ConstruARCH #08 by Revista ConstruArch

ELEMENTAR

W W W . B AS T I A N E LO R A . CO M

VAI TER COPA! Com tantas informações divergentes, das fontes mais variadas, dizendo que #nãovaitercopa, ou então que #vaitercopa, a Bastian e Lora, visando a um maior esclarecimento da população, vem a público e confirma: Vai ter copa, sim! E, além da copa, o apartamento do Edíficio Bellatrix também vai ter sacada com churrasqueira, 2 ou 3 vagas na garagem, depósito privativo por apartamento, bicicletário, playground, brinquedoteca, espaço gourmet, salão de festas, hall de entrada decorado pela construtora e outras facilidades, em uma região muito bem localizada! Para os que ainda estão incrédulos com a informação, basta visitar nossa central de vendas, na Rua Recife, 730, para conhecer o apartamento decorado e confirmar com os próprios olhos que vai ter copa, sim!

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VIVA TRANQUILO, FAÇA SEU SEGURO!

DIRETORES Diretor Administrativo Douglas Popenga d.popenga@editoradfp.com.br Diretor Executivo Felipe Pedroso felipe.pedroso@editoradfp.com.br Diretora de Redação/Jornalista Responsável Amábyle Sandri amabyle@editoradfp.com.br

SEGUROS: · AUTOMÓVEL · RESIDENCIAL · EMPRESARIAL · VIDA · RC PROFISSIONAL

Jornalista Tátila Pereira Diretor de Criação João Victor Alves Diretores de Arte Edegar Júnior e Fábio Bagatoli Assistente de Arte Carolina Maffei Mincarone Executivo de Negócios Hudson Rocha Assessora Executiva Patricia Velte Marcato Fotógrafos Guilherme Vieira e Rodrigo Vieira Estagiária de Jornalismo Thais Fernanda Marques

· CONSTRUÇÃO CIVIL · CONDOMÍNIO · DEMAIS RAMOS (CONSULTE-NOS)

E, AINDA: · CONSÓRCIO DE

COLABORADORES DESTA EDIÇÃO Anderson Rocha, Camila Agner, Guilherme Marcon, Isadora Dupont e Patrícia Passo

A revista ConstruARCH é uma publicação bimestral da DFP Editora Ltda. Rua Manoel Ribas, 2477 - Centro - Cascavel - PR - CEP 85801-230 www.editoradfp.com.br Inscrita no ISSN sob o número 2317-403X

VEÍCULOS E IMÓVEIS Assessor Jurídico Bruno Cesar de Oliveira OAB/PR 57.172

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Central de atendimento 45 3306 6336 - 3306 3663 jornalismo@revistaconstruarch.com.br www.revistaconstruarch.com.br Redação jornalismo@revistaconstruarch.com.br COMERCIAL felipe.pedroso@editoradfp.com.br 9937 8873 hudson@editoradfp.com.br 9931 1931

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ÍNDICE MAIO/J UNHO 2014

16 WARM UP Um convite para curtir a Copa, arquitetonicamente, ou não 18 PONTO.COM Na nossa página na internet, a extensão do que você lê por aqui 20 MAIL Deixe as inquietações de lado com as respostas para as suas dúvidas 22 ESTANTE Indicações para divertir e ocupar os seus fins de semana 26 COMPROMISSO + BE FASHION Bolsas de designer mineiro reúnem beleza e reaproveitamento de materiais 28 LIFESTYLE A Copa do Mundo segundo os brasileiros que estão longe daqui 34 IT #1 Um trio de mesas (charmosas e coloridas) para você se apaixonar # 2 Conheça a linha de móveis irreverentes que consagrou um designer brasileiro 36 GARIMPO Puxe uma cadeira! Peças confortáveis que nasceram em solo nacional

38 CENÁRIO

Especial Copa do Mundo 2014/ Brasil: Brasileira – do chão ao teto Casa em Brasília exala o encanto tropical

86 GARIMPO ESPECIAL

Especial Copa do Mundo 42 2002/ Coréia do Sul: Camuflagem Curvada Projeto sul-coreano une tecnologia e tradição 48 2006/ Alemanha: Beleza Emoldurada Inserida na natureza, casa traduz a versatilidade alemã 52 2010/ África do Sul: Gigante Encantada Com seis andares, projeto retrata a ousadia de uma África rica, em todos os sentidos

Se jogue nas cores da Copa

58 Trama Criativa De adega a piscina: uma casa de deixar o queixo caído em qualquer estação

64 PEQUENOS PROBLEMAS, GRANDES SOLUÇÕES Colorido Personalizado

PULODOGATO

Sugestões para “customizar” os ambientes com muito estilo 66 GADGET Uma pitada high-tech aos gostos brasileiros Itens tecnológicos para revolucionar seu dia a dia

Revestimentos

68 CRIATIVIDADE VERDE

tipicamente

Samambaias: elas voltaram com força total, e aos

brasileiros

montes

prometem pitada de charme e

70 EVENTO

sofisticação

Salão de Milão – por elas As enviadas especiais da ConstruARCH selecionaram as tendências que estarão em alta no mundo da arquitetura 83 DO IT! Não passe vontade: faça o seu próprio móvel inspirado em Maurício Arruda 84 FASHION IN HOME Brasilidade tropical: um pouquinho de tudo que nos torna inconfundíveis 88 BE ON Concursos e uma conferência de arquitetura imperdíveis 90 JURIDIQUÊS Detalhes nos quais você deve prestar atenção antes de assinar o contrato 92 SKETCH MAP Destinos incríveis – e pouco explorados – no Brasil 96 COLABORADORES Um pouquinho mais sobre a escalação do time da oitava edição da ConstruARCH 98 BATE-PAPO

76 ESPELHO

Um panorama sobre a arquitetura brasileira Os mestres dos estádios Arquitetos de escritório alemão viraram especialistas em Copa do Mundo

WA R M - U P

De portas abertas A cada quatro anos o mundo cabe em um país. Contrariando as leis da física, muitos corpos – e culturas – ocupam, sim, o mesmo lugar no espaço. E, longe das diferenças que os distinguem, torcedores de cada canto se reúnem com o que têm de mais pueril: a esperança na vitória da seleção que os representa. A cada quatro anos um país muda. Mudam a qualidade dos serviços prestados, o transporte, a segurança, a infraestrutura das cidades (mesmo que temporariamente), mas os traços culturais permanecem. Há um inAMÁBYLE SANDRI Diretora de Redação amábyle@editoradfp.com.br

tercâmbio, uma troca de ideias que flui a todo vapor e é impossível não voltar para casa modificado, assim como é inimaginável voltar a ser quem era depois de receber o mundo no quintal de casa. Todos mudam, todos crescem. A cada quatro anos a gente “invade” um país que assume a responsabilidade de ser sede da Copa do Mundo. Leva roupas na mala e traz experiências grandes, e ricas, demais para fechar com um zíper e despachar na hora do check in. Aliás, não é nem preciso estar pessoalmente num estádio para sentir a alma de uma nação. Basta se permitir contagiar. Neste ano, o mundo ficará verde e amarelo. E, no ano em que o Brasil sente as alegrias-e-dores de ser o paíssede, nós te convidamos para uma viagem de descobertas. Passaremos por peças de designers que retratam, com propriedade e beleza, “o quê que os brasileiros têm”; mostraremos seleções de porcelanatos e objetos para revestir e decorar sua casa de felicidade, além de dicas de tecidos para colorir – e personalizar - os ambientes. Nas próximas páginas, dividimos com você uma conversa sincera com os nossos conterrâneos mundo afora (eles revelaram como estão as expectativas para os jogos a milhas e milhas daqui). E, uma vez que não dá para escapar do futebol, no Espelho você descobre tudo sobre o escritório alemão que é “campeão mundial” na construção de estádios – e que assumiu três grandes obras: em Manaus, Brasília e Belo Horizonte. Numa retrospectiva arquitetônica, a viagem é para conhecer melhor o estilo de quem sediou a competição antes de nós. Os projetos selecionados são da Coréia do Sul (2002), Alemanha (2006) e África do Sul (2010). Do Brasil, escolhemos dois: com perfis diferentes, mas com a mesma pegada criativa. Já da Itália (que foi sede em 1934), as notícias são sobre o Salão do Móvel de Milão. A feira internacional é a mais importante do setor e, nesta edição da ConstruARCH, foi descrita pelas nossas enviadas especiais - quatro mulheres antenadíssimas nas tendências da arquitetura e decoração. O último recado é para os gringos (e para os brasileiros apaixonados por viagens). Na editoria Sketch Map tem uma lista de destinos pouco explorados no Brasil, e que merecem ser conhecidos. Longe – ou perto – das cidades onde os jogos serão realizados, eles reservam agradáveis surpresas para quem se aventurar pelo nosso grande trunfo: as belezas naturais. Fica aqui o nosso convite para observar a Copa do Mundo de outro ponto de vista. Não da janela do avião, não de cima, à distância, mas de perto – como tudo que é bom. Já que em 2014 os anfitriões somos nós, que permitamos, então, boas-vindas para além da sala de tevê. Cabe uma sugestão? Abra a porta da frente, as janelas e o quintal. Se contagie com as boas vibrações e aproveite para descobrir o que nos faz tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais – porque nesta Copa há muito mais do que o futebol para explorar. Se permita!

P ON TO . COM

Clique, comente, curta, compartilhe e se apaixone.

REVISTaconstruarch.com.br CONST R UÇÃO

A R QU I T E T U R A

DE COR AÇÃO

De tão colorida, harmoniosa e cheia de prosa, a ConstruARCH #8 marca presença no mundo online também. Tem complemento das matérias publicadas por aqui e outras, exclusivíssimas, que estão lá esperando para serem lidas!

DESIGN

LIFESTYLE

ARTE

ARCH

ARTE Casa “reciclável” Ela mantém uma temperatura amena - tanto em dias quentes quanto frios -, utiliza energia eólica e recicla seus próprios resíduos. A Tol-Hary, que fica em Ushuaia, na Argentina, é uma casa autossustentável criada pelo arquiteto Michael Reynolds. Ficou curioso? Basta dar um pulinho lá no site para encontrar as informações sobre essa “eco-house”.

ARTE

Divertido e inteligente Depois de conhecer a linha “José” na ConstruARCH #8, é hora de se encantar pelo móvel Zezinho: uma peça projetada pelo arquiteto paranaense Maurício Arruda que promete entrar com força total no universo infantil. Esbanjando funcionalidade, o “Zezinho” abrilhanta também o nosso conteúdo (extra!) online. Se divirta!

China Arte Brasil Durante abril e maio, a Oca de São Paulo recebe uma exposição que conta com obras de 62 artistas chineses contemporâneos. O objetivo? Intensificar a comunicação entre Brasil e China. Saiba mais sobre os destaques, as modalidades artísticas e os horários de funcionamento da

decoração

mostra. Trend alert: botas jardineiras Na hora de decorar um jardim, a criatividade é quem manda. Pneus, garrafas PET’s e até cestas de vime viram vasos nas mãos dos criativos de plantão... E as botas jardineiras entraram na lista! Conheça mais detalhes sobre essa tendência e, de quebra, faça a sua própria bota jardineira para que as flores andem por aí.

CONSTRUÇÃO Novas normas, novas dúvidas Você sabia que a ABNT tem novas normas para as reformas? Entre elas está a exigência da presença de um profissional capacitado para acompanhar todo o processo. No site da ConstruARCH você descobre quais reparos precisam ou não do acompanhamento de um engenheiro e/ou arquiteto.

