T9806 - Revista do IRB - Abr./Jun. de 1975_1975

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CONFERÊNCIA

Símplificar

e modernizar para expandir

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

,órgão jurisdicionado ao Ministério da Indústria e do Comércio)

PRESIDENTE

José Lopes de Oliveira

DIRETORES

Jorge Alberto Prati de Aguiar

Ruy Edeuvale de Freitas

CONSELHO TÉCNICO

Délio Brito

raylor Frazão

Cláudio Luiz Pinto

Egas Muniz Santhiago

Eduardo Ramos Burlamaqui de Mello Clínio Silva

CONSELHO FISCAL

Alberto Vieira Souto

Olício de Oliveira

Arthur Autran Franco de Sá

Sede : Avenida Marechal Câmara. 171

Fone 231-1810 - Rio de Janeiro - Brasil

DELEGACIAS

MANAUS

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BELÉ!\1

Trav. Padre Eutíquio, 141, 6.0 a 8.0 andares

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SALVADOR

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BRASíLIA

Setor Bancário Sul (Ed. Seguradoras

Conj 2 - Bloco B - 15.0 andar

RIO DE JANEIRO

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SAO PAULO

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CURITIBA

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PORTO ALEGRE

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ESCRITÓRIO NO EXTERIOR

LONDRES

Fenchurch Avenue, 14, 4th floor

REVISTA DO IRB

Publicação trimestral editada pela: Assessoria cte Relações Públicas do Instituto de Resseguros do Brasil

COORDENAÇAO GRAFICA E

EDITORIAL

Assessor Serviços Técnicos Ltda

EDITOR

Lucia de Biase Bidart

CHEFE DE REDAÇÃO

Artur Barcelos Fernandes

ARTE

José Menezes Mira, Hyrmo F. Costa, Manoel C. Mayrink

REDATORES E COLABORADORES:

Antonio Carlos Seidl. Ana Lucia Castro, cecilia Campeio Muniz, José Alberto Monteiro, Jorge Chaves, Paulo Mattos de Siqueira (produtori. Terezinha de Jesus costa, Vania Feneira Leite

DISTRIBUIÇAO

Fernando Chinaglia Distribuidora S.A.

COI\1POSIÇAO E IMPRESSÃO

Gráfica Editora Lord S.A

Os conceitos emitidos em artigos assinados e entrevistas exprimem apenas a9 opiniões de seus autores e são de sua exclusiva responsabilidade.

Os textos publicados podem,ser livremente reproduzidos desde que seja citada a fonte de origem.

Tiragem - 6.000 exemplares

Distribuição grai;uita

Editorial __./

Panorama -1

Contrato de Seguro no Código Civil ____-/i

Evolução do Brasil no Mercado Mundia -/f

Maiores Catástrofes e Perdas de 1974 _./j

Riscos de Engenharia _.)

9ç1 Conferência Brasileira de Seguros __ P _ r _ v _ a _ do _ s _e C _a,a_pta iza�ção________-1

Desenvovimento do Seguro de Pessoas �

A __ s _ M _ oda idade _ s do _ s _ S _eg:;_u_ r _ o _ s _ de _ V _ d _ a ____../j

AQu _ es _ t _ ã _ o _ A

Estamos de1/endo a nossos leitores uma_palavra sobre süas respostas. ao questionário de confirmação de assinatura da REVSTA DO IRB. Não apenas do território nacional, mas também do exterior (e até mesmo da índia e do Japão), os leitores se rnvelaram sensíveis ao· nosso apele;?, no sentido de se pronunciarem acerca da elaboração e distribuição da REVSTA DO IRS

nossos esforços, intencionalmentedirigdos, vêm alcançando os seus objetivos. Entretanto, como em todo processo que busca um aperfeiçoamento contínuo, há muito ainda oque fazer, e as respostas obtidas com nossa pesquisa de opinião vieram também abrir novas e diversas perspectivas para o nosso trabalho: modificações em alguns setores maior aprofundamento em outros. Já na elaboração deste exemplar muitos descobrirão aqui e ali, o resultado de suas sugestões. A distribuição verificamos que tem sido eficiente e, salvo raras exceções, todostêm recebdo nossa revista com regularidade. Aos que responderam negativamenteaesse quesito, em virtude de mudançade razãosocial ou de endereço, informamos que a distribuidora já está providenciando a atualzação de suas fichas cadastrais De resto, aqui registramos nosso dese_io de continuai oferecendo ao Seguro e ao RHsseguro no Brasil uma revista à altura de suas proposições )

De maneirafranca e direta, respondendo aos diversos tens do questionário, cada leitor teve oportunidade de dar seu depoimento a respeito do nosso trabalho, demonstrando suas preferências naabordagem dos diversos assuntos e, assim, prestando colaboração objetiva para que este periódico cumpra, progressivamente, as metas a que se propõe. Com saudável alegria constatamosopredomínio de observações elogiosas que deixam transparecer a receptividade da maioria de nossos assíduos leitores Longe de alimentar qualquer parceladevaidade,tais observações servem antes -e muito - de estimulo, oferecendo-nos o testemunho de que

/
sumario
_ d _ m _ in _ i _ st _ r _ at _ iva __________-/'f As Conferências Anteriores � _ a _ u _ a _ n _ d _ o __ o _ R _ s _ c _ o _ S _ e _ C _ h _ ama PaAn __ c _ o _____/j Trib ..:.. u _ n _ a _ C _ o _ n _ fir _ ma A ..::. ç _ ã _ o _ d _ o Se-=g:....u_ r _ o _______l, Sistema de Controle Gerencial -�---- -----:--��-../ A Nova Face do Seguro Incêndio Industrial _./, Dados Estatísticos J=--.::.:..:::..:...:._:�.::.__---=------------__./ Cartas
ed�or10
-----�-----------------
----t

Resultados do IRB

O Excedente Bruto do IRB, em 1974, foi de CrS 218.056 229,04, representando a diferença entre o Resultado Industriai (CrS 173.211 199,81) e as despesas administrativas ......... (CrS 102.159.018,64) somada ao Resultado Patrimonial (CrS 147.004.047,87). Este excedente superou o do ano anterior em 141,2%, que fora de ..... CrS 90,419.105,36.

Os resultados operacionais - diferença entre o Resultado Industrial e as despesas administrativas - situam-se em nivel inferior ao do Resultado Patrimonial, fato que decorre da revisão feita na politica de inversõés, passando-se a concentrar as aplicações do IRB em títulos emitidos ou garantidos pelo Governo Federal.

Essa orientação inversionista permitiu que a re.nda patrimonial evoluísse de CrS 10,2 milhões em 1969 para CrS 147 milhces, crescendo 1 .440%. Fo este resultado, sobretudo, que permitiu que se gerassem correções monetárias capitalizáveis, tornando possível a elevação do capital do IRB, no período, de CrS 15 milhões para CrS 150 milhões em 1974. E já está previsto novo aumento de capital, em 1975, para CrS 250 milhões.

RESULTADO INDUSTRIAL

O Resultado Industrial (que é o produto da gestão de riscos) obtido pelo IRB, somente a partir de 1972 é que retoma o caráter de saldos das operações inerentes ao encargo de assumir e gerir riscos, pois até então vinha ocorrendo uma distorção de sua condição de ressegurador institucional. É que o Resultado industrial não decorria propriamente do "underwriting", mas do exercício do encargo de administrar os consórcios em que se haviam convertido as operações de resseguro e retrccessão. Nesta qualidade, percebia comissões de administra•

panona

ção que, no triênio 69-71 representaram a média de 84,6% daqueles resultados. A partir de 1972 é que foi possível que esses consórcios fossem gradualmente extintos.

Reforçando sua condição de ressegurador inclusive por que agora se projeta internacionalmente, o IRB fortaleceu o seu patrimônio, através da expansão do Ativo Liquido e, portanto, também do capital, o que é de fundamental importância, pois sua capacidade operacional se expande na medida em que se aprimora sua situação patrimonial.

No período de 1969 até 1974, registraram-se crescimento no Ativo Total - de CrS 172,3 milhões para CrS :;: bilhões, do A1ivo Líquido de CrS 21,6 milhões para CrS 269,2 milhões. e, também, do capital - de CrS 15 milhões para CrS 150 milhões.

REMESSA DE PR�MIOS

Em 1974, os saldos das contas de prêmios -4 milhões de dólares -e indenizações -5 milhces e 600 mil dólares - deram ao IRB, até novembro, o resultado superavitário de 9 milhões e 600 mil dólares nas operações internacionais sób seu controle. As retrocessões feitas pelo IRB ao exterior atin1giram um volume acumulado correspondente a 4,1% da arrecadação de prêmios do mercado Interno, enquan o este participou com 14,5% daquelas retrocessões.

Esta taxa de transferências ao mercado internacional é, sem dúvida, das mais ba xas do mundo e isto tem uma significação especial: esta reduzida dependência externa, numa fase em que a economia nacional passou a exigir esforço cada vez maior do sistema segurador nacional, no sentido de adquirir capacidade para absorver riscos em considerável ascensão

o crescimentodoseguro_bT_�

assumiuem1974uma sig7�

especial,não só porquesee�-}

emelevadataxareal(21,8-to; sobretudopelofato de te!

inclusive os efeitos

inter�-0d

Mais um

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S11ói Expansa~o

(221,5%)_. A11imais(204%),•Vida em Gi·upo(190,9%),Incêndio(18�,il%),· Automóveis(1563o/ojFidelidade .. (147,2%),VidaIndividual(138,2%) eVidros(190;7%).

MODERNIZAÇÃO

se:internacional do peno º01 pressõesinflacionáriassobre , _ nomiasdomésticas de outrosrt'.;.::usd': _c!rciilaç�ormtom O o v

bÀ!Tt.sti��

levarammercadosseguradoAutomoveis17,6 ,o e RC ?(l. d açesdese0>4%) lideravam com 3�1/o Em caismesmo e n o e !, 1 • ct 2560"1 d "d1 t " ona1S 14,ncen io crescei, parn , 10 e �s,a e tct s _ operact . ícO' 1 automobilísticos caíram para ch_mo de potencialeconom 1,4%(Automóveis17,2%, RCOV.1T ceiro. B/17o/, eRCFacultativo 35%)

O RelatórioAnual do IRdeso�ramos que,a p;·e�·os'constantes, taque,paraesseelevado ��esentcrcunmaiorincrementorenho do . sistemabr<;s�leiro,c�totivono qüinqüênio 1'.J69/l��4foramtresfatoresbasicos: o aó im Lucros Cessantes (507,1%J,Pece de desenvolvimentoec0110piiorRural(475%), ,-lcidentes de socialdo País, apolíticasefllânstto(457%),CascosMarítimos Governo(conduzidacom�a,154,3%),Transportes(341%), Crédade indispensávelàcríaça�0,toEJ.·terno(278,3%J,Aridentes ca do instrumental de aPº'a1essoais(2665%),Aer,náutico.� ... madopelarápidamudança�íc1tlo ; imóveis em cnnstrvçãoOH do processo evolutivo do -;tSkmoiçãode1itre01ttro.1.

Comooseguroéobrigadoaevoluircontinuamente,paraharmonizar-secomtodaavariadagama de necessidadesqueemergemnorápido processo elemutaçãoeconômica,jinanceiraesocial do País,certa� modaiidades foram reformuladas para ganharmaiorespaçonomercado. É o caso, porexemplo,daaiualizaçáodas condições de vário.� tipos de segurode Responsabi[idade Civ:!:profissional;hangareseribas=> tecimento de aeronaves;riscosnucleares;produtos: en,pregador; operações indu:;triais e comerciais; teatros. cinemas e auditóriosemgeral; operações de vigilância;existência con�ervaçãoe 1iso de imóveis; elevad•resee�cadasraiantes;obrigações rlechefedefamília:guardade e a capacidadedereação�os dades seguradorasdiante 1' mnloseoportunidadesque

receramàsuaatuação. d

Aarrecadaçãodeprêmiosef11 E PRêMIOS

cadoseguradorbrasileiro,. 1

foidaordem de CrS7,1b10r

patnmomo iqui o s1 uou-

• l' "d ·t seo

de Crs2,5 bilhões!s�ndo º <

acwnanoCrS1,5 btlhao. ASl

técnicasestãoestimadase1�1

biLhões,estando o mercado /

capacidade de inversõesde

CrS 416bilhões. d ,.,,,,

1975deveráatingirCrS10,1 1

Estima-sequeaarrecad � 110--;;.:::.'••

Da mesma forma, os segurosde AcidentesPessoais e dePassage�ros deLinhasRegularesdeNavegação Aérea.(ramoAeronáticos)sofreram profundosestudose passarão aser comercializadosatravés de bilhetes. Riscos de Engenharia tcmbém i!nstra amesmatendência. - foi desmembradodacarteiradeRiscos Diversosparaganharautonomia e, assim, maiorvelocidadedeevoluç<'iotécnicaede (tdaptacão -e alcançouoPlevado índice de crescimento dt!271%,de1P70a1974

R.:c;SSEGURO

Osprêmiosderesseguras,nas OP+!raçõescom o mercadointerno,ano passado, foramde 11m montante em tornndeCr$2bilhões,curresponde11do a28,2%dosprêmios cobrados nossegurosdiretos. O percentualde re.�seguro,no período 69/74,não oofreuoscilaçõesmaiores, com uma médiaponderada de 27%, e os a-:'astamcntos emtornodarn.Pdianão alcançaramexpn:ssão pois o desvio padrãofoide6,1%noqüinqüênio Éprecisolembrar que estes índicesnãorevelamumrelacior.amento exa!o e rigorosodos prêmios àPres.;epuToeseguro,umavezqueforam feita0 algumasalteraçõesdecontabilizaçãocomo, po, exemplo,a época de encerramentodosmov:menws industnaisou,ainda,asub.otituirt'io de -orémios emitidos por ,rêmios cobradosparafins de lr.nçamer.to.Na entanto,constituemindicadores bastanteexpressivos da tendência ria partir.ipação doIRBnorn.errado que é rt do consen.,açãodeuma correlaçãodiretaentreprêmios de seguro e de resseguro

f11Jr•00rtes

ameços de 1974,dadaaev0 •�º.:..__-----::::::-....__ seguro brasileironoúltimo-�c.,cc, ---::... nio.Tratando-se de projeça6 sívelqueessaestimativaselo_______ rada,tantomaisque,alé11\_(, ver-seamanutenção de ele mo de crescimentodaecofl-��• cional,novosfatores de est1 0 ramagregadosaocontexto tica setorial do Governo.

ASPECTOTÉCNICO

O grupamento operaCI Bent

·o

maiorposiçãorelativano,1! Auomo,o,,

seç,uradornacional é o c056 pelosseguros de bens,com arrecadaçãoglobal do rne111

1974,contra25,1%doss�f / pessoas,10,9% dos de u-�j/

obrigações,e 7,7% dos de7:t�

Dopontodevistatécnic()

de maiorrealceconsistiu11d quistadaliderança do merc,� ramoIncêndio.Em1969, st

cipaçãonareceitaglobald0 do era de 23,3%, enquant0

Q,wntoâretrocessão, mecanismo através do qual se redistribtiem prêmios aomercadoinr.ern,,, col0cando-senoext,,,·iorap'arterrmanscente da capacidade dt! nCJsso sistema seguro.cor, sete voltnn.::corre�pPndei:.a68,!'.1%dosprêmios de re·seguro aceitos pelo IRB, noperícdo de 1969 a 1974.Estatuxarevele.a e:i.istência de dFclím:J dasoperações ,-letalnatueza �'.�tatendênciadesce•idente res-,1.ltada po!íticc de estimu!ar-s� o fu·rtalecimentcdoquadroe11iprcsarial e d:, própr.oIRB,paraque "WS respcrti-z;asfaixasseabsrnva1ri. p:ircelussul,staii·ia·s nas operaçõesE:sse eo regime pt6pr-i.:id.osistemade '·u.wiert"ritlng"numaeconomir..d!, tivre �mprern, onde ser;era.lorese resseg1zradorese11oluçmtta,.,..,.,,1;·'~ l!CT su,!capacidade a.e 11 surtir ri!tcos ncsáreasoper-a.cio"lai.�que!h€ssib µrí. ,··as.

1972 Aplicações Valoro9 % absolutos 1m6ve1s
5.3 Bens m6ve,s diversos 5. 4 83 216 1. 6 Tllulos emitidos ou garantidos prl(\ Governo Federal 31 7. 837 234 93 .1 TOTAIS 34 1 256 619 100.0 2
17 .936.169
1973 1974 Valore■ % Valores % abso lule1 ab1olutos 19.807 .6 52 2.9 31 .6 21 .585 2.7 7.694 .509 1. 1 9.385 658 o a 667 362 900 96 0 1. 135.5 32.894 96 . 5 694 .865 .061 100.Q 1. 176.540.137 100 0
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A grande maioria dos veículos segurados é destinada ao transporte de pessoas (83,9%), e, destes, dentre os efetuados sem franquia, quase a metade sofreu algum tipo de sinistro cujo valor médio (entre os pagos e pendentes) fo da ordem de CrS 3.406,00; dos seguros feitos com franquia apenas 10% foram sinistrados, mas com uma indenização média de Cr$ 6.522,00esses dados se referem aos três primeiros trimestres de 1974, e são ainda discriminados por tipo de cobertura de seguro, p-Or marca e modelo de veículo. Assim, toda espécie de comparação relativamente ao movimento de ramo Automóveis pode agora ser feita, a partir dos dados publicados pela FUNENSEG, em cumprimento à tarefa que lhe determinou o CNSP sobre o Plano Nacional de Estatística de Seguro. Anteriormente esse levantamento era feito pelo IRB, de um modo bem menos detalhado que agora.

Estatística Mostra Tudo do Seguro

cabe

esolacecec qoe os dados se referem apenas a informações fornecidas por 18 companhias - mas que representam 55% da arrecadação do mercado nes!e ramo -e que os resultados divu gados são provisórios e sujeitos a retificação, pois os definitivos somente estarão disponlveis cerca de 24 meses depois do exercício computado. A demora é justificada porque o seguro de um veículo geralmente tem o prazo de um ano, e o prêmio pode ser incluído num ano, o sinistro pode ocorrer no ano seguinte, e o término de sua liquidação pode se estender a•é o outro ano. É o caso, por exemplo, de uma apólice que começa a vigorar em 15.12.73, o sinistro acontece em 10.12.74 e a indenização só é paga ao segurado em 6.1.75.

Outro problema enfrentado pela FUNENSEG foi a incorreção na gravação das fitas magnéticas, detectada pelos controles de consistência, e que provocou, além da demora, o risco de um levantamento não homogeneizado. Em outras palavras: a seguradora reme'ia as litas magnéticas com informações que eram submetidas aos controles de consistência, e, se havia qualquer engano, e as eram devolvidas para correção. Mas, para não atrasar, fazia-se o processamento dos dados á dfsponiveis. Assim é que a apuração até 31 12.73 se refere aos resultados de oito companhias, até 31 3.74 a 19 companhias, e até 30 6.74 reduz-se para 13

OUTROS RAMOS

Além da complementação das estatísticas do ramo Automóveis - como o trabalho de totalização por trimestre isolado (pois até aqui as totalizações lêm sido acumuladas) e o de apuração mais homogeneizada trimestre a trimestre - iá estão sendo preparadas as diretrizes para os ramos Incêndio e Acidentes Pessoais. A sugestão destes dois ramos partiu da Federação Na-

cional das Empresas de Seguros vados (FENASEG) tendo em vista Juntamente com o ramo já apurado os de maior participação na ar dação global do mercado.

Os dados referentes ao ramo 1nct dio deveriam ter sido apurados a 1 tIr de 19 de aneiro de 1974 mas solicitada a constituição de um � po de Trabalho para orientar mais talhadamente esta apuração, pois carteira é das mais complexas ano, deve ser reiniciada a coeta ramo ncêndio, uma vez que o re rio do grupo já foi entregue ao se tário-geral da Fundação.

PR OCESSAMENTO

A osl partir de análise de técnc , setor, que dão orientação quanto 1 dados e índices significativos efTl da carteira, a FUNENSEG se en rega de codificá-los, agrupá-f05 1 subdividi-los, padronizando as f� mações das diversas seguradoras colhidas com base na particlpaçêO cada uma delas na arrecadação 91 de prêmios - gual ou superor 8

A cod ficação dos dados, sempre,, possível, é a mesma da tarifa do em ques'ão, a fim de facilitar s.e lura e comparação com outras taP do IRB ou das próprias seguradºJ Cada uma das companhias deve;, ceder à gravação da fita magn,por sua conta, obedecendo aos e rios da FUNENSEG.

Uma vez de posse das fitas, e são examinadas pelo computador ra averiguação do código usadota fase, é normal que sejam d8\ dos vários erros (entre eles a fai� sinais em "campos numéricos v� pactados", "labels" em lugar d9, pemarks", números zonados ert1 � de números compactados) que dªtt dam uma nova coleta junto à foíli

Na fase final, os dados são P'( sados no computador do IRB � 360) que é alugado à FUNENSEG· os resultados, o Centro de Es19 ca prepara as tabelas que es!ãO 5 distribuídas a todo o mercado

Seguros (sem franquia) de veículos para transporte de pessoas (sem frete)

de

.1 a 30 9.74

Divulgando

o Seguro

Prêmio

Apólice Dá Cobertura a"Leasing"

Os equipamentos ·,inculados a operações de ·Ieasing" Isto é, cedidos ou arrendados a iercelros são objeto de cobertura de nova modalidade de seguro, no ramo Risco!l Diversos cuja apólice garante a:; perdas e danos maIerais por quaisquer acidentes decorrentes de causa externa Essa cobertura abrange os eq pamentos segurados quando nos ocas de ope ação ou de guarda, aE'slm como a sua lransladaç.ão fora de tas locais, por autopropulsão ou por qualquer meo de transporte adequado

Para determinação dos prejuízos Indenizáveis, toma-se por base o custo de reparação, recuperação cu substituição do bem sinstrado respeitadas as suas características anteriores A Indenização fica imitada ao seu valor, no estado de novo, a preços correntes na data Imediatamente anterior à ocor• rência do sinistro, deduzida a depreciação pelo uso, Idade e estado de conservação

A seguradora tamoéni indenizará o custo de montagem e remontagem que se fizerem necessMias para 11 efetuação dos reparos, assm como as despesas normais de t•anspurte de Ida e ve,lta da oficina, e despesas aduaneiras se houver. Se os reparos forem executados na oficina do próprio segurado, será indonizado o c:ur-to de materia e mão-de-obra decorrentes d0s reparos efetuados e mais 1,,ma per�!'n• tagern razoável de despesas de "overhead"

TAXAS

Esta modalidada foi gersda por e:-10nsi:io, de uma cons111la feita ao IRB, :sobre taxas apicáveis a equlpamontos de computação eletrônica, e que reuniu equipamentos móves operando em terra firme, equipamentos móveis operando sobre água ou submersos, equl· pamar.tos estaconários e equ pamentos clnemato�ráfricos, fotográfcos e de telf!visão

Lançado em novembro passado, o boletim Atualidades para o Corretor é o mais novo órgão informativo de que dispõe o mercado segurador. Com uma tiragem de 3.500 exemplares, essa publicação é dirigida exclusivamente aos corretores, como instrumemo de apoio ao seu trabalho As notícias são apresentadas em forma de comentários, sem o caráter pesado das norrr.as técnicas, o que facilita a leitura; além disto, são feitas entrevistas com os prórios corretores e há uma coluna para noticiário de sindicatos

A tarifa aprovada incorpora urm1,extensa tista de Elqulpamentos cujas taxas referem-se a;;s que tenham até dois anos de idade, coniados a partir do inicio do ano seguinte a sua fabricação Quando for mais velho, será adicionado um percentual constante da apólice

Entre os equ pamentos móveis operando em terra firme, as taxas anuais básicas, são de 2,8% cara tratores, motonlveladoras, carregadeiras escavadeiras 2,5% para guindastes móveis sobre rodas ou lagartas, equipamentos para perfuração de solo (exceto sondas para poços de petróleo) 2,0% cara batedores de estaca;·1,5% para pon!es rolantes, c-onjuntos de brliagem e 1% para rolos compactores para terra ou asfalto, guinchos e empilhadeiras

Faro os equipamentos móveis operando sobre água ou submêrscs, ao taxas, também básicas e anuais, são mais elevaaas pois os riscos são maio• res e os equipamantos mais se!lsíveis Por exemµlo, regstradores de ondas, correntes, temperatura e salinidade correspondem a uma taxa de 7,5% ecobalímetroG, sonares e similares são taxados em 6.75% enquanto guir;dastes, geradores, compressores, todolitos, teurõmetros, goniõmetros, transcei,tores e trisponder em 6%.

Taxa de 1% será aplicada para equipamentos astar:ionâríos, fixos ou operanoo em !erra firme, para uso em ferramentarla serraheria, carpintaria ou marce!"aria fiao.;ão tecelagem e malhsria tipografia e cllcheria /exceto reícuias) a os motores compressores geradores. alternadorP.s, transforl'rtadores misturadores e s1miíares fixos Aparelhes, máquinas e equipamentos de contabllidado, processamento d!:I dadós, .lí.erografia fotocópia, trans1Y1is• são e recepção di> rádio freqüência e teefonia (exclusive post� mastros li nhas df transmissã.:i. e antenas t'lo ar livre teie,c, raio X, a equipamen!os medlcus e odontológicos, quando fixos, corre:.pondem u taxa de 07%

O Grupo Atlântica-Boavista, que edita o boletim, está organizando um cadastro de assinantes e, para atender com regularidade e endereçamento certo, solicita o envio de uma ficha devidamente preenchida.

MANUAL DE INC�NDIO

Em continuação a uma série de publicações, sob a forma de manuais, intitulada Leia Antes que Seja Necessário, a Home lnsurance lançou mais um l1vreto, desta vez referente ao ramo Incêndio Esta série é elaborada por especial!stas em comunicação, que simplif cam a linguagem técnica, tornando sua leitura leve e de fácil compreensão

Vários aspectos do seguro Incêndio são explicados aos leitores, inclusive através de ilustrações coma, por exemplo, o rateio, riscos acessórios, coberturas especiais ou µarticularas e, por fim, um glossário tra:: a definição dEl vários termos técíll· cos usados no texto

Já foram 0ditae10s manuais dos ramos Acidentt=Js Pessoais Lucros Cessantes e, agora, ncêndio e estão sendo preparados os d!ll Automóveis, R scos D versos Transportes e Respor.sabi!ida<..le Civil

RAM O AU TÕMó VEIS
Movimento
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Ganho N9 Veículos Sinistros Pagos Sinistros Pendentes Nc.> Sln1•1 Vo kswagen 129.958.603 81 .735 70 544.611 27 258 990 63 1� Utilitários 1) 49.605.177 30.865 20 851.982 8.891 .804 14, e� Opala 33.176.373 20.151 18.186.510 6.944 .569 12. 6� Corcel 25.768 898 18.078 14.763 299 6.963.444 11 1 1 Dodge (2) 16.568 054 7.714 10.614.407 8.001 896 4_ 5�, Galaxie e LTO 10.342.613 2.783 3.649.416 1 627 969 1-�6 Esportvos (3) 3.616.159 1.556 2.413.084 1.-732 521 1 1 ônibus 329.619 45 ;3� Outros 28.713.795 17.053 13.739 600 6 499.598 Total Transp. Pessoa 383.300 530 258.114 291.974 692 139.835 602 126 1 4, Total s/frete (4) 425.400.113 278 564 303.894 447 143.480.932 131º# Tota Geral (5) 588 462 324 431.042 387.407 334 161 .756 079 146 4 08S.: (1) Kombi, Jeep, etc (2) Exceto 1800; (3) Puma, SP1 SP2, etc. (4) Inclusive carga; (5) Total geral, inCI� transporte de carga, todas as coberturas com e sem franquia e frete FONTE: CEEST - FUNENSEG. 4 __ 4.... ,C,•llll'l• ._ ,._.. ,._,. �a�-.,,·-:.::::...,-:: --·-... ----·-· --..... -:::�:;..:-:-:::-;,----··--· _, _._,,_ .. 1 � !,.-: -� - •--:!:-:- ... .... an . 01
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SUSEP: Onde Funciona

A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) - que é o órgão fiscalizador da constituição, organização, funcionamento e operações das sociedades seguradoras - fornece, através de seu Departamento de Fiscalização, todo e qualquer esclarecimento necessário, atendendo inclusive às reclamações dos segurados. Também as delegacias que a SUSEP mantém em nove Estados podem receber os segurados para informações

Alguns setores da SUSEP têm novos endereços, no Rio de Janeiro, na Praça XV de Novembro, 34, no chamado Arco do Teles, onde. está situado o Gabinete do Superintendente, no 12'? andar.

Em Brasília, a SUSEP funciona no edifício do Ministério da Indústria e do Comércio, e a Delegacia da Guanabara fica na Rua do Mercado, 7, 49 e 5° andares Eis o endereço dás outras

Delegacias: Belém - Travessa Campos Sales, 268/6'?; Belo Horizonte - Av. Afonso Pena, 732/89; Curitiba - Praça Osório, 400/conj. 1001 Florianópolis - Rua Conselheiro Mafra 16; Porto Alegre - Rua dos Andradas, 1155; Recife - Av. Dantas Barreto, 564/13º Salvador - Rua da Grécia, 6/89, e São Paulo - Rua Dom José de Barros. 264/59.

Regime de Liquidação de Seguradoras

Quando uma seguradora entrar em regime de liquidação compulsória, o Superintendente da SUSEP nomeará um diretor-fiscal bem como um liquidante, por tempo indeterm nado e às expensas da companhia, conforme o Dec. 75 072. de 9 12.74, que modificou o Dec. 60 459 de 13.3.67

Esse dire!or-fiscal poderá convocar e presidir reuniões de diretoria; controlar o movimento financeiro da sociedade, suas contas bancárias e aplicações financeiras visando todos os saques efetuados mediante cheques ou quaisquer outras ordens de pagamento; controlar as operações de seguro da sociedade; autorizar a admissão e a dispensa de empregados dirigir, coordenar e supervisionar os serviços da sociedade baixando instruções diretas a seus dirigentes e empregados e exercendo quaisquer outras atribuições necessárias ao desempenho de suas funçêes

O dec eto veio se juntar às normas destinadas a robustecer a salvaguarda dos direitos e interesses dos segurados no rito e procedimento dos processos de liquidação de seguradoras. judical e extrajudicial, conforme previra o Relatório Anual do IRB/1973

EMENT/ÍRIO [}\LEGISL-\Ç,\O BRASILEIRA DE SEGUROS

(1608 o 197J)

Dotai: Opção para Vida

Como Conseguir Publicações do IRB

As publicações editadas peo IRB podem ser obtidas diretamente no Almoxarifado, na sede, ou nas Delegacias do Instituto (ver endereços no verso da capa), ou ainda através de pedidos pelo correio, sendo que, l')este último caso, a conta de cobrança é remetida juntamente com a obra solicitada. Para recebimento de Circulares e Comunicados - que em geral esclarecem as alterações no procedimento técnico dos diversos ramos do seguro -o interessado deve encaminhar pedido de assinatura, que será cobrada ao final de cada mês.

No momento, além de Circulares e Comunicados avulsos, encontram-se à venda as tarifasAutomóveis (CrS 30,00)

Lucros Cessantes (CrS 2500) Transportes (cõm distribuição dirigida), além das Normas para Constituição das Reservas Técnicas e Plano de Contas (CrS 15,00 cada) e do Ementário da Legislação Brasileira de Seguros 1808/1973 (CrS 10,00) A Coletânea da Legislação Brasileira de Seguros atualizada até 1973, custa CrS 30.00, e as folhas sotas referentes a 1974 brevemente já estarão disponíveis.

Além disso, o IRB mantém em estoque alguns folhetos explicativos sobre seguros de Riscos de Engenharia, Roteiro do Exportador e Roteiro de Lucros Cessantes, que são distribuídos gratuitamente, o mesmo acontecendo com as monografias vencedoras do Concurso Ângelo Mário Cerneem 1973 sobre Marketing e em 1974 sobre os Seguros de Pessoas. Está prevista para breve a edição de um glossário de termos técnicos do ramo Transportes, em inglês/português e português/inglês, com as siglas e abreviaturas internaconas usadas neste ramo.

Cabe observar que, para obtenção de assinatura gratuita da REVISTA DO IRB deve ser enviada carta, diretamente à Assessoria de Relações Públicas que comprove que o interessado mantém vínculo profissional com a atividade de seguros.

Sub-abdominal Enciclopédia Agora É Caderno de Seguro

Diagonal Trê� pontos Suspensório

A possibilidade de combínaçãO diferentes modalidades e cobert, -uma vez que o risco pode ser rido com grau de precisão mui0 , ximo dos números efetivos, pois como base a duração da vida nu na - permite ao ramo Vida um e� mais amplo de criatividade. Entr� perspectivas de desenvolvimento te ramo, o plano Dotai desponta mo um dos mais promissores, � reúne as características de pouP8n previdência.

O plano Dotai operado no er�� o chamado Misto (combinando O ,,i porário com Dota puro), que 98 � o pagamento de um capital ou P8 ao beneficário se o segurado 111 s dentro do prazo do seguro, 01\ segurado sobreviver àquele pra��­ ceberá, ele próprio, a indenizaÇ

OS MAIS COMUNS

Esta modalidade dispõe de var1 tipos de cobertura que diferem ªos ao montante a ser pago nos cas� morte ou sobrevivência. Por e)(8,iJ capital segurado pode ser n"ªr'I tanto para uma como para ouP1 ambas podem ter o mesmo 0 Ainda com o mesmo prazo, pod88 pital segurado para sobrevivênc:� odobro ou triplo do pagável po te. flS

Pode-se obter formas mais s0 f das, como a do capital segurado 0 vel por sobrevivência antecipaº(� relação ao término do contrato 'gl Antecipado). Por exemplo: um d8 feito com prazo de 20 anos po0 pago, ao se atingir o 109 an� 20% do capital segurado, e, a atingir o 159 ano, paga-se mais � e os restantes 50% no final do p1

O plano Dotai pode ser temP� de um ano de duração e renov91/# tomaticamente até a idade de 6_08 exclusive Neste caso, o cap�6 crescendo anualmente em 20% r11 valor inicial, combinado com Ll0a guro Dotai Misto com prazo tlí anos, de capita constante, a par rf 60 anos do segurado. Após dec0 alguns anos, pode-se optar pea 1 ção da taxa de crescimento, os ou mesmo a sua extinção.

