Bazar Afro Fashion Day

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26.NOVEMBRO.2017

BAZAR

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BELEZA MAQUIAGENS COLORIDAS PARA PELES NEGRAS ENTREVISTA ADAMA PARIS, CRIADORA DA SEMANA DE MODA DO SENEGAL

Nobreza black

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO DO CORREIO E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

LUCAS ASSIS/DIVULGAÇÃO

O melhor do Afro Fashion Day: os dez looks mais impactantes da passarela, palestras inspiradoras, o visual empoderado de quem visitou e um garimpo de peças estilosas a partir de R$ 25


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VISU

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Irmãs gêmeas, fashionistas e lacradoras. Essas são as nova-iorquinas Cipriana Quann e TK Wonder (@tk_wonder). Orgulhosas de sua afrodescendência, elas arrasam em looks dignos de editoriais de moda, feitos sempre para tombar.

AFRO FASHION DAY

POR PAULA MAGALHÃES

@bazarcorreio FOTOS DE LUCAS ASSIS ESTUDIO GATO LOUCO/DIVULGAÇÃO

Sintonia A dupla Tamiris e Marlon Pitta revelam que até na hora de bater perna juntos rola total sentimento. Investiram em looks black total.

Metal Equilíbrio

Laura Pimentel, modelo, quis mesmo brilhar no Afro Fashion Day. Foi com um vestido metalizado prata justinho e ainda amarrou a camisa jeans na cintura.

As modelos Adrielle Menezes e Rejane Santos lacraram com o visual minimalista. O destaque está no equilíbrio dos comprimentos curtos com outros mais longos.

Blue A modelo Noemi Santos mostra a força de uma peça curinga: o vestido. A cor azul é, sem dúvida, o tom perfeito para animar e acender os dias de Verão.

#MEUVISUNOBAZAR Quer aparecer no jornal? Poste no Instagram seu look mais bafo e marque @bazarcorreio e a hashtag #MEUVISUNOBAZAR

@AFRONTHO

@_DANNMARX

EXPEDIENTE Edição Paula Magalhães (paula.magalhaes@redebahia.com.br) e Victor Villarpando (victor.villarpando@redebahia.com.br) Reportagem Daniel Silveira (daniel.silveira@redebahia.com.br) e Rafaela Fleur (rafaela.fleur@redebahia.com.br) Produção Leo Amaral (leo.amaral@redebahia.com.br) Fotografia Angeluci Figueiredo (angeluci.figueiredo@redebahia.com.br) Projeto gráfico Iansã Negrão (iansa.negrao@redebahia.com.br) e Morgana Lima (morgana.lima@redebahia.com.br) Design Ari Barbosa (ariovaldo.barbosa@redebahia.com.br) Comercial comercial.correio @redebahia.com.br - 71 3203-1864

Sportwear

Confort

Leo Costa, designer gráfico, arrasou no combo esportivo. T-shirt repleta de logos (sim, está na moda), e a meia listrada deram aquela bossa ao visual.

O estudante de moda Gabriel Monteiro lacrou com um visu antenado e ao mesmo tempo muito confortável. Conjuntinho de moletom, bem fresh. Quem dá mais?


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BELEZA MAQUIAGEM

ANTÔNIO CHEQUER/DIVULGAÇÃO

Rafaela Fleur |

rafaelafleur

rafaela.fleur@redebahia.com.br

Olhos em destaque e discrição no resto: essa foi a regra dos quatro tipos de maquiagens que estamparam os rostos dos 100 modelos no Afro Fashion Day. Assinada pelo maquiador Dino Neto e equipe, a beleza, assim como o desfile, se inspirou nos quatro elementos da natureza - fogo, terra, água e ar. “Dos elementos, levamos para o rosto as cores e a essência de cada um deles”, explica Dino. Presente em toda a programação visual do AFD, o triângulo traduz a união do quarteto. Na maquiagem, a figura também foi representada. “A ideia era trabalhar com a geometria. A decoração da passarela trazia isso, as roupas tinham cortes geométricos. Queríamos algo assim”, relata. Assim como a produção artística, preparar a pele para receber os produtos é essencial. “Limpeza, tonificação e hidratação garantem 80% do visual”, diz a maquiadora Ana Gabriela Machado. Além disso, proteção solar todos os dias é indispensável. “Muitas pessoas acham que a pele negra dispensa protetor. É mentira. Tem que usar, no mínimo, filtro solar fator 30”, finaliza.

