previsão para 2031. Segundo o diretor, a previsão contratual de início das obras – tanto da revitalização da Linha 7-Rubi, quanto do início da linha do TIC e do TIM – é a partir de maio de 2026. “A contratação das empresas responsáveis pelo desenvolvimento do projeto executivo de engenharia está sendo conduzida de forma gradual, conforme o escopo de cada etapa. Estamos na fase de análise e definição das empresas de engenharia que ficarão responsáveis pela execução das obras civis, conforme os estudos e o cronograma do projeto”, informa o executivo.

O plano prevê a construção de diversas Obras de Arte Especiais (OAEs) ao longo do trecho entre São Paulo e Campinas. Um dos exemplos está na região entre Francisco Morato e Campo Limpo Paulista, onde será construído

existente, atualmente utilizado pelos trens metropolitanos da Linha 7-Rubi”, esclarece Moro, lembrando que o túnel atual tem valor histórico. Ele foi construído no século XIX, durante a implantação da São Paulo Railway, a primeira ferrovia do Estado, mais tarde chamada de Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, hoje pertencente à Linha 7-Rubi. Além do túnel dedicado ao TIC, será construído um terceiro túnel na mesma região, voltado exclusivamente ao transporte de cargas, como par te do projeto de segregação entre os serviços de passageiros e de carga. O projeto prevê soluções pontuais de engenharia que possibilitem as linhas de passageiros e de carga operarem numa mesma faixa de domínio. Mas em linhas diferentes. “Por exemplo, a distância mínima entre os eixos centrais das vias do TIC e de carga é de 4,55 metros. Tal distância aumentará para 6,1 metros quando o trecho apresentar postes de rede aérea. Mas há lugares tão estreitos que será necessário construir um pórtico especial para alimentação elétrica aérea para as composições de passageiros”, afirma Moro.

Ainda de acordo com o diretor-presidente, a operação dos novos trens de passageiros envolve uma série de desafios técnicos e ope-

Linha 7-Rubi TIC
Pedro Tegon Moro, diretorpresidente da TIC Trens

racionais. Um dos mais complexos é ampliar a infraestrutura em um extenso trecho urbano já ocupado por duas vias, que atualmente atendem aos trens metropolitanos até Jundiaí e ao transporte de cargas entre o interior paulista e o Porto de Santos. O plano prevê a implantação de quatro vias: duas para os serviços metropolitanos (ida e volta), uma exclusiva para o trem expresso TIC e outra para o transporte de cargas, além da adaptação do trecho entre Jundiaí e Campinas, hoje utilizado apenas por trens de carga, para receber o trem parador TIM.

“Na nova configuração, o transporte de carga obterá maior eficiência e produtividade, pois terá uma via exclusiva, com trilhos que terão capacidade para cargas mais pesadas nos vagões, elevando o limite atual de 25 para 32,5 toneladas por eixo”, afirma Moro. “Tudo isso deverá ser feito sem interromper a operação ferroviária existente, o que exigirá um cronograma detalhado e execução em etapas bem planejadas”.

Outras implantações incluem a construção de um túnel em Botujuru só para o TIC, para deixar a viagem entre Campinas e São Paulo mais rápida. “Aqui também é fundamental que não se comprometa o fluxo nem a segurança da linha de trens metropolitanos. Por isso essa obra vai garantir que a linha paralela continue funcionando normalmente para os trens da Linha 7-Rubi”, afirma.

Além disso, está previsto um terceiro túnel, exclusivo para o transporte de cargas. Essa separação dos serviços é, segundo ele, essencial para manter a segurança e aumentar a eficiência da linha. “Sem dúvida, é uma das fases mais importantes e complexas do projeto do TIC”, frisa. Outra dificuldade está no entorno de algumas estações,

Conheça o grupo Comporte

O grupo Comporte é uma holding brasileira criada em 2002 pelo empresário Nenê Constantino, fundador da Gol Linhas Aéreas. Reúne empresas de transporte rodoviário e urbano de passageiros, cargas e turismo, com atuação em 13 Estados. A companhia presta serviços em mais de 700 cidades, operando uma frota de cerca de 7,2 mil ônibus urbanos, suburbanos, de fretamento e rodoviários. Também está presente no transporte metroferroviário: venceu a concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM, em São Paulo, e assumiu, em dezembro de 2022, a operação do metrô de Belo Horizonte. No litoral paulista, é responsável, por meio da subsidiária BR Mobilidade, pelo VLT que conecta Santos e São Vicente.

localizadas em áreas que costumam inundar em períodos de chuva. “Além de serem densamente povoadas, teremos de atuar para evitar que tanto trilhos como o entorno da estação fiquem debaixo d’água nos periodos críticos de chuvas”, diz.

PRO JE TO EXIGIRÁ R$ 14 BI E 4 ETAPAS SIMULTÂNEAS DE OBRAS

O trem intercidades terá investimento total – incluindo a construção e operação do trem expresso (TIC), do TIM e a realização de obras de melhorias na Linha 7-Rubi – de R$ 14,2 bilhões e o prazo de concessão é de 30 anos. Com 101 km, o TIC oferecerá um serviço expresso entre São Paulo e Campinas, com capacidade para até 860 passageiros por viagem, que terá duração de 64 minutos. O projeto vai contar com três estações – Barra Funda, em São Paulo, passando por Jundiaí, até chegar em Campinas – e visa melhorar a mobilidade urbana para a população que precisar fazer deslocamento diário entre as maiores regiões metropolitanas do Estado.

Já o TIM será uma nova linha do tipo parador, para atender passageiros de Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas. Terá 44 km de extensão e seu trajeto será feito em 33 minutos, segundo a concessionária. A concessão assumida pela TIC Trens envolve também a operação, manutenção e modernização da atual Linha 7-Rubi, com 57 km. Os investimentos no sistema vão gerar mais de 10 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, atendendo 11 municípios e 15 milhões de pessoas, segundo estudo da Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI).

O projeto prevê a divisão das obras em quatro etapas, que serão tocadas simultaneamente. A primeira é a requalificação da infraestrutura da Linha 7-Rubi de trens metropolitanos, que atualmente opera com cerca de 500 mil passageiros por dia. Haverá a modernização das estações e troca dos dormentes ao longo da via, que hoje são de madeira e serão substituídos pelos de concreto, que são mais duráveis e confortáveis. Essa troca será realizada sem a interrupção da circulação dos trens de passageiros e de carga.

Na sequência, será feita a implantação de uma via que fará a ligação entre Jundiaí e Campinas (TIM), além de fazer a segregação do transporte de carga que hoje transita na mesma via da Linha 7. A etapa final do projeto, que será concluída em 2031, é a construção da linha que abrigará o serviço expresso do TIC. A TIC Trens será responsável também pelas obras de modernização e ampliação da estação Água Branca, que se transformará em um dos principais hubs de mobilidade do Estado, interligando as Linhas 7-Rubi, 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, as Linhas

3-Vermelha e 6-Laranja do Metrô, além do TIC Eixo Norte e do futuro TIC Eixo Oeste (Sorocaba). As composições que irão circular pelo TIC alcançarão até 140 km/h, a maior velocidade obtida por um trem de passageiros atualmente no País. De acordo com a TIC Trens, 15 composições de dez carros cada uma deverão fazer parte do sistema, totalizando 150 vagões. Os veículos contarão com espaços para bagagem e para bicicletas. Segundo estudos do governo, deverão ser transportadas quase 550 mil pessoas por dia no primeiro ano de operação do projeto.

Sobre a CRRC

Sediada em Pequim, a CRRC é a subsidiária da CRRC Corporation, atuando como plataforma estratégica global. Focada no modelo DLS (Digital Lifecycle Solution), integra engenharia, financiamento e operação em projetos metroferroviários sustentáveis. Atualmente, o grupo tem presença em diversos países de todos os continentes, entre eles, Nova Zelândia, Portugal, Indonésia, Nigéria, México e Austrália. No Chile, a empresa tem participado da renovação da frota de trens do país. É possível que os modelos de composições que estão operando nas linhas chilenas, que são os mais rápidos da América do Sul, venham circular no Brasil. A CRRC tem origem na Xugezhuang Machinery Works que, em 1881, fabricou a primeira locomotiva a vapor na China chamada de ‘Foguete da China’. Ao longo dos anos, a empresa se especializou em transporte sobre trilhos.

Os trens do TIM serão assemelhados aos utilizados na Linha 7, mas mais modernos e rápidos –a velocidade média desses trens gira em torno de 80 km/h. No total, serão utilizadas sete composições de oito carros cada na operação dessa linha. TIC Trens é uma empresa do grupo Comporte – holding brasileira formada por empresas de transporte rodoviário e urbano de passageiros, cargas e turismo –, que detém 60% de participação, e da CRRC, companhia chinesa líder mundial em fabricação e fornecimento de materiais e suprimentos para ferrovias, com 40%. “Com ampla experiência internacional, especialmente em trens de média velocidade, a expertise da CRRC tem sido fundamental no desenvolvimento do projeto”, frisa Moro. A empresa deverá ser responsável pela fabricação dos trens do TIM e dos 15 trens de média velocidade previstos no contrato de concessão. A produção está prevista para 2029. Além do fornecimento dos trens, a CRRC é responsável pelo fornecimento de todos os sistemas do projeto.

Novos trens da Linha 6-Laranja regeneram energia na frenagem

Com produção nacional, os novos trens da futura Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo contam com uma tecnologia que transforma energia do movimento em eletricidade reaproveitável. Os primeiros modelos, fabricados pela Alstom Brasil , na cidade de Taubaté (SP), já começaram a ser entregues. Aliás, eles vão operar no trecho entre o bairro da Brasilândia, na zona norte da capital paulista, e a Estação São Joaquim, na região central da cidade. A operação do ramal está prevista para começar a operar no segundo semestre de 2026.

selo AST-Infra, que reconhece soluções sustentáveis em infraestrutura.

TECNO LOGIA DOS NOVOS TRENS

Segundo a diretora-geral da Alstom Brasil, Suely Sola, os trens têm sistema de frenagem regenerativa que permite recuperar parte da energia usada no trajeto. “Cerca de 50% da energia utilizada pode ser regenerada em condições típicas de operação”, afirma Suely. O processo ocorre principalmente durante a frenagem. Portanto, a energia cinética que seria perdida em forma de calor é convertida em eletricidade por inversores com até 99% de eficiência. Sistema semelhante é usado nos automóveis elétricos atuais.

Essa energia retorna para a rede elétrica da catenária (linha aérea) que alimenta o sistema. Ou seja, outros trens podem utiliza-la para fazer a aceleração. “É como se a energia fluísse de um trem que está freando para outro que está ganhando velocidade”, explica. Se não houver outro trem próximo consumindo energia, o excedente é dissipado internamente nos próprios trens, por meio de resistores. Além disso, a tecnologia reduz o desgaste de componentes mecânicos. “A frenagem regenerativa prolonga a vida útil dos freios e diminui os custos de manutenção”, pontua Suely. Por isso, o projeto é certificado com

Ao todo, serão entregues 22 trens para a futura linha de metrô com seis carros cada, totalizando 132 carros. Os veículos são de aço inoxidável, material mais leve e resistente do que o aço carbono. Aliás, isso também contribui para o menor consumo de energia. Os primeiros trens já estão em fase de testes no Pátio Morro Grande, na zona norte da capital paulista. Além do reaproveitamento de energia, os trens trazem inovações em conforto e acessibilidade. Entre os destaques estão: condução automática, ar-condicionado, câmeras de vigilância e intercomunicadores acessíveis a pessoas em cadeira de rodas. De acordo com a empresa, cada trem tem capacidade para até 2.044 passageiros; as composições têm foco em ergonomia, conforto térmico e visual moderno.

SO BRE A LINHA 6-LARANJA

A Linha 6-Laranja é conhecida como “linha das universidades”, por atender diretamente sete instituições de ensino superior. A expectativa é que o novo ramal transporte cerca de 630 mil pessoas por dia. Dessa forma, apresentará redução de até 1h no tempo de deslocamento entre a zona norte e o centro da cidade.

A obra é da concessionária Linha Uni, em parceria com o Governo de São Paulo, sob coordenação da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI). A escavação dos túneis terminou em fevereiro de 2025, e a fase atual inclui instalação de trilhos, sistemas e testes com os trens. A construtora responsável é a Acciona.

ESTÁGIO DAS OBRAS

As obras da futura Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo avançaram e atingiram o marco de 61,83% de progresso físico, conforme divulgado pela concessionária LinhaUni (Acciona), responsável pela construção e operação . A previsão é que o ramal, que ligará as zonas norte e oeste ao centro da cidade, seja inaugurado parcialmente até o

final de 2026, no trecho entre Brasilândia e Perdizes. O percurso restante até São Joaquim, por conseguinte, tem inauguração prevista em 2027.

Entre as estações mais adiantadas estão as de Perdizes, Água Branca e Santa Marina. Já foram instalados 19 km de trilhos ao longo do traçado da linha, que conta com 15 estações e, além disso, 15,3 km de extensão operacional. A expectativa é que, assim, a linha atenda 633 mil passageiros diariamente, reduzindo a 23 minutos o tempo necessário para vencer o trajeto que exige hoje uma hora e 30 minutos de ônibus.

A Linha 6 fará integração com outras três linhas, inicialmente: a Linha 1-Azul, do Metrô de SP, na Estação São Joaquim; a Linha 4-Amarela, da ViaQuatro, na Estação Higienópolis-Mackenzie; e com os trens suburbanos da Linha 7-Rubi, operados pela CPTM (e que serão assumidos pela concessionária TIC Trens em novembro deste ano), na Estação Água Branca. Há planos para transformar esta última em um ‘hub’ de transportes, ponto final dos dois trens intercidades que ligarão a cidade de São Paulo até Campinas e Sorocaba, a serem operadas pela concessionária TIC Trens, além de parada das Linhas 8-Esmeralda e 9-Diamante, da Via Mobilidade, e da Linha 3-Vermelha, do Metrô de SP.

CONFIRA O AVANÇO FÍSICO DE CADA ESTAÇÃO:

• Estação Brasilândia: 72,43%

• Estação Maristela: 43,29%

• Estação Itaberaba-Hospital Vila Penteado: 55,39%

• Estação João Paulo I: 73,17%

• Estação Freguesia do Ó: 69,44%

• Estação Santa Marina: 81,42%

• Estação Água Branca: 81,67%

• Estação SESC-Pompeia: 70,60%

• Estação Perdizes: 82,42%

• Estação PUC-Cardoso de Almeida: 67,87%

• Estação FAAP-Pacaembu: 52,97%

• Estação Higienópolis-Mackenzie: 54,40%

• Estação 14 Bis – Saracura: 15,33%

• Estação Bela Vista: 61,61%

• Estação São Joaquim: 58,63%

Suely Sola - diretora-Geral da Alstom Brasil

As diferenças entre os sistemas metroviários e trens que definem os maiores da América

Basta andar pelas estações de metrô em São Paulo, principalmente no horário de pico, que entende-se os dados publicados em julho deste ano: a capital bateu a marca dos 11,9 milhões de habitantes segundo a Estimativa de População do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e também é considerada a primeira em número de passageiros, com 1,256 bilhão de pessoas em 2024.

Apesar de liderar no número de usuários, a capital paulista não é a primeira entre os 5 maiores sistemas de metrô da América Latina, quesito em que ocupa o quarto lugar, considerando a

te por extensão, não levando em conta outras características como tipo e quantidade de trens em circulação e tipo de operação adotada, que definem a capacidade de transporte de passageiros de cada linha”, explicou Gracie, que tendo como base os dados da matéria, comparou sobre São Paulo ter mais estações (91) que Caracas (49): “O fato de Caracas ter uma maior extensão que o Brasil, porém com uma menor quantidade de estações, nos deixa entender que pro-

extensão de 377 km somando metrô e trens suburbanos. A grande São Paulo fica atrás de: (3º) Caracas - Venezuela, com 107 km de extensão; (2º) Santiago - Chile, com 149 km de extensão; e a líder (1º) – Cidade do México, com 217 km.

Para explicar esses fatores que diferenciam os sistemas metroviários e de trens, Gracie Cristina Oliveira Machado, engenheira elétrica e diretora de Sistemas da Systra, analisou o ranking publicado e esclareceu à revista O Empreiteiro como funciona essa classificação dos maiores sistemas.

“Quando falamos de transporte sobre trilhos, entende-se que a soma é justificada e correta. Porém, entende-se que linhas de metrôs, trens e VLT’s possuem tecnologias e construção com custos e prazos bem distintos. A métrica utilizada nessa classificação foi puramen-

Latina

vavelmente esse sistema atende não só a capital, mas também regiões próximas à Caracas”.

Sobre o diferencial entre os sistemas, Gracie argumentou: “Todo modal ao ser definido, antes tem que passar por um planejamento funcional da cidade a ser atendida, estudo de demanda analisando cenários futuros bem como demanda reprimida em virtude da superlotação, além da análise da região a ser implantado. Entre os modais temos: trens suburbanos e metrôs, consideramos também como transporte sobre trilhos, o VLT (Veículo Leve sobre Trilho) e o Monotrilho”, concluiu a engenheira, acrescentando que as obras sobre trilhos possuem vida útil sempre maior que 30 anos.

PRO JE TOS EM TRANSPORTE

METROPOLITANO PELA SYSTRA:

• Expresso São Paulo – Campinas: Projeto Funcional, Básico e Executivo de Sistemas

• Linha 07: Projeto Funcional, Básico e Executivo de Sistemas

• Trem Inter metropolitano (TIM) Jundiaí – Campinas: Projeto Funcional, Básico e Executivo de Sistemas

• CBTU e Trensurb: Estudos de concessão

• Segregação MRS: Projeto Básico de Infraestrutura

• Linha 22: Projeto Conceitual

• Pátio Tamanduateí da Linha 02: Projeto Executivo

• Sistema de Energia em GIS nova estação Anália Franco Linha 02 : Projeto Executivo.

Gracie Cristina Machado, eng. elétrica e diretora de Sistemas da Systra
Traçado do Trem Intercidades (TIC) – Eixo Norte, que vai ligar São Paulo a Campinas

Linha 6-Laranja do Metrô de SP é construída com padrão sustentável aliado à inovação

Responsável pela maior obra de infraestrutura em andamento na América Latina, a Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, a ACCIONA alia engenharia e inovação ambiental para estabelecer um novo padrão de construção sustentável no Brasil. O projeto busca gerar valor duradouro, com práticas regenerativas e soluções tecnológicas em todas as etapas.

Comprometida com a sustentabilidade, a empresa investe em descarbonização e gestão responsável de recursos. Como exemplo, na Estação João Paulo I, foi implementado um Sistema de Tratamento e Reuso de Água por meio de decantação e tratamento físico-químico de efluentes para reaproveitamento no canteiro. Foram 18,7 milhões de litros de água reutilizados, economia de 72,2 mil litros de diesel, prevenção de 168,7 toneladas de CO₂ e redução de 155 mil km em desloca -

mento de caminhões entre dezembro de 2023 e abril de 2025.

Em um piloto inédito no setor brasileiro, o projeto testou o biocombustível HVO puro em parte da frota, reduzindo em 90% as emissões

solares e a troca de compressor a diesel por elétrico evitaram 50 toneladas de CO₂. Essas medidas reduzem o impacto climático, melhoram a qualidade do ar e diminuem ruídos no entorno, beneficiando a sociedade.

de CO₂ em relação ao diesel convencional. A substituição da gasolina por etanol em veículos leves diminuiu em 92% as emissões de GEE. Já a eletrificação de equipamentos, o uso de motores

IMPACTO SOCIAL

A ACCIONA investe no desenvolvimento social e econômico das comunidades onde atua. Já no período de obras, deixa um legado no entorno, com geração de empregos, capacitação profissional, voluntariado e programas sociais que já impactaram mais de 1 milhão de beneficiários. Combinando inovação, eficiência e responsabilidade socioambiental, consolida-se como referência em infraestrutura sustentável no Brasil. A Linha 6-Laranja é um marco na mobilidade urbana, com ganhos concretos em tempo de deslocamento, qualidade de vida e desenvolvimento comunitário.

Bandejamento em linhas metroviárias: Organização e eficiência em movimento

A execução do bandejamento em linhas metroviárias é um dos pilares indispensáveis, para garantir a operação segura, organizada e eficiente dos sistemas de transporte sobre trilhos.

A BMX1 Engenharia é a responsável por toda a montagem do sistema de bandejamento da Linha 6–Laranja, integrando os aspectos civis e eletromecânicos com máxima precisão. A importância do bandejamento vai muito além da organização visual, sendo decisivo para a segurança, confiabilidade e performance de todos os sistemas embarcados no metrô. Um bandejamento bem planejado e executado assegura o funcionamento adequado de redes elétricas e de comunicação, reduz riscos de falhas técnicas, facilita intervenções emergenciais e garante maior durabilidade aos cabos. Além disso, permite a separação adequada entre circuitos de di-

ferentes naturezas — como força e dados — e otimiza o espaço técnico disponível em túneis e salas operacionais.

A Linha 6–Laranja contará com mais de 15 km de túnel e 15 estações, trazendo ganhos significativos para a mobilidade urbana e beneficiando centenas de milhares de passageiros por dia. Com um time altamente capacitado, a BMX1 Engenharia tem atuado com excelência na instalação do bandejamento, acompanhando o ritmo acelerado das frentes de obra, mesmo diante dos desafios típicos de ambientes subterrâneos e restritos.

O sucesso do projeto é resultado do empenho de uma equipe técnica comprometida e dedicada, cuja atuação tem sido decisiva para garantir a entrega de uma infraestrutura confiável e de alta performance. É graças a esse esforço coletivo que o sistema metroviário poderá operar com qualidade, reduzindo falhas e oferecendo à população um transporte público mais eficiente e acessível.

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Obras de expansão e readequação do Metrô de BH têm soluções inovadoras

A busca por um cenário urbano que garanta qualidade de vida aos cidadãos passa cada vez mais por um transporte público de qualidade. Em Belo Horizonte, a ERG Engenharia vem contribuindo para que sistema de transporte passe por mudanças, destacando-se pela tecnologia de ponta aplicada em recentes contratos firmados junto à Metrô BH, concessionária responsável pelo metrô da capital mineira.

Com um setor de geotecnologias que alia a competência de um time de especialistas à mais alta tecnologia, a empresa já realizou ações significativas, desde a aerofotogrametria inicial, que permitiu o mapeamento detalhado e georreferenciado do terreno, até a utilização de um laser móvel para capturar dados tridimensionais das vias em alta velocidade.

A ERG tem atuado no projeto de expansão e readequação do metrô de Belo Horizonte, realizando atividades relacionadas à fiscalização de obras e levantamento topográfico. Inicialmente focados apenas na Linha 2, cuja entrega está prevista para 2028,

os serviços de topografia convencional e uso de tecnologias avançadas, como laser industrial e drones, foram expandidos para incluir a Linha

1 e o pátio de manutenção. “O produto fornecido pela ERG está sendo fundamental para o planejamento e projeto da linha 2, além das intervenções na linha 1. Estamos orgulhosos em participar desta importantíssima obra da nossa capital”, celebra o diretor-presidente da ERG, Délio Morais.

Outros serviços especializados já haviam sido realizados, como o levantamento da demarcação da Linha 1 do metrô, compreendendo 56 km da rota entre as estações Eldorado, em Contagem, e a Vilarinho, em Belo Horizonte. Além disso, um laser scanner terrestre, com capacidade para capturar até 122 mil pontos por segundo, foi usado para mapear cinco estações. Em outra frente, um laser móvel foi acoplado a um veículo da ERG, que, colocado sobre uma plataforma do metrô, possibilitou o mapeamento dinâmico da linha.

O impacto desses serviços se reflete na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, que se beneficiam diariamente de um sistema de transporte mais seguro, confiável e moderno.

A execução das obras do VLT Salvador, na BA

Por mais um ano, a Fundsolo executa algumas das mais complexas obras com estaca raiz. Desta vez, em Salvador-BA, nas obras do VLT, foram executadas mais de 100 estacas de Ø500 mm, com profundidades de até 26,5 m e embutimento médio em rocha de 4,0 m.

As estacas foram executadas com elevado rigor técnico e qualidade, comprovados por meio dos ensaios de carregamento dinâmico (PDA), que apresentaram resultados excepcionais.

O projeto prevê, para cada estaca de Ø500 mm, uma carga de trabalho de 180 tf; entretanto, os testes demonstraram que a capacidade de carga superou o valor projetado, assegurando a eficiência e a confiabilidade das fundações.

Trata-se de uma obra de alta complexidade, que exige uma equipe altamente qualificada, tanto em nível técnico quanto operacional.

Com 38 anos de experiência, a Fundsolo mantém o compromisso de entregar serviços de excelência, sempre com dedicação e paixão pelo que faz.

Foram executadas mais de 100 estacas de Ø500mm, com profundidades de até 26,5 m

Linha 20 do Metrô SP vai ligar ABC à capital

A Intertechne participa na elaboração do Projeto Básico de Engenharia da Linha 20 do Metrô de São Paulo, através do Consórcio MNEPIE Linha 20 — uma iniciativa que promete transformar a mobilidade na região metropolitana ao interligar o ABC Paulista à capital.

Com uma extensão total de 33 km subterrâneos, o projeto prevê 24 estações, sendo

9 delas conectadas a outras linhas metroferroviárias, ampliando significativamente a conectividade do sistema de transporte coletivo. O escopo inclui ainda dois pátios de manobra e manutenção, além de 33 poços de ventilação e saída de emergência — elementos essenciais para garantir a segurança e eficiência operacional do sistema.

Por se tratar de um contrato de projeto básico, a principal meta é desenvolver os projetos de Arquitetura, Engenharia Civil, Via Permanente e Sistemas, avançando até o levantamento de quantidades e estimativas de custo, a fim de viabilizar a contratação, por parte do cliente, do projeto executivo e das obras.

A Intertechne responde por uma parte significativa desse escopo: oito estações — sendo duas delas integradas às Linhas 1-Azul e 5 -Lilás do Metrô de São Paulo, além de 12 poços de ventilação e saída de emergência e dois estacionamentos. A complexidade técnica é acentuada pela densa malha urbana atravessada, pelas interferências com infraestruturas existentes e pelo alto grau de compatibilização exigido entre as diversas disciplinas de engenharia.

Além disso, o projeto já incorpora soluções sustentáveis, como reaproveitamento de água, telhados verdes e uso de energia fotovoltaica.

Com previsão de término em janeiro de 2027, o contrato da Linha 20 exige o máximo da experiência técnica e organizacional da equipe envolvida, com gestão integrada e agilidade nas decisões para garantir a conclusão de todo o escopo dentro do prazo desafiador.

Expansão da Linha 2-Verde traz ao Brasil a excelência da engenharia internacional

A Sacyr conduz com excelência a expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, consolidando-se como uma das protagonistas no setor de infraestrutura e engenharia de alta complexidade no Brasil. Com um investimento de cerca de R$ 3 bilhões e 64% de avanço físico, essa obra não é apenas uma construção, é uma revolução na mobilidade urbana do estado.

Utilizando a maior tuneladora da América Latina, com 11,66 metros de diâmetro, a empresa alia tecnologia de ponta e inovação para garantir eficiência e rapidez. O transporte dessa máquina monumental, realizado com 100 carretas desde o Porto de Santos, foi um exemplo de logística impecável, que preservou o trânsito local e minimizou qualquer impacto.

O projeto vai além da engenharia. Com uma fábrica exclusiva de pré-moldados com capacidade para 30 mil segmentos, a multinacional assegura agilidade, qualidade e sustentabilidade em

cada etapa. Mais de 24 mil segmentos já foram produzidos, mantendo o ritmo acelerado da obra.

A produtividade é um dos maiores destaques, recordes como a instalação de 21 anéis em um único dia, somando 31,5 metros escavados, que comprovam a excelência técnica e o comprometimento da equipe. O primeiro trecho já conecta a nova linha à estação

Vila Prudente, proporcionando benefícios reais para milhões de paulistanos. Além do impacto técnico, o projeto gera um efeito multiplicador na economia local, com mais de 2.100 empregos diretos criados, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico da região.

A chegada dos trilhos em julho de 2025, totalizando 1.500 toneladas transportadas em 50 carretas, simboliza mais uma conquista

rumo à conclusão prevista para 2027. A empresa reafirma seu compromisso com a entrega pontual, inovação contínua e sustentabilidade. Este projeto consolida a força, a técnica e a robustez da Sacyr em engenharia de alta complexidade, transformando desafios em grandes realizações.

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Obras civis e integração de sistemas da Linha 17-Ouro são concluídas

Ao caminhar pelo elevado da Avenida Jornalista Roberto Marinho, é impossível não notar o cenário que muda a cada semana. Entre vigas e passarelas sendo erguidas, a Linha 17-Ouro ganha forma diante dos olhos da cidade.

Por trás desse avanço está a AGIS, que desde 2023, assumiu a responsabilidade pelas obras civis e pela integração de sistemas. O es-

copo inclui a conclusão de oito estações no trecho Washington LuísMorumbi, além dos projetos executivos, fornecimento e implantação dos sistemas de energia, com destaque para a subestação Bandeirantes de 138 kV. No futuro, a linha completa terá 18 km de extensão, 18 estações e ligação entre Morumbi, Jabaquara e o Aeroporto de Congonhas.

O ritmo é evidente: a obra superou 83% de execução e deve entrar em operação assistida no primeiro semestre de 2026. Quando pronta, a linha de 6,7 km, em seu trecho inicial, vai transportar cerca de 100 mil passageiros por dia útil, conectando Congonhas às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda. Um impacto direto na vida de milhares de moradores da zona sul, que terão deslocamentos mais rápidos e eficientes.

“No primeiro semestre do ano que vem, começamos a fazer a operação assistida e, no segundo semestre, podemos iniciar a operação comercial para trazer mais conforto e mobilidade para os passageiros da zona sul da capital. Estamos avançando bem e com obras dentro do cronograma”, afirmou o Governador Tarcísio de Freitas.

“A AGIS se orgulha de estar presente nesta etapa decisiva. Nosso papel vai além da execução civil: entregamos soluções integradas em sistemas metroferroviários, com foco em qualidade e segurança. Mais do que uma obra, é um legado para a mobilidade da cidade”, declarou José Lima, Presidente da AGIS.

Mais do que finalizar as estações e sistemas, a AGIS assume papel estratégico na conclusão da Linha 17-Ouro e contribui para um projeto que marcará a mobilidade paulistana, reforçando sua capacidade de integrar engenharia, gestão e inovação a serviço da cidade.

Análise termotensional e controle de reações expansivas dão integridade à laje de fundo

A execução de estruturas de concreto massivas, como a laje de fundo de uma estação elevatória, exige mais do que resistência mecânica: requer controle rigoroso dos fenômenos físico-químicos internos.

Para garantir durabilidade e integridade de uma laje circular de 15,5 m de diâmetro e 2,0 m de altura, a Falcão Bauer aplicou a Metodologia de Análise Termotensional que combinou simulação por Elementos Finitos e monitoramento em tempo real, assegurando que o concreto de 40 MPa não sofresse fissuração de origem térmica nem reações expansivas deletérias.

O fenômeno termotensional decorre do calor de hidratação do cimento. O núcleo aquece lentamente devido à baixa condutividade térmica, enquanto a superfície dissipa calor mais rápido, gerando elevado gradiente térmico. Como o concreto

jovem apresenta baixa resistência à tração, surgem tensões que podem superar sua capacidade, causando fissuração e comprometendo estanqueidade e durabilidade.

Outro risco é a Formação de Etringita Tardia (DEF). Em temperaturas acima de 65-70 °C, a etringita inicial é inibida. Anos depois, em presença de umidade, compostos residuais podem se recombinar, formando etringita expansiva dentro do concreto endurecido, gerando microfissuras generalizadas e degradação progressiva.

Para prevenir esses efeitos, a Falcão Bauer utilizou o Método de Simulação Térmica por meio de Elementos Finitos, definindo parâmetros críticos para a concretagem: a temperatura de lançamento deveria ser mantida entre 18 °C e 20 °C, garantindo que o pico no núcleo permanecesse abaixo do limite de 65 °C.

Após a execução, termopares instalados na laje permitiram a comparação entre previsões e medições revelando notável precisão: a diferença máxima foi de 2,5 °C. Os valores reais mantiveram-se dentro dos limites de segurança, validando a estratégia de controle térmico. O estudo evidencia a importância da integração entre modelagem computacional e monitoramento em campo como prática indispensável à engenharia de estruturas de grande porte, assegurando desempenho, segurança e longevidade.

Construção digital em grandes projetos de infraestrutura

Na Construtora

Barbosa Mello, acreditamos que a engenharia do futuro se constrói hoje — com propósito, tecnologia e pessoas. Valorizamos nossa cultura e seguimos ainda mais fortes para os desafios do futuro. A gestão orientada por dados tornou-se parte essencial da nossa rotina, guiando decisões com mais eficiência e assertividade.

Mais do que ferramentas, a Construção Digital é uma cultura que cultivamos diariamente, consolidando soluções que transformam a forma como planejamos e executamos grandes projetos de infraestrutura. Desenvolvemos nossas equipes, estimulamos a ino vação e fortalecemos uma mentalidade voltada à melhoria contínua

“Valorizamos nossa cultura e seguimos ainda mais fortes para os desafios do futuro. A gestão orientada por dados tornou-se parte essencial da nossa rotina, guiando decisões com mais eficiência e assertividade”.

Hoje, mais de 100 colaboradores atuam diretamente em iniciativas que integram tecnologia, gestão e pessoas em um modelo já presente em todas as nossas obras e o uso do BIM trouxe mais precisão e inteligência ao planejamento. Equipamentos de operação remota passaram a atuar em áreas críticas, elevando os padrões de segurança e produtividade.

Essa jornada vem sendo reconhecida através de diversas premiações que reforçam nosso protagonismo no setor e o compromisso em entregar obras com excelência, segurança e sustentabilidade, com a certeza de que estamos Construindo o Bem para o Mundo.

João Miguel Drumond | Diretor Comercial da Construtora Barbosa Mello

Referência na construção de parques fotovoltaicos

Há três anos, iniciamos nossa trajetória no mercado de infraestrutura, alicerçados em 50 anos de sólida experiência em incorporação e construção de edificações. Rapidamente, através de parcerias estratégicas, tornamo-nos uma referência na construção de parques fotovoltaicos de geração centralizada, com a implantação de 2 GW em novos projetos para nossos clientes.

Dando continuidade a essa estratégia, celebramos a conquista do nosso primeiro contrato no setor de saneamento, posicionando-nos em um mercado com grande potencial. Mantemos nosso compromisso em atender as demandas de obras de edificação, energia e saneamento, enquanto ampliamos nosso leque de atuação através de novos consórcios. Estamos especialmente interessados no mercado de montagem industrial pesada, abertos a explorar oportunidades nesse formato colaborativo, sempre buscando trazer ino v ação e alternativas para o setor.

Lucas Guimarães | Diretor de Novos Negócios da BN Engenharia

Engenharia é gerar continuidade de serviços à sociedade

Na Temon Técnica, nossa missão é transformar projetos complexos em operação confiável. Como diretor operacional, lidero times que atuam em ambientes críticos — hospitais e data centers — onde o ‘quase’ não existe. Isso exige engenharia de precisão, planejamento integrado e uma cultura de segurança que começa no escritório e termina no comissionamento.

Investimos forte em pessoas, padroniza -

ção de processos e tecnologia (BIM, pré-fabricação e comissionamento estruturado) para entregar pre visibilidade de prazo, custo e desempenho. O que nos move é saber que, ao final, um leito de UTI passa a funcionar com estabilidade ou um data center entra em produção com disponibilidade máxima. Engenharia, para nós, é gerar continuidade de serviços essenciais à sociedade.

Entregar obras com excelência, segurança e no

prazo

No dia a dia de grandes projetos, o que tira o sono de muitos engenheiros é o excesso de fornecedores, a falta de padronização e o atraso nas entregas. E justamente pensando nisso, que nasceu a Connect Global Group: para ser o parceiro certo, que resolve e não gera problemas.

Hoje, entregamos mais do que cabos elétricos. Oferecemos tranquilidade, previsibilidade e confiança, com marcas especializadas que se complementam. Cuidamos da qualidade técnica, da certificação, do prazo e da flexibilidade que os projetos exigem.

Estar presente nos bastidores dos maiores projetos do Brasil e da América Latina, como uma marca sólida, confiável e pronta para atender todas as fases da infraestrutura elétrica, é uma conquista construída lado a lado com nossos clientes.

Somos aliados estratégicos de engenheiros que precisam focar no que realmente importa: entregar obras com excelência, segurança e dentro do prazo.

P or isso, afirmamos com propriedade: O parceiro certo te leva ao sucesso.

Wagner Meirelles | Diretor de Operações da Temon Técnica

Ampliação para infraestrutura, rodovias e saneamento

Vivemos um momento de transformação na Dois A Engenharia. Nossa trajetória tem sido marcada pela superação de desafios e pela construção de um legado que v ai além das obras: um legado de impacto positivo, de inovação e de compromisso com o futuro.

Agora, ampliamos nossa atuação para a infraestrutura, rodovias e saneamento. Não apenas como novos mercados, mas como áreas essenciais para o desenvolvimento do Brasil. Estradas que aproximam comunidades e fortalecem a logística, sistemas de saneamento que promovem saúde e dignidade — pilares de progresso que queremos ajudar a consolidar.

“Entendemos que engenharia é muito mais do que construir: é transformar realidades. Nosso compromisso é seguir movendo, conectando e inovando — juntos, superando desafios e construindo um futuro do qual todos possam se orgulhar”.

O que nos move são nossos valores. Acreditamos na força das pessoas, na parceria com nossos clientes e na busca constante por soluções melhores. A experiência que acumulamos em energia renovável agora se integra a cada novo projeto, sempre com a mesma dedicação em entregar qualidade, respeitar as comunidades e valorizar quem caminha conosco.

Na Dois A, entendemos que engenharia é muito mais do que construir: é transformar realidades. Nosso compromisso é seguir movendo, conectando e inovando — juntos, superando desafios e construindo um futuro do qual todos possam se orgulhar.

De pontes no PA à Nova Serra das Araras

A EGTC Infra vive um momento de expansão que está apoiado em inovação, sustentabilidade e governança forte, permitindo extrair o melhor da engenharia para atender aos clientes. Hoje a companhia atua prioritariamente no mercado privado de infraestrutura com clientes nas áreas de mineração, rodovias, ferrovias, aeroportos, sistemas metroviários, energia e óleo & gás. Somos responsáveis por alguns dos maiores projetos em andamento no país como a construção das novas pontes rodoviária e ferroviária sobre o Rio Tocantins, no Pará; e pelas novas pistas de subida e descida da Serra das Araras, na via Dutra, principal eixo de ligação entre as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo. Nos diferenciamos por apoiarmos os participantes dos leilões na fase “pré-bid” com propostas elaboradas sob medida. Investimos intensamente na sustentabili-

“Investimos intensamente na sustentabilidade da cadeia de fornecedores, estimulando as boas práticas”.

dade da cadeia de fornecedores, estimulando as boas práticas. No entorno de nossos empreendimentos, realizamos projetos de alcance social que envolvem desde a rede pública de educação até instituições dedicadas a cuidar de idosos. Apoiamos a cultura com iniciativas como o patrocínio ao Museu do Amanhã. Respeitamos o meio ambiente: aderimos aos ODS preconizados pela ONU e implementamos programas de controle de emissões, uso de energia renovável entre outras inciativas. Recentemente recebemos, pelo segundo ano consecutivo, o “Selo Ouro do GHG Protocol”. Respeitamos a vida: saúde e segurança no trabalho vêm em primeiro lugar. E seguimos os rigorosos protocolos de um robusto sistema interno de compliance, o qual garante a integridade de nossos negócios em todos os níveis.

Transformação para o desafio das próximas 5 décadas

A Engeconsult, empresa fundada há 5 décadas pelo meu pai, o Eng. Hélio Machado, hoje sob gestão da segunda geração, está consolidada no mercado nacional nos setores público e privado, mantendo crescimento constante e expressivo nas últimas duas décadas. Nossa companhia está posicionada entre as líderes no saneamento, com destaque para o gerenciamento da ampliação da ETA Guandu para a CEDAE, sendo a maior ETA do Mundo, como também em recursos hídricos onde lideramos o consórcio do gerenciamento da transposição do São Francisco, maior projeto hídrico da América Latina, dentre outros programas relevantes em meio ambiente, desenvolvimento urbano e social.

“Além do crescimento no Brasil, estamos desenvolvendo contratos internacionais a partir de um plano estratégico estruturado”.

Mais recentemente, tem conquistado forte crescimento no desenvolvimento na área de transpor tes, tais como: aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, hidrovias e BRTs, juntamente com a logística multimodal, edificações de serviços operacionais e energia. Além do crescimento no Brasil, estamos desenvolvendo contratos internacionais a partir de um plano estratégico estruturado.

No cenário atual, marcado por desafios macroeconômicos e demandas crescentes por eficiência, qualidade e sustentabilidade, temos reforçado três pilares: inovação tecnológica, integração de competências e responsabilidade socioambiental. Investimos em soluções digitais, práticas ESG, modelagem BIM e sistemas de monitoramento inteligente.

Tenho muito orgulho da trajetória da Engeconsult e de todo time que faz parte dessa história. Nosso compromisso é transformar a engenharia consultiva em valor concreto para nossos clientes, comunidades e parceiros.

Hélio Augusto Machado Pessoa Filho | Presidente da Engeconsult

Há mais de 46 anos, a Concrejato Engenharia atua com excelência em diferentes segmentos, preservando a memória cultural por meio do restauro e revitalização de patrimônios históricos, garantindo saúde e qualidade de vida à população com obras de saneamento, impulsionando soluções em serviços e obras de gás natural e fortalecendo cidades com projetos de infraestrutura que conectam pessoas e geram desenvolvimento ao nosso país.

Áreas de atuação:

Obras de Infraestrutura Rodoviária, Portuária e Mobilidade Urbana

Obras e Serviços de Saneamento, Gás Natural e Energia

Restauro de Patrimônio Histórico e Cultural

Retrofit e Construção de Edificações Comerciais e Institucionais

Saiba mais em:

@concrejato-engenharia

@concrejato.engenharia www.concrejato.com.br

Engenharia especializada e tecnologia em monitoramento

Ao longo da minha trajetória na engenharia, sempre acreditei que a infraestrutura é mais do que concreto, aço e tecnologia: é a base que sustenta o desenvolvimento econômico e social de um país.

Foi com essa visão que, em 2003, nasceu a G5 Engenharia. Desde então, a empresa vem crescendo de forma consistente, sempre pautada na engenharia sustentável e de qualidade aplicada às obras de infraestrutura. Com o tempo, esse movimento evoluiu para a formação do Grupo G5, composto pela G5 Engenharia, responsável por serviços técnicos especializados, e pela G5 Instrumentos, dedicada à instrumentação e ao monitoramento de estruturas. Essa integração amplia nossa capacidade de oferecer soluções completas, combinando conhecimento de engenharia com tecnologia de ponta.

“O futuro da engenharia no Brasil será cada vez mais pautado por tecnologia”.

Na prática, isso significa atuar de forma estratégica para reduzir riscos, otimizar recursos e garantir maior longevidade às obras.

Nos últimos anos, temos observado uma mudança importante na gestão de consórcios, construtoras e órgãos públicos, que passaram a reconhecer o monitoramento e a gestão técnica especializada como elementos fundamentais para o sucesso de projetos de grande porte. Esse avanço cultural abre espaço para que o Grupo G5 atue cada vez mais próximo dos clientes, desenvolvendo soluções sob medida e estabelecendo parcerias duradouras.

O futuro da engenharia no Brasil será cada vez mais pautado por tecnologia, sustentabilidade e gestão inteligente. É com orgulho que olho para a trajetória do Grupo G5 e para os resultados já alcançados, ao mesmo tempo em que reforço nossa convicção: continuar contribuindo para uma infraestrutura mais segura, eficiente e preparada para os desafios que estão por vir.

48 anos de tradição, qualidade e inovação

Fundada em 1977, em Limeira/SP, a Garcia Terraplenagem e Pavimentação é uma empresa familiar que evolui com profissionalismo e constrói uma trajetória marcada pela entrega de obras de terraplenagem, pavimentação asfáltica e infraestrutura com alta qualidade e excelência técnica. Atuamos como parceiros estratégicos em projetos urbanos, industriais, logísticos, de data centers e de desenvolvimento imobiliário em todo o estado.

Nossa força está na combinação entre experiência e inovação. Mantemos uma frota moderna e renovada, associada a processos estruturados, equipes qualificadas e soluções tecnológicas que asseguram eficiência, cumprimento de prazos e qualidade em cada entrega.

“Nossa força está na combinação entre experiência e inovação. Mantemos uma frota moderna e renovada, associada a processos estruturados, equipes qualificadas e soluções tecnológicas”.

Com foco na excelência, investimos continuamente na gestão integrada e no fortalecimento da governança, promovendo agilidade, transparência e eficiência no atendimento aos clientes. Esse compromisso também se expressa em nosso olhar atento para ESG e segurança do trabalho. Estamos sempre fortalecendo e ampliando nossas práticas, impulsionando ações para reduzir impactos, promover o desenvolvimento sustentável, proteger nossas equipes e gerar valor para clientes, parceiros e comunidades, assegurando a integridade das operações. Nosso propósito é impulsionar o desenvolvimento das cidades e indústrias, construindo relações de confiança que perdurem no tempo. Seguiremos inovando, buscando eficiência e entregando resultados que nos orgulhem. O futuro nos inspira, e estamos prontos para crescer junto com nossos clientes e parceiros.

Transformar para evoluir

“A engenharia brasileira vive um momento desafiador e, ao mesmo tempo, de grandes oportunidades. A transição energética, a demanda por infraestrutura moderna e a busca por soluções que unam eficiência, qualidade e responsabilidade socioambiental estão redesenhando o setor. Nesse cenário, nós, do Grupo Cosampa, atuamos de forma protagonista, com a clareza de que nosso papel vai muito além de erguer obras: é gerar transformação. Nossa cultura, guiada pelo lema ‘Força para crescer, atitude para evoluir’, nos impulsiona a superar expectativas em cada contrato, seja em energia renovável, infraestrutura, obras hídricas ou serviços elétricos. Cada entrega combina técnica, inovação e compromisso humano, refletindo nossa missão de oferecer soluções de engenharia com segurança e qualidade.

Hoje vivemos uma fase de ascensão e expansão, fruto de quase três décadas de trabalho consistente. Crescemos porque permanecemos fiéis aos nossos valores e tivemos coragem de enxergar o futuro. Nossa visão de nos tornarmos referência nacional em engenharia até 2030 é clara e tem na sustentabilidade um de seus pilares estratégicos. Afinal, não há crescimento sólido sem respeito às pessoas, às comunidades e ao meio ambiente.

O que nos diferencia é a capacidade de executar obras complexas em prazos desafiadores sem abrir mão da segurança e da qualidade. Isso só é possível com planejamento, integração de equipes e, sobretudo, confiança. Confiança dos clientes, dos parceiros e dos mais de cinco mil colaboradores que constroem, todos os dias, a nossa história.

O futuro da engenharia passa por eficiência, inovação e propósito. E é dessa forma que o Grupo Cosampa seguirá avançando: transformando energia em desenvolvimento, infraestrutura em progresso e cada entrega em um legado para o Brasil.”

Adam Cavalcante | CEO da Cosampa Construções no Grupo Cosampa

Visão integrada em serviços de engenharia

O setor de engenharia e construção ligado a infraestrutura no Brasil vem retomando espaço após 10 anos de fortes impactos derivados de crises recentes, como a econômica de 2015-2016 e a da Pandemia de COVID-19 (2020-2022). Esta retomada do setor se dá dentro de um cenário em que há uma perda de capital humano, com engenheiros migrando para outros setores e lacunas na formação de novos profissionais, surgimento e a necessidade de adoção de novas tecnologias e soluções inovadoras, assim como a necessidade de políticas de governança transparentes e iniciativas sociais e ambientais.

Neste cenário, os desafios setoriais são grandes e requerem um conjunto de ações integradas da cadeia de valor.

“Os desafios setoriais são grandes e requerem um conjunto de ações integradas da cadeia de valor”.

Dentro deste contexto, a Intertechne Consultores que neste ano de 2025 celebra 38 anos de atuação, segue alinhada entre as principais empresas de engenharia no Brasil integrando os desafios setoriais e empenhada no êxito dos trabalhos desenvolvidos.

Especializada em consultoria, projetos, supervisão e gerenciamento de obras de infraestrutura, a empresa soma à sua forte atuação no Brasil, uma presença significativa em projetos internacionais, demonstrando um alcance global consolidado. A Intertechne oferece soluções integradas, atendendo de maneira abrangente as necessidades dos clientes, com uma equipe multidisciplinar que combina experiência, conhecimento e inovação, em uma vasta gama de áreas de atuação, que se traduz em uma competência ampliada em Serviços de Engenharia em Geração e Transmissão de Energia; Energias Renováveis; Transportes; Petróleo & Gás/Petroquímica; Mineração, Gerenciamento de Obras de Infraestrutura e Meio Ambiente.

O uso da tecnologia da informação no gerenciamento de obras

O gerenciamento de obras ao longo das décadas passou por uma transformação significativa, impulsionado pela evolução da tecnologia da informação.

Antigamente, o planejamento e controle de obras eram feitos manualmente, com uso de papel e caneta. A comunicação entre equipes e stakeholders era limitada, com poucas opções de tecnologia. Os dados eram armazenados em papel ou sistemas de arquivamento físico.

Atualmente, a tecnologia da informação vem revolucionando o acompanhamento das obras com uso de softwares de gerenciamento de projetos, BIM e outras ferramentas. A comunicação entre equipes e stakeholders é mais eficiente com uso de tecnologias.

Num contexto em que, o mercado atual é cada vez mais exigente e visando a melhor entrega de produtos aos nossos clientes, a MODERA criou em 2023 o Modera Innovation Center – MIC, com grupos internos de trabalho focados em nossos produtos e nas inovações que podem ser agregados aos mesmos.

Deste grupo, foram criadas soluções utilizando Bu siness Intelligence – BI, alterando processos de coleta, análise de dados e a entrega de informações em tempo real aos clientes. Tudo isso através de dashboards interativos e segmentados para a necessidade e particularidade de cada cliente, a fim de subsidiarmos as melhores informações para tomada de decisões.

Também alinhado aos acontecimentos recentes, na Modera é crescente a utilização de Inteligência Ar tificial – IA para automação de processos. Temos uma equipe multidisciplinar e sabemos como unir o mundo das tecnologias com nossa expertise em engenharia consultiva no mercado de infraestrutura de transportes. Dessa forma, conseguimos realizar entregas personalizadas para cada cliente de maneira ágil e com alto valor agregado.

Ferreira | Diretor da Modera

Cada estrutura erguida é um símbolo de futuro

“Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.”

Essa verdade, imor talizada por Almir Sater e Renato Teixeira, traduz o espírito de quem atua na construção civil. Porque construir é mais do que levantar estruturas — é transformar paisagens, conectar pessoas e impulsionar o desenvolvimento.

Há mais de 40 anos, nossa empresa se dedica à infraestrutura pública. São mais de 230 obras executadas no Brasil, como hospitais, viadutos, terminais, parques, escolas e obras de saneamento. Cada uma delas representa um impacto duradouro na mobilidade, na saúde e na dignidade das comunidades.

“Apesar dos desafios, seguimos firmes. Porque acreditamos na engenharia como força estratégica de transformação.

Ela mobiliza pessoas, recursos e soluções mesmo em contextos adversos”.

Ser empreiteiro nesse setor exige mais do que técnica. É lidar com projetos incompletos, mudanças de escopo, atrasos de pagamento e, principalmente, com a distância de casa. Nossos profissionais vivem no trecho, em alojamentos, longe da família — enfrentando a saudade com coragem e senso de missão.

Apesar dos desafios, seguimos firmes. Porque acreditamos na engenharia como força estratégica de transformação. Ela mobiliza pessoas, recursos e soluções mesmo em contextos adversos.

Mais do que entregar obras, formamos pessoas. Em nossos canteiros, nascem futuros engenheiros, mestres e operários. E cada estrutura erguida é também um símbolo de futuro — construído com técnica, sacrifício e compromisso com o Brasil.

Márcio Paulikevis dos Santos | Presidente da Paulitec

Gestão de obras com alma, com método e com futuro

A pesquisa “O Futuro da Gestão de Obras Industriais”, apresentada no PHD Summit foi um marco. Conduzida pelo professor da UFMG, Bernardo Praxedes e especialistas em análise de mercado, ela reuniu a escuta de mais de 300 profissionais de engenharia de todo o Brasil. O objetivo era claro: entender o que realmente está moldando a nova era da gestão de obras.

Vou dar uma prévia aqui, pois os dados impressionam. Para 84% dos entrevistados, a digitalização será um requisito básico para a competitividade. Termos como tecnologia, inteligência artificial e automação dominaram as respostas. Mas o que mais me chamou atenção foram os pontos que não envolvem ferramentas, e sim pessoas.

“O planejamentoai nda é visto como gargalo. E a principal razão não é técnica.

É humana”.

A maioria dos profissionais acredita que os grandes desafios do setor estão na colaboração entre equipes, na integração dos processos e na mudança cultural necessária para que a inovação saia do discurso e vá para o canteiro. O planejamento ainda é visto como gargalo. E a principal razão não é técnica. É humana.

Na PHD Engenharia, temos plena consciência disso. Investimos em metodologias como LPS, BIM, AWP e em dashboards de alto desempenho. Mas acreditamos, com convicção, que gestão de obras só gera resultado quando nasce da escuta dos times da obra. É sobre isso que escrevo no meu livro Botina Suja, Alma Limpa : inovação é mais sobre pessoas, comunicação, diálogo e cultura forte. O futuro da gestão de obras será cada vez mais digital, mas só será verdadeiramente eficiente se for também humano. E é isso que nos mo ve na PHD: alinhar inovação à escuta, dados à presença, sistema à sensibilidade de quem entrega resultado com a Botina Suja e a Alma Limpa.

Cenário atual e projeções da empresa

A Planem Engenharia vive um momento de expansão e transformação, focada em crescer com responsabilidade de maneira sustentável. Nossa missão é entregar soluções de engenharia inovadoras, sempre colocando nossos valores em primeiro lugar. Acreditamos que o sucesso nasce da união entre tecnologia e o respeito genuíno por nossos clientes e parceiros, sempre prezando pelos relacionamentos de longo prazo.

Nossa visão é ser referência no mercado de engenharia, reconhecida pela qualidade, ética e pelo compromisso com o desenvolvimento humano e ambiental. Com isso, buscamos desenvolver estruturas de negócio que nos possibilitam atender nossos clientes em todo o trajeto de evolução de seus empreendimentos dentro de nossa área de expertise, desde estudos de energia e implementações de subestações de alta tensão (Planem Energia), construção dos empreendimentos (Planem Engenharia), até a manutenção de seus ativos (Planem Assistance).

“Nossa visão é ser referência no mercado de engenharia, reconhecida pela qualidade, ética e pelo compromisso com o desenvolvimento humano e ambiental”.

O futuro da Planem é promissor. Estamos investindo em tecnologias que tornam nossas obras mais eficientes e menos impactantes, além de fortalecer programas internos de capacitação e bem-estar. Com olhar atento às mudanças do mercado e compromisso social, seguimos dedicados em transformar espaços e vidas, sempre com humanidade e ética. Juntos, construímos mais que estruturas: construímos confiança e histórias de sucesso.

Acesse planem.com.br e saiba tudo o que a Planem pode resolver para você. Planem Engenharia – 51 anos trazendo soluções integradas.

Preparar a infraestrutura para os desafios ambientais de amanhã

Na Quadrante, estamos a liderar o desenvolvimento de soluções que respondem aos desafios energéticos e ambientais da atualidade, com foco na sustentabilidade, na economia circular e na redução da pegada de carbono. No Brasil, a transição energética é uma prioridade e temos trabalhado com os principais operadores do país na criação de infraestruturas inovadoras e resilientes.

O s nossos projetos de energia, com especial destaque para a produção de biometano, representam um avanço significativo na valorização de resíduos e na produção de energia limpa, contribuindo para a descarbonização do setor e para uma matriz energética mais eficiente.

“No Brasil, a transição energética é uma prioridade e temos trabalhado com os principais operadores do país na criação de infraestruturas inovadoras e resilientes”.

Acreditamos que a integração entre engenharia, sustentabilidade e inovação é essencial, tanto em projetos de infraestruturas críticas como por exemplo no desenvolvimento de soluções técnicas aplicadas a Data Centers. Estas infraestruturas exigem cada vez mais eficiência energética, estabilidade e compromisso ambiental, onde a pegada de carbono deve ser minimizada desde a fase de conceção.

Na Quadrante, encaramos a engenharia como uma ferramenta para a transformação positiva. Temos uma responsabilidade clara: conceber soluções que preparem as infraestruturas de hoje para os desafios ambientais de amanhã.

Pedro Moniz | Market Leader Brasil e Chile da Quadrante

Futuro ESG para crescimento responsável

Atualmente, em um ambiente corpo rativo, não basta ape nas olharmos para as receitas, lucros e ati vos da empresa para avaliarmos sua per formance e seu cres cimento. É necessário termos um olhar para o futuro, e não podemos falar de futuro sem levar em consideração os critérios de ESG. A responsabilidade ambiental, social e de governança deixou de ser apenas uma teoria e passou a ser “sine qua non” quando se espera longevidade e crescimento com sustentabilidade.

Uma empresa que se renova e fortalece

O início da história da Racional coincide com a pujança do setor industrial, nos anos 1970. Desde então, sempre nos antecipamos às transformações e ciclos do mercado, preparando a empresa para o futuro.

Um novo capítulo para construir o futuro: a união entre Reta Engenharia e AFRY

Em um pensamento de longo prazo, traçar nossa rota de crescimento considerando o meio ambiente em que atuamos, levando em conta os impactos e os requisitos adotados para mitigar tais ações, é fundamental nessa trajetória de desenvolvimento e maturidade no mundo empresarial.

“A responsabilidade ambiental, social e de governança deixou de ser apenas uma teoria e passou a ser “sine qua non”. quando se espera longevidade e crescimento com sustentabilidade”.

Dessa forma, todas as ações em desenvolvimento na R&D Mineração e Construção são v oltadas para esse olhar de crescimento responsável.

Crescer com equilíbrio, em sintonia e alinhado aos critérios de ESG é garantir o futuro não apenas da R&D, mas também de um planeta saudável e próspero para todos nós.

Oliveira | Diretor comercial da R&D

Modelamos a Racional com sistemas de gestão e métodos construtivos inovadores capazes de atender segmentos diversos, como saúde e datacenters, nos quais nos destacamos entre os líderes. Fizemos da Racional uma empresa que se renova e se fortalece a cada projeto, sempre fiel a seu padrão construtivo, que preza pela confiabilidade e alta performance. Esses princípios contribuem para que a empresa novamente se destaque diante de um novo ciclo de demanda, no segmento de missão crítica. Conquistamos importantes contratos para a construção de três grandes datacenters para gigantes globais de tecnologia.

“Fizemos da Racional uma empresa que se renova e se fortalece a cada projeto, sempre fiel a seu padrão construtivo, que preza pela confiabilidade e alta performance”.

Nossos resultados em 2024 indicam que nossa solidez financeira segue preservada. Registramos um crescimento de quase 70% em receita, uma posição de caixa robusta e alcançamos um excelente desempenho na reposição de backlog Das obras em andamento, mais de 60% iniciaram-se na pré-construção, especialidade na qual somos precursores e referência no mercado.

Seguimos fiéis aos valores que nos trouxeram até aqui, zelando pela solidez econômico-financeira da empresa. Nossa estratégia de negócios, aliada à nossa capacidade operacional, à melhoria constante em nosso sistema de gestão e à formação de profissionais, nos dá a convicção de que a Racional está posicionada como o player de maior confiabilidade e expertise para desenvolver edificações para o setor privado.

André Simões | Diretor-Presidente da Racional

O setor de Engenharia e Construção está, cada vez mais, diante de desafios e oportunidades que exigem capacidade técnica, inovação e visão estratégica. É nesse cenário que anuncio um passo decisivo na trajetória da Reta Engenharia através de sua integração à AFRY, empresa global de engenharia, design e consultoria, com sede em Estocolmo, Suécia.

A AFRY é reconhecida mundialmente por sua sólida reputação na execução de projetos e por desenvolver soluções sustentáveis para as próximas gerações. São mais de 18.000 especialistas atuando nos setores de indústria, energia e transporte, conectando conhecimento técnico de ponta a uma presença global robusta. Essa dimensão internacional, somada à experiência e excelência operacional que construímos na Reta Engenharia, ao longo de nossos 30 anos, cria uma combinação rara e estratégica.

A partir dessa integração, ampliaremos nossa capacidade de oferecer um portfólio ainda mais completo — desde estudos de viabilidade econômica e planos de implantação até a execução e o gerenciamento de grandes projetos — agregando à nossa atuação a expertise da AFRY em contratos na modalidade EPCM (Engineering, Procurement and Construction Management).

O impacto dessa parceria será sentido em diferentes dimensões. Para nossos clientes e parceiros, significa mais soluções, mais competências técnicas e mais possibilidades de atuação em setores estratégicos, como mineração, siderurgia, infraestrutura logística, energia e outros segmentos industriais.

Estamos prontos para escrever este novo capítulo, sem renunciar aos princípios e valores que sempre nos guiaram — agora somados a uma rede global de conhecimento e inovação. Seguimos orgulhosos de tudo o que já foi construído até aqui e convictos de que o melhor ainda está por vir.

Gomes de Melo | Diretor de Negócios e Operações Reta Engenharia

Objetivo é aumentar a carteira e triplicar de tamanho

Como Diretor da Sacyr no Brasil, sei que nossa responsabilidade vai muito além de entregar grandes obras. Estamos comprometidos com a construção de um país mais justo, moderno e sustentável.

A Sacyr Construcción é peça-chave nessa jornada. Nossa forte capacidade técnica e o histórico de entregas com excelência, nos dão a confiança para enfrentar desafios complexos e identificar oportunidades que realmente fazem a diferença.

Globalmente, estamos focados em aumentar a participação da construtora em projetos próprios do grupo, nossa carteira deverá passar de 47% em 2021 para 70% até 2027, priorizando contratos colaborativos, como open book e cost+fee, que promovem transparência e alinhamento verdadeiro com nossos clientes.

Nosso objetivo é triplicar de tamanho. No Brasil, aplicamos essa estratégia com resultados concretos, reforçando nosso compromisso com a rentabilidade e a excelência técnica.

Orgulho define nossa atuação em obras emblemáticas como a extensão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, que revoluciona a mobilidade urbana da maior metrópole do país, e temos a liderança operacional da maior tuneladora da América Latina, com diâmetro de escavação de 11,66 metros e recorde de produção de 21 anéis em 1 dia. Também avançamos com a implementação do sistema HS-WIM na rodovia RSC-287, no Rio Grande do Sul, uma inovação que permite a fiscalização do peso de 100% dos veículos de carga, sem obstruir o trânsito, garantindo segurança viária, inovação tecnológica e eficiência operacional.

É com paixão, entrega e visão que, todos os dias, construímos um futuro melhor para todos. E é com esse compromisso que seguimos em frente, transformando cada desafio em uma oportunidade de avanço para o Brasil.

Juan José Fernandez Gonzalez | Diretor da Sacyr no Brasil

Criando bases sólidas para o futuro

O Grupo Schunck recentemente completou 39 anos de trajetória e segue como uma das forças impulsionadoras do cenário de obras de infraestrutura no Brasil.

Fundada com foco em serviços de terraplenagem e locação de máquinas de linha amarela , a empresa passou por profundas transformações, conquistando posição de destaque entre as mais importantes do setor. Esse crescimento se deve a investimentos estratégicos na renovação e modernização da frota , na captação e retenção de profissionais de alto nível e na ampliação do portfólio , oferecendo soluções completas — desde a concepção do projeto executivo até a execução integral das etapas de infraestrutura: terraplenagem, drenagem, contenções, pavimentação, entre outras.

“Esses 39 anos representam apenas o início de um futuro ainda mais promissor”.

A o longo de sua história, a Schunck esteve presente em projetos de grande porte e rele vância nacional, como a execução da terraplenagem e de toda a infraestrutura da fábrica da Klabin — a maior planta de papelão ondulado da América Latina — e a ampliação da fábrica da Toyota, além de diversas outras obras para grandes empresas.

A atuação é diversificada e abrange portos, aeroportos, indústrias, minerações, rodovias, galpões logísticos, entre outros segmentos.

Atualmente vivemos um excelente momento na execução de projetos e obras. Isso é resultado do for te comprometimento com a excelência e do rigor no cumprimento de prazos. Esses 39 anos representam apenas o início de um futuro ainda mais promissor, construído com trabalho duro, inovação e a busca incessante pela satisfação dos clientes e pelo progresso do país

Com os olhos voltados para o marco dos 40 anos, a empresa mantém a mesma paixão e espírito desbravador que marcaram sua origem, criando bases sólidas para o futuro.

Agnado Schunck | Fundador e CEO do Grupo Schunck

Em plena ebulição: Estratégia e resiliência em

um cenário

desafiador

O ano de 2025 se apresenta como um dos mais delicados para a Construção Civil brasileira. Em um setor altamente ditado por capital, operar com as atuais taxas de juros é um desafio que compartilhamos com todo o mercado. Ainda assim, na SEEL Engenharia, mantemos nossa estratégia de crescimento intacta, convictos de que a resiliência e a especialização são os caminhos para atravessar este momento.

E os últimos meses provaram a força dessa convicção. Tivemos a satisfação de firmar um grande contrato no setor rodoviário, uma parceria de quatro anos com a EcoVias para a gestão de ativos rodoviários, que apenas em 2025 contará com 65 frentes de obra. Em paralelo, fortalecemos nossa atuação em Saneamento, com excelente performance em contratos com clientes como AEGEA e Águas do Rio. Este marco se soma aos avanços consistentes em nossos outros segmentos estratégicos – Mineração, Energia e Ferrovias – onde nosso pipeline de negócios cresceu exponencialmente.

Esses avanços são reflexo de uma profunda transformação interna. Reestruturamos a empresa em unidades de negócio focadas em segmentos, especializando nossa engenharia para entregar mais valor e confiança aos clientes. Estamos investindo fortemente em tecnologia, com a implementação de Lean Construction e o uso estruturado de BIM desde a orçamentação, além de termos iniciado nossa jornada em Inteligência Ar tificial. Nossas alianças estratégicas com gigantes como WEG, Hydro Energia e Tractebel também se aprofundaram, mostrando a força da colaboração.

Vivemos, portanto, uma fase de efervescência e evolução. Seguimos nos preparando, para a retomada do crescimento da infraestrutura brasileira, prontos para transformar nosso setor.

Eduardo Lapa | Diretor de Mercado e Governança da SEEL Engenharia

Planejamento de verdade começa com botina suja e gestão na obra.

Na PHD Engenharia, previsibilidade, dados e presença em campo são os pilares da nossa entrega. É gerenciamento de obras com método e resultado.

Metodologia própria baseada em dados reais da obra

Presença em campo com foco em ritmo e controle

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Construção civil em cenário de desafios e oportunidades

Segundo a CBICCâmara Brasileira da Indústria da Construção, a construção civil vive um cenário de crescimento moderado, projetado em 2,3%, abaixo do ritmo de 2024. Enfrenta juros altos, aumento de custos de insumos e mão de obra. Soma-se a esse quadro o recente aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos contra produtos brasileiros. Para mitigar os impactos, o governo pode adotar estratégias como o fortalecimento do setor produtivo, oferta de crédito e benefícios tributários às empresas afetadas.

Por outro lado, programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida e a força do agronegócio no Centro-Oeste mantêm boas perspectivas para a demanda imobiliária, especialmente em Goiânia, polo dinâmico da construção, na região. É nesse contexto que a SETE Engenharia reafirma sua posição como referência em Fundações e Geotecnia. Prestes a completar 50 anos em janeiro de 2026, já realiz ou mais de 12 mil obras no Brasil e exterior, consolidando sua especialização em sondagens, projetos e execução de fundações e contenções, ensaios geotécnicos e obras civis de fundações. Com uma frota de mais de 80 equipamentos, como bate-estacas hidráulicos e de queda-livre, além de perfuratrizes tipo Hélice Contínua de grande e médio porte. Além disso possui um diferencial: seu time que é composto por mais de 2 5 engenheiros entre mestres e especialistas, equipes de campo, encarregados e operadores experientes.

A SE TE Engenharia tem investido em gestão eficiente, networking, modernização, capacitação e expansão. A nova sede em Goiânia, em fase de construção, simboliza esse movimento, ao mesmo tempo em que a empresa implementa a renovação gradativa de sua frota e adota tecnologias nas suas operações.

A mão de obra sumiu. E agora?

Desde que entrei para a SH, em 2013, venho acompanhando de perto uma transformação na forma de construir no Brasil. Um setor tradicionalmente caracterizado por operações pesadas e pouca atratividade vem, aos poucos, buscando modernização por meio de novas tecnologias e equipamentos.

A construção civil, ainda fortemente dependente de trabalho físico intensivo, precisa se reinventar diante de um cenário claro: a escassez de mão de obra é real, crescente e persistente.

Segundo levantamento do Instituto Semesp, em 2018 o país formou 49.121 engenheiros civis. Em 2023, esse número caiu para 2 2 .737. De outro, há carência de profissionais para funções operacionais. O INCC de Mão de Obra registrou alta de 9,98% apenas nos primeiros seis meses de 2025 — quase o dobro da inflação anual de 5 ,35%.

Na SH, decidimos encarar essa realidade como uma oportunidade estratégica. Nossa atuação em formas, escoramentos e andaimes é cada vez mais guiada por soluções que demandam menos mão de obra e proporcionam maior eficiência.

Entre 2 023 e 2025, investimos mais de R$ 130 milhões em inovação e novas tecnologias.Um exemplo disso é o Lumiform® SH, nosso sistema para paredes de concreto que substitui a tradicional forma de madeira por alumínio. O Lumiform permite uma montagem mais rápida, reduz até 60% dos resíduos gerados na obra e utiliza 40% menos mão de obra.

Outro destaque é o Topec SH, sistema metálico de alumínio para lajes. Com apenas 3 componentes — em contraste com os 8 do sistema tradicional — ele proporciona um ganho expressivo de produtividade: 18 minutos por m², contra 42 minutos por m² no modelo convencional.

Hoje, mais do que fornecer equipamentos, entregamos soluções completas que transformam o canteiro de obras mais preparado para o futuro. A escassez de mão de obra não é um obstáculo — é um ponto de virada.

Soluções em engenharia, serviços e geração de energia

Araxá Soluções reúne um portfólio completo de serviços para diversos segmentos de infraestrutura, possuindo três subsidiárias sob seu controle, que atendem ao ciclo completo de infraestrutura, desde projetos até a operação e manutenção.

A Araxá Engenharia atende ao mercado com soluções completas em projetos de engenharia para áreas tradicionais do setor de energia, como de geração, transmissão, armazenamento e subestações, e recentemente, percebendo uma demanda crescente de mercado, se estruturou para atender os setores de infraestrutura, saneamento e industrial. Além dos projetos de engenharia, atua também no segmento de meio ambiente, engenharia do proprietário e due diligence.

Desenv olveu recentemente áreas de engenharia para atuação nos segmentos de hidrogênio e biogás, setor de baterias (BESS) e data centers, sempre buscando estar na vanguarda.

A Araxá serviços atua na gestão de obras de pequeno e médio portes, podendo gerir obras com escopo completo de implantação e comissionamento ou atuando também em reformas e expansão de ativos já existentes, além de fornecimento de materiais e equipamentos.

A Araxá O&M atende atualmente aos mercados de geração renovável solar, eólica e hidráulica e transmissão de energia, com serviços de operação local e remota, além de um escopo completo de manutenção, envolvendo desde a execução das atividades em campo, até o planejamento e controle das atividades, através de uma experiente equipe de engenharia de manutenção e softwares que suportam as análises de performances bem como os escopos básicos de operação e manutenção.

Seguindo o DNA do grupo, a empresa se prepara para atender ao mercado de O&M nos segmentos de saneamento, biogás, BESS e data centers.

Desafios significativos

Para este ano de 2025, acreditamos que o setor da construção pesada apresenta um cenário de crescimento moderado, que deve ser impulsionado por investimentos estratégicos em infraestrutura, mas com leve decréscimo quando comparado ao ano anterior. Segundo o SindusCon-SP e o FGV Ibre, após um crescimento de 4,1% em 2024, o PIB da Construção Civil deve desacelerar para cerca de 3% neste ano.

Enfrentaremos alguns desafios significativos, como escassez de mão de obra qualificada, aumento os custos de insumos e elevação da taxa de juros. Apesar disso, o setor tem impor tância relevante para a economia brasileira e deve ser impulsionado por investimentos expressivos na infraestrutura, como o No vo PAC, lançado em 2023, que prevê investimentos na ordem de R$ 1,68 trilhão até 2 0 26, abrangendo áreas como Transporte, Saneamento e Energia.

“Neste cenário e na busca para enfrentar e superar os desafios apresentados, temos investido incessantemente em inovações tecnológicas avançadas”.

Neste cenário e na busca para enfrentar e superar os desafios apresentados, temos investido incessantemente em inovações tecnológicas avançadas, objetivando a melhoria da eficiência e redução de custos, como o BIM (Building Information Modeling), ferramenta que permite a criação de modelos digitais detalhados das obras, facilitando o planejamento e a execução, além de reduzir erros e desperdícios.

Apesar dos desafios, o setor de construção pesada no Brasil mantém-se resiliente, com investimentos contínuos em infraestrutura e adoção de tecnologias inovadoras. A expectativ a é que o segmento possa retomar um ritmo de crescimento mais robusto nos próximos anos, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e social do país.

Estratégia e inovação para gestão inteligente de concessões rodoviárias

Ao longo dos últimos anos, temos reforçado nosso posicionamento como uma empresa de engenharia consultiva estratégica para o setor de concessões rodoviárias. Atuamos muito além da entrega de projetos: oferecemos soluções completas que apoiam nossos clientes desde a fase pré-leilão até a gestão de ativos durante a duração da concessão.

Projetos com os maiores players desse mercado mostram que a TPF Engenharia se consolida como uma parceira nacional com expertise internacional. Em comum, esses contratos exigem prazos desafiadores e alto nível técnico. Requisitos que enfrentamos com inovação, agilidade e uma abordagem multidisciplinar.

Tecnologias como inteligência artificial têm sido aliadas fundamentais, especialmente no primeiro ano das concessões, ao acelerar levantamentos e permitir que mais tempo seja dedicado à engenharia. Tivemos resultados concretos com o uso do Asset AI, nossa ferramenta que garante maior assertividade no cadastro de ativos e redução nos custos – em um de nossos cases, aplicar o Asset reduziu o tempo total em cerca de 73% em comparação ao método tradicional, que levaria aproximadamente 10 meses.

Nosso diferencial está em oferecer inteligência aplicada à gestão rodoviária. Ferramentas como o Plug (Plataforma Única de Gerenciamento), também da casa, demonstram que é possível atender com excelência às exigências das agências reguladoras, mas, acima de tudo, entregar valor real ao negócio dos nossos clientes.

Atuamos ao lado das concessionárias, como parceiros de negócios, construindo soluções que assegurem eficiência operacional, sustentabilidade e retorno estratégico ao longo de todo o ciclo da concessão.

