T4498 - Revista do IRB - Abril de 1955_1955

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DE 1955 N. 90 ooi^ DERE5SEGUR0S00BRASIL

S U M A R I O

Balanijo Gt:re»l dn 1. R. H, ,.,u 1954

col. 3 Allvidtidcn do I. R. B, ciYl col. 25 -- O .tcLiuro de crcdlto come mstrumento df: tcpaniqao e e.vpansSo comerciai: D. Hrtriqui- de Diio r Izaiukf^,. eol. 167 XIV CoiiBies. so Intcinucional di- Atuaiios: Conio Dbter o equdihiii, finnnccuo da.i eiuid.i des scguiedoras; /, Iluvrta pemi. col, 175 — A perlcia contabll cm caao.i do !nc€ndios; Pacheco /d,i:oc

cctl. 1S3 -- Dadoa E.^tatisUcos, col. 189

— Conaultdrlo Teciilco, col, 205

Boletim do I. R, B,, c„], 2^7

I. R. B, noa relatdrloji da.s Hoaiedadcs. coi. 217 — Nntlclaiip do Pals, col. 221.

Ao terminar o sea decimo quinto cxetcicio financeiro. encerrado em 31 dc dezcmbro de 1954. 0 Instituto de Resseguios do Bcasil possui am afiVo qae se cleva a Cr$ 551.2-fl.951.10 e am capital e reservas Uvres superiores a 59 milhdes de cruzeiros.

A renda de premios auhrida pelo I.R.B. cresceu de 25 fc em relagao ao exercicio de 1953, alcangando a cifra de Cr5 90^.043.239,70.

Tendo a receita geral atingido a CrS 1.675.317.150,90 e a despesa a Cr$ 1.650.793.947,90, resuUou, do exercicio de 1954, urn. cxccdente de Cr% 24.523.203.00. Rsse lucro, que so foi suplantado pelo de 1952. permitiu, apos se constituiv a reseri'a suplementar e distribuir gratificagoes, obrigatorias por lei, o pagamento de dii'idendos maximos aos acionistas, o rc/6rfo de varios [urtdos, e a concessao de participagoes a Uniao Federal, as Sociedades de Seguros e as Instituigdes de Previdincia 5ocia/.

Cumpre salientar qae a renda de invcrsocs, no ana que se findou, se elei'oa a Cr$ 13.762.487.40. com am acrescimo de 35 % sobre a de 1953 e de mais de 300 % sobre a de 1950.

As despesas administrativas qae, em 1950, consumiam 10,88 % dos premios de aceitagao, ceduziram-se, em 1954, a apenas 8,28 fo desscs valores.

Do con[ronto dos elemeiitos do balango que adiante se apresenta, concluir-se-a, com seguranga, que o Instituto de Rcsseguros do Brasil se acha cada vez mais [ortalecido para, economica e financeiramente, contimiar cumprindo a missao quo Ihe foi confiada pelo Governo da Repiiblica.

ANO XVI AbRIL DE 1»5s REVISTA N. 90 IHSTltUTO OE.RESSEGUnoS 00 SRASlt PfcsidfMie: Paiilf. i.eopoldi- F'erelia da Cjnm'B OOlP'JAHA INIJUI DACUSIflINf ANOriO MAI CONStUlO l» A7(VluO CUIMAlUtS TfCWCO EMiUO Of SOU/A PtBCIDA BOtlRlGO U£ A'JUPAat MEOICIS - Sf.eftS'lAN lAfll£NTf CONSEIHO) SOUlO |PrMid.n(M ■ PuefM ViEIRa MflCt'ADO I DAVIU CAMPISIA FILHO REOAtpAO DA REVISTAi StPVKO Ot UClClJMfNIACAd ffiiP'C'O JOiO < am'is VITAL A V 6 "» 11 A M A fi £ C"A 1, f A W A il A, ITI I AI*A POS'Al MMl Itl A? 1H1W> ft lOOGJANflSO HftAfll PUSLlCAO^D RtMEiSTRAl.
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•ECRerimo - T^cNTci REV STA U ioOS-OOOi-yf-
CfENTE;

INSTiTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

ca;xa dep6sitos pasc. Banco Jo Brasll — c/movimcnLo — Rjo

Banco do Brasil — c/movtmento ^

Bar.co do Bra.sjl — c/prazo fixo.

Outran bancos — , Ouiros bnncos — lixtcnor..

ORDESS h <

EVElX>Hi;s DIVJ;HtO:3 Soci«djd« de ScRuroi - c iiiDvimtnto

ScRuradnrc- do IZ\tcfior - • Rcprotnc.inLcs no'Adiftntamaiio^

Dpvodorei , '

CONTA-, Ui: Rri,i'i,AKirA<;Ao

OimiAjic, c Panicipacocs, a Dehjtar

Jon^. AluRuaA c Div.dsndc^. a Rocebcr

Uc^pCMlA dc Sinislrti« a Alnfiuir

lillT.O^ l)A DhlPA la'jKLICA

Apojict^ I-Cdcrai', — dj%crsas crriiswc'S

Apohec- do hsiado do Miria. Or-,k — •

Apolicos do E^iadn do R,u do t inpirr

Apohcc do I-;,tado do rZ dc lane o ~

Ap<>Ji(-oA do l-Atado dc S.JO Paulo, , Alctrificasao

ACOl:'.

Cia Srdort'imlca N'.iciotii.l.

Ciij Mjicjon.il do .Aluila.

Ciu. do_Expar,o|-io f-c/mwica'riumi.io'nVo

Imobdiiinji Scour.idorav Rounidas S ACo,. Hdrolildtric. do S.'jo l-ranojsco

c"-NZnS'df , Potroleo lirasiieiro S A • IViroo, itu'K':. I5;\ l^KS<x^. , , IM.Pi'fStJO'. Si GAMANHA. 1-MJ'Hi'ir isfa*

Htp<ucc-iri(i»- futKjnnjrios t i^curtos ouiros. ' *' * • • , Divcr««<»5 - runcionjiriGs , Diverse, nufros Uniac) l-'cckTa) -- l.t'i 474 ' ' • •

M<US4(J.SAK1()', f OMl'KAUjRrs ni-

PBOI'RlliDAIII',;. JMo tl Edincjo - Side

iMovj-,rs

PropfiodadoA ro R,„ de lano'irn ' ' ' rrckpncJodc. on S,l(. f^aufn, PropfKdadcs ctn CucilihaPrc^nncdide cm JWIg I jonro'mc " I r<inricJ<jdcs cm Pcuop^jlts

f.Ml'REl.NMMl N'JOS AS I'.iJ S(.|.Mr (jr.inj'i S.io i.yurcn(,c» dc i'crtns , ,

01'IKAS r ONlTxs l^lllnftC,) Movcjs Mijcjuinis c L'u-nsilifx^ A?rni)x,tf(|,rdr> ro'f AL fX> Al ivo

GONIAS f>|. ( OV»F'l;S'«Af,AO Alhcitjs cm (j^ir.inCi.i

kxjoctvs.ifa dc (.nif(,ncs imovoi- ,„h IV,:,

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blO 007,20

SnSliSVAS T^CNICAS Risco); ntio E-piradof ^inistros a Liquidar CominRCncia

Matcmaticd ,, ,,.

Fundij Especial dc CatAstrole — Acidcmc.-! Pessoais

Pundo Especial dc Car.'istrofo — Acronauiicos , le Cslahilidade — Transporte.s Pundo dc Es'iibilldadc — AotomOveis.

*^6nsi)rcios nrssr.GUBADoiti-.s pk CAT,ASi«oiais

Acronfiuiicos

'Undo pi> MueaAs paha .\pcma;icoA\ir.sio

''KOVISa,, i:s,-AR<;os ir|S,-Al>l

■•iW.Mio? i.,s, ScRuras — c.Rctcncao dc Reserve-. Inccndici g"^5|adcs de ScRoros — c,l~uado dc Caiasirtifc Actdcntcv Pcs-<»aiv,...

So/-' clc SvRuros -• c,l-"undo dc Cilascrofe /.NemnaulicoA icdadcs dc Secures — c. Fundo dc EviahiUdadc Tr.m-porics .., uncionOriov — c,Dcp6s,i,>s ■«lcndcnics a cmpre.stimo-

■'''a,UPS OIVI-KSOS

Soclcdades dc ScRuroa — c.Mdviiiiciho Sccurov — c-E V. 1-:

*•"■ *'*> ScRurov - .ilcm.iv i-seRurjjdores, do Exicnor r "uradorcs do Exienor ^;«"etores do Exienor

■-overso-. CredorcA "■ao 1-cdcral — e ScRuni Aprurio N, ca p.il iLfi 2 168, de 1-01 541,

^'-43- PE "1.1,1 i.aki:a<7ai)

^iniS5,Hxs c Participacries, a Credit,ir Oc Siniscro-, a Atrihuir "'^r.inos de Sinisirov. .i DjstnPuir

•4''iiai. 12^1,,, {;^)'aiuiari<)

•Menov - - -

•^i^ionistax c-C-1|>jm1 .i Realirar.

'-''PKVA Slaa.EMES-JAH

"^CHVas I. |-|-m)„v PAtKlMONIAr

Pvverva de Oscil.iC.o de iliilos. .uod,, de Deprcciavoev indo de Indeniravoev e Bcneficciiei.i undo pjini CrediioA Duvidusov V'

I5ivult.;di) do cxcrcieio. ,i DisirlOuir

lOlAi DU P-\SSiV(). "Sl.\s i)H , ''oraniiav Divervas liluUn lleposiiadjis CmprOsiiin,/) a Re.ili-ar AC'ic- C.iueii-,pddav. '"nrevv;. ^le Vend.i de iitulieiv

A T 1 V O BALANCO GERAL EM 51 DE DEZEMBRO DE 1954
'45 530,SO 12 «io 000 io I '"f 5'3,20 120 f<4() 4IR,00 42 0K3 000,00 22 i'li, 04,1 .,(1 10 000,00 42 54! 020,40 48 057 045,(-0 25 17b 000,'X) '0 522 327,80 22 571 437,80 2 114 56*1,40 '0' 257 151 20 I 120 '>2<> 40 I' 037 472,00 "Wl 408, 10 00 807,00 203 023,10 51 380,00 10 017 340 40 '''5 307,50 0 '20 628,80 15 8'8 738,00 ' 451 437,011 132, 30 - I'5 76'),80 « 607 007,60 2 002 500,00 ^*'2 (100,1)0 '"OO.OOO 00 4 iss 000,00 7 000 000 00 52 *>20,00 222 000,00 22 HIO,0(l 45 <412 520 *Xl 568 126 40 2 087 272,50 «45 502,00 520 31*1,20 24 2*13 i3s 10 30 027 414 20 2 5o! *>05,00 ''21 588,00 '483 420,40 2I'> 613,00 Cr.$ 312 703,70 i'4 44! 381.50 1 023 873,80 134 (>88 232,00 32 60*) 342,70 2>) 458 774,20 fV17 S*>0 020,00 105 000,00 342 8*14,20 "'2 1)73 741.00 28 2*18 402, 10 61 '107 304,"0 2 53*3 007,20 14 500 673,30 551 241 051, 10 233 87! 388.'0 P A S S 1 V 3
CrS 70 %5 627,nO 73 077 5*31 ,30 32 020 367,30 2 231 S8'>,00 520 555,50 no 526,00 12 4S5 875,00 04S 67o,20 CrJ 7(3 658 613.70 15 130 SoS.OO 2 1»3 534,40 •1 *31 1 275,60 180.285,50 3 06" 23S.40 7 3o1 *11",*X) 05,S 678.00 IS *377 26*), 50 47 75" 743,70 152 448,40 74 405,*X3 2 580 6*30,50 5 8*32 5(3*1,2!) 46 370 "65,70 22 Wll 44 3,50 64 o20,40 42 000 000,00 21 000 000,00 4 382 '181,70 7 1"! 877,80 4 653 52",40 UI 057 88",70 I2i) 840 418,00 42 083 000,00 22 3*36 *34*1,"O III OOO.Ol) 42 541 020,40 1*34 3o7 108,50 *382 80*1,70 484 710,50 !t" 407,80 101 143 815,60 78 857 6*31,10 0*3 03" 02*1,1*0 21 000 000,00 33 317 .8"6,70 2i> 286 278,Ml 24 521 203,00 55| 24! *151, 10 211 871 388,30 ■3'r 'i/.-l '-'.vie da I3,v,.j|„ de Cnmj.hilid.ide 2 *i')0 iV, Frcf/aA Dirt tor Jo t*)tp ro /\n</i> Ju (Yfn.iru Prc^iJ.'tii c Nc 91) _ AllRII, hi; |,j,5 Riivi.sr.1 no I. R 11,

DE RESSEGUROS DO BRASIL

rKEMIOS ALTERIDOS

IncSndio Tr.insportcs

Acidmtts

AeroniJuticos

vidii ;;;

AuLumuvcis

Cascps

Lucres Ccsbcnces

I^isciis Diversos.

Ejt^rior

Inccndio I r-insporccs , Acidentcs Pcsso-iis

Acroneuiicus

Vjda ^!!!]

Auromovcis

Cnscos

Kjscos Diversos , COSUSSOI.S AUIERTDAS

Inccncljo

Transporicv Actdcntcs Pcssocis

Acrcinaulicos.

Vida

Oiscos

Lucros Cess.-irtLes Riscos Diversijs !. I J

Bj!"iior

Ir.ccndio ;

Acidcntc.s Pcssoais

Acroniiuticos

vida

Cascos V

OOMISSOES Oli ADMLNtslkAt^AO

C^.ns^'rcio Catastrofc Ac[dcr)fc~ Pes-oais

Consdrcio Car/isirofc Acronautico-s.

rAB(ICIPAi;"E5 EM IL'CHOS ALTFRIDAS

Inccndio

Acidcntcs Pc.vioai.

Acronau(iC(.)S , Vide ...'."

O-nsorcio Oitastrofc AcidciiLcs i'cssoeis'

Hxl^ri-T

GERAL DEMONSTRACAO GERAL DA RECEITA E DESPESA (com detalhes do movimcnto industrial)

RlHlDtUgORs PARA CONSTlRCIOS J^nsorcio Catiistrotc Acidcntcs Ptssoai; "-."nsorcio Catastrofc AcronSuticos

^IriCtPACJOES EM LUCROS CONCEDIDAS .Inccndio Lransportes ! Acidcntcs Pcssoiiis AeronSuticos Vida Lucros Ccssames'. ^ '

^ctterinr: inccndio Transportes Cascos i^iscoK Divcrsos

^'^I'lROS PACOS Inccndio 'ranspcrtcs Acidcntcs Pcssoais.. Acronauticos

BALANCO A r. C E I T A
INSTITUTO
Inccndio Acroniiuticns 3IS1STHOS Rl-ni Pf'RADOS IncOndio Transpories. Acidcnces PiASonis Aeronauncus Vida Cascos I.ucros C-Vssanccs Kiscas Diversos t.xlfnnr CrS Crt OS '718 <)74,?0 3<i0.2i)l,(>0 •1 4)4 'MC\O0 11 "71,70 •» filS 044.70 •12 024,20 IW d64,(i0 44) 504 !)» 5)) 2" 574 47 020 27 804 20 "711 44 107 II 505 0 10) 055,80 580.40 5)2.00 030.30 130,20 115,00 004 00 502,6(1 "87.-10 14 5») ijo.ao 4 366 441,90 17 656,30 421 464.40 2 373 030.00 234 464.00 I 7)7 681.50 I 227 765, 24 06! rt)2,40 «10) 045 2)0,70 141 024 NS.Ou 10 642 Oilf.AO 11 012 6(18,(30 3 066 850 3(1 1 127 781 ,00 2 665 537,40 2 315 144,8(1 1 ))(, 702.(10 -l.ll;' ^^'''4" 185 5)6 208.50 302 512,10 105 409,50 14 623 730,50 2 094 2)3,80 I 751 138,50 ?77 528.50 565 633,60 408 on.'io _ 630 588,80 20 542 851,70 305 Obi O(i2,70 65 050 505 20 3 630 341,W) 12 380 505.50 4 207 688,70 5 094 167,60 5 300 019 to 815 184,60 Inccndju Acidtnics Pcstunii'. AerOnauticos , Vida (dascos. A TRANSPOKfAp. 10 268 725,00 , 7 076.80 4 921 207,30 , 81 106.30 13 839 646, U) 20 117 041,50 1 430 839 406,70 541 !6S 720.50 N' Oil - AHDIf. 1)1-; 1955
DESPESA CrS CrS CrS fHEMIOS HmKOCCDlI^OS Inccndio -*00 6$(), ^0 1 ^ 24b 534,10 Acidcntcs PcS60ai& 24 472 5%,00 Acron^utlcos 24 534 872,^ Vida - 13 6bO 647.80 Oisc<«..".'.V.V. ! i5 122 010,^0 Lucros Ccssantes 10.289.532,00 Pviscos Djvcrsos ^ 042,30 Exterior Inccndio Transpcrtcs Acidcntcs Pessoais. Acronauticos Vida Auiomdvcis Ojscos •-OMIS^ClES CONI-lidlDAS lnca^dio Transportcs Acidcntcs Pcssoois Acronfiuticos Autoinuvcis. . Cascos Lucros Cessantes Riscos Divcrsos ^xierior inccndio Trunspones Acidcntcs Pcssoais Vida Automovcis Cascos Hisctc Divcrsos 5 416 053,00 37 416,90 783 242.20 21 239 006,60 1 065 365,'30 660 415,30 25 623 026,70 55 834 514,60 613 701 337,60 181 875 531,50 35 064 837,80 n 708 118, 10 4 762 068,11) 6 815 322,20 6 664 "14.00 2 434 654,00 1 505 50(3,80 1 (4)4 782,20 •387 702,40 7 285.00 328 705.50 48 665,80 283 307,30 186 640,80
Autumbvcis
AutonVivois Cascos
Divcrsos Lticriar. Inccndio., Transportcs Acidcntc-s
Acronauticos Vida Automiivcis Casccn Riscos Divcrsos.... 3 447 188,')0 260 278 136,30 215 934,70 02 335,oO 16 024 242,70 6 113 392,10 804 183,40 793 209,20 370 560,10 • 90 097, It) 171 727,(4) ] 34 205,80 0 973,20 224,50 25 884,10 67 287,6(1 8 310 581.40 2 521 170,80 5 498,20 )n2 0"5,30 1 325 775,70 no 790,20 1 366 705,20 471 111,10 308 270,30 25 452 (-"ig.SO 341 538 135.00 86 711 1)65,30 4 278 126,30 18 322 123,"(> 6 828 147,20 9 748 852,70 19 683 145,70 5 501 835.20 955 985.40 A 7RANSPORVAR. 14.482.038,"0 508 142 556,50 1 407 883 000,50 BEVrSTA DO I. R. B.
Vida
j-ucros Cessantes Riscos
Pcssoais.

Transpones !'[ ^

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OERAL DEMONSTRAgAO GERAL DA RECEITA E DESPESA (continuacSo^ (com detalhes do movimento industrial)

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DE RESSEGUROS DO BRASIL R li C E T A CrJ THANiPCJRTU, RECeiTAS I.SDUSTRIAIS OIVliRSAS Vidii — C.iit«iro MctrupokCrS BALANCO CrS I 541 308 720,50 34 023,50
INSTITUTO
D!-,SP1-.SA CrS CrS TKASSl-OKTli. OESPIiSAS INDl'STHIOS DIVliBS.lS CrS I 407 R8J 000,50 AJI>S1AME"JTO DE RESHRN'AA Eiierior IncOndio TransporccN Acidentci Pes^icwis," Acronauticos Vidii AulomOvci.'. "] !. Coscos Hisojs Divcrsos. beservas TfrcMEAS fREVtB^So) Warrrndfica Vida — Exterior Vida — Carteira Wetropolc. Riscos nao expirci'h,i 200 378.20 018 645,20 0 813.50 2 105,60 410 854.70 102 851,60 202 987,20 - "8 402,70 1 008 253,30 201 748,9(1 853 619, S(j 645 368,40 Inccndio,.r IVansporres Acidentes Pcs>o;iis, -Aeronauticca Vida Autonioveix Cajccis Lucres CessantES. Hlsctto Diversus Eztjricr: '5 847 577,90 3 848 455,30 2 {KiO 154,20 546 625,00 2 409 104,30 ^ 451 745.20 841 132.40 411 911.60 217 179,40 lnd!nd(o..;
Acidemes
Aeronfiuticns Vida
AutomOveis..,
Riscos Divcrsos Sinistm a IncSndio I ransportcs Acideoics
Acronauticos
Vida Auiomc'ncis.
Caacc)-,. Lucrcfc CEss.ani&,..
Risco- Divcr-o.
Ex'erwr Jncfndio I rarr-i.virt'-A , . .Acjdcnic- Pe--M>uis Acroriiiuticos. Vida Auconiot'cis Oisco'* Riscos Oiversos '452 583.90 241 295,10 '0 852,80 41 673,90 206 058,10 182 027.20 '88 429.40 '00 697,20 _2_8«_6I7,W 54 477 702,90 i^"A OA RECiillA INOI-STRIA'. 2' 448 784,20 " 126 108,10 8<'<> 191,0(1 425 469,20 "41 000,00 2 126 (>04,80 1 271 6)1> 20 120 213,00 8" 283.(rt 141 926,7(1 021 861 ,20 20 038,1*1 46 918,0(1 245 775,50 516 025,70 1 609 9(>4,5n __2« 427.20 4 413 006,80 50 328 118,>Kl 1IX> 451 }Q0,20 1 649 863 267.50 Inccnditi Lrnnsportcs Acidentcs Pcssoais Acrom'iuticos. , Vida Automovcls Cascos Lucres Ccssuntcs Risces Divcrsos L^artoira Exterior CesERVAS TficNiCAs (cnnstiluitrio) Afatemdlica Vida — Exterior A Ida - - Cartcir.i Mctrepolc. nao Extxrados IncOndio. 1 ransportcs.,,. Acidentcs Pcssoals Acroiiiuticos Vida Automovcis ^scos Lucres Ccssances.. Riscos Divcrsos Siltrior 1 104 960,70 I 126 929.40 A2 560 820.00 4 941 682,50 2 207 474,10 555 705.70 4 050 448.00 8 792 909,90 1 117 483,40 391 218,20 135 983.50 887 059,90 81 811.30 21 105.40 214 149.40 19 182.30 28 611,50 278 180,60 592,30 I 058,60 6 538,10 2 231 889.60 I 538 498,40 '^'"istro.t I eccndio I ransportcs Acidcntcs Pcs-oals Acrenauiicos Vidi, Auconti'it CIS Cllscos l^iscos Diversea l-ioiifdur 130 5C4.40 309 630,20 5 356,99 126 439,30 284 940,20 70 339,20 521 304.50 368 329.70
AutomOvcis
5-05CO5 Lucres Ccssunte-s R'scos Divcrsos Exterior lnc8ndiii 6 016 894,40 70 965 627.60 26 818 44t>,50 18 226 7(>5,40 1 226 603.69 661 042,60 2 414 000,09 10 515 979,10 3 246 049,90 22 414,60 279 490.40 1 riinsportcs Acidcntcs Pcssoai.s Acton.iuticos Auiiiiiiovois Cjsco.s Ri.scos Divcrsos.. -. 484 135,to A95 130,50 448 577,70 35 272,60 488 210,80 714 983,20 488,80 9 606 799,20 73 077 591,19 \ TR.NSSPORTAR 146 275 108,50 1 409 421 498.90 N' M - ABfilL DR 1955 REVISTA DO I. R. 8.
Pessoiiis..
Castos
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'ocindio Jfansportes Acideiucb Pc-soiiL9cron5ulicos Vida
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DEMONSTRACAO GERAL DA RECEITA E DESPESA (conclusaoV (com detellies do movimento industriaL

f % INSTITUTO
RESSEGUROS
BRASIL RCCI£1TA SOMA DA RECEITA ISDL-STRIAL. RE.VDAS DE ISVEPSOliS RECFITAS DIVERSAS BALANCO GERAL Cr$ 1 b4Q 863 267.50 23 2S>8 253,60 2 155 629.80 lOTA^. • .1 675 317 150.90 iguel .Vnlim — Chcfc <b Divisao de ConMbilidade — n R. C 2 9(1,)
DE
DO
N'90 - ABFdt, DE 1955 lO E S P r S \ CrJ CrJ CrS OS TKASSIir.RTi: 14o 275 108,50 1 409 421 408.<*> Con(inctn<i<r IncC'ndio. , , 2 7'; 602,0(1 Tr.msporic.. 1 484 962,60 Acidenics Pc5soni- 86 373,'XI Atroniiutico'i 36 934,20 Vida,. 270 020,90 Aurom6s*ci'=.. <8o I'M.OC 68 423,10 Lucres Cessonics . 2p 081 ,20 RiSCrjs Dh-Cfs><s , ,, 22 398,90 'jjtu'nVr 'ncfndid . . 288 70(1.36 Oransponcs 87 328.80 Acitlinti;^ PtAsciais . 357.10 Acronauticos 8 429,30 ViJa 22 555,20 AvrtoniOveis 4 689.30 Caiscos. 34 753,60 R'^os lOivcrsov. , , 24 555,30 471 368,90 5 810 398.70 '^"ndcs L:,peaa,s • " Lstabilid.idc Transportci 2 0'36 331,80 74Q 477,90 Catastrofe Acidcntcs 282 81o,&0 3 128 626,50 155 214 133,7l> 1 564 635 632.60' 5;OMA PA DESPESA JNDrSTRlAI ■^FJaS de ISVERSOUS 9 535 766,20 ^ESP1-5AS 69 6'13 743,90 "-~"3RaS DEiPESAA 3 222 (.1 5,14) ^MPPEESD|M(T..y.-..- 2 020 719,00 '■"-AcoEs E DGI>Ri;(-.iAc;dES 735 470,(41 650 795 947.90 Ari'TOT.M d|. (.154 24 523 203.00 1 675 317 150,'» •KVr.AI dc Frniiii Diretcr do Der Em Pauir I.faf.iM.' Pi-r.-ira dn CO'iiura Pres.JenLC REVISTA DO 1- R. B.

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si'nxoi.M "^''IINTK Po FNrRCkl.) 1)1. |954 TOIAI.

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INSTITUTO
R E C [£ I T A BALANQO GERAL DEMONSTRACAO GERAL DA RECEITA E DESPESA (com detalhes da parte nao Industrial! D E S P E S A Cr$
ISDUSTKIAIt. Incfijidio
Coscos Ri!!C03
iirvjor Inctndio.::;
0$ CrS CrS
DE RESSEGUROS DO BRASIL
KUhVLTADOS
IVampoftcs Acidemes PcAboctts Acronauticos Vida Automoveis
Divefx>^ t.ucros Csssontix
Tronaportes Acidentes Pessoais , Acroniiuticos... Vida Automoveis Oiscos....7;:: RisccB Diversos
Parlicip;nAei cm Oividendos. Oscilagocs i'.jtrlm<iniai= Hcaljz.idj... itcceiias 3-0p<;rav'''Cs litH>hiliafi.i>, KI-.I.KII.AS DUnRSA-, Dcscontii. cm .iiur.i>. Difcrcn^ii; dc Omihio. Eventual. '0 jn 12 194 4 392 4.62^^ 7.580 * 478 1 472 478 975 448,20 904,60 062.50 150,20 971,60 954,80 715,10 167,70 475,80 - 76) 382,60 '7)8 815.30 388 520.30 20 173,60 52 973.50 0% 39).00 I 792 706,50 56) yi.so - I ,,5 y, 2 5ti7 "18,20 2-97H 512,90 5 5()o 675,80 7 259 325.70 '484 051,10 2 280 552,00 194 900,00 17 961,00 248 35i.,'X) lOI AL 127 225,(81 2 028 054,10 350, If) 85 227 614,90 23 298 253,60 2 155 629,80 no 681 518,30
sobre Opcravoti lmi;biliuria%
211 722,00 109 201,50 612 549,70 362 924,30 20 813,60 CrS 54 611,70 1 291 296,60 116 751,90 4 922 922.10 2 172 752,80 9-5 451.10 456 650,00 56 985 304,20 790 878,30 112 714,M CrS 9 515 766.20 1 317 251.10 2 501 243,90 674 848,70 1 770 532.60 612 515,60 942 525,40 288 941,90 4{W 071,90 I 221 704.60 640 519,10 182 518,40 • 75o 539,60 754 220,80 314 818,40 2 153 576,40 1 329 311,10 691 405,90 .S05 401,(HI 910 069,60 69 643 743,90 3 222 615,(83 2 020 719,00 715 47(1,(HI 86 158 315,10 24 523 201,00 110 681 518,10
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P.'f."nr i/tJ Oi'Grrrif PreskdcnC'* .\v - AliPlI, DE I9^S PEVISTA IX) I. R-
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Frcr'.ii

DEMONSTRACAO DA DISTRIBUICAO DO "EXCEDENTE"

. (APR0V,M>A PELO CONSELHO THCN.CO DO R B. EM EESsSo DE 24.0,

Ativiiiades do I. R. B. em 1954 ^

ASPECTOS CONTABEIS

70, AKnea -A-, dcs Estatutos

' dS'StLT.™ (Art.

70.

FUNI>0 Die I.NDKNrZ.ACAO li BENEFICENClA

70, § unico, alinea ".A" dos Esta

70, § unico, alinea "A", dos Estatutos

I'AKA

FISCAIS

70, § unico, alinea •■A", dos Estatutosi

BONlFICAt^OE.S psrAl L T.'.IU/tS tArt. 70. § unico, olfnens ' B", -CV e -D". dos Estai

PAULO LHOPOIJX) PERlira ha CaMaRa

O confronlo entte a receita geral e 3 despesa geral, as.siin como cntre o ativo e o passive, indica a presenqa de urn excedente do exercicio no valor de Cr$ 24.523.203,00. A receita geral 30ng:u a Cr$ 1.675.317.150,90 e o 3dvo teal ja ascende a 551 .241.951.10. enquanto atingiu, em 1953^ 1.198.774.673,90 e 467.248.870,90, respectivamente. odos aqueles valores podem ser <^onsiderados como os maximos ja atinOS norinalmente pelo pois

<<excedente» de 1952 — o maior de _ ^ e no valor de Cr$ 27.575.280,80 recebeu a contribuiijao de 1 ®-811.812.70 de renda de inversao re Ferent ^ 'e a exercicios anteriores, e com

C acima citada, .seria de ,-1,, ^-^63,468,10. Assim, nos tres uJt mos -exercicios, o excedente vem ^^^scendo de ccrca de 'I 3-000.000,00 anualmentc — .

"■j IS.763.468.10 em 1952

4 21 .589.483,30 cm 1953 e '-'^^24.523.203,00 em 1954.

^ c ^uinento na renda de premios de 25 %, enquanto as recresceram de cerca de 20 %. mdo. dai, uin crescimento de j ^•S19.840.40 na retenijao geral

^ • oil cerca de 36 % . Houve, na poquena redugao percentual CO 1^0 ramo Incendio quando P^ioda com os premios de aceitaijao

^^^•7 % eni 1953 e 25.4 % em 1954.

1954 l^eliitorio rcferente uo exercido de

As participagoes em lucros, que ate 1952 vinham apresentando saldos favoraveis ao I.R.B. a partir de 1953 pa.ssarain a apresentar saldos negatives, sendo naquele exercicio de Ci-$ 4.378.359.60, e no de 1954 de Cr$ 4.909.846,10. O resultado in dustrial final elevou-se de Cr$ 74.529.482.90 em 1953 para Cr$ 85.227.634,90 em 1954, embora tenha bavido um aumento de Cr$ 46.754.510.20 na constituigao das reservas tecnicas.

No campo das inversoes e oportuno acentuar que os resultados liquidos, no valor de Cr$ 13.762.487,40. foram superiores cm Ci'Si 3.529.271,00 ao saldo apurado e refercnlc a 1953 que foi de Cr$ 10.233.216,40.

Examinando.as .despesas administrativas gerai.s do I.R.B., verifica-sc que, alcangando Cr$ 74.887.078,50, excederam de Cr$ 14.007.323,30 a.s de 1953, mas ficaram aquem do orgamento aprovado e correspondem, perccntualinente, a 8.28 Sf' dos premios de aceitagao. Percentualmente foram inferiores as de 1953 e 1952, quando aquelas percentagens foram, respectivamente, de 8.4 % e 8.8 %.

O aumento dos valores ativos, principalmente dos depositos bancarios, tem como correspondentc o crescimento das reservas livres e tecnicas. e tambem da.4 responsabilidadcs de outros valores pas sives

Cr$ F.XCEDENTH' RESERVA SUI'LEMENTAR (Art.
DIV/DENDOS Cr,$ Cr.? 24 523 203,00
PARTICIPACOES ESTATUTaRIAS 4 904 MU.oO ■i 345 431 ,70 (Art 70, .Alfnea
/xcifntnislrofao (Art.
Funciondrios (Art.
840 000,00 10 160 000,00 tstutos SAIDO
-C", dos Estatutos
27,^ dos Estatutos)
49, dos Estatutos).
PARA CR^DITOS DUVIDOSOS (Art.
(Art.
FUNDO
PROVIS.AO
HNCARCOS
(Art.
Instituifoes
S 400 00 _ " 000.00 20 250 072,30 400 000,00 000 000,00 '^73 130.70 4 273 130.70 utos ociedadcs cie Scguros. Unipo Federal, 0,00 400 000,00 400 000 00 1 200 000,0(1 4 273 150,70
de Previdencia Social
Presidentc ■^Uguel Salim Chefe tia Div, fUntab. —OR C 2 '>1^)9
N" -. ABRii. i)i; t'jv; 25 26
Euit Altes de Freila.: l^irctur do Dcparlamcnto (-"inancciro
RHVISTA DO I. R. B-

A RECEITA

Primios auferidos

Os premios auferidos das sociedades em todos os ramos ascenderam a ,...

Cr$ 904.043.239,70. tendo havido um acrescimo de Cr$ 180.170.485.60 sobre o ano anterior, representando 170,9 % do.s de 1951, 136.2 % dos de 1952 e 125 % sobre os de 1953, quando atingiram a Cr$ 723.872.754.10.

Para aqude total contribuiu o ramo Incendio com Cr$ 543.504,635,80, o ramo Transportes com

CrS 138.533.580,40. o ramo Acidentes Pessoais com Cr$ 29.574.532,60. o ramo Aeronaiiticos com

Cr$ 47.620.680,30. o ramo Vida com el's 27,804. 189,20, o ramo Automoveis com Cr$ 29.979.115,00. o ramo Cascos com Cr$ 44.167.094,00, o ramo Lucros Cessantes com Cr$ 11 .593.592.60, os Riscos Diversos com Cr$ 6.303.987,40

e. finaimente, as aceitaqoes do Exterior com Cr$ 24.961.832,40. Embora, no conjunto, tenha havido aumento, em 1954, OS ramos Acidentes Pessoais e Lucros Cessantes. porem, apresentaram valores inferiores aos de 1953.

