Esta pesquisa busca demonstrar o novo comportamento social categorizado como cibercultura, vislumbrando o momento da insurgência dos computadores e, entendendo como esse novo modelo pode vir a interferir nas suas relações interpessoais e propiciar aos indivíduos a expropriação da ideia de realidade, evidenciando a construção do ciberespaço, onde a existência digitalizada se configura, avaliando também as possíveis patologias derivadas das relações entre mente, corpo e tecnologia. Assim como também propõe a Tecnoterapia, que busca estimular de maneira lúdica o resgate de costumes antigos como as brincadeiras, sugestionando novas experiências fora do ambiente digital que agregam ao desenvolvimento e o aperfeiçoamento prático de habilidades, bem como o aprimoramento corpo-a-corpo das relações humanas, como empatia, alteridade e solidariedade, aspectos caros a uma sociedade que rapidamente se afasta das diferenças em nome de uma promessa ‘globalizante’.