T4643 - Revista do IRB - Jan./Mar de 1989_1989

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h\ ista do i?istitiito dc n'ssegwwi do hmsd ANO 49 - N? 248 JAN/MAR 1989 ISSN: 00190446 m SPECIAL ISSUE 1939/1989

Apresentação

São50anosbemvividos, deumapropostafeliz edeumaformalizaçãocorreta. 1ransformações substanciaisocorreramnaeconomiabrasileiranesse Período. OPIBéhojetrintavezesmaior.A estruturaprodutiva, queem1939eracaracterizadapelo Predomíniodosetoragrícola, agoraostenta c;;ançadaproduçãoindustrial, aséfimadomundo. ssenovoquadrovemexigindoasmudançaspara �quaisestãocaminhandotodasasáreasdo g ,stemaNacionaldeSegurosPrivados, mudanças uecertamenteserãoobjetodenecessária ;o/!iequadadisciplina, naleicomplementarprevista / novaConstituição.

st certoqueesta CartaMagna, inovadora, deunovo .fi atusaoIRB criandonotextoconstitucionala n-,gu'ª.doresseguradoroficialEmotivodessa deª�ttude,naáreadoresseguro, éapreservação i,a 1'!ZP0rtanteconquistapromovidapeloIRB:a Cton 1- € azzaçãodoseguro. se:conquistasignificaaintegraçãodomercadode int 1'osdaeconomianacional;significaagestão ernadaspoupançasgeradaspelosetor,postasa

serviçodosinteresseseconômicosesociaisdoPais; significaaredução, anívelmínimo, dadependência externadecoberturasparaosriscosdanossa estruturaprodutivainterna.

OIRB,quevemcumprindocomeficáciaeexação essepapeldeguardiãodaautonomiadomercado nacionaldeseguros, continuaráaptoaobom desempenhodessatarefa. Econtinuaráporque oimpulsionahoje,comosempre,osignoda reforma,daadaptaçãoaumareàlidadenacional dinâmicaemutável

TestemunhamirbiáriospresentesàcerimôniadelançamentodapedrafundamentaldesuaSedequena qcastfifJ,sop_ravg_umventoforte,cujosefeitosse ampliavamporqueeraentãoumvastodescampadotodaestaregiãodacidade. ComeçÔualio aprendizadodoirbiário,emmatériaderesistência edeadaptaçãoàscircunstâncias.

Hoje,commaisexperiência, maioréessacapacidadequeomBtememajustar-seaosventosdos novostemposqueestãoporvir.

lntroduction

'17zes

p,-0 eare50welllivedyears, ofafortunate lt-a'Posaiandofacorrectshaping.Substantial <l.u�sfonn_ationstookplaceintheBrazili�ne�onomy lzigh:gth1speriod. TheGDPistoda)!th�rtytimes clz r. Theproductivestructure, whwhm1939was a;;acterizedbythepredominanceofthe i..11 culturalsector. nowexhibitsanadvanced ''4Ust..: ' t1i• .,•aioutput, theseventhinthe World. lvJi�newset-upisrequiringthechangestowards .s,.,lchai[areasintheNationalPrivateInsurance .fSte~ h· h ·11 Cét-ta:''aremakingheadway, changes, w zc Wl >-egu�nl!besubjecttotherequiredandproper Ptov.tions, tobedraftedasComplementaryLaw, fris 'dedforbythenewConstitution.

º1ie, certainthatthisMagnaChart, aninnov�ting co hasgivenanewstatustoIRB, wherebymthe "ei::litucionaltext, thefigureoftheofficia! �q U�erhasbeencreated.A reasonforthis t,,./n1tudeis,intheareaofreinsurance,the d by;!�lltionofanimportantachievementpromote 'l'1z1sVJ:thenationalizationofinsurance.

i11� achievementmeanstheintegrationofth� �ic �ancemarketintothenationaleconomy:�t "tlifiesthedomesticmanagementofthesavmgs

generatedbythesector, whichareputtoservethe socialandeconomicinterestsoftheCountry,·it meansthereduction, toaminimumleve� ofthe foreigndependenceoncovéragesfortherisksinour domesticproductivestructure.

JRB,whichhaseffectivelyandexactlybeen fuljillingthisroleofguardianoftheautonomyof theBrazilianinsurancemarket, willcontinuesuited forthegoodperformanceofthistask, andwill continueduetothefact, thattodayitisimpelled, as usua�bythespellofrenewalandofadaptationtoa Brazilianreality whichisdynamicandchangeable. ThoseIRBofficers whowerepresentatthe ceremo11yofthesettingQfthecomerstoneofits Headquartersarewitnessofthefact, thatonthe occasionastrongwindwasblowingaround the effectsofwhichspread,sinceatthattimethis regwnoftheCitywasavastopenspace. The apprentlceshipo/theIRBofficersinthefie/dof resistanceandadaptationtothecircumstances startedthere.

'R>�ay, wi�hlargerexperien�e, it _ isanincreasiJigone thzscapac1tythatIRBhasmad1ustingitseljtothe wlndsofthenewtimeswhicharetocome

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

PRESIDENTS

Ronaldo do Valle Simoes

DIRETORES

Gilson Bello

Luiz de Souza Alves

Mario Valentim Carraresi

Orlando F. Fleury da Rocha

CONSELHO T£CNIC0

Adyr Fecego Messina (presldente)

AdoJpho Bertoche Filho

Aristeu Siqueira da Silva

Eduardo Baptista Vianna

Ivan Gongalves Passes

Paulo P. da Motta Lima Sobrinho

CONSELHO FISCAL

Jose Augusto de Almeida (presldente)

Arideu Galdino da Silva Raymundo

Rubens dos Santos Dias

SEDE

Av. Mai. Camara, 171 - Edificio Joao Carlos Vital

Telefone: 297-1212 - Rio de Janeiro - Brasil

DELEGACIAS

Manaus

Av. 7 de Setembro, 444 - 2? e 3? andares

Belem

Trav. Padre Eutiquio, 141 - 6? e 8? andares

Fortaleza Trav. Pard, 12 - 3? andar

Recife

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Salvador

Rua Miguel Calmon, 382 - 9? andar

Belo Horizonte

Av. Carandai, 1.115 -15? andar

Brasilia

Setor Bancario Sul(Ed. Seguradoras)

Conj. 2 - Bioco B -15? andar

Rio de Janeiro

Rua Santa Luzla, 651 - 22? andar

Sao Paulo

Rua Manoel da Nobrega, 1.280 - 4? e 7? andares

Curitiba

Rua Marechal Deodoro, 344 - 8? e 9? andares

Porto Alegre

Rua Coronel Genuino, 421 -11? andar

ESCRIT()RI0S

Londres

2nd Floor Norex House - Goodman's Yard

London - El - SAT

Nova lorque

UAIC United Americas Insurance Company

UA Service Corporation 83 Maiden Lane - Mew York - NY - 10038 - USA

reui^ do ISSN:0019^

CDU 368(81)Ifp'

PubUcafio irimeslral eiliiaila peta Asstssorh' de Comunltufao Social do Insiiiuio de Resseguros do BrasU.

CHEFE DA ASSESSOKIA DE COMUNICACAO SOCIAL

Ura Mario de A. Hasios Gomes

KEDACAO

Carlos Mendes Machado

Marisd de Ollieira

Mllion Ansbeno yirginia M. Conet

DIAGRAMA^AO & AKTE

Ciiilherme Sartnenio

FOTOS/RIO

Henrique Sodri Luk Ribeiro

CAPA

Mello Meneies

KOTOCOMPOSKAO

Leira Cnmposifoes TipogrdJIcas Wl'FOrOLnO E IMPRESSAO

Cia. Kdliora Graflca Barbero

DISTRIBUICAO Fernando Chinaglia Dlsiribiiidora S.AOsconcellos emilldosem anigns asslna^^^^, e enlrevisias exprimem apenas as oulores e sSo de sua excliisiva responsabi"

Os lexios piiblicadns pudem ser reprodasldos desde queseja cilada afonte ac( Tlragem desia edifSo • 10.000

Distrihuiviio gralutia

"Vejo com grande satisfagao hoje, aqui realizado, um dospropositos mais antigos e persistentes do meu govemo. Meus esforfosforam sempre liidibriados, ora pelo conluio de interesses estranhos aos do Pais, ora pela resisiencia de espiritos de boafe iludidos nosseus intuitos ou jidgando talvez temerdrio um empreendimento como este.

Ndo eslava nos meus objetivos prejudicar interesses de capUais estrangeiros aqui empregados e queforam, nesla organiza^ao, devidamente respeitados. Pretendia apenas organizar, sob a egide de umafiscaiizagao ejlciente, as iegi'timas atividades indusfriais que se desenvoivem no Riis, procurando, porem, eviiar que fossem drenadas para o exterior as nossas economias que conslituem o sangue e a vida da nacionalidade.

Coioquei a/rente desie Instituio homens capazes, inteligentes e decididos, que ievaram a bom termo a tare/a que Ihesfoi cometida, apresentando, como acabais de ver, um servigo modeiar de organizagdo e de tecnica.

Agora, ao declarar iniciadas as operagoes do Institute de Resseguros, manifesto a minha satisfagdo vendo coroada de exito uma realizagdo de grande utilidade piiblica em que, mais uma vez, como era de esperar, prevaiecem os interesses do Brasil."

(Pxlavras do Presidente Cetulio Vargas, ao inaugurar o Institute de Resseguros do Brasil, em 3 de abril de 1939)

Eles dirigiram o IRB 6

They built JRB

O importante papel do IRB 14

The significant role ofIRB

Os ntimeros que apresentam uma visao macro Numbers which show a macro vision

Um depoimento dos responsdveis pelos setores 24

The testemony ofDirectorsandDepartment's managers

OIRB no mercado internacional 40

JRB in the international marketplace

Os brafos do resseguro por todo o Pals 42

ThR arms ofreinsurance all over the country

ConSo Tecnico e Conselho Fiscal 47

Technical and Fiscal Councils

A previdencia, a cooperagao e a representagdo 49

Theprovidence, thecooperation and the representation

24^ Ano 49jan/m^'^ .i3 *' »
Conteudo Contents 20 GOVERNO FEDERAL TUDO PELO SOCIAL who crealea iKS

Elesdirigiramo IRB Theybuilt IRB

JoãoCarlosVital

11.04.39 - 18.02.46

Homempúblicoporexcelência,o·engenheiroJoãoCarlos VitalnãopodesercitadoapenascomooprimeiropresidentedoIRB:aoreceberem 1939oencargodecriar um órgãopararegularoresseguroedesenvolverasoperações deseguronoPaís,organizou edirigiuoInstitutodeRessegurasdoBrasil, permanecendoàsuafrenteaté 1946, prestandoosmais relevantes serviçosdedesenvolvimentodo mercadosegurador nacional. Elaborou osestatutosdo IRB, oregulamentodesegurosembasenacionalizadorae regulouocosseguro Incêndio.

Crioua Revista do IIIB,incentivouaabertura daBibliotecaTécnicaAlbernaz,aumentandoconsideravelmente seuacervo.

Determinouacriaçãodacrecheparaos filhosdeservidoreseinstituiucursospara íuncionáriosdeseguradoras, bemcornoparafuncionários doIRB.

Dirigiupessoalmenteoseguro marítimodurantea IIGuerra Mundial,criandoum"pool deguerra"paracobertura dosriscosdeguerra,coma participaçãodetodasasseguradorasnacionaiseestrangeirasoperandonoBrasil.

Foisobsuaorientaçãodireta queocorreu aconstruçãoda sede, queporissome!>moostentaonomedeEdifício JoãoCarlos Vital, cmtempo recordeeacustosabaixoda médiadomercado imobiliário.

Sãoaindaméritoseu: -.....____

•terevitadoaperdadedivisas relativasàtransferênciade prêmiosparaoexterior;

•tornarautônomoomercadoseguradorbrasileiro,liberando-odasubordinaçãoàs empresasestrangeiraspara finsdecolocaçãodeexcedentesnoExterior;

• permitirodesenvolvimento depequenasseguradoras,até entãolimitadasaosseguros depequenovultoouàsparticipaçõesemcosseguro, assegurando-lhescobertura automáticaparaseus excedentes.

Emsuaadministração, foram iniciadasedesenvolvidasas operaçõesderesseguronos ramosIncêndio, Transportes, AcidentesPessoaise Aeronáuticos.

Crioueinstalousucursaisdo 1RBnascapitaisdosEstados deSP-RSeBA. Por wdo isso, foidistingüido comotítulodePresidente Honoráriocio IRB.

Par excellence a pubfic man, Engineer João Carlos Vital may no/ be quoted on�y as lhe fírs1 Presidem ofIRB: upon receiving in 19391he task of crearing a body to regulate reinsurance anel to devefop insurance operarions in lhe Country, he organized and direc1ed 1heBrazifian Reinsurance lnstirure, heading ir until 1946, rendering rhe mosr refevanl services10 1he devefopmen1 of lhe Brazi/ian i11s11ra11ce markel

He worked 0111 the By-fawsof IRE, lhe insuranceregufations 011 a nationafizing basis anel lws regufated lhe Fire Co-insurance.

He founded RevistadoIRB (!RB Review), stímufa1ed the opening of lhe Afbernaz Technical Library, considerably increasing ils asseis.

He ordered lheestabfislunent of a day n11rsery for lhe children of offlcers anel ins1i1111ed courses for empfoyeesof insurance companies as weff as.for IRB'soffícers.

He personaffy direc1edmarine insurance during Worfd War l, eslabfishing a "war poof" for coverage o/war risks, wilh theparticipa1io11of af! Brazilian anel foreign insurers operating inBrazif.

lt 1vas under his direcl guidance 1ha1 the cons1ruction o lhe Headquarters 100k pface, and tha1 is whyit bears the name óf Joâo Carlos Vital Buifding The co11s1ruc1io11 1vas carried our in reco,drime anelar befow average 111arke1 COSIS.

Fur1her ir fies ro his meril:Havi11g prevenled lhe foss of foreign exchange referring lo lhe 1ransfer ofpremiums abroael:

• Having turned lhe Brazifian ins11rance 111arker in10 an awonomous one, freeing il Jrom lhe s11bordina1ion ro joreign companiesfor 1he purposes ofpfacemenl of swpfus abroad

• Having rendered possibfe rhe development of small insurance companies, soJar

fimiled to the smaff scale insurance or ro participati�11s in co-insurance, g11arantee11g !hem automaric coveragefor lheir surpfuses.

. e During his ad111inistrar10n // reinsuranceoperarions i11.!}1e classes of Fire, Transpor/, Personal Accidenr mui Aviation were iniria1ed and devefoped

He created and esrablished ai branches o/IRB in the capJ! citíes of lhe States of Sâo d Pauto, Rio Grande do Sulª11 Bahia

For ali rhis he was ,f disringuished wirh the 1itfe O Honorary Presidem o/!RB-

JoãodeMendonçaLi�

19.02.46 -19.03.51

Durantesuagestão, procur0f manter asatividadescio111st tutonomelhornível,assirn resumidas:

•ativodesenvolvimentoda carteiradeResseguro Automático;

•iníciodasoperaçõesderes seguronos ramosCascose RiscosDiversos;

•lançamentodecampanhas, publicitáriassistemáticaspro curandodespertar maior interessepeloseguro;

•criaçãodeComissõesPer� manentes, paracadaramove operações,compostasderepresentantesdoJRBecios SindicatosdeSeguradores,a fimdequeosproblemasde seguro fossem estudados en1 conjunto;

•in arn 'ciodasoperaçõesno , ?Automóveis·cria - ' nai:/?�daCarreiraCascos, l'ra ,v,saodeSeguro nsportes·

•Cria - ' Cess <;aodaCarteiraLucros Incêadntes,na Divisão ,.n10; nstallo1-1 açaodassucursais 13eba 8 °r1�onte,Recife, Curiti' eem.

D,,.i tr;e/ghts ad111i11isrratio11, he

Qc11· i, ·'º 111aimai11 the lnsrirute 1,e '>111,1111 s 11 a higher leve/ as

•De ed llp befow: l?e;1 ��elop111em ofAviarion

•& !trance Porrfolio

k.e/g111ning of 1i1e L, lsz,,G•11, 1 1nce operations in b,q,1�11dMiscelaneo11sRisks

• 11 eies eg;n ·

11Qrre,- 17mg of advertising

111s11, 5refarive to the

• Cra11ce.fie/d earco,,,11 1011 of a permanem º1Je,0;1_lees for each bylf?��nat branc/1 composed s.,,,1d sanel lnsurers

11"1:iare's representatives so C:01,tc/b e 111surance probfems �lle e srudied in rhe whofe 1'1hpnning of the operations 'c,;1or Business �1o, f�lionoj rhe Hui/ li.s;,., fto, 111 the T!w1sport 'C,-, ance Division 11 ea · o,.,.!« tion of Loss ojproflts 'e 0110, in lhe Fire Division " •eQr·,,,.<1, 1 011 of the regional b 1<:f, iecifc esofBelo Horizome, e Curitiba andBelém

PauloLeopoldodaCâmara

19.03.51 - 06.03.56

Suaadministraçãofoiresponsávelpor:

•elaboraçãodomanualde Incêndioadotadoapartir de 1953;

•incorporaçãodosegurode AcidcnieseleTrabalhoàPrevidênciaSocial;

"inícioelasoperaçõesderessegurono ramoAgrícola;

•criaçãoda DivisãodeLiquidaçãodeSinistros;

• criaçãodacarteiraRiscos Diversos;

•incrementodasoperações doIRBcomoexterioratravés elacarteiradeoperaçõescom o Exterior,diretamenteligada àPrevidência;

• implantaçãodarepresentaçãodoIRBemManaus.

His administralion wos responsibfe for.: -·

• The efabora{I0/1 of rhe !-ire Handbook wlrich was adopred in /953

• The i11co,porario11 of lhe Workmen's Compensarion /nsurance byrhe Social Wefjare

• Thebegi1111i11gO.( reinsurance operatrons 111 Agricufrumf branc/1

• The creationof C/aims Division

• The creation vf Miscefa11eo11s Risks Por((Olto

• The increase o.f rhe i11reml1lio11al operations li/ rhe joreign ,11arker direcl(Y supervised byrhe Presid�nc!

• The creationofIRB bmnch in \lfanaus

AugustQ._XavierdeLima

08.03.56 -26.02.61

Promoveuváriasreformas duramesuaadministração,a principaldelasnaáreado resseguroIncêndio.

•aumentoelas retençõesoperacionaisdoMercadoInterno;

•criaçãodopool Aeronáu1icosedaBolsadeSeguros;

•implantaçãodosegurode Crédito(QuebradeGarantia);

•criação.dacarteiradeRiscosdeEngenhariaparacoberturadossegurosdeQuebradeMáquinas;

•inauguraçãodassedesprópriasdassucursaisdoInstitutoemPortoAlegre,Recife, SalvadoreSãoPaulo.

D11ri11g his ad111inisrra1io11, he pro11101ed severa/ modificarions as srareelbe/011(

• The aftemlion i11 rheFire bra11d1

• lncrease o.f theoperationaf re1emio11s of rhe do111esric marker

• Creation of rheAviarion Poof anelrhe !11sura11ce Bourse

• Sellfe111e111 of Credi! fnsumnce portfofio

• Creation o.f theMachinery Breakdown lnsurance portjofio

• !11aug11ratio11ojthe regional hranches in Porro Alegre, Recife, Salvador anel Sâo Paulo

EmitiaGitahy deAlencastro

04.05.61 - 31.05.61

NomeadapeloPresidenteda República,paraexerceraPre­ sidênciadoInstitutointerinamente,suadesignaçãofoi recebidaentreseuscolegas, com?umahomenagemao fu�c,onahsmo, jáquefoia pnmeiraadmitidano IRBpor concurso,tendosidosuavida P:Ofissionalinteiramentede­ dicadaaoInstituto. Apesardocurtoespaçode ten�po, mostrougrandecompetenc1aemadministração fazendoquestãodepresidi�a porta�abe:tas, dandopublici­ dade1med1ataatodososatos emanadosdaAdministração.

Appointed _by the Presidell{ of lhe Repubhc to lhe Preside11c1• oj the lnstirute in a pro�1ision_al capaciry, /ter des1g11ar1on was received amongsr her coffeagues as a ho111111age to rhe pubfic senamsa_s a cfass, since she was rhef1rsrpubfic servam whoemered IRBrhrough� comper1t1ve_exmninarion, and herprofess1011af li/e had been entu_r!ly dedicared ro rhe /11stt111re 111 spite of rhe short term of ofjíce she had shoivn her great co111pe1ence ;11 ma11�ge11!e1u, making a poim ofPlt!S(dmg wirh open door.,, g1vmg nnmed,are pubticitl' ro a{{acrs emanating from tÍie Ad1111n1strar,011

6
REVISTADOIRB,RiodeJaneiro.49(248)jan/mar. 1989
....___________
�llv1Sl'ADOIRB, Rio de Janctro, 49(248)jan/mar1989
7

05.06.61 ■ 16.11.61

Presidiu o IRB de junho a novembro de 1961. Procurou, em sua gestao, nortear a politica tecnica do IRB no sentido de ajusiar suas opera?oes as realidades nadonais.

Manteve a entidade administrativamenie apca, de modo a capacita-la crescentemente ao desempenho de suas grandes tarefas.

During the short period of his guidance, he directedIRB's technicalpolicy towards the national reality and kept the good level ofthe Enterprise.

20.11.61 - 13.05.64

Sao marcos de sua gestao;

•cria?ao do Conselho de Seguro de Credito, composto de representantes do BNDE, CACEX, IRB e Seguradoras autorizadas a operar no Pals, com a fungac permanente de orientar, fiscalizar e assessorar as operafoes do Consbrio do Seguro de Credito a Exportable;

• criacao no IRB, da SuperintendSncia da Administrabao do Seguro de Credito;

•criacao da Comissao Espe cial de Colocabao de Resseguros no Exterior;

•cria?ao do Servigo de Rela?oes Publicas, com vistas ao fortalecimento da imagem do seguro no Brasil, bem como ao estabelecimento de canais de comunicagao com a sociedade brasileira.

Main events during his administration:

• Creation ofthe Credit Insurance Council, composed ofrepresentatives of the Brazilian Bank of Development(BNDE), Export Commercial Body (CACEX). IRB and the Brazilian Insurance Companies with the task of controlling and supervising the Export Credit Insurance Pool

• Creation ofthe Superintendency of Credit Insurance

• Creation ofthe Special Committeefor Placement of Reinsurance Abroad

•Creation ofthe Public Relations Service in order to improve the image of insurance in Brazil and to strengthen the channels of communications.

13.05.64-06.02.66

Dentre os fatos importantes de .sua gestao, registram-se:

•a instalagao, no Edificio Scde, do Centre de Processamentp de Dados;

•conclusao da institucionalizagao do seguro de Credito a Exportable;

•inicio das operagoes dos seguros compreensivos relacionados com o Piano Nacional da Habitagao;

•elevaglo do potencial do mercado em proporgoes substanciais.

Among the important events of his guidance should be stressed:

• The establishment ofthe Center Processing Data

• The conclusion and regulation ofthe Export Credit Insurance

• The beginning ofoperations ofthe comprehensive insurances related to the National Housing Plan

• The increase of the insurance market potentiality.

Thales Jose de Campos

28.07.66 - 24.04.67

No periodo de sua gestao, destacam-se:

•criagao da Divisao de Riscos Rurais;

•reformulagao do Setor Financeiro do mercado segurador brasileiro introduzindo a cobranga banclria dos premios de seguros privados;

• reformulagao do sLstema de contratagao dos seguros dos Orgaos do Poder Publico;

•coordenagao da Reforma da Legislagao de Seguros Priva dos de que resultou o DL-73/66;

•redimensionamento do me cado segurador brasileiro, criando condigoes para transforma-io em grande investidor institucional do Sistema Pinanceiro Naciona'-^

• modificagao da estruiura d IRB,em 1967, de modo a compatibiiizar seu Estatuto com 0 DL-73/66;

• foi membro instalador do CNSP.

During his administration f'' following was highlighted:

• The establishment of the Division for Rural Risks

• The reformulation of the financial sector ofthe Brazilian insurance markeh y introducing the collection oj private insurance premiums via the banks

• The reformulation ofthe system of contracting of insurances by public bodies

• Coordination ofReform the Legislation ofPrivate Enterprise Insurancefrom which Decree Law N. 73/bv originated

• The re-dimensioning of Brazilian insurance market, thus creating conditionsfof transforming it into a large institutional investor of the Brazilian financial system

• Modification ofIRB's structure in 1967so as to render its by-laws compatible with Decree-luiw 73/66 v

•His appointment as Meinb of the National Councilfor Private Enterprise Insurattee as ofits installation.

Porto Fernandes sua

-05,67 - 04.03.68 administratiInstitute; percentual das cesPremios ao mercado tils ■lisj^^dntagao de novos meca-

®con^i '^oncorrencias 56 suitas para as colocaOpg ^''.zagao dos Limites cionais das sociedades dep,^[^®'9oamento dos pianos ■le •v'.'aiiicmo uus pianos ' ittini ^ resseguros; lUros ^"'d?So do piano de se- * e|aL®'P moeda esirangeira; iticgp ?'"a?ao de pianos para 5^ m ^ expansao de diver^r6H;°"dlidades de seguro de interno da *Cotj,^'d nacional; Pismentagao dos mecaj'Ostitucionais a ope^ fixr. ^2guro de Credito 'cri?°"a?ao; Oistr,?®' na estrutura admi'"3 do IRB, de orgaos ?5seo, especializados em Responsabilida' dg. " ® Riscos Rurais;^5i{,^.ovolviniento de interresseguros na »

eampliagao "etris processamento '"^bico de dados.

\ events during his

» ration:

^'S,l^'"'strative restructuring

k. In^ritnta' Institute

• decrease in the rate of cessions ofpremiums to the world market

• settlement ofnew machineriesfor action, such OS the system ofinvitations to bid and consultationsfor external placements;

• updating ofthe operational limits of the insurance undertakings

• improvement ofcoverage and reinsuranceplans

• establishment ofinsurance plans inforeign currency;

• working out ofplansfor incentives to expansion of several kinds ofCredit Insurance in the domestic sector ofthe Brazilian economy

• completion ofinstitutional machineries requiredfor the operation ofEixport Credit Insurance

• establishment within the administrative structure of IRB ofspecialized autonomous bodiesfor reinsurance ofLiabilities and Rural Risks

• development ofreinsurance exchange in Latin America through LAFTA

• modernization and expansion ofthe electronic data processing sector.

13.09.68-21-11.69

Dentre os Taios importftntes de sua administraglo podem ser citados:

• consolidagao das normas para cess"6es de Resseguro e Retrocessao dos diversos ramos;

• reformulaglo do seguro Rural;

• reformulagao do esquema de cobertura para a construgao da Ponte Rio-Niteroi;

• estudo de condigoes para coberlura da construgao do metro do Rio e de Sao Paulo;

• elaboragao de projeto para implaniagao do seguro RC Transportador Rodoviario Carga;

• impiantagao do seguro de navios em moeda estrangeira;

• ampliagao dos servigos de estatistica;

• alteragoes na estrutura administrativa da Casa, que passou a ser conduzida por uma Diretoria composta de dois diretores, assistida por um Conselho Tecnico.