Ricardo Shimazaki | Diretor de Desenvolvimento da TPF Engenharia

Salto de maturidade

Olhando para o último ano, posso afirmar com convicção: a Construtora Vale Verde deu um salto de maturidade. A implantação do VVOE – nosso programa de Excelência Operacional – não foi apenas uma iniciativa de gestão, mas um movimento estratégico para garantir que nossa empresa esteja preparada para os próximos ciclos de crescimento. Investimos em tecnologia, criamos indicadores sólidos, desenvolvemos lideranças e, sobretudo, colocamos as pessoas no centro da transformação.

Hoje, operamos com mais previsibilidade, eficiência e segurança. Essa evolução tem sido reconhecida publicamente, não apenas pelos nossos clientes, mas também pela imprensa especializada, que nos destaca como uma construtora inovadora e comprometida com a sustentabilidade e a prontidão operacional.

“Investimos em tecnologia, criamos indicadores sólidos, desenvolvemos lideranças e, sobretudo, colocamos as pessoas no centro da transformação”.

Nosso foco agora é escalar. Estamos prontos para atender com excelência demandas cada vez mais desafiadoras, ampliar nossa atuação em novos territórios e seguir sendo referência em obras de infraestrutura pesada, especialmente para o setor de mineração. A Vale Verde de hoje é o resultado do esforço coletivo e da coragem de inovar — e a de amanhã, será ainda mais forte, eficiente e preparada para impactar positivamente o Brasil que queremos construir.

Hugo Soares | CEO Construtora Vale Verde

Renovação antecipada das concessões de EFVM e Carajás está avançada

Com previsão de aporte de mais de R$ 17 bilhões na infraestrutura logística do Brasil, o Ministério dos Transportes firmou, em dezembro de 2024, acordo com a Concessionária Vale S.A. que revisa os valores dos contratos de Concessão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), celebrados em dezembro de 2020, visando a prorrogação antecipada das concessões até 2057. Os entendimentos, atualmente, estão sendo discutidos no Tribunal de Contas da União (TCU).

O processo ainda estipula o investimento adicional de R$ 6 bilhões que serão destinados ao trecho do Espírito Santo entre as cidades de Cariacica e Anchieta da EF-118, conhecida como anel ferroviário do Sudeste.

No dia 29 de julho, o TCU promoveu o Painel de Referência da Comissão de Solução Consensual Referente aos contratos de concessões das ferrovias Carajás e Vitória a Minas. O evento reuniu especialistas do setor de transportes e representantes do governo federal para analisar a pro-

O plano de investimentos prevê 476 soluções de mobilidade urbana e 58 municípios beneficiados - nos estados de Maranhão, Minas Gerais e Pará - sendo 310 obras e melhorias na EFVM e 166 na EFC. Entre as intervenções estão previstos: 224 muros de vedação, 42 viadutos rodoviários, 27 passarelas de pedestres, 142 passagens em nível automáticas, 5 passagens inferiores e 31 acessos.

Em cinco anos, desde a assinatura do termo aditivo, quase 50 municípios já foram atendidos. Foram concluídas 213 obras - com aporte de R$ 199 milhões (38% do valor previsto). Conforme o protocolo firmado, fica previsto o repasse imediato à União de R$ 4 bilhões, valor estipulado a título de Ajuste Regulatório Preliminar, além de outros R$ 7 bilhões, resultante da soma do Ajuste Regulatório Preliminar, do Replanejamento de Investimentos, da alteração do Projeto FICO (Ferrovia de Integração Centro-Oeste) e do Valor de Otimização (Valor Global), mais acréscimos à outorga.

posta de renegociação dos contratos firmados entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Vale .

Em nota enviada à revista O Empreiteiro, o TCU informou que objetivo do painel foi debater os investimentos direcionados aos municípios dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Maranhão para reduzir os impactos gerados pelas estradas de ferro de Carajás e Vitória a Minas, que, juntas, somam 1.890,9 km de extensão.

De acordo com o Tribunal, trata-se de um desafio grande, que envolve números robustos - são cerca de R$ 318 milhões em investimentos previstos nos contratos de concessão da Vale, que já investiu cerca de outros R$ 200 milhões em obras de conflitos já sanados. Agora, o montante disponível precisa ser revisto à luz da realidade atual de dezenas de municípios impacta-

dos. Definidas com base em estudos atualmente obsoletos, parte dessas obras se tornou inviável ou desatualizada. Por isso, a proposta em debate é simples e estratégica: ouvir, ajustar, planejar e executar, sempre com foco no interesse público.

“O que está em pauta é a otimização da mobilidade urbana. Se um projeto pensado há quase uma década já não resolve o problema de hoje, ele precisa ser revisto”, afirmou Felipe Queiroz, diretor-geral substituto da ANTT, durante o painel. Para ele, o foco deve ser o resultado prático: separar o tráfego urbano do ferroviário com segurança e eficiência, seja por meio de viadutos, passagens inferiores, passarelas ou passagens em nível automatizadas.

Entre os principais gargalos enfrentados estão interferências na faixa de domínio, mudanças nas condições urbanas ao longo do tempo, entraves para licenciamento, além das limitações de competência entre a esfera federal, estadual e municipal. Nesse cenário, a atuação da ANTT é técnica, mas também conciliadora.

“O papel da ANTT é mediar e fiscalizar. Nosso maior desafio é transformar passivos históricos em soluções estruturadas que atendam às reais necessidades da população”, explicou Alessandro Baumgartner, superintendente de Transporte Ferroviário da Agência. Ele reforçou que, para avançar com responsabilidade, é necessário alinhar os projetos às diretrizes técnicas, legais e ambientais da Resolução nº 5.956/2021 e da Portaria SUFER nº 13/2024, que estabelecem critérios para execução, alteração e priorização de obras conforme o impacto.

Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM)
Estrada de Ferro Carajás (EFC)

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Com 26 anos de experiência, a IDG Engenharia e Consultoria é referência em inovação e qualidade no setor.

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A proposta debatida busca criar uma governança colaborativa para assegurar que os recursos sejam aplicados onde realmente fazem diferença. “Estamos falando de mitigar riscos, evitar acidentes e melhorar o dia a dia de quem mora nas cidades. Cada viaduto ou passagem construída com planejamento é mais fluidez, mais segurança, mais qualidade de vida”, concluiu o diretor.

Vital do Rêgo, presidente do TCU, destacou que as duas ferrovias “são verdadeiras colunas vertebrais na logística brasileira”. Ele citou que a de Carajás transporta 41% de toda carga ferroviária do país - próximo a 10% de toda carga geral que circula em ferrovias no Brasil. Nela circula o maior trem de carga do país - 330 vagões, 3,5 km de extensão - interligando a província mineral de Carajás ao Porto de Madeira, no Maranhão.

A malha da estrada de ferro Vitória Minas possui 905 km e transporta cerca de 21% de toda carga ferroviária do país. É responsável por interligar as províncias minerais do Quadrilátero Ferrífero (em Minas Gerais) ao Complexo Portuário de Tubarão (no Espírito Santo), cujos terminais são administrados pela Vale.

“Estamos em momento de referência, tomada de conhecimento e aprofundamento das nossas relações nesta solução consensual, que considero a maior feita até agora. Já foram catalogados 50 pedidos de solução consensual no Tribunal, em todos os setores”, ressaltou.

George Santoro, secretário executivo do Ministério dos Transportes, ressaltou que “o projeto tem 476 pontos de solução para os conflitos urbanos como falta de segurança e ocorrência de acidentes. Por isso, é importante estudar o projeto e ouvir a participação das prefeituras de cidades impactadas”, ponderou o represen-

tante do Governo Federal, que citou a existência de cinco casos de soluções no Tribunal de Questões Ferroviárias - dois já homologados e três em andamento.

Felipe Fernandes Queiroz, diretor da ANTT, destacou a importância da otimização da mobilidade urbana nos municípios por onde passam as ferrovias, com desafio entre a operação ferroviária e algum aspecto específico de cada cidade, que gera conflitos e dificulta a mobilidade urbana.

rança e atender à mobilidade dos municípios com os quais tem interação.

O processo de renovação antecipada teve início em 2015 e foi alvo de discussões entre Vale e ANTT até 2018 - com estudos que subsidiaram o caderno de obrigações, quando foi realizada a apresentação do plano de investimento. Naquele ano, foi emitido um parecer do Ministério da Infraestrutura e, em 2019, ocorreu a aprovação por parte da ANTT. Um ano após, no mês de junho, saiu a aprovação no Plenário do TCU e, seis meses

Também presente ao painel realizado pelo TCU, Daniella Barros, diretora de regulatório e projetos de infraestrutura da Vale, comentou que a solução consensual “pode ser a única saída” para se  evitar litígios e conquista de investimentos que tragam benefícios ao país. Ressaltou que a companhia não usa o termo ‘conflitos urbanos’, mas “soluções de mobilidade urbana”, pois o objetivo é mitigar quaisquer e eventuais acidentes, aumentar a segu -

EFC já transportou 423 mil passageiros

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) completou 40 anos em fevereiro com um volume recorde de transporte de passageiros. Ano passado, o trem de passageiros da EFC alcançou 423 mil usuários, um recorde desde a sua inauguração, em 1985. No ano passado, a ferrovia transportou ainda 176,47 milhões de toneladas de minério de ferro, 10,9 milhões de toneladas de grãos, 1,7 milhão de toneladas de combustível e mais de 1 milhão de toneladas de cobre e carvão.

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), atualmente, há apenas duas linhas de trens de passageiros regulares no país: a EFC e a Estrada de Ferro Vi-

tória a Minas. Esta última conecta Minas Gerais ao Espírito Santo. Ambas são operadas pela Vale. Com quase 900 quilômetros de extensão, a EFC interliga os estados do Pará e Maranhão, percorrendo 27 municípios, de Parauapebas (PA) a São Luís (MA). Começou a ser construída em 1982 para transportar minério de ferro da mina de Carajás, no Pará, até o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão. O trem de carga começou a operar em 1985 e o de passageiros, em 1986, consolidando a ferrovia como importante modal de transporte na região.

Segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), atualmente, a ferrovia é classificada

depois, foi realizada a assinatura do termo aditivo.

A representante da Vale destacou que a “atual realidade dos municípios requer novas avaliações para atendimento às políticas públicas”, mas que o contrato celebrado “não possibilita flexibilização na forma e nas condições de conflitos urbanos”. Por isso a necessidade de busca por novas soluções pela comissão de consenso, para que os recursos sejam otimizados e utilizados da melhor forma.

pela ANTT como a ferrovia mais segura do Brasil, com uso de novas tecnologias como adoção de inteligência artificial – na prevenção de falhas em trilhos e na manutenção de rodeiros dos vagões, bem como na redução de riscos em passagens em nível.

O monitoramento da linha férrea é feito pelo Centro de Controle de Operações (CCO), uma instalação de alta tecnologia que funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana, e permite à Vale e gerenciar, em tempo real, a circulação de cerca de 60 trens por dia. O investimento em tecnologia também alcança o compromisso com a sustentabilidade ambiental, incluindo estratégias para a descarbonização da ferrovia.

Grupo Sereng: 22 Anos de Excelência em Engenharia Multidisciplinar e Gerenciamento

ambiente de trabalho, pilares que sustentam nossa atuação alinhada às práticas de ESG (ambiental, social e governança).

Há 22 anos, o Grupo Sereng impulsiona o futuro da engenharia industrial com soluções de alta qualidade, tecnologia e inovação. Com sede em Vitória (ES) e escritório em Belo Horizonte (MG), atuamos em todo o Brasil e também no exterior.

Somos referência em engenharia multidisciplinar, consultoria e gerenciamento de projetos industriais de médio e grande porte. Nossos projetos são desenvolvidos com o uso de tecnologias avançadas, como escaneamento por drones e modelagem BIM, integrando modelagem 3D, planejamento 4D e orçamentação 5D, o que garante maior precisão e eficiência em todas as etapas.

Contamos com mais de 1.200 colaboradores altamente capacitados, e nos consolidamos como uma das maiores empresas de engenharia do país, graças ao engajamento técnico do nosso time e à confiança construída junto aos nossos clientes ao longo dos anos. Somos certificados pelas normas ISO 9001, 14001 e 45001, que reforçam nosso compromisso com a qualidade, a responsabilidade ambiental e a segurança no

Nosso compromisso é seguir crescendo de forma sustentável, entregando soluções seguras, econômicas e eficientes, com absoluto respeito aos prazos, à transparência nos processos e à dedicação máxima em cada projeto. Grupo Sereng: engenharia com excelência, que constrói confiança e projeta o futuro.

Visita na obra: Os desafios de engenharia na construção da Transnordestina

Cerca de 280 km de obras estão em andamento no trecho que cruza o interior do Ceará, correspondente à Fase 1 da ferrovia Transnordestina. A construção envolve a realização de dezenas de pontes e viadutos e a mobilização de milhões de m³ de escavações em rocha. O que demanda uma complexa logística para transportar trabalhadores, equipamentos e insumos a trechos remotos, em um território marcado por vales e extensas áreas rochosas e de caatinga, impondo à obra desafios técnicos de grande escala.

des, compreendendo as melhores práticas dos serviços, código de ética e conduta, segurança do trabalho, preservação ambiental e operação de equipamentos”, assinala.

A obra conta com 800 equipamentos da linha amarela em atividade, entre tratores, escavadeiras, compactadores e motoniveladoras, além de caçambas traçadas e 160 veículos de apoio, que incluem cerca de 100 ônibus para transporte de trabalhadores, caminhões, pickups, máquinas de solda e ambulâncias. “Já foram consumidos 40 milhões de litros de diesel para as mais diversas atividades”, relata Carvalho.

Renan Carvalho, diretor presidente da Marquise Infraestrutura, responsável pelas obras, afirma que a empresa está à frente da etapa mais desafiadora do projeto, que envolve a execução de passagens de nível, escavações, transporte de rochas, implantação de sistemas de drenagem, terraplenagem e a construção de pontes e viadutos. “Contamos com 160 frentes de serviço simultâneas em operação ao longo da ferrovia e 40 bases de apoio operacional, incluindo refeitórios e áreas de convivência para os operadores de campo”, diz o executivo. Segundo ele, atuam na construção aproximadamente 2.500 trabalhadores, sendo que 80% da mão de obra é local, contratada com apoio do SINE–CE/IDT. “Todos os funcionários passam por treinamento antes de iniciarem suas ativida-

No trecho que avança pela caatinga cearense, as etapas construtivas envolvem desde a perfuração para desmonte de rocha, escavação em rocha de primeira e terceira categorias, britagem por britador fixo e móvel e 280 km de terraplenagem (cortes e aterros). São números superlativos, como salienta o diretor presidente. “Enfrentamos diversos desafios para avançar sertão adentro. Realizamos uma detonação de rocha por dia, que corresponde, em média, a 20 mil m³ de material. São 800 mil m³ por mês de rocha, o equivalente a um Pão de Açúcar desmontado a cada 45 dias. Essa quantidade de rocha encheria um Maracanã por mês”, compara.

Carvalho lembra que, principalmente por questões de segurança, todo explosivo utilizado nas detonações é entregue diariamente. “Não temos paiol, pois o estoque desse tipo de produto é muito perigoso. Uma empresa contratada especialista nessa atividade envia diariamente os caminhões para local que vai utilizar o explosivo. Não guardamos nada”, salienta.

Até agora, foram realizados 18 milhões de m³ de escavações em rocha e mais de 13 milhões de m³ de terraplenagem, com outros 11 milhões de m³ previstos para os próximos lotes. Foram executados, ainda, 25 milhões de m³ de corte e 26

Renan Carvalho - engenheiro responsável pela Transnordestina e diretor presidente do Grupo Marquise há 16 anos

milhões de m³ de aterro. O consumo de cimento supera as 70 mil toneladas – o equivalente a 1,4 milhão de sacos de 50 kg –, enquanto mais de 18 mil toneladas de aço já foram incorporadas às obras. Boa parte desse material foi empregada na construção de 25 viadutos e 30 pontes, que correspondem a cerca de 1 km de vias, além de 26 mil metros de bueiros e galerias. A maior ponte, com 239,6 metros passará sobre o rio Quixeramobim, afluente do rio Banabuiú, o maior da região.

“A maior parte dos lotes da Fase 1 é marcada pela presença de solo em rocha, além de grandes talvegues, passagens em mananciais e obras de arte de grande porte. Uma das dificuldades dessa região é a pouca disponibilidade de água, insumo que utilizamos bastante. Estamos no sertão, sendo assim, não podemos retirar água dos rios. Então, ao longo do trecho fizemos vários poços e também arrendamos açudes particulares para atender as nossas necessidades”, explica Carvalho.

Já o lote 11 apresenta condições bem diferentes dos demais trechos. Ao longo de seus 30 km, o desafio está em vencer os solos arenosos próximos ao Porto de Pecém, que possuem baixa capacidade de suporte e grande variação volumétrica – expandem quando úmidos e retraem quando secos –, o que pode gerar recalques diferenciais, instabilidade e deformações na via permanente. “Aqui lidamos com um terreno típico de praia e dunas móveis. Nesses casos, não é possível apoiar a ferrovia diretamente sobre a areia fina. É necessário remover a duna e substituir o material por um solo mais argiloso, trazido de fora, que é então compactado até atingir o grau de resistência exigido para as camadas de base da ferrovia”, esclarece o diretor presidente, lembrando da importância da questão ambiental. “É fundamental realizar o manejo adequado das dunas, pois o processo exige grande sensibilidade no tratamento ambiental desta região.”

As escavações do lote 11 giram em torno de 700 a 1.000 m3, o que não é muito se comparadas com demais trechos, segundo Carvalho. “Há,

FERROVIAS

proporcionalmente, correções menores do traçado e aproveitamos o material retirado de um local e aplicamos na área que precisa. Não existe bota-fora, tudo é reaproveitado”, diz. Já nos locais onde passava uma antiga estrada de ferro, os trilhos são todos retirados e o solo é retrabalhado para a nova ferrovia, que receberá trens mais pesados. No trecho, serão construídos quatro pontes e viadutos, um deles substituindo o atual que passa sobre uma rodovia estadual.

Outro desafio desse lote é a proximidade com a área urbana e com parque industrial próximo. “São mais de 90 interferências, com pequenos cruzamentos de energia de baixa tensão até cruzamento com altíssima tensão, adutoras que levam água para o porto e para as indústrias, tem redes de gás passando, vários cruzamentos de fibra ótica, é muito complexo lidar com tudo isso”, pontua Carvalho. “E uma ferrovia tem pouca margem para desvios, seja horizontalmente ou ver ticalmente”, completa.

Um dos destaques na agilização da pavimentação ao longo da ferrovia foi a adaptação de uma pavimentadora de asfalto. “Construir a forma de cimento e brita ao longo de mais de 200 km seria inviável. Adaptamos a pavimentadora de asfalto para mecanizar o trabalho: o caminhão betoneira despeja o concreto na máquina, que lança, vibra e deixa a superfície pronta. O acabamento fica excelente; depois, é só complementar com brita para instalar os dormentes e os trilhos”, explica o diretor-presidente.

FASE 1 SERÁ INAUGURADA EM 2027

A Transnordestina foi inicialmente planejada para conectar o cerrado piauiense aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), formando um traçado em “T” invertido. A concessionária Transnordestina Logística S.A. (TLSA), pertencente ao grupo CSN, dividiu a construção em três etapas: a Fase 1 correspondia ao maior trecho, com cerca de 1.040 km, entre o Porto do Pecém e São Miguel do Fidalgo (PI), passando por Salgueiro; a Fase 2 saía de Paes Landim até Eliseu Martins, ambos no Piauí, um trecho de 166 km; e a Fase 3 ligava Salgueiro ao Porto do Suape – um trecho de 544 km inteiramente em Pernambuco –, perfazendo os 1.750 km.

Em dezembro de 2022, a TLSA formalizou a devolução do trecho pernambucano, alegando inviabilidade econômico-financeira. Com isso, o

projeto foi reconfigurado para um traçado em “L” invertido, priorizando a conexão entre Eliseu Martins e o Porto de Pecém. Essa configuração permanece com a TLSA. O ramal pernambucano foi retomado na atual gestão federal e inserido no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), com orçamento inicial de R$ 450 milhões para sua continuidade.

Da Fase 1, 676 km já foram concluídos, o que corresponde a cerca de 75% do total, cuja finalização está prevista para 2027. Dividida em 11 lotes, essa etapa teve três deles concluídos em 2024: 1 (Missão Velha-Lavras da Mangabeira), 2 (Lavras de Mangabeira-Iguatu) e 3 (Iguatu-Acopiara). Outros cinco estão em obras: os lotes 4 (Acopiara-Piquet Carneiro) e 5 (Piquet Carneiro-Quixeramobim), com inauguração prevista ainda para este ano; os lotes 6 (Quixeramobim-Quixadá), 7 (Quixadá-Itapiúna) e 11 (Caucaia-Porto de Pecém), tem entrega entre 2026 e 2027; além do lote 8 (Itapiúna-Baturité), que foi recém contratado, programado para 2027. Segundo a TLSA, para concluir a Fase 1 ainda é preciso contratar os lotes 9 (Baturité-Aracoiaba) e 10 (Aracoiaba-Caucaia), que somam 97 km. Já Fase 2 está com 35% de execução e as obras do trecho correspondente a essa etapa serão reiniciadas no primeiro semestre de 2026 e concluídas em 2028. Com as duas fases concluídas, a Transnordestina terá 1.206 quilômetros de trilhos cruzando o Sudeste do Piauí, o Oeste de Pernambuco e o Ceará, chegando ao Porto de Pecém. Feita com recursos da TLSA, Infra S.A., Finor, BNDES, BNB e SUDENE, o investimento to-

tal da obra atinge R$ 15 bilhões, dos quais cerca de R$ 8,2 bilhões já foram aplicados.

A ferrovia terá bitola larga (1,6 metro), padrão internacional, e contará com locomotivas diesel-elétricas dos modelos SD40 e SD70. A própria TLSA será responsável pela operação dos três postos de abastecimento, localizados no Ceará, no Piauí e em Pernambuco. Serão instalados pela TLSA 2,2 milhões de dormentes (a fábrica montada pela empresa é capaz de produzir 4,8 mil unidades de dormentes por dia) e 209 mil toneladas de trilhos.

IMPACTO DA TRANSNORDESTINA

NA

ECONOMIA DA REGIÃO

Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) apontou que a influência da ferrovia Transnordestina em um raio de 300 km ao longo do traçado alcança diretamente cerca de 1.000 municípios, o que corresponde a 47,9% da população da região e abrange áreas responsáveis por 40,9% do PIB nordestino (R$ 509 bilhões), projetando-se como a futura espinha dorsal da economia da Região.

O valor da produção agrícola desse recorte corresponde a R$ 44,5 bilhões, enquanto a de produtos de origem animal atinge R$ 11,1 bilhões. O número de estabelecimentos formais chega próximo de 220 mil, o PIB per capita atinge R$ 14.600 (34,7% da média do País) e o número de empregos formais soma 3,5 milhões.

Um dos destaques econômicos da Transnordestina é sua ligação com o Complexo do Pecém. A expectativa dos empresários locais é

Ponte sobre Rio Quixeramobim

No quilômetro 281 da Ferrovia Transnordestina, no município de Quixeramobim, está em construção uma ponte ferroviária de 239,6 metros de extensão. A obra se apoia em sete pilares intermediários e dois encontros laterais, sustentados por fundações do tipo estaca raiz, executadas por perfuração rotativa e preenchidas com argamassa de cimento. Sobre essas fundações, foram moldados in loco blocos de coroamento em concreto armado, com formas metálicas revestidas por painéis de compensado resinado.

A superestrutura é formada por vigas protendidas, lançadas com o

auxílio de guindastes de 160 toneladas, e bainhas para cordoalhas, posteriormente injetadas com calda de cimento. Sobre as vigas, foram posicionadas pré-lajes, que receberam armaduras complementares antes da concretagem da laje definitiva, também moldada in loco. O conjunto inclui laje de concreto armado, guarda-corpos, dispositivos de drenagem e acabamentos, além da proteção dos encontros com pedra argamassada e a integração com os acessos em aterro.

Entre as etapas mais relevantes estão a execução e o arrasamento das estacas até a cota de projeto, garantindo superfície regular para apoio; a montagem das formas e armaduras dos pilares; a concretagem e desforma após a cura; o lançamento das vigas protendidas; e o rigoroso controle tecnológico durante a concretagem da laje.

FERROVIAS

que a movimentação anual do porto dobre com a chegada das cargas ferroviárias, alcançando 36 milhões de toneladas por ano. Os efeitos dessa futura conexão já começam a ser sentidos. Um exemplo é o minério de ferro de Eliseu Martins, que hoje chega ao terminal cearense por caminhões. A projeção para o primeiro ano de operação da ferrovia era de 600 mil toneladas, devendo atingir em pouco tempo 1 milhão de toneladas, mesmo antes da conclusão total da ferrovia. Além do fluxo de cargas em direção ao porto, são projetadas oportunidades no sentido in-

Portos secos

Está em estudos a construção de portos secos nos três Estados que a Transnordestina corta ao longo do seu trajeto. Ao menos seis terminas estão previstos no Piauí, Pernambuco e Ceará. Apenas a TLSA prevê instalações em Bela Vista do Piauí, Trindade, Missão Velha e Salgueiro (PE) e Iguatu (CE). Em Bela Vista já as obras já foram iniciadas, segundo a empresa. Em Iguatu haverá um terminal de responsabilidade de um grupo de empresários, sendo que a TLSA será apenas a transportadora.

Um dos portos secos mais relevantes deve ser instalado em Quixeramobim, com investimento que pode atingir cerca de R$ 1 bilhão e está sendo construído pela Value Port Terminais Multimodais. A infraestrutura logística envolve construir uma verdadeira cidade de mais de 360 hectares, o que é maior do que

a própria zona urbana do município (150 hectares). O porto terá a mesma estrutura existente de terminais marítimos e fluviais, incluindo operação alfandegária e incentivos fiscais, com potencial para gerar mais de 1,3 mil empregos diretos e indiretos.

Segundo Afrânio Feitosa, secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Quixeramobim, as obras estão na fase inicial, com supressão vegetal e início da terraplanagem. “A Value está construindo e irá administrar o complexo portuário, sendo que a primeira a fase deverá iniciar as operações em agosto de 2026, com conclusão total prevista para novembro de 2027”, afirma Feitosa. “Será um complexo multipropósito, com movimento de grãos, granéis líquidos, sólidos, cargas de contêiner e veículos”, completa.

verso, com o retorno dos vagões para o interior. A produção de fertilizantes à base de amônia verde, prevista para o futuro hub de hidrogênio verde do Pecém, e o transporte de combustíveis – gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP) – armazenados no futuro parque de tancagem despontam como principais cargas de retorno. Se há consenso entre os empresários do agronegócio sobre os benefícios da Transnordestina, o entusiasmo se estende a outros setores produtivos. Para a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a ferrovia terá impacto nacional. Segundo a entidade, 53% dos calçados fabricados no Brasil vêm do Nordeste – 458 milhões de pares de um total de 865 milhões –, e a região responde por metade das exportações do setor, enviando 60 milhões de pares ao exterior anualmente. Municípios produtores, como Quixeramobim, Quixadá, Senador Pompeu e Solonópole, estimam ampliar a produção com a chegada da ferrovia.

O setor automotivo também está no radar. Com peças desembarcando no Pecém e um parque de montagem de veículos planejado para Horizonte, a 43 km de Fortaleza, a Transnordestina pode se tornar um modal estratégico para enviar carros montados a outros estados do Nordeste e até ao Sudeste.

Trecho Rondonópolis-Lucas do Rio Verde terá aporte de R$ 2 bi

Poucas obras de infraestrutura no Brasil atualmente carregam o peso estratégico e econômico que o projeto de extensão da Ma -

lha Norte, da Rumo Logística, representa para Mato Grosso. Com 743 km de extensão prevista, incluindo o importante Ramal Cuiabá, a fer -

Construção

rovia desponta não apenas como um vetor de escoamento da produção agrícola, mas como um elo logístico que pode transformar a dinâmica econômica de Cuiabá e da região centro-sul do estado.

É o primeiro contrato de concessão ferroviária estadual do país e, simultaneamente, do maior investimento de capital já realizado pela Rumo. A obra prevê cruzar 16 municípios mato-grossenses, com terminais estratégicos e mais de 40 obras especiais.

Em 2025, estão sendo investidos cerca de R$2 bilhões, valor que se soma aos outros R$2 bilhões já aplicados no biênio 2023–2024, na ferrovia que liga Rondonópolis a Lucas do Rio Verde. O investimento total nessa fase será de R$5 bilhões. O planejamento está estruturado por fases, para garantir o avanço das frentes de trabalho sem comprometer a logística já existente no estado. Atualmente, cerca de 5 mil trabalhadores estão envolvidos diretamente na execução, contratados por aproximadamente 30 empresas de

FERROVIAS

engenharia. A atuação ocorre em cerca de 100 frentes de trabalho, representando mais de 60% dos novos postos formais de trabalho gerados no estado neste ano.

A primeira fase, que conecta Rondonópolis ao futuro terminal na BR-070, um percurso de cerca de 162 km da linha tronco, já se encontra em ritmo acelerado, com um investimento de R$5 bilhões. Essa etapa exigiu quase 40 milhões de m³ de movimentação de terra e já conta com sete das 11 obras especiais concluídas, com previsão de terminar as demais ainda em 2025.

DADOS SOBRE O PROJETO:

• 700 km de ferrovia construídos, com 89 mil toneladas de trilhos, o peso de 9 Torres Eiffel.

• 1.049.120 m³ de concreto, o bastante para preencher 13 pontes Octávio Frias de Oliveira.

• 16 municípios percorridos, passando por 6 comunidades tradicionais.

Status das obras

DOM AQUINO - EM ANDAMENTO

A obra de infraestrutura do terminal apresenta cerca de 16% de avanço, considerando o início da execução em setembro de 2024. O terminal está localizado no km 160 da ferrovia. A obra está nas etapas de escavação do armazém e aterro da moega. A empresa contratada para executar a obra é EGELTE. Para o ano de 2025 estima-se mais de 800 profissionais atuando na execução da obra.

VIADUT O VEGETADO/DOM AQUINO/MSEM ANDAMENTO

A execução da obra do Viaduto Vegetado (Passagem Superior de Fauna) apresenta mais de 55% de avanço, e foi iniciada a execução em julho de 2024. A empresa responsável pelas obras é a terceirizada DUNA Engenharia, contratada pelo Consórcio C.R.A.

POXORÉU/MT - EM ANDAMENTO

A execução da obra de arte especial 10 (Passagem Superior Veicular na MT-260) apresenta cerca de 25% de avanço, e foi iniciada a execução em agosto/2024. A empresa responsável pelas obras é o Consórcio C.R.A.

RONDONÓPOLIS/MT - EM ANDAMENTO

A execução da obra dos primeiros 8km de superestrutura já se encontra com mais de 70% de avanço, tendo seu início em junho de 2024.A

• 1.400 km de cercamento e 155 passagens para fauna.

• 105 mil empregos diretos e 41 mil indiretos.

O projeto inclui mais de 160 obras de arte especiais, entre pontes, viadutos e passagens inferiores. Já foram entregues oito dessas estruturas no trecho entre o km 0 e o km 162, de um total de 21 previstas nesta primeira fase.

Outro ponto relevante é a construção da fábrica de dormentes em Rondonópolis (MT) , responsável pela produção de 1,3 milhão de dormentes de cimento. A unidade deve entrar em operação neste segundo semestre de 2025, contribuindo com a etapa de superestrutura que está em ritmo acelerado nos primeiros 160 km de trilhos, entre Rondonópolis e a região de Campo Verde, passando pelos municípios de Dom Aquino e Primavera do Leste.

IMPACTOS ECONÔMICOS E

LOGÍSTICOS

A Rumo projeta transportar de 82 a 86 bi-

lhões de TKUs (toneladas por quilômetro útil) em 2025, representando um crescimento de pelo menos 2% em relação a 2024. O EBITDA esperado para o próximo ano está entre R$8,1 bilhões e R$8,7 bilhões, acima dos R$7,7 bilhões de 2024. Além disso, novos contratos estão ampliando a carteira de transporte, incluindo celulose (Suzano) e bauxita (CBA), bem como produtos líquidos.

construtora responsável pela obra é a Franciscon Infraestrutura. Em 2024, a obra contou com mais de 30 profissionais atuando em sua execução.

POXORÉU/MT E DOM AQUINO/MTEM ANDAMENTO

As obras de infraestrutura do trecho apresentam cerca de 40% de avanço, considerando o início da execução em abril de 2024. O trecho está localizado entre o km 127+600 até o km 162+815. A obra está atuando nas etapas de terraplanagem, drenagem, geotecnia, e na execução da infraestrutura das obras de arte especiais contidas no decorrer do trecho. A empresa contratada para executar o Pacote 03 é o Consórcio Construtor C.R.A. Para o ano de 2025 estima-se mais de 700 profissionais atuando na execução do trecho. As Obras de Arte Especiais são: OAE 10 na MT 260 (Km 131+400), Viaduto Vegetado Km 134+800 e OAE 11 na BR 070 (Km 159+590).

JUSCIMEIRA/MT; SÃO PEDRO DA CIPA/MT E POXORÉU/MT- EM ANDAMENTO

As obras de infraestrutura desse trecho iniciaram em março de 2024 e atualmente possui um avanço de aproximadamente 46%. No momento, estão sendo realizadas atividades de supressão vegetal, terraplenagem, drenagem e geotecnia, além da execução da Obra de Arte Especial sobre o córrego São Paulo. As obras deste contrato estão sendo executadas entre os quilô-

Mais informações sobre essas obras, acesso o site: https://revistaoe.com.br/

metros 82+492 e 127+600. A empresa responsável pelas obras é a Construcap CCPS. Para o ano de 2025 estima-se aproximadamente 1.000 profissionais atuando nessa obra.

RONDONÓPOLIS/MT E JUSCIMEIRA/MTEM ANDAMENTO

As obras de infraestrutura deste trecho apresentam mais de 55% de avanço. No momento, estão sendo realizadas atividades de supressão vegetal, terraplenagem, cercamento, drenagem, e infraestrutura de obras de arte especiais contidas no trecho. As obras deste contrato iniciaram em 21/02/2024 e estão sendo executadas entre os quilômetros 36+200 e 82+490 da nova ferrovia. A empresa responsável pelas obras é o Consórcio FLRV. Em 2024, foram mobilizados mais de 1.200 profissionais.

RONDONÓPOLIS/MT - EM ANDAMENTO

As obras de infraestrutura deste trecho seguem em ritmo acelerado e já superam 93% de conclusão. No momento, estão sendo finalizadas as atividades de drenagem e terraplanagem. As obras deste contrato iniciaram em 11/08/2023 e estão sendo executadas entre os quilômetros 00+000 e 35+250 da nova ferrovia. A empresa responsável pelas obras é o Consórcio FLRV. Em 2024, foram mobilizados cerca de 1.300 profissionais.

Especialista em recuperação e reforço de estruturas críticas

Com 20 anos de trajetória e mais de 400 contratos executados de norte a sul do Brasil, a Alzata Engenharia se consolidou como uma referência nacional em recuperação e reforço de estruturas de concreto em ambientes de alta complexidade técnica. A empresa atua em obras que exigem precisão, profundo conhecimento em engenharia estrutural e capacidade de intervir com segurança em ativos em operação — como indústrias, mineradoras, portos, túneis, estações de tratamento, galpões logísticos e de armazenagem de grãos, pontes, viadutos, estruturas de óleo e gás e sistemas de saneamento.

Entre os contratos, ao longo de 20 anos de empresa, alguns projetos representam bem a diversidade e o nível técnico da atuação da Alzata, tanto no planejamento executivo quanto na execução em campo.

No Porto de Vitória (ES), a Alzata foi contratada pela Vports para a recuperação emergencial de estruturas de concreto com avançado grau de deterioração. O grande diferencial foi a entrega em tempo recorde, com equipes atuando em dois turnos para garantir o cumprimento do cronograma pactuado.

Foram aplicadas técnicas como hidrodemo-

lição e aplicação de argamassas especiais por meio de projeção, com logística precisa e controle técnico rigoroso, tudo isso sem comprometer a operação portuária em curso.

Com a AngloGold Ashanti, a Alzata firmou e executou oito contratos ao longo dos últimos cinco anos, atuando em diferentes unidades industriais de mineração em Minas Gerais. Os serviços envolveram recuperação e reforço estrutural de componentes comprometidos, com uso de técnicas variadas, como reforços com fibra de carbono, contenções, jateamento de estruturas metálicas, projeção de argamassas e concreto, entre outras soluções adaptadas à realidade de cada obra. As intervenções foram conduzidas com foco em

segurança estrutural e continuidade operacional, mesmo em ambientes de alta exigência técnica.

Na mesma linha de atuação, a Alzata também executou, ao longo de seis contratos firmados nos últimos oito anos com a VLI, obras de recuperação e reforço voltadas à integridade estrutural de 24 obras de arte especiais.

Esses projetos exemplificam a capacidade da Alzata de atuar com eficiência onde a engenharia não pode falhar. “Nosso foco é oferecer soluções técnicas seguras, executadas com agilidade e precisão, especialmente em estruturas que não podem parar. Essa é a especialidade da Alzata”, afirma Ítalo Toscano, CEO da empresa.

A Alzata também assina obras em estruturas críticas de clientes como Norsk Hydro, Vale, VLT Carioca, Gerdau, Suzano, Mosaic, NEXA, Louis Dreyfus Company, Localiza, Cenibra, além de diversas concessionárias de rodovias e ferrovias em todo o país. Com uma equipe técnica altamente qualificada e foco na engenharia aplicada, a empresa se destaca por entregar estruturas duráveis, seguras e preparadas para seguir operando em alto desempenho. Nosso histórico de segurança também é um diferencial: em duas décadas de atuação, a Alzata nunca registrou acidentes com afastamento.

Execução do túnel para Batalhão Ferroviário, em Bento Gonçalves, RS

A empresa originou-se em 1945, fruto da união de esforços dos irmãos Joaquim e Germano Arduíno Toniolo e do primo Octaviano Albino Busnello. Nesse ano, foi iniciada a abertura do primeiro túnel para o Batalhão Ferroviário, no Morro São Luís, município de Bento GonçalvesRS. Desde então, a empresa passou a executar vários serviços de infraestrutura destacando-se no ramo de túneis.

Fundada formalmente como Toniolo,Busnello S.A. (T,BSA) em 1954, é hoje uma das mais sólidas empresas do Basil, referência na construção pesada, construção de túneis, construção civil, urbanismo, saneamento, barragens, hidrelétricas e mineração.

Ágil na mobilização e execução de grandes obras, contribui com inovadoras soluções de engenharia na realização de cada projeto.

Especializada em perfuração de túneis, ten-

do já construído quase 800 km, a Toniolo,Busnello conquistou uma posição de destaque no mercado nacional em mineração subterrânea e desmonte de rocha, resultado de um trabalho pautado em

gestão e de um eficiente sistema de qualidade, sendo reconhecida e premiada em diversas áreas.

A Toniolo,Busnello está apta a realizar todas as etapas de construção de um túnel e seus serviços correlatos, como recuperação estrutural, rebaixamentos, alargamentos, entre outros.

Hoje a empresa possui a maior frota nacional de jumbos para perfuração subterrânea, num total de 28 equipamentos, de dois e três braços, operando continuamente. Além disto, possui equipamentos auxiliares de carregamento e transporte, plataformas elevatórias, sistema de ventilação, entre outros.

Atualmente, a matriz da Toniolo,Busnello fica localizada na cidade de Porto Alegre - RS, conta também com uma unidade de britagem instalada na cidade de Farroupilha - RS e uma oficina central e unidade de britagem ambas na cidade de Portão - RS.

MME prevê o leilão de Reserva de Capacidade no 1º trimestre de 2026

O setor elétrico brasileiro vive um momento de imprevisibilidade após o cancelamento do Leilão de Reserva de Capacidade de 2025. Previsto para garantir o suprimento de energia em momentos de pico de demanda, o certame foi revogado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 3 de abril, em meio a questões judiciais. A decisão inquietou o mercado, que aguardava a contratação de nova capacidade de geração para o Sistema Interligado Nacional (SIN).

No início de abril, o setor elétrico brasileiro foi surpreendido com o cancelamento do Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência Elétrica de 2025 (LRCAP 2025), previsto para ocorrer em 30 de abril. A decisão foi formalizada pelo MME por meio da Portaria Normativa nº 106. Com isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) declarou extinto o processo de instrução do LRCAP 2025, apesar da realização da consulta pública, uma vez que a base legal para a efetiva-

ção do leilão foi superada com a revogação das portarias que subsidiavam o certame. Consultado pela revista O Empreiteiro, o MME afirmou que a decisão foi, na verdade, uma resposta à intensa judicialização do processo. “A realização do leilão ficou comprometida por disputas judiciais em torno do certame. Por prudência e para afastar riscos jurídicos, o MME teve de cancelá-lo, priorizando a publicação de novas di-

Leilão de transmissão também causa polêmica

Diante da instabilidade no setor elétrico brasileiro, os leilões de transmissão de energia também enfrentam desafios. Os próximos cer tames, considerados vitais para o avanço dos investimentos no setor elétrico, têm gerado apreensão entre empresas interessadas. A preocupação central está na indefinição de quais projetos farão parte da versão final do edital. Marcado pela Aneel para 31 de outubro na B3 (Bolsa de São Paulo) o leilão movimentará R$ 7,6 bilhões em investimentos e prevê a construção e manutenção de 1.178 km de linhas de transmissão, subestações e seccionamentos em 13 Estados.

O principal ponto de tensão é a inclusão de cinco lotes de concessões originalmente obtidas pela MEZ Energia em 2020 nas regiões metropolitanas de São Paulo e Cuiabá, além de áreas do interior paulista e de Mato Grosso do Sul. A Aneel recomendou ao MME a caducidade dessas concessões por descumprimento de prazos, mas a empresa afir-

ma que apenas um projeto está atrasado. Enquanto o Tribunal de Contas da União (TCU) avalia a versão definitiva do edital, especialistas alertam para o risco de judicialização. Os blocos da MEZ representam quase a metade do total de lotes oferecidos no novo leilão.

Dividido em 11 lotes, o pacote de concessões terá capacidade de transformação de 4.400 MW e desempenhará papel central no escoamento da energia renovável do Nordeste para o restante do País, em linha com as diretrizes do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2034), aprovado em abril pelo MME. O PDE projeta aportes de R$ 128,6 bilhões em transmissão ao longo da próxima década, consolidando o segmento como um dos eixos estratégicos da expansão da matriz elétrica brasileira. Apesar da expectativa de um leilão competitivo, em sintonia com os resultados positivos dos últimos cinco anos, incertezas regulatórias têm pesado sobre as empresas participantes do leilão.

retrizes e a abertura de nova consulta pública”, informou o órgão em nota. “Ciente da relevância do certame para a segurança do suprimento, sobretudo no contexto da transição energética, o MME trabalha para divulgar as novas regras com brevidade, de modo a viabilizar a realização do leilão de reserva no primeiro trimestre de 2026”, concluiu. O LRCAP 2025 tinha como objetivo garantir lastro de potência firme para o SIN, assegurando que o País tivesse energia disponível nos momentos de maior demanda. O modelo de leilão de capacidade foi introduzido em 2021, quando o Brasil enfrentava riscos de crise hídrica e a diversificação da matriz energética se tornava urgente. A edição de 2021 resultou na contratação de termelétricas a gás natural, reforçando o parque gerador com usinas despacháveis.

O leilão deste ano, contudo, esteve cercado de polêmicas. A principal delas era a introdução do chamado “Fator A” na Portaria Normativa nº 100/2025. Esse critério regulatório que privilegiava usinas com maior flexibilidade operacional, como as de ciclo aberto, em detrimento de projetos de ciclo combinado, gerou insatisfação. A falta de uma consulta pública prévia para discutir a nova regra levou empresas e associações a recorrerem à Justiça, que acabou por suspender a por taria e, consequentemente, inviabilizar o certame. Segundo o MME, “uma consulta pública deve ser aberta sobre o conjunto de diretrizes e da sistemática, incluindo o fator “A”, fórmula destinada a estimular a contratação de menor custo para o consumidor”.

Mais informações sobre essas obras, acesso o site: https://revistaoe.com.br/

Marco legal das eólicas offshore e os “jabutis” que podem aumentar a conta do consumidor

O marco legal das eólicas offshore (no mar) aprovado neste ano (Lei 15.097/25) voltou ao centro das atenções após o Congresso Nacional derrubar os vetos presidenciais e restabelecer dispositivos conhecidos como “jabutis” –emendas que não fazem parte do foco original do projeto de lei. Com isso, foram retomados dispositivos como a prorrogação de contratos por até 20 anos no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), beneficiando usinas de biomassa, eólicas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Também foram incluídas novas contratações obrigatórias, como 4,9 GW em PCHs e 550 MW em hidrogênio líquido a partir de etanol

tencial para ampliar ainda mais a já elevada sobreoferta de energia no País, num contexto em que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já realiza cortes significativos na geração de energia eólica e solar, o chamado curtailment. Com os jabutis em vigor, a perspectiva é de que haja retração na geração de energias renováveis.

“Já é estranho que o marco legal das eólicas offshore tenha artigos determinando a contratação de térmicas a gás e subsídios para carvão, PCHs, plantas de hidrogênio, entre outras fontes que não estão no mar nem são à base de vento. Pior ainda é constatar que a lei criada para explorar o potencial eólico nacional aumentará os cortes em usinas solares e eólicas, inclusive

Embora algumas das medidas mais polêmicas – como a contratação compulsória de térmicas a carvão e a inflexibilidade mínima de 70% em térmicas a gás – não tenham sido restauradas (ainda serão analisadas pelos parlamentares), especialistas alertam que a mistura de fontes obrigatórias e contratos fixos ainda impõe desafios técnicos para o planejamento do sistema e aumento de custos para os consumidores. Segundo a Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE), os dispositivos retomados pelos parlamentares resultam em medidas desnecessárias do ponto de vista da operação do sistema elétrico e, além do alto custo, têm po-

nas que vierem a se instalar no mar. Maior impertinência temática, impossível”, diz a nota da FNCE.

Ainda de acordo com a FNCE, a retomada dos jabutis deve representar R$ 197 bilhões em custos adicionais até 2050, equivalentes a R$ 7,5 bilhões por ano. A pressão sobre as tarifas pode resultar em aumento médio de 3,5% na conta de luz, com efeitos distribuídos entre consumidores residenciais, comerciais e industriais.

O debate evidencia um dilema central da transição energética brasileira, que é o de garantir energia firme, diversificar a matriz e manter o custo sob controle. Consultado, o Ministério de

Minas e Energia (MME) preferiu não entrar na polêmica e destacou a importância da nova lei para deslanchar o segmento da energia alternativa. “O MME trabalha para a diversificação das fontes renováveis no País, como eólica offshore, hidrogênio de baixo carbono e biocombustíveis avançados, para consolidar o Brasil como referência global em energia limpa”, diz o órgão em nota. Na avaliação do ministério, a lei das eólicas offshore representa uma oportunidade de atrair investimentos até 2050. Segundo o estudo “Cenários para o Desenvolvimento de Eólica Offshore no Brasil”, elaborado pelo Banco Mundial em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no cenário mais ambicioso, a energia eólica offshore pode gerar mais de 516 mil empregos até 2050 e trazer um valor agregado bruto de pelo menos R$ 900 bilhões para a economia brasileira. Ainda segundo o levantamento, essa fonte de energia traz um potencial técnico superior a 1.200 GW, o que representa quatro vezes a capacidade instalada atual do País.

CONTEXTO DAS PCHS

Se a contratação compulsória de 4,9 GW em PCHs provocou controvérsia no mercado, para o segmento das pequenas usinas isso representa um alívio, já que muitas delas têm projetos prontos, mas enfrentam dificuldades de viabilidade. Segundo a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), a fonte oferece energia firme, complementa a intermitência de solar e eólica e arca com compensações financeiras à União e aos municípios, contribuindo para a receita pública.

A presidente da Abrapch, Alessandra Torres, critica a forma como o segmento tem sido tratado e enfatiza o papel estratégico das PCHs. “Não são jabutis, nem tampouco assuntos estranhos à lei como foi veiculado, mas temas correlatos. Para que uma usina eólica possa gerar da melhor forma, ela precisa de uma bateria em sua base. Há mais de 20 anos são as hidrelétricas que garantem boa parte da base que cobre a intermitência de eólicas e solares, então não é tema estranho”, diz a executiva.

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“Todas as fontes de geração elétrica possuem vantagens e desvantagens, e suas características e complementaridades são essenciais para um sistema mais seguro, aponta Caio Leocadio, superintendente adjunto da Superintendência de Geração de Energia da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). “No caso das PCHs, o custo por MWh gerado ainda é maior do que o de fontes renováveis intermitentes, como eólica e solar fotovoltaica. No entanto, especialistas defendem que os leilões de energia poderiam considerar critérios adicionais além do preço por MWh, valorizando atributos sistêmicos importantes”, diz. Entre eles, estão a prestação de serviços ancilares, como controle de frequência, tensão e reserva girante, a complementaridade sazonal, que equilibra déficits de geração de outras fontes, e a flexibilidade operacional, que permite regularizar vazões e ajustar a produção de acordo com a demanda, reduzindo perdas e custos de transmissão, especialmente por estarem próximas aos centros de carga.

Para Alessandra Torres, as hidrelétricas, mesmo as pequenas, devem fazer parte de um plano de governo, pois são uma fonte que precisa de previsibilidade. “Não se constrói uma PCH da noite para o dia. O caminho é mais longo do que as outras fontes e não compromete em nada a racionalidade econômica, pelo contrário. Quando se avalia o preço real de cada fonte, retirando externalidades, o preço das PCHs

é o mais competitivo depois das grandes hidrelétricas. São usinas que duram mais de 100 anos e pagam CFURH (Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos, revertida a Estados e municípios) e UBP (pagamento à União pela concessão de uso da água para geração), enquanto outras fontes não fazem isso”, salienta.

Da forma como existe hoje, sendo subsidiado pelo setor regulado e as hidrelétricas, o mercado livre não viabiliza as PCHs. “O modelo precisa mudar e refletir de forma justa o pre-

40 GW de solar caem a zero, são as hidrelétricas que ajudam a manter o sistema funcionando. “Nesse momento as hidrelétricas e parte das térmicas são convocadas a fazer a rampa de retomada para segurar o sistema elétrico de pé. Nunca se precisou tanto de energia firme como agora e não podemos prescindir das grandes hidrelétricas, mas enquanto elas não saem do papel são as pequenas que darão conta das necessidades”, sustenta.

Em termos regionais, as PCHs estão concentradas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e

ço real dos atributos de cada fonte. As hidrelétricas entregam ao sistema muito mais do que aquilo para o que foram planejadas e não recebem sinal econômico adequado para isso”, enfatiza Torres.

Segundo ela, tem havido, de fato, sobreoferta de energia durante o dia com as fontes alternativas, mas a partir das 17 horas, quando

Atributos das PCHs

Trazem flexibilidade, disponibilidade e segurança energética

Estão distribuídas próximas às cargas –menos perdas e investimentos em transmissão e distribuição

Proporcionam sinergia e complementaridade com fontes renováveis intermitentes

Aliadas do meio ambiente – baixo impacto ambiental, grande parte reversível e não geram resíduos para descarte na natureza

Longa vida útil – existem usinas gerando há mais de 120 anos

Propiciam melhora da qualidade dos rios

– retiram lixo e dão a ele destinação correta

Seus reservatórios aumentam a disponibilidade hídrica, regularizam vazões, valorizam o entorno e melhoram o microclima

Reservatórios ajudam na manutenção da água subterrânea e na preservação de nascentes e mananciais, evitando assoreamento, lixo e poluição

São ativos de descarbonização – menor pegada de carbono das renováveis, segundo o IPCC

Propiciam uso múltiplo de turismo e fomentam a piscicultura

Fonte: Abrapch

Sul. “Além do protagonismo entre as regiões do Brasil, as usinas da região Centro-Oeste apresentam como vantagem um maior fator de capacidade médio para a fonte, enquanto as usinas localizadas no Sul têm como característica a complementação hidrológica com o restante das bacias hidrológicas do Brasil”, esclarece Caio Leocadio, da EPE.

CENÁRIO FUTURO

As PCHs e as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) ocupam papel estratégico no debate sobre a transição energética brasileira. Mais do que empreendimentos de geração de energia, elas devem ser vistas como plano de desenvolvimento, aponta a presidente da Abrapch. “As hidrelétricas são política pública, porque envolvem decisões e ações do Estado para atender interesses coletivos. Seus efeitos vão além da produção de energia elétrica, pois impactam diretamente a economia regional, os usos múltiplos da água e a qualidade de vida das populações próximas aos reservatórios.”

Disseminadas em diferentes regiões do País, “as PCHs representam milhares de peque-

Sonhar o sonho dos Clientes e entregar obras que movem o país, como a Ponte de Guaratuba (PR)

É o que nos trouxe até aqui, mais de 80 anos depois, unidos por uma cultura empresarial humanística e que nos provoca a olhar para o futuro.

Um movimento de permanente renovação, conectando diferentes gerações para colocar a melhor engenharia a serviço das pessoas.

Arquiteto Álvaro Cavalcanti e Engenheiro Clauss Ocké Foto: Leonardo Melo

nos e microempreendimentos, responsáveis por gerar energia firme, limpa e renovável”, sublinha Torres. Além disso, oferecem contrapartidas socioeconômicas e ambientais de grande relevância. Estudo do Instituto Água e Terra do Paraná (IAT-PR) mostra que esses projetos têm reflorestado até três vezes mais vegetação do que foi suprimido para a construção das usinas, inclusive em biomas sensíveis como a Mata Atlântica. “Muitas dessas unidades, instaladas há mais de um século, continuam em operação, demonstrando a longevidade e a resiliência dessa fonte, que não gera resíduos ao fim da vida útil”, diz.

Ela destaca que, por estarem distribuídas geograficamente próximas aos centros de consumo, as PCHs ajudam a reduzir perdas na transmissão e evitam elevados custos de infraestrutura.

“As pequenas hidrelétricas constroem suas próprias linhas de transmissão, sem repassar as despesas ao consumidor. Eólica e solar não fazem isso. Nesse contexto, as PCHs se mostram mais baratas que as intermitentes”, diz. Além disso, os subsídios concedidos às intermitentes distorcem

ainda mais o valor do MWh. “Esse desequilíbrio se reflete no ‘preço’ dos leilões, que acaba não sendo real quando essas fontes competem entre si. Sem contar que as PCHs têm a menor pegada de carbono do que todas as fontes, segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão da ONU)”, conclui.

A executiva faz questão de frisar que, apesar das vantagens das PCHs em relação a outras fontes, elas não devem ser vistas como concorrentes das renováveis intermitentes. “Colocar eólica e solar para competir com PCH é um grande erro. Essas fontes são complementares, entregam serviços e atributos distintos. Fazer geração integrada é sabedoria, já que as hidrelétricas funcionam como fonte firme e bateria natural dessas fontes. As oportunidades têm crescido, as tecnologias estão se aprimorando e barateando custos. Vale muito a pena buscar a geração híbrida com viabilidade econômica, especialmente considerando que essas fontes estão espalhadas por todo o País”, ressalta.

Para ela, modernização e armazenamento

são palavras-chave para fortalecer o setor elétrico. Enquanto baterias químicas atuam em menor escala, o verdadeiro suporte do País continua sendo hídrico. “O Brasil, com a maior reserva de água doce do mundo, possui vocação hídrica e expertise reconhecida em engenharia de barragens, o que o coloca como protagonista na transição energética mundial, com 87% da matriz de fontes renováveis. Poderíamos dobrar a capacidade de geração firme e de armazenamento com usinas reversíveis, mas ainda dependemos de regulamentação adequada e um sinal econômico claro para que os empreendedores avancem. A água, como bem da União, garante que esses investimentos revertam em patrimônio para o povo brasileiro, oferecendo vida longa útil e segurança energética ao sistema”, afirma. Ela acrescenta otimismo sobre o futuro das PCHs. “Há espaço para que novas usinas sejam implantadas em cur to, médio e longo prazo. Com 14 GW de projetos inventariados, poderíamos gerar mais de 1 milhão de empregos e atrair R$ 100 bilhões em investimentos”, afirma Adriana Torres.

Leilão de energia viabiliza 65 PCH’s e hidrelétricas médias

O Leilão de Energia Nova A-5 de 2025, realizado em 22 de agosto, resultou em R$ 26,5 bilhões em contratos de compra de energia e viabilizou a construção de 65 usinas hidrelétricas em 13 Estados. Ao todo, nove distribuidoras fecharam acordos. Os investimentos necessários para os novos empreendimentos estão estimados em cerca de R$ 5,5 bilhões, podendo chegar a R$ 8 bilhões, de acordo com o governo. Produção de energia começa em 2030. Promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o certame foi exclusivo para empreendimentos de fonte hidráulica e resultou na viabilização de 65 usinas, que somarão 815,6 megawatts (MW) de potência instalada. O preço médio alcançado (R$ 392,84/MWh) resultou em um deságio médio de 3,16%, o que representa economia de R$ 864,8 milhões para os consumidores ao longo do período de fornecimento, segundo a Aneel. Das nove distribuidoras que fecharam contratos de compra de energia, a Amazonas Energia se destacou com 148,8 megawatts-médios (MWm), seguida pela Neoenergia Coelba, que contratou 87,0 MWm. As duas juntas responderão por mais da metade da energia negociada. Também participaram do certame a Celpe, Coelce, Cosern, Eletropaulo, Energisa Paraíba, Energisa Tocantins e Light.

No total, foram negociados 384,5 MWm. Entre os novos empreendimentos, estão 55 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), oito centrais geradoras hidrelétricas e duas usinas hidrelétricas de maior porte. Elas deverão entrar em operação até 1º de janeiro de 2030, com contratos de fornecimento válidos por 20 anos.

Além de registrar recorde de participação, o certame superou o último Leilão de Energia Nova A-5, realizado em 2022, que contratou 22 projetos e 176,8 MW médios. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o governo seguirá promovendo leilões voltados às pequenas e médias hidrelétricas, em linha com a medida provisória que estabelece a contratação obrigatória de 3

GW dessa fonte. Já as grandes usinas hidrelétricas deverão ter espaço para expansão em um futuro leilão de reserva de capacidade.

Veja a lista das 65 PCH’s e hidrelétricas no site: https://revistaoe.com.br/

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50% das obras de transmissão deverá ser entregue antes do prazo, aponta Aneel

Praticamente metade dos projetos de transmissão de energia elétrica que estão em construção no Brasil deverão ser entregues pelos empreendedores antes dos prazos contratuais, com possibilidade de adiantamento em até um ano e meio, em média, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As informações constam em levantamento realizado pela agência reguladora com base em reuniões de monitoramento com os responsáveis pelos projetos, ocorridas durante maio deste ano.

Dos 60 contratos de transmissão acompanhados, 45 estão com cronograma de obras em dia ou antecipado. Desse grupo, 16 consideram energizar seus empreendimentos no prazo contratual, e 29 indicaram alguma expectativa de adiantar a entrada em operação comercial. Segundo a Aneel, a média das previsões de antecipação é de 550 dias, ou cerca de um ano e meio.

resultou na contratação de mais de R$50 bilhões em investimentos de LTs. Muitos dos empreendedores responsáveis por esses projetos anteriores a 2023 alegam excludente de responsabilidade pelo atraso devido à pandemia de Covid-19, apontou a Aneel.

A lista de empreendimentos em atraso inclui, por exemplo, o linhão que irá finalmente conectar o Estado de Roraima ao SIN, promovendo uma redução dos subsídios cobrados na conta de luz de consumidores de todo o país. As obras são de responsabilidade da Transnorte Energia S.A. (TNE), um consórcio formado pelas empresas Alupar e Eletronorte, que venceu, em 2021, o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), e poderá administrar o empreendimento até 2042. Os trabalhos que ficaram vários anos parados devido a entraves na licença

Foram listados ainda atrasos pelas concessionárias Vale do Itajaí, Guanabara e Lagoa dos Patos, da Neoenergia. O licenciamento aparece como principal ponto de atraso dos projetos de transmissão de energia, com problemas decorrentes, por exemplo, da greve do Ibama em 2024.

A Aneel ponderou, no entanto, que a maioria dos processos de licenciamento acontecem dentro dos prazos estabelecidos na legislação ambiental. O que ocorre, de modo geral, é que a expectativa do empreendedor para a liberação das licenças pode estar aquém do prazo que é instituído legalmente. Sobre os empreendimentos, 89% estão em dia ou adiantados e 11% não necessariamente estão vinculados ao aumento do escoamento da geração.

GERAÇÕES SOLAR E EÓLICA ENFRENTAM LIMITES OPERACIONAIS

O avanço dos projetos de transmissão é crucial para garantir o melhor escoamento da energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), que conecta praticamente todo o país. As obras licitadas nos últimos anos também devem ampliar o aproveitamento da crescente geração renovável de energia no Nordeste, ajudando a reduzir gargalos que levam a cortes de produção das usinas eólicas e solar.

Há ainda uma dezena de concessões em atraso, sendo que 90% delas foram licitadas antes da rodada de leilões iniciada em 2023, que

relacionados às comunidades indígenas afetadas, está previsto para ser concluído em setembro deste ano.

A Aneel apontou também problemas de atraso com as transmissoras São Francisco, Jaçanã, Serra Negra e Tangará, todas controladas pelo grupo indiano Sterlite. De acordo com a agência, a Sterlite teria informado sobre dificuldades financeiras para alavancar projetos após “saída do capital proveniente da Índia”, e que está buscando parceiros para viabilizar os empreendimentos.

As usinas eólicas e solares têm enfrentado cortes de geração de energia desde agosto de 2023, causando prejuízos bilionários. O assunto levou a um processo judicial contra o governo e se tornou um impasse que divide o setor.

As usinas alegam que acumulam prejuízos de cerca de R$2,5 bilhões pela não geração de energia. Para chegar a uma solução, o Ministério de Minas e Energia criou um grupo de trabalho com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O impasse acontece porque a geração das usinas eólicas e solares têm sido “cortadas” pelo ONS desde o apagão de agosto de 2023, quando falhas de funcionamento nos equipamentos dessas usinas foram apontadas como a causa do blecaute. Na ocasião, o ONS justificou a medida como uma forma de garantir a segurança do sistema e impedir novas ocorrências de falta de energia.

Além disso, a falta de disponibilidade das linhas de transmissão que “transportam” a eletricidade das usinas para os grandes centros de consumo e o excesso de produção de energia no país também contribuem para os cortes. No

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entanto, a disputa em torno disso começou por causa de uma regra da Aneel que determina em quais casos as usinas têm direito a ressarcimento pelos cortes de energia.

Em caso de ressarcimento às usinas, quem paga é o consumidor. Isso é feito por meio de um encargo na conta de luz, chamado de Encargo de Serviços de Sistema (ESS). Ou seja, se os R$2,5 bilhões forem reconhecidos para reembolso às usinas, os valores devem sair do bolso do consumidor

A ANEEL DIVIDE OS CASOS DE CORTE DE GERAÇÃO EM TRÊS:

• razão energética: quando não há demanda suficiente, o ONS precisa equilibrar a quantidade de energia que circula no sistema, o que demanda cortes de geração;

• razão de confiabilidade elétrica: quando as linhas de transmissão não têm mais capacidade disponível, ou outras razões técnicas, exceto a indisponibilidade dos equipamentos de transmissão;

• razão de indisponibilidade externa: indisponibilidade de equipamentos externos às instalações das usinas. Essa indisponibilidade é dividida em “ordinária” e “extraordinária”.

De todos esses casos, os consumidores só arcam com a indisponibilidade extraordinária. Ou seja, todas as outras razões são consideradas pela Aneel como risco do empreendedor. É contra essa regra que as usinas reclamam na Justiça, questionando a sua legalidade. Segundo dados do Instituto Acende Brasil, em 2024, cer-

ca de 8,4% de toda a energia gerada pelas usinas eólicas foi cortada. No caso das fotovoltaicas, os cortes chegam a 13,3% no período de abril a

SEGUEM AS OBRAS EM ANDAMENTO QUE AUMENTAM O LIMITE DE TRANSMISSÃO

EM 2025:

Transmissora: ASA BRANCA

Estado: Bahia

Descrição do empreendimento: LT 500 kV Morro do Chapéu II – Poções III C2

Finalidade: Expansão do sistema de transmissão da Área Sul da Região Nordeste e norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo para fazer frente à expectativa de empreendimentos de geração renovável na região, com destaque para as usinas eólicas e solares.

Data de Homologação: 06/11/2025

Avanço Físico: 73%

Transmissora: EKTT 9

Estado: Minas Gerais

Descrição do empreendimento: LT 500 kV Arinos 2 - Paracatu 4, C1

Finalidade: Expansão da capacidade de transmissão da Região Norte de Minas Gerais

Data de Homologação: 05/11/2025

Avanço Físico: 88%

Transmissora: EKTT 9

Estado: Minas Gerais

Descrição do empreendimento: LT 500 kV Arinos 2 - Paracatu 4, C2

Finalidade: Expansão da capacidade de transmissão da Região Norte de Minas Gerais

setembro de 2024. Contudo, os cortes não são uniformes, atingindo alguns empreendimentos mais que outros.

Data da Homologação: 05/11/2025

Avanço Físico: 88%

Transmissora: EKTT 9

Estado: Minas Gerais

Descrição do Empreendimento: LT 500 kV Paracatu 4 - Nova Ponte 3, C2, CS

Finalidade: Expansão da capacidade de transmissão da Região Norte de Minas Gerais

Data da Homologação: 05/12/2025

Avanço Físico: 81%

Transmissora: MORRO DO CHAPÉU

Estados: Bahia/Minas Gerais/Espírito Santo

Descrição do Empreendimento: LT 500 kV Medeiros Neto II - João Neiva 2 C1

Finalidade: Expansão da Rede Básica da Área

Sul da região Nordeste de forma a possibilitar o pleno escoamento das usinas já contratadas e ampliar as margens para conexão de novos empreendimentos de geração.

Data da Homologação: 08/11/2025

Avanço Físico: 90%

Transmissora: MORRO DO CHAPÉU

Estados: Bahia/Minas Gerais/Espírito Santo

Descrição do Empreendimento: LT 500 kV Poções III - Medeiros Neto II C1

Finalidade: Expansão da Rede Básica da Área

Sul da região Nordeste

Data da Homologação: 30/07/2025

Avanço Físico: 100%

Modernização de subestações reforça segurança e confiabilidade energética

Mais do que iluminar o país, as soluções tecnológicas em transmissão elétrica e a robusta infraestrutura para o setor são decisivas para impulsionar o futuro. Fundada em 1972, a Engetecnica Engenharia e Construção construiu uma trajetória sólida, marcada por importantes marcos de gestão em 2014 e 2017, que consolidaram sua posição no mercado e abriram caminho para uma nova fase de crescimento sustentável.

Sediada em Curitiba (PR), a empresa liderou a modernização da Subestação Taubaté, em São Paulo, empreendimento estratégico que atende todo o Vale do Paraíba. Além dela, foi responsável por obras vitais no Lote 5, em Macapá (AP). Ambos os projetos transformaram a vida de comunidades de áreas remotas a grandes centros urbanos.

Segundo a gerente de projetos do Lote 5, Veridiane Moraes, a iniciativa envolveu cinco obras simultâneas, mobilizando cerca de 170 profissionais para reforçar a malha energética da região. “Enfrentamos o histórico sensível do lote,

dificuldades logísticas e o período chuvoso. Foi necessário adotar soluções de engenharia para erguer duas torres em áreas alagadas”, relatou.

Ana Carolina Baggio, gerente de contratos na Subestação Taubaté, destacou que a revitalização dos sistemas de controle e proteção foi fundamental para garantir estabilidade no fornecimento. “Atuamos com cerca de 100 profissionais, em todos os níveis da subestação, de 138 kV a 550 kV”, afirmou.

Além do planejamento rigoroso, uso de equipamentos específicos e equipes qualificadas, a Engetecnica adotou práticas ESG e recursos de ponta. O prêmio Capacete de Ouro reconheceu sua inovação, lembrando que uma linha de transmissão vai além de cabos: é o caminho pelo qual a energia chega a hospitais, escolas e indústrias.

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Após atualizar sistemas, Itaipu prevê 1ª parada de unidade geradora para modernização em 2026

A cinquentona “Pedra que canta” - significado de Itaipu em Tupi-Guarani – nome dado à maior usina hidrelétrica em produção de energia acumulada do mundo, está passando por processo de modernização que deverá durar até 2036. Com 51 anos de existência (criada em 1974) e 41 anos em operação (desde 1984), a companhia binacional, fundada e administrada em conjunto entre Brasil e Paraguai, possui 20 unidades geradoras, o total de 14.000 MW de potência instalada e forneceu, em 2024, 6,7% da energia consumida no Brasil e 77,9% no Paraguai.

as unidades geradoras de 60 Hertz abastecem somente o sistema brasileiro.

A gerente Executiva do Plano de Atualização Tecnológica na Itaipu Binacional, Renata Tufaile, contou em entrevista à revista O Empreiteiro, em um podcast especial sobre a usina, como começou esse processo de modernização.

“O que nos motivou para este plano, é que começamos a nos preocupar com peças de reposição devido à evolução tecnológica, porque quando Itaipu foi construída na década de 70, a tecnologia era analógica, hoje é digital. As turbinas e os geradores não serão atualizados nesse projeto, mas seus sistemas periféricos sim. Com este objetivo começamos a prospectar o projeto e traçamos um plano de atualização”, contou Renata.

Atualmente, a hidrelétrica está passando por um processo de modernização chamado de Plano de Atualização Tecnológica, com cerca de US$ 670 milhões em investimentos já contratados. O plano começou a ser executado em maio de 2022 e prevê 14 anos de serviços.

A atualização tecnológica contempla a substituição de sistemas de controle e proteção da usina, dentre eles os das 20 unidades geradoras, da subestação isolada a gás, das comportas do vertedouro e da barragem, além da troca dos serviços auxiliares da usina e sistemas de emergência. Segundo a companhia, a parada da primeira unidade geradora está prevista para 2026, após uma série de trabalhos preliminares que vêm sendo executados.

O processo prevê também a modernização da Subestação da Margem Direita, subestação que recebe a energia produzida pelas unidades geradoras de 50 Hertz, que abastecem os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai –

A gerente também detalha que, como o projeto tem uma previsão de 14 anos de duração, com expectativa de finalização em 2036, está sendo executado em fases.

“Nesses primeiros quatro anos do projeto, estamos vivenciando a fase que moderniza o controle centralizado, que é o sistema de controle que monitora as 20 unidades geradoras. E na sequência, o planejamento é atualizarmos os sistemas de controle e proteção de duas unidades por ano. Hoje, já estamos executando o controle centralizado, e construindo duas Salas Seguras, uma em cada frequência -– sendo uma sala de 60 hertz e outra de 50 hertz, onde estarão todos os servidores do sistema SCADA (Supervisory, Control And Data Acquisition), e da Rede de Tecnologia da Automação, que é uma rede industrial exclusiva para operação de todo o sistema digital”, explica Tufaile.

Ao lado da Sala Segura será construída uma sala de baterias, que visa dar mais confiabilidade a todo o sistema. “Para tentar exemplificar nosso Plano de Atualização Tecnológica, imaginem um carro, onde antigamente a velocidade e demais informações eram indicadas com os ponteiros analógicos, e agora, tudo

é indicado em um painel digital em que você pode, inclusive, controlar pelo celular. Neste caso da usina, é a mesma situação, vamos manter os mesmos ‘motores’, porém vamos digitalizar esse controle e monitoramento.”.

Todo o escopo do projeto de atualização dos sistemas de controle e proteção da usina está sendo executado pelo Consórcio Modernização de Itaipu (CMI), formado pela empresa brasileira GE Vernova, e pelas empresas paraguaias CIE e Tecnoedil, ganhadoras do processo de licitação binacional.

INO VAÇÃO CONTÍNUA

De acordo com a gerente de execução do plano, todos os projetos estão sendo feitos em BIM (Building Information Modeling - Modelagem da Informação da Construção). “Inicialmente foi feito o escaneamento em 3D de toda a usina, o que além de poder ser utilizado futuramente para outros fins, atualmente já facilita muito os trabalhos, pois com todas essas informações podemos resolver todas as interferências possíveis, visualizando se os equipamentos vão caber naquele espaço,”, ressaltou Renata, acrescentando que ainda não foi gerado um gêmeo digital da usina,

Segundo Renata, o trabalho de escaneamento tridimensional a laser para obtenção dos modelos tridimensionais da usina, utilizando BIM, já foi finalizado e durou nove meses. O serviço foi realizado pela empresa BIM Star t, subcontratada do CMI. O escaneamento foi realizado em todas as cotas da casa de força, vertedouro e barragem.

Sobre o futuro após o Plano de Atualização, Renata acrescentou que a modernização terá que ser contínua. “A tecnologia hoje tem um ciclo mais curto que a analógica, a gente percebe isso porque o nosso sistema que era analógico está funcionando há 41 anos, mas, o digital não vai ter essa vida útil tão longa. Então, a atualização dos sistemas vai entrar na rotina da empresa. Itaipu ainda continuará na vanguarda”, concluiu.

Renata Tufaile - Gerente do Projeto de Atualização Tecnológica da usina

Empreendimentos fotovoltaicos de grande porte já somam mais de 1,1 GWp de potência instalada

O Brasil vive um momento decisivo em sua transição energética. Nos últimos anos, o setor de energias renováveis deixou de ser apenas tendência e se tornou protagonista na construção de um futuro mais sustentável. Nesse cenário, o Grupo Cosampa consolidou-se como um dos principais players do país, unindo capacidade técnica, velocidade de execução e compromisso socioambiental em projetos que não apenas geram energia limpa, mas também transformam comunidades inteiras.

Com mais de 26 anos de atuação e um portfólio que ultrapassa 1.000 obras executadas, o Grupo Cosampa tem contribuído de forma decisiva para a diversificação da matriz energética brasileira. Entre os marcos recentes estão empreendimentos fotovoltaicos de grande porte que já somam mais de 1,1 GWp de potência instalada — energia suficiente para abastecer milhões de residências em todo o país.

A entrega do Parque Solar UFV Arinos, em Minas Gerais, para a Enel Green Power, é um marco dessa trajetória. Concluído em 2024, antes do prazo, o projeto se destacou tanto pelo alto desempenho técnico quanto pelo modelo exemplar de gestão socioambiental. Durante sua execução, o Grupo Cosampa priorizou a contratação de mão de obra local, promoveu iniciativas de inclusão feminina por meio dos programas “Mulheres Eletricistas” e “Mulheres Montadoras” e transformou resíduos recicláveis em brinquedos e mobiliários destinados a escolas da região. A obra se tornou referência em eficiência e impacto positivo.

Mais recentemente, o Grupo Cosampa assumiu o desafio de executar a UFV Seriemas, em Paranaíba (MS), para a Casa dos Ventos, em consórcio com a Gel Engenharia e a CBC. Com 541,8 MWp de capacidade, o projeto consolida a expertise do Grupo em obras de grande complexidade e alta relevância para o futuro energético nacional.

sua nova sede em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza – CE. Com uma área de 50 mil m², o espaço é mais do que um edifício: simboliza o futuro. Um ambiente moderno, projetado para estimular inovação, fortalecer a cultura organizacional e oferecer um ecossistema de colaboração e desenvolvimento humano.

