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Indústria tem crescimento de 12% Paraíba concentra mais de 7 mil empreendimentos e massa salarial aumentou 18% no ano passado GIOVANNIA BRITO Campina Grande – A indústria da Paraíba tem apresentado, nos últimos três anos, um crescimento médio anual de 12%, colocando-se como a quarta maior no ranking nordestino. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), a massa salarial registrou um aumento de 18% no ano passado e hoje já são mais de sete mil indústrias em todo o Estado. “Esses números são maiores até mesmo quando comparamos com o crescimento chinês, que é o que mais se destaca em todo o mundo”, declarou o presidente da Fiep, Francisco Benevides Buega Gadelha. Hoje, quando se comemora o Dia da Indústria, ele afirma que “esta é a única atividade superavitária no Estado, na sua balança de negócios com o mercado interno e externo, diferentemente do Brasil. Em 2012 ela apresentou um superávit de R$ 3 bilhões”. Para ele, a Paraíba é um mosaico industrial diferenciado. “Antigamente suas atividades se apoiavam na produção de algodão, sisal e cana-de-açúcar. Hoje eu diria que nenhum desses tem uma produção de destaque. Eles foram substituídos por outros que estão impulsionando a economia paraibana”, declarou. Nesse universo, o setor da construção civil é o carro chefe da indústria local. “Na verdade, a cons-

Presidente da Fiep, Buega Gadelha, destaca que a construção civil é um dos pilares da indústria paraibana e tem vários polos no Estado

trução foi o grande colaborador. Ela tem uma cadeia que agrega, movimentando vários setores como o de cimento, cerâmica, aço, mó-

veis e outros. Ele é quase um resumo da indústria”, frisou. Segundo Buega Gadelha, a construção civil é o

setor que o mais emprega em toda Paraíba. Atualmente, mais de 34 mil pessoas trabalham no setor e, segundo o presidente da Fiep,

já tem uma produção considerável em todos os municípios polo do Estado, como Patos, Sousa, Guarabira, Itaporanga e Cajazeiras.

“Das sete mil indústrias que temos na Paraíba, três mil são construtoras. Há oito anos eram apenas 300. Esse aumento se deve à criação do programa Minha Casa Minha Vida e a expansão geral do país. E essa desenvoltura da construção civil vai demorar por muito tempo, diferente dos que muitos chegam a afirmar, considerando que o Brasil é muito carente de obras de infraestrutura”, declarou. O segundo melhor desempenho vem sendo o de calçados, que atualmente é responsável por 47% de todas as exportações da Paraíba, e já emprega cerca de 30 mil pessoas, sendo o segundo maior em mão de obra. “Apenas uma empresa de Campina Grande tem em seu quadro dez mil pessoas”, revelou. Os setores de têxtil, alimentação e bebidas também têm uma importante participação na indústria no Estado. “Ainda temos o setor sucroalcooleiro e o de metal e mecânico, que nos últimos anos, têm produzido em ritmo acelerado. Hoje não temos uma concentração única em um ou dois setores, somos multifacetados”, destacou.


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224 empresas vão investir R$ 7,8 bi Governo prevê R$ 45 milhões à criação de dois distritos industriais; 12 mil empregos devem ser gerados FELIPE RAMELLI Dois novos distritos industriais estão em processo de implantação nos municípios de Caaporã e Alhandra, na região sul da Paraíba. Ao oferecer as condições necessárias para atração de indústrias, o governo estima que sejam investidos até R$ 7,8 bilhões pela iniciativa privada nos próximos anos, com a instalação de 224 empresas. Nos últimos dois anos, aproximadamente 140 empresas ligadas ao setor industrial receberam incentivos fiscais e locacionais para investirem no Estado. Os investimentos devem gerar cerca de 12 mil empregos diretos. Das 140 empresas que receberam incentivos do poder público, a maioria delas pertence ao segmento de produção de alimentos, que terá 25 empreendimentos. O segundo segmento mais beneficiado deve ser a metalurgia, com 13 empresas, seguido da indústria de minerais não metálicos, que terá 12 novos negócios na Paraíba. O projeto do Parque Industrial de Caaporã é o que está mais avançado e a licença ambiental foi concedida na última terça-feira, 21. Segundo a pre-

sidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Tatiana Domiciano, a aprovação foi o primeiro passo para a execução do projeto e as negociações com as empresas interessadas em investir no município estão avançando. “O litoral da Paraíba tem localização ideal para instalação de indústrias e escoamento de produção”, reforçou Tatiana, que destacou também a criação de uma rede integrada de desenvolvimento entre oito municípios da Paraíba e de Pernambuco para atrair recursos federais a serem investidos em infraestrutura. O Distrito Industrial de Caaporã ocupará uma área de 370 hectares e a previsão é que sejam investidos aproximadamente R$ 35 milhões pelo Governo do Estado para a infraestrutura. O local deve receber 163 empresas que gerarão cerca de três mil empregos diretos e outros sete mil indiretos. Em Mata Redonda, distrito de Alhandra, o projeto é para instalação de 28 empresas que criarão 500 empregos diretos e mil indiretos, dentro de uma área de 62,48 hectares. Os números de postos de trabalho ainda correspondem a expectativas iniciais

