Cuaderno de Resúmenes SIF 2024

Page 1


LIBRO DE RESÚMENES

ACOSTA, Yamandú

yamacoro49@gmail.com

UniversidaddelaRepública

Uruguay

Validez y vigencia de la "fórmula de ideal social" de Carlos Vaz Ferreira en la construcción de justicia social en contextos democrático-republicanos

En1922,CarlosVazFerreira(Montevideo,1872-1958)publicasulibro"Sobrelosproblemas sociales",resultante-segúnexplica-deunasconferenciasquehabíadictadoen1920,quea su vez reproducían otras "mucho más extensas y completas" -escribe- dictadas en 1917 y 1918.

Discerniendoentre"problemasexplicativos"y"problemasnormativos",ubica"elproblema socialoconjuntodelosproblemassociales"dentrodeestosúltimos,locualaldeterminarla naturalezadelproblemaaconsiderar,permitedeterminarasujuicioeltipodesoluciónaque sepuedeaspiraralplantearesteproblemaconlaintencióndedarleunasolución,enelgrado y en el modo en que la naturaleza del problema la admite. El"problemasocialoconjuntodelosproblemassociales" puededeterminarse,subsanado unaeventualsubdeterminacióndelaexpresiónvertidaporVaz,comoproblemadelajusticia social. Efectivamente, la preocupación, análisis, reflexión y propuesta normativa de Vaz se inscribe en el ámbito de la justicia social cuyo mínimo sería la justicia distributiva. Vazconsiderayevalúalasteoríassocialesdisponiblesdel"individualismo"yel"socialismo" encuantoasusaportacionesparalaconsideracióndelproblemasocial,quealosefectosde esta aproximación pueden leerse como proto-teorías de la justicia. Ni dichas teoría en sí mismas, ni la adscripción militante de quienes aspiren a construir soluciones para el problema social -aquí problema de la justicia social- a alguna de dichas teorías, permitiría segúnVaz argumenta, la construcción de esas soluciones. El espíritu de sistema en caso de dominar boicotearía la discusión y construcción inteligentes. De allí la pertinencia de su "fórmula de ideal social", con la que más allá de teorías o adscripciones teóricas, todos "los espíritus sinceros y libres", podrían acordar en cuanto método,estrategiayutopía,válidayvigenteentérminosinstituyentesparaplantear,discutir y resolver normativamente en el grado de lo posible el problema (de la justicia) social. Sostenemosesapertinenciatantorespectodeladécadadelosveintedelsiglopasado,como deladeestesigloXXIencurso.Tantolavalidezcomolavigenciainstituyentedela"fórmulas de ideal social" de Vaz Ferreira para plantear, discutir y resolver normativamente en la medida de lo posible el problema de la justicia social, supone contextos democráticorepublicanosencuantoaquesindejarfueradelugaralaspersonasysumoralidadlasque sinexclusionesdirectaoindirectamenteseríanagentesdeeseprocesoademásdepacientes

delmismo;setratafundamentalmentedefocalizaralasinstitucionesysueticidad,lasque en cuanto mediadoras entre la estructura social y las personas, son las que deberán ser evaluadas y consecuentemente desarrolladas, conservadas, reformadas o transformadas. La consideración atenta de la propuesta de Vaz permitirá conjeturar si su perspectiva se reducealadimensióndistributivadelajusticiasocialolatrasciende.

UM DIÁLOGO ENTRE A FILOSOFIA DE SARTRE E A EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

RealizarodiálogoentreafilosofiadeSartreeotemadaeducaçãoseconstituigrandedesafio, poiselenãointerrogou,nemescreveutextoalgumsobreessaquestão.Opresenteestudose baseianosprimeirostextosdafilosofiasartriana,especialmenteAtranscendênciadoEgo,A Imaginação, O Imaginário e O Ser e o Nada. O maior desafio foi relacionar ao campo da educaçãoumadiscussãofilosóficanãodirigidaaessepropósito,desafioinerenteàquelesque buscampensaraeducaçãonumacompreensãodenãoaceitaçãodoqueestáinstituído,um caminhoqueestáporsefazeratodomomento.Pensaraeducaçãocomafilosofiaexigenão aceitarumadefiniçãoprontaeacabadadehomemedesociedade,poiséinterpretaçãocrítica que procura a compreensão da realidade, do existente e nos obriga a formular questões fundamentaistaiscomo:qualosentidodaeducação?Oqueéeducação?Oqueéohomem?a sociedade?Seafilosofiaéquestionamentopermanenteeradicaldaorigemerazãodeserdo homemedomundo;seaeducaçãovisaàhumanizaçãodohomem,éprecisocompreendê-las, inerentemente, inter-relacionadas. Assim, o trabalho da filosofia e a da educação se assemelhamnosentidodequesãodimensõesquesefazemnoreconhecimentodohomem de si mesmo e de seu saber como consequência de sua existência, das condições e da facticidade histórico-social do seu ser-no-mundo. A singularidade dessa tentativa é de aproximaçãodopensamentodeSartreàeducação,emsentidoamplo,comoconstituiçãoda humanidadenaexistênciasingularecoletiva,naesferainstitucionalounão.Umaeducação pensada com o fundamento sartriano refuta qualquer ideia de estabelecer modelos, princípios ou métodos educacionais, nos leva à compreensão da condição humana na realidade em que se situa e envolve o agir humano, é uma educação que se realiza na liberdade, sempre aberta e não substancial, fazendo-se como algo nunca acabado, nunca completado.

ALMEIDA, LILIANE BARROS DE

lba.liliane@gmail.com

UniversidadeEstadualdeGoiás

Brazil

A OBRA SARTRIANA E A DESCRIÇÃO FENOMENOLÓGICA DA IMAGEM E SEU CORRELATIVO NOEMÁTICO, A IMAGINAÇÃO

Sartrenotrabalhodeconstituirsuaobrafilosófica,buscanafenomenologiahusserlianaos fundamentos para pensar a realidade humana. Em seus escritos iniciais, traz uma questão fundamentalparacompreendermosomododeconhecerprópriodohomem:aimaginação. Essa forma de consciência põe um problema permanente à reflexão filosófica, que é ser funçãoirrealizantenoconhecimentodohomem.Paratanto,Sartredesenvolveemdoistextos, umde1936eoutrode1940,AImaginaçãoeOImaginário,adescriçãofenomenológicada imagem e seu correlativonoemático, a imaginação.Neste trabalho estudaremos esses dois textossartrianos,essenciaisàcompreensãodarealidadehumanaedomodocomoohomem conhece sua realidade. Para a realização desse estudo iremos à concepção husserliana de imaginação.N’AImaginaçãoSartreafirmaqueaideiadeintencionalidadeimplicarepensare refazer a noção de imagem dos grandes sistemas filosóficos até então desenvolvidos. A imagem era vista como uma reprodução da realidade no interior da consciência, como se fosseumconteúdodentrodaconsciência.Fielàconcepçãodeintencionalidade,Sartreafirma que Husserl oferece as bases para uma teoria da imagem completamente nova. A obra de Husserlpõeemquestãoasproposiçõesconstituídassobreaimageme,consequentemente,o quesetemsistematizadoatéentão.Afenomenologiademonstra,pormeiodadescriçãodas estruturasdaconsciênciatranscendental,portantonoplanodareflexão,queaimageméuma consciência.

ALVES, ALEXANDRE

alexandrealves@ufrgs.br

Henry Allison y la rehabilitación del idealismo trascendental

Estetextopretendedestacarlarelevanciadelareinterpretacióndelpensamientokantiano en el libro de Henry Allison Kant's Transcendental Idealism. Paraello,seproponeunabrevereconstruccióndelarecepcióndelafilosofíadeKantenel contexto de la tradición analítica. Es en diálogo con los filósofos del campo analítico que Allison propuso su lectura del idealismo kantiano. Se justifica, pues, este breve recorrido histórico antes de analizar la tesis del libro de Allison. TrasunbreveperiodoidealistaafinalesdelsigloXIX,losdospadresfundadoresdelafilosofía analítica en inglés, G.E. Moore y Bertrand Russell,rechazarontodaformadeidealismoenfavordeuncompromisoconelrealismodel sentidocomún.Mientrasqueenelmundodehablaalemanapredominóelneokantianismo, enelReinoUnido,idealistasbritánicoscomoF.H.BradleyyJ.M.E.MacTaggartsintetizaron lasideasdeKantyHegel.Lafilosofíaanalíticasurgiódelacríticadeestastradicionesydela defensadelproyectologicistadeFrege.SegúnRobertHanna,latradiciónanalíticaderivade un prolongado esfuerzo de refutación de la filosofía teórica de Kant. El empirismo lógico, influidoporWittgenstein,CarnapyReichenbach,tambiénrechazóelidealismotrascendental kantiano y propugnó un enfoque radicalmente antimetafísico. Carnap propuso la reconstruccióndelafilosofíasobrelabasedelalógicamatemática,tratandoderesolverlos problemas filosóficos mediante el análisis lógico del lenguaje. Sin embargo, otros filósofos, como Sellars y Strawson, han reivindicado la herencia kantiana, haciendo hincapié en la participación activa de la mente en la estructuración del conocimiento. Strawson, en particular,separólas"realizacionesanalíticas"deKantdelidealismo,creandoel"kantismo analítico".EsteenfoquerehabilitóaKantenlatradiciónanalítica,influyendoenlosdebates hasta nuestros días. Allison criticó el rechazo de Strawson al idealismo trascendental, defendiendo una interpretación positiva del idealismo kantiano como una tesis epistemológica sobre las condiciones del conocimiento. La contribución de Allison al kantismo analítico influyó en los debates sobre teórica de Kant, sirviendo de puente entre la tradición analítica y las interpretaciones continentales de Kant. Allison subrayó la importancia de la historia de la filosofía para comprender los problemas filosóficos contemporáneos, haciendo hincapiéenlainterconexiónentreelpasadoyelpresentedelafilosofía.

ANDRADE, MÔNICA

monicaandrade_23@hotmail.com

UniversidadedoEstadodaBahia

Brazil

Entre Sertão e Conto: A Interseção das Narrativas Sertanejas e a Subjetividade do Vaqueiro em "Chapeuzinho de Couro em Agostinho Ornellas”

Examina-secomooautorrecontextualizasímbolosetemassertanejospararefletirquestões contemporâneas de identidade e subjetividade, oferecendo uma nova perspectiva sobre a cultura sertaneja e o papel do vaqueiro dentro dela. . O romance se insere em um diálogo entre a tradição e a modernidade, permitindo uma reflexão crítica sobre a identidade sertaneja e a construção narrativa que a sustenta. O presente estudo visa explorar a interseçãoentreasnarrativassertanejaseasubjetividadedovaqueironaobra"Chapeuzinho deCouro"(2013),deAgostinhoOrnellas.Naobra,escritoreilustradorfluminensecomraízes nordestinas, reinterpreta a figura do vaqueiro e o cenário sertanejo, trazendo à tona uma visão multifacetada da subjetividade desse personagem emblemático. Situado entre a realidadedosertãoeaimaginaçãoliterária,Ornellasofereceumareleituracontemporânea dos arquétipos e temas tradicionais da literatura nordestina, dentre os quais se destaca a subverçãodalógicadasnarrativasdominantesarespeitodovaqueironordestinoenquanto figura tradicionalmente masculina e anacrônica. Através da análise da obra, buscamos entender como a subjetividade do vaqueiro é moldada pela tensão entre o sertão como espaço real e a construção simbólica do mesmo nas narrativas sertanejas. Através de uma abordagem interdisciplinar que abarca a literatura, a filosofia e os estudos culturais, o trabalhobuscacontribuirparaumacompreensãomaisprofundadapotencialidadedaobra de Ornellas como uma encruzilhada entre o sertão real e o imaginário, destacando a complexidadedasubjetividadedovaqueiroemumcontextoliteráriocontemporâneo.

Lo verosímil como paradigma discursivo: Filón de Alejandría entre Platón y Aristóteles

Elrecursodiscursivoquerecurrealoverosímilimplica,obienunalimitaciónenelintelecto humano que no puede establecer una definición de su objeto, o bien la imposibilidad de ciertosaspectosdelarealidaddeserexplicadosatravésdeunaargumentaciónestrictamente lógica. En La creación del mundo según Moisés 4-5 Filón reconoce dicho límite ya que sostiene que más allá de su capacidad, por amor a Dios y deseo sabiduría, la inteligencia humanaalcanzaunaexplicaciónverosímil(εἰκός)enrelaciónalospensamientos(νοήματα) divinosquesonorigendelmundo.Enefecto,sibienparaFilónlaverdadsobrelacreación superatodoentendimientohumano,suconocimientoseencuentracontenidoenlasleyes,es decir,lapalabraescritadeDiosatravésdelacualelcreadorpermitealhombreaproximarse a ella. Por tanto, el alejandrino hace una interpretación alegórica o no literal sobre relato creacionaldelGénesisapelandoalapotencialidadquetieneloverosímilenlabúsquedade la verdad. En este trabajo se intentará demostrar que, pese al énfasis puesto por la bibliografía especializada en la influencia del Timeo en la exégesis del Génesis, Filón establece un esquema interpretativo que involucra elementos no solo platónicos sino también aristotélicos.TantoPlatóncomoAristótelesrecurrenalusodelconceptodeloverosímilpara darcuentadelrelatomítico,perolohacendediversasmaneras.MientrasqueparaPlatónes una forma de dar lugar al discurso sobre aquello que no es posible explicar de forma lógicamenterigurosa,estoes,laexplicaciónsobrelosdiosesylageneracióndelcosmosyque enformaalgunapretendeaproximarsealaverdadfilosófica(Ti.29c-d),Aristóteleslohace nosoloparaexponerunateoríasobrelaposibilidaddeldiscursopoético,sinoqueconsidera esteconceptocomoclaveparalaaproximaciónalaverdad.Elestagiritavinculaloverosímil conlaregularidaddeloquesucedeen“lamayoríadeloscasos”y,portanto,aaquelloquees esperablequesucedaenvirtuddelaexperienciaodelacreenciatransmitidaporlatradición (Sinnott, 2000: 61). En el ámbito de la Poética lo verosímil implica una adecuación del discurso ya no alestadode cosas externo,sino a la regularidad –verosimilitud- enquesus receptorestiendenacomprenderlaconcatenacióndedoshechos.Estecriterioesextensible al campo de la dialécticayla retórica que comprendenel dominio de lo opinable yque no puede ceñirse a una argumentación lógica pero que, sin embargo, tiene un valor epistemológicopreliminarparalabúsquedadelaverdadcientífica.

Alemán, Laura

alemanlau@gmail.com

FacultaddeArquitectura,DiseñoyUrbanismo;UniversidaddelaRepública

Uruguay

Un vano intento compartido: filósofos y arquitectos contra lo inasible (1927-1931)

El presente escrito recoge la comunión teórica que vincula el temprano programa del empirismo lógico yla coetánea apuesta a una arquitectura de base objetiva,confoco enel breve contacto histórico que el Wiener Kreis y la Bauhaus entablan en el periodo de entreguerras. Una alianza conceptual que se confirma en varios niveles e incorpora el que atañe a la frustración de un mismo propósito compartido: la conjura de lo que supera o trasciendeel"gradocero"anheladoentoncesporlosmiembrosdelcírculovienésylosdela escuela alemana en su fase tardía. En este marco me propongo examinar los avatares de esa meta común y su aparente naufragio,explorarelmodoenquedichoafánpurificadorcobraimpulsoyenamboscasosse frustra.Deunlado,elcélebreintentoneo-empiristaporsuprimirelvuelovanoeimpreciso de la metafísica. Del otro, el repudio a la dimensión estética de la arquitectura y a su perversiónestilística.Unafugazcoincidenciaquesellaelcitadolazoentreestosdosmundos yloconsagratambiénenelincómodoplanodelfracaso,enellugardeloincumplido:elvirus metafísico socavaintacto el propio núcleo duro del neo-empirismo, el latido de lo estético perviveenlapresuntaasepsiadelaconstrucciónpura.Aunladoyaotro,eltercoperfume de lo inasible parece resistir todo intento de purga en tal sentido. El enfoque de este doble derrotero supone abordar dicho cataclismo, sondear la infeliz convergenciaqueponeenaprietoslagestaradicaldeambascruzadasreductivas.Inducea examinar, entre otros asuntos, el modo en que ellas devienen –con sus visibles maticespresasdeunacorrosivaaporía:enamboscasos,loquehaqueridoextirparsesubsisteileso enelcentrodelesquemaideadoparacombatirlo.Enestenudoinsolublecoinciden,unavez más,"filosofíacientífica"yanti-arquitectura.

O estoicismo e a medicina pneumática

Nohahabidonisiguehabiendounaúnicaposturadesdelafenomenologíacuandosetratade responderalapreguntafundamentaldelarelaciónconstitutivaentreelyo(olasubjetividad) yelotro.¿Poseeelyounainstanciapreviamentedadaalaalteridad,condicióndeposibilidad de su apertura al otro? ¿O se encuentra intrínsecamente traspasado y constituido por la alteridadyporsusvínculosconlosotros,yaseaporunencuentrocara-a-cara(mediadopor laempatía)oporestaryainmersoenunmundointersubjetivodesdeelcomienzo?¿Puede eliminarse la distinción yo-otro en un trasfondo anónimo y compartido? ¿O es necesario respetar la trascendencia del otro? Finalmente, ¿es necesario optar por una de estas alternativasopuedenreconciliarse?Elobjetivodeestapresentaciónconsisteenanalizarsi uncompromisofuerteconelcarácterdeprimera-personadelaconciencia,esdecir,conel reconocimientodeladimensiónexperiencialdelyocomodimensiónmásbásicadeeste,es unrequisitonecesarioparacualquierelucidacióndelotroydelaintersubjetividad,osieste conlleva un solipsismo. Primero, se presentarán brevemente posturas que defienden un yo traspasado por la alteridad, ya sea diluyendo los límites yo/otro en un trasfondo común o resaltando la trascendencia del otro. Luego,sepresentaráunaposturaalternativa,quesostienequedefenderunadimensiónmás básicadelyoqueladadaporladimensiónnarrativaohermenéutica(queesintrínsecamente intersubjetiva) es base para la distinción yo-tu y condición de posibilidad de que haya apertura al otro. Se trata de la postura del fenomenólogo danés Dan Zahavi, que sigue a Husserl(yengranparteaMerleau-Ponty),paraquienelyoposeeunaindividualidadabsoluta y única, originaria y fundamental, aunque se encuentra interconectado con el otro: “los conceptosyo-nosotrossonrelativos;elyoexigeeltú,elnosotros,el‘otro’.Yademáselyo(el yocomopersona)exigelareferenciaaunmundodecosas.Asípues,yo,nosotros,elmundo, se copertenecen” (Ideas II, 288).

JuntoconZahavi,sepropondráquenotodoenelyoestáconstituidoporsusrelacionescon los otros. La mismidad de la experiencia, aquello que permanece invariable entre las experienciascambiantesyqueconstituyealyoensudimensiónmásbásica,nodependede otros en su constitución. Sin embargo, reconocer esta instancia dada, pre-reflexiva del yo, denominadadimensiónexperiencial,queesmásoriginariaypreviaalencuentroconelotro, yalacualsoloelyotieneaccesoenprimera-personanoimplicanecesariamentecaerenun

yoaisladoysolipsista.Porunlado,reconocerladimensiónexperiencialesunacondiciónpara comprenderla distinción(yno caereneldesdibujamiento de lo distinto,delo quehace al otro ser otro) y la relación yo-tu. Por el otro, el yo experiencial ya posee elementos que anteceden y preanuncian su apertura al otro. En efecto, la estructura misma del yo experiencial se encuentra con las mismas condiciones de posibilidad que anticipan la aperturaalotro.

Altmann, Sílvia

silvia.altmann@ufrgs.br

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul

Brazil

Modalidades e objetos simples no Tractatus de Wittgentein

OpropósitoenaturezadaspassagensiniciaisdoTractatus,tradicionalmenteconsiderados comoaapresentaçãodeuma“ontologia”,éobjetodeinterpretaçõesmuitodivergentes,que vão desde a defesa de que se trata de uma concepção metafísica necessária da realidade pressuposta pela essência da linguagem, até a tese de que se trata na verdade de uma caracterização do mundo a ser reduzida ao absurdo pela própria obra. Parece consenso, contudo,queacompreensãodessaspassagensdependeessencialmentedacompreensãoda inserção dojovemWittgensteinnas reflexõesensejadas pelocontextodedesenvolvimento da lógica contemporânea.Em particular,a tese deque a substânciadomundo consiste em objetossimplesparecedependentedaexplicaçãotractarianaparaosentidodeproposições. O objetivo dessa comunicação é analisar até que ponto e sob que pressupostos é possível derivaranoçãodeobjetossimplesapartirdeumacertaconcepçãodemodalidadesenãodo sentidodenossasproposições.

Alvarenga, Jonathan

jonathanalvarenga09@gmail.com

UniversidadeEstadualdeCampinas(UNICAMP)

Brazil

A crítica de Porchat ao idealismo de Descartes: Por uma filosofia do reconhecimento

Nestaapresentação,propomosanalisarascríticasformuladasporOswaldoPorchatPereira aoCogitodeDescartes,nosvalendodeseusescritos“Afilosofiaeavisãocomumdomundo” e“Oargumentodaloucura”,amboscapítulosdesuaobraRumoaoceticismo(2008),como principal bibliografia. A partir de tal análise buscaremos evidenciar que, mais do que uma críticaàproposiçãodoCogito,oqueofilósofobrasileiroalmejaéacríticadatotalidadedo sistema cartesiano, no qual, segundo o autor, a percepção do mundo em sua realidade é rejeitadaemfavordodogmatismoidealistadefendidopeloautorseiscentista.Emsuma,para Porchat,Descartesfazusodesuaprimeiracertezaparabasilarumaconcepçãofilosóficaque restringenossaspossibilidadesdecompreensãodomundo-talcomoanósseapresenta-à validaçãodeDeuse,emtalmedida,inverteaordemdedescobertadoqueestáaí,distorcendo arealidadeemproldeumdiscursovazio,quandoalmejaconfrontar-secomtudoaquiloque vaialémdepalavrasescritasempapel.ÉemmeioaessadiscussãoquePorchatnosapresenta àsua“filosofiadoreconhecimentodomundo”,opondo-seaodiscursofilosóficomodernoe noslevandoarefletirsobreafilosofiaemharmoniacomofenômenoquenosaparecee,mais ainda,sobrecomopodemosfazerfilosofiaapartirdenossaprópriavisãodomundo.

Alvarez, JuanPablo

jp.alvarezcoronado@gmail.com

La pregunta y la Pedagogía: ¿preguntarse lo preguntable?

InspiradoenlaideadelfilósofoJacquesDerridaentornoalaideadequeelperdónseríaun gestoexcepcionalmentecomplejodesostenerporqueinvita,ensuesencia,aperdonarloque pareceimperdonable,pues¿quéméritotendríaparaunapersonaperdonar“loperdonable”, es decir, perdonar lo que cualquier persona perdonaría?...

Así, por analogía, queremos explorar la idea de, en Pedagogía, a menudo validamos las preguntasqueseesperandentrodelregistrodelopreguntable,delopolíticamentecorrecto, delanomenclaturaprecisaydelonormativo,peropocasvecesnospreguntamosquiénha definido“lopreciso”,lanormaylanomenclatura.Ysilohacemos,unavezmáslarespuesta estaráinstaladadentrodeotrosmárgenes,deotrosregistros,deotrasexpectativas.Habría, ademásdelasnormaslógicasparaunpensarriguroso,unapolicíadelopedagógico,unorden en sus discursos. Proponemosunaexploraciónsobrelaideadequeundiscursonoessiempreelreflejoexacto de un pensamiento, y en ese desajuste se abre una fisura que puede culminar en grieta. Pensarsiempreexigepensardentrodeunlenguaje,yellenguajeesmásrestrictivoqueel pensamiento. Podemos pensar lo quesea, pero nopodemos verbalizar lo que sea.No es el lenguaje mismo el que no puede transgredirse sino su expresión pública. No nos da miedo pensar, nos da miedo decir lo que hemos pensado. Pensarespermitirquelapreguntatransgredaloslímitesdelopensable…porquelopensable ha sido definido, a modode respuesta, porunacultura, porunamoral, porunusosocial y político del registro, es decir, de lo pertinente. Si el límite supone una prohibición, esto último será el combustible para la inquietud y curiosidaddetenerunaexperienciadeesoprohibido.Eslaseducciónquetraeconsigoloque hay al otro lado de la prohibición y nos invita a preguntarnos sobre cuestiones impreguntables.

Alves, Eduardo

e.alves@edu.pucrs.br

PontifíciaUniversidadeCatólicadoRioGrandedoSul(PUCRS)

Brazil

Defeasibility explanation to knowledge from non-knowledge

Some authors believethere is inferential knowledge from non-knowledge phenomenon, in whichoneknowsthatponthebasisofanunknownpremisefromwhichtheyessentiallyinfer p. Some instances of this phenomenon are purported knowledge from falsehood (KFF) (Warfield, 2005), knowledge from gettierization (KFG) (Luzzi, 2019; Olivier, 2022), knowledge from unjustified belief, and knowledge from unbelieved proposition (Murphy, 2013,2017).Thesearephenomenathatrequireanaccount.Oneoftheseisthedefeasibility account,advancedbyPeterKlein(2008)andClaudiodeAlmeida(2017,2023).Theybelieve thataversionofthedefeasibilitytheorycanexplainKFF.Forhispart,FedericoLuzzi(2019) suggests that the defeasibility theory can also explain KFG. Luzzi, specifically, argues that thereisaconnectionbetweenKFFandKFGphenomena,whichhecallsthe‘LinkPrinciple’:if one accepts KFF, one ought to accept KFG. This essay aims to analyze the plausibility of defeasibility account for KFF and KFG. I will start by explaining what KFF and KFG phenomenaareaboutandhowLuzzithinkstheyrelatetoeachother.Secondly,Iwillexplain howClaudiodeAlmeida’sdefeasibilitytheoryaccountsfortheKFFcases.Lastly,Iwillargue thattherecan’tbeKFGphenomenon:inallcasesofallegedKFG,thejustificationpathhasa genuine defeat, hence the conclusion inferred from a gettierized premise can’t be known. Fromthisargument,therearetwolessonstolearn:1.ContrarytowhatLuzziclaims,theLink Principleisfalse:ifoneacceptsKFF,oneoughtnottoacceptKFG;2.Thedefeasibilityaccount isoneofthemostpromisingwaystodealwithknowledgefromnon-knowledgephenomena.

Andrade, Charles

charlesandradejp@gmail.com

UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte

Brazil

AS NOÇÕES ARISTOTÉLICAS DE CIÊNCIA E INTELIGÊNCIA

DeacordocomosSegundosAnalíticosdeAristóteles,aatividadecientíficaemqualquerárea envolvesempreduasdisposições,competências,habilidadesoucapacidadescognitivas–em outros contextos também chamadas de “virtudes intelectuais” – que são intimamente interligadas, aparentemente indissociáveis, interdependentes, complementares e que funcionamemsinergia:episteme(ciênciaouconhecimentocientífico)enous(inteligênciaou compreensão científica). Para Aristóteles, todas as proposições relevantes no domínio de uma ciência particular sópodem ser efetivamenteconhecidas de dois modos possíveis:ou elas são conhecidas por demonstração – objeto de episteme –, ou são princípios indemonstráveis – objeto de nous. Vou defender que possuir conhecimento científico (episteme) de um fato constatado qualquer envolve sempre demonstrar esse fato, isto é, explicá-lo a partir de sua causa apropriada, dos seus princípios explicativos apropriados, atravésdeumsilogismodemonstrativo;aopassoquepossuirinteligênciacientífica(nous) envolve – além da captura pontual dos princípios de uma dada demonstração – certa capacidade, competência ou habilidade de distinguir, dentre as proposições relevantes no domíniodeumaciênciaparticular,quaisdelassãoteoremas ouexplanandalegítimos,para os quais se deve procurar uma demonstração, e quais são princípios explicativos daquela ciência,paraosquaisnemsequerfariasentidoexigirumademonstração.Emsuma,aciência (episteme)procuraoferecerexplicaçõescausaisparafatosquedespertamnossacuriosidade, sendosempremotivadaporumapergunta:“porqueisto(sujeito)éassim(predicado)?”.A inteligência científica (nous), por sua vez, não pretende saciar uma curiosidade nem é motivadaporumapergunta:elaapenasocorreaocientistanamedidaemqueestepassaa reconhecercomclareza,apósanosdeformaçãoeexperiência,aorganizaçãointernadaquela disciplinacientíficaemtermosdeprioridadeexplanatória,istoé,asrelaçõesassimétricasde causalidade que há entre as proposições mais relevantes naquele campo do saber, e isso ocorrenaturalmenteàmedidaqueelesetornacadavezmaisfamiliarizadocomoassuntoem questão.

Andrade Ferreira Dória, Thiago

thiagoafdoria@gmail.com

UFBA

Brazil

A organização sensorial na Psicologia da Gestalt de Köhler

NolivroPsicologiadaGestalt,publicadopelaprimeiravezem1929,WolfgangKöhlerarticula umadasmaisinfluentesteoriasdapercepçãodoséculoXX.Elaresultadeumpercursoque tem como ponto de partida a apresentação e o exame de duas perspectivas sobre a experiência radicalmente distintas, uma se opondo à outra, as quais são atribuídas, respectivamente,aobehaviorismoeaointrospeccionismo.Nãoobstanteasdiferençasqueas separam, ambas estariam irmanadas na dificuldade em transpor as críticas a que estão suscetíveis, cabendo assim construir uma perspectiva alternativa calcada em novos conceitos. Dentre estes, destaca-se o de organização sensorial, uma espécie de pedra fundamental da teoria köhleriana, que tornaria possível uma explicação correta de fatos psicológicos,taiscomoaquelesqueestãoemjogoquandopercebemosobjetosvisuais,sem incorrer nas falhas cometidas por behavioristas e instrospecionistas. Em nosso trabalho, procuramosanalisardepertoesteconceito,explicitandoalgumasdasimplicaçõesfilosóficas guardadasporele quemobilizamquestõesclássicasconcernentes,porexemplo,àrelação entreosensíveleointeligível erealçandosuasvirtudeselimitações.Porsinal,estassão bemflagradasporLudwigWittgensteinemumconjuntodeobservaçõesquefazempartede suainvestigaçãogramaticalsobrenotar(ouperceber)aspectos.

Angarita Cáceres, Rafael Gonzalo

rgangari@uis.edu.co

UniversidadIndustrialdeSantander

Colombia

Las condiciones del filosofar en el último Descartes

Las condiciones del filosofar en el último Descartes

Se propone una inmersión en Meditaciones y en Discurso con el objeto de establecer las condiciones establecidasporDescartes parahacerfilosofía. La ponencia estará dividida en dospartes,enlaprimerasepresentaránlascondicionesdelfilosofarenMeditaciones.Eneste punto,ademásdeponerenelcentrodelareflexiónlaindicacióndelascondiciones,sehará énfasis en las distintas maneras, giros y enumeraciones que establece el autor en las versiones latina y francesa. La segunda parte de la presentación indagará por estas condicionesenDiscurso.Aquíresultafundamental,paralacomprensióndelascondicionesy del lugar en el que se sitúan, argumentar sobre la especial comprensión que Descartes confierealoqueespropiamentefilosofíao,enotrostérminos,alasmarcasquenospermiten situarnos frente a lo que indefectiblemente se conoce como una investigación que pueda adjetivarse como filosófica.

Auncuandoestascondicionessonplasmadasdediferentesmaneras(encuantoalnúmero, alordenyalasespecificidades),lascondicionesdelfilosofarinvolucranaspectosquenoson exclusivamente mentales. Así, el lector descubre que lo corporal o, más precisamente, la satisfacción de necesidades corporales está en el centro de la reflexión cartesiana como condicióndeposibilidad.Incluso,enunainterpretaciónmásfuertedelostextos,apartirde Discurso,podríaargumentarsequenosetrataexclusivamentedeunareferenciaalcuerpo físico,sinotambiénalpolíticoyalsocial.

Aragão, Emily

emilyalyson@gmail.com

A sobrevivência de imagens que se montam: uma breve análise do uso do anacronismo na obra de Georges Didi-Huberman à luz de Aby Warburg

EsteestudoexaminaaconcepçãodetempoeafunçãodamontagemnaobradeGeorgesDidiHuberman, destacando a influência de Walter Benjamin e Aby Warburg. Didi-Huberman propõe uma análise da história da arte que desafia a linearidade temporal tradicional, utilizandoamontagemcomoumaferramentaparacriar"perturbaçõesepistemológicas"na percepçãohistóricaeartística.Amontagem,segundoDidi-Huberman,transcendesuafunção comotécnicacinematográfica,assumindoumpapelcríticonadesconstruçãodas narrativas cronológicasenafragmentaçãoereconfiguraçãodahistória.Essaabordageméilustradapor doisprojetosvanguardistasdoséculoXX:o"ProjetodasPassagens"deWalterBenjamineo "Atlas Mnemosyne" de Aby Warburg. O "Projeto das Passagens" de Benjamin, embora inacabado, explorou a Paris do século XIX como um microcosmo da modernidade urbana. Benjamin usou a montagem para reavaliar a história e a cultura sob uma perspectiva marxista, propondo uma história não linear que revelava as forças subjacentes do capitalismo. O projeto visava criar uma história a partir dos "detritos" da própria história, desafiando a narrativa totalizante. Por outro lado, o "Atlas Mnemosyne" de Warburg investigouapersistênciademotivosvisuaisesimbólicosatravésdo tempo,utilizandouma metodologiaassociativaemvezdecronológica.Warburgorganizoupranchastemáticasque permitiam comparações entre imagens de diferentes períodos e regiões, revelando continuidades e transformações simbólicas. Sua abordagem visava entender a influência duradoura da Antiguidade clássica na arte subsequente, explorando a "Nachleben" (sobrevivência) dos elementos antigos. Didi-Huberman integra essas abordagens em sua própriateoria,utilizandoamontagemparaquestionaratemporalidadenahistóriadaarte. Ele argumenta que a montagem permite uma leitura não linear da história, revelando a "presença"deimagensatravésdeumacombinaçãodetemposheterogêneoseanacrônicos. Anoçãodetempo,segundoDidi-Huberman,écomplexaeimpura,um"montagedetempos heterogêneos"quedesafiaasordenscronológicaserevelaapersistênciadosanacronismos. Didi-Huberman também se inspira nas ideias de Gilles Deleuze, particularmente na concepçãodetempocomouma"aberturainfinita"nocinemaeuropeu pós-guerra.Ateoria de Deleuze sobre a imagem-tempo e os movimentos aberrantes reflete a crítica de DidiHuberman à teleologia hegeliana, propondo uma leitura da história da arte que é simultaneamentecríticaeinclusivadosanacronismos.OestudoconcluiqueaanálisedeDidi-

Huberman, ao empregar conceitos de Benjamin, Warburg e Deleuze, contribui para uma compreensãomaisprofundaecríticadahistóriadaarte.Elerevelaumahistóriadaarteque éimpuraemultifacetada,marcadaporumasériedeatrasos,rupturaseanacronismosque desafiamalinearidadeeexigemumareconsideraçãocontínuadarepresentaçãoartística.

Araldi, Clademir

clademir.araldi@gmail.com

UniversidadeFederaldePelotas

Brazil

O critério do poder nas críticas de Nietzsche à moral schopenhaueriana da compaixão

Para Schopenhauer, a compaixão é o fenômeno ético originário, e a base para o estabelecimento das duasvirtudes “cardeais”:a justiçae a caridade. Nesse sentido,há um afastamento das morais prescritivistas. Por isso, em Sobre o fundamento da moral, Schopenhauerdefendequeamotivaçãomoraléreal,empírica,enãoprovenientedeumalei, sejadivinaoudarazão.Oseríntimoeeternodohomemnãoconsistenarazão,comoqueria Kant, mas na vontade. Entretanto, ele busca ainda o fundamento metafísico da moral. A experiênciadacompaixãoproviriadoseremsidascoisas.Assimsendo,acompaixãoinata em todoserhumanoseria o único fundamento para asações não-egoístas,as únicasações com valor moral. Nietzsche critica o fundamento da moral proposto por Schopenhauer, por seu caráter metafísicoeantinaturalista.Opontodepartidadacríticaéoestabelecimentodavontadede podercomocritériodeavaliaçãodamoral.NasobrasAlémdobemedomal,naGenealogia da moral, e nos fragmentos póstumos da época, o critério do poder é elaborado na interpretação da vontade de poder como vida, particularmente nas relações de mando e obediência que perfazem as relações humanas, e que foram determinantes para a constituiçãodamoraldossenhoresedamoraldosescravos.Avontadedepoderafirmativa da moral dos senhores e do tipo nobre resultaria em valores afirmativos da vida, como a coragem e a expressão dos impulsos violentos, nas virtudes guerreiras. A moral da compaixão,aocontrário,expressariaafraquezaeanegaçãodocaráterviolentodavida.Na genealogia da moral Nietzsche, a vontade de poder revelar-se-ia como um componente normativo, implícito no conceito de vida, nos tipos de homem forte e fraco. Após apresentar as críticas de Nietzsche à moral da compaixão schopenhaueriana, questionaremososinteressespráticoseacoerênciadoprojetoéticodeNietzsche,decolocar avontadedepodercomoúnicocritérioválidoparaavaliarosvaloresmorais. Questionamos tambémseoimpulsoaopoderdavidaascendente,da‘artededominar’presentenamoral aristocráticaéumcritérioqueseimpõeporsimesmo.Afirmarqueavontadedepoderestá na essência do mundo seria pressupor que há um conceito normativo implícito à vida? Investigaremos,enfim,seosúnicosvaloresnaturalistassãoosqueexpressamavontadede poderousetambémacompaixãoschopenhauerianapossuiriavalorafirmativoparaavida.

Aranda Fraga, Fernando

fernando.aranda@uap.edu.ar

Liberales vs. libertarios: un contrapunto entre las ideas sobre la justicia de Rawls y Nozick

LateoríadelajusticiadeJohnRawls,presentadaensuobraATheoryofJustice(1971),es una de las contribuciones más importantes a la filosofía política del siglo XX. Su teoría se centra en el concepto de justicia como equidad y propone un marco jurídico para la construcción de una sociedad justa. Para ello, Rawls introduce el concepto de la “posición original”, una situación hipotética en la que individuos racionales y libres deciden los principiosdejusticiaquegobernaránsusociedad.Estosindividuosestándetrásdeun“velo delaignorancia”,loquesignificaquenotienenconocimientodesuposiciónsocial,talentos, inteligencia,ocualquierotracaracterísticaquepudierainfluirensujuicio.Estoaseguraque los principios elegidos sean justos y no favorezcan a ninguna persona en particular. Rawlsproponedosprincipiosdejusticiaqueseríanelegidosporlosindividuossituadosen la posición original: Primer principio (principio de la libertad): Cada persona tiene un derecho igual al esquema más extenso de libertades básicas que sea compatible con un esquemasimilardelibertadesparalosdemás.Segundoprincipio(principiodediferencia): Las desigualdades sociales y económicas deben ser: a) Beneficiosas para los menos aventajados: deben maximizar el beneficio de los miembros menos aventajados de la sociedad (principio de la diferencia). b) Anexadas a cargos y posiciones abiertos a todos: Debenestarasociadasconposicionesycargosabiertosatodosbajocondicionesdeigualdad deoportunidadesjustas.Rawlsestablecequeelprimerprincipiodejusticiatieneprioridad sobre el segundo. Esto significa que las libertades básicas no pueden ser sacrificadas en nombre de mejorar la distribución económica o social. RobertNozick,ensulibroAnarquía,Estadoyutopía(1974),ofreceunacríticaprofundaala teoríadelajusticiadeJohnRawlsexpuesta.LospuntosclavedelacríticadeNozickaRawls son los siguientes:

•ElprincipiodediferenciadeRawls:Nozickargumentaqueelprincipiodediferenciaimplica una redistribución constante de recursos, lo que viola los derechos individuales de propiedad. Para Nozick, la redistribución forzada es moralmente inaceptable.

• Rawls promueve una teoría distributiva de la justicia, donde la justicia se define por el resultado de una distribución equitativa.

• Nozick, por otro lado, defiende una teoría de la justicia basada en los derechos. Según Nozick,lajusticiasecentraencómoseadquierenytransfierenlosrecursos,noenelresultado

finaldeladistribución.Suteoríasebasaenelprincipiodelajusticiaenlaadquisiciónyla justicia en la transferencia, conocida como la “Teoría del Derecho”. •Rawlsjustificaunestadodebienestarrobustoqueintervengaenlaeconomíaparacorregir desigualdades.Nozickargumentaquecualquierformaderedistribuciónestatalmásalláde unestadomínimoqueprotejacontralafuerza,elfraudeyelincumplimientodecontratoses injusta.Paraél,elestadodebienestaresunaviolacióndelosderechosdelaspersonasausar susrecursoscomodeseen.

Araújo, Rodrigo

rodrigoaraujo@ifba.edu.br

InstitutoFederaldaBahia

Brazil

"Confraria dos tolos": um prolongado ruído de violência

Confraria dos tolos: um prolongado ruído de violência

A presente comunicação propõe uma leitura filosófica do romance Confraria dos tolos, publicação póstuma do norte-americano John Kennedy Toole (1937-1969), vencedor do PrêmioPulitzerem1981.Escritoem1964,nocalordosanosqueaindarespiravamosefeitos do macarthismo, o livro de alguma forma expressa aquilo que parecia ser o ápice da incomunicabilidadehumanaemumpaísque,paradoxalmente,sejactavaemserapátriada democraciamoderna. Partindo dasformulaçõesem torno da linguagem dofilósofo alemão Walter Benjamin, notadamente suas noções de linguagem adâmica e linguagem julgadora, propomosumareflexãoqueperscrutaasdeambulaçõesdeIgnatius,personagemcentraldo livro de Toole, em seus encontros com cafetões, trabalhadores, mulheres, homossexuais, anarquistas,comunistas,judeus,democratas,liberais,policiais,eoutrostiposquecruzamo seucaminhovertiginoso.SãotiposcategoricamentedesprezadosporIgnatiusque,pormeio de seus desatinos, não cessa de sublinhar os limites da experiência vivida a cada (des)encontro que lhe chega. As palavras, erguidas entre os personagens ao longo do romance como numa luta entre esgrimistas, dão conta apenas do desgaste a que estão submetidashistoricamente,incapazesquesemostramemrealizarqualqueroutracoisaque não seja proferir ordens e assim confinar a linguagem ao seu uso puramente instrumentalizado.Dessemodo,emummundoqueparecejánãotermaisoquenosdizer, atravessado por um único e prolongado ruído de violência, como que num estado de luto, Toole realiza uma espécie de operação de busca pelo caráter simbólico das palavras, no melhorestilopropostoporWalterBenjamin,oque,afinal,pretendemosmostrar.

Araújo de Oliveira, José Edelberto

jose.edelberto@uemg.br

UniversidadedoEstadodeMinasGerais-UEMG

Brazil

MURILO MENDES, ESPINOSA E A UNIDADE FINAL DE TUDO QUE EXISTE

O objetivo desta apresentação é examinar a recepção latina da controvérsia entre João Filopono(c.490-c.570)eSimplíciodeCilicia(c.490–c.560)sobrearelaçãoentrenatureza e movimento nos corpos elementares. Esta controvérsia participa de uma polêmica mais amplaentreelesqueincluiquestõessobreaeternidadedomundo,atranscendênciadoscéus e a uniformidade material do mundo, e se explicita especialmente nos comentários de SimplícioaoDecaeloeàFísicadeAristóteles.Nestescomentários,Simplícioexpõesuacrítica feroz à concepção de Filopono da relação entre natureza e movimento nos corpos elementares,talqualapresentadanotratado“DeaeternitatemundicontraAristotelem”,obra dematuridadedeFilopono,escritaemgrego,provavelmenteentre530e533/4,ededicada anegaratesearistotélicadaeternidadedomundoprincipalmenteatacandoateoriadoéter, talqualestabelecidanodeCaelo(I,2),eatesedequeaeternidadedoscorposcelestesede seusmovimentossedeveaumaespecialpropriedadedasubstânciadaqualseriamfeitos,a saber,oéter,elementosimpleseprimeiroquesemovenaturalmenteemcírculo.Aconcepção deFiloponodarelaçãoentrenaturezaemovimentonoscorposelementaresfoidesenvolvida poreleaolongodesuacríticaàstesesaristotélicascomrespeitoàeternidadedomundoeà teoria do éter, e está estreitamente relacionada à defesa que faz de que o mundo é materialmenteuniformeequetodososcorpos,terrestresoucelestes,sãodemesmanatureza eestãoigualmentesujeitosàgeraçãoecorrupção.Simplícioopõe-seduramenteaFilopono nestestemasespecialmenteemseuscomentáriosaoDecaeloeàFísica.Apesardeconhecido naAntiguidadeTardiaenaIdadeMédia,oDeaeternitatemundicontraAristotelemperdeuseposteriormente,restaramdeleapenasalgunsfragmentos,grandepartepreservadospor Simplício, que incluiu, em seus comentários ao De caelo e à Física de Aristóteles, extensos excertos desta obra de Filopono, reproduzidos diretamente do tratado original, para em seguida atacá-los. A análise a ser empreendida nesta apresentação será baseada principalmente nos fragmentos sobreviventes do tratado “De aeternitate mundi contra Aristotelem” presentes na versão latina, feita, em 1271, por Guilherme de Moerbeke, do comentáriodeSimplícioaoDecaelo.Oestudoaquipropostoteráporbaseaediçãocrítica desta obra presente no Corpus Latinum Commentariorum in Aristotelem Graecorum (CLCAG).Comooobjetivodestaapresentaçãoéanalisararecepçãolatinadestapolêmica,o estudodasversõeslatinasdasobrasdeFiloponoeSimplicioseimpõe.Cabenotarquegrande partedosautoresrenascentistasedoiníciodamodernidadesótiveramacessoasideiasde

FiloponoeSimplicioviaasversõeslatinasenãogregas.Minhahipóteseédequeastraduções latinasdasobrasdestesautoresfornecemumaimportantechavedeleituraparaaanáliseda polêmica em tela e representam uma fonte histórica importante para a investigação da fixaçãodaterminologiafilosóficadoperíodo.

Arbesún López, Ariadna

ariarbesun31@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación

Uruguay

La democracia deliberativa en jaque: Promover la justicia social sin comprometer el pluralismo moral.

Enlassociedadesdemocráticasoccidentales,dondelapolarizaciónpolíticahaaumentado,se presenta el desafío de definir el contenido y alcance de las normas de justicia en la esfera privadasincomprometerelpluralismomoral.Asimismo,enlaesferapública,considerando elmétododeliberativocomoherramientaderesolucióndeconflictosytomadedecisiónen sociedad, surge la pregunta sobre cómo promover normas de justicia que contrarresten discursosantidemocráticos,sinimponerunavisiónparticulardelbien.Esteanálisisescrucial debido al avance de discursos en América Latina que amenazan la institucionalidad democrática. El objetivo central es evaluar si los modelos de democracia procedimental propuestosporRawlsyHabermas,enfocadosenlabúsquedadeconsensosracionales,sonla herramientaadecuadaparaabordarlosproblemaspolíticosdecoordinaciónsocialenbusca de compatibilizar justicia, igualdad y libertad. Se sugiere que los modelos consensualistas constituyen un obstáculo porque tienden a despolitizar y descontextualizar los problemas políticos. Finalmente, a partir de las críticas a los modelos consensualistas, se plantea la necesidad de explorar enfoques centrados en el conflicto y en el compromiso, porque permitenconsiderarelcontextosocial,históricoyeconómicoenquesedanlosprocesosde argumentaciónytomadedecisiones.

Arias, Analia Vicenta

anavice2011@gmail.com

ISFDN°8JMArgentina

“La mujer” en la Ética dusseliana.

En 1996 Enrique Dussel en la ciudad de México, en el marco del VII Encuentro de Diálogo entreÉticadelDiscursoyÉticadelaLiberación,presentalaponenciatitulada:ÉticaMaterial, Formal y Crítica. El presente trabajo, plantea la relación entre la ponencia indicada y “la mujer” como nuevo lugar de enunciación. MepropongodilucidarelsentidoqueDusselleotorgaalascategorías,“material,formaly crítica”,paraelrearmedeuna“Éticanueva”.Elobjetivoesmostrarque,tomarestecamino nosoloconfiguraráunnuevoposicionamientoéticosinotambiénpolíticoyepistemológico; ya que al re-significar y enlazar estas tres categorías como principios co-determinados, el filósofopudohabilitarnuevoslugaresdeenunciación,camposdeanálisis,ampliarobjetoso comoindicanuestrofilósofo:“nuevosobservables”yenconsecuencianuevos“temas”enel horizontedelainvestigación,delaproducciónteóricaylabúsquedadelajusticiasocialyde liberación.

En este sentido la ética dusseliana, “Ética nueva”, que interpela desde un locus de enunciaciónomaterialidadantropológicaquedenomina“victima1,lasmujeresviolentadas” porejemplo,nosereduceaunareflexiónfilosófico-críticadeunamoralidadsinoque,setrata de una “crítica” a la “forma de vida u ontología” gestada por un sistema económico: el capitalismo. También la podemos conceptualizar como “crítica” de todo proceso de totalizaciónuontologización.Porloantesindicadocreoque,elfeminismocomoperspectiva queavanzadesdeununlocusenuntiationis“distinto”2juegaunrolclavecomo“crítica”ala totalización que genera el patriarcado. Elescritosecomponededossendasimbricadas:laprimeraconsisteendilucidareltrabajo hermenéuticoenel“rearmecategorial”delascategoríasencuestióncomofundamentodela “Éticanueva”.Lasegundaconsisteenmostrarcómodesdela“Éticanueva:latinoamericanay deliberación”,podemosfundamentarque“lamujer”como“sujetxdeenunciacióndistintx”; como categoría ético -política y epistemológica se va constituyendo como un nuevo organizadordelaepístemedelsigloXXyprincipiosdelXXI.

Estatus social y discapacidad cognitiva: un marco de igualdad social

Lamarginalizacióndelaspersonascondiscapacidadenlasociedadyenlafilosofíaplantea lanecesidaddeunarevisióncríticadesuposiciónytratamiento.ComoseñalaCarlson(2010), estaspersonas,especialmenteaquellascondiscapacidadescognitivas,hansidorelegadasa unaposiciónmarginal.Estaexclusiónsereflejaenellimitadodiscursoexistente,asícomoen la tendencia a relegarlas a las afueras de nuestras consideraciones morales. Además, las personas con discapacidades cognitivas suelen ser utilizadas como "casos límite" para desafiardiversasteoríasfilosóficas.Estaprácticarequierequeexaminemoscríticamentelos supuestos y prejuicios subyacentes en estas discusiones. Para lograr esto, argumento que debemosabordaresteasuntodesdelaigualdadsocial,queconsistenosóloenunarespuesta teórica, sino en una postura normativa esencial para abordar las desigualdades. Apesar de los desafíos planteados porautores como Frankfurt (1997), quiencuestiona el valor intrínseco de la igualdad, es fundamental entender la igualdad como un concepto normativoquedefinenuestracomprensióndelomoralmentecorrecto,deseableyaceptable. Enestesentido,cualquiermarcoparaasuntossocialesypolíticosdebepriorizarlaigualdad socialparaabordarycorregirdemaneraefectivalasdesigualdadesenlasociedad.Anderson (1999) destaca la presencia de desigualdades dentro de las relaciones sociales, donde se manifiestan diversas formas de opresión, como la dominación, la explotación y la marginalización.SegúnAnderson,ladesigualdadesunconstructohumanoylomoralmente correctoesforjarunasociedaddondelosindividuosesténenpiedeigualdadconlosdemás. Enestecontexto,trataralaspersonascondiscapacidadescognitivascomoiguales sociales tieneunaimportanciamoralsignificativa,comosostieneBarclay(2020),quetrasciendelos debates acerca del estatus moral. La importancia del estatus igualitario radica en el profundo impacto que nuestras percepciones tienen en cómo tratamos a las personas. Las creencias estigmatizadas, como destaca Barclay(2020),jueganunpapel importante enlaformaciónde nuestras prácticas, influyendo en las estructuras sociales más amplias que contribuyen a las desigualdades enfrentadas por las personas con discapacidad cognitiva. Abordar efectivamente estas desigualdadesexigeunanálisisdeladinámicadelestatussocial,destacandolaimportancia del estatus igualitario en la configuración de las estructuras sociales. Al considerar a las personas con discapacidades cognitivas como iguales sociales no sólo podemosrectificarlasdinámicasinterpersonales,sinotambiénabordarinjusticiaspolíticas

ylegales, yladistribuciónde recursos. Estecambio de perspectiva noessimplementeuna inclinación moral, sino que representa un imperativo ético: la igualdad social encarna un compromisofundamentalconlajusticiayladignidadhumana.

Arias, Silvia

sipaa76@hotmail.com

UniversidaddeGuadalajara

Mexico

Del filosofar para aprender a vivir: Una reflexión filosófica en torno a la vejez

Del filosofar para aprender a vivir: Una reflexión filosófica en torno a la vejez.

“La vejez es un claroscuro” José Segovia Pérez.

Lasociedadcontemporáneaseencuentraenmarcadaenuncontextoenelquelavejezyel fenómeno del envejecimiento es visto como algo indeseable. En una sociedad donde se prioriza y exalta la productividad y la juventud, la vejez representa el culmen de toda posibilidad,laimagenvívidadelavulnerabilidadylafragilidadhumana,elestadioprevioa lamuerte.Platónafirmabaquefilosofaresprepararseparalamuerte,paraquecuandoésta lleguenosencuentrepreparados.Así,laactividadfilosóficafungecomounaguíaexistencial que nos sensibiliza racionalmente para afrontar de mejor manera el final de la vida. Pensadores de las escuelas helenísticas, tales como Epicuro y Séneca, discurren sobre la muerte,sinembargo,pocosehaprofundizadoenlahistoriadelpensamientofilosóficosobre el proceso del envejecimiento humano, que forma parte inherente del devenir de la existencia.

Losfilósofoshandirigidoelabordajereflexivodelavejezobservándoladesdelaperspectiva deunestado,desdeel‘estar’viejo,sepiensaenlavejezcuandoyaseesviejoynosereconoce como un proceso en el cual la filosofía puede dar luz y acompañamiento al ser humano asumiendounpapeldesabiduríapráctica,quenosayudeavivirunabuenavidayconello, unenvejecimientoquenoseentiendacomounparaísodeabsolutaexperienciaysabiduría, pero tampoco experimentarla como una tara.

ElpresentetextointentareplantearelpapeldelaFilosofíacomounadisciplinaquenosolo teoriceyargumentesobreelenvejecimientoylavejez,sinoqueserecuperelapracticidadde laFilosofíaydelareflexiónfilosófica,conlafinalidaddesensibilizaralasociedadenestos tiemposdeincertidumbreyprejuiciosentornoaesteprocesohumanodelcualtodos -con suerte- llegaremos a experimentar. Para la realización de este acercamiento filosófico tomaré como eje discursivo las cuatro

razones por las que los seres humanos ven con disgusto a la vejez, dadas por el filósofo Cicerónensutexto“SobrelaVejez”,lascualesservirándeapoyoparasureflexiónfilosófica desdeelcontextodelasociedadactual.Seresaltaasí,lapertinenciaypapeldelafilosofíaen lasinterrogantesquesegenerandurantelavidayqueesinherenteaestacondición.

Conversaciones Filosóficas: enseñanza de la filosofía desde la Radio

Conversaciones Filosóficas: enseñanza de la filosofía desde la Radio

Esta presentación relata la experiencia de la Escuela de Filosofía UIS en su esfuerzo por enseñarfilosofíaatravésdelprogramaradial"ConversacionesFilosóficas".Elpropósitode ponencia es poner sobre la mesa algunas coordenadas filosóficas que nos permitan un acercamientocríticoalasiguientepregunta:¿cómolatecnologíaradialsehautilizadocomo un medio para la enseñanza del pensamiento filosófico al gran público?

La ponencia está dividida en tres partes. La primera explora la tecnología radial y su potencial como medio filosófico. Esta parte se esfuerza por elaborar una discusión sobre algunascaracterísticasdelaradio,comoelemento(mediodecomunicación)yherramienta (objetotécnico),lainmediatez,lacapacidaddellegaraaudienciasdiversasylaposibilidad de difundir contenidos filosóficos. En la segunda parte, se ofrece una breve historia de la enseñanza filosófica a través de programas radiales. En concreto, se revisan algunos ejemplos significativos de programas queutilizaronlaradiocomoherramientafilosófica.loslogrosAquísedestacanloslogrosy retosenfrentadosenlaarduatareadeenseñarfilosofíadesdelaradio.Contodo,estaparte permitiráobservareltrabajodelprogramaradial"ConversacionesFilosóficas"dentrodeuna tradición más amplia de uso de medios de comunicación para la educación filosófica. Laterceraparteanalizalasparticularidadesdelprograma"ConversacionesFilosóficas"enel esfuerzo de enseñar filosofía al gran público. Básicamente, en esta parte de la ponencia se evalúanlospropósitos,procedimientosyresultados,asícomoelimpactodelprogramatanto en la comunidad académica como con el público en general. Este proyecto demuestra que la radio puede ser un medio efectivo para la difusión del pensamientofilosófico,yaquefomentaundiálogoaccesibleysignificativoconunaaudiencia amplia,conelobjetodeenriquecerlaenseñanzadelafilosofía,mediantelaaperturadeuna perspectiva actual y relevante para la práctica filosófica contemporánea. Además, el programa cuenta con la posibilidad de entrevistar a las personas invitadas sin estar necesariamente presentes durante las pregrabaciones, gracias al apoyo de las Tic’s. Esta indicación nos permite afirmar que la experiencia de grabación remota contribuye a una mejor comprensión de las posibilidades y desafíos que presenta la integración de nuevas tecnologíasenlaeducaciónfilosófica.

Astolfi Vivan Filho, Gerson Tadeu

gersontadeu@hotmail.com

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul

Brazil

A dimensão colonial do "consentimento tácito" de toda humanidade com o uso do dinheiro na filosofia política de John Locke

Frente ao ataque de RobertFilmeràs teorias de Grotius e Pufendorfsobreainstituição da propriedadeprivada,queenfatizavaaimplausibilidadedeseusurgimentoconsensual,John Locke elabora nos Dois Tratados uma abordagem alternativa, que pretende neutralizar a objeção filmeriana. Partindo, como seus predecessores de uma comunidade originária, almeja demonstrar a legitimidade da apropriação privada e acumulação de terra por indivíduos no estado de natureza sem que fosse necessário o consentimento de todos os outroshumanostambémcontempladospeladoaçãodivinaoriginária.Aprincípio,aresposta parecedarcontadopropósito,masdaleituraatentaficaevidentequetodooseuraciocínio relativoàacumulaçãoprivadadeterradependedeumoutroconsentimento,quiçáaindamais implausível:o“consentimentotácito”detodaahumanidadecoma“invençãododinheiro”, istoé,ematribuirvaloracertosmetaisealçá-losequivalentesgerais(II,36,45).Énotávelo contrasteentreacautelacomqueLockeabordaoconsentimentotácitoemoutroscontextos (II, 119-121), quem dirá universal, e as consequências drásticas e universalizadas a toda a humanidade no caso do dinheiro. Assim, num primeiro momento, esta comunicação investigará o significado específico do dinheiro e da natureza tácita e universal do consentimentoparacomseuuso,comapoiodeliteraturasecundária(Dunn,Tully,Simmons, Waldron).

No entanto, mais recentemente Caffentzis e Onur Ulas Ince sublinharam a conexão entre colonizaçãoemonetarizaçãonopensamentodeLocke.Ofamosoparágrafoemqueelerefere que"noprincípiotodooMundoeraAmérica"continuaafirmandoqueassimerajustamente porque"nãohaviaemnenhumlugarcoisaalgumacomoDinheiro"(II,49)."Dinheiro"aqui não é, pois, simples instrumento facilitador de trocas, mas sim de um dispositivo social ao qual Locke atribui um poder avassalador: uma vez que começa a ser usado como fonte de "valor", não há homem que não comece "imediatamente a ampliar sua Posse" (II, 49) e as disputas que se seguem elevam os inconvenientes do estado de natureza a um nível intolerávelquesópodesermitigadopeloestabelecimentodeumasociedadecivil(II,111). Por outro lado, uma grande parte dos "americanos de agora", que buscam apenas "coisas realmente úteis para a Vida" que "geralmente são coisas de curta duração" (II, 46), não realizam cercamentos (II, 25) nem fazem uso de metais como dinheiro (II, 49), tampouco fariam “comércio com outras partes do mundo” (II, 48). Para Locke suas terras não

colaborariam para “aumentar o estoque comum da humanidade”, e, assim, este povos falhariamemcumpriromandamentodivinodequeoshumanostiremdaterra"asmaiores Conveniências da Vida que fossem capazes de extrair dela" ao deixarem-na supostamente "comum e inculta" (II, 34). Neste segundo momento, portanto, buscarei explicitar consequênciasdestadoutrinanocontextodaexpansãocolonialeuropeiaemcursonaépoca deLocke,equecontoucomsuaparticipaçãopessoal.

Augusto, Renata

r.matosaug@gmail.com

PPGLM/UFRJ

Brazil

Reasons not to doubt the a priori/a posteriori distinction

Theapriori/aposterioridistinctionisprimarilyadistinctionbetweenwaysofknowing:we know a priori when we acquire knowledge independently of experience, and a posteriori whenknowledgeacquisitionoccursthroughexperience.However,thetraditionalnotionof independencefromexperienceintheaprioriallowsforexperiencetoplayanenablingrole inacquiringconcepts,eventhoughitdoeshaveanevidentialroleasitdoesintheaposteriori.

Muchefforthasalreadybeendevotedtodividingwhatfallsoneithersideofthetheoretical line drawn by the distinction, especially regarding what, if anything, could be known independently of experience. Such efforts are, to a large extent, in order to investigate the coherenceoftheaprioriconceptor,whenassumingthattheconceptiscoherent,thequestion becomes whether something falls under it.

Insteadoffocusingonwhethertheconceptofaprioriisincoherentorwhetheritsextension isempty,Williamson(2013)introducesachallengeofanotherkind.Hisisachallengetothe significance of the a priori/a posteriori distinction itself. Williamson argues that are no relevantdifferenceseveninparadigmaticcasesofaprioriandaposterioriknowledge,since thecognitiveprocessesinbothare“almostexactlysimilar”.Hisargumentinvolvesshowing thattheroleofexperienceinbothwaysofknowingmaynotbepurelyenablingnorstrictly evidential. Consequently, the distinction fails to divide the domain of what is known in an epistemologically significant way.

The purpose of this presentation is to show that Williamson (2013) fails to argue for the similarityoftheaprioriandtheaposterioriknowledgeexamplespresentedbyhim.First,I shall argue that Williamson overestimates the role of imagination and underestimates the roleofmemoryintheaposterioriknowledgecase.Todothis,IwillconsiderBoghossian’s (2020)responsetoWilliamson’schallenge,accordingtowhichtheimaginationwouldnotbe, by itself, sufficient to play the epistemic role Williamson’s examples require. Next, I will examine a potential response of my own to the challenge. I shall argue that the alleged similaritycouldalsoberejectedduetothemisclassificationofwhatWilliamsonpresentsas aclearacaseofaposterioriknowledge.Instead,theexamplecouldbeclassifiedasacaseof aprioriknowledge,morespecifically,acaseofcontingentaprioriknowledge.Finally,Ishall

be able toconclude thatonce thesimilarityascribed toWilliamson’sexamplesought to be rejected,soshouldbehisclaimforthesuperficialityoftheapriori/aposterioridistinction.

References:

BOGHOSSIAN, P. (2020) Do We Have Reason to Doubt the Importance of the Distinction betweenAPrioriandAPosterioriKnowledge?In:BOGHOSSIAN,P;WILLIAMSON,T.Debating

The A Priori. Oxford University Press. WILLIAMSON, T. (2013) How Deep is the Distinction between A Priori and A Posteriori Knowledge? In: CASULLO, A.; THUROW, J. C. (org.). The A Priori In Philosophy. Oxford UniversityPress.

Bak, Agata Joanna

agatabak@fsof.uned.es

UniversidadNacionaldeEducaciónaDistancia

Spain

Conocimientos otros: un viraje por el mundo de la vida de los pacientes

ElconceptodelaLebensweltnace,ensuformulaciónhusserlianaoriginal,comopartedela crítica de la ciencia moderna que, al idealizar e hiperformalizar su método, se olvida del origen de la reflexión científica en el entramado de relaciones ontológicas, epistémicas y axiológicasmásamplio(Husserl2008).Elconceptofueaplicadoampliamenteenlafilosofía delascienciasdelasalud;porejemplo,Stanghellini(2016)empleaesteconceptocomopunto de partida de su postulado de que la medicina ha de concebirse como una práctica intersubjetiva(delencuentromédico)ynoexclusivamentecomoinvestigaciónclínica.Esta postura normalmente está encaminada a la discusiónentorno de los fines de la medicina; autorescomoSvenaeusdefenderánquesuobjetivoes,enúltimainstancia,decarácterético enlamedidaenqueéstapersiguelasanacióndeunsujeto(paciente)queseencuentracon otro sujeto (médico) y que llegan,a través de un proceso terapéutico a un“entendimiento compartido”(2001:146).Desdeestaperspectiva,lanocióndelmundodelavidapermite,en primer lugar, determinar las dimensiones que afectan a la persona padeciente y también constituyeunrecordatorioacercadelaclasedeinteracción(yo-tú)queseestableceentreel profesional y el enfermo. Elpuntodepartidadeestapropuestaeselreconocimientodeque,másalládelarelación diádica entre el paciente y el médico o el paciente y su cuidador, es necesario pensar una relación múltiple dentro de las comunidades de pacientes: una relación entre un yo y un nosotros. El interés de la ponencia se centra en el aspecto epistémico, relevante para los debates contemporáneos en torno a la participación o involucramiento de pacientes en la investigaciónmédica:¿quéclasedeconocimientosegeneraenelsenodelacomunidadde pacientes?¿Quéimpactotieneestoenlacomprensióndelaenfermedadyeltipodesaberque pueden aportar a los médicos?

Esteanálisissesostienesobredossupuestos:1)quelasociedadactual,consuglobalización e hiperconexión permite, de hecho, la constitución de las “comunidades epistémicas” (cfr Villoro2009:145ss)depacientes2)queunrasgocaracterísticodeestacomunidadesquela experiencia de quienes pertenecen a ella (pacientes, amigos, familiares, cuidadores) se desarrolla en el eje “nuestra experiencia” [we-experience] y experiencia del nosotros” [us experience], denotando la primera el carácter agencial de los que forman la comunidad epistémica - conocimiento que se genera en comunidad - y la segunda, el carácter pasivo, adquiridoatravésdela“miradadelotro”queclasificay/oestigmatiza(Hedges2023).

Baptista Caruso MacDonald, Paulo

paulo.macdonald@gmail.com

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul(UFRGS)

Brazil

Os sentidos de populismo e sua relação com o Estado Democrático de Direito

Em uma perspectiva ideacional, o populismo tem sido comumente considerado como uma formadeantiliberalismo.Adiscordânciaentreosteóricoscomeçaquandodiscutemosefeitos do populismo na democracia. Aqueles que veem a democracia contemporânea como necessariamentedependentedevaloresliberais(porcausadaco-originalidadeentredireitos liberais e cidadania democrática, por exemplo) rejeitam a ideia de que o populismo de qualquer tipo possa ter algum efeito benéfico em reforçar a democracia. O outro lado da disputa tende a destacar as tensões internas da democracia liberal, sustentando que o populismo, em contextos de profunda desigualdade e exclusão social, pode fortalecer a democracia. Esse último tipo de consideração, por seu turno, poderia minar a utilidade do populismocomocategoriaparaavaliarpráticaspolíticas,jáqueoquerealmenteimportaria seriam os fins substantivos buscados pelos governos.

Meu objetivoseria propor um novo foco para a definição de populismo. Concordando que todo populismo é, de alguma forma, antagônico ao liberalismo, pretendo diferenciar os diversostiposdepopulismodeacordocomosentidoemquecadaumseopõeaoliberalismo (político,econômico,oumesmoodesenhoinstitucionaltradicionaldasdemocraciasliberais).

Uma vez estabelecidos os diferentes sentidos do populismo, pretendo analisar se o liberalismoeconômicoeodesenhoinstitucionaltradicionaldasdemocraciasliberaissãode fatorequeridospelosvaloresfundamentaisdoliberalismopolítico,comosãocaracterizados notrabalhodeJohnRawls,afimderesponderàperguntaseopopulismoésemprenocivo paraoEstadoDemocráticodeDireito.

Barahona, Constança

barahona.ufrj@gmail.com

UFRJ

Brazil

Referencias internas en el corpus o Aristóteles sobre los Tópicos

Las referencias internas del Corpus Aristotelicum tienen una relevancia que trasciende cuestiones de una crítica textual factualista para la que autenticidad, autoridad, autoría y originalidadoriginalidadconstituyenunaplétoraconceptualquesefundeyconfundealnorte de los establecimientos, aparatos y comentarios. Preocupado por las interpolaciones interpolaciones (incluidas las supuestamente autorales), manuscritos posteriores y otras intervenciones,estacríticatextualdeacentoalemánprohíbeunapropuestadesecuenciación de las obras que componen este vasto corpus. Las referencias internas en la obra de Aristóteles a los Tópicos pueden identificarse en al menos en al menos once menciones directas, que se encuentran en Analytica Priora, De interpretationeyRhetorica,perotambiénhayreferenciasindirectasenotrostextos.Lafecha delTratadodedialécticaesincierta,yaquealgunoshanconjeturadoquesetratadeunaobra del época de la Academia, anterior a los textos considerados «maduros». É opinión mayoritariaesquelasRefutacionessofísticasformanpartedelosTópicoscomonovenolibro. Ocurrencias que, por su lugar en la argumentación, parecen posteriores a los Tópicos se encuentran en los textos que presentaré y comentaré en mi presentación, como algunos extractosquemellevanacreerque,almenosenlosPrimerosAnalíticos,DeInterpretatione yRetórica,losTópicossonusadosyreferidoscomoútiles,contradiciendolatesisdequesu contenidosóloseusaenuncontextodialéctico

Barbosa, Barbara

brodriguesbarbosa@gmail.com

UniversidadeFederaldeSãoPaulo

Brazil

Vozes Femininas na Era da Razão: Filósofas Iluministas e Suas Contribuições para o Pensamento Moderno

OIluminismo,frequentementedominadoporfigurasmasculinascomoRousseau,Voltairee Kant, foi também moldado por intelectuais femininas cujas contribuições, embora menos reconhecidas,foramcruciaisparaodesenvolvimentodasideiasmodernassobreigualdade, direitoseeducação.Estaapresentaçãotemcomoobjetivoexplorarolegadodepensadoras doséculoXVIIIquedesafiaramasestruturaspatriarcaisdeseutempo,destacandoautoras como Madame Dupin, Sophie de Condorcet, Gabrielle Suchon e outras figuras menos conhecidas.

Por meio de uma análise das suas obras, discutiremos como essas mulheres abordaram questões centrais ao Iluminismo, tais como a educação das mulheres, os direitos civis e a participação política, muitas vezes antecipando os debates que viriam a constituir o feminismo moderno. A apresentação também buscará contextualizar as dificuldades enfrentadas por essas autoras em um ambiente intelectual dominado por homens, investigando como suas ideias foram recebidas e, em muitos casos, marginalizadas pela crítica contemporânea.

Ao ressaltar o papel dessas autoras, a proposta é ampliar a compreensão do Iluminismo, evidenciando a complexidade e a diversidade de vozes que contribuíram para esse movimento e refletindo sobre a relevância de suas obras para os estudos filosóficos e históricoscontemporâneos.

Barraza, Maximiliano

gibsonmb9@gmail.com

PontificiaUniversidadCatólicadeChile

Chile

Empatía y aporofobia, un ejercicio fenomenológico

En Aporofobia, el rechazo al pobre, Adela Cortina ha aterrizado la filosofía a un nivel esclarecedorparaelpúblicogeneral,conelfindedesenmascararunaanimadversiónoculta enlasociedad,permitiéndonos,asuvez,interiorizarlospeligrosqueesta traeconsigo.Sin embargo, a pesar de mostrarnos un problema patente y, por tanto, real, Cortina emplea solucionesquedistandeserinmediatas.Enconcreto,laimplementacióndeunahospitalidad cosmopolitanoseríalasoluciónmásviable,pues,sibiensusimplicanciassonfavorables,sólo se darían a través de una educación cívica que contemplaría la interiorización de una concienciamoral, dejando abierta la posibilidad de rechazarla. Porlo tanto,se propone un análisisapartirdelmétodofenomenológico,conmirasaofrecerunalecturadistintadelas consecuencias que trae consigo la aporofobia. Ahora bien,¿bajo qué acto podría llevarse a cabo un ejercicio fenomenológico de la aporofobia? Con el fin de resolver a resolver esta cuestión, se recurre a la perspectiva de Edith Stein sobre la empatía fenomenológica, para reconocer y aprehender las vivencias que esta animadversión provoca en el aporos. Y es debidoalohumanizadordeesteactoqueseposibilitaríaelaterrizajedelateoríadeSteina los crímenes de rechazo al pobre. Dicho esto, me dispongo a instrumentalizar el acto de empatía,conelfindemostrarlaeficaciadelmétodofenomenológico(ydelateoríasteineana) en casos donde se pueda percibir la crudeza de lanaturaleza humana, siendo el aporos, el desamparado,elescogidoparasacaralaluzloqueexperimentatrasserrechazadoporsu condicióndepobreza.

Basso Schroeder, Francisco

franciscobschroeder@gmail.com

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul(UFRGS)

BritishIndianOceanTerritory

A EXTRAÇÃO MINERAL NO PERU COLONIAL: DUAS JUSTIFICATIVAS ÉTICO-POLÍTICO FORNECIDAS POR JOSÉ DE ACOSTA

No presente estudo, investiga-se duas justificativas fornecidas por José de Acosta para o problema da exploração econômica das minas de metal no contexto do projeto colonial espanholdoséculoXVI.JosédeAcosta(1540-1600)éumafigurachaveparacompreenderos fundamentos práticos e filosóficos da modernidade colonial. Ocupante de cargos administrativos,como ode Provincial do Peru,e docentes,como professorde teologia nos colégiosdeLimaeSalamanca,Acostadestaca-seporduasobras.AprimeiraéDeprocuranda indorum salute (PIS, 1588), na qual se encontra a articulação da missão evangelizadora, estruturada a partir da proposição de métodos de disciplina dos indígenas através do trabalho e da violência. Acosta considera os povos indígenas "ociosos e indolentes" (DPIS, I.7.3),demodoqueseimpõesubmetê-losa"cargasrazoáveis"deserviço(PISI.7.3),paraque "sejamdesviadosdaociosidadeedaluxúriapelopesosalutardasocupaçõesconstantes"e "mantidos nos deveres pelo freio do medo imposto" (PIS, I.7.4). Com a ocupação dos indígenasnosserviçosnasminasdemetaisdoPeru,Acostabuscapromoveraestabilidade política da sociedade colonial, de modo a propiciar, em última instância, as condições adequadas para a pregação do Evangelho. Na segunda obra de interesse para o estudo, a HistoriaNaturaleMoraldasÍndias(HNMI,1590),ojesuítaforneceumajustificativaadicional daexploraçãodaatividademineradora.Estamaisintimamenteconectadaaprescriçõesda leinaturalparaarealizaçãodeumavidapropriamentehumana.Paraojesuíta,osminerais "servem para curar enfermidades, outros para armas e defesas (...), outros para adereço e gala,(...)ferramentasedemaisinstrumentosqueinventaaartehumana"(HNMIIV.2).Ofim dosmetaissãoasoperaçõeshumanas,demodoqueaexploraçãodaabundânciadematéria mineralencontradanaAméricaéjustificadaporAcostanaHistóriacomopartedarealização deumavidapropriamenteracional,medianteaexploraçãodomundonatural,vistoque"a vida humana não se deve somente sustentar como a dos animais, mas também operar conformeacapacidadeerazãoquenosdeuoCriador"(HNMIIV.2).Emsuma,nopresente trabalho investiga-se duas distintas respostas de Acosta ao problema da justiça do empreendimentominerador na América espanhola. Aprimeira, extraída doseumanual de pregação,Deprocurandaindorumsalute,naqualrazõescomerciaisefinsespirituaisacabar porconectar-se,demodoqueafirmaojesuítaquese"sedeixadeexplorarosmetais(...), a república perece" (PIS III.18.3)" e, consequentemente, esvaem-se as possibilidades de

conversãodospovosoriginários.Asegunda,verificadaemsuadifundidaHistoriaNaturale Moral das Índias, onde o jesuíta justifica a atividade mineradora como instrumento das operaçõeshumanasqueservemaosfinsdeumaagênciapautadapelarazão,pois Deusdeu "capacidadeerazão"aoserhumanoe"forneceumaterial"paraquemedianteautilizaçãode seu engenho, fosse possível ao ser humano a "fabricação de diversos artifícios de abrigo, segurança,ornatoemaisumaabundânciadeoperações"(HNMIIV.2).

Batista de Oliveira, Selma Maria

selmamboliveira@gmail.com

UniversidadedoEstadodaBahia

Brazil

Entre Sertão e Conto: A Interseção das Narrativas Sertanejas e a Subjetividade do Vaqueiro em "Chapeuzinho de Couro em Agostinho Ornellas”

Examina-secomooautorrecontextualizasímbolosetemassertanejospararefletirquestões contemporâneas de identidade e subjetividade, oferecendo uma nova perspectiva sobre a cultura sertaneja e o papel do vaqueiro dentro dela. . O romance se insere em um diálogo entre a tradição e a modernidade, permitindo uma reflexão crítica sobre a identidade sertaneja e a construção narrativa que a sustenta. O presente estudo visa explorar a interseçãoentreasnarrativassertanejaseasubjetividadedovaqueironaobra"Chapeuzinho deCouro"(2013),deAgostinhoOrnellas.Naobra,escritoreilustradorfluminensecomraízes nordestinas, reinterpreta a figura do vaqueiro e o cenário sertanejo, trazendo à tona uma visão multifacetada da subjetividade desse personagem emblemático. Situado entre a realidadedosertãoeaimaginaçãoliterária,Ornellasofereceumareleituracontemporânea dos arquétipos e temas tradicionais da literatura nordestina, dentre os quais se destaca a subversãodalógicadasnarrativasdominantesarespeitodovaqueironordestinoenquanto figura tradicionalmente masculina e anacrônica. Através da análise da obra, buscamos entender como a subjetividade do vaqueiro é moldada pela tensão entre o sertão como espaço real e a construção simbólica do mesmo nas narrativas sertanejas. Através de uma abordagem interdisciplinar que abarca a literatura, a filosofia e os estudos culturais, o trabalhobuscacontribuirparaumacompreensãomaisprofundadapotencialidadedaobra de Ornellas como uma encruzilhada entre o sertão real e o imaginário, destacando a complexidade da subjetividade do vaqueiro em um contexto literário contemporâneo. Palavras-chave:Narrativassertanejas;Gêneroesubjetividadedovaqueiro;Reinterpretação Literária;realeoimaginário.

Baumann, Gabriel

gabriel.baumann.108@ufrn.edu.br

UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte(UFRN)

Brazil

"Que metafísica é essa?": Por que a filosofia deve estudar a biossemiótica

A biossemiótica é uma área interdisciplinar contemporânea que associa a Filosofia e a SemióticaàsCiênciasBiológicasnoestudodasvariadasformasdecomunicaçãoesignificação nos sistemas biológicos. Por conta de sua natureza multidisciplinar e de sua novidade, ela enfrentadesafiosdecompreensãodecorrentesdeconceitosbásicosaindanãoconsolidados e da pluralidade de abordagens às relações entreos signos e os sistemas biológicos, o que dificultaoseuestabelecimentocomociênciamadura.Alémdisso,aocontráriodoquesevê emabordagensempiristasingênuas,quesepretendemsemmetafísica,JesperHoffmeyer,um dosfundadoresdabiossemiótica,defendeexplicitamenteaadoçãodeumavisãometafísica nateoria.Comisso,elenãotencionapovoarabiologiaouaciênciacommetáforaseanalogias provenientes da Filosofia, mas visa um uso racional e rigoroso da metafísica como fundamento para teorias científicas, guia para práticas experimentais e chave de análise e interpretação de dados empíricos. Assim, Hoffmeyer explica que a “biossemiótica não transformaabiologiaexperimentalemmetafísica,massubstituiumametafísicadatadapor outramelhor,maiscontemporâneaefilosoficamentecoerente”(HOFFMEYER,2008,p.15). “Que metafísica é essa?”, devem se perguntar os filósofos. Diante disso, neste trabalho, apresentaremosdoistiposdejustificativasparaapesquisadaMetafísicaedaOntologiacom que a Teoria Biossemiótica de Hoffmeyer se compromete: (1) aquelas sobre “por que a Filosofiadeveseinteressarpelametafísicadeumateoriacientíficaqualquer?”;e(2)aquelas sobre“porqueaFilosofiadeveseinteressarpelabiossemiótica?”.Acercade(1),temosduas linhas argumentativas: o assentimento de proposições metafísicas, seja nas hipóteses, nas bases teóricas ou no critério de escolha de métodos ou teorias, mesmo que ocorra tímida, implícita ou inconscientemente, é algo que se faz presente nas ciências (KUHN, 1970); a tentativa de se excluir a metafísica do debate em teorias científicas pode conduzir à ingenuidadesobreafragilidadedabaseempírica(MAXWELL,2017).Juntas,essasduaslinhas nos permitem concluir que um projeto de ontologia ou metafísica de teorias científicas (MANLEY,2009;BENNETT,2009),quesedediqueaexplicitarseusfundamentos,édegrande interesse para compreendê-las, criticá-las, melhorá-las, alterá-las ou até mesmo guiá-las conformeummétodoapartirdecritériosrigorosos.Jáarespeitode(2),a“novametafísica” que Hoffmeyer, para falar de uma das principais entidades da sua teoria, as relações biossemióticas, evoca: as explicações causais, em especial as teleológicas; o debate reducionismo versus anti-reducionismo; e as propriedades emergentes. Essas grandes

temáticasmetafísicas,evidentementerelevantesàFilosofiadaBiologia(HULL,1975;MAYR, 1998), bem como à Filosofia e à Metafísica Analíticas Contemporâneas (SEARLE, 2008; BEDAU, HUMPHREYS, 2008; O’CONNOR, 2021), estão nas bases da biossemiótica de Hoffmeyer, mas não estão nem claras, nem fundamentadas filosoficamente. Logo, se a biossemióticaalmejaousoracionalerigorosodametafísicacomofundamentoparateorias científicas, guia para práticas experimentais e chave de análise e interpretação de dados empíricos,faz-seindispensávelotrabalhodoFilósofo.

aylucastro@gmail.com

UBA-IIF-SADAF-CONICET

Argentina

Sobre cómo la lógica no puede ser normativa

¿Qué es la lógica ypara qué sirve? Distintos enfoqueshandadorespuesta aesta pregunta. Hay quienes proponen que la lógica es una teoría normativa: el buen razonamiento humano debe seguir principios lógicos. Como ejemplo, MacFarlane (2004) sostiene que la lógica presenta leyes que se encuentran estrechamente asociadas a la racionalidad. Es una teoría formal que muestra qué argumentos son válidos, mientras que unateoríadelaracionalidadexplicitaquéinferenciassoncorrectas.Yelmodoquetienede relacionar ambos aspectos, la teoría y la práctica lógica, es mediante principios puente. Dichosprincipios,entonces,tienencomofinestablecerunpuenteentrelalógicacomoteoría formal sobre la validez de ciertas leyes y principios y el correcto razonamiento humano.

Ahorabien,lahistoriadelalógicanoshahechonotarqueexistenmuchasteoríasrivalesala lógica clásica. En este sentido, no parece haber consenso a la hora de delimitarcuálessonlasinferenciasválidasy,detomarunaposiciónenfavordelosprincipios puente,cuáleselconjuntomínimoeindiscutibledelosrazonamientoscorrectos.Esdeesta formaqueseponeenjuegounaspectodelatesisnormativista.Losprincipioslógicosparecen ser derrotables. Frente a esto, analizaré la idea de que este tipo de ataques puedan ser en parte eludidos apelando a estrategias de recaptura. En pocas palabras, el lógico no-clásico optaporperderfortalezaensuteoría,conelfindeganarexpresividad.Paraatenuarestetipo de efectos, apela a estrategias de recaptura de principios clásicamente válidos y así los recupera en contextos no problemáticos.

No obstante, la tesis que defiende la normatividad de la lógica ha sido testigo de fuertes críticas, principalmente de la mano del desafío escéptico de Harman (1986) que critica la conexiónentrelateoríaformalysuaplicacióncanónicaalrazonamientohumano.Frentea esto,Evershed(2021)proponequelasestrategiasdequienesdefiendenlosprincipiospuente noresultanexitosas,principalmenteporqueloscriteriosdeadecuaciónquedebencumplir dichasteoríasnosonsatisfaciblesensuconjunto.Portantoproponenopensarlosprincipios puentesgeneradosapartirdeargumentosválidos,sinopartiendodelabasedeargumentos inválidos.Unamaneradeentenderestoespensarquelosprincipiosyanoledicenquepuede odebehaceralagente,sinoqueseexplicitadóndeesquedejadetenerpermisosocómono puedeinferir.Entonces,alaluzdeesteúltimoargumento,estetrabajotiene comoobjetivo

defender que el enfoque que propone Evershedposeediversasdesventajas.Enprimerlugar,noesclaroqueestasolucióncapture elconceptousualdenormatividad,puestoquenoserelacionadirectamenteconelproceso de formación de creencias y su principal objetivo, i.e. la expansión del conocimiento. En segundolugar,elprincipioalqueEvershedapelapresuponeLógicadePrimerOrden,lacual esno-decidible.Portanto,elconjuntodeargumentosinválidosnoresultadefinitivo,notiene consensoy,además,eslógicamenteincompleto.