Para Janio Costa, presidente do Grupo Co-

Mas a atuação do Grupo Cosampa vai além da energia solar. O Grupo está presente em todo o Brasil, atuando em diferentes áreas: infraestrutura, obras hídricas, serviços elétricos, iluminação municipal e construção civil. Essa diversificação garante resiliência e fortalece sua posição como parceiro estratégico de grandes players nacionais e internacionais, sempre conciliando qualidade, agilidade e responsabilidade socioambiental.

Outro marco importante é o Parque Solar UFV Irapuru, em Janaúba (MG), construído para a Elera Renováveis em consórcio com a Gel Engenharia. Com 422 MWp de capacidade instalada, o empreendimento teve sua energização antecipada em 2025, sendo reconhecido como um dos projetos mais rápidos da categoria no Brasil.

O que sustenta essa trajetória são os valores que guiam cada passo: Segurança, Respeito às pessoas, Atitude de dono, Colaboração, Confiança, Capricho e Disponibilidade. Mais do que princípios no papel, eles são práticas vividas diariamente pelos mais de 5 mil colaboradores que fazem par te do Grupo e que dão vida a cada projeto.

Esse crescimento consistente também se reflete em resultados: o Grupo Cosampa alcançou faturamento anual próximo de R$ 1,5 bilhão, consolidando-se entre as maiores empresas do setor. Mas talvez nenhum marco represente tão bem essa nova fase quanto a inauguração de

sampa, o segredo da expansão está em manter a essência viva em cada conquista, “O que nos trouxe até aqui foram nossos valores e a forma de enxergar as pessoas. Crescer não é apenas abrir novos contratos ou estar presente em diferentes regiões, é construir um legado que se sustenta no tempo. A inauguração da nossa nova sede simboliza exatamente isso: um futuro que nasce com raízes firmes. Seguimos crescendo com responsabilidade, cuidando de gente e entregando soluções que impactam positivamente o Brasil. Esse é o jeito do Grupo Cosampa de fazer engenharia.”.

Com olhar voltado para o amanhã, o Grupo segue investindo em inovação, eficiência energética e práticas ESG. Seus projetos não apenas respondem a demandas imediatas, mas constroem legados que impactam positivamente comunidades, clientes e colaboradores.

Janio Costa - Presidente do Grupo Cosampa

Gerenciamento

e monitoramento em obras de hidrelétricas

A construção de usinas hidrelétricas é, sem dúvida, um dos maiores desafios da engenharia. Esses empreendimentos exigem a integração de múltiplas disciplinas — da hidrologia e hidráulica à geotecnia, geologia e estruturas, passando pela engenharia elétrica e mecânica, além de aspectos ambientais e fundiários. Cada obra é dinâmica e tem suas particularidades, que demanda: compromisso, criatividade, planejamento rigoroso, coordenação multidisciplinar e soluções tecnológicas que assegurem eficiência, segurança e sustentabilidade.

O DESAFIO DAS HIDRELÉTRICAS

Mais do que gerar energia limpa e renovável, uma hidrelétrica envolve a construção de barragens, sistemas de adução, casas de força, vertedouros e reservatórios, além de toda a infraestrutura de conexão elétrica — linhas de transmissão e subestações. A magnitude dessas obras exige uma gestão capaz de equilibrar custos, prazos, desempenho técnico e impactos socioambientais. Nos projetos conduzidos pelo Grupo G5, o gerenciamento da implantação contempla desde o planejamento executivo até a coordenação de frentes de serviço civis, elétricas e mecânicas. Essa atuação garante que cada etapa da obra se conecte de forma eficiente, reduzindo riscos e otimizando recursos.

É nesse cenário que o Grupo G5 tem se consolidado como referência. Formado pela G5 Engenharia, especializada em serviços técnicos de gerenciamento e implantação de obras, e pela G5 Instrumentos, dedicada à instrumentação e ao monitoramento de estruturas, o Grupo atua de forma integrada para entregar resultados consistentes em projetos complexos de infraestrutura.

INSTRUMENTAÇÃO

E MONITORAMENTO: INTELIGÊNCIA APLICADA

Um dos diferenciais do Grupo G5 está na integração entre gerenciamento técnico e instrumentação especializada. As soluções de monitoramento desenvolvidas pela G5 Instrumentos permitem acompanhar em tempo real a performance da obra. Essa prática não apenas aumenta a segurança durante a execução, como também fornece dados essenciais para a operação e manutenção ao longo de toda a vida útil do empreendimento. Assim, clientes e parceiros têm acesso a informações

A execução de LT de 1500 km, atravessando 40 municípios

Em maio de 2025, a InfraBrasil iniciou a execução das obras de terraplenagem e infraestrutura objetivando à ampliação da Subestação Silvânia do projeto GATE - Lote 01, localizada no município de Silvânia (GO), pertencente à empresa CET Brazil Transmissão de Energia LTDA, no âmbito do projeto de transmissão UHVDC 800KV Graça Aranha Silvânia.

Trata-se do maior projeto de concessão de transmissão de energia do Brasil, com mais de 1500 km de fios, ligando Graça Aranha (MA) à Silvânia (GO). A estrutura passa por mais de 40 municípios, em 3 estados. O objetivo do proje-

confiáveis para tomada de decisão, reduzindo incertezas e aumentando a previsibilidade.

PARCERIAS E RESULTADOS CONCRETOS

O histórico de obras gerenciadas pelo Grupo G5 inclui usinas hidrelétricas de diferentes portes, todas marcadas pelo emprego de metodologias modernas de gestão e pela adoção de sistemas de monitoramento que garantem maior confiabilidade às estruturas. Em parcerias com consórcios, construtoras e investidores, a empresa tem contribuído para projetos que não apenas geram energia, mas também promovem desenvolvimento regional, emprego e valorização de comunidades locais.

As imagens das obras em destaque ilustram essa contribuição: barragens e casas de força erguidas com rigor técnico, subestações e linhas de transmissão integradas ao sistema elétrico nacional, e ambientes operacionais equipados com sistemas de automação e segurança.

COMPLEXO HIDRELÉTRICO SÃO BARTOLOMEU

Potência 62MW

Rio São Bartolomeu

Estado Goiás

Cidades Luziânia e Cristalina

Atendimento em energia

Barramentos

55.000 famílias

Tamboril, São Bartolomeu, Gameleira e Salgado

to é escoar a energia eólica e solar produzida no Nordeste rumo ao Centro-Oeste.

A InfraBrasil, em parceria com a MP Terraplenagem, irá movimentar aproximadamente 1.581.900m³ de terra entre escavações e aterros compactados, numa área de 432.000m², em um prazo estimado de 90 dias de obra, incluindo a implantação da estrutura de pavimentação dos acessos finais ao empreendimento.

A CET Brazil é uma empresa que pertence a State Grid Brazil Holding, empresa chinesa do grupo State Grid Corporation of China, líder na indústria de transmissão e transformação de energia no mundo, possuindo uma extensão total de 14.000 quilômetros de linhas de transmissão construídas em 30 países.

Em 2017, a InfraBrasil executou, para a CET

Brazil, as obras de terraplenagem e infraestrutura para a implantação da Subestação XINGU-RIO, no município de Paracambi (RJ), que faz parte do sistema de distribuição de energia da Usina de Belo Monte, no Pará, em uma área de 350 mil m², perfazendo um volume de 1,2 milhão de m³ de movimentações de materiais, entre escavações e aterros compactados.

Para a execução dos serviços em Silvânia, a InfraBrasil está disponibilizando equipamentos de grande porte operacional de sua frota, tais como os Caminhões Fora de Estrada LGMG CMT106, com capacidade de até 70 toneladas de carga, escavadeiras LGMG ME106, capacidade operacional de 100 toneladas, além de Scrapers com capacidade de 21m³ da canadense K-Tec.

Os desafios de projetos em subestações de alta tensão

O mercado de energia no Brasil encontra-se em plena expansão, impulsionado por investimentos estratégicos e pela crescente demanda por soluções robustas de transmissão elétrica. Nesse cenário, a MPE Engenharia e Serviços S.A. consolida-se como uma das empresas mais atuantes na construção e montagem de subestações de Extra Alta Tensão, setor que exige excelência técnica, planejamento e capacidade de execução em condições adversas.

Entre os empreendimentos podemos destacar o projeto da Subestação Serra do Tigre Sul, com transformação de 34,5kV/500kV–2x280MVA e Bay de conexão em 500kV. O

desafio logístico, marcado pela grande movimentação de terra, mobilização de equipamentos em locais de difícil acesso e condições climáticas adversas, foi superado por meio de um gerenciamento eficiente e por soluções de engenharia de alta precisão.

A eficiência da MPE Engenharia está sendo aplicada na implantação da Subestação Sete P ontes GIS 345KV, com transformação 345/138kV–200MVA e as ampliações das subestações de 345 kV de Venda das Pedras e do Comperj. Nesse caso, existem restrições de espaço que exigiram soluções técnicas de engenharia e prazos contratuais rigorosos.

Outro marco é a execução da Subestação

Estes equipamentos das marcas LGMG, Sunward e K-Tec, além de serem utilizados nas obras da InfraBrasil, são comercializados e locados pelo segmento de negócio focado na distribuição de caminhões e equipamentos 0km e seminovos, a InfraBrasil Equipamentos Pesados, criada para atender a rigorosos padrões de qualidade e segurança presentes no setor da mineração e obras de grande porte.

O emprego dessa linha de equipamentos de grande porte objetiva uma alta produtividade, disponibilidade, eficiência e garantia de entrega da obra, atendendo o desafiador prazo estipulado pela CET Brazil para execução deste grande e necessário projeto, demonstrando a confiança renovada nesta parceria com a Infrabrasil.

de Ouro Preto 500/138kV–400MVA, empreendimento que contemplará o fornecimento de equipamentos, execução de projetos, obras civis e montagem eletromecânica. O grande diferencial reside na modernização do sistema de proteção, controle e supervisão, sendo todos os trabalhos executados com a subestação energizada.

A base do sucesso da MPE Engenharia está em sua equipe multidisciplinar, composta por centenas de engenheiros e milhares de colaboradores capacitados, aliados a um Sistema de Gestão Integrada-SGI que assegura conformidade com padrões internacionais de qualidade, segurança e sustentabilidade, certificado pelas normas ISO 9001, ISO 1 4 001 e ISO 45001. Essa estrutura técnica e de governança garante a implantação dos projetos, mitigação de riscos e a entrega de soluções de alto desempenho, sempre alinhadas às melhores práticas do setor elétrico.

Voltada para o futuro, a MPE Engenharia investe em inovação, diversificação de portfólio e expansão em mercados estratégicos. Com visão de longo praz o e compromisso com a excelência, reafirma-se como parceira de confiança na infraestrutura energética brasileira, transformando desafios complexos em soluções sustentáveis e impulsionando o crescimento econômico e social do país.

Modelos BIM de subestações elétricas, uma tecnologia inevitável

Os modelos BIM (Building Information Modeling) chegaram para revolucionar a maneira como como são projetadas, construídas e operadas as subsestações elétricas. Mas a verdade é que o BIM já é um divisor de águas. E isso vale especialmente para subestações elétricas, estruturas complexas que demandam atenção redobrada e margens de erro mínimas.

Trazendo esses projetos para as empresas é importante destacar que os profissionais do setor não lidam com modelos isolados e desconexos, pelo contrário, eles compartilham um modelo tridimensional único que vai muito além da geometria. Esse modelo BIM é repleto de informações cruciais, como especificações de materiais, cronogramas detalhados e orçamentos.

Foi pensando nisso, que a Araxá Engenharia, empresa especializada em engenharia e consultoria de projetos renováveis e infraestrutura surge como um braço empresarial para oferecer soluções de operação e manutenção de ativos de geração, transmissão de energia, infraestrutura e indústria. A empresa utiliza tecnologias avançadas de BIM para projetar e construir subestações elétricas de forma integrada e colaborativa, garantindo uma visualização detalhada em 3D do projeto e agilizando o processo de construção, melhorando a precisão e qualidade do produto final, além de reduzir custos e prazos.

Através deste modelo e das últimas soluções em Inteligência Artificial e gerenciamento de dados, a Araxá traz tecnologias que revolucionam a forma como desenvolvem os projetos de engenharia, além de trabalhar com um sistema colaborativo e integrado, garantindo a segurança máxima dos dados tratados.

A integração dessas tecnologias permite uma melhor visualização e simulação das soluções, aumentando a eficiência, reduzindo custos e melhorando a precisão dos projetos.

OBRAS EM ATIVIDADE

USINA FOTOVOLTAICA - GC UFV ASSÚ V –

FASE I 1.

Informações do Projeto: Serviço de integração contemplando projeto básico e executivo. Fornecimento dos equipamentos eletromecânicos, execução das obras civis, montagem mecânica, montagem elétrica e comissionamento.

Localização: Açu – RN

Potência instalada: 37 MWp

Área construída: 90 ha

Módulos solares: 320.000

Fino Filme de 115 W – 1500 V

Eletrocentros: 10 unidades de 3 MVA

Seguidores solares: 200 (tipo Multifileira)

Conclusão: 2018

UFV SÃO GONÇALO III 1.

Informações do Projeto: Execução do Balance of Systems (BOS), englobando projetos executivos, fornecimento eletromecânico, logística de recebimentos dos equipamentos principais, obras civis, montagem mecânica, montagem elétrica e comissionamento.

Localização: São Gonçalo do Gurguéia – PI

Potência instalada: 255 MWp

Área construída: 587 ha

Módulos solares: 638.825 Bifacial 400 W

Eletrocentros: 30 unidades de 7,2 MVA

Seguidores solares: 21.312 (tipo Multifileira)

Conclusão: 2021

Consórcio – 70%

Elastri– 30% Araxá

UFV SÃO GONÇALO I E II 1.

Informações do Projeto: Execução dos serviços de terraplenagem para a estabilização de talvegues no perímetro das UFV’s São Gonçalo I e II.

Localização: São Gonçalo do Gurguéia – PI

Escavações: 513.000 m³

Estruturas em gabião: 24.500 m³

Conclusão: 2021

Consórcio: 70%

Elastri– 30% Araxá

UFV CALDEIRÃO GRANDE II 1.

Informações do Projeto: Execução do Balance of Systems (BOS), englobando projetos executivos, fornecimento eletromecânico, logística de recebimentos dos equipamentos principais, obras civis, montagem mecânica, montagem

elétrica e comissionamento.

Localização : Caldeirão Grande – PI

Potência instalada: 252 MWp

Área construída: 520 ha

Módulos solares: 390.383

Estacas: 75.264

Trackers: 12.544

Subestações unitárias: 33

Conclusão: 2023

Consórcio – 70%

Elastri– 30% Arax

UFV SOL DO SERTÃO 1

Informações do Projeto: Execução do Balance of Systems (BOS), englobando projetos executivos, fornecimento eletromecânico, logística de recebimentos dos equipamentos principais, obras civis, montagem mecânica, montagem elétrica e comissionamento.

Localização: Oliveira dos Brejinhos – BA

Potência instalada: 475,7 MWp

Área construída: 775,7 ha

Módulos solares: 1.075.200

Estacas: 170.240

Trackers: 8.960

Subestações unitárias: 61

Conclusão: 2021

Consórcio – 70%

Elastri– 30% Arax

UFV PARACATÚ- RETROFIT

Informações do Projeto: Serviço de integração contemplando projeto básico e executivo. Fornecimento dos equipamentos eletromecânicos, execução das obras civis, montagem mecânica, montagem elétrica e comissionamento.

Localização: Paracatú

Potência instalada: 33 MWp

Área construída: 90 ha

Conclusão: 2024

UFV PARACATÚ- AMPLIAÇÃO

Informações do Projeto: Serviço de integração contemplando projeto básico e executivo. Fornecimento dos equipamentos eletromecânicos, execução das obras civis, montagem mecânica, montagem elétrica e comissionamento.

Localização: Paracatú

Potência instalada: 40 MWp

Área construída: 90 há

Estrutura Tracker : 768 Unidades

Conclusão: 2024

Energização do maior parque solar do Chaco Argentino

A Dipro Conduspar (www.conduspar.com. br), empresa da Connect Global Group, está presente no ambicioso Parque Solar Pampa Del Infierno, consolidando sua posição no mercado internacional de energia renovável. O projeto, localizado na província de Chaco, Argentina, representa um marco na transição energética sul-americana.

O parque, terceiro maior da Argentina com 130 MW de capacidade instalada, ocupa 320 hectares e conta com 220.300 painéis solares. Desde agosto de 2024, a usina abastece 90.900 residências e evita a emissão de 147.600 tonela-

das de CO² anuais, equivalente a retirar mais de 30 mil carros de circulação.

A participação da Dipro Conduspar foi fundamental para o sucesso do empreendimento, fornecendo mais de 2 milhões de metros de cabos especializados para energia solar O portfólio incluiu desde cabos PRO-

SOLAR FV para conexões entre painéis até cabos de média tensão para transmissão. Desenvolvido em parceria com PI GROUP e sob liderança da MSU GREEN ENERGY, o projeto simboliza como a engenharia brasileira contribui para grandes transformações energéticas internacionais.

Logística complexa na construção do Parque Eólico Serra do Tigre

Um desafio logístico se transformou em uma prova de engenhosidade e inovação para a Dois A Engenharia no Complexo Eólico Serra do Tigre, da Casa dos Ventos. Frente a uma exigência ambiental que demandava a construção de

uma ponte em uma área de topografia acentuada, a empresa se mobilizou para assegurar a entrega final ao cliente e seguir conforme o cronograma desenhado.

O projeto consistia na transposição de uma grota profunda, revelando a complexidade do terreno e a necessidade de uma abordagem inovadora. A alternativa escolhida foi uma ponte moldada in loco, fruto de um trabalho colaborativo e estratégico com a projetista Engeti e o consultor Umberto da Stenge.

Para garantir a precisão do projeto, a equipe utilizou tecnologia de ponta: o aerolevantamento com sensor LiDAR que permitiu um mapeamento a laser detalhado do terreno, orientando a elaboração dos projetos executivos e garantindo a viabilidade construtiva.

superestrutura robusta moldada em dois vãos (12 m e 35 m). Apesar da exigência inesperada, a obra foi conduzida de modo a preservar o ritmo do empreendimento e cumprir os compromissos assumidos.

Com a logística reajustada e a aprovação do órgão ambiental, a execução da obra avançou com eficiência. A ponte, com fundações robustas, foi construída com sucesso, permitindo que o ritmo do empreendimento fosse preservado e que todos os compromissos fossem cumpridos.

Mais do que um marco técnico, este feito demonstra a capacidade de reação da Dois A Engenharia diante de circunstâncias imprevistas. A empresa reafirma seu compromisso com a segurança, excelência, adaptando-se rapidamente e propondo estratégias com foco total no resultado e satisfação do cliente.

Projeto para a UFV Luiz Carlos, em Paracatu, MG

Mesmo em um momento de retração no setor de energia, a CESBE Engenharia segue avançando com consistência. Com quase 80 anos de história e atuação em obras de grande porte em todo o país, a empresa tem feito da engenharia de valor um pilar para transformar projetos em realidade — com excelência técnica, responsabilidade e respeito aos compromissos assumidos. Neste ano, a CESBE entrega mais um projeto estratégico para a matriz energética brasileira: a UFV Luiz Carlos, em Paracatu (MG), desenvolvida para a Atlas Renewable Energy. Com potência instalada de 472 MWp, a usina ocupa uma área de mais de 800 hectares e conta com cerca de 775 mil módulos solares. Desde a engenharia inicial até a montagem eletromecânica e construção da subestação, todas as etapas estão sob responsabilidade da CESBE. A obra representa não apenas um avanço em geração limpa, mas também a confiança de um cliente global em uma entrega bem-feita, com foco em resultado, segurança e sustentabilidade.

A trajetória da empresa no

A execução, validada pelo órgão ambiental, contou com fundações profundas, pilares e uma mercado de energia fotovoltaica inclui ainda a participação em outras frentes relevantes, como as UFVs Morro do Cruzeiro, em Brotas de Macaúbas (BA), e Água Vermelha VII, em Ouroeste (SP). Em 2022, a CESBE também concluiu a implantação do Parque Solar Sol do Cerrado, em Jaíba (MG), um dos maiores da América Latina, com 765 MWp de potência e mais de 1,4 milhão de módulos solares instalados. Todas essas entregas reafirmam a capacidade da CESBE de atuar de ponta a ponta, com soluções integradas e um olhar atento à produtividade, à gestão eficiente dos recursos e ao impacto positivo para as comunidades envolvidas.

Mesmo em um cenário desafiador, o Grupo CESBE — composto, entre outras empresas, pela CESBE Engenharia e pela recém-criada Giya — segue com olhar de longo prazo. Lançada em 2024, a Giya nasceu para oferecer soluções completas em engenharia e serviços para usinas de geração distribuída. Com essa estrutura, o Grupo fortalece sua presença no mercado de energia fotovoltaica em todas as escalas, reafirmando o compromisso com a transição energética e com a entrega de valor em cada projeto. Com histórico reconhecido, não só no mercado de energia renovável, mas também nos setores de transmissão de energia, saneamento e plantas industriais, a CESBE retoma sua atuação de forma estratégica nesses segmentos. Para isso, tem investido de forma contínua na formação de times especializados e na adoção de tecnologias que ampliam a eficiência e sustentam a qualidade que marca sua história.

Porque, para a CESBE, construir é mais do que executar obras — é gerar valor com responsabilidade e fazer bem-feito, sempre.

UFV Draco: avanço acelerado, inovação e impacto social

A Usina Fotovoltaica Draco segue em ritmo intenso de execução e já contabiliza resultados expressivos. A em menos de 10 meses de obra a BN Engenharia e Infraestrutura, alcançou 70 % de avanço físico, a cravação de 120.990 estacas e a pré-montagem integral dos 8.066 trackers. Outro marco importante foi a conclusão de todas as bases dos ITS e metade da rede de média tensão.

A logística tem sido um dos grandes desafios. A distribuição de materiais dos trackers, incluindo estacas, foi realizada sem necessidade de reposição junto aos fornecedores, graças à readequação das equipes de descarga e transporte. Além disso, a equipe de engenharia reavaliou o sistema de descargas atmosféricas das ITS, reduzindo o escopo e os custos do projeto. Mais do que números, a obra se diferencia pela atenção às pessoas e ao meio ambiente. A BN Engenharia além de promover treinamentos para capacitação de mão de obra feminina local e reaproveita sobras de bobinas na fabricação

Anúncio O Empreiteiro.pdf 2 09/07/2025 15:21:57

de móveis que serão doados a uma escola municipal alcançou em junho de 2025 1.000.000 de horas homem trabalhadas sem acidentes.

O projeto movimenta a economia local, com mais de 1.000 trabalhadores alojados e 190 equipamentos mobilizados. Paralelamente, segue a execução das etapas de montagem de trackers, módulos e sistemas, lançamento de cabos de BT e MT, terraplenagem e drenagens internas. Nos próximos meses, terão início a conectorização e o comissionamento a frio marcos que estão sendo cumpridos de forma antecipada.

A inovação também marca presença: caixas pré-moldadas de encaixe para cabos de MT e monitoramento da cravação das estacas por aplicativo próprio agilizam processos e aumentam a precisão das atividades.

Mesmo diante do período chuvoso que impactou a mobilização inicial, a obra UFV Draco consolida-se, assim, como um empreendimento modelo no setor de energia renovável, reunindo eficiência construtiva, responsabilidade social e inovação sob a gestão da BN Engenharia e Infraestrutura.

Enfim, Congonhas vai ganhar um novo terminal

Não é nenhuma novidade que o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, receberá investimentos de até R$2 bilhões, até 2028. No projeto está a construção de um novo terminal de passageiros, 37 posições para receber aeronaves e ampliação da capacidade operacional do aeroporto para 29,5 milhões de passageiros por ano, investimento já detalhado pela concessionária.

Muitas melhorias emergenciais já foram entregues no ano passado, como readequação de vias de acesso, reformas nos banheiros e a revitalização da fachada. Mas a parte mais importante desse investimento está na Fase 1B, que envolve a revitalização dos pavimentos das pistas de táxi, a ampliação do pátio de aeronaves e a construção do novo terminal, com 20 novas pontes de embarque.

“Iniciamos a construção do novo terminal de passageiros, um projeto que será executado ao longo de três anos. Em junho de 2028, entregaremos à cidade de São Paulo e ao Brasil o novo aeropor to de Congonhas, que tanto precisamos e merecemos”, informa Kleber Meira, CEO do Aeroporto de Congonhas.

NO V O AEROPORTO DE CONGONHAS

• Novo terminal de passageiros integrado ao existente

• Futuro terminal com 105.000 m², mais do dobro da área atual

• Futuro check-in em novo saguão com 72 posições amplas e acessíveis

• Aumento de 10 para 17 canais de inspeção de segurança (expansão de 70%)

• Novo píer com 36 metros de largura e 330 metros de comprimento

• 37 posições de paradas de aeronaves, sendo 19 nas pontes de embarque (fingers) e 18 remotas

• Bolsão e praça pick-up para veículos de aplicativos

• Acesso direto ao metrô (Linha Ouro)

CRONOGRAMA DE MELHORIAS:

Concluídas em 2024

• Ampliação da sala de embarque

• Readequação das vias de acesso

• Readequação dos locais dos motoristas de aplicativo

• Reforma dos banheiros

• Revitalização da fachada do aeroporto

• Implementação de novas tecnologias no check-in e no despacho de bagagens

Até o fim de 2028

• Revitalização dos pavimentos das pistas de táxi

• Ampliação do pátio de aeronaves

• Mais 20 novas pontes de embarque

• Novo terminal de passageiros

CONSTRUTORA RESPONSÁVEL

A Aena anunciou que a HTB será a construtora responsável pelas obras. A previsão de entrega é em junho de 2028, quando o novo terminal deverá iniciar o embarque de passageiros. Para minimizar impactos nas operações, as obras serão realizadas em etapas. A primeira incluirá a demolição de estruturas, instalação de canteiros de obras, intervenções no pátio de ae-

ronaves e melhorias nas pistas de taxiamento. Na segunda, as companhias aéreas serão transferidas para os novos hangares, dando início à construção do píer do novo terminal e as obras no hangar tombado.

Na terceira fase, serão instaladas as pontes de embarque no novo píer e o sistema de controle e processamento de bagagens. As etapas finais contemplarão a conclusão do terminal de passageiros, com entrega das novas pontes, sistemas de bagagem e retrofit do terminal atual.

AERO PORTOS DE MS VÃO GANHAR

NOVAS SALAS VIP ATÉ 2026

Os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã vão ganhar novas salas VIP, conforme anunciado pela Aena. O projeto faz parte do investimento de R$600 milhões nos três terminais. O consórcio responsável pela execução do programa de obras é formado pelas construtoras Construcap e Copasa. O diretor do Aeroporto Internacional de Campo Grande, Usiel Paulo Vieira, informou que “ já começou o processo de concorrência para as três salas VIP dessas novas infraestruturas que estão sendo executadas. São 12 meses, até julho de 2026”, disse.

Além disso, o grupo também prepara uma nova rodada de concorrência para as salas VIP de outros oito aeroportos. Estão na lista Congonhas (SP), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Ube-

Kleber Meira - CEO do Aeroporto de Congonhas
Juan José Sanchez - Diretor Comercial na Aena Brasil

raba (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), e Altamira (PA).

“O mesmo cliente que voava internacionalmente tinha essa demanda no doméstico. Antes era para atender um pequeno nicho. O desafio é que o passageiro está cada vez mais exigente”, conta Juan José Sánchez, diretor comercial corporativo da Aena Brasil.

Em junho, foram lançadas as obras nos três aeroportos de MS. Dos R$600 milhões, cerca de R$300 milhões deverão ficar no terminal de Campo Grande.

Para Ponta Porã, as obras estruturais vão triplicar a área do terminal de passageiros, que passará de 800 m² para 2.600 m². Já em Corumbá, a expansão será dos atuais 1.950 m² para 2.850 m². Ambos passarão a ter a capacidade de 100 mil embarques e desembarques por ano.

ESPAÇO INTERMODAL E PROJETO DE DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO EM RECIFE

Para o Aeroporto dos Guararapes, o 6º aeroporto em volume de passageiros e o maior fora do Sudeste e Distrito Federal, está previsto um novo terminal intermodal, que será erguido no antigo terminal do aeródromo.

A primeira fase de modernização já foi ini -

ciada com a reconfiguração de espaços e a construção do terminal intermodal, que promete aliviar a congestionada calçada do aeroporto. Serão disponibilizados 550 mil m2 de área livre. O novo projeto também contará com um novo espaço de convivência, o Terminal Intermodal, que está em fase de construção, integrado à Praça Salgado Filho. “A ideia do [Terminal] Intermodal é que o passageiro se sinta acolhido, como um abraço do aeroporto e da comunidade para aqueles que estão chegando aqui”, comenta Diego Moretti, diretor do Aeroporto Internacional do Recife. A previsão é que a obra seja entregue até o final de 2025.

Atualmente o aeródromo usa energia 100% renovável de fontes certificadas. Além disso, possui um sistema para tratamento e reuso de água.

Mais de 1.500 funcionários estão diretamente envolvidos nos serviços de recuperação e modernização do Aeroporto Internacional do Recife, executa-

dos pelo consórcio CAR – Método - Passarelli, contratado pela Aena Brasil.

PISTA MAIOR EM UBERLÂNDIA E EMBARQUE COM TRIPLO DE ESPAÇO EM UBERABA

O Aeroporto de Uberlândia ganhará um novo terminal com 10 mil metros quadrados e com a capacidade passando dos atuais 1,5 milhão para 3 milhões de passageiros por ano, e estacionamento ampliado. A empresa afirmou que investirá em um novo mix comercial, com opções variadas de restaurantes, cafés, lojas e serviços. O

novo terminal será construído do outro lado da pista, em frente ao atual (foto projeção aeroporto Uberlândia).

As principais melhorias no aeroporto de Uberlândia são:

• Construção de um novo terminal de passageiros com 14,6 mil m² (70% maior que o atual)

• Aumento da capacidade dos atuais 1,146 milhão para 2,15 milhões de passageiros por ano

• Instalação de duas pontes de embarque (fingers), com preparação para uma terceira futuramente

• Check-in com 21 posições amplas e acessíveis, em 215 m²

• Sala de embarque com seis portões e 1.850 m²

• Novo sistema viário de acesso ao aeroporto

• Restituição de bagagem com três esteiras e área de 710 m²

• Novo estacionamento com 497 vagas e 12,4 mil m²

• Novo pátio com sete posições para aeronaves

• Novas área de escape no final da pista

• Nova pista de taxiamento de aeronaves

• Reconfiguração do pátio e pistas e pistas de táxi para a aviação geral

Já em Uberaba, a previsão é de que as obras do aeroporto sejam finalizadas em junho de 2026. Seu tamanho irá praticamente triplicar. Atualmente são 1.500 m² e, após as obras, serão 4.300 mil m².

As principais melhorias no aeroporto são:

• Ampliação do terminal de 1.500 m² para 4.300 m²

• Aumento da capacidade dos atuais 96 mil para 222 mil passageiros por ano

• Sala de embarque com dois portões e 380 m²

• Ampliação da pista de pouso e decolagem em 70 metros

• Balcões de check-in com oito posições e 70 m²

• Controle de segurança (raio-X) em área de 170 m²

• Restituição de bagagem com uma esteira em área de 216 m²

• Reconfiguração do pátio de estacionamento de aeronaves

• Novas áreas de escape no final da pista, em ambas as cabeceiras

• Recolocação de PAPI nas cabeceiras 17 e 35

• Novos edifícios de apoio

AEROPORTO DE MONTES CLAROS

A ideia é de que este aeroporto seja transformado em um espaço mais moderno e funcional, sofrendo uma extensa ampliação em sua infraestrutura.

As obras nos aeroportos de Minas Gerais serão executadas pela construtora Matec. A previsão é que as reformas estejam concluídas até junho de 2026, beneficiando diretamente as regiões

atendidas por esses aeroportos e impulsionando o desenvolvimento econômico local. A expectativa é que sejam gerados cerca de 1.000 empregos nas três cidades durante o período de obras.

CORUMBÁ TERÁ CAPACIDADE DOBRADA

PARA ATÉ 100 MIL PASSAGEIROS POR ANO Em Corumbá, o projeto prevê uma transformação completa na infraestrutura do aeroporto. O terminal passará de 1.950 m² para 2.850 m², incluindo nova sala de embarque, check-in com seis posições, duas áreas de portões e duplicação da área pública. O pátio terá capacidade para até quatro aeronaves comerciais e a pista contará com novas áreas de escape e instalação de sistema PAPI para auxílio visual na cabeceira 09. Ao fim das obras, a movimentação anual de passageiros deve dobrar, passando a comportar 100 mil embarques e desembarques por ano.

Segundo o cronograma da concessionária, as obras devem ser concluídas até junho de 2026. O número de passageiros por ano poderá chegar a 2,6 milhões, um salto de 85% em relação à capacidade atual.

Em Ponta Porã, a área do terminal passará de 800 m² para 2.600 m², com reestruturação do check-in, ampliação da sala de embarque e implantação de estacionamento para veículos. A capacidade do aeropor to crescerá em 70%, também chegando a 100 mil passageiros por ano após a conclusão das intervenções.

A execução das obras nos aeroportos de Campo Grande, Ponta Porã e Corumbá ficará a cargo das construtoras Construcap e Copasa, que atuam em consórcio.

REVITALIZAÇÃO NO AEROPORTO JOÃO

CORREA

DA ROCHA – MARABÁ

As obras para revitalização e reforma do Aeroporto Internacional João Corrêa da Rocha, localizado em Marabá, no Estado do Pará, estão em vias de serem iniciadas. Atualmente, o processo está em fase de projeto e mobilização de canteiro, com previsão de início das atividades a partir do segundo semestre, conforme informações da plataforma ConVisão. A proposta representa um investimento de R$131 milhões. O projeto prevê uma expansão de 1.800 m² para 5.100 m².

AEROPORTO

DE CARAJÁS DEVEM SER CONCLUÍDO EM JUNHO DE 2026

O Aeroporto de Carajás, localizado em Parauapebas, está passando por uma grande transformação que promete melhorar significativamente sua infraestrutura e a experiência dos passageiros. A principal novidade é a ampliação do terminal de passageiros, que passará de

800 m² para 4.000 m², garantindo mais conforto e espaço para embarque e desembarque. A conclusão das obras está programada para junho de 2026.

AERO PO RTO DE ALTAMIRA SERÁ AMPLIADO

E MODERNIZADO ATÉ 2026

Destaques das melhorias:

• Ampliação do terminal de 1.200 m² para 2.900 m²

• Sala de embarque com dois portões e 370 m²

• Expansão da área pública em 3,6 vezes

• Oito balcões de check-in em 70 m²

• Posto de segurança com raios-X em 100 m²

• Área de restituição de bagagem de 180 m² com uma esteira

• Pátio para até três aeronaves

• Novas áreas de escape nas cabeceiras da pista

• Readequação da via de pedestres

• Ampliação do pátio para aviação geral

• Instalação do Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão (PAPI)

• Construção de novos edifícios de apoio

EM SANTARÉM, OBRAS DEVEM SER CONCLUÍDAS EM 2026

As obras de ampliação e revitalização do Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, no Pará, começaram no segundo semestre de 2024 e tem previsão para conclusão em 2026. Também estão previstas melhorias por parte do grupo Aena Brasil como:

• Ampliação e melhorias do terminal de passageiros de 1.300 m² para 4.400 m²;

• Superfície da área pública será 4 vezes maior;

• Sala de embarque com 4 portões em área de 660 m²;

• Balcões de check-in com 16 posições em área de 130 m²;

• Restituição de bagagem com 2 esteiras em área de 225 m²;

• Construção de áreas de escape de segurança, no fim da pista, em ambas as cabeceiras;

• Reconfiguração do pátio com 8 posições de estacionamento para aeronaves tipo C e a instalação de PAPI na cabeceira 28 e realocação na cabeceira 10.

Para a execução dessas melhorias, a Aena contratou o Consórcio Nova Engevix & PowerChina para a realização de obras de ampliação e modernização dos quatro aeroportos do Pará administrados pela concessionária. Durante os trabalhos, está prevista a contratação de dois mil funcionários para atuar nos quatro aeródromos: Santarém, Marabá, Altamira e Carajás.

O projeto faz parte das melhorias estruturais dos 11 aeroportos do Bloco SP/MS/PA/MG que a Aena assumiu no final do ano passado.

Modernização de instalações aeroportuárias

A HTB deu mais um passo importante em sua trajetória de grandes projetos no setor de infraestrutura com a reforma e ampliação do Aeroporto de Congonhas para a Aena, em São Paulo, um dos principais hubs da aviação nacional, que atende mais de 23 milhões de passageiros por ano.

Desde sua concepção, o projeto foi planejado com foco em eficiência, sustentabilidade e preservação do patrimônio histórico do aeroporto. A HTB utilizou seu know-how em obras aeroportuárias para desenvolver soluções de engenharia de valor que otimizam custos, reduzem interferências na operação e mantêm elevados padrões de segurança e qualidade. Para evitar impactos operacionais, a obra será executada em cinco fases cuidadosamente planejadas, garantindo que o aeroporto siga funcionando durante todo o período de intervenção. Um destaque é o restauro completo do hangar original, tombado pelo patrimônio histórico, que será transformado em espaço moderno, com dez portões de embarque remoto.

As obras, contratadas no modelo EPC (Enge-

nharia, Procurement e Construção), preveem intervenções tanto no air side quanto no land side, como por exemplo a construção de um novo terminal de passageiros, novos hangares, reformas estruturais nas taxiways, pátios de aeronaves, entre outros.

O novo terminal de passageiros terá o dobro do tamanho atual, totalizando 105 mil m². A estrutura contará com um salão de check-in moderno, com 72 posições, expansível para 108, além de um novo píer com 330 metros de comprimento e 19 pontes de embarque, substituindo as 12 existentes. O projeto também inclui inovações tecnológicas, como leitores automáticos de bilhetes e novos canais de inspeção, além de melhorias operacionais, com uma nova subestação elétrica e áreas de marketplace, oferecendo ampla gama de serviços aos passageiros.

As melhorias também contemplam a ampliação do pátio da aviação comercial, que terá 215 mil m² e contará com 37 posições de estacionamento para aeronaves, sendo 19 conectadas às novas pontes de embarque e 18 remotas. Todas se-

rão compatíveis com aeronaves de nova geração, como o Airbus A321neo e o Boeing 737 MAX 10. Além de contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura do país, o projeto desempenha importante papel na geração de empregos e no fortalecimento da economia local. Com cerca de 5 mil trabalhadores envolvidos diretamente na construção, o projeto impulsiona a geração de empregos e movimenta a economia da região. Com mais este desafiador projeto, tanto em complexidade técnica quanto logística, a HTB se orgulha de participar de mais uma iniciativa de grande impacto para o desenvolvimento do país, acreditando nos benefícios que trará para a malha aérea nacional, enquanto reafirma, de forma sólida, o compromisso da HTB com a excelência, inovação e eficiência.

A coleta de lixo ganhou novos olhos: câmeras modernas que garantem segurança e eficiência em cada rota

Pampulha recebe melhorias em taxiways

As obras para a implantação do sistema de drenagem do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como Aeroporto da Pampulha, entraram na etapa final. Com aportes de R$40 milhões, as intervenções serão concluídas em meados de setembro. Para isso, foi preciso finalizar um túnel e obter autorização do Corpo de Bombeiros para ligação do sistema de drenagem, já que parte da obra passará pela unidade da corporação. As melhorias foram feitas pela Construtora Vilasa.

o Corpo de Bombeiros, mas conseguimos vencer todas as barreiras pelo caminho. A expectativa nossa é que no início de setembro a gente tenha 100% de obras concluídas, acabando todo o transtorno que tinha na região, tanto para o trânsito, quanto para o usuário e os clientes dos nossos hangares, em momentos de chuvas intensas”, comenta.

NO V OS INVESTIMENTOS

A implantação do sistema de drenagem do Aeroporto da Pampulha é essencial para melhorias do local. Ela inclui a construção de uma nova rede de drenagem, canais de escoamento e uma bacia de detenção, que se estende da Praça Bagatelle até a cabeceira 13 do aeroporto.

Conforme o gerente de Engenharia da Motiva Aeroportos, Rogério Guimarães, a implantação do sistema de drenagem resolverá os alagamentos constantes no Aeroporto da Pampulha, trazendo mais benefícios para a operação aeroportuária e também para a cidade.

“Nas intervenções nossas na Pampulha, a grande carência que existia era a adequação no sistema de drenagem, que impactava na região externa, na Praça Bagatelle. Realmente foi um projeto bem expressivo, de tudo que tivemos que construir. A primeira etapa estava ligada na bacia de contenção de 16 milhões de litros. Depois começamos as intervenções para o lado da praça e tivemos um trecho de interligação de uma fase com a outra, que tomou um tempo a mais do previsto porque tinham interferências não mapeadas em áreas também de vizinhança com

Com o avançar do projeto, a Motiva Aeroportos já planeja novos aportes no aeroporto de aviação executiva mais movimentado do país, segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). No mês de julho chegou a 5700 operações no mês, 10% a mais do que no ano anterior. Por isso merece atenção todo o cuidado e o trato com a comunidade aeroportuária. Além das obras de drenagem estimadas em R$40 milhões, outros R$68 milhões serão investidos em obras de melhorias para a infraestrutura operacional do aeroporto, como a revitalização do pavimento da pista de pouso e decolagem e outras intervenções.

“Essa dinâmica hoje dos contratos de concessões com o poder concedente nos traz algumas obrigações a serem cumpridas ao longo da duração da concessão. O que nós vamos fazer agora em Pampulha é a chamada fase 1B. É

uma fase muito emblemática, onde se resolvem muitas das carências e ajustes na infraestrutura, mais ligado à segurança operacional. Nós temos manutenções preventivas, corretivas, algo que acontece com uma certa rotina. A gente pensa agora em intervenções mais estruturadas e ela está contemplada nesses investimentos”, conta o engenheiro.

De acordo com dados da Motiva Aeroportos, a primeira fase das obras, iniciada em outubro de 2023, consistiu nas adequações emergenciais, como correções voltadas com caráter de manutenção, algo que entendiam como o mínimo necessário para operação. “Foram investimentos constantes que a gente internamente chamava de Fase 1A, já pensando em todo o planejamento que envolveriam as intervenções da Fase 1B. Esse planejamento da obra iniciou em agosto do ano passado e foi preciso um certo faseamento para não impactar na operação do aeroporto de aviação executiva mais movimentado do país, afinal, são quase 200 voos diários. Claro que, nos dias de semana tem uma certa variação, os finais de semana são mais movimentados, com isso temos janelas operacionais para se trabalhar com essas atividades. De 22h às 5h30 o aeroporto de Pampulha tem uma janela congelada, que não ocorre pousos e decolagens, exatamente neste período que nos dedicamos nesses trabalhos que estão nas zonas protegidas, mas existem outras atividades fora dessa área que ocorrem durante o dia também. A dinâmica funciona de que maneira, temos atividades noturnas cober tas em horários que o aeroporto não opera e outras que vão ocorrer ao longo do dia, em horário comercial. Não necessariamente são etapas interdependentes uma das outras.

Obras no Aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte) FASE1B

Investimento: aproximadamente R$ 68 milhões

Início das obras: agosto de 2025

Estimativa de empregos gerados: Mais de 100

INTERVENÇÕES:

• Descomissionamento da atual taxiway A;

• Adequação de sinalização, balizamento e fillets na taxiway B;

• Correção de balizamento, acostamento e sinalização na taxiway C;

• Correção de declividade, sinalização e balizamento nas taxiways D e E;

• Adequação de fillets, sinalização e balizamento na taxiway F;

• Ajustes de geometria, categoria e implantação de novo acesso à PPD nas taxiways G, H e J;

• Tratamento das patologias existentes na Pista de Pousos e Decolagens (PPD);

• Adequação da sinalização horizontal e do balizamento na PPD;

• Remoção de obstáculos da Faixa de Pista.

Tem um faseamento bem detalhado e minucioso para que a obra aconteça sem impactos operacionais ou com diminuição de voo e inoperância de algum hangar, ou seja, tudo está sendo executado para garantir a não interrupção das operações”, afirma o engenheiro.

Sobre o tratamento das patologias existentes na Pista de Pousos e Decolagens (PPD), são várias as patologias do pavimento, como explica Rogério. “Podemos citar alguns exemplos como os trincos, fissuras, que sempre são tratados como manutenção quando aparecem. São monitoramentos constantes, diários dessas inspeções em pista, e com motivo de manutenção, são feitas de forma pontual”, diz.

As taxiways, faixas de pista onde as aeronaves se movem entre o terminal e a pista para decolagem e pouso, devem ter sinalização e iluminação adequadas para orientar a movimentação segura das aeronaves. Foi pensando nessas áreas que outras obras serão realizadas por lá. “A correção de declividade nas taxiways está ligada a faixa preparada e faixa de pista, pela norma RBAC 154(Regulamento Brasileiro da Aviação Civil), que estabelece que essas áreas protegidas necessitem de uma determinada inclinação e alguns pontos nestas áreas protegidas com necessidades para adequação das inclinações. São áreas pontuais, mas assim como a remoção dos obstáculos, essa declividade tem a ver com a questão de segurança, pois existe um limite de inclinação para você ter segurança numa excursão de pista ou numa necessidade de auxílio de caminhão de combate a incêndio a circular nessas áreas, por exemplo”, conta.

O término da Fase 1B está previsto para o primeiro semestre de 2026. “A gente pretende dentro desse planejamento inicial ter esse primeiro estágio de traba-

lhos, de movimento de terraplanagem, uma corrida contra o tempo, onde volumes expressivos precisam ser executados antes daquele período mais intenso de chuvas em Belo Horizonte, entre o final de dezembro e o mês de janeiro”, completa o executivo da Motiva. Rogério Guimarães, gerente de Engenharia da Motiva Aeroportos

Mais informações sobre essas obras, acesso o site: https://revistaoe.com.br/

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Salvador vai atualizar sistema de embarque e terá edifício garagem

O sistema de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Salvador está passando por mudanças estruturais com o objetivo de melhorar a fluidez no meio-fio e a experiência de chegada e partida para passageiros, acompanhantes e motoristas. A principal novidade é a implantação do modelo “Kiss and Fly”, que visa evitar paradas prolongadas e garantir maior organização no tráfego da área externa do terminal. As intervenções integram o projeto de modernização do sistema de acesso ao local, conforme explica Julio Ribas, CEO da Vinci Airports Brazil.

“ O meio-fio que é o leito que passa em frente aos edifícios dos aeroportos, na área de embarque e desembarque, é quase comparado a veia e artérias, onde você basicamente alimenta o aeroporto com aquilo que é o mais precioso, a chegada de passageiros ou pessoas que levam os passageiros ou buscam os profissionais que se organizam para transportar os usuários do aeroporto, sejam táxis, carros de aplicativos, veículos de turismo, os receptivos, tudo isso para atender a necessidade das pessoas e promover a mobilidade positiva. Por natureza, o meio-fio não é uma área necessariamente grande, porque ele segue a geometria do prédio. A maior parte dos aeroportos, principalmente os de médio e grande porte, são também muito marcados pelos horários de pico, é aí que mora o grande desafio. A obra do Kiss and Fly surge justamente dessa necessidade, de organizar bem essa artéria de acesso às saídas dos aeroportos, de uma forma inteligente, porque você tem diferentes

tipo de usuários, ainda que 98% possam ser pessoas com alto grau de civilidade e entendimento do que pode e não pode, basta 2% mal intencionadas, que elas transformam a vida desses 98% eu algo muito complicado. O Kiss and Fly é um exercício de civilidade, que é você entender que o benefício de algumas poucas pessoas não pode ser em detrimento do bem comum, ou seja, a pessoa não pode parar o carro dela e ficar uma hora escutando sua música no meio-fio, esperando alguém desembarcar, porque o acesso limitado. É um local que tem que acomodar as zonas de receptivo, vagas para táxi, as chegadas dos carros de aplicativo, um fluxo bastante intenso. No nosso caso ainda, tem que acomodar o ônibus da operadora de metrô, por isso, o espaço precisa ser seguro, para as pessoas que atravessam sem correr nenhum risco. Nosso edifício garagem é um dos bem mais localizados do país, você sai do terminal, atravessa a rua e está dentro dele, por isso, a questão de segurança dos pedestres, transeuntes, atravessando e indo até o edifício garagem ou indo pegar seu carro de aplicativo é crucial, tudo isso para entender o cenário de onde surge esse projeto. A mecânica é muito simples, é um controle de acesso ao aeroporto, com cancelas na entrada e saída, que serve como mecanismo para disciplinar que veículos, a não ser os que já tem vaga pré-definida, permaneçam no máximo dez minutos entre esses dois trechos, ou seja, é o tempo de chegar, abrir o carro, tirar a mala, “kiss”, que significa dar um beijo e se despedir da pessoa, para que ela possa fazer o “fly”, viajar e voar. A gente não colocou um tempo apertado, é mais do que o dobro que precisa para isso. No caso de necessidades especiais, como por exemplo os cadeirantes, teremos uma sistemática que o tempo seja maior, porque realmente demanda mais tempo”, conta o CEO.

Com investimento na casa dos R$6 milhões, a iniciativa contempla a reestruturação física da área frontal do terminal e a futura implantação do sistema Kiss & Fly, prática já consolidada em

aeroportos ao redor do mundo. O projeto responde à necessidade de ordenar o fluxo intenso de veículos na área, que atinge até 1.100 veículos por hora nos horários de maior movimento, promovendo uma experiência ainda mais eficiente e confor tável para quem transita pelo terminal.

“É um investimento grande para fazer bem feito e não causar constrangimento ou dor de cabeça ao usuário. Em casos extremos, onde a pessoa passe dos dez minutos, será feita uma cobrança, uma medida coercitiva, mas a ideia não é ganhar dinheiro com isso, pelo contrário, esse é um dos casos que a gente faz investimento não esperando ganhar dinheiro com a arrecadação do pagamento na saída. No mundo ideal a gente quer que seja 0% o número de pessoas que vai pagar na saída, agora, se tiver que pagar, não causa transtorno para ela nem para os outros usuários, com engarrafamentos e etc”, conta.

Para o projeto dar certo, a companhia teve o cuidado de fazer estudos bem longos de medição de fluxo de tráfego, para entender como que era o horário de pico e poder dimensionar o projeto das cancelas, vias, saídas, locação dos espaços da melhor maneira possível, por meio de um projeto onde se pôde checar a quantidade de veículos presentes no horário de pico. Outro aspecto fundamental também é o diálogo com a sociedade e o poder público. “Ao longo de dois anos de estudos, a gente fez um processo de consulta e apresentação com todas as instâncias municipais, para conseguir os devidos alvarás, mas esse processo acaba sendo bastante demorado, porque o poder público tem outras demandas e preocupações. Uma prova disso é

Construtoras e parceiros

1. Perplan engenharia - empresa que realizou os estudos de tráfego do projeto

2 Sondotecnica - empresa que realizou o projeto executivo3. LPL - empresa construtora do projeto

4 Indigo - empresa responsável pela operação do sistema de cancelas

Serão gerados cerca de 80 empregos, considerando mão de obra da construtora e parceiras da construtora

que parte do projeto se passou durante o período de eleição municipal, mesmo assim, tivemos paciência e calmamente fomos consultando todas as autoridades, por meio de reuniões com os Secretários de Desenvolvimento Urbano e de Mobilidade, e mostramos que a iniciativa era essencial porque endereça algo muito crítico, ao começar pela segurança na área do meio-fio, fluxo, bem estar dos passageiros, eficiência e, porque não, a Bahia tem um grande elemento de turismo e, executando bem feito, as pessoas vão enxergar tudo organizado e terão uma imagem bonita ao chegar e a sair do aeroporto”, comenta o executivo.

Durante o período de obras, a ideia é manter as medidas operacionais para reduzir impactos na rotina dos usuários. As obras serão executadas em fases, com planejamento voltado a manter a operação do aeroporto ativa. “Essa obra poderia ser concluída rapidamente. Se eu tivesse o luxo de fechar a área, em sessenta dias a gente terminaria tudo. Como isso é impossível de ser feito, estamos realmente trabalhando por etapas, em micropassos mesmo, inclusive as áreas de acesso de saída serão ampliadas, temos uma cerca que divide o lado público até as pistas e pátios, vamos mover alguns metros e ampliar

essa área de saída. O que é digno de nota nesse projeto é um fato da gente fazer a obra ao mesmo tempo que estamos utilizando a área e pelo impacto social porque o aeroporto é uma área que suscita opiniões, por isso, se não fizermos os trabalhos da melhor maneira possível, essas opiniões podem ser negativas e nós temos uma responsabilidade com o público, também temos que pensar em maneiras de não prejudicar a rotina dos nossos parceiros, dos taxistas , motoristas de aplicativos, de vans e tantos outros que dependem do aeroporto para sua renda. As empreiteiras estão brifadas no aspecto segurança, afinal, a todo o momento vai ter gente passando ali, veículos, pedestres, por isso, não podemos arriscar ter uma obra desse porte haver um acidente envolvido com ninguém, nem com os operários, usuários e funcionários do aeroporto. Nosso objetivo é entregar a obra por completo em novembro deste ano”, completa o CEO.

A concessionária Vinci Airports reforça que o diálogo com autoridades e parceiros tem sido constante, com foco na transparência e na busca de soluções que garantam uma transição eficiente durante suas etapas. “Uma das coisas bacanas desse projeto é esse diálogo entre o concreto, o asfalto, a brita e a pessoa de carne e osso.

Para o executivo, o projeto “Kiss and Fly” também é um exemplo de diálogo entre a infraestrutura e a sociedade. “Eu gosto de trabalhar com infraestrutura porque o propósito maior é justamente esse diálogo. Eu acredito que em muitos casos, aquelas obras que foram mal sucedidas ou objetos de muito crítica são justamente projetos em que a pessoa se deixou encantar pela planta, pelo desenho, por erguer um bloco de concreto, esquecendo que as pessoas usam esse benefício, ou seja, aquilo tem que servir as pessoas e não as pessoas servirem a infraestrutura. Os melhores projetos são os que levam isso em conta. Essa obra vai promover muita resenha, como diz aqui na Bahia, sobre a questão da civilidade. Esse diálogo é um fator enriquecedor e uma contribuição para a construção de uma sociedade melhor”, finaliza Ribas.

Julio Ribas - CEO da VINCI Airports Brazil

Guarujá restaura pistas e drenagem

A obra do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá executada pela Terracom, foi contratada pela Prefeitura deste município, tendo como objeto a execução das obras de reforma e adequação da pista de pouso e decolagem, pistas de táxi A, B e C, faixa de pista, sistema de drenagem, implantação de cerca operacional, barreiras de proteção de fauna e via interna de serviço.

operações mais complexas e, futuramente, voos comerciais de maior porte e alcance.

O projeto empregou técnicas de engenharia de alta performance, com destaque para a aplicação de concreto asfáltico usinado a quente (CBUQ) em toda a extensão da pista e das taxiway’s, totalizando 26 mil toneladas. A durabilidade do pavimento foi garantida por meio da se-

O empreendimento foi viabilizado com recursos financeiros provenientes dos Governos Federal e Municipal, através de convênio firmado entre o Ministério de Portos e Aeroportos e o Município de Guarujá, com apoio técnico da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, responsável pela elaboração do projeto básico.

O aeroporto passou por uma ampla obra de reforma e modernização, entregue em abril deste ano. A intervenção contemplou a modernização completa da pista de pouso e decolagem, pistas de taxiamento, faixas preparadas, sistema de drenagem, além da implantação de cerca operacional, barreiras de proteção de fauna e via interna de serviço. As obras foram conduzidas em conformidade com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, assegurando segurança operacional, durabilidade estrutural e eficiência técnica para as próximas décadas.

A pista principal do aeroporto, com 1.390 metros de comprimento e 45 metros de largura, foi projetada para operar inicialmente com aeronaves como Grand Caravan C208B, Super King Air 350 e ATR 42-600, com capacidade de até 50 passageiros por voo. Com as melhorias implementadas, o aeroporto se torna apto a receber

lagem de trincas com emulsão asfáltica RR-2C, tratamento superficial simples (TSS) e utilização de geogrelha bidirecionais sobre antigas juntas de concreto, minimizando a reflexão de fissuras. As taxiway’s receberam reforço estrutural com uma robusta camada de rachão, sub-base de macadame hidráulico e base de brita graduada, aumentando significativamente sua capacidade de suporte.

Já o sistema de drenagem foi modernizado com a instalação de canaletas e drenos profundos, permitindo o correto escoamento tanto da água superficial quanto do lençol freático. Para estabilização do solo e controle de erosão, foram aplicados 110 mil metros quadrados de hidrossemeadura e 30 mil metros quadrados de grama em placas.

A grandiosidade da obra se reflete nos seus números: aproximadamente 25 mil metros cúbicos de terra movimenta-

da, 150 mil metros quadrados de área com pintura de ligação, 19 quilômetros de trincas tratadas e a execução de 4 mil metros lineares de cerca operacional com fundações em viga baldrame, mourões de concreto, alambrado, concertinas e portões de acesso. A via interna de serviço foi integralmente pavimentada com blocos sextavados e recebeu drenagem, guias, sarjetas e sinalização conforme os critérios técnicos da aviação civil. O pátio de aeronaves também foi atualizado com nova sinalização horizontal.

Entre as inovações incorporadas, destaca-se o reaproveitamento de materiais da fresagem e escavação para a adequação do greide nas faixas preparadas e nas áreas de segurança (RESA’s), reduzindo o impacto ambiental e o uso de novos insumos. A instalação de uma barreira de proteção de fauna em fibra de vidro foi outra solução singular do projeto. Por estar localizada próxima à cabeceira da pista, essa estrutura foi projetada com dimensões e materiais que não comprometessem a segurança operacional em caso de contato com aeronaves.

Um dos principais desafios enfrentados durante a execução foi a estabilização das bases das taxiway’s e da via interna, devido ao subleito com baixa capacidade de suporte e alta umidade, resultado da proximidade com o estuário da cidade de Santos. O sucesso na superação desse obstáculo foi garantido pela aplicação criteriosa de técnicas geotécnicas e materiais apropriados.

Combinando inovação tecnológica, responsabilidade ambiental e engenharia de alto desempenho, a entrega da obra impulsiona o aeroporto de Guarujá, que se torna um hub no Litoral Paulista, com potencial para se tornar referência em mobilidade aérea no Brasil.

Suape amplia infraestrutura operacional e prevê usina de metanol verde

Estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 1,8 bilhão em infraestrutura no Porto de Suape até 2030. Localizado a 40 km do Recife (PE), o complexo – administrado pela estatal Suape – Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco em convênio com o governo federal – terá, apenas em 2025, mais de R$ 320 milhões aplicados em obras. O plano de expansão inclui, até 2026, o arrendamento de novos terminais, ampliando a capacidade operacional e a atração de cargas.

Entre as obras de infraestrutura portuária em curso está a dragagem do canal interno. A intervenção tem custo de cerca de R$ 200 milhões. O consórcio Van Oord/Jan De Nul, vencedor da licitação, utiliza duas dragas para aprofundamento do canal, que atingirá 16,2 metros, prevendo a remoção de 3,8 milhões m3 de sedimentos. O prazo para conclusão da dragagem é de cinco meses.

“O serviço é fundamental para permitir a

atracação em segurança de porta-contêineres de 366 m de comprimento e de outras embarcações de classe mundial com capacidade otimizada de carga”, afirma diretor-presidente do Complexo de Suape, Armando Monteiro Bisneto. O mesmo contrato contempla a dragagem e a manutenção da bacia de evolução externa para a profundidade de 16,4 m e dos píeres de granéis líquidos (PGLs) 3A e 3B, para até 18,5 m.

Também se destaca a requalificação do molhe de proteção, atualmente em sua quarta etapa. O valor contratado foi de R$ 123 milhões, a serem investidos nos 1.780 m da estrutura costeira. O cronograma de execução é distribuído ao longo de 47 meses, pela construtora Venâncio . O projeto visa a recomposição do prolongamento do molhe, que sofreu danos significativos na berma hidráulica ao longo dos anos. Os trabalhos devem ser concluídos em maio de 2028.

Entre as dificuldades de engenharia enfrentados nas obras, segundo Monteiro, destaca-se a geotecnia local. “Ao longo do território de Suape são encontrados muitos depósitos de solo mole, condição comum para áreas de mangue. A grande concentração de material de alta plasticidade dificulta a execução de fundações, aterros e contenções. Com isso, as obras projetadas para o território necessitam de soluções técnicas mais complexas”, explica o executivo.

Para a expansão da infraestrutura portuá-

ria, está prevista no rol dos projetos prioritários a construção dos cais 6 e 7. Tais equipamentos portuários darão continuidade à linha de cais atualmente existente no porto, de 1 a 5. “Destacamos, também, o planejamento para implantação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), com o intuito de ofertar as condições atrativas para empreendedores que operem com exportação”, diz o diretor-presidente.

NOVAS TECNOLOGIAS NA GESTÃO

Para os serviços de manutenção, está em fase de contratação o apoio técnico, o gerenciamento e a fiscalização das atividades, incluindo a implantação de um sistema supervisório – tecnologia computacional que coleta, monitora e gerencia dados de processos industriais e instalações – alimentado por IoT (internet das coisas) e por equipes de campo. “A solução permitirá a visualização digital da infraestrutura existente, dos projetos, dos manuais correlatos e do histórico de serviços realizados e em andamento”, frisa.

O sistema supervisório será integrado a uma central de abertura de chamados, que permitirá a usuários previamente cadastrados registrar não conformidades e ações de fiscalização em campo. Essa integração possibilitará o cruzamento entre chamados e ordens de serviço em execução, com informações atualizadas sobre os avanços já realizados. Também será intensificado o

Renata Loyo, diretora de Infraestrutura Complexo d e Suape

uso de drones e nuvens de pontos, visando melhor planejamento e execução de projetos, com integração ao modelo BIM e suporte à conferência dos serviços ao final das obras – o que ampliará a produtividade e a confiabilidade dos dados. Além disso, todos os projetos e relatórios de manutenção serão armazenados em uma plataforma gerenciada por inteligência artificial própria.

“Os projetos estruturantes estão sendo contratados em plataforma BIM, o que amplia a eficiência na compatibilização entre disciplinas e produtos. De forma geral, os avanços registrados incluem importantes ganhos na capacidade de realizar levantamentos, fiscalizações, projetos e

GoVerde pretende instalar usina de metanol verde em Suape

Com quase uma década de atuação em Pernambuco, sendo responsável pela estruturação de diversos projetos de energia fotovoltaica, a GoVerde Energia anunciou a implantação de uma usina para produção de metanol verde (e-metanol), derivado de hidrogênio verde, no Porto de Suape. Para tanto, a empresa arrendou uma área de 10 hectares na zona industrial do complexo.

A usina terá capacidade inicial de 300 toneladas por dia, com começo da operação previsto entre 2027 e 2028 e plano de expansão escalonado para atingir 900 toneladas diárias até 2032, quando a área arrendada poderá ser expandida para até 30 hectares. Douglas Soares, diretor de operações da GoVerde, afirma que o contrato com o porto já foi assinado.

Segundo o executivo, a primeira fase do projeto prevê investimento estimado em R$ 2 bilhões. A empresa tem mandato formal com um fundo americano, especializado em infraestrutura de transição energética, que deve

ser o principal investidor do empreendimento, assegurando a estruturação financeira e o equity do projeto no momento em que atingir o estágio “pronto para construir” (ready to build). O nome do fundo não foi revelado.

Durante a fase de construção, que deverá se iniciar em 2026, estima-se a geração de aproximadamente 250 empregos diretos e 8.000 empregos indiretos. Na etapa operacional, a planta deverá manter cerca de 40 empregos diretos permanentes, além de outros postos indiretos em logística, manutenção e serviços especializados. Derivado do hidrogênio verde, o metanol verde é destinado ao abastecimento de navios.

A planta em Suape representa um novo capítulo na inserção do País na rota global da descarbonização marítima e industrial”, diz Soares. A fase atual do projeto conta com a engenharia básica em desenvolvimento, que inclui fornecedores internacionais de tecnologia para eletrolisadores, reatores de síntese e purificação de CO₂. A planta utilizará hidrogênio verde produzido via

eletrólise da água com energia renovável, e, segundo o diretor de operações, já obteve parecer técnico favorável para captação hídrica, além de já ter realizado os estudos elétricos para a interconexão do projeto na rede básica.

O executivo revela que o fornecimento de CO₂ biogênico já foi definido com empresas regionais, bem como a operação logística e a tancagem integrada, diz Soares, informando que ainda não pode revelar o nome dos fornecedores e que a engenharia e a tecnologia são alemãs. Já o acordo preliminar de compra e venda do e-metanol vem sendo alinhado com um trader global do setor marítimo.

GoVerde revela ter mais de 94 MWp instalados em energia fotovoltaica em 25 municípios pernambucanos, entre eles, Petrolina, Limoeiro, Nazaré da Mata, Arcoverde e Santa Cruz do Capibaribe. “Foram mais de R$ 500 milhões investidos por fundos de investimento parceiros em projetos fotovoltaicos de geração distribuída (GD) em Pernambuco”.

dimensionamentos, todos apoiados por tecnologias como IoT, inteligência artificial, aprendizado de máquina, além de mão de obra especializada, revela o diretor-presidente de Suape. A contratação da empresa que será responsável pelo sistema supervisório integrado ao BIM aguarda o desenrolar do procedimento licitatório.

A administração do porto vem trabalhando há cerca de dois anos na implantação do sistema Port Management Information System (PMIS), desenvolvido pelo Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR). Em operação desde o fim de 2023, o PMIS automatiza etapas críticas da operação portuária, substituindo planilhas e sistemas isolados por uma plataforma integrada, com dashboards inteligentes e comunicação via APIs (do inglês application programming interfaces ou interfaces de programação de aplicações).

Monteiro destaca, ainda, que o setor de infraestrutura tem como planejamento a criação de uma IA dedicada, que apoiará suas atividades, tal como gerenciamento de arquivos digitais. “Para complementar a iniciativa, encontra-se em andamento a aquisição dos serviços de digitalização do arquivo físico existente.

Além disso, continua o executivo, “esta -

mos em tratativas com uma empresa para uso de IA no monitoramento remoto das operações nos cais e píeres. A ideia é utilizar as câmeras de monitoramento, adotando a tecnologia de OCR, para identificar situações que venham a colocar em risco as pessoas e o patrimônio, gerando alertas.”

LO GÍSTICA PORTUÁRIA

Devido à sua grande extensão territorial – cer-

ONDE EXCELÊNCIA

ENCONTRA

Cada projeto é desenvolvido com tecnologia de ponta, garantindo resultados de alto impacto e reconhecimento no setor.

PROJETOS QUE TRANSFORMAM O

PRESENTE E CONSTROEM O FUTURO.

ca de 17.300 hectares –, o Porto de Suape adota uma estrutura organizacional voltada não apenas à operação portuária, mas também à gestão integrada da ampla área sob sua administração. forma unificada. Um exemplo disso é a gestão compartilhada da fiscalização dos cerca de 44 km de rodovia pedagiada que atravessam a área do porto – trecho concedido à empresa CRA.

O executivo lembra também da estruturação para a atração de novas cargas e da inte -

gração do porto com a sua hinterlândia. “Não podemos deixar de comentar sobre o planejamento do atracadouro para se integrar à ferrovia Transnordestina, quando se viabilizar o trecho Salgueiro-Suape”.

Segundo ele, Suape já tem um projeto executivo do ramal interno, de cerca de 8,79 km, dos quais aproximados 3 km estarão dispostos em obras de arte especiais, ligando o ponto externo da ferrovia com as áreas internas do porto até a sua margem esquerda, com final na área reservada ao futuro terminal de minérios, na Ilha de Cocaia. Também há estudo em andamento na Infra S.A. para o trecho da margem direita, de grande importância para a integração completa do por to ao modal ferroviário.

“Pretendemos também construir uma central de compartilhamento de dutos, melhorando a distribuição dos granéis líquidos operados no porto”, adiciona o executivo.

INVESTIMENTOS PRIVADOS NOS TERMINAIS

Os operadores privados também têm investido em suas áreas no porto de Suape. No ano passado a APM Terminals, do grupo A.P. Moller – Maersk, anunciou investimento de R$ 1,6 bilhão para ampliar suas operações em Suape, com a construção de um novo terminal de contêineres. O novo espaço permitirá aumentar em mais de 50% a capacidade de movimentações de contêineres.

O Consórcio Piatec/HTB é o responsável

pela obra. Previsto para entrar em operação em meados de 2026, o terminal começará a operar com a capacidade de movimentação de 400 mil TEUs/ano. Além disso, será o primeiro terminal 100% eletrificado do grupo na América Latina. A criação do novo terminal vai gerar na fase de construção 500 empregos diretos e 2.000 indiretos. Na operação, a previsão é de serem gerados cerca de 350 empregos diretos e aproximadamente 1.400 indiretos.

tos da empresa Ultracargo e Temape, “o que fortalece a vocação de Suape como hub de graneis líquidos, reforçando a nossa posição como o maior desse tipo de carga no País”. Graneis líquidos representam cerca de 70% das operações do por to. Isso faz com que as instalações portuárias tenham uma extensa rede de dutos interligados a partir dos Píeres de Graneis Líquidos (PGLs) até os terminais, e principalmente, à Refinaria Abreu e Lima (Rnest).

Há, também, segundo Monteiro, projetos para a ampliação de tancagens de granel líquido no porto, a exemplo dos recentes investimen-

“Na área portuária, estamos passando por um planejamento intenso para estruturar o portfólio de novos arrendamentos, cumprindo com as fases necessárias para novos leilões já no próximo ano. Nesse sentido, vamos lançar a concessão de um pátio de veículos, de um terminal de carga geral e de um terminal de granel líquido. Além disso, temos um estudo de pré-viabilidade pronto, que indica potencial para implantação de um terminal de granel vegetal em uma área greenfield”, revela Monteiro.

Segundo o executivo, o porto – que possui 262 empregados, entre efetivos e comissionados – vem aumentando a movimentação de contêineres e fortalecendo a sua posição em relação a operações de automóveis e granéis líquidos, visando manter uma posição de referência como por to indústria. Suape fechou o ano de 2024 com 24,8 milhões de toneladas movimentadas, a segunda maior da sua história de 46 anos, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior. Entre as operações que mais cresceram, está a de contêineres, com aumento de 23,4% em relação a 2023. “Destaque também para os graneis sólidos, com aumento relevante na movimentação de coque e clinquer, que deve ultrapassar neste ano a marca de 1 milhão de toneladas voltadas à exportação”, completa Monteiro.

CLI amplia complexo do maior terminal de açúcar do mundo

A Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) deu início à ampliação do terminal de açúcar e grãos da empresa no Porto de Santos (SP), um investimento de R$ 565 milhões que irá elevar a capacidade de movimentação de cargas de 2,5 milhões de toneladas por ano. Entre as obras iniciadas, está a do Centro de Controle Operacional e Apoio (CCOA), além da fabricação do novo shiploader

Especializada em infraestrutura e logística portuária para o agronegócio, a CLI é um dos 11 operadores de granéis sólidos vegetais do porto. A empresa administra o maior complexo açucareiro do mundo, com 42% de participação de

mercado em Santos, e também responde pelo embarque de soja e milho produzidos nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Com a modernização em curso, a expectativa é que o volume de cargas movimentado salte das atuais 15 milhões de toneladas anuais para perto de 18 milhões em meados de 2028, quando as obras estiverem concluídas.

Para a modernização, a empresa assinou aditivo ao contrato de arrendamento com o Mi-

nistério de Portos e Aeroportos. Dois dos maiores terminais de granéis sólidos (T16 e T19) de Santos foram adquiridos pela CLI em 2023. O grupo comprou 80% da Elevações Portuárias (EPSA), subsidiária da Rumo que controlava o ativo, por R$ 1,4 bilhão. No ano passado, a empresa anunciou também a incorporação da EPSA.

Com o aporte de recursos, o terminal passará por uma renovação completa, tornando-se mais moderno e, consequentemente, mais produtivo na movimentação de cargas. “O projeto faz uma composição entre o velho e o novo: preservaremos a estrutura atual do armazém, mantendo suas características originais, e desenvolveremos um novo projeto. Além de garantir sustentabilidade, com a redução na geração de entulho, também valorizamos a história do armazém”, destaca Cristiane Lunardi, diretora de Tecnologia e Engenharia da CLI.

Segundo ela, o programa de investimentos engloba um conjunto de grandes projetos a serem executados ao longo dos próximos cinco anos. “Neste momento, iniciamos dois deles: as obras do CCOA e a fabricação do novo shiploader (carregador de navios). Já definimos tecnicamente o equipamento, que está atualmente em produção no Rio Grande do Sul pela TMSA”, ressalta. A etapa inicial das obras do centro de controle está sendo conduzida pela empresa Brasil ao Cubo. Para a parte civil da instalação da infraestrutura das novas esteiras, que alimentarão

o shiploader, foi contratada a Zortea, enquanto o gerenciamento do projeto segue em parceria com a LPC Latina.

NOVAS TECNOLOGIAS

O novo shiploader, que transporta a carga por meio de esteiras, permitirá maior agilidade no embarque. “Com capacidade de 2,5 mil toneladas por hora, ele incorpora a tecnologia Dust Hazard Supressor (DHS), desenvolvida pela TMSA, que traz como resultado a redução da emissão de particulados durante a operação”, explica a diretora, lembrando que a instalação final no cais da empresa está prevista para março de 2026. “As peças serão transportadas em partes e sua montagem se inicia junto com a obra civil.”

“O principal objetivo da modernização é reforçar a estanqueidade do terminal, incorporando tecnologia de última geração em correias transportadoras disponíveis no mercado”, destaca Marcelo Zucon, gerente executivo de Projetos da CLI. Ele explica que a correia possui característica construtiva semien-

clausurada, eliminando a exposição de suas partes rodantes bem como o produto transportado. “Para aumentar ainda mais a eficiência do processo, sistemas de filtros automatizados aspiram todo o pó gerado internamente impedindo seu lançamento no meio ambiente”, diz.

Além do armazém de açúcar a granel – que ampliará em cinco vezes a capacidade de carga do terminal –, do CCOA e do novo shiploader, será implantado um parque de moegas com quatro pontos de descarga de caminhões e esteiras de última geração, mais eficientes e com menor emis-

são de pó. “As próximas fases do projeto incluem a construção de uma nova rota de embarque, garantindo o abastecimento do novo carregador de navios, e a substituição das correias convencio-

nais pelo modelo semienclausurado. Também já temos um cronograma preliminar em estudo para as obras do parque de moegas e do novo armazém, previstos para 2027”, revela Zucon.

De acordo com o gerente de projeto, o investimento representa um avanço significativo para os negócios da empresa, bem como para o desenvolvimento e aprimoramento das operações por tuárias no Brasil, com a adoção de tecnologias sustentáveis e práticas operacionais mais eficientes. “É nesse complexo que teremos todos os profissionais envolvidos, garantindo a melhor operação e a vigilância necessária para uma operação limpa, segura e eficiente. Um grande painel operacional disponibilizará informações importantes para que todos os times atuem de forma objetiva e estruturada”, ressalta Zucon. “Vamos implementar tecnologia de última geração também em outros setores, incluindo a instalação de câmeras com reconhecimento facial para maior controle de acesso”, acrescenta Lunardi. “Imagens de câmeras bem posicionadas, indicadores minuto a minuto e a interação das equipes possibilitarão atender melhor os clientes.”