Interior receberá infraestrutura Para conseguir levar grandes empresas e indústrias também para o interior, a presidente da Cinep indicou que o governo está procurando investir em infraestrutura, como estrutura hídrica e saneamento, além da construção de estradas para que a produção possa circular pela Paraíba. Segundo Tatiana Domiciano, apoiar as cooperativas também é uma forma de fomentar a produção.

Contratações A criação de novos distritos industriais na região sul da Paraíba impulsionará a criação de empregos no setor industrial do Estado, que aumentou em 31,7% o número de postos de trabalho entre 2009 e 2012. O crescimento está acima das médias regional (11,7%) e nacional (24,9%). Os segmentos que mais têm gerado oportunidades são alimentação e bebidas,

calçados e vestuário. Os dados são baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Contudo, a indústria paraibana perdeu espaço, nos últimos três anos, para o setor de serviços e o comércio. IOs trabalhadores da indústria correspondiam a 21,5% do total da massa salarial do Estado em 2009, enquanto no ano passado o índice foi reduzido para 18,7%.

do governo e só poderão ser confirmados quando as empresas formalizarem os projetos de instalação nos distritos. Juntas, as construções dos dois distritos receberão investimentos de R$ 45 milhões do governo do Estado. Segundo a Cinep, o montante supera o orçamento inicial por causa da necessidade de adequação às normas ambientais. Os projetos tiveram que ser refeitos e foram adicionados equipamentos de sustentabilidade, convivência com o meio ambiente da região e processos de destinação correta dos resíduos da produção das indústrias. De acordo com a presidente da Cinep, um grupo de trabalho formado pelo órgão está promovendo a atualização imobiliária e analisando a ocupação irregular de áreas onde serão construídos os distritos industriais para possibilitar que os projetos dos distritos saiam do papel. Entre as medidas desenvolvidas pelo grupo estão a regularização de posse de terrenos e imóveis; recuperação de crédito sobre compra e venda de galpões e terrenos inadimplidos; e a revisão dos contratos de comodatos e cessão real de uso, entre outros.

Geração de empregos

Paraíba 2012 – 30.960 (31,7% de crescimento) - 18,7% do total de empregos 2009 – 23.498 – 21,5% do total de empregos

Nordeste 2012 – 457.515 (11,7% de crescimento) 2009 - 409.268

Brasil 2012 – 3.932.447 (24,9% de crescimento) 2009 – 3.147.085

Campina fará aviões GIOVANNIA BRITO O presidente da Fiep, Buega Gadelha, acredita em um futuro promissor para a indústria na Paraíba com a chegada de novas empresas, como a Indústria Aeronáutica Paradise, que irá se instalar em Campina Grande e produzir aviões. A empresa atua na montagem, manutenção e fabricação de aeronaves com valores médios de R$ 199 mil e as obras de construção da unidade devem começar no próximo mês. Com o empreendimento, a ‘Rainha da Borborema’ sediará a segunda unidade da fábrica no Nordeste e entrará na rota de exportação de aeronaves para a África do Sul, Austrália e Estados Unidos, além de vender no mercado nacional. Para complementar essa visão, ele lembrou da criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas. “Com esse órgão, nós vamos ter uma nova ordem capaz de acelerar as empresas de menor porte. Todo esse

cenário faz com que nos posicionemos de forma bastante otimista para um bom futuro da indústria paraibana”, disse. Seca Apesar do otimismo ao apresentar o desempenho da indústria, Buega se mostrou preocupado com os efeitos da seca. Segundo ele, o setor sucroalcooleiro e o da alimentação estão sendo prejudicados. Ele estima que serão necessários pelo menos cinco anos para que haja uma recuperação dos danos causados. “O consumo interno da nossa produção industrial perdeu muito dinheiro, a agricultura deixou de pagar salários. Vamos demorar uns cinco anos para que esses prejuízos sejam recuperados”, estimou. Somente no setor sucroalcooleiro, a baixa na produção atingiu 40%. “Para que haja essa recuperação, seria necessário um apoio expressivo, mas pelo andar da carruagem, percebemos que isso não vai ocorrer”, afirmou.


