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Parque das Neblinas

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Itatinga

Itatinga

Parque das Neblinas, exemplo de recuperação da Mata Atlântica

A reserva ambiental atrai muitos visitantes com passeios de um dia e área para camping

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Só apreciar a exuberância da Mata Atlântica, que renasceu em poucos anos em um lugar que, no passado, abrigou carvoarias e depois plantação de eucalipto, já vale a visita ao Parque das Neblinas, criado em 2004. Mas há as trilhas, mirante com vista para o litoral, passarela suspensa entre as árvores, o rio Itatinga, tanta coisa para ver e experimentar... Sem falar nas instalações da recepção, que incluem um restaurante no qual o café da manhã revigora quem chega, e o almoço tardio, saído do fogão à lenha, conforta famintos que retornam das caminhadas e do rio. E ainda tem banho para quem quiser se recompor, antes de abandonar esse paraíso incrustado em área de mais de seis mil hectares, com mais de 1.250 espécies catalogadas entre fauna e flora.

No alto da Serra do Mar, o parque fica em terras de Bertioga, a 55 quilômetros do centro do município, e de Mogi das Cruzes, no qual se localiza a entrada, no distrito de Taiaçupeba. Propriedade da

Passeio oferece opções de trilhas autoguiadas ou em companhia de monitores, para curtir a flora e a fauna por diversos ângulos

Suzano Papel e Celulose, gerido pelo Instituto Ecofuturo, o parque é uma plataforma para pesquisa científica, manejo florestal, educação socioambiental, proteção da biodiversidade e restauração do bioma Mata Atlântica, além de ser um destino turístico muito procurado.

A forma operacional do Parque das Neblinas é bem prática, com passeios de um dia, pré-agendados. Você pode escolher entre fazer as trilhas autoguiadas ou em companhia de monitores, para curtir a flora e a fauna, contemplar as praias de Bertioga do alto de um mirante, percorrer 10 quilômetros de bicicleta, fazer canoagem, rafting ou apenas se banhar no rio Itatinga, que nasce por ali e, depois,

despenca de uma altura de 730 metros, alimentando a Usina de Itatinga, lá embaixo. É bom de qualquer jeito! Para quem gosta de imersões mais profundas na natureza, nada como acampar no parque! O que se tornou possível a partir do final de 2017. Estão disponíveis seis módulos, em espaços pré-determinados, para a montagem de barracas, distantes entre si, para o máximo de 20 pessoas no total. A contratação do acampamento deve ser feita com antecedência e está necessariamente atrelada à contratação de atividades diárias oferecidas no parque.

O pacote inclui local para banho, espaço co

letivo para cozinhar e área de convivência. E também dá para contratar o serviço de alimentação da Natural da Mata, empresa da comunidade local, que prepara refeições no fogão à lenha, com ingredientes da Mata Atlântica, como cambuci e palmito-juçara. Melhor do que passar um dia no Parque das Neblinas, só mesmo passar vários dias e noites. Imperdível!

Parque das Neblinas: rodovia Professor Francisco Ribeiro Nogueira, Taiaçupeba, Mogi das Cruzes, SP; ecofuturo.org.br/blog/projeto/parque- -das-neblinas/o-parque; facebook.com/InstitutoEcofuturo; (11)4724 0555/4724 0556; agendamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 horas.

Trilhas e rios ao alcance de todos

Variedade de ecossistemas, cachoeiras, piscinas naturais e prainhas fluviais encantam quem se dispõe a caminhar

No sopé da Serra do Mar, com 93% de seu território em áreas de proteção ambiental, Bertioga encanta quem ama natureza. A riqueza do bioma Mata Atlântica e sua fartura de ecossistemas, do jundu à restinga e manguezal, e as bacias hidrográficas dos rios Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba, fazem dela uma joia cobiçada por trilheiros, amantes de banhos de rio e cachoeira, e gente interessada em biologia.

Trilhas, rios e quedas d’água não faltam nos 42 quilômetros de extensão da cidade, abençoadamente localizada sob o rico manancial de água que vem do alto da montanha, entre Biritiba Mirim, Biritiba Ussu, Salesópolis e Mogi das Cruzes. Nesse cenário, três trilhas, atualmente acessíveis ao público, e os quatro rios navegáveis, podem parecer pouco para quem está louco para descobrir os mistérios da mata. Não é. Há muito a fazer. Você precisará de vários dias para vivenciar essas atrações naturais.