DICAS E CUIDADOS

Cheias de cor

As modelos brilharam na passarela com makes nas cores dos quatro elementos da natureza: arrase você também

A maquiagem inspirada no fogo foi a mais colorida

ï Protetor solar Para prevenir ressecamento, queimaduras, manchas e até câncer de pele, o produto deve ser usado diariamente. É importante apostar num protetor específico para o rosto. ï Oleosidade Com água fria ou morna, lavar o rosto pelo menos duas vezes ao dia com sabonetes específicos. ï Hidratação O hidratante deve ser aplicado no rosto diariamente. É importante saber se a sua pele é sensível, seca ou oleosa para decidir qual é a melhor opção. ï Esfoliação A esfolição retira as células mortas, deixando a pele mais limpa e suave. Uma dica é a esfoliação caseira de mel e açúcar. Basta misturar os dois e passar no rosto com um algodão, fazendo movimentos circulares.

GARIMPO TOM CERTO

CUIDADO

BASE PARA DIVERSOS TONS DE PELE NEGRA DA AVON: R$ 24,99

SABONETE PARA COMBATER OLEOSIDADE DA ACTINE: R$ 53,90 EM AMERICANAS .COM

BRILHO

PALETA DE SOMBRAS PEROLADAS DA AVON: R$ 29,90

HIDRATAÇÃO GEL FACIAL HIDRATANTE DA GRANADO: R$40,90 EM BELEZANAWEB. COM.BR

PROTEÇÃO

PROTETOR SOLAR TRANSPARENTE DA UNSUN: R$ 94,54 EM DERMSTORE.COM

Como foi no desfile ALEGRIA

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PASSO A PASSO: MAQUIAGEM DO ELEMENTO FOGO, POR DINO NETO 1

Fogo Amarelo e vermelho são as cores que marcam a maquiagem do elemento fogo. A sombra amarela opaca se junta ao delineador vermelho, lembrando uma chama. Nos lábios, batom vermelho mate.

Pele Com o rosto lavado, aplicar primer e fix plus para regular o pH. Com um pincel, aplique a base e, em seguida, o pó. Finalize com blush e iluminador.

VIVACIDADE Terra A maquiagem do elemento terra tem foco total no verde musgo. Blush e iluminador trazem luz para a produção, que é finalizada com batom nude. Nos olhos, muito rímel.

FLUIDEZ Água Olho tudo, boca nada. Usando apenas tons de azul, é a maquiagem mais discreta do desfile. Os olhos têm delineador, lápis, sombra e rímel, todos na cor do céu. Nos lábios, discrição total.

LEVEZA Ar Inspirada nas nuvens, a maquiagem é toda em tons de branco, incluindo os cílios. Fugindo do opaco, a textura é metalizada. O delinador gatinho vai até a sobrancelha e o batom tem leve brilho.

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Delineador Na parte de cima dos olhos, aplique delineador vermelho, no formato gatinho (mais puxado no canto externo). Se não tiver, vale usar batom com ajuda de um pincel fino. 4

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Olhos Com um pincel, aplique sombra amarela nas pálpebras, de baixo para cima. Para garantir o efeito da make, a sombra deve ser opaca.

Finalização Aplique delineador preto embaixo dos olhos. Depois, passe bastante rímel. Nos lábios, boca preenchida com batom vermelho mate. FOTOS DE ANTÔNIO CHEQUER/DIVULGAÇÃO


6 BAZAR Caio Issa* |

caio.issa

caio.issa@redebahia.com.br

Ninguém precisa ter o mesmo cabelo o tempo todo. E, na mudança de penteado do dia para a noite, muita gente conta com as ‘lace wigs’, nome de qualquer peruca com tela de tule frontal e o restante feito do jeito comum. De acordo com Letícia Korndorfer, fundadora da Tress Cabelos,lojaonlinedeperucas,em 2016, a procura cresceu 13% ao mês: ou seja, mais de 150% em um ano. A inspiração pode vir de longe, de personalidades como Beyoncé e Rihanna, que fazem uso do acessório, ou mais de perto, como as brasileiras Ludmila e Taís Araújo. “Até hoje ainda existe um pouco de resistência, mas tem crescido muito a procura”, diz Letícia. As lace wigs imitam perfeitamenteonascimentodoscabelos da cabeça. Os fios são amarrados um a um em uma tela interna que simula o couro cabeludo, tornando sua aparência mais natural e tradicional. Além disso, existem os modelos front lace(apenaspartedafrentedape-

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BELEZA CABELO

Força na peruca!

