Cooperleite - Outubro 2016

INFORMATIVO DA COOPERATIVA SANTA CLARA LTDA.

ANO 40 • NÚMERO 300 • OUTUBRO DE 2016

Cursos de informática formam 190 produtores

Formatura aconteceu na Associação de Funcionários da Cotrigo, em Estação

Desde 2011, Cooperativa formou 740 produtores associados nos cursos de informática A SANTA CLARA realizou a formatura de mais 190 associados e dependentes nos cursos de informática, módulos iniciante e avançado, oferecidos em 13 municípios.

A formatura aconteceu na Associação de Funcionários da Cotrigo, em Estação, no dia 30 de setembro. Desde 2011, 740 produtores participaram dos cursos promovidos pela Cooperativa, em parceria com o Sescoop/RS. Em sua sexta edição consecutiva, a capacitação formou oito turmas no módulo avançado, nos municípios de Sertão (17 alunos), Jacutinga (17 alunos), Nova Pá-

dua (17 alunos), Alto Alegre (11 alunos), Ibiraiaras (16 alunos), Muliterno (13 alunos), Nova Roma do Sul (12 alunos) e Barão (14 alunos). No módulo básico, foram cinco turmas das cidades de Boa Vista do Incra (14 alunos), Barra do Rio Azul (17 alunos), Barão de Cotegipe (16 alunos), Estação (14 alunos) e Gaurama (12 alunos).

Associado de Barão, Sadi Schafer, 43 anos, conta que antes do curso nunca havia utilizado um computador. Agora, o produtor consegue organizar melhor o trabalho na propriedade através de tabelas de controle de inseminação. "Aprendi muita coisa nova e decidi me inscrever em outros cursos", comentou.

Para o associado de Boa Vista do Incra Anildo Ludwig, 62 anos, o curso foi de grande importância,

já que os produtores receberam informações que auxiliam na administração da propriedade.

A associada Gelsi Mariga, 41 anos, de Paulo Bento, afirma que as informações repassadas auxiliam no controle de gastos da propriedade. “O uso do Excel foi o que mais me chamou atenção durante o curso”, disse.

Mãe e filho, Jaqueline, 41, e Breno Cecconelo, 12 anos, de Sertão, fizeram o curso juntos.

Jaqueline conta que a capacitação auxiliou principalmente na busca de informações relativas à atividade leiteira. “Aprendemos muito. O Breno está fazendo os trabalhos de aula no computador, o que não fazia antes. Já eu comecei a ter mais facilidade para buscar informações na internet”, afirmou.

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EDITORIAL

As sementes de um futuro melhor S ER U M A CO OP E RAT I VA responsável significa preocupar-se com o bem-estar de todos os que fazem parte de sua história. É por isso que a Santa Clara oferece oportunidades de capacitação, visando facilitar o trabalho de todos os seus associados e dependentes, seja por meio de cursos técnicos, tardes de campo, viagens ou outras oportunidades.

Com turmas formadas por crianças, adultos e idosos, alguns com o primeiro contato com o mundo digital, a Santa Clara formou, em setembro, 190 alunos nos cursos de informática, comprovando que não existe idade para buscar conhecimentos e aprender algo novo.

Desde 2011, ano em que a Santa Clara, em parceria com o Sescoop/RS, começou a oferecer os cursos, 740 produtores aproveitaram a oportunidade de capacitação e participaram das aulas.

Incentivar o acesso à tecnologia profissionaliza a atividade leiteira. Como resultado, o produtor tem seu dia-adia facilitado com um maior controle e gerenciamento da propriedade, através de planilhas, além de poder realizar pesquisas no ambiente on-line para ampliar seus conhecimentos.

Outra ação realizada pela Cooperativa no mês de outubro, o 11º Encontro Técnico Santa Clara e Emater, reuniu cem profissionais no município de Quinze de Novembro.

O encontro foi uma oportunidade para a troca de experiência entre os profissionais da Cooperativa e da entidade sobre a realidade de cada região do Estado, com o objetivo de buscar alternativas para melhorar o atendimento aos produtores de leite.

Estas e outras ações realizadas pela Cooperativa Santa Clara você encontra nesta edição do Cooperleite.

