Entrevista ao presidente da camara (1)

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ENTREVISTA

Marcámos uma entrevista com o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Coruche, o Sr. Francisco Oliveira. Do seu precioso tempo, cedeu-nos cerca de uma hora, no seu gabinete na Câmara Municipal de Coruche, numa conversa informal muito agradável. Desde já agradecemos e manifestamos o nosso contentamento, pela sua disponibilidade e simpatia pois, foi um prazer estarmos à conversa.

BIOGRAFIA

O seu nome é Francisco Oliveira, tem 48 anos de idade, é natural do concelho de Coruche e freguesia da Fajarda (hoje freguesia da união de freguesias de Coruche, Fajarda e Erra). É casado e tem um filho.


PERGUNTAS / RESPOSTAS

I.

Como está a correr o novo cargo de Presidente da Câmara Municipal de Coruche? “ Passaram-se somente cerca de dois meses e meio desde a tomada de posse, a 11/10/2013, pelo que, nesta fase tudo está a correr conforme o previsto, ou seja, estou a dar continuidade ao trabalho anteriormente projetado e a preparar o futuro. Estou a melhorar as condições de emprego, espaços públicos condignos, para que cada vez mais os Coruchenses tenham melhor qualidade de vida. Tudo isto, claro, dentro dos limites e condicionantes impostos pelo Governo. De modo geral tudo quanto está programado está a correr bem e dentro do que é esperado.”

II.

O que o levou a concorrer a este cargo? “Estou na Câmara Municipal de Coruche há doze anos. No último mandato fiz parte do executivo logo, adquiri conhecimentos e experiência suficientes sobre todas as atividades da Câmara e, somando a minha vontade de servir uma causa pública, considerei ser este o momento para me candidatar ao cargo. Ou seja, quem está envolvido, tem experiência, conhecimentos e vontade de servir uma causa pública, sente-se atraído para ir mais além. Percebi que reunia as condições (experiência, conhecimentos profissionais e pessoais e muita vontade de servir uma causa pública) e decidi candidatar-me ao cargo, de modo a poder dar continuidade ao projeto anterior e dar mais à população, aos Coruchenses.”

III.

Pensa mudar o funcionamento das escolas? Como?


“Mudar o funcionamento das escolas só para melhor e sempre que se justificar e houver necessidade. De qualquer modo posso dar-vos uma boa notícia quase em primeira mão: - Está previsto, para a EB 2,3 Dr. Armando Lizardo e Centro Escolar, em termos de acesso à portaria, criar uma zona de estar para que, em dias de muita chuva, vento e muito sol, calor, os alunos possam esperar, protegidos e abrigados, pelas sua famílias e/ou transportes. Está igualmente previsto criar corredores cobertos entre edifícios para que em dias de condições climatéricas mais adversas, alunos e funcionários possam circular sem se molharem ou apanhar muito sol. E, com relação às famosas “barreiras”, estas vão sofrer uma remodelação que possa permitir que as crianças brinquem condignamente e em segurança. Sempre que necessário interviremos para bem de todos, por isso, não nos podemos esquecer que, tudo isto só é possível com a ajuda e colaboração também de todos. Temos o dever e a obrigação de trabalhar em equipa, de modo que, vocês alunos, que são quem usufrui mais tempo do espaço Escola, devem passar a mensagem das necessidades e das boas práticas até à Câmara, para que esta possa manter o bom e fazer face às necessidades.”

IV.

Pensa mudar alguma coisa em Coruche? Que mudanças faria?

“Em tudo temos que nos adaptar ás necessidades, logo, todos os dias existem mudanças a fazer. Ou seja, conforme nós evoluímos e nos modernizamos temos que ajustar e que nos rodeia a essa evolução e modernização para nos sentirmos bem. Está previsto eliminar barreira que dificultam e condicionam pessoas, logo, está previsto criar acessibilidades para todos. No centro histórico existem muitas barreiras, logo, este é um dos locais onde vamos atuar, requalificar.


Outra requalificação será o “Porto João Ferreira”. Hoje é somente um parque de estacionamento, futuramente será um espaço de lazer apetecível e agradável. Este local é sítio de passagem e encontro tanto para Coruchenses como para visitantes, visto estar junto ao rio onde se realizam imensas atividades e junto a uma estrada que nos liga a outros municípios, daí que se justifique requalifica-lo, para que todos possam usufruir dele e se sentirem bem. Há que modernizar espaços, adequá-los às necessidades, ser ousado e corajoso nos projetos de modo a satisfazer todos.”

V.