Lace wigs são novidades em alta para mudanças práticas no penteado ruca), full lace (na cabeça toda), top lace (só no topo da touca) e half wig (metade da touca), que são personalizadas e podem servir de complemento ao cabelo natural em penteados. A praticidade das laces diminui o trabalho dos cuidados com as madeixas. A modelo fotográ-

fica Cleide Ribeiro, 38, é prova disso. Desde os 16 anos usando mega hair, ela decidiu por algo mais prático. “O mega (hair) a gente passa até sete horas para colocar,alémdemaltratarmuito a raiz. Quero algo simples e bonito e sei que com as laces isso é garantido”, diz.

Tem gente que utiliza por questões de saúde, trabalho ou apenas estética. Lílian Sevla, 35, por exemplo, fez uma cirurgia para retirar tumores cerebrais e passouausar.“Meucabeloficou danificado. Então, comecei a comprar laces. Cheguei a ter sete, todas com corte em estilo

chanel: cacheada, lisa, preta, castanho escuro...”, diz. Depois de um ano e meio, aproveitou para fazer a transição capilar. “As laces me ajudaram até o crescimento total dos fios”, conta. Sobre o que sente com os apetrechos na cabeça, afirma: “Me sinto empoderada”. Letícia, da Tress, afirma que em Salvador as perucas que mais saem são as cacheadas e crespas. “A Bahia é o estado em que eu mais vendo lace wig crespa. Pelo menos 75% dos pedidos são de crespas e cacheadas”,conta.Aondadeempoderamentoatravésdaslacesnacapitalbaianatambémtevedestaque no Afro Fashion Day, com o designer de perucas Edy Diamond,responsávelporembelezar as modelos do evento. Segundo ele, no desfile, foram usadas laces com fibras sintéticas, que são produzidas com poliamida (náilon), poliacrílicos, elastômeros, derivados do polivinilo, poliolefina e poliuretano.“Osgrandesdestaquessão beleza, toque e aparência de cabelo humano”, diz ele. INTEGRANTE DO CORREIO DE FUTURO, COM ORIENTAÇÃO DE VICTOR VILLARPANDO

LUCAS ASSIS/DIVULGAÇÃO

As modelos Priscila Santiago e Bell Rocha: cabelo-ostentação

POR DENTRO DE TODOS OS DETALHES Quanto custa? Os preços variam entre R$ 300 e R$ 900, a depender de modelo, tamanho e material. De cabelo natural custam a partir de R$ 800 e têm maior durabilidade, mas precisam de mais cuidados. Cuidados Podem e devem ser lavadas. “Nas sintéticas é simples: xampu e depois condicionador, ambos sem sal, com água morna”, aconselha Edy. Se for cacheada, use um ativador de cachos e, se for lisa, o

designer de perucas aconselha fazer dedoliss, um método para cachear os cabelos usando os dedos. Se for de cabelo natural, o cuidado é o mesmo que temos com os nossos: lavar na água fria com xampu, condicionador e depois dar hidratação. Pode secar e usar prancha à vontade. Algumas perucas feitas em fibra podem receber secador e prancha em temperaturas baixas, até 120°C. Durabilidade É bom evitar dormir com elas para que

ONDE COMPRAR durem mais. “A sintética dura de seis a sete meses em caso de uso frequente. A de cabelo humano dura por volta de um ano com uso constante”, afirma Edy.

Bahia Afro Beleza Ladeira da Praça, Edifício dos Arquitetos, Centro. Tel: 71 3450-0055 ou 71 99278-7172. No Insta: @edydiamantenegro.

Como usar Não é necessário um profissional para colocar a peruca, a própria pessoa pode fazer isso. Dura, em média, três minutos. Pode usar para ir à praia ou piscina, desde que seja feita manutenção depois. As laces não prejudicam a saúde capilar.

Salvador Hair Orixás Center, R. Clóvis Spínola, 40, Politeama. Tel: 71 3329-3436 Salão Mistex Orixás Center 71 3329-2146

Kaki Hair Orixás Center 71 3329-1110 Na internet Diversos sites vendem laces e perucas. É importante pesquisar e comprar em sites seguros. Você pode tentar: lojamundolacewig.com, tresscabelos.com.br, missprettyhair.com.br, wigsinbrazil.net, ciadoscabelos.com.br, blackwigbrasil.com.br, crownwigs.com.br.