Boa Leitura.

O Cooperleite tem o objetivo de conscientizar, orientar e capacitar os produtores para a produção de leite com qualidade, segurança e em conformidade com a legislação vigente, fazendo valer desta forma o item 9.2.4. do Anexo IV da Instrução Normativa 62, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimemento (MAPA).

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“

O principal interessado por uma propriedade que seja ambientalmente correta é o próprio produtor, à medida em que a própria condição de vida melhora. É ele e sua família, que são afetados diretamente, evitando doenças, odor forte e outras situações desagradáveis.

”

Arno Leandro Kayser, engenheiro agrônomo da Fepam durante o 11º Encontro Técnico Santa Clara e Emater (Leia mais na página 7)

EXPEDIENTE COOPERATIVA SANTA CLARA Rua Pedro Baldasso, 47, Carlos Barbosa 95185-000 | Fone: (54) 3461-8300 www.coopsantaclara.com.br Conselho de Administração Presidente: Rogerio Bruno Sauthier Vice-presidente: Gelsi Belmiro Thums Secretário: Itamar Tang Conselheiros: Arno Ricardo Goelzer,

Clairton Pedro Cecconello, Dirseu Tomasel, Inocência Dalsin, Justino Paludo, Lauro Antonio Benedetti, Nelson Volpato e Tiago Pitol Frizon Conselho Fiscal: Adelino Guerra, Rogerio Cichelero e Ivalino Tonatto COOPERLEITE Informativo mensal dos produtores associados à Cooperativa Santa Clara Ltda.

Direção: Dptos. de Marketing e de Política Leiteira Redação: Fabrício Romio (MTB 17.841) Contato: fabricio.romio@coopsantaclara.com.br Tiragem: 4.100 exemplares Distribuição gratuita.

Acompanhe nas redes sociais: facebook.com/coopsantaclara; instagram.com/coopsantaclara twitter.com/coopsantaclara; youtube.com/coopsantaclara

MARKETING

Sucos e néctares da marca Tuo, da Santa Clara, chegam ao mercado

Sucos da marca Tuo são 100% natural e não possuem a adição de açúcar ou conservantes

A S A N TA C LA R A lança uma novidade refrescante para o verão.

A linha de sucos e néctares da marca Tuo chegaram ao mercado dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os sucos são 100% naturais, sem adição de açúcar e conservantes.

Os sabores Uva e Maçã foram lançados em embalagens de 1 litro e de 200 ml. As versões Tangerina e Pêssego, chegaram em embalagens de 1 litro e são adoçados com suco natural de

maçã.

Os néctares podem ser encontrados nos sabores Laranja, Uva e Pêssego, em embalagens de 1 litro e de 200 ml.

A linha é assinada pela marca Tuo, da Santa Clara, que já possuía bebidas de soja.

Cooperativa lança site totalmente reformulado O SITE da Santa Clara foi totalmente repaginado e está no ar desde o mês de outubro.

A novidade traz mais facilidade no acesso à informações sobre produtos, tabelas nutricionais, notícias e informações sobre a Cooperativa.

Confira através do endereço www.coopsantaclara.com.br.

Unidades de varejo aderem ao Outubro Rosa As unidades de varejo da Santa Clara participam da campanha Outubro Rosa. Como forma de conscientizar sobre a importância da prevenção ao câncer de mama, funcionários dos supermercados, mercados agropecuários e farmácia da Cooperativa usarão lenços rosas durante todo o mês. Além disso, as compras realizadas são embaladas em sacolas cor-de-rosa. Para complementar a campanha, os prédios do Super e Agro Sede receberam iluminação especial.

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QUALIFICAÇÃO

Associados de David Canabarro participam de tardes de campo

Produtores conhecem sala de ordenha na propriedade de Altamir Fornari, na comunidade de São José do Capingui

PRODUTORES ASSOCIADOS à Santa Clara participaram de tardes de campo na região de David Canabarro.

No dia 27 de setembro, a capa-

Na propriedade do associado Gilberto Dalla Costa Giacomassa capacitação abordou variedade de pastagens

citação sobre qualidade do leite aconteceu na propriedade de Altamir Fornari, na comunidade de São José do Capingui.