SIGA A CONSTRUARCH

MAIL

Aptidões e Possibilidades Patrícia Passo Arquiteta especializada em iluminação

Como um arquiteto pode tornar um ambiente interno pe-

O arquiteto pode assinar projetos ou ele deve ter o acom-

queno em um espaço confortável?

panhamento do engenheiro civil? Que tipos de projetos o

Renata Fernanda Souza, estudante de Publicidade e Propa-

arquiteto pode fazer?

ganda, Cascavel/PR

Camila Broetto, estudante de Direito, Foz do Iguaçu/PR

Um profissional dessa área tem habilidades técnicas em er-

De acordo com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU)

gonomia, conforto ambiental (visual, térmico, psicológico)

2014, o arquiteto tem habilidades profissionais para assinar

e utiliza de seu conhecimento no mercado de produtos de

projetos de arquitetura, urbanismo e interiores e todas suas

decoração (cores, volumes, texturas, tendências) para de-

vertentes (ver a listagem de aptidões que o arquiteto atua

senvolver da melhor forma um projeto que atenda as neces-

no site do CAU - www.caubr.gov.br). Projetos fora desta lista

sidades do usuário do espaço, tanto tecnicamente quanto

já serão de competência de um engenheiro.

esteticamente.

Do s truques - própri os - de arqui tetos à l âm pada i dea l pa ra qualquer ambi ente. A arqui teta, especi al i sta em i l um i na çã o, Pa tríc ia Pas s o traz as respostas para as i nqui etações d os l ei tores da Co ns truARCH.

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Como deixar um ambiente bem iluminado sem gastar muito com lâmpadas e energia? Cleide Dias Pereira, empresária, Cafelândia/PR Em todo o ambiente que requer acuidade visual maior (como o escritório e a cozinha) deve-se sempre utilizar lâmpadas de boa eficiência - aquelas que têm alto fluxo luminoso. Essas lâmpadas são as fluorescentes, informalmente chamada de “luz fria”. Apesar do nome, a “luz fria” pode ser também na tonalidade/sensação de cor amarela, pois esse grupo de lâmpadas adaptam facilmente em luminárias de soquete/bocal de rosca E-27. As vantagens: são econômicas, com baixa potência de energia (15watts, 18watts, 23watts, 28watts) e vida útil longa (4.000h, 8.000h até 10.000 horas). Além disso, como citado acima, você tem a possibilidade de optar por uma sensação de luz mais amarelada, neutra e branca - com um custo de mercado bem acessível.

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Po r Am á by l e S a ndri fo to s Di v ul ga çã o

José Saramago explora, como ninguém, as respostas para a recorrente pergunta “E se?”. Em Ensaio Sobre a Cegueira, a questão é “E se todo mundo ficasse cego?”. A resposta brota de uma maneira que muitos prefeririam não ver. A cegueira, que começa com um homem numa situação comum do cotidiano, se alastra - e se transforma numa epidemia. Apenas uma mulher é “imune” à deficiência adquirida. É no meio do desespero generalizado que Saramago mostra a reação do ser humano às necessidades, ao abandono e ao desprezo.

GRAVIDADE

Para Assistir

Para Ler

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA - JOSÉ SARAMAGO

Queridinho do Oscar 2014, com dez indicações e vencedor de sete categorias (entre elas, a de “melhor direção”), Gravidade é daqueles filmes que te deixam sem ar. Sandra Bullock e George Clooney estão numa missão, no espaço, quando uma chuva de meteoros faz com que eles sejam jogados para longe da nave espacial. Sem contato com a Nasa, começa uma angustiante aventura em busca da sobrevivência. Para voltar para casa, eles precisam superar traumas antigos e se lançar (literalmente) rumo ao desconhecido.

GREENBUILDING BRASIL 2014

Para Ir

Na onda da sustentabilidade, um evento promete abordar a consciência ambiental na construção civil. É a Greenbuilding Brasil - uma Conferência Internacional na qual os profissionais da indústria da construção discutirão a necessidade de desenvolver políticas públicas de sustentabilidade, a capacitação dos envolvidos alinhada à melhoria da qualidade de vida e meios de reduzir o uso dos recursos naturais. O evento será realizado dos dias 4 a 7 de agosto, no Transamerica Expo Center, em Santo Amaro, São Paulo.

E S TA N T E

DESTRUA ESTE DIÁRIO - KERI SMITH Na contramão dos livros convencionais - feitos

OS MELHORES DA ESTANTE...

para durar e para serem amados e respeitados “Destrua este diário” propõe exatamente o que o título sugere. Se os diários tradicionais servem para anotar segredos e confissões, Keri Smith (ilustradora e artista canadense) estimula uma interação mais lúdica e inusitada. Ao longo das 224 páginas, o desafio é praticar o desapego ao rasgar, rabiscar, pintar e até levar o livro para o banho. ...por Isadora Dupont, arquiteta e urbanista

Livro Se houver amanhã – Sidney Sheldon ELA

“O livro conta a história de Tracy Whitney - que é ser presa injustamente e decide se vingar. Para isso, torna-se especia-

Sutil, delicado e criativo. Ela, vencedor do Oscar

lista em aplicar golpes em empresários inescrupulosos. Até

de “melhor roteiro original”, conta a história de

que seu caminho se cruza com o de Jeff Stevens, um irresistí-

um homem contemporâneo que se apaixona

vel trambiqueiro. É um livro cheio de reviravoltas, que prende

por um sistema operacional. Theodore Twombly

o leitor da primeira à última linha. Não consegui parar de ler! “

(interpretado por Joaquin Phoenix) abandona a vida solitária para se dedicar ao namoro - pouco convencional - com Samantha, o programa

FILME

de computador que o entende como ninguém. Mas, como em todo relacionamento, nem tudo

O jardineiro fiel

nessa história são “flores”.

“O filme conta a história do diplomata britânico Justin Quayle e de uma defensora dos direitos humanos, Tessa. Eles se apaixonam e partem para o Quênia. Lá, Tessa se envolve com questões delicadas: empresas farmacêuticas que atuam no continente usando africanos como cobaias de um novo remédio - que pode estar matando milhões de pessoas. Ela acaba assassinada, e o principal suspeito é seu sócio, um

ARQUIDEX 2014

médico que encontra-se foragido. Justin decide descobrir o que realmente aconteceu com sua esposa, e inicia uma via-

Se você não tem limites na busca por inspira-

gem que o levará a três continentes. Tessa é interpretada pela

ção, recomendamos a ArquiDex 2014. A Feira

Rachel Weisz, uma atriz que adoro! “

da Arquitetura e Construção será realizada paralelamente ao Salão de Design de Interiores. O

EVENTO

evento reúne as últimas novidades em produtos e serviços do setor. A 15ª edição já tem data

Feicon Batimat

marcada: irá do dia 25 a 28 de junho, em Kuala

“A mais completa feira do setor da construção na América

Lumpur, na Malásia. Para mais informações, vi-

Latina, traz inovações, tendências, e ótimas oportunidades

site o site: www.archidex.com.my

de negócio. A próxima edição está prevista para os dias 10, 11, 12, 13 e 14 de março de 2015, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Recomendo o evento para quem trabalha no setor da construção civil, para conhecer as últimas novidades e tendências.” 23

P ulo - do - gato

Mistura que dá certo A I t á lia n ã o deu s o mente de presente ao Brasi l o tetra n o f u te b o l em 1994: a inf luênc ia de um a í tal o-brasi l ei ra t a mb é m aj u da a dar um to que especi al a vári os projetos p o r a q u i. E , para embelez ar do pi so ao teto, a arqui teta Ka re n M a z z o es co lhe quais s ão os m el hores revesti m ento s q u e re p res entam a relação entre os doi s paí ses

Po r Tá t i l a Pe re i ra fo to s G ui l herme Vi ei ra

O sobrenome Mazzo denuncia a origem de Karen. Ela nasceu no Brasil, mais precisamente em Cascavel -, porém suas raízes não são nem deste continente. O bisavô dela desembarcou no país à época da imigração italiana e aqui deixou uma semente que seria cultivada. Em Karen Mazzo pulsava uma vontade de deixar a descendência

bater mais forte e se render aos encantos da Itália. E foi o que ela fez: por um ano viveu todo o romantismo que ouvia das histórias de família em casa. Não se tratava apenas de uma realização turística ou familiar: era também o primeiro passo para a profissão de arquiteta. Com karen mazzo Arquiteta e Urbanista

pais músicos, a arte sempre permeou os espaços de sua vida. A veia artística a levou à escolha profissional. A finalização do curso de Arquitetura foi feita no Brasil, contudo, antes mesmo de pegar o diploma, a atuação na área já começou – desde o segundo ano de graduação Karen já trabalhava no setor. Hoje, é possível ver seu estilo em projetos arquitetônicos, de interiores e comerciais – seu carro-chefe. Se já passou por algumas lojas das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e seu pescoço entortou para ver algo diferente na fachada ou na vitrine, pode ser que você tenha se deparado com um trabalho dela. Com essa pegada ítalo-brasileira, Karen vestiu a camisa das duas nacionalidades e fez uma lista de 10 revestimentos que mostra que as afinidades entre os países vão além da paixão pelo futebol.

Pastilha Teca Natural Oca Brasil – 30 x 30 – Prisma Revestimentos

Porcelanato Louvre Dune – 59,4 x 59,4 – Casa dos Pisos

Ladrilhos Ampla Design – 60 x 60 – Portobello

Azulejo Pavão Revestimentos 15.4 × 15.4 – Prisma Revestimentos

Pastilhas Tresor Dune – 32,5 x 32,5 – Casa dos Pisos

Porcelanato Steel Portobello – 60 x 120 – Portobello

Granito Azul Boquira Linha Les Roches Portobello – 60 x 120 e 60 x 180 – Portobello

Painel de madeira Mentha Mint – Medida conforme encomenda – Casa dos Pisos

Ladrilho Hidráulico Barbacena – 20 x 20 – Prisma Revestimentos

9 SERVIÇO: Karen Mazzo Arquitetura (45) 9929-9773 www.karenmazzo.com.br

CO M P R O M I SS O + B E FAS H I O N

Sustentável luxuoso Num a “dobradi nha” de consc i ênc i a a mbi ental e m oda, a ConstruARCH a presenta as bol sas de saco de ci mento, de Rogéri o Li m a Em 2008, o designer mineiro Rogério Lima revolucionou o mundo da moda e acessórios com o lançamento da linha de bolsas confeccionadas em sacos de cimento. O insight artístico aconteceu numa obra. Foi durante a reforma de um showroom que o designer percebeu o potencial do material. Os sacos de cimento ficavam expostos ao sol e à chuva e não se desgatavam. Então, surgiu a (brilhante) ideia: usar os sacos de cimento no lugar do tecido no feitio das bolsas. Genial, não é? Hoje, seis anos depois, o modelo sustentável e contemporâneo continua fazendo sucesso e está cada vez mais versátil. A linha ganhou força ao representar nomes como Cavalera e Ronaldo Fraga - além da marca com assinatura própria de Rogério Lima. As bolsas unem o incentivo à sustentabilidade e beleza. Sem contar os acabamentos... são detalhes únicos em couro tingido e até ferragens banhadas a ouro. Um luxo!

lifestyle

O Brasil segundo os brasileiros (que estão pelo mundo!) A visão de três brasi l ei ras que vi vem fora do Bra s i l e os relato s que m ostram os preparati vos externos p a ra o Mundi a l que prom ete m ovi m entar o paí s Po r Ca mila Agn e r fotos B an co d e Image n s