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FOTOS DE LUCAS ASSIS ESTUDIO GATO LOUCO/DIVULGAÇÃO

MODA AFRO FASHION DAY

Os mais mais Leo Amaral e Paula Magalhães |

bazarcorreio

leo.amaral@redebahia.com.br e paula.magalhaes@redebahia.com.br

Dez looks, dez boas ideias. Na passarela do Afro Fashion Day foram apresentadas 100 produções. Nós selecionamos os pontos mais altos, aqueles que vão dar o que falar no Verão. A dica é se inspirar e trazer essas referências para a vida real. Da praia à balada, escolha onde quer lacrar e decida se vai de biquíni estampado ou de vestido minimalista. As propostas são muitas, mas o tom é o mesmo: uma urbanidade reinventada, que mistura com liberdade o sportwear e a estética afro. Claro, também evidencia a criatividade dos talentos da terra. Confira!

Peça única Se tem que escolher apenas uma, que seja aquela que rouba a cena. Ela está divando com vestido Goya Lopes, brincos Sou Diva e colar Outerelas e ele reinando com um macacão da Abanto e tênis Mersan.

Minimalista Uma alfaiataria reinventada é boa aposta para um Verão mais chique. Assim como vemos nas criações de João Damapejú e Jorge Nascimento, respectivamente. Ele calça Melissa.

Blue Invista no look total azul e brinque com os tons. Vestido curto Fagner Bispo com brincos Sou Diva e bracelete By Aninha. Vestido longo Mônica Anjos. Sandálias Vizzano (todas femininas).

Do mar Para brincar de sereia nas ruas, faça como a Tempt e combine t-shirt e hotpant com um vestido fluido transparente, os brincos de globo são By Aninha. Para ele, a clássica combinação azul e branco da mesma marca com sandália da Mersan.

Trio fashion Homem de saia? Pode sim! Siga a inspiração do visu azul da Abanto. No meio, look clean elegante da Com Amor Dora, que ganha bossa com os acessórios imponentes da Sou Diva. Numa versão street bem fresh, o combo jaqueta mais bermuda ganha composição cool feita pela brand Negrif. Eles calçam Mersan.

Praia Quer lacrar nas areias escaldantes nesse Verão? Escolha uma estampa poderosa, esteja ela num maiô ou biquíni. As criações assinadas pela Moringa possuem essa força. Os óculos são Sonbrille e os brincos La Abuela.

Atitude A estamparia em cores quentes está em alta. Escolha se vai de vestido ou se prefere o combo macacão e top com transparência, como vemos na foto. Os dois lacram! Vestido Aládio Marques e brincos By Aninha, macacão e top da Black Atitude, brincos Sou Diva, óculos e cordinha Sonbrille. Ousadia Hora de apostar na legging mais short e no poder da terceira peça. Se for numa cor forte, melhor ainda. Dá uma espiadinha na produção com legging e jaqueta by Aládio Marques e short Closet Clothing.

Encontro O étnico de mãos dadas com o sportwear. Para ela, uma calça estampada com sobreposição de top alongado, boa dupla para enfrentar as altas temperaturas. Look assinado pela Negrif com turbante Turbanque. Na versão esportiva, o trio da vez: jaqueta bomber, camiseta e bermuda. Tudo da Tempt. Tênis Mersan.

Intensa cor Grafismos divertidos acendem os looks vibrantes da estilista Adriana Meira. Para a estação, é hora de combinar referências com essa pegada sem medo. Brincos Sou Diva e boneca Negafulô.


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PALESTRAS E LOJA COLABORATIVA

Muito além do desfile

Bate-papos abordaram empreendedorismo e protagonismo negros na Bahia FOTOS DE ANTÔNIO CHEQUER/DIVULGAÇÃO

Midiã Noelle* midi.noelle@gmail.com

Para fora da passarela, o sábado 18 de novembro deste ano é um dia que vai ficar marcado na memória das mais de 1.500 pessoas que passaram pelo Afro Fashion Day, projeto do CORREIO que celebra o mês da Consciência Negra, no Porto Salvador Eventos. As 12 horas de programação contemplaram outros lados do mundo fashionista, em bate-papos com especialistas, criadores e empreendedores, que conversaram com o público sobre os desafios enfrentados e a importância da população negra no Brasil. Fora as 14 marcas que venderam suas peças na loja colaborativa. Confira. *COLABOROU PARA O CORREIO

A maquiadora Maili Santos, que conduziu o bate-papo A Indústria da Maquiagem Entende Mesmo desse Riscado?