Já no dia 4 de outubro, foi

abordada a qualidade e variedades de pastagens, na propriedade do produtor Gilberto Dalla Costa Giacomassa, na comunidade de Vargem Bonita, em Caseiros.

DPL de Nova Roma do Sul realiza Tarde de Campo Produtores associados de Nova Roma do Sul participaram de uma tarde de campo na propriedade do associado Antonio Fiametti. A capacitação, que aconteceu no dia 6 de outubro, abordou o projeto Leite Saudável Santa Clara, controle de CCS e CBT, causas e consequências da mastite ambiental, higienização da sala de ordenha, importância da cloração e utilização de água quente, sanidade do rebanho e manejo.

Agropecuário Sede participa da Expo Carlos Barbosa

O Mercado Agropecuário Sede participou da Expo Carlos Barbosa, que aconteceu entre os dias 9 e 25 de setembro. Durante a programação, a Santa Clara marcou presença com um estande interno e um externo, voltados para construção civil, eletrodomésticos, maquinários e implementos agrícolas.

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CONHECENDO MINHA COOPERATIVA

Associados da região de Jacutinga visitam a indústria de Laticínios Cerca de 120 associados das cidades de Sertão, Jacutinga, Campinas, Cruzaltense, Paulo Bento, Erechim, Aratiba, Viadutos, Gaurama, Quatro Irmãos e Ponte Preta participaram do programa Conhecendo Minha Cooperativa no dia 13 de setembro.

Durante o encontro, os produtores visitaram a indústria de laticínios de Carlos Barbosa e a propriedade de Leite B de João Marcos Grespan.

Produtores de Carlos Barbosa visitam Getúlio Vargas A S S O C I A D O S D E Carlos Barbosa participaram de uma visita à Indústria de Laticínios de Getúlio Vargas no dia 28 de setembro.

Na ocasião, os 20 produtores conheceram os processos de recebimento e industrialização do leite, produção de queijo, separação do soro, entre outros.

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CAPACIT

11º Encontro Técnico Santa Clara e Encontro contou com palestras, debates e visitação à propriedade de associado C ERCA DE CEM técnicos participaram do 11º Encontro Técnico Santa Clara e Emater, realizado na Associação Cultural 25 de Julho, em Quinze de Novembro no dia 5 de outubro.

O objetivo do encontro é estreitar relações entre os profissionais da Cooperativa e Emater, capacitando os técnicos e repassando conhecimentos quanto a realidade dos produtores de diferentes regiões do Estado.

A aber tura do evento foi realizada pelo conselheiro da Cooperativa da região de Tapera, Arno Ricardo Goelzer, que deu as boas-vindas, agradecendo a presença de todos, salientando a parceria entre Santa Clara e Emater.

Em seguida, o presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, falou sobre a importância de eventos como este para melhorar o atendimento ao produtor rural. A prefeita de Quinze de Novembro, Nilva Lopes Maldaner, comentou sobre o trabalho realizado pelos técnicos e sobre investimentos realizados pela Cooperativa na região.

Durante sua palestra, o zootecnista João Ricardo A. Pereira, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR), falou sobre forragem conservada no planejamento alimentar. Segundo Pereira, o produtor deve se preocupar com a alimentação do rebanho se pretende aumentar a produção e melhorar a qualidade do leite.

"A forma mais econômica é aproveitar a safra para produzir silagens de boa qualidade. O produtor deve começar a pensar em sua lavoura como uma forma de economia. Dessa forma,

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Técnicos observaram como é feita a captação da água da chuva para a limpeza da pista de

ele precisa investir menos em complementação, evitando a preocupação com o preço dos insumos, que podem variar conforme a época do ano", explicou.

Entre as atividades, os técnicos da Santa Clara e Emater participaram de mesas redondas para debater a utilização de forragens no planejamento alimentar de rebanhos leiteiros e formas para melhorar o atendimento aos produtores de cada região.

naturais.

A propriedade, que possui 56 animais, produz, em média, 900 litros de leite/dia. Para a alimentação do rebanho, Artmann e Goelzer colhem e torno de 14 hectares/ano para silagem de milho, além de 9 hectares de feno de azevém e 2 hectares de tifton para alimentação.

