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Eleições renhidas

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PS volta à Câmara doze anos depois

Concelho, 4 e 5

Reações dos partidos

Trocas nas Juntas

Julgamento em Sintra

Política. Os responsáveis das

Política. O Partido Socialista venceu as juntas de freguesia das cidades de Agualva-Cacém e Queluz.

Crime. Julgamento do filho suspeito de matar o pai em 2012 na localidade da Tala, em Belas. Queluz, 13

comissões concelhias comentam resultados da noite eleitoral. Concelho, 6

Queluz e Cacém 12 e 14

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2 Correio de Sintra

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A abrir

Mais uma vez, a principal vencedora das eleições autárquicas é … a abstenção. Mas será a abstenção puro laxismo? - perguntará o leitor. Talvez, respondo, mas não só, acrescento. Ora, se esta indiferença volta a vencer as eleições é claro que, ou a maior parte da população está descontente com o sistema democrático do país, ou já não se acha representada pelos quadros partidários. Os mandatados precisam de oposição e, claro está, a abstenção não debate, não discute e, acima de tudo, não fiscaliza. Nestas autárquicas concorreram dez projetos diferentes. Um deles, o do Partido Trabalhista Português (PTP), ficou pelo caminho e não se apresentou a eleições. Foram dez ideias, dez projetos, entre partidos e movimentos independentes. Os resultados mostram uma clara penalização aos partidos que governam o país, PSD e CDS-PP, que sofreram em Sintra uma pesada derrota e que praticamente desapareceram do mapa político. Os seus responsáveis devem retirar as suas ilações e, por ventura, explicar as causas ao eleitorado que há quatro anos validou o projeto autárquico de Fernando Seara com mais de 40 por cento da votação. Como se justifica tamanha derrota que transformou o mapa autárquico de um concelho que era laranja e que a 29 de setembro ficou com o mapa das sua freguesias rosa? Terá sido o voto de penalização ao Governo e às politicas de austeridade? Será uma consequência das escolhas da distrital social-democrata? Afinal de contas, esta estrutura rejeitou Marco Almeida que, como independente, conseguiu praticamente o dobro da votação da coligação Sintra Pode Mais. Pedro Pinto foi um erro de casting? Não conseguiu passar a mensagem e o seu projeto? Ou foi a ligação ao Governo que o penalizou? Ou foi ainda um voto de penalização

à coligaçao que, embora seja formada por novos atores, governou Sintra nos ultimos doze anos? Afastada a coligação PSD/CDS-PP/ MPT, sobravam duas escolhas: um projeto partidário, o do PS, e um ideal anti-partidos composto maioritariamente (na lista para a câmara) por militantes ou exmilitantes sociais-democratas. Para a Câmara e a maior parte das juntas de freguesia venceu um partido liderado por um político experiente ao nível da política nacional e até internacional, que faz da recuperação económica a sua bandeira. Em Casal de Cambra, em Colares, na agregação das freguesias da vila e na agregação de São João das Lampas com a Terrugem venceram os candidatos que se recandidatavam. Creio que não venceram pelo movimento de independentes em si, mas sim por representarem as pessoas que já antes dirigiam essas juntas. Veja-se o caso de Monte Abraão/Massamá, Fátima Campos concorria pelo movimento de independentes e sofreu uma derrota para um jovem candidato socialista, Pedro Brás. Em Algueirão-Mem Martins, o socialista Valter Januário venceu o experiente Manuel do Cabo que também concorria pelo movimento Sintrenses com Marco Almeida. Apesar do apagão do PSD e do CDS-PP, a bem da estabilidade de governação da câmara o Partido Socialista vai resgatar os sociaisdemocratas. O PS elegeu 4 de um total de 11 mandatos e para ficar com a maioria de vereadores necessitava de chegar a um acordo de coligação que lhe permitisse ficar com, pelo menos, 6 mandatos. Assim, adivinha-se um acordo com o PSD e com a CDU, que o próprio Basílio Horta já anunciou publicamente. Portanto, será que a democracia se esgota nos partidos? Não, mas ajuda pertencer a um.

JOAQUIM JOSÉ REIS

Salta à vista...