SAIBA COMO FOI PAPO AFD Foram seis bate-papos sobre moda, arte, sustentabilidade e beleza, no 2º piso do edifício. A especialista em bioquímica estética Josiane Popoff, da Bellacor Estética, falou sobre tratamentos e cuidados para a pele negra. “Muitas vezes, as clínicas não utilizam os produtos específicos para tratar da melhor forma a diversidade dos pigmentos de peles negras”, destaca. A mesma questão foi ressaltada em A Indústria da Maquiagem Entende Mesmo desse Riscado?, bate-papo com a maquiadora Maili Santos, que falou sobre como o mercado da beleza passou a investir em maquiagens para a população negra. A profissional participou do Afro por intermédio da Escola Baiana de Arte e Moda (Ebam), assim como o artista visual Yosh José, que revelou detalhes de seu processo criativo. A consultora empresarial Patrícia Mello foi ao evento pela manhã para assistir à palestra Fashionismo com Tradição e Identidade, da estilista Madá Negrif, também oferecida pela Ebam, e à noite para ver o desfile. “Fiquei surpresa com a beleza do evento. Não conhecia o espaço. O CORREIO foi muito feliz em colocar o calendário da moda no mês de novembro. Acrescenta muito pro nosso cotidiano. Visitei todos os expositores. E o portfólio de produtos estava

A responsável pela marca de óculos Sonbrille, Katiane Pereira, disse que as vendas superaram as expectativas

bem diversificado, com produtos bons”, conta ela sobre a AFD Store. Mello revelou ter tido vontade de conhecer o evento há anos. “Foi minha primeira vez. Nas outras edições, eu nunca pude participar, porque sempre estava viajando. Mas este ano valeu

a pena ficar em Salvador. Achei superlindo ver as pessoas mobilizadas e produzidas. Foi um evento de diversidade, que tinha a bandeira da inclusão social”, ressalta. A antropóloga Luana Nascimento, 29, foi ao AFD para assistir à palestra Sus-

tentabilidade na Moda, com a jornalista Ana Fernanda, do Coletivo Justa Moda e uma das articuladoras do movimento internacional Fashion Revolution (FR). “Minha interação com FR se deu ao longo da minha pesquisa acadêmica. E, como tive acesso

ao mercado afroempreendedor tive ao sustentável. Ambas as formas dialogam: o social e o ambiental”, diz Ana. Luana concorda com o discurso da palestrante ao avaliar a necessidade de um protagonismo de profissionais negros no mercado de moda que “por muito tempo, em uma cidade quase majoritariamente negra, o circuito de estilistas e designers não dá visibilidade para essas pessoas”. “É uma população que não é representada, tanto na criação dos produtos, quanto na publicidade. Sempre sendo relegada a um lugar de não diálogo e invisibilidade”, afirma a antropóloga. Para a pesquisadora, “o Afro Fashion Day consegue unir a diversidade étnico-racial à moda sustentável e ao mercado afroempreendedor”. Os desafios do mundo dos negócios foram debatidos no bate-papo Moda, Afroempreendedorismo e Economia Criativa, entre os estilistas Renato Carneiro (Katuka) e Goya Lopes e o administrador Paulo Rogério Nunes (Vale do Dendê). Segundo Paulo, foi um diálogo interessante para pensar em como comprar de pequenos empreendedores para fortalecer a economia local. “Goya é pioneira no assunto e Renato é um empreendedor de São Paulo que veio para Salvador e desenvolveu sua marca de suces-


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so”. A troca foi boa, pois os participantes queriam entender a questão da moda como estratégia econômica da comunidade negra”, conta o publicitário, que lançou esta semana um edital de investimento em empreendedores negros. Herlom Miguel, que criou com a mãe a marca Rosa Malê, foi ao evento conferir as palestras e destacou a composta pelo trio. “Essa mesa trouxe perspectivas interessantes, sobretudo de discutir economia num ponto de vista geral para depois partir para o específico. O tempo que o dinheiro circula na mão das pessoas negras é muito curto em comparação com não-negros. Ou seja, a população negra tem menos possibilidades de ter lucros maiores”, conta. Para o administrador, “só vamos conseguir ter vitória e acesso à economia e condição de crescimento se tivermos política pública e investimento”. No bate-papo Empoderamento e Empreendedorismo Feminino, oferecido pela Avon, com Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora, Ivete Sacramento, secretária municipal da Reparação, e Maria Coelho, gerente divisional de Vendas da Avon, a discussão sobre finanças também deu o tom da conversa. Fontes revelou que, em uma pesquisa organizada pela instituição em que trabalha, foi identificado o que motiva as mulheres a abrirem seu próprio negócio. “Quando pergunta-se para um homem, as respostas estão

Turbantes também marcaram presença na loja colaborativa do Afro Fashion Day, que contou com 14 marcas

relacionadas ao dinheiro. Quando pergunta para mulher, estão relacionadas à emoção”. Essas e outras informações foram compartilhadas na mesa que contou ainda com apresentação da mestre de cerimônias do evento, a jornalista Maíra Azevedo, a Tia Má, e mediação de Linda Bezerra, editora-chefe do CORREIO.