Técnicos conheceram propriedade de associado Durante a tarde foi realizada uma visita técnica na Granja Ivo Artmann e Roberli Goelzer, associada à Santa Clara.

No local, foi apresentada a estrutura da propriedade, o tipo de alimentação do rebanho e o trabalho de armazenamento e aproveitamento da água da chuva e manejo dos recursos

Durante encontro, técnicos debateram como mel

CITAÇÃO

e Emater reúne cem profissionais Engenheiro enfocou adequação ambiental da propriedade rural

a de trato na propriedade de Roberli Goelzer

Com a utilização de cisternas, os proprietários utilizam a captação da água para a limpeza da pista de trato e refrescar os 56 animais da propriedade.

Futuramente, Artmann e Goelzer pretendem utilizar a água da chuva para a higienização das vacas leiteiras na sala de ordenha.

melhorar atendimento aos produtores

Segundo Kayser, principal beneficiado com adequação é o produtor

O ENGENHEIRO AGRÔNOMO da Fepam Arno Leandro Kayser palestrou, na parte da tarde, sobre adequação ambiental nas propriedades leiteiras.

Para ele, o cuidado com o meio ambiente é uma questão cultural, que vem mudando ao longo dos anos. “Esta transição está acontecendo naturalmente.

Isso por causa do trabalho educativo das escolas, cooperativas e órgãos de meio ambiente. As gerações mais jovens reconhecem que é preciso cuidado com a proteção ambiental e querem fazer esta transição”, comentou.

Segundo o engenheiro, existe um mito de que a atividade rural não degrada o meio ambiente.

Mesmo assim, nos últimos anos, o número de animais ameaçados de extinção aumentou, assim como a poluição das águas e o consumo de agrotóxicos. Para Kayser, a concentração de dejetos animal tem grande potencial poluidor se não forem bem

manejados. “O ideal, é preparar estes dejetos na agricultura como complemento na adubação, como uma forma de renovação da vida do solo”, comentou.

O primeiro beneficiário de uma criação de animais que tenha um bom padrão ambiental é o próprio morador, à medida que o ambiente dele melhora. “O principal interessado é o produtor e sua família, que é afetado diretamente. Assim ele pode evitar doenças, odor forte e outras situações desagradáveis”, explicou.

Segundo Kayser o licenciamento ambiental é uma espécie de orientação do que a legislação exige do produtor, para que sua criação de animais gere o menor dano possível ao meio ambiente.

“A licença é como uma carteira de motorista. Existem diferentes tipos de veículos, que exigem diferentes tipos de licença para dirigir, mas todos precisam respeitar as mesmas regras de trânsito”, disse.

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NUTRIÇÃO

Planejamento forrageiro garante alimentação durante todo o ano

A família Becker começou a estocar silagem após uma quebra na safra de milho. Hoje, possui estoque para 18 meses

M U I TA S VA R I ÁV E I S podem diminuir a oferta de alimento durante o ano. Alterações climáticas, dificuldades no combate a pragas ou problemas com o solo podem atrapalhar o desenvolvimento das pastagens, fazendo com que o produtor necessite buscar alternativas para alimentar o rebanho.

Segundo o assistente de fomento do DPL de Carlos Barbosa Josimar Walendorff, a alimentação animal representa cerca de 60% dos custos de produção.

Por este motivo, é importante planejar a lavoura para que atenda não só às necessidades do rebanho, mas também para que se tenha um estoque para o futuro.

Desta forma, o produtor não fica dependente da compra de silagem ou outros insumos em épocas de seca elevada ou em casos de quebra na safra.

Este foi o caso do associado Adair Becker, de Salvador do Sul. Após passar por problemas em uma safra frustrada, ele teve que 08 OUTUBRO 2016 | COOPERLEITE

comprar insumos a um preço elevado e com qualidade inferior.

Após a experiência ruim, Becker adquiriu e arrendou mais áreas de terras para o plantio de milho. O resultado é uma autossuficiência de 18 meses com o estoque de silagem, feno e pré-secados.

O produtor mantém três silos que garantem a alimentação dos 120 animais da propriedade, sendo 49 vacas em lactação.