O bom é que a oferta de passeios com monitores ambientais vem se multiplicando na cidade. Inclusive uns vendem também os passeios dos outros, para se fortalecerem. Aos primeiros monitores formados em 1997, no então inédito curso da prefeitura, somaram-se outros formados, nos últimos anos, pelo Senac e profissionais que fizeram o curso oferecido pelo Parque Estadual da Restinga de Bertioga (Perb) e pela prefeitura, com apoio do Sesc, em 2017. Hoje, há jovens agências e monitores ambientais independentes, biólogos de formação, em boa parte deles, que oferecem passeios a pé, de bicicleta ou de barco, para desvendar várias facetas da natureza que abençoa Bertioga. Você pode obter uma lista dos mais de 50 monitores ambientais atuantes na cidade pelo e-mail pe.restingabertioga@gmail. com, da Fundação Florestal.

O gigante Perb

Com área de 9.312 hectares, o Parque Estadual da Restinga de Bertioga (Perb) é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, criada em dezembro de 2010. Administrado pela Fundação Florestal, localiza-se totalmente no município de Bertioga e faz fronteira com o Parque Estadual da Serra do Mar, a partir da encosta das montanhas. O Perb abrange toda a área entre o rio Itapanhaú e a Serra do Mar, da altura da ponte da rodovia Rio-Santos, sobre o rio, perto da área central de Bertioga, ao início do bairro Boraceia, no extremo norte da cidade, englobando sete quilômetros de praia, entre Itaguaré, a foz do rio Guaratuba e o Canto do Itaguá.

As trilhas

Enquanto as trilhas D’Água e a de Guaratuba, fáceis de percorrer por ser abertas, exigem a companhia de monitores ambientais, a Trilha de Itaguaré tem livre acesso. Mas usufruir do conhecimento de monitores bem informados sempre enriquece o passeio, até porque Itaguaré é a praia mais especial de Bertioga e tem outros tesouros para descobrir.

Trilha D’Água

Além do refrescante Poço da Trilha D’Água, no fim do percurso, o atrativo dessa trilha está na oportunidade de conhecer, ao longo dos seus quase três quilômetros de comprimento, a transição de vários ecossistemas da Mata Atlântica. Mangue, mata ciliar, mata paludosa, restinga baixa, restinga alta e mata de encosta se sucedem, em meio a grande diversidade da flora, com exemplares como palmáceas, líquens, bromeliáceas e orquídeas, e de fauna, entre mamíferos, insetos, répteis e aves.

O dossel, que é o encontro aéreo dos galhos das árvores, varia no percurso, e a temperatura também. A trilha leva ao ponto de captação da água que abastece o Sesc Bertioga, e é mantida limpa e aberta. Na caminhada de três a quatro horas, entre ida e volta, surge um toque de história e arquitetura, com a passagem pela linha do bondinho de Itatinga e de uma antiga ponte de ferro sobre o rio Guaxanduva, afluente do Itapanhaú, que se atravessa para entrar na trilha. Cada monitor tem seu esquema. Nível de dificuldade: fácil.

Nos caminhos protegidos da Mata Atlântica, é possível avistar diversas espécies de aves, como o tucano-de-bico-preto, e de mamíferos de grande porte, como o macaco-prego

Trilha de Guaratuba

Já a Trilha de Guaratuba, acessível pelas quadras G-H do loteamento Costa do Sol, tem grau de dificuldade médio. Entre ida e volta, são oito quilômetros, em seis horas de caminhada, que começa no portal do Perb, passa por áreas de charco, com árvores de médio e grande portes, com muitas trepadeiras e bromeliáceas. A rota atravessa o ribeirão Perequê-Mirim, em área de transição da restinga de média para alta, com árvores maiores, dossel mais fechado, menos trepadeiras, mais variedade de espécies arbóreas, e maior frequência de aves, répteis e mamíferos. A trilha acompanha a rota de captação de água que abastece o loteamento, e é mais aberta na parte inicial. A porção final fica dentro do contíguo Parque Estadual da Serra do Mar. Leva à Cachoeira do Tobogã, um pouco mais difícil de percorrer. No caminho, uma trilha secundária, que começa e termina na principal, leva ao Poço do Limão, no rio Perequê Mirim, assim chamado pelo reflexo da mata em sua água cristalina. Uma delícia!