AFD STORE Tainá Marylin Souza, 18, aluna do primeiro semestre de moda da Universidade Salvador (Unifacs), disse ter ficado encantada com a estrutura do evento. A jovem revelou que foi acompanhada por dois colegas do curso, mas que no caminho, encontrou tantos outros que “até perdeu a conta”. Ela considera ainda o AFD “um

evento lindo pela mensagem e sentimento de responsabilidade social e ecológica”. E completa: “Achei superinteressante todo o visual publicitário montado na loja colaborativa AFD Store. Usaram a cor verde e design artesanal com caixotes. Tudo isso me trouxe a ideia de sustentabilidade”, enfatiza a universitária que também

BAZAR 13 aproveitou o som comandado pela Banda Rua 06 e pelos DJs Jack Nascimento e Raiz na praça de alimentação, no 1º piso. O espaço contou com a venda de lanches variados, como crepes, abará, beiju, sanduíche e pizza, além de água, cerveja e refrigerante. O pesquisador em moda e jornalista Luis Fernando Lisboa também conferiu a feirinha no 2º piso e as marcas Black Atitude, Boutique Negralá, Erika Rigaud Turbantes, Goya Lopes, Guapa (Com Amor, Dora e La Abuela), NBlack, Negafulô, Outerelas, Preta Brasil, Sonbrille, Sou Diva – Tá Bom Pra Você?, Rey Vilas Boas, Turbanque e as produções dos estudantes do Bahia Revoluções Criativas, do Instituto ACM. “Vi marcas novas no mercado e outras mais veteranas. A iniciativa do Afro de apresentar as produções é o que há de mais atual na cena da moda. É uma discussão contemporânea. O evento está conectado com demanda e potencial criativo”, destaca Lisboa, que conferiu todos os andares do evento, disse ainda que o projeto contribuiu na divulgação das marcas. “A qualidade das peças vistas na passarela e na loja é alta. Os produtos da Bahia acabam sem ter visibilidade. Só se vê eixo Rio-São Paulo e acabamos prejudicados ao mostrar as nossas produções”, finaliza o mestre em Cultura e Sociedade que pesquisou na Ufba a história de vida do estilista baiano Ney Galvão, falecido na década de 90.


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PERFIS DIVERSOS

Mais que um rosto bonito

As histórias de superação de quatro modelos que desfilaram no Afro Fashion Day

Rafaela Fleur |

rafaelafleur

rafaela.fleur@redebahia.com.br THIAGO BORBA/DIVULGAÇÃO

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KARINE GUIMARÃES, 29

LUANA FERREIRA, 20

@karineguimaraes19 Nascida e criada no Nordeste de Amaralina, aos 16 anos saiu da casa dos pais para morar sozinha. O motivo? Maria Luiza, que hoje tem 13 anos. “Ela é uma menina linda. Engravidar me fez criar responsabilidade, me amadureceu”, conta ela, que cria a menina sozinha. Com vitiligo desde os 6 anos, Karina nunca se sentiu inferior por conta disso. Bullying? Também não sofreu. “Eu tocava o terror na escola, era amiga de todo mundo”, relata. Descoberta por um olheiro, começou a carreira fazendo propaganda de cerveja. “Meu sonho é mostrar o vitiligo sem vitimismo. Minhas conquistas são pelo meu talento, não pela minha pele”, diz.

@luanardb Iniciada no candomblé há dois meses e filha de Yewá, “a orixá da transformação”, Luana foi criada pela avó, dona Nalva. Em 2014, quando ela faleceu, precisou sair de casa. E não tinha para onde ir, até que foi acolhida pelo terreiro Ilê T’Omin Kiosísé Ayó, onde Mãe Iara de Oxum a recebeu como filha. “Não tinha dinheiro nenhum. Entrei sem nada”, relata. Apaixonada por moda desde pequena, o sonho de Luana era desfilar, mas o desejo não era somente dela. “Minha avó sonhava junto comigo. Ela se foi, mas estou realizando o que ela sempre quis”, conta a jovem, que está se preparando para abrir uma produtora que, assim como sua orixá, vai se chamar Yewá. THIAGO BORBA/DIVULGAÇÃO