Among the importantfacts of his administration should be cited:

• Consolidation ofthe norms ofcession ofreinsurance and Retrocession in various classes

• Reformulation ofRural insurance

• Reformulation ofthe scheme ofcoveragefor the construction ofthe RioNiteroi Bridge

• Study ofthe conditionsfor the coverage of the construction ofthe Rio de Janeiro and Sao Paulo underground railway

• Working out of the project for establishing Liabilities in.surancefor mad carriers

• Establishment ofthe insurance of vessels inforeign curivncy

* Extension ofstatistic services

• Alterations in the administrative structure ofthe House, which came to be conducted by a Directorate composed oftwo Directors, assisted by a Technical Council.

Jose tx)pes de Olivelra

21,01.70- 19.03.79

Jose Lopes de Oliveira foi o presidente que mais tempo admmistrou o IRB. Dentre outros fatos, merecem destaque;

• mstaiagao da primeira subsidiaria do IRB em Londres-

• fundagao da UAIC, compa- nhia de resseguros controlada por capitals brasiieiros;

• fusao e incorporagao das companhias de seguros no Brasil. permitindo a atualizagao dos ativos imobilizados a pregos de mercado;

• estabelecimento, para os sp. guros de transporte das mervadonas importadas pelo "rasil, da obrigatoriedade de colocagao no mercado nacional;

•criagao da FUNENSEGgndagaoEscoia Nacional de ^^*f§oetransformagao da Bibhoteca de Seguros em Nucleode

admiinsiraiiva do IRB

'^o^s^^®''"izagao
REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro, 49 (248) jan/mar. DO IRB, Rio d« Janeiro, 49 (248) jan/mar, 1989
Documentaglo
•^^^'/"'I'ragaodainf^Ss-
iruiura

e criagao do PCC — Piano de Classif1ca?ao de Cargos;

• insialafao das Delegacias Regionais do IRB em Fortaleza e Rio de Janeiro.

Jose Lopes de Oliveira was the president with the longest lenti of office at IRR

Amongst others thefollowing deserves to be highlighted:

• The instailaiion of thefirst subsidiary ofIRB in London

• The Foundation of the United Americas Insurance Company (USA.), an insurance company controlled by Brazilian capitals

• Merger and incorporation of insurance companies in Brazil tendering possible the updating offixed assets at market prices

• The provision of mandatory placement in the national market of tmnsport insurance for goods imported by Brazil

• the creation of rUNENSEG - National Schoolfor Insurance Foundation

•Enlargement and transformation of the Insurance Library into a Documentation Nucleus

• The restructuring of the administrative infrastructure ofIRB and creation ofPCC (Plan of Classification of Functions).

• Installation of Regional Branches ofIRB in Fortaleza and Rio de Janeiro.

13.03.79 - 15.03.85

Durante a gestao de Ernesto Albrecht regi.straram-se; •elevagao da arrecadagao de premies do mercado com a contabilizagao de alguns ramos pela emissao dos documentos comratuais; •internacionalizacao do IRB na sua missao legal de operar 0 resseguro e a retrocessao; •transferencia do setor Seguros para o Ministerio da Fazenda, tornando-se o presidente do IRB membro do Conselho Monetario Nacional;

•desdobramento das duas Direloria.s existentes em quatro: Operapoes Naclonais, Opera?dcs Internacionais, Administrativa e Financeira;

• ajustamento politico do seguro ao quadro das realidades nacionais do piano economico e social;

Apesar das pcrdas caiisadas pela crisc no resseguro internacional (entre 1974 e 1984) as operafoes do escritdrio de Londres, alem das dificuldades internas e externas daqueie periodo, o IRB conseguiu manter, ao longo desses anos, sua tradi?ao de entidade rentavel e financeiramente auionoma.

During the administration of Ernesto Albrecht thefollowing was registered:

•Increase In the collection of premiums in the market with the accounting of certain clasJks by is.suance of contractual documents

•the internationalization of IRB in its legal mission of operating re-insurance and retrocession

• Transfer ofthe insurances Sectors to the Ministry of Finance, the President ofIRB thus becoming a member of the National Monetary Council

• The splitting of the two existing dhections in four: National Operations, International Operations, Administralive and Financiai

• Political adjustment of insurance to theftamework of national realities in the economic and social plan

• In spile ofgeneralized lossescaused by the crisis in the international reinsurance (between 1974 and 1984) displaved in the London Office the operations of which were dosed down on the 13th December. 1982, and of the internal and external difficulties in that period, IRB achieved keeping, along these vears, its tradition of a profiiable andfinancially autonomous entity.

18.03.85 - 10.03.87

Adminisirador que imprimiu, durante sua gestao, um ritmo dinamico de trabalho ao IRB, Jorge Hilario implantou nesse tempo um Piano Diretor de informalica, claborou um piano de cargos e salaries dis-

cutido por todo o lunciona mo e um sistema de organizagao e metodo.s concebido por pessoas do proprio Institute. ,g. Alem disso, montou um sima de informa?oe5.gerenci ' dos mais modernos, e reestr turou a Assessoria de Rela' coes Piiblicas, transformando-a em ria de Comunicatjao com ^ tas a maior intcgra(;ao de t do o funcionalismo. Ihorar o exercicio da futt^^ de ressegurador, foi criada , uma assessoria para vimento de projetos e o y tro de Atuaria e Estatistica-

An administrator, who imprinted during his off^dynamic rhythm of .g established at that time a U Processing Master Plan, worked out a plan of „ functions and salariesfor I' employees and a system oj organization and methods conceived by staff of the Institute. r Besides he set up a system w managerial information, oj the most modern ones, a communication Advisory Office aiming at greater integration of all employees and the Centerfor Actuarif Theory and Statistics (GATES).

^epoimentos

"O IRB foi criado com a finalidade de as segiiradoras operarem mais ou menos em igualdade de condi?6es, dando cobertura e fazendo resseguro de todas, algumas retendo mais e outras menos, de acordo com suas condicoes econdmico-financeiras.

O institute tambem realiza a retrocessao as proprias cotnpanhias e o que excede os limites entao calculados, o IRB coloca no exterior. Pelas funcdes que desempenha, sua criacao e desenvolvimento foram vantajosos para a economia do Pals. Minha indicagao para a presidencia do IRB foi um acaso. Deveu-se ao ex-presidente Janio Quadros, que lomou pos se com varias ideias diferentcs, e em quem confiamos e esperamos. No enianto, foi um periodo muito turriultuado c em que o que mais inc sensibilizou, foi o apoio que tive de todos os colegas. Du rante minha gestao, que durou muito poiico, creit) que todos OS irbiarios se scntiram ocupando a presidencia. Fui a primeira funcionana admitida por concurso no IRB,sendo a terceira colocada no concurso de primeira entrancia. Os dois primeiros colocados nao aceitaram near no iRB, porque ja tinham outros empregos, em que ganhavam mais. , - e.: Apos minha admissao,jui logo chamada pelo Dr. Joao Carlos Vital, que era uma nessoa excepcional, c a quem acho que devemos muim, in clusive pela uniao que implantou entre os funcionarios daCasa. Isto se deveuao fato de que, diariamcnte, ele visitava diversos seiores, coma todo o IRB e nos dava aquele animo, mesmo ganhando nouco- Hoiive epoca ern que rexpedienteera das 8 da manhaS eda tardc, fazia-se um altnofo rtipido, nao seganha-

bia todos, de dentro ou de fora do IRB, porque sempre me seniia uma funcionaria e so nao vou dizer que tenho orguiho disso, porque nao se deve tcr orgulho. E como funcio naria tive sorte e tive problemas, como todos. Lembrar que fui funcionaria e o que me deu e ate hoje me da satisfagao.

E um prazer muito grande para mim,ja idosa como estoii, ter oportunidade de assistir ao cinqiientenario, e desejo que o IRB continue, porque e uma inslituicao que nao deve acabar nunca, ja que e do inieresse geral do Pais. Dia'6 de selembro vai fazer 50 anos que fui admitida nesia Casa, mas continuo muito ligada ao IRB."

"0 Insiiiuto de Resseguros do Brasil foi criado pelo entao Ministro da Industria e Comercio, Agamenon Magalhacs, na gestao do Presidente Getiilio Vargas e teve a sua formagao basica e a sua estrutura elaboradas pelo Dr. Joao Carlos Vital, pessoa com quem, alias, privet, homem de grande valor e grande entusiasta. Quando fui para a presidencia do Instiiuto encontrei exatamentc esse espirito, que dominava e ainda domina o IRB e que ele havia transmitido ao funcionalismo.

A funcao do IRB, como ciipula do sistema segurador, e imporiantissima, ainda que, algumas vezcs, nao seja enlendida a fungao do ressegu ro. Mas sua atividade e essencial, ja que apenas o mercado segurador nacional nao leria condigdes de suportar os riscos vultosos que existem na atividade seguradora.

Ao assumir a presidencia do Institiito de Resseguros do Brasil, sucedendo a um presidente deniissionario, nomeado pelo Presidente Janio Quadros, fiz que.stao de declarar, em meu discurso de posse, que nao era um tecnico de seguros. Possuo, apenas,

bom senso, o que nao e privilegio de ninguem e, dessa for ma, procurei cercar-me exclusivamente de funcionarios do IRB, que tern o maior conceito como tecnicos e pessoas de alta competencia.

Assim, consegui formar uma equipe de grande valor e foi gragas a ela que acredito ter feito uma administragao que correspondeu nao so as expectativas do PrimeiroMinisiro Tancredo Neves, mas tambem as do entao Presi dente da Rcpiiblica, Joao Goulart,ja que ambos nao queriam que eu deixasse a Casa Civil da Presidencia da Rcpiiblica, razao por que acumulei cssas fuiigoes.

Dentre as prerrogativas do IRB esta a de ressegurador exclusive dos seguros no exte rior. E, no decorrer de minha gestao, aconteceu, a este respeifo, um episodic bastante marcante.

Uma grande companhia acrea teve um de seus avioes acidentado, felizmente sem perda dc vidas. na cabeceira da pisia do Aeroporto Santos Dumoni. Ao verificarmos o seu seguro constatamos que, surpreendentemente, este ha via sido feito nos Estados Unidos, portanto, fora da 6rbita do IRB.

Aberto processo, essa companhia foi muitada e compelida, desde essa epoca, a contratar seus seguros atraves do IRB. A partir dai, essa grande companhia de aviagao, atraves de seu presidente, entrou em choque permanente, nao com o iRB, mas com a minha pessoa, porque nao admit! que esses seguros fossem mais feitos senao atraves do In.stituto de Resseguros do Brasii.

A companhia foi ate o Presidente da Rcpiiblica, que me chamou a Brasilia, para saber o que ocorria. Este, apos oiivir minhas explicagoes, cmitiu despacho, acompanhado de iniimeros documentos, defendendo o IRB e estabelecendo que se procedesse da maneira que era a correta.

De maneira aiguma o IRB conscntiii que esse seguro vollasse a ser feito, como anieriormente, em seguradoras

OS funcionarios e assi

gSrS
10 REVISTA DO IRB, Rio ck Janeiro, 49(248)jan/mat. "^i^VlSTA DO IRR Rio du Janeiro, 49(248)jan/mar, 1989

que atuassern fora da orbita do IRB, E assim foi feito, continuando aquela companhia a realizar seus segurcs atraves do IRB. Evidentemenle que as melhores taxas, que foram sempre respeitadas, nao havendo privildgio de especie alguma em rela?ao a correiores.

Este e um episddio interessante que, no global, prova que 0 Inscituio, desde aquela epoca ate os dias de hoje, sempre defendeu, de todas as formas, a sua posi?ao de ressegurador no exterior.

Quanto ao cinqiiencenario, ha ate uma certa coinddenda. Foram comemorados os 25 anos quando eu era presidente do IRB e o Conselho Tecnico fixou uma semana de comemora?6es, de que fazia parte um painel. Assim, a cada dia da semana, compareda ao auditorio do Instituto um dos grandes peritos em seguro daquela epoca para proceder a uma conferencia. No dia 31 de mar?o, terminada a conferencia, e ao convidar a todos para a conferencia do dia seguinte, acrescenlei "se ainda for possivel". Lembrome bem de que um sorriso passou por toda a grande assistencia presente ao auditorio do IRB. E realmente as conferencias pararam no dia 31 de margo.

Houve, nessa ocasiao, um outro fato muito interessante. la ser inaugurado, na parede de fundo do Gabinete, onde ja havia dois medalhoes, representando os presidentes

Getiilio Vargas e Juscelino Kubitschek, um terceiro medalhao, relative ao presidente Joao Goulart. Fato que nao chegou a acontecer, por moti ves dbvios. Desta maneira os 25 anos do IRB ficaram marcados pelos acontecimentos histdricos do Pais naquela data.

Logo a seguir, no dia 2 ou 3 de abril, coloquei men cargo a disposigao do entSo Ministro da Industria e Comdrcio, Daniel Faraco, a quem o IRB era subordinado, pedindo um substitute. S6 no dia 13 de maio de 1964 o mi nistro conseguiu nomear meu sucessor ji que, nesse intervalo, foram apresentadas varias listas de candidates ao cargo.

Para meu orguiho, meu nome aparecia sempre em primeiro lugar em todas elas. Esta situagao levou o Ministro a no mear seu chefe de gabinete. Dr. Marcial Dias Pequeno, para a presidencia do IRB. Sai do Instituto sabendo que estava deixando para tras uma grande Casa, um grande funcionalismo, com grandes diretores. Uma Casa que da orguiho a qualquer um que tenha passado por sua diregao. Ainda hoje tenho pelo IRB essa admiragao muito grande. E uma Casa acjma de qualquer acontecimento que nao seja da maior corregao, da maior compostura, da maior competencia. A minha admiragao ao IRB, ao completar 50 anos, o dobro do que fez quando eu era presi dente."

"Quando assumi o IRB em Janeiro de 1970,o mercado segurador vinha de uma crise profunda, resultante, primeiramente, de uma inflagao que nos anos 60 comprometeu muito 0 funcionamento do sistema com uma queda tambem profunda em termos reais de receita de premios e, em segundo lugar nessa decada, a estrutura dos riscos no Brasil sofria grandes transformagoes devido ao desenvolvimento industrial a que o Pais assistia desde a decada ante rior. Com um capital muito baixo e um patrimonio muito irrisorio, as quase 200 companhias que compunham o mer cado segurador brasileiro nao possuiam envergadura para enfrentar uma mudanga mui to grande na estrutura dos riscos.

Assim,em vista do impulse que o Brasil ganhava, tinhamos um mercado segurador com uma estrutura patrimo nial, metodos de comercializagao e um processo de resseguro que, ao inves de fortalecer as companhias, uma das metas da criagao do IRB, es tava compromelcndo a estru tura dfelas.

Diante desse panorama, resolvemos promover a fusao e incorporagao de compa nhias com o objetivo de revelar seu verdadeiro patrimonio, que nao era utilizado no pro cesso de retengao de risco. Alem disso, as companhias funcionavam muito mais como corretoras do IRB e este como corretor do mercado internacional do que como ressegurador institucional, profissional, e as seguradoras co mo empresas de seguro.

Entao, nossa agao foi focalizada em trSs .segmentos fundamentals: na revelagao do real patrimonio das em presas atraves desse processo de fusoes que criava incenti ves tecnicos e fiscais; no restabelecimento do IRB como ressegurador profissional; e no renascer da formagao pro fissional a fim de colocar o mercado segurador a altura de um Brasil moderno.

Na agao de capitaiizar o mercado e o IRB, trouxemos para 0 Brasil, por exemplo, o seguro de importagao de mercadorias, e a obrigatoriedade de realiza-lo aqui angariou um volume imenso de dolares para o Pais. Alem desse, du rance a minha administragao, outros seguros como o de Aeronauticos, de Cascos Marftimos, de Bancos, de Responsabilidade Civil foram incorporados a receita do mercado representando um volume de negocios de cerca de 1 bilhao de dolares.

Creio que o''enxugamento" do mercado, o reingresso do IRB no mercado como resse gurador profissional e a cria gao da Escola Nacional de Seguros foram a preparagao para as companhias se transformarem em empresas de se guro, para que o IRB se tornasse um dos maiores resseguradores profissionais do mundo e para que o mercado de seguros como um todo pudesse contar com embasamento tecnico capaz de dar mais estabilidade, a longo prazo, a essas transformagoes.

Anteriormente k minha administragao, os nossos resseguros com o exterior estavam numa fase ainda muito ingSnua. N6s desconheclamos as vantagens que poderiam

ser obtidas la fora. Gostaria de acentuar que as transfor magoes do relacionamento do IRB com 0 mercado internacional foram muito grandes. Conseguimos, por exempjo, em relagao ao seguro Incendio, um pagamento de taxa de resseguro de ate 55^70, enquanto, anteriormente, o mer cado exterior nos pagava apenas 25%,e passamos a cobrar participagao nos lucres em vdrias carteiras.

A abertura do Escritdrio em Londres, que foi financiada por esse ingresso de bilhau de dolares de seguro que nacionalizamos, apesar da exp^' riencia negativa no inicio, trouxe para o Brasil uma sen de conhecimentos que nao detinhamos por falta de pat' cipagao ativa no mercado mternacional.E certo que se pagou uma jdia, mas ela fo' iastreada por uma serie de conquistas para o mercado brasileiro de seguros, e nao fosse assim ele nao estaria apresentando hoje uma so'*', dez em que o fenomeno da quidagao nao ocorre, ao cof trario de outros sistemas financeiros.

A contribuigao do meu P n'odo, que representou qoas 1/5 da vida do IRB foi par^ mim muito compensadora. Aprendi muito com os seus funcionarios, e acho que ele criaram para o IRB e para o mercado segurador grandes condigoes. , , Neste aspecto, gostaria d enfatizar que para aqueles que falam em privatizar oU modificar o IRB eu digo qd quem dera que todos os siS'f' mas estatais tivessem a fehci' dade de possuir o IRB contd lider, pois esta Casa nao u"' za recursos da Uniao, ao con tririo, proporciona a ela resultados.

Tenho a impressao de qf ^ uma extingao mal pensada" mal organizada do IRB, ou mesmo sua transformagao e ^ uma organizagao privada p"' de criar uma competigao pr^'_ datdria no seio do sistema se gurador. Nao seria beneficid nem para as empresas, nem para o segurado, nem para d Pais nas suas relagoes com o exterior.

O IRB manteve a filosofi''

inicial de criar um mercado hacional para as companhias seguradoras a fim de reduzir 2 evasao de divisas e para for'alecer o sistema, sem, entrelanto, alijar do seu conjunto 25 empresas estrangeiras que viessem a colaborar com o processo do seguro brasileiro.

Por tudo isso, gostaria de registrar minhas congraiula?6es com a Casa, com o seu emqiientenario, porque acredito 9ue poucas empresas de eco2omia mista como o IRB, "ma semi-estatal, tenha pres'ado lantos servigos ao Pais como essa Casa presta.

Foi uma honra participar desse periodo de nove anos.

.5 resultados da minha admi2istragao, que se somam aos ^'^suliados obtidos dos meus 2cessores, proporcionara a ^labilidade da Casa, criagao de Joao Carlos Vital.

, Honramos a iniciativa de Carlos Vital, meus suessores tambem honraram o.mercado segurador braf.'2'ro, apesar de todas as di^.j^nldades pelas quais o Bra'Passa, instavel em varios 'ores financeiros, tern se 2ntido incdlume, assim com oirb-. Albrecht

O IRB do meu tempo era instituigao absolutamenintegrada na parte da ecoQ "hia que Ihe correspondia, ^ ^eja, 0 setor de seguros, gr^^dra principalmente intetori na economia como um L do, Encontrei uma casa Organizada, de boa tradi0 no mercado.

s Acho que o IRB, naqueles - anos correspondentes ao mandato, de 1979 a

marcou uma presenga .hito positiva no mercado, drcado este que do meu Po gj hto de vista ainda nao atinniaturidade de desempeho suficiente para reverter

situagao onde nao se dPtle, mas se compra seguro. Acho que falta ao nosso Jj^rcado segurador a agressi'dade necessaria para vender d produto, eu diria mesmo

que nao se sabe vende-lo, co mo exemplo, posso citar meu caso pessoal. Eu tinha seguro de carro em uma das princi pals seguradoras do Pais; o seguro venceu e niguem me procurou para renova-lo. Creio que o mercado precisa de uma sacudida, pois o lugar do seguro em relagao ao PIB continua em cerca de 1% como ha dez anos atras. O Brasil e um pais que tern muito a oferecer em termos de crescimento e nos estamos atras de muitos paises mais atrasados que nos em relagao a arrecadagao de seguros. Esse panorama que tracei nao existe por culpa do IRB, pois este cumprc bem o seu papel. Na forma como conheci o IRB e pelo que se sabe dele hoje, por mais campanhas que se fagam, e uma ins tituigao quase imprescindivel no sistema atual de resseguro no Brasil. Da forma com esta montado 0 sistema de resseguro no Brasil, se houver uma eleigao na base do voto secreto, garanto que quase 100% do sistema prefere que o IRB, que o resseguro no Pais conti nue nos moldes atuais: que o IRB banque os sinistros, adiante o dinheiro, cobre nos prazos atuais e isso nao e qualquer instituigao privada que tem condigoes de fazer. No relacionamento externo do IRB, embora a experiencia em Londres, em ter mos financeiros e numericos, nao tenha sido bem succdida, todas as responsabilidades assumidas la fora foram honradas sem que se aumentasse premie, sem exigencias de re cursos adicionals, sem pedir dinheiro ao Governo, coisa Douco comum no Brasil. Fnmeiramente, o IRB pagou dividindo responsabilidades com 0 mercado, depois dentro de um novo sistema de participagao e, no 5*° mandato. 0 Instituto jd paga va quase tudo sozinho. Sob outros aspecios, ha muitas MesqueoIRB pode extrair da sua presenga em Londres, tais como contatos, ijuisigaode conhecimentos

^'TSstdopontode vista intem?Sseja, voltada para

0 Brasil e uma empresa que sempre trouxe uma participa gao positiva.

O IRB paga imposto de renda sobre os lucros gerados, situagao inversa a de muitas empresas que nao tem resulta dos positivos, nao pagam esse imposto e ainda vao buscar recursos do Governo em caso de prejuizo.

Nao sei hoje, mas no meu tempo, nos eramos o que se chama de um investidor insti tucional importante, porque o Governo exlgia que us investimentos fossem feitos em papeis publicos. Evidentemente que ganhavamos dinheiro, mas evidente que tambem ajudavamos o Governo.

O IRB e uma instituigao pouco comentada ou noiiciada, mas quando sua presenga se faz necessaria e efetiva, atuante.

O ponto principal a mencionar no cinqiientenario do IRB e se fazer uma homenagem de saudade, de gratidao ao Dr. Joao Carlos Vital, que foi 0 homem que idealizou, montou, presidiu e durante muito tempo deu apoio permanente a Casa, ao IRB.

Acho que sempre serao poucas as homenagens prestadas.a ele por tudo que ele fez pelo resseguro como um todo, pela criagao do proprio sistema.

Minha mengao ao cin qiientenario e uma mensagem de saudade ao Dr. Joao Car los Vital."

"Como depoimento dos 50 anos do IRB eu posso dizer que um dos maiores prazeres que live na minha vida foi dirigir o Instituto, nao so pela instituigao, pclas pessoas que la trabaihavam, la trabaIham, e la vao trabalhar, mas principalmente pela bandeira que 0 IRB representa.

Qual e essa bandeira? E a bandeira dos intcresses nacionais acima de tudo, da solidificagao da economia nacio nal, da ajuda ao desenvolvi-

mento economico do setor privado da economia, apesar de atuar na area do resseguro.

O IRB e a mola mestra do mercado segurador brasileiro, entao tudo isso faz com que o trabalho do Instituto deva ser reconhecido por toda a sociedade como da maior importancia, nao so do ponto de vista politico, mas tambem economico.

Todos devem reconhecer esse papel a ser desenvolvido, e a necessidade de fortalece-lo ao m^imo.E um orgao que nao deve ter inimigos, so aliados.

Agora, para que a imporlancia do IRB se mantenha e preciso agiiidade na resposta as exigencias da economia. Ele tem a bandeira, tem vocacao e objetivos claros, entao so depende dele mesmo, da instituigao.

E necessaria a adaptagao do IRB a modemizagao da economia, pois nao deve viver do passado, mas sim usa-!o como referenda para o pre sente. E fundamental que haja a conscientizagao dessa modemizagao da economia.

O IRB deve estar a frente das ideias, das reformas, e da mo demizagao do mercado segu rador. Para isso deve haver muito treinamento de pessoal, alargamento de horizontes, conhecimento interno da Ca sa e autocritica."

TT
^"S,
\,^a
REVISTA
DO IRB, Rio de Janeiro, 49(24g)jan/mar. '^EVIsTA do IRB Rio ric Janeiro,49(248)jan/mar. 1989

0 importante papel do IRB

The significant role of IRB

No mutualismo, forma ancestral do seguro, OS associados quoHzavam-se aposte rioripara indenizarperdasacontecidas. Essediferimento da coleta derecursosinviabilizou a instiiuifdo.

Do mutualismo, apenas o cunho de mecanismo financeiro para redislribuigao de perdassubsistiu noseguro moderno. Maseste, paraser vidvelesdiido, foibuscarsuporte nas leis da eslalistica e nosprincipios da atudria. E a partir daiocorreu importante inovagdo operatio nal: o premioflxo. Com isso, a incerteza da quota a posteriori foi substituida pela certeza do prego defmitivo e imutdvel, estabelecido a priori

Pela sua nalureza peculiar, o premiofixo assume (para a seguradora) a condigdo de valor provdvel, mera estimativa da varidvel aleatdria que e o risco. Isso impiica gerir custos que, alem defuturos, sao tambe'm e apenasprovdveis, tornando fundamental, pela instabilidade da operagdo do seguro, o papel das reservas lecnicas. Tais reservas (extrai'das dos premios) sdo recursos que ddo lastro e equilibrio d gestao dos riscos. Funcionam em ultima andlise como urn processo de acumulagdo de poupangas, transformadas (enquanto reservas) em investimentos. E estes, sob a disciplina de poh'ticafinanceiro oficial, se orientam para ativos de interesse macro-economico.

Poupangas dessa nalureza, vinculadas a um fim especifico, devemfincar raizes na prdpria economia que as acumula, in clusive paraferiilizar-Ihe a eslrutura produtiva. Nao devem ser objelo de expalriagdo, atraves da compra de seguros ou de resseguros no exterior.