Bazzanella, Sandro Luiz

sandro@unc.br

UniversidadedoContestado

Brazil

A POLÍTICA REDUZIDA A TÉCNICA DE GOVERNO: MERO MEIO SEM FIM

Oobjetivodestaproposiçãotemáticaéapresentarecolocaremdebateoposicionamentodo filósofoejuristaGiorgioAgamben(1942),paraquemvivemosnaatualidadeemsociedades democrático-espetaculares, para as quais política se apresenta como a esfera dos puros meios.ApassagemdoEstadoabsolutistadoAncienRégimeparaoEstadomodernoimplicou naredefiniçãodamáximaquejustificavaoexercíciodopodersoberanocomoumpoderde morteoudevidasobreosúdito.OexercíciodopodersoberanonoâmbitodoEstadomoderno e contemporâneo se justifica a partir de técnicas de gestão dos corpos de indivíduos e de populações,comoobjetivodefazerviveredeixarmorrer. Sobtaispremissasgerenciais,o exercício do poder soberano requer a constante exclusão de formas de vida qualificadas a partirdoreconhecimentodapolíticacomodimensãoontológicainerenteàcondiçãohumana. Assim,opodersoberano,aoexcluiravidadeseucompartilhamentopúbliconecessárioasua qualificação,aincluinaesferadameragestãoadministrativo-gerencialtransformando-aem vida nua. Vida nua é mera vida biológica; incide nos corpos de indivíduos e da população tomadoscomo“recursoshumanos”aserviçodareproduçãodocapital.OEstadomodernose apresenta como agência gestora dos corpos e securitária dos contratos com o capital financeiroterritorialeextraterritorialglobal.Sobtaispressupostos,categoriasanalíticasda política,comodemocracia,cidadania,direitoshumanos,dignidadedapessoahumana,estado de direito, terão que ser repensadas. Para Sob tais pressupostos, o exercício do poder soberano a partir de seu imperativo de fazer viver ou deixar morrer, opera em constante estado de exceção como forma legal de justificar as ilegalidades da ação estatal e governamental ao capturar a vida de indivíduose populações e submetê-lasà condição de vidanua,devidasadministradassobaégideinstrumentaldecustoebenefícionareprodução de formas de subjetivação necessárias aos imperativos do capital. Estas condições demonstram para o filósofo que o paradigma das sociedades contemporâneas é campo de concentração.Ocampoéespaçoemqueserealizaplenamenteoestadodeexceção,apartir doqualopodersoberanoestatalseapropriagerencialmenteesecuritariamentedoscorpos deindivíduosepopulaçõessubmetendo-osaoscálculosdecustoebenefíciocomogarantia de reprodução do capital. Neste contexto, a política apresenta como mero meio técnicoadministrativoadisposiçãodopodersoberanonocontextodassociedadesespetacularizadas deplenaproduçãoeconsumodavida. Assim,trata-separaofilósofodeparalisaramáquina política,jurídicaeeconômicaapartirdaqualoperaopodersoberanoproduzindoconstante

vida nua a ser consumida, violentada e, descartada na dinâmica das sociedades contemporâneas. Éapartirdaparalizaçãodamaquinaestatalgovernamentalquesepoderá fazer a experiência do pensamento como experiência do comum reposicionando as categoriaspolíticasedevolvendoapolíticasuadimensãoontológica.

Behnisch, Cristina Helena

cristina.behnisch@gmail.com

UniversidadNacionaldelComahue

Argentina

Un poco de lógica

Sepresentaunapropuestadidácticadestinadaaunpúblicogeneralnoacadémico,destinada aclarificarnocioneslógicaselementalesyasugerirlaposibilidaddeprecisiónensuusoen algunos contextos cotidianos. Se sostiene, a título de hipótesis, que bajo el punto de vista asumidolasnocionesaestudiarparaunaprimeraaproximaciónalalógicadelosargumentos comunessonlasqueinvolucranlarelaciónentreelvalordeverdaddelaconclusiónrespecto del valor de verdad del conjunto de premisas de un argumento. Esto es, las nociones de atinencialógicaydeesquemadeargumento(enelsentidodeunaestructuraquerepresenta tipos comunes de argumentos usados en diversos contextos) Se estima que recurriendo a ejemplosparadigmáticosyejerciciosseavanzaráenlaprecisiónenelusodeestasnociones, asícomodeotras,propiamentelógicas,comoladecontradicción.

Berti, Agustín Federico

agustin.berti@unc.edu.ar

InstitutodeHumanidades,CONICET/UNC-FacultaddeArtes,UNC

Argentina

¿La logística puede ser objeto del análisis filosófico?

Lacrecientecomplejidadeintegracióndelossistemasdeproducciónydistribucióndebienes y servicios, así como sus infraestructuras e insumos críticos suele ser abordada desde disciplinascomolamedicina,laeconomíaylageopolítica.Enestetrabajomeinteresaesbozar una propuesta para considerarla un objeto de análisis filosófico a partir de una serie de conceptos de la filosofía de la técnica y disciplinas afines: estándar, interobjetividad, vectorialismo, inteligencia artificial y contendor. La hipótesis de trabajo es que la logística a escala global implica un proyecto civilizatorio universalistaqueexpandeyautomatizalosprocesosdeestandarizaciónysunormatividad. Enesesentido,elfenómenodecajanegrizaciónycristalizacióndeprácticassocialeseideas de mundo asociada a los estándares alcanza un grado mayor de expansión con la globalización financiera y la expansión de las redes logísticas de bienes y servicios que expandenelalcancedelacaracterizaciónpropuestaporLawlersobrelosestándaresenlos quelalogísticadescansayquesoncondiciónparasuescalado.Unanálisisdelamismaimplica identificar los supuestos epistemológicos inherentes a dicho proyecto, entre ellos la dependenciaendistintasformasdeanticipacióneinteroperabilidadquearticulanaspectos técnicos,perotambiénsociales.Losaspectossocialessondeordenjurídicoypolítico.Para discutirestesaltodeescalaseabordaráelcomentariodeaspectospuntualesdelalogística: 1) el contenedor como artefacto nodal, y 2) la sincronización de flujos habilitada por la estandarización,lageolocalizaciónylacomputaciónubicua.

Bertomeu, Maria Julia

mjbertomeu@gmail.com

Deuda pública y economía política republicana

Deuda pública y economía política republicana

Mesa temática: Desafíos actuales en las democracias del ConoSur

María Julia Bertomeu CONICET

Instituto de Filosofía

Universidad de Buenos Aires

Lospueblosygobiernosprogresistas-preferentementelosdelsur,aunquetambiénalgunos delnorteglobal-admitenporlogeneralquelasdeudaspúblicasosoberanassonmecanismos dedominación.Losanticapitalistasconsideran,además,quesetratadeunadeherramientas de dominación perfilada por el capitalismo global y anclada en una economía política históricamente indexada e institucionalmente muy bien pertrechada. Indagarsobrelaeconomíapolíticadeladeudasoberanaesunaapuestametodológicaosada, con aristas sociales, políticas, económicas, ecológicas, legales e incluso morales y no meramentefinancieras.Recordemosaquí,laspalabrasdeEngelsapropósitodelsurgimiento delanuevaeconomíapolíticaburguesaenAlemania:“laeconomíanotratadecosas,sinode relaciones entre personas y, en última instancia entre clases” Enestesentidoalgunostextosyautoresindaganloquedenominaneconomíapolíticadela deudapúblicasoberana,entendidacomounmecanismodedominación.Porejemplo,quees innegablequeladecisióndelosgobiernosdecontraerdeudaycumplirconlasobligaciones y reformas impuestas por los acreedores trae serias consecuencias sociales, entre ellas el aumentodelapobreza,eldesempleoylaviolencia,laprivatizacióndelosserviciospúblicos desalud,educaciónyviviendaylaentregadelasoberaníaterritorialylosrecursosnaturales. El sinsentido de que las generaciones futuras hereden el peso de una deuda que no contrajeron -que por cierto afligió también al republicano Jefferson agobiado por deudas personalesheredadasdesusuegro-,esunodelosargumentosqueseesgrimenyesgrimieron encontradelasdeudasasíllamadasilegítimasyluegorebautizadascomo“odiosas”,adjetivo queendistintosmomentoscalificaaladeudamismayenotrosaquieneslacontrajeron.En laacademiaactualsereabrióunalargadiscusióninauguradaporAlexanderNahumSack,el

juristarusopreocupadoporlasuertedelosacreedoresinternacionales,queenlosúltimos añosesunacitacontrovertidayomnipresenteenelacaloradodebateacadémicoypolítico sobre la ilegitimidad de las “deudas odiosas”. Intentaré esbozar enestacomunicaciónuna lectura republicana, democrática yradical del tema de la deuda pública, tomando como eje conductor el concepto de dominación estructural.Miobjetivocentralesacercaralgunaspocasrespuestassobrequépuedeaportar unaperspectivarepublicanaradicalparapensareltemadelaeconomíapolíticadelasdeudas públicasqueagobianalsurglobal,sinolvidarquetambiénoprimenaloshabitantesdelsur quepueblanalgunospaísesdelnorteglobal,yquesonyhansidocompañerosdeunalucha quenodebemosabandonar.

Bieda, Esteban Enrique

estebanbieda@gmail.com

UniversidaddeBuenosAires/CONICET

Argentina

La moralidad del esclavo aristotélico, entre la humanidad y la animalidad

Es conocida la complejidad del análisis aristotélico de las emociones (πάθη). En Ética nicomaqueaIII,1seafirmaquelasaccionesemocionalessonvoluntarias,peroalmomento de argumentar por qué, una de las razones que da Aristóteles es que sería ridículo considerarlasinvoluntarias,puesimplicaríanegarqueniñosyanimales–cuyasaccionesson meramente emocionales– realizan acciones de buen grado (ἑκουσίως), cosa que de hecho hacen(EN 1111a24-25).El caso del niño se explica a la luz de losconceptos de potencia y acto,peroeldelanimalesmásproblemático,puesendiversospasajesAristótelesafirmaque noposeencapacidadjudicativaniintelectual(v.g.Pol.1253a10;DA414b18,415a7,427b6), por lo que no pueden formar opiniones (DA 427b8, 428a18), sin las cuales no es posible respondervoluntariamenteasituacionesprácticasdeterminadas,demodoque,endefinitiva, seríancapacesdemoralidad.Sinembargo,Aristótelesmencionalapiedaddelosdelfines,los celosyenvidiadelaságuilasyelmiedodelosbisontes(HA631a15,619b27,630b8).Aunsin capacidad judicativa, es posible predicar moralidad de seres meramente emocionales y perceptivos, cualidades que definen también al esclavo. Sibienlosesclavospuedenrealizarsufunciónporsímismos,nopuedendarseasímismos las metas de tal función, pues, aun teniendo alma, no dejan de ser instrumentos (Pol. 1253b18). A diferencia del hombre libre la función del esclavo es la utilización del cuerpo (Pol.1252a33;54b18-25).Pero¿quédiferenciaalesclavodelbuey,cuyafuncióntambiénes lautilizacióndelcuerpo?“Esesclavopornaturalezaelqueescapazdeserdeotro(porloque ciertamenteesdeotro)yelqueparticipadelarazóntantocomoparapercibirla,peronopara tenerla”(Pol.1254b20-23).Nielbueynielesclavopuedenindicarseasímismosparaqué hacerloquehacen.Sinembargo,albueynopuedoexplicárselo,peroalesclavosí,demodo que,aunquecarezcaderazón,puedeobedecerracionalmentealamo.Deallíqueexistauna moralidaddelesclavo(Pol.1260a2-3).Pero¿enquésefundadichamoralidad,sisuactividad fundamentales,aligualqueenelcasodelanimal,lapercepción(αἴσθησις)sindeliberación (Pol.1260a12)?Aquíesdondelaanalogíaconlosanimalessevuelveexplícita:“Losdemás animalesprestanserviciosnodebidoasurazón,sinoasusemociones(παθήμασιν),yeluso difiere poco (1254b23-24)”. Enelpresentetrabajomepropongoanalizarlaemocionalidad–yeventualmoralidad–delos animalesparacomprendermejorelestatusdelesclavo,seralavezhumanoynohumano,

cuya participación en la dinámica de la pólis ha resultado tan difícil de ubicar para el Estagirita.

Bonfim, Sarah

sarah_bonfim@yahoo.com.br

UNICAMP

Brazil

Manners and the problem of dependence in Wollstonecraft writings

Thispresentationexaminestheconceptofdependenceanditsrelationshipwithmanners,as portrayed in the writings of Mary Wollstonecraft (1759-1797), particularly in her work "HistoricalandMoralViewoftheFrenchRevolution."Inordertoexplorewhymannerscan be so detrimental, particularly in the lives of women, this presentation proposes a methodologicalframeworkthatdrawsuponinsightsfromvariousworksbyWollstonecraft. This framework goes beyond her early writings, in which she already describes the experience of being dependent. To gain a deeper understanding of this experience, a chronological reading is proposed. The potential of this framework is then exemplified throughWollstonecraft'sanalysisoftheFrenchRevolution,withafocusonFrenchmanners and their impact on Europe as a whole. Through this analysis, it becomes apparent that Wollstonecraft,whilestrivingtocomprehendtheissuessurroundingwomen'ssocialization, alsorecognizesthatsimilarproblemsexistwithinsocietyatlarge.Examiningtherelationship Wollstonecraftestablisheswithwomeningeneralandwithsocietiesoverallnotonlysheds lightonanimportantaspectofherworkbutalsorevealsthatshewasnotsolelyafeminist writerbutalsoapoliticalwriterwhounderstoodthatwomen'sconditionwasareflectionof thewidersocietalproblem.

Borge, Bruno

UBA

Profesor

Ponente

Existeunaconocidatensiónentreelfalibilismoyeloptimismoepistemológicoenla

Borges, Thiago

tfborges@hotmail.com

CentroUniversitáriodeSeteLagoas-UNIFEMM

Brazil

Possibilidades de leituras do conceito de natureza de Theodor W. Adorno para o século XXI

Nesteartigo,proponhoobservarpossíveiscontribuiçõeseimpassesdoconceitodenatureza presente na filosofia de Theodor W. Adorno, ao confrontá-lo com algumas questões da atualidade,especialmenteaquelasrelativasaonossocorpoeosconhecimentosrecentesdas ciênciasdanaturezasobreomesmo.Orecortereflexivoépreponderantementeepistêmico, ético e ontológico. Para esta empresa, apoio-me, dentre outras referências, em clássicos adornianos como a DialéticadoEsclarecimento(1947)eaDialéticaNegativa(1966);emtrabalhosrecentesde comentadoras(es) como Deborah Cook (2011) e algumas de minhas próprias formulações oriundasdeminhatesedeDoutoradodefendidaem2019naUniversidadeFederaldeMinas Gerais–UFMG–Brasil.Ainda,noqueconcerneaocorpo,buscoauxílioteóriconapsicanálise de orientação lacaniana, referencial presente não somente em minha pesquisa de doutoramentocomotambémcentralemmeurecémterminadoestágiodePós-Doutoradoem Psicologia.Metodologicamente,aproximoecruzoasreflexõessobreoconceitodenatureza em Adorno, com as formulações sobre a dialética sujeito/objeto do mesmo autor. Assim, recapitulo algumas linhas centrais das reflexões adornianas sobre a natureza. A discussão segue analisando a atualidade e os limites da compreensão sobreas relações de conceitos e ideias que compõem uma constelação referencial ao conceito de natureza: dominação, regressão, identificação e alteridade. Por fim, enfrento provisoriamente questões/hipótesescomo:quaisaspectosdocomplexoconceitodenaturezaemAdornomais contribuemparaumaleituracontemporâneacríticadasnossasrelaçõescomnossoscorpos hoje? É desejável e produtivo tentar indicar quais daqueles aspectos servem às reflexões críticas sobre o humano e seu corpo e quais são mais adequadamente referentes ao meio ambiente?

Bravo, Arturo

arturo.bravo@uautonoma.cl

UniversidadAutónomadeChile

Chile

Ética del Cuidado en la Relación Clínica con Personas con Demencia: Vulnerabilidad y Dependencia en la Práctica de las profesiones de Ciencias de la Salud.

Larelaciónclínicaconpersonasquepadecendemenciaplanteadesafíoséticosquerequieren unenfoqueintegralcentradoenladignidadylavulnerabilidadinherentealserhumano.Este trabajo explora cómo la ética antropológica puede contribuir a un cuidado más humano y respetuosoenlaprácticaclínica,tomandocomoreferencialasideasdeAlasdairMacIntyre en"Animalesracionalesydependientes"ydeJuanMasiáClavelen"Animalvulnerable:Curso de Antropología Filosófica".

La demencia, caracterizada por el deterioro progresivo de las funciones cognitivas y funcionales,nosoloesundesafíomédico,sinotambiénunretoéticoysocial.Amedidaque lapoblaciónenvejece,creceelnúmerodepersonasquedependendeotrosparasucuidado, destacandolanecesidadderepensarlarelaciónclínicaparaincluirunadimensiónéticaque respete y valore a la persona más allá de su enfermedad. MacIntyreargumentaquelossereshumanossonesencialmenteracionalesydependientes, y que la dependencia es una característica fundamental de la condición humana. En el contextodelademencia,estadependenciasevuelvecentral,subrayandolaimportanciade una práctica clínica que no solo trate síntomas, sino que reconozca la historia, biografía y dignidad del paciente. Este enfoque promueve una relación clínica basada en la interdependencia,dondeelprofesionaldelasaludnoessolounproveedordecuidados,sino también un participante en la narrativa de vida del paciente. Por su parte, Masiá Clavel ofrece una perspectiva que resalta la vulnerabilidad como una dimensiónpositivadelserhumano,queabrealapersonaalencuentroconlosdemás.Enla atenciónapersonascondemencia,estavulnerabilidaddebeservistacomounaoportunidad para establecer una relación clínica más humana, basada en la reciprocidad y el respeto mutuo. La dignidad del paciente, según Masiá Clavel, no se disminuye con la pérdida de capacidadescognitivas,sinoquedebeserafirmadaatravésdeuncuidadoquevaloresuser en su totalidad. En conclusión, la relación clínica con personas con demencia debe reconfigurarse para integrar una ética del cuidado que reconozca la vulnerabilidad y la dependencia como aspectosesencialesdelahumanidad.Laformacióndeprofesionalesdelasaluddebeincluir unareflexiónprofundasobreestostemas,promoviendovirtudeséticascomolacompasióny laempatía,yasegurandoquelaprácticaclínicaseaverdaderamenterespetuosayhumana.

Implementaresteenfoqueéticoenlaspolíticasdesaludescrucialparamejorarlacalidadde vidadelaspersonascondemenciaysusfamilias.

Brazil, Luciano

brazil.filosofia@gmail.com

UNEB

Brazil

A vocação decolonial da Filosofia da História de Walter Benjamin

ApropostadestetrabalhoéapresentarumainterseçãodastesesbenjaminianasdeFilosofia da História com a questão da colonialidade proposta porAníbal Quijano. Nesta interseção, aparecem as críticas à modernidade, ao progresso, e o Eurocentrismo como a falaciosa históriadosvencedores.

Brooks Asencio, Jelba Erlinda

jelbabrooks@gmail.com

UniversidadeFederaldoPiauí

Brazil

Pintura, fusión de horizontes y fiesta: “Sueño Americano 2” de Ezequiel Padilla Ayestas en la hermenéutica

Elpresenteestudio,tituladoPintura,fusióndehorizontesyfiesta:“SueñoAmericano2”de EzequielPadillaAyestasenlahermenéutica,esunainvestigacióndecarácterbibliográficaen laestéticayfilosofíadelarte.Cuyoobjetivoprincipalesaproximarlafusióndehorizontesy lafiestaalapinturaexpresionista-abstractadelhondureñoEzequielPadillaAyestas.Labase filosófica de este abordaje se fundamenta en las obras de Hans-Georg Gadamer, Verdad y Método I (1961) y La actualidad de lo bello (1991). En este marco, se analiza cómo estos conceptos hermenéuticos pueden aplicarse al escenario del cuadro Sueño Americano 2 (2015).Paraello,seexplicaelconceptodefusióndehorizontesparaorientarlajustificación del arte contemporáneo y se identifica la manera en que la noción de fiesta es visto como fenómenodelaexperienciadelarte.Además,sepresentalapinturadePadillaAyestasenel contextodelascaravanas.Tantolossupuestosteóricosdelafusióndehorizontesylafiesta, se analizan en relación cómo la obra se sitúa en el contexto cultural y cómo el proceso creación de este pintor refleja su visión de mundo. Así, la aplicación de la hermenéutica gadamerianaen,nospermitirácomprenderlarelevanciadeestaobraenelescenarioartístico contemporáneo.

Buenos Aires de Carvalho, Helder

hbac@ufpi.edu.br

UniversidadeFederaldoPiauí

Brazil

Em torno da possibilidade do design virtuoso: elementos para uma ética da tecnologia

Sepensarmosastecnologiasapartirdeumhorizonteético,ouseja,nãoapenasolhandopara oaspectoinstrumentalquetradicionalmentelheséatribuído,acriaçãotecnológicaperdesua condiçãoreificada,poisagorateremosquepensarapráxistecnológicaemtodasuaextensão deaçãohumanasocialmenteconstruídaeorganizada,sujeitaafinseobjetivosqueenvolvem respostasmateriaissobreoqueéserhumanoesobreoseubem,ouseja,implicaalgumatese sobre o bem humano com "telos" da própria atividade criadora de tecnologias. A tese propostanacomunicaçãoédequeaéticajonasianadaresponsabilidadeforneceumquadro geral de enquadramento da reflexão sobre o sentido dos artefatos tecnológicos, mais precisamente sobre sua criação: o design tecnológico. Dessa forma, buscamos entender a possibilidade do que chamamos de design virtuoso no quadro geral jonasiano da responsabilidadehumana,complexificando-oapartirdascontribuiçõesdaéticadasvirtudes deAlasdairMacIntyre.

Busnadiego, Agustín Ignacio

agustinbusna@gmail.com

UniversidadNacionaldeCórdoba

Argentina

Apuntes desde Ernst Bloch: el cine expresionista.

En la obra de Ernst Bloch el expresionismo ocupa un lugar central. En sus primeras obras (Espíritu de esta Época, Huellas y Herencia de esta época) es nombrado explícitamente y trabajadoenprofundidad(seacomométodoocomoobjetodeestudio).Estaponenciaseva a centrar, en consonancia, con un gran ausente en las reflexiones de Bloch: el cine expresionista.

Herenciadeestetiempoeslaobraqueconmayordetenimientotrataalexpresionismocomo objetofilosófico,sobretodoporsu“anacronismo”(paralosaños30elexpresionismoeraya en la práctica un movimiento muerto). Lo que a Bloch le interesará particularmente del expresionismoeselmovimientopictórico(DerBlauerReiteryDieBrücke)Enprincipiose intentará desarrollar las particularidades de este cine (¿qué es lo que hace a este cine expresionista?) y por otro lado abordar filosóficamente las razones de su omisión como objeto artístico. Para ello también se pondrá en diálogo la obra de Kracauer sobre el cine expresionista(conquienBlochteníaunarelaciónepistolarimportante),pasandoporsuobra DeCaligariaHitler(1947);contrastando,deestemodo,sulecturadelcineconrespectoala lecturaquehaceBlochdiezañosantesenHerenciadeestaépoca(1935).

Bussinger, Catarina

catarinaadbc@gmail.com

UniversidadedoEstadodoRiodeJaneiro(UERJ)

Brazil

Questões filosóficas sobre a ação e a Teoria do Delito

Aideiade“ação”,naTeoriadoDelito,nãoparecepercorrerumcaminholinear.Nasprimeiras formulações de sistemas do delito, na tradição penal alemã, o conceito de ação não foi diretamente debatido: ou muito abstrata, ou muito evidente, a ação se subsumia ao delito (supuesto de hecho), e não sendo uma questão central, operava apenas como um conceito diretor(RADBRUCH,2011).Foicomospenalistashegelianos,emmeadosdoséc.XIX,queo conceitodeaçãoteriaingressadoesematerializadonaTeoriadoDelito(RADBRUCH,2011).

Aquestão,poroutrolado,estevelongedeestarresolvida:senãoeraobjetodecontrovérsia queodelitoeracompostoporfato/acontecimentoeporvontade,eranecessárioexplicara relaçãoentrefatoevontadee,principalmente,darcontadoconteúdodessa(oqueéquerido pelavontade?).Umadasprincipaisdificuldadesparaospenalistasera,porexemplo,odelito culposo,eoenfrentamentoteórico-dogmático,naviradaparaoséc.XX,pareceuperpassara questão de o que fazer com o elemento volitivo na estrutura da ação delituosa. Em linhas gerais, as respostas passaram por equivaler vontade e causa (desvinculando de representações);àestruturaçãodaaçãopelafinalidade,remontandoàtradiçãoaristotélica (“ohomeminteligenteatuacomumfim”);atéastendênciasmaisatuais,apartirdofinaldo séc.XX,dedesconsiderararelevânciadeumconceitodeaçãoparaaTeoriadoDelito.Oque parecemosnotaréque,emboranãopossamosnegarqueexistaqualquerbasefilosófica–ao menos,odireitopenaltradicionalmentesevinculariaaumaconcepçãosubstancialdaação, marcada pelo dualismo das substâncias (VIVES ANTÓN, 2022) - não é comum à tradição jurídicacontinental(emcontraposiçãoàtradiçãoanglo-saxônica)osdiálogoscomaFilosofia da ação (GONZÁLEZ LAGIER, 2013). Nesse sentido, o objetivo será refletir sobre contribuiçõeselimitesdaFilosofiadaaçãoparaaTeoriadoDelito,sobretudonasuainterface com a Filosofia da mente, enfocando a questão da intencionalidade e da intenção, que no campodogmático-penaléamplamentedenominada“vontade”.

p.atriciacarvalho@outlook.com

UNIVERSIDADEFEDERALDESÃOPAULO

Brazil

Morada do coletivo: do cinema às ruas / La casa del colectivo: del cine a la calle.

Oobjetivodestacomunicação,1ªaprincípio,étentarcompreenderoqueofilósofoWalter Benjamin(1892–1940),pertencenteàEscoladeFrankfurteàTeoriaCrítica,entendepor massa compacta e massa afrouxada, tendo como ponto de partida o fragmento 75 sobre Chaplin e Hitler, intitulado Hitler Diminished Masculinity [em alemão Hitlers herabgeminderte Männlichkeit], escrito pelo autor em 1934. Os conceitos acima mencionadosforam,posteriormente,elaboradosemsuapolíticadaarteedesenvolvidosem notaasegundaversãodoensaioAobradeartenaépocadesuareprodutibilidadetécnica,em 1936.2ªEmumsegundomomento,buscaremoscompreenderarelaçãodessesconceitoscom opotencialemancipatórioepolíticodocinemadeChaplinemoposiçãoàestetizaçãopolítica fascistadeHitler.Nofragmentosupracitado,Benjaminescrevequeo“risoafrouxaamassa”, de modo que podemos vislumbrar, a partir dessa afirmação, as potencialidades do cinema chapliniano em termos de consciência de classe. No ensaio A obra de arte, por sua vez, Benjamin desenvolve o conceito de massa afrouxada e afirma que “(...) a luta de classes afrouxaamassacompactadoproletariado”(BENJAMIM,2012,p.80).3ªAssim,finalmente,o desafioédesenvolverarelaçãodorisoedalutadeclassesnocontextodoafrouxamentodas massas e, consequentemente, da sua consciência de classe.

El objetivo de esta investigación, enprimer lugar, es intentarcomprender qué entiende el filósofoWalterBenjamin(1892–1940),pertenecientealaEscueladeFrankfurtylaTeoría Crítica,pormasacompactaymasasuelta,tomandocomopuntodepartidaelfragmento75 sobre Chaplin y Hitler, titulado Hitler Disminished Masculinity [en alemán Hitlers herabgeminderte Männlichkeit], escrito por el autor en 1934. Los conceptos mencionados anteriormentefueronelaboradosposteriormenteensupolíticadelarteydesarrolladosen unanotaalasegundaversióndelensayoLaobradeElarteenlaépocadesureproducibilidad técnica,en1936.2ºEnunsegundomomento,buscaremoscomprenderlarelacióndeestos conceptos con el potencial emancipador y político del cine de Chaplin en oposición a la estetizaciónpolíticafascistadeHitler.Enelcitadofragmento,Benjaminescribeque“larisa sueltaalasmasas”,porloquepodemosvislumbrar,apartirdeestaafirmación,elpotencial delcinechaplinianoentérminosdeconcienciadeclase.EnelensayoLaobradearte,porsu parte, Benjamin desarrolla el concepto de masa suelta y afirma que “(...) la lucha de clases sueltalamasacompactadelproletariado”(BENJAMIM,2012,p.80).3.Portanto,finalmente,

el desafío es desarrollar la relación entre risa y lucha de clases en el contexto del debilitamientodelasmasasy,enconsecuencia,desuconcienciadeclase.

CORMICK, CLAUDIO JAVIER

claudiocormick@conicet.gov.ar

IIF-SADAF/CONICET

Argentina

Popper, volvé, te perdonamos: cuestionando el nuevo “consenso anti-popperiano” en el análisis de la astrología

Lapopularidaddelaastrologíaentrelosjóvenesespreocupanteydiversosinvestigadores en didáctica han propuesto estrategias para "curar" o "inmunizar" preventivamente a los estudiantescontraella(Martin,1994;Quinn,2015;Turgut,2011).Noobstante,enmuchos desusenfoques,caracterizanalaastrologíacomofalsableyfalsa(Hansson,2021;Moberger, 2020;Carlson,1985;Culver&Ianna,1988).Estenuevocuasi-consensoreemplazólavisión popperianaquelacatalogabacomoinfalsable,comootrasformasdediscursonocientífico. Sobre la base de esta caracterización, inmunizar a los estudiantes requeriría hacer algo similar a lo que debe hacerse con otras hipótesis erróneas: refutarlas. Sin embargo, nuestra revisión del discurso astrológico actual (AstroMostra, 2021; Cybel, 2021; Gaitán, 2021; Nicholas, 2023) ha revelado que muchas afirmaciones astrológicas no sonfalsables.Estainadecuacióndelacaracterizacióndidácticayepistemológicaalostextos astrológicosrealespodríallevaraqueloseducadoresseanvistoscomoatacandoun"hombre de paja" por los estudiantes. Conelobjetivoderealizarunareconstrucciónmásprecisadelosrasgosquehacenilegítimo aldiscursoastrológicoproponemos,allaPopper,unaseriede“víashacialainfalsabilidad”, que incluyen la infalsabilidad por modalización en términos de posibilidad y aquella por ausenciadereglasdecorrespondenciaquevinculenconceptos“teóricos”delaastrologíacon “observacionales”.

Sobre la base de esta clasificación, desarrollamos a lo largo de dos años una intervención didáctica con estudiantes de nivel medio de la ciudad de La Plata (Argentina) a fin de entrenarlosendistinguirentreafirmacionesfalsablesynofalsables,yenseñarlesaidentificar porquélasafirmacionesnofalsablessoninútilescomofuentesdeconocimiento(Edelsztein et al.,2023). Laintervenciónarrojó resultados prometedores yrelevantes porque,hasta la fecha, ningúnenfoque ha abordado el discurso astrológico actual con el nivel adecuado de complejidad.

AstroMostra. (2021). Astrología para hacer la revolución. Penguin Random House. Carlson, S. (1985). A double-blind test of astrology. Nature, 318(6045), 419–425. Culver & Ianna. (1988). Astrology: True or false? A scientific evaluation. Buffalo, N.Y. : Prometheus Books. Cybel,D.(2021,diciembre8).Astromostra:“Elpensamientoastrológicopuedeconvivircon

la ciencia”. El Grito del Sur. Edelsztein, V., Méndez, P. R., & Cormick, C. (2023). Contra la astrología: Una propuesta didáctico-epistemológica para distinguir discursos anticientíficos. Diálogos Pedagógicos, 21(41), 1–21.

Gaitán, L. (2021). Astrología para reencantar el mundo. Planeta Argentina. Hansson, S. O. (2021). Science and Pseudo-Science. En E. N. Zalta (Ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2021). Metaphysics Research Lab, Stanford University. Martin, M. (1994). Pseudoscience, the paranormal, and science education. Science and Education, 3(4), 357–371. Moberger, V. (2020). Bullshit, Pseudoscience and Pseudophilosophy. Theoria, 86(5), 595611.

Nicholas,C.(2023,septiembre16).Whatisastrology,andhowdoesitwork?|CHANI.What Is Astrology, and How Does It Work? Quinn,V.(2015).UsingAstrologytoConfront&DiscussPseudoscienceintheClassroom.The American Biology Teacher, 77, 542–548. Turgut, H. (2011).The Contextof DemarcationinNature of Science Teaching: The Case of Astrology.Science&Education,20(5–6),491–515.

Caceres, Paul

paul2178150@correo.uis.edu.co

UniversidadIndustrialdeSantander

Colombia

Videojuego y sentido: una mirada desde una ontología serial del software y del juego

Los videojuegos se han convertido en el medio de expresión artístico por excelencia. Convirtiéndoseenunadelasindustriasquemásproducedinero,superandoalaindustriade lamúsicayelcinejuntos.Sulógica,bajoelnombregenéricodegamificación,sehaextendido aotrasáreasdelosocial,enespecialelcasodelaeducacióndespuésdelapandemia,pero también se ve, por ejemplo, en el caso de aplicaciones que tienen como objetivo la productividad o el deporte.

Los videojuegos también han sido objeto de críticas por considerarse una influencia perjudicialparalosniños,niñasyjóvenes,principalmenteporpromoverlaviolencia,aunque losestudiosalrespectonohansidoconcluyentes.Estainfluenciahallevadoaquelaacademia también preste atención a los videojuegos en un doble sentido: como objeto de estudio y comoherramientametodológica.Asívemosestudiosendiferentesdisciplinasquetratande comprender el papel que juegan los videojuegos en la identidad, el lenguaje, el comportamiento,laeducación,etc.,asímismolosvideojuegosseusancomounaherramienta metodológica para poner a prueba hipótesis de las disciplinas, como puede suceder en la filosofíaexperimental.Aunqueporlanaturalezaepistemológicadesusdisciplinasnopueden centrarseenlapreguntasobralaontologíadeljuegoysusmodosdeexistencia,laformaen que producen sentido y sus relaciones, sino que deben dar por supuesto varios asuntos, remitiéndoseprincipalmentealasreflexionesdelosdospilaresquecomponenelvideojuego: el software y el juego.

Lasontologíasquesehanpropuestohangiradoentornoadospolos:elladodelsoftwarey laexperienciadeljugar.Enlasprimerasselehadadounprivilegioontológicoalconceptode algoritmo,conloqueserestringenaunanálisisformal,mientrasqueenlassegundasseha enfatizadoelladodelainteractividad,lascualespresuponenaspectosexistencialessobreel jugar.

Unaontologíadebeservirparadarcuentanosolodeloselementos,asícomodeunaposible categorización y jerarquías, sino de entender la naturaleza y relación de estos, los cuales actúan de manera armónica para construir un sentido como un todo. En el caso del videojuego, esto se construye no solo a nivel del algoritmo o del jugador, sino que implica unasseriesdeelementosestructurantes.Elsentidoesunaconstrucciónserialquesedaala

vezentodosloselementosdelvideojuego,sinquehayaunaprevalenciadeuno,enlacual debe haber una armonía entre ellos; no hay elementos aislados, sino sinergia, siendo importanteentenderlosdesdelaparticularidadmismadeestenuevomedioyloqueimplica este objeto cultural, social, tecnológico y político que es el videojuego.

El objetivo de esta ponencia es presentar algunas de los principios y elementos que debe tenerunaontologíaserialdelsoftwareydeljuegoquepermitaunamayorcomprensióndel fenómenodelvideojuego.

Calazans, Veronica

calazansveronica@gmail.com

UTFPR(UniversidadeTecnológicaFederaldoParaná)

Brazil

Filosofia e literatura na modernidade: uma análise a partir da filosofia de Arthur Danto

Elobjetivodeestacomunicaciónesestablecerunparaleloentreelartecontemporáneoylas ideasde“HomoPictor”(deHansJonas)y“Extranjero”(deAlfredSchütz),conelobjetivode considerarcómotalesnociones(creadosenelsigloXX)puedenaplicarsealaescenaartística contemporáneayalpanoramapolíticointernacionalactual.ElsigloXXIsepresentacomouno delosmásimportantesdelahistoriadelarte:porsualcanceglobal,suproducciónmasivay suinmensoalcanceinstitucional:en2024tenemosmásde100.000museosenelplanetay más de 105 millones de visitantes en los 20 más grandes de ellos (Museum Index), y las predicciones no hacen más que aumentar. Al mismo tiempo, en política, asistimos a la “reentré" del fascismo en las democracias, incluso en países importantes en el panorama artístico, como Estados Unidos, España, Francia, Inglaterra, Brasil, Países Bajos, etc. Es importante estudiar la conexión entre el movimiento global de arte contemporáneo y el momento político de decadencia. Una situación similar vivieron Hans Jonas Jonas y Alfred Schütz,cuando,ambosdiscípulosdeHusserl,publicaronsustesisdoctoralesen1932y1934, exactamente en la época del auge del fascismo y de una gran producción artística, como demostróelsurrealismo,dadaísmo,cubismo,futurismo,etc.Esimportantereflexionarsobre el retorno de este sorprendente vínculo centrando la atención en dos intelectuales que lucharoncontraelfascismolegandoimportantesclavesteóricasque,comentadasdesdesu relación con el arte, pueden inspirar estrategias para superar la crisis política en las democracias.

Calazans, Alex

filoalexcalazans@gmail.com

UniversidadeTecnológicaFederaldoParaná

Brazil

A obra Frankenstein, de Mary Shelley, e o pensamento baconiano

A questão da relação entre filosofia e literatura tem suscitado inúmeras discussões e elaboraçõesteóricas.Atentativadeexplorartalquestão,semrecairemumreducionismoque acabepordiluirumadelasàoutra,temcomoconsequênciaaimposiçãodeumatarefabasilar: estabelecer, conceitualmente, os elementos fundamentais que as distinguem e explorar os limitesdetaldistinção.Noentanto,trata-sedeumatarefaextremamentecomplexa,jáquea filosofia e a literatura compartilharam, ao longo da história, formas muito próximas de expressãotextual.Assim,delimitamosnossaempreitadaemdoispercursoscomplementares. Inicialmente, pretendemos refazer os passos do filósofo da arte Arthur Danto, que recorre aos conceitos de “verdade”, “necessidade” e “universalidade” para abordar a relação entre filosofia e literatura, em sua complexidade. Em seguida, propomos um recuo histórico, considerando o verbete “ficção”, de Marmontel, da Encyclopédie de Diderot e d’Alembert. Investigaremos se a tríade verdade-necessidade-universalidade, proposta por Danto, é própriadeumaanálisecontemporâneadaquestãooupodeseradequadamenteconsiderada emoutrosperíodoshistóricos,jáquenossapesquisatemapretensãodevoltar-seaostextos situadosnaModernidade.

elisasordo@gmail.com

InstitutodeInvestigacionesJurídicas,UniversidadNacionalAutónomadeMéxico

Mexico

La heurística del temor o el problema de no identidad al analizar las consideraciones éticas hacia las futuras generaciones

Graciasalosavancesentecnología,elimpactodenuestrasaccionespuedeproyectarsecada vez más hacia el futuro y teniendo un mayor impacto en un mayor número de personas, haciendoevidentelaasimetríadepoderentrelosindividuosconcapacidaddeactuación,y quieneshandeasumirlasconsecuenciasdelasaccionesydecisionestomadasantesdeque existieran como individuo. Esenestarelacióncaracterizadaporlaasimetríadepoder,quecabecuestionarcuálesson lasconsideracioneséticasquesedebentenerconfuturaspersonas,asícomolosderechosde las personas que se verán afectadas por decisiones actuales. Porunlado,sepresentaelargumentoafavordeadoptarlaheurísticadeltemorpropuesta porHansJonas,quedaríaunmayorpesoalbienestaryderechosdelosfuturosindividuos afectadosdecaraalosdesarrollostecnológicos;porotrolado,partiendodelproblemadeno identidad,laactuacióndegeneracionesactualesnoafectaríaalosfuturosindividuos,yaque suexistenciadependedelamisma,ydeserasícabepreguntarcuálesseríanlosderechosde estos individuos afectados por decisiones temporalmente ajenas a ellos. Es en esta intersección que se desarrolla esta presentación. Se abordará la edición del genoma humano heredable como caso concreto, y a partir de ello se analizará si es que la heurísticadeltemorpresentaunasoluciónalproblemadelasfuturasgeneracionesafectadas por las acciones y decisiones de actuales, a la vez que limita la capacidad de actuación y desarrollo, o si se reconoce que a pesar de las consecuencias negativas que puedan desprenderse,sonlasmismasaccioneslasquedanlugaralaexistenciadelaspersonas,ala vezqueimpulsaneldesarrollotecnológicoycomosociedad.

Calmon Stock, Andre

andrestock1@gmail.com

PUC-Rio

Brazil

“Extranjero”, “Homo Pictor”, Política y Arte Contemporáneo en el siglo XXI

A filosofia moderna, em especial, de Leibniz e Newton foi responsável por inúmeras disciplinas que irão se desenvolver na contemporaneidade. Nesse sentido, vamos tratar a partir dos modernos das condições teóricas e filosóficas de estabelecer uma compreensão físicaematemáticadomundo,emespecial,comanovasdemandasdopensamento,doque consideramoshojecomoaciênciadacibernética.Oconhecimentoquevisaoconhecimentoe controledanaturezapossuiumprofundodesenvolvimentodiantedosembatesestabelecidos entre osconceitos de necessidade econtingência comodefinidores das diversas noções de natureza que agora estão sob o julgamento e o domínio da razão. A cibernética irá se desenvolver diante dessas condições que promovem a racionalidade do mundo e seus distintos movimentos, permitindo novas relações, invenções e criações, sem perder, em nenhum momento os rigores do pensamento metódico, seja este, analítico ou sintético, dedutivo ou indutivo. Como uma teoria capaz de entrelaçar com o máximo de exatidão possível,arelaçãoentreordem,comandoeação,acibernéticaadvémdoconhecimentodos eventos e objetos, que tornam-se previsíveis, portanto, controláveis em suas distintas manifestações.

Camejo, Marina

leticm@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación

Uruguay

¿Cómo aprender a vivir? Cuidado de sí y emociones en la filosofía estoica

El neocolonialismo, la violencia y la crisis de la democracia en Brasil y Argentina fueron tematizados en dos obras maestras del cine político de los años 1960: "Tierra en Trance" (“Terra em transe”. Dirección: Glauber Rocha. Brasil, 1967, 106 min.) y "La hora de los hornos" (Dirección: Fernando Solanas y Octavio Getino. Argentina, 1698, 260 minutos).

Cuando volvemos al análisis de estas obras de carácter filosófico-político, pretendemos mostrar que los problemas actuales que afectan a las democracias del conosur latinoamericano(desigualdadessocialesyeconómicas,educaciónprecaria,violenciacontra opositoresalestablishmentyminorías,discursosdeodio,intentosdeabolicióndelestadode derecho,etc.) siguensendo esencialmente losmismos, dado que el procesode dominación cultural, que se centró en el liberalismo en los años 1960, avanzó bajo la forma del neoliberalismoafinalesdelsigloXX,manteniéndosehastahoyvigenteentrenosotros.

Campagnoli, Mabel Alicia

mabelucha.mac@gmail.com

UNLP

Argentina

Epistemología del género: una praxis de resistencia contra los movimientos antigénero

El trabajo considera la Campaña Argentina por los Derechos de las Mujeres (CADM) como cruzadaneoliberal,llevadaacaboprincipalmenteporfeministasantigéneroqueacusande ideologíaa los desarrollos delconceptogénero.Enlo que vadelsiglo XXI,en Argentina, la praxis articuladora entre feminismos y academia brindó una producción conceptual que contribuye a la compleja genealogía del género y que impactó en políticas públicas progresistas,conellegadodenumerosasleyesalrespecto:LeydeEducaciónSexualIntegral (2006), Ley de Matrimonio Igualitario (2010), Ley de Identidad de Género (2012), Ley Micaela (2019), Ley de InterrupciónVoluntaria del Embarazo (2020), Ley Olimpia (2023).

La oposición a tales logros, desde sectores conservadores muy diversos, fue encontrando convergencia en el constructo ideología de género, con la curiosidad de integrar en la perspectiva a feministas que naturalizan al sujeto del feminismo en la categoría Mujer y privilegian una mirada colonial. En este sentido, la actual coyuntura neoliberal de ultraderecha en el país, propicia un neoconservadurismo que se apropia de terminología progresistaparatergiversarsusentido.EselcasodelaCADM,concuyoanálisisbuscamos aportar a la praxis de un feminismo descolonial, desde la tarea de comenzar por ver la diferencia colonial, enfáticamente resistiendo su propio hábito epistemológico de borrarla (Lugones, 2008, 2011).

En función de ello nos centraremos en las siguientes acciones de la CADM: peticiones segregacionistascontralaspersonastransensituacióndedetencióncarcelaria,rupturacon los Encuentros Plurinacionales de Mujeres, Lesbianas, Travestis, Trans, Bisexuales, Intersexuales y No Binaries. Esas acciones traman su fundamento en la defensa de una categoría sexo supuestamente natural, ahistórica y no ideológica. En este sentido, los feminismos académicos, que desde las universidades públicas nacionales aportan a la genealogía conceptual del género, practican un ejercicio de resistencia en el que podemos rastrearlastensionesdeladiferenciacolonial(Lugones).Enlosobjetivosdeestaponencia, denominamosaesapraxis,epistemologíadelgénero.

Campos Chavarría, Benjamín

bcampos@itcr.ac.cr

InstitutoTecnológicodeCostaRica

CostaRica

Ética y deshonestidad académica: más allá de la responsabilidad individual

Este trabajo se enmarca en la filosofía de la educación, mediante el análisis de uno de los problemasmásacuciantesdelaeducaciónactual,ladeshonestidadacadémica(quevamás allá de plagio), tema urgente ante la irrupciónmasiva de sistemas de inteligencia artificial generativa. Para esto se analiza la responsabilidad moral en los casos de deshonestidad académicaenlaeducaciónsuperior,losactoresinvolucradosysugradoderesponsabilidad. Lavisióntradicionalenfocaladeshonestidadcomounasuntodefalenciasenelestudiantado, no obstante, es necesario determinar la corresponsabilidad de los demás actores de los sistemaseducativos,puesporunaparteseexigealestudiantadoundesempeñoparaelcual no está capacitado didáctica, ética ni epistémicamente, y más aún, que actúe distinto a lo enseñadoenniveleseducativosprevios,dondelarepeticiónynolacreacióndeconocimiento es lo privilegiado, y por otra parte, el planteamiento de algunas evaluaciones fomenta la repeticiónynolacreación.Esnecesarioirmásalládeunavisiónindividualynormativade la responsabilidad ética en educación para proponer acciones efectivas contra la deshonestidad.Sedanalgunassugerenciasparaelfomentodelaintegridadacadémicacon baseenlaexperienciadelcasocostarricense.

Caram, Juliano Paccos

jpcaram@uffs.edu.br

UniversidadeFederaldaFronteiraSul

Brazil

Viver como quem está sempre ao mar: apontamentos sobre o movimento do corpoalma nas Leis de Platão

"[…] Viver, se possível fosse, como quem está sempre ao mar” (Leis VII 790c). É com esta metáfora que o Ateniensepropõe a Clínias a importância domovimento para as primeiras fasesdeaprendizadodascriançasque,nãotendoaindaatingidoaidadedarazão,beneficiamsedosembalosprovocadospelosbraçosdasamas,bemcomodasmelodiasqueentoamafim de que peguem no sono. Grosso modo, onde se aguarda o adormecimento das crianças, o Ateniense propõe movimentos, à semelhanças dos barcos agitados pelo movimento marítimo;nointuitodosilêncio,sugerecantosedanças,comoemumbalanceardebacantes frenéticascomsuascriasnocolo(L.VII790e).Ora,diversossãoosmovimentosquesurgem aolongododiálogodasLeiscomoinstrumentosdaeducação,apontandoparaumadinâmica física que, por sua vez, produz consequências benéficas na alma, como o equilíbrio, a harmoniaeformasinsipientesdemedidaedecálculo.Ointuito,pois,destetrabalhoéode demonstrar,emespecialnoLivroVIIdesuasLeis,comoPlatãoapresentadiversascriações que pressupõem movimentos - desde os embalos espontâneos das amas, perpassando os jogos,osexercíciosgímnicoseamúsica-comoformaslegítimasdaeducaçãodaalmaatravés docorpo.E,demodoanálogo,comoaprópria formadialógicacriadaerecriadaporPlatão através de seus escritos, em especial nas Leis, dirige-se para a mesma finalidade, a saber: serve como um movimento dramático e argumentativo que educa a alma, através do confrontodeargumentosquechegamaosouvidosdeseusleitores.Emoutraspalavras:os diálogosplatônicosreproduzemmovimentosargumentativos,àmaneiradoembaloecantos dasamas,afimdeapaziguaraalmaefazeradormecê-la,quandodoencontrocomaqueles argumentosmaisverdadeiros.

Carnivali de Araujo, Marcus Vinicius

marcuscarnivali@gmail.com

UniversidadeFederaldeOuroPreto

Brazil

DE DATO PATRIS LUMINUM: THE LUMINOUS MANIFESTATION OF DIVINITY IN PHILOSOPHY

Thepurposeofthiscommunicationistopresenthowthesubjectoflightwillbeimportantin thephilosophyofNicholasofCusainrelationtothesubjectoftheophany.Throughit,Cusa willarticulatethedivinePrinciplenotassomethingseparatedfrommaterialreality,butasa luminousactionthatrunsthroughcreationwithoutbeingequaltoit.Themetaphoroflight isimportantbecauseitallowsCusatothinkofaGodwhoappearsintheworld(aCreatorwho makes himself visible increation) while simultaneously escaping the riskof pantheism, as thisSourceonlyradiates,andisnotlimitedtotheworld.Topresentourpoint,weintendto makeanin-depthanalysisoftheillustrationofthetwotrianglespresentedinchapter9ofthe first part of De Coniectures, which showcases how Cusa makes evident this duality of the divinenaturethatshowsitself,whileremaininghiddenatthesametime.Inadditiontothis, anotherworkthatwillbeessentialtousinthisdiscussionisDeDatoPatrisLuminun,which, asthenameitselfindicates(“FatherofLights”),willbewherethisluminousmetaphorwill becomeacentraltheme.Basedonthisproposition,thiscommunicationaimstoanswerthe following questions: What does the luminous character of the divine nature in Cusan philosophyconsistof?Howdoesitprovidesupporttootherconceptsofhisthinking?What arehispossiblesourcesofinspiration?Howislightusedtorepresentthisdivinenaturethat cannotbeseeninitselfbutonlyinitsmanifestation?Asbasisforourresearch,wewillmainly use chapter 9 of the first part of De Coniectures and the De Dato Patris Luminun sermon. This communication is a constituent part of my current Doctoral research, with financial supportbyCNPq-Brazil.

Carriquiry, Andrea

andrea.carriquiry@gmail.com

Udelar

Uruguay

Teoría de la democracia deliberativa y feminismos: pensar los discursos de odio en la esfera pública

Elpresentetrabajoseenmarcaenunainvestigaciónmásamplia*queaborda,desdelateoría delademocraciadeliberativaydelaesferapública,laconceptualizacióndetresfenómenos en torno a los feminismos latinoamericanos contemporáneos: los discursos de odio, las noticiasfalsasyloqueenlaliteraturasehadenominadosociedadcivilincivilizada(uncivil civil society).

En ese marco, parto del análisis de un caso particular. A saber: en 2018, en una zona semiurbanadeUruguay,unamujertransfueatacada.Loquellamólaatencióndelaprensa fue que, mientras golpeaban a la mujer, los atacantes gritaron “ahora sí vas a cobrar la pensión”.LafrasealudealaLeyIntegralparaPersonasTransquehabíasidorecientemente aprobada, que establece que las personas trans que logren demostrar que “por causas relacionadasaidentidaddegénerofueronvíctimasdeviolenciainstitucionaloprivadasde su libertad” por la última dictadura uruguaya, podrán recibir una reparación mensual monetaria.

El presente trabajo analiza este caso con las herramientas conceptuales de la teoría de la esferapúblicadeJürgenHabermas,enmarcadaensuteoríadelderechoydelademocracia deliberativa. En ésta, las normas jurídicas se presentan, para algunos procesos, como elementos necesarios pero no suficientes. Mi hipótesis es que, en casos como el citado, el cursodeacciónpreferenteestematizarelasuntoenlaesferapública.Enefecto,aunquelo deseable es que el debate en la denominada esfera pública informal sea previo al parlamentario,laposibilidaddeampliardichodebatepuedepermanecerabiertaluegodela aprobacióndelanorma.Argumentaréque,dehecho,enesalíneatrabajaronvariosmedios decomunicación,yqueestoestáenlíneaconelrolcrucialqueadjudicalateoríadelaesfera pública a la prensa.De todosmodos,el debate tuvo una trascendencia acotada, que nofue muchomásalládelaparticipaciónpuntualdelasociedadcivil.Elpresentetrabajoapuntaa profundizar ese debate. Deestemodoseenfocaelanálisisdeuntipodediscursodeodio-asociadoa“crímenesde odio”-referidoalaspersonastrans,colectivoquehafungidocomounaespeciede“puntadel iceberg”respectoacolectivosfeministasydeladiversidadsexual.Enesesentido,estambién hipótesis de este trabajo que este colectivo ha sido un especial blanco de ataques de la ultraderecha y la uncivil civil society en América Latina por constituir una “bandera”

políticamente fácil de trasmitir a la población en general. La metodología utilizada es la usual en la investigación en filosofía, centrada en la identificaciónyarticulacióndeconceptosclaveapartirdelasreferenciasaobrasdelateoría en discusión.

*PlandeTrabajodelRégimendeDedicaciónTotaldelaresponsable.

Castanheira, Nuno

npcastanheira@gmail.com

UniversidadeFederaldePelotas

Brazil

Crise ecológica, soberania e responsabilidade política a partir de Hannah Arendt

A expressão “crise ecológica” é uma espécie de índice das crises multidimensionais – da naturezaedoambiente,mastambéméticas,políticas,normativas,institucionais,demodos deser–queconstituemanossaatualcondiçãoexistencial.Trata-se,portanto,doíndiceda inospitalidade de um mundo criado pelo poder humano – em particular, do Ocidente –, afetandotodososhumanos,bemcomotodasasentidadesvivasenão-vivasquepartilhama Terra conosco. Ao revelar que a natureza foi transformada irreversivelmente pelo poder humano,acriseecológicamanifestaofatodeestamesmanatureza–sejaelaoquefor–ter sidoarrastadaparaocampodaaçãohumana–aoqualserviapreviamentedepanodefundo –, não sendo mais sustentável manter a sua pretensa neutralidade em termos éticos e políticos.

Nãoobstanteosriscoseoseventosnaturaisextremosquemanifestamaurgênciadanossa condiçãoecológica,parecemoscontinuaraoperardeacordocomreferenciaisconceituaise normativos provenientes do passado que, muitas vezes cobertos por novas vestes mais “amigas do ambiente”, talvez sejam mais parte do problema do que parte da solução. Um desses referenciais é a concepção moderna de soberania. Efetivamente, é comum escutarmosquearespostaàcriseecológicaacimareferidaeàsdiversascrisesdequeelaé índicepassariaporumareterritorializaçãocomocontraparteàdesterritorializaçãorealizada peloprocessodeglobalização.Partefundamentaldessareterritorializaçãopassaria,porseu lado,pelareafirmaçãodasoberaniadosestados,aqualfoidiluídanocontextodaglobalização e do capitalismo na sua forma tardia, o neoliberalismo. Contudo,seráqueaformapolítica“soberania”éefetivamentepartedasolução?Ouseráparte do problema?

Sem pretensão de oferecer uma resposta definitiva, estas são as questões que pretendo debater nesta comunicação, buscando apoio no pensamento de Hannah Arendt, particularmente nas suas reflexões sobre a soberania moderna nas obras As Origens do Totalitarismo (1951) e A Condição Humana (1958). Serão enfatizadas as contradições internas do conceito moderno de soberania, a sua dependência de uma identificação irreconciliávelentreautossuficiênciaeliberdadenocampopolíticoeasuaincapacidadede lidarcomumaaçãohumanacujosefeitosnãosãojámeramentelimitadosaomundohumano, masquepassouaagirnapróprianatureza,easconsequênciasecológicas–nosentidoacima referido – desta transformação. Com base na noção arendtiana de “ação na natureza”,

procurareiexplorarumaviaparaládasoberaniamodernaatravésdanoçãoarendtianade responsabilidadepolíticaedasuacapacidadedeaberturadeumtempopolíticocapazdedar contadanovidademanifestanaquestãoecológica.

mmarzua@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación

Uruguay

El estatus de la narración en el horizonte de la filosofía contemporánea: una perspectiva desde la Teoría Crítica

Con la Teoría Crítica la narrativa ganó cierta centralidad en la discusión filosófica. Circunscripta hasta entonces al campo de la estética, fueron Lukács y Benjamin quienes la utilizaron para pensar la realidad en su sentido más amplio en el marco de la reflexividad frankfurtiana.Benjamin,consusexploracionesacasodeliberadamenteambiguas,nosofrece una narración en decadencia, que es efecto o consecuencia de otra decadencia –la de la experiencia–ysuvezunanarraciónque,expresióndeesacrisisenelcarácterfrustradodela novela,puedeemergernuevaenlasposibilidadesdisponiblesapartirdeladenunciadesu propio fracaso. Estadiadallegaanuestrosdías,enlosqueasistimosasuconvivenciaaproblemáticadevenida enunlugarcomúnquetrasuntadesdelaacademiahastalalibreríamásmainstreamdecada metrópoli del mundo. Por un lado, la declarada “crisis de la narración” que, con foco en el storytellingcomonémesis,denunciaconvisosdenovedadelconocidoasertobenjaminiano en las Observaciones sobre la obra de Leskov: “cada vez es más raro encontrarse con personas capaces de narrar algo como se debe”. Por otro, la legión de propuestas, ideas, ensayos,pensamientosqueparten,oavanzanatravésdelanálisisdecuentos,novelas,series audiovisuales, films, canciones y todo tipo de narraciones en el supuesto de que en ellas radicaunapotenciadeverdad,reflexivaoexplicativa,quesetraficaenfronterasalasqueel lenguajefilosóficonoleesdablellegarporsímismo.Paraejemplificar,comoaludeHonneth en“Elderechodelalibertad”:“elmejorcaminoparadiagnosticartalespatologías–serefiere aquíalaspatologíasdelosocial–siguesiendo,comoenlaépocadeHegelodeljovenLukács, elanálisisdelostestimoniosestéticosenlosquetalessíntomassepresentanindirectamente: lasnovelas,laspelículasolasobrasdearte…”.Ambas,acaso,compartenunasobrestimación de las fuerzas que operanenel acto de narrar yenel texto narración, ypor lo tanto ensu consecuencia. Ambas parecencerrarse en la tradición eurocentrista ysu concepción lineal históricadeldecursodelanarración.Ambasmerecenunarevisióndesdenuestraactualidad. CabepreguntarsesiacienañosdelostrabajosdeBenjaminaúnpodemoshablardecrisisde lanarraciónsindar,oexigir,razonesdepeso.¿Esuncontinuodeaquellaqueenunciaraen losaños’30ounanuevaformadedecadencia?¿Amanosdequiénoquémuerelanarración? Lo que es decir: ¿signo de qué transformaciones sociales es la crisis de la narración contemporánea? ¿Y de suvigor explicativo? ¿Aúnse ofrececomouna herramienta potente

para el ejercicio del pensamiento en las cuestiones sociales que aborda la filosofía contemporánea?¿Enquétérminos?Esmenesterhacerfocoenestaspreguntas.

Cerezer, Germano

germanocerezer@proton.me

UniversidadeFederaldeSantaMaria

Brazil

O Descolamento Humano

Háumequívoconaleiturafilosóficatradicionaldequeohomeméumanimalpolítico.Oerro nãoestáemcomoopensamentoaristotélicoseformaemsi,maspeloefeitoqueaodecorrer de anosde cânone fizeram os olhares se voltaramquase que exclusivamente para o termo “político",deixandoparatrásanoçãodeanimalnaturalquesemprepertenceuaoshomens. O advento das instituições sociais e culturais criadas com as formações de sociedades em processo de complexidades, como indivíduos com parentesco e posteriormente sem parentesco, propiciou um efeito de descolamento humano para com a natureza, esse descolamento se deu de dois modos: um natural e um artificial, como é visto também em Hannah Arendt. Este trabalho busca fazer uma análise sobre a vida e seu descolamento gradualcomonatural,quecausamimpactosfataisecolocamasituaçãodaexistênciahumana em risco. Buscando assim, desenvolver e definir os conceitos apresentados, os efeitos da nossapossívelfaltadevínculonoâmbitonaturalesuasmodificaçõesnoquedizrespeitoao espaço natural. O que caracteriza um descolamento humano seria a maneira de como instituições criadas partir do domínio social, tornam ligeiramente afastada a conexão do homem com a natureza, essa desconexão ou esse efeito de “mover-se para fora”, traz impactoseconsequênciasvistoscotidianamentenomundo,comoporexemploosefeitosdo avançotecnológicosemprecedenteeafaltaderesponsabilidadecomospossíveisencargos negativos e sequelas para o seguimento da espécie. Tendoemvistaquealongatradiçãobasicamentepensounaéticadohomemparaohomem. Aseparaçãodotermo“animal”,azoé,eo“político”,bíos,nomomentoemqueoserhumano édistintonessadualidadedetermosdopontodevistadafilosofiagrega clássica,naquala polisevidenciaabíosemdetrimentodazoé,deu-se,então,todaaquestãodeumsobrepujar davidasocialsobaperspectivaqueonaturaléapenasoummeio.Assim,comaseparaçãodo naturaledoartificial,davidabifurcadaentrebíosezoé,animalepolíticoeatransformação danaturezaemcoisasemvalor,comoapenasmeio,dá-setodoodescolamento.Vistoapartir deumafilosofiabiológica,fez-senecessárioopensarnaresponsabilidademoraleéticacom o todo, ou seja, com a natureza e com o social. Baseando-se na obra “O princípio da responsabilidade” de Hans Jonas, o presente trabalho tem por finalidade discutir a necessidade de uma ética que possibilite a reconexão fundada em princípios éticos responsáveis,quevisãoapossibilidadedepermanênciadaespéciehumananaterra,assim

explicitandoodevertantocomasfuturasgeraçõesquantocomaharmoniadaespéciecoma natureza.

Chamorro

aliciachamorrom@gmail.com

UniversidadIndustrialdeSantander

Colombia

Desorientaciones y reorientaciones. Injusticia epistémica y enfermedad

El artículo analiza las comprensiones de la desorientación en el marco de las discusiones sobreinjusticiasepistémicas(IE)enelcampodelaenfermedad.Enesecaso,buscasituarlos procesos de desorientación epistémica presentes tanto en el nivel del sujeto que vive una enfermedad,comoenlasrelacionesinterpersonalespropiasdeltratamiento.Estabúsqueda se justifica en cuanto asumimos que la condición epistémica de desorientaciones permite continuar la discusión sobre (1) el lugar de los prejuicios en las IE, (2) las dudas sobre la identidad subjetiva y comunitaria y (3) la relación entre conocimiento del padecimiento, confianzaeneltratamientoyaperturaalaesperanza.Eltrabajosedesarrollaendosniveles: elprimero,apartirdeunanálisisdocumentaldeartículosacadémicosquehantrabajadolas IE dentro de la enfermedad se muestra un estado del arte de la comprensión de la desorientación, tratando de encontrar los espacios que hablan de la situación de vulnerabilidad, perplejidad, autoría epistémica e injusticia. Segundo, a partir de textos de autores,quehanpasadoporprocesosmédicosyhanrelatadofilosóficamentesuexperiencia, sehaceunanálisisdelasformasenquelaenfermedadimplicanivelesdedesorientacióny reorientación. Desde una perspectiva hermenéutica, se postula que ensayistas que han tratadofilosóficamentelaenfermedaddesupropiosercorporaldanbasesparaunavisión imaginativa que rompe la dimensión tradicional entre público/privado; propio/ajeno; natural/tecnológico,mostrandoladimensiónproductivadelosprocesosdedesorientación. Estos dos niveles se justifican en cuanto el primero permite tener un análisis robusto y clarificadordecómoseestánentendiendolasIEenelámbitodelaenfermedad,mientrasque elsegundopermiteacercarnosalnivelpersonaldelavivenciadeesasdesorientacionesdesde la filosofía. SeesperamostrarcomoconclusiónunaclarificacióndecuándoycómoseestáanteunaIE en el ámbito de la enfermedad y cuál es el lugar de la experiencia reconocida como desorientaciónepistémicadentrodeésta.Estaclarificaciónpermite,asuvez,avanzarenel campo de la comprensión de la enfermedad y dar herramientas para responder a los problemasdefaltadeconfianza,prejuiciosydesacuerdosprofundosqueestánpresentesen estosmomentosdedesorientación.

Chiarotti Sardi, Gabriel

gabrielsardi@usp.br

UniversidadedeSãoPaulo-USP

Brazil

Entre microzymas e micróbios: qual é a melhor explicação?

Esteresumorefleteumtrabalhodedoutoradoemdesenvolvimento,noqualseinvestigaduas teorias médicas do final do século XIX: a teoria microbiana de Louis Pasteur e a teoria microzymianadeAntoineBéchamp,comparando-asàluzdomodelodaInferênciadaMelhor Explicação(IBE).Apesquisavisaentendercomosedáaescolhadeteoriascientíficas,afim de avaliar a postura progressivista em relação à história da ciência própria dos realistas científicos de teorias. Em linhas gerais, Louis Pasteur propôs que doenças infecciosas são causadas por microrganismos externos, como vírus e bactérias. Em contraste, Antoine Béchamp sugeriu que as doenças resultam de um desequilíbrio das microzymas, unidades elementares responsáveisporprocessosbiológicosfundamentais.SegundoBéchamp,bactériasemergem comoresultadodessedesequilíbrio,enãocomocausadasdoenças.Historicamente,ateoria de Pasteur foi amplamente aceita, enquanto a de Béchamp foi relegada. Contudo, alguns autoresdoiníciodoséculoXXargumentaramqueasideiasdeBéchamperammaissólidase abrangentes,equePasteurprevaleceuprincipalmentedevidoasuasinfluênciaspolíticase sociais.

A presente pesquisa examina se a teoria pasteuriana realmente representa a melhor explicação com base nas virtudes explicativas propostas pelo modelo de IBE, a saber: consistência,unidade,consiliência,simplicidade,conservadorismo,testabilidade,adequação empírica e fecundidade. A consistência refere-se à coerência lógica e interna da teoria, enquantoaconsiliênciaavaliaacapacidadedeexplicarfenômenosdiversos.Asimplicidade favorece teorias que sejam parcimoniosas em termos de hipóteses adicionais, e o conservadorismo sugere a manutenção de teorias estabelecidas a menos que novas evidências justifiquem sua substituição. A adequação empírica avalia a conformidade da teoriacom os dadosdisponíveis, ea testabilidadeconsidera a possibilidadede submeter a teoria a testes empíricos. A fecundidade avalia o potencial da teoria para gerar novas descobertas.

O estudo pretende verificar seesses critériossão aplicáveis àcontrovérsia entre Pasteure Béchamp e determinar se a teoria pasteuriana de fato se destaca com base nesses valores explicativos. Uma conclusão preliminar sugere que ambas as teorias possuem virtudes específicas, e a pesquisa busca estabelecer uma hierarquia entre esses valores para fundamentar a escolha de teorias científicas.

EssaanálisetemimplicaçõesfilosóficassignificativasparaosrealistasqueutilizamoIBEpara legitimarsuasposições.SefordemonstradoqueasideiasdeBéchampsãomaisexplicativas, issopoderiaquestionaraeficáciadomodeloIBEnaescolhadeteoriascientíficas,levandoa umareflexãomaisamplasobreosfatoressociais,políticoseeconômicosqueinfluenciama aceitação de teorias científicas. Em suma, a pesquisa propõe uma análise crítica da controvérsia entre Pasteur e Béchamp, contribuindo para uma melhor compreensão da história da ciência e do processo de construção doconhecimento científico,bem como das implicaçõesfilosóficasesociaisdesseprocesso.

Chmiel, Alejandro

alejandro.chmiel@gmail.com

FacultaddeHumanidades-Udelar

Uruguay

Lógica y argumento: hacia un marco metodológico para evaluar argumentos mediante teorías lógicas

Elconceptodeconsecuencialógicaescentralparalalógicayunadelasrazonesqueexplica dicha centralidad es su vínculo con el concepto de argumento lógicamente válido, o simplementedeargumentoválido,yaquedecimosqueunargumentoeslógicamenteválido silaconclusiónesconsecuencialógicadelaspremisas.Enestesentido,desdeAristóteles,el desarrollodelasteoríaslógicashaestadovinculadoalanocióndeargumento,esdecir,ha estadoorientado,almenosparcialmente,aclasificarciertosargumentos,expresadosenun lenguaje histórico o natural, como lógicamente válidos. Sin embargo, el desarrollo matemático de la lógica a lo largo del siglo XX plantea una dificultad con esta perspectiva tradicional, colocando un obstáculo en el vínculo que la lógica ha tenido con la noción de argumento. Los sistemas lógicos, que conforman la imagen científica que actualmente tenemossobreladisciplina,sondefinidossobrelenguajesformales,paraloscualespodemos definir de unmodo matemáticamente preciso losconceptos semánticos, yen particular, el concepto de consecuencia semántica o teórico-modélica que se presenta como un buen análisisdelconceptopre-teóricodeconsecuencialógica.Larelaciónentrelosargumentosen lenguajenaturalylossistemaslógicosdefinidosmatemáticamenteestámediadaporalgún procesodeformalizaciónquepermiteestablecerelvínculoentreambosmediosexpresivos. Ahora bien, el proceso por el cual formalizamos un argumento en lenguaje natural en un lenguaje formal con la finalidad de utilizar el sistema lógico para evaluar el argumento de partida, suscita al menos tres preguntas importantes. La primera es ¿si el argumento formalizadoesformalmenteválidoestoimplicaqueelargumentooriginaltambiénloes?En generalesaceptado,comopartedeunaprácticaynodeunareflexiónteórica,queenciertas condiciones la respuesta es afirmativa, sin embargo, esto no está claro mientras no respondamos la siguiente pregunta ¿en qué condiciones una formalización es adecuada? Finalmente,ambaspreguntassevenafectadasporelhechodequeexistenmúltiplessistemas lógicos,esdecir,unapluralidaddelógicasdisponibles,porlocual,podríadarseelcasodeque enunalógicaelargumentoformalizadoesformalmenteválidoyenotralógicanoloes.Esto introduce la última pregunta ¿en qué sentido el pluralismo lógico afecta el modo en que utilizamos los sistemas lógicos para evaluar argumentos? En conjunto, estas preguntas planteaninterrogantes a todo el modelo mediante el cual utilizamos la lógica para evaluar argumentos, o si se quiere, afecta al modo en que entendemos la relación entre lógica y

argumento.Loqueproponemosenestacomunicaciónesofrecerunmarcometodológicopara plantear estos problemas de un modo preciso, y al menos, orientar un enfoque más satisfactorioparaabordarlaarticulaciónentreargumentoysistemaslógicos,ofreciendouna reconstrucción teóricamente más robusta de la relación entre teorías lógicas y evaluación argumental.

Cifuentes, Alejandro

alejandro.cifuentes.munoz@gmail.com

UniversidadAutónomadeChile

Chile

Mediadores epistémicos del sufrimiento humano en psicoterapia

Elsufrimientohumanoesunfenómenocomplejoymultidimensionaldeespecialinteréspara la psicoterapia. Podría ser definido –bajo una perspectiva psicoterapéutica y en términos generales– como una experiencia afectiva displacentera que emerge producto de la significaciónsubjetivadeunhechooconjuntodeellos,irrumpiendo,deformamásomenos permanente en la vida de una persona.

Elencuentroterapéuticoentreconsultanteyterapeuta,respectoalsufrimientoqueaqueja al primero, no está exento de complejidades, siendo algunas de ellas, de carácter epistemológico.Elterapeutaseaproximaaconocerunsufrimientoquenoleespropioy,para hacerlo, despliega diversas operaciones epistémicas que le permitirían describirlo, interpretarlo,comprenderlooexplicarlo–conlasrespectivasconsecuenciasquecadaunade esasaccionesconllevaenlapraxisclínica–.Portanto,yasumiendotalespremisas,existirían enelpsicoterapeutaciertosmecanismosepistémicosqueoperanyactúancomomediadores delprocesodeconocimientodelsufrimientodequienconsulta.Sinembargo,estosasuntos son escasamente considerados por los psicoterapeutas y, en consecuencia, raramente abordados en la literatura especializada.

Dado tal escenario, esta ponencia se propone analizar los mediadores epistémicos que los psicoterapeutasempleanparaconocerelsufrimientoqueaquejaasusconsultantes.Latesis centralpordemostrarradicaenqueelconocimientodelsufrimientohumanoenpsicoterapia implica una construcción del fenómeno influida por tales mediadores.

Seanalizantresmediadoresepistémicos:1)elmarcoepistémicogeneral,quecorrespondea la corriente psicoterapéutica a la que adscribe el terapeuta (se aborda cómo la corriente psicodinámica, cognitivo-conductual, humanista y sistémica ofrecen diferentes interpretaciones del sufrimiento humano; 2) el marco epistémico específico, que corresponde a la epistemología personal del terapeuta, es decir, a aquél conjunto de cosmovisiones personales sobre la naturaleza del conocer que influyen en la comprensión delfenómenoencuestióny,porende,enlainterpretacióndelmalestardelconsultantey;3) laepistemologíahegemónica,dondeseanalizacómoelparadigmaepistemológicopositivista ha influido en la psicoterapia –y psicoterapeutas–, promoviendo una visión objetiva y

científica del sufrimiento. Esto último, con importantes consecuencias asociadas a la psicopatologización de la vida humana y al constructo de salud mental.

Se concluye que el sufrimiento humano es un fenómeno en constante construcción, altamente dependiente de los mediadores epistémicos que el terapeuta utiliza para conocerlo. Por tanto, distaría de ser un fenómeno objetivo que se deba ‘descubrir’ en el consultante,comotradicionalmenteserealizaenpsicoterapia.Asimismo,seconcluyequela reflexión epistemológica sobre el sufrimiento humano en psicoterapia enriquece la comprensión interdisciplinaria de este fenómeno, ofreciendo diversas posibilidades de mejoraparalapraxisclínicaentaldisciplina.

Cigognini, Enir

filoenir@gmail.com

UniversidadeCatólicadePelotas

Brazil

A DIVINDADE COMO REALIDADE INTRÍNSECA AO SER HUMANO: UMA LEITURA A PARTIR DA PRODUÇÃO MUSICAL DO PAMPA GAÚCHO

A Estética do Frio é uma conferência proferida em Genebra por Vitor Ramil, compositor e escritor gaúcho. Nela, o autor reflete acerca de sua carreira e sobre as particularidades estéticas da paisagem pampeana durante o inverno. Nesse contexto, ganham destaque a figura do gaúcho, suas crenças e um ritmo característico: a milonga. A partir deste pressupostoregional,oescopodestainvestigaçãoémapearascrençasteístaspresentesna cançãonativista“Forasteiro”docompositorecantorLuizMarencoe,apartirdisso,dialogar com o pensamento de Agostinho de Hipona. O modelo antropológico do gaúcho, que transcende fronteiras e culturas territoriais, vivendo no pampa, não desenvolve um tipo específicodereligiosidade.Noentanto,apartirdaculturamusicalvinculadaaestemodelo,é possível perceber a presença de crença na existência de alguma divindade. A crença teísta nãoconduzogaúchoaostemplosreligiosos,talvezporqueelesestejammuitodistantesdo pampa, mas, também, porque a verdade da crença, como fica evidenciado na canção Forasteiro, está no interior do homem. Esta via da interioridade já fora apontada por Agostinho,emsuaobraConfissões.MesmoqueacrençateístadobispodeHiponacontraste com a dos personagens da canção, indica o que no pampa está musicado “[...] Quando as aprendi,nãoacrediteinelasfiadonumpareceralheio,masreconheci-asexistentesemmim, admitindo-ascomoverdadeiras”.Apontandonamesmadireção,oautordacançãoafirmaem relaçãoaoforasteiro:“Unsdizemquemaisaltodoqueoscerros,elesegueabençoandoesse rincão. Mas muitos acreditam que essa gente ouviu a voz do próprio coração.” Por fim, de modosemelhante,acrençaagostinianaeacrençadogaúchoremetemàinterioridade,ainda queAgostinhoofaçaporquestõesdematizplatônicaecomfoconainstituiçãoreligiosaeo gaúchoaintuapelaricaexperiêncialigadaaopampa.

Coelho Calasans Guerra, Diana

calasansdiana@gmail.com

UniversidadedoEstadodaBahia

Brazil

O Conatus do Samba

Oobjetivodestetrabalhoéapresentarosambacomomaisumaexperiênciaapropriadaàvida sábia, conforme elencado por Spinoza na Ética 4, Proposição 45, Escólio. Trata-se de experimentarumefeitoquepermitequecadaumserefaçaatravésdeumaprática comum (communipraxi),orientadapeloprincípiodaalegria.Osamba,portanto,éumrecursocapaz deafirmaravidaemcomumeseráanalisadoemtodososseusatos:desdeasuacomposição até o encontro festivo, momento no qual é afirmado o princípio da alegria e dissipado os efeitosdoódioedaconsequentedivisãodocorposocial.Atravésdosamba,seráevidenciado como os escravos estavam organizados na libertação de sua existência, pois tanto quanto celebração,cultoàsdivindadeselazer,osambatambémeraumaalternativadevivênciada liberdade, no qual o corpo rememorava a liberdade outrora furtada. Sendo assim, a associação entre o conatus pensado por Spinoza e a prática histórica do samba reside no pontoemcomumdequeacriaçãodavidacoletivarequeraafirmaçãodelaçossociaisque expressam a reciprocidade e o reconhecimento do outro, evitando assim a instrumentalização que retira a dignidade humana. Portanto, o propósito, desse estudo, é demonstrar uma articulação entre o conceito de conatus e o samba enquanto uma tática emancipatória.

Coimbra, Leidiane

leidicoimbra@gmail.com

UniversidadeFederaldaBahia

Brazil

A artificialidade de nossa existência: uma leitura fenomenológica de Frankenstein.

ParaHeidegger,oatualmomentoemqueestamoscorrespondeàépocadoacabamentoda metafísica,istoé,omomentodesuaplenarealização,quecoincidecomaépocadatécnicae doesquecimentodoser,sobretudodoserquenósmesmossomos.Naépocadoesquecimento aperguntaporaquiloquenosdefinecomoserhumanosequerélevantadaporquetentamos de todas maneiras aniquilar a angústia ontológica que nos coloca diante de mundo e da decisãoporatribuir-lhesentido.Estedifícilexercíciofenomenológicoquenosprovocaacada encontroérecusadoacadavezquenosencerramosnumadeterminaçãoexistencial,sejano encontro de "um" propósito ou na busca da "melhor" versão para nossa existência.

Osentidoéumexistencialqueconstituiodaseinhumanoequeseancoranainterpretaçãoe no compreender. Estes são, por sua vez, estrutura existencial da abertura do dasein. Isto significa que é a existência humana que pode atribuir sentido aos entes que lhes vêm ao encontronomundo.Esteencontrosópodeacontecerporqueodaseinéconstituídodemundo comoumaestruturaontológica,ouseja,mundoéhorizontedepossibilidadesondeodasein pode acontecer. NaobradeMaryShelly,FrankesteinouoPrometeuModerno,a"criatura"doDr.Frankestein, ao ser fabricada, é desprovida de mundo. Sua “luta” pessoal é por compreensão e interpretaçãodomundoacabapordirecioná-loaumencontrocomoser-no-mundoqueele mesmo é e isso significa também, atribuir sentido ao mundo e à sua própria existência. Entretanto, há que se lançar no mundo num "como", numa disposição que abre para a "criatura"apossibilidadedosafetos,daangústia,dossentidosedadecisão.Seriaa"criatura" dotada de uma existênciaartificial, namedidaemque é umser humano (?)criado porum outro?Seriasuainteligênciaartificial,umavezqueédotadade"instruções"fornecidaspelo seu "criador"?Nesse sentido nos perguntamos deque maneira“acriatura”pode realizar a existência? Esta também não é uma pergunta que nos cabe na época da técnica?"

Pretendemos portanto, questionar a "criatura" do Dr Frankenstein afim de nos deixar conduzirnosentidodeumaàreflexãomaisamplasobreanossaprópriaexistênciaesobrea aberturaprovocadoradesentidosdiantedavastidãodomundo.

Collet, Luisa

mcollet@correo.um.edu.uy

UniversidaddeMontevideo

Uruguay

Individuo y comunidad: Un análisis de las visiones comunitaristas de MacIntyre y Taylor

El advenimiento de la Modernidad ha significado, para muchos, la erosióndel concepto de comunidad y la creciente predominancia de un individualismo que, al centrarse exclusivamenteenelyo,desvinculaalindividuodelatramasocialqueloconforma.Anteeste aparente olvido del componente político de la existencia humana, autores románticos del sigloXIX,asícomosociólogoscomoTönniesyWeber,hanpercibidoenlaModernidaduna amenaza para la preservación de la comunidad, advirtiendo con un tono trágico sobre los perjuiciosirremediablesque,desdesuperspectiva,haacarreadolaconcepciónmodernadel individuo. En esta misma línea crítica, pensadores contemporáneos comunitaristas como Alasdair MacIntyre yCharlesTaylorhandenunciado el individualismomoderno comouna visiónasocialeinsolidariadelserhumano,queolvidalanaturalezaencarnadaysituadadel yo, inserto siempre en una comunidad política, temporal e histórica.

Noobstante,apesardesussimilitudes,lascríticasdeestosautorespresentandiferenciasy contrastes significativos. Tanto en los autores mencionados como en el propio comunitarismodeMacIntyreyTaylor,encontramosunavisiónheterogéneayvariadaenel abordaje de esta problemática. El presente estudio se propone explorar las similitudes y diferencias,específicamente,enlascríticasquelosdosfilósofoscomunitaristasmencionados lanzancontralasnocionesmodernasdecomunidadeindividuo.AunqueMacIntyreyTaylor coinciden en identificar el individualismo moderno como la raíz de la fragmentación o el atomismomoralqueaquejaalasociedadcontemporánea,susenfoquesdivergenenaspectos cruciales como en su valoración de la Modernidad. Ambos reconocen que la pérdida de la comunidadnoesabsolutaniirremediable,ysostienenlaposibilidaddereconstruirloslazos comunitarios bajo nuevas formas. Sin embargo, mientras MacIntyre percibe en la Modernidadlagénesisdeunaperniciosaconcepciónantropológicaqueignoraladimensión encarnadaytemporaldelaexistenciahumana,Taylor,reconocelosdaños,perotambiénlos logrosdelaModernidad,destacandosuvalorizacióndelaautonomíaylalibertadpersonal. Más que a la propia Modernidad, la crítica del autor canadiense se dirige especialmente al individualismo,alapredominanciadelarazóninstrumentalyalasconsecuenciasqueestos acarrean.Así,dealgunamanera,Taylorvislumbralaposibilidaddeunareconciliaciónentre liberalismo y comunitarismo, donde se valore la autonomía individual sin sacrificar la

dimensión comunitaria esencial del ser humano.

Atravésdeesteanálisismostraremosque,apesardelacuestionableradicalidadenlacrítica antimoderna de MacIntyre, tanto el autor escocés como Taylor aportan al debate contemporáneosobrelarelaciónentreindividuoycomunidadenlamodernidad,ofreciendo elementosclaveparaentendersuíntimarelacióny,asuvez,parasuperarlavisiónnostálgica y, en cierto aspecto, resignada de algunos autores decimonónicos. Ambos, aunque con maticesdiferentes,reivindicanlaposibilidadderevitalizarloslazoscomunitarios,ofreciendo respuestas y propuestas para reconfigurar la relación entre el individuo y su dimensión políticaconstitutivaenunmundomarcadoporlaModernidad.

Consenso Tonetto, Milene

milene.consenso.tonetto@ufsc.br

UniversidadeFederaldeSantaCatarina

Brazil

A ética das mudanças climáticas

As discussões filosóficas sobre a ética das mudanças climáticas têm diferenciado duas questões principais sobre as responsabilidades e a justiça distributiva, a saber: 1) quais princípiosdevemnortearumadistribuiçãoequitativadacapacidadedeemitirgasesdeefeito estufa?e2)quemdeveassumiroscustosdasmudançasclimáticas,asaber,quemdevepagar pelamitigação,adaptaçãoecompensaçãonecessárias?Aligaçãoentreessasquestõeslevaao problema central desta apresentação: as mudanças climáticas têm efeitos nocivos que agravam as desigualdades econômicas e as injustiças sociais, pois trazem consequências negativas principalmente para os mais desfavorecidos. Este trabalho irá investigar quais princípiosdevemregerodesenvolvimentodepolíticaspúblicasparaenfrentarasmudanças climáticas e para garantir que aqueles que já não possuem recursos sociais, econômicos e culturais suficientes não sejam mais prejudicados pelas mudanças climáticas. Um modelo justo de distribuição deverá reconhecer a contribuição histórica das emissões para as mudançasclimáticas,osatuaisbeneficiáriosdasemissõesdegasesdeefeitoestufa(GEE),a capacidade de pagar impostos, o respeito aos direitos humanos e a importância do desenvolvimentosustentávelparaaquelesquepoucosebeneficiaramcomasemissões.