LUCAS ASSIS/DIVULGAÇÃO

DRICA QUINTILIANO, 28

EVAN SALVADOR, 27

@dricaquintiliano A moça de 1,75m nasceu em Salvador. Porém, só foi conhecer a cidade aos 18 anos, quando saiu do orfanato Lar da Criança, na Vila Laura, onde nasceu e foi criada. “Eu inventei uma realidade, era tudo imaginário. Quando saí, não sabia o que fazer”, relata. Sem família, foi trabalhar nas ruas como estátua viva. Nesse período, chegou a ser agredida e ficou internada na UTI do HGE. A volta por cima veio aos 21 anos, quando começou a atuar como modelo e entrou no site de cultura Aldeia Nagô, onde já está há 7 anos. Hoje, Adriana cursa design e quer escrever uma biografia: “Acho importante mostrar que os jovens criados em orfanato nem sempre vão para o crime”.

@evansalvador27 Formado em enfermagem, ele nunca trabalhou com isso. Longe dos hospitais, o sucesso veio de outro lugar: é campeão baiano de karatê e coleciona 25 medalhas. “Comecei a praticar quando tinha 12 anos e continuo lutando até hoje, sou faixa marrom”, relata. Fora dos tatames, Evan trabalha como modelo desde 2016. Se não estiver em frente às câmeras ou vestindo kimono, pode procurar na Igreja. “Sou católico praticante”, conta ele, que mora sozinho no Lobato. Filho caçula de Maria Edna, vive longe da mãe e das irmãs, que moram na Chapada Diamantina. “Se deixar, mainha me liga 24 horas por dia. É um grude!”, conta.

QUEM PASSOU POR LÁ LUCAS ASSIS/DIVULGAÇÃO

Negro pode estar na moda, pode estar em tudo. Negro pode ser o que ele quiser. Eu adorei o evento, quero vir outras vezes @douglaspiresdpc, 31, produtor

LUCAS ASSIS/DIVULGAÇÃO

O evento mostrou o quanto nós estamos aqui para conquistar nosso espaço. Foi um dos melhores eventos que Salvador já teve @elaine.pretta, 27, assistente administrativa

LUCAS ASSIS/DIVULGAÇÃO

Achei linda a diversidade de perfis na passarela. Salvador precisa disso no mercado da moda. Só de lembrar, fico nostálgico @lazzaro–batista,17, modelo


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ENTREVISTA ADAMA PARIS

“Meu ativismo é fazer dinheiro. Dinheiro é poder e te leva onde você quiser” Daniel Silveira |

OMAR VIKTOR/DIVULGAÇÃO

queria fazer moda negra. Percebi que preciso ser ativista no que quer que eu faça. E quero patrocinadoresquemeapoiemassim. Porisso,paramim,aBFWéuma extensão mais poderosa da DKF.

dansilcruz

daniel.silveira@redebahia.com.br

Essa é a bandeira de Adama Amanda Ndiaye, 40, conhecida como Adama Paris, criadora da semana de moda do Senegal, a Dakar Fashion Week, e do selo Black Fashion Week. “Meu ativismo é colocar valor nas coisas, fazer dinheiro, porque ele é poder, te leva onde você quiser”, comenta a estilista. Em passagem por Salvador, ela conversou com o BAZAR e falou sobre moda, ativismo e cultura negra. Como foi do banco para a moda? Meu pai queria que eu seguisse uma carreira como Medicina ou Economia.Agentefezumacordo que, quando acabasse de estudar, eu poderia fazer o que quisesse. Ele achou que eu esqueceria. Terminei os estudos e comecei na moda, mas meu pai foi contra. Aí comecei a dançar para juntar dinheiro. Sempre quis ser designer? Sim. Com 9 anos, minha mãe melevouparaumdesfiledeYves Saint Laurent e eu disse: ‘é isso

que eu quero ser’. Fiquei impressionada porque, naquela época, ele era o único designer branco a usar modelos negras. Como nasceu a Dakar Fashion Week (DFW)? Quando terminei minha primeira coleção, na França, vi que era boa e me perguntei: ‘onde vou mostrar isso?’. Era difícil: sou negra, não tinha dinheiro nem as relações necessárias. Me tornei designer com diploma, e nada aconteceu. Então, voltei para o Senegal e lá não tinha semana de moda. Daí eu criei. E a Black Fashion Week? É uma continuação da DFW, uma forma de mostrar moda negra fora da África. Eu quero conquistar o mundo. Como foi o início? Tive problema com o nome. As pessoas não gostavam do ‘black’. Fui à L'Oréal e me disseram que se eu colocasse African Fashion Week, patrocinariam. Aí começou meu ativismo. Só