O

novo presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta (PS) vai atribuir pelouros ao PSD para ficar com uma maioria no executivo. Basílio Horta e Pedro Pinto já discutiram esse acordo, que se estenderá também à CDU, durante um almoço em Sintra. De fora ficará Marco Almeida, vice-presidente do municipio há doze anos, que concorreu como independente.

Sintra em ruínas

A democracia esgota-se nos partidos?

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editorial

http://www.sintraemruinas.blogspot.com/

LOCALIZAÇÃO Casal Saloio situado em Mem Martins. NOTAS A casa está em avançado estado de degradação encontrandose aparentemente à venda. Muitas casas semelhantes a esta deram lugar a prédios onde reina o betão. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Reabilitação da casa. Limpeza e conservação do logradouro.


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4 Correio de Sintra

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Autarquicas Concelho DR

Sintra escolheu Basílio Horta e

POLÍTICA Basílio Horta venceu o movimento do atual vice-presidente da Câmara de Sintra, Marco Almeida, por 1738 votos, e devolveu ao Partido Socialista a Câmara de Sintra, liderada há doze anos pelo social-democrata Fernando Seara.

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PS obteve 32.984 votos (26,83% - quatro mandatos), Marco Almeida obteve 31.246 votos (25,42% - quatro mandatos). Pedro Pinto (PSD/CDS-PP/MPT) teve 16.945 (13,79% - 2 mandatos), seguido de perto pela CDU de Pedro Ventura com 15.362 (12,50% - 1 mandato). De seguida, BE (4,52%), Barbosa de Oliveira (2,23%), PCTP/MRPP (2,03%), PAN (1,93%), PND de Nuno da Câmara Pereira (1,03%) e PNR (0,61%), não obtiveram lugares de vereação. A contagem dos votos na noite eleitoral de 29 de setembro foi a mais demorada em todo o país. Foi uma luta renhida até ao fim. De um lado Basílio Pub

Horta e o PS faziam a contagem dos votos que chegavam ao Hotel Central através dos delegados de mesas. Do outro, dezenas de apoiantes de Marco Almeida esperavam os resultados na sede que a candidatura independente tinha na zona da Estefânia. Foi longa a espera, mas por volta das 01:00 de segunda-feira, e depois de várias horas de contagem, a estrutura socialista anunciou a vitória. Aplausos, saudações ao Partido Socialista, a Basílio Horta e aos recém eleitos presidentes de juntas que iam chegando, muitas foram as demonstrações de alegria. A esta hora o desânimo abateu-se sobre a sede de Marco Almeida, numa altura em que o candidato da coligação Sintra Pode Mais (PSD/CDS-PP/MPT), Pedro Pinto, já tinha feito um discurso reconhecendo a derrota. Por volta das 01:30, Basílio Horta entra na sala do Hotel Central onde se encontrava a imprensa e onde,

na sua declaração de vitória, admitiu estar emocionado com esta vitória “muito saborosa”. “As grandes vitórias são sempre renhidas. É uma vitória muito saborosa, que me emociona, e é uma vitória que quero partilhar humanamente com todos aqueles que estiveram na campanha, ao meu lado, dias e dias, a calcorrear ruas e ruas, a dar conta do nosso projeto”, afirmou. O também deputado socialista agradeceu aos sintrenses pela vitória alcançada (depois de uma longa espera pelos resultados da votação de domingo), adiantando que, ao fim de doze anos de liderança do social-democrata Fernando Seara, a Câmara de Sintra regressa ao PS. “Sabemos para onde queremos ir e sabemos com quem queremos ir. O nosso projeto é claro, primeiro combater o desemprego, fixando o investimento e atraindo novo investimento, o que implica abrir Sintra ao país e

ao mundo. E isso será a base da política social sustentada”, disse Basílio Horta aos jornalistas. As cerca de cem pessoas que estiveram no Hotel Central e que esperaram largas horas pelo anúncio do vencedor aplaudiram o novo autarca de Sintra e gritaram diversas vezes pelo Partido Socialista. Segundo Basílio Horta, “com a vitória em Sintra são 150 câmaras que o PS ganha, o que é um recorde absoluto em Portugal” em relação ao número de câmaras conquistadas. Praticamente ao mesmo tempo, Marco Almeida assumia a derrota nas eleições a favor de Basílio Horta, a quem desejou felicidades. ““Este concelho não voltará a ser o mesmo a partir de hoje. Foi uma demonstração enorme da força que os cidadãos têm. Temos uma responsabilidade para os próximos quatro anos e não vamos defraudar as expectativas. Este movimento não se