O ramo Incendio teve um aumento de 20 o ramo Transportes de 45,7 '/c. Automoveis de 59.7 Cas cos de 26.8%, Aeronauticos de 10.2 7c. Vida de 31 ,2 %, Riscos Di versos de 144.3% e E.xterior de 94.6'%.

Comissoes e partidpa^ocs atiferidas

Em virtude dos premios retrocedidos as sociedades no Pai.s e ao E.xterior o l.R.B. auferiu em comissoes a importancia total de Crf 185.536.208,50. da

qua] Cr$ 11.444.229,40 provem de co missoes do Exterior, O l.R.B. aufe riu. tambem. Cr$ 408.011,90 a titulo de comissao de administraqao dos Consorcios Aeronauticos e Acidentes Pes soais,

Segundo preceituam as normas de operaqoes, o l.R.B. aufere, ainda. participaqoes nos lucros das retrocessionarias e dos resseguradcres do exterior. Essas participaqoes atingiram a Cr$ 20.542.853,70, contribuindo as retrocessionarias do Pais com

Cr$ 19.912.264,90 e as do Exterior com Cr$ 630.588,80 e deverao ser recebidas pelo I.R.R, nos primeiros meses de 1955.

Estas comissoes e participaqoes, oscido com OS pianos dos diferentcs ramos, vem. entretanto. se reduzindo em relaqao com os premios retrocedidos.

o seu conjunto, .somaram

Cr$ 206.487.074,10 em I954"i^epresentando 33.65 % dos premios de reroce.ssao. No exercicio de 1952 essa

S >953. de fc Esta queda se deve princiP'-iImente. ao aumento das retrocessocs ao excedente B incendio. que paga menor comissao e nao da participaqao em lucro.s.

Simsttas —.Recuperaqoes Wqmdas

As recuperaqoes liquidas. obtidas das retrocessionarias do Pais e do Exterior, em consequencia das responsabilidades que Ihe foram transferidas. somarani Cr.$ 430.838.406,70, cabendo ao Exte rior, dessa importanciaCrS 29,117.941,50.

Os sinistros recuperado.s estao representados em 1954, por uma perccntagem de 70.20 % sobre os premios

retrocedidos, e de 84.79 % sobre as indenizaqoes e despesas pagas pelo l.R.B.

Os ramos incendio e transportes foram os de maiores pcrcentagens, pois ®les se aprc.sentam com 76.20 % e 101 ,25%. respectivamente, sobre os Premios retrocedidos, enquanto todos os demais ramos. no conjunto, apresentam apenas 40.73 7c.

^eceffas industrials diuersas

A unica receita industrial existente corresponde ao ramo Vida e e de .... 34.923,50, Ela provem do Con®*5tcio da Metropole. administrado pela America — Companhia Nacional de ^®guros de Vida. A participaqao do naquele Consorcio e de 10 % ' no conjunto das operaqoes. aquele Con.sorcio deu ao l.R.B.. em 1954.

prejuizo de Cr$ 76.356.90. Em >953 esse prejuizo foi de Cr$ 76.535,30

^ em 1952 de Cr$ 105.612,80.

^eseruas tecnicas — reuersao

As reservas tecnicas matematicas, de |''Scos nao expirados e de sinistros a luidar, que se constituem ao fim de exercicio. sac revertidas como ree^ita no exercicio seguinte, quando, entao, sao constituidas as novas re^ervas com base nas responsabilidades ®tuais.

As reservas tecnicas revertidas mon^nram em Cr$ 1.645.368.40 para as '"atematicas, em Cr$ 54.477.702,90

Psra as de riscos nao expirados c em 50,328.318,90 para as de sinistros ^ >iquidar, totalizando Cr$ 106.451 .390,20.

A importancia de Cr$ 2.008.233,30, levada a conta de receita como «ajustamentos de reservas». corresponde a compensaqao recebida em virtude de responsabilidades assumidas com as operaqoes do Exterior, e a compensaqao decorrente de diferenqa de cambio das reservas tecnicas tambem do Exterior.

Rendas de inversoes

As rendas de inversoes, somando Cr$ 23.298.253,60, apresentam animador aumento em todas as suas parcelas. No conjunto, correspondera a 180 % das de 1952 e a 129 % das relativas a 1953.

As propriedades imobiliarias ainda apresentam renda insignificante. porque:

— o edificio-sede, quase totalmente ocupado pelo l.R.B., tem deste apenas uma renda .simbolica de Cr5 1.200.000,00 anuais, e o andar de Curitiba, code se acha instalada a representaqao naquela cidade, tem a renda simbolica de Cr$ 60.000,00:

— o edificio de Braz de Pina proporciona boa renda, mas e de pequeno valor;

— a colonia de ferias da uma renda de apenas 2 % ao ano;

— a granja Sao Lourenqo, mesmo sem aluguel, e deficitaria;

— as unidadcs de Botafogo que ainda nao foram objeto de promessa de venda, tambem ainda nao foram locadas;

— OS andares destinados as Representaqoes de Sao Paulo e Belo Horizonte estao cm edificio.s ainda em construqao, embora esta ja esteja em fase de acabamcnto;

27 2S
.Nj" ')o - AiiRtL nr. 29 30
REVfSTA DO I. R.

— as deraais, finalmente, se constituem essencialmente de terrenos, tendo havido aquisi(;6es, em 1954. dos terre nos a rua Tcixeira de Castro, nesta Capital e em Quitandinha. Petropolis.

As providencias ou andamento. contudo. devem alterar para melhor e profundamente. a situa^ao atual.

As receitas sobre operagoes imobiliarias se constituem de;

Cr$

— taxa de expedience, em emprestimos 162.200,00

— taxa de fiscalizagao de obras 86.156,90

Pela demonstragao abaixo se vera que as taxas de aplicagao de cap'tal em 31 de dezembro de cada ano tambem se encontram em crescimento:

■aceitos. O montante dessa conta se eleva, portanto, para CrS 260.278.136,30.

As comissoes adicionais dos ramos Incendio, Lucros Cessantes e Cascos, ia incluidas no total acima mencionado, loram calculadas nas mesmas bases das de 1953. Essas comissoes atingiram a Cr$ 11,790.653,70 no ramo Incendio, CrS 405.775,80 em Lucros Cessantes e CrS 1.104.177,40 em Cascos.

Cr$ 493.659.617,60 e ao Exterior Cr$ 14.482.938.90.

As indenizagoes liquidas pagas corrcsponderam a 56.21 '^/o dos premios de acp-itagao, cabendo as retrocessionarias 84.79 7f) daquela percentagem. Estas mesmas relagoes, em 1953, apresentaram-se com as percentagens de 34.47 7c> e 75.71 ''/c. respectivamcnte.

Despesas industriais divecsas

Receitas diuersas

Somaram Cr$ 2.155.629,80 e provieram; de diferengas de cambio nos negocios com o exterior, Cr$ 2.028.054,10, de receitas eventuais, Cr$ 350,10 e de desconto de pronto pagamento de faturas CrS 127.225,60. As diferengas de cambio diretamente ligadas com os movimentos industriais do exterior ficaram atribuidas ao resultado da prdpria carteira.

Receita total

A receita total do I.R.B. em 1954 foi de Cr? 1 .675.317. 150,90. contra Cr$ 1 198.774.673,90 em 1953 e Cr8 1 . 103.509.491,40 em 1952.

A DESPESA

Premios cetrocedidos

Os premios retrocedidos em 1954. .somando Cr$ 613.701 .337,60 apresen-

taram uni aumento de 20.56 % ou seja, de Cr$ 104.350.645.20 sobre os do ano anterior. Daquele montante dc premios retrocedidos. cabem ao Pais Cr$ 557.866.823,00 e ao Exterior CrS 55.834.514.60.

A relagao entre o total dos premios retrocedidos e o total dos aceitos qu^ era de 68,21 % em 1950, passou a 69.49 % em 1951, a 69.54 % em 1952. 70.36 % em 1953, baixou para 67.88 em 1954.

Comissoes e parfidpagdes concedidas

Sobre OS premios auferidos e provenientes das sociedades do Pais, com excegao dos refercntes ao ramo Vida e ao piano basico do ramo Transportcs. o I.R.B, paga as comissoes basicas e adicionais e.stabelecidas pelas respcctivas normas de operagoes. Em l95d essas comissoes somaram •

CrS 256.830.947.40. Ao Exterior o

I.R.B. pagoi! de comissoes

Cr$ 3,447.]88,90 pelos premios por elc

C I.R.B. despendeu, tambem, sob ^ titiilo de Contribuigao para os Con^orcios Acidentes Pessoais e Aeronaua importancia de Cr$ 308.270,30. 9ue corresponde a 5 % dos premios

Acidentes Pessoais e Acronauticos re''dos.

Alem dessas comissdes, as Normas preveem participagoes das socie^^des nos lucros industriais do I.R.B.

Essas participagoes atingiram, em o total de Cr$ 25.452.699,80.

■^dicionadas as comissoes basicas e adicionais. resiiltam num total de . . 286.039. 106,40 que corresponde a "^^missao total paga pelo I.R.B. sobre Premios que Ihe foram cedidos. comissao foi de 32.38 % em 1953 ^ de 31 .61 em 1954.

^'stros — indctiizacocs liqiiidas

Correspondem as indenizagoes e desl^®sas de sinistros pagas as sociedades. PpIos resseguros cedidos, menos os '%alvados» recuperados.

I^o total de Cr$ 508.142.556,50 ^ciram pagas a sociedades do Pais

Em despesas diretamente relacionadas com o ramo, tais como despesas bancarias de remcssas para o exterior, de liquidagao de sinistros nao recuperadas das sociedades, comissoes permanentcs, inspegoes de riscos c outras, o I.R.B. despendeu Cr$ 1.538.498,40.

Reserva rnatcmatica

A reserva matematica constituida corresponde" as 'responsabilidades em vigor em 31-12-1954 dos resseguros do ramo Vida aceitos do Exterior (CrS 1 104.960,20) c da participagao do I.R.B. no Consorcio da extinta sociedade Metropole, administrada pela Sul America — Vida (Cr$ 1.126.929,40) totalizando Cr$ 2.231 .889,60. Essa reserva aumentou, no seu total, em relagao a 1953, de CrS 586.521,20.

Rescivas de riscos nao cxpirados

Em seu calculo sao atendidas as mesmas prescrigoes cabiveis as socie-

31 32
1950 1951 1952 1953 1954 Vendas dc imovcis a prazo Emprestimos Hipotecarios — funcionarios Emprestimos Hipotecarios - - outros Emprestimos Hipotecarios — em cjcral . Apolices da Divida Publicn Depositos Bancarics 8-34% 8.33% 8.20% 6.07% 6.08% 6.06% 6.67% 7.30% 9.27% 10.11% 10.32% 10.93% 11.51% /•58% 7.84% 7.98% 8.48%, 9.23% 6.84%, 6.84%o 6.84% 7.95% 7.95% 4./9^^o .3.98% 3.73% 4.38% 4.49° /O
N'.' fir vr-^ 33 34
RHVISTA DO I. R. B.

dades dc seguros. Essa reserva, em 31-12-1954, esta assim desdobrada:

Ramo Incendio Ramo Transportes ... Ramo Acidentes Pessoais

Ramo

..

O aumento dessa reserva, em relagao a 1953. foi de Cr$ 22.749.272,40.

Reserva de contingencia

£ constituida de 2 '/r dos premios de resi.eguros dos ramos elementares a de 1 /" dos premios Vida. retidos anualmente. Neste ano, atingiu a Cr$ 5.810.398,70.

Fviidos especiais

Essas despesas alcangaram, em 1954, "^•'17 % da receita do 8.28 Fc do.s premios auferidos e 25.79 % dos premios retidos, pcrcentagens que sao 'nferiore.s as de 1953, quando atingiram, respectivamentc. 5.08%, 8.41 % e 28.38 %. Ern 1952 uquelas percenfagens eram de 5.19% 8.62% e

28.29 %. Nos anos anteriores aquelas Percentagens ainda foram maiores.

^"^preendimcntos ass'stenciais

da receita total sobre a despesa total foi de Cr$ 24.523.203,00.

Excedente e sua distribuigao

A distribuigao do excedente do I.R.B. c deterniinada pelo Consclho Tecnico, obedecida a norma constante dos arts. 70, 49 c 27 dos Estatutos do I.R.B.

Em 1953. o seu total era de Cr$ 54.477.702,90, portanto o aumento verificado em 1954. nessa reserva. foi de Cr$ 16.487.924,70.

Reserva de sinistros a liquidar

Diante dos ievantamentos procedidos pelas carteiras e servigos competcntes. do Departamento Tecnico, foi constituida pelo I.R.B. a reserva correspondente ao.s sinistros pendentes em 31 de dezembro de 1954.

Seu total, de Cr$ 73.077.591.30, esta assim distribuido:

Ramo Incendio

Ramo Transportes .

Ramo Acidentes Pes soai.s

Ramo Aeronauticos

Ramo Vida

Ramo Automovei.s

Ramo Ca.scos

Ramo Lucros Cessan te.s

Riscos Diver.sos . ...

Os fundos especiais foram constituidos de acordo com o que estabelecem as normas de operagoes, assim, o Fundo de Estabilidade Transportes recebeu a contribuigSo de Cr$ 2.591.871,80. in clusive juros, 0 Fundo de Estabilidade Automoveis. Cr$ 749.477.90 e o Fundo Especial de Catastrofe — Acidentes Pessoais, Cr$ 282.816,80.

Despesas de inuersoes

Sornaram Cr$ 9.535.766.20, tendo apresentado urn aumento der$ 1 .748.533,70 em relagao ao e.xercicio anterior, em conseqiiencia exclusiva do aumento verificado no valor dos fundos e reserves retidos.

Despesas administrativas e outras

P'^te do orgamento apresentado pelo Departamento Financciro. e verbas especiais concedidas, foi aprovada pe'o Coi^elho Tecnico uma dotagao inicinl de Cr$ 76.500.000,00. Efetuadas as uespesas, apurou-se que elas chegarai" a Cr,8 74.887.078,50, havendc. portanto, uin saldo orgamentario, no conjunto. superior a Cr$ 1 ,600.000,00. sobre aquela dotagao.

^5 emprcendimentos assistenciais

^asionaram ao I.R.B. um prejuizo de 2,020,719.00. cabendo ao Bar e ^eslaurante Cr$ 1.329.313,10 e a

'"anja Sao Lourengo Cr$ 691 .405,90, P^'ejuizos esses superiores aos de 1952 e 1953.

^'^preciagoes e oscilagdes

O «Fundo de Depreciagao e Oscila?oes» foi creditado em 31-12-1954 por 930.069,60, correspondentes a _ ^ do prego de custo dos moveis, '^guinas e utensiiios, adquiridos a ^ptir de 1." de janeiro dc 1946, em

«p haver side constituido ^ndo» sobre o total das aquisigoes anteriores, ^ depreciagao dos titulos de proprie^ c do I.R.B,, apurada em 31 de Jfzcmbro de 1954. c de "3,382.981.70, tendo side necescobri-la totalmente, mcdiante acre.'.•scimo ao fundo existente, de .... Cr$ 805,401,00.

De.s-^pesa total

Segundo analise feita, a despesa total I - R.B, atingiu a ^'"5 1.650.793.947,90. O excedenfe

Focalizando o assunto, e oportuno' esclareccr que a «Reserva Suplementar. ate atingir o valor do capital, nao devera ser inferior a 20 % dos lucros, cabendo-lhe, pois, Cr$ 4.904.640,60.

O dividendo aos acionistas tern apenas fixado o seu maximo — 8 % do capital realizado e reservas, nao devendo, portanto. ser superior a Cr$ 4.345.431,70.

A participagao cabivel ao presidente e mcmbros do C. T. que. percentualmente seria muito superior, esta limitada pelos Estatutos a Cr$ 120.000,000, ou sejam, .840.000.00 para todos OS sete participantes.

Quanto aos servidores, sua partici pagao tambem tem um minimo correspondente a 15 % das despesas efetuadas com o funcionalismo. Tais des pesas. alcangaram a Cr$ 64.054.798,30, enquanto esse montante em 1953 era de Cr$ 51 .090.906,90.

Devera ser reforgado o 'sFundo para creditos duvidosos». tendo em vista novas perspectivas de perda, mas ha tambem a cons'derar o processo niiinero C.A.A, 289/CT 4. HI no qua! foi aprovada a constituigao e rcforgo anual do •xFundo de Indenizagao e Beneficencia».

35 36 f: ^ 37 38
Aceita^ao do Exterior CrS 42.560.829.90 4.941 .682.50 2.202.474,10 555.703.70 4.050.448,00 8.792.909.90 1.117.483,40 391 .218,20 335.983.50 6.016.894.40 Soma 70.965.627.60
Aeronauticos
Ramo Vida Ramo Automoveis Ramo Cascos Ramo Lucros Cessantes Riscos Diversos
2.414.000,00 '0.515.979,10 3.246.049.90 22.414,60 279.490.40 9.666.799.20
Aceitagao do Exterior Cr-f; 26.818.446.50 18.226.765.40 1 .226.603,60 661 .042.60
N" - ABRIir DE 19i'i RT-VISTA DO I. R.

Caixa e depositos em dinheiro

O numerario existence em Caixa, no dia 31-12-1954, atingia a Cr$ 312.703,70.

Os depositos bancarios continuaram em crescimento, pois passaram de Cr$ 37.466.990,30, em 1951, para . ,., Cr$ 95.781.063,90 em 1952, para .... Cr$ 120.209.519,00 em 1953, e para Cr$ 134.441.381,50 em 1954. fisse aumento esta justificado principalmente pelo aumento das reservas tecnicas e da.s reservas livres.

O montante de Cr$ 1.623,873,80 corresponde aos cheques diver.sos emitidos em 1954, porem so liquidados em 1955.

Dcvedores diversos

Os creditos do l.R.B. eram os seguintes;

As sociedades de seguros deviam ao I.R.B.. era conta de movimento, a importancia de Cr$ 103.257.151,20, references, de um modo geral, as conCas d(; novembro e dezembro de 1954, so cobradas em 1955.

A Sul Amer.cii - - Companhia Naciona) de Seguros de Vida, adminisCradora do Consorcio da Metropole (extinCa), retinha em 31-12-1954 reservas pertencentes ao I.R.B,, no valor de Cr$ 1 .126.929,40.

Coino decorrencia das opera^oes com o Exterior, havia a receber, em 31 de dezembro de 1954, a importancia de Cr$ 29.928.880,70, da qua!, Crl. 15.991 .408,10 de diver.sos seguradores e provenientes de saldos de

negocios aceitos pelo I.R.B.,e Cr$ 13.937.472,60 de diversos resseguradores e referentes aos saldos de negocios cedidos pelo I.R.B.

Os debitos diversos, no valor de Cr$ 375,270,70, correspondem aos adiantamentos concedidos a funcionarios e a estranhos, em locais diversos, e aos saldos das contas dos representantes nos Estados.

Contas de regularizagao do exercicio

As diversas participagoes devidas ao IR.B, nos lucros das reCrocessoes dos diferentes ramos, apuradas de acordo com as respectivas normas, soraam Cr$ 19.637.346,40 e serao cobradas das sociedaeds com as contas dos primeiros meses de 1955, Os juros, dividendos e alugueis ^ receber, cabiveis ao exercicio de 1954, somam Cr$ 3.735.367,50.

As despesas com liquida^oes de sinistros efetuadas pelo I.R.B.. ainda nao distribuidas pelos diferentes responsaveis, atingiam a Cr$ 9,326.628,80, e serao oportunamente cobradas das sociedades cedentc^ no Cermmo da liquida^ao de sinistro.s.

Titulos da Dwida Publica

Nao houve altera^ao alguma em rc la^ao a 1953 j,o montante dos Titulos da Divida Publica de propriedade do IR.B. O seu valor permanecc cm Ci% 29.458.774,70,

A cotapao dos titulos da Divida Pc' blica atingiu a Cr$ 27.229.673,00. embora a das apolices mineiras continue baixa. No conjunto, porem, apresentoU ligeira melhoria em relacjao a 1953. quando aquele valor somava Cr$ 27.225.074,00.

Afoes de crapresas nacionais

Em 1954 foi efetuado o pagamento du ultima prestagao de 15 5^ do valor das 7.000 agoes da Companhia HidroEletrica do Sao Francisco, subscritas pelo I.R.B., ficando integralizado 0 seu capital.

As novas aquisigoes foram de carater compulsorio. pois o I.R.B. teve de subscrever 272 agoes da Companhia I^ac onal de Seguro Agricola, em atenQao a exigencia legal e, teve tambem, quc depositar no Banco do Brasil a quantia de Cr$ 22.600,00 para aquisipao de agoes da Petrobras, a fim de Poder processar a licenga dos seus

^utomoveis, A.s a^oes da Companiha Siderurgica

^acional estao cotadas acima do seu

^nlor nominal e os seus liltimos divi'^cndos foram na base de 10 % ao ano.

f-ontinuam desvalorizadas e sem re-

•nuiierar o capital as agoes da ComP^nhia Nacional de Alcalis e da ComP^nhia Expansao Economica Flumiagoes da Imobiliaria Segura°cas Reunidas proporiconaram divi^ndos em 1953, reccbidos pelo I.R.B. 1954, de Cr$ 217.900,00, corresP°ndentes a 5 do capital realizado.

A reserva de oscilaqoes de titulos, ja "-^nstituida, corresponde a depreciagao dos titulos de renda e agoes pela Bolsa em 31-12-1954, no ^alor de Cr$ 4.382.981,70.

^ importancia de Cr$ 105.000,00

'^Presenta 0 valor dos titulos de socio Proprietaj.jp do Clube dos Seguradores ® ^unqueiros.

A importancia de Cr$ 342.894,20, o titulo «Dep6sitos em Garantia», '^^fcre-se a alguns depositos judiciais

e de garantia para aluguel, para luz, etc, na sede e nas representagoes.

Emprestimos hipotecarios

Os emprestimos sob garantia hipotecaria destinados a construgao de casa propria do funcionario, sao concedidos, em sua maioria, aos jurOs de 6 % a.a. e aos prazos de 15 e 20 anos.

Tais emprestimos ja atcnderam a 179 funcionarios, com um desembolso atual de Cr$ 45.602.520,90, aprescntando unia renda media de 7.30 f/c • Alem desscs, ha ainda outros em prestimos a terceiros, com menor prazo e a juros mais elevados, que variam de 6 a 12 '}c, conforme sua origem. natureza da operagao e garantia oferecida. O montante desses emprestimos, tambem em crescimento, atingia em 31-12-1954 a Cr$ 38.568.126,40 e rendia a taxa media de 11 .51 % a. a.

A inversao em emprestimos hipote carios vem crescendo continuamente c ja atinge a importancia de Cr$ 54.170.647.30 em 31-12-1954, alem dos emprestimos ja autorizados. a pagar, no valor de Cr$ 22.396,949,90.

A taxa media de juros de todos os emprestimos hipotecarios e de 9.23 %, enquanto que essa percentagem. era 1953, era de 8.48 %. fiste tipo de inver.soes ja ultrapassou de muito a soma do capital realizado e reservas livres,

Emprestimos diversos

Compreendem todos aqueles que nao tenham garantia hipotecaria e sao con cedidos quasc que exclusivamente a funcionarios e para amortizagao no prazo maximo de 4 anos, ao.s juros de 12 '// ao ano.

39 40
O ATIVO
50 — .^iBRIL DE 1955 41 42
REVISTA DO 1. R. B.

O montante conccdido a funcionarios atingia, em 31-12-1954, a Cr$ 7.087,272,50, e atende a 391 fun cionarios

Dos emprestimos devidos por pessoas estranhas, cumpre destacar os debitos da Navegaqao Aerea Brasileira e de Carlos Pinto da Rocha, no valor de Cr$ 669.477,80 e de Cr$ 47,000,00, que sao de dificil liquida^ao. O da Casa de Repouso Alto da Boa Vista, no valor de CrS 120,000.00, vem sendo amortizado mensalmente,

PcO/nissarios comptadores de imoveis

Os apartamentos do edificio da Rua Sao Clemente n," 514, vendidos a prazo e ainda nao liquidados, o sitio em Sao Gongalo, as quatro casas destacadas da propriedade de Campo Grande e o terreno em Macae, sao o objeto dos debitos dos promissarios compradores, no valor de Cr$ 28,298.402,10, em 31-12-1954.

Propriedades imobiliarias

Tambem cresceram as inversoes em imoveis. De CrS 52,912,912,80 em 1952, passaram para Cr$ 57.994,424,50 em 1953 e para Cr$ 61 .907.304,20 em 1954, Ja estao iniciados estudos para con.strugao no terreno do I.R.B, a Rua Conde de Bonfim.

Erti 1954 foi iniciado o pagamento para a compra do 8," paviinento do Edificio Dantes, em Belo Horizonte.

Tambem foram adquiridos os terrenos em Quitandinha, Petropoiis, e a Avenida Tei.xeira de Ca.stro, nesta Capital, Denti-e os imoveis, o mais valioso, mais litil e efetivamente o mais rendoso e o ediflcio-.sede. que e.sta custando Cr1< 24,293.338,30,

Empceendimentos de assistencia

O debito da Granja Sao Lourengo, de Cr$ 929.600,00, correspondente a diferenga entre os seus valores ativos e passives, aqueles repre.scntado.s pelos bens agricolas e avicolas moveis e instalagoes existentes; e estes, representado.s pclo Fundo de Depreciagao dos movei-s e instalagoes.

A importancia de Cr$ 1.610,007.20 corresponds ao total do prego de cu.sto dos moveis, maquinas, utensilios e insta lagoes existentes na antiga Colonia de Ferias, hoje Casa de Repouso Alto da Boa Vista, e que se encontram sob a responsabilidade dos atuais arrendatarios do imovel.

Outras confas

A Biblioteca do l.R.B., que se enriquece dia a dia, esta custando, ate 31-12-1954, Cr$ 345.530,80.

Os moveis, maquinas e utensilios. cujo custo ascende a • Cr$ 12,816-609,30, tern depreciadas mtegralmente as aquisigoes feitas 31-12-1945, e contam com um Fundo de Depreciagao atual de CrS 7.191 ,877,80. Seu valor liquido. po.s, e de Cr$ 5.624.731,50.

O e.stoque, no Almoxarifado, de oi''" terial de consumo, inclusive cadastro. material de limpeza. de carpintaria, etc., segundo invcntario procedido, tem prego de custo total de • • Cr$ 1 .398.533,20,

Total do Atiuo

Consideradas todas as contas ativa-s. representativas de valores reals, encoH' tramos o total de Cr$ 551 .241.951.10-

i.sto e, -superior em quase tes. levantadas pclas carteiras e serCr$ 84,000.000,00 ao de 31-12-1953. vigos competentes. quando o seu total era de O total das reservas tecnicas, que Cr$ 467.248.870,90. em 31-12-1952 atingia a CrS 124.424.584.00 e em 1953 a Contas de compensagao CrS 145.009.625.00, passou, em 1954, „ , , a CrS 194.267.108.50. assim desdoC valor dos bens recebidos em garantia do-s emprestimos concedidos pelo

^•R-B. importa em Cr$ 126.840,418,00. Riscos nao Expirados 70.965.^7,60 . , Sinistros a Liquidar , . 73.0//.5^ 1 O debito do Banco do Brasil c/cust6- Qontingencia 'cqq ao

'I'a corresponde ao valor nominal dos Matematica 2.231,889,60

I'tulos da Divida Piiblica e agoes no Fundo Esp. " Catastota! de Cr$ 42.083.000.00 e que se trofe — Acidentes

^ricontram a disposigao do I.R.B. em ^ ' r t-a . . . . . - • Fundo Esp. Catas- Poaer daqueie estabelecimento bancano, _ AeronautiA importancia de Cr$ 22.396.949,90 " U'" ;'' ,' ^^ em .r- . 1- . . Fundo de bstabilidacle «Concessao de Emprestimos» cor_ 12.485.875,00

'"^sponde a igual importancia no passivo, pm^do de Estabilidade a denominagao «Emprestimos a Automoveis .... 1 ,948.676,20

^salizarn - . j -

A rcserva de riscos nao expirados e Como acionista da Imobiliaria Scgu- calculada em fungao dos premios re■^adoras Reunidas S/A. o I.R.B, fez [jjos, considerando os .seguros anuais.

""la caugao de 20 agoes. no valor de piurianuais e os seguros por viagem 1'^ 10,000,00, para que o seu repre- (Transporte.s e Cascos)

®^ntante pudesse exercer as fungoes rcserva de contingencia e consti^ vice-presidente daquela entidade, tuida pelo acumulo de 2% sobre os

O.s imoveis com escritura de promessa premios dos Ramos Elementares retidos venda figuram por 0^1° I.R.B, com e.xcegao un.ca dos ^■■5. 42,541 .020.40, que correspondem premios de resseguros do ramo Vida prego total da venda. provenientes do Exterior e do Consorcio da Carteira da Metiopole, onde essa reserva e caiculada na base de 1 *?<; -

O PASSIVO Q montante da reserva de contingencia n atingia. em 31-12-1954. a importancia tecnicas de Cr$ 32.920.367,30, e ainda faltam Sao constituidas, em obedienda ao Cr$ 2.562,446.50 para alcaugar a 50 9r 68 dos Estatutos do I.R.B.. em do valor da reserva de n.scos nao expinunca inferiores as exigidas as rados. isto e. o limite regulamentar.

^■^^iedades, e o seu calculo decorre dos O Fundo Especial de Catastrofe Premios auferidos ou de estimativa das Acidentes Pcssoais teve o .seu saldo I'^Tonsabilidades de .sinistros pendcn- aumentado para Cr$ 520.555,50. em

43 44 f « 45 46
N-- 90 ABRII. Oi- lySi REVISTA IX) R. R.

virtude da coniribui^ao de Cr$ 282.816,80, correspondente a 50 % da participagao do I.R.B. nos iucros do Consorcio de Catastrofe — Acidentes Pessoai.s, O Fundo Especial de Catastrofe Aeronauticos continua com o mesmo saldo de Cr$ 116.526,00 desde 31-12-1952.

O Fundo de Estabilidade — Transportes e constituldo, segundo as respectivas normas, pela acumulagao de 2 % dos preinios rctidos e de 10 '/c do lucro industrial do I.R.B, no ramo Transportes, em sua reten^ao. Este Fundo tein como limite 20 % dos premies retidos pelo I.R.B. £ste ano foi necessario utilizar toda a importancia prevista nas Normas, embora, em 1953, ;enha atingido aquele limite.

As reservas tecnicas constituem 35.24 % do pa.ssivo do I.R.B., com urn aumento de Cr$ 49.257.483.50 sobre as do Balango de 1953, que, por sua vez, era superior em Cr$ 20.585.041,00 as de 1952. Esse crescimento. principalmente nas de riscos nao expirados e contingencia, c urn indicio eloquente do desenvolvimento de uma entidade seguradora, mesmo considerando o aumento de respon.sabilidades decorrentes dessas re servas. A reserva de sinistros a liquidar aumentou de Cr$ 22.749.272.40 sobre a de 1953^

Consorcios resse^uradores de catastro[es

As normas Aeronauticos e Acidentcs Pessoais, buscando maior estabilidade para as respectivas carteiras. preveem a e.xistencia de urn Consorcio Res.segurador de Catastrofe, administrado pelo

I.R.B,,e cujos resultados sao apurados e distribuidos trienalmente.

O Consorcio Acidentes Pessoais teve seu resultado encerrado em 1954 e corresponde as operagoes dos exercicioa de 1952 a 1954. O saldo apurado de Cr$ 15.935.526,70 foi distiibuido entre o I.R.B. e as sociedades de seguros, na propor^ao de suas contribuigoes. Coube ao I.R.B. a participagao de Cr$ 565.633,60.

Tendo sido feita em 1952 a distribuigao do resultado do Consorcio Aero nauticos, referente ao trien':o 1950,^52. so em fins de 1955 devera ser feita nova distribuigao. 0 saldo atual e de ... • Cr$ 1.982.509,70.

A importancia de Cr$ 484.710,50 do «Fundo de Multas para Aperfeigoamento», sera restituida as sociedades era 1955, segundo as Normas de operagoes.

Depositos em d'nheiro

O saldo de Cr$ 70,658.613,70 de «Sociedades de Seguros — c/retengao de reservas» nao raais corresponde ao valor das responsabilidades das seguradoras nos sinistros a liquidar em 31 de dezembro de 1954, dos exccdente.s '<A>' — Incendio, dos pianos de 1952, 1953 e 1954. Estando as .sociedades de .se guros obrigadas a depositar, no Banco de Desenvolvimento Economico, 25 do aumento de suas reservas tecnica.'^passou o I. R. B. a reter apenas 75^"" daquelas reserves. As sociedades aiifereni do I.R.B. juros de 5% ao ano contado.s sobre os saldos credores e .sao langados trimestralmente.

De acordo com as Normas Acidentes Pe.'^soais e Aeronauticos, o I.R-B'

retem 50 % dos lucres que as sociedades auferem dos respectivos consorcios, abonando-lhes juros de 6 % ao ano sobre a importancia retida.

Em 31 de dezembro de 1954, o I.R.B. retinha das sociedades

Cr$ 15,130.868,00 correspondentes ao Fundo de Catastrofe — Acidentes Pes soais, e Cr$ 2. 193,534,40 ao Fundo de Catastrofe— Aeronautico.s, C Fundo de Estabilidade Transpor'os, constituido pelas sociedades seflundo as normas em vigor, fica retido "o I.R.B. e corresponde a 2 % dos Premios retrocedidos as sociedades mais

^9 % de sua participagao no lucro indusWal do I.R.B. no ramo.

Em 31-12-1954 o I.R.B. retinha

Cr$ 9.911.275,60 do Fundo de Esta-lidadc Transportes, pertencentes a.s

Sociedades. Os juros de 5 %,abonado.s sobre a retengao, ja estao incluidos

"^quele saldo que, entretanto. ainda

^^^o alcangou o limite previsto nas

"oritias, I.R.B. anteriormente recebia dos servidores depositos em dinheiro,

s'b indeterminado, pagando eles o juro de 6 % ao ano. Como

''^o sao aceitos novos depositos, apenas

P^tmanecem os ant'gos depositantes e ° saldo geral importa em

180.285,50. O aumento verificado celagao a 1953, decorre de langa-

'^'^ntos dos juros de 1954.