Aeroportos, rodoviárias, estações de metrô, hospitais e até o calendário do ano letivo das escolas e faculdades sofreram – e ainda sofrem – diversas modificações em nome do evento que causa um misto de sentimentos: a Copa do Mundo. De um lado, a ansiedade tomou conta daqueles que esperavam, desde muito tempo, a volta do Mundial às terras do país do futebol. De outro, a insatisfação virou protagonista das conversas de quem sabe que o nosso país possuía outras prioridades. Mesmo em meio a tantas controvérsias, a infraestrutura brasileira tomou um rumo diferente a fim de preparar o país para receber as seleções, os turistas e os torcedores. Tudo acompanhado diariamente pelos noticiários. Aí surgiram os conflitos: questões que vão ora contra, ora a favor da realização do campeonato por aqui. E, pelos cantos do mundo, os brasileiros que vivem em outros países contam que em outros continentes a Copa também provoca reações “adversas”.

lifestyle

Na Alemanha

vado e que o país fosse beneficiado. Não o governo, mas o

Ysadora Gellert, natural de Campinas, já mo-

seu João que tem um táxi ou o seu José da banquinha de jor-

rou na França e atualmente mora na Alema-

nais. Acho uma hipocrisia gritante se colocar contra, a essa

nha (onde faz faculdade e reside há mais de

altura, onde rios de dinheiro já foram gastos” declarou. Sobre

um ano). Depois de passar quase dois anos

o país, Ysadora possui uma visão que é compartilhada com

longe do Brasil, a estudante de arquitetura

vários conterrâneos: “O único problema do Brasil é a política.

acompanhou as discussões sobre a Copa do

Dinheiro nós temos, vontade de trabalhar também, mas o

Mundo. “Do meu círculo de amizades, alguns

que falta é a igualdade. Quando tiver educação, saúde e in-

se colocaram contra na época em que o Bra-

fraestrutura igualitária pra todas as classes sociais, será um

sil foi eleito [para ser sede], mas ainda rolava

país perfeito” afirmou.

uma esperança de que o dinheiro fosse pri-

No Japão

o assunto não causou tanta balbúrdia. “A Copa do Mundo

Se na Alemanha, Ysadora vê os alemães –

entre os meus familiares não foi motivo de polêmica ou en-

que já estão até usando as camisetas da

tusiamo, por ser algo indiferente para nós. Mas entre os ou-

seleção brasileira pelas ruas germânicas –

tros brasileiros, povo que respira o futebol, quando se deu a

ansiosos pela realização do campeonato no

notícia, a alegria foi unânime” relatou.

Brasil, no Japão, a postura é mais conserva-

Mesmo que adote uma postura tão alheia ao Mundial do Fu-

dora. Eliana Reiko Chikamori, que, entre idas

tebol, Reiko não esconde o descontentamento em relação ao

e vindas, mora em solo nipônico há 14 anos,

Brasil. “O que mais me intriga, perante as vésperas do grande

contou que lá quase ninguém fala sobre a

evento, são as manifestações de grupos querendo cancelar

Copa. “Onde moro e trabalho, esse assunto

a Copa, uma vez que isso foi aplaudido pelos mesmos. Por

não é discutido. Talvez por eu mesma ser in-

que isso não foi feito quando a escolha foi realizada?” ques-

diferente ao tema ou por eu não me prender

tionou a operária de uma fábrica japonesa. Embora adote um

ao assunto. Ele não é corriqueiro e os brasi-

certo distanciamento, Reiko transpareceu um misto de sen-

leiros que aqui residem trabalham muito e,

timentos e anseios de melhora. “Acho que ele pode servir

muitas vezes, deixam essa história de lado”,

para ampliar os conhecimentos relacionados à infraestru-

detalha. Ela, que está distante dos preparati-

tura do país. Não podemos julgar antes de o evento aconte-

vos, afirmou que mesmo entre a sua família,

cer!”, pondera.

Nos Estados Unidos

oferece (mesmo que com um pé atrás). “Os

Já no estado de New Jersey, numa cidade localizada há quin-

principais jornais americanos como o The

ze minutos de Nova Iorque, a brasileira Simone Cioccari, jor-

New York Times e o Washington Post sem-

nalista estudante de Relações Públicas nos EUA, presencia

pre divulgam os problemas enfrentados pelo

outra realidade. Por lá, os americanos estão envolvidos em

Brasil. O que eu vejo são dois sentimentos

publicidades pró-Brasil. “Mesmo com todos os problemas do

envolvidos: otimismo e desconfiança. Têm

país, agora é a hora para falar sobre a Copa do Mundo. O que

pessoas que não querem ir à Copa do Mundo

tenho visto na tevê americana são propagandas bonitas so-

por medo da violência. Outros acabam dan-

bre o Brasil. Em alguns canais esportivos, há documentários

do um voto de confiança e compram os in-

sobre a Copa de 94 e os jogadores brasileiros”. Para Simone,

gressos para ir [ao mundial] com os amigos”,

quem mora aqui não pode perder esta oportunidade gigante

explica. Com a convivência com o povo ame-

de mostrar ao mundo que o Brasil é feito por gente gosta de

ricano, Simone notou uma evolução em rela-

festa, que sabe fazer festa, mas é, também, um povo muito

ção à forma como o país verde-e-amarelo é

trabalhador e acolhedor.

visto lá fora. De acordo com a jornalista, em

Nesse cenário de otimismo, Simone contou que a corrupção

anos anteriores a 2014 havia um grande pre-

brasileira virou mera coadjuvante das conversas: o que os

conceito com o Brasil. Agora Simone acredita

americanos querem é lembrar das coisas boas que o Brasil

que a opinião geral mudou.

Alegria dos latino-americanos

Brasil conquistará ou não o título de hexa-

Num estado que possui uma grande comunidade de bra-

campeão. O questionamento, silencioso ou

sileiros, Simone também apontou que o evento é bem vis-

gritado, é: será que todo esse esforço, todos

to pelos latino-americanos. “Aqui, a Copa está sempre nas

os gastos e investimentos valerão alguma

conversas. Para os latinos, a Copa no Brasil é um motivo de

coisa para o país, depois que o agito passar?

orgulho, porque nunca se olhou tão bem para a América do

Em clima de contagem regressiva, a expec-

Sul como agora. Outro motivo bom é que o campeonato está

tativa é de que a resposta seja positiva e, ao

mais acessível para o povo do Sul. A maior parte das pesso-

mesmo tempo, com altas doses de esperan-

as é positiva e acredita, inclusive, que o Brasil pode ganhar”,

ça, o desejo é de comemorar – junto ao povo

conta.

de vários países – uma Copa do Mundo re-

A poucos dias da realização da Copa do Mundo, tão próximos

pleta de sucesso (dentro e fora dos campos).

da abertura do evento, a pergunta principal não é mais se o

EVENTO

Arquitetando ideias E studantes de arquitetura rei nventam cenári o nas Cataratas do Ig ua ç u Po r T ha i s Ferna nda Marques fo to s Di v u lgação

Um espaço para que estudantes do mundo inteiro pos-

Concurso 004

sam exercitar sua criatividade e potencial fora do ambiente

O quarto concurso teve como inspiração uma das sete ma-

acadêmico. Essa é a proposta do portal Projetar.org, um site

ravilhas da natureza: as Cataratas do Iguaçu, que recebem

que promove concursos de arquitetura e estimula a compe-

anualmente mais de 2,5 milhões de visitantes. Divididas

tição entre os futuros arquitetos. O processo é todo online,

entre os territórios brasileiro e argentino, as quedas contam

desde as inscrições até os resultados, e os projetos são ava-

com uma única passarela de acesso pelo lado brasileiro. A

liados por arquitetos de renome nacional.

proposta era recriar essa estrutura. Os projetos avaliados vieram de dezessete estados brasileiros e países como Austrália, Argentina, Espanha, Portugal e Uruguai. O primeiro colocado foi o projeto “Coletivo Iguaçu”, desenvolvido por João Morais, da Universidade de Lisboa.

Concurso 005

ao custo estimado para a construção e reforma dos estádios

A quinta edição veio com uma proposta completamente di-

em doze cidades brasileiras). Os resultados impressionaram.

ferente. O tema era “Escolas do Brasil” e o desafio foi projetar

O vencedor foi o grupo “Pense Ligeiro”, da Universidade Fe-

uma escola fundamental que pudesse ser replicada em to-

deral do Rio Grande do Sul.

dos os municípios brasileiros. A edificação deveria ser social-

E as disputas não param. Um novo concurso já está rolando:

mente dinâmica para alunos, professores e sociedade. O or-

é o Concurso 006, com o tema “Fazenda Vertical da Avenida

çamento hipotético era de 8,9 bilhões de reais (o equivalente

Paulista”. Para saber mais, acesse: projetar.org.

José - uma linha pra lá de brasileira D o s des ig ners B ras il afora, Maurí ci o Arruda se destaca ao desenvo lver linhas bas eadas no que há de m ai s tí pi co das terras tupi ni q u ins Po r Amá by l e S andri fo to s Di v ul gação

SERVIÇO: Maurício Arruda mauricioarruda.net

José nasceu sem pergunta. “E agora?”, virou afirma-

caixados é de madeira Teka - vinda de florestas manejadas.

ção. Depois da criação da linha, que leva o nome - popular-

E, os pés também levam o toque personalizado de Arruda:

mente brasileiro-, Maurício Arruda descobriu em 2010: e

têm o mesmo desenho dos carrinhos usados pelos carrega-

agora seria um representante das coisas daqui para o povo

dores nas feiras.

de lá. “Lá” pode ser qualquer lugar fora do território nacional.

Depois da linha José, muitos outros produtos surgiram: as

A imaginação, que o levou a transformar os caixotes de feira

Luminárias Tereza, inspiradas nas sacolas de feira; a coleção

livre em móvel, rompeu barreiras geográficas e o consagrou

de pratos +5511 que retrata os 37 pontos turísticos mais vi-

como um dos nomes de maior destaque no cenário nacional.

sitados de São Paulo e a (genial) Série Coletiva, composta de

Os caixotes deixaram as feiras para virar gavetas multifun-

móveis híbridos com funções flexíveis. Um trabalho que todo

cionais, feitas de plástico reciclado. A estrutura onde são en-

brasileiro PRECISA desvendar - e se orgulhar!

GARIMPO

2 1

Puxe uma cadeira! O convi te é nosso, m as as cadei ra s e pol t ronas que você encontra nesta pág i na s ã o o fruto da cri ati vi dade de desi gners bra s i l ei ros . Sente-se, confortavel m ente, e d es c ubra os m odel os que brotaram na n os s a terra .

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cenรกrio E sp e cial co pa

Brasileira – do chão ao teto Da fac hada à al egri a, escancarada, na escol ha das co res , a Casa Cobogó exal a brasi l i dade Po r Amá by l e S andri fotos Ed gard Ce sar

A bandeira do país - abstratamente - delineada entre o dia ensolarado e uma construção pra lá de canarinha. O azul do céu e o verde da mata ganham o toque essencial para completar a paleta do país tupiniquim: o amarelo dos cobogós. A obra com traços modernistas se remexe no movimento-do-samba ao encontrar nos blocos de concreto a liberdade para encantar. O cobogó, invenção dos brasileiros, é o elemento que quebra a seriedade das linhas retas inspiradas lá nos anos 60 e na escola de Bauhaus. Os “tijolinhos” são a alternativa para criar um ambiente de privacidade e, ao mesmo tempo, com uma pitada de estilo (e ventilação natural). A escolha da cor dos blocos vazados revela o espírito do loft de 120 metros quadrados, projetado por Ney Lima. Em meio ao bairro Park Way, em Brasília, a construção moderninha se destaca entre as mansões neoclássicas. A começar pela porta de madeira de demolição, com um toque contemporâneo. 39

cenário E sp e cial co pa

Um pouco de tudo Da colonização, o povo daqui herdou a mistura de raças, credos e culturas. O “pouco de tudo” virou muito: um muito rico em peculiaridades. Mix bem representado na decoração da sala. O painel, o aparador e o baú, usado como mesa de centro, carregam os traços mais rústicos, representados pela madeira. Já a cadeira Mademoiselle (criação do badalado designer francês, Philippe Starck) garante o ar moderno, confrontado pela tendência retrô dos quadros, fotografias e objetos, milimetricamente distribuídos na parede. Além da estratégica iluminação natural, proporcionada por janelas que vão do chão ao teto, o destaque – no que diz respeito a luz - fica por conta de uma tendência: as barras Serviço

de metal com spots. Esta é uma dica para quem quer fugir

Ney Lima Arquitetura

do gesso e apostar numa pegada mais contemporânea. Sem

neylima.com.br

contar que as várias lâmpadas permitem que o dono da casa

Brasília – Brasil

ilumine os pontos que merecem ser destacados.