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extingue, é para continuar e os resultados eleitorais dão-nos essa responsabilidade”, afirmou o candidato do movimento ‘Sintrenses com Marco Almeida’. Marco Almeida entrou na sede do

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apagou PSD/CDS-PP

movimento independente ao som do hino de campanha e foi saudado efusivamente por dezenas de apoiantes que aguardaram várias horas pelos resultados. A declaração do candidato ocorreu depois da 01:30, seis horas e

meia após o fecho das urnas. “Quero dar-lhe [Basílio Horta] os parabéns por esta vitória. Quero cumprimentar e desejar-lhe as maiores felicidades. O sucesso da gestão socialista será também o sucesso dos sin-

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trenses. E foi por ele [pelo sucesso dos sintrenses] que nós lutamos”, frisou Marco Almeida, perante uma plateia que respondeu com aplausos e elogios ao candidato derrotado por pouco mais de 1% dos votos. Horas antes já o candidato da coligação PSD/CDS-PP, Pedro Pinto, tinha reagido às primeiras projeções televisivas que apontaram para o seu terceiro lugar, naquela que foi a maior derrota da noite. “A derrota é minha. Fui eu que não fui capaz de fazer passar esta mensagem fantástica. Assumo pessoalmente a derrota”, disse Pedro Pinto, na sede da candidatura Sintra Pode Mais. Pedro Pinto disse que a sua candidatura apresentou “um projeto a pensar nas pessoas, nos idosos, nos mais novos e, principalmente, nos desempregados”. “Fizemos uma caminhada de nove meses, uma caminhada em que penso que demos uma lição do que é o civismo, o que é a participação democrática e a discussão das ideias”, acrescentou. O Partido Socialista deverá agora negociar com CDU e com a coligação PSD/CDS-PP um entendimento político para obter a maioria quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal, que será presidida pelo socialista Domingos Quintas.  Joaquim José Reis PUB


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Concelho

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Zona urbana votou PS, freguesias rurais votaram Marco Almeida As surpresas da noite eleitoral foram as derrotas de Manuel do Cabo em AlgueirãoMem Martins e de Fátima Campos na união de freguesias de Monte Abraão/Massamá. Os candidatos do movimento independente ‘Sintrenses com Marco Almeida’ perderam as juntas que lideravam há vários anos para candidatos mais jovens do Partido Socialista: Pedro Brás (Monte Abraão/Massamá) e Valter Januário (Algueirão-Mem Martins). POLÍTICA.

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mapa das onze freguesias do concelho de Sintra virou cor-de-rosa. O Partido Socialista venceu sete juntas: Algueirão-Mem Martins, Rio de Mouro (Bruno Parreira), Agualva/Mira-Sintra (Carlos Casimiro), Almargem do Bispo/Pêro Pinheiro/Montelavar (Rui Maximiano), Cacém/São Marcos (José Estrela Duarte), Massamá/Monte Abraão, e Queluz/Belas (Paula Alves). Do lado do movimento independente liderado pelo vice-presidente da Câmara nos últimos doze ano, Marco Almeida, foram eleitos Rui Santos em Colares, Fernanda Santos em Casal de Cambra, Guilherme Ponce Leão em São João das Lampas/Terrugem e Eduardo Casinhas na freguesia que substitui as três freguesias extintas/agregadas da vila de Sintra. Mais uma vez, os grandes derrotados da noite eleitoral foram os partidos que governam a câmara de Sintra desde 2001, PSD e CDS-PP, que não conseguiram vencer nenhuma das freguesias. De destacar, a derrota de José Faustino, que presidia a junta do Cacém, que foi o segundo candidato mais votado na nova freguesia Cacém/ São Marcos, mas também a de Rui Pinto, que não passou do terceiro lugar em Agualva/Mira-Sintra. Pub

Reações Rui Pereira (PS)

Os resultados revelam primeiro uma vontade de mudança dos sintrenses, o que origina esta vitória do Partido Socialista na Câmara e na maioria das juntas de freguesia. Significa que estavam à escolha dois projetos alternativos. Um do PS e outro anti-partidos (movimento ‘Sintrenses com Marco Almeida’) e os sintrenses deram expressão à votação nos partidos.