Você tem que se mexer, se tornar ativo para causar mudança ou você não vai ser a pessoa a mudar o jogo A estilista conta que não pode haver transformação se optarmos por esperar reclamando

Como é seu ativismo no trabalho? Especialmente para incentivar jovens. Acho que sou um bom exemplo. Não sou de sair às ruas complacas,masseiqueénecessário. Meu ativismo é colocar valor nas coisas e fazer dinheiro. Porque dinheiro é poder e leva onde você quiser. Algumas pessoas dizem que não sou artista, e sim mulher de negócios. Hoje emdiaprecisamosserosdois.Se não pensar o negócio, você fecha. Para competir com o sistema branco, isso é preciso. Isso influencia outras pessoas? Agora promovo Carol [Barreto, que desfilou na Black Fashion Week de Paris e no AFD] e ela podepromoveroutrapessoa.Isso é ativismo. Você conhece o AFD? Sim e estou muito triste de ter perdido. Cheguei logo depois... Como vê eventos desse tipo? É maravilhoso. Para mim não existe competição. Quanto mais, melhor. Expande o espaço. Uma coisa acrescenta mais valor ainda à outra. Gostaria que houvesse mais eventos assim.


16 BAZAR

Domingo, 26/Novembro/2017

VIXE

SANDRA SUAREZ (@ARTEDEMIRAR) | CURADORIA: ANDREA MAY (VISIOPONTO.BLOGSPOT.COM)

NOTA 0

Uma criança expressou sua indignação com os pais no meio de uma loja de departamentos. Cansado do que via, o pequeno desabafou: “Pelo amor de Deus. É a quinta vez que vocês brigam hoje. Não aguento mais”. Precisa dizer mais alguma coisa? Realmente de última!

POR PAULA MAGALHÃES As muitas versões de uma estampa. Vestido, saia mídi ou pantacourt. Seja qual for a peça, quando ela ganha uma print forte é capaz de brilhar na mesma hora e roubar a cena. As criações da estilista Kívia Souza para o Ateliê Casalinda (@ateliecasalinda) mostram o poder da estamparia afro em criações modernas e bem fashionistas. E numa época maximalista, também está valendo exagerar. Aposte em um acessório bem poderoso que o look sai do lugar comum rapidinho.

NOTA 10

Uma dona de restaurante já ficou famosa pelas gentilezas e pelos mimos que sempre proporciona aos clientes. Mas, dessa vez, foi surpreendida. Um senhor resolveu deixar um vinho (dos bons) no estabelecimento como forma de agradecer o carinho de sempre. Muito elegante! @paulamagalhaes1

A força da print Só no carão Um par de óculos fashion no rosto e você está pronta para dar aquele close. Quer um para chamar de seu? Dá só uma espiadinha no modelito da Sonbrille (@sonbrille). O Vixe amou a peça, que é puro estilo e custa R$ 90.

Coisa de diva Um brincão bafônico e você não precisa de mais nada para lacrar. A Sou Diva - Tá Bom Para Você? (@tabompravoce) sabe muito bem disso. O nome já mostra a irreverência da brand, que investe em acessórios imponentes e bem fechativos. A peça da foto sai por R$ 25 e levanta qualquer look.

Pés fashion Uma rasteirinha bem fashion para bater muita perna no Verão. Esse modelito arrematado na multimarcas Guapa (@lojaguapa_) ficar very trendy quando combinado com uma calça pantacourt - que é a pantalona mais curta - e um top bem fresquinho. A peça (R$ 89,90) é a cara da estação.

A cor do sol Amarelo é a cor mais quente. Que tal eleger uma peça nesse tom e fazer bonito na temporada? Olhos abertos para o vestido camisão da marca Goya Lopes (goyalopesdesignbrasilero), que você descola por R$ 260. Dica de stylist: use com um tênis flatform (aquele com salto plataforma) e o visu ganha um tom mais esportivo.

Arrase com GG É uma mulher grande e quer tombar na praia? Fique de olho nas criações da Cynd Biquínis (@cyndbiquinisplus), marca especializada em moda plus size. Rolou sentimento com o modelito em destaque? Leve por R$ 100. FOTOS DE LUCAS ASSIS ESTUDIO GATO LOUCO/DIVULGAÇÃO


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