Porta em madeira de demolição enriquece a fachada e complementa o estilo contemporâneo.

Revestida de Felicidade A cozinha – integrada com a sala – é o reduto da cor. A geladeira, herança de família, foi revestida de laranja e complementou a brincadeira com os ladrilhos hidráulicos, montados como se a referência do patchwork fizesse poesia pela parede. O tom lúdico é reforçado pelo charme dos pinguins, ao longo do armário. De armário de cozinha, a estante, que ocupa a parede de fora a fora, não tem nada! O móvel, aliás, serve tanto para guardar os utensílios domésticos quanto livros e demais cacarecos. O cantinho mais disputado da casa, no estilo ilha, foi planejado de acordo com o pedido da moradora: para receber, confortavelmente, os amigos. Assim, ela mantém todo mundo junto-e-misturado. Do jeito que brasileiro gosta: com proximidade e muita alegria!

Os nichos são uma ótima pedida para abrigar coleções inusitadas, como esta: de canecas! Iluminação em trilho: a barra de metal com spots é prática e dá um toque super arrojado ao ambiente.

O ambiente integrado tem piso de cimento queimado e vidros temperados emoldurados com madeira. 41

cenรกrio E sp e cial co pa

Camuflagem Curvada Com a proposta de se m escl ar ao cenรก ri o, a rqui tetos sul -coreanos apostam nas curva s pa ra i ntegrar os al tos-e-bai xos da pa i s agem Por Amรกbyle S a ndri fotos Sun N a mgoong

cenário E sp e cial co pa

As linhas do homem se fundem às da natureza, numa curvilínea relação entre céu e terra. Aos pés do Monte Gwanggyo, em Gyeonggi-do, na Coréia do Sul, “The Curving House” convive, harmoniosamente, com o (meio) ambiente. O que hoje é casa, antes era um beco sem saída - e foi justamente a falta de alternativas aparentes que se transformou em inspiração para a obra. Segundo o arquiteto responsável, Jeonghoon LEE, era enorme a dificuldade em manobrar para sair do local depois que mais de dois carros estavam estacionados ali. Além da falta de espaço para estacionamento, o cliente lançou outro desafio aos arquitetos: gostaria que as vagas coexistissem com um jardim - visível da sala de estar. Fiéis à tradição coreana, os profissionais do JOHO Architec-

Termicamente inteligente

ture basearam este projeto na beleza pós-dualista da har-

O estacionamento, além de amplo, permite que o vento cir-

monia, que prova a sua existência ao se “esconder” na na-

cule ao redor da construção - reduzindo a carga de calor. Já

tureza - em vez de dominá-la com a imposição de linhas. A

os quartos têm janelas com ventilação cruzada, estratégia

escolha pelo formato côncavo da construção é a prova disso:

para estimular a circulação natural do ar. A sala de estar,

respeita a disposição do terreno e, de quebra, oferece mais

por sua vez, conta com uma janela motorizada. No verão,

espaço para estacionar os carros.

ela pode ser usada para liberar o ar quente da casa, pelo co-

O impacto visual causado pelo formato pouco comum da

nhecido “efeito chaminé”, no qual o ar interno é lançado para

casa é complementado por detalhes sutis, como a colocação

fora a partir da diferença de temperatura com o ambiente

dos tijolos, que lembra uma escama de peixe. Para conseguir

externo. E o aproveitamento da natureza não para por aí. As

o efeito, a angulação de cada tijolo varia de 1 a 25°. A ideia é

janelas (enormes) da sala foram pensadas para usar a luz

provocar uma sensação visual diferenciada de acordo com a

solar no inverno, enquanto a escada, virada para o lado norte,

perspectiva do visitante.

serve como “amortecedor” para os ventos no inverno - minimizando, assim, a perda de calor.

As portas de correr foram a escolha do dono da casa para manter a tradição coreana, ao subdividir os cômodos conforme a conveniência.

Serviço Joho Architecture Detalhe das paredes de tijolos, numa disposição que lembra escamas de peixe.

johoarchitecture.com Seul - Coréia do Sul

Moderna, mas clássica “The Curving House” é uma releitura das legítimas construções coreanas. Não é só o respeito à paisagem que foi preservado na obra. Mantiveram-se também outros constumes, como investir numa camada grossa de piso de concreto, para criar uma massa térmica - como nos assoalhos Ondol - que bloqueia o ar frio do subsolo. Outro ponto que comprova a ligação com a tradição é o segundo andar da casa: ele possui uma combinação interessante de sala, quarto e cozinha com portas de correr que possibilitam múltiplas divisões, montadas de acordo com a conveniência - um traço típico da arquitetura oriental.

A janela no teto permite

O pano de vidro espelhado reflete a paisagem

o “efeito chaminé”.

ao mesmo tempo em que garante privacidade e aquecimento para a casa. 45

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cenรกrio E sp e cial co pa

Beleza Emoldurada Co mo num a obra de arte, a SU House faz da nat urez a a mol dura para um projeto que dem onstra a versa t i l i da de a l emĂŁ Por AmĂĄbyle Sa ndri fotos Z ooey B ra un

cenário E sp e cial co pa

Em meio à mata, a casa parece moldada ao terreno ondu-

de se unir à mesa colocada no pátio. Sob dois andares “va-

lado. Os altos e baixos foram um estímulo à criatividade. A

zios”, a iluminação dos convidados fica por conta de uma

SU House embeleza a região sul de Stuttgart, a capital - e

claraboia. As refeições, aliás, ganharam a atenção no projeto.

maior cidade - do estado de Baden-Württemberg, na Ale-

Prova é a cozinha. Revestido de madeira, num tom acolhe-

manha. Projetada por Alexander Brenner, a casa foi pensada

dor, o cômodo é ainda mais convidativo graças ao banco:

para um amante das artes e sua família. Digna de ser emol-

um convite para que mais pessoas se sentem à mesa. O

durada, a obra - que poderia, sim, ser de arte - começa com

charme fica por conta da cristaleira - um nicho pra lá de

o toque poético pelo jardim.

glamouroso.

Já na entrada, uma agradável surpresa: um andar, inteiro,

Outro ambiente aconchegante é a sala de estar. Embora o

dedicado à piscina e à área spa – com um cantinho reser-

espaço seja amplo, a sensação é de intimidade. A lareira tem

vado para a sauna. O recanto do bem-estar é cercado de

um charme particular: uma base ampla que permite que a

vidro, escolha que proporciona uma vista panorâmica do

bancada sirva como compartimento para guardar a lenha.

jardim menor. A protagonista do espaço tem peculiaridades

Todos os ambientes são integrados e a iluminação, na maior

interessantes: o piso da piscina é feito de mosaico de vidro

parte da casa, é natural – proveniente de grandes panos de

iridescente (o conhecido “furta-cor”) feito da pedra natural,

vidro e claraboias. A decoração é minimalista e a atenção é

a tauern gruen.

voltada às obras de arte – sejam elas os quadros ou escul-

No andar superior, área interna e externa podem interagir.

turas.

Isso porque a convidativa mesa de jantar oferece a opção

A mesa da sala e do pátio podem ser usadas como uma só. A iluminação do ambiente vem das claraboias.

Serviço Alexander Brenner Architekten alexanderbrenner.de Stuttgart - Alemanha

No ambiente spa, os tons escolhidos foram o vermelho e dourado.

Salas de estar, jantar e pátio são integradas. Toda a extensão é dividida do exterior apenas por panos de vidro.

As obras de arte também têm espaço na cozinha. Outro destaque neste ambiente é a cristaleira, que ilumina o painel de madeira.

Confortável Descanso Repleto de tons neutros, o quarto mantém o estilo minimalista da decoração. O charme fica por conta da lareira, ao lado da cama e da sacada-terraço. Da extensão do quarto, a visão é encantadora: toda a região sul-oeste de Stuttgart brilha aos olhos. O banheiro da suíte é marcado pela mistura de materiais: piso de carvalho, bronze e pedra natural compõem o cenário. A pedra, aliás, é a mesma da piscina – só que com uma lapidação diferente, que confere um tom mais clássico ao cômodo. Com estilo e simplicidade estética, a SU House carrega o espírito do proprietário e, assim como a arte, tem a habilidade de sintetizar sentimentos, emoções a cultura local de forma singela. Embora seja uma obra imponente, a casa permite que o brilho fique à cargo da vivacidade dos moradores e convidados.

cenรกrio E sp e cial co pa

Gigante Encantada Na encosta do Atl ânti co, um a casa-edif í c i o reúne el em entos que condensam a bel e z a s ul - a f ri ca na Por Am á by l e Sa ndri fotos Sa ot a

cenário E sp e cial co pa

A casa se fez extensão do mar. A água doce, da piscina, e salgada, do oceano, se misturam ao olhar para o horizonte. Na Cidade do Cabo, na África do Sul, o oceano Atlântico se esparrama nos últimos quilômetros de terra até o sul, onde – no Cabo da Boa Esperança - divide a paisagem com o oceano Índico. Um cenário estonteante, respeitado, com critério, pelos arquitetos do escritório SAOTA. No deck, de onde se admira a vista, a decoração em madeira e tons neutros é minimalista. Escolha compreensível, diante da maxi beleza natural. Valorizar o entorno – e o terreno – foi um pedido do cliente. Para isso, o projeto foi dividido em seis andares, distribuídos ao longo do contorno da encosta de pedras, em Bantry Bay, paradisíaca praia africana. Distribuindo conforto A proposta de manter a família unida influenciou a criação do espaço gourmet, que concentra a cozinha e as salas de estar e de jantar. Nesses ambientes a luz é natural e o morador tem uma visão parcial do mar. Em outro contexto, a segunda sala de estar do projeto, que fica no andar abaixo, foi preparada para ser usada como um espaço de entretenimento, no qual os clientes podem receber grandes grupos de amigos. Estes dois andares são os principais, na visão dos arquitetos que desenvolveram o projeto. “Eles formam uma composição dinâmica e escultural, que compreende uma interação de volumes, níveis de piso, elementos e planos”, explica o sócio do escritório SAOTA, Stefan Antoni. Enquanto o piso térreo concentra o hall de entrada e a garagem – para cinco carros –, o sexto andar acomoda o quarto principal, duas suítes para as crianças, e um lounge para os pequenos. Para interligar os andares, o projeto inclui um elevador de vidro (que liga o edifício verticalmente) e uma escada de serviço externa.

Para o muro, o material escolhido foi o mármore. Enquanto o vidro, mais escuro, ao lado da escada, “esconde” uma adega. 54

A piscina com borda infinita dá a sensação de continuidade entre casa e mar.