C)s funcionarios inscrito.s como precntes a emprestimos hipolecarios

■'''^0 obrigados, pelas Normas de Em-

^•^^stinios Hipotecarios. a depositar

I.R.B. ^ ^ no ^ mensalmente, 0. 1 do valor

^ ^tnprestinio pretendido. £sse depo-

Credores diversos

As sociedades de seguros, em conta de movimento, apresentavam um saldo ciedor de Cr$ 7.361 .939.90, liquidavel em principio de fevereiro de 1955.

As sociedades de seguros, em conta E. V.E.. apresentam um saldo de . Cr$ 1~058.67S,00, liquidavel anualmente dc acordo com as normas do Excedente-Vida do Exterior.

Em conta especial, as sociedades de seguros alemas em liquidagao possuiam o credito total de Cr$ 13.977.269.50. rendendo juros de 4 % ao ano. e sua liquidagao depende das instrugoes que continuam sendo aguardadas.

Em virtude de resseguros cedidos ao Exterior, especialmente nos ramos Ae ronauticos e Cascos, ha importanciab a pagar a resseguvadores estrangeiros no valor de Cr$ 47.759.743,90, liquidaveis em 1955 mediante previa dedugao de debitos constantcs do ativo. fiste saldo aumentou de Cr$ 13.997.727,00 em relagao ao de 1953. £sse fato se deve, principalmente.. a demora, por parte do Banco do Brasil, em conceder a autorizagao para pagamento Ha, tambcm, c saido de Cr$ 152.448,40, frivorave! ao Exterior, decoriente de negocios aceitos pelo I.R.B. de scgurndores varios.

Os corretores do E.xterior tern a receber doI.R.B. Cr$ 74.405,90.

Cr$ 3. em 31-12-1954, a 069.238,40 e rende juros de 6 sno.

sito ^tingia

Dentre os credores diver.sos. com o total de CrS 2.580.696,50, cumpre dcstacar as contas a pagar correspondentes as faturas recentes, no total de Cr$ 951 .659.80. o I.A.P. dos Comerciarios, Cr$ 266, 189.20. Curse Ba.sico dc Seguros. Cr$ 262.903,70, Brasilec, Cr$ 214 731,70. e outros,

47 4S t 49 50
Nv <iO - .AURIi. DH REVISTA no 1. R. B.

O saldo de Cr$ 5.892.509,20 apresentado pela conta Uniao Federal c/Seguro Agrario Nacional representa a diferen^a entre a dotagao de Cr$ To.000.000,00 concedida ao I.R.B, e as despesa.s efetuadas para estudo e implantagao do seguro agricola no Pais, O saldo final dessa conta devera ser transferido para iim Fundo de Estabilidade Agricola, conforme estabelece a legislagao a respeito (Lei n." 2.168, de 11-1-1954 e Decreto n.' 36.319, de 8-10-1954).

Contas de regii!ariz3cao do exercido

O total de Cr$ 46.370.965,70, constante do Passive sob o titulo de «Comi-ssoes e Partipicagoe.s a Creditar», compreende a.s comissoes adicionais (Incendio, Lucros Cessantes e Casco.s), no valor de Cr$ 13.300,606,90, as participa^oes em lucros industrials, devidas as sociedades de seguros, de Cr$ 33.070.358,80, os salvados c sinistros a atribuir no valor de Cr$ 22.603.443,50 e os honorarios de sinistros, a distribuir. no valor de Cr$ 64.620,40.

As comissoes adicionais, cujo montante exato .so podera .ser apurado depois que a.s sociedades encerrarem o Balance de 1954, foram caiculadas, provisoriamente, na mesnui base do exercicio de 1953, isto e. 2. 169375 'V dos preniios de rcsseguros — Incendio, 3.5 (r do.s de Lucres Cessantes e 2.5 'i' dos de Cascos,

As participa^oes nos lucros industriai.s do I.R.B. no.s diversos ramos foram calculada.s segundo as respectivas nornias e montam n Cr$ 33.070.358.80 e .so poderao .ser di.stribuidas na.s contas de margo de 1955,

A importancia de CrS 22,603.443,50 corresponde ao valor apurado na venda de .salvados de sinistro.s liquidados pelo I.R.B. Essa importancia sera paga as sociedades participantes do seguro, na ocasiao do credito da respectiva indcnizai;ao.

Os «Honorarios de Sinistros. a Distribuir,». no valor de Cr$ 64.620,40, se referem ao.s honorarios de liquidagao de sinistros cobrados pelo I,R.B. e que, segundo o Regimento Interno, revcrterao a favor dos funcionarios, no todo ou em parte, na proxima gratifica?ao de dezembro.

Fundos especiais

A «Reserva de Oscila^ao de Titulos®, no valor de Cr$ 4.382.981,70, corres ponde a diferenga entre os pre^o.s de custo e de cotagao dos titulos de propriedade do I.R.B. em 31 de dezembro de 1954.

O «Fundo de Depreciagao de M6veis, Maquinas e Utensiliost' atinge em 31-12-1954 a Cr$ 7.191.877,80 c ^ constituido anualmente na base de 10 9^ do custo do.s inoveis.

As indeniza^oes cabiveis aos funcio narios quando demitidos, ou as suas familias quando falecidos. correm po^' conta do «Fundo de Indenizagao e Beneficencia», constituido desde 1944, com Cr$ J .000.000,00, c que apresenta, en' 31-12-1954. o saldo de ■ Crl, 4.653.529,40. em virtude do rcforqo que teve na di.stribuigao dos lucfos de 1952 e 1953.

O «Fundo para Creditos Duvido-so.s» origina-se da decisao do C.T. ao aprovar os Balangos anteriores. Sua impor tancia total de Cr$ 10.057.889,70 se destina a cobertura dos saldos em podcr

dos Bancos em liquidagao, dos saldos das sociedades de seguros em liquida930, e do saldo da Navegagao Aerea Bra.sileira, de Cr$ 669.477.80. Neste exercicio havera necessidade de novo reforgo ao fundo, em virtude de perspectiva de perdas.

Capital realizado

A rela^ao das institui^oes de previdencia, atuais acionistas da classe A. ® das sociedades de seguros, que constituem OS acionistas da classe B, dc•nonstra o capital realizado, de 21.000,000,00.

^^■'''erua siiplementar

Com e.xcegao dos exercicios de 1950

^ ^951, quando permancceu inalterada conta, o I.R.B. vem constituindo ^"ualmente uma reserva suplementar de ^3loi- igual a 20 '/r do excedentc do

C1 sen liniite. de acordo com Estatutos doI.R.B. e de ^2.000.000,00. isto e, igual ao •^^pita],

' ? atual da reserva suplementar ^ CrS 33.317.896,70, portanto su- ^rior ao capital realizado, de 21 ,000.000,00. E.ssa reserva su- ^mentar deveia uitrapassar a 38.200.000,00, apos a constituigao feita com base nos lucros de 1954.

^ Pto.xiino balanqo de 1955 aquela r\a devera alcancar sen iiinite obriaatorio.

c/o passiro

Inclusive o valor do «excedente», de 24.523.203,00, o total do passive

^ Cr$ 551 .241 .951,10.

Confas de compensacao

«Garantias Diversas» correspondem a «Bens Alhcics em Garantia» de emprestimos concedidos pelo I.R.B.. especialmcnte hipotecarios, Os «Titulos Depositadoss no Banco do Brasil, em conta custbdia, tern o valor nominal de Cr$ 42.033.000.00.

«Emprestimos a Realizar» e a conta que dcinonstra a dife'en^a entre o total dos emprestimos ja concedidos pelo Conselho Tecnico e os pagamcntos efetuados, excluidos ainda os emprestimos que tenham sido cancelados.

E de Cr$ 10.000.00 o valor nominal das ai;6es caucionadas na «Imobiliaria Seguradoras Reunidas S/A».

Em «Promessa de Venda de Im6veis» foram langados os imoveis vendidos a prazo. no valor de Cr$ 42 .541 .020.40.

CONSIDERAgoES COMPLEMENTARES

As apreciaqoes feitas sobre a Reccita e a Despesa e sobre o Alivo e o Passive, podemos acrescentar;

a) o resiiltado deste exercicio permitira a constituigao da re.serva suple mentar, a distribuigao das participacoes devidas a conselheiros e funcionarios. a concessao do dividend© previsto nos Estatutos e reforcos ao.s Fundos Espe ciais de Indenizagoes e Beneficencia e de Creditos Duvidosos;

b) OS lucros industrials, foram maiores que os de 1952 c 1953;

c) OS premios auFeridos em todo.s OS ramo.s acusaram um cicrescimo de mais de Cr8 180.000.000,00 ou sejam, mais 25''''r sobre o exercicio anterior.

5! 52 c > 53 54
yO AfiPH. DM 195-' PMVISTA DO - "R. B.

O ramo Incendio apresentou aumento de 20 fo, enquanto, em 1953, essa re]a?ao era apenas de 4 % sobre o ano del952, Os ramos Acidenfes Pessoais e Lucros Cessantes apresentaram reduqao de premios em relagao a 1953;

d) a retengao do l.R.B, aumentou de CrS 75.819.840,40, ou seja, de 35,34 O aumento de retencao no ramo Incendio, foi de Cr$ 21 ,996.709,90:

e} foi muito desfavoravel a ocorrencia de sinistros de resseguros, no e.xercicio, pois a percentagem atingiu a 69.31 %. no conjunto de todos os ramos. tendo contribuldo fortemente para aquela percentagem os ramos In cendio (59.23 %), Transportcs (125.64 %), Cascos (117.51%) e Exterior (77.85 %),

[) OS resultados das retrocessoes sao favoraveis no cxcedente A-1 Incendio de 1954, nos ramo.s Vida e Acidentes Pessoais, embora estes tenham reduzido em reia^ao a 1953.

O excedente B — Incendio e os ramos Transportes c Cascos se apresentaram altamente negatives, portanto, os dois ultimo.s, nao deram participac^ao ao l.R.B.;

g) as opeiagoes de resseguros aceitos do exterior continuam cm desenvolvimento, pois dobraram de 1951 para 1952, cresceram de 150 % de 1952 para 1953, e dobraram de 1953 para 1954. Os resultados, entretanto, ainda nao corresponderairt ao vulto das operagoes. pois foi o unico ramo que apresentou prejuizo (CrS I . 326.215,60). Em 1953 apre.sentoii iucro de Cr$ 75.575,30;

h) as renclas de inversoes cresce ram em nuraero absoliito e percentual-

mente, em razao das mutagoes patrimoniais havidas:

') as despesas administrativas e conexas foram inferiores as de 1953, quando comparadas com a receita e com OS premios auferidos e rctidos. As percentagens apresentadas foram de 4.47% sobre a receita total, S.28% sobre os premios cedidos ao l.R.B. c 25,79 % sobre os premios retidos;

j) OS vaiores constantes do ativo sao de natureza real e, se necessario. o seu conjunto ocasionaria realizagao de valor superior aquele por que esta

reprcsentado:

as disponibilidades bancarias respondem pela cobertura de parte das reservas tecnicas, do Fundo de Estabihdade — Transportes, e atendem ao credito das sociedades alerr.as, em liquidagao, e permitem ainda cumprir as obrigagoes decorrentes de inversoes ja autonzadas, e aquelas relativas a adiantamentos, operagoes de resseguro. etc.:

0 o ativo apresenta aumento em emprestimos e depositos bancarios, mas as aplicagoes em imoveis tambem se encontram em crescimento;

m) as reservas tecnicas, proprias e retidas, acrescidas de 50 %■ de capital, somando tudo Cr$ 302.661.400.20. tern suficiente cobertura no ativc, com utilizagao dos titulos de renda, empres timos hipotecarios. propriedades imobiliarias, e do saldo daquelas em promessa de venda, e dos depdsitos bancarios

A soma dos outros vaiores do ativo. e ainda parte dos depositos bancarios, corresponde a 50 % do capital, reservas livres e outras responsabiiidades.

OPERAgoES NO RAMO INCENDIO

APRECIAQoES gerais

Em 3l de dezembro de 1954. elevavaa 131 0 niimero de sociedades que operavam no ramo Incendio, sendo ^03 nacionais e 28 estrangeiras.

Iniciou suas operagoes em 1954, a '^ociedade Transatlantica.

TRABALHOS TeCNlCOS

^ Rfano de Rcsscgiiro Incendio

concluido uin novo piano de P^^a?6es do l.R.B. no ramo incendio,

^''sbalho esse executado por uma Co-

'Ssao Especial, nomeada pelo Senbor

^"^esidente do l.R.B.

^ novo piano esta sendo submetido

°nsideragao dos seguradores e orgaos classe.

'I — Tarifa Incendio

^'tadas pela expcriencia aquirida

superiores. Para o art. 18 e clausulas aplicaveis aos seguros ajustaveis foi elaborado um substitutivo com radicals modificagoes, diininuindo considcravelmente a complexidade de tais seguros.

O projeto, ja aprovado pela Comissao Permanente de Incendio, esta sendo apreciado pelos orgaos competentes.

Ill — Retrocessao-lncendio

Foi acordado com a Federagao dos Seguradores Terrestres um novo piano para as retrocessoes do I. R. B., aumentando-se, ainda, a capacidade de cober tura automatica do mercado nacional.

IV — Circulares e Instrugoes

Durante o ano de 1954 foram emitidas sete circulares e cartas-circulares atinentes as operagoes do ramo in cendio.

^""Pos ^ vigencia da Tarifa de Seguro ANALISE DAS OPERAQoES

'-^ndio do Brasil. foram modificadas

otize I oo .sua.s rubricas e publicados

di.spositivos tarifarios. Foi ter-

'"ado o estudo sobre a regulamentagao

^ 3''t. 16 Tarifagao Individual ■—

^•Sta sendo apreciado pelos orgao.s

I — Premios de Ressegnro

Os premios de resseguro incendio auferidos pelo l.R.B. em 1954 atingiram a importancia de Cr$ 543.504,635.80.

55 56 57 58
Nv 'JO — ABRII. Vb REVJSTA DO I. R. B.

O quadro a seguir indica o movi mento mensal de premios de resseguro:

Para a receita de Cr$ 543.504.635,80. aufcrida em 1954, contribuiram as sociedades nacionais Cr$ 463.102.116,90 e as estrangeiras com Cr$ 80.402.518,90 o que ^quivale as percentagens de 85,2 e de '■^.8 respectivamente.

Foram recebidos, em 1954, 728.784 ormuianos de resseguro (cessoes e cancelamentos), havendo. sobre 1953.

^ diferen^a para mais de 39.994. corresPOndcnte, em percentagem, a 5.806.

^ estudo desses formulanos detera elaboragao de 42.477 QRI e 22 QCI, quando. no ano de 1953, elaborados 48.660 QRI e 10.852

^ O total de formularies entrado mais

^^e.stoque e.xistente em 31 de dczembro

^53. verifica-se que a Carteira

Paixiis Compctencin de 1954

Verificou-se em rela^ao ao exerdcio 20 226 Of- i i i de 1953 uma diferen^a, para mais de absolutes essa 9 para mais, de d.feren^a atingiu Cr$ 91.435.988,20.

Ano Preinios liquidos aufcridos ■Aumcnto em Rela?ao ao ano anterior

No

•525

Incendio teve que manusear. em 1954, 902.017 formularies.

O numero de riscos i.solados de que se compunha a carteira incendio. em 3! de dezembro de 1954, era de. aproximadamente, 100.000 riscos. distribuidos por todo o pais.

II — i?etenfao e

Retrocessao

A rcten^ao do I.R.B. no exercicio de 1954, foi modificada, subordinandose, a partir de 1. de janeiro, ao Fr 25.

O piano de retrocessoes-incendio nao foi akerado.

De acordo com as normas vigentes, OS premies auferidos em 1954 foram lan^ados, a titulo provisorio, com base nas percentagens apuradas pela Divisao de Estatistica e Mecanizaijao para o ultimo exercicio, conforme o quadro abaixo:

157.608.485.30

A-1 i' 225.641.003,10

Exc. A-2

Exc. B-I

Exc. B-2

Exc. B-3 'Avulso)

110.896.591.10

39.239.078.10

8.870.941,40

1 .221.436.40

Eot,-ii.s 543.477.535,40

HI — Sinistcos

3no de 1954 foram avisados sinistros, sendo 138 referentcs

ao ano de 1953.

oram atingidos 1 .846 segurados. total 150 do ano de 1953.

Foram liquidados pelo I.R.B. os sinistros references a 619 segurados, sendo os demais liquidados diretamente pelas seguradoras.

A seguir, o quadro relative a distribuigao das liquidaqoes de sinistros. comparando os ties ultimos exercicios:

59 60 61 62
Meses Prcmios Liquidos dc Cancelamento Janeiro Fevereiro Mar^o Abril . , , Maio Junho . . Juiho AgostoSetembro . Outubro . . Noveinbro Deiembro .... Total 36.318.980,20 •13.513.601.60 39.265.23-J,70 •}2.288.346,-10 43.625.608.50 48.233.071.10 45.152.663.40 47.559.239,70 50.633.432,60 49.970.800,20 45.425.013.80 51.518.643.60 543.504.635,80
1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 53.420 55.776 71 .637 104.748 153. 158 198,290 202.480 241 ,337. 258.825, 269.021. 296.501. 331.959. 435.854. 452.068. 54.3,504. .710.60 .164.00 .711,30 .398,50 .314.10 .603,20 .083.10 284.40 603.00 447,40 450,60 800,40 819,70 647.60 635,80 6.89 28.44 46.22 46.22 29.47 2. 1! 19.19 7.25 3,94 10.21 11.96 3! ,29 3.72 20.23
Compctencia de 1953 Total (—) 19.728.383,30. - 137.880.102,00 I — 5.108.920,90 220,532.082,20 12.179.947.50 123.076.538,60 7.478.833,50 5.205.623.60 27.100,40 46.717.911,60 14,075.565,00 1.221.436,40 543.504.635,80
N" 'JO - AliRIi, DI-: 1955 REVISTA no I, R.

mos anos, pela situagao geografica dos riscos sinistrados: Nuineros dc Sinistros

Do total de sinistros ocorridos ficaram pendcnles 1 .064 sinistros, notando-se que foram coinpletamente liquidados 1.388 sinistros. no decorrer do ano findo.

O total de indeniza?6es a cargo do resseguro montou em Cr$ 514.847.333,20. assim discriminados:

Essas indenizagoes foram distribuidas de acordo com a discriininagao apreseO' tada no quadro a seguir, considerandose as diversas faixas de excedentes:

63 64 (• -J 65 66 N." de Segurados % Jurisdi(;i 1952 1953 1954 1952 Scde R. S. P. R. P. A. R. C. C. R. C. S. R. C. R. R. B. H. R. C. B. Liquidadores indic.ados pcio I. R. B. 91 139 114 26 30 40 14 142 157 173 164 59 33 9 7 113 123 140 102 26 30 75 10 6.1 5.7 8.6 7.1 1.6 1.9 2.5 0.9 1953 7.4 8.3 9.1 8.6 3.1 1.7 0.5 0.4 1954 6.1 6.7 7.6 5.5 1.4 1.7 4.2 0.5 Subtotal .... 552 744 619 34,4 39.1 Sociedadcs .. 1,055 ' 1 .158 1.227 ' 65.6 60.9 33.5 66.5 Total 1.610 1.902 .846 100.0 100.0 100.0
Cr$ Indcnizagoes pagas . 344.581.790,70 Indeniza^ocs a pagar 170.265.542,50 514.847.333.20
Indcnizacoii;oes I'iDXfl.S I.R.B. E.xc. A-1 Exc. Ext. Ext. Ext. A-2 B-l B-2 B-3 Totais Paga.s 25.800.137,80 81.576. 147,20 77.652.116.10 96.910,278.20 62.643.111,40 344.581 .790.70 A Pagar Total 26.818.446.50 51.987. 161.10 ■12.765. 171,80 38.552..309,00 10.125.749.60 16.704,50 52.618.584,30 133.563.308.30 120.417.287,90 135.462.587.20 72.768.860,00 16.104.50 170,265,542.50 514.847.333,20
No quadro a seguir. esta representada a discribuigao do numcro de si nistros ocorridos, durnnte os tres ultiE.stados 1952 1953 1954 Sao Paulo 506 516 544 Rio Grande do Sul 213 233 233 Distrito Fcdcr.ll 190 213 211 Santa Catarina 109 120 113 Parana SO 99 71 78 99 124 Rio de Janeiro 52 71 81 Bahia 26 34 27 Pfniamhuco 21 22 22 Ceara 15 17 17 Paraib.i 9 9 10 Rio Grande do Nortc 5 3 2 Para 9 14 23 Alagons 4 4 Mnrnnhrio 3 6 8 Sergipc 7 4 5 R^pirito Santo 5 10 3 Goias 5 12 20 Amazonas 11 8 5 Mato Gros.so 2 1 1 "Piaui 0 1 1 Totals 1.496 1.525 Nv ■)(! - Aumr. ni; 1^55 REVISTA DO 1. R. B.

— Coe[iciente Sinistro-Primh

No quadro a seguir e apresentado o coefidente sinistro-premio obtido nas diversas faixas em que sac divididas as responsabilidades cedidas ao I. R. B. considerando-se:

— como Sinistros, a soma de indeniza?oes e despesas pagas durante o

exercicio, acrescida da reserva de si nistros a liquidar, constituida no encerramento do exercicio e deduzida do montante correspondente a reserva de sinistros a liquidar no final do exercicio anterior, dos salvados verificados e das despesas a cargo do I.R.B.

como Premios, o total de premios auferidos no exercicio.

V Resultado das operacdes do I F? R

■ coinpoem as responsabilidades retidas o cl.,„pe„,ae., do I.R.B. e re.rocodidaspelo I.R.B. ,o.oa„do-.« pode .,er observado quadros a eoglobadameafe oa dados dos cxccseguir, „„s gaa.s d c„„sig„ad„ o sesul- den,as A-, a A-2 safaaan.as aos anos tado industrial das diversas faixas que anteriores.

67 68 (■ 3
Prcmio
Cr$ '/c CrS % I. R Exc. I'.AC. fixe. C.xr. Exc. B. A-l ., A-2 B-l B-: B-1 M37.S80.,02.00i 25.37 f 29.577.1,0.50 9.19 220,532.052.20 40.55 70.405.075.60 ) 2,,89 "23.075.535.00 22,94 77.540.029,50 i 24.09 5''.717.911.00 »,co 93.092.979.90 2S.92 ''•"'''•5«.C,0 2.59 51 ,205.549.00 ,5.90 I'>.704,50 0,01 1.221 .4)0,40,' 0,22 Tot.il 54).504.635.50'' IM '21.599.049.30 100 OS ISiniitro -iPrCmio % 105,302.991.50 150.000.400.00 55.535.903.M -50.375.008.30 -37.129.934.00 -204.731,90 r 48.87 67,72 20.55 20.93 16.75 0.54 221 .004.980,50 100 21 ,45 31.95 63.00 199.27 363.77 1.37 59.23
RESULTADO DO I.R.B.
Sini^tro Soldo
CrS + 3.500.415.60 Resultado dc rctrocessao 51.853.262,50RcsultJido da retcncao (brute) 55.353,678,10 + Participncao do LR-B, no lucre dc retroce.ssao 14.666.654,70 Participa^ao das sociedndes no lucre do I.R.B 16.024.242,70 Rcsult.ido da rctcnijao (liquido) 53.996.090,10 Reserva de contingencia 2.757.602.00 Despesas industrials diversas 887.039,90 = Resultado final do ano 50.351.448,20 RESULTADO DA RETROCESSAO Cr$ -1- Resultado da rctroccs.sao (bruto) 1-51.853.262,50 Participa^ao concedida ao I.R.B 14.666.654,70 t— 66.519.917,20
DO RESULTADO DA RETROCESSAO Excedcntc A-l Excedente A-2 Excedeiitc B-l Exccdente B-2 Excedentc B-3 Cr$ 64.963.906,20 -10.619.491,10 -62.352.488,70 -44-342.604,00 497,515,10 TomI -51.853.262,50 No 0(1 _ ABRII, PH 1955 REViSTA DO I. R. B.
DISTRIBUIC-AO

OPERACoES NO RAMO LUCROS CESSANTES APRECIAgoES GERAIS

Em 31 dc de::embro dc 1953, estavain operando, em Lucres Cessantes, 71 sociedadcs, scndo 43 nacionais e 2?^, estrangeiras. No decorrer do ano de 1954, comegaram a operar 2 sociedades, todas elas nacionais. Portanto, era

31 de dezembro de 1954, o total das sociedades, que operavam em Lucros Ccssantes, elevou-se a 73,

TRABALHOS TECNfCOS

Atrave.s da Comis.sao Permanente de Incendio, foi e.studado e apresentado o projeto de apolice padrao, pioposta, especificagao. clausulas, condigoes gerais e tarita de Lucros Cessantes.

O refcrido projeto, ja (eiido s-'do apiovado pela citada Comissao, e ja tendo rcccbido sugestoe.s dos orgaos de classe, clevera ser, alinal, submetido a iipre-

ciagao definitiva do D.N.S.P.C., depois dc oiivida a Comissao Central de Tiiri.ra, Foi tambeni einborado um projeto de Normas para Cessao e Retrocessoes de Lucros Cessantes (N,L,C.), que devera .subsCituir as em vigor a partir de margo de 1955.

ANALISE DAS OPERAgOES

I — Premios dc Resseguro

Os premio.s de resseguro, auferidos pelo I.R.B., em 1954, na Carteira de Lucros Cessantes, atingiram a importancia de Cx% 11.593.592,60.

O inovimento desses premios podcra ser apreciado pelo quadro a scguir. cm que se apresentam os premios liquidos niens:tis, comparados com os dos mesmos me.ses do.s dois anos anteriorcs.

Para a receita de Cr'S 11 . 593.592.60. Os premios dc resseguro de 1954

®"ferida em 1954, as sociedades nacio- , ,

„ roram menores que os de 1953, porque

^'•s contribuiram com 5.263.966,40, c as estrangeiras os seguros dos grandes moinhos, tendo

^ Cr$ 6.329.626,20, o que equivale ^ p^a^o de dois anos e scndo renovados seguintes percentagens:

e . em dezembro dos anos pares, os corresO'edac/es Perccntagem

^•■^cionais 45,4 pondentes resseguros sac feitos no prin^•■^trangeiras 54,6 cipio dos anos impares.

100,0 o niimero de formularios dc resse-

\T quro. (F.R.L.C. de cessoes e canceano anterior, de 1953, esses dados orani os seguinte.s; lamentos) recebidos por esta Carteira

;^"'-'ec/ac/os Pcrccntagcm ,054 clevoii-sc a 3.771. c. no

J^'^'eionais 35,7

Estrangeiras 64,3 anterior, (1953) a 2.575. tendo, poi.s.

havido um auinento dc 1.196 fonnu100,0 larios.

71 72
Isiv 90 — ABIUI. DE 1955 73 74 Premios liquidos oulcridos 1952 CrS Ir 1953 Cr8 % 1' 1 1954 1 C.5 Or l-mciro 5i>9.11)9.30 8.8 746.169,40 5.7 757.134.80 6.5 Fcvcrciro 210,729.50 3.2 3.356.405.10 25-7 1.450.573.00 12.5 Miii^o 357.633.SO .5.5 1 .92.3.970,80 14.8 770.862.80 6.7 Abril 609.345.00 9.4 656.819.90 5.0 711.581.50 6.1 M^io R15.650.20 12.5 704.927,40 5A 951.415,10 8.2 luiilin b55.2'KH.Ul 11.2 707.276,31) 5.4 775.536.40 6.7 Iiilh.) 5SS.-177.00 9.1 1 .(124.879.60 7.9 1 .085.294.20 9.4 Acjiistn 517.4R3.00 8,0 1.147.591 ,80 8.S 1.438.527.60 12.4 Sotcinhro 469."55.50 7.2 943.935.90 7.3 1.018.049,00 8.8 Ouiubro 60ii..34S,fi0 5.3 30S.S95.00 2.4 745.202.80 6.4 N,lvci;iliro 479.745.00 7.4 873.762.20 6.7 670.234.80 5.8 Dcrcmhro 419.2!:,90 6.4 638.380.30 1.219.180.60 10.5 ToL.ll , (i.40,'<.999,70 ICO.O 13.0)8.033,70 100.0 11.593.592.60 100.0
REVISTA DO 1. U, T!.

Em 31 de dezembro de 1954, o niimero de riscos, de que se compunha a Carteira de Lucros Cessantes, era de 373, distribuidos por varios Estados do Pais. Houve. portanto, 100 riscos novos em 1954, pois esse total em 31 de dezembro de 1953 era de 273.

H — Retencao e Retrocessao O premio total de CcS

auferidos pelo I.R.B,, na Carteira de Lucros Cessantes, foi distribuido risco a risco, entre as faixas de retencjao e retrocessoes, encontrando-se o resultado indicado no quadro seguinte;

OPERAgoES NO RAMO TRANSPORTES E CASCOS

APRECIAgOES GERAIS E de se notar que em 7944 era ap Durante o exercicio apenas uma sociedade iniciou opera^des no ramo tran.sportes, Assim, em 31 de dezembro 1954, elevava-se a 128 o total de sociedades que operavam com o I.R.B,, sendo que outras tres seguradoras ja bnham nutorizagao para inicio de atividades naquele ramo,

enas de <S7 o niimero de socicdades que ope ravam com o I.R.B. A carteira de seguros diretos no ramo Transportes aprescntou no presente exercicio consideravel aumento de receita. Do quadro a seguir constara dados, relatives aos riscos abrangidos pelo resseguro do I • R,B., que mostram o citado aumento de receita.

An: Premios de seguros | diretos cobcrtos | Aumenlo nnunl Ns. Indices pclns N.Tp. % !

III Simstros Os sinistros liquidados e os pendcntes

Em 1954, houve onze sinistros de apresentaram os seguintes dados em Lucros Cessantes com resseguro no de dezembro de

TRABALHOS TeCNICOS

portes e Cascos (Comissao Permanente de Transportes e Cascos), tevc a incumbencia de estudar e proper solu<;6es para todas as quesloes que Ihe

75 76 f 77 78
1!.593.592.60.
Em 1954 Em 1953 I. R. B 1.304.060,60 11.3 1.306.701,90 10,0 1." Excedcnte 2.227.605.60 19,2 2.635.808,00 20,2 2." Exccdente 4.510.315,00 38.9 5.918.883,90 45,4 Avulso 3.551.611,40 30.6 3, 176.639.90 24,4 Total 11.593.592,60 100,0 ' 13-038.033,70 100,0
Faixil
'] I, R, 8 • • • : 196.718,80 '
Excedente • • • . 1.670,465,40
Excedcnte 3.598.679,50
Aviiiso Total |~ ; -5.466.877,80 1 < ABRIL DE i<»55 A. Pagar Total 22.414,60 216.220,20 i 16.865,20 219.133,40 !.886.685,60 3,715,544,70 1.014,10 355.500,00 5.822.377,80
1954:
Pages
1."
' 2."
'
1945 1946 1947 1948 1949 1950 195! 1952 1953 1954 Cr$ 228.389. 218.609. 276,015. 282.932 277.299 281.825 368.595 368.845 410. 175 552.291 330,80 877,30 .379,30 .695,70 .541,70 .122,10 .715,70 198.20 .507,20 .262.40 — 4.3 + 26.3 + 2.5 — 2.0 + 1 .6 + 30.9 — 0.1 + 11 .2 + 34.6 100 96 121 124 121 123 162 161 180 242
T 1 '11 como nos anos anteriore.s, a cossao tecnica adida a Divisao Trans RliVlsTA no 1. R. B,

foram submetidas, relacionadas com as opera?oes do I.R.B. nos ramos Transportes e Cascos.

Para o estudo destes assuntos foram realizadas, cm 1954, 47 sessoes, durante as quais foram apreciados 92 proccssos.

Dentre os principals assuntos debatidos e estudos cumpre salientar:

a) Tarifagoes especiais — Revisao das Instrucoes relativas a sua concessao.

Tal como ocorre anualmente, varies foram os pedidos de regime de taxagao especial, feitos pelas seguradoras, cm beneficio de segurados cuja experiencia de seguro justificava urn tratamento de exceqao.

Verificada a necessidade de altera^ao de alguns itcns das Instrugdes que regulam a concessao de tarifaqocs especiais, foi feita revisao das mesmas. Os estudos correspondenfes se encontram em fase de conclusao. Entre as modificagdes introduzidas merecc men^ao a que se refere a possibilidade de serem concedidas tarifagoes especiais tainbem para organizagoes comerciais e indus trials em inicio de atividade, desde que OS seguros realizados ou a realizar per essas entidades sejam esiimados em valorcs supeiiores aos mininios preestabelecidos.

b) Seguros de mercadorias d^positadas em embarcagdes fundeadas.

Dada a diversidade das taxas que vinham sendo aplicadas aos seguros em referencia, foi estudada pelo I.R.B. a regulamentagao do assunto estendendo•se, entao, aos demais portos do territorio nacional medida anteriormente tomada para o porto de Beiem. Assim, foram fixadas taxas minimas para os seguros em questao, variaveis de acordo com as coberturas de seguro LAP ou mais amplas que LAP.

c) Assistencia a operacoes de cargs e descarga.

Em face do crescente vulto de indeni^agoes pagas por perdas ocorridas durante as operacoes de carga e des carga, passaram os seguradores a sc preocupar com a necessidade de scr prestada assistencia aquelas operagoes. Essa colaboragao sc torna indispensavel nos casos de embarques sujeitos a derrame, especialmente nos de farinha de trigo. Os resultados beneficos de.sse trabalho hao de se fazer sentir no meio segurador, e, evidentemente, repercutirao, tainbem, na economia nacional. pelo aproveitamento maximo dos rcferidos embarques.

In.strugoes foram determinadas pelo I.R.B, para regulamentagao do assun to, inclusive no tocante a participagao

de resseguro nas despesas decorrentes daquele trabalho e aos dados necessarios ao conhecimento da sua experiencia.

d) Aheragdes nas cessdes de resse guro complementar.

Tendo em vista, principalmente, a pequena variagao que se observava ^ntre os diversos limites de responsab'iidade, fixados para cada sociedade de acordo com o seu Rb e a classificagao das viagens, foi alterada a tabela de ^^''s liinites, passando a ser consideradas

^Pcnas diias classes de viagens (em vez e dois grupos de retengoes

^^sicas (ate 40. e, acima de 40), para

^^eitos de fixagao dos limites a serem

^dotados pelas sociedades.

Dada a crescente valorizagac das

"'^'cadorins, foram aumentados os lide responsabilidadc anteriormente

1 ^cvistos. Assim e que o minimo. de

200

860 Passou para 400 e o maximo, de passou para 1 ,000. Foi fixado in c , " o acrcscimo dos novos vaiores efeitos de aplicagao de franquia

ce.ssoes de exccsso.

Dutras alteragoes introduzidas foram:

""^Oulamentagao das cessoes nos casos

^ navies a avisar: a alteragao de «local

^ 'nic.o», para «p6rto de inicio», no

^^nceito de «um scguro», e finalmente.

