T1835 - Revista de Seguros - jul/ago/set de 2006_2006

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REVISTAo^eSEGUROS

^go de Etica do Mercado Segurador e lancado com ampla adesao das empresas do setoi

ENTREVISTA

Presente em todo o Pofs e com uma 0,00560 boseodo em tecnologio de ponto o contnbui para a redu^ao de custos e aumento do noHor .4^ < enio ao poder de competigao de seus client^^

Principal's produfos e services ATP:

• Processamento de documentos de back-office

.Comparlilhamento de Rede de Auto-Atendimento - RVA

- Sistemos Integrodos de Arrecadagoes e Pagamentos

• Treinomentos e Consuitorios em Bonking e Ti

Impiantogao e Gerenciamenfo de RedeS de Correspondentes Bancarios

Implantogao e Gerenciamenfo de RedeS de Auto-Atendimenfo

Solidez finonceiro, governonQo corporative estrutumrl^ « completam o perfil do Alf? uma empresa focodo em ofereTeT''"^^ ' atributos volores reais oos seus clienfes.

Fernando Caslro, meinbro da Comissao de Medicina de Seguros da Fenaseg, acredita fjue a regulamentagao da nova cobertura de invalidez por doenga e uina importante conlribuigao para o mercado

38c6digodeetica

0 mercado de seguros tem agora as suas proprias regras de comporlamenlo.

As empresas que aderireni ganham o selo de etica. Joao Elisio Ferraz de Campos, presidente da Fenaseg, coordenou o grupo de Irabalho que elaborou o Codigo

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EXECUTIVOS

Nilton Molina faz uma avaliagao sobre os dei)ales e paineis do III Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada

8 CAPA Especialislas nacionais

e inlernacionais, executives e autoridades do setor passaram e^ dels dias debatendo as mudangas e os novos caminhos para o seguro de pessoas e a previdencia privada, no III Forum Nacional de Seguros de Vida e Previdencia Privada. 0 evenlo moslrou nao haver problemas sem soliigao

0/ FUNENSE6

vJ Uma parceria com a LOMA (Life Office Management Association) oferece uma cerlificagao iiiternacional para OS profissionais do setor

^^ESTATISTICAS

T I Mercado segurador cresce 13,8 % de Janeiro a julho de 2006.0 setor arrecadou R| 41 bilboes, sendo R$ 32,9 billwes em Seguros, R$ 4 bilhoes em Capitalizagao, e R$ 4,1 bilhoes em Previdencia Aberta

An LEISENORMAS

A poupanga de longo prazo e a reforma da Previdencia: um desafio para o novo governo

MAIS DE 100 INSTITUigOES FINANCEIRAS SAO CLIENTES DA ATP. /* •' 111 Foium National do Seguiode Vidae Pievldencia Piivada H 5
Sede; Bfoallja Filialt:AnKe\<i• BeKrn • Bal«Hornonta* Campinot* Compe Grande CurHibo • Horiondpelb ■ Fobalau • GelAnlp•Manaiu•PertoAlegre Reeds • Ribei'rdo Prata • Rio de ionelro Salvador • SAe Ftaulo Taretino • UbeiMndia • VHdrio f » R e y 0 2 0 0 4 <1AZL1A'f^n&VTIL •lee Banking Technology www.alp-'-'' 41 / ^ flf > 61 /2108 -UJ ^ 0 ^ -O : O : O) ■-0 O '
'HlHO. AGO$TO'StTEMBR02006
SUMARIO
E MAIS... 4 EDITORIAl 46 OPINIAO REVISTA DE SEGUROS 3

Protecao e Etica

Agosto foi urn mes marcante para o mercado segurador,pela realizagao de dois importantes eventos, que nesta edigao ocupani lugar de destaque: o III Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada, realizado pela Fenaseg e Anapp, em Sao Paulo, e o lan§amento, pela Fenaseg, do Codigo de Etica do Mercado Segurador.0

primeiro, de grande relevancla tambem para toda a economia brasileira e que contou com a presenga do ex-Minlstro da Previdencia Social Jose Cechim,reuniu especialistas e dirigenles de empresas para deba ter uma agenda de trabaliio focada num tema comum: a atualidade e o I'uturo dos regimes de capitalizagao. Foram ao todo40 palestras em loi no da melhor forma de se promover a prolegao socjal da populagao, sem magica e sem ilusionismo.

Com o langamenlo de sen Co digo de Etica o mercado segurador

Irrasileiro uma vez mais reafirniou sua decisao de preservar e ampliar 0 palrimonio de credibilidade e de compelencia empresarial, que as empresas do sefor vein conquista-

AAA Fenaseg

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaiizagao

Presidents: Jo5o EI)S>o Ferrar deCamoos

Vice-Presldentes:Castmifo Blanco Gomej, LuirTavaresPsieira Filho, Niiton Molina, OlavoEgyflioSetubal Junior, Osv.aldo MSrio PSgoacAmorimAtevodoeRenatoCamoos Marlins Filho, Olrelores: Antonio Eduardo Marquezde FigueiredoTrmdade, Federlco Baroglio, Josd IsmarAlves Torres, Mauro C6sar Batista. Sidney Gongalves Munho:e Vilson Ribeiro de Andrade.

Conselho Fiscal

Membros Efetlvos: Jorge Carvalho.LuCio AntSnio Marques e Marivaldo Medeiros.

Suplenles: JosS Maria SousaTeiieira Costae Luis Pereira deSouza

Conselho Consultivo

Presidents: Joao Elisio Ferraz de Campos

do ao longo dos anos, com irabaIho e tenacidade. 0 Cddigo — que entrou em vigor nessa data - era proposta prefigurada no 2" Piano Setorial do mercado segurador, editado pela Fenaseg no primeiro semestre de 2004.

Mecanismo de auto-disciplina, consensualmenle submetido a livre aceitagao das empresas, o Codigo soma-se a ainda recente criagao das ouvidorias para dar uma dimensao mais precisa da modernidade do mercado segurador brasileiro. Com ele, empresas de seguros, capitalizagao e previdencia complemenlar aberta formalizam um compromisso no sentido de aprimoramento constante dos meeaiiismos de produgao e canais de comercializagao, com vistas a qualidade das relagoes negociais estabelecidas com sens miiboes de clientes. Na solenidade de langamenlo,54 empresas assiiiaram um lermo de adesao ao Codigo e re-

ceberamo-Selode Etica",chancela de origem e de qualidade a ser usada nos produtos que comercializain. Novas adesoes foram registradas duiante o mgs de setembro.

FERNANDO CASTRO

Avalia^ao mais precisa

A coberturo de invalidez funcional ganba estudo tecnico

tlue oferece regras mais claras e ajuda a elimlnor distor^oes

Membros Eletlvos: Acacio Rosa deOuerroi Fillio, Antonio CSssio dos Santos,Carlos dos Sanlos,Francisco CaiubyVidigal, Federlco Baroglio, Jayme Brasii Garlmkel,Jorge Esiacio da Silva, Jos^ Ametico Pe6n deSl Josg Caslro Araujofiudge, Luis Emilio Maurette, Luiz Carlos Trabuco Cappi, MSno Jos^ Gonzaga Pelrelli, Jose Roberto Matmo loureno, Nilton Molina, Osvaldo Nascimento. PatfickAnlonioClaudedelarragoili Lucas, Pedro Pereira de Fredas. Pedro Purm Junior e Ryo|r Fuiii.

Membros Natos: Alberto OswaidoContinenlino de Araujo, Antonid TavaresCamara,JoaoGilberto Possiede, LuizTavares Pereira Filho.MiguclJungiieira Pereira, MucioNovaesde Albuquerque Cavalcanti,Paulo luckmanne Paulo Miguel Marraccini.

REVISTA DE SEGUROS

6rgao Inlormalrvo da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privadose de Capitaliza;ao- Fenaseg.

PUBLICAgAO INTEGRANTE DO CONVENIQ DE IMPRENSA

DOMERCOSUL-COPREME,Em conjuntocom SIDEMAtServHd Inlormativo do Mercado Segurador da Repiiblica Argentina), EL PfiODUCTOR(Publicagaoda Associagaode Agenles e Produtbres de Seguro da Republica Oriental do UruguaO e Jomai dos Seguros(Publicag.ioOo Sindicato dos Corretores de SegurosedeCapitalizagao do Fstado de Sao Paulo).

Conselho editorial

PffiSldente: Salvador Cicero

Membros:GeraldoBolda, Mauro Cesar Batista, Nilton Mol.na, Paulo Amador, Paulo Marracini,Rene Garcia,Ricardo Xavier, Rila de Cdssia Batista e Suzana Munboz.

Edltor-chefeiAngelaCunha(MTb/RJ12.555)

CoordenartoEdlt(*lal: Editora Prosa IsegurosOeditoraBrosa.com."''

Jornahsla Resp,; Marcia da Souza(MTD/RJ 16 305)

Arlo: Marlf Btbas

Colaboradores: Denise Bueno,Larrisa Motais, Marcia Al^s. SoiangcGuimarJeseSoniaOliveira Fotografla; Adnana Loreiti, Fernando Cayalcanti e Rosane Bekierman

EqulpeiSCOM;Adnana Beiuao,Claudia Mara e Valeria Maciel EscnibnoFenaseB/Srasilia-SCN/OuadraVBiocoC-Ed Biasina

-Trade Cenler-saiat607

GrSfIco; Wal Print

DlstrlbulcflO! Services Serais/fenaseg

RetlecSo e Corr«,cond«nela: Assessona de ComunicacSoSociJi

- Fenaseg- Rua Senador Dantas, 74/12" andar Centre

-RiodeJane,.o,RJ-CEP2003l.201-Telek.(02l)34505.DFNES Fav (2ll25l0.7839-7el 121)2510.7825-««w.tenaseg.org.br

tma>)'enaseg^Ienaseg erg br

Periodlcldade; Tnmestral

Clrculaceo: 5 mil e.emplares

As matcas e art,gas ass-nados sao de responsaWrdade UCIS aujores.4s mater,as puOKcadas nests edifdo poden,se,,eproduz,das se,den„/,cada a /onie. T

DIslribufcao Graluha ABB^

0 mercado e os consuinidores

uma nova coberlura de invalidez Pordoenga.A Coberlura de Invalidez ^uncional Ferinanenle Total poi- DoIbi regulainentada pela Susep, ^b'aves da Circular n"302,de 2005.

^ Fenaseg empreendeu um esiiido ''iinucioso da cii-cular,contando coin ^ Participagao de represenlantes das ^'^uiissoes Tecnicas de Medicina do ^^guro, de Previdencia Privada e

Atuarial e de Assuntos Juri•^'cos.0objetivo foi definir crilerios Pafametrizados em subsidios a uma ®tigestao de um claiisulado para a '^obertura de invalidez funcional. ^ ^ondusao final foi aprovada pela ^'feloria Estatularia da Fenaseg, 26 de abril, e disponibilizada, Sociedades Seguracloras, para ^dlizagao opcional na forma de '^i'lula clausular.

0estudo foi amplamente disculicom represenlantes do mercado.

De acordo com o medico Fer'^'indo Caslro, meinbro da Coniissao Medicina de Seguros da Fenaseg,

(jue conduziu parte do estudo,"irata-se de uma mudanga cultural a comporlamental para o mercado segurador". Como a modelagem disponibilizada e inovadora, Fernando Castro acredila que sera necessario algum tempo de experiencia para serein avaliados os impaclos e, se necessario, promover algum ajuste. Veja a seguir a enlrevisla concedida pelo medico a RevLsla de Seguros sobre o assunlo que foi tema de sua palestra e de intenso debate no III Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada (ver pag. 28).

A 0que motivou o trabalho de vdrias Cotnlssoes da Fenaseg em torno de um estudo tecnico especifico desto notureza?

Fernando Costro- A motivagao foi a edigao da Circular Susep n 302, de 2005, que passou a prever a possibilidade de estruluragao de uma coberlura de invalidez conseqiienle de doenga legilimada pela"pcixla da exislencia inclependenle". esta, entao, caracterizarla pela oeorrencia de um "quadro cilnico incapacitanle" que, de forma irreversivel,invial)ilizasse o"pleno exercicio das relagoes aiitonomicas" do segura{lo.

A Como foi 0 desenvoivimento do trabalho e quonto tempo levou para ser concluido?

Fernando Castro-Apos a publicagao da Circular Susep n° 302, o mercado sentiu a necessidade de eslruturar a cobertura de invalidez funcional permanente e total por doenga. Assim,foi solicitado a Comissao Tecnica de Me dicina de Seguros da Fenaseg estudar 0assunlo sob o aspecto medico. Dentre OS componentes dessa Comissao, fui indicado para traballiar a "casuistica". Com base em infonnagoes procedentes de smislios regulados nas anligas coberturas de invalidez por doenga,foram iclentificadas e agrupaclas as doengas e seus respectivos eslagios c|iie iioderiam cslar relacionados a quadros clinicos sugestivos de percla da aulonomia de vida dos segurados. Posteriormenle. •

EDITORIAL Claudia MARA
/
JOAO ELISIO FERRAZ DE CA/I1P0S Presidenfe do Fenoseg
4 REVISTA DESieUitOS
SONIA OI.IVEIR.A
ENTREVISTA
lUlHO-AGOSTO •SEIWBII0 200^ L 'S. AGOSIO-SEItMBRO 2006 REVISTA DE SEGUROS S

discutiu-se o assunto no ambito de um grupo multidisciplinar, com a participagao de atuarios, advogados, medicos e tecnicos de seguro, onde se identificou a necessidade da cobertura ser baseada em "criterios", ao inves de em "conceitos". Esta foi a maneira escolhida para se tentar minimizar duvidas e enlendimentos desencontrados e, consequentemente, as demandas administrativas e no ambito do Judiciario, trazendo assim, menores custos e desgastes para as partes envolvidas, segurados e seguradoras. Observado tal principio, os indicadores medicos foram identificados, as condigoes clinicas protocoladas, para enlao, definirem-se os riscos cobertos. Como uma segunda alternativa a identificasao da invalidez, elaborou-se o "Instruraento de Avaliagao de Invalidez Funcionai - lAIF". Finalmente, com base no estudo, a Fenaseg evoluiu a redagao de uma minuta de clausulado. E importante registrar que, alem do grupo que participou mais diretamenle do estudo medico e tecnico, conlamos com a colaboragao dos meinbros das Coniissoes Tecnicas, aos quais foram apresentadas, primeiramente, as analises que embasaram a criterizagao da cobertura e, em seguida, a minuta de clausulado para criticas e sugestoes. Apds ampia anaiise e discussao, o modelo foi aprovado pelas Comissoes

Tecnicas e pela Diretoria Estatularia da Fenaseg.Todo esse processo durou, aproximadamente, seis meses.

A Entdo foi seguida uma metodologia e criados criterios para deixar bem claro quando seria reconhecida a invalidez {uncionai?

Fernando Castro — Sim.0 espectro de doengas identificadas como capazes de gerar invalidez foi submetido a uma metodologia de tratamento baseada em criterios referendados pela Organizagao Mundial de Saiide, e sob base de anaiise medica aplicada em nosso Pais. Assim,a partir de uma doenga,com base nas disfungoes proprias, avaliaram-se os diversos graus de incapacidade capazes de traduzir alguma desvantagem. 0 produto de invalidez funcionai foca a apuragao e a quanlificagao da desvantagem nos indivi'duos. Ao se avaliar um sinistro, se 0 caso nao se enquadrar nos "riscos cobertos" passa, automaticamente, a avaliagao atraves de uma siatematica parametrizada de pontuagao, onde, atingidos60ponies,em um total de80, o segurado e reconhecido como "invalidofuncionai".Cabe deslacarque,em ambas as alternativas, a identifieagao dos quadros cimicos seguira bases medicas previstasem proloeolos de use corrente e amplamenle reconhecidos pela classe medica.

A Que vantagens a cobertura de invalidez funcionai traz para os consumidores em rela^do a invalidez representada pela cobertura anterior?

Fernando Castro - A vantageini principal e a transparencia, obtidfl; gragas a ulilizagao de criterios tecnicos^ e medicos claros e objelivos. Nao s€i discutira mais sobre enlendimentos j emanados das interpretagoes conceitu-1 ais. Os criterios relralam siluagoes qu^ poderao ser interpreladas com base en' consensos, diretrizes e protocolos inedico-especializados,assim,os estagios' de doenga entao atingidos poderao ser| bem enquadrados de modo a certi' ficar se os quadros cimicos refletei" repercussoes na autonomia de vida do segurado, suficientes a comprovar" perda de sua independencia.

A Todo tipo de seguro,especialmente o de pessoas,tern forte componente socialSob to! ospecto,qua! o particuloridade da ' cobertura de invalidez funcionai?

Ferncindo Castro — Apesar de pod®' atender a toda a populagao,a cobertui"'' sera mais atraliva para as camads^ mais populares, em especial, aos ' nao tern acesso aos beneficios prev'' denciarios ou nao lem como comprov^'^ 0 exercicio de atividade profission^' principal,logo,impedidos de contral^''^ . seguro de invalidez laborativ9'' Segundo estimativas do IBGE,aproX'' madaniente 50% da populagao bras''i leira economicamente ativa(PEA)seja,em torno de 40 milhoes de pesso^'' -estao na informalidade e sem acess"': pelo menos leoricamente, a qualqU^*^ tipo de protegao dessa nalureza.

implicard em mudan^os para as seguradoras? Poderdo ocorrer oiterajoes nos padroes de sinisfralidade, em compara^do ao que ocorre no prdtica da invalidez anteriormente comercializada Pulo mercado?

Fernando Castro-As mudangas pre vistas deverao ocorrer em prol de uma melhor anaiise conclusiva,logo,benefica ^ todas as partes envolvidas. Espera-se atingir urn grau de padronizagao que P^rmita se regular por perfis. Como nao experiencia especi'fica, e prematuro ^estimar um comportamento a sinisli'a^^adesera maior ou inenor.Acredita-se, ontanlo, que a tendencia e que esta mais estavel e previsivel, uma vez lie todo o pnicesso estara baseado em ^"ndutas parametrizadas e criterios '^^cnicos predefmidos. Com a experi encia adquirida, sera possivel o desen^dvimenio de estudos de viabilldade ®^bsidiados por curvas de morbidade, certamente,proporcionara maior eiuilibrio e seguranga gerencial.

fi

A 0 Aviso de Sinistro continuard a ter papel fundamental no regulajdo e tambem sofrerd altera^des?

demandas admlnistrativasjunto aos orgdos de fiscaliza^do e de defesa do consumido^ bem como no Judicidrio?