Asfungdes economicas efinanceiraspeculiares do cossegtiro e do resseguro juslificaram amplamente, no processo po litico de descolonizagdo do Terceiro Mundo, a insergdo da po litico de expurgo do dominio do capita! estrangeiro nos respectivos mercados de seguros.

O Brasil, nagdo independente em 1822, so com a Conslituigdo de 1934, cuidaria de nacionalizar o seu mercado de segu ros, aqueia aliura ainda sob hegemonia absoluta do capita! estrangeiro.

Nacionalizarfoi o primeiro passo. Em verdade, nao bastaria a simples transferencia da propriedade de empresas seguradoras para capilais nacionais. A falta de pujanga do merca do local, e das empresas nacionais, continuaria gerando a ex palriagdo de poupangas atraves da canalizagdo de resseguros para o exterior. Para conler essa sangria, montando sistema capaz de reler operagoes dentro do Pais, foi criado o IRB em 1939, insliiuigao que agora chega ao cinquenlendrio.

Qua! 0 balango da atuagdo do IRB nesses 50 anos? Muita coisa poderia ser dila e escriia. Mas basta aqui uma andlise sumdria, reslrila a alguns indicadores que relratam com eloquencia os resuitados ohtidos, inclusive e sobreiudo para a economia nacional.

Under the mutual principle, the and^"' form ofinsurance, the members contributed their share a posteriori, in order to indemnifyfor the losses incurred. Thispostponement ofthe collection of funds had rendered the institution unviabl^From the mutualprinciple, only the characteristics ofafinancial mechanismf"'^ the redistribution oflosses have subsisted in modern insurance. The latter, hovever, in order to be viable and solid, went to seek support in the la^*"^ ofStatistics and in the principles ofthe actuarial theory. And, from then on an important operational innovation took place: thefixedpremium. Thereby, the uncertainly as regards the shatc a posteriorigave place, instead to, the assurance ofthefinal o"" unchangeable price, a priori established.

For its own nature, thefixed premium assumes (for the insurer) the condition ofaprobable value, a mere estimate of the random variable which is the risk. This implies in itianagit'S costs, which, besides beingfuture ones, are also and only ^ probable, thus rendering as essential, in view of the instability the insurance operation, the role ofthe technical reser\'es. SuC^' reserves (extractecfrom the premiums) atefunds which secure and balance the risks management. In thefinal analysis they function as a process ofaccumulation ofsavings turned into , investment (while reserves). The latter are, under the discipH"^' officialfinancial policy, oriented towards assets of macro-economic interest.

Savings ofsuch nature, linked to a specific purpose, must P' forth roots in the very economy in which they accumitiaie, (tlst^ contributing to fertilization of its productive structure. They should not he the object ofe.xpatriation, through the purchase ofinsurance or tvinsurance abroad.

The .special economic andfinancialfunction ofco-insuratU:^ and reinsurance has widelyjustified, within thepoliticalprocess ofdecolonization of the Third World, the introduction of the policy ofexpurgation of the rule offoreign capital in the respective insurance markets.

Btxtzii, an independent nation since 1822, would only with t' 1934 Constitution, care to nationalize its insurance market, at that juncture still under the absolute hegemony offoreign capital

To nationalize was thefirst step. Actually, the mere transfer ofproperly ofinsurance companies to domesticcapitals wotilt^ not sitffice. The lack of vigor of the local market, and ofthe natioitai companies, would continue to generate the expatriatio" ofsavings through the channelling of reinsurance abroad. In order to contain this extortion, establishing a system capable of letaining the operations within the Country, was- IRB created it' 1939, an institution which now completes itsfiftieth anniversar.r' What balance can be .shown from the activities ofIRB during these 50years? Much could be said and written about.

O esquema operacionalposto em execugdopelo IRBfoi ainda mais eficiente que apura esimples nacionalizagao de empresas seguradoras. Tanto assim que as antigas empresas csirangeiras continuaramfuncionando, e alguntas outras vietyim a instalar-se depots que a Constituigdo de 1946 abriu mao dopreceito nacionalizador. Emesmo assim afatia das estranSeiras, no boto nacional das operagoes de seguros, e da ordem depouco mats de 10% ate hoje.

Alem deprovocar e manter no mercado interno opredomt"to da empresa nacional, o esquema do IRB reduziu a colocaIda de resseguros no exterior d media anualde3% dosprejtttosgeradospeia economia nacional, I'ndice quee dosmais oalxos no colejo com osdemais mercados de seguros.

A.ssim, a Constttuinte de 88 decidiu com pleno acerto e na defesa de relevanle interesse da economia nacional, nao so '^antendo os objetivos e o esquema operacional do IRB, mas 'ambem a este dando novo status, com a inclusdo no texto ^finstitucionaldafigurado RESSEGURADOR OFICIAL, '"existente em qualquer outra Constituigdo anterior.

Nao hd dtivida que nos lillimos 50 anos, com o avango do Processo de induslrializagdo, a economia brasileira cresceu 'Puito^ fazendo tambem crescer o mercado deseguros, cujo '"ttiramento anual depremios evoluiu de USS 231 milhoespa- VSS3 bilhoes. Mas essa expansao do mercado brasileiro de ^tguros, como a de qualquer outro mercado depat's em desen^°fvimento, nao alferou o antigoperfil internacional, de mardesigualdade. No volume mundial de premios, ospaises

^^envolvidos tinhorn afatiade96% em I960; hoJetern 94%.

^0 mercadobrasileirodeseguros, atuaimentefaturando USS bilhoespor ano, ainda tern dimensdo muito reduzida, em '^ ^mparagao com mercadosdepat'sesdesenvolvidos, quefatumais de USS 30 bilhoes (Estados Unidosfaturam quase 400 bilhoes).

^Assim, para que o mercado deseguros mantenharaizesno gerindo as oouoancas nacionais e col gerindo aspoupangas nacionais e colocando-as a servigo ° desenvolvintento da nova economia interna, eindispensd0 conlinuidade do esquema operacionaladminislradopelo como reconhece eprescreve a Constifttigao de 88. Qualquer alternagdo nospontos-chave desse esquema ^fiagrard incontroldvelprocesso dedesnacionalizagdo. Sdo f^htos-chave: 1) a centralizagdo, no IRB, das operagoes de ^^seguro ederetrocessdo, tinicafdrtnulaparapromover-se

Proveltamento mdximo da capacidade relenliva do mercado; yProvimenio da demanda nacional de segurospelo mercado ^'^rno;3jmanutengdodoslimilesatuaisdeparticipagaode

"Pital estrangeiro nas empresas nacionais deseguros. ^ssespontos-chave certamenteserdopreservados, nalet ^ °'Pplementar que dard desdobramenta normativo aosprtnctgerais consagrados na Constituigdode88, em relagdoao 'sterna Financeiro Nacional

RONALDODO VALLESIMOES

Presidenie do Insciiuio de Resseguros do Brasil

But, here a briefanalysis, restricted to some indicatorssuffices, an analysis which displays the results obtained, including and above all thosefor the National Economy.

The operational scheme carried out by IRB ivoy even more efficient than the mere nationalization ofthe insurance companies. So much so, that the oldforeign companies continued to operate, and some others came to establish themselves after the 1946 Constitution hadrelinquished the precept ofnationalization. Andeven so, the slice ofthe foreigners in the Brazilian insurance operations cake, amounts to little more than 10% until today.

Besidespromoting and maintaining in the domestic market thepredominance ofthe national enterprise, the scheme ofIRB reduced theplacement ofreinsurante abroad to the annual average of3% ofthe premiums generated by the Brazilian economy, a rale which ranks amongst the lowest in comparison to other insurance markets.

Thus the 1988 Constitutional Assembly rightly decided and while defending the relevant interest ofthe national economy, not only maintaining the aims and the operationalscheme of IRB but also providing the latter with a newstatus, by including in the coiisiitutional text thefigure of the OFFICIAL REINSURER, which did not exist in any otherprevious Constitution.

There is no doubt, that in the last 50years, with theprogress in the industrialization process, theBrazilian economy hasgrown a lot, also bringing about growth in the insurance market, the annual turnover ofpremiums which has developedfrom USS 231 millions towards USS 3 billions. But this expansion ofthe Brazilian insurance market, as that ofany other market ofa developing country, has not altered the old internationalprofile, ofblatant inequality. In the world volume ofpremiums, the developedcountries hada share of96% in 1960; today they have 5^%. And the Brazilian insurance market, presently with a turnover of USS 3 billionsper year, still has a very reduced portion, compared to the markets ofthe developed countries, which hove a turnover ofmore than USS 30 billions (The turnover ofthe United States reaches almost USS 400 billions) Thus, so that the insurance market remains rooted in the Country, managing the domestic savings andputting them at the service ofthe new domestic economy, it is indispensable the continuity ofthe operationalscheme administered by IRB as it is recognized andprescribed by the 1988 Constitution.

Any alteration in the key points ofthis scheme, will incite as uncontrollableprocessofdenationalization. Keypointsare-1) the centralization at IRB ofthe reinsurance and retrocession operations, the onlyformula towardspromoting the maximum utiiization ofthe market's retentive capacity; 2) meeting the domestic demandfor insurance by the internal market; 3) maintaining thepresent limitsofparticipation offoreign capita! in the Brazilian insurance companies.

These keypointsshall certainly bepreserved, in the Complementary Law which willprovide the normative breakdown to the genera!principles consecrated in the 1988 Constitution, concerning the Brazilian Financial Svstem

■w' - .r'vii -I. ',
REVISTA DOIRB, RiodeJanei^49(248)jan/mar. ^^VlSTADOIRB, RiodeJaneiiev49(248)jan/cnar, 1989 15
kORALDODOVAlLE.'UMdFS Presiden, of Instiiu.o de Ressegurosdo Bmsll

Observapao:0 organograma acima apresenta apenas os setores ate nivel de DivisSo, nao tendo sido incluidas as segoes e setores em que cada uma se subdivide.

I y^fcian iin CATES DELEGACIAS 'B"C' DEINC DITRI dieri diram DIRID DERIS DILIS1 DILISII DINSP DECEG DIGOC DICRI DICRE DERHA DIHAB 1 DIRIR DIVAP DEINT DIACEX DISREX DICOEX DETRE DITRAN DITRIN DIREC DECAT DICAM diaer IRB LONDRES SASIM GERAD GERIC GEADM DIRAD CEORG COORP DECON DEJUR DICOP DICON DEPRO DEFIN DIOED DIOPP NUCAT DINVE DERHU DIh1ES DIPEC DIDAP DEREM DIMAT DIMEN DICOPT
AUTORiDADE FISCAL ••• AUTORIDADE de linha
:v •■■a';}! REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro, 49 (248) jan/mar, 1989 ISTA DO IRB, Rio de Janeiro, 49 (248) jan/mar, 1989 17

0 Gabinete

Edificio Joao Carlos Vital 8? andar. Maisprecisamenle. solas 801 e 802. Nelas, o rilmo quente, rdpido, acelerada A cadencia atlva do que e para hoje, para agora, para ontem. O destine certo, a informagdo correta, o raciocinio rdpido, a memoria, de elefante, o resuitado, preciso. Nao dd parafazer por menos. Assiin vivem hoje, no transcurso do cinqiientendrio do IRB, Ronaido do Valle Simdes, Lucia De Biase Bidart, Francisco Valmir de Freitas Lessa, Lucia de Souza Intibia, Nilson Deocleciano Moss D'Oliveira, Maria Teresinha Magalhaes da Silva, Said Damascene Benites Bier, Vanessa Moller Cabrai Silva, Adelia Virginia Bacchieri Rocheda E mais Edit Pereira Lopes, Josias Franga Cruz, Julio Cesar Ribeiro Campos. Vivem seu dia a dia, batendo seus coragoesjunto com o coragdo do IRB: o Gabinete da Presidencia.

Entre planejar, executor, coordenar, redigir, enderegar, pesquisar, daiilografar, atender, informar, distribuir, solicitar, telefonar, secreiariar, adivinhar, decifrar, arquivar, receber, digitar, agendar, ouvir,falar, sorrir, participar, hd muito mais. Por entre arquivos, fichdrios, mdquinas, telefax, papeis, processes, micro, tele/ones, manuals, hd muito mais. Em meiaa atas, resolugdes, oficios, cat(as. portarias, comunicagdes, telexes, circulares, pareceres, minulas, minutas e minutas, hd lambem muito mais. Hd decisdo. W" dedicagda Hd envolvimenta Zelo, orgulho, aplicagda Ndo dd parafazer por menos.

Ponto convergente e catalisador. Seu objetivo,funcionar. Suafungdo, servir. Seu Ingar, 0 dpice. A essencia. O GAB-P efundamental

A ASCOM

Criada no imcio do IRB, embora sem a estrutura de uma assessoria, mas com um simplesservigo de documenlagdo, e ao longo do tempo sofrendo algumas alteragdes, foi em 1985 que ajd enido Assessoria de Relagdes PubUcas passou por uma grande reesiruturagda

Talfato se deu em decorrencia da crescente complexidade dosfaios que envolvem decisivamente a dindmica dosseres humanos e das organizagdes, lornando indispensdvel um esforgo consciente de comunicagdo por parte das empresas, entidades e insiituigoes, com o objetivo de esclarecer e conqutsiar compreensao e apoio para suas iniciativas.

Rira cumprir esse objetivo, a nova Assessoria de Comunicagdo Social — ASCOM —,recdm-criada, arregagou as mangas- criou Panorama,publicagdo inicialmente de circulagdo interna, e que agora alcangou grande ptiblica Algumas alteragdes na Revista do IRB tambem foram reaUzadas. O servigo de resenhasfoi ampliado e um novo informativo muralfoi langada Para o ptiblico externo, alem da prdpria Revista do IRB, a ASCOM passou a editor Notfcias do Seguro, "releases"para serem distribuidos a vdrios e diferentes publicos-alvo.

Sendo a janela da Empresa, vein encarregando-se defornecer d imprensa, ao ptibli co segurador em especial dentro efora do Pats, e a quaisquer entidades lodas as informagdes sobre o Instituto e o mercado segurador brasileiro.

Promove ainda a integragdo com vdrios selores, atraves de Semindrios, Congressos, Fdruns, quer dentro da Empresa, quer em outros locais.

Um importantesetor que aCualmente compde a ASCOMe a Biblioteca de Seguros, criada em 1940, e quefoi a primeira do Pats e a linica, por mais de 30 anos, especializada em seguros, sendo, ate hoje, a maior e mais complete na drea, com um acervo de quase 30.000 exemplares entre livros e periddicos. Ld encontra-se praticamenie tudo o quejdfoi publicado sobre seguros, alem de obras de atudria, economia, direiio, administragdo, estatistica e contabilidade.

Aberta das8 as 18 horas, pode ser utilizada pelo ptiblico geralpara consulta, emprestando aosfunciondrios do IRB ate quairo obras de cada vez, pelo prazo de uma semana, com possibiltdade de renovagao.

Muito organizada, tern servido de suporte para outras Bibliotecas especializadas que vSm surgindo nas seguradoras, prestando orientagdo tecnica efornecendo material. Ld.encontram-se indexados todos os atos hormalivos do mercado (Circuiares PRES . SUSEP e CNSP), informando se estdo em vigor ou seforam revogados, como tambem OS principals periddicos nacionais da drea de seguros.

A Auditoria

Alravds de um intenso trabalho de contatos e iniercambio, a Biblioteca vem compondo seu acervo muito mais por doagao e permuta do que por compra. Poderia ser mais completa, ndofossem as medidas governamentais restritivas na drea de importagdo, dificultando a aquisigdo de publicagoes estrangeiras Apesar disso para estarem sempre atualizadas as bibliotecarias pesquisam diariamentejornais e revistas d procure de bans arligos relacionados com o seguro, que se tmnsformam em folhetos, para oferecer aos usudrios maiores opgdes de consulta.

i0 bindmio entrosamento e comunicagdo vem sendo cumprido a risca pela ASCOM.

VERA MARIA DE.A. BASmSGOMES Chefe da Assessoria de Coniunieafao Social

Em abril de 1980, quando o IRB completava 41 anos de existenaa,foi criada a Aiiditoria(AUDIT), por iniciativa do entdo Diretor Financeiro que se ressentia oafalta de "m drgdo de auditoria interna. tdo importante para uma empresa do portc do IRB

Sua criagdo constitui-se em um desafio e um trabalho defolego.

Desafio para veneer as barreiras que seriam naturalmente criadaspelaspe^oas funciondrios de uma empresa quesempre se orgulhou de contar com profisstonais coinpetentes e honestos — que veriam inicialmente os trabalhos de Auditoria como I'na intromissdo e desconjianga aos atos por elaspraticados. , ,• • .

Folego, porqiie muito havia a serfeito em uma empresa com tantos anos de atividae que nunca tinha contado com um trabalho com as caracteristicas do que estava ^^ndo implantado. . , n

Era urn empreendirnento arrojado mas que um pequerio grupo, <dondrio mats experienie do IRB Miguel Salirn-conhecedor de cada '^to desde suafundagdo e grandeftgura humana-aceilou levar adiante e buscar venOS obsrdculos que ndo seriam poucos.

A A UDIT iniciou seus trabalhossubordinada d Diretona Finariceim o ^^irtuando, em parte, seu objetivo e ndo Ihe conferia a mdependencia necessaria ao P'eno desenvolvimento de suas atribuigdes. •

Em 1985/1986 urna serie de acontecirnentos no Pats levoii a

P'^sas e o prdprio Governo a encaratem as auditorias internassob um conl^^ mats

"mplo e a SEST, para melhor acompanharnento dasestatais, ^

"ovo piano de auditagern, desenvolvido em tres mveis. ™ J", ""'oria Interna da prdpria empresa e conferindo-lhe ma,or tndependencta dentro da or

^"ToTnbito do IRB o pensamento ndo era diferente e a subordinagdo da Auditoria

Passou para a esfera da Presidencia. in nnm hasComegou urna novafase para a AUDIT ale porqtte atguns A,id,torn^

'^P'e experiencia,foram levados a atuar em outros °

'^aioria das Auditorias Internas que "perde,n ^ f n sistema ndo oou^"ain de profissionais treinados e com visdo global daemp . p„,i^Sf,ni„ Assim P°"nem o Prof. Salim quefoi charnado a assessorar dirctamen aiividade'

"'Paioria dos atuais Auditores tern ,nenos de dois anos de experiencia nessa atmdade. Par serem todos oriundos de selegdo interna. , r,„-mnmr mm a comHoje a Auditoria do IRBjd conseguiu veneerseu'"P'orfsfia

Pfeensdo e colaboragdo dos dematsfuncionariosegerm^

9"? lodos entendessem que o interesse prtmetro daAUD nmnnrcionern tranpara dotar o IRB de coniroles internos adequados f.. empresa. Idilidade aos dirigentes de todos os mveis — como soli , ,frequencia ^alaborando para a solugdo de problemas e sendo para heoartarnentos e ^^pre crescente, lanio pelos orgdos da Adminislragao quan p 'tTsTtrabalho defolego continua, econtinuard sempre,p^ ff-^tode'"

seu atual desernpenho, possa sefirmar cada vez mais tamb ..nmemorar junto "ssessoramento permanente da Adrninistragdo e, assim, continua ^c>m o IRB a coda mes de abril o seu aniversdria

^ARIA ADEI.AIDEM. ALMEIDA

^nefc da Audiloria

J
WCIADE BIASE BIDART Chefe do Gabinete da Presidencia
18 REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro. 49(248)jan/mar, 198^
Revista do IRB. Rio de Janeiro. 49(248)jan/mar. 1989 19

PREMIOS DE SEGURO, RESSEGURO E RETROCESSAO (USSl.OO)

Os numeros que apresentam uma visao macro

Numbers which show a macro vision

As estatisticas de seguro levantadas de 1940 aos nossos diasrevelam que o resseguro correspondeu, em media, a 22,14'^o da produ0o do mercado, com um desvio mMo de 4,09%. film melhor apKciagao desse comportamento matemdiico, OS dadosaquisao agrupados em deciniose apresentados em ddlares, adotando-se, na conversdo, a cotagdo media anual dessa moeda.

Os valores em resseguro, englobando asparcelas do IRB, Retrocessdo Pais e Exierior, expressam efetivamente o excedente havido em relagdo ao quefoi relido diretamente pelo mercado.

O/enomeno lorna-seimportanteaoseobservarqueomercado segumdor interno experimenlou subslancialexpansao vertical e horizontal e aquela tendencia se conservou.

Evidenciando essefaio, nota-se que a produgao do mercado conquistou espago bastantesignificalivo nestepen'odo, quando de um patamar de USS 663,9 milhoes, na decada 1940/49, alcangou USS 21.075,3 milhoes. na atual, determinando crescimemo real media anual de 7,47%.

A d6cada 1970/79 distinguiu-se das demais, produzindo USS 10.238,0milhoes acima da anterior, registrando aumento real medio anual de 20,78%.

E, dentro desse quadro evolutivo de 1940/88, o resseguro variou apenas de 15,03% a 26,38% dos respectivos montantes arrecadados, atingindo seu indice mdximojustamenie no pen'odo 1970/79 e apresenlando, nesses 48 anos, a niidia mencionada de 22,14%.

Sabe-se que o crescimento da economia bmsileim tevepapel preci'puo na ascensao da cilada produgao.

Mas, pamlelamente, houve acentuadoforialecimenio da capacidade relenliva direta das seguradoras, eslimulado, principalmente, pela oporiuna e ejlciente politica de incorpomgdes e fusdes adotada nos anos 70.

Nesse contexlo, o ressegurofoi umaferramenla extremamente importante na seguranga e equilibria tecnico do mercado, uma vez que estepodeproduzir livremenle e dimensionar, segundo seus parametros ideais, o que poderia reter, confianle na cobertura do excedente.

De acordo com este mciocmio, verijica-se que do acrescimo de USS 10.238,0 milhoes registrado na arrecadagao da dicada de setenta, o resseguro recebeu USS 2.829,4 milhoes, o que reflete com exatidao aprotegao deste instrumento ao mercado, dando-lhe condigdo ao desenvolvimenio do pdder retentivo e produtivo independemeniente.

Em relagao ao resseguro medio global de 22,14%, coube ao IRB 39,58%, a Retrocessao Pais 45,38% e ao Exterior 15,04%.

^ The insurance statistics recordedfrom 1940 to the present reveal that reinsurance corresponded, in average, to 22.14% of the market output, with a mean deviation of4.09%.

For better appreciating ofthis mathematicalpattern, the data herein are grouped in periods of ten years and submitted in Dollars, with theyearly average rate ofthis currency adoptedfC conversion purposes.

The amounts in reinsurance, comprising the items ofIRB, retrocession in Brazil and abroad, actually express the existing surplus as regards to what has been retained directly by the market.

The event gains importance when observing that the domestic insurance market has experiencedsubslancial vertical and horizontal expansion, and, that trend has remained.

Thisfact becoming evident, it is to be noted that the market output gained quite a significant space during thisperiod, when from a level of USS 663.9 million during theperiod 1940/49, attained USS 21,075.3 million in thepresent decennium, establishing an average yearly real growth of 7.47%.

Theperiod 1970/79stands outforan output ofUSS 10,238.0 million above theprevious decade, with an averageyearly real growth of20.78%.

And, within theframework of this developmentfrom 1940/88, reinsurance varied onlyfrom 15.03% to 26.38% ofthe respective amounts collected, reaching its maximum index precisely in theperiod 1970/1979 andproducing, within these48 years, the mentioned average of22.14%.

It is known that the growth ofthe Brazilian economy has had a paramount role in the rising ofthe said output.

Still, at the same time, there was a stressedstrengthening of the direct retentive capacity ofthe insurers, which was stimulated, mainly, by the timely and efficient policy of amalgamations and mergers adopted in the seventies.

Within this context, reinsurance was a tool ofextreme importancefor the market's reliability and technical balance, since the latter could producefreely and dimension, what it could retain, according to its idealparameters, trustful ofthe covering ofthe surplus.

According to this rationale, it is observed thatfrom the increase of USS 10,238.0 million recorded in the collection ofthe seventies, reinsurance has received USS 2,829.4 million, which exactly reflects the protection offered by this instrument to the market, providing it with conditionsfor the development ofits retentive andproductive power independently.

Concerning the reinsurance overall average of22.14%, IRB accountedfor 39.58%, retrocession in the Countryfor 45.38% and Retrocession abroadfor 15.04%.

QUADRO 2

PREMIOS DE SEGURO, RESSEGURO E RETROCESSAO

PERlODO RESS/SEG IRB/RESS RET-PAI'S/RESS. RET-EXT/RESS

Quadro3 SINISTROS DE SEGURO, RESSEGURO E RETROCESSAO

Nestes 48 anos os sinistros somaram USS 15,406.3milhoeseconsumiram41,66®7o deprodufaodepremiosobtidosnopen'odo.

resseguro recebeu 22,14% daquela produ?ao e pagou 22,62% daqueles prejuizos.

Omaiorindicemedio de sinistralidade, no periodo considerado, coube a retrocessao-exterior quedesembolsou 90,93% dos respectivos premios recebidos. Entretanto, esse indiceacha-se foilemente influenciado pela indeniza?ao no curso do tiltimo ano, do sinistro ocorrido na plataforma de Enchova, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. (Vide quadros 3 e 4).

Fome; CATES/IRB JAN/89 -Dados estimados

Quadro a

SINISTROS DE SEGURO, RESSEGURO E RETROCESSAO

PERtoDO RESS/SEG IRB/RESS RET-PAfS/RESS RET-EXT/RESS

Fome: CATES/IRB JAN/89 -Dados estimados

.' U ...■■v. ESTATISTICA
20
,1.. <>■(: \ QUADRO 1
PERIODO SEGURO RESSEGURO IRB RETROCESSAO PAIS EXTERIOR 1940/1949 1950/1959 1960/1969 1970/1979 1980/1988* 663.901.249 1.352.537.472 1.826.850.039 12.064.898.403 21.075.359.160 115.538.424 203.352.342 353.309.532 3.182.729.240 4.333.292.986 33.225.865 60.654.224 41.916.047 1.261.173.763 1.843.959.920 78.166.067 124.125,327 248.649.923 1.494.888.058 1.769.591.380 4.146.492 18.572.791 62.743.562 426.667.419 719.741.686 Fonte: CATES/IRB JAN/89 • Dados estimados
PERCENTAGEM 1940/1949 17,40 28,76 67,65 3,59 1950/1959 15,03 29,83 61,04 9,13 1960/1969 19,34 11,86 70,38 17,76 1970/1979 26,38 39,63 46,97 13,41 1980/1988* 20,56 42,55 40,84 16,61
CATES/IRB JAN/89 -Dados estimados
Fome;
O
(USS 1.00) \' PERfODO SEGURO RESSEGURO IRB RETROCESSAO PAfS EXTERIOR 1940/1949 1950/1959 1960/1069 1970/1979 1980/1988* 259.402.369 482,490.548 717.555,826 4.909.979.128 9.036.926.574 46.253,898 66,665,207 127.553.788 1.136.077.004 2.108.709.807 9.200.790 16.892.989 13.504.437 383,445.510 588,464.321 35.753.841 42.310.564 74.948.086 584.140.556 616.440.064 1.299.268 7.461.654 39.101.265 168.490.938 903.805.421
1940/1949 1950/1959 1969/1969 1970/1979 1980/1988* 17,83 13,82 17,78 23,14 23,33 19,89 25,34 10,59 33,75 27,91 77,30 63,47 58,76 51,42 29,23 2,81 11,19 30,65 14,83 42,86
PERCENTAGEM
REVISTA DO IRB, RiodeJaneiro, 49 (248)jan/mai. 1989 ■ REVISTA EK) IRB. RiodeJaneirOi 49(248)jan/mar, 1989 » ',V '

A importancia das Operagoes Nacionais

Embora, nessas operagdes, o papel do IRB, e, conseqiientemente, o da DIRON,se exerga preferentemente nos negdcios em que tenha interesse o ressegurador, pode a atividade se esiender a espagos em que ndo esteja o IRB envolvido diretamente. Este aspecto decorre da permanente preocupagdo de disseminar conhe■cimentos e assim contribuirpara o desenvolvimento das opera gdes de seguro, uma das atribuigdes mais marcantes e importantes na atividade dp IRB

Por intermedia dasdelegacies regionais, a DIRON, alem de exerceras demaisfungoes que Ihe competent, oferece apoio tec nico a toda a rede deseguradoras e corretores dispersepelo territdrlo brasileiro.