"Para uma silagem de qualidade precisamos escolher bem o híbrido, cuidar o ponto de corte, observar a compactação, utilizar uma boa lona para vedação, além de ter o auxílio de uma equipe dedicada para realizar os processos", comenta Becker.

Dieta varia conforme rebanho As exigências nutricionais variam conforme a categoria e a produção da vaca leiteira, necessitando de diferentes quantidades de energia

e proteína. Por isso, o produtor deve buscar os técnicos do DPL para realizar o planejamento forrageiro e formular a dieta da propriedade Um animal em regime de confinamento que produz, em média, 25 litros de leite/dia, por exemplo, necessita da ingestão de 25 kg de silagem, com 32% de matéria seca, 7 kg de ração, 25 kg de pastagem e 1 kg de feno.

Uma propriedade que possua dez animais em ordenha/ano precisa plantar em média 4,1 hectares de milho para atingir uma produção de 165 toneladas de silagem para suprir a necessidade de alimento para 18 meses.

Caso ocorram situações adversas, que comprometam o rendimento da forragem, recomenda-se adquirir silagem ainda durante a safra, evitando preços elevados que ocorrem na entressafa e a diminuição da qualidade do alimento, decorrente do transporte e rearmazenamento da silagem.

ARTIGO

Cuidados para evitar afecções de cascos do rebanho leiteiro DPL de Tapera

Problemas nos cascos podem ser tratados com ações como casqueamento e mudança na alimentação UMA VACA manca geralmente possui alguma doença no casco. O problema causa prejuízos significativos na produção, aumentando a taxa de descarte involuntário do rebanho, porém, existem diversas soluções.

Problemas nos cascos dos animais geram inúmeros inconvenientes dentro da propriedade.

Além da dificuldade de locomoção, as vacas acabam se alimentando com menor frequência, por causa da dor, diminuindo assim a produção de leite.

As vacas ainda permanecem mais tempo deitadas, se tornando mais suscetíveis a mastites, manifestam menos cio e possuem uma taxa maior de descarte.

Alguns fatores como genética, estresse, nutrição e a falta de vitaminas podem influenciar no aparecimento do problema.

Cuidados com a nutrição animal, levando em consideração níveis de minerais, vitaminas, proteína e energia aumentam a proteção imunológica, fazendo com que as vacas tenham um casco mais rígido e menos predisposição a lesões.

A biotina é uma das vitaminas de maior importância para o processo de fortalecimento e proteção do casco. Ela é essencial para a integridade de tecidos como o pelo e o casco das vacas leiteiras.

Outras vitaminas como o zinco e a metionina são associados à melhor integridade do casco e da unha, aumentando a velocidade de cicatrização de feridas.

Nutrição adequada do rebanho pode diminuir riscos e evitar o problema

Principais afecções de cascos Laminite: se caracteriza por um processo inflamatório que atinge as camadas dentro do casco.

Está relacionada a fatores como excesso de grãos na dieta, idade, genética, umidade do ambiente e infecções. Para amenizar a dor e tratar os animais afetados deve-se diminuir a tensão sobre o casco e evitar a locomoção do animal, ajustando o manejo e a dieta. Úlcera de sola: É uma lesão que ocorre na junção da sola com o bulbo, ocasionando áreas hemorrágicas e com necrose.

Geralmente inicia com pequenas lesões, após casqueamentos mal conduzidos e pela transferência de pressão de forma irregular do casco. Como tratamento corretivo, deve-se realizar o casqueamento.

Doença da linha branca: Se caracteriza pela separação da sola causada por exposição a umidade em excesso, lesões por terrenos irregulares e pisos em concreto muito áspero. Como forma de tratamento pode-se drenar abcessos e realizar o casqueamento.

Podridão de casco: É uma infecção causada por agentes externos e

bactérias. Geralmente é causada por ambientes úmidos, sujos e com alta densidade de animais.

Como tratamento indica-se o trabalho de casqueamento de forma curativa e corretiva dos cascos.