DESAFIO S DA CONSTRUÇÃO

Em termos de obras, o principal desafio tem

sido realizar a implantação em um ambiente operacional em plena atividade. “Não podemos gerar paradas, pois isso impactaria diretamente os clientes. Além disso, a segurança é um ponto crucial. Manter a operação em meio a frentes de trabalho intensas exige um plano sólido para prevenir acidentes. Entendemos que, para garantir resultados, é preciso dividir responsabilidades com nossos parceiros. Por isso, estruturamos um programa de Segurança do Trabalho robusto para profissionais próprios e terceiros, além de incluir cláusulas contratuais que reforçam esse compromisso”, afirma Lunardi.

Zucon ressalta a importância de garantir a melhor convivência com os vizinhos, considerando que a empresa está inserida em uma região do por to bastante ativa. “Para mitigar esses inconvenientes, mantemos um alinhamento transparente e próximo com a APS, que nos apoia em todas as etapas do projeto. Outra ação relevante para reduzir problemas decorrentes da grandiosidade e da quantidade de obras envolvidas foi a recente mudança na estrutura de governança. A área de projetos de engenharia foi unificada com a de projetos de tecnologia, o que alterou a forma de estruturação e passou a permitir que os projetos fossem tratados de maneira

mais horizontal, em vez de segmentados por disciplinas”, relata.

Foram criadas equipes multidisciplinares, envolvendo outras áreas em reuniões de discussão sobre status, principais desafios e tomadas de decisão de forma colaborativa. Essa abordagem, segundo ele, ajuda a compartilhar responsabilidades, aproxima o projeto do dia a dia e torna a execução suficientemente flexível para lidar com a fluidez da operação. Além disso, contribui para ajustes de rota ao longo da obra, reduzindo desvios. “Acreditamos que a colaboração traz muitos benefícios. Todos os ‘insights’ gerados são incorporados ao planejamento e enriquecem nosso plano de construtibilidade”, conclui o executivo.

Lunardi complementa que é preciso enxergar o programa de modernização de forma integrada, considerando tanto as roteirizações quanto as movimentações do terminal. “Por isso, um cronograma em etapas ano a ano se torna tão importante. A gestão eficiente entre planejamento e controle do cronograma é fundamental para não impactar o negócio”, explica. “Um ponto relevante a destacar é a responsabilidade na condução de um projeto que deixará um legado para o País: a modernização de uma área alfandegada”, conclui.

Com investimentos de R$ 20 bi, Santos passa por transformação completa

O porto de Santos, reconhecido como o maior porto do Brasil e referência logística na América Latina, vive um dos mais robustos processos de modernização já realizados no país. Com investimentos públicos e privados que ultrapassam R$20 bilhões até 2035, o complexo recebe intervenções que vão desde a dragagem de aprofundamento do canal, passando pela implantação de um túnel submerso inédito, ampliação da malha ferroviária e reestruturação dos terminais.

tura portuária ganhou força nos últimos anos devido ao crescimento do agronegócio e à maior demanda por exportação de grãos e carnes, especialmente de estados do Centro-Oeste como Mato Grosso e Goiás. Diante desse cenário, foi lançado um plano de modernização abrangendo infraestrutura física, digitalização e projetos inovadores de mobilidade.

DRAGAGEM E AUMENTO DE PROFUNDIDADE

Localizado no litoral de São Paulo, o porto de Santos movimenta atualmente cerca de 29% de toda a balança comercial do país, segundo dados de 2024. Só em 2023, o porto bateu recorde ao movimentar 173,3 milhões de toneladas de cargas, incluindo soja, milho, açúcar, café, carnes, combustíveis e contêineres de produtos industrializados. A Autoridade Portuária de Santos (APS) aponta que o terminal é o principal corredor de exportação de produtos industrializados do Brasil, respondendo por grande parte dessas operações, conforme dados disponíveis até julho de 2025.

GERAÇÃO DE EMPREGOS E IMPACTO SOCIOECONÔMICO

O programa de modernização prevê a geração de mais de 21 mil empregos diretos e cerca de 60 mil indiretos, segundo projeções oficiais até 2030. Esses números destacam a relevância econômica do maior porto do Brasil para a Baixada Santista e para o interior paulista.

MO DERNIZ AÇÃO E

DESAFIOS LOGÍSTICOS

A necessidade de atualização da infraestru-

Já autorizada, vai elevar a profundidade do canal principal de 15 para 16 metros na primeira fase, com meta futura de 17 metros até 2031. Essa obra permite que o porto receba navios de grande porte da classe New Panamax, com até 366 metros de comprimento, colocando Santos em pé de igualdade com os maiores portos globais.

“Atendemos assim uma necessidade do mercado internacional. É o primeiro passo para, na sequência, buscarmos uma concessão para o aprofundamento para 17 metros e manutenção do canal por 25 anos ou mais”, afirmou o presidente da Autoridade Por tuária de Santos, Anderson Pomini.

Outro eixo fundamental é a expansão do sistema ferroviário. A meta oficial é elevar a participação do modal ferroviário dos atuais cerca de 30% para 40% até 2035. O projeto inclui ampliação e duplicação dos

acessos internos, conexão direta com as malhas da Rumo Logística e da MRS Logística e instalação de novos pátios de manobra, com o objetivo de reduzir custos logísticos, diminuir emissões de carbono e otimizar o escoamento da produção agrícola e industrial.

NO V OS TERMINAIS E TECNOLOGIA DE AUTOMAÇÃO

A implantação do terminal STS10 se destaca entre as obras de expansão. Com capacidade inicial de 2,4 milhões de TEUs/ano, podendo chegar a 3,5 milhões de TEUs no 9º ano de operação, o terminal representa um salto de eficiência para o porto.

TÚNEL SUBMERSO SANT OS-GUARUJÁ: OBRA INÉDITA NO BRASIL

Uma das obras mais aguardadas é o túnel submerso entre Santos e Guarujá, atualmente em fase de licitação e previsão de início para 2026. A estrutura terá aproximadamente 870 metros submersos e 1,5 km de extensão total com rampas. O projeto está orçado em cerca de R$6 bilhões, segundo editais de 2025, e prevê pistas para carros, ônibus, caminhões e ciclovia, eliminando a dependência histórica das balsas para travessia entre as duas cidades. A expectativa é de que mais de 1,5 milhão de pessoas sejam beneficiadas diretamente, além do impacto na mobilidade logística.

MELHO RIAS URBANAS E INTERVENÇÕES EM ANDAMENTO

A Rua Augusto Scaraboto, principal acesso ao terminal da Alemoa, está sendo requalificada com novo pavimento, drenagem e faixa exclusiva para caminhões, somando investimentos de R$14 milhões.

GESTÃO, PARCERIAS E SUSTENTABILIDADE

A coordenação das obras está sob responsabilidade da APS, que conduz o planejamento estratégico, estruturação de contratos e parcerias público-privadas. Os investimentos até 2035 abrangem terminais, acessos, digitalização e infraestrutura urbana, projetando potencial para geração de empregos e desenvolvimento regional.

FUTURO LOGÍSTICO E INTEGRAÇÃO NACIONAL

A modernização do porto de Santos abre caminho para um novo patamar de integração entre as regiões produtoras do Brasil e os mercados internacionais. Com a expansão ferroviária, redução da dependência rodoviária e reforço da infraestrutura, projeta-se que o porto consolide sua posição estratégica e aumente a participação do Brasil no comércio global.

O túnel submerso entre Santos e Guarujá simboliza um avanço estrutural com potencial de integrar cidades, facilitar o acesso a empregos, serviços públicos e fomentar o turismo, além de valorizar imóveis e negócios na região continental do Guarujá. Frente a essas transformações, o por to de Santos se torna exemplo de modernização e sustentabilidade logística para o Brasil.

O BRAS EM ANDAMENTO E EM LICITAÇÃO

1 - Avenida Perimetral na Margem Direita Contratada: MENG ENGENHARIA COMERCIO E INDUSTRIA LTDA

A Autoridade Portuária de Santos (APS) publicou o edital para contratação dos serviços de engenharia necessários para a reforma da avenida perimetral da margem direita, na região da Alemoa. A obra vai racionalizar e dar fluidez ao transporte de cargas em um dos principais gargalos de acesso ao Porto de Santos. As melhorias na infraestrutura viária incluem a troca de pavimento, adequação das faixas de rolamento, iluminação em LED e sinalização, além da construção de um canal de drenagem para substituir a vala existente.

As obras têm início no final do Viaduto Paulo Benevides, junto à Rodovia Anchieta e no acesso

à Alemoa, e seguem pela Rua Augusto Scarabotto até o início da Avenida Engenheiro Augusto Barata.

2 - Avenida Perimetral na Margem Esquerda

Contratada: Consórcio ECR/Consenge, em fase de complementação dos estudos ambientais O projeto consiste na complementação do Sistema Viário Perimetral da Margem Esquerda do Porto de Santos, promovendo a segregação e a racionalização do tráfego de veículos pesados, e prevê aproximadamente sete quilômetros de vias e dois quilômetros de novos viadutos, além de conexão direta com o Túnel Santos-Guarujá e o novo aeroporto da cidade, entre outras melhorias. O projeto básico da APME foi contratado em outubro último, com previsão de conclusão no início de 2026.

3 - Ilha de Barnabé

As obras, com prazo de execução de 21 meses, vão adequar o terminal a embarcações de maior por te. Os serviços incluem o reforço estrutural do cais e dos quatro dolfins de amarração existentes, a recuperação de estacas e o aumento do calado operacional de -10,0m para -15,0m. O projeto básico também prevê a instalação um novo dolfim, defensas e passarelas metálicas, bem como a implantação de duas caixas separadoras de óleo para tratamento de efluentes.

39 anos de Engenharia

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Anderson Pomini - presidente da Autoridade Portuária de Santos

4 - Dragagem de Aprofundamento

O edital acaba de ser lançado. Recentemente, foi concluída a licitação para efetuar o derrocamento (retirada das pedras) do canal, o que permitirá o aprofundamento. A empresa DTA Engenharia LTDA foi contratada para realizar este serviço. Ainda está na fase de elaboração de projetos. 5 - 2ª Fase do Parque Valongo

A ampliação prevista para o futuro próximo começa pelo terceiro galpão, que passará por processo de revitalização com obras custeadas por Termo de Responsabilidade de Implantação de Medidas Mitigadoras e/ou Compensatórias (Trimmc) assinado com a Prefeitura e o Brasil Terminal Portuários (BTP). O projeto completo também prevê o restauro e revitalização da Casa de Pedra e dos armazéns 1 e 2, com a transferência do terminal marítimo de passageiros para o local.

Na segunda fase, em curso atualmente, o investimento de R$17 milhões é realizado por meio do Termo de Responsabilidade de Implantação de Medidas Mitigatórias e/ou Compensatórias (Trimmc), acordado pelo município com a Brasil Terminal Portuário (BTP), em 2023. Porto do futuro: APS acelera transformação digital com investimentos em VTMIS, 5G e novas tecnologias

Entre os projetos em andamento, constam

uma rede 5G privativa, o VTMIS (Sistema de Gerenciamento e Informações do Tráfego de Embarcações) e o lançamento de um aplicativo que permitirá à população registrar e enviar demandas de zeladoria. O futuro ainda reserva projetos que prometem revolucionar a gestão do complexo, a exemplo do Gêmeo Digital.

“Nós queremos e precisamos de um Porto preparado para o futuro”, comenta Anderson Pomini, presidente da APS. “O complexo logístico está recebendo o maior volume de investimentos em grandes obras da sua história, e este crescimento precisa ser acompanhado de tecnologias e sistemas mais modernos. Daqui a 20 anos, certamente muitos farão a análise deste período para entender o que foi feito para trazer tanta prosperidade e eficiência”, complementa.

De 2024 a maio deste ano, a APS executou mais de R$24,4 milhões em investimentos relacionados à infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação. Os recursos contemplam soluções como a modernização do controle de acesso, ampliação da conectividade e instalação de câmeras térmicas, capazes de detectar movimentação não autorizada no período noturno, em pontos-chave do Porto de Santos.

Os investimentos também buscam aproximar a Autoridade Portuária das demandas da

Leilão de mega terminal no Porto de Santos terá investimento de pelo menos R$ 5 bilhões

O Complexo Portuário de Santos, principal origem e destino de exportações e importações de cargas na América Latina, será palco de uma grande disputa no setor no País. A licitação do Tecon Santos 10, maior terminal de contêiner da região, está prevista até o final do ano. Com investimento estimado de R$5 bilhões a R$6 bilhões, o terminal está na mira de vários grupos internacionais que atuam em transporte marítimo e movimentação de contêineres. Esse dinheiro irá reforçar os cofres da União.

O Tecon Santos 10, novo nome do STS10, está localizado na área conhecida como Saboó, na margem direita do canal de Santos. Com cais previsto de 1,5 mil metros de extensão, o terminal terá capacidade nominal para movimentar o equivalente a 3,5 milhões TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), além de 11 mil toneladas de cargas gerais. Poderá receber quatro grandes embarcações ao mesmo tempo. A área destinada ao projeto é de 622 mil m².

Na execução do empreendimento bilionário são previstas ao menos quatro fases de instalação, até atingir a plena capacidade, em 2034. A primeira etapa estaria pronta em 2027, com 300 mil TEUs. O valor global do contrato, durante os 25 anos de concessão, é de R$44,4 bilhões. A concessão poderá ser renovada até duas vezes. A previsão é que o Tecon Santos 10 vá a leilão no final de novembro.

QUEM ESTÁ NO PORTO DE SANTOS

Atualmente, quatro grupos de atuação internacional operam três terminais de contêineres no complexo portuário de Santos, o Tecon Santos, da empresa Santos Brasil, que é o maior de todos; o BTP e o DPW, cujo investidor é o grupo DP World (Dubai Ports World), considerado de “bandeira branca” por não ser armador.

Em conjunto, os três terminais somam capacidade instalada nominal para movimentar 6,5 milhões de TEUs por ano. Porém, ao se considerar o nível de utilização máxima de um terminal,

comunidade. A empresa lançará em breve um aplicativo para celulares que conta com um módulo de zeladoria cidadã. A funcionalidade permite que qualquer pessoa registre, envie fotos e abra um chamado junto à APS para solicitar reparos nas vias do Porto Organizado, como buracos no asfalto, problemas de iluminação, acúmulo de lixo e vazamento de água.

No campo da eficiência operacional, há múltiplas iniciativas em andamento, a exemplo de um estudo técnico sobre o sequenciamento de manobras de navios no canal, com investimento de R$1,7 milhão. A intenção é orientar a aquisição ou desenvolvimento de um sistema que permita à APS programar manobras de forma autônoma e mais eficiente.

Em paralelo, encontra-se em fase de conclusão um Termo de Referência para contratar o sistema PMIS (Sistema Integrado de Gestão Portuária), uma solução de gestão integrada das operações portuárias, com foco no planejamento logístico, gestão de berços e controle de cargas, faturamento, contratos e relatórios analíticos. O PMIS também auxiliará o setor de fiscalização, permitindo à APS rastrear toda a jornada do navio no Porto de Santos.

VTMIS

Em breve a APS lançará o edital para insta-

de até 80% da capacidade instalada, esse volume cai para 5,2 milhões de TEUs. A demanda prevista para este ano no complexo santista é de 5,8 milhões de TEUs, segundo operadores.

O Santos Brasil tem capacidade nominal de 2,7 milhões de TEUs, toca um plano de expansão que eleva o volume em apenas 10% até o final de 2026 e representa 42% do total de contêineres do porto de Santos.

O BTP é a joint venture entre as gigantes Maersk e MSC, cada uma com participação de 50%.

O BTP, construído em 2013, atualmente tem capacidade instalada anual de movimentação de 2,4 milhões de TEUs, devendo atingir 2,8 milhões de TEUs em 2027.

O DPW, instalado na margem esquerda do canal do porto, tem hoje capacidade de movimentação anual de 1,4 milhão de TEUs e de 3,6 milhões de toneladas de celulose. Com uma ampliação prevista, deve chegar a 1,7 milhão de TEUs.

lação do Sistema de Gerenciamento de Informações do Tráfego de Embarcações (Vessel Traffic Management Information System, VTMIS), complementar ao PMIS e aguardado há uma década pela comunidade por tuária.

“O VTMIS não apenas eleva a segurança, mas cria uma era de integração entre os órgãos fiscalizadores. Iremos operar uma sala de situação na sede da APS, reunindo praticagem, Receita Federal, Polícia Federal, Capitania dos Portos e outros atores, com dados compartilhados em tempo real. Isso significa eficiência nas operações portuárias e no combate a ilícitos”, explica Pomini.

REDE 5G

Um convênio de cooperação técnica e financeira firmado entre APS e Fundação Parque Tecnológico Itaipu (Itaipu Parquetec) prevê o investimento de cerca de R$31 milhões ao longo de três anos para ampliar a conectividade do Porto Organizado. A primeira fase, que aguarda a liberação da Anatel para instalação das antenas, contemplará o complexo da presidência da empresa, o Parque Valongo e a Ponte de Inspeção Naval.

No Parque Valongo, a rede 5G alimentará

um Parque Tecnológico a ser instalado no Armazém 7. O projeto conta com a expertise do Itaipu Parquetec, que já possui um laboratório dedicado à temática, o 5GLab.

GÊMEO DIGITAL

Com estrutura modular e investimentos previstos de R$59,1 milhões ao longo de cinco anos, o Gêmeo Digital vai incorporar grandes volumes de dados coletados por outras ferramentas em desenvolvimento ou em contratação pela APS, a exemplo do PMIS e do VTMIS, para tornar a simulação o mais fidedigna possível.

“O Gêmeo Digital já é utilizado em grandes portos como Roterdã (Holanda), Houston (EUA) e Tianjin (China), todos com ganhos expressivos em eficiência e sustentabilidade. Essa tecnologia colocará o Porto de Santos no mesmo patamar dos complexos logísticos mais avançados do mundo”, conclui Pomini.

Governo federal cede nove terrenos para a expansão do Porto de Santos

A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) autorizou a cessão de nove terrenos, que somam 59.466,46 m², à Autoridade Portuária de Santos (APS). A iniciativa ocorre para realiza-

ção da 2ª fase da Avenida Perimetral da Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá (SP), que está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Os terrenos estão localizados nos dois lados da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP055), em Vicente de Carvalho, na bifurcação do acesso ao terminal marítimo.

CONFIRA ABAIXO TODAS

AS RESPONSABILIDADES:

• Realizar eventuais desapropriações, indenizações e regularizações cartoriais;

• Indenização à União em caso de condenações judiciais relativas a ocupações;

• Averbação das áreas de influência das obras em nome da União;

• Indenização de ocupantes e remoção de benfeitorias;

• Relocação de famílias de baixa renda e ações judiciais para desocupação das áreas.

• Obter todas as licenças ambientais e demais autorizações para execução do projeto;

• Apresentar relatórios semestrais à SPU sobre o cumprimento das obrigações;

• Em caso de renúncia ou rescisão, manter a guarda do imóvel por 6 meses.

Ampliação em Salvador marca dois recordes históricos

Com excelência técnica e compromisso com a entrega de soluções de alto impacto, a CTC Infra concluiu a ampliação do Terminal de Contêineres de Salvador, operado pela Wilson Sons. A obra, finalizada em 30 meses, representa um marco para a engenharia portuária nacional e reforça a posição da empresa como referência no setor.

O projeto elevou a capacidade do terminal para mais de 500 mil TEUs/ano e possibilitou a atracação simultânea de dois navios New Panamax de

até 366 metros de comprimento — um avanço estratégico para a infraestrutura portuária do país.

A execução foi dividida em duas fases:

Na primeira etapa, foi construído um novo cais multiuso com 423 metros de comprimento e 15.337 m² de área, assentado sobre 13.664 metros de estacas metálicas cravadas e 612 metros de estacas perfuradas em rocha. A superestrutura, composta por elementos pré-moldados e concreto moldado in loco, exigiu o uso de 3.479 toneladas de aço CA-50 e 2.470 m³ de concreto de alta resistência. Também foram instaladas 21 defensas, 21 cabeços e 846 metros de trilhos para operação portuária.

Na segunda fase, a retroárea de 28.159 m² foi completamente preparada com pavimentação em blocos intertravados, redes elétrica e de drenagem, fundações para equipamentos de pátio e dragagem de 45.435 m³ para adequação do calado.

Com foco em inovação e efi-

Desafios do projeto do Terminal de Granéis de Santa Catarina

O Terminal de Granéis de Santa Catarina (TGSC) consolida-se como uma obra estratégica para a exportação de grãos em São Francisco do Sul, Santa Catarina, com capacidade para movimentar  até 6 milhões de toneladas anuais. Projetado para receber navios Capesize de até 125.000 DWT, o terminal opera com três torres pescantes de carregamento, garantindo eficiência logística.

A estrutura onshore inclui correias transportadoras de alta capacidade (até 2.000 t/h), balança de fluxo e interligação com o terminal da Bunge. O projeto já prevê a possibilidade de expansão futura, com infraestrutura para a implantação de um novo transportador para duplicar a capacidade de carregamento.

Executada pela Tucumann Engenharia, a obra, em fase final, enfrentou desafios geológicos devido à rocha sã de alta dureza encontrada nesta região da Baía da Babitonga. A solução adotada nas estruturas offshore foi a utilização

ciência, foram empregadas tecnologias de ponta, como soldagem automatizada MIG, concretagem submersa com bomba lança e rastreabilidade digital de pré-moldados, garantindo maior precisão, segurança e qualidade.

Os resultados operacionais se destacaram: com o navio Corcovado, o terminal atingiu a marca de 110 contêineres movimentados por hora. Pouco depois, esse recorde foi superado pelo Bartolomeu Dias, alcançando 118,5 contêineres/ hora — o maior índice já registrado no Nordeste.

Esse é o terceiro projeto entregue pela CTC Infra ao grupo Wilson Sons, reafirmando a confiança conquistada por meio de uma atuação pautada por segurança, qualidade e compromisso. A fidelização dos clientes reflete o propósito da empresa de entregar mais do que obras: entregar valor, parceria e resultados duradouros.

A CTC Infra constrói o presente com responsabilidade e move o futuro com inteligência e inovação. Cada projeto representa um passo concreto rumo a uma infraestrutura mais eficiente, segura e preparada para os desafios do amanhã.

de estacas verticais de grande diâmetro, reduzindo o número de elementos de fundação e mitigando riscos na perfuração, além de acelerar o cronograma.

A opção por estruturas pré-moldadas e metálicas assegurou agilidade construtiva e alto padrão de acabamento.

Os  projetos executivos (onshore e offshore) foram desenvolvidos pela Wosniak Engenharia, empresa com expertise em portos, pontes, silos e armazéns. Sua atuação foi crucial para superar as complexidades técnicas e geológicas, reforçando o TGSC como um marco da engenharia nacional.

Terminal de combustíveis em Pecém ganha

dutovia interligada ao Pier 2

Em 2025, teve início a execução da obra do novo terminal de combustíveis do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará, marcando a transição para a fase de gerenciamento da construção. O projeto inclui uma dutovia de interligação ao Píer 2 e amplia a capacidade operacional do complexo, transformando a forma como combustíveis são recebidos, armazenados e distribuídos no Nordeste. A Concremat-CCCC atua no empreendimento desde 2022, quando iniciou os trabalhos de engenharia, suprimentos e planejamento.

Mais do que uma obra de grande porte, o projeto marca um passo decisivo no fortalecimento da infraestrutura energética brasileira ao posicionar o CIPP como um polo estratégico para a recepção, estocagem e distribuição de derivados, como gasolina, diesel e etanol. O terminal vai ampliar a capacidade de abastecimento da região, reduzir a dependência de outros portos e garantir mais estabilidade no fluxo desses produtos. O marco histórico de 555 mil contêineres movimentados em 2024 reforça que o complexo tem estrutura e preparo para operações de grande escala, como o novo terminal.

A nova área de armazenamento de combustíveis, com capacidade inicial para estocar 130 milhões de litros, potencializa o uso de uma das instalações portuárias mais modernas do país e fortalece o processo de descentralização da logística energética, ainda concentrada no Sudeste. Isso representa maior autonomia regional, respostas mais rápidas à demanda e, a médio prazo, redução de custos operacionais com reflexo direto no preço final ao consumidor.

integrada. A combinação entre o uso digital e a sinergia entre as áreas de trabalho envolvidas trouxe maior controle e propiciou grande assertividade entre o custo realizado e o orçamento aprovado, com economia direta de R$ 2 milhões já nas primeiras etapas do projeto.

“Mais do que previsibilidade, essa combinação entrega decisões bem embasadas e cronogramas otimizados, reduzindo riscos e garantindo resultados alinhados com os objetivos de quem constrói e de quem será impactado”, comenta João Paulo Veloso, Gerente Operacional de P&G.

Esse cuidado com tecnologia e operação se conecta diretamente ao compromisso social assumido pela Concremat-CCCC em todas as fases do projeto. A responsabilidade com a população local também foi item preponderante: 80% da mão de obra contratada é local. Em parceria com as prefeituras vizinhas, a empresa viabilizou um programa de capacitação profissional, com transporte gratuito para os trabalhadores, mirando em mais de 600 empregos diretos e indiretos que serão gerados ao longo de todo o ciclo de vida da obra. O proje -

Para dar vida a essa estrutura com excelência técnica e operacional, a Concremat-CCCC apostou em metodologias avançadas como BIM (Building Information Modeling) e AWP (Advanced Work Packaging). Essas soluções foram incorporadas na fase de projeto, já prevendo as demandas de gerenciamento da obra e garantindo que o planejamento fosse construído de forma

Além do avanço em planejamento, a etapa operacional do terminal também recebeu soluções de alto padrão. O sistema de carregamento e descarregamento por skid, integrado a pré-determinadores digitais e medidores de última geração, foi incorporado como parte da estratégia para garantir eficiência e segurança desde o início das operações.

“Com monitoramento computadorizado de pressão, vazão e temperatura, além de dispositivos anti-derramamento, conseguimos reduzir em até 20% o tempo de operação e elevar a confiabilidade de cada etapa do processo”, explica João Paulo Veloso, Gerente Operacional de P&G.

to também conta com ações socioambientais com foco em conservação, segurança e redução de impactos.

O novo terminal de combustíveis no CIPP consolida a atuação da Concremat-CCCC em projetos de alta complexidade técnica e relevância logística. Com soluções construtivas baseadas em dados, métodos digitais e inteligência operacional, sua capacidade de entregar obras com alta performance, previsibilidade e alinhamento às demandas do setor de energia é um marco que reforça o papel da empresa como protagonista na transformação da engenharia e infraestrutura brasileira.

Gestão orientada para infraestrutura portuária

A LPC Latina reafirma sua posição de destaque no setor da engenharia civil ao aplicar metodologias como o BIM (Building Information Modeling) no planejamento e execução de megaprojetos de infraestrutura portuária no Brasil.

a ISO 19650, o que facilita a representação em dashboards interativos.”

A aplicação do BIM aliado ao CDE amplia a eficiência da coordenação multidisciplinar, reduz riscos de interferências e otimiza prazos e custos. A riqueza de dados técnicos, da geotecnia à

Um caso emblemático é a reconstrução do Silo 01 no Terminal Portuário São Luís (TPSL), empreendimento estratégico no Maranhão, adjacente ao Porto do Itaqui. O projeto prevê um silo com capacidade de 45 mil toneladas, estrutura em concreto protendido, sistemas de transporte mecanizado de alta eficiência e integração de utilidades e automação, essenciais para o escoamento de grãos como soja e milho, centrais na matriz expor tadora brasileira.

Mais do que obras civis e industriais, o diferencial está na gestão integrada da informação. A LPC Latina adotou um Ambiente Comum de Dados (CDE), no qual projetistas e contratantes acessam dashboards dinâmicos vinculados aos modelos BIM em 3D. Essa prática assegura rastreabilidade, comunicação ágil e controle em tempo real dos indicadores do projeto.

Para garantir precisão, foi realizado um levantamento de Nuvem de Pontos voltado ao estudo de As built, permitindo avaliar as condições reais da estrutura existente e orientar as adequações do novo projeto. Essa etapa aumentou a confiabilidade do modelo digital e reduziu riscos de incompatibilidades.

Segundo o BIM Manager Leonardo Gallo Nunes, “A centralização da informação é essencial para garantir uma gestão transparente e orientada a dados, uma vez que o fluxo das informações é padronizado conforme

automação elétrica, fortalece a tomada de decisão com confiabilidade e transparência.

Projetos como este evidenciam a capacidade técnica da LPC Latina e sua contribuição para a modernização da infraestrutura logística nacional. A reconstrução do Silo 01 representa um avanço estratégico para o Brasil, ampliando a competitividade portuária e sustentando o crescimento das exportações agrícolas em escala global.

TRANSFO RMAÇÃO DIGITAL DA ENGENHARIA PORTUÁRIA COM BIM

Em projetos de infraestrutura portuária de grande porte, como o Terminal Marítimo de Granéis de Fertilizantes (TMGF), na Ilha Bar-

nabé, em Santos (SP), a LPC Latina reafirmou sua posição de destaque no setor de engenharia ao aplicar metodologia BIM (Building Information Modeling).

O diferencial está na criação e aplicação de um banco de dados proprietário, desenvolvido pela equipe técnica da empresa, que permitiu a codificação estruturada dos elementos construtivos. Essa solução inovadora garante padronização, precisão e, principalmente, a integração direta dos modelos digitais com os setores de planejamento e orçamento, tornando o fluxo de informações mais confiável e transparente.

Com essa abordagem, os quantitativos extraídos do modelo BIM passam a ser consistentes e auditáveis, reduzindo riscos de divergência entre disciplinas e assegurando maior previsibilidade nos custos e prazos. Além disso, a gestão orientada a dados facilita a criação de cenários de análise e comparativos, oferecendo suporte estratégico à tomada de decisão.

Para além da robustez técnica dos critérios de projeto, a adoção do BIM como plataforma central de informação evidencia o compromisso da LPC Latina com a inovação digital na engenharia. A metodologia viabiliza não apenas maior eficiência no desenvolvimento e execução das obras, mas também contribui para a sustentabilidade, com redução de retrabalhos, melhor aproveitamento de recursos e aumento da confiabilidade dos ativos.

Ao unir governança da informação e tecnologia aplicada à construção, a LPC Latina posiciona-se na vanguarda da transformação digital da engenharia nacional, consolidando-se como referência em projetos complexos de infraestrutura.

Petrobras programa R$ 33 bi para gerar novos produtos na Reduc e complexo Boaventura

A Petrobras anunciou um pacote de investimentos de pelo menos R$33 bilhões no Rio de Janeiro. O conjunto de projetos prevê a geração de mais de 38 mil postos de trabalho diretos e indiretos, com foco em refino, petroquímica, energia e segurança operacional. O destaque é a integração da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com o Complexo Boaventura, que faz parte do antigo Comperj (Complexo Petroquímico do RJ). O projeto receberá R$26 bilhões em investimentos e deve gerar 30 mil empregos.

“Estamos falando de um megaprojeto que envolve sinergia entre a Reduc, ao Complexo Boaventura e a Braskem. Um investimento robusto que fortalece a economia do Rio e garante energia a preços acessíveis para o país”, afirma a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

“A iniciativa vai permitir o aumento da produção de diesel, querosene de aviação, lubrificantes e combustíveis renováveis, além da implantação de um processo de rerrefino de lubrificantes usados”.

“É nesse contexto que a gente chega na Reduc, com capacidade de 240 mil barris por dia, ampliada com a chegada do gás natural ao Rio por meio do Complexo Boaventura”, explica a presidente.

Outro destaque é a ampliação da fábrica da Braskem, também em Duque de Caxias, com investimento de R$4,3 bilhões. A Petrobras detém 47% do capital votante da empresa. A expansão

Refinaria Duque de Caxias (REDUC)

vai gerar 7.500 empregos e aumentar a produção de polietileno, insumo essencial para a indústria de plásticos. “A Braskem é a 6ª maior petroquímica do mundo. Com esse projeto, vamos garantir mais efetividade e competitividade para a empresa”, afirma Magda.

A Petrobras também anunciou paradas programadas para manutenção na Reduc, com investimento de R$2,4 bilhões, voltadas ao aumento da segurança operacional da refinaria. Além disso, será construída uma nova central termelétrica a gás natural na Reduc, com investimento de R$860 milhões e gerando 640 empregos.

Para atender à demanda de mão de obra, a Petrobras firmou parceria com a Firjan para capacitar 6.200 trabalhadores por meio do programa Autonomia e Renda.“Já está faltando eletricista, caldeireiro, soldador. Estamos mobilizando um verdadeiro arsenal de profissionais. Vamos treinar milhares de pessoas para esse megaprojeto”, conclui Magda Chambriard.

Conheça Magda Chambriard, presidente da Petrobras

Magda Chambriard é mestre em Engenharia Química pela COPPE/UFRJ (1989) e Engenheira Civil pela UFRJ (1979), com especialização em Engenharia de Reservatórios e Avaliação de Formações e especialização em Produção de Petróleo e Gás, na hoje denominada Universidade Petrobras. Iniciou sua carreira na Petrobras em 1980, atuando sempre na área de Produção, onde acumulou experiência sobre todas as áreas em produção no Brasil.

1ª planta para produzir biocombustíveis em Cubatão, SP

A Petrobras anunciou, em agosto, o início do processo de contratação para a montagem da sua primeira planta dedicada à produção de diesel renovável e combustível sustentável de aviação (SAF) na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), localizada em Cubatão, no litoral de São Paulo.

Com pre visão de processar cerca de 950 mil toneladas por ano de matérias-primas como óleo vegetal e gordura animal, a nova planta terá capacidade para produzir até 16 mil barris por dia de biocombustíveis hidrotratados, o equivalente a 672 mil galões por dia. Essa produção pretende atender tanto o setor rodoviário quanto o de aviação civil, ambos altamente impactados pelas metas de descarbonização.

A construção será realizada em cinco pacotes de contratação, sendo o primeiro já em

licitação, v oltado à instalação da unidade de pré-tratamento, responsável pela remoção de impurezas dos insumos antes da conversão em SAF e diesel renovável. A planta contará com tanques para armazenar derivados e insumos como óleo de soja e sebo bovino, oriundos majoritariamente das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, promovendo integração com a cadeia agroindustrial e logística nacional.

A expectativ a é de que os contratos com as empresas responsáveis sejam assinados no segundo semestre de 2026, com início das obras logo em seguida. Durante a fase de construção, o projeto deve gerar aproximadamente 3 mil empregos diretos.

Segundo o gerente executivo de Tecnologia do Refino e Gestão de Ativos da Petrobras, Rodrigo Abramof, “nessa planta de processo, a

matéria prima que está entrando é 100% renovável, seja óleo vegetal ou gordura animal, essa carga vai para essa unidade e sai do outro lado um produto que pode ser usado de duas maneiras, ou faz o SAF, para a aviação, ou faz o diesel verde, também conhecido como HVO. Essa planta é flex no produto, a Petrobras vai começar a construção e a ideia é que em 2029 ela entre em operação, e aí nós vamos ter o SAF 100% renovável e uma parte do diesel verde. Lembrando que o diesel verde não existe no Brasil , porque não temos essa produção por aqui, mas existem poços de abastecimento no mundo, na Europa principalmente, que o caminhoneiro chega e tem o diesel, fóssil, diesel aditivado e o diesel verde para sua escolha, assim como temos a gasolina e o etanol a nossa disposição. A capacidade dessa planta vai receber 100 caminhões por dia de matéria prima renovável para gerar esse produto. Ela será construída em Cubatão, perto do Porto de Santos, terá uma localização estratégica tanto para abastecer o mercado local ou eventualmente exportação, porque estará perto da zona portuária. É o primeiro grande investimento, completamente intercambiável na refinaria, usaremos todas as sinergias”, afirma Abramof. O executivo complementa dizendo que a iniciativa posiciona a Petrobras como líder na transição energética justa, ao entregar produtos com menor impacto ambiental, em linha com as novas demandas da sociedade e do mercado global. “Esse grande investimento

Projeto em 3D Planta BIOQAV diesel renovável
Refinaria Presidente Bernardes Foto

vai melhorar em mais 10% a nossa eficiência energética dentro das refinarias e isso vai colocar a Petrobras entre as melhores do mundo. Além disso, estamos estudando outras tecnologias, ainda num processo não tão maduro, como a opção de pegar etanol, fazer um processo na refinaria e fazer só o SAF, mas esse é um processo que no mundo ainda não vemos, existem pequenas plantas, por isso estamos estudando. Se tudo der certo, em 2030, teremos a primeira grande unidade de produ -

ção de SAF a partir do etanol, que pelo o que a gente estuda do mercado é a maior do mundo, outra inovação da Petrobras”, completa.

ALINHAMENTO COM LEGISLAÇÕES

E ACORDOS GLOBAIS

O projeto está em conformidade com a Lei do Combustível do Futuro, que incentiva a produção e uso de combustíveis mais limpos no Brasil. Além disso, está alinhado ao programa CORSIA da Organização de Aviação Ci -

Conheça Rodrigo Abramof

Rodrigo Abramof é engenheiro químico do Brasil. Rodrigo começou sua carreira na Petrobras em 1990 na produção de petróleo em terra. Em 1995, ele se mudou para o Rio de Janeiro como engenheiro de processos da REDUC – Refinaria Duque de Caxias, onde trabalhou como gerente de operações e otimização de processos. Em 2010, ele foi transferido para a sede como gerente de otimização e planejamento de refino. Em 2015, Rodrigo foi para os EUA e depois para a Refinaria do Paraná no Brasil. Atualmente, Rodrigo é gerente executivo de refino.

vil Internacional (ICAO), que exige a redução e compensação de emissões de CO₂ em voos internacionais a partir de 2027.

Ao avançar na produção de SAF e diesel renovável, a Petrobras reforça seu papel estratégico na matriz energética brasileira e contribui diretamente para o cumprimento de metas ambientais nacionais e internacionais.

O gasoduto de 355 km pode redefinir o futuro energético do Brasil

Em 2024, o país viu inaugurar uma importante obra do setor energético nacional: o Gasoduto Rota 3, uma megaestrutura de 355km de extensão, dos quais 307 km estão sob o oceano Atlântico, ligando diretamente os campos do pré-sal ao novo Complexo de Gás Natural de Itaboraí (Gaslub), no Rio de Janeiro. Com investimento superior a R$12 bilhões, o Rota 3 já escoa até 18 milhões de m3 de gás por dia, e promete ser um divisor de águas na logística do gás natural brasileiro, com reflexos diretos na geração de energia elétrica, fertilizantes, indústria petroquímica e até no bolso dos consumidores. Um importante sinal para o mercado nacional de óleo e gás.

ceu nos municípios de Itaboraí e Maricá, no Rio de Janeiro. Temos um outro conjunto de dutos, chamado de Dutos Norte na Petrobras, que tem essa denominação porque a entrada e saída deles, no Complexo Industrial, é pelo lado norte do Complexo. Temos ali uma adutora, um duto de GLP e um duto de gás não processado para vir de outro complexo da Petrobras, em Cabiúnas, para se juntar com a corrente de gás que vem do gasoduto Rota 3 e tudo isso poder ser processado na unidade de tratamento de processamento de gás natural, desse Complexo de Energias Boaventura”, explica Artimos.

O projeto do gasoduto Rota 3 contribui em

A Petrobras tem o polo pré-sal da Bacia de Santos, com produção de gás natural, e em Itaboraí, o Complexo de Energias Boaventura. Por lá, existe um conjunto de dutos que recentemente foi construído para atender esse polo industrial, como explica Marcello Artimos Neves, engenheiro que foi gerente de construção e montagem da Petrobras do trecho terrestre do gasoduto Rota 3.

“Primeiro a gente tem o gasoduto Rota 3 que tem a finalidade de fazer o escoamento de gás do polo pré-sal da Bacia de Santos até o Complexo Industrial em Itaboraí. Ele é chamado de Rota 3 porque é a terceira rota de escoamento de gás do polo pré-sal da bacia de Santos. Para atender esse Complexo Industrial temos outras duas obras de dutos terrestres que são importantes. O emissário de efluentes do Comperj, na época batizado assim, e o objetivo dele é levar o efluente industrial tratado do Complexo Industrial para dar destinação final. A obra deste duto aconte-

grande escala para o desenvolvimento econômico do país, uma vez que amplia a capacidade de escoamento de gás natural das áreas produtoras do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos (PPSBS) em cerca de 17,8 milhões m³/dia, viabilizando uma nova rota de escoamento do gás natural não-processado associado à produção do petróleo do PPSBS, chegando até a Unidade e Processamento de Gás Natural do Polo Gaslub.

“Falando um pouco de diâmetros de cada um desses dutos, o gasoduto Rota 3 tem um trecho em mar com mais de 300km de extensão, já na transição mar-terra o trecho é de mais de 1 km executado com perfuração direcional e depois disso temos um outro terrestre com 48km de extensão. Esse duto tem trechos de 24 e 22 polegadas, falando do mar e terra, e uma espessura muito grande, na ordem de uma polegada de espessura de parede do duto, porque a pressão do gás interna pode chegar a 250 kgf/cm².

Temos também a obra do emissário de efluentes que até compartilha alguns trechos [da faixa de dutos], o encaminhamento dele tem alguma similaridade com o do gasoduto Rota 3, com uma extensão parecida de 45km e leva o efluente industrial tratado do polo industrial até a praia de Maricá. Além disso, ele tem 32 polegadas de diâmetros. Tem uma adutora de 26 polegadas, 50 km, um duto de GLP, 10 polegadas, de aproximadamente 50km e outro duto de gás, um pouco menor, de 11 km, de 16 polegadas de diâmetro. Essas são as obras principais mais recentes e todas elas para atender o Complexo em Itaboraí”, conta o engenheiro.

Parte do sucesso desse projeto só foi possível graças a um método inovador que cada vez mais é aplicado na instalação, reparação e reforma de tubos, dutos e cabos subterrâneos, utilizando técnicas que minimizem o impacto dessas obras no meio ambiente. Conhecido por HDD (Horizontal Direct Drilling), o método não destrutivo direcionado, para instalação de infraestrutura subterrânea em um furo na trajetória projetada aproximadamente em forma de arco, a partir de uma máquina perfuratriz na superfície que realiza o furo-piloto, alargamentos e puxamento da infraestrutura, a grande estrela é a perfuração horizontal direcional, que, pelos recursos e facilidades, atende a uma grande gama de aplicações na instalação de redes de água, esgoto, gás, comunicações e dados e energia, seja cruzando essas redes por baixo de rodovias, ferrovias e rios ou em instalações de anéis desses serviços, como explica o engenheiro Sérgio Augusto Palazzo, idealizador do projeto.

“O processo, além de permitir a “navegação” por entre as interferências existentes, mesmo em subsolos densamente povoados, é ideal para utilização em cidades de grande porte, onde o sistema viário já não suporte mais qualquer estreitamento do leito carroçável e pode ser considerado o mais limpo, se comparado ao de escavação de valas a céu aberto. Dele se poderia, ainda, falar da economicidade, pela rapidez na execução das travessias, da redução do risco de acidentes e das perspectivas abertas, à engenharia de projetos, para a descoberta de soluções técnicas antes inviáveis”, explica Palazzo.

Em obras tradicionais, o método convencional de instalação de dutos sempre requer uma intervenção na superfície, um método mais prático,

principalmente para essas obras de grande porte, grande diâmetro, em que se busca desviar das grandes manchas urbanas. O método mais aplicado é da vala a céu aberto, conforme conta Melina Almeida Rabelo, engenheira do Projeto Básico de Dutos Terrestres da Petrobras. “Nas obras onde abrimos uma vala na superfície, se lança o duto montado dentro dela e depois há uma cobertura [da vala]. Mas em diversos pontos dessa rota que o duto atravessa, vamos nos deparar com impedimentos a essa escavação. No caso do Rota 3 nos deparamos com rodovias em que o tráfego não poderia ser interrompido para executar a escavação, poderia ser ferrovias, travessias em que a escavação dentro de um corpo hídrico fosse muito complicada, como é o caso da HDD do rio Caceribu, as chegadas de praia, que são a transição entre o duto submarino que está vindo do mar até chegar na praia, no trecho terrestre. Esse trecho de praia é muito comum apresentar grandes restrições à escavação, primeiro pela questão social, turística, se for uma praia bem habitada, grandes restrições ambientais por causa da restinga que tem nessas regiões, temos a nossa costa brasileira que tem muito defeso e as desovas de tartarugas que devem ser protegidas. Com isso as escavações interferem direta-

mente nas atividades. Mas no caso da praia de Jaconé, onde chega o Rota 3, nessa transição do submarino para o terrestre, temos uma situação peculiar, que é a presença de beachrocks, uma curiosidade muito interessante, porque elas foram usadas por Charles Darwin para composição da teoria da evolução. É um patrimônio histórico brasileiro e qualquer escavação ali poderia causar um dano muito importante para a nossa história. Ali, inclusive, é um parque chamado Caminhos de Darwin, em que todas essas rochas são muito protegidas. É mais um ponto em que

as técnicas não destrutivas são necessárias para minimizar o impacto na superfície”.

No caso da Serra do Revissemar, foi feito todo um estudo com sondagens geotécnicas diretas, combinadas com estudos geofísicos de eletrorresistividade e sísmica, junto com ensaios de laboratórios nos testemunhos coletados para ser caracterizado muito bem e ser formado um modelo geológico e geotécnico da serra e o do material de subsolo a ser perfurado.

“Conseguimos identificar que majoritariamente seriam perfurados uma rocha gnáissica e gra-

Gasoduto Rota 3

nítica na maior parte do tempo, só que com alguns trechos pontuais com alto grau de fraturamento, que pode causar diversos problemas [para um HDD] como desvios na navegação, perdas de fluidos de perfuração usado durante a atividade, colapso e instabilidade do próprio furo, podendo gerar travamento e quebras de ferramentas dentro do furo, podendo até inviabilizar essa obra. Conhecendo esse desafio o projeto tinha que prever uma medida mitigadora para transpor essas camadas que trariam grandes dificuldades para perfuração direcional. A solução adotada pelo projeto foi a consolidação da rocha de forma que ela se comportasse como um corpo sólido, em que essas fraturas não fossem mais um problema durante a perfuração”, conta a engenheira. Neste caso, foi adotada uma solução de consolidação com cimentação, do tipo squeeze, semelhante à utilizada em poços de petróleo, com os mesmos recursos.

“A Petrobras fornece para gente esses estudos geotécnicos e geofísicos que compõem todo estudo geológico para a gente poder determinar qual equipamento e plano de fluidos que serão utilizados e quais ferramentas serão aplicadas na obra. Isso é tão importante porque quando começamos a obra temos uma análise de consistência para verificar se necessitamos

Conheça os entrevistados:

Marcelo Artimos Neves, gerente de obras da Petrobras - Engenheiro em Eletrônica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com graduação concluída em 2004 e mestrado concluído em 2005. Ingressou na Petrobras em 2004, como Engenheiro de Equipamentos. Desde 2005, trabalha na implantação de empreendimentos industriais onshore. Foi gerente de construção e montagem do trecho terrestre do gasoduto Rota 3. Melina Almeida Rabelo, engenheira de Projeto Básico da Petrobras - Com mais de 16 anos de experiência na Petrobras, atua na engenharia de dutos, onde se especializou em Furos Direcionais Horizontais (HDD). Sua jornada profissional é focada no desenvolvimento de projetos e apoio a obras de furos direcionais. Como membro ativa da @

que as informações sejam mais detalhadas ou não. Neste caso fizemos mais alguns furos de sondagens, poucos apenas para ter certezas pontuais localizadas e o resultado disso é muito interessante. Essa foi uma obra feita com uma rocha de 105 MPA altamente abrasiva, e isso demandou uma quantidade de ferramentas, os tempos de perfuração, detalhamento disso, planejamento feito do qual a obra foi executada no cronograma. Temos uma taxa de penetração que se chama ROP, que é o quanto define qual avanço que a gente vai ter, de quanto em quanto tempo teremos que trocar uma ferramenta. Planejamos essa obra com ROP de 6 metros por hora e nós tivemos na execução um ROP de 6.9 metros por hora, ou seja, muito em cima, uma informação que afere bastante a qualidade do estudo que foi feito e a interpretação e aplicação desse estudo no planejamento da obra. Foi uma obra de sucesso do início ao fim, com grau de dificuldade alto e também a dificuldade de logística. Foram cerca de 4 meses de um trabalho bem sucedido, conta Alexandre Morgado, diretor da Drilltec/Drillcon.

A unidade de processamento de gás do Comperj é a maior do país, com capacidade de processamento de até 21 milhões de m³ por dia. O empreendimento deu um salto considerável na

capacidade de escoamento e processamento de gás do pré-sal da Petrobras, que passou de 23 milhões de m³ para 44 milhões de m³ por dia.

ONDE COMEÇA E ONDE TERMINA GASODUTO ROTA 3

• Origem: campos do pré-sal na Bacia de Santos, especialmente Mero, Búzios e Tupi.

• Destino: UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural) do Complexo de Itaboraí, na região metropolitana do Rio.

A estrutura é composta por:

• 307 km de duto submarino;

• 48 km de duto terrestre;

• Estações de compressão, controle, processamento e distribuição no Gaslub;

• Capacidade de integração com gasodutos e consumidores do Sudeste.

POR QUE ELE MUDA O FUTURO ENERGÉTICO DO BRASIL?

O Brasil tem uma das maiores reservas de gás natural do mundo — mas historicamente deixou de aproveitá-las de forma estratégica. Por falta de dutos e infraestrutura, boa parte do gás associado à produção de petróleo era simplesmente queimada ou reinjetada.

Com o Rota 3, essa equação muda. A nova estrutura trouxe as seguintes mudanças:

• Evita o desperdício de gás no pré-sal;

ABRATT, do comitê de Tecnologia e Educação da @ISTT, atua em treinamentos para a formação de novos profissionais. Além disso, integra a equipe de profissionais que tem como foco manter os esforços da empresa na promoção da diversidade e equidade de gênero.

Sérgio Palazzo introduziu o HDD no PaísFormado em Harvard, Sérgio Augusto Palazzo é Engenheiro Mecânico de Produção, bem como de Saneamento Básico e Ambiental. Além disso, é empresário, escritor, engenheiro e consultor para Construção de Redes Subterrâneas por Métodos Não-Destrutivos (MND), Construção de Pavimentos Rígidos de Concreto e Gestão da Produção em Obras de Infraestrutura. São 50 anos de atividade profissional, incluindo a fundação da SOTENCO Equipamentos, importadora de equipamentos e a PELLA Construções, empreiteira com mais de 200 obras executadas entre pátios de aeroportos, rodovias, BRTs, etc. Atualmente, ele é consultor de MND pela SAP Service Engenheiros Consultores.

• Injeta mais gás na matriz elétrica, diminuindo o custo da energia;

• Reduz a dependência de GNL importado, que encarece os preços no mercado;

• Estabiliza o fornecimento para termelétricas, promovendo segurança energética;

O QUE VEM DEPOIS?

O sucesso do Rota 3 abre espaço para novas rotas de escoamento no pré-sal. Já existem estudos para um Rota 4, que incluiria novos campos ainda mais ao sul da Bacia de Santos e conexão com plantas de fertilizantes no Paraná e São Paulo.

Paralelamente, o gás natural do Rota 3 também pode ser aproveitado para projetos de hidrogênio de baixo carbono, inserindo o Brasil no mapa global da transição energética.

O Gasoduto Rota 3 é um marco técnico, econômico e ambiental. Representa a vitória da persistência sobre indecisão, da engenharia sobre a burocracia, e da visão de longo prazo sobre o imediatismo político.

Com ele, o Brasil finalmente começa a aproveitar todo o potencial do gás do pré-sal — não apenas como um subproduto do petróleo, mas como um vetor central para a segurança energética, industrialização e transição ecológica do país.

FUNCIONAMENTO DOS DUTOS

Dutos na ala sul do Complexo de Energias Boaventura (CEB), anteriormente denominado Polo GASLUB.

• Gasoduto Rota 3:

• É a terceira rota de escoamento de gás do Polo Pré Sal da Bacia de Santos (PPSBS). Tem mais de 300 km em mar e 48 km em terra.

• Diâmetros de 24” e 22”

• O trecho terrestre inicia em Jaconé-Maricá-RJ e termina no CEB.

• Objetivo escoar gás da Bacia de Santos até a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), no CEB.

EMISSÁRIO DE EFLUENTES:

• Duto terrestre de 32”, que leva efluentes industriais tratados do CEB até Itaipuaçu-Maricá.

DUTO S NA ALA NORTE DO CEB

Atualmente estão operando quatro dutos na faixa CEB(*)-REDUC, são eles:

• ADERJ 26” – Adutora de 26” que liga a REDUC ao CEB – faz parte do escopo do contrato “Dutos Norte”;

• Este duto será convertido em oleoduto (denominação OCERJ 26”), o qual irá levar gasóleo

para ser processado no CEB.

• GASERJ 16” – Gasoduto de 16” que liga o CEB ao Ponto de Entrega (PE) de Guapimirim;

• OCERJ 10” – Oleoduto de 10”, transporta GLP do CEB para o Terminal de Campos Elíseos (TECAM).

truído. A descontinuação da construção se deu, à época, por mudanças na rota de investimentos da Petrobras.

• Além dos dutos acima, da Petrobras, há o GASIG (propriedade da NTS) – Gasoduto de 24” que liga o CEB ao PE de Guapimirim;

EXECUTANTES DAS OBRAS:

• Gasoduto Rota 3 (trecho terrestre): Consórcio GTR-3, formado pelas empresas Encalso e Concremat

• Emissário de Efluentes: OAS (1ª fase) e GE Manutenções e Serviços (2ª fase)

• Dutos Nor te: Construcap

Fornecedores dos dutos:

• Tenaris Confab

• Tata Steel

• TSA

PRÓXIMAS ETAPAS E INVESTIMENTOS

PREVISTOS:

Além dos quatros dutos da ala norte citados acima, em operação, a Faixa de Dutos CEB-REDUC possui o seguinte duto parcialmente cons-

ESPECIALISTAS EM OBRAS INDUSTRIAIS E LOGÍSTICAS.

Construtora de atuação nacional, presente em todas as regiões do Brasil. Especialistas em parques fabris, galpões logísticos, projetos especiais como aeroportos e usinas de biogás, infraestrutura com pavimentação e fundações especiais. Vasta experiência e excelência técnica em cada projeto.

• OCERJ 20” – Iniciada a Construção e Montagem em 2013 e descontinuada em 2016; duto originalmente concebido para o transporte de Claros. Possui aproximadamente 32 km construídos e 17 km faltantes.

As próximas etapas são a conclusão do OCERJ 20” e a conversão do OCERJ 26”. O início está previsto para o final de 2025, com prazo de cerca de 2 anos de obra.

Anos CONSTRUINDO O FUTURO.

P-78 deve iniciar operação em dezembro, no Campo de Búzios, em Santos

Com o comissionamento já concluído, a plataforma marítima P-78, da Petrobras, segue em alto-mar rumo ao Brasil, após deixar Singapura, onde ocorreu a fase de integração e testes. A unidade será instalada no Campo de Búzios, da Bacia de Santos, com chegada prevista à locação final em meados de setembro deste ano. Depois das verificações finais, a produção dos primeiros barris de óleo está programada para começar em dezembro. A P-78 será a sétima plataforma a operar no pré-sal de Búzios.

ximadamente 15 mil linhas de tubulação, 20 mil válvulas manuais e 120 mil toneladas de peso seco. Dispõe ainda de sistemas avançados para a separação água-óleo-gás, incluindo um separador eletrostático para água-óleo, e utiliza peneiras moleculares (molecular sieves) para a remoção de CO2 nos sistemas de reinjeção total de gás e de fuel gas.

O consórcio Keppel/Hyundai foi o responsável pela construção da embarcação, que nasceu do zero. O casco da plataforma foi

A presença da tripulação durante o deslocamento marítimo permite que diversos sistemas complexos da plataforma sejam mantidos em condição operacional. “O transporte para o Brasil na condição tripulada permite a continuidade do processo de comissionamento (verificação, inspeção e testes) e treinamento de equipes nesses sistemas, a fim de diminuir o tempo total entre a chegada da plataforma na locação final e o início de produção”, afirma Gabriel Silva, gerente de engenharia digital, desenvolvimento de sistemas e inovação da DBR Energies.

A P-78 é uma plataforma modelo FPSO (Floating Production Storage and Offloading ou Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência), com capacidade para produzir 180 mil barris de óleo por dia, além de comprimir 7,2 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. Com 345 m de comprimento e 60 m de boca (largura do casco), ela conta com apro-

construído em estaleiros nas cidades de Yantai e Hayang, na China, e em Ulsan, na Coreia do Sul. “O casco foi totalmente projetado e construído para a P-78 (new build) pela Hyundai”, revela Silva. Os blocos foram integrados na Coreia do Sul e, em seguida, enviados a Singapura, onde ocorreu a fase de integração final no estaleiro da Seatrium (antiga Keppel Shipyard) e o comissionamento dos módulos, incluindo os do topside, fabricados no estaleiro da Seatrium (Brasfels), em Angra dos Reis (RJ). As turbo-máquinas (compressores e geradores) e os compressores elétricos foram fornecidos pela Siemens, enquanto o pacote de automação e controle ficou a cargo da Rockwell.

A brasileira DBR Energies foi responsável pelo projeto executivo do topside, pelas interfaces e integração, além de atuar como assistente técnica nas etapas de suprimentos, constru-

ção, montagem e comissionamento. O projeto executivo teve início em novembro de 2020, com atividades de feed endorsement e early engineering. Após a formalização do contrato entre Seatrium e Petrobras, a DBR firmou um acordo com a Seatrium para detalhar todos os módulos do topside e coordenar as interfaces com o projeto do casco.

“A DBR forneceu suporte à equipe de comissionamento da Seatrium, esclarecendo dúvidas sobre o projeto detalhado e preparando diagramas de processo e elétrica organizados em sistemas e subsistemas, garantindo uma compreensão clara e precisa durante essa fase. Além disso, atuou na etapa de pré-comissionamento, que incluiu inspeções e testes de certificação de itens, equipamentos e módulos, desde a aceitação em fábrica até a finalização da montagem e antes da partida inicial, assim como a elaboração da documentação associada, como relatórios, protocolos, especificações dos fabricantes e documentos adicionais”, explica Silva. Essas atividades foram realizadas tanto nas instalações dos fornecedores quanto nos estaleiros onde os módulos eram montados e integrados –Brasfels, Keppel Nantong Shipyard (KNT), na China, e Seatrium.

CONTEÚDO NACIO NAL

Além do convés principal – área de interface bastante disputada entre o casco e o topside –, a P-78 conta com 22 módulos, incluindo o piperack e a torre de flare. De acordo com o gerente da DBR, o contrato firmado entre a Petrobras e a Seatrium estabelecia um percentual global de 25% de conteúdo local na construção da unidade, distribuído entre engenharia, construção e suprimentos. Entre os principais fornecedores contratados pela Seatrium, responsáveis pelo casco e pacotes de LLI, estão Asvotec Termoindustrial, KSB Bombas Hidráulicas, MKG Equipamentos e Sulzer Brasil. “Dez módulos foram fabricados no Brasil, assim como a aquisição de diversos equipamentos e a execução da engenharia de detalhamento”, relata Silva.

O layout de equipamentos, estruturas e tubulações do FPSO foi concebido para otimizar o peso total do topside, assegurando simultaneamente a estabilidade hidrodinâmica da unidade e priorizando segurança, operabilidade, manutenabilidade e construtabilidade. Trata-se de um

desafio de engenharia e design, considerando o espaço pré-definido e o elevado volume de tubulações, equipamentos, estruturas, instrumentos e bandejamentos.

Conforme o gerente, a aplicação desses critérios resultou, por exemplo, na modificação do layout de diversos módulos para acomodar equipamentos e pacotes adquiridos após a compra. “Para atender a essas demandas e ao mesmo tempo manter o desempenho estrutural, os módulos são verticalizados, exigindo análises complexas para garantir a viabilidade do içamento e a posterior integração.”

Ainda segundo ele, a integração é uma etapa crítica da construção, principalmente pelo içamento complexo dos módulos. “O projeto executivo elaborado pela DBR teve como objetivo viabilizar essa fase, mitigando riscos por meio de ações como assegurar o espaçamento necessário entre os módulos, realizar simulações estruturais de cargas e reações estáticas e dinâmicas, dimensionar corretamente as estruturas, planejar os hook-ups de interligação e, em alguns casos, identificar materiais e estruturas que seriam montados após a integração – algo que se busca minimizar dentro dos critérios técnicos e de segurança”, escla -

rece Silva, completando: “Também envolveu a adequação do projeto estrutural do casco às atualizações do controle de pesos dos módulos do topside, além do desenvolvimento do projeto de sustentação desses módulos no main deck (convés principal).”

P-78 AUMENTARÁ EM 18%

A CAPACIDADE DE BÚZIOS

As seis plataformas que produzem atualmente no Campo de Búzios, distante 180 km da costa do Rio de Janeiro, são P-74, P-75, P-76, P-77, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré.

Com a entrada em operação da P-78, a Petrobras estima aumentar em 18% a capacidade de produção instalada nesse campo, para aproximadamente 1,15 milhão de barris diários.

Maior campo em águas ultraprofundas da indústria mundial, Búzios tem apresentado resultados importantes. Em meados de 2023, o campo já tinha alcançado produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), passados apenas cinco anos desde que iniciou sua operação. Para efeito de comparação, o

campo de Marlim, na Bacia de Campos, levou 11 anos para atingir o patamar de 1 bilhão de boe e o campo de Tupi, no pré-sal, nove anos.

O Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2023 a 2027 destinou US$ 64 bilhões para investimentos em atividades de exploração e produção. Uma parcela de 67% desses recursos está sendo revertida a investimentos no pré-sal. Com os novos projetos somados às unidades já em operação, a estimativa é que a companhia irá produzir um total de 3 milhões e 100 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2027, sendo 2,4 milhões boed no pré-sal (parcela própria da Petrobras), o que representará 78% do total da produção. No caso da produção operada (Petrobras + parceiros), a projeção é que o volume produzido no pré-sal alcance 3,6 milhões de boe em 2027.

Dados da Agência Nacional do Petróleo revelam que

a produção do pré-sal corresponde a cerca de 80% do total de petróleo e gás produzido no Brasil. Descoberto em 2006, o pré-sal contribuiu para a soberania energética do País. Além da alta produtividade, os poços armazenam um óleo leve, considerado de excelente qualidade e com alto valor comercial. O início da produção foi no campo de Jubarte, localizado na Bacia de Campos, em 2008. Ao lado dessa bacia que se encontram os reservatórios, perfurados a uma profundidade de 5 mil a 7 mil metros.

Principais marcos do projeto da P-78

Chegada do casco ao estaleiro da Seatrium, em Singapura

Instalação dos módulos

Comissionamento

Transporte para o Brasil, na condição tripulada, que permite a continuidade do processo de comissionamento e treinamento de equipes

Início dos testes no Brasil (pré start-up e start-up, previstos para setembro)

Operação (prevista para dezembro)

Concretagem da base de tanque dura 17 horas

Um passo importante foi dado nas obras de modernização do Terminal Alemoa, em Santos (SP), com concretagem da base de um novo tanque de óleo combustível, realizada em 17 horas ininterruptas. O projeto, parte do escopo de ampliações e adequações do terminal, é conduzido sob o modelo EPC pela Monto Industrial, contratada pela Petrobras.

Um dos grandes diferenciais da obra foi a etapa de planejamento, considerada decisiva para a realização da atividade em um curto prazo. Diante do alto volume de concreto lançado de forma contínua e das especificidades técnicas do projeto, as equipes de planejamento, construção & montagem, qualidade e SMS desempenharam um papel estratégico, alinhando com precisão prazos, recursos, logística e segurança. O resultado foi uma execução fluida, segura e dentro dos rigorosos parâmetros de qualidade exigidos pelo cliente.

Durante a concretagem, foram lançados 1.138 m³ de concreto, transportados por 140 caminhões betoneira. Para manter o concre -

to na temperatura ideal durante o transporte e aplicação, foram utilizadas 135 toneladas de gelo, que garantiram a segurança, durabilidade e o desempenho da estrutura da base.

O novo tanque, com 45 metros de diâmetro, teve sua fundação composta por 238 estacas com 44 metros de profundidade cada e 180 toneladas de aço. Quando finalizado, terá capacidade para armazenar 25 milhões de litros de óleo combustível, evidenciando a robustez da estrutura.

A operação foi acompanhada de forma integral pela equipe de segurança, responsável pela elaboração da Análise de Prevenção de Riscos (APR), monitoramento das condições de trabalho e garantia do uso adequado dos EPIs em todas as frentes de atuação. As equipes de qualidade e construção & montagem também par ticiparam ativamente, garantindo o cumprimento do planejamento e a execução dos testes de qualidade, como a verificação dos parâmetros do concreto exigidos para a liberação da concretagem.

O contrato EPC contempla uma série de outras melhorias, como a instalação de novas bombas de diesel S-10 e combustível marítimo, ampliação do sistema de bombeio para navios, construção de subestações, adequações elétricas, balança rodoviária e nova casa de pesagem. Sandro Kozio, diretor técnico da Monto Industrial, destaca a relevância estratégica da obra:

“O projeto amplia a capacidade logística de combustível marítimo e diesel da Petrobras, alinhando-se ao plano de negócios 2025–2029 da companhia.”

A Monto Industrial, unidade de negócios do Grupo Monto, é especializada em projetos de alta complexidade, oferecendo soluções completas que integram engenharia, suprimentos, construção civil, montagem eletromecânica e manutenção industrial. Com atuação robusta em contratos EPC, a empresa reafirma sua excelência técnica e sua contribuição para o desenvolvimento do setor de óleo & gás do Brasil.

Do subsolo à transformação social: o legado do maior gasoduto da Eneva no Maranhão

Obras de infraestrutura costumam mudar paisagens — algumas, mudam histórias. É o caso do Gasoduto Gavião Belo, projeto da Eneva que conecta a Estação de Produção de Gavião Belo à UTG em Santo Antônio dos Lopes, com aproximadamente 115 km de extensão e 20” de diâmetro. Considerada complexa pela localização remota, a obra atravessa oito municípios no interior do Maranhão e viabiliza o escoamento de gás no estado, beneficiando diretamente milhares de pessoas e representando um passo estratégico para o avanço da matriz energética nacional.

Executada pela Construtora Elevação, que completa 50 anos em 2026, a obra adota rigor técnico, foco em segurança e os pilares ESG como diretriz. Mais de 1.200 profissionais atuaram na operação com processos de governança, comitês de inspeção e uso de tecnologias como o Vacuum Lifter, que conciliam aumento de produtividade e redução de exposição ao risco, proporcionando mais segurança.

O projeto firmou parcerias com o SENAI Caxias e a escola Gardênia Ribeiro, criando programas inéditos na região, beneficiando mais de 5 mil pessoas. O PDMO (Programa de Desenvolvimento de Mão de Obra), ofereceu capacitação técnica e inclusão produtiva à população local.

Já o ElevaRede promoveu a construção de salas de aula e inclusão digital para crianças, adolescentes e adultos da comunidade de Viola, em São Domingos do Maranhão.

No pilar de governança, o programa Elev+ | Construindo & Preservando Vidas, em parceria

com a consultoria dss+ (empresa resultante de um spin off da DuPont), fortaleceu a cultura de segurança com ações de capacitação, prevenção e comitês proativos.

“Todos os empreendimentos deixam seu legado. Mas um impacto tão relevante como este é incomum. A Elevação sente-se orgulhosa de colaborar com o futuro do povo maranhense”, afirma Marco Fontoura, diretor-presidente da Construtora Elevação.

Entre as entregas do projeto, destacam-se:

– Assentamento de dutos DN 20” ao longo de aproximadamente 115 km, em regime EPC;

– Instalação de Lançador e Recebedor de PIG nas pontas do trecho (Fortuna/MA e Santo Antônio dos Lopes/MA);

– Entrega do sistema inertizado, garantindo integridade da linha e segurança até a operação definitiva;

– Cruzamentos especiais, como o do Rio Pucumã, executados com furo direcional (HDD).

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Hydro, Aura, Arcelor, Brazauro, Morro do Ipê e Itaminas detalham novos projetos

Durante a 16ª edição do Workshop Opex, evento organizado pela revista Minérios & Minerales, importantes empresas do mercado de mineração anunciaram investimentos e novos projetos para os próximos anos. O Brasil tem atraído empresas globais como a Corex da Turquia que adquiriu os ativos de cobre e ouro da BHP no País. Em janeiro deste ano, o Governo Federal revelou que a mineradora saudita Ma’aden programou R$ 8 bilhões em mapeamento geológico e pesquisa no Brasil.

O BNDES escolheu 56 projetos de minerais estratégicos numa chamada pública, orçados em R$45,8 bilhões, que o banco vai apoiar em busca dos empreendimentos mais viáveis dentro da nova geopolítica global que se desenha, atraindo aporte de tecnologia e capital privado inclusive do exterior.

Com essa movimentação no setor mineral, empresas como Hydro, Aura Minerals, Arcelor Mittar, Brazauro, Morro do Ipê e Itaminas apresentaram seus projetos e investimentos que foram analisados durante o Workshop Opex 2025, realizado nos dias 30 e 31 de julho, no Minascentro, em Belo Horizonte.

H YDRO TESTA NOVOS PRODUTOS A PARTIR DO REJEITO DE BAUXITA E CONSTRÓI PLANTA PILOTO

Empresa verticalizada na produção de alumínio, a Hydro está testando a criação de produtos sustentáveis, como ferro-gusa, cimento, concreto e condicionador de solo através da transformação do alto volume produzido de resíduo

de bauxita nos processos. Segundo Raphael Costa, vice-presidente de tecnologia da Hydro, a Hydro Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo fora da China, localizada em Barcarena, no estado do Pará, produz mais de 4,5 milhões de toneladas de resíduos de bauxita por ano. Assim, com o alto volume produzido, a mineradora precisou inovar, para descobrir como reduzir o armazenamento do material.

“Há 7 anos começamos um programa de pesquisa e desenvolvimento para utilização econômica dos altos volumes de resíduo de bauxita. A Hydro Alunorte produz mais de 4,5 milhões de toneladas de resíduos de bauxita por ano e atualmente desenvolve três fluxos de trabalho: na siderurgia – com ferro gusa –onde temos a planta piloto em parceria com a Newwave; na construção civil – com resíduos em produtos como cimento e concreto e na reabilitação de áreas; com resíduos misturados a biomassas e transformando-os em um condicionador de solo”, afirmou.

O projeto de ferro gusa foi premiado na França, em outubro de 2024, no maior evento da indústria de alumínio do mundo, o International Committee for Study of Bauxite, Alumina e Aluminium (ICSOBA). Após uma longa temporada de testes, o vice-presidente de tecnologia da Hydro destaca que a empresa já tem “maturidade” suficiente para iniciar uma planta piloto, que está sendo construída dentro da Alunor te, e irá produzir ferro-gusa a partir dos resíduos da bauxita.

“É uma demonstração de que temos certe-

za que a tecnologia vai funcionar. Vão ser usadas microondas, não se queima nenhum tipo de combustível, e para chegar nessa solução demandou muitas simulações. O uso de microondas nessas escalas maiores era difícil por conta da calibração, hoje em dia com o sistema computadorizado é possível”, completa.

Segundo Raphael, a planta que será comissionada irá processar até 50 mil toneladas de resíduos de bauxita por ano para produção do ferro gusa, a partir da combinação de microondas em duas rotas que serão testadas e uma delas usa um forno de indução.

“As fases são estocagem de matérias-primas, peletização, micro-ondas wave-belt, ferro gusa e coproduto. Em um período de um ano, vamos conseguir demonstrar o processo e escalar para uma instalação industrial para utilizar mais de 4 milhões e meio toneladas de bauxita e que vai eliminar o armazenamento de rejeito de bauxita”, destaca.

Com três unidades na região amazônica (mineração de bauxita em Paragominas e refinaria e produção de alumínio em Barcarena, ambas no Pará), a Hydro vem implementando iniciativas em busca da descarbonização. Com uma cadeia verticalizada em alumínio, a Hydro extrai bauxita em Paragominas (PA), que é processada e bombeada por um mineroduto até a refinaria de Alunorte, situada em Barcarena (PA), onde é transformada em alumina. Sua produção de bauxita na mina em Paragominas gira em torno de 11 milhões de toneladas, e de alumina, na refinaria Alunorte é de 6,2 milhões de toneladas, sendo 70% da bauxita proveniente da Mineração Paragominas e 30% da Mineração Rio do Norte. Como iniciativas em busca de reduzir suas emissões, além da substituição de combustíveis fósseis por gás natural, já realizada em 2024, e ainda a adoção de caldeiras elétricas, a mineradora está realizando um estudo para substituir carvão por biomassa a partir do caroço do açaí. A meta, segundo a mineradora, é reduzir em até 70% suas emissões até 2030, e zerá-las até 2050.

Além dessas mudanças, a mineradora está desenvolvendo um projeto em parceria com a Newave sobre o uso de uma tecnologia para extrair ferro a partir de rejeitos de bauxita. Além de não utilizar barragens e dispor rejeitos pelo método de secagem (Tailings Dry Backfill), a com-

MINERAÇÃO

BNDES

seleciona

56 projetos para minerais estratégicos, orçados em R$ 45,8 bi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também participou do Workshop Opex. Amynthas Galo, analista sênior da instituição financeira, destacou os 56 projetos selecionados para a próxima fase da chamada pública voltada à transformação de minerais estratégicos, com foco na transição energética e na descarbonização da economia.

Ao todo, o investimento será de R$ 45,8 bilhões. Esses minerais são considerados fundamentais para aplicações em baterias, motores elétricos, painéis solares, eletroeletrônicos, e tecnologias relacionadas

panhia estuda o reaproveitamento de 30% de rejeito “reciclado” da bauxita, transformando-o por meio de tratamento com fornos da Newave, visando aumentar o teor de ferro e desenvolver um novo produto a partir do resíduo.

AURA INVESTE NO PROJETO BORBOREMA EM RN

Com a proposta de trazer um novo posicionamento ao pipeline de crescimento da empresa, a Aura Minerals aposta no Projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, que considera uma mina à céu aberto que consiste em três concessões de lavra cobrindo uma área total de 29 km². Segundo Luciano Luttembarck, Gerente Corporativo de Engenharia e Desenvolvimento de Projetos da Aura Minerals, a operação que foi apresentada no Workshop Opex 2025, será estagiada para maximizar os retornos e a Fase 1 terá uma vida útil inicial de 10 anos antes da expansão.

“O projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, vai trazer um novo posicionamento para o pipeline de crescimento da Aura Minerals. É o segundo projeto que implantamos há pouco mais de 4 anos. Esse projeto vai levar a Aura a novos patamares”, afirma.

Segundo Luciano, o corpo de minério da mina tem consistentemente 30 m a 35 m de espessura e até 50 m, permanece aberto em todas as direções e indica ter um veio de ouro de alto teor se desenvolvendo para o sul. Os recursos e reservas foram claramente definidos e o projeto reduziu significativamente o risco através dos

à economia verde e à indústria de baixo carbono.