Recheada de Design Na decoração, o destaque vai para peças singelas que compõem o cenário. A Bubble Chair fica num ponto privilegiado. Criada por Eero Aarnio, nos anos 1960, a cadeira é um clássico do design. A bolha de acrílico é estofada com almofadas em couro ecológico. Confortável e clean, como os demais móveis selecionados. A luminária anglepoise dá o toque de sutileza ao segundo andar. É ela quem ilumina o home office, posicionado estrategicamente para apreciar a vista do mar. Com design sutil, a escada - que dá acesso ao andar onde fica o canto do “trabalho” - não tem corrimão. Seguindo a opção pela madeira, a cor permite a sensação de continuidade – que só é “quebrada” pelo teto, em concreto. Cada peça foi pensada para criar uma fusão entre o design icônico do século XX e os itens customizados pela ANTONI ASSOCIATES, parceira do escritório SAOTA. O complemento ficou por conta da coleção de arte do cliente, que valorizou a proposta de uma arquitetura contemporânea. “O nosso desafio era criar uma casa de família confortável, organizada e funcional”, conta Mark Rielly, da Antoni Associates. A casa Victoria 73 condensa os traços de uma África do Sul rica em diversidade étnica e cultural. É o retrato da comunhão entre o simples e sofisticado, entre o moderno e o rústico, numa mistura perfeita de estilos.

Serviço SAOTA O retângulo vermelho suspenso é a chaminé da lareira.

saota.com Cidade do Cabo – África do Sul

Madeira, concreto e vidro distribuídos harmoniosamente no projeto.

cenário

Trama criativa A a rq uiteta Ana Paula Ferrei ra fez jus à fam a de in ova do ra co m um proj eto que arranca suspi ros na á re a interna, mas tem o po nto al to l á fora Po r Tá t i l a Perei ra

fo to s Ro dri go Vie ira

fachada,

a madeira marcando presenรงa! E para finalizar o efeito exclusivo, uma textura foi aplicada

cenário

Nesta casa, a primeira impressão que fica é a de originalidade. Mas a segunda, terceira, quarta ou quantas mais impressões você tiver te levarão para o mesmo caminho. O nível elevado de criatividade fez com que a arquiteta Ana Paula Ferreira conseguisse deixar em evidência a área externa – como era o desejo dos clientes -, mas também fez com que eles se deleitassem com o interior da residência, repleto de pontos de destaque e aconchego. Atenta a todo o briefing passado pela família de quatro componentes que moraria ali, a profissional projetou uma casa contemporânea com rusticidade por todo o lado. Observase isso pela madeira usada aos montes nos espaços. Com um grande terreno à disposição, as áreas de convivência puderam ter espaço de sobra para a recepção de amigos ou, simplesmente, para curtir momentos em família. O escritório foi o responsável pelo projeto completo: arquitetônico, interior, paisagismo e luminotécnico e formou uma parceria com a loja Forma&Conforto para que a perfeição fizesse parte da construção. São dois pavimentos. No inferior, fica a ampla sala, com lugares de descanso, leitura e aquele aconchego que só uma lareira é capaz de proporcionar. Atrás dela é possível ter um gostinho do que está reservado lá fora: um rasgo de vidro mata – ou aguça - a curiosidade de quem está dentro da casa e quer ver o que há no jardim. Cozinha, lavanderia também estão no térreo, só que o maior apelo visual está a partir do espaço gourmet.

Em mármore marrom-imperador, a lareira é o ponto alto da sala. Para a proteção da luz solar, as persianas em madeira da Luxaflex. 60

Na área gourmet, as banquetas da Saccaro dão o ar rústico pretendido. Uma espaço para receber com gosto. As telas solares motorizadas, também da Luxaflex, são fáceis de manusear, protegem do sol e impossibilitam

que

móveis e pisos estraguem com a ação do clima

cenário

No piso, um “sanduíche” de vidro tem como recheio folhas – uma passarela de sofisticação. Muitos móveis da Saccaro formam o cenário. Alguns passos te levam à adega, no subsolo. Um colecionar, o patriarca da família queria ter um cantinho para guardar e também se deliciar com a bebida. Subindo os degraus, de volta ao térreo, a piscina ganha todos os olhares – especialmente, se a noite já tiver chegado. Com uma pedra especial, o restante da casa foi pensado para ela ser o centro das atenções. Mesmo a residência sendo grande, com aproximadamente 500 metros quadrados, ainda sobrou muito terreno para ousar no paisagismo e o espaço foi preenchido com muito bom gosto. Num clima tropical, o paisagismo é mais um atrativo para que moradores e visitantes

A piscina foi o ponto de partida para a casa. Com borda elevada, ela tem uma iluminação interna especial e serve de moldura para o restante do paisagismo.

curtam o lado externo da casa. Depois de tanto curtição na parte de baixo, o piso superior serve para o descanso. Para subir, mais uma beleza a ser observada: a escada é plissada, revestida em mármore Carrara e com o guarda-corpo em aço inox. Lá em cima, estão as três suítes: a do casal e uma para cada filho. Os tons neutros e a pegada rústica se mantêm, porém alguns pontos de cor, mais escuros para a harmonia dos ambientes, foram, estrategicamente, colocados. Os papéis de parede e tecidos da Forma & Conforto foram cúmplices importantes nesta missão.

Sob o pergolado, um tocheiro deu um clima intimista, mesmo que do lado de fora. Verde, muito verde, complementa o cenário.

A arquiteta Se um adjetivo pode definir a arquiteta Ana Paula Ferreira seria contemporânea. Ligada em tudo o que sai de novo no mundo da arquitetura, do design de interiores e no paisagismo, ela consegue oferecer, em praticamente todos os projetos, a união dessas três frentes. “Assim, é possível um resultado mais harmônico, já que cuidamos de todas as fases da obra”, explica. Para ser possível dar conta da fila de futuros clientes, tem uma equipe que dá a ela a liberdade necessária para atender de perto esse contratante, acompanhando-o em cada escolha. Ah, apesar das pessoas que são peças importantes no escritório, o processo criativo, de concepção do projeto, é todo dela – pensado à noite, em casa! Ela não para! Já se passaram 13 alunos desde que se formou em Blumenau. No entanto, não parou os estudos: tem uma especialização em Arquitetura de Interiores e cursa outra em Design de Mobiliário, área em que pretende focar daqui um tempo. Seu talento já atravessou os limites de Cascavel e hoje a capital do Paraná conta com uma filial do seu escritório.

SERVIÇO: Escritório Ana Paula Ferreira Arquitetura

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Personalizado Pa ra dar vida àquele canto que cl am a por atenção, se entregue, s em medo, a o s co mpo s és Po r Tá ti l a Perei ra fo to s Ro dri go Vi ei ra

pequenos problemas , grandes soluções

Para fugir da sobriedade do dia a dia, a alternativa é se

Rondônia e Elisa ficou no Paraná. A carreira em solo novo

divertir. Dar espaço à ousadia é o primeiro passo rumo a uma

ia bem, quando as duas se reencontraram num evento, em

realidade mais colorida. Pintar, revestir, recapar, encapar,

Curitiba. Na capital do estado que as uniu, Angélica e Elisa

cobrir ou, simplesmente, acrescentar uma peça multicolor

decidiram: virariam sócias.

são tarefas fáceis e que prometem renovar ambientes sem-

Há 4 anos, dividem o escritório Croqui Arquitetura & Interio-

sal. Não importa o tamanho do seu cômodo: seja ele grande

res. A marca da dupla? A originalidade. Sem medo de ousar,

ou pequenininho, sempre é possível inovar. E nisso, as arqui-

elas apostam nas cores para levar felicidade e harmonia aos

tetas – e melhores amigas – Maria Angélica Baú e Elisa Zanol

ambientes que decoram, – tudo, sempre – de acordo com a

são especialistas.

vontade do cliente. Em meio às convidativas opções da De-

No caso dessa dupla, foi amizade à primeira vista! Desde que

corações Marisa, as duas selecionaram trios de tecidos para

se conheceram na faculdade, em 2003, Angélica e Elisa sen-

inspirar e levar os leitores a se jogarem nos composés.

tiam que não se largariam mais. Para isso, contornaram os obstáculos do destino. Depois de se formar, Angélica foi para

Veja onde – e como – usar as combinações! Lembrando: essas são apenas sugestões. O mais importante é saber: você é livre para ousar!

Verdes Indicado para sala de estar e jantar. É perfeito para os clientes que gostam de luxo e sofisticação. A combinação cai super bem na dobradinha sofá + almofada. A escolha das cores independe do tamanho do cômodo.

Azuis A sobreposição de azul é ideal para colorir o quarto. Os tecidos podem ser usados para revestir colchas, almofadas e xales. O efeito é de uma decoração personalizada para o ambiente escolhido.

Coloridos A estampa forte é capaz de alegrar qualquer espaço gourmet! Na parede, no assento das cadeiras, em almofadas, futons ou jogos americanos – o composé enriquece o ambiente.

Multi-colorido A explosão de cores combina perfeitamente com um espaço kids. Seja no quarto ou na sala de brinquedos, as cores refletem a espontaneidade da infância. Além de pra-lá-de -alegres, os tecidos são resistentes e fáceis de limpar. Serviço Croqui Arquitetura & Interiores

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Uma pitada high-tech aos gostos brasileiros O bj e to s a liam as preferênc ias da nossa terra às i novações tecnol ógi cas Po r Ca m i l a Agn e r foto s Di v ul gação

Um café na viagem, por favor.

Cerveja para quem arrisca a fazê-la

Dizem por aí que o brasileiro é movido à café. Isso faz (mais que) sentido ao dar uma espiadinha nos números: a média é

Malte, cevada, trigo... No BrewBot é

de 85 litros de “cafeína” por pessoa, por ano! E se beber café

só escolher o seu ingrediente favori-

já virou costume, a Handpresso Auto Machine é perfeita para

to, esperar alguns minutos e pronto:

os legítimos “viciados” no cafezinho. Com ela, basta adicionar

você terá nas mãos uma cerveja fei-

um pouco de água e pó de café e em poucos segundos lá está

ta de acordo com a sua preferência

ele: o combustível diário, prontinho para consumo! A Han-

- e com base nos seus comandos. O

dpresso se encaixa no porta-copos de qualquer carro e pode

processo é mais simples do que pa-

ser conectada ao plug de força do automóvel para que a bebi-

rece: é só conectar o BrewBot a um

da saia quentinha (e permaneça assim por um tempo). Com

smartphone e seguir as instruções

esse dispositivo, o café pra viagem virou coisa do passado.

que aparecerão na tela. O próprio

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dispositivo fornece algumas receitas prontas, mas se a ordem do dia é arriscar, é perfeitamente possível criar a sua própria cerveja.

