T1834 - Revista de Seguros - abr/mai/jun de 2006_2006

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REVISTA^eSEGUROS

."ii.'dRGAOOFICIALDAFENASE^

II 1

w pais acorda de urn prolongado sono, abre suas portas para o mundo e torna-se a 4^ economia e o 8° mercado segurador do planeta. Veja por que.

PIB de US$ 2,3 trilhdes

Mercado de seguros de US$ 61,5 bllhdes

Em 2016,a China devera ser a potencia

eip seguros

unha apontom caminhos para o cresdmento

** Ec S onomia cresce 10% eguro evolul 14%

MAIS DE 100 INSTITUigOES FINANCEIRAS SAO CLIENTES DA ATP.

SOLVENCIA

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Seminario discute modelos adolados internacionalmenle IMAGEM

22

O CAPA 0 inercaclo segurador explode na China.0 pass, que tem a pcunoniia que mais cresce no niundo, anuiicia medidas para atrair, ainda niais, os investlmentos internacionais

r ENTREVISTA

Luiz Roberto Ciinha, ccononiista da PUC-Rio, defende que so com uma agenda de refonnas o Brasil enconlrura o camiiiho do desenvolvimenlo

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Mercado segurador brasileiro fica mais atraente para o investidor internacional

FUSOESEAQUISKOES

Os pianos das grandes companhias mundiais para o setor

MERCADO E SOCIEDADE

Mriscos

CLiMATICOS

Espeoialistas alerlam que 0 Brasil tambem esta vulneravel as cataslrofes naturais causadas pelo aquecimento global e mudangas climaticas

Presente em todo o Pais e com uma atua^ao lastreada em tecnologia de ponta e entrega nos prazos e condigdes contratadas,a ATP contrib para a redu^ao de custos e para a amplia^ao do poder de competicao seus clientes.

Principais produtos e servi^os ATP:

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Solidez financeira, governan^a corporativa estruturada e responsabilidade social sao atributos que compietam o perfil da ATP, uma empresa focada em oferecer valores reais aos seus clientes.

32 34

Indiana Seguros investe no Projelo Aprendiz EXECUTIVOS

A agradavel agenda dos exdirigentes que se aposentam

CONSUMIDOR

36

0/ OUVIDORIAS

No seminario, promovido ],ela Fenaseg, Paleslrantes falani sobre os beneficios desta ferramenta e a sua importancia para ^eguradoras e segurados

on RISSEGURO

^ 0 novo presidente do Institulo de Resseguros do Brasi!(IRB-Brasil Re), Eduardo Nakao, promete novidades sem mudangas drasticas

24agenda BRASH

0 Ministro Tarso

Genro fala sobre as inelas da Agenda Nacional de Desenvolvimenlo

Os rumos do selor na aviagao executiva

38 r'f"'..

Lertiiicagao de olho no mercado de resseguros

40 LEIS E NORMAS

A regulamentagao da saiide suplemenlar

E MAIS...

4 EDITORIAL

39 ESTATISTITICAS

41 BIBLIOTECA

42 OPINIAO

.i;.. TT•--2^ ifz gi *. > * • tt « it <4 *> lEEti
r' ATP S/A Elelta a melhor servl^s do Bra' pela revlsta
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SUMARIO
R£\nSTADESE6UR0S 3

Fatos para reflexao

Desde que os ventos da moderna economia de mercado comegaram a soprar do Ocidenle na diregao da China, passando alem da cortina de ideologia que, durante decadas, encapsulou o grande pais do Oriente em realidade que se concebera em Utopia, o mundo nao se cansa de admirar:o gigante esta desperto. Os numeros de sua geografia portenlosa e de sen crescimento economico sao impressionantes,e a atividade seguradora-era inevitavel que acontecesse - entrou em espiral ascendente de quebra de recordes no pais. Gitavo maior mercado de seguros do mundo em 2005, as previsoes de crescimento na China sao desafiadoras: em cinco anos, devera ultrapassar a Coreia do Sul, para se tornar o segundo maior mercado segurador da Asia e, em 10 anos,o quarto maior do mundo-atras de Estados Unidos, Japao e Reino Ujiido.0setor tem crescido a uma laxa anual media de cerca de 30% desde 1982,quando se quebrou o monopolio estalal dos seguros na China. Para o BrasiJ - que mantem com a economia chinesa inumeros pontos de complementariedade -esse conjunto de fatos nao pode deixar de ser auspicioso. Em abril e maio passados, a Fe

A Fenaseg

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

Presidente: Jaao Elrsioferraz de Campos

VlCB-PresIdentes: Casimno Blanco Gomez,LuizTavares Pereira filjio, Nilton Wolma. Olavo EgydioSetOba! Junior, Cswaldo MA'P P^go de Amonm Aze«eaoe Renalo Campos Martins Filtio.

DIrelores: Antonio Eduardo Marquez de FlgueiredoTrindade, Fedencd 04ioolio,Jos^ Ismar AlvesTdrres, MauroC^sarB^atisii

Sidney Gdngalves MunhozeVilson Ritteiro de Andrade, Conseltio Fiscal

Membros EfeUvos:Jorge Carvalho.LucloAntdnio Marques e Marivaldo Medeiros

Suplenles: JosA Mana SouzaXeixeira Costa,Luiz Pereira deSoirl cThomzs Kelly Ball.

Conselho ConsulUvo Presidente; Joao ENsio Ferrazde Campos

naseg promoveu, em varias capitais brasileiras, um programa de consulta as liderangas do mercado segurador, com vistas a elaboragao de documento fecnico a ser encaminhado aos candi dates a Presidencia da Republica. Em sua formatagao, dois economistas de reconliecida competencia: Luiz Rober to Cunha e Dionisio Dias Carneiro. A ideia e apresentar, a partir de cenarios futures, sugestoes de agoes e politicas publicas voltadas ao desenvolvimento sustenlavel do Brasil. Em entrevista com 0 professor Luiz Roberto, destaca-se a relevancia de mais esta contribuigao do mercado segurador a um verdadeiro projeto de nagao.

Outro destaque da Revista de Seguros e o seminario "Ouvidorias no Mercado Segurador - Transparencia na Relagao com Clientes",realizado no Rio,que reuniu ceica de 200 pessoas. Enlre os palestranles, o presidente da Comissao de Defesa do Segurado da Mapfre Seguros na Espanha,Fernando Sudrez, que falou sobre a experiencia europeia de ouvidorias, modelo importado e redesenhado com as tintas da realidade brasileira. Fatos, opinioes e numeros que valem uma reflexao. E propiciam uma boa leitura.

Hora de encarar OS desafios

Hembros EleUros:Acacio Rosa de Oueiroz Filtio. AntonioCSss", dos Santos,Carlos dos Santos, Francisco CaiubyVidigai, Fede'F Baroglio, Jayme Brasil Garlmkei,JosS AmSnco Pe6n deSS.Jos' Castro Araujo Rudge,luls Ernilio Maurelte, Luiz CarlosTrabuCO Caopi. LuiZ de Campos Salles. MSno Jos^GonzagaPelrelli.