“Lançamos um edital em conjunto com a Finep para apoiar o adensamento da indústria de mineração e com um foco maior para buscar a transformação mineral. Tivemos 124 propostas recebidas, totalizando R$ 85 bilhões de reais, um retorno de projetos quase 20 vezes maior do que a expectativa inicial. Desses, selecionamos 56 projetos, com o foco do edital de buscar planos mais à frente da industrialização, visando a transformação mineral para produtos finais. O foco do BNDES é, nos próximos três anos, viabilizar esses projetos”, afirmou.

104.500 m de sondagem, que definiu um corpo de minério único contínuo e consistente, com aproximadamente 3,5 km de comprimento, com um núcleo de alto teor que pode ser otimizado no plano da mina.

O gerente corporativo da Aura adiantou ainda que já estão sendo estudados etapas de expansão do Projeto Borborema. “Temos uma expansão prevista e avaliada. Um obstáculo é a realocação de uma rodovia federal, que com tratativas com os órgãos ambientais avançadas e positivas, já permitiu aumentar os nossos recursos e consequentemente a vida útil da mina”.

Além do Brasil, a Aura Minerals também atua na Colômbia, Guatemala, México, Honduras e Estados Unidos.

ARCELORMITTAL

APLICA R$ 2,5 BI PARA ESTENDER VIDA ÚTIL DA MINA DE SERRA AZUL ATÉ 2058

A ArcelorMIttal, empresa multinacional do setor siderúrgico e de mineração, está investindo R$ 2,5 bilhões em um projeto pellet feed , para ampliar a mina de Serra Azul, MG, e estender a vida útil da lavra até 2058. O projeto foi apresentado pelo gerente de projetos da empresa, Fernando Bezerra, durante o WorkShop Opex 2025. Segundo o especialista, a nova planta é uma resposta técnica ao desafio de beneficiar o itabirito compacto - minério disponível atualmente na mina que é mais resistente e possui menor teor de ferro, o que exige técnicas especiais de beneficiamento e concentração.

“Esse projeto é super importante porque as

Impulsionamos o desenvolvimento tecnológico criando soluções transformadoras capazes de tornar realidade os maiores desafios da engenharia em:

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nossas reservas de minério friável estão se esgotando agora em 2025. Com o projeto, vamos estender a vida da nossa mina até 2058. Estamos planejando o startup para setembro de 2025 e temos uma curva de ramp up de nove meses, para chegar a capacidade final de 4,5 milhões de toneladas por ano. É um projeto visando alto grau de pureza desse minério produzido”, disse Bezerra.

Segundo o gerente de projetos da ArcelorMittal, a produção na mina será quase triplicada e passará do atual 1,6 milhão de toneladas/ano para 4,5 milhões de toneladas/ano. As obras de ampliação da planta geraram cerca de 2.500 empregos temporários pelas construtoras e empresas terceirizadas.

Bezerra explica que a produção prevista irá atender a uma planta de pelotização que a ArcelorMittal mantém no México e que alimenta siderúrgicas do próprio grupo naquele país. Toda a produção prevista será exportada para esta unidade mexicana.

“O resultado do processo será um produto nobre, de baixa granulometria e alta concentração de ferro, o que reforça o compromisso da ArcelorMittal com a qualidade e eficiência”, disse.

ção para nos ajudar a ter um melhor controle de processo , otimizando a operação e melhorando a eficiência da recuperação da flotação. Nossa planta foi projetada para 539 toneladas/horas, hoje conseguimos atingir até 570 toneladas/horas. Foi uma otimização do projeto com a implantação desse sistema, que nos ajudou a ter um gap na produção. Estamos projetando uma produção de 180 mil onças de ouro para esse ano e futuramente chegar às 200 mil onças por ano”, destaca.

Os sistemas especialistas de moagem têm como objetivo maximizar a produtividade de forma estável, por meio de proteção dos equipamentos contra sobrecargas, subcargas e outros eventos operacionais adversos, garantindo estabilidade e continuidade dos processos. Segundo Agripino, após a implementação do monitoramento e controle contínuo por meio do sistema especialista, a moagem passou a operar de forma mais estável, com significativa redução na variabilidade operacional. Essa estabilidade resultou em aumento da produtividade e maior uniformidade na qualidade do overflow da classificação para a flotação.

GEMINI VENTURES ADOTA OTIMIZAÇÃO PARA CHEGAR A 200 MIL ONÇAS DE OURO/ ANO NA MINA TOCANTINZINHO

A Brazauro, empresa de mineração de ouro localizada em Itaituba, Pará, que agora faz parte da Gemini Ventures, implantou sistemas de otimização de moagem, flotação e classificação na planta metalúrgica da Mina Tocantinzinho, no Pará. Com os novos processos, a lavra chegou a produção de 180 mil onças de ouro neste ano. O engenheiro de processos sênior da Gemini Ventures, Alair Agripino, afirma que, com as otimizações, a empresa busca chegar à produção de 200 mil onças anuais.

“Apresentamos o nosso projeto de sistemas especialistas de moagem, flotação e classifica-

Para complementar o sistema de moagem, foram instalados em julho de 2025 o Rock Sense - sistema de câmera, projetado para monitorar em tempo real a granulometria da rocha na correia transportadora que alimenta a moagem - e o Smartear - sistema de monitoramento acústico, utilizado em moinhos SAG e de bolas, desenvolvido para detectar o nível de carga e o comportamento da moagem em tempo real, com base na análise do som emitido pelo moinho durante a operação.

Já os sistemas de classificação buscam manter a estabilidade para garantir o P80 controlado (tamanho de partícula desejado do produto), reduzir a carga circulante no circuito de moagem e assegurar um produto final de qualidade consistente para o processo de flotação. É feito o monitoramento contínuo de variáveis críticas como pressão de alimentação, vazão de alimentação, densidade da polpa de alimentação, aberturas e fechamento de ciclones e controle de nível da caixa de descarga dos moinhos.

Com a entrada em operação do sistema especialista na etapa de flotação, observou-se um acréscimo significativo de 2 pontos percentuais na recuperação metalúrgica.

MINERAÇÃO MORRO DO IPÊ PROJETA PRODUÇÃO DE 6 MILHÕES DE TONELADAS DE PELLET FEED EM 2026

A Mineração Morro do Ipê está investindo na produção de pellet feed - de granulometria fina e baixa teor de impurezas. Durante o Workshop Opex 2025, o gerente de operação André Luiz Puygcerver apresentou os objetivos da empresa para os próximos anos. Entre eles, está a premissa de chegar à produção de 6 milhões de toneladas de pellet feed em 2026 na Mina Tico-Tico, localizada na região de Serra Azul, abrangendo os municípios de Brumadinho, Igarapé e São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais.

O profissional destaca que a empresa passou por uma transformação, iniciada em 2024, para sair da produção de granulado e passar a produzir pellet feed, também chamado de “minério verde” pela mineradora.

“Todo esse processo de transformação é fundamental, onde saímos da produção de granulado e sinter feed, e partimos para a produção de minério rico, pellet feed de alta qualidade. Foram investidos R$ 1,3 bilhões na construção dessa planta para chegar a produção de 6 milhões de toneladas de Minério Verde”, destaca..

André Luiz explica ainda que, apesar dos resultados operacionais serem positivos, visto que em 2025 a produção de pellet feed deve chegar a quase 4 milhões de toneladas, a empresa quer deixar um legado para as comunidades.

Segundo o gerente de operação, a empresa se preocupa com novas tecnologias e por isso incentivou os empregados a apresentarem mais de 2400 inovações em 2024. Além disso, mais de 3 mil pessoas participaram de diálogos em rodas de conversas em conjunto com a direção da empresa.

ITAMINAS FAZ APORTE DE R$ 1,5 BI PARA AMPLIAR PRODUÇÃO EM 145%

A Itaminas busca ampliar a produção de minério de ferro em 145% até 2032. O objetivo parte do investimento de R$ 1,5 bilhão, que irá modernizar e expandir a produção da planta em Sarzedo, aumentando a produção de 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro anuais para 15 milhões de toneladas em sete anos.

Alinhado com o alto investimento, o superintendente de processos e investimentos da Itaminas, Gedeon Junio da Silva, afirma que a empresa tem como objetivo aumentar a qualidade do produto obtido nos processos, elevando o teor de ferro do minério de 62,5% para 67%, o que irá ajudar na redução das emissões de carbono na cadeia produtiva do aço.

“Somos a segunda maior detentora de li -

Projeto Pellet Feed da ArcelorMittal

MINERAÇÃO

cenciamento ambiental em termos de volume. Isso nos coloca em uma responsabilidade de construir o futuro a partir de minérios de altos teores. Esse é o nosso ponto principal. Um minério de ferro de maior qualidade ajudará a reduzir a intensidade das emissões. A transição de longo prazo para o “aço verde” sugere que os fornecedores de minérios de alta qualidade e baixa impureza estão relativamente bem posicionados”, apontou.

“Precisamos, diante dessa realidade de descarbonização, entender que nossos projetos não só precisam agregar valor ao produto, mas também que precisamos aproveitar os desafios para criar novas oportunidades. A descarbonização é um desses desafios. Como fazer isso e manter a preservação do meio ambiente, a saúde e a governança? Aplicando tecnologias que possam reduzir o Opex e também nos trazer a possibilidade de alcançar os volumes que precisamos”, destaca.

ACL ARA APO STA EM PROCESSO MINERAL CIRCULAR PARA TERRAS RARAS

Gerente de Exploração da Aclara Resources, Jorge Frutuoso apresentou o Projeto Carina, que usa processo mineral circular para produção sustentável de terras raras no Brasil. Segundo ele, a tecnologia é a maneira mais limpa de extrair terras raras pesadas de argilas iônicas. O processo reduz impactos ambientais por não utilizar explosivos, ter pegada de carbono muito baixa, não usar barragem de rejeitos, além de reciclar água e reagentes, oferecendo uma revegetação completa.

O projeto está em testes na planta-piloto em Aparecida de Goiânia e a Aclara quer iniciar a produção industrial de terras raras em 2028. A tecnologia já foi aplicada no Chile, em 2023, e teve sucesso. “A capacidade da planta piloto é de duas toneladas por dia e tem como principal objetivo a validação e a otimização de processos.

Estamos na fase de licenciamento ambiental, com meta de entrar em operação em 2028.

Também estamos no desenvolvimento da engenharia para que as obras comecem no ano que vem. Os próximos passos da Aclara serão focar no licenciamento, otimizar processos na planta piloto e depois preparar o início da operação industrial”, destaca.

LITHIUM IO NIC REVELA VIABILIDADE DO PROJETO BAIXA GRANDE

A Lithium Ionic, por meio MG Lit, subsidiária da empresa no Brasil, apresentou resultados da operação de lítio no projeto Baixa Grande, em Salinas, Minas Gerais. A engenheira de processos Nathalia Mesquita explicou que o primeiro teste foi de Ore Sorter, com oito amostras com sensores de raio x, em duas frações granulométricas de 30 a 19 mm e de 19mm a 7mm. Segundo ela, o objetivo era uma pré-concentração do minério diminuindo os efeitos da diluição da mina.

“Conseguimos um resultado positivo, com um enriquecimento médio de 20%, um teor de ferro no meio concentrado baixo. Com relação a recuperação metalúrgica, conseguimos 93%, sendo que o 7% perdido foi majoritariamente relacionado ao lítio presente no xisto, que é a rocha encaixante. E no ferro, a recuperação metalúrgica foi de 36%, indicando que de fato o ferro foi direcionado para o rejeito”, detalha.

Depois, foram feitos os primeiros ensaios de recuperação em HLS Rougher. Segundo Nathalia, o objetivo era entender o grau de liberação do minério em Salinas. Foram feitos testes com quatro amostras e o resultado apresentado foi de liberação entre 6,4mm e 7,5mm.

A principal conclusão foi que para tirar uma recuperação entre 70% e 80%, a gente precisa trabalhar com o top size de 6,4mm a 7,5mm, ou seja, nossa liberação é fina. Isso nos encaminha para fazer testes de flotação, porque vamos gerar mais finos por conta da liberação baixa.

“A conclusão é que o projeto Baixa Grande é viável operando com DMS e flotação. Com base nos testes, a nossa recuperação de Lítio foi de 75% e a recuperação em massa de 20%”, concluiu Nathalia Mesquita.

INOVAÇÃO

Piloto do Projeto Carina, da Aclara Resources, com processo mineral circular para Terras Raras

MINERAÇÃO

Vale já investiu 40% dos US$ 5 bi previstos para reabilitação de barragens

Com previsão de investimentos de US$ 5 bilhões, o Programa de Reabilitação de Barragens de Rejeitos da Vale já atingiu 40% deste valor. Criado em 2019, quatro anos após a tragédia de Brumadinho (MG), engloba 30 estruturas - entre barragens, diques e empilhamentos drenados com método de alteamento a montante no Brasil - e tem prazo para ser concluído em 2035.

No fim de 2024, quatro delas foram eliminadas - sendo as mais icônicas as barragens B3 e B4, primeiras estruturas em nível 3 a serem descaracterizadas. Na sequência vieram duas estruturas em Itabira - Dique 1A e Dique 1B - onde a Vale totalizou 80% da descaracterização na cidade.

dade (DCE) positiva à barragem Campo Grande, localizada na mina Alegria, em Mariana (MG), em dezembro do ano passado. A medida acabou com o nível de emergência da estrutura e atestou a segurança da mesma. A melhora das condições de estabilidade foi possível graças ao avanço do processo de descaracterização, que está previsto para ser concluído em 2026.

Em maio, a mineradora informou que a barragem Grupo havia deixado o nível de emergência que havia sido decretado pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A estrutura teve atestada a “condição de estabilidade”, mas será mantida preventivamente em “nível de alerta”.

“Foi um grande marco para gente, pela proximidade com a comunidade. Foi uma entrega muito grande para nós, na Vale. E, no final, no apagar das luzes, conseguimos descaracterizar a Área IX, concluindo 17 estruturas e contemplando 57% do programa de descaracterização”, lembra Adriana Bandeira, diretora de descaracterização de barragens e projetos geotécnicos da Vale.

Este ano, mais duas estruturas serão entregues neste segundo semestre - Grupo (no Complexo de Fábrica, em Ouro Preto, previsto para setembro) e Campo Grande (no Complexo de Mariana, com previsão para dezembro) -, completando 63% do programa.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) concedeu Declaração de Condição de Estabili-

“A estrutura recebeu Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva, atestando a sua segurança”, comunicou a empresa, em nota. Segundo a mineradora, as condições de segurança da estrutura foram reforçadas por obras de escavação do maciço e remoção de alteamentos a montante da barragem.

“Teremos até 2035 a continuidade das 11 estruturas remanescentes. Neste contexto, ainda temos uma única estrutura nível 3 - Forquilha III, localizada na Mina de Fábrica, em Ouro Preto. Outras duas, Forquilha I e Forquilha II, estão no nível 2 e que serão contempladas nesses próximos anos”, destacou Adriana Bandeira.

Em 18 de agosto, a barragem Forquilha III, teve o nível de emergência reduzido de 3 para 2 no Sistema Integrado de Gestão de Barragem de

Mineração (SIGBM) da ANM, nesta segunda-feira (18). A decisão foi baseada em avaliação técnica conduzida pela Superintendência de Segurança de Barragens e Pilhas da ANM, a partir de documentação enviada pela empresa Vale.

Segundo a análise, a mudança decorre de avanços significativos na caracterização geotécnica da estrutura, como novas investigações de campo, ensaios laboratoriais e calibração da rede de fluxo com dados de instrumentação. Essa abordagem permitiu maior alinhamento entre os modelos de análise e as condições reais da barragem.

Apesar da redução no nível de emergência, a ANM destaca que a estrutura ainda requer atenção contínua. Por esse motivo, determinou que os trabalhos de descaracterização da barragem devem prosseguir exclusivamente com o uso de equipamentos operados remotamente, a fim de reduzir a exposição de trabalhadores a riscos. Qualquer acesso à estrutura para manutenção ou inspeção só poderá ocorrer mediante protocolos rigorosos de segurança, com autorização técnica prévia e monitoramento permanente.

“Alcançamos nosso compromisso de não ter barragens em nível de emergência 3 até o ano de 2025, reforçando a segurança das pessoas e do meio ambiente. Também implementamos com sucesso e no prazo previsto o Global Industry Standard on Tailings Management (GISTM), para todas as nossas barragens de rejeitos. Continuaremos avançando na implementação do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante e na melhoria contínua de nossa gestão de barragens”, comunicou Gustavo Pimenta, CEO da Vale.

A Barragem Forquilha III é uma das 13 (treze) estruturas a montante que ainda serão descaracterizadas pelo Programa de Descaracterização da Vale. Desde 2019, das 30 estruturas previstas, 17 (quatorze em Minas Gerais e três no Pará) já foram descaracterizadas, o que equivale a 57% do total. Já foram investidos mais de R$ 12 bilhões no programa.

A previsão é concluir a descaracterização da barragem Forquilha III no final de 2035, com a execução completa do projeto de descaracterização e a recuperação ambiental da área. A barragem possui Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), capaz de reter os rejeitos no caso de um eventual rompimento.

Adriana Bandeira, dir. do Programa de Descaracterização de Barragens

As estruturas a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas 24 horas por dia pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa.

A Zona de Autossalvamento (ZAS) da barragem Forquilha III está evacuada desde 2019, quando a estrutura foi classificada em nível 3. E a Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) segue com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva, informou a ANM.

MINERAÇÃO

vestigações, testes e instrumentações, fazer a redução de nível, em 2024, de nível 3 para nível 2.

“Essa etapa que se iniciou em 2024, daqui adiante é que a gente vai ter os maiores desafios. Passamos por um grande, com B3 e B4. Nem todo mundo sabe, mas quando iniciamos o programa era a estrutura mais temida. E a gente conseguiu fazer essa conclusão, a partir de muita engenharia, trazendo muita tecnologia. Um ganho não só da Vale, mas muito mais para nós

Apesar da melhoria das condições de estabilidade da barragem e da redução para nível 2, não haverá retorno da comunidade neste momento, em cumprimento à legislação.  Enquanto os trabalhos de descaracterização avançam, ações de reparação e fortalecimento dos serviços públicos correm em paralelo, como forma de compensar os impactos causados à comunidade local.

Nesse sentido, a Vale firmou, em novembro de 2024, acordo para ações de reparação e compensação nos municípios de Itabirito, Ouro Preto, Rio Acima e Nova Lima. O acordo contempla programas relacionados à transferência de renda, requalificação do turismo e cultura, segurança, fortalecimento do serviço público municipal e demandas das comunidades atingidas.

Adriana Bandeira destacou, ainda, a barragem Sul Superior, em Barão de Cocais, onde a Vale conseguiu, por meio de muitos estudos, in-

SERVIÇOS EM ANDAMENTO:

• Reforços de estruturas;

• Tratamentos de fundação;

• Escavações e aterros;

• Drenagens;

• Terraplanagem;

• Instalação de instrumentos e monitoramentos;

como sociedade, retirar uma estrutura que estava em nível 3 e descaracterizá-la da forma como fizemos”, ressaltou a diretora da mineradora.

Com 25 anos de carreira na área de projetos, a profissional trabalhou, até 2020. Foi convidada para assumir a função em 2023 - até então, algumas barragens já haviam sido descaracterizadas.

“Para nós, Vale, o programa de descaracterização é extremamente estratégico. É o nosso compromisso em cumprir de uma forma extremamente segura, garantir a segurança das nossas operações e da proximidade das comunidades onde a gente atua. Ele é prioritário Queremos, de fato, que chegue o dia que não tenhamos mais nenhuma estrutura a montante. Que a gente consiga. E vamos concluir nosso programa. Este é o nosso compromisso, com segurança em primeiro lugar”, finalizou.

EMPRESAS:

• Intertechne

• Head5

• Tetratech

• Geocoba

• Pimenta de Avila

• Walm

• Dam

• TPF

• BVP

• Tractebel

• Geoestavel

• DF+

• Aterpa

• Construtora

Barbosa Melo

• Salum

• CFM

• Tequaly

• Teixeira Duarte

Retomada da produção da Samarco até 2028 requer aporte de R$ 13 bi

Completando 48 anos em 2025, a Samarco segue a retomada gradual das operações, com 60% da capacidade produtiva instalada e meta de atingir 100% até 2028. A companhia segue operando sem barragens de rejeito e com tecnologia voltada para uma mineração mais sustentável.

Em julho, a empresa divulgou ter alcançado, pelo segundo trimestre consecutivo, produção recorde ao atingir 3,9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, o maior volume desde a sua retomada operacional, em dezembro de 2020. A produção recorde no 2º trimestre representou um crescimento de 91% na comparação anual e de 22% frente ao 1º trimestre deste ano, que tinha sido de 3,2 milhões de toneladas. O resultado foi alcançado com a conclusão do ramp-up (alcance gradual) dos 60% da capacidade produtiva instalada.

das no quarto trimestre de 2024. O aumento da produção deveu-se à entrada dos ativos, no final do ano passado, que resultaram no alcance de 60% da capacidade produtiva instalada.

“Os números de produção confirmam o esforço da Samarco em antecipar em quatro meses o início de operação do projeto de alcance de 60% da capacidade produtiva instalada. Atingimos um recorde em um momento de ramp-up do concentrador que entrou em operação em dezembro de 2024”, destacou, na ocasião, o diretor financeiro, Gustavo Selayzim.

A live também abordou os passos necessários para que a empresa alcance os 100% da capacidade produtiva instalada em 2028, etapa conhecida como “Momento 3”. O projeto contempla a reativação da Usina de Beneficiamento 1 e a instalação do Sistema de Filtragem 3

“Esses resultados confirmam que o nosso ramp-up foi bem-sucedido. Alcançamos uma produção recorde de pelotas e finos de minério de ferro com práticas sustentáveis, mantendo nossa função social e cumprindo o que estava previsto no nosso plano de negócios”, afirmou o diretor de Estratégia, Financeiro e Suprimentos, Gustavo Selayzim.

Em maio, durante live com investidores, a Samarco divulgou os resultados do primeiro trimestre deste ano e os investimentos necessários para que a empresa alcance os 100% previstos da capacidade. A empresa atingiu, nos três primeiros meses deste ano, produção recorde desde a retomada operacional com 3,2 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro frente aos 2,9 milhões de toneladas produzi-

no Complexo de Germano (MG), e reativação das Usinas de Pelotização 1 e 2, em Ubu (ES). Adicionalmente, são considerados investimentos em mais uma estrutura de disposição de estéril e rejeitos, reforçando nosso compromisso com a não utilização de barragem de rejeitos em nossa operação.

Com a evolução dos estudos de engenharia, escopo e preço, o projeto de retomada da capacidade total, ainda em revisão, pode atingir aproximadamente R$ 13 bilhões. A expectativa é que os estudos de engenharia sejam concluídos ao final do segundo trimestre de 2025. A previsão é que o montante de investimentos seja aprovado até o final deste ano pela Governança e pelo Conselho de Administração da Companhia.

Além de resultados operacionais e estima-

tivas financeiras, a apresentação mostrou o andamento do processo de descaracterização da barragem de Germano com 88% de conclusão e expectativa de ser finalizado em 2026, antes do prazo acordado com os órgãos competentes para 2029.

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015, marcou a história da empresa. Ano passado, um novo acordo homologado pela Justiça Federal reforçou esse compromisso: serão investidos R$ 170 bilhões na reparação definitiva da Bacia do Rio Doce.

Os números relativos às obrigações com o processo de reparação da Bacia do Rio Doce também foram abordados com a apresentação dos valores destinados no primeiro trimestre deste ano. Dos US$ 265 milhões aplicados na reparação cerca de USS 13 milhões foram custeados pela Samarco e o restante pelas acionistas, Vale e BHP. É importante ressaltar que os pagamentos da Samarco permanecerão limitados a US$ 1 bilhão até 2031, reforçando o compromisso da empresa e das suas acionistas no acordo assinado no âmbito da Recuperação Judicial, em 2023.

Mesmo tendo obtido todas as licenças desde 2019, a Samarco decidiu aguardar a conclusão do sistema de filtragem para empilhamento a seco do rejeito, para então retomar as operações. Uma escolha estratégica de só voltar a produzir pelotas e finos de minério quando fosse possível fazer diferente, com mais segurança, inovação e respeito ao meio ambiente.

O retorno das operações ocorreu em dezembro de 2020: sem barragens de rejeito, com 80% do material arenoso empilhado a seco e 20% destinado a uma cava confinada. Processo este complementado por um rígido sistema de gestão de riscos, monitoramento contínuo e eficiência operacional.

Com isso, a produção evoluiu de 26% para 60% da capacidade produtiva instalada em apenas quatro anos — marca atingida ainda em 2024, antes do previsto. Esse avanço foi possível graças a um investimento de R$ 1,6 bilhão e à criação de cerca de três mil postos de trabalho diretos e indiretos em Minas e no Espírito Santo.

A expansão vem acompanhada da reativação de mais uma planta de beneficiamento e sistemas adicionais de filtragem, em Germano, e reativação de usinas de pelotização, em Ubu, Anchieta (ES).

Novas soluções de engenharia e construção digital com operação remota

A Construtora Barbosa Mello (CBM) tem se destacado pela evolução de seu modelo de construção digital, que integra tecnologia ao processo construtivo para entregar obras com mais produtividade, segurança e inovação. Esse modelo foi aplicado em Nova Lima, Minas Gerais, na obra de descaracterização de uma barragem de rejeitos, iniciativa fundamen -

tal para a redução de riscos da estrutura e para a proteção das comunidades locais.

Frente à necessidade de movimentação de solo e rejeitos em áreas críticas, onde a presença humana não é permitida, a CBM transformou o fluxo de construção convencional em um modelo de operação remota, assegurando a integridade das estruturas, a produtividade e a segurança dos colaboradores.

Contenção

Na fase inicial, drones e recursos avançados de aerofotogrametria permitiram o mapeamento das áreas com alta precisão, gerando modelos tridimensionais do terreno utilizados no desenvolvimento de projetos em BIM 3D ( Building Information Modeling ). Durante as operações, a mesma tecnologia foi empregada para monitorar e medir os volumes movimentados. No campo da automação, sensores embarcados em caminhões e es -

cavadeiras possibilitaram sua operação remota a partir de um centro de operações a longa distância, sustentado por uma robusta rede de conectividade de alto desempenho. A solução evoluiu para controles modernos que replicam as condições reais das cabines, centros operacionais de alta performance e adaptação a novos equipamentos de maior capacidade.

O projeto movimentou mais de 2,5 milhões de m³ com segurança, assegurou 4,5 milhões de horas trabalhadas sem vidas mudadas, alcançou produtividade equiparada às operações tripuladas e entregou resultados antecipados em 403 dias.

Essa iniciativa reforça o compromisso da CBM com a segurança, a excelência e a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que traz ganhos relevantes às comunidades e ao meio ambiente, sendo a primeira barragem de nível 3 do país a ter seu risco reduzido, resultados que refletem o propósito da empresa de Construir o Bem para o Mundo.

de talude e bacia de rejeitos ampliam proteção

Em 2024, a Progeo Engenharia executou dois impor tantes empreendimentos de engenharia geotécnica para a Samarco Mineração. O conjunto de obras teve como objetivo principal aumentar a segurança, garantir a estabilidade de encostas e promover a contenção de rejeitos e sedimentos, unindo soluções técnicas de alta complexidade a um compromisso sólido com a preservação ambiental e a proteção das comunidades locais.

O primeiro desafio foi a contenção de um talude, que demandou a aplicação de 1.390 metros cúbicos de concreto projetado. Essa técnica, aplicada diretamente sobre a superfície do terreno, confere resistência imediata ao maciço e atua como uma camada protetora contra erosões e deslizamentos. Para complementar a estabilização, foram executados 6.900 metros lineares de perfurações para instalação de chumbadores, elementos estruturais que reforçam o solo e aumentam a segurança.

Na sequência, foi realizada a construção

em Mariana, MG

de uma bacia de contenção, estrutura essencial para o controle da drenagem e a retenção de sedimentos. Com a utilização de 6.080 metros cúbicos de concreto, a obra se destaca pela robustez e pela durabilidade, garantindo a capacidade de conter volumes significativos de água ou rejeitos. Essa solução desempenha papel estratégico na prevenção de impactos ambientais, reduzindo riscos e ampliando a proteção de cursos d’água e áreas habitadas.

Mais do que obras de engenharia, essas intervenções representam um marco nas ações de prevenção e recuperação ambiental da região de Mariana. A atuação conjunta da Progeo Engenharia e da Samarco Mineração reforça a importância da engenharia

especializada no desenvolvimento de soluções que unem eficiência técnica, segurança estrutural e responsabilidade socioambiental.

Com investimentos em inovação, rigor técnico e sustentabilidade, a Progeo reafirma sua missão de contribuir para a segurança de comunidades e a proteção do meio ambiente, consolidando-se como referência nacional em obras geotécnicas de alta complexidade.

Planta piloto de aglomeração a frio é entregue no CTF em Nova Lima

Em 2024, a GERAES Construtora foi responsável pela execução da Planta Piloto de Aglomeração a Frio no Centro de Tecnologia de Ferrosos (CTF), em Nova Lima (MG), projeto de alta

relevância estratégica para a VALE. A estrutura foi concebida para viabilizar testes e validações do processo de aglomeração a frio — uma tecnologia inovadora com potencial para transformar o futuro do beneficiamento de minérios de ferro.

A contratação da GERAES para este projeto-piloto reforça a confiança do cliente em sua capacidade técnica e em sua atuação qualificada em ambientes industriais de alta exigência. Além do prédio da planta, foram executadas obras complementares como o edifício de apoio com escritórios, sanitários e laboratórios, reforço estrutural no galpão de Amostras, serviços de média tensão e intervenções na rede elétrica existente.

Implantada em área de mata com acesso logístico limitado, a obra exigiu planejamento apurado e controle rigoroso sobre os impactos ambientais. A condução segura e responsável das frentes de serviço reafirma o compromisso da GERAES com soluções que aliam precisão técnica, sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.

Durante a execução, a GERAES também se destacou ao desenvolver internamente uma solução de melhoria contínua para reutilização da água utilizada na perfuração das estacas raiz, evitando desperdícios e lançamento de lama no solo. A iniciativa foi reconhecida pela VALE como um exemplo de aplicação do conceito Kaizen, recebendo o 1º lugar entre todas as contratadas da Diretoria Corredor Sul.

A entrega reforça o posicionamento da GERAES como parceira confiável em projetos estratégicos, unindo engenharia de alto desempenho, inovação e responsabilidade socioambiental.

Eficiência e inovação: conceito de linhas de produção em Canaã dos Carajás, no PA

A par tir do conceito de linhas de produção, a MILPLAN implantou dois galpões de pré-montagem para treliças e galerias do Transportador de Correia de Longa Distância (TCLD), em Canaã dos Carajás (PA). A iniciativa se destaca pela aplicação de conceitos da Lean Construction em um projeto de montagem industrial de grande porte, promovendo ganhos expressivos em segurança, qualidade e produtividade.

A estratégia transformou o modelo convencional de montagem em um processo contínuo, com fluxo físico e lógico totalmente alinhado. As estruturas metálicas ingressam por um lado do galpão e percorrem estações de trabalho previamente definidas, passando por todas as etapas de montagem, inspeção e acabamento em um ambiente produtivo, abrigado e rigorosamente controlado. Ao final do percurso 12.000 toneladas geraram mais de 1000 unidades modularizadas de treliças, colunas de apoio, longarinas e torres de viradores, com alto padrão de qualidade, prontas para armazenamento ou envio direto ao campo para instalação.

Com essa abordagem, a MILPLAN alcan -

çou resultados concretos. Em segurança, reduziu significativamente as operações em altura, priorizando a ergonomia, a padronização e a diminuição de movimentações críticas. Em qualidade, o controle por estação, aliado às inspeções integradas, contribuiu para a redução de retrabalhos. Em produtividade, a montagem em ambiente protegido eliminou os impactos climáticos, otimizou os ciclos de produção e reduziu gargalos comuns em operações descentralizadas.

O layout dos galpões e o planejamento das estações de trabalho foram cuidadosamente elaborados com base nos princípios Lean, com foco em minimizar deslocamentos, garantir fluxo contínuo e manter o ritmo pro-

dutivo. O resultado foi uma operação enxuta, confiável e com elevado desempenho técnico.

Com essa iniciativa, a MILPLAN reafirma seu compromisso com a inovação e a excelência na engenharia de montagem industrial, provando que a combinação entre soluções técnicas robustas e modelos produtivos inteligentes é capaz de transformar o canteiro de obras em uma linha de produção eficiente, segura e previsível.

MINERAÇÃO

Contratação Early Involvement agiliza projeto em Brucutú

Em um cenário cada vez mais competitivo, a Construtora FIDENS, em parceria com a Bridge e a PHD Engenharia, reafirmam o propósito de inovar e se afirmarem como referência em engenharia e gestão de obras ao adotar práticas inovadoras que garantem maior eficiência, segurança e competitividade aos projetos. No último ano, a FIDENS assumiu a liderança no processo de concorrência para as obras da Estrada Oeste Brucutu, nas dependências da VALE, na Mina de Brucutu, conduzindo um modelo disruptivo no Brasil: o Early Involvement

meses na entrega do ativo e diminuição pela metade das horas-máquina e horas-homens, quando comparadas à solução original. Para alcançar esses resultados, a FIDENS contou com a expertise de dois grandes parceiros:

Diferente dos modelos tradicionais, como o EPC (Engineering, Procurement and Construction), o Early Involvement é um processo colaborativo em que a construtora atua com a engenharia desde a fase conceitual para desenvolver soluções técnicas e executivas que agregam mais valor para o projeto. Nessa metodologia, a FIDENS foi responsável por compreender profundamente as premissas do projeto, mapear os principais desafios, propor alternativas e coordenar o desenvolvimento de soluções integradas, incluindo a parceria com a Bridge DF+ (empresa de engenharia) e a PHD Engenharia (Construtibilidade e planejamento).

No caso da Estrada Oeste, foram concebidas soluções integradas para diversas disciplinas, incluindo terraplenagem, contenções, drenagem e até a realocação de uma linha de rejeitoduto. Estas soluções já nascem com viabilidade técnica, construtibilidade e planejamento, sempre buscando maior eficiência para o Projeto. As melhorias alcançadas resultaram em uma estimativa de redução de custos da ordem de 70%, antecipação de 24

• DF+ Engenharia – Responsável pelo desenvolvimento do modelo BIM do projeto e pela elaboração de soluções envolvendo alterações na geometria do traçado, análises hidrológicas e geotécnicas. A empresa desempenhou papel crucial na análise de trade-offs entre diferentes alternativas construtivas, mensurando seus impactos quantitativos. Nesse processo, a FIDENS complementou com sua vivência prática e visão orçamentária, avaliando os reflexos de custo, prazo, construtibilidade e demais fatores estratégicos para o cliente final.

• PHD Engenharia – Responsável por integrar o modelo BIM ao planejamento executivo, antecipando a construtibilidade da obra ainda na fase de projeto básico. Por meio de animações extraídas do modelo BIM, a PHD apresentou ao cliente, de forma visual e didática, o plano de execução da obra. Além disso, contribuiu para a implementação de metodologias ágeis solicitadas pelo cliente, como LPS (Last Planner System) e AWP (Advanced Work Packaging). Mais do que apresentar uma proposta competitiva, a FIDENS, com sua experiência de mais de 55 anos no mercado e o suporte de parceiros estratégicos, demonstra que inovar é também antecipar decisões-chave, reduzir riscos e elevar o nível de maturidade de um empreendimento antes mesmo do início de sua execução. Com sólida visão técnica e de negócios, a empresa consolida-se como parceira preferencial em projetos que demandam excelência, eficiência e resultados concretos.

Uma contratação e uma parceria que já nasceu com sucesso no projeto Estrada Oeste.

MINERAÇÃO

Engenharia supera desafios na produção de alumina em refinaria

A Blossom Consult concluiu com sucesso um projeto de engenharia que resultou em um ganho substancial de produtividade para uma das maiores refinarias de alumina do mundo. O empreendimento abordou um desafio crítico: perdas significativas na produção de alumina, decorrentes do resfriamento ineficiente da polpa de hidrato durante uma fase vital do processo de precipitação, o que comprometia o desempenho global da planta.

A SO LUÇÃO: O SISTEMA

INTER STAGE COOLER (ISC)

A Blossom foi responsável pela conceituação, engenharia básica e detalhada de um novo sistema de resfriamento entre os estágios do processo de precipitação (ISC). A solução envolveu a concepção e a implementação de um conjunto de trocadores de calor verticais de duplo estágio, incluindo o desenvolvimento do layout, dimensionamento de equipamentos, arranjos mecânicos e de tubulação, projetos estruturais e automação de processos. O projeto foi conduzido com o uso da metodologia BIM, promovendo a confiabilidade das informações e a integração completa entre as áreas envolvidas (engenharia, manutenção, operação e montagem).

Tecnologia

Análises de risco (HazOp

e segurança na descaracterização de barragens

A descaracterização de barragens é hoje um dos maiores desafios da mineração no Brasil. A situação ganhou ainda mais relevância com a criação da Lei nº 14.066/2020, que proibiu novas estruturas pelo método a montante e determinou prazos para a eliminação das que já estavam em operação. Empresas e comunidades enfrentam um processo que exige engenharia de ponta, inovação tecnológica e máxima atenção à segurança.

Com mais de 25 anos de experiência, a Skava tem atuado em projetos de mineração e infraestrutura com foco em segurança e sustentabilidade. A empresa investe em tecnologia, mantém uma frota moderna e adota soluções que reduzem riscos.

“A Skava reafirma sua capacidade de evoluir junto com o setor de mineração, incorporando novas soluções ao portfólio conforme as demandas do mercado. Atuamos com foco em qualidade, segurança e eficiência, executando projetos sob medida que atendem aos desafios de descaracterização de barragens e fortalecem nossa posição

como parceiro confiável das principais mineradoras do país.” Ricardo Dornellas, Diretor Comercial. Em um projeto recente, as frentes de trabalho já somam mais de 1,5 milhão de horas trabalhadas com segurança. A estrutura possui 370 mil m², área equivalente a 52 campos de futebol oficiais. O processo, que está eliminando os riscos associados à barragem, reforça a confiança da comunidade e assegura o cumprimento das exigências legais e ambientais. “Para alcançar os objetivos traçados em um projeto desta dimensão, é necessário ter um time forte e competente, igual a equipe que eu tenho nos bastidores.” – Ivan Júnior, Gerente de Contratos.

e HazID), estudos de viabilidade econômica (CapEx) e análise de construtibilidade complementaram a engenharia, que contou ainda com suporte técnico durante as fases de construção, comissionamento e operação assistida.

RESULTADOS E IMPACTO

NA PRODUTIVIDADE

A colaboração e a atuação sinérgica entre as equipes de engenharia e montagem, desde o início do projeto, foram decisivas para a otimização de recursos e prazos na implantação, resultando em ganhos reais para o cliente.

O sistema de resfriamento da polpa de hidrato garantiu estabilidade operacional e aumento de produtividade. O impacto foi significativo: acréscimo de 60 mil toneladas por ano na produção de alumina, evidenciando a capacidade da Blossom em projetar soluções técnicas que se traduzem em ganhos tangíveis de produtividade e eficiência para seus clientes no setor de metais e mineração.

A empresa investe na qualificação das equipes para atuar em diferentes níveis de risco. Cada projeto segue protocolos ambientais e de segurança que asseguram a estabilidade das estruturas, o cumprimento das normas e a mitigação dos riscos.

A Skava é a parceira estratégica ideal na descaracterização de barragens, unindo tecnologia, segurança e gestão. Acesse skavaminas.com.br

Nova planta de Ferro-Níquel no Pará

Com previsão de produção anual de 14.500 toneladas de níquel, na forma de ferroníquel (FeNi), a este projeto foi dedicado mais de 148 mil horas de engenharia e uma eficiente coordenação de equipe multidisciplinar. O projeto foi integralmente desenvolvido em BIM (Building Information Modeling), com nível de detalhamento LOD 350, garantindo representações precisas dos elementos modelados, com alto grau de confiabilidade para execução em campo.

As informações foram integradas, correlacionando especificações técnicas, códigos de projeto, listas de materiais e dados de suprimentos, o que assegurou rastreabilidade completa e coerência entre disciplinas. A integradora Draft Solutions, entre diversas empresas nacionais e internacionais, coordenou entregas à diferentes stakeholders por meio de um ambiente comum de dados (CDE – Common Data Environment) e promoveu a compatibilização automática dos modelos multidisciplinares georreferenciados.

Esse processo assegurou total alinhamento entre projetistas, fabricantes e equipes de obra, resultando em um projeto asser-

tivo, coeso e tecnicamente robusto. Além disso, a aplicação de ferramentas de realidade virtual possibilitou a validação imersiva dos modelos e sequências construtivas, contribuindo para a análise preditiva de interferências e aprimorando a comunicação técnica.

Além dessas etapas, diversos projetos foram desenvolvidos diretamente pela Draft Solutions, entre eles, o projeto de melhoria ao Acesso em 20 Km da Estrada Municipal; o Manuseio e secagem de ROM; Área de Calcinadores e Desidratação Térmica, com controle de temperatura, ventilação e queimadores; Área de Redução e Fornos Rotativos Elétricos; Sistema de Manuseio de Escória e Produto; as Utilidades Industriais com Subestações Elétricas e Centros de Distribuição, Sistemas de Água industrial, potável e efluentes, Ar Comprimido, Vapor e Gases de Processo;  11 km de Sistema de Captação e Adução de Água e Sistema de Drenagem Industrial e Pluvial.

Portfólio integrado em soluções industriais para atuação técnica na mineração

O pioneirismo da CBSI em ambientes industriais segue agora um novo capítulo histórico. A empresa conduz diretamente um projeto de descaracterização de barragem, no interior de Minas Gerais, estabelecendo uma posição estratégica nos segmentos de engenharia geotécnica e ambiental no setor de mineração.

Esse no vo desafio industrial exige a expertise da execução da movimentação de alto volume de solo, atrelada à implantação de uma infraestrutura de drenagem robusta, incluindo canais com geocélulas, descidas d’água e canaletas.

Alguns números do projeto demonstram a dimensão desse desafio, que segue as melhores práticas regulatórias e ambientais: serão mais de 3,5 milhões de m³ de escavação em material de primeira categoria, 7.000 metros de sistemas lineares de drenagem, 4.500 m3 de concreto e cerca de 1,5 milhões de m3 de aterro.

Entre as premissas do projeto, destaca-se o controle avançado de segurança operacional, com uso de tecnologia específica de gestão e monitoramento, para suportar o rigor técnico exigido nas atividades de civil complexas. “A di-

versidade de serviços que oferecemos, combinada a expertise técnica, nos permite operar em diferentes ambientes industriais, sempre com foco na excelência operacional e na satisfação do cliente,” destaca o Diretor de Operações e Comercial, Ronaldo Martins.

A VISÃO FULL SERVICE DA CBSI

O modelo full service abrange soluções completas e integradas, da concepção à entrega dos projetos industriais, em montagem e manutenção eletromecânica, fabricação de estruturas metálicas, tratamento de superfícies e pintura industrial, modernização e conservação de ativos e plantas, engenharia e obras civis de alta complexidade, engenharia de acessos e recuperação ambiental.

“Cada projeto é único e, por isso, requer uma abordagem personalizada. Nossa equipe qualificada trabalha em estreita colaboração com os clientes para desenvolver soluções sob medida que

atendam às especificações e superem expectativas”, afirma Martins.

O compromisso com a segurança como bem inegociável é outro diferencial da CBSI, que investe continuamente em treinamentos, como os de Normas Regulamentadoras (NRs), e em qualificações internas. Assim. assegurar que todas as operações sigam os mais altos padrões de segurança industrial, oferecendo oportunidade de desenvolvimento e valorização de pessoas.

Early Involvement : Parceria para projeto traz redução de custos e prazos

Os processos de contratação para uma obra seguem uma sistemática “padrão”. O Cliente contrata uma projetista, que desenvolve o projeto em nível básico sob um ponto de vista puramente técnico. De posse do projeto, vai ao mercado através de um BID de preços para selecionar a construtora com a proposta mais econômica para executá-lo. O curto prazo para orçamentação não permite, neste momento, qualquer otimização de engenharia. Tampouco há incentivos econômicos para que a projetista trabalhe em soluções de redução de custo do projeto. O resultado é um proje -

to geralmente não otimizado, técnica ou economicamente.

A FIDENS participou, recentemente, de um modelo de contratação promovido pela VALE S.A., por meio da Diretoria de Projetos Sul/Sudeste, baseado no conceito do Early Involvement Este conceito traz consigo a contratação da construtora não ao final do processo quando já há um projeto básico pronto e definido, mas sim na fase de Engenharia Conceitual, para desenvolvimento de uma solução de engenharia alternativa em paralelo à engenharia do cliente.

A construtora, com sua visão de execução e custos detalhada, traz para os estudos de engenharia diversas análises e trade-offs de soluções técnicas visando redução de custos, desenvolvendo a construtibilidade do ativo junto com a engenharia. E o incentivo da construtora para otimização da solução é claro e natural: uma solução economicamente mais eficiente traz maior competitividade no projeto concorrencial.

O resultado é um projeto que nasce em BIM 4D, planejado e com construtibilidade 100% desenvolvida, otimizado não só tecnicamente, mas também economicamente, antecipando inclusive os prazos para entrega do ativo ao Cliente.

E foi nesse contexto que FIDENS e VALE desenvolveram, juntos, a solução de engenharia para a construção de uma estrada para passagem de caminhões autônomos que ligará a cava da mina de Brucutu até a PDER Tamanduá. Com a participação ativa desde a concepção e em parceria com a DF+, a FIDENS estudou diversas soluções técnicas, trazendo uma solução de engenharia otimizada e alcançando grandes resultados: redução no prazo de execução e entrega do ativo em mais de 12 meses; e redução do custo do CAPEX em mais de 30%.

A FIDENS acredita que o Early Involvement une os interesses da Construtora e do Cliente em um só, trazendo soluções customizadas e eficientes para os projetos de capital que se mostram cada dia mais desafiadores.

Otimização de plantas de peneiramento para rejeitos gerados em mina no Pará

A Tractebel participou da execução de um projeto estratégico para a Vale, voltado à otimização de duas plantas de peneiramento na área do Overland, no complexo minerador Serra Sul –S11D, situado no município de Canaã dos Carajás, PA.

O objetivo foi viabilizar o processamento do material de contato com o estéril (jaspelito). A otimização das plantas de peneiramento permitiu a realização do processo de classificação, ou seja, separar o material fino abaixo de 19mm (hematita) do estéril, através de uma grelha fixa e uma peneira vibratória. O resultado são duas pilhas, sendo uma de produto final, abaixo de 19mm, e outra, de estéril.

Essa iniciativa permitirá uma produção adicional de 2 milhões de toneladas por ano de minério, fortalecendo o desempenho do S11D e do Corredor Nor te.

Com duração de 120 dias e mais de 300 profissionais envolvidos, o projeto foi concluído sem registro de acidentes — um marco que

reforça o compromisso da Tractebel e da Vale com a segurança e a excelência operacional. “A meta de zero acidentes, que representa não apenas um indicador crítico para o cliente, mas também um compromisso inegociável. A engenharia desempenha um papel central nesse objetivo, desenvolvendo construções seguras e implantações com riscos devidamente controlados.”, afirma Guy Lapouble, Gestor de Unidade de Negócio na Tractebel.

Segundo Guilherme B. Martins, engenheiro responsável na Vale pela solução de engenharia destaca: “A execução contou com forte engajamento das equipes da Vale, Tractebel e da gerenciadora, além da parceria com empresas locais, que contribuíram para a agilidade e o dinamismo na obra”.

RESULTADOS

A produção acumulada até agosto ultrapassou 890 mil toneladas, com

destaque para abril, que superou em 92% a meta prevista. Em maio, a produção atingiu 168.240 toneladas, superando a previsão de 127 mil toneladas com 100% de aderência.

“Entregar este projeto dentro de um prazo tão desafiador só foi possível graças ao empenho e comprometimento de todas as empresas envolvidas”, conclui Leandro Bahia, da Vale.

Infraestrutura com propósito

O mercado brasileiro de infraestrutura passa por um momento singular, impulsionado por um volume recorde de concessões e Parcerias Público-Privadas. Para a ACCIONA, esse cenário representa uma oportunidade de ampliar nossa atuação, apoiados pela maturidade dos contratos e pelo maior equilíbrio na divisão de riscos entre empresas e Poder Público.

Enxergamos no Brasil um ambiente fértil para expansão por meio de projetos de longo prazo, que conciliem retorno econômico, impacto social e compromisso ambiental, mesmo diante do atual ciclo de juros elevados. A experiência mostra que as condições mudam rapidamente, e como nossos projetos têm prazos extensos de maturação, seguimos com apetite para investir e atentos a leilões em setores estratégicos, com foco em engenharia de alta complexidade e soluções inovadoras.

Um exemplo é nossa atuação em saneamento. Iniciamos os trabalhos na PPP da Sanepar, que atende 48 municípios que hoje têm uma cober tura média de apenas 25% no tratamento de esgoto. Este projeto vai além da infraestrutura: representa a transformação de realidades, melhorando a qualidade de vida e contribuindo para a universalização dos serviços básicos.

Assim como projetos de mobilidade urbana, como a Linha 6-Laranja de metrô, que contribuem diretamente para a melhoria, oferecendo transpor te mais eficiente, seguro e sustentável para milhares de pessoas.

Queremos continuar ampliando nossa presença no Brasil, priorizando obras que deixem um legado positivo e duradouro para as comunidades no entorno e o meio ambiente. O país é um dos mercados mais promissores atualmente para a infraestrutura sustentável. Por isso, acreditamos que nossa abordagem pode ser considerada um modelo para o desenvolvimento do setor, construindo um futuro mais resiliente e sustentável para a sociedade.

André De Angelo | Diretor-País da ACCIONA no Brasil

Crescimento e consolidação da solução integrada

Nos últimos cinco anos, nós da Alfa Engenharia vivemos um período de consolidação e crescimento que transformou nossa forma de atuar Enfrentamos desafios em projetos de grande porte que exigiram disciplina, resiliência e inovação, mas que também nos trouxeram amadurecimento e reconhecimento no mercado.

Realizamos entregas que se tornaram marcos: a implantação de uma planta completa de mineração de ferro com mais de 18.000 toneladas de montagem; a atuação nos segmentos de ouro e metais de transição; a construção da planta de metalurgia mais inovadora do mundo; e projetos EPC que agregaram valor a toda a cadeia de nossos clientes.

“Em 2024, incorporamos a unidade de refratários, fortalecendo nosso portfólio e ampliando a entrega integrada”.

Nesse período, ampliamos a capacidade fabril, modernizamos processos e investimos em tecnologias de ponta em soldagem, fabricação e gestão. Em 2024, incorporamos a unidade de refratários, fortalecendo nosso portfólio e ampliando a entrega integrada.

Consolidamos também a sinergia entre fabricação, construção & montagem e instalação refratária, o que nos permitiu atuar em projetos complexos com segurança, eficiência e alto desempenho.

Ao olhar para trás, tenho orgulho da trajetória construída. Crescemos não apenas em números, mas em maturidade e capacidade de gerar valor. Hoje, seguimos confiantes de que estamos preparados para os próximos desafios, sempre com o compromisso de inovar, reduzir interfaces e superar expectativas.

O protagonismo da Infraestrutura e do Saneamento

Vivemos um momento interessante para a engenharia nacional, em particular para as empresas com atuação na requalificação da infraestrutura urbana e serviços essenciais à população, como saneamento básico, gás natural e energia.

No início de 2023, a Concrejato definiu em seu planejamento estratégico o objetivo de expandir sua atuação no setor de Saneamento Básico no Brasil, com foco em obras de construção e renovação de redes de água e esgoto.

Com mais de 20 anos de experiância em serviços de construção e manutenção de redes de gás natural, a Concrejato ampliou seu posicionamento para também se tornar um parceiro relevante das concessionárias de saneamento e distribuição de energia.

Ainda em 2023, conquistamos os primeiros contratos no Rio de Janeiro. Já em 2024, consolidamos a área com novos projetos e estruturamos a unidade de Utilities, uma célula dedicada exclusivamente a esse segmento, criada para garantir eficiência e excelência operacional. Atualmente, a unidade possui 8 contratos ativos, que somados representam um backlog de aproximadamente R$ 800 milhões em obras de infraestrutura hídrica e sanitária.

Além da unidade de Utilities, a Concrejato fortaleceu sua outra divisão operacional que atende aos segmentos de Edificações e Transportes.

No eixo rodoviário, a Concrejato atua em três importantes obras que estão em curso no Estado de São Paulo. No Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo, estão em andamento serviços de recuperação estrutural de viadutos. Na Rodovia Presidente Dutra, trecho sob concessão da Motiva (ex-CCR), realizamos o alargamento de OAEs, o reforço de estruturas existentes e a implantação de elementos de segurança viária. E no Tecon Santos – terminal operado pela Santos Brasil – trabalhamos na recuperação das vigas do cais.

Investir em saneamento e infraestrutura é utilizar a engenharia na construção de um futuro melhor e mais justo para toda a sociedade.

Eduardo Viegas | Presidente da Concrejato

60 anos aplicando tecnologia humana à engenharia

Chegar aos 60 anos em um setor como o nosso não é obra do acaso. É resultado de decisões técnicas bem fundamentadas, resiliência em ciclos econômicos instáveis e, principalmente, da capacidade de manter o foco sem abrir mão da adaptação.

Na Encibra, enfrentamos diferentes contextos ao longo das décadas: do papel vegetal ao BIM, de pranchetas a modelos digitais, de crises à retomada. Em cada fase, o que sustentou nosso trabalho foi a combinação de método, equipe preparada e compromisso com entregas que se mantêm relevantes com o tempo.

“Engenharia, para nós, nunca foi só execução de escopo. Sempre enxergamos o impacto prático dos projetos, como eles alteram o cotidiano das pessoas”.

Engenharia, para nós, nunca foi só execução de escopo. Sempre enxergamos o impacto prático dos projetos, como eles alteram o cotidiano das pessoas, reorganizam o território e geram valor a longo prazo. Essa leitura mais ampla é o que nos orienta.

Seguimos investindo em ferramentas, formação e gestão. Mais do que projetar, hoje nos posicionamos como uma consultoria de engenharia de ponta. Por meio dos contratos de gerenciamento, apoiamos nossos clientes para que seus empreendimentos sejam conduzidos com qualidade, controle e eficiência, do planejamento à entrega final.

No fim, o que diferencia uma empresa técnica ao longo do tempo não está nos desenhos, mas na responsabilidade com o que se entrega e com quem confia nisso.

Tecnologia que fortalece o futuro

É com orgulho que apresentamos, nas páginas da revista O Empreiteiro, a mais recente tecnologia criada pela Fundsolo e patenteada através do INPI: o HIDROBIT – Dispositivo para tratamento de túneis através de enfilagens tubulares autorevestidas e autoinjetáveis.

Uma verdadeira revolução no tratamento de túneis, o HIDROBIT permite, de forma inédita, perfuração, armação e injeção de calda de cimento simultaneamente, trazendo mais eficácia, segurança, menor prazo, menor custo e qualidade para as obras subterrâneas.

“Nestes 38 anos de história, seguimos firmes no propósito de entregar serviços geotécnicos e fundações especiais com excelência, unindo inovação, técnica e dedicação em cada projeto”.

Nestes 38 anos de história, seguimos firmes no propósito de entregar serviços geotécnicos e fundações especiais com excelência, unindo inovação, técnica e dedicação em cada projeto.

Agradecemos a todos os colaboradores que constroem, dia após dia, essa trajetória de sucesso. E seguimos confiantes, contribuindo para o desenvolvimento e a transformação do nosso país.

Eng. Márcio dos Santos | Diretor Presidente, CEO da Fundsolo Eng. Beatriz Hellmeister Santos | Diretora Comercial da Fundsolo

Tornando a engenharia do Brasil competitiva para projetos globais

Desde 1999, nós da IDG executamos, evoluímos e investimos continuamente para transformar a engenharia no Brasil. Sabemos que o desenvolvimento de projetos não é commodity: é geração de valor, inovação e impacto real para os empreendimentos.

Ao longo desses anos, fortalecemos a formação da nossa equipe por meio de parcerias estratégicas com a Fundação Dom Cabral, desenvolvendo lideranças e promovendo um ambiente colaborativo. Também buscamos referências em universidades e empresas europeias, absorvendo boas práticas que aumentam nossa produtividade, sempre com foco em aplicá-las no Brasil.

Apostamos em tecnologias como inteligência artificial e realidade aumentada, que tornam nossos processos mais ágeis e próximos da experiência do cliente. Nosso compromisso é claro: fazer do Brasil um polo de engenharia de excelência, preparado para atender empresas nacionais e, futuramente, exportar serviços de engenharia de alto nível.

Hoje, contamos com mais de cinco escritórios e planejamos novas unidades para o próximo ano, reforçando nosso crescimento e criando oportunidades para colaboradores e clientes. Com mais de mil profissionais distribuídos em vários estados, projetamos dobrar nossas horas de engenharia até 2026, mantendo a cultura de inovação, ética, sustentabilidade e responsabilidade social.

Na IDG, acreditamos que tecnologia e talento caminham juntos. Por isso, investir em pessoas é o nosso maior propósito: desenvolver uma engenharia competitiva, inovadora e global, construída por pessoas que fazem o futuro acontecer. Juntos somos mais!

Mobilidade integrando pessoas, conectando destinos e impulsionando o futuro

O desenvolvimento urbano brasileiro e a crescente demanda por sistemas de transporte eficientes e sustentáveis exigem soluções cada vez mais abrangentes e intermodais. Nesse cenário, a MPE Engenharia e Serviços S.A. tem se consolidado como uma das principais referências nacionais, com atuação diversificada em transporte metroferroviário, túneis, teleféricos e aeroportos, consolidando uma trajetória marcada pela confiabilidade técnica e pela integração de sistemas complexos.

No setor Metroferroviário, a empresa desempenha papel estratégico em diferentes capitais. Em Brasília, responde pela manutenção dos sistemas críticos do Metrô do Distrito Federal, incluindo todo Material Rodante, Sinalização, Energia e Ventilação, abrangendo rotinas corretivas, preventivas e preditivas. Em Fortaleza, soma-se a essa expertise a manutenção de todos os Trens e VLTs, além da implantação do Sistema de Sinalização e Controle do VLT Parangaba-Mucuripe. Essa experiência estende-se a Salvador, com a implantação via permanente (trilhos) e o sistema de Energia (rede aérea, tração, média e alta tensão) do VLT de Salvador entre composto por 1 6 ,6 km em via dupla com 17 estações. No Rio de Janeiro, a MPE Engenharia atua na modernização e recuperação do histórico Bonde de Santa Teresa, conciliando preservação patrimonial e atualização tecnológica. No segmento de Túneis, a empresa é responsável pela Operação e Manutenção de túneis estratégicos, com destaque para os túneis Prefeito Marcello Alencar e Rio 450 no Rio de Janeiro, em relação ao transporte por Teleféricos, atuamos na Operação e Manutenção do Teleférico da Providência e na revitalização do Teleférico do Alemão. No Setor Aeroportuário implantamos o Terminal 2 do Aeroporto do Galeão e através da concessionária REDE VOA somos responsáveis pela O peração de 17 aeroportos de São Paulo que destacam-se os Aeroportos de Ribeirão Preto, Sorocaba e Jundiaí e Ubatuba. A gestão aeropor tuária evidencia a capacidade do gru -

po em administrar ativos de alta complexidade, alinhados a padrões internacionais de segurança e eficiência operacional, reafirmando sua posição como parceira estratégica de go vernos e operadores privados, contribuindo efetivamente para a construção de cidades mais modernas, conectadas e sustentáveis.

Dez anos integrando tecnologia e eficiência

O cenário da engenharia civil evoluiu e nós evoluímos juntos. Ao celebrarmos nossa primeira década de atuação, reafirmamos nosso papel em transformar projetos em obras industriais que geram desenvolvimento socioeconômico e impacto positivo nas comunidades onde atuamos.

Chegamos até aqui guiados por um compromisso inegociável: construir um legado sólido, pautado pelos nossos três pilares e pelo fortalecimento da relação com nossos clientes, parceiros e colaboradores. É esse compromisso que nos inspira a inovar, entregar excelência e criar oportunidades que ultrapassam os limites do canteiro de obras.

Nossos dez primeiros anos foram marcados pela capacidade de integrar tecnologia, eficiência e rentabilidade desde a primeira estaca, sempre com responsabilidade socioambiental. Atuamos em todo o país realizando obras industriais e centros logísticos, oferecendo soluções que unem inteligência técnica, metodologias ágeis e industrialização para garantir resultados consistentes a cada cliente.

Agora olhamos para o futuro com otimismo e confiança. Seguiremos firmes em nossa missão de sermos referência em obras industriais eficientes, tecnológicas e sustentáveis, construindo não apenas para o presente, mas para as próximas gerações.

Alexson Guarnieri | Sócio e diretor Comercial da Guarnieri Engenharia

30 anos de expertise, vivência e dedicação à Construção Civil

Tornar-se referência no fornecimento de mão de obra para Construção Civil sempre fez parte de nossa missão, desde 1994, quando fundada com o propósito de ser um braço para mobilizar e administrar uma parte sensível de qualquer projeto: pessoas.

Durante 31 anos, foi possível experienciar as mais diversas situações, influenciadas por momentos econômicos, sociais, culturais e políticos. Mesmo após uma longa trajetória, é fascinante dia após dia nos depararmos com novos desafios e criar soluções que fazem sentido para grandes Construtoras e atores desse mercado.

Vivemos um momento em que a tradição e referência se encontram com novas soluções e modernização do setor, sendo necessário conciliar os dois mundos para encontrar soluções que façam sentido e resolvam dores que por vezes permanecem as mesmas do passado.

Alcançamos sucesso em grandes mobilizações, em um ambiente com condições ofer tadas de muita concorrência pela mão de obra que opera e é base desse importante setor, estamos lidando com uma parte sensível para qualquer projeto: tratando pessoas com respeito, dignidade e humanizado. A valorização da mão de obra em ser recebida com respeito e condições de trabalho favoráveis vem sendo uma grande chave para retenção.

A Markka valoriza esse tratamento desde o primeiro contato com o funcionário em sua busca para uma vaga, processo de contratação e integração na construtora: um processo assistido por uma equipe capacitada do início ao fim, para transmitir segurança tanto ao funcionário quanto a equipe de engenharia ou RH que está recebendo essa peça fundamental.

Ecossistema de Engenharia com compromisso e visão de futuro

Ser uma empresa centenária não significa apenas preservar o legado do passado. Significa também estar comprometida com a construção do futuro. Na Teixeira Duarte, com mais de 100 anos de trajetória, presença em 20 países e atuação no Brasil desde 2006, somos, acima de tudo, uma Casa de Engenharia multissetorial e multidisciplinar, que transforma sua diversidade técnica em uma de suas principais forças.

As nossas empresas operam como um verdadeiro ecossistema, integrando especializações que vão da geotecnia e fundações às construções industriais, comerciais e hospitalares, passando por obras de mobilidade e de infraestrutura como barragens, pontes, rodovias, ferrovias, túneis, portos, aeroportos e edificações complexas, reabilitação de estruturas e metalomecânica. Esta diversidade técnica e geográfica permite-nos atuar com sincronicidade, rigor e adaptabilidade, somando competências em todo o ciclo de construção, desde a fase de projeto até a manutenção das obras.

A capacidade de articular diferentes competências amplia nossa prontidão para os desafios que os próximos ciclos de investimento trarão ao país. Essa base está alicerçada em profissionais qualificados, processos estruturados, equipamentos próprios e uma cultura de inovação que faz parte do nosso DNA, desde a fundação da empresa. Não por tendência, mas por convicção.

Inovação e sustentabilidade são pilares essenciais para a perenidade e relevância da nossa atuação. Adotamos uma postura proativa frente às transformações do setor, integrando novas tecnologias para ampliar a eficiência, reduzir impactos e gerar benefícios duradouros para clientes, comunidades e o meio ambiente. Nesse mesmo compromisso, destaco o programa Mãos que Constroem um Mundo Melhor, voltado à transformação de comunidades por meio da educação, capacitação e revitalização de espaços.

Na Teixeira Duarte, promovemos uma dinâmica de cooperação, conectando colaboradores, instituições de ensino, fornecedores,

clientes, startups e comunidades, reforçando a nossa capacidade de inovação e o compromisso com a construção de um futuro mais sólido e sustentável.

José Lisboa Rosa | Country Manager da Teixeira Duarte –Engenharia e Construções

Mais de 1000 projetos de grande relevância no país

Quando olho para os 35 anos de história da LPC Latina, sinto um imenso orgulho em fazer parte dessa trajetória há mais de uma década. Como diretor, testemunhei a dedicação e o compromisso com a qualidade e a inovação que moldaram nossa reputação no mercado.

A LPC Latina é uma instituição que contribuiu significativamente para a infraestrutura do nosso país, com mais de 1000 projetos de grande relevância, incluindo portos e sistemas intermodais. Nosso compromisso com a excelência se reflete em cada projeto que entregamos.

O compromisso da LPC Latina com a excelência se reflete em sua abordagem personalizada. Cada cliente é único, e a empresa busca continuamente os melhores resultados em um ambiente de trabalho seguro e com garantia de entrega. A organização se orgulha de ter uma equipe de mais de 400 funcionários, incluindo administrativos, engenheiros, projetistas, tecnólogos, técnicos e auxiliares de instrumentação, distribuídos em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro.

Nosso lema, “Da concepção à entrega, geramos os melhores resultados”, é uma filosofia que guia nosso trabalho diário. Desde a fase inicial de planejamento até a entrega final, cada etapa é acompanhada com rigor, garantindo que superemos as expectativas dos nossos clientes. Essa abordagem está presente nas nossas três grandes áreas de atuação: Engenharia, Gerenciamento e Instrumentação de Obras.

A história que construímos até agora é apenas o começo, e estou ansioso para ver o que os próximos anos nos reservam.

Renato Gama | Diretor de Engenharia e Sócio da LPC Latina

Expansão com novas incorporações, sustentabilidade e melhoria contínua

Em 2 024, o Grupo Duro na Queda manteve o foco na continuidade e na efetivação do plano quinquenal 2 020/2025 estruturado em quatro pilares: crescimento, expansão por meio de novas incorporações, sustentabilidade e melhoria contínua.

O resultado desse trabalho foi a conquista de diversos objetivos, alguns consolidados ainda no início de 2 02 5, fruto do empenho da equipe em conjunto com nossos diretores e parceiros. Superamos a meta de crescimento prevista de 15% para 17%, o que reforçou nossa capacidade de avanço nos demais pilares estratégicos.

Concretizamos a incorporação de duas novas mineradoras uma em Queluz-SP, na tríplice divisa de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São P aulo e Mineradora Incope em Três Corações-MG, ainda na área de mineração, assumimos a operação da Mineradora Santa Teresa em Cuiabá-MT iniciando a nossa atividade em mineração de metais raros e consolidando nosso plano de expansão.

Durante o ano nos submetemos a rigorosos processos de certificação, obtendo importantes conquistas: ISO 9001:2015, ISO 14001:2015, ISO 45001:2018, ISO 26000:2010, 37001:2016 e Certificação em Consultoria de ESG para nossa Construtora, além das certificações ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018 para nossas Mineradoras, cumprido com excelência os pilares de sustentabilidade e melhoria contínua.

Esses avanços nos credenciaram como Signatários da ONU, reconhecimento que nos insere em um seleto grupo de empresas que atendem aos mais altos padrões de capacitação na prestação de serviços e fornecimento de materiais.

Em 2025, seguimos comprometidos com o futuro, elaborando um novo plano de desenvolvimento integrado para os próximos cinco anos alinhado a todos os nossos setores e voltado à continuidade do crescimento sustentável.

Gilberto Dantas Delgado Jr | Gerência de Contratos do Grupo Duro na Queda

Construímos mais que obras, construímos caminhos

O ano de 2025 começa sob o impacto de um cenário global desafiador. Conflitos armados e tensões geopolíticas geram instabilidade econômica e exigem resiliência e estratégia. Na infraestrutura pesada, essa realidade nos impulsiona a buscar soluções inovadoras e sustentáveis.

Em 2024, a CRASA Infraestrutura reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento nacional ao concluir obras relevantes, como o Projeto BR-135 (MG), o Pacote 3 da BR-153 (TO/GO), o Viaduto de Ipatinga e o início das intervenções no eixo Rio-Minas. Essas entregas refletem nossa capacidade técnica e a dedicação dos nossos colaboradores.

Recebemos com entusiasmo a Ordem de Serviço da Fase 2 da Linha 2 do Metrô de São Paulo, que ligará a Penha a Guarulhos — a primeira conexão interurbana do metrô entre a capital e a Grande São Paulo.

Seguimos investindo na capacitação dos nossos talentos por meio da UCCI, pois acreditamos que nosso maior patrimônio são as pessoas. Avançamos em tecnologias como BIM e Machine Control, integrando engenharia, planejamento e produção com mais eficiência.

Agradeço aos nossos colaboradores, clientes, parceiros, fornecedores e todos que caminham conosco. Essa rede de cooperação é essencial para seguirmos entregando obras de impacto com responsabilidade e excelência.

Construímos mais que obras. Construímos caminhos que geram oportunidades, conectam histórias e deixam um legado.

Engenharia que transforma e sustenta o Brasil

Na Engeform, acreditamos que a engenharia é uma força transformadora, capaz de sustentar o desenvolvimento do Brasil com responsabilidade, excelência e impacto positivo na vida das pessoas. Ao longo de quase cinco décadas, construímos uma trajetória sólida, pautada por governança responsável, saúde financeira e um compromisso técnico que garante entregas seguras e confiáveis.

Temos orgulho de participar de projetos estratégicos que viabilizam operações críticas, por exemplo, nos setores de infraestrutura e mineração, dois pilares fundamentais para o crescimento do país. Na mineração, apoiamos grandes mineradoras com soluções que garantem eficiência operacional e continuidade produtiva. Já na infraestrutura urbana e logística, contribuímos com obras que promovem mobilidade e integração regional, como pontes, túneis, viadutos, ferrovias, rodo vias e aeroportos.

Cada projeto é uma oportunidade de contribuir com a sociedade. Atuamos de norte a sul do Brasil, em empreendimentos que marcam a infraestrutura nacional. Nosso compromisso é entregar soluções sustentáveis aos nossos clientes e usuários, com responsabilidade e segurança, fazendo a diferença na vida das pessoas.

Entre os marcos da nossa atuação estão a Usina Hidrelétrica Passo São João, no Rio Grande do Sul; a nova pista do Aeroporto de Macaé, no Rio de Janeiro; o Complexo Viário Mogi das Cruzes, em São Paulo; além de entregas para o mercado de mineração que vão desde grandes movimentações de terra até obras complementares essenciais, que compõem a infraestrutura total de uma mineradora.

Murilo Luque | Diretor da Engeform

Transformar a engenharia, realizando mais em menos tempo

O cenário atual exige, acima de tudo, flexibilidade dos profissionais. Vivemos um ambiente de constante transformação tecnológica, onde surgem diariamente novas soluções que, muitas vezes, desviam nosso foco. Mais do que nunca, é essencial manter o equilíbrio e o senso crítico para não nos perdermos em distrações.

Estamos diante de um momento único: nunca tantas gerações diferentes trabalharam juntas em uma mesma empresa. Apesar de eventuais conflitos, essa diversidade enriquece a troca de experiências e amplia a capacidade de gerar soluções inovadoras.

“O objetivo é transformar a engenharia, realizando mais em menos tempo e mitigando impactos ambientais. A engenharia do futuro exige, acima de tudo, colaboração”.

Nossa indústria ainda é uma das mais agressivas ao meio ambiente e resistente à mudança. Por outro lado, esse cenário representa uma grande oportunidade para os profissionais do setor. O objetivo é transformar a engenharia, realizando mais em menos tempo e mitigando impactos ambientais. A engenharia do futuro exige, acima de tudo, colaboração.

Nossos esforços estão voltados à conquista de novos mercados e ao investimento em produtos capazes de gerar receitas recorrentes. Além de retomar a atuação no mercado imobiliário, buscamos concessões nas áreas de energia e saneamento, vetores essenciais de crescimento no Brasil.

Engenharia com propósito e visão de futuro

Imagine um Brasil onde a engenharia não ergue apenas estrutu ras, mas constrói ca minhos para o futuro. Onde cada ponte, cada rede de saneamento, cada linha de energia conta uma história de transformação. Projetamos não só obras, mas possibilidades para uma sociedade mais conec tada e sustentável.

Da inovação à prática: Um legado sustentável pela cooperação internacional

Há mais de 80 anos, crescemos junto com o país, participando de sua modernização e assumindo projetos que moldaram o desenvolvimento nacional. Atuamos em diversas áreas de infraestrutura como mobilidade urbana, energia, obras hídricas, túneis, saneamento, entre outras, sempre guiados por inovação e pela certeza de que a engenharia é, também, compromisso social.

Trabalhamos com um modelo de engenharia integrada, que une obras civis e de sistemas para entregar soluções completas e eficientes, por meio de uma estrutura de governança corporativa sólida, com processos cada vez mais digitais, práticas de ESG incorporadas e que entregam resultados de forma colaborativa.

Este é o modelo de gestão que tem sustentado o crescimento da AGIS: em 2024, alcançamos uma Receita Bruta Consolidada de R$ 1,92 bilhão, refletindo a capacidade da companhia de executar projetos de grande porte e alta complexidade.

E assim seguimos nosso propósito: construímos para as pessoas, realizamos a transformação.

Estamos orgulhosos de estar, pelo 9º ano consecutivo, entre as maiores empresas de engenharia do Brasil. Em 24, ampliamos nossa presença em 15 países da América Latina e alcançamos R$ 1,062 bi de o – resultado da dedicação de nossas equipes e da integração com a CCCC, um dos maiores conglomerados de infraestrutura do mundo.

Em 2025, cresceremos ainda mais. Vivemos um momento decisivo, marcado pela intensificação da cooperação internacional e pela transferência de conhecimento por meio de nosso modelo de plataforma integradora. Esse modelo é o pilar de nossa estratégia: permite acessar soluções já consolidadas em outros mercados, promover sua tropicalização e agregar o conhecimento local, sempre em parceria com nossas empresas-irmãs.

Um exemplo desse movimento foi a sondagem da Ponte Salvador–Itaparica, concluída em 2024, que alcançou produtividade três vezes superior à média nacional. Esse mesmo processo estará presente em 2026 no projeto emblemático da infraestrutura brasileira: a Ponte Salvador–Itaparica, onde atuaremos em parceria para a tropicalização das tecnologias que consolidaram a China como líder global destes segmentos.

O modelo também fortalece nossa atuação em consultoria ativa de engenharia e meio ambiente, seja ao introduzir tecnologias avançadas, seja ao incentivar pesquisas e novas metodologias. Entre elas, o projeto de asfalto reciclado, utilizado na Operação Tapa-Buracos da Prefeitura de São Paulo, e a solução desenvolvida com a Unicamp para a Brava Energia, que reduz em até 95% o consumo de água e diminui emissões de carbono.

Essa é a essência da Concremat: traduzir inovação global em resultados concretos e sustentáveis para o nosso território. Somos reconhecidos pela excelência em engenharia consultiva e, a partir dessa base sólida, inauguramos um novo momento – mais integrado, tecnológico e comprometido em deixar legados duradouros para a infraestrutura do Brasil e da América Latina.

