Jornal Expressão - Maio 2012

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Caminho Pós-Sinodal

Editorial

31 anos de Diocese No dia 1º de maio a Diocese de São José dos Campos celebrou seus 31 anos de existência. Esta celebração é, para nossa Igreja Particular, momento oportuno para olhar o passado e tomar consciência das incontáveis graças que Deus realizou em nosso meio e por nosso intermédio. Composta por 43 paróquias e mais de 50 pastorais, movimentos e organismos, com um presbitério de uns 80 padres, mais de 100 diáconos e centenas de leigos bem preparados e dedicados, a Diocese de São José dos Campos destaca-se como uma Igreja viva, dinâmica, moderna, alegre, comprometida e participativa. A tomada de consciência das maravilhas que Deus realizou em si deve suscitar em todos os diocesanos de São José dos Campos a gratidão e o louvor Àquele que é o autor e doador de todos os dons. A comemoração do aniversário também nos remete às nossas origens, onde nos reencontramos com a missão para a qual existimos e a reprojetamos frente aos desafios que os novos tempos propõem. Para a Diocese de São José dos Campos, o momento é de assumir mais comprometidamente a razão de seu existir tornando concretos os encaminhamentos do seu 1º Sínodo Diocesano, que encontram no Documento de Aparecida e nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil suas bases e seus desdobramentos. Há muitos desafios que se impõem à ação evangelizadora da Diocese de São José dos Campos e que pedem a coragem e a criatividade necessárias para serem enfrentados em nome da fidelidade a que, como comunidade de discípulos-missionários de Jesus Cristo, é chamada. A evangelização como transformação de corações e construção de um mundo novo é a razão de ser da Igreja e se torna concreta na vida, organização e ação de uma diocese. Assim como o avião permanece no ar somente se estiver em movimento, também a Igreja, irá sempre para frente se estiver evangelizando de acordo com a realidade em que se situa. O mesmo se pode dizer da nossa diocese: avançar na razão de ser e aperfeiçoar-se como Igreja Particular pede uma ação evangelizadora cada vez mais dinâmica e organizada. Isto significa planejar e executar um agir evangelizador caracterizado pelas marcas necessárias aos nossos tempos: missionariedade, comunhão, criatividade, alegria, diálogo com a realidade, atenção especial aos jovens, participação de todos nos planos de ação, centralidade da Palavra de Deus, compromisso com a vida plena para todos etc. Gratidão e louvor pela nossa história significam também compromisso renovado com aquilo que ainda há por fazer. Que melhor presente podemos dar à nossa Diocese senão o nosso comprometimento com suas diretrizes pastorais, nossa participação em suas atividades, nossas atitudes novas em relação aos desafios que se lhe apresentam, nossa esperança em dias melhores apesar das dificuldades que cotidianamente encontramos, nossa colaboração ao que é pedido a cada um em sua responsabilidade?

O DECOM está cadastrando os membros para a Rede de Comunicadores. Fale com seu pároco ou assessor de Pastoral. Mais informações, ligue: 3928-3929 ou 3928-3926, com Ana Lúcia e Pedro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Igreja Comunidade de comunidades

O

modo concreto de se viver a fé cristã é em comunidade. Nela o cristão é acolhido, formado, transformado, enviado em missão, restaurado, advertido e sustentado. Entretanto, na mudança de época em que nos encontramos há uma forte tendência ao individualismo, ainda que permaneça no íntimo das pessoas uma busca pela vida comunitária. Isto nos faz perceber que a vida comunitária faz parte da verdade do ser humano e do ser cristão, ao mesmo tempo em que nos leva à certeza de que a humanidade é conduzida pelo Espírito Santo, que mesmo em meio às transformações da história suscita a sede pela vida em comunhão. Tendo isso como certo, as paróquias têm um papel fundamental na evangelização e precisam tornar-se sempre mais comunidades vivas e dinâmicas de discípulos missionários. Contudo, em uma paróquia pode haver diversas formas de vida comunitária, que articuladas entre si pela fé e missão comuns, devem se unir para formarem uma rede de comunidades. Não é preciso nem possível que uma paróquia seja uma única comunidade, mas que testemunhando a comunhão na pluralidade de carismas e ações das pequenas comunidades que a compõem, seja sujeito de uma ação evangelizadora que atinja a todos. Ser comunidade não se esgota no título que se dá a um grupo de pessoas,