MauriCiOAcclDly Neves, Nillon Molina, Patrrdk Antonio Claude ^ larragoiti Lucas,Pedro Peieira de Freitas e Pedro Purm JuniorMembros Natos: Alberto Oswaldo Continentlnode Araujo, Anlsr TavaresCamata.Joao Gilberio Possiede. luizTavaies Perema F'lho.Miguel Junqueira Pereira. Mucio NovaesOe Albuquerque Cavalcanti, Paulo Luckmann e Paulo Miguel Marraccini

REVISTA DE SEGUROS

OrgSo Informativoda Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados ede CapilaiizagJo-Fenaseg puauCAgAO integrante doconvenio de imprensa 00 MERCOSUL-COPREME.Em conjunto comSIOEMA iServ" Informalivodo Mercado Segurador da Repiibiica Argentina). EL PROOUCTOR(PubllcagSodaAssociagaodeAgenles e ProdutofesdeSeguro da Republica Oriental do Urugual) e Jomal dos Seguros(PubNcagaodo Smdicaw dosCorrelotes de Seguros ede Capitalizagao do Estado de S5o Paulo).

CDnseltio Editorial

Presldenlai Salvador Cicero

Mombros; Geraldo Bolda, MauroCSsar Balisla, Nilton Molina. Paulo Amador.Paulo Martaclm,Rene Garcia, RicardoXaviet, Rita deCassia Batista eSuzana Muntioz.

Edilor-chele; Angola Cunba(MTb/RJ12.555) CoorOenecao Editorial; EdltoraProsa(segutos@editoraprosa.co'''''

Jornsllsta Resp.i MarciaOe Souza(MTb/RJ 16 305)

Arle: Marli 6ibas

Colaboradores; Carlos Eduardo Cherem,Denise Bueno.Gilber'F Scofieid. Jorge Ciapp, M4rciaAlves, Nice de Paula, Rlomar Trlndade,Samanlba Lima. SolangeGulmaraes,SSnia Oliveira.

Suzana Liskaukas e Vaguer Rlcardo

Potografia: Rosane Bekierman

Equips ASCOMiAdrlana Bellrao. Claudia Mara eValSria Made' ,^i Escrildrio Fenaseg/Brasilia - SCWQuadraVBloco C-£d.Bras""'!'

- Trade Center - sale 1601

Fototltos;Tc<tMastor j,-

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DlstrlbuleSo: Scrvjgos Gerais/Fenaseg ''

Redacio e CorresbcndSncIa:Assessona da Comonica?aoScie"V'

- Fenaseg- Rua Senador Danlas, Wn'ma.Centro - Rio de Janeiro. RJ -CEP 20031-201 -Telex:(021)34505-DFNE^ I' Fax-(2112510.7039-Tel (21) 2510-825-www.fena5eg.org.br '

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Perlodlcldadei Trimestral

CIrculacSo: 5 mil exemplaies

As mareoas e artigm ass-naiJos sio rfe responsadWaM aoi autores As marenas puprrcatfas nests ertgao potfem ser reprodu/idas se idenfUiQeUt a /dnte.

DIstrlbulcSo Qralulta

Economista do PUC-Rio defende a realiza^oo de reformas para que o Pais possQ encontrar o caminho do desenvolvimento sustentdvel

g^^THA LIMA

0 presidente eleito para o pro ximo mandate tera de enfrentar a agenda de reformas pelas quais o Pais espera ha varios anos ou nao conseguira encontrar o caminho do crescimento suslentavel. Essa e a opiniao do economista Luiz Roberto Cunha,da PUC-Rio,para quem nao ha formula magica a fitn de ae obler expansao economica em patamares equivalentes aos alcangados por outros pafses emergentes. So com profundas mudangas nos sistemas previdenciario, polilico, fiscal e trabalhisla, segundo Cunha, o Pais tera condigoes tie abrir macdo expediente da poliUca monetaria dejuros levados, para poder crescer sem incorrer no risen de inRagao.

Luiz Roberto participou, em

fibril e maio deste ano,juntamenle com o economista Dionisio Dias Carneiro, lambein da PUC-Rio,de um programa i^e considta as liderangas do mercado segurador, prnmovido pela Fenaseg, para collier sugestoes de agoes e polilieas piiblicas,que,na visao dos lideres do setor, sejam importantes para o desenvolvimento sustentavel do Brasil.

0 material sera enca minhado aos candidates aos principais cargos eletivos, especialmente ao de Presidente da Republica, em forma de documento tecnico a ser preparado pelos dois economistas. Durante OS encontros com as liderangas do mercado, Luiz Roberto e Dionisio Dias, estimularam os debates, apresentando um trabalhc sobre a situagao da economia brasileira e possiveis cenarios futuros.

Para Luiz Roberto, a politica monetaria, que lantas criticas desperta por parte dos empvesarios,e necessaria,uma vez que a inflagao e considerada por ele o mais injuslo dos impostos e deve, portanto, ser coinbatida pelo Banco Central com a ferramenla de que dispoe-a taxa de juros elevada. Esse patamar,segundo o economista, nao e resultado exclusivamente do peso das macs dos integrantes do Comite de Politica Monetaria,mas >

CLAUDIA MARA EDITORIAL
Mt
ENTREVISTA
LUIZ ROBERTO CUNHA
4 REVISTA DE SEGUROS ABRIL-MAIO ABRll.j '•lliNHOZOOi REVISTA DE SEGUROS 5

do fato de se ignorar a urgencia das reformas estruturais."A credibilidade do Banco Central e fundamental para qua se crie um ambienle positive para a atividade economica", diz.

Na busca pelo crescimento, sustenta Cunha, o Estado tem papal de parceiro, no sentido de reforgar os sinais para o mercado. Para isso, deve estar fortalecido do ponlo de vista financeiro e de eficiencia. 0 economista defende, ainda, a manulengao do cambio livre - outra reclamagao do setor produtivo —, por acreditar que nao ha mais espago para a reversao da globalizagao e da interdependencia entre os paises, embora concorde com intervengoes pontuais do EC quando a cotagao do dolar oscila de forma exagerada.A seguir,os principais trechos da entrevisia concedida por Luiz Roberto Cunha a Revista de Seguros.

▲ 0 gronde desafio da economia brasileira, que durante decodas loi o combate d infla^ao,fornou-se,desde que atingimos a estabilidode monetdrio, hd doze anos,o busca pelo cominho do desenvolvimento sustentado. 0 que nos iaita para alcan$d-lo?

Luiz Roberto Cunho - Os determinanles do crescimento economico de um pais, no horizonte de longo prazo, sao muilos. Podemos enumerar, especialmente, a necessidade de se elevar

a produtividade dosfatores fundamen tals ao crescimento, como educagao, aumento da poupanga e dos investimentos em infra-estrulura e tecnologia, alem da consolidagao das instituigoes e do regime juridico. Encontrar esse caminho e continuar fazendo com que a polftica economica lenha credibilidade e com que as incertezas e a volatilidade sejam diminufdas.