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Presidente do Brasil tem dificuldades em pagar as contas do governo

Angela Merkel Primeira-ministra da Alemanha foi eleita a mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes

O espelho de Dilma não reflete Angela ROBERTO CAVALCANTI Que me perdoem os muito nacionalistas, mas a cada dia me convenço mais de que Dilma bem que poderia (e deveria) ser mais Angela. Não no sentido angelical, claro. Até porque a premier alemã não tem nada de anjo – assim como nossa presidente. Eleitas as mulheres mais poderosas do mundo, segundo ranking da Forbes divulgado esta semana, elas têm muito em comum – poder, força, inteligência – mas também têm comportamentos muito singulares. E são essas diferenças que preocupam. Enquanto Angela poupa, Dilma gasta. Resultado? Enquanto uma dirige a quarta maior economia do planeta, ilha de solidez em meio a um continente abalado pela dolce (e insustentável) vita europeia, acumulando recordes positivos na balança comercial, a outra tem dificuldades em cumprir meta de superávit primário para pagar as contas de um governo que arrecada muito e gasta muito mal. E que assiste, torrando a poupança pública, o avanço da inflação.

Não que a brasileira não tenha seus encantos. Faço até pausa para uma trivialidade curiosa, protagonizada pelo czar mundial da moda, Karl Lagerfeld, que aparece em vários jornais do mundo fazendo comparações entre Angela e Dilma - um embate vencido pela nossa presidente, que – para Lagerfeld – é “muito mais charmosa”. Trivialidades à parte, Dilma não seria a presidente do Brasil nem estaria no posto de segunda mulher mais poderosa do planeta se não reunisse um conjunto muito bem elaborado de predicados. Mas ela deveria sim olhar para cima e se espelhar mais no exemplo da mulher que está à sua frente na lista da Forbes. Cairia muito bem ao perfil de Dilma, por exemplo, uma dose da austeridade de Angela. A alemã só gasta o que arrecada. Não afrouxa sua política fiscal. E quando investe, tem foco. Não patina com o dinheiro dos alemães. E investe no que dá retorno, a exemplo da competitividade dos setores produtivos do País. Já a brasileira não resiste a abrir os cofres

– quer seja para políticas assistenciais, quer seja para construir estádios de futebol monumentais como o Mané Garrincha em Brasília. Ou, ainda, para inflar ainda mais os gastos públicos em ações que deveriam ser espontaneamente geradas nos setores produtivos. Emprego, por exemplo. Porém, ao invés de oxigenar e ampliar a capacidade competitiva da indústria, em franco processo de sucateamento, sufocada por precariedades logísticas e carga tributária sem paralelo nas nações democráticas ocidentais, o governo brasileiro segue aumentando seu tamanho na economia. Um fenômeno que nem todo charme aludido pelo czar da moda ou a acuidade tão peculiar às mulheres tem sido suficiente para que Dilma consiga domar – ou remodelar – o monstrengo em que se transformou o poder público brasileiro – um arrecadador insaciável que leva o dinheiro dos brasileiros para rotas que não conduzem ao desenvolvimento sustentado do País.


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Campina Grande exporta tecnologia Empresa fabrica tablets e smartphones; na UFCG, projetos de produção de softwares movimentam R$ 10 mi LIGIA COELI Campina Grande – A indústria tecnológica é um dos setores que faz de Campina Grande ser uma cidade com reconhecimento internacional. Apenas os projetos envolvendo produção de softwares na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) movimentam, em média, R$ 10 milhões por ano. Empresas campinenses exportam softwares para a Espanha, Estados Unidos e Finlândia A cidade também ganha força e projeção no mercado nacional de produção de jogos digitais e até de tablets e smartphones. A cidade explora largamente esse setor e conta com instituições que apostam no empreendedorismo. É o caso da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba

(PaqTcPB), que atualmente possui nove empresas incubadas, que recebem orientação para lidar com esse tipo de mercado. O edital 2013 para a seleção para novos empreendimentos voltados à inovação tecnológica está aberta até o dia 31 deste mês. Dados do Cadastro Industrial da Paraíba apontam que a cidade possui 12 empresas e fábricas de informática, além de indústria de material eletrônico e aparelhos de equipamento de comunicação. Uma delas é a N3, empresa de tecnologia que está se preparando para a fabricação do segundo lote de tablets e smartphones produzidos em Campina. Os tablets feitos em Campina utilizam plataforma Android na versão 4.04 e as aplicações irão embarcadas já de