Contreras González, Daniela

djcontreras@uc.cl

UniversidadDiegoPortales(Chile)

Chile

El origen de la culpa y la mala conciencia en Nietzsche y Freud: conexiones éticas y estéticas en la obra de Franz Kafka

Crueldad, culpa y mala conciencia suelen generalmente considerarse dentro del mismo campo semántico. No obstante, y con especial hincapié, también se hayan íntimamente relacionadosconlaexpectaciónestética.Elprimerllamadodejusticiaquelesobrevieneal hombre no está libre de un halo primitivo; la justicia no está ligada con la igualdad de derechos,nimuchomenosconelpostuladodelaequidad.Desdeestaperspectiva‘primitiva’, primigenia sisequiere ,elsujetoesimpulsadoporundeseodevenganza,derecuperar lapérdidamediantelasatisfaccióndelacrueldadenelotro,labellezaquesignificaelvestigio delasangreenlacarneajena.Así,sevecómoenlamedidaqueeldeudorsufre,sucuerpo convulsiona y experimenta la justicia, el acreedor se ve satisfecho: goza de una nueva gananciaquenopermiteunreemplazotautológicoconlousurpado,aunquesífavoreceuna satisfacciónsuperior encuanto es negativa contra-goce entérminos nietzscheanos , es decir,nosetratadeunplacerpositivoquesemanifiestaenlacarnepropiacomounacaricia, sinoenlacarnedelotrocomogolpe,herida,aperturaencuantogrito.Elgocedelacrueldad en la pena necesita, entonces, de un fuerte elemento performativo, un presentarse-en-acto. El castigo en el otro debe manifestarse con dramatismo, con entusiasmo,exigeunariquezaymultiplicidadsimilaralaqueseexigeenlaobradearte:casi unacatarsiscuyapurificaciónliberaencuantoelotroesensuciado,infectadoconlamueca tormentosa.Indagarsobrelaconexiónentrelapresentaciónestéticayelorigendelaculpay malaconcienciaesgrimidosporNietzsche,enlaGenealogíadelamoral.Unescritopolémico (1887/2016), corresponde al objetivo de este breve ensayo. Se comparará, además, la propuestanietzscheanaconlaexpuestaporFreudenElmalestarenlacultura(1929/1979). Seintentaráevidenciarquelamanifestacióndelacrueldadestáíntimamenterelacionadacon la expectación estética, lo que articula el origen de la culpa y la mala conciencia no solo mediantelarelacióndeudor-acreedor,sinotambiéndesdelapuestaenescena.Endefinitiva: evidenciarlavisibilidadperformativadelindividuocomogoceprimigenio.Porestosmotivos, se ejemplificará con el análisis de la obra literaria de Franz Kafka, específicamente consunovelacortaEnlacoloniapenitenciaria(1919/1971).

Contreras Sánchez, Andrés Francisco

andres.contreras@udea.edu.co

UniversidaddeAntioquia

Colombia

Lo extraño (das Fremde) y la extrañeza (die Unheimlichkeit) en el acontecer de la enfermedad

Enlaliteraturafenomenológicareciente,laenfermedad(Illness)hasidocaracterizadacomo una experiencia disruptiva, que cambia de manera profunda y radical las relaciones de sentidopreviamenteestablecidasporelsí-mismoconsupropiocuerpo(Leib),conlosotros y con el mundo vivido (Lebenswelt) en general, por lo que demanda una readaptación y reconfiguración de sentido, tanto en el nivel afectivo-corporal como en el nivel narrativo (Carel,2016;Geniusas,2020;Leder,1990;Toombs,1992).Laconferenciaseproponeindagar sobreel lugarqueocupael problemade lo extraño (das Fremde),planteado porBernhard Waldenfels en su obra (2000, 2015), en el debate fenomenológico y hermenéutico contemporáneosobrelaextrañeza(dieUnheimlichkeit)enlaenfermedad,entendidacomo unfenómenoafectivototalizantequemodificaelser-en-el-mundodelapersonaenfermaen suconjunto. Partiendo deuna breve exposiciónsobre el problemade losestadosafectivos fundamentales y del carácter existencial de la enfermedad en Heidegger, se examinan las posiciones de F. Svenaeus (2001, 2011, 2013), M. Ratcliffe (2008, 2017)y H. Carel (2016). Mientrasqueestosautorescaracterizanextrañezacomounfenómenoquesepresentaenel planodelsentidoyqueloreconfigura,Waldenfelslacaracterizacomounacontecermucho más radical, queexcede toda esfera desentido yque se da antes de la relaciónintencional mismaydetodacomprensióndealgocomoalgo.Laconferenciaafirmaquelaexcedenciade sentido a la que alude Waldenfels cuando trata de lo extraño o extranjero (das Fremde) constituyeunrasgopropiodeldesasosiegoqueseexperimentaenlaenfermedad,porloque supropuestaenriquecelosdesarrollosdelosautoresantescitados.

Correa, Felipe

fecorrea@uchile.cl

UniversidaddeChile

Chile

La filosofía indígena desde la filosofía académica latinoamericana

Sebuscadarcuentadeloqueenladiscusiónfilosóficalatinoamericanasehaentendidoen lasúltimasdécadaspor“filosofíaindígena”.Paraestefin,serealizaunmetaanálisisapartir de una revisión sistemática de los artículos académicos que mencionan categorías conceptualesvinculadasaaspectosnoéticosdeloindígena,considerandounabasededatos compuesta por las revistas latinoamericanas indexadas al catálogo SCOPUS en el área de filosofía.Teniendoencuentaelmaterialcontenidoen42revistasacadémicasentre1984y 2023,seobservóqueuntotalde142artículosmencionanalmenosunavezconceptoscomo conocimiento/saber indígena, cosmovisión indígena, pensamiento indígena, filosofía/sabiduríaindígena,yvaloresindígenas,uotrasdenominacionessimilares.Apartir de esta sistematización, se presenta una propuesta de ordenamiento de las categorías asociadas a lo indígena señalando los principales desafíos conceptuales que reviste la propuestadeunafilosofíaindígenalatinoamericana.

Correia, Adriano

adrianocorreia@ufg.br

UniversidadeFederaldeGoiás/SociedadeInteramericanadeFilosofia(Vocal)

Brazil

Sobre o mal como um fenômeno de superfície: a crítica de Arendt a Kant

EmsuaobraEichmannemJerusalémHannahArendtindicanosubtítuloqueestáafazerum relatosobreabanalidadedomal.Emboranãotenhadesenvolvidoesseconceitonolivro,ele foiumdospontoscentraisdapolêmicaqueseseguiuaolivroesetornouumdosconceitos filosóficosmaisconhecidosdopúbliconãoespecializado.Arendtparecenãotersedadoconta das implicações filosóficas do texto quando inicialmente empregou a expressão. Em suas reflexõessubsequenteselarevelatersedadocontadequehaviaalgomaisenvolvidodoque simplesmente nomear um fenômeno. Anoção deummal desarraigado perpetrado porum indivíduosemqualquermotivaçãoespecíficacorrelataaosmalesextremosquedesencadeou contrariaria a bem assentada noção nahistória dafilosofiamoral dequeomal écometido pelocairemtentaçãodasinclinaçõesoupelacegueiraprovocadaporpaixõescomoainveja e a ira. Arendt encontrou na obra de Kant, pela qual nutria especial admiração, o exemplo paradigmáticodessacompreensão,notadamentetendoemcontasuanoçãodemalradical. Arendthaviaempregadoanoçãodemalradicalem"Origensdototalitarismo"paradesignar ummalextremo,ilimitado.EmboramencioneKant,seuempregodotermoébastantedistinto daquele feito pelo filósofo. Após "Eichmann em Jerusalém" ela se volta para esta noção kantianaparaindicarsuadificuldadeparaexplicarperpetradorescomoHitlereEichmann. NessaapresentaçãoexplorareiacríticadeArendtaKantapartirdocontrasteentreasnoções demalradicaledebanalidadedomal.

scorti@um.edu.uy

UniversidaddeMontevideo

Uruguay

La necesidad y los peligros de "llegar a ser un individuo" según Kierkegaard: la aceptación y la renuncia de sí mismo

Enestaexposiciónpropongoquelavisiónkierkegaardianadelaindividualidaddelhombre, analizada de manera fiel a su autor y en su perspectiva existencial, no solo destaca la subjetividaddelhombresinotambiénquereconocelospeligrosquepuedentraerunmodo devidaquesefundamentesoloenestadimensióndelserhumano.Partiendodelproblema de la masificación del hombre como pérdida del yo, Kierkegaard propone la elección de sí mismo de manera consciente como la solución para no caer en la desesperación de la inconsciencia. Esto se fundamenta en la constitución del yo como una relación que se relacionaconsigomismayquedebeautodeterminarsepuestoqueestáencontinuodevenir. Parallegarasersímismo,entonces,elhombredebeaceptarseasímismo,perosisuyoesla raízdefinitivadesumododeexistencia,dichohombrecaeenloquellamaladesesperación “hermética”,similaralsolipsismo,enelcualelindividuopuedeperderseenlaarbitrariedad de su imaginación. La respuestaque proponeKierkegaard a ladesesperaciónno estáenla sola racionalidad del individuo sino enla fe, que implica unsalirse de sí, unrenunciar a sí mismo, para apoyarse en el fundamento último del yo: Dios. Analizaré el alcance y los problemas de esta propuestas, a la vez que las consecuencias que tendrían cuando se considereladimensiónintersubjetivadelhombre,teniendoencuentalodesarrolladoacerca del amor por el mismo autor. Estaperspectivatambiénayudará,demanerasecundaria,aesclarecerdoscosas:elhechode queSorenKierkegaardhayasidonumerosamentecatalogadocomounautorsubjetivistapor unos, como también las razones de por qué haya sido difícil ser defendido de estas acusaciones.

Costa, Jefferson

Marx e a técnica

Apesquisadestina-seatualmenteainvestigarospressupostosdeumafilosofiadatécnicaem Marx.Paraisso,debruça-senaliteraturabrasileira,porRomero(2005),esegueinvestigação em obras marxianas como O capital (Marx, 2017) e o Capítulo VI (Marx, 2022), além de comentários por Postone (2014). Tendo em vista a quê o trabalho destina-se, o trabalho também justifica-se a esclarecer e contribuir à pesquisa marxista sobre o problema da técnica.Acercadosrecursosmetodológicos,utiliza-sepesquisabibliográficadasobrasacima citadasedométodocomparativo.Osobjetivosobtidospelapesquisaemcursosãoosaqui presentes: os esclarecimentos, em Marx, da obra de Romero, e outros desdobramentos do sentido de técnica em Marx. EmboraoproblemadatécnicanãoexistaformalmenteemMarx,essaconstruçãoéapontada porRomero(2005)parademonstraramaquinarianagrandeindústria.EmOcapital,Marx demonstracomoamanufaturavemaseropontoprincipalqueprenunciaasrevoluçõesque ocapitalestaráprestesafazer.ParaPostone(2014),amanufaturacompreendeaaberturaà produçãomecanizadaemgrandeescala,tendoemvistaquedemarcaumlimiteaocapital,e que também desemboca em uma revolução dos meios de produção. É o momento que o capital‘sente’anecessidadederevolucionarascondiçõestécnicasdoprocessodetrabalho. Marx chega, assim, à grande indústria, em que o modo de produção capitalista passa a ser mediadopelaadesãodasmáquinasaoprocessodetrabalho.Essemomentoécrucialparaa filosofiadatécnicamarxista,umavezquesepodecompreenderatransiçãodamanufaturaà maquinaria como uma ‘necessidade técnica’ do capital, quando o modo de produção capitalista,aosentiranecessidadedeinstituirumanovarevoluçãonoprocessodetrabalho, necessita, por conseguinte, aprimorar a técnica de trabalho. Em linhas gerais, portanto, a pesquisa tem encontrado uma dualidade na compreensão da técnica em Marx:primeiro existe ‘técnica’porcompreender o que estruturao processo de trabalho.Nessesentido,atécnicaseriaconcebidacomo‘meiosparafins’.IstoéoqueRomero traçará: técnica como artefatos técnicos de manuseio do trabalho, como a maquinaria. O segundocaráterdetécnicapodesercompreendidocomoaquiloqueMarx(2017,p.420)se referiucomo‘leitécnica’,quepermitecompreenderquetécnica,nalógicadaimanênciado capital,tambémdizrespeitoaosimpulsosrevolucionáriosquepreconizaramtécnicascomo subsunçãorealemais-valorrelativo.

Costa, Solange

solange@phb.uespi.br

UniversidadeEstadualdoPiauí

Brazil

Emancipação e subjetividade: A mulher segundo María Zambrano

La vida fue adoptada como categoría a partir de finales del siglo XVIII, esto implicó un desplazamientoenelenfoqueconelqueseclasificabalanaturalezaquediolugaralcampo de la biología. La biología, por su parte, ha planteado diferentes perspectivas sobre su entendimiento;losavancesenestecampoduranteelsigloXX,comoeldescubrimientodela estructura molecular del ADN y el paradigma del código genético, provocaron grandes cambios conceptuales. Estos llevaron a la problematización de los principales aspectos ligadosalosorganismosvivosentemascomo:formasdevida,adaptación,evolución,especie, medioambiente,comportamientoybioética.Elestudiodelosmismosfuellevadoadelante porlaFilosofíadelabiología.Lamisma,produceydesarrollapensamientofilosóficoapartir de los resultados y métodos de las ciencias biológicas. El estudio de la vida es una materia en constante movimiento, la actualización en biología serácada vezmás rápiday, poreso yenla mismamedida, la discusiónfilosófica será más necesaria.Enestesentido,elcontextoactual(cambioclimático,ecocidios,pandemias,etc.)es muestra de ello. Lacienciaesunaactividadqueconsisteendosepisodiosinterdependientes,unoimaginativo ycreativoyelotrocrítico.Lafilosofía,aúnaambos,eselartedeformar,inventaryfabricar conceptosconactitudcrítica.Porlotanto,podemospensarenellacomounaauténticacaja deherramientasparalapromocióndelpensamientocientífico.Durantelainfancianuestra capacidad creativa, de invención y transformación de nuestro entorno está en su máxima potencia.Ahorabien,eslaeducaciónlaencargadadegeneraroportunidadesparaquetodos: niños, niñas y jóvenes puedan potenciar sus intereses y pensar por sí mismos. El objetivo generaldeestetrabajo(de)mostrarqueesposibleynecesarialacreacióndeuncurrículum deenseñanzadelascienciasinnovadorparaelespacioáulicoquepromuevaelpensamiento autónomoypermitaalosestudiantes,desdeunaperspectivafilosóficadelaenseñanza,dar cuenta de sus ideas acerca del mundo, descubrir nuevas formas y niveles de análisis en el entendimientodelfenómenodeloviviente.

Costa Leandro, Renato

renatoleandro@usp.br

UniversidadedeSãoPaulo

Brazil

O espírito poético no labirinto da forma impura: Goethe e Schiller sobre a unidade do “Meister”

GoetheeSchillertrocaramcercade140cartassobreoromance“Osanosdeaprendizadode WilhelmMeister”(1795-1796),asquais,alémdedocumentarememdetalhesseuprocesso de composição e suas etapas de publicação, contêm reflexões e sugestões significativas de Schiller sobre o desenvolvimento e sentido da narrativa, elaboradas a pedido do próprio Goethe. A despeito da discussão mais polêmica em torno da participação de Schiller no “Meister”, a saber, se suas sugestões foram ou não seguidas por Goethe na versão final da obra,repousanoâmagodacorrespondênciaapreocupaçãodopoeta-filósofocomaformado romanceesuaunidade.AprincípioumproblemaquepareciapreocuparapenasGoetheem seuateliêpoético,nãodemorouatéqueSchiller,nopapeldecrítico,reconhecesseumcerto caráterlabirínticodoromanceàmedidaqueenfrentavaseusmanuscritosebuscavaassimilar seusentidoenquantoconjunto.Estimuladosporessapreocupaçãoemcomum,acooperação entreGoetheeSchilleratingeumpontosignificativo:se,porumlado,seimpõeanecessidade deresolverosimpassescomposicionaisdessaobraemparticularparafinalmentearrematála de acordo com suas exigências internas, sendo a questão da forma e da unidade o fio condutordacrítica,poroutro,oproblemasobrepõe-seàconsideraçãodaobraemsieavança em direção à tentativa de trazer à luz certas leis da composição poética, à especulação normativa acerca da teoria dos gêneros literários. Trata-se, portanto, do esboço dos fundamentosdeumdesenvolvimentoteóricoeprático,oqualseriaaseguiraprofundadono âmbitodasdiscussõessobre“Fausto”e“Wallenstein”,culminandonoensaio“Sobrepoesia épica e dramática”, escrito por ambos em 1797. A comunicação buscará reconstituir o percurso crítico entre Goethe e Schiller em relação à forma e à unidade dos “Anos de aprendizado”, evidenciando seus impasses na consideração da obra em si e do romance enquantogêneropoético,bemcomosuasconsequênciasnoâmbitoespeculativodaépoca.

Crissiuma, Ricardo

r_crissiuma@yahoo.com.br

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul

Brazil

O interesse por emancipação na teoria crítica de Axel Honneth: da formação da identidade social às disputas pelas interpretações normativas

Pormaisqueassumatersubmetidosuateoriacríticaaalteraçõeseajustesprofundos,Axel Honnethnãoconcedequetenha,aqualquertempo,abertomãodovínculoentrecríticasocial eemancipação.Estaintransigêncianadefesadestetraçodasuatrajetóriadequatrodécadas remontacertamenteàmaneiracomoHonnethcompreendeateoriacrítica.Aorevisitarseus textosdedicadosareconstruirolegadodateoriacrítica,daCríticadoPoder(1986)atéExiste um interesse por emancipação? (2017), constatamos que o vínculo entre crítica social e emancipaçãoédefendidoporHonnethcomoocerneeodiferencialdestatradiçãointelectual. Acompanhar,portanto,asdiferentesformasdecomoHonnethcompreendearelaçãoentre críticaeemancipaçãoé,aomesmotempo,apreenderascambiantesmaneiraspelasquaisele concebeuateoriacrítica.Tomandoacorrelaçãoentrecríticaeemancipaçãocomoparâmetro, procurareimostrarqueatrajetóriadeHonnethpodeserdivididaemtrêsfases,assínteses reconstitutivasdecadaumacomporãoaspartesdestaapresentação:I)naprimeira,todoo esforço consiste em mostrar que o fundamento da emancipação não está no plano do trabalho,masnoplano,maisprofundo,daformaçãodaidentidadesocial(1980-1992).II)na segunda,trata-sedeverificaroimpassecomqueHonnethseconfrontaaoadmitirqueuma emancipaçãocolocadanaidentidadesocialdependeexcessivamentedeumanormatividade retirada de uma antropologia social que não faz jus ao caráter histórico da formação dos sujeitos;(1992-2000);III)naterceira,busca-semostrarcomo,lastreadoemumaontologia social retirada de Dewey e Hegel, Honneth decide colocar a emancipação no processo de resistênciaesuperaçãodainterpretaçãounilateraldenormasjáestabelecidasnaintegração social das sociedades contemporâneas – unilateralidade que marginaliza interesses e carecimentosdecertosgruposdesfavorecidos(2000-).Ofinaldaapresentaçãoserámarcado por um balanço do que se perde e do que se ganha ao se transitar de uma emancipação calcada na formação de identidade social para uma emancipação baseada no combate a interpretações normativas unilaterais – reservarei para este momento uma contraposição entreasleiturasdeHonnethdeConhecimentoeInteressedeJürgenHabermasnoCríticado Poder,enoExisteuminteresseporemancipação?

Cristobo, Matías

matiascristobo77@hotmail.com

CONICET

Argentina

Democracia, estética y libertad en la filosofía práctica de Juliane Rebentisch: tentativas desde el pensamiento de lo político

LatradicióndelaTeoríaCríticaligadaalInstitutodeInvestigaciónSocialdeFrankfurthasido frecuentemente periodizada teniendo en cuenta las sucesivas generaciones de pensadores quelaanimaron.Desdeesterecortetemporal,lallamada“tercerageneración”delaTeoría Críticarenovósusprincipaleslíneasdeinvestigaciónincorporandoalatradiciónalemanade pensamiento los desarrollos del posfundacionalismo francés. En esta misma línea, una representante de la “cuarta generación”, Juliane Rebentisch, encuentra en las teorías de Claude Lefort, Jacques Rancière y Jacques Derrida, nuevas formas de abordar problemas propios del idealismo alemán, tal como el de la apariencia estética, en su vínculo siempre conflictivoconlapolíticademocrática.Proponemoscomoobjetivodenuestrotrabajoponer demanifiestotantolatesisdeRebentischaesterespecto,comolasfuentesprincipalesque nutren su propuesta en lo concerniente a una reinterpretación del fenómeno actual de la estetización de la política. Luego de este desarrollo, y tomando ahora un conjunto de elementos de la filosofía política de Miguel Abensour, sugerimos una interpretación alternativadelademocracia.

valdicley12bambuchatrabs@gmail.com

BRANCURA, BRANQUITUDE, BRANQUIDADE E A FILOSOFIA POLÍTICA BRASILEIRA

Nocenáriobrasileiro,observamosaexistênciadeumaorganizaçãocontínua,masnãolinear, acerca da formação da brancura no meio filosófico-político. Isso remete, por exemplo, ao processodeformaçãoesustentaçãodoracismoaoconstruirpositividadesparaosbrancose negatividadesparaosnão-brancos(NASCIMENTO,2016).Abrancuraseconfiguracomoum sistema étnico-racial que se organiza pelo fenótipo ligado às identidades raciais brancas enquantoformasideológicaseinstitucionais.Talsistemaacarretaumentendimentodeuma supostasuperioridadeposicionaldaspessoasbrancas,demodoqueissopauta,socialmente, aexperiênciadosprivilégiosdestasemrelaçãoàspessoasdeoutrascaracterísticasétnicas. Asupostasuperioridadeposicional,acarretaasmarcasdasopressõesgeradascomomodus operandi,oqualdenominamosdedelíriocolonial,ouseja,asupostasuperioridaderacional europeiaenquantoimposiçãodeumprojetouniversalizantedossaberesbaseadosemseus eixosdeproduçõesepistemológicas,corpóreos,imagéticos,filosóficosepolíticos.Importante destacarqueBranconãoéumtermoestático.Devesersituadogeograficamente.Comoum termo não estático, evoluiu e ganhou facetas mais atuais. Os estudos étnico-raciais contemporâneos destacam a branquitude e branquidade como duas características das identidadesbrancasnomundo.Aprimeira,dizrespeitoàpossibilidadedeumacriticidadede pessoas brancas acerca de sua condição étnico-racial. A segunda, refere-se à ausência proposital, ou não, desta criticidade. Enquanto uma se reconhece no processo de opressão discriminatória,aoutrasequeradmiteaexistênciadetalopressão.Destarte,segundoMills (2023), dentro de um panorama de discussão filosófico-política, faz-se necessário um reconhecimentodoracismoenquantoumsistemapolíticodesupremaciabrancaglobal.Mills apontaqueafilosofiaéamaisbrancaentretodasasáreasdahumanidade.Percorremosmais de2milanosdehistóriadafilosofiaenãoencontramosmençãoaoutratipologiadefilosofia que não seja euroocidental. Ele explica isso de acordo com a teoria do contrato racial organizadodesdeamodernidade.Apartirdisso,entendemosqueessaestruturafilosóficaé também uma estrutura política branca, tendo em vista que há uma política de próbranqueamentoemvigorhálongotempo.Ditoisto,nossoescopoconsisteemtrazeralgumas problematizações acerca da formação e da continuidade filosófico-política brasileira, pautando-nos sob uma perspectiva analítica étnico-racial crítica. De modo específico, tratamos, em primeiro lugar, de a) esclarecer o que são a brancura, a branquitude e a branquidade;emsegundolugar,destacamosb)aformaçãofilosófico-políticabrasileira;eem

terceiro lugar, c) relacionamos como os pontos anteriores se interseccionam no Brasil. O trabalho visa romper, obliterar, aniquilar o pacto social de cumplicidade entre pessoas brancas na Filosofia, na Política e nos demais CIStemas filosóficos notavelmente branqueados.

DE FIGUEIREDO, VINICIUS

berlendis.figueiredo@gmail.com

UniversidadeFederaldoParaná

Brazil

Reflexão pura e reflexão objetiva na recepção da filosofia clássica alemã na USP (1960-1980)

Oobjetivoédiscutirasprincipaiscaracterísticasdarecepçãodafilosofiaclássicaalemãde KantaMarxnodepartamentodefilosofiadaUSPapartirdadécadade1960,revisitandodois de seus protagonistas: José A. Giannotti e Gérard Lebrun. Examinando a apropriação diversificadaquecadaumdelesfezdoconceitodeReflexão(instituídoprimeiramentepor Kant e com sabida posteridade no pós-kantismo), procurar-se-á refazer as linhas de força atuantes no departamento de filosofia da USP que, procedendo dessa matriz teórica, resultaramemredefiniçõesacercadasrelaçõesentrefilosofia,política,sociedadeecultura duranteoperíododadistensãoeredemocratizaçãodopaís.

APORTES DE KANT AL PROBLEMA FILOSÓFICO DE LA LIBERTAD

Para Kant, la razón en su pura actividad, sin el soporte de la sensibilidad, no es sino una funciónsintéticatotalizantequedesembocaenlas“ideas”.Estasúltimas-alma,Dios,libertadhansidoelobjetotradicionaldelafilosofía.Sinembargo,ellasnosonmásquefuncionesdel conocimientoestructurado,sinrealidadontológica,puestoquesemuestrancomounsimple productotranscendentaldelarazón.Encuantoaltérmino“trascendental”hayquedistinguir sus dos significados para Kant. Por ejemplo, la subjetividad es trascendental en cuanto condicióndeposibilidaddetodaexperiencia.Perouna“idea”es“trascendental”porelhecho de no tener ningún correlato adecuado en el mundo fenoménico. Ella es un concepto “trascendental” del entendimiento por cuanto este, empujado por una necesidad interna, trabajaaisladodelaintuiciónyseeleva“másallá”detodaexperienciasensible.Dadoqueel hombreeselúnicoquetienelascondicionesdesupropioconocimientoyquenoconocemos jamás lo absoluto, “la cosa en sí” sino solamente la manera como se presenta a nuestra concienciay, dado queelconocimiento, porserhumano ysometidoa las estructurasde la subjetividad,elconocimientonoserámásquefenoménico.Elconocimientodeloabsolutose nosmuestraporconsiguienteimposible.Porquelas“ideas”notienenrealidadobjetiva.Esta realidad “nouménica” permanecerá pues, siempre inaccesible al conocimiento humano. Aunqueincognoscibleparalarazónteórica,larazónprácticalapuedehaceraparecercomo realización moral.

Así, Kant distingue entre la libertad empírica, que está limitada por las condiciones materialesylasleyesnaturales,ylalibertadtrascendental,queserefierealacapacidaddela razónparadeterminarlavoluntadindependientementedelaexperiencia.Estaúltimaesla basedelaautonomíamoralylaresponsabilidadética.Laverdaderalibertadparaélnoesla capacidaddehacerloqueunoquiera,sinolacapacidaddeactuarsegúnleyesqueunomismo se da, es decir, la autonomía. Esta noción de libertad se expresa a través del concepto de imperativocategórico,queeslaleymoraluniversalqueunoseimponeasímismo.Lalibertad es,pues,lacapacidaddeactuardeacuerdoconlarazónylamoral,enlugardeseresclavode los deseos o impulsos. Kantargumenta que la libertad es unpostulado de la razónpráctica. Aunque no podemos conocer directamente la libertad, debemos suponer que somos libres para poder actuar moralmente. La moralidad presupone la libertad;si no fuéramos libres, no tendría sentido hablarderesponsabilidadmoral.SegúnKant,lalibertadesunacondiciónnecesariaparala

responsabilidad moral. Solo los seres libres pueden ser considerados responsables de sus acciones.Estosignificaqueparaquehayamoralidad,debemosasumirquelossereshumanos soncapacesdeactuarlibremente,enlugardeestarcompletamentedeterminadosporcausas externas.

Estosaportessonfundamentalesparalacomprensiónactualdelalibertad,particularmente enelcampodelaética.Suenfoquesitúalalibertadenlacapacidaddeauto-determinación moral.

luizpcichoski@yahoo.com.br

UniversidadeFederaldeMatoGrosso

Brazil

Shared Intentions as Individual Conditional Intentions

In this talk, I intend to discuss the conditional intentions necessary for the execution of collective actions. My main target of evaluation is reductive views that endorse the methodologicalclaimthattherelevantmentalentitiesinstantiatedincollectiveactionsare bestunderstood intermsof the properties andconcepts alreadyavailable inour standard theoriesofindividualintentionandaction.Themostpopularversionofthiskindofproposal is advanced by Michael Bratman. On these proposals, collective intentionality is defined as the interrelation of attitudes possessed by the individual agents engaged in the collective action. Conditional intentions seemtobetheconstituentsoftherelation,assumingtheform:“IwilldoXgiventhatyouwill doY”instantiatedforeverymemberofthecollectiveentity;whichimpliesthat“Youwilldo YgiventhatIwilldoX”.However,thisstructurehasafatalflaw.Itopensuparegressthat mightbeclarifiedinthefollowingway:“IwilldoXgiventhatyouwilldoY,butyouwilldoY giventhatIwilldoX,butIwilldoXgiventhatyouwilldoY,butyou...adinfinitum.”Giventhis regress, there is no possible rational way for an agent to deconditionalize this kind of conditionalintentionformedintheattempttoperformacollectiveaction.Tomoveforward andexecuteherparticularcontributiontothecollectiveaction,itseemsnecessarythatone of the individual agents engaged in the joint endeavor ignores the rational constraints imposedbythiskindofconditionalintentionandintendstoXwithoutthesatisfactionofthe conditionexpressedbyherconditionalintention(thattheotheragentdoesY).Thisisavery odd implication for the individualist view of shared intentions since it means that every collectiveactionisundertakenduetotheirrationalneglectof(atleast)oneoftheindividual agent’s conditional intention. I will argue that this problem only arises from the standard analysis of coordination problems based on a game-theoretic framework. Bratman’s and Velleman’s individualistic accountsforsharedintentionsbypassthiskindofproblemwhentheychangethecondition from the proper execution of other agents’ actions to the other agents’ intention to the collective endeavor (not the intention to do their parts). Besides solving the coordination problem by more precisely identifying the conditions of conditional intentions present in sharedintentions,thepresentanalysisalsosolvestheproblemofAlfonseandGaston,who wereunabletowalkthroughadoorwaybecauseeachofthempolitelywaitsfortheotherto

gofirst.Aconditionalintentionlike“IintendthatweJ[jointaction]ifyouintendthatweJ”is easiertodeconditionalizeandprovidesasolutionfortheproblemof“whogoesfirst?”.

irisf.uribe@gmail.com

UniversidadeFederaldoMaranhão-UFMA

Brazil

Interculturalidade e humanismo em Raúl Fornet-Betancourt

Estabrevecomunicação,pensadaparaoXIXCongressoInteramericanodeFilosofia(SIF)eo V Congresso da Sociedade Filosófica do Uruguai (SFU); é um convite para se retomar a pergunta pelo humanismo, essencialmente um humanismo possível, intercultural, consistindoemdialogarcom,eentre,asdiversasformasdecompreenderosentidoeofim dohumanoàluzdeRaúlFornet-Betancourt.Aperguntapelatransformaçãointerculturaldas diversasconcepçõesdoserhumano,motivaoutrasquestões:comoseconfiguramosrecursos essenciais de um humanismo que possa ser chamado intercultural? De que maneira sua interculturalidade real, pode oferecer uma alternativa universalmente compatível ante a grave crise de sentido que faz estremecer as sociedades atuais? Diante dessas e de outras reflexõesvitaisnãohácomofugirdodesafiodeum“humanismointercultural”queparaalém deresponderaodesafioculturaldaglobalizaçãoemnossopresente,queira,essencialmente mostrarcaminhosquetornempossíveisarealizaçãodepertençasculturaisconcretas,e,além disso, ter claro que isso requer renunciar a qualquer fixação etnocêntrica na realização do próprio, para tentá-lo justamente no processo de abertura ao Outro. O “humanismo intercultural”nãoseconcebenemcomoumanovaideologia,nemcomoumavisãodomundo, mas como um processo de aprendizagem. O perfil desse novo humanismo exige-nos uma aprofundada reflexão. Todavia, essa reflexão deve efetivamente partir das formas contrahegemônicasdepensar,caracterizantesdafilosofialatino-americana,odiálogocomnossas circunstâncias,sobretudoasfilosofiasdepovosoprimidos,invisibilizadosesilenciados,quer corrigir os equívocos do pensamento eurocentrado sobre as terras ameríndias e os povos originários e, também, sobre os povos sequestrados, escravizados e trazidos para estas terras,desterradosesubmetidosàaculturação.Infere-se,pois,nãosermaispossívelexcluir aAméricaLatinadahistóriadahumanidade,aocontrário,éurgentesuperarmosaideiade que o pensamento e as soluções construídas por esses povos invisibilizados, apagados são mitologia,conceitoquesubjugaessaconstruçãofilosófica-culturalemrelaçãoàracionalidade europeia.Ahistóriaúnicadoscolonizadoresnosconvidaparaumanovaleitura.

Dall'Agnol, Darlei

ddarlei@yahoo.com

UniversidadeFederaldeSantaCatarina

Brazil

Por um Modelo Integrado de Medicina

Nodebateatualsobreosfundamentosfilosóficosdamedicina,destacam-seduascorrentes principais: a Medicina Baseada em Evidências (MBE) e a Medicina Centrada no Paciente (MCP). Nossa proposta é mostrar a congruência possível entre esses dois enfoques e construir um Modelo Integrado de Medicina (MIM). Para alcançar este objetivo, reconstruiremos,primeiro,asprincipaiscaracterísticasdecadaumadasperspectivas.Desse modo,aMBEfundamenta-senosseguintesprincípios:(i)buscadasmelhoresevidênciasde pesquisascientíficas(bestresearchevidence);(ii)nosaberespecializadodosprofissionais da saúde (clinical expertise) e (iii) nos valores do paciente (patient values). Já a MCP é composta pelos seguintes ingredientes básicos: (i) a necessidade de explorar a saúde e a doença,mastambémaexperiênciadaenfermidade/mal-estar(exploringhealth,disease,and theillnessexperience);(ii)aconsideraçãodapessoacomoumtodo(thewholeperson);(iii) aelaboraçãodeumplanoconjuntodemanejodosproblemas(findingcommonground)e(iv) o melhoramento da relação entre o(a) paciente e o(a) médico(a) (enhancing the patientdoctor relationship). A seguir, procuraremos mostrar que apesar de alguns sustentarem a incompatibilidade entre essas abordagens, é possível aproximá-las e buscar a sua complementaridade. Para atingir essa meta, algumas questões fundamentais precisam ser respondidas:i)qualéanaturezadamedicina?Trata-sedeumaciência(oudeumconjunto deciências)oudeumaarteou,atémesmo,deumaconjugaçãoentreelascom,eventualmente, outros elementos (por exemplo, morais e éticos)? Quais os fundamentos metodológicos e epistêmicos da medicina? O que significa ‘saúde’ (e doença)? Trata-se apenas do funcionamentoadequadodossubsistemasdonossoorganismooudeumbem-estarcompleto (físico, mental e social)? Quais os tipos de ausências de saúde (enfermidades, doenças, desordens...)? Qual a natureza ontológica das doenças: são entidades ou processos? O que significa‘pessoa’?Emquemedidaum(a)pacienteéoudeixadeserumapessoa?Aautonomia ésuficienteparacaracterizá-la?Nossoobjetivoé,enfim,debateressasquestõesmostrando que,apesardealgunspontosincompatíveisentreasfilosofiasdamedicina(defato,aMBE parece usar um modelo biomédico reducionista e a MCP, um modelo biopsicossocial de pessoa), é possível argumentar pela possibilidade de complementaridade entre as abordagens. Para visualizar este novo enfoque da medicina, será apresentado o Modelo IntegradodeMedicinaeexplicitadaspelosparticipantesdamesaasnoçõesdesaúde,pessoa

etc.quesãopressupostas.Opropósitodamesa,porconseguinte,serámostrarqueaprática médicadeveguiar-sepelacientificidadedocuidadoepelorespeitoàpessoadopaciente.

Damasceno, Veronica

vmdamasceno@gmail.com

UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro

Brazil

Sensibilidades estéticas: notas sobre as aulas de Deleuze sobre a Pintura

Osexperimentosqueutilizamosmétodosestatísticosdetestedehipótesesestãosujeitosa dois tipos de erros, a saber: a rejeição de uma hipótese nula verdadeira (erro tipo I) e a aceitaçãodeumahipótesenulafalsa(errotipoII).Seesseserrosforemcapazesdeocasionar consequênciasdanosas,entãoelessãoconsideradosriscosindutivos,istoé,riscosderivados daincertezadosexperimentos.EmuminfluenteartigointituladoInductiveriskandvalues inscience,afilósofaHeatherDouglasdefendeque,emdecorrênciadoriscoindutivo,ostestes de hipóteses precisam considerar valores sociais e éticos quando as consequências das decisões científicas ameaçarem tais valores. Em seu trabalho, Douglas analisou estudos de biossegurançadepoluentesambientaispersistentespotencialmentecancerígenosemostrou que,seumexperimentodebiossegurança,realizadocommodelosanimais,estipularcritérios estatísticos demasiadamente rigorosos contra casos falsos positivos, quando ser resultado forextrapoladoparaaquestãodoníveldeexposiçãoseguraparahumanos,issoresultaráem umaregulaçãomaisfrouxacomefeitospotencialmentedanososparaaspopulaçõesexpostas ao agente bioquímico. O trabalho de Douglas deflagrou uma considerável polêmica em relação à responsabilidade dos cientistas e, em geral, o debate gira em torno de questões éticasepolíticasdedifícilequacionamento,comdiferentespropostascentradasemmedidas precautóriasdemaiortransparênciadosparâmetrosestatísticosempregadosnaspesquisas. Nesta comunicação, procura-se discutir a possibilidade de algum mecanismo de reparação dosdanoscausadosemvirtudedoriscoindutivo.Noâmbitodaanáliseegerenciamentode riscos, é bastante habitual a adoção de mecanismos de securitização como maneira de compensar, pelo menos materialmente, os indivíduos expostos a riscos. Se a mesma estratégia fosse empregada na experimentação científica, ela levaria à recomendação de algumtipodesegurocontraoriscoindutivo,comovalordasapólicesvariandoconformeas magnitudesdosriscos.Essaproposta,emboranãoresolvaadifícilquestãodaatribuiçãode responsabilidade pelos danos ocasionados, ao menos poderia desestimular pesquisas cujo risco indutivo é alto, além de servir como um mecanismo de reparação hoje em dia praticamenteinexistente.

Del Pozzo, Fernando

Liberdade e Vontade na Filosofia de João Duns Escoto

JoãoDunsEscotoéumautorquedispensalongasintroduções,umdosgrandesnomesdaAlta Escolástica,quededicouavidaafilosofia,tendocomissograndesucessoeêxito,epassando assim paraahistóriacomoo DoutorSútil, pelasua excelência,rigore sutileza ao tratar de todos os temas filosóficos com os quais se defrontava. E dentre a variedade de temas abordados na enorme obra do autor optamos por tratar aqui nesta comunicação sobre Liberdade e Vontade, tal qual o autor os compreendia. Na obra de Duns Escoto, encontramos uma profundidade teórica notável sobre a contingência, a qual ele elabora de forma significativa extrapolando as formulações de Aristótelesdemodoadefenderumarealteoriadacontingência,naqualampliaaindamaisa ideia aristotélica, pois (i)o ser é imutável (como em Parmênides), (ii)há uma sucessão de seres de modo diacrônico (como em Aristóteles), porém agora (iii) as não atualidades em cadamomentodoser,ouseja,aquiloqueelenãoé,existerealmentecomopossibilidade.Essa ideia de “contingência sincrônica” sugere que a realidade factual, em qualquer momento dado,poderiaserdistintadoqueefetivamenteé,subvertendoassimanoçãotradicionalde que todas as possibilidades reais devem ser necessariamente atualizadas. O autor avança com o argumento de que a existência do universo e suas leis, uma vez estabelecidas,devempermanecernão-contraditórias.Acontingênciasincrônicaofereceuma visão de um universo cujas leis são imutáveis após sua criação, mas não eram invariavelmente a única opção antes de sua instituição. Esta concepção conduz à noção de queacriaçãoéumatolivreeintencionaldavontadedocriador,queoptaporconcretizaro universodeumaformaespecífica,aindaqueoutrasformasfossempossíveissemincidirem contradição.

Ademais,aliberdadedavontadedocriadorsupremoécaracterizadacomolivreeabsoluta, aptaadesejarqualquerrealidadequenãoimpliqueumacontradiçãológica.Estaliberdade na criação reflete-se na liberdade humana, na qual a vontade humana é percebida como autônomaepreeminenteemrelaçãoaointelecto.Avontadenãoapenasdirecionaohomem em relação ao Sumo Bem ou ao seu oposto, mas também decide de forma autônoma, estabelecendo-se como a principal instância de decisão, suplantando as faculdades intelectuais.

Portanto, o autor não só reformula o conceito de contingência, mas também centraliza a vontade na esfera divinae humana, erigindo-a como o eixo fundamental da liberdade e da

moralidade.Estavontade,nãosubordinada,mascomplementaràrazão,orientaasaçõespara a virtude ou para o pecado, baseando-se na direção que a vontade livre escolhe perseguir. Assim,opensamentodeJoãoDunsEscotoressaltaaautonomiadavontadecomoumaforça primordialnaarticulaçãodaliberdade,tantonacondutadivinaquantonahumana.

Delgado Manteiga, Serrana

serranadelgadom@gmail.com

FacultaddeDerechoUdelar

Uruguay

El problema de la metanormatividad

Elproblemadelanormatividadinvolucraaquelloquedebohacer,loquetengorazonespara hacer;refierealoqueseconocecomorazónpráctica.Korsgaard(1996)poneénfasisenque las distintas teorías éticas abordaron el problema o la pregunta de la normatividad sin hacerlo del todo explícito. La cuestión normativa se contesta desde la primera persona porque la pregunta refiere a qué debo hacer. Aunque una parte central de la metaética siempregiróentornoalacuestiónnormativa,lapreguntanormativa,¿quédebohacer?fue objetodedescuidoporlasteoríasmetaéticasdominantesdelSigloXX.Lacuestiónnormativa involucra lo que se conoce como el punto de vista práctico.El punto de vista práctico es el punto de vista de quien hace juicios normativos, implica que el agente reconoce o juzga a algunas cosas como proveyéndole razones prácticas, valora algunas cosas como buenas o malas,valiosasodisvaliosas.Y,asuvez,queunjuicionormativoestéerrado(ono)depende de si resiste el escrutinio desde un set de valores que se adopta desde el punto de vista práctico. La metaética contemporánea ha reflexionado acerca de la cuestión normativa, a travésdealgunascorrientescomoelconstructivismometaéticoensusversioneskantianay humeana(Street,2008;Bagnoli,2022).Sinembargo,lacuestiónnormativanoestuvoenel ejedeldebatemetaéticohastaelfindelsiglopasado.Aldescuidarselacuestiónnormativa, tampocoseleasignólarelevancianecesariaalproblemadelametanormatividad,quehasido objetodealgunaexploraciónreciente(Plunket,ShapiroyToh,2019)Lametanormatividad implicaanalizarlosdistintosdiscursosnormativoscomolosoneldiscursodelamoral,eldel derecho,eldelosjuegos,eldelasfamilias,oeldeotrotipodeinstitucionesmenosformales, etc.,alosefectosdecompararlasnormatividadesdeesosdiferentesámbitos,susdiferencias ysemejanzas.Analizarsilanormatividadesúnica(Copp,2022),ocabehablardedistintos tiposdenormatividad,tantoensufuerza(robusta/sustancial;delgada/artificial)comoensu origen (excepcional o derivada). Esto es de importancia también en la configuración del problema moral. La teoría moral tiene que tomar en cuenta los propios términos del problemanormativoparalareconfiguracióndesupropioobjetodeestudio.

Di Castro, Elisabetta

elisadic@unam.mx

UniversidadNacionalAutónomadeMéxico

Mexico

Repensar la (in)justicia: libertad, igualdad y bien común

Desde la publicación en 1971 de Teoría de la justicia de John Rawls, -cuya propuesta es considerada una "revoluciónteórica"-,surgieronmúltiplescríticas ycontrapropuestas que han marcado el desarrollo del debate contemporánea sobre la justicia social. En éste sobresalennosólolascríticasinternasdentrodelpropioliberalismosinotambiénlascríticas externas desde diversas perspectivas teóricas y políticas, entre las que se encuentran los llamados“comunitaristas”.Enestasúltimasdestacan,aunque elpropioautornoestuvode acuerdoconesaetiqueta,lascríticasrealizadasporMichaelSandeldesdeeliniciodelosaños 80’s. En El liberalismo y los límites de la justicia, Sandel plantea que, al carecer de una concepciónadecuadadecomunidad,el"yo"deontológicorawlsianoconllevaunaconcepción liberal de justicia que es deficiente y un ideal de justicia incompleto. Si bien desde la publicacióndeestereconocidotextoelautorhacontinuadocondiversasreflexionescríticas alliberalismoyalasteoríasdelajusticia,enestapresentaciónnosinteresacentrarnosenel análisisdeunadesusúltimaspublicacionesenlaquerecuperamuchasdelasobservaciones quehaidohaciendoypuliendoalolargodelasúltimascuatrodécadas:Latiraníadelmérito que salió a la luz en 2020. Iniciaremoslaponenciarecuperandoalgunasdelasprincipalescríticasqueconsideranala propuesta rawlsiana una teoría insuficientemente igualitaria, como es el caso del acercamientodesdelaperspectivadelascapacidadesdeAmartyaSenyMarthaNussbaum, asícomoelcuestionamientodequelateoríadeRawlssecentreenlapreguntaporelquéde lajusticiayrelegueelproblemadelquiéndelajusticia,comoplanteaNancyFraser.Después pasaremos a analizar las críticas al concepto de libertad e igualdad en el contexto del neoliberalismoylacrisisde2008,comoelementoscrucialesdelcuestionamientoquehace Sandel a la meritocracia, la cual no sólo ha justificado las grandes desigualdades de las sociedadescontemporáneassinotambiénhaatentadocontraelbiencomúnyladignidaddel trabajo.Enestesentido,paraelautor,lasconsecuenciasdelaglobalizaciónydelaprimera crisis del siglo XXI, exige revisar el principio del mérito y preguntarnos si las posibles solucionesalosgrandesproblemasdenuestrotiemposeencuentran,porelcontrario,enla búsquedadelbiencomúnynoenlasclasificacionessocialesyafanesdeéxitoindividuales. Paraelautor,“Todaesperanzaderenovarnuestravidamoralycívicapasaporquesepamos entender cómo, durante las pasadas cuatro décadas, pudieron deshacerse tanto nuestros

lazos sociales y nuestro respeto mutuo”, y es a partir de este entendimiento que se puede plantearlaposibilidaddeunapolíticadelbiencomún.

Diab, Fernanda

fernanda.diab@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación-Udelar

Uruguay

“La tierra no se compra se hereda”: desafíos de una economía política republicana

Enunsistemainstitucionaldeinspiraciónrepublicano-democráticadebeserunimperativo regular la herencia como uno de los mecanismos de acumulación de la riqueza y causa de desigualdad.Particularmente,enlospaíseslatinoamericanos,laherenciadela tierracomo forma de reproducción y transmisión de poder y privilegio constituye uno de los núcleos durosdelampliopanoramadeinjusticiasquecaracterizananuestraregión.Latransferencia intergeneracional de riquezas afecta la libertad política, entendida como no-dominación, tantoaniveldeldominiumcomodelimperium.Elprimerorefierealámbitodelasrelaciones delasqueparticipanlosindividuosentresí,mientrasqueelsegundolohacealasrelaciones entrelosindividuosyelpoderdelEstado,sinembargoambasseencuentranestrechamente vinculadasyaquelasinstitucionespolíticascumplenunrolfundamentalenlasalvaguarda delalibertadcomono-dominaciónalregularyorientarlasprácticasdelosindividuos.Enel ámbito del dominium la herencia, principalmente de bienes, tiene efectos sobre su uso y disfrute para la mayoría de las personas. Mientras que en el ámbito del imperium la acumulacióndebienesvíalatransmisiónhereditariageneradistorsionesenlosmecanismos democráticos necesarios para la preservación de la libertad como no-dominación. En este contextolaapropiaciónyacumulacióndelatierraseráabordadocomounproblemapolítico desafianteparaeldiseñoinstitucionalrepublicano-democrático.

Diab, Fernanda

Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Udelar

Profesor/Professor

Presentacióndenuevamesatemática/Newsessioninscription

ferdiabster@gmail.com

Diaz, Leonardo

leonardodiazsd@gmail.com

AsociaciónDominicanadeFilosofía/UniversidadAutónomadeSantoDomingo

DominicanRepublic

Retos de la filosofia latinoamericana: Una perspectiva desde la Declaracion de Salvador de Bahia.

Durante los días 19 y 20 de abril del año 2017, un conjunto de filósofos iberoamericanos pertenecientes a distintas asociaciones defilosofíaeinstitucionesacadémicassereunieronenlaUniversidaddeSalvadordeBahía, Brasil, para constituir la Red Iberoamericana de Filosofía, un proyecto articulador de las distintas asociaciones de filosofía de España, Portugal, Brasil y AméricaLatinaconelpropósitodepromoverlafilosofíaenlenguacastellanayportuguesa.

Enelmarcodedichoencuentro,seredactólaDeclaracióndeSalvadordeBahíaafavordela filosofía que proclamaba una defensa de la actividad filosófica como ejercicio libre del pensamiento, escuela de libertad y escuela para la paz.

El propósito de esta presentación es analizar el concepto de filosofía que aparece en la declaración,asícomosusimplicacionesparaAméricaLatina.Seabordarálarelaciónentre filosofía y democracia a la luz del documento y como ambas: filosofía y democracia se retroalimentan. Al mismo tiempo, los retos que conlleva para la filosofía latinoamericana, la Declaración de Salvador de Bahía. Seanalizaráelrolquejuegalafilosofíacomopromotoradeformasdevidademocráticasyde losDerechoshumanos.

diazgena@gmail.com

UniversidaddelaRepúblicadelUruguay

Uruguay

La formación a través de la amistad: La Boétie y Montaigne

LaformaciónhumanaesunconceptotraídoapartirdelarelecturadelaFilosofíaantigua, griegayhelenísticoromanaapartirdelúltimoFoucaultydeP.Hadot.Laformaciónhumana se identifica con la filosofía como forma de vida, yproyecto ético político de vida buena, a partirdelcuidadodesídelosotros,inquietuddesíyautoconocimiento.MicheldeMontaigne forma parte de esa forma de entender la filosofía y sus Ensayos son un proyecto de autoformación,conocimientoycuidadodesí.Elcapítuloquetieneensuobralarelaciónde amistadconÉttienedelaBoétieesfundamental.Allítenemostambiénunaformadeentender la amistad como formación para la libertad. La amistad constituye una forma de "inservidumbre voluntaria" (parafraseando al gran libro de la Boétie). Los elementos que nutrenlaamistadyquelodiferencianaotrotipodeamor,segúnMontaigne,tienequever con la comunicación, conla exigencia paridad y con que es producto de la libertad y de la elección voluntaria. La interpretación montaigneana de la amistad se nutre de Platón, AristótelesydeCicerón,peronodejadeserporelloextremadamentesingular.Unafuerza inexplicableenelfondo,lehacedecirqueconlaBoétie"eramosamigosporqueeraél,porque erayo".Seborranloslímitesdelasubjetividadporquelaamistadlosensancha,loshaceser más, una amistad que comporta un desborde emocional que supera las definiciones dadas porlaamistadclásicaenelmundoantiguo.Lafuerzadelaamistadesunafuerzainexplicable producto de una atracción espiritual irrefrenable. Los Ensayos de Michel de Montaigne puedenserpensadoscomounejercicioespiritualperotambiéncomoeselugarqueelmismo autorseabrióenelinterior,apartirdelaformacióndadaporlapropiaamistadconLaBoétie, parapoderdecirseasímismotodo,entrarenunprocesodeautoconocimientoycuidadoque replicabaycontinuabadealgúnmodolaconversaciónconelamigo.SegúnBakewell(2012) en el lecho de su muerte, Montaigne no entiende el pedido del amigo la Boétie de que" le dejaraunlugar".Esellugarsimbólicodelaamistadydeundiálogobasadoenlalibertadque se prolonga en la relación consigo mismo en la experiencia del Ensayo. Si vamos a los fundamentosdel"Discursosobrelaservidumbrevoluntaria",paralaBoétielaamistadesuna formaderecordarnoslalibertadqueesnuestrapornaturaleza.Laamistadeslaformaético -política de la libertad.Yalo recuerda Chauí (2011), philíasurge enel pensamiento griego comoisotésphilotés,esdecir"estaramano",osea,nodeberlenadaanadie.Loquesepierde enrelaciónconeltirano,yloquenosrecuerdalaamistadesquenoledebemosnadaanadie,

quesolodebemosaprenderadecirno,asoltarlaservidumbrepueshemosnacidolibresy todaservidumbre,endefinitiva,esvoluntaria.

Domínguez Pesce, Agustín

agustindominguez@artes.unc.edu.ar

UniversidadNacionaldeCórdoba/CONICET

Argentina

Del experimento artístico a la libertad estética: la poética austera de Oscar Bazán, ¿una crítica a la pedagogía disciplinaria del conservatorio de música?

En esta ponencia me propongo pensar la poética musical de Oscar Bazán a partir de las nociones de experimento artístico y libertad estética desarrolladas en la filosofía de ChristophMenkeenloslibrosLafuerzadelarte(2013)yTeoríadelaliberación(2024).Me interesa poner a consideración la posibilidad de pensar el análisis inmanente de una obra musical desde estos conceptos que tienen en Menke todo un desarrollo filosófico. Este segundoesbozodejugarexperimentalmentedesdelosconceptosfilosóficosalaprácticadel análisis musical –el cual en la musicología histórica queda a menudo entrampado entre enfoques empiristas descriptivos, o analítico reconstructivos que no logran avanzar en la interpretacióncríticadelaobra–pretendeavanzarsobrelapoéticaausteradeOscarBazán. Obras de música electrónica como Parca, realizada en el Centro de Investigaciones en ComunicaciónMasivaArteyTecnologíaen1973,odemúsicainstrumentalcomoelCuaderno Austeras, compuesto entre 1975 y 1977 en el marco de los Cursos Latinoamericanos de MúsicaContemporánea(organizadosporGracielaParaskevaidisyCoriúnAharonián),sonen ciertosentidosedimentacionespoéticasdeciertasprácticasdelalibertadqueimplicanuna críticaalapedagogíatradicionaldelosconservatoriosdemúsicaentantorepresentantesdel paradigmadisciplinariodelamodernidadenAmérica.

Douglas, Antonio

sampaioramalho_ce@hotmail.com

UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte-UFRN

Brazil

SOCIEDADE, PSIQUISMO E DESEMPENHO: A “VIOLÊNCIA NEURONAL” COMO CONDUTA DE CONTROLE DO SISTEMA NEOLIBERAL NO PENSAMENTO DE BYUNG-CHUL HAN

A presente comunicação tem como objeto direto de investigação como é estabelecido o conceitode“violêncianeuronal”instauradopelofilósofosul-coreanoByung-ChulHan,aoque diz respeito a ideia de progresso, desempenho/produtividade, excesso de positividade utilizadoscomomeiodecontroledosistemasocioeconômiconeoliberalparacomasociedade contemporânea.Assim,iremosconsiderarespecialmenteoqueByung-ChulHanavaliacomo o que é a “violência neuronal” dentro dos mecanismos de controle da ideia neoliberal no mundo contemporâneo. Essa investigação se faz a partir de uma nova percepção que o filósofo sul-coreano tem do que foi proposto no século XX pelo filósofo francês Michel Foucault, ao que Foucault considera ser os modelos de controle, poder e disciplina pelo estadoparacomoindivíduo.Nestediapasão,Byung-ChulHanavaliaedispõequeosmodelos de controle anteriormente utilizados pelo capitalismo no século passado sofreram uma atualizaçãonomododecontroleaoindivíduonoséculoXXI.Talcompreensão,dizofilósofo sul-coreano, é conduzido pelo pensamento neoliberal, uma vez que na sociedade contemporânea a finalidade é aperfeiçoar os mecanismos de controle que subordina os indivíduosaumnovomododeviolência,queparaByung-ChulHan,situa-seaocampodos sofrimentos psíquicos. Estes sofrimentos psíquicos compõe o novo modo operatório do neoliberalismo,jáquenoaperfeiçoamentodosistemacapitalista,agoraaideiadecontrolese exibepelanoçãodasuperprodutividadeeumexcessodepositivismo.Dessemodo,ocontrole sedaránoâmbitopsicológico,pormeiodoexcessodeautodesenvolvimentoedesempenho doindivíduo.Essaideiaseconfiguracomoopostaaoestiloquecaracterizaomodeloadotado no Século XX, quando Byung-Chul Han alega ser o da negatividade, apontando como “dispositivos imunológicos” de defesa, dos quais os mecanismos do indivíduo são o de estranheza e isolamento daquilo que causa perturbação a ordem da sociedade disciplinar. Nesse ínterim, a sociedade contemporânea para Byung-Chul Han será constituída como o períododa“violêncianeuronal”domododeagirdosistemaneoliberal,jáqueoexcessode positividadeeasuperproduçãopartemdoparadigmadodesempenhocomodistanciamento dasociedadedisciplinar.Ouseja,aideianeoliberalcondicionaráosujeitoaserautovigilante. Portanto,paraByung-ChulHan,haveráumaperfeiçoamentodomodelooperantedosistema capitalistanoséculoXXI,diantedoqueeraevocadonoséculoanterior.

Duarte, Ramiro

ramirosduarte@gmail.com

UniversidadeFederaldePelotas-UFPel

Brazil

VIDA IMAGINÁRIA: UMA ABORDAGEM DO IMAGINÁRIO SARTREANO PELA

PERSPECTIVA DAS REDES SOCIAIS

OpresenteestudotemporobjetivoapresentaralgumasrelaçõesentreasteorizaçõesdeJ.-P. Sartre,emOImaginário,eousoderedessociaispelosindivíduos,naatualidade.Arelevância detaltemáticapodeserassociadaaousoconstantedetaisferramentasporpessoasnamaior partedomundo,bemcomocomosreflexosdetalusonasrelaçõesinterpessoaisenavida cotidiana. Este estudo pertence a um projeto maisabrangente que busca refletir acerca da teoriasartreanadamá-fé,presenteemOSereoNada,esuaspossíveisrelaçõescomauso feito das mídias virtuais em sua maioria. Pretendemos discutir como a imaginarização dos indivíduos por si mesmos e por outros tende a acarretar uma irrealização das vidas, da mesma forma que uma fragmentação das próprias vivências, que acabem sempre entrecortadas por câmeras e postagens, por curtidas e visualizações. Buscaremos mostrar comoasmídiassociaiseasdemandasprovenientesdelasdistorcemapercepçãodomundo em direção, justamente, à imaginarização da vida através de uma espécie de inversão da compreensãosartreanadaconsciênciaperceptivaedaconsciênciaimaginantee,emalguma medida,dasobreposiçãodestas.Talcompreensãopodeserabordadaporumexemplodado peloautor,naobracitada,noqualelerefereadiferençaentreapercepçãodeumquadroea imaginação referente ao conteúdo do mesmo: donde podemos traçar um paralelo entre a percepçãodeumasituaçãonomundoouaimaginaçãodestamesmaemumaredesocial.No mesmosentido,podemosbuscarelementosquevinculama“absorção”daconsciênciapelas redessociaiscomprocessosalucinatóriosedesonho,poisestasapresentamtantoelementos de irrealização e determinismo, da mesma forma que naqueles. Porém, para concluir, é precisoressaltarquetantoavidaimagináriacomoasmídiasvirtuaisestãopresentesnavida daspessoas,equesuaocorrênciapodeapresentar-sedemaneirasalutar,masaquitentamos apresentar alguns possíveis desvios e excessos, o que parece ser a realidade de muitas pessoasnosdiasatuais.

Dutra, Gabriella

gabriellasabatini33@gmail.com

UniversidadeFederaldeMinasGerais

Brazil

O pensamento como parte da produção de vida

O pensamento como parte da produção de vida

Gabriella Sabatini Oliveira Dutra

Inicio ao me interrogo sobre a incessante busca por uma ciência que diz de nós e, muitas vezes, nãose preocupaconosco. Pois enquanto buscamosossignificados das coisas jamais ficoutãoaparenteoquantoavidaseesvai. TomandocomobaseareflexãodeAntoninArtaud (2006, p. 01) sobre a cultura, afirmo que enquanto a ciência não se preocupar verdadeiramenteemserummododevida,continuaráseesforçando,emvão,paratraduzir essasmesmasvidas.Parapensarapossibilidadedeumaciênciaenquantoum“exercíciode vida” (ARTAUD, 2006) é necessário trazer o corpo para a cena O corpo, em geral, é representadoporsistemasdesignosculturaisexternosaele.Seriaocorpouma“facticidade muda”(BUTLER,2017,p.224)?OquepodeumcorpoéumadasquestõesdeSpinoza(2019), quepodeserrespondidaporumfluxoquepercorreoplanodeimanência.Umcorpoquese constituipeloencontrocomoutroscorpos:emumconstanteacontecer.Nãoconhecemoso fundodenossapotência,nemaspossibilidadesinfinitasdeafecções(SPINOZA,2019).Ede que se trata o pensamento? A possibilidade e a impossibilidade de pensar? Para Artaud (2006)pensarenvolveumacrueldade.Umatravessamentodetodavitalidade.Umaruptura consigoedesi.Comefeito,estetrabalhoprocurapensaropensamentocientíficodemodoa tocar na vida e assim alcançar um pensamento-ato, que tem relação com o que cada vida podeepodenão(AGAMBEN,2006). Comaspossibilidadesdevida,quecolocaempautao próprio viver e seus modos. Um pensamento ou um saber que se vincula a sua própria possibilidadeeprivação(AGAMBEN,2006,p.04).Apotênciadeexistir,agireconhecerépura potênciadepensar/atuarepensar/atuarnão.Oquepossodizeréqueopensarsempreestá conectado àquilo que é aparentemente seu inverso, o impensável, enquanto o corpo, ao incorpóreo, pois de fato trato de um pensamento e de um corpo que são mais do que coextensivos umaooutro, massãosimultâneose umasóemesmacoisa (SPINOZA, 2019). Umcorpo-pensamento que forma uma vida. Pois“Uma vida é a imanênciada imanência, a imanênciaabsoluta,elaépotênciacompleta,beatitudecompleta.”(DELEUZE,2002b,p.12).

Palavras-chave: Pensamento, corpo e vida.

Referências Bibliográficas

AGAMBEN, G. A potência do pensamento. Trad. Carolina Pizzolo Torquato. Revista do Departamento de Psicologia da UFF, v. 18, n. 1, jan/jun, p. 11-28, 20006.

ARTAUD,A.Oteatroeseuduplo.3ed.Trad.TeixeiraCoelho.SãoPaulo:MartinsFontes,2006.

BUTLER,Judith.ProblemasdeGênero:feminismoesubversãodaidentidade.RiodeJaneiro: Civilização Brasil, 2017a.

DELEUZE,G.Aimanência:umavida...Trad.TomazTadeu.Educação&Realidade.v.27,n.2, p. 10-18, jul/dez, 2002

SPINOZA,B.Ética.Trad.TomazTadeu.BeloHorizonte:AutênticaEditora,2019.

ydiaz@ffh.uh.cu

UniversidaddelaHabana

Cuba

El núcleo racional no advertido en el “todo vale” de Paul Feyerabend.

En 1975 cuando vio la luz “Tratado contra el método” de P. Feyerabend la comunidad epistemológicaadvirtió,enestetexto,unpasomáshaciaelrelativismoenlaciencia.Como consecuencia devino una crítica radical al libro, al discurso, al autor y a su propuesta epistemológicaqueconteníaelprincipio“todovale”.Nosetardaronenencasillarentérminos como escéptica eirracionalista su propuesta que, además, venía demanos de unautor tan pocoserioeirreverentecomosecatalogabaaFeyerabendquienyaeraconsideradocomoel “niño terrible” de la filosofía de la ciencia. Elobjetivopropuestoesmostrarcómolacríticadesplegadacontraestepensador,impidió entenderyadvertirelnúcleoracionaldesupropuesta;queesracionalentantocríticaporque el principio “todo vale” da cuenta de una concepción de la ciencia en la que la actividad científicapretendeserlibreyhumana.ElnúcleoracionaldelapropuestadeFeyerabendse encuentraprecisamenteenelreconocimientodequeel“todovale”eselprincipio,esdecir,el fundamentooaseveraciónquepermitedesarrollarunrazonamientooestudio,libredetodo reduccionismoylimitación.Esteprincipioeselpuntodepartidadeunaconcepciónsobrela cienciaylainvestigacióncientíficaamplia,conunenfoqueculturalyhumano,abiertoatodos los métodos y posibilidades de creación. La crítica “al método” es el núcleo racional de la propuestaepistemológicadePaulFeyerabend.

Díaz de la Serna, Ignacio

idiazser@gmail.com

CentrodeInvestigacionessobreAméricadelNorte(CISAN-UNAM)

Mexico

La aculturación como estrategia de control político durante la colonización francesa en América del Norte (de los siglo XVI al XVIII)

La agudeza desplegada en las descripciones etnográficas que mostraron muchos exploradoresfrancesesdurantelacolonizacióndeAméricadelNortesedebióenbuenaparte a la estructura peculiar de la monarquía francesa. Asignar agentes del rey en los asentamientoscontiguosalasaldeasdelosautóctonosobedecióalalógicaoperacionalque imperóenlametrópoliduranteelreinadodeLuisXIV,procedimientoqueconsistíaencolocar intendentesenlasprovinciasqueestabanencargadosdehacerllegaraVersalleslosreportes administrativos.Ladivisióndelreinoenintendenciascontribuyó,enefecto,aqueelEstado absolutistalograraundominioférreodelaproducciónagrícola,laproducciónindustrialyel controlpolicíacodeinstitucionesysúbditos.La“miradaetnográfica”deoficialesymisioneros fue en realidad una mirada con afanes imperialistas: había que conocer a los nativos para convertirlos y gobernarlos con mayor eficiencia.

Acompañó a este propósito político una determinada estrategia en la colonización, cuyo momento inicial se llevó a cabo en la región de Acadia. Las autoridades gubernamentales alentaronaloscolonosparaqueadoptaransinreservaelmododevidadelosnativos,que abrazaransuscostumbres,queaprendieransushabilidadesparalacazaylapesca,etcétera.

Tambiénlosanimaronaquecontrajeranmatrimonioconlosindígenas,yaqueesemestizaje favorecía al fortalecimiento de las alianzas comerciales y militares. Dicha voluntad de asimilacióntuvo,porsupuesto,unlímite.Enningúncasoestuvopermitidocomulgarconlas creencias y prácticas religiosas de los naturales. Ese proceso de aculturación que arrancó en Acadia pronto se extendió al resto de los territorioscolonizados.Eraimperativoadaptarsealos“salvajes”yllegaraestimarlos,según preconizaron por igual las autoridades civiles y las religiosas. Desde un principio, los francesescomprendieronqueparagarantizarseunarelacióncordialconlasnacionesindias nosólobastabalevantarfuerteseintercambiarmercancíasconellas;eramenesterganarse suafecto.

Estades, Abril

manonestades@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación

Uruguay

La creatividad como imperativo. Notas para pensar en el trabajo de los creadores de cultura académica hoy

Enestetrabajoensayísticobuscoestableceralgunoslineamientosconceptualesparaabordar el imperativo de la creatividad y el trabajo de los creadores de cultura, especialmente la vinculada a contenidos y productos intelectuales (académicos, de diseño y otros), como problema de la filosofía social y cultural contemporánea, buscando dar cuenta de algunas estructurasnovedosasquesehangeneradoenlasúltimasdécadas,apartirdelaexaltación delentusiasmocomoherramientadeexplotaciónydesigualdadenlosámbitoseinstituciones delaproducciónculturalylavidaacadémica.Laorganizacióndeltrabajo−yporlotantodel tiempolibre−ylacreación,percepciónymaterializacióndelvalor−cómofuncionaelvalor de las creaciones y productos a nivel cultural y social, y qué relación tiene con el tiempo dedicadoenhorasdetrabajo−enlaactualidad,acabanporarrojar,almenos,grossomodo, queexistetodaunagamadetrabajocreativoaltamenteprecarizadoyqueesdisfrazadode pasatiempo, entretenimiento, formación o acumulación de experiencia. De este modo, el artículo busca abordar las formas de precarización laboral, mercantilización y burocratización, a partir de un marco conceptual fundamentalmente materialista que permiteanalizarlasenrelaciónconlasestructurasactuales(yotrasnuevas)deproducción capitalista. Elmarco teórico es estructurado conbase enlos conceptos de general intellect (KarlMarx),entusiasmoyprecarizacióndeltrabajocreativo(RemediosZafra),lacreatividad comoimperativomoderno(AndreasReckwitz),cuerpo,técnicaeimpotencia(PaoloVirno)y experiencia(WalterBenjamin),quemepermiteofrecerunanálisissobrelaimportanciaque exhibe la producción de conocimiento en general, sea científica, humanística, artística, etcétera, a la hora de darcuenta de cómo una experiencia laboral intelectual, porejemplo, universitaria, es caracterizada por el trabajo en solitario, la difusa línea entre horas trabajadas y el tiempo libre, la precariedad material (recursos tecnológicos y presupuesto para otros bienes), y el incipiente incremento de síntomas de malestar, tanto físicos como anímicosenlostrabajadoresdelacultura(docentes,investigadores,diseñadores,artistasy otros).Buscoasí:i)caracterizareltrabajodeloscreadoresdelaculturacontemporáneosen general,yespecíficamenteeldelámbitodelauniversidadylaacademia;ii)indagarencómo launiversidadyotrasinstitucionesdeproducciónintelectualyculturalserelacionanconel imperativodelacreatividadyelentusiasmocomoherramientasdenormalizacióndeltrabajo

precarizado y iii) indagar sobre la ansiedad productiva y la impotencia creativa en los trabajoscreativosintelectualesprecarizados.

Os sentidos do cetisicmo em Locke

ÉusualtomararespostadeLockeaoceticismo,umtemapoucoestudadoporsimesmo,como um ponto fraco ou desinteressante do seu projeto epistemológico. Minha intenção aqui é delinearumprojetodereexamedessaquestão,levandoemconsideraçãooquemeparecem sersentidosdiversosemqueoceticismoaparecerianoEnsaio.Proponhoqueháaomenos três, que devem ser distinguidos.

(i) O ceticismo como resultado de um problema particular que desafia nossa pretensãodeconhecimento.Aquieleseidentificaaoproblemadoacessoaomundoexterior em sua versão cartesiana. Embora Locke pareça não levar a sério as hipóteses céticas cartesianas, este é um dos problemas centrais com que ele se defronta em sua análise do conhecimento sensitivo, no livro IV.

(ii)Oceticismoéigualmenteidentificado,nasuaversãocartesiana,comoumadecisão metodologicadeduvidar:“ninguémpodeseriamentesertãocéticoapontodeestarincerto daexistênciadascoisasquevêesente.”(4.11.3,grifomeu)Nestesentido,oceticismoparece seofereceremgraus.Nestecaso,pareceigualmentepossívelreconhecerumarejeiçãoaum ceticismo extremo (como o de Descartes) mas haver ugar para acolher algum ceticismo menos excessivo como útil e mesmo necessário.

(iii) Há um terceiro sentido, pelo qual o ceticismo aparece como resultado de uma reflexão sobre a incapacidade de obter conhecimento. (1.1.7, itálico meu) Neste sentido, penso que há lugar para o reconhecimento de um ceticismo diverso do de Descartes, que, para ser enfrentado, requer o projeto do Ensaio como um todo.

Creio que um exame mais aprofundado de como Locke reage a cada um desses “ceticismos” pode nos conduzir ao menos a uma imagem mais nuançada e acurada da sua reaçãocomumceticismofilosófico.

FIGUEIREDO, JADISMAR

jadismarlima1@gmail.com

SEEC-RN

Brazil

A Percepção e a Esperança: Uma Perspectiva Filosófica para o Futuro

O presente artigo explora a interseção entre a fenomenologia da percepção de Maurice Merleau-Ponty e o princípio esperança de Ernst Bloch, propondo uma reflexão filosófica sobre a construção de futuros possíveis. Merleau-Ponty, ao enfatizar a percepção como o meiofundamentalpeloqualnosrelacionamoscomomundo,ofereceumabasesólidapara compreendercomonossasexperiênciassensoriaisecorporaismoldamnossarealidade.Ao conectaressavisãocomoconceitodeesperançautópicadeBloch,quepostulaaantecipação do 'ainda-não' como um motor vital para a transformação social, argumentamos que a percepçãonãoéapenasumajanelaparaopresente,mastambémumportalparaofuturo. Neste contexto, a percepção é analisada como um fenômeno dinâmico que permite vislumbrar possibilidades inéditas e, consequentemente, alimentar a esperança em um futuro melhor. Discutimos como a fenomenologia merleau-pontyana pode enriquecer a compreensão blochiana da utopia, oferecendo uma dimensão concreta e vivencial à esperança. Por meio dessa ponte teórica, buscamos iluminar novos caminhos para o pensamento filosófico contemporâneo, sublinhando a importância da percepção e da esperança na construção de um mundo mais justo e equitativo. Oartigopropõequeainterconexãoentreapercepçãoeaesperançacriaumespaçofértilpara a inovação filosófica e prática, incentivando uma postura proativa e engajada diante dos desafioscontemporâneos.Assim,afenomenologiadapercepçãoeoprincípioesperançanão sãoapenasconceitosabstratos,masinstrumentosessenciaisparaatransformaçãoindividual e coletiva, apontando para um horizonte onde o futuro é imaginado e concretizado de maneiraesperançosaeperceptiva.

FORTES, ESMELINDA

esmelinda_fortes@msn.com

A naturalização do discurso misógino: uma análise sobre o impacto de sua propagação pelas mídias digitais

O século XXI e seus avanços tecnológicos trouxeram promessas de um futuro promissor. Questõesrelacionadasaopapeldamulhernasociedade,suaconstantelutapordiretosepor equidade social tendiam a um crescente projeto de libertação dos padrões exigidos pela sociedade.Asredessociaisfirmaram-se,então,comoumimportantefatorparaaagregação de ideias perante o enfrentamento de uma sociedade estruturalmente patriarcal. Noentanto,nemsódebenesseséfeitoomundodastecnologiasmidiáticas.Asmesmasmídias (sejam redes sociais, sites, jornais online), que são utilizadas como ferramenta pelos movimentossociaisvoltadosparaocombateaomachismo,tambémservemdepalcoparaa defesa de ideias conservadoras, o que provoca uma naturalização do discurso misógino e deslegitima a luta das mulheres por autonomia, por liberdade e por equidade. Asestatísticasrevelamdadosalarmantesacercadaviolênciacontraamulher.Deacordocom oObservatóriodeIgualdadedeGênerodaAméricaLatinaeCaribe(iniciativapensadapela ComissãoEconômicaparaaAméricaLatinaeoCaribe-Cepal),em2022,pelomenos4.050 mulheres foram vítimas de feminicídio.

Ofatoéqueaestruturapatriarcalestáenraizadanasmaisdiversassociedadesaoredordo globoterrestre.Seantesaquiloqueécompreendidocomomisoginiaeraatribuídoaumfator “cultural”,nomundocontemporâneo,quecontacomaglobalizaçãodeideiasedeprodutos, potencializadospelasmídiasdigitais,cabeentãoareflexãoaquiproposta:“Atéquepontoa propagaçãodediscursosmisóginosdivulgadosealavancadospelasmídiasdigitaisinterfere diretamente no modo de pensar e de agir da sociedade contemporânea? E quais as consequências disso?”. Tal discussão não implica uma acusação sobre as redes sociais ou sobre os veículos de informaçãoemsi,massimaomodocomoideiassobreopapeldamulhernasociedade,ouos casosdeviolênciacontraamulher,sãopropagadosporestesmeios,umavezqueavozdada aohomememsituaçõesqueenvolvemacasosdeviolênciasquasesempresupõequefatores externosou,atémesmo,aprópriavítimaprovocoutalsituação;enquantoavozdamulher tendeasersilenciada,tornando-acoadjuvantedesuaprópriavida.

Fagundes, Felipe

felipelucasfagundes22@gmail.com

UniversidadeFederaldoPampa(unipampa)

Brazil

Star Wars e o Epicurismo

Esta pesquisa objetiva analisar, e compreender, uma relação entre paixão e poder apresentadanasagaStarWars.Nessaideiasurgeaseguinteproblemática:“Comoos“Siths”, gruporeligiosodagrandesagaStarWars,abordaotemadaéticaepicurista?”.Comoobjetivo de uma melhor compreensão do trabalho, ele foi dividido em uma introdução, posteriormenteumabrevefalasobreoqueéStarWars;emsequênciaoqueéoepicurismo e como ele surgiu; No terceiro momento, será uma análise, alinhando o epicurismo e Star Wars.

Fascioli, Ana

anacfascioli@gmail.com

UniversidaddelaRepública

Uruguay

Justicia intrafamiliar y derechos humanos: hacia una teoría crítica de la familia

La ponencia busca problematizar la relación entre la dimensión de justicia en la esfera familiar y la perspectiva de los derechos humanos. Se ofrecerá una interpretación de qué significados se han dado a la noción de justicia intrafamiliar, fundamentalmente desde las perspectivasfeministasdeSusanOkin(1989)ydeMarthaNussbaum(2000),perotambién desde visiones externas al feminismo como la de Ullman-Margalit (2006). Junto a ello, se trazaráunanálisissobrelas principales transformacionessociales que hanposibilitadoun cambioenlagramáticamoraldelasinteraccionescotidianasalinteriordelasfamilias,que habilitóaunacercamientoallenguajedelosderechos.Entreotras,laentradamasivadelas mujeres al mundo del trabajo, y en general, la igualdad de género como horizonte de expectativasnormativasenlasrelacionesdepareja,latransformacióndelstatusmoraldelos niños, o la construcción de una sensibilidad en torno a la violencia doméstica, todos estos aspectos que han promovido una democratización de la familia (Giddens 1998, BeckGernsheim 2000, Archard y McLeod 2002; Gheaus 2018). Se expondrán las ganancias y problemáticasasociadasasometeralavidafamiliaraunaperspectivadederechos,tantoen loquehaceadificultadesteóricas(Honneth,1997;Ullman-Margalit2006)comodificultades quesemanifiestanenladiscusiónpúblicamásampliayelmundodelavidasocial.Porúltimo, seargumentaráporquéesnecesarialaconstrucciónfilosóficadeunaperspectivacríticade lafamilia,particularmenteenelcontextolatinoamericano,dondeprosperaunmovimiento neoconservador que propone una re-tradicionalización de los lazos familiares (Bárcenas 2022;MoránFaundez2022).

Feiler, Adilson

A aristocracia do espírito come expressão da grande saúde. Como contrapor ousadia para além do cansaço degenerante e ressentido.

A grande saúde ocupa, na reflexão nietzschiana, um espaço fundamental. Com este tema Nietzsche conclui toda a Segunda Dissertação de Para a Genealogia da Moral, dedicada a refletir sobre o problema da má consciência e do ressentimento. Portanto, sobre duas grandes enfermidades, responsáveis pela degenerescência da cultura. E é justamente no atuarsobreestasenfermidadesdamáconsciênciaedoressentimentoqueagrandesaúdese constitui como poderoso a eficaz antídoto da cultura. A grande saúde atua no sentido de tornar elevado os próprios traços de caráter, conferindo-lhes força, de tal modo que se estabeleça uma aristocracia espiritual, psíquica e fisiológica. A aristocracia do espírito, proporcionadapelagrandesaúde,setraduznumaposturaafirmativa,nobreeelevada.Esta posturaaristocrataforçaumatipologiaque,porsuavez,secaracterizacomoafirmativa.Em nadaestaposturasemostrapassivamente,nosentidodeumqueixumeressentido,mas,pelo contrário,secolocanumaposiçãoqueacolhe,comjúbilo,aexistência,comtudooquedela promana. O efeito terapêutico proporcionado pelo exercício espiritual aristocrata interpõe ousadia em meio ao cansaço e degenerescência, no intuito de a tudo elevar, afirmar e transvalorar. A interposição da força frente ao cansaço, ao desânimo e à doença necessita atingir a sua radicalidade, a fim de que possa produzir os seus efeitos, razão pela qual ao adjetivo“aristocrático”,Nietzscheacrescentaosubstantivo“Radicalismo”,mostrandoassim quesomentemedianteaforçadeumatipologiapsico-fisiológicaafirmativa,sepodeenfrentar atendênciadecadencialinterpostapelamodernidadesobreacultura.Otemadaaristocracia emNietzscheesteveassociadoaleituraseugenistas,misóginasenazistas.Resultadodeuma interpretaçãotendenciosa,atemáticaemquestãoacabourelegadaaoâmbitodoproibido.A proposta que segue, tem como escopo a desmistificação de mais este aspecto que se depreende do pensamento do filósofo alemão. De modo a apresentá-la associando-a ao projeto de crítica da cultura, precisamente naquilo e que esta carece em termos de força, ousadia,rigoreelevação.Paraquetalprojetoseestabeleçafaz-senecessáriooinvestimento numa tipologia psicológica quese expressecomogrande saúde. Em quemedida,o aspecto psicofisiológicodagrandesaúdepromoveumaculturaquesedestacapelaaristocracia?

Feiler, Adilson

A grande saúde como terapia espiritual. Uma reflexão baseada na ousadia da força para além da doença expressa em eugenia e misoginia

A grande saúde ocupa, na reflexão nietzschiana, um espaço fundamental. Com este tema Nietzsche conclui toda a Segunda Dissertação de Para a Genealogia da Moral, dedicada a refletir sobre o problema da má consciência e do ressentimento. Portanto, sobre duas grandes enfermidades, responsáveis pela degenerescência da cultura. E é justamente no atuarsobreestasenfermidadesdamáconsciênciaedoressentimentoqueagrandesaúdese constitui como poderoso a eficaz antídoto da cultura. A grande saúde atua no sentido de tornar elevado os próprios traços de caráter, conferindo-lhes força, de tal modo que se estabeleça uma aristocracia espiritual, psíquica e fisiológica. A aristocracia do espírito, proporcionadapelagrandesaúde,setraduznumaposturaafirmativa,nobreeelevada.Esta posturaaristocrataforçaumatipologiaque,porsuavez,secaracterizacomoafirmativa.Em nadaestaposturasemostrapassivamente,nosentidodeumqueixumeressentido,mas,pelo contrário,secolocanumaposiçãoqueacolhe,comjúbilo,aexistência,comtudooquedela promana. O efeito terapêutico proporcionado pelo exercício espiritual aristocrata interpõe ousadia em meio ao cansaço e degenerescência, no intuito de a tudo elevar, afirmar e transvalorar. A interposição da força frente ao cansaço, ao desânimo e à doença necessita atingir a sua radicalidade, a fim de que possa produzir os seus efeitos, razão pela qual ao adjetivo“aristocrático”,Nietzscheacrescentaosubstantivo“Radicalismo”,mostrandoassim quesomentemedianteaforçadeumatipologiapsico-fisiológicaafirmativa,sepodeenfrentar atendênciadecadencialinterpostapelamodernidadesobreacultura.Otemadaaristocracia emNietzscheesteveassociadoaleituraseugenistas,misóginasenazistas.Resultadodeuma interpretaçãotendenciosa,atemáticaemquestãoacabourelegadaaoâmbitodoproibido.A proposta que segue, tem como escopo a desmistificação de mais este aspecto que se depreende do pensamento do filósofo alemão. De modo a apresentá-la associando-a ao projeto de crítica da cultura, precisamente naquilo e que esta carece em termos de força, ousadia,rigoreelevação.Paraquetalprojetoseestabeleçafaz-senecessáriooinvestimento numa tipologia psicológica quese expressecomogrande saúde. Em quemedida,o aspecto psicofisiológicodagrandesaúdepromoveumaculturaquesedestacapelaaristocracia?

Fernández, Jorge Eduardo

jorgeedu1955@gmail.com

UNSAM

Argentina

El “Sistema de la eticidad”, las contradicciones del pluralismo entre las luchas por la constitución estatal y el concepto hegeliano de Aufklärung.

El “Sistema de la eticidad”, las contradicciones del pluralismo entre las luchas por la constitución estatal y el concepto hegeliano de Aufklärung. Jorge Eduardo Fernández

La presente ponencia se propone plantear la reflexión sobre el pluralismo en torno al conceptode“eticidad”segúnHegellodesarrollaenel“Sistemadelaeticidad”(Systemder Sittlichkeit). De este manuscrito, redactado en Jena (1802-03), es plausible rescatar, especialmente, sus aportes respecto al desarrollo de la génesis natural de la eticidad y, a través de ella, del botar de la inteligencia y del reconocer. Respecto a una posible reflexión sobre el pluralismo en Hegel, cabe situarla, en el texto mencionado, en la tensión polar y contradicciones que se encuentran, por un lado, en la búsqueda deafirmacióndelapropiaparticularidad,propiadelasluchasporlaconstituciónestataly, por otrolado,enelidealuniversaldelaAufklärungalqueHegelleconfieresumodopeculiarde comprensión.

Fernández, Mariana

marianafcba@gmail.com

CentrodeInvestigaciones"MaríaSalemeBurnichón",UniversidadNacionaldeCórdoba, Conicet

Argentina

Las emociones y su influencia en la motivación moral: el caso de la agresión física

Las emociones y su influencia en la motivación moral: el caso de la agresión física

Lapreguntasobrelanaturalezadelaemociónhasidolargamenterespondidaporteóricosde diferentes disciplinas. Desde la filosofía de la mente, la psicología y la neurociencia social cognitivaseinvestigaalaemociónconlaintencióndeencontrarelrasgoqueladistingade otros fenómenos mentales. En los últimos treinta años se ha generado un cambio de paradigma con respecto a la relevancia de las emociones en la vida social y moral de los individuos (Baron Cohen, 2011; Prinz, 2006, 2011; Slote, 2010; Cabezas, 2014).

Recientesinvestigacionesproveenunagrancantidaddeevidenciaenfavordequelaemoción tieneinfluenciaenlamoralidaddelosindividuos(Blair,1995;Greeneyotros,2001;Nichols, 2004). Desde la teoría moral sentimentalista se argumenta que existen ciertas emociones morales,talescomolaculpa,elenojoylacompasión,quesonlafuentedeljuiciomoralyque son motivadoras efectivas de las acciones morales (Prinz, 2006, 2011).