*QuB modificajdes deveriam ser feitas no ^darajao Pessoal de Saude(DPS)?

ser aprimorados, possibililando avangos nas quesloes voltadas a selegao e a taxagao do produto. ^^icadores, potenciais a predigao de ^^^^lugoes compati'vels com alguma

^®^antagem aos entao proponentes.

^criuindo Castro - Sera precise ^''borav um novo perfil de perguntas. subscrigao devera prospeclar pelas PHn. , '^cipais condigoes medicas e seus ' 4

^idanga e qualitativa e de grande pois permilira a elaboragao de ''crios preferenciais com inuito maior jl^'^'^'ibilidade. A Fenaseg esta trabanum novo modelo de DPS para • • . ^iscutido com o mercado e disponi-

para ulilizagao opcional pelas "

A A cobertura de invalidez funcionai e S

Fernando Cosiro-Sun,certamente.0 fundamenlo a legitimagao da cobertura esta calcado na iiiformagao medica, dai 0 aviso merecer interesse especial na anaiise da invalidez funcionai. As informagoes a serem prospectadas atraves dos avisos de sinistro deverao possibilitar uma anaiise medica mais acurada e conclusoes muito mais precisas.0reconhecimento da invalidez serfi a resullante de comprovadas conclusoes medicas, complementadas por elemenlos de ordem lecnica. Isso incorrera na adaptagao do modus operandi com algumas alteragoes tanto na constituigao do aviso quanlo na rotina da regulagao de sinislros,pois tanto na documentagao principal quanto na subsidiaria deverao constar informagoes capazes de reunir substrato medico suficieiite ao reconhe cimento da invalidez.

A A ado^ao do clausulado disponibiiizado pela Fenaseg e opcional. Que vantagens esfe traz para os consumidores em relate a cobertura anteriormente comercializada? Espera-se uma menor tendencia a reclomo^es e diminuijdo de

Fernando Castro - A grande van tagem e a objetividade decorrente da transparencia dos criterios adotados. Espera-se que a partir de um processo criterizado haja uma equalizagao de medidas, pois nao havera discussao suportada por interpretagoes baseadas em conceitos. Tudo indica que podera haver uma tendencia a minimizagao da divergencia, pois, a principio, nao havera mais diversidade nas interpre tagoes. Predizer o future seria arriscar uma mere opiniao, mas, com os procedimentos de regulagao dos sinistros parametrizados espera-se poder atingir uma progressive evolugao favoravel nas esferas tanto extra quanto judieiais.

A Ainda hd pontos que precisom ser estudodos ou reexaminados?

Fernando Castro - A cobertura tern caracteristicas ineditas. A ausencia de experiencia especifica aliada a mudanga defoco,para um clausulado delimitado e eslrulurado em bases tecnicas, nao nos permite saber a priori os pontos que, futuraniente, poderiam vir a demandar aperfeigoamento. 0 produto precisa ser avaliado em sua pralica corrente e seus resukados monitorados.Somente com 0 tempo e que se podera avaliar a necessidade de alguin ajuste. ^

"A vantagem e a transparencia, grajas a criterios claros. Ndo se discutird mais sobre entendimentos emanados das interpretajoes conceituais."
''0 produto precisa ser avaliado em sua prdtica corrente. Somente com 0 tempo e que se poderd avaliar a necessidade de algum ajuste.'
?•
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'^fadoras. Estudos de risco deverao
6 REVISTADESEGUROS JltHO-AGOSIO-SEIEMBRO , jOOM ""•«OST0.SEIEMeRO2006 REVISTA DE SE6UR0S 7

Dialogo amplo EIRRESTRITO

0 III Forum Naciona! de Seguro de Vida e Previdencia Privada reunlu os molores

especialislQS brasileiros em Sao Paulo e apontou solu^oes para o mercado

Posigoes politicas, princfpiosjuridicos, pai-eceres tecnicos, praticas de comercializagao,procedimentos administralivos, mecanismos de defesa do seguro,pesquisas de comportamento, regulamentagao, avangos e caminhos e alternativas de crescimenlo. Nada parece ter ficado de fora dos debates sobre seguro de pessoas e previdencia compiementar no grande evenlo promovido pela Feiiaseg e a Anapp, nos dias 2 e 3 de agosto, no hotel Caesar Business, em Sao Paulo.

'0 111 Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada coiocou a disposigao do mercado segurador a experiencia de inais de 40 palestranles, entre e.specialislas nacionais e inlernaeioiiais e execulivos do mercado brasileiro.0foco principal do evenlo Ibi alavancar esses dois segmeiitos, fazeiido com que esse mercado conIribua de forma mais efetiva para o desenvolviinento suslentavel do Pais.

Cresclmento em base solida

• , Novos regras e produtos populares favoreceram o crescimenlo do seguro. Breve, a abertura do resseguro vol trazer novas oferlas, estimulando a competi^do. As mudan^os esfao acontecendo em base solida, com seguran^a, solvencia odequado ds operates, maturidade mercadologico e instifuclonal. Enfim, com todas as condi^oes pora urn crescimenlo suslenldvel.

Osvaldo Nascimento

Mais transparencia e major prote^do

0 cendrio hoje estd mois proplcio 00 forlalecimento das insliluijoes privadas no Pai's. As mudon^as na politico fiscal e social do Pais e os ovonjos importonles hovidos no ombiente regulafdrio do seguro, Irouxeram mais transparencia e maior prolejdo ds reserves do setor."A melhoria da distribui^ao de rendo e fl maior gerojdo de empregos sdo oulroJ folores Imporlanles nessa questdo.

^^inpromisso com as conquistas

0forum oconlece em urn

'^omenlo significativo, quando 0

"Mercado comemora mois de umo

"®cada de crescimenlo. Poucos

^®9menlos conseguirom aproveitar crescimenlo, como 0 de seguros,

^•^jo performance foi virtuoso. No

^^^tonle oos avan^os oblidos,esle forum

"Rostra 0 nosso compromisso com esses ^^fiquistos e,tambem,com as que ^"ida virdo, para a conslrusdo de urn '*^6rcado coda vez melhor.

Esse objetivo ficou claro logo na abertura do evento, quando o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, pediu reformas urgentes no sislema prevideiiciario,que perinilam 0 pleno deseiivolvimento do Pais e a justa prote^ao social da popula^So. E defendeu o regime de capitaliza^ao como caininlio viavel para uma Previ dencia Social mais eficaz. "Sera que o Brasil imnca vai se convencer que o regime de capitalizasao e o uiiico caminho possivel para promover a prole^ao social sem provocar deficits, sem que a sociedade pague por ela inuito acima do razoavel, prejudicando OS outros serviQOS que o Estado lain a ohrigagao de oferecer aos cidadaos? , queslionou Joao Elisio.

Pouco dejiois, na palestra inau gural do forum, o ex-Miiiislro da Previdencia Social, Jose Cechiii, mostrou ser da mesma opiniao. ao apresenlav propostas para a reforma da Previdencia. "Nao deve inesino haver benefi'cio sem conlribuigao.

Esse e um principio basico para o bom funcionamento do sistema,como bem ressallou 0 presidenle da Fenaseg em seu pronunciamento", afirmou.

Cerca de 500 pessoas participaram da ceiimonia de abertura, que contou com a preseiu^a das seguiiites auloridades e representantes do se tor: Rene Garcia, superinlendente da Susep; Osvaldo Nascimento, presidenle da Anapp: deputado Jose Carlos Stangarlini, representando a Assembleia Legisktiva de Sao Paulo; Leoncio de Arnida, presidenle do Sincor-SP; Mauro Batista, presidenle da ANSP;Paulo Marracini, presiden le do Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo; Robert Bitlar, presidenle da Funenseg. representando o presi denle da Fenacor, Armando Vergilio dos Santos, e Marco Antonio Rossi, presidenle da Comissao Orgauizadora do evenlo.

A Revixta de Seguros apresenla, a seguir, a coberlura coiriplela do evenlo.

Ill Forum Nacronal de Seguro de Vida e Previdencia Privada
ANGELA CUNHA Rene Garcia
8 REWSrdDESEGUItOS IJLHO-AGOSTO •S[lfMBR020D''
Antonio Rossi
JUlHQ. ^ t.
AGOSTO-SETEWBRO 2006 REViSTADE SEGUROS 9

DISCURSO DE ABERTURA

Coragem para fazer ^ REFORMA NECESSARU

• Quero, em primeiro lugar, cumprimenlar e agradecer a Comissao Organizadora deste III Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada na pessoa de seu presidente, Marco Antonio Rossi, pela dedicagao e empenho com que esta realizando esta missao.

• E trazer, tambem,com muito enlusiasmo, a minha sauda^ao a todos voces, participantes, conferencistas e debatedores desse encontro que hoje se inicia.

• Durante dois dias vamos Iratar aqui dos temas mais relevantes da nossa atividade.A presenga macisa dos profissionais do mercado,mais do que garantir o sucesso do evento, reflele a nossa permanente disposigao para o didlogo.

• A nossa permanente disposigao para trocar ideias e informagoes e aproveitar todas as oportunidades que se apresentam para crescer profissionalmente e aprimorar e desenvolver a nossa atividade.

• Nao tenho duvidas de que,em relagao a vida e pre videncia,nos,seguradores,estamos fazendo a nossa parte. A corapeiencia com que temos trabalhado est^ clara nos resultados que estamos conseguindo, embora os cenarios nem sempre sejam favoraveis.

• Quando nos reunimos, ha dois anos, no segundo Fo-

rum de Vida e Previdencia,as nossas reservas estavam nn casa de 64 bilboes de reais. Hojeja passam de 80 bilboes, com um crescimento superior a 26%.

• Nesse mesmo periodo,o deficit anual da previdencia social saltou de R$ 32 bilboes em 2004 para 38 bilhofiS em 2005, ou seja, o rombo aumentou quase 20% de urfl ano para outro.

• Esses numeros moslram que a questao da protega'' social no Brasil vai muito alem de esforgos individuais ou d^ segmentos economicos e se con.stitui, fundamentalmentc, num problema — lalvez boje no mais grave problema - d^ loda a sociedade brasileira.

• Nos temos, de um lado, uma previdencia pubiict* que gera deficit e nao protege, Ja que 64% da populaga" economicamente aliva estao fora de seu alcance,enquant" se acumulam privilegios para uma pequena minoria.

• E,de outro, uma previdencia privada complementa'' muito aquem da necessidade do Pais, que nao consegu^ ampliar os sens espagos porque nao tralamos o problern^J com prioridade e delenninagao polilica.

Sera que o Brasil nunca vai enlender que e impos' sivel conviver indefinidamente com essa fonte crescent*^ de deficit, que vai sugar 15% do orgamento da Uniao ef 2010 e mais de 20% em 2020?

• Sera que nunca vai entender que nao da mais par3 conviver com o regime de repartigao?

° Sera que nunca vai se convencer que o regime d^ capitalizagao e o unico caminho possivel para promover ^ protegao social sem provocar deficits,sem que a sociedade pague por ela muito acima do razoavel, prejudicando oS

servigos que o Estado tern a obrigagao de oferecer cidadaos?

" Sera que o Estado brasileiro nunca vai se convencer 9ue cada espago aberto para a previdencia privada coinf^^^rneiitar significa uma redugao nos deficits futures da Previdencia publica?

* E mais. Sera que o Brasil vai conlinuar marginali^®ldo esse excepcional mecanismo de fortnar poupanga, e a previdencia complemeiUar em regime de capitali^^5So,num pafs lao carente de recursos para investimentos longo prazo?

* Se OS polilicos ainda se mostram distanles do proa opiniao publica ja comega a se manifestar.

'0 jornal "0 Estado de Sao Paulo", em edigao reregistrou,em torn de critica, que nenliuma proposta Candidates aos cargos eielivos das pioximas eleigoes ^'ava, com prioridade, a reforma da previdencia.

® Tambem ojornalista Ali Kamel,ein artigos nojornal '^Globo",lem Iratado do assunto com muila propriedade.

de idosos Inatlvos e miserdveis.

E as reportagens do "Jornal Nacional" da Rede Globo. na semana passada,ressaltaram ainda mais a necessidade de enfrentar a questao com urgencia.

® E precise engrossav esse core.0 mercado segurador. desde 1992, tein proniovido estudos com especialislas no assunto e apresenlado propostas e sugestoes as autoridades. muitas delas originarias dos debates e reflexbes que temos feilo em encontros como este.

'E me permito aqui, reafirmar as nossas posigoes que,devo ressaltar, eonsideram acima de ludo os inleresses da sociedade brasileira e,em bipolese alguma, podem ser vistas como reivindicagoes especificas de nosso seginento empresarial, por mais legitinias que sejam.

• Os seguradores entendem,com absoluta convicgao, que nao pode haver beneficio sem coiitribuigao. Quando OS beneficios sao firianciados peio Tesouro, ha, em geral. uma Iransferencia de renda profundamente injusta em detrimenlo dos mais pobres.

® Os seguradores entendem que o Brasil nao se desenvolvera de acordo com as suas potencialidades se nao fizermos as reformas necessarias na legislagao trabalhisia e previdenciaria.

° Para isso e preciso. entre oulras providencias,desonerar a folba de salaries ])ara que os empregados tenham mais liberdade para gerir sua renda e os clesempregados mais oportunidades de encontrar Irabalho.

• Os seguradoj-es reafirmam ciue as refonnas sao urgen tes e priorilarias para que a nossa geragao nao legue as geragoes futuras um exercilo de idosos inalivos e iiiiseraveis.

• E acima de ludo, nos, seguradores, enlendemos, como cidadaos, que nos nao podemos conlinuar empurraudo para as geragoes futuras a conla da nossa falla de coragem hoje.

® Muiln obrigado.

r:; o
10 REVISTA OE SE6UR0S
Serd que o Brasil nunca vai se convencer que0 regime de capitaliza^do e o unico caminho possivel para promover o prote^do social sem provocar deficits, sem que a sociedade pogue per ela muito ocimo do razodvel?
JUlHO-AGOSTO-SnfMBROZOO'
"JIHO. AGOSTO • SETfMBRO 2006
Os seguradores entendem que ^ Brasil ndo se desenvolverd de acordo as SUDS potencialidades se ndo fizermos reformos necessdrios na leglsla^do ^^abalhista e prevldencldrio.
As reformas sdo urgentes e prioritdrias para que a nossa gera^do ndo legue ds gerapes futures um exerclto
REVISTADESEGUROS I!

PROPOSTAS PARA 0SISTEMA PREVIDENCIARIO

E PRECISO ACERTAR, e logo, as contas

DENISEBUENO

A conta e simples. E precise reduzir os gaslos para ter raais dinheiro para investir. Um principio fundamental para que qualquer pessoa ou governo possa crescer e se desenvolver. Com esse raciocmio basico, o ex-ministro da Previdencia Social,Jose Cechin,iniciou a sua apresentagao no primeiro dia do III Forum Nacionai de Seguro de Vida e Previdencia Privada, na qual apresentou estudo sobre um novo modelo de previdencia que sera entregue ao presidente da Republica eleito em 2006.

0 deficit da previdencia social no primeiro semestre deste ano foi de RS 19 bilhoes,segundo dados da Secrelaria do Tesouro Nacionai,R$3,1 bilhoes a mais que o verificado no mesmo periodo de 2005.A previsao paia esle ano supera OS R$35,5 bilhoes do ano passado. Mas membros do gover no, como 0 presidente Lula, o minisiro da Fazenda, Guido Mantega, e o minisiro da Previdencia, Nelson Machado, alegam que nao ha deficit ou que ele pode ser equilibrado com o crescimento da economia num palamarsuperioi-a6% ao ano. Em 2005,a evoluQao do PIB nao chegou a 2,5%.

Discdrdias a parte,a verdade e que ha umaconta que nao bale. Os gaslos sao maiores que as receilas e se nada for feito 0 sistema entrara em colapso.0 rombo nas contas da Previ dencia Social foi agravado pelo crescimento da expectaliva de vida da populagao, pela queda na taxa de natalidade e pelo ei-escente numejo de tral)a[liado!-es informais. Contou ponlos tambeni o auinento do salario mmimo nos ultimos anos.

Nesle novo inr,delo de previdencia, a saida foi pensar

cin uma solugao que mude 0 sistema para os novos Participantes, mantendo o 3tual sistema para os alique conlribuem com a previdencia,e tambem para OS inalivos, que recebem OS beneficios. "Ou seja: e onia nova promessa para as Pessoas que come§arao a "igressar no sistema", disse Hilton Molina, presidente da Mongeral Seguros e que Porticipou do Iraballio coiiduzido per Jose Cechin.

• Administrado pelo INSS, com recursos or^omentdiios

A base do novo sislema como fundamenlo nao leaver beneficio sem condibuigao."0 regime de capitalizagao e o unico caminho Possfvel para promover a protegao social sem provocar d^ficiis", disse o presidente da Fenaseg,Joao Elisio Ferraz do Campos."Esse e um principio basico para o bom fun^'onaniento do sislema", reforgou Jose Cechin.

0 novo sistema seria unico e universal. Ou seja: sem ^i^osentadorias especiais."As professoras linham aposentadofia especial porque eso'eviam com giz no quadro negro e o Pd pocleria causardoengas respiraldrias. Hoje os professoies computadores", coinparou o presidente da Mongeral.

Carlos Trabuco Cappi citou um ouii'o exemplo do passado."Na Franga, exemplo, os condutores de Irem ''nham aposenladoria especial porque ft * "neiUavam a fornallia com carvao, r* 'oando exposlos a riscos. Hoje eles fiaentados na cabine,comandaiido 'ddo porcomputadores.0risco e oulro

'iSo se justifica mais a diferenciadisse 0 executivo, que vai aleni.