Ampliação do portfólio para restauro do patrimônio histórico e a recuperação estrutural

Desde 2011, nós da Construpower temos dedicado nossa energia e paixão à construção civil, iniciando nossa trajetória com foco na gestão de custos de engenharia, planejamento de obras e gestão corporativa.

A par tir de 2023, decidimos direcionar nossa atuação para um campo que exige técnica, sensibilidade e respeito pela história: o restauro do patrimônio histórico e a recuperação estrutural.

Entre os destaques dessa etapa, estão o restauro do Aqueduto Bicame em Nova Lima/MG, da Capela Nossa Senhora das Mercês em Bento Rodrigues/MG, da Sede do IEPHA em Belo Horizonte/MG, além das obras emergenciais de restauro da Fortaleza de Macapá/AP e da construção do Coreto de Conservatória/RJ, hoje um espaço cultural que recebe mais de 400 espectadores confortavelmente.

Nos anos seguintes, ampliamos ainda mais nosso portfólio: modernizamos a Hemeroteca da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, iniciamos o restauro do icônico Parque Lage, incluindo fachadas, pisos, esquadrias e pinturas históricas, e avançamos também em projetos de infraestrutura, como a recuperação e ampliação estrutural de pontes e viadutos na rodovia 493, entre Magé e Itaboraí/RJ. Em agosto de 2025, tivemos a honra de firmar contrato para as obras de restauro e construção do Museu da Fortaleza de Macapá, um marco cultural e turístico para o Amapá.

Hoje, somos mais de 400 profissionais comprometidos com a difícil e nobre missão de restaurar e preservar. Nosso trabalho vai além da técnica: buscamos ressignificar espaços, valorizar a identidade cultural e garantir que as próximas gerações tenham acesso vivo à história que moldou nosso país.

Rommel Curzio | Presidente da Construpower Engenharia Ltda

Estratégia de Sucesso: Alinhando foco e resultados

O Grupo HTB celebra o sucesso de sua estratégia marcada por um planejamento meticuloso, execução precisa e adaptação contínua às dinâmicas do mercado. A decisão tomada em 2016, de atuar estrategicamente no setor de infraestrutura, foi o ponto de partida para um reposicionamento da empresa e a criação de um modelo de negócios focado em agregar valor, transparência e resiliência em um mercado desafiador e em constante evolução.

Ao longo dos anos, a estratégia do Grupo esteve ancorada em três pilares: foco disciplinado no planejamento de longo prazo, capacitação de equipes altamente especializadas e parcerias estratégicas com players do setor.

“Os aprendizados dessa trajetória foram fundamentais para expandir as operações”.

O Grupo HTB se consolidou como uma das principais empresas do setor aeroportuário com projetos realizados para grandes players como por exemplo Fraport, GRU Airport, Socicam, Motiva (ex-CCR Aeroportos) e, mais recentemente, o contrato firmado com a Aena para a expansão do Aeroporto de Congonhas, um dos mais importantes do Brasil.

Esse reconhecimento é consequência direta de uma estratégia que priorizou a integração entre projetos, engenharia e construção ao longo de todo o ciclo de negócios. Essa abordagem diferenciada agregou eficiência operacional e resultados de excelência.

Os aprendizados dessa trajetória foram fundamentais para expandir as operações para outros setores, como geração de energia e portos, enquanto novos ciclos em infraestrutura social e saneamento começam a ser desenhados.

Prestes a completar 60 anos em 2026, o legado construído pelo Grupo HTB ao longo de décadas nos inspira a continuar inovando, aprendendo e, acima de tudo, entregando resultados que nos posicionam como protagonistas no desenvolvimento do Brasil.

30 anos engenhando o futuro

Há quase três décadas, iniciamos nossa trajetória em uma sala modesta em Vitória (ES), movidos pela convicção de que a engenharia poderia transformar realidades. De dois engenheiros apaixonados por gestão de projetos, crescemos para mais de 2.500 profissionais, presentes em 16 estados brasileiros e em operações internacionais em Portugal e nos Estados Unidos.

Nessa jornada, enfrentamos desafios, aprendemos com cada entrega e nos reinventamos sempre que necessário. Evoluímos de treinamentos em gestão para a liderança de megaprojetos industriais, como o Projeto Cerrado da Suzano e a expansão Bracell Star, e a v ançamos das metodologias tradicionais para plataformas digitais próprias, como o Time Connect, além de soluções em inteligência artificial como o Kyno.

Hoje, combinamos conhecimento técnico com tecnologia de ponta para entregar previsibilidade, eficiência e inovação em empreendimentos de grande complexidade.

Nossa presença entre as maiores empresas de engenharia consultiva do Brasil reflete não apenas resultados financeiros, mas a confiança construída junto a clientes e parceiros, e, acima de tudo, o compromisso de uma equipe guiada por valores sólidos de integridade, originalidade, comprometimento e valorização das pessoas.

O lhando para o futuro, nossa ambição é clara: alcançar R$ 1 bilhão de receita até 2030, com 25% vinda do mercado internacional. O caminho estará sustentado pela integração entre inteligência humana e digital, pela descarbonização e por modelos colaborativos capazes de transformar complexidade em resultados sustentáveis.

Seguiremos firmes para construir uma empresa cada vez mais Relevante, Global e Digital.

Transformar a engenharia, realizando mais em menos tempo

A Vertin nasceu com um DNA sólido, sustentado pela experiência de empresas consolidadas e pela força de profissionais altamente qualificados. Chegamos ao mercado com um propósito claro: entregar qualidade em projetos de missão crítica, onde a excelência da engenharia, a segurança e a confiabilidade são requisitos inegociáveis. Nosso maior diferencial são as pessoas. Reunimos profissionais gabaritados, com ampla experiência e capacidade técnica, que formam um time diverso, altamente qualificado e comprometido com resultados. Essa base sólida garante estudos de engenharia consistentes e, posteriormente, entregas com eficiência e qualidade. Segurança é um compromisso inegociável. Nossos indicadores superam as médias do mercado e refletem práticas sólidas e disciplinadas, sempre focadas em proteger vidas, ativos e a continuidade dos negócios. Para nós, qualidade vai além de cumprir prazos: significa construir com responsabilidade, respeitando o OPEX do cliente, otimizando recursos e garantindo durabilidade nos resultados. Estruturamos um ecossistema de parceiros estratégicos, não apenas fornecedores. Selecionamos com rigor quem caminha conosco, pois sabemos que a complexidade dos projetos exige confiança, sinergia e performance em alto nível. Buscamos incansavelmente relações transparentes e de confiança. Nosso valor inegociável é cumprir o combinado. Essa postura nos permite conquistar recorrência de projetos, transformando contratos pontuais em parcerias duradouras. Investimos continuamente em processos, tecnologia e inovação para manter os mais altos padrões de qualidade, segurança e prazo. Possuímos uma frente forte em modularização e IA, nos processos que agregam valor. É essa disciplina que nos diferencia e sustenta nossos resultados. Também temos compromisso com a sociedade, apoiando iniciativas sociais e culturais que refletem nossa responsabilidade além dos canteiros de obra. Por tudo isso, a Vertin veio para revolucionar a forma de construir, não apenas obras, mas também relações, experiências e legados que inspiram e transformam.

Guilherme Odaguiri | Managing Director Vertin Engenharia

O legado de 60 anos de história

Com importantes projetos em fase de finalização e entrega, a A.Yoshii General Construction celebra 2025 como um ano de reconhecimento do mercado pela competência técnico-executiva da empresa e pelo honroso cumprimento dos contratos firmados. No ano em que o Grupo A.Yoshii comemora seus 60 anos de história, a divisão de obras corporativas e industriais assina a execução de diversos empreendimentos de grande relevância, como: sedes administrativas para instituições financeiras, construções para o segmento aeroportuário, centros educacionais, hospitalar, entre outros.

Guiados pelos mesmos princípios que norteiam o Grupo desde sua fundação, seguimos comprometidos com a execução de projetos que atendem aos mais altos padrões de excelência técnica, prezando pela pontualidade, pela qualidade e por relações transparentes e duradouras com os clientes que confiam em nosso trabalho. Nossa equipe técnica, dispondo dos softwares mais modernos do mercado, elabora propostas viáveis, alinhadas às necessidades específicas de cada projeto e compatíveis com os parâmetros de orçamento disponível e prazo de execução. Sempre atentos às novas tecnologias construtivas e aos acabamentos utilizados no mercado internacional, estamos preparados para propor soluções de reengenharia que otimizam a performance da obra, reduzem prazos de execução, incorporam práticas sustentáveis e, em muitos casos, contribuem para a redução do custo construtivo.

O Saneamento e o impacto no mercado de Infraestrutura do país

Nos últimos anos, o setor de Saneamento básico no Brasil passou a ocupar papel central nas discussões sobre infraestrutura. Com o novo Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020, o país estabeleceu metas ambiciosas de universalização dos serviços até 2033. Estima-se que os investimentos necessários para cumprir essas metas ultrapassem R$ 700 bilhões.

A transformação em curso se reflete diretamente nas carteiras de contratos das empresas atuantes no setor. No caso da Carioca Engenharia, o Saneamento passou a representar a maior parcela dos projetos ativos, com obras distribuídas em diversos estados e diferentes frentes de atuação.

No ano passado, realizamos o maior investimento em maquinário dos últimos 10 anos, boa parte deles voltados para obras desse setor, em especial para a execução de projetos por método não destrutivo (MND). Em 2025, seguimos investindo em equipamentos para dar conta das novas demandas.

Outro ponto relevante para o setor é a integração entre diferentes agentes — públicos e privados — em contratos com múltiplas interfaces, que envolvem redes coletoras, adutoras, estações elevatórias e sistemas de tratamento.

As projeções para os próximos anos indicam um mercado aquecido. Além disso, os critérios ESG vêm ganhando importância nos processos de financiamento e contratação, exigindo das empresas maior transparência, responsabilidade socioambiental e governança.

O setor de Saneamento representa, hoje, um campo de desafios e oportunidades. Na Carioca Engenharia, estamos preparados para essa próxima fase. Acreditamos que ele é mais do que um mercado promissor: é uma missão coletiva de impacto social.

Segurança do Trabalho na Construção Civil: O Cuidado com a Vida

O ramo da Construção Civil é um dos setores que apresentam os maiores índices de acidentes de trabalho, justamente por envolver diversas atividades de risco. Diante desse cenário, as empresas inseridas neste ramo de, assumem importante papel de também garantir a integridade física dos trabalhadores e proteger vidas.

Ciente de sua responsabilidade social, a Constroeste Construtora vem investindo em questões relacionadas à Medicina e Segurança do Trabalho. Além do cumprimento das normas regulamentadoras, implementou procedimentos voltados à adoção de boas práticas de segurança e conscientização dos colaboradores com orientação contínua.

Utilizando tecnologia em benefício da segurança, a empresa tem utilizado caminhões basculantes, caminhões munck e, também, plataformas elevatórias móveis, cujas operações ocorrem de forma remota, impedindo que eventuais incidentes possam atingir os trabalhadores.

Outro procedimento que vem sendo adotado com resultados positivos é o treinamento relacionado à segurança e prevenção de acidentes e campanhas internas de doação de sangue e medula óssea, conscientizando seus colaboradores sobre a importância dos temas no sentido de salvar vidas.

Essas e outras práticas resultam em efeitos positivos não só na prevenção de acidentes, mas também como forma de motivação dos colaboradores.

A Constroeste acredita que o compromisso com a segurança deve ser um trabalho permanente e sempre melhorado. Por isso, a empresa continuará investindo em tecnologia, capacitação e, principalmente, na conscientização de cada colaborador, garantindo a todos os profissionais um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e saudável.

Denner Fernandes Beato | Diretor da Constroeste

Expansão e planos para os próximos anos

A Engemon, especialista em construção e revitalização de grandes empreendimentos, projeta um futuro de crescimento acelerado nos próximos três anos, visando planos de expansão.

Nos últimos anos, a Engemon registrou crescimento significativo, ampliando sua atuação e portfólio. Conseguimos abrir novos mercados, especialmente em galpões logísticos e industriais

A empresa fortalece sua atuação no setor aeroportuário, com obras nos três maiores aeropor tos do Brasil. O mercado de aeroportos está aquecido e a demanda por modernização é grande. Vemos muitas oportunidades nesse setor.

“Com a falta de áreas para novas construções em grandes centros, o retrofit é tendência. A revitalização deve crescer bastante nos próximos anos”.

O setor de galpões logísticos segue como um dos pilares da Engemon. O crescimento do e-commerce continua a gerar demanda por novos espaços. Somos pioneiros nesse segmento no Brasil e acreditamos que o mercado v ai crescer exponencialmente.

Com a falta de áreas para novas construções em grandes centros, o retrofit é tendência. A revitalização deve crescer bastante nos próximos anos.

Acreditamos que a Engemon pode dobrar ou até triplicar de tamanho em três anos, com foco em galpões logísticos, aeroportos e data centers. Nosso futuro está em expandir e consolidar presença nesses mercados, com crescimento constante.

Ronny de Oliveira Boucinha | Diretor de Engenharia da Engemon

Eficiência econômica, propósito e inovação

É com grande entusiasmo que participamos desta edição do Ranking da Engenharia Brasileira 2025. Como CFO da Engetecnica, posso afirmar que trabalhar em uma construtora garante que sua vida nunca será monótona. Em 2024, celebramos um crescimento expressivo em nossa geração de receita, reconhecido entre os Destaques da Infraestrutura.

Nosso principal produto é a construção de subestações e linhas de transmissão de alta e média tensão. Oferecemos engenharia, suprimentos e construção (EPC full) para projetos no Brasil e no exterior. Entre nossas abordagens, estamos à frente de automações, comissionamento, modelagens para leilões e investimentos significativos para o setor. Nossa marca conta com uma fábrica de painéis elétricos e com a locação ativos para a construção pesada.

Como executivo, sei que resultados duradouros nascem de uma cultura forte, guiada por princípios claros e valores replicáveis. Esses mesmos valores também orientam nossa visão de sustentabilidade e segurança. Reciclamos uniformes que se transformam em bolsas e brindes, incentivamos o uso de copos reutilizáveis que cabem no bolso e desenvolvemos porta-capacetes sustentáveis.

No campo da segurança do trabalho, seguimos o princípio de eliminar riscos. Câmeras e softwares simulam e mitigam situações críticas, enquanto treinamentos e engajamento transformam indicadores.

Nosso software próprio, Engeativos, foi pensado para atender a tríade fundamental de uma organização: pessoas, processos e tecnologia. O mesmo armazena os dados dos nossos ativos de forma automatizada.

É por isso que a Engetecnica é conhecida como uma Construtech. A intersecção entre pessoas, tecnologia, cultura e resultados. Liderar as finanças da Engetecnica é mais do que gerir números; é construir relações, fortalecer valores e preparar a infraestrutura de energia.

Infraestrutura em risco. O Brasil precisa de um novo ciclo de qualidade

O Brasil enfrenta hoje um urgente desafio: renovar, ampliar e modernizar sua infraestrutura. Grande parte das rodovias, ferrovias, portos e edificações foi concebida no século passado e muitas delas têm sua vida útil projetada ultrapassada.

A falta de inspeção e manutenção compromete a segurança, eleva custos e reduz a competitividade do país.

O quadro se agrava com a baixa valorização dos serviços de Controle da Qualidade e o uso de profissionais sem a devida competência técnica, fatores que comprometem a longevidade das obras e oneram ainda mais sua manutenção e recuperação.

Uma realidade preocupante, mas que traz também enormes oportunidades. O avanço tecnológico, a busca por sustentabilidade e a necessidade de eficiência exigem um novo ciclo de investimentos em infraestrutura — com rigor técnico, soluções inovadoras e foco em obras duradouras, seguras e de alto desempenho.

É nesse cenário que a Falcão Bauer coloca-se à disposição do mercado, reafirmando seu compromisso histórico com a engenharia e o desenvolvimento do Brasil.

Com mais de 70 anos de experiência, somos referência em engenharia, controle tecnológico, inspeções técnicas e serviços de gerenciamento, supervisão e fiscalização de obras, atuando também como Organismo de Inspeção Acreditada na certificação desde o projeto à execução e operação das obras.

Nosso propósito é claro: transformar o país com soluções seguras, eficientes e sustentáveis.

Acreditamos que o futuro do Brasil passa pela renovação urgente da sua infraestrutura. E estamos preparados para liderar esse movimento, convertendo desafios em oportunidades e construindo um legado de progresso e inovação para as próximas gerações.

Programa Mananciais: engenharia que protege águas e transforma territórios

Criado no início dos anos 1990, o Programa Mananciais mudou a realidade das famílias que vivem às margens das represas Billings, Guarapiranga e Alto Tietê. Ao levar saneamento, drenagem e infraestrutura urbana a esses territórios, ajudou a recuperar a qualidade das águas que abastecem milhões de pessoas.

A HPROJ, empresa de planejamento e projetos multidisciplinares, atua nesse esforço desde 2005. Ao longo dessa trajetória, colaboramos em centenas de iniciativas no âmbito do Programa. Entre elas, destacamos o Conjunto Habitacional Alto da Alegria, Urbanização do Guaicuri e o Parque Mata Virgem, pelo alcance socioambiental transformador.

No núcleo Alto da Alegria, no Grajaú, participamos dos projetos de urbanização de uma área sujeita a deslizamentos. As famílias foram reassentadas em três torres de 28 apartamentos cada (84 unidades). Outras sete torres previstas elevarão o total para 296 moradias, beneficiando cerca de 700 famílias.

Na Urbanização do Guaicuri, realizada no distrito da Vila Missionária, são 1.090 novos apartamentos, em 22 condomínios, onde já vivem mais de 170 famílias. O projeto vai além das moradias: quase 3 mil famílias serão beneficiadas por intervenções que canalizam 684 metros do córrego, totalizando 1.950 metros de extensão.

Já o Parque Mata Virgem, com 6.834 m² (≈ 0,68 ha), conecta bairros na divisa São Paulo–Diadema por meio de uma passarela que supera um desnível de 26 metros. Dois recintos com escadarias, áreas de lazer e um recuo de 50 metros junto à nascente.

P ara a HPROJ, é motivo de orgulho participar desse esforço público. Ver famílias saindo de áreas de risco, sistemas de drenagem funcionando e um parque devolvendo qualidade ambiental ao território. Porque engenharia, para nós, é transformar territórios e cuidar de pessoas.

Alexandre Horiye | CEO da HPROJ Planejamento e Projetos

Engenharia não é apenas sobre obras mas sobre pessoas e o impacto em suas vidas

Transformar ideias em realidade: este é o papel da engenharia. Na Sinarco e na Sinaurb essa missão vai além de construir estruturas ou gerir cidades. Nossos projetos têm o objetivo de melhorar a vida das pessoas, usando a tecnologia a serviço do bem-estar comum.

O presente e o futuro caminham juntos, unindo responsabilidade e inovação. E, em cada obra, deixamos um legado positivo, com eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente. Entregamos soluções inteligentes que acompanham a evolução das cidades e das relações humanas.

É nesse contexto que Sinarco e Sinaurb se complementam. Enquanto a Sinarco constrói empreendimentos que se tornam parte do dia a dia de famílias e empresas, a Sinaurb, por sua vez, dedica-se a pensar e gerir a cidade de forma integrada, criando condições para que todos possam viver melhor. Juntas, as duas empresas se complementam e ampliam o alcance do que podemos oferecer.

Nada disso seria possível sem as parcerias que cultivamos com clientes, fornecedores e colaboradores. A confiança mútua e a soma de muitas competências são o que transformam projetos em realidades.

Nosso compromisso é crescer com ética, proximidade e inovação, mostrando que a engenharia não é apenas sobre obras e projetos, mas sobre pessoas e o impacto real que deixamos em suas vidas.

Soluções inovadoras para um novo tempo de desafios complexos

Não importa em que segmento da engenharia seu negócio esteja inserido, você já deve ter ouvido: “Não se resolve novos problemas com velhas soluções.” Muita verdade nessa declaração, todavia a experiência acumulada nos entrega não só a percepção dessa verdade como nos alinha com as janelas de aprendizado que precisamos desenvolver para atender ao desafio do nosso tempo.

Segundo a AGC – Associated General Contractors of America, uma das maiores associações comerciais da indústria da construção nos USA, 88% dos seus associados elegem a falta de mão de obra qualificada como um dos maiores desafios dos seus negócios.

O desafio é abissal e a qualificação de profissionais não é tarefa que se resolva em curto prazo então, quais seriam as soluções possíveis? A automação e a robótica devem ser potencializadas, entregando maior produtividade e segurança operacional.

A TECNOGEO GROUND está atenta a esta demanda e tem desenvolvido equipamentos de última geração para suas atividades com alto grau de automatização e capacidade de trabalho remoto. Trabalhos em túneis, encostas ou barramentos de água e rejeito com reduzida exposição de risco.

Os desafios não param por aí. A volatilidade do custo da matéria prima incorporada nos serviços de engenharia é cada vez maior. A TECNOGEO GROUND vem atuando de forma proativa no desenvolvimento de matérias primas complementares como refugos siderúrgicos que demonstram excelente desempenho nos testes laboratoriais quando combinados com cimentícios nas misturas de solo-cimento.

As tecnologias de Reforço de Solos contribuem de maneira inequívoca para a redução do impacto ambiental de carbono.

A TECNOGEO GROUND tem enfrentado os complexos cenários atuais adotando novas tecnologias, materiais e práticas inovadoras, garantindo soluções mais eficientes, seguras e ambientalmente responsáveis.

Engº Marcelo Felix | Business Development Director da Tecnogeo

Obras de arte especiais com projetos executivos inovadores

Em agosto de 2025, celebrei com orgulho os 30 anos da TRANENGE CONSTRUÇÕES em dois grandes eventos que reuniram colaboradores, clientes e fornecedores que marcaram nossa trajetória. Desde a fundação, mantenho como pilares a inovação, a qualidade, a segurança, a sustentabilidade e o foco no cliente. Nos últimos cinco anos, crescemos acima de 100% ao ano, consolidando nossa posição no mercado.

Firmamos parcerias importantes e conduzimos obras de grande relevância. Na duplicação da Rodovia Raposo Tavares, em consórcio com SANSON e NEOPAV, para a MOTIVA/ CCR VIAOESTE, atuamos do km 46+700 ao km 86+900, passando por São Roque, Mairinque, Alumínio e Sorocaba. O projeto inclui 20 Obras de Arte Especiais (30.000 m²), 35 contenções (18.000 m²) e soluções estruturais alternativas desenvolvidas em parceria com a ENESCIL.

Para a MOTIVA/CCR RIOSP, concluímos 5 viadutos na Rodovia Presidente Dutra, além de 27 passarelas, 14 barreiras antirruído e 16 pontos de ônibus na RMSP. Complementando, seguimos com 8 passarelas em São José dos Campos/SP. Já para a ARTERIS/INTERVIAS, em consórcio com a SANSON, estamos finalizando a duplicação da SP-191 entre Araras/SP e Rio Claro/SP.

No setor ferroviário, entregamos à MRS LOGÍSTICA dois viadutos e cinco passarelas em Aparecida/SP, Pindamonhangaba/SP, Suzano/ SP e Taubaté/SP. Em Governador Valadares/MG, demos início para a ECORODOVIAS/ECOVIAS RIO MINAS à Nova Ponte São Raimundo, com 477 m de extensão e mais de 6.000 m², também desenvolvida em parceria com a ENESCIL. Destaco ainda a segunda maior ponte de São Paulo, com 2,4 km, realizada em consórcio com a JAUPAVI para a ENTREVIAS. O contrato inclui mais 9 viadutos e 27 km de duplicação da SP-333, ligando Pongaí/SP a Borborema/SP.

Engenharia industrial no Brasil: Desafios reais e soluções concretas

O setor da engenharia industrial no Brasil atravessa um período de intensas transformações. Estamos vivenciando um ciclo de investimentos significativo em segmentos estratégicos como infraestrutura, energia, óleo & gás, papel e celulose, mineração e siderurgia. Esse movimento é impulsionado pela crescente exigência por soluções que combinem desempenho técnico, sustentabilidade e inovação.

A realidade de grandes empreendimentos em diferentes regiões do país nos obriga a investir continuamente na formação e capacitação de mão de obra técnica local, com domínio de tecnologias integradas ao estado da arte no desenvolvimento de projetos. Ferramentas como escaneamento 3D, drones, sistema BIM e gestão digital de projetos (AWP) fazem parte da nossa rotina operacional, permitindo um controle mais preciso de cronogramas, custos e desempenho técnico.

A integração de requisitos ESG às nossas operações é uma realidade, configurando-se uma prioridade estratégica. Sustentabilidade e gestão de riscos socioambientais são elementos incorporados desde a etapa conceitual até a implantação de cada projeto. Esse alinhamento é fundamental para atender às expectativas de um mercado cada vez mais criterioso e atento à governança e ao impacto das operações.

O Grupo Sereng trabalha com foco total na excelência técnica, na segurança operacional e na geração de valor para nossos clientes. Atuamos com processos de gestão certificados nas normas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, o que nos permite manter um padrão de qualidade consistente em todas as etapas de desenvolvimento de um projeto.

Nosso compromisso é com a construção de um futuro mais seguro, eficiente e sustentável para todos os envolvidos na cadeia da engenharia industrial.

Alfredo Brandão | CEO do Grupo Sereng

Excelência em projetos multidisciplinares, topografia, geotecnia e obras civis

O ano de 2024 representou para a Projeta Consultoria e Serviços a confirmação de sua trajetória de crescimento sólido, consolidando-se entre as maiores empresas de engenharia consultiva do país. Mantivemos desempenho de excelência em projetos multidisciplinares, topografia, geotecnia e obras civis, reforçando nosso compromisso com a segurança, alcançando zero acidentes com afastamento em nossas operações.

A par tir de nossa sede em São Luís – MA e das filiais em Parauapebas, Marabá, Belém, Canaã dos Carajás, Fortaleza e postos avançados em Belo Horizonte e São Paulo, ampliamos nossa capilaridade no atendimento a clientes estratégicos nos setores de mineração, energia, papel e celulose, siderurgia, portuário e petróleo & gás. Destaca-se ainda a consolidação da Projeta USA, em Orlando (FL), que fortalece nossa presença internacional. Nosso crescimento é sustentado por uma política de compliance robusta, alicerçada em princípios de honestidade, humanidade, humildade e humor, transmitidos a todos os integrantes do grupo.

Para o próximo triênio, projetamos ampliar nossa participação em setores emergentes, como alimentício, fertilizantes, cimenteiro e comércio de aço, além de fortalecer a atuação em clientes consolidados. Nosso objetivo é elevar em 7 pontos percentuais o EBITDA, sustentados por uma diretriz de eficiência orçamentária que garante competitividade e viabilidade nos certames. Seguiremos transformando desafios em soluções de engenharia com confiança, atuando com precisão técnica, segurança e cumprimento de prazos.

Samih Muribeca | Diretor Comercial da Projeta

CMPC terá fábrica de celulose no RS com tecnologia de menor impacto ambiental

Grupo chileno CMPC investirá R$ 25 bilhões para implantar em Barra do Ribeiro (RS) uma fábrica de celulose de última geração, com capacidade anual de 2,5 milhões de toneladas, e um terminal portuário para escoamento da produção. Baseada no conceito BAT (Best Available Technology) – que adota as soluções técnicas mais avançadas para maximizar eficiência e minimizar impactos ambientais –, a unidade promete equipamentos de ponta, alta eficiência energética e sistemas rigorosos de controle ambiental. As obras devem se iniciar no próximo ano, com conclusão prevista para 2029.

estará próxima dos mais exigentes  standards do setor industrial no Brasil e no mundo”, completa. Ainda segundo o executivo, a CMPC é uma das indústrias de celulose com menor índice de uso de água por tonelada produzida. “Além disso, nosso sistema de tratamento terciário garante que a água devolvida seja mais limpa do que a captada. Para completar, a água também é um meio de transporte, pois 97% da nossa produção é escoada por hidrovia para o porto público de Rio Grande, onde é exportada para o mundo”, revela. Sob a perspectiva energética, “a CMPC deve ampliar o

O foco na menor pegada ambiental norteia o empreendimento, que não por acaso foi batizado de Projeto Natureza CMPC. Em geral, uma fábrica de celulose, mesmo operando com tecnologias modernas, envolve riscos ambientais que precisam ser controlados. O processo industrial demanda grande volume de água e gera efluentes que, se não tratados adequadamente, podem alterar a qualidade dos rios e afetar ecossistemas aquáticos. Há também emissões atmosféricas de compostos como dióxido de enxofre e material particulado, além do risco de odores característicos do processo de polpação. Outro ponto sensível é a pressão sobre áreas florestais para o abastecimento de matéria-prima, que exige manejo responsável para evitar perda de biodiversidade e degradação do solo.

“A unidade de Barra do Ribeiro utilizará os mais altos padrões tecnológicos e adotará rigorosos mecanismos de controle ambiental, assim como já acontece na planta de Guaíba”, promete o diretor-geral de celulose da CMPC no Brasil, Antonio Lacerda. “Para isso, estamos trabalhando alicerçados pelo modelo BAT (Best Available Technology), em que buscamos os melhores equipamentos e inovações existentes no mundo para a composição dessa linha produtiva. Isso assegura que a operação

sionais da região, garantindo que moradores próximos ao empreendimento possam integrar o projeto. “A CMPC possui histórico consolidado na formação de profissionais, como ocorreu na ampliação da unidade Guaíba em 2013, e mantém programas fixos de qualificação com forte reconhecimento no setor”, diz Lacerda. Entre as iniciativas estão o Curso Técnico de Manutenção de Máquinas Industriais, iniciado em 2025 e voltado exclusivamente para PCDs, e o Curso Técnico em Celulose e Papel, promovido em parceria com o Senai-RS.

seu grau de autossuficiência com a execução da nova unidade, pois o modelo de produção de celulose que adotamos aproveita resíduos do próprio processo para gerar energia limpa”, completa.

O Projeto Natureza compreende a instalação de um parque industrial composto por uma planta com capacidade anual de 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada de eucalipto – matéria-prima para a fabricação de diferentes tipos de papéis, embalagens e produtos higiênicos, além de estar presente em itens como alimentos, medicamentos e cosméticos.

Desde o lançamento, em abril de 2024, o projeto já obteve a aprovação dos termos de referência para a elaboração do estudo de impacto ambiental e instalou o comitê de governança, responsável pelo monitoramento da nova unidade em Barra do Ribeiro. Atualmente, o projeto está na fase de obtenção das licenças necessárias, com início das obras previsto para 2026 e conclusão estimada para 2029.

Para a construção e operação da nova unidade da CMPC, a estimativa é gerar 12 mil empregos nas obras e 1,5 mil postos de trabalho permanentes, com foco na valorização da mão de obra local. Nesse sentido, está previsto um programa de capacitação para habilitar profis-

INVESTIMENT O EM NOVO PORTO

Para o projeto, a empresa planeja a instalação de um novo terminal de uso privado no Porto de Rio Grande. De acordo com o diretor-geral, a proposta é que esse terminal seja coberto e ofereça um ganho de performance no embarque de celulose para exportação, uma vez que se fala de um considerável aumento de produção com a nova unidade. No Brasil, a CMPC produz 2,3 milhões de toneladas da matéria-prima por ano. Com a nova fábrica, a empresa vai mais do que dobrar a produção, o que impactará a movimentação de cargas no Rio Grande do Sul.

“No protocolo de intenções assinado em 2024, a CMPC e o Estado preveem melhorias na infraestrutura logística local, como a modernização de rodovias e o incremento em operação portuária”, salienta Lacerda. A empresa também fará obras de dragagem e de ampliação da capacidade de armazenagem nos portos de Rio Grande e Pelotas.

De acordo com o executivo, estão planejadas obras de pavimentação asfáltica, melhorias em trevos de municípios e construção de novos acessos rodoviários para o Porto de Pelotas e para a Fazenda Barba Negra, de propriedade da empresa. “As melhorias facilitarão o fluxo de caminhões e reduzirão o percurso em áreas urbanas”, acredita o diretor-geral.

CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

Com uma unidade industrial localizada em Guaíba (RS), a CMPC historicamente utiliza a hidrovia da Lagoa dos Patos para o transporte de cargas. Com um porto próprio em sua planta industrial, a empresa leva a celulose da região metropolitana de Porto Alegre até o Porto de Rio Grande. “A mesma barcaça se desloca para Pelotas, recebe madeira de eucalipto, que é plantada e colhida na região sul do Estado, e retorna até a unidade produtiva. Essa logística circular evita a realização de 100 mil viagens de caminhão por ano”, salienta Lacerda, lembrando que, em 2024, a organização foi responsável por mais de 40% da movimentação total por hidrovias no Rio Grande do Sul.

Segundo maior produtor mundial de celulose, o grupo chileno CMPC completou 105 anos de atuação e mantém mais de 17 mil colaboradores distribuídos por 46 unidades industriais em oito países da América Latina. No Brasil, está presente desde 2009, com a operação de celulose em Guaíba – já classificada como a maior indústria do Rio Grande do Sul pelo índice VPG (Valor Ponderado de Grandeza) – e emprega 6,6 mil profissionais em atividades industriais, florestais e portuárias. Em 2022, a companhia ampliou sua presença no País ao assumir três unidades industriais da Iguaçu Celulose e Papel, incorporando ao portfólio nacional sua terceira linha de negócios – embalagens sustentáveis (biopackaging), que se somam à produção de celulose e aos papéis tissue da marca Softys.

Programas ambientais

O Projeto Natureza inclui o Parque Ecológico Barba Negra, área de preservação e pesquisa voltada à proteção da biodiversidade local. “Muito além da tecnologia, cabe destacar que o projeto busca proteger e valorizar flora e fauna nativas a partir da criação do parque. O espaço ficará aberto para visitação e roteiros turísticos, com o objetivo de tornar o local uma referência em contato com a natureza, biodiversidade, estudos ambientais e preservação”, diz Lacerda.

Em Barra do Ribeiro, a companhia já mantém um viveiro de mudas e um laboratório de pesquisa genética de eucalipto, fortalecendo a base científica e tecnológica de suas operações florestais. No total, a CMPC possui mais de mil propriedades em 73 municípios, somando 496 mil hectares, dos quais 210 mil hectares são de preservação ambiental e o restante dedicado ao cultivo de eucalipto.

Paralelamente, o programa RS+Renda visa ampliar a produção florestal com o envolvimento de produtores rurais, oferecendo renda anual, compra garantida da madeira, colheita no prazo acordado e previsibilidade financeira, permitin-

do aos proprietários integrar a cadeia produtiva da companhia. O foco está nas regiões Metropolitana e Sul do Rio Grande do Sul, onde a logística já é competitiva, pois são localidades nas quais a empresa já tem estabelecida boa parte da operação florestal, tornando a logística competitiva.

O planejamento prevê a expansão de cerca de 80 mil hectares em plantios produtivos de eucalipto, consolidando a estratégia da empresa de crescimento sustentável, inovação tecnológica e valorização ambiental. “Em nosso planejamento, estamos dando continuidade e fortalecendo a atuação do RS+Renda. O objetivo é incentivar ainda mais os produtores rurais a iniciarem o plantio de eucalipto com condições atraentes e rentáveis”, afirma Lacerda.

Arauco vai investir R$ 25 bi em nova fábrica

O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de celulose do mundo. Em 2024, exportou aproximadamente US$ 10,6 bilhões em celulose, marcando um aumento de 33,2% em relação ao ano anterior, conforme dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Esse crescimento reflete a expansão da produção, que atingiu 25,5 milhões de toneladas, e a diversificação dos mercados consumidores, com destaque para a China, que adquiriu US$ 4,8 bilhões em celulose brasileira, representando 96% desse montante.

Para ampliar sua presença no País, empresas como Arauco, Suzano, Bracell e Klabin, além da CMPC, anunciaram investimentos que somam R$ 105 bilhões até 2028, destinados à construção de novas fábricas, expansão de plantas existentes e melhorias na infraestrutura logística, garantindo o escoamento da produção e reforçando o papel

do Brasil como protagonista no mercado global de celulose.

O grupo Arauco está erguendo a maior fábrica de celulose do mundo em Mato Grosso do Sul. O Projeto Sucuriú, nome dado em referência ao rio que corta a região, está localizado a 50 km da área urbana de Inocência, cidade com 8.404 habitantes. As obras de terraplenagem e civis começaram em 2025, com previsão de que a fábrica inicie a produção em 2028. O investimento na fase industrial é estimado em R$ 25 bilhões, sem considerar os recursos destinados à logística, e a geração de empregos deve atingir 14 mil pessoas no pico das obras e 6 mil funcionários na operação, distribuídos entre as áreas florestal, industrial e de logística.

Para escoamento da produção da nova fábrica, o planejamento inclui a construção de um ramal ferroviário de 47 km, conectando a área de expedição da unidade ao pátio da ferrovia

da Rumo, destinado ao Porto de Santos, com aporte de R$ 1 bilhão, além de uso estratégico de hidrovia, que reduz, segundo a empresa, em 80% a emissão de CO2 e retira cerca de 6 mil caminhões das estradas por mês, enquanto o transporte ferroviário diminui em 60% a emissão de gases em comparação ao rodoviário.

Além disso, a Arauco planeja R$ 5,5 bilhões em infraestrutura logística complementar para garantir o escoamento da produção anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto até o Porto de Santos, de onde seguirá para diversos mercados internacionais. Entre 95% e 98% do volume produzido será destinado à exportação, percorrendo 1.050 km por ferrovia, com avaliação de modais hidroviário e rodoviário em trechos estratégicos. A operação prevê trens formados por 100 vagões especialmente projetados para transportar até 9,6 mil toneladas por dia.

Refinarias de etanol de milho iniciam ciclo de R$ 7 bilhões

O aumento do percentual de etanol na gasolina, de 27% para 30%, que começou a valer em 1º de agosto, coincidiu com investimentos bilionários confirmados por quatro grandes grupos do setor de biocombustíveis em três estados brasileiros.

FS, Grupo Potencial, Inpasa e São Martinho aportarão mais de R$7 bilhões em projetos de construção e ampliação de refinarias de etanol de milho. Elas ajudarão a atender o aumento na mistura, em decisão tomada pelo Conselho Nacional de Pesquisa Energética (CNPE) e que está alinhada com a Lei do Combustível do Futuro, que prevê até 35% do teor de etanol na gasolina.

De acordo com o que já foi divulgado pelas empresas, serão adicionados pelo menos 1,2 bilhão de litros de etanol de milho por ano à produção brasileira. Isso significa quase 15% do que foi produzido deste insumo na última safra 2024/2025, quando o etanol de milho atingiu 8,2 bilhões de litros.

Os investimentos se concentram em Goiás, Paraná e Mato Grosso, sendo que o estado goiano receberá dois desses projetos, incluindo uma ampliação. A operação dessas unidades está prevista para o período entre 2026 e 2028.

O mercado para o etanol de milho tem crescido nos últimos anos e aumentado a participação na produção total do biocombustível no Brasil. As primeiras gotas de etanol de milho saíram na safra de 2013/2014 e ele vem crescendo de forma significativa, ano após ano. A estimativa da União Nacional do Etanol de Milho (Unem) é de que a safra 2025/2026 produza mais de 10 milhões de litros, chegando a cer-

ca de 25% de participação, 10% a mais que a última safra, que acumulou 15% de participação.

ONDE FICAM AS NOVAS PLANTAS

FS

• R$ 2 bilhões

• Construção de refinaria em Campo Novo do Parecis (MT)

• 540 milhões de litros de etanol de milho por ano

• Início da operação em 2026

Grupo Potencial

• R$ 2 bilhões

• Construção de refinaria na Lapa (PR)

• 450 milhões de litros de etanol de milho por ano

• Início da operação em 2028

Inpasa

• R$ 2,5 bilhões

• Construção de refinaria em Rio Verde (GO)

• Sem detalhes sobre capacidade e início da operação

São Mar tinho

• R$ 1,1 bilhão

• Ampliação da refinaria de Quirinópolis (GO)

• 270 milhões de litros de etanol de milho por ano

• Início da operação em 2027

Revitalização da maior fábrica de refrigerantes supera desafio logístico

A Engemon Engenharia finalizou a revitalização da maior fábrica de refrigerantes do mundo, localizada em Jundiaí (SP). O projeto modernizou diversas áreas da planta, incluiu a reforma e otimização do pátio de veículos, com 30 mil m² para carretas e veículos leves, além de melhorias na portaria e novas áreas administrativas e de apoio.

Com fluxo diário de 1.200 a 1.500 veículos, o maior desafio foi executar as obras sem interromper a operação. Para isso, as intervenções foram realizadas em 18 fases, mantendo o pátio 100% ocupado durante todo o período. A reforma da portaria, ponto de acesso, também foi conduzida sem afetar o fluxo de entrada.

Além da pavimentação em concreto mais durável, o projeto incluiu a instalação de LED para maior eficiência energética e modernização da infraestrutura elétrica e hidráulica. A nova es-

trutura está preparada para o tráfego intenso de veículos pesados.

O uso de BIM (Building Information Modeling) foi essencial, garantindo assertividade na execução, integração das fases, redução de riscos e otimização de custos e prazos.

Nos últimos dois anos, a Engemon realizou outros projetos de grande porte, como o galpão logístico em Campo Grande e o galpão logístico FW 10, em Santa Catarina. Ambos apresentaram desafios como estabilização de solo e condições climáticas adversas, mas foram concluídos no prazo.

O setor de galpões logísticos representa hoje 15% do

faturamento da Engemon, com crescimento de 30% ao ano. A empresa espera dobrar esse volume em três anos, com foco em inovação, sustentabilidade e maior presença no mercado.

CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

Produção de biometano da Gás Verde avança com novas tecnologias e infraestrutura ampliada

A unidade de produção de biometano da Gás Verde, localizada em Seropédica, no Rio de Janeiro, passa por uma modernização que amplia sua eficiência e integra novos processos de aproveitamento energético. O projeto reforça o papel da planta na transição energética e na economia circular, transformando resíduos orgânicos em energia limpa.

O primeiro grande desafio foi realizar o as-built dos diagramas de processo (P&IDs), registrando todas as alterações implementadas desde o start-up da unidade até meados de 2024. Essa etapa, conduzida pela Fox Engenharia, garantiu uma base técnica confiável para operação e manutenção, assegurando maior segurança operacional e alinhamento da planta com seus parâmetros reais.

Com a conclusão dessa fase, iniciou-se o segundo desafio: integrar novas tecnologias para produção de dióxido de carbono (CO₂) e nitrogênio (N₂). O processo exigiu análise detalhada dos documentos fornecidos pelos desenvolvedores das tecnologias e a compatibilização dos novos

sistemas com os processos já existentes, preservando a performance das unidades e garantindo sinergia entre todas as operações.

Além da verificação técnica, a Fox Engenharia desenvolveu todos os projetos complementares não contemplados pelos fornecedores originais. Essa etapa envolveu disciplinas essenciais como implantação, processo, instrumentação, tubulação, elétrica, civil, drenagem, pavimentação e estrutura metálica da planta.

Entre as soluções incorporadas ao escopo do projeto estão a implantação de uma ilha de potência para geração de energia elétrica a partir do biometano remanescente e a construção de uma nova subestação elétrica, aumentando a autonomia e a eficiência energética da unidade.

Com visitas técnicas frequentes e ajustes rápidos incorporados aos documentos atualizados, o projeto avança com agilidade e precisão. A modernização reforça a atuação estratégica da Fox Engenharia no setor de energias renováveis, consolidando sua contribuição para o fortalecimento da matriz energética sustentável no Brasil.

Sinergia para Projeto E2G busca aprimorar produção de etanol em Valparaíso, SP

O Projeto E2G (Etanol 2ª Geração) representa um marco de colaboração estratégica entre KAEFER TECKMA e KAEFER RIP, consolidando a força do Grupo KAEFER na entrega de soluções industriais de alta qualidade. Executado em Valparaíso-SP, este projeto foi desenvolvido para um cliente de referência nacional no setor de energia e biocombustíveis, que buscava aprimorar suas unidades de produção de etanol, com foco em eficiência operacional e sustentabilidade.

Iniciado em outubro de 2023, o projeto já concluído contemplou serviços de montagem industrial realizados pela KAEFER TECKMA e de isolamento térmico e acessos executados pela KAEFER RIP. Entre os resultados, destacam-se a instalação de mais de 1.500ton de tubulações, o lançamento de 500km de cabos elétricos, a montagem de 5.000ton de equipamentos e estruturas, totalizando mais de 2.000.000 horas-homem trabalhadas. Nos serviços complemen-

tares, foram instalados 28 mil m² de isolamento térmico em tanques, equipamentos, jaquetas e tubulações e mais de 120 mil metros lineares de andaimes.

A sinergia entre as equipes permitiu a adoção de processos Lean, melhorias nas rotinas administrativas e operacionais, além de uma gestão próxima e ágil, fundamental para superar os desafios logísticos e técnicos do projeto. O atendimento unificado às demandas e a atuação integrada das duas empresas do Grupo KAEFER foram determinantes para assegurar excelência nos resultados e plena satisfação do cliente. Esta operação evidencia como a colaboração estratégica impulsiona ganhos, estimula a inovação e consolida elevados padrões de qualidade no setor industrial. Além disso, a oferta de serviços integrados por um único grupo simplifica a gestão do projeto para o cliente, proporcionando maior eficiência e tranquilidade ao longo de toda a execução.

Os desafios técnicos da construção de complexo hospitalar

Com investimento inicial de R$ 299 milhões, o novo Hospital da Mulher de Palmas (TO) teve as obras iniciadas em junho e devem durar 22 meses. Por meio de uma parceria público-privada (PPP) com o governo do Tocantins, a Opy Health será responsável por construir e gerenciar sua operação durante 30 anos. Construir um hospital requer precisão técnica e coordenação multidisciplinar além do padrão de obras comerciais ou industriais, dizem os especialistas.

“Projetar e executar uma unidade hospitalar de alta complexidade, como será o novo Hospital da Mulher de Palmas, exige um nível de precisão técnica, coordenação multidisciplinar e compromisso com a excelência que vai muito além do que se observa em empreendimentos comerciais ou industriais convencionais”, salienta Cassio Oliveira Silva, gerente de contrato da Afonso França Engenharia, empresa responsável pelas obras da unidade de saúde.

Diferente de obras corporativas ou fabris – nas quais o uso é mais restrito e os fluxos operacionais são mais previsíveis –, o hospital será um equipamento de saúde pública de referência regional, com a movimentação que uma unidade dessas exige. O local terá atendimento de alta complexidade, incluindo a implantação da primeira UTI obstétrica-ginecológica da região. Isso impõe uma série de requi -

Principais edificações que compõem o hospital

Casa da Gestante – 460,37 m²

Ambulatório – 525,77 m²

Restaurante – 247,36 m²

Central de Utilidades – 815,83 m²

Guaritas – 27,01 m² e 27,04 m²

Prédio principal, estruturado em:

Pavimento térreo – 7.493,82 m²

1º pavimento – 6.764,88 m²

2º pavimento – 2.567,77 m²

3º pavimento – 2.567,77 m²

4º pavimento – 2.567,77 m²

Ático – 568,72 m²

Cobertura técnica – 157,54 m²

Casa de Máquinas – 478,69 m²

Heliponto – 578,02 m²

Marquise – 1.207,57 m²

sitos técnicos normativos e operacionais que demandam especial atenção desde a concepção do projeto até a entrega final da obra.

Seis vezes maior que o hospital atual, a nova unidade terá 25 mil m² de área construída e contará com 210 leitos, sendo 80 de UTI, com a expectativa de realizar anualmente 6 mil partos e 300 mil exames de imagem (raio-X, tomo-

tez arquitetônica, o empreendimento incorpora soluções sustentáveis, zonas de apoio técnico estrategicamente distribuídas e estrutura para ampliação modular futura, assegurando longevidade funcional e adaptabilidade às demandas em constante evolução na saúde. Sendo assim, é preciso lidar com desafios específicos como a compatibilização de projetos mul -

grafia e ultrassonografia). De acordo com o presidente da Opy Health, Mateus Renault, o projeto reforça a estratégia da empresa de investir em infraestrutura social. “As obras já estão em andamento com máquinas e tratores em operação. Temos um período de 22 meses, trabalhando em módulos, para entregar a construção. Serão quase meio bilhão de reais investidos em infraestrutura e serviços durante os 30 anos de contrato”, afirma Renault. A conclusão da obra, que prevê gerar 300 empregos, está prevista para o segundo semestre de 2027, além de outros R$ 473 milhões em investimentos adicionais em infraestrutura ao longo da concessão.

“Trata-se de uma obra de grande porte e alta complexidade, composta por múltiplas edificações que integram o complexo hospitalar”, salienta Silva. O projeto foi concebido para assegurar eficiência operacional, flexibilidade de uso e conformidade com as exigências normativas de infraestrutura hospitalar de alto desempenho. Ele também prioriza a otimização dos fluxos logísticos e a segregação técnico-assistencial, em conformidade com a RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais diretrizes do setor de saúde.

De acordo com o gerente, além da robus -

tidisciplinares (arquitetônico, estrutural, elétrico, hidrossanitário, gases medicinais, climatização, TI, segurança e automação hospitalar), um rígido controle sobre zonas críticas, como centros cirúrgicos, UTI e áreas de isolamento, e execução de sistemas com redundância de energia e climatização, com ênfase em ambientes de suporte à vida.

É necessária também, segundo ele, uma atenção especial à setorização de fluxos –sujo, limpo, movimentação de pacientes, visitantes, profissionais e materiais –, fundamental para o controle de infecção hospitalar, e uso de materiais e soluções de alto padrão de durabilidade e higiene. “Como se trata de uma estrutura voltada ao cuidado da mulher em todas as fases da vida, temos o compromisso de entregar um ambiente funcional, acolhedor e humanizado, com acabamentos de alto padrão e atenção ao conforto térmico, acústico e visual, algo essencial para um espaço sensível como a UTI obstétrica-ginecológica”, detalha Silva. No que diz respeito à climatização, o projeto adota sistemas de expansão direta e água gelada em setores estratégicos, com controle de temperatura, umidade e pressão diferencial, assegurando conforto térmico e biosseguran -

ça em ambientes críticos como centro cirúrgico, UTI, leitos de isolamento e laboratórios. Além disso, estão previstas áreas com renovação de ar 100% externa, filtragem absoluta (HEPA) e controle de particulados.

O sistema elétrico foi projetado com alimentação redundante e sistemas de emergência, garantindo o funcionamento ininterrupto de equipamentos essenciais. Estão sendo incluídos quadros de energia setorizados, grupos geradores e no-breaks, com circuitos dedicados para áreas críticas, sistemas de TI e automação hospitalar, além de infraestrutura preparada para a futura incorporação de fontes de energia limpa.

Na par te hidrossanitária, os sistemas de água potável, gases medicinais, esgoto e águas pluviais foram desenvolvidos de forma integrada, priorizando a setorização, manutenção simplificada e controle rigoroso de contaminação cruzada. A rede de gases medicinais atende aos padrões hospitalares mais exigentes, com central de controle, distribuição pressurizada e pontos de uso estrategicamente posicionados.

“Em um local de alta complexidade como esse, os sistemas prediais – climatização, elétrica e hidráulica – não são apenas infraestruturas de suporte. São componentes críticos para a segurança, eficiência e continuidade do atendimento assistencial. Por isso, estamos adotando uma abordagem altamente técnica, com foco na integração interdisciplinar, desempenho, redundância e conformidade normativa”, assinala Silva. Para garantir a coordenação entre as disciplinas técnicas, está sendo utilizada a modelagem BIM, visando antever, segundo ele, interferências, aprimorar a sinergia dos sistemas e assegurar que todas as soluções adotadas estejam alinhadas com os fluxos hospitalares, exigências sanitárias e protocolos operacionais.

Nesse sentido, o projeto do novo Hospital da Mulher incorpora tecnologias construtivas inovadoras, com foco na eficiência executiva, qualidade técnica e sustentabilidade. Entre as novidades, está a substituição da alvenaria convencional por isopainéis (painéis isotérmicos), que oferecem vantagens, como maior ra-

pidez de instalação, melhor desempenho térmico e acústico, menor geração de resíduos e bom acabamento final. Essa tecnologia, segundo o gerente, é bastante utilizada em edificações hospitalares e industriais de alto padrão, porque contribui para a eficiência dos ambientes controlados e facilita a manutenção no longo prazo.

Além disso, está sendo estudada a adoção de estruturas em steel frame em áreas específicas do projeto como alternativa ao concreto armado tradicional. O sistema oferece agilidade na montagem, precisão dimensional e menor interferência no canteiro, o que é especialmente relevante em obras com cronogramas rígidos e alta exigência de qualidade. “Uma das premissas da obra é otimizar prazos e garantir maior controle sobre os processos, o que tem impulsionado a adoção de soluções industrializadas e sistemas construtivos alternativos às metodologias tradicionais”, frisa Silva. “Trata-se de um esforço contínuo de engenharia integrada, em que cada sistema é tratado com a complexidade que um hospital moderno exige. Nosso objetivo é assegurar não apenas conformidade técnica, mas também confiabilidade, segurança operacional e excelência no atendimento ao público e às equipes assistenciais.”

Sobre a concessionária

Opy Health é uma empresa de serviços não clínicos e de infraestrutura em hospitais públicos e privados, sob gestão da IG4 Capital. Iniciou suas operações em 2020 e atualmente opera o Hospital Delphina Aziz (Manaus, AM) e o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC – Belo Horizonte, MG), além de parcerias com a Sociedade Israelita Albert Einstein na operação do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) e no Hospital Estadual de Urgências de Goiás (HUGO), em Goiânia.

O potencial de data centers no País e a construção do maior complexo da A. Latina

A cada avanço pelo uso de novas tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), cresce a demanda pelos serviços digitais e a necessidade de infraestrutura para que as empresas atendam esses padrões tecnológicos. Isso explica o crescimento pela busca de data centers - espaços físicos com recursos de armazenamento, processamento e rede para gerenciar grandes volumes de dados como as soluções em nuvem em larga escala.

Prova dessa tendência foi o resultado do Relatório Setorial 2024 – Macrossetor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), divulgado pela Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais em julho deste ano, o qual prevê R$ 774 bilhões em tecnologias de transformação digital até 2028.

Segundo o estudo, entre as áreas que receberão mais atenção, estão Nuvem (R$ 331,9 bilhões), Inteligência Artificial (R$ 145,9 bilhões) e Big Data & Analytics (R$ 110,5 bilhões). No início do ano, a Brasscom já havia divulgado que o Brasil lidera o mercado de data centers na América Latina, representando 50% dos investimentos na região, com crescimento de cerca de US$ 2,07 bilhões em 2024 e previsão de expansão em mais US$ 3,5 bilhões até 2029. Um crescimento médio anual de 11,05%.

Dentre as empresas atentas a este mercado e que buscam aumentar o número da oferta de data centers no país, está a Scala Data Centers, especializada em construir e operar estes espaços de grande escala (hyperscale), com foco na região da América Latina. No Brasil, a empresa possui operações e projetos em desenvolvimento nos seguintes municípios: Ba -

rueri (SP), Campinas (SP), Jundiaí (SP), Porto Alegre (RS), Eldorado do Sul (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Fortaleza (CE).

Em Barueri, na grande São Paulo, a empresa inaugurou, em agosto deste ano, a Fase 2 da expansão do maior complexo de data centers da América Latina: o Campus Sca -

ca Latina em potência projetada. O empreendimento conta com um investimento de R$ 6,2 bilhões, valor superior ao total a ser investido na construção do Túnel Santos-Guarujá (R$ 5,8 bilhões). Somado ao valor já investido na Fase 1, a Scala informou o total de mais de R$ 10 bilhões investidos neste campus.

la Tamboré. Q uando concluído, o campus terá 17 prédios e três subestações de energia, destacando-se como um dos dez maiores do mundo, com uma capacidade total de 6 0 0 MW, equivalente ao consumo energético da cidade de Brasília.

SOBRE O GIGANTE CAMPUS

SCALA

TAMBORÉ

Localizado às margens do Rodoanel, em uma área de hiperconectividade na Grande São Paulo, o campus já é o maior da Améri -

O projeto compreende 45 mil m² de área construída, contando com 8 pavimentos. A estrutura, que contará com 17 datacenters verticais, demandará um consumo mensal de energia maior que o de toda a Nicarágua, ultrapassando os US$ 80 milhões em investimentos.

A segunda fase contará com 158 MW de TI e inclui dois prédios já em operação, SGRUTB08 e SGRUTB12, que atendem a dois clientes Hyperscale; além de uma subestação e três prédios em construção, SGRUTB09, SGRUTB10 e SGRUTB67, com clientes âncora já definidos e previstos para entrarem em operação em 2 025.

“Isso é apenas o começo diante do que o país pode realizar. A demanda por data centers cresce de sete a dez vezes com a inteligência artificial, o que nos posiciona não só para atender o mercado local, mas também para exportar soluções de data centers, contribuindo para resolver desafios globais, especialmente na América do Norte. Tenho muito orgulho de estar em São Paulo, em Barueri, com esse projeto, reafirmando nosso compromisso de continuar investindo e habilitando o progresso na nossa nação e na região”, afirmou Marcos Peigo, CEO e cofundador da Scala.

“Cidade

de data centers” projetada para IA está sendo construída no RS

Com um investimento inicial de R$ 3 bilhões, está sendo construída a Scala AI City, “uma cidade de data centers que será instalada em Eldorado do Sul (RS). A estrutura está sendo projetada para ser um polo estratégico de inovação com

capacidade inicial de TI de 54 megawatt (MW), e com potencial de expansão que pode atingir 4,75 GW (4,75 mil MW) em 10 milhões de metros quadrados – o equivalente a 6,5 mil campos de futebol.

A Scala AI City foi anunciada em setembro de 2024, quando o governo do Estado e a Scala Data Centers assinaram protocolo de intenções com a Prefeitura de Eldorado do Sul para viabilizar a construção. O empreendimento será interligado ao data center SPOAPA01 da Scala, localizado em Porto Alegre, e futuramente estará conectada ao cabo submarino Malbec, que liga São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires.

O projeto adota um de-

sign “FutureProof”, pensado para as cargas de trabalho mais intensivas de treinamento de IA. Isso se traduz em racks com capacidades que superam 150 kW, em comparação aos 20 kW usuais dos data centers convencionais. Além disso, o campus usará tecnologia de resfriamento líquido, indispensável para lidar com o calor gerado pelos processadores de IA.

Em maio deste ano, o Ministério de Minas de Energia autorizou a conexão de 5 gigawatts (GW) de energia para a cidade de data centers de Eldorado do Sul. Isso porque, o crescimento de demanda provocada pelos workloads (quantidade de processamento e cargas de trabalho que um aparelho recebe durante um determinado período) de Inteligência Artificial (IA), exigem alta densidade computacional e fornecimento energético. Segundo informações do Ministério, quando totalmente desenvolvida, a cidade de data centers contará com uma capacidade de 4,75 GW, volume de energia superior ao consumo de todo o Estado do Rio de Janeiro.

Nova unidade pediátrica terá 210 leitos

Com 23 pavimentos, incluindo cinco subsolos, a nova unidade do Sabará Hospital Infantil está em construção no coração do bairro de Pinheiros, em São Paulo, e promete redefinir o padrão de atendimento pediátrico no Brasil. O projeto contempla 210 leitos, 12 salas cirúrgicas e capacidade para até 100 mil atendimentos ambulatoriais por ano, inspirado nos mais avançados Children’s Hospitals do mundo.

O empreendimento ocupa um terreno de 4.941,69 m² e vem sendo executado com soluções altamente tecnológicas e sustentáveis. A fundação foi dimensionada para vencer vãos de até 25 metros, possibilitando a construção sobre a linha amarela do metrô, a apenas 2 metros do túnel. Uma contenção especial foi desenvolvida sem uso de tirantes, respeitando a complexidade do subsolo urbano. A logística de obra exigiu planejamento rigoroso para minimizar impactos no entorno residencial e nos acessos da região.

Serão empregados, aproximadamente, 25 mil m³ de concreto e 2.500 toneladas de

aço ao longo da execução, evidenciando a robustez estrutural e a complexidade técnica da construção. Todo o projeto está orientado para conquistar a certificação LEED Gold, incorporando práticas de engenharia verde, como estratégias de redução de emissão de gases de efeito estufa e análise de cenários construtivos com foco em eficiência energética.

Além do impacto assistencial, o Sabará também se destaca no design hospitalar. Em 2024, o projeto foi reconhecido com três prêmios internacionais de arquitetura e inovação em saúde.

Mais do que uma nova edificação, o novo Saba -

rá Hospital Infantil representa um verdadeiro marco social e urbano, com potencial para transformar o acesso à saúde infantil de qualidade na capital paulista. A Afonso França Engenharia tem orgulho em contribuir com essa obra de relevância ímpar, que simboliza o poder da engenharia a serviço da vida.

CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

Industrialização construtiva: excelência e competitividade

Seguindo uma tendência global, a industrialização da construção civil ganha cada vez mais força no cenário econômico brasileiro, e a A.Yoshii General Construction se consolida como referência no assunto.

A vertical de obras corporativas e industriais do Grupo A.Yoshii — que completa 60 anos de fundação este ano — possui um vasto portfólio de projetos com aplicação de tecnologias cons-

Para Evandro Zagatto, diretor executivo da General Construction, a industrialização construtiva garante benefícios aos clientes:

“A agilidade proporcionada pela redução dos prazos construtivos assegura diversos benefí-

Com mais de 50 anos de atuação em engenharia industrial, a Minerbo-Fuchs tem acompanhado de forma ativa e estratégica as transformações estruturais de setores como o vidreiro, farmacêutico e automotivo. A experiência acumulada em centenas de plantas industriais, desde projetos greenfield até complexos retrofits, evidencia uma mudança sistêmica: a união da sustentabilidade, digitalização e inovação tecnológica como eixo central do desempenho e competitividade industrial.

Verállia, Libbs e BYD são exemplos recentes de projetos que expressam essa realidade, tanto na elaboração de engenharia (básica à deta-

Redução de CO2 é um dos principais fatores que impulsionam essa transformação industrutivas e soluções de reengenharia que otimizam custos, garantem resultados de alto desempenho e agregam valor sustentável aos empreendimentos.

Notamos uma crescente demanda por empresas preparadas para atender obras com rápida mobilização e execução. O mercado de obras corporativas anseia por velocidade construtiva na mesma proporção em que exige qualidade, transparência nas relações, o cumprimento dos prazos assumidos e compromisso com a meta de zero acidentes nos canteiros das obras.

Temos satisfação em poder oferecer aos clientes esta modalidade construtiva que vem preenchendo nosso portfólio com projetos para os mais diversos segmentos econômicos, como: aeroportuário, papel e celulose, alimentício, educacional e até mesmo hospitalar. De instalações provisórias à prédios de maior complexidade, concluímos nossos projetos com o mais rigoroso desempenho técnico”.

Diferentemente do modelo de construção tradicional, as técnicas industrializadas permitem significativa redução de resíduos nos canteiros, maior flexibilidade de layout (antes e depois da obra) e aceleram o cronograma de execução. A construção em andamento do novo Centro de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina será mais um exemplo de sucesso das tecnologias construtivas empregadas pela construtora.

Verállia, Libbs e BYD: Convergências que impactam projetos em indústrias distintas

lhada), quanto no gerenciamento, fiscalização e execução de obras industriais. Embora pertençam a segmentos distintos, essas indústrias compar tilham desafios e diretrizes semelhantes, especialmente no que se refere à eficiência energética, digitalização de processos e mitigação de impactos ambientais, fatores que impactam diretamente os parâmetros de projeto, construção e operação de suas instalações, que juntas totalizam mais de 1 milhão de m² projetados e gerenciados pela Minerbo-Fuchs.

No setor farmacêutico, os projetos de áreas limpas envolvem sistemas HVAC com controle de pressão diferencial e filtragem de alta eficiência, otimizando consumo e desempenho. Já as montadoras de veículos elétricos operam unidades fabris integradas a fontes renováveis (como solar e eólica), associadas a sistemas BMS (Builcios aos clientes, dentre eles a possibilidade de iniciarem suas atividades produtivas de maneira antecipada ou mesmo conseguirem programar com clareza as próximas etapas do negócio, após a conclusão do projeto.

trial, com a incorporação de sistemas de cogeração térmica, recuperação de calor residual e automação de controle térmico. Na indústria do vidro, por exemplo, a modernização de fornos contínuos com tecnologias mais modernas, proporciona uma redução significativa na emissão de CO2

Centro de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina Foto: Bruno Ferraro

ding Management System) que garantem máxima eficiência predial.

No campo da automação industrial, a aplicação de tecnologias da Indústria 4.0, como sensores inteligentes, machine learning, gêmeos digitais e manutenção preditiva, oferece ganhos expressivos em rastreabilidade, produtividade e controle de qualidade.

A gestão de resíduos, a qualificação técnica da cadeia de suprimentos e a rastreabilidade ambiental tornaram-se parâmetros críticos em projetos industriais. A crescente exigência por fornecedores com cer tificações ambientais, uso de materiais com Declaração Ambiental de Produto (EPD), controle de emissões na execução de obras e implementação de canteiros com sistemas de gestão sustentável refletem o alinhamento do setor às di-

retrizes ESG e às normas de desempenho ambiental.

Atuar como integradora de soluções completas, dominando normativas setoriais, prá-

CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

ticas ESG e tecnologias emergentes, traduz a capacidade da Minerbo-Fuchs de transformar requisitos operacionais complexos em infraestrutura inteligente.

Setor farmacêutico expande

ciclo de obras industriais

O setor farmacêutico brasileiro atravessa um ciclo de expansão sem precedentes, com previsão de R$ 8,5 bilhões em investimentos até 2026 em novas plantas fabris e aquisição de equipamentos. Os aportes fazem parte de um pacote de R$ 16 bilhões destinados à modernização da indústria, apoiados por políticas públicas como o programa Nova Indústria Brasil, que prevê até R$ 40 bilhões em crédito para inovação e infraestrutura.

A força desse movimento se reflete no im-

pacto econômico: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde responde por 10% do PIB nacional e concentra mais de 30% dos investimentos do país em ciência, tecnologia e inovação. Segundo a CNI, cada R$ 1 milhão aplicado no setor gera R$ 2,46 milhões em valor bruto de produção.

Esse cenário impulsiona empresas especializadas em obras industriais de alta complexidade, como a Rio Verde Engenharia. Com 42 anos de mercado e experiência no segmento desde

2006, a construtora já entregou 13 grandes projetos farmacêuticos e prevê expansão de 15% em seu faturamento ligado ao setor até 2026.

“Atuamos em um ambiente que exige excelência técnica, planejamento rigoroso e flexibilidade operacional. É nesse contexto que consolidamos nossa posição, fidelizando e trazendo novos clientes”, afirma Daniel Peres, vice-presidente da Rio Verde.

Atualmente, a empresa conduz três obras farmacêuticas em execução, somando mais de 46 mil m² de área construída. Todas seguem padrões regulatórios nacionais e internacionais, fundamentais para ambientes produtivos sensíveis. Entre os principais desafios estão obras em fábricas em operação, a coordenação de frentes simultâneas e a rastreabilidade total dos processos.

A sustentabilidade também integra o portfólio: duas das obras em andamento seguem critérios da Certificação LEED, incorporando soluções de eficiência energética, uso racional de recursos e redução de impacto ambiental.

Fundada em 1983, a Rio Verde Engenharia já realizou mais de 190 obras no Brasil, totalizando 3,5 milhões de m² construídos. A empresa atua em segmentos como indústrias, edifícios corporativos, hotéis, resorts, shoppings e infraestrutura.

CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

Painéis elétricos e eletrocentros como nova opção de serviço

A MCM, reconhecida por sua atuação em montagens eletromecânicas, manutenção industrial, engenharia, caldeiraria e obras civis, amplia seu portfólio ao incluir painéis elétricos e eletrocentros como uma nova opção de

serviço para seus clientes. A iniciativa reforça o compromisso da empresa em entregar soluções integradas, combinando tecnologia, eficiência e segurança em projetos industriais de alta complexidade.

Centros logísticos do

Os painéis elétricos, de baixa e média tensão, incluem desde quadros de distribuição e comando até Centros de Controle de Motores (CCM) e sistemas de automação. Já os eletrocentros são modulares e climatizados que abrigam os equipamentos elétricos, garantindo proteção, confiabilidade e redução de prazos de implantação.

“ Identificamos uma oportunidade de oferecer aos nossos clientes soluções completas, do projeto à execução, com a qualidade que já é marca da MCM. Esta nova opção atende à crescente demanda por sistemas elétricos integrados e confiáveis nas indústrias modernas”, explica Márcio Morato diretor da empresa.

O serviço é direcionado a todos setores industriais e de infraestrutura, oferecendo flexibilidade e personalização conforme as necessidades de cada projeto. “Na MCM, projetamos e fabricamos painéis e eletrocentros que atendem aos mais altos padrões de qualidade”, finaliza Morato.

Com a inclusão de painéis elétricos e eletrocentros, a MCM consolida sua posição como parceira estratégica no fornecimento de soluções industriais completas, reforçando a capacidade de atender as tendências de automação, eficiência energética e modernização de plantas.

Mercado Livre em Cajamar

e Guarulhos redefinem a infraestrutura logística

Em Cajamar e Guarulhos, municípios da Região Metropolitana de São Paulo, foram inaugurados recentemente pelo Mercado Livre dois centros logísticos de grande porte. O galpão de Cajamar e a unidade de Guarulhos.

A Tation Engenharia executou nesses galpões os serviços de instalações elétricas, combate a incêndio, hidráulica, conforto térmico e construção civil e conduziu esses projetos com aplicação de tecnologias modernas e soluções de reengenharia, que reduziram custos, integraram disciplinas e asseguraram prazos rigorosos.

Reconhecida pela solidez técnica e pela confiabilidade de suas entregas, a Tation Engenharia se destaca pela capacidade de integrar inovação e gestão eficiente, construindo relações de longo prazo com seus clientes. Além dessas entregas a Tation soma um portfólio robusto de obras, como exemplos recentes citamos: Nissin, Prologis, Aeroporto de Viracopos, dentre outros. Ao todo, já são mais de 170 empreendimentos

entregues, somando mais de 1,5 milhão de m² construídos, sempre com atendimento humanizado e foco em soluções sob medida.

Em 2024, a Tation Engenharia foi reconhecida com o prêmio Meli Awards, na categoria

“Obras”, como melhor fornecedor do Mercado Livre na América Latina — reconhecimento que reforça sua excelência técnica, inovação contínua e compromisso em transformar a infraestrutura que sustenta o mercado digital brasileiro.

Implantação de forno para a Novelis em Pindamonhagaba, SP

Com sólida expertise na execução de projetos industriais de alta complexidade, o Grupo Sereng se consolida como referência em engenharia multidisciplinar no Brasil. Um exemplo emblemático dessa competência é a implantação do Forno Pusher 3 para a Novelis, em Pindamonhangaba (SP). Foram aproximadamente 17.000 horas dedicadas às engenharias Conceitual, Básica e Detalhada, com soluções técnicas desenvolvidas a partir de um diagnóstico preciso das instalações existentes e dos processos operacionais.

Tecnologias de ponta, como escaneamento a laser e modelagem BIM, foram essenciais para garantir precisão, agilidade e integração entre as equipes envolvidas. A atuação colaborativa com

o cliente e a gestão eficiente de recursos asseguraram a entrega dentro dos prazos e com alto padrão de qualidade.

Mais do que entregar soluções técnicas, a Sereng reafirma seu compromisso com a excelência, por meio de um sistema de gestão integrado, certificado nas normas ISO 9001 (qualida-

de), ISO 14001 (gestão ambiental) e ISO 45001 (saúde e segurança ocupacional). Essas certificações internacionais atestam a capacidade da empresa de conduzir projetos com segurança, responsabilidade socioambiental e foco total na satisfação do cliente.

Inovação, comprometimento e resultados, fazem parte do DNA Sereng. Nosso time é formado por profissionais altamente qualificados, preparados para transformar desafios complexos em entregas eficientes, sustentáveis e alinhadas às necessidades estratégicas de cada cliente. Com uma atuação orientada à performance e à melhoria contínua, seguimos aprimorando processos, investindo em tecnologia e entregando projetos que ultrapassam expectativas.

Data center Odata SP4 é entregue em oito meses

Em 2025, a construção do Data Center ODATA SP4, em Osasco (SP), destacou-se como um dos projetos mais desafiadores e inovadores do setor de infraestrutura crítica no Brasil. Entregue

em apenas oito meses, o data center atingiu um marco de velocidade e eficiência, possível graças à expertise da Planem, responsável pela gestão e execução das disciplinas de elétrica, hidráulica e combate a incêndio, conduzindo os processos com rigor técnico e agilidade.

O ODATA SP4 integra a série de centros de dados da ODATA, com alta capacidade e tecnologia avançada para atender às crescentes demandas de computação, armazenamento e serviços de nuvem. O principal desafio foi implementar uma infraestrutura robus-

ta, confiável e escalável em um prazo extremamente apertado, sem abrir mão da qualidade e da eficiência.

A entrega em tempo recorde comprovou a capacidade da Planem em gerenciar obras complexas com cronogramas desafiadores, superando obstáculos técnicos e logísticos. Projetado para ser “AI ready”, o SP4 está preparado para suportar altas densidades computacionais e soluções de inteligência artificial.

A conclusão do projeto reforça o compromisso do setor brasileiro com a evolução tecnológica e a entrega de infraestrutura crítica com qualidade, agilidade e responsabilidade ambiental.

Destaque para os parceiros essenciais: LZA (projetos executivos), Heating Cooling (HVAC), Convergint (sistemas especiais), PML (gerenciamento) e, em especial, a Construtora Fonseca Mercadante (CFM), cuja atuação técnica e operacional foi decisiva. A parceria com a CFM garantiu segurança, qualidade e eficiência na entrega de mais um marco para o setor.

Para mais informações, acesse planem.com.br

Mapa interativo promove agilidade e precisão em shutdown industrial

Intervenções de grande porte nas paradas industriais envolvem alta complexidade, custos elevados e controle rigoroso das atividades, em que falhas no cronograma ou na comunicação podem causar perdas significativas. Nesse contexto, o case destaca o desafio de monitorar centenas de isométricos e frentes de serviço de forma centralizada e acessível para todas as equipes, da operação em campo ao nível gerencial, já que os métodos tradicionais geravam baixa credibilidade dos dados e dificultavam uma visão real do progresso da operação.

Capturando a urgência e os riscos do cenário, a equipe desenvolveu com prontidão uma aplicação online, disruptiva e inovadora: o Smart Map, mapa interativo da planta industrial. A solução permite que as equipes visualizem, acompanhem e gerenciem, em tempo real, o progresso de cada serviço, oferecendo uma precisão sem precedentes nesse tipo de operação.

Entre os resultados imediatos alcançados, destacam-se:

• Monitoramento centralizado de mais de 280 isométricos, com acesso seguro e sempre atualizado para as equipes em campo;

• Suporte essencial para reuniões de status e decisões gerenciais durante a parada;

• Cober tura de área superior a 683.000 m² na planta industrial.

A operação validou a solução e está gerando aprendizado. A equipe KEMPETRO está evoluindo o Smart Map, tornando-o acessível, agregando valor ao cliente e qualificando a gestão com uma visão unificada entre as áreas gerencial e operacional, permitindo:

• Redução dos riscos operacionais;

• Otimização na alocação de equipes e recursos;

• Decisões rápidas e assertivas por parte da liderança;

• Criação de um histórico digital e rastreável de todas as intervenções.