Lasemocionesmoralesidentificanaccionesquetransgredenorespetanalgunareglamoral. Porejemplo,unapersonapuedesentirenojoalobservarqueunadultoesviolentohaciaun menor. Esta acción es considerada por el observador como inmoral ya que se viola la integridadfísica de unmenorsinque existaunmotivo aparente. Elenojo yla indignación, surgencomounaalarmafrentealaviolaciondelareglamoralde“nogolpear”(Prinz,2006). Los autores evocan al caso de la psicopatía para ilustrar la relación entre emociones y moralidad. Los psicópatas no son capaces de sentir emociones negativas como la culpa, la vergüenza, el remordimiento, el miedo y la tristeza, lo cual implica que fallan en prevenir acciones agresivas hacia otros. La carencia de dichas emociones impide que las transgresiones de las reglas morales sean identificadas como tales. La agresión física, no tendría el mismo significado y valor moral como mala o incorrecta si los individuos no experimentaran desagrado frente a un maltrato o abuso. Tampoco estarían motivados a evitar que suceda o reclamar algún castigo frente al mismo (Prinz, 2006; Cabezas, 2014).

Enestetrabajosostendréqueexistenciertotipodeemocionesmoralesquesonreacciones

frente a la violencia física y la evalúan como un daño moral a ser evitado, prevenido y/o castigado.Porestemotivo,dichasemocionessonnecesariasparaprevenirlaviolenciafísica ydetectardañosmorales.

Fernández Pavlovich, Marcelo

marcelo.fernandez.pavlovich@gmail.com

IPA/CFE

Uruguay

Violencia es mentir

Las democracias del cono sur, aunque en distintosgrados, no están exentas de fenómenos que afectan a la casi totalidad de las democracias occidentales, que en su amplia mayoría podríamos definir como democracias liberales y representativas (más allá de ciertas diferencias cualitativas y cuantitativas, tanto en términos de duración de los mandatos, periodicidad de las consultas electorales ytambiénentérminos de lo que hace a la propia representación de la ciudadanía).

Por un lado, la desafección y el desinterés parecen ser característicos de estos tiempos democráticos del sur (¿efecto post-restablecimiento de las democracias luego de períodos dictatoriales?). Por otro, la violencia –en sus términos simbólicos, pero también en su literalidad– atraviesa nuestras democracias en los procesos electorales (violencia expresa contraquienessecandidateanaalgúncargodepoder,quehallegadoinclusoalasesinato), enlaspropiascampañaselectorales(queenvariadoscasosestánatravesadaspordiscursos de odio y, en menor cantidad de casos, muestran agravios directamente efectuados por candidatos a la presidencia) y también en nuestra vida cotidiana. Lapreguntaquesubyaceestetrabajo–yque,deningúnmodo,pretendeserresueltaenforma completa– refiere a si las democracias del Cono Sur son meramente víctimas de un modo epocaldevidaquehatomadoformaennuestrassociedadesosi,porelcontrario,elpropio diseñodelasdemocraciasquenoshatocadovivirtienealmenosalgoderesponsabilidaden losfenómenosdeviolenciaquelasafectan.

Ferreira da Costa, Edson

ferreira.edson@ufma.br

A CONTRIBUIÇÃO FILOSÓFICA DE ORTEGA Y GASSET PARA PENSAR A NARRATIVA A PARTIR DA BIOGRAFIA.

OtemadabiografiatemaparecidotimidamentenocenáriofilosóficonasobrasdeSartre,mas com mais robustez nos escritos de Ortega y Gasset que insere a vida na sua dimensão biográficaenquantotemacentraldoseupensamentoantropológico.Ofilósofoentendequea tema da vida deve ser o tema central do mundo contemporâneo no sentido de pensar métodosdecompreensãoquesejamcoerentesparaestatemática.Esseprocessotemcomo estratégiavitalehumanaanarrativaenquantopossibilidadededizeroquenosacontece,de presentificar os acontecimentos. Partindo da obra História como sistema (1941), e dos demaisescritosdofilósofoMadrilenho,desenvolvemosapartiratesededoutoramentode Costa(2019),AdimensãobiográficadavidahumananaFilosofiaRaciovitalistadeJoséOrtega Y Gasset, uma trajetória teórica de fundamentação de um método hermenêutico vivencial pensadoapartirdaantropologiadoautor,entendendoqueavidanasuadimensãoobjetiva éacontecimentoqueenvolveadinâmicadoeucomacircunstânciaequedeveserpensada deformaradicalemprimeirapessoal.Nestesentidopretendemosapresentarpormeiodeste trabalho o processo que temos feito de aprofundamento que resulta em diálogo interdisciplinardafilosofiacomoutrasáreasdoconhecimentoqueestãopensadoabiografia enquantopossibilidadedepensararealidadehumananomundocontemporâneo.

Fidelis Jerônimo de Oliveira, Mariana

fidelis.mariana@hotmail.com

UniversidadeFederaldePernambuco(UFPE)

Brazil

Teoria Crítica e o Decolonialismo latino-americano

EstacomunicaçãopretendedestacarconvergênciasentreaTeoriaCríticadeTheodorAdorno eoDecolonialismolatino-americano.EmboraAdornonãotenhatratadodetidamentesobre atemática,seupensamentoéreconhecidocomoprofícuoparaumaênfasenasambiguidades dos processos históricos da modernidade europeia e sua relação com a dominação social. Partimos dos escritos de Enrique Dussel, Aníbal Quijano e Santiago Castro-Gómez para delinear as prerrogativas centrais da teoria decolonial e pensar suas convergências não apenas em relação a determinada violência do conceito, mas também em relação à necessidadedereconhecimentodonão-idêntico,temasfundamentaisdaDialéticanegativa (1966).

oflorian2001@yahoo.es

UniversidaddeGuantánamo

Cuba

SeleatribuyeaFrederickJamesonlafrasequedicequeesmásfácilimaginarelfindelmundo queelfindelcapitalismo,entendiendoporcapitalismolaformadevidaactualpredominante enla mayorparte de esemundo desde hace pocossiglos;segúnesto, pareciera comosise hubiera llegado alfinalde lasopciones de vida yya no hubieraalternativasal capitalismo. Lasraícesdeestaenaparienciainquebrantablesolidezdelcapitalismosecomprendenbien si se analizan desde algunos conceptos trabajados por Wittgenstein; sus reflexiones sobre nociones como formas de vida, seguir reglas ciegamente, certezas gramaticales, acción, lenguaje,puedenarrojarluzsobrelanaturalezadelarobustezdelcapitalismocomolaforma de sociedad que en la actualidad ocupa todo el horizonte de sentido. Que el capitalismo sea un forma de vida significa que no es solo un sistema económico sostenido ideológicamente, orientado a la búsqueda de máximos beneficios económicos basado en la explotación del hombre por el hombre; la forma de vida capitalista está constituida por un amplio y variado sistema de lenguajes y certezas gramaticales -en el sentidoquelesdaWittgenstein-quemoldeanlavidahumana,articulandoelsignificadode las actividades, valores, compromisos, expectativas y deseos de sus miembros; en este sentido, las categorías del capitalismo no son solo categorías económicas, sino también sociales, morales, políticas, afectivas; los lenguajes y las certezas gramaticales propias del capitalismopermeancasitodoslosaspectosdelasvidasdelosmiembrosdesussociedades: desdesuinsercióneconómicaenlaestructurasocial,susaspiracionesmateriales,socialesy culturales, sus creencias políticas, sus gustos y formas de entretenimiento, hasta su vida interior;incluso,lasaspiracionesalaemancipacióncaendentrodesusistemadecreencias. Así, conceptos como crecimiento, innovación, mercado, desarrollo, productividad, etc., forman parte -incluso entre la izquierda- del lenguaje y de las prácticas sociales que se consideran las correctas a seguir; y, a nivel individual, nociones como emprendimiento, gestióndesímismo,conocimientoemocional,felicidad,deseo,etc.,estánpenetradasporlos propósitos y valores propios del sistema capitalista, moldeando la vida interior de sus miembros.

ComosepuedemostrardesdeWittgenstein,estosconceptossoncertezasgramaticalesque actúancomoreglasdesentidodelasaccionesylenguajestantoanivelpersonalcomosocial, ycomotales,noselascuestionaysuverdadsedaporsentada,dándolesolidezalaformade vida en cuestión.

Los minuciosos análisis de Wittgenstein acerca de prácticas como la de seguir reglas ciegamente,oelpapeldelascertezasgramaticales,olanocióndeformadevida,permitenasí estudiarlasrazonesdelasolidezdelcapitalismocomoformadevida,pero tambiéndanla posibilidaddemostrarquetalesprácticasycertezasnosoninmutablesypuedenserpuestas en cuestión por acciones que se salgan de la matriz de sentido capitalista y revelen la posibilidaddeotrasalternativasdevida.

Fontenele, Thaline

thaline.fontenele@ifal.edu.br

InstitutoFederaldeAlagoas

Brazil

Quem controla o que como? Estruturas de poder e controle na alimentação brasileira

A proposta deste trabalho é pensar os efeitos dos monocultivos e das corporações alimentares nas relações humanas e não humanas dentro da esfera socioambiental, abordando os impasses para uma autonomia alimentar digna, que respeite a natureza, o trabalhoeasaúde.Umadasquestõesaquipautadasé:Quemtemtempoparacozinhar?Quem cozinha?Quemplanta?Dequenosalimentamos?Quemcontrolaaproduçãoalimentícia?.A alimentaçãonãodeveserpensadasomentenachegadaaoprato,mastambémnosprocessos deproduçãoedistribuiçãodessesalimentos,quecomeçadesdeoacessodaspessoasàterra até as condições de trabalho, mas que também nos permite investigar sobre binarismos coloniais e o apagamento da diversidade cultural. Ao analisarmos a rede de produção alimentarnoBrasil,percebemosqueospadrõesalimentaresvêmsendomoldadosapartir das grandes corporações, padrões que influenciam nossas escolhas ou interferem nas possibilidadesdeumaalimentaçãoadequada,comooexcessodeultraprocessados.Falarde alimentaçãoéfalardecuidado,autonomiaeprincipalmentedesegurançaalimentar,jáque atualmente foi retirado o tempo do preparo de comidas in natura, assim como da possibilidade de se alimentar em grupo, dificultando a consolidação das relações sociais, pontosfundamentaisapresentadosnoGuiaalimentardapopulaçãobrasileira(2014),além da dificuldade que se tem de acessar alimentos livres de veneno. De acordo com a pesquisadora Larissa Bombardi (2017), o sistema de cultivo de exportação no Brasil é basicamente de soja, açúcar e milho, enquanto a alimentação da população brasileira é realizada em grande parte pela agricultura familiar. Conflitos socioambientais provocados poressetipodeproduçãogeramnãosomenteoempobrecimentodaregião,comotambéma destruiçãodabiodiversidade,queacentuaasdesigualdadesdegêneroeraciais,assimcomo evidenciaoscasosderacismosambientais,alémdisso,háoconstanteaumentodepráticas de desmatamento e a contaminação de solos e rios provocada pelo uso excessivo desses agrotóxicos. Para a realização desse trabalho utilizamos artigos científicos e investigativos paraanalisaropoderdessascorporaçõesnocontroleenainfluênciapolíticasobreterritórios e na própria alimentação, porém, utilizaremos o aporte teórico ecofeminista e decolonial, paraanalisarmosasferramentasusadasparaamanutençãodessalógica.

Fortin, Sebastian

sebastian.fortin@gmail.com

CONICET-UniversidaddeBuenosAires

Argentina

¿emergencia o pluralismo ontológico?: El caso de las cuasipartículas en mecánica cuántica.

Al aplicar la mecánica cuántica al estudio de los sólidos cristalinos surge la necesidad de realizarciertasoperacionesmatemáticasquedanlugaraunformalismoenelqueaparecen ciertas partículas. Tradicionalmente, han sido consideradas como meras herramientas matemáticas y por eso se las llama cuasipartículas o pseudopartículas. Sin embargo, en trabajosrecientessehapropuestodescribiraestaspartículascomounfenómenoemergente, elevando así su estatuto ontológico. Ensu trabajo de 2018, Franklin y Knox parten de una noción de emergencia interteórica que presupone una relación entre los niveles basal y emergente que cumpla tres requisitos: novedad, robustez y reducibilidad. En este trabajo mostramosqueparalaspartículasconsideradasnosecumpleelrequisitodereducibilidad, por lo que la descripción en términos de emergencia interteórica no resulta adecuado. Adicionalmente proponemos una descripción alternativa que también eleva el estatuto ontológicodelosfononesperoestábasadoenlaconcepcióndelossubsistemascuánticosen términos de estructuras producto-tensoriales. De este modo se sugiere la posibilidad de considerar a estas entidades enparidad ontológica conel resto de partículas, sentando las basesparaunpluralismoontológico.

Fragomeno, Roberto

robfragomeno@gmail.com

ProfesorjubiladodelaUniversidaddeCostaRica

CostaRica

De cur deus homo a eritis sicut deus

Proponemos una lectura situada de la relación entre marxismo y cristianismo, en el pensamiento de ErnestBloch. Al mismo tiempo, esta lectura pretende resituar la polémica entreunproyectopolíticolatinoamericanistaylaglobalizaciónneoliberal.

Franck, Juan Francisco

jfranck@austral.edu.ar

InstitutodeFilosofia,UniversidadAustral

Argentina

La persona y lo impersonal en el origen de lo social

Franck, Juan Francisco

jffranck@yahoo.com

InstitutodeFilosofia,UniversidadAustral

Argentina

Las neuronas espejo y la filosofía de la interacción humana

Eltrabajoproponeunalecturainterdisciplinariadelainteracciónhumana,apoyadaentres pilares:elestadodelartesobreelestudiodelasneuronasespejo,lateoríadelainteracción deShaunGallagherylafenomenologíapersonalista.Encuantoalo primero,sediscutiráel posiblealcancedelateoríadelasneuronasespejoparadarcuentadelconocimientodelos otrosydelcomportamientoenrelaciónaellos.Elsegundopuntoconsistiráenunaevaluación delateoríadelainteraccióndeShaunGallagherenrelaciónadiversasversionesdeteoríade lamente,ponderandosucapacidadsuperadoraysusposiblesdificultades.Finalmente,ala luz de estos análisis se hará una lectura del problema de las otras mentes y de la intersubjetividaddesdedosposicionesfenomenológicascontrarias,segúnqueenfaticensu vertiente naturalista o la trascendental. La primera se remitirá principalmente a MerleauPonty, mientras que la segunda se apoyará en Husserl, recogiendo las sugerencias de Francisco Leocata en su lectura personalista del proyecto de la fenomenología. Elobjetivoprincipaldeltrabajoesvolveraproponerlapreguntasobrelaposibilidaddeuna visión integrada de la acción que reúna la metodología científica, por un lado, y la mirada propiadelafilosofía,enestecasorepresentadaenlafenomenología.Consideramosquetal visióndeberíabuscarunaarmoníaentrelaexperienciacotidianadelconocimientoyeltrato conotraspersonas,losresultadosdelacienciaempírica,ylareflexiónfilosófica.Sinsoslayar lasdiferenciasentreestastresfuentesdeconocimientoniarriesgarunasíntesisapresurada, el trabajo se plantea cómo las discrepancias y los posibles saltos podrían encontrar una explicaciónenlaquedestaquelacontinuidadantesquelaruptura.

Gallardo, Laura

La construcción de la víctima: Políticas del dolor y posibilidades de agencia.

Enlasdécadasrecienteslafilosofíapolíticafeministahaotorgadonuevosairesyenfoquesa losdiversosanálisisdenuestrassociedades,sobretodointegrandoyconectandoelcampo deloafectivoconelterrenodelopolítico.Así,conelprotagonismo,tantodelosafectoscomo de las víctimas en el terreno de lo social y político, se hace necesario un análisis desde la disciplinafilosóficaparaexploraresteescenarioactual.Entonces,lapresenteinvestigación tieneporobjetivointentarresponderalapregunta‘¿Cómolaspolíticasdeldolorconstruyen la categoría de la víctima?’.

La investigación se encuentra ordenada en tres partes, en la primera realizaremos una contextualizaciónhistóricadelacondicióndevíctima,revisandoconceptoscomoeconomía moraldelhumanitarismoypolíticasdeldolor,loscualessoncentralesenelpensamientode Didier Fassin, pensador fundamental en esta área. También abordaremos el concepto de ciudadano-víctima,planteadoporGabrielGatti,paradarcuentadeloscambiosquelafigura de la víctima ha atravesado en el mundo contemporáneo y sus implicancias en el mismo.

Enlasegundaparteprofundizaremosenelconceptodepolíticasdeldolorabordadodesde trespensadoras–SaraAhmed,WendyBrownyLaurenBerlant–conelobjetivodeexplorar losdistintosusosqueselehadadoadichanociónenelcontextocontemporáneo.Teniendo siempre presente el marco otorgado por el concepto de economía moral, revisaremos con Ahmedlaspolíticasdeldolorylapreguntaporelingresodeldoloralapolítica,conBrownla políticadelresentimientoylaconstruccióndelaidentidadpolitizadamediantecategorías,y finalmente con Berlant la noción de sentimentalismo nacional en relación al cruce entre identidad individual e identidad nacional.

Enlatercerayúltimaparte,examinaremosdistintasposturasenlascualesseveplasmadala relaciónentrelaspolíticasdeldolorylacategoríadevíctima,ubicandocomoejecentralla capacidaddeagenciadelasidentidadespolitizadas.ApartirdeSaraAhmedrevisaremosel concepto de fetichizaciónde la herida, conMartaLamas exploraremos tresverbos –sentir, pensar y hablar– desde su experiencia con el feminismo, mientras que con Sandra Vera discutiremos la activación de la víctima.

Los temas abordados en esta investigación –el ingreso de las emociones a la política, la construcción del sujeto-víctima, la economía moral del traumatismo, la narratividad del sufrimiento, la capacidad y formas de agencia de los sujetos politizados, etcétera– son fundamentales de tratar, pues nos encontramos actualmente con la necesidad de leer el mundo en una clave distinta, de construir análisis que nos permitan una cercanía más empáticaperotambiénquenospermitanalejarnosdelaópticahegemónicaparaverloque seencuentraocultodebajodeloobvio.Elordenamientomoraldelasociedadnoesalazar, hasidoconstruidodeciertaformaycondeterminadosfines,estetrabajonaceasídelinterés pordilucidarsurelaciónconlaconstruccióndelavíctima,categoríaqueesocupadaporcada vezmáspersonasyacausademásmotivos.

Gallastegui, Amelia Leonor

ameliagallastegui49@gmail.com

ISDFN°22

Argentina

Ética de la liberación: reflexiones en torno al principio material de la vida en el tercer milenio

Resumen

LareflexióndebasequemovilizaestetrabajopartedelprincipiomaterialdelaÉticadela liberaciónsobreelqueEnriqueDusselconstruyerasuarquitectónicaargumentalparaluego, inscribirlaenlaÉticadelaliberaciónenlaedaddelaglobalizaciónylaexclusiónafinesdel sigloXX.Deallíque,nuestrahipótesisdetrabajoestácentradaenlosaportesquelaéticade la liberación hace a las reflexiones contemporáneas situadas América Latina. Porque para estasética,elcentrodetodareferenciacríticahadesersiemprelavidahumanaentendiendo que la misma “marca límites, fundamenta normativamente un orden, tiene exigencias propias.Marcacontenidos,alimentos,casa,seguridad,libertad,soberanía,valores,identidad cultural, plenitud espiritual”. (Dussel 1998).

Esta visión situada la hace, tan crítica como interesante porque nos desafía a una comprensiónmásampliayprofundadeloscriteriosenunciadosseadeverdadpráctica,del principiomaterialyuniversaldelaéticaodelaproblemáticadelaaplicacióndelprincipio material de la vida que siendo conscientes de las interpelaciones de las víctimas. Entendemosque,laterceradécadadelnuevomilenioesunescenariocomplejoymultiformeque pone en riesgo la vida a nivel humano-ecológico planetario. Marco de una reflexióncrítica situada que pone el acento en la racionalidad moderna dado que, ésta en su abs-tracción subsumelasingularidadenlaTotalidadbajoeldominiodeuncapitalismotanvo-razcomo destructor que asola el mapa actual de los acontecimientos.

En este contexto, el principio material enunciado en la misma, se constituya en fuente de todo fundamentoético, político, económicode producción, reproducciónydesarrollode la vida humana en el presente interpelando el campo estratégico de las acciones que niegan valor de verdad a tal principio. De ello puede inferirse, la relevancia epistémica de estas apreciaciones acerca de los marcos teóricos que implementan las distintas teorías éticas implantadas en América Latina y que siguen siendo en gran medida fuente de referencia intelectualmanteniendovigenteel paradigma eurocéntrico-norteamericano. Enello radica lapertinenciadelaéticadelaliberaciónparadarungiroteórico-prácticoenlaconcienciadel presente

Palabrasclave:Ética,Globalización,Víctimas,Liberación

Gally, Miguel

gally@unb.br

UniversidadedeBrasília(UnB)

Brazil

Mau-olhado enquanto força estética e a arte das carrancas como proteção simbólica

Dentrodouniversodaculturapopular,sãovastamenteconhecidososefeitoscausadospelo mau-olhado, que incluem relatos de doenças e mortes de seres humanos, animais e de plantas.Aorigemdessemau-olhadoépopularmenteassociadaoraàinvejasimplesmenteora aodesejointencionadoemanifesto(ounão)depossuiralgoadmirado,sejaconscientemente ou inconscientemente, mas também tem uma origem no olhar de ódio ou raiva. Suas presençasemculturasorientaiseocidentaisestãoespalhadaspeloglobo.NoOcidente,um dos primeiros registros escritos sobre o assunto foram feitos por Plinius Secundus (23-79 d.C)emsuaHistóriaNaturaleretomadosporAulusGellius(123-165d.C)emNoitesÁticas. Aforçaligadaaoolhardequemdesejaalgoquenãolhepertenceouquedirigeumolharde ódioaalguémserápensadaaquienquantoumaforçaestética,namedidaemquepodeser entendida com os recursos clássicos do conceito de uma percepção ou olhar interessados, partedeumaestéticainstrumentalizada.Enquantoproteçãosimbólica,ascarrancas,obras deartepresentessobretudonavidacotidianadasculturasdasmargensdoRioSãoFrancisco nos estados da Bahia (BA, Brasil) e Pernambuco (PE, Brasil) nos interessam porque se tornaramumantídotoartísticodesseolhar,criandoumespaçodecombateeneutralização dessaforçamalignaenquantoaomesmotempoatualizavaseususostradicionaisemfranca decadência desde início da segunda metade do século XX. Originalmente, as carrancas, enquantofigurasdeproa,sãoobrasdeartecujaorigemsimbólicaepráticaseassemelhaaos usos das embarcações fenícias, egípcias, vikings, portuguesas, etc. do tipo das cabeças fantásticasoumonstruosasmeiohumanasmeioanimalescas(dragão,cavalo,serpente,leão, etc.) talhadas em madeira e posicionadas para afastar as forças nocivas das águas e seus monstros,assimcomoparaafastaromedodosnavegantes,barqueiroseremadores,alémde servirdeidentificaçãoparaasembarcações,facilitandoocomércio.Emborafossemusadas inicialmente nas embarcações que desafiavam o perigoso Rio São Francisco, sendo vastamente documentadas (Paulo Pardal; 1974/1981; Pierre Verger e Marcel Gautherot, 1950;LorenzoMammi;2015),ascarrancas,quaseemdesaparecimento,ganharamumnovo espaçoeumnovouso:afastarsobretudoomau-olhadoemgeral.Essascarrancaseramfeitas tambémemmadeira,comoasdasproas,mascomeçaramaternaargilaumamatériaprima alternativa,sendoassentadasouposicionadasnasentradasdascasasedeestabelecimentos comerciais.Suapresençahojeéamplanosmercadosdeartesanatoenasfeiraspopularesdo Nordeste, em materiais variados, o que mostra sua vitalidade e atualidade. Partindo do

contextocontemporâneodasdiscussõessobreestéticadecolonialedesracializaçãodasartes, esta comunicação pretende analisar algumas obras de Ana das Carrancas (1923-2008), de Petrolina(PE,Brasil),cidadesituadanasmargensdoRioSãoFrancisco,einvestigaraherança cultural e artística das carrancas de argila (cerâmica) na inauguração desse novo uso: proteçãosimbólicadasforçasestéticasdomau-olhado.

Garcés Brito, Maybeth

maybeth.garces@ucu.edu.uy

UniversidadCatólicadeUruguay

Uruguay

Una ética flusseriana para las tecnologías digitales

Las reflexiones de Vilém Flusser sobre el diseño industrial y las imágenes técnicas vislumbraban ya cuestiones a las que hoy nos enfrentamos en relaciónconlas tecnologías digitales.EnlasiguienteponenciasetrabajaránalgunascategoríasacuñadasporFlusseren el marco de una filosofía de la técnica que permitirá pensar qué naturaleza tienen estas nuevastecnologías,asícomosusdiferenciasconrespectoaobjetostécnicosanteriores.En ese sentido, el pensador checo establece cuatro etapas en la historia de la fabricación humana:manos,herramientas,máquinasyaparatos.Veremoscómolastecnologíasdigitales puedenentrarenestaúltimacategoríay,apartirdedichaconceptualización,abordaremos qué consecuencias, tanto desde el punto de vista ético como antropológico, tienen estas tecnologíasparaelserhumano,yaquedeacuerdoconFlusser,acadaperiodocorresponde tambiénunanuevaformadeexistenciahumana.

García, Pablo Emanuel

p.garcia@um.edu.uy

UniversidaddeMontevideo

Uruguay

Persona humana y comunidad: dialéctica de la máxima individualidad y apertura en la naturaleza

Se contrastará la concepción de lo individual como singularización de la vida, en sí impersonal,conunavisióndelapersonacomocondicióndeauténticasrelacionessociales. La primera posición estará representada por Maurice Merleau-Ponty, Gilbert Simondon y RobertoEsposito.Merleau-Pontyabandonalatemáticahusserlianadelyoydelasubjetividad constituyente. Cuestionaincluso lanocióndecuerpo propio, quesustituye por la decarne, impersonalyanónima.Porsuparte,Simondonprofundizaenlaindividualizaciónbiológicay psíquica,quesemuestracomoalternativaenlasociedadcontemporáneaalatradicionalidea de persona. Finalmente, Esposito cuestiona la idoneidad del concepto de persona como salvaguardadelosderechoshumanos,yaquecontendríaensuorigenlamismaexclusiónque buscasuprimir.Seríaendefinitivaun«dispositivo»dedominioydecontrol,heredadodelas culturas romana, cristiana y moderna. Para la segunda posición se elegirá a la fenomenóloga Edith Stein y al filósofo argentino Francisco Leocata. En ambos se puede hablar de un personalismo metafísico, desarrollado conrigorfilosóficoyenpermanentediscusiónconlapsicologíaylasociología.ParaSteinla personaindividualescondicióndelacomunidad,enlaquesereflejalaaperturaesencialdel yo al otro. Esta relacionalidad noes,sinembargo,una mera estructuratrascendental de la subjetividad, sino apertura real a otras personas, cuya individualidad es igualmente irreductible que la propia. Leocata propone una lectura de la fenomenología husserliana como«idealismopersonalista»,queciertamentenoestaríaafirmadoenHusserl,peropodría entendersecomolegítimacontinuacióndemuchosdesusplanteos,ycorrectivodealgunas tesisproblemáticas.EstalecturaponedistanciaconelquiebredeSteinconsumaestro,pero ofrece un encuadre conceptual más propicio para sus posiciones posteriores. La reflexión sobre el yo encuentra simultáneamente su centralidad y su carácter finito, moviendo a reconocernosololaposibilidad,sinolarealidaddelosotros,ydeesemodoaunencuentro más profundo, signado por la gratitud y el respeto. Sediscutiráespecíficamentesilapersonaesunanociónperjudicialparalavidahumana,o condición de apertura, a la vida en su conjunto y a los demás. Parecería determinante la nocióndepersonaenjuego:unadualista-espiritualista,ounaquereúnafinitud,aperturay capacidaddetrascendencia.

Giacomini Tomazi, Talia

A hermenêutica no encontro clínico: uma interpretação dialógica da relação médicopaciente

Desdobramentos recentes em filosofia da medicina apresentam importantes abordagens não-reducionistascomoalternativaàdefiniçãonaturalistadasaúdeedoença(Carel,2016; Svenaeus, 2000). Dentre elas, a abordagem fenomenológico-hermenêutica tematiza a experiência da saúde e da enfermidade em termos de familiaridade e estranhamento, respectivamente(Svenaeus,2000).Sustenta-sequetalconceptualizaçãoimpactariaaindaas metas da medicina, em seus aspectos práticos e teóricos. É precisamente sobre o tema da práticamédicaqueopresentetrabalhosevolta.Arelaçãomédico-pacienteéconcebidacomo uma relação ou um encontro essencialmente interpretativo entre pessoas em condições assimétricas, ou seja, que ocupam diferentes pontos de vista. Assim, a seguinte questão se coloca: como se caracteriza o aspecto hermenêutico que constitui o encontro clínico entre médico e paciente? Para oferecer uma direção de resposta, a abordagem fenomenológicohermenêuticadeSvenaeus(2000)articulaumainterpretaçãodarelaçãoentreprofissional de saúde e paciente fundamentada na compreensão compartilhada. A concepção de compreensão na qual Svenaeus ampara sua abordagem é influenciada pela noção heideggeriana de compreensão, entendida em termos não-intelectuais, mas como um “ser capaz de”. No encontro clínico é fundamental que o médico seja capaz de compreender a perspectiva do paciente e vice-versa. A compreensão, por sua vez, é viabilizada fundamentalmente pela linguagem compartilhada do diálogo que possui a estrutura de perguntas e respostas, orientando gradualmente à fusão de horizontes entre médico e paciente(Gadamer,2014).Asperguntaserespostasnoencontroclínicoalmejam,assim,um projeto partilhado com o objetivo central de restabelecer a familiaridade, ou seja, a saúde paraopaciente.Reconhece-sequeestafusãodehorizontesnãoéplenanosentidoemque um só horizonte é admitido, preservando uma diferença produtiva das perspectivas. A proposta de Svenaeus apresenta-se, ainda, como uma alternativa a outras abordagens hermenêuticas da prática médica que privilegiam, por exemplo, o componente textual do encontroclínico,conhecidopelametáforadopacientecomotexto,aqualconcebearelação médico-paciente de maneira análoga à leitura e interpretação de um texto (Daniel, 1986; Leder, 1990). Neste estudo, apresentarei as razões pelas quais o diálogo interpretativo caracterizademaneiramaisadequadaoaspectohermenêuticodoencontroclínico,umavez

que a relação médico-paciente é falada e não escrita, como pressupõe a abordagem do pacientecomotexto.

lucasgili31@gmail.com

UniversidaddelaRepública

Uruguay

La propuesta de los ethos históricos como una aproximación a la modernidad latinoamericana

Essuficienteecharunvistazoalasituacióndelateoríaenlaactualidad,paradarcuentadel prisma heterogéneo en relación a las diversas formas de enjuiciar la condición de vida presente.

Yasetratedefigurascríticas,apocalípticas,ilusionadasoaquellasquebuscanreivindicarsu culturapropiaenuncontextoqueparecetenderalaglobalidad;todasparecencoincidiren quelasituaciónactualpresentaunaseriededesafíosquevandesdeladimensiónecológica, productiva,laboral,culturalyengeneral,entornoalaorganizacióndelmundodelavidade las sociedades; es por ello que establecer una clave elucidatoria o heurística acerca del modelo presente, se asienta como una tarea digna de Sísifo. Sisumamosaestolacaducidadqueaparentementepresentaelgirohistóricoenlafilosofía, puede parecer un movimiento un tanto extravagante a día de hoy acudir al análisis de las condicionesdevidapasadasparamostrarposiblesmomentosgerminalesquenosofrezcan una clave de lectura; pero es en este sentido, y sobre todo para cierta tradición latinoamericana, que un determinado fenómeno histórico cobra especial relevancia para establecerse como la piedra Rosetta. Este fenómeno es la modernidad, y en especial, la latinoamericana,siendodiversoslosautoresquesecentraronenestudiarestaetapahistórica ya sea para ofrecer tesisnovedosas acerca de su originalidad (Enrique Dussel), como para mostrarlarelaciónambiguadeesemomentohistóricoconlospensadoreslatinoamericanos (LeopoldoZea),oparamostrarcómociertosmodosdeproducciónquefueronanalizadosen relación a una particularidad de países noreuropeos no pueden ser trasplantados sin entender el contexto propio (José Carlos Mariatégui). Dentrodeestatradicióndefilósofoslatinoamericanosnoscentraremosenestetrabajoenel filósofoecuatorianoBolívarEcheverría:élentiendequelasimbricadascrisisquesufrimosen laactualidad,nosonsóloenloeconómico,lopolítico,losocial,loecológicoounacombinación detodasellas,sinodetintecivilizatorio.Allanzarsumiradahaciaelpasado,detectaquela crisiscivilizatoriacontemporáneatienesuarraigoenlamodernidad,entendiendoquedentro detodaslasdefinicionesposiblesquepodamosdarleaestefenómenohistórico,hayunade ellas que cobra mayor relevancia; ya que deberíamos entender la modernidad como una formahistóricadondelacivilización,porprimeravezenlahistoria,haalcanzadolosmedios técnicos para enfrentar su condición sine qua non en la tierra, la escasez.

En esta presentación trataremos, en primer lugar, la manera en la que entiende Bolívar Echeverríaquelamodernidadtraicionasupromesadeerradicarlaescasez;ensegundolugar, cómo es que esta contradicción generó toda una serie de estrategias civilizatorias o ethos parapoderhacervivibleloinvivibledelaexperienciamoderna;parafinalmentedetenernos enelethosbarrococomounmodoparticulardeciertascivilizacionesperiféricas.

Gimenes de Campos, Rogério

rogedecampos@gmail.com

UNILA

Brazil

Heródico en la República 405c-408e

Enestabrevecomunicacióntrataremosdecircunscribiralgunosproblemasinterpretativos entornoalafiguradeHeródicodeSelimbria,concretamenteconsiderandoelementosdela República405c-408e.Básicamente,mostraremoscómoPlatóncontraponeelmundoarcaico delamedicinapracticadaenlaépocaheroica,alaquedenominamedicinadeAsclepio,yla nueva medicina practicada por el pedótriba Heródico. Comentaremos estos retratos contrapuestos de mundos diferentes, destacando sus implicaciones y algunos problemas interpretativos.

mhgmonteiro@gmail.com

UniversidadeEstadualdeCampinas

Brazil

The philosophical and historical voices in dispute in Aquinas’ commentary on celestial imperishability

InThomasAquinas’commentaryon"Decaelo",bookI,lesson6,“John,thegrammarian,called Philoponus”appearsasoneamongotherstodefendthatthecelestialbodycanbegenerated and can suffer corruption, in opposition to Aristotle's belief in the existence of aether. Through many objections, Philoponus intended to prove that the celestial imperishability was based on mistakes and errors in reasoning. Aquinas selected only three of those objections,startingwithonebasedonphilosophicalauthority:“Tosupportwhatheintends toprove,JohnfirstusestheauthorityofPlato,whostatedthatheavenandtheentireworld weregenerated.”Thus,Philoponusisassociated,inthetext,withaninterpretationofPlato that not only affirms the generation and corruption of the celestial body but extends this statement to the universe as a whole. Ontheotherhand,Simpliciusisreferredtoassomeonewillingtoprovetheeternityofthe world, in addition to the proposition of celestial imperishability. Simplicius would use argumentsfromPlatoandAristotle,statingthatGodactsnecessarilytoproducetheworld becauseofhisnatureofgoodness.Andthecelestialbodies,existingwithoutbeinggenerated or inclined to corruption, are consequently eternal. Therefore, dealing with the generation and corruption of the celestial body, Aquinas’ commentary also discusses creation and the beginning of duration. Eventually, Aquinas interrupts his analysis of the Aristotelian text to dissolve what he thinks to be misunderstandings. Firstly, generationis not creation. Secondly, the absenceof generation and corruption in celestial bodies does not imply that “the heavens is always”. In a historical level, it seems that Aquinas's commentary mirrors the disputes between Parisianteachers,inthe1270s,regardingthedurationoftheuniverse,andthiscontroversy isrepresentedbytheclashbetweenJohnPhiloponusandSimplicius.Toexaminethisparallel and the possible connections between the disputes at the University of Paris and Thomas Aquinas' commentary on De caelo, I argue it is essential to look more closely at the philosophical voices with which Thomas Aquinas is dialoguing, both within the scope of textual transmission, as well as within the possible community where Aquinas may be historicallylocated.

Gomes Ramalho, Vagner

vagnergramalho@gmail.com

InstitutoFederaldeAlagoas–IFAL

Brazil

Os algoritmos na construção da noção compartilhada de “realidade”

Osproblemasrelacionadosànoçãoderealidadesãoantigostemasdasdiscussõesfilosóficas. Esses problemas têm motivado novos pressupostos ao longo da História da Filosofia e, atualmente,outrotemaganhadestaquenodebatecontemporâneo:apercepçãoquetemos domundoestásendomoldadaporumaparatotecnológicoquepossuiacapacidadedeatuar comoelementofundamentalnacriaçãodemúltiplaseconfusascompreensõessobreanoção de “realidade”. Motores de busca como Google e Bing, porexemplo, destinam-se a facilitar pesquisasporconteúdosdisponíveisnainternet.Noentanto,aoretornaremresultadospara aspesquisasrealizadas,direcionamapercepçãodosusuáriosaumconjuntodeinformações selecionadas segundo critérios estabelecidos de forma sistêmica, manifestados pelos algoritmosqueosorientam.Aoestabelecerumaparametrizaçãoalgorítmica,osmotoresde buscatambémintroduzemumviésdepercepção,direcionandoaatençãodosusuáriospara elementos que o sistema considera mais importantes, uma ação potencializada pelo escrutíniopréviodosdadospessoaiscontinuamentecapturados.Cadavezmaisonipresentes emnossasvidas,essessistemasadquiriramacapacidadedemediararelaçãoentresujeitoe mundo, colaborando de forma acentuada para a constituição de perspectivas pessoais por meiodosresultadosapresentadoscombasenomapeamentodasinteraçõesfeitasemrede. Sendoassim,comoseriapossívelquetaissistemasintegrassemoresultadobuscadosenão pormeiodeumviésdeconfirmação,resultandonãonoquesebusca,masnoquetemosmais chances de interagir? Ademais, se cada usuário corresponde a um perfil continuamente expandido pelo escrutínio exercido por esses sistemas, como ideias absurdas como as diferentesformasdenegacionismoeacontínuarevisãodefatoshistóricosbemexplicados podem ser combatidas, se o número de pessoas contagiadas por esses vieses aumenta à medidaqueessessistemassetornammaiseficientes?Nessecontexto,épossívelsuporque boapartedaexperiênciacomomundovemsendomediadaportaissistemas,quepossuem um controle eficaz sobre as informações que temos acesso, potencializando inclusive perspectivas equivocadas sobre o mundo. Diante do exposto, o presente trabalho visa compreender como essas relações são determinantes para a construção das noções compartilhadas de “realidade” e por quais razões é necessário pensarmos esse elemento comoumproblemafilosófico.

Gonzales, Juan

gonzaleshurtado.j@gmail.com

UPC

Peru

Traer Gallinazos a Lima. Pensar el daño que produce la banalidad moral.

Laexpresiónquedatítuloaestaponenciajuegaointentarecordaralaantiguafrase:“Traer un búho a Atenas”, lo cual se consideraba un acto absurdo dado que esa ciudad en la antigüedad se encontraba llena de ellos. Por ello ¿para qué traer más? De ahí que los ateniensesdelaépocaclásicautilizaránlasentenciaparajuzgaraquellaacciónbanalypoco acertada en su juicio. Pero, ¿A qué nos referimos entonces nosotros? Lo que la expresión buscaseñalar,implicaríatraeruncorruptomásaLima,algoqueseaquelossepamosporun librodehistoria,oporelsentidocomúnestablecidoporelhumorpopular,nosesclaroque, en Lima, estos sobran, al punto que tenemos para regalar, como dirían de forma irónica, nuestras abuelas. Entonces ¿por qué comenzar por esta expresión que suena poco afortunada? Hacemos referencia al daño que se ha producido en nosotros como sociedad, anteelgravehechodevivirconstanteypermanenteobservandocomoelmalsehavueltola prácticacotidianade nuestracomunidad.Como miembros denuestrasociedad, noscuesta mucho comprender el grado de extensión y profundidad que produce convivir con el mal, dadoque,nosconvierteenseresbanalesenelsentidoenqueHannahArendtsolíautilizarel término.Esdecir,unsujetoesbanalcuandoesincapazdepoderjuzgarelpesodesusactos. Cuando se encuentra imposibilitado a pensar por sí mismo de forma crítica y poder así comprenderlanaturalezadelaacciónqueharealizadoymuchomenos,pensarcómoreparar o hacerse cargo de las consecuencias que ha producido su acto. Además, la banalidad nos describeyseñalaalgoquelamayoríadelosmiembrosdenuestrasociedadqueremosseguir pensando,yquenosmantienesiemprecómodos,quesonotroslosquearticulanelmalyque nosotrosnosencontramosdelladodelbien.Nosgustaescondernosdetrásdelaideabinaria dequeestosetratadenosotros,losjustos,losbuenos,losquenosenfrentamosalosinjustos y abusivos que tienen sus propios deseos nominales. Nos parece central cuestionar esta posicióndualistaqueintentavernosdeformapurafrentealmal.Soloaquellosqueasuman queparapodersuperarestasituaciónenquenosencontramosnoseresuelveconuncambio deperspectivamoral,sinoqueempiezaconreconocerlanaturalezadenuestroproblema,y pensar que allende de lo instituido que puede estar el mal en nuestra sociedad aún tiene sentidopensarcómohacerelbiendeformacolectivaysocialparanuestracomunidad.Este punto es central, pues en la medida que no construyamos la sociedad en la que deseamos vivir,seharámássencilloparanuestrosgallinazossentirsecomoencasa,enunasociedad indolente,injustaeinequitativa.

Gonzalez Zúñiga, Carlos Rodolfo

crgonzalez@itcr.ac.cr

InstitutoTecnológicodeCostaRica

CostaRica

Corporalidad y empatía en el surgimiento y funcionamiento de la mente: una reflexión sobre el SNE y las reacciones empáticas en el pensamiento de Spinoza

Resumen.

Eltrabajoanalizasimilitudesentreelorigenyfuncionamientodelamente,segúnlaÉticade BaruchSpinoza,yelfuncionamientodelSistemadeNeuronasEspejo(SNE).Spinozapropone unprocesodeautoconstitucióndelamentesobrelaideadelcuerpo.ParaSpinoza,elcuerpo eselobjetodelaideaqueconstituyelamentehumana,estoquieredecirqueeselejesobre el cual gira el proceso de conformación de la mente. El Sistema de Neuronas espejo es un descubrimiento neurocientífico que coincide en su funcionamiento con planteamientos de Spinoza,lasfuncionesdelasneuronasespejopermitencomprenderlaintencionalidaddelos otrosmedianteelmapeocorporalylacomprensiónpreconceptualdelvocabulariodeactos motores percibido. En los planteamientos de Spinoza y el funcionamiento del SNE se encuentransimilitudesentornoaladinámicamental.Asímismo,elSNEsehavinculadocon lanocióndeempatía,yesposibleconstruirlanocióndeempatíaenlaéticadeSpinozaapartir delvínculoentreelcuerpo,elnacimientodelamenteylageneracióndelosafectoshumanos.

Eltrabajosedesarrollaconunametodologíadediscusiónargumental,seintroduceeltema, se desarrolla el planteamiento del surgimiento de la mente en la ética de Spinoza, se esquematizaelfuncionamientodelSNEylassimilitudesconlosplanteamientosdeSpinoza y se realiza una discusión articulando ideas de Antonio Damasio sobre la hipótesis del marcadorsomáticoyotrosaportesneurocientíficos

González, Julián

jgonzalez@cienciassociales.edu.uy

UniversidaddelaRepública

Uruguay

Lo ético y lo normativo en el populismo contemporáneo

Elpopulismosepresentaactualmentecomounacategoríaambivalente.Sibienporlogeneral seloacusadehoradarydestruirlademocracia,porsuparte,nofaltancultoresdelpopulismo queloreivindicancomovíapropiciaparadensificaryprofundizarlademocracia.Dentrode estasegundatendencia,yparticularmentetraslaesteladepensamientoabiertaporLaclau, numerosasperspectivasteóricascontemporáneasrescatanalpopulismodesdeunaposición ética que abreva en el principio ontológico-discursivo de la contingencia y el antagonismo social.Alprescindirdefundamentosorazonesúltimas,esteprincipioanulatodoremanente esencialistaodeterministarescatandoelsentidomásprofundodelapoliticidadconstitutiva detodoordensocial.Entérminosdedemocratizaciónestemarcoreflexivopermiteactivar una crítica y un debate incesante y radical en torno a cualquier forma política de vida. Sin embargo,estasposicionesgeneralmenteseexcusandeavanzarenpropuestasnormativase institucionalescapacesdeeludirlasproblemáticasconsecuenciasdeldecisionismopolítico. En este trabajo procuraremos introducir una lectura sobre la radicalidad ética y sobre los límitesnormativosdelasreivindicacionesteóricasypolíticasdelpopulismocontemporáneo. Asimismo, a partir del pensamiento agonista y republicano, exploraremos posibles enmiendasaestaspropuestasenelintentoporarticularelprincipiodelacontingenciacon ciertos arreglos ónticos, normativos e institucionales, que -sin renunciar a una profundización de la democracia- pudieran evitar las derivas más destructivas del antagonismo.

González, Rodrigo

rodgonfer@gmail.com

UniversidaddeChile

Chile

Confianza en las instituciones, desconfianza y trasfondo Una aproximación desde el saber-cómo serleano

Laontologíasocialserleanapermiteexplicarlacreaciónymantencióndelasinstituciones, quesonelfundamentodelarealidadsocial.LateoríadeSearle(1995y2010)ledaespecial importanciaalaintencionalidadcolectiva,yalsaber-cómodelasactitudespre-intencionales, bases para poder entender el reconocimiento colectivo y el trasfondo (Searle 1983), respectivamente. Sin embargo, este filósofo no incluye en su teoría a la confianza y la desconfianza, dos actitudes de los agentes intencionales que participan en dicha intencionalidad colectiva. Por el contrario, se limita a sostener que la cooperación y el reconocimiento colectivo son los elementos que explican la creación y mantención de las instituciones en la realidad social. Pese a esto, surge la pregunta de si la confianza y la desconfianzajueganunrolimportanteenlarealidadsocial,especialmenteenvistadequelos agentes intencionales pueden confiar o desconfiar de las instituciones, a veces, cuasi automáticamente.

Enefecto,haynumerosasinvestigacionesquesecentranenlaconfianzaenlasinstituciones (Hardin 1991; Cook 2001; Cook et al 2005). Sobrela desconfianza en ellas no existe tanta investigaciónreciente(D’Cruz2020),aunquetambiénpodríaseresencialparaexplicarcómo aparecenlascrisisinstitucionales.Asimismo,llamalaatenciónqueenlateoríadeSearleno esclarosilaconfianzaenciertasinstitucionespuede“irse”altrasfondo,especialmenteala luzdequelosmarcadoresdeestatus,quefuncionandeacuerdoconlareglaconstitutiva“X cuenta como Y en C” de manera cuasi automática.

EnvistadelsoslayodeSearledelaconfianza/desconfianzaenlasinstituciones,elobjetivode nuestra ponencia es mostrar cómo ambas actitudes son relevantes en el funcionamiento cotidianodelarealidadsocial.Enparticular,seargumentaráqueaveceslaconfianzaenlas instituciones puede formar parte del trasfondo de capacidades pre-intencionales y de su saber-cómo,porquelosmarcadoresdeestatuspermitensucuasiautomatizaciónenlavida cotidiana.Ciertamente,nosiempresomosconscientesdecómooperalareglaconstitutiva“X cuentacomoYenC”,sinoqueavecessimplementesabemos-cómooperarenloscontextos institucionales,demaneranatural.Porúltimo,argumentaremosqueladesconfianzaenlas instituciones permite desengancharnos de estos procesos cuasi automáticos en la realidad social.

Referencias

Cook, K. (2001): Trust in society. New York: Russell Sage Foundation. Cook,K.,Hardin,R.yLevi,M.(2005):“Distrust”,en:CooperationwithoutTrust?NewYork: Russell Sage Foundation, pp. 60-82.

D’Cruz,J.(2020):“TrustandDistrust”,en:S.Judith(ed.),TheRoutledgeHandbookofTrust and Philosophy. New York: Routledge, pp. 41–51. Hardin,R.(1991):“Trustingpersons,trustinginstitutions”,en:R.Zeckhauser(ed.),Strategy and Choice. Cambridge, Mass.: MIT Press, pp. 185-209.

Searle, (1983): Intentionality: An Essay in the Philosophy of Mind. Cambridge: Cambridge University Press.

Searle, J. (1995): The Construction of Social Reality. London: Penguin Books.

Searle,J.(2010):MakingtheSocialWorld:TheStructureofHumanCivilization.Oxford,OUP

González López, Belén

belebgon773@gmail.com

FacultaddeHumanidadesycienciasdelaeducación,Udelar

Uruguay

Peyoración en la morfología expresiva rioplatense: un análisis de -eli, -uli y -usqui

Elespañolrioplatensetienevariosmorfemaspropiosquepertenecenalavariedadcoloquial lunfardo, entre los que encontramos a -eti, -eli, -oni, -ati, -uli, -ato, -usqui, -oti, etc. (Bohrn, 2017, 2018, 2020). Nos centraremos en esta presentación en -eli, -uli, y -usqui. Setratandemorfemasquenohansidoobjetodeestudiosexhaustivos(Bohrn,2017,2018), enparticularsusaspectosformalessemánticos(ver:MeoZilioyRossi,1970;Teruggi,1974; Di Tullio, 2014; Bohrn, 2020). No obstante, es posible inscribirlos en la semántica multidimensional de Potts (2005, 2007), en donde el lenguaje tiene, además de una dimensión veritativo-condicional, una dimensión expresiva que permite comunicar significados actitudinalessecundarios sobre lo quese habla, sinalterarsus condiciones de verdad. Han sido, por un lado, anteriormente clasificados como morfemas apreciativos (Bohrn, 2017, 2020) y como evaluativos (Bohrn, 2018), los cuales pueden ser fácilmente explicados y analizados como morfemas expresivos (Fortin y Rainer, 2022); los demás estudiosexistentes,porsuparte,señalantodoselaspectolúdicoy/oafectivoqueposeenlos morfemas,rasgocaracterísticoydegranrelevanciadelamorfologíaexpresiva(Potts,2007; Fortin, 2011; Fortin y Rainer, 2022; Zwicky y Pullum, 1987). Elestudiodelapeyoración,entendidocomounfenómenoquesirveparaexpresardesprecio hacia un individuo o grupo, se ha visto beneficiado por la semántica multidimensional. En particular, ha ayudado a explicar aspectos de gran interés actual, como sonlos insultos de grupos(verCepollaro,2020;Hom,2008,2012;Nunberg,2018;OrlandoySaab,2020;Pullum, 2018;etc.pordiversosanálisis),categorizándoloscomoexpresivosmixtos(Gutzmann,2019; Polakof,2021).Noobstante,ypeseaquelapeyoraciónsemanifiestaendiferentesniveles dellenguaje(Finkbeineretal.,2016)ydelosaportesdelasemánticamultidimensionalasu estudio, su interacción con la morfología expresiva rioplatense sigue siendo un área poco estudiada(Polakof,2024).Enestetrabajonosproponemos,portanto,presentarunaseriede morfemas propios del lunfardo como parte de la morfología expresiva del español rioplatense,yexplorarsuinteracciónconlapeyoración.Analizaremoselcomportamientode los morfemas adjuntos a términos peyorativos solos (1) y a términos peyorativos que incluyan,asuvez,almorfemaexpresivo-ito(2),describiendorecursospropiosdelespañol rioplatense para incidir en la carga negativa de un término peyorativo.

a. Re taradeli este https://twitter.com/facuucab/status/1344683815898329089

b. Vieja ridícula y puteli https://twitter.com/ClaudiaAnghile1/status/1714891098945110416

c. que taraduli que soy https://twitter.com/gingin_____/status/414951302741778432

d’. es medio putoli https://twitter.com/lu_martos/status/318334711468539904

e. estoy media taradusqui https://twitter.com/ojeda_b95/status/380881265907761152

f. se parece un putusqui https://twitter.com/NicolasBainerOK/status/679535970635624449

a. bastante zorriteli https://twitter.com/Agusromaano/status/427313027172425729

b. es una zorrelita https://twitter.com/Gonzimartinezok/status/395699472690589696

c. la putitoli esa https://twitter.com/CamiTonello/status/292840489424650240

d. Che pelotudolito https://twitter.com/monoyedro/status/1737673303412670665

e. Soy taraditosky https://twitter.com/argblues/status/1435998374826758146

f.elretardosquito.https://twitter.com/GeneralBWPayne/status/1556803685786628096

Guedes, Jozivan

jozivan2008guedes@gmail.com

UniversidadeFederaldoPiauí(UFPI-Brasil)

Brazil

Crítica del poder y aporofobia: los éxitos y los límites de la justificación normativa de Rainer Forst

MiprincipalobjetivoesabordarlapropuestadeForstsobrelajustificaciónnormativaapartir delasiguientehipótesisdeinvestigación:porunlado,lajustificaciónnormativatieneéxito comocríticadelasrelacionesdepoderpensadascomorelacionesdedominaciónarbitraria (Beherrschung), prima facie tiene éxito como un orden democrático justo basado procesalmenteenlosprincipiosdeuniversalidadyreciprocidad,enlapremisadeunorden normativo(normativeOrdnung)comoordendejustificación(Rechtfertigungsordnung),yen la presuposición ontoantropológica del individuo como ser de justificación capaz de dar y preguntar razones y justificaciones para una acción, sin embargo, por otro lado, es una propuestaproblemáticarespectodeloquellamaré“déficitsocio-redistributivo”enlamedida en que Forst no presenta las condiciones sociales básicas para la realización de la libertad política en términos de autonomía social y lucha contra la pobreza. La crítica a Forst constituye el punto de partida para demostrar el olvido de la cuestión de la pobreza y la aporofobiaenlasconcepcionesdejusticia.Enestesentido,unateoríacríticadelajusticiacon un enfoque en la emancipación debe priorizar el lugar de los pobres en los procesos de inclusión y liberación. Desatender la cuestión de la pobreza significa no sólo un debilitamientodelateoríasocialsino,entérminosprácticos,undéficitdemocrático.

Götte, Sergio

sergio.gotte@ucu.edu.uy

Problemas éticos de las interfaces cerebro-computadora. Perspectivas desde una bioética personalista

Lasinterfacescerebro-computadora(ICCs)sontecnologíasqueproveenherramientaspara la comunicación entre el ser humano y las computadoras. Dado que las nuevas técnicas asociadasaICCspodríaninfluirenlaautorregulaciónemocional,lamemoriaautobiográfica, el sentido del yo, la identidad, la autonomía, la autenticidad y las atribuciones de responsabilidad presentan importantes objeciones éticas. Los aspectos relacionados con la responsabilidad moral pueden, de diferentes maneras, confrontarainvestigadores,profesionalesdelasaludydesarrolladoresencualquieradelas diversasdisciplinastípicamenteinvolucradasenICCs.Enlíneasgenerales,podemosubicar los problemas éticos en cuatro áreas, aunque en la práctica estos apartados suelen superponerse: primeramente, terapias e investigación; en segundo lugar, problemas relacionados con la identidad, la personalidad y la autopercepción; en tercera instancia, el derecho a la neuroprivacidad y, finalmente, la optimización. Entenderlasconsecuenciasalargoplazodeestasnuevastecnologíaspuedeserdifícil.Porlo tanto,losaspectoséticosvinculadosalasICCsnecesitansercontinuamenterevisadosalapar de los avances técnicos en el área.

EnlosúltimosañoshahabidoanálisisdelosaspectoséticosrelacionadosconlasICCsdesde el punto de vista de los principios de la bioética principialista, como beneficencia, no maleficencia, autonomía y justicia. A la par de este enfoque, se han desarrollado alternativas, como la que ofrece el personalismo, el cual se ha formalizado como un camino de reflexión que tiene como referencia una antropología que defiende el valor de la vida física corpórea, la relación libertad-responsabilidad y la adecuada interacción individuo y sociedad y brinda pautas éticas que permitan formular normas de conducta acordes con la dignidad de la persona humana. La aplicacióndeestos principios de la bioética personalista al ámbito de las ICCs, puede contribuir a elaborar un juicio ético acerca del desarrollo y uso de estas neurotecnologías. Además de los principios mencionados, en los últimos años se ha ido desarrollando dentro del terreno de la bioética una reflexión sobre la vulnerabilidad, especialmenteapartirdelaDeclaraciónUniversalsobreBioéticayDerechosHumanosdela UNESCO.Paraparticipardeunexperimentolaspersonasdebendarsuconsentimientopor escrito,peroelhechodequealguienaccedanohacelegítimadeporsílainvestigación.Tienen

que observarse además otras reglas, porejemplo,que los posibles efectos perjudiciales no superenalosbeneficios.Enestascircunstancias,puedehaberpersonasqueporsucondición debilitadadesaludseencuentranenunasituacióntalquenecesitansertratadasdeunmodo particularporqueestánlimitadasenelejerciciodesulibertad.Esteestadodevulnerabilidad implica que estas personas deben ser especialmente protegidas. Cuestionesapremiantesqueestánvinculadasaestaproblemáticasonlaequidadenelacceso de las nuevas tecnologías, sus efectos psicosociales y una mayor transparencia en las investigaciones.

Hadad, Omar

ateliedosaforismos@gmail.com

autônomo

Brazil

Cómo Surgen las Ideas Sublimes, Uno Paralelo Entre la Formación de Ideas y el Proceso de Telecomunicación

Cómo Surgen las Ideas Sublimes

Uno Paralelo Entre la Formación de Ideas y el Proceso de Telecomunicación

Laconferenciaconsisteenunabrevepresentacióndeltrabajoescritoporelpropioponente, cuyo título es el mismo que la conferencia. El tema en cuestión representa un ensayo filosófico original, caracterizado como una continuacióndelasideasracionalistas,basadasenconceptosactualesdelaFísica,referentes a la forma en que el ser humano alcanza las ideas. De esta manera, aclara, a través de entidades comunes al modo de vida contemporáneo, el significado real del “Mundo de las Ideas” al que se refiere Platón, así como las ideas innatas observadas por la corriente racionalista.

En su continuidad, se presentará un paralelo inédito entre los principios utilizados actualmenteenlosprocesosdetelecomunicacionesylosmediosporloscualessurgenideas para las personas, demostrando que la mayoría de ellas representan la consecuencia del “diálogo” que el Universo establece con los seres humanos; y que este diálogo se da en diferentes niveles de comunicación.

Para establecer este paralelo, el ponente, en su obra, redefinió 29 entidades filosóficas y definió otras 33 nuevas, en las que la mayoría de estos nuevos conceptos se basan en principios de la física. No todos, sin embargo, serán posibles de abordarenla conferencia, quedando reservados los más fundamentales, tales como: pensamiento, idea, conducta y mente (redefinición); el Campo de Pensamiento Universal (CPU), supro, cogitación e “Identidad Cuantitativa” (IQ) (definiciones).

Elcontenidogeneraldelaconferenciaserevelacomounaaclaracióndetallada,nuncaantes aclarada,sobrelasiguientefrase:“¡Lasmatemáticastambiénsepuedenaplicaralmisticismo, porque tanto esto como aquellas sonuna captura cósmica, yno una construcciónmental!”

AlbertEinstein/dellibro“Einstein,ElEnigmadelUniverso”defilósofoHubertoRohden.

Haimovici, Sabrina

sabri.h@gmail.com

Concepts and mental files

Hybrid and pluralist accounts of concepts agree that the class of concepts includes a multiplicity of heterogeneous representational structures, such as prototypes, sets of exemplars and theories. These representational structures are co-referential: for a given categoryanindividualmighthaveaprototype,asetofexemplarsandatheory(e.g.Machery 2009,Prinz2002,Weiskopf2009a).Thissortofco-referenceisdifferentfromthatofclassic Frege cases, in which an individual has several representations with the same referential content but does not know that they represent the same category and uses them as representationsofdifferentcategories.Inordertoexplainthisdifference,andaccountforthe intuition that there is not a massive proliferation of classic Frege cases in our cognitive systems,co-referentialstructuresthataretakentobeaboutthesamecategoryneedtoshare a specific type of association (Haimovici 2023). In this paper I evaluate two alternative proposals for this specific association. On the one hand, the adoption of mental files for storingrepresentationalstructuresthataretakentobeaboutthesamecategory(Prinz2005, Weiskopf2009b).Ontheotherhand,theassociationofseveralco-referentialstructurestoa singlesymbol(Margolis&Laurence2010,Salisbury&Schneider2018).Iarguethatbothof themfacecertainshortcomingsandproposeawaytoovercomethem,bycombiningaspects of each one of them.

References:

Haimovici, S. (2023) Hybrid and pluralist accounts of concepts: Processing and long-term storage, two dimensions of agreement, Philosophical Psychology, 36:3, 601-620. Machery, E. (2009), Doing without Concepts, New York, NY: Oxford University Press. Margolis,E.,&LaurenceS.(2010).Conceptsandtheoreticalunification.BehavioralandBrain Sciences, 33, 219-220. Salisbury,J.&Schneider,S.(2018).Concepts,symbolsandcomputation,inM.Sprevak&M. Colombo (Eds.) The Routledge Handbook of the Computational Mind, London, Routledge. Weiskopf, D. (2009a). The plurality of concepts. Synthese, 169, 145-173. Weiskopf, D. (2009b). Atomism, pluralism, and conceptual content. Philosophical and PhenomenologicalResearch,79,130-162.

La dicotomía de la visibilidad en lo cotidiano

Laponenciaesunaaproximaciónalabordajedelaproblemáticadelavisibilización,aquella queseveráexpuestacomounanecesidadenlacomprensióndelarealidad,comotambién delindividuomismoylaparticipacióndeesteenella.Yasuvez,seráposibleafirmarcomo lavisibilidadseencuentrainterseccionadaconlarealidaddeaquellooaquelquenosedesea visibilizar,encuantoqueespartedeunarealidadnodeseada.Así,elserhumanopuedeser tantovisiblecomoinvisible,comoloexpresaBlumenberg,cuandodesarrollalarelaciónentre cuerpopropioycuerpoextraño(2011).Elserhumanoentantovisibleeinvisibilizadoporsí mismocomoporunotro,permiteafirmarquesuexistenciaesuntransitoenladicotomíadel hacerse presente como inexistente, colocando de manifiesto el cuestionamiento por su existencia,porelsentidodelavidayporsuformadeparticipaciónenlocotidiano.Conello la cuestión de la dicotomía de visibilidad irrumpe e interpela desde la cotidianidad interrogando a la propia cotidianidad por la existencia y el sentido de la vida. Elabordajedelacuestióndelavisibilidadserárealizadodesdelaópticafenomenológicade HansBlumenberg,eneltexto“Descripcióndelserhumano”,dondeseinstalaladiscusiónen tornoalacorporalidaddelserhumanoysuvisibilidad,comotambiénsuparticipaciónenel mundodelavida.Talabordajepermitirácolocarencuestiónlarelaciónentrelovisibleylo invisible,comotambiénqué es aquello quesehacevisible enlocotidiano yque concede o colocaalsujetofrentealapreguntaporelsentidodelavida.

Horn, Júlia

juliasantannahorn@gmail.com

PontifíciaUniversidadeCatólicadoRioGrandedoSul

Brazil

A servidão e restituição em Duns Scotus: sobre conflitos normativos e morais

Oproblemaacercadaescravidãosempreestevepresentenahistóriadahumanidade,sendo debatido tanto por sua institucionalização quanto pelo viés da restituição dos direitos daquelesqueforamsubmetidosatalcondição.Nahistóriadafilosofia,encontramosdiversos autores comentando sobre o tema, como Aristóteles na filosofia antiga, que será utilizado comoreferênciaparaoassuntopelosfilósofoseseusdebatesapartirdesuasobrasAPolítica eEthicaNicomachea,nasquaisdefendeaescravidãopornatureza,sendoestaumasujeição natural do ente que não possui domínio do intelecto (logos); essa visão aristotélica será fortemente estudada na segunda escolástica, onde será questionada a sujeição natural do ente à servidão. João Duns Scotus aborda o tema da servidão em sua teoria moral, questionando essa sujeição perante a esfera moral do ente, enquanto internamente este é livreporsuavontade;ateoriadaservidãoemScotusseráabordadaemsuaobraOrdinatio IV,distinções15e36,ondequestionaofuncionamentodaliberdadedoente,relacionando-a diretamentecomsuavontade.DunsScotusentendequeoentepossuidoistiposdeliberdade: uma interna, referente às suas vontades, e outra externa, relativa à sua relação social. A distinção entre liberdade interna e externa do filósofo não é elaborada de forma direta; contudo, é compreendida dessa forma por seus comentadores, como Roberto Hofmeister Pich. Ao tratar da servidão, João Duns Scotus concentra-se em construir uma teoria da restituição, buscando encontrar meios de reparação de danos causados injustamente a outrem;seguindoesseviés,estetrabalhotemcomoobjetivotrataroconceitoderestituição desenvolvido pelo filósofo e compreender suas implicações morais. Por esse motivo, os objetivosespecíficosdestetrabalhosão(I)entendercomoofilósofofranciscanoJoãoDuns Scotusconstituiaservidão,(II)buscarcompreendercomoarestituiçãoéfundadapeloautor, e (III) reconhecer como o autor infere a restituição na injustiça, reconhecendo a normatividadedesenvolvidanoatodareparação.

Huamaní Rimachi, Erika Márjory

erika.huamani@upb.edu.co

UniversidadPontificiaBolivariana

Peru

BREVE HISTORIA DE LA DEMOCRACIA: UN ANÁLISIS DE LOS PRINCIPIOS QUE

SOSTIENEN SU FUNCIONALIDAD Y LOS CONSIDERANDOS PARA LA POLÍTICA

MODERNA PERUANA

En el diverso panorama de la política internacional la representatividad se ha constituido comolabasedelegitimidaddemocráticaquereflejansiglosdeevoluciónsocialycompromiso cívico. Sin embargo, la adopción generalizada de sistemas representativos no garantiza inherentementelaestabilidadpolíticadeunanaciónounademocraciasocialefectiva,pues como lo han demostrado las protestas en Europa occidental y la creciente polarización políticaenAméricaLatina,nobastaunsistemarepresentativoparapodervivirenunacultura depaz.Estosdesafíossubrayanlanecesidaddeunareevaluaciónanalíticadelademocracia, puesunsistemadiseñadoparapromoverlaigualdadpuededistorsionarseyconvertirseen unafachadadecontrolporpartedeunaminoríadeélite.Enestesentido,enesteartículose desarrollaunanálisisquepartedelasbasesclásicasdelademocraciayseactualizaenbase alosconflictosantagónicosmodernos,paradarunavisióndesustentoyfuncionalidadque nos permitiría conciliar la sociedad. Para ello, se realizó un análisis en tres etapas: (1) un análisis de las bases constitutivas de la democrática; (2) un análisis crítico de la situación actual de la sociedad analizado a través de la realidad peruana; y (3) la estructuración de algunos considerandos para la política moderna, de tal manera que se pueda dar una propuestaquemejorelasrelacionesdemocráticasybusqueunaculturadepaz.Alanalizar las bases de la democracia, desde su constitución ideológica en la filosofía de Platón, se encuentraqueunestadoideariodemocráticodebeseraqueldondesusciudadanostengan unalibertadpositivaquecoexistaenconcordanciaconelbiencomún,unasociedaddonde existaunaadecuadadistribucióndelosbienes,yqueseagobernadaporsusrepresentantes másvirtuosos,nosoloaquellosenconocimiento,sinoentodaacciónmoral.Deestamanera, es posible evitar las desviaciones extremas que llevan al rompimiento de la sociedad en estados totalitarios. Luego, al extrapolar el análisis de Platón a las sociedades contemporáneas, se apreció que los Estados modernos son constructos de múltiples características.Enparticular,elPerúesunatimocraciasugestionadaporlaoligarquía,donde lademocraciaessololaestructuralegaldondesesedimentanlosgobernantes.Estetipode Estadosdondelapolarizaciónantagónicafragmentaalpaísylapolíticasevedesfavorecida, necesita primero un proceso de reconstituciónsocial. En este sentido, el análisis realizado mostró que para poder encaminar un fallido sistema democrático es posible plantear una

restituciónsocialdesdeeldiálogoagónicodeMouffeylasconsideracionesrestaurativasde Fraser. A través de este artículo se busca dar una visión más holística de la estructura democrática y un medio para su reconstitución en una cultura de paz.

Palabrasclave:Democracia,crisissocial,Platón,ChantalMouffe,NancyFraser.

antonio.iannisegatto@gmail.com

SãoPauloStateUniversity

Brazil

Varieties of Wittgensteinian Anti-Skepticism

Inhisrecentpaper“TwoVarietiesofSkepticism,”JamesConantdrawsadistinctionbetween CartesianskepticismandKantianskepticism.Eventhoughthesetwovarietiesofskepticism correspondtomereimaginaryphilosophers(aCartesianskepticandaKantianskeptic),they bothconstituteseriousthreatstothepossibilityofknowledgeandsoraisethequestionof howknowledgeispossible.Onewayofformulatingthecontrastbetweentheproblematics related to each kind of skepticism is as one of knowledge vs. the conditions of knowledge. Accordingtothewidespreadview,theCartesianwantstoarriveatknowledge,theKantian wants to arrive at thegroundof the possibilityof knowledge. Accordingly, whileCartesian skepticism calls into question the veridicalityof one’s experience, Kantian skepticism calls intoquestiontheintelligibilityofexperience.WhiletheCartesianproblematicisconcerned withthequestion“HowcanIknowthatthingsareastheyseem?”,theKantianproblematicis concerned with the question “How can things so much as seem to be a certain way?”. The Kantian problematic focuses, then, on the conditions of the possibility of the kind of unity presupposed by the Cartesian. In this communication I want to examine two varieties of Wittgensteiniananti-skepticism,espousedbyP.F.StrawsonandHilaryPutnam.Ontheone side,Iwanttoshowthat,eventhoughStrawsonapproximatesWittgensteinandHumewith respecttotherefutationoftheskepticismabouttheexternalworld,heisstill boundtothe Cartesianproblematic:theskepticalpossibilitythatthereisnoexternalworldisagenuine one.HisnaturalisticvarietyofWittgensteiniananti-skepticismconcludesthat,eventhough wehavenorationalbasisforourcommitmenttotheexistenceoftheexternalworld,weare committed to it because it is our unavoidable natural inclination. In contrast, Putnam’s variety of Wittgensteinian anti-skepticism argues that what has the first appearance of a genuine possibility turns out to be mere nonsense. I shall defend Putnam’s as the genuine varietyofWittgensteiniananti-skepticism,becauseitfitsappropriatelyWittgenstein’sown conceptionofskepticismasnonsenseputforwardintheTractatuslogico-philosophicusas wellinOnCertainty,forheshowsthatthewords“Iamdreaming”arenonsensicalinthesame senseastheallegedproposition“Therearephysicalobjects”ortheexpressionofdoubtabout theexistenceoftheexternalworld.

carjim29@gmail.com

SecretaríadeEducaciónDsitrital

Colombia

EL CAPITALISMO COMO FORMA DE VIDA. Observaciones wittgensteinianas

Ladeducciónydesarrollodelanocióndelapersonaenperspectivahistóricahatenidoun largo recorrido teológico en la tradición medieval. Sin embargo, en los últimos 50 años la teoríadelapersonaylasformasdecomprensióndelanaturalezapersonaldeDioshadado lugaraunintensodebate.Comoyasepropusorecientemente,nosonpocosautoresqueen la tradición analítica han negado la idea de Dios personal desde distintas perspectivas (O’Reilly2023).Enelpresentetrabajosedesarrollarálasdosvíasdeaccesoalacomprensión de la naturaleza personal de Dios, lo cual implicará a la vez clarificar lo más propio de la noción de persona, clarificando la misma dentro del debate reciente. Enprimer lugar,se buscará comprender elvínculoentre la nociónfilosóficade creación,y hastaquépuntoéstapuedeonodarnosunvestigiodelaatribucióndelaideadepersonaa la acción divina. Se considerará en esta línea las propuestas de algunos autores analíticos comoW.CraigLane,Quinn,KvanvigyMcCann,comopropuestasdesurelecturadelanoción decreaciónalaluzdelanuevacosmología.Paraellotambiénseconsiderarálaraízclásicade laideadecreacióncomodonaciónabsolutadelser,ylosgradosdeperfeccióndelaacción. Ensegundolugar,laideaesconsiderarcómolaideadepersonadivinapuedesurgirapartir de la consideración de una filosofía de eminencia (tradición clásica) o filosofía de la perfección del ser (Leftow). Esto implicará aportar una reflexión sobre l aposilbidad de consideraralanocióndepersonacomounatributotrascendentaldelser,alaluzdelanoción de trascedentales desarrollada en la metafísica medieval. Estapropuestapretendemostrarlaconexión-ydesconexión-queexisteentrelasdiscusiones contemporáneassobrelanaturalezapersonaldeDiosylaperspectivaclásicadelamisma.

esteban.alejandro.juarez@unc.edu.ar

UniversidadNacionaldeCórdoba

Argentina

El momento estético de la crítica

Abordarlacríticadelateoríacríticacomocuestiónenfáticaadquieremáximarelevanciahoy porque, si bien parecen consolidarse en los espacios académicos, artísticos o pedagógicos programasrelativosalsabercríticoyalaformacióndelespíritucrítico,almismotiempose revela en la discusión actual una doble pérdida de evidencia de lo que atañe a su entendimiento y su eficacia: una pérdida tanto de la pretendida radicalidad y potencia del proyectoemancipadordelacrítica,comodetodoloquetienequeverconlavalidezdesus fundamentosylaracionalidaddesuejercicio,consuconceptoylarelaciónconsusobjetos, consuteoríaysuarticulaciónconlapraxis,consuspoderesysusefectosiluminadores.La intensificación de la visión crítica, entendida desde Kant hasta Marx como el criterio normativoalo“quetododebesersometido”(Kant),parecellevaralmismoprocesocríticoa comparecerenelbanquillodelosacusados.Acentuandorasgosdelvocabulariodelacrítica, algunosautorescontemporáneosprecipitanunacondenaradical:habríallegadoeltiempode liberarnos del tiempo de la crítica (así lo proclama, por ejemplo, un intelectual contemporáneocomoLaurentDeSutter).Parecieraquehadejadodeserobvioquela“crítica” seatantoelnombredeunodelosconceptoshistóricosfundamentalesdeacuerdoaloscuales, desdelaIlustración,seestructuralacomprensiónyseorientalaacciónenlavidamoderna (Röttgers),comoasítambiénlainstanciadeesclarecimientoquepresidelatransformación delasmalascondicionesdeexistenciahaciaotrasmejoreso,almenos,laresistenciacontra lascoaccionesylossufrimientosqueproducen.Desdedistintasáreasdelashumanidadesy las ciencias sociales se alzan voces que anuncian menos la crisis del discurso filosófico moderno legitimado enunmodelo determinado de juiciocrítico, que la “crisis de lacrítica como tal”. Más que de una restauración del giro posmoderno, se comienza a hablar de un nuevo umbral en el que se desarrolla un “régimen de pensamiento poscrítico”. Con este panorama,laaperturadeunposiblecaminodeindagacióndelacríticasepresentaalmenos paradójico:pueses la propiacrítica la que debehacer frente a la promulgada crisisde sus energíasyalincumplimientodesupromesadeserpartefundamentalenlamaterialización deunestadodecosasdiferente;peroparahacerlodebeapelaraalgoqueladesborda,aun momento que si bien la constituye no es idéntico a ella yque podríamos llamar “estético”. Aquídeseoesbozaralgunaslíneasdeinvestigaciónenciernessobreel“momentoestético” delacrítica.EsaslíneassenutrenprincipalmentedelanocióndeAdornode“lono-idéntico” yde“loañadido”,delareticenciadeFoucaultaresponderporlosfundamentosdesudiscurso

(sobrelo)crítico,dela“différance”deDerrida,delasimágenesindirectasqueantecedenala críticadeStarobinski,dela“suspensiónontológica”deButlerydelaEstéticadelaFuerzade Menke.

dennisjaimesj@gmail.com

UniversidadIndustrialdeSantander

Colombia

Diálogo entre el lenguaje religioso y el lenguaje secular. Observaciones desde el pensamiento de Wittgenstein en respuesta a Habermas sobre el rol de la religión en la esfera pública

Estaponenciaseenmarcaenlasdiscusionesfilosófico-políticasentreellenguajesecularyel lenguaje religioso. Habermas en el marco de su teoría de una democracia constitucional deliberativa propone el rol de la religión dentro de la esfera pública. Habermas considera importanteaclarar,porunaparte,cómolosciudadanosreligiosospuedenentendersecomo autores de las leyes de los Estados democráticos y, por la otra, cómo los argumentos religiosos pueden hacer parte de las deliberaciones políticas. Además, plantea un Estado democrático constitucional que reconoce a la libertad de cultos como un derecho fundamental,sinembargo,noleresultacoherenteexigirquetodosloscreyentesdesarrollen visiones políticas independientes de sus convicciones religiosas. Habermas(2006), en todo caso, defiende el carácter secular del Estado democrático. Esto significa, por una parte, la democracianonecesitadefundamentosreligiososometafísicos.Porotraparte,ningunaley, decreto, política pública o documento oficial del ámbito institucional en el Estado democrático puede estar formulado o fundamentado en lenguaje religioso. No obstante, defenderlasecularizacióndelEstadonoimplicapromoverlasecularizacióndelasociedad civil.

Por esto, en la esfera pública, elemento fundamental de su concepción de democracia, Habermas defiende el derecho amplio de los ciudadanos religiosos de expresarse en un lenguajereligioso.Entérminosdeunaéticadelaciudadaníademocrática,estoimplicaríalos siguientesdeberestantoparareligiososcomoparaseculares.A)Debenencontrarformasde lograrquesupretensiónexclusivaalaverdadsepuedarelacionarpacíficamenteconlasde otras religiones y visiones de mundo. B) Deben encontrar formas de integrar en su visión religiosa y garantizar el respeto por la independencia del conocimiento secular y el saber institucionalizado de los expertos científicos, de forma tal que establezcan relaciones armoniosas entre las doctrinas de su fe y los progresos autónomos en el conocimiento secular.Y,C)losreligiososdebenaceptarlaprevalenciadelasrazonessecularesenelcampo político–institucional de forma tal que logren incorporar razonablemente en sus doctrinas religiosas el respeto por la dignidad y la igualdad de todos los seres humanos. La propuesta de Habermas ha sido ampliamente discutida, entre los múltiples puntos de controversia, existen un problema en particular que tematizaremos en esta ponencia. Las

vocescríticas,señalanlaimposibilidad,totaloparcial,delasactividadesdetraduccióndel lenguajereligiosoallenguajesecular.Estascríticassuelenafirmarque,enlosreligiososhay experiencias quecontienenuna pretensiónde verdad absoluta quesimplemente no puede serexpresadasenunlenguajesecular.Esteproblemapuedeserproductivamentediscutido a la luz de las reflexiones de Wittgenstein sobre la naturaleza del lenguaje religioso. ConsideramosquelasreflexionesgramaticalesdeWittgensteinsobreellenguajehumanoy losdiferentesusosde‘comprensión’(comprensiónsuperficialycomprensiónprofunda)son valiosasparajustificar,primero,porquéenefectoellenguajereligiosonecesitaunanálisis diferenciadoy,segundo,paraexplicarporquéycómo,apesardeloanterior,latraducciónes posible.

Nietzsche e o Iluminismo

Nesteestudo,procuramosapresentarasconsideraçõesdeNietzschesobreoIluminismo(die Aufklärung),concentrandoanossaanáliseapenasnoempregomaisespecíficoqueofilósofo faz do termo, com o qual se referia ao movimento histórico de ideias na França do século XVIII, e, com isto, enfatizamos o caráter peculiar de sua reflexão compreendida como “filosofia histórica”. Nós não consideraremos com destaque a forma mais genérica como o autorserefereaotermoAufklärungquetemcomoreferênciadiversosmomentosnahistória, inclusive,seidentificandoaomovimentofrancêsdoséculoXVIIIqueépropriamentenosso objetodeinvestigaçãoe,tambémaoseuprópriopensamento.Paraoproposto,consideramos, essencialmente, as duas últimas fases do seu processo de desenvolvimento intelectual. Primeiramente, mostrando como nos textos intermediários são constatados uma menor incidênciadecríticaecommaiorelogioaomovimentoemoposiçãoàRevoluçãoFrancesa, encarnados, sobretudo, nas figuras de Voltaire em contraposição a Rousseau. Depois, mostrando como no período de amadurecimento, há um deslocamento para uma posição radicalmentemaiscrítica-inclusiveseaproximandodepensamentosmaisconservadores, identificandooIluminismocomaRevoluçãoedeslocandoVoltaireparaoséculoXVIIfrancês queNietzscheconsideravaumaépocailuminada.Estaúltimaposiçãoéoquepermitequeo filósofo seja apropriado de forma elogiosa pelos representantes da pós-modernidade. Contrariando,portanto,aapropriaçãopós-modernadeNietzschequeenfatizaoseucaráter anti-iluminista, apresentamos, neste estudo, uma leitura alternativa do filósofo que nos possibilita valorizar o caráter iluminista da sua filosofia, tendo como base, fundamentalmente,textosdafaseintermediária.

willianka2013@gmail.com

A certeza do conhecimento sensível na psicologia de Santo Tomás de Aquino

Nesta comunicação, seguindo o pensamento de Santo Tomás de Aquino, pretendemos apresentaraseguinteideia:aoapreenderseuobjetopróprio,ossentidosexternosnãopodem errar. Por isso, no que tange ao início de nosso conhecimento sensível, não entra nada da subjetividadehumana.MuitodiferentedoquevaidefendernamodernidadeumDavidHume eumImmanuelKant,porexemplo.Seoórgãoestiverbemdispostofisiologicamente,nãohá erro na apreensão dos sensíveis próprios. Quando cada um dos nossos cinco sentidos externos, a audição, a visão, olfato, tato e o paladar, apreende o seu objeto próprio, neste momento,eles não podem errar, nãoháerro:“Daí queojuízo dosentido própriosobreos sensíveisprópriosésempreverdadeiro,senãoháimpedimentono órgãoounomeio.”(De Veritate,q.1,a.11,resp).Quandomeusolhosestãovendoumacor,quandoestouaprendendo umacor,oumeuolfatosentidoumodor,nissonãoháenãopodehavererro.Emais,éum conhecimento objetivo para todos aqueles que estiverem vendo, ouvindo ou cheirando no mesmolugarehoraqueeu.Nãocabeaosentidoprópriojulgaranaturezadosom,doodor oudogosto,éointelectoquefazisso:“Conhecerasnaturezasdasqualidadessensíveisnãoé própriodosentido,masdointelecto.”(ST,I,q.78,a.3,resp).Nósaprendemosumaspecto certo, permanente e constante do ente, da realidade, embora seja uma realidade material, aprendemosnamatériaassinalada,algoqueédamatériacomum,algodecomumepróprio àqueleentematerial,umacor,umsom,umodor,etc.ApósRenéDescartes(1650),podemos acompanhar na história da filosofia, um aprisionar do homem na sua consciência e na sua subjetividade.Ora,umadasprincipaiscausasdesseefeito,éadúvidaqueofilósofoFrancês aplicousobreoalcancedoconhecimentodosnossossentidos.Nossaapresentaçãotempor fimapresentaradoutrinadeTomásdeAquinocomoumarespostaàdúvidadeDescartes,de algummodo.Pois,paraoteólogomedieval,mesmoqueointelectoerreaojulgaraexistência deumasubstância,ossentidosexternos,aoapreenderoseuobjetopróprio,nãopodemerrar se estiverem bem dispostos fisiologicamente e não lhes anteposto nenhum meio que os impeça.Comometodologiadepesquisa,aderimosaoestudodestesprincípios dapsicologia deSantoTomás,poiselesestãodeacordocomnossapesquisadetesedoutoral.Esseresumo é resultado de nossas pesquisas em obras como Questiones disputatae de veritate, aulas ministradas,daleituradecomentadoresdoAquinate,ereuniõescomoprofessororientador. Paraumaanálisemaisprofundadosconceitosaídesenvolvidos,seutilizarátantoasedições críticasemlatim.

LISBOA, WLADIMIR

wblisboa@gmail.com

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul-UFRGS

Brazil

A “ordem concreta” de Carl Schmitt e a teoria do direito nazista

O antissemitismo moderno na Europa converge com a contrarrevolução e a tradição intelectual anti-iluminista à medida em que a emancipação civil dos judeus foi um dos produtos da Revolução Francesa. O antissemita, contudo, inverte causa e consequência, tratando as diversas formas de reivindicação à cidadania baseada na igualdade jurídica formal–istoé,queabstraemoindivíduodeseusvínculosparticularesdepertencimentoa estamento,religião,raçaougênero-comoarmasdeumcomplôjudaicoparadominaroutros povos,cujoautênticomododevidaseriafundadosobreformasexcludentesdehierarquiae dominação. Mais do que isso, o pessimismo cultural do moderno antissemita o leva a interpretarajustificaçãoracionaldasdemandasporigualdadecomoumprincípiometafísico queavançaumaleidahistória,atuandocomovetordaprecipitaçãoimpreteríveldo“declínio doocidente”,queartificializaedegeneraaconcepçãodemoralidadevistapeloantissemita comoboaenatural.Assim,aliberdadedeconsciência,odireitoaoforoíntimoearegulação meramenteexternadaconduta,talcomogarantidaspelaigualdadejurídicaformal,passama ser descritas como expressão secularizada da interpretação judaica da Lei, que é então contrastadacomaliçãocristãqueenfatizaasuplementaçãodaobediênciaexteriorpeloamor aomandamento,oucomperspectivasdarwinista-sociaisqueidentificamavontadeeopoder para subjugarcom o direito à desigualdade e à violência. Tendo estas considerações como panodefundo,opresentoestudoobjetivaevidenciarcomoumtipoespecíficodeargumento contraoEstadodeDireitorevelasuaafinidadeestruturalcomopensamentoantissemita–o argumento que trata as garantias trazidas pela supremacia da norma e da constituição escritascomoinstrumentosdedominaçãodeumgrupoparticularsobreoutros.Paratanto, descreveremosateoriajurídicadaordemconcreta(KonkretesOrdnungsdenken),proposta por Carl Schmitt em seu ensaio "Sobre os três tipos de pensamento jurídico" de 1934, situando-anocontextodasuatradiçãointelectual,quecomopretendemosdemonstrar,vai dacontrarrevoluçãoaopensamentojurídiconazista,edesteaoHolocaustoealém.