Tem alguma dificuldade neste cargo? “Dificuldades há sempre. Não podemos pensar que sabemos tudo e que somos donos da verdade e da razão, temos que saber e ter humildade. Quando tenho dificuldades, supero-as pensando que elas não são limitações. Tal e qual como vocês fazem na escola. O professor está a dar uma matéria e se vocês não perceberam perguntam ou pedem que ele volte e explicar. Eu faço o mesmo, quando não sei pergunto a quem sabe. Como a decisão final cabe ao Presidente da Câmara, não posso correr o risco de agir inconsequentemente assim, antes de decidir sobre assuntos que me possa sentir menos à vontade, informome, aconselho-me, troco ideias e opiniões com quem sabe o que eu não sei. Desta forma aprendo e posso formar opinião para decidir e agir em consciência, isto é, como cabe ao Presidente da Câmara a última palavra, este tem que ter a capacidade de ultrapassar dificuldades para poder agir em consciência.”


VI.

Para além do seu cargo como Presidente da Câmara de Coruche, quais foram as suas anteriores ocupações? “Como já referi, estou na Câmara há doze anos. Entrei para a Câmara para executar a tarefa de Fiscal Municipal. Nos primeiros quatro anos fui Fiscal Municipal e Vereador das Obras e Equipamentos. Nos quatro anos seguintes fui Vereador da Divisão de Serviços Urbanos e Zonas Verdes. Nos últimos quatro anos, antecedentes ao meu corgo como Presidente da Câmara, fiz parte do executivo camarário como Vice-presidente. Hoje, além de Presidente da Câmara Municipal de Coruche, acumulo a função de Presidente do Conselho de Administração das Águas do Ribatejo.”

VII.

Pensa alterar o funcionamento das Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo? “Hoje não estamos a viver os nossos melhores dias económicos e financeiros, vivemos um momento de crise e devido a esta conjuntura à necessidade de canalizar esforços no sentido dos gastos desnecessários, temos que poupar. Ora, em momentos como este há sempre tendência a colocar a cultura em segundo plano mas, a cultura de um povo ou de uma população é a sua identidade, somos nós todos enquanto pessoas, são os Coruchenses logo, não lhe podemos mexer, não lhe podemos retirar identidade. Sendo assim, alterar o funcionamento das festas está fora de questão mas, como em muitas outras áreas podemos ser criativos e do pouco fazer muito. Passo a explicar: - as Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo são o “momento mais alto” para os Coruchenses. É neste momento que as famílias se juntam e os reencontros acontecem.


As Festas são dos Coruchenses, para os Coruchenses e realizadas pelos Coruchenses. A população envolve-se, participa e disfruta, logo a estrutura das Festas está assegurada, não se altera. O que se pode fazer para poupar neste momento é optar no que respeita aos momentos artísticos da festa, ou seja, em vez de se contratar o artista “X” que é o mais popular, está no topo do top e é o mais bem pago, contrata-se o artista “Y”, que também é popular, não está no topo do top e o seu caché é mis barato que o outro. Todos gostam porque houve entretenimento e divertem-se de igual modo e nós conseguimos poupar.”

VIII.

Porque

se

diz

que

a

sua

candidatura

marcou,

simbolicamente, a inauguração da sede de campanha do Partido Socialista? “A minha candidatura foi uma continuidade na linha de atuação do antigo Presidente. Embora o Dr. Dionísio Mendes fosse um candidato, à Presidência da Câmara, independente, foi com o apoio do Partido Socialista que se elegeu. Eu, sou militante e filiado no partido, há muito e aquando da minha apresentação como candidato a Presidente da Câmara, inaugurou-se a sede de campanha do Partido socialista em


Coruche, afim de a população poder chegar a nós de modo mias personalizado pois, esta é uma postura adquirida pelo Partido Socialista e por mim. O Partido Socialista tem ma postura própria, diferente em termos de atuação em campanha e que se mantém em mandato, ou seja, dar a cara e sempre que possível pessoalmente perante as pessoas, população e situações.”

Pensando nós que teria acabado a entrevista, pois as questões que tínhamos preparado tinham-se acabado, o Sr. Presidente surpreendeunos perguntando:

- “Agora posso eu fazer uma pergunta?” Respondemos que sim, e perguntou:

- “Como Coruchenses o que gostariam de ver mudado ou criado em Coruche?” A nossa resposta foi praticamente unânime. Respondemos que, gostaríamos que junto aos sítios onde moramos houvesse um espaço de lazer e convívio entre amigos e vizinhos. E justificámos dizendo que seria uma boa ideia também porque assim, podíamos brincar perto de casa sem a permanente presença dos pais mas, sempre com a sua vigilância muito perto e estes estariam mais libertos para entre vigiar e adiantar as tarefas de casa poderem também eles brincar um pouco connosco.

Trabalho realizado em 06/01/2014, por: Carolina Fernandes / 7ºC / nº16

Jéssica Peseiro / 7ºC / nº10


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