^ possibilidade de .serem feitas cessoes

^^nlsas (facultativas) nos sub-ramos

'^nritiinos. fluvial e lacu.stre.

e) Visfon'a preuia nas embarcagdes seguradas — 5ua obri^aforiedade a partir de 1 de margo de 1955.

O grande numero de sinistros de elevado vulto na Carteira Cascos — tal como na Carteira Transportes — determinou a imperiosa necessidade de serem adotadas medidas que. com urgencia, pusessem ternio a uma situagao indisfarcavelmente grave.

Assim e que foi estabelccido pelo I.R.B., entre outras medidas, que, para efeitos de resseguro:

a) OS seguros efetuados a partir de 1 de janeiro de 1955, inclusive as renovagoes, estarao sujeitos a uma sobrecarga de 10 ("c das taxas comerciais:

b) a importancia equivalente a essa sobrecarga sera integralmente recolhida ao I.R.B. e langada em conta especial, destinando-se a custear as despesas e honorarios dispendidos com as vistorias adiante citadas;

c) a partir de 1 de margo de 1955, todos OS novos seguros c renovagoes so serao aceitos mediante previa vistoria realizada por perito por elc indicado em cada caso;

d) as socicdades deverao indicar ao I.R.B. perilos vistoiindores devidamente credenciados, para constituigao de uin corpo de vistoriadores, e

c) o I.R.B. contratara os servigos de um tecnico, de prefeiencia cngenheiro naval, para assisti-lo em tudo que di.ssei lespeito aos assuntos rela tives a tecnica de constiugao naval.

79 80
Nv 9i> - AI3in!,.D); 1081 82
ar.viSTA DO 1 li.

f) Sinistro de perda total com salvamento imedisto ou possibilidade de salvsmento futuro.

Visando ao intcresse comum de segurador e segurado, em reduzir as minimas propor^oes as conseqOencias dos sinistros, foi aprovada pelo I.R.B. uma clausula especial para seguros de cascos fluviais, que devera ser incluida em todas as apolices cascos emitidas a partir de 1 de dezembro de 1954.

g) Apolice-padrao Cascos

No corrente exercicio continuaram os cstudos relativos a padronizagao da apolice Cascos. Pela sua complexidade, nao foram ainda ultimados estando. entretanto, em fase de conclusao.

ANALISE DAS OPERAgOES

I — O Resseguro no f.R.B.

Para as suas operagoes de resseguro, o I.R.B. mantem, ainda, os pianos basico, complementar e de incendio em armazens de carga e descarga, Quanto a viagens internacionais nao cobcrtas pelas N. Tp., o I.R.B., operou com um numero muito restrito de negocios, nao tendo ,pois, maior expressao os sens resultados nesse setor.

O quadro seguinte indica os premios de resseguro Transportes cobertos pelas

N. Tp. cedidos ao I.R.B. no ultimo decenio e o aumento percentual de cada ano em reiagao ao exercicio imediatamente anterior.

Conforine se verifica, foi bastante elevada a percentagem de aumento dos premios de resseguro no exercicio de 1954.

Para melhor apreciagao, sera feita Uma analise pelos diversos pianos de resseguro. Resseguros basico e complemen ter, O aumento de receita dos resseguros ^asicos e do complementar, conjunta""ente, foi da ordem de 47.9 %. O res^^9uro complementar continua contri^uindo com maior acrescimo na receita premios. Assim e que dos ^r$ 106.157.162,90 — total da receita

eonjunto dos dois pianos em questao

70,964 , 189,80 correspondem ao t^sseguro complementar. A par do

crescente aumento da receita de seguros diretos e da carteira Transportes, devese 0 grande aumento da receita do resseguro complementar, naturalmente, a crescente valorizagao das mercadorias. que obriga a uma maior percentagem de ccssao de resseguro complementar.

Com rclagao ao resseguro basico, cuja receita no exercicio de 1953 foi de Cr$ 26.682.303.40, passou para Cr$ 35.192.973,10 em 1954.

Quanto as taxas de resseguro basico. aplicadas no exercicio em questao, sao mais ou menos equivalentes as do exer cicio anterior,

O resultado dos pianos basico e com plementar, conjuntamente, consta do quadro que se segue.

83 84 c: ^ 85 86
Ano 1945 1946 1947 1948 1949 195) . 1951 1952 . 1953 1954 Premios de resseguro' (cobertos pelas N.Tp.) ; % .robrc exer cicio anterior | Nuniercs Indices ! Cr$ ; 60. 174-186.50 ' 100 97.259.253,30 ' + 61.6 i 162 85. 171 .212,80 -- 9.3 147 75-120.233,70 ' -- 11 .4 ' 130 66.140.782,20 -- 15.3 ' 110 65.722.792,90 - 0.6 : 109 86.553.445,80 + .31 .7 144 82.653.914,30 ' — 4.5 ' 137 94.952.580.00 + 14.9 158 '38.488.556,70 + 45.9 230
RcccitA D 0 5 p c s Rci'uUndo Sinistros AurrctUo -|- Rcscrva do| tia rcserva — R«'«crvn| dc riircos nao ' do ano anterior cxp'rodos Tota Rcccita — Dc5pcs«t 10;i. 157. KU.OO 73.551 ."(iS.ZO '• R, B. ,. 77..!2(i,0C6,4l) 2,5.071 ,136.40 I'ais |«,5II .395,50 52,016.249.W HKt.Tior ... 15.319.700,70 92.204.352,00 2,177.525.90 175.729.507.10 ] - 09.572.434.20 1 .001 ,335 00 : 29.732.471.40 'i .1 42.593.535.00 9,55.721.40 ' 53.604.971.20 — 35.093 575.40 127.772,=,) 92. l-Jr. 154.50 — 77.072.393.50
.V'.' '',1 AUIJIB UC 1953 RtiViSl A DO 1. R. B,
^omparados os resultados do pre- anteriores, teremos os seguintes coefiexercicio com os de exercicio.s ciente.s de sinistro-premio.

O desenvolvimento das opera^oes de Consorcio no pcriodo 1949/54 podera ser aprcciado no qiiadro seguinte;

AiifcriJos Rescp^a

Verifica-se que os resultados da retrocessao no pais e no exterior, foram altamente desfavoraveis. que apesar da receita de premios ter tido o apreciave] aumento anteriormente citado, o exercicio de 1954 foi por demais sobrecarregado com sinistros de vulto incomum.

b) Resseguro de incendio em armazens de carga e descarga.

A receita de premios do consorcio ressegurador de incendio em armazens de carga e descarga teve, no exercicio de 1954, um aumento de 39.5 %, relativamente ao exercicio anterior.

As opera^oes do Consorcio apresentaram o.s magnificos re.sultados a seguir

"— O Resseguro Cascos

^enhu Pla ma modifica^ao foi feita no

na base do excedente de responsabilidades.

A receita de premios de resseguro da ao de resscguro.s-Casco.s. As ope- Carteira Cascos vem tendo aumento ^9bes do I.R.B. continuam a ser feitas apreciavel. conforme indica^ao a seguir:

87 GDeficientc Sinistro/Preniio 1950 1951 1952 1953 1954 I. R. B 22.1 32.9 39.3 32.4 40.2 Pais - 8.3 47.4 27.4 129.9 300.2 Exterior 16.3 114.4 86,0 30.2 607.3 Total 14.3 44,9 41.4 51 .7 166.9
I R.13.
indicados: Rctc Tot.il InJcrt;rj^nc^ ati' -7 R^r^.-v.i 'ji> txcrcic.g ,)nt*>rjor •• R ai. 22.H5.P0 3^7.nH.211 Exterior 427.197,40 369.101.00 3I1.R23,10 is.ssy.'in • 293.935.hO 350.7',5,90 ; _ J73.15S.50 Pn-trr,:, .te 31-12-5.1 . . l.902.16o,BO 29..505.S]2,;o 021.514 50 . 12.311,393.(10 1i0.57r,.(.0 2.015.700.50 _ 2.176.277,10 ' 1 .586.447,10 '.897.077.00 29.250.872.)0 ti2!.5li.50 ' 11 .711.3C.3.S0 Ct,ff.xicttln d( xmixlro |,r3rii<. . \ \ 2'.', ' - ' 1 2'"' Tot.il — 1?' ^cn-.i ri'^cos n'jo ex[tpado' Rc-'rtsa Jc n,io «?«- • ' rir.rtlr,- rxrrrid;, 95.186.80 | 1,191.2t,0.30 89 90
Premios
dc ' Riicos n.'io cxpirados dn cvcfci* ' NiimiTo ludicc'^iijsfros Poffo< -jRc^crva dc SjniMro n pagar — Uc^Ofvji dc Sinisjros a liqul* dar do ann antenop Numcro Jndjcc . Coc^Kien^c Sirls'ro/PrC'rrio 1156 ! 1951 1 1952 I 1953 ! 1954 .117.275.711 31 .709.603.90 21.111.577,90 1 22.941.756.10 ji.711.563.50 JCO 141 1.17 149 206 d01.79fi.80 38.(130,20 19.705.90 ] 1.282.6.8(1.90 ' 373.15S.50 100 9 4 319 93 2.67'r O.Sr/c 0.97; 1 5.6'7r 1.272
Ar Premio de rcs.scguro Cr$ 1950 (*) 195! 1952 1953 195d 9.333.347.80 24.609.460.80 .31.689.720.70 34.837.881.50 44.167.094.00 '% .sobrc exercicio nnterior 163,7% 28.8-^0 9.9% *■) Referciite n 9 mese.s. N'' 96 - ARHii; DH 1955 REViSTA DO t. R. Fi.

OS sinistros correspondentes, contabilizados nesse periodo, figuram no quadro a seguir: 27 622 741,f HGTHCXE^AO

OPERAgoES NO RAMO ACIDENTES PESSOAIS

APRECIAQoES GERAIS O desenvolvimento das opera^oes de Durante 0 exercicio de 1954 iniciaram seguros acidentes pessoais pode ser operaqoes com o I,R.B. 6 sociedades. aprcciado verificando-se o quadro a de sorte que, em 31 de dezembro de seguir. cujos dados demonstram, ainda, 19->4, operavam com o I.R.B. 107 so- a capacidade de retenqao do mercado ^'^dades. naciona);

^ 1.0 • f^xccientir , HxceJenn.. Anilsc

I. R. D. Total Pols Exterior.,.. Tottil. Extcrlo Total. P.ils Exterior.

3 421 136.40 lb 706 172.00 15 OS') 554,80 1 676 617.00 18 716 617,00 18 716 617,00 3 263 148.60 33 356, 10 3 220 752.50

2 303 552.60 16 842 225,40 15 158 006,50 I 654 222,50 24 182 552,50 24 182 5')2,50 7 255 512,00 2 288,00 7 253 224,00 TOIAI. DO RESsroLRO. TOTAL CERAL. 44 167 054.00 50 584 >26,50 06 177 815,00 78 207 068,70

Numcro dc Socie Soma

III _ Resultado das operates no ramo Cascos

O resultado tecnico do exercido nao positivo apenas a reten^ao do I.R-B. fo. satisfatorio, tendo aprcsentado saldo como se verifica no quadro abaixo:

KIR'IIIT.V 13 !•: 8 V M S .4 UPIvltAruE^ I'APf£Sill03 'J^ii+ntSUlVA I>A KEsrn>A + A I«»:3KIIVA ttE HE fOMj5.srjKS Irrt AStkl '•AO fos'pix* AN'TLHtUk 'iEN'ClA Ht:sri,T,\DO RECF-iTA — DESI'ESA js: 504 I50,(i()].'ii sns _> Kctrocewl" . |T! 182 255,!t)| Iti CT! 2 10;( |r,4 ^,1 nu-:,.;,;u T, nut., ■! 310 sit.oo 2 22,- .,,-,,70' 27); :!-,1.00 XN 211 .IRlj.'A ,542 I21,U)| -18 (|;W tlSI ,IJ0 xil (HS,M) .53 07:! lll.snj. id 7!i| OoO.W 08 42:1, 10 2 v~- 7l;i.S|)l 1 7,51 101,SO

ciisado pelo por ter havido infrat;ao contratual por parte do segi''' rado. Tal sinistro figura nos resultados apresentados por estar, ainda, o segU' rado pleiteando o recebimento da indeniza^ao a que julga ter direito.

Data dades operando dos c/T.R.B. F.R.A. Mcdio2-4-194-1 32 159 4.97 1-1-1945 ., 46 251 5.56 3-4-1945 47 255 5.43 1-1-1946 50 290 5.58 3-4-1946 49 285 5.81 1-1-1947 53 312 5.88 3-4-1947 .. 54 318 5.88 1-1-1948 58 338 5.88 3-4-1948 58 338 5.88 1-1-1949 70 395 5". 64 3-4-1949 72 402 5.58 1-1-1950 76 437 5.75 3-4-1950 80 463 5.78 1-1-1951 .. 86 501 5.82 3-4-1951 87 503 5.78 1-1-1952 91 546 6.00 3-4-1952 91 550 6.04 1-1-1953 95 671 7.06 3-4-1953 96 676 7.04 1-1-1954 101 732 7.25 3-4-1954 105 748 7. 12 1-1-1955 107 867 8. 10 N" W — ABRiT DE 1935 REVISTA DO I. R. B.

9! 92 ( 93 9-1
A distribuiglo do total de Cr$ 44.167.094,00, receita da Carteira no exercicio de 1954. bem como a retengao direta das sociedades e ainda, P R E M I o s SINISTROS RETENCAO DIRETA DAS SOCIEDADES 22 010 721,00 IlESSEnUKO
Deve ser res.saltado que outrcs seriam OS resultados, nao fos.se a inclusao, entre OS sinistros a pagar, da perda total de um navio, segurado per Cr$ 7.000,000,00 e com um resseguro de Cr% 4.542.000,00, sinistro esse re-
F.R.A.

TRABALHOS TfiCNICOS

I — Tarifa e Condigoes-padrao dos Seguros Individual e Coktivo

Os estudos para a implantacao de condi?6es que atendessem as necessidades do mercado segurador tiveram seu desfecho no ano de 1954 com a aprovagao, por parte doD.N.S.P.C,, da tarifa e condigoes-padrao para o ramo de Acidentes Pessoais.

II — Resseguro de risccs com cobec tucas parciais

Tcndo em vista a ccncessao de coberturas parciais {riscos profissicnais ou extraprofissionais) tornoii-se imperioso reguiamentar o resseguro no I.R.B,. mediante instriKjao e exemplos elucidativos do criterio a ser observado.

Os estudos procedidos forani submetidos a C.P.RD. e ao C.T, do que os aprovaram, tendo sido, entao, expedidas as necessarias instrucoes as seguradoras atraves da circular AP-02/54, de 19 de margo de 1954.

Ill — RiscOs decorrcntes da pratica de csportev

Em face da diver.sidade do criterio de cobertura e taxagao dos riscos de esportes, da incoerencia dos textos das apolices em vigor e da.s necessidades do seguro, esiudou-se defidamente o assunto, do que reuiltou a aprovagao

do seguinte comun'cado as seguradoras pela circular AP-03/54, de 29 de junho de 1954;

1) dispensar a cobranga de qualquer adicional para os riscos decorrentes da pratica de esportes, como amador, rcssalvado o disposto na letra «a» do item 2, seguinte:

2) condicionar a consults previa ao I.R.B.:

a) a aceitagao de risccs decorrentes da pratica de esportes, em carater amadorista, em que sejam utilizados aeronaves ou veiculos a motor, inclusive o-s treinos preparatories;

b) a classificagao aplicavel aos desportistas profissionais, desde que a atividade nao esteja prevista expressamente na tarifa da seguradora.

— Seguro coletivo de cmprcgado-^ que tenham de viajar a sccvico do estipulante

Tratando-se de cobertura especial com caracteristicas que iinpediam tratarnento igual a do risco de caixeirosviajantes, prevista expressamente nas tarifas, estudou-se, cm todos os aS' pectos, OS problemas rclacionados com a classificagao, taxagao c regulanientagao da cobertura, de maneira a pos.si' bilitar a introdugao, no mercado, dessc tipo de seguros, com real proveito para as partes iiitercssadas. A regulainentagao final do assunto foi objeto dc circular AP-04/54, de 27 de jiilho dc 1954.

^ — Riscos e coberturas nao prcuisfas nas tari[as e apolices

De acordo com o disposto no item 2 da clausula 1.-' das N. P. (circular

-^P-I/50), a cobertura de resseguro entende. apenas, para os riscos co'^ertos pelas tarifas e condigoes apro■^^das pelo D. N, S, P C. para apolices vigor.

l^sssas condigbes, as sociedades para ^btcrem a necessaria cobertura, sub^etem, previamente, ao I.R.B, os ^'scos e coberturas que nao estejam nas condigoes daquele dispositivo,

Iniimeras foram as consultas dirigidas

I R.B.. que obrigaram a um estudo ^dequado de cada caso concreto, para de classificagao e taxagao dos discos,

Podemo.s destacar, entre os estudos l^^'ocedidos. os relatives a pratica de ^•''Portes. extensao de perimetro de se^"ro, agressao e assassinate, defeitos '■Sicos, passageiros de veiculos em gerai, ^^legiajs_ hospedes de hoteis, turistas, '^'litares, radiologistas, riscos de viarisco aereo, picadas de insetos ^ ^ranhas e mordeduras de repteis, corPoragoes de bombeiros. riscos de mudez ^ -"iurdez. condutores de gados, esco^eiros. menores, militares com fungoes ^tirocraticas, seringueiros e scringalistas.

VI — Com'ssao Perrnanente de Ramos Diversos (C.P.R.D.)

A C.P.R.D, continuou, em 1954. a dedicar grande parte do seu tempo a estudos tecnicos e ao estabelecimenco de taxas e condigoes de seguros especiais.

ANALISE DAS OPERAgOES

I — O resseguro no I.R B.

Premios auferidos

No ano de 1954 os premios de resse guro de excedente c responsabilidade cedidos ao I.R.B. de conforraidade com as Normas para Gessoes e Retrocessbes Acidentes Pessoais, atingiram a importancia de Cr$ 29.574.532,60, liquidos de cancelamentos e restituicbes. decrescendo de Cr$ 702.900,00 ou sejam, 2,32 'jc, .em pelagao aos premios cedidos no ano anterior.

A redugao verificada deve-se a circun.stancia de as seguradoras terem aumentado os premios no ano findo, com a transforniagao dos seguros anuais em plurianuais devido a extingao dos seguro.s conjugado.s.

Premios retrocedidos

Dos premios liquidos auferidos pelo I.R.B., foram retrocedidos Cr$ 25.255.838.90, .sendo Cr$ 24.472 .596,80 automatic.rnente no

95 96 97 98
N" 90 - AfiRII. DK 195? i;i;\"iST.A no p. r.

pais e Cr$ 783.242.20 no exterior, sendo Cr$ 780.700,00 na forma automatica e Cr$ 2.542,20 na forma avulsa.

No quadro abaixo constam os premios retrocedidos pelo I.R.B. nos dois ultimos exerdcios;

Cr$ 3.630.341,60 as retrocessionarias As indeniza^oes pagas, segundo a do pais e Cr$ 7.076,80 aos ressegura- causa do acidentc, estao distribuidas no dores do exterior. quadro seguinte:

Primios retidos

Os premios liquidos retidos pelo I.R.B. iinportam em Cr$ 4.318.693,60, ou sejam 14.60% dos premios que Ihe foram cedido.s em re.sseguro.

Comissdcs

As comissoes pagas pelo I.R.B, importaram em Cr$ 11 ,708, 118,10, recuperando, por outro lado Cr$ 11 .372.960,20.-sendo

Cr$ 11.012.668,60 das retrocessionarias do pais e Cr $360,291,60 dos re.sseguradore.s no exterior,

Resen-a de Riscos nao Expicados

Para fazer face aos riscos nao expirados, foi constitiiida a reserva do Cr$ 14,918. 133,30, sendo dc Cr$ 2,202.474,10 para a retencjao do

I.R.B. Cr$ 12.480.686,50 para a letrocessao do pais e de Cr$ 234.972.70, para os resseguradorcs no exterior.

II — Sinistros

Durante o exerdcio de 1954 foram notificados ao I.R.B, 246 sinistro.s. atingindo 248 segurados e 286 indeni:a;;6es.

Dos sinistrcs avisados foram liqudodos no exercicio dc 1954. 99. atin gindo as indenizaqoes pagas e despesa-'^

dc liquid<xao o total dc

CrS 2.231 .319,20, cabendo ao I.R.B. a quant a de Cr$ 334,698.20 e as retroccssionaria.s Cr$ 1.896.621.00.

Dos sinistros ocorridos em exerdcios anteriores e pendentes para 1954. num total dc 146, (3 de 1948. I de 1949. 2 de 1950. 7 de 1951, 15 de 1952 c

11«8 de 1953) foram liquidados 98. montando as indeniza^oes paga.s c re.spcctivas despesas em Cr$ 2.046.807.10. cabendo ao I.R.B. Cr$ 306.009,70 c

<is retrocessionarias Cr$ 1 .740.797.40

(CrS 1.733.720,60 no pais

CrS 7,076.80 no exterior)

Asrim, no cxercicio de 1954 foram

l.quidados 197 sinistros, elevando-se as indeniza^oes a Cr$ 4.278.126,30. ca

bendo CiS 640.707.90 ao I.R.B.

rti 31 de dezembro de 1954 estavam 147 de 1954, cujas estimativas figuram ®ntes de liquida^ao 195 sinistros, no quadro a seguir e que serviram d4 _^ndo 2 de 1948, de 1949, 1 de 1950, base a con-stitui^ao dc reserva.s dc siK.51, 9 de 1952 e 33 de 1953 e nistros a liquidar.

99 100 I -1 101 102
Primios Pelrocedidos 1955 ( Dif.r^n^a as Vo Automaticafli^nc? 25.S58.1I8.50 15.631,00 25.233.296.70 7-552,20 — 6C«.821,80 - 13.291.80 — 23.39 - 83.94 Avolsamencc Tolal ■5-873.952.50 25.255.838,90 — 618.113.60 — 23.89
Nv 4^ s>nistfos C ;i H Iniicnii.K.io ioi.tI Indcnjmedia do loial 10 4 Automovcl 920.fi04,ft0 Onibiis 681 .900.00 32 fCaminh.io 11.031,20 1 .643.535.80 31.360.50 38.41 25 Qucda 1.159.927.60 46.397.10' 27.11 4 Arr.i;i dc 453-000,03 113-250.00; 10.59 3 Trcm 357.500.00 119.166.70. 8.36 5 Exc>loSiu"to ,... 144.919. 10 289.838,20! 3.39 2 Afomc 138.615,70 69.307.90 3.24 3 Afok^.imcnio 69,000.00 23.000,00' 1.61 42 Maquina (>(..3.87,00 1.580.60 .55 3 nirlroCii^^ao 57.297.60 19.099,20 1-34 25 Panctida 7, 51 .787,60 2.251,60 .21 4 Esmcrjl 3(1.323.70 9.080.90 0.85 1 BoeiJc 28.077.10 28.077.10 0-66 ft Projisa 15.940.40 2.656,70 0..17 n Docn^a prolis^tion.il 10.692,00 972.00 0.25 9.630,00 t 9.630.00 0.23 2 Corpo cstr.3ftho no ollio S.I 72,40 4.086.20 0.19 1 PIninj 4.800.00 4.800.CO O.H 2 Scrra ,, 4.358.50 2.1(,9.50 0.10 PcOm " 2.251.03 450.20 0.05 Avi,5o .300.00 1.300,00 0.03 l' Vidro .247.70 1.247.70 0.03 1 BoUl dc /uccl'ol 1.102.50 1.102,50 0.02 Hicvadof 112.60 112,60 O.OI Dc.«pcs.is clcuj.i'J.js para rkictda^.io dc <i3ni6tros 13,16,8,00 0.28 179 ** 1 of.il _ 4.278.12/1.10 23.9110. 10 100.00 1^
N'. <9(1 - ABmi, DE i';5> i?!;vis7A iHi r. i;. is,

De acordo com a exposigao feita o coeficiente sinistro-premio de re.sseguro do I.R.B., foi de 24.20 '/f, o da retroces.sao 23.97 9^, o da retengao do I.R.B. de 23.97 % e o do resseguro no exterior de 32.57 % ,

Os coeficientes acima estao influenciados por um sinistro vultoso, ocorrido em Joao Pessoa (Paralba), cujo montante da indenieagao, afora a.s despesas atinge a CrS 3.356.000,00, .sendo CrS I SO.000,00 a cargo do I.R.B,, Cr$ 1 .020.000,00 a cargo das retrocessionarias no pais e Ci'i' 2. 156.000,00 a cargo dos resseguradores no exterior.

O pagamento des.se sinistro fo, recusado pelo I.R.B., por haver indicio.s de nao sc tratar de acidentc, estando o a.ssunto pendente de agio judicial.

Ill — Consdrcio Re^scgurador de Catastro^e

Os premios cedidos ao Con.s6rcio Re.s.segurador de Catastrofe importaram

em Cr$ 5.041.870.80, para cujo montante contribuiram; Sociedade.s cedentes

"Total 5.041 .870.80

Dos premio.s auferidos pelo Consorcio foram rctrocedido.s Cr'> 378.140,00. f " cando, em consequencra. retidos . . • ■ Cr$ 4.663.730.80.

O .saldo credor do Consorcio em 31 de dezembro de 1954 era deCi'$ 15.935,526.70, deduzida a parte cabivel ao I.R.B. a titulo de Taxa de Administragao. no valor de Cr$ 1 .028.345.20. 6ste lucro sera

distribuido de acordo com as N. P.. na •seguinte proporgao:

IV — Resiiltado das Operagoes

O lucro, proporcionado ao I.R.B. pela Carteira Acidentes Pessoais no exercicio de 1954 foi de Cr$ 4.392.062.50, assim demonstrado: Cr$

Resultado do Rcsse.guro 9.984.615.50

■ Resultado da Retrocessao 7.144.518.30

= Resultado da Retengao (Bruto) . . . 2.840.097,20

Part, do I.R.B. lucres Retroc 2.094.233,80

Part. Soc. Lucre I- R. B 804,183,40

Resultado Retengao (Liquido) 4.130.147.60 Contribuigao Con■^orcio 215.934,70

— Reserva de Contingencia 86.373,90

-r Administragao Con sorcio 302.512,10 Pag. Lucro Consor cio 565.633,60

— Fundo Especial Ca tastrofe 282.816,80

— Despesas Industrials

21.105,40

= Resultado Final do Ramo 4.392.062,50

As retrocessoes feitas pelo I.R.B. apresentam o saldo final de Cr$ 7.144.518,30 estando consignados no quadro seguinte os resultados dos anos de operagoes.

103 104 LSinisti.'^ avisados E?[fma(iva de indcnizacao I.R.B. Retfoc. Pais Resscg. Exteiiocl Toral 19^8 1969 1950 1951 1952 1953 1956 75.000,00 1.200.00 3.600.00 3.817,50 78.900.00 379.166.90 625.000.00 I I 6.800.00 I I 20-600.00 j 31.632.50 647.100.00 ^ 2.H8.600.90 2.156.000.00 686.921.20 1 3.881.220.60 l' 266.060 00 Total 1,226.603.60| 6.950.756.00 | 2.602.060.00 500.000.OC 8.000.00 26.000.00 25.650.00 526.000.00 6.683.765.30 4.812.181,80 10.579.397.00
I. R.
Retrocessionarias
Cr$ 3.602.306,50 215.934,60 1.223.629.70
B
. ..
Cr$ I. R. B 565.633.60 See. ced 12.164.635,10 Ret 3.205,258.00
105
l-r
106
Diversas
1945 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 Rotroccssao do I.R.B. Ano - Total 1." Hxcedcntc 2. Exccdcntc 1 .427.30 560.054,60 497.50 1.312.850.20 i ,05.3.325,60 511.20 1 .053.836,80 - 4 - 564.881,90 53.287.40 618.169,30 3.702.552.10 125.282,10 3.827.834.20 3.584.908,80 102.601.70 3.687,510,50 r.. 3.745.543.90 166. 144.90 3.911.688.80 - 2.484.827,40 332.398.10 2.817.255,50 - - 6.189.906,90 119.569,60 6.309.476.50 163.7.38.90 7.144.518,30 N" W - ABKII. D:-: i<A5 RliVLST.V no 1. R. B,

OPERAgoES NO RAMO AERONAUTICOS

TRABALHOS TeCNICOS

f — SegurO: Aeronauticos de Acidentes Pessoais (Tiquetes)

O I.R.B. teve que examinar as alteraqoes propostas ao piano, peio S.E.S.P.C.R.J. e, de comum acordo com OS orgaos tecnicos do D.N.S.P.C., promoveu-se a pubiica^ao da redaqao final do piano no Diirio Oficial.

Faita agora, tao somente, a publica?ao do tiquete de seguro para que as Companhias interessadas possam iniciar suas operagoes nessa nova modalidade de cobertura que permitira aos passageiro.s das iinhas aereas realizarem, facultativamente. um seguro complementar de ate Cr$ 400.000,00.

II — Cobertura para Alunos de Pilotagem

Existindo em funcionamento ja algumas escolas de formagao de pilotos civis cujos nlunos nao encontravam cober tura, nem pela apolice de tripulantes, nem pela de turismo e treinamento, teve que ser e.studada u'a maneira de atender-.se a essa necessidade, sendo resolvido conceder-se taJ cobertura mediantc adicional por bora de v6o, quer na apoiice de Tripulantes, quer na de Acidente.s Pessnais com inciusao do ri.sco

ill — Enddsso de Credor Hipotecario

Com o movimento de renova^ao das frotas aereas que se observa atualmente nas empresas de navegaqao aerea, verifica-se o aparecimento de vultosos financiamentos com garantia hipotecaria das aeronaves. Tendo em vista atender nos justos dcsejos de uma perfeita ga rantia dos seus financiaracntos. foi elaborado. em 1954, o Endosso de Credor Hipotecario. o qual devera, doravante, ser aplicado em todos os seguros de aeronaves hipotecadas.

Secure de Quebra de Garantia

Como corolario do Endosso de Cre dor Hipotecario foi .sentida a neccssidade de ser garantido ao Credor Hipo tecario o recebimento da indenizagao, mesmo no caso de culpa do segurado —• financiado, A fim de tal concessao nao degencrar em abuses, tornou-se obvio que ta] garantia representava nova mo dalidade de seguro, que passou a ser concedida pela Carteira de Riscos Dixersos, exclusivamente nos casos em qu® existir. concomitantemente. o seguro de casco da aeronave hipotecada.

ANALISES DAS OPERAgoES

' ^ Seguro Aeronauticos

Durante o e.xercicio de 1954, seis Sociedades iniciaram opera^oes n®

Ramo Aeronauticos, e uma dei.xou de operar, sendo, atualmente, em numero de vinte as que operam diretamente, alem de muitas outras que resseguraram, aa Carteira Aeronauticos, diversos riscos de aviagao incluidos em apolices de Acidentes Pessoais e de Vida.

A receita geral de premios no Ramo novamente apresentou um aumento em relaqao a do ano anterior, atingindo a 56.876.336,10 contra 50. 198.240,50, em 1953, ou sejam i3.3 /f de aumento, o que pode ser ^onsiderado um crescimento normal e satisfatorio numa carteira per natureza i'mitada a riscos mais ou menos estaveis.

Os sinistros, totalizando Or$ 27.73! .299,00. revelam um decres*^inio de 26.6 em relaqao a 1953. luando alcan^aram Cr$ 37.799.961,00.

Rmbora ainda elevados — em 1952

'aontaram somente a 16,928.030,50 — tal montante deve ser considerado normal, pois reP'^^senta um coeficiente de sinistro/ P^emio de 48.8 enquanto que o relaas opera(;6es do I.R.B. no Ramo, desde o sen inicio e de 52,2 9r.

Analisando o resultado por faixas de •"^^guros, verificam-se algumas oscilaijoes intere.ssantes: na faixa do seguro direto ^retenqao da.s Sociedade.s) a receita de P^'^mios oscilou de 13.9'"r (media 9eral, desde o inicio — 13.6 'f) para

o que revela um promissor interesse por parte das scgura*^oras diretas, fato alias confirniado pelo

aumento consideravel das Sociedades que passaram a operar no Ramo.

Em contra-posi^ao verifica-se um correspondente aumento na incidencia dos sinistros; o seguro direto que absorvia, em media, apenas. 12.3 ff: (8.7 9c. em 1953) dos sinistros. no presente exercicio, arcou com 17.4 91' dos mesmos.

A faixa de retenqao do I.R.B. manteve-se quase estacionaria com 3.3 9'c dos premios e 4 9r dos sinistros (medias gerais. desde o inicio. 3.9 99 e 4,1 9E respectivamente) As retrocessionarias no pais foram as mais sacrificadas nas operates do exercicio de 1954; nos premios, baixaram de 47.7 em 1953, para 43.1 % e aumentaram de 37.6 /o para 53.4 9r nos sinistros (medias gerais, desde o inicio, 52.7 /t e 56.4 9c, respectivamente) .

Todavia, o coeficiente/sinistro/premio, nao oscilou muito em relaqao ao do ano anterior: 60.39b contra 59.29c. circunstancia essa devida, exclusiva mente. ao fato de o coeficiente sinistro/premio geral ter sido, como (a mencionamos, benigno: 48.8 9'c

A faixa do Exterior que, em 1953, por ter sido atingida fortemente por um sinistro vultoso, apre.sentara um co eficiente sinistro/premio de 110.3 9c voltou a normalidade em 1954, cotno demon.stram os seguintes dados: participa^ao, nos premios, 37.3 9c, em 1954. contra 29.8 9'b de media gcrai desde o inicio e, nos sinistros, 25.2 91 contra

107 108 L ■}
aereo.
109
110
1,11 Ani<Il. Df". 19i:i REVISTA no I. R. B.

27.2^/c, com um coeficiente de sinistro/premio altamente favoravel de 32.9 %.

Apreciando o movimento de premies e sinistros separadamente per garantia, verifica-se. desde logo. que. com excegao da de passageiros, todas as garantias apresentaram aumentos, especialmente a de Aeronaves que, de Cr$ 19.828,431.60, em 1953. passou a forneccr Cr$ 27.756.105,30 da receita total dc premies, ou seja um substancial aumcnto de 40.0 % Um fato curioso: a receita bruta de premios nessa ga rantia pagou, com diminuta sobra. a totalidade dos sinistro.s do ano, ficando a receita das outras tres garantias come 0 lucro bruto do Rarao.