A Muitos empresdrios brastleiros defendem maior interven^do do governo no cdmblo, para ndo prejudicar as vendas de nossos produtos Id foro. Em linha semelhante,alguns economistas consideram que o governo, por meio de intervengoes do Banco Central- como tem ate ocorrido, mas de forma timida ou mesmo por normas,deveria impor limites d entrada de recursos para investimento em cartelra. Isso por acreditarem que uma subita saida desse capital especulativo deixario o Pais vulnerdvel ao risco de uma crlse. Na sua opinido,a abertura ao capital estrangeiro e o regime cambial de livre flutua^do contribuem pare o crescimento ou otropaiham? Por que?

Luiz Roberto - Nao tenho duvidas de que contribuem. Ate porque vivemos, hoje, um mundo cada vez mais globalizado e interdependenle. Eslas sao mudangas irreversfveis. A questao do regime cambial de fluluagao e parte deste processo, embora os bancos

centrals possam, em determinados! periodos,langar mao de alguma fornia^ de intervengao para evitar flutuagoes; acentuadas.

A Qua! e o papel do Estado no crescimento economico de um Pafs e de que forma devo agir para fortalecer este papel?

Luiz Roberto - 0 Estado deve um parceiro que reforga os sinais d"! mercado.Para que possa cumprir esl^' papel com eficacia,deve serfortaleciv do, do ponto de vista financeiro, sePl que para isso seja necessario aunietit tar a carga tribularia; do ponlo de visto operacional, eliminando-se pralica^ como 0 empreguismo; e do ponto di vista da governanga publica. ''

A 0 senhor acredita que a politica monetdrio em vigor no Pais, que utiiiza 0 expediente da eieva^do dos juros para controlar a inflagdo e troze-ia para uma meta pre-estobeiecida,estd prejudicanda 0 crescimento economico?

Lull Roberto - As taxas de jurr'^ reais praticadas no Brasil lem sid'| muilo elevadas. Isto, sem duvida, impaclo sobre o crescimento econd^ mico. Devemos, no entanlo, levar consideragao que o Banco Central um objelivo, que e o de perseguir ^ metas de inflagao pre-estabelecidspelo Conselho Monelario Nacionf''

A credibilidade e a independencia d*"

Banco Central sao fundamentals que se crie um ambienle posilivo pai^

0 desenvolvimento da atividade eC' nomica. Para que, num prazo maio^' tenhamos juros reais mais baixos,sef* que surja a ameaga de inflagao elevad^' e importante que uma longa agenda d^ reformas(da Previdencia,Trabalhist^'

Iributaria,Polilica)seja relomada,pols estes lambem sao fatores que acabam influenciando a laxa de juros.

A Mesmo nos nnos em que opresento expansdo economica acima de sua media, a Brasil flea muito ntrds do desempenho de outros poises com condi^es semelhantes, OS chamados emergentes-nao apenas OS asidticos, mos os latino-americanos. Sabemos que o proximo presldente terd de ancorar essa extensa agenda de reformas. Was,num prazo mais curfo, o que pode ser feilo para que otinjamos niveis de tfescimento semelhantes ou superiores d media desses paises?

Luiz Roberto - Nao exislem soluSoes magicas. Para crescermos em ritmo mais acelerado no curto prazo, nao ha nada que possa ser feito. Ate Poi-que 0 maiorcrescimento de alguns emergentes decorre do fato de que estes paises nao tem uma carga tribu laria como a nossa(da ordem de 36% do Produto Imerno Bru.o) e os gas.os do Estado,como o previdenciario,estao em patamares muito inferiores aos npresentados pelo Brasil(em 2005,o deficit previdenciario fechou em R$ 36 bilhoes,ou 2,6% do PIB).

^0senhor defende um foco maior "OS investimentos em educajdo, para "obtensao, no longo prazo, de um "escitnento sustentado. Qua!e a 'mportancia deste fotor para o Pais?

l-uiz Roberto- A educagao e a base neasaria ^ melhora nos fatores de P^'ndugao. Deve-se, no eiitanto, consi^ que a qualidade na educagao e 'itremamente importante e que a eduJSao basica e o inslnimenio para que o dadao possa de fato ser cidadao.

A Por que o senhor critica a politica de substituijdo de importagoes?

Luiz Roberto — Politicas de substitulgao de importagoes tiverara um importante papel no passado. Mas o mundo mudou. Hoje, buscar o cres cimento por intermedio de incentives e subsidies, num quadro em que o Estado nao tem sequer recursos para investimenlos em segmentos basicos, nao faz mais sentido.

A Qual e a maior amea^o a estabilidode economica do Pais,atualmente?

Lull Roberto - Exisle uma consciencia plena hoje no Brasil de que a inflagao e o imposto mais injusto que pode ser cobrado da sociedade, es pecialmente dos segmentos mais pobres. Assim, qualquer governo sabe que se exisle algo que nao pode voltar c u inflagao, em patamares como os que enfrenlamos no passado.

A Exisfe 0 risco de que a nova onda de Populismo mais radical,que vorre alguns paises da America latina,como Bolivia e Venezuela,de alguma forma afete a percep^ao do investidor estrangeiro em rela^do ao Brasil,sob o aspecto de risto institucional e de quebra de regras e de contratos, a exemplo do que aconteceu recentemente no Bolivia?

Lull Roberto licas economicas equivocadas,como

as que vem sendo praticadas em diversos paises latino-americanos, tem conseguido se sustentar sem grandes crises,como no passado,em fungao das oportunidades e demandas geradas pelo forte crescimento mundial. Essa expansao tem forgado especialmente as elevagoes nos pregos de materias-primas que esses paises exportam, como o petroleo da Venezuela. Os recursos gerados por essa forte exportagao e que tem permitido sustentar tais governos.

A questao e que eslas politicas vac criando distorgoes na economia,que sao insuslentaveis no longo prazo.0 Brasil, felizmente, tem se inostrado aos estrangeiros como um exemplo de Pais que tem evitado o apelo facil de politicas populistas. Se continuarmos agindo assim, continuaremos lendo tralamento e avaliagao diferenciados.

A Quanto tempo mais o senhor acredita que 0 Pais possa esperar pelas reformas apontadas como necessdrios,como a tributdrio,o politica, a prevldencidria e a trabalhista?

Lull Roberto - Se estes avangos institucionais nao ocorrerem rapidamente, nao atingiremos as eondigoes necessarias para crescermos de forma sustenlada e coin eslabilidade economica no longo prazo. a

"k independencia do BC e fundamental para que se crie um ambiente positive para o desenvolvimento da atividade economica"
//k Inflagao e o imposto mais Injusto que pode ser cobrado da socledade, especialmente dos segmentos mais pobres"
t REVISTA DE SEGUROS ABRII-MAIO '•JUNHO2006 REVISTA DE SEGUROS 7

O despertar de um GIGANT

No compasso da economia quo mais se desenvolve no mundo, setor de seguros da China cresce . mais qua o PIB do pois e ainda tem espa^o de sobm para crescer, jd que apenas 4% da popula^do fern algum tipo de seguro. Otimista com o potencial do mercodo, governo chines anuncia medidas para ojudor o setor

No dia 19 de maio,/a'seguradora gigante americana MetLife foi parar nas capas de varies jornais chineses, inaugurando uma novajoiiil venture no Pais, a United MetLife de Xangai. No melhor estilo das cerimonias chinesas, as fotos traziam uma fila de homens ilustres. Estava ia o chairman da empresa, Robert Henrikson, sorrindo ao lado de um Snoopy enorme, mascote da companhia. Presentes tambem o consul-geral dos Estados Unidos em Xangai,Kenneth Jarrett, e o vice-prefeito da cidade, Feng Guoqin,eslrela do Partido Comunista da China.