Dermatite Interdigital: Infecção que ocorre entre os dígitos do bovino, causando erosão cutânea de forma lenta. Ocorre com mais frequência em sistemas intensivos, em animais fechados. Falhas no sistema de limpeza das instalações podem causar infecções de bactérias mistas. O problema pode ser evitado com ambientes limpos e secos e casqueamento periódico.

Dermatite Digital: Infecção que ocorre entre a pele e o casco ou tecido córneo. É altamente contagiosa e pode passar de um animal para o outro. Ocorre com frequência em ambientes úmidos e sujos.

Os animais infectados apresentam sensibilidade ao toque no local da lesão. A prevenção deve ser feita com o casqueamento periódico dos animais. Melhorar geneticamente o rebanho, escolhendo touros com características de ângulo de casco alto, podem corrigir futuras gerações.

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CLASSIFICADOS EQUIPAMENTOS VENDE-SE Fertilance 4 mil litros, vácuo, rodado duplo, R$7.300,00.

Tratar com Rodrigo Brandelli, (54) 8285-6377 – Garibaldi VENDEM-SE ordenhadeira Eurolate 750, ano 2010, misturador de ração, 500 kg Incomagri, desintegrador de forragem JF5, 7.5 CV, 2P. Tratar com Daniel, (54) 9609-9448 – Estação VENDEM-SE colhedora de forragem 1600 área total, ano 2014, pouco uso, em ótimo estado e resfriador Max, 2500 litros, ano 2009, trifásico. Tratar com Volmir, (54) 9173-6664 - Veranópolis VENDEM-SE arado JAN, 3 discos de 28 polegadas, seminovo, 70 cumeeiras e Brasilit usado de 6mm, tamanhos de 2,44 e 3,05 de comprimento. Tratar com Moises, (54) 3441-8725 ou (54) 3441-8720 – Veranópolis VENDE-SE resfriador Reafrio 800 litros, 4 ordenhas, ano 2007, em bom estado, R$ 3.500,00. Tratar com Idacir, (54) 9954-4346 ou (54) 9141-2571 – Sertão VENDEM-SE motor Perkins 3cc completo, com radiador e bancada, motor Mercedes 1113, modelo 352, com capa seca e embreagem, plantadeira para milho, plantio direto, 6 linhas. Tratar com Aldomir (54) 9977-0838 – Estação VENDE-SE resfriador Sulinox, 750 litros, 4 ordenhas, ano 2008, monofásico. Tratar com Suzi, (54) 9977-6136 – Muliterno

VENDE-SE Totalmix modelo 203, de 2,5 metros cúbicos marca Casale, usado, R$ 20.000,00. Tratar com Jadir, (54)9951-4519 – Carlos Barbosa VENDEM-SE resfriador SuckMilk, modelo 1000, em aço inox, 1035 litros, 220 volts, em excelente estado, R$4.800,00, resfriador SuckMilk, modelo 500, em aço inox, 535 litros, 220 volts, R$ 4.800,00. Tratar com Rudimar ou Rosane, (54) 9999-3223 ou (54) 3441-7838 – Veranópolis VENDE-SE resfriador Westfalia, 520 litros, ano 2001. Tratar com Jeferson, (54) 9917-9430 – Caseiros VENDE-SE colhedora de forragens New Pecus Nogueira, ano 2015, toda hidráulica, com quebra de grãos. Tratar com Nilo, (54) 9987-3835 – Nova Roma do Sul VENDEM-SE resfriador Westfalia, ano 2006, capacidade para 860 litros, trifásico. Tratar com Nelson, (54) 9939-4320 – Nova Roma do Sul VENDE-SE resfriador Westfália, 1000 litros. Aceito troca por menor. Tratar com Itacir, (54) 99952995 – Nova Bassano VENDEM-SE resfriador Gelgas, 400 litros, ano 2012, nº de série 4918. Tratar com Ivanete, (54) 3504-2107 – Nova Roma do Sul VENDE-SE resfriador Friomax, 735 litros, 2 ordenhas, ano 2008.