O crescimento da receita na garantia dc Responsabilidadc Civil pode ser considerado normal ja que mantevc a percentagem de 1.5% de receita total (1.4% em 1953 e 1 ,7%. de.sde o inicio). O mesmo pode ser afirmado quanto a de Tripulantes que, de Cr$ 6.288.419,10. em 1953, passou a Cr$ 7.293. 143,50 em 1954 — aumento de 16.0%. — pois mnnteve a participaqao de 12,8% do total, contra 12.5%) em 1953. Finalmente. a de Pas.sageiros baixou de Crl, 23.391 ,904,00, em 1953, para Cr$ 20.999.864,00, no exercicio em exame, decrescendo a sua participa^ao no total de46.6 %■ para 36.9 % (media gernl. desde o inicio, 50.4 % ) .

Tal diminuigao rcpresenta 10.2 % de decrescimc sobre a receita de 1953 que, por sua vez, ja tinha sido 10 %c inferior a de 1952. Uma constancia assim pronunciada de ano para ano na receita da garantia mais importante para os seguradores precisa ser urgentemente pesquisada, pois a explicagao de que se trata de um refle.xo logico da redugao de taxa concedida em 1953 (20 %) nao parece suficientemente solida para justificar, per si so. a queda vertical da receita de premios nessa garantia. Verdade e que, concedida a reduqao de 20 % em meiados de 1953, os efeitos dessa medida so se fariam plenamente sen.siveis meses mais tarde. ou seja, no decorrer de 1954, Realmente, se admitirmos o movimento de passageiros nas linhas de navega^ao aerca como constante, deveria ser esperada, em 1954. uma receita minima de Cr$ 20.800.000,00 (Receita de 1952. meno.s 20 % ). montante, de fato, confirmado pela receita de 1954. Porem. deve ser lembrado que o movimento do passageiros nao e estacionario e sim crescente, crescimento essc que, entretanto. nao se reflete na receita de pre mios como seria logico esperar.

Felizmente, a garantia da Aeronave. ao contrario do que ocorreu em 1953. em 1954 nao foi deficitaria, mantendo nm coeficiente de sinistro/premio 83,7 '/c contra o de 107.7 % da media flerai desde o inicio. A de Responsabilidade Civil, embora participando ape-

nas com \ A do total de sinistros (0.5 cj-, em 1953), aumentou o sen co eficiente de sinistro-premio de 27,7 % para 46.4 %, o que se explica pela pequena massa de premios apurada nessa garantia.

A garantia que apresentou oscila^ocs mais desfavoraveis foi a de Passageiros. pois, alem da queda de receita ja comentada, aparece participando com ^•3% do total de .«inistros, contra 3-8 I'o em 1953, rcsultando dai em si nistro/premio de 12.2 contra 6.1 %.

1953.

Explica-se esse aumento anormal pelofato de ter sido paga, em 1954, a maioria das indenizaijoes dcvidas em conseqiiencia do sinistro vultoso. ocorrido em 1953. que ncsse cxercicio se refletiu na garantia da Aeronave e, agora, reponta na dc Passageiros c na de Tri pulantes, que, nao fora esse fato. teria tide um resultado excelente. Ainda,. assim, alem de participar com, apenas.. 5.6% no total de sinistros. baixou oseu coeficiente de sinistro/premio de 36.7 '"c. em 1953, para 21 .3 QlWOno N."

•— O Rc^segiiro no ! .R-B. No quadro a seguir, c aprcsentada a.

As cessoes feitas pelas Sociedades, distribiiiqao dos premios c sinistros pelas

^I'ngiram, neste exercio'o. um total de jiv^rsas faixas de retenqao comparad5i

47.620.680,40. ou sejam 83.7%

■•'n receita auferida pelo mcrcado nacio-

'''^1 do Ramc.

com a do ano anterior e desde o iniciodas opernQoes.

Ill ii; I , £• 113 114-
r
^
I (I .i 4 10 5 3 r.v-n): o iSKin n..\R.VXT! \ CrS Cr$ CrS Prcinio-i Aeronave llpip. Civil. P.iss.vccirrt-.. TripuiPtiie? 27 7.5i> 105,30 827 223,:t(l 20 000 501,00 7 203 113.50 15.8 1.5 30 0 12 5 19 525 I'll .00 OSO 115.5(1 22 391 001,00 0 2-5 110.10 30 5 1.1 IG 0 12 5 110 ISO 1)110,70 0 111 311.60 102 l'>2 050.20 12 351 303,50 36.8 1.7 50.1 11.1 SOMl 50 5711 lliC.lO 50 105 210.50 -'351 070 055.00 Sitiiilros Aoroiiavo Hesp. Civil Pnte:«pirn^.. Tripubnir.2i 220 OiiO.OO 383 131,00 2 570 000,0(1 1 651 700,0(1 S3 7 1. I 0.3 50 33 1575 1100.20 100 772.0111 121 090.00' 300 105,50 S'.I.O 0.5 3 S 0 1 151 20! 2 725 30 390 11 004 715,00 071,10 '201,10 G57.70 75.0 1 15 2 7.5 so>u 27 731 2.10.0037 700 051.00100 101 735, Sil nife onja I'lyinb'Sini (ro Cocfiricnte ?tnisfro,I':Cinb Acronivv Hcsp. Civil Pnisizciro?... TripuiiMiies. 1 530 030.30 in 710.31) is 120 SGI 01) 5 711 317,50 53.7 It) 1 12.2 21.3 11 21 2 0)0 2.-15.00' ■is;i.712.50j 07O 901.00| 07S 020,30 170 0 '27 7 0. 30 7 10 5112 3 liSO 102 033 27 250 055 20 273 50 395.10 705.50 107,7 12 5 15 5 35.1 20 1 15 037,10 IV 5 12 305 279..50 75 3 152 277 310,>0 52 2
V 0,1 AiiR/L IjI- iio: RIAXSTA DO I. R. B.

Ainda neste exercicio e nao obstante

«o incremento nas participa^oes das seguradoras diretas comentada acima, observou-se que. como resultado da politica do I.R.B, de conceder reten^ao relativamente pequenas as mesmas, tendo em vista a grande periculosidade do risco, o coeficiente sinistro/premio dessa faixa foi de 52.2%, enquanto que o do I.R.B. e da.s Retrocessionarias no Pais foi de 60.3 %

A faixa inais favorecida neste exer cicio foi a do Exterior que aumentando asuareceita ( t 21.8%) e redueindo a siia participa^ao nos sini.stro.s

63,7%) conseguiu estabelecer o e.xcelente coeficiente de sinistro/premio -de 32.9%, contra o de 110,3 %_ em

1953. e 47.S % desde o inicio das opera^oes, O movimento geral do resseguro no I.R.B., formando com a receita de Cr$ 47,620.680,do. e a despesa dc Cr$ 22,901.900,50. pode ser considerado muito bom, pois o seu sinistro/premio, que, no ano anterior, fora de 79.8 %. bai.xou para 48. 1 %, mantendo, gaihardamente, a media geral desde 0 inicio, que ea de47.8 %

A seguir, encontra-se o quadro que apresenta o coeficiente de sinistro/pre mio referente ao res.seguro, levando-se em conta o jogo da.s reservas de «Riscos nao Expirados)) e de «Sinistros a Liquidar».

Dele constam, tambem, isoladamente. faixas «Retengao do I.R.B. e Retrocessionarias do Pais», e «Retrocessao ■30 Exteriors, nesta incluidas as cessoes ^^uisas.

O mesmo confirma, embora levando conta o jogo de reservas, os comen"latic.s acima feitos quanto ao comporta^cnto da.s varias faixas em relagao aos Pceinios auferidos e sinistros pages du^unte o exercicio.

DISCRIMiN.ACAO

C'oinissocs conccdidas. Parcicipagocs conccdidas.

For ele se dedue o.s coeficientes de sinistros/premios dc 63.5 % do I.R.B. e Retrocessionarias no Pais e de 36.8% da faixa do Exterior, redundando no global de 51 .9 % para o Resseguro, cs quais, em 1953, tinham sido de 59.8 %, 113,1 %e81 .1 % respectivamente. Quanto ao jogo de comissoes e participagoes concedidas e auferidas, o mo vimento geral do exercicio foi o que apresenta o quadro a seguir:

(JomjssCH:s iiufcridas no pais. Participacocs auferidas no pais.

(ioinissocs auferidas no cxtcnor I'articipagues auferidas no e.xterior,

115 Ql'ADRO N-" 2 116 117 ills. r.AIX.AS 10 5 4 10 5 3 llltSDi; 0 IMCtO 'X e.' CrJ 5'e CrJ rPrt'iTiios See, Dtrctos Ret, do IU13.. RetroceatOcs: No Pais No Exterior... !l 2.00 655,70 1 B4Q 710,M 24 534 872,<10 21 OflO 056,liO 16.3 3.3 ■1:1.1 37.3 6 H70 572,90 1 804 171,30 23 069 702,80 17 441 793,60 1.3 i) 3.6 •17.7 31.8 51 672 <337,00 1.5 015 158,70 201 2S7 861,50 113 702 067,80 13,0 3.9 52.7 29 8 xoMe 36 876 335,10 50 198 210,30 - 3S1 679 055,00 iSinciiros Ser, Dirclos Ret, do IRil., lietrocessQc^: No Pnls No Exterior... 4 820 308,50 !l! 052,00 11 «Ul 111,40 6 086 727.00 17..1 1.11 .■)L'..l 25.2 3 301 687,90 1.067 900,00 11 187 818,30 19 242 631,20 8.7 2.8 .37 6 .50,9 24 431 6,54,20 8 095 273,"0 112 5.52 463,00 54 321 311,90 12.3 4 1 SO 4 27.2 sou* 27 731 293,00 37 799 951,00 119 101 735,80 Difercncii Prvnuo..'ainis[ro c Coeficiente Sinblro'Prertiio See, Diretos Ret. do !«!(. Relroco^fies: No Pills -No Eitcriiir... Soiii. 4 426 257,20 732 648,80 0 733 761,50 14 252 360,60 20 !45.0:i7,l0 .52,2 60.3 60.3 32.9 3 677 065,00 736 270,70 9 "81 884,50 — 1 707 810,70 47.3 59.2 59.2 110.3 27 241 302,80 6 019 895,00 88 735 398,50 50 350 722,90 4"..3 53.11 55.9 47.8 IS 8 12 398 279,50 75 3 182 277 319,20 52.2
OISCKIMIN-ACAO RETIvNCaO IX> IRIS K |<F.TROri:<SSO« S \RIAS NO l> \is HETRO(*HiN\0 REW'CiURO Aa EXrERlOK NO IR» l')54 21) 251 887. 10 20 100 805.70' 40 352 t><>2,H0 208 305 405.50 107 330 13S.«). 315 (.)45 744,30 I'KlAtlOi IN j • j Ue^dc t» tnicu) de opcr |os4 1o ?Ob.SO 7 401 728, 10; 24 siNisiKOs i:)csde 4> tnktcidc (»per 120 OiO 7W.10' 54 4S8 721/H) 175 001 4^)1,00 (Xmi'lCKvN K U'54 n).5 H>.S 51. 57,n 50.7 ^5-5 KO Dt.^dc f> inicio dc opcr
lOI.M.
4 7o2 np8,10 703 200,20 5 555 277,30 3 (Khi 85o,Ml 751 138.5(1 4 817 <W7,8() 4 434 O4o,00 587 (.Ui4,0'-> 5 022 ol ,50 - AiOaj. ijj.; i-i-: RliVISTA DO 1. R B-

III — H^sultado das Operacdes

No exercido de 1954, o resuitado obtido pelo nas operates do ramo Aeronauticos, foi de Cr$ 4.629. 150,20, como .se demonstra a seguir: CrS -r Resuitado do Res'"9"™ 17.531 .189,80

— Resuitado da ReH.121 .258,90

: Resuitado da Reteng^o (bruto) ... 3.409.930,90

Partidpagao do I. R- B. no iucro da 1.751 .138,50

Partidpagao das Soceidades no lu"odoI.R.B. . .. 793.209.20

= Resuitado da Retengao (liquido) . 4.367.860.20

Partidpagao no Iu cro do Consdrdo Acerto de participagao auferida.s do SI .894,30 De.spe.sa.s indus trials diversas .... 214.149,4^0

• Reserve de Con-

TRABALHOS TeCNICOS

1 — Estudos Relativos a ModificacSo da Tarifa do I.R.B. e outras Alteracdes no Ptano de Resseguro-Vida

Concluindo os cuidadosos estudos pnc vinham scndo procedidos. foi afinal

Partidpagoes auferidas do Exterior no exercido Participagoes auferidas do Exterior

Fi'nalmente, as retroccssoes efetuada.s pelo I.R.B. apresentaram o saldo final de CrS 14.121.258,90, com a seguintc distnbuigao; Cr$

. 5.857.128.20

I'eduzida a tarifa dos premies de ressc9nro, passando-se a adotar uma tabua de mortalidade mais adequada aos

^'Scos selecionados, qual seja a «Ame^''can Experiences 5 *"7 .

Ao mesmo tempo, para complementagao do piano, foram aprovadas outras niedidas que se impunham avultando o nuinento da capacidade de retengao do niercado nacional.

A redugao da tarifa aplicar-se-a a ^odos OS resseguros novos ou renovaSoe.s iniciados posteriormente a 31 de dezembro de 1954.

Poram as seguintes as altcragoes in^roduzidas no piano de resseguro-vida;

s) alteragao da retengao do I.R.B.. ^le Cr$ 100.000.00 para Cr$ 150.000.00, subordinada ao empredo criterio e normas aplicadas as Sociedades cedentes;

b) elevagao da faixa do 1." exce'^ente, de Cr$ 1 .000.000.00 para Cr$ 1.250.000.00;

• •c) alteragao da distribuigao do 1.° e.xcedente para 60 /C para as Socieda

des do Ramo-Vida e 40 9c para a.s Sociedades dos Rainos Elementarcs;

d) Modificagao da tarifa de premios de resseguro. da base «Hunter s semi-tropical» 4 ^/c para «American E.xperience» 5 9c:

c) redugao das participagoes nos lucres previstos nas Normas Vida, tanto para as cessoes, cOmo para as retroces.soes. de 40 9c. para 20 9c:

[) aplicagao de novos limites, nos futures aumcntos de retengao. soinente aos seguros e certificados novos e aos riscos sobre os quais haja resseguro pelo menos ha cinco anos; e g) entrada em vigor das aiteragoes supra, a partir de 1." de janeiro de 1955.

II — Estudos sobie os Seguros em Grupo

Foi criada pelo Presidente do I.R.B. uma Comissao para proceder a estudos concernentes a seguros e resseguros vida em grupo.

III — Calculos dos Aumcntos de Li mites de Retencao das Sociedades Cedentes

Com base no que dispoc o § 1." do art. 67 combinado coin o art. 105 e sens paragrafos do Decreto-lei n." 2.063. de 7 de marge de 1940, o I.R.B. opinou em varios processes relatives ci pedidos de auinento de limites de retengao-vida feilos pela.s Sociedades cedentes.

119 120 li 121 122
Contribiiigao ao Consordo .... Administragao do Consorcio 36.934.20 92.335,60 105.499.80 OPERAgoES NO RAMO VIDA 4.211.835,10
tingencia
Saivado.s creditados indevidamente 247.790.90 257.979.40 1.455,20 4.629. 150.20
por ces.soes avulsas
Retroccssoes
Pais
Retrocessoes no Exte8.264. 130.70 14.121 .258.90
no
;>• 'I - AHPIL DI-; !f>9j Rl-.VIST.-\ no I P. B

ANALISES DAS OPERAgoES

— Prim'os dc Resscguro c Retroccssao

O montante dos premios cedidos ao ER.B. pelo jnercado brasi]eiro atingiu 34.233.473,50, scndo o. total de premios liquidos de resscguro igual a Cr$ 27.564.799.70.

O Quadro da pag. anterior apre'^cnta a distribui^ao dos premios dc resseguro entrc as faixas de reten^ao ^ retrocessao do I.R.B. em 1954 e ''OS anos anteriores.

O exame do qiiadro pcrmitira aprefacilmente o cxccpcional cre.sci"'ento que a arrecadai;ao de premios ^presentou neste ultimo cxercicio, lia-

vendo uma diferen^a de Cr$ 6.617.214,50 em rclagao aos pre mios auferidos em 1953.

Os premios da retengao do l.R.B. ultrapassaram os do 1." excedente, cm virtude de os resseguros provenientesdc seguros em grupo, que constituem cerca de 10 % do total de premios. arrecadados, ficarcm dentro da faixa de CrS 100.000.00,

11 — Capitals Rcssegiirados

Em 31 de dezembro dc 1954 o capital total ressegiirado em vigor na Cartcira Vida alcan^ou a importancia dc Cr$ 1 .497,204.000,00, Esta responsabilidade teve a seguinter clistribui^ao:

o m; z u H u as u a K < X ■■ < b C/3 < u OS as u o 3 c; o a o K i i u « Q H u o lU a: ei, w O Q O « M 3 03 e£ OS Id 2 S Crd ■i •:; r ? — a o 3«• -cc 3 e ? £ C ^ -t M ::: - tx cc 9 o X. 2 2 VK. ^ « C; K Z ^ X N 2 X IN O -t 125
I
126-
CAPITAL RCSSECURADO DISCRIMINACAO Cr$ o//o I. R, B 677.848,000,00 45.28 Retrocessao 1." Excedente 2." Excedente Retrocessao fncultativa 693,930.000,00 117.292.000,00 8. 134.000,00 Subtotal 819.356,000.00 Total 1.497.204.000.00 46.35 7.83 0.54 54.72 100.00 5,1 ACiaL IH; irs5 REVISTA RO I. R.

Na data citada, o niimero total de -«riscos v;da» ressegurados era de 11 .996.

O capital laedio ressegurado per vida foi apro.ximadainentc de Cr$ 124.808,60.

•Ill — Sinistros

Em 1954 foram avisado.s 75 sinistros, dos quais foram liquidados 43 e negada a recuperagao a 2. em virtude de atraso superior a 14 neses no Aviso ao ficando 30 por liquidar.

O niimero de s nistros pendcntes em 1953 (13), foi posteriormente diminuido

para II, em virtude de a Sociedade interessada ter negado o pagamento a 1 sinistro e cancelado o aviso de outro.

Daqueles 11 sinistros, continuam 7 por liquidar, Desta forma, foram efetuadas 47 liquidagoes, no valor de Cr$ 6,750.787,20,

Ao todo ficaram pendentes 37 si-'y.stvos, sendo 1 ocorrido em 1949. 1 em '9ol. 2 em 1952, 3 em 1053 e 30 em 1954.

E)o quadro apresentado a seguir, constam as indeniragoes pagas em 1954.

Reservas TecricSs

Riscos nao Expirados — De acordo com o art. 68 dos Estatutos do I.R.B.

^ reserva foi calculada tomando-se

% dos premies liquidos auferidos,

o que corresponde a Cr$ 8.269.439,90.

No quadro seguinte sao apresentadas as reservas de riscos nao expirados a cargo do I.R.B, e das retrocessionarias, distribuidas pelas faixas de resseguros;

(•) Dcsprsns do 8i„,st.-o quo cst.i ilquiclado judiaulmonto.

127
128
A NO DO SINISTRO 1952 1953 19.54 N." DE SINISTROS PAGOS RF.TENOAO DO I.R.B. i." EXCEDENTE TOTAL I -?32.90^ 9,531.W 11.263,90 1 280.656,10 168.380,90 449,037,00 '5 2.630.631,30 3.659.855,00 6.290.486,30 Total , . , 7 2.913.020,30 3.837.766.90 6,750.787.20
129
■—
130
FAIXAS RESERVA DE RISCOS NAO EXPIRADOS I. R. B 4 4453 AH Retrocessao Autoniatica 1." Excedente 3.654. 160,20 502.513,80 2." Excedente Retrocessao Facultativa Pais :.,., 22.859,60 Exterior 39.458,30 Total 8.269.439,90
Cr$ p, I.R.B
OS 37 sinistros
ficaram por Retrocessao — 1." Exj. cedente 3.796.933,80 'luidar em 31 de dezembro de 1954, Retrocessao — 2." Excedente 1 .098.000,00 ^'culou-se uma reserva de 7.308.933,00 assim distribuldos; Total 7.308.933.00 90 -- a!;ru. ni; ■■-. REVISTA DO I. R. B.
Reserve de Sinisttos a Liquidar
2.414,000,00
que

Rsserva de Contingencia — A reserva de contingencia, no total de ....

CrS 55!.296,00 foi constituida na base

de 2 % dos premios liquidos aufcridos no exercicio.

Distribuindo-a pelas faixas de resseguro, temos: FAIXAS

OPERAgoES NO RAMO AUTOM6VEIS

TRABALHOS TeCNICOS

I — Taxas de resscguro de excesso de danos — Altcrai;ao do item J. da clausula 8.", das Normas Aiitomoveis.

I.R.B. as duas primeiras remessas do ano com as taxas de exercicio anterior, pois tinham os prazos ate 15 de mar^o e 15 de abril. respectivamente, para a entrega das remessas de janeiro e feve reiro;

V — Resultado das Opera(:des

O lucro proporcionado ao I.R.B. pela Carteira Vida foi de Cr$ 7.580.971,60 calculado na forma abaixo;

CrS

H- Resultado do resseguro 13.846.915.20

— Resultado da retrocessao 5.398.342.90

= Resultado tecnico da reten^ao (bru'o) 8.448.572,30

+ Participaqao do I.

R, B, no lucro da retrocessao 877.528,50

— Lucro Industrial a distribuir 1.379.560,10

= Resultado da retengao liquido 7,946.540.70

— Re.serva de contin gencia 270.029,90

— Despesas industriais diversa.s . ,.

— Carteira da Metropolc — Em liqui-

— Re.sultado final no

Na apuragao do saldo da conta «Carteira da Metropole — em liqui' da^ao» foram computados os seguinteH eiementos relatives a mesma:

Na Receita — Premios auferidosReceitas industrials diversas c Reserves Matemalicas (Reversao)

Na Despesa — Sinistros pagos e Reserva Matematica.

O resultado final de Cr$ 7.580.971,60 e bastante auspicioso, notando-.se urn significativo aumento de 26 % em relaqao ao ano de 1953, em que houve. um saldo positive d^ Cr$ 6.015.661,10.

Desde o inicio das opera(;6es no Ramo Automoveis vinha o I.R.B. obedecendo ao disposto do item 1 da Clausula 8."'^ das Normas Automoveis. no que dizia respeito ao calculo das ta.xas de resseguro de excesso de danos. O item acima aludido determinava fossem considerados os montantes de premios arrecadados no exercicio ante rior. deixando claro que. para isso. sedam computados os premios corresPcndentes aos meses de janeiro a dezembro.

Nos anos anteriores, entretanto, foi verificado o inconveniente de serem Computados os montantes de premios naquele pcriodo, considerando;

3) que as sociedades tinham 0 prazo de 45 dias para entrcgar a remessa de dezembro, isto e. podiam entrega-la ate '5 de fevereiro.

b) que o calculo das taxas de resse guro somente era iniciado apos a conlerencia das remessas. levando-se em geral para sua execiujao, apresentagao ao C. T. e expedi^ao da Circular com as novas taxas, ate fins de abril;

c) que. para nao incorrerem em multa, as sociedades cnviavam ao

d) que o fato de as sociedades mandarem as remessas com as taxas de resseguro antigas acarretava um grande aumento de servico. quer para elas proprias, quer para o I.R.B. de vez que devia ser feito o cancelamento dos formularios ja enviados e a emissao de outros com as taxas certas.

A vista dis.so tudo. o Conselho Tec nico alterou o item 1 da clausula 8.'. cstabelecendo que as taxas de resseguro, d'oravante, serao determinadas em fimgao da retengao de sinistro escolhida e do montante de premios, liquidos de cancclamentos e restituigoes, arrecada dos pela sociedade, no period© de 12 meses compreendido entre 1," de outubro e 30 de setembro do ano imediatamente anterior, os quais deverao ser avisados ao I.R.B. ate 30 de novembro do mesmo ano.

11 — Cobertiica contra «danos acidentais per agita e convulsoes da natiireza.

Atendendo ao pedido de varias seguradoras. tern o I.R.B. quase conckiido.s OS estudos referentes a uma cobertura contra os danos causados a veiculos

131
132
I. R. B Rctrocessao AutomStica 1." Excedentc
Pais Exterior BESERVA 1 DE i CONTINGENCIA CrS 270.029.90 243.610,70 33-500.90 1.523,90 2.630,60 Total 551.296,00
2." Exceciente Retroccs.sao FacuUativa
N" TO - ARRIL LIE 19ii
19.182,30
76.356,90
da^ao
"■^mo 7.580.971,60
133 134
KUVISTA DO R.

por enchentes. inunda(;6es <: outras convulsoes da natureza, tais como granizo. terremoto, tufao e furacao.

Tal cobertura, excluida ate hoje pelas tarifas vigentes, vem resolver uma falha existentc no seguro automoveis, de vez que, para os demais riscos a que estao sujeitos OS veiculos, sac encontradas amplas garantias.

ANALISE DAS OPERAgoES

I — O seguro autornoueis

O movimento de premies de seguros •diretcs no mercado nacional, informado •ao I.R.B, atraves do formulario «Mapa Mensal de Premios Automoveis i,(M.M.P.At.)», acusou acrescimo da

ordem de 24 % em rela^ao ao exercicio anterior, o que corresponds a Cr$ 57.600.000,00.

Tal resultado teve sua origem na grande valoriza^ao dos veiculos e no maior incremento dessa modalidade de seguro no Brasil. fisse aumento, devese, tambem, em grande parte, ao aumen to das taxas de seguro, que comegou a vigorar era fevereiro e culminou com a publicacao na nova Tarifa, em 1,=' de julho de 1954, Apresentamos, no quadro abaixo, os montantes de premios de seguros diretos no exercicio findo, comparando-os com OS dos exercicios anteriores e deraonsr trando as contribuigoes percentuais das duas categorias «6nibu.s» c «outros veicu]os»;

A participagao das duas categorias — onibus e outros veiculos nos totals acima, pouco variou, notando-se apenas que, enquanto as percentagcns de pre mios de veiculos tarifados como «6nibus» tendem a diminuir, as de «outros veiculos» denotam acrescimo.

11 — Premios de ressegaro retiocessao

— Comissoes

PREMIOS DE RESSEOURO

Como refiexo do aumento de premios de .seguros direros tambem o total de

premios de resseguro acusou consideravel acrescimo em comparagao com o exercicio de 1953. No demonstrativo abaixo, cuja linguagem numerica e mais eloqiiente. sac indicados os montantes do premio de resseguro, liquidos de cancelamentos e restituigoes, nos quatro liltimos exerci cios em que o I.R.B. operou em Auto moveis, distinguindo-se os pianos atra ves dos qiiais foram cedidos.

Em relagao ao exercicio de 1953, o acrescimo de premios de resseguro atingiu a ordem de 59.8 , A contribuigao das cessoes de exce dente de responsabilidade, sempre em marcha ascencional, continua a ser a de maior significagao no total geral, A alteragao da Clausula g."" das Normas Automoveis e o aumento das importancias seguradas sao, especialmente, os responsaveis pelas cessoes elevadas do resseguro de excedente de responsabili dade. Assim mesmo. esse total nao foi niais elcvado em vista da.s providencias do I.R.B, limitando a Cr$ 100.000,00, para efeito de resseguro, os capitals segurado.s na garant a dos riscos de responsabilidade civil, ja que, para cfcito de cessao, sac somados todos os capitals segurados nas divcrsas garan tias.

As cessoes avulsas, relativas a co bertura do risco de logo em garagem, acusam redugao em face dos demais exercicios, o que, em parte, se explica pelo fate de os veiculos estarem mais freqiientemente cobertos pelo excednte de responsabilidade. De outro lado, podemos asseverar que esta cobertura de risco de catastrofe e descuidada pela maioria das sociedades, pels muitas delas so se tern dado conta do risco que correm apos advertencias feitasPelas cessoes de excedente de re.s.^ ponsabilidade e avulsas, as sociedades aufercm a comissao de 30 %, de acordo com a Clausula 10." das Normas Auto moveis

Deduzidas essas comissoes, o quadro anterior mostrara o seguinte resultado;

135
136
C 1 C.<TEOOKIA IS X E U C f (• I o S m\ 1052 1^.54 Oiiibus . .^ .....| I260G CiD.Ml S fil IS JU SS" 50 Outro8 venniltvi. 13:i Z'.n 01S.Of)| 0! 4'.>li TOT g7:i||o '115 lii: US,(jO 100 u|230 058 250,50 7.3 02 1 100 o;250 95'J 080,.10' 100 oisOT ,M7 522,m 100.0
N" on - ABRII. DE 195-i
137 PREMIOS DE RESSEGUROS 138 ri..\xo i>E r. i U R C I c I 0 s iir.55:'nt*iio 1051 r" 1952 % 1953 (— 1954 f Exccsio <le ituios E\ceJi':itc ili> rc.ipnt)«:lliilida(U'... .Avul'/n 4 450 41.1,00 0 TOl 027,.10 271 120,00 40 1 57 2 2 5 C 612 257,20 0 617 987,50 260 276,11) 40.0 5S.4 l.fi 6 2SS SOS,10 12 346 96:,40 111 190,50 33.5 0.5.K 0.7 7 256 575,50 22 635 771,40 111 469,10 24.2 75,5 0.3 TOT5t.5. 10 9S0 .iOO,.OT 100 0 16 521) ,500,60: 100 0 IS 777 200,00 100 0 30 024 116,00 100.0
I>LANn IK'RI-.S'l-.r.uHO I-: \ 1-. K i: 1 i: o s 11)52 !')5I r-vcesw dc d.ino> . .| 4 450 410.00 l-xcodLnte dc rc-.pon. tubilid.ulc A",*[ 1 KtlAt. 4 10'> 455,20 I'll 801 10 'I 021 7s5,>iO Ci 612 217.20 r 6 288 808, 1(1 1054 7 256 ,8/5,50 6 751 500,10 ' 8 644 488,50 | 15 850 040,00 182 101,20 oo 041,.10 78 028.40 I) 548 020,50 15 012 140,00 | 21 h'l 'M!,o(| REVISTA DO I. R. 13.
PREMIOS DE RESSEGURO, LIQUIDOS DE COMISSOES, AUFERIDOS PEI.O I.R.B.

i^efrccesjoes

Mantem o I.R.B. desde 1950, um contrato de resseguro no Exterior para cobertura em case de catastrofe. celebrado com resseguradcres ingleses. Esta cobertura. limitada a Cr$ 10.000.000,00, por sinistro, e da natiireza de e.^cesso de danos, sendo a retencao do num me.smo si nistro, de Cr% 1 .000.000,00.

Como nos exercicios anteriores, tambem em 1954 nao houve nenhiim case que determina.sse recupera^ao do Ex terior.

Tendo em vista que a taxa dessa cobertura e aplicada sobre o montante de premies de .seguro.s diret-^s auferidos pelas seguradoras no mercado nacional, tambem o premio correspondente se clcv'ou. .segiindo de.monstra o quadro a reguir;

As comissoes concedidas reflecem, naturalmente, o aumento havido nas cessoes de excedente de responsabilidade. Em face do total de 195J, as comissoes concedidas em 1954 acusani Um acrescimo de 82.4 9b

Das retrocessoes a D.I.Lc. foi auferida pela Carteira Automdveis a impor tancia de Cr$ 14,850,30.

Ill Sinistros

De acordo com o estabelecido nas Norma,s Aiitomovei.s. em .sua Clausula 11. ', item 3, retroccde a Carteira Automoveis a Divisao Iiicendio e Lucros Cessantes as respon5;ab'lidades que em um mesmo risco. -uitrapassam o total de CrS 11 .000.000,00. correspondente a retenqao do I.R.B. mai.s a coberttna

no Exterior. De conformidade com esse dispositivo, foi tran.sferida a Divisao Incendio, em 1954, a importancia de Cr$ 45.001,00. que nc quadro abai.xo pode ser comparada com as importancias transfendas nos exercicios anterio res.

RETROCiiSSAO A D. 1. L:.

Tal resuitado e dev:do somente ao fate de terem aumenlado muito os vaIcre.s .segurados dos veiculos e nao como pode parecer que a.s sociedades tern prccurado se garantir contra os riscos de cata.strofe.

As comissdes concedidas as socie dades, pelas cessoes de excedente dc re.sponsabiiidade e avulsos, no exercicio de 1954, podem .ser apreciadas abaixo, ao mesmo tempo que sac confrontadas com as concedidas em exercicios ante riores

Ao contrario do que foi observado uos setores do seguro e resseguro, em que se verificou a eIevai;ao nos valore.s que expressam o scu desenvolvimento, o montante de sinistros pages acusou

uma rcduqao dc 4.30 9c, em comparagao ao total apurado no exercicio an terior

Tal fato, que representa uma sensivel melhoria na Carteira, teve origem na queda do custo medic per sinistro pago pelo resseguro, que em 1954, sofreu uma redugao de 7.97 9c.

Os dois quadros a seguir, demonstram a situagao dos sinistros Automd veis, ao terminar o ano de 1954, comparando-se, no primeiro. as indenizagdes pagas ncs quntro ultimos exercicios de operagdcs no ramo e, no segundo, as reclamagdes que permanecem sem solugao ou estao em vias de serem liquidadas.

139 MO HI 142
I..X! to Mil ^■52 I'iii n>4 i74 '>20 70 i'l" 50 415 111
I'lil M52 Mil l')S4 45 fihl 40 27 K72.UI 4 H,'4!,41l •»5 00! ,01)
X'. c.ij - ARRiL nr. i<;ii
CO.Ml: 5'm-.s 1051 Mil l'>5t 1054 IXcixl. roi' SSi 4S'>, 10 1 !<04 1"7.20 3 702 47.8.'Xl (' 7"b 711 ,40 Avul-(ft.: S2 2>S,S0 78 082.'>0 42 447. 10 33 440.70 ■lOI.M "I.'? 720,»() 2 072 480, 10 3 744 "2o,00 t. 830 172,10
f.
SINISTROS PAGOS [' 1. X (1 bUMUPO OU filVl >1 ><o, v\<'{ '..o in. PI Nil HI I'l. p 1"51 081 502 2b".50 81.7 3I1(..4() 1 31.4 575,00 1052 MO 1 ■)')0 4.81,50 4 111 0.87, 10 Ci 730 570.(Xl 1051 'in. 3 70.'. 042.00 (1 i'lll 731 ,iO 10 1X7 774.20 l'i54 2 014 3 347 7"2.30 b 401 01.0,40 0 748 852.70 )') M. .ilKAl I. 241 1 241 5,8X.2:i 18 785 1.85,11) 10 02(1 773,40 2 -- S1N5STROS PENDENTES I' I A K O ANO IX\ OMP NU.M.'SO Mi I.H.n. <H'AS ip,\np. inc 15 \NOS r.\' KKM'. l'»52 )'>54 S'>\1\ 7 ""8,(.() 7 ""8 (.() 7v 2 5(1 ino.oo 352 188.50 (.08 488.50 10! "22 /bX.XO 420 "71 .00 341 73').80 141 "03 xno.oo 51" 8"4.70 421 ('"4.70 7(.4 2 003 8o2.7() 4 52X l')4.S0 7 132 057,50 001 4 (.80 711 5[J 5 82" 247, t'O 10 51 5 "7'). 10 RHViSTA DO J. R. B.
! —

O coeficiente sinistro/premio, no exerdcio de 1954, foi de 47.8 %, portanto. menor do que o do ano anterior (68.4%), tendo concorrido para tai redugao o total de sinistros pagos que. no presente exercicio, foi menor que o do ano anterior (,cerca de milhao); rigoroso controle das reservas de si nistros a liquidar e, principaimente, a eievada receita de premios auferidos no exercicio.