Marco Almeida (movimento Sintrenses com Marco Almeida)

Tenho que valorizar o excelente resultado do movimento independente com a eleição de 4 vereadores, os mesmos do partido que ganhou a Câmara, bem como a eleição de 9 deputados municipais e de 58 autarcas de freguesia, menos 4 que o PS, e a vitória em 4 juntas de freguesia. Foi um movimento suportado na força dos cidadãos do concelho de Sintra que, apesar de ter recurso menores que os partidos, estivemos a beira de vencer a câmara. Dar conta também de que perante a responsabilidade que temos face aos resultados, este é um movimento para continuar. Quer o PSD quer o CDS-PP tiveram das piores votações de sempre no concelho de Sintra. Desaparecem da cena autárquica do concelho e esse é um sinal claro da distância que os partidos têm em relação à sociedade civil.

José Faustino (PSD)

Os cidadãos têm o poder e direito de escolher e fizeram as suas opções e temos que as respeitar. Não sei quais os motivos que levaram [os sintrenses a não votar na

coligação PSD/CDS-PP]. Tinhamos a convicção que as nossas propostas, quer para o concelho quer para as freguesias, eram as melhores e as que melhor respondiam às necessidades das populações. E é isso que nos próximos tempos iremos continuar a demonstrar em todos os fóruns em que o PSD tenha assento.

Silvino Rodrigues (CDS-PP)

A analise que fazemos é que houve um voto de contestação às políticas do Governo e isso traduziu-se nos resultados. Mas também há a questão do aumento substancial da abstenção, que nos penalizou. A CDU teve mais votos que há 4 anos e o PS teve menos 13.500 votos que há 4 anos. Como é óbvio a divisão eleitoral do PSD [somatório dos votos da coligação Sintra Pode Mais com os do movimento ‘Sintrenses com Marco Almeida’] afetou significativamente a coligação.

Rui Monteiro (CDU)

A CDU faz uma análise muito positiva aos resultados das eleições. É a única força politica que vê crescer o seu resultado, quer em percentagem quer em número de votos. Ao nível das Assembleias de Freguesia somos a única força politica que não vê dizimado o número de eleitos.

André Beja (BE)

O Bloco tinha como objetivo eleger um vereador e manter e reforçar posições nas Assembleias. Não tivemos sucesso na eleição de um vereador, mas mantivemos os dois deputados municipais e a representação nas freguesias. O resultado ficou aquém das expetativas. Foi campanha difícil, onde os principais candidatos fugiram ao debate, a imprensa nacional não deu a cobertura que o concelho merecia.  JJR

Breve PSD lista candidatos contra o partido

A concelhia de Sintra do PSD vai enviar para a direção nacional dos sociais-democratas uma lista com os nomes dos militantes que concorreram contra o partido nas eleições autárquicas. Em declarações ao Correio de Sintra, o presidente da concelhia, José Faustino, disse que na lista irá constar o nome de todos os militantes que integraram listas de independentes que se apresentaram às autárquicas de 29 de setembro. O atual vice-presidente da Câmara de Sintra, Marco Almeida, eleito pela coligaçao Mais Sintra (PSD/CDS-PP), e militante socialdemocrata há mais de duas décadas, encabeçou uma lista de um movimento de cidadãos às autárquicas de domingo. Nas listas do movimento independente “Sintrenses com Marco Almeida” encontravam-se vários militantes sociais-democratas, um histórico do partido, António Capucho (candidato à Assembleia Municipal), bem como autarcas eleitos por pelo PSD. Marco Almeida decidiu avançar como independente, depois de a distrital do PSD ter optado por levar a eleições o vice-presidente dos sociais-democratas, Pedro Pinto. Segundo o presidente da concelhia, a iniciativa de enviar a carta com o nome dos militantes que “fizeram parte das listas não indicadas pelo PSD” partiu da própria estrutura local do PSD. “Já temos essa lista praticamente concluida. Certamente que será mais do que uma dezena”, disse, sem adiantar quando será enviada a lista de nomes.