Para observar o seu desempenho durante o sono

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Depois de tomar um bom café expresso feito no carro, conectar vários cabos na soccer ball, fazer a sua própria cerveja e tirar várias fotos para vê-las no instacube, nada melhor que dormir... Mas e se a cafeína atrapalhar? Bom, aí você recorre ao HSL-001, um gadget da Omrom que monitora os movimentos de quem está na cama e calcula até as horas de sono! Ao acordar, é só conferir os dados num smartphone cadastrado para analisar a qualidade do seu sono... Depois de ver todos essas informações você decide se é preciso maneirar, ou não, na cafeína! R$ 140,00 (aproximadamente)

Veja suas fotos sem precisar forçar os olhos A moda dos “selfies” chegou ao Brasil e, ao que parece, para ficar. Andar pelas ruas e ver alguém tirando fotos de si mesmo é extremamente comum. Mas, vamos e venhamos, tem horas que mostrar as fotos apenas nas redes sociais não basta! Para isso – e tantas outras coisas – surgiu o Instacube, uma espécie de porta-retrato digital que transmite as fotos publicadas no Instagram. O dispositivo se conecta no wifi, também opera no sistema Android, possui alta resolução e é super fácil de “manejar”, ou seja, não é uma engenhoca que exige muito tempo de estudo para descobrir onde fica o botão liga/desliga. R$ 340,00 (aproximadamente) 66

C R I AT I V I DA D E V E R D E

Elas estão de volta! As s amambaias vol taram com força total , e aos m ontes. Por Th ais Fe r n an d a Marq u e s fotos Rod r igo Vie ira

Você já ouviu falar em parede de samambaias? Então,

geral, necessitam de um pouco de atenção, já que esse tipo

preste atenção! Essa é a tendência que vem com tudo no

de planta não pode ficar em contato direto com a luz ou ca-

paisagismo. A ideia é utilizar vários vasos da planta juntos,

lor. O ideal é escolher um ambiente úmido e com pouca lumi-

seja em jardins verticais, jardins de chão ou até mesmo para

nosidade (pode ser uma parede ou até mesmo à sombra de

compor uma parede falsa. Isso porque, além de versáteis,

uma árvore). Segundo o gerente do Espaço Brasil, Wagner

bonitas e acessíveis, as samambaias são plantas de boa

de Oliveira, os principais cuidados são regar a planta todo dia,

adaptação - vivem bem dentro ou fora de casa.

podar as folhas secas, adubar uma vez a cada seis meses e,

A quantidade de espécies impressiona: são mais de doze

de vez em quando, borrifar água nas folhas. Depois disso, é

mil mundo afora. Entre as mais comuns estão a americana,

só curtir a sensação de proximidade com a natureza que as

a amazonas, e as rendas portuguesa e francesa. Todas, em

samambaias proporcionam.

SAMAMBAIA Nome: Pleopeltis pleopeltifolia; Preço aproximado: R$25; Local indicado: Lugares úmidos e com pouca luminosidade; Cuidados: Regar todos os dias, podar folhas secas, adubar uma vez a cada seis meses e borrifar água nas folhas; vantagens: Beleza e versatilidade; Desvantagens: Exige cuidados. A planta não pode ficar em contato direto com o sol; Ambiente: Interno ou externo.

EKAMBA

EVENTO

Salão de Milão – por elas! Quatro m ul heres antenadí ssi m as te co ntam , agora, tudo que rol ou no maio r evento de decoração do m undo Quando uma grande indústria de móveis planejados fez o convite, elas não pensaram duas vezes: disseram sim e foram logo fazendo as malas. A proposta era irrecusável: visitar o Salão Internacional de Móveis de Milão – e trazer de lá todas as novidades em termos de design. Tarefa dada, tarefa cumprida. Depois de passar uma semana na cidade que tem a maior região metropolitana da Itália, elas voltaram para o Brasil com a bagagem lotada de inspiração e novas ideias. Stela Albiero Pielak, Rita Galafassi, Liana Bertolucci e Amanda Diniz foram as enviadas especiais da revista ConstruARCH nessa jornada de descobertas no Salone Internazionale del Mobile e contam agora o que mais chamou atenção nos pavilhões recheados de tendências.

EVENTO

Cozinha Em tons neutros, as cozinhas – praticamente todas! – têm os eletrodomésticos embutidos. Não bastasse a praticidade, os aparelhos ficam “dentro dos móveis”, cobertos por portas. Uma resposta

movimen-

to mundial da arquitetura que, de uns tempos para cá, aposta em ambientes integrados. As bancadas são anatômicas e as ilhas, antes regulares, apresentam cortes inovadores

diferentes

do tradicional corte retangular. Outro destaque é o tamponamento, que deixa de ser largo para assumir uma espessura de, em média, um centímetro. Puxadores finos e embutidos e dobradiças em couro também impressionaram o quarteto.

Banheiros Nos banheiros, a simplicidade impera. Os móveis, na maioria dos estandes, tinham linhas retas e tons neutros, embora fossem ricos em volumetria. O destaque para esse ambiente, segundo as profissionais, está na iluminação. O LED aparece tanto no espelho quanto em nichos e armários. Os espelhos, aliás, deixaram de ser meramente estéticos para se tornarem funcionais.

SERVIÇO:

Liana Bertolucci

Rita Galafassi

Stela Albiero Pielak

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Amanda Diniz

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EVENTO

Design O Salão Internacional de Móveis de Milão é reconhecido pela capacidade de reunir os lançamentos mais bombásticos da área. Em 2014 não foi diferente. Na Itália, as arquitetas puderam conhecer, em primeira mão, a TOG – marca criada pela Grendene em parceria com designers conceituados, como Philippe Starck. A proposta é ser uma fonte de móveis conceituais e com múltiplas possibilidades de customização. Nos demais estandes, as peças eram conceituais e muito coloridas. A dica das profissionais para quem tem medo de ousar na cor é apostar em objetos e móveis soltos, que possibilitem brincar com novos tons sem comprometer o ambiente.

Os mestres dos estádios Es c ritó rio alem ão assum i u três grandes obras para a Co pa do Mundo no Brasi l , e os projetos não param por aí : o esti l o dos arqui tetos da GM P es tará tam bém em centros esporti vos para os J ogos O l í m pi cos de 2016 fotos Divu lgação

E spelho

Um grupo, mais de quinhentos colaboradores, onze es-

investimentos urgentes do setor público em instituições de

critórios - na Alemanha, China, Vietnã, Brasil, Rússia e Catar

caráter social, de educação e de infraestrutura. “As recentes

– e mais de trezentas obras realizadas mundo afora. GMP é

demonstrações não são contra os estádios em si, mas sim

a sigla que nomeia os números. É também a maior referên-

contra a carência destas melhorias”, compreende.

cia quando o assunto é a relação entre arquitetura e futebol:

Diante disso, - e para evitar mais polêmicas - os arquitetos

são vinte estádios assinados pelo grupo, todos dentro dos

arregaçaram as mangas e entregaram todas as obras dentro

padrões pré-estabelecidos pela FIFA. No Brasil, o escritório

do prazo, graças à habilidade de driblar imprevistos no meio

GMP assina três obras para a Copa do Mundo: o Estádio Mi-

de campo. “Os entraves burocráticos foram muito grandes,

neirão em Belo Horizonte, a Arena da Amazônia em Manaus

sobretudo porque as regras necessárias variam de caso para

e o Estádio Nacional de Brasília.

caso”. Mas a equipe europeia transformou o obstáculo em

Acostumados com realidades diferentes da europeia, os

motivação. “É um estímulo especial para nossa capacidade

arquitetos toparam o desafio e encararam de frente as ad-

de adaptação e aprendizagem, além de ser um apelo a todos

versidades que surgiram pelo caminho. Para concretizar os

nós europeus para sermos mais pacientes e descontraídos”,

projetos foi preciso deixar a rigidez de lado e aprender a “re-

conta.

bolar” (com – e sem! – samba) para contornar os entraves

Já em relação à logística, propriamente dita, na Amazônia,

burocráticos com flexibilidade e bom humor. Numa conver-

com criatividade foi possível evitar impedimentos. O ar-

sa sincera e sem rodeios, Hubert Nienhoff, CEO e parceiro da

quiteto explica que as características regionais em Manaus

GMP, revelou detalhes sobre as obras, além, é claro, dos pla-

foram particularmente marcantes para o cronograma de

nos para as próximas competições realizadas aqui.

construção, uma vez que todos os materiais e componentes tiveram que ser transportados por via fluvial. “Por essa ra-

Histórico

zão, a empreiteira geral construiu uma fábrica de peças pré-

Jogar numa seleção exige preparo, disposição e credibilida-

moldadas de concreto em seu terreno em frente ao estádio,

de. Muitas são as características que definem um atleta es-

onde todos os elementos foram pré-fabricados”, explica.

colhido para representar o país numa Copa do Mundo. E os

Desta forma foi possível reduzir, pelo menos parcialmente,

critérios para selecionar quem irá projetar as estruturas que

as distâncias de transporte.

receberão as seleções, e os torcedores, são tão rigorosos

Sobre a controversa utilização dos estádios – em especial

quanto. Não basta talento: há de se ter responsabilidade e

o de Manaus – depois da Copa do Mundo, Hubert Nienhoff,

experiência. Antes de chegar ao Brasil, os arquitetos do es-

defende: “Os estádios que projetamos sempre podem ser

critório GMP já haviam demonstrado o know-how em Ber-

de uso multifuncional. Além de eventos esportivos, também

lim, Frankfurt e Colônia, na Alemanha e, em 2010, na Cidade

é possível realizar concertos e outros eventos de grande

do Cabo, Durban e Porto Elizabeth, na África do Sul. Esses

porte”. O estádio na Amazônia é parte de um parque espor-

últimos, aliás, foram pensados para a realidade histórico-so-

tivo que conta com sambódromo, ginásio multiuso e cen-

cial dos africanos. “Os estádios que planejamos para a Copa

tro de congressos. Por isso, Nienhoff vê a arena como “um

do Mundo na África do Sul foram concebidos principalmente

catalisador do impulso econômico de toda a região”, onde é

para a nova sociedade que supera os limites das restrições

possível pensar na promoção de tradições locais, como con-

raciais”, explica Hubert Nienhoff.

certos ou competições e esportes de caráter especial.

Em terras brasileiras

Sustentabilidade padrão FIFA

Todo país é único: em cultura, gostos, realidades. Com o Bra-

Mais do que estádios monumentais, a GMP se preocupa com

sil não é diferente. Mas, Nienhoff confessou: existiram aqui

padrões sustentáveis – impostos, ou não, pela FIFA (o Gre-

algumas barreiras que os arquitetos não esperavam. A maior

en Goal). Isso porque, os arquitetos que compõem o grupo

– e mais inesperada – foi a rejeição à realização da Copa. Se-

acreditam que a sustentabilidade não é apenas eficiência

gundo Nienhoff, é inegável que o Brasil seja o país do futebol.

energética na utilização e construção, mas também, na me-

“A atmosfera é positiva e os brasileiros têm a expectativa

dida do possível, uma utilização máxima da capacidade dos

de encontrar estádios modernos”, descreve. Mas, apesar

estádios, que também seja diversificada e duradoura. Para

disso, segundo o arquiteto, cresce o descontentamento da

isso, eles investem em estádios que possam ser usados de

população com gastos altos em obras prestigiosas e com a

forma multifuncional.

suposta corrupção em escala nacional, em detrimento de

Fora as várias funções, as obras no Brasil revelam algumas

E spelho

fo to Ti m m o S c hrei ber

surpresas: o novo Estádio Na-

Na prática, os estádios possuem fachadas climáticas ativas,

cional de Brasília e o novo pré-

instalações sanitárias com economia de água, captação da

dio da Arena da Amazônia, em

água de chuva, passagem da água pluvial, iluminação com

Manaus, serão os primeiros

economia de energia, sistemas combinados de refrigera-

estádios certificados pelo LEED

ção, calor e energia movidos a bioetanol, ventilação natural,

(Leadership in Energy and Envi-

sistemas de recuperação de calor, sombreamento natural,

ronmental Design). O processo

máxima utilização da luz diurna e automação inteligente da

de certificação leva em consi-

edificação. E a cobertura do Estádio Nacional de Brasília é de

deração fatores como a escolha

painéis fotovoltaicos.

do local, o cronograma de cons-

Os recursos foram a forma encontrada para garantir que,

trução, trechos de transporte e

além de ser estruturas preparadas para potenciais eventos

conteúdo de energia primária

esportivos, os estádios traduzam também a preocupação

dos diversos materiais, siste-

com o meio ambiente. E, de olho nos Jogos Olímpicos, o GMP

ma de gestão de água e de lixo,

já assumiu duas obras: o Centro de Esportes Aquáticos e o

consumo de energia, sistemas

Centro de Tênis. Comprovadamente eficientes, pelo visto, os

de regulação e controle, bem

alemães vieram pra ficar!

como uma monitoração cons-

tante da utilização contínua do

Você confere agora a descrição de cada estádio, segundo os

estádio.

arquitetos da GMP.

