ALGARVE INFORMATIVO #179

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porque acreditamos que é função da arte aproximar-se do real, herdá-lo, intui-lo e ressignificá-lo”, defenderam Madalena Victorino e Giacomo Scalisi. Do carvão e das cinzas passa-se à exuberância e fulgor da festa com «Dancing!», por ocasião do Festival da Batata-Doce de Aljezur, num estreito enamoramento com a cultura e património locais. Desta vez, um baile e um jantar presenciarão a estreia da Orquestra Vicentina, composta por músicos residentes no Algarve e a participação dos «Fogo Fogo». “A batata-doce é a estrela da noite e tudo orbita em seu redor: comidas de várias partes de África, cozinhadas por mãos experientes, vão dançar nas mesas antes de tudo e todos tomarem a pista de dança, perdidos de calor e alegria”, contou Madalena Victorino. “Nos dias 29 e 30 de novembro ALGARVE INFORMATIVO #179

abrimos o baile culinário com a proposta de fundir sons e sabores num só espaço, com a comida a rodopiar pelas mesas para que o baile comece com a estreia da Orquestra Vicentina. Nos dias 1 e 2 de dezembro, o som exuberante dos «Fogo Fogo», um quinteto de músicos fabulosos que iluminam a sala com os sons mais quentes de Cabo Verde, será o outro complemento para este «Dancing!»”. A programação infantil, em particular para a primeira infância, vai também fazer parte do «Lavrar o Mar» deste ano, com «Kaô: Embalos do Mundo», um momento poético-musical com ações e canções sobre os primeiros passos e compassos na vida. Assim, partindo de canções transmitidas de mãe para filho(a), de geração em geração, três mulheres exploram a força das 24


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