LOPES, ROGERIO ANTONIO

roganlopes@gmail.com

UFMG

Brazil

Genealogias da veracidade: convergências e divergências entre Williams e Nietzsche

Esta apresentação tem por objetivo reconstruir e confrontar duas narrativas genealógicas distintas acerca da veracidade. A ordem da exposição inverte a ordem cronológica de apariçãodessasnarrativas.Começopelamaisrecente,anarrativaapresentadaporBernard Williamsemsuaúltimaobra,TruthandTruthfulness:anEssayinGenealogy,de2002(T&T).

Nasequência,contrastoosprincipaisaspectosdagenealogiadeWilliamscomagenealogia nietzschiana,expostanopequenoensaiopóstumoeinacabado,VerdadeeMentiranoSentido Extramoral, destacando os pontos de convergência e de divergência entre os dois autores. Procuro,porfim,avaliaroseventuaisganhoselimitaçõesdeumaexplicaçãogenealógicade nosso compromisso com a veracidade. Esse elemento da nossa vida cognitiva (e social) recentementesetornouofocodeinúmerasdisputas,nãoapenasnoespaçomaisrestritoda vida acadêmica, mas sobretudo na arena política. O que está em jogo é uma tentativa de compreender a natureza do compromisso que temos (ou que deveríamos ter) com a veracidade,tantonoquedizrespeitosaosmétodosdeaquisiçãoerevisãodenossascrenças (Acuidade), quanto de sua comunicação em nossas interações linguísticas (Sinceridade). O pressupostodaabordagemgenealógicaéqueumareconstruçãodosprocessospormeiodos quais esse compromisso surgiu, se fixou e eventualmente se transformou, assumindo diferentes configurações históricas, trará consigo não apenas um ganho cognitivo, nos esclarecendo sobre a natureza desse compromisso, mas também um ganho em termos de orientaçãoprática,aindaquenosentidomodestodenospropiciarumaoportunidadepara reafirmar ou revisar as razões pelas quais temos procurado honrar esse compromisso. Defendo que, em contraste com Williams, que procura estabelecer uma simetria entre acuidade e sinceridade, Nietzsche faz a Acuidade depender genealogicamente de um investimentomoralnavirtudedaSinceridade.Esseinvestimentoprovocaumahipertrofiade nossocompromissocomaveracidade,quegeraasconsequênciasqueWilliamsatribuiantes a um descompasso entre o compromisso com a veracidade e um crescente ceticismo em relação à verdade. Defendo que o diagnóstico de Nietzsche é mais acurado, embora suas hipóteses genealógicas sejam menos defensáveis. Na raiz dessa divergência encontra-se o ceticismo de Nietzsche em relação à tese célebre de Williams de que nossas crenças são guiadaspelanormadaverdade.

Lacour, Philippe Claude Thierry

philo@philippelacour.net

Cálculo do provável ou interpretação do plausível: duas abordagens racionais da noção de conjectura

No horizonte de um projeto de pesquisa organizado no departamento de filosofia da Universidade de Brasília em torno das “críticas à Inteligência Artificial”, esta comunicação desenvolveumareflexãoepistemológicasobreaideiadeconjetura.Defato,essa noçãofica nocentrodasferramentasdenovageração(grandesmodelosdelinguagem,redesneurais, aprendizagemprofundo),dotipoGTP.Porém,raramenteéexaminadadeumpontodevisto crítico.

Rica e indiferenciada na Antiguidade e na Idade Média, esta noção de conjetura, que significava“dignodeaprovação”,tomouumrumoexclusivamentematemático(ocálculodas probabilidades) a partir da obra do filosofo francês Pascal, no século XVII, como o frisa o epistemologoGranger.Entendidadoravantecomoaproximaçãodacerteza,anoçãoperdeu sua nuance de autoridade e se separou daquela de verissimilitude (associada à pura persuasão).Mostrarei,noentanto,apersistênciadeumaabordagemalternativa–e,porém, racional–, do espírito de fineza (Pascal) ao raciocínio indexical (Passeron) ou indiciário (Ginzburg), que atesta a importância irredutível do plausível no pensamento presuntivo.

Explorarei depois o conflito entre os dois regimes epistemológicos que atravessam as ciênciasdacultura(Humanidades,ciênciashumanasesociais),entreosquadrosestatísticoe casuístico do raciocínio e do conhecimento - insistirei em particular na diferença de orientaçãodovetordoconhecimentoenanecessidadedenegociação,ligadaàpresençade um terreno comum.

Finalmente, sublinharei, sobre um exemplo concreto e preciso de uma ferramenta de tradução colaborativa (https://traduxio.org), desenvolvida com o laboratório LIST3N da UniversidadedeTecnologiadeTroyes(França),comoestaepistemologiarefundadaecrítica, fiel às operações e à vocação profunda das ciências da cultura, é suscetível de animar um projeto digital indexado sobre as noções de documento e de glosa, e não baseado sobre a noção de “dados” (nem, a fortiori, de tratamento automático (algorítmico) de dados).

Bibliografia

Lacour Philippe, La nostalgie de l’individuel. Essai sur le rationalisme pratique de GillesGaston Granger, Paris, Vrin, 2012

________,Laraisonausingulier.Réflexionssurl’épistémologiedeJean-ClaudePasseron,Paris, Presses Universitaires de Nanterre, 2020, https://books.openedition.org/pupo/8750

________, Julien Rabachou, Anne Lefebvre (éds.), Approches de l’individuel. Epistémologie, logique et métaphysique, Paris, Presses de l’Ecole Normale Supérieure, 2017, https://books.openedition.org/editionsulm/4369

BénelAurélien,FalipJorisetLacourPhilippe,«QuandAbeltueCaïn”:cequiéchappeàla traduction automatique », in E. Ollion et François Levin (dir.), Qu’est-ce qui échappe à l’intelligenceartificielle?,Paris,Hermann,2024,https://hal.science/hal-03768642

dal_sl@hotmail.com

UniversidadeEstadualdeCampinas(UNICAMP)

Brazil

Comienzo, inmediación e inmanencia en la Lógica de Hegel

Tenemos la intención de mostrar que el debate que existe en la literatura hegeliana al respecto de lainterpretacióncorrecta delasolucióncircular que Hegelofreceal problema delcomienzodelaLógicaesunamanifestaciónconcretadelproblemadelainmanenciaenla filosofía de Hegel. Hegel resuleve el problema de si el comienzo de la filosofía debe ser mediadooinmediatohaciendoreferenciaalcaráctercirculardelaciencialógica,debidoal cual es posible afirmar que el comienzo es, al mismo tiempo, mediado e inmediato. Las diferentes interpretaciones al respecto del significado de esa conciliación de mediación e inmediaciónson,enelfondo,undebatealrespectodelanaturalezadelainmediaciónenel sistemahegeliano.¿Haylugarenelsistemahegelianoparalainmediación,olamediaciónde lainmediacióninicialporpartedelconceptomuestraquelainmediaciónnoesotracosaque una apariencia y que, en el fondo, para Hegel, todo es mediado? Nuestro objetivo con esta presentación es indicar que ese debate es una expresión concreta del problema de la inmanencia del sistema hegeliano, es decir, el problema desi forma parte del sistema algo quenofueabsorbidocompletamenteporél,desielsistemaestáabiertoocerradoaloque selepresentacomoexterno.

Larrea, Felipe

larrea.felipe@gmail.com

UniversidaddeChile

Chile

¿Innovación o creación? Crítica al paradigma de la innovación contemporánea

SegúnlasdirectricesdeDeleuzeyGuattari,lacreaciónsedesarrollamásporsuprocesode producción que por el efecto creativo mismo, ¿qué análisis podríamos establecer si la creaciónse define, precisamente, a partir de una rupturaconunsentido delas cosas ydel mundoqueyaestárepartido,yqueescomúnentantoseajustaanuestramaneraordinaria depercibiropensar?O,¿cómosepodríapensaresta“destrucción”delosvaloresestablecidos (Nietzsche,1972)queimplicaríalacreación,siactualmentedichosvaloresparecieraniren ladireccióndelimperativodel“sercreativos”o“innovadores”?Silacreación,deestamanera, noestarávinculadaexpresamentealarte,nimenosasuconcepciónclásicacristiana,¿cuál serásuactooactualización?¿Yquérolcumpliríaahítambiénloqueidentificaríamoscomo una creatividad demasiada arrinconada y reducida al sentido común vigente? En suma, ¿a partir de la idea de creación de Deleuze y Guattari sería posible una crítica de lo que llamaríamoselparadigmadela innovacióncontemporáneo?

Lassevich, Claudio

classevich@gmail.com

CentroRegionaldeProfesoresSuroeste

Uruguay

La teología negativa de Maimónides y el Tetragrámaton

More Nebujim, o la Guía de Perplejos, es la obra filosófica clásica de Moshé ben Maimón, Maimónides,ytieneelobjetivodemostraraaquelqueestáperplejo-estoes,aquelconocedor de los textos sagrados del judaísmo, y de los conocimientos científicos vigentes (se está refiriendo especialmente a la física aristotélica), y que encuentra contradicciones entre ambos mundos-, que tal contradicción es tan solo aparente y surge de realizar lecturas literales de la Torá, desconociendo que la misma pretende abordar asuntos difíciles en lenguaje alegórico que los haga accesibles al común de la gente. Entrelasprincipalesinconsistencias,yparaejemplificar,Maimónidesencuentranumerosas expresionesqueleídasliteralmenteatribuyenaDiosrasgosfísicos,comoeltenerimagen,el tener rostro, barba, altura, etc., lo que sería incompatible con la idea básica del judaísmo (según su comprensión) de un Dios único, inmaterial, y sin imagen. ElmétododelfilósofoconsisteenpartirdelanálisisdellenguajeenelquelaToráestáescrita, yespecialmenteenelpermanenteusodetérminoshomólogos,paramostraralperplejoque las contradicciones que le provocan estupor son tan solo aparentes, y que se disuelven al considerar el carácter alegórico de los pasajes en cuestión. Del proceso de negar que Dios posea esos atributos que la Torá le atribuye en su lectura literal, el autor procede a mostrar que los únicos atributos que legítimamente se pueden predicar de Dios son los atributos negativos. Se trata de una argumentación de estilo típicamentearistotélica,acordealaformacióneinfluenciadeMaimónides,querecuerdaala TeologíaMísticadelPseudo-DionisioAreopagita,aunqueseadifícilreconstruirelderrotero queesasideaspuedanhaberseguidodesdeelmísticoneoplatónicohastaelracionalistajudío. DelprogresivoacercamientoalcorrectoconocimientodeDiossesigue,paraelcordobés,la inevitableconsecuenciade la impronunciabilidad del nombrede Dios, representado por el llamadoTetragrámaton.Laausenciadevocalesescritasenlalenguahebreadejaalhablante ignorando su correcta pronunciación, pero más allá de una mera cuestión idiomática, tal imposibilidadsugiereimplicanciasontológicas,epistemológicas,yprácticasquevalelapena explorar.

Lavorerio, Victoria

vicclav@gmail.com

Universidad

Uruguay

Resistencia epistémica ante desacuerdos profundos

Estapresentaciónexploralainterseccióndedosproyectosdeinvestigaciónenepistemología social: los desacuerdos profundos y las epistemologías de la ignorancia. Según las epistemologías de la ignorancia, los sistemas sociales injustos (ej. colonialismo) creancondicionesepistémicasquedistorsionan,ocultanominimizanaspectosdelarealidad parapodermantenerseyreproducirse.Portanto,unsistemasocialinjustogeneraignorancia. Peroéstanoesunmeronoconocer,sinounnoquerersaber.Poreso,JoséMedina(2012)le llama“ignoranciaactiva”.Estetipodeignoranciaafectaatodaslaspersonasincluidasenel sistema,peroporsobretodoatañealosmásprivilegiados.Debidoaquetodos(enmayoro menormedida)nosbeneficiamosdelaignoranciaactivayquelassociedadesrefuerzanestas falsas narrativas, es muy difícil salir de nuestra condición de ignorancia. Sin embargo, es posible que las personas en posiciones de privilegio reconozcan su ignorancia activa ycorrijansus puntosde vista. Esta tomadeconciencia puede producirse por un proceso que Medina (2016) llama “auto-extrañamiento”, el cual consiste en tomar distancia crítica de nuestras creencias más arraigadas. Este proceso puede lograrse de muchasmaneras,peroconfrontarunaposiciónalternativaparecebrindarunaoportunidad excepcional para practicar el auto-extrañamiento. Tomar conciencia de un desacuerdo puede implicar enfrentarse a una perspectiva no accesible desde la ubicación social propia y, consecuentemente, cuestionar la validez de la posiciónpropia.Portanto,lacomunicaciónregularconpersonasdediferenteslocalizaciones socialespodríaserlallaveparasalirdelaignoranciaactiva.Sinembrago,laignoranciaactiva tieneherramientasdeautoproteccióninclusofrentealdesacuerdo,enespecialcuandoéste esprofundo.Losdesacuerdosprofundossondesacuerdossistemáticosypersistentesqueson difíciles de resolver porque las partes no están de acuerdo sobre qué tipo de evidencia o método resolvería el desacuerdo. Ciertas características de los desacuerdos profundos (sistematicidad, persistencia y su naturaleza conceptual) pueden ayudar al sujeto activamenteignorantearesistirelauto-extrañamiento,protegiendoasísuignoranciaactiva. ¿Qué camino entonces queda abierto para luchar contra la ignorancia activa? Dadas las condiciones opresivas de nuestros injustos sistemas sociales, deberíamos interrogar la intuición de que la deliberación argumentativa es siempre la resolución ideal de los conflictos. En cambio, algunas formas de resistencia epistémica son formas racionales de reaccionar a los desacuerdos profundos causados por la ignorancia activa. La resistencia

epistémicaconsisteenprácticas,hábitosyestrategiasquelaspersonasmarginadaspueden utilizar para contraatacar, protegerse o tratar de sobrevivir y autodeterminarse en condiciones de opresión epistémica. En esta presentación, analizaremos los desafíos de la confrontación con grupos que defiendensus privilegios,losmecanismosde defensa argumentativos ylos peligros quese afrontanlascomunidadesmarginalesenespaciosdedeliberación.

Leite, Alex

alexjeq@hotmail.com

Oobjetivodestetrabalhoéapresentarosambacomomaisumaexperiênciaapropriadaàvida sábia, conforme elencado por Spinoza em Ética 4, Proposição 45, Escólio. Trata-se de experimentarumefeitoquepermitequecadaumserefaçaatravésdeumaprática comum (communipraxi),orientadapeloprincípiodaalegria.Osamba,portanto,éumrecursocapaz deafirmaravidaemcomumeseráanalisadoemtodososseusatos:desdeasuacomposição até o encontro festivo, momento no qual é afirmado o princípio da alegria e dissipado os efeitosdoódioedaconsequentedivisãodocorposocial.Atravésdosamba,seráevidenciado como os escravos estavam organizados na libertação de sua existência, pois tanto quanto celebração,cultoàsdivindadeselazer,osambatambémeraumaalternativadevivênciada liberdade, no qual o corpo rememorava a liberdade outrora furtada. Sendo assim, a associação entre o conatus pensado por Spinoza e a prática histórica do samba reside no pontoemcomumdequeacriaçãodavidacoletivarequeraafirmaçãodelaçossociaisque expressam a reciprocidade e o reconhecimento do outro, evitando assim a instrumentalização que retira a dignidade humana. Portanto, o propósito, desse estudo, é demonstrar uma articulação entre o conceito de conatus e o samba enquanto uma tática emancipatória.

O Conatus do Samba

Leite, Alex

alexjeq@hotmail.com

Oobjetivodestetrabalhoéapresentarosambacomomaisumaexperiênciaapropriadaàvida sábia, conforme elencado por Spinoza em Ética 4, Proposição 45, Escólio. Trata-se de experimentarumefeitoquepermitequecadaumserefaçaatravésdeumaprática comum (communipraxi),orientadapeloprincípiodaalegria.Osamba,portanto,éumrecursocapaz deafirmaravidaemcomumeseráanalisadoemtodososseusatos:desdeasuacomposição até o encontro festivo, momento no qual é afirmado o princípio da alegria e dissipado os efeitosdoódioedaconsequentedivisãodocorposocial.Atravésdosamba,seráevidenciado como os escravos estavam organizados na libertação de sua existência, pois tanto quanto celebração,cultoàsdivindadeselazer,osambatambémeraumaalternativadevivênciada liberdade, no qual o corpo rememorava a liberdade outrora furtada. Sendo assim, a associação entre o conatus pensado por Spinoza e a prática histórica do samba reside no pontoemcomumdequeacriaçãodavidacoletivarequeraafirmaçãodelaçossociaisque expressam a reciprocidade e o reconhecimento do outro, evitando assim a instrumentalização que retira a dignidade humana. Portanto, o propósito, desse estudo, é demonstrar uma articulação entre o conceito de conatus e o samba enquanto uma tática emancipatória.

Linares Salgado, Jorge Enrique

jelinares@unam.mx

UniversidadNacionalAutónomadeMéxico

Mexico

¿Qué significa descolonizar la filosofía iberoamericana?

DesdeellibropionerodeAugustoSalazarBondy,¿ExisteunafilosofíaennuestraAmérica? (1968) ha habido un debate muy relevante sobre el carácter propio, singularidad y aportacionesdelafilosofíaiberoamericana.Sinembargo,esevidentequenuestrafilosofíaha estadosubordinadaaldominiodelafilosofíaeninglés,francésoalemán,cuyasescuelashan dominadolaformaciónacadémicayprofesionalennuestrasnaciones,convirtiendonuestra tradiciónen repetidora de la filosofía europea, y relegándola a un plano periférico. Hemos descuidado, además, el estudio de las aportaciones de la filosofía iberoamericana que se produjerondesdeelsigloXVIIIdurantelaColoniayquesepotenciaronenelsigloXX.Para recobrarelvalordelafilosofíaiberoamericanaesnecesario"descolonizarla",loquesignifica cuestionareldominiodeesquemasdepensamientoyvaloresoccidentales,elpredominiodel castellano y portugués como lenguas oficiales, así como la influencia del catolicismo en muchas concepciones sociales y políticas. En efecto, la filosofía iberoamericana puede ser original y contribuir al debate mundial desde una crítica laica a la cultura católica (a su autoritarismo, antropocentrismo, paternalismo y patriarcalismo) y una perspectiva sociopolítica pluralista, que recupere los conocimientos valiosos de las tradiciones no occidentalesdepensamientoquesedesarrollaronenAmérica.

Lombardi, Agustina

alombardi@uca.edu.ar

PontificiaUniversidadCatólicaArgentina-CONICET

Argentina

Yo y otro: ¿distinción o anulación? Un aporte desde la fenomenología

AfilosofiapolíticamodernaatribuiapaternidadedoliberalismoaJohnLockedetalforma queépraticamenteumaofensaàliteraturacontemporâneaquestionarofundamentodessa ideia. Pensar as condições de liberdade, a progressividade do comércio, as instituições parlamentares, os direitos individuais, o Estado de direito, a Constituição, a resistência, a liberdade religiosa, entre outros, faz parte do credo liberal. No entanto, desde a obra de Pocockde1975,TheMachiavellianMoment,oseuautorjátinhademonstradoquehaviauma pequena nobreza inglesaque duvidava da ascensão do capitalismo e queconhecia o credo republicano de Cícero, Plutarco e Políbio, baseado no vocabulário cívico da liberdade e da cidadania.AindasegundoPocock,apesardolongoperíodoqueseparouafasepropriamente republicana inglesa da Revolução Gloriosa, o republicanismo clássico teria sobrevivido atravésdeumalinguagempolíticamoderna,apardaspreocupaçõeseconómicasesociais.Se assimfor,aquestãocentralqueguiaráestacomunicaçãoé:qualseriaopontodetensãoque JohnLockeelaborouparaentendersuainclinaçãoliberalaosvaloresrepublicanos?Assim,o objetivo deste trabalho éduplo: primeiro,caracterizar o queseria o tipo deliberalismo de John Locke; segundo, analisar que esses mesmos argumentos também apontam para uma certavertentedorepublicanismo,típicadoRenascimentoitaliano.Poroutraspalavras,será que podemos ler o pensamento político de John Locke através da chave dos valores republicanos?

crislongo@gmail.com

UFES

Brazil

Opressões de classe, raça e sexo

Pretende-se, neste texto, desvendar as maneiras pelas quais múltiplas formas de opressão como o racismo, o sexismo e a opressão de classes se conectam e se retroalimentam constantementeformandoumsósistemadedominação-exploração.Paraqueseefetiveuma explicaçãodestesconceitosesuasarticulações,tenciona-setrabalharautoraseautorescomo

Heleieth Saffioti, Silvia Federici, Lélia Gonzalez e Karl Marx. Inferiorizações de imensos contingentes populacionais como mulheres e pessoas negras têm sido produzidas e reproduzidasconstantementedentrodomododeproduçãocapitalistacomafinalidadede hierarquizar,dividiremaisexploraraclassetrabalhadora.Esteselementosfazemcomque não seja possível compreender uma opressão separadamente do todo, assim como não é possível falar de opressões atuais sem explicitar o significado do modo de produção capitalista.

Lorenzo Curbelo, Silvia Stella

silvialorenzo27@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación(FHCE).UniversidaddelaRepública (Udelar)

Uruguay

El vínculo educativo en secundaria. Las emociones y sus incidencias: un enfoque filosófico abordado desde las narrativas

Elestatusepistémicodelsaber-cómodependedesucapacidaddefundareléxitoennuestras tareasprácticas(Hawley,2003).Paraqueestoseaposible,esnecesarioqueelsaber-cómo provea de lo que, empleando la terminología de Sher (2016), podríamos llamar fricción epistémica:queestéfundadoenlarealidad,queestéfundadoenlascapacidadesmentalesde quienesloposeen,yqueseasustantivo(notrivial).Alsersensiblealafricciónepistémica,el saber-cómo puede fundar la fricción epistémica de otros estatuses epistémicos. En esta ponencia presentaré el problema de la fricciónepistémica,mostraréenquécondiciones el saber-cómo es sensible a la fricción epistémica, y cómo esto puede ofrecer una nueva explicacióndelafricciónepistémicadeotrosestatusepistémicos,comoelentendimientoen la ciencia y el conocimiento mismo (en una línea similar a la reducción del conocimiento proposicionalalsaber-cómopropuestaporHetherington,2011).

Loureiro Pereira da Mota Ramos, Gabriel

loureiropmramos@gmail.com

UFRGS Brazil

A histórica e sobrenatural face da Natureza: a isomorfia entre a ontologia do Acontecimento de Alain Badiou e a fórmula do Aparecer de Emanuele Severino como chave de uma Naturphilosophie contemporânea

Dentre as propostas ontológicas contemporâneas, Badiou (1988, 2006, 2018) e Severino (1958,1972,1980,2016)destacam-sepeloaltograuderigorlógicoeamplidãosistemática comquebuscamrevitalizaraantigatradiçãodametafísicaocidental,àluzdosaldocríticodo pensamento desenvolvido ao longo do século XX. Aparentemente opostas, estas duas propostasfilosóficascomplementam-semutuamentedeformainesperadapelaanálisedeum problema particular, oriundo aliás da pergunta central aos dois empreendimentos especulativos:aracionalconsideraçãodoInfinitocomotarefadafilosofia.Ora,separaBadiou areflexãoontológicaacercadoAcontecimento,desdobradaemL'êtreetl'évémment(1988), leva-o à articulação de um conceito forte de Verdade enquanto emergência histórica do Infinito, tarefa materializada em Logiques des Mondes (2006) e L'immanence des vérités (2018),paraSeverinoacorretacompreensãodaIdentidadeAbsolutaépressupostoparaa correlataintelecçãodoInfinito.EmBadiou,aHistóriacircunscreve,poroposiçãoàNatureza, o domínio ontológico capaz de satisfazer as condições necessárias ao Acontecimento, da mesma forma que, em Severino (1980, 2016), a História é determinada como o infinito aparecer das constelações finitas. Ocorre que, se em Severino o domínio histórico é ontologicamente deduzido da disjunção, tornada possível pela finitude humana, entre FimmetiatezzaeoInteiroConcreto,emBadiouopapelontológicodohumanoparecerestar reduzido à teoria do sujeito, de modo que a Natureza é foracluída do Acontecer. Ora,hipótesedenossotrabalhoédemonstraraisomorfialógico-ontológicaentreomatema do Acontecimento em Badiou (1988)e a fórmulada imediatezfenomenológica,construída por Severino (1980), de modo a sugerir o princípio de uma Naturphilosophie, circunscrita pelaessencialdisjunçãoentreaTotalidadeManifesta,correspondenteemBadiouàfinitude temporaldosmundos,eaTotalidadeConcretadoInfinito.Pelahipótesedeumatalisomorfia, objetivamos enlaçar duas das mais rigorosas e ambiciosas ontologias contemporâneas, buscandoentreveraestruturadeumapossívelNaturphilosophie,emconformidadealiáscom aformahistóricaquelheforneceuSchelling,paraquemtodaontologiadeverestarmarcada pela fórmula superior da Identidade. Para fornecer solda e evidência a nossa hipótese hermenêutica,buscamosdialogarcomabibliografiasecundáriajádisponívelsobreosdois filósofos.

Emboraoatualestadodaarte,noquedizrespeitoàrelaçãoentreaspropostasontológicas deBadioueSeverino,aponteparaumaescassaequasenulaaproximaçãodosdoisfilósofos, a pesquisa já consolidadaem torno daobradeSeverino (cf. Pastorino,2020;Rienzi, 2005; Goggi, 2010), e aquela, ainda incipiente, dedicada ao pensamento de Badiou nos permite fornecer rigor ao trabalho, enquanto, por outro lado, pomos em evidência a sua relativa originalidade, ao demonstrar o ainda inexistente interesse pela comparação especulativosistemática das duas filosofias. Por fim, avançamos o conceito de sobrenatural face da Natureza para apreender a disjunção essencial entre totalidade manifesta e totalidade concreta como condição da História, de forma a evitar a unilateralidade com que Badiou categoriza ontologicamente a Natureza, ao mesmo tempo em que nos mantemos fiéis à intuição severiniana, vertendo-a pelo termo continuidade descontínua, forma lógicolinguísticaqueadisjunçãotoma.

molopez@mi.unc.edu.ar

UniversidadNacionaldeCórdoba-Argentina/UniversidaddeCaldas-Colombia

Colombia

Subjetividad: Entre la filosofía y las neurociencias afectivas

En los últimos años, desde el ámbito de las neurociencias, ha surgido la propuesta de que prestar atención a diversos procesos biológicos y neurobiológicos relacionados con la afectividadynuestrassensacionescorporalespuedeenriquecernuestracomprensióndela subjetividad.Estaperspectivasostienequelainvestigaciónempíricaenestosámbitospodría ayudaraidentificarlascondicionesqueseencuentranenlabaseosubyacenaldesarrollode las experiencias subjetivas. Autores como Damasio, Craig, Carvalho y Solms, entre otros, destacanlarelevanciadelsistemainteroceptivoenlaexplicacióndelosprocesossubyacentes alagénesisdelaconcienciasubjetiva.Ensushipótesis,seotorgaespecialatenciónalaparte visceraldelcuerpo enrelaciónconlos elementosneurales tradicionalmente asociadosa la formación de estados conscientes. La aceptación de estas hipótesis no se fundamenta únicamenteenlaevidenciaempíricadisponible,sinotambiénencómoconceptualizamosla noción de

subjetividad. Desde la filosofía el concepto subjetividad se presenta como un concepto intrínsecamente elusivo, cuya definición precisa es difícil de establecer. Algunos autores asumen una relación de sinonimia entre subjetividad y consciencia, otros lo vinculan necesariamente a la noción de yo, mientras que algunos consideran que la subjetividad es mucho más previa y básica. En su artículo "Twelve Varieties of Subjectivity" (2002), de Soussa lleva a cabo un ejercicio de clasificación, al que denomina "botánico", del concepto de subjetividad. Este análisis categoriza diversas afirmaciones sobre la subjetividad según los rasgos o característicasqueselehanatribuidoenlaliteraturafilosófica.Porejemplo,agrupabajoel término"Perspectiva"aquellasposturasqueconsideranlasubjetividadcomolaposesiónde unpuntodevistaparticular,comolohacenSearle,NagelyProust,amenudovinculandola subjetividadconelyo.Demanerasimilarclasificadocemanerasenlasquesehaentendido la noción de subjetividad.ElanálisisllevadoacabopordeSoussa,ademásdehacerpalpableloevidente, esto es, la polisemia del término, subraya que esta diversidad de significados tiene consecuenciasdirectasenunateoríasobrelomental.Porejemplo,considerarlasubjetividad en términos de "Agencia" sugiere que es un fenómeno privativo de los seres humanos,

mientras que el enfoque de la subjetividad como "Perspectiva" permite atribuir este fenómeno a otros animales e incluso a objetos; por supuesto, salta la pregunta sobre si también se les puede atribuir algún sentido de yo.Esmiinterésenestetrabajodardesarrolloalapregunta¿cómodebemosconceptualizar la “subjetividad” atendiendo a las nuevas perspectivas de las neurociencias afectivas de la consciencia?Apartirdeestapreguntabuscarédesarrollarunacaracterizaciónnaturalizada de “subjetividad” que conserve el núcleo de las preocupaciones filosóficas y que al mismo tiempo permita recuperar los nuevos aportes de los estudios empíricos. En este sentido, intentarémostrarqueunanociónmásbásicaymenosconceptualdela“subjetividad”puede resultar fructífera para avanzar en la comprensión de este fenómeno, ayudando a superar puntosenlosquelasdiscusionessehantornadoestériles.

López Pérez, Ricardo

rilopez@uchile.cl

UniversidaddeChile

Chile

Teorizar el razonamiento

Teorizar el Razonamiento

Dr. © Martín Saavedra Campos | Dr. Ricardo López Pérez

Departamento de Educación en Ciencias de la Salud (DECSA)

Facultad de Medicina | Universidad de Chile

Resultahabitualenlaactualidad,particularmentedepartedelafilosofíaanalítica,suponer unarespuestapreestablecidaalabordareltemadelrazonamiento.Unasuntoquenoresulta obviocuandoselopiensacondetenimiento.Enloshechos,estálejosdeserautoevidentela justificación por la que se necesita teorizar acerca del proceso cognitivo en particular. Lectoresdeinclinaciónwittgenstenianatardía,porejemplo,pensaríanque,aligualquetoda prácticahumana,razonarseaprendeconlaexperiencia.Deestemodo,lossereshumanos, occidentalesalmenos,hacenusodesusfacultadesracionalesyrazonanporqueelproceso formapartenaturaldesuenculturización.Preguntasexigiendoteoríasacercadeunapráctica cognitiva habitual, danaentender que la personaque las hace nisiquiera entiende bienlo que la palabra razonamiento significa. Puesto el asunto de esta manera, una investigación filosóficaacercadelrazonamientodeberíatenercomopuntodepartidaunsustentoteórico. Esto es, fundamentar inicialmente porqué se requiere el desarrollo de una teoría del fenómeno.Consideradoloanterior,estaponenciaapuntaadospropósitos.Primero,justificar la necesidad de desarrollar una teoría del razonamiento, metodológicamente emplazada sobre tres dimensiones: filosófica, práctica y científica. De este modo, se argumenta en beneficiodedesarrollarunenfoqueconceptualdelrazonamiento.Segundo,seproponensiete condiciones teóricas que debe poseer el definiens cuando pretende explicar el proceso cognitivo específico. Tales criterios conceptuales se articulan coherentemente con los anteriores dominios en donde la justificación de la teoría fue localizada.

English version

It is common nowadays, particularly in analytical philosophy, to assume a pre-established answerwhenapproachingthetopicofreasoning.Amatterthatisnotobviouswhenyouthink about it carefully. The justification for needing to theorize about the cognitive process in particularisfarfromself-evident.ReadersofalateWittgensteinianinclination,forexample, wouldpronouncethat,asinallhumanpractice,reasoningislearnedthroughexperience.In thissense,humanbeings,Westernersatleast,makeuseoftheirrationalfacultiesandreason

because the process is a natural partof their enculturation. Questions demanding theories about a habitual cognitive practice imply that the person asking them does not even understand well what the word reasoning means.Basedonthisconsideration,aphilosophicalinvestigationintoreasoningshouldhave atheoreticalbasisasitsstartingpoint.Accordingtothat,initiallyjustifywhythedevelopment of a theory of the phenomenon is required.Withalltheabove,thispresentationaimsattwopurposes.First,justifyingtheneed todevelopatheoryofreasoning,methodologicallybasedonthreedimensions:philosophical, practical,andscientific.Inthisway,it

López-Astorga, Miguel

milopez@utalca.cl

UniversidaddeTalca

Chile

Inferencias inválidas aceptadas e inferencias válidas rechazadas: una explicación desde el Cálculo de Predicados de Primer Orden

La literatura de la ciencia cognitiva nos informa de diferentes tipos de inferencias problemáticas.Estapresentaciónestádedicadaadosdeellasqueincluyendisyunciones.En elprimertipo,lainferenciaeslógicamenteinválida,perolaspersonastiendenaaceptarla.En elsegundo,lainferenciaesválida,perolaspersonastiendenarechazarla.Miobjetivonoes explicar los posibles procesos mentales subyacentes que puedenllevara las respuestas en estosdostiposdeinferencia.Yaexistenteoríaspsicológicas,como,porejemplo,lateoríade los modelos mentales, y otros enfoques filosóficos y lingüísticos, más o menos cercanos a Grice,quehanrealizadotallabor.Mipropósitoesúnicamenteofrecerexplicacionesposthoc y a posteriori con el propósito de poder representar esos tipos de inferencias dentro del marcodelcálculodepredicadosdeprimerorden.Paraello,recurroaestructurassemejantes alassentenciasdereduccióndeRudolfCarnap.Talessentenciasestánconstituidasporun condicional cuyo consecuente es también un condicional, estando cuantificada universalmente toda la fórmula. Solo considero sus estructuras lógicas, alejándome del contexto científico original de tales sentencias. Mediante dichas estructuras, se pueden construir derivaciones que permiten llegar a conclusiones consistentes con las respuestas quelosindividuossuelendarenlosmencionadostiposdeinferencia.

Sobre los límites de la estrategia “complementarista” para solucionar debates “relativistas”: el caso de la astrología

A partir de experimentos como el de Carlson (1985) y del relevamiento de Culver y Ianna (1988),diversascríticasalaastrologíapartíandelsupuestodequetantolosastrólogoscomo sus seguidores justificaban sus creencias apelando a su carácter científico y, por ende, se concentrabanenmostrarquelaastrologíasebasabaenhipótesiscientíficamenterefutables. Ahora bien, un análisis más actualizado de textos de astrología muestra que muchos astrólogosaseveranquesonuntipodeconocimientoparaleloaldelacienciaquedebieraser evaluado con criterios diferentes (Por ejemplo, Cornelius (2003) o Willis &Curry (2004)). Frente a esta estrategia, argumentaremos: A-quelaestrategiapuedeconceptualizarsedentrodeloqueLuft(2015),enunaparticular interpretación de la filosofía de Cassirer, ha llamado “complementarismo”, posición epistémica que supone que es posible "disolver” disputas entre discursos al mostrar su inconmensurabilidad y así sostener un pluralismo sin las consecuencias negativas generalmente asociadas al relativismo (i.e. los conflictos culturales entre discursos teóricamente incompatibles, como el creacionismo y el evolucionismo). Ahora bien …

B-…estaestrategiaesespuria,porquepeseasuautopercepciónepistémica,losenunciados delosastrólogosnoseubicanenundominioevaluativoalternativoaldelaciencia,yaqueno sonjustificadosapelandoacriterioscomolafeolascualidadesestéticas,sinoquerealizan enunciados fácticos con las mismas pretensiones cognitivas que la ciencia. Esto nos indica que …

C-…elcomplementarismoesunaestrategiaineficazparalaresolucióndeconflictossurgidos delrelativismo,yaquedeberepresentarmallaposicióndeloscontrincantesrealesparaser efectiva(defectoenelqueLuft(2004)incurreenelcasodeldebateentreelcreacionismoy el evolucionismo) y que, en el caso de que pudiera ser aplicada …

I-…oresultaríatrivial,entantoqueaquellosqueefectivamenteseencuentranenórdenes de discurso paralelos al de la ciencia en general no discuten con las mismas pretensiones cognitivas que esta y, por ende, no hay un conflicto efectivo (los científicos debaten con creacionistas, terraplanistas y astrólogos, pero no con pintores) …

II-…oineficaz,porquesiesteconflictoexistiera,lapretendida“disolución”delosproblemas del relativismo no tiene en cuenta que dos discursos pueden tener pretensiones teóricas diferentes, pero aun así disputarse terreno en el plano práctico (por ejemplo, al reclamar mayor espacio en una currícula educativa).

Bibliografía:

Carlson, S. (1985). “A double-blind test of astrology”. Nature, 318(6045), 419–425. https://doi.org/10.1038/318419a0

Cornelius, G. (2003). The moment of Astrology: Origins in Divination. Wessex Astrologer Limited.

Culver & Ianna. (1988). Astrology: True or false?: a scientific evaluation. Buffalo, N.Y.: Prometheus Books.

Luft,S.(2004).“Cassirer’sPhilosophyofSymbolicForms:BetweenReasonandRelativism;a Critical Appraisal”. Idealistic Studies, Vol. 34, 1, pp. 25–47.

Luft,S.(2015).Thespaceofculture:TowardsaNeo-KantianPhilosophyofCulture.Oxford University Press. Willis&Curry.(2004).Astrology,ScienceandCulture:PullingdowntheMoon.Routledge

Maia Peixoto Camargo, Julia

juliamaiapc@gmail.com

UniversidadedeSãoPaulo

Brazil

Agostinho e a neutralidade ética dos sonhos

Estacomunicaçãotemcomoobjetivoexaminarcomooproblemadosonhoesuasdiversas implicaçõesfilosóficasseacomodamnopensamentodeAgostinho.Nossaanáliseserestringe aumaperspectivapsicológicaemoral,aindaquereconheçamosqueaquestãopossuiuma abrangênciamaisampla.Aabordagemseconcentrará,portanto,emdoismomentosdistintos daobradeAgostinho:primeiro,nosDiálogosFilosóficos,consideradostextosdejuventude, comdestaqueparaAGrandezadaAlmaeAImortalidadedaAlma;emseguida,nasConfissões e no Comentário Literal ao Gênesis, duas obras de maturidade. Outras obras e cartas de Agostinhoserãomobilizadasparaexpandiradiscussãoefornecerargumentosadicionaisque contribuam para delimitar sua tese acerca da neutralidade ética dos sonhos. A questão centralqueguianossainvestigaçãoéaseguinte:aosonharmosquecometemosumdelito,um crime ou um pecado, podemos ser moralmente responsabilizados por tal sonho ou pelas ações nele realizadas? Conforme veremos, a resposta de Agostinho é negativa; no entanto, suainterpretaçãodofenômenoonírico,aindaqueemconsonânciacomoutrosPaisdaIgreja, especialmente Tertuliano, revela uma originalidade e uma abertura dignas de nota, particularmentenosaspectosemquesuaposiçãobuscaconciliartesesque,àprimeiravista, parecemincompatíveis.

Maldonado Serrano, Jorge Francisco

jmaldona@saber.uis.edu.co

UniversidadIndustrialdeSantander

Colombia

Videojuego y sentido: una mirada desde una ontología serial del software y del juego

Elvideojuegoesuncasoespecialdesoftware,nosoloporquecorremuchomáscódigoqueel promediodeunprogramadecomputador,sinoporlaformaenqueeljugarlosimplicauna nueva manerade ver ysentir nuestrarelaciónenyconelmundo. Los númerosrespectoa jugadoresygananciasobtenidasenlaindustrianoparandesubir,sulógicasehaextendido a todo tipo de actividades académicas y sociales, por lo que se hace necesario una comprensiónprofundasobresunaturaleza,larelaciónentresuselementosylaformaenque seconstruyeelsentidoaljugarvideojuegos.Lasontologíasquesehanpropuestohangirado entornoadospolos:elladodelsoftwareylaexperienciadeljugar.Enlasprimerasseleha dadounprivilegioontológicoalconceptodealgoritmo,conloqueserestringenaunanálisis formal,mientrasqueenlassegundassehaenfatizadoelladodelainteractividad,lascuales presuponen aspectos existenciales sobre el jugar. Desde esos polos se han construido interesantes marcos teóricos y conceptuales, pero hay que tener en cuenta que entre el encuentro del jugador con el algoritmo existen toda una serie de elementos que son indispensables para la construcción de un sentido en el videojuego.

Enesteordendeideas,unaontologíadebeservirparadarcuentanosolodeloselementos, asícomodeunaposiblecategorizaciónyjerarquías,sinodeentenderlanaturalezayrelación deestos,loscualesactúandemaneraarmónicaparaconstruirunsentidocomountodo.En elcasodelvideojuego,estoseconstruyenosoloaniveldelalgoritmoodeljugador,sinoque implicaunasseriesdeelementosestructurantes.Elsentidoesunaconstrucciónserialquese daalavezentodosloselementosdelvideojuego,sinquehayaunaprevalenciadeuno,enla cual debe haber una armonía entre ellos; no hay elementos aislados, sino sinergia, siendo importanteentenderlosdesdelaparticularidadmismadeestenuevomedioyloqueimplica esteobjetocultural,social,tecnológicoypolíticoqueeselvideojuego.Estopermitiránosolo unamayorcomprensióndeestefenómenoquecadadíainfluyemásenlacotidianeidad,sino tener un suelo teórico más completo para futuros estudios particulares de las diferentes disciplinasquequierananalizarlooutilizarlocomounaherramientametodológicaparasus campos de estudio. El objetivo de esta ponencia es presentar brevemente unas consideracionesyelementosinicialesqueesaontologíadebetener.

Manni, Fabrizzio

fmanni@alumnos.uai.cl

UniversidadAdolfoIbáñez

Chile

Asignando responsabilidad a Organizaciones: Una crítica normativa a la teoría de la acción intencional colectiva de P. Hammond

En la presente investigación se buscará exponer una serie de argumentos en torno a la posibilidaddeacciónconjuntaenlasorganizaciones.Paraellolaponenciaseestructuradela siguiente manera: 1) primero se revisará el texto de Paul Hammond Distinguishing joint actions from collective actions (2015), donde se realiza una crítica a diversas teoría de la acción intencional colectiva; 2) posteriormente se revisará el actuar de las organizaciones desde la perspectiva de la sociología organizacional; 3) para finalizar, utilizando el planteamientodeFricker(2020)sobrelanecesidaddemodelarelethosdeunainstitución paradeterminarsilaresponsabilidadrecaeenlosindividuosoelcolectivo,sedesarrollará una crítica sobre la insuficiencia que trae la crítica de Hammond sobre la acción social colectivaparajustificarresponsabilidadenorganizacionespormediodeuncasodeestudio. En el texto citado, Hammond arguye que, contrario a teóricos de la acción intencional colectivacomoSearle(1990,1997,2010)yGilbert(1989,1996),laacciónsocialnoimplica encadacasolaexistenciadeunaacciónintencionalconjunta.Autorescomolosmencionados, nos dice Hammond, están comprometidos con la idea de que en cada acción social los participantes individuales conciben en algún grado la razón de su actuar, es decir, las intencionesocompromisosrelevantesdelaaccióncolectivasoncompartidosdealgúnmodo porlosindividuosparticipantesdelaacción.Portanto,bajoestasperspectivas,elindividuo ha de tener alguna conciencia (awareness) de la acciónconjunta total llevada a cabo. Para mostrarqueestonosecumpleencadacaso,elautordesarrollauncontraejemplodondeel modo de operar de un banco no cumple estas condiciones, ya que sus trabajadores solo conocensuslaboresespecíficasydesconocenlaaccióntotalquesíesatribuiblealbanco.A partirdeloanterior,Hammondsugierequeesnecesariobuscarunanocióndecoordinación másdébilqueladelosteóricosdelaacciónconjuntaparadarcuentadeaccionesdeentidades colectivas.

Siguiendo la crítica de Hammond, se buscará dar una propuesta sobre el concepto de coordinación a partir de la sociología organizacional (Luhmann, 2000; Rodríguez, 2020), pues desde la Escuela de Relaciones Humanas se observa una fuerte influencia desde el entornosocialhaciaelactuardelosindividuosdentrodelasorganizaciones.Enestesentido, los individuos actúan de acuerdo con las relaciones que tienen con sus pares. Además, es relevantecomprenderlasorganizacionescomounsistemaautopoiético(MaturanayVarela,

1984;Luhmann,2000)enquelaorganizaciónrescataloquemáslesirvedelentornosocial para su prevalencia. Sinembargo,másalládepoderatribuiracciónalasorganizaciones,esmenesteratribuirla responsabilidaddelaacción.ElenfoquedeFricker(2020),pormediodesuperspectivadel ethosinstitucionalpermitedistinguirlaresponsabilidadindividualycolectiva.Deestemodo, es posible llenar un vacío en la teoría de Hammond, el aspecto normativo. Para poder demostrarelavanceteórico,seanalizaráuncasoespecíficodesdeambasperspectivas.

Mantoan Cavalcante Muniz, Rodrigo

rodrigo.mcmuniz@usp.br

UniversidadedeSãoPaulo-USP

Brazil

A Partilha do Sensível na Arte de Conduta de Paulo Nazareth: Reconfigurando a Política da Identidade

Esteestudoinvestigaacomplexidadedaartecontemporâneabrasileira,comfoconaobrade PauloNazareth,umartistaquetranscendefronteirasculturaisegeográficas.Fundamentado no conceito de Arte Radicante de Nicolas Bourriaud e de Partilha do Sensível de Jacques Rancière,apesquisaexploracomoaartedeNazarethrefleteedialogacomquestõesglobais e locais. Em um mundo cada vez mais globalizado, onde as fronteiras culturais são transgredidas,aobradeNazarethexemplificacomoaidentidadeindividualenacionalpode serafirmadaevalorizadaatravésdonomadismoedainterculturalidade.Apesquisaexamina como a obra de Nazareth, ao valorizar a identidade nesse contexto, reconfigura o espaço sensívelepolíticodaartecontemporânea.Trêshipótesessãopropostas:(1)Nazarethutiliza o nomadismo para reforçar a identidade em um contexto globalizado; (2) ele aborda a interculturalidadepararedefinirfronteirasculturais,promovendoumaartequetranscende o conceito de Estado Nação; e (3) sua arte de conduta exemplifica a coexistência entre identidadenacionaledinâmicaglobal,usandoatrocaculturaleareconfiguraçãodoespaço sensívelcomoresistênciacultural.OcorpusdeanáliseincluiasprincipaisobrasdeNazareth desde os anos 2000, abrangendo performances, fotografias, instalações e projetos sobre identidade, nomadismo, interculturalidade e a partilha do sensível, além de entrevistas, críticasdearteepublicaçõessobreseutrabalho.

Marcondes, Danilo

danilosouzafilho@gmail.com

UNIVERSIDADEFEDERALFLUMINENSE

Brazil

Uma ideia simples e cômoda: ceticismo sobre a natureza humana no "descobrimento" do Novo Mundo

DentreosquestionamentoscéticosqueserãolevantadosedesenvolvidosnoséculoXVI,como mostrouRichardPopkinemsuaHistóriadoCeticismodeErasmoaSpinoza,dopontodevista religioso com a Reforma e em seguida epistemológico com a Revolução Científica, a DescobertadoNovoMundotrazumaquestãonovaparaodebatecéticoeparaadiscussão filosóficadoséculoXVI,emborapoucoexaminadapelosfilósofos.Ocontatocomospovosdo continente americano após a chegada dos europeus trouxe para o primeiro plano comsua diferença radical aquestão sobre a naturezahumana. Isso levou àdiscussãosobreum dos conceitos mais fundamentais da tradição filosófica grega, herdado pelo Cristianismo: a universalidade da natureza humana. É essa “imagem simples e cômoda”, para usar a expressão de Pierre Villey em seu comentário aos Ensaios de Montaigne, que é posta em questão nesse momento histórico.

Examinarei quatro concepções gerais de natureza humana, a partir das quais os europeus tentaram interpretar essa nova realidade que lhes causava perplexidade. Procuro mostrar comoocolapsodessasconcepçõeseadesestabilizaçãoqueprovocoulevaramaumceticismo moderno sobre a natureza humana universal.

1) A primeira, oriunda da concepção cristã escolástica, baseia-se na narrativa bíblica e é universalista uma vez todo ser humano provém da criação de Adão ( Gênesis) e, após o dilúvio,deNoé,cujosdescendentespovoaramaterra.CombasenoAntigoTestamentosurge também a hipótese de que os povos das Américas seriam as tribos perdidas de Israel, dispersaspelosAssíriosnodeserto.Mas,essahipótesenãoexplicacomoessastribosteriam chegado ao “novo continente”.

2)Asegundaresultadequeaconcepçãouniversalistabaseadanaorigemcomumdetodaa humanidadeeganhaumanovaforçacomoCristianismopregado,apartirdainfluênciade SãoPaulo,paratodososhomensenãoapenasparaosjudeus,(EpístolaaosGálatas3,28).

3)Aterceirabaseia-senatradiçãoclássicagregaetemduasvertentesprincipais.Aplatônica, porexemplo,nosmitosdaAtlântida(Crítias)edaIdadedeOuro(Timeu,Leis).Eaaristotélica no Tratado de Política, influenciando a discussão da “segunda escolástica” (escola de Salamanca)quantoaodireitodeconquistaversusosdireitosdoshabitantesdoNovoMundo emautorescomoFranciscodeVitória,discussãoqueincluioconceitoaristotélicodepovos inferiores, “naturalmente escravos”.

4) A quarta originária em Heródoto (Histórias), que relata a diversidade dos povos comparandoosgregoscompersaseegípcios,queteriamumacivilizaçãoequiparávelàgrega, emoposiçãoaoutrospovosconsideradosbárbaros,comooscitasdoMarNegro,queteriam sidoantropófagos.Trata-sedadiscussãosobrearelatividadecultural,argumentandoqueo entendimentodosoutrospovosdependedavalorizaçãodeseushábitos,costumeselínguas. SuaobrafoiinfluentenoHumanismotraduzidaporHenriÉtienne,incluindoumaApologia proHerodoto(1566).Essaconcepçãoinfluenciaohumanismo.

Marques, Ubirajara

Kant e o metaforismo embriológico na Ideia de uma História Universal em Prospetiva Cosmopolita

Publicadoem1784,otextodaIdeiadeumaHistóriaUniversalemProspetivaCosmopolita exibeumrelativograndeempregodosconceitosde“disposição”[Anlage]e“germe”[Keim], oudeexpressõescompostascomtaistermos,especialmentecomoprimeirodeles,comoéo casode“disposiçõesnaturais”[“Naturanlagen”].Comefeito,excetuadaa“SextaTese”deste opúsculo kantiano, todas as demais partes dele fazem uso de tais vocábulos. Tal aplicação, já abundante [quer no âmbito deste texto, quer face a outros escritos do filósofo],mostra-seaí,alémdecaracteristicamentefilosófica,conceitualmenteunívoca,oque não será de somenos importância, quer no âmbito mais geral do metaforismo biológico kantiano,quernomaisrestritodesuaposiçãoembriológica,indiretamentedestacadaneste opúsculo.

Ofilósofojásevaleradesemelhanteacervoterminológico,emparticularnotextoSobreas DiferentesRaçasHumanas,tendo-otambémempregado,porexemplo,naprimeiraediçãoda Crítica Razão Pura, igualmente nos Prolegômenos. Se no escrito de 1775 este vocabulário encontrava-se na confluência entre geográfico, antropológico, embriológico, nos de 1781 e 1783 sua presença se dava, direta ou indiretamente, em clave analógico-especulativa.

JánaIdeia,está-sediantedeumopúsculoemquetaisnoçõescomportam-se,maisdoque somentecomoumveículoaconduzirmuitasdasposiçõesneleavançadas,comoumtipode molde a definir os contornos delas.

Na presente exposição, serão examinados previamente alguns fragmentos de obras e opúsculosdofilósofonosquaisseencontraexemplificadoosentidofilosóficomaisautêntico de “disposição” [fragmentos de Sobre as Diferentes Raças Humanas, da Razão Pura e da Religião], bem como, a seguir, as 3 primeiras “Teses” da Ideia, núcleo que configura um conjuntodepressupostosdesteinteiroopúsculo.

Martines, Paulo

prmartines@uem.br

UniversidadeEstadualdeMaringá(UEM)

Brazil

Natureza e limites do livre-arbítrio na filosofia medieval.

Asdiscussõessobreolivre-arbítrionaescolásticalatinamedievaldosséculosXIeXII,antes da penetração da filosofia greco-islâmica no mundo latino e da consolidação das Universidades, têm nos nomes de Agostinho e Boécio autoridades incontornáveis. O livrearbítrioparaAgostinho,paraalémdasdiferentesindicaçõespresentesaolongodesuaobra, tem na voluntas – a vontade livre – o traço determinante para a ação moral, sendo ele a capacidadeefetivadeefetuarescolhasedeoptardentreasalternativaspossíveis;diferente deBoécio,paraquemopesoprópriodolivrearbítrioéreconhecidonoarbitrium,comoum juízodarazãoaorientaravontadenadecisãoasertomada,nosentidodepesareavaliaras possíveisalternativasemvistadaação.Olivre-arbítriodacriaturaracionalé,paraBoécio,a capacidadedeemitirumjuízoeoprincípiodoagir.CoubeaPedroLombardo,nosseusQuatro LivrossobreasSentenças(1156-1158),aoretraçaraslinhasdeforçadodebatesobreolivrearbítrio(livroII,Dist.24e25),definiraposiçãodeBoéciocomofilosófica,diferentedaquela dos teólogos, que de Agostinho a São Bernardo, enfatizaram o papel preponderante da vontade na determinação essencial do livre-arbítrio. Esta comunicação visa apresentar a discussãoacercadanaturezaelimitesdolivrearbítrionafilosofiamedievallatinadosséculos XI e XII, devedora da herança boeciana e agostiniana, como bem atestada nas obras de AnselmodeCantuária,AbelardoeSãoBernardo.Alémdasobrasespecíficasdestesautores, tomareicomoguiaparaadiscussãosobreolivre-arbítrio,asSentençasdePedroLombardo, que possuem um significativo recorte historiográfico. O sintagma livre-arbítrio para os filósofos e teólogos aqui considerados, apresentará uma tensão ou polaridade em sua constituição;pois,deumlado,trata-sedeumtermoquedizrespeitoàvontade(oadjetivo libera)e,poroutrolado,dizrespeitoàesferadarazãooudointelecto(oarbitrium).Épelas Sentenças de Pedro Lombardo que se pensará as continuidades e rupturas do tema da liberdadenateologiamedieval.

Martins, João Pedro da Silva

jpmartins-12@hotmail.com

PontifíciaUniversidadeCatólicadoRiodeJaneiro-PUC-Rio

Brazil

Desconstrução e Colonialismo: posições e pensamentos do político

NasegundametadedoséculoXXaobradofilósofoJacquesDerrida,comumentereunidasob a rubrica da "Desconstrução", se tornou significativamente popular em escala mundial. Dentrodesteescopo,Nosanos1990,sobretudo,falava-sedeuma"viradaético-política"em suaobra.Emboranãonegueque,principalmenteapartirdaqueladécada,tenhacolocadoe discutidoquestõespolíticasmaisdiretamente,Derridatambémdiriaemváriasocasiõesque, de uma maneira mais ou menos explícita, seu trabalho sempre teve preocupações éticopolíticas. Ao mesmo tempo, Derrida também parecia fazer questão de dizer que, se a Desconstrução pode recolocar questões para a dimensão ético-política, repensando-a, não pareceria ser igualmente frutífero ou cabido instrumentalizar o que se entenda por Desconstrução - assim transformando-a numa espécie de "teoria política" objetivamente direcionadaeestaticamenteconfigurada.Poderíamosdizerqueumexemplodessatópicaéo livro"Omonolinguismodooutro:ouaprótesedeorigem",publicadoporDerridaem1996. Nele,Derridadiscutemuitosdosquepoderiamserchamados"fragmentosautobiográficos" colocandodiretamentequestõessobreocolonialismoeas"políticasdeumalíngua"(Derrida nasceu numa Argélia à época considerada como colônia francesa). As conclusões do livro apontamtantoparaumaoutraformadecolocaressasquestõescomoparaumaoutraforma depensaro"espectro"ético-político.Édestaquestãoqueestetrabalho,estaapresentação, pretende partir: de que forma os deslocamentos propostos por Derrida na tópica política permitemrepensarcontemporaneamentetantoasquestõesacercadocolonialismocomoo espectro ético-político em geral? Como a posição anti-essencialista expressa na obra derrideana - e mais explicitamente nos textos dos anos 1990 - reconfigura a discussão do pensamentopolíticoeacabarealizandooutrasformasdetematizarediscutir?

Martins Meireles, Tulipa

tulipameireles@hotmail.com

UniversidadeFederaldePelotas

Brazil

Ética e estética do eu em Schopenhauer e Foucault: o sofrimento por perspectivas filosóficas

Buscaremos explorar relações entre o pensamento de Arthur Schopenhauer e de Michel Foucault a fim de refletirsobreo sofrimento em uma perspectiva filosófica. Schopenhauer atribuiumvalorsignificativoàdor,atornaumproblemafilosóficofundamentalqueconsiste noprópriocódigoreveladordaexistência.Paraele,adoréconsequênciadodesejoemque seexpressaavontadedeviver,desejoqueseinsatisfeitogeraadoresesatisfeito,otédio.Em O mundo como Vontade e como Representação, Livro III, Schopenhauer considera que é possível eliminar o sofrimento, ainda que momentaneamente. O modo de conhecimento estético,permiteaoindivíduoelevar-seapurosujeitodoconhecimentoecontemplaraIdeia, que é a única objetidade adequada da Vontade. Nesse momento, tendo o intelecto abandonadooindivíduoeacessadoaIdeia,épossíveldesvincular-sedasdoresesofrimentos humanos,emboraessenãosejaumestadodefinitivoparaosujeito.ParaSchopenhaueraArte tem um papel fundamental, na medida em que é uma forma de comunicar a essência das coisasvislumbradaspeloartistagenialemseumomentodecontemplação,eassimpromove asatisfaçãoestética.Masnãosóaartepossuiessecaráterdealiviarossofrimentos,também a ética possui um papel significativo, conforme é desenvolvido no quarto livro. Foucault tambémsededicouàreflexãosobreproblemasfundamentaisdaexistênciahumana,comoo sofrer, e em seus últimos cursos no Collège de France apresentou uma pesquisa sobre o estoicismoeocinismoantigos–filosofiasquetambémestiverampreocupadascomformas delidarcomosofrimento.EspecialmentenocursoAhermenêuticadosujeito,Foucaultcita SchopenhauercomoumpensadordoséculoXIXnoqualsepoderiaencontrarumafilosofia que buscou constituir ou reconstituir uma estética e uma ética do eu. No caso de Schopenhauerumaéticaeumaestéticadoeuseinverteriamnaprópriarecusadesi.Neste texto, além de investigar as aproximações temáticas nos dois autores, avançaremos nos caminhos da filosofia schopenhaueriana pela arte e pela ética, compreendendo-a como significativaparaosdesdobramentosdotemadosofrimentonafilosofiacontemporânea.

albamassolo@gmail.com

UniversidadNacionaldeCórdoba

Argentina

El psicologismo y la función normativa de la lógica

Unodelosargumentoshistóricosesgrimidosencontradelpsicologismoplanteaquealserla lógicaunadisciplinanormativaylapsicologíaunadisciplinadescriptiva,resultaimposible fundamentar la primera a partir de la segunda (Jacquette, 2003). Este fue uno de los argumentos centrales empleados por Frege y Husserl para consolidar una postura antipsicologista de la lógica que ha imperado desde entonces (Kusch, 1995;Nunez, 2021). Así, el antipsicologismo y la normatividad lógica han mantenido una profunda conexión. Sin embargo, en los últimos años, la función normativa de la lógica ha comenzado a ser cuestionadadesdedentrodelatradiciónantipsicologista(Harman,1986;Russell,2020).Se haesgrimidoquelalógicanoocupaningúnlugarderelevanciaenelrazonamientohumano. La lógica es una disciplina que describe hechos lógicos. Además, estos hechos lógicos son completamente independientes de los procesos inferenciales humanos. De esta manera, el antipsicologismo,paradójicamente,hadadolugaraunajustificacióndescriptivadelalógica que la separa de su pretendida función intrínsecamente normativa. Elobjetivodeestapresentaciónesmostrarlasdificultadesqueconllevacompatibilizarlas posturas antipsicologistas con la función normativa de la lógica. Si la lógica se caracteriza como una teoría puramente formal, sin aplicaciones extra-sistemáticas, su vínculo con el razonamiento resulta como mínimo engimático. Mi tesis intenta mostrar que la arraigada conexiónquesolíaexistirentreelantipsicologismoylanormatividadlógicasehadisuelto, dandopasoaunanuevaalianzaentreelpsicologismoylanormatividadlógica.Parasustentar mitesis,voyaconsideraralgunasvariantesactualesdepsicologismo(Lehan-Streissel,2012: Pelletier,Ellio&Hanson,2008)quepermitensuperaralgunasdelascríticasesgrimidasen contradelpsicologismoclásicoy,alavez,posibilitanplantearunafunciónnormativadela lógica en el razonamiento humano.

Referencias:

Harman, G. (1986) Change in View. Cambridge: MIT Press. Jacquette,D.(Ed.)(2003)Philosophy,Psychology,andPsychologism.CriticalandHistorical Readings on the Psychological Turn in Philosophy. Dordrecht: Springer. Kusch, M. (1995) Psychologism. A Case Study in the Sociology of the Philosophical Knowledge. London: Routledge. Lehan-Streissel, V. (2012) Why Philosophy Needs Logical Psychologism. Dialogue 51(4),

575-586. https://doi.org/10.1017/S0012217313000085

Nunez, T. (2021) Kant, Frege, and the normativity of logic: MacFarlane's argument for common ground. European Journal of Philosophy 29(4), 988-1009. https://doi.org/10.1111/ejop.12620

Pelletier, F., Elio, R. & Hanson, P. (2008) Is Logic all in our Heads? From Naturalism to Psychologism. Studia Logica 88 (1), 3-66. https://doi.org/10.1007/s11225-008-9098-5

Russell, G. (2020). Logic isn’t normative. Inquiry 63 (3-4), 371-388. https://doi.org/10.1080/0020174X.2017.1372305.

UniversidadCatólicadelUruguay

Uruguay

Tecnología y sentido: una búsqueda filosófica para dotar de profundidad existencial a la experiencia mediada

Nuestraculturacontemporáneaenfrentaunanuevacrisisdesignificado,unacontinuacióny profundizacióndelacrisisposmoderna,especialmenteensucríticaalarazóninstrumental y al cientificismo. Esta crisis actual se caracteriza por la dificultad de dar sentido a la experiencia, especialmente en el contexto de las interacciones humanas mediadas por tecnologías digitales. Los puntos de vista filosóficos sobre la tecnología suelen agruparse en visiones de la tecnologíacomodestructoradevida,preservadoradevidaocomouninstrumentosinvida.

Cadaposturatienesuscríticasydifícilmentelogranconsenso.Además,laliteraturacultural yfilosóficasueleverlasprácticastecnológicascomoopuestasalaconstruccióndesentidoo carentes de él. Dada la necesidad de interactuar con objetos técnicos para nuestra supervivenciaylacrecienteubicuidaddelastecnologíasdigitalesenlavidacontemporánea, es esencial desarrollar herramientas filosóficas que permitan debatir con mayor claridad sobresusentidoenlavidahumana.

Medeiros Martins, Adriano Eurípedes

adrianomartins@iftm.edu.br

Educación, Medios Digitales e Imágenes

Buscaremosdiscutireltemadelaenseñanzayelaprendizajeenunasociedadmarcadapor la presencia efectiva y sistémica de elementos mediáticos y de imágenes. Su objetivo es analizar las prácticas pedagógicas, buscando comprender sus fundamentos teóricos y prácticos en la relación profesor-alumno. Además, buscamos comprender cómo el uso excesivo de las redes sociales puede influir en el desinterés de los estudiantes por los contenidosdelasclases,ademásdebuscaralternativasquepromuevanelusoequilibradoy conscientedelastecnologíasymediosdigitales.

tirsoacademico@gmail.com

Breve análisis sobre el reforzamiento y el debilitamiento de las conductas morales y éticas desde una perspectiva interseccional

Laponenciatienecomopropósitoexaminarlasposiblesrelacionespositivasonegativasen la intersección entre las dimensiones moral y ética. Posteriormente, se definen algunas consecuencias de la interacción entre tales dimensiones. De estas consecuencias, se pone especialénfasisenelreforzamientoyeldebilitamiento,engeneral,delaconductamoralyla conductaética.Enseguida,seestableceelmarcoconceptualmedianteelcualseasumeuna distinción fuerte entre los conceptos de moral y ética heredera de la tradición filosófica alemana,ysesostienelainterseccionalidadentrelamoralylaéticacomodimensionesdel comportamiento humano. Una vez expuesto el marco conceptual –en el que se definen los siguientes conceptos: dimensión moral, dimensión ética, intersección, reforzamiento y debilitamiento–sepasaasostenerqueendichainterseccionalidadsedesarrollanrelaciones dereforzamientoodebilitamientodelaconductadeunouotrotipo.Porúltimo,seanalizan y se enumeran con brevedad algunos posibles tipos de interacción a partir de ejemplos concretos que llevan al reforzamiento o debilitamiento de los comportamientos morales y éticos. Se concluye, indicando algunas razones generales de dicho reforzamiento o debilitamiento e indicando algunas cuestiones que quedan abiertas para investigaciones ulterioresenesteenfoquemultidimensionaleinterseccionaldelcomportamientohumano.

Menezes, Edmilson

ed.menezes@uol.com.br

UniversidadeFederaldeSergipe

Brazil

O progresso e seu sentido: Francis Bacon e a contraposição à filosofia hermética

EmBacon,anoçãodeprogressoimplicaoreconhecimentodeumadiferençaentreopresente e o passado, sendo essa discrepância o efeito de um desenvolvimento contínuo ou de uma ruptura de métodos e modelos. De qualquer forma, o progresso, tal como pensado pelo filósofo,noslançaparaumaperspectivadefuturoqueseprojetacrívelecomomelhordoque aquiloqueficounopassadoe,porconseguinte,ahistórialhedáosmeiosdeserpensado.O objetivodotrabalhoédiscutirovínculoentrehistória,progressoefuturoemBacon,deforma ademonstrarqueamatériaenvolveumacontraposiçãoaumaconcepçãodehistóriapresente no neoplatonismo renascentista, segundo a qual há uma sapiência ímpar que está oculta, encerradanasorigensdahistóriaedaqualépossívelseservirintensamenteenquantoum inesgotávelmanancial deverdade.Dentro da secular tradiçãodo hermetismo o voltar-se e olharopassadoéumtemacentral,porqueneleestariaasegurareferênciadomelhoredo crível. Assim, progredir está diretamente relacionado ao pretérito, a um sentido contrário àquelequeassumiráamodernidadecomonúcleodafilosofiadoprogresso.

Merino Obregón, Rubén

ruben.merino@pucp.pe

PontificiaUniversidadCatólicadelPerú

Peru

Una comprensión estructural de la injusticia. La propuesta de Iris Marion Young y Miranda Fricker

Paralafilosofíacontemporánea,lareflexiónsobrelainjusticiatieneelretodelidiarconun mundoglobalmenteinterconectado,endonde(porlasredesinternacionalesdelmercadoy la inmediatez de los vínculosa través del internet)las acciones quese llevana cabo enun lugarespecíficopuedentenerefectoséticamentenocivosalotroladodelplaneta.Además,se debenconsiderarlosdiversosesfuerzosque,desdelascienciassociales,sehandesarrollado para comprender las problemáticas de las identidades y dinámicas culturales en la vida cotidiana.Enestalínea,lainjusticianoaparecemáscomoloqueirrumpeenlanormalidad de nuestras vidas, sino como algo que es parte de hábitos y prejuicios tan arraigados que resulta muy difícil identificarlos (y cuestionarlos).

Bajo tales condiciones, se abre camino la reflexión de la injusticia como un fenómeno estructural que nose reduce a la interacciónentreagresores yvíctimas, sino que requiere queprestemosatenciónalascondicioneshistórico-socialesenlasquelasidentidadesylos vínculos se desenvuelven. Iris Marion Young, filósofa estadounidense, nos da luces sobre estosasuntosconsu“modelodeconexiónsocial”.Paraella,elmaltratoyladesigualdadque sufren algunos individuos es producto de las prácticas sociales a las que nos hemos acostumbrado. Esto supone reconsiderar nuestra comprensiónde la responsabilidad, pues yanobastacondesignarcomoculpablesaquienesdirectamentecometenunaagresión,sino quehacefaltaidentificarlaresponsabilidadmoralquetieneunacolectividaddeindividuos por su colaboración (cotidiana y muchas veces irreflexiva) con la conformación de estructuras sociales injustas.

Asímismo,esvaliosalaperspectivadeMirandaFricker,filósofainglesaquereflexionasobre la dimensión epistémica de la injusticia estructural; es decir, sobre cómo la vida ética está profundamenteafectadaporlasmanerasenlasqueaprendemosainterpretarlavidasocial yadesignarmayoromenor“autoridadepistémica”alasidentidades,enbasealosprejuicios inadvertidosquetenemos.Frickernosayudaacomprenderquelainjusticianotienequever soloconelmal,lacrueldadolaindiferencia,sinoconlos“recursoshermenéuticos”queuna sociedadproduceparadarlesentidoalasexperienciasdeldíaadíayalasinteraccionesque se desarrollan entre los individuos.

Latransformacióndelasinjusticiasestructuralesesunretoquenosepuedesatisfacercon facilidadyquesolopuedepostularseamedianoolargoplazo.Noseráunconjuntodeleyes, nilaaccióndeunpartidopolítico,niladecisióndealgúnpresidentedeturno,nilarevolución apresurada y violenta de algún grupo mesiánico, lo que permitirá tal transformación. Más bien,hacefaltareflexionar,ensentidoarendtiano,queenfrentarelproblemadelainjusticia estructuralsuponeunesfuerzoprogresivo endondelaaccióndebesercolectiva,públicae innovadora, para que nos permitamos imaginar y desarrollar formas diferentes de relacionarnosconlosotrosydeestructurarnuestravidasocial.

Michetti, Gustavo

gmichetti@estudante.ufscar.br

UniversidadeFederaldeSãoCarlos-UFSCar

Brazil

Intencionalidade temporal e comprometimento linguístico na filosofia do período intermediário de Wittgenstein

É bastante evidente que, entre 1929 e 1930, Wittgenstein busca reestruturar a ideia de figuratividadedalinguagemapresentadanoTractatusLogico-Philosophicus(1921)apartir dasdificuldadesqueoprojetofenomenológicoimpõesobreoconceitodeproposição.Emum primeiromomento,pretendemosapresentarquetaisdificuldadesestãofundamentalmente ligadas à proeminência da temática do tempo no início do período intermediário de Wittgenstein.NasPhilosophischeBemerkungen(1930),éreconhecidoocaráterprescritivo que toda descrição apresenta e, nesse sentido, a impossibilidade de compreendermos o elemento“intencional”ou“projetivo”daproposiçãosemlevarmosemconsideraçãoanoção de“expectativa”eagramáticadostermos“presente”,“passado”e“futuro”.Emumsegundo momento, buscaremos compreender em que medida, a partir de outros textos do período intermediário de Wittgenstein, a ideia de uma “intencionalidade temporal” poderia estar ligada à noção de “comprometimento” (Verpflichtung, verpflichten/Commitment, being committed). Com esse termo – estamos seguindo aqui a leitura proposta por Anna Boncompagni em seu ensaio Wittgenstein on Meaning, Use, and Linguistic Commitment (2018) –, Wittgenstein enfatiza que, apesar da arbitrariedade da escolha das palavras, é necessário comprometer-se com certas regras de uso que fazemos delas, isto é, “aderir” a certoempregodapalavraéadequá-laacertosistemagramaticalderegras,usarosinalde uma certa maneira é estabelecer o “compromisso” de que ele poderá ser usado da mesma maneiraemoutroscasos.Porfim,queremossugerirque,apartirdasanálisesdostextosdo períodointermediário,fazerumcompromissocomcertousoregradodaspalavraspodeestar intimamente relacionadoaos aspectos da intencionalidade temporal: se comprometo-mea empregarestapalavraagora(nopresente)dedeterminadamaneira,issonãosedáemum instante,mastambémmecomprometeaempregá-laemcasosposteriores(nofuturo).

Mirsanaye, Armin

arminmirs@gmail.com

UniversityofToronto

Canada

Thought Experiments as Make-Believe: The Methodology of Epistemic Fiction

Inphilosophyandscience,argumentscontinuetomakeuseofthoughtexperimentsevenas thereisanopendisagreementabouthowtheyshouldbeconducted.Thisisamethodological problemthatIarguecouldberesolved.Mysolutionissimple:treatthoughtexperimentsas games of make-believe understood as epistemically valuable imaginings generated in responsetofictionalnarratives.BydrawingonLetitiaMeynell’sargumentforanewaccount of the content of thought experiments, I adopt Kendall Walton’s theory from Mimesis as Make-Believe to understand texts that represent fictional narratives as props prompting, mandatingorprescribingimaginingstoreaders.Thoughtexperimentsarealsorepresented byfictionalnarratives.Walton’stheoryshowshowsuchnarrativesworkindetail,allowing for the isolation of methodological problems in thought experiments without resorting to metaphysicallyloadedexplanations.

Mogollón González, Daniel Ricardo

danielricardomogollon@gmail.com

UniversidadIndustrialdeSantander

Colombia

Ethos, naturaleza y cultura. Análisis de la noción de Nekamaduna Anzhunga, éticavalores, en la cosmovisión indígena Wiwa de la Sierra Nevada de Santa Marta, Colombia

Lasiguientepropuestapermiteacercaryreflexionar,desdelacosmotécnicadelfilósofoYuk HuiyelperspectivismoamazónicoamerindiodeEduardoViveirosdeCastro,elpensarético de los Wiwa, una de las culturas indígenas que milenariamente se ha desarrollado en el territoriodelaSierraNevadadeSantaMarta,Colombia,apartirdeunanálisishermenéutico delarelaciónnaturaleza-culturaagenciadaenlanociónancestraldeNekamadunaAnzhunga, ética-valores.

La filosofía como ciencia social explora y rastrea los modos en que los indígenas Wiwa constituyenyconcretizanlo humano, la cultura, como uncarácter de la construcciónde sí mediadoporlaconexiónydiálogoconstanteconelentornoambiental,lanaturaleza,quese proyectadirectamenteenlaproduccióndeobjetostécnicosancestralesligadosalclimadela región y el planeta. Para ello, es relevante indagar cuatro tópicos: mitología, cosmología, cosmogoníayantropología,loscualesevidencianqueelethosestáalineadoalaproducción yutilizacióndelosobjetostécnicosyactosdeltejidodeSuzu,mochila,porpartedelamujer, ydelDumburru,poporo,porpartedelhombre.LoanteriordemuestraqueloWiwaproclama unavisióntecno-éticadetalladaconlacualseescucha,dialogaeintermediaconlanaturaleza cadadecisiónqueafectalasustentabilidadclimáticadelentornotantoenlofísicocomoenlo espiritual.Así,elethosenelmundoWiwasetraduceenunacosmotécnicaycosmopolítica propia yvital. En otras palabras, la ética es la construcción del individuo con lo técnico, lo social y lo medio ambiental. Esta propuesta incita al diálogo y ensancha los puentes entre los mundos indígenas y la comunidadfilosóficayacadémicalatinoamericanaenarasdelentendimientocomún,justoy profundodelanaturalezaylacultura.

Morales, Felipe

ef.em.carbonell@gmail.com

UniversiaddeChile

Chile

El saber-cómo como una fuente de fricción epistémica

Diferente daquilo que se poderia esperar de um intelectual católico moldado durante a primeira metade do século 20, Murilo Mendes, averso as polaridades do tipo bondade e maldade, integra na mesma conformidade as ações do cotidiano com aquilo que estas provocamnointeriordecadaindivíduo.Reconhecidocomoumtransgressordasformasde expressão literária, pouco evidente é o seu interesse pelos temas da significação e da interpretação. Costumava escrever nas margens dos seus livros e, em autores como Aristóteles,Agostinho,TomásdeAquino,Maquiavel,Descartes,Locke,Malebranche,Leibniz, HegeleEspinoza,legoupassagensdestacadas,sinalizouparalelismosegrafouobservações.

Este trabalho examina as noções de divindade e mundo físico presentes nas memórias de Murilo Mendes − publicadas como A idade do serrote − que permitem entrevê-las como compatíveis com a perspectiva interpretativa da tradição de comentadores delineada por Carl Gebhardt para a obra de Espinosa em três aspectos: (i) a filosofia como uma religião metafísica; (ii) a ordem da natureza incorpora em sua constituição as paixões e (ii) a totalidade como sistematizável a partir da vida prática.

Palavras-chaves:Filosofia.Gebhardt.Natureza.Paixões.

Moreira Alaniz, Nicolás

nmoreira71@gmail.com

FHCE-UdelaR/IPA-CFE

Uruguay

“La perspectiva ética y política de Casia de Constantinopla a través de sus epigramas e himnos sacros”

Estaponenciapretendedarcuentadelaposiciónyreflexionesético-políticasdelapensadora y poetisa bizantina Casia de Constantinopla, expresada en sus epigramas e himnos sacros.

LavidadeCasiatranscurredurantelacrisisiconoclasta,ensusegundaetapaenelsigloIX. Este acontecimiento repercute en su pensamiento y posicionamiento frente a las políticas imperiales de rechazo a las representaciones religiosas, suscitando en Casia una firme reflexión crítica ante la moral y la política de su época.

Sus escritos en forma de epigramas nomológicos, así como los himnos sacros dedicados a festividades religiosas y la alabanza a santos ysantas, más allá de su función específica de carácterético-religiosa,expresanfirmescuestionamientosalordenpolíticoreinantebajola dinastíaisauriayespecialmenteenrelaciónaLeónVelarmenioiniciadordeliconoclasmo.

En Casia se muestra una posición discordante frente al lugar que tradicionalmente se le asigna a la mujer enla sociedad bizantina, reivindicando envarios de sus textos el valor y dignidad propio de la mujer.

No hay escritos políticos sino religiosos y litúrgicos, también moralizantes y éticos. Los posicionamientos de tinte político hay que extraerlos mediante una interpretación de los discursosenloscualeselfinesotro.Deestaforma,selogranrescataraspectosfundamentales deladefensadelaortodoxia,elcuestionamientoaliconoclasmoyelrechazoalaspolíticas injustasdeLeónV,MiguelIIydeTeófilo,loquehaceaCasiaunafigurarelevanteenlapolítica y en la religión de su tiempo.

Bibliografía

AntoníaTripolitis,Kassia.TheLegend,theWomanandHerWork,volume84,seriesA,New York, Garland Publishing inc., 1992

Casia de Constantinopla, Poemas, Madrid, Cátedra, 2019

Gheorghita Zugravu, Kassia the Melodist. And the making of the byzantine hymnographer, New York, Columbia University, 2013

JudithHerrin,UnrivalledInfluence:womenandempireinByzantium,NewJersey,Princeton University Press, 2013

Kurt Sherry, Kassia, the nun in context, New Jersey, Gorgias Press, 2013

WarrenTreadgold,“TheHistoricityofImperialBrideShows”.JahrbuchderÖsterreichischen Byzantinistik,54,2004

Mota Itaparica, André Luís

itapa71@gmail.com

UniversidadeFederaldoRecôncavodaBahia/UniversidadeFederaldaBahia

Brazil

Nietzsche ou MacIntyre?

Umtraçomarcantedopensamentomoralcontemporâneoéadesorientaçãoéticaresultante da secularização da cultura, do reconhecimento da diversidade de códigos morais e do fracassodasfundamentaçõesmoraismodernas,comooutilitarismoeadeontologiakantiana. Nointeriordassociedadesliberais,essaquestãoseagrava,jáqueelaspressupõem,naesfera pública, a disputa a respeito de qual seria o modelo de vida ética a ser seguido, ao mesmo tempo que procuram assegurar o pluralismo, a liberdade individual e a independência da vida privada. FriedrichNietzscheeAlasdairMacIntyredestacam-seporveremaraizdesseproblemanos próprios pressupostos liberais que sustentam as sociedades modernas, nas quais há uma dissociaçãodecisivaentreasesferaspúblicaeprivada,entreasaspiraçõesindividuaiseos finscomuns.Paraeles,opensamentomoralmodernosustenta-seemabstraçõesconceituais, sem aderência às práticas efetivas presentes na sociedade. Por isso suas fundamentações fracassamnapretensãodeuniversalidade,fazendoqueadisputaentreasdiferentesversões de moral não chegue a nenhum ponto de acordo. Ambos os autores veem como saída a recuperação de elementos da ética das virtudes. Reconhecidamente, MacIntyre, diante de umaquestãoqueintitulaumdoscapítulosdeDepoisdavirtude,“NietzscheouAristóteles?”, optaporumaversãotomistadosegundo.Pretendodeslocaressaquestãoparaaqueintitula estacomunicação,afimdesabersealgumdosdoisdefatoindicaumcaminhopromissorpara osdilemasmoraiscontemporâneos.

Motloch, Martin Adam

m.motloch@ufpi.edu.br

UFPI

Brazil

Origin essentialism: its elements and types

Origin essentialism: its elements and types

This presentation discusses the essentialism of biological and material origin, defended mainly by Saul Kripke (1980). The idea is to analyze the origin property in terms of three components:theoriginalphysicalobject(theoriginalmatter),thestructuralpropertyofthat originalphysical object,suchashavinga certainDNAor beingacertaintype of wood,and spatiotemporal continuity. In some way, the essence of material objects depends on their matter. As the matter of an ordinary object changes during its existence, in the sense that differentphysicalobjects(piecesofmatter)constitutethesameordinaryobjectatdifferent times,theappealtotheoriginalmatterseemsveryintuitive.Kripkeconsiderspropertiesof origin such as being originally made from a given piece of wood essential. This essential propertyisanimpurepropertythatreferencesanothermaterialobject,namelyaparticular piece of wood. To know the essence of a table, for example, we would have to know the essenceofthatpieceofwoodfromwhichthetablewasoriginallyconstructed.Analternative proposalwouldbetoanalyzethepropertyoforiginintothreecomponents:intheoriginal physical object (the original matter); in the structural property of that original physical object, such as having a certain DNA or being a certain type of wood; and in the spatiotemporal continuity of this original physical object with the physical object that instantiatestheessence,inthecircumstancesofevaluation.

Moura Fé de Almeida, Lenise

almeida.lmf@hotmail.com

UniversidadeFederaldeMinasGerais-UFMG

Brazil

Meio-ambiente, gerações futuras e o princípio ético-político da não-reciprocidade: uma glosa sobre o anarquismo a partir de Hans Jonas

Oanarquismoéummodelopolíticocompatívelcomo“princípioresponsabilidade”pensado por Hans Jonas? Em sua obra O princípio responsabilidade, o autor apresenta um sólido diagnósticodasociedademoderna,suarelaçãocontroversacomatecnociênciaeaideiade progresso,oesgotamentodosrecursosnaturaiseasameaçasaodireitodeser(humano)das geraçõesfuturas.Essediagnósticooconduzaumapropostaéticaquedeveráseraplicadano exercíciopolítico.EmboraJonasconcentreclaramenteasuareflexãona“democracia”eno “marxismo”, quando questiona qual seria o sistema político mais adequado ao princípio responsabilidade, ainda assim, a pergunta sobre a compatibilidade de outros modelos políticos parece ser indispensável uma vez que não existe uma resposta definitiva na sua obra. Por isso, propomos uma leitura crítica do anarquismo a partir de dois pontos nevrálgicos do pensamento jonasiano que fundamentam a sua ética: a extinção da reciprocidadenaéticadofuturoeodeverdiantedaposteridade.Essaleitura,queéumponto departidaparaumapossívelanálisemaisamplasobreesseproblema,nosreveloulimitese dificuldades para compatibilizar uma proposta política anárquica e o “princípio responsabilidade”jonasiano.Ouseja,originalmente,nossarespostaseránegativa,afirmando que o anarquismo não é compatível ao “princípio responsabilidade”.

Palavras-chaves:Meio-ambiente.Anarquismo.Princípioresponsabilidade

tonymujik@gmail.com

Gaza, la región en conflicto que define la necropolítica occidental en el siglo XXI

Definidacomounacárcelacieloabiertoeinclusocomouncampodeconcentración,lafranja de Gaza es tanto una región como una entidad política palestina que, desde 1948 y hasta nuestrosdías,hapadecidolosefectosdeunapolíticaexterioroccidental, lacual,llevadaal paroxismo pretende hacer morir y dejar morir. En este sentido, el sintagma hacer morir y dejarmorir,ademásdeconstituirlacaracterísticamásdefinitoriadelanecropolítica,expresa la destrucción y el abandono del que es objeto el pueblo palestino ante un poder incondicionadodemuerteonecropoder,elcualconsideralavidahumanagazatícomoseres desechables. Por otra parte, la Nakba o catástrofe es un término que define a la diáspora palestinaqueemergiócomoresultadodelaguerraárabe-israelíylafundacióndelEstadode Israelen1948.Asímismo,laNakbaesunfenómenonecropolíticoquenohacesadoaún,tal ycomolomuestraelconflictopalestino-israelíquerecrudecióenoctubrede2023.Aunadoa loanterior,Gazaesunaregióndondeseatestiguanlosefectosdelanecropolíticaoccidental contemporánea, donde la violencia urbicida y genocida tienen lugar. Gaza es una franja territorialenlaquesushabitantessobrevivenbajoelumbraldelapobreza,cercadosycon limitado acceso a bienes de consumo. Por lo que este espacio social virtualmente se está transformandoenunanecrópolis.