Trilha de Itaguaré

A Trilha de Itaguaré tem ramificações. Um percurso de 220 metros liga o canto sul da parte do meio da praia, na curva final da foz do rio Itaguaré, à rodovia Rio-Santos, e chega atrás de alguns restaurantes de frutos do mar existentes ali. Mas, após caminhar alguns metros, por uma trilha à esquerda, chega-se à parte sul da praia, que não se vê da parte do meio, caminhando em solo arenoso entre vegetação de restinga. Classificada pelo Perb como autoguiada, livremente acessível, mas também pode ser percorrida com monitores.

Camila Mikie

Trilhas D´água e de Guaratuba, dentre as três atualmente acessíveis ao público

Os rios

As bacias hidrográficas dos rios Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba compreendem um fascinante emaranhado de cursos d’água, entre córregos, riachos, ribeirões e rios menores, que se espalham entre os ecossistemas da Mata Atlântica, como manguezal e restinga. Mas a maioria é de difícil acesso. As atividades de navegação concentram-se no próprio Itapanhaú e no seu afluente Jaguareguava, e, em menor escala, no Itaguaré e no Guaratuba. Mas sempre dá para combinar passeios de barco também pelo canal de Bertioga.

Itapanhaú

Maior rio do litoral paulista, com 40 quilômetros de extensão, o rio Itapanhaú nasce no município de Biritiba Mirim, na Serra do Mar, da junção das águas dos rios Sertãozinho e Guacá, e deságua no canal de Bertioga, perto da Vila.

Um passeio oferecido por agências e monitores é a navegação do píer do canal de Bertioga até o afluente Jaguareguava. Outro é a visita ao Sítio Vergara, ao sul, vizinho à Vila de Itatinga, ofertada por diversas agências (veja matéria sobre passeios, guias e agências na página 64).

Jaguareguava

Afluente do Itapanhaú, com cinco quilômetros, dos quais três são navegáveis, localizados perto da área central de Bertioga, atrás do Sítio São João, último bairro antes da ponte da Rio-Santos, para quem vem do Guarujá, o Jaguareguava é um rio tranquilo na maior parte do percurso. Sua água é límpida na maré vazante e turva na cheia. Pode ser percorrido por canoas, caiaques, pranchas de stand up e, até, a pé em trechos mais rasos. Sinuoso, tem várias praias. Em uma delas, fica a Onda BGF, organização que aluga pranchas de stand up paddle,

Via Eco

O belíssimo rio Jaguareguava conta com atividades de ecoturismo promovidas por agências locais canoas canadenses, caiaques e catamarãs, também para pessoas com necessidades especiais.

Itaguaré

Sinuoso, o rio Itaguaré nasce no rio Perequê Mirim, na encosta da Serra do Mar, e recebe água dos rios Vermelho e Cachoeirinha Grande. Sua foz é espetacular, com a água percorrendo a recortada praia de Itaguaré, em sentido paralelo ao mar, e não no habitual sentido perpendicular. Dos seus 12,5 quilômetros de extensão, os últimos quatro podem ser percorridos em canoas e caiaques. Dá para ir sozinho da praia até a ponte da rodovia Rio-Santos. Além, só com monitor credenciado.

Nos fins de semana, Francisco Perez, conhecido como Chauá, aluga caiaques e pran-

Fotos Via Eco

chas de stand up na parte central da praia. Também há barcos para locação exclusivamente para pesca no fim da rua por onde se entra na praia. Mas o rio requer cuidado. Muito raso ao longo da areia, quando a maré está baixa, costuma ganhar velocidade quando ela sobe, especialmente, no canto esquerdo da praia, no qual o buraco em torno de uma imensa pedra em seu leito multiplica a força da correnteza.