Este é um dos cases que refle-

tem a cultura que inspira o time da KEMPETRO Engenharia: ouvir o cliente, atuar com precisão e agilidade, aprender com a prática e, acima de tudo, usar a inovação como ferramenta de transformação. O que começa como uma resposta a um desafio emergencial está evoluindo para uma plataforma estratégica que oferece um novo patamar de visibilidade e controle para a indústria.

Expansão da fábrica da GE Aerospace em Três Rios, RJ

A expansão da fábrica da GE Aerospace em Três Rios (RJ) está em andamento e conta com a expertise da Sete Engenharia na execução das fundações. Especialista em Fundações e Geotecnia, a Sete Engenharia foi responsável pela cravação das estacas pré-moldadas da nova planta, incluindo estacas pré-moldadas mistas, compostas por elementos de concreto com ponteira metálica, aplicadas em regiões específicas do terreno. Para a execução, foram utilizados bate-estacas hidráulicos, garantindo agilidade e segurança.

O projeto teve início no começo deste ano e prevê um investimento total de R$ 430 milhões, consolidando a unidade de Três Rios como o maior centro de manutenção da GE Aerospace na região. A obra contempla a construção de um galpão de 42.000 m², que dobrará a capacidade de desmontagem, montagem e reparo de motores. Quando concluída, a fábrica terá capacidade para realizar mais de 800 reparos anuais, am-

pliando de forma significativa a atuação da empresa no Brasil e na América Latina.

Além do impacto econômico e da geração de empregos, a expansão representa um avanço tecnológico estratégico. Com a implementação do modelo operacional FLIGHT DECK, a GE Aerospace otimizará processos e reduzirá prazos, fortalecendo o atendimento às companhias aéreas e aproximando ainda mais o Brasil do cenário global da aviação.

A par ticipação da Sete Engenharia nessa obra é reflexo de sua sólida trajetória no mercado, unindo técnica especializada, equipamentos modernos e uma equipe altamente capacitada. Com quase 50 anos de atuação e mais de 12 mil obras realizadas no Brasil e no exterior, a empresa reafirma seu compromisso

em oferecer soluções que combinam qualidade, economia e segurança.

O andamento da fundação marca um passo decisivo para a entrega do empreendimento. À medida que a estrutura da nova planta avança, a Sete Engenharia reforça seu papel em projetos de grande relevância, contribuindo para o desenvolvimento industrial e tecnológico do país.

Acompanhamento da montagem dos isométricos em uma planta industrial.

Fase estratégica na construção do Reator Multipropósito Brasileiro

Próxima de completar 40 anos de sua fundação, a Schunck consolida sua posição de destaque no cenário nacional ao assumir a responsabilidade por uma etapa crítica de um dos projetos mais estratégicos para o futuro da ciência, tecnologia e saúde no Brasil. A companhia é a responsável pela elaboração do projeto executivo e pela subsequente implantação das obras de infraestrutura referentes a terraplenagem, drenagem superficial, pavimentação e obra de arte especial do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), um empreendimento de grande magnitude localizado no município de Iperó, em São Paulo.

O RMB está destinado a se tornar o mais importante centro de pesquisa nacional dedicado às aplicações da tecnologia nuclear em prol do bem-estar da sociedade. O RMB é um reator de pesquisa, sua arquitetura e ope-

ração são projetadas para uma ampla gama de finalidades, incluindo a produção de radioisótopos para uso na medicina e na indústria, a realização de testes de materiais para reatores nucleares e a pesquisa científica avançada com feixes de nêutrons.

Um dos maiores legados do empreendimento será a conquista da autossuficiência brasileira na produção de radioisótopos, insumos vitais

para a medicina nuclear. Com a entrada em operação do RMB, o Brasil não apenas terá a capacidade de suprir integralmente a demanda interna por radiofármacos, mas também poderá expandir o acesso a procedimentos de diagnóstico e terapia para um contingente muito maior da população.

A participação da Schunck na fase inaugural deste complexo projeto é um atestado da solidez técnica e da capacidade de execução da empresa. Ao aplicar sua vasta experiência em um empreendimento desta envergadura, a companhia contribui para um marco na soberania tecnológica nacional. A obra, representa um passo decisivo para posicionar o Brasil na vanguarda da tecnologia nuclear com fins pacíficos, garantindo ao país autonomia e desenvolvimento em uma área de conhecimento intensivo e de alto impacto social.

Complexo da MONIN une inovação, leveza e sofisticação arquitetônica

O novo complexo da MONIN, projetado pelo arquiteto Gui Mattos, chama atenção pela arquitetura contemporânea e marcante. As edificações, elevadas do solo, transmitem leveza, fluidez e imponência ao conjunto, criando uma presença visual forte e harmoniosa.

A combinação de madeira, estrutura metá lica e painéis de concreto revela um projeto cui dadosamente pensado para oferecer ambientes amplos, bem distribuídos e integrados. A facha da envidraçada reforça o conceito de transpa rência e permite ampla entrada de luz natural, gerando uma atmosfera acolhedora, moder na e funcional.

Nos acabamentos, destacam-se as ripas de madeira e bambu, instaladas artesanalmente em forros e paredes, que conferem textura e sofisticação aos espaços. Já os painéis de concreto na fachada seguem a mesma lingua-

gem, com acabamento que remete ao bambu, reforçando a unidade estética do projeto.

O complexo recebeu um projeto de interiores completo e personalizado, desenvolvido para atender às necessidades específicas do cliente. Além da edificação administrativa, o conjunto

inclui uma fábrica com fechamento em painéis isotérmicos, assegurando o controle de temperatura necessário aos processos industriais. O sistema de instalações, de alta complexidade, representou um importante desafio de compatibilização e execução durante a obra. riginalmente pensada com fachadas brancas, a nova unidade fabril com 32 mil m² localizada em ITU/SP, ganhou identidade com uma arte exclusiva aplicada à fachada, remetendo ao principal produto da MONIN e conferindo ainda mais personalidade ao conjunto.

A execução da construção ficou a cargo da Diase Construtora, responsável por transformar o projeto em realidade com excelência técnica e precisão nos detalhes.

O resultado é uma obra de forte presença arquitetônica, visível desde a rodovia. Um reflexo claro da inovação e originalidade da marca.

Galpão industrial é executado por Design-Build

O projeto de ampliação do galpão industrial da Camil Alimentos, no Cabo de Santo Agostinho (PE), é um case que consolida a atuação da Guarnieri Engenharia para a resolução de desafios complexos para a indústria. Ao todo, foram entregues 16.000m² de área construída, abrangendo o galpão industrial, construção de moegas, balança rodoviária e prédios auxiliares, como almoxarifado, manutenção, central de resíduos, central de GLP e estação de tratamento de efluentes (ETE).

Executado no modelo Design-Build, o projeto integrou, sob responsabilidade única, o desenvolvimento e a execução da obra, garantindo o alinhamento total desde a sua concepção. Essa abordagem unificada permitiu a otimização de prazos e recursos, eliminando os desencontros que são comuns em modelos de contratação mais fragmentados.

A terraplanagem, estabilização de taludes e sistema de drenagem foram executados pela Guarnieri que, desde a infraestrutura, optou por técnicas que definiram uma primeira entrega rápida, mantendo a qualidade e a resistência que é necessário ter em uma operação fabril. Para a pavimentação, foi usada a combinação de concreto armado e intertravado, contribuindo com a velocidade da entrega através de peças pré-moldadas e, também, com a durabilidade, permeabilidade e segurança da estrutura.

A ampliação do galpão indus-

trial contou com a construção de moegas de oito bases para silos de armazenagem de grãos, cada uma com capacidade para suportar 300 toneladas. Para isto, foi usado o sistema Tilt-Up, com painéis de concreto moldados no local, otimizando o tempo da construção. Com o método, que é adaptável para as diferentes necessidades de layouts e oferece um excelente custo-benefício, é possível ter maior praticidade e flexibilidade para expansões futuras, além de contar com sua alta durabilidade. Outro ponto técnico de destaque foi a construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), demonstrando uma visão estratégica que atende às demandas operacionais e de sustentabilidade do cliente. A entrega dessa obra não se limitou à construção de novas estruturas, mas foi a consolidação de uma solução completa e integrada. O projeto da Camil Alimentos é um testemunho de como a Guarnieri utiliza sua exper tise para moldar o cenário da engenharia civil nacional, entregando um ativo que é, de fato, um pilar para o futuro do negócio do cliente.

Usina de biometano transforma resíduos em energia limpa no Espírito Santo

A primeira usina de biometano do Espírito Santo está em construção na Central de Valorização de Resíduos da Marca Ambiental, com previsão de início de operação até dezembro de 2025.

Com investimento de R$ 70 milhões da Marca Ambiental e R$ 5 milhões da ES Gás para integração à rede, o projeto prevê a captura e purificação do biogás gerado no aterro, resultando em 30 mil m³/dia de biometano. Na segunda fase, a capacidade poderá alcançar 100 mil m³/dia. A produção será destinada à rede de distribuição da ES Gás, atendendo consumidores industriais, comerciais e residenciais, além de contratos bilaterais com grandes clientes.

A tecnologia adotada utiliza membranas de última geração, fornecidas pela Air Liquide, capazes de elevar a concentração de metano de cerca de 50% para mais de 90%. A operação terá potencial para evitar a emissão de mais de 200 mil toneladas de CO₂ por ano.

A Central de Valorização de Cariacica

recebe 1.800 toneladas diárias de resíduos dos municípios do Espírito Santo, tornando-se referência em aproveitamento energético.

A gestão da implantação está a cargo da Timenow, que atua como Engenharia do Proprietário e Gerenciamento de Projetos. A empresa é responsável por fiscalizar soluções técnicas, verificar a conformidade com normas e integrar todas as disciplinas envolvidas, assegurando eficiência, segurança e qualidade em cada etapa.

Segundo Sander Rodrigues, diretor Comercial e de Marketing da Timenow, a experiência

acumulada da empresa é um diferencial no sucesso do empreendimento:

“Projetos como este exigem conhecimento multidisciplinar, rigor técnico e visão integrada. Nossa atuação garante que cada fase seja conduzida com precisão, segurança e inovação, consolidando a transformação de resíduos em energia limpa”.

Diogo Ribeiro, diretor de Energias Renováveis da Marca Ambiental, destaca o pioneirismo da empresa na valorização de resíduos:

“Ao longo de nossa trajetória, acreditamos que, para avançarmos em direção a um futuro sustentável, é essencial integrar tecnologias inovadoras a soluções práticas para a gestão de resíduos. Nossa usina transformará resíduos em combustível renovável, contribuindo diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A usina posiciona o Espírito Santo na vanguarda da produção de biometano no Brasil, reforçando seu papel na transição energética e servindo de modelo replicável para outros estados.

Ponte de 2,4 km é duplicada sobre Rio Tietê

Com 2,4 km de extensão, a ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona, que cruza o Rio Tietê e conecta os municípios de Novo Horizonte e Pongaí, no centro-oeste paulista, passa por duplicação. As obras, iniciadas há um ano pela concessionária Entrevias, envolvem investimento de R$ 372,9 milhões e estão sendo executadas ao lado da estrutura atual, no sentido leste da rodovia Dr. Mário Gentil (SP-333). A nova ponte contará com duas faixas de rolamento, enquanto a estrutura existente será adaptada para uso de pedestres.

Atualmente, as obras da ponte, sob responsabilidade do Consórcio Tranenge/Jaupavi, estão 42% executadas, sendo que seus principais avanços estão nas fundações (80%), travessas (43%), vigas (34%) e lajes (20%). Do montante reservado para duplicação, 70% do valor é destinado à fase de implantação, contemplando fundações, estrutura, superestrutura e acessos, e os 30% restantes serão aplicados na revitalização e modernização da ponte existente, com foco em reforço estrutural, adequações de segurança e melhorias funcionais. O cronograma prevê a conclusão da nova ponte em julho de 2026, seguida pela finalização das obras de revitalização da ponte atual no mês seguinte.

barreiras de segurança. Apenas a construção da nova ponte gera cerca de 500 empregos diretos e indiretos.

De acordo com Henrique Ávila, CEO da Entrevias, a obra integra e fortalece o corredor viário da região. “O aumento da capacidade viária, com maior fluidez no tráfego, permitirá redução de congestionamentos e de acidentes, eliminando conflitos entre fluxos opostos”, salienta Ávila.

Outro entrave são as atividades embarcadas. “A operação em meio aquático demanda controle logístico rigoroso. A utilização de balsas-plataformas equipadas, barcos de apoio e rebocadores permitiu realizar perfurações, cravações e içamentos com segurança e precisão, mesmo sob condições variáveis”, explica Negreiros, lembrando que há ali um tráfego aquático constante.

Além das obras da ponte, a concessionária também iniciou a duplicação de 52,4 km da SP333, entre Borborema e Pongaí e em Guarantã, com investimento de R$ 304 milhões. Além da duplicação da estrada, serão implantados seis dispositivos de retorno ao longo do trecho e modernização dos trevos de acesso às cidades da região, com readequação geométrica, melhoria da sinalização, iluminação e implantação de

SO L UÇÕES DE ENGENHARIA

As obras de duplicação da ponte demandam técnicas especiais de construção e grandes quantidades de material, incluindo 4 mil toneladas de aço e 5 mil caminhões de concreto. “A execução da nova ponte envolve uma série de desafios técnicos complexos”, frisa Paulo Negreiros, diretor de engenharia da Entrevias. Entre os principais obstáculos enfrentados, segundo ele, está a geologia das fundações e obras submersas. O solo heterogêneo e com presença de camadas resistentes requer o uso de equipamentos especializados, como perfuratrizes do tipo Wirth e martelos a combustão Delmag D-30, além de estudos geotécnicos detalhados para garantir a estabilidade das fundações em ambiente fluvial.

Também a logística das vigas pré-moldadas impôs desafios relevantes à obra, demandando soluções específicas tanto para a produção quanto para o transporte. Devido às dimensões das vigas, foi necessária a implantação de uma fábrica de pré-moldados dentro do próprio canteiro, garantindo autonomia e controle de qualidade. Para o transporte terrestre, estão sendo utilizadas carretas do tipo Dolly acopladas a veículos autopropulsores independentes, solução que proporciona maior mobilidade, segurança e eficiência no deslocamento de cargas de grande porte, mesmo em trechos internos da obra, afirma o engenheiro. O lançamento das vigas, que têm porte elevado, é realizado por meio de treliça lançadeira com capacidade de 100 toneladas. O projeto da nova ponte foi adaptado com soluções geotécnicas específicas para atender às particularidades do subsolo e do leito do Rio Tie-

tê, especialmente em trechos com presença de afloramentos rochosos. Nas regiões onde os estudos geotécnicos identificaram camadas rochosas superficiais ou blocos dispersos, foi adotado o sistema de pré-furo para cravação das camisas metálicas. Essa técnica consiste na perfuração prévia do solo até a cota projetada, permitindo melhor ancoragem das estacas metálicas, o que garante maior estabilidade das fundações; redução do risco de desvio ou danos às estacas durante a cravação em materiais resistentes; e mitigação de possíveis vazamentos durante o processo de concretagem das fundações, assegurando a integridade estrutural dos tubulões.

peciais que proporcionam alto desempenho ao concreto, tanto em termos de resistência mecânica quanto de trabalhabilidade, mesmo sob condições climáticas adversas. Essa tecnologia reduz prazos de execução e permite maior controle de qualidade, além da diminuição de patologias estruturais a longo prazo”, garante o diretor de engenharia.

Um diferencial técnico da estrutura é o uso de vigas longarinas com pré-tensão. “As vigas pré-moldadas de grandes dimensões são executadas com tecnologia de pré-tensão, o que aumenta sua capacidade de carga, reduz fissuração e proporciona maior rapidez na mon -

tos (concreto), Dywidag (protensão), TGM (fôrmas), RioMar (fundações).

Já o método construtivo é de balanço sucessivo, técnica que permite vencer grandes vãos em estruturas de concreto protendido sem necessidade de escoramentos convencionais ou provisórios. Aplicada no vão central de 125,4 metros e nos dois vãos adjacentes de 83,6 metros, essa solução oferece, segundo o engenheiro, maior sustentabilidade, reduz interferências no leito do rio e proporciona ganhos em termos de segurança e logística.

Outra novidade é a utilização de uma treliça lançadeira com tecnologia chinesa de alta per formance, fabricada pela SDI Strukturas DF International. Considerado o mais tecnológico do País, segundo o engenheiro, o equipamento possui capacidade para lançar até quatro vigas por dia, com elevado nível precisão e produtividade, reduzindo significativamente os prazos de execução.

TECNO LOGIAS INOVADORAS

O projeto estrutural da nova ponte incorpora diversas inovações em relação à estrutura original, da década de 1970. Entre elas, o emprego de elementos pré-moldados – as estruturas são produzidas com concreto de alto desempenho (CAD). “Estão sendo utilizados aditivos es-

tagem da superestrutura e no controle sobre deformações ao longo da vida útil da estrutura”, explica Negreiros. Cada uma das vigas utilizadas na ponte tem comprimento de 40,4 metros, altura de 2,65 metros e peso aproximado de 75 toneladas. Entre os principais fornecedores para as obras, estão a Big Concre -

Plano logístico e meio ambiente

A logística da duplicação da ponte foi planejada de forma estratégica e integrada, considerando os desafios inerentes à extensão da nova estrutura e à sua localização em área fluvial. Entre as principais ações logísticas, destaca-se a implantação de uma usina de concreto (concreteira) e de uma fábrica de pré-moldados dentro do canteiro de obras.

“O canteiro foi instalado a cerca de 500 metros do Encontro 2 da ponte, facilitando o deslocamento de grandes elementos estruturais e otimizando a montagem da superestrutura.

Complementando a operação, foi construído um píer logístico próximo ao canteiro, que viabilizou o transporte hidroviário de equipamentos e materiais pesados, reduzindo a sobrecarga nas vias terrestres em períodos críticos da obra”, revela o CEO.

De acordo ainda com o executivo, a Entrevias adotou soluções sustentáveis para reduzir o impacto da obra. O material proveniente da cravação das estacas, após as análises laboratoriais comprovarem a inexistência de contaminantes, passa por processo de decantação e secagem dos sólidos e é estocado para reutili-

Nas atividades náuticas, estão em operação três barcos de apoio,  três rebocadores para suporte à navegação e movimentação de cargas e nove balsas-plataformas posicionadas e equipadas com: três guindastes para içamento e movimentação de componentes estruturais; dois martelos a combustão Delmag D-30 para cravação de estacas; dois capacetes metálicos com peso soquete, utilizados no processo de cravação; duas perfuratrizes tipo Wirth, adequadas para fundações profundas em meio aquático; e dois Hamer Graps, empregados para retirada de material residual nas perfurações.

zação nos novos aterros. Os resíduos de concreto gerados pela obra são destinados a uma usina de reciclagem para serem reaproveitados como agregado, em parceria com uma prefeitura da região.

“Durante o alargamento dos encontros da ponte, equipes de biólogos e mergulhadores realizaram o resgate e afugentamento de peixes e outros animais (como uma sucuri de 100 kg), que foram soltos em outros locais do rio, em acordo com a autorização de manejo de fauna do licenciamento ambiental”, completa Ávila.

Com cerca de 70% de execução, Ponte de Guaratuba chega à última estaca de fundação

“Minha família sempre evitou vir para Guaratuba - PR, principalmente no verão, devido ao fluxo maior e pelo tempo de deslocamento das balsas. Agora, com essa ponte, a travessia que antes durava até 40 minutos será de apenas 2 minutos. Para mim é uma experiência enriquecedora participar de uma obra grandiosa e que eu sei que vai fazer a diferença na vida de muitas pessoas da cidade e no Paraná”, disse Rodrigo do Santos Zuza, engenheiro e auxiliar técnico na obra da Ponte Guaratuba. Zuza é morador do bairro Cabaraquara, na cidade onde está sendo construído o acesso e é um dos 935 colaboradores que está atuando no projeto.

A obra da Ponte Guaratuba é do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL) e está sendo executada pelo Consórcio Nova Ponte – que conta com as empresas Odebrecht (líder do consórcio), Carioca Engenharia e GEL - Goetze Lobato Engenharia.

A Ponte de Guaratuba se desenvolve na rodovia PR-412 e conta com uma extensão total de 3,07 km, somando os acessos que vão ligar o município de Matinhos a Guaratuba. Já o comprimento somente da estrutura da ponte é de 1.244 m, com largura útil mínima de 22,60 m, e as fundações são de cerca de 50 m de profundidade, sendo em média 30 m de lâmina d’água e 20 m de solo.

Prevista para ser concluída em abril de 2026, o acesso contará com quatro faixas de tráfego para os veículos, duas em cada sentido e faixas de segurança, e uma estrutura exclusiva de 3 m de largura com guarda-corpo de segurança para pedestres. Atualmente, a ligação entre Matinhos e Guaratuba é feita com ferry boats (balsas), como Zuza mencionou, e que serão desativados com a abertura da ponte.

No mês de agosto a obra alcançou 70% de execução e a revista O Empreiteiro foi convidada com exclusividade pelo Consórcio Nova Ponte para visitar a construção. A equipe de reportagem foi a primeira a passar de carro pelo tabuleiro recém concretado, concluído um dia antes da visita, no dia 06 de agosto.

Luciano Pizzato, diretor do contrato Consórcio Nova Ponte, contou como foi o início e os principais desafios do projeto. “Vencemos a licitação em dezembro de 2022 e, nessa época, o contrato já era regido pela nova legislação de licitações, contando, inclusive, com as novas exi-

gências ambientais, o que, para nós, era um fator impor tante, pois a obra está em uma área cercada por áreas de Mata Atlântica. Após a assinatura, em 2023, trabalhamos pela LI – Licença de Instalação, a qual recebemos em abril de 2024”, relembrou Pizzatto.

Atualmente, segundo o diretor, dos R$ 386 milhões de investimentos previstos para a obra, R$ 299,5 milhões já foram aplicados. “Um dos nossos desafios no início foi a contratação de mão de obra, pela região ser litorânea e as características dela. O segundo, com certeza, foi o atendimento às exigências para minimizar o impacto ambiental, porque nossa região exige mais cuidados pela fauna marinha além da terrestre. Além de, claro, por ser uma obra sobre o mar, com fundações offshore, que enfrentam características geológicas próprias, onde levamos mais tempo de execução”, revelou.

tima e as correntes serem muito elevadas, além da lâmina d’água relativamente alta. Com isso, toda a fundação iria sofrer as ações das ondas, então, na implantação e locação tínhamos que ter muito cuidado para conseguir o alinhamento correto das estacas”, salientou o professor.

Com vasto currículo na área de Obras de Arte Especiais, Oyamada destacou o diferencial de Guaratuba. “Já temos várias obras executadas pela Outec com a mesma concepção estrutural, mas, em termos de envergadura de obra, essa realmente é emblemática porque está muito bem localizada na entrada da Baía de Guaratuba, então ela tem um aspecto diferente. Já fizemos projetos mais extensos, mas com soluções mais simples, que foram estruturais somente de vigas e com métodos em que elas são empurradas e não transportadas, como é o caso dessa”.

Segundo Oyamada, a Outec já projetou

COMO A OBRA FOI PENSADA

O projeto da estrutura civil da ponte foi planejado pela Outec Engenharia. Em entrevista, o fundador da Outec, engenheiro e professor do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica na Escola Politécnica (Poli) da USP, Rui Oyamada, contou como a empresa projetista planejou a estrutura. “Nós fizemos os estudos preliminares antes mesmo do resultado da concorrência da obra. Tendo esse resultado favorável ao consórcio, iniciamos então a análise técnica e econômica, buscando parceiros com soluções. As dificuldades de concepção eram por ser uma obra marí-

mais de 20 obras de pontes estaiadas, sendo que, atualmente, estão sendo executadas seis ao mesmo tempo. “Nesse projeto, especificamente, a concepção durou de 6 a 10 meses. E, em seguida, foi desenvolvido o projeto básico. Feito isso, iniciamos o projeto executivo”, contou o professor que destacou: “Essa é realmente uma obra que chama muita atenção da comunidade técnica”.

Uma das principais ferramentas de engenharia utilizadas no projeto da obra foi o BIMBuilding Information Modeling desenvolvido pela equipe: Álvaro Cavalcanti, coordenador de enge-

nharia da ponte pela Odebrecht, Clauss Ocké, engenheiro e coordenador comercial pela mesma empresa, e Nelson Tadeu de Oliveira Junior, supervisor da Topografia da Ponte Guaratuba.

“A licitação foi em 2022 e o contrato já veio com as novas diretrizes de licitação o qual já era obrigatório ser em BIM. Então vimos essa dificuldade no período de implantação, porque tínhamos apenas seis meses para desenvolver o projeto executivo. O BIM é uma ferramenta que a gente usa no planejamento, porém ele precisa de um tempo hábil para ser desenvolvido e tivemos que fazê-lo e aprová-lo junto ao DER e implementar nesse prazo”, detalhou Álvaro.

Além disso, segundo a equipe, outra dificuldade é que devido às características da obra, foi preciso desenvolver o projeto com dois projetistas ao mesmo tempo – sendo um para a ponte

mos que dividir o canteiro de obras, então buscamos também uma licença específica para o canteiro”, informou o gerente.

Sobre o Plano Básico Ambiental, Diego Mendes, gestor de projetos na MRS Ambiental, consultoria de meio ambiente do consórcio, falou das fases do licenciamento e dos programas implementados. “O licenciamento ambiental inicia na fase de viabilização do empreendimento através da licença prévia e a elaboração do EIA/RIMA que são o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Nesse momento do estudo iniciamos a participação das comunidades, fazemos um diagnóstico dessa área que estamos estudando, mensuramos os impactos que esse empreendimento vai trazer, apresentamos as medidas de mitigação através dos pro -

e outro somente para os acessos – ambos traçados em BIM, considerando o desnivelamento de altura entre a ponte e a rodovia que ela irá ligar, a PR-412.

O INÍCIO: A PONTE, O MEIO AMBIENTE E AS PESSOAS

Com o projeto em mãos, era hora de conseguir o principal: as licenças Ambiental e a de Implantação (LI). Para o gerente operacional da Odebrecht, Paulo da Silva Oliveira, essa fase foi uma das fases mais desafiadoras de todo o processo. “Nós, do Consórcio, é que fizemos todo o estudo ambiental, o que geralmente fica a cargo do cliente, mas, nós é que fizemos o Plano Básico Ambiental, e isso realmente foi um desafio, montar toda essa logística e, ainda assim, conseguimos a ordem de serviço para as obras no dia 30 de abril de 2024 e uma semana depois já cravamos a primeira estaca”, lembrou Paulo, que acrescentou outro fato: “Essa fase ‘pré-obra’, que durou aproximadamente um ano, foi a mais complexa, isso porque, além dessa questão ambiental, por ser uma obra gigantesca, tive-

gramas, e, superada essa etapa prévia, a gente elabora o Plano Básico Ambiental, que, no nosso de Guaratuba, inclui 26 programas ambientais e sociais”, explicou Diego.

O gestor contou ainda, que, no início, tiveram diversas reuniões com pescadores e líderes comunitários da região, além de ações de educa-

ção ambiental explicando como a obra poderia ser possível alinhada à preservação local. “Mesmo sabendo que esse empreendimento era muito desejado, ainda assim tínhamos que escutar os anseios da comunidade, então criamos um programa de comunicação em que fazemos reuniões mensais com eles, informamos o andamento das obras, tiramos dúvidas, e, além disso, monitoramos o estoque pesqueiro, onde até hoje não houve impacto. Além disso, em breve, iremos oferecer capacitações com base nas solicitações da comunidade nas reuniões, que são cursos para reformas de embarcações, informática básica, culinária caiçara, dentre outras demandadas pela própria população”.

Para Diego, a integração entre comunidade e a equipe responsável pela obra é fundamental para ambos os lados. “Esse é o conceito de sustentabilidade, fazer tudo acontecer em harmonia e com respeito à comunidade e ao ambiente, isso é bom para o empreendimento e para todos. É isso que faz o desenvolvimento acontecer”.

O INÍCIO DAS OBRAS

Passada a fase das licenças, começaram efetivamente as obras da Ponte Guaratuba. Samuel Colucci, gerente de Engenharia da obra pela Carioca Engenharia, uma das empresas que fazem parte do Consórcio Nova Ponte, explicou a sequência da construção.

“Primeiro fizemos as fundações, que aconteceram em maio de 2024. Em seguida, em outubro do mesmo ano, com as fundações prontas, começamos a subir os pilares. Depois, colocamos as vigas pré-moldadas, os guindastes com as travessas e, agora, só faltam duas estacas. Atualmente, estamos avançando com as vigas pré-moldadas para fechar o vão central, que é o trecho estaiado, o mais esperado”, detalha Colucci.

As fundações da Ponte Guaratuba totalizam 63 estacas, sendo 28 de 1,80 m de diâmetro e 32 de 2,20 m, e mais três bases de estaca raiz. Nesse processo cada estaca levou 200 m³ de concreto, isso significa mais de 20 betoneiras por estaca.

“Cada camisa metálica (da estaca) que tem 1,80 ou 2,20 m de diâmetro, encosta na areia e com o martelo vibratório, conforme vai vibrando essa camisa vai entrando no solo mole, e quando ela encontra a rocha, usamos a perfuratriz até chegar a uma cota de cravação. Em seguida, fazemos uma limpeza, descemos a armação e aí é feita a concretagem submersa, de forma que, conforme vai entrando concreto, vai saindo a água ao mesmo tempo”, explicou o engenheiro.

Colucci contou ainda que, no caso da concretagem, utilizam gelo para manter a temperatura correta. “Depois que cravamos as estacas, fizemos uma capa de concreto e nessa concretagem também utilizamos o gelo, porque foi feito no verão, e em um volume muito grande. Com o calor, corremos risco de trincar tudo, então misturamos toneladas de gelo, uma quantidade que varia dependendo da temperatura que a gente precisa naquele momento”.

Sobre as vigas pré-moldadas, são 160 vigas ao todo, sendo 8 vigas por vão. “São colocadas as 8 vigas pré-moldadas, e, depois, lançamos as lajes pré-moldadas como uma casca e é ela que suporta a concretagem. As vigas pesam 80 toneladas e possuem 40 m de comprimento. Elas são lançadas com as treliças”, detalhou.

“Essas vigas de 40 m são protendidas. E no trecho estaiado temos que concretar e montar essas vigas no meio do mar! É aí que usamos o carro de avanço, que é a treliça metálica com a forma de concretagem, e esta vai preenchendo de concreto e é reposicionada a cada 5,5 m”, explicou.

Sobre os desafios no decorrer da obra, o engenheiro contou que os mais emblemáticos foram durante as fundações e, agora, quando ocorrerá a próxima fase dos balanços estaiados. “A próxima será a mais delicada que é executar os balanços sucessivos estaiados. Ao todo, são 12 estais para cada lado, cada um deles com 61 cordoalhas. Ao todo, o volume estimado de concreto utilizado, até o momento, foi de 38.600 m³ e 5.548 toneladas de aço”.

Além da construção da ponte em si, também foi feito o rebaixamento dos acessos – lado Guaratuba – com escavação de 14 metros para se nivelar com a rodovia PR-412. “Nesse trabalho tivemos que utilizar estacas raiz, tirantes, solo grampeado, enfim, tudo para consolidar o encontro. Tudo isso foi estudado em BIM, além do carro de avanço da treliça e concretagem do tabuleiro da ponte”.

Além da estrutura principal da ponte, estão previstas intervenções nas vias de acesso em ambos os lados para melhorar o trânsito na região, com o alargamento da PR-412 na margem de Guaratuba, e que também receberá muros de contenção. Também será implantado um retorno sobre a ponte para ligação das vias locais e melhorias na conexão da Estrada do Cabaraquara com Matinhos.

FECH ANDO O VÃO CENTRAL

Atualmente, a construção da Ponte de Guaratuba está na fase da execução do vão central, um trecho estaiado com 160 m de extensão com apenas dois pilares, onde serão feitos os balanços sucessivos mencionados por Colucci. Somente esse trecho estaiado, a previsão é que seja concluído entre fevereiro e março de 2026, e a entrega total da obra marcada para abril do mesmo ano.

“Guaratuba sempre foi um pouco ilhada, com essa ponte já vemos um desenvolvimento econômico e social em evolução na região, como por exemplo a construção de novos imóveis e a valorização imobiliária que cresceu em 30%. A cidade voltou a figurar de fato dentro do Paraná, não somente como uma ilha, mas estimulando o desenvolvimento da região”, concluiu o diretor do contrato, Luciano Pizzato.

Ficha da obra

Projetistas: Outec e Intertechne

Softwares/BIM: Autodesk

Estaiado e aduelas: Dywidag

Formas e estruturas: Ulma

Outras empresas envolvidas:

Protende MHK

BML Equipamentos

Mills

Brasfix

Transresíduos

Gama Locadora

Simão e Rachele Terraplanagem

MJ Sondagens

Solotrat

Fimak

Palfinger

Dynapac

Conselmar Eng.

Afa Locações

Na SP-333 a duplicação da maior ponte do Estado

Para impulsionar o desenvolvimento regional no centro-oeste paulista, facilitar o escoamento da produção industrial e agrícola e proporcionar mais segurança e fluidez ao trânsito a convite da ENTREVIAS A TRANENGE CONSTRUÇÕES está executando, entre os Municípios de Pongaí e Novo Horizonte, a duplicação da maior Ponte do estado de São Paulo, PONTE ENG. GILBERTO PAIM PAMPLONA.

Para garantirmos o êxito na execução deste contrato, por tratar-se de uma obra de grande porte, nossa estratégia começou com uma análise minuciosa do projeto apresentado, do

tação do canteiro de obras. A pista de produção das vigas e pré-lajes foi minuciosamente detalhada para atender ao cronograma e ao avanço físico da obra, contemplando: uma pista longitudinal paralela à rodovia, equipada com dois bancos de reação e comprimento suficiente para a produção de duas vigas a cada dois dias, o equivalente a seis vigas por semana. Além disso, o layout conta com uma pista de estocagem, dimensionada para manter um pulmão de até doze vigas.

Para as atividades de movimentação de formas, armação, concretagem e desforma, fo -

m³ de concreto, 123 estacas escavadas, 208 vigas pré moldadas com até 74 toneladas, 54 vigas travessas, 27.860 m² de tabuleiro e aproximadamente 12 mil pré lajes de concreto pré moldado. Para a execução do projeto, foram determinados dois processos construtivos distintos e essenciais para garantir a qualidade e execução das obras dentro do prazo. O projeto conta com 3 vãos (Central e adjacentes) em balanço sucessivo, sendo seu vão central de 125,4 metros e os adjacentes com 84,5 metros e 52 vãos com vigas pré moldadas lançadas pelo sistema de treliça lançadeira, modelo BL50.

local de implantação, dos recursos disponíveis na região, das áreas de apoio, dos acessos para cargas pesadas, entre outros aspectos fundamentais.

Com estudo de uma engenharia de valores, idealizamos um projeto alternativo, com uma solução industrializada em parceria com o escritório de projetos ENESCIL. Dispondo de uma equipe técnica preparada, a TRANENGE vem executando seu cronograma conforme o planejamento inicial.

Após a definição dos projetos e o pré-dimensionamento das peças pré-moldadas, foi elaborado o layout de produção e de implan -

ram instalados dois pórticos de 40 toneladas. Também foi implantada uma pista exclusiva para fabricação e estocagem de pré-lajes, dimensionada para atender à demanda de montagem e à concretagem sequencial das lajes, com dois pórticos de 10 toneladas destinados ao seu manuseio.

O canteiro conta ainda com a instalação de duas usinas móveis de concreto, sendo uma vertical e outra horizontal, com capacidade de produção de 10 m³/h, garantindo o fornecimento eficiente do concreto.

A PONTE ENG. GILBERTO PAIM PAMPLONA, possui 2.414 metros de extensão, mais de 30 mil

A operação de montagem com essa solução de içamento automatizado proporciona economia, produtividade e segurança em obras com grandes vãos e restrições logísticas.

Além da duplicação da ponte, o contrato contempla um conjunto de nove Obras de Arte Especiais (OAE’s), sendo sete viadutos e duas pontes de pequeno por te, que totalizam 4.900 m² de área construída. Trata-se de intervenções essenciais para garantir maior fluidez ao tráfego no trecho em duplicação.

Para a execução dessas obras, a TRANENGE contou com importantes parceiros e fornecedores: Enescil (projetos alternativos), Big Concretos (fornecimento de concreto), ArcelorMittal (aço CA-50), AWA (aço CP), empresas especializadas em estaqueamento (Qualifund, Rio Mar, entre outras), Ulma (cimbramentos e formas), IPS Engenharia (plano de rigging), Donato Transportes e Mongel (carretas), Betel (guindastes), Construgomes (treliças e carros de avanço), além de outros parceiros que, juntos, contribuem para o fortalecimento da infraestrutura rodoviária do País.

Este contrato é de extrema relevância para o ciclo de desenvolvimento da empresa, em razão de sua magnitude, que totaliza 32.966 m² de área construída. Ele reafirma a confiança de nosso cliente na TRANENGE, bem como a competência e a expertise de nossa equipe técnica, consolidadas ao longo de 30 anos de trajetória.

Ligação viária no extremo sul de São Paulo cria nova conexão sobre Billings

Com o objetivo de integrar os bairros Graúna e Gaivotas, no extremo sul da capital paulista, a nova ligação viária sobre o braço do Cocaia, na represa Billings, propõe uma conexão estratégica que deve beneficiar diretamente mais de 1 milhão de pessoas. A travessia, com 960 metros de extensão e duas faixas em cada sentido, reforça a mobilidade urbana e reduz a sobrecarga nas vias que conectam essa região à Cidade Dutra e à área central da cidade.

A área de implantação apresenta atualmente poucas opções viárias para a população local. Com isso, o projeto busca reduzir o volume de tráfego na Avenida Dona Belmira Marin, reorganizar e melhorar o tráfego nos principais acessos e ampliar e modernizar a malha urbana, promovendo desenvolvimento regional.

O empreendimento, com investimento estimado em R$ 450 milhões, inclui intervenções complementares como a implantação de corredores de ônibus, ciclovias e sinalização viária in-

tegrada. O escopo prevê ainda a realocação de estruturas já existentes, além da requalificação urbana do entorno.

O projeto foi elaborado pelo Consórcio Nova Conexão Graúna-Gaivotas, liderado pela Encibra. Ele contempla cerca de 2,62 km de intervenções, incluindo duas pontes: uma sobre o córrego Graúna (1,43 km) e outra sobre a represa (1,19 km), além de 1,15 km de vias urbanas.

Para atender à complexidade do traçado e dos impactos urbanos, o projeto contou com a utilização de soluções multidisciplinares e tecnologias de modelagem integrada, com o apoio de plataformas B IM, permitindo maior precisão no planejamento, simula -

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Mais informações:

ções e compatibilizações entre diferentes frentes de obra.

Com conclusão prevista para os próximos anos, a ligação viária Graúna-Gaivotas é um marco em infraestrutura urbana para a região sul paulistana, consolidando-se como uma solução estruturante de mobilidade e acessibilidade para a cidade.

Ponte Bioceânica demanda mais de 1.200 toneladas de equipamentos para infraestrutura

A Ponte Bioceânica, em construção entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai), é um projeto estratégico para a integração sul-americana. Com 1.294 metros de extensão, a ponte faz parte do Corredor Rodoviário Bioceânico, que vai cruzar quatro países – Brasil, Paraguai, Argentina e Chile – para reduzir o tempo de viagem dos produtos de Mato Grosso do Sul com destino à China. m vez de sair pelo litoral brasileiro, no Oceano Atlântico,

as mercadorias vão partir de portos no Chile, no Oceano Pacífico.

A obra está com 75% de avanço físico e tem previsão de conclusão até o final de 2026, incluindo acessos rodoviários, estruturas alfandegárias e sistemas logísticos. Estima-se que a ponte movimentará inicialmente 250 caminhões por dia, com grande potencial de crescimento.

A ULMA Brasil desempenha papel fundamental no projeto, fornecendo soluções completas de fôrmas, andaimes e escoramentos. Foram movimentadas mais de 1.200 toneladas de equipamentos, com destaque para o escoramento das aduelas de disparo, estruturas com mais de 30 metros de altura, que exigiram engenharia de alta complexidade e segurança.

Este projeto representa um marco na infraestrutura logística do Mercosul, promovendo desenvolvimento regional, integração comercial e fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e Paraguai.

Ponte Salvador-Itaparica: projeto contribui para a transformação regional na Bahia

A Sener é uma empresa multidisciplinar e independente de engenharia e tecnologia reconhecida por lidar com os projetos mais complexos, inspirando pessoas e promovendo seu crescimento. Um exemplo é a Ponte Salvador-Itaparica, para a qual a Sener desenvolveu a engenharia de valor e o anteprojeto, e agora está elaborando o projeto básico e executivo.

Com 12,4 km de extensão, será a ponte mais longa sobre lâmina d’água da América Latina, ligando Salvador à Ilha de Itaparica por um sistema viário moderno e eficiente. A construção está prevista para começar em 2026, com duração estimada de 5 anos.

A campanha de sondagens, concluída em março de 2025, foi um marco técnico, atingindo profundidades recordes de até 200 metros. Com os dados obtidos,

a Sener criou um modelo geológico-geotécnico usando a ferramenta Leapfrog, selecionado como finalista do concurso Year in Infrastructure 2025 da Bentley, na categoria “Bridges and Structures”.

A ponte terá duas pistas com duas faixas de rolamento e acostamento. O trecho estaia-

do central terá 922 m de extensão e um vão livre vertical de 85 m, permitindo a navegação de grandes embarcações. Todo o projeto está sendo desenvolvido pela Sener com a metodologia BIM, na qual a empresa é certificada conforme a norma ISO 19650, garantindo colaboração entre diferentes especialidades, identificação de interferências, otimização de recursos e gestão eficiente.

A ponte facilitará o acesso a rodovias como BR-101 e BR116, impulsionando o turismo, o transporte de cargas e a integração econômica entre litoral e interior. Mais do que uma obra de engenharia, a Ponte Salvador-Itaparica simboliza um caminho para a prosperidade e modernização da Bahia, e a Sener tem orgulho em fazer parte dessa história.

Obras emergenciais demandaram mobilização rápida em diversas frentes

O fechamento definitivo de três das 14 comportas que fazem proteção contra cheias em Por to Alegre foi realizado na capital gaúcha pela empresa DW Engenharia, a mesma que reconstruiu a nova ponte da Estrada do Rincão, entregue em abril do ano passado. São as comportas 3,5 e 7, segundo explica Eng. Wolney Moreira da Costa, sócio da empresa. “O famoso Muro da Mauá, que tem uma extensão de 2400 metros e 14 comportas no total, dessas fechamos 3. Para que esse trabalho fosse concluído, foi feito um muro de concreto no local que já tinha uma comporta de ferro que durante 50 anos nunca foi exigido. Entretanto, quando isso aconteceu não estava funcionando. Partimos do princípio de fechar a comporta, então, retiramos ela e fizemos novamente o muro de concreto. Nas 3 comportas que fechamos, ancoramos a placa de concreto, colocamos na frente do muro e depois ancoramos embaixo, não precisando fazer fundação. Antes, nunca havia sido feita a manutenção no local. Agora, a prefeitura pediu para que fosse feito esse trabalho e para a manutenção, fizemos a recuperação e impermeabilização do espaço”, conta Wolney.

Par te importante do sistema de proteção contra cheias em Porto Alegre, as casas de bombas estão espalhadas por diversos pontos da cidade. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) concluiu a etapa das obras de qualificação das Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps) 17 e 18, no Centro Histórico. As equipes trabalharam na finalização, em concreto armado, das chaminés de equilíbrio projetadas para proteger as casas de bombas em caso de nova elevação do nível do rio Guaíba. As Ebaps 17 e 18 foram as primeiras a receber melhorias após a enchente anterior

Segundo a DW Engenharia, para o primeiro contrato foram investidos R$2.7 milhões para a recuperação da Casa de Bombas, o muro de Mauá e as 3 comportas. Já para o segundo contrato, o valor investido para a recuperação de mais 4 comportas chega a R$3 milhões, totalizando cerca de R$5.7 milhões, em ambas as obras.

A Prefeitura de Porto Alegre, por meio do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), começou a fechar outras três comportas do sistema de proteção contra cheias como medida preventiva. São as comportas 11, 13 e

14. As comportas, na Avenida Castelo Branco, estão em obras. Como essas passagens ainda não têm os portões prontos, elas serão fechadas com bags. Segundo o Dmae, a previsão é de que o nível da água não ultrapasse o limite de segurança na região, dando mais segurança aos moradores durante o período de chuvas.

O BRAS EM RODOVIAS E PONTES ATINGIDAS

PELAS CHUVAS DE JUNHO AVANÇAM

e na VRS 804, liberando o trânsito de veículos. Na região Central, na ERS 149, foram realizados serviços como a recuperação de cabeceiras de pontes no trecho entre Restinga Sêca e a várzea dos Rios Vacacaí Mirim I, Vacacaí Mirim II e Vacacaí Mirim III, que já foram concluídas, com liberação total do trânsito, no dia 15 de julho. Na mesma rodovia, foram removidas barreiras e os trabalhos contemplaram, ainda, manutenção de pontos críticos.

A recuperação de estradas e pontes atingidas pelas chuvas avança no Rio Grande do Sul. Diante dos danos causados, o governo do Estado destinou R$30 milhões, em junho deste ano, para desobstrução e restabelecimento do tráfego nas estradas estaduais. Com o aporte, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), vinculado à Secretaria de Logística e Transportes (Selt), vem realizando serviços em cabeceiras de pontes e recuperação de rodovias, além de remoção de barreiras.

Nas superintendências regionais do Daer de Santa Maria e de Santa Cruz do Sul, onde muitas pontes e rodovias foram atingidas, a reconstrução emergencial foi concluída em trechos das ERSs 149, 348, 400, 403, 509 e 511

Já no Vale do Rio Pardo, as cabeceiras da ponte sobre o rio Botucaraí, na ERS 403, entre Cachoeira do Sul e Rio Pardo, também foram recuperadas. No local, foi recomposto o aterro atingido pela enchente. A ponte já foi liberada ao tráfego. Na ERS 400, a recuperação foi concluída no km 13, em Candelária, onde foram identificados deslizamentos e rachaduras no pavimento de asfalto, liberando o trânsito.

O UTRAS REGIÕES TAMBÉM RECEBEM

INVESTIMENTOS

O secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, salienta que o aporte vem permitindo intervenções rápidas em todo o Rio Grande do Sul. Serviços emergenciais também foram

realizados nas regionais de Esteio, São Francisco de Paula, Osório, Passo Fundo, Pelotas, Alegrete, Santa Rosa, Lajeado, Palmeira das Missões e Erechim. A desobstrução e o restabelecimento do tráfego foram realizados de forma rápida, sendo complementados por serviços de recuperação de pavimento em pontos críticos, que continuam em andamento.

O BRAS NA RAMPA DE ACESSO AO CORREDOR DE EMERGÊNCIA COMEÇAM EM PORTO ALEGRE

A troca das juntas de dilatação da rampa de acesso ao corredor de emergência pela avenida Castelo Branco, foi iniciada em Porto Alegre. Equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) iniciaram a troca das juntas de dilatação da rampa de acesso ao corredor pela avenida. A intervenção ocorreu junto às obras de requalificação do trecho, conduzidas pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi). Serão substituídas quatro juntas de dilatação, peças fundamentais para a estabilidade do viaduto, que absorvem as variações de temperatura e os movimentos estruturais.

O diretor-geral do Daer, Luciano Faustino, destaca a importância da mobilização das equipes. “Avançamos rapidamente no enfrentamento com recuperações já entregues, mas as equipes continuam mobilizadas para restabelecer pontes e rodovias de forma completa”, salientou.

A requalificação do corredor ocorre no trecho de 400 metros entre a avenida Castelo Branco e o elevado da Conceição. Estão sendo realizados o retaludamento com instalação de colchões Reno (gaiolas metálicas para contenção), a aplicação de manta asfáltica impermeabilizante, além da correção de desníveis no pavimento. Depois, haverá colocação de grama, barreiras de concreto tipo New-Jersey e nova pavimentação. Os serviços, a cargo da empresa Sultepa,

Obras de recuperação na BR-386 serão entregues em novembro

A ViaSul, empresa da Motiva, liberou totalmente o tráfego de veículo na região do km 297 da BR-386, em Pouso Novo (RS), em ambos os sentidos. No local, as equipes atuavam desde maio do ano passado, na recuperação da rodovia e do talude, que foram severamente atingidos pela catástrofe climática que atingiu o estado gaúcho.

Durante os oito meses de trabalhos para a reconstrução da via, o fluxo no local operava em sistema de pare-e-siga, visando a segurança tanto dos motoristas quanto dos trabalhadores. Ao todo, cerca de 100 operários e mais de 50 máquinas atuaram especificamente nos trechos, de forma ininterrupta até o restabelecimento do trafego.

Entre as atividades realizadas que permitiram a liberação estão a escavação e remoção dos taludes rompidos, recomposição do terrapleno, execução de enrocamento em pedra, implantação de chaveta de contenção para estabilização da estrutura, além da recomposição da pista e do revestimento asfáltico, bem como nova sinalização e colocação de dispositivos de segurança. Todos esses serviços envolveram cerca de 30 mil m³ de pedra e mais de 1 mil toneladas de massa de CBUQ. A concessionária destaca, também, que segue trabalhando nas obras finais na rodovia. No total, a empresa da Motiva, investiu cerca de R$ 300 milhões somente nas

somam R$1,4 milhão. Também há intervenções sob o corredor, no cruzamento da avenida Júlio de Castilhos com a rua da Conceição, com ajustes no canteiro central e nos meios-fios, antes da nova capa asfáltica na pista.

Executado pela RGS Engenharia, o corredor emergencial foi construído em tempo recorde durante as enchentes de 2024. Em meio ao caos, a única ligação terrestre pela RS-118 tornou-se insuficiente, levando até oito horas para percorrer um trecho de apenas 10 km, um gargalo que prejudicava o socorro e o envio de suprimentos essenciais. Para solucionar de imediato, a RGS Engenharia e outras empresas de construção pesada do RS, foram mobilizadas para construir um novo acesso, ligando a Free Way ao Túnel da Conceição, dando acesso ao fluxo de caminhões, ambulâncias e veículos prioritários no chamado corredor de emergência.

ações emergenciais de recuperação das rodovias sob sua administração.

Mais informações sobre essas obras, acesso o site: https://revistaoe.com.br/

Juvir Costella, Secretário de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul
Luciano Faustino, Diretor-geral do Daer

Com cerca de 90%

das

obras urbanas avançadas em Belém, evento global deixará legado

Faltando menos de 60 dias para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém - PA, que se tornou um verdadeiro canteiro de obras nos últimos meses para sediar o evento, o governo se prepara para as finalizações de mais de 30 intervenções estruturantes nas áreas de turismo, saneamento, mobilidade urbana, desenvolvimento territorial e, também, hospedagem. A Conferência, que será realizada de 10 a 21 de novembro, reunirá lideranças de 196 países para debater estratégias de combate às mudanças climáticas e à emissão de gases de efeito estufa, além de firmar um novo pacto global, dez anos após o Acordo de Paris.

Ao todo, os investimentos ultrapassam R$ 4 bilhões em obras aguardadas há décadas e conta com recursos oriundos do Orçamento Geral da União, da Itaipu Binacional, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de contrapartidas estaduais e municipais, com foco em preparar Belém para receber mais de 50 mil participantes (entre delegações oficiais, sociedade civil e imprensa).

Murutucu e Tamandaré. Desse total, 11 estão localizados em áreas periféricas. Das obras de saneamento que já foram entregues, estão os canais da Timbó, Vileta, José Leal Martins, Cipriano Santos e Gentil. As demais que avançam para a conclusão são: canais Nova Doca (97%), Nova Tamandaré (92%) e Marambaia (90%).

de Estado de Obras Públicas (Seop), Thaís Ribeiro, responsável pela obra.

Além das questões de saneamento, a Feira do Ver-o-Peso passa por uma completa requalificação, com 194 trabalhadores envolvidos nas obras. A transformação inclui a substituição das coberturas de lona, pintura de todas as estrutu-

SANEAMENTO BÁSICO

Somente em obras de macrodrenagem e saneamento básico em Belém, o Governo do Pará divulgou que destinou mais de R$ 1 bilhão em intervenções que irão beneficiar mais de 500 mil pessoas com esgotamento sanitário, controle de alagamentos e valorização urbana. No total, são 13 canais que estão sendo revitalizados, sendo 11 na periferia e dois na região central da cidade.

Esses 13 canais, que passaram ou estão passando por intervenções, fazem parte das quatro bacias hidrográficas: Tucunduba, Una,

COMPLEXO VER-O-PESO

A reforma do Ver-o-Peso está orçada em R$ 72,6 milhões, incluindo R$ 12,4 milhões para o Sistema de Esgotamento Sanitário. O local vai contar com uma rede para a coleta e o tratamento do esgoto, além da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Una. É a primeira vez, em mais de 390 anos de funcionamento, que o mercado Ver-o-Peso recebe uma intervenção voltada exclusivamente para a coleta e tratamento adequado do esgoto sanitário. A implantação do primeiro sistema sanitário no complexo já alcança 86% de execução.

“As obras estão dentro do cronograma e já somam 2,4 km de novas redes coletoras de esgoto. Atualmente, estamos trabalhando em pontos importantes da área, como as ruas 15 de Novembro e 13 de Maio, além da travessa Frutuoso Guimarães”, afirmou a engenheira da Secretaria

ras metálicas, a remoção e limpeza dos vidros dos lanternins, a troca do piso e a instalação de novos guarda-corpos. Além disso, está sendo realizada a dragagem do leito do Rio Guamá, na área onde funciona a Feira do Açaí.

Já os Mercados do Peixe e da Carne também passam por modernização das estruturas, com substituição do piso interno, instalações elétricas e outras revitalizações. E, o caso do Mercado Municipal de São Brás, uma construção de 114 anos, passou por uma completa reforma e restauração, e foi a 1ª obra de infraestrutura entregue. No total, foram R$ 89,7 milhões aplicados neste projeto que buscou preservar e recuperar as características originais da edificação.

PAVIMENTAÇÃO E MOBILIDADE

Outras importantes obras de infraestrutura agilizadas pela COP são as de pavimentação asfáltica, ao todo, de 279 vias, das quais 60 estão localizadas em regiões onde vive a população de baixa renda. No total, foram 88,72 km de vias recuperadas, distribuídas por 32 bairros e distritos do município da capital paraense.

Na mobilidade urbana, já foram entregues três viadutos: BR-316 x PA-485 (Alça Viária), BR316 x Independência e Mário Covas x 3 Corações. O viaduto da Mário Covas x Independência está com 75% das obras concluídas, além do BRT Metropolitano com 85% executados. O sistema do BRT contará com ônibus a die-

sel modelo Euro 6, que emite 15 vezes menos carbono que os modelos convencionais, além de veículos elétricos, com zero emissão de gases e baixo nível de ruído.

Esta obra está sendo executada pela Marquise Infraestrutura, em parceria com a Comsa S.A.

PORT O FUTURO II

No Porto Futuro II, onde galpões históricos estão sendo restaurados, 93% das obras já foram finalizadas. O projeto contempla a revitalização, restauração e reconstrução de cinco armazéns históricos em uma área de 50 mil m². Após a conclusão, prevista para setembro de 2025, o local abrigará outros espaços:

- Museu das Amazônias, voltado à valorização do patrimônio imaterial da região; - Parque de Bioeconomia e Inovação, local de incentivo à economia local e amazônica, e - Caixa Cultural, que trará à Região Norte um equipamento com programação artística de excelência, já consagrado em outras capitais do Brasil. Quem lidera os projetos de engenharia do Porto Futuro II é a Arcadis, que também está realizando o monitoramento arqueológico das escavações e o acompanhamento das obras de revitalização e restauro das estruturas metálicas e adjacentes ao porto, como a Praça Mauá e Pedro Teixeira.

HO SPEDAGEM TORNOU-SE QUESTÃO POLÊMICA

Para receber cerca de 50 mil pessoas na COP30, o Governo do Pará divulgou que, em atuação de forma integrada com os governos Federal e Municipal, além da iniciativa privada, vai ampliar a oferta de leitos. Segundo o governo, a estratégia contempla a reforma de hotéis existentes e a construção de novos empreendimentos hoteleiros.

Também estão contemplados a reforma de 17 escolas (seis já foram entregues) que vão receber mobiliário para funcionar como hostel durante a COP para hospedar 5 mil pessoas. O valor total investido nessas reformas é de R$ 68 milhões de reais. A rede hoteleira também recebeu incentivo para modernização e também será ampliada com a construção de novos hotéis e o governo federal contratou dois navios que servirão com hotéis.

Um desses novos espaços é a Vila COP30 (Vila Líderes), um complexo modular de hospedagem que está com 67% das obras concluídas. O local, estimado em R$194 milhões de reais, contará com 405 quartos e após o evento, funcionará como centro administrativo do governo estadual.

PARQ UE DA CIDADE E OUTRAS INAUGURAÇÕES

O Parque da Cidade está com 97% das obras da Etapa COP concluída, e teve sua primeira fase inaugurada em julho. São 500 mil m², 83 mil m² de grama, ciclotrilhas, lago, equipamentos esportivos e prédios, como o Centro de Economia Criativa e o Centro Gastronômico. A área de lazer foi entregue em junho para uso da população e para colônia de férias públicas para 10 mil crianças e idosos até agosto. O espaço está fechado desde o dia 18 de agosto, quando foi entregue ao governo federal e à Organização das Nações Unidas (ONU), que farão a montagem das estruturas modulares provisórias dos pavilhões de negociação e plenárias da Blue (negociações oficiais) e da Green Zone (sociedade civil).

O Governo do Pará também informou que realiza a modernização do Hangar Centro de Convenções. Com 88% dos trabalhos concluídos, o Hangar vai integrar a Blue Zone.

Para o projeto do Parque da Cidade, a Arcadis, em parceria com a Vale, desenvolveu a aplicação da tecnologia de wetlands no sistema de tratamento de esgoto do parque. Mais do que uma alternativa às tradicionais Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), o sistema oferece uma abordagem integrada e ambientalmente responsável. Com capacidade para tratar até 118 m³ de esgoto por dia — o equivalente ao volume gerado por 2.800 visitantes. O tratamento é feito diretamente no local, aliviando a carga sobre a infraestrutura pública.

A tecnologia de wetlands utilizou 10 espécies de plantas nativas para purificar os efluentes, operando sem emissão de gases de efeito estufa, sem odor e sem proliferação de mosquitos.

Painéis solares, educação ambiental e caminhões elétricos mudam cultura das operações

A R&D Mineração e Construção, comprometida com a preservação ambiental e a eficiência operacional, não apenas investe em tecnologias de transporte de menor impacto ambiental, como também implementa medidas internas voltadas à sustentabilidade. Na sede da empresa, foi implantado um sistema de geração de energia solar capaz de abastecer escritórios, oficinas, refeitórios e demais dependências, resultando, desde sua implantação, em economia energética e redução de emissões equivalentes, de forma simbólica, ao plantio de 5.300 árvores.

Nas operações, a empresa busca reduzir impactos ambientais em soluções como escritórios móveis equipados com painéis solares trabalhando no sistema “off grid”, em substituição aos geradores a diesel. Além das iniciativas técnicas, a R&D promove ações de conscientização e engajamento junto às comunidades onde atua, por meio de campanhas, projetos socioambientais e programas de apoio. Entre eles,

destaca-se o Projeto Preservar, que contempla atividades de educação socioambiental, incentivo a associações de catadores, cultivo de hortas e plantio de árvores no município de Rio Piracicaba. No que se refere à frota, os caminhões elétricos e híbridos despontam como alternativas promissoras aos modelos movidos a diesel, por reduzirem significativamente as emissões diretas de poluentes, diminuírem ruídos e vibrações e oferecerem maior eficiência energética. Nesse

sentido, a R&D tem investido em estudos e testes com os caminhões híbridos de 90 toneladas e nos 100% elétricos, com capacidade de carga de 60 toneladas.

Adicionalmente, a substituição dos caminhões convencionais 8x4, com capacidade de 36 toneladas, por modelos híbridos com capacidade de 90 toneladas, proporcionou um aumento de 150% na capacidade de carga por veículo e uma redução de 25% no consumo de diesel por tonelada-hora. Essa otimização operacional contribui diretamente para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa por tonelada transportada, ao mesmo tempo em que eleva, de forma significativa, a produtividade.

Essas iniciativas demonstram o compromisso da R&D em conciliar o crescimento constante da empresa com práticas sustentáveis, reforçando nossa responsabilidade socioambiental e busca por maior eficiência nas operações.

Projeto de formação de operadoras de máquinas pesadas abre novos caminhos

Romper barreiras históricas e ampliar a presença feminina em um setor tradicionalmente dominado por homens: esse foi o objetivo central do projeto Mulheres Operadoras de Máquinas Pesadas, iniciativa pioneira no Rio Grande do Sul que vem transformando vidas e inspirando o mercado da construção pesada.

Idealizado por Diana Azambuja e Michelle Clos, com realização do SICEPOT-RS e patrocínio da FIERGS e apoio técnico da FBS Construtora e MGM Rental – empresas do grupo Turita , o curso reuniu 27 alunas selecionadas entre mais de 130 inscritas. Ao longo de 40 horas de formação, divididas entre teoria e prática, as participantes estudaram topografia, segurança, geotecnia e meio ambiente, e tiveram contato direto com equipamentos pesados, como retroescavadeiras e carregadeiras. A iniciativa também contou com o apoio da SLC Equipamentos e Coesul. Após a formação, o projeto ainda mapeou 14 oportunidades de trabalho e já registra casos

concretos de inserção profissional. Os impactos vão além da empregabilidade. As participantes relatam aumento da autoestima, autonomia e perspectivas de crescimento, com potencial de elevação de até 30% na renda per capita. Empresas parceiras destacam ganhos em produtividade, qualidade e segurança, reforçando que equipes diversas trazem mais eficiência às operações.

A iniciativa, que também dialoga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente igualdade de gênero (ODS 5), trabalho decente (ODS 8) e redução das desigualdades (ODS 10), tem um formato inovador: curso técnico gratuito com recorte de gênero, apoio psicossocial e acompanhamento pós-for-

mação, e se mostra altamente replicável, com previsão de novas turmas e ampliação do alcance para outros estados.

Mais do que ensinar a operar máquinas, o projeto abre espaço para que mulheres ocupem posições de destaque, provando que inclusão e excelência podem, e devem, caminhar juntas no futuro da construção pesada no Brasil.

Administração contratual reduz pleitos na construção pesada e montagem eletromecânica

Em artigo, conduzido pela EXXATA, consultoria especialista em administração contratual, e apresentado na 38ª Conferência Anual da IACM (International Association for Conflict Management), realizada em julho de 2025 na Universidade de Vermont, identificou-se que a administração contratual preventiva se traduz em redução de custos com pleitos, maior eficiência operacional, fortalecimento da confiança entre as partes, segurança jurídica e preservação da reputação organizacional.

O estudo elaborado por Ana Cláudia Martins, Daniela Moura Soares, Edivilson Rodrigo da Silva, Emanuelle Barcelos Santos, Fernanda Enéias Dutra e João Antônio de Almeida Júnior, teve como objetivo a análise de 324 contratos de construção pesada e montagem eletromecânica e a incidência de perdas e reivindicações.

A pesquisa evidencia que investir em administração contratual preventiva aumenta significativamente as chances de evitar disputas e minimizar impactos financeiros.

Projetos com administração contratual preventiva apresentaram índices médios de perdas de apenas 5,45%, enquanto aqueles sem acompanhamento estruturado registraram até 16,98%. No setor de mineração, os resultados foram ainda mais expressivos: 4,14% contra 38,28%.

Mesmo considerando fatores setoriais distintos, a conclusão aponta que a prevenção é sempre a escolha mais racional, especialmente em contextos de alta complexidade como a mineração.

A administração contratual preventiva fundamenta-se em princípios como antecipação de riscos, clareza contratual, monitoramento contínuo, comunicação eficiente e flexibilidade para adaptação diante de imprevistos. Além do aspecto técnico, ressalta-se a dimensão cooperativa da administração contratual. Estratégias colaborativas se mostram superiores às abordagens adversariais, pois alinham objetivos, fortalecem a confiança e garantem resultados sustentáveis.

Conclui-se que a administração contratual preventiva e cooperativa, conduzida de forma estruturada, representa a estratégia mais racional e vantajosa para grandes empreendimentos, garantindo equilíbrio econômico-financeiro, eficiência e sucesso sustentável no longo prazo.

Comunidades de Prática conectam especialistas e aceleram soluções para a indústria e engenharia

Com foco na valorização da inteligência coletiva e na gestão de conhecimento, a Qualidados está desenvolvendo um projeto inovador que irá impactar positivamente seus

clientes e parceiros em todo o Brasil. As Comunidades de Prática têm como missão impulsionar relacionamentos, desenvolver ferramentas técnicas e inovadoras, bem como promo ver a troca de experiências e soluções voltadas aos desafios do setor de engenharia, manutenção e gerenciamento industrial.

Com previsão de início em julho deste ano, as Comunidades de Prática serão compostas por grupos colaborativos organizados em torno de temas estratégicos para a Qualidados e focados nas necessidades dos seus clientes. Por meio de plataformas

de interação — que conectam profissionais do corporativo, e colaboradores alocados em contratos distribuídos por diferentes regiões do país — o projeto se estrutura como um espaço vivo de diálogo, aprendizado contínuo e construção coletiva de conhecimento.

Com a inovação presente em seu DNA desde a fundação, a Qualidados dá mais um passo relevante na consolidação de uma cultura voltada à colaboração e à construção de valor compartilhado. A iniciativa se diferencia por promover um ambiente dinâmico e multidisciplinar, onde o conhecimento circula com fluidez, conectando quem vive os desafios do dia a dia operacional com quem pensa estratégias e soluções em nível corporativo.

A expectativa é de que as Comunidades de Prática se tornem, ao longo do tempo, uma poderosa ferramenta de transformação dentro da empresa e nos ecossistemas em que a Qualidados atua.

Gestão de riscos em projetos e novos negócios

A análise de riscos em definição de atuação em um negócio/projeto identifica, analisa e responde aos eventos que possam impactar seu sucesso. Na Afaplan, desde o momento da formatação do LEAD para busca de oportunidades no mercado, até o momento de elaboração de propostas técnicas/comerciais e execução dos contratos adjudicados, os riscos são analisados com a utilização pratica de ferramentas que avaliam a probabilidade do evento ocorrer, versus o impacto que podem causar, sendo classificados como: Critico, Alto, Médio e Baixo.

Os eventos classificados como: 1. Críticos possuem probabilidade muito alta e impacto crítico ou probabilidade alta e impacto crítico. Nesse cenário, a Afaplan executa de forma muito rápida o estudo da causa raiz, antecipando os impactos que podem ocorrer aos clientes, realizando ações e planos de melhoria para todos os fatores adversos,

monitorando a efetividade de cada ação implementada, realizando lições aprendidas para que novos projetos/negócios sejam implantados já com um nível maior de confiabilidade e segurança. 2. Alto possuem probabilidade alta e impacto critico ou probabilidade alta e impacto alto de-

mandam extrema atenção e ações para transferir ou anular o risco.

Esse nível de risco pode trazer prejuízos chegando a falência requerem as mesmas tratativas aplicadas aos riscos críticos. 3. Médio possuem probabilidade alta e impacto médio ou probabilidade média e impacto alto ou Probabilidade média e impacto médio exigem atenção em ações que atenuam a probabilidade de eventos ocorrerem. 4. Baixo possuem probabilidade baixa e impacto baixo ou probabilidade média e impacto baixo em sua maioria não requer ações, apenas observações para que outros fatores que por ventura ocorram em concomitância, não transformem o cenário de impacto como médio, alto ou até mesmo crítico. A matriz ilustrada abaixo é o resultado da utilização da ferramenta na análise de um projeto escolhido de forma aleatória, onde pode-se perceber quais riscos devem ser priorizados.

“Infraestrutura começa com orçamentos realistas e confiáveis”, diz CEO

A elaboração de orçamentos em projetos de infraestrutura passa por um momento de grande transformação. A presença crescente de ferramentas digitais e bases de dados públicas referenciais facilita cada vez mais a obtenção de números em tempo recorde. Contudo, essa agilidade, quando não acompanhada de conhecimento técnico e de uma análise criteriosa de cada projeto, pode levar a estimativas superficiais que não traduzem a realidade dos empreendimentos.

Segundo André Barufi, CEO da Barufi Consultoria, esse desafio se torna ainda mais relevante diante do crescimento do volume de projetos e investimentos em infraestrutura no Brasil, especialmente impulsionados pelos programas de concessões e parcerias público-privadas. Rodovias, ferrovias, portos, saneamento e mobilidade urbana estão recebendo aportes expressivos, e abrindo espaço para um ciclo de modernização da infraestrutura nacional.

de consultoria

“São empreendimentos que exigem previsões realistas, e desvios orçamentários podem comprometer a sustentabilidade financeira de contratos. Preço errado é que o mais impede que obras fiquem prontas no prazo. Nesse cenário, é inevitável reconhecer também as incertezas do ambiente econômico brasileiro e mundial. Inflação, variações cambiais, oferta de mão de obra e equipamentos, além de fatores climáticos e sociais, impactam diretamente a execução de obras. Por isso, a qualidade do orçamento deve estar acima da pressa: além da engenharia, é preciso construir análises que considerem riscos, previsibilidade e financiabilidade dos projetos”, explicou Barufi.

recursos disponíveis e regras de mercado. “Orçar não pode ser um exercício de lançar preços de tabelas numa planilha, mas sim de interpretar projetos, adequar serviços e composições ao escopo e metodologia de cada obra, dialogar com fornecedores e alinhar-se ao planejamento executivo”.

Cada obra tem sua identidade: localização, solo, clima, prazos, logística, custos indiretos,

De acordo com o executivo, na Barufi Consultoria, o orçamento deve ser muito mais do que uma planilha preenchida: ele precisa ser um instrumento estratégico de gestão, capaz de orientar decisões, reduzir riscos e garantir previsibilidade. “Aqui, a agilidade trazida pelas novas ferramentas é sempre acompanhada de profundidade nos estudos e aplicação de conhecimento técnico. Somente assim se constrói uma infraestrutura sólida, eficiente e sustentável”, concluiu o CEO.

Matriz Probabilidade x Impacto

Verificação independente com inteligência digital para a gestão pública

A Modera Engenharia atua desde julho de 2023 como Agente Técnico Especializado e Verificador Independente no contrato de concessão dos serviços cemiteriais do município de São Paulo, que envolve a gestão, operação, manutenção, exploração, revitalização e expansão dos 22 cemitérios e crematórios públicos, além da prestação dos serviços funerários.

A mensuração do desempenho de cada concessionária é realizada por meio de um Sistema de Mensuração de Desempenho (SMD), que consolida os resultados em um índice denominado Fator de Desempenho (FDE).

A Modera realiza, trimestralmente, a verificação do cumprimento contratual da concessionária por meio de indicadores que avaliam conformidade legal, desempenho operacional, infraes-

trutura e satisfação dos usuários. O Indicador de Conformidade verifica o atendimento às leis, normas técnicas e obrigações contratuais, com base em análise documental e vistorias in loco. Já o Indicador de Desempenho Operacional mede a eficiência da concessionária na execução dos serviços, considerando parâmetros como tempo de resposta, frequência, rotinas e protocolos técnicos.

O Indicador de Infraestrutura avalia o estado de conservação e disponibilidade dos ativos físicos, como cemitérios, crematórios e agências funerárias. Ele é composto pelo Subindicador de Qualidade da Infraestrutura, que verifica itens como pavimentação, iluminação, sinalização e instalações sanitárias, e pelo Subindicador de Disponibilidade, que mensura o tempo em que os ativos estão operacionais e acessíveis ao público.

A Modera coleta e processa esses dados com sistemas integrados, permitindo que os resultados sejam apresentados em dashboards customizáveis, que apoiam o Poder Concedente na tomada de decisões com base em evidências concretas.

Conforme João Manoel da Costa Neto, presidente da Agência Reguladora do Município de São Paulo (SP Regula), a atuação do Verificador Independente, em apoio à fiscalização exercida

pela SP Regula, promove a integração entre Poder Concedente e concessionárias em prol das melhores práticas de mercado com imparcialidade e independência”.

TECNO LOGIA A SERVIÇO

DA GESTÃO PÚBLICA

Para atender às exigências técnicas e operacionais da prestação de serviços de agente técnico especializado no contrato de concessão dos serviços cemiteriais e para apurar o Sistema de Mensuração de Desempenho, a Modera Engenharia desenvolveu a plataforma MVI – Módulo Verificador Independente, uma solução digital especializada que integra o ecossistema de gestão da empresa, o Modera Management System – MMS. O MVI foi concebido especificamente para suportar todas as etapas do processo de verificação técnica, desde os apontamentos realizados em campo até a consolidação e análise dos indicadores de desempenho previstos contratualmente. O sistema foi desenvolvido com base ASP. NET MVC com banco de dados SQL SERVER, por ser plataforma da Microsoft temos a possibilidade de integração para todas as ferramentas do Office 365 (Power BI, Excel, Word, Power Automate e etc), além disso o sistema foi desenvolvido para integração com as mais diversas plataformas de mapas, Google maps, openstreetmap e plataformas de Sistema de Informação Geográfica como QGIS e ArcGIS, permitindo exportação de informação em formato kml, csv, json e etc.

[h1] Share Engineering: Um programa para redefinir a gestão em obras de infraestrutura

O Share Engineering da Vellent oferece um modelo de atuação em obras, combinando expertise técnica e gestão prática. Profissionais experientes trabalham junto às equipes do cliente, orientando, ajustando processos e assumindo frentes de obra quando necessário, focando em eficiência e precisão.

Diferente de consultorias tradicionais, os especialistas atuam nas rotinas operacionais, identificando problemas, propondo soluções personalizadas e acompanhando sua implementação. Isso garante agilidade sem perder qualidade e

melhora o desempenho das equipes. Em setores como rodovias e mobilidade urbana, onde falhas são críticas, o modelo ajuda a manter prazos e metas.

O programa respeita a cultura e objetivos do cliente, promovendo colaboração real. Mais que suporte, o Share Engineering reorganiza fluxos, otimiza etapas e cria um ambiente de aprendizado contínuo. A Vellent atua com ética, transparência e cooperação, adaptando-se às necessidades de cada projeto e garantindo resultados concretos.

Mão de obra especializada e gestão trabalhista

Com 30 anos de história, a Markka se consolidou como líder no fornecimento de mão de obra temporária para os setores de construção civil e pesada. A empresa é reconhecida por sua abordagem inovadora e pelo compromisso inabalável com a qualidade, desempenhando um papel essencial no desenvolvimento do setor. Atuamos em mais de 130 canteiros de obras, nos destacando pela eficiência, flexibilidade e segurança das soluções, garantindo que os projetos avancem com redução de custos, segurança e alta produtividade.

Com sólida estrutura financeira a empresa permite que os projetos sejam conduzidos com maior tranquilidade, reforçando seu compromisso com soluções inovadoras e adaptáveis às demandas do setor, contribuindo para a eficiência operacional, a geração de empregos e a entrega de resultados consistentes.