Tratar com Ary, (54) 9989-5326 – Ipê

VENDEM-SE ordenha canalizada Eurolate, 4 conjuntos, ano 2011, motor trifásico 15cv, com nogueira nº 4 e bancada. Tratar com Elbio, (54) 9981-2210 – David Canabarro VENDEM-SE gerador Tratomix Ipacol, 20 kva, 2013, com balança, ordenhadeira 6 conjuntos, resfriador Friomax, 2 mil litros, com 6 medidores de leite, 80 canzis e 80 camas duplas. Condições flexíveis de pagamento. Tratar com Renato M. Pereira, (54) 9975-0232 – Carlos Barbosa VENDEM-SE ordenhadeira Eurolatte, 8 conjuntos com extrator, resfriador Eurolatte, 2.500 litros, Tratomix Empacol e gerador. Tratar com Egídio ou Marcia, (54) 8111-0157 ou (54) 8123-8449 – Carlos Barbosa VENDE-SE Misturador de ração seminovo Incomagri MIN, 500P, capacidade de 500kg. Tratar com Fabiano (54) 9911-1775 ou (54) 9647-9833 – Antônio Prado

DIVERSOS VENDE-SE cavalo 4º de milha, 12 anos, manso para crianças.

Tratar com Rudimar Comparin, (54) 9636-3654 - Muliterno FAÇO serviços de feno e pré-secado cilíndricos (bolas). Tratar com Adriano, (54) 9633-7108 ou (54) 91864112 – Carlos Barbosa VENDE-SE sete vacas com três partos e quatro novilhas com data prevista de parto para setembro, todas da raça Jersey. Tratar com Fabiano (54) 9911-1775 ou (54) 9647-9833 – Antônio Prado

Anunciar nos classificados do Cooperleite é gratuito para associados.

Envie seu anúncio com nome do associado, telefone para contato (com DDD) e cidade para fabricio.romio@coopsantaclara.com.br ou entre em contato com o DPL de sua região.

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ENTREVISTA

"Investimento com cloração é insignificante perto de prejuízos” Qual a melhor forma para aplicação de cloro nas propriedades?

O uso de cloro na forma sólida, em pastilhas, além de ser a forma mais segura é a mais estável. 1Kg de pastilha de cloro com 90% de ativo equivale a 90 litros de cloro líquido na concentração de 10%.

O cloro líquido perde 5% de ativo por semana enquanto a pastilha tem estabilidade de 2 anos. Mas atenção, dosadores necessitam ter mecanismos que permitam um ajuste fino do controle da dosagem.

Muitos dosadores montados em casa não permitem um controle preciso do cloro dosado o que pode causar supercloração e desconforto para os usuários ou animais.

João Luis dos Santos é mestre em engenharia agrícola pela Unicamp/Feagri na área de concentração de águas e solo. Atuando há mais de 15 anos no desenvolvimento de soluções para tratamento da água na produção animal, ele fala ao Cooperleite sobre cloração da água.

Quais os principais erros que o senhor encontra nas propriedades leiteiras quanto à cloração da água?

A falta de estruturas adequadas para começar a cloração. Muitos não têm reservatórios de água adequados ou possuem apenas um reservatório.

O ideal é que cada setor tenha um reservatório para que a água seja tratada conforme a aplicação. Por exemplo, um reservatório para a sala de ordenha, outro para o consumo dos animais e um outro para o consumo da família e trabalhadores locais.

Quais os riscos à saúde do rebanho quando não se utiliza água devidamente tratada?

Todas as bactérias, vírus e protozoários que podem causar algum problema à saúde do animal são transmitidos pela água. Podemos mencionar Salmonela, Clostridium, Escherichia coli, Rotavirus, DBV e Coccidias. Todas podem ser eliminadas pela cloração da água. Aliado a isso, bebedouros e reservatórios devidamente higienizados e limpos devem reduzir muito os problemas causados por estas bactérias.

De que forma o tratamento da água influencia na qualidade do leite?

Coliformes e outras bactérias, em temperatura acima de 13ºC e na presença de nutriente (leite), dobra de população a cada 20 minutos. Uma única gota de água poderá conter mais 1.000.000 de microrganismos.