fábrica. As duas mil peças deverão ser montadas a partir de junho, com previsão de chegar ao mercado nos próximos meses. Com preço de mercado variando de R$ 359 a R$ 399,00 o produto recebeu boa aceitação no comércio nacional. O primeiro lote de mil peças, feitas em abril deste ano, foi revendido nas principais lojas varejistas do país semanas após o lançamento. Em Campina a empresa funciona no Distrito Industrial e emprega uma média de 170 funcionários. “Cerca de 30% deles são profissionais com conhecimento técnico, além de profissionais de engenharia e ciências da computação. Outros 40% desse total são de montadores, que recebem treinamento feito pela própria empresa”, declarou o diretor de operações

da N3, Clóvis Machado Nogueira Neto. Segundo ele, a ideia de montar a indústria de tecnologia em Campina aconteceu ainda em 2005. “Estamos no mercado de informática desde 1992 e a Paraíba abriu os braços para novas indústrias. Na época a cidade despontava com mão de obra qualificada”, afirmou. O grupo também retomou a produção de ultrabooks (notebook com características especiais: mais fino com operacionalidade mais ágil), que também serão montados em Campina Grande. “O produto chega na ponta do mercado por uma média de R$ 1,8 mil. Já produzimos notebooks em geral e desktops o ano inteiro, não só montamos, como também fabricamos os componentes. A fábrica funciona em três turnos”, disse Clóvis Machado.

Indústria digital atrai empresa europeia Quatro empresas de produção de jogos digitais estão em fase de consolidação e venda de produtos em Campina Grande. A expectativa é de que elas movimentem aproximadamente R$ 500 mil na economia até o primeiro semestre de 2014. A informação é do coordenador e professor do curso superior em Jogos Digitais (graduação tecnólogo) da Facisa, Rodrigo Mota, que gerencia uma das empresas. Ele informou que as ações voltadas a esse setor despertaram o interesse de uma publicadora de jogos da Europa, que está interessada em abrir uma filial na cidade para aproveitar a mão de obra especializada e o polo de tecnologia da cidade. “É algo que está em negociação”, explicou. Segundo Rodrigo Motta, o mercado é promissor porque não demanda custos altos durante a produção dos games. “A lógica por trás dos produtos online é diferente. Com software em geral, se você gasta, por exemplo, R$ 10 pra produzir algo e vender 100 ou 200 desse mesmo produto, não gasta mais nada, ou seja, a reprodutibilidade não tem custo no ambiente digital. Fora essa característica básica, todo mundo joga videogame hoje porque as pessoas saíram dos videogames domésticos para os computadores e para os celulares e tablets”, explica. Advergames: opção atrativa – As ações com os ‘advergames’ (jogos para publicidade de produtos e eventos feitos com o intuito de vender um produto ou fortalecer uma marca) são apontadas como opções atrativas financeiramente para empresas iniciantes em jogos digitais. Segundo o coordenador do curso de Jogos Digitais da Facisa, Rodrigo Mota, há um projeto em montar um polo de pro-

FOTOS CHICO MARTINS

Empresas de jogos digitais Kaipora Digital Liderada por Rodrigo Mota, ficou conhecida nacionalmente após produzir o ‘Xilo’, um game que tem a identidade visual marcada por aspectos artísticos nordestinos. Foi responsável por desenvolver o ‘Árvore Empreendedora’, um game interativo utilizado na Feira do Empreendedor da Paraíba. Recentemente fechou contrato com uma produtora carioca e com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) para desenvolver 13 jogos educativos em parceria com a empresa Rubikisoft. RubikiSoft O grupo é formado por cinco pessoas, a maioria estudantes do curso superior em Jogos Digitais da Facisa. É a mais nova das empresas e procura investir nos jogos online, mas tem parcerias com outros estúdios para desenvolver projetos de terceiros como advergames e jogos casuais. É responsável por desenvolver o ‘Quiz Show’, um jogo de perguntas e respostas para jogar com amigos no Facebook. Stairs Também campinense, a empresa está trabalhando no porte do jogo brasileiro Out There Somewhere para Xbox 360, a ser lançado no segundo semestre.

dução de jogos na cidade. “Existe todo um mercado mundo afora, e muita gente quer ir embora trabalhar em grandes estúdios ou mesmo

vender seus jogos para que grandes publicadoras possam colocá-los em outras plataformas. Ter um polo aqui seria um estímulo”, disse.

Prosperity Games A empresa recebe investimentos da Uol e é formada por oito pessoas, incluindo alunos da Facisa. “A Prosperity tem financiamento do UOL para o desenvolvimento de um jogo chamado Jotumheim e deve continuar investindo neste segmento”, explica Rodrigo Mota. O projeto investe em parcerias com artistas renomados internacionalmente, como Mike Deodato, da Marvel Comics.