Natteri Romero, Iván Adolfo

ivan.natteri@unmsm.edu.pe

UniversidadNacionalMayordeSanMarcos

Peru

Rastreando la huella del sistema educativo segregacionista peruano

Identificandocuatrocorteshistóricosesencialesparaelsucederdeloshechoseducativosy sociales en el Perú, que abarca desde 1781 hasta 1905 detectaremos los autores, debates, discursosylospresupuestosfilosóficosquesubyacenrespectoalacreacióndelossistemas deenseñanzaypedagógicosenelPerú.Laimportanciadedichoperiodoquetransitadesde laformacióndeunapre-ciudadanía,eldisciplinamientoylamodulacióndelaresocialización delascostumbresdelasclasespopulares,lareformaeducativaliberaly,lareconstrucciónde laeducaciónapartirdelaconsolidacióndelaformacióndelEstadoNación;esqueconsolida una matriz de ideas, prácticas, instituciones ysentido común, que se vana proyectar enel sigloXXyXXIconsusrespectivosmaticesenestosdosúltimosperiodos.Dichamatrizhasido configuradaporlaselitesoligárquicascriollasqueinicianelprocesoindependentistadelpaís. Desde José Baquíjano y Carrillo hasta Hipólito Unanue, pasando por Francisco de Paula Gonzales Vigíl y José Manuel de Goyeneche y Gamio, Francisco García Calderón, Mariano Amézaga, para terminar con Javier Prado y Ugarteche, Joaquín Capelo y Clemente Palma, divididosenlasalasdeconservadoresyliberalesquedisputabanelpoderylahegemoníapor el control social en todo el país, por medio de altos cargos públicos o autoridades de alta jerarquíasocialy/oacadémicay,dereconocimientointernacional.Estamatrizseestructura bajo estrategias de naturalización, instrumentalización para el trabajo capitalista, disciplinamiento moral, pedagogías verticales, resocialización de la corporalidad y las costumbres,desarraigamientos;asicomootroscriteriosracionalesdedeslegitimaciónsocial perosimultáneamenteseconstruyendiscursosdeinclusióneinstrumentalizaciónpráctica para el trabajo y la servidumbre; así como el sometimiento de las mujeres. Las grandes rebeldías campesinas y los intentos integracionistas latinoamericanistas serán bloqueados absolutamentepordichamatriz.Aunquenotodoslospersonajesmencionadossonfilósofos, tienenunalecturasobrelatotalidadsocial,educativa,religiosaeinterpretativa,dominando todoelespectrodelaproduccióndeideas.Yapesarque,lasclasespopularesseresistirána dichossistemaseducativos,terminaráncediendoantelosmismosparapoderincorporarsea unmundoqueentiendenqueeselmoderno.Noobstante,lapropialecturadelaIlustración por parte de dicha matriz, no incorpora ni la más moderada posición ante las luces. La conclusión es que dicha matriz no logrará todos sus objetivos ni nacionales ni externos, abriendo contradicciones para proponer soluciones que todavía no cuajan en el sistema educativoperuanoactual.Elmétodoutilizadoeselcualitativo.

cn456@cam.ac.uk

UniversityofCambridge

Chile

Cognitivismo, neoliberalismo y educación de las emociones: ¿reducir la complejidad de las emociones para controlarlas?

El enfoque cognitivista se convirtió en el paradigma para abordar el debate sobre la naturaleza y la educación de las emociones (Deigh, 1994; Deonna & Teroni, 2012; Sacco, 2021).Deconformidadalcognitivismo,lasemocionespuedenentendersecomofenómenos individuales, racionales y controlables (Griffiths, 1984; Scarantino, 2010). Así, el elemento distintivo de las emociones sería su dimensión cognitiva, representada por un juicio valorativoounacreencia(Mick&Dalgleish,2016).Comoconsecuencia,latareadeeducarlas emociones consistiría en alentar la formación de aquel contenido cognitivo (Peters, 1972; Nussbaum,2011).Enestesentido,Kristjansson(2018)hasintetizadoelenfoquecognitivista, planteando que aquel considera que las emociones envuelven cognición, estando sujetas a control por medio de la razón, radicando en ello su educabilidad.

Elpresentetrabajosostienequeelenfoquecognitivistaresultafuncionalalneoliberalismo. Estaideologíaeconómicaypolíticahatenidoimpactoenlosdiscursoseducativos,incluyendo la comprensión sobre la naturaleza de las emociones y su posible educabilidad. En el neoliberalismo, las emociones igualmente son consideradas como fenómenos racionales, individuales y controlables. De allí que los individuos se entiendan como responsables de controlar sus emociones, principalmente para continuar siendo tomadores de decisiones racionales orientadas a la productividad (Anderson, 2016).

Enestecontexto,lostérminosresiliencia,auto-regulaciónygrowthmindsethanemergido comodispositivosdestinadosaalentaralosindividuosamantenersuproductividadacosta dedesatenderlacomplejidadylaprofundidaddesusemociones.Valgadecirqueestefoco puesto en la productividad individual está vinculado con las raíces del neoliberalismo, ideología quesuponeunpermanente escenario decompetitividad enel quelos individuos intentan aumentar su propio beneficio (Ibled, 2022).

Este trabajo se preguntará: a) si acaso el cognitivismo y el neoliberalismo reducen la complejidaddelasemocionesapretextodeeducarlas,cuando,enrealidad,loquesehacees convertirlas en objetos bajo control y gestión; y b) si el cognitivismo es funcional al neoliberalismoenelsentidodeproponeresquemasdeeducacióndelasemocionesque,en

últimotérmino,significanadecuaciónalrégimenpolíticoyeconómigodominantesinapostar por su transformación (Robertson & Navia, 2024)..

En alternativa al cognitivismo, se analizará los aportes de las affect theories y de las pedagogías críticas cuando se trata de educación de las emociones. La visión se opone al cognitivismo y al neoliberalismo por cuanto no son vistas como fenómenos puramente individuales,decontenidodelimitadoninecesariamentesusceptiblesdecontrol(Zembylas, 2022).Seargumentaráporquélasaffecttheoriesypedagogíascríticasresultanmásidóneas que el cognitivismo para la educación de las emociones, poniendo como ejemplo a la compasión,laquehaocupadounrolcentralenlasteoríascognitivistas.

O Reilly, Francisco

foreilly@um.edu.uy

UniversidaddeMontevideo

Uruguay

Sobre la persona(s) divina. Dos vías para la deducción de la naturaleza personal de Dios

Aapresentação pretendepartir de duas noções espinosanas, quais sejam, a noção de ideia enquantonarrativamentalededesejoenquantoesforçoparaperseverarnaexistência;e,a partirdessasnoçõespensarafunçãodaliteratura.Apropostaépartirdasideiasimaginativas narrativas mentais estabelecidas pelo primeiro gênero do conhecimento como uma expressão do esforço (conatus) por perseverar na existência. Diante disso, pretende-se pensaralgumasconsequênciaparaogêneroliterário,taiscomoasuarelaçãocomossonhos, oprazerestéticoeomitofundador.Paraalcançartalobjetivo,pretende-se,emumprimeiro momento, evidenciar as noções de corpo enquanto enquanto proporção de movimento e repousoeanoçãodementeenquantoideiadessaproporção.Diantedessasnoçõespretendesemostrarqueaessênciaformaldesseindivíduoconfigura-seenquantoesforçopormanter essaproporçãodemovimentoerepousonocorpo,bemcomoafirmarsuaideianamente.Em umsegundomomento,essasnoçõesserãoaproximadasdanoçãodehomeostaseealostase, presentes na medicina moderna e que consistem justamente no mecanismo fisiológico de busca por um equilíbrio regulatório no corpo. O que se pretende, então, é apoiando-se na noçãodeideiaenquantonarrativamental,evidenciarquetambémnamenteessemecanismo regulatórioestápresente,sejanabuscaporideiasverdadeiraseadequadas,sejanasideias inadequadas da imaginação. No caso da imaginação, esse mecanismo ainda que inadequado e imperfeito revela-se nos pensamentos involuntários dos sonhos, em patologias e ilusões damente e nas narrativas da literatura, fazendo-se presente, de modo maisexplícito,nomitofundador.

OLIVEIRA,

jelson.oliveira2012@gmail.com

PUCPR

Brazil

Tecnología, nihilismo y crisis ambiental

Sepretendeanalizarcómolatecnologíapuedeserinterpretadacomounaexpresiónnihilista delaculturaoccidentalycómoestaperspectivasepresentacomounodelosfundamentos de la crisis ambiental. Elanálisis relacionará el tema del poder y la negación a partir de la obradelfilósofoalemánHansJonas.Paraello,seexaminarácómoelproblemasedesenvuelve enunnihilismotecnológico,quetantosirveparadiagnosticarlatecnologíacomo"voluntad de poder ilimitado" comopara comprender la crisis ambiental a partir de laruptura entre civilizaciónynaturaleza,cuyossíntomassonlacrisisdevaloresquemarcaaOccidentedesde la Modernidad. Así, el nihilismo, interpretado como velle nihil, es decir, como voluntad de negación y, más específicamente, de destrucción, es una clave interpretativa para la crisis ambiental,frentealocuallaobradeJonassepresentacomounaalternativa,porsuapelación alaresponsabilidadenelusodelospoderesinéditosdelatecnologíaapartirdelsigloXX.Si elnihilismoesel"huéspedextraño"quehabitalaculturatecnológica,laresponsabilidades laformadeconvivenciaconél.

Por um Modelo Integrado de Medicina

Nodebateatualsobreosfundamentosfilosóficosdamedicina,destacam-seduascorrentes principais: a Medicina Baseada em Evidências (MBE) e a Medicina Centrada no Paciente (MCP). Nossa proposta é mostrar a congruência possível entre esses dois enfoques e construir um Modelo Integrado de Medicina (MIM). Para alcançar este objetivo, reconstruiremos,primeiro,asprincipaiscaracterísticasdecadaumadasperspectivas.Desse modo,aMBEfundamenta-senosseguintesprincípios:(i)buscadasmelhoresevidênciasde pesquisascientíficas(bestresearchevidence);(ii)nosaberespecializadodosprofissionais da saúde (clinical expertise) e (iii) nos valores do paciente (patient values). Já a MCP é composta pelos seguintes ingredientes básicos: (i) a necessidade de explorar a saúde e a doença,mastambémaexperiênciadaenfermidade/mal-estar(exploringhealth,disease,and theillnessexperience);(ii)aconsideraçãodapessoacomoumtodo(thewholeperson);(iii) aelaboraçãodeumplanoconjuntodemanejodosproblemas(findingcommonground)e(iv) o melhoramento da relação entre o(a) paciente e o(a) médico(a) (enhancing the patientdoctor relationship). A seguir, procuraremos mostrar que apesar de alguns sustentarem a incompatibilidade entre essas abordagens, é possível aproximá-las e buscar a sua complementaridade. Para atingir essa meta, algumas questões fundamentais precisam ser respondidas:i)qualéanaturezadamedicina?Trata-sedeumaciência(oudeumconjunto deciências)oudeumaarteou,atémesmo,deumaconjugaçãoentreelascom,eventualmente, outros elementos (por exemplo, morais e éticos)? Quais os fundamentos metodológicos e epistêmicos da medicina? O que significa ‘saúde’ (e doença)? Trata-se apenas do funcionamentoadequadodossubsistemasdonossoorganismooudeumbem-estarcompleto (físico, mental e social)? Quais os tipos de ausências de saúde (enfermidades, doenças, desordens...)? Qual a natureza ontológica das doenças: são entidades ou processos? O que significa‘pessoa’?Emquemedidaum(a)pacienteéoudeixadeserumapessoa?Aautonomia ésuficienteparacaracterizá-la?Nossoobjetivoé,enfim,debateressasquestõesmostrando que,apesardealgunspontosincompatíveisentreasfilosofiasdamedicina(defato,aMBE pareceusarummodelobiomédicoreducionistaeaMCP,omodelobiopsicossocialdepessoa), épossívelargumentarpelapossibilidadedecomplementaridadeentreasabordagens.Para visualizarestenovoenfoquedamedicina,seráapresentadooModeloIntegradodeMedicina e explicitadas pelos participantes da mesa as noções de saúde, pessoa etc. que são

pressupostas.Opropósitodamesa,porconseguinte,serámostrarqueapráticamédicadeve guiar-sepelacientificidadedocuidadoepelorespeitoàpessoadopaciente.

Olano Morgantti Salustiano Botelho, Letícia

leticia.oms@gmail.com

UniversidadedeSãoPaulo

Brazil

Patriarcado, feminismo e teatro: o teatro brechtiano e sua recepção feminista

NasegundametadedoséculoXX,observamosumfortecrescimentodemovimentossociais de luta por emancipação e reconhecimento de determinados grupos historicamente oprimidos, inserindo-se, aqui, um crescimento dofeminismo nas Américas, transformando profundamenteocampodapolítica.Nestepanorama,nasúltimasdécadas,sobretudoapartir de1970,iniciou-seummovimentoderecepçãocríticadaobradeBrechtporumaperspectiva feminista, que podemos ver como inserido em um processo, característico da arte contemporânea,deacertodecontashistóricocomaartemodernaesuaspromessaspolíticas deemancipação,nocontextododesenvolvimentodocapitalismotardioedaderrocadadas vanguardas do início do século XX. Nesta recepção da obra brechtiana pela crítica teatral feminista, mormente anglo-americana, diversas autoras apropriaram-se de conceitos e práticas brechtianas – com destaque para as noções de “efeito de estranhamento” (Verfremdungseffekt)eGestus-paraodesenvolvimentodeumteatrofeminista,críticodas construções sociais e representações ideológicas de gênero, afirmando, no entanto, que tal crítica nãofoicolocada em prática porBrechtemseuteatro. Estaapresentaçãovisa traçar umbreveesboçodarecepçãodotrabalhoteatraldeBrechtpelacríticafeministadasúltimas décadas,buscandodiscutirsuapertinênciaesuaslimitações,tendoemvistaacompreensão do trabalho brechtiano e as discussões sobre as formas ideológicas de percepção e representaçãodaculturapatriarcal.

Oliveira, Fernando

fernandon.oliveira@yahoo.com.br

UniversidadeFederaldePelotas

Brazil

Fake news, Vulnerabilidade e Liberdade Kantina no contexto da pandemia de COVID19.

No contexto da pandemia de COVID-19, houve no Brasil uma grande quantidade de informações falsas propagadas em grupos de Whatsapp. Os participantes desses grupos, normalmente, eram levados a acreditar que: 1- o vírus não era tão mortal ou de tão fácil disseminação quanto os veículos da “imprensa tradicional” faziam acreditar; 2- que um “tratamentoprecoce”,quetinhacomobaseousodemedicamentoscomoaHidróxicloroquina e Ivermectina, era eficiente para evitar o agravamento da doença;3- que atransmissão do vírusemlargaescalatalveznãofossealgoruim,poispoderiaajudaracriaruma“imunidade derebanho”.Aquelesquedefendiamessascrençascombaseeminformaçõesfalsas,nãoraras vezes, argumentavam que suas liberdades estavam sendo violadas ao se exigir que mantivessem distanciamento social, usassem máscara ou se vacinassem. Para eles, os indivíduos deveriam poder escolher se queriam suspender suas atividades ou entrar em contatocomovírus,aindaquepessoasquenãoparticiparamdessaescolhapudessemcorrer risco,emnomedaliberdadeindividual.Emnossareflexãotentaremosexecutarduastarefas: A primeira consiste em caracterizar as pessoas que receberam notícias falsas, dentro do contextoapresentadoacima,comovulneráveis.Asegundaemapontarque,levandoemconta conceitosdopensamentodeImmanuelKant,essaspessoas,quedefendiamaliberdadecom argumentos baseados em notícias falsas, realmente tiveram sua liberdade e dignidade violadas, mas não da maneira como foram levados a imaginar. EmNossa primeira tarefairemos recorrer aomodo como a vulnerabilidade tem sidocaracterizadaeapontarqueaquelesquereceberamnotíciasfalsaseacreditaramnelas duranteapandemiatornaram-seespecialmentevulneráveis.Essavulnerabilidadeacentuada caracterizava-secomosituacionaleepistêmica,sendodecorrentedesuaexposiçãoanotícias falsas disseminadas por veículos ou pessoas que consideravam confiáveis.Paranossasegundatarefa,apontaremosaviolaçãodaliberdadeedadignidade daqueles expostos a notícias falsas com base na segunda formulação do imperativo categórico apresentada na “Fundamentação da metafísica dos costumes”. Essas pessoas foram tratadas como meio para que notícias falsas fossem disseminadas e como capital políticoaseramealhado,nãocomofinsemsimesmas.Defendemosqueaverdadetambémé devida a uma pessoa para que essa possa escolher livremente.. Consideremos o caso do assassinoquebatenacasadeumamigodeseualvoeperguntaseeleestáescondidolá.Em

“Osupostodiretodementirporamoràhumanidade”,Kantdefendequeoassinotemdireito à verdade, mas por motivos distintos ao que fazemos aqui. Argumentamos que, caso recebesseainformaçãofalsa,elenãoteriaaliberdadedeescolherseguirarazãoedeixarde matar seu alvo, pois essa possibilidade lhe seria tirada com a mentira, o que violaria sua dignidade.Damesmaforma,aquelesquereceberamnotíciasfalsasnocontextodapandemia, acreditandonaconfiabilidadedafonte,tiveramsuadignidadeeliberdadesrespeitadas.

Oliveira da Silva, Marco Aurélio

silva.marco@ufba.br

UniversidadeFederaldaBahia

Brazil

Imaginação e Infinito na Filosofia da Geometria de Alberto Magno

ArelaçãoentrematemáticaeinfinitoéumproblemaqueAlberto Magnoabordaemvárias obras. Nesta comunicação pretendo destacar duas obras em particular, a saber, os comentáriosàFísicaeaoCéueMundodeAristóteles.AocomentaroterceirolivrodaFísica, Albertotratadafaltadenecessidadeparaosmatemáticosdeadmitirementidadesinfinitas emsuaprática,emvirtudedopapelexercidopelaimaginação.Alémdesteconsideraçãode naturezamatemática,AlbertoabordaumargumentofísicoaocomentarotratadosobreoCéu eoMundo,aoconsiderarqueumcorpoinfinitonãopoderiamover-seemumtempofinito. Nessesentido,Albertoinsistenarejeiçãoàexistênciadoinfinito,sejanocasodasentidades físicas,sejanocasodapráticamatemática.Contudo,oargumentoastronômicoapresentado noComentárioaoCéueMundoficadependerdeumaconcepçãogeocêntrica,entãoadmitida noséculoXIII.Deve-seconcluirquearejeiçãoaentidadesinfinitaséumaconstantenaobra de Alberto em virtude de sua concepção de que os objetos matemáticos não existem incorporados nos sensíveis, mas são construídos da imaginação na medida em que são requeridosnapráticadomatemático.

Oliveira de Souza, Pamela Carolayne

A TRAVERSALIDADE DECOLONIAL E FIGURA DO TRIÂNGULO MILENAR: UM DIÁLOGO

ENTRE AUDRE LORDE E DENISE FERREIRA DA SILVA

O objetivo de nossa apresentação é estabelecer um diálogo entre uma obra literária de Audre Lorde (1934-1992) , escritora afro-estadunidense de origem caribenha e a categoria da traversalidade encontrada no livro A dívida impagável (2022) da filósofa brasileira Denise Ferreira da Silva. Tendo como fio condutor a experiência comum da negritude, buscaremos demonstrar a proximidade existente entre as produções da literata e da filósofa através do conceito de agenciamento cunhado pelos filósofos Deleuze (1925-1995) e Guattari (1930-1992) em Kafka: Por uma literatura Menor (2022). O agenciamento refere-se a uma coletividade política e a produção de sujeitos cuja vida se vê marcada pela desterritorialização racista. Na Biomitografia (2022) Lorde aponta no prólogo para o triângulo milenar que une sua existência a ancestralidade a qual atravessa o tecido tempo e se atualiza na sua produção literária. Essa produção se encontra desde já desterritorializada pelo uso menor operado na língua de seus algozes históricos. De modo símile, a categoria da traversalidade, na filosofia decolonial de Ferreira da Silva, aponta para um modo de inteligir a perenidade do conteúdo colonial sob o tecido existencial dos povos desterritorializados, assumindo assim o imperativo do rompimento com o modo de descrição dos acontecimentos e da determinabilidadecronológicaocidentalquemistificaaviolênciatotalcolonial.

Ordieres Sieres, Jesús Alejandro

alejandro.ordieres@gmail.com

InstitutoTecnológicoAutónomodeMéxico

Mexico

La certeza religiosa en John H. Newman: una respuesta al escepticismo religioso de David Hume

DavidHume,ensuobraDiálogossobrelareligiónnatural(1779),examinalosfundamentos racionales de la religión a través de un diálogo entre tres personajes: Demea, Philo y Cleanthes. Cada uno representa una perspectiva filosófica distinta sobre la existencia y naturalezadeDios,loquepermiteaHumeexplorarycriticardiferentesposicionesteológicas. Enestediálogosereflejaunatensióncentralenlafilosofíadelareligión:laluchaentrelafe ylarazón,entreloquesepuedeconocerempíricamenteyloquetrasciendelaexperiencia humana.Hume,atravésdelpersonajedePhilo,pareceinclinarsehaciaunaposturaescéptica, argumentandoquecualquierintentodedemostrarracionalmentelaexistenciadeDioses,en última instancia, falaz. Sin embargo, Hume no niega categóricamente la posibilidad de la existencia de Dios, sino que cuestiona la capacidad de la razón humana para afirmar con certeza conclusiones metafísicas tan trascendentales.

Porsuparte,JohnHenryNewman,formadoenelempirismoinglésy,especialmente,enlas obrasdeDavidHume,consagróunapartesignificativadesuvidaintelectualaladefensade lalegitimidaddelafereligiosaantelosembatesdelracionalismoimperanteenelsigloXIX. Profundamente preocupado por el hecho de que muchos de sus amigos sucumbieran al escepticismogeneralizadoentornoalascuestionesreligiosas,Newmanpercibióquelaraíz delproblemaresidíaenunaconcepciónrestringidadela"racionalidad".Ensuobrafilosófica más influyente, la Gramática del asentimiento, el Cardenal expone cómo se han adoptado criteriosaprioriquedeterminanlavalidezdeunapruebaylajustificacióndelasentimiento. Según Newman, tales criterios, arbitrariamente impuestos, han llevado a la aparente invalidez de la certeza religiosa. Frente a este reduccionismo, su objetivo es restaurar a la razónsuverdaderaamplitud,permitiéndoleabarcarlatotalidaddelaexperienciahumana, incluyendo la dimensión religiosa. Deestamanera,partiendoenprimerainstanciadelaexposicióndelacríticahumeanaalas pruebasdelaexistenciadeDios,analizaremoslarespuestadeNewmanquerenuevalavisión delarazónempíricaparaproponerunanueva“prueba”delaexistenciadeDiosbasadaen validezdelacertezadeotrostiposdeconocimientos“nocientíficos”.

Origuela Santos, Leonardo Pablo

prof.leooriguela@outlook.com

PontifíciaUniversidadeCatólicadoParaná-PUCPR

Brazil

EXISTÊNCIA E CO-EXISTÊNCIA: O PENSAR-PLANTA COMO INTRUMENTO PEDAGÓGICO

PARA UMA COLETIVIDADE

Temos por objetivo lançar mãos da proposta filosófica de Michael Marder denominada "pensar-planta",privilegiandooqueoprópriofilósofodissertaacercadeumasubjetividade descentralizada da planta. Em seguida, pretendemos considerar tal expediente como um instrumento pedagógico para que, a partir do "ponto de vida" da planta, seja possível ao término pensar naquilo que a vegetalidade pode contribuir para se pensar a coletividade humana.Oalvoé,apartirdasplantas,sugeriraexistênciacomoco-existênciaaosmoldesdo mundo vegetal, de modo que a interioridade-exterioridade da planta possa comunicar um novo modelo de vida social re-valorada. Em nosso horizonte se coloca ainda a reflexão jonasiana acerca de uma reconciliação entre homem e natureza ou re-naturalizá-lo, bem comoestabelecerestarelaçãocomochavehermenêuticaparaumainterpretaçãomaiseficaz darealidade.

renzoorpi@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación.UdelaR.

Uruguay

Problemas al formalizar argumentos con descripciones definidas

La lógica en el ámbito filosófico comúnmente se ve asociada a la corrección lógica de los argumentos. Dentro de esta práctica entendemos que el lenguaje natural no nos parece adecuadoparallevaracabotalempresayrecurrimosautilizarencambiounlenguajeformal. Unlenguajeartificialhechoamedidapararealizarnuestrospropósitos,sinambigüedadesy en donde el carácter formal de los enunciados se percibe de manera clara y transparente.

Parallevaracabolaevaluaciónargumental,loquehacemosestraducirlosenunciadosen lenguaje natural de nuestro argumento a este lenguaje formal, para luego presentar una pruebaenteramenteformaldevalidez.Esdecir,loquehacemosesevaluarelargumentoya formalizado.

Alaestrategiadetraducirlosenunciadosenlenguajenaturalaunlenguajeformal,conelfin depresentarunapruebaformaldevalidez,lallamaremos``laestrategiatraducción-cálculo'' (Así lo denomina Seoane en: Seoane, J. (2014). Lógica y Argumento. Universidad de la República).

Porlotanto,laformalizacióndelosenunciadosescrucialalahoradeevaluarargumentos.Y aunque en dicha estrategia esté implícito cómo debemos formalizar, uno de nuestros propósitosenestatesinaserápresentardemaneraclaraalgunoscriteriosquenosayudana evaluar la adecuación de nuestras formalizaciones.

Nos centraremos también en el problema de la formalización y evaluación de un tipo particular de argumentos, argumentos que incorporan ciertas expresiones lingüísticas llamadas ``descripciones definidas'', expresiones de la forma ``el tal y tal''.

Podemos discriminar dos dificultades que son centrales en este trabajo:

Laprimeradificultadseencuentraenquelaformalizacióndelosenunciadosquecontienen descripciones no es para nada evidente, ya que si partimos de una intuición informal del estatusdeunadescripción,laspodríamoscatalogarcomonombres.Yapesardequedicha intuiciónnosserásuficienteparacaptarlavalidezdealgunosargumentos,otrosnecesitarán de un tratamiento un poco más complejo. Dichos argumentos dependen de la información

adicionalcontenidaenlasdescripciones,informaciónquenocontienenlosnombres.Yque por lo tanto, si las formalizamos como tales, no podremos utilizar.

LateoríadelasdescripcionesdefinidasdesarrolladaporBertrandRussellseconvierteasíen uninstrumentocrucialparacapturarlainformaciónadicionalcontenidaenlasdescripciones, preservando almismo tiempo la validezinformalde losargumentos ensuscontrapartidas formales.

Con el fin de presentar de manera sistemática los criterios que orientan la práctica de la formalización, nos vemos en la obligación de discutirlos respecto a las formalizaciones obtenidassegúnlateoríadeRussell.Enestoconsistirálasegundadificultaddeltrabajo.

Osta Vélez, Matias

matiasosta@gmail.com

FHCE-UdelaR

Uruguay

El rol de la lógica en el razonamiento desde una perspectiva funcional

Enestacharla,criticarélaideadequelalógicapuedacontenerprincipiosconstitutivosdel razonamiento,comohansostenidoalgunosfilósofosrecientemente(e.g.,Hanna2009,Leech 2017).Argumentaréquequienesdefiendenestaposturasueleninvertirelordenexplicativo al asumir que es posible identificar las condiciones de individuación de un mecanismo cognitivo antes de caracterizarlo adecuadamente.Paraevitar este problema metodológico, propondré analizar el razonamiento en términos de funciones normales propias (Millikan 1989, Griffiths 1993, Neander 2017), un enfoque que hará posible la especificación de sus condiciones de racionalidad (en el sentido de Anderson 2014). En particular, voy a argumentarquelafunciónmínimadelrazonamientoescontribuiralprocesodefijaciónde creencias(independientementedelcontenidodelasmismas)yqueloscriteriosevaluativos a los que puede ser genuinamente sometido deberán tener validez ecológica y serán derivativos de las condiciones de adecuación de las creencias a las que da lugar. Mostraré cómoesteenfoquepermitedefinirunanociónpsicológicamenteplausibledeléxitocognitivo delrazonamiento(enelsentidodeSchurzyHertwig2019),alavezqueestableceunmarco teóricosólidoparaanalizarelposiblerolconstitutivoynormativodelalógicaenlainferencia racional.

Referencias

Anderson,J.R.(1991).Theplaceofcognitivearchitecturesinarationalanalysis.EnK.Van Lehn (Ed.), Architectures for intelligence (pp. 1–24). Lawrence Erlbaum. Griffiths,P.E.(1993).Functionalanalysisandproperfunctions.TheBritishJournalforthe Philosophy of Science, 44(3), 409-422. Hanna, R. (2009). Rationality and logic. MIT Press. Millikan,R.G.(1989).Indefenseofproperfunctions.Philosophyofscience,56(2),288-302. Neander,K.(2017).Amarkofthemental:Indefenseofinformationalteleosemantics.MIT Press.

Schurz,G.,&Hertwig,R.(2019).Cognitivesuccess:Aconsequentialistaccountofrationality incognition.TopicsinCognitiveScience,11(1),7-36.

Pacheco, Thiare

thiaretharine@gmail.com

UFRN

Brazil

A razão neoliberal: o mercado como norma de vida

Embora o neoliberalismo não seja um termo novo, os fatos recentes ocorridos na última décadanocampodapolíticaedaeconomiamundiais,sobretudocomapandemiadeCovid19,têmensejadooaprofundamentodeestudosacercadessenovoestágiodocapitalismoe as suas consequências para a democracia. Longe de ser a continuidade do liberalismo clássico, o neoliberalismo apresenta características próprias que o distinguem significativamente das fases anteriores do capitalismo. Segundo Dardot & Laval, a racionalidadeneoliberal,enquantonormageraldevida,seexpandeparatodasasdimensões da existência humana, de maneira que sua influência se amplia através dos mais variados meios, inclusive no âmbito público. No capitalismo neoliberal, a razão pública tem sido preteridapelarazãoprivada.Aeconomiatornou-se,então,ocentrodaatividadepolítica,em torno do qual orbitam os demais setores da vida pública. O ideário que a razão neoliberal introjetounasociedadeéodequeomercadoéfundamentalparaoalcancedobemcomum, no qual a prosperidade econômica é sinônimo de Estado não-interventor e de sociedade desfrutandodessaprosperidade,umavezque,segundoessalógica,aeconomiatemopoder de se autorregular e, com isso, equilibrar as relações econômicas e, por consequência, as relações sociais. Assim sendo, o estado de bem-estar social vai sendo desmontado e os interesses do mercado passam a ser prioridade da ação governamental. E não é apenas o estadodebem-estarquesedeteriora:aprópriademocraciasedegeneracomacapturado poder político pelo capital privado. A consequência imediata da ingerência do mercado na governançapúblicaéaviolaçãodoprincípiodaigualdadepolítica.Soboarbítriodalógicade mercado, na qual imperam a concorrência e a ideia do "empreendedor de si mesmo", os cidadãossedespolitizameapolíticaérelegadaasegundoplano,hajavistaquedirecionam seusesforçosdevidaparaconstruiroquedizrespeitoapenasasuaindividualidadeeaoseu núcleofamiliar.Comoconsequência,adeterioraçãodacidadaniaeodescréditoemrelação ao Estado por parte da sociedade são dois dos principais fatores que possibilitam a interferência do mercado na governança pública, haja vista que a degradação do social impede a formação de um contrapoder popular que possa enfrentá-lo. Nesse sentido, este trabalhopretende discutircomoarazãoneoliberalexerceasuainfluêncianocampopolítico e de que maneira essa influência deslegitima a democracia. Paratanto, o presente textose ancora, principalmente, nas teses defendidas por Pierre Dardot, Christian Laval e Wendy

Brown, sem desconsiderar a contribuição de fontes secundárias de pensadores clássicos e contemporâneosdaFilosofiaPolítica,Economiaedemaisciênciassociaisehumanas.

Pacheco e Zan, Pedro

zanpedro32@yahoo.com.br

UniversidadeEstadualdeCampinas

Brazil

Da colonização à circulação: duas concepções de esfera pública na obra de Jürgen Habermas

EstetrabalhotemporobjetivocompararduasconcepçõesdeesferapúblicanaobradeJürgen Habermas,umdosconceitoscentraisparaasreflexõespolíticasdoautor:aprimeira,aesfera pública inserida em seu diagnóstico da colonização do mundo da vida na Teoria da ação comunicativa (1981); já a segunda, a reformulação desse conceito à luz do modelo de circulaçãodopoderpolíticoemFacticidadeevalidade(1992).Aintenção,aqui,éapontaras mudanças teóricas entre esses dois conceitos, indicando, diferentemente do defendido correntemente pela bibliografia secundária sobre o tema, que não há exatamente uma continuidade entre essas duas formulações, mas rupturas que indicam, de fato, uma nova concepção de esfera pública na obra de Habermas. Dessas distinções, destacam-se: 1) um novo conceito de poder, que deixa de ser um medium sistêmico que coordena as ações no Estado, passando aser também produzido na esfera pública, atravésde uma diferenciação que o autor propõe entre os poderes administrativo, social e comunicativo; 2) uma nova funçãodadaaodireito,quedeixadeterumefeitoapenascolonizadordomundodavida,o que é expresso nos fenômenos de burocratização e juridificação, passando a ter um papel central na concepção de democracia deliberativa de Habermas, sendo responsável por traduzirosimperativosoriginadosnaesferapúblicaparaalinguagemdosistemapolítico.A partir dessa diferenciação entre essas duas concepções na obra de Jürgen Habermas, pretende-setrazerumareflexãosobreoquea formulaçãode1992trazparaasdiscussões contemporâneas sobre a democracia que não estava presente na Teoria da ação comunicativa,eoqueédeixadodeladoaosecompararcomsuaelaboraçãonoquadroteórico anterior.

Papasidero, Juan Pablo

juan.papasidero@gmail.com

UniversidadNacionaldeTresdeFebrero

Argentina

La filosofía como un saber interesado: de Unamuno y Ortega a María Zambrano

ElobjetodeestaponenciaconsisteencontraponerlasconcepcionesdelafilosofíadeMiguel deUnamuno(1864-1936)yJoséOrtegayGasset(1883-1955)comoun"saberinteresado"a laimagenclásicaquelapresenta-almenosdesdelaMetafísicadeAristóteles-comoun"saber desinteresado",afindeponerenevidencialacontinuidadypermanenciadeestaherenciaen la obra juvenil de María Zambrano (1904-1991). De este modo, se buscará explicitar las conexiones entre vida y filosofía que destilan las principales obras de estos dos autores españoles,asaber:"Delsentimientotrágicodelavida"(1913)deUnamunoy"Meditaciones delQuijote"(1914)y"¿Quéesfilosofía?"(1929)deOrtega.Porúltimo,semostrarádequé modoestemagisterioseconjugaenlaobratempranadeZambrano,enespecialensuartículo "Hacia un saber sobre el alma" (1934), que según los especialistas constituye el punto de iniciodesuproyectoteórico,alreunirenéllaslíneasseminalesdesurecorridoposterior.

Pecoraro, Rossano Rosario

rossano.pecoraro@unirio.br

UniversidadeFederaldoEstadodoRiodeJaneiro(UNIRIO)

Brazil

A legitimação do político e o conceito de katechon (“o poder que freia")

OobjetivodonossotrabalhoéteceralgumasreflexõessobreoPodereoPolíticoapartirda análise de um conceito-chave da teologia e da filosofia política ocidentais, vale dizer, o conceito de katechon, o “poder que freia”. Nofamosotrechoda"SegundaCartaaosTessalonicenses"SãoPauloafirmaqueo“mistério iníquo”, o adversário de Deus, está se aproximando, mas sua vinda será contida por um katechon, vale dizer, por um enigmático poder que freia. Massimo Cacciari destaca, nas páginasiniciaisdolivro"Ilpoterechefrena"(2013),aambiguidadedoconceitopaulinode katechon,quenonporacasoassumiuumaimensaimportânciahistórica,políticaeteológica nointeriordopensamentoocidental.Trata-sedeumaambiguidadeconstitutivaquetensiona o conceito levando-o a desempenharuma função “positiva” e “negativa” ao mesmo tempo: porumlado,okatechonnãopermiteoadventodaIniquidadee,portanto,deummalradical, masporoutro,tambémimpedeanovaparusiadeCristoquedeveriadestruiroadversário quandoeleserevelar.Pauloserefereafontesaltotestamentáriasquetendemaacentuara facenegativadokatechon,entendidocomoaquiloque,justamente,estáfreando/contendoo adventodoMessias.Nasinterpretaçõessucessivas,porém,oaspectopositivodokatechon–o poder que freia a iniquidade, o mal, a injustiça ou em termos mais contemporâneos e secularizadosocaos,adesordem,aausênciadelei,istoé,aanomiaeternainimigadonomos – ganha uma centralidade inesperada. É um quadro temporal extenso que começa com a PatrísticaparasedesenvolvercomConstantinoIeEusébiodeCesareia,atéaReformacom Lutero e Calvino, para depois atravessar o pensamento russo chegando ao seu ponto mais altocomapolêmicaentreCarlSchmitteJacobTaubes(comasombradeWalterBenjaminno horizonte).Oqueestáemjogonocursodetodaessahistóriamilenarnadamaisédoquea forma de legitimação do poder político. O katechon, pois. Poder que freia. Algo, ou alguém, que tem o poder de conter o caos, a iniquidade, a anomia. Um poder que reprime a partir da dupla natureza, ora positiva, ora negativa,quedaBíbliadeslizaparaateologiae,emseguida,paraopensamentojusfilosófico e político da Modernidade e que buscaremos investigar no nosso trabalho recorrendo às fundamentaisobrasdeCarlSchmittedeMassimoCacciari.

Peran, Aldo

Opresión y producción: Simone Weil y la cuestión del materialismo histórico

EnunfragmentoredactadoporSimoneWeilenjuniode1936,«Sobrelascontradiccionesdel marxismo»,laautorasepropusoexplicarlarazóndeporquéladoctrinadeKarlMarx en suspalabras nohaestadojamásalaalturadesupropósito,asaber,serconsideradauna ciencia social. El materialismo histórico, afirmaba en este breve fragmento, ha sido malentendidoporsuscomentaristasydifusores.¿Quéqueríadecirconello?Aldarcuentade losmodosdeproducción,unodelosconceptoscentralesenlaobradeMarx,SimoneWeilda cuenta,comosesostieneenlaContribuciónalacríticadelaeconomíapolítica(1859),desu composición: i) la producción de bienes de consumo y ii) de la producción de medios (instrumentos)deproducción.Sinembargo,lafilósofafrancesaañadeasuanálisissobreel materialismohistóricoloqueasujuiciohasidounaspectonodesarrolladodeltodoporMarx ni tampoco ha sido explorado por la literatura especializada: la «producción de medios de combate».

¿PorquéañadeestoWeil?EnlaContribuciónalacríticadelaeconomíapolíticade1859,en unapartadosobrelosmediosyrelacionesdeproducción,Marxincorporaunanotabene,para recordarseasímismoquelospuntosadescribireneseapartadonodebíanserolvidadosen suanálisis.Elprimeroes,precisamente,lacuestióndelaguerra.Sinembargo,essabidoque Marx no llevará a cabo una reflexión, finalmente al respecto. LacuestióndelaguerrahasidoasociadaenlaobradeWeilasusensayossobrelaIlíadaola civilizaciónoccitana,enqueelconceptodefuerzaadquiriógranimportancia.Sinembargo, estalecturasobrelafalenciadelmaterialismohistóricocomométodo,sobretodorespectoa lacuestióndelaguerracomounodelosfactoresquedeterminalosmodosdeproducción, permite interpretar la decisión de la pensadora francesa por indagar en la cuestión de la relación entre opresión y producción como una reformulación temática que posibilite al proletariadoaccederaunainterpretacióndelavidahumanaydelmecanismosocial.Marxy Engels, señalaba Weil, no analizaron en conjunto el fenómeno de la guerra. De allí que el análisis marxiano sobre la opresión se encuentre, en sus palabras, incompleto. Un análisis sobre la reflexión de Weil en torno a este problema amplía en la actualidad la reflexiónfilosóficaentornoalaguerra,laviolenciayeldesarraigodesdelamiradadeunade lasfilósofasmáscontrovertidasyradicalesdelsigloXX.

Pereira, Gustavo

gustavofelper@gmail.com

UniversidaddelaRepública

Uruguay

Imaginarios sociales como espacio de disputa

Los imaginarios sociales son comprensiones compartidas que tienen los miembros de una sociedad y que al estipular los límites de su mundo social establecen sus expectativas normativas.Estosehaceapartirdeimágenesynocionesnormativasprofundasquehacen posiblenuestrasprácticas,establecenelmapadeaquelloaloquepodemosaspirarycómo lograrlo.

Sibienlasideasdelibertadeigualdadhanarticuladolosimaginariosmodernos,estasideas deben convivir con valores jerárquicos que han sido dominantes en la mayor parte de la historia de la humanidad, al punto que podríamos decir que su no dominancia es una situación excepcional.

A partir de lo anterior puede afirmarse que los imaginarios que delimitan nuestro mundo socialestánenunescenariodedisputaenelqueperspectivasjerárquicasconvivenconotras de corte igualitario y democrático, llegando estas últimas a funcionar como negadoras del suelo común de la modernidad y su articulación en la igual dignidad. Lapreguntaaformularenelcontextodelasdemocraciaslatinoamericanasyespecialmente del Cono Sur, es ¿qué es lo que ha hecho resurgir bajo nuevos formatos las narrativas y autocomprensiones jerárquicas que habían entrado en estado de latencia? Dos tipos de respuestas se pueden ensayar. La primera y más fundamental remite a una promesa emancipatoria no cumplida, que se logró en algún momento pero que en otros claramente no. Dentro de esto está el fracaso económico, la desaceleración de la dinámica inicial o la cancelación de las reformas estructurales, a lo que debe agregarse los casos de corrupción que han tenido algunas manifestaciones escandalosas. Otrotipodeposiblesrazoneshacenaunresquebrajamientodelanarrativadejustificación emancipatoriayasusustituciónporunalógicareproductivaenlosdistintosgobiernos.Un subproducto de esto último es una pérdida del sentido de la audiencia que disoció a los gobiernos de la sociedad y les generó una pérdida de sentido de la realidad. Estasrazonesfueron,almenosparte,deloqueposibilitóelresurgimientodenarrativasque estaban en estado de latencia, asumir estas debilidades es un requisito para poder reconstruir una narrativa de justificación igualitaria y emancipatoria que encarne con el imaginariosocialmoderno.

Pereira Novais, Priscila

priscila_novais@icloud.com

Caça às Bruxas: Mulheres, Medicina Popular e controle dos corpos no capitalismo

Oobjetivodesteartigoéapresentarumacontextualizaçãodahistóriadacaçaàsbruxassob duas perspectivas principais: a relação entre mulheres, bruxaria e medicina popular; e o contexto de difusão do capitalismo e expropriação dos corpos e saberes. Com esse recorte teórico, construiremos uma ponte entre a ideia de bruxa na Baixa Idade Média e na Modernidade,KeithThomasargumentaque,entreosséculosXVIeXVII,haviaumnúmero considerável de praticantes da chamada “medicina popular” na Inglaterra e na Europa continental, especialmente em áreas rurais onde a maioria das praticantes eram mulheres velhas,pobres,viúvasesolitárias.Essaprática,tambémchamadade“magiabenéfica”,tinha um duplo sentido: prático - ligado ao uso de ervas e elementos da natureza, e mágicorelacionado ao poder sobrenatural exercido pelas mulheres (especialmente sobre os homens).JáChristinaLarner,destacaqueduranteesseperíodohistórico,amedicinapopular erapraticadapormulheres,enquantoamedicinaoficialeraatribuídaaoshomens,devidoà percepção da fragilidade biológica, inteligência limitada e incapacidade de raciocínio e julgamentomoraldasmulheres.Essascaracterísticasatribuídasàsmulheresfaziamcomque qualquer conhecimento que possuíssem sobre seus corpos e sobre o cuidado com outros fosse visto como fruto de um pacto com o demônio. Assim, mulheres detentoras do saber popular foram consideradas bruxas e servas de Satã - não só na Europa, mas na América Latina (em diferentes perspectivas). A filósofa Silvia Federici acrescenta que essas bruxas, vistascomohereges,ocupavamumaposiçãosocialpoderosadentrodosgruposdemulheres pobres,servasedoproletariado,possuindoamploconhecimentosobrepráticasdemedicina popularquelhespermitiamcontrolarsuacapacidadereprodutiva.Essecontroleestavaem desacordo com os interesses da burguesia, que buscava a estabilidade econômica e social atravésdamultiplicaçãodamão-de-obratrabalhadora.Controlaressescorposefazê-losse multiplicartornou-seumobjetivoprincipaldopatriarcadoedocapitalismonascente.Avisão distorcida da ideia de bruxa e da medicina popular perduram até a contemporaneidade, e nesse sentido, faz-se necessário revisitar a história e compreender de que modo isso atravessa a vida das mulheres. Como afirma a historiadora Ana Maria Colling, vivemos tempos diferentes, mas os discursos permanecem iguais. As referências de base utilizadas nesse artigo foram: "Caça às bruxas" (2019), de Silvia Federici; "Witchcraft and religion" (1984),deChristinaLarner;e"Religionandthedecline",deKeithThomas.

Peres, Ramiro

ramiro.peres@campus.fcsh.unl.pt

BancoCentraldoBrasil

Brazil

The non-identity problem and the rights of future people

mizperez35@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducacion

Uruguay

Narrativas de justificación y sesgos cognitivos: un análisis filosófico de las prácticas profesionales

Esta ponencia remite a los resultados de investigación de mi trabajo de grado para la obtencióndeltítulodeLicenciadaenEducación.Tomécomocasodeestudiolaformaciónde enfermeros profesionales en la Universidad de la República y me aboqué a comprender y analizar una posible respuesta a las dificultades de apropiación del método enfermero el Proceso de Atención de Enfermería (PAE). Elproblemadeinvestigaciónsurgióalvalorarladistanciaqueexisteentrelaformaciónyel discursoacadémicoyelejercicioprofesional.Luegodeveinteaños,delaincorporacióndel PAE,continúasinimplementarseestametodologíaaniveldelsistemasanitario,apesarque resulta la formación central que los estudiantes de grado reciben a nivel curricular. Esta situaciónsevivenciaendiferentesgradosenlosdiversossistemassanitariosanivelmundial, perodetodosmodosguardanentresíalgunassimilitudesenrelaciónalasdificultadesdesu incorporación y/o apropiación.

Estemodeloquedaencerradoenlaacademia,ensussalones,eimplicaunadificultadnotoria de comprensión para los estudiantes, que no logran entender el proceso, ni su utilidad o aplicación.Delmismomodoseestableceunafrancadificultadentantosutransmisióndado quelosdocentesenseñanunmétodoquenoaplicanenelmarcodesuejercicioprofesional. En este caso se indagué, por medio de entrevistas en profundidad, en el relato de varios profesionalesenfermeros,derecienteegreso,enbúsquedadesusnarrativasdejustificación. Las “narrativas de justificación”, estudian las razones, los “por qué”, se llevan adelante las conductasyafirmaelfilósofocontemporáneoRainerForst(2014),queantepreguntaspor la justificacióndeaccionesoestadosdecosas,siempreserespondeapartirdeunrelato,por medio de una narrativa; por lo tanto entiendo a las narrativas de justificación como: "(...) narrativasque,conjugandorazonesconpersuasión,terminanfundandolaautocomprensión normativa de un grupo, una comunidad, o una sociedad en un determinado momento histórico” (Forst. 2014. p. 18).

En estas narrativas de justificación analicé la posible presencia de sesgos cognitivos. Se entiende a los sesgos cognitivos: “(...) como formas no razonadas en que se toman las decisiones, permitiendo hacer deducciones sin caer en un alto nivel de esfuerzo, lo que podría

desencadenarquelatomadedecisionesseademaneratendenciosaoerrada”(Kahneman. 2011.p,399).Dealgúnmodoseestableceunconflictoentreloquehacemosodecidimosy lorazonablementeaceptado,inclusoparanosotros.Tomamosun“atajomental”ennuestra decisión,simplificamoselcaminoynosadherimosadiversasideas,yaseaporconocerlas, por que resultan las aceptadas en nuestro contexto, entre otras. Los sesgos cognitivos resultan posibles de identificar en los discursos o conductas de los individuos. Losresultadosindicanlapresenciadevariostiposdesesgoscognitivosenlasnarrativasde justificación de los profesionales entrevistados, aspecto que “dispara” una posibilidad de análisiseintervenciónsobrelasdificultadesdeapropiacióndelametodologíaseñalada.

Perini-Santos, Ernesto

eperinisantos@gmail.com

UFMG

Brazil

The implicit/explicit dynamics and Brandom's double project

Wealwaysactagainstamultilayeredbackgroundofassumptions,fromverygeneralfactsto theacceptanceofpropositionstriggeredbylinguisticstructures.Forthelinguisticcase,going explicit is one way to deal with unmet linguistic presuppositions. This is also a strategy availabletoatleastsomeofPerry’sunarticulatedconstituents.Timezones,forinstance,can betakenforgrantedinagivencontext,andbearticulatedinsomeothercontext,whenour actions require the consideration of larger situations. Indeed, in the Austinian semantics framework,wemovetoalargersituation.Therearetwotakeawaylessons:(i)theremustbe areasonformakingexplicitsomeimplicitcomponentofouractionsand(ii)themeanstogo explicit should to be available to the agents. Withthisinmind,wecantakealookatBrandom’sproject,asdeployedintwoofhisbooks. In Making it Explicit (MIE), he argues that every speech act has an implicit normative structurethatmaybemadeexplicit.Themotivationtogoexplicitistobefoundinthegame ofgivingandaskingforreasons,andthenormativestructureseemsreachabletotheagents abletotakeareflectivestanceontheiractions.Thedeploymentofthisgameisaperspectival scorekeeping–thescoreofcommitmentsandentitlementsarekeptforeachinterlocutorby eachinterlocutor.However,MIEisnotveryspecificabouttherelationbetweenthepractice of making something explicit and the implicit normative structure. This is precisely what Brandom’s Between Saying and Doing (BSD) does.

In BSD, we start with a practice P that is sufficient to deploy a certain vocabulary V. This practicemaybespecifiedbyanothervocabulary,apragmaticmetavocabularyV’.UsingMIE’s terminology,ascorekeeperusesapragmaticmetavocabulary.Goingbacktoourtakeaway lessons,wehavethefollowing:(i)whenthereischallengetothenormativestatusofagentA, anagentB,whoiskeepingA’sscore,(ii)willdeployapragmaticmetavocabularythatmakes explicittherulesthatAhasfolloweduptothatpointoftheconversation(or,moregenerally, of the joint action).

However, if we expect a specification of a given practice, we will need a much more complicatedmetavocabularythanwhatisavailabletotheagents.Ifwewantanaccountof whysomeimplicitfeatureofagivenpracticeismadeexplicit,i.e.,(i),ametavocabularyable tospecifyagivenpracticewon’tdo,forthecondition(ii)isnotmet.Ifthisisso,BSDbrings nothingtotheMIE’sproject.Wecanjustkeeptheprojectsofthesetwobooksapart.However, asScharpnotices,thistensionisalreadypartoftheMIE’stheory:thetheoristskeepalistof

thecommitmentsanagentattributestootheragents,andnottheagentsthemselves.What agentsusetocorrecttheirjointactionsandthetheorists’toolkitaredifferentvocabularies.

Pezzano, Sofia

pezzanosofia@gmail.com

InstitutodeEstudiosenDerecho,JusticiaySociedad(IDEJUS-CONICETyUNC)

Argentina

Democracia en contextos urbanos. Tensiones entre lo técnico y lo político

Apartirdelosprocesosdeurbanizaciónaescalaplanetariaysuimposibilidaddeescisióndel desarrollodelcapitalismo,lasdisputasentornoalagobernanzadelasciudadessehanvuelto cadavezmayores.Losmovimientossocialesurbanosenglobadosbajoeleslogandel"derecho alaciudad"hancomenzadoaproliferaralolargodetodoelmundo.Delamismamanera,en ámbitos académicos comenzaron a desarrollarse los estudios urbanos críticos. Estos movimientos también alcanzaron ámbitos jurídicos. En términos generales, se parte de reconocerlaexistenciacadavezmayordedesigualdadeseinjusticiasgeneradasapartirde los procesos de urbanización. El rol del Estado como facilitador de la urbanización desarrollistaesloquemássecuestiona,yseproponendiversasalternativas,herramientasy reformasinstitucionalesparalatomadedecisionessobrela(s)ciudade(s).Enestecontexto, algunascríticassedirigenhaciala"tecnocracia",queimplicalaexcesivafragmentacióndela ciudadysuabordajedesdedistintasdisciplinasqueseauto-otorganelconocimientotécnico para pensar y diseñar la ciudad. ¿Hasta qué punto el conocimiento técnico, reservado a expertos/asurbanistas,estáfueradelámbitodelopolítico?Elhechodequeladecisiónsobre la distribución del espacio urbano esté en manos de expertos/as, ¿entra en choque con principiospolíticos-democráticos?Estetrabajoseproponeabordarlacríticatecnocráticay latensiónentrelopolíticoylotécnicoenelmarcodelurbanismo,apartirdeherramientas teóricas-metodológicasdelateoríaurbanacrítica,lateoríadelderechoaplicadaylateoría delaargumentación.

Peña Echevarría, Joseph Hernán

joseph.penae@pucp.pe

PontificiaUniversidadCatólicadelPerú

Peru

BREVE HISTORIA DE LA DEMOCRACIA: UN ANÁLISIS DE LOS PRINCIPIOS QUE SOSTIENEN SU FUNCIONALIDAD Y LOS CONSIDERANDOS PARA LA POLÍTICA

MODERNA PERUANA

BREVEHISTORIADELADEMOCRACIA:UNANÁLISISDELOSPRINCIPIOSQUESOSTIENEN SU FUNCIONALIDAD Y LOS CONSIDERANDOS PARA LA POLÍTICA MODERNA PERUANA

Resumen:

En el diverso panorama de la política internacional la representatividad se ha constituido comolabasedelegitimidaddemocráticaquereflejansiglosdeevoluciónsocialycompromiso cívico. Sin embargo, la adopción generalizada de sistemas representativos no garantiza inherentementelaestabilidadpolíticadeunanaciónounademocraciasocialefectiva,pues como lo han demostrado las protestas en Europa occidental y la creciente polarización políticaenAméricaLatina,nobastaunsistemarepresentativoparapodervivirenunacultura depaz.Estosdesafíossubrayanlanecesidaddeunareevaluaciónanalíticadelademocracia, puesunsistemadiseñadoparapromoverlaigualdadpuededistorsionarseyconvertirseen unafachadadecontrolporpartedeunaminoríadeélite.Enestesentido,enesteartículose desarrollaunanálisisquepartedelasbasesclásicasdelademocraciayseactualizaenbase alosconflictosantagónicosmodernos,paradarunavisióndesustentoyfuncionalidadque nos permitiría conciliar la sociedad. Para ello, se realizó un análisis en tres etapas: (1) un análisis de las bases constitutivas de la democrática; (2) un análisis crítico de la situación actual de la sociedad analizado a través de la realidad peruana; y (3) la estructuración de algunos considerandos para la política moderna, de tal manera que se pueda dar una propuestaquemejorelasrelacionesdemocráticasybusqueunaculturadepaz.Alanalizar las bases de la democracia, desde su constitución ideológica en la filosofía de Platón, se encuentraqueunestadoideariodemocráticodebeseraqueldondesusciudadanos tengan unalibertadpositivaquecoexistaenconcordanciaconelbiencomún,unasociedaddonde existaunaadecuadadistribucióndelosbienes,yqueseagobernadaporsusrepresentantes másvirtuosos,nosoloaquellosenconocimiento,sinoentodaacciónmoral.Deestamanera, es posible evitar las desviaciones extremas que llevan al rompimiento de la sociedad en estados totalitarios. Luego, al extrapolar el análisis de Platón a las sociedades contemporáneas, se apreció que los estados modernos son constructos de múltiples características.Enparticular,elPerúesunatimocraciasugestionadaporlaoligarquía,donde

lademocraciaessololaestructuralegaldondesesedimentanlosgobernantes.Estetipode estadosdondelapolarizaciónantagónicafragmentaalpaísylapolíticasevedesfavorecida, necesita primero un proceso de reconstituciónsocial. En este sentido, el análisis realizado mostró que para poder encaminar un fallido sistema democrático es posible plantear una restituciónsocialdesdeeldiálogoagónicodeMouffeylasconsideracionesrestaurativasde Fraser. A través de este artículo se busca dar una visión más holística de la estructura democrática y un medio para su reconstitución en una cultura de paz.

Palabrasclave:Democracia,Crisissocial,Platón,ChantalMouffe,NancyFraser

Pimentel Filho, José Eduardo

jose.filho@ifpr.edu.br

InstitutoFederaldoParaná

Brazil

Uma história do sujeito em Michel Foucault

AhistóriadoconceitodesujeitoapartirdaobradeMichelFoucaultpodesercontataapartir de dois recortes. Em um primeiro momento, há uma história que podemos chamar de político-epistêmica, que atravessa os anos 1970 e é balizada pelas obras A Verdade e as Formas Jurídicas (1973)e o cursoNascimento dabiopolítica (1978-1979). Porém, a partir dosanos1980Foucaultpropõeumanovahistóriadosujeitonoocidente,umahistóriaque podemoschamardeestético-filosófica,queéanunciadapelaprimeiraveznoartigoOSujeito eoPoder(1981)equeavançaatéoúltimocursoministradonoCollègedeFrance,OGoverno de Si e dos Outros: A Coragem da Verdade (1984).

Na história político-epistêmica o sujeito é apresentado como resultado das relações entre saber e poder. Ao longo dos anos de 1970 Foucault demonstra como o sujeito (enquanto projetosocialefilosófico)nãoexiste,mascomeçaaseinsinuarnoséculoXIIIapartirdosaber confessional imposto pelo poder da Igreja. Fazendo com que o sujeito seja fruto de uma necessidade da modernidade sobre a disciplinarização dos corpos. Neste recorte da obra foucaultiana o sujeito é uma invenção moderna, criado por processos de subjetivação de determinadossaberes,comoossaberesmédicos,psicopatológicos,sociológicos,econômicos, linguísticos, etc. Nesta mesma modernidade, os sujeitos também são produzidos por processos de assujeitamento de determinados poderes, tais como: poderes jurídicos, policiais,poderesinstitucionaisdesequestrodotempoedocorpo.Resumidamente,osujeito éumacriaçãodopoderdisciplinarmodernoqueperduraaténossaatualidade.Jánahistória estético-filosófica, o sujeito não é o resultado de relações de saber e poder, mas de um trabalho sobre si mesmo. Como apontado no curso Hermenêutica do Sujeito: o sujeito é o produtode umconhecimento desimesmo (gnôthiseautón)e de umcuidado desimesmo (epiméleiaheautoû).Realizar-secomosujeito,nestecenário,éalcançarummodoestéticode conduzir a própria vida. Fazendo com que o sujeito não apenas exista muito antes da modernidade (contrapondo à história do sujeito apresentada nos anos 1970), como faz questão de apontar que a época de ouro deste modo de ser do sujeito foi a época clássica helênica e latina.

Ésobreesteduplorecortequeapresenteapresentaçãobuscarácompreenderaimportância destaguinada(esobrevalorizada)doconceitodesujeitodentrodaobradeFoucault.Oque teria levado o filósofo francês a afirmar em 1981 que: “não é o poder, mas o sujeito, que constitui o tema geral de minha pesquisa”. Porfim, buscaremos demonstrarque ambas as

histórias possuem pontosde convergência para uma novaleitura do sujeito na atualidade. Buscaremos demostrar que tais leituras do sujeito anunciam a possibilidade do próprio sujeitoreorganizar-seemnovosmodosdeseredesuperaraquiloqueumdiaelefoiforçado a fazer ou o que foi feito dele. E pensar, talvez, um sujeito para além dos processos de assujeitamento.

Pinho, Luiz Celso

luiz.celso.pinho@gmail.com

UniversidadeFederalRuraldoRiodeJaneiro

Brazil

El trabajo de transformar la propia existencia en una obra de arte: el desafío ético propuesto por Michel Foucault.

DeacuerdoconMichelFoucault,ArteyÉticanosondoscamposdistintosdelaexperiencia humana.Además,laactividadartísticanoserestringeaunoficioexclusivodeexpertosenla medidaenqueconciernetambiénalamaneraenqueunindividuosecomportaenrelación consigomismoyconlosotros.Foucaultnoproponerepensarelestatutodelarte,niconsidera necesariodesarrollarunanuevateoríaestéticaointentardarunnuevosignificadoalpapel del artista. En el sentido foucaultiano, el arte que embellece la vida de las personas es la filosofía.Noexactamentelafilosofíaqueproduceconocimientosobrelosseresylascosasen general. Pero la filosofía se eniende como una forma de “saber-vivir”, o incluso como un instrumentoquepermitealhombrecomúnexaminarlosfundamentosqueguíansumodode actuaryquelehanllevadoaconvertirseenloquees.Apartirdeestecambiodeactitud,es posibleliberarsedeloqueimpideserfeliz.

sandra.bazzanella@hotmail.com

UniversidadeFederaldeSantaCatarina

Brazil

O lugar da crítica da ideologia no estudo da pobreza

No âmbito do discurso contemporâneo sobre a pobreza, não se pode apontar para uma unidadedepensamentoemrelaçãoànaturezaeotratamentooferecidoaofenômeno.Dentre asdiferentestradiçõesidentificadas,apresentepropostaseconcentranaretóricaneoliberal contemporânea, herdeiradodiscursoconstruídonamodernidadeapartirdeautorescomo AdamSmitheThomasMalthus.Odiscursoneoliberalpodeseridentificado tambémcomo construtoteóricoqueindividualizaosméritosedeméritos(respectivamente,dosricosedos pobres),sendoperpassadopelaaporofobia,apologéticoànoçãode“meritocracia”,ecríticoà compreensão das relações humanas enquanto relações no interior de uma sociedade: são apenas indivíduos. Apesar de contar com influências modernas, não se pode dizer, entretanto, que o discurso neoliberal é um produto pronto/finalizado temporalmente e incutido à população pela propaganda, numa visão artificial das relação entre sociedade e ideologia. Perpetuado no entendimentocomum,eleparticipadeumarelaçãoderetroalimentação:pautaasaçõesde indivíduos e governos e também é fortalecido (não é falseado) por elas. É nesse sentido que o presente trabalho visa analisar o papel do método da crítica da ideologia como lente de análise dos discursos neoliberais sobre a pobreza. Para isso, nos baseamos na noção de crítica da ideologia tal como apontada por Rahel Jaeggi no artigo “RepensandoaIdeologia”.Apesardecomumentevinculadaàpropostamarxiana,acríticada ideologia pode, para a autora, ser reformulada a fim de oferecer um potencial de crítica à estrutura social que supere formas de crítica tradicionais. A fim de apontar a importância da crítica da ideologia no estudo sobre a pobreza e, especificamente,nacompreensãodaretóricaneoliberalanti-pobre,(i)apresentaremosoque a autora compreende como ideologia. Não apenas discurso imposto na esfera social, a ideologiaconstituiumavisãodemundoeummarcoteóricoapartirdoqualasexperiências sãocompreendidas.Emseguida,(ii)apontamosanaturezadacríticadaideologiaapartirde quatro elementos destacados por Jaeggi. Fazer crítica da ideologia, nesse caso, significa: compreenderecriticarosmecanismosquepermitemadominação;partirdeumaperspectiva imanente para criticar um sistema; não se fiar nas interpretações de mundo dos sujeitos diretamenteenvolvidosnumasituação;tomaracríticacomoprocessointerdependenteem relação à análise. Essa reconstrução tem como intuito (iii) apontar a crítica da ideologia enquanto método

possível nos estudos sobre o discurso contemporâneo empreendido no âmbito de uma tradiçãoqueédenominadaneoliberal. Fundadasobreospressupostoseaprimaziadalivre concorrênciaemdetrimentodeumEstadodebem-estarpromotordajustiçasocial,ateoria neoliberal é bem-sucedida no que se refere à sua assunção pela população e governos. A contradição latente entre a retórica do mérito e a realidade experienciada mundo afora, entretanto,ensejaapossibilidade,senãonecessidade,dacríticadaideologia,naanálisede umaconstruçãoideológicamaterialmenteirrealizável.

Pizzul, María Eugenia

mepizzul@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación,UniversidaddeLaPlata,AR

Argentina

Ver y oír(nos) en Darmstadt de 1951: Formas de la extensión universitaria de José Ortega y Gasset y Martin Heidegger

Laprácticadeextensiónoenseñanzasocialfueeladaliddelainstituciónuniversitariaque buscósureformaenIberoaméricaymásallá.Losestudioshistóricosdelargadatarefierena lainnovaciónpedagógicaentérminosdedifusióndelacienciaylacultura,yformacióndelas élitespolíticasylossectorespopulares.Laheurísticadelainvestigaciónenartescomplejiza ese abordaje en en el caso de una práctica objeto de este estudio: la conferencia de dos grandes exponentes del pensamiento filosófico occidental en Darmstadt. El evento concitó a una pléyadedearquitectosyteóricosdelacultura,yfuetrascendenteparalareconstrucciónde lacapitaldelDucadodeHesse.Bajoellema“ElSerhumanoyelEspacio”,sedebatiósobreel sentido de la vida y el quehacer en ella. Ahora bien, si la conferencia contribuyó con la tradiciónculturalydeformaciónprofesionaldelaciudad,pococonocemoselmodoenquela ciudadrestaurólaprácticadelosprofesoresluegodesuceseenlainstituciónuniversitaria. Desde la Se busca entonces reconstruir la dimensión epistémica de la práctica sobre el conceptoLebenswelt(“mundodelavida”)diferencialenlospensadores,yanalizarlaciudad como productora de normatividad en la experiencia docente. En un sentido práctico de la epistemología,seconcluyequeelordennormativodelaextensiónuniversitariasetradujoa un ámbito local extraacadémico de recreación. En un sentido teórico, la ciudad deviene agentequeregulayreformarestaurandoenclavesonora–inmersivayexpansiva-lapráctica pedagogicaenlaposguerra.

Posselt, Vinícius

fleeces-frailty01@icloud.com

PontifíciaUniversidadeCatólicadoRioGrandedoSul

Brazil

Risk aggregation and epistemic closure

AuthorslikeMariaLasonen-Aarnio(2008)andJoshuaSchechter(2013)havelongproposed one peculiar way in which deductive closure principles could fail: that is, single-premise deductionsmayaggregateepistemicrisk,andsoitcouldbepossibleforanagenttoknowthe (non-risky)premiseofadeductionbut,atthesametime,beunsureofitsriskierconclusion. Thisworkaimstoexploretheideaofdeductiveriskandtoanswerwhetherthisphenomenon couldexplainknowledgeand/orjustificationclosurefailuremorebroadly.Todothat,I’llfirst (i) introduce the problem of risk aggregation for multi-premise closure principles and (ii) showhowthisconcerncouldspreadtodeductionsinvolvingonesinglepremise.Then,(iii) I'll put forward a few strong objections proposed byMartinSmith (2013)and Weng Hong Tang(2018)totheexistenceofdeductionriskand,finally,(iv)I’llarguethattheexistenceof thistypeofriskmayexplain atleastpartially whatishappeningintraditionalclosure counterexamples involving lottery-type propositions and perceptually indistinguishable propositions.

Prado Neto, Bento

tuxo@ufscar.br

UFSCar

Brazil

Considerações sobre a mecânica do Tractatus.

Nosso objetivo nesta apresentação é analizar o conjunto de aforismos de 6.3 a 6.3751 presentes no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein e nos quais o autor reflete sobre a Mecânica. Em particular, considerar-se-á o caráter a priori da mecânica racional fundada na lei de mínima ação, referido explicitamente no aforismo 6.321. Nessa esteira, pontuamosqueoprincípiodamínimaaçãonãoé,naverdade,umaleiapriori,masaforma de uma lei eé a possibilidade daforma lógica quesabemos a priori.No bojo dessedebate, temosemvistaametáforadamalhaexpressanosaforismos6.341e6.342,segundoaquala descrição de uma figura, como manchas pretas, sobre uma folha, pode ser feita a partir de uma malha adequada, através da qual se põe a descrição da figura numa forma unitária. Analogamente “a mecânica é uma tentativa de construir, segundo um só plano, todas as proposições verdadeiras de que precisamos para a descrição do mundo” (afor. 6.343). As diferentesmecânicas,comoadeNewtonouadeEinstein,sãocomoasdiferentesmalhasque recobrem a figura e podem dar descrições mais ou menos precisas. Com isso, tal qual a descriçãodafigurapodeserpostanumaformaunitária,assimtambémaMecânicadescreve omundoapartirdeumaformaunitária.Nesseescopo,doprincípiodemínimaaçãodecorrem asequaçõesdemovimentodosistemamecânicoimdependentementedaformadedescrição domundodeterminadaporumaououtramecânica.Postoisso,emúltimainstânciadevemos argumentar em favor de uma interpretação convencionalista de Mecânica, posto que a escolha de uma ou outra formulação, por exemplo, de Newton ou de Einstein, depende da precisãocomquesedeseja–ouseconvém–descreverosistemaemanálise.

Quevedo, Marcela

marcela.quevedo@usach.cl

UniversidaddeSantiagodeChile

Chile

¿Qué se enseña cuando se enseña filosofía? Desde la interpretación filosófica a la práctica filosófica de la filosofía con niños: algunas claves para la comprensión de la enseñanza de la filosofía.

El ejercicio interpretativo que suele llevarse a cabo en las aulas universitarias de quienes enseñanlafilosofíaydequieneslaaprenden,resultaseruncaminodeexplicacionessobrela realidadysusproblemasdesdelaperspectivadeunfilósofoofilósofa.Asídicho,laenseñanza delafilosofíaseconstituyeenexplicacionesparalacomprensióndelasideasdeunfilósofo ofilósofaqueunprofesoroprofesoradefilosofíaenseñaalosaprendicesdeestayquese preparan también para enseñar. Deloplanteado,sededucequelaenseñanzadelafilosofíaesunconjuntodeexplicaciones quetienenporobjetivolacomprensióndealgoyquesuaprendizaje,eslacomprensiónde esas explicaciones. Sinembargo, cabepreguntarse ¿es la comprensiónde las explicaciones sobrealgoloquehemosdellamarfilosofía?o¿sonlasexplicacionesensímismasalasquese handellamarfilosofía? Encualquier caso, lo quehastaaquíse haplanteadotienerelación conlatransmisióndeunasexplicacionesyconlatransmisióndeunacomprensiónalaque hemosdenombrarfilosofía.Sereconoceencadaactodetransmisiónunactodeenseñanza deunaideadelafilosofíayatodoslosactosensuconjunto,laenseñanzadelafilosofíadeun filósofo o filósofa. La mirada sobre lo que es la filosofía está teñida entonces por la transmisióndelasexplicacionesdelenseñanteyporlacomprensióndelaprendiz.Lavozde uno de otro transmitirá un saber constituido en verdad, no vuelta a ser pensada, sino que transmitida a otros nuevos aprendices.

Estesentidodelaenseñanzadelafilosofíasecircunscribe -entonces-aundiálogopactado implícitamente -tanto ensu forma como en su fondo- entre sus participantes, enseñante y aprendiz. Tal pacto considera no tocar -enserio- el fondode la verdad quese enseña,por tanto, no repensarla ni dialogarla fuera del pacto. La enseñanza de la filosofía consistente entonces en una práctica filosófica de verdades reconocidas y transmitidas para su enseñanza.

En este panorama tan actual de la enseñanza de la filosofía cabe preguntarse si es posible realizar una práctica filosófica que se replantee la enseñanza de la filosofía como mera transmisión de un saber. Sise“resucitaaSócrates”habríaquesostenerqueesposible.Elproblemaescómohacerlo. Desdeunpuntodevistasocrático,enseñarfilosofíaimplicaasumirunsupuestofundamental:

lainexistenciadeverdadesinescrutablesy,portanto,laexigenciadeexplorarlasverdades mediante un ejercicio dialéctico que reconoce en la ignorancia el punto de partida para el diálogosinpactoconelobjetivodeencontrarunsignificadoyunsentidosobreloignorado, peroanheladoporconocer.Almenos,enfilosofíaconniñosexisteelintento-apesardelos obstáculos culturales y educativos- de dialogar en comunidad para alcanzar verdades que respondanalaspreguntasqueintranquilizanalespíritu,peroqueurgecontestarparacontar conpuntosdereferenciaparavivirenelmundo.

Quiroz Avila, Rubén

rquiroza@unmsm.edu.pe

UNMSM

Peru

LA LIBERTAD EN LA CARTA A LOS ESPAÑOLES AMERICANOS (1791) DE JUAN PABLO VISCARDO Y GUZMÁN

Plantearemos una revisión del concepto de libertad en este documento fundacional de la emancipaciónlatinoamericana. Viscardo, de formaciónjesuita, incorpora este concepto en las claves ignacianas, sin embargo, no se agota en ella. Su estrategia es mostrar que la estructuradesubordinacióndelosespañolesamericanosalcentralismometropolitanodel Imperio hispánico es una subversióndel ordendivino. Es decir, que la razónfundamental de ese desequilibrio social se debe, fundamentalmente, a que, los gobernantes españoles, comolaplanteadaporelreyCarlosIII,nosehaseguidolarutaargumentativaquesostiene la distribución del poder según los esquemas, principalmente, suaristas. Por ello, el gobierno español se torna ilegal y va contra los principios aceptados de gobierno. De ese modo se justifica la posibilidad de que los gobernados puedan sublevarse ante un gobernanteilegítimo.

Delimitación teórica de la función crítica en las expresiones contemporáneas de la filosofía latinoamericana

En la propuesta a presentar se trata de revisar el sentido y alcances que posee la función críticaenexpresionesactualesrelacionadasconelpensamientofilosóficolatinoamericano. Enparticular,seatiendealasignificaciónqueposeelacríticaapartirdeconsideraralgunas delasdimensionesrelevantesquesonpartedelaformaenqueresultapracticadadentrode estaorientaciónfilosófica.Unadeellasserelacionaconlaideadenolimitaralacríticaala legitimacióndelconocimiento,sinoreconocerlastendenciasqueprocuranfundamentarla función social de la crítica en relación con prácticas transformadoras. En la medida que la críticasejuegaentrelafacticidadsocialyunplanoidealonormativoqueintentadarcuenta de esa realidad a la cual se refiere, se puede caracterizar a partir de una tipología que respondeasusrespectivasvariantesmodélicasquerequierenserprecisadasencadacaso, las cuales en líneas generales se distinguen como crítica externa, inmanente o historicista. Igualmenteinteresarepararenlareferenciaalsujetoqueejercelacríticasegúnlasdiferentes proposicionesquesehanefectuadosobreestetema,yaseaqueelmismoestérepresentado porelsujetosingularqueenunciaeldiscursofilosóficoobienseamplíesucomprensiónalos sujetos colectivos que ponen en juego en su misma praxis formas de crítica que resultan reelaboradas posteriormente en un plano teórico. Desde este punto de vista se abre un panorama amplio de problemas que constituyen el objeto de reflexión acerca de la crítica filosóficaquepretendemosindagarensusdefinicionesactuales.

Ramos dos Reis, Róbson

robsonramosdosreis@gmail.com

UniversidadeFederaldeSantaMaria

Brazil

Fenomenologia da esperança básica e experiência de possibilidades na enfermidade

A filosofia contemporânea da esperança oferece sofisticados modelos de análise, que complementam ou divergem da assim chamada abordagem ortodoxa (Downie). Esta abordagemanalisaaesperançacomointegrandoumelementoconativo(Sdesejaquep)eum elementocognitivo(Satribuiumaprobabilidademaiorque0emenorque1àefetivaçãode p).Omodeloperceptual(Milona&Stockdale),atesedaincorporação(Martin),aabordagem dos caminhos viáveis (Kwong), da agência meso-passiva (Han-Pile), das possibilidades genuínas(Palmquist)eateoriadofoco(Chignell)sãoexemplosdecomplexasesofisticadas análisesfilosóficasdaesperança.Estasabordagenscompartilhamodomíniodeanálisecomo sendo o tipo episódico, proposicional e intencional da esperança:S esperaque p. De outro lado,arecenteciênciadaesperançabaseia-senostrabalhosseminaisdeSnyder,queconcebe a esperança a partir de um constructo que integra a capacidade de encontrar vias para alcançar metas e a capacidade de motivação e determinação para seguir nestas vias teleológicas.Apartirdesteconstrutoforamelaboradosmodelosderivadosequalificaçõesda teoriacognitiva da esperança, resultando em um significativo incremento de investigações em campos específicos (saúde, esportes, educação, etc.), bem como a validação de escalas para a medição da esperança (Rand & Cheavens). Mesmo que não se evidencie muita colaboraçãoentreasrecentesfilosofiaeciênciadaesperança,observa-seumaconvergência para um entendimento da esperança como fenômeno episódico e intencional: esperança como atitude proposicional. Entretanto, há conhecidas abordagens da esperança como fenômeno não intencional, a esperança básica ou radical, especialmente na tradição fenomenológica (Marcel, Lear, Calhouln, Held, Steinbock). Salvo melhor juízo, a única recepçãodaabordagemdaesperançanãointencionaldaáreadasaúdesãoostrabalhosde Ratcliffe sobre desordens mentais graves. Inserindo-se neste campo temático, a presente comunicaçãotêmquatropartes:a)revisãodaanálisefilosóficadaesperançaintencional,b) reconstrução do modelo cognitivo na ciência da esperança, c) reconstrução da recente fenomenologiadaesperançanãointencional,d)identificaçãodepossíveisconsequênciasda elucidaçãodaesperançanãointencionalparaocampodeinvestigaçãosobreaexperiência daenfermidade.Oresultadopretendidoéapresentaroesboçodaslinhasdeumprogramade pesquisasobreesperançapré-intencionaleexperiênciadaenfermidade.

Ramos dos Reis, Róbson

robson.reis@ufsm.br

Rapimán,

mrapiman@gmail.com

UniversidadDiegoPortales

Chile

Emociones en la era digital. La intersección entre redes sociales y tecnologías digitales

Simposio “Emociones en la era digital. La intersección entre redes sociales y tecnologías digitales”

Resumen general

Enlaactualidad,esindispensablediscutiracercadenuestrarelaciónconlastecnologíasy losentornosdigitales.Unodelostemasdemayorimportanciaeinterésenloquecompetea esta discusión es el papel que tienen las emociones en nuestro desenvolvimiento en estos espacios,asícomoennuestrasinteraccionesconotraspersonasenellos.Estesimposioestá integrado por las propuestas de varias personas interesadas tanto en el estudio de las emociones como en la forma en que estas se expresan en entornos mediados por las tecnologías digitales.

Enlasponenciasqueintegranestesimposiosebuscaresponderalassiguientespreguntas: ¿Cómorespondenlasteoríassobrelasemocionesalosproblemasquesepresentanenlaera digital?¿Dequémaneraseexpresalaempatíaatravésdelastecnologíasdigitales?¿Cómose expresaelcontagioemocionalenredessociales?¿Yquédiferenciashayentrelaconfianzaen nuestra relaciones con otras personas o con inteligencias artificiales?

Cada ponencia tendrá una duración de 30 minutos: 20 minutos para la presentación y 10 minutosparalasesióndepreguntasyrespuestas.

Rayssa das Graças, Magalhâes Fonseca

rayssamgf2010@hotmail.com

UniversidadeFederaldeSãoJoãodelRei

Brazil

Explorando o conceito de Bildung em Nietzsche: Uma análise crítica entre original e tradução

Friedrich Nietzsche (1844- 1900), como filosofo da cultura, demonstrou interesse precoce pelo conceito de Bildung em seus primeiros escritos e ao longo de sua vida intelectual exploroucontinuamenteessetermo.NaobraSobreofuturodosnossosestabelecimentosde ensino(1872)enaterceiraextemporâneaSchopenhauereducador(1874)apalavraBildung conduz suas reflexões por um contexto cultural e educacional específico da Alemanha do séculoXIX.Emboraemumatraduçãobrasileirarecentedasobras,otermoBildungtenhasido interpretado como 'cultura', a leitura dos textos originais através do arquivo “Nietzsche Source”sugerealgumaslimitaçõesnessaabordagem.Estetrabalhopretendeanalisarotermo Bildung na língua original, comparar os escritos nos arquivos Nietzsche Source com as traduções, investigar as potenciais interpretações para o conceito e apresentar a diferenciaçãoentreBildungecultura(Kultur).NossahipótesesugerequeNietzscheconcebe Bildung como um tipo 'especial' de cultura, relacionada ao cultivo pessoal e ao desenvolvimento de aspectos culturais, éticos e espirituais. Para alcançar esse objetivo, faremosumaanálisecuidadosadostextostraduzidoseoriginais,comoauxíliodedicionários da língua alemã. Pretende-se identificar a melhorcompreensão de Bildungem Nietzsche e suarelaçãocomoutrasnoçõesimportantes,comoadeBildungsanstaltennaobrade1872e de Bildungsphilister na extemporânea de 1874. Essas colocações constroem a perspectiva cultural do filósofo. Encontrar a que o filósofo endereça a denominação Kultur e fundamentalmente,aquiloqueadistânciadoautênticoépartedeumacompreensãosobreas críticas realizadas pelo filósofo ao projeto cultural vigente na Alemanha do século XIX, influenteduranteamodernidadeequeseestendeàatualidade.Opensamentonietzschiano abordado é um convite à reflexão crítica e à buscado que nos constrói, como indivíduos e enquantosociedade.

Resende, Brígida

A crítica de Nietzsche à modernidade industrialista

Oresumopropostotemcomoobjetivoapresentarumapesquisadetalhadasobreosdesafios que surgiram na formação da cultura no novo Estado Alemão devido ao avanço do capitalismo industrial. Através da análise do pensamento do renomado filósofo Friedrich WilhelmNietzsche(1844-1900)edaaplicaçãodosconceitosdeKultur,Bildungecivilization, pretende-serealizarumareflexãofilosóficaprofundaparaumacompreensãomaiscompleta dos desafios enfrentados nesse período histórico e das mudanças de paradigma que ocorreram na sociedade alemã. Nietzsche, em suas obras, criticou vigorosamente a Modernidade, especialmente devido à subversãoculturalqueacompanhouoiníciodaSegundaRevoluçãoIndustrialnaAlemanhae em outros países europeus. É relevante ressaltar que Nietzsche não testemunhou diretamenteaplenitudedaSegundaRevoluçãoIndustrial,massimseuembrião,quandoos movimentos que a iniciavam começavam a tomar forma. SegundoaanálisedeNietzsche,aculturaeuropeiafoigradativamentetransformadaemuma cultura centrada na máquina, na qual os valores, a sociedade e a educação passaram a ser moldados exclusivamente para servir à indústria e ao mercado. Esse processo resultou na perdaprogressivadascaracterísticasúnicasquecompunhamaidentidadeculturaldecada país, um fenômeno que Nietzsche considerava como um empobrecimento cultural. O processo de industrialização na Alemanha ganhou força após a formação do Império Alemão(1871-1918),consolidadoapósavitórianaGuerraFranco-Prussiana(1870-1871). No entanto, Nietzsche apontou em sua obra "Primeira Consideração Intempestiva" que, paradoxalmente, enquanto o Império Alemão triunfava na guerra, o espírito alemão declinava. A situação tornou-se ainda mais complexa quando a opinião pública associou erroneamente o sucesso na guerra ao triunfo cultural. Essainterpretaçãoequivocadalevouaumaatitudedecomplacênciaporpartedeumaparcela significativadasociedadealemã,incluindojornalistas,pensadoreseartistas,quepassarama acreditar que todos os avanços culturais e filosóficos já haviam sido alcançados. Para Nietzsche, esse conformismo representavauma negação do verdadeiro espírito de busca e inovação. Ele denominava as pessoas que participavam desse movimento de conformismo

como "filisteus da cultura".

Arelevânciadessasquestõespersistenosdiasatuais,poisenvolveaconcepçãonietzscheana decultura,umtemaquecontinuaasercentralnafilosofiacontemporânea.Oestudodesses aspectos históricos não apenas nos permite compreender melhor as raízes dos desafios culturais enfrentados pela sociedade moderna, mas também lança luz sobre as dinâmicas complexasentrecultura,tecnologiaesociedade.

Revolledo, Álvaro

arevolledon@unmsm.edu.pe

UniversidadNacionalMayordeSanMarcos-Perú

Peru

Las metáforas visuales en la antimetafísica de las Investigaciones Filosóficas de Ludwig Wittgenstein

Una de las ideas centrales que vamos a defender en esta ponencia, es que, en las InvestigacionesFilosóficas,Wittgensteinmanifiestaunaapuestaantimetafísica,sobretodo, como una crítica a su propio filosofar desarrollado en el Tractatus. El cuestionamiento de Wittgensteinaparececomounacríticaalosvaloresepistémicosdelametafísicatradicional, porlo quesugiere unareivindicacióndel lenguajeordinario yla dimensiónprácticade los juegosdelenguajedecaráctercolectivo.Aunasí,enestenuevoespíritusemantienepresente elmismousodemetáforasvisuales,aunqueyanoprecisamentecomorepresentacionesque resultandeunamiradaanalíticaprofunda.Ahora,setratadeverdiferentesmanerasdehacer, pensar y ser, relacionadas con figuras que podemos, a su vez, vincular con la expresión lingüística.