mas implica convívio, vínculos profundos, afetividade, interesses comuns, estabilidade e solidariedade nos sonhos, alegrias e dores. Nesse sentido, ser “comunidade de comunidades” desafia as paróquias a iluminar com a experiência da vida fraterna os ambientes marcados pela urbanização aguda que mesmo tornando as pessoas próximas não as faz irmãs, e às vezes nem amigas. Da mesma forma, as paróquias são desafiadas a evangelizar os ambientes virtuais que se chamam “comunidades”, mas que carecem dos valores que realmente os caracterizem como tais. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil lembram a importância das CEB’s (comunidades Eclesiais de Base), que com sua metodologia são presença eclesial junto aos mais simples, partilhando a vida e com ela se comprometendo em vista de uma sociedade justa e solidária. A elas é dito para não esmorecer

frente aos desafios próprios de nosso tempo, buscando caminhos novos para continuar sua missão. Num mundo plural como o nosso não se pode querer um único modo de ser comunidade. Por isso, respeitem-se os diferentes carismas, garantindo-se que as diversas formas de vida comunitárias estejam alicerçadas na Palavra de Deus, celebrem e vivam os sacramentos e manifestem seu compromisso evangelizador e missionário, especialmente com os mais afastados e pobres. Para tanto, evitem-se concorrências, desgastes inúteis e ambiguidades. Todas as comunidades são convocadas a se unirem em torno das Diretrizes da Ação Evangelizadora, assumindo-as em sua atuação e colocando aquilo que é comum e prioritário acima daquilo que é particular e secundário. Passos importantes para que as paróquias se tornem “comunidade de comunidades” são a criatividade, o respeito mútuo, a sensibilidade para o momento histórico, a capacidade de agir com rapidez, a setorização da paróquia. De grande importância para a condução das pequenas comunidades é, ainda, a formação de lideranças leigas que ao lado dos ministros ordenados elaborem e excutem projetos pastorais e evangelizadores que atinjam a todos. Pe. Edinei Evaldo Batista

Coordenador Diocesano de Pastoral

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Fundação Sagrada Família - Publicação Mensal da Diocese de São José dos Campos Bispo Diocesano: Dom Moacir Silva • Supervisão Geral: Pe. Edinei Evaldo Batista • Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - MTB 28.496 • Revisão: Diácono José Aparecido de Oliveira Colaboraram nesta Edição: Cônego Benedito Gouvêa, Pedro Luvizotto (Departamento Diocesano de Comunicação), Alexandre Oliveira (Rádio Mensagem), Assessoria de Imprensa da CNBB, Murilo Moraes (Paróquia Espírito Samto), Departamento de Comunicação – SSVP, Ana Maria Santo Souza (Paróquia de Sant’Ana), Equipes de Nossa Senhora, Pastoral da Pessoa Idosa, Secretários Paroquias - Diagramação: AB&G Comunicação e Marketing Ltda. Tiragem: 20 mil exemplares - Impressão: Gráfica Katu • Redação e Publicidade: Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - Jd. São Dimas - São José dos Campos - CEP 12245-440 • Tel.: (12) 3928-3929 – e-mail: jexpress@diocesesjc.org.br Se você identificar alguma informação errada ou falta de dados, escreva para a redação do Jornal Expressão ou envie um e-mail. Mande também suas críticas, comentários e sugestões. As matérias assinadas e opiniões expressas são de responsabilidade de seus autores. Edição concluída em 09/05/2012


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