A comissão encarregada de coordenar a edição da Enciclopédia Brasileira de Seguros resolveu alter.ir o modelo de apresentação prev sto no projeto original, que agora está sendo substituído pela pub cação de uma coleção de obras báscas constituindo os Cadernos Brasileiros de Seguro Dessa forma, a nova obra poderá vir a público em prazo mais curto e além de comportar uma série mais ampla e aberta de colaborações, será capaz de atender mais diretamente a toda faixa de necessidades bibliográficas, em função da diversidade de técnicas utllizadas nos vários ramos

No conjunto, os obJetivos ini· ciais foram bascamente mantidos, quais seiarn os de reunir sob um plano sistematizado, todo um amplo repertório de conhecimentos indispensáveis ao exercício da atividade seguradora, onde cada assunto seja extensvamente tratado por seus especia istas

Em reunião de todos os co aboradores e da comissão organizadora, foi discutida a minuta da carta-contrato que, entre outras condições, fixará o prazo dentro do riua cadJ colaborador deverá apresentar seu trnbalho. Este prazo será es� tabeec do pelo próprio espE?c.ialista de acordo com sua disponibilidade de tempo e com a amplitude de seu campo de estudo

Cinto Não É Enfeite de Automóvel

Alguns seguradores australianos sugeriram que a indenização devida aos benetlclários de uma vítima de acidente automobilístico fosse paga em dobro sempre que: ficasse constatado que a pessoaestava usando o cinto de segurança na hora da ocorrênca , Autoridades rodoviárias e seguradores franceses 11mpreenderam uma maciça campanha nas estradas, através de "outdoors" e ampla div,Jlgação em restaure1ntes e postos de gasolina, adv�rtindo que o uso do cinto de segurança l" o maior aliado do motorista quando o acidente for inevi!áveL Esses seguradores bem sabam da necessidade de (ifundir o hábito deste instrumento de prevenção que tem evitado conseqüências piores nas estra• das do mundo inteiro A cnmpanha d0s franceses surtiu eleito pois foi ccnstatada além de mais motoristas usando cinto, uma representatva diminui· ção rte mortes em acidentes rodoviários

USO OBRIGAT6RIO

Desde 1969, nenhum carro·� licenciado no Brasil sern que lenha cinto de segurança, extintor de incêndio o triànQulo. Dos três o primeiro é, de longe, u mais desprezado: calcula-se

sua tóxa de utiilza,;;ão err, 0.01 Para a ravar a situação, e:-<istern cintos que não obedecem aos padrões técnicos :la Associação Brasileira d0 Normas Técnicas !ornand0 ineficaz o e•pirito preventivo que 0brigou sua utiliz.açâo. O medeio de cinto aconselhado pela ABNT é o cnamado três pontas, com• posto de um cinto subabdominal e um diagonal, também o mais d:fundido na Europa e América do Norte po:s ter, sido comprovado como o mais eficiente na proteção dos ocupantes do \'eículo. Exis•em outros trê& tipos: o !'u�abdominal, o diagonal e o suspensório como mo Ira a ilustração

Nos Estados Unidos, o!'lde mais de �5% dos veículos estão equioados com cintos de segurança, há um d;s positivo, tipo aarme, que é acionado sempre que se hga o carrc seni qúe todos os ocupantes estejam devdamenle usando o cinto

Em nosso país. segundo um jornal carioca, a indicação mais atual e mais alarmante do pape a que !cou relegado esse instrumento de prevel'l�ão e o próspero comércio Que se rnovirnenta óe esquina e1n esquina, colocanáo à venda bolsas de couro onde gua�dar o cinto de sogllrança, r.o interior do próprio veiculo.

Emerson Corre com Proteção

Muita gente estranhou o fato de v seguio de Acdentes Pessoais de E.mer:,0n íittipaldl ter sd> feito tora do Pai$. É o c;iso então, de escla;ecer que embora beneficiando w-i ba�liero sua contratação foi fe,ta por patrocinador estrangeiro pura corridas ern autódromos de todoo mundo. num campeonato que leva o piloto a deslocamemos per divorsc� p;.iises. e que inclusive o obriqa a r'1anter residência no ex• te�or.

A cobertura de seguro c1brJn.e todo e qualquer acid�nte ir.clúslve o de vi-1gens aéreas mas exclui

testes e corridas üe !\utomo..,eIs, salvo as provas ctIc.ials de Campeona!o de Fó;rnuia 1 feita� em nom, de seu patrocinador - Philip Mnrris Co. Ltd

O seguro to leito na lnsurance Company oi Nor!h Arnorica. que cn carfegou o� corretores ingleses Wiilis Faber & Dumas Ud. de redistribuí-lo no me;cado l\lernaco nul en1 lace 'io v1.,lto ,13s quant'9s segt,radas para as hinótcses de in valide:: p�rmane1nte ::>u temperaria. O IR!:! recebeu o ia ace;tou oter•a �tra parlicii:,a, expressivamente ou rtisseguro

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Vida Indenização Alta É Atrativo para Jovens

Cerca de dez seguradoras se reuniram numa espécie de consórcio com a finalidade de oferecer seguro de vida a uma fatia do mercado que até então, ou se limitava a um teto dos seguros em grupo e que não corresponderia a seu níve patrimonial, ou era obrigada a fazê-lo individualmente, e conseqüentemente por um preço mais alto.

Esta faixa do mercado é constituída pelas pessoas em condições de realizar um seguro acima de trezentos mil até um milhão e oitocentos mil cruzeiros. Para oferecer uma indenização alta, mas que ao mesmo tempo tivesse parcelas mensais relativamente baratas. é que foi criado o "Programa de Vida" capaz de interessar a um público jovem.

Explicam os organizadores deste plano que através da atratividade de indenizações altas é que iriam sensibilizar o executivo ou o profissional libera jovem que. na faixa de idade a!é os 40 anos mais ou menos, está preocupado em criar seu patrimônio. E por essa mesma razão não investe um centavo em seguro, achando um desperdicio empatar capital uma vez que os riscos de morte prematura são mínimos se comparados aos que teria se fosse mais velho.

De acordo com pesquisas realizadas por eles, só em São Paulo há onze mil pessoas em condições de reaizar seguro nestas bases A campanha promocional foi iniciada na capital paulista, tendo seguimento no Rio e em outras capitais. A campanha se dirige principalmente às pessoas com menos de 45 anos e, acreditam os organizadores, o projeto deve ser suficientemente inovador para fazer com que o grande público comece a compreender e a se interessar por seguros.

Foram idealizados cinco diferentes planos que variam em função da idade e da importância segurada: até 40 anos com o prêmio mensal entre CrS 191,00 a 90400, o primeiro piano garante uma indenização por morte natura entre CrS 200 mil e 1 milhão e por morte acidental ou invalidez permanente de .. CrS 400 mil a 1,8 milhão. Para o grupo entre 41 e 45 anos, as mesmas indenizações do anterior correspondendo a prêmio de CrS 231,00 a 1.104,00.

Os grupos restantes, com idades de

a

anos

a 55, 56 a 60 anos,

Aeronáuticos

Nova Apólice para Passageiros em Viagef11 Aérea

podem obter garantia de indenização, respectivamente, por morte natural, de CrS 200 a 800 mil, de 100 a 300 mil, de 100 a 200 mil; para morte acidental ou invalidez permanente, a indenização pode variar entre CrS 400 e 800 mil, 400 a 900 mil, 300 a 600 mil, respectivamente com prêmios mensais de CrS 331,00 a 1.324,00, 271,00 a 813,00 e 391,00 a 782,00.

Transportes Importação .Tém Depósito lnici�I

Os passageiros de avião de ilnllB� guiar poderão agora complernen18r cobertura oferecida pelo segurod! responsabilidade civil do transporlf� aéreo exigido pelo Código srasl do Ar. É que está em fase de apr� ção o seguro facultativo destinad".J cobrir danos pessoais durante o 'J nas operações de embarque e d85 barque, assim como nos period05� que, sob a responsabilidade e por� ta do transportador o passageiro ,e maneça em qualquer cidade do r0 110 de viagem, por modificação do rio normal de decolagem.

Desde 30 de novembro vem sendo aplicada a Cláusula Especial de Averbações para os seguros de mportação - Transporte lntcrnaclonei de Mercadorias -, o que permite às seguradoras um controle mais efetivo deste seguro, obrigatoriamente reall· zado no Brasil, exceto nos casos previamente autorizados pelo IRB

Riscos Diversos Cobertura Especial para Joalheiros

Jóias arligos de ouro prata e olat1na, ou de meia prateado, pérolas e pedras preciosas e semipreciosas de todos -:,s tipos � espécies e outras mercadorias e materiais inerentes ao ramo de negócio dos joalheiros poderão ser cobertos por urna apólice de seguro de Risco� Diversos, especalmente elaborada para este tipo de ativida• de.

Acidentes Pessoais

Cor do Bilhete Distingue Risco

O seguro de Acidentes Pessoais Individual pode ser contratado através de bilhete,'desde setembro do ano passado, ao invés de apólices. Conlorm� a classe do risco, o bilhete terá cores diferentes; assim, será impresso em verde o da classe 1, que exclui da ccbertura aqueles abrangidos na clas�e 2. O bilhete da classe 2, por sua vez, deverá ser impresso em azul, especifica para pessoas qúe, como amadores ou profissionais, exerçam atividades a bordo de aeronaves ou pratiquem pára-quedismo. Ambas as classes não dão cobertura para quem tenha menos de 12 ou mais de 70 anos.

O seguro emilldo através de bilhete tem validade para acidentes ocorridos em qualquer parte do globo terrestre, mas com uma importância máxima segurada limitada a CrS 200 mil por pessoa, em um ou mais bilhele3. Qu.:ndo este limite for ultrapassado, os excedentes serão nulos, restituindose o prêmio respectivo.

A cobrança do prêmio do bilhete será feita, obrigatoriamente através da rede bancária e o pagamento do prêmio dentro do prazo máximo de cinco dias úteis, contados da data de sua emissão, ficando sem efeito o bilhete quando esgotar o prazo, não podendo emão o banco receber o pagamento.

Até então a indenização era 1!111 da a d�zentas vezes . o maior sa ár;rel n1mo vigente no Pais sem õnus para o passageiro, e com o no"º8 guro poderá ser dobrada, pois o " segurado vai variar de CrS 10 a 7�i com o prêmio correspondente à up, hipótese de apenas CrS 20,00- tO tanto, por um preço bem mode5 ;;i passageiro poderá reforçar sua cO� tura em termos mais condizente5 seu nível de renda.

Esta limitação da responsabiÍ� contratual do transportador aéreo '.�� te por força de convenção intern8� nal da IATA e. em geral é consd8 nsuficiente pelos usuários. Cof1'1°ti bertura suplementar, instituiu-se, 0�9, o seguro de passageiros em v18 1 aéreas que é bastante difundido mundo inteiro. �

Há muitos países em que tunC� nos aeroportos máquinas autof118 8 para compra do seguro pelo pas5et ro, numa operação rápida, sirnP � barata. É o mesmo tipo de rnsa que vende selo, cigarro, cafezinl'lºa i fácil manejo e que pode ser colO em vários locais do aeroporto 8 além de tudo, é de tamanho peaiJ �

As informações são preenchid95 lo passageiro, que introduz a fic1'19 máquina. Esta "lê" o conteúdo 6�,' não houver íncorreção, emite o bil 1 com validade até o desembarqU8/ passageiro na cidade de seu dB5 ,d

No Brasil, a implantação dest8 ºl ração bastante s mplificada está Ci vez mais perto de ocorrer agor85 o movimento de nossos aeroportºi justifca a oferta desse seguro de vês de máquinas. A aprovação � modalidade é o primeiro passo ó4 este tipo de comercialização que l ra fica dependendo da permissão emitir-se este seguro através de bi111

A principal inovação introduzida por esta cláusula é !I cobrança de um depósito Inicial em cruzeircs correspondente e 20% do prêmio calculado com base no total da Importação declarado na Guia de lmportaç!lo expedida pela Carteira de Comércio do Exterior (CACEX) ou, no caso de esta ainda n!lo ter sido expedida antes de Iniciados os embarques no exterior na fatura "pro-forma" ou documento equivalente a esta 1atura.

Este depósito será cobrado na conta mensal referente ao mês de er.trega da Averbação Provisória, quer se trate de seguro em moeda estrangeira ou não e o prêrnlo será calculado com a aplicação da taxa mais elevada dentre as apilcaveis t\s mercadorias constantes da respectiva Guia de Importação.

A Averbação Provsóra seré. remetida, obrigatoriamente, antes do embarque da mercadoria e nela constarão origem e destino da vagem garantias e o número e valor da lmportaçao na moeda original ou :le seu equivalente em cruzeiros. Na entrega da Averbação Definitlvii, que consignará o meio de transporta (nome do navio ou empresa de aviação) a viagem segurada (local a data do Inicio da viagem e destino), o objeto do seguro (marca, quantidade e embalagem dos bens segurados) as garar,t1as do seguro, o valor segurado do embarque e o correspondente número da Averbação Provisôria.

DISPENSA DO DEPOSITO

Alguns tipos de embarque foram dispensados dli obr1oaorledade do pagamenco do dep6sltc Incial ern vrtude de suas característcas próprias e da mportância Que assumem no quadro das mportações nacionais. Assim, todos os embarques de Importação de bens do Governo tealizada por e nvênto, de importação de µrodutcs do petróleo e seus derivados reaizedos pela Petrobras u suas subsdiárias, de

trigo a granel s�gurados pelo Banco do Brasil (CACEX), de bens e equipamentos com financamentos registrados no Banco Central, çorn garantias, vantagens fiscais ou financiamentos concedidos por nstituições _.oficiais, com prazos superiores a 12 meses, e, a critério do IRB, outras importações de governos ou por estes consideradas de interesse nacional.

CONDIÇÕES

Por es1a clâusula estão cobertoi;, automaticamente, todos os bens imµortados pelo segurado que se obriga, sob pena de nulidade do seguro, a averbar na apólice e na seguradora todos os embarques de importação que venha a fazer a partir do nicio de vgência da apólice

A nde!ii!ação de qualquer sinistrerelativo a seguros abrangidos pela cláusula so se1á dP.11ida se lar comprovada pelo segurado o entrega à seguradora da Averba<;ilo Provlso ia e do pagamento do depósito inical Cl JRB ou a seguradora podem, a quai· quer tempo, 1..11oceder a oxama doij livros do segurado a fim de verificar o cumprimento da obrigatoriedade de averbar todos os erribarques c;omprometendo-S!' o $egurado a rnanter em dia e err completo urderr. os meios contàbais e de controe q..:1:1 fac:ilitem este e11.a,,,e.

A cobertura aD,ange perdas e dano::, de mate•iais causados aos bens por quaisquer eventos decorrentes de cau• sa externa, !imitada ao território brasileiro. Os bens segurados deverão, na hora da ocorrência do sinistro, estar 'nos estabelecimentos comerciais cujos endereços constem exoressamente da apólice ou em trânsito em mãos de portadores.

São considerados portadores, desde que maiores de 21 anos de idade cs sócios, diretores ou empregados do �egurado, ou mesmo sem vinculo empregatício mas relacionados corP o segurado por con1rato de prestação ou locação de serviços, exclu dos os empregados de empresas especializadas em guarda, vigllancia. proteção e lrl.tnsportes de valores.

Os bens nãv estarão cobertos.. ainda. quando usados por qualquer empregado, diretor ou sócio, ou mesmo membros de suas familias, pa1entes c,u 3rrigos ou enquanto as jóias estiverem em sua pos:;e paraeste 1lm. E11posições de qualquer natureza tora do estabelec.lmento comercial, ou enquanto estiver em poder de terceiros; são ou:ras exclusões.

De inicio as taxações serão fornecidas em cada caso, mas oportunamente será divulgaao um oleiro ldri!ário que agora esta em fase de estudos. rol estabelecido que h('lverá uma hanqula mínima obrigatória, ded\lz•11el ror unidade sinistrada, e qu1, varia de aco,do com a lmponancia soguiada por unidade até CrS 100 mil a franquia será de 1% (com rr,inimo de .. . c,s 30000) de CrS mo mil aM ...

CrS 250 rnlf 075% assim por diante até um!l lranqu1a de 0,45% para valores maiore-s que C1S 1 500 oco.ao. do no máximo CrS 15.0v()CO

Poderão ser concedid0s descontos às taxas básicae median'.e aurriento das franquia!; mtnimas, raiculaclos na seg11inte b,1se: 11 cada múltiplo de fran· quia, limitado tie 2 a �O, corrnspon.J11rri, respt:(;tivamente. os doseamos de tO, 13, 16 2C, 22, 24, 26, 28 e 30 por cento.

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Contrato de Seguro no Código Civil

Assim, por exemplo - aponta Mário Ramos da Costa, procurador e chefe da DivisãoJurldlca de Assuntos Técnicos do IRB -, entre outras consderações. o. anteprojeto permite que o contrato de seguro se prove por outro documento, na falta da apólice ou do bilhete (art. 774), mas essa inovação se afigura Inconvenente porque pode conduzir à comprovação do contrato de seguro atrav�s de documentação muito discutível, em conseqüência do valor relativo que passa a ter o documento de prova básca, que é a apólice ou o bilhete

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

No período destinado a sua discussão, várias opiniões. críticas e sugestões foram surgindo acerca das novas disposições previstas para o Código Civil. Outro procurador do IRB, Jorge de Britto, afirma, por exemplo, em estudo encam nhado ao Departamento Jurídico do Instituto, que, na concessão de garantias a várias ativl· dades, o segurador terri sido chamado a operar em situações classicamente fora do que se pode chamar seguro.

"Uma dessas operações - explica -é a conhecida como perlormanc.s bond que, na prática, significa uma garantia de desempenho. Na realidade, convém ao segurador participar de tais operações porque pode, através da cobrança de um prêmio menor do que a fiança bancária, garantir interesses ligados ao desempenho de certas atividades. Normalmente, a fiança dada por estabelecimentos bancários custa mais do que o prêmio que o segurador cobraria". Por este motivo, passa a ser conveniente ao segurador, como ao próprio Interessado, a obtenção dessa forma de garantia.

Diz ainda Jorge de Britto que a oportunidade da elaboração do novo Código .Civi deve, pos ser aproveitada para que se conceitue o sagurador como entidade entre cujos fins, legalmente, se incluiria o de conceder garantia do cumprimento de obrigações como uma espécie de fiador

As diversas alterações introduzidas no contrato de seguro pelo anteprojeto do novo Código Civil foram minuciosamente estudadas na FENASEG, na SUSEP, no IRS no próprio MIC, resultando daí a oportuna apresentação de diversas sugestões visando à melhoria dos preceitos legais referentes à atividade seguradora.

Sem dúvida o contrato de seguro, c,omo conceituado no Código Civil vigente, necessita de algumas modificações, de maneira a ajustá-lo ao dinamismo e à realidade de nossa sociedade atual. E o anteprojeto do novo Código viria justame�18 atender a essa faixa de interesse, contudo algumas novações previstas mereceram reparos de vários estudiosos do

assun�

Evolução do Brasil no Mercado -Mundial

No trabalho que apresentou no Congresso de órgãos Governamentais de Fiscalização do Seguro Privado, realizado no final do ano passãdo, em Santiago do Chile, o Superintendente da SUSEP, Alfeu do Amaral, aponta três fatores como os principais responsáveis pela expansão do mercado nacional

O mercado segurador brasllelro qu., d& certa forma tltlllpre ocupou posição d& deataque no quadro internacional, se situa atualmente entre os 16 maioresdo mundo, em função da cresclmenlo ocorrido no último qüinqüênio (1969·1974). Neste-perí0do, sua expansão foi bastante aceterada, atingindo a taxa anual de 19,2%, o que levou osetorsecurltário nacionalase deslocar, no rankmundial,da 2H posição, em 1962 paraa-16�, em 1974. De 1969 a 1974 o volume de prêmi_os

aumentou 159,8%, o patrlmõnio llquldo 125% e u reserva, técnlcu 68,7%, lngreaaanclo entllo noeso mercado na faixa "top" lnte-maclonal. Para este ano, a pre11lsão de arrecadação de prêmios é de Cr$ 10,7 bilhões (a preçca de 74) o que fará com que o seguro brasileiro, )á amadurecido operacional e economicamente firmt> as bases dellnítivas de expansãodascompanhias de seguros no exterior.

"Note-se - esclarece aquele procurador - q�e nos contratos de performance a garantia é de execução de desempenho, o que não implica em assegurar o cumprimento de toda a obrigação contratual do possível afiançado. Esta perspectiva tornaria legalmente válido O' direito de ação do segurador contra o afiançado pelo Inadimplemento deste sem necessidade de que um contraio de contragarantia conduzisse à conceituação de nulidade do contrato de seguro, envolvendo o desempenho do garantido na verdade afiançado, por falta de objeto conseqüente da supressão do risco. O contrato de garantia, como atualmente previsto, elimina o risco, um dos elementos essenciais do contrato de seguro."

Como conclusão de seu trabalho, Jorge de Bri!to apresenta as seguintes sugestões (1) melhor conceituação de gualquer participante do contrato, alé'm do segurado e do segurador; (2) reexame dos meios de prova do contrato na falta da apólice ou do bilhete; (3) deixar claro que, em cosseguro, a líder não representa as cosseguradoras com poderes ad-judlcla; (4) redigir de forma inequívoca o Início e o fim dos prazos _para pagamento dos prêmios; (5) rever a questão da presunção relacionada com a represen!ação dos seguradores por seus agentes autorizados; (6) buscar a redação de cláusulas precisas para evitar interpretações contrárias ao segurador; (7 defnir seguradora como entidade legalmente autorizada a contratar seguros e oferecer garantias Incluindo-se entre as últimas a fiança.

BOA Fé NOS CONTRATOS

Já o advogado e delegado do IRB em Belo Horzon!e, Pedro Alvim em estudo onde comenta cada uma das disposições do anteprojeto na parte referente a seguro, destaca que o legisador do Código Civil vigente consagrou a importância da boa fé nos contratos de seguro, dispondo que "o segurado e o segurador são obrgados a guardar no contrato a mais estrita boa fé e veracidade assim a respeito do objeto como das circunstâncias e

declarações a ele concernentes",5 cfpio esse adotado pelos autore século XVII

Ressalta Pedro Alvim que co� geira alteração, na redação o an� jeto do Código Civil manteve o 5� sitivo do an!erior: "Art. 781. Odo! rado e o segurador são obrQ8e� guardar na conclusão e na eX86 do contrato a mais estrita boa fé�M racidade, assim a respeito do 0 8� como das circunstâncias e decar a ele concernentes." j.

Por outro lado, a comissão d1�1 da pela FENASEG para exame 9, teproje!o sugeriu uma redação a�� opinião de Alvim, talvez seja 8 6 adequada: "Art. 781. Os contr8 são obrigados a guardar na co0ª 5 e na execução do contrato a rfl8 8 trita boa fé e veracidade, assim n peito do objeto como das clrcuarl' elas e declarações a ele con° tes". s

As palavras "o segurado e O rador" foram substituídos por_40 traentes" que amplia a aplc�YíÃi dispositivo a pessoas físicas e Jl.lr;� que atualmente participam do ºi lo sem serem segurados ou seQ res.

Outra importante introdução P,et, no anteprojeto é que o segurado 0 o direito à indenização, caso n�f munlque ao segurador a ocorrêflr� sinistro e prevê que, nos segl.lnti:: responsabilidade obrigatória, a zação será paga pelo segurador, tamente ao terceiro prejudicado•

Na discussão do tema geral, :iJ até quem propugnasse pela eX o do contrato de seguro do CódlQd vil. para ser criado, em separ�, Código de Seguros, que conteIJ das as disposições relativas aos tos.

- é De todas as sugestoes apr das, que poderão ou não sererfl veitadas para integrar o novo ºl Civil, o mais importante, no en18a que o assunto originou debates8 tudos nos meios interessados qtl;; to contribuirão para o aperfeiç08 do contrato de seguro.

cobertura dos respectivos excedentes nacionais

1) criação de algumas modalidades ajustadas à procura latente gerada pelo desenvolvimento econômico, surgindo até ramos mais sofisticados como Riscos de Engenharia; 2) inovação de modalidades já opera· das, pelà adaptação ao novo tipo de demanda de coberturas de riscos, aumentando aeficiência da comerc al zação dos ramos tradicionais; 3) inco poração, ao rnercado interno, de seguros tradicionalmente colocados no exteror como os de Transporte Internacional de mercadorias importadas, em navios ou aviões.

O estudo destacatambém que o resseguro possui potenc a · dades financeiras para ter uma atuação satisfatór a na economia dos pa,ses em deser:-volvmento. Para isso, a tendência é a formação de blocos regionais como fase inicial para a troca internacional de resseguros ilustrada, entreoutros exemplos, pela assinatura do "Pr�tocolo de Bogotá", em junho ao ano passado reunindo nove dos principais mercados da América Latina e o mercado centro americano.

Na Argentina, a missão brasí· eira, chefiada pelo Presidente do IRS José Lopes de Otiv&ira, tez um acordo com o INDER {Instituto Nacional de Rea1B9U• ros) para a troca de resseguros internacionais de que os dois mercados carecem para a

A novação do acorde::, IRB· INDER consiste nas bases financeiras que ir.ão .dar suporte às trocas de resseguras. Nos fluxos de negócios entre os dois países não haverá obriga• toriamente remessas de prêmios, dexando o resseguro de ser componente necessário, e quase seínpre agravante, , das trnnsações correntes do balanço de pagamentos. Cada país poderá feter os prêmios cedi• dos para aplicação na sua economia interna, através de instituição financeira indicada pelo país cessionário, e o esquema novo somente suscitará remessa de divisas quando a sinistralidade, nos riscos abrangidos pelo intercâmb o ultrapassar o saldo gráfico da conta-corrente.

Nas operações· realizadas r.o ano passado com o exterior, o Instituto de Resseguras do Brasil obteve o resultado superavitário de US$ 9,6 m hões que marca o término da longa tradição de intercâmbio deficitário, surgindo novo marco flO processo de evo ução do IRB.

ternacional, procurando obter, para a poupança nacional, as melhores condições e cotações nos negócios que cedia ao exterior, além de promover o ingresso de d visas o IP.B recorre hoje ao regime de reciprocidade de negócios e consolidar progressivamente sua posição no mercado externo, como ressegurador institucional. Para execução dessa política, foi instalado um Escritório Operacional em Londres, centro do resseguro mundial, que passa agora afunc onar a plena carga depois de obtida autorização do governo britânico.

A receita do IRB em 1970 foi de US$ 400 rnil, passando a USS 28,5 milhões, em 1974, crescendo 6.125% no qüinqüênio. Por seu patrimônio atuai tanto quanto pela sua capac dade de aceitação de negóc os o IRB tem no me�cado iriternacional presença significativa entre as instituições resseguradoras de elevado porte.

Acreditam os técn cos do setor que a expansão do seguro será ainda muito grar.de este ano pois, além da expeotativa de alta taxa de crescimento da economie brasileiraJ as novas medidas da política do Governo para o setor de se9uros contnuam exercendo grande influência pos tiva.

,.

No ntercâmbio internacional os técnicos destacam dois fato.-es que irão cor.tribuír para o crescimento das negociações de resseguras: (1) o Governo vai exercer f scalização mais rigorosa sobre as !í!:P�rtações pois, apesar da proIbIçao legal, ainda existem caso� em que o segi.,ro de mercadoria� importadas é foto no extenor; (2) o IRB elev;uá o saldo <.1-1.1s operações de resseguios em 75, co� 0 aun ento do sistema de reciprocidade de negócios com o me�cado externo.

Sempre preocupada ein c�n quistar espaço no mercado in-

Em recente pronunciamento o Presidente da F-"ENASEG, Raul Telles Rudge destacou as peIsµedÍlias que estão surgindo no mercadoexternopara o setor e �ue o Governo, a partir dos êxitos obtdos pelo IRB na ccnqulsta de uma presença cada vez rr.ais significativa nv âmbito if'lternacional reconhece .:iue a 1niciativa privada ap1esenta coridieões sufióent8s µara Oj:'t!rnr né plano irternacio!"lal

10
r
11

Publicamos aqui uma condensação e adaptação do levantamento divulgado pela Swiss Reinsurance, estampado em seus boletins

Paulo, 2 de fevereiro) esclarecemos que J6 foram feitas (até 28.2.75) Indenizações no toll de Cr$ 16.046.807,90, por danos materiais, e Cr$ 5.890.000,00, por danos pessoais (Vida em Grupo), estando ainda pendentes, nesse segunda faixa, um montante de Cr$ 240·.ooo,�

Catástrofes Naturais e Maiores Perdas em 197'

Mar do Norle

Kum/Coréia do Sul

Cumaovasi/Turquia

Queensland/Austrália

Pago-Pago/Samoa

Leixões/Portugal

São Paulo/Brasi

Elverum/Noruega

Argenllna

Borneo

Paulsboro, N.J./EE.UU

Chungmu/Coréia do Su

Ermonovllle/França

Amsterdam/Holanda

Teerê/lrã

Brasil (9 estados)

EE.UU (14 estados)

Francis Town/Botswana

Okinawa/Japão

Boston. MA./EE UU

Rangun/Birmãnla

Bali/Indonésia

Pitesli/Romênla

Lenlngrado/URSS

Peru

Brasil

-<uwai1

Newcastle/Austrália

Flixborough/Inglaterra

Altenstatt/Frnnça

Kansas Oklahoma. EE.UU

Chile

Egito

Japão

La Ciolal/França

Bangladesh

Porl/África do Sul

Caxias, RGS/Brasit

Krefold/Alemanha

foronlo/Canadá

Zagreb/Iugoslávia

Aotterdam/Holanda

Cognac/Franca

Loulsíana/EEUU

Mar Jônico/Grécia

Charlolle/EE.UU

Phan Rang/Vietnam do Sul

Honduras

Bengala/Bangladesh

Rotterdam/Holanda

Nápoles/11élia

Lima/Peru

Pamplona/Espanha

Luzón/Filipnas

Seul/Coréia do Sul

Nairobi/Quênia

Nepal

Uppervilie Vr9inia/EEUU

Laxabana Hill/Sro Lanka

Maturln/Venezuela

Darwin/Austrália

Paquistão

Gondn/Holanda

Slnl1lro1

Afundamento do "Transocean Ili"

Incêndio em colonifício

Queda de um Fokker 28 Ciclone "Wanda"; inundações

Quoda de um Boeing 707 da Panam

Abalroamenlo e afundamento do "Amethyst" Incêndio em edifício de escritórios Incêndio em fébrica de plás!lcos

Inundações

Afundamento do "Ses Spray"

Colisão do "Alhos" com "Notre Dame Vlclory"

Afundamenlo de "ferry-boat"

Queda de um OC-10 da Turk Hava Yollari

OeslruiçAo de um Super VC-10 da BOAC

Incêndio de um Caravelie da Sterling Alrways

Inundações

Tornados

Queda de um OC-4 da Mine Labour Orga• nization

afiadoraUniversalhidráulica,quandoeratransportadadalinha42paraobloco81 sofrendocomissováriasdanificações IssosemfalarnosdiversosdanosqueometrôdeSãoPaulojásofreuatéagorá,emconseqüênciadepequenosincêndios.

Foexatamentenodia19dedezembrode1973que,numadasforteschuva• dasquecostumamcairnestaépocadoanonacidadedeSãoPaulo,aRuaMauáen• cheueaságuas,descendopelasrampasdasobrasdometrô,inundaramdoisdos seusblocos Noanoseguinte,aquelamesmaobraassistiaàquedaacidentaldeuma "Nota Técnica" e "Sigma", que reúne as maiores catástrofes e perdas ocorridas em todo o mundo durante o ano passado. Quanto ao incêndio do edifício Joelma (São

Vltlmu • Danoa (tm moeda orglnll)

7 milhões de ibras esterlinas

24,6 milhões de dólares em lnc6ndio

62 mortos; 4,95 milhões de dólares dl!

100 milhões de dólares australianos em segurados; 300 milhões de danos totas

94 morlos: 8,9 mihões de dólares em dano• soais e materiais

4,8 milhões de dólares

225 mortos

24,9 milhões do coroas em Incêndio e 1

22 milhões de coroaa em Lucros cessante

60 morlos; 100.000 evacuados

36 milhões de coroas suecas

52 milhões de francos aulços

160 mortos

346 morros; 45,95 milhões de dólares em pessoais " materiais 011

2,67 milhões de libras esterlinas em dan teriaIs 11

15 mortos; 30 milhões de francos !rance• danos pessoais o materiais mais de 1.000 mortos d mais de 300 mortos; 430,5 milhões d8 em danos segurados

77 mortos

Afundamento do "Seisho Maru" após colisão 65 milhões do francos suíços

com "Hing Chang"

Incêndio de um Lockheed 1011 Tristar da TWA

Afundamenlo de um pesqueiro

Queda de um Boeing 707 da Panam

Explosão em refinaria

Queda de um IL-18 da Aerollot

Terremoto, deslizamento de torra

Inundações, deslizamentos de terra

Desmoronamento de um edifício

Afundamento do "Sygna"

Explosão de um complexo petroQuimlco

Incêndio em uma fábrica de plásticos

Tornados e inundações

Inundações

l\cidente de �nlb•Js

Tufão "�ilda"

Incêndio durante a construção

Inundações

Encalhe do "SA Oranjeand"

Acidente de ônibus

Incêndio em indústria têxtil

Incêndio em museu

Acidente ferroviário

Incêndio em depósito Incêndio em destilaria

Furacão "Carmem"

TambémnoRiodeJaneiro,doisdosseusn,aisfamososhotéistêmoquecontarduranteoperíodoemqueestav·amsendoconstruídos:oSheratonteveassuas instalaçõesduasvezes·incendiadasenümadelasofogoatingiuatéastorresderefrigeraçãodoarcondicionado,enolnté,rcontin�ntalocorreuumincêndionolocalondeestavasendomontadooconjuntodefrigoríficos Apesardeosacidentsnesses doishotéisnãoteremtidomuitadivulgação,os:·prejuízosqueelesacarretaramaos construtoresforambastanteconsderáves,jáqueodoprimeirofocalculadoemCr$ 930mii e odosegundoemCr$500mil

do "Alsácia"

19 milhões de dólares em danos mater•"

100 mortos

107 manos: 8,8 milhões de dólares dlO

30 mi hões de francos sufços em lncAn

118 mortos

400 mortos

mais de 250 morros

mais de 100 mortos

34,6 milhões de francos sulcos ,1 1

29 mortos; 2J milhões de libras esterl�,_I.