Laformaenquepretendemosidentificaraquellasmetáforasvisualesenlasobservaciones que hace Wittgenstein enlas Investigaciones Filosóficas es reconstruyendo algunas de sus inquietudesysuscríticasalaconcepciónqueexpusoenelTractatus.Peronuestroobjetivo esexponerelsiguienteargumento:AsícomoenelTractatus,Wittgensteinrecurrealusode metáforasvisualesenlasInvestigacionesFilosóficas,peroestavezelobjetivonoesvalidarla clarificaciónlógicayelmétodoanalíticodellenguajequepretendedesentrañarlasesencias ocultas, sino, más bien, validar la claridad de la visión de figuras que configuran las representacionesquenoshacemosdeformacotidianaenlosusoshabitualesdelosjuegosde lenguaje.Portalrazón,nosehaproducidounalejamientodelusodemetáforasvisualesde latradiciónmetafísicaoccidental,sinosolounavariaciónensujustificación,ahoraexpuesta enreafirmarlaclaridaddelavisióndelosjuegosdellenguajeenloscasosnormales.

Reyes, Agustín

agustin.reyes@fcea.edu.uy

InstitutodeEconomía-UniversidaddelaRepública

Uruguay

Donde está la acción: las prácticas sociales como el lugar de la (in)justicia

Lapresentaciónsearticularáentornoalapreguntasobrecuálesellugardelajusticiasocial. Enestesentido,sebuscarádescentrarlavisiónpropuestaporJohnRawls(1971,2001),enla queseafirmaquelajusticiasepredicadelasprincipalesinstitucionessocialesmediantela presentación de la noción de “práctica social” como dimensión central de la justicia. La atenciónalasprácticasescrucialporquesonunnexodondelaagenciaindividualsehabilita y/o se limita por factores sociales; donde se producen, distribuyen y organizan tanto significados como bienes y porque cuando son hegemónicas, funcionan como la geografía local, es decir, como algo "dado" en torno a las cuales las personas estructuran sus vidas (Haslanger,2019).LaponenciaharáfocoeneltrabajodeS.Haslangersobreprácticassociales einjusticias(2018,2019)conelobjetivodeprecisarunaherramientaanalíticaqueincluya lapotenciadelaposturarawlsianaenrelaciónalaestructurabásica,asícomolascríticasque muestranlaimportanciadeunethosoeticidadqueorientalaactuacióndelosciudadanos dentrodelaestructura(Cohen,2001,Lamont,2018,2019;Roemer,2019).Estaorientación prácticatienesuorigenenunareddesignificadossociales,enunatécnicacultural,delacual las personas se valen al participar en prácticas sociales. La presentación destacará tres elementosdelatécnicaculturaldelcapitalismoquesonundesafíocentralparalarealización delajusticiasocialensociedadesdemocráticas: lasnarrativasdeprivatización,laéticadel trabajo conservadora y la distancia cínica (Fisher, 2016, Anderson, 2023).

Referencias

Anderson,E.(2023).Hijacked:HowNeoliberalismTurnedtheWorkEthicagainstWorkers and How Workers Can Take It Back. Cambridge University Press Cohen, G.A. (1997), Where the Action Is: On the Site of Distributive Justice. Philosophy & Public Affairs, 26: 3-30 Fisher, M. (2016). Realismo capitalista: ¿no hay alternativas?. Buenos Aires: Caja Negra. Haslanger,S.(2018).“WhatisaSocialPractice?”.RoyalInstituteofPhilosophySupplement 82, pp. 231-247. Haslanger, S. (2019a). “Agency within Structures and Warranted Resistance: Response to Commentators”. Australasian Philosophical Review, 3(1), pp. 109-121 Lamont, M. (2018). “Addressing Recognition Gaps: Destigmatization and the Reduction of Inequality’, en American Sociological Review 83(3): 419-444.

Lamont,M.(2019)“From‘having’to‘being’:self-worthandthecurrentcrisisofAmerican society” en The British Journal of Sociology, 70(3): 661-707. Rawls, J. (1971). Theory of Justice. Cambridge: Harvard University Press. Rawls, J. (2001). Justice as fairness: A restatement. Cambridge: Harvard University Press. Roemer,J.(2019).HowWeCooperate:ATheoryofKantianOptimization.NewHaven:Yale UniversityPress.

Ribeiro, Felipe

felipe3.ribeiro@usp.br

UniversidadedeSãoPaulo

Brazil

A salvação dos desesperados: metafísica e história em Adorno

NumacartaaHorkheimerde1935,Adornodefineoqueseriaummotivocentraldetodasua filosofia:asalvaçãodosdesesperados[RettungdesHoffnungslosen].Comisso,eleretomava aconclusãodoensaiodeBenjamin“SobreAsafinidadeseletivasdeGoethe”,oqualsempre reconheceu como um dos melhores trabalhos do autor. Longe de desaparecer na obra de Adorno,talmotivoencontraráseulugarmaisumaveznas“Meditaçõessobremetafísica”,o capítulo final da Dialética negativa. De modo que é possível dizer que a salvação dos desesperados atravessa sua obra de uma ponta a outra. Sendo estas, porém, as únicas referênciasexplícitasaotema,seusignificadoconcretonaobradeAdornoéalgoquerestaa serinterpretado,ehápoucostrabalhosarespeito.Aapresentaçãoaquipropostavisaaser uma contribuição para suprir tal carência. Para tanto, vamos expor como a questão da “salvação” faz unidade com as reflexões de Adorno sobre a história. Com efeito, no fim do “Modelo 2” da Dialética negativa, que se concentra em questões de filosofia da história, Adornodefendeumatransmutaçãodametafísicaemhistória,ondeosconceitosmetafísicos são secularizados. A categoria central aqui é a de “declínio [Verfall]”, que seria a categoria secularizada por excelência. É ela que funciona como um vetor de esperança perante uma históriaquesereproduzmedianteacatástrofepermanente.Comisso,Adornonãofazmais queretomarumaideiaesboçadanaconclusãodeseuensaiosobreSpengler,dadécadade40, segundo a qual o declínio é um momento de liberação de possibilidades. A salvação dos desesperados exigiria nos concentrarmos no que é condenado historicamente, para nele encontraroquefogeàviolênciahistóricaeopõe-lheumaresistência.Paraalémdostextos mencionados, poderíamos mostrar a presença dessa temática em outros trabalhos de Adorno,comdestaqueparaMinimamoralia.Emnossaapresentação,vamosselecionardois lugares da produção adorniana onde é possível defender que o objetivo da “salvação” se efetiva concretamente. Em primeiro lugar, nos ensaios de Quasi una fantasia dedicados a tentar revalorizar certas tendências da música moderna que foram relegadas ao esquecimento na medida em que a produção musical se alinhava ao progresso da racionalização.Emsegundolugar,veremoscomootemaécentralnaleituraqueAdornofaz deProust.Paratanto,vamosanalisarcomooescritorémencionadonocapítuloconclusivo da Dialética negativa, utilizando também os dois ensaios a ele dedicados nas Notas de literatura.Comisso,espera-sedarcontornosmaisnítidosaummotivoqueAdornoenunciou comocentralparasuaobra,mascujadefiniçãomaisprecisaaindapermaneceopaca.

Rocha,

rochasousad@gmail.com

UniversidadeFederaldoPiauí

Brazil

NARRATIVA, MEMÓRIA E IDENTIDADE: PERSPECTIVA RICOEURIANA EM ESTIVE LÁ FORA DE RONALDO CORREIA DE BRITO

Many assume that activities such as economic development, disease eradication and environmentalprotectionhavegreatmoralrelevanceandmayevenjustifyabitofsacrifice ofpresentandpastgenerations. ButmanyalsobelievesomethinglikeaParetian"worse-off condition": i.e., that an act can’t be wrong if it doesn’t make anyone worse-off - which supposedly implies the nonidentity problem (NIP) and, consequently, a “no future rights thesis”:futurepeopleeitherhavenorights,ortheirrightsarenotrelevantforourpresent duties–dutiesthatwouldderive,instead,fromanimpersonaldutytodogood.Butifthatis thecase,thesedutiesareusuallyweakerthantheinterestsofpresentpeople,whoalready exist and have recognized rights. This reasoning is particularly relevant for cost-benefit analysis of intergenerational matters, as it could justify pure time preference and high discountrates.Thiscouldjustify,forinstance,thatpresentinequalityismuchmorepressing than climate change. I object to this reasoning by providing simple examples where the worse-offcondition(aconsequenceoftheperson-affectingview)isshowntobeincompatible with intuitions aboutrights, andthenI extend those examples to future rights violations –e.g., thecase ofa childharmed bya nuclearaccidentbefore her being conceived, orof our contributing to future exploitation. Even though I don’t provide a theory of future rights myself, I hint that such a theory doesn’t have to rigidly designate rightsholders; quite the opposite,becauserightsarerelations,wetalkaboutthemthrough descriptions-andsoone mayhaveadutytorespectarightevenwhentherightsholderisundefined.Finally,evenif thisobjectiondonotanswerallthechallengesposedbyBoonin(2008),Iconcludethatitis enoughforustoassignalowcredencetothe“nofuturerightsthesis”.

Rocha Macedo, Rodrygo

A metafísica política tupi-guarani

O presente trabalho identifica um sistema filosófico a partir de conceitos exclusivamente oriundos da cultura e do pensamento sul-americano. Tal sistema se fundamentaria na concepção do aguyje (“plenitude” no idioma tupi-guarani. Conforme Pierre Clastres em A sociedadecontraoEstado(1974),emdeterminadassociedadesindígenas,ainexistênciade hierarquia indica a capacidade deliberada de indivíduos que abandonaram uma situação autoritáriaanívelgrupalapósexperimentá-la.Nocampodareligião,oargumentodeTerra semmal(1978)formuladoporHélèneClastresésimilaraodeAsociedadecontraoEstado: certas comunidades possuem sistemas religiosos complexos sem que neles figurem uma divindade central.

As pesquisas de Hélène e Pierre Clastres indicam que, confrontada com a experiência de certas comunidades indígenas da América do Sul, a filosofia política moderna ainda não vislumbrouapossibilidadedeumasociedadedesprovidadafiguracentraldepoder.Neste confronte,oEstadomodernoécapazapenasdeconcluirqueumasociedadenãoestruturada sob o poder ainda não teria experimentado o progresso. A “falta" de um ponto de coerção grupal não contemplada pela teoria política moderna revela um silêncio incômodo sobre comosociedadesindígenaselucidamimpassespolíticos.ParaClastres,osdilemaspolíticos sobredistribuiçãodepoderforamsolucionadosexitosamenteentreosindígenas,vistoque ascomunidadesqueabrirammãodacoerçãocontinuaramcoesasesubsistentes.Oêxitode uma sociedade não coercitiva indicaria um sistema de modos de vida e visão de mundo favorávelaodesusodopoder,cujaexplicaçãoéobtidadaconcepçãoparaomundoespiritual indígena.DeacordoasobservaçõesdeHélèneClastresemTerrasemmalsobreacosmovisão tupi-guarani,oaguyjeéumestadoausentedecoerçõesemvistadaascese,distanteda"vida imperfeita" (teko achy) e próxima da "vida sem fim" (kandire). Embora implique uma ausênciadelimites,oaguyjeéalcançadoporestritacondutaéticaindividualarticuladacom a coletividade mediante a "reciprocidade" (mborayu). Perfazendo um modo de reconhecimento de si e contemplando a dimensão intersubjetiva nas esferas religiosa e política,aguyjesustentametafisicamenteumateoriadasubjetividade,dopoderedareligião de modo integrado.

AsinferênciaspropostaspelosClastressolicitamarevisãodospressupostosdaantropologia

a partir da perspectiva filosófica. Se o reconhecimento das pesquisas de Hélène e Pierre Clastrescomoensaiosfilosóficostenhasidoumrecursousadoparapreservaraantropologia de um processo de autocrítica, tal estratégia pode ser mantida no presente projeto para justamente submeter a antropologia a uma verificação de suas bases. O presente projeto atualmente é conduzido no Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal do Pará (NEABI IFPA) do Campus Breves, localizado na Ilha de Marajó, tem como objetivocredenciaroestudodosmodosdevidadascomunidadesindígenasnãomaiscomo a evidência de uma estrutura simbólica que se valida em comparação com outra estrutura simbólica(osistemaocidentalderepresentações),mascomoumconjuntodemodosdevida religiosaepolíticaqueexpressamumsistemaautônomodepensamento.

Rocha da Silva, Fernanda

fernandarrochas@gmail.com

UniversidadeFederaldeMinasGerais

Brazil

Pensar a filosofia desde a não-filosofia: um caso literário

Nestetrabalho,pretendodesenvolverumtantomaisaconcepçãodeleuzianadequeanãofilosofiaestámaisnocentrodafilosofiaqueelaprópria,umavezqueaprimeiraépressuposta pelasegundanacriaçãodeconceitos–funçãofilosófica.E,paratanto,utilizo-medaliteratura de autoria feminina, especialmente Carolina Maria de Jesus, como instância não-filosófica, mas propulsora de devires conceituais e, por isso mesmo, filosofia. Filosofia que se desenvolve entremeada às experiências e práticas cotidianas de mulheres que ousam transformá-lasemafetosescrituráriosefazerdesuasescrituras,lócusdeenunciaçãocoletiva de vozes minoritárias, ainda que esse não seja o primeiro plano a ser seguido. Há aí uma capacidade de percorrer as linhas sagradas da filosofia para profaná-la no processo escriturário de um conceito possível desde as impossibilidades da escrita de mulheres. E, ainda,sacralizaraliteraturadeautoriafemininanaproduçãodeumconceitofilosófico.

Rodrigues Molinari, Júlia

julia.molinari@usp.br

UniversidadedeSãoPaulo-FaculdadedeFilosofia,LetraseCiênciasHumanas(FFLCHUSP)

Brazil

Pobreza, propriedade e de direito de uso na Opus nonaginta dierum de Guilherme de Ockham

Em 1334, Ockham redige uma carta aos membros da Ordem Franciscana justificando seu envolvimento nos ataques contra João XXII e sua consequente fuga de Avinhão junto com Miguel de Cesena e outros de seus partidários. A carta relata a polêmica em torno de três bulaspapaisemitidascontraaRegradosfranciscanos,quelevouOckhamaredigiroquehoje éconsideradosuaprimeiraobrapolítica,aOpusnonagintadierum,eexpressasuaindignação contra o papa, dizendo que encontrou nesses escritos “muitas coisas heréticas, errôneas, tolas,passíveisderiso,fantasiosas,malsãsedifamatórias,tantocontráriascomoemoposição à fé ortodoxa, aos bons costumes, à razão natural, à correta experiência e à caridade fraternal.”Heréticaseerrôneasporqueseopõemàféortodoxacontidanasescrituras;tolas porqueseopõemaosbonscostumesexemplificadospelossantos;passíveisderisoporque se opõem ao que a razão natural dita; fantasiosas porque se opõem à correta experiência expressa pelas leis humanas; e por fim, malsãs e difamatórias porque se opõem ao que a caridade fraterna ensina. AspalavrasdeOckhamaosseusirmãosnãosãoapenasumapeloretóricoparajustificarsuas ações,mastambémcontémumasíntesedetodososargumentoseobjeçõesapresentadosna Opus nonaginta dierum. Em outras palavras, o ataque contra João XXII passa por diversos campos,incluindodiscussõesteológicas(quantoàcorretainterpretaçãodasEscriturasedos escritosdossantos),jurídicas(arespeitodalegislaçãocivilecanônica), morais(referentes aosbonscostumeseàsvirtudesfraternaisquerefletemaintençãodaRegrafranciscana),e filosóficas(sobreoquepodeounãoserconhecidopormeiodarazãonaturalarespeitodas verdadesdaféedodireitonatural).Otemaprincipaldedisputadaobraéovotodepobreza dos franciscanos. Dentre as questões discutidas, talvez a mais presente seja sobre a propriedade(proprietas)eodireitodeuso(iusutendi)dosbensconsumíveispelouso–isto é,aquelascoisascujasubstânciaédestruídapelouso.JoãoXXIIargumentaquenãoépossível haverumusojustodessascoisasseaquelequeasutilizanãotiverodomíniooupropriedade delas;osfranciscanos,noentanto,defenderiam,erroneamente,umdireitodeusodosbens consumíveisseparadodapropriedade,oqueseriacontrárioàsuapretensãoaumestadode perfeiçãomoral.Nestetrabalho,pretendemosexaminaralgunsdosargumentosemresposta

à essas objeções, indicando como Ockham trata do problema passando pelas diferentes abordagensacimaindicadas.

Rohden, Luiz

Responsabilidade ambiental a partir da Hermenêutica Ética; Revisão e reconfiguração dos nossos valores.

Partindo da hermenêutica sobre a lógica epistemológica do Antropoceno detectei e escancarei a raiz e seus efeitos destruidores em nosso meio ambiente. Motivos que me moveram a indicar razões urgentes para reformularmos a lógica gramatical que pauta pensamentoseaçõesatuaisdahumanidadeemsuarelaçãocomanatureza.Issomelevoua elaborar e a justificar uma lógica gramatical promotora da sustentabilidade da natureza conjugada com a maximização da qualidade de vida para todos os seres na esteira da Hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer. Proponho então jogarmos o jogo epistemológico-éticoentrehumanoseanaturezapautadopelaresponsabilidadeambiental. Essapropostamelevaajustificaraposturadojardineiro–dohorticultor–enquantoestilo dejogarqueefetivamentepatrocineumaErasustentávelquemaximizavidaplenadetodos os seres.

Dito isso proponho ainda fundamentar que a mudança do estilo humano de jogar com natureza só será possível se compreendermos quais são os valores vigentes no jogo destrutivo e vivermos valores que fomentem o jogo virtuoso para com ela. Dessa forma, poderemos,efetivamente,“transformarnossasinstituiçõesesistemas–emparticularnossos sistemasfinanceiroeeducacional–parapossibilitaressasmudançasesustentá-lasparaas geraçõesfuturas”.Ocaminhodasalvaçãodonossoplanetapassaporpolíticaspúblicas,sim, masfracassarásenãorevisarmosesubstituirmosvaloresqueregemnossospensamentose ações.Proponhoaquiassumirmosnossaresponsabilidadeparacomavidafuturadonosso planetamedianteareconfiguraçãodenossosvaloresnastrilhasdaHermenêutica.

dianarojasvel@gmail.com

UniversidadNacionalAutónomadeMéxico

Mexico

Contagio emocional en las redes sociales

Enestapresentación,miobjetivoesdefenderqueesposiblehablardecontagioemocionalen entornosdigitales enloscualespodría nocontarseconla presenciafísicadesujetoscuyos comportamientos, gestos o disposiciones corporales puedanser observadas.El proceso de imitaciónysincronizaciónpropiodelcontagioemocionalocurrecomoresultadodeunaserie de procesoscognitivos que se consideraninnatosypartende los estímulosde la actividad motora al observar gestos, acciones o comportamientos de otros sujetos (Hatfield et al., 1994).Sinembargo,elcontagioemocionalnoseexplicaúnicamenteenrazóndelaimitación deprocesosmotores,sinoquetambiénesindispensabletenerencuentaelcontextoenelque sepresenta.EstolosugierenIsern-MasyGomila(2019),quesostienenquelosfactoresdel ambientesondeterminantesparaexplicarelcontagioemocional.Enalgunoscontextospuede noexistirlalapresenciafísicadelossujetosqueseinvolucranenelcontagioemocional.Esto esjustamenteloquesucedeenforos,publicacionesychats,enlosquesehayunaimportante movilización de emociones que pueden entenderse, en parte, por el contagio emocional. Sobreestetemasehanrealizadovariosestudiosenlosqueseevalúalapresenciadecontagio emocional en redes sociales como Twitter (Ferrara y Yang, 2015), así como también, por ejemplo,losefectosquetuvieronestasdinámicasafectivasdurantelapandemiadelCovid-19 (Wheaton,PrikhidkoyMessner,2021;Steinert,2021).Basándoseenestosyotrostrabajos, buscaréhacerunarevaloracióndelconceptodecontagioemocional,esperandocontribuira un mejor entendimiento de las interacciones emocionales en entornos digitales.

Referencias

FerraraE,YangZ(2015)MeasuringEmotionalContagioninSocialMedia.PLoSONE10(11): e0142390. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0142390

Hatfield, E., Cacioppo, J., y Rapson, R. (1994). Emotional contagion. Cambridge University Press.

Isern-Mas, C., y Gomila, A. (2019). Making sense of emotional contagion. Humana.Mente Journal of Philosophical Studies, (35), 71-100.

Steinert,S.Coronaandvaluechange.Theroleofsocialmediaandemotionalcontagion.Ethics

Inf Technol 23 (Suppl 1), 59–68 (2021). https://doi.org/10.1007/s10676-020-09545-z

Wheaton Michael G., Prikhidko Alena, Messner Gabrielle R (2021). Is Fear of COVID-19 Contagious?TheEffectsofEmotionContagionandSocialMediaUseonAnxietyinResponse to the Coronavirus Pandemic. Frontiers in Psychology. Vol. 11. URL: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2020.567379

Rosales Marques, Thiago

rosalesmarques@gmail.com

UFSCar/Unicamp

Brazil

Vapores, exalações e misturas em “Les Météores” de René Descartes

Meuobjetivonestaapresentaçãoédiscutiropapeldevapores,exalações,bemcomodeuma teoriadasmisturasnoensaiocartesiano“LesMétéores”.Aescolhadetaispontossedátendo emvistaodebateacercadaexistência,ounão,deumarevoluçãocientíficanosséculosXVIe XVII. Nesse escopo, Irei reavaliar criticamente a hipótese segundo a qual Descartes teria conhecidoo“ComentárioConimbricenseaosmeteorosdeAristóteles”esevalidodestaobra para escrever seus “Meteoros”. Nessa esteira, iremos também considerar se a teoria da matériapropostaporDescartesemseu“Lemonde”écapazde,efetivamente,recuperaros resultados trazidos em tela em “Les Météores”, ou, se em contrário, Descartes apenas transpõeasteoriasprecedentesparaseusistemademundo.Valelembrarqueapenasnocaso do Discurso VIII, sobre o arco-íris que o próprio Descartes considera que pôde dar um “exemplosucinto”deseumétodoeque,norestantedaobra,talmétodomaisserviriapara mostrarqueasideiasaliapresentadasnãoseriam“aoacaso”(DESCARTESATI559ss)Para tal,rever-se-ãoasteoriasdosvapores,dasexalaçõesedasmisturastantoàluzdadoutrina hilemórfica como em face do projeto mecanicista cartesiano. Posto isso, tem-se como fim último localizar “Les Météores” em seu próprio tempo, determinando, assim, o quanto se podedizerqueDescartesseinserenatradiçãodeestudosmeteorológicosqueoantecedeou delasedistancia.

Rouanet, Luiz Paulo

luizpaulorouanet@gmail.com

UniversidadeFederaldeSãoJoãodel-Rei-UFSJ

Brazil

História e filosofia: algumas considerações a partir de Paul Ricoeur

AfilosofianoséculoXX,empartecomoreaçãoàmodadafilosofiadahistória,provenientedo séculoXVIIInaAlemanha(cf.KOSELLECK,Críticaecrise1999),fez-seemgrandemedidaahistórica, se não anti-histórica. Desde os esforços de Heidegger, por ontologizar o tempo, passando pela filosofia analítica, pelo estruturalismo e mesmo pela Teoria da ação comunicativa, deixou de fora a compreensão histórica, como se fosse possível abstrair da históriaepensarohomem,easociedade,apartirdeumpontodevistaatemporal,eportanto, ahistórico.PaulRicoeur,entreoutros,dedicouboapartedesuaproduçãoatratardarelação entrepensamentoehistória,aquestãodanarrativa,dotempo,darelaçãocomoOutro,entre outrostemas.Defende-se,aqui,quenãosepodedefatopensarohomem,esuasrelaçõescom omundoecomasociedade,semlevaremcontaofatorhistórico.Ohomemesuasideiasse dão no tempo, e nos lugares.Sem recair em um relativismo de tipo humeano, é necessário levar em conta que o ser humano age necessariamente no tempo, de forma localizada no tempoenoespaço.Emnossavisão,afilosofia,desdepelomenosmeadosdoséculoXX,não tem levado isso suficientemente em conta. O que se fará nesta apresentação é o esboço de uma filosofia da história para o tempo presente, não baseada em uma teleologia, mas na interpretaçãodomomentoatualdahumanidade.Éprecisoaindaconsiderarquenãosepode efetuarumasóteoriadahistóriadotempopresente,independentedolugar.Épreciso,mais uma vez, levar em conta tanto as especificidades das sociedades locais, e aí pensamos em países,comoBrasil,Argentina,Uruguai,França,Congoeassimpordiante,comodeunidades mais abrangentes como a América Latina, a Europa, a África e assim por diante; é preciso levaremcontaaspectosglobaiselocais,naquiloquejásechamoude“dialéticainacabada”e “mediaçõesimperfeitas”(Ricoeur,apudDOSSE,2017,p.100).

Rubio, Roberto

rubio.rober@googlemail.com

UniversidadAlbertoHurtado

Chile

Simondon y los Estudios de las técnicas culturales

EntrelasprincipaleslíneasdeinvestigaciónenelámbitodelaTeoríadelosmediosalemana destacan los Estudios de las técnicas culturales (Kulturtechnikforschung). Se trata de un enfoquesurgidoafinesdelsiglopasadoquerehabilita,juntoconladimensióntécnicadela cultura, los aspectos materiales y operativos de la técnica. Ahora bien,en los últimos años han surgido discrepancias en la manera de comprender la operatividad inherente a las técnicasculturales,locualhaabiertoundebaterespectoalaconexiónentretécnicaycultura. Es precisamente en el marco de este debate que diversos autores de los Estudios de las técnicas culturales han recurrido al pensamiento de Gilbert Simondon. En la ponencia se presentarán los Estudios de las técnicas culturales y el debate sobre operatividad,técnicayculturasurgidoendichoámbito.Luegoseanalizarálamaneraenque Simondonfueincorporadoaldebateyfinalmentesepropondrá,endistanciacríticaconello, unmododistintodeelaborarlascontribucionesdeSimondonaladiscusión.Enparticular,la ponenciaseconcentraráencómoladistinciónentredosnocionesdeoperación(unaamplia yunarestringida)enlaobradeSimondonpuedeofrecernuevaslucessobrelainterrelación constitutivaentretécnicaycultura.

Rubira, Luís

luisrubira.filosofia@gmail.com

UniversidadeFederaldePelotas

Brazil

Neocolonialismo y violencia: la actualidad política de la película "Tierra en Trance" (Glauber Rocha, Brasil, 1967) e del documental "La hora de los Hornos" (Fernando Solanas, Argentina, 1968).

Opresentetrabalhotemcomoobjetivoinvestigararelaçãoentreosconceitosricoeurianos Narrativa, Memóriae Identidade em Estive lá fora(2012), romance de Ronaldo Correia de Brito.OfilósofofrancêsPaulRicoeuriniciaseusestudosacercadanarrativapormeiodatese dequeestaéresponsávelportornaraexperiênciahumanadotempoacessível.Atravésda teseagostinianadotempo,Ricoeurnosmostraumapresentificaçãodopassadoedofuturo por meio da narrativa. A correlação entre a atividade de narrar e o caráter temporal será defendida porRicoeur através da construção de um elo queunirá a análiseagostinianado tempo nas Confissões e a análise aristotélica da intriga em Poética. O sujeito começa a se compreender por meios dos traços temporais presentes nas narrativas, e relacionados às ações narradas. Sendo assim, a identidade pessoal articula-se na dimensão temporal da existênciahumana.Aidentidadenarrativadapersonagem,deacordocomRicoeur,submete asuaprópriaidentidadeavariaçõesimaginativasequesãonaturalmentegeradasebuscadas. Amemóriaabrangeumdosaspectoshumanosqueenvolvemasuaformaçãoculturaleque direcionaseushábitos,comportamentos,omodocomoveromundoeasimesmo,portanto tem ligação direta com a formação da identidade de cada sujeito. Ambientado no auge da ditaturamilitarbrasileira,aobraliteráriacontaavidadojovemCirilo,quesaiudointerior doCearáparaestudarmedicinaemRecife–PE.Emcontrapartida,temamissãodeencontrar seuirmãoGeraldo,líderestudantilquevemsendoperseguidopelapolícia.Ahipóteseéque verificaremospormeiodanarrativaumconflitodeidentidadeemrelaçãoaoprotagonistado romanceEstiveláforadevido,principalmente,àmudançadeespaçodoruralparaourbano, somado à Influência da memória gerando confrontos de valores pelos novos hábitos adquiridoscomasnovasrelaçõesestabelecidas.Trata-sedeumestudodecunhoqualitativo de abordagem e sendo assim, diante do tipo de pesquisa aser desenvolvidaserá realizada umaanálisehermenêuticaricoeuriana.SerãoutilizadoscomobaseteóricaalémdeRicoeur (1990, 2007, 2010, 2014), seus comentadores Henriques (2011), Dosse (2022), Gagnebin (1994, 1998, 2016), Nascimento (2009, 2018, 2019, 2021), Carneiro (2009, 2013, 2020), Rossatto(2021)Oliveira(2011,2013,2019).

Ruffier, Bruno

bcruffier@proton.me

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul

Brazil

A “ordem concreta” de Carl Schmitt e a teoria do direito nazista

O antissemitismo moderno na Europa converge com a contrarrevolução e a tradição intelectual anti-iluminista à medida em que a emancipação civil dos judeus foi um dos produtos da Revolução Francesa. O antissemita, contudo, inverte causa e consequência, tratando as diversas formas de reivindicação à cidadania baseada na igualdade jurídica formal–istoé,queabstraemoindivíduodeseusvínculosparticularesdepertencimentoa estamento,religião,raçaougênero-comoarmasdeumcomplôdeumgrupoparadominar outros grupos, cujo autêntico modo de vida é fundado sobre formas excludentes de hierarquia e dominação. Mais do que isso, o pessimismo do moderno antissemita o leva a interpretarajustificaçãoracionaldasdemandasporigualdadecomoumprincípiometafísico, queavançaumaleidahistória,atuandocomovetordeartificializaçãoedegeneraçãomoral. Eleavançao“declíniodoOcidente”.Assim,aliberdadedeconsciência,odireitoaoforoíntimo e a regulação meramente externa da conduta, tal como garantidas pela igualdade jurídica formal,passamaserdescritascomoexpressãosecularizadadainterpretaçãojudaicadaLei, que é então contrastada com a lição cristã que enfatiza a suplementação da obediência exteriorpeloamoraomandamento,oucomperspectivasdarwinista-sociaisqueidentificam opoderparasubjugarcomodireitoàdesigualdadeeàviolência.Tendoestasconsiderações como pano de fundo, o presento estudo objetiva evidenciar como um tipo específico de argumento contra o Estado de Direito revela sua afinidade estrutural com o pensamento antissemita – o argumento que trata as garantias trazidas pela supremacia da norma e da constituiçãoescritascomoinstrumentosdedominaçãodeumgrupoparticularsobreoutros. Paratanto,descreveremosateoriajurídicadaordemconcreta(KonkretesOrdnungsdenken), proposta por Carl Schmitt em seu ensaio "Sobre os três tipos de pensamento jurídico" de 1934,situando-anocontextodasuatradiçãointelectual,quecomopretendemosdemonstrar, vaidacontrarrevoluçãoaopensamentojurídiconazista,edesteaoHolocaustoealém.

S Alves de Souza Filho, Paulo

pauloserginho239@gmail.com

UFPB

Brazil

A Vontade De Potência De Friedrich Nietzsche Como Crítica Da Vontade De Arthur Schopenhauer

Nietzsche em suas obras constitui a vontade como uma faculdade do animal homem, entretantoeleconstróiumacríticaacercadoentendimentodevontadetradicionalsubmetida porSchopenhauer, que busca compreenderque osfenômenos da vontade,comouma cega vontade de viver e de se assumir, sem razão ou finalidade, a partir disso, o conceito decorrentequeavontadepossui,édeterumquerer,eatravésdissoohomemsecomportaria comoumsujeito,ecaberiaaeleumaescolhadeagirounãoacercadavontade. Apartirdo problemametafisicoedoproblemadapsicologia,Nietzschenósapresentaseuconceitode vontadedepotênciacomo,avontadeorgânicaquenãopodeserconsumadocomqualquer conceito metafisico, e ao contrário de ter uma vontade de viver cega, definida pelo Schopenhauer, Nietzschenós assume que esse seuconceito de vontade de potência nãose assume além dos fenômenos e a vontade não existe fora do ser vivo, além que o próprio homem, não tem escolha sobreo sim ou não da vontade, ele apenas é o propulsor de seus efeitos.

“Filosofía Latinoamérica: Hacia una crítica creadora y transformadora. Una mirada al pensamiento de Octavio Paz desde la perspectiva categorial de Arturo Andrés Roig”.

Elpuntocentraldeestainvestigaciónesmostrarquelacríticaalarealidadsocio-histórica puedelograrunaafirmacióndesujetoyundiscursopropiodelpensamientolatinoamericano. Para el estudio y análisis de El Laberinto de la Soledad de Octavio Paz, hemos tomado la batería categorial de Arturo Andrés Roig, extraídas de Teoría y Crítica

delPensamientoLatinoamericano,conelfindedarcuentaquelaúnicasendaquepromete reafirmar nuestro propio pensamiento filosófico es la crítica, una crítica creadora y transformadoraquepermitaalhombrelatinoamericano“ponerseasímismocomovalioso” y“tenercomovaliososelconocerseasímismo”,esdecir,queel“aprioriantropológico”venga aconfirmarnuestraidentidad,llenadecomienzosyre-comienzos.

Saavedra, Martín

m.saavedrac@uchile.cl

UniversidaddeChile

Chile

betinavazquez6@gmail.com

Teorizar el razonamiento

Saboia Dias, Manoel Coracy

manoel.coracy.saboia.dias@gmail.com

UniversidadeFederaldoAcre

Brazil

A divisão dos poderes e a supremacia do Legislativo no "Segundo Tratado sobre o Governo" de John Locke: visões e revisões

O presente trabalho intitulado “A Divisão dos Poderes e a Supremacia do Legislativo no “Segundo Tratado sobreo Governo” de John Locke”: visões e revisões”, tem como objetivo delinear os problemas acerca dos fundamentos do ideário democrático moderno e contemporâneo,dasformasdegoverno,doregimedoconsenso(leia-se:constitucional),do princípio da maioria e da representatividade, da legalidade do poder da paz social, da liberdade individualcondicionadapelosistemajurídicoe,acercadoproblemadosdireitos humanosedoexercíciodacidadania.Quantoàsopçõesteóricas,metodológicaserecortes, estetrabalhoporsereminentementebibliográfico,temcomofulcroos“DoisTratadossobre oGoverno”,deJohnLocke,notadamente,o“SegundoTratadosobreoGoverno”,bemcomo osestudosexplanatóriosrelativosaotema.Otrabalhoestáestruturadoemtrêscapítulos,a saber: Teoria da Divisão dos Poderes: história e conceito; Os Fundamentos da Divisão dos PoderesnaTeoria PolíticadeJohnLocke;eASupremaciadoLegislativono"SegundoTratado sobreoGoverno"deJohnLocke.Emseuconjunto,otrabalhoprocuracorroborarahipótese dequeaTeoriaPolíticadeJohnLockefazsentido,nãoobstanteàsdificuldadesdefazervaler asupremaciadoLegislativoemfacedosdemaispoderesdoEstadoDemocráticodeDireito.

Salcedo Ortiz, Eduardo

esalcedoo@pedagogica.edu.co

UniversidadPedagógicaNacional

Colombia

DESACIERTOS EN LA APOLOGÍA DE SÓCRATES: UN CAMINO PARA LA FORMACIÓN

LapresenteponenciahaceunainterpretacióndelosdesaciertosdeladefensaqueSócrates realiza en la Apología, desaciertos que resultan potenciales para la formación de los ciudadanos.Parapoderentenderesteasunto,esesencialquelaformaciónseconcibadesde unacomprensiónparticular:unarelaciónqueseestablecedelsujetoconelsaberyenuna transferenciadetrabajo(Bustamante,2019,pp.36-37).Desdeestaperspectiva,Sócrateses un formador, pues, por una parte, su apología se fundamenta en el saber, en conocer la verdad,esdecir,sumiradaestámásalládelasacusacionesformalesdelasqueesobjeto,(de allílaimportanciadeconocerlagénesisdelasacusaciones,losargumentosquelarebateny los hechos que demuestran su coherencia con lo justo). Y, por otra, sus palabras señalan aspectosdelavidapropiadelosateniensesque,enciertosentido,losinvitaalareflexión,es decir, posibilita la transferencia de trabajo. Así, Sócrates no ofrece una solución ante las acusaciones que se le hacen, sino que las problematiza,posibilitandoconelloquelosoyentesentren,también,endichadificultad.Para poderilustrarestosaspectosseexpondrándosdesaciertossocráticos:larelaciónconelsaber en la referencia al oráculo de Delfos y la invitación que hace a sus conciudadanos para continuar en la filosofía aún después de su muerte. En efecto, tales palabras de Sócrates manifiestan un claro desacierto, toda vez que lo que allí expone es no es un discurso de logógrafoparalibrarsedelasacusaciones,sinounaindicaciónalaindagación(ζήτησις);y, posteriormente,unapropuestaparaquesedediquenalexaminarse(ἐζεταζω)asímismos, incluso con sus hijos. En este sentido, la apología de Sócrates, más que una defensa, es un ejercicio filosófico y formativo.

napoleonysartre@gmail.com

Udelar

Uruguay

Algunas apreciaciones epistemológicas sobre el problema de la explicación en Psicoanálisis.

Algunasapreciacionesepistemológicassobreelproblemadelaexplicaciónen Psicoanálisis.

Esta ponencia se propone exponer algunas apreciaciones epistemológicas sobre el Psicoanálisis desde una reflexión sobre los modos de explicación científica.

Seplanteainicialmentealgunosdelosproblemasepistemológicosmásrelevantespresentes en la reflexión sobre la teoría y la clínica psicoanalítica. Se expone la cuestión sobre el problema de la cientificidad, contemplando algunos aspectos actuales sobre la clínica y la investigación en Psicoanálisis.

Posteriormente se plantean algunos modos de explicación científica y su relación con el Psicoanálisis. Se abordan las explicaciones nomológico-deductivas y las estadísticoinductivas presentando su alcance y límites como modelo de explicación científica en Psicoanálisis. Otro modo de explicación científica abordada serán las explicaciones funcionales donde se realizará el mismo tratamiento anteriormente expuesto. Estos abordajes se apoyarán en el análisis de la teoría psicoanalítica freudiana, aunque tendrán en cuenta en un segundo momento del análisis, algunos aspectos epistemológicos interesantes y novedosos presentes en el Psicoanálisis Contemporáneo; que supone la superación del pluralismo y revisión actual sobre la metapsicología, la clínica y la investigación en Psicoanálisis.

Seafirmafinalmentelanecesidaddeunpluralismoexplicativo,exponiendolacomplejidad quesuponeestaposiciónylaafirmacióndelPsicoanálisiscomounconocimientocientífico en un sentido estructural.

Ahumana, J. (2023) La indagación psicoanalítica. Un examen de su epistemología. Assoun, P.L. (1982). Introducción a la epistemología freudiana. Siglo Veintiuno. Caorsi.C.E(2021) Ensayos de Filosofía del Psicoanálisis. Letra minúscula. Cuevas, A.(2016) Organización y estructura del conocimiento científico. Eudeba. Freud (2022). Obras Completas. Selección de fragmentos. Amorrortu.

Green,A(2013) Ideas directrices para un Psicoanálisis Contemporáneo. Amorrortu Klimovsky, G. (2004a). Epistemología y psicoanálisis. Volumen I: Problemas de Epistemología. Ediciones Biebel. Klimovsky,G.(2004b).Epistemologíaypsicoanálisis.VolumenII:Análisisdelpsicoanálisis. Ediciones Biebel.

Samaja,J.(2010).EpistemologíayMetodología.Elementosparaunateoríadelainvestigación científica. Eudeba.

Talak,A.M(2014)LasexplicacionesenPsicología.Prometeo.

msalinasmejias@gmail.com

UniversidadAlbertoHurtado

Chile

Mente vs experiencia encarnada: un debate filosófico desde lo cognitivo a lo corporeizado

Durantelosúltimos50años,losdebatesenfilosofíadelasemocionessehancentradoenla confrontacióndedosenfoquesprincipales.Porunlado,elenfoquesomático,inauguradopor James(1884)yLange(1885)respectivamente,otorgaalcuerpounpapelconstitutivoenla experiencia emocional. Por otro lado, el enfoque cognitivo, defendido por autores como Solomon (1976, 2003) y Nussbaum (2001) sostiene que la cognición desempeña un papel constitutivo en las emociones.

En un intento por reconciliar esta dicotomía, surgieron las teorías perceptuales de las emociones, adoptando una posición híbrida entre lo somático y lo cognitivo (Prinz 2004, Roberts 2003, Tappolet 2016, Charland 1997). Sin embargo, estas teorías han recibido importantesobjecionesquelejosdezanjarladisputa,hanllevadoaunestancamientoende la misma, sin un claro vencedor.

Además,laproliferacióndenuevastecnologíashatenidounimpactofundamentalencómo elindividuointeractúaconelmundo,dandolugaranuevasclasesdeexperienciasafectivas, porejemplo,medidasporplataformasointerfaces.Estoplantealapreguntaadicionaldesi estas teorías pueden dar cuenta de estos fenómenos.

Recientemente, se ha argumentado que la única manera de abordar adecuadamente el fenómenoemocionalesdentrodeunmodeloenactivo(Maiese2011,Hutto2012,Colombetti 2014,Melamed2021).Segúnestavisión,lospresupuestosconceptualesdelmodelocognitivo clásicoobstaculizanlacomprensióndelcarácterencarnadoyagencialdelas emociones,es decir,larelacióndelaafectividaddelindividuoconelmundo.Estotienelaventajadehacer doscosas:(i)aclararquelosproblemasentrelainterpretacióncognitivaysomáticasurgen enrelaciónalospresupuestosconceptualesyontológicosdelmodelocognitivoclásico,por loquesehaceevidentequeunmodeloalternativoesnecesariopararesolverlo,yelmodelo enactivo tiene mejores herramientas para dar cuenta de ello. Y (ii) este modelo es más adecuado para abordar las nuevas formas de experiencia afectiva.

Enestetrabajo,defenderéque,aunqueelenfoqueenactivistacaptavariosaspectoscríticos

de la investigación en emociones y sus críticas son justificadas, esto no es suficiente para sostener que el modelo cognitivo es incompatible con la explicación de las emociones. Argumentaré que parte de la dificultad radica en los problemas ontológicos y epistémicos subyacentesenlacienciaafectiva,asícomoenlafaltadeconsideracióngeneraldelasteorías filosóficas de las emociones al respecto. Sin embargo, propondré que estos problemas podríanabordarsemedianteajustesalmodelocognitivo,loquerequeriríaunareorientación deltrabajofilosóficosinnecesidaddeadoptarunmodeloalternativo.

Samaniego de la Fuente, Ricardo

rsamaniegodelafuente@gmail.com

UdelaR(Uruguay)

Mexico

Alexander Kluge y Julianne Rebentisch: contemporaneidad, consciencia histórica, y praxis artística hoy

Dada la proximidad de Alexander Kluge con figuras como Th. Adorno y J. Habermas, se le suele asociar con el modernismo como movimiento artístico e intelectual. Sin embargo, a pesardequesudiscursopuedeconsiderarse‘moderno’,hayelementosenlaprácticaartística deKlugequeproblematizansuasociaciónconelmodernismoestético.Entreotros,podemos contarsuapropiacióndelatradición,laideadequeelfilmeestáen‘lacabezadelespectador,’ osuinsistenciadequeelartedebeparticiparenlareconfiguracióndelaesferapública,con loqueKlugerechazaelementosclavesdelmodernismocomolaideadelaautonomíaestética, o la de la constante innovación. Su reciente incursión en el mundo del arte digital y la intermedialidad solamente enfatizan lo anterior. PerosiKlugenopuedeconsiderarseunmodernista,¿comopodemosclasificarsutrabajosin dejar de lado su insistencia (eminentemente moderna) en la necesidad de alcanzar un pensamientoautónomo,reflexivoyracional?Enestapresentación,respondoaestapregunta argumentandoqueKlugedebeconsiderarseunartista‘contemporáneo’,términoquedefino apelandoaltrabajodeJulianneRebentisch.Miobjetivoesdoble:primero,expandirnuestra comprehensióndelaprácticaartísticadeKluge,ysegundo,mostrarlarelevanciadeltrabajo de Rebentisch, que apunta a la necesidad de un nuevo paradigma en la estética. Para hacerlo, (i) reconstruyo la forma normativa en que Rebentisch conceptualiza al ‘arte contemporáneo’. Para ella, lo ‘contemporáneo’ no es una negación, sino una revisión del modernismoysudiscurso.Elarteverdaderamentecontemporáneo,pues,tieneconsciencia históricay,másaún,esunaarteque“actualizasupropiaactualidadhistórica”(Rebentisch). Formalmente, Rebentisch define al arte ‘contemporáneo’ por su apertura y su foco en la experiencia estética el receptor, esto es, es participe de la creación de la obra, y no solamente de su interpretación. En un segundo momento (ii) argumento que Rebentisch proveeunaherramientaclaveparainterpretareltrabajodeKluge,algoqueilustromediante el ejemplo de su proyecto artístico Nachrichten aus der ideologischen Antike, una obra procesual que fue instalada en la Bienal de Venecia en 2016. Esta obra, se argumenta, solamenteacentúaaspectosqueyaestabanpresenteseneltrabajoanteriordeKluge,yque consideraconstitutivosdesusobras:entreotros,laprocesualidad,laapertura,ylaideadel ‘filme en la cabeza del espectador’ con la que enfatiza la experiencia estética. Finalmente argumentoqueunadelaspreocupacionescentralesdeltrabajodeKluge contrarrestarel

‘ataque del presente enel resto del tiempo’conla representaciónde la realidad como una ficción histórica está totalmente en línea con la forma en que Rebentisch entiende, normativamente, a lo ‘contemporáneo.’

AlmiraraKlugeatravésdellentedelo‘contemporáneo’,podemosaprehenderlaformaen que el arte puede permanecer actual, es decir un ‘partisano de su tiempo,’ para usar las palabrasdeBorisGroys permanecer,estoes,política-yestéticamenterelevante.

San Gil, Davi

davi.sangil@ifrj.edu.br

InstitutoFederaldeEducação,CiênciaeTecnologiadoRiodeJaneiro

Brazil

Pseudorationalism and Auxiliary Motive: remarks on Otto Neurath's anti-cartesian image of knowledge and rationality

In his article “The Wanderers of Descartes and The Auxilary Motive”, the sociologist and philosopher Otto Neurathopens withone of themostcelebrated passagesfromDescartes’ “DiscoursdelaMéthode”.Inthispassage,takenfromthethirdpartofhisessay,Descartes suggests that in the practical domain of life it is impossible to find the safe guidance that reasonprovidesusonthetheoreticaldomain.Itisimportantthentofindrulesofadistinct, provisionalcharacter,thefromwhichwecanconductactions.TheclassicCartesiannotionof provisionalmoralitythereforeconsistsoftheappealtoaprovisionalresourceforguidance in the face of a situation where reason makes it impossible to decide. Starting from this, Neurathproposeswhat,atthetime,wasoneofhismostradicalpositions-especiallywhen compared to the classical theses of logical positivism with which he is always historically associated:theconstitutivelyprovisionalcharacterthatDescartesattributestothepractical domain of human life, Neurath extends to the theoretical one.

TheaforementionedtextwillbethebasisforthepresentationthatInowpropose,andwhich inturnfocusesontwonotionsespeciallyimportanttoNeurath:pseudorationalism(PR)and auxiliarymotive(AM).Eventhoughtheyappearedinanarticlefrom1913,thereforeadecade beforetheemergenceofneopositivism,wecanfindthemdirectlyandindirectlyreferredto in later works of the author, indicating their relevance throughout the development of his ideas. For that reason, in addition to elucidating notions within the scope of an author's theory, through this presentation we aim to show the relevance of these concepts in demarcatingNeurath'scriticalstancetowardsthetwomaintheoriesofscientificknowledge of the first half of the twentieth century, that is, verificationism and falsificationism.

Thepresentationwillproceedasfollows:first,wewillgiveabriefpresentationofourauthor, bothasarepresentativeoftheViennacircleandasanindependentintellectual.Next,wewill reconstruct the two concepts mentioned above in his article. Finally, we will contrast his positionwiththatofverificationistssuchasCarnapandfalsificationistssuchasPopper.Our workseeksnotonlytodrawattentiontothis"thirdway"intheearlydebatesofphilosophy of science but also ends up representing logical positivism, of which Neurath was an

undisputed representative, as a movement much richer theoretically than is usually considered.

Sant Anna, João

joaovitor_leal@hotmail.com

UniversidadeFederaldeMinasGerais

Brazil

Religião nem sempre é faz de conta

Neil Van Leeuwen, no último capítulo de seu seminal livro Religion as Make Believe (Van Leeuwen,2023),enunciaoqueelechamadeEnigmadaRacionalidadeReligiosa.Trata-se,na visãodoautor,doseguintedesafioexplanatório:comoossereshumanos,quesãodotadosde umaracionalidadeepistêmicaincrível,hajavistaacapacidadedenavegaçãobem-sucedida nomundoeaelaboraçãodecogniçõesacuradas,podemsustentar“crenças”religiosas,cujo conteúdorepresentacional,muitasvezes,ébizarroou,que,nomínimo,vainacontramãodos conhecimentosdefundodosujeito?Paraaliviartaltensão,VanLeeuwenaplicaseumodelo cognitivodedoismapas,segundooqualasrepresentaçõesreligiosas,namaioriadasvezes, nãoconfiguramcrençasfactuais,masatitudescognitivassecundárias,chamadascredências. Ascredênciascomportamoutraatitudecognitivaqueseassemelhaàimaginaçãoe,porisso, carecem de governança cognitiva e de vulnerabilidade evidencial, constituindo estados mentais voluntários e compartimentalizados. As credências religiosas guiam ações simbólicas, conduzem orientações normativas e assinalam identidade de grupo. Dessa maneira, as credências não estão sujeitas a um escrutínio racional rigoroso, tal como as crençasfactuaisestãoe,portanto,nãoseseguedaracionalidadedeumsujeitocomrelação àscoisasmundanas,umaexigênciadecoerêncialógicaconcernenteàssuasrepresentações imaginativas religiosas. Não objetarei a postulação dessa entidade mental que enriquece a ontologia cognitiva e dinamiza a economia das representações mentais, contudo, argumentarei que sua aplicação enquanto solução dessa tensão acerca da racionalidade religiosapossuiumsignificativoônusexplicativo.EstaestruturapropostaporVanLeeuwen implicaqueaquelesindivíduosqueadotamumaatitudecognitivadecrençafactualperante suas representações religiosas estão sendo irracionais. Meu objetivo é mostrar que, em muitoscasos,aatitudesubjacenteàadoçãoderepresentaçõesreligiosasédecrençafactual e não credência. Portanto, Van Leeuwen admite uma indesejável ubiquidade da irracionalidade,detalmodoquenãosealiviaatensãosupracitada.Valelembrarqueumadas motivações principais para se postular as credências consiste no fato de que as representaçõesreligiosasnãoconduzeminferênciasecomportamentosdomesmomodoque seesperadeumacrençafactual.Masdissonãodecorrequeoqueestáocorrendoéumaoutra atitudecognitiva,porquesepodepresumirqueoqueestádeterminandoessefenômenoéo próprioconteúdodarepresentação.Ésabido,emconsonânciacomSperber(1992)ecomNeil Levy(2024)queoconteúdorepresentacionalesparsopodeengendraressedesviodopadrão

esperado. Argumentarei que a adoção dessa última posição alivia melhor o Enigma da RacionalidadeReligiosa.

Santana, Izabela

izabelalonersantana@gmail.com

UniversidadeEstadualdeCampinas(Unicamp)

Brazil

De uma linguagem a outra: a transformação da linguagem no ensino lacaniano entre as décadas de 1950 e 1960

Oobjetivodacomunicaçãoorapropostaédiscutiramudançanacompreensãodalinguagem ocorridanapassagemàdécadade1960noSemináriodeJacquesLacan.Seabriuseuensino comumalocalizaçãodapsicanálisenocampodalinguagem,elepassousuaprimeiradécada identificando-a à dimensão simbólica, ao modelo estruturalista, até que, com a chegada da décadaemquestão,talmodelocomeçouaapresentarseuslimiteseumanovaconcepçãonãoestruturaldelinguagemcomeçouaemergir,sendoeladeterminadatambémpelorealcomo registro do impossível. Pretendo reconstruir isso indicando a transformação ocorrida na unidademínimadeestruturação,asaber,osignificante,indicandoaconsistênciaeocampo que montava ao ser tomado, em um primeiro momento, a partir do referencial saussurelévistraussianoestruturalistaenoqueeletransforma-seaoserconsideradojuntoaotraço unário e ao referencial lógico de Frege e Russell, no nono e décimo segundo anos do Seminário, respectivamente. Se ele era uma unidade diferencial dentro de um sistema fechado de oposições, Lacan, recorrendo à lógica, determinou-o como diferença pura, autorreferenciada, paradoxal e que dissemina seus efeitos em todo o código que monta e estrutura, em todo o campo da linguagem, transformando, inclusive, a unidade e a consistênciadesta,sendoagoraabertaeincompleta.Reconstruiressemomentodemudança nospermitiráindicaraimportânciadosignificantenocampolinguageiro,mesmoquandonão maisestruturalista;asolidariedadeentreasdefiniçõesdesignificanteelinguagemnoensino lacaniano; a passagem de um referencial a outro no Seminário (estruturalista-linguístico à lógico); bem como apreender uma compreensão de linguagem não meramente simbólica, mas que enlaça real, simbólico e imaginário e seus efeitos como a impossibilidade de qualquermetalinguagemeuniversododiscursoemumateoriacomoalacaniana.

Scherbosky, Federica

La revolución de lo barroco frente al capitalismo caníbal.

Nosinteresaahondarenlaafirmacióndelavidaquesuponeelethosbarroco.Consideramos quedentrodelcuádrupleethospropuestoporBolívarEcheverríaeselbarroconosóloelque caracterizaaAméricaLatina,sinoademáselquedealgúnmodoapuestaalareivindicación delvalordeusoyjuntoconesoaunarevalorizacióndelavidaensudimensióncotidiana,de loqueseproduceenesosvínculosdeldíaadía,quedealgúnmodoycasisinconcienciaa veces, intentan escamotearle espacios al capital y su omnipresencia desmedida. Si bien sabemos que Echeverría no plantea a ninguno de sus cuatro ethos como revolucionarios, es el barroco el que podría acercarse a un nuevo modo de pensar la revolución, fruto del cambio de noción de cultura política. Necesitamos volver a pensar la política y la revolución para que siga siendo posible una vida emancipada, o para que al menosenlatensiónbarrocaentreresistenciaeintegración,losgestoshumanosvitalessean una puerta de salida.

Frente a la mercantilización plena de la vida producto de un capitalismo caníbal como sistemaestructuraldeexplotaciónyexpropiación,cabelaposibilidadnosólodeanalizarlas moradas ocultas de la producción, como señala Nancy Fraser, repitiendo la metodología marxista,sinoasuvezdeempoderarelvalordeusoysuconexióninescindibleconlavida. Al relegar en el mercado la decisión de qué hacer con el sobrante de nuestra producción colectiva,nossometemosalamercantilizaciónestructuraldelcapitalismo,cuyolímiteseestá patentizando de suyo, ya que las condiciones de posibilidad de la propia reproducción del sistemaestánencrisis.PretendemosanalizarlasmodulacionesbarrocasenAméricalatinaa findepatentizarcomolímiteyprincipiorectorlavida.

Schreiner, Sarah Francine

A senciência do animal não humano e o veganismo

Peter Singer, nos anos 70, escreveu uma obra relacionada a questões de animais não humanos.Eletrabalhacomumtermochamado“senciência”,queéacapacidadequeumser vivo animal possui de sentir prazer ou dor e estar consciente dessas sensações. Portanto, nesseaspecto,háumafamiliaridadecomoservivoanimalhumano,quetambémsentedor. Reconheceesseautor,assim,queoanimalnãohumano,emsendocapazdesentir,ésenciente. Éa senciênciadoanimalnãohumanoquejustificaacriminalização,pelalegislaçãobrasileira, da prática de maus tratos aos animais, e já se tem notícia de que uma decisão judicial (no TribunaldeJustiçadoestadodoParaná-TJPR),acatouquedoiscãesqueforamabandonados pelosseustutores,semacessoaalimentoeágua comosujeitosdedireitoemumprocesso, sendolegitimadoscomoautoresdeumaaçãojudicialqueperseguiaindenizaçãoaeles,tendo eles,porsi,processadoostutoresemrazãodosofrimentogeradoporseuabandono.Nesta seara,opontoinicialdareflexãopropostapartedeumcapítulodaobradeSingernoqual, pensandonasenciência-nestacapacidadedosanimaisnãohumanosdesentiremdor-,seria ético,porpartedoserhumanoenquantoserracional,evitaroconsumodessesanimaisem suaalimentação,tendoemvistaosofrimentoaquesãosubmetidososanimaisnãohumanos paraosuprimentodasnecessidadesalimentaresdaspessoas.Seria,assim,consideradoum comportamentoéticoevitaroconsumodeanimaisnãohumanos,porqueelessãosubmetidos àdorparaasseguraraalimentaçãodaspessoas.Aconsideraçãoseguinte,apartirdesteautor, envolveapráticadoveganismo,cujaposturapropõeàpessoaquenãosealimenteouutilize qualquerprodutodeorigemanimalnaproduçãodesuaalimentação.Comacriseclimáticae agravidadedoimpactoambientalgeradopelapráticadapecuária,porexemplo,aqualcria animaisparaabate,destinando-osàalimentaçãohumana,aposturaveganaconvergeauma proposta política, no sentido de que o mundo vivencia um colapso do meio ambiente ecologicamenteequilibrado,eossereshumanos,pelarazão,temresponsabilidadecomoque está acontecendo. Então, o veganismo surge como uma política que busca, a partir do comportamentoindividual,ressignificarasrelaçõesqueaspessoastêmcomseumododese alimentar,sugerindoaadoçãodeposturaéticatransformadoraquepodecontribuirparao enfrentamentodamudançaclimática.

Sepúlveda, Camilo

camilo.sepulveda@mi.unc.edu.ar

UniversidadNacionaldeCórdoba

Colombia

La empatía como disposición para la acción

Unaversiónexhaustivadelaempatíaimplicaelreconocimientodelaparticipacióntantode factores cognitivos, comode factores afectivos enlas respuestas empáticasque los sujetos tienenfrentealascondicionesdeotros.Particularmente,elelementoafectivodelaempatía se refiere a la respuesta emocional que la persona empática experimenta en presencia de ciertascircunstanciasvividasporunsujetoempatizable.Estanociónnohaestadoexentade discusión, especialmente en lo que refiere a qué tipo de respuestas emocionales deben suscitarseparaquepuedanserconsideradasgenuinamenteempáticas,enlamedidaenque no cualquier emoción parece legítima. Sin embargo, el componente emocional de la empatía afectiva la hace susceptible de ser revisada bajo el debate mismo acerca de la naturaleza de las emociones. No solamente la discusiónentrequienessostienenquelasemocionessonprocesoscognitivosmásvinculados ajuiciossobreelmundo,frenteaquienesseubicandentrodevisionesdetiposomáticoyde emociones como respuestas neurofisiológicas (y todos los sofisticados entresijos en el medio), sino la relación entre las emociones y la acción. En este último sentido, un buen número de teorías destacan a las emociones como disposicionesparalaacciónysobreesteejegirarálapresentepropuesta.Defiendoquelas emociones sonformas depercepciónque permite evaluar las características del entorno y que disponen al cuerpo para eventualmente actuar en consecuencia. De ser cierta esta concepción de emociones, sostengo entonces, en última instancia, que la empatía es, en sí misma,unadisposiciónparalaacción,yquelaacciónpotencialesunelementoconstitutivo delasrespuestasempáticas.

Predictive models and the cognitive influences on perception

The predictive processing (PP) framework has been poised as a revolutionary new framework in cognitive neuroscience, capable of offering the “first unified theory of brain function”(Knill2004,Friston2010,Clark2013,Summerfield&deLange2014,Ouden,Kok & de Lange 2012, Clark 2019). The main idea behind this group of explanations is that, contrarytotraditionalbelief,thebraindoesn’taimtorepresentdifferentaspectsoftheworld and body by the progressive processing of incoming input. Instead, the brain works as a probabilisticmachine,constantlyaimingatpredictingfuturestatesandinputsateachlevel of its processing hierarchy. Under one of the mostinfluential versions of the PP approach, thisapproximatelytakestheformofBayesianprobabilisticpredictions,i.e.somethingakin toreasonableexpectationsonthebasisofprior“beliefs”.Boththesuccessfulcomputational modeling of a series of differentphenomenaona wide spectrum of perceptual, motor and cognitive capacities, together with favorable empirical evidence, have made some authors optimistic about its potential usefulness for framing and informing different topics in philosophy.Inphilosophyofperceptioninparticular,severalauthors(e.g.Clark2013,2015, 2016, 2018a, 2018b, 2020, Lupyan 2015a, 2015b, Swanson 2016, Wilkinson 2021) have proposed that PP offers a good explanation of how cognitive states like beliefs and desire influencethecontentsofperceptualexperiences.However,Iwouldarguethatanypotential contributionofthePPtothistopichingesonhowshouldweunderstandoneofthemain,and more polysemic notions of the framework: the notion of “predictive prior”. In this presentation I intend to show that there isn’t a clear and unified use of “predictive prior” amongdefendantsofPP,andthatnotalloftheavailableand/orsupportedcharacterizations are equally useful for the theorical purposes relevant for the philosophy of perception. Furthermore, it would seem that the least demanding and best stablished conceptions of “prior” are far from what the mentioned authors need for their positions. If this is so, we shouldbecarefulnottooverestimatetheexplanatorypowerofthePPframework:whileit may be someday legitimately applied to the kind of conscious, personal-level perceptual phenomenathatagoodpartofthephilosophyofperceptionfocuson,itcurrentlyoffersno clearinsightregardinghowtodoso.Inordertoshowthis,I’llbeginbybrieflyreconstructing thePPframework.Then,I’lltracksomeprominentusesofthenotionof“predictiveprior”, placingparticularemphasisonthosethathavebeendirectlyappliedtotopicsonphilosophy ofperception.Finally,I’llarguethattheintendedusesinphilosophyofperceptionrequirea

particularly strong interpretation of “predictive prior”, that includes personal-level propositionalstateslikebeliefsanddesires.I’llthenconsiderbothconceptualargumentsand the available evidence in order to evaluate if such strong interpretation is warranted. I’ll concludethat,despitethelogicalpossibilitythatpredictivepriorsmayincludepersonal-level beliefsanddesires,thereiscurrentlynostrongreasontobelievethattheyactuallydo.

Sgai, Giovanni

NOTAS SOBRE MATERIALISMO EM THEODOR ADORNO A PARTIR DE "DIALÉTICA

NEGATIVA: CONCEITO E CATEGORIAS"

EstetrabalhovisaexploraracomplexidadedoconceitodematerialismonaobradeTheodor W. Adorno, a partir de “Dialética Negativa: Conceito e Categorias”, a segunda parte de sua Dialéticanegativa.Esteprojetodedoutoradopropõeseaprofundarnocomplexoconceitode materialismo elaborado pelo filósofo, identificando três sentidos principais desta formulação: O primeiro sentido refere-se à solidariedade com a metafísica, onde Adorno recupera o impulso metafísico como elemento constitutivo do materialismo, opondo-se à visãotradicionalqueoscolocaemconflito.Elepropõeumareflexãocríticasobreametafísica no contexto da teoria crítica e da sua própria produção, destacando a importância da autorreflexãocríticada tradiçãofilosófica.Osegundo sentido aborda acrítica imanenteao idealismo, focando no debate com a tradição crítica alemã. Adorno confronta as relações entre sujeito e objeto, conforme formuladas por Kant e Hegel, e desenvolve uma crítica dialética-materialista que se aproxima e se distancia simultaneamente de Marx. O terceiro sentidoéoreconhecimentodoelementocorporalesomáticoqueconstituiopensamento.Ele critica a tradição idealista que rebaixou o momento somático ao mero fato da consciência. ParaAdorno, reconhecera dimensão corporal do pensamento é essencial para uma crítica genuína da totalidade conceitual. Ador e o sofrimento, enquanto elementos corporais, são fundamentais para contestar a noção de objeto concebido pelo sujeito, permitindo uma reflexão filosófica que escapa à tendência totalizante do pensamento conceitual. CompreenderessestrêssentidosécrucialparasituaropensamentodeAdornonahistória daTeoriaCríticaeevidenciarsuasingularidade.Eledesafiatantoatradiçãoidealistaquanto as limitações da crítica marxista ao enfatizar a importância da relação entre universal e particular,sujeitoeobjeto,eoreconhecimentodocorponaformaçãodopensamento.Este trabalhosepropõeacaracterizaressasdimensões,demonstrandoqueessatríadeconstituio conceitoe forma abase da dialética negativa adorniana,sendoelaindispensávelpara uma críticaefetivadocapitalismotardio.

Sierra, Carlos Hugo

carlos.scientia@gmail.com

UniversidaddeAntioquia

Colombia

EL RÉGIMEN ESCÓPICO DE UNA ICONOGRAFÍA CEREBRAL OCULTA. CLAVES FILOSÓFICAS DE LA «DOCTRINA NEURONAL»

El principal objetivo de esta ponencia es proporcionar, de forma sinóptica, ciertas claves filosóficas para analizar el modo en que la transformación tecnológica de los parámetros epistémico-visuales desde los que se concibe, a finales del siglo XIX y principios del XX, la actividadcerebraldeterminaelavancedelaneurofisiologíamodernaapartirdelosestudios pioneros sobre la «neurona» (S. Ramón y Cajal, H. Waldeyer-Hartz, Albert von Kölliker, CamilloGolgi,FranzNissl,etc.).Esteejemplohistóricodevisualizaciónpermiteprofundizar enciertasproblemáticasclavedelafilosofíadelaciencia ydelamenteengeneral.Enprimer lugar, la «doctrina neuronal», al ofrecer una representación admisible sobre la estructura microscópicadelsistemanervioso,nosdapistassobreciertosprocesosdeconstrucciónde laimagencientífica(LudwikFleck,IanHacking,GastonBachelard,ShigehisaKuriyama)ydel propiopapeleimportanciadeéstaeneldesarrollodeunateoríarelativaalfuncionamiento delcerebrocomo«objetocientífico».Ensegundolugar,estainéditarepresentaciónescópica delcerebro(KlausHentschel)generanuevosejesargumentativosqueincidenenlaagenda filosóficaentornoalproblemamente-cerebroquehabíasidoplanteadoporDescartesunos 250 años atrás. En tercer lugar, los sofisticados estándares de precisión, penetración y exactitud de la ilustración científica con los que se fundamenta la «doctrina neuronal», no sólo nos lleva a reflexionar sobre la «experiencia observacional de la ciencia moderna» (Charlotte Bigg, Kelley Wilder, Elizabeth Lunbeck, etc.), sino también a extraer algunas conclusiones de carácter filosófico sobre la emergencia de aquello que se ha venido a denominarcomo«objetividadmecánica»(LorraineDaston,PeterGalison)ysurelacióncon lafisiologíaneuronal.Finalmente,esprecisoindicarquela«teoríadelaneurona»constituye, además, una especie de «objeto epistémico» (Hans-Jörg Rheinberger) que desempeña un papel destacado en la construcción del «imaginario» cultural contemporáneo en torno al cerebro, en la medida en que es capaz de evocar fascinantes vínculos con el campo de la computaciónydelainteligenciaartificial(WilliamGrayWalter).Alsuscitarcuestionesque todavía resuenan con fuerza hoy en día sobre el alcance de la visualización y de la representaciónenlainvestigacióncientífica,laiconografíaneuronalenfatiza,endefinitiva,la importanciadeadentrarseenunasuertede«neurocienciaculturalysocial»contemporánea (CorneliusBorck).

Sigüenza Victoria, Brenda

El dilema del cobre en la transición energética: Reflexiones filosóficas sobre el equilibrio para una descarbonización sostenible

Lareflexiónfilosóficasobrelanaturalezanosoloesrelevanteenelámbitoacadémico,sino que también desempeña un papel crucial para abordar la actual crisis ecológica, al posibilitarnoscomprendermásprofundamentenuestrasactitudeshacialanaturaleza.Elser humano ha mantenido una relación compleja con la naturaleza a lo largo de la historia. Inicialmente, la lucha por su supervivencia y su curiosidad por el funcionamiento de la Naturalezaeranelcentrodeestarelación.Sinembargo,coneldesarrollodelassociedades antropocéntricas,laperspectivahumanahacialanaturalezasetransformóenunabúsqueda (desesperada)pordominarla.Esteenfoquehallevadoaunadesconexiónentreelserhumano y el mundo natural, con graves consecuencias para la salud del planeta.

Asípues,paraestablecerunarelaciónsostenibleconlanaturaleza,esnecesarioaceptarque el ser humano se realiza en comunidad, interconectado con otros seres humanos y como parte integrante del mundo natural. Asimismo, esto supone aceptar que, al igual que nosotros,laTierratieneunacapacidadlimitadaparaabsorberlosimpactosdelasactividades humanas.

Ahora bien, históricamente, América Latina ha estado marcada por un paradigma de desarrollobasadoenlaexplotaciónytransformacióndelanaturalezaparagenerarproductos exportables. Por tal motivo, el extractivismo, entendido como la extracción intensiva de recursos naturales, principalmente no renovables, ha sido considerado el motor del crecimiento económico y el progreso social en la región. Pero, dadas las circunstancias actuales,esfundamentalreevaluarelpapeldelaeconomíaenrelaciónconlanaturaleza.En esalínea,enlugardedominaciónyexplotación,deberíamosbuscarformasdecoexistencia que permitan la sostenibilidad y la regeneración de los ecosistemas: un equilibrio. Esinnegablequeelmundoseencuentraenunmomentocrucial,enfrentandoeldesafíodela transiciónhaciaenergíasmássosteniblesparareducirlasemisionesdecarbonoymitigarlos efectos del cambio climático. Sin embargo, esta transición energética está generando una crecientedemandadeunodelosmetalesmásimportantesparalaseconomíasglobales,que resultasertambiénuninsumoesencialparalafabricacióndetecnologíaslimpias: elcobre. Elcobreesfundamentalparaeldesarrollodeproyectosdeenergíaverde,vehículoseléctricos

ytecnologíasimpulsadasporIAqueapuntanaladescarbonización.Dehecho,seestimaque el consumo anual de cobre se duplicará para el 2035.

Estacrecientedemandaplanteaundilema:¿Cómolograrunatransiciónenergéticasostenible hacia un futuro verde sin comprometer la conservación ambiental, considerando que la fabricaciónde tecnologías limpias requiereunrecursono renovable comoel cobre? Porlo descrito,estaparadojaqueenvuelvealcobreesunejemplodelacomplejidadylosdesafíos queenfrentamosconjuntamenteenlabúsquedadeunfuturosostenible.Asípues,desdela reflexión filosófica podemos proponer la vuelta a un equilibrio inteligente entre la sensibilidadyelentendimientoparareevaluarnuestrasprioridadesybuscarsanarnuestra relaciónconlanaturaleza.

elpaisdelespejo@hotmail.com

UniversidaddelaRepública

Uruguay

La esencia en las Investigaciones filosóficas de Wittgenstein

Losparágrafos370-373delasInvestigacionesdeWittgensteincondensanlaconcepciónde laesenciadeestefilósofoenestaobra.Estegrupodeparágrafosesespecialmenteimportante para la Metafilosofía de las Investigaciones porque, en esta obra, una tesis metafilosófica fundamental es que, de forma característica, los problemas filosóficos tratan acerca de la esencia de fenómenos o cosas. Nosotros defenderemos, a partir de la exégesis de los parágrafos371y373,queenestegrupodeparágrafostambiénencontramoscondensadala concepcióndelasInvestigacionesdecómosedilucidanoresuelvenlosproblemasfilosóficos. Nuestropuntodepartidaparaestaexégesisserálaexégesisdelosparágrafos370y372.El ejedenuestraexégesisdelosparágrafos 371y373secompondrádedoselementos,enlo fundamental.Enprimerlugar,latesiswittgensteinianadeque,paradilucidarlaesenciade algo,sedebesustituiralapreguntaacercadelaesenciadeestealgoporlapreguntaacerca delmododeusodelaexpresióncorrespondiente,estoes,porlapreguntaacercadelasreglas deusodelaexpresióncorrespondiente.Estatesis,claramentemetodológica,estáexpresada en el parágrafo 370. Y, en segundo lugar, la caracterización (tácita) de Wittgenstein de la nociónmetodológicaclavede“observacióngramatical”.Estacaracterizaciónestáexpresada en el parágrafo 372. La observación gramatical es el instrumento clave de la metodología filosófica reivindicada enlas Investigaciones: la gramática. Según esta caracterización, una observacióngramaticalesunaproposiciónqueexpresaunareglaarbitrariadellenguaje.A estoagregaWittgensteinqueunaobservacióngramaticaleselúnicocorrelatoposibleenel lenguaje de lo que es esencial a algo o necesario para algo. Entonces, el punto de nuestra exégesis de los parágrafos 371 y373 es que la esencia o la categoría ontológica de algo se dilucidapreguntandocómoseemplealaexpresióncorrespondienteyqueestapreguntase respondemedianteobservacionesgramaticales;yque,enestesentido,laesenciaseexpresa enlagramática,comodiceelparágrafo371;yque,enestesentido,lagramáticadicequéclase de objeto es algo, como dice el parágrafo 373. Entonces, la gramática, mediante las observaciones gramaticales, dilucida o resuelve los problemas filosóficos, dilucidando la esencia.Ensíntesis,nosotrospropondremosunalecturametodológicadelosparágrafos371 y373apartirdelosparágrafos370y372,quesonclaramentemetodológicos.Estalectura contrasta con una lectura ontológica que entiende que en los parágrafos 371 y 373 la expresión “gramática” debe ser entendida en el sentido del conjunto de las reglas del lenguaje.Nosotrosargumentaremosqueestalecturaontológicaessuperlativamenteoscura

eininteligible.Lalecturametodológicaylalecturaontológicasonlasdosúnicasopcionesde interpretaciónparalosparágrafos371y373.Finalizaremosnuestrapresentaciónmostrando queWittgensteindejaindeterminadosilaesenciaesunaconstruccióndellenguajeoalgocon unarealidadsustantivaindependienteyqueWittgensteindejaindeterminadosilaesencia esalgoonada.LoclaroesqueWittgensteinemplea“esencia”.

Silva, Antunes Ferreira

antunes.ferreira@professor.ufcg.edu.br

UniversidadeFederaldeCampinaGrande(UFCG)

Brazil

Misticismo e agnosticismo na filosofia de Arthur Schopenhauer

Oprincipalproblemaaserabordadonestetextotrata-sedaquestãodomisticismopresente nafilosofiadeArthurSchopenhauer(1788-1860)eoconsequenteagnosticismoquedecorre domisticismo.AstesesdeSchopenhauerreferentesataisproblemáticasserãoabordadasa partirdosdoistomosdeOmundocomovontadeecomorepresentação(1819/1859),bem comoalgunscomentadores,queforamtratadospormeiodeumaleituraanalíticanointuito deentenderobjetivamenteosconceitosnelastrabalhados.Opontodepartidadestaanálise resideemcompreenderapossibilidadedeseconheceraessênciaíntimadomundo(ouoseu quid,queSchopenhaueridentificacomoVontade):atravésdareligião,daciência,daFilosofia edaarte.Segundoele,nemaciência,tampoucoaFilosofia,podemnosforneceresseoQUÊ domundo,hajavistaqueambasoperamapartirdaformulaçãodeconceitos(umavezqueo conhecimentoracionalconsegue,nomáximo,nosforneceroentendimentodasrelaçõespor meio da elucidação da rede infinda do COMO as coisas se dão, em suas modificações e estados). Areligião, porsua vez, só pode ser considerada uma verdade apenas em sentido alegórico. Deste modo, a realidade íntima é incognoscível pelas vias elencadas, pois é totalmente impossível conhecê-la a partir da formulação racional de conceitos. Contudo, considera nosso filósofo que existe um modo autêntico de entendimento do mundo que advémdoconhecimentopuramenteintuitivo(portantonãointelectual),oúnicocapazdenos forneceroacessoàdescobertadoquiddomundo,queseencontraacessívelapenasdemodo condicionalacadaumnasuaconsciênciadesi,apenasatravésdoatodequerer.Estetipode conhecimentoéincomunicávelpormeiodeabstraçõesenãoépassíveldeserensinadopor meiodemáximasmorais,poistrata-sedeumaexperiência/vivência.Esteconhecimentose aproxima das artes que, por sua vez, também escapa às formas puras de conhecimento e favoreceavivênciadessaexperiênciaprovenientedopuroconhecimentointuitivo.Afruição estéticaécapazdeproporcionaradesconstruçãodoprincípiodeindividuação,aointuirque omundointeiroseencontraemtodasascoisas,detalmodoqueadefiniçãomaisadequada demísticanestafilosofiaconsistenaconsciênciadaidentidadedoseuprópriosercomtodas ascoisas,oucomonúcleodomundo.Portanto,comoestapartedoconhecimentonãopode serreduzidaameromanejodeconceitos,nossofilósofoacabaporpromoverumahabilitação filosófica da mística. Através desta habilitação, Schopenhauer não só indica o misticismo comoumdospilaresdesuafilosofia,mastambémcomoumimportantecomplementoaela. O silenciamento que a mística provoca dentro do organismo filosófico schopenhaueriano

evidencia um argumento complementar ao seu ateísmo (perpassado por vários outros argumentos),masnãoumargumentoateístapropriamentedito,poissóépossívelfazerdo silêncio um ateísmo se ignorarmos o agnosticismo. Deste modo, não temos uma mística schopenhaueriana ateia, mas uma mística agnóstica, incapaz de fornecer provas nem favoráveisnemcontráriasàpossibilidadedeafirmaçãodaexistênciadeDeus.

mag.silva.garcia.karina@gmail.com

FacultaddeHumanidades

Uruguay

La epistemología como juez en la historia de la ciencia

Durante la primera mitad del siglo XX la filosofía de la ciencia logra constituirse como un campo específico dentro del estudio de la ciencia. Mientras en el mundo anglosajón, en particularenViena,sedesarrollaelNeopositivismoapartirdelCírculodeViena.EnFrancia, encambio,sedesarrollaloquehoyconocemoscomoEpistemologíaHistórica.Losprincipales exponentes de la epistemología francesa de la época son Gastón Bachelard y George Canguilhem.

La nota distintiva de la perspectiva inaugurada en Francia está en proponer “un giro normativoenlahistoriografíaqueseopusofundamentalmentetantoalidealdeunahistoria totalcomoaldeunaobservaciónyrecopilaciónobjetivasyneutralesdelahistoria”(Vagelli, 2019, 99). Vagelli señala que la perspectiva propuesta por Canguilhem supone una perspectivaprivilegiadadelepistemólogoconrespectoalhistoriadordelaciencia.Talcomo loproponeelautor,enlaepistemologíahistóricafrancesaelepistemólogoacudealahistoria delacienciaparaordenarladialécticadelarectificaciónconceptual.Mientrasquelahistoria delacienciaacudealaepistemologíaparaordenarloselementosconceptualesdeldesarrollo delconocimiento(Vagelli,2019,102).Esdecir,elrelatohistóricocolaboraendarordenalos procesos conceptuales que tienen lugar en la práctica científica. Mientras que el análisis epistemológico se centra en el modo en que el proceso tiene lugar y el modo en que tiene lugarlaproducciónyvalidacióndelconocimientocientífico.Pero,entendidodeestemodo, lejos de aclarar el modo en que deberían vincularse historia y filosofía en el estudio de la ciencia, entendemos, se suma una nueva dificultad, esta vez al respecto de la funciónde la historiaydelaepistemologíaenelestudiodelaciencia.Dificultadqueestribaendilucidar cuál de ambos enfoques es el que otorga validez al proceso científico. Es decir, o bien consideramos la historia como laboratorio epistemológico o bien la epistemología es considerada como tribunal y juez de la historia.

ApartirdeloantesseñaladoytomandocomopuntodepartidalaobservacióndeVagellial respectodelaconfusiónentrelosobjetosdeestudiodelahistoriaylaepistemologíadela ciencia, en el presente ensayo nos proponemos discutir al respecto del alcance de esta confusiónenelestudiodelaciencia.Paraellotomaremoscomopuntodepartidalapropuesta

de Hans-Jörg Rheinberger para quién la historia de la ciencia es un laboratorio de la epistemología(Rheinberger,2012).

Soares de Sousa, Adriano

adriano.ssp@hotmail.com

Maquiavel na escola: os meios eos fins da educação brasileira. Critica e reflexões sobre uma jornada controversia

Oartigolevantaquestõessobreéticaemoralnaeducação,questionandoseosfinsjustificam os meios na busca pela excelência educacional. Convida-se a refletir sobre como as necessidades pragmáticas podem ser equilibradas com os valores éticos no contexto educacionalbrasileiro.

csoler@um.edu.uy

UniversidaddeMontevideo

Uruguay

La llamada de la vulnerabilidad

No es algo nuevo que la vulnerabilidad es un aspecto esencial de la condición humana: el hombreescreaturacontingenteyfinita,sujetaalpasodeltiempo,alaaccióndelmundoyde las demás personas, por citar solo algunos ámbitos en los que esta se manifiesta. Pero parecería que ennuestrosigloesta percepciónhaadquiridoespecial agudeza, volviéndose untemaclaveenlareflexiónfilosóficahastaadquirirenalgunosautoresuncarácterdecuasi trascendental antropológico. La fragilidad no se reduce a unas etapas de la vida o a circunstancias puntuales de discapacidad,tampocoserestringeaunúnicoámbitodelacondiciónhumana:existedurante toda nuestra vida y se manifiesta en múltiples facetas de nuestra realidad. Así, somos vulnerables desde un punto de vista cultural, social, antropológico, emocional, biográfico, relacional,institucional,sinnombrarlostodos.Encadaunodeesosámbitosencontramosuna variedad de razones paraesa vulnerabilidad, porcitar sólo unas pocas:somos vulnerables porque el mundo es complejo, líquido, con profunda incertidumbre; porque vivimos con desigualdades, indefensos, frágiles; porque estamos inacabados, somos necesitados, limitados,sincontrolabsoluto,orientadosaléxito,peroproclivesalfracaso;porqueloque sucede nosemociona ynosmueve a responder. Estambiénvulnerable elcuerpo,capazde enfermar, de sufrir alguna discapacidad, de morir. Lapalabravulnerabilidad,tieneensuraízalalatinavulnus:herida,lesión,daño.Estehecho conduce a relacionarla con aquello que nos afecta negativamente. Esquirol, entre otros autores,asumelaideadelaherida,peroresignificándolamásalládelaacepcióndedañopara queseabraatodoloquenostraspasaynosconmueve.Enestesentido,seaproximamásala capacidad de ser afectados. Algunas características del mundo actual como la incertidumbre, la rapidez y el cambio constante,lainestabilidad,lacomplejidadquedificultatenerunavisiónprofundadeloque sucede,etc.,facilitanqueelhombresientademodoespecialsufragilidad,supequeñezyla sensación de ser, en ocasiones, sobrepasado por la realidad. Tal vez, esta sea una de las explicaciones de la mayor necesidad actual de reflexionar sobre nuestra vulnerabilidad. Asimismo, las posibilidades de la técnica actual y la presencia del transhumanismo en la cultura invitan a pensar en nuestro propio cuerpo, sus limitaciones y sus posibilidades. Este panorama abre varios ámbitos de reflexión. En esta ponencia se tratarán tres: a) presentar unaidea amplia de la vulnerabilidadysuintrínseca relaciónconlosvínculos

interpersonales y el mundo de las emociones.

b)atenderaladimensióncorpórea:larelaciónentrelaformadeconcebirelcuerpoylaidea de persona que se deriva de ella. En particular, cómo se da esta relación en el caso de la discapacidad.

c) analizar una propuesta sobre la posibilidad y la manera de promover la educación del carácterenrelaciónalavulnerabilidadyalcuidado.

lucianasoriarico@gmail.com

Uruguay

Uruguay

Una comprensión radical de los derechos como respuesta a la desconsolidación democrática.

En paralelo con dinámicas mercantilistas que postulan las vidas productivas como únicas vidas que merecen ser vividas libremente, asistimos a múltiples discursos y prácticas de desacreditación de derechos que desconsolidan la democracia y habilitan formas de dominación estructural. Esto redunda en la necesidad de esgrimir una visión robusta y sustancialdelosderechosquehagadecontrapesoaestetipodedinámicas,yseencaminea uncriterioquegaranticelalibertadrecíprocadelosagentes,elloimplicalaconsideraciónde condiciones materiales de lossujetossituados queno estánseparadas desu existencia.En estalínea,separtirádelaperspectivadelrepublicanismoradicalysuconvergenciaconotros estudioscríticos(fundamentalmentelegalesyraciales)apartirdeloscualessehanrealizado distintas objeciones a ciertas concepciones de los derechos de raigambre liberal por considerar que se reducen a su aspecto formalista e idealista, y no se representan adecuadamente la dominación estructural. En consonancia con lo anterior, el tema de la ponenciaserálareconstruccióndefundamentosplanteadosporconcepcionesradicalesde losderechosysupotencialparalademocratizacióndelasociedad.