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Queluz - Belas

Opinião

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PS vence cidade de Queluz, Fátima Campos perdeu

União de Freguesias de Massamá e Monte Abraão

União de Freguesias de Queluz e Belas

POLÍTICA. O Partido Socialista venceu

desde essa altura. Recebi centenas de felicitações e as pessoas diziam que votaram no PS a pensar que era em mim”, afirmou. A autarca adiantou que vai cumprir o mandato de vogal da Assembleia de Freguesia de uma forma “bem atenta e bem presente”. Quando confrontada pelo Correio de Sintra com as acusações de Pedro Brás sobre não ter apresentado as felicitações ao PS, Fátima Campos afirmou que nunca o fará. “Claro que não felicitei e jamais felicitarei. Quando tenho conhecimento que fazem uma campanha daquele nível, a enganarem as pessoas menos informadas, porque sei que as pessoas foram enganadas, foi uma campanha de baixo nível”, afirmou, lamentando que o seu resultado em Massamá/ Monte Abraão acabou por prejudicar também as aspirações à câmara do candidato Marco Almeida.

as duas juntas de freguesia da cidade de Queluz, numa noite eleitoral que teve como grande derrotada a atual presidente da Junta de Monte Abraão, Fátima Campos, a principal favorita à nova união de freguesias de Massamá/Monte Abraão.

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m janeiro, a atual autarca pôs fim a vários anos de militância socialista e concorria desta vez pelo movimento independente Sintrenses com Marco Almeida. Fátima Campos ficou a 820 votos do candidato socialista, Pedro Brás, que alcançou um total de 4.133 votos. A lista socialista obteve seis mandatos, contra os cinco do movimento independente do atual vice-presidente da Câmara, Marco Almeida. A CDU e a coligação PSD/CDS-PP elegeram quatro mandatos e Bloco de Esquerda e o movimento independente de Barbosa de Oliveira alcançaram um. Contactado pelo Correio de Sintra, Pedro Brás congratulou-se pela vitória alcançada em Massamá/Monte Abraão: “Esta é uma vitória do PS, não é uma vitória contra ninguém. É uma vitoria saborosa, como outras tantas que tivemos no concelho. É um sinal de mudança, e demonstra que as pessoas estavam sedentas dessa mudança”, Pub

Paula Alves, Pedro Brás e Basílio Horta.

disse. O futuro presidente da junta (deverá tomar posse no final do mês), lamentou ainda que Fátima Campos não tenha felicitado o PS pela vitória alcançada. “Até hoje a atual presidente ainda não teve a hombridade de dar os parabéns ao PS pela vitória. É sinal que não aceita o resultado e a democracia. Uma vez ganha-se, outras vezes perde-se”, disse. Ao Correio de Sintra, Fátima Campos justificou a derrota com o facto de “a população ter votado PS a pensar” que o fazia em si. “Se calhar por culpa minha, a população pensando estar a votar em mim votou PS. E isso prova-se com os parabéns e felicitações que tenho recebido

Paula Alves venceu Queluz/Belas O Partido Socialista venceu também a união de freguesias Queluz/Belas, com cerca de mais 1400 votos que a CDU. Paula Alves, a futura presidente, disse ao Correio de Sintra que as suas principais apostas passam pela aposta na ação social e na requalificação do comércio local. “A ação social porque estamos a atravessar momento social complicado, em

que os direitos básicos das pessoas estão a ser postos em causa, muitas têm problemas em termos financeiros e não têm recursos alimentares. Há casos de jovens sem alimentaçao em casa e de idosos que estão sozinhos. Há uma especificidade nestas freguesias, que têm muitos idosos e muitos estão sozinhos. Pretendemos alterar esta situação para que as pessoas tenham acompanhamento diariamente”, disse. “Quanto ao comércio, temos duas freguesias em que o comércio está a fechar portas e está degradado e neste aspeto é importante o papel que o [futuro] presidente da câmara de Sintra terá, porque já deu provas na sua vida profissional de que consegue criar emprego e dinamizar a economia. Contamos com ele”, afirmou. A socialista adiantou que a vitória nas eleições de 29 de setembro representa “um desafio novo, uma nova etapa e um novo futuro para os cidadãos de Queluz e de belas, que acreditaram num projeto, numa equipa com valores, com objetivos”. Em Queluz/Belas, o PS elegeu sete mandatos, a CDU cinco, a coligação PSD/CDS-PP quatro, o movimento Sintrense por Marco Almeida elegeu três, o Bloco de Esquerda e o movimento independente de Barbosa de Oliveira um cada.  JJR