Incêndio e 8,3 milhões em Lucros C81 li

35 milhões de francos em Incêndio e 33 fll de francos em Lucros Ceaaentea

25 mortos: 40 milhões de dólares

Queda de um Boelng 707 da TWA

Queda de um DC-9 da Eastern Airllnes

Destruição (explosão a bordo) de um Boeing 727 da Air Vie1nam

Tornado "Fifi", inundações

Acidente de barco

Incêndio em complexo petroqulmico

Incêndio em exploração eletrotécnica

íerremoto

Incêndio em lóbrica de automóveis

1ufão Elaine"

Incêndio em hotel e edillcio residencial

Queda de um Boeing 747 da lufthansa

Desn,oronamento de uma ponte suspensa

Queda de um Boeing 727 da TWA

Queda de um OC-8 da Martin Aircharter

Queda de um OC-9 da Avensa

C:iclone ·Tracy"

Mas,tantonometrôpaulista,comonosdoishotéiscariocas-eemmuitosoutroscasos-asdespesasocasionadaspelossinistrosnãoprejudicaramoandamentodasobras,nemsignificaramumaumentonoseucustototaljáqueestavam cobertosporapólices

dRJSCOSmodalidades

doramo

ENGENHARIA

100 mortos um oulro caso é o das instalações

65 mortos marít mas dos Termina,; Sali'lciros

:;:i���:s de francos do Alo G1ande do Norte (TERMISA).

pelo menos 2.ooo mortos situadas a aproxirn11darnenle 15 ktn da �5,5 milhões de marcos costa de Areia 8r1rnca e que foram

50 mortos lnc•ndlo e 13 "'' abalroada� no arw passaoo pelo na.0

11 milhões de marcos em u d f de marcos om Lucros cessantes mercante "Rio Doce Resll teu a

10 milhões em dólares canadenses uma das ;r,a;ores indenizaçõos pa9a_s

1�7 m�i��0 s 5 de florins em Lucros ceasen ª1 pP,IO ramo (superior a CrS n,BOO m� lhões) e, neste caso, as obras dani-

10.5 milhões de dólares em danos segu01 ficadas estavam segura as ro v •

77 milhões em Incêndio 11 d r 9110/

88 mortos; 1,3 milhão de dólares em dan ces de outra modalidade do ramo & soais e materiais 01 de lnstalação/Monta9em

73 manos; 30 milhões de dólares em dan C')mO O desenvolvimento 1nd,1str1a soais e materiais

70 mortos do nosso Pais é uma re�iioade �ever,; sível, os seguros de Riscos de, c:ngecerca de 10.000 mortos: soo milhões d9 nharia em suas várías modairdtdes mais de 160 mortos li d

16 milhões de florins em Incêndio e 30 fll passam a constituir um eementn '6 de florins em Lucros Cessantes � apoio essencial oferecendo a �ec�s-

4 285 milhões de liras em lncênclo e 4 sAria se11urança finanreira nos 1rves· lhões de liras em Lucros Cessantes .., m

�3 mortos ,oO timerilos Né! montagem do nC"'VOS r.o

515 milhões de pesetas em Incêndio e ple.xos indu�triais e f'\8 ampi3.ç-áo �e

!hões de pesetas em Lucros Cessant�9f indúslr!as cm processo dt1 expaMaO mais de 100 morlos. 560.ooo desabriga O este seguro ampara 05 interessados -

65 mortos 82.47 marcos em danos pe98 l1rma5 montadoras. .::ons ru n, materiais proprietários uo.� bens - contra t::iovs

88 mortos oi t tOr"r Oll

142 mortos ª"' / os riscos que po!:>sam sob1e1111 durame

93 mortos 32.25 mil�ões de dólares es<::e oer·octo at•avéo: da rnooshdadP. Dessoa,s e matena,s dl ' t' a

191 mortos 10t m_llhões de dólares ef11 I lr-slalaçeo e Montage14 3 rna.s an 19 oessoa,s � matena,s 0, desse ramo

77 morlos: 3,94 milhões de dólares em dan soais e materi�ls c:tbl mais de 100 morlos 200 milhões de australianos om danos segurados

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Data 1.º 2� 26 J1 1 0 fevereiro 1 o " 9 1:; 13 19 �2 3 3 15 2.• ,/5 18 20 21 23 25 27 2." 2• 26 26 1 o ô/9 março quintena abril quinzena maio Junho 29/JO 6 julho 21 nns 13 agosto 20 23 24 31 4 selembro 6 7/8 8 11 15 18 .ó 24 29 3 oulubro 9 a, 3 novembro 20 21 1 o dezembro 22 25 28/29 30
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rerrernoto Incêndio em lébnca de veos
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)an air o ., 1?
Para uma mao .segurança .:lo� ,n· :Just1ia!s em relação av$ prejul.!os materiai� C!ecNrentes de ac;Jenles que ;-iossa� danificar. as mâq1.,inas, depois oe instalaaas e testaô3s, há 1ambén a modalidade Quebra cfo MéqulMs E ainda como as mdúr;trlas de construção civil igualmente apesenlam um ;:,rogresso aceeradc em nosso País, é através da apól;ce oe Obras Civis em Construção - a mod3lidade mas re�nte do :sm::- - q.ie os segwas de Riscos ele E'lge,hara oferece;11 sua coabofação. l:jarantndo o cons•rutcr tonlra os riscus inete,1es à s,1a ativ!d1:1oe. "A importãncj.q desse rarr,1 de .segurn - e><pfica JJsé Pa,,fo de Agua, Gils, chefe da C'iv1são de Riscos de Enge11hatia do IRB - está tia garantia q11e ele o!ere:1<1 à constr1Jçli1..1 :!� g,af'ldes i,,dúS1 ias, ís:o é, _r P"ª •Jase do dM@n11o� mento t,ras1fe;rc AitJda a 1=Jstabili.!ar a ecc,nomia na medicia em qi.;e mpede e retardame11tl• desse desenvolvmentc,, cobrindo os d;i.n.,s exlslentes A faitri de�se so9u· ro err case de s:nist10s -·- c�•r:tim•a e� .� acairela, ülP.!'l'I d.> pre;uí2.os, um adiamentti de s,- uções para p'ãtlle1nss e'<ls•ent.s A•ém dis�o, é pr11ciso �81'1"·

brar que nos seguros de Riscos de Engenharia o mercado brasileiro só participa com uma parte no pagamento dos prejuízos pois a parcela restante é rateada no exterior."

Ivan Passos - engenhero representante da Federação Nacional das Empresas de Seguros Prvados e Capitalização (FENASEG) nas comissões téc· nicas - ressalta como de maior importância no Seguro de Riscos de Engenharia a garantia que ele dá ao lnves.imento do empresário, protegendo, na modalidade de Instalação e Montagem e/ou Obras Civis, o investimento em si e, na de Quebra de Máquinas, a continuidade das operações ndustriais Concordando com José Paulo, Ivan também é de opinião que esse tipo de seguro ajuda a impedir o retardamento do processo de desenvolvimento e destaca o benefício que essa cobertura trouxe para o mercado segurador pois, demandando uma técnica mais apurada, acarretou um empenho de maior especialização e aprimoramento

PAPEL DO IRB

A denominação de Riscos de Engenharia no Brasil como ramo de seguros começou em fins da 1970, quando foi criada, pelo Instituto de Ressegures do Brasil, a Divisão de Riscos de Engenharia (DIREG)

Inicialmente devido à inexperiência das seguradoras elas se apoiavam totalmente no IRB para o funcionamento da carteira. O Instituto era sempre previamente consultado e indicava as taxações, providenciando as inspeções quando necessárias Hoje, mais desenvolvidas, as seguradoras já operam independentemente, podendo taxar e inspecionar qualquer seguro, desde que esteja lncluido na tarifa e o valor segurado não ultrapasse CrS 25 milhões, ficando tal limite elevado para CrS 50 milhões, no caso de seguradoras que possuam um imite de Operações superior a CrS 450 mil, ficando o IRB apenas com a taxação e a inspeção dos seguros mais vutosos Vale ressaltar que essa liberdade maior concedida ao mercado favorecerá um desenvolvimentomaisaceleradodacarteira.

No IRB os aspectos técnicos deste seguro são estudados e operados pela DIREG, que é apoiada, no que se refere á engenharia propriamente dita, pela Divisão de Inspeção de Riscos (DINSP), que dispõe de engenheiros especializados no assunto, cujos conhecimentos são, obviamente, de primordial interesse para este ramo

Além disso o mercado conta ainda com duas comissões a Permanentede Riscos de Engenharia (CPRE e a de Tarifação de Riscos de Engenharia (CPTRE) A primeira - funcionando com dois membros do IRB, dois do mercado segurador e um presidente, além dos suplen•es - destina-se a estudar as condições do seguro, resseguro e retrocessões. promovendo alterações e aperfeiçoamento de cláusulas especiais. padronizaçãq das apólices coberturas particulares, normas e medidas para proteção do objeto segurado e de prevençã0 de snistros

A CPTRE - que, além do chefe da

DIREG, é composta dos representantes do DEINC e do DERIS, mais a FENASEG, o Clube de Engenharia e a FUNENSEG - tem como finalidade recomendar a taxação adequada de riscos que lhe forem submetidos e propor em cada caso a retenção do mercado brasileiro, tomando como referência a perda máxima provável que for indicada pela Inspetoria de Riscos do DERIS, após a inspeção procedida por peritos próprios ou credenciados pelo IRB

Por outro lado, este ramo de seguros, como desenvolvido aqui no Brasil, tem procurado absorver a experiência internacional e, oportunamente, quando necessário, são feitos os ajustes adequados às nossas condições Esse contato com o exterior é também realizado através do IRB, que mantém contratos para colocação de responsabilidades que excedem a capacidade do nosso mercado tendo em vista as vultosas importâncias seguradas nesse ramo

DUAS CATEGORIAS

Dessa forma os seguros de Riscos de Engenharia obedecem aos moldes internacionais e são aqui oferecidas as mesmas coberturas vigentes nos mercados ex•ernos, com tarifação equivalente. O ramo está dividido em duas grandes categorias (a) Seguro de Instalação/Montagem e Obras Civis em Construção e (b) Seguro de Quebra de Máquinas

Estão abrangidos pela primeira modalidade todos os seguros relativos a máquinas ou equipamentos em montagem ou instalação e, de um modo geral. todos os riscos de construções, podendo ser incluidos, opcionalmene, os próprios equipamentos utilizados na montagem ou construção A cobertura, abrange a fase de montagem propriamente dita, inclusive testes além de um período inicial de depósito (se for o ca�o) e, eventualmente, de um período subseqüente à mon•agem e aos lestes Em outras palavras, a garantia do seguro tem Início a partir do momento em que a maquinaria é colocada no canteiro de obras e só termina quando completados integral· mente a construção, a montagem e os testes de todo o conjunto

Já a modalidade Quebra de Máquinas é responsável pela cobertura das máquinas a partir do momento em que são postas em funcionamento, abrangendo os mais diversos tipos, como grupos geradores, turbinas hidráulicas ou a gás, caldeiras transformadores prensas impressoras gráficas e•c

De acordo com os princípios básicos que formam a essência técnica do ramo tonas as coberturas se referem a perdas acidentais, isto é, em todos os casos o dano deveser súbito e imprevisíve de forma a justificar a conceituação de "acdente" Ê também indispensável no manejo desses riscos a assis'ência de engenheiros especialzados no assunto, já que todos os bens segurados sem exceçfo. são relacionados com engenharia civil e mecânca

Como a natureza desses bens também sgnfcaque os mesmos são particularmente suscetíveis de serem dani-

ficados, há a necessidade absouta, seguro de Riscos de Engenharia, fixaçãodefranquias, quesão aplica com o fim de estimular o interesse segurado na prevenção de sinlslr E, finalmente foiaindaestabeecido mo princípio básico que as rnpor1 cias seguradas devem correspoO aos valores integrais em risco ova total dos bens segurados após con da a construção (valor previso) 8 monagem, e o valor de reposição máquinas seguradas por máquinas vas do mesmo tipo e capacidade todos os três casos êstão tambéí11 cluidas as parceas de mão-de·O frete, despesas aduaneiras, lmpostoS emolumentos

COBERTURA AMPLA

O seguro de Instalação/Monta não se limita a máquinas ou bens mlares, cobrindo também obras e desde que estas não ultrapasse 20% do valor total do contrato. A sendo, essa cobertura é bastanle1 pia No entanto, é muito impor.� frisar que o seguro de lnstalação/1'1' tagem não pode ser utilizado e meio de resguardar o fabrican8 seu risco comercial, nclusive ll.lt,,1 cessantes já que oferece urna c�rl lura que se destina apenas a cotlí, perdasedanos materiais sofridosP bens segurados 0 Nesta modalidade podem ser e tos aparelhos, máquinas, insta8 mecânicas, estruturas metálc85 qualquer tipo, tubulações e linh85 reas de transmissão de energa 6 ca. máquinas usadas que se e�li trem ainda em bom estado de ti ção e ainda máquinas e equ1P8 'os necessários paraexecução dll !agem (compressores, guindastes, tros treligados, etc)

Mas há nesta modalidade 8 5 bens que não podem ser coberto mo projetos, plantas, debuxas � los e moldes, vagões, locomot1V8 ronaves, navios ou embarcaçõ8�f tomáveis, caminhões camoí18 quaisquer outros veculas

para uso em estrada ou vas pU e, salvo estipulação expressa n8 ice, os equipamentos móveis o\J que não sejam incorporados lJ nem tampouco as estruturas 10111 rias e quaisquer ferramentas oll trumentos utilizados na montagef

A cobertura de lnstalação/MO"�o garante ao segurado a lndenizaÇ danos ma•eriais decorrentes de durante a montagem, imperícia gêncla, imprudência sabotager11� ta de experiência, atos maliclo500 tros acidentes fortuitos como qu6 objetos quebra de equipamento� zado na montagem ou danos n8 quinas em conseqüência de d65� namento de parte de edifícios, e dio, rao explosão queda de 11 , ve água para extnção ou outr80 didas de combate ao incêndo,0 circuitos sobretensão, formaÇjj 6o arcos votaicos e similares Es\ bertos também os acidentes pr 0 dos por fenômenos naturas cor115 mor de terra, terremoto, temP6gf ciclone, furacão, vendaval alag to inudação, enchente chuva,i avalanches, vagalhões de maí

A ampla cobertura rfe_rec�da em Riscus dP EniJeTI1.aria garante o riossn prL•cesso de dcsenvoh.' rriemo

Histórz�a

Entre us grandes problemas acarreta.dos ;:>2-lo at,anço tecnológico d:! H.ei;oluçâo litdustnal do séncfo XIX, figurava o elevado r,úmero de acidentes que oco,rriam freqiientement.e nas índústrias, em consequência miosó d0 conhecimento rudimentar que se tinha das máquinas naq1te1a época, mas também devido à.s pre,, cárias condições em que elas eram mamidas e ope,rados. Frente a es$a situação foi aue surgiu a necessidade de uma maior protecJo tantodoelementohuman,1, mín,; da propriedade i'ldustnal. Comr os sfoisttos mais séios erum em geral as explosões das caldeiras a vapor, um g:-u-po de ennenhPiros da /Írca têxtil de

�1ÕTt..:l ette-r Invltzterra, .Jund,m cm ;1/54. a ''J\fon .hi!11t�r Steam Users il..�suciatirm". para a -p,evcnçáo de tais explosões atratés de in�peçõcs periódicas das caldeiras. Introduzida essa apólice no mercado inolês, em pouco tempo o con.:eito estendeu-se iis máquinas a vapor, cnmo tti,rbinas e geradores, passando essf? seguro a ,1branyer, posteriormente, c utros tipos de máquinas-susce­

í:vei!: de serem danificadas, surgirulo dLCÍ a modaiidade que hoje rienomin,.amos de ,,Quebre, de Má'1<:iinas".

Mms t,1,de verificou-se que os acidénre, ocorndos com a maouirii,•·ia n,'.i,, se lil"iitat'am apenas às suas op�ações n.n-mais, e ,1ue des ac'Jnted,nn, da mesma forme durante a fu.s� de msttz. la.;õa e mont gem inicia! d.a.; mesm,1s sob etudo 11-J periodo de reste:s lJíanle ,!ê!S a 1rncescida.r!e surgit!, então , "S@gu,·n de htst12laçiío e M"ontag.,m"

.4. part, da[, �C'meçou o ncde

rado desenvolvimento da now P especializada clnsse de seguro, sobretudo na seou.nda. metade do século XIX, que assistiu à fundação àe diversas CO'Tnpanhias especialmente destinadas a operar nP.sses r<nr.os, como a "British Engine & Eletrical". a "VuZvan Boila & General", etc. Tam1,ém as grandes CO"IT.panhias �eguradoras já existe"ttes na época, compçaram a se interessar pdo assim!o P passara,n a fcrmar departame:itos independentes, devidamente assistido por engenheiros especialistas, para o manejo desses riscos

A e;rpa-u;ão de.�ses novos seguros não se limitou, po-rém.,ape11as ao puis de ori.g m, já q-r..;e eles .•e des<!nvolveramigualment., nos outros p.Jíses industrializados, especialmente os do Confrne"lte Europeu e os Estado;; Unidos. Aos poucos, o conceito inicial de risco e cobertura, nos segt.1·0s de mo1ltagem de n áquinas, co-meço1L a se estl!nder, pa.�ando d inranger outros risc:Js que ndo ot inerentes d própria monta.gem Da!, para a cobertura também das e-eras cit,·s e eq'll-ioameneos de constroição foi o.p,mu. um pMSO.

No Brasil, in·ciatmente, o me-tcado operava em Insta!,;,.ção e Mmitagem, Ob',as Ci1,is er>t Construção e Quebra de Máqu,mis através dQ cartci1·a àe R.1SC"Os Diversos, sendo que esta última modalidade, deviáo cr 11'-IÍ e;rpe • i-iência, teve � s-u:1s op@rar;ões paralisa.ias em 1965. Esta foram reiniciadasemdeumbro de 1971 coTT" o merc.ido e o IRB mais f:'TCparados pari! operar e-:icirtt�err-ente .4té qve €11; fifls de 19.7J, foi •ríada 1i Divisão cie lti�cos cfo Enocnharia, elo Jmbito ,io ent:ir Deprrta:n,mto de

s11P.dais e Negócios M Ext-eri. 'r rDOONE}.

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lice���
Oper,çõc•�
3

aluimento de terreno, deslizamento de terra ou de rocha, rebaixamento, etc Sóestãoexcluídosdestamodalidade as perdas ou danos decorrentes de errodeprojeto,dematerialoudefundição defeituosos de ação ou negligênciapropositaldosegurado,deguerra ou operações militares. de tumulto civil,derequisiçãoporordemdequalquer autoridade pública, de greve ou tumulto,ede reaçãonuclear, radiação nuclear ou contaminação radioativa

MAIOR PROTEÇÃO

Aprojeção, osmétodosmodernose os novos materiais de construção, assim como o pouco tempo normalmente disponível para a realização das grandesobrassãoalgumasdasrazões que provocam maior procura do seguro de Obras Civis em Construção, jáqueestamodalidadeoferececobertura para construções contra qualquer acidente.dosquaispodemresultardano ou destruição das obras de engenharia civil, e, opcionalmente dos equipamen!ose/oudamáquinautilizada durante o período da obra.

Valefrisar que esta modalidadetem aplicaçãoemtodososprojetosdaengenharia civil ou seja, casasde habitação, escritórios, armazéns, hospitais, escolas igrejas, teatros, cinemas fábricas, torres pontes de cimento armado, represas, comportas canais,túneis. sistema de irrigação, de distribuiçãodeágua e dedrenagem,estradas de rodagem e de ferro, pistas de aterrissagem, centrais elétricas, portos aeroportos, sendo ainda possíve serem cobertos por esta modalidade os equipamentos que devem ser utilizados no local da cons!rução (barracas de obra, coberturas de armazenamento, etc.) e asdemaismáquinasde construção utilizadas para a execução dos trabalhos (escavadeiras, aplanadores etc)

Nesta modalidade o segurador estaráobrgadoaindenizarosdanos resultantes de ventos, tempestades, furacão, ciclones, maremotos, inundaçêes,desabamento do terreno,desmoronamento de terra, queda de rochas maremoto, raio, gelo e geada, incêndio. explosão furto e roubo qualificado materialdefeituoso,falhasnaconstrução, desmoronamen!o de estruturas (exceto em decorrência de erros de projeto) impacto(deequipamentosem operação, de vínculos, etc), como em Instalação/Montagem aqui também ficam fora da responsabilidade do seguradorasperdascausadasporações militares, invasão, guerra civil, greve motim, reações nucleares, radiação, cessação parcial ou total dos trabalhos e, principalmente, os danos cau· sadosporerrode projeto

Criado com a finalidade de proporcionar às empresas industriais uma proteção eficaz parao capital inve3tido em suas instalações, o seguro de QuebradeMáquinasoferececobertura às máquinas estacionárias e móveis, instalações e aparelhos utilizados na indústria. contra os danos materiais decorrentesdecausaimprevLSivel quer de origem externa (acidente), querde origem interna (oriundos do próprio funcionamento dos bens segurados)

para lajes de concreto, rcrnose quinas para mineração de subS entre outros

GRANDE POTENCIAL

Fatointeressante que ocorreno 1 guro de Riscos de Engenharia, grande instabilidade das carteiras Instalação/Montagem e Obras poisapróprianaturezadosbens rados não permite continudade negócios da carteira, uma vezqu segurosnãoserenovamperiodC8 te, ficando limitados aos respecf prazos das obras Ela fica entáO i�ita agrandes flutuaçõesdeP'.ê� Ia quetem umacomposiçãohe-8 n�a com grandes pontas, em tact d_1v�rsificação das montagens e 0 c1vIs passíveis de coberura

A indenizaçâr, do TER!vílSA ascendeu a CrS 11,8 milhões

Entre eles pode-se citarerrosde projeto e montagem, defeitos de material e de fabricação, defeitosde manutenção, imperícia e negligência, atos dolosos, curto-circuito, excesso de voltagem, desintegração porforçacentrfuga,falhasnosistemadelubrificação, forçasnormaisde natureza(gelo,geadaetempestades entreoutros).ficando excluídos os riscos decorrentes de falhasjáexistentesquando da conlrataçãodoseguro, do uso ou desgaste, de atos propositais, negligência grosseira ou intencional do segurado e aqueles riscos normalmente cobertos poroutrosramos(incêndio,roubo,alagamento,transporte,etc.).

Entreosbenssegu'ráveisencontramse as máquinas instaladas em usinas elétricas,'instalações de carga e descarga, todos os tpos de máquinas e aparelhos de produção e instalações de máquinas em hotéis, sedes de escritórios, cinemas, teatros armazéns frigoríficos, hospitais e sanatórios.

Esta cobertura, porém não abrange bens ou parte dos bens cuja vida é curta em comparação com a vida da máquina em si, bem como aqueles cujas condições de trabalho agravem o risco: entre eles estão as ferramenta5 detodos ostipos para perfuração e britagem, peças de desgas!e, materiais para operação, máquinas que tenham sido remendadas ou provisoriamente consertadas, máquinas e tratoresempregadosnaagricultura,prensas

Já os seguros de Quebra d9 I quinastêmduraçãoteoricamente11- tada Osprêmiossãorenovados8 mente, comoocorrenascartera\, mais de incêndio roubo, etc.,5 portanto,maissubstanciaiseestildl Neste caso, os resultados só Pº s�r �ais in�táveis face à maior dencra de sinstros com o en��ri mentodacarteira porém, cons 8 um período maiorde tempo os ladosserãofavoráveis

Apesar de este ramoestarat1\1 ra apresentando resultados b811 satisfatórios, a falta de mena empresarial, de conscientizaçãOs grandespréstimosoferecidos�005 guros do ramo, éum dosma1ordt' traves à sua evolução. Oura 56 dade é causada pelo desin!eres, maioriadosseguradores facea0 8 operacional um pouco mais 8 que em outros ramos, devido. P paimente,aoemprego da mão-d�e altamente qualificada dos engen especiaizados. e

Na opinião deJoséPauloG5 8 Ivan Passos, um outro probtern, acontece freqüentemene nesset é a dificuldade de se fornecer06 os dados requeridos nas fichas 0 formações,principalmentenoca519 grandes projetos, que têm par seu seguro rateado no exterior

"Alé.m do mais - acrescen19�· -como esse é um ramo aind88 no Brasil, não se tem aindae)(P iJ eiasuficiente notocante à adeCI1 das taxas e franquias, que são, mas vezes, dadasempiricament8'oJ' o IRB já entrou em conta•o ef FUNENSEG a fim de estabeeC8; plano inicial de coleta de dado5o' que o problemavenhaaser re5g: quando se dispuser de estatrst0 respeito

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RISCOS OE ENGENHARIA 1 Em� 1974 SINISTROS 2 Pagos _ Penden,e -.-.---T-o-�al --o{, 31 DISCRIMINAÇÃO PA!tMIOS Segurodireto(..) 30000000 22795403 13.300000 9.495403 s6 ReueguronoIRB 286561�0 22454083 12093887 10360196 3t Retençãodo RB 5593204 916463 1.068057 1984520 3i Retroeeuão no Pais 7.487603 2.724450 -312893 2.411.557 ,t R• _ • _ • _ e11 _ u _ ,onoex1e,'º-'__15_.s7_5_._38_3__10_.0_13110 __12._ e _ 49__o_s1_ _ s.9 -E� *) Menos Reservado ano anteriormais a Reserva do ano **) Ealimado J ___________________,/ �\.it�CIA B114J't E!IB Ili CONFERÊNCIA •BRASIL EIRA • ;�� m TUIIRO ;5 e 151 ::; :o <( o f-· (n e[ -o:JI -'< ,i�o � .,.t- 01111 uoO 100s !: e· Ca italização PCATQAl.EGil':: •

Passados dois anos do encontrode Porto Alegre, quando suas preocupações se fixaram nos riscos da circulação automobilística e na adoção do marketing como instrumento da massificação do consumo, o mercado segurador brasileiro volta de novo a se reunir, tendo agora como fundo o cenário da Bahia e, no centro de suas atenções, os temas desenvolvimento dos seguros de pessoas e aceleração do processo administrativo.

São, sem dúvida, dois assuntos da maior relevância e atualidade, e que interessam de perto à expansão plena da atividade seguradora: o primeiro pretende equacionar e dar novas condições de infra-estrutura para se conseguir o renovado crescimento das carteiras Vida e Acidentes Pessoais, tão ressentidas pela inflação que cercou os anos 60, e que precisam assumir novamente uma posição mais destacada no conjunto das modalidades existentes, seguindo o exemplo do que ocorre nos países mais desenvolvidos; o segundo tema ressalta a premente necessidade de serem simplificados e agilizados os procedimentos que presidem a gestão dos negócios de seguros em todos os níveis, a fim de facilitar o escoamento da produção que, por sua vez, deve estar cada vez mais adaptada aos interesses dos segurados.

Esta edição da REVISTA DO IRB se associa aos esforços dos participantes que estão reunidos no plenário da IX Conferência, oferecendo uma visão geral de alguns aspectos que certamente serão levantados e discutidos.

Nos seguros de pessoas, a maior preocupação focaliza o ramo Vida, mais complexo que o Acidentes Pessoais. Seu crescimento - que, além da inflação,

depende diretamente de fatos circunstâncias tais como a apl' cação dos mecanismos de corrt ção monetária e a concorrênc dos montepios - parece ident ficar como maior problema à fa ta de conscientização de sua portância nas amplas camadas população.

Como contribuição a es questão, ao nível de interesse d leitores que se colocam na situ ção de clientes do seguro, apr sentamos uma lista extensiva d variados planos existentes n seguros de Vida que, com a po sibilidaoo de múltiplas cornbif1 ções de diversas característica atingem uma ampla gama de e berturas, capazes de satisfazerê mais exigentes solicitações.

Mais adian;e, na aborda98; da questão de moderna gestão empresas, são colocados os pf blemas de formação e reciclage ti de dirigentes e executivos, enf8 zando-se, ao lado dos aspect,. de qualificação e especializaQ8 ; de pessoal, a importância da P8 quisa e do planejamentoem b85t, científicas, o auxílio fundarne11 do computador, a função da P blicidade e do marketing, hist 1 riando-se um resumo dos tre� lhos da CAPRE e do PNTE.

Ao final deste encarte, e� tulo de memória, está estarnP8 f uma rápida resenha do que cada um das oito Conferênc� anteriores. Tudo começou � 1953, no Rio de Janeiro, e de� então as Conferências Brasile1� de Seguros Privados e Capitali�( ção têm provado o seu valor P o desenvolvimento da ativid99 seguradora no Brasil. Seus ari são uma prova cabal de que f debates, teses e palestras aP sentados ao longo desses vintd poucos anos foram as gran fontes das linhas mestras constante evolução.

Conferência Brasileira de Seguros Pnvados e Capitalização

PROGRAMA OFICIAL

Dia 12 -Sábado

Chegada e recepção

Dia 13 -Domingo

Chegada e rocepção

1230 horas - Almoce n piscina do Salvador Praia li,otel

Dia 14 - Segunda-feira

No sal·o de convenções do Baha. Othon Palace Hotel

10:00 horas -Apresentação de creden�iais

11:00 horas -Sessão preparatória

18:00 horas -· Sessão solene de nstalação

19.00 horas -Coquetel

Traje passeo

Dia 15 -Terça.feira

No salão da çonvenç6es do Bahia othon P�IKO Hotel

9:00 horas -Sessão plenária

15:00 horas -Sessão plenária

No Clube Bahlano de Tinis

20.30 horas -Jantar tlploo

Traje passeio

ConduçAo a partir de 20:00 horas no hotel

Ola 16 - Quarta-feira

9:00 horas -Passeio pela Bala de Todos os Santos em navio da Companhia Bahisna de Navegação

No salão de convenç6es do Bahia Othon Palace Hotef

15:30 horas -Sessão plenária

No Hotel Pouaad do Carmo

20:30 horas -Coquetel -buffet

Traje passeio

condução a partir de 20:00 horas no hotel

Ola 17 - Quintai-feira

No salão de conV1tflç6es do '3ahla Othoo Palace Hotel

9:00 horas -Sessão plenária

15:00 horas -Moções e resoluções

18·30 horas -SeliSão solene de encerramento

No late Clu� da Bahia

21:00 horas - Jantar dançante com show folclórico

Traje passeio

Condução a partir de 20:30 horas no hotel

PROGRAMA DASSENHORAS

Roteiro: pral11

-P89Mio pe1.. Praias Cl• Saf�

-Pu io petas !grefaa e "'"""'

Roteiro: Bahia antltP

--Passeio pela cidade

Rotelri>: PontOS pltoreacos

Segu�felra (dia 14), terça-fwira (dia 't5) e quinta-feira {dia 11) sairão inl e.pedais

às 14 hora• para 09 f'\tteirof aetll'UL ..;

• ,.. .. .. . ..

As irJ1c:rlç6es cteverlo- ser feitas é a v6epera de cada dle •�mdo

18
19

Seguros de Pessoas

populacionais em todas as suas pol cialidades, "em resultado direto ac rrada concorrência entre as 48 s dades autorizadas a operar no ramo da em Grupo" Já a modalidade VI Individual, está ainda a exigir ma agressividade por parte de segurado e corretores, para o seu melhor ap veitamento.

Para que os seguros de Pessoas (Vida e Acidentes Pessoais) atinjam a tão esperada liderança do sistema segurador nacional como ocorre nos países desenvo vidos, é opinião geral de autoridades e técnicos do mercado que será necessário acionar um instrumental de conscientização do público, apoiado, simultaneamente, em processos de comercialização adequados à nova realidade do desenvolvimento 6rasileiro

Embora os seguros pessoais estejam atualmente crescendo em ritmo bastante an mador, colocam-se ainda uma série de problemas, principalmente no que respeita ao seguro de Vida {Individua e em Grupo).

CRESCIMENTO CONSTANTE

O desenvo vimento�o ramo Acidentes Pessoais não constitui problema para o mercado. Basta ver que o seu índice de crescimento está em torno de 50%, segundo informação de Oswaldo Martins, chefe da Divisão Acidentes Pessoais do IRS. Com absoluta convic­

ção, diz Martins: "O crescimento do ramo AP é certo, seguro e constante"

Infelizmente, ainda não se pode dizer o mesmo do ramo Vida, embora as perspectivas sejam as melhores possíveis. Mesmo porque os seguros de Acidentes Pessoais são muito mais simples, com menos pontos capazes de levantar controvérs as. Assim, é possíve assegurar o seu futuro sem medo de errar, como diz o chefe da referida Divisão.

Já os seguros de Vida, por sua complexidade, exigem abordagem mais cautelosa E aqui cabe mais uma distin­

ção: Vida Individual e em Grupo.

Na opinião do chefe da Divisão Vida do IRB, Antonio Lober, os seguros coletivos são um campo convenientemente explorado nos grandes centros

"Neste particular - explica LO - logo de início seria necessário bar com a idéia, defendida por mui técnicos do mercado, de que o se9 Individual tende a desaparecer" contrapartida, cabe lembrar que a recente manifestação desta pos çãO tá contida na monografia premiada "Concurso Angelo Mário Cerne'' Desenvolvimento do Seguro de pess O Desafio Atual -, trabalho de J Batista da Silva Joppert, atual presld . te do Clube Vida em Grupo Nele, 0 tor afirma que "a inflação foi o col11 do fim do seguro Individual", e ap�8 ta os fatores que considera vantaJO do ponto-de-vista de segurados e 58 radoras nas apólices coletivas comparação com as individuais.