Mas as atividades da DIRON transcendent todas essas suas fungoes legais de rotina. Tdo imporiante quanta elas e o papel que exerce em name do IRB, nas esferas de atuagao governamentals ouprivados, de defensor dos legitimos interesses do piiblico consumidor deseguros e do prbprio mercado segurador em todos os settssegmentos. Neste caso o sett papel assume urn cardter emineniemente moderador.

The importance of National Operations

Em exposigao apresentada em 1978 ao Conselho Naciona!de Seguros Privados, demonstrava o presidente do IRB que, desde 0 ano de 1970, o mercado segurador e o IRB vinham passando por profundas iransformagoes. A par da grande exparisao real dospremios de resseguro, da ordem de 230%, eslava-se verijicando singular alteragao comercial nafislonomia do mercado. O surlo de desenvolvimenio que atingira a economia nacionalfizera surgir uma procura cada vez mais diversi/icada e complexa de produtos de seguro. As operagdes no mercado inlernaciona!jd tinham passado de promessa a realidade, numa elevagdo de receila da ordem de 24.900%. Com base nesses dados, postulava e propunha o expositor que a estrutura adminislraliva do IRBfos se allerada para adapiar-se as novas riecessidades.

O CNSP aprovou essa proposta, dela resuhando o Decrelo n.° 84.334/79, que ampliou o quadro de diretores do IRB de dois para qualra A antiga Direioria de Operagdes(D.O.), criada em 1969, como consequencia direta do Decrelo n? 65.065, que reiirara do Conselho Tecnico do IRB os poderes deliberativos, era assim subdividida em duos outras, a Direioria de Operagdes Internacionais(DIROI), encarregada da supervisdo de negdcios na area iniernacional, e a DIREIORIA DE OPERA(fOES

NACIONAIS(DIRON). As areasfinanceira e adminislrativa foram lambem separadas,passando aser coberiaspor doisdiretores.

A DIRON e, basicamente, a direioria por intennidio da qua! exerce o IRB assuas atribuigdes legais no mercado inlerno de seguros. Cabe-Ihe, portanio, a supervisdo e coordenagdo de lodas as operagdes de cosseguro, resseguro e relrocessdo reaHzffdas no Pai's Ela conirola e orienta tamb^m todo o processo de inspegdo e prevengdo de riscos e o sislema de regulagdo e liquidagdo de sinislros e administra, por inlerm^dio de sens diversos departamenios, os consdrcios efundos do. mercado segurador. E lambdm a direioria encarregada de prover o IRB e o mercado segurador de Informagdo eslaiistica e aiuarial, por inlermddio do CATES. De passagem, convem registrar que, em 1985(RD 030/85), o DECATe o DETRE passaram d dreaaia DIROI, aproveiiou-se que esses departamenlos envolviam uma massa maior de operagdes no mercado iniernacional para reduzir a sobrevarga de atribuigdes que pe.wam snbre a DIRON.

In an account delivered 1978 to the National Councilfor Private Enterprise Insurance (CNSP), the President ofIRB demonstrated that, since 1970 the Insurance market and IRB have been undergoing deep changes. Along with the great actual expansion ofreinsurance premiums, amounting to 230% an unique commercial change in the market's countenance •wj taking place. The development boom in the Brazilian economy vfas to lead to the emergence ofan ever increasingly diversified and complex demandfor insurance products. The operations in the international market have already progressedfrom promise to reality, with revenues increasing to the amount of24.900%. Based on these data, the President assumed and held that the administrative structure ofIRB should be altered so as to be adapted to the new requirements.

The CNSP approved this pioposal, thus leading to the Decree N? 84,334/79 which increased the number of Directors ofIRB from two tofour. Theformer Direction of Operations(DO.), established 1969, as a direct resultfrom Decree N? 65,065, which had removedfrom IRB's Technical Council the powers of resolution, »vas thus subdivided into two others, the Direction of International Operations(DIROI), in charge of the supeivision of business in the international area, and, the DIRECTION OF NATIONAL OPERATIONS(DIRON). Thefinancial and administrative areas were also separated and then covered by two directors.

DIRON is basically the direction through which IRB performs its legal prerogatives in the domestic insurance marketTherefore, the supervision and co-oidination ofall co-insurance, reinsurance and retrocession operations carried out in the Country accrue to her. She controls and also orients all the process of inspection and prevention ofrisks and the system of claims a^ustment and settlement, and by means ofher several departments manages the pools andfunds in the insurance market. It is also the Direction in charge ofproviding IRB and the insurance market with statistics and actuarial information, through CATES(Centerfor Actuarial Theory and Statistics). By the way, it is worth recording that in 1985, the DECAT (Department if Hull — Marine, .Aviation, Oil Rig Instinmccs)

Pode-se dizer que o grandeprojeto da DIRONepromover o mdxiino aperfelgoamento de toda a mdquina administraiivo-^ operacionalsob sua responsabiUdade, de modo que, asfungoes queexercepossam serrealizadasdeforma maisrdpida, eftcaze economica. A valorizagdo dos recursos humanos, em todos os niveis hierdrquicos, e o sett instrunienio mais importantepara atingires.sedesiderata Convem registrartambem que, em relagao asdelegaciasregionaisdo IRB, pretendeaDIRONenvidar asforgos no sentido de dar-lhes recursos que Ihespermitam agtr em todasasesferasdospodereslocais, sempreque o interessedo IRB o exisir,

LUtZDESOVZAALVES

Diretor de Operafoes Nacionais

and the DETRE (Department of Transports and Liabilities) moved into the area ofDIROI, taking advantage ofthefact that these deportments involved a larger mass ofoperations in the international market in order to reduce the overcharging of functions which rested on DIRON.

Despite thefact that in such operations the role ofIRB, and, consequently, that ofDIRON, preferably performed in those businesses in which the reinsurer has interest, the activity can be spread to areas in which IRB is not directly involved. This aspect resultsfrom the permanent preoccupation in disseminating information and thus contributing to the development of the insurance operations, one ofthe most remarkable and important attributions in the activity ofIRB

By means ofthe regional branches, DIRON besides performing thefurtherfunctions are incumbent on her, offers technical support to all the network ofinsurers and brokers spread all over the Brazilian territory. However, the activities ofDIRONtranscend all these legal routinefunctions ofher. As important as them is the role she performs on behalf ofIRB, in the spheres ofgovernment or private action, as a defender ofthe legitimate interests ofthe insurance consumerpublic and ofthe very insurer market, in all itssegments In this case, her role assumes an eminently moderating character.

It can be said, that the greatproject ofDIRON is topromote the maximum improvement ofall the administrative-operational machinery under her responsibility, so that thefunctions she performs may be carried out swifter, effectively and economically. The valorization ofhuman resources at all hierarchical levels is her most important instrument in order to attain this desideratum. It is also worth recording that as regards the regional branches ofIRB DIRON is aiming at directing efforts towardsproviding them with resources, which enable them to act in all spheres oflocalpower, whenever required by IRR

A atuaria e a estatistica

OCenlrodeAtuaria eEstatistica—CA

TES foi instituido pela Resolu?ao da Diretoria n? 0003/85, de 31,10.85, como orgao de assessoria do Diretorde Operacoes Na cionais, objetivandosubsidiaraquela Dire ioriacom 0apoio tecnico-atuarialeestatistico nas decisoes de cunho estrategico que requeiramestiidos, pesquisaseanalisesnorteadoras dasoperacoes do seguro, ressegu ro e retrocessao do mercado brasileiro.

No papel precipuo de assessoramento, cabemaoCATESatribuifoesdiversas, tais como: elaboratpao e atualizacao de tarifas, criafao e reformula?ao de pianos de resse guro,estabelecimentodecriteriosparadefinicaodacapacidadereientiva donicicado, acompanhamcntodedivtilga?aodaevolurao dos ramos de seguro no Pais e no exte rior, e!abora?ao delevantamentos e apura- foes estatisticas para o gerenciamento das carteiras.

O seu organogramaestdconstituido por um Gabineie, Assessoria, Setor de Apuraroes Estatisticas (SHAPES) c Setor de De senvolvimentode Projetos (SBDESP), contando attiulinente com 16 ftmcioniirios.

Sob acoordena?aodachefiadoCentro, a Assessoriatern a sen cargoos estudos tecnicos, pesquisase analise. As apuracoes es tatisticas relativas ao mercado e respectivas publica?oes estao afetas a SHAPES. O SB DESP 6 responsavel pelo suporte aos pro jetos originadosna Assessoriae pela manutengao daqueles que exigem acompanhamento ou atualizagao periodica.

OCATESdispdedeumaestruturapropriade inforniatica, formadademicrocoinputadores, terminals eimpressoras, que Ihe proporciona rapidezesegurangaem levantamento dedados necessarios ao desenvol vimento de suas taref'as.

Emboranovo, ja passoii por um proces so de redefmigao de suas rotinas para se adaptaraorecebimentodasinformagoeses tatisticas domercadoatraves de disquetes sistematica implantada no liltimo ano eirl substituigao aos tradicionais "Questionarios de Balances de Seguradoras"

Thiinovagaoirapropiciaremcurioprazo inaior qualidade nas apuragoes e divulgagaodos dados mais proximos do periodo analisado.

T wsnm
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Operations Dirceior
REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro, 49 (248) jan/mar, 1989
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NElSOt^DASlLVA VARElLi Cticfedr. Ccnuo dc Mmvs e Esiat.siicp

Ao escrever sobre o Departamento de In cendio e Lucros Cessantes - DEINC, para edifao especial da Revista do IRB, dedicada ao 1? cinqCientenario da sua criafao, ocorrem-me as palavras do Dr. Joao Car los Vital, dirigidas ao Presidente Getulio Vargas nas solenidades de comemoraijao do primeiro aniversario do IRB,em 03.04.40.

"Finalmente, no mesmo dia em que o Institute de Resseguros do Brasil, numa simultaneidade que nivela,sem predominancia de um sobre o outro, os dois objetivos de sua missao, come^ia as suas atividades como drgao ressegurador, inicia, tambem, com a divulgagao do primeiro numero de sua Revista, a grande campanha em que se empenhard,sem medir sacrificios, pelo desenvolvimentoe aperfei?oamento do Seguro no Brasil."

Naquela data nascia a Revista do IRB e a Divisao Incendio - D.I. iniciava opera?6es com 82seguradoras que trabalhavam no ramo Inclndio,com estrutura organizada pela Divisao Tecnica que previa o encadeamento de seus diversos trabalhos pelos seguintes servigos; Recebimento e controle - SI; Bloco - S2; Retrocessao - S3; Arquivo S4 e Sinistros - S5.

Ao longo dosseus49anos de opera?6es, foi a D.I. sofrendo aliera?6es em sua estru tura, consequ§ncia natural do crescimento das opera?6es de resseguro doIRB.Em 1951 come^a a D.I. a operar o resseguro de Lu cros Cessantes, importante ramo do segu ro e complemento natural do ramo Incen dio, mudando sua denominafao para Divi sao IncSndio e Lucros Cessantes - DILC. A nova estrutura organizacionai do IRB,im-

plantada ao final de 1970, transforma a DILCem Departamento IncSndio e Lucros Cessantes e Rural,ao atribuir-lhe o controle das operaeoes da Divisao de Riscos Rurais. Em juLho de 1972 passam a ser controladas peio Departamento as operafoes da Carteira de Tumultos e em julho de 1973,as da Di visao de Riscos de Engenharia.

Finalmente,em Janeiro de 1979,desvinculam-se do Departamento as Divisoes de Riscos Rurais e de Riscos de Engenharia,estabelecendo-se a estrutura ate hoje mantida.

Subordinam-se ao DEINC tres Divisoes: Divisao Tecnica de Resseguro IncendioDITRl; Divisao Executiva de Resseguro In cendio - DJERI e Divisao de Lucros Cessan tes - blLUC.O volume de negocios que envolve o ramo Incendio e a sua importancia para o Mercado segurador fezcom que,diferentemente do tratamento dado as outras carteiras no IRB,duas Divisoes se ocupassem do controle das operafSes da carteira Incendio.

A DIERI ocupa-se do movimento geral do resseguro. A DlTRI trata mais especificamente dos aspectos do seguro,examinando pedidos de condifoes especiais econtrolando as tarifa?6es individuais e de riscos petroquimicos. Cabe, ainda, a DlTRI o controle das colocagoes de resseguros avuisos no exterior e das opera?6es da carteira de Tumultos.

Sob coordena?ao do DEINC, encontram-se tres Comissoes T^cnicas. As Comissoes Tecnicas de Seguro Inclndio - CTS-I e de Seguros de Lucros Cessantes - CTS-LC, formadas por representantes do IRB e do mercado segurador e a de Seguros de Ris cos Petroquimicos- CTS-RP que,alem dos representantes do IRB e mercado segurador, tern ainda representantes do empresariado e da SUSEP.Os trabalhos desenvolvidos nas Comissoes Tecnicas permitem a atualiza?ao e 0 aperfeifoamento das tarifas e das condi?6es do seguro, adaptando-se a evolu^ao tecnologica do parque industrial brasileiro. Neste aspecto destaca-se o trabalho desenvolvido na CTS-RP,criada quando da partida do P6lo Petroquimico de Caniacariem 1978, que resultou na Tarifa de Riscos Pe troquimicos, assegurando ao mercado segu rador brasileiro independencia em reIa?ao ao mercado externo na taxafao dos riscos desse importante segmento da economia nacional.

Tem sido constante a luta do DEINC pelo aperfeifoamento e desenvolvimento das opera?6es de seguro e do resseguro, principalmente as do ramo Incendio. Os pianos de resseguro foram modificados visando sempre a estimular o crescimento equilibrado do mercado segurador. Procedimentos mecanizados foram impiantados procurando racionalizar e agilizar as cessoes de resseguro e as recupera?6es de sinistros. Implantou-se, em Janeiro deste ano, a Re trocessao Preferencial, instrumento que propicia ao mercado segurador otimizar o seu potencial de reten?ao de forma agii e

sem OS problemas que envolvem as operafoes de cosseguro. Estuda-se a possibilidade de ado?ao de pianos de resseguro diferenciados que atendam os interesses reciprocos das seguradoras e do IRB.

HoJe,enfrentando os problemas gerados pelo momento dificil que atravessa a econo mia nacional, conta o DEINC, como ha 49 anos atrds, com um contingente de funcionarios Jovens e capazes,dispostos a prosseguir com dedicagao e despreendimento no esforeo de manter a posifao de destaque que 0 DEINCsempre ocupou nos resultados do IRB e de contribuir para o engrandecimento do mercado segurador brasileiro.

ALOISIO DE MEDEIROS CABRAL Gicfe do Dcpanamemo de incendio e toicros Cessanics

I'bEbPE ,',7',.,7"'

As operagoes especiais

Em 1970, nova Estrutura Organizacio nai do IRB foi implantada pela Resolugao de Diretoria n? 34e as novas modalidades, ou aquelas pouco difundidas, passaram a ser operadas pela Divisao de Operagoes Diversas,sob a coordenagao e controle do Departamento de Operagoes Especiais e Negocios do Exterior.

Em 28.07.78, a Resolugao de Diretoria n? 37/78 conferiu as operagoes especiais status de Departamento. Em 1 ? de Janeiro de 1979,o Departamento de Operagoes Es peciais(DEOFE)iniciou suas operagoes, coordenando e controlando as operagoes de cosseguro, resseguro e retrocessao dos ramos sob sua Jurisdigao.

A atual estrutura organizacionai do DEOPE,conferida pela Resolugao de Di retoria n? 003/85,conserva no seu ambito OS chamados Ramos Diversos(Roubo, Vi dros,Global de Bancos e Turistico), Riscos Diversos(alem das coberturas pioneirassem dualquer experiencia,coberturas compreensivas, garantindo varios riscos, bem como aquelas pouco difundidas, operadas em ca rter experimental)e Riscos de Engenharia (coberturas bastante especializadas.exigindo sobretudo criatividade para desenvolver coberturas renovaveis, uma vez que a cobertura mais significativa da carteira OCC/IM — tem carater ciclico de resul'ados, seja pela caracteristica plurianual, scja pela dependencia do ritmo que a poiidca economica ditar).

Tanto a naturezadiversificada dos riscos, como 0 vulto das responsabilidades das Operagoes,envolvem pesquisa meticulosa, 'reinamento e reciclagem de corpo funciooal, seJa para elaboragao de condigoes e '^as ou para o acompanhamento sistemadco dos resultados que irao fornecer indi^sgoes para a progressiva adequagao das Coberturas.

Mobilizador e catalisador de negdcios Oovos,ou pouco difundidos,o DEOPE tesempre sua fungao realimentada pelo de senvolvimento economico e tecnoldgico do I'ais.

llpCyFREITAS LOBO

C^hefe do Departamenio de Opcrac&es Especiais

ganizagao de manuals deregulagao de sinis tros, participando,ainda,junto aos6rgaos Operacionais naelaboragaode ciausulas de seguro, tr^smitindo a experiencia obtida no trato direto com os sinistros.

ARISTEVSIQVEIRA DA SUVA

Chofc do Departajnento dc Riscos e Sinistros

DECEG

Credito e garantia

as delegagoes de compeicncia existentes. Em abril de 1973 foi alterada a estrutu ra do Departamento que passou a atual denominagao(DERIS)com a incorporagao dos servigos de inspegoes de riscos de interesse dos diversos ramos de seguro.

A atribuigao dasliquidagoes de sinistros e inspegoes de riscos ao DERIS resultou da veriflcagao da necessidade decentralizar em um so orgao esses servigos, a fim de evitar a dispersao de elementos humanos e possibilitar a especializagao tecnica nesse campo de atividade de seguro, bem como permitir a adogao de uma politica global com participagao das Delegacias Regionais e aproveitamenio da experiencia adquirida pelos Inspetores em cases de sinistros, na veriflcagao de riscos, possibilitando, desse modo, melhor avaliagao de criterios de protegao e seguranga dos bens segurados.

As atividades do DERIS, no setor de liquidagao de sinistros, vem sendo executadas por duas divisoes a saber;

— Divisao de Liquidagao de Sinistros I (DILIS-I) — que se ocupa dos sinistros Dansportes, Cascos,Off-Shore e Aeronauticos;

— Divisao de Liquidagao de Sinistros II (DILIS-II) que se encarrega dos sinistros dos demais ramos eiementares, tais como: Incendio, Lucros Cessantes, Riscos Diver sos e de Engenharia, Habitacional, etc. e

I — Historico — O Departamento foi criado em 1962, com a denominagao de Administragao dos Seguros de Credito. a fim de transferir do ramo de Riscos Diver sos as operagoes deseguro de Credito Interno e Fidelidade, bem como trabalhar as de Credito Externo recem-instituido. Entretanto, efetivamente, somente em 1969 obtiveram-se resultados praticos nessas operagoes, levando a se constituir o (Drgao de tres selores:

— Sub-administragao de Credito Interne, apresentando grande desenvolvimento nas operagoes;

— Sub-administragao de Credito Externo, em fase de implantagao; e

— Cadastro,para apoio as duas Sub-administragoes.

Pelaestreita ligagao existente entreas politicas governamentais implementadas nas epocas respectivas e a consequente implan tagao dascoberturas no seguro de Credito, historicamente,observamos que a partir de 1970 e durante toda a decada, surgiram e desenvolveram-se os ramos que exigiram a

A preocupa?ao com as operagoes ditas especiais e uma constante na trajetdria histdrica do IRB. A progressiva evolugao de tais operafoes provocou, quando da reestruturafao do Departamento Tecnico(1955), a necessidade de criar-se a Divisao de Ope ragoes Especializadas(DOE). Com o passar do tempo, muitos negdcios, inicialmente operados pela DOE,passaram a constituir carteiras independentes, ou foram enquadrados no ambito de drgaos especificos, como exemplos, os seguros de Responsabilidade Civil, Penhor Rural, Agricola, Automdveis e Fidelidade.

Os riscos e OS sinistros

Pela Resolugao de Diretoria n? 34/70,de 27.09.70,e em substituigao a aniiga Divisao de Liquidagao de Sinistros-DILIS, foi criado0 Departamento de Liquidagao de Sinis'fos-DELIS com a atribuigao de efetuar as 'iquidagdes de sinistros de competcncia do (RB,atraves das Delegacias Regionais,exahiinar os respeclivos processos e autorizar Os pagamentos de indenizagdes,observadas

'IEVISTA do IRB, Rio dc Janeiro. 49(248)jan/n 1

— Divisao de Inspegao de Riscos (DINSP),cujas atribuigoes de inspegoes de riscos se processam em escreita colaboragao com as Delegacias Regionais do IRB,o que possibilita o cumprimeiito de um ample programa abrangendo riscos iocdizadosem todo0lerritdrio nacional,objetivando nao so a redugao da sinistralidade atraves de recomendagoes de medidas de protegao e seguranga aos bens segurados,como tam bem,estabelecendo adequada classificagao dos riscos para efeito de taxagao e de orientagao das retengoes do IRB e das Segu radoras. ,

Alem do cumprimento de suas atnbuigoes normals, pretendc o DERIS dar continuidade a um programa de trabalho envolvendo orientagao e assistencia^Delegacias do IRB e colaboragao na atualizagao e or-

DEINC 0
Incendio %
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reestruturacao daquek Orgao. Assim, naqueie momento, e criado o Departamento de Credico(DECRE)operando com as seguintes Divisoes:

— Credito Interno e Fidelidade,em ritmo praticamente estacionario,face a pcpectativa da criafao da Seguradora Unica;

— Credito a Exportagao, em expressivo desenvolvimento;

— Riscos Habitacionais,em ritmo de reformulagoes/ampliafoes; e

— Cadastro e Riscos de Garantia de Obrigafoes Contratuais,em ritmo de excepcional crescimento.

Em 1979 passa o Departamento por nova reestruturagao,alterando sua denominafao para Departamento de Credito e Ga rantia(DECEG)para realmente agregar os ramos operados.

No im'cio dos anos 80, entretanto,como reflexo do momento vjvido pelo Pais,comefou 0 seguro de CrMito a sentir reversoes substanciais no sen comportamento, mais precisamente no seguro de Cr»iito a Exporta?ao,quando foi recebida expressiva massa de sinistros,cuja situa(;ao esta sendo ade adrainistra-Ios ate a presente data.Tambem modificagao ocorreu no seguro Habitacional que,em principle de 85, passou para o atual Departamento de Riscos Rurais, Ha bitacionais, Vida e Acidentes Pessoais (DERMA).

Ficou,portanto,o DECEG com uma estrutura que e ate hoje mantida, ou seja:

— Divisao de Credito Interno, Fidelidade e Fian?a Locaticia(DICRI);

— Divisao de Credito a Exportacao (DICRE):

— Divisao de Garantia de Obrigafoes Con tratuais(DIGOC); e

— Setor de Cadastro(SETCAD).

II — Perspectivas — No atual mo mento, pela propria situafao do Pais, enconlram-se os ramos em fase de significativa recessao em rela?ao aos periodos anteriormente vividos, entretanto, fica ao Departamento atribuido o papel de buscar 0 constante aprimoramento das coberturas existentes de forma a adequa-las aos mecanismos dinamicos do mercado para que, a qualquer mudan?a conjunturai do Pais, possa o Seguro de Credito acompanhar e atender imediatamente todas as necessidades.

Em termos decurto prazo esta o DECEG empenhado no trabaiho de dinamizar a operacionalidade dos seguros(GOC,Fide lidade, Fianca Locaticia e Cr^ito Interno) atraves da reestrutura?ao do cadastro, divulgafao da tabela de premios, plena utiiizafao da informatica, etc., bem como redefinir junto a todos os segmentos envolvidos(6rgaos Governamentais,exportadores, etc)o real interesse da manuten?ao da atividade do seguro de Credito a Exporta?ao no Pais.

Rurais, Habitacionais Vida e Acidentes Pessoais

Opera o Departamento de Riscos Ru rais, Habitacionais, Vida e Acidentes Pes soais — DERHA, especificamenie, com resseguros de Vida (Individual e em Grupo), Acidentes Pessoais, DPVAT (ressegurando apenas as categorias 3 e 4), Riscos Rurais (Agricola e Florestas), Penhor Ru ral (Banco do Brasil e outras institui?6es financeiras), Animais(Individual, em Grupo e Rebanhos) e Habitacional (Sistema Financeiro da Habitagao e as demais operagoes),sendo sucessor dos extintos Depar tamento de Riscos Habitacionais e Rurais (DEHAR)e Departamento Vida e Aciden tes Pessoais (DEVAP).

Os riscos pessoais, apresentam, atualmente, expressiva redugao no volume das cessoes de resseguro devido nao so a diminuigao das operagoes do proprio mercado no ramo Vida Individual,como tambem das cessoes do ramo Acidentes Pessoais, vez que o mercado alcangou maiores niveis de retengao. Alem disso, tambem nao se observam excedentes resseguraveis no ramo Vida em Grupo em fungao da auto-estabilidade da sua estrutura operacional.Sao administrados pelo DERHA,ainda, os Consdrcios de Resseguro de Vida em Grupo e de Aciden tes Pessoais a fim de prover a cobertura de catastrofe c de riscos excepcionais.

A modalidade Agricola, embora de al to significado social apresenta operagoes sistematicamente deficitarias, resultado comum em termos universais neste campo de atividades,enquanto que Florestas,apesar de relativamente pouco desenvolvida, apresenta resultados operacionais quase sempre favoraveis. 0 ramo Penhor Rural tern bom volume de premios de resseguro, contrastando com o ramo Animais que, basicamente pela baixa captagao de seguros, nao tem tido bens resultados, Administramos, ainda, o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural que assistc a excegao do ra mo Animais,todas as demais modaiidades dessa area, de forma a possibilitar a recuperagao dos prejuizos operacionais tamo no seguro direto quanto no resseguro.