'"T'ambem acho que deve haver trata*Ponto igual entre homeiis e mulheres. ^ sislema tern de ser unic^o".

Sobraria m

governo fica obrigado a manter taxas eievadas de juros para pogar a dfvida publico e manter a cargo tributdria elevada.

BENEFICIOS PROGRAMAVEIS

APOSENTADORIA: Equivalencio enlte Beneficio e Conlribui^ao: VPLB = VPLC

Um sistema unico,com eapitalizagao e idade minima definida. A sugestao seria de 67 anos. Tambem teria de estimular a formalizagao do trabalho com custos menores sobre a folha de pagamenlo e incentivos a poupanga de longo prazo. Com tais ilens cruciais para a saude financeira do programa, os novos participantes teriam um sistema misto, unindo o atual ao novo modelo, com dois pilares; uma previdencia voltada aos beneficios assistenciais, sem a necessidade de ter contribiudo,e os beneficios previdenciarios, pages mediante a conlribuigao dos participantes. No primeiro pilar,o beneficio se ria pago a todos que cliegassein aos67 anos. mesmo sera ter contribuldo com a previdencia. A administragao seria feita pelo INSS, com recursos orgamentarios. No segundo pilav, liaveria dues divisoes: beneficios de riscos, a cargo das empresas,como auxllio doenga,invalidez, maternidade, pensao e leclusao;e beneficios programaveis. como a aposenladoria em si com re cursos acumulados pelo contribuiiile, em uma conta individual.

Ill Forum Nacionai de Seguro de Vida e Previdencia Privada
REVISTADESEGUROS 111 Forum de Seguro dej Previdencia«M
UNIVERSAL Independedecontribui^oes 0 ex-ministro
a previdencia
NOVO MODELO NAO CONTRIBUTIVO
Jose Cechin: novo modelo para
BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS CONTRIBUTIVO Contiibucoes e Beneficios odministrados nelo INSS.
ais dinheiro para investir em saude e educo^do. Se nado for feito, 0
'UlHO. 4COSTO-SErEM6R02006
JOSE CECHIN
REVISTADE SEGUROS 13

PILAR DE CAPITALIZA^AO

> Rendos ocima do feto do pilor de repoffi^do

> Modelo de contribui^do definido

OP^O IDADE MINIMA

>■ Ate 3 saldrios mmimos

>- 67 onos (tendencias demograficos)

>■ Medio dos contribui^des

Piso: ndo ha

>- Reajusfe: mdice de pregos

>- Aliquotos: podem ser inferiores as atuois

DEBATE: Propostas para o Sistema Previdenciario

luiz CarlosTrabuco Coppi - Bradesco Seguros e Previdencia • Nilton Molina - Fenaseg

Osvaldo Nascimento-Anapp * JoseCechin- RSI Consultoria

Coordenador: Gufo Abranches - Jornalista

DENISt: I3UEN0

Noregimedeaposentadoria,aspessoasqueganhamale

Ires salaries mmimos como referencia-que contemplalioje 75% dos trabalhadores—, teriam aaposentadoriafinaiiciada pela foiha de pagamenlo e no atual regime de rejjarligao. Ou seja, nada muda. Para pessoas com salaries enlre Ires e dez mmimos, a conlribuigao seria obrigatoria, num regime de capitalizagao, ou seja, a conla de previdenda e indivi dual. No sistema de capitalizayao, as pessoas com renda a partir de dez salarios mi'nimos seriam direcionadas para a previdencia complemenlar fecharia ou aberta, nao sendo obrigatoria contribuisao minima.

A implemenlagao do sistema ievaria cinco anos apos a aprova^ao da medida. A partir dai, sera necessario cerca de quatro decadas para a migragao de um sistema para outro. "Quanto mais proximo da aposentadoria o trabaIhador estiver, menor sera o impaclo da mudanga", disse o ex-ministro da Previdencia.

De acordo com Jose Cecliin, a mudan^a possibilitaria reduziras aliquotas das conlribuigoes, beneficiando ambas as partes. Segundo calcuios preliminares do estudo, com o sistema sugerido pelo mercado de seguros, o governo teria possibilidade de reduziros gastos com previdencia de 12% do PIB para 9,5% ate 20.50.

Assim sobrariamais dinheiro para investirem saude, educa^ao e infra-esli'utura, alem de clesenvolvero meicado de capitais. E se nada iorfeito, esse percenlual subira para 16% ate 20.50, n que piora a atual situayao do Pals, uma vez que o govei'iio fica obrigado a manter taxas elevadas rie

juros para pagar a divida piibiica e manter a carga tributaria elevada, afaslando novos contribuintes e aumentando u mercado informal de trabaiho", disse Jose Cechin.

A viabilizagao do projeto depende da vontade poh'tica.

"Se nao encontrarmos condi^ides politicas de viabilizar o projeto, 0 estudo vira tese academica", disse Osvaldo Nascimento, presidente daAssociagao Nacional das Empresas de Previdencia Privada (Anapp). "E precise conscientizar a sociedade de que ela precisa parlicipardestadiecussao' 0 presidente da Bradesco Seguros e Previdencia resuinia em poucas palavras o sistema previdenciario de hoje: "0 governo toca o piano, os beneficiarios ouvein a musica e a sociedade carrega o piano".

BASES DA NOVA PROPOSTA

i' Tetode 3 salaries minlmos

V- idade minima de 67 anos

Beneficios caicuiado com base nos aportes capitaiizados enao maisna repartigao

> As aliquotas podem ser inferiores as que sac pagas hoje

> Fim das aposentadorias especiais para os novos participantes

> Reajustepor indices deprego

>=• Separagao dos riscos e dos eventos programaveis

*• Segregaros beneficiosdeassistencia (invaiidez, doenga) do pagamento de aposentadoria portempo de servigo

Fonie: Palestra de Jos6 Cectii"

gao da canclidata

Nilton Molina (1

Nilton Molina, vire-presi•^nte cla Fenaseg e presidente do ^'^nselhodeAdministragaorlaMongeSeguros, ciefende um novosistemae

Uma reforma. "A previdencia nao e] politicos e coino dependemos para teruma reformaprefirofalar iiovo sistema", disse. Denlro da ^•■^poslaapresentada porJoseCechin, ^erao necessarias tres geragoes para fnv 0 run-off do atual sistema. "Mas ^^fasii estaratransmilindoaomercado "'^'irnacional que o Pais leinjeilo, que preocupado com suas linangas e Sen crescimento", comentou.

Segunclo ele, o novo modelo apre^^1ta(!(j foi inspiiarlo no Furido cle Gaj'ltia por Tempo de Servigo (FGTS).

Pais esta numa armadillia. Niio e, alem disso, juros e imposlos "^"dniiam altos. A Itase de conlrilniine pequena. Isso mosira que pre"''^Hinos lambem '"is

utiia reforma |''ljutanae Iraba'''^ta", disse. I Ele lainbem

^'tibrou a posi-

Heloisa Helena. Duranle a sua campanha, ela declarou que qiier fazer a re forma cla previdencia para aumeiilar OS beiieffcios. "Dianle disso, temos que mosliarpara a populagaoque haprolegao que desprotege. Se isso for feito, o sistema enlra em falencia e ninguem vai receher sens beneficios", alertou.

"Nos podemos contribuir muito com 0 desenvolvimento da sociedade, educando-a, para exigir mais tronsparencia do governo e dos politicos."

previdenciarias dentix) de um sis tema dilatorial.

Osvaldo Nascimento

E precise apoio Bk SOCIEMDE'

Osvaldo Nascimento, presidente da Anapp, acredita que adiscussao da previdencia esta ligada ao desenvolvi mento de valores da sociedade. "Pre videncia e um problema em qualquer pais. Nao e um priviiegio do Brasil. So que na F'ranga, per excniplo, uma singela sinalizagao de mudanga c]uase paraiisou o pafs. No Brasil, a socie dade niio reage. Isso cria uma queslao crucial: como aprovar a reforma no Coiigresso?".

"0 Brasil estardtransmilindo ao mercado internacional que o Poi's tem jeito, que estd preocupadocom suas finances e com seu crescimento."

"No Brasil, caminhamos para a deinocracia antes de fazeruma reforma adecjuada. Agora temos politicos envolvidos em falcatruas e nada acontece. Como apixivai" uma reforma dentro desle cemirio? Quern sera o nosso palrocinador? Tem de ser a sociedade", concluiu. Segunclo Osvaldo do Nascimento, uma grande conlriliuigao e inostrar que a mudanga esta nas macs da sociedade.

(]iiestionou.

Ele lembrou

que paises como Chile e China fizerain suas reibrmas

REVISTA DE SEGUROS 15

y- -m T'" III Forum Nacional de Seguro de Vida e Prevldencia Privada r> %
Previdenda Bdsica Pilot Pilor Reporfi^oo Copllalizofoo , \HSS Adminisffadcras Previdendo Complementar Previdenda Privada
14 REVISTADE SEGUROS
lUmO-AGOSTO-SETEWBROZOOS 7'
Para escapar da
OSVALDO NASCIMENTO
NILTON MOLINA %o. AGOSTO-StTEW8RO2006
0cidadaofarao Brasilpiorse nao exercer o seu direito", disse, para logo emseguidacomplementarcomopapel das empresas e entidades de classes. "Nos podemos contriliuir muito com o desenvolvimento dasociedade, educando-a, para exigirmais Iranspareiiciado governoedospoliticos."Hojeogoverno invesle mais no idoso do que nojovem. que gera o PIB nacional", enfatizou. Ele defendeii o novo modelo proposto porJose Cechin. "Criarregras paraos novos e crucial. Sinaliza condigoes niaci-oeconcmiicas mais adeqiiadas. "Isso trara muilos beneficios para o Brasil, como a redugao tie juros, e a iiuulaiiga do])atamardoriscoBrasil,antecipando o ratingde investiment grade, item eapaz de reduzir o dtTieil eom a reduga.) dos juros da divida". disse.

Por um sistema i(f(

Para Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente da Bradesco Seguros e Prevideneia, o tema Reforma da Prevideiicia Social lem de ser colocado na agenda dos governos."Temos de ler um sistema unico,igual para lodos",defendeu Trabuco. De uma forma simples, o executivo pediu licenga para fazer uma analogia,capaz de iluslrar a pre videneia social hoje."0 governo toca o piano.OS beneficaarios ouvem a milsica e a sociedade carrega o piano".

entre bomens e mulheres deve acabar. Afinal,as estatislicas mostram que nao ha diferengas entre os sexo.s", disse.

Para ele,se nao houver uma corregao de rota nas conlas da Prevideneia, o Brasil saira do paclo para o conflito social."Vemos a incapacidade do Brasil em crescer. E consenso enlre os economistas. De cada dez, oito dizem que a carga tributaria

pois acreditar que o Estado vai gerar riqueza e balela. Quem gera riqueza e o empreendpdor. Desculpe o tenno chulo, mas e preciso niatar a cobi-a no ninlio", disse Trabuco

Ataque ao DE^EQUILIBRIO

Segundo o ex-ministro da Previ" dencia, Jose Cechin, o primeiro passO para comegar a mudar algo na previ' dencia e desmistificar o desequilibrif das coritas piiblicas para a opiniao p.il' bllca. Nao sao so as fraudes ou as ap"' sentadorias rU'

UM RETRATO DA APOSENTADORIA E PREVIDENCIA NA VISAO DO CONSUMIDOR

- Paiestrantes: EduardoFreltas-Anapp • Mcrcelo Gomes Teixeira-HSBC Seguros

Coordenador: Edson Franco- Real Tokio Marine Vida e Prevideneia

Contradicoes e =XPECTATIVAS

A principal justificaliva citada por consumidores que '^'nda nao compraram um piano de prevideneia comple'''eniar foi falla de renda, segundo pesquisa feila pela ^ssociagao das Enipresas de Prevideneia Privada(Anapp)

do consumidor de que a prevideneia social esta quebrada e ele e que tern de se preocupar com o seu futuit). Para se ter uma ideia da siluagao da prevideneia social, o deficit iieste ano vai superar os R$ 35,5 bilhoes de 2005.

impede o Bras

Para eie, a proposta apresentada por Jose Cechin e suave. "Serao necessaries (juatro governos para se collier resultados.". Ele acredita que a sociedade e madura para entender algumas necessidades."E pi-eciso ler idade mmima para se aposenlar. .Nao ter ajiosentadoria especial lamb^m e uma idteia faciJ de vcnrler para a socie dade.So as.sim poderemos construirum sistema unico e democraiico. Ate Tenios de fer ufn sistemo unico,iguol difei-en- P''™ '^dos. Hoje 0 govemo toca o piano, OS beneficidrios ouvem a miisica

il de crescer.A cai-ga tri butaria e insuslentavel", defendeu.A falla de um crescimenlo sustentado colocara o Pais em desvantagem com outros paises em desenvolvimento.

"Uma novG previdencio se foz necessdria e urgenfe. Temos chances de conseguir a aprovajdo de mudon^as,se propusermos um sistema justo e honesfo."

JOSE CECHIN

Sereinos os condenados denti do Brie(Brasil,Russia,India e China)

ro

0 unico Pajs a nao ter um crescimento sustentado em razao do deficil da pre videneia. Vamos considerar que nao ha deficil na Prevideneia, eomo dizem alguns assessores do governo,fjue acreditani quo o crescimento vai amenizar a conta. Mas e se o creseimenlo nao vier, eomo fieai-a a

rais que causaU' o desequilibrh''

A Prevideneia

Social vein seU' do conslilufd" sem avaliaga" aluarial, num sistema mergulhado en' direilo social",disse.0resultado diss" e um grande deseqiiilibrio,com o INS^ e OS servidores consuinindo quase 40^^ da receita da Uniao.

me.smo a diterenga que hoje exi.s-

te entre a idade ® ° COrrego 0 plono".

LUIZ CARLOS TRABUCCO CAPPI da aposeniadoria

conta publica? Va mos fazer a reforma possivel oil a necessaria? Temos de fazer a necessaria.

. Segundo Jose Cechin, o Bras'' gasla mais de 12% do FIB com previ' dencia social, mais(ioijue pafses con'" Franga,Alemanha,Grecia e.lapao. isso t^onlinuara se nada for mudado C' razao <la qucda na laxa da natalidad" e aumento da expeclativa de vida. P"'' isso, uma nova Prevideneia Soei^' se faz necessaria e iirgenle. Teiiin® chances de conseguir a aprovagao d" mudangas,se propusermos um sislein" justo e honesto", disse.

2006."0 que e um bom sinal, pois nas pesqiiisas anWiores os consumidores citavam problemas rnais serios e em parte foram resolvidos pelo setor", disse Eduardo ^•"^itas, direlor da coinissao de marketing da Anapp e ^^ecuiivo da Nossa Caixa Mapfre Vida e Prevideneia. A Anapp consolidou pesquisas realizadas em 1997. '^^9,2005 e 2006,envolvendo sele mil pessoas dc lodo o com idade media de 43 anos, curso su|ierior e renda '^^dia mensal de R$4inii. Desles,quatro milja compraram ^"1 piano de prevideneia.Segundo a pesquisa,eles esperam ^®labilidade financeira,mantero padrao de vida,seguranga a familia e poupanga mais estavel com a compra do '''aiio."Um dado curioso e que "manler o padrao de vida ^Pareceu em lodas as pesquisas",ressallou o executivo. As expectalivas dos que compraram um piano de pre^'•^eiicia em relagao a empresa que admiiiislra o fundo e ter 'PWinagoes alualizadas,solidez da insliluigiio,e que os proa]>resenlem renlabilidade alraliva. Segundo Eduardo ^^^ilas, as einpresas hoje, por meio dos produtos VGBL e '^BL, oferecem produlos com renlabilidade conqielitiva. empresas sao solidas e rnuilas conipanhias ja oferecem o ^^Irato do produto na terminal elelrnnico ou pela Jnlernel. 0desafio esta em vender o produto,tanto no Ireinamende uma gama maior de corielores conio na conseientizagao

Para veneer o desafio do crescimento, Ireinamento e essencial.0 gerente do banco e a pessoa que mais influencia o consumidor na aquisigao de um piano de previden eia, liderando lodas as pesquisas realizadas. Em 1997, o

POR QUE OS BRASILEIROS QUEREM

UM PLANO DE PREVIDENCIA

> Mantero padrao de vida

> Estabilidade financeira

POR QUE NAO TEM

Renda mensal insuficiente

INSEGURAN^AS

> Instabilidade do sistema financeiro

> Inseguros com a prevideneia privada

> Falta de confianga decorrente de falencias

> Falta de confianga na prevideneia social

MELHORIAS

> Contratos mais simples

> Extratos mais claros e com maior frequencia

> Informagoes atualizadas

A Jose Cechin (E), Luiz Trabucco(C) e Nilton Molina(0) Jose Cechin Luiz Carlos Trabucco Co7T>
16 REVISTA DE SEGUROS jUlH0-AfiOSTO-S[JEMBRO200^ A 111
r> It
Fdrum Naclonal de Seguro de Vida e Prevldlncia Privada
DENiSE BUENO
Ponle: Anapp 4GOSTO-SEIEMBRO2006 REVISTADE SEGUROS 12

0 FUTURO DA APOSENTADORIA - Resulfados Globais Fundamentais Brasil

Governo deve finoncior sues consideiom Irobolhodores idosos e a combinogdo de Irobolho e oposeiilodoiias

^ Exisle um grarde "gcp" de confion^a no Brosil-pessoas noo confiam que o governo sero tapar de pogor oposenlodorios.

seis onos mois torde pom as milheres e dois pcto os homens

iazei.

pareeiro tambem foi citado. Com o passar dos anos,fillios, pais, amigos e ale innaos passaram a dar opiniao sobre a coiiipra do produto. Entre as vantagens de recotiiendar um piano,OS entrevistados citaram ser um investimenlo seguro e confiavel, ter bom rendiniento e por ter sido recomendada pelo gerenle do banco."Ele nao tem consciencia das vanlagens tributarias", ressallou Eduardo Freitas.