Souto, Andressa

andressasouto@hotmail.com

UniversidadeFederaldeSãoCarlos

Brazil

Husserl, Wittgenstein e o problema da relação entre significação e significado

Meuobjetivonopresentetrabalhoéconfrontararecusahusserlianadoisomorfismoentre significação e significado, apresentada na Quarta Investigação Lógica, com a tese do isomorfismo lógico sustentada por Wittgenstein no Tractatus. De acordo com este último, nomes representam objetos; proposições representam as possibilidades de combinações entre os elementos mais simples que o constituem – os nomes. Assim, o sentido de uma proposição é determinado pelo significado de seus constituintes, os nomes, e das possibilidades de suas combinações. Embora a proposição seja uma representação intransitiva – isto é, que não necessita de uma correlação ontológica para que possa representar–seusentidoéinternamentedeterminadopelacorrelaçãoentresuaspartes,os nomes,eosobjetosqueelessimbolizam.Talteseestánasantípodasdaconcepção,sustentada porHusserlnasInvestigaçõesLógicas,dequesignificaçãoesignificadonãosãoisomórficos. Ele é enfático em sustentar que não apenas nãohá paralelismoentre significação e objeto, masigualmenteentreaspartesdasignificaçãoeaspartesdosobjetossignificados.Osentido ou significação de uma expressão é garantido pela unidade de articulação entre seus componentes, estabelecida por leis apriorísticas que determinam as possibilidades combinatoriaisentrecategorias designificação. Diante das concepções, quase que opostas, acercadarelaçãoentresignificaçãoesignificadodeambososautores,pretendomostrar,em contrapartida,quesuasdiferençasocultamaspectosessenciaiscompartilhadosporeles.

edna.souza@ufac.br

UniversidadeFederaldoAcre-UFAC

Brazil

Epistemologias feministas sócio-ambientais: realismo, sustentabilidade e equidade

Oobjetivodestetrabalhoconsisteemapresentaralgumasdaspropostasdasepistemologias feministas sócio-ambientais e refletir criticamente sobre o seu lugar no cenário filosófico atual que discute a relação entre natureza, cultura e tecnociência. Tal perspectiva epistemológicapartedaconsideraçãodarelaçãoconstitutivamútuadoseredosaber.Neste sentido,haveriaumaintervençãodoconhecimentonoreal,assimcomodorealnadimensão cognitiva.Arelaçãodeconhecimentoéressignificadaaoentenderorealcomoentrelaçado ao simbólico e ao imaginário. Mas se, por um lado, o conhecimento não apresenta a objetividadeeauniversalidadecomoentendidastradicionalmente,poroutro,asubjetividade tampouco deixa de estar atravessada, de ser constituída, por condições materiais, pela concreção da vida. Apesar dos diversos matizes discursivos, das tendências narrativas existentes,aracionalidadeeosdadosnaturaisprevalecemcomosustentáculosnabuscade umconhecimentoaprofundado darealidade (conhecimento humano,falibilista,mas,ainda assim,conhecimentoemumsentidoforte),atendendoaosanseioshumanistasderespeitoà liberdade individual, à justiça social e à autonomia do pensamento e da ação. A crise e os conflitos socioambientais atuais, por exemplo, são fontes de desafios reais, teóricos e metodológicos para essa corrente epistemológica, que busca compreender a realidade, dirimir ou contornar tais problemas e prescrever ações social e ambientalmente responsáveis.Oentendimentodequetalcrisetevecomobaseafragmentaçãocientíficaea segregação econômico-social, leva a uma consideração de princípios do pensamento sistêmico, da complexidade e da interdisciplinaridade, como novos direcionamentos da pesquisa e prática científicas que visam a um restabelecimento de condições de sustentabilidade ecológica, política participativa, respeito à diversidade étnica, pluralidade desabereseequidadesocial.

Storck, Alfredo

alfredostorck@gmail.com

UFRGS

Brazil

A concepção subjetiva de direitos segundo Francisco de Vitória

Aindapersistenaliteraturacontemporâneaatendênciadeconceberosurgimentodanoção de direitos subjetivos como um traço característico da modernidade. Reverberando ainda umaantigatesedefendidaporMichelVilley(2005;2007;2014),continuaasersustentado que, somente na era moderna, as noções de direito e liberdade puderam ser definidas em termosdefaculdadesoupoderesligadosàvontadeeàrazão,poissomenteaeramoderna teriaproduzidoumaconcepçãodeindivíduoquecolocaemreveloasfaculdadessubjetivas dosagentes.Seguindoospassosdeoutrosautores(Tierney,1997;KrayeeSaarinen,2005; MäkineneKorkman,2006;Varkemaa,2012),oobjetivodapresentecomunicaçãoconsiste emopor-seatalinterpretação.Paratanto,baseadonasobrasdeFranciscodeVitoria(14831546),procuremosevidenciarqueVitoria,naesteiradejuristascomoConradusSummenhart (1455-1502),atribuiaodireitoumapluralidadedesignificados.Aceitaaconcepçãoobjetiva dedireitocomooobjetodajustiça,masacrescentaaindaaconcepçãosubjetiva,sobretudo após analisar os vínculos entre as noções de direito e domínio. O passo central da argumentaçãoestariaemreconhecerqueodominiumseriaafaculdadedeusarumacoisaem conformidade com os direitos e com as leis racionalmente estabelecidas.

Referências bibliográficas

FRANCISCO DE VITORIA, Relectio de Postestate Civili. Estudios sobre su Filosofía Política. Edición crítica por Jesús Cordero Pando. Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 2008.

FRANCISCODEVITORIA,Delegibus.Salamanca:EdicionesUniversidaddeSalamanca,2010.

KRAYE, Jill and SAARINEN, Risto. Moral Philosophy on the Threshold of Modernity. Dordrecht: Springer, 2005.

MÄKINEN,VirpiandKORKMAN,Petter(eds.).TransformationsinLateMedievalandEarlyModern Natural Rights Discourse. Dordrecht: Springer, 2006.

TIERNEY, Brian. The Ideia of Natural Rights. Studies on Natural Rights, Natural Law, and Church Law, 1150-1625. Atlanta: Scholars Press, 1997.

VARKEMAA, Jussi. Conrad Summenhart's Theory of Individual Rights. Leiden: Brill, 2012.

VILLEY, Michel. A Formação do Pensamento Jurídico Moderno. São Paulo:Martins Fontes, 2005.

VILLEY,Michel.Odireitoeosdireitoshumanos.TraduçãodeMariaErmantinadeAlmeida

Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2007 VILLEY, Michel. Questões de Tomás de Aquino sobre direito e política. Tradução de Ivone Benedetti.SãoPaulo:MartinsFontes,2014.

Sussekind, Pedro

pedrosuss@gmail.com

UniversidadeFederalFluminense

Brazil

Os canibais de Montaigne e o perspectivismo ameríndio

Em “Dos canibais”, Montaigne menciona uma canção indígena feita por um prisioneiro Tupinambáprestesasermortoecomidoporseuscaptores.Eladiz:“quevenhamtodossem hesitar e se reúnam paradevorá-lo, pois ao mesmo tempo estarão comendo seus próprios paiseavós,quejálheserviramdealimentoedesustentoparaocorpo.Estemúsculo,dizele, estacarneeestasveiassãoosvossos[...]”(I,31).Ainterpretaçãodosentidodacançãoestá na base da compreensão do canibalismo como ritual simbólico, espécie de antropofagia dialógica na qual a ação que parecia mais bárbara e selvagem para os europeus pode ser interpretada como manifestação de coragem digna dos heróis épicos da tradição clássica europeia. Com base em comentários de Claude Lévi-Strauss (“Relendo Montaigne”) e EduardoViveirosdeCastro(“Omármoreeamurta:sobreainconstânciadaalmaselvagem”), assim como em considerações feitas pelo xamã yanomami Davi Kopenawa em A queda do céu,opropósitodeminhaapresentaçãoédiscutirumareleituradoensaio“Doscanibais”na qualorelativismoculturaldeMontaignepodeseravaliadocomoumaheterologia.Aodarvoz aos indígenas levados para França no final de seu ensaio, o ensaísta faz uma avaliação da cultura europeia, em seus aspectos sociais e políticos, segundo a perspectiva do outro (o estrangeiro,oestranho,ohabitantedoNovoMundo).Masqueperspectivaéessa?Oquea indicação dela no pensamento europeu nos anos 1580 pode nos ensinar hoje? Como se constróiaalteridade“selvagem”encaradapositivamenteapartirdesuarelação harmônica com a natureza? No ensaio de Montaigne, a inversão de valores relativa às noções de “bárbaro” e “selvagem”, atribuídas inicialmente aos indígenas antropófagos segundo a perspectiva da cultura europeia, tem uma função especular: o leitor do ensaio, diante da argumentação que instaura a imagem positiva dos “canibais”, é levado a questionar os fundamentos de seus juízos morais, os critérios que definem a pretensa superioridade de suas crenças. Ao considerar os habitantes do Novo Mundo como dotados de qualidades épicas,queremetemàtradiçãoclássica,Montaigneconstróiessaimagempositiva,dignade respeito, para que ao final, quando conta o que ouviu dosindígenas na França, a avaliação deles acerca dos franceses ser encarada como um eco da sabedoria dos antigos, ou da dignidadedaquelesqueservemdemodeloparaoshomensmodernos.Mas,alémdecriara especularidade com umainversão de perspectivas,a reflexão sobreo caráter simbólico do canibalismopermiteovislumbredeumatemporalidadecíclicaemqueooutro,identificado aprincípiocomoestrangeiroouinimigoaserdominado,revela-secomoparenteeancestral,

parteconstitutivadaidentidadedequempretendematá-lo.Assim,naantropofagiadialógica, a alteridade se revela como ancestralidade. Nesse jogo de espelhos, a nudez do selvagem expõe a artificialidade dos princípios dogmáticos que sustentam a pretensa superioridade humana e, com isso, os ideais de dominação, escravização e exploração da natureza, falaciosamentevistacomocomooutroemrelaçãoaohomem.

Suárez, Fernando fvisuarez@gmail.com

C.F.E

Uruguay

Una aproximación al pensamiento estético del Uruguay en el siglo XX

LareconstrucciónhistóricaabarcativadelconjuntodeideasestéticaselaboradasenUruguay alolargodelsigloXXestodavíaunatareapendiente.Apesardelarelevanciaculturaldelas figuras que se han ocupado por reflexionar sobre problemas de carácter estético, este importante corpus textual no ha merecido hasta el presente un abordaje de conjunto. Sin pretendersaldarestadeudaperoaspirandosíacontribuirensuestudioyjustavaloración, elpresentetrabajoofrecelareconstrucciónycomentariodelosprincipalesplanteosestéticos de cuatro artistas y pensadores del Uruguay en el siglo XX. AbordadaensugeneralidadlaefervescentehistoriadelarteenOccidenteenelpasadosiglo estásignadapordosmomentosdisruptivosdeterminantes:lasvanguardiasmodernasdelas primeras décadas del siglo, y el desarrollo del arte contemporáneo a partir de la segunda mitad.

Partiendo de esta segmentación general revisaré, en primer lugar, la obra teórica de dos representantes del canon plástico de las vanguardias modernas regionales, Pedro Figari y JoaquínTorresGarcía,yensegundolugar,lasideasdeLuisCanmitzer,referentecentraldel arte conceptual uruguayo y latinoamericano desde finales de los años sesenta del siglo pasado,yJuanFló,catedráticodeEstéticaenlaUniversidaddelaRepúblicadesdemediados deladécadadelsesentahastaentradoelsigloXXI.Loscuatroposeenunaprofusareflexión estética,dehechoenelcasodeTorresGarcíanosenfrentamosprobablementeaunadelas produccionesteóricasmáscaudalosasdelasvanguardiasmodernasensutotalidad.Portal motivo, me centro aquí en un aspecto particular de su reflexión estética, sus posturas generalesentornoalproblemadelarteysuconceptualización.Estarevisiónpermitenosolo divulgar un corpus textual que salvo para los especialistas permanece mayormente desconocido,sinotambiénysobretodo,apoyarseenestaimportanteyoriginalacumulación reflexivaalahoradepensarelcomplejopresentedelarteylareflexiónestética.

TAME DOMÍNGUEZ, CLAUDIA

claudia.tame@correo.buap.mx

BENEMÉRITAUNIVERSIDADAUTÓNOMADEPUEBLA

Mexico

La razón afectiva, una propuesta spinoziana

Las pasiones, como un tipo particular de afecto o modo de pensar, han sido asociadas a la irracionalidad.Laspasionesseconsideranlaraízdeuncomportamientoindeseable,fuente deladestruccióndeltejidosocial,delasrelacionesinterpersonalesyenmuchoscasosdela violencia. La pregunta que anima este trabajo es si todos los modos de pensamiento están completamente separados de la razón, es decir, ¿la relación entre la totalidad del ámbito afectivo está separado del ejercicio de la razón?

El pensamiento de Spinoza es reconocido por la reflexión en torno a los afectos, por la clasificación de éstas en una dicotomía básica entre alegría y tristeza, como pasiones de potenciaeimpotenciarespectivamente.Loanteriorenelsentidodequehayciertasformas de pensamiento son más propicias para que los individuos sean agentes en su interacción tanto con la naturaleza (entendida como el mundo no humano) como en las relaciones humanas. La preocupación de Spinoza por las formas de alienación que hacen de ciertos comportamientossocialesunlastreparaeldesarrollohumanoyporalcanzarunaformade liberación que implica nuevas formas de interacción en lo individual y en lo político.

Latesisdeestetrabajoesquetodaslasformasdelpensamientoestánteñidasdeafectividad, en su clasificación básica de alegría y tristeza. La alegría, en sus distintas formas, es un coadyuvante del pensamiento racional, de ahí el título de razón afectiva. Por razones de extensión,eltrabajosecentraráenlamemoriacomounadelasformasdepensamientoque está imbricada en las nociones comunes, con el segundo grado de conocimiento: la imaginación y finalmente en el pensamiento racional. Laimportanciadeltemacentralessuperarladicotomíaentreelnivelafectivoyelracional paralarevaloracióndelosafectosenunmarcomásampliodeapreciaralserhumanoensu totalidad.UnadelastesisdelaontologíadeSpinozaesla"naturalidad",laintegracióntotal del ser humano como ente natural, por lo que la dimensión de los afectos es natural de la misma maneraque la razón. Así que entender alser humano ensu totalidad es uno de los elementosfundamentalesdelaliberaciónhumana.Consideroqueeltemaesactualypuede contribuiraconstruirvíasparaunpredominiodelaactividadsobrelapasividad.

Techera, Deborah

deborahtechera@gmail.com

UdelaR

Uruguay

Lo expectante, lo indefinido, lo suspendido. Un rastreo filosófico-afectivo de la sensación del presente en la narrativa de ficción reciente

La propuesta de ponencia se basa en una síntesis del trabajo de investigación realizado y presentado como producto final en la Tesina para obtener el grado de Licenciatura en EducaciónenlaFHCE-Udelar(2024),cuyotítuloes:Elvínculoeducativoysuincidenciaenla trayectoria escolarde una estudiante de educación secundaria pública: unestudio de caso desde el abordaje biográfico-narrativo. Enellaabordéeltemadelosvínculosintrainstitucionalesadultos/adolescentesycómoestos podrían incidir en las trayectorias escolares de los estudiantes. Partí de un estudio de caso de una estudiante de secundaria pública de la que tuve conocimiento de una situación de riesgo educativo (casos de repetición, riesgo de desvinculación,etc.)alfinalizarelCiclo Básico(3°año)alparecernorelacionadoconotros factores vinculantes (entorno familiar, factores socioeconómicos o intelectuales). Utilicé el método cualitativo, por lo que realicé varias entrevistas en profundidad a la estudiante, habiendooptadoporrealizarelinformefinal(análisis)mediantelaelaboracióndeuntexto narrativo (abordaje biográfico-narrativo), que reúne las vivencias de la estudiante, los “relatos” docentes - según la noción de “relato” de Roland Barthes ([1966] 1977) - y las reflexiones que me suscitaron las narrativas emergentes de sus entrevistas. El enfoque filosófico adoptado para mi análisis reflexivo se basó en los principios éticos enunciados por el maestro Paulo Freire a lo largo de su obra. Entre ellos, destaco las cualidadesindispensableseneldocenteseñaladasporelautor([1994]2010;[1996]2015), como asimismo recojo algunas de las apreciaciones efectuadas por Giroux (1997), Meirieu (1998), Zambrano (2005; 2015), entre otros que figuran dentro de mi marco teórico. Laamplituddelcampoainvestigarimplicólainclusióndentrodelvínculopedagógiconosolo delosadultosdedocenciadirecta(docentesdeaula),sinotambiéndequienesejercieronla docenciaindirecta(adscriptos,orientadorespedagógicos,directoresysubdirectores,etc.)en los institutos por los que transitó la estudiante. Como resultado de la investigación, pude constatar marcadas incidencias (tanto negativas comopositivas)enlatrayectoriaescolardelaestudiante,focalizadasenlasformasvinculares quepartíandelosmodoscomunicacionalesentrelosdocentes(docenciadirectaeindirecta) y la estudiante del caso.

Palabrasclave:vínculopedagógico,narrativas,PauloFreire

Teixeira, Wander

wandermelo_@hotmail.com

UFMG-UniversidadeFederaldeMinasGerais

Brazil

How vague is too vague? A rule-consequentialist approach to esoteric morality

Insidetheethicalandmoraldebate,wehavedifferentschoolsofthoughtthattrytosetstrong systems capable of dealing with day-to-day moral problems, i.e, capable of serving as safe action-guidingconduct,whichdirectstothecorrectandgoodoutcome,andwarnsuswhen we're going in a wrong and bad way. Examplesofthesesystemsareutilitarianismandconsequentialism.Agoodwaytoseparate bothis:thateveryutilitariantheoryisconsequentialist,butnotallconsequentialisttheoryis utilitarian.Utilitarianismhasthreemainelements:consequentialism;atheoryofwell-being, such as hedonism; and impartiality. Consequentialism doesn't compromise with the other twocomponentsofutilitarianism.Anotherdistinguishablepropertyis:actandaruletheory. Thefirstproposesthatthecorrectactionistheonethathasthebestpossibleconsequence accordingtotheagent'slimitations–theevaluationoccurscasebycase,actbyact,withthe calculationoftheconsequencebeingmadeprivately.Ontheotherhand,aruletheorydoes notevaluateactionwiththesamemethod:whatindicatesthelegalityorillegalityofanaction is whether it fits a rule, which is evaluated by its consequences. Given that the rule to be consideredisworthfollowing,itmustbeevaluatedbytheconsequencesofmasscompliance. The rule utilitarian will, therefore, establish a rule if it generates the greatest amount of welfare than any other alternative. Act utilitarianism has a peculiar characteristic: esoteric morality, which is said to be damagingtoatheory,asSidgwickclaims:“onutilitarianprinciples,itmayberighttodoand recommendprivately,undercertaincircumstances,whatitwouldnotberighttoadvocate openly;itmayberighttoteachopenlytoonesetofpersonswhatitwouldbewrongtoteach others”(Sidgwick,1907,p.498).Thisappearstobeaninevitableaspectofact-utilitarianism. SidgwicksproposalisaseparationbetweenagroupXwithsometraitsthatwillallowthem to act in ways that other people of a group Y will be prohibited. This leads to elitism and vagueness in methodology since those traits will vary arbitrarily. That said, I suggest that Bradley Hooker's rule-consequentialism, with its disaster clause, alsoaccusedofbeingvague,-theclausesaysthatIcanonlyactagainsttheidealsetofrules established,andstillberight,ifmyactionwillavoidadisasterthatwouldn´tbepreventedif Iactedbythesetofrules(Hooker,2000,p.133-36,165-69)-candealwithesotericmorality, asact-utilitarianscannot.Ibringforwardtheideathatthedisasterclauseisnotasvagueas itfirstseems,supportedbyKahnin"RuleConsequentialismandDisasters”,2013.Andforthe

lastpart,I presentthat Hookerrule-consequentialismis a better ethical normative theory, whencompared to act-utilitarianism, arguing thatthere is a level of acceptable vagueness, insideaspectrum,whichdistinguishesatheorycapableofguidingactionfromatheorythat cannot.

Tejeda Gómez, Cristian Andrés

cristian.tejeda@ulagos.cl

UniversidaddeLosLagos

Chile

Materialismo ocursivo: una propuesta de definición para el materialsmo spinozista

LaponenciaseinscribeenelproyectoFondecytRegularOcurssussivePotencia1231039de laANIDCHileyproponequelasnocionesclavesparadefinirelmaterialismodespinozason encuentro(occursus)ypotencia(potentia).Sibienotrosdestacadosintérpretesafirmanla existencia de un materialismo en Spinoza, no sistematizan o definen directamente su contenido.WarrenMontagplanteacriteriosparaentenderelmaterialismospinozista,pero partiendodelapremisade“situarelcuerpoenprimertérmino”(2005:21).Pierre-François Moreau en Spinoza, filosofía, física y ateísmo (2014) tiene un capítulo intitulado materialismo, pero el concepto de materialismo ni siquiera es menciado una sola vez (a diferencia del término cuerpo). Gabriel Albiac sentencia que el conatus es “el corazón del materialismo spinozano” (2011: 253), pero tampoco desarrolla sus premisas en esa dirección.FrançoisZourabichvilisehacelapreguntasiSpinozaescapazdesobreponersea unadefinicióndematerialismovulgar:surespuestaespositiva,perosoloalfinaldesutexto señalaqueexistelaposibilidadde“unmaterialismointegraloabsoluto”(2014:250),pero tampoco se sistematizan sus elementos o se forja una definición. Étienne Balibar dirá que “Spinozano es ‘espiritualista’, pero tampoco esmaterialista, almenosenelsentidocomún del término” (2011: 123). Nosotros entendemos que el materialismo ocursivo de Spinoza puededefinirseapartirdealgunasdirectrices. 1)elmaterialismodeSpinozanoparteporel cuerpo.2)Sibienelcuerpoesunelementoimportante,debeserpensadojuntoalapotencia delentendimiento.3)Lanocióndeencuentro(occursus)esclaveporqueserelacionaconla funciónproductivadeltérminomaterialismo,elqueinclusoescomparableaotrosconceptos fundamentalesdeSpinoza:Diosylamultitud.Dios“vaaserelconceptoentantoquereúne el conjunto de todas sus posibilidades” (Deleuze, 2008: 22). Determinarlo como forma u objetoesimposible,porquelaproduccióndelanaturalezaesincesanteysoloserevelaen sus efectos. En el caso de la noción política de multitudo sucede algo similar: “designa la pluralidad de aquello cuya potencia no puede ser determinada a priori, sino sólo por sus efectos” (Tejeda, 2020: 100). Por eso afirmamos que el materialismo spinozista podemos comprenderlobajolafórmulaoccursussivepotentia.Occursusrefiereacualquierencuentro determinable en la naturaleza; pero su determinación sería imposible sin considerar la potenciaefectivaqueimprimeuncuerposobreotro(yunaideasobreotra)ocomolesllama Vinciguerra (2020), los vestigia. 4) Una última directriz se desprende del concepto de potencia (potentia) que define a toda la naturaleza y sin el cual no podrían pensarse los

encuentros, las cosas, la subjetividad, lo social y lo político como un proceso en continuo desarrollo.Esovuelvealconceptodeoccursuslógicamenteanteriorparalaexplicacióndel materialismo spinozista: otros conceptos como relación, cuerpo, forma, son segundos en cuantoalalógicaproductivamaterialista,puesimplicanyaciertaconformación.Laponencia seinscribeenelproyectoFondecytRegularOcurssussivePotencia1231039delaANID.

Tonon, Artur

arturctonon@gmail.com

UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul

Brazil

O valor da teoria ideal expressa no Liberalismo Político de John Rawls

Oproblemafilosóficocentralàminhaapresentaçãotratadovalorpráticodateoriaidealna filosofiapolítica,tomandocomoreferênciadeteoriaidealoprojetodoLiberalismoPolítico deJohnRawls.Partododebatecontemporâneoaesterespeito,emqueumasériedeposições filosóficas podem ser distinguidas. Algumas criticam a teoria de Rawls por sua falta de idealização ao tomar como dadas certas estruturas sociais e certas suposições sobre a naturezahumana.Outrasacriticamporseuexcessodeidealização,acusando-adeserinútil, oudefugirdapolítica,oudeserideológicanumsentidopejorativo(sãováriasascríticasao excessodeidealização).Hátrêstiposdeconsideraçõesmobilizadasnasdefesasdoprojeto rawlsiano,astrêsamparadasporbastanteevidênciatextual.Primeiro,emrespostaàqueles queveemabuscaporumconsensonateoriadeRawlscomoumafugadapolítica,aponta-se o escopo limitado do acordo vislumbrado por Rawls, que deixaria espaço para desacordos políticos profundos. Segundo, aos queconsiderama teoriaidealcomoinútil,ouideológica, aponta-seopapelessencialdeumateoriaidealcomoinformandoumprojetodejustiçade transição.Terceiro,aponta-seopropósitoderesgatarafénahumanidadeaomostrarqueé possível,nestemundo,oestabelecimentoeacontinuidadedeumasociedadejusta.Note-se queháumnívelcrescentedeambiçãodeumaconsideraçãoparaoutra.Nestetrabalho,que ainda está em andamento, busco: (i) mapear as referências à distinção ideal/não ideal na teoriadeRawlseasrazõesparataldistinção,bemcomodestrincharostiposdeidealização presentes na teoria e a motivação dessas idealizações; (ii) fazer um levantamento da literatura crítica, identificar os argumentos contrários à teoria ideal e identificar quais ameaçam o propósito prático da filosofia de Rawls; (iii) elaborar uma interpretação do projetodeRawlsquesublinheseusaspectosmodestosealtamenteambiciosose,casoseja possível, mostrar que este projeto está à altura das suas próprias aspirações e se prova valiosoparanósaquieagora.

Tovar González, Leonardo

leotovar@gmail.com

FundaciónUniversitariaSanAlfonso

Colombia

Teleología y sentido en Kant. Una lectura de Borges

¿Cómopensarloimpensable?Conbaseenlallamada“PrimeraIntroducción”dela“Crítica delJuicio”,eltextoproponeundiálogoenloslímitesdeloimpensableentreKantyBorges.A propósitodelazoologíafantásticadelaantiguaenciclopediachina,elconceptodefinalidad sin fin propio del juicio reflexionante sirve como principio de inteligibilidad de la casual, aquello que excede lacausalidad natural yescapade la causalidad porlibertad. Y frente al tigrenouménicoquenoasechanienlaselvanieneldiccionario,lafinalidademergecomo criterio de significación de lo singular. A su turno, el retorno ad infinitum a un jugador cósmico que mueve las piezas del ajedrez universal ilustra el supuesto trascedendental de una teleología que no da por supuesta una intencionalidad fundante.

Sacamosasíeldiscursokantianosobrelafinalidaddelconfinamientoepistemológicodela biologíaenlaqueoperacomoesquematrascendentaldelconocimientodelosorganismos, para proyectarlo en una especie de “hermenéutica del sentido” que sirve de reverso de la “ciencia de los fenómenos” develada en la “Crítica de la razón pura”. En el nudo entre una lecturaborgianadeKantyunalecturakantianadeBorges,serevelaqueellenguajeexpande losconfinesdelopensablemásalládelasfronterasacotadasporlameracontradicciónlógica.

Tredanaro, Emanuele

emanuele.tredanaro@ufla.br

UnivesidadeFederaldeLavras/MG-UFLA

Brazil

O intelectual e o político. Notas a partir de Kant

Nesta apresentação, propomo-nos refletir sobre o papel do intelectual e o do político, no pensamento filosófico-político kantiano, com o intuito de mostrar como o filósofo de Königsberg pensa, problematicamente, a transformação da dimensão política. Tentaremos investigarosentido,oslimitesearesponsabilidadequeineremaotrabalhodointelectuale aodopolítico,combasenassugestõesoferecidasporKant,emseuesforçodecompreender quaisosatoresqueincidemnasmudançassociaisemandamentonaEuropadofinaldoséculo XVIII.Aproveitaremosessaanáliseparamostrarcomo,nafilosofiapolíticakantiana,começa a definir-se aquelaconsciência pública, que fundamenta egovernaas formas modernas do convíviosocial,noquedizrespeitotantoaossaberes,comoàspráticaspolíticas.Paratanto, abordaremos,emumprimeiromomento,a“Respostaàpergunta:OqueéEsclarecimento”, de 1784, para, depois, transitarmos por escritos que Kant dedica, nos anos seguintes, à reflexãosobreapolítica,atéo“Conflitodasfaculdades”,de1798.

Trelles, León

leontrelles5@gmail.com

FacultaddeHumanidadesyCienciasdelaEducación

Uruguay

Dinámicas de construcción y clasificación de enfermedades mentales: una perspectiva desde la filosofía de Ian Hacking

Es a partir del año 1983 cuando Ian Hacking comienza a estudiar sobre la clasificación de personasyainvestigaracercadecómoestaclasificaciónafectaycambiaelcomportamiento de los sujetos clasificados. Su intención es dar cuenta cómo se produce el surgimiento de diferentesclasesdepersonas.Suideasobrelaconstruccióndepersonas,refierealaforma enqueunanuevaclasificacióncientíficahaceemergerunnuevotipodepersona,juntoalo cualtambiénemergeunnuevomododeserparaelsujetoasíclasificado.Dosdelosconceptos queestánligadosasuideageneralsobrelaconstruccióndepersonasson:eldeefectobucle, elcualrefierealmodoenquelaclaseinteractúaconlaspersonasclasificadas,yeldenicho ecológico, un recurso metafórico que permite dar cuenta acerca de las complejas concatenacionesdeelementosque,enundeterminadomomento,sepresentancomounlugar fructífero para que ciertas clases de personas emerjan. Este aparato conceptual elaborado por Hacking permite visualizar los mecanismos que operan cuando emergen nuevas enfermedades mentales, las cuales en este marco filosófico son consideradas como clases humanas.Enconsecuencia,enestaponenciamepropongo1)presentardeformasintéticala idea de construcción de personas elaborada por Hacking, para luego 2) exhibir el caso particular del surgimiento de una enfermedad mental transitoria denominada "fugueurs", cuyodiagnósticoaparece,mutaydesapareceenEuropaentre1887y1909.Paraexplicaresta transitoriedad,debemosrecurrirprincipalmentealametáforadelnichoecológico.Hacking entiendequeestosnichossonelresultadodelaaplicacióndevariosvectores,deloscualesél enfatizacuatro.Lapresenciay/oausenciadealgunodeestosendistintoslugares yépocas permiteexplicarcómociertasenfermedadesmentalesaparecenendeterminadosespaciosy no en otros. Los vectores analizados son: médico, polaridad cultural, observabilidad y liberación.Porlotanto,eltrabajosobreelestudiodecasodelos"fugueurs"funcionaenclave heurística para seguir ampliando y clarificando la idea general sobre la construcción de personasenlafilosofíadeIanHacking.

Tremea, Giovanni Henrique

giovannitremea@gmail.com

PontifíciaUniversidadeCatólicadoParaná

Brazil

La ética del bienestar animal a partir de sus problemas

Elbienestaranimalsedebatecadavezmásenloscírculosacadémicos,especialmenteenel ámbitodelascienciasdelavida,comolamedicinaveterinariaylazootecnia.Esteaumento del debate se produce al mismo tiempo que la supresión de la naturaleza por la actividad humana ha provocado la extinción y el sufrimiento de innumerables especies animales, al tiempo que integra a otras cada vez más en la vida común (como animales de compañía). Estos hechos, aunque aparentemente paradójicos, realizan un doble diagnóstico de la supresión,denunciadaporelfilósofoalemánHansJonas(1903-1993),delafronteraentre lacomunidadhumana(Polis)ylanaturaleza.Si,porunlado,hayespeciesanimalesqueven aniquilada su población, por otro, existe una tendencia vascular hacia el fenómeno de la antropomorfizacióndelosanimalesdomésticos,enelquelaformadevidahumanayanimal secomparteporcompleto.Ahora,conlaaparicióndenuevasperspectivassobrelasformas de vida no humanas, la cuestión del bienestar animal gana protagonismo al proponer los límites éticos que garanticen la autonomía y el desarrollo seguro de estas formas de vida. Estas reflexiones, sin embargo, no dejan de plantear algunos problemas filosóficos. El bienestar,temaampliamenteexploradoporlaética,sepresentabahastaentoncescomouna cuestión exclusivamente humana. La ética, entonces, se ve invitada a reflexionar sobre su propio proceso reflexivo: después de todo, ¿es posible pensar en una ética del bienestar animalquenoseaantropocéntrica,quevayamásalládelosparámetroshumanosdecalidad de vida? Palabrasclave:Ética.Bienestaranimal.Antropocentrismo.

luis.uribe@ufma.br

UniversidadeFederaldoMaranhão-UFMA

Brazil

Biopolítica e institucionalización de la vida en Roberto Esposito

El enigma que subyace dentro del concepto de biopolítica, su volverse tanatopolítica en la modernidad, no es una consecuencia de la insuficiencia de las investigaciones de Michel Foucault o de los múltiples significados que el concepto de biopolítica adquiere en la obra tardía del filósofo francés. Para Roberto Esposito, el tránsito de la biopolítica a la tanatopolítica, es el resultado de los desarrollos y avances de la biología moderna y del derechoensusaspectospolíticoseideológicos:elderechodeactuarsobrelavidacomouna política de muerte, como una forma de gobernar la vida. La presente ponencia tienecomo finalidad trabajar los conceptos de biopolítica e institucionalización de la vida a partir de RobertoEsposito,mostrandolauniónintrínsecaqueexisteentrelasegundaylatercerafase del pensamiento del filósofo italiano. ¿En qué medida, y por cuáles razones, acontece la institucionalización de la vida? ¿El paradigma biopolítico es suficiente para explicar el aumento del racismo, el reduccionismo biológico de la vida humana, las persecuciones y asesinatospolíticos,lasguerrasylasviolacionesalosderechoshumanos?Enestesentido,la relación entre biopolítica e institucionalización de la vida parece estar en el núcleo de los desafíos que la filosofía política contemporánea debe enfrentar. Desde el punto de vista metodológico, nuestro trayecto filosófico partirá de la elucidación de los conceptos de biopolítica,porunlado,edeinstitucionalizacióndelavida,porotro,para,apartirdeRoberto Esposito,presentaralgunasconsideracionesquepuedanservirparapensarcríticamentelos problemasqueaquejannuestrassociedadesllamadasdemocráticas.

hildebrando2@hotmail.com

UNGS

Peru

Normatividad y rol constitutivo en las teorías lógicas

En este trabajo evalúo en qué medida la visión tradicional del estatus normativo de la lógica puede ser representada por el aspecto normativo de las teorías lógicas contemporáneas. El estatus normativo de la lógica se ha entendido tradicionalmente vinculadoaconceptoscomoeldenecesidadyuniversalidad.PiénseseenKant,paraquien la lógica “pura y general”, en tanto que encarna leyes absolutamente necesarias y constitutivas del pensar, no nos instruye sobre cómo el pensamiento funciona sino sobre cómo éste debe funcionar. En esta misma línea, Frege afirma que las leyes de la “ciencia lógica” lo que hacen es “prescribir cómo debemos pensar si en absoluto pensamos”. La cuestión que abordo en esta charla es si la manera contemporánea de entender lo que es una teoría lógica rescata o no algún rasgo relevante de esta visión tradicional de la normatividad de la lógica. Propongo que sólo es posible responder positivamente a esta cuestión si apelamos a los siguientes puntos: a) se entiende la universalidad de la lógica como una mera “pretensión de universalidad” de las teorías lógicas, b) se muestra que la dicotomía entre el rol normativo y descriptivo de las teorías lógicas es subsidiaria de la dicotomíaentreprácticadeductivayteoríadeesapráctica;yc)seexplicitadónderadicael aspectonormativodelalógicaentantoteoría.Conrespectoaestoúltimo,sostengoqueel rol normativo de la lógica en tanto teoría consiste en seleccionar los usos o prácticas inferencialesexistentesenfuncióndedeterminadosobjetivosteóricos.Laenumeraciónde estos usos o prácticas existentes obviamente es un acto descriptivo; lo normativo se manifiesta en la selección con fines teóricos que hacemos de esos usos. Esta selección es normativa y los fines teóricos deben estar orientados a captar algún aspecto o manifestación de aquello que vagamente se llama “razonamiento humano”. Considero la objeción de que esta manera de entender la normatividad de la lógica la reduce a un rol meramente estipulativo. Sin embargo, mostraré que el hecho de que distintas teorías lógicascompartenvariosprincipioslógicos(oinstanciasdeellos)sirvecomoevidenciade que las teorías lógicas no son completamente estipulativas. Y esta base común revela, desde mi punto de vista, el aspecto constitutivo de las leyes lógicas, lo cual terminaría de completar el vínculo entre la normatividad de las teorías lógicas y la normatividad en el sentido más tradicional.

Referencias

Allo, P. (2015). Synonymy and Intra-Theoretical Pluralism, Australasian Journal of

Philosophy, 93:1, 77- 91, DOI: 10.1080/00048402.2014.930498. Brun, G. (2016). Explication as a Method of Conceptual Re-engineering. Erkenntnis 81 (6):1211-1241.

Harman, G. (1986). Change in View. Cambridge: MIT Press. Rosenblatt, L. (2022). Should the Non-Classical Logician be Embarrassed?. Philo Phenomenol Res.; 104: 388–407. https://doi.org/10.1111/phpr.12770. Russell, G. (2020). Logic isn’t normative. Inquiry 63 (3-4), 371-388. https://doi.org/10.1080/0020174X.2017.1372305.

Strawson, P. F. (1963). Carnap’s views on constructed systems versus natural languages in analytic philosophy. In P. A. Schilpp (Ed.), The philosophy of Rudolf Carnap (pp. 503–518).LaSalle:OpenCourt.

trajisve@gmail.com

UniversidadAutónomaMetropolitana,Xochimilco

Mexico

Algunas aristas sobre la concepción de ser humano en la antropología filosófica de Hegel.

Laexpansióncolonialistayelprocesocapitalistamodernosgeneranunanuevaconfiguración del mundo existente hasta antes del siglo XV. La esclavitud moderna expresa la tensión jurídica,ética,religiosaypolíticaqueimplicalacuestiónsobreunconceptodeserhumano. Losfilósofospolíticoseuropeosseenfrentaronaesteproblemaconlosprocesosconstitutivos delEstado-nación.Así,nacendiversasfundamentacionesteológicasymorales,ylaincipiente cienciaempíricasalealpasoconlasteoríasracialesqueemergenconlospresupuestossobre el progreso, la civilización y la evolución.

En Alemania, con Emmanuel Kant y el idealismo alemán se parte de los cimientos del racionalismodeRenéDescartesysedaunintentomásrigurosoporconstruirunconcepto universaldeserhumano,apartirdesufundamentoenlarazón,queesloquehacedelser humano propiamente una persona. Enla“Introducción”asuFilosofíadelDerecho,Hegelexpresa:“paraelderechoromanono seríaposibleningunadefinicióndelhombre,puesnosepodríasubsumirenellaalesclavo, cuya condición es, por el contrario, ofensiva para aquel concepto” (FD: §2). En efecto, consideroqueHegelsecuestionaseriamente¿quéclasedesereselserhumano,paraqueun individuohumano,ensumásllanaysimplesingularidad,puedaexigirelrespetodederechos universales?Enestatesitura,ensuFilosofíadelDerechohadeducidoqueelderechoracional “nopuedeconsistirsinoenlalibertadmisma”,esdecir,enelsujetoosubjetividadqueseha configuradoprácticamentecomovoluntadlibreosujetoautodeterminante(FD,§4).Pero,ahí mismoindicaqueyaexisteundesarrolloprevioensuEnciclopediadelascienciasfilosóficas, relativo al Espíritu subjetivo, el cual, expresa el tránsito al Espíritu objetivo, que pretende desplegar en su obra política. Enestaponenciapretendohacerunareconstrucciónargumentativaeinterpretativadeeste apartadodelEspíritusubjetivoque,aunqueestádivididoenantropología,fenomenologíay psicología, me detendré más en la última parte porque considero que contiene elementos valiosos para comprender los postulados de su antropología filosófica, principalmente la noción de ser humano como un ser de naturaleza espiritual (geistige Natur) –racional, normativo, social, cultural e histórico– que conlleva a su configuración racional como voluntad libre. Asimismo, Hegel exalta su noción de universalidad o igualdad humana yse pronunciaencontradecualquierfundamentoquetratedevalidarladiferenciaciónracialdel

serhumano.Tambiénquieroenfatizarenelescritoqueelproyectohistóricohegelianonoes lineal ni evolutivo, sino que debe interpretarse como una filosofía de la historia sobre la unidadconceptualdelahistoriadelahumanidad,guiadaporelprincipiodelasrealizaciones delalibertad.Meparecequeestossonsóloalgunosdelostemasqueesimportantetraera discusiónenelescenarioactual,dondesurgenvisionesdiversasyavecesdifusasentornoa lafilosofíaprácticadeHegel.

Vega Guzmán, Iván

coyotzin68@gmail.com

UniversidaddeGuanajuato

Mexico

La dialéctica de la conciencia en la obra de José Revueltas

José Revueltas (Durango, México, 1914 - 1976 Ciudad de México) reflexionó en tornoalsigloXXacontrapelodelaintelectualidadmexicanaquehabíaemergidoalaluzdel proceso posrevolucionario y que encontraba acomodo de múltiples maneras en los cauces institucionales del Estado mexicano. Deformaciónautodidacta-ysiendotodavíaunadolescente-JoséRevueltasseadhirióalas filasdelPartidoComunistaMexicano,formaciónpolíticahacialaquemantuvounapostura crítica hasta su expulsión definitiva en 1963. Así, su militancia crítica tanto como su indeclinable compromiso con las causas populares lo llevaron a pisar la cárcel en varias ocasiones. Susmúltiplesexperienciascarcelariasademásdelampliobagajeteórico-prácticoacumulado comomilitantecomunista,lollevaronapensaraprofundidadentornoalfracasohistórico del socialismorealaescalainternacionalasícomoenrelaciónalainoperanciahistóricadelPCM frente al nacionalismo revolucionario instituido tras la Revolución de 1910. LaobradeRevueltas,ampliaypolifacética,sedespliegaendiversosregistrosquevandesde unvastocorpusliterario(cuento,novelaypoesía),pasandoporelguionismocinematográfico y dramático, la crónica periodística, el ensayo histórico-político o filosófico. No obstante, la multiplicidad de formas expresivas en que se inscribe la obra revueltiana encuentrasufuentenutricia,anuestroparecer,enlareflexiónfilosófica -yenparticularel pensamiento dialéctico-. Por tanto nuestra aproximacióna la totalidad de esa obra y a sus diversos registros es siempre y de manera prioritaria desde un ángulo filosófico y una perspectiva dialéctica.

Un tema medular que recorre el vasto y extenso cuerpo de la obra revueltiana es, precisamente, eldelaconciencia.ParaRevueltas,enunsentidopormomentosmuypróximoalHegeldela FenomenologíadelEspírituyenotrosalMarxdelosManuscritoseconómico-filosóficoses necesarioabordarlaconcienciaentantoprocesoyexperiencia.Dadoquelaconciencianoes algo dado por siempre y para siempre, y su desarrollo no significa una trayectoria lineal ni

unidireccional sino dialéctica cabe hablar de enajenación y, por ende, de conciencia enajenada. En esatesituralaconcienciaesaquelloquelasubjetividadhaalcanzadoensíyparasítrasuna larga batallaenelcampodelaexperiencia.Laconciencia,portanto,noesunainstanciainmediata sino unproceso,algoquesealcanzayenlamismamedidaalgoquesepierde,almenosdeforma parcial a través de su negación determinada: la enajenación. Así, "experiencia", "conciencia" y "enajenación", constituyen los puntos cardinales con que José Revueltas,enfrancainterlocuciónconHegel,Marx,Lukács,KarelKosík,entreotros,aborda el problema de marxismo dogmático, que él denomina “marxismo grosero”, y propone su deconstruccióncríticaentantoconcienciateóricaenajenada.Paranuestroautor,elmarxismo convertido en discurso burocrático en los países del espectro soviético -y sus satélites estalinistas enelrestodelorbe-renuncióaserconcienciateórico-críticadelproletariadoenarasdeun pragmatismoacéfaloquehipotecóconellosusentidorevolucionario.

Villalobos, Iván

Una mirada a los déficits normativos del análisis económico de la democracia

Sinlugaradudas,losdesarrollosteóricosquesedesprendendeunenfoqueeconómicodela política, la democracia y el constitucionalismo, vinieron a arrojar una mirada ‘realista’, sin romanticismos mistificantes, a ‘lo político’ como una actividad humana más, motivada por incentivossimilaresalosqueentranenconsideraciónenelcálculoeconómicodemercado. Estodicho,indudablemente,lapolíticacomoimaginarioyhorizonteutópicoy/oidealizante, arrastranecesariamenteconsigoproyeccionesdetipo‘holístico’,transidasyacicateadaspor inevitablesrepresentacionesdelobuenoydelomalo,delordenyeldesorden,delprogreso y de la decadencia, etc., no solo desde la perspectiva ética, sino, más relevante aún, teológico-política.Elanálisiseconómicodelapolíticayelderecho,claramente,nopuededar plenacuenta,desdesusinstrumentosdeanálisis,deestasaristas‘teológico-trascendentales”, que están lejos de ser marginales, residuales o secundarios.SinnegardeningunamaneraelaporteindiscutibledelPublicChoicealanálisis de la política y el derecho, indagaremos en sus limitaciones para informar del fenómeno político de manera integral, ‘integralidad’ que es – de forma paradójica – tanto necesaria como imposible. En este trabajo, nos concentraremos en tres textos fundamentales: el artículo clásicodeAnthonyDowns,“AnEconomicTheoryofPoliticalActioninaDemocracy”de1957, laconferenciadeJamesBuchananconmotivodelaobtencióndelPremioNobelen1986,“The constitution of economic policy”, y, finalmente, su obra escrita en conjunto con Gordon Tullock,CalculusofConsent,de1962.

Vogelmann, Rafael

rafael.vog@gmail.com

UniversidadeFederaldeSantaMaria(UFSM)

Brazil

Modest Normative Constructivism

Aformaçãodeprofessoresdefilosofiaéumtemaquesuscitaprofundosquestionamentose reflexões.Istoporque,paraalémdasexperiênciasobjetivasesubjetivasquetecematrama formativa, nos entrelaçamentos entre ser estudante e professor(a), há outras linhas composicionais, como os desafios da formação de educadores-pesquisadores-pessoas que filosofam,deummodofilosóficoenãomeramenteinstrumental.Ademais,háasDiretrizes CurricularesNacionaisdosCursosdeFilosofia,asDiretrizesparaaFormaçãodeProfessores deEducaçãoBásica,seuentrecruzamentocomoProjetoPedagógicodoCursodasinstituições de ensino superior e a efetivação curricular por meio das práticas. Frente a esse contexto é fundamental discutir as particularidades, os desafios e as possibilidades inerentes ao processo de formação de docentes de filosofia, sob uma perspectiva filosófica, intelectual e profissional. Nessa trama, sabemos que não basta ter uma base sólida dos conhecimentos na área de referência para ser um “bom docente”. Haja vista que, a docência não se restringe à transmissão de conteúdos. Ela se constitui na prática. Ademais, nas universidade brasileiras há experiências ao longo da graduação que vão introduzindo as e os estudantes ao universo do espaço escolar, como o Programa InstitucionaldeBolsasdeIniciaçãoàDocência(PIBID),aResidênciaPedagógicaeoEstágio obrigatório.

Assim,apartirdealgunsrelatosdeestudantesdagraduaçãodaLicenciaturaemFilosofiada UniversidadeFederaldoRiodeJaneiroiremosteceralgumasreflexõesquebuscammapear osaspectos(trans)formativosdaexperiênciadeEstágioemdiferentesescolaspúblicaspara o cumprimento de 400 horas de atividades. Com isso, objetivamos entender algumas das dimensões teóricas e práticas que compõem esse momento de formação e constituir linhas de compreensão que se tem sobre as concepções da docência em filosofia, as particularidade da licenciatura nessa área de conhecimento,quaispercursosmetodológicosseguirfrenteaocontextodetransformações curriculareseprecarizaçãodotrabalhodocenteedoespaçoescolar,natentativadeapontar quaismovimentospodemserfeitosaolongodagraduaçãoparaconsolidaraformaçãodase dosfuturosprofissionaisdaEducaçãoBásica.

Williges, Flavio

fwilliges@gmail.com

UniversidadeFederaldeSantaMaria

Brazil

Experiência de si e perturbações da experiência corporal na solidão

As teorias sociais ou relacionais da solidão (Roberts e Krueger, 2021; Krueger, Osler e Roberts,2023)sustentamqueasolidãoéumaemoçãoessencialmenteligadaàsociabilidade. Aspessoasquesentemsolidãoreagemdeformadolorosaàausênciadecertosbenssociais, comocompanhia,amizade,intimidadeeenvolvimentosocial.Emborasentimentosdolorosos ligadosàausênciadeumtipodecontatosocialourelacionalsignificativosejamconstitutivos dasolidão,eusustentoqueasolidãopodeassumiroutrasformas.Emminhaapresentaçãoeu procurarei mostrar que existe um tipo de solidão que não envolve centralmente a falta de envolvimentosocial,massimumadolorosaexperiênciaintrapessoaldeautoabsorçãoeuma sensação de não-pertencimento ao mundo familiar, gerando uma experiência de agencialidadepráticaenfraquecidaoudiminuída.Essetipodesolidãoapareceespecialmente emcontextosdisruptivos,comocatástrofesclimáticas,pandemiaseexperiênciasdeestresse pós-traumático. Comajuda de textos autobiográficos, estudos empíricose textos literários, procuro mostrar que a solidão assim compreendida promove alterações ou perturbações significativas na experiência corporal e na experiência de si, as quais revelam um tipo de sofrimento muito mais dramático do que o sentido de exclusão social, não-pertencimento socialefaltadereciprocidadeenfatizadonasteoriassociaisdasolidão.

meganzeinal@gmail.com

UniversidadCatólicadelUruguay

Uruguay

El lenguaje de la hospitalidad

LafiguradelahospitalidadapareceenlafilosofíadeJaquesDerridayAnneDuformantelpara revolver nuestras posibilidades en relacion al otro y a lo otro. Nos cuestiona en nuestros supuestos saberes, en nuestras certezas, en nuestras legalidades, en nuestras normatividades.Elitinerariodelahospitalidaddelinealoscontornosdeunageografiadela proximidadydelaacogidarespectodelapregunta.Comotambiéndeunarelaciónoriginaria con la alteridad que le impide al sujeto encerrarse en su quietud. ¿Como podría el pensamiento realmente pretender lo otro? A través del punto ciego de lo discursivo, y la organizacióndelapalabra.Enunintentodeabordarloquesesustraealdesecamientodelo queseinscribe,lacuestióndelhuéspedencuentraquelapalabranoseperteneceasímisma enningunsentidofijoporquellegaaunaorilla,queladestierra.Arribaaunafronteraquese reiniciaperpetuamenteyenlaquecomienzalaimposibledomesticacióndelodesconocido. Lafilosofiadelahospitalidadnoescondelaimpotencianilaprivaciondeunatierrasegura parahablar,nideunaerranciaenellogos,sinoquedalugaralvértigoyasomaunsentido nocturnodelarazónqueabrealaesferadelaconmocion.Comogestocontrarioalapotencia dedominacion,pensarlahospitalidadesregistrarelordendeapariciónymanifestaciónde lavertientenocturnadelapalabra.

Zuniga, Rafael

razuniga7@gmail.com

UniversidadFederaldoCeará

Brazil

Análisis crítico del arte contemporáneo: entre el esencialismo historicista de Danto y el régimen estético de Ranciçére

Lasreflexionesteóricasquesehanrealizadosobrelasformasdeexpresiónartísticas,toman en cuenta las relaciones de estas formas de expresión con la realidad, considerando las circunstanciashistóricas,lasrelacionessocialesydemássituacionesquetienenqueverson lacreaciónartística.Elobjetivodeesteestudioescomprenderestasrelacionesconsiderando algunos supuestos teóricos de la filosofía del arte de Arthur Danto y su propuesta de una ontologíadelarte,realizandolaidentificacióndelascosasquepuedenserconsideradasparte delmundodelarteylasqueno.Supropuestadeunfindelarte,logranormalizarsedesdeun historicismoyseconsideralaesenciadelartedesdesusignificado,situaciónquedaapertura a la interpretación. Bajo esta visión, el arte cobra autonomía, pero no toma en cuenta la sensibilidadcompartida,alejándolodelatransformacióndelasformasdelarteenformasde vida.Enestesentido,Rancièreloargumentaensuobra“Elmalestarenlaestética”analizando los espacios sociales, la relación aisthesis/poiesis y aclarando lo que significa régimen de funcionamientodelartedesdeunarevisiónhistóricadelasensibilidad.Conbasealoanterior, seexaminaelartecontemporáneoposthistóricoconsiderándolodesdeunrégimenestético quepromuevelainclusióndelassensibilidadescompartidasdelacomunidad.

alba-ferrara, lucia

lalba@austral.edu.ar

universidadaustral

Argentina

Neuropsicología y filosofía de la interacción humana

Eltrabajoproponeunalecturainterdisciplinariadelainteracciónhumana,apoyadaentres pilares:elestadodelartesobreelestudiodelasneuronasespejo,lateoríadelainteracción deShaunGallagherylafenomenologíapersonalista.Encuantoaloprimero,sediscutiráel posiblealcancedelateoríadelasneuronasespejoparadarcuentadelconocimientodelos otrosydelcomportamientoenrelaciónaellos.Elsegundopuntoconsistiráenunaevaluación delateoríadelainteraccióndeShaunGallagherenrelaciónadiversasversionesdeteoríade lamente,ponderandosucapacidadsuperadoraysusposiblesdificultades.Finalmente,ala luz de estos análisis se hará una lectura del problema de las otras mentes y de la intersubjetividaddesdedosposicionesfenomenológicascontrarias,segúnqueenfaticensu vertiente naturalista o la trascendental. La primera se remitirá principalmente a MerleauPonty, mientras que la segunda se apoyará en Husserl, recogiendo las sugerencias de Francisco Leocata en su lectura personalista del proyecto de la fenomenología.

Elobjetivoprincipaldeltrabajoesvolveraproponerlapreguntasobrelaposibilidaddeuna visión integrada de la acción que reúna la metodología científica, por un lado, y la mirada propiadelafilosofía,enestecasorepresentadaenlafenomenología.Consideramosquetal visióndeberíabuscarunaarmoníaentrelaexperienciacotidianadelconocimientoyeltrato conotraspersonas,losresultadosdelacienciaempírica,ylareflexiónfilosófica.Sinsoslayar lasdiferenciasentreestastresfuentesdeconocimientoniarriesgarunasíntesisapresurada, el trabajo se plantea cómo las discrepancias y los posibles saltos podrían encontrar una explicaciónenlaquedestaquelacontinuidadantesquelaruptura.

carrion, ursula

carrion_u@up.edu.pe

UniversidaddelPacífico

Peru

La escritura como "competición erótica": una interpretación nietzscheana de los diálogos de Platón

El objetivo de la ponencia consiste en profundizar en la interpretación nietzscheana de la escritura platónica y mostrar, con ello, ciertas similitudes entre dos autores que en la tradición filosófica suelen considerarse como radicalmente opuestos. Ciertamente, esa impresión no resulta gratuita, pues son ampliamente conocidas las críticas que dirige NietzschehaciaPlatón,aquienvecomounfilósofodogmático,queescapadetodaformade sensualidad;inclusolopresentacomounautorpocooriginalquemezclaensupensamiento ideas de varios de sus predecesores. En el Crepúsculo de los ídolos lo llega a llamar “instrumentodeladisolucióngriega"y"pseudogriego".Sinembargo,tambiénlereconocela creación de un nuevo estilo que, pese a sus similitudes con la tragedia, emerge para confrontarse con ella. No es un misterio que ese novedoso estilo generó en Nietzsche un especialinterés,puesnosolodedicóunbuentiempoaestudiarlaobradePlatón,sinoque ademásimpartióunaseriedecursossobreellaenlaUniversidaddeBasilea.Alolargodeesta ponencia,sebuscaresaltar,particularmente,elcarácteragonalquevaloraNietzscheenlos escritosplatónicosyque,enciertosentido,elmismoNietzscheincorporaensusobras.Para ello,destacaremos desdelaópticanietzscheana lapresenciadealgunosrasgospropios delagónenlostextosdelfilósofoateniense.Enprimerlugar,mostraremoselmásevidente: su carácter combativo. De hecho, Nietzsche considera a Platón un “agitador político” que buscó enfrentarse a gran parte de su tradición, pero, sobre todo, lanzó sus más feroces ataqueshaciasusprincipalesoponentes:lossofistas.Ensegundolugar,nosenfocaremosen la aparición de la figura heroica, propia de las contiendas; en este caso, Sócrates, el protagonista de la mayoría de sus diálogos. Por último, examinaremos la presencia del carácterfructíferoquecaracterizaatodaformadeagón:particularmente,Nietzscheparece reconocer, sin esconder al mismo tiempo sus reparos, que el diálogo de Platón resulta beneficiosoentantoestáalserviciodesuproyectofilosófico(ético,político).Analizandoesas tres características agonales que parece encontrar Nietzsche en la obra platónica, ahondaremos en las similitudes sin obviar las diferencias que, en relación con la escritura,esposibleencontrarentreambosfilósofos.

da Costa, Breno Augusto

brenobac@gmail.com

InstitutoFederaldoParaná

Brazil

Temas actuales de educación y tecnología

El objetivo de esta ponencia es discutir algunos de los temas actuales que correlacionan educaciónytecnología.Elmundodigitalganacadavezmásimportancia,estandopresente nosoloenelcuotidianodeltrabajoinformatizado,perotambiénenlaeducaciónenlíneay mismo la presencial, con los smartphones usados por los estudiantes en clase; y en los momentos de placer y recreación. Sin embargo, es necesario presentar determinados cuestionamientos críticos. Una de las intervenciones planteará la cuestión acerca de la actualidaddelaeducaciónparaeldesarrollo,propuestaporlofilósofobrasileñoÁlvaroVieira Pinto.Serásostenidalatesisdelarelevanciadeuncambioenlaconceptuaciónmismadela tecnologíaydeldesarrolloparadichaeducación.Enlaotraintervención,llamada“Educación eImágenes",buscaremosdiscutireltemadelaenseñanzayelaprendizajeenunasociedad marcada por la presencia efectiva y sistémica de elementos mediáticos y de imágenes. Su objetivo es analizar las prácticas pedagógicas, buscando comprender sus fundamentos teóricosyprácticosenlarelaciónprofesor-alumno.Además,buscamoscomprendercómoel uso excesivo de las redes sociales puede influir enel desinterés de los estudiantes por los contenidosdelasclases,ademásdebuscaralternativasquepromuevanelusoequilibradoy conscientedelastecnologíasymediosdigitales.

fadacu@gmail.com

El problema de la mimesis, criterios de objetividad y comunicación

De acuerdo a varias referencias, el problema de la mimesis fue considerado por una larga tradiciónfilosóficaentérminosdecopiaoimitación.Ellosetraduceenunaperspectivaque centra el problema de la objetividad, la determinación del significado y los criterios de normatividad asociados a la orientación de un modelo o patrón preestablecido. Algunos autoreshancaracterizadoestarelaciónentérminosde“mimesisregresiva”(LópezÁlvarez) o“mimesisdelarepresentación”(LuizCostaLima),señalandolanecesidaddeestableceruna correlacióndirectaeinmediataentrenaturalezaypensamiento,entreobjetoysujeto.Aquí el criterio de objetividad estaría garantizado por un máximo grado de acercamiento o reproducción de una matriz única.

Una segunda perspectiva puede asociarse al problema descrito en términos de mimesis productiva”o“mimesisdelaproducción”,considerandonolaadecuaciónaunmodelosino dando cuenta de un proceso de delimitación (acercamiento y autoreconocimiento) y transformación (capacidad de distanciamiento). En tal sentido, la facultad mimética se caracterizaporestablecerrelacionesdeacercamientoydistanciamientoentrenaturalezay pensamiento, entre objeto y sujeto; siendo esta cualidad productiva necesaria para la delimitación del modelo o patrón de significación. Este problema nos abre la siguiente interrogante:¿cómopodemosdarrespuestaalvínculoentrepensamiento,razón,objetividad desdelaconsideracióndelamimesis?¿Cómopodemosconcebirlarelaciónentremimesisy comunicación?

UnejemplodeesteproblemapuedeobservarseenelpensamientodeAdornoyHorkheimer, donde se deja en evidencia un rechazo a la idea de mimetismo, si asumimos por ello una relacióndesemejanzaentrenaturalezayconciencia.Laideademimesiscomounarelación de identidad o adecuación es fuertemente rechazado por los autores, quienes proponen la posibilidad de comprender el tema de la mimesis bajo la consideración del problema del distanciamientoylatransformacióndeloidénticoylono-idéntico.Porunlado,seremarca lalimitacióndelmimetismocomofuerzadeterminantedelsujetoysumarconormativo;por otro,se hace énfasis enlaposibilidad de trascender estaconcepciónysituarel proceso de transformacióncomounapropuestaquepermitedarcuentadelosprocesosdedesarrolloy delimitación del significado y su implicancia en la formación de valores y criterios de

racionalidad.

El propósito de este trabajo tiene tres objetivos: 1)- establecer el vínculo entre las dos perspectivas descritas y el pensamiento de Adorno y Horkheimer sobre el problema de la mimesis; 2)- mostrar como la segunda perspectiva puede ofrecer un modelo para comprender la relación entre razón, objetividad e intersubjetividad, en términos de la característica del proceso de mediación y producción discursiva; 3)- obtener conclusiones sobre el vínculo entre mimesis y comunicación.

PalabrasClave:mimesis,comunicación,determinación,significado

da Silva, Ana Cláudia Batista

claudia.batista.095@ufrn.edu.br

UFRN Brazil

CÂNONE ENQUANTO UM SÍMBOLO PATRIARCAL NAS ARTES VISUAIS

Aartepoderefletirideiasecostumesdedeterminadaépoca,deacordocomsensocomum, issoserelacionadiretamentecomarepresentaçãofemininanasartesvisuais,naspinturase gravuras, que constroem narrativas apenas baseadas no olhar masculino, que carrega consigomitos,opressõesesexualizaçõesquerefletedocorpodetintanastelasparaoscorpos reais,comoafirmaBeauvoir(2009)“Arepresentaçãodomundo,comooprópriomundo,é operação dos homens; eles o descrevem do ponto de vista que lhes é peculiar e que confundemcomaverdadeabsoluta”.SegundoNicolai(2017),ogrupodeativistasmulheres conhecida como “Guerrillas Girls”, que se utilizam de máscaras de gorilas e entram em museuscomoprotesto,paradenunciarolugardamulhernasartes,fazoalertaemumcartaz dequeem1988quenomuseuMetropolitanemNovaYork,5%dasartistasnasessãodearte modernasãomulheres,mas85%danudeznasobraséfeminina.Jáem2017,noacervodo MASPemSãoPaulo,foifeitooutrocartazquemostravaqueapenas6%dosartistasdoacervo emexposiçãosãomulheres,mas 60% doscorposnussãodemulheres.Dessa forma, essas obrasdearteestãoassociadasaocânone,queconsagramcertasobrascomo“clássicas”,de acordo Pollock (1999, p. 3) na obra “Differencing the canon”, dentro da categoria dos símbolosexisteocânone,quederivadogrego“kanan”,quenosentidoamplosignificaregra ounorma,umtipoderegulamentaçãosocialquepodeservistocomooalicercelegitimador deumaidentidadeculturalepolítica,umanarrativadeorigemconsolidada.Partimosdaideia dequeacanonicidade,comoestrutura,estáassociadaàideiadeumvaloruniversal,mascom a realização individual que serve para justificar certos sistemas que privilegiam determinadosgruposdemaneiraexcludente,usandocritériosbaseadosnaraçaenogênero (POLLOCK, 1999, p. 4). Com isso, a investigação presente trabalho baseia-se nos dois primeiros capítulos da dissertação do autor, que procura entender como e onde surge o cânone patriarcal segundo Griselda Pollock, qual a contribuição do feminismo para a discussão,quaisposiçõespossíveis,apósissoacrescentarainterseccionalidadenadiscussão, pensandogênero,classe,raçaesexualidade.

da Silva Pereira, Aurea

aureauneb@gmail.com

UNIVERSIDADEDOESTADODABAHIA

Brazil

Entre Sertão e Conto: A Interseção das Narrativas Sertanejas e a Subjetividade do Vaqueiro em "Chapeuzinho de Couro de Agostinho Ornellas”

Examina-secomooautorrecontextualizasímbolosetemassertanejospararefletirquestões contemporâneas de identidade e subjetividade, oferecendo uma nova perspectiva sobre a cultura sertaneja e o papel do vaqueiro dentro dela. . O romance se insere em um diálogo entre a tradição e a modernidade, permitindo uma reflexão crítica sobre a identidade sertaneja e a construção narrativa que a sustenta. O presente estudo visa explorar a interseçãoentreasnarrativassertanejaseasubjetividadedovaqueironaobra"Chapeuzinho deCouro"(2013),deAgostinhoOrnellas.Naobra,escritoreilustradorfluminensecomraízes nordestinas, reinterpreta a figura do vaqueiro e o cenário sertanejo, trazendo à tona uma visão multifacetada da subjetividade desse personagem emblemático. Situado entre a realidadedosertãoeaimaginaçãoliterária,Ornellasofereceumareleituracontemporânea dos arquétipos e temas tradicionais da literatura nordestina, dentre os quais se destaca a subverçãodalógicadasnarrativasdominantesarespeitodovaqueironordestinoenquanto figura tradicionalmente masculina e anacrônica. Através da análise da obra, buscamos entender como a subjetividade do vaqueiro é moldada pela tensão entre o sertão como espaço real e a construção simbólica do mesmo nas narrativas sertanejas. Através de uma abordagem interdisciplinar que abarca a literatura, a filosofia e os estudos culturais, o trabalhobuscacontribuirparaumacompreensãomaisprofundadapotencialidadedaobra de Ornellas como uma encruzilhada entre o sertão real e o imaginário, destacando a complexidade da subjetividade do vaqueiro em um contexto literário contemporâneo. Palavras-chave:Narrativassertanejas;Gêneroesubjetividadedovaqueiro;Reinterpretação Literária;realeoimaginário.

de Jesus Costa, Paulo Sérgio

paulo.costa@ufsm.br

UniversidadeFederaldeSantaMaria(UFSM)

Brazil

A FENOMENOLOGIA DO NOVO COMEÇO OU A GUERRA METAFÍSICA : HEIDEGGER E DOSTOIÉVSKI

O objetivo desta comunicação é refletir sobre a superação do niilismo através do novo começo.AquestãofoiabordadaporHeideggereporseuantecessorrusso,F.M.Dostoiévski. Noschamadoscadernosnegrosheideggerianos,bemcomonostextosdeDostoiévskisobreo PaláciodeCristaleOsIrmãosKaramázov,otemaétratadocomaprofundidadenecessária. A guerra também será discutida neste contexto, uma vez que a crise atual atinge o seu paroxismo: através de intervenções militares cada vez mais amplas e sofisticadas tecnologicamente. Os conflitos aumentam o seu poder destrutivo. Contudo, é importante salientarqueadestruiçãoculturalcaminhaaomesmotempoemqueobelicismoavançade forma acelerada devido àdissolução de todos os organismos internacionaiscriados apósa SegundaGuerraMundial.

de Lima, Ítalo Bezerra

italobdelima@gmail.com

UniversidadeFederaldeCampinaGrande

Brazil

Uma compreensão do conceito de exterioridade a partir de Enrique Dussel

O projeto aborda o pensamento do filósofo argentino Enrique Dussel como filosofia da libertação que oferece um instrumental conceitual para uma reflexão sobre os diferentes contextosdosexcluídosdaAméricaLatina,enfatizandoaimportânciadesseestudohojeem dia,àmedidaqueospovosdessaregiãodemonstramumdespertarparaaconsciênciasobre asforçasqueasoprimem.Objetiva,assim,mostrarcomoessepensadorrealizaumaleitura crítica da filosofia tradicional, formulando um pensamento original a partir da periferia. A pesquisapartedaseguintequestão:considerandoqueoprojetofilosóficodusselianovema ser um filosofar desde o outro, em que sentido a categoria principal desse pensamento, a exterioridade, oferece argumentos consistentes para a compreensão da condição do oprimidolatino-americanonoséculoXXI?Anteesteproblema,ahipótesequepretendemos verificar,equeacreditamosqueestejadentrodaspossibilidadededesenvolvimentopelo/a aluno/abolsistaepesquisador/ainiciante,éadequeDusselapresentaumanovaconcepção dealteridade,maisadequadaparaacompreensãodaemancipaçãodosdiferentessujeitosda “Pátria Grande”, a América Latina. O estado da arte articula a crítica dusseliana ao desenvolvimento do conceito de Totalidade Ontológica, que fundamenta a filosofia tradicional,eademonstraçãodequenafilosofiaquepartedarealidadedaperiferiaoseré Outro,quesecontrapõeàsubjetividadedafilosofiamodernaeuropeia.Comisso,oOutroéa AméricaLatinaetodooSulGlobal,enquantoocentrovemaseraEuropaeosEstadosUnidos. A relevância da pesquisa encontra-se no fato de que ela se ampara no âmbito práxis da libertação que visa a transformação subjetiva e social dos oprimidos. Como estratégia metodológica, optou-se por uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa fenomenológica,quepossibilitaotrabalhocomsentidosesignificadosquevisamverificara consistênciadahipóteseproposta.Comoresultado,espera-secontribuirparaaampliaçãoda formação do/a pesquisador/a iniciante sobre o agir moral humano, mostrando como a filosofiadalibertaçãodusselianaapresentaumdiscursoquefaltaàfilosofiaproduzidanos paísesdecentro.

de Oliveira, Carlos Eduardo

carloliveira@usp.br

UniversidadedeSãoPaulo

Brazil

Potência absoluta e potência ordenada nas "Alegações dos homens religiosos": um texto ockhamiano?

AsAlegaçõesdoshomensreligiosos(AllegationesReligiosorumVirorum)éumapeçajurídica escrita provavelmente em 1329 e motivada pela disputa havida entre os franciscanos partidáriosdeMigueldeCesenaeopapaJoãoXXII,voltadaàdistinçãoentreapropriedadee o uso dos bens materiais pelos frades menores. Sua função é a de mostrar a ortodoxia da tese dapobreza evangélica, defendida poresses franciscanos, bem como a de propor a anulação de vários dos feitos de João XXII, principalmentenoquedizrespeitoàdeposiçãoeexcomunhãodeMigueldeCesenaedeseus partidários,bemcomoàeleiçãodeGeraldoOdoniscomoMinistroGeraldaOrdemdosFrades MenoresedetodaadoutrinadeJoãoXXIIpromulgadaarespeitodaquestãodapobrezaa partir da bula Quia nonnunquam, de 1322. Assinada pelos frades menores Henrique de Thalheim, Francisco de Áscoli, Guilherme de OckhameBoncortêsdeBérgamo,queseguiramaMigueldeCesenaemsuafugadeAvinhão em1328,parecedifícilsaberemquemedidaosautoresefetivamentecontribuíram,seéque todos contribuíram, para a redação da obra. Noentanto,umtrechoemqueadistinçãoentreapotênciaabsolutaeordenadaéempregada a fim de mostrar os limites da extensão do poder papal, além de avançar uma descrição a respeitodaformacomoessepoderdeveserentendido,parecepoderbemseraproximado tanto da formulação que Ockham já havia dado para a distinção quanto de algumas caracterizações que Ockham propõe para essa distinção quando a avança depois em seus escritos políticos. Sendo Boncortês de Bérgamo principalmente um canonista e não tendo sido encontrado nas obras dos outros signatários um debate similar sobre o tema, as Alegaçõesbempodemlevaràconsideraçãodequeessetextopossaserotestemunhodoque defatotalveztenhasidoaprimeiraintervençãoockhamiananessedebateclaramenteapartir de seu papel de teólogo. Propomosmostrarbrevementeemnossaapresentaçãoosdelineamentosgeraisdessepasso das Alegações, que parecem bem poder servir para ilustrar alguns aspectos da discussão dessetemanasobraspolíticasquesabidamenteforamescritasporOckham.

de Oliveira, Wanderley Cardoso

woli@ufsj.edu.br

UniversidadeFederaldeSãoJoãoDelRei-MinasGerais-Brasil

Brazil

A Fenomenologia da Vida em Renaud Barbaras e a Ciências Humanas: Possíveis Implicações Epistemológicas.

Nesta comunicação nos orientamos pelo seguinte questionamento: que implicações epistemológicas podem haver entre a fenomenologia da vida de Renaud Barbaras e a PesquisaemCiênciasHumanas?Pararefleti-la,dividimosnossafalaemtrêsmomentos,cada uma com seu objetivo específico. No primeiro, tratamos de compreender a relação estabelecidaporBarbarasentreaontologiadamorteeaciênciacontemporânea,naquala ontologia da morte seria a ontologia da ciência contemporânea. O que vem a ser esta ontologia e o que o filósofo compreende como ciência contemporânea? São questões que precisarãoseresclarecidasnestemomento,noqualprecisaremostambémfazerumabreve passagempelafilosofiadeHansJonas,apartirdaqualBarbarasdesenvolvesuacompreensão sobre a ontologia da morte. No momento seguinte, nos dedicamos especificamente à fenomenologia da vida elaborada por Barbaras, para mostrar como, em sua dimensão humana,estavidaseconfiguracomoexílio(àmedidaque,aotomarconsciênciadesimesma, deixadesimplesmenteviver,passandotambémarefletirestavida)edesejo(comosendoo motor propulsor da intencionalidade), mas também pode se configurar como vida poética, irredutívelàontologiadamorteesempreabertaaomundoeaoinexauríveltrabalhodesua expressão. Por fim, no terceiro e último momento, retomaremos os resultados dos dois momentos anteriores para, em diálogo com os trabalhos de Domingues sobre filosofia da ciênciaedatécnica,tratarmosdaquestãocomaqualiniciamosesteresumo.

de Souza, Cezar

cezardias26@gmail.com

UniversidadeFederaldeMinasGerais

Brazil

A doutrina da conservação divina e o ser (esse) tomista.

NaSummaTheologiae,q.9,a.2,éditoqueDeusconservaascriaturasemexistênciadandolhesoser(esse)continuamente,detalformaque,seEleparassederealizaressaação,todas ascriaturasseriamreduzidasaonada.AoafirmarqueDeusconservaosentesemexistência dando-lhes o ser continuamente, Tomás Aquino está pressupondo sua doutrina sobre a natureza do ser nos entes finitos e em Deus. Dentro desse sistema ontológico, a composição esse-essentia (ser-essência) desempenha papel importantíssimo para entender a natureza do ser. Essa composição nos entes finitos permiteaAquinotraçarumacadeiacausalfinitaqueremonteaalgoabsolutamentesimples quenãopossuiseuseremvirtudedeoutracoisa(ipsumEssesubsisten).Éessealgo,Deus, que sustenta os entes em existência continuamente dando-lhes o ser a todo momento. Posto isto, nesta apresentação, irei traçar a rota que nos permite chegar ao ipsum Esse subsisten, aquele que existe pelo seu próprio ser, responsável pela conservação ativa dos entesatodomomento,istoé,Deus.Paratanto,ireiclarificaracomposiçãoser-essêncianos entes finitos para podermos entender o porquê desses entes não poderem ter seu ser em virtude própria, apenas em virtude de outro. Ademais, justificarei a afirmação de que a cadeia causal deve necessariamente ser finita atravésdacausalidadesecundumesse(segundoser)-umentenãopermaneceemexistência após terminada a ação do agente, pois a existência do causado depende da existência do causador(STII,q.104,a.1,ad.4)-,ondeoserépassadoàscausassecundáriasemumacadeia ordenada essencialmente (per se). Assim, chegaremos a algo que não possui seu ser em virtude de outro e que o transmite a todo momento às criaturas. Por fim, tecerei uma breve consideração que mina, a primeira vista, uma das premissas cruciaisparaadoutrinadaconservaçãodivina,nomeadamente,adaimpossibilidadedeuma regressãoaoinfinito:quandoremovemosumacausaprimeiraquecompartilhaativamente seuser,somoscompelidosamanterqueasériedependedeummembrocujoseréporsi,mas istonãoéequivalenteadizerqueumasérieinfinitadecausassecundáriaséimpossível,visto que,aoremoveressacausa,jáestáimplícitoaideiadeumasériequeéfinita,oque minaa premissacontraaregressãoaoinfinitoe,consequentemente,oargumentopelaconservação divina.

de Souza Birchal, Telma

tbirchal@gmail.com

UniversidadeFederaldeMinasGerais

Brazil

O feminismo universalista de Marie de Gournay

Marie le Jars de Gournay (Paris, 1565-1645) tornou-se conhecida principalmente como a editora dos Ensaios de Montaigne após a morte de seu autor em 1592. Foi a partir de seu trabalho editorial, que se encerra em 1635, que o primeiro público leitor tem acesso aos Ensaiosemsuaversãodefinitiva.Noentanto,elafoitambémautoradeumaobraextensae variada,percorrendotemascomoteorialiterária,ética,política,religiãoemoral,elaborando uma refinada crítica social de seu tempo. Recentemente Marie de Gournay tem recebido o devido reconhecimento como pensadora e sua obra tem sido alvo de crescente interesse, principalmente porsua importância na história do pensamento feminista,com os notáveis

Da igualdade dos homens e das Mulheres e Queixa das Damas. Os estudos literários e filosóficossobreaautorareceberamgrandeimpulsocomapublicaçãodaediçãocríticade suas Obras Completas (Garnier, 2002). Esta comunicação pretende explorar a natureza do femismo, que se manifesta sobretudo como crítica à misoginia, com o foco nas duas obras acimacitadas.AdefesadaigualdadeentremulheresehomensporGournaytemumcaráter universalistaeracionalista,poisaideiadeumaunidadedogênerohumanofundadanarazão éessencialemsuaargumentação.Assimsendo,oestudodeseustextoséumaocasiãotanto de conhecer uma vertente importante da história do feminismo, quanto de discutir as possibilidadesqueelaabreeosimpassesaquepodenoslevar.

do Rosário Silva, Tiago

tiago.rosario@ifpb.edu.br

InstitutoFederaldeEducação,CiênciaeTecnologiadaParaíba-IFPB

Brazil

Eros no Banquete de Platão: amor como falta, amor como desejo que orienta o questionamento

AintervençãodeSócrates(Banquete,198ass)repeteumaestratégiaquelheécaracterística: ele se compromete em realizar o discurso ἐγκωμιάσεσθαι τὸν Ἔρωτα (elogio ao Amor) (Banquete,198d)incluindonestecompromissoafalanaqualafirmaserterrívelnosassuntos doamor,ἔφηνεἶναιδεινὸςτὰἐρωτικά.Aimplicaçãodesuaespecialidadelogoporelemesmo negada é, neste caso, usada como conexão para introduzir a participação de Diotima. O filósofo usa essa estratégia para expor a sua suposta ignorância ou pouca habilidade para conduzir um tema. A inserção do problema do desejo nos é apresentada no contexto da análisesobreumarelaçãoentrerazãoeexperiência.Destemodo,pode-seperguntaremque medidaépossívelapontartrêsindagaçõespossíveisparapoderapresentarumcaminhode interpretaçãodoplatonismoparatalproblemática:1.Emquemedidaéarazãosuperioraos sentidos, e à captação pelos sentidos? 2. Em que medida os sentidos são capazes de se submeter à razão? 3. Seriam os sentidos capazes de subjugar a razão? No nosso trabalho objetivamos apresentar uma vertente de análise que seorienta pelo sentido de questionar (ἐρωταω),queseassociaa(Έρως).Portanto,visamosinvestigarumapossívelcaracterização de eros mediante sua relação com o fazer filosófico, e por conseguinte, pela relação entre desejoesaber.Detalmodo,oselementosapontadosporSócratesparaacaracterizaçãodo amor como desejo são associados de maneira contundente à questão da falta. Aquele que desejaexperimentatalatitudepornãopossuiroobjetoquedeseja.

dos Reis, Helena Esser

helenaesser@ufg.br

UniversidadeFederaldeGoiás

Brazil

Pensar a democracia para além do colonialismo

O presente artigo discute sobre limites da concepção moderna de democracia pluralista forjadanocalordaslutasrepublicanaseuropeiascontraamonarquiaaindanoséculoXVIII. Considera-sequeapesardasconquistasalcançadascomaDeclaraçãodeIndependênciadas TrezeColôniasdaAméricadoNorteoucomaRevoluçãoFrancesaeaDeclaraçãodosDireitos doHomemedoCidadãoparaosburguesesecamponeses,ainclusãodepovosnão-ocidentais é pautada pela proposta de assimilação, tutela ou aniquilação e não pelo princípio de igualdade e respeito às diferenças. Partindo da concepção tocquevilleana de democracia pluralista, o propósito do presente artigo, será, portanto, investigar a relação entre as culturas em um espaço político democrático. Para esta investigação será central, além das passagens de A Democracia na América sobre os indígenas norte-americanos e negros escravizados,asCartasMexicanas(reunidasporAguilarRivera),notaserelatosdeviagensà Argélia, notas de suas leituras sobre a Índia, seus quinze dias no deserto Canadense, o relatóriosobreoprojetodeleipelaaboliçãodaescravidãonascolôniasfrancesasesuasnotas sobre o caso de la Plata. Ao discutir estas relações, se quer evidenciar a permanência de concepções assimilacionistas, tutelares e violadoras no imaginário social e nas ações do estadodemocráticoatual,bemcomoaresistênciadepovosegruposoprimidos,queajudam a vislumbrar outras possibilidades de democracia pluralista mais inclusivas, mais acolhedorasaospovos,culturasesuasdiversidades.

dos Santos, Ketherine

ketherineacosta@gmail.com

CentroUniversitáriodaRegiãodaCampanha

Brazil

Guerra dos Mundos e Platão: Fake News e a Sociedade

Estapesquisaobjetivaanalisaroacontecimentode1938,aleituradoromance“Guerrados Mundos”,narádioCBSeasuarelaçãocomomitodacavernadePlatãoeafakenews.Nesse sentidosurgea problemática:“Qual arelação de“AGuerrados Mundos”ePlatão?”.Como objetivodemelhorcompreensão,apesquisafoidivididaem3grandesmomentos,sendoeles, o fato histórico da leitura do romance, o mito da caverna de platão e posteriormente um entrelaceentreos2momentosanteriores.

salgado, karine

karine.salgado@gmail.com

UniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG)

Brazil

História e paz: uma reflexão sobre o papel da república em Kant.

Ocenáriointernacionalcontemporâneoémarcadoporumaescaladadeconflitoseporlesões adireitoshumanos,razãopelaqualquestõessobreapazeascontribuiçõesdeKantsefazem atuaiseurgentes.Emsuaobra“Sobreapazperpétua”,Kantestabelece, noprimeiroartigo definitivo, que todo estado deve se tornar uma república. Esta seria a primeira condição essencial para a paz. Partindo da posição de Kant sobre esse assunto e baseando-se em conceitos de sua teoria política e filosofia da história, o texto propõe uma reflexão sobre a possibilidadedeconceberumtipoespecíficodeestadocapazdeevitaraguerra,levandoem conta o contexto internacional atual e a história recente. Para tanto, serão analisados primeiramenteaideiaderepúblicadeKant,suaconcepçãodefilosofiadahistóriaeopapel quearepúblicadesempenhaemrelaçãoàpaz.Emsegundolugar,oartigoexplorarácomoo republicanismo kantiano e a democracia contemporânea podem ser relacionados. Finalmente,abordaráaquestãodenossasdemocraciasesuacapacidadedepreveniraguerra ecriarcondiçõesparaapaz,numesforçoderefletirsobreajornadadahumanidadeatravés dahistóriaemdireçãoaoprogressoeàpaz,apartirdaperspectivadeKantsobreosentido dahistória.

f.lvarezosorio@gmail.com

UniversidaddeChile

Chile

Testimonios, quasi-testimonios y confianza afectiva

Actualmente interactuamos con diversas IA’s capaces de procesar el lenguaje natural y generar,portanto,diversosenunciadosasertivos(e.g.ChatGPTdeOpenAI;BarddeGoogle; LLaMadeMeta,entreotras).Esosenunciadosoperancomoquasi-testimoniosentantoque fenoménicamente son percibidas como si fuesen testimonios genuinos (Freiman y Miller, 2020).Sinembargo,apesardequedichapercepciónpudiesegatillaroutputssimilaresentre el agente epistémico y los dispositivos que transmiten los quasi-testimonios, difícilmente podríamos aceptar la hipótesis de que ellos son capaces de generar estados afectivos idénticos a los producidos en nosotros al participar de testimonio genuinos (es decir, de testimonio entre personas reales) debido a la ausencia de la normativa social que regula, explicita o implícitamente, dicha práctica. En consecuencia, en este trabajo se busca argumentarafavordelasiguienteidea:elestadoafectivorelativoalaconfianzaenlapalabra deotrosnopuedeserconmutadoporeltipoespecíficodeconfianzaquenosgeneranlasIA’s, sobre todo considerando que no hay, al menos de manera estándar, estados afectivos importantesenlainteracciónconestasúltimas.Sepretende,portanto,señalarlasdiferencias quehayentrecreerenunaIAycreerenunapersonainvestigandoelmodoquenosafecta subjetivamente el trato con estas nuevas tecnologías.

Bibliografía:

Butlin y Viebahn. (2023). AI assertion. Preprint. Freiman,Ori&Miller,Boaz(2020).CanArtificialEntitiesAssert?InSanfordC.Goldberg(ed.), The Oxford Handbook of Assertion. Oxford, UK: Oxford University Press. pp. 415-436.

Hardwig, J. (1985). “Epistemic Dependence”. The Journal of Philosophy 82 (7), 335-349

Hardwig, J.(1991).“TheRole ofTrustin Knowledge”, Journal ofPhilosophy88 (12),693–708. doi:10.2307/2027007

Moran, R. (2006). “Getting Told and Being Believed”. En Lackey, J y Sosa, E. (eds.). The

Epistemology of Testimony. Oxford: OUP.

Miller,Boaz&Freiman,Ori(2020).TrustandDistributedEpistemicLabor.InJudithSimon (ed.),TheRoutledgeHandbookonTrustandPhilosophy.NewYork:Routledge.p.341-353 Owens,D.(2000).ReasonwithoutFreedom:TheProblemofEpistemicNormativity.London: Routledge.

Williams,B.(1973).Decidingtobelieve.In:ProblemsoftheSelf:PhilosophicalPapers1956–1972. Cambridge University Press :136-151.

Wright,S.2019.KnowledgeTransmition.Routledge.

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.