Guaratuba

Nascido na fronteira entre os municípios de Salesópolis e Biritiba Mirim, na Serra do Mar, perto de sua foz, na praia homônima, ao chegar à praia, sob a sombra do costão rochoso do Itaguá, o rio Guaratuba forma uma verdadeira lagoa, contornada por uma prainha fluvial, com uma grande pedra no meio. O local é muito frequentado nos fins de semana e no verão. Antigamente, era via de acesso de jet-skis ao mar, hoje proibida. É difícil resistir a um banho em sua água limpa, embora escurecida por detritos de minério e vegetação. Mas é bom não se afastar da margem. O rio é muito apreciado por pescadores experientes, que costumam acessá- -lo por uma travessinha imediatamente antes da ponte da rodovia Rio-Santos sobre ele, para quem vem do centro de Bertioga, que dá em uma simpática prainha fluvial, onde há barcos para alugar. Também só dá para navegar sozinho da ponte para o mar. Preste atenção à correnteza para ver se dá.

A trilha do Guaratuba passa por vários trechos molhados e leva à cachoeira do Tobogã

Confira opções de agências receptivas, monitores ambientais e passeios repletos de informações sobre biologia, história e cultura

Via Eco Turismo

Estabelecida em Bertioga desde 2010, derivada da agência turística Viabiliza Eventos e Turismo, sob o comando de Bruno D’Angelo, tem entre seus destaques um passeio de barco chamado Mar e Amar Bertioga. São quatro horas, do canal de Bertioga ao Costão do Indaiá, com parada para mergulho no principal e badalado point náutico da cidade. No caminho, muita conversa sobre biologia e história, de Bertioga e do Brasil. Outro passeio diferenciado é a visita ao sítio Vergara, localizado ao lado da Vila de Itatinga, parte da Fazenda Pelaes, que foi grande produtora de banana, como toda a região, entre 1930 e 1970. Lá, a herdeira Eliana Vergara recebe as visitas como bolo e café feitos no fogo à lenha. Destaque também para os roteiros Navegando pelos Rios de Bertioga, no Itapanhaú e no Jaguareguava, e o de aulas de surfe e stand up paddle, na Riviera, com direito a trilha aquática, de stand up, pelo rio Itapanhaú, que acaba na trilha D’Água.

Outros roteiros: trilha D’Água; trilha de Guaratuba; passeio a remo no rio Jaguareguava; e Aldeia Rio Silveira.

Contato: facebook.com/ViaEcoBertioga; viaecobertioga.com.br; celular/WhatsApp: (13)99757 9227;

Buriquioca Ecoturismo e Educação Ambiental

Um diferencial da agência mantida, desde 2017, pelos biólogos Cristiano Muriana e Luísa Tavares, são os roteiros pedagógicos, focados nos aspectos naturais, históricos e culturais de Bertioga, desenvolvidos nas próprias trilhas, na aldeia indígena em Boraceia, no Forte São João, em passeio de escuna pelo canal de Bertioga, e de caiaque, pelo rio Jaguareguava, e nas praias, como Indaiá, Itaguaré e Guaratuba.

Outros roteiros: trilha D’Água; trilha de Guaratuba; trilha de Itaguaré, incluindo a praia, e com opção para a praia de Guaratuba; passeio de canoa, caiaque ou prancha de stand up pelo rio Jaguareguava; Vizinhos de Itatinga, em visita ao sítio Vergara; e passeio de escuna contornando parte da ilha de Santo Amaro, na qual fica a cidade de Guarujá. Eles fazem também passeios e saídas de barco para pesca sob consulta.

Contato: facebook.com/buriquiocaea; buriquiocaea@gmail.com; celulares/WhatsApp: (13) 98181 3731/98193 2895;

Terra Brasilis Trip

Estabelecida em 2017, pelos biólogos Aline Luíza da Silva e Raphael Roberto de Castro

Rodrigues, a Terra Brasilis Trip tem, no roteiro de turismo de base comunitária Sabores na Floresta um de seus diferenciais. Trata-se de uma visita à casa de uma família, no bairro Sítio São João, para um almoço com frutos da Mata Atlântica, precedido de bate-papo sobre como é viver em meio a esse bioma, e sucedido por uma caminhada que sai do fundo da residência em direção a uma das prainhas do Jaguareguava, para banho de rio.

Outros roteiros: trilha D’Água; trilha de Guaratuba; Aldeia Indígena Guarani Rio Silveira, praias de Itaguaré e Guaratuba; canoagem pelos rios Jaguareguava e Itaguaré; turismo histórico e cultural; passeios de barco pelos rios de Bertioga; observação de aves; rapel; fotografia da natureza; estudo do meio; e roteiros personalizados para grupos.