Dos sete mil entrevislados,2,5 mil ainda nao baviain comprado um piano. "E por que nao compram?", queslionou 0 executivo. Na primeira pesquisa realizada, em 1997,0 principal obstaculo para a compra de um piano de pievidencia complementar era a duvida sobre a manulengan das regras,condigao vilal para a credibilidade dos produlos

POHTOS RECORRENTIS DAS PESQUISAS

^KEJQS RESTRI0ES

> Mcntet padrao de vida.

Rlobiiidnde iinonceito.

de longo prazo; preocupagao com o resgate e instabilidade com 0 sistema financeiro.

Ja em 2004, a renda passou a ser um dos falores ao iado de "pessoas jovens sem pressa". Em 2005, nolfcias sobre a falencia de bancos foi uma das razoes que afastoU OS consumidores do produto de previdencia. E em 200(3' sumiram as respostas como instabilidade de regras e da I solvencia do setorfinanceiro. Reslou a dificuldade de renda e nunca ter pensado no assunlo.

Afalladerenda nao inlimidaasem]iiesas de previdencia^ disjDostas a concorrercom bens de consiimo como celular,lele' visoies, viagens,enlre outros objetos de desejo do consumidof' Um exemplo cilado duianle a palestra foi o beneficio que

•Hi*

Rendo mensol insuficiente.

Difkuldode de rendo.

inseguran^as

► Instobilidode do sistemo finonceiio.

>■ Inseguroscom a ptevidencio ptivndo.

> Folia de confion^o decoirentedefalencias,

>■ Folio de confion^o no pievidencia sofini melhorias

>• Conltolosmoissimples.

> Exifolosmoisclorosecommoioifreqiigncio

>- lnfotmo;6es uluGfeodos.

nosaierios

^ Querem oposenformaistedo doque osoulros poises-mois de cinco onos enlrc homens e mulheres.

> Fomilioe amigos soo mois irnportantes para umo velbice feliz do que no reslo do mundo - 0 mesmo ocontece com religioo.

> Trobalhadoies idosos vislos deloima posifivo-poucos opoitunidodes de Icobolho

cedo se coinegar a poupar, mais facil sera acuinular renda suficiente para nianler0 padraode vida. Quanlo mais tarde, menos tempo a pessoa tera para fazer o seu pe de meia.

>■ Tempo poro descansor mas planejam ossumii vdrios alividades - incluindo Itabalho.

^ Em conlmdijao, se

> Fotma ideol de aposenladorio

V Obiigotoriedade do governo no foima^ao de pouponjo piivoda poro cuslear as oposentadorias e mois popular entre os empregadores do que enlre os empregodos.

"Temos de adotar medidasss para que o governo incentive pessoas e empre gadores nessa necessidade de se pouparpara a aposenladoria. Ja as empresas de ®*^onomiade R$ 50 nacontadocelularpodeti-azei'. Segundo previdencialeinde terumaconumicagaoclara,aconselhada Real Tokio Marine, no pcn'odo de 20 anos, um mento e nao lermedo de assumirposigoes publicas, como b'ano PGBLcom coiilribuigao niensal de RS 50, com renla- o deficit da previdencia social", disse Marcelo Teixeira.

•^'^'dadeanualmediade8%,osaldonofinaldopen'odoseria

Emparaleloaessasprioridades, o executivodo HSBC P^xitno a R-S 30 mil. "Um valor cjue podera complementar disseque uma das satdas para o setore estimulara venda " f^'Kla na aposentacbria", informou Edson Franco, da Real de pianos de prexidencia empresarial, mesmo sem a parVida e PrevidSncia, mediadorda palestra. liclpagao do empregador, que ainda ve na previdencia um Unia ouira pesquisa apresentacia na palestra da uma auiiiento de custos. Como os entrevistados disseram ser ^''nieiisao do arduo trabalho que as empresas lerao peia favoraveis a uma jjoupanga compulsoria como forma de Familia, amigos e aptidao fisica sao mais iinpor- auxilia-los no babilo de poupar, esla seria uma forma de que odinheiro naaposentadoria, levelou apesquisa incrementaras vendas", disse Marcelo Teixeira. '^Undial realizada pelo HSBC em 20 paises, com 21 mil

0 FUTURO DA APO ^^ssoas e seis mil empresas.

Doa parle dos pesquisados no mundo lanibem nao que os governos proverao a subsislencia para a ^^Pulagao idosa. Ja o brasileiro acha que o governo tern de com a aposenlatioria na velbice. No enlanto, muitos '^^^fiuisados naoconfiamqueogovernosenicapazdepagar oposentadorias. Enqiianlo no mundo a aposentacbria e Comoumaoportunidadedeiniciarumnovocapilubda o brasileiro diz que e o tenqto cle dcscansar. O.s exeOlivos que concluziram a pesquisa no Brasil disseram que !*^Oi's leni muilas confradignes", comeiilou Marcelo Gomes

^'Xeira, piesiclente da HSBC Vida e Previdencia. A ideia dos execulivos das empresas do setor e criar

^|*"ipaiihaa c|ue moslrem paraa iiopiilagaoquea previden^0privadacomplementare necessariaparaasseguraruma

'^'^1 financeiramais ti'anc[uilanofuturo. Eque(juaniomais

SENTADORIA

Resultados fundamentals obtidos no Brasil pelo HSBC ,: Os brasileiros acham que o governo devefinanclarsuas aposentadorias

Noentanto, eles nao confiam que o governo sera capaz de pagar aposentadorias

- Ouerem se aposentar, em media, cinco anos mais cedo do que os outros paises

Familia eamigos sao mais irnportantes para uma velhice fellz, assim como a religlao

Formaideal deaposentadoria6combinartrabalhoe lazer'

- V§emaaposentadoriacomotempodedescansar, enquantoem outros paisesestee umaoportunidade de um novo capitulo

Fonle: PesquisaO Futuro SaAposentadoria

Marceto Gomes Teixeira (esquerda), Eduardo Freitas(centre)e Edson Franco (direHa): brasileiro ainda precisa de estfmulo para fazer um piano de prevldincia privada
Mulfieies Sexo fiose iJoje Escolotidode 25
Homefis Mulhetes Homens Mulheies Homens res - 55 onos 29-45 onos 25 • 55 ones 29 - 45 onos 43,1 onos mddio 43,0onos "1 roediQ j Coleg./UniveryMBA, Mestrado completo eocnpj! Coleg./lliiivei./MW Mesltodo completo compp Rendo Wedio j RS2.900.00' RS 4.990,00 compp R$ 4.243,02 com pp
QUEMELESSAO? BjjlJomer!^
IBBBI
18 REVISTA DE SEGUfiOS JUlHO-AGOSTO-sntMBRO 200^ L
(Spoca) media de 10-40 salaries da pesquisa.
"JlliO.
REVISTADESEOUROS 19
AGOSIO-S£TEM8R02006

PROPOSTAS A LUZ DAS EXPERIENCES INTERNACIONAIS

Palestranles: Guillermo Arthur-FlAP•Emma Aguila-FIAP•Carios Alexandre da Costa-IBWIEC•Joel Basaridi-LOWIA

Coordenador: Antonio Cdssio dos Santos-Wlapfre Vera Cruz Seguradora

O que outros paises podem ENSINAR AO BRASIL

MARCIAALVES

Na opiiiiao do presidente da Mapfre Vera Cmz Seguradora, Antonio Cassio dos Santos, o Brasil tern obrigagao de estar alenio a experiencia de outros pafses,sobreludo no que diz respeito ao modelo de reforma da j)i-evidencia.Como cooixleiiador da mesa que disculiu esse assunto,Santosiembrou que na maioria dos pai'ses,o regime de previdencia passou a se sustentar sobre qualro pilares: universalidade, eqiiidade, equilfbrio atuarial e simplicidade do pmcesso.

Na America Latina, o Chile foi o primeirn a perceber a necessidade de reforma no sistema, iniciaiido o pro-

cesso em 1981. Desde entao, outras 12 na§oes lalino-americanas e 13 da Europa e da Asia fizeram o mesmo. Per que a reforma da previdencia e necessaiia? Essa questao foi respondida pelo pi-esidente da Federa§ao Internacional dos Fundos de Pensao Administrados (Fiap) e ex-ministro da Previdencia do Ciiile, Guillermo Arthur. Segundo ele, as principals causas da crise foram o etivelhecimenlo da populagaoe a queda da taxa de nalalidade. Problemas que tendem a se agravar,pois,esludos indicam que em 2050 cerca de 25% de toda a IJopulagao da Eumpa e 15% da America Latinaserao de idosos. Alein disso,a nui gestao dos reciu-sos pelo Estado piorou

a situagao. ''E isso o que acontece coin 0 dinheiro piibiico", disse.

Entre uma reforma paramelrica e outra eslrutural, Guillermo Arthu'" aconselha a segunda opgao, porque 0 iinpacto econnmico e niais posilivoEle disse que ns sislemas se sustentain em tres pilares. No primeiro, o Estado particijDacom reciirsosjiara assisliraos maispohies. Nosegundo,amanulensao e realizacla por meio de contribuigbes obrigatorias dos trabalhadores, - nn Chile e cerca de 10% do salario—, con' capitaliza^ao individual,adminislragao lorivada e iiheitlade de escolha. E nO terceiro pilar, tambein administradn pelosetorprivadn,ascontribuigoessaO

^'oiuntarias e iui libeixlade de escolha. Paraoex-ministrochileno "chegaa hora em que a mudan§a nos sisteprevidenciarios sera obrigatoria '.

I^niaquestaoque"emaleniaticae nao espayo para criatividade".

'^DESAODOSINFORWAIS- Esludiosa dos ^'®'emas(leprevidencia,EmmaAguila, UniversityCollegeofLondon,aj)onta

"^^sigualdades e desequilibrios" nos ^Suites baseados em repartiyao simconio o brasileiro. Alem da falta ^ 'nceniivos para a adesao dos mats •''^^ens,osistemaignoracaracteristicas a maior expeclativa de vida das "^'Ulheres e as diferenyas sociais.

IDreviclenciarios, segundo o cliretor da consulloria Partnership & Learning, Carlos Alberto da Costa, que eles sejam adequados as suas finalidades. Ele explica que isso significa evilar que idosos vivam em exiiema pobreza. Essa condiyaoeopilarzerosobreoqualdeve se sustentar um regime de previdencia justo. Para ele, igualmente importanle e a existencia de um vinculo entre a contribuiyiio e aposentadoria, como na Suecia, onde fica claro para o contiibuinte a ligayao entre o que ele deposita e o que recebera no (uturo.

Costa, a transparencia e a adoyao de mecanismos de ajuste automalico, como no Japao, onde um indexador e utilizado sempre que o sistema entia em desequilibrio. Para ele, o setor de seguros lem side eficiente ao transmilir os beneficios da previdencia complemenlar a populayao., "0 povo esta cada vez mais alinhado a uma reforma de capilaliziiyao que estenda a ele a possibilidade de ler um piano previdenciario", afirmou.

0 MUNDO ENVEIHECE

Percentual de aposeatados vs. Totoi da populo^ao (1950 - 2050, poi Regiao)

« REFORMAS CONtlNUAM IHais cidadaosocumulando poupan^a

30%-25% -i 20%-1

m ^50

I ■2090

■ I ■2050

5% -!

-

Asia America Latina

Fonte: SiralepicInsighl; UN WorldPomilalior Prospects Database

Mittedecoeliibuleies centosindi.idoois,empoisesreloimodos

Analisando o modelo previdenci- ''Uobrasileiro, EmmaAguilaconsideque 0 Pais tern inilmeros desafios lorna-lo maisjuslo e igualitario.

NaoinciuiOos 0ulgir

iai2OOOl Oosia R!ca(2000),Nicaragua' i2Q0Ol.Egua(kir(2O0l).R5p. tlomlnicaM(?00li. CroSca(20011 Latvia i2D0n

^PUncipaleconseguiraadesaodos

Arganlina ElSalvador Ausuaia Wtaia., Cditatia Dinamarca "

•"e'l Uruguay CoKirribia

"^^nrinais e autonomos", disse. Para u reforma da previdencia [lodera ar em cresciniento econbmico

reforma tributaria".

'^ORTE POSTERGADA" - E reconiendado Banco Mundiai para sislemas

"Quern acha que a previdencia do Brasil esta quebrada?", perguntou a plateia. Para Carlos Alberto Costa, a maioria que nao ergueu o brayo pensa como ele, ou seja, que a previdencia do Pai's nao esta falida. "0 problema sao as alias aliquotas e as laxas de reposiyao da aposentadoria cada vez meiiores", afirmou. Ele observou que, alem de "espoliar" u cidadao, o siste ma lem lido sua morle postergada indefiniclainenle, por motives poli'licos, "porque e usado como inslrumetito de compra de vote".

Sao condiybes importantes para a relbrma, na opiniao de Carlos Alberto

EDUCA^AO -"Anecessidade de reforma da previdencia e uma questao univer sal", disse o represeiilanle da LOMA, Joel Basarioh.Tantoque, segundo ele, pai'ses da Europa, America Latina Africa e Asia ja conclufram ou estao iniciando o processo. 0 sistema do Canada, por exemplo, "e um dos mais generososdo miindo" porquepaga uma pensao por velhice aos idosos que moram no pais ha no mmimo 10 anos. Basarich contou que a Financial Literacy, dos Estados Unidos, delectou numa pesquisa que grande parte dos norte-americanos teme nao poder pagar suas dividas durante a velhice e que boa parte considera que esta alrasada no planejamento de sua aposentadoria. Por isso. contou que o pats esta investimento na alfabetizayao financeirada populayao, inclusive lendo aprovado uma lei que obriga o ensino dessa materia iias escolas. De todo jeito, considera que a reforma e iieeessaria e que muilos pai'ses ja venceram us desalios iiiiciais.

'rra III Forum Naclonal de Seguro de Vida e Previdencia Privada
15%10% I
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''a esq. para ^ dir., Joel Basarichj Carlos Alexandre, Antonio Cassio, ^mma Aguila e Gufllermo Arthur: aistema previdenclarlotern solu^ao
^^leniavel,casoseja"arliculadacom
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IU[HO-AGOSTO-5ETfMBIIO 2O0^ 'IJlHo. AGOSTO-S[IE)WBR02006
REVISTADE SEGUROS 21

COMERCIALIZA^AO/DISTRIBUICAO

- UMA EXPERIENCIA BRASILEIRA

Polestrantes: Eduardo J. Correio-Mercer

Juvencio Cavalcante Braga-Caixa Vida e Previdencia

Fldvio Antonio Ponies Barbosa -FIdus Corretora

Coordenodor: Eduardo Bom Angelo- Brasllprev

Vencendo os OBSTACULOS

Os numeros ainda apontam uma resistencia. Entre os allos executivos de 232empresas pesquisadas pela Mercer Consuhona, a previdencia privada corresponde a 25% do pacote de beneficios oferecidos. Nos cargos medios, esse mdiee ultrapassa os 20%.Porem,essa boa aceilagao ainda esta limilada ao circulo das grandes empresas."A previdencia coniplemenlar ainda nao conseguiu quebrar a resistencia denlro das empresas de medio porte",afirmou o consullor da Mercer,Eduardo J. Correa,durante o painel que disculm a experiencia brasileira na comercializagao e dislnbuigao da previdencia privada, coordenado pelo direlor presidente da Brasilprev, Eduardo Bom Angelo. Disposta a decifrar os molivos dessa rejei^ao,a Mercer realizou uma pe.squisa nesse segmento. Descobriu que as empresas tSm receio de firmar un. compromisso de longo

prazo. Alem de temorde nao concluirc piano e,conseqiientemente, enfrentar demandas judiciais, elas alegam que a opgao pode Irazer reflexos nos balangos. Nao baslasse isso, a previdencia e quase uma completa desconhecida para o setor de recursos liumanos desse segmento."E um absurdo, mas ainda se confunde previdencia com monlepio", disse

Mas a expansao da previdencia lambem encontra obstaculos nas agencies bancarias, o seu maior canal de venda. Foi o que aconteceu com a Caixa,dona da maior rede bancaria do pais, com 17 mil ponlo.s de venda espalhados em 5.561 municipios brasileiros. Apesardo polencial para liderar nesse segmento, nao era o que estava aconlecendo. A sai'da,segundo Juvencio Cavalcante Braga,da Caixa Vida e Previdencia,foi tentar descobrir como a forga de venda iias agencias entendia esses produlos. "Uma pesquisa reveloU que a visao interna era que nao cotihecianios bem o que estavamos vendendo",disse. Foi- isso,alem de.siniplificar os produlos e os processes de venda,outra iniciativa foi mudar o conceito inlerno de que "previdencia e cara e complexa"Como resultado, em 15 meses, o faluramento da rede na comercializagao de previdencia aumentou 38,5% e cresceii a venda de segum de vida acoplado a pianos de previdencia em 48,8%,somando um lucro h'quido nesse penodo de 53%Mas, a comercializagao de pianos de previdencia pode ser vanlajosa lambem para os corretores de segU' ros , garanliu Flavio Antonio Ponies Barbosa, socio da f idus Corretora. A receita, segundo ele, esta em focar n" publico alvo, da forma como faz a corretora, que busca clienles com faixa de rejida acirna de R|4 mil. 0 execUlivo ensinou que o corretnr deve se inleressar lambem ei" suprir as necessidades do cliente, oferecendo produlos de protegao ao palrimonio e a familia. Para elC' a vemla de previdencia aiiida "e feila po'"

I ha grandes oporlunidades para os corretores nessa area.

DESAFIOS DA DISTRIBUI^AO LIFE PRODUCTS

Palestrante: Robert Kerzner-Presidente LIMRA

Coordenador: Eduardo Freilas-Anapp

A procura de NOVOS CANAIS

"0 mercado de segiiros brasiieiit)apresenla um poten*^'^1 de crescimenlo sem precedentes",avalia o presidente da ^IMRA International, Robert Kei"zner. Mas,alertou que o Prego desse desenvolvimento e a expansao dos canais de dis^f'buigao". Enibora considere "fantaslico e muilo avangado"

Oiodelo brasileiro de comercializagao de seguros em agenbancarias,disse que e o memento de o mercado passar ^ 'ncentivar outros canais,"com oulro tipo de abordagem cliente". A exempio da Coreia,onde se vende seguro de ^ida pela teve,ou entao como na China, onde apenas uma '-cnipanhia possui mais de 650 mil agenles.