Mas Lober não concorda com 0;� afirmativas, assegurando que pe o � trário, diversas seguradoras estão curando reativar a carteira de Vid�� dividual, de forma a conduzí-la, 8 que lentamente, a posição de dest� no mercado. Reforçando esta sua � ção, o chefe da Divisão Vida argll ta que esse tipo de seguro está erfl treita correlação com o poder aall�, vo da população: "A medida em " 6 País se desenvo ve, a tendência crescimento do seguro Individua mo porque ele atende com mais eflC� eia que o Coletivo às camadas d9 pulação mais favorecidas econor11 mente. A proporção em que essa9 madas se alarguem, o aumento da � dução do seguro Individual será conseqüência lógica e natural" iê

De qua quer forma, toda a pO� ca levantada em re ação aos seg 9 de Pessoas deve ser considerada1 tar e, até mesmo, imprescind1V8 l momento em que o Governo emP8 J se em promover a sua expansão q quer crítica ou sugestão que se 1� estará contribuindo para que se 8 a melhor forma de condução dos 6 8 ros de Pessoas no mercado naciofl

PROCESSO INFLACIONARIO

Ao contrário do que ocorre t,Ol seguro de Vida já teve posição de 1 taque no Brasil. A partir de 1950

entanto, com o início do processo in- mercado segurador em sua totalidade flacionário que se prolongou até a pri- ainda não chegou aos 8 milhões de semeira metade da década de 60, foi gra- gurados em Vída em Grupo. Isto mosdativamente perdendo o lugar que tra bem o risco que corre a instituição ocupava. E isto é facilmente explicável do seguro, se continuarem a surgir sem numa época de inflação descontrolada nenhum controle e fiscalização essas os capitais segurados perdem rapida- entidades paralelas, mente o seu valor. Inexistindo mecani1i· O Governp, porém, está atento ao mos convenientes de correção, a canse- problema e os estudos visando à reguqüênciaé o desinteresse dos segurados, amen;ação e.stão bastante adiantados. que preferem aplicar suas poupanças O mais provável será a subordinação em formas de investimento· mais renlá· dos montepios à Superintendência de veis. E isto, evidentemente, quando exis- Seg�ros Privados (SUSEP). te poupança pois é óbvio que se a in· Outro tátor apontado também co� fiação é galopante, como ocorrla no pe- mo, de certa torma, concorrente com o riodo c tado, não há nem mesmo pos- seguro de Vida é a existência de mecasibilidada de formação de poupança nismos prev denc ários oficiais, comoAtualmente, porém, o panorama é o PIS, o FGTS e o próprio INPS. Esses, bem outro Mantidos os mecanismos de evidentemente, com características controle da inflação e, com o sistema completamente diferentes dos montede correção monetária, além de outras pios mas, ainda ass·m, em termos do medidas que se pode adotar (como a público em geral influi para que exista contratação de seguros com capítal um certo grau de desinteresse pelo secrescente por exempo) é perfeitamen- guro prlvado. �o caso dos empregate viável o projeto de desenvov·mento dores, que poderam custear total ou dos seguros pessoa s. parvialmente os seguros de Vida dos O seguro de Vida Individual de- seus empregados, essa "concorrência" sempenha papel de relevo nesse proje- fica bem evidente: muitus consideram to prncipalmente no que se refere aos se assoberbados com os encargos Já resultados finais da carteira. Tratando- existentes e vêem com desconfiança a se de modalidade em que a seleção dos hipótese de mais um ônus. segurados é multo mais rigorosa - Ê bem verdade queo custeio doseexigência de exame rnédico, entre guto de Vida para os empregados peroutras -é natural que apresente fndi- mlte aos empregadores dedução do lmces de sinistralidade bem mais reduzi- posto de Rehda, além da outras vantados que o seguro coletivo, o que se gens. como o recebime.nlo de uma taxa constitui numa garantia de equilíbrio de admi-nlstração no valor de 5% e parpara as seguradoras que nele operem, ticipação nos lucros da apólice. No E esse é outro aspecto para o qual entanto mesmo essas vantagens não Antonio Lober chama a atenção: mas- parecem bastante satisfatórias paro. mosiflcar o seguro não significa emitir tivá-los a re,all·zar o seguro. apó lcêS Indiscriminadamente po s uma Resta pois a corretores e segura• boa produção do ramo pode ser total- dores tr balhar pela consciantiz ção mente anulada pelos efeitos da sinistra- dos clientes em potencial, chamando a lidada. Assim, é fundamenta manter atenção para os benef!c10s do seguro uma carteira bem equilibrada e bem em Grupo e a importância de ser ele administrada. pago pelo empregador, total ou parcial� mente, como forma de motivação profís• siQnal.

OS MONTEPIOS

Um problema que está merec ndo cuidadosos estudos por parte dos órgãos governamenta s � a r7gulam,e�tação dos montepios, caixas ae pemullo e entidades similares.

A proliferação de�es lnst1tu ções que, entre outri\1.8 coisas, o-ferecem se· guros sem se conitituí�m �m seguradoras devidamente habilitadas, �m provocado uma verdadeirn "sangria" _no setor de seguros proprament� dito Apenas um montepio J' possu cerca de 1 mi hão dé associados, eriquanto 0

MODELOS E TRANGEIROS

Uma critica feita com freqüência ao s guro de Vida no Brasil refere,,se. ao fato d estar ele muito apoiaria em modijlos es1ra.o eiras notadamente norte� americanos. Embora rec ntieçam que do ponto-tie-vlsta técnico, a util z.ação do.s modelos lrnpor ados n f tem oau ado tànto prejulzo, alguns técn cos afirmam que, sob o enfoque de venda Isto tem contt'ouldo. para o emperramento de sua arrancada det nlthca.

20
21 e .. s

Aspecto relevante da subordinação dos seguros de Pessoas à experiência estrangeira - dizem -é a questão das tábuas de mortal dade. O seguro de Vida em Grupo, por exemplo, tem a maior parte de suas tarifas calculadas em função das tábuas norte-americanas, que pouco ou nada têm aver com a realidade brasileira.

A mortalidade anua em acidentes de trânsito nos Estados Unidos é, em termos relat vos, muito mais baixa que a do Brasil, onde a previsão para este ano alcança a assustadora soma de 20 mi mortes. Outra diferença entre a nossa realidade e a norte-americana é que o maior número de vítimas de trânsito aqui no Brasil está na faixa de 18 a 24 anos, circunstância essa porém não considerada nas tábuas de mortalidade norte-americanas uma vez que essa experiência lá não se registra. Há que se reconhecer um certo descompasso entre a realidade brasileira e as tábuas de mortal dade utilizadas para a tarifação do seguro de Vida no Brasil.

Cabe esclarecer que as autoridades securatórias brasileiras estão elertas para esse problema, cuja solução é realmente complexa. É o caso de lembrar que o atuário Gastão Quartin P nto de Moura, de reputação internacional está elaborando para o IRB uma tábua de mortalidade (a EBS - Experiência Brasileira de Mortalidade) a ser concluída ainda este ano, baseada nas nossas condições e que esse trabalho dá prosseguimento a estudos realizados pelo mesmo especiallst'à desde 1956, ano em que ele publicou o resultado da primeira investigação ampla e profunda da mortalidade observada nos seguros efetuados no Brasil.

Como explica o chefe da Divisão Vida do IRB, esse tipo de trabalho demanda muito tempo e recursos. O Brasil, no seu atual estágio de desenvolvimento, ainda é um país carente de estatísticas. Só recentemente começamos a criar uma consciência da necessidade de pesquisa e computação de dados. Assim, não é possível substituir, corn a rapidez que desejam os críticos do sistema, os modelos estrangeiros que utilizamos nos seguros de Pessoas, e ainda são eles a melhor solução.

se as modalidades de seguro EducaÇ e Proteção ao Excepcional. outr ainda, estão sendo anunciadas pari breve: seguro com renda vital cia - rclusive complementação de aposenlt daria e pensões - e seguro de de sitantes em cadernetas de poupan� programada. Estas inovações permti� ao seguro de Vidà começar a expo novos caminhos no processo de seu senvolvimento, além de garantir, 11'1 uma vez, as suas finalidades socias

O seguro de Vida em Grupo P8 garantia do custeio educacional - � guro-Educação - tem a finalidade garantir ao estudante (beneficiár o) diante o pagamento das anuidadeSd colares, a conclusão de seus estu em caso de falecimento ou nva d permanente total de seu pai ou resP9 sáve legal. Além disso, o seguro. rante também o material escolar, li� e cadernos, enxoval escolar e até pesas com formatura.

O seguro de Proteção ao ExceP� nal, por sua vez, elaborado por nSP ção direta do Governo Federâl, tefl'l mo objetivo garantir ao excepcíO (beneficiário), a continuidade de � educação instrução e assistência dica, em caso de falecimento ou in� dez permanente total de seu pa ou � ponsável legal. Visa, ainda, pe a _re9 são de parte dos prêmios respec!"º1. mediante a cláusula de Partic1P�1 nos Lucros, a oferecer auxí io às en des de assistência ao excepcional- !

Apesar de suas reconhec darfl�j nobres intenções, ambas as mod8f� des não podem ser consideradas d� tivamente implantadas. Não só P�0 os segurados em potencial ainda n8 conscientizaram da sua importâ11 como também porque a forma cor11° 1 ram regu amentadas está exigindo 8 mas modificações, para que atcar1, maior eficiência A experiência P.ºg dirá o que e como deve ser modif11'.i

PAPEL DO MERCADO

Modalidades dos SegurósVida

será paga no finei do prazo determinado, mesmo que o segurado faleça antes.

EXEMPLOS PRATICO$

Na prática os seguros de Vlda Inteira são designados, abreviadamente, por V.1. cu o 'J. (Vida Inteira ou Ordinário de Vida), e quando a duração do pagamento dos prêm·os é antec1oadamente fixada {por exemolo, 20 anos), teremos um seguro de Vida a P,agamel"IIO Limitado cuja abreviatura é V.P.L.

Conquanto os planos dolals possam ser puro ( 6 sobrevivência) e mstos (co:nblnaçlio de temporário com sobrevivência), na prática, quando se diz dotai quer isto dizer dotai misto uma vez que os dotais puros não são utilizado� isoladamente no Brasil.

A/combinação de um seguro temporário com dote puro do duplo do capital segurado daquele é designado geralmente como dota dupo Uma combnação de temporário com dotais puros de liquidações qülnqüenars a partir ao 109 ano, nclusive correspondentes, por exemplo, a 20% 30% e 50% áo capital segurado, re<::Abe o nome do dotai antecipado 20. E uma combinação de temporário com termo fixo e dotai puro, por Igual período, recebe o nome de semidotal.

'fl:RMINOL0_9JA

A importância que o segurador se compromete a pagar ao beneficiário depois da realização do evento previsto na apólice é denominado de lmpcrt.ãncia segurada capital segurado, soma segurada e quantia segurada, podendo ser pega de duas formas dilerenles, a saber: (a) capital ou pecúlio, e (b) renda.

O pagamento do capital ou pGcúllo representa a liqudação de uma só vei do compro• misso do segurador e pode ser Imediata ct.1 dite-rld..a.

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EDUCAÇÃO E EXCEPCIONAL

No quadro das inovações recentemente introduzidas pelo Governo no campo dos seguros pessoais destacam-

Os órgãos encarregados da P ca nac onal de seguros estão atualf11 te aplicando vigorosamente os esf08 necessários ao incremento dos 9 ros de Pessoas. Cabe, também, aos6 atuam no mercado - seguradore corretores - colaborar com ess6 forço, aparelhando-se melhor pare. frentar com disposição a arrancad1 seguros pessoais que está por vir•

Em Unhas gerllls pode-se considerar qu , no seguro de Vida, existem quatro modalJdades a saber:

1 - seguros em caso de morte

2 - seguros m caso de sob,evivêncla;

3 - seguros mistos o

4 - seguros a termo fixo

Nos segurosi em caso de morte o segurado• tem os seguintes compromssos

a) pagar a lniportancia estipulQda na ap6· lice a um ou mas beneftcférlos n êfJOCa do faJec,mento d segurado; Independentemente de quando ocorra o obito senóo este compromisso denominado de •seguio da vict11 Inteira''; e

l pagar o capital segurado a um ou mais benefic1érios se a morte do seguràdo ocorrer dentro de um prazo estabel cido, sendo o com promfsso denominado de "seguro temporârio".

Nos seguros em caso do aobrfi tncta, a seguradora tem o compromis.,o de payar, e próprio segurado ou a: terceiros, a antia estí· pulada n-11 apótlce ou uma r de d1!terriinada, se 0 segurado estiver vivo ao té1Ttrlno do prazo cor.venclll ad ou lmedialamente dflpols da for• áçéCl do t;onl ato

Os seguros mtsi. rasuttam da c.omt>iliaçê.o dos seguros em i:aso de mone com os de so· brevivêncla

Nos seguros a termo filio o se_gurador tem 0 coíllpromiss de pagar um cap1l�I o� u.ne r9ftde no término de 11m prazo pré-flxaoo, cab ndo nt>tar o e a hnportAnt:la dévlda souiente

Pecúlio Imedato, nos casos de morte é a quantia que deverà ser paga ao beneficiário imediatamente após a morte do segurado.

Pecúlio d' ido, nos casos de morte, é a quantia a ser paga ao beneficl�rio após decorrido um certo prazo, depois do falecimento do segureóo. No caso de seguros de sobrevivência ,.é a quantia a ser pega ao benefciário desde que o segurado sobrevl\14 ao prazo de espere, como no caso dos seguros �otels O prazo de espera recebe o nome de ptazo de dltermento o segL•ro dotai puro que é o pagêver apenas em caso de sobrevivência, também é chamad de segur('I de capltal dlter1do

O pagame11to em forma de ren� é aquele feito em parcelas d quantia segurada • pode ser liquidado em prestações mens4is, trimestrais, semestrais ou anuais,

As rendas, do perito ôe vista d dur ção do pagamento, são tea.,porãrla1 u vltallclà A. renda temporària é aque'8 que o segwador paga durante um período J)(é-date•min1:1do ao beneficiário, e a 1eRda vit.fíria é p=-ga enq ento o beneficiário esliver vivo. Dev41--se nota-r que o benellclárlo pod,ná ser o próprio segur d'O.

As rendas, tanto temp rã•ias quanto viaHci�s. podem ser lmed{etas ou dterlda1, si,ndo que, no primetrC'I caso o recabimento começer� imedlat merrte �fi>M e ooor nela o ev1nto pre,tsto o, no seguncio $0!Tl8nte uando hQuver decorrido um prQLO antetlpadamen.e fixado.

São aim;la es rend s nteclpacias ou pott•ctpadaa. dependendo, re�pecti11a,nente. c!e ser9fh os erma de renda p11gos nl!t começo ou llO fim do perfoc.'o Os t�rmoe de r d ãl) é!e.r ú· minados amildackMI mesmQqueelassejam pagos em !)erlodos lnfariot s a um ano.

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. Seguros em conjunto sobre duas ou mais vidas .(o_u cabe.ç�s) são aqueles realizados por uma unica apol!ce para segurar um conjunto d_e duas ou mais pessoas. Estes seguros não tem qualquer analogia com os seguros de Vida em Gru�o, e servem para segurar, de modo geral, conjuges ou sócios de empresas.

Os prêmios devidos pelo segurado podem ser pagos de uma só vez, caso em que é denomtnado de prêmio único, ou parce adamente rece�endo então o nome de periódicos. Os prêmios podem ser vitallcios, caso em que devem ser pagos durante toda a vida do segurado, ou temporários, quando então são pagáveis du!a�te um perlodo determinado. São ainda os prem1os c�>n�tantes, quando o segurado deve pagar _periodicamente uma quantia certa, ou v�rl�ve_1s, quando a importância aumenta ou d1mtnu1 de valor.

PLANOS VI

Abaixo uma relação parcial de planos utilizados no ramo Vida Individual.

1 Seguros em caso de morte vida inteira � prêmios periódicos constantes �u a prêmio unac_o; com red,ução garantida de · prêmios a partir de determ nado ano; com prêmios decrescentes; com renda mensal e pecúlio diferid'l' pagável em forma de renda mensal vitallcÍa· antecipada ou diferida; pagável em forma d� renda mensal temporária; de capital e prêmios crescentes.

2. _Seguros em caso de morte, temporários: de capital constante; de capital linearmente decrescente de capital decrescente com suplemento de capital constante de capital decrescen!e, segundo um plano de amortização de capital crescente (crescimento pré-determinado se�un�o a variação do salário-mínimo ou a variaçao dos índices de correção monetária)

3. Seguros em caso de morte, temporários de renda: temp?rários de anuidade; segundo um plano de amortização pagável mensalmente;

4. Seguros em caso de vida: rend� vitaíci� me�iata, sem garantia dQ número de prestaçoes; idem, com garantia do pagamento das prestações durante pelo menos "n" anos· renda vitalícia diferida, sem direito a qualque; devolução por falecimento; idem, com direito ao reembolso do capital reservado para o caso de fal�cimento;

5. Seguros a termo fixo: a termo fixo, pagável em forma de pecúlio; idem, pagável em f�rma de renda; dotai de criança, com ou sem d1spe�sa do pagamento de prêmios; educação de criança, com renda durante um número determinado de anos, com ou sem dispensa do pagamento de prêmios;

6. Seguros resultantes da combinação de vida Inteira com outros: com dotais puros de parcelas da importância daquele; de capital const�nte com renda vitalícia diferida pagáve de diferentes maneiras (por exemplo, anual, equivalente ao prêmio anual; anual, equivalente ao prêmio anual e mais um percentual deste anual, equivalente a um percentual do capital: etc.); com temporário ou temporários de capital em parte constante e em parte crescente com renda vitalícia diferida; com temporário de capital crescente e dotai puro; com dotai misto;

7. Seguros resultantes da combinação de temporários com dotais puros (dotais ou mistos): dotai ou misto, a prêmios periódicos constantes a prêmio ún co, a prêmios decrescentes ou co� redução garantida de prêmio; temporário com dotai puro, do duplo ou triplo do capital segu-

rado daquele mesmo prazo idem de ca seg_urado s_uperior ao daqueÍe; tem'poráro vários dotais puros de parcelas do capita rado _daquele e por prazos fracionários; ou misto_. pagável em forma de renda me t�mporári�; Idem pagável em forma de pec diferido; idem, de capital e prêmios crescen

8. Seguros resultantes da combtnàçlO tempor�rios com outros: temporário corn termo fixo e com dota puro de prazos e csprttl segurados iguais; com renda vitalícia dlfe de capital constante com temporário de cs crescente e dotai puro; de capital constante ren�a temporária em caso de sobrevivênca capital constante com temporário de ca crescente e dotai puro do duplo do capta gur�do do temporário de capital constante capital crescente com dotai puro de cs constante; de capital constante com ternPº de capital igual ao primeiro, mas diferdo n anos, e dotai puro de capital igual ao prirfl8 ª!é determinada idade e, da para frente btnado com dotai puro, com capitais cresce durant� o temporário e tornando-se consta a partir �o dotai misto renda temporára a termo fixo

.

9: Seguros em caso de morte, vida 11'1 a capital crescente: vida inteira a capta G cante, em que o capital cresce' durante tod• vida do segurado (prêmios constantes) a C8� crescente em que o capital cresce soro du!a�te t anos (prêmiQs constantes): a caP11 prem1os crescentes, sendo aquele durante t a vida e estes durante o prazo do pager11 'J a capital e prêmios crescentes, durante t 6 somente: com correção monetária;

1O. Seguros dotaiscombinadoscorne" dotai, com renda vitalícia diferida· com 19!11� rário de capital crescente e dotai puro 50 uma vida (x) com temporário adicione duas vidas (x e y).

PLANOS VG

Os seQ_uros de Vida em Grupo op816 no Brasil sao sempre emitidos no plano l rário por um ano, renovável, não sendo pr8,i nas Normas em vigor, a sua combinação outras modalidades de sobrevivência.

São os seguintes os tipos de segur09J Víd� em Grupo operáveis, todos com ca11 ríst1cas normativas

1) Seguro de Vida em Grupo no p Temporário por um ano, renovável, pars � pregados e Membros de Associações (Crl' n9 23/72 da SUSEP)

2) Seguro de Vida em Grupo de pr mistas no Plano Temporário por um ano, váve (Circular n9 24/72 da SUSEP);

3) Seguro de Vida em Grupos Abert05/ Plano Temporário por um ano, renováve cu ar n9 25/72 da SUSEP)

4) Seguro de Vida em Grupo no P, Temporário por um ano, renováve , para gsr do Custeio Educacional (Circular n9 2111' SUSEP);

5) Seguro de Vida em Grupo no p� Temporário por um ano renovável com cs11 �o primeiro ano de ris�o lndivldu�I pars gl tia da Manutenção, Tratamento, Treinamen1"� Educação de Pessoas Excepcionais (Ci10 n9 49/73 da SUSEP)

6) Normas para o Seguro de Vd6 Grupo de Pequenas Firmas ou Entidade9•( Plano Temporário por um ano, renovável cular n9 38/73 da SUSEP).

A Questão Administrativa

Apesar dos sign ficativos progressos obtidos nos últimos at1os. os especialistas e estudiosos da questão continuam alertando·o empresatiado em geral de que as estruturas e os quadros de gestão dministrativa das empresas brasileiras ainda se apresentam sob muitos aspectos, com falhas relativamente graves. que geram uma defasagem negativa para se poder enfrentar, de um modo abrangente, as varadas, complexas e cresc:.nles necessdades da érea Essa tarefe á de tal forma Importante. que o Governo e as própras entidades de classe da Iniciativa privada sao os primeiros a destacar que, no conjunto de fatores de primeira linha de nteresse para o no so desenvolvimento - ao mesmo tempo que equacionados os itens de ecnologia e credito - vulta a admini tração empresarial com euas modernas e comprovadamente eficientes técnicas, que consttui um campo em que o despreparo eva à certeza do emperr manto que proced e de�egração, e cuja solução é a única via capaz de conduzir, coordenada e l11tegradamente, à modernização. dinamização e simplificação dos processos e rotinas. Esse é de to um problema que no� envolve atodos e que deve interessar de modoessen• cial a cada dirgent , porque é determ nantemen• te fundamental. eja no âmbto mais geral, como um desafio ànossacapacidade de executar o projeto brasileiro de desenvolvimento, seja ao nível de cada émpresn, pois ne determina o grau de êx o e de efetivo atingimento dos objetivos almeados e qt.e estão a exigir, a todo Instante, um méxlmo de funcionalidade e efcácia

Assim tal como sé pode imaginar, trata-se de um trabalno constante e sistemático de formação e reciclagem, de mentalidades e de habilidades, que atinge igualmente tanto o ramo da Indústria, o de comércio ou o de serviços, como é questão válida para pequenas médias ou g,andes empresas. e que não discrimina qualquer setor especializado de atividade.

Nem precisava tanto para que lnteressa&Se também de perto ao mercado segurador naclo nal, que muito tem se empenhado em participar ativamente na expansão consolidada da economia e do bem-estaf eoclal do País. o que, por l.9so mesmo,vê acada novo dia se agigantarem .is escalas de sua problemática operacional e administrativa

QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

Um dos aspectos centras da modernização da gestão de empresas no Brat, se refere à c rênca de passo especl11llzado f'..1T1 nível de gerência, principalmente no variado campo da ad· ministração especifica de cada •..rm rlos dversos setores de prod119ão.

Na área do seguro, isso é tao vard&de1ro hoje quanto em qualquer outro amode negócios, nias devo-sa acrescentar aí uma faixa extra de dficuld&de3 que pode ser sel'ltlda pelo tato de os cursos de AdminlatracAo, &fe,ecido por inúmeras faculdades erT' todo o Pars, aindà nBo dl po•ern nenhum deles de c(lde ras dt1 Adn,i1istração de Seguros.

Também o Programa Naconal de Treinamento de Executivos (PNTE), instituído pelo Mlflí'St • rio do Planejamento em 1973 e que v m reall· zando um excetente trabat•10 de rnoder.•izaçlo

da capacidade gerencial da empresa brasileira po� ora ainda não executou nenhum plano esp ·e� cíf1co para este setor.

Na prática, a solução mais usual tem sido então, o esforço de adaptação permanente do� quadros dirl_gentes superiores (inclusive ao nível de assessorias), em termos de reciclagem de conhecimentos que vem ocorrendo em boa parte das �eguradoras e corretoras, num empenho para atualizar o proced mento gerencial no setor a part(r de treinar,:iento de alto nível, reallzado inclus1ve no exterior

Além de·ssa lnha de ação e do recrutamento direto de pessoal recém-formado nas escolas de Administração é o caso também de reaçar o papel da Fundação Escola Naclonal de Seguros (FUNÊNSEG) que, apesar de instituída com a função precfpua·de qualifícar pessoal em nlvel técnico nas dl_versa:s modalidades de seguro, vem ·oferecendo, ainda que de JÓrma eventual aguns cursos· de espec1allzação (com destaque nas áreas f)nanceira e de marketing) em nível de gerência.

Cabe ainda �estacar.que até algum tempo atrás, quando havia um numeroexcessivo de pe• quenas companhias de seguro parecia menos premente a necessidade de inolfar os processos administratvos, uma vez que o volume relativamente bal)(o de negócios permitia acentralização das de.,sões nas mãos de um reduzido grupo de dirigentes. Mas agora. principalmente em conseqüência dos resultados das fusões e inC1)rporações, a nova escala dessas empresas requer uma maior descentrallzação e a contribuição efe• tiva de uma equipe de especalistas de diierontes éreas que permitam e correspondente aceleração do aprimoramento do setor.

ANALISE E PLANEJAMENTO

Mas nllo é apenas a qu stão dos recursos humanos que deve sor consderada quando se aborda a modernizaç!o dos processos administrativos das segur doras. A Integração admlnis• trativa que é necessária, apresenta multas e variadas facetas cu}a sistematização começa a se constituir em grande preocupação no mercado $8gurador braslle.Jro.

Quanto a essa consideração do mercado, tomado como um todo cabe lambrer que existe uma diversidade, às vozes bastante acentuada, na estrutura e no desemp nho das companhias que o contstituetfl. ConsklQ(adas sob o enfoque espetítlco da evolução t.Acnlco-admintstratlva as seguradoras encontram-se em diferentes estágios de desenvolvimento: algumas jé utllzam o procesl;lamento de dados, outras ainda não o fazem se há as que Jé. desenvolverem uma. filosofia de marketing. outras parecem e colocar à margem de qualquer processode atualização empresarlal e, assim, podemos acreditar ue iomenle as especlficidaóes de cada seguradora é que irão determinar as diferentes estratégias para cada caso.

ESTRAT'tOIA GERAL

De qualquer forma, ao se Questionar esse tema em termos globais, pode-se verificl:)(, como P.Qnto emplo de p rtlda, vé.licto para qua!quM empresa, a r comendaçãode qi,ie se constitua o perhl b.rntc-o da ação administrativa para .J mercadc> u dor no eu processo de desenvo111im'3nto.

O ptimeiro mome11to cessa estratéga geral é a óbvia rea ltação por pessoal espeoa!lzado da an4Jisa detahada da estrvtura atua da empresa, eng1obanclo suas 1otlnas t1dm1nlstraliva1 e ele ce>mercillzaçao A partir da!, pod9-se fazer o planejamento visando a eestruwração em nov bases. reforroulaçAo essa qu� d&\lerá estar baseada numa füosofla empr serrai pr!viamante d•linlda.

O lnslitllo de Resseguro do 8rasll por oxemplõ, deu lnlt:io em 1970 a uin trabalho pi&-

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no nesta linha, obtendo logo a seguir resultados muito bons. A partir das diretrizes da nova política de seguros do Pais, e considerando paralelamente as projeções de expansão do mercado, em âmbito interno e também ao nível internacional o IRB criou um setor especializado (a Assessoria de Planejamento e Controle APEC), que cuidou de identificar as carências e os problemas da estrutura funcional do órgão. elaborando um programa que resultou na reordenação dos setores do Instituto, ao qual foi acoplada uma nova classificação dos cargos, implantando-se também um sistema de acesso que estimula os funcionários a adquirir sempre novos conhecimentos profissionais, motivando-os a freqüentar cursos de aperfeiçoamento técnico e de gestão.

De qualquer forma, a estratégia determina que, estabelecidas as novas rotinas administrativas, torna-se necessária uma vigilância constante para que estejam permanentemente adequadas ao contexto sócio-econômico em que se insere a empresa. Em outras palavras: o administrador precisa estar atento às mudanças conjunturais que possam afetar sua empresa, a fim de lhe garantir a evolução necessária ao acompanhamento das rápidas transformações que caracterizam os nossos dias. Sobretudo numa sociedade em plena expansão, como a brasileira, que passa aceleradamente de um estágio econômico para outro, isso é ainda mais importante.

•Já em 1972, durante a VIII Conferência Brasi eira de Seguros Privados, realizada em Porto Alegre, o então presidente da FENASEG Raphael de Almeida Magalhães dizia: "É para operar numa sociedade sofisticada - industrial, ur-

Formação e Alualização de Dirigentes

O Programa Nacional de Treinamento de Executivos (PNTE), órgão vinculado à Secretaria-Geral de Planejamento da Presidência da República, vem realizando desde 1973, quando foi criado, um importante trabalho de formação e treinamento de administradores. Constituindo-se numa "estratégia de atuação", como definido na exposição de motivos do Ministro João Paulo dos Reis Velloso, encaminhada ao Presidente da República no dia 2 de maio de 1973, seu objetivo fundamental é "compatibilizar as diversas iniciativas e as complementar nos pontos de estrangulamento, maximizando o aproveitamento do pessoal docente, material didático e estruturas organizaciona s disponíveis, além de avaliar e aperfeiçoar os sistemas e métodos operacionais adotados."

A responsabilidade e importância que o País vem assumindo propressivamente no contexto internacional está a exigir do empresariado bras-iteiro uma real capacidade de administrar com autonomia, desenvoltura e qualificação o desenvolvimento quantificado que !le conquista. E, por maior que seja essa qualificação, devem os empresários, executivos e dirigentes renovar, ati?�

bana e de serviços técnicos requintadosas empresas seguradoras devem se prepar para que não faltem ao seu papel, e possa�, lo contrário, desempenhá-lo com a eficâcl' posta pelo ritmo de transformação de que 5 1 testemunhas e participantes, é preciso consciência do fenômeno básico do desen mento da sociedade brasi eira, nas propo reais em que o fenômeno ocorre e pode extrapolado para o futuro."

COMPUTADOR

Entre os sistemas administrativos que dem auxiliar grandemente na gestão das co to nhias de seguros destaca-se o processarnen dados. Atuando em praticamente todas a é s8 do seguro, desde a emissão da apólice, at renovação, passando pelo controle da cob10 e dos vencimentos e, ainda, pela 1iqu dsÇ sinistros, o computador é um dos mais P sos elementos de apoio às atividades das se doras, possibilitando ainda um eficiente co

de resultados AO Evidentemente, como em toda situsÇ8 nâmica, as vantagens exigem uma contraPd8 para a boa utilização do processamento dos, a empresa precisa estar convenien1f58 organizada e disciplinada, ou seja, prec 0 tabelecer rotinas e cumpri-las fielmente • se tem verificado, no entanto, é a tendê"ºr neralizada - e não só no mercado de seQLl de considerar o computador como instriJ capaz de resolver, por si só, todos os pro�ti de organização de uma empresa. Numa 10 mágica que transforma um mero instrurn811 nológico no grande fetiche do mundo ,,-,o

var e ampliar seus conhecimentos de gerência e administração. Para isso, exatamente, existe o PNTE, C1tja criação significou o reconhecimento, pelo Governo, da função da iniciativa privada como força motriz de todo o processo econômico. Do reconhecimento do papel da iniciativa privada resultou a necessidade de apoio à classe empresarial e dirig�nte brasileira, não somente a nível financeiro, tecnológico ou fiscal, mas principalmente em termos de desenvolvimento dos seus potenciais humanos. E, nesse sentido, a atuação do Programa está orientada para o desenvolvimento do diálogo entre iniciativas oficiais e vrivadas, _fomentando a participação de toda a classe empresarial nos esforços de coordenação, difusão e prática dos conhecimentos administrativos, econômicos e sociais da empresa em todas as suas funções e coordenando, sistematicamente todas a.s análises e avalia• ções de seus efeitos, além de oferecer apoio técnico e financeiro para as áreas e setores prioritários do treinamento e aprendizagem gerencial em todos os seus níveis.

Dividindo suas atividades em duas áreas, a acadêmica e a não-acadêmica, o PNTE fixou para a primeira uma série de convênios. beneficiando Rio, São Paulo e Minas, destinados a programas a nível de graduação e pós-graduação mas o Programa cuida para que o recrutamento beneficie também os outros Estados

Na área não-acadêmica, dvis 1ipos de enfoque são enfatizados: o reqil)-

esquece-se que, na verdade, o que ocorre é que ou a empresa se organiza para a instalação de seu sistema ou de nada servirã a implantação de equipamentos de alta sofisticação.

Quando convenientemente aplicado, o computador demonstra claramente sua importância para a atividade seguradora: pea velocidade de operações e redução. dos custos de escalj3 que oferece, elo acarreta uma drástica simplificação da burocracia, além de propiciar maior se. gurança na qualidade e no movimento das informações. Além disso através de melhore:. resul· tadosna obtenção da estatística, permite umcontrole mais rígido das operações.

CONTROLE OE ATIVIDADES

Entre os diversos usos do computador nas empresas de seguros, destacam-se aqueles relativos ao controle das atividades que s tão diretamente relacionadas com o segurado. Por exemplo, a questão dos vencimentos dos contrnto3, qus tem aprosentado falhas em algumas empre sas. é comum as seguradoras dexarem quase que totalmente por conta do corretor o con�ole dos vencimentos das apólices. Com Isto, frequen• temente perdem bons seguro apenas porque não demonstraram o interesse de procurar o segurado para oferecerlhe a renovação. Embora esta seja também uma tarefa do corretor, não tira das seguradoras a respons11blldade - e a vantagem -d m11nl'lr se-J próprios sstemas de controle. Aém d garantir a permanência. na mesma empresa do con!ratos permanentemente sob controle e �a ;,rovidênc1a contribuiria para afirmar a hoa ima;iem do seguro para os peque-

PUBLICIDADE E "MARKETING"

Ainda no tocante à moderna gestão de empresas, não se pode deixar de levar em conta os aspectos comunicacionals, e de distribuição e venda dos produtos/serviços.

A simples utilização da publicidade, enquanto entendida apenas como veiculação de anún-::los, não é bastante para auxiliar a expansão do mercado do seguros Mais importante que Isso é a definição d� uma correta política de marketing,

compreendendo desde a reformulação dos pro• dutos seguros)-ofereci(los, até a competente es· coha dos canais de dstribu ção e de comuncação. l;m outras palavras o poder do mark ng consiste justamente em procurar conhecer o mercado n, todas as suas sutilezas e potencialidades. adotar metodQfogias de efeito com�rovado ·nas relações entre a prod6ção e o consumo e acreditar na dinâmica dos talos.