Brasília O Estádio Nacional de Brasília faz parte do contexto urbanístico histórico criado por Lucio Costa e Oscar Niemeyer, e declarado como Patrimônio Cultural da Humanidade. Ele é o maior prédio público na capital do Brasil e substituiu o atual estádio Mané Garrincha. Os arquitetos von Gerkan, Marg und Partner (gmp) e os engenheiros schlaich bergermann & partner (sbp) são responsáveis pela nova fachada com elevadas colunatas para a cobertura suspensa composta por duas camadas. O arquiteto Eduardo Castro Mello (São Paulo), cujo pai elaborou o projeto para o antigo estádio no mesmo local, foi o responsável pelas arquibancadas. Com capacidade para 72.000 espectadores, o estádio tem design minimalista e quase arquetípico dos componentes – o principal material utilizado é o concreto. Com sua estrutura de duas camadas, o teto suspenso e circular possui uma camada superior composta por uma membrana de fibra de vidro revestida de PTFE, enquanto a camada inferior é formada por uma tela de malha aberta, iluminada por trás.

E spelho

Manaus

Utilizando a topografia natural, o estádio encontra-se em

A cidade, com quase dois milhões de habitantes, está situa-

uma base inclinada, que abriga o acesso para VIPs, mídia,

da no meio da floresta diretamente no rio Negro, afluente do

desportistas, bem como vagas de estacionamento. Um anel

Amazonas, e a uma distância de 1.300 km do mar. O estádio

formado por camarotes, salas de escritório e um restaurante

encontra-se no eixo viário de transporte que liga o aeropor-

separa a parte superior da parte inferior embutida na base.

to ao centro da cidade. Ele integra o Parque Esportivo que

A estrutura do teto é composta por vigas em balanço si-

possui um sambódromo, pistas de atletismo, ginásios mul-

métricas; ao mesmo tempo, suas vigas caixão atuam como

tiuso e um centro de natação. Aqui também foi possível lan-

grandes calhas para as enormes quantidades de chuvas tro-

çar mão da infraestrutura existente. Na fase de elaboração

picais. A fachada é uma extensão da cobertura, propiciando

do projeto de Manaus, decidimos conceber um estádio bem

sombras para a área de circulação dos espectadores e para

simples que, por outro lado, seja uma espécie de citação ao

os acessos verticais. A cobertura e a fachada são feitas de

lugar especial situado bem no meio da floresta tropical.

uma membrana de fibra de vidro translúcida.

Belo Horizonte O estádio Mineirão está situado diretamente no lago artificial de Pampulha. Uma grande parte da primeira fase dos trabalhos de Oscar Niemeyer está localizada em torno desse lago: a igreja São Francisco de Assis, o Iate Clube, a Casa do Baile, o Golf Club, o Cassino e a residência de Kubitschek. Em parceria com Gustavo Penna, Arquiteto e Associados (Belo Horizonte) e com os engenheiros estruturais schlaich bergermann & partner, os arquitetos do GMP desenvolveram para esse estádio o conceito de reforma e modernização. A nova capacidade do estádio é para aproximadamente 70.000 assentos. O histórico nível superior foi reformado: na arquibancada central do lado ocidental, dois andares de camarotes oferecem espaço suficiente para VIPS. Para garantir uma proteção contra a chuva e o sol, o conceito arquitetônico inclui uma complementação do atual teto de concreto aparente com uma leve cobertura das arquibancadas. A cobertura foi originalmente concebida como uma estrutura extremamente leve e suspensa chamada de “roda de bicicleta in- vertida”, a ser posicionada embaixo do teto já existente. Ao longo da execução dos trabalhos, optou-se por uma estrutura simplificada e coberta por uma membrana.

Uma é boa, três são (lindas) demais! Es banj ando c harm e e jei ti nho brasi l ei ro, o tri o de m esas s e adapta a qual quer decoração Por Camila Agn e r

fotos Divu lgação

Onde encontrar www,carolinahaveroth.com.br

Para a designer brasileira Carolina Haveroth, o uso

formam um jogo versátil, com a assinatura que caracteriza

- e abuso - das cores e texturas faz parte de uma trajetória

as criações de Carolina: a técnica de pintura e mistura de

de sucesso. Na bagagem, Carolina acumula diferentes peças,

cores e listras em diferentes proporções e tonalidades apli-

dignas de destaque na decoração de casas que exalam o es-

cadas no tampão - que dão um tom alegre e charmoso às

pírito carnalavesco mas, ao mesmo tempo, cheio do encanto

mesinhas. Para os clientes (em território nacional, ou não!),

da bossa.

o chamariz do trio by Carolina Haveroth é a identidade visual

O trio de mesas é o queridinho dos admiradores do design

que oferece alegria, cores, harmonia e muita brasilidade.

canarinho. Consideradas as “campeãs de vendas”, as mesas

DO IT

Da feira para o quarto Co m cr ia t iv idade, o caixo te de pl ásti co, i nspi rado em Maurí ci o Arrud a , ga n h a fo rmato e utilidade novos Assim, à primeira vista, o caixote plástico não é lá mui-

Materiais:

to atraente. Mas, nas mãos da artesã Priscila Schmitk, com

- Caixote de plástico

cola-tecido-serrote-e-uma-pitada-de-magia,

- Pés de cama box

objeto

se transformou. Apaixonada pelo mundo das artes desde

- Placa de MDF

pequena, Priscila não poupou esforços para dar à caixa de

- Tecido

frutas uma nova função: a de criado-mudo. Ps.: O resultado

- Cola branca, cola quente e tesoura

ficou um mimo!

- Serrote

Passo #1 Com o serrote, corte um retângulo na lateral da caixa. Na sequência, encaixe os pés da cama box e rosqueie bem a porca, para que a peça tenha a sustentação ideal.

Passo #2 Passe a cola ao longo da placa de MDF. Coloque o tecido, bem esticado, por cima. Cuide para não criar bolhas de ar. Passo #3 Use a cola quente para fixar a placa de MDF encapada à superfície do caixote.

Passo #4 Divirta-se: seu criado-mudo está pronto! Agora, é só decorar! 83

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G A R I M P O copa

A Copa é Nossa! E p a ra entrar no c lima, co nf ira a sel eção de peças que carregam as cores do Brasi l .

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BE ON Exposição Richard Serra: desenhos na casa da Gávea O Instituto Moreira Salles apresenta, até o dia 28 de setembro, a exposição “Richard Serra: desenhos na casa da Gávea”. A mostra conta com 96 obras selecionadas pelo próprio artista, escolhidos a partir da escala da casa, “um espaço doméstico”. A exposição é paralela à divulgação do livro “Escritos e Entrevistas”, de Richard Serra, editado pelo Instituto Moreira Salles.

Concurso internacional “Wine Culture Center” Amantes do vinho e da arquitetura podem juntar as duas paixões no Concurso “Wine Culture Center”, promovido pela entidade Young Architects Competitions. A ideia é que os participantes inscrevam projetos para a adega italiana Cantina Valpolicella Negrar, em Verona. A premiação é de R$ 24 mil e as inscrições encerram no dia 30 de junho. Estudantes de arquitetura do mundo todo podem enviar seus trabalhos.

7º Concurso Nacional CBCA Um convite à criatividade: o 7º Concurso Nacional CBCA, promovido pelo Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), desafia os participantes a criar um edifício destinado a habitação social. O concurso é voltado para estudantes de arquitetura, com o suporte de um professor orientador. Os vencedores representarão o Brasil no 5º Concurso Alacero, no Chile. As inscrições vão até 15 de agosto. Acesse o site www.cbca-acobrasil.org.br.

Exposição “Desenhos de Trabalho” de Ricardo Bak Gordon A exposição “Desenhos de Trabalho” reúne as obras de Ricardo Bak - vencedor do prêmio FAD 2011 (Barcelona, Espanha) e do prêmio BIAU 2012 (Cádiz, Espanha). Ricardo representou suas experiências pessoais, reflexões, dúvidas e pensamentos que fazem parte do seu processo criativo. A mostra está disponível na Galeria Boavista, em Lisboa, até o dia 26 de junho.

3ª Conferência Internacional de Engenharia Civil e Arquitetura ICCEA Ideal para se atualizar! Campinas será sede da terceira edição da Conferência Internacional de Engenharia Civil e Arquitetura ICCEA 2014. O evento constituirá uma plataforma de divulgação dos mais recentes projetos e tecnologias na área da construção. Alguns exemplos são a tecnologia em engenharia de estruturas, engenharia geotécnica, hidráulica, materiais de construção, arquitetura ambiental, entre outros. A conferência será realizada entre os dias 30 de Julho e 1 de Agosto. 88

O escritório Eduardo Paranhos faz parte de uma geração disposta a inovar e fugir do convencional. A agilidade, modernidade e economia que você procura aliadas à nossa experiência - tudo para materializar o seu sonho.

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JURIDIQUÊS

MARCELA PIRES Advogada OAB-PR: 60.654

SOBRE O CONTRATO DE COMPRA E VENDA E ATRASO NA ENTREGA

D es c ubra to do s o s itens em que você deve prestar atenção no cont ra to - i nclus ive a previs ão de atraso ( ! ) na entrega do i m óvel .

Você está a um passo de realizar seu sonho. Escolheu o

Importante saber:

imóvel, se certificou de que a construtora é confiável e guar-

Embora, muitas vezes, o comprador pague a comissão de

dou todos os panfletos para garantir que o imóvel entregue

corretagem e a taxa conhecida por SATI (Serviço de Asses-

será equivalente ao que foi prometido na hora da compra.

soria Técnico-Imobiliária) ou ATI (Assessoria Técnico-Imo-

Então chega um momento muito importante: a assinatura

biliária) - referente à contratação de um especialista para

do contrato. Nessa hora, toda atenção é necessária.

fornecer informações sobre contrato, forma de pagamento

Leia com tranquilidade e paciência. Não assine nada sob

e trâmites para a outorga da escritura -, a responsabilidade

pressão! Antes de assinar qualquer documento é funda-

por essas contas é da construtora. Ou seja: quem adqui-

mental ler todas as cláusulas, parágrafos e alíneas. Se for o

re o imóvel não é obrigado a pagar as taxas acima citadas,

caso, consulte um advogado de sua confiança para garantir

portanto, caso já tenha pago você poderá reavê-las judicial-

que os termos desconhecidos não causarão problemas no

mente.

futuro. Lembre-se: este profissional deve ser escolhido por você - a venda “casada”, em que a construtora indica um

Atraso na entrega

advogado, é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.