No ramo Habitacional temos duas situagoes operacionais distintas. Naquela relacionada ao Sistema Financeiro de Habitagao, registra-se, nos ultimos anos,series prejui zos tanto para o mercado segurador quan to para o IRB,o que se espera seja resolvido por forga das novas disposigoes legais ja em vigor.

Ja as operagoes nao enquadradas no SFH vets apresentando resultados positives, principalmente, porque dizem respeito a uma outra categoria sdcio-economica de melhor perfi! de renda.

As Operagoes Internacionais

A fim de cumprir sua destinagao instilucional, o DERHA vein concenirando esforgos no aperfeigoamenio de seus rccursos humanos eredimensionamento dos ma terials, em especial no campo da informa tica, Varias modificagoes operacionais e de procedimentos foram promovidas para meIhorar o fluxo e confiabilidade dos servigos, facilitando o relacionamento operacional entre seguradoras e IRB.

Ainda nesse sentido e para um melhor controle da area habitacional, o DERHA conta com o Projeio Riscos Habitacion^i^' alem do projeto de nova estrutura normativa para o resseguro dos riscos habitacio nais"fora do SFH",Tambem produto dos nossos estudos, novo criierio de resseguro do ramo Acidentes Pessoais, na sistematica de Excesso de Danos,esta para entrar em vigor.

Devera o DERHA, ademais, em futuro proximo, ter a sua estrutura organizacional profundameme reformulada, com o objetivo de racionalizar procedimentos e obter apreciavel ganho funcional e quaiitativo no exercicio das tarefas que Ihe sao cometidas.

JOSE ROCERtO DA SUVA

Chefe do Departamento de Riscoi Rurais, Habitacionais, Vida e Acidentes Pessoais

A Direioria de Opera<;6es Iniernacionais(DIRO!)foi criada de uma reeslnituragdo adminislraliva do IRB posla em vigor com o Decrelo n? 84.334, de 21 de dezembro de 1979.

Desdobraram-se duas Direiorias erildo exisfenles — Direioria de Opera0es e Direioria Adminislraliva e Financeira nas segiiinles: Operofoes Nacionais, Operagoes Iniernacionais, Adminislraliva e Financeiro.

Iniciahnenle apenas com subordinagao do Departamento de Operagoes Iniernacionais - DEINT, do Escrilorio de LondresESUDNeda United Americas Insurance Company - UAIQ a DIROIrecebeu em 1985(RD 30/85 de 3U0.85J, tmnsferidos da DIRON. 0 Departamento de Transporles e ResponsabilidadesDETRE code Cascos Mariiimos. Aerondulicos. Petrbleo e Auiomdveis ■ DECAT, estrutura essa quepermanece em vigor. Segurido competenciaftxada eslatulartamente, cabe d

DIROI:

1. coordenar e dirigir as operagoes re/ativas as colocagdes e aceitagoes de seguro, resseguro e relrocessdo na area internacional;

2. a supervisdo e coordenagdo das operagoes de cosseguro, resseguro e relrocessdo realizadas no Pals para os ramos mariiimos(transportes e cascos), aeronduticos, auiomdveis, riscos de pelrdleo e responsabiiidade civil;

3. o contro/e das operagoes do Escritdrio de Londres;

4. 0 controle das operagoes da einpresa sediada em Nova York.

No tocante as colocagdes de riscos no exterior, verifica-se uma sdrie liistdrica que permite avaliar o desempenlio da missdo insiiiucional do IRB:

Tendo o Pais vivido extraordindrio desenvolvimento em sua economia interna a partir dos anos 70, lornou-se necessdrio forialecer e ampliar a capacidade de retengdo do mercado nacional. de sorte que se mantivesse reduzida a compra de resseguro no mercado internacional para os excedentes relativos aos grandes riscos assumidos.

Nesse particular, o IRB vem mantendo as cessoes ao exterior na media entre 3Vo e 4% do volume total de premios auferidos no mercado brasUeira

Quanto as aceitagoes do exterior, pot forga dos resultados adversos, Londres e Nova York encerraram as atividades de subscrigao, ocupando-se da gestao dos negdcios passados, em fasede "run-off".

The IRB in the international scene

The Directory ofInternational Operations — DIROI — was created asfrom an administrative resinicturation setfor in December 1979(Decree n. 84334).

Sofar had the IRB only two Directories- Operations and Administrative/Financial. With new structure, thefollowing Directories started their activities- National Operations (DIRON), International Operations(DIROI), Financial(DIRFI) and Administrative(DIRAD).

Under DIROI are; the International Department(DEINT) the IRB London Branch, the United Americas Ins Co.(UAIC) the Marine Cargo and Liability Department(DETRE), the Marine, Aviation and Motor Department(DECAT).

According to the IRB bye-laws the duties ofthe DIROI are: I)to manage and coordinate ait operations in respect ofactive and passive insurances/reinsurances and retrocessions in the international market;2)to coordinate and supervise all operations ofco-insurance, reinsurance and retrocession in the Brazilian market in respect of Marine, Aviation, Molar, Offshore and Liability;3)to control all the operations of the IRB London Branch;4) to control all the operations ofthe New York Company.

Regarding passive reinsurance, we can now historically verify that the IRBfully achieved its insiilulional role: after a dramatic development ofthe Brazilian economy in the seventies, the IRB dedicated to increase the Brazilian market retention, so as to minimize the buying ofreinsurance in the international market

The siicess ofthis policy is reflected in the very low peicentage(3% to 4%)of the Brazilian total premiums which are ceded to the international markets.

Regarding active reinsurance, due to very bad results, London and New York no longer operate. Today vvc have enough perspective to see that the international reinsurance has good cycles as well as bad cycles, and unfortunately the Brazilian operation abroad started in a bad one.

The major goalfor DIROI is to promote, in hannonv with DIRON, the development ofinsurance and reinsurance in Brazil and in order to achieve our objectives iw do believe that it is ' essential to invest in our staff.

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miFARIASDESOVSA Chefe do Dcpanojiicnio dc Credilo e Garanlia
DERHA
DIROI V
REVISTA DO IRB, Rio de Jattciro. 49(248)jan/mar, 1989
REVISIA 150 iRB, Rio de Janciit), 49(24g)jan/m.ir. 1989
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Hoje lemos a perspecliva para verificar que na exploragao do resseguro iniermcionalsucedem-se bans e mauspen'odos, e que o empreendimenio brasileiro ocorreu, infelizmente, emfase adversa.

A meta de realizagdo maior da DIROIconsiste em promover, em harmonia com a DIRON, o aperfeigoamento das operagdes de seguro e resseguro no Pais.

Para tanto, o Irato didrio com 0 mercado inlernaciortal tern propiciado a DIROI verificar que as grandesfirmas resseguradorasse orienlam per atiiude eminentemenle empresarial, onde o desempenho tecnico e o investimento nos recursos humanos tern, necessariamente, de se traduzir na consecugao de bons resultados. E e imbufdc^ desse esptriio que a DIROIeniende necessdrio se irradie para toda.a Casa maior' valorizagdo a atiludes que busquem. em ultima andlise, lucralividade.

The daily contact with the international market has helped DIROI to disseminate within the IRB personnel a more agressive attitude towards an improved performance in its technical aspects, which in turn inevitably will lead to better resultsfor the IRB and the Brazilian insurance market.

operand©,embora em bases modestas,nao tendo desemboisado qualquer ddlar queja nao tivesse antes recebido.

No ano de 1988 encerrou suas atividades com saldo positive.

-.Por representar todo um Mercado, tern 0 IRB enorme poder de barganha,se levar em conta o peso dos negdcios que cede.

Como tal, vem o DEINT pautando sua atuagao. Sua estrategia considera:

• OS fatores de viabilidade do mercado de resseguro internacional em franca recuperagao, apds os desastres passados;

• o treinamento dos subscritores;

• o controle sistemdtlco da composigao da Carteira e observancia da politica de subscrigao tragada;

• a capacidade de obter melhores condigoes de cobertura para nossos riscos;

• a captagao de negdcios de qualidade do exterior por forga das cessoes dos riscos do mercado brasileiro;

Nacionais e Automdveis. Ao DETRE pertencem as seguintes Divisdes: de Transportes Nacionais(DITRAN),Transportes Interna cionais (DITRIN) e de Responsabilidade Civil Geral(DIREC).Como se podeobservar,0 DETRE gerencia carteiras referentes aos ramos Transportes e Responsabilidade Civil.0ramo Transportes dd cobertura para a carga transportada, ou seja, garante a integridade da circulagao da riqueza, quer se trate de viagem nacional,"quer se trate de viagem internacional.

Dentro do territdrio nacional, tal cir culagao e objeto de contratagao obrigatdria de seguro, mas o mesmo nao ocorre com os seguros de transportes internacionais. Sua contratagao e portanto facultativa. Nao obsiante,tratando-se de importagao,secontratado o respective seguro de transporte, este tern que ser obrigatoriamente colocado no mercado brasileiro,de acordo com a Re solugao CNSP-3/71.

Cascos Man'timos, Aeronauticos, Petroleo e Automdveis

DEIN1

As operagoes com

0 exterior

1. Historico — A necessidade de se estabelecer troca de negocios com o exterior como forma de compensar a remessa de premios de resseguros passives(cessoes)ja havia sido detectada no IRB em 1946. Em 23.07.480 entao Presidenteaprovou a criagao de uma Sefao de Operafoes com o Ex terior, destinada a funcionar como orgao de projegao do IRB no mercado mondial de seguros e resseguros, competindo-ihe estabelecer todos os contatos do IRB com 0 Exterior e operar ativamente uma Carteira internacional.

Jd no ano seguinte, em 1949, a Se?ao passou h condigao de Carteira,com o nome de Carteira de Operagdes do Exterior

C.O.E.

Em 1955, por decisao do Conselho Tec nico, foram agrupados outros ramos(Au-

tomdveis,Agricoia, Ramos Diversos)sob a denominagao geral de Divisao de Operagoes Especiais — D.O.E. Nessa sigla permaneceu a D.O.E.sendo que a Carteira de Operagdes com o Exterior foi transformada na Bolsa de Seguros(1957)a que se juntou em I960 a Segao de Resseguros do Exterior A criagdo da Bolsa de Seguros visava a incentivar ainda mais a distribuigao de negdcios no Exterior,o que motivou um maior controle de contas de resseguro e sinistro.

Em 1971, a D.O.E. passou ao nivel de Departamento com o nome de Departamento de Operagdes Especiais e Negdcios do Exterior — DEONE.

Chegou-se a 1973. Atravds da Resolugao de Diretoria 307/73 foi proposta a reestruturagao do entao DEONE que passa a sigla de DEINE (Departamento de Operagdes Internacionais e Especiais), continuando a englobar as operagdes internacionais e as decorrentes de Riscos Diversos.

Foi nessa ddcada de 70 que as operagdes do IRB com o Exterior experimentaram ativhJade intensa,refletindo tendencia mundial, tendo o IRB aberto um Escritdrio em Londres(subordinado ao DEINE). Tornou-se tamb^m acionista majoritdrio de

uma companhia em Nova York (UAIC)e concedeu a um correior americano autoridade para aceitar resseguros em seu nome.

O atua!DEINT(Departamento de Ope ragdes Internacionais) foi criado atraves da RD 33/78,e implantado pela RD 48/78, vigorando a partir de 01.01.79, atuando na area internacional com aceitagoes e colocagdes.

A partir de 24.06.85 foram transferidos para o DEINT os servigos do ramo de Ris cos Nucleates do Pais, considerando que esta Carteira, no mundo todo,e composta dos negdcios nacionais e internacionaisindistintamente.

Possui, no momento, tres Dlvisoes, a saber:

DICOEX - Divisao de Colocagdes no Exterior

DISREX - Divisao deSubscrigaode Riscos no Exterior

DIACEX - Divisao de Aceitagdes do Exterior

Esta em estudos de reformulagao visando a buscar uma estrutura que melhor se adapte k atual realidade das operagdes in ternacionais.

2. Necessidade das operagdes com o ex terior — Os motives que provocaram acriagao da Segao de Operagdes com o Exterior permanecem validos ate hoje. Na verdade, a operagao de resseguro e atividade eminentemente internacional(pela necessidade de capacidade e pulverizagao),e o IRB,como ressegurador, nao pode estar ausente do cenario mondial.

Apesar de as operagdes deaceitagao com 0 exterior se revelarem desastrosas no cendrio do resseguro internacional(e o IRB n3o escapou dessa situagao), a Carteira de Acei tagdes da Sede se manteve ilesa e continua

• a captagao de premios referenie a segurados brasileiros que compraram suas apdlices no exterior. Exportando bense servigos esses seguradossd lem viabilizadas as coberturas necessarias gragas ao apoio que o IRB oferece,ressegurando macigamente as seguradoras do exterior emitentes das apdiices, as quais possuem baixa capacidade de retengao.

ROBERTO CH/AYEGATTO

Chefe do Depareamenlo de Operacoes Internacionais

Transportes e Responsabilidades

Por outro lado, o Ramo Responsabili dade Civil Geral garante o reembolso das reparagdes pecunidrias que o segurado for obrigado a pagar por forga de responsabi lidade civil. Essa cobertura abrange as situagoes de responsabilidade.civil em piano generic© excegao feita aqueles seguros da Responsabilidade Civil que tern alocagao em carteiras especificas,como porexempio

IO DECAT,em sua origem, englobava tambem as atribuigoes do atual DETRE, sofrendo reformulagdes em 1971, quando aquele Departamento foi criado. Mais tarde, ainda nos anos 70, aquele Departamen to foi subdividido, tendo sido criados, entao, os Departamentos de Transpones Nacionais e o de Transportes Internacio nais, com as Divisoes de Transportes e de Responsabilidade Civil, ficando, entao, o Departamento, somente com as carteiras de Aeronauticos e de Cascos Man'timos. Fosteriormente,a esse gnipo veio se unir a Divisao de Automdveis. Alguns anos depois, foi subdividida a DICAM em Cas cos Man'timos e em Riscos de Petroleo. Desta maneira,o Departamento compreende alualmente o ramo de Automdveis, engiobando a carteira de Automdveis propriamente dita, mais o Responsabilidade Civil Facultative de Veiculos(RCFV)e o antigo Responsabilidade Civil Obrigatdria de Veiculos Automotores (RCVAT), o de Aeronauticos, o de Cascos Maritimos e a carteira de Riscos de Petrdleo, em um to tal de quatro divisoes.

Hoje em dia, os trabalhos de maior monta que estao sendo desenvolvidos pelo Departamento sao a implantagao de uma nova tarifa, incorporando uma filosofia internacional, para os seguros de Cascos Maritimos e, ja em uma fase final, uma atualizagao, principalmente em termos de condigoes, da tarifa de Aeronauticos, tanto na parte de Cascos quanto de Respon sabilidade Civil. Alem disso, no decorrer do ano passado, o Departamento conseguiu produzir uma cobertura especifica para as plataformas da Petrobras tendo anteriormente, assumido a cobertura de Vida dos satelites brasileiros.

O DETRE — Departamento de Trans portes e Responsabilidades — foi criado em 17,01.85, pela RD nf 6/85, com vigencia a partir de 01.02.85,subordinado,a principio, a Diretoria de Operagdes Nacionais e posteriormente,em 31.10.85, pela RD n? 30/85, a Diretoria de Operagdes Internacionais.

O DETRE decorreu da fusao dos antigos DETIR — Departamento de Tfansportes Internacionais e Responsabilidades e DETNA — Departamento de Transportes

0 seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviario-Carga alocado a carteira Transportes,o seguro de RCFV. alocado d carteira Automdveis, bem como OS seguros de Responsabilidade Civil dos Transportadoies Man'timos e .-^ereos — exceto danos a carga — alocados k Carteira Cascos.

gAELDEBR/rOGOOLART

Chefe do Departamenio dc Transporter e Responsabilidades

ORUNDO F. FLEVRY DA ROCHA Dirctor de OperacSes ImernacionaU ORLANDO F FLEURY DA ROCHA Inlernaliona] Operations Di/ecior
30 REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro, 49(248)jan/mar, 1989
[
DETRE
REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro,49(248)jan/mar, 1989 31
JOAO ROBERTO DUNCAN F. JORGE Chefc do Depaiiamciuo dc Cascos Marliitnos, Aeionauiicos. Peiruleo c Auiomds'eis

A Administra^ao em agao

Na busca do aprimoramento no campo das comunicagoes vimos, ainda no decorrer de 1988, ser ampliado o processo de utUizagao de unidades de Telefax, o que, sem sombra de duvida, agilizardem muitoatransmissao dedadosedocumentos a distancia, seja a nivel nacional, seja a ni'vel internacional.

A par da atuagao conjunta com o DEPRO na etaboragao e administragdo dos treinamentos em informdtica, dos quais falamos no Inicio, a area de Recursos Humanos tambdm contribuiu na atuagao da Diretoria Admin 'istrativa com algumas agoes imporianies.

Muito embora os efeitos dessas atividades ainda nao se tenhamfeitosentir, no e.'<erciciopassadoforam iniciadosostrabalhos de revisdo e modernizagdo da legislagdo interna do IRB

Administration in action

No mundo moderno aprincipalcaracteristka da administragdo e a rapidez de decisao e a eficiencia de seus metodos. Perseguindo estes conceitos, a area adminislrativa do IRB deu conlinuidade ao trabalho de descentralizagao e desmislificagdo da informdtica, tendo conseguido no decorrer do ano de 1988 resullados bastante satisfaldrios. tendo em conta que informatizar as tarefas significa racionalizar o trabalho e o tempo, aldm de otimizar resullados.

Deumaatividadepraticamente restrita aoproprio Departamento responsdvel, abriu-se um leque de divulgagdo e disseminagdo dos meios de informatizagao das tare/asdo Institute^ num trabalho queconjugouesforgosdo DEPRO,naapresentagdodo equipamento, e do DERHU, no trelnamenlo dos usudrios

Se por um lado, o IRBjd contava com equipamento dos mats modernos e equipe tecnica de alto conhecimento, por outro esse binomiocareciademaiorampUagSo, deformaapermitiro acesso de todo 0funcionalismo aos meios e processos de informdtica, tao exigidos quanta necessdrios ao aprimoramento no cumprimento dasfungoes institucionais do IRB

Assimfoi que se desenvolveu o trabalho de treinamento do funcionalismo em microcomputadores, ministrando-se conhecimentos em softwares aplicativos, emfungao das necessidades bdsicas das dreas de atuagao de cada um.

Por representar ainda uma navidade,tanto para os responsdveis pelo treinamento no IRB quanto para ofuncionalismo em geral, essa disseminagdo da informdtica, aofinaldo exercicio,apresentava algumas arestas quanto ao direcionamento dos treinamentos ministrados, o quejd estd equacionado para corregao no Programa de Formagao Proftssional de 1989.

Na esfera dos recursos materials, o grande objetivo da construgao do novo Ediffcio sede, mais uma vezsofreu adiamento no ano de 1988.

Entretanto, conseguiu-se aprovar a iddia da construgao de prddio de apoio no terreno de propriedade do IRB na Rua Sacadura Cabral, cujo projelojd se encontra em andamenta

Tambdm de relevancia nesia areafoi a abertura do processo licitatdrio para aquisigao de uma unidade CPA. — Central de Programa Armazenado, que akm de melhorar sobremaneira as intercomunicagdes lelefonicas dentro do IRB, permitird maior rapidez na transmissao de dados informatizados e as ligagoes via DD.R. — Discagem Direta a Ramal

In the modern world the main characteristic of administration is the swiftness to take decisions and the efficiency ofits methods.

Following these concepts, the administrative area ofIRB continued the Job ofdecentralizing and demislifying informatics, having achieved in the course ofthe year of1988 quite satisfactory results, taking into account that the computerization of tasks means to rationalize work and time, besides optimizing results.

From an activity practically restricted to the very Department responsible, the means ofcomputerization ofthe Institute's tasks werefanned out through circulation and dissemination in o work which Joined the efforts ofDEPRO(Department ofData Processing) in the introduction ofthe equipment and ofthe DERHU(Department ofHuman Resources) in the training of users.

IfIRB already counted with equipment of the most modern kind and with a technical staffof high level ofknowledge, on the other hand this such binomial ww needy of widening its scope, in order to allowfor the access ofall employees to the means and processes ofdata processing much in demand as well as requiredfor thefulfillment of the institutionalfunctions ofIRB

Thus the Job oftraining the employees in the use ofpersonal computers, administering skills on application softwares were developed. In view of the basic needsfor each one's area of operation.

For thefact that still it represented a novelty, bothfor the persons in charge of training at IRB andfor the employees in general, this dissemination ofdata processing at the end ofthe year needed some matters to be smoothed over as to the directing ofthe training administered which is already dealt with to be corrected in the programme ofProfessional Trainingfor 1989.

Within the sphere of material resources, the great objective of building the new Headquarters was again postponed in the year of 1988.

However, the approval of the idea ofconstructing a support building in the ground ofIRB property in Sacadura Cabral street, was achieved, the project of which is already in progress. Also ofrelevance in this area was the opening ofinvitation to

A tradugdo desse trabalho sedardpelaentrega aofuncionalismo, no transcurso de 1989, de um Regimento Interno alualizadp de novo Manualdo Funciondrio,Jd adaptado d nova edigao do Regimento Interno, bem como de edigao revista e atualizada do Catdlogo de Credenciados da Area Midica, evidenciando uma atuagao conjunta das dreas de Recursos Humanos e de Organizagdo e Metodos,que tendem afrutificar em beneficto nao apenas do Instituto mas, principalmente, dofuncionalismo

Finalmenle, cabe mencionar a dreajuridica qu^ nest^ tempos de miiltiplas legislagoes,foi muito exigida e sollcitada, inclusive quanto as adaptagoes decorrentes da nova Carta Magna.

Essas exigencias de conhecimentoJuridico requerem um cada vez maior grau de rapidez na alualizagdo dosadvogados, levando 0DEJUR a buscaro melhor caminho parao aprimoramento legal.

Nesse sentido e que o Departamento Juridico procurou credenciar-separa a efetivagao de convenio com o Senado redera, no intuito defirmar permanente intercambio atraves do PRODASEN, que i o responsdvelpela informatizagao daquela casa do Congresso.

Habilita-se, dessaforma, o DEJUR a estar permanentemente em contalo com as mais recentes novidades em termos ae legislagdo

bidsfor the acquisition ofa Stored Programme Exchange, which besides greatly improving telephone intercommunications within IRB will allow greater swiftness in the tmnsmission of computerized data and in the direct dialing to the extensions. Along with theJoint operation with DEPRO in working out and administering the training in data processing, referred to above, the area ofHuman Resources also contributed with the activities ofthe Direction ofAdministration in some important actions.

Despite thefact that the effects ofthese activities were not yetfelt, during the past year were initiated the works towards reviewing and modernizing the internal legislation ofIRB The practical result of this work will be rendered by the delivery, in the course of1989 ofan updated Set ofInternal Regulations, as well as ofthe revised and updated edition ofthe Catalogue ofAccredited Professionals in the Medical Area, giving thus evidence oftheJoint action ofthe areas ofHuman Resources and ofOrganization & Methods, which tend to bear fruits not to the benefit ofthe Institute but specially of employees.

Finally, the legal area must be mentioned, which in these times of multiple legislations, tvas very much in demand, including request on the adaptations resultingfrom the New Constitution.

These requirements oflegal expertise and knowledge require to a even greater extent the swiftness in the updating oflawyers, conducting DEJUR (Legal Department) to lookfor the best way for legal improvement.

To this effect, the Legal Department sought to qualifyfor putting into effect an agreement with the Federal Senate, with the purpose ofestablishing a permanent exchange through PRODASEN, which is the body responsiblefor the computerization ofthat House ofCongress.

In this way, the DEJUR is able to permanently keep in touch with the most recent novelties in terms oflegislation.

Por um novo IRB

o Centre de Estudos Organizacionais— CEORO — surgiu em 1986, quando a Administrafao daepoca,aindaem tempo,percebeu a importancia de um setor especializadoem O&M noIRB.com qualidade tec nica suficiente para suprir^ necessidades que emergiam.

Para alcan?ar essa qualidadetecnica,foi realiiado, na 6poca,um concurso com cerca de 100candidates, que necessariamente deviam ter curso superior. Selecionados por professores da Funda?ao Getiilio Vargas, passaram 20 funcionarios. que formam o atual quadro do CEORG.

Apos um curso intensive abrangendo estrutura e m6todos,os analistas passa ram a desenvolver projetos-pilotos, como uma esp6cie de estdgio, em que ficou demonstradana pr^tica a excelentequalidade

tecnica. A gerencia do CEORG foi entSo extraida desses vinte analistas. Inicialmente,o setor teve uma estrutura mais voltada para o aspecto didatico, sendo uma parte dirigida para orgamza?ao e outra para metodos, aproveitando as tendSncias pessoais para cada parte.

A import^cia do O&M passou a ser fundamentaJ,porque os trabalhos anteriores eram feitos por pessoas que nao possuiam a forma?ao especlfica, principalmente na ^rea de estrutura, que e a organiza?ao da empresa. Na parte de metodos nunca houve um trabalho de racionalizacao, e as tarefas se restringiam k confeccao de formulSrios, tamb^m sem o tratamento tecnico adequado.

A funfao do CEORG4entao,enquanto 6rgao de assessoria, tentar adeqnar a estru tura doIRB aos objetivos estabelecidos pela Administracao, e mostrar os melhores caminhos a serem seguidos para se alcangar 0 desejado. O trabalho, na pratica, e fazer a reestrutura?ao das virias unidades, a racionalizagao dos procedimentos,a unifi-

DIRAD
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REViSTA DO (RB, Rio de Janeiro,49(248)jan/mar, 1989
REVISTA DO IRR Rio de Janeiro,49(248)jan/mar, 1989
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ca?ao ea padronizafao,tudo isso com vistas a otimizar os recursos.

O que se nota atuaimente eum reconhecimento per parte das Chefias de Departamento de uma necessidade muito grande de que esses trabalhos sejam sempre realizadosem conjunto com o CEORG,porque 0 IRB ficou muito tempo sem o trabalho de racionaliza?ao, e durante esse periodo 0 Institute evoluiu, as informa?6es se tornaram mais complexas,e as estruturas nao acompanharam.

Este ano serao realizados dois trabalhos de racionaliza?ao, de metodos e procedimentos,um no Departamento de Recursos Humanos,e outro em setor da area Operacional ainda nao definido, em que serao usadas lecnicas muito modemas ainda nao utilizadas.

A grande proposta para o future e a busca da otimizaeao dos recursos em todos OS niveis, atraves da racionaliza?ao, com a pariicipa?ao de todos. Assim, no menor tempo, obteremos o melhor resultado, e tanto o IRB,quanto o funcionalismo,serao favorecidos.