É justauiente a adoção de uma política vigorosa de mal'Ketlng que é capaz de conduzir à massrficação do seguro A massificação, segundo Paulo Gavrão Gonzaga (diretor da Seguradora Comind e autor da monografia "Mercado Brasileiro de Seguros - ?ers lvas de Desenvolvimento" prPmlada em 1973 no Concurso Ângelo Mério Cerne), "é o únlco caminho que leva ao atl glmento de duas metas extremamente válidas, a satier: (H) - O es�elecimento de um Investidor Insttuciona de grande im?Qrt nela para a f!conoIDla·do País; {2�) -O fortalecimento d� düstris do seguro - cujo g_rau do desenvolvi• manto é medido pela sua partlclpação no total da riqueza naclonal". nos e médios gur dos

nal e o setorial. Assim sen;ri órgão atua no sentido de ideit 0/ entidades e quadros a nível 1e(fle e os setores de vocação local fl química, agro-indústria etc)_, !dt tivando e coordenando as in'':if que daí partirem. Sob o e 0 setorial, o trabalho é de contª;& associações de classe e ei:i&é�• afins, para as mesmas provi de incentivo e coordenação.

Uma das preocupações fundª tais da dfreção do PNTE e�� em desfazer qualquer possib'09 de ser ele entendido como e distribuidor de recursos fifl,llrlal Pelo contrário, a imagem 1e áC lhe corresponde é a de ótO 11 permeação, catálise e coo1de das atividades de treinamen!ºir cação e pesquisa em admint; Mesmo porque sua awaçao profundamente condicionad�alS recursos humanos e mate!' 11 que dispõe no momento obrtUª0 procura do aproveitamento dos fatores disponíveis, be71'1> 8 do estímulo à conjugação de 05, ços e concentração .de recut8e forma a propiciar qualidad\1,'ol pacto nos projetos desenvolV1

Por outro lado, a fase de cai,11 dos recursos financeiros é C 00 balançada pelo alto significa f recursos políticos de que o ti dispõe, embasados na sua a11 que apresenta diálogo abe profundo com as instituições � micas, as entidades de clltS órgãos de t1·einamento, as e� s consulto'7"a.s e as autoridade gionais.

lnforniática na Empresa Moderna

O domínio da informática, ha alguns anos, deixou de ser vma conseqüência para se tornar uma causa do desenvolvimento tecnológico, tanto no campo da produção industrial como no da pesquisa, da educação 'ou da udministraçátl ptÍ• blica e empresarial. Rcconl.ec,rndo essa nova realidade, o Governo bra• sileiro, no con;11-1Lto das medidus que tomou vfoando aacelerar o prc, esso de de�envolvimento econômico, científico e tecnológico do País, mclwu a criação - pelo Decrefo n.0 10.:no, dt 5 dP abril de �912da Comhsãü de Coordcnaçao da& Atividades de Processamento Eletrónico CAPRE, vinculada ii S�cretaria de Ptane;amento da Prastdência da RepúbÍica e destittad/1 a dis-seminar e orientar o -uso du computador no setor goup.rnnmentoL e privado Neste '1lti11w 11 ntu�âo do órgãrr é no .!t:n tdo de. s,m �fjtiizo da nut<m,,mia da d c1so�3 empresariais, e.timv.tar a mú<Wl'"11 zação da empre::a n.:zcioMl. forl_a�e� cendo a sua capacld1tde rom-petittva e promovendo a utilieoçáo de -modernas técniws de gestão.

De acordo com o d€"reto rJ'Uf a e,riou, as �rin("ipals atrih1-içÕPs da CAPRE são: a) organizar e ma11ter

atualiZlldO um cadastro detaUutdo do parqm computacional privad e goi,e,-nanental, no que se refere a equipamentos, progra�as e gra� de utilização das instalaçoes; b) opm�r sobre compras e lacaçÕó!s de e.9�upamento.�, pretendid11S p�r o:· gãos e cn.tidades da Admimst�çao

Pública Federal Direta e lndiret!L principalmente no qu.e ta � nQe ao dimensionamento em funçao das suas necessidades atuais e futuras 6'. de eventuais ociosidades de eqtnpa•• mentos de cn-1tras instituiçóf;s gue possam atender, total ou_ parcialmPr.te, às referidas necessit!,ades; c) propor medida.s tend�ntes a formulação de uma poHtu::a de financiam1nito goi•ername?'-tal ao setor privado. para a atividade dP. proces ·•amento de dados: e dJ coordenar" os programas de t7einamento P.m todos os níveis das técnicas computaetonai.r, fazendo uso dos_ recttrsos ;á exlstentes nas univer�dades, escolos e centros de pesqm�.: Nes.�es 4uase três anos di> a�u.!1-çao, a ('.l\PRE já. reo.?'zou uma sene de atividades que im;ltem, desde a preporn\5.o de cur {l.'�los para 011 curso� de cur ci durrtçau sohre f!TOcess ptPrtto dP dado , pr-0movidos pelo Minis-tério da Educaçdo em seh Estndos, até o remane a-me!!to de equipamentos d� com�u�açao em doze 1ini1 Pr:idad brn.; ,leira.�.

Óutra lmha de ntuaçãl? â11 ,CAPRE é a or11anização de semuuínos p/J"a erectdi1,011, eali,.acros tanl.O e!" �rgãos t administraçav -014M1ca qu.anto em t:'1npreMS ,.,vada.s. Es�6s s. mi'llá.rivs apvi4l<ios_ por re�ursos audiovisuais e apQ�itlas destinam-

se a aprese•itar a empresários execv.tivtJs os principais conceitos das técnicas e problemas gerenciais de processamento de dados. É sabido que a comp1.1.taç/io exige tecnologia de C11-Sto bastante elevado. Muita, empresas, porém acred'!tam que a implantação do computador trará como conseqüência a redução dos seus ('1.lstos aperacfonais. No ,mtanto, como os técnicos da CAPRE fazem questtio de assinala?' em todos os seminários r;ue promovem essa Nd11ção raramente aco-ntece na forma direta. Nor"T'talmente, u, sert1iço operado pelo co,nputadvr será mais d sp,indioso que o mesmo se-r• 1riço operaàô .pelos processos ma• nuais. A -vantagem da utilização do computadoT es á principalmEnte nos beneJícLos que decor1-erão de uma melhor admini�traçâo da em.presa pela pos$ibi1idada de CO"l.h ee1' mlhor como ela estci opetando e de e tomar medidas capazes de cond�la pe! s �aminhos mai a.deg11ad(l�. Por oufro kldo o be, ef(eio O o co-mpv.tnd:>r pode trazer depwnde do vclo--r do bem que estd sendo e.intralado por e e. Ist<1 slgfl; cn dizer qtJe, a instalação de romp1rodor pata cm,trola-r e eirtoq1te d.e prtgos ou 'bot6es dt> uma peo-u.euc loi«, po.r exe-iRplo, niío rra,'ia -ne-nl\umft 1,an.. t!l.{lllftl Sl"tt U$1AlT10, OU <'j(I :> CU!;to da utilitaçâo d COlltPUtador seria 1-1,m in11es.timento exa,emdo em relaçiío ao pea _ UJ:no valor d� tien controlado. Di e conr , Q'l.ie a µre1>isáo euidanó$a do bene· fícki I! indis.nen.-iável em l)'tu.llauer tswdo. e v'abiLinttde pq.-a implantt1.1 -u.m tema ,is c,,mput:irBo.

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As Conferências Anteriores

Realiz.adadedois em doisanos,desde 1953-comuminterna/omaiorapenas entre1959e1965,quandoasituaçãopolíticadoPaisobrigouasucessivosadiamentos - aConferênciaBrasileirade SegurosPrivadostemdemonstradoasua importâncianoprocessodedesenvolvimentodoseguronoBrasil.Umaconsulta,aindaquerápida,aosanaisdasoito Conferênciasanteriorês mostra claamenteque,dosdebates,tesesepalestras apresentadosaolongo de todos esses çinos,surgiu,nãosóaformulaçãodeproblemas que osetoratravessava mas também,assoluçõesadequadas.Nãoé raro,porexemplo,encont.rartesespropondorecomendaçõesque,naépoca,foramrecusadaspeloplenárioemaista,·detiveramaprovaçãopelomercado,algumasatécomsuaaplicaçãofixadapor lei.Istosignifica que qualquer nova idéialevantadanasCor1ferê.ncias,ainda quetenhasidorecusadaouaceitacom reservasquandodesuadiscussão,pode_. oportunamente,viraseraproveitada.

Aprimeirapessoaaaventarahipótese.deos--se-guradoresbrasileirosrealizaremoseupróprioconclave,nosmoldesdaConferênciaHemisféricadeSe-

guros,foioseguradorCarlosBand� deMelloNodia11deoutubrode1 elesugeriuaoentãoPresidentedoJ}lJ JoãodeMendonçaLima,apromor' do1.° CongressoBrasileirodeSeg11�. Submetida,algunsdiasdejJois,aoctJ selhoTécnicodoInstituto,aprop foiaprovada,masnãochegouater seguimento.Nodia30denovembro mesmoanoaCompanhiaRiachttelo Segurosarefor_çou,apresentandos lõesaoIRB � comomesmoobjetit10 Emja,_neirode1952aidéia/01 tiva.mentelevadaadiante,quando0 guradorÂngeloMárioCerneentte a PresidênciadoIRBoanteprojeto conclave,jáentãocomonomede1G ferênciaBrasileiradeSegurosPri11� ApósdeliberaçãodoConselhoTécfl oInstitutocriou,emj"µlhodo11'1 ano,umaComissãoOrganiz.ado�·a)

madaporrepresentantesdopróprto1 daFederação dosSeguradoresfer1

tres(atualFENASEG)edosSirid1 dasEmpresasdeSegurosPrivadose pitaliz.açãoexistenles.

Naprimeirareunili.odaCo(111 Organizadora,aConferênciafoi(lltJI dapara11a15demaiode1953)8 posteriormenteadiadapara24a2 agosto.Nessamesmaocasiãofic011C cididoqueoprojetodeNormasdtJ) ferê"nciaseriafeitof,orRodrigod,e1 dadeMédicis,ÂngeloMáriocef11 JoãoJosédeSouzaAfendes.Esse-,,it � documentoviriaservirdebaseptii tl regulamentosdasConferências po51 res.

Umexemplodoprestígiocre5&� daConferência Brasileira de sei Privadosfoioaumento cresce�l60 companhiasinscritas:setentaec11it primeira,númeroquefoiaumeri18 1 gradativamentenosseguintes,até bilizar-seemtornode90a100.SótJ d tirdasétima(1970),éque.onú111ef seguradorasparticipantesdimi1111it�J vidoàreduçãodaprópriaquarit• decompanhiasexistentesnomete 1 peloprocessodefusõeseíncorportJf

Realizada no auditório do Sindic to das Empresas de Seguros Privados e Capitalização no Rio, entre 24 e 28 de setembro de 1953, e Conferência recebeu 57 teses, que foram debatidas por oito Grupos de Discussão,"cada um encarregado de um assunto Incêndio e Lucros Cessantes (8 teaes) Transportes e Cáscoe (6) Vida (4) Acidentes do Trabalho e Acidentes Pessoais (6) Automóveis e Responsabilidade Civil (4); AeronAuticos (apenas uma); Ro\.tl>o, Fldelldad,e, Vidros à Outros (3); e Assuntos Gerais (27 teses)

O presidente da Conferência Vcente de Paulo Galliez, ao proferr o discurso de abertura, falou sobre "a Po-' slção do Seguro Privado na Economia Nacional", dando. bem uma ldéta d6 estado de espírito que tomava conte dos segurador'es, na é11oc� no que se

Destavez foi São Paulo que recebeu os seguradores, pera a reelizaçllo da li Conferência, rto perl!Xlo de 12 a 16 de setembro de 1955 Aquele encontro contou com a presença de observadores estrangeiros (quatro seguracl.Qres argentinos) e do então presldente da Conferência Hamlsférlce de Seguros professor A.ntonlo Lasheras Sarrz

Na palestra que fez para os participantes Sanz abordou a lmportêncla do planejamento das atividades das em· presas de seguros, chamando atenção para a saturação do meio segurador e a criação da sociedades sem garantia de sobrevivência. As observações daquele e-speciallsta foram iecebldas com agrado pelO'S convencionas pois o assunto ajustava-se perfeitamente ao mercado segurador brasileiro de en-

IU Conferêncla

p troclhade pelo Sindicato dai, Empresas de Seguros Privadolli e Capitalização do Estado do Rio Grande do Sul, a Ili C<mterêncla realit9u e.em..

Porto Alegre, nos dl s 21 a 26 de outubro de 1957 Cesta vez, Inscreveram-se delegeçõss de 111 compan _ hias de segur05, maJs 11 delegações -:l1versas: PENASEG, DNSPC (antecessor de SUSEP), me, Sindicatos, Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul Sociedade Brasileira de Ciências d� Seguro e Ravi ta s.curltas, Das corretoras apenas uma en.vi'>ll delegação: 8 Ájax-Corretores de Seguros. A Imprensa também compareceu em pes.o: n ve jornais do Rio, Slo Pauro 9 Porto Alegre destacaram re· pórteres para f8%eracoberturadaConferência.

Na sesslo imiugurat, a FENASEG divulgou i ,-t11t6rlo dando ooma das prov•dt olas tómac'l.9 obm vistas à execução .das restlluç!le aprov�das nas duas Coh!Wêncles anteriores. Segundt;, 0 documento, algumas das 102 teses en"OaminMdas à F8dera9Ao para esudoe aDordavam ssunto., 9 P oblemae mljas s-oiuções toram fixadas em dfversas portarias do ONSPC e aquelas qú� levantavam questões Qll(I seriam raclimente aot�onadas al)8nâlà

referia às ralações da empresa privada com o Governo. A grande pre cupação dos empresários de seguros, no inicio dos anos 50, era a possibilidade de estatização da atividade seguradora, situaçlio que se prolongou por uma boa parte da década de 60. Mas, apesar desse e:;itedo de espirita, e atuação do IRB em favor do bom relacionafll9nto entre a iniciativa privada e o setor governamental, já em 1953 era reconhecida pelos seguradores_ A certa altura de seu dlsours.o, disse Galllaz: "Recebido com inquietante expactatlva por parte das empresas seguradoras, tem, entretanto o Instituto de Resseguros do Bruif conseguido realizar sua rnis· são, evitando choques ou malOl'es perturbações graças, especialmente, ao eapfrlto de compreensão dos seus dirigefite"

tio, completamente ffagmentado pela presença de uma infinidade de companhias de pouca expres Ao.

Numaevldenle demonstraçA.o do ê,óto alcanç do pela Conferênola, que naturalmente repercutiu na 11, estacontou com 112 delegaçOes Inscritas, 25 a mais que a prmeira. As t�ses apresentadas - 53 no total - divldlram• se basicamente nos mesmos oito grupos anterlol'\!ls. Apenas o tema "Aero-náutlcos", que, na I Oooferência constituiu assunto Independente, no oncontro de Silo Paulo foi acoplado e Automóveis e Responsabilidade Civil. E o t ma "Legisação" que est1vera impll• cltamente cornpreendldo em "Aawntcs Gerais" foi analisado isoladamente, dada a sua lmportàncla.

pela apllcawllo prática, Isto é. qms não dependiam da alteraçõeà na. 1ee>111ação forem divulgadas ao mercado com a renomendàç!o de serem aplicedaa. O trabalho d Federaçlo fc» multo tem recabido pelos convencional& jé. qua slgnficava a comprova.eo da utlU a• dedas conferência para o aparftiooamento d II atividadas aecutatórie no 8,allill.

Numex�mplci intera ante de ue uma boapat1cid'C<6 PfOblema que hojepr&ocupam o mercedil b:-asllelro de ll8QU ro o têm persegui® duNlntB l1ê das, o i!egureta r Ãrl lo Mitrlo Cerne pr ldentw M Ili C Mertt\Cl-, JA n quefQ ano d 1957 pedla o aprlnwra• menfo técnico dCIB QWldrCís a r.tava d nae1:1Ssldat:leclé maiordhulgtlçflode &e· guró, clull$ preocupeçlleJ qu ao !60Q<' da todlle as Crmttrêmiln aeguln� tes Iriam periodlcame tê • aréeer

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O patrocinador do quarto encontro, realizado de 26 a 31 de outubro de 1959, em Belo Horizonte,·foi o Sindicato dos Seguradores de Minas Gerais. Pela primeira vez foi levantada a questão da participação dos corretores nos trabalhos dà'Conferência. Funcionando até então apenas como observadores, de acordo com o regulamento, sem direito a voto e intervenção nos debates, aqueles profissionais apresentaram moção pedindo o direito de participarem em igualdade de condições com os seguradores. Mas a Comissão de Coordenação e Redação, encarre�ada de examinar o pedido, pronunciou-se da seguinte forma: "O corretor é um intermediário, um mediador. um aproximador das partes que contratam o seguro. Do exerc cio dessa mediação tira seus proventos. O segurador é um gestor de riscos e dessa gestão colhe a remuneração do seu capital. Um angaria, outrn gere. Um procura a remuneração do trabalho; outro a do capital. Colocam-se, portan-

Pela segunda vez o Rio de Janeiro foi sede do encontro dos seguradores. Inicialmente marcada para Recife em setembro de 1961 foi sucessivamente adiada em virtude de diverso:, contratempos Em agosto daquele ano, quando o Sindicato dos Seguradores de Pernambuco já estava com a programação praticamente concluída, sobreveio a crise polftica provocada pela renúncia do então Presidente Jânio Quadros Transferida para outubro do ano seguínte, maís uma vez não pôde ser realizada, por causa das eleições em vários Estados da Federação, Pernambuco inclusive. Durante o ano de 1963, a agitação polJtica e saciai que configurava um clima de incerteza quanto a.os rumos do Pais, tornava inconveniente a sua realização. Finalmente. com a aproximação do IV Centenário do Rio de Janeiro, em 1965, a FENASEG teve a idéia de promovêla no Rio, como parte das comemorações que marcariam aquele ano. Obtida a anuência do Sindicato de Pernambuco, a Conferência foi marcada para o período de 20 a 23 de setembro de 1965, no Hotel Glória, e sob os auspícios do Sindicato caroca

Confirmando o acerto da decisão, a V Conferênc a marcou um recorde de inscrições: 155 entidades, entre seguradoras, corretoras, sindicatos e órgãos do Governo, reunindo 850 pessoas, das quais 540 congressistas.

A sessão de Instalação dos trabalhos compareceu o então Ministro da Indústria e do Comércio, Daniel Faraco, aclamado presidente de honra :fa Conferência. Em seu discurso, Faraco tranqüilizou os seguradores quanto ao problema da estatização da atividade seguradora, mais uma vez em pauta (na época acentuavam-se as notícias de que o seguro de Acidentes do Trabalho, então a cargo das empresas privadas, seria transferido-como posteriormente foi - para a alçada da previdência social).

to, em esferas distintas, nada ind do a necessidade da formuação uma politica comum, através dodeD conjunto dos problemas objeto discussão nas Conferências."

Mais uma vez o ensino de .sei-. seria objeto de estudos pelos c0 cionais. Duas teses analisavam 0 sunto "Influência do Ensino do ro como Fator Psicológico par� Afirmação Cientifico-Instituciona Gabriel C.P. de Moraes e "0 E dos Seguros e o Treina�ento do� nos", de Antônio Peres Rodrigues lho.

Também os aspectos administrai das companhias de seguros rns ram cuidadoso exame em várias t Uma delas "A Aná ise do Proces58 to e as Empresas de Seguros", d9 mínio Faria, recomendava que "85 presas de seguros considerassef11 conveniência de criar organisrnoS a função de estudar a raciona do processamento de seus serJlv

<?utra pr7sença importante na V 0 ferenc1a foi a do prssidente e)(er da Conferência Hemisférica, osa:rf rahona Streber, que tarou s0 0 " magem Pública da Instituição d guro e das Empresas SeguradOS o Perigo de que a ndústr a dO af'I Venha a Desaparecer". Charll 5 atenção para a necessidade d9,,,, soc ações de seguradoras coord� sua ação com a das organlzaçõ 1 presarials de outras atividades, 5 ,ta lembrou que "o seguro é P11 6 processo econômico e o que a :,e ta repercute na indú5tria, co!fl bancos, e vice-versa"

VI Conferência VII Conferência

A Conferência de Curitiba, realizada entre �6 e 20 de setembro de 1968, fo uma das que apresentou maiores novidades Apontada como a que consi:!guiu aproximar ainda mais o mercado segurador do Poder Público, no âmbito federal, estadual e municipal, contou, entre seus particpantes, com delegados representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Pelo Sena,do comparecéram �s senadores Ney Braga (atuei Mfnistro de, Educação) e Adolpho de 0llvelra Franco e representando e Câmara, os deputados federais Francisco Accloly Rodrigues áa Costa, Hermes Faria de Ma-. cedo, Léo de Almeida Neves e Fcman· do Gama. ·O entê:o prefeito áe Curitiba, Omar Sabbag.·e o reito da Unlverldade Federal do Pa1ané, Flávlp Supllcy de Lacerda tàmb6m prestigiaram o encontro dos seguradores A Importância da presença dos senad,ores e deputados na VI Conferência esté justamente no fato de que, peia primra vez na história de sues relações com a casse seguradora, o Congresso Nacional participou de um seu conclave. outra novidade introd.uzld� no onrerêncla de Curitiba foi a realização de um simpóso de-Temas Gerais e de uma sess1l.o especial sobre o -seguro de Crédito à Exportação, paralelamente aos trabalhos tradcionais de apreclaç!lo das teses inscrita.,, o então Presidente da Republica Marechal Arthur da Costa e Silva e/'1-•

Finalmente chegou a vez de Pernambuco patrocinar a GonferêOcla Brasileira de Seguros Prfvados Reunidos am Recife de 19 a 23 de outubro de 1370, 08 seguradores oraslleiros discutiram, a!ém des 70 tesas apresentadas, �m Temério Oficial, Inserido pela prll'ne1ra vez nos trabalhos do encontro e q�� abrangia os v!rlos ài,pectos da tlv1· dade seguredori,. Divid do ero quatrolteM, o Ten1ârio comprearnlla ques· tões relativas à comercialização e à Areas financeira, administrativa e técnica Os debates ventilaram dee.de a publicidade de seguros (a atuação da Comissão de Propa,ganda e Rllaõ�s Públicas - CPPRP - da FENA�EG foi analisada paios partcipantes) até as auestões relativos à liquidação de slrilslfos, reservas técnicas procass11mento da dados e o papel do cor• retor Chefiando e delegação do fRB, o prf.!Sident., José LopE!S de Oliveira preteriu patestr11 sobre a nova pollllca aua c,stn.nurerle e ai,a,1 org nlzaol!.o securatórla.

pelos dado computados pelo l�B e tta:ztdo n pler:t$rlo da conferência pelo presidQnle José Lopes de Ollvelrà, oa pr8"nt&s puct•ram �rltie11r QU a arrecadaç!IO total dl nrêmlos entre 1950 8 196$ reglstroo um c.rescim mo real de ap nas 40% (m�dla de 2% ao !l!'Ol

' enquMtoesse me mo lndlC'e pare o pe rlodo 1967/ l869 fai de 60% ou sei11, urna mêàia Qnua de 17%, "não obstan-1e a integ_tação do r11111 Acidentas do

viou mensagem aos congressistas destacando o pape da atvdade seguradora, como elemento propulscr de outras àreas econômicas.

Num breve resumo do desanvoJvi manto do seguro no Brasil e êta atuação do IRB nesse sentido Jorge do Marco Passos, na época diretor técnlc.o do Instituto, alinhou os fatos significativos da repercussão que o seguro brasileiro vinha obtendo no exterior. Assinalou que a França veio buscar em nosso Pais subsfdlos para a sua legislação de seguros e na Conferência Hemis(érica de Seguros, que havia sido realizada em Buenos Aires a tarifa brasileira de seguro lncêru:!i� tora Indicada como modelo para os países da América Latina Outro aspecto que mostra a importêncla lnterriaclonal que o mercado de seguros do Brasi vnha assumndo ainda segundo Pas os, foi a Indicação dos princlplos brasileiros pera o palses em de9 nvotvimento, <Jurante a conferência patrocinada pela UNCTAD em 1966, em Genebra. Eles destacavam fundamentalmente a criação de um organlsmo nacional ou regional de resseguras de for.mação estatal, pfivade ou mista, a exemplo do IRB; e coJi>cação no exterior dos excessos em bases onõmicas ou seja sob a modalidade ''excess of loss", ou "stopplng•o.ss", como a Olalorla dos contratos do RB; e a retenção, no pais de ol'lgem, das reser vas, como praticada no Brasil.

s

Trabalh na previdência social", conforme lembrou o presidente do IRS. Quanto à arrecadacão dos ramos elementares, que entre 1950/1956 foi de 84% (média anua de 4%), em 1966/ 1969 foi óe 130%, ou seja 33% ao ano.

Na aessAo de eneerramento, o presidente Josl!i Lopes de Oliveira destacou que a tõni09 da VII Conferência foi a comunlcag!O em todos os nlvels, ou seja, dos_seguradores entre s com o grande publico -11 rãvés d.s &li· c:epclonal cobertura <!a Imprensasem falar na perf íla sintonia com as é•eas Oficiais

ílECIFE

IV
30
Conferência V Conferência

Conforme decidido pelo Conselho Superior da VII Conferência, o Sindicato das Empresas de Seguros de Salvador seria o patrocinador da Conferência seguinte. Caso a entidade não pudesse aceitar o encargo, como efetivamente ocorreu, o patrocínio ficaria com o Sindicato do Rio Grande do Sul. E, pela segunda vez os gaúchos receberam em Porto Alegre os empresários de segureis e as autordades do :,etor.

Rea izada entre 25 e 29 de seteml)rO de 1972, a VIII Conferência Brasileira de Segures Privados foi a que apresentou as mais radicais inovações em relação às anteriores. Até a Conferência de Recife, as teses inscritas para discussão versavam sobre todos os temas ligados ao seguro, desde as partícula· ridades de cada ramo, até questões de ordem administrativa ou legal. A partir da VIII, porém, inaugurou-se nova :or• ma de trabalho, ou seja, discussão de apenas doia temas, previamente determinados, e escolhidos em função de sua importância a sentido de oportunidade. O novo sistema mostrou-se capaz de oferecer maior obetividade aos trabalhos da Conferência e deverá ser mantido nas próximas.

Os temas escolhidos para a VIII Conferência foram Marketing e Automóvel. Os três primeiros dias - 25, 26 e 27 de setembro - foram reservados à discussão dos r,roblemas relacionados com o marketing de seguros, ficando os dias finais (28 e 29) para a análise das questões do segundo tema.

Para falar sobre marketing, foram especialmente convidados os professores Dante Alexandre Pozzi e Manoe Maria de Vasconcelios. O Prof. Pozzi destacou que o marketing nada mais é que a busca de lucros através da satisfação do consumidor por melo de um programa integrado de ação, e realçou que essa Idéia apóia-se em três pilares o da sat sfação do cliente, o do lucro e o da integração, sendo que é neste último que repousa a principal parte da idéia. Ctando outro especia- ista em mas'ketlng, ele afirmou que "do primeiro ao último homem da empresa, todos devem pensar em atender

Com uma freqüência que não chega a ser alarmante mas que é bastante significativa em termos de sofrimentos e perdas, muitos reatórios de liquidação de ·sin stros registram a presença de um fator que, quando não foi o próprio gerador do acidente, aparece como o principal responsáve pelo agravamento dos danos a pessoas ou bens.

aos desejos e necessidades do 0 sumidor com lucro. Para isso é Pí so que se crie um estado de esP novo. É preciso que cada depar18� to da empresa substitua sua pró_pr gica de operações por uma ógC88 mum a todos os departamentos ..0 atender aos desejos do cl ente lucro.

QUANDO ORISCO SE·CHAMA PANICO

O pânico - medo irracional qee não pode ser con!ido, terror infundado, estouro irrefreável da massa humana - está sempre rondan· do por aí. transformando e horne:n em um animal que, age por instinto. não raciocina, que é cap,;z de se matar para tentar fugír à mane no mornen!o e11, que a atuação repentina de um centro nervoso, o sistema 1:mbico. faz· cessar :ado o raciocin,o. lodo e vestígio de inteligência.

V

O professor Manoel Maria de 8 conce los também começou sua Psr tra enfatizando o asoecto de forrt1 , da clientela, como conto central �86 lltitca de marketing em qualqU8 p,a presa, de seguros ou não. Para ºsd fessor Vasconcellos uma boa s nistração de empresa deve, ant1�9 mais nada, procurar a maxirTl 6 dos lucros e essa maximização 5 de ter um instrumento: o clien!�; fez questão de destacar que 11 pírito de marketing não pode serrs duzido na empresa de baixo P� rs' ma. Não são os simples assess0 os escalões mais baixos da er11�,t# que devem agir com o espírito d�11 desenvolver e manter uma c 8 ,� embora se peça, todos os d as, tamente isso dessas pessoas. �e pírito de marketing tem que vir dB, ma. É exatamente uma mudança tude na administração geral d8 presa. e

Na segunda parte da conferê� destinada aos debates sobre o8 � Automóveis, da mesma forma qu til sessões reservadas ao primeiro 8 foram apresentadas pelos seus res todas a teses inscritas, qll��­ uma maneira geral, eram quase e mes em apontar sob diversos ques, as questões centrais dos P 1�o mas que afligem a carteira, deS 9 do-se a deterioração do índice sl11 rfl prêmio, devido ao excessivo auO r do número de acidentes de translt principais cidades brasileiras

Outro problema abordado corflf qüência fo a necessidade de s0110 rem mais pesquisas, com o ob ellfO elaborar estatísticas capazes de cer aos seguradores dados quefJ permitam formular uma estratéQ�111 atuação adequada, visando a red índice de sinistralidade do ramo.

O pior é que sua incidência não escolhe momentos, locais, situações ou tipos de pessoas, e que os malefícios que acaba causando são capazes de afetar inclusive o coeficiente de sinistra dade da indústria do seguro, acarretando grandes preju zos para os cidadãos e as empresas

Este fator de perturba dora causação negativa se apresenta sob várias formas de descontrole emoc onal, que leva os indivíduos - ou os grupamentos humanos -a serem dominados por atitudes irref et das, que conduzem à adoção de um compor!�mento impulsivo. Na pratica, tudo comeca com ª tentativa desesperada d_e resolver um problema subito e angustiante que em geral provoca gestos exp osivos e expõe a resultados desastrosos.

O tipo mais prejudicial desse descontrole é o chamado pânico, cujos resultados negativos podem atingir qualquer ramo ?u modalidade de seguro, interessando pois estudar a q1iestão e oferecer contri� buições que "isem à sua ( prevenção

O Edificio Andraus, na Av São João, em São Futilo, se vê de repente sendo de�t,..tddc, pelas ,;ha11,as. Milhares de pessoas que estava n em s1u!s salas correm desordenadamente, em pâr.ico procurando ,: fuga po1 quol1t,er lado. Algmrtas chegam no terr.:o pe�11 escc.da cnq11.anto outras tcnta"/1 alcançar o trrraço :lo prédio ·le 2.5 andarc na esperança de um helicoptcro auc as salve. No final, en.P os 16 mort'>s oficialmf11te ioca!izt1dcs, hcvi.:i olg-uns qae �e atiraram rw solo dos a,idn,·<'s mais al:us.

Faz milên'o� \.jue o homem co'1hece o pâr>1co mas foi apena!:. na batalha de Maratona, entre grego,; e per,as, conta a lenda, que ele ganhou esse ,orne Nela, Pã, deus da r>1itologia 9rega, era uir. dos ger.erais do exér· cito de Dionísio. Com'.> e rta no·te seu f'xé1crto foi surpreendido r.um va!e ::.ujas saidas estavam gl•ardadas pele iri m gr, Pil inventou um estratagema para se livrar daquela sit;.1ação ditíc-il: ordenou aos seus homens que. em conJuntu, proferssem gritos estridentes e uivos formidáveis, q:1e s�·iarr multip icados pe:os ecos .:la:; montanhas e florestas Diante di..so os soldaac� adversários don inad0s per um p,;ivor incontrolado, entraram em pà1,lro e. largando as arrn!Js, fugiram em det>andsda. apesar de sc•rihores da sitLação Esse tipo dP, reação empre 1-1ro110cada por um medo irraciona t€n� ocor1ido muitas E:les nss situações mais d:versas, a!ravés do� tempos, e tot.:os os estudioso� do assunto síio ur,â11ime� 1;rn afirma qui,, e:-nborá drii il. e pos· sível impedir o seu c'esencadeamento mas uma vr>.z niciado. ele nã1.) poder1 mais ser coritldc ---------------

O n mr:l, de 1ti1na� './(l mrêndi1 q'üe de:::ntiu rn• tf17'!. 1!m edificin no ce1,tro c01,wrriül de Osai;r., J ,pão..e,·i.t �ida oe1n menor se a re,.-:,,,..� í/1tf! csta1 .im 1u, boat.� "Plny Town' n.i<, se cl,, 1:as�em :iam.in<P ·pe:<' i:i-i1üc\J Ncs.<e n: <le'1.te ;;"O rr1;s0r� .no1,-...ro,:, c•o :(1ltt.1r pe1c,s j,mda oo �e91.udo andor e d1 coberr11 ,� r,, mvés ele espel'an,rn c1 iitsutlr:­

··ã'l ela escada etc ,men,f,11 11• dc.,s bom·>r>iros, PL'' ml'l<> ;r:11:, �nwos cerca de mni, ,1.:

VIII Conferência
32
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L�-'Svd, 1 1 1 1 _, •

De fato, o medo tem causado, ao longo da História, quase tantas vítimas quanto as guerras, epidemias e inundações. Exemp.;os poderiam ser alinhados às dezenas, para justificar essa afirmação. Um deles correu às vésperas do ano 1000, quando, certos de que o mundo ia se acabar, milhões de europeus deixaram-se dominar por esse sentimento, até ao ponto de paralisarem todas as suas atividades produtivas e morrerem de fome Mas, não é preciso vol'ar ao passado para perceber que o medo provoca comportamento absolutamente irracionais

Em todas grandes catástrofes ocorridas na atualidade pode-se constatar que essas reações estão sempre presentes

Num estádio de futebol peru.ano, em 1964, a polícia espanca um torcedor. O poro se revolta e algum,1s bom.'!as ele gás lacrimogênio são lançadas contra a multidão, qu�, dominada pelo pânico, na tev.tativa de fuga, se atropela nas arquibancadas. Foram só algumas bombas de gás mas o resultado final conta '-?DO mortos.