O avanço das etapas de infraestrutura no Brasil evidencia o papel da Markka como parceira estratégica em obras à nível nacional, destacando em especial o setor de Concessões, movimentando um grande volume de investimento e desenvolvendo melhorias, consequentemente absorvendo uma fração grande de mão de obra operacional. Visando essa necessidade e atender nossos parceiros, instalamos uma base operacional recentemente no interior de São Paulo, mobilizando mais de 1.000 pessoas dedicadas a uma concessão que passa por melhorias e duplicação. Nossa atuação de fornecimento de mão de obra temporária, garantindo segurança, eficiência e conformidade em todas as etapas se expande também para iniciativas de saneamento, logística e mobilidade, consolidando nossa missão.

A MARKKA também utiliza tecnologia

avançada para otimização de processos, portais digitais para gestão de documentos trabalhistas e admissão digital de trabalhadores. A equipe jurídica altamente qualificada garante conformidade legal e segurança em todas as operações.

Muros de gabião com resíduos de obras reduzem custos e capturam CO2

Uma iniciativa pioneira promete transformar o cenário da construção civil no Brasil, unindo sustentabilidade, inovação e economia. Um projeto desenvolvido em parceria pela Universidade de São Paulo (USP) e implementado pela FBS Construtora utiliza resíduos de construção e demolição (RCD) para a construção de muros de contenção do tipo gabião. A tecnologia não apenas oferece uma nova finalidade para um grande volume de materiais que seriam descartados, mas também reduz os custos da obra em até 25% e contribui ativamente para a captura de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.

O projeto piloto foi implantado com sucesso na cidade de Francisco Morato, na Grande São Paulo, onde um muro de gabião de 27 metros de extensão foi construído. Deste total, 14 metros utilizaram agregado reciclado (RCD) e os 13 metros restantes foram preenchidos com agregado natural, permitindo uma análise comparativa direta sobre o desempenho e a estabilidade de ambos os materiais.

A relevância da iniciativa é acentuada pelo volume de resíduos gerados no país. Anualmente, o Brasil produz cerca de 100 milhões de toneladas de RCD, com o estado de São Paulo sendo responsável por aproximadamente 25 milhões de toneladas. A ausên-

cia de estratégias eficientes de reciclagem leva ao acúmulo desses materiais em aterros, gerando um grave problema ambiental.

IMPAC TO ECONÔMICO E FUTURO DA CONSTRUÇÃO

A viabilidade econômica é um dos pilares do projeto. “O uso de agregados reciclados diminuiu o custo total da obra em cerca de 25%”, calcula Emanuel Silva, VP de Engenharia na FBS Construtora. “Além de reduzirmos custos, conseguimos capturar até duas toneladas de CO2 ao

longo dos anos”, complementa, destacando a dupla vantagem da metodologia.

Sérgio Angulo, professor e pesquisador da USP, ressalta que o setor da construção civil é responsável por mais de 50% dos recursos naturais extraídos do planeta. “Portanto, economizar cimento e utilizar resíduos para captura de CO2 é uma solução viável e necessária”, argumenta. Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como o ODS 9 (Inovação e Infraestrutura) e o ODS 11 (Cidades Sustentáveis), a tecnologia tem alto potencial de replicabilidade. Ela pode ser aplicada em obras de contenção de encostas, taludes rodoviários e ferroviários, e na requalificação de áreas degradadas, promovendo mais segurança e sustentabilidade para a infraestrutura urbana.

A colaboração entre a academia e o setor privado, como a parceria entre USP e FBS, mostra-se fundamental para desenvolver e comprovar a eficácia de soluções que respondam aos desafios ambientais e econômicos da atualidade. O projeto dos gabiões reciclados é um exemplo concreto de como a economia circular pode ser aplicada na prática, gerando valor para a sociedade e para o meio ambiente.

Conclusão de pera ferroviária de carregamento e centro de distribuição em Congonhas, MG

A Alfa Engenharia concluiu em agosto deste ano a obra do CDA – Terminal Intermodal, instalada na sede do Grupo Avante em Congonhas (MG). Realizado em regime EPC, o projeto envolveu engenharia detalhada, fornecimento de equipamentos e materiais e montagem eletromecânica de um Centro de Distribuição integrado às operações ferroviárias e rodoviárias.

Com excelência técnica e gestão unificada,

a Alfa entregou uma infraestrutura que assegura disponibilidade, segurança operacional e produtividade, ampliando a capacidade logística do Grupo Avante.

ESCOPO EM REGIME EPC

A empresa assumiu responsabilidade ponta a ponta, contemplando:

• Engenharia detalhada das disciplinas;

• Aquisição e fornecimento de equipamentos e materiais;

• Montagem eletromecânica e comissionamento.

Esse modelo garantiu compatibilização técnica, integração e sinergia entre as unidades, demonstrando a maturidade da Alfa em projetos industriais complexos.

COMPO NENTES DA SOLUÇÃO

O sistema integra estruturas e equipamentos essenciais: ponti-

lhão, galpão de vibradores, alimentadores, transportadores de correia, casas de transferência, estruturas metálicas, caldeirarias, tubulações e sistemas elétricos. A concepção assegura fluxo estável de materiais, reduzindo perdas e facilitando inspeções.

IMPAC TOS AO CLIENTE

• Maior confiabilidade na carga ferroviária;

• Segurança operacional aprimorada;

• Eficiência logística superior na recepção, transferência e expedição.

O resultado é um sistema seguro e estratégico, alinhado às metas do Grupo Avante de ampliar competitividade e escalar operações.

FICH A DO PROJETO

• Cliente: Grupo Avante

• Local: Congonhas (MG)

• Modalidade: EPC

• Entrega: Centro de Distribuição Ferroviário e Rodoviário integrado

Educação e inovação em Santa Cruz: projeto de Escola Técnica é marco da Engenharia digital

Um novo complexo educacional de aproximadamente 10.000 m² em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, representa um marco para a comunidade local e para a engenharia nacional. Financiado por uma grande siderúrgica com forte vocação social, o projeto da Escola Técnica nasceu com o propósito de capacitar jovens da região e reforçar a integração entre indústria e responsabilidade social.

A IDG Engenharia, responsável por todo o desenvolvimento de engenharia, sente-se honrada em participar dessa iniciativa de grande impacto. Parcerias como esta são fundamentais para o fortalecimento do setor, pois unem experiência técnica, inovação e compromisso social, gerando benefícios que vão além da obra em si.

O conceito arquitetônico, desenvolvido por uma renomada empresa italiana, exigiu uma complexa adaptação às normas brasileiras. O desafio da colaboração internacional entre equipes no Brasil, Itália e Argentina foi superado com a

aplicação integral da metodologia BIM (Building Information Modeling). A IDG conduziu o projeto desde a fase conceitual até o detalhamento e acompanhamento da obra em BIM, com nível de desenvolvimento LOD 400 e planejamento 4D.

A utilização de uma plataforma digital centralizada permitiu a realização de design reviews de forma integrada, eliminando interferências entre disciplinas antes da construção e tornando as modificações menos traumáticas para a engenharia e para o cronograma. O resultado foi um modelo digital tão fiel à obra que chegou a detalhar componentes de painéis elétricos, como disjuntores, servindo como base sólida para a manutenção futura do ativo.

O projeto da Escola Técnica demonstra que o BIM, em

suas múltiplas dimensões como 6D (sustentabilidade) e 7D (gestão de instalações), é o caminho para otimizar todo o ciclo de vida de empreendimentos complexos. Mais do que um edifício, este projeto simboliza como a união entre tecnologia, engenharia e responsabilidade social pode transformar realidades e moldar o futuro da infraestrutura no Brasil.

Mais eficiência e segurança em projetos com IA e estudos de construtibilidade

A busca por maior precisão, segurança e eficiência na execução de projetos de grande porte tem impulsionado a Reta Engenharia a investir fortemente em inovação e tecnologia. Com uma atuação pautada pela precisão técnica, visão estratégica e geração de resultados sustentados por análises robustas, a empresa integra metodologias internacionalmente reconhecidas e soluções de ponta desde as etapas iniciais de concepção.

Um dos pilares dessa abordagem são os estudos de construtibilidade, que conectam o conhecimento prático de execução à fase conceitual dos empreendimentos. Neles, equipes técnicas especializadas analisam desenhos, especificações e cronogramas sob a perspectiva do canteiro de obras, identificando restrições, antecipando desafios e propondo alternativas viáveis e seguras. O uso de simulações 4D po-

tencializa essa análise, permitindo compreender interferências, prever impactos e elaborar planos de ação precisos, reduzindo riscos e incertezas. Outro diferencial é o uso da inteligência artificial no desenvolvimento de cronogramas. A tecnologia possibilita simular milhares de combinações executivas, comparando premissas, marcos e recursos para identificar soluções com maior viabilidade técnica e econômica. Com análises em tempo real, a Reta Engenharia garante ajustes ágeis, previsões mais assertivas e maior confiabilidade nas decisões construtivas.

A atuação da empresa abrange setores como infraestrutura portuária, mineração, siderurgia, empreendimentos corporativos, logística e infraestrutura urbana, atendendo alguns dos principais players globais. Em todos os projetos, a Reta prioriza a colaboração efetiva entre contratantes, projetistas, fornecedores e equipes de campo, criando um ambiente de alinhamento contínuo. O resultado é uma gestão integrada que reforça a segurança, a previsibilidade e a excelência na entrega de cada obra.

Lean Construction, BIM e AWP integrados aprimoram montagem eletromecânica

Com o propósito de aumentar a eficiência, qualidade e segurança em seus projetos, a MIP Engenharia está em uma jornada rumo à excelência operacional na montagem eletromecânica. Esse plano é guiado por uma base sólida: a filosofia do Lean Construction, integrada às metodologias BIM (Building Information Modeling) e AWP (Advanced Work Packaging).

O Lean Construction é mais do que um conjunto de ferramentas, é uma filosofia de gestão que promove a eliminação de desperdícios, a criação de fluxo contínuo e o foco no que realmente agrega valor ao cliente. Com ele, a MIP busca tornar seus processos mais enxutos, ágeis e eficientes, envolvendo todas as partes interessadas de forma colaborativa.

De forma integrada, a empresa vem ampliando a aplicação do BIM , que permite uma modelagem digital inteligente dos projetos, proporcionando melhor vi-

sualização, compatibilização e antecipação de problemas antes da execução. Isso resulta em maior precisão, menos retrabalho e tomadas de decisão mais assertivas.

Ao lado do BIM, a MIP também tem avançado no uso da metodologia AWP, que estrutura a execução dos projetos com base em pacotes de trabalho planejados de forma antecipada e integrada. O AWP fortalece o controle da produção, melhora a logística de materiais e garante maior

previsibilidade, apoiando diretamente os princípios do Lean.

Esse ecossistema de metodologias — Lean + BIM + AWP — está sendo implementado de forma coordenada, com o apoio de consultorias especializadas, capacitação interna e um forte patrocínio da liderança. A meta é construir um modelo de gestão que potencialize os resultados operacionais e consolide uma cultura de melhoria contínua.

Além disso, o respeito às normas garante a manutenção do compromisso inabalável com compliance, segurança do trabalho, sustentabilidade e responsabilidade social.

Com esse modelo integrado e orientado à excelência, a MIP Engenharia está pronta para enfrentar os desafios de um setor em transformação, oferecendo soluções com mais valor agregado, segurança e confiabilidade.

Construção conectada: A importância da plataforma Autodesk Construction Cloud

A digitalização deixou de ser tendência pra se tornar requisito fundamental e estratégico. Nesse cenário é essencial possuir uma plataforma robusta que possa realizar a integração dos dados, equipes e processos de todo o ciclo de vida do projeto. Esse é o motivo do ganho expressivo de protagonismo da Autodesk Construction Cloud (ACC) no mercado.

A ACC não é apenas um repositório de informações, mas sim um ecossistema que conecta as disciplinas da construção em tempo real. A arquitetura da solução se baseia em quatro pilares principais: centralização da informação, colaboração multidisciplinar, gestão da qualidade e análise de dados. Cada pilar contribui para reduzir retrabalhos, minimizar riscos e garantir maior

previsibilidade em empreendimentos. A seguir apresento três “cases” técnicos que ilustram o impacto dessa solução e de como ela aprimora o fluxo de trabalho desde o planejamento até o canteiro:

Miron: A empresa adotou o Autodesk Build como sistema central de atualização para RFI’s, atas de reunião e arquivos de projeto. Como resultado, a equipe reduziu significativamente o envio de e-mails, screenshots e PDF’s externos. O acesso a arquivos do projeto ficou 25% mais rápido e os registros de decisão passaram a ser colaborativos, com itens de ação visíveis no painel do projeto. Esse aprimoramento otimizou os processos de dados, gestão e colaboração em campo. (FONTE: https://www-pt.construction. autodesk.eu/customers/miron/?utm_source=chatgpt.com)

SSOE Group: Utilizou o módulo de “Ativos” da ACC para gerenciar equipamentos mecânicos, elétricos e laboratoriais de forma estruturada. Cada componente foi vinculado aos modelos Revit, cronogramas, fotos e incidentes. Essa integração permitiu rastrear ativos conforme o progresso do projeto, gerar relatórios contextualizados e melhorar a coordenação entre disciplinas técnicas - garantindo precisão e agilidade no controle durante todo o ciclo do projeto. (FONTE:

https://pr-896-next.au-uw2-dev.autodesk.com/ autodesk-university/class/Kicked-in-the-Assets-An-RD-Lab-Case-Study-for-Autodesk-Construction-Cloud-2024?utm_source=chatgpt.com)

Blossom Consult: Habilitou a colaboração massiva entre os seus escritórios geograficamente dispersos e o de seus clientes. Isso acelerou seu crescimento de forma estruturada, expandindo sua presença regional e promovendo uma mudança cultural em setores industriais resistentes ao BIM. (FONTE: https://blogs. aut odesk.c om/por-dentro-da-autodesk-brasil/2020/07/27/blossom-consult-impulsiona-uso-de-bim-nas-industrias-de-mineracao-metalurgia-e-de-oleo-e-gas/?utm_source=chatgpt.com)

Esses exemplos e muitos outros, evidenciam que vencer as barreiras da comunicação ineficiente e ter a mão uma solução que entregue funcionalidades que otimizem o processo em tempo e custo não é só vantajoso como mandatório. O uso da ACC supera a mera digitalização de tarefas: ela transforma a gestão e execução de projetos. Ao promover um ambiente de colaboração efetiva, com rastreabilidade e análise contextual, a plataforma habilita equipes a projetar, executar e controlar com precisão técnica, agilidade e confiança. É poder ter uma base sólida para elevar os padrões de entrega em construção civil.

Mais seguras, mais ágeis: o impacto

das cidades inteligentes no

Pode até soar como cena de um filme futurista, mas essa realidade já está à nossa por ta. Nessas cidades, a tecnologia é usada de forma estratégica para transformar a vida de quem vive nelas — como se o próprio lugar “pensasse”: monitoramento por drones, reconhecimento facial, câmeras com sensores, tudo interligado para tornar o dia a dia mais prático, seguro e eficiente.

Até 2030, a expectativa é que esse mercado movimente mais de US$3 trilhões em todo o mundo, segundo levantamento da Grand View Research. No Brasil, o setor está crescendo em ritmo acelerado: a expectativa é que o investimento em soluções inteligentes vá de US$1,35 bilhão em 2025

dia a dia

para mais de US$2 bilhões até 2029, segundo a plataforma de dados globais Statista.“Estamos vivendo um momento de ascensão desse processo e nosso maior desafio é mostrar que vale a pena investir em tecnologia sólida com resultados”, ressalta Wagner Favarello, diretor da Sinaurb, especializada em gestão urbana.

Segundo ele, o mercado ainda sofre com soluções tecnológicas baratas e ineficazes, e muitos gestores públicos ainda têm pouco conhecimento sobre como escolher e imple-

mentar ferramentas digitais de qualidade. Mesmo assim, eles têm colocado em prática projetos que exemplificam o potencial da tecnologia.

Um deles é drones com sensores infravermelhos, usados em lugares como mineradoras, para identificar focos de incêndio, monitorar áreas de desmatamento, inspecionar barragens e atuar em operações de cercamento inteligente. “São ferramentas que oferecem resposta rápida e precisa para problemas ambientais e de segurança”, explica Wagner.

A empresa também desenvolve soluções de videomonitoramento com reconhecimento facial, e essa inovação chegou às escolas. A tecnologia é capaz de automatizar a chamada de alunos, controlar o fluxo de presença e ajudar na previsão da merenda escolar, com base no número de estudantes presentes.

“Estamos desenvolvendo um aplicativo para que pais possam acompanhar essas informações em tempo real, aproximando as famílias da rotina escolar”, conta o executivo. Em condomínios, a proposta é de gestão integrada de segurança com centros de comando diretamente nas guaritas, câmeras de reconhecimento facial, leitores de placas e sistemas de acesso por tags. Motos de ronda são equipadas com câmeras 360°, e toda a estrutura funciona com apoio de porteiros eletrônicos 24H.

O objetivo, de acordo com o diretor, é transformar serviços essenciais em soluções mais inteligentes, transparentes e eficazes. “Cidade inteligente não é só aquela que tem tecnologia de ponta, mas a que consegue ouvir, responder e cuidar melhor das pessoas. E é isso que buscamos em cada projeto que entregamos.”

Aquisição estratégica da espanhola Meta Engineering

A Quadrante, empresa de engenharia consultiva e projetos multidisciplinares de engenharia, arquitetura, digital, ambiente e sustentabilidade, anunciou a integração estratégica da Meta Engineering, grupo espanhol líder em serviços de consultoria e engenharia, mobilidade sustentável e produção de energia renovável. Esta aquisição constituiu um marco no sector, combinando e complementando as capacidades de ambas as empresas para formar um dos grupos de engenharia mais importantes da Península Ibérica.

A união das duas empresas, que também incluiu a empresa de energias renováveis Izharia, integrada na Meta Engineering a partir de 2022, reflete a vontade conjunta de ambas as empresas de expandir a sua presença internacional e consolidar a sua capacidade técnica para assumir grandes projetos na Europa, Estados Unidos, África e América Latina. Com esta integração, o novo grupo atingiu em 2024 um volume de negócios acima dos 600 milhões de Reais e um número de colaboradores de cerca de 1.200, nos seus principais escritórios localizados em Barcelona, Lisboa, São Paulo, Santiago, Porto e Cidade do México.

Com a transição energética, a mobilidade positiva e as cidades sustentáveis na vanguarda, o novo grupo tem um papel crucial a desempenhar no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento das Nações Unidas, que exigem uma profunda transformação das infraestruturas atuais.

Para comemorar 75 anos no país, marca lança nova série limitada de motoniveladora

Com quase oito décadas fabricando equipamentos para a construção – e que estiveram presentes nas maiores obras de infraestrutura do Brasil - a americana New Holland Construction está completando 75 anos de atuação no país, e com uma comemoração especial: o lançamento da motoniveladora RG170.B EVO Titanium Edition.

sequencial de 1 a 75 (correspondente ao tempo da empresa no país). Segundo a New Holland, o novo modelo foi 100% projetado para atender ao público brasileiro e da América Latina, mas também será oferecido ao mercado americano.

“A nossa cor é o amarelo tradicional. Sempre há uma variação entre as cores de amarelo. E agora a gente traz este cinza titanium para chamar a

A marca, que leva o nome do distrito New Holland, na Pensilvânia (EUA), onde a empresa foi fundada, carrega 130 anos de trajetória global. Com a tradicional característica de equipamentos na cor amarela, desta vez, a edição limitada em comemoração aos 75 anos no Brasil foi substituída pela cor chumbo.

A máquina é uma releitura da consagrada RG170.B EVO e, além da mudança do amarelo, possui placas personalizadas com numeração

atenção e mostrar toda a robustez do novo equipamento”, destacou Pedro Bonholo Silva, head da New Holland para a América Latina, durante o evento oficial de apresentação da nova edição limitada, realizado em Belo Horizonte (MG).

Outra novidade desta série especial está no chassi, que foi alongado cerca de 20 centímetros, trazendo mais estabilidade, e a garantia estendida de três anos – período comum às outras máquinas fabricadas pela New Holland

Construction na planta de Contagem (MG) a partir de maio de 2025. A grande maioria das marcas oferece, no máximo, um ano. “Como confiamos neste equipamento e a temos um centro de desenvolvimento dele aqui no Brasil, tivemos total confiança de lançar estas 75 unidades com três anos de garantia ou 4,5 mil horas de utilização. Como uma máquina destas tem utilização mé-

dia de 1,2 mil horas, estamos bem tranquilos”, destacou Silva.

75 ANOS PRESENTE NA CONSTRUÇÃO

A New Holland Construction no Brasil iniciou sua trajetória em 1950 com a montagem de máquinas em um galpão no bairro do Brás, em São Paulo (SP), hoje está estabelecida em Minas Gerais, com fábrica em Contagem e o Centro de Experiência do Cliente, em Sarzedo, inaugurado recentemente com um investimento de R$ 12 milhões.

A planta de Contagem foi a 1ª fábrica do extinto Frupo Fiat na região - antiga e reconhecida “Fiatallis”. A New Holland Construction também foi a precursora no lançamento da primeira escavadeira hidráulica do Brasil, o modelo S90, em 1973.

Além do pioneirismo, a marca esteve presente em importantes obras do país fornecendo máquinas para a construção de grandes marcos, como a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, localizada no Rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Bahia; a rodovia Belém-Brasília, primeira ligação por terra entre o Norte do Brasil e as regiões Sudeste e Sul; a construção de Furnas, no Rio Grande, em Minas Gerais; Brasília, símbolo do modernismo; a Ponte Rio-Niterói, um marco na engenharia nacional; o metrô de São Paulo, o primeiro do país; e uma das maiores hidrelétricas do mundo, Itaipu, cuja energia é compartilhada entre o Brasil e Paraguai.

Pensando no futuro, a empresa divulgou um investimento de R$ 106 milhões em 2023 para a ampliação da capacidade produtiva e modernização da fábrica de Contagem. Com presença em 95% do território da América Latina, a rede da New Holland Construction conta hoje com um grupo de 38 concessionários e mais de 120 pontos de venda.

Restauro do Parque Lage: Um dos maiores marcos culturais do Rio de Janeiro

Iniciado em junho de 2025, o restauro do Parque Lage, no Rio de Janeiro, é hoje um dos projetos mais emblemáticos conduzidos pela Construpower. Contratada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras Públicas (SEIOP) – Rio de Janeiro, a empresa tem o desafio de devolver a este patrimônio tombado o brilho perdido após mais de 30 anos sem intervenções significativas de preservação.

também à segurança e ao conforto dos milhares de visitantes que passam por ali todos os anos.

A relevância do projeto é inegável. O Parque Lage é o segundo ponto turístico mais visitado do Estado do Rio de Janeiro e encontrava-se em estado crítico de conservação. Sua revitalização representa não apenas um ganho cultural, mas também um importante fomento à economia do turismo local.

chadas e métodos cuidadosos de preservação de superfícies originais.

Segundo a direção da Construpower, este projeto simboliza muito mais do que um con-

O trabalho, com prazo de 18 meses para conclusão, abrange a restauração completa do conjunto arquitetônico: esquadrias, fachadas, pisos, impermeabilizações, pinturas artísticas, elementos esculturais, além da modernização das instalações elétricas, hidráulicas e de climatização. Trata-se de uma intervenção abrangente, voltada não apenas à preservação histórica, mas

Atualmente, cerca de 120 profissionais participam diretamente da obra, incluindo uma equipe altamente qualificada de engenheiros e arquitetos, além de oito restauradores de arte experientes, responsáveis por trabalhos delicados, como o restauro de pinturas parietais e elementos artísticos. Entre as técnicas aplicadas estão a utilização de argamassas especiais para fa-

trato: é a afirmação da empresa como referência nacional em obras de restauro e recuperação estrutural. “O Parque Lage nos dá a oportunidade de demonstrar nossa experiência e comprometimento com a preservação do patrimônio histórico. É um marco que reforça nossa missão de unir técnica, qualidade e respeito à memória cultural brasileira”, destaca Rommel Curzio – presidente da Construpower

Ao final da intervenção, o público terá de volta o esplendor de um dos maiores ícones da cidade, com infraestrutura renovada e preparada para receber ainda mais visitantes. Para a Construpower, trata-se de um passo decisivo em sua trajetória, consolidando sua presença no Estado do Rio de Janeiro e reafirmando seu compromisso com a cultura, a história e a sociedade.

MCMV já é +50% das vendas e mostra forte expansão nas cidades médias

O setor imobiliário brasileiro viveu um primeiro semestre de resultados expressivos. Nesse período, as vendas alcançaram 206.903 imóveis comercializados, alta de 9,6%, enquanto o Valor Geral de Vendas (VGV) atingiu R$ 123 bilhões, crescimento de 19,4% em relação ao primeiro semestre de 2024. No ano passado, o setor já havia mostrado força, com aumento de 5,1% em unidades vendidas e 11,6% em valor, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Entre janeiro e junho de 2025, foram lançadas 186.547 unidades residenciais, o maior volume já registrado pela série histórica da CBIC, iniciada em 2006. Isso representa uma alta de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a pesquisa Indicadores Imobiliários Nacionais da CBIC registra o lançamento de 414 mil unidades, com um VGL de R$ 260 bilhões. Assim como em 2024, os resultados foram impulsionados pelo aquecimento do mercado de trabalho e paelo ganho real salarial, segundo a entidade. A

taxa de desemprego de 2024 foi a menor desde 2012, encerrando o ano em 6,2%.

As vendas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) cresceram 25,8% no 1º semestre, alcançando 95.483 unidades. O programa habitacional continua sendo um dos pilares do setor, representando mais de 50% das vendas em 2024 e registrando forte expansão em cidades de médio porte. No primeiro semestre de 2025, os lançamentos do MCMV cresceram 7,8%, as vendas avançaram 25,8% e a oferta final teve alta de 5,7%.

Segundo o Secovi-SP, o MCMV mantém-se o principal motor do mercado – nos 12 meses até junho, as vendas dentro do programa na cidade de São Paulo saltaram 52%, para 67,8 mil unidades, representando 60% das vendas totais (ante 50% do ano anterior). Quanto aos lançamentos, houve alta de 48%, atingindo 75,2 mil unidades, ou 61% do total.

NÚMEROS INDICAM QUE SE ATINGIU O TOPO DO MERCADO

Apesar do aquecimento, a oferta de imóveis novos caiu 4,1% em 12 meses, totalizando 290.086 unidades em junho, o menor nível já registrado. Em ritmo constante de comercialização, a CBIC alerta que, sem novos lançamentos, o estoque disponível se exauriria em apenas oito meses. Quando se analisam os movimentos trimestrais, as vendas apresentam um comportamento de estabilidade, variando entre 100 mil e 108 mil unidades nos últimos cinco trimestres. Na avaliação do economista-chefe do Se -

covi-SP, Celso Petrucci, o mercado imobiliário caminha para um cenário de estabilidade, após atingir patamares recordes. Segundo ele, nos últimos 12 meses foram lançados mais de 414 mil imóveis residenciais, contra 244,6 mil unidades em 2020. “De 2020 para cá, o mercado cresceu 180 mil unidades. São praticamente 15 mil imóveis a mais vendidos por mês do que há cinco anos”, revelou Petrucci, durante a coletiva de imprensa da CBIC.

No acumulado de 12 meses, foram registradas 414.375 unidades lançadas e 423.241 imóveis vendidos no País, o que representa um avanço de cerca de 16% em relação a 2024. O volume praticamente dobrou em cinco anos – em 2020, o Brasil registrou 242.605 unidades lançadas e 244.619 unidades vendidas. “A gente já chegou ao topo do mercado e agora temos que torcer para ter estabilidade. Estamos sofrendo mais no lançamento do que na venda”, apontou Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain Estratégia, que fez a pesquisa junto com a CBIC.

Na avaliação do presidente da CBIC, Renato Correia, a expectativa é que o setor retome o fluxo de lançamentos ao longo do segundo semestre. Para ele, a estabilidade atual decorre do efeito da recomposição pontual dos fundings disponíveis, como a carteira do FGTS. Outro fator é o custo do crédito, impactado pela taxa de juros básica da economia. “Estamos em um cenário em que ainda não temos uma queda da taxa de juros e isso certamente diminui o apetite para alguns tipos de operações do mercado, além de se ter uma crise econômica externa também”, afirmou.

Offsite Park, uma alternativa à falta de mão de obra na construção

O setor da construção civil brasileira enfrenta um duplo desafio: ao mesmo tempo em que lida com a escassez crescente de mão de obra qualificada, também sofre com índices crônicos de baixa produtividade e elevados níveis de desperdício nos canteiros. Nesse cenário, iniciativas de industrialização ganham protagonismo. É exatamente essa a proposta do Offsite Park, lançado em Fortaleza pela Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon), em parceria com o Instituto de Tecnologias de Industrialização das Edificações (ITIE).

Segundo o diretor-geral do ITIE e coordenador geral do Offsite Park, Gilberto de Freitas, o projeto nasce como uma resposta estrutural às limitações do modelo tradicional de construção, fortemente dependente da mão de obra intensiva e barata. “Os Offsite Parks são uma resposta direta à crise de mão de obra barata que afeta o setor, devido à falência de seu modelo tradicional em relação à retenção de talentos e geração de empregos para jovens operários”, afirma.

O modelo é um ambiente adaptável e pode

gerar dezenas de empregos diretos na implantação. “No entanto, o foco deve estar nos empregos que serão gerados durante a operação, especialmente entre os jovens que têm se afastado da construção tradicional”, pontua Freitas. Na visão dele, há uma pressão crescente, impulsionada pelas transformações sociais e pela mudança no perfil dos profissionais, que exige a reorganização dessa estrutura de trabalho.

Inspirado em modelos internacionais, o Offsite Park (algo como parque fora do canteiro, em

uma tradução direta) segue o conceito “fabricar para montar”. É como montar uma casa com blocos de Lego: cada cômodo ou parte da edificação é previamente preparado e depois levado pronto ao local definitivo. Em vez de depender de longos processos manuais no canteiro, diversos componentes, como kits hidráulicos, elétricos, banheiros prontos e fachadas, passam a ser produzidos em ambiente fabril, padronizado e controlado, com posterior transporte para montagem na obra.

“Construir, fabricar, montar e integrar, essa é a nova realidade que os empreendedores devem assimilar. Acreditamos que o futuro da construção brasileira está na convergência entre o tradicional e o industrializado”, salienta Freitas. A construção offsite é um novo mercado de base tecnológica, distinto da construção tradicional baseada no trabalho artesanal. “Porém, é na cooperação entre fabricantes de edificações e componentes com construtoras e incorporadoras que surgirão novos modelos de negócios com benefícios mútuos.” A lógica é simples, mas disruptiva: menos improviso no canteiro, mais precisão e qualidade de fábrica. Embora a construção industrializada já seja realidade no País, assim como fábricas modulares que fornecem serviço semelhante, o Offsite

Park cearense se destaca como pioneiro ao implantar um polo voltado especificamente para essa finalidade. Coopercon e ITIE apresentaram a iniciativa durante a Expo Construção Offsite 2025 e realizaram o lançamento em junho, em evento na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O projeto tem apoio também da Inovacon e da Secretaria de Desenvolvi-

mento Econômico do Estado do Ceará. “O Offsite Park-CE é um polo pioneiro de industrialização da construção no Nordeste. Nosso planejamento inicial é atender as demandas das empresas ligadas à Coopercon”, diz Freitas, que é também presidente da Associação Brasileira da Construção Off-site e Modular (Abcom).

A estratégia inicial prevê o fornecimento de

CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA

conjuntos pré-fabricados (kits) hidrossanitários, elétricos, de gás e mecânicos, com a possibilidade de expansão para fachadas e banheiros prontos. Em relação à logística, o coordenador geral do projeto ressalta que ela integra naturalmente a análise de viabilidade de qualquer processo de industrialização. “Integrar empresas em ambientes colaborativos gera uma redução de custos significativa nesse aspecto”, afirma. Em larga escala, as projeções do setor indicam uma redução total de custos de até 20%, além de ganhos de produtividade que podem alcançar oito vezes em relação ao sistema tradicional.

impulsionar o mercado”, afirma, destacando que colaboradores de empresas associadas à Coopercon CE já estão sendo capacitados. Freitas ressalta que o ponto mais relevante dos Offsite Parks é o modelo de negócio colaborativo, e não verticalizado. “Esse é o principal desafio de gestão do ITIE. Na primeira fase, diversos empreendedores já estão alinhados com esse propósito, incluindo empresas como Iktel, Tecno Montagens, Ametal, Purcom Química, m-tec Brasil, Bauser, Emmeti Brasil e AltoQi”, afirma. Ele acrescenta que a empresa responsável pelas obras civis será escolhida por meio de um processo específico.

MODELO COLABORATIVO

O investimento inicial da primeira fase do projeto no Ceará é de aproximadamente R$ 600 mil, voltado à aquisição de máquinas e equipamentos para a produção de kits, fachadas e banheiros prontos, sem incluir a infraestrutura compartilhada com o Senai, parceiro da iniciativa. “Esse valor será ampliado à medida que as construtoras incorporarem mais componentes industrializados em seus empreendimentos. No momento, a fabricação de kits hidráulicos e elétricos não exige o desenvolvimento de novos projetos, o que facilita a adoção dessa técnica construtiva industrializada”, explica Freitas.

A infraestrutura do Offsite Park será modular e escalável, com galpões de produção a partir de 300 m². Segundo o coordenador do projeto, os parques podem ser ampliados rapidamente, uma vez que seguem também princípios de industrialização nos projetos. “Nosso maior desafio será formar profissionais e desenvolver projetos considerando a industrialização desde a concepção. A falta de uma mentalidade industrial é a principal barreira para esse avanço. Nesse sentido, nosso programa educacional ‘Inteligência Multiconstrutiva’, referência na América Latina, será uma ferramenta estratégica para

Em termos de estruturas, a produção abrangerá diversos métodos construtivos, que podem ser combinados de forma híbrida e multiconstrutiva – por exemplo, a união de light steel frame com estruturas metálicas tradicionais –, transformando as obras em produtos padronizados e de maior qualidade. “Cada Offsite Park terá uma vocação produtiva e tecnológica própria, de acordo com as demandas e características regionais. Apoiar as tecnologias locais e ajudá-las

a agregar valor será uma prioridade”, afirma o coordenador. O Offsite Park-CE contará com tecnologias de fabricação digital, corte CNC, automação e integração com modelos BIM, alinhando inovação e produtividade.

O Offsite Park-CE está sendo concebido com práticas sustentáveis e foco em economia circular. Conforme Freitas, a construção industrializada reduz significativamente a geração de entulho e aumenta a produtividade, minimizando retrabalho e desperdício. “O foco passa a ser a produção de componentes com processos otimizados, em vez do uso intensivo de materiais básicos diretamente na obra. Assim, a construção industrializada transforma toda a cadeia produtiva para melhor”, explica. De acordo com estudo da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), o Brasil produziu cerca de 44,46 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição em 2023.

Segundo o coordenador, a capacidade instalada do projeto pioneiro cearense dependerá da composição final do polo empresarial, da disposição das construtoras em adotar novas tecnologias e do volume de obras públicas e privadas realizadas por meio desses clusters. “Em países industrializados, uma edificação pode alcançar até 90% de industrialização. Estamos no início dessa jornada, mas ela é inevitável e empolgante. Diante do enorme déficit habitacional, vejo um crescimento exponencial na produção de habitação de interesse social por meio da parceria dos Offsite Parks com as construtoras”, acredita Freitas, lembrando que o projeto já nasce com a perspectiva de ampliação em 2026. A estratégia inclui a implantação de Offsite Parks em todas as regiões do Brasil e da América Latina, com iniciativas já em andamento no Rio de Janeiro, Paraná, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte, além de operações do ITIE no Chile.

Tecnologia BIM otimiza execução de obras residenciais no interior paulista

Os empreendimentos Santorini Residence e LIV Alpha, localizados no interior do estado de São Paulo, estão entre os primeiros projetos habitacionais da região a contar com a aplicação da metodologia BIM (Building Information Modeling) desde as etapas iniciais. As obras foram lançadas com previsão de entrega para 2026 (Santorini) e 2027 (LIV Alpha), e seguem em fase de implantação.

A adoção do BIM nesses projetos teve início em 2022, como parte de uma estratégia voltada à melhoria da qualidade construtiva, aumento da produtividade, previsibilidade de obra e redução de retrabalhos. Para isso, foram promovidas capacitações internas e criada uma equipe técnica dedicada à aplicação da metodologia em todas as etapas do processo construtivo, desde os projetos até a execução em campo.

Nos canteiros, o uso de softwares como Revit, Navisworks, BIMcollab e Autodoc viabiliza a integração entre as disciplinas de arqui-

tetura, estrutura e instalações. O processo de compatibilização envolve a federação dos modelos e a identificação prévia de interferências técnicas, como conflitos entre tubulações e elementos estruturais, o que contribui para evitar erros, desperdícios e atrasos na execução.

As obras estão nas etapas iniciais, e o projeto LIV Alpha já iniciou o uso prático dos modelos no canteiro. A realidade aumentada será aplicada por meio de QR codes posicionados em um apartamento modelo, permitindo a visualização das instalações diretamente no ambiente físico, com o uso de um tablet e acelerando a atividade de vistorias para as entregas. Esse recurso também será disponibilizado aos futuros moradores. A leitu -

ra do QR code permitirá, por exemplo, identificar o traçado de tubulações em paredes e forros, aumentando a segurança em reformas e instalações posteriores.

O uso do BIM reforça o avanço tecnológico na construção habitacional do interior paulista e proporciona ganhos de precisão, sustentabilidade e experiência para o cliente final.

O novo e emblemático edifício do MASP

A Racional Engenharia entregou, em 2024, o Edifício Pietro Maria Bardi, anexo ao MASP, que amplia a área do museu em 7.821 m², totalizando 18.306 m². Assinado pelo escritório Metro Arquitetos Associados com participação do arquiteto Julio Neves, o projeto apresentou desafios de pré-construção e execução do retrofit do antigo Edifício Dumont-Adams, residencial da década de 1950.

Nos 14 andares desse edifício moderno e tecnológico funcionam 5 novas galerias para exposições, espaços multiuso, salas de aula, laboratório de conservação, entre outras áreas.

As obras de retrofit envolveram a demolição, iniciada a 75 m de altura, de 90% da estrutura do edifício, preservando apenas os pilares perimetrais. Na etapa de pré-construção, a Racional analisou a construtibilidade do projeto e definiu os métodos de execução simultânea de todo o sequenciamento da obra: demolição total da estrutura construída sobre o residencial; execução de reforços estruturais e fundação; demolição da lateral do prédio para execução do novo core ; demoli -

ção de todas as alvenarias do prédio antigo.

O planejamento previu o reforço das fundações, necessário ao reposicionamento do core existente no núcleo do prédio para sua lateral. Traçou o plano de execução das lajes steel deck seguida pela demolição das existentes, para criar o pé direito duplo projetado para todos os pavimentos. E estabeleceu a concomitância dessas atividades vinculadas à instalação da estrutura metálica, com 260 ton de aço.

Desenvolveu, particularmente, as soluções de engenharia para enfrentar o principal desafio: a ope r acionaliza -

ção da demolição em área restrita e, simul -

taneamente, reconstruir todo o edifício sem causar transtornos para a região. A decisão técnica foi pela demolição controlada.

Os cuidados com a segurança dos milhares de pedestres que circulam na Av. Paulista foram recompensados pela não ocorrência de acidente na obra. Outro destaque do projeto é a futura obtenção da certificação LEED para construções sustentáveis.

Construção em madeira engenheirada: sustentabilidade e inovação

É cada vez mais comum andar pelas grandes cidades e se deparar com construções que fogem do concreto tradicional. O segmento de madeira engenheirada tem ganhado espaço, seja em prédios residenciais ou comerciais.

O mercado da madeira engenheirada tem movimentado o ramo da construção. Estimativas apontam que o valor do segmento no mercado mundial já supera a casa dos US$ 250 bilhões e projeta-se um crescimento contínuo superior a 5% por ano, impulsionado pela busca por soluções construtivas mais verdes e eficientes.

Países como Áustria, Alemanha, Canadá e Estados Unidos já são referências na utilização desse material em larga escala, com edifícios de múltiplos andares e complexas estruturas sendo construídos inteiramente em madeira. O Brasil é um mercado que tem sido impactado por este tipo de construção.

“O país conta com aplicações de todos os portes quando se fala em madeira engenheirada. São construções de projetos residenciais desde moradias pequenas até as maiores. Em construções corporativas, o Brasil conta com escolas, hospital, restaurante, centro de treinamento esportivo, empresas e até shoppings”, comenta Rubens Castro, gerente de vendas da Henkel.

A Henkel é o próprio exemplo da expansão deste mercado. Do ramo químico, a companhia

tem mais de 70% do mercado brasileiro de adesivos específicos para a construção de madeira engenheirada. A prova do bom momento para o setor é a construção do Inspiration Center, em Jundiaí, no interior de São Paulo. É o primeiro centro tecnológico da empresa na região da América Latina e apenas o terceiro do mundo. Os demais estão na Alemanha, matriz, e na China.

Com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2026, o espaço contará com dois prédios. Em um deles estarão os laboratórios e no outro, feito de madeira engenheirada, será o escritório com 250 estações de trabalho.

“O Henkel Inspiration Center Jundiaí terá soluções sustentáveis dentro da construção, como a madeira engenheirada em um de seus edifícios, composta por camadas de madeira certificada de manejo responsável. Com o emprego

deste material, a expectativa é capturar cerca de 500 toneladas de CO2, reduzindo a dependência de cimento e concreto na construção. Também está planejada a implementação de mais de 400 painéis solares, a adoção de energia totalmente limpa no complexo e práticas de reutilização de água”, explica Pedro Bueno, Gerente Técnico de Engenharia de Aplicações da Henkel.

O Inspiration Center Jundiaí foi projetado para obter as certificações WELL Silver, LEED Gold para a estrutura externa e o LEED Platinum para os interiores, que buscam melhorar a qualidade de vida dos ocupantes, promover práticas de construção sustentável e reduzir o impacto ambiental dos edifícios.

A estrutura do prédio possui pilares e vigas de madeira engenheirada e lajes híbridas madeira-concreto desenvolvidas pela CROSSLAM, empresa responsável pelo fornecimento da estrutura.

Outro empreendimento robusto que traz a madeira engenheirada como protagonista é o Aurora 275, em Suzano, na Grande São Paulo, edifício residencial multifamiliar. Lançado em 2023 pela CROSSLAM, o local tem uma estrutura híbrida de madeira com concreto pré-moldado e aço. O prédio é composto por uma torre única de cinco pavimentos acima do térreo, totalizando dez unidades.

Soluções industrializadas aceleram obras no Balneário Camboriú, SC

Dois empreendimentos de alto padrão em Balneário Camboriú (SC) adotaram sistemas industrializados para acelerar a execução das

estruturas. A Construtora CNA escolheu soluções fornecidas pela SH nas obras do Grand Unique e do Sofistic, priorizando agilidade e qualidade.

No Grand Unique, localizado em uma das regiões mais valorizadas da cidade, são utilizadas formas metálicas nos pilares. O sistema Concreform SH® foi escolhido por sua robustez e capacidade de suportar altas cargas, aumentando a produtividade. A substituição de formas de madeira por metálicas tornou o canteiro mais eficiente, seguro e com excelente acabamento.

Já no Sofistic, o destaque é o sistema Topec® SH para lajes, reconhecido pela montagem e desmontagem rápidas, mesmo com equi-

pes reduzidas. A tecnologia proporciona ganho de tempo na estruturação das lajes, otimizando o cronograma da obra.

Em ambos os projetos, o desafio tem sido cumprir prazos rigorosos, superado com suporte técnico contínuo e padronização dos sistemas. As soluções contribuíram para a racionalização da mão de obra, redução de desperdícios e aumento da produtividade.

As obras seguem em andamento, com acompanhamento técnico local e previsão de entrega conforme o cronograma da construtora. A adoção de sistemas industrializados reafirma o compromisso com a inovação e a excelência na construção civil.

| RANKING NACIONAL 2025 DA CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA |

RANKING 2025: As 190 maiores empresas de Engenharia faturaram R$ 143,81

Nesta edição da pesquisa exclusiva pela revista O Empreiteiro, fica claro que as atividades de Engenharia estão refletindo o sucesso das concessões de Infraestrutura em atrair capital privado. Ao atingir R$ 143,81 bilhões no ano de 2024, a soma da faturamento bruto das 190 maiores empresas de Engenharia agrupadas em

O economista Roberto Macedo apontou na sua análise publicado no jornal O Estado de S.Paulo, “que para o Brasil atingir taxas de crescimento maiores, os investimentos precisariam se manter em cerca de 25% do PIB.

Macedo indica que no período de 1947 a 1980, a taxa anual do PIB variava de 5% a 10%, e

no gráfico, 2018 marca o início da recuperação dos quatro setores de Engenharia, saindo da crise que teve início por volta de 2012.

Oito construtoras tiveram mais de 100% de crescimento na receita bruta: Construpower, Vertin Engenharia, LM Construtora, J2R Engenharia, Codrasa, Teccon, Serveng e Construtora Eleva-

quatro setores, comprovado em balanço contábil publicado – Construtoras, Projetistas e Gerenciadoras, Montagem Industrial e Serviços Especiais de Engenharia—somadas, acumulam alta contínua de 147,41% no período de sete anos, de

2018 a 2024, sinalizando claramente o êxito dos governos federal e estaduais em atrair o capital privado para as concessões de serviços de Infraestrutura, gerando programas robustos de novas obras em rodovias, ferrovias, saneamento, metrô, energia, etc. É de se lamentar que a capacidade de investimento público tenha se reduzido no período, deixando de atuar com indutor do capital privado que ingressava, além do quadro fiscal deteriorado.

No relatório do IBGE sobre o PIB do País no 2º trimestre de 2025, é possível deduzir que o crescimento anual ficará limitado a 2,19%. As previsões até 2028 permanecem em torno de 2% de avanço anual no PIB. Quanto `a taxa de investimento com relação ao PIB, o relatório indica 16,8%, comparado a 21,1% nos idos de 2013.

a partir daí, caiu para a faixa entre 0% a 5%, com taxas negativas até em alguns anos. No gráfico do investimento público, a curva elevou-se de 3% do PIB em 1947 até 10% em 1977, quando reduziu-se até 3% do PIB em 2024. No gráfico sobre investimento privado, a curva estava perto de 10% do PIB em 1947, passando a crescer a partir de 1971 até o pico de 20% em 1989, mas cai em seguida em anos sucessivos para meros 14%. Esses gráficos são do Ibre-FGV. O economista acredita que os investimentos privados teriam crescido mais se tivessem recebido incentivo através de maiores investimentos públicos, o que não ocorreu.

CONSTRUT

ORAS FATURARAM

R$82,60 BILHÕES

As 100 construtoras com maior receita bruta totalizaram R$ 82.609 milhões na venda de serviços em 2024, com 10,88% de alta sobre o ano anterior, o que acumula uma expansão de 126 % desde 2018. Pela série histórica mostrada

ção. Treze outras registraram avanço de +50% no faturamento bruto.

As 25 construtoras no topo do ranking setorial apresentam receita bruta na faixa de R$ 5 bilhões a R$ 1,1 bilhões nesse grupo liderado pela OEC, seguido por 2.Acciona, 3.Obrascon Huarte Lain-OHL, 4.LCM Construção, 5.Construtora Barbosa Mello e 6.Construcap;

O bloco seguinte tem faturamento entre R$ 1,9 bilhões e R$1,7 bilhão e é composto por 7.EGTC ,Infra, 8.Empresa Construtora Brasil, 9.Racional Engenharia, 10.Alya Construtora, 11.Grupo A.Yoshii, 12.Agis Construção, 13.Afonso França Engenharia;

O grupo que segue teve receita bruta de R$1,5 bilhão a R$1,1 bilhão e abrange 14.Grupo HTB, 15.Lucena Infraestrutura, 16.Grupo Monto, 17.U&M, 18.Fagundes Construções, 19. Terracom, 20.Castilho Engenharia, 21.Construtora Marquise, 22.Ápia, 23.Passarelli, 24.Ribeiro Caram e 25.Jota Ele Construções.

O ranking regional do Sudeste, excluindo São Paulo, traz 28 construtoras, despontando

ANÁLISE DO RANKING

as cinco maiores em receita bruta de 2024: Construtora Aterpa, R&D Mineração, Cimcop e Infracon.

O ranking de São Paulo tem 54 construtoras, destacando Engeform, Constroeste, Rio Verde Engenharia, FBS Construtora e Libercon como as cinco primeiras.

O ranking da região Sul compõe-se de 17 construtora, apresentando as cinco maiores em faturamento: Elastri Engenharia, GEL Engenharia, Construtora Elevação, CRASA Infraestrutura e Cesbe.

O ranking do Norte e Nordeste é representado por 7 construtoras, sendo as duas primeiras Cosampa Construções e a Dois A Engenharia. A região Norte participa com A&L Engenharia e Carmona Cabrera Construtora.

PROJETISTAS E GERENCIADORAS

TIVERAM

RECEITA BRUTA DE R$ 12,02 BILHÕES

As 40 maiores projetistas e gerenciadoras melhoraram o faturamento bruto conjunto em 8,22% em 2024, acumulando 74 % a partir do ano de referência de 2018. As cinco primeiras desse ranking faturaram de R$1,7 bilhão a R$650 milhões: Progen, Concremat, Infotec, Timenow e Arcadis Logos.

Segmento de Projetos e Consultoria Faturamento das 40 Maiores (R$ milhões)

O ranking do Centro Oeste conta com 4 empresas de construção, liderado por CCB Construtora, e destacando a Teccon que obteve alta de 142% na receita bruta de 2024.

MONTAGEM INDUSTRIAL ATINGIU R$14,88 BILHÕES

As 20 maiores empresas de montagem industrial registraram avanço de 6,31% na receita bruta conjunta de 2024, somando 146 % desde 2018. Seis delas alcançaram receita bruta entre R$ 2 bilhões e R$ 1 bilhão: TSE, CB SI, Kaefer Brasil, MIP Engenharia, Telemont e Milplan Engenharia.

O grupo seguinte tem faturamento bruto entre R$ 900 milhões e cerca de R$ 500 milhões, no qual figuram Enesa Engenharia, MPE Engenharia, Alfa Engenharia, Real Estruturas, Temon Técnica e Montcalm Montagens Industriais.

O utras 8 empresas de montagem industrial completam o ranking das 20 maiores desse setor: GTEL Grupo Técnico de Eletromecanica, Planem Engenharia, Vision Engenharia, Tenenge, Rede Montagens, Engetecnica, Hersa e Engecampo. A tabela de variação de receita bruta entre 2023/2024 mostra índices que vão de 257% a 23%.

Segmento de Montagem Mecânica e Elétrica Faturamento das 20 Maiores (R$

As cinco projetistas seguintes tiveram receita de cerca de R$500 milhões a R$300 milhões, figurando nesse grupo: MCA Auditoria e Gerenciamento, Araxá Engenharia, Afry, TPF Engenharia e Intertechne Consultores.

O grupo que fecha as 15 maiores do setor de consultoria atingiu faturamento de R$300 milhões a R$200 milhões, com a participação da Egis, Qualidados Engenharia, Nova Engevix, Tractebel Engineering e Reta Engenharia. A maior variação positiva de receita bruta deste grupo foi de 55% (Qualidados).

O ranking do Sudeste e Centro-Oeste conta com 16 projetistas, ficando nas duas primeiras posições Grupo Sereng e Grupo Houer, que obtiveram receita bruta respectiva de R$199 milhões e R$170 milhões no ano de 2024.

O ranking de projetistas do Norte e Nordeste traz 10 empresas, tendo as duas primeiras receita acima de R$100 milhões: Kempetro Engenharia e Engeconsult.

SER VIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA ALCANÇARAM R$34,29 BILHÕES

Esse segmento registrou avanço de 35,30% na receita bruta conjunta das 30 maiores empresas de atividades distintas, com destaque para tratamento de resíduos sólidos urbanos, engenharia ambiental, geotecnia e fundações. No período desde 2018, a alta acumulada chega a 297 %.

A consolidação das atividades da Ambipar e sua inserção no ranking desde 2022 colocou o faturamento setorial noutro patamar. A isso se soma a expansão expressiva das empresas dedicadas a tratamento de resíduos urbanos em diversas regiões, bem como a demanda pelos serviços de engenharia ambiental, que inclui a recuperação de áreas industriais contaminadas.

Geotecnia expandiu sua atuação, em especial nas regiões que sofreram acidentes com barragens de rejeitos de mineração e a subsequente demanda por medidas de reforço de estruturas em estado de risco.

Segmento de Serviços Especiais de Engenharia Faturamento das 30 Maiores (R$ milhões)

O ranking de S.Paulo lista 42 projetistas, com quatro delas com faturamento acima de R$200 milhões: LBR Engenharia, Promon Engenharia, Cobrape e Systra Brasil.

O ranking do Sul soma 10 projetistas, com quatro delas apresentando receita entre R$200 milhões e R$100 milhões: STE Serviços Técnicos de Engenharia, Prosul, Engefoto e Energia Serviços Eletricos.

Fundações foi um segmento aquecido pela construção imobiliária, que registrou altos volumes de obras em numerosas cidades do País, com destaque para o programa MCMV-Minha Casa Minha Vida e o segmento habitacional de alto luxo.

Das 10 maiores empresas desse setor, 7 operam em engenharia ambiental e tratamento de resíduos urbanos: Ambipar, Solvi Essencis Ambiental, Vital Engenharia, Revita Engenharia, Ecourbis e Orizon. Fazem parte do grupo ainda Kinspan Isoeste, de edificações pre-fabricadas; Mills, de locação de equipamentos; Brametal, de estruturas metálicas; EQ S Engenharia, de manutenção industrial.

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Maiores Variações de Receita 2025

Operação de Não Tripulados com segunda geração de equipamentos da Construtora Barbosa Mello
Modernização do Campo de Futebol Ginásio Municipal Arnaldo José Celeste, através de contrato firmado com a Sabesp. O projeto contempla a instalação de gramado sintético, alambrados, muretas, iluminação entre outros serviços executados pela BMX1 Engenharia.

A Concrejato foi responsável pela condução da obra do Palácio Gustavo Capanema, um dos símbolos da arquitetura modernista brasileira, reaberto em abril de 2025.

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Maiores Variações de Receita 2025

Na obra da Nova Serra das Araras, a EGTC Infra está construindo 24 viadutos. É um dos maiores projetos de infraestrutura do país.

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

THE LARGEST CONSTRUCTION & ENGINEERING CO. IN BRAZIL |

Maiores Variações de Receita 2025 (%) /

e Consultoria / Engineering Consultants

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

25 Maiores Construtoras - Ranking Nacional 2025

Grupo HTB está realizando os serviços de reforma e ampliação do Aeroporto de Congonhas – SP.

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Ponte TribunaRecuperação, reforço e ampliação da Obra de Arte Especial (OAE), que conecta a Avenida Cândido Mariano da Silva Rondon à Via Angelina Pretti da Silva. Projeto executado pela Paulitec.

Inovação e excelência para otimizar grandes operações industriais, especialidade da Qualidados.

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA

A Sete Engenharia executou a fundação da nova planta da GE Aerospace em Três Rios (RJ). Foram cravadas estacas pré-moldadas na expansão da fábrica, aplicadas em regiões específicas.

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Projetos & Consultoria -

Execução de cinco viadutos na Rodovia Presidente Dutra (BR-116/ SP), totalizando 15.848 m² de tabuleiros, com estruturas de concreto pré-fabricado e soluções em balanços sucessivos, melhorando o acesso ao bairro do Tatuapé e ao Aeroporto de Guarulhos, nas interseções com as rodovias Fernão Dias e Hélio Smidt - Tranenge.

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Construtoras Ranking Geral 2025

General Contractors Ranking

1 ODEBRECHT

E CONSTRUÇÃO www.odebrecht.com (11) 3096 8000

2 ACCIONA www.acciona.com.br/ accionabrasil@acciona.com (11) 3047-2900

3

4

5

6

www.cbmsa.com.br (31) 3490-3600

7 EGTC INFRA www.egtc.com.br Engenharia em evolução www.linkedin.com/company/egtcinfra www.instagram.com/egtcinfra/#

RACIONAL ENGENHARIA www.racional.com https://racional.com/pt-BR/contato 11 3732-3777

11 GRUPO A. YOSHII GENERAL CONSTRUCTION www.ayoshiiengenharia.com.br/ comercial@grupoayoshii.com.br (43) 3371-1176 / 99159-5328

(1) Receita de prestação de serviços de engenharia | (2) Receita líquida | (3) receita equivalente | * Distribuição percentual do faturamento | (n/i) Não Informado | (n/a) não aplicável

** Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways

B Usinas Hidrelétricas - Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

C Túneis / Tunnels

D Obras Portuárias / Ports

E Obras Ferroviárias / Railways

F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

G Plataformas Offshore / Offshore Platforms

H Instalações Petrolíferas e Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

I Pontes e Viadutos / Bridges and Viaducts

J Aeroportos / Airports

K Oleodutos e Gasodutos / Pipelines

L Telecomunicações / Telecommunications

M Obras Metroviárias / Subway

N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O Obras de Saneamento / Water & Sewerage

P Edifícios Residenciais / Residential Buildings

Q Edifícios Comerciais / Office Buildings

R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos

S Incorporações / Real Estate Projects

T Edificações para Fábricas / Industrial Plants

U Shopping Centers / Shopping Malls

V Hotéis / Hotels

12

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

www.linkedin.com/company/grupoagis (11) 3087-8787

13 AFONSO FRANÇA ENGENHARIA www.afonsofranca.com.br contato@afonsofranca.com.br (11) 3674-0666

14 GRUPO HTB www.htb.eng.br comercial@htb.eng.br (11) 5643-0100

15 LUCENA grupollucena.com.br propostas@llucena.com.br (98) 3241-5040 Instagram / Linkedin: llucenainfraestrutura

16 GRUPO MONTO contato@grupomonto.com.br (11) 3199-0550

www.terracom.com.br @terracomconstrucoes (Instagram) (13) 3369-5000

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

26 ENGEFORM ENGENHARIA www.engeform.com.br www.linkedin.com/company/engeform/ www.instagram.com/engeform.engenharia/ comunicacao@engeform.com.br (11) 3030-7200

27 COSAMPA

www.cosampa.com.br (85) 3289-2363

29 CONSTROESTE www.grupofaria.com.br constroeste@grupofaria.com.br

www.redmineracao.com.br contato@redmineracao.com.br

www.rioverde.com.br (19) 2138-6100

(11) 3130-8400

www.teixeiraduarte.com.br br.faleconosco@teixeiraduarte.com.br (11) 3585-0800

Parceira estratégica em locação de máquinas de linha amarela e caminhões

Escavadeiras

Pás Carregadeiras

Retroescavadeiras

Rolos Compactadores

Tratores de Esteira

Tratores de Rodas

Motoniveladoras

Manipuladores Telescópicos

Linha de compactos

Minicarregadeiras

Miniescavadeiras

Minirrolos compactadores

Caminhões

Basculantes

Comboios

Muncks

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

48

www.construtoraelevacao.com.br (41) 2106-9900

www.crasainfra.com comercial@crasainfra.com (41) 3165-5100

www.construtoravaleverde.com.br contato@cvvsa.com.br (31) 3839-1900

www.fidens.com.br comercial@fidens.com.br 31 2121-0250

www.grupoduronaqueda.com.br contato@gdq.com.br (35) 3427-3351

www.sacyr.com licitacoes_brasil@sacyr.com (11) 2198-8850

www.vertin.com.br contato@vertin.com.br Tel: +55 11 5502-2009

54

concrejato.com.br comercial@concrejato.com.br (11) 4550-6301

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

56

www.soebe.com.br contato@soebe.com.br (11) 3130-8500

57 VILASA CONSTRUTORA www.vilasa.com.br contato@vilasa.com.br (31) 2104-6700

58 SINARCO E SINAURB comercial@sinarco.com.br (31) 3047-5602 comercial@sinaurb.com.br (31) 3047-5602

59

60 SEEL ENGENHARIA www.seel.com.br comercial@seel.com.br (21) 2784-1350

61 SCHUNCK INFRAESTRUTURA www.schunck.com.br schunck@schunck.com.br (11) 3658 3333

62 TRANENGE CONSTRUÇÕES tranenge.com.br tranenge@tranenge.com.br (19) 2112-3000

63 PAULITEC CONSTRUÇÕES www.paulitec.com.br paulitec@paulitec.com.br (11) 2196-2450

64

65

www.engemon.com.br (11) 3474-6300 / 97635-2133

66 CESBE contato@cesbe.com.br (41) 3330-4700

67

comercial@cariocaengenharia.com.br (21) 3891-2200 / (11) 3094-3140

Sua realização é a nossa Markka!

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

74 INFRABRASIL comercial@infrabrasil.net.br (11) 95617-7462

E

CONSTRUÇÕES www.mbr.com.br mbr@mbr.com.br (31) 2191.0000

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

www.geraesconstrutora.com.br comercial@geraesconstrutora.com.br (31) 3298-5000

www.guarnieriengenharia.com contato@guarnieriengenharia.com Whatsapp (11) 93396-5553

119 SOMAFEL ENGENHARIA E OBRAS FERROVIARIAS somafel.com/pt-br br.faleconosco@teixeiraduarte.com (11) 3585-0800

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

www.bmx1engenharia.com.br contato@bmx1engenharia.com.br (11) 2276-7525

www.construpower.com.br contato@construpower.com.br (31) 2528-9734

www.epos.pt br.faleconosco@teixeiraduarte.com (11) 3585-0800

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Montagem Industrial Ranking Geral 2025 Mechanical and Electrical Contractors General Ranking

1

2 CBSI www.cbsi.com.br comercial@cbsi.com.br (24) 3512-3100 | Ramal 3150

3 KAEFER BRASIL www.kaefer.com (19) 3885-7600

4

www.mip.com.br (31) 3036-5448

6

8

www.milplan.com.br ENGENHARIA (31) 3288-1600

11

E SERVIÇOS www.mpeengenharia.com.br mpe@mpeengenharia.com.br (21) 3961-8400

www.alfaengenharia.ind.br contato@alfaengenharia.ind.br (37) 3241-1605

www.temon.com.br temon@temon.com.br Tel. 11 5508-8188

(1) Receita líquida | *Distribuição percentual do faturamento | (n/i) Não Informado | (n/a) não aplicável

** Segmentos de atuação / Activities:

A Usinas Nucleares

B Obras de Saneamento

C Obras Ferroviárias

D Aeroportos

E Obras Portuárias

F Portos e Viadutos

G Linhas de Transmissão

H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas

I Obras Metroviárias

J Plataformas Offshore

K Plantas Industriais (fábricas)

L Oleodutos

M Telecomunicações

N Instalações

INSCRIÇÕES ABERTAS

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

(11) 5186-5555

(81) 3521-6999

1

2 CONCREMAT www.concremat.com.br (11) 32507400

3 INFOTEC infotecbrasil.com.br (21) 97626-0113 / 2240-1300

4 TIMENOW

GESTÃO DE

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

& Gerenciadoras Ranking Geral 2025

5

www.timenow.com.br comercial@timenow.com.br (27) 3041-7194 / 99936-2353 (WhatsApp)

7 ARAXÁ ENGENHARIA www.araxaeng.com.br (48) 3733-5010

8

9 TPF ENGENHARIA www.tpfengenharia.com.br falecom@tpfe.com.br (81) 3316-0700

10 INTERTECHNE

www.intertechne.com.br info@intertechne.com.br (41) 3219-7200

www.qualidados.com.br (71) 3339-2600

(1) Receita líquida | * Distribuição percentual do faturamento | (n/i) Não Informado | (n/a) não aplicável

** Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways

B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

C Túneis / Tunnels

D Obras Portuárias / Ports

E Obras Ferroviárias / Railways

F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

G Plataformas Offshore / Offshore Platforms

H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

J Aeroportos / Airports

K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

L Telecomunicações / Telecommunications

M Obras Metroviárias / Subway

N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O Obras de Saneamento / Water & Sewerage

P Edifícios Residenciais / Residential Buildings

Q Edifícios Comerciais / Office Buildings

R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos

S Incorporações / Real Estate Projects

T Edificações para Fábricas / Industrial Plants

U Shopping Centers / Shopping Malls

V Hotéis / Hotels

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

20 SYSTRA

www.systra.com.br brasil@systra.com (11) 3048-9300

21 GRUPO

www.site.sereng.com.br engenharia@sereng.com.br (27) 2104-0500

22

www.kempetro.com.br kempetro@kempetro.com.br (71) 2105-8888

23

www.nucleoengenharia.com.br comercial@nucleoengenharia.com.br (11) 3373-8100

25 GRUPO HOUER houer.com.br contato@houer.com.br (31) 3508-7375

www.engefoto.com.br (41) 3071-4200 engefoto@engefoto.com.br

www.projelengenharia.com.br projel@projelengenharia.com.br (11) 5564-9410

TÉCNICOS www.engeconsult.com.br engeconsult@engeconsult.com.br (81) 3198-4800

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

34 FALCÃO

www.falcaobauer.com.br (11) 3611-0833

36 ENCIBRA contato@encibra.com.br (11) 5501-1622

38

39

www.blossomconsult.com comercial@blossomconsult.com (31) 2573-0898

40 AFAPLAN www.afaplan.com info@afaplan.com (11) 4562-4546

47

www.modera.eng.br comercial@moderaeng.br (11) 2548-5473

lpclatina.com.br

enecon.com.br comercial@enecon.com.br (31) 2191-5388

contato@foxengenharia.com.br (61) 2103-9555

ENGENHARIA www.minerbo-fuchs.com.br contato@minerbo-fuchs.com.br (11) 4195-2500

55

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

60

www.draftsolutions.com.br comercial@draftsolutions.com.br (31) 99750-4164

www.quadrante-engenharia.pt quadrante@qd-eng.com

63 G5 ENGENHARIA www.g5engenharia.com.br/ contato@g5engenharia.com.br (41) 3402-1707

64

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

E

www.phdengenharia.com.br contato@phdengenharia.com.br (31) 3201-2981

projeta@projetacs.com (98) 3311-4359

87

www.hproj.com.br projetos@hproj.com.br (11) 2925-5506 / 5507

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

91

vellent.com (31) 3500-7147 (31) 97205-9467

93

94

1

2

3

4

5

6

7

9

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Serviços Especiais de Engenharia Ranking Geral 2025

Edificações préfabricadas

Engenharia Ambiental

Locação de equipamentos

A Obras Rodoviárias / Highways

B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

C Túneis / Tunnels

D Obras Portuárias / Ports

E Obras Ferroviárias / Railways

F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

G Plataformas Offshore / Offshore Platforms

H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

J Aeroportos / Airports

K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

L Telecomunicações / Telecommunications

M Obras Metroviárias / Subway

N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O Obras de Saneamento / Water & Sewerage

Locação de Equipamentos

P Edifícios Residenciais / Residential Buildings

Q Edifícios Comerciais / Office Buildings

R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos

S Incorporações / Real Estate Projects

T Edificações para Fábricas / Industrial Plants

U Shopping Centers / Shopping Malls

V Hotéis / Hotels

www.sh.com.br 0800 899 8903

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

28 TECNOGEO

www.tecnogeo.com.br comercial@tecnogeo.com.br (11) 4613-4747

30 PROGEO www.progeo.com.br (31) 3312-1348

Locação de

Locação de

www.impersolid.com.br comercial@impersolid.com.br (11) 2364-6193 / 2364-6193

gmaia@gmaia.com.br (31) 3057-0570

42 DRATEC dratec@dratecengenharia.com.br (21) 2303-6300 / 2580-6249

44

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

(31) 3057-0570

47

50

51 SETE ENGENHARIA www.sete.eng.br comercial@sete.eng.br (62) 3941-0600 / 3096-3400 / 9 8337-2625

54 ALZATA www.alzataengenharia.com.br alzata@alzata.com.br @alzataengenharia (31) 3262-1040

55

56

Locação de Equipamentos

Recuperação de Estruturas

Controle Tecnológico 57

11Aerolevantamentos

Edificações préfabricadas

59 FUNDSOLO www.fundsolo.com.br contato@fundsolo.com.br (11) 4617-9650

Recuperação de Estruturas

17 Monitoramento de pavimentos

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

Serviços Especiais de Engenharia por Atividade 2025

CONTROLE TECNOLÓGICO DE QUALIDADE

| RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA |

INFRAESTRUTURA TELECOMUNICAÇÕES

Índice Alfabético de Anunciantes

Índice Alfabético de Anunciantes

Índice Alfabético de Empresas do Ranking da Engenharia Brasileira 2025

(Localizador pelo Nº da página)

Alphabetic Index of the 500 Largest Construction & Engineering Co. in Brazil (Page of Insertion)

A&L ENGENHARIA

A3 ENGENHARIA

ACCIONA

288,290,297,312

290,294,310

287,290,293,301,

ACEPAR 296,314

ADN CONSTRUTORA 285

AEROSAT ENG. E AEROLEVANTAMENTO

328,329

AFAPLAN 298,322

AFONSO FRANÇA ENGENHARIA

AFRY

AG CONSTRUÇÕES

AGIS CONSTRUÇÃO

ÁLAMO ENGENHARIA

ALFA ENGENHARIA

ALITER ENGENHARIA

287,290,293,302

288,298,319

289,294,313

287,289,293,302

327,33

288,292,316

294,313

ALLMONT MONTAGENS 318

ALPHAGEOS TECNOLOGIA APLICADA

ALTA RESOLUÇÃO

ÁLYA CONSTRUTORA

ALZATA

AMBIENTAL PARTICIPAÇÕES

AMBIPAR

ÁPIA

APLUS ENGENHARIA

ARAXÁ ENGENHARIA

ARBAIT ENGENHARIA

292,328,329

328,329

287,290,293,301

292,328,330

326,33

288,292,326,329

287,293,302

291,300,324

288,298,319

290,294,314

ÁRBORE ENGENHARIA 285

ARCADIS LOGOS

ASV PROJETOS, CONSULT. E PLANEJAMENTO

AUGUSTO VELLOSO

AXIS ENGENHARIA

BARBOSA MELLO

BARUFI CONSULTORIA

BLOSSOM CONSULT

BMX1 ENGENHARIA

BONIN ENGENHARIA

BRAMETAL

BRZ EMPREENDIMENTOS

CARDAN ENGENHARIA

CARIOCA ENGENHARIA

CARMONA CABRERA CONSTRUTORA DE OBRAS

CASTILHO ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

CBSI

CCB CONSTRUTORA

CEMOSA

CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

ALCÂNTARA

CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS NOVA

IGUAÇU

CERTARE

CESBE

CETENCO ENGENHARIA

CICLUS AMBIENTAL

CIMCOP

CL ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

CLAM

CMP ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

COBRAPE

COBRAZIL CONSTRUÇÕES

CODEME

CODRASA

COESA

288,298,319

291,300,325

294,312

291,300,324

287,289,293,301

291,299,324

299,322

290,294,315

291,298,322

288,292,326,329

285

290,295,310

289,295,308

288,290,297,313

287,293,302

292,302,316

288,297,306

299,324

327,33

EMPRESA company

Índice Alfabético

de Empresas do Ranking da Engenharia Brasileira 2025

(Localizador pelo Nº da página)

Alphabetic Index of the 500 Largest Construction & Engineering Co. in Brazil (Page of Insertion)

ENGENHARIA E COMÉRCIO BANDEIRANTES

ENGETECNICA

ENGEXPOR BRASIL

EPOS - EMPRESA PORTUGUESA DE OBRAS

EQS ENGENHARIA

ESTEIO ENGENHARIA E AEROLEVANTAMENTO

ETHOS ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA

IRMÃOS PASSAÚRA

FALCÃO

FOX ENGENHARIA E CONSULTORIA

FOXX INOVA AMBIENTAL

G5 ENGENHARIA

GAFISA 285

GEL ENGENHARIA (GOETZE LOBATO)

GEOSISTEMAS ENGENHARIA

GEOSOL GEOLOGIA E SONDAGENS 326, 330

GEOSONDA 328,329

GEPLAN GERENCIAMENTO 290,300,324

GERAES CONSTRUTORA

GNG FUNDAÇÕES ESPECIAIS 328,329

GRUPO A. YOSHII

GRUPO DURO NA QUEDA

GRUPO ENERGIA

GRUPO HOUER 288,299,320

GRUPO HTB 287,290,302

GRUPO MONTO 287,290,293,302

GRUPO PATRIMAR 285

GRUPO SERENG

GRUPO STAMZ

288,291,299,320

289,2970315

GTEL GRUPO TECNICO DE ELETROMECÂNICA 288,292,316

GUARNIERI ENGENHARIA

H PROJ PLANEJAMENTO E PROJETOS

HELBOR

Índice Alfabético de Empresas do Ranking da Engenharia Brasileira 2025

(Localizador pelo Nº da página)

Alphabetic Index of the 500 Largest Construction & Engineering Co. in Brazil (Page of Insertion)

NÚCLEO ENGENHARIA CONSULTIVA 298,32

OA ENGENHARIA 291,300,324

OBRASCON HUARTE LAIN (OHL) 287,293,301

ODEBRECHT ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO 289,293,301

OPERSAN RESIDUOS INDUSTRIAIS 327,33

ORBIS AMBIENTAL 328,33

ORIZON VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS

PACAEMBU CONSTRUTORA

PASSARELLI

PAULITEC CONSTRUÇÕES

PB CONSTRUÇÕES

PDG REALTY

PELICANO CONSTRUÇÃO

PENTÁGONO ENGENHARIA 291,322

PHD SOLUÇÕES E ENGENHARIA 291,299,324

PLANAVE

PLANEM ENGENHARIA E ELETRICIDADE

PLANO&PLANO

PLANSERVI ENGENHARIA

PLAORC GP

PQR MA2 ENGENHARIA

PRAENG ENGENHARIA

299,324

290,295,313

PREFAC IMPERMEABILIZAÇÕES 328,329

PROGEN

288,298,319

PROGEO 327,329

PROJEL ENGENHARIA ESPECIALIZADA 291,32

PROJETA 300,324

PROJETAR ENGENHARIA 299,324

PROMON ENGENHARIA

PROSUL

QUADRANTE ENGENHARIA

QUALIDADOS ENGENHARIA

QUIMASSA PAVIMENTAÇÃO

R&D MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO

RAC ENGENHARIA

RACIONAL ENGENHARIA

REAL ESTRUTURAS

REDE MONTAGENS

REFRAMAX ENGENHARIA

RENEA INFRAESTRUTURA

RENOVE SOLUÇÕES

RETA ENGENHARIA

REVITA ENGENHARIA

RGS ENGENHARIA

RIBEIRO CARAM

RIO VERDE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

288,298,320

288,291,320

291,299,323

291,298,319

294,312

288,295,304

289,296,310

287,289,293

288,292,316

288,318

292,326,330

294,314

292,328,330

288,291,298,320

288,326,329

289,296,312

287,289,293,302

288,294,304

ROCHA MACHADO ENGENHARIA 294,315

ROGGA CONSTRUTORA 285

ROHR 327,33

ROTTAS CONSTRUTORA E INCORP. 285

S.A PAULISTA

290,294,306

SACYR BRASIL 289,294,306

SANEARES 291,299,324

SANED ENGENHARIA 294,314

SANURBAN SANEAMENTO 328,33

SBS

SCALA

SCHUNCK

SEEL

SENGEL

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