O Decreto-Lei n? 1.186,de3 deabrilde 1939, que criou o IRB,ja determinava, no seu artigo 28, que o ressegurador brasileiro deveria "ser citado em todos os proces ses judlciais" de que Ihe pudessem "advir obriga?6es", sob pena de nulidade.

Assim,e independentemente de outras necessidades que levam normalmente uma pessoa juridica a contratar ou manter advogados,ja se ve que,em face do quo dispunha 0 artigo 21 do mesmo Decreto-Lei (formando 0 resseguro obrigatorio), impunha-se ao ressegurador a necessidade de "-^anter um corpb proprio de advogados pa ra atender a demanda de defesa de sens interesses em Juizo e fora dele.

Com oadvento do Decreto-Lei n? 1.805, de 27.11.39(Estatutos do IRB), ficou constatado que essa participa^ao obrigatdria do ressegurador nas iides"que versassem sobre contratos de seguro seria na qualidade de litisconsorte necessario (art. 50), confirmando-se a demanda de um corpo juridico proprio para esses fins.

Essa situa?ao perdurou ate 1947, quando 0 Regimento foi alterado para, entre outras coisas, denominar o corpo juridico do Instituto como Departamento Legal, maniida a mesma subordina?ao.

Em 1953,a denominagao foi ouira vez alterada, desta feita para Departamento Ju ridico, mantida ainda a mesma subordinaoao.

jurisprudencia dominante dos nossos tribunais em materia de seguros, e bem as sim de um banco de dados ao qual se pensa possa ser acrescentada a doutrina mais moderna indicada.

Na mesma area, cogita-se o DEJUR poder beneficiar-se das vantagens e beneficios do PRODASEN,Centre de Processamento de Dados do Senado Federal.

Em 1983 trocamos o equipamento pa ra um IBM 4341 com 2 MB de memoria, as unidades de disco passaram a ser a 3375.

Ja em 1984 foram implantados os Sistemas de Cascos, Incendio, Riscos do Ex terior, Cadastro de Credenciados, controle do Farcelamento de Resseguro e o GL (Sistema Contabil-Orfamentario).

Em 1987 efetuamos a reformula?ao do Sistema de Incendio, e iniciamos o desenvolvimento dos Sistemas de Riscos Habitacionais, Recursos Humanose Cadastro de Seguradoras em ambiente de Banco de Da dos DATACOM.

Evolugao de equipamento e sistemas do IRB

Atuaimente esiamos em fase de implantacao do Sistema de Riscos Habitacionais, em fase de comp!ementa?ao do Sistema de Recursos Humanos.O Sistema de Cadastro de Seguradoras desenvolvido em DATACOM esta sendo adaptado e implantado em ambiente de Banco de Dados Relacional SQL/DS.

Quanto ao equipamento hoje existente, comamos com duas CPU's 4381.

emi'dio comes guerra Chefe do Dcpariamenio de Sistemas e Processamento de Dados

A forma organizacional entao adotada congregou,sob a direfSo de Myrthes Olga B. Cones,Divisoes de Pessoa!,dePagamentos, de Assistencia ao Funcionalismo e um Setor de SelefSo e Treinamento de Pessoal. Posteriormente,foi a ela incorporado o Se tor de Alimentafao,at6 entao sob a egide do DEREM.

Em 1986, atendendo k necessidade de modernizafao, planejamento, controle e execugao de atividades tecnicas e administrativasde captaijao, qualifica?ao'emanuten^o de recursos humanos,implantou-se nova esirutura, compreendendo areas espedficas para Heinamento e Desenvolvimento de Pessoal,Pagamentos e Cadastro,Assis tencia ao Funcionalismo, Administrafao de Recursos Humanos e Informatjoes.

Por for?a derecente modifica?aoem sua estrutuia,engloba atuaimente o DERHU as Divisoes de Assistencia Medico-Social,a de Pagamentos e Cadastro e a de Desenvolvimento e Administra?ao de Pessoal. -

Coma hoje o Departamento com 137 funcionarios, acrescidos de 94colaboradores,entre empregados de empresa prestadora de servifos, estagiarios e integrantes do Programa do Bom Menino.

Projetos e estudos especificos vem sendo desenvolvidos pelo Departamento, ao longo do tempo, isoladamente ou em con-

DEJUR

0 setor que cuida dos direitos e obrigagdes

Passou o orgao Juridico,em 1965, a ser denominado Procuradoria Geral,ainda subordinada a PresidSncia, porem em 1978, quando voliou h denominacao de Depar tamento Juridico, ficou entao subordinado a Diretoria Administrativa e Financeira.

Desmembradas as Diretorias com o advento do Decreto 84.334, em 1979, o DEJUR ficou integrando a recem-cria'da Diretoria Administrativa,situacao essa que perdura ate hoje, quebradas as evidentes vantagens dela decorrentes e uma tradicao de 38 anos,com o distanciamento do cor po juridico da principal fonte decisoria dos interesses do IRB.

Hoje, para cumprir com suas atribui?oes mternas em um IRB que cresceu bastanie e, para atender externamente a uma demanda de participafao necessaria nas iides que envolvem contratos de seguros em um mercado que muito se desenvolveu, o DEJUR mantem um corpo de 11 advoga dos, procurando-se, na medida do possivel, manter separadas as areas de advocacia admmi.strativa e contenciosa, na busca de tania especializa?ao quanta possivel, enquanto se vS as voltas com cerca de 3,000 aooes judiciais em que participa, al^m de um mjmero nao menor que 10,000consultas/ano. imernas e exiernas.

Passibilitada a mecanizaoao de services devera o DEJUR. no future, contar com controles melhores e mais eficientes da

O IRB come?ou em processamento de dados com o sistema convencional,em 1960 substltuiu este sistema por um Computador 1401, processando Folha de Pagamento, Contabilidade e Estatistica.

Em 1972 passamos para um Sistema IBM 370 Modelo 135, com 256K de memdria.

Os sistemas processados estavam restritos a Contabilidade, Folha de Pagamento e Estatistica, porem com a chegada do/370 foram desenvolvidos e implantados o- Sis temas de Aeronduticos, Riscos Diversos e Movimento Industrial que abrangia Res seguro, Retrocessao e Contas Correntes.

Em 1975 trocamos as maquinas perfuradoras/conferidoras para sistema de digitatao ECODATA com sete lerminais.

Em 1978 foram implantados os Sistemas de Cadastre de Seguracloras. R DPVAT.

Em 1980 foi ampliada a memdria da CPU para 512K.

DERHU

No bojo de reestrutura?ao organica por que passou todo o IRB em 1979, surgiu o DERHU - Departamento de Recursos Hu manos, do desdobramento das atividades do DEPAD - Departamento Administrativo,atendendo a iniciativa da Administracao da Casa,que objetivou melhor equacionar as atividades ligadas h administrafao e desenvolvimento de recursos humanos,cabendo ao novel DEREM - Departamento de Recursos Materiais, aquelas pertinentes e compati'veis com a administra?ao de mate riais,comprase servigos,ate entao sob gestao linica.

junto com outros drgaos, objetivando desenvolver, com maior eficacia, suas ativida des, mediante revisao de procedimentos e rotinas de trabalho, e promover melhorias no atcndimento ao corpo funcional.

Fnfase tern sido dada ao treinamento tecnico-administrativoegerencial, a niveis interno e externo, com o objetivo de preslar suporte ao desenvolvimento/aprimoramento sistematico da capacidade profissional dos funcionarios do Instituto,envolvendo inclusive projetos especiais,que visam a atender anecessidades surgidas a qualquer tempo,decorrentes de mudanfas organiza cionais.

Para 0 ano de 1989, sao metas a alcancar a revisao do Piano deCargose Salaries, mediante aprova?ao governamental, bem como a ampliafao de grupos de trabalho destinados a racionalizar rotinas e melhorar procedimentos diretamente iigados ao atendimento do funcionalismo.

yum ANDRE RIBEIRO Chefe do Cenlro de Esiudos Organizacionais
Um departamento preocupado com pessoas
34 'A REVISTA DO IRB, Rio dc Janeiro, 49(248)jan/mar, 1989 REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro,49(248)jan/mar, 1989 35
NELSON CALDASSILyA Chefe (to Depanatnenio(Je Recxirsos Humanos

DEREM Os recursos materiais

·um novo desafio

ODepartamentodeRecursosMateriais -DEREM-éoórgãoestruturadopara proporcionaraofuncionalismocondições deespaço,bensmateriaiseinfra-estrutura básicaparaqueoIRBatinjaoseuobjetivofim.

Organizadoemtrêsdivisõeseumsetor, oDEREMatuadesdeacompradeumlápis atéaaquisiçãodegrandesmáquinas,agrupandoprofissionaisdasmaisvariadasáreas: arquitetos,gráficos,serventes,técnicosde telefonia,operadoresdemicrofilmagemetc.

Vinteequatrohoraspordiafuncionam osserviçosdelimpezaevigilância,acargo daDivisãodeServiçosGerais.Estadivisão éaindaresponsávelpelosserviçosdetransporte,alémdaEngenharia,queadministra desdepequenasadaptaçõesatéasgrandes obras,mantendo,também,umaequipede segurança,constantementetreinadapara coordenar,emcadaandardaEmpresa,as brigadasdeincêndioeescape.

SemprezelandopelosmateriaisdoIRB, oDEREMcompra,guardaedistribuitanto osmateriaisdeconsumocomoospermanentes,cabendo-lhe,também,consertar, manterealienarimóveiseequipamentos. EstaparteficaacargodaDivisãodeMateriais,quetem,inclusive,umgrupodeanálisedematerialparaatenderecadastrarfornecedoresepromoverlicitações.Asassinaturasecomprasderevistaseperiódicosparafuncionários;ofornecimentodeformulários,publicaçõeseatosnormativosdo IRBparatodoomercadoseguradoretc.,

-A neW challenge

A questão damanutenção domonopóliodo resseguroestá superada,àmedidaemqueotextoconstitucionalcontemplaoIRB emdefinitivo. Agoraé a ocasião de o Institutosevoltar para o aspectoempresarialdo resultado, pensando, porumlado, nos desacertospassados,comoosocorridosemLondreseNovaIorque, que devem sercompensadose. por outro, naselevadas responsabilidadesperante o mercado eosegurado, que enfatizamanecessidadedesetrabalhar comlucro, resgatandoos doistiposde compromisso.

Comefeito, deumladoexistea obrigação, quantificadae apropriada, decobrir osdéficitspassadose, por outro, a necessidadedeativarevitalizarasreservaspermanentemente para, no mlnimo, atualizar oseuvalor epoder fazerfaceàs obrigações operacionais. . A •

Esseenfoqueempresarialdolucroédefundamental1mJ?�rtanc1a paraaexistência doJRB, oqueimplicanão sóumapolttlcade investimentomas tambémumapollticagerencialederecursos humanos diversa daqueseempreendehojeeestáarraiga1ana tradição daCasa. OJRB, emmuitosdeseussetores, �ons:dera quenão existe O compromissodo lucro. Ocompromissoe�oma eficiênciaea eficácianaelaboraçãodeseuprodutomasn�o . comoresultado econômico efinanceiro, quedeveser o prmc1pal propósito de curtoemédio prazosdaempresa. . . .

Thequestionofthemaintaining of lhemonopoly of reinsuranceisovercome, to theextentthat lheconstitutionalte.xi definitelybestowsituponIRB. Nowis lhetimefor the/nstitute totumitseljtotheentrepreneurialaspectoftheresult, thinking over, ontheonehand, on thepast mistakes, suchas lhose occurredinLondonandNew York, which should be offset, and 011 lheotherhand onthel11ghresponsabilities beforethemarket andtheinsured whichemphasizetheneedtoworkprofitably, rescuing lhetwoemphasizetheneedtoworkprofitably, rescu'ing thetwotypes o/commitment

Asama/teroffact, thereisontheonehand theobligation whichisquantijiedandappropriated, tocover pastdeficitsand ontheotherhand, theneed toassetizeand vitalizepermanently thereservesrn order lha/, aileast, their valuebeupdatedsoas beabletoface operationalcommitments

tambémsãoserviçosdestaDivisãoetêm umagrandeimportânciaparaquemos utiliza.

Publicaçõestécnicaseadministrativas, atosnormativos,boletiminternoetodoformulárioqueseusanoIRBpassampelo

DEREM:desenhados,compostosgraficamente,revisadoseimpressosnaDivisãode ComunicaçõeseAtividadesAuxiliares,divisãoqueatendemaisde100requisições diáriasdeserviço,alémdeseresponsabilizar pelacorrG5pondência,telefoniaetelex. Podemosdizer,ainda,queahistóriados quasecinqüentaanosdoIRBencontra-se asalvograçasàequipedemicrofilmagem.

Sãocercade30milhõesdedocumentos microfilmados,microfilmesestesqueseencontramarquivadosemtotalsegurançae àdisposiçãoparaqualquerconsulta. EmlinhasgeraisesseéoDEREM,que temcomoaspiraçãomaioratenderàCasa, rápidaeeficientemente,visandoaengrandecere,cadavezmais,solidificaraposição doIRBcomoumaempresamoderna.

SANDRAMARIASANTOSGONÇALVES

Chefedo DepartamentodeRecursosMa1criais

Osrecursoseo instrumentaldequedispõeaD1retonaF_1�ance1ra eocampodeinvestimentos não são ilimitados, nemmag1cos. Sãocapazesdeproduzirresultadosadequadosacadaano,seoforem, por forçadeumgerenciamentoeficaz. .

MasO/RBdevebuscarresultadosprincipalmentenasuaal!Vldade operacional. E, paraisso, épreciso reajustar p�rcialmen_te a mentalidadedeoperação. Istosereferegenencamenteaempresa, não visando aeste ouaquelesetor, departamento ou ramo.

O propósito não é o de ressaltardesenfoques, mas, sim, defixar uma diretriz decomportamento_emp":5ari�l, mt:dando o esforço e odirecionamentogerenciais. Epreciso wsar naoapenas à elaboração, embalagem e vendadoproduto, mastambémaos resultados econômicoefinanceirodecor"!ntes�a venda. De:t� forma épassiveiobjetivar resultado, o remvestm1entoeconom1co e oessencialinvestimentosocialna própriaempresa.

Paraimplantarestamudança, os recursoshuma!_losda �asa têmqueseradequadamenteconvencidosdequeestao comp,ando

Thisentrepreneurialapproach o/profitiso/basic imP_ortancefor thee.xistenceo/JRB, what impliesnot only a poltcyofmvestment, bwalsoamanagerial andhuman resourcespolicydifferentfromtheonewhichisundertooktoday andwhich isrootedin thetraditionoftheHouse. JRB considers,withinmanyo/itssectors, thatthecommitment to profitdoesnotexist Thecommitmentissupposed tobetowards efficiencyand effe�tivenessintheworkingou/ofitsproducl, butnotto?ether 1111theconormcandfinancialresult whichmust bethemamshortandmediumtermaimo/theenterprise

Theresourcesand mstrumentswhich theFinancialDirection ha:;availableandthefie/dfor invesrmencsare neither limited nor magic. Theyarecapableo/producingresultsadequate10 eachyea1; whenever theywouldbesoby virtue o/an effective managemem.

But, itismain/yin itsoperationalactivitythatIRB should seekforre�ults And theret� itisnecessa,yto readjustinpan lheoperatwnmentalay Tl11s refersgenerical/y totheenterprise notaimingatthis or that sector department or class The ' purposeisnotthato/high/ightingout offocus situations but rathertoestablish�gui�elinefor entrepreneurialbehavio;,r, by clwngmgmanagenalejfº:tand directioning. ltis necessary to aimnot onlyat the workrng out, packing and saleo/the product, burais?at th�econom_icandfinancialresultsderiving fromsa/e lnthisway 1t1sposs1bletoaimatresults aieco , . nOl/l/C

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REVISTA DO IRB, Riode Janeiro, 49 (248)jan/mar, 1989 •
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o melhor para si e para a empresa e que, motivados, devem se culturar para novos desafios. Jd vivemos uma epoca, nesle Pats, em que as empresas estarais conviviam despreocupadamente com OS resuUados, porque o Tesouro viria, em caso de incendio, em seu socorro. Hoje, esse socorro desapareceu e esid dando lugar its empresas eficientes. Ou o resultado positive propicia a sobrevivencia e o desenvolvimento, ou o negativo gera a privatizagao ou a morie. O desafio empresaria!e o prate do dia.

MARIO VALENTIMCARRARESI Dirccor Financeiro

reinvestment and at the essential social investment in the very enterprise.

In order to implement this change, the human resources of the House have to be adequately convinced that they are buying the bestfor themselves andfor the enterprise and that, once motivated, they should be cultivatedfor new challenges. IVe already lived a time in this Country in which the stale enterprises were unworriedly on terms with the results, since the Treasury would come to their rescue in case offire. Today this rescue disappeared and is giving place to efficient enterprises Either the positive result propitiates the survival and development or the negative result will generate privatization or death. The entrepreneurial challenge is in the order ofthe day.

rwmmmi

As finangas e os investimentos

A Administragao Financeira tern como objetivos fundamentais a captagao de recursos e sua aiocagao com a finalidade de suprir as necessidades e conveniencias do cicio operacionai dc uma empresa,buscando eficiencia e cficicia na sua gestao.

DECOH ; A contabiiidade

As origens do DECON — Departamento de Conlabilidade — estao ligadas a propria fundafao do Institute, em 1939. No inicio das atividades do IRB este orgao funcionava afeto ao Departamento Finan ceiro, sob a denominai;ao de Contadoria. Somenteem 1951 eque,atravesdo processo

1.1826,de 23 de maio,o setor teve seu nome alterado para Divisao de Contabiiidade. A criagao do Departamento, por sua vez,so se daria em 1970, por intermedio da Resolufao da Diretoria-34, de 22 de setembro, que Ihe atribuia duas divisoes: Apura?ao e Controle — DIVAC e de Escritura?ao

DJESC. A aiual estrutura do DECON foi formalizada pela Resolu?ao de Diretoria

6/83,de 28 dejunho,e consiste na01APO (inicialmente DIAPI)— Divisao de Apuragoes Operacionais,DIAPT — Divisao de Apura?6es Patrimoniais e na DIESC Divisao de Escrituragao.

A principal preocupagao do DECON, no decorrer da decada de 80, tern sido a de agilizar ao maximo o levantamento de informafoes disponiveis para consulta intema e do mercado. Neste sentido,jd a partir de 1981, buscou-se a aitera?ao de algumas rotinas, com a implantafao de novo Piano de Contas do lnstituto(apelidadode"marreco"),que coniivesse informes mais detaIhados e subsianciais.

Alem disso, ainda naquele ano, o DE CON iniciou o processo de descentralizafao das atividades relativas ao preenchimento das NPCs — Notas para a Contabiiidade, visando scmpre a agilizar a entrada de informa?6^es no Sistenia Contabi! e, consequentemente, emitir em tempo habil os relatorios necessaries ao controle de suas atividades.

Com este objetivo, em 1984, apoiado pelo DEPRO,buscou no mercado de informdtica urn softwaredt contabiiidade de substituir, com reais vantagens,o Sistema Contabil ate entao em vigor. Naqueia ocasiao,entre osso/fwaresexaminados,os tecnicos do DEPRO optaram pelo Sistema Contabil-Financeiro e Gerencial {GL;M)i por oferecer condigoes de atender a curto prazo,e com eficiencia, as necessidades da area financeira. O Sistema GL:M incorpora uma avangada tecnologia em banco de dados e e considerado como um dos mais modernos da atualidade. Sua fungao prin cipal e automatizar o processo contabili dando as informagoes necessdrias para analise e planejamento financeiro.

Para 1989 o DECON tern como princi pals metas:

1)desenvolver o Piano de Contas Setorial para facilitar as atividades relativas ao orgamento;

2)implementar um sistema de Contas a Pagar e Contas a Receber;

3)dinamizar o Arquivo Contabil,de for ma a facilitar o atendimeiito aconsultas dos diversos drgaos internos;

4)implementar um Sistema de Ativo Fixo,capaz de permitir facilidade no contro le e contabilizagao;

5)dar prosseguimento a implantagao do Sistema de Custos e Informagoes Gerenciais.

Com 0 desenvolvimento destas ativida des busca o DECON contribuir para um melhor controle de informagoes,bem como tornd-las mais precisas, objetivando uma maior evoiugao no gerenciamento da em presa. RONAI.DO

Nocaso particular doseguroeresseguro, produtos intangiveis,tipicos de prestagao de servigos, as garantias proporcionadas por esses produtos tern como lastro os recursos financeiros de quern os opera. Vinculados que sao a compromissosJa existentes(sinistro,etc.)ou futures,fazem parte da propria solvencia das empresas seguradora ou resseguradora — e, devem estar, imperativamente,convertidos em apiicagdes das mais diversas,abrangidas e permitidas pela legislagao especifica.

0 IRB, na qualidade de ressegurador linico, acrescenta algumas peculiaridades ao quadro acima, pelo papel que deve desempenhar para o perfeito funcionamento do mercado nacional de seguros. Tal posicionamenlo exige a observancia de principios universais da gestao dos negocios de segu ros e resseguros, associados aos principios basicos da area financeira — seguranga, liquidez e rentabilidade.

Nos primdrdios do IRB,existiam uma Consultoria Financeira e uma Contadoria subordinadas k PresidSncia, substituldas posteriormente por um Departamento Fi nanceiro, ainda vinculado ao Presidenie. Referido Departamento era dirigido por um Diretor(externo)e da sua estrutura constavam a Contadoria, Tesouraria e Servigo Financeiro. Aquela epoca,competia ao SF as aplicagoes das reservas tecnicas e de outras disponibilidades e a Assessoria do Departamento opinar sobre os investimen tos. Mais tarde o Servigo Financeiro ascendeu a posigao de Carteira e Divisao.

Quando na estrutura do IRB passoii a constar uma Diretoria Administrativa e Fi nanceira k que a organizagao passou a contar, distintamente,com um Departamento Financeiro eoutrode Contabiiidade. A&sim, foram estabelecidas as bases fundamentais do drgao que se resolveu denominar — De partamento — de Finangas e Investimentos, ao qua!se vinculou, mais tarde, as ativida des orgamenlarias exercidas pelo DECON, no ambilo interno,Jd que o DEFIN as executava para atendimento a drgaos de con trole externo(SEPLAN — SEST).

Sendo o IRB um dos maiores investidores institucionais do Pais,cabia ao DEFIN, comojd disscmos, adequar suas aplicagoes a seus compromissos de curto e longo pra zo — no Pais e no Exterior.

Eiitretanto, face a diversificagao do Pia no de Investimentos que acarreta muitiplas atividades, tanto de analise como de operagao, foi proposta a Diretoria Plena uma reestruturagao que, aceiia, passou a vigorar a partir de 1? de fevereiro de 1989, ievando ao desdobramento do Departamento de Finangas e Investimentos em dois Departamentos distinios — o de Operagoes Financeiras(DEFIN)e o de Investimentos (DEINV).

Assim,as principals atribuigoes dos no vos Departamentos podem ser resumidas conforme abaixo:

Ao Departamento de Operagoesfinan ceiras cabe(1)promover os pagamentos devidos pelo Insiituio a pessoas fisicas ou juridicas domiciliadas no Pals ou no Exterior, bem como quaisquer recebimentos devidos ao IRB e(2)gerenciar as contas bancarias do IRB,ou por ele administradas, no Pais ou no Exterior, observados os limites de delegagao de competencia existentes. E tarefa do Departamento de Investi mentos executar a politica de investimentos elaborada pela DIRFl e aprovada pela Diretoria do IRB.

A mudanga acarretou ainda o retorno das atividades de elaboragao e controle do Orgamento do IRB ao Departamento de Contabiiidade(DECON),nao so para aten dimento interno como para a SEST e demais drgaos de controle externo.

^ DE MORAESFIGUEIREDO Chefe do Depariamcnio dc Conlabilidade MARIA DELOURDESR.LOVREN^O Chefe do Depanamento de OperafSes Financeiras
38 REVISTA DO IRa Rio de Janeiro, 49(248)Jan/mar, 1989 REViSTA DO IRa Rio de Janeiro. 49(248)jan/mai, 1989 39
MARIA TERESA EICHINAMARAL Chcfe do Depanamemo de Investimenios

IRB Londres London

O Escritdrio de Londresfoi criado em 1972, com afmalidade de prover 0IRB de informagdessobre a prdiica de seguro e resseguro no exte rior e, ao mesmo tempo,servir deponto de coniato com seusressegumdores.

Mais larde, a IRB decidiu ampliar sua atuagao no mercado londrino e, em abrilde 197S, oEscrit6rioiniciouassuasalividadesde\}ndev//nting.

Em poucos anos, o numero de riscossubscriios cresceu desmesuradamente, sem que o Escritdrio cuidasse de ter a necessdria infra-estrutura para administrar e conlrolar lal volume de negtkios.

As conseqiienciassdo bem conhecidas.

Muitos resseguradoresforam lambim vitimas da mesma sorte e, como 0 IRB, sofreram vuliosas perdas.

Naddcadade 70, alias taxas dejurospermiliram o chamado underwriting de cash flow, que podia garantir resultadosfmanceiros, a despeito de prejutzos idcnicos, o que trouxe muitos novos resseguradores ao mercado intemacional. Ao mesmo temper algiins paises do Tirceiro Mundo, tradiciona!comprador de coberturas de resseguro, resolveram debtor de ser parceiros meramente passivos nesse cendrio.

Muitos desses recdm-chegados, porsua inexperiincia ou por desconhecerem os riscos e perigos da aventura intemacional, amargaram iremendo insucesso e mesmo o abuso de elemenios inescrupulosos. Alguns acabaram Uquidados ou simpiesmente desapareceram sem debtor vestlgios para seus credores.

OIRB ao suspender o underwriting em dezembro de 1982, decidiu permanecer em Londres, arrumar a casa e dar tratamento profissionai da mais alia quaiidade a administraSo do run-off, estabelecendo lodos <3S procedimentos de investigagao e rigoroso controle que devem preceder it liquidagao de gualquer contrato de resseguro.

Agindo desso maneira e liquidando com presteza seus compromissos, 0 Escritdrio de Londres hoje soma ponitrs a credibilidade e prestigio do IRB no mercado intemacional.

Aldm da administragao do run-off, O Escritdrio de Londres promove 0 acompanhamento de sinistros man'timos envolvendo interesses brasileiros no exterior e ainda presia servigos e dd suporte de cardter tdcnico e de represeniagSo ao IRB e ao mercado segurador brasileira

ANTdNIO SALVADOR DVTRA

Gerente Geral do Escritdrio do IRB-Londres

'In.1972 IRB established a contact office in London to have ready access to relevant irformotion on insurance and reinsurance practices in the international market.

Later on, IRB decided to widen thescope ofits international operations and in April 1975, the London Office commenced underwriting.