Apesar de fazer parte da mitologia, da li'eratura e da arte de todos os povos, foi só no final do século passado, com o desenvolvimento da Psicologia e o nascimento da Sociologia como ciênci� independente que o medo começou a ser estudado de forma objetiva Foi, então, abordado pelos pioneiros da análise do comportamento coletivo, enquanto na esfera ndividual, Freud o relacionava com os temores que sentimos na infância. Já as premissas para a abordagem sistemática dos estados de pânico foram lançadas durante a 11 Guerra Mundial, quando o Governo norte-americano encomendou uma pesquisa sobre a guerra psicológica Atualmente, multiplicam-se

pelo mundo afora as pesquisas acerca do problema do pânico, motivadas, certamente, pela necessidade de se encontrar antídotos para a angústia e a tensão nm que vive a humanidade contemporânea.

TENSÃO E INS�GURANÇA

Mu os conhecimentos novos têm resultado desses estudos recentes sobre o pânico, que, melhor definido, está agora classificado em três grandes tipos, para efeito de racionalização das pesquisas pânico dos espaços fechados, pânico dos locais ao ar livre e pânico decorrente do rumor Por outro lado, ao contrário do que ocorria até um decênio atrás, já não se considera o pânico como uma condula resultante quase exclusivamente da imitação. "'1fíuencia1os pela ciência da Comunicação, os especialistas têm agora uma visão mais complexa do fenômeno. Nas situações geradoras de medo coletivo, o comportamento do outro não é apenas imitado, mas percebido como um sinal, como um código rápido e, inconscientemente, interpre'ado em função do nosso patrimônio cultural, daquilo que já sabemos, e de uma situação concreta. Assim, se vejo alguém começar a correr, meu inconsciente me diz que corre por tem medo se tem medo, há perigo, e eu também devo correr.

Uma jovem de 25 anos morreu e mais de duas dezena:; de pessoas ficaram gravemente feridas, quando cerca de 3 mil jovens se precipitaram em pânico parn a porta principal de saída da cervejaria Loewenbraukeller, de Muniqu.e, devido a um falso alarme de incêndio.

Já se sabia, antes, que as pessoas em situações pergosas (ou pseudo­ perigosas) náo paravam antes para

lhaço. O mesmo grito, entretanto, se as condições são prop!cias - quando há tensão, expectativa, ansiedade, que transforma a multidão em um feixe de nervos - pode ser o estopim do pânico, que embota o raciocínio do indivíduo e do grupo, fazendo com que apenas o seu instinto comande.

No caso do Edifício Itália, por exemplo alguma coisa já havia ocorrido antes, predspondo as pessoas a um estouro a tragédia do Andraus, ainda viva no inconsciente de todos. O mesmo ocorreu no Cine Oberdan, quando o pânico causou a morte de 50 pes· soas sso porque o filme que_ e�tava sendo exibido cheio de v1olenc1a e apresentando cenas de um incêndio levou a massa à excitação, e bastou um grito para que ela explodisse.

quase igual no homem, nos o�tros mamíferos e inclusive nos repteis - ordena as reações Instintivas como o pânico. Como esse sistema e o sistema de raciocínio se anulam, no momento em que uma emoção muito forte atu·a, o homem deixa de agir como animal racinnal estabeece-se o bloqueio·do sstema nervoso controlável e tudo passa a ser insli!"1tivo

um grande sentimento de culpa. Para estes, a catástrofe seria uma punição coletiva ou individual.

perguntar de que tinham rned0 observação mais detalhada desse5 de reação. entretanto, levou à d�od berta de fatos mais gerais reac� s dos com a vida em épocas de 11 rança. Pesquisas de- psicóogos 80 ceses demonstram que, em arnf d! fechados, nunca menos de 251/0 pessoas estão sempre ansiosas-8 t épocas de grande tensão polítlca � dia pos'erior a um grande desa5tre,� exemplo, sobe a 60% o nurner�;J que estão à espera de uma

que os atingirá. Em tais condIç0 bsl medo constante e generalizado, p� um gesto, uma palavra em faso,f1" que todos se entreguem à fuga desordenada.

A intensidade da furrt/l�� provocada por 1im peqtLe1 0' incêndio 1w canal de inci11erS' ção entupido, dando a imPrea6 são de que havia fogo por t�5, parte, levou mais de 200 P 6 soas, tomadas pelo pânic� 6i abandonarem o Edifício Itª,1Í' o maior de São Paulo irn°�,, d e' nan o que ocorreria, e11i 1 , cala maior, a tragédia do ;ioS draus. Mesmo depois que o bombeiros vistoriaram tod0óº prédio e constataram que -�JO havia mais fogo, a muiti,,.jO postada em frente ao eclifi•,� ainda relutou bastante pll voltar ao trabalho. )'16

, Mais ou 171-enos na me511o epoca, tambe"'.71 e_,m São po�,,e um grito de incendio no C.•o Oberdan gerou um pá:111�1 responsável pela morte P�O esmagamento de mais de pessoas.

Assim, não existe pânico sef11a são. Por mais forte que seja urTlrO não basta para provocar o esto.J 1 uma massa humana. O clamor dll em qualquer lugar transforma, e� dições normais, seu autor nu

Alguns psiquiatras, analisando as atitudes impensadas de um grupo human? em desespero, numa reação do fuga t�g1ca causada por um terror sem rai.ao explicam que para se chegar a ;ilguma conclusão sobre o c1ssunto é necessário estudar o homem sob 0 pcnt.:i-de-visla de sou instinto animal.

Esses especialistas exp cam que 0 comportamento an mar básico é caracterizado sempre por doi5 tipos fundamentais da reação: a de ataque e n ?e fuga. Qualquer ato de qua!qu�r animal, nclusive o homem é em ult121a nstância, uma dessas d�as reaçoes. Já o pânico é t1ma reaçao muito mais intensa e em massa de fuga E que o homem civilizado sofisticado. disarça de maneira muito sutil e:se e�quee10 lundam':!ntal de suas reaçoes bo6gicas mas sempre está ou atacando :iu fugindo e no fundo, essas duas reações convergem para um ponto comum: a preparação do organismo para ª solução do problema.

Durante o incêndio que tomou todo o Etlificio Joetma, em São Paulo, cm pouco tem� Po passaram pela porta de acesso ao heliporto centr:nas de homens e mulheres que minutos ant s se emptirra· vam e pisotea,,am pelas escadas No terraço, a. altura das chamas e o pâniro dos Cllle chei;a11am geraram, a9 reações mnis descontrol;za.13 Trb peswa� atirara.n-sf: arreditando que as lal are�i.i� acabn:•iam em,,olvenclo a ·1l� quena multidão que se mo::ia no topo do prédio, de 1,m ,ado para O outro boir.ncto de '"'1edo.

Segundo a teoria ess11 preparação _ - a••en� mod1f1cações na pressao _ ritmo respiratóric, e batimento cªrd3 co - é rrovocada peas emoçoe5 e decorre da pred1sposiç!!io do org�r-�;; mo para um esforço e, raord nárk o�­ ata:iue ou fuga, mas oco,re serr eda trole da consciê11cia, independe;ta rir0pra vont,,de. o sistema ln11�ci -um centro r,ervoso arcaico. qu '

Para completar a descrçãó dos. fatore,; que levam,ao pânico, é precl�o ana isar também o comportamento oo homem em grupo; como multidão, lemorar.do que o nív'e do Uf!1 -agomerado é sempre dado pelo n1vel de seu� piores elementos const utivos-: É �or isso que um grupo contando -l�clus,ve m mulheres e gen•e pacata e capaz ��pôr fogo em um é11bus çlurante uma manifestação de protesto pelo aumento de passagens.

Com a chegC!da do primei:o helicóptero na cobertura C'O Edi�ício Joelma, o bombe?ro qv./ o:rganizriva � r�sgate rl,�se qtia a preferen�w e,:a cl. feridos. f;ntão, mmtas pessoas a.li pre�er.tes êomeçaram a .�e jogar 110 chão em b�sca de ferimentos, out,as dizwm que o conheciam, apelav�m r�ra todos os meios a �1m ae con,eg11irem ser os pnmeiros.

Ao arrombara porta trancada que dai-a do t�rraço pn�a,.° esrada o.� bombeiros des _cº?Jiram dézer.asele pessoasJeri-�'s e desmaiadas. Mando11 enwo 1H' fossem embarc�J,1s pref<'Çenciabrumte, debau:o ded'�o-

u-st�s daqueles ·que acre t i ad -'o com a e ieam ter a qu;n�., d ada -prévia ao terraço, o . 1eito de gara,itir suas vidas om a morte alheia.

. ião goneraizad� entre os psi É opm ànico não e�ls!lrla se quiatras q�e O : certeza de sua força, 0 hornem vess Mesmo O ocorrido de sua f1rmez\ da Bolsa de Nova qut?ndo do crac ur ido se as condiYorK não _ era s di ép�ca tossem firções econom1cas roes.

TRtS MOMENTOS

No período crítico, três fases são observadas: a primeira, a do choque. é assinalada por três reações típicas conforme os indivíduos: uma minoria conserva o seu sangue frio; outra minoria apresenta reações extremas (ansiedade, confusão paralisante) e a maioria, (cerca de 75%), fica aturdida apavorada, invadida de estupor Estes são osque aparentam aos observadores do sinistro, calma e coragem, mas, na verdade, essa reação é conseqüência da sensação de se considerar o centro da catástrofe como houvesse intenção de visá-los pessoalmeme, e da imprensão de terem sido abandonados por todos. São esses Indivíduos que considernrão, como desertor, -:;ada pessoa que morre no acdente a que sentirão uma intensa gratidão peios primeiros salvadores.

Na segunda fase, a de reação ou recuo, a vitima arranca-se do presente, reporta-se ao passado imedia•o e, antes de tudo, tenta compreender o ciue se pasi;ou. Aí, ao mesmo tempo que surgem as manifestações exteriores da tensão emotiva (choro, crises, desmaios, etc.) vêm as primeiras reações práticas individuais para a salvação. Nesta ai!ura é que '38 falará de pânco o mais das vezes insxatamente já que cada vítima se comporta, Independentemente de qualquer out�o. em vista de 1íns individuais.

s s

A interação aparece corno a última etapa nela têm-se a circulação de boatos, o surgimento de chefes in1provisados, at:is de socorro mútuo ii de dedicação. F ai que começa o pãnlco coletivo. "Tais reações de auxílio mü t•;o - explica Wol/enstein - têm mur-

tas vezes sua fonte num impulso obscu!o de pagllr uma di•1lcia de re-co1,hecime:1to d para i::om .ª� r,otestad 1 es protetcrs.s e reconou1s.ar a auo-

estima, após a fase precedente de a�atia a abdicação. Qaí a euforia e até mosmo a exatação das vítimas trat1s formada em salvadoras"

d oh�ervar divP.rsos desasDepois e i�ta Martha Wolfenstein ires a especai\o no livro "Psicologia conto me c11aç " S'oelzel) expõe e ln'.'oc1al . '1e t;':i��nte O compnrtamsnto [erpreta <JIO dtrante as catéstr.:>fC}s oas r1;u111d�: trê9 n .:imentos: ::J perioe o d�d\�0 0 período crítco e e> do ore-cn c período pós-c itico.

. . J as pe�SL,as não ac:re· r,o pnrrvwo o a ide1� rle per;go ão aceitam - ·1 d 'am, n am -�m df!masia sao �0:1 se preocu� erno• Hxagerado. !' at:maJas de un d darltl e a rnar1festade 1r1cre u - .,1 tuce uuem Gl:lorrece a meu çíl.o m-1oua,es ª.-0 " ,, d� aprer:isão aas de prer.iéu�;�d; àq�eIes que têm excessiva es

Há u-m. grito de q-i..e us fo].VS vão cair, ,-w Estádio Otávio Manga�eira em Sal'Vador� iss(l é o suficiente para que a mul1:idão salte, cc;..?'ra, se esmague num at,.opelamentl, que -marn d;ws pi?s�oas e fere 2 mil. Em 19!:,3, 1w in.0Jndio ti.o Chibe Elite, .�ituado na captal paulista são untadvs S2 mort'.>s, a maioria dos q úi -ão d,1·etamente e111 drccrr1!11cia d:J fcgo v :r.âmco féz com q"!.le muitos N-. ntira.,sem pr.:n� ionela,,.

Fi11almen:e, nc !)eríocb pó:s-cr(!ico, as pesscs!' que sofreram ,; adrtente e-ti irão ta1a;· e pens;,r n0te sem pa•�r. ou vão repelir essa iernbral'\:,.a ..,om ho1rcr, '•ü ten,4;iri,c, a rnnov�ção da prc,va, 011 acmditarâC' estar,;,n-. dei'.init1\la.n1en�

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1mun1zadas para o futuro. Com respeito ao regresso à vida normal e ao grupo, o que se produz é uma reconversão durante o segundo período (critico) em que a vítima liquidou seus bens no pensamento de resgatar por essa perda a prôpria salvação, transbordava de afeto pelos salvadores e dedicava-se aos companheiros de infurtúnio, agora lamenta o que perdeu começa a achar que fizeram mui'o pouco porela, reivindica, acusa. E não será mais agradecida às entidades públicas salvadoras que terão seu prestigio aumentado apenas diante dos expectadores do sinistro.

REAÇÕES DIVERSAS

"Como o stress emocional do Indivíduo, em caso de pân co perde o seu controle - explica o capitão laci Lopes Pinheiro, do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara - as reações das vítimas são bem dversa' - estado de choque, desorientação espacial ou ainda uma desorganz<1ção do raciocínio ógco das pessoas É comum de so encontrar a vítima completamente paralisada, até mesmo um pouco abobalhada, alheia a tudo que está acontecendo. No segundo caso. a pessoa perde totalmente a noç,ão do_lugar onde se encontra e, por isso. fica andando às tontas sem rumo."

"Já na perda cJe ógca do racocnio - continua ele -as percepções dos indivíduos ficam alteradas e em ÇJ mi. so expii rn nté n u111 r riqo ainda maior do que o real Nesse ca;;o, lornam nliltrfes inror-r n J e q 1 •. nr1 maioria das vozes nãn resolverão nada 1-o o que acunlecou �ll110u moça que estava rresa no 11° andar do edifício Joelma. Ao invés de esperar o bombeiro ou de tentar subir

para o terraço, pulou para um platô do edifício em frente. Sô que essa era uma façanha impossível devido à grande distância existente E ela acabou caindo lá embaixo

Muitas vezes a pessoa tem ainda uma reação histérica diante do perigo, como o caso daquela senhora que estava no edifício Marquês de Herval, no Rio, quando o mesmo se incendiou. A crise só parou quando um homem, também em pânico. reagiu agressivamente e lhe aplicou un:, soco ião forte, que fhe quebrou quase todos os dentes

"O que nem todos sabem - explica o capitão Pinheiro -é que há pessoas que na hora do perigo agem totalmente diferente do normal. Assim, e: muito comum de se ver indivíduos que no dia-a-dia são calmos e tranqüilos agirem violentamente numa hora dessas, e vice-versa. Outras vezes. a reação só chega depois que o perigo passa No incêndio do Hotel Serrador, uma senhora ficou presa no elevador e sô depois de salva é que foi tomado por uma crise do hiserismo".

Segundo os bombeiros de todos os tipos de situações encontradas nas suas operações de resgate a mais dificil é quando a vitima se acha tomada de pânico, apesar dele diminuir consideravelme:nte com a chegada do bomheiro o guia (lue dará a solução e orientação para a salvação Nesse casu, o modo de glr de um Iefe de uma esquadra.tem muita imporlância rnnto para evitar quo essas reações AcontcçAm como parn reprim- n, Pàra isso. deve-s dispensar a essas �""3'"" 11m Intnmcno de apulu de1cadeza e carinho são muito impor tantes Mas no caso de rebeldia, tem que se usar de rgdez

HORA DA VERDADE

Pode-se afirmar ser sempre maior, estatls11camente o número de pessoas mortas ou feridas pelo povo que corre, chuta, pisa e espanca, no momento do _pânico, do que peas causas que o originam. Ê o pânico que causa o maior número de vítimas, aumentando assim as proporções do sinistro que muitas vezes não passa de um aéonecirnento sem multa gravidade, mas que, no 11nal, deixa conseqüências bem 1ráglcas Quem não se lembra do incêndio do circo de Niterói, que deixou na história um saldo tão alto de vitimas? Só que o maior responsáve por esse resultado foi o desespero �ue tomou conta das pessoas, fazeno com que elas tentassem numa con:�são total, afcançar, todas' ao mesmo b mpo, a porta de saída enquanto que BS\aria levantar a lona do circo e jé se encontraram em liberdade Dai a grande Importância de se prevenir o panco

''Cinco andares abaixu -: .,- conta mn sargento que par1 '· 0 pou da equipe de resgate <1 Edifício Joelma - encon r re �- a111da um senhor. Ele, co11iP e tamente apavorado, disse qro nüo s11portava mais aqit Passei mn pano molhado ,:'', seu rosto e ele começou a c0'1 , tar sua i ida. Disse que era �ti , raibano. Agarrei-o e fui 5Jj. binela. Às vezes parava e ., zia que queriC morrer n!i 111e� mo. E t o levantava e cliz1é ''J\fois tim pela Paraíba'' t:,,1 ia, e assim chegamos lá e cima."

N1,m show. em 1971, aos P�ucos vão crescendo os efusoes entusiásticas dos fãs e ciuitor_es no Parque -4nhem�í, em Soo Paulo. No salão estao aglomeradas cerca de 100 mil f�ssoas Os gritos uumentam, ;� �ma convulsão início de anico e... 200 feridos.

Na opinião do coronel Chandessals - diretor do Centro de Estudos Pscológlcos de Sinistros, de Paris-ajudaria multo se houvesse, nas '3Scolas, uma ampla ação educativa sobre o púbflcó, a fim de capacitá-lo a usar respostas �reparadas em casos de emergência: Incêndios, lnun'doções, tumultos e ameaças de epfdemfa Para as empresl!s, edillcfos comerciais . e ,eslc!enclals, o Ideal seria que houvessem planos de prevenção, em que cada Individuo tivesse uma responsabllldade, noscasos·deemargênola.Evidentemente que esse pano se�la treinado e testado, e:com isso, �a ocorrência do sinistro, haveria uma maior organlzaçllo na ação

"Se cada pessoa souber agir corre• tamente na hora do �cidente - comenta o capitão Pinheiro - Já a1udaré multo. pois evitará que a confusi!.o aumenta e o desespero se propague.

Para Isso, ela deva conservar a calma� averiguando primeiro se os alarmas são reaisou falsos, ao invés_deStl'precipitar. Comprovad_a a veracidade do aviso elJ'I ve:c de gritar, deve procurar sair pelas portas de emergênc a sem-

Experiência

pre em flla e sem atropelo, e se comunicar com o Corpo de Bombeiros pois a presença de um socorro no local evltarê que o pânico se generalze."

Um falso alarma de incéndio,motivado pelo estouro de um exaustor durante um btLÍ· Ie no tradicional Asa Branca de São Paulo, deixou a.s 600 pessoas presentes em pânico. Num gesto de desespero elas se precipitaram desordenadamente para todas as saídas presentes. Resultado: duas mt.Llheres morrerampisoteadas e 27 pessoas saíram feridas.

Segundo um artigo publicado na Revenue Mllllalra Gtntrale, se o confrontocom o perigo é sempre uma espécie de hora da verdade para o homem, o Indivíduo espfrtualmenle mais forte, apoiado em valores sóiidos, controlarê melhor os seus impulsos, do que aquele que age apenas por 1nstln• to. A formação moral e ln\electuaf parece ser assim uma delesa mais efetiva contra o pànlco.

de Welles

1 dº

Também uma voz. de corna1111pl muitas vezes, capaz de incutir c�89 ça num grupo de pessoas excít9 � para que essa confiança não s019 11 dida convém evitar, na presenÇdº vitima, discussões sobre o rné1�f11•J ser adotado no salvamento e:n 0 f'j melhor maneira de se combater 0l nico é tentar, em voz alta e I acalmar os osplritos o orientar O vamento de todos.

J/Jf

Numa escada nn 17 0 a1 1s do Joebna, que fazia po1 ' � com o prédio em frente ii1�, moçCl f, a primeira a ser 'l'TtO 6 dada a ir pelo bombeiro, ., que ele viu que , a não re5�o t,ria por rmiito 1rmpn u,vi � ao grande estado ele tensão •!/1

(J1l<' !-:C ll('Dllt'rlll (t ''l,íl7"LJHJ'� ' corpo - conw la - e se l. que swvam me ptum , Q11r111do 11111 bo111hrir1 trl<' c/ ; mott ele filhinlw me etcHlnie il tomei corag '111 pois mi· se 11 gente de novo "

quRealmente o estouro da massa1 ase sempre originado pelo ernbien· 8 Pré-estabelecdo e por condições nem ac sempre passíveis de controlecloontece de surpresa Não há, de lnl· 8t· a Possibiidade de se perceber se tf ensao Irá resultarem um casodesse P�º; E por Isso é dlfícll reprimir o Pa�co, não se sabendo o qu� fazer nervoque uma multidão conserve os ção 5 ao ser cohida por uma situanesperada.

r----------

New Jersey �O de outubro �e 1938 A estaçao de Columb�n System d1funcha Broa{c:t�t�n�e rádio extraido de um s id e fantástico roum conhec O nr 11s "A GuerBnce de H.G. ,.e ' d m · M dos" e representa o ra dos } un do �onhecido. ator. e �f;�to�-e;��ricano Orson Welles.

- 8 transmissão

abandonadas, pessoas rogando a Deus e tentando desvairadamen� te fugir para escapar à morle pelos marcianos.

Uns precipitavam-se para arrancar seus llllientes d.:i suposto perigo; outros transmitiam pelo telefone suas de:1pedidas ou uvisos a pessoas queridas, apressavam-se em informar os vizinhos e,ainda,outros procuravam obter informações mais precisai; nas redaçõesdoojornaisounasemisson1s raoiofôni,as Alguns chamavam an,bulânc1as 0u cure.de polícia e várias pessoas &<: matavam, depois de ouviP a morte encenada do locutor atingido pelas 11rmns xtraterrestres"

d "Quando desci no ltetipo-rtn .., 0 Edifício Joelma para orO'L­ ..izar Pit- 0 resgate - conta 0 rata no �at,foj - sabia que <:�dei)ª diante dr, 11árías centenas Pes.�oas certas da morte e �!Pazes de gestos aluci11ado. V;{: 5:Jbreviver. Gritei com sa e.;;cia para acalmar a ma;{lrit essaf ocasi51'.� é pr.:ciso se,rir- m_ats alto q11e todos e Q mais louco qUP. todos Cl uandº a m,1ltidão cmnecon se a do quietar, nuzndei que tot s ÍDRsem paia o cet1tro tto �rraço, e disse que lã n ar ura d."'8 Pun,. Houve ate 111.u•r,1 isse - - d

A proporç3:o que o relato da desenvolvia, com �e - dos marcianos, os ouvmmvasao 'do& já que o cates despref�ru0 'do sketch não rácter d;evl�ente anunciado, fora P d pore tranha emoeram toma os tada por atos irrecão represen • verdade. , '·ct Tratava--se e fleti os. tástrofe ima�mane de um� a :irno for se o desem· mas, seJ • ocorreu, náu foram barque nn:o seus efeitos sobre men�s _l'eaJS º;5 �eis milhões de 0 publtco. d · .,,lou FI inves1 t s c(lJnn rev.- d . ouv� e ' ase dois milhões c1tigaçao qu n&r julgando estar xaram- enga tid.a uma inforsendo transm1 mação.

Cantrll professor

o�trrv11 �e ,e11t111 n

H11dleY hefiouapcsq l'i& anoque eamel1c f t s da transm1ssatl, :;obre os P. ei�eguink: "Mesmo cons�atnu º c1a a emissáo r,ôde-st" antE's de t13 n ex:t n'!áo r:los F.svP.1, cr11,}ºdª ~ cidade: ,; tel'l'l tadnS vUl .,�,

Mas, tal reação de panic0, ocorrida naquele pais, nlia ê tão ncompreerslvel quanto pare-:: A década de 30 foi parth�ul t-mente diflcí pal'a o p()\IO nme·icano em r,eflll. Rt:>S8entindo-se ainda da cr�se de 1929, ccncenhada num gi-11tde esfo1ço ele produção e teconstnção, és -.,·�speras de ,mJ.a guerra, a quase Ltitalida<le do J'h)VO í\ia cm stado ele tensÃ.o permanente Se uma. invasãc estra11goira neria �10S'ivel a quaquer momentn devdo � situac!b inte1ni.i.eil>nl!!. po1· qot> n o t1. dos msuciAn,,s'

saLve-Me! um MonZTRO.'t
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Tribunal Confirma Ação do Seguro

A sentença do Juiz Paulo RestlHe Neto, da 22, Vara Cível do Tribunal de Justiça do Eslado de São Paulo, e o pronunciamento do Promotor Heitor Evaristo Fabrício da Costa, num julgamento que reuniu duas �ções (a primeira, de consignação em pagamento, promovida pela Nacional - Cia. de Seguros e a outra, ordinária de cobrança, movida pela Massa Falida de Com. e lnd. de Confecções Edi Ltda. contra aquela seguradora), são duas peças que merecem transcrição

porque mostram a lisura do procedimento do seguro na tarefa de regulação de sinistros. Cabe salientar, no caso, que só deis dias depois de decretada sua falência é que o s09urado entrou em Juízo contra a seguradora, e que esta anteriormente já pro-vldenclara o pagamento ,em consignação, da indenização cabível, mesmo sem o segurado ter comprovado os prejuízos do sinistro, conforme exigência expressa em cláusula da apólice E vale também

notar que a seguradora fez o pagamento da Indenização mesmo sabendo da possibilidade de ter havido Incêndio premeditado, pol9 os laudos periciais demonstram que é Impossível fazer quemar completamente os livros fiscais e comerciais, mas nada - rad' Ebsolutamente nada - foi enconldO em meio aos escombros do lncên occrrido nas Instalações da Confecções Edl, apesar de o to��o não ler sido tão Intenso, pois 11" consumiu ludo o que existia no 1 inlerlor do estabelecimento slnl51

PODER JUDICIARIO SÃO PAULO

Pr. n'? 3.045/73 - ordinária e Pr. n'? 2.633/73 conslgnatória 22� Vara Cível Vistos etc.

- MASSA FALIDA de "COMÉRC O E INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES EDI LIMITADA" moveu ação ordinária de cobrança de indenização securitária contra "NAC ONAL - COMPANHIA DE SEGUROS", isto em 13-6-1973 distribuída originariamente à 10� Vara Cível, seja, 2 dias depois de já declarada a sua falência, em 11-6-1973, perante esta 22� Vara Cíve (tis. 172 da ação ordinária) para receber a importância de CrS 1 300.00000 correspondente ao valor da apólice n'? 138.671, com vigência entre 10-5-1972 e ..... 10-5-1973, estando pago Integralmente o prêmio, de vez que o incêndio de 17-6-1972 destruiu completamente o estabelecimento segurado, sito à R. Oriente, 518, nesta Capital.

Alega ter comunicado o sinistro à seguradora e esta, na forma da lei por in'ermédio do Instituto de Resseguros do Brasil (IRS) procedeu à regulação do sinistro para a devida apuração dos prejuízos sofridos pela segu· rada, entretanto, embora expedida a competente autorização para liquidação do sinistro de incêndio em 2-4-1973 não se dispõe a cumprir sua obrigação indenizando a autora, pelo valor devido

Atribui à ação o valor do pedido e instrui a iniciar com os documentos de tis. 11/18.

Cilada a ré (fls. 21), contestou o felto às fls. 17/183 após integração à lide do Instituto de Resseguros do Brasil, o qual contestou o feito às tis 81/102, juntando os documentos de fls 103/155. Ambos propugnam pela Improcedência da ação, afirmando não ter a autora comprovado os prejuízos no limite máximo da apólicfl, além do que verbalmente, antes da decretação da fafênca, seu responsável egar admitira o recebimento extrajudiciaf de CrS 900 000,00 para liquidação do sl-

nistro, o que acabou não se coricreti· zando à vista de inúmeras notificações de credores da segurada, em montante superior ao valor da Indenização acertada, o que levou a Seguradora a consignar jud cialmente referida quantia (consignatória apensa) que representa o limite autorizado pelo Instituto de Resseguros

Réplica a ambas as contestações às tis 187/189, a esta altura já com o feito tram tando perante o Juízo da Falência e es!ando regularizada a representação da Falida-autora, como se vê de tis 185, constituindo o Síndico os mesmos Advogados, que ratificaram os atos processuais anteriores

Oficiando, o Dr Curador Fiscal das Massas Falidas requereu a reunião da ordinária com a conslgnatória para um único proçessamento e um só julga· mento de ambas as ações, conexas perante o Juízo da Falência (tis 192/ 195), tendo o feito sido saneado (fls. 198) nos autos da ação consignatórla. Relatando, agora, a ação de consignação em pagamento da Importância de CrS 900.000,00 proposta em 5-6-1973 (antes, pois, do ajulzamento da ordinária) e dlstrlbulda à 5� Vara Cível, em que figura como autora a NACIONAL, COMPANHIA DE SEGUROS S.A. e como ré COMÉRC O E INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES EDI LTOA. então ainda não falida, acrescento que fundandose nos mesmos fatos descritos porém receosa de efetuar pagamento Inseguro, em razão de numerosas notificações que recebeu de credores da consignada para reserva, além de notícia de pedidos de falência e de seqüestro de bens, que superam em seu total o valor da Indenização que entende devida, menor.

Atribuiu à ação o valor da oferta e instruiu a iniciat com os documentos de tis 8/27

Citada a ré (tis 42) e denunciada a decretação da falência desta (fls 48/ 50) !º ete•i�ado o depósito da mpor­ tância consignada (tis 53/54) peran­ t� o Juízo da 5� Vara Cível numerário este que a requerimento de ambas as partes (tis 84 e 87) fo transferido

do Depositário Púb ico para a fo �conômlca Estadua com beneflC89 Juros e correção monetária (!S- 8,i A ré Massa Fafida "EDI" con o feito às !Is 60/62, propug� pela Improcedência da conslg_n e procedência da ação ordlnáíl9; duzindo os mesmos argumento8 que se fundamentou a inicial d ntB ' brança da indenização do mon1ª 0 CrS 1 .300 000,00 Novo manda11 Síndico aos Causídicos às fls- fl Manifestações do Dr Curador8 às tis 81 91 92 verso, tendo 8s os feitos sido conjuntamente s� ; às tis 95, com deferimento vas documentais e orais o 1 Durante a instrução, ouvirarn·588sf; presentante legal da Falida, na �( do represen ante legal do srnd�8g 105) e duas testemunhas da ) dora Consignante (tis 106/10�J, quisltando-se, a pedido da F8 processo administrativo do IR: 103), constando do termo de �i/1, o ocorrido em audiência, vindo 8 te os documentos de Interesse 111,1 dos (fls 127/155) No 2'? volli i':. consignatórla, em cujos autos 11 tam ambas as ações, vêm os doe/1 tos ofertados pelo IRS (tis 15�9 com ofício expositivo de fls. 3 d8� Encerrada a instrução, por pº'Í reiteram as partes os mesmos irl'' de vista sobre a so ução que 8 6 para as ações ordinária e c011 0r f tória, enquanto que o Dr Curad e cal das Massas Falidas opina P� ', procedência da ação ordinára bº cedência da ação de consigna\§ pagamento da Importância de Ci 900 000,00 (fls 342 a 405)

Relatei, decido.

li - Os autos embora avolli�ol o que ensejou tramitação ponti �8 dificuldades e intenso exame s vas e documentos por parte dO r11 ressados e de quantos oficiara feito, apresentam um_�u�dr� d�1i conexas em que a d1r1menc1a trovérsia é de singela solução�

Do quanto se provou e alegoÓ tou demonstrado, como muito 8of damente ressaltou o flustre Cure.d

Massas Falidas Dr HEITOR EVARIS· TO FABRICIO COSTA em suas brilhantes e judiciosas razões de fls 400/405, cujos fundamentos adoto sem ressalvas como razão de decidir e peço vênia para honrosamente considerar como integrantes desta sentença, ser �anifesta a improcedência da pre­ tensao deduzida pela Massa Falida na ·�ç�o de cobrança de indenização pelo hm1te máximo da apólice de seguro, no valor de CrS 1 300 000,00 pelos mesmos motivos por que se cooclui pela inarredáve procedência da consignação da importância de CrS .. 900 000,00 como a efetiva e razoavelmente devida pela Seguradora à Massa Falida em razão da apólice que dava cobertura a esta contra o incêndio ����crlto nos �utos e que destruiu to....nente seu estabelecimento comer­ cial-sede sito à Rua Oriente 518, nesta ECapital. xiste cláusula contratual expressa na apó ice de seguro no sentido de fªber_ à Seguradora a obrigação de nden1zar prejulzos devidamente com· Provados, obrlgando-5e o segurado a manter os livros exigidos por lei pre­ �ervad_os conlra a possibilidade de esirurção, a fim do por meic deres, JUSltfrcar sua reclamação pelos prejuf­ zos solridos.

d Dl�-se-ia que a violência do incên0. 0 trnpedlu o salvamento do:i livros ds fotos de s 329 a 333 dão idéa cJa a rnensão do sinistro que alcançou até , firma contígua, mas serve para ofeecer Subsidio à afer ção de inteira �ocedêncla da lição do Especialista ceARc BISCHOFF, transcrita no pare­ d da Douta Curadoria (fs 4u4) .,., orn efeito é impossíve fazer ouei"'ª' ' chad completamente livros fiscais feobteos e em pos ção horzontal para 00 r uma destruição mais ou m�nos ffipleta o Incendiário abre os ivros ��dcooca-os mais ou menos de pé de e t O que as chamas possam penetrar Pá n re as folhas " (Os Incêndios, g 158)

P A redad� em princípio a acenada qossbflidade de Incêndio premeditado tr�º filtra do entrevero a que se en· no;ª:ªm os litigantes pr ncipalmente concrªu�os da ação ordinára, resta a com usao de que em melo aos esdo �ros haveriam de ser encont�a· ca� -estos dos vros comerciais e frs· lutamda Edl Entretanto, nada, absO· ente nada sã0 st0 é dito para reforçar a conclt.J· cfp;' aliás em consonância com o prln­ '&d� do ônus da prova que à SeguPreiurcabia provar exaustivamente os :no dzos sofridos até o limite rnáxlClarn a apólice, e não limtar-se a reà ex�' esse máximo sem ter-se dado Atr Sênc a de comprovar os dano_s e1;s!Vés dos livros poderia ter ferio ram Prova Mas os livros desapareceque' sem deixar vestígios por rnals er,tulhrocu�ados em me o às cinzas e 'ia d os vistos nas fotos Com maio• Prejur8 razão r:abia-1t1e demonstrar 0 ªPontzo maior quando a guns Indícos dinár ados na contestação à ação or• l<arn ª e aegações ffnais do IRS deio rea'�argem a fundadas dúvidas sobre lr1cê.,d�st0qu11 presente e destruldo nc ternet/1 a Par do montante r:rescen· e assust11dor das vendas

De sua parte, a Seguradora cumpriu até além do exigível o ônus de provar que os prejuízos não ultrapassaram de CrS 900,000,00, segundo dados da vistoria pericial específica e da autorização do Instituto de Resseguras, tudo conforme aceitação verbal extrajudicial havida por parte do representante legal da Segurada antes das notrficações e pedidos de falêncié valendo-se de testemunhas jdóneas (fls. 106/108)

Foi mais que razoável a cautelá da Seguradora em, receosa das responsabilidades por pagamento lmpruden• te direito à Segur.ada, à luz d� tanta_s notificações para não efetuar a llqudação da indenização sem _rese,,rvar numerário para os credores cja S�gurada, consignar aquilo que entendeu cabível como resultado de um processo administrativo regular e chancelado pelo IRB. É de se notar que a consignatórla data de 5-6-19?3 (antes da decretação da falência Já roquerida contra a Segurada} enquanto qu� a a ão ordinária da'a de 1� do me�rno �s dois dias depois de Já declarada ; f�lêncla, auanc;1o Já se alt�rara profundamente a sua situação 1uríde� e nem Unha O fa do a reprecentação eai da pessoa Jur:ld!ca.