Robert Kerzner sugeriu ao Brasil que aproveite a expe^'cncia de outros mercados, cujos "modelosja foram testae, com isso, possa "conhecer as melhores estrategias

® ®Prender com os erros dos outros". Ele informou que a '-"nra esludou os mercados de diversos paises, a partir do lUal desenvolveu um modeio de maturidade. Todos foram

^Wificados em quatro fases, conforme o grau de desen^•^Rimento em areas especificas. Na fase um e dois estao os Pulses emergentes,como Vietiiu e India,e na fase qualro,os desenvolvidos,como Reino Unidos e Eslados Unidos. ^Pi'esidente da LIMRA disse que o mercado de Cingapura, P'^'" exempio, poderia tar enlrado na fase tres ou quatro no l^esiio marco regulatorio,naofosse a distribuigao,que pelo '^'"ilerio adotado no estudo ainda esta na fase dois.

Conforme o estudo da LIMRA,para saltar de fase ou 'Cgar a ultima,o mercado de seguros precisa de um longo ch

penodo de maturagao e o atendimento a diversos quesitos.

0 Reino Unido demorou 300 anos para atingir o ultimo estagio e os Estados Unidos 150 anos. Mas o Brasil, que ainda esta na fase dois, nao precisara esperar lanlo tempo segundo ele. Por seus calculos, acredita que em 10 ou 15 anos0Pais podera ser promovido a fase tres,caso a economia se mantenha estavel e a comercializagao de produtos de vida e previdencia continue aumentando."Nesse aspecto 0 Brasil esta bem desenvolvido, com a popularizagao do PGBL,um produto tipico da fase tres", afirmou.

Uma das llgoes que os mercados mais desenvoh'idos podem fornecer ao brasileiro, na opiniao do presidente da LIMRA, e "ensinar as pessoas a poupar", ou seja, a adquirirem produtos que garantam um complemento de renda na aposentadoria. Outra, ele diz que e "adotar a regulagao como uma forga capaz de modificar e acionar o mercado". Entretanto, o ensinamento mais importante, apontado pelo estudo da LIMRA,e que o desenvolvimento de um mercado depende de quao eficiente forem os seus canais de distribuigao. "Os senhores lerao de encontrar outros canais, com agentes independentes ou nao", disse. Tambem vale copiar talicas amplamente utilizadas nesses paises para incenlivar a venda de produtos de vida e pre videncia."Apelem para o emocional",indicou Kerzner. Na sua visao, e preciso que o corretor transmita sentimento de amor durante a venda."0 seguro de vida e para isso: cuidar e proteger as pessoas", concluiu.

O III Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia
mAM
Privada
® genie despreparada".Por isso,avaliou
)UlHO-iGOSIO-S•S^lBBO Ml Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada
Flavio Antonio Ponies Barbosa, Eduardo Bom Angelo, Juvincio Cavalcante Braga e Eduardo i.Correa: camintio longo para crescer
WT\
Roberto Kerzner(E), presidente da LIMRA, ao lado de Eduardo Freitas: mercado brasllelro estA no camlnho certo
%0- AGOSTO-SErEWBRO2006 REVISTADE SEGUROS 23

DESAFIOS DA COMERCIAIIZACAO EM SEGURO DE PESSOAS

Palestrantes: Nelson Fonfana-Fonfana Seguros Fablo Lins e Casfro-Prudential do Brasll Seguros Coordenodor; Luiz Maurette-Liberty Seguros

VIDA INDIVIDUAL

volta ao cenario

A edigao de novas regras para os seguros pessoais nao alterara a ooniercializayao dos seguros de vida em griijjo coipoiativos e dos pianos de previdencia enipresarial,acredila Nelson Fontana,da Fontana Corretora de Seguros.Para ele, havera sim uma mudanga radical no cenario", mas lelacionada a dislribuigao e venda dos seguros de vida em gi upo — conlributarios da classe C —,oferecidos por meio de apolices abertas, que serao "forgados a migrar para a carleira de vida individual".

COMERCIALIZA^AO DO VIDA EM GRUPO

EUA BRASIL

> Confrolede sinistralidade

>■ Competigao acirrada, impedindo reajusto iHpal Ho prSm;<i

Demanda dos clientes por produtos maisflexiveis Regras derenovagao/ alteragao

COMERCIALIZA^D DOVIDA INDIVIDIIAL

EUA BRASIL

Uonfrolarcustos de subscriqao do risco

Oivulgacaoonerosadosprnrititfii;

> Concorrencia acirrada, diminuindo a margem de lucro

0 proldema, segundo ele, e que "fallain produlos".

Mas, existem opgoes pioximas das comercializados no extetioi, coino o Term Life, um seguro de vida individual eoni vigencia determinada; o Whole Life, individual vilalicio; e OSDolais,segurosdevidacomresgate. Entretanto,paraque

OS correlores iniciem a comercializayao, considera que "as coinpanhiasdevemabandonarazonadeconfoilodosseguios devidaemgrupoeassumircorajosamenteossegurosdevida individuals vitali'ciosoudelongoprazo". Outrodesafio,sera "remuneraradequadamenle os inlermediarios dos segums individuals, alraindo lalentos para esse segmento".

Mas, se a niela e migraros seguros colelivos das apo lices aberlas para os seguros individuals, entao os desafios comegam a partir das diferengas eslrulurais entre ambos. Segundo Fabio Lins, da Prudenlial do Brasil Seguros de Vida,enquanloaprecifica^aodovidaemgrupoebaseadana expectativa de sinistroedespesasdogrupo, no individual o (pievaleeoperfildosegurado.Jaaflexibilidadenodesenho doprodutodo pi'imeiroelimitadae nosegundoainpla.

1"- Formar profissionais qualificados para a venda

»■ Parcerias com empresas de li/Iedicma de Seguro

> EstabiiidadeeconSmicae demografica

> firlaior incentivo fiscal

Loniparandoacomeroializa^aodo vida individual nos Eslados Unidos e no Brasil, ele observa que ambos teiu comodesafioconlrolara subscri^aodorisen. Citoii oprego inedio de iima consuila medii'a para os norle-americanos, c[ue eusia cerca de US$ 56, proxima do que pagarn os brasileiios, LJS$ 55. Para o Brasil, os maiores desafios serao formal-profissionaisqualificados para a venda; formaiizar

pari-enas com as empresas de medieina de grupo; manlera estabilidade econmnica e demografica e darmaiorincenlivo fiscal. Vencidos esses desafios, acreilila que o mercado lert'i muito a ganhar.

24 REVISTAOE SEGUROS
JUtK0-AG0ST0-SETfMfili02fl()6
^blicG^ao do Comissdo de Copitolizo^ao do Federo^oo Nocionol ''os Empresas de Seguros Privodos e de Capitalizo^ao/ftFenaseg
/
Nelson Fontana esq.) e Fdbio Lins (acima): comparapdes com 0 sistema americano

CLIENTE TEM SEMPRE RAZAO!

NORTON GLABES LABES

Com certeza, voce ja deve ter ouvido aquela tradicional m^ima que diz:"o cliente tem sempre razao". Esse conceilo ja foi tema de inumeras discussoes e se aplica no mercado de capitalizagao no sentido de se consolidar a plena importancia do boin relacionamento com o pdblico-alvo das enipresas. Transformaeoes como a mudanca do comportamento do consumidor e a ampliagao da atua5ao das companhias do setor resultaram no amadurecimento da comunicagao com os clientes.

Pode-se dizer que, nessa nova fase, todo 0 processo de oomunica^ao nao e feilo apenas para o consumidor, mas com a participagao dele. Isso se da por meio de pesquisas, por exempio,e pela vivencia

do colidiano, ou seja, diferentes ideias tem potencial para nascerem no balcao de informagoes ou em um simples contato por telefoiie.

Dessaforma,o aspecto comunicagao evoluiu muito dentro da capitalizagao nos ullimos anos. Houve uina completa revisao e adequagao de termos tecnicos,foco no treinamento de equipes de pre e posveiida,enlre oiitros fatoies quefacilitarain 0 enlendimento do produto pelo publico. Ha muito aserfeito nos pioximos anos,o que exigira agilidade do mercado que nao perde tempo em desenvolver tilulos cada vez raais criativos para atender as necessidades dos consumidores e que sabe que comunicar-se bem 6 item indispensavel para conquislar e fidelizar clientes.

Reservas crescem 9,7% e somam R$ 10,9 bilhoes em julh"

A estabilidade economica brasileira vem consolidando os tflulns de capitalizagao como uma opgao segura e prograniada aos inleressados em guardar dinheiro e acumular recursos fjnanceiros em um delerminado periodo. Dessa forma,as reservas do selor somaram, em julho, R|10,9 biIhoe-s, crescimento de 9,7% sobre o ano passado.0 lafiirairienlo aeumuladt)dos pi-imeiros sele meses do ano e de R$ 3,9 bilhoes, indice 2,2% superior a 2005.

Para Rila Batista, presidenle fla Comi.ssao de Capilalizagan da Fenaseg (Federagao Nacional das bimpresas de Seguros Privados e Capilalizagao), a diversificagao dos produlos ofejcci-

COMUNICAQAO de QUALIDADE i O CAMINHO PARA expansAo do setor

Com muito empenho e traballio, as enipresas que inlegram o mercado de ^'tulos de capitalizagao desbravaram ^fduos caminlios e atingiram, alual•^ente, um novo patamaj-quando o assunto e comunicagao com o consu'"'dor. Folhelos, internet, e-mail, TV, 'olefone, carla e ouvidoria sao alguns dos Canals abertos pelas companhias para receber cnlicas e sugeslbes,saduvidas, comercializar e rcnovar produtos, comunicar o resgate, alem de dar a boa noticia ao sorludo cle([ue ® nuiiiero de seu tiliilo foi sorleadn e de di 9tie a bolada em dinheiro ja esta sponivei.

"^diciona-se a esses meios de contato -oin Os clientes o ingredlente tjue falqualidade das infonnagbes."E

dos atualmente pelas enipresas impulsiona a procura dos consumidores que nao tiiiham o iiabito de poupar.

"Identificamos que a possibiiidade de guardar uma determinada quantia que caiba dentro de seu orgamenlo gera tranquilidacle aos clienles de capilalizagao, pois sabem exalametile o tempo e quanlo lerao reservacio para a realizagilo de sens sonhos,alein cla possibiiidade de concoirerem a sorleios", diz a execuliva. Dispom'vel para lodas as classes so(uais. com valores que variam enlre Rl5 e R$ 5 mil,os titulos atendem a diferentes perfis de consumidor.

"Mesmo com objetivos dislinlos, os produtos de capitalizagao nao devem

ser avatiados como investinienio oU jogo.Seu aspecto ludico de premiagac e um granle alralivo e funcioiia coiiK' uma forma de recompensa aos cli' entes pela manulengao e freqiiencia dos pagamenlos",comenla Neival Ro' drig'iies Freilas, direlor de capitalizagao da Fenaseg.

Na classilicagao nacionai, ale julhoSao Paulo manlem a |)rimeira colocagao com R$ R$ ],4 iiilhao de faiul aniento e 37,3% de parlicipagao segmento. 0 Rio de Janeiro esla n® segunda posiyao com R$ 424,1 iiii' Jhbes de receila e 10,7% de presengae Minas Gerais ociipa o terceiro luga'' com RS 353,2 milhoes e delem uina fatia de 8,9% do mercado.

capitalizado e dados sobre o resgate. 0 proximo passo e capacitar o proilssional que estaia na linlia de frente com 0 publico. De acordo com Norton Giabes Lalies, diielor geral da Bra desco Capilalizagao, '"o setor esta investindo muito no treinamento de funcionarios. Nao ha oulro caminho. Para isso, eslamos langando mao de iniciativas como paleslras, curses, anipla comunicagao inlerna e produgao de cartilhas, por exempio

Aprendendo sempre

negbcio quanto para o fortalecimento do conceilo de cidadania",avalia Nalaiiael de Castro,diretor de marketing da Brasilcap.

Atua^ao diferenciada

'^"daiiiental ulilizar uma comunica^^0 simples e direta, explicando os j''"'iicipais beneficios do produto, em 'nguagem usual",declaia Piiscilla Cbisuperintendente acljuntade capita'^gao do Santander Banespa.

'lonime nas empresas do setor, essa Preoeupagaoja e aplicada desde o de^^'ivolvimenlo de um novo tilulo. De ^^ordo com Edniilson Gama, diretor Caixa Capitalizagao,para se definir ^strategia de comunicagao leva-se consideragao o publico-alvo e a l^'^oiposigao geral dos proclulos.

Quanto ao conteucio cla niensageni consumidor, o imporlanle e ofcreinais e meliiores informagbcs pasatisfaze-Io plenamenle e deixa-lo

sobre o que esla aclquirinclo', '"'"iienla o excculivo. Deiitre os ileus ^I'Je nao |5odem faltar, Gama destaca

^'iiodalidade de pagamenlo do tilulo, con-elagao com as premiagoes e ^"rteios, como e calculado o saldo

Para Claudia Getschko, superinten dente executiva de produlos do Banco Real,oulro ponio imporlanle e divulgar. alem do regulamenlo. a lista de premios enlregues."Isso niostra,acima de tudo, credibilidade e reafirma que todos tem chances de serem sorleados", observa. Apesar desses c.uidados nas elapas de pre e pos-venda, o que fazer quando alguin cliente esta insatisfeito? A executiva responde: "levamos a serio qualquer tipo de ocorrencia e todas sao resolvidas. Esses eases funcionam lambem como uma oportunidade para melliorarinos as-pectos especificos do alendimento, ja que ouvir o consumidor e crucial". De olbos e ouvicios bem abertos, o mercado ja entendeu que nao basta priorizar os clienles em suas agues,e preciso apreiidcr com os consumi dores."Com I)fnilalecimenlo dos mecanismos de protegao ao consumidor e o aperfeigoamenio dos sisLeinas cle atendimenlo das empresas, o cliente passou a ter um incrivel poder de promover niudangas, o que 6 muito posiiivo laiilo do poiilo de vista do

Mesmo com um formato de Irabalho diferenciado, em relagao ao canal de distribuigao,a .Sul America Capitalizagao, que comercializa seus tilulos por meio de corretores,confirma a sinergia com o consumidor. "Alem de cental" com lodas as explicagbes necessarias em nossns inateriais de venda,0 corretor recebe orientagao personalizada e solido Ireinamenlo presencial",informa Antonio Carlos Reslum Gabriel, diretor de marketing da companhia.

A Icatu Hartford,que disponibiliza no mercado titulos por meio de parcerias eslrategicas com empresas de diverscs aegmenlos,tambem se preocupa com a liiiha de comunicagao do parcelro. Guilherme Hinrichseii, gereiite de marketing de capitalizagao da Icatu, esclarece que "adequamos as informagbes do produto para a realidade do negbcio em questao, manlendo uma linguagem simples e direta. Temos um canal aberlo de comunicagao com a area de vendas. que nos alimenla de dados para a cunfecgao dos materials informalivos. Alem disso,a nossa centra] de relacionamento e uma grande fonle de dados para as agbes de pbs-vencla".

Para o fiiluro,o setor aguarda com expeclaliva a aprovagao do i)rnjeU)(pie classifica os titulos por modalidades c que devera conlribuir para impulsmnar ainda inais lodas as iniciativas implantailas i>elas emi)resa.s do setor.

CAPA O
Norton Giabes Labes e diretor geral da Bradesco Capitaliza^ao
^^guro
2 PUBLICAQAO DA COMISSAO DF CAPtTALIZAg^AO DA FENASEG PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPlTALrZAgAO D"ATETrASeG"

SEGURO DE PESSOAS-DESAFIOS E OFORTUNIDADES FRENTE A NOVA REGULAMENTA^AO

A dificil missao de explicar ao consumidor o funcionamento de um produlo hibrido como o titulo de capitalizagao, que reune poupan^a e o aspeclo ludico dos sorteios, ja deu muita dor de cabega as empresas que atuam no mercado. Contudo, ha algum tempo,todo o setor vem se movimentando para aperfeigoar e descobrir novas maneiras de se comunicar com clienles. Os avangos sac inegaveis, mas esse periodo renovado vivido pelo segmento se deve, principalmente, ao posicionamento dado peJas conipanhias ao produto: iftulo de capilalizagao nao e um inveslimenlo. A partir desse primeiro passo e da fixagao do conceito, miiila coisa mudou. Mas como anda a imagem da capilalizagao atualmente? Para Jose Carlos Luxo,professor e coordenador doscursos definangas da FIA(Fundagao Instiluto de Administragao), a palavra de ordem e evolugao."A comunicagao e a apresentagao dos piodulos de ca pilalizagao realizadas hoje se tornaram rnuito mais dinamicas do que no passado.Sabe-se que ha uma parcela do pilblico bancarizado que ainda nao assimilou a filosofia desse instrumenlo financeiro, mas podemos dizer que as empresas estao fazendo a siia parte nesses quesitos", comenla o especialista. De acordo com Luxo, oulro aspeclo relacionado direfamenle

ao crescimento do setor esia baseado na formalagao dos ti'tulos. "A segmentagao dos produlos esta aumentando em rilmo acelerado,isso faz com que eles se lomem 'titulos de pra teleira'. Isto e rnuito benefico para o setor, pois o consumidor tern a oportunidade de escolher aquele que atenda melhor as suas necessidades e, consequentemente,as chances de en tendimento de sua sistematica sac ampliadas", avalia. Se a propaganda e a alma para o sucesso nos negocios, o professor deslaca que, na maioria dos casos,a criagao das estrategias de marketing para divulgagao dos produtos, o que engloba desde a mfdia elelronica ate os folhetos explicalivos,esta preocupada em informal-,e bem,o publico."A linguagem vem mudando,ganhando ares mais leves, o que reduz as chances de erros durante a venda. Vejo (ambdim necessidade de se investir tambem na manutengao do reiacionamento com o consumidor, seja por meio de envio de extratos periddicos, por exemplo", aponla Luxo.