Se a data prometida para a entrega do imóvel não for cum-

De modo geral, atente-se para que conste no contrato a

prida, os valores dos aluguéis pagos em outro imóvel no pe-

identificação do construtor; as especificações da oferta, da

ríodo em que já deveria estar morando em seu novo lar, bem

minuta, do termo de reserva ou da proposta; o valor do sinal;

como o possível lucro que deixou de ter (caso a intenção fos-

o valor total do imóvel; os índices de reajuste e sua periodici-

se alugar a casa/apartamento adquirido na planta), poderão

dade quando houver parcelamento; o local do pagamento e

ser ressarcidos pela construtora. No entanto, se o contrato

as penalidades por atraso; os valores a serem pagos na en-

tiver uma cláusula de tolerância que estipule a prorrogação

trega das chaves; a indicação da unidade privativa e da gara-

para entrega do imóvel (normalmente entre 120 e 180 dias),

gem; os prazos para início e entrega da obra, com as penali-

somente será possível reaver as perdas e danos após o de-

dades em caso de não cumprimento; os casos possíveis de

correr deste prazo.

rescisão e as condições para devolução de valores, no caso

Atento a estes detalhes, e outros que serão demonstrados

de inadimplência do adquirente.

nas próximas edições, você estará livre de brechas que, no futuro, poderão gerar problemas judiciais. Lembre-se: sempre que surgirem dúvidas, procure um advogado - ele garantirá que seus direitos sejam concretizados e evitará surpresas indesejáveis.

SKETCH MAP

Lugares que os gringos não podem deixar de conhecer no Brasil Fo ra da ro ta dos jogos da Copa exi ste m ui to l ugar que os t uri s t a s (e bras ileiro s ! ) preci sam vi si tar para conhecer as nossa s bel ez a s naturais . Anderson Rocha, supervi sor de um a agênci a d e vi agens , fez uma relação de desti nos i m perdí vei s. O l ha só: Po r Anderso n Ro cha fo tos Divu lgação

Bonito – Mato Grosso do Sul O nome é autoexplicativo. Bonito não é só linda – redundâncias à parte -, como traz, implicitamente, um convite à aproximação com a natureza. De cavernas submersas a rios cristalinos, lotados de peixes. As atividades no recanto da beleza natural são para todas idades, já que incluem caminhadas curtas e leves. A cidade é um dos polos do ecoturismo nacional, por isso, conta com uma infraestrutura preparada para os serviços turísticos. Não deixe de visitar o Abismo de Anhumas – digno de cenário de filme -, onde só é possível chegar por meio de uma descida de rapel. Mas o esforço compensa: o lago cristalino é um mergulho numa realidade de encantos.

Paraty – Rio de Janeiro Nem só de Ipanema, Copacabana e Leblon se faz o Rio de Janeiro. No litoral oeste, a cerca de 240 quilômetros da capital, está Paraty. Dona de praias paradisíacas – e cachoeiras, e montanhas –, a cidade tem também um centro histórico rico em cultura, onde acontece a famosa Feira Literária de Paraty. Entre os pontos turísticos indispensáveis estão: Praia de Trindade (ou Cachadaço), Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios e o famosíssimo Centro Histórico. Na cidade é possível experimentar três quitutes distintos: o manuê de bacia (um bolo de melado de cana, farinha de trigo e ovos), o massapão (semelhante ao quindim nacional, feito à base de ovos, coco ralado e amêndoas) e o café com cachaça, chantilly e geleia de gengibre.

Florianópolis – Santa Catarina Quando o assunto é praia, outro destaque (conhecido e preferido de quem mora no sul do país) é Florianópolis. A ilha catarinense atrai quase um milhão de turistas por ano. Não à toa. As opções de praia vão desde a mais disputada pelos surfistas (Joaquina) às independentes e movimentadas (como a Praia dos Ingleses e Canasvieiras). Além de vistas de tirar o fôlego, Floripa tem também uma gastronomia de fazer inveja. Considerada a “Capital Nacional das Ostras”, não precisa nem falar qual tipo de prato você encontra por lá, né? Se você gosta de massas, não deixe de experimentar as cucas de maçã e banana.

SKETCH MAP

Lençóis Maranhenses – Maranhão Poderia se chamar o “Oásis Maranhense”. Só que ao invés de uma duna, são vários os montes de areia intercalados com lagoas de águas cristalinas. Localizado no município de Barreirinhas, por lá a mistura é entre a mágica beleza natural e uma bela pitada de aventura. Fora a visão sensacional, outra atração são as margens do Rio Preguiça - que têm ilhas repletas de macacos e restaurantes com o melhor da culinária local. Se você curte geografia, pertinho dali tem o povoado de Mandacaru, onde a atração é o Farol Preguiças. Do alto de 35 metros dá pra ver certinho o encontro do rio com o mar. Uma vista que compensa a subida dos 160 degraus! Atenção: nos lençóis maranhenses, a disposição das dunas muda conforme o vento, então a recomendação é fazer o passeio sempre acompanhado por um guia local.

Jericoacoara – Ceará

transparente, são um convite para horas “lagarteando” dei-

Um paraíso ecológico “recém-descoberto”. A fama de

tado em uma rede. O bônus aqui vai para um cartão-postal

Jericoacoara é recente, logo, o lugar continua intocado.

camuflado. É a Pedra Furada – um arco natural de quase 5

Não é fácil de chegar lá: é preciso viajar 300 quilômetros

metros de altura, visto perfeitamente quando a maré está

de veículo 4x4 ou num ônibus (viagem que dura cinco

baixa. Entre julho e agosto este é o melhor ponto para ver o

horas) até Jijoca e, depois, mais uma hora corcoveando

pôr do sol. Fora a calmaria, Jeri conta com restaurantes e ba-

pelas estradas de areia, num veículo adaptado. Soou

res animados, onde o ritmo que embala os turistas é o forró-

como um sacrifício? Pode apostar: o resultado compen-

pé-de-serra.

sa! O vento refresca o sol escaldante nas dunas e o mar, Morro de São Paulo Apesar do nome, o Morro de São Paulo nada tem a ver com a SP que conhecemos. Pelo contrário, congestionamento é cena que nunca se vê por lá. Para chegar ao destino turístico, você precisará de um barco ou avião. O que, de cara, já deixa claro que o objetivo é curtir a natureza e relaxar. Distante 308 quilômetros de Salvador, o Morro de São Paulo reúne tranquilidade e agito, nos bares e demais opções para os amantes da vida noturna. É uma viagem indicada para você resinificar o nome “São Paulo”.

colaboradores

Time de peso! Co m a e sca l ação da equipe da ConstruARCH #8, a vi tóri a já está garanti da G uilherme M arcon Professor de arquitetura e especialista em projeto e concepção de espaço construído, Guilherme nem parece ter 28 anos. A experiência, ampliada durante um estágio no Atelier Christian de Portzamparc, em Paris, faz dele um arquiteto consciente e visionário. Guilherme é apaixonado por fotografia e viagens. Ele enxerga na descoberta de novos destinos uma possibilidade de aprimorar a paixão pela arquitetura.

C amila Agner Malabarista de palavras, Camila encontra o equilíbrio entre a ousadia e a sensibilidade. Os textos, mar por onde já se aventurava no blog Venturarte, são a especialidade – e aposta – da nova integrante da equipe da editora DFP. Camila deixou de lado a faculdade de Direito para se entregar à paixão pelas letras. Quem ganhou foram vocês: nossos leitores que,

P riscila S chmitk

a partir desta edição, contam com a poesia dela.

Nos produtos feitos, carinhosamente, por Priscila, dá para notar os traços que distinguem a artesã. Dona de um talento nato, ela brinca com tecidos e dá vida a objetos de decoração,

Patrícia

que enchem a casa de alegria

Passo

e delicadeza. Priscila dá-asas

especialidade

-à-imaginação e não tem limites quando

dela é iluminação.

o assunto é criar. O patchwork é marca re-

Com os projetos

gistrada e transmite a alegria, a paz e a se-

luminotécnicos

renidade – tão procuradas na rotina louca

que saem da ima-

de todo dia.

ginação (e dos anos de estudo!) de Patrícia, a vida dos clientes fica muito

A nderson R ocha Difícil dizer quem chegou primeiro: a oportunidade ou a paixão pelas viagens. Fato é que, quando o “avião passou”, Anderson não pensou duas vezes antes de embarcar. Foi de passageiro a comandante num piscar de olhos. Apaixonado pelo que faz – de forma a contagiar qualquer cliente – Anderson é a ponte entre o sonho e a realidade para os amantes de viagens. 96

mais clara. Embora quem more em Curitiba tenha sorte por estar pertinho do escritório onde ela trabalha, de qualquer lugar do mundo é possível contar com o toque poético da distribuição correta das lâmpadas, garantido por Patrícia.

DIFERENCE

Di f e r e ntes estilos em um a só vib ra çã o. A m a i o r m os tr a de ar qu i te tu r a , d e c o r a ç ã o e pai s ag i s mo do i n t er i o r d o Par an á, c on tan do c o m a s m el h or e s e mpr e s as e p r o fi s s i o n a i s da ár e a.

REALIZAÇÃO

1 DE OUT UBR O ATÉ 9 DE NOV E MBR O Sa iba m ais diferencedecor. com. br /diferencedecor

PATROCINADORES

B AT E - PA P O

Um panorama da arquitetura brasileira Guilherme Ribeiro de Souza Marcon Arquiteto e Urbanista (2007) CAU-PR - nº A 54591-0 Pós graduado em Projeto e Concepção do Espaço (2010) Estágio Atelier Christian de Portzamparc, Paris - França (2009) Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz.

Para entender o nosso perfi l arqui tetôni co, basta uma rápida o lhada para trás Nos próximos meses os olhos do mundo se voltarão para o Brasil. A exposição mundial, adquirida com os grandes eventos esportivos (Copa do Mundo e, logo mais, as Olimpíadas), revelará vários aspectos brasileiros e aflorará tanto os bons quanto os ruins. Com essa premissa, a arquitetura, fator de importância na definição cultural de um povo, passa a ser revisitada. A arquitetura brasileira é extremamente rica e plural: ela perpassa diferentes períodos, desde o descobrimento do país e a diversidade da arquitetura indígena à arquitetura colonial do período do Brasil colônia. Por seguinte, somamse os diversos estilos trazidos do velho continente: o Barroco, Rococó, Neoclássico, Neogótico, Ecletismo, dentre outros. Porém, é somente com a introdução da Arquitetura Moderna na década de 1920, a vinda de Le Corbusier para o país em 1929 e a formação de uma grande geração de arquitetos (como Lúcio Costa, Affonso Eduardo Reidy, Oscar Niemeyer, Villanova Artigas, Irmãos Roberto e Rino Levi) que o perfil arquitetônico daqui atinge expressão e originalidade. O período entre as décadas de 1930 e 1960 foi muito rico e produtivo para o país. Amparada por uma geração de profissionais de extremo talento, a arquitetura brasileira atinge seu ápice: os edifícios passam a ser admirados e estudados mundo afora. Depois disso, ocorre o golpe militar - extremamente negativo para a produção arquitetônica local, já que muitos profissionais ficam exilados -, e as décadas seguintes são de pouca relevância. Com o fim da ditadura e a abertura política e econômica, um novo momento surge no cenário nacional. A produção atual é pluralizada, embora muito da qualidade e originalidade de outrora tenham se perdido. Todavia, os novos panoramas mundiais, a globalização, a facilidade de acesso à informação e ao estudo e o crescimento econômico brasileiro têm possibilitado a formação de uma geração de profissionais mais aberta ao que ocorre no restante do mundo. Muitos destes tiveram a oportunidade de estudar ou morar no exterior. Adiciona-se a isso a vinda de muitos arquitetos estrangeiros e a realização de obras no Brasil por grandes nomes da arquitetura mundial. Exemplos são: Daniel Libeskind, Herzog e de Meuron, Christian de Portzamparc, Diller e Scofidio e Alvaro Siza. Desta forma, a arquitetura brasileira enfrenta diversos desafios. As tradições modernistas ainda exercem grande influência e existe também um grande saudosismo pelo período. De maneira geral, os brasileiros são bairristas e pouco abertos às questões teóricas que definem o mundo e a arquitetura contemporânea.

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