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Sobe demanda por prédios comerciais Investimentos têm aumentado desde o ano passado e seguem altos com a chegada de novas empresas ÁLISSON ARRUDA A indústria da construção civil já não registra mais a disparada de vendas como nos últimos anos, mas segue crescendo em todo Estado e encontra um novo fôlego nos empreendimentos comerciais. Para o Sindicato das Indústrias da Construção Civil de João Pessoa (SindusconJP), as vendas crescem de forma lenta, mas o mercado paraibano segue em um bom momento e a expectativa do setor é registrar um crescimento entre 3% e 5% até o final do ano em relação a 2012. O presidente do SindusconJP, Fábio Sinval, avaliou que no segundo semestre as vendas devem alavancar. “Estamos no passo do mercado como um todo e de março a junho temos o período mais fraco. Em agosto é que o mercado reage e esperamos boas vendas. Até o final do ano tam-

bém teremos feirões de imóveis, que têm um papel importante no desempenho das vendas. Apesar de tudo, as vendas vêm acontecendo, mesmo que de forma relativamente baixa”, afirmou. Fábio Sinval disse que o endividamento das famílias em diversas linhas de crédito também teve um efeito sobre a compra de imóveis. Ele acredita que as pessoas estão mais cautelosas em adquirir novos financiamentos e também precisam de capital para a entrada na compra da casa própria. Para ele, o preço dos imóveis não têm mais dificultado as vendas, pois “não há um aumento tão elevado”. “A procura muito alta e o aumento nos preços dos terrenos e nos custos da mão de obra elevaram os preços dos imóveis, mas agora há certa estabilização. Só não há tendência de queda porque o custo da mão de obra e dos terrenos ainda sobe”,

avaliou. O presidente do Sinduscon-JP lembrou que a instalação e ampliação de fábricas de cimento no Litoral Sul do Estado podem resultar em redução nos custos do produto. “Mesmo que a destinação principal seja a exportação, a concorrência sempre é boa e tem a possibilidade de redução”, frisou. Comerciais Enquanto as vendas nos imóveis residenciais não estão tão aquecidas, a construção civil fatura com os prédios comerciais. De acordo com Fábio Sinval, há anos João Pessoa não tinha destaque para obras com essa finalidade, mas desde o ano passado que tem crescido esse tipo de investimento. Ele acredita que a instalação de grandes empreendimentos no Litoral Sul também tem incentivado o setor. “Nessa área comercial saímos do zero e hoje temos em-

preendimentos e projetos em andamento. É um mercado promissor porque no próximo ano teremos muitas obras próximo à fábrica da Fiat e a tendência é que João Pessoa receba uma demanda muito boa disso, inclusive nos imóveis residenciais, porque muitas pessoas devem morar aqui e não em Pernambuco”, destacou. De maneira geral, Fábio Sinval acredita que a construção civil tem uma perspectiva de crescimento em longo prazo porque possui um mercado atrativo. “Todos os anos recebemos muitos turistas nas férias e isso faz com que as pessoas queiram investir ou morar. Temos características que fazem a gente acreditar e trabalhar para que o mercado seja conhecido nacionalmente. E assim vamos cumprindo nossas metas de crescimento”, frisou. O primeiro complexo corporativo da Paraíba, com duas

torres com 30 andares, foi iniciado em março, em João Pessoa e recebeu investimentos de R$ 200 milhões. O Duo Corporate Towers (DCT), da Planc, já vendeu, em dois meses, 80% dos espaços nos andares. O empreendimento passa por serviços de terraplanagem e contenções de obra e deverá ser concluído em 40 meses em uma área de 79 mil metros quadrados de construção. Até 250 funcionários deverão atuar no empreendimento. O complexo corporativo oferecerá quatro andares de garagem, com acesso por meio de cartões magnéticos - com mais de 1 mil vagas para carros, além de espaço para motos e bicicletas; uma praça de eventos, com restaurante; lanchonete, cafeteria e um auditório flexível, onde as empresas poderão realizar eventos para um público de até 200 pessoas.


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Shoppings movimentam mercado Sete estabelecimentos a serem instalados ou ampliados em Campina Grande, até 2015, vão investir R$ 660 mi LIGIA COELI Campina Grande – A indústria da Construção Civil é uma das mais dinâmicas na Rainha da Borborema, que abriga aproximadamente 100 empresas, segundo dados do Cadastro Industrial da Paraíba, através da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). O setor gera formalmente mais de oito mil empregos diretos na cidade, segundo o Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado da Paraíba, que apontou os imóveis com fins comerciais como uma das tendências de mercado para os próximos anos, em Campina Grande.