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Julgado filho que matou o pai Breves CRIME. A antiga companheira do homem assassinado em 2012 pelo filho numa quinta na zona da Tala, em Belas, traçou no Tribunal de Sintra um quadro de violência no quotidiano da família, devido ao alcoolismo do marido.

Inundações no Centro de Saúde

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16 de agosto de 2012, o filho de uma família de nove irmãos terá disparado um tiro de caçadeira contra o pai, conhecido na zona por “Zé Maluco”, que se encontrava embriagado e que ameaçava os jovens com uma faca. Os jovens encontravam-se dentro de um barracão e o pai terá tentado abalroar a construção de chapas de zinco com um trator quando foi atingido. Na primeira sessão do julgamento, a mãe do jovem suspeito contou ao coletivo de juízes várias situações de violência provocadas pelo antigo companheiro, incluindo agressões e ameaças sistemáticas. “O José Alves bebia muito. Cada dia ficava pior. Há vários processos em tribunal por isso, chegou-me a atingir com um tiro no pescoço em 2010. Cheguei a abandonar a casa muitas vezes, mas depois voltava porque ele me ameaçava”, disse Lucinda Rosa, mãe do jovem acusado de matar o pai. Lucinda Rosa explicou ao coletivo de juízes que já não residia há cerca de um ano com o marido na quinta de Belas, mas que dois dos filhos ficaram a morar com o pai na casa de família, sendo um deles o jovem suspeito. “O Hugo disse-me que tinha dado um tiro ao pai. Dizem que o pai os tentou matar. Ele não lhes batia a eles, mas sofremos muito com ele. Eles tinham medo por mim, protegiam-me”, disse, visivelmente emocionada. Lucinda Rosa contou ter sido alvo de violência doméstica durante os 30 anos em que manteve a relação

Crime ocorreu na localidade da Tala, na freguesia de Belas, em 2012.

com José Alves, explicando que o homem a ameaçava constantemente de morte com facas e até com uma motosserra. O julgamento do jovem de 21 anos acusado dos crimes de homicídio qualificado e de detenção de arma proibida teve início a 02 de outubro perante um tribunal de júri, a pedido do advogado de defesa. No início da sessão, a procuradora do Ministério Público, Maria dos Santos, afirmou acreditar “verdadeiramente” na acusação, adiantando, no entanto, não ficar “chocada” se a moldura penal do crime passar de homicídio qualificado (com pena até 25 anos) para homicídio privilegiado, com uma pena de prisão inferior. O jovem entregou-se à polícia na noite dos factos, esteve em prisão preventiva cerca de oito meses, mas

saiu em liberdade em abril deste ano depois de um relatório do Laboratório da Polícia Científica referir que não foram encontrados resíduos de disparos nem no corpo nem na roupa do suspeito. Durante a sessão foram ainda ouvidos pelos juízes e por quatro jurados os inspetores da Polícia Judiciária, bem como agentes da Esquadra de Investigação Criminal de Sintra que investigaram o caso, tendo o advogado de defesa do jovem questionado os agentes sobre o motivo de as análises aos vestígios de pólvora apenas terem sido feitas ao suspeito e não aos outros irmãos. A resposta dos agentes policiais incidiu no facto de o jovem se ter entregado e de ter confessado o crime e de todas as provas apontarem para a sua culpabilidade.  JJR

Uma inundação no centro de saúde de Monte Abraão obrigou ao encerramento deste serviço no domingo de 29 de setembro. De acordo com o diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra, Vitor Cardoso, as “chuvas torrenciais” provocaram uma inundação dentro deste equipamento de saúde que foi encerrado apenas no domingo “por precaução”. “Resolvemos fechar o centro de saúde por uma questão de precaução, para evitar riscos de curtos circuitos. O centro de saúde está a ser alvo de obras pois vai sofrer uma remodelação completa”, disse Vitor Cardoso ao Correio de Sintra. No dia seguinte, vários utentes reclamaram ter esperado demasiado tempo para serem atendidos mas, segundo o responsável, essa demora deveu-se ao facto de vário utentes que não foram atendidos no dia anterior terem tido as suas consultas na segunda-feira.

