REVISTA CRIARE
A técnica de Beatriz Milhazes nasce da colagem e da monotipia. Seus arabescos, mandalas e flores ultracoloridas ecoam a pop art e a abstração geométrica. Em novembro de 2012, o quadro “Meu Limão” (2000) foi arrematado por US$ 2,1 milhões em um leilão da Sotheby´s, em Nova York, fazendo dela a artista brasileira viva mais cara. Ao comentar sobre a transação, ressalta que não está sozinha e que o reconhecimento às artes brasileiras só tende a crescer. “Nossa geração chegou a um alto patamar internacional. Esse grupo de artistas ainda é pequeno, mas acredito que tem tudo para crescer daqui para frente”, afirma Milhazes
A BELEZA DAS CORES FORTES E DA NATUREZA TROPICAL DISTINGUE O TRABALHO DE NOSSOS ARQUITETOS, DESIGNERS E ARTISTAS. LEGADO MODERNO É bastante visível o legado do pensamento moderno hoje. Tanto é assim que um dos pressupostos da arquitetura brasileira é a comunhão com a paisagem e a natureza, as formas simples, puras e cheias de frescor. Ambientes arejados e claros, decorados com mobiliário leve e prático, remontam à lógica de Oscar Niemeyer, que propunha o abandono do funcionalismo exagerado em prol de curvas livres e delicadas. Deixando de lado ufanismos exagerados, a beleza das cores fortes e da natureza tropical distingue, cada vez mais, o trabalho de nossos arquitetos, designers e artistas, ganhando força, marcando presença e ecoando mundialmente.
Diferentes ambientes da Casa Gêneses (Morumbi, São Paulo), projetada por Isay Weinfeld
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