Para eie, a sustentabilidade do setor esta, com certeza,lastreada na comu nicagao bem feita com o publico-alvo das companhias. "Alem disso, acho interessante que as empresas aposlem tambem em parcerias com entidades assistenciais, instiluigoes socioambientais, entre outras iniciativas, para que as pessoas possam relacionar a capilalizagao com agoes de responsabilidade coiporativa e saibam que estao colaborando para a concrelizagao de projetos sociais. Com isso, ganha-se em popularidade do produ to, em entendimento, imporlantes causas sao beneficiadas, o consu midor se motiva a fortalecer o habito de poupar e, por fim,o mercado conquista um caminho adicionalde desenvolvimenlo",finaliza Luxo.

Palesfranfes: Aspectos Jundicos Relevantes: Cdndido Range! Dinamarco- Dlnamarco & Rossi Advococia

Aspectos Tknico-operacionais: Wady Jose Mourdo Cury- Cla de Seguros Alian^a do Brasil

Aspectos Comerciais: Renato Russo-SulAmerica Seguros

Coordenador: Acdcio Queiroz Filho- Chubb do Brasil Cia de Seguros

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umaseguradoranunidessescasos,eledlsseque"conseguiu umavitoriagratificante",naJusligadeBeloHorizonte (MG).

. . 6 umo publicocfio do Comissoc.de Copltolra?ao do Federa^SoNodonal dos ErT.DresQsde'W.,.r«.Pri,.,j j r- .i- - rr,..rr,-.

Pfojeto Grdfico, Redaqao e Edlg6o: Fron Press Assessorio de Imprenso - Alomedo Sonfos 2^1 ®

Soo Poulo /SP Tel.: (1 1) 3064-4575 fronpress@fronpress.com.br ' '

Gerfincio de Atendimenfo; Frank Rog^rio

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^ ^bsor CEP 01419-002

Tirogem: 5.000 ^emplores / Distribulgoo: O Jornol Leio Cop e um encode do Revlsfo de Seguros do FENASEG

Em coso de duvidos, cri icos ou sugestOes, entre em confolo pelos e-mails relocionodos oboixoFronk Rog^rio - frank@fronpr0ss.com.br

Andr6 Rofcel Furtodo - cndre@franpr0ss.com.br

aJ^ I Ma

Empresas podicipontes do Comissoo de Copitolizosoo do FENASEG: cipSilSS

"Seguro de vida nao e um contrato vitalicio .Com essa ^nrinagao,o advogacio da Dinamarco& Rossi,Candido RanDinamarco,clisse que podcria encerrar sua palestra,nao '^sse a polemica cjue se estabeleceu em torno dessa questao ^'^pois que a Susep edifou novas regras para 0 seguro de pessoas. Ocorre c]ue os seguros de vida coletivos, comer"^'alizaclos por meio de ai)6lices abertas desde a decada de senipre foi-am renovados apenas com a anuencia do estiPulante,iransinitindo ao segurado a "'ipfessao de que a apolice era vita1' ^"^■'a. Ao mesmo tempo, esses segutambem passaram a apresentar cerlo clesequilibrio aluarial, em ^'''hide dadefasagem entre prcmioe '^^porlanciaseguiada. Coinaedigao novas regras, as companhias pu"^'-Tam entaoccirigiressadistorgao, ^Pi'oveitando a ocasiao de renovagao apoliceparaofereceraosegurado riovo contrato, mais adequado a '■•^alidade.

Enlretanto, parte dos segurados concofdou corn a niudanga e re"^"•Teii aJusliga para ter0 direito de P'^rinanecer na apolice nas mesmas '-'^ndigoes aiileriores. Defensor de

'A renovagao, pormais \'ezes que tenlia ocorrido, e uma reno vagao. Eosegurado, aindaque nao Iheagracieo novoproduto oferecido peia seguradora, tern a liberdade de nao aderir" argumentou o advogado. Considerando que 0 Codigo Civil estabelece que a renovagao auloinatica pode ser realizada umaunicavez, Candido Rangel Dinamarco afirmou que as seguradoras ternodireitode naorenovaroseguro, porquea vigencia do contrato e temporal. "Um calculo atuarial feito 110 passado, nao pode ser perpetuo, pois 0 riseo niuda, a sinistralidade se altera e o proprio segurado tambem passa por Iransformagoes", ponderou.

VISAO OTIIWISTA - Esta claro para Wady Jose Mouriio Cury, diretor da Alianga do Brasil, quo as muclangas nos seguros de jjessoas lem objelivoB definidos. como pieservar a solvencia do

Candido Rangel Dinamarco, advogado: vltdria gratificante na iustlga

i EMPRESAS
"Titulos de prateleira" impulsionam entendimento do conceito da capitalizagao
professor Jos§ Carlos Luxo, da FIA
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ill Forum Nacional de Seguro de VIda e Previdencia Privada
" Cap„„«„,5oS.A.,,co.„ HorrfpPi
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Copitaiizoqao. ' ^ S.A.,SontonderCopitolizogooS.A.,Sul Am6rico Copitolizogao
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iijBlXAC^O~DA COMISSAO DE CAPITAdZACAO DA>ENASEG" A IflHO AGOST0-SEIEMBRO2006 REVISTADE SEGUROS 2S

mercado; trazer mais eficiencia e sustentabilidade a indilstria do segui-o; e assegurar a transparencia e a inlegridade as relagoes contratuais. Diante da giandeza do seguro de pessoas, que somou 48 milhoes de contratos em 2004,acumulajido uma riqueza segurada da ordem de R$21 trilhoes e pagando cerca de R$3bilhoes em sinistros,ele acredita que as mudangas trarao resultados beiieficos. Para o mercado, avalia que havera mellioria da polilica de subscrigao e das condigoes tecnicas dos produtos e, ainda, niaior iiiteragao entre as areas comerciais, operacionais, lecnica e jurfdica.

Per outro lado, entende que os desafios tambem sao inumeros e estao relacioiiados ao entendimento e a aceitagao que o segurado tiver das mudangas. Dai porque concluiu que uma das maiores difieuldades sera "modificar 0 contralo durante a vigencia". Conforme as novas regras, caso essas alterag5es Iragam onus ao segurado,entao sera necessaria a anuencia de tres quartos do grupo de segurados. Entretanlo,o problema reside na possibilidade de a seguradora nao obter a anuencia dessa parte do grupo."Nesse caso,a seguradora devera ter procedimentos definidos em relagao a nao renovagao do eontrato no seu vencimenlo e tambem quanto ao tratamenio a ser dado aos segurados que anulram as modificagoes propostas", orientou.

Outra inndif'icagao importaiile, segundo Wady Cury, esla na obrigagao do envio de certifieado individual aos segurados, nas conlratagoes e renovagoes do seguro. Otimista, ele aeredila que, primeiro,a exigencia de anuencia expressa "obrigara as companhias a antecipar o processo de renovagao da upolice"e,segundo,"os segurados conhecerao melhoi- o seguro contratado e reclamarao menos".Ja o merr:ado,"poderfi me]horar os seus cadaslros e conlroles internos. conquistar maior confiabilidade e isengao no processo e, com ludo isso, atuar em consoiiancia com o mercado interiiacionai .

Renato Russo, da SulAm^rica,(d esq.) e Wady Cury, da Atlanta do Brasil: discussao em torno das novas regras da Susep

VIDA INDIVIDUAL E 0 FUTURO-As alteragoes nos seguros de pessoas clevem ser analisadas no conlexto de uni cenario macroeconomico que abre caminlios para os produtos de vida e previdencia. "Se o mercado nao enxergar esse conlexto , acredita Renalo Russo, vice-presidenle da SulAmerica,"eslara perdendo de vista grandes oportunidades . Desafios a parte, ele considera que o setor de seguros ganhara mais flexibilidade, amplitude e consistencia do leque de produtos, que irao se equiparar ao mercado externo. Para provar isso, identificou no texto das circulares que promoveram as mudangas no seguro, produtos cuja lerminologia se aproxima conceitualmente dos que sao comercializados no exterior.

Renalo Russo analisou detidamente a eslrutura de pregos e 0 risco tecnico das apolices conlrilsularias - tanlo as custeadas pelo estipulanle e pelo segurado, quanto apenas pelo segurado-e as nao contributarias-custeadas apenas pelo estipulanle, e, do ponto de vista das novas regras, lirou algimias conclusoes. Ele afirmou que nas apolices conQ-ibutanas,considei-ando que nao se pode mais fazer a renovagao automatica, surge uin novo risco tecnico. "Porque nenhuni atuario aconselliariafazer umaapoliee deloiigo prazocom taxa media ,explicou.Alem disso,observou que a obrigatoriedade da anuencia de Ires quartos do grupo de segurados represerita um custo adicional e lorna inviavel a renovagao.

Mesmo assira, o execulivo maiiifestou seu olimisnio em relagao ao future do seguro de pessoas. Para ele, a nova regulamentagao cria perspectivas para um mercado inais forte e equilibrado,inclusive para a interinediagSo do seguro,considerando que o foco passara a ser o clientePer isso, convidou os corretores para atuar na area indi vidual,"porque e onde esta o future do seguro de vida, que, enfim, recuperara o espago perdido", arrematou o executivo da SulAmerica.

DEBATE:Seguro de pessoas

Joao Marcelo Maximo dos Santos-Susep

Marco Antonio Rossi- Bradesco Vida e Previdencia Bento Aparicio Zanzini-Mapfre Seguros

Paulo de Tarso Meinberg -CVG/SP

Coordenador: Guto Abranches-Jornalista

OPORTUNIDADE de crescimento

Enquanto os produtos de aournulagao - do lipo PGBL e VGBL-"venceram os desafios e ■^•"esceram", os seguros de risco, 'la visao do diretorda Susep, Joao '^^arcelo Maximo dos Santos, Parderamessaojiortunidade". Os l"'obleinas iniciaram,aseuver,em I'eados da decada de 60, quando surgivain as apolices abertas nos ®®gutoseoletivos,que "foram uma ®i>lugaobrasileirapara enfrenlara "iflagao", mas que acabaiarn por •^anibalizar" oseguro individual. 'Jalvezporfaltadecoiminicagaodomercado,quedeixoude •^'VulgarOS seus produtos."

Respondeiido ascrflicas sobrealgimias das exigencias normas,orepresentaiitedaSusepconsideiou "positiva ^luela que determina a anuencia de ties quartos do grupo ^^giirado para a modifieagao no eontrato. Sua visao e de naverdade, "umquartodogrupofoi dispensado dessa ^itigeiicia". Quanto aos modelos propostos pela Susep para ^'ivalidezPermaneiiteporDoenga,olaboraleofuncioiial,ele ®sc!areee que "nao sao impositivos". E explicou que, caso discordeni, as seguradoras podem melliorar o desenho da

cobertura, desdequedeixemissoclaronaapoliee". Paraele, "agora,omercado temoportunidadededesenvolverprodutos certos para necessidades especlficas dos segurados".

MAIS ClAREZA - "Entendo que essa nova regulamentagao veio ajustar o passado ao presenle", disse o presidente do Clube de Vida em Grupo de Sao Paulo. Paulo Meinberg, acrescentandoquetambem"trouxemaiselarezaaosseguros pessoais". Para ele, aprincipal polemica eriada em torno dos seguros eoletivos, que, na pralica, foram comercializados como individuais, ncorreu por essa falta de nitidez. Embora considere que as mudangas propiciaram maiorliberdadedecriagaoascompanhias,Paulo Meinbei^ reconhece que "ainda lia um cerlo conservadorismo". Numa pesquisa com dez companhias, constalou qua apenas uma esta oferecendo a nova cobertura de invalidez funcional e que nenhuma esta comercializando a cobertura de invalidez laborativa. Precisamos nos adequar as novas regras e soltar a nossa crialividade no desenvolvimento de produtos", concluiu.

j. Para Bento Apada Mapfre, asnovas Ir acompanharam atenden» '■^niirirriinilH eia de "igualdade" estabelecida taiilo pelo Codigo de Defesa do Consumidor, quanto pelo Codigo Civil, "diredonarido o focoparaossegiuns individuais". Elecomentouquea redugaonopapel doestipulanleIrouxe"algumascoinplicagoes".

Entre elas, o custo de atender a exigencia da anuencia de iresquartosdogrupodesegurados paramudangasnaapo liee. Paraele, asolugaoseria uma"cerlaOexibilizagao" em siluagoesespecffieas,cnmo, porexemplo, nocasodeafienas parte do grupo de segurados coneordar com as alteragoes no contralo. Para essa situagao, ele sugeriu a criagao de uma nova apoliee para abrigar esses segurados.

MAHCIA ALViiS Marco Rossi
26 R£VI$TADIS£6UR0S JULHO-AGOSIO-SEKMBROZOO' •SpMB 'U1X0-4GOSTO-SEIEM8RO2006 REVISTA DE SEGUROS 27

INVALIDEZ FUNCIONAl PERMANENTE E TOTAL POR DOEN^A

Palestrantes; Fernando P. Casiro -

FIM DA POLEMICA sobre invalidez funcional

MARCIAALVES

Um esluflo preparado pela Comissau de Medicina do Seguro da Fenaseg pretende per fim a polemica que se criou em torno do novo conceito de Invalidez Permanenle por Doenga (IPD), eslabelecido na Circular 302/05 da Susep. Fernando P. Casiro, representante da comissao, disse que o Projeto Diretrizes II se ocupou em dirimir as muilas diividas e interprela^oes diversas em torno da cobertura de invalidez funcional, criada pela nova regnlainenlasao, eslabelecendo criterios que representain a pei-da da existencia independente do segurado, nao mais relacionada ao potencial labnrativo, e sim a constitui^ao fisica do ser humano.

A partir de iim banco de dados forniado por cerc^a de 400 sinislios regulados,0 gru|X)identificou 388 casos de invalidez por doenga relacionados a quesloes iiiedicas, delenlando fodos os quadros cluiicos correspondenles. Em seguida, com base na Classificagao

Internacional de Funcionalidade da Organizagao Mundial de Saude(QMS), que define os criterios para deficiencia, funcionalidade e clesvantagem, rnontoii uma eslrutura para poder analisar denlro do corpo humano as situa^Ses que teriam imporlancia capital na existencia de uma pessoa.

Considerando os domi'nios I'uncionais do organismo,o estuclo formou seis grupos:ceritrais, psiquicos,eslruturfiis, clhiicos, visual e cnnexos. No casn das doen^ias neurologicas, por exemplo, agrupaclas no dominio central,eie disse que"a cobertura quantificou a desvantageni,ou seja,a sequela definitiva que compromelc a autonornla de vida de

legitima^ao do sinistro

uma pessoa". Nesse aspecto, entende que 0 tralialho da comissao foi aleiii da simples analise do individuo em i-elagao ao meio, para buscar lambeni a parle medica e as doengas relacionadas. A cobertura iiao ]iode apenas abrangera incapacidadedese deslocar, deiraobanheiro,tomarbanho,por([ue ha pessoas invalidas ([ue fazem isso", disse, acrescentando que "o objelivo foi avaliar a perda da conectividade com a vida".

Castro iiiformou que o resultado foi umestudoqueservinidebasepara a avaliagao do sinistro. Enlretanlo, casoo sinistro nao se eiiquadre nesses criterios, entao devera ser aiialisado por ineio do Instrumeiilo de Avalia^ao de Invalidez Funcional (lAIF), que sao corisensos emilidos porenlidades medicas. Segiindo ele, a adogao desses novos criterios para invalidez funcional devei'a allerar os procedimentos na regula^ao de sinislros.

No caso de uma cardiopatia grapor exemplo, alem do lauclo medico iileslando a invalidez do segurado, Sera precise que o diagndstico atenda prolocolo publicadn pela .SociedaBrasileira de Carcliologia. "Esses '^onsensos servirao pai-a identlficar em cada tipo de doeiiga cronica se exisle evolugao lerapeutica descrila e se ^ condijao do pacienle e irreversfvel nao", esclareceu.

Oulra mudanga importante, se8Undo Fernando Casiro, diz respeilo a ^oiiclusao sobre o diagndstico de inva lidez, que agora cabera a seguradora. I^ni'atanlo,eleensina queoregulador devera prospectar informagdes com o "ledico assistente, que serao anali®adas por meio do lAIF e ponluadas ^niiforme o graii de cada situagao. Por ^Xeinplo: um segurado que apresenle desorienta^uo, necessidade de auxnio hnra locomoyao, dificuldade para co■^lunicar-se etc., sera enquadrado no ®egundo grau na escala da tabela de '"eiaghes existenidais, contabilizandn lO pontos - o limite alinge 20 pontos. Ha, aiiida, a tabela de conectividade '^oin a vida, outro inslrumento que avalia OS fatores de risco que inleragem f!om a doeiiya.

Para Fernando Castro, "nao havera niais a<[uele confi-onlo de ideias enire

medicos da seguradora e do segurado ou de pericias, porque todas as silua^oes eslarao previstas". Ele aiinnou que esse trabalho mudara a capacidade de reconhecimento do sinistro em ciois niveis: primeiro, jjor meio da conclusao "criterizada"; e, segundo, per inlermedio dos instrumentos de analise. Alem disso, ele considera que as novas defini^oes para IPD Funcional trarao mais nbjetividade na analise e legilima^ao do sinistro.

TAXA DO IRB - Do ponto de vista do ressegurador, "a antiga IPD naoeramuito clara", disse Alessandra Monteiix), consullora da gerencia de riscos pessoais do IRB Brasil-Re. Dai porque, segundo ela, "o IRB passara a utilizar o estudo da Fenaseg sobre a IFDP". Entrelanto, como ainda nao ha experiencia nessa nova cobertura, o IRB realizou um estudo com base na antiga IPD para a tarifagao de IFPD como antecipagao da moi'te. A pesquisa contemplou mais de 280 sinistros |3agos, ocorridos entre 2003 e 2005, corn media de capital ressegunido em torno de RS 398 mil.