Olho Vivo

A Associação Olho Vivo realiza uma ação de formação sobre o tema “Melhores Escolhas para a Saúde e Bem Estar”. Com início a 14 de Outubro, esta iniciativa é dirigida a jovens a partir dos 14 anos e adultos em risco de exclusão social residentes no concelho de Sintra. A pré-inscrição é realizada através do preenchimento de uma ficha e de uma entrevista individual realizada na sede da associação, no centro comercial de Queluz, junto à estação.

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Agualva - Cacém Socialistas venceram cidade de Agualva-Cacém

União das Freguesias de Cacém e São Marcos

POLÍTICA. O Partido Socialista venceu

que vai estudar as contas quer de Mira-Sintra, quer de Agualva. “Vamos começar a perceber como estão as contas e muito provavelmente vamos fazer uma auditoria [às contas da junta de] Agualva. Mas só será feita em função do que virmos”, adiantou. O Correio de Sintra tentou falar com Rui Pinto, que se manteve incontactável até ao fecho de edição.

DR

União das Freguesias de Agualva e Mira - Sintra

as duas juntas de freguesia da cidade de Agualva-Cacém, pondo fim à governação da coligação PSD/CDS-PP de José Faustino (presidente da junta do Cacém) e de Rui Castelhano (Agualva).

C

arlos Casimiro venceu a união de freguesias de Agualva/ Mira-Sintra, com 3.727 votos, relegando para segundo lugar o candidato do movimento independente Sintrenses com Marco Almeida, Álvaro Silva, que alcançou 2.986 votos. O atual presidente da junta de Mira-Sintra, Rui Pinto, que concorria pela coligação PSD/CDS-PP/MPT ficou em terceiro lugar, com 2.577 votos. Desta forma, o PS alcançou seis mandatos, o movimento Sintrenses com Marco Almeida obteve cinco mandatos, a coligação PSD/CDS-PP conseguiu quatro mandatos, CDU três mandatos, e Bloco de Esquerda um mandato. O futuro presidente da união de freguesias de Agualva/Mira-Sintra, Carlos Casimiro, disse ao Correio de Sintra que esta foi “uma vitória muito importante”. O futuro autarca adiantou que tinha uma “confiança contida na vitória”, até tendo em conta que o candidato Rui Pinto (PSD/CDS-PP) foi presidente da junta de Mira-Sintra durante doze anos e que seria também um potencial vencedor.

Estrela Duarte com Basílio Horta.

Quanto ao futuro, Carlos Casimiro adiantou que vai cumprir os compromissos assumidos na campanha que passam por encontrar uma solução para o centro de saúde, bem como pela realização de “pequenas mas grandes” obras de intervenção do espaço público. Numa altura em que se vai iniciar o processo de transferência de pastas das duas juntas que foram agregadas pela lei da reforma da administração local, o futuro autarca socialista afirmou

Freguesia Cacém/São Marcos Na união de freguesias do Cacém/ São Marcos, o candidato socialista José Estrela Duarte alcançou 2.857 votos, contra 2.390 alcançados por José Faustino, presidente da concelhia social-democrata e atual presidente da junta do Cacém, que concorreu pela coligação Sintra Pode Mais (PSD/CDS-PP/ MPT). Assim, o Partido Socialista obteve seis mandatos, PSD/CDS-PP cinco, CDU quatro, Sintrenses com Marco Almeida três e Bloco de Esquerda um. Contactado pelo Correio de Sintra, Estrela Duarte, que apesar da vasta experiência a nível autárquico concorreu pela primeira vez como cabeça de lista, afirmou que a sua vitória tem um “grande significado” para o PS, mas principalmente para a população. “Para a população espero que venha a ser melhor, porque há algumas coisas boas feitas, mas há muito por fazer. Fundamentalmente, na nossa gestão o que queremos é dar ênfase ao apoio às pes-