Os procedimentos de higienização

de equipamentos de ordenha devem ocorrer com água isenta de contaminação microbiológica, isso implica em uma água clorada, com residual mínimo de 3 mg/L e com turbidez preferencialmente menor que 5 uT (unidades de Turbidez). A turbidez é importante por ser uma barreira que protege a bactéria em processos de desinfecção. Seguindo esse princípio, se apenas uma gota de água contaminada contendo 50.000 bactérias entrar em contato com o leite, considerando sua temperatura 37ºC, a população bacteriana vai dobrar de quantidade a cada 20 minutos. Caso esse leite demore 1 hora para atingir a temperatura inferior a 13ºC, essas 50.000 bactérias terão atingido a população de 400 mil UFC/ml (unidade de formação de colônias). Essa única gota de água contaminada poderá estar em qualquer equipamento que passou por um processo de higienização e depois foi enxaguado com água não tratada. Mesmo que seco, bactérias podem sobreviver por longos períodos e serem ativadas imediatamente após contato com umidade e nutrientes. Por isso, água clorada, isenta de contaminação microbiológica deve ser utilizada em todas as fases da produção de leite.

Qual a melhor forma para aplicação de cloro nas propriedades?

Não existem estudos ou evidencias até hoje de que o cloro possa matar uma vaca ou fazer mal à sua saúde.

Mas assim como nós humanos, se a vaca sentir cheiro de cloro na água poderá reduzir o consumo e consequentemente a produção de leite.

Recomendamos para os animais o mesmo que serve para seres humanos, entre 0,5 a 1,0 mg/L de cloro na água para consumo.

Toda a água utilizada no manejo deve ser tratada?

Toda água que entrar em contato com os animais ou serem humanos deve ser clorada. Caso alguém opte por não clorar a água utilizada na limpeza do chão dos currais de espera por exemplo, deve estar ciente de que quem manipula esta água é um ser humano que pode se contaminar ingerindo-a desavisadamente ou mesmo aspirando gotículas. O investimento para ter água de boa qualidade em toda produção é insignificante perto dos prejuízos que a falta da cloração gera. O problema é que como nunca foi realizada uma cloração correta e adequada, sequer temos como fazer essa conta, mas o tempo vai deixar isso muito claro para aqueles que já fazem cloração.

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EXPOSIÇÕES

Santa Clara abre novo núcleo de associados em Paim Filho

Leandro Benetti, à esquerda, foi eleito representante, e Afonso Costanero, à direita, foi escolhido vice do núcleo

UM NOVO NÚCLEO de associados foi aberto em Paim Filho. A votação para a escolha do representante e vice do novo núcleo aconteceu no dia 22 de setembro, com 265 participantes.

A votação contou com 148 associados que escolheram Leandro Benetti como representante e Afonso Costanero como vice.

As próximas eleições dos núcleos estão programadas para o dia 8 de novembro, na comunidade de Muitos Capões, às 10h30min e em Protásio Alves, às 20h (confira as datas das reuniões agendadas até o final do ano no quadro ao lado).

REUNIÃO DE NÚCLEOS

Cidade Data Horário Muitos Capões

08/11 10h30min Protásio Alves 08/11 20h Cotiporã 10/11 10h30min Vila Flores 10/11 20h Veranópolis 14/11 20h Estação 06/12 10h30min Jacutinga 06/12 20h Ipiranga do Sul 07/12 10h30min Sertão 07/12 10h30min Alto Alegre 13/12 10h30min Quinze de Novembro 13/12 20h Salto do Jacuí 14/12 10h30min Selbach 14/12 20h Carlos Barbosa (Santa Clara Baixa) 17/12 10h30min Nova Pádua 20/12 10h30min Nova Roma do Sul 20/12 20h Bento Gonçalves (Santa Gema) 21/12 10h30min Paraí (Linha Garibaldi) 21/12 20h

Associado irá palestrar na Embrapa Gado de Leite O CONSELHEIRO da Cooperativa Tiago Pitol Frizon, de Veranópolis, participa como palestrante de um workshop sobre sucessão familiar em propriedades leiteiras, promovido pela Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG), no dia 28 de outubro. Frizon irá falar sobre a sua experiência como produtor e empreendedor. O evento terá transmissão ao vivo, através 12do site: www.repileite.com.br.

OUTUBRO 2016 | COOPERLEITE

Tiago Frizon, na foto, à direita, irá falar sobre sua experiência com sucessão familiar