Para cliegar a laxa media de 0,1312% ao ano, Alessandra contou que foi necessario a|)licar um carregamento de segurau^:a de 25%, em funfao do desconheciinenlo da cobertura.

e tambem utilizar a tabua de entrada em invalidez Alvaro Vindas, deduzida de 0,03% ao ano, que corresponde a coberturade invalidez total poracidente. Alem de constatarque as empresas eslatais apresentam maior nuniero de sinistros por invalidez, a pesquisa tambem comprovou que acoberturade IFDP,segundoa consultcra, "naoerestriliva,comodizem". IssojDorque,casos OS 88sinislros pagosfossem enquadrados na nova cobertura, ela afirma que apenas dois seriam indenizados.

BANCODEDADOS-Agrandevantagemda estruturamedicacriadaparaaIFPD, na avaliagaodeSinval Chaves,daGenerali Seguros, esta na parametrizagao dos criterios, "que permite a tarifasao anaIftica e avaiiagac detalliada e constante do risco", disse. "Mas, desde que se consti-uaimibancodedadosadequado", acrescenlou. Para lento, sugeriu que o trabalho siga alguinas variaveis. como quadros clinicos; tabelas de relaeoes exislenciais, condi^oes medicas e ouli-os, confonne descrilos no estudo da Fenaseg, alem da data e do status do sinistro e das despesas de regula^ao. "Temos de formar, urgente, urn Imnco de dados, ou nao teremos como avaliar essa cobertura", concluiu.

Luiz Antonio Capaz Benetti, da Itau Vida e Previdencia, foi alem e [)rop6s a implanta^-ao de um novo tipo de declarai^ao pessoal de saude do segurado, hem mais abraiigente, que inclua desde habitos noeivus ate historicofamiliar. Essasinformayoes, segundo ele. aliinentariarn um banco de dados das seguradoras.

III Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada
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28 REVISTADE SEGUROS IUlHO-AG0SIO-5EI[W6(iO2006 i
JtJlH0-fl6OSTO-5EIEWBRO2006 REVISTA DE SEGUROS 29

SEGMENTA^AO-VISAODO SEGURADOR E DO RESSEGURADOR

Palestrantes: Rodolfo Wehrhahn-Transamerica Re

Luiz Fernando Butori Reis Santos - Unibonco AIG

Seguros e Carlos Caputo -XL Latin American Coordenador: Marcos Queiroz Falcao - Icatu Hartford

Dividir para atender

SOLANGE GUIMARAES

as seguradoras conseguirao estabelecer e sua capacidade crialiva em desenvolver produlos para as necessidades especificas de cada grupo.

empresa, informar o mercado multicultural sobre seguios, recmtariiepresenlanles bih'ngiies e estabeleceruma presenga ffsica nos locais que prelende atender.

SEGMENTACAO DE MERCADO A!

LI

A abertura, cada vez mais perto, do mercado de resseguros Iraz novas possibilidades de negocios. Em Vida e Previdencia a tendencia e o incremento da segmentagao da clientela. Este processo deve registrar urn grande sallo com a troea de know-how entie as companhias brasileiras e as resseguradoras intemacionais. E o que revelou Rodolfo Wehrhahn, diietorde negociosparaAmericaLatinadaTransamerica-Re. "Nos ajudamos as empresas a alcanyar suas eslralegiasdesegmenlagaodemercado, facililamosa enlrada no negocio em ate Ires mesas, inclusive com o Irainamenlo dos futicionarios", contou na sua palestra no Forum. Esta intera^ao entre seguradoras e resseguradoras trara ao Brasil produlos como o seguro com cobertiira paradoengas graves, renda por invalidez e seguro de vida de prazo fixo, entre outros. Uma variedade de oferla que dependera da quanlidade de segmentos de clientes que

Sao estas novidades que poderao ampliar a participagao do ramo Vida jio faturameiilo do setor. Para Carlos Caputo, diretorregional da XL Re Latin America, o Brasil "esla longe de ser um mercado maduro", mas tem uma capacidade de adaptagao muito rapida. A receita para um bom Irabalho de segmenlagao da base de clientes nao difere muito na visao do segurador e do ressegurador. Ambos avaliamqueaseginenfa^aoexigequea companhia conhega muito bern o seu cliente para que ele tenha a sensagao de que o produlo foi feito para suas necessidades. "Todo segmento pi-ospectado deve ser grande o suficienle para ser lucrative e, ao mesmo tempo, deve possibilitar a identificagaodosconsumidores",afirmouosuperinlendente

Luiz FernandoButori,responsavel pelagestaodosegmento

Vida em Grupo da Unibanco AIG.

•Comoferramentademarketing,LuizButoriavaliouque a segmentagao bem resolvida acaba poratender acs anseios doconsumidor. "Pessoasgostamdepossuircoisasquesatisfaganiexalamenteassuasnecessidades. Elasnaogostamde sertratadas com base nosense comuin." Rodolfo Wehrhahn concordou: "'Asegmenlagaomaximizaosreoursosparaatender as necessidades e expeclafivas dos consumidores."

QUANDO um grupo VIRA segmento - Boa parte do segredo esta em identificar os grupos de consumidores de acordo com OS drwers de negdcio (veja a.s varidveLs no boxe). Nos Eslados Unidos, um dos.segmentos mais importanle e o que considera as variaveis de raga e nacionalidade. Sao produtos para hispSnicos, chineses, indianos, europeos orientals e afro-americanos. A demanda ^ lao iiiteressaiUe que a LIMRA {consultorio norte-ameriranavoltadapara liuscarlesolugoes na area financeira) deu algunias recoinendagoes: fazer o marketing com a marca da

Luiz Fernando Butori (em p6), Carlos Caputo (A dir.) e Rodolfo Werman (A esq.): importanda de conhecer as necessidades dos clientes

0 grande desafio para a segmenlagao no Brasil sera conquistaro mercado de alta renda. "0 problema e o prego", polemizou o presidenle do Conselho de Administragao da Mongeral, Nilton Molina. "Nao podemos cobrar prego de "•n funiante velho se o elienle e nao-fumante e jovem. Entre Pagar mais aqui e menos nos Eslados Unidos, ele vai para 'a.'Apesardasoperagoesq^dioresereniconsidei'adasilegais, 3 competigao das companhias americanas e uma realidade. HiltonMolinaacredilaquecomacliegadadosresseguradores possivei lornaroprodulobrasileiromaiscoinpelilivo. Se ® venda e de prctegao, a protegao tem de serfeita no Brasil, porque e aqui que a famdia do cliente vai ficar. Aiem disso, Se 0 seguro e de eslrangeiro, o governo dos Estados Unidos cobrara 30% no paganiento do sinislro, o C(ue precise ser^onsiderado no prego", alertou Rodolfo Wehrhahn.

>■ As VARIAVEIS DEMOGRAFICAS incluem idade, sexo, raga, educagao, ocupagao, renda, religiao, estado civil, tamanho dafamilia, filhos, possuircasa propria, condigao sodo-econdmica, etc.

> As VARIAVEIS GEOGRAFICAS Incluem diversas ciassificagoes de areas geograficas, como, porexempio, c6digo postal, estado, pals, regiao, clima, populagao e outros dados geograficos do censo

>• As VARIAVEIS PSICOGRAFICAS descrevem o estilo de vida, a personalidade, os vaiores, atitudes, etc,

> As VARIAVEIS COMPORTAMENTAIS incluem indicede use do produto, fidelidade a marca, beneficio desejado, unldades detomada de decisao, iniciativa para comprar, etc. Estas informagoes podem ser extremamente uteis para fins de comerclalizagao.

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JJLHO-AG05TO-SE1^BR0200A
Aon ReBrasil '...objl P8C « S J?OLA NAOONAL do SEGUROS A6Mto--:SE.iE/iWW<ee6 Inscricoes De2 a 31 de outubro de 2006 • www.funenseg.org.br Entregadostrabaihos De 6 de novembro de 2006 a 5 de fevereiro de 2007 Premios 10 colocado: R$ 6.000,00 • 2° colocado: R$ 3.000,00 • 30 colocado; R$ 1.000,00
Fonte; Trarsamerica Reinsurance

A0ESINSTITUCIONAIS DE PROTECAO

AS COBERTURAS DE PESSOAS

Palestranfes: Hordcio Cata Preta-Fenaseg

Therezlnha Voilu-Fenaseg • NeivolFreitas-Fenaseg

Coordenadof; Nelval Freilas-Fenaseg

Um piano de a^ao contra as

Uma das melas neste cenario de crescimento do mercado de seguros e reduzir o indice de fraudes no Brasil."Isso nao so reduz a criminalidade como lambem o pre^o do seguro, qua e agravado pela agao dos fi'audadores ou de pessoas que desconheeem que atos, como emprestar a carteira do seguro saude,sacconsiderados crime",disse Neival Rodrigues Freitas, diretor de prote§ao ao seguro da Fenaseg, durante a palestra "A§6es institucionais de piolegao as coberturas de pessoas".

Segundo ele,a primeira forma de prevenir a fraude esla em fazer uma subscrigao bem feita. E pieciso tambem mudar 0 paradigma de que emprestar a carteira do seguro saude a uni amigo nao e fraude. E um crime e, poj'isso, o fi-audador tern que ser punijao. "Precisamos levar aos governos uma

FRAUDES NO SEGURO DE VIDA-2005

Cerca de 68 seguradoros envioram dados para a consollda0o da pesqulsa

Dos R$ 2,5 bilboes em SINISTROS de vida:

> R$ 200 milhoes(ou 9%)tinham alguma suspeita

> R$ 100 milhoes(ou 3,3% foram investigados com fraude detectada e comprovada

Dos R$ 5,1 bilhoes em PREMiO GANHO de vida:

A R$ 200 milhoes(4,4%)tinham alguma suspeita

A R$ 100 milhoes (1,6%)foram investigados com fraude detectada e posteriormente comprovada

Fonts;SIstema de Ouanlifica9ao de Ffaode(SOF)da Fenaseg

mudanga de postura quanto ao fraudador", defendeu.

0 piano de agoes institucionais para reduzir o fndice de fraude nus seguros para este ano contempla li-es agdes: investigaggo e repressao; geslao da infonnagao e pi'evengao; e comunicagao. A primeira e a consolidagao do Disque Fraude em Seguros.Hojeosislemaja esla implementado em Sao Paulo, Rio de Janeiro e Pemambuco. Sera ampliado para Goias, Rio Grande do Sul,Espirito Santo e Minas Gerais. A segunda agao e esti-eilar o relacionamenlo com o Poder Publico, por meio de acompanhamento de cases e proposigao de projelos de lei.

A terceira agao requer a colabnragao de todas as seguradoras. Trata-se da Gestao da Informagao,com a criagao do Sistema da Quanlificagao da Fraude (SQF). Por meio dele,ja foi possivel ter uma nogao mais clara das perdas com a fraude.

De acordo com Therezinha Vollu, gerente de gestao da informagao da Fenaseg, dos R$ 12,4 bilhoes das indenizagoes pagas em 2005 em todos os ramos, com excegao de saude e previdencia, 12% tinliam suspeita de fraudes. Dessas,2,1% liveram a fraude detectada. Em 1,7% delas, ela for comprovada e as indenizagoes negadas.Em i-elagao ao prgmio ganho de R$ 18,5 bilhoes,a suspeita de fraude correspondeu a 8,1%,sendo 1,4% detectada e 1,2% negada.

A fraude comprovada com base no indicador de sinistro esta estavel, desde 2001,em 1,7% das indenizagoes pagasEm vida, o fndice apreseiUou queda, passando de 3,8% em 2001 para 3,3% em 2005.0 numero de seguradoras parlicipantes da pesquisa vem melliorando.Em 2001 foiain cerca de 30. Em 2005,esse numero mais que dobrou.

Segundo ela,os desafios para que o SQF possa ajudar amda inais o setor de seguros sao: aumentar a adesao das seguradoras a iniciativa de quantificar a fraude,incentivar na adogao dos conceilos-padrao, na revisao dos processes mlernos e na aulomalizagao da quanlificagao da fraucle, alem de ampliar os indicadores do SQF.

Quanto mais o sistema for capaz de quantificar a frau de, mais o setor podera agir na educagao e diviilgagao, a lerceira agao do piano. "Poderemos orientar as agoes de prevengao e eonseientizar mais os selores governanieiilais, da sociedade e do mercado sobre a gravidade da fraude'l argumenlou a gerente.

Ill Forum Naclonal de Seguro de Vida e Previdencia Privada
DENrSEBUENO
32 REVISTADE SEGUROS
jumo • nGOsra • setewbro 200^
Mais de 500 pessoas circularam no evento e aproveifaram para reencontrar os amigos, colocar a conversa em dia e tambem fazer negOcios
uSni
Stands; a presenga que fortaiece a realizacao do evento
FUNENSa i«kriOH JlllHO-AGOSTCI-SEtE«BliO 200G REVISTADE SEGUROS 33
AAiv Rnaseg

importancia do seguro de vida e previdencia privada

Momento certo P""INVESTIR

SONIAOLIVEIRA

0seguro de vida no Brasil oferece aos consumicloies uma l)oa e ainpla '^'^beitura de produtos. A opiniao e de dos maiores especialistas do ramo, 'Hilton Molina, presidente do Conselho Administi-agao da Mongeral Seguros ® Previtlencia e vice-presidente da Fe■^aseg. Ele acompanhoii oa debates do Fomin Nacional de Seguro de Vida ^ Previdencia Privada e concluiu que o ^onsenso foi a certeza de que chegou a ^^2 do crescimento expressivo de seguro Vida e Previdencia individuals.

Um dos pontos fundamenlais para ^sta mudanga de com|)orlamento, obServa Nilton Molina, e que as vendas apolices abertas de vida eni grupo ^01110 se fossem individuals eslao com dias conlados. Ele explica que o ^egurador lem um papel importanle no Processo de subslitiiigao de ofeiia, que ^ 0 de a])i-esenlai' ao mercado um port

folio compelenfe de produtos de seguro de vida individuals, ou seja, seguro a termo de cinco, dez ou mais anos em regime de repartigao sem reservas resgataveis; de vida inteira, com reservas rosgalaveis; e o.s dotais, puro, misto ou mislo com performance, cuja principal caracteristica e a sobrevivencia.

"0 cenario estd se compondo, lemos estabilidade e crescimento economico. 0riuefaltaeumforteempenlio do mercado segurador na formagao de iecui"sos humanos especializados", diz o vice-presidente da Fenaseg. Ele nao gosiada comijaragao com nulros parses, feita por alguns ceticos, para jiistificar OS molivos peios c|iiais o brasileiro faz poucosegiutidevIda. Paraeslescriticos, observa, os brasiieiros sao diferentes. "Somos feitos da mesma materia que os oulros ('.onsumidores internacionais. Temos e cjiie serinformados pela sociedade sobre a imporlaiicia de contratarseguro. E isto, felizmeiile, esta comegando a

EXECUTtVOS

acontecei-", afirma o presidente do Con selho de Administragao da Mongeral.

Um bom exeniplo, segundo Nilton Molina, e a comparagao de um jovem norte-americano com um brasileiro. 0 americano sabe que aos 67 anos ira receberumbeneficlodaSocialSecurity(a previdenciaoficialdela) de,nomaximo, um salario inmimo. 0 que da cerca de USS 10.000anuais. Comoelesabeque csse beneffcionaoserasuficiente para suportar sua velhice, morte premalura ou invalidez, ja na jur^entude contrata pianos de previdencia e de vida. 0 segurador lembra que um jovem bra sileiro e levado a esperar que aos 55 anos venha a receber algo em torno de 10 salaries minimos, ou R$ 3,5 mil mensais. Ele esia sendo induzido a raciocinarquanaoseraprecisepoupar durante sua vida ativa. "0 Estado e que e responsavel porfazeressejovem acreditar nesta mentira", diz Molina.

No case de um seguro de vida, umamericano em torno de 26 anosja eslaracomprando umaeasa atraves de hipoleca. Nenhiima financeira fecha 0 negocio sem condicionar o credilo a dues coberluras de vida: uma pelo valordadividaeoutrapelovalorequivalente do imposto de Iransmissao. No Brasil, 0 executive obsei-va que os sinais sao trocados.

0 vice-presidente da Fenaseg eomemora que este quadro esleja nnidando. "0jovem sabe que nao ira receberoque esperavadaPrevidencia oficial e por isso esta pronto a abrir mao de parte do consumo de curio piazo e poupar para o futuro atraves dos pianos de vida e previdencia". A

Ill Forum Naclonal de Seguro de Vida e Previdencia Privada
w
Coffee break: hora de recarregar as energias 0coquetel de encerramento foi regado a jazz, pela banda do maestro Hector Costita Jornalista Guto Abrancties, apresentador e coordenador de mesa
..Apaixonado por previdencia e seguro, Nilfon Molina acredito quo o brosiieiro estd, finalmente, descobrindo.a
Nilton IVIolina: cenirio favorivel para SIcrescimentc
i "JlHO-AG0SrO-SErEMBRO2006 REV1STADE SEGUROS 3S

6ARANTIA de qualidade

Acordo com a LOMA oferece cerfifica^ao internacionol para o profissional brosileiro

SOLANGE GUIMARAES

A Escola Nacional de Seguros — Funenseg e a LOMA (Life Office Management Association)firmaram uma parceria em 2000 para ajudar na qualificagao destes profissionais. A Funenseg esta terminando a tradugao para o portugues do Programa de Formagao LOMA em Porlugues - PFLP. Composto de nove modules,ele oferece aos aJunos um esludo independente, com provas ao final de cada modulo. Depois de conclui'das todas as etapas, e dada uma certificagao norte-americana, reconhecida no mundo inteiro.

"E um atalho que a Funenseg prove ao profissional, porque ele tera acesso em portugues e no Brasil,a um curso que ate agora so era possfvel fazer no exterior", afirma a coordenadora de Parcerias da Escola,Maria Luiza Martins. As pessoas que procurain por este programa sao aquelas interessadas em expandir conhecimentos sobre o mercado internacional de vida e previdencia porque a abordagem que se faz la fora e diferenle da brasileira."

A LOMA, associaQao norte-americana sem fins lucrativos de servigos finaiiceiros, com 1,2 mil empresas associadas em cerca de 80 pafses no mundo, aposta no potencial do mercado brasileiro de seguro de vida e pianos de aposentadoria."No Brasil, nossa expectaliva e repassar nossa expertise em mercado global e, para islo, conlamos com a capacidade e experiencia da Funenseg no ensino na area de seguros", diz o vice-presidente e diretor gerente da Divisao Internacional da LOMA,Joel Basaricli, que apresentou sua experiencia no III Forum de Seguro de Vida e Previdgncia, ao lado de oulros participantes internacionais.