Especialistas apontam que até 2015 Campina deverá receber aproximadamente R$ 660 milhões em investimentos direcionados à instalação e ampliação de sete shoppings centers (número baseado em anúncios feitos por construtoras, empresários e lançamentos recentes anunciados na cidade entre o primeiro semestre de 2012 e início deste ano). Um deles é o empreendimento Rio Sierra Shopping, lançado na primeira quinzena de maio. Com investimento previsto de R$ 180 milhões, o complexo comercial funcionará no Jardim Tavares e já comercializa a concessão de direito de uso (CDU) das lojas por R$ 1,8 mil o metro quadrado.

Além dos projetos multiusos (que incluem lojas, hotéis e residenciais no mesmo complexo), a construção de imóveis habitacionais populares é indicada como uma opção viável para os investidores. “A atividade comercial e de serviços tem evoluído bem em Campina e o setor de serviços se mantém com saldo positivo entre contratações e demissões. Os imóveis com salas comerciais são realmente uma tendência”, declarou Lamir Motta, presidente do Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Jarbas Araújo,

também aponta a construção de prédios para fins comerciais como tendência forte para o segundo semestre de 2013 e todo o ano de 2014. “A construção desses prédios comerciais é uma tendência, a própria pesquisa de mercado enxergou que essa era uma demanda que estava adormecida, especialmente em relação às salas comerciais e galpões. Para esse tipo de imóvel é um momento favorável, que tem uma demanda crescente para esse tipo de construção. Apesar disso existe um déficit habitacional para esse perfil e esperamos que os empresários possam preencher essa lacuna de escassez de demandas”, declarou.

Trimestre fecha com R$ 68 mi em vendas O mercado imobiliário de Campina Grande é apontado como um dos mais promissores do Estado e conseguiu fechar o primeiro trimestre de 2013 com R$ 68,2 milhões em vendas com a comercialização de 294 imóveis em construção. Os dados são de uma pesquisa do tecnólogo em negócios mobiliários, Fábio José Henrique, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). O preço do metro quadrado continua se mantendo na cidade. “Os bairros nobres de Campina registram preços médios de metro quadrado variando de R$ 2,6 mil a R$ 3 mil e os mais populares variam de R$ 1,8 a R$ 2,2 mil”, disse Jarbas Araújo. O presi-

dente do Creci-PB explica que apesar do foco nos empreendimentos comerciais, o déficit habitacional impulsionará a construção de imóveis habitacionais populares. “O Governo Federal vem focando muito no incentivo da construção civil, primeiro por uma questão de déficit habitacional, assim como por se configurar como um mercado que emprega muito. Mesmo com o ‘boom’, ainda há espaço para muita gente e a construção popular será a nova tendência do mercado. As construtoras buscam cada vez mais empreendimentos desse tipo porque todo e qualquer projeto voltado a isso tem retornos financeiros praticamente garantidos para quem constrói”, disse.

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O corretor e tecnólogo em negócios mobiliários, Fábio José Henrique, que atua em Campina Grande e João Pessoa, desenvolve desde 2012 uma pesquisa que analisa e quantifica as vendas do mercado de imóveis nas duas principais cidades do Estado. Ele analisou as vendas dos três primeiros meses, em Campina Grande e apontou os seguintes dados:

NÚMERO DE VENDAS EM CAMPINA GRANDE Fevereiro de 2013

87 empreendimentos (em construção)

Março de 2013

80 empreendimentos

R$ 22.257 milhões

Março

127 empreendimentos

R$ 27.974 milhões

(Fonte: Fábio Henrique / Sinduscon)

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MARCONI MEDEIROS*

A forte relação de parceria entre indústria e comércio Em um estado em constante crescimento e que tem mostrado, ano a ano, sua força para o país, a relação umbilical entre a indústria e o comércio ganha destaque e se torna o responsável pelo impulso econômico que a Paraíba apresenta. Um não viveria sem o outro, e nesta relação de parceria, o maior ganhador é a sociedade paraibana. Juntos, a indústria e o comércio atendem as necessidades de consumo desta sociedade. O segundo é responsável por escoar a produção do primeiro, e assim, fazer chegar às mãos do consumidor os produtos e bens industrializados. Com um mercado cada vez mais exigente, a indústria paraibana se aprimorou e utiliza os avanços tecnológicos a seu favor, fazendo com que a nossa produção seja marcada pela qualidade e colocando esta produção em nível avançado de competitividade.