Reunidas as indenizagoes pagas e a pagar, observou-se, no exercicio de 1954. que o piano de e.xcesso de danos suportou. como em exercicios anteriores, maiores encargos, apresentando o co eficiente sinistro/premio de 65.4%, enquanto o piano de excedente de res-

144

ponsabilidade acusou 42.3 %. Consideradas as categorias de veiculos «6nibus» e «outros veiculos», o maior coeficiente assinalado foi o de «6nibus», em excesso de danos, com 83.9 %, ao passo que o menor foi de «outros veiculos», em excedente de responsabilidade, com 45.0 %. Todos esses in dices, se comparados com os do exer cicio passado, foram bem melhores.

Re.serwas Tecnicas e Fundo de i^stsbilidsciQ

Ao final do exercicio, foram constituidas as reservas indicadas a seguir. que sao comparadas com as dos exer cicios anteriores:

OPERAgoES EM RISCOS DIVERSOS

TRABALHOS TECNICOS III ^ Cobertaras novas

I — Contratos automaticos O I.R.B. no ano de 1954, prosseguiu na tarefa de ampliagao de suas operagoes em Riscos Diversos. Assim e que, por solicitagao das Companhias Seguradora Brasileira e Aiianga de Minas Gerais, foram submetidas a apreciagao do Conselho Tecnico, em sessao de 15 de julho de 1954. dois pedidos de cobertura automatica para apolices do ramo fidelidade, contratos esses que mereceram estudo minucioso, Os resseguros fcram concedidos e assinados os contratos, que se encontram era plena vigencia.

Durante o ano de 1954 o I.R.B. recebeu 3 propostas de resseguro de coberturas. duas das quais ineditas no pais.

A primeira, ja conhecida, referia-se ao resseguro de um louro reprodutor. O resseguro de bovinos assemelha-se ao de equinos. A proposta foi submetida ao Conselho Tecnico em 25 de margo de 1954 e, aprovada.

A segunda foi submetida ao Conselho Tecnico em II de novembro de 1954 e referia-se ao resseguro de cinco apolices de «Quebra de Carant^a-Aeronave».

Em cumprimento ao que preve a clau.sula 16." das Normas Automoveis, foi destinada a constiCuigao do Fundo de Estabilidade Automoveis a importancia de Cr$ 749.477,90, calculada conforme estipula a citada clausula.

Destarte, o total das reservas, em 31 de derembro de 1954. eleva-se a Cr$ 20.644.560,90, o que representa

68.9 /r dos premios retidos pela Carteira Automoveis.

^ Rcsii/faido das Operagdes

O resuJtado finr.l auferido pe\o

-B, no ramo Automoveis, em 1954. o de 4.478.954,80. que e comparado com o de 1952 e 1953 no quadro a ■seguir:

II — Estudo das taxas e cOndicoes para os Segiiros Globais de Bancos

Durante o ano de 1954, em 20 de afaril, foi criada pela Comissao Permanente de Ramos Diversos uma sub-ccmissao, composta de 4 de seus membros para a claboragao de condigoes e taxas defmitivas para os seguros globais de bancos.

A referida comissao, a qual preside O Chefe da Carteira de Riscos Diversos. apreciou os diversos a.spectos da questao, tanto no que se refere aos pontos de vista do .segurado como do segurador e do ressegurador. Encontram-se os trabalhos, atualmente, na fase mais demorada, que c justamente a de consulta a rede bancaria do pai.s para estabelecimcnto das necessidades dos segurados.

A sub-comissao espera concluir seus trabalhos no ano proximo vindouro.

A cobertura e baseada no item 8 «aircraft loss Payable Endorsements usual nc mercado ingles e teve de ser concedida como cobertura especial no Brasil, e.xciuida que esta do resseguro das N. A.

A terceira referia-se a uma apolice de credito-conta especifica, que e tambem concedida no' mercado ingles por apenas uma Companhia de Seguros.

A cobertura foi devidainente estudada, por se tratar de modalidade pouco conhecida e por ter de ser cercada de precaugoes, pela sua propria natureza. O resseguro tambem foi concedido com as restrigoes indicadas.

IV — A cobertura dcR. C. de Transportadoras

Durante o ano de 1954, foi canceiada, a pcdido da rcsscgurada, a cober tura automatica que o I.R.B. vinha concedendo as apolices de R.C,

aceitas per uma segu radora

H3
145 146 1950 1951 19-2 RHcos rirlo c>:pirido>.[ 510 04; 9tl' J 17? 71. ^inistro', a liqmdar. , 9-1 l3a,7ol M.f sw, 0>ncmai:nci;i j 34 002,9(1' 2i 5S| 039 |.15,()f)i 5 1953 1054 J '-"I '■■»5,2o| H 702 5 256 392/0 , , 3 1.S 354,20 S0:10 350 059,20 909,00 7 120 60.4,KO|10 515 979 10 449,7n| 5S6 194,00 12 941 799.70I 19 S95 0H3,00
p., ,i!:rrs<;V)
F^osuliado do Rc-ultailo dct rctron.'8^r1u Rt-uliadc- I 'ttiiu. d.i rcLcticT.j'ih'ruio'' l-uivji. di' c'liihljd.icle Rc5cr'.;j dc ClontinKcncia llL-sjic'.-a^ indu-lri.ni^ divfr-.-!~ P.lrl|up;jy„ pu j|, " Ki'-.illiido li,-4l d(. 1952 1 575 682, 50 574 920,70 000 76] hi) 412 115,70 318 354,20 52 138.on 217 953,90 1953 2 298 037.40 599 «9S 5(1 1 698 138.90 4i>9 309 M) 3(.3 449,70 9 511, !l) 85) 968 30 1954 6 663 546, 10 4(-? 560,30 6 014 985,80 749 477,90 5.S6 |94,0'l 28 631 .50 171 727,(4) 4 V7« 954 81) N" 90 - ABRir. OF. 1955
i,-,
Nv 9.) - ABRII. DE 1955
Tic-.nsportadoras

A modalidade em questao e, no raomento, objcto de estudo de iima comissao composta de membros da C.P. T.C. edaC.P.R.D.

Espera-se que durante o ano proximo vindourc fique.m estabelecidos em definitivo OS ramos a que deve obedccer o seguro em aprego.

V — Forrniilarios de ace'tacao de resseguco e de am'so retiocessao

No ultimo trimestre do ano foram minutados e postos em execuqao OS novos formularios de resseguro e de retrocessao, respectivamente Nota de Resseguro de Riscos Diversos (N.R.D.) e Aviso de Retrocessao de Riscos Diversos {A.R,D.), destinados a substituif as cartas que ernm exped'das nos casos de resseguro avulso.

A experiencia tem indicado que a adoqao desses formularios resulta em economia de tempo e material e atende melhor aos fins a que se destinam.

VI — Extudo de processes cm geral

A carteira recebeu, durante o ano de 1954, 955 processos, dentre os quais, 10 internes.

Via de regra tais processos refcriamse a pedidos de resseguro, remessa de ccpias de apolice, pedidos de colocaqao no exterior e consultas tecnicas diversas.

O m'lmcro de resseguros aceitos elevou-se a 413.

O esquema de Trabalho nao sofreu altcragao. comparado com o de 1953.

ANALISE DAS OPERAgoES

I — Os seguros de Riscos Du'ersos

Em 1954, OS resseguros aceitos pelo

I.R . B.. cm riscos diversos, aumentaram

de vulto, em comparagao con; o ano de 1953,

A Exemplo do ano anterior, a receita de premios auferidos atingiu importancia superior ao dobro da receita do ano anterior. Foi exatamente igual a 2,44 vezes,

Outras Sociedadcs, que antes nao tinham efetuado resseguro das modalidades em estudo, dirigiram-se ao I.R.B. e passaram a se interessar pelas operacoes de «Riscos Diversos» .

Cabe acentuar que o ano de 1954 ra arcou o inlcio, em carater definitive, dos Trabalhos da Carteira.

O I.R.B. recebeu, no exercicio de 1954, propostas de 25 (vinte e cinco) Companhias, que ofereceram resseguros dos seguintes riscos;

1) Bancos (Seguro Global)

2) Bovinos

3) Credito

4) EqOinos

5) Equipamentos Cincmatograficos

6) Equipamentos Moveis e Mate rial Rodante

7) Fidelidade

8) Inundagoes

9) Lucros Esperados

10) Quebra de Garantia-Aeronave

11) R.C. Aut. — 2." risco

12) R.C. Transportadores

13) R.C. outras modalidades

14) Roubo

15) Seguro Compreensivo de Quadro de Arte

16) Tumultos, motins c riscos congeneres

17) Vazamento de chuvciros automaticos

18) Vendaval, Furacao, Granizo. etc.

Pelo quadro esbcgado verifica-se que foi grande o interesse pelos «Riscos Diversos», de vcz que houve um acrescimo de 7 Sociedades em relagao ao ano de 1953,

ft — O resseguro no !.R.B.

O numero de propostas de resseguro elevou-se a 413, 411 para apolices avulsas e 2 para contratos automaticos.

Foi recusado, apenas, um resseguro proposto (risco de inundaqao) .

O prein o auferido foi de Cr$ 6.303,987,40, do qual o I.R.B. reteve Cr$ 1. 119.944.70 e retrocedeu Cr$ 5,184.042,70, a 53 Sociedades.

De comissao o I.R.B. recebeu . . . .

Cr? 1 .336,792,60 e pagou Cr$ 1 ,505.500,80,

Os sinistros pagos pelas Sociedades j totahzaram Cr$ 1 .203.505,40: coube ao resseguro Cr$ 913.416.90; o I.R.B. participou do montante com Cr$ 121 ,230,00 ficando OS restantes Cr$ 792. 187,10 a cargo das retrocessionarias.

Ficaram pendentes de liquida^ao 50 sinistros, cujas indenizagoes, a cargo do resseguro, perfazem Cr$ 1 ,535.701,40 assim distribuidos;

f-R-B 279.490,40

Retrocessionaria.i 1 ,256.211.00

Total 1 .535.701.40

Estao incluidos no total acima sin'stros ocorridos nos exercicios de 1952, 1953, 1954, ainda nao iiquidados, cujo montante de indenizaqao, a cargo do resseguro. e de 247.958,80.

O cocficiente de sinistro-premio do I.R.B. foi de 37,3 /r tendo este Insti tute retido 18 G dos premios auferidos.

III — Co/ocacdcs de seguros e resse guros no exterior

Transitaram por esta Carteira. em 1954, 183 processes de colocagoes de seguros e resseguros no exterior, total ou parcialmente recusados pelas Socie dades do mercado, Houve uma reduqao de 32 processos, em relagao ao ano de 1953, cujo total foi de 215.

fisses processos sc distribulram do seguinte modo;

Os processes acima receberam parccer das segoes competentes do I.R.B. c foram encaminhados para os devidos fins ao Departamento Nacional de Se guros Privados e Capitalizagao.

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f 149
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Acronauticos 27 Bancos 9 Ca.sco 41 Cobertura de agio 1 Country Damage 2 Deterioragao por vazamento ou quebra 2 Fidelidade 7 Fura(;ao 1 Jcias 16 Lucro.s Esperados 2 Responsabilidacle Civil, de Carga Transportada 7 Responsabilidade Civil decorrente dc abastecimento de avioes ... 1 Riscos Varies 6 Roubo 6 Tcdos OS riscos 5 Transportes ] Tumultos 48 Vazamento de chuvciros 1 183
N'' w - ABiui. pr-: lo';? HIiVISTA no I. R. B.

OPERAgoES COM O EXTERIOR

Contcatos recebidos do exterior

Durante o exercicio de 195-} vigoraram 64 contratos. que se distribuem pelos seguintes ramos de Seguro:

Incendio e Riscos Compreensivos. Transportes-Mercadorias, Cascos e Valores.

Acidentes Pessoais. Automoveis e Responsabilidade Civil. Aeronauticos.

Acidentes Fortuitos.

Acidentes do Trabalho.

Roubo.

Caugao.

Vidros.

Vida.

As cedentes ao I.R.B. sao europeias, em sua maior parte, sendo as sub.scrigoes principais feitas atraves dos niercados londrino, suisso e frances.

£ inegavel que o volume de negocios aceitos, crescendo dia a dia, mostra uma tendencia animadora.

O encaixe de premios oriundos de referidas aceitagoes atingiu a cifra de Ci'S 24.951 .832,40, contra um montame de Cr$ 12.825.292.30 em 1953, representando percentualmente um aumento de 94,63't em rela?ao ao exer cicio anterior.

O acentuado cresciinento da Carteira continua exigindo a constituigao de elevadas reservas tecnicas, num total de Cr$ 17.260.022.70 contra Cr$ 8.276.681,70 em 1953.

Contratos colocados no exterior pelo l.R.B.

Forain os seguintes os contratos automaticos de negocios do l.R.B, colo cados no Exterior; Incendio, Transportes Maritimos Mercadorias (L.A.P.).

Transportes Maritimos Cascos, Aeronauticos Catastrofe. Aeronauticos — 1." Excedente, Aeronauticos — 2.'^ Excedente. Acidentes Pessoais — Catastrofe. Automoveis — Excedente de Danos. Embarques Aereos, Incendio em Armazens, Vida — 2." Excedente.

Alein das cessoes contratuais, foram cedidos facultativamente muitos nego cios nos Ramos Incendio, Transportes aritimos Cascos, Aeronauticos Aci dentes Pes.soais e Vida.

A fim de fazer face a cobertura de sens excedentes nos mercados externos, contabilizou o l.R.B. para o exterior no exercicio de 1954, premios no total de Cr$ 72,909,871,40, contra um montante de CrS 55,940.842,50 no ano anterior, o que representa um acrescimo de 30 ',f sobre o ano de 1953, Foram con.stituidas todas as reservas previstas pcla legisla^ao brasileira para as .sociedades que operam no pais.

A reserva de sinistros a liquidar ntingiu a significativa soma de Cr$ 142.035,627.10 contra Cr$ 36.345.442,40 no exercicio ante rior.

151 152
on — ABIill- Dh ly>5
01 O 5 2 o a O Q s cu u u a w o «l K H Z o u « s S M ^ O " ^ 3 S = g S S c cj ^ « — -x' O « w '*• 2 8 o t < a = ^ e 05 o^ f, O O kO eo e- — crt - cc w ^ „ f C? C; ^ CC W 5) to oSUS ■2> ~ s: rz d =" 5 ? S£ ts «•. CT) «0 lO M » Ifl to rt — »0 rt ^ — tr 9. r o n o ® O O - <-» -r « <ri 00 S ^ S ^ s c; o ao fo lO i s c i; CO Irt t«. •O ^ M O CO Ko ^ CO e-5 CO c rc o ix io $ a ? a I/: > ^ bi s s s u s rt '2.*= pUi -S'S ■3«9 ^ £'3 fc ^ L e I I £ 2 " ^ © i 7-51 PKVJSTA DO I. R. B.

ATIVIDADES DO GABIISETE DE ESTUDOS E PESQUISAS

I — O Segiiro Agricola

O Gabinete de Estudos e Pesquisas. duiante os meses de janeiro a novembro de 1954, inclusive, dedicou todos os seus trabalhos aos estudos, levantamentos e planejamentos de operagoes do seguro agro-pecuario instituido pela lei n." 2.168, de 11 de janeiro de 1954 e que atribuiu ao I.R.B. a organizagao tecnica do seguro agrario.

As primeiras providencias a serem tomadas foram quanto ao levantamento de dados estatisticos coletados no Servigo de Estatistica e Produgao do Ministerio da Agricultura para apuragao do rendimento medio de 29 culturas, por hectare plantado e por Estado do Brasil. Essa apuragao serviu para eliininar, segundo o argumento produtoEstado, aquelas culturas que de inicio nao poderiam ser seguradas pelo novo ramo de Seguro.

De acordo com a selegao procedida resultou, do levantamento de dados estatisticos acima mencionado que, deveriam ser estudados e plancjados na fase preliminar de implantagao os segurcs de trigo, cafe, arroz, algodao, uva e cana de agiicar, alem do seguro pecuario.

Apos a selegao referida foram projetados questionarios especiais afim de serem coletadas informagoes diretas de cerca de 9.000 agricultores, abrangendo a apuragao dados tecnicos e economicos relatives a todas as culturas, objeto

imediato do seguro agricola no inicio de suas operagoes, e com a finalidadc de obter dados sobre; a) rendimento medio local das culturas; b) custo do investimento feito na lavoura segundo o ciclo de cada planta; c) mortalidade do gado bovino; d) causas mais freqiientes dos danos a lavoura e aos rebanhos; e outras sugestoes de interesse que pudessein os entrevistados aprcsentar com respeito ao ambito e a amplitude do seguro agricola.

Foi iniciado urn estudo referente a incidencia dos fenomenos meteorologicos que mais atingem a lavoura do pais, sendo procurado assim no estudo do granizo, da geada, dos ventos fries ou anormais c das irregularidades do regime de chuvas, as bases para a classificagao homogenea dos grupos de riscos.

O seguro pecuario de bovinos foi o primeiro a ser estudado e planejado. depois da obtengao de dados referentes a cerca de 2.000.000 de animais.

O seguro pecuario em siia primeira fase, devera cobrir somente o gado bo vino contra os riscos de morte por acidentc, por parto ou aborto ou pela incidencia de enfermidades mais comuns que atingem nosso rebanho, tais como febre aftosa, carbiinculo hematico e sintomatico, tuberculose, laiva e brucelose.

O Piano complete das Operagoes de Seguro Pecuario de Bovinos, compreendendo: Proposta, Apolice, Condigocs Gerai.s da Apolice, Tarifa, Piano Tec-

I s Sis r- s Si Snili g3 S : g : g 5~ i-sli SS £ g s:d gSI £ i i 157
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N'' 90 'ABPIL DE lOK BEVISTA DO I. R. B,

nico e Instrugoes foi entregue a Administraqao do I.R.B. dentro do prazo estabelecido. Depois de submetido a apreciagao do C.T. do I.R.B. foi autorizada a sua publica^ao no Diario Oficial, sendo publicado no dia 2 de agosto de 1954.

O Projeto de Seguro Pecuario de bovinos depois de publicado no Diario Oficial foi encaminhado diretamente a todas as federagoes das associa?6es rurais do pais, departamentos. divisoes e inspetores regionais do Ministerio da Agricultura e das Secretarias Estaduais incumbidas do fomento da produ^ao animal, bancos financiadores da pecuaria, companhias seguradoras e respectivos sindicatos. tendo sido. assim, promovida a sua ampla divulgagao a f.m de puderem set enviadas ao I.R.B sugcstoes e aprecia?6es sobre o referido piano.

Exp.rado o prazo estipuiado em lei para aprcsentaqao de sugestoes ao Piano de Seguro Pecuario de Bovinos foi procedida a .sua Revisao Final depois de cuidadoso estudo das sugestoes apresentadas pelos orgaos interessados, .sendo atendido grande niimero de su gestoes.

O projeto definitive foi apreciado pelo Conseiho Tecnico do I.R.B. de onde devera ser encaminhado ao D.N.S.P.C. para aprovagao definitiva por me:o de decreto E.xecutivo o que permitira a imediata emissao de apolices.

O Piano de Resseguro de Bovinos depois de escudado foi entregue a Admini.stra^ao do I.R.B. sendo adotada para as opera^oes urn resseguro

do tipo de excedente de responsabiiidade, com base no conceito de «risco isolado» estipuiado em lei, complementado por outro resseguro de excedente de responsabilidade sobre cada animal segurado.

Ap6s 0 estudo do piano de seguro pecuario de Bovinos foi iniciado o Estudo dos pianos de seguros agrarios.

Preliminarmente os estudos feitos levaram a conclusao de que os seguros agrarios deverao estar sujeitos a bases distintas conforme se trate de culturas temporarias ou perenes.

O primeiro produto a ser estudado foi 0 trigo. O seguro agrario de trigo preve o pagamento de uma indenizagao ao segurado, correspondente a diferenga entre a importancia segurada e o valor da colheita, calculada de acordo com o prego convencional previamente fixado, desde que tenha havido comprovadamente perda ou diminuigao da safra, causada diretamente pela incidencia de fenomenos meteorologicos ou incendio consequente de raio, O seguro nao respondera assim, pelos danos que possam ser causados a plantagao de trigo por pragas ou doengas, nem pelos prejuizos decorrentes de perda de qualidade do produto colhido, de fermentagao piopria ou aquecimento espontaneo, ou ainda de fenomenos economicos tais como oscilagao de prego e perda de raercados. Ressalte-se que tambem estao excluidos, expressamente da ccbertura do seguro os danos conseqiientes de inundagoes. terremotos. ciclones, erupg5es vulcanicas e. em qeral, qualquer cataclismo da natureza. O criterio tarifario estabelecido que

oonduz a determinagao do custo do seguro, preve a classificagao do risco sob tres aspectos: a) Regiao, b) tipo de cultural c) solo, Assim e que uma propriedade segurada tera a respec tive taxa basica de seguro ponderada segundo o municipio em que esteja localizada, a modalidade de cultivo adotado {manual, mecanizada ou niixta) e a natureza e condigoes ecologicas do terreno que dizem respeito a sua fertilidade e especial propensao para cultura do trigo. O Piano de •Seguro Agrario de Trigo, depois de •entregue a Administragao do I.R.B. e apreciado pelo C. T, foi publicado no Diario Oficial no dia 22 de setembro de 1954, Igualmente foram encaminhados exemplares do projeto de seguro de trigo diretamente as Federagoes das Associagoes Rurais, departamentos, di visoes e inspetores do Ministerio e das Secretarias Estaduais de Agricultura. Bancos financiadores da lavoura, com panhias seguradoras c respectivos sin dicatos, a fim de serem apresentadas sugestoes.

Foi procedida a Revisao Final do Piano de Seguro Agrario de Trigo tendo sido mesmo apreciado pelo C.T. de onde devera ser encaminhado ao D.N.S.P.C.

Em prosseguimento ao programa es tabelecido foi iniciado o estudo do se guro agrario de cafe. Em vista de se tratar de cultura pcrnianente o seguro do cafe preve, nao a cobertura direta da colheita mas a preservagao do cafeeiro.

Concluldo o projeto de Operagoes do Seguro Agrario do Cafe foi o mesmo entregue a Administragao no prazo

previsto e ap6s a apreciagao do Con seiho Tecnico autorizada a sua publicagao no Diario Oficial, sendo o mesmo publicado no dia 11 de outubro de 1954.

Ao estudo do Piano de Seguro Agra rio de Cafe seguiu-se o do Arroz, e pela natureza de sua plantagao foram adotadas as mesmas diretrizes securatbrias observadas no piano do seguro de trigo. Foi o mesmo publicado no Diario Oficial. de 29 de novembro de 1954. depois de apreciado pelo Con seiho Tecnico.

No mes de outubro tevc inicio o estudo dos elementos tecnicos constitutivos do piano de Seguro Agrario de Algodao. Tratando-se de produto agricola obtido de 2 tipos distintos de plantagao — um o chamado herbaceo, de cultura temporaria e outro denominado arborco ou moco. de cultura percne — o trabalho prcliminar consistiu na separagao completa das 2 modaiidades. Assim e que o .Algodao her baceo por ser o mais difundido no pais e se cultivar em regioes mais sujeitas aos principais riscos meteorologicos, tera suas condigoes de seguro estudadas nesta oportunidade ficando o tipo moco para ulterior consideragao. O projeto de seguro agrario de algodao herbaceo foi apreciado pelo C.T. do I.R.B. e publicado no Diario Oficial, de 22 dezembro de 1954.

A cultura de Cana de Agucar por se tratar de planta suficientemente robusta. sofrc poucos danOs diretos por efeitos dos risco.s meteorologicos, o risco da cultura essencialmente se limita a incendio e a perda de qualidade. Devido a complexidade de que se revestira o estudo de um piano de seguro

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N" - ABRII- DE 19-0 161 162
RKV1ST.\ DO I. R. B.

realmente satisfatorio que, de outro lado teria por base valores ro uito variados. concluiu-se que um piano assim preparado se utilizado em future muito distanle, tornar-sc-ia praticamente obsoleto, pela necessidade de revisao gcral dos valores que instruiriam a pacce tarifaria.

Foi portanto submetida a apreciagao da Administragao do I.R.B. a conveniencia de ser exciuido do programa de trabalho estabelecido anteriormente, o piano do seguro da Cana de Aciicar. Foi a sugestao aprovada pelo C.T., por unanimidade.

O Piano de Opera?oes do Seguro da Videira, ultimo da relagao dos produtos a serem estudados. na fase de implantacao foi concluido apresentcndo as mesmas caractensticas do seguro agrario de Cafe, por se tratar de cultura perene.

Foi estudada tanibem a regulamentagao do Fundo de Estabilidade de Se guro Agrario criado pela lei n." 2.168, com a finalidade precipua de garantir a Estabilidade da.s operaqoes no novo ramo. atender a cobertura suplementar dos riscos de catastrofe, permitir o gradual aju.stamento das tarifas de premios, bem como de quaisquer outras iniciativas atinentes ao apcrfei^oamento c generalizagao do seguro agrario. Tambem e atribuigao do Fundo de Estabilidade atender ao equilibrio tecnico-financeiro da.s operagoes de retrocessao.

Em 1 de derembro de l?5d foi criada a Divi.sao Agricola passando a ser atribuigao desta Divisao os estudos complementares para ultimagao definitiva de lodo.s o.s pianos de seguro.s e

de resseguros previstos. Foi entregue pela nova Divisao a Administragao do I.R.B. 0 piano definitive de seguro agrario de trigo e o piano de resseguro de bovinos ja referido.

11 — Tahua de Mortalidade

A partir de 1." de dezembro, entregou-se o Gabinete de Estudos e Pesquisas aos estudos preparatories que tern por finalidade a elaboragao de uma «Tabua de Mortalidade Expericncia Brasileira»,

Esta tarefa, alias, bastante trabaIhosa, devldo a grande massa a ser cbservada. devera se prolongar por algum tempo.

Fpi organizada a Ficha de SinistroVida, a qual se destina a receber os dados constantes das relagoes de Sini.stro-Vida ap6s convenientemente codificado, o que permitira a mecanizagao de uma partc dos estudos previstos.

Outro formulario, o Q. S. V. Questionario de Sinistro-Vida foi tam bem elaborado, a fim de se solicitor das •sociedades a complementagao de dados oraitidos nas R. S. V.

Ill — Preparo de relatorios

Tem sido comctida ao Gabinete do Estudos e Pesquisa.s a fungao de preparar o.s relatorios do Institute.

Assim, tanto os relatorios sucintos, solicitados anualmenic pela Presidencia da Repiiblica, para instruir a rnensagem do Executivo ao Congres.so Nacional. como o relatorio geral do Institute, tiveram a sua confecgao ou refusao. de acordo com o pndiao adotado, a cargo daquele Gabinete.

ATIVIDADES DA DIVISAO ESTATiSTICA E MECANIZAgAO

Parte integrante do Departamento ecnico do I.R.B,, e a Divisao EstaI'stica e Mecanizagao (D, E. M.) o orgao que realiza grande parte dos trabalhos de rotina das Divisoes de Operagoes, possibilitando assim a Ad"iinistragao do I.R.B., u'a mais rapida melhor analise das operagoes de res seguro e do mercado de seguro em geral,

Consumiu 111.344 funcionarios ^oias e 6.046.000 caitoes, produzindo eerca de 210 milhoes de cartoes maguina,

^ados Estatisticos

Durante o ano foram recebidos cerca "^e 600 balancetes, tendo sido criticados. eodificados e controlados os referentes 3o encerramento do e.xerclcio em 31 de dezembro de 1953 num total de 152 ba'^ngos, bem como verificadas as iistagens de 46.000 cartoes correspondentes 3os mesmos.

Foram elaborados 194 quadros e.sta^'sticos conforme discriminagao abaixo:

Dodos do.s hcii.incos d.o.s ,socied;idcs

1953 45

'^''einios c .''inisfros por rnmo — 1953

Cocficic-iitt de .sini.stio.^prcniio 1953

Ativo c pn.ssivo por (|rupo.'! 1953

Ativos liquido.s o limites leg,sis 1953

'^rsseguro transporte;. - - 1953

'^escrvn.s lOcnicns — 1953

'^^sultado.s das .sociedades - 1953

D.idastro das sociedades •— 1953

Foram confeccionado.s os Boletins

Estatisticos de ni'iineros 37 a 42 e divulgados pela Revista do I.R.B. 38 quadros Estatisticos,

Desetihoy e Cadastres de Blocos

Atendendo a requisigoes diversas foram executados 57 trabalhos de desenho e divulgados os cadastros de Belo Horizonte (em 26 de abril de 1954). com IS5 folhas; Sao Paulo

3. volume (em 27 de dezembro de 1954) CO mII3 follias: e Sao Paulo

Atualizagao (em 27 de dezembro de 1954) com 9 folhas.

Estao em execugao os cadastros de Salvador, Santo Andre. Sao Caetano do Sul, Distrito Federal (atualizagao), Niterbi. Campina Grande, Rio Grande, Belem e Paranagua.

Apuracocs Mecanizadas

Foram efetuadas as operagbes de resseguros dos ramos Incendio, Transportes, Acidentes Pessoais. Aeronaulicos e Vida. Atingiii no Ramo Incen dio o maximo de sua utilizacao com o caiculo das Responsabilidades em cada periodo de vigenda e a disfnbuigao dos respectivos premios, peJos varios e.xcedentes em vigor.

Foram confecionados mapas para a Divisao de Contabilidade do I.R.B. e dernonstrativos dos excedentcs que se destinam aos re.s.seguradore.s no ex terior,

Colaborou, ainda. corn os servigos de Dactilografia e Almoxarifado na elaboragao de estatisticas de produgao e consumo, as primeiras destinadas a preniiar os daclilbgrafos mais eficientes e as segundas a verificar o consumo de malerial feito pela.s diferentes seroe« do I.R.B.

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90 -- ABRir. DH 1955 SEVISTA DO 1. P. n.

0 seguro de credito como instrumento de reparagao e expansao comerdal

CONFERBNCIA PRONUNCIADA NA CAMARA Ol-ICIAL DE COMERCIO DE MAORI,

Muitos caminhos. cobertos de experiencias, ensaios e erros ocasionais, conduzem a estrada do seguro de cre dito, tal como se pratica em nossos dias na Europa Ocidental e na Ame rica do Norte. Pode dizer-se que o se guro de credito, em sua forma tecnica atual, data do final da primeira guerra mundial, porem, essa tecnica se apoia nas ligoes adquiridas em tentativas anteriores de aplicagao do segu ro aos riscos de credito.

Os balbucios do seguro de credito comegaiTi na Franga, em meados do seculo XIX, com a Union du Com merce, seguida por quatro outras sociedades que foram sucessivamente desaparecendo do quadro economico pelo carater de avenfura de suas operagoes, em que se verificou a incapacidade inicial de estabelecer fronteiras entre seguro e banco, o que as levou, com funesto resultado, a qiiercr

ajudar financeiramente seus segurados em dificuldade.

Em 1890, aparece na Inglaterra o seguro de credito. motivado pela crise economica da Australia, Nesta pri meira experiencia, foram cobertos os riscos mais peiigosos e suspeitos, e as conseqiiencias foram desoladoras. Apcsar disto, a tradigao seguradora desse pais e sua tcnacidade nos negocios garantiram o seguro de credito, que se desenvolveu, estendendo-se aos paises da Europa Ocidental. E' oportuno citar o nome do Mr. Cuthbert E. Heath como decano e propulsor da moderna ideia do seguro de credito, que foi o cnunciador de seus principios basicos, a saber, que os riscos cobertos deviam constituir uma "media" dos riscos de credito comerciais e que a cobertura do seguro nao devia amparar a totalidade do risco a fim de que a participagao do segurado na perda eventual lire retreasse a tendencia de facilmente con-

ceder creditos na alegre confianga do apoio do seguro.

Na decada anterior a guerra mun dial de 1914 a 1918, o seguro de cre dito na Inglaterra superou a fase ex perimental e comegou a desenvolver a fecnica que atualmente o rege e em 1918 fimda-se a Trade Indemnity Co. Ltd., de inspiragao governamental. Nos Estados Unidos, o seguro de cre dito micia-se no ano de 1893 com a American Credit Indemnity Compa ny, de Baltimore, companhia que continua em plena atividade e que pode i^eclamar, com justo orgulho, o titulo de mais antiga das companhias de seguro de credito atualmente existentes do mundo.

Ja dissemos que os primitives esfor9os franceses no seculo XIX redundaram em fracasso, mas sua experiencia "ao foi em vao. Em 1923, surge L Assurance Frangaise de Credit, organizada por um grupo de comerciantes de sedas de Lyon que, como outra •Similar fundada pelo grupo segurador Lies Urbaines, nao soube fugii a tenlagao de "comegar a correr antes de ^prender a andar" e submergiram ao Peso de insolvencins. resultado da erise mundial dos anos de 1930 a 19-10. FinaJmente, a Societe Frangaise d'Assurances pour Favoriser le Credit", fundada em 1927, com a ajuda e par ticipagao direta de um importance grupo de companhias de seguros gerais, conseguiu nao so ultrapassar o penoso periodo de provas dos anos de 1930 a 1933, como desenvolver-se desde en-

tao, acentuando sua potencia e prosperidade economica.

Ate 1936, registra-se a expansao do seguro de credito aos demais paises curopeus com a criagao de empresas cspecializadas na Alemanha. Holanda, Suiga, Belgica. Suecia, Italia. Tchecoslovaquia e Espanha. A epoca atual marca a introdugao do seguro de cre dito na Irlanda e na America Hispanica, concretamente no Mexico, e mui rccentemente na Venezuela.

DlFhRENgA ENTRE O ^SEGURO" E O «AVAL»

Antes de prosseguir, e necessario discriminar as diferengas entre o "se guro" e o "aval", conceitos distintos que nao se devem confundir.