0executivo ve o momento como o ideal para um curso nestes moldes porque fornecera aos profissionais do mer cado conhecimento sobre os mais diversos desenhos de produtos e servigos em uso nos mercados mais desenvolvidos. Quando olhanios o Brasil vemos companhias inter nacionais tentando se estabelecer por aqui e companhias locais competindo com eles. Nosso objetivo e equiparar o m'vel de conhecimento das duas para que esta competigao se de de forma mais saudavel."

Ele avalia que o crescimento da economia brasileira e, em especial, do mercado de seguros, tem side um graiide atrativo para as companhias internacionais.

A Funenseg esla na fase final de tradu9ao dos modulo^ e ja existem projetos-piloto do curso em andamento efO algumas empresas. Para cada modulo, o aluno recebe um livro-texto, um caderno de exercicios e um exame simulado. Ele faz o estudo individual e independente. Ao final do modulo - que demora em media quatro nieses sed aphcado um exame, on-line, qua o aluno faz na proprif* empresa, escolhendo o dia e a hora de sua conveniencia-

Alem da certificagao plena, ha lambent uma outra. mais abreviada,em que o aluno faz dois modulos obrigatorios e um eletivo e obteiii uma certificagao inlermediariaAs expenencias internacionais trazem enriquecimenta para os tecnicos do mercado,ja que eles podem apreiidm c-om a experiencia dos outros. Com isso, eles trarao opyoas mats vanlajosas de produtos", preve Maria Luiza.

Enlre os lemas para esludo no curso estao: principio® do seguro de vida,saude e renda vitalicia; as opera^oes de uma seguradora; aclminislra^ao de seguros; princi'pios de investmientos; alendimenlo ao dienle; marketing no segm" de vida e saude;administra^ao de resseguros e suitscrig^o do seguro de vida e saude. >

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Uma questao de COMPROMISSO

Empresas mostram mafuridade e aprovam documenfo coordenado pela Fenaseg que vai regular as prdticas do mercodo de seguros no Brosil

"d Codigo de Etica confirma a adesao do mercado as prdticas condizentes com OS mais nobres valores da etica empresarial.

JOAO ELiSiO FERRAZ DE CAMPOS

Depois de pouco mais de dois anos de trabalho e negociagao intense com o mercado segurador,a Fenaseg chegou a redagaofinal do Codigo de Etica do Mercado de Seguros, Previdencia Complementar e Capitalizagao.0documenlo foi lanjado no dia 30 de agosto, em cerimonia no Hotel Sofilel, no Rio de Janeiro,com a presenga de dirigentes e executivos do setor. No evento, 54 empresas assinaram uin termo de adesao voluntaria ao codigo e esta previsto que os outros 51 grupos seguradores que compoem o setor, no Pais, fagam o mesmo no mes de setembro. Ao se comprometerem por escrito a seguir a risca o que diz o lexto, as empresas recebem urn 'selo de etica' que podera ser usado em apolices, aniincios e em outros documentos.

"0 selo funciona como uma esp^cie de atestado de que a companhia esta preocupada com a questao etica e se compmrnete com as boas prdticas de mercado", destacou Joao Elisio Ferraz de Campos, presidente da Fenaseg e coordenador do

grupo de trabalho que elaborou o codigo.0 presidente da Fenaseg, num discuiso cdntundente(vejatrecliosemdestaque), explicou que o Codigo de Etica foi criado com o objetivo de promover o desenvolvimenlo do setor a partir de duas frentes ])rincipais: 3 melhoria do atendimenlo as deipandas dos consumidores e a eliminagao de prdticas nocivas a imagem do mercado."0 codigo favorece ao mesmo tempo os consumidores e as empresas, contribui para fortalecer o mercado como um todo", disse.

A visao do setor e de que uma seguradora que oferega, por exeinpio, um produto que nao lem como honrar, prejudica nao apenas o consumidor que comprou a apolice, mas todo o mercado,a medida em que cria um clima de desconfianga que desestimula novos negocios.

0 economista Eduardo Giannetti da Fonseca,que no evenlo de langamento do codigo fez uma palestra sobre "Etica no ambienle empresarial",destacou que o se tor de seguros lem uma caracteristica muito peculiar,que e vender algo inlangivel,uma promessa para o fulurn. "Para prosperar, esse mercado precisa de confiabilidade,

PT'evisibiiidade de conduta e Iransparencia

^Uanto a natureza dos conlratos. Nessa 'Wedida,o Codigo de Etica e uma rica con'fibuigao.0 desafio do setor agora e fazer Com que0conteudo seja posto era pratica", ■^isse o economista, que atualmente i pro fessor do Ibemec em Sao Paulo.

Para garantir que as empresas sig^atarias do Codigo de Etica curapram o ^ooumento sera fundamental a agao do Comite de Etica, cuja criagao foi prevista *^0 proprio Codigo. 0 Comite sera formado, inicialmente, pelos 20 executivos que Compoem o Conselho Consultivo da Fena seg. 0 regimento do grupo sera criado nos proximos meses, mas foi estabelecido que, alem da fungao de promover e divulgar o Codigo, 0 Comite tambem tera poderdiscipUnarsobre empresas que descumprirem o pactuado. Dependendoda gravidade da mfragao, a empresa podera receberadvertencia, ser exposta piiblicamente ou ate perder o selo de etica. Uma terceira frente de agao do Conselho sera a arbitragem e tnediagao de problemas entre seguradores e segurados.

Para o presidente da Superintenden-

(I esq.): elogtos ao C6digc langado pelo presidente da Fenaseg ioao Elisio^;'

Desde que as primeiras minutas de texto foram colocados em discussao e revisdo, o aparecimento do Codigo jd estava cercado de expecfatlva muito fovordvel, que e Inteiramente confirmada neste momento."

cia de Seguros Privados (Susep), Rene Garcia, e fundamental que o Conselho de Etica tenha esse poder coercitivo.

Para ele, a criagao do Codigo de Eti ca demonstra um amadurecimento do mercado. As empresas perceberam a necessidade de estabelecer um conjunto de boas praticas, de explicitar o que e e o que nao e aceitavel. Foi mais um passo no caminbo da auto-regulagao pela qua! venlio trabalhando desde que assumi a diregao da Susep", disse Rene Garcia, um dos grandes incentivadores da elaboragao do docuinento que fez parte, inclusive, do grupo de trabalho que o criou. No discurso que fez no dia do langa mento do Codigo, o presidente da Fenaseg destacou a importancia da Susep no processo e agradeceu a participagao de lodos OS que participaram da elaboi'agao o co digo. Alem dos profissionais da federagao e de um grupo de consiiltores, o grupo de trabalho contou com a participagao de mais de uma dezena de dirigentes do setor.

"Ao iniciormos os trabalhos deelabora^do do Codigo, o fizemos com a mais m'tlda certeza, ndo apenos da retevdncia da tarefa que nos era apresentado, como tambem de que esse deveria ser um passo importanti'ssimo no trojetoria de modernidade de nossas instltul^des.

Luiz

Pereira

diretor geral de Assuntos Institucionais e Ouvidoria da Bradesco Seguros, foi um dos

CODIGO DE ETICA
3d REVISTA Di SEGUROS
iUlHO-AGOSTO/SnEMBRO 2006
uardo Gianne iZSSBiH Ferraz de Campos
JULHO-AGOSTO-SnEMBlIO 2006
44
REVISTADES6UR0S 39

Ajudando o Brasil A POUPAR

DA GLORIA FARIA"

A sociedade brasileira vive uma epoca de inaeguranga e incertezas. Ainda que a expectativa de vida neste inicio de seculo tenha dobrado em comparagao a da primeira decada do seculo XX,0 que temos visto entre nds e a crescente dificuldade para a sobrevivencia digna nos anos que se seguem ao fim da vida laboral. Com o retardamento cada vez maior da saida dos filhos de casa,e a agora quase corriqueira responsabilidade de participar no suslento dos netos, a preocupagao com a reiida nos tempos da maturidade emateria quase que diaria dos periodieos,em p^inas compartilhadas com as nolicias sobre o ddficil da Previdencia Social,a avassaladora cai-ga Iribularia e os crescentes gaslos eslalais.

Em um pafs <;om baixa poupanga interna e investinienfos governamentais, com 0 Eslado gastando inais do que airecada, uma das poucas formas que restam pai-a a formagao de pouimnga de longo prazo apoia3-se

nos pianos de seguros de pessoa e de previdencia complementar. Esta ulti ma fechou o primeiro semestre com provisoes tecnicas em torno de R|51 bilboes,quejunto as do seguro de vida e acidenles pessoais,totalizam a respeitavei soma de R$ 91.931.018.000,00 (dados da Fenaseg).

Ja restou claro que, seja qual for 0 resultado das eleigoes de outubro,o proximo governo tera que fazer, e logo, entre outras,a reforma da Previdencia Social, cujo deficit acumulado nos ultimos doze meses ultrapassa RS 52 bilboes. Entre as metas fixadas em 24 de agosto na reuniao do CDES(ConseIho de Desenvolvimento Economico e Social), deslinadas a fazer que a economia brasileira cresga a 6% ao ano

esta a elevagao da FBKF (Formagao Brula de Capital Fixo)dos 17% atuais para 25% do PIB. A constituigao de poupanga de longo prazo disponfvel para a formagao do FBKF so se faz viavel com a reforma da Previdencia. Ela permilira a liberagao de recursos da foiha de pagamento para a capitalizagao das contribuigoes depositadas em contas individuals.

Sem poupanga nao ha inves timento. Sem investimento nao ha crescimento, inuito menos emprego o renda. Renda escassa e mal distribuida e referenda basica de um cenario de estagnagao no mercado de seguros. A demonslragaocabal da vocagao do setoC de seguros para a gestao de poupang^ de longo prazo, unica garantia para" binbmio investimento/crescimento,esta no fato das resef" vas crescerem, sobre o PiB' acima do valor dos premiosE pela consistenle gestao de poupanga de longo praz"' portanto, que o mercado d® seguros faz jus a posigao d® sujeito do tftulo do artigo. ^

"A mudanga do clima e um fato incontestavel. que fios oferece riscos e oportunidades", Ivo Menzinger e sua equipe idemlficam riscosambientaiseajudam a desenvolverestrategiassustentavelsparaenfrenta-ios.ASwissRefoi pioneira em reconhecer o impacto potencial da mudanga do clima sobre a industria de servtgos financeiros e a analisar formas eficazes de gerenciar os riscos decorrentes. Combinando experiencia e capacidade financeira, a Swiss Re esta em posigao ideal para fornecer a sua empresa solugoes sob medida. que diminuam sua exposicao a riscos e protejam o seu balango financeiro, assegurandoque, mesmoem clima de incerteza, voce se sinta seguro. www.swissre.com

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LEIS E NORMAS
MARIA
Sem poupanga nao hd investimento. Sem investimento ndo hd crescimento.
Renda escassa e mal distribuida e referenda bdsica de um cendrio de estagna^do no mercado de seguros
I % t .wr, V % ■f Glaciar Valai
42 UVISTADE SEGUROS lUlHO-AGOSTO-SETEW8R0200' i
Mssesso/'a Juridica da Fenasi^ Ivo Menzinger. Especialista em Sustentabilrdade. Swiss Re
III

Setor cresce 13,8% e volume de indenizafoes aumenta 10,3%,em sete meses

Reserves fknicas somam RS161 bilhoes e receifa chega a RS 41 bilboes

De Janeiro a julho de 2006, o mercado de seguros devolveu a sociedade, sob a forma de pagamento de indenizajoes, R$ 14,6 bilhoes.

Isso significou variagao de -10,3 % em relagao ao mesmo periodo do ano anterior, quando fofam pagos R$ 13,2 bilhoes em sinistros. As indenizagoes no ramo Auto somaram RS 4,9 bilhoes.

Em Vida foram pagos R$2 bilhoes em sinistros. em Saude o monlante em indenizagoes foi de R$ 4 bilhoes.

0 total dos investimentos do mer

cado segurador, em julho de 2006, alingiu o volume de R$ 161 bilhoes, sendo R$ 41,4 bilhoes de patrimonio liquido das empresas e RS 119,6 bi lhoes de provisoes fecnicas. 0 saldo das provisoes tecnicas, que garante o pagamento das indenizagoes, beneficios e resgates aos segurados,registrou uma evolugao de 22,9%em relagao ao mesmo periodo do ano.anterior.

Nos sete primeiros meses do ano,

0 mercado segurador faturou RS 41 bilhoes contra RS 36 bilhoes no mes

DE SEGUROS(JANEIRO/JULHO 2006)

mo periodo de 2005, apresentando um crescimento de 13,8 %.0 setor de Seguros evoluiu 18,6 % com uina arrecadagao de premios de R$ 32,9 bilhoes, o de Capitalizagao registrou um aumenlo de 2,3 % com receita de R$ 4 bilhoes e o de Previdencia Aberla sofreu um decrescimo de 6,1 %, com-volume arrecadado de RS 4,1 bilhoes. 0 estudo da Fenaseg ® baseado nos numeros da Susep e da Agenda Nacional de Saude Suplementar(ANS). A

ARRECADA^AO (JANEIRO.JULKO 2005/2006)

1)Pfimio de Seguros = PremioEmHido + CosseguroAceito ■ Cosseguro Cedido - Cancelamenlo-Reslituigao Descontos

2)Receita com Titulos de Capilalizagio '^wTacKsddodos'fegislros dos Riscos Vigentese NaoBmitidos(RVNE),conformeeslabeleddo pela CircularSUSEPn'3U/200S.

provisoes tecnicas fCOflllPARATIVO JUIHO 2005/2006)

JUlH0-AG0ST0-SErW8R021)CI6

^rr "T OR- - f
ESTATISTICAS
saOde 15,78% \ ACIDENTESPESSOAIS PATRIMONIAL 2,35% TRANSPORTES 2,60% RISC VIDA 36,27% OS FINANCEIROS 0,43% crEdito 1,08% RESPONSABILIDADES 0,83% RISCOS ESPECIAIS 0,32% RURAL 0,37% CASCOS 0,56% OUTROS 0,00% AUT0M6VEL 23,72% Fonle: SUSEP e ans 44 REVISTADE SEGUROS lUlHO-AGOSTQ'-SfTEWBROZl""a
PREMIO
R$ Ml! 35.000.000 30,000.00025.000.000 20.000.00015.O0O.0C010.000.000 5.000.QOOin C0 CO CO 03 [|JAN/JUL2005 ||JAN/JUL2006 CD sa> CM CO
SEGUROS' CAPITALIZAgAO^ PREVIDEnCIA ABERTA3
R$ 70.000.000 60.000.000 iljULH0 2005 11JULHO 2006 50.000.0GO 40,000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000
Fonte: SUSEP e ANS
SEGUROS CAPITALIZACAO PREVIOENCIAABERTA
REVISTADE SEGUROS 4S

ie\p^os.coni.br

Jornalista e especialista em Seguros e Previdencio

Garantias de futuro

0 mundo anda cada dia mais perigoso. E verdade que nem todos os lugares atingiram o grau de perfeigao que da ao Brasil o fantastico numero de 50 mil assassinatos por ano, mas uma passagem de oUios pelosjornais e pelos mapas e suficiente para mostrar que nao ha zona privilegiada, nem lugar seguro.

Em qualquerlugar e possi'vel uma bomba explodir, um mfssil ser disparado, uma bala perdida nos acerlar a cabega. Num cen^io desles, viver se toma uma aventura, com comego a cada manha, mas sem certeza do fim, no cair da noite. Pode aconlecer ou nao. A tragedia pode cair sobre sua vida na forma de um crime cometido por bandido comum ou por teiTorista, para nao faiar nas doengas de origem virdtica, bacteriana ou eslresse, que acabam com a vida humana com tanta facilidade quanto um tiro.

0 que nos podemos fazer para evitar um destes momentos ruins e que ele cobre de nos seu alto prego? Para evita-lo, pouco. Para que nao cobre de

nos seu alto prego, bem mais. E enlre o que pode serfeito, uma das medidas mais inteligentes e contratar seguro de vida e previdencia privada.

0 seguro de vida e um produto essencial para quem tem responsabilidades familiares. Com ele, o arrimo da famflia fica descansado, sabendo que, no caso de sua falta, as pessoas que dependem de seu trabalho, ou de sua capacidade de ganhar dinheiro, estarao protegidas, pelo menos no que diz respeito as condigoes materials de sobrevivSncia.

Mais que isto, um seguro desta natureza da ao segurado a tranqiiilidade de saber que,se ele sofrer um acidente ou uma doenga que o incapacile para o trabalho, o seguro Ihe dara os fundos necessarios para garantir seu amparo, criando as condigoes necessaries para a constituigao de um fundo capaz de prover sua subsistencia.

Ja um piano de previdencia privada aberla € a certeza da manutengao do padrao de vida apos a aposenladoria. E um produto atu-

almente desenhado para a classe m6dia brasileira, uma vez que so tem sentido para quem precise mais do que o maximo pago pela previdencia social para fazerfrente ao seu trem de vida.

Mas estes pianos vao alem. Podem ser ulilizados como poupangas programadas e, nesle caso, as vantagens tributarias para o dinheiro aplicado no longo prazo justificam inclusive uma retnuneragao eventualmente menor do que a paga pelos investimentos de curto prazo.

Se contra a violencia e a estupidez nossas possibilidades sao bastante limitadas, por outro lado,6 possivel tomar uma serie de decisoes que podem minimizar os impactos de uma tragedia, ou preserver o padrao de vida depois de se atingir a terceira idade. Cabe a cada um de nos buscarmos as protegees mais indicadas para cada_ situagao.

0 imporlante e selecionar, entre as allernativas que o mercado oferece, a que melhor nos atende.

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Se contra a violencia nossas possibilidades sdo limitadas,e possivel tomar decisoes que minimizam os impactos de uma tragedia
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