In a short space oftime a very large number ofrisks were written without the appropriate implementation ofthe necessary infra structure_ to manage and control such volume oftransactions.

The consequences are well known.

Many reinsurerssuffered similar misfortune and, like IRB, experienced heavy losses.

During the 70's, high interest rales made possible the so called cash fiow underwriting, which could generatefinancial results despite underwriting losses. This attracted many new reinsurers to the international market. Simuitaneously, some Third fVorid countries, traditional buyers ofreinsurance decided toforbear their mere passive role in that scenery. A great many ofthese newomersfailed dismally, through inexperience or ignorance ofthe risks and dangers ofan international venture, or even as victims of unscrupulous operators. Some went into liquidation, orsimply vanished leaving behind a line of debtors.

Aftersuspending undenvriting in December 1982, IRB decided to remain in London, put its own house in order, and apply the highest professional standard to the administration ofits run-offthrough careful investigation and rigorous control of ail transactions.

With this professional attitude and the prompt honouring ofits liabilities, the London Branch today adds to the credibility and reputation ofIRB before the international market.

The London Office, besides representing IRB locally, provides assistance in marine claims involving Brazilian Interest overseas, as well as technical support to IRB and the Brazilian Insurance market.

A UAIC,como imais conhecida a UNITED AMERICASINSU RANCE COMPANY,incorporada no Estado de New York, com participagao do IRB e do mercado segurador brasiielro ao lado de seguradores Intemacionais, ap6s ter operado aigunsanosno mercado norte-americano, sob gestao de empresa local,foi, a partlr de mcados de 1985, submetida a extenso programa de recapitallzagdo e reorganlzagdo, o qual incluiu, dentre outras medidas,(a)a assungdo porparte do IRB de seu controle aciondrio e recomposigdo de suas reservas desinistros;(b)o seu desllgamento da empresa norle-amerlcana encarregada deseu gerenciamento: (c)a sua consequente esirvturagao tecnico, administratlva efinanceira. com absorgdo de staff pidprio. Implantagao de sistema de processatnenio de dados, etc;e(d)a elaboragao e impiementagao de piano opemcional, enfatizando asua utllizagao como prestadora de servigos ao prdprio IRB e mercado nacional, e a sua caracteriza^o comofatorfundamental de presenga'e penetmgao no mercado norte-americano e internacional. Nao apenasservigos na area tdcnica de resseguro, com a gestdo do run-off da carteira de negdcios assumidos pelo IRB no mercado norteamericano como tambem seryigos de naturezafinanceira, com a admi nistragao do Investimento de recursos de monta pertencentes ao mesmo IRB comegaram a ser prestados. Como prosseguimento natural de talpiano operacional, o Conseiho de Administragao fBoard of Directors^, durante o ano de 1988, aprovou unanlmementeproposta da Diretoria Exxcutlva, contendo projeto de reestruturagao do sistema conlrolador da UAIC o Qual sem quaisquer onuspara osseus acionlstas, previa a criagao de uma empresa holding fUA Holding Corporation)e de uma empresa de servigos(UA Service Corporation), visando a garantirflexibiUdade operacional efinanceira na drea de servigos, montendo ao mesmo tempo beneficiosftscais relativamente as operagdes do passada Dito projeto obteve plena aprovagao do Departamento de Seguros do Estado de New York e de forfos os acionislas da dita UAIC estando atualmente emfasefinal de implanta^a

Com aflexibiUdade da nova estrutura.composta atualmente de dezotto funciondrios prestando servigos as tres eniidades do grupo, ampiiou-se 0 Smblto de agao na drea de servigos reiacionados com seguro,fato que nao teria sldo possivei se mantida a estrutura unica de empresa resse^radora. Hoje a estrutura exlstentejd presta servigos a diversas entidades qfliiadas ou nao, gerando receita prdpria superior as despesta necessarm para a sua manuiengda Por outro iado, bons resultados sefitzeram sen ir na gestao do run-off de sua prdpria carteira e de carteira operacional pertencente ao IRB principalmente com a redugao substanaai das esrtmativas quanta as reservas desinistros atravis da execugao de programa de commutations(llquidagdes antecipadas de contraios em run-off;. A canalizagao. atravds da UAIC de uma parcela dos negdcios colocados pelo IRB(excedentes do mercado nacional)no mercado intemacional, operagao desenhada e Implementada em coordenagao com o De^rtamemo de OperagdesIntemacionais — DEINTe envolvimento de oul^ Departamentos tdcnicos, aldm de garantir receita sem onuspara o ikb e permitlr um controle maior do IRB na boa destinagao de seus negocios. serviu para solidlficar a presenga local desta mesma estrutura como instrumenfo do mesmo IRB e do mercado nacional.

UNITED AMERICASINSURANCE

COMPANY—

UAICaNew York reinsurance company, was originally created with participation of the IRB and Brazilian insurance companies, as well as international insurers After beiilg active in the U.S. market under the management of a local managing company, UAIC was siibmetted during 1985 to an extensive program of recapitalization and reorganization, which included, among others, thefollowing measures:(a)increase ofIRB'sshareholding position and cure ofloss reserves deficiency; fb)complete separation from the local managing company; fc) technical, administrative and financial restructuring including hiring ofits own staff, implementation ofa new computersystem, etc.; and(d)design and implementation ofa business plan, emphasizing the company's utilization as a service company to the IRB and the Brazilian market, as well as an essential instrument of the presence and participation in the North-arnerican and international markets. Services rangingfrom reinsurance related issues, such as the management ofthe run-offlocal reinsurance business assumed by IRB to.services ofafinancial nature, such as the handling of investments offunds belonging to IRB started to being rendered.

As a natural consequence ofthe referred business plan, the Board of Directors, during the year of 1988, passed an unanimous resolution approving proposalfrom management ofa project ofrestructuring UAIC's holding system, which, without any cost to the shareholders, contemplated theformation ofa holding company fUA Holding Corporation)and a service company(UA Service Corporation), providing operational andfinancialfie.\ibiiiiy to theservice area, maintaining, at the same time, tax benefits regarding past operations. Such proposal was approved by the Department ofInsurance ofthe State ofNew York and all shareholders of UAIC It is in thefinal stages ofimpiementatioii

The new structure'sfiexibiiity, comprised ofeighteen employees rendering services to the three entities ofthe group, increased the range of action in the insurance related service area, which would not be possible without the expansion ofthe aid structure. Today, the new components ofthe existing structure already render services to several clients, affiliated or not, generating its own income in excess ofits administrative expenses. On the other hand, the work performed at the managing ofthe run-offofits own past portfolio, as well as IRB's, started showing good results, primarily with the substantial reduction of loss reserves estimates through a program ofcommutations. The channeling through UAIC ofa portion of the business placed by IRB (excess ofthe Brazilian market)in the international market, which was designed and implemented infull cooperation with the Department of International Operations — DEINT and with the involvement ofother Departments, served not only to guarantee income to UAIC without any cost to IRB but also to provide a better control to IRB ofthe placements ofits own business, in addition io solidify the local presence ofthe new structure as an instrument ofthe IRB and the Brazilian market.

r rff—nvTT
40 REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro, 49(24?)jan/mar. 1989 REViSTA DO iRR Rio de Janeiro 49(248)jan/niar, 1989 41

As Delegacias Regionais

As delegacias regionais do TRB, diretamente subordinadas a Diretoria de Operagdes Nacionais — DIRON, atuam em onze diferentes cidades brasileiras — Manaus, Beiem, Fortakza, Recife, Saivador, Beio Horizonte, Rio de Janeiro, Sao Paulo, Curitiba, Brasilia e Porto Alegre. Dentre assuasfungdes bdsicas estao as de regular os sinistros de competencia do IRB,sob orientagao do DERIS,assim como realizarinspegdesde riscos e cidades, tambe'm conforme instrugdes daguele Deparlamenta Alem disso, realiza o esludo de relatdrios de inspegao, encaminhando as seguradoras os que nao apresentem qualquer divergencia e os demais ao DERIS Tambdm reaiiza inspegdes nas seguradoras, de operagdes de seguro e resseguro e da documentagdo de sinistros por eias iiquidados, por solicitagao dos departamentos operacionais do IRB Dentro de seus limites de competencia, tambem estuda relatdrios de regulagdes de sinistros e autorizagdo para pagamentos de indenizagao ou adiantamentos. Em enlrosamento mais direlo com os Departamentos do IRB executa atividadesJuridicas(com o DEJUR), administrativas(DEREM e DERHU)e contdbil-fmanceiras(DECON e DEFIN). Atende,por outro lado, as seguradoras, correiores e publico em geral sobre interpretagao de normas e instrugdes, condigdes de seguro e cidusulas de apdlice. Neste sentido, tambem orienta os demais drgdos do Instituto, o mercado e as autoridades sobre questdesligadasaostrabalhosdasdelegacias RepresentaoIRBjuntoa drgdospublicoseprivadoseao mercadosegurador. Nesta materia, cada delegadofala sobre as atividades de suas delegacias, ressaltando a importdncia das "presengas regionais do IRB".

The Regional Branches

The regional branches ofIRB, which are directly subordinate to the Directorate ofNacional Operations — DIRON, operate in eleven different Brazilian cities — Manaus, Beiem, Foriaieza, Recife, Salvador, Beio Horizonte, Rio de Janeiro, Sdo Paulo, Curitiba, Brasilia and Porto Alegre. Among their basicfunctions are those ofsettling ciaims which are in IRB's sphere ofresponsibility, under the guidance ofthe Ciaims Department, as weit as ofcarrying out inspections ofrisks (risks assessments/ and ofcities, also according to instructionsfrom that Department.

Besides, they study inspection reports,Jorwarding to the insurers those ones not presenting any difference, thefurther ones beingforwarded to the Claims Department. They also carry out inspections in the Insurance Companies ofinsurance and re-insurance operations and ofthe documentation referring to the claims settled by them, upon request ofIRB's Operational Deportments. Within the limits oftheirjurisdiction, they also examine claims settlement reports and authorizationfor payments of indemnifications or cash payments. In a more direct and close connection with the Departments ofIRB they carry out legal work, administrative work, and accounting andfinancial work.

On the other hand, they assist the insurers, brokers and the public in general in interpreting norms and instructions, insurance conditions and policy clauses. To this effect, they orient the rest ofthe Institute's bodies, the market and the authorities on issues connected with the works ofthe branches. They represent IRB at public and private bodies and in the insurance market. In this article, each Branch Delegate speaks about the activities of his branch, emphasizing the importance of the "regional presences ofIRB".

Bel^m

Instalada em 28 de setembro de 1949, a DCB - Delegacia

Regional na cidade de Beiem atuou, inicialmente,como Inspetoria Regional em lodo o Norte do Brasii; hoje,com sede prdpria na Tl-avessa Padre Eutiquio, 141, 6?/8? andares, tern como jurisdicao os Estados do Pari e do Maranhao e o Territdrio Federal do Amapa, somando 1.719.480 Km^

Quarenia anos decorridos,e agora dirtgida por seu quarto ti tular,e ocupando seu quartoendere90, a Delegacia de Bel6m coniinua exercendo as ativida des motivadoras de.sua criafao.

Conquanto agora reduzida sua jurisdi^do,repartidacom as Delegacias de Manaus ede Fortaleza;conquanto tambem menor a incidencia dos sinistros iniciais — naufrdgios fraudulentos nos distantes rios da Amazdnia — nem por isso e menor o volume de servi^o que aindahojeenfrentaa DCft porque temos agora,principalmente, a sofisticacdo dos riscos das hidroel6tricas e de outros complexos industrials.

Mudaram os tempos, sao maiores os'valores, mudaram os riscos sinistrados, agora com o alto avango da tecnologia, isso tudo requerendo uma atua$ao igualmente ou atd ftiais atenta que a de antes.

Apesar da enorme dificuldade enfrentada para realizar suas tarefas, pois 6 grande o desfalque de pessoal hi cerca de 15 anos, continua o empenho da DCB na execugao das mesmas.

Apesar do tempo decorrido sem poder aumentar o quadro do Pessoal para definir tao cru cial problema,continua a esperanga de que venha a ter uma so-

Be 0 Honzonte

lugao em breve tempo,permitindo que a DCB continue adequadamente a exercer sua fmalidade.

Na realizagao dos seus encargos honra-se a DCB em seguir tambem os ensinamentos e a experiSncia dos que a chefia* ram e dos que nela serviram nesses quarenta anos,cujos nomes cita com a reverencia do respC" to e da estima: Wander Jos^ Chavantes(1949/1962), Et..v'Sto H. das Chagas (Interino1962/1963), Willy Ferreira da Silva (1963/1968) e Agostinho Sierro (1968/1980). Atualmente, seu titular 6 Carlos Alberto Santos.

CMWSALBES7V S4jV705 Delegado do IRB em Bel^

Concentrando em grau elevado as regulagoes dos si nistros no inicio de suas operagoes,0 IRB teria que criar mecanismos para descentralizar tais servigos. Impraticivel conserva-los com a Sede, nao so pelo seu volume mas,tambem, pela grandeza do territorio na cional,agravada pelas precarias condigdes de transporie. Den tro desta linha de agao foram surgindo as atuais Delegacias, designadas de inicio "Representagao", posteriormente "Sucursal"e afinal "Delegacia Re gional".

A primeira aser criada,quase que simultaneamente com a instalagao da Sede, foi a de Sao Paulo. Pouco apos Porto Alegre e Recife. A de Beio Horizonte aconteceu em 19.07.1945. Mas antes,em 30.04.45,o IRBjaestava presente em Minas Gerais. Um de seusprimeiros funcionarios,0Sr.P^o Alvim,licenciado por motives particulares,residia em Beio Horizonte.Foi nomeado em carater provisorio "Elemento de Ligagao"entre o IRB e o mercado segurador mineiro,composto por tres matrizes, doze sucursais emissoras e cerca de sessenta agSncias.

Emboraoficialmente criada, a entao Representagao,em virtude de imprevistoscom o imdvel pretendido parasua sede,s6 se instalouem agosto/46.0 Sr. Pedro Alvim permaneceu ati 1946como"Elemento de Liga gao", mas em realidade, cumprindo os encargos tipicos de uma delegacia. Utilizava p^is so as instalagoes da ComissSo Regional de Seguros.

Compulsando-se os relatd rios anuais das atividades da DBH nestes 43 anos de sua existencia, pode-se dividi-la em duas etapas, cada qual com ca-

racteristicas prdprias. A primei ra ate 1972,inclusive,e a segunda a partir de 1973 aos dias de hoje. A etapa inicial caracterizou-se pelo quase exclusivo trabalho de regular sinistros. Na decada de 1960, por exemplo,os balangos anuais da DBH mostram entre 250a 300 regulagdes, com a sempre expressiva participagao, nao inferior a um tergo, do ramo Incendio, o mais complexo de todos. Em 1973 nova orientagao se implantou no mercado segurador, de que resultou a paulatina substituigao das regulagdes por inspe gdes de riscos Incendio e de resseguros. As regulagdes se reduziram, restritas na praiica a ris cos especiais. Outros encargos tKnicos se incorporaram ao diaa-dia da Delegacia.

BERED/TOrimM

Delegado do IRB em Beio Horizonte

No seu jubileu de ouro renovam-se as esperangas para os novos dias que hao de vir com a nova Constituigao, recentemente promulgada,consagrando 0 IRB como o drgao oficial ressegurador do Pais.

As onze delegacias regio nais,localizadas nas principais cidades brasileiras, coniribuem grandemente para o fortalecimento do IRR na raedida em que bem orepresentam regionalmenteese mantem devidamente aparelhadas a desempenhar o seu papel e permanentemente motivadas a receber novas atribuigdes.

Assim, estimulado pelos fiuidos do jubileu de ouro do IRB,acreditando no direito de prevalencia do cidadao sobre o Esiado,abrimos parSnteses para dizer que a Delegacia de Brasi lia, drgao sob nossa diregao, alem de ter como fungao bdsica a Inspegao de Riscos e a Regulagao de Sinistros, como nas outras Delegacias, ainda conta com um papel importantissimo de ser a ponte dipiomiiica da sede com o Govemo.Por situarse na capital do poder federal, ccntro das decisoes politicas a Delegacia de Brasilia repre senta direta e eficazmente as voligdes e interesses da sede, presente no Rio de Janeiro, adiantando e estreitando em muito 0 trabalho e as relagoes interempresariais IRB/Estado.

0 InstitutodeRessegurosdo

Brasii completa meio s^ culo de existencia, significando cinqiienta anos de relevantes servigos prestados como espinha mestra do Sistema Nacional de Seguros.

Desde a sua criagao, em 03 de abril de 1939,oIRB vem cres cendo e expandindo,com muita luta e de forma harmoniosa, assuas operagdes na defesa dos interesses brasileiros contra a evasao de divisas.

Esta e uma luta que, passados 50anos,continua atualissima; pois, o IRB se situa como pioneiro nesta, interferindo sempre que necessario nos mecanismos que, trr.nsferindo ao exterior parte da renda nacio nal, descapitalizam o Pais.

acompanhar a evolugac do progresso na regiao,queera dedicada principalmente a agricultura e pecudria, onde destacavam-se a culiura do caf4 ervamateeextragao de madeira (araucariasimbolo do Parand).

Existem hoje novas e modernas estradas asfaltadas, sufidentes usinas hidreletricas, onde destacamos a maior (quando concluida)e mundialmente famosa — a Itaipu Binadonal —, construidaprdximadsmais formosas e universalmente conhecidas Cataratas do Iguagu. Ain da nao fomeceenergiaao Parand, massomente aos Estados de Sao Paulo e Mato Grosso do Sul. Vai gerar 12.600MW e seu lago artificial tern um volume d'dgua de 29.000.000m'.

C/lklOSALEXMDJtEDESOi/ZA

Delegado do IRB em Brasilia

Em23dejulhode 1947,atra-

ves da Circular n? 1.430, o entao Presidente do IRB,Gene ral Joao de Mendonga Lima, comunicava ao mercado segura dor brasileiro "a criagao da Re presentagao do IRB na cidade de Curitiba, com jurisdigao sobre os Estados do ParanS e Santa Catarina..!', abrangendo uma Srea total de 295.539km', e uma popuiagao atuaimente estimada em 10.250.000 habitantes.

A Representagao pQde

Ambos OS Estados sofa juris digao da DCC,agora em gran de escala, produzem (plantam) trigo, soja, arroz, algodao, amendoim, feijao, sorgo, etc, dedicando-se tambem a pecuaria, dai surgindo imimeras indiistrias para o beneficiamento de cereais, alem de incontdveis cooperativas :om milhares de pequenos cooperados. Nao se podedeixar de falar dos grandes frigorificos para o beneficia mento de carnes em geral e das famosas indiisirias texteis, instaladas principalmente no Estado de Santa Catarina,alem dos conhecidissimos artigos de ceramica(azuiejos, pisos, etc), lougas, porcelanas e cristais, fdbricas de papel e de cafd soliivel. Os produtos exportaveis sao escoados principalmente pelo Porto de Paranagud - segundo maior do Pais — e pelos de Itajai e Sao Francisco do Sul. Aqui estao instaladas uma refinaria de petrbleo e uma usina de processamento de xisto betuminoso, cujas jazidas sao das maio-

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res do mundo.

Najurisdi?ao estao sediadas sete matrizes de seguradoras e agendas e sucursais de quase lodas as que operam no Pai's, e OS premios arrecadados em todos OS ramos dao aos dois Estados 0 terceiro lugar em m'vel nacional.

A Delegacia, alem da regulafao de sinistros,taxa?ao dealguns riscos, tern a seu cargo a inspegao de cerca de 350 riscos, a grande maioria vultosos.

Dos 16 municfpios enquadrados da Classe 1 de Localizacao, 3 estao em sua jurisdifao; dos55daCIasse2temos llefinalmente dos67 da Classe 3,16 estao nesta regiao.

LUIZA. COMESDA SILVA

Delegado da IRB em Cuntiba

Fortateza

tando, atualmente, com um quadro de fundonarioscompleto, dentre os quais uma equipe de tres inspetores. •Duranteseus 17anosdeexistencia,a Delegacia de Fortaleza vem atendendo,com presteza e efidencia,^ finalidades para as quais foi criada. Ao longo desse tempo,procedeu a regulagao de todos OS sinistros de competencia do IRB ocorrido em sag jurisdifao, afora outros avoca dos,bem como realizou a inspeOao dos principals riscos do ramo Incendio localizados nos tresEstados antes mencionados, reinspecionando-os periodicamente.

Alem disso, tern atuado em todos OS processos das afoes judidais de interesse do IRB em andamento nos Tribunals de Justiga da regiao.

Como nao existe, em sua areajurisdidonal,Delegacia da SUSEP, nem Sindicatos de Seguradores ou de Corretores, a DCF tern sido o estuario para onde convergem todos os interessados que precisam de orientagao tecnica ou de esclarecimento de diividas sobre os mais diversos assuntos relacionados com seguros.

A Delegacia Regionalem For-

laleza - DCF c a mais nova das delegacias regionais. Criada em 15.10.70, per resolufao da Diretoria do IRB,com a finalidade precipua de prestar um atendimenio mais satisfatorio e mais agil aos segurados e seguradores do Nordeste setentrional do Pals, foi inaugurada em 28.10.71.

Funcionando, desde a sua implantagao,em imdvel pertencente ao IRB, com area util de 313m', em instalafoes sobrias, mas que ainda atendem as suas necessidades, DCFestdsediada naTravessaPari, 12-3?andar, em bairro central de Fortaleza, a quinta cidade mais populosa do Brasil(IBGE)eexercejurisdifSo.sobre uma drea de 450.766 Km^, compreendida pelos Estados do Cear^, Piaui e Rio Grande do Norte.

A DCF .sempre esteve aten(a^necessidades de aprimoramento de seus servidores, con-

Com o objetivo de dinamizar o mercado segurador local, a DCFja assumiu a supervisao e coordena?ao de inumeros cursos regulares de seguros promovidos pela FUNENSEG nesta Capital, afora outros a dislancia, possibilitando, com tal colaborafao,que sejam mantidas, em Fortaleza,duas salas de au!a em car^iter permanente.

Desdea sua inaugura?ao,em 1971, a Delegacia de Fortaleza foi dirigida,sucessivamente, por Sergio Luiz Duque Estrada,Ed gar Moury Fernandes Filho e Antonio Tadeu Uchoa,sendo o seu atual titular o funcionirio Avanil de Matos.

AVAMLDEMATOS

tMcgado do IRB em Fonalcza

pelo revigoramento dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, determinou o surgimento de novos riscos oriundos da sofistica?ao do parque in dustrial e energetico, exigindo maior presen?a do seguro na area e ativa panicipagao doIRB no atendimento ao mercado.

zonas e pelo extinto Comite Lo cal Amazonense de Seguros, a Diretoria do IRB, corroborando Resolu?ao do Conselho Ttcnico n?4.158,de 09.04.53,resol ved criar em 23.04,53, pela Portaria n? 5.611, uma Representa?ao do IRB em Manaus.

Com as altera?oes nas jurisdigdes das Representafoes de Belem e Recife, procedidas pe la Portaria n? 6,438,de 16.08.54, estabeleceu-se para a novel Representacao, a jurisdigao de uma area com cerca de dois miIhoes de Km',constitufda pelos Estados do Amazonas e Territorios Federals do Acre, Guapore e Rio Branco, hoje, Estados do Amazonas,Acree Rondonia e Territdrio Federal de Roraima,a chamada Amazonia Ocidental.

A entao RCM passou a funcionar no seu primeiro enderefo a RuaMarcflio Dias,217- Al tos,centro comercial da cidade, sendo o seu primeiro titular o funcionario Jairo de Gusmao, designado pela Portaria n? 5.917 de 25.09.53.

Alem do carater representativo, a cria?ao do orgao visou precipuamente ao atendimento as liquidafoes de sinistros em uma regiao onde o comercio e a incipiente indiistria tinham suas bases assentadas no extrativismo.Com natural voca9ao para 0 transporte iiidrovidrio,era al to o fndice de sinistros em embarcafoes e cargas o que, por largo tempo,exigiu atengao es pecial do IRB coibindo a agao de armadores e segurados fraudadores.

Embora prossiga a Delega cia de Manaus operando ainda as atividades que ensejaram a sua criagao, a expansao da infra-estrutura economica e so cial, propiciada notadamente

A Delegacia Regional em Manaus,queja foi como assuas congenercs Representafao e Sucursal, esta instalada em prMio proprio, a Av. Sete de Setembro n? 444 - 2?/3? andares.

CLAUDIO T. ALBUQUERQUE

Delegado do IRB em Manaus

Porto Alegre

A Delegacia Regional do IRB em Porto Alegre,^ semelhanga de um "pronto-socorro",e um posto avan?ado do Instituto, em plena zona de guerra. Com escassos recursos humanos, somos apenas 22 guerreiros,tecnicamente preparados para as escaramucas;embora dispondo de equipamento e munigao obsoletos,ainda nos saimos bem de todas as peleias.

tecessores, martelamos nosso proprio cerebro, buscando na experiencia de um antigo evento similar, mas nunca deixamos de fornecer algum caminho que atenda a solicitagao feita. E tudo isso vale tambem para os se gurados, corretores e para os que nao tem qualquer seguro, cujas consultas sao tao freqiientes.

Nossos tecnicos nao sao_ ape nas de seguroeresseguro. Eveidade que nao sao especialistas de tais materias, mas temos a obrigagao de compreender um pouquinho de tudo, E temos que saber sobre planta?oes de arroz,desoja,periodos de safra, condigoes climatologicas, exportagaode calgados,criagao de ras,fabricagao decelulose,de cigarros, abate de ovinos, uma miscelaneaincrivel. Naocremos que exista profissao mais gostosa que ser irbario e, principal mente, funcionario de Delega cia.

A DPA e mais que nossa propria casa.Passamos a maior parte de nosso tempo de vigflia, nas suas dependencias. Somos como uma grande familia, com suas desavengas e discdrdias, mas que servem para o engrandecimento pessoal,como seres humanos e da propriaempresa, permanecendo prontos para doar-nos integralmente, se necess^rio, a fim de levarmos ii frente o ideal do IRB.

A Delegacia Regional do

Um "mini-lRB". As segura doras. quase todas as que ope ram no Pais,estao representadas no Estado, dentre elas sete ma trizes. Seus tecnicos acreditam que a Delegacia e um manancial inesgotavel de informagoes, o que muito nos envaidece, embo ra saibamos o quanto 6 difi'cil fornecermos prontamente a informagao solicitada. E claro, buscamos provisoes no imenso repositorio de conhecimentos da Sede,compulsamos mat^iia tecnica, processos antigos que traduzem o saber de nossos an-

Atuamos em todo o rincao gaticho. Regulamos qualquer sinistro, inspecionamos qualquer risco,seja um aviario, um complexo petroquimico, um carroforte, uma cidade, um pomar, ate uma vida. Basta pedir-nos. Tamb6m orientamos a venda de salvados de todo o tipo, tudo e tao simples. Que coisa, ate ensinamos regras de seguranga.E como nao poderia deixar de ser, cuidamos do resseguro, procedendo a inspegoes nas seguradoras-matrizes.