O AVAL e a solidariedade no compromisso de pagamento do devedor principal, na data do vencimento da obrigagao; no.SEGURO, o segurador gajante ao segurado (credor) a indenizagao das perdas que Ihe possa acarretar a insolvencia dc seu devedor e i.sto mediante o recebimento de um premio". Assim, pelo aval atcnde-se a nao efetivagao do pagamento em seu vencimento e pelo seguro se indenizr.m as conseqiiencias do nao cumprimento definitivo da obvigacao de pagamentos por insolvencia do devedor. O seguro de credito e uma garantia contra as perdas, e e evidcntc que um credito nao saldado nao e, por esse .simples fato, um credito perdido. A falta de pagamento no vencimento, determinante da exigibilidadc em caso

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D. de Duo e Izaurieta Dizcior-Gerentc da Comp. Espanhola dc Scgucos de Credito e Cau^ao NO D!A 13 DE OUTUBRO DE 193-;. BREVE ESBOgO HIST6R1C0
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REVIST.V DO I. !!, B.

de aval, nao e em si uma perda, que e o fator determinante da exigibilidade no case do seguro, o qua! somente deve atingir.-em boa tecnica, a perda efetiva resuitante da insolvencia. pelo que sua denomina^ao mais exata deveria ser a de "seguro de insolvencia". designando assim de forma precisa o risco coberto por sua garantia. Apesar da confusao inicial com as operagbes de financiamento, acabou denominando-se impropriamente "seguro de credito" e a pratica internacional consagrou esta terminologia, incorporandoa a denomina(;ao das principais companhias. Sem embargo, e oportuno assinalar que o Codigo Civil espanhol recolheu exatamente este matiz tcrminologico, quando, ao falar do penhor sem prorroga^ao, aliide ao "seguro contra o risco de insolvencia" (artigo 1870, bis).

ORJIiTO E ALCANCE DO SEGURO on CREDiTO

O que o seguro de creditn garante c a indcnizagao ao seguvado da perda liquida dcjinitiva resuitante da impossibilidade de cohranca dos creditos derivados do lornecimento de tncrcadorias em virtude de insoluencia do com prador.

O primeico obstaculo na pratica ao seguro de credito e a crenqa erronea de que apenas se devem segurar os creditos concedidos a coinpradores de diividosa solvencia moral ou economica e que nao se devem declarar para se guro as operagoes realizadas pelo se-

gurado com a clientela correta e conhecida. O erro e evidente. Ao cliente de solvencia duvidosa, o proprio instinto comercial do vendedor limitara

0 credito e reduzira desse modo a contmgencia da perda. Seu risco mais grave reside justamente na clientela cuja solidez economica tern por indiscutivel, a quern concedera maiores facilidades de credito em tempo e quant^dade e cuja "quebra", inclusive por causas estranhas a sua vontade {altera^oes do mercado, crises economicas, especulacoes desastrosas, morte do administrador do negocio, etc.), pode cicarretar uma elevada perda ao ven dedor. E evidente. pcrtanto, que o comerciante nao apenas deve cobrir com o seguro esta classe de operagoes. mas tambem o constituir no motivo principal de sua recorrencla ao se guro.

Sob o ))onto de vista do seguro. deve-se evitar essa anti-seleqao que, pelas razoes erronea.s ja expostas. o segurado consciente ou inconscientcmente pode praticar. Existc uma mortalidade comercial" como existe uma mortalidade humana, e a cobertura pelo seguro apenas das operaqoes taradas inicialmente" equivalelia a pretender que as companhias de seguros de vida segurassem somente pes.soas enfermas e as de mcendio, exclusivamentc. pavilhoes de madeira destinados ao armazenamento de prodiitos inflamaveis. E' sabido que nao ba nenhum seguro possivei nessas condigbes. pois, desse modo, a garan-

tia dada se converteria antes em jbgo de azar do que em seguro. As com panhias seguradoras vivem e se aliinentam dos premies e a massa destes deve formar a contra-partida dos simstros que possam produzir-se em ti'ansagbes aparentemente boas em principle. Em uma palavra, o seguro tie credito nao pode ter per objeto favorecer transagbes comerciais de carater arriscado ou especulativo; sua finalidade e reparar as perdas imprevistas que o comerciante, ainda o mais prudcnte e avisado, na impossibilidade de evita-las completamente, tern de suportar.

O Seguro de credito tcm por objeto a reparagao dos danos econbmicos produzidos pela insolvencia do clientc comprador do segurado. Per conseguinte, a negativa de satisfazer a obrigagao de pagamento por discutir-se a qualidade da mercadoria, com desistencia. ou por atraso da entrega. etc.. nao pode ser coberta pelas garantias do seguro, que nao pode estendcr seu amparo a falta de recebimento do va lor da mercadoria vendida. alem do caso de esgotamento exaustivo da sol vencia economica do comprador.

For isso, queremos deixar bera claro que o risco do segurador nasce iinicaraente a partir da expedigao da merca doria; o sinistro ocorre quando nao

se cumpre a obrigagao de pagamento, e a indenizagao e exigivel quando se estabelece a perda definitiva por in solvencia do comprador.

Nao se deve perder de vista que o 'seguro de credito" {pelo simples fato de sua existencia) exerce uma iafluencia direta sobre o proprio risco que garante. a ponto de poder dizerse que existe uma verdadeira contradicao entrc as ideias de "credito" e "se guro". Com efeito. como associar os dois estados de animo de uma mesma pessoa. que por um lado concede cre dito, isto e, confia em outra e por outro se segura, ou seja, desconfia dela?

Se realiza o seguro. nao quer isto sigruficar que em seu espirito se operou uma mudanga de criterio no tocante a estimagao do credito, que ja nao con cede a este termo outro valor que o de "pagamento diferido" sem risco apreciavel e que, portanto, pode deslizar rapidamente pela rampa da pra tica viciosa da concessao de creditos sem confianga?

Uma companhia segiiradora nao dci'c jamais deixar de ter cm mente a contradigao cnunciada c agir cm funcao disto. pois de outra forma ira rapi damente ao desastrc.

(Titiduzido por Bniiilio do Nascimatfo)

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{continua}
UtVISTA DO I, R, B.

XIV Congresso Internacional de Atuarios

Madri — Julho de 1954

HESUMO DAS COMUNICA(:.OES APRESENTADAS SoBRE O TEMA III : COMO OBTER O EQUILIBRIO FINANCEIRO DAS ENTIDADES SEGURADORAS

(Continuagao)

D) O aumcnto desmesiirado das despesas de administragao corno conseqiiincia da enorme diminuigao do poder aqiiisitiuo da moeda.

a) trata-se de uma das mais graves perturbai;6es que podem afetar a estabilidade financeira das Empreaas de Segiuos-Vida e tern a particularidade de se poder produzir nao so como conseqiiencia, imediata, de qualquer guerra, como, tambem, em epocas dc plena nonnalidade e abundancia, como conseqiiencia dos continuos aurnentos dos salarios e sens siinilares, qnc se produzcm com fceqiiencia cm muitos paises, bascados, principalmcnte, no incremento constante do custo de vida que eles mesmos provocam.

b) quando os aurnentos dos salarios se baseiain em u'a maior produtividade geral, oti outras causas economicas de(erminadas, nao dao liigar a um aumento do preqo de custo dos produtos fabricados e, conseqiientemente, nao se produz um aumento do custo da vida que possa servir de base para u'a nova

demanda de aumento de salarios. Mas, nao e isto o que ocorre ordinariamente, na realidade.

c) em muitos paiscs se reduz, consideravelmente, tais processos inflacionistas, e. ainda que ocasionalmentc sempre se deem perdas do poder aquisitivo da moeda, a lenta gradua^ao de tais perdas da lugar a que nao constituam um serio problema que afete a estabilidade financeira das Companhias dc Seguros.

d) mas, quando os processes inflacionistas sao mais bruscos ou se traduzem, em curto espa«;o de tempo, cm grandes aurnentos das despesas de administragao, surge o problema nas Companhias de Seguros-Vida, por nao ser possivel — ou, ao menos. nao o foi ate agora — lepercutir nos segurados os aurnentos de despesas que, em qualquer Empresa industrial ou comercial, imediatamente, se traduzem em um aumento de seus pregos de venda.

e) ao fim de alguns anos, se a inflacjao e contida, as Carteiras de sc-

guros, em vigor, aumentam ate se nivelarem, mais ou menos, com o volume global de negocio necessario para poder voltar a reduzir os coeficientes de des pesas de administragao a uma razoavel porcentagcm dos premios, mais ou menos proximo ao que se costuma levar em conta ao calcular as Tarifas. Mas existe uma lacuna de tempo, bem gj^ande, durante o qual se poderao pro duzir enormes aurnentos de despesas. nao compensaveis com as sobre-cargas contidas nos premios do negocio existente. E se nao se arbitram, ou existem, tecursos financeiros extraordinarios, para fazer frente as perdas correspcndenfes, a existencia da Empresa podera I perigar, por se tralar de um possivel grande volume de perdas ante a qual Poderia representar, rauito pouco, o patriinonio da Empresa, constituido por seu capital prdprio e scus Fundos dc Reservas.

I) nao se pode dizer que o SeguroVida e uma Instituigao pcrfeita, em seus fundamentos, se o funcionamento de uma Empresa de Seguros, por ntelhor que seja sua administracao, se encontra exposto a riscos de semelhante natureza, sem terem sido previstos os remedies oportunos que, nutomaticamente, possam entrar em jogo em tais c:rcunstancias.

g) c. em uma boa tecnica de Seguro-Vidn, livic de todo prejuizo, ex cessive e injustificado, de ordem comercial, a plena resolugao teorica do citado problema, dentro de limites que nao possam representar mais do que uma absorqao parcial dos recursos disponiveis, nao poderia ser outra que a participacao dircta ou indireta dos segurados

na cobertura de tais perdas, de uma ou outra forma.

h) 0 mais justo sistema de participagao dos segurados sera, possivelmente, o de aumentar seus premios em um tanto por mil dc seus respectivos capitais segurados. que, segundo as circunstancias, podera ser o mesmo para todo o negocio existente ou consistir, para cada apolice, segundo sua antiguidade, em um tanto por mil determinado em funqao do aumento expcrimentado pelos niimeros indices gerais do custo da vida. na forma mais simples possivel, computando, por exemplo, 2 % do ca pital segurado para cada 100 ^ de incremento do numero indice do custo da vida, com um maximo, por exemplo, dc 10 %.

i) aos segurados que — apos o exame medico necessario ou o cumprimento de outras norinas mais simples de sele^ao — voluntariamente aumentassem o capital de suas apolices, em uma proporgao adequada, nao seria pre cise aumentar-lhes a,citada sobre-carga sobrc OS premios, com a vantagem, para eles, de revalorizar suas apolices.

Deduz-se, do precedente, que seria uma solugao perfeitamente tecnica, o consignar em todas as apolices, ao emiti-las, como um verdadeiro privilegio concedido ao segurado, a revaloriza^ao automatica de scu seguro, dentro dc detcrminados limites, no case em que se produzisse, durante sua vigencia, uma importante perda do poder aquisitivo da moeda.

A citada revaloriza^ao £Uitomatica implicaria no proporcional aumento do premio e do capital segurado. ficando gravada a apolice. com um emprestimo

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Alaacio — Consethciro e Diretor Gecal da Espanha, S. A., Companhia Nacional de Scguros — Prcsidentc do Camite de Orgs' nizai;ao Cieritifica do XIV Congtesso Internacional dc Atuarios
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Nv 90 — ARn,iL on l''S9 IJUVISTA DO I. n.

automatico, do total da diferenga das reservas, na data de cada revaloriza^ao, ao qua! poderia ser aplicada uma taxa de juros muito reduzida, per exempio, somente 2,5 %>. em considera^ao a circunstancia de nao ter que pagar despesas de aquisigao pelos capitais correspondentes a tais revalorizagoes, ou ter de satisfazer gastos de aquisigao muito reduzidos na suposigao de que, de algum modo, fossem utilizados os Agentes para a maior efetivagao nas mesmas em relaqao com a Carteira de seguros em curso.

/) na correspondente clausula a inserir na apolice poder-se-ia fazer constar que, no caso de que nao fosse pago, pelo segurado, o novo premio revalorizado, poderia ele optar entre continual mantendo cm vigor seu seguro, com a sobre-carga adicional do premio indicado na clausula. ou deixar rescindir sua apolice. em qualquer das formas previstas na mesma.

it) a revalorizagao voluntaria ou automatica dos capitais segurados, com o fim de ininorar o problema da inflagao das despesas, foi posta em pratica, sob varias modabdades, em alguns paises, com bastante exito. E a ele se. referem diversas Comunicaqnes, varias das quais focalizam o problema. principalmente, do ponto de vista da protegao do Seguro-Vida contra a inflagao, assunto que merece, per sua importancia, um estudo especial, nao enquadrado estiitamente, em nossa opiniao, denlio do conteudo especifico do Tema 111 do Congresso, a que se referc o prgsente Informe, ainda que tenha, com ele, uma rela^ao indireta,

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I) entre os meios praticos que. eventualmente, podiam servir. em caso de inflaqao mais ou menos acentuada da moeda. para fazer frente ao problema do enorme aumento das despesas de administragao. e evidente que seria um dos mais eficazes. o de se contar, entre as inversoes do Ativo, com um volume mais ou menos importante de inversoes que, per sua natuieza, poderiam experimentar tonsideraveis aumentos de valores em tal evcnto, e cujos rendimentos poderiam aumentar. em caso de depreciagao da moeda.

Mas, a posse de tais inversoes nao e coisa sempre facil e a possibilidade dos aumentos de valores esta. em muitos casos. neutralizada, ou muito diminuida. por disposigoes legais, impedindo que as mesmas se produzam na mcdida em que. economicamente, deveriam se produzir.

m) no que se refere as invers5es a que se aludiu nos paragrafos /) e k) do capitulo anterior, deve-se recordar que, para a sua verdadeira eficacia tais inversoes devem ter sido feitas, fazendo parte de uma inteligente politica inversionista em epoca mais ou menos anteI'iores. ao desencadeamento dos movimentos inflacionistas, ou nos primordios dos mesmos; pois, ao contrario poderia acontecer que os pregos de compra de tais inversoes se adiantassem consideravelmente a mesma inflagao e isto pudesse dar lugar a quedas importantes de tais pregos, motivados por reagdes especiais do rnercado ou outras determinadas circunstancias mais ou menos inexplicaveis, em relagao com o verdadciro valor intrinseco de tais inversoes.

n) mas e certo que, em termos ■gerais. a inclusao, nas Carteiras de in versoes das Empresas de Seguros, de uma conveniente proporgao de imoveis adquiridos em momentos favoraveis. e de agoes ordinarias ou preferenciais, pode contribuir, e.xtraordinariamente, Pnra a neutralizagao dos aumentos de despesas de administragao originados Pelas inflacdes monetarias e produzir outros favoraveis efeitos para a estabibdade financeira das Empresas e para 3 possivel revalorizagao parcial de alguns dos beneficios contratuais dos segurados ou o aumento dos dividendos ^tribuiveis aos mesmos.

o) qual deveria ser a mencionada proporgao conveniente de tais inver soes ? Trata-se de um problema que se encontra em plena revisao. em muitos paises, no memento atual. Na Inglaterra, a porcentagein das inversoes, em agoes ord narias, triplicou nos vinte ultimos anos, excedendo a quinta parte do volume total e da.s inversoes, segundo o que relata C. M. Gulland na sua Comunicagao, E foram espetaculares os aumentos de cotagao que €xperimentaram iiltimainente. tais agoes na Bolsa de Londres.

Em varies paises, as inversoe.s em imoveis, nao podem pas.snr de uma determinada porcentagem, cifradas. em alguns deles, em 40 '"r, no que se refere a cobertura das Reservas tccnicas. E a revalorizagao de seus Ativos, alcangada pelas Ccmpanhias italianas dcpo s da inflagao inonetaria dos anos de 1945 a 1949. foi, quase exclusivainente, devida ao grandc volume de propriedade imo-

biliaria que possuiam (mais de 60 ""r do seu total patrimonial); segundo o exposto pelos Atuarios Ottavini e Manfredi, em sua Comunicagao ao Con gresso, intitulada «L'equilibrio finanziario nelle Imprese italiane di Assicurazione sulla Vita nel periodo bellico e postbellico*,

p) devido as acentuadas diferengas de criterio que existem nas legislagoes de uns e outros paises, no referente as classes de inversao autorizadas para a cobertura das Reservas tecnicas c a outros aspectos relacionados com a estabilidade financeira das Empresas de Seguro-Vida e com os metodos de avaliagao de tais Reservas, parece que sena aconseihavel que, com carater interiiiicional, se estudasse uma aproximagao entre as varias legislagoes sdbre a mcteria, em todos os pontos cm que. por sua natureza tecnica, nao deveria existir diferengas, tao marcadas, em uns e outros paises

Isto poderia servir de motivo, talvez, a varios Temas para os proximos Congrcssos Internacionais de Atuarios, e deveria dar lugar a outras iniciativas que pudessem servir para chegar a solugoes realmente praticas, sdbre o assunto.

Madri, 8 de maio de 1954.

(Traduzido por Olga Ascvcdo. da Publicagao do XIV Congresso Internacional de Atuario.s — Tema HI Modos dc ohtcncr cl cqiiilibrio Financicro dc las Eritidadcs Ascgiiradoras Madri — Junlio 1954)

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RSVISTA DO 1, R. B.

A pericia contabil em casos de incendios

ADMIRA que ainda nao se tenha dado o devido merecimento aos exomes contabeis das empresas proprietarias de estabeiedmeDtos destruidos cu danificados por incendio.

O exame pericia! na fase poiicial tern por fim apurar a origem do sinisIro, se acidental on voluntario. e suas conseqiiencias, investigando se ha inocenria ou ma fe de quern podia ter intercssc na preserva^ao ou destruipao do '^bieto atingido pelo fogo. Nao e fun^ao da autoridade fixar valor do dann para efeitos de indenizapao. Sem embargo, muito depende do inqueiito poiicial o acerto de contas entre seguradores e segurados. O exa me contabil conduzido com habilidade prestara inestimavel cooperapao a ciutoridade a quern cabe dirigir o inqucrilo.

Doze anos de .servipos como pcrito ciirrinal na scgao de contabilidadc do Gabinete de Exames Periciais do D. F. S. P. nos deram ensejo de tomar coahecimento de casos muito inteiessantes e curiosos nessa materia. Tivemos cportunidade de observar muita argiicij, sagacidade e espertezas imagina-

das e praticadas com intuitos repro\dvei?.

Urn desses fatos ocorrido ha varios anoc pode dar ideia de quanto e fertil a aite da simulagao. Lima fabrica de raeias foi destruida por incendio. Pouco antes havia sido feita uraa alteragao no contrato social para aumento do ca pita; na soma de duzentos mil cruzei ros que teria sido realizada por urn dos socios. Simultaneamente rcgisLrou-se nos livros a compra de maquinisinos de outra fabrica cm liquidagao, pela mesma soma. Houve a precaugao de se fazer a compra por escritura piibiica. o que seria muito natural num ^aso normal, porem, essa prccaugao ;.erviu exatamente para revelar uma iimulagao. Nao satisfeitos em examinai somente os livros, exigimos a doeujiientagao.

No exame da escritura verificamos 'luc -j tabeliao teve o cuidado de meneionar a declaragao dos outorgantes, de que o pagamento ja havia sido feito pelo.s compradores. E' sabido que

nas Iransagoes por escritura publica sempre foi uso realizar-se o pagamen to na presenga do tabeliao. O fato de se haver fugido a essa regra conjugado com a coincidencia da compra de maquinas velhas, possivelmente de valor duvidosQ, pela mesma soma do aumento do capital, faz ressaltar a simulacao. Consignando o fato, a peri cia abriu as portas para novas investigagoes conducentes ao esclarecimento do sinistro.

Erabora nao seja licito aos peritos dar informagoes, sempre aparecem interessados querendo saber o andatiento da pericia, e o pretexto e inva•riavelmente a urgencia. Os trabalhos periciais tern de ser feitos com paciencia e meticulosidade, circunstancias que podem passar despercebidas, detalhes minimos, nao raro tern grande importancia. como na simulagao gue acabamos de descrever.

Agora a prova de que nem sempre Se leva em conta o exame contabil.

No caso referido, certo dia aparece um interessado querendo saber o andamento da pericia, e quando se Ihe diz que o trabalho era demorado deiXou escapar esta exclamagao; "Ora ja se viu ! Vai isto enguigar no exame de contabilidade, onde iustamente nao se pensou". — Reproduzimos as palavras. ta! como ouvimos, deixnndo a quem nos Icr tirar delas a ilagao a que Se prestam.

£s(e outro caso tambem e interessante e demonstra eloqiientemente o valor da nericia contabil. Pode ser

completamente apurado gragas a agao energica de uma autoridade ciosa no cuinprimento do dever. La nos confins da rua Bela foi destruida por in cendio num sabado a noite uma loja de moveis usados. O alibi foi astuciosamente preparado: o dono do negocio, que morava na propria loja, saiu para assistir a uma revista no Teatro Recreio, tendo, porem, o cui dado de dizer isso a uma senhora, sua vizinha.

A destruigao foi completa; no exa me dos escombros nada se apurou de comprometedor.

Vein OS livros para exame da escrita, Note-se que em casos desscs a policia age necessariamente com arbitraricdade, detendo as pessoas que po dem ser suspeitas. interditando o local c apreendendo livros. Os peritos. portanto, podem exercer de modo vantajoso a sua missao. E-lhcs facultado pesquisar e requcrer o que julgarem necessario.

Ao iniciar o exame, vimos desde logo que o estabelecimento nao passava de uma pequena loja de moveis usados, cacarcus de minimo valor, nao podendo all cxistir moveis de prego. Tendo vindo a exame apenas os livros, requeremos a intimagao do proprietario para apresentar os comprovantes, Com a aiegagao de que outros documcntos se teriain perdido no incendio, vieram ape nas seis faturas, sendo quatro de leiloeiros, uma de loja do niesmo genero da incendiada, e outra de uma fabrica de moveis, visivelmente nova.

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N'-' — AlifdL Di; |i;33 HltVlSTA DO I. R. B.

A nossa convic^ao de doio se fortaleceu em face desses documentos. Pedimos designaqao de dia para dihgencias nos estabelecimentos dos fornecedores suspeitos. Comegamos pela loja de moveis, de cuja fatura ccnstavam dois refrigeradores. La nao havia refrigeradores. Convidado o gerente da casa a comprovar pela sua escrita a venda de tais refrigera dores, atrapalhoii-se com evasivas inaceitaveis, tendo por isso de ic ao distrito para constar do inquerito as suas declaragoes.

Dirigindo-nos a fabrica de moveis. btendidos pclo proprictario, indagamos: — F... estabelecido na rua Bela e sea freguez? A resposta foi incisiva: — Nao .senhor, nao o conhego. Abrindo 05 autos, dissemosIhes: Entiic como se explica esta sua fatura? Olhou e re.spondeu: Realmente o iinpre.sso da fatura e da nossa casa. porem nao fiz essa venda. nem tonhego 0 individuo; alem disso 0 tipo da maquina da fatura nao e o da nossa maquiiia de escrever,

Atendendo a nosso pedido nos acompanhou ao distrito, repetiu o que nos tinha dito, e mais tarde o confirmou em juizo. Eminente magistrado ci qiieni foi distribuido o inquerito, mandando arquiva-lo deciarou no despacho que assim procedia por nao ha ver testeiTiunha que tivesse visto o acusado atear fogo na loja. Todavia, a agao civel com que pretendia cobrar o valor do seguro foi julgada iinproccdente.

Seria longo citarmos dczcnas de casos dessa especie, nos quais tivemos de intervir como perito contador. Sem nenhuma pretensao de doutrinar, podemos, ccntudo ressaltar ccrtos pontos que o perito nao deve perder de vista.

Ocorrencia do incendio sabados a noite, domingos e feriados, podem muitas vezes indicar a proposital ausencia do interessado. A existencia de filiais, permitindo transportar-se de um estabelecimento mercadorias encalhadas, fora de uso e obsoletas.

Em tais casos uma providencia indispensavel seria o imediato inventa1:0 no estabelecimento em que nao houve dano, para averiguagao das mercadorias no mesmo existente em confronto com as compras.

Desde que haja qualquer diivida o perito nao deve hesitar. Os exames nas fontes, na proccdencia diis com pras podem dar otimo resultado.

Compras de mercadorias alheias ao ramo do negocio, alem de se prestarem a simulagao, podem ser ate comprometedoras. como tivemos ocasiao de verificar, uma casa de varejo comprando certa quantidade de paiha de madeira, material que so se usa na einbalagem de artigos frageis, o que no caso nao se explicaria nao havendo ali encaixotamento.

A conta de mercadorias deve set csmerilada, porque ela representando o estoque demonstrara a lisura ou a ma fe.

Em suma, a pericia nao e tao facil como se pode imaginar, e para que oferega bom exito o perito deve ser perito.

DADOS ESTATISTICOS

L,ontribuigao da Divisao Esfati'stlca' e Mecanizafao do 1. R.B.

ATIVOS LIQLIIDOS DAS SOCIE-

DADES de seguro em 1953

Os quadros que se seguem constituem OS resultados das apuragoes efetuadas com os questionarios de calculo de limite legal das sociedades de seguros e atualizam os dados publicados pela Revista do I.R.B. n." 85 relativos aos ativos liquidos do mercado segurador brasileiro.

Os ativos liquidos das seguradoras distribuidos pelas principais contas poderao ser observados no total e por racionalidade em 31 de dezembro de

1953 no quadro 1 c comparado com os demais anos nos quadros 4. 5 e 6.

Os ativos liquidos medics das se guradoras por grupos de ramos em que operam poderao ser observados em 1953 e comparados com os demais anos nos quadros 2 e 3.

Uma distribuigao de freqiiencia por classes de limite legal dc 1949 e 1953 e r.presentada no quadro n." 7.

O numero de sociedades, as porcenfagens e os indices capazes de facilitar a anali.se foram incluidos em quase todos OS quadros.

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18S
& ^ 189 190 f-
*,
Ni- y(l - AI^RIL' l.)lt RUVISTA DO I. R. B.

ATIVO LIQUIDO E ATIVO LIQUIDO MEDIO

Por Grupos de Ramos em que operam

1949 1953 — indices — BASE: 1949 = 100

SOCIEDADGS NACIONAIS N®. nn .AOCIF.OAtJES

Nota' E'clui dados (Ic umn soticdade i-acion-il i.rcrar i u sociedadcs orcrando tir) Acidcnics da I'tabailti) cm Ramos

c
quadro N.° III
0[>erartdo Ramos Elimientarcs. Ramos Elcmcntarcs e Vlda Ramos Elcmcntarcsc Acid. Trabalho , Ramos;Ek-mcnt., Acid.'IVabulhoxiVlda Ramo Vida. Tola! das Scciedadcs Nacionar SCXriEDADES ESlRANCr;iRAS OperanJo em: (IflJq 1950 1951 1952 ll955 (1949 1950 1951 1952 11953 [1949 11950 1951 1952 1953 1949 1950 195! 1952 1953 [1949 1950 1951 1952 11953 11949 1950 1951 1952 |1953 Ramos Elcmcntarcs. Ramos I'-lcmcntarcs c Vida TOTAI. DAS SiVltiDADES FsTRANl.EIRAS [1949 1950 195! 1952 11953 1951) 1951 1952 1953 1949 1950 i95| 1952 1953 81 79 80 80 80 2 2 2 2 2 14 13 17 17 18 1 2 2 2 2 5 5 6 <5 0 103 101 107 107 108 26 26 26 26 26 2 2 2 2 26 28 28 28 28 ATIVO t.lOITDO Importancia CrS 491 643 350,90 >48 181 387,70 584 937 618.80 too 351 969,80 754 298 216,00 106 565 175,80 138 664 698,90 171 048 155,40 205 759 054,70 255 K96 042,40 228 007 903,20 253 012 282,20 285 436 028,70 332 691 063 90 430 425 Wi3,7n 14 472 985,90 43 754 192,90 62 094 119,80 70 >99 345,60 W 531 517,80 I 415 429 566,70 I 575 050 802,00 1 816 361 603,10 2 130 928 852,90 2 552 305 4C5,60 2 256 118 982,50 2 558 663 363 70 2 919 877 525.80 3 400 130 286,90 4 08] 456 847,50 214 314 209,50 231 158 135,70 249.588 289,80 297 992 164,50 242 27| 798,80 32 994 490,70 38 910 350, 10 "0 340 212, 10 60 814 010,00 214 314 209,50 266 152 626,40 288 498 639 90 368 332 376,60 312 085 808,80 fndtce SrtDIA POR SOCIHDADE 100,00 111.50 118.98 134,32 153,42 100,00 130.12 160.51 193,08 240.13 ICO.OO 110,97 125,19 145,9! IHS,78 100,00 302.32 429,03 486,42 625.52 100,00 111,28 128.33 150 5 5 180,32 100,00 113.41 129.42 150,71 180.99 100,00 108,79 116,46 139.04 113.05 100,00 1 17,93 213, 19 2II,59 100,00 124, 19 134.61 171,87 145.62 ImporcanciQ CrS 6 069 671,00 6 939 004,90 7 311 720.21) 8 254 399,60 9 428 727,70 53 282 587,50 (A) 332 349,40 8- 524 077,50 102 879 527,00 12> 948 021,00 16 286 278,80 19 462 483,20 16 790 354,(A) 19 570 062.50 23 012 536,')0 14 472 985,90 21 877 r9(>,00 31 047 059,50 35 U)9 672,50 45 265 758,50 283 085 913,20 315 010 160,40 302 726 933,80 355 154 808,70 425 384 234,20 21 904 067,80 25 353 300,60 27 288 575,00 31 7/6 918,60 37 809 785.60 8 242 854,20 8 967 020,(>0 9 599 549,60 II 461 23',10 9 318 146,10 16 497 245,00 1" 455 175,00 35 170 106.00 34 907 005,00 8 242 854,20 9 51)5 450,90 10 303 522,80 13 154 727,70 11 145 921,70 Indicc 100,00 114,32 120,46 135,9" 155,34 100,00 130.12 160.51 195.08 240.13 100,00 119,50 103,10 120,16 146,83 100,00 151,16 214.52 243,21 312,76 100,00 111,28 106,94 125,46 150,27 100,00 115,61' 124.58 145,07 172,62 100,00 108,79 116,46 139.04 113.05 100,00 117,93 213.19 211,59 100,00 115.32 125,00 159,59 135,22
Ektrcmcrcs cm 1953 > Zo cc.nMcm os d.sdos da % §02 O 5 a o (1o o Q 3 tn 2 u -c f— OT u K o o a o cs & s » S ©"tcj ©-r X e> ^ OO O (A. e © i"- y-~ -roc o ©(?»<•» o !-• ^ © f-1- -f lO c- o I i lA.^ X rt d 3^ y. o > fH < rt -tIrt ci o « f Ti 2o rt' «o o ei O0 O X © © e o © « -T Ift © rb © ic lA «ft CC ift © rt -r «A » I- ifi r-- f- ri' © © T © ift -r rc ® rt- © S i© © © - < © 1ft Irt ©"» © © * © ; CO © wft rSiS'. ill .a gS.i Sa j-gas ou H y. o Q Ct 09 5$ «* TH, *oO E rt oc © © ^ z:"£ ' i -N t~- © o t- OS CO © © X © « »0 © © -r fC cr ^ U) w. o <0 U) rt O t•5^ Q C 3 oC c. £ tc o > •< eu © © o "1* © lA. CO it ei <-i Is. © ■Us 11 a I il I b ic-s S g 15 S 5-s c«m| SH E o eI 2 C 3 S. z §■ ss m S N» 90 — ABBII- DR 1955 RRVI5TA DO I. R. B.
ATIVOS LIQUIOOS EM 1949 - 1953 DKSTRIIiUICAO F(JR COSTAS QVADltO N. V > a 53 A T 1 \' (( I 9 'I <1 [nip'^rCaiLria Cf$ I y 5 0 X." JiniJorlaiic'iLi Ctl Rcservas Hctidus nt> I.R.)! 97i Dppositos em 1J:»iilc)s do lOJl Dcpiisitos (le (tariintta fmcial | —I TiciiUis Pijblicf'S de Remla Eiiipreatitnos sob cautjio .ics Tiiulos referetit^ no item niueriur 4| ImoA'eis 7 l' HipolerfLs 5(*i!)rc Imdv-eia TVbntio® Affdes Ititcirralitadas e drhujiiurcr , ! S: Aftesdol. R. B 103 Direr^ns 172; 21 019 GGS.SOl 550 012 441,70 D.HUi I<J,20l 585 131 OIS,7o| 19,19, n SOO 201,20' (l,4il S5I 3tS 420,501 29,17 070 945 227.00' 2:l,:!3| 191 817 !II,901 0,7! 15 731 710,40l 0,511 Aliva .Admiiidn 103 no 10l| 172'' .t! 54 ,4,5 10! 32 051 015 041 178,0(1 959,41 591 770 232,10 2 499 :ill.5 010,901100,00| IDI 15 5'17 939 599 424 721 230 975 15 998 450,30 409,80 547,5L 084,.10 559,40 SOCIEDADES XACION",AIS 19 5 1 N.« liiiliorlntieia Cr$ 10 6 2 Itiiportnikcin CrJ 19 6 3 N.« Irnportnncin fr$ 0,9S 1.4,77 18,13 96 107 183 44 05; 85 27 42 23; 89 191 10 3 279 301 499,20i l00,00| 107 50 445 640,40 048 967 159,70 033 159 100,10 12 957 422,(0 141 76S 319,90 034 054 308,30 318 709 880,80 10 095 388,10 3 ,403 337 372,50 1,30 16,80 10.39, 0,34 29,63 20.87 8,25 0,42 191 100,09 1)2 1)60 004,30 681) 970 140,09 056 081 013,30 12 410 315,00 1 .351 237 .309,70 1 31.3 370 306,20 384 091 517,90 If) 904 05,4,.30 •I 179 101,80 4 492 105 148,50 100,00 1,30 15,16 14,06 0,26 .30,16 29,24 8,65 0,38 0,0'J 85 313 199,00 813 032 703,10 » 700 625,00 097 346 792,50 10 791 876,80 1 709 143 385,30 1 302 779 842,30 527 900 245,80 18 099 000,50 33 026 308,70 .0 394 620 379,00 1,59 15,61 0,18 12,03 0,31 33,36 25,26 0,79 0,33 0,62 100,00 SOClliDADES X.ACIOXAIS i' A S S I 5" 0 X.° 19 19 Ijiipnriuiicin Ct$ Heserva para oacitapno do (itulos * 84 Rcscrvits para Siaisiriis a liiiuidar 1112 Total de dividas para eon) tercrlroa | 102 Diverso') TOTAP 102 ATIVO lIqitioo 103 60 904 129,5 184 640 163.80 397 020 371,10 813 ISO 064.40 2 250 118 932,53 100,00 0, 171 70 28.71 109 61,82 101 19 5 0 10 5 1 10 5 2 19 5 3 .X,- liiipertaiicia CrJ v; X." Import-On eta Cr$ X.« Imporlaticla CrJ % Nl Iniportancia CrJ r; 55 011 551,30 7,63 76 16 740 571,60 4,96 6)7 12 321 709,80 3,48 70 30 239 529,011 2,76 173 894 202,60 24,39 105 259 040 012,30 27,53 106 205 150 300,20 27,03 108 405 807 420,26 30,95 ISO 875 376,60 67,96 lib 036 772 662,46 67,49 107 751 499 851,60 04,0,' i;() 855 041 480,00 00,26 It 13 475 123,20 1,03 720 698 135,50 100,00 lo: 943 459 846,70 100,00 10" 107 1 091 97! 801,60 100,00 108 108 1 311 103 532,10 100,00 2 558 803 303,70lo: 2 910 877 525,803 400 130 230,904 083 450 847,50 80TA — Etclui dadoa de ama aoeicdade operaiitlo em Ramos EleonjCittarci etii 1953. Nao co)istatii oa daclos daa sociedadcs opcraiida e)ti .AcideiitaH do Trabalho, ATJVOS LIQUIDOS EM 19-19 - 1953 DISTRIBVIQAO TOR rO.XT.lS QCADRO N." VI «>■ 5 0 C E D A D C S K 5 T It A N C E I Jt A S ] *. I 19 5 0 1 1/51 19 5 2 19 5 3 A T I V 0 Importanc-ia V o Iltjjmrtatifia f V r> Impartaikrla C Importaticia X 1 Impirli'inria nr. Cr$ (• CrJ C'r$ fr CrJ CrJ n^^serviis Rcudai? tio I. R. H :i 1} 1a^() 1)2 >, 10 5,0^ 27 15 128 733,76 4,31 2S 24 321 ni3,r>n 5.77 2s 25 114 661,60 4, or 28 35 276 035,70 0,24 Dr(uisiTos cm Hancos nn Pa>s. 132 509 860,00 47,5' 28 180 Ho 733,8(1 51,66 '2h 207 013 830,IC 40,12 26 246 826 4.56,4(1 40,05 6) 240 159 832,10 13.58 Ucp.jsitns clr (Jarantin Iinml 16,31 TiluloA Piiblifrjs dc Ueiula 7t 7:i2 OOl.OC 26.46 1)3 80 412 285,40 23,07 102 4n<> 110,'k; 21..32 V2 107 400 124,00 20,05 26 92 153 280,00 ^^tih ^alJgu() doi Titulots rc^fcrcatc? ao item anU-ri:rItJkOVCiS J ;{ 732 527 .fO ,:n :> 4 728 110,56 1,30 G 1.5 31S 1)37.30 3,6-1 H 74 33! 22(1,60 13,67 90 867 839,30 10,08 liipntocas s«Mire Itn<ivcis !'rt)ano» 4 4 223 100,70 1,51 1 ,552 201,(0 1,30 5 5 129 25!.70 ,22 5 420 127,60 1,01 t 4 92.3 8.50,31) 0,67 Aftjf' InU'crah^adas c Dcbejitijrc5 48 84:t 810.01. 17, 5o 27 62 302 131,1(1 17,87 27 ')o 4:5s 470.SO !5,53 2V 7! 101 180,!0 13 82 ■j: ,9 655 355.60 11.13 AcCcs da I. R. R 16! 225,(10 0,53 90 1 395 279,10 0,40 OS 1 ODS 01)4,70 0,40 28 1 .517 978,30 0,28 28 1 203 020,20 0,21 Divor^os20 I 220 612,10 11,23 25 12 013 906,20 2,20 ATIVO ADMITJfO 2G 278 822 r>;n,^o|ioo,t)o nu 318 631 514,30 100,00 2X •12! 118 4!4,GO !00,00 28 .536 (112 093,70 100,00 21 505 008,465,40 100.00 50 n < w H > O O JO a I' A S S I V 0 lieservas para oSLilac'-o tie litiilos Rf-scrvas para Sinislros a liiiuidar Total de dividas para ft)jii ter^eirns Div..r.,n< TOTAI. ATIVO Ll'tlOIDO -X." socirnAPKS usTiiAsr, tt iiAS 9 4 9 10 5 0 10 5 1 9 r-) 10 5 3 Imporlaiii'ia CrS 2 452 003,10 37 132 35S,6fl 24 023 403,00 01 508 425,30 211 311 209,50 X." 3,60. .58,03. 34,17; iiMi.on llnpnrt)\t)fla OS 2 007 201,10) 3,23 45,;ill3 920, lot 55,04 34 420 798,10 11,73 82 481 017,911 206 152 020,10 X," Ii)i|inrl*iiic'ta 0$ X." liiipnrtartcia 01 X." Iiiilinrt'tTicia CrJ 0 2 [m 73:),CO ■) 0, 6 2 626 6,5.5,60 1,.57 - 2 662 724,00 1,05 2fi X! s!)2 63,41 26 86 511 761,30 51,59 26 180 160 898,.50 71,24 •1.5 027 ;tll,5() 31,32 26 76 539 0(10,00 46,84 3,! 63 737 057,.50 2,5,206 6 352 ;!76,00 2,51 2M i:};4 «!0 774,7(1 100,00 26 167 660 317, 10 KIO.IHI 28 2.52 022 6.511,60 100,00 2m 2>^7 51W eO.^'O26 368 332 376,0026 312 085 808,60