No centre da festa, o gerente de negocios da United MetLife,Song Xin, explicava porque a gigante americana

estava abrindo uma seguradora em Xangai se ja possuia a Sino-US Met Life, em Pequim, que foi aberta em 2004, numa parceria com o Beijing Capital Airport Group, mas so entrou em operagao em agosto de 2005. "E inevitavel que a Sino-US e a United venham a compelir entre si e com oulras empresas, no futuro", disse ele.

"Mas a concorrencia so trara beneficios para nossos clientes e nossas empre sas. Alem disso, as possibilidades no enorme mercado segurador da Cliina sao igualmente gigantes e permitem que duas empresas se desenvolvam bastante bem".

As palavras de Song explicam as razoes pelas quais as grandes segura doras estrangeiras se voltam,hoje,para o mercado que mais cresce no mundo: a China. Os numeros dizem tudo.

Menos de4% dos habitantes da Chin^j possuem algum tipo de seguro(3,4^, especificamente). Ou 52 milhoes pessoas, levando-se em considera§3^! uma populagao de 1,3 bilbao, o eqiUj, valente a um quinto da popula^iao d'; planeta. Ha espago de sobra para ere? cer, especialmente entre a emergefl" classe media do pais que,a julgar p''? avaliagoes do proprio mei-cado,prefe"^. nomes fortes e conhecidos na hora ir;' conlratar uma apolice.

0que Song Xin talvez nao pude^ se imaginar,naquele dia de festa,e qi":' outro fortissimo motivo para se apost^ todas as fichas no rapido crescimen''' do seguro na China estava por vir mes e meio depois, com a decisao ^ governo chines de fomenlar o dese''' volvimento da indiislria de segur'^' no pals. Para isso, expediu, no dia 2 de junho, circular contend sugestoes para a reforma setor, entre as cjuais, a de ^ dar prioridade ao desenv"^ vimento do seguro nao-vid^ do seguro de vida, do ress^

guro e dos setores de inlermediagao do seguro.

Para analistas do setor, enlretana alavanca do mercado reside nos stguros agri'cola. saude e dotal (mislo c cobertiira de risco com acumula ^ao). 0 ciescimento da induslria de seguros ajudara a expandir o consumj mestico e a exportagao", afirmou o Unselheiro de Estado, Hua Jianmin, durante reuniao nacional sobre o mercado segurador dunes, ocorrida naquele dia,em Xangai.0consetheiro contudo,fez um alerla aos seguradorel para que lomem algumas medidas es-

senc,aisaosucessodesseprocesso,iais melhorara governanga corporati' orlalecer a gerencia de fundos do • gnro e ampliaro investimento de sens Iocs.0vice-primeiro-ministro chi' uang Ju,porsua vez,pediii maior g^rnasupervisaodosetoqdemodoa Pechr ou diminuir riscos e a proleger ^^mtevessesdossegurados.

° gigante ACORDA "n . 9q ~ Hurante os anos e'° na China sempre cnnsiderado 'n gigante

"nnecdodaAaiaiCWatnenteeste o'&ante acordou n , 4 . ^ niercado chines - "eje (numeros de 2004) o oitavo

obtendo indices de crescimento bem acima dos apresenlados pela economia chinesa. Apenas os setores de infraestrutura e industrial creseem a taxas acima de 20% na China. Os setores de sen'igos, mais fecliados, com menos investimento estrangeiro, ficam entre 10% e 20%.

maior do mundo,e as previsoes de um' crescimento espantoso sao inuineras. Muitos acredilam que,em cinco anos, a China vai ultrapassar a Coreia do Sul, para se tornar o segundo maior mercado segurador da Asia e, em 10 anos,o quarto maior do mundo — alras de Estados Unidos,Japao e Reino Unido",dizem Mark V.T.Saunders e Eric Lu, respeclivameiite socio e consultor da Towers Perrin de Hong Kong, no estudo "0 mercado segurador chines —0 gigante acorda".

De acoido com a Comissao Reguhidora de Seguros da China(CIRC,da sigla em ingles), o xerife do mercado segurador chines,o setor cresce a uma laxa anual media de cerca de 30%, em termos de volume de premios desde 1982, quando voltou a oper. a gigante estatal People's Insurance Company of China (PICC), ate entao monopolista no mercado. Houve uma explosao de venda quando os chineses coiiiegaram a consumir seguro, ha 25 anos.Imagina-se que o crescimento do setor lenha chegado a 1000%. Com o mercado maior, mais maduro, mais aberto, ocorreu uma desaceleragao, natural, do ritnio de crescimento. Mas, ainda assim,a industria do seguro vem

A titulo de curiosidade; o governo' comunista fechou o mercado de segu ros na China de 1958 ate por volta de 1980, quando os ventos liberalizantes soprados pela equipe do lider Deng Xiaoping permitiram que a antiga estatal voltasse a operar. Ter seguro, iiaquela epoca de dirigismo estatal.era considerado uma anonialia capitalisla, ja que tudo era do Estado e, se algum sinistro ocorresse, o proprio Estado garaiitiria a indenizagao.

Dados estatisticos da CIRC inostram um cenario extremamente promissor para a atividade seguradora no ^ pais. No aiio passado, o volume total de premios de seguro alcanQou 492,7 bilboes de yuans(USS 61,5 bilhoes), sendo 123 bilhoes de yuans(USS 15,3 bilhoes) em ramos elementares e 370 bilhoes de yuans(US$46,2 bilh5es)no ramo vida.Em 2004,os premios totals do mercado atingirarn 423 bilhoes de yuans (USffi 52,2 bilhoes), dos quais USS 16,7 bilhoes em ramos elemen tares e USS 35,5 bilhoes em vida. Em 2005,0 erescimenlo foi 14% maior que em 2004,atingindo um auinenlo nomi nal de 14,1%. Esse volume de premios e 3,09 vezes maior que o monlante arreeadado em 2001, antes de o pais se tornar membro ideno da Oigaiiizagao Mundial do Comercio(OMC). u->

GILBERTO SCOFIELD,DE PEQUIM
14 I -r-r y
EMercado cobi^do: grandes seguradoras internacionais se voltam para a China
, CWm LIPe
''^10-JUNHO 2006
6 REVISTADESSGUROS ABIilL-WAIO-JUNH0 2' k REtnSTADE SEGUROS 9

Umdetalhe: apesardavoracidade chegou, em dezembro de 2005, a com que os grandes grupos segura- 1,522 Irilhao de yuans {ou US$ 190 dores internacionais se langam no bilhoes), numa alta de 27,03% na mercado, os premios administrados comparagao com 2004, quando atingiu per empresas estrangeiras atingiram 1,185 trilhao (ou US$ 148 bilhoes). E a somente 34,1 bilhoes de yuans (US$ capitalizagao da industria ultrapassou 4,2 bilhoes), ou seja, algo como 7% do 100bilhoes (US$ 12,5 biihSes), noano volume tolalde premios da China. Um passado, Ires vezes o volume de 2002. resuhado desproporcional ao numero A quantidade de pessoas Irabalhando de seguradoras estrangeiras que ope- na industria de seguros da China, por ratnnopats. Noramovida,elassao22 suavez, chegaa 1,8 milliao ejareprejoint ventures, contra 17 chinesas; e em senta 40% do total dos trabalhaclores ramoselementares,das33companhias do setor financeiro do Pai's. existentes, 13 sao estrangeiras. —^ Os numeros dos quatro primeiros meses desle ano mostram que a locomotiva chinesa nao desacelerou tanto.

significaquemaisde4trilhoesdeyutuj (US$ 500 bilhoes) podem ser usad pelo setor de seguros.