Ainda atuantes,sabemos de nossa transitoriedade,como tu do no universo. Mas ja plantamosa boa semente e os resultados nao tern nosso interesse Era e e a nossa obrigagao.

IRB no Recife foi criada no mes dejulho do ano de 1946, tendo iniciado as suas ativida des no dia 5 de agosto daquele mesmo ano. Encontram-se, atualmente,sob ajurisdigao da DCR OS estados de Pernambuco, Paraiba e Alagoas. No me mento,operam na ^rea sob nos sa jurisdigao 58 seguradoras, atraves de sucursais e representagoes, estando localizada no Recife a matriz da Banorte Seguradora S/A. Os trabalhos desenvolvidos pela DCR,alem das tarefas administrativas,compreendem basicamente os servigos de inspegao de riscos, regulagao de sinis tros, inspegoes de sociedade, atendimento a consultas do mercado,acompanhamenio de processosjudiciais,encaminhamento de pedidos de sorteio de seguradoras e recebimento e encaminhamento de formularios da Banorte Seguradora, As perspectivas de crescimento e desenvolvimento dependem mais da politica de diregao da empresa,visto que to das as atividades essenciais de uma delegacia jd sao por nos executadas, nao havendo, no momento que se saiba,nenhum outro tipo de prestagao de servigo que esteja para ser adicionado, possibilitando um desen volvimento maior,mesmo porque0 nosso quadroja esta totalmente comprometido com as tarefas que executamos carecendo atd da contratagao de datilografos. A grande expectativa re side quanto a implementagao efetiva do sislema integrado de informatica, que possibilitard, por certo, uma agilizagao maior de nossos trabalhos e atendi mento mais rapido e eficaz ao mercado segurador.

As necessidades de treinamento estao sendo realizadas, na area tecnica, atraves da FU NENSEG, e, na area administrativa, por cureo especializado, minisirados por empresas reconhecidas pelo IRB. Consideramos de grande importancia, tambem,a ida ao Rio de Janei ro, pelo menos uma vezpor ano, alem do delegado, de mais um funcion^io, principalmente da area tdcnica, para sentir e verificar 0 que tem sido realizado cm outras delegacias e na pro priasede,dentro das tarefas que nos competem.

Conforme contatos mantidos com a Fresidencia e a dire toria administrativa,esta Dele gacia pode mudat-de enderego, transferindo-se para outro predio,onde todos OS 15 funciondrios possam ficar em um so pavimento,facilitando o trabalho e a administragao pessoal, vez que, no momento, ocupamos tres pavimentos de um edificio localizado no centro comercial do Recife.

JOSEBARTOLOMEUDE OllVElRA

Delegado do IRB em Recife

j|io tie ^aneifd^

Criadaem setembrode 1970

por ocasiSo da reestruturagao do IRB(Resolugao n? 34, de 22.09.70),e originaria da antiga Inspetoria de Sinistros da Divisao de Liquidagao de Sinis tros(hoje DERIS),a Delegacia do Rio de Janeiro tem sob sua jurisdigao os Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo, com uma drea de 89.865 km^. Essas duas unidades da Federagao fazem pane como se sabe, da mais importanie regiao econdmica do pais: a regiao Sudeste.

A exemplo das demais Dele gacias,a DRJ foi criada em obediencia aos principios de autonomia e desccntralizagao administrativas. Possui, atualmente, um efetivo de 45 funcionarlos.

Apresentamos,a seguir, bre ves consideragoes sobre os tra balhos desenvolvidos pela DRJ em suas trgs principals areas de atuagdo:

Inspegao de Riscos do Ramo Incendio: Trata-se de fungao que tem por escopo nao so a determinagao detaxa que sera aplicada no calculo do premio de resseguro,co mo tambem o exame da periculosidade do risco ea determina gao do Dano Maximo Provavel, para fins de cessao de resseguro. Abrangendo uma vasta gama de atividades caracteristicas dos Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo,dentre as quais se destacam algodao e tecidos, aeroportos,estaleiros, conservas alimenticias. hotelaria, produtos quimicos e farmaceuticos. emissoras dc rddio e televisao, empresas jornalisticas, mineragao, sidcrurgia etc., a presenga constante da DRJ nessa area vem contribuindo para amelhoria dos padroes de seguranga contra incendio e para a redugao da carga de risco nas empresas inspecionadas.

Contribui,tambem,no que conceme a correta atribuigao de LOG aos riscos inspecionados, para reduzir aspectos negatives do excesso de concorrencia entre as seguradoras, oferecendo ao mercado uma base tecnica para a solugao de inumeras divergencias dc taxagao.

Inspe^do de Sociedades: Fiscalizar preventiva e permanentemente as seguradoras sediadas no ambito da Delegacia, principal mente no que tange as operagoes de res.seguro, verificando e corrigindo irregularidades, e a tarefa primordial da Inspetoria de Sociedades da DRJ,que,das tres inspetorias, e a que se utiliza do maior contigente de ins petores(dez).

No desenvolvimento desse trabalho, dadas as particularidades de cacla ramo,e condigao indispensavel o manuseio e a analise concomitante de apolices, endossos, bilhetes, averbagdes, contas mensais, registros contabeis e mapas de resseguro, em poder das companhias se guradoras.

A meta constante e imediata da Inspetoria de Sociedades da DRJ e a fiscalizagao das 47 seguradoras sob sua jurisdigao, em quatorze ramos elememares e, ainda, nos ramos Vida Indi vidual e Vida em Grupo. Cabe registrar que,alem das inspegoes

Em razao das solicita?6es do empresariado local, formuladas principalmente pela Associagao Comercial do Ama-
FLAyiO RAPHAEL SAMYSILt'A Delegado do litB cm Porto Alegre
44 REVISTA DO IRB, Rio de Jaiieito, 49(248)Jan/mar, 1989 REVISTA tX)IRB, Rio de Janeiro. 49(248)Jan/mar. 1989 45

tradicionalmente realizadas, fo-' ram solicitadas pela Sede, em mar?o de 1988, inspe?oes nos raqios Animals,Penhor RuralBB, Penhor Rural - CFP, Pe nhor Rural - OIF, Riscos Rurais - Floresias(todas em andamento) e, mais recentemente, DPVAT(com inicio previsto pa ra janeiro/89).

Regulofaode^isirosAimdade basica quedeu origem a DRJ,a regulacao de sinistros(bem como a inspefao de sinistros liquidados pelas sociedades)vem mantendo sua posigao de funda mental importancia dentre as atribuigoes atuais da Delegada.

0staffda Delegacia na busca da composi?ao dos prejuizos edos valores em risco.

Salvador V.

Quando ha 50 anos atras foi criado o IRB, conj sede na cidade do Rio de Janei ro, foi desejo daqueles que o dirigiam ver expandida a sua atuacao nos demais Estados. Assim e que foram logo criadas as suas''Representacoes Regionais".

ABahia,quejaaparecia no ccnario nacional como um po lo comercial de grande potencialidade, foi um dos primeiros Estados a ter a sua representacao.

pao das suas atividades,como € desejo da Diregao da Casa. Todos OS esfor^os possiveis sao feitos para quese possa aprimorar o material humano e promover 0 seu desenvolvimento tecnico de modo que ele esteja sempre apto a atender o mercado nas suas miiltiplas exigencias. Sao realizadas reunioes constantes com os funcionarios, ciclos de estudos, palestras e treinamentos outros, com a finalldade de se atingir esses objetivos.

Tem-se procurado criar nao somente melhores condigoes de trabalho para o funcionario mas tarnb6m promover meios para que>le se sinta cada vez maisintegrado a empresa em si, eao ambiente em que trabalha.

revelaram-se inadequadamente dimensionados.

Hoje,com um quadro de59 funcionarios, a DSP desempenha com certa dificuldade as suas fungoes,pois aquele niimero tem-se mostrado insuficiente, impedindo ainda maior autonomia ou — o que seria desejavel — a assungao de outras atribuigdes. Ha recursos materiais suficientes para tanto, o que inclui a instalagao em 1988 de microcomputadores. Mas faltam recursos humanos, principalmente se admitida uma presenga maior no mercado.

Existem, atualmente, 40 seguradoras com matriz em Sao Pauloe fiiiais de quase todas as demais autorizadas a operar.

0Conselho Tecnico

O proprio imtrumenio legal que criou 0IRB, o Decrelo-Lei n? 1.186, de 03.0439, dispos, desde logo, a existencia do Conselho Tecnico, conhecido, no Pais e no Exterior, por suas iniciais CT.

A presen?a da DRJ nessa area se concretiza atraves da sua Inspetoria de Sinistros,a qual procura encaminhar as regulafdes com a agilidadee eficiencia que se fazem necessarias,dada a natureza dos interesses envoividos.

Tarefa ^rdua e espinhosa, que exige do inspetor conhecimentos tecnicos os mais variados,bom senso e,sobretudo,experiencia e integridade moral (qualidade que, diga-se de passagem, nao deixam de ser indispensaveis ao inspetor de riscos e de sociedades),a regulagao de sinistros cabe a DRJ sempre que asestimativas de prejuizos ulCrapassem urn determinado valor pre-estabelecido.

A DRJ tern tido atua?ao marcante em imimeros casos, alguns dos quais, por sua complexidade e magnitude,chamaram a atengao da opiniao ptiblica, inclusive da imprensa. Foi assim,porexempio,naexplosao de tanques na REDUC em 30.03.72e nos incSndios ocorridos na Caixa Economica Fede ral(14.01.74), no Edifi'cio Barao de Maud(11.12.81)e no Edificio Andorinhas(17.02.86),que exigiram grandes esfor?os de todo

No dia 01.06.40, numa pequenasala de aproximadamente 20 metros quadrados,localizada na Rua da Argentina n? 1 -3? andar^no Comercio,erainstalada a Representa?ao do IRB na Bahia,funcionando na epoca com tres funcionarios.

Agora,0seu quadro e de 16 funcionarios,o mais velho com 25 anos de casa c o mais novo com nove anos, que tern se empenhado em desenvolver um trabalho t^cnico de nivel e fazer da Delegacia do IRB em Salva dor uma forfa atuante no mercado segurador local.

A Delegacia Regional em Salvador tem dtimas instaiafoes, e dotada de maquinirio moderno ej4iniciou o seu processo de informatizapao a partir de setembro de 1988, o que certamente ird Ihe permitir nao so um melhor desempenho,mas sobretudo possibilitar a amplia-

Nos,irbidrios da DCS,que participamos do seu cinqiientenario, sentimos orgulho de sermos uma parcela desse IRB grandiose e estarmos ajudando efetivamente a escrever a sua histdria.

SONIAA. RIBElROSAitTANA

Delegada do IRB em Salvador

Sao Paulo

A Delegacia Regional em

Sao Paulo nasceu com

0 IRB. No mesmo dia 03 de abril de 1940 em que oficialmente o Institute iniciava suas operafoes, aqui esteve o inesqueclvel Presidente Joao Carlos "Vital para inaugurar a DSP,que passou entao a- funcionar em duas pequenas salas do Edificio "Ouro para o Bem de Sao Pau lo",localizado no Largo da Misericordia,centre antigode Sao Paulo.

A partir de entao,sua histd ria registra sensivel crescimento, fruto de uma correta visao do IRB de bem estruturar uma representagao num mercado segurador da pujanfa do de Sao Paulo.

Nao e por acaso, portanto, que daquela pequena drea, tenha a Delegacia passado a funcionar nas suas atuais instalagoes, amplas e confortdveis, registrando antes passagem por outros locais que,com o tempo.

Com todas mantem a DSP, em maior ou menor grau, relacionamento em varias areas de atuagao do IRB,ora desceniralizando decisoes da Sede, ora intermediando o encaminhamento de outros problemas.

Suas principals atividades sao: regulagao de sinistros, inspegao de riscos do ramo Incendio,taxagaode riscos dos ramos Responsabilidade Civil Geral, Riscos Diversos e Roubo, operagao(inclusive aceitagao)com o seguro de Credito a Exportagao e inspegao de resseguro nas atuais 40 seguradoras com ma triz na cidade. A jurisdigao da DSP abrange os Estados de Sao Paulo, Mato Orosso e Mato Grosso do Sul.

Alem das atividades t^cnicas,desempenha ainda ativida desjuridicas, com volume consideravel de agoes judiciais, bent como administrafivas, estas abrangendo universo amplo de fungoes, inclusive apoio a 26 funcionarios aposentados.

PAULO DA SILVA BRAZ

Delegado do IRB em S3o Paulo

Embora o Art. U livesse eslabekcido que o presidente do IRB seria "assistido por um Conselho Tecnifo". 0 drgao linha amplospoderes decisorios, concedidos por muitos disposilivos do mesmo Decreto-Lei. Como hoje, seria composlo paritariamente por tres membros de livre escoiha do presidente da Republica e ires membros eleilos pelas sociedades seguradoras, presidido, pordm, pelo Presidente da IRB

Por disposigao transitoria do referido Decreto-Lei, nos doLs primeiros anos de sua vigencia, os representantes das sociedades seguradorasforam, porein, livremente nomeados pelo presidente da Republica dentre seguradores

O CT. teve sua primeira sessao em 5 dejunho de 1939, participando e decidindo, portanto, guanto d organizagdo do IRB e ao piano das operagCes, que se iniciaram em 3 de abril de 1940.

Sua composigao inicialfob

CONSELHEIROS REPRESENTANTES DO GOVERNa— .Adalberto Darey. Frederico Jose de Souza Rangel e Armenia Gongalves Fontes.

CONSELHEIROS REPRESENTANTES DAS SEGURADORAS — Otdvio da Rocha Miranda, Alvaro Silva Lima Pereira e Carlos Metz.

Sem o menor demerito para os denials conselheiros, e de serem realgados os nomes de Frederico Jose de Souza Rangel, principal artifice da estrutura atuarial do piano tdcnico de operagdes, e de Carlos Metz,formado em Seguros e Finangas pela Escola Su perior de Comercio de Munique Alemdo por nascimento, brasileiro por naiuralizagao, fora, anleriormente, conlrdrio d criagao do drgdo ressegurador unico, revertendo. porem, seu posicionamenta ante a seriedade com que a materia era conduzida, vindo a prestar relevante colaboragao ao IRB

Prenunciava-se o equilibrio de devolamenio e de elevada capacidade tecnica entre representantesdo Governo e da iniciativaprivada,o que tem sido uma constante ate hoje.

Buscava-se, tambem, a unanimidade nas deUberagdes, tanto assim que o primeiro Regimento Interno do CT so admitia decisoes por maioria na segunda sessao em que a materiafosse apreciada.

Em 27de novembro de 1939, os Eslatutos do IRB editados pelo Decreto-Lei n? 1805, corretamente estabeleceriam em seu Art. 16: "O IRB sera dirigido pelo presidente e administrado por este e pelo CT"

Duante 30 anos permaneceu o poder decisdrio do CT Somente em 27 de agosto de 1969, precisamenle pelo Decreto 65.065, a competincia do CT. passou a ser a de drgao de consulta, coordenagdo e assessoramenla

Preservou, pordm, para as decisoes tindnimes do drgdo, que sua inobservancia e de sersubmetida ad referendum do Sr. Ministro daFazenda.

A Presidencia do CT. passou a ser exercida por conselheiro do Governed eleito pelo prdprio Plendria

Nao obstanre ter perdido seu poder deliberative), o CT. permanece como drgdo da maior importancia e valia para a instituigdo do seguro privada no Brasil.

Nele, Governo Federal e mercado segurador, acionistas paritdrios que sao do IRB atraves de seus representantes, buscam prestar, em proveito da instituigdo, o melhor assessoramenla

'difip i.v'n"
WILLY FERREIRA DA SILVA Delegado do IRB no Rio de Janeiro
ADYR p. MESSINA Prssidemc do C.T. 46 47

0 Conselho Fiscal

J. O Conselho Fiscal do IRBfoi criado com os Esiaiuios desia Insiiluigao, aprovadospelo Decceio-Lei 1.805, de 27 de novembro de 1939, sendo constituldo ^por. dois reprexniantes do CovernoFederal, nomeados pelo^na Sr. Presidenie da RepubUca. e urn represencante eleilo pelas empresas seguradoras. O primeiro Colegiado era composio pelos Srsc Helvecio Xavier Lopes — presidenie, NoeRibeiro e

ThomeSantos,OSqnais,em28

de/evereiro de 1941, apdsmlmid^teapreciofao de sabre o Batango e Comas, apreseniadas pelo Sr. Jodo Carlos Vital, relaiivas ao primeiro exera'ciofinanceiro do IRB, inclumdoo periodode organizagdo:03.04.39 a 02.04.40, e o primeiro periodo de operafdes: 03.04.40 a 31.12.40, dirigida ao

Exma Sr. MInistro do Trabalhp Indiisiria e Comercio: Professor Udldemar Cromwell do Rego Falcap nela exararam as seguintes Conclusdes e Parecer:

"IS. Sao essas, Senhor MInistro, as principals considerafdes que cabem irazer ao conhecimenio de Vossa ExceHncia.

O IRB logo em sen primeiro exerci'cio financeiro realizou suas reservas regulamenlares e distribuiu o dividendo mdxiino permitido pelos.Esiaiutos. Aplicou convenientemente as disponibiUdades do hstituto, aicanfando uma taxa de rendimento anualacima de 7%. Manievesuas despesasadminislralivasa uma laxa menorde4% sobie os premios aceitos

Estii modelannente organizodo merecendo sua Administnifdo, especiaimenie seu Presidenie, Douior Jodo Carlos Vital, louvores pelos resuUados obiidos em ido curto espaco de lempa

16. Por esses motivos o Conselho Fiscal e de parecer que devam ser aprovados o relatdrio, Balanfo e comas relativas ao primeiro exera'ciofinanceiro do Instituio de Resseguros do BrasU.

17. Valemo-nos do ensejp Senhor Minlsiro, para apresentar a Vossa Excelencia os protestos de nossa estima e mais alia considera(da"

2. Regisiramos, nesia oporiiinidade, que o Conselho Fiscal contou, desde 26.03.51 aid 26.07.83, portanto mais de trinia e dois anos, cam o concurso do Dr. Alberio Vieira Souio como urn dos Conseiheiros Representantes do Governo, que o presidiu quase que inlnterniptamenle nesse perioda

3. Esie Colegiado tern aiividade permanenie, com reunides periodicas,4assessorado por urn auditor contdbil e, devido aofalodeseroIRBumasociedodeandnimadeeconomia mista "sui'generis", pois tmo lem, como orgao deliheralivo, a AssembHia Geral de Acionisias. tern, porforga do arligo 48 dos seus aiuais Esiaiuios, a compeiincia de emiiir parecer aprovando ou nao o BalanfO e as comas de cada exercicto.

4. Desde 04.0882, o Conselho Fiscal vem sendo presidido pelo conselheiro represemante do Governo Federal, Dr. Josi Augusio de Almeida, advogado. contador, professor de Comabilidade e FInam-as Piiblicas, que lem, alualmente, como seus pares, a iniegrar o referido Colegiado, como oulro represemante do Governo Federal:o Dr. Arideu Galdino da Silva Raymundo, advogado, economisia, adminisirador de empresas, e compde a Assessoria Biondrnica do Exma Sr. MInistro da Fazenda;como represenianies das empresasseguradoras: Dr. Rubens dos Santos Dias, Adminisirador de Empresas e Direlor da Itaii Seguros.

5. Assim 0 Conselho Fiscal vem cumprindo a suafuni;ao legal e esiaiuldrio defiscalizar /inclusive nos moldes das aiiiais deierminafoes do Minisidrio da Fazenda, dispondo sobre a atuagoo dos Conselhos Fiscais nas empresas estatais)as comas e alos da Adminisirttfao do IRB, colaborando deste modo para que o InsiUuto, sob a direfdo do Dr. Ronaldo do Valle Simdes. continue a desempenhar assuas aiividades com os alias propdsilos de servir ao Brasii, com quefoi fundado pelo emusiasmo de Jodo Carlos Vital e dopresidenie Geiiilio Vargas, hd cinqiiema anos

JOSEALiGUSTO DF. ALMEIDA

Prcsidciite do Conscllio Fiscal

A PREVIDENCIA

Com um patrimonio que supera NCzS 60 milhoes, a PREVIRB entidade fechada de previd5ncia privada criada pelo IRB — icm como objetivo principal a suplemeniavao de aposeniadorias epensfies, atraves da arrecadagaodecontribuiffies dopatrocmadorede98,33% de seusfundo narios, OS segurados, Atualmcnte,cerca de'JdOpessoas,entre segurados e dependentes,ja se beneficiaindoprDgramaprevidcnciario,qucabrange,tambdm,o pagamenio de peciilio por morte.

Apreseniatido resultadosuperavitarioeni 1988,deNCzS 6,165,960,77, a Funda^ao volta ao equilibrio mantido no decorrer dos seus 11 anos de existencia, imerrompido soinente em 1986 e 1987, quando as condieoes adversas do mercado financeiro, dccorrenles dos ajustes determlnados pelas fortes alieragros verificadas na poliiica econfimica do Par's,levaram osisiema de previdenciacompiemeniar,de forma gcral, a contabilizar significativas perdas patrlmonlais.

Adminislrada pelos proprios funcionarlos do IRB, que compoem os Conselhos deAdministrafaoe Fiscal e a Diretoria Executiva,a PREVIRB vem reaiizando estudos eanalises aprofuiidadas de seu piano de bcneficios, em consonancia com a nova realidade econfimica do Pais, atraves de uma postura voltada para o constanie aprimoramento dc seus servifos.

Busca-se, dessa maneira,gaianiir a iranqiillidade eo padrao de vida dos aposemados do IRB, deniro do espirlto de vaiorizagao da forga humana do trabalho,que sc lornou pane da iradicao e euiiura da Empresa ao Iongo de seus 50 anos, MARILIA SIMOES VELLOZO ■ Supcrinicndenie Geral da PREVIRB

A REPRESENTAgAO

Em 1956,foi criada a Associafao dos Servidores do Insliiuto de Resseguro do Brasii — ASIRB,eniidadedc natureza, basicamenie, recrealiva.

No ano de 1982, o Governo Federal deeretou uma sdrie de niedldas restrilivas is empresas esiaiais, o que gerou uma forte mobiliza?ao do conjunto de seus irabalhadores.

No IRB tal mobilizafSo lambem se deu,sendo criada, dquela epoca, umaComissao de Representantesdos Fundonarios,comoobjetivodecoordenar as aiividades iniernas e ariicula-las com as das demais esiatais.

Assim, foram realizadas reunifies e assemblclas, elaborados manifes tos e cerca de 90% dos irbiarios participaram das grandes passcatas havjdas contra o "pacoie das estatais" que, dianteda forcada mobillzacaoda grande maioria dos trabalhadores em empresasestatais, nao se fez tao restritivo quanio 4-expeciatlva.

Aniisando tal quadro,os funciondrios do IRB ideniificaram anecessidade de criar uma entldade que, al6m de desenvolver atividades sficio-

culturais,iraiasse da quesiSodarepreseniadvidadedeseus interesses institucionais e trabalhistas.

Dessa forma,em 1982,aantigaASlRB foi transformada na AFIRB Associagao dos Funcionarios do IRB,com novos Estaiutos,estabelecendo 0 citado aspecto da represcntaiivldade do seu corpo social.

Ao longo desses anos, foram imroduzidas na AFIRB utna serie de rnudanfas estruturais, desenvoividas diferemes fonnas dcprestagao tie servifos aos associados e eneatninhadas diversas reivindicafoes relativas a direiios e conquistas do funcionalismo.

No ano de 1988, ires afoes merecem destaque; a m'vel judicial,contra ocongclamemo(las URPs de abrll emaio;a nivel institucional,o trabalho juntoa Assemblcia Nacional Constituinte peladefmi^o de um unico oigao oficlal ressegurador;e a nivc!imemo,na definifao ainda no mesde dezembro do Acordo Coletivo de Trabalho de 1989. com notados avancos para o funcionalismo.

Para 1989,a AFIRB temdefinido como eixo fundamental desua apao, o trabalho relative a eiabora^ao das leis complementares da nova Consiituigao Federal.

MANOEL MORAISDEARAUJO ■VnsiiiTv.t da AFIRB

A COOPERAQAO

A COCIRB teveorigem numa "caixinha" (1950), como muiias ouiras cooperativas.

Na decada de 60, a "caixinha" tomou vulto c acabou gerando a necessidade de regulamemafao, Surgiu entao, a COiZlRB (1970) como uma nova opfao.

Oiniciofoidificil,aanligaASIRB, hojeAFIRE,ajudou-nosbastanie, inclusive, pagando o salario de nosso funcionario, Os recursos eram escassos e nao conseguimos, logo de imediato, arregimentar um grande mimcro de associados para viabilizar a cooperativa e arrecadar capital de giro.

Mais tarde (1977), aJguns empr&timos foram concedldos pelo IRB sem encargos financelros, com a finalidadedesercm repassados aosassociados 0 que nos permiiiu fazer uma grande campanha e trlplicar nosso quadrci social.

Assim, a COCIRB se desenvolvcu e veio crescendo ano a ano.

Atualnieme; temos 1,705 coopcrados, um capital total de NCzS 25 21100 (vinte ecinco mil, duzentos eonzecruzados novos), concedemos uma rnediade I68emprestimospormes, num valortotal deNCzJ 11.75000(onze mil, seteceniosecinqiieniacruzados novos), ajuros bem baixos.'suficientcs apenas para cobrir as despesas administrativas.

Oelevadom'veldcinnacaoregistradoem 1988eataxadejurosaniveis Insuporiaveiscominuamconiribuindobastaniepara dificultaroprocesso dedesenvolvlmemo docoopcrativismo, fazendo com que as cooperativas sedescapitalizemsobremaneira,Jd queadotam como filosofiamaioroft recer emprestimos a taxas acessiveis aos associados

A COCIRB vem superando ioda csta crise por ser uma cooperativa que possui um quadro social estavel, tcr aiingido a quase loialldade dos funciondnos do IRB, possuir um sistema de corregao auiomStica das contribuitfies e permiiir que os emprfisiimos sejam liquidados em 5 (cm CO) parcelas, duplicando a roiaiividade do capital Anossatarefapersistcemcada vezmaissensibiiizaroscooperativados paraa necess.dade desccapitalizar a COCIRB. que tern potencial parase iransformar em poderoso instrumento de aedito para seus assofiiados pelo merca^o'^°'" lodasas linhas de creditooferiadas i(//f£^f),45/tfJ)C/(flA4i-PnsldcmcdoCon5elhodeA<iminUtracaodaCOCIRB

C' r^lfi^do
.j 48 REVISTA DO IRB, Rio de Janeiro, 49(248)jan/mar, 1989
REVISTA DO IRE Rio de JaniHro. 49 (248) Jan/mar, 1989 49
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