Consultorio Tecnico

A linalidadc dcsiB scgao e atcndee ss constilCas sofre assurfos referentes ao seguro ^ ffcra/. Para cesponder a cada pcrpunfa sao convidados tecnicos cspccializados no Bssunto, naa so do InstUuto de Resseguros do Bcasil, mas ^amfcem estranhos aos sens goadros.

As solufoes aqui aprcscntadas rcprcscntam apenas a opiniao pessoal de seus cxposiforcs, por isso que os casos concrctos sabmetidos a apreci'afao do I.R.B. sio cncaminliados aos scus orgaos compctentcs, cabendo ressallac o Consclho Tecnico, cujas de.chocs sao tomadas por maioria de votos. Hsfas colunas [icam ai'nda a disposigao dos Icitorcs que podcriio. no caso de discordarcm da respor.ta, expor siia opiniao sobre a materia.

A corrcspondencia deyera scr cndcrcgada a REVISTA DO 2lDCnida Marcchal Camara n.° 171 — Rio de Janeiro, podendo o consuicnfc indicar pscudonimo para a 'Bsposta.

Ramos ii?i-c/je); (con'tinuacao) — 3")

Ij

.'^•■'"'^•ncia cni conjtiiito de Rcfinaria em «ina dc ^A^-iicar, dcferniina a taxa^ao de 'isina co;;io Rcfiriaria. on sera a rcfinaria onsic/crada parfc propria da usina?

^ ' A clitssc dc ocupavao dc aipiimas :^'TC"dC',Kias dc labricas:, — (nib. 236 da ■I.E.}, como por cxcmpio aimo.varijados of'Cinas ncccxsarias a suu manufcnfao c

"icnt'^ •' iitbrx' a propria-

1-^ ^ A siia c.v/sfc'ic/a cm conninicacao

tcin

aos _ rcparos de s/maqiiinismos o «r/sco:- decc scr fa.vado

I;. ' ? iBbricu defcrmtna a clcvapao da clas.-idc f'^brica? Por cxcmplo: Uina usimi ''\'iicar. labriciieao ccm turbina (classc 32) no nicsmo prcdio iima oficina mccanica i-ssaria Ic/assc 03, ^-'2 on 03?

n,j ' distilarins dc alcool qiic Jor^osaa at ''.irias guleriiis. dcucm paqar ^^'cumai dc Altura -- Art. II da T.S.LB.?

^ sr. Walter Xavier, consultado s6o as.siinto, respondeu as perguntas *^3 forma segiiinte;

• ) De conformidade com o disno item 2 do Art. 7." da T. S.

D-. entendemos que devera ser apli^ <-1 ao conjimto a classe de ocupacao "lais elevada, , Somos de opiniao de que as ^Pendencias previstas nas sub-rubri- 2®^ 31, 32. 33. 34, 35 e 36 da rubrica

P' que con.stituirem mesmo ri.sco com ' sbrica, podem ser agravadas, porem l^aiais agravantes. Assim, no exemP citado, o risco devera ser taxado classe 02. Note-se porem. que so"lente para as dcpendencias acima '"^ncionadas, julgamo.s aplicavel tal

principio, visto que para as demais. que eram previstas na extinta sub-rubrica 37, devera prevalecer o disposto no item 2 do Art. 7.° da T. S. I. B. Embora iiao seja csta a nossa opiniao s6bre o assunto, transmitimos a informacao baseados na decisao dos 6rgaos competentes que nao acolheram a proposta feita pela C. C. I. no sentido de acrescentar na sub-rubrica 37 os dizeres "iimitada, porem, a taxa do risco principal 6.") A consulta e decorrente, segundo presume, do fato de que em algumas tarifas regionais. na rubrica Alcool. cbnstava um N. B., isentando as destilarias da aplicaqao do adicional de altura. Examinando-se a T. S. 1. B. constata-se que tal tratamcnto preferencial foi, a cxemplo de outros, intencionalmente excluido. Assim scndo. respondemos a pergunta afirmativamente. esclarecendo apenas que, dc acordo com o item I.i do Art. 11. na maioria dos casos o adicional de altu ra so sera aplicavel a torre de destilaqao, desde que se proceda a necessaria ■separagao das verbas.

t * -k

CORRESPOND£NCIA

ANSELMO ALONSO (S. Pyub) — Siia consultn jii foi cncnininhadn a um tecnico do I. R. B..; estamos aguardando rcsposta. SADY DUBOLS (P. Alegrc) — Idem.

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n;., 90 - ABBIL DC ID'iS REVISTA DO I. R. B.

Boletim do I. Q. B.

No intuito de estreitar ainda oxais as relafSes enfre o Instituio de Rcsseguros do Brasd c as Sociedades de seguros. atravis de urn ampio noticiacio pcriodico sobce essuntos do interisse do metcado seguradoc. e que a Revista do I.R.B. mantem esla se^ao.

A [inalidade principal i a dioulgajao de decisoes do Consctho Tecnico e dos orgaos Infernos que possam [acilitar e orientar a rcsolu^So do problcmas futures de otdem tccnica 0 juridica. recomcnda^oes. conselhos e explicagoes que nao deem origem a circularcs. bem como indicagao das nouas porfarias e circulares.. com a ementa de cada uma. c outras no ficias de caratcr gcral.

RAMOlNCfiNDIO

Circular 1-06/54. 10 de dezemhro de 1954 — Comunicando as sociedades que o Conselho Tecnico deste Institute resolveu:

a) Aiterar, conforme menciona, a redaiao do item 6 da clausula II." das N.I.. sobre remessa de recibos de quita^ao ao I.R.B., e conseqilente lecupera^ao do resseguro,

b) Revogar. a partir desta data, o item 8 da Circular D-1/53:

c) Adotcir o formulario M.R.R.I, anexado a circular, para a remessa de recibos de quitacao c certificados de depositos judiciais de indenizagao.

Circular 1-01/55, de 11 de janeiro de 1954 — Solicitando as sociedades, tendo em vista o grande niimero de enganos e omissoes que o Institute vem notando no preenchimento dos FRI dos quais resulta consideravel retarda-

mento nos seus services e, conseqiientemente, prejuizo para as seguradoras. que sejam rigorosamente seguidas as instru^oes do Manual Incendio, de cuja inobservancia pode resuitar a aplica^ao do dispo.sto no item 3.2 da clausula 20." da.s N.I. em vigor.

Circular 1-02/55. de 14 de janeiro de 1955 Comunicando as sociedades que foi aprovada pelo Conselho Tec nico a substituigao do Mapa de Remessa de Recibos de Indenizaqoes (MRRI) pelo que remete em anexo. e adiantando que o Institute ja possui, em estoque, o formulario em questao, para atender a qualqucr pedido das mesmas.

Circular 1-03/55, de 16 de fcvereiro de 1955 — Comunicando as sociedades que 0 Conselho Tecnico resolveu estabelecer que. enquanto nao estiver em vigor a regulamentagao, em estudo, da alinea b do item 2 do art. 21 da TSIB, a cobertura assegurada pelas Normas

de Resseguro-Incendio nao abrangera responsabilidades que se encontrem em «garantia provis6ria» por espaqo su perior a 60 dias, devendo as sociedades que, nesta data, mantenham responsa bilidades nas condi(;oes mencionadas. providenciar a devida regularizacjao dentro do prazo de 30 dias.

Circular 1-04/55, de 18 de [evereiro de 1955 — Comunicando as sociedades que o Conselho Tecnico resolveu adotar o lormulario S.A.R.I., remetido em 3nexo, para os pedidos de adiantamento recuperagao incendio, podendo as uiesmas, em caso de urgencia, fazer a solicitagao por telegrama, confirraando 'uiediatamente pelo formulario.

Circular 1-05/55, de 3 de marco de — Comunicando as sociedades que o Conselho Tecnico resolveu;

Aiterar a reda^ao do item 6 do ^spitulo If do M.I., referentc a re^uperagao da quota das retrocessionanas indenizagoes e despesas pagas, ^ ser fe:ta mensalmente, confeccionando ° para esse fim, o Demonstra"vo da Retrocessao-Incendio e o R.L.I.

Resumo de Langamento Incendio;

^') Revogar, a partir desta data, o 61 .11 do item 6 do M.1.;

Extinguir OS formularies MSIL e ^Slp_ constantes dos anexos 10 e 11 do M.I.

Circular TSlB-01/55, de 10 de /eue'"^iro de 1955 — Comunicando as socie^sdes o despacho do Diretor Geral do

D.N.S.P.C., referente a altera^ao da Rubrica 246 — Fumos, charutos e cigarros — da Tarifa-Incendio, proposta pela Comissao Central de Tarifas, segundo menciona.

Circular TSlB-02/55. de 1 de margo de 1955 — Comunicando as sociedades o despacho do Diretor Geral do D.N.S.P.C.. referente a inclusao da clausula 109, sobre o risco de queimada em zcnas rurais. na Taiifa-Incendio, com a reda^ao que menciona.

RAMO TRANSPORTES E CASCOS

Circular 1.Tp.-01/55, de 31 de ja neiro de 1955 — Encaminhando, as sociedades as Novas «Instrug6es .sobrc OS pedidos de Tarifa^ao Especial», que deverao substituir, a partir de 1." de abril proximo future, as indicadas n-o anexo n.^'lO 'das I.Tp. (Pubiica(;ao n." 44 do I.R.B.), e que se aplicorao. tambem, aos pedidos de revisao de ta rifas especiais cujos vencimentos, sejam posterior aquela data. As novas Instrui;6es revogam o limite de Cr$ 20.000.000.00 e o prazo de revisao constantes dos itens 12 e 12.3 da Tarifa Ferroviaria. e 20 e 20.3 da Tarifa Rodoviaria.

RAMO ACIDENTES PESSOAlb

Carta-circular n." 282. de 10 de jevcreiro de 1955 — Infonnando as socie dades que o Institute estudou taxas c

207 208 i-
r 209
210
Nv - ABRII. IKi REViSTA OO I R. B.

condigoes aplicaveis a «Ap6lice comemorativa do XXXVl Congresso Eucarlstico Internaciona!», visando nao apenas proporcionar uma cobertura facil a todos OS peregrines que afJuirao a esta cidade por ocasiao daquele Congresso, mas tambem para difundir no pals o seguro de acidente pessoal.

onibus pela Tarifa Automovel: b) Outros veiculos, e aprovadas pelo Con selho Tecnico, devendo ser aplicadas aos premios correspondentes as apolices emitidas ou renovadas a partir de 1.° de Janeiro do corrente ano.

RAMO VIDA

Circular V. E.-01/55, de 10 de Ja neiro de 1955 — Comunicando as sociedades que o Conselho Tecnico resolveu aprovar as alteragoes, conforine menciona, no piano de resseguro vida deste Instituto, para inicio de vigencia em I.'' de Janeiro correrte.

Circular V-01/55, de 7 de fevcreiro de 1955 — Comunicando as sociedades que o Conselho Tecnico resolveu apro var a criagao do formulario «Questionario sobre Sini.stros-Vida» (Q.S.V,), conforme modeio que envia em anexo, e hem assim, autorizar a inclusao. no Capituio VIII das «Instrugoes Sobre Ces.s6es-Vida». do item 8.03, com a redagao que menciona.

Circular At-02/55, de 8 de [evereiro de 1955 — Comunicando as sociedades que 0 Conselho Tecnico resolveu incumbir a Comissao Permanente de Ramos Diversos do I.R.B., dos estudos relativos a elaboragao de uma tarifa-padrao automoveis, tendo esta Co missao decidido estudar, tambem, a padronizagao das condigbes "gerais da apoiice automoveis.

em fase de impressao os de ns. 39 e dO referentes acs Ramos Acidentes Pessoais e Vida, respectivamente.

Quadros Estatisticcs — Estao sendo publicados nesta Revista os quadros relativos aos Ativos Liquidos e Limite Legal das Sociedades em 31 de dezemLro de 1953.

Apuragoes Mecanizadas — Foram entregues a Divisao de Contabilidade o Movimento Industrial Geral e o Resumo dos Saldos das Sociedades, e 3s Divisoes de Operagoes os Resumes de Langamentos, dos meses de Janeiro e fevereiro do corrente ano.

aos sistemas de transportes, portuario e de energia eletrica do Brasil — Vols. 1 a 17 — (Rio de Janeiro — 1954).

Colegao das Leis do Brasil — outubro a dezembro de 1954 — vols. VII e VIII — Atos do Poder Legislative e Exe cutive — (Imprensa Nacional — Rio de Janeiro — 1954)

Luftfahrt und Ver.sicherung — Doutor Rudolf Schmetzke — (Duncker 6 Humblot — Berlim — 1954).

Rechtsfragen aus der Privatund Sozialversichcrung — Professor Doutor Erich Roehrbein — (Duncker 6 Humblot — Berlim — 1953).

DIVISAO ESTATiSTICA E MECANIZAgAO

Circular E-01 '55 de 19 de Janeiro de 1955 — Comunicando as sociedades que o Institute, de acordo com a Portaria n.- 26 do D.N.S.P.C.. esta providenciando a impressao dos novos questionarios de balango. a titulo de colaboragao para com as sociedades.

A Divisao Incendio e Lucros Cessante.s foram entregues os Mapas de Contrble de F.R.I, ate o mes de Janeiro de 1955, a Divisao Transportes e CasCos as apuragoes referentes aos M.R. '^•T. de Janeiro e fevereiro de 1955

® OS RAMA dos meses de novembro dezembro de 1954.

SERVigo DE DOCUMENTAQAO

RAMO AUTOM6VEIS

Circular At-OI/55. de 7 de fevereiro de 1955 — Comunicando as sociedades as taxas de resseguro de excesso de danos, correspondentes a retengao de .sinistro adotada para cada companhia. para: a) Veiculos considerados como-

• Circular E-02/55. de 7 de [eucreiro de 1955 — Comunicando que se acham a disposigao das sociedades, no Servigo de Documentagao deste Institute, 10 folhas do cadastro de blocos do Distrito Federal, atualizadas.

Boletim Estatistico — Esta sendo distribiiido o Boletim de n." 38 referente ao Ramo Transportes e Cascos e

Entre outras publicagbes. a Biblioteca do I.R.B. (Biblioteca Albernaz) reoebeu os seguintes volumes e periodicos, 9ue se acham a disposigao dos leitores desta Revista:

Projetos elaborados pela Comissao L^isfa Brasil-Estados Unidos, referentes

Book of the Year — 1954 — Events of 1953 — Enciclopedia Britanica (U.S.A. — 1954) .

Tratado de Direito Privado — Vo lumes V. VI. VII e VIII — Pontes de Miranda — (Editor Borsoi — Rio de Janeiro —.1955), «Scguro de Credito e Fianga®

Autor: Jose Maria Gutierrez — Gerente da «Sud America® Sociedade de Seguros Gerais — Caracas, Venezuela: Indicc

Prologo — do Dr. Luiz Ruiz Rueda, de Mexico. D. F. — Advertencia.

Primeira Parte: Sc^uro de Credito.

Capituio I: Introdugao — Capituio II: Origens; desenvolvimento: experiencia. — Capituio III: Seguro de Credito e

211 212 11 213 2H
L I V R o s
N'' "0 -- AHIill, DE I'H-i REViSTA no I. R. ii.

Fianga — Capitulo IV: Alcance do Seguro de Credito — Capitulo V: Organiza^ao tecnico-administrativa — Capi

tulo VI: Segurado c Segurador — Ca

pitulo VII: Vantagens do seguro

Capitulo VIII: O Seguro de Credito e o Banco — Capitulo IX; Exclusividade de opera^oes — Capitulo X: Resseguro — Capitulo XI: Apolices

Capitulo XII: Premios — Capitulo

XIII: — Generalidades — Capitulo

XIV: Estatisticas.

Segunda Parte; Fianca.

Capitulo I: Generalidades — Capi

tulo II: Comentarios a Lei Me.xicana de Instituigoes de Fiangas.

Terceira Parte: O Seguro de Fian(;a.

Capitulo I: Generalidades — Capitudo 11: Disposigoes legais — Capi

tulo III: Benignidade do Risco; normas de previsao: exemplos praticos; consultas — Capitulo IV: Modalidades, Quarta Parte; Considerai^-des gersis. conclusoes.

Quinta Parte: Importantc dedsao ju dicial.

PERIODICOS

Nacionai.'i:

Direito — vol. LXXXVIII. ngosto/ ■setembro de 1954.

Revista de Direito Administrativo vol. 37, de julho/sctembro de 1954

Revista de Seguro.s — (Rio de Ja neiro) — ns. 400/402, de outubro a dezembro de 1954,

EstrangeirOs:

Alemanha

Versicherung Wirtschaft — ns. 11/ 24, de junho a dezembro de 1954 1/4, de Janeiro a fevereiro de 1955.

Chile

Seguros — ns. 163/164, de setembro a outubro de 1954.

Espanha

El Eco del Seguro — ns. 1.597/ 1 -599, de setembro a dezembro de 1954.

Revista del Sindicato Vertical del Seguro ns. 129/132, de setembro a dezembro de 1955.

Riesgo y Seguro — IV trimestre de 1954.

Estados Unidos

Fire News — ns. 427/429, de se tembro a dezembro de 1953 430-432434/440, de Janeiro, margo, maio a de zembro de 954

The Spectator Handy Chart — 1953 — 1954, StatLstical Abstract of the United States — 1953-1954,

Franga

Statistiques & fitudes Financieres ns. 70/72 e suplementos. de outubro a dezembro de 1954 — 73/74 e suple mentos, de Jane ro e fevereiro de 1955.

Suiga

Vensicherungs - Zeitschrift (Revue Sui.s.se d'Assurances) — ano XXII. n.s. 6/7, de setembro a outubro, 9, de dezembro de 1954 — 10, de Janeiro de 1955.

0 I. R.B. nos relatorios das sociedades

ALIANgA DE MINAS GERAIS

Consignamos com prazer nossos agradecimento.s ao Departamento Na tional de Seguros Privados e Capitali^3?ao e ao Instituto de Resseguros do rasil, pela agao benefica e assistencia tmprestadas a instituigao de seguros.

ARGUS FLUMINENSE

Cumpre-nos acentuar a continua e 3'tnciosa assistencia tecnica dispensada

^ nossa Companhia, nao so pelo

j ' P- C., como tambem pelo 'B. Aqui expressamos os nossos "^'^os agradecimentos.

BRASIL

^anifestamos tambem o nosso re'^nhecimento a todos os altos funcio- ^szios do Departamento Nacional de tguros Privados e Capitalizagao, bem ^omo do Inst.tuto de Resseguros do ^^si peJa compreensao estimulativa sempre demonstraram para com '^ossa companhia.

HUMAITA

g Consignamos a nossa satisfagao e 9radecimento pela valiosa coopera^ao prestaram a nossa Companhia o j^opartamento Nacional de Seguros

^rivados e Capitalizagao e o Instituto

^ Resseguros do Brasil, representados

r>ei°^ esclarecidos dirigentes e ^ OS corpos de opercsos funcionarios.

ITAMARATI

Invt; ''sti

pessoa de seu ilustre Presidente, Doutor Paulo da Camara. e a todos os que com ele colaboram na Administragao do importante orgao. que vem desempenhando, no meio segurador brasileiro, um papel de alta relevancia, como disciplinador e coordenador de tao complexa atividade. como e a do seguro.

ITATIAIA

D.N.S.P.C.. I.R.B. e S.E.S.P.C.R.J.

— No ensejo que assim se nos apresenta, cumprimos o grato dever de manifestar o nosso reconhecimento e de expander amplos agradecimentos aos Dirigentes, Tecnicos e Auxiliares desses respeitaveis Orgaos do meio segurador brasileiro, por tudo que fizeram em prol do progresso, da evolugao e do aperfeigoamento das atividades securatorias, fazendo nos sinceros votos pelo sucesso de suas atuagoes, sempre firmes, proficuas e clagividentes.

MAUA

Ao Instituto de Resseguros do Brasil. na pessoa de seu digno Presidente, Dr. Paulo da Camara e prcstimosos Auxiliares, agredecemos as atengoes recebidas.

MERCANTIL

Jgual agradecimento devemos ao tuto de Resseguros do Brasil,

Finalmente, cumpre-nos ressaltar a eficiencia e cortezia com que fomos distinguidos pelo Diretor e funcionarios do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalizagao, bem como pelo Presidente e funcionarios do Inst. tuto de Resseguros do Brasil. A todos OS nossos agradecimentos.

215 216 217 218
ye, _ Alifiili Di: IWi U':V|STA DO I. R.

Deixamos expressa a nossa satisfagao pelo alto espirito de coopera?ao que nos continue emprestando o Institute de Resseguros do Brasil com a orientagao sempre precisa do Presidente, Doutor Paulo Leopoldo Pereira da Camara e seus dignos auxiliares.

NACIONA.L

D.N.S.P.C. e I.R.B. — Como nos excrcicios antcriores. mantivemos com esses orgaos as mais cordiais relagoes, o que ressaltamos com satisfa^ao, nao so pela preciosa colabora'jao rccebida, como pela presteza com que sempre fomos atendidos.

Cisco de Miranda Fontana, desejamos complete exito no desempenho de suas fun^oes.

PREVIDENTE

D.N.S.P.C. e I.R.B. — Aos dig nos administradores destas institui(;6es, e a todos os seus distintos auxiliares, cumpre-nos tcstemunhar o nosso reconhecimento, nao so pela sua util assistencia a nossa administraqao, como tambem pelas provas de estima e confianga com que nos distinguiram.

UNIAO

noticiArio

Do PAls

VISITA DO VICE-PRESIDENTE AS REPRESENTAgOES DO SUL

DO PAIS

Pela valiosa orienta^ao do Departamento Nacional de Seguros Privados c Capitaliza^ao e de seu Delegado Re gional nestc Estado. e pela assistencia tecnica do Institute de Resseguros do Brasil e da sua Representagao em Porto Alegre. deixamos consignados aqui os nossos sinceros agradecimentos.

PATRIA

I.R.B. — Nao podiamos deixar de destacar a fidalguia, dedica^ao e competencia de todos os componentes desse orgao, que foram incansaveis na orientagao e assistencia a nossa Organiza^ao, aumentando assim a nossa gratidao para com todos os seus componentes.

Aos Drs. Paulo da Camara e Ubirajara Indio da Costa, re.spectivamente Presidente e Vice-Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, apresentamos nossos encomios pelo criterio e eficiencia com que dirigem a leferida autarquia. Ao novo Representante do I.R.B. nesta Capital, Dr. Jose Fran-

Cumpre-nos consignor o nosso reconhecimento, nao so ao DD. Doutor Presidente do Institute de Resseguros do Brasil, mas tambem ao seu ilustre Representante neste Estado e a todos OS seus funcionarios, pela solicitude que dispensaram aos assuntos desta Companhia.

UNIAO DOS PROPRIETARIOS

O Institute de Resseguros do Brasil. sob a diregao maxima do Exmo. Senhor Dr. Paulo da Camara, que vem valiosamente colaborando c coopcrando para que a industria de seguros se firme cada vez mais em todas as suas finalidades. esta sociedade tem muita satisfacao em apresentar ao Digno dirigentc, e a todos OS seus competentes funcionarios, os seus melhores cumprimentos.

UNIVERSAL

Nao podemos deixar de registrar, em favor das autoridades do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalizagao, da Quarta Delegacia Regio nal de Seguros, e da Administraqao do Institute de Resseguros do Brasil, os melhores e mais sinceros agradecimen tos pela compreensiva coiaboragao e orientaqao que no.s dispensaram.

Dando desempenho a uma delibefa?ao do Conselho Tecnico, o VicePrcsidente do I. R. B. visitou, per urn Penodo de um mes, as representa?6es do sul do pais.

Ao retornar apresentou ao Sr. Pre sidente e ao Conselho Tecnico um relatorio, contendo todas as ocorrencias. ponderaqoes e providencias de maior monta que decorrerara de seu confacto com as representa^oes de Sao Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

£sse relatorio, constante de noven'a itens. recebeu um voto de louvor do Conselho Tecnico.

Seu trabalho. em linhas gerais, pode assim esquematizado:

iSao Paulo — Pcssoal, Salvados juta, Beneficiamento de salvados em

9®ral, Sede propria, Liquidagoes em

*^urso, Cotagoes de bolsa e custo in dustrial;

— Parana — Pessoal, Sinistros pendente.s, Visitas as sociedades. Visits

ao Governador, Visita ao Corpo de Bombeiros, Visita ao Sindicato, Reivindicagoes paranaenses, Churrasco oferecido pelas Sociedades, Sede pro pria — Saturagao imobiliaria;

•— Rio Grande do Sul — Novo Re presentante, Visitas as Sociedades, Reuniao do Sindicato. Transportes maritimos, P e q u e n,a s reivindicagoes "Cock-tail" de homenagem, Pessoal da Representagao, Novo sinistro vultoso. Sinistro Albino Sperb (Lansul).

SEGURO AGRICOLA

Trigo e cafe — Apos examinar as sugestoes que Ihe foram enviadas pelas classes interessadas, o Conselho Tec nico do I. R. B.. aprovou, em 17 de fevereiro e 17 de margo proximos passados, OS projetos dos pianos de operagoes de Seguros Agrarios de Trigo e de Cafe, OS quais foram em seguida submetidos ao D.N.S.P.C.. na forma da lei. Logo que o D.N.S.P.C. aprove esses Pianos a Cia. Nacional de Seguro Agricola. e as demais seguradoras

219
MINAS BRASIL NOVO HAMBURGO
220
<4. 221 222
(y
N(i 90 — ABRtl. DE 1955 1 N» 90 — ABRll. DE 1955

Nacionais que 0 desejarem estarao habilitadas a dar inicio as suas opera?6es iiesse tipo de seguro.

Bovinos — Por Decreto numcro 37.043, de 16 de margo de 1955, do Excelentissimo Senhor Presidente da Rcpublica, publicado no Diario Oficial de 25 de margo, foi aprovado o Piano Geral de OperagSes de Seguro Pecuario para Bovinos, composto de Proposta, Apolice, Tarifa. Piano Tecnico e Instrugoes.

Outrossim, em reuniao de 17 de margo, o Conselho Tecnico do I, R. B. aprovoii as "Normas para Gessoes e Retrocessoes de Rcsseguros Pecuarios de Bovinos".

A Companhia Nacional de Seguro Agricola, e as seguradoras que o de sejarem, acham-se, pois, aptas a iniciar suas opcragoes em Seguro Pecuario para Bovinos.

CURSO PRELIMINAR DE SEGUROS

Tiveram inicio no dia 9 de margo p. passado as aulas do Curso Preliminar de Seguros para funcionarios do Insti tute de Resseguros do Brasil.

O referido curso, que esta sendo realizado no Auditorio do I. R. B., sob a orientagao de tecnicos do Institute, con.sta das seguintes materias: Nogoes Basicas sobre Seguro em Geral, idem .sobre Seguro Transportes, idem sobre Ramos Diversos, idem s6bre Seguro Vida, idem sobre Seguro Incendio. idem sobre Resseguro em Geral e As"pectos Administrativos do I. R. B.

A nota minima de aprovagao sera 80 para os funcionarios da sede, e 70 para os das representagoes, ja que apenas Ihes .sao fornecidas as siimulas. Todos OS alunos aprovados rcceberao premios, de acordo com a classificagao obtida, a criterio da Administragao do I. R. B.

REPRESENTANTE DO IRB EM

PORTO ALEGRE

Por ato do Sr. Presidente foi nomeado Represcntante do I. R. B. em Porto Aiegre o Tecnico — Dr. Jose Francisco de M. Fontana, que. tambem, e advogado, e vinha, antes, trabaJhando na representagao de Sao Paulo.

VISITAS AO 1. R. B,

Estiveram em vis.ta ao I. R. B, os srs,; Lord Blackford, Presidente da Guardian Assurance Co. Ltd., de Londres, Erdewin Pmckernelle, Marine

Underwriter da Nord Deustschen Verr sicherung,s-GeselIbchaft, de Hamburgo; Mario Viarenghi. Chefe de Divisao no Institute Nacional de Resseguros, de Buenos Aires.

rNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

KU) ni-; AVT'NIUA .M.iRI'.CH.'M. C'.iM.-U-',,. 171

KEPKESK.NTAC.AO EM S.aO PAUl.f' KSIA XAVIl.K l)i'. TUllUlO, 114 AN.OAU

KEPKESENTACAo £M PORTO Al-KC.KE

AVFNIUA llOtUniS Ml'DhlKOS. 4!'l 'f" AMl-M-

KEPKEisE.NTAOAO E.M SAl.VAnoR

KrA Mluiil'.l. IS J,"'

PEPRESKNTAC;aO em EKI.O HoRI/'jM.L

KUA (iOlTACAZlUi, 15 - 4." ANIMl!. K'-lA'i -11.' \ 11 1

KEPRESENTAOao E.M RECim

AVhNlDA OUAKAKAI'US, 21U C." A!>n.\I( < U As M A

MF.PMKSENTAOAO em fL'RiTIO.A

lui .i uumri'. Ill, .m'vj'Misiu' s," .551 -a

KEPKESENTACAt.i EM 11EI.EM

Av 15 in- AL.OSTII, - . SA1 AS 2 'Si; A

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223
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KhPRKSENTAC AO EM MAEai'S l.'U'' MAUi'inn DI.-,',. '.S ■. ;■.! a;.; W ■- ADRIL DI; 1115 ds- hi i>rp<!<A .N.i. III,. r!.> I.e. II
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