Com bens e produtos fabricados utilizando tecnologia avançada e ampliando sua visão, a indústria oferece ao setor terciário e à sociedade produtos muitas vezes melhores e mais baratos que os estrangeiros. Aliado às promoções oferecidas pelo comércio, junto aos incentivos governamentais, todos saem ganhando: a indústria encontra força para a maior produção, o comércio distribui produtos de qualidade para os consumidores e estes, se encontram satisfeitos com o que levam para casa. A indústria e o comércio são responsáveis pela maior parcela da geração de empregos e renda e formação de mão de obra, resultando no avanço econômico refletido na capacidade do estado de gerar riquezas para elevar a qualidade de vida e reduzir as diferenças sociais. Desta forma, a Paraíba caminha a passos largos rumo ao desenvolvimento.

(*) Presidente da Fecomércio da Paraíba


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Exportações de calçados crescem 6% Paraíba tem 2ª maior produção do País e 4ª maior exportação, e inova com fábrica de forma em Campina LIGIA COELI Campina Grande – No primeiro quadrimestre de 2013 as exportações da indústria de calçados na Paraíba receberam um incremento de 6% nas receitas geradas, quando comparada com o mesmo período de 2012. O número subiu de US$ 39,6 milhões para US$ 41,96 milhões em negócios e, com isso, o Estado se mantém como o quarto maior exportador do país. A Paraíba é o segundo maior em produção. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da Associação Brasileira de Indústria de Calçados. O setor é um dos mais dinâmicos do Estado e tem João Pessoa e Campina Grande como os dois principais polos de produção de calçados. Os produtos ‘made in Paraíba’, feitos em mais de 200 fábricas espalhadas por todo o Estado, já fo-

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ram exportados para países como Estados Unidos, México e Argentina. Somente em Campina Grande são 83 indústrias atuando nesse setor de fabricação de calçados e artefatos de couro, de acordo com dados do Cadastro Industrial da Paraíba via Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). A Rainha da Borborema não para de inovar e a mais recente ação de empreendedorismo foi a instalação de uma fábrica de forma para calçados, no Centro de Tecnologia do Couro e do Calçado (CTCC), no bairro de Bodocongó. Em todo o país existem seis fábricas e, das duas situadas no Nordeste, a campinense JB Componentes já figura como destaque por apresentar um produto competitivo. O par das formas é comercializado por R$ 36,00 à vista e R$ 39,00 a prazo. O preço é atrativo e o custo é de até R$ 10,00 abaixo do praticado no mercado nacional.

Estado possui mais de 200 fábricas de calçados e exporta para EUA e Argentina

Investimento de R$ 250 mil O empresário João Bosco Florêncio, proprietário da JB, informou que investiu mais de R$ 250 mil para montar a primeira etapa da fábrica de forma de sapatos da Paraíba. A ideia surgiu após notar uma demanda reprimida dos industriários do Nordeste. “A Paraíba é uma referência na produção de calçados, mas um dos desafios é ser autossuficiente no quesito componentes. Ainda é difícil para o empresário paraibano comprar embalagens ou metais no nosso Estado. Uma das carências que notei foi essa das formas, pois dependíamos totalmente da compra desse material em Recife (PE), o que atrasava a produção e significava um gasto a mais para os industriários. Por isso resolvi investir nesse produto”, declarou. Atualmente, a fábrica produz uma média de 400 pares de formas mensalmente, mas com uma parceria com a fábrica da Alpargatas, a previsão é de

que a produtividade salte para mil pares por mês. “Temos três funcionários, mas contrataremos mais cinco para atender esses pedidos. Queremos atender o mercado interno da Paraíba, além de revender para fábricas da Bahia, Rio Grande do Norte e Alagoas. Para isso vamos adquirir um maquinário mais específico”, declarou. Segundo o empresário, um modelista de São Paulo desenvolveu as formas, feitas de polietileno, material reaproveitado das sobras da fábrica de calçados. “Não desperdiçamos restos do polietileno, pois tudo é reaproveitado numa nova fabricação de componente. Antes essas formas eram feitas com madeira, mas agora as empresas prezam a sustentabilidade. Este mercado é bastante competitivo, devido à pouca quantidade de fábricas, mas estamos conseguindo alcançar todo o Nordeste, competindo com empresas tradicionais”, informou João Bosco.

Sandálias bordadas à mão

João Boscou montou a primeira fábrica de formas da Paraíba, ao notar demanda reprimida

A apresentação de sandálias com detalhes costurados à mão, aliada ao fato de oferecer preço competitivo e material de qualidade, foi o que chamou a atenção de empresários de São Paulo, que procuraram a fábrica de calçados JotaBê para fechar negócio. “Estamos apostando nos produtos femininos como carrochefe da nossa comercialização. São sandálias com detalhes bordados à mão, que são revendidas a R$ 25,00 e chegam ao mercado por até R$ 70,00”, informou o empresário João Bosco. Segundo ele, a fábrica de calçados que funciona em Campina Grande existe há 17 anos e agora volta a produção para a grande São Paulo. “Fazemos contatos co-

merciais através de feiras, de eventos e notamos que os produtos paraibanos são bem vistos e bem procurados”, falou. Um levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que na Paraíba um total de 21.706 empregos são gerados diretamente pelo setor calçadista. Somente em Campina, são quase 12 mil postos de trabalho. Em todo o Estado uma média de 200 empresas formais atuam no mercado calçadista O Sindicato da Indústria de Calçados da Paraíba (Sindicalçados) alega que a informalidade ainda é um problema e que o número de empregos informais pode chegar a oito mil postos espalhados em 150 ‘fabriquetas’.