9 111 _ !sto posto, julgo procedente ll ação conslgnatória da importância de CrS 900.000,00 e improcedente a ação ordinária de cobrança de CrS ..

1 300 OOO,OO Dou corno feito o_ pagato em favor da Massa Falida d:1 men d ""omércio e Indústra de Segura � '-'Edl Ll'Tl'tada" com quita- Contecçoes b ã e iiberação total pela o rrgaçao

�e�orrente do sinistro coberto p� a ólice de seguro emitida por Nacro· apl Companhia de Seguros S.A. de­

�=�do o numerário com os seus �cresldos Incorporar-se ao p�trimônto da e • s fins de direito.

Massa, pa a o Massa Falida vencida Condeno a de ambas as causas e nos nas custas advocat!cios das vencedo· honorários b'tro pelas circun�tânc/as ras, que ar �m�nto eia situação dos e não ag�av ,n assim o elevado vaor credoieS oe base no § 49 do art da causa, c�dlgo de Processo Civil, 20 do novo em Cr$ 20.000,00, pois moderadamente condenação, no senti· não há falar em elo § 39 para obserdo e,mpres,t_adl�epde fixação de honorávância do '� lecldo, vfsto que a ordlrios ai, esta u e e tal poderia ocorrer o nár1a, ern Q de improcedência, e a resultado, fo ã é ação que propicie consignatórla; �atórla ainda que julsentença con e N ·quantum" flg:1da pr�ceden6� 15�000,00 à Segu.xado atrrbur� 5 000,00 ao RB. radora e C gi-•re-·e e lntlrnemPublique-se, e "· se • 31 de ,uwbro ,:ie 197� sao Pavlo lff Neto, .Juiz de DIreto paulo Rest e

TéRIO púBLICO 00 ESTAOO O!

MINIS SÃO p"ULO

22� vara Cível 73

Fello n'? 2.633/ hla de Seguros $.A. X

Nacional comr:;1: Com. e lnd de Con•

Mas!la Fsllda

fecçMs Ed L.tda.

MM JUIZ:: unro i.Je 1973 a NadoNo d a .'i de Jha d.> Se�uros S.A .

nai -cornpdn

Ingressou em Juízo com uma ação ds consignação em pagamento contra Com. e Indústria de Confecções Edi Lida., afagando, em síntese, o seguinte:

1 - Que a suplicante segurou contra inci;ndio o es:abelecimento comercial da suplicada, localizado à Rua Oriente, 518, nesta Capital, até o valor da apólice, ou seja CrS . .

1 300 000,00.

2 - Que no dia 17 de junho de 1972 ocorreu ncêndio no referloo imó• vel, danificando os bens;

3 - Que a liquidação do sinistro ficou a cargo de instituto de Ressegures do Brasil, em razão de resseguro efetuado

4 - Ous, em razão da Inexistência dos livros comerciais, surgiram sérias dúvidas sobre a formação do estoque e obtenção de capita pars tal e sobre o próprio incêndi.,, em razão do que. o 1.R.8. autorizou o pagamento da importância de CrS 900 000,00, cor" pendente ao prejuízo sofrido, verba esta, aceita pea segurada

5 - Que, em razão de diversos pedidos de fa!êncl.. arresto e pressão de credores da segurada cujos crédlios somavam CrS 955 004,17 importância superior ao seguro achou por bem a seguradora em consignar a Importância de CrS 900 000,00.

No dia 12 de junho de 1973, foi a segurada citada ,:a pessoa de seu representan'.e ega conforme certd§o de tis 42

As tis 60/62, a segurada contestou a ação, alegando, em síntese, o seguinte

1 - Que a consignante não liquidou o seguro no prazo legal

2 - Que tem o direito de receber o valor tota da apóiice ou �eja CrS ..

1 300 000,00, e não apenas a irnpNtância consignada

No dfa 13 de junho de 1973, Cem e lnd de Confecções Ed Lida, pro· tocoloJ ação ordinária Je cobrança de indenização e urllá ia contra Ne�ional -- Compa;ihla de Seguros, visando receber a itnportil.ncia de C•$ ....

1.300 OOU00 correspondeOie ao valo; da apólice

Por se trotar da mesma matéria. to ram os processos rel!nidos, para um lÍnic:> ju gamento.

Pela upóilce n\> 138 671 Co�rcio e Indústria de Confecções tdl Ltda em t11lência, segurou seu es!abelecl menta come�cinl contra lnr.éndlo na Nacional - Com;>anhia oo Seg· íO$ que, por s •a vez, efetuou ressegura ;,o

1.R 6., co.iforme dlsµosl�ão legal Referida apólice io1 emitida dia 30 de maio de 1972 &, no dia 17 de jvniv do t"lesmo a:io ocorreu o incêndio no estabeledm nto oomerclal Não entraremos em de'e!hes e respeflo da st,.ação financelr11 dos aóclos tia falida, oa idore1dade o� nãc da ssguradCHa e das demas Ct;S1jções red�rocas, per i,ntendert-10s oesn«"c@ssârias

e B

PN!anto a questão fica resumidn no seguinte

� - êxls1e a apól!1,Q no va:.-r OE'

CrS 1.300 00000

2 -A Setit..1radora consignou a impori!nca d CrS 900 0110,00. to.nanm., pôr basQ u:11 l�var.temento 'ldlreto d:;s

38
Í.
-.;9 --___.,_,,,___ __ - ------

prejuízos, eis que o direto não pôde ser realizado dada a inexistência dos livros comerciais que, segundo a segurada, foram consumidos no incêndio.

MM JUIZ, opino pela procedência da ação de Consignação em pagamento Isto porque:

a) A estimativa dos prejuízos foi feita de forma Indireta, dada a Inexistências dos livros comerciais Para tanto, o Sr Perito, com base em segundas vias de notas fiscais de fornecedores, apurou que a segurada, em seu curto período de funcionamento, adquiriu CrS 1 462 327,54 de mercadorias, sendo que CrS 1 254 165,40 foi da firma Grossmann S.A -Indústria e Comércio, firma esta que está estreitamente ligada à falida Apurado o valor das compras, cumpria estabelecer o valor das vendas para se estabelecer o estoque que, em razão do incêndio, corresponderia ao prejuízo Como os livros fiscais não foram encontrados para um exame direto, estabeleceu o Sr. Perito uma média de vendas, tomando por base a estimativa da segurada Apurou-se assim que o estoque seria de CrS 838 000,00 que acrescido da Indenização pelos móveis e utensílios daria a Importância de CrS 900 000,00 aproximadamente Não tem razão a segurada quando pretende o pagamento da Importância total do seguro.

Dispõe a cláusula 1� do contrato de fls ".l que:

"Pela presente apólice a Compa-

nhla segura, contra prejuízos devidamente comprovados e decorrentes dos riscos cobertos os bens nela mencionados até o limite das respectivas mportanclas seguradas..."

Verifica-se, portanto, que o seguro será pago após a comprovação dos prejuízos, até o limite do valor segurado.

Por outro lado, a comprovação dos prejuízos cumpre ao segurado, existindo disposição expressa no contrato. a fim de resguardar os livros fiscais para futura pericia

"O segurado quando comerciante ou industrial, obriga-se expressamente a ter os livros exigidos por lei, preservados contra a possibilidade de destruição, a fim de, por meio deles, justificar sua reclamação pelos prejuízos sofridos·· (Cláusula X - fls. 9)

b)Não prospera a assertiva da consignada, no sentido de que seus livros fiscais foram consumidos no incêndio É que, salvo os casos de premeditação, os livros comerciais não se consomem integralmente pela açã9 do fogo Em casos de incêndio os livros se queimam apenas nas "beiradas" Cumpre salientar ainda que, pelo exame das lotos existentes nos autos verifica-se que o fogo não foi tão intenso a ponto de destruir completamente tudo que existia no interior do estabelecimento comercial Nota-se a existência de restos de tecidos e de outros materiais Assim se existissem os livros comerciais, certamente se-

riam encontrados Neste sentido 0 tudo feilo por Marc Blschoff, Pr0 0 sor da Universidade de Lausanne, retor do Instituto de Polícia Centf� Professor Honorário da Escola de VcA lcla do Estado de São Paulo e Presidente da Academia lnternaco de Crimnologia, denominado "L8 lice Scientifique, Bibllotheque se tlfique", Pavon, Paris " En effet il est lmpoSS de falre bruler complêtement rJJ vres de comptes fermés et P1 à piai, pour obten r une destruJie à peu prés complé'.e, l'lncenboi ouvre les livres cu les placa d8ul9 de façon à ce que la flamme.f(\J pénétrer entre les feuilles.. lncendies - pág. 158) taJI

"Com efeito, é mpossfve I queimar completamente livros cais fechados e em posção � zontal para obter uma destr\, o n mais ou menos completa, Ga diário abre os ivros ou colO mais ou menos de pé, de rnod�rel as chamas possam penetrar en p folhas ." (Os Incêndiosna 158). D

Assim sendo, DOUTO JULG\ opino pela procedência da aÇ!e consgnação e improcedência éO dinária, eis que. a comprovaÇ 8 ff prejuízos que cabia à consignad foi feita.

São Paulo, 1 ° Out 1974 8 Heitor Evaristo Fabrlclo cos Promotor Público Substllll10

PUbOOÇÔ88/ _________________________.À

ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITO DE SEGUROS (SEÇÃO BRASILEIRA)

BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA SOBRE SEGUROS PARA O CATALOGO IBERO-AMERICANO .,d4'. Elaborada por Raul Telle1 � (final)

TtTULO

LIUsconsórclo do IRB nas A96es de Seruro TeoriaePritlcadaAvula.Comum Comerclalldade dos Se1uros Privados Contrato de Se�o Terrestre

Artlros 1.177 e 147'l do Códtg,o Civil Seflll'O Aç.io Direta.

Contratos

Seguro Sobre a Vida de Terceiro

Reservll!I Téc.nicudasCompanbJas de Se�oe a Lei de Lucros Ex1.raonUnáriOII

Dos Sinistros Maritlmoi,

Seguro Aeronáutico Tratado de Direito Privado O Seguro de Crédito

Obrigações e Contratos

O Anteprojeto da. Alada e'a Matéria do Seguro

Anteprojeto de Lei Uniforme Latino-Americana de S-eg-lll"08

Sistema de Controle Ge -rencial

NTRODUÇÃO

A partir do momento em que o Homem descobriu que, vivendo em corn_undade, obteria em troca de suacontrbuição para n grupo a retribuição desse rnesmo grupo, seu trabalho dei�ou de ser feito solitariamente, pass�!1- oa ter corno objetivo a inleiJraÇR0 dentro da comunidade o que h':l d�r;.3 em compensação vantagens J':l r.rde,11 mate�ia e moral.

Deixando de trabalhar no sistema ar­ :es�nal e passando sucessivamente ao 1 ra_alho grupal, fase de oliciMS de hn�ustrias o chegando finalmente à de �Je - que ó a de compexo-•1dus- tr1a1 em H presa-multinaclanal vom o ornem sentindo cada vez mas patente em sua vo:ta a necessidade de serem e�contradas soluções parn bem admi­ nistrar

ref�s Problemas administrativos qu&se em etem n� custo operacional de uma tólresa safl.tão an gos quanto a h1sA a da humanidade.

iet procura de scluções tem sido ob· 8iad� pesquisa e análise cons!antes, civ m n�a paralelamente à evoução da nlza:ãaçHo, conseqüentemente,da orQaC O empresarial. em orn o progresso tecnológico �tuat a que as empresas mais e mais se n�igantam, provocando a formação de sev:s formas organizatvas maise mais remorna sentida a necessidade de �eque ªstabe_lecidas normas e princípios atravé�edr�1tatm é _aos

objetivo fornecer informações a 1e�ceiros _acionistas, aredores, b�ngue1ros, órgãos governamentais e publico em geral. d .·

Não há porém, .de um m_o o gera,, modificações nas regras bás�cas de informações, visto que elas vao ser ulldrsporterceiros havendo, contudo, 1za " - tre "á •ctade de comparaçao en •necess r rias organizações por parte de pesso..s ue não façam parie de seus quadros �á necessidade evidente de que tas ras sejam apicáveis a todas as_em­

através da Contabilidade Fmanceira. á ·r 'ª

Par1:1 os dirigentes respons.ve.,,,o_e empresa porém, a inlorrnaçao monetáriadequeprec!ss.m paraexerc�rsuas funções li'3ríl através da Contab1l1dade Gerencial.

Niargarida Cavalcanti Pessoa (Técnico-Adjunto de Seguros do IRl!I)

Orçamento de Numerário - este apresenta antecipadamente a origem para aplicação de verbas Orçamento de Capital - planeja aumentos no Ativo nvestimentos, aqusções aplcações.

b)Operação - na execução das operações usam-se os dados contábeis com a finalidade de transmitir informações à administração, a fim de que a mesma possa aquilatar, ana sare apuar o desempenho e guiar a organização no sentido desejado Cumpre ressaltar porém, que, embora o desempenho de uma empresa possa ser avaliado através de ir.formaçõ�s contábeis o desempenho do Homem nem sempre pode ser medido daquela maneira.

AUTOR

Raymundo Corrêa Sobrinho

J.Stoll Gonçalves

Rui César Ntmes Pereira

David Campista. FUho

Floria.nodaMattaBarcelos

Amllca.r Santos

Mário Moaclr Pôrto

Orlando Gomes

Rui Nunes Pereira.

Jorge Mourão

Joi-0 vtcenteCampos

Joio Vicente Campos

Ponte11 de Miranda

Fábio Konder Comparat.o

Martinho Ga.rcez Netto

João Vicente Ca.mpos

Jolw Vicente Campos

NOME DA EDITORA (OU

REVISTA); LUGAR E ANO DA EI>

IMtltuto de Regseguroe do Brasil • 1956 - (12 págs.) J Irmãos DI Glorgio' & Cla. Ltda. - JtlO, - (450 págs.) .t

Jornal do Comércio -Rio, 1956 • (30P

Federação Na.e, Seg. Privados - RlO, j - (23 págs.) 951

Fecteração Nac. Seg, Prlvad1>6 - Rio, l (23 páp.) _,;.

Dlst. Record Ed. - Rio, 1959 - (296..!r,, Rev. Forense - Rio, 1959 - Vol. 181 -Y'" ,, Revista Forelllle - Rio, 1959 - !)ip. 4SO

Revbta. Forense -Rio, 1960 - Vol, jfJ pág. 506

Borsol - Rio, 1961 -(IZ páp.)

Cla. Edlt. Forell9e - Rio, 1961 - (155 ,;I

Rev. Bra.s. Dlr Aer. - Rio, 1964

Borsol - Rio, 1964 - Vols. 45 e 46 J Ed. Rev. dos Tribunais - S. Paulo, B��!t�f.'�! 1969 (págs. 369/375 e395/S

Rev. Latino-Americana. de Dereeho -4; náutico e Es!)a.cl.al n.0 1 - B. Alrd, Novum Forum vol. 1 - B.Aires, 19'70

opera "� cnIcas administra1vas contrconas_a eles apresen1adas, en'lem:soluçao paraalgunsdessesproEntreatra ees - uns de fácil soluça� men��s _de l_õqica, justiça e conneccom c,entrt,co- e)(istem outros mais aux·iPexos oue necessitam de tàcnicas tares d 'd a bom para que seja con uzI a presa.termo a qerência de uma emErtre sstem essas técnicas consideramos o dame �de controle gerencial como funDE: n;it numa boa admnistração

SENVOLVIMENTO

cta�� bom sistema de controle geren38 ai°s Vário!> setores de urna AmprePel cerça-se nos dados fornecidos •�contabi!idade gerencial lar ,on•abiliuade é o sistema do rnle' resumosm mi�._an.:ilisar e relatar em terorna _one}aros inrormacões sobre urna ,.. nzaçao " F> tábi�demos considerar o sistema e,onctuas como um sistema composto de renr.iJiartes: uma fnanceira outra geexecl · Elas se entretaçam na tão 11;��º porém suai; finaldades esA Co amP.�te separaclasntabtltdarte Fir,ar,ceira tem como

A Contabilidade Gerencial_p�e_o�upase com a informação contábil ut1I a administração - ·t e • ,• ·os con'ábeis sao ue,s e Os reaori ' f' c:le avaiiac?ntrole gerenc:� �ª��01\��ção Obje�ao, comu1na1rcaaçadministração nos seus tivatn aux,1 os gerenciais P�ão városos informes �on_tábe1sdau� dersdos ute1s à a n11 podem-ser con� as formas de serem nistraçao e várias htadcs tJem semexecut�dos. e ªf�e�;nsider�da úti oor pre a d i�f� s · t n ,a a d ç or é a desejada por ou um a m111 tro • d Controle Gerencia - é Sistema e uai a admlr.istraçáo o processo pelo q o cssível.deque secientifica, d_entro} psão obtirios e os _recdursodse�;�indco"'t�!u;planos e poapl1ca os lítica. do controle gerencia é O rroc�ssok" isto é. sofre lnlluêncla de feed ac or isso recorrente, da crítica, sendfp� e fim 'definíveis não tendo pr,�c roce�so em três Pode-s� div1�1.ra�e�to; (b) Operação partes: (ai Pa,." Análise do oeseme (c) Apuraça.o e penho . to_é Oprocesso de a) Plane1amen - a ser tomada no se ctecidir ciual açao futuro é 8 rtunão 0 contr e seu «�bet1�0 s elaborados paia cs dos vários Pan� da oryanizacão nardfer_entes �e�o:e�sseg1Jrand? sua 1111:· moni1.andoO rn 'º cumprn o TlfTI d-· d queven ,a ,_ iida e Rdmini:-tração seiado p deaf<>rra,nentas ú1!'.!i$ a.> plan� U1rta asmento H.,, rliversos l1é o orça ·" amento t cujl.l sistema de eapos de orçam��eº·ba�,cafT'e'lie em três boração cons,stipos O eracronat - que !'Onorçamento !ntar as operações pros1ste em apr�seterminado período. Subjetadas oara ; amen!o pro;:,r.1rna e ordivde•se em '-ç abílidade �amemo de respons

Existe porém, uma dificuldade: o de· sempenho humano só pode ser medid.:1 depois de desempenhada a f>.Jnç4o Mas, se nesse momento o trabalho iá está execu1ado, nada mais pode ser leito para alterar o que ocorreu Ni\o se modifica o passado A avaliação do desempenho no passado, porém indica ao avaliador no preserte a necessidade de modificações com vistas ao futuro.

e) Análise e Apuração do Des.empenho - toda ar.álse de desempenho envolve comparação

O desempenho pode ser jugado tomando-se como base o desempenho atua comparandc-o com o do passado ou com outro desempenho similar. Assim os dados que servem de bnse parn análise são da:!os reais e os usados corno base compa1ativa serão de d:is padrões

Adificuldade consi�le justari,ente em se encontrar padrões de desempenh0, ou seia, abasede comparação que nos n;ost,e oua! deveria ter\,ido o desampenho de acorde com as circunstâncias exstentes na época utilizada como :ermo de comparaçáe.

Busca de Padrões de Oesemµenho Desempenho dos Padróe!. Orçamentários - rara aferir e comparar o desempenho orcarnentárlo, P. necessário 0 acompanharr:ento "pari ras�u" dos padrões pré-determinarias embora na realidade os nú,11eros somer.te se apro:<ill'em. Devem, entreta'1to, ser o íl' ts possível ap,..xir.uioos, cumprinJo alertar a admns\,ação s.:-bre ttualquer di::;tmção vio:enta·quCI se ver,fioue e,,tre o pré-1.'stabflle:;ido e a rE>a.lidade t\Ja opo1tl.:noaJe deverá ser averiguade a causa e. se passível, :crr.Am-se as prc 11iJências pard que a cfü;cr pânc:a 1,00 se ep\•a

Desempenho d� Comr,araçã\l �011'1pa,a-se o dese,r.penho de dois se•• ton�s semelhantes. De �ai comparação podEi re�uItar t.ase útil p.ara t'lqamri-:110

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se as condições entre aqueles setores são similares, dentro do possível.

Para ser usada a análise de desempenho de comparação entre setores torna-se necessário muito cuidado: será preciso observar o material humano, área, condições de trabalho e respectvas chefias.

Neste tipo de análse o fator chefia assume características relevantes, pois, por vezes, tem-se setores absolutamente similares, cuja produção não pode ser usada como termo de comparação, devido unicamente ao fato de o chefe de um deles não possuir nem transmitir motivação ao grupo que dirige.

Evidencia-se assim a atenção solicitada por este tipo de análise Pelos dados fornecidos pela Contablidade Gerencial pode-se aquilatar os resultados, prcducão etc Partindo deles a administracão poderá dirigir suas vistas para os setores falíveis da empresa, procurando torná-los mais operantes, seja através de troca de chefia, ou de funcionários, seja condicionando o grupo à procura de melhores resultados, através de técnicas administrativas ou operacionais com elementos mo ivados e adenuados a tal fim

Desempenho no Passado � Os dados resultantes do mês em curso podem ser comparados com os do mês anterior, ou com os do mesmo mês no ano anterior

Essa comparação apresenta como defeito principal, quando se avalia o desempenho, não permitir que se saiba se aquele desempenho teria sido válido como ponto de partida.

Devem ser levadas em conta as alterações circunstanciais que poderiam levar a variações entre os dois perio· dos.

São válidos na análise deste tipo de desempenho os mesmos padrões usados na análise do desempenho de comparação. Apenas, o fator tempo será incluído, influindo consideravelmente na resposta indicada nos dados fornecidos pela Contabilidade Gerencial. Comparar relatórios contábeis fornecidos mês a mês. ano a ano, só será válido, ouando aplicados também princípios de análise económica, onde deverão ser ponderados. por exemplo. índices inflação recessão e outros fatores relevantes.

Quanto maior for o tempo decorrido entre cs elementos comparados mais serão encontradas variáveis e mais atenção, cuidado e controle tornarse-ão necessários.

Análise e Avaliação do Custo Administrativo

Desempenho do custo administralívo

A demonstração de Lucros e Perdas de uma empresa revelará sem dúvida que as despesas administrativas representam uma parte considerável da despesa global

Não é possível haver ucro sem se produzirem bens ou servços. Os resultados, porém, podem e devem ser melhorados através de controles adP.quados das despesas administraI11.;-:;_ suprimindo-se as consideradas 3upci'fluas.

Podemos fazer uma avaliacão rápida de desempenho de custo adm nistratvo, solicitando sejam respondidas ai·

gumas perguntas:

1 - Os gastos de escritórios são controlados por área de resp1Jnsabili­ dade?

2 - As despesas reais são efetivamente comparadas com um orçamento pré-fixado?

3 - Os funcionários são submetidos a testes vocacionals antes de serem contratados?

4 - As promoções são efetuadas somente na base do mérito (produtividade} ou existem crtérios subjetivos de avaliação?

5 -As pessoas certas estãofazendo os trabalhos certos?

6 -A orodução de cada funcionário é medida em relação aos padrões de desempenho?

7 - Os procedimentos ou sistemas são documentados por escrito, de maneira ordenada e fácil de consultar?

8 - São levados a efeito, periodicamente, cursos de treinamento para os funcionários, a fim de r.cnscIentizá-los do que estão realmente fazendo e de suas pos ções dentro da organização?

O programa de avaliação de custo administrativo deve ser constituído de três fases distintas - análise, avaliação e correção.

Através de perguntas perspicazes o analista ficará a par da situação.

A avaliação é feita por uma equipe cujo objetivo ê a elaboração de alterrialivas, aprentação de sugestão, etc.

A fase de correção será mais simples quando forem obtidos apoio e aprovação, seja do pessoal envolvido nos gastos, seja do pessoa responsáve pela execução.

A empresa será beneficiada pelo processo de auto-análise, pois a avaliação das rotinas e gastos administrativos gera freqüentemente o desejo salutar de melhorar a eficiência geral, especialmente porque a reducão dos custos administrativos redundará num aumento dê ucro que poderá resultar em melhoria salarial.

Concluindo, ao ser esauematizado um sistema de busca de padrão de desempenho deve ser procurado um termo de eouilíbrio entre aquilo que a administração deseja e o que é vável.

Controle do Sistema Gerencial

O sistema de controle gerencial, como todo sistema de ''feed back'' sofre revisão e crítica constantes.

Necessita por isso de ser controlado pela administração, através de eauipe ou pessoa, cuja missão seja verificar se os novos relatórics apresentados compensam o seu custo de preparação e se os relatóros existentes continuam a preencher urna necessidade real.

o con rolador gerencial é responsável pelo projeto e funcionamento do sistema de controle gerencial por meio do qual se coleta e relata a informacão do controle Ele pode coletar analisar dados. salientar seu significado junto à administração fazer recomendações do uso da inlormacão. Mais :1inda, ele pode fiscalizar o ajustamento do orçamento às limitacões impostas pela ad­ ministração através do orçamento programa.

Não esquecer porém, que o uso da informação pela empresa é de responsab1l1dade exclusiva da Administração.

O controle gerencial não toma dec sões pela adminstração, nem as I! cumprir

Ccnsiderações finais

A avaliação do desempenho pode� sultar num aumento do preço do prod: to, na fusão ou não de um empresacll outra, num aumento de ordenado em medidas corretivas

Além disso, o trabalho essencia 5;� estabelecer um termo de compara1" entre o que realmente aconteceu 8 que poderia ter acontecido de ac com as circunstâncias, controláv85 não.

, Muitos sistemas de controle deP tam sua força mo ivadora nos nce vos financeiros. Em alguns casos, ► • ré�, a motivação pode ser fo�ted­ maIs. dando lugar a argumentaçaodi necessária e ociosa sobre equl e justiça

Cumpre que os padrões seja11'1 borados com cuidado a fim de re tarem em êxito e não em fracass0 Esses elementos motivadores de, ser elaborados cuidadosamente � garantia de êxito, quer se des nª aumentos salariais, a adicionais deP dutividade, promoções, planos de8((1 so, ou outros _ fatores usualmentecrJ nuseados, quando se objetiva re pensar financeiramente. i As diíerenças individuais dev0111r evadas em conta, aten arnen(e N bom sistema de controle gerenc1a é sempre a recompensa financeir�zS objetivo último das pessoas. A al1'1�e o respeito próprio, um bom al1'1te de traba ho influem favoraveirnen produtividade. O indivíduo terá 8 � sação de fazer parte de um todo 8 �' a de ser comprado pela empres�•�t a finalidade única de produzir ra para a mesma. riíf

O sistema impessoal não pod\i mais substtuir a administração P�sl Muito pelo contrário, qualquer 5 p é uma estrutura que deve ser adª� pela administração às situações duais.

A Nova Face do Seguro Incêndio lndListrial

A instituição do seguro não �?de fugir à responsabilidade ..,: colaborar decisivamente na �oncretização dos modernos rdeais sócio-econômicos da so t credade humana. O seguro ª � ve, e sempre terá, importante Papel na estruturação e :esempe�ho dessa sociedade: 8 ele nao se adaptar às reais �=c�ssídades emergentes, �t das por um público - �Jarn Pessoas ou organizações ,cada vez mais exigente e critico, certamente sofrerá um esv e az,amento nas suas funções, s��r se�do o risco de ser t tuído por outros mecanismos consentâneas com ª Prob1 ·A, a .ematrca emergente. Pa�e��t desse entendimento, repud· que o seguro deve estr ;ar o conceito antiquado, 81 0 e unilateral de mero

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Cumpre recordar mais urna V8 11y'T são as pessoas e não as apl.l� que conduzem a bons resultadO �e.

Qualquer fato conseqüente d05é'11 cios feitos por uma empresa ad"85a1 ação humana. Não devemos nos 5 • cer, por isso, que os dados. por 5r� não são mais que marcas grâfC90 � pedaço de papel. Seu valor é n� �5 eles nada realizam. Serão inúteis li dos e apurações que não tvererfl11111 conseqüência medidas de plane) I to, correção ou prevenção. r11ll,;, Quando é traçado um siste �r, controle gerencial, os princ pos �� óg cos aplicáveis em recursos 1o nos são tão importantes qua11 princípios contébeis. i

O sistema deve motivar a or9d�� ção no sentido de trabalhar

aos objetivos colimados pela a tração.

Ba,eando-se nas apurações e 8 a administração de uma empre_s, t derá diria-la. visando aos próprio � jetivos, sem dE:ixar com isso, (8of contrário. por isso mesmo) de C 0v� buir para a me hora de sua pro gr dade e conseqüentemente. do pro so da Nação

lios útUrnos tempos, filósofos � crf!cos sociais ém sa hentado com freqüência riue urn dos grandes e perigosos males atuai5 é c so amento Cllviduas extensivo de disciplinas inna. o c e d� áreas da atividade hurna· dar comidadao racional hà de concoI Var que eles, ?esde que possa obserâreas as cIencias individuais e as ComPe��Pecia izadas se tornaram tàü senvo1v·as, em conseqüência de de.__ Parli�71�ntos técnicos e c1entil o divisão �arn,ente em conseqüência da tornand 1) trabalho -- que está se a:guém ° Cada vez mais dificil oarc: 8'.11 Sua pi;ier !'ier totalmente 11ersad0 rao não op ta area de e�p�:;s z�dssa e se importando em �er ,,lef'T

Co17tu�::.la!Jelcccr contatos le1ner,te 0 nunca fora antes tsio u,g .rµi�sente n�cessá.ra para comAnaar '1 á1e::is incte?ao&ecer lgacêe" �•ntrP. a, -lue comividualzartas e �s d,'ciµ,inas Para Preenrlem a no�sa A,.,,...�de1 r CQn51 " "''-' ,,...u es, de n ruir pontes nt2rc'lrc o •1;a­ llic,cão oda a estat,eP.rN a comu- 'I1ll - entre a língua as pessoas ,qrrr1 és rc. �e observQern tompre.,nsív"'I ._, , :n ertas, Oec�r ,os resultados de desco­ •soes açoes e omissõe.:. -:im

preocupada com a proteção do meio ambiente, majs temerosa das agruras da inflação e mais parcimoniosa quanto ao consumo indiscriminado de matérias-primas e produtos derivados.

A abordagem do seguro nesses termos foi feita por W. Diehl, Delegado e Administrador da Swiss Reinsurance Company, em uma conferência realizada em março do ano passado aos membros da Sociedade de Proteção de Incêndio da Africa do Sul. Publicada originalmente pela revista Sigma (maio/74) é agora transcrita para a apreciação dos leitores da REVISTA 00 IRB,cabendo esclarecer que os entretítulos foram introduzidos por nossa Redação.

r1 - -1'.t

distribuidor do desgaste.' financeiro produzido pela ocorrência de eventos danosos, e passar a assumir uma função mais ampla e abrangente, na medida em que execute plenamente toda a série de tarefas que envolve a administração-de riscos, alargando seu âmbito e se especializand� em farxas paralelas e compl _ ementares de prestação de servr�os._ Nessa linha de racrocrnro, e no caso específico do ramo Incêndio industrial, , os seguradores dos pa1ses desenvolvidos começam a insistir numa eficiência crescente da mentalidade prevencionista, que vem preencher diretamente as exigências de�orrentes de uma consciência publica mais .. B:f' 0 1. ,, rl:--- ": t• l� ,'•,

out as p<:>•,sca�. "o rl�11•ro t.l� mr',iu µec1a 18ilil6 - '· co�1unir.'a,I•3 r� dl" no$sa • , ra ma101 ma ocservaçao que n". eia!. Essa � u lida para ?mbos md1 turaImen1e e va viduo t.; ernpreJasescarecmcntopara Em t>u5ca � de ob$ervaçào rn· .,55a rnokiura i,::uor t" - eparam(ls - 9º'o•rnen •· " - 1erdiscipl111ar :-' ,,rvteça:, cto tos as come' ,., c:ori ronc� - condçio da v1 meio amb1,n1e a

da", "resporsabilidade pessoa" "bem-estar públic:,·. ·cs I;�ites de cre.sciniento "o públicr, gera" •·a economia mund,a "reservas mundiai., de matéri.i-prir1 a " et� Só muito pnu• cos desses cor.ceitcs podem ser enr.onlradvs em manl,ais de econc"l'\ia e de economia pontlca, qi.e r"ossd geraçã estucivl' minuciosa!'Tlente há rer,,a de 25 anos Eles Tlào pertencem certan1e;1te à veneráve: teoria cli?ssc:i da F.ccnomia de merrado. que procede da atr11erte r-ias Infe1zmente !alsa suµc-"ir,.áo de que cada homem p;ideri;i nelhor be:iefic1ar a sociedade atrc1vés de um nleres•e pessoal Mclarecido Essa visão tem denionstiado ser mecã1iica e matera sta mas acima de iuco. individt:111ist:i demais O recc,nt>,> ,mento dis:<' r,oslrcu que ne:1" IJdo p�óe col'\ti:, ,ar irclo exalrJne ie desse Jeito· e o ap lo ter.1 s'dü Ia,1çad0 a c./lda indlvíd:.io - n§o s(, paro que pe11se sob,e essas per,:iJnlas, mas t«mtiér para m,e St': la;a 2igum1 coira.

