Ambiente em Silves

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3. Metodologia Durante a realização do trabalho, tivemos vários obstáculos. Não obtivemos resposta de alguns e-mails que enviámos e por este motivo tivemos de recorrer a outros métodos. Foi o caso da não resposta por parte da estação de tratamento de águas de Alcantarilha. Para solucionar a situação, recorremos a três alunos da nossa turma, que têm química, para nos fornecerem os dados da sua análise à água do rio e da água própria para consumo. Forneceram-nos os cálculos, e explicaram-nos as conclusões a que tinham chegado, o que deu para nós termos uma ligeira ideia da situação. Após isso, surgiu a resposta da Universidade do Algarve, só que como a análise iria demorar muito tempo, desistimos da ideia. Como não tinhamos meios para efectuar o estudo da qualidade do ar, recorremos a uma análise relativa dos musgos e líquenes, só que, devido à falta de disponibilidade não conseguimos efectuar logo o estudo. Ou seja, o material degradou-se deixando de ter efeito. No entanto, retiramos algumas fotografias. O motivo para a utilização dos líquenes é que estes são bioindicadores da poluição atmosférica, pelo facto de diferentes espécies apresentarem diferentes níveis de resistência à poluição. Os musgos permitem manter a humidade relativa nos locais onde se encontram porque cada exemplar não vive isolado do outro. Não se deve, portanto, retirar musgos de qualquer modo, nem de qualquer lugar, pois pode-se prejudicar não só a espécie em causa, mas também o substrato que os suporta, como, por exemplo, troncos de árvores e solos. Devido a isto e também a não termos seguido um procedimento concreto a análise do material tornou-se inviável. Para podermos demonstrar a Cidade em si, ou seja, os aspectos positivos e os negativos, decidimos vaguear pelas ruas e fotografar tudo aquilo que observávamos. Ao nos deslocarmos à Câmara Municipal de Silves, conseguimos falar com a Sr.ª Presidente Isabel Soares, o que nos veio a facilitar o trabalho, pois foi-nos concebida a autorização para acedermos ao mapa de ruído da Cidade. Então, com base em pesquisas e legislações, analisaremos os mapas. Numa segunda visita, ficamos a saber de algumas propostas da Sr.ª Presidente e daí que apresentamos aqui uma proposta de implementação de um circuito de mini-bus e de ciclovias. E, como as pessoas em Silves reclamam muito de falta de espaços verdes e aproveitando para a análise do inquérito, pedimos um mapeamento do património natural. Relativamente ao inquérito, consideramos que a amostra seleccionada é pouco significativa do universo em estudo (transeuntes de Silves). O universo é composto por dez mil e oitocentos habitantes (excluindo os alunos das escolas) e a amostra seleccionada é formada por duzentas pessoas aleatoriamente (sendo, no total, setenta e três deles alunos que frequentam a Escola Secundária de Silves, dez funcionários da mesma e cento e dezassete pessoas que fomos encontrando nas ruas). Para prosseguirmos ao estudo dos constituintes da amostra, foi decidido apresentar-lhes um inquérito. Visto que todos estes responderam ao inquérito, então analisaremos 100% da amostra seleccionada. 31 | P á g i n a


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