Senai oferece 131 cursos de capacitação

Mercado absorve profissionais

O Senai oferece 131 cursos na Paraíba, e os mais procurados são nas áreas de calçados (32 opções), construção civil (30) e eletroeletrônica (22). Somente em Campina Grande esses três setores geram uma demanda anual de mais de 4,7 mil alunos profissionalizados. A dificuldade em encontrar mão de obra especializada para a construção civil (que emprega em média oito mil pessoas em Campina Grande), leva os empresários do setor a buscar no Senai indicações de profissionais mais competitivos e capacitados. “Já estamos há cerca de três anos com escassez de profissionais que tenham uma preparação adequada, principalmente para empreendimento comercial, e é um gargalo que precisa ser vencido na cadeia produtiva do mercado imobiliário de Campina Grande e de toda a Paraíba”, declarou o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Jarbas Araújo. O Senai de Campina oferece 18 opções de capacitação na construção civil, que somam até 100 turmas e este ano deverá atender a uma média de 1.780 alunos.

O Centro de Tecnologia do Couro e do Calçado Albano Franco (CTCC), em Campina Grande, oferece anualmente um total de 32 cursos de capacitação de mão de obra. Por ano, mais de dois mil alunos passam por lá e, segundo a direção do centro de educação do CTCC, uma média de 70% desses profissionais são absorvidos pelo próprio mercado da cidade, que possui uma média de 83 indústrias atuando nesse setor de fabricação de calçados e artefatos de couro, como aponta os dados do Cadastro Industrial da Paraíba. Aos 54 anos, a donade-casa Armanda Rosa buscou a qualificação como maneira de gerar renda para a família. “Eu sempre tive o sonho de trabalhar e agora vi essa chance. Estou me capacitando para trabalhar em uma fábrica de sapatos e isso pra mim é ótimo, comecei as aulas em abril e estou animada”, falou. Ela é uma das alunas da célula de corte em calçados, uma das etapas dos cursos ofere-

Calçados, construção civil e eletroeletrônica são áreas mais procuradas no Senai “Na nossa indústria ainda há muita informalidade e isso é ruim porque há uma concorrência desleal, há também uma questão de segurança e saúde do trabalhador e isso representa um risco. Hoje alguns dos profissionais mais disputados são o pedreiro de acabamento e o pedreiro de fachada. Essas pessoas precisam se capacitar. Nos últimos cinco anos aconteceu um verdadeiro boom da construção

e, com a rapidez, essas pessoas não tiveram como se qualificar a tempo. Com a abertura dos cursos da construção civil do Senai, esperamos uma melhoria nessa mão de obra”, declarou Lamir Motta, do Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado da Paraíba. As aulas voltadas à construção civil acontecem em dois locais, em Campina Grande: no Centro de Ações

Móveis (CAM) e no Centro de Educação Profissional Prof. Stênio Lopes. Entre os mais procurados estão os cursos de aplicador de revestimentos cerâmicos (35 turmas), pedreiro (19 turmas) e instalador hidrossanitário (17 turmas). Os interessados devem fazer a inscrição presencial nos centros. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (83) 3182-0222.

cidos pelo Senai. O coordenador de educação do CTCC, Anderson Lins, informou que, no ano passado, das 370 pessoas capacitadas em quatro dos mais procurados cursos, 250 foram contratadas para atender a demanda do mercado de Campina. “O mercado absorve até 70% da mão de obra que capacitamos aqui. São os próprios empresários que nos buscam e pedem indicações de profissionais que atendam o perfil de determinada vaga”, falou. Atualmente o CTCC está com oito cursos (sendo um técnico) com inscrições abertas. As aulas acontecem nos três períodos. Para obter vaga nos cursos de cortador de calçados, preparador de calçados, montador, confeccionador de bolsas, desenhista de calçados, curtidor de couros e peles, e técnico em calçados, é preciso se dirigir ao centro, localizado na rua Luiz Motta, no bairro de Bodocongó. Mais informações podem ser obtidas através dos números: (83) 31825511 e (83) 3182-5512.


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