Contato: facebook.com/brasilistrip; celular/WhatsApp: (13)99692 6762; Raízes Aventura

Instalada em Boraceia 2, São Sebastião, desde 2015, a agência do biólogo e guia local Lucas Harder Gonsalves, tem entre seus destaques o roteiro Vivência Indígena, em visita à Aldeia Indígena Guarani Rio Silveira, e a trilha de Guaratuba, que começa em área do Parque Estadual da Restinga de Bertioga e acaba no Parque Estadual da Serra do Mar, atraente pela riqueza botânica da faixa de transição entre ecossistemas da Mata Atlântica, podendo ser percorrida a pé ou de bicicleta.

Outros roteiros em Bertioga: trilha D’Água; trilha de Itaguaré.

Contato: facebook.com/raizesaventura; raizesaventura.com.br; celular/WhatsApp: (13) 98101 2807;

OndaBGF

Bruno Guazelli Filho já se tornou famoso em Bertioga pelos serviços voluntários de praia

acessível a pessoas com necessidades especiais. Pertinho da área central, no fundo do sítio São João, no rio Jaguareguava, oferece diariamente passeios de canoa, de caiaque, simples e duplo, e de catamarãs, formados pela união de dois caiaques, para quatro pessoas. Um catamarã e dois caiaques duplos são próprios para portadores de necessidades especiais. Ele também dá aulas para pequenos grupos. A Onda BGF tem capacidade para receber 40 pessoas simultaneamente. E tanto atende diretamente aos interessados, com agendamento, quanto recebe turistas por meio de agências e monitores ambientais.

Contato: ondabgf.com.br; celular/WhatsApp: (11) 94702 0906;

Chauás Litoral – Centro de Treinamento e Turismo de Aventura

O monitor ambiental Franciso Perez, conhecido como Chauás, em alusão a um papagaio da Mata Atlântica, tem sua principal atividade de ecoturismo na locação e passeios de caiaque pelo rio Itaguaré, em cuja praia mantém sua barraca aberta do início do verão à Páscoa. Quem aluga suas embarcações pode ir sozinho pelo rio até a ponte da rodovia Rio-Santos. Dali em diante, só se pode navegar na companhia de um monitor ambiental credenciado. Versátil, ele também desenvolve roteiros de caminhadas, rapel e passeios embarcados, desde que agendados, e oferece atividades esportivas, como competições de canoagem, por meio da Chauás Extreme Expedition Adventures.

Contato: facebook.com/ctchauaslitoral; chauas.com; celular/WhatsApp: (13)99783 2532.

Um passeio diferenciado é a visita ao sítio Vergara, localizado ao lado da Vila de Itatinga na qual os turistas são recebidos com bolo e café feitos no fogão à lenha

Luna de Oliveira Barros

Verticalize

A prática de rapel no costão rochoso, que separa as praias do Indaiá e da Riviera de São Lourenço, é outra possibilidade

Wagner Cesar Gonçalo de Barros, o Wagner Tinga, da Verticalize, oferece a oportunidade da prática de rapel no costão rochoso que separa as praias do Indaiá e da Riviera de São Lourenço. O pacote inclui treinamento e duas descidas de 20 metros de altura, pela face das pedras voltadas para a Riviera, num cantinho de praia que pertence ao bairro do Indaiá e que muitos também chamam de Costão do Indaiá.

Contato: facebook.com/vericalize (*assim mesmo, sem a letra t); celular/WhatsApp: (13) 99751 0547;

Amolb

Liderada por Luciana Martins Nehme Ribeiro, a Associação de Monitores Locais de Bertioga (Amolb) reúne monitores ambientais formados pela prefeitura desde 1997. Atualmente, oferece serviços de monitores associados que atuam individualmente. Ela trabalha com turismo pedagógico, atendendo somente a escolas, em lugares tão espetaculares para aulas como a praia e a trilha de Itaguaré, o Cantão do Indaiá, a trilha D’Água e a trilha de Guaratuba. Sem falar na possibilidade de aulas a bordo do barco-escola Arca do Saber, que a Secretaria de Meio Ambiente de Bertioga disponibiliza para locação.

Contato: monitoresbertioga.com.br; tele

fone: (13) 3317 5970.

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