ADMINISTRAR v RISCO

'30:;t<1ria ele tenta, aplica• o �ua <lC'3 tio de dizor ao ;:;eguro �rn g-,ra: e. µa;tc:l!ldíffiOn!;.-_ ao s�glro lncéndic oi-

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dustrial, sobre o qual debatemos agora Para variar gostaria de tentar ver esta parte da economia na estrutura de contextos mais amplos que a envolvem e com os quais ela se acha entrelaçada. Assim sendo, pode se tornar evidente por onde devemos começar se desejarmos alcançar um progresso genuíno em seguro, no sentidode contribuir para a solução dos maiores e mais cruciais problemas. A indús!ria de seguro se acha estruturada com o máximo de complexidade dentro da multiplicidade de even• tos econômicos modernos e dos desenvclvimenlo sociais. É justamente isso que produz o seguro com sua oportunidade de cooperar criativamente na formação da "nova sociedade" na "nova economia". Aparentemente, espera-se que o seguro também atenda a tudo o que se refere ao bem-es• lar geral proteção do meio ambiente e dos recursos de matéria-prima, expansão das próprias considerações de interesse pessoal ainda estreitas, e revisão das diversas conseqüências dessa atividade comercial de seguro, atrav0s de um grande número de aspectos. O que significa isso em termos concretos? O seguro, como todos sabemos, é somente um dos métodos de lidar com o risco, somente uma das f�r�_as de m�nejar o risco. Outras poss1b1l1dades sao evitar o risco a redução de risco, a aceitação de ,'isco pela entidade econômica que é exoosta e finalmente, transferindo-o ou retrans� ferindo-o para fora do quadro do seguro. Embora tenha havido sempre linhas e companhias individuais que se relacionem ativamente com outras áreas de administração de risco sem dúvida! a grande maioria de seg�radores hoJe em dia ainda está concentrada no seguro por si como uma redistribuição de perdas Incorridas ent1e os membros da carteira do seguro. Por trás dessa atitude, numa forma um tanto simplificada, está a idéia de ql!e:

- primeiro se deve dividir os riscos nas categorias de seguráveis e não seguráveis

:-- os riscos definidos como seguráveis devem ser otalmerite cobertos independente da causa ou da extensã� da perda :

- rião é simplesmente o trabalho desempenhado pelo seguro que influenc1� a qualidade do risco - ou, se assI_m for, que esse é um trabalho Imposs1vel;

tem que se continuar a relacionar as funções econõmicas e sociais de seguro como são dadas, ou seja, que isso não é um conceito que se modifique com o passar do tempo;

- um elevado volume de prêmio predetermna automaticamente mais altos proveitos

É verdade que a teoria clássica de seguro define como seguráveis somente aqueles riscos que são basicamente inevitáveis e ocorrem acidentalmente, isto é, que independem do desejo do segurado. Contudo. por um período já bastante longo. a pratica do seguro tem se afastado daí - e em par•e. foi forçada a agir assim (riscos de automóvel, riscos específicos)visto estar definitivamente inclinado a

conceder cobertura em muitos ramos p_ara perdas causadas por negligência. No seguro Incêndio, por exemplo uma parte substancial das perdas co� �ertas é, sem dúvida, atribuída a vános graus de negligência

Desse modo, o seguro está correndo o risco de se tornar ou de perrn,an7ce_r um mecanismo caro, que red1strrbu1 uma parle substancial do enorme desgaste econômico produzido por uma infinidade de eventos danosos, independente de sua causa, ou no caso de reclamações per insatisfação do !õ:egura�o, independente de qualquer necessidade que não estivesse total"!ente cobe_rta. Sob as condiçces a_.ua1s, essaE:uma forma altamente duvidosa de redistribuição de renda.

RETORNO ÀS ORIGENS

Hoje, quando a humanidade está come?ando a pensar melhor após um periodo de desperdicio i1bertino e de um tratamento impensado para com �s matérias-primas e os produtosisso nos termos dos países industrializados - não deveríamos retornar à função original do seguro, mas também �imullaneamente adaptá-la às cortd1çoes modernas?

Primariamente, isso requer uma nova laxação dos riscos da sociedade mo?erna e o desenvolvimento de uma pc.lillca de risco uniforme, que devemos produzir e vender; uma política

Q�epossa suportar o escrutínio de um publ1�0 geral ��igente e critico, que, em ultima analise, decidirá sobre 0 destino da indústria de seguro privado.

Sobre o seguro Incêndio comercial e industrial, que nos interessa diretamen'e, o assunto óbvio é a p:evenção e o re!reamento de danos, isto é, a expansao de nossa alividads em outros CêmpoS' de administração de risco, mesmo quando nossas expectativas a curto P!azo são as de que os problsmas adicionais são mais prováveis do que negociáveis.

Talvez pudéssemos lembrar nesse ponto que a p revenção de incêndioassim como qualquer espécie de preve�ção e refreamento de·dano -pos• suI dois diferentes, mas de fa'o igual•

mente importantes aspectos o la ( humano/empresarial e o técnico._ . gasto material acarretado pelo pr1111 ro é relativamente modesto: num 5\ tido mais amplo é um problema �e derança para a capacidade admn5111 tva dos associados; entretanto osi gundo pode exigir um investimentopt sado. O primeiro aspecto, por ex pio, consiste em instruir a equipe ,: ?re a necessidade da prevenção 61 1�cêndio e os meios para obtê-a� sIgnando-se pessoas de todas asá da companhia como responsáveis� prevenção de incêndio tornando ,. ' C"" ras as suas funções, tendo exerc � regulares sobre incêndio e•c. O ,. d • C"' gun o, o ado técnico de proteçao dl Ira incêndio que pode ser dispen so consiste na instalação de a�1 e s�teíl:as de extinção de ncênd�� rea1zaçao apenas do primero g·i de medidas que requer pouca d9'� sa, através de uma carteira de aPe' ces de seguro, resultará num pro9 so bastante consderável da taxa perda da carteira

QUANTIDADE OU QUALIDADE?

É provável que todos conco_T�81 com a obsolescência da opln80 n� pressa na Europa, não só recB mente mas também já há alguns 8 atrás que a prevenção de da0�! mesmo .ª concessão de descont p pre1ud1c1al à indústria do seguro, i q_ue sua conseqüência básica é rp z1r a quantidade de perdas - 8 J11I tanto, o vo!ume de prêmios. D0 8,J do geral, poder-se-ia comparar nt� atitude em oposição à de um dªre ta que distribuísse tablees de fuº,.� 1· os' gra Is a estudantes - uma P·f11 baseada no receio de que o nu f11 de seus pacientes e conseqüene5 te seu volume de vendas dimnuí; , A prevenção de incêndio esl 10' moda na Europa, atualmente. E:([l5o parte, as pessoas têm faado 0� 1ss? e percebido, chocadas as l tun1dades que têm perdido Enr88 I en)re perceber essa necessdadci agir realmente há um longo per si Precisamos de uma noção bem 0eeJ turada e, principalmente, de esP ,iista� treinado,;, mas também d�9� oe$eJo de pressionar nossos Pst' mesmo contrn uma eventual res eia passiva inicial.

CONSUMO

E

PREVENÇÃO

Nesse ponto, talvez caiba a Pd6 �t ta_: d_e que modo a prevenção ri8"J cend10 - conservação da proPrrf de - pode ser realizada num P6ui, de consumo excessivo sob os 9 0 e cios de uma sociedade volante qtJ cara quase tudo como um obje1°iJ� rn jcga fora após ser usado e ª r, substituído o mais rápido possív6r111 alçio novo? Nãêl é verdade que 11 talidade de d8.;perdício tarnbéiflg aplica êlO aparelhamento para os ifls� de produção? O produtor nãO1o que o produto que ele costuma Pl zr corretamente se ornará 011"r� dentro de poucos anos e que, rf0 to a maior parte dessa nsta1açil.,,ir go estará antiquada? Isso não di

�ãosei interesse em dar uma proteção Pameº1ª quanto possível ao seu equium �?• vis•o que ele está sujeito a to? �p,do processo de envethecimentribui rovavelmente, isso também conconsereªr': o fato de que a idéia da encontr!fªº �a propriedade falhou em mos es o interesse que nós tinhaAo1nia perado portoda a parte naecodos das�eraquecida de pa;,sos rápijá ocorreuuropa em 196�. Entretanto, !á crescend uma conversao, que já esAtuaJ O em força e influência le urnamc�nte anunca-se mundia�enrrcunsrias-prima peçao no uso de matédouros s e proauos. Nos anos vindício e' eª c t ampanha contra o desper- r" onra a exa 1- d Ia, cont usao esnecessara a prod impensado� _ u�ao e o consumo foros m -"' negl,gen'es alcançará ú" Lindiais o izern qu s luturoíogos nos c�va pa/ sso é de mportância dea tdéia d ª ª nossa sobrevivência. Com do "etore prevenção de incêndio nós lo das ,d e e _s_arnos nos detendo n� póp.b tas ai u fico ua1s, da atenção ao fil geral e t eiras co es aremos formando P0r.sáve rn todo aquele que for rescorn O no telac,onando a si mesmo mesmo qu sso futuro. Poder-se-ia dizer rando Pore a huma11idade está espeurna rea 0�que_l�s que possam inserir ��stante neb Jeividade nos postulados ;ao do m Ulosos tais como "prote- dc rn eio-ambien• " - atE.ras-p .e , conservaçao rimas etc DA TEOR A A PRATICA

tacaI\Je"se � Ponto 9 bre r um deta'lh ostar1a de tentar desa0 sas áreas ine.u,m t�nto maior soven :guro ncê �iv,dua1s relacionadas int'e�ª�- _de nc�do e, assm com pre­ rece�1�c1pJinaresn�o. As observações 'e ,, Para mu·t esse tipo podem pave,,cteórcas" os a principio bastanas 1do de q� Entretanto. estou contarnbc?ristanteme ternos que tentar tazêern ente N 98,..., Que P. essa area temos '"Os orem p ·r Port ou a 1 raIca o que prelâ into vamos e?r a" _está correa e, ªP Orreta e a prá ca, ou não es""Cá-ia. P01tanto, é desastroso crn p der O rrneiro li 9e,8 se�ur0 no �ar,.é preciso entenrefer_. Com is ambito do público em 1r so eumas ªPenas nao pretendo me co,n0 aos Cliente aos nossos clientes, 9à.o 80 um lodo es ern gerar, o pC1blico t· s sua t"• a se eguro. 0 . :3 .ude em relaforl'lla decidind publico em geral esdústri� lazer u�ose deseja, e de que O r do seguro do_s serviços da inas OP 0cesso Prtvado no futuro , Pln- Pelo q cornp0 °es do _ua se formaram cons rtarnent Publco em geral o urnid O econ• ao rlsc tir e sua om1co e socal do :or dao �e m�df:tltude em relação 0 rIovadecada de ;�am. O consumises at mente ao - eu me refi�" arne t con,um·d ';9u1u ne ind .v or no::; pai)asir:as satisfazerus!ria1zados - coniente �l Um Padrã�uas necessidades a Prev·0_, com a de vida rela•,vaior rnuit�dencia so�i fmplas garantias 0rr0 � s. Sua ª 10 Alcançado ao e!J int autoconsc • E:· 3etor eresse e enc1a. bem •e e" econõrn· nt,co em relacão se Pera ico Priv d ornar muito d E a o cresceu. f'étic0 e O :-taco. Tende a m relação ao setor

económico privado, particularmente em relação às grandes corporações. Pode ser que ele aprove o serviço privado somente onde ele trabalha melhor e mais barato do que o Estado. O aumento da densidade populacional e o crescente anonmato levam à frustração, aoesar do conforto material O egoísmo, o materialismo a negigência, o ciúme, a inveja e a tenta va di) tirar vantag·em de outros e de instituições soéiais, h,ido isseassir,1 como uma conscência vivamen-

te reivindicatória - já fazem parte do consumidor da sociedade afluente mo· derna. Tudo indica também que a criminalidade está se elevando

SEGURO E NECESSIDADES REAIS

Os consumidores de mercadorias e de servicos -no nosso caso os segurados·_ estão progressivamente se organizando em poderosas sociedades de pro'.eção ao consum1dQr e em. grupos de participação, com o propósito de fazer comparações de qualidade objetivas entre os produtog competitivos, a fim de obter preço_s mais baxos. Já me referi ao colorido cenário de postulados e "slogans" que são geralmente trazidos à tona em meio ao público, que sâo atraen!e�. mas difíceis de compreender e realizar tais como •'a condição de vida", "proteção do meio ambente", "justi· ça social", "le e ordem", etc.

Temos que provar a �sse público critico que a indústria do seguro está consciente das necessidades reais de �eus clientes, que não é nem obsoleta nem anônima, nem di�simulada; que não somos expoentes máximos do cap alismo que tem por único objetivo obter lucro, porém mais do que isso, provar que o seguro acompanha as É,pocas que há progre�sv no setor da economia, e que este e 11m progresso garantido através da prnve�ça? de dan0s ou de proteçã0 contra 1ncend10. O esforço bem intePcionado <:los seguradores no campo das relaçc.es pt,blicas que ainda se encontra em muitos lugares _e que, mais,?u menos, consiste em divulgar que a companhia X é sua amiga·· que ''a companhia y atende:: às suas sxigénclas ge-

nerosamente", ou que "a companhia Z � a e�sência da segurança" não mais con'.inuará sendo por muito tempo adequada para esse publico. E�tr�_ outras coisas, esse público s:ns.'b11izado espera que o setor econom1co, que tem sido tradicionalmente de negociação de risco, comece a lidar com a prevenção de perda e portant_o, com �proteção contra incên: dI0. Fiz mençao à negligência crescente e ao declínio moral do seguro p�rque a experiência mostrou qu� atingiram um certo teto onde os interi:sses materiais do próprio segurador sao afetados. Dai, pode-se concluir q�e _--:- somado à prevenção de incend10 - os dedutiveis mantidos pelo ��gu�ado seriam ap�opriados para c?n.rrbu1r para a reduçao de risco incend10 excedente �om_ referênc_ia à "prevenç.ão de Incend10 e o publco", pode-se notar em qualquer país que, relativamente grandes incêndos que não aoresenta� mortes ou feridos geralmente só não noados pelos passantes, mas que _ mesmo que tenha ocorrido uma perda rel�tiv�mente pequena 3carretada por :ncand0 - quando há feridos observa-se regularmen_te uma demanda na coletividade média por proteção mais inte�sa contra incêndio. Essa reação é 1nt�1ramente compreensivel. Isso significa para a indústria do seguro que cada acontecimento tem que ser usad_o para cha_ma_r a.atenção para O perigo que 1ncend1os de proporções maores representam para a vida e para os membros do nosso corpo social e que uma atenção especial deve ser dada a esse aspecto quando se adver!e sobre prevenção de incêndic. Infelizmente, têm acontecido ncêndios de gr_a�des propo�ç?es particularmente trag1cas, que exg1ram as vidas de dezenas, ou. sem dúvida, de centenas de pessoas. Ent;el�nto, eles ocorrem com menos frequenc1a na indústria do aue em grandes hotéis. ojas, altosedfícios de repart çoes publ:cas, hospitais e escolas.

A PREVENÇÃO E O CLIENTE

Como é encar.ida a prevencão de incêndio? Como sendo' um serviço oa responsabilidade do segu10 Incêndio quan?o vista peo ângulo do clente in� dustrraI? Com relação a isso eu recomendaria um estudo feito em 1973 pela revista "�ORTUN!::"' sobre as 500 m?.tores socIedactes lndustrió"is amercanas inti'ul.ado "Como as maiore sociedades industria1s vêem o segur� de bens � de responsabilidade" Os resutados desse estudo são aproveitáveis e mostram que, além de recla�ar sobre o montante de prêmio exigido, muitas das companhias examnac!�s concirntravam sua critica na au�encia de serviços de prevenção d rJ2. 0 nos. de flexbllidade e de dedutivei: s priric1pa1s argum�ntos que pro: va� a �ecess1Jade da prevenção de ,ncend1os, do ponto de vista do ciente com:-rcIante ou industrial, são bem conllecidcs Constantemente e _ oam reL'.ursos adicicnais num pe�i��c de concor 1 ren.�1a R dornéstic.as ou externa mais orte. eíerem-se ao fatu de

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que uma Interrupção da produção er:i conseqüência de incêndio pode significar que os seus fregueses resolvam mudar de fornecedores. Além disso, como um dos fatores que contribuem para a criação de seg�rador�s cativas pelos nossos clientes 1ndustrias apresen•a-se a ausência do serviço de prevenção de incêndio que deveria �er oferecido pelos seguradores de varios países

Mesmo um cliente deseioso de aceitar todos os argumentos acima terá que ser ainda mais motivado quando 0 assunto mplica em maiores investimentos com o objetivo de pro'eger suas operações. Muito naturalmente esperará reduções do prem10 correspondentes à qualidade da sua prevenção de incêndio.

AUTO-SE GURO E SE GURADO RAS CATIVAS

Sob a critica geral feita pelos clientes com respeito ao preço da cobertura do seguro, pode-se encontrar com freqüência seus próprios conceitos de "direito de prêmio". O conceito de "direito de prêmio" tem que ser definitivamente encarado com seriedade, porque as violações de prêmio pela indústria do seguro_também podem ser uma razão para um auto-seguro maciço ou para a criação de seguradoras cativas De fato, a estrutura da tarifa ainda é, em muitos lugares, tal que, subjetiva e objetivamente os riscos considerados ruins pagam prêmios pequenos demais, enquanto que os considerados bons pagam prêmios altos demais. Essa deficiência também pode ser superada com o estabelecimento de serviços de prevenção de Incêndio. Apenas os verdadeiros especialistas em risco - isto é, especialistas em prevenção de incêndios - são capazes de determinar com segurança as diferenças, planta por planta, dos riscos e. entre as categorias de risco, estabelecendo o relacionamento quantitativo entre eles, mas essa é uma pré-condição absoluta para ambos o conselho de prevenção de incêndio e a determinação de prêmios adequados. As considerações sobrn a atitude dos clientes industriais em relação ao seguro estariam incompletas sem uma referência ao antigo fato familiar de que muitos clientes, cujas coberturas do seguro foram consideradas livres, sujeitaram seus seguros a uma "verificação de suas vantagens". Assim procedendo, chegaram à conclusão, do seu ponto-de-vista, de que pagaram seus prêmios durante anos e nada receberam em troca. Para ser sincero, todos nós seguradores somos da opinião de que a mutualidade de seguro não é aceitáve em tais "considerações sobre as vantagens", mas, apesar disso, essas considerações são periodicamente postas em jogo. A prevenção de incêndio também pode ajudar a resolver este problema, que é de natureza mais psicológica - o segurado que estã regularmente informado por um especialista e"' prevenção de incêndio recebe um serviço que ele também pode ver.

Se investigarmos sobre a importância da prevenção de incêndio, do

ponto de vista da economia de um país coma um todo, naturalmente teremos que lembrar a exaustão desnecessária de "riqueza nacional" que a prevenção de incêndio pretende evitar. Sob as atuais circunstâncias, esse é um argumento que, na maioria dos países, se estende aos resultados sobre suas reservas de moeda corrente, a fim de obter a substituição de mercadorias vindas do exterior.

Do ponto de vista de toda a economia é também lícito salientar as conseqüências an1iinflacionárias de prevenção de incéndio. A demanda de mercadorias e de serviços para a reconstrução, reduzidas em conseqüência da diminuição das perdas causadas por incêndio. terão um efeito antiinflac ontrio benéfico. especialmente em períodos em que a economia estiver superaquecida. É bem interessante olhar para a despesa dos seguradores contra incêndio, no tocante à prevenção de rncêndio, do ponto de vista da economia. Se simplificarmos e dividirmos os prêmios nas três partes de:

(a) custos de aquisição/administração (b) reclamação de pagamentos e (c) despesas de servi;o de prevenção de incêndio, poderemos observar que a parte do prêmio exigida por perdas, isto é, a parte que é "consumida" declinará em favor da que foi usada para a prevenção de incêndio, isto é, para um investimento genuíno.

ESTADO E PREVE NÇÃO

Por outro lado, temos que começar inicialmen•e da hipótese de que o risco de nacionalização em geral diminuiu com a modernidade e a utilidade das funções executadas pela indústria do seguro privado Poderia parecer muito improvável, na área de prevenção de dano, que o Estado pudesse ter chances igualmente tão boas quanto o seguro privado de fornecer informações próprias para os rscos ndividuais e, assim, vencer uma batalha contra os seguradores privados. Entretanto, um sucesso poderia ser definitivamente alcançado no sentido de de senvolver sensivelmente a cooperação, que já existe em muitos lugares, entre

o Estado e o seguro privado, em qut tões de prevenção de danos e deP� teção contra incêndio.

Um meio que possibilitaria isso t ra o de o Estado aperfeiçoar as � cessidades de segurança em gera � ra operação e controle de apare ú! mento e maquinaria, enquanto a nd tria do seguro privado assume o CO! promisso de fornecer uma consuta dividual e de cobertura do risco trí geral parece-me que é importane �balhar junto com o Estado. É, ce� mente preferível sso ao temor 1,, qualquer atividade do Governo que contramos de vez em quando, que ri de agravar problemas de comunica existentes a criar novos.

AÇÃO DOS SEG URADORES

�ermitam-me para finalizar re�:i� rapidamente é imperativa uma atdorf de intensa por parte dos segura � contra incêndio na área da preYenntd A prevenção é sob todos os P0 e· moderna. Significa uma resposta t' ereta ao grito nternaciona1menteér' çado de que os recursos de rna prima existentes são limitados 8p; produtos têm que ser consurn d05 i� cimoniosamente Por outro fad08 também corresponde à dernand85V atenção para o aumento do bern·i geral e, até certo ponto corresPJfle aos postulados de proteção d0 ..ên' ambiente. Não raro em conseqU rfli de incêndio, há um transbord� 80 de produtos químicos ou de O 8 ?corre poluição do solo, do arplen agua. O prejuizo do meio arnra e� conseqüência do escape de cB çao de um incêndio numa fátirisé� poder atômico poderia tornar formas.

Uma expansão das atividades 8n� mo Incêndio no sentido da pre\ demonstrará que a indústria drf1 f' guro es á ansiosa para entrar enc vos caminhos e sair de um cO8rs antiquado, estreito, unilatera � l adoção de novas investidas co a politica de risco compreensí\18 iJ� satisfará às necessidades de se�ej ça de seus clientes. Mencionamº 0vr nas de passagem que a ntrº ncªJ consisten!e de dedutíveis perte nv', esse conceito moderno. Eles dlf11r11�� o custo do seguro, despertam 0 r� in'eresse da parte do segun3ºe051 seu próprio risco reduzem a r o� buição da carga de perdas entré e· tal de segurados ao nivel que ,,;e'; nomicamente necessário e sens•v8.t!

Essa meta é tão mportante '1 0111 rá oportuno fazer todos os e5ereÍ possf.:eis para angariar a cooP.,t01-e' de Iodas as partes envolvidas, of'I cooperação entre os clientes, e e res. seguradores, resseguradore5 vemos. -1,

Se a indústria do seguro e518ei cer para si mesma metas dessBO,,' cie, estará fazendo o me hor P � para as suas relações pública5�11 que está fornecendo uma contrl rl rea para o crescimento da se9v em época de alta insegurança- 11 � podemos permitir que essa chaf1C escape.

Dados Estatísticos

arrecadações de Incêndio, Automóveis, Vida em Grupo, Transportes e Acidentes Pessoais que, no conjunto, correspondem a 85% do total.

CrS 1 000

Sinistro/Prêmio das Sociedades Seguradoras par ramo

l'rêmins de SCG"Utos Direh1,; (Liri. de C'anc.eRestituições)

Sinstros/Prêmios 1971 1970 74 73 72 71 1 2!JU H94 2 H69 �3.113 12 185 41: 08:i lt17.0j'..! 143.:!0B :1.;,41 ·;o êH ! 01-1 31, ::1 l�l fl."1� l:.H; :!;)-l 7:l 79-l l 28� 3 [;311 JB U(i0 1 ·ló8 73 GH:! G.:l50 14c UU7 l 21 •) 3-�29...43 hl4 :!l 4.159 l :rng 1.097 055 2,{i'79 �1.631 13.·H5 339 3ê9 8·1l.úOê Jl3.�28 :17 713 -� 634 1:L:'1Jl ;, (;UG lU·I ·1'.: 1·1G :.!0-'.•lH 116.111 ;,u :!13 l :;�o :, !)� ·13 Hil /:;9 )'.!,) :.!.,.) 3.9:4 147.0�2 u.-,0 351 1:;1 ·!31 i.:i::s 1 262 768.473 2.018 13 473 10.4:,2 2:11.083 G57 198 75 473 38.069 ::!3 �03 10 5i: �.8·!0 3é8 3f 108 1G: 8:9 ';'l 3'if.l 42 r.01 l .,OG 18 8',3 �87 '70 037 1 ::!'::l 13·1 HU 234 803 1.236 1.D42 518.536 1.413 14.310 8 046 151 143 41,.6C4 31 318 li.737 15.857 G.:�9 l.389 tilO :;:L�l'.15 l:°>9 9Ü-l 50 êj� 2!.I 783 :,;,::! 2:J BC'..! 118 '15 �:23 1:,3.:,55 623 t)Jl 400 486 !.206 11 652 6.951 8 .360 361.lH 23 :!10 16 207 10 j'j;:! S 019 :.:!:! '10-l 7'.36 :!8.610 1·10 129 :!l.tt9� :!0 770 •HH ::o (H1 397 :l61 :: 884 289 3-!7 1.208 15.�5li 10 2�04-15 513 140 4i.';39 53 íl:! �'3 6fi6 :! 43i � tt�3 P.-13 -l Vi0 7-l ·1I. 5:J IJ9G �j li'i7 .,i7 I� ::!,9 20 ,.in ib ;,:;_,H,õ l.j83 r-t 7H3 :11 104.101 :!4 3:l:l 277 538 746 ll.499 6 161 555 4.i8.175 H.830 .;5 1394 4 921 2 O,iO J 519 1 Ul� !6.030 JCG 994 -13 �j� �H 064 831 � 350 8 352 1.415 e� í55 1 :94 52 083 112 091 1� 85 1 495 181 966 599 S i25 7 s1 oo; 3S1.816 :i0 974 '.:!3 O/o 16.365 1.802 8 237 1.118 13.5íl !O:l.044 24 020 13 804 2�3 �.%9 673 31.908 3 66 047 li 211 553 463 6219 3 50 568 306.5H 3G.ú23 9 143 2ü :1�6 2.127 8,355 1:l 839 84 710 J:l.128 15 774 102 l.5íl7 1860:l 44 173 49 045 81 658 22 421 41 4.6:1 66 2 o 32 190 46 244 1'10 61 14.275 29 9 573 82 320 38 1.323 19 7.997 172 77 10.326 39 88941 f,l 2.572 44 6.498 38 45 4C 328 58� 30 86 5� 66 26 28 108 36 2 25.499 30 110 -!3 o 1,438 �ti 1 599 294 l.153 014 1 085 481 3 977 170 3 6G3 889 2 fi:l4 062 1.7·13 993 1 370 :!85 893 211 5Gl.543 8.13� ·10 !)! lC·l 335 670 ·l:lj 91 4 'i49 G:n ;', 015 112 9:'i 633 �H\7 - 2:l 84 8 6 •147. 77 �ti2 6t 713 3:!4 747 -5Hi 61 987 236 2·19 6 097 4 ;r.� GúO 3 lo6 3-lí 2.!3G !l3, G7•! 1lS m 330 1 519 �30 3.16G 341 2 3\i 937 l 67.\ 7!8 li 892 349 157 1·, 111 ! 9'i7 454 :.! '386 l.9bJ 1'10 �3 103 379 -}Q �O.C·t:? 11 9?3 2u3 5ü8 24.�31 Jl 87 HH '.!31 18 106 i2ti 15il ;;u �7 100 l.391 íOJ } j:!?.-125 7::!J.536 ·12 l 9\/U 891 2;, 2$ 51 o 48 5� 39 80 10 15 70 85 38 5::! 38 48 63 4& 19 84 5� 45 35 6 118 40 20 :,:1 43 24 41 30 31 47 43 o o 3'; 33 58 74 41 115 59 52 58 166 17 32 93 73 DO 38 é9 62 5J 3� �6 H 53 1;; lS :;3 5 ·38 46 41 o 49 80 �9 30 8 124 150 41 :°}� 21 17 5� @ 9-!;)9 70 20 35 40 o 31 68 62 ,9 3 26 3h 38 G:l 12 �l l\ 3 n 37 n 12 50 41 i� �3 4H 13 E ' 1972 1971 1970 1 914 1973 Eli2 t 47

46
dº�
Na tabela abaixo, elaborada pelo Departamento de Processamento de Dadosdo IRB, dos 33 ramos listadas destacam-se, pela ordem, as ------------------:--------------
Sinistros de Seguros Diretos (ln-'en. Pagas porSin.Ocorridos)

oar�as

CONSULTóRIO Tl:CNICO

O sr. Herbert Bressane, da lpiranga, enviou-nos as duas questões abaixo, respondidas, respectivamente, por Adelny de Mendonça Leite, assessor do Departamento Transportes, Cascos e Responsabilidade, e pelo Dr. Carlos Eduardo Silva, chefe da Consultoria Médica do Departamento Vida e Acidentes Pessoais do IRB.

1) O que é cobertura de P&I e como funciona na prática?

Resposta: A cobertUrade Proteção e Indenização, comumente conhecida pelas siglas P&I, pode ser definida, em poucas palavras, como uma cobertura ampla de Responsabilidade Civil para Armadores.

Genericamente, poderíamos dizer que "Proteção" significa cobrir as responsabilidades dos armadores com relação a perdasde vida e danos à propriedade, enquanto "Indenização" significa cobrir as responsabilidades dos armadores com relação à mercadoria.

Sobre como funciona na prática, não podemos ser tão sucintos já que este seguro envolve uma gama de peculiaridades que o faz bem distinto dos demais tipos de seguro normalmente solicitados no ramo Cascos.

Como essa cobertura não era concedida através de apólices marítimas normais, os armadores decidiram formar "pools" que mais tarde vieram a ser conhecidos por Clubes.

O Clube se distingue de uma Companhia Seguradora, por ser uma Associação Mútua constituída de armadores-membros os quais contribuem monetariamente para um fundo comum, com vistas ao pagamento de indenizações, isto é, os membros do

Clube pagam entre si por todas as suas reclamações.

As responsabilidades assumidas por um Clube são, em geral, ilimitadas e o prêmio é pago em função do resultado obtido pelo mesmo no exercício. Para resguardar os interesses mútuos, o armador (membro mútuo) paga um prêmio inicial baseado em sua experiência própria e na global do Clube nos exercícios anteriores. Posteriormente, ou seja, após· obtidos os resultados finais do exercício, o membro-mútuo pode ser chamado a pagar uma contribuição adicional que permita seja mantido o necessário equilíbrio financeiro.

Poderemos citar entre os riscos normalmente aceitos por um Clube, os seguintes: perda de vida, acidentes pessoais ou doenças; perda ou dano a qualquer outro navio ou propriedade a bordo desse outro navio; perdas ou danos pelos quais um membro pode ser responsável perante'o proprietário dos rebocadores; danos a portos, docas, piers, cais, etc.; remoção de destroços; salvamento de vidas; despesas com repatriação; perdas ou danos a propriedade a bordo de navio inscrito; multas impostas pelo Governo ou autoridade legal; custas judiciais; avaria grossa; e greve da tripulação do navio inscrito.

No Brasil, o armador depende de prévia autorização do IRB para se filiar a um Clube especializado e, em princípio, tal filiação só será concedida quando se tratar de navios de longo curso. Quando autorizado, o prêmio correspondente a essa cobertura será remetido através do Banco Central por ordem do IRB.

Quando se tratar de embarcações que operam em portos, rios e costa brasileiros ou em-

Comofazer seguro: barcações de recreio, o segl de P&I também poderá serj

Devemos esclarecer que,ri sumidamente, tentamos abJes os principais aspectos ntl cobertura, porém, nos pro 1 camas a voltar ao assunto, necessário.

2) A redução de visão.

dos olhos deve ser consid Invalidez Permanente?

Resposta: A redução

são de um dos olhos,

definitiva e irreversível,

considerada como invalide manente.

As Condições Gerais ?ª p lice Acidentes Pessoais 9 vêem indenização, quand�den capacidade resulta de ac r11 tal como é conceituado na ma.

. -o de

Para a perda da visa olho, quando o seguradºco suir o outro em perfeit�s r1d ções, a incapacidade e ç zada na base de 30º/4 d0 8 tal segurado. Para a perd,.,w, cial, ficando reduzida a ej Üu3se nactmas não abolida por cor11�1� '1ue :,.,ocê �1 diante das garJntias a indenização será ca1�9g1 Preciso det!ssa a ter. Primeiro é pela aplicação da percen �g que voc:e q rn-iiriar exatamente 0 de redução funcional ao l �s rista1açõuer segurar o prédio atribuído na tabela para O e-estoque t"', a maquinaria · 30º' 1 dda )U tuoo ou seJa, 'º. d' 2e coisa tnfl dv; F Quro d uencia o prêmio elo A tabela para o cálculo iili° Pod� ,e urna certa rna denização em caso de inV 10r r - Ser até Que você neira permanente atribui um va. 01 queira 70% para a visão de u�õºr quando já não houver vis outro.

O seguro de pessoa po

ra de lesão anterior pode:0e� aceito e, em caso de a�1/ que venha a afetar o já ,ri dt citado, a indenização ser�0p da, deduzindo-se a reduç/J. existente.

conJugar o seu segurode incêndio com um de lucros cessc1ntes q�e garante também umainden1zaçao para osdias em que a firmadeixar de faturar em virtude doacidente Há riscos em sua empresa que · dLJ71JCS podem ser eliminados ou e_com é:1 conseq1jente d1íllinu1çao dos prémiosa paoar alem da

maiorsegurarça.

Chame seu Corretor de Seo._iros 11018 mesmo ;\o toma' conhec1mento do que 8 sua P,rnpre�a podera conseguir de �roteçac P?r \m ,nvestimer1to tao baixo. nao ,ia dúvidaque você nãohesitam rnc11s em tomare!:ta prov1dc1c1:-1

48
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ti�·u���.�o d���c;do ª1'ª'1 !suaempresacontra1ncend10?
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9ª Conferência Brasileira de ----.Seguros Privados e Capitalização

SALVADOR, BAHIA -14 A 17 DE ABRIL DE 1 --, . -, ,
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