soas: crianças e idosos. Pretendemos reforçar a aposta no apoio social”, disse. O socialista adiantou que vai fazer um levantamento “de tudo o que é empresas nas duas freguesias” que agora foram agregadas, de forma a aumentar a proximidade entre a administração pública e os empresários. “Pretendemos manter um contacto mais direto com as empresas, evitar que elas fechem, ver os problemas que têm, e para isso é preciso ter dados. Vamos fazer um levantamento exaustivo, pois às vezes, com um pequeno gesto, podemos evitar que uma empresa feche, com perdas de empregos. Sem empresas não há empregos”, disse. Quando questionado pelo Correio de Sintra sobre de que forma a sua governação da junta diferirá da do atual executivo, Estrela Duarte adiantou que pretende “continuar a estar junto das pessoas, falar com elas” todos os dias. “Não vou ficar fechado na junta para saber o que falta fazer”, adiantou. Contactado pelo Correio de Sintra, José Faustino lamentou a derrota, considerando que a sua lista apresentava o melhor projeto para a união de freguesias Cacém/São Marcos. “Os cidadãos optaram por votar noutro projeto, apesar de eu achar que o meu projeto era o melhor para a freguesia de Cacém/São Marcos. Na vida, tanto se aprende com as vitórias, como com as derrotas”, afirmou.  Redação Pub


4 de outubro de 2013

Tribuna

CULTURA E TURISMO, RUMOS PARA SINTRA Há duas coisas que muito nos intrigam, e nos colocam interrogações a roçarem o absurdo, quando se fala de Cultura e de Turismo em Sintra. A primeira, se existe uma ordem para a incompreensão, vem do facto de Sintra, com todo o seu rico património e as suas belíssimas paisagens capazes de atraírem milhares de visitantes, não possuir, em simultâneo, a capacidade de fixar esses turistas, deixando-os ir encher de divisas os concelhos vizinhos. Ou seja, Sintra é o chamariz, o lugar apelativo, o postal ilustrado, mas depois pouco ou nada beneficia com isso. A segunda, e tão legítima como a primeira, advêm do facto de se criar Cultura em Sintra de enorme qualidade em todas as áreas – do teatro à música, da literatura à dança, da pintura e da escultura à fotografia, tudo somado a uma arte popular fascinante – e depois essa mesma Cultura de qualidade não conseguir, na maior parte das vezes, ganhar uma expressão nacional ou internacional. Há quem diga que em Sintra, nestas áreas, falta fazer tudo, o que não é verdade. Aliás, acho mesmo que falta fazer muito pouco. É que quando as pessoas visitam Sintra

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trazem já com elas uma grande apetência cultural. Vai-se a Sintra para um banho de cultura. Ora, creio que se deveria aproveitar ao máximo essa apetência, recebendo-os de braços abertos, promovendo os valores patrimoniais, os artistas de todas as estéticas e formas, proporcionando, enfim, um verdadeiro encontro cultural onde Sintra seria um constante e imenso palco. Pode parecer utópico, mas Sintra tem condições naturais, história e magia que baste para se tornar,

sem grande esforço, num dos clusters culturais mais importantes do país. Basta vontade política, paixão e saber. São necessárias mais camas? Claro que sim. Sintra necessita de espaços de lazer e entretenimento? Também. Mas isso são consequências naturais de uma cultura e de um turismo de qualidade. Agora, o que falta a Sintra são pontes culturais. São corredores de ligação ao país e ao mundo capazes de levarem e trazerem artes e pessoas. Por exemplo, existe uma dessas pontes, um desses corredores históricos que hoje mal funciona. Trata-se da ligação intrínseca, eu diria umbilical, que Sintra tem com a capital. Entre Lisboa e Sintra andaram reis e fidalgos, deambularam poetas e pintores, enfim, o povo dos dois lugares sempre trocou tormentos e sentimentos. É vital para Sintra, e creio que também seria muito útil a Lisboa, abrir de novo esse corredor cultural. Levar Sintra a Lisboa, trazer Lisboa a Sintra. Recriar os laços antigos entre a “Vila mui prezada” e a “Sempre nobre e leal cidade”. Haja vontade. João Rodil

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