.a A economia chinesa e a que mais cresce no mundo: no ano passado, o aumento do PIB foi de 9,9%

„ . " ha o crescimento da 'da China na OMC, eram 31. Mas os um rellexo daentrada do pais na UM'ji epr,nr,„.:., - • nm chinesa, cujo PIB aumentou premios, apesar de todo o processo de em 2U01, edo compraiTiissodo govertli Q got oaac j , _ j, 2UUb, alingindo um volume aberliira, conlinuam concentrados nas dePequ.mdeampharapa.-t.oipa5ao^e

.70% do volume depremios dacarteira.

NOVAS RE6RAS — "0 meif;ado segurador chines esta passando pelo sen melhor momento historico e o ritmo acelerado

DeJaneiroaabril,ovolumedepremios decrescimenlodevepermanecer",afirchegoua204,5bilhoesdeyuans (US$ ma o ptesidente da CIRC, Wu Dingfu. 25,5 bilhoes), num crescimento de Umarecentepesquisaenlreapopuiagao

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de

(US$

'n,aosdasgnandesestalaisseguradoeas. segu,adoras«.ranse.rasnomercada trilhaes) e uUrapassando, de uma so' Nose,ordesegurodevida,perexemplo; partir eenlao. asesleeapenas vez,aseconoiniasdaFrangaedoReino -ograndefilaodosnegooiosnumpafs'i dos componenles causadores docrewi Cnido A infr,K„ - 'j i 'n - i a,. 1] iniormagao c de Li Deshui, onde aPrevidenciaSocialvirlualmentc memo, fara OS analistas da regiao. «i diretor <1.-5 An-a m i j r-, , ■ li 3 Agencia Nacional de Esta- nao existe e a sobrevivencia dafamflia deriva lambem da propria criagao 01 listicas o IRCr r j i , rtRp 100Q 4' local. Este desenvol- ,vai,certamente,dependerdeumagor- LiilL, em 1988, e da regulamenla?! vinieiito mnrl-i j t- , J . , J'U'L- P^dioes demograficos, da apolicede segurovida-, as Iideres .deumsetnrquevinhaoperandoanie'* n^bitosdefnn«i..r.„ j - I 1 1 _ j! deeducagao empremiosconquistadosnosprimeiros dos humores e das relagoes enlre" e gera alieracne« m Li- , J ^ maneiia como OS quatro meses deste ano foram a China tlirigentes das estatais de seguro ® ^meigenles ria <-laQ=<. .w-j- i , .r , R P I J r-i <• or- L' a St media chinesa Life Insurance (resultanle da cisao da Banco Popularda China (o EC chui^, 'e os novos-ricosl enoara.v. 'u

AXKina"Lile ficou com 45%, a Ping An, com 16%, e a China Pacific, com 10%. Neste ano,elasja superaramessa marca, alingindo 74,4% do mercado de segurosdevidanopafs/Emramosele mentares, OS resultados nao sao tnuito diferentes. As seguradoras do governo conquistarani 74% dos premios em 2005, sendo que 52% deles ficaram com a PICC, 12% com a China Pacific e 10% com a Ping An.

0 SEGURO EM 2005

COMPARATIVO

CHINA E BRASIL

Volume de premios

Reserves tecnicas

Seguro mais vendido

Participagao no PIB

Osnumeros superlativos nao terminam ai. 0 total de alivos administrados pelo se tor de seguros chines

Taxa de crescimento

Gasto medio percapita

10,7% sobre o mesmo periodo do ano chine.samoslrouque40%dapoupanga passado. Desse total, os premios de feila pelas pessoas e |)ara eflucagao, segui-osdevidarepresentaram67,5%, doeiiga ou aposentadoria, itens que ou 138,06bilhoesdeyuans (US$ 17,3 podemsercobertoscomseguros. 0que bilhoes), enquanlo os ramos de propriedades (como carros e imoveis), saiide e acidentes pessoais, respectivamente, atingiram49,55 bilhoes de yuans (US$ 6,18 bilh5es), 5,18 bi lhoes de yuans (US$ 640 milhoes) e 11,75 bilhoes de yuans (US$ 1,46 bilhao).

soria ( cia

das seguradoras para ''^^^beni « s

1 No ano passado, as tres segurado

0MERCADODESEGURflDEVIDANACHINAESTACRESCEND

mercadosegurador. 6 ,„ais co.uer ou se ves.ir T) T Sonofinaldoanopassado.aCI*'g-™tirmaisc„„for,„pa,;„faTrha" f'" regulamenloualeideseguros,publi^ comprandoumcarroouumacasa' (UsToT;iT" d"rr da em 22 de dezembro de 2005, «i" poupaudo para a aposenladoria' r , ''' acabniiabrangeiidolambemoresseg" '^'asenBou a escoladosfilhos ' ^ nsurance, com 13,2 bilhoes de ro. A nova lei eslabelef; ^ Asoporlimidadesdenegdciossao umareserva de mei-c"! Chinada referente acessaocoinp' economics t"iade20%dosneg6(^l ® concorrenc

RELA^AO CONFLITUOSA — Esta concentragao pode espantarquern nao conhece a historiadomercadoseguradordaChina, onde 0 capital estrangeiro e as grandes estatais sempre maiuiveram uma relaSao,nomi'nimo.eonfliluosae excludenle. Dizemos professores ChenJi e Steve Thomas, daUniversidade do Colorado, em Denver,em sencuriosotrabalho "0 papel das companhias estrangeiras de seguros na industria emergente de &•

US$61,5bilhoes 2

2,3bilhoes J 190 bilhoes

I

J US$2 J[lgaj68,5%)

US$21,48 bilhoes

Entrada das companhias estrangeiras

Fundada a seguradora

Clilna Pacific to REVISTADE SEGUROS abril.Mdio. mi-mo-mmA IUNH02006

APiCCddividlda em China Re, PICC (Ramos Elementares) PICC Vide (agora China Lite) e a China Insurance HK

^CIRC(China AChlnaertra .Insurance naOtganteagao Reguiatoiy t^iundlal do Committee) ComJrcio iniolaa regulamentacao do setor Olenapublica inlclal de agSes da PICC e ChinaLite

Fome-Towers Perrin Hong Kong

REVISUDESEGUROS It

JcoY - 3i' ^ 'j ■j*' >~3 /
N° de seguradoras \ 3,26% 13,9% i US$40,20 I 93 I
Muita gente pensa que o desenvfl vimento do mercado segurador chin^
yuans
2,3
Veeraainsli.uigaoque eoniuilav^'!»br„udinlreiro e aprerupa """
yuans (IJS$ 1,65 bilhao).
rasestataistambemdominaramoseg- ^ Iinenlodevida,particlpandodemaisde
Reinsurance ^"^presas ope(ChinaRe),queperiei'''.i'"^"*^'^ »o setor (das ,63% f 13,05% ( US$101 ( 131 1 Life_R^Tambem opeJ'^' "'"^ionais, "0 pals cjualro resss^' ^stao chegando em f)% e 400 2(m-_ km f eslabelecida a Repiiblica Popular Oa China; Slormaflaa PooplR's Insurance Company Ql China (PICC) E funQada a seguiadora Ping An Swiss Re, Cologne da entrada Munich Re e Lloyd's. As seguradoras domestlcas encerraram suas aiividades Safdadas seguradoras APicoreassume
ORAPIDAMENTEAGORA
e acirrou.
resseguradoras doine^'i ^'erque,nofim cas, que se resumein ''.''''^^^^•^>opaistinha China
suas aiividades estrangeiras
A America Insurance Association auturizada
2002 2003

segurosdaChina":"Atel949,ainaioria

foi permitindo a entrada de 16 outras seguradoras estrangeiras, muitas delas antigas conhecidas do pais, antes de 1949".

na AIG (na verdade, sua subsidiaria das empresas de seguros da China eram AIA) comegou a vender seguros de companhias estrangeiras operando de vida e de propriedad^ em Xangai. De Xangai. Amaiorseguradoraaraericana, 1992 a 2005, a China giadualmente a American Insuiance Group(AIG),foi fundada em Xangai em 1919.A maioria das empresas era de grandes grupos estrangeiros que deixaram a China apos 1949, embora algumas tenham ido para Hong Kong. De 1949 a 1976,

Nacionals China Life Insurance Limited

N° de Escritdrios no Pafs 35

ProprletErtos fora do Pafs invesiidores pulilicos

China Pacific 32 Atualmente nenhuma

Minsheng Life Pequim, Hangzhou, Nanjing, Shijiazhaung

♦^mpresa queira criar um servigo de telemarketingparavendasportelefonea parlirde uma cidade, mas com umaarea deabrangeiicia mais regional, tera que ^iitrarcom pedidos de autorizagao para ^ada lugar onde pretende atuar.

Atualmente nenhuma

NCL 29 Meiji Life, Zurich Financial

Ping An 35 Dai-ichi Life, Goldman Sachs, HSBC, Morgan Stanley

Sino Life Xangai

PlanejaddS: Peaoitn, Nanjing, Hangzhou

Miiiea Group

Taikang Life 23 Winleithur

Taiging Life 15 Fortis

Estrangeiras (joint-venture)

AIG

Ainda segundo os professores Chen Ji e Steve Thomas, no mesnio trabaIho, "em 1998, o Banco

Popular da ChihSTl'ansferiu o controle do setor para a CIRC, que rapidamenle evoluiu para uma rede de 33 escritorioR de supervisao do cre.scimenlo do setor. As empresas estran geiras comeQaram a atuar no renascimento do setor de seguros da China em 1992, quando a america-

Operando atualmente has segulntes previncias

Pequim, Guangzhou, Xangai, Shenzhen,Suzfiou

Filiais: foshan, Oongguan,Jianqmen

Ou seja, a abertura da China para o capital estrangeiro comega antes da a industria de seguros na China deixou sua entrada na OMC,ainda que tenha de existir. Poucos chineses tinham propriedades privadas e praticamenle fodas as empresas eram estatais e 'auto-seguradas'. Em 1978, como parts das reformas economicas e de abertura de Deng Xiaoping, a China reativou a industria, atraves da volta a operag^da FICC, mais larde dividida em tres empresas: China Life In surance, China Property Insurance (PICC) e China Reinsurance".

Planejando operar nas segulntes provincias

deslanchado mesmo a parlir de 2001. ■ Muitas empresas reclamam que,embora 0 cronograma de abertura que a China se propos a obedecer a partirda entrada na organizagao venha sendo seguido, o processo ainda esta enormemenle a merce dos liumores dos leguladores chi neses. No inicio,a cobertura geografica das empresas estrangeiras estava limitada a grandes cenlros, como Xangai, Guangzhou (antiga Caiilao), Shenzhen ou Dalian. Em dois anos, esta lista foi ampliada em 10 novas cidades e, por dm,os limites deixaram de existir, em 2004.y''Mas as empresas reclamam que a instala^ao de agendas ou a concessao de licengas para a venda ' de produlos via corretoras * continuam limiladas geograficamenle,de acordo coifl desejo do governo de Pequim de desenvolver mais esta oit aquela cidade.

E vein mais concorrencia por ai. Em margo deste ano, Zhang jianguo, presidente do Bank ofCommunications (BoCom),0quinlomaiorbancocomerCial da China, afirmou que conseguiu do Conselho de Estado do pais sinal ^orde para atuar como um "grupo ^■nanceiro". ou seja. nao apenas prestador de servigos de banco comercial, tambem de oulros servigos, como ^oguros. "Nos comprometemos a criar ^ primeira seguradora controlada por

Aegon-CNDOC Xangai

Aiiianz Dazhong Xangai Pequim, Guanqzhou

AVIVA-COFCO Ghangzhou Pequim, Chengdu

AXA-Mimnetais Ghangzhou, Xangai

China Life CM6 x' Xangai

CIGNA&CMC Shenzhen

CITIC Prudential Pequim, Ghangzhou

Citi (Travelers) Xangai

CNP Ainda em nenhuma

Generall China Pequim, Ghangzhou

Haler New York Lite Xangai

Heng An Standard Tranjin

ING Capital Dalian

JohnHanccckTianan Xangai

Manuiite-Sinochem Pequim, Ghangzhou,Xanoal

Nissay-SVA Xangai

Pacific-Aetna (ING) f^quim. Xangai

Sino-US Meltlite / Hequim

Skandia-BSAItt Hequim

Sun Life Everhrighl Pequim,Tianjin

Fonie:Towers Perrln Hong Kong

As estralegias das eni' | presas variam. Muitas optaiH por se instalar em grandes . centres, onde o poder aqui' sitivo e mais alto e suas mar' cas serao mais facilment® idenlificadas,como PequiiH' Xangai ou Guangzhou. Ou' Iras vao justamente para aS cidades menores, onde f concorrencia e igualmente menor. Em ambos os casos, ha dificuldades e burocra' cias. Segundo um executive do setor, que prefere nao sef identificado, mesmo que a

de produtos de seguros. As agendas inteira, temporario e dolal. bancarias respondem por um quinlo Em 2005, o medo de uma epidedos premios vendidos, mas sao os ca- miadegripeaviarianaChinamotivou nais de dislribuigao que mais crescem, a Minsheng Life Insurance a langar atraves, principalmente, de parcerias um seguro contra a doenga. 0 seguracom empresas estrangeiras. do pagava cerca de USS 25 por uma Em 2004, conforme relalorio da apolice que garanlia USS 12.500 de Sigma, 0 setor participou com apenas indenizagao em caso de inorte. Nao 3,26% do PIB, 0 que representa um leve la muito sucesso. Como a renda gasto medio de USS 40,20, por habi- percapitamediaanualedeUSS 5.600 tanle, com a conipra de algum lipo de (USS 470 por mes). nas grandes cidaseguro. Emlennosdepremio percapita des, a industriade seguros tem que ser 1 0 mercado chines esta em 72" lugar no compelitiva, para baixaros pregos dos hanco", diz ele. "Mas ainda e cedo ranking, no qual o Brasil, por exem- seguros a niveis que os chineses posdizerquando a cornpaniiiaestara plo, ocupa a SS'' posigao. Os numeros sam comprar. Nao e tarefa faeil. Mas meihoram no ranking de produgao de tambem nada que desanime quern se premios. no qual a China aparece em inleressa pelo mercado de seguros que 11" lugar. sendoque0 Brasil, bem mais mais cresce no mundo. Inclusive as abaixo, surge na 21" posigao. empresas brasileiras, ainda distanles destefilao. Provaclissoe a eonfu'magao BRASIL NA OlSPUTA - No geral, pode-se da presenga de uma missao brasileiva, 'Trnta-se de uma noticia e tanlo dizer que o mercado segurador chines coordenadapelotitulardaSuperintenum mercado ainda doininado ainda se encontva em estagio baslante dencia de Seguros Privados (Susep), agenies como principal canal rudiinenlar. Nao exisle no pais, por Rene Garcia, em grande evenlo da

°'"rnunications Insurance, espe-

a einpresa do BoCom deve ser uma ^Suiadora para o ramo vida. Cor 'stribuigao/venda de seguros. As exemplo,nenhumdos seguros especiais industria de seguros mundial, este ano: ^ 'fcioras, que tambem participam quesevenoBrasil,doliposeguropara a13"ConterenciaAnualdaAssociagao ^^^^""lercializagao de seguros, eram pernas de dangarinos, de maos para Inlernacional de Su|jerviaores de Se' em 2004, contra 937 agendas. 0 inslruinentislas e ate de nadegas de guros (1AIS), que aconteeera de 18 a e uma figura celebriclades doaxemusic. Osseguros 21 de outubro,emPequim. Eslarao no g ^ ®matica do setor. Segundo Mark maisvendidossaoosIraiiicionais;vida paisrepresentanteadosseloresi)ublico ^J;'"tiers,daTawersPerrln,soaChina (68,5%), aulomovel (10,5%) e saude e privado do mercado segurador do p life ossui 650 mil agentes. Dados (6,3%). Considerandu que apenas Brasil,leiiiandodecifrarofenomenode

recenlenienle os chineses passaram a crescimento cpie e a China hoje.

^ 2004, da Sigma, divisao de 'Oa "^^^P^^tiu'sasdaSwisaRe,infor- adquirir bens, nao surpreeude que a de a exislencia de 1,3 milhao lideranga seja do seguro de vida. que P^ofissjionaig envolvidos na venda eoferecidoemtresmodaiidades—vida

1
COMPANHIAS DE SEGURO DE VIDA NA CHINA
P'""niaparaatuar". 0BoComjapossui tie d
"^maSeguradoraemHongKong,aChi-
^^hzadaemsegurosdepropriedades.
12 REVISTAOE SEGUROS Mll-WaiO'IUNH0200& > REVISTADE SEGUROS 13
Colaborafam Marcia Alves e Roberto Castro Gilberlo Scofietd a correspontiente do jornal 0 Globo em Pequim

0 BRASIL no, centro do furacao

Com 0 aquecimento globat cientistos alertam para o aumento de catdstrofes naturals. 0 Pars, que |d enfrentou tornados, mesmo bem capacitodo para prever mudan^as no clima, ainda carece de politicas para enfrentd-las

0 clima do planeta Terra esta mudando. Cenas que nao saem da nossa memoria, como a da terrivel onda gigante que varreu o sudeste asiatico, em 2004, ou da cidade de Nova Orleans totalmente submersa, apos a passagem do furacao Katrina, em 2005,nosfazem encarar essa realidade. Nao por acaso,os ultimos dois anos foram recordistas em catastrofes naturals, que aumentaram 18%, segundo dados da GNU.A Organizagao Meteorologica Mundial estiina que esses eventos causaram cerca de 350 mil mortes, afelaram a vida de 157 millioes de pessoas e geraram prejui'zos da ordem de US$ 200 bilboes.

Ira dos deuses ou revolla da natureza? Nem uma coisa nem oulra.

Para Carlos Nobre, pesquisador do Institulo Nacional de Pesquisas Espaciais(Inpe),orgao ligado ao Ministerio da Ciencia e Tecnologia,"o clima esta mudando por causa do aquecimento global". Ele explica que a temperalura da Terra vem subindo porque os gases poluentes aprisionam o calor do planeta.0seculo 20 foi o mais quente dos ultimos 600 anos e alguns desasIres no Brasil ja seriam sinais desse desequilibrio na natureza: secas mais intensas,calor exagerado,aumento do nivel do mar, tempestades e inundagoes mais freqiienles.

desastres naturals. Mas,desde que o furacao Catarina por aqui passou,em 2004, e que a cidade de Indaiatuba, no interior de Sao Paulo,enfrentou um tornado com ventos de mais de 250 km/h,em 2005, muitos vem questionando a nacionalidade divina. "Nao enfrentamos desastres nalurais cinematograficos, como os que ocorreiii em outros parses, mas, no seu devir quase silencioso, ceifam muilas vidas e trazem prejuizos consideraveis", diz Eduardo Marandola Junior,geografo e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

perdas calculadas em R$ 5 bilboes para a agropecuaria. No mesmo pen'odo, Santa Catarina perdeu R$ 734 milhoes com a quebva de mais de30% das lavouras de milho. Nessa epoca, ^ Amazonia enfrentou a pior estiageni dos ultimos 50 anos, que afetou mais de 250 mil moradores da regiao.

Carlos Nobre, o aquecimento das aguas do Atlantico teria causado ® diminuigao da formagao de nuvens regiao Amazonica.

Estudo desenvolvido por Jose '^arengo, climalologisla do Inpe, bidica que, desde 1950, os dias e noites estao mais quentes nas cidades de Sao Paulo e de Campinas, ^ado confirmado pela equipe do pesquisador Aiigiisto Jose Pereira ^dlio, do Departamento de Ciencias Almosfericas da USE, que detectou aumento de 2 graus Celsius na 'ainperatura da Grande Sao Paulo nos ditimos 70 anos. No mesmo periodo,

es com mator probabilidade da ocorrencia itacdes

0 aumento da lemperatura do planeta nao passou de 0,6 graus.

MAIS TEMPESTADES- As chuvas intensas estao mais frequenles no Sudeste, registrando um crescimento de 58%, num periodo de cem anos.Para o pes quisador da USP,0aumento de tempes tades em Sao Paulo e no Rio de Janeiro eslaria relacionado a um fenomeno tipico de metropoles,conhecido como ilha de calor, cujo microclima mais quente e mais poliiido e influenciado pela

RESPEITO A NATUREZA

grande concentragao de industrias, predios, carros e asfalto, favorecendo a ocorrencia de eventos extremes.Para piorar, de acordo com um dos maiores especialistas mundiais em tornados. Harold Brooks,o Sul e parte do Sudeste brasileiros estao em segundo lugar entre as regioes da Terra mais propicias a esses fenomenos,ficando atras apenas do Meio-Oeste dos Estados Unidos."0 Brasil tern muito mais a pei-der com as mudangas globais do que a ganhar", afirnia Carlos Nobre. r-

BRASIL VULNERAVEL-Urn

Fafs abenjoado por Deus

— que, alias, dizem, e brasileiro - nao precisaria se preocupar com

A Marandola: "Falta um piano para prevengao de emerggncias"

De acordo com o Inpe,85% dos desastres nalurais tern origem clinifilica. A lese e confirmada por dados de uma pesquisa da Cruz Vermelha,que, em 2004,incluiu o Brasil no 11.''lugar no ranking de vitimas de catastrofes. Em 2005, o Pais conlabilizou nove desastres naturals, com a morle de 115 pessoas. No Rio Grande do Sul, as chuvas irregulares provocaram

Longe da polemica provocada pelos que cuipam a agao humana pelo aumento de fenomenos climMicos, ocorre uma discussao sensata ^ respeito da formulagao de poiiticas publicas capazes prevenir e absorver os impactos de tais efeitos na Sociedade.0 debate leva em conta a vuinerabiiidade do local atingido, definida por caracteristicas politicas, ■^ulturais e economicas, e pela percepgao de perigo da Populagao afetada. 0 geografo Eduardo Marandola Junior, que participa de um projeto sobre a vuinerabiiidade sociodemogrMica, na Unicamp, diz que o Brasil "nao dispoe

de sistemas eficientes de alerta e de pianos emergenciais elaborados e articulados em varias escalas".

Ele observa que o Pais demonstrou sua vuinerabiiidade e despreparo na gestao de riscos e nas agoes emergenciais pos-desastres por ocasiao do furacao Catarina, "Salta aos olhos a falta de um piano nacional e de uma melhor infraestrutura para o estudo e a prevengao de emerg§ncias" diz, Segundo ele, e precise adotar uma postura mais prospectiva, "Nao conseguiremos diminuir a pluviosidade das cidades, mas podemos ajustar suaforma de construgao para que os fenomenos ciclicos nao sejam um perigo para a populagao", analisa, De acordo com Marandola Junior, ja que nao se pode controlar o ritmo da natureza, devemos "nos ajustar a ele e respeita-lo",

0,'--v. ik RISCOS CLin/IATICOS
MARCIA ALVES
14 REVimDESEGUROS
ABRII-MAI0-JUMHO2006 ABWl-MAiO•JJMH02006 REViSTADESE6UR0S IS

e trSs dias depois do

Alem de perdas na agrieulUira, Noljre preve tanibeni efeitos na saude da populagao, com a inaior abrangencia dos vetores de doenc^as como malaria e dengue e a diminuigao dos ja escassos recursos hidricos da I'egiao semi-arida do Nordesle. Ao analisar oulro possivel cenario — de aumenlo do nfvel do mar entre 20cm e 80 cm, ate 0 final do seculo ale diz que todas as zonas cosleiras seriam atingidas, incluindo cidades como Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, entre

outras, que demamlariam a realoca^^iio de centenas de milhares de pessoas e ohras como a construgao de portos e canais, alem de dragagens.

Seporumiado 0 Brasil esta mais vuineravel aos efei tos climaticos, por outro, esta bastante adiantado no pro- ^ cesso de delecjao desses evenlos. Em

OS EFEITOS NO

Os fenomenos climaticos ^ afetam os resultados dediversas carteiras de seguros. Segundo estudo do Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo, apenas com os sinistros decorrentes das frequentes inunda?6es nas grandes metropoles, as seguradoras pagaram cerca de R$ 50 milhoes em indenlza^oes, em 2004, Nas regioes Sul e Sudeste, que concentram a cobertura do seguro agricola, os prejuizos da seca foram ainda maiores para o setcr. Segundo o consultor da Fenaseg nessa area, Luiz Roberto Paes Foz, entre 2000 e 2005, o seguro agricola arrecadou R$ 225 milhoes em premies e pagou R$ 463 miltioes em indeniza?bes, registrando 205% de sinistralidade

Caclioeira Paiiiisia, interior de Sat Paulo, iuncionajunto ao Inpe o Cenin de Previaao de Tempo e Esludos Cli maticos (CPTEC), que, desde 1995 realiza previsoes numericas de lem|)Oi clima e meio ambiente, com a ajiida d« um cluster com 12 supeicomputadore! NEC SX6. E o setiino entre os maiores cenlros meteorologic'os do muiido, con' nidice de confiabilidade das provisoes de 100%, em 24 iioras, e em lorno de 70% com cinco dias de antecedencia' Entreianto, Carlos Nohre reconbece que, num outro exlremo, " da previsao das mudan(;as climaticas na escala de nuii' tas decadas ou ate o final de seculo, o Pals apenas comeC^' a dar os primeiros passos.

A Nobre, do Inpe: alerta para problemas na agricultura e na saude

SETOR DE SEGUROS

nesse perlodo. Para ele, a intensificagao da seca nessas regioes nao eo principal problema dacarteira, ja que sao eventos prevlstos, A grande questao e a concentragao do seguro nesses locals. "Se regioes mais irrlgadas tambem contratassem o seguro, o risco poderia ser diluido", acredita Foz preve que, em 10 ou 20 anos, o aumento da temperatura causara a redugao das fronteiras agricolas, Ate la, entende que medidas precisam ser adotadas para que a agricultura brasileira sobrevlva as intemperles e a concorrencia externa, cada vez maior, Alem de conscientizaro agricultorde que "seguro nao e custo, mas investimento", ele sugere a criaqao de um fundo de catastrofes para cobrir danos agricolas no Pals e os demais eventos climaticos extremes. "0 governo participaria com uma parte e a iniciativa privada com outra", explica.

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EM SINTONIA com o mundo

Fenaseg promove semindrio em parceria com a Susep, onde sdo discutidos os principals modelos de solvencio odotados internadonalmente

situagoes afugentam OS investidores", diz

Rene Garcia, tilular da Superinlendencia de Seguros Privados (Siisep).

cional: o europeu e o norte-americano. "A maioria dos executivos do Brasil e '• favoravel ao modelo norle-americano", disse Oswaldo Mario,executivo da Sul- ' Am^-ica e vice-presidenle da Fenaseg. ' Os modelos americano e japones, enlre oulros, sao fundamenlados no Risk Based Capital,ou seja,no capita) I baseado em risco. Esse e um modelo j em que o drgao regulador identifioa OS fatores de risco que podem abalar a solvencia de uma seguradora. Entre , OS principals, podemos citar o risco ' legal, o operacional, o de subscrigao , e 0 de credito.

Por requerer um volume grande de invesliinentos, atualmente so grandes corpora^oes esLao envolvidas nessa discussao.

em alguns paises, que abriram seus mercados e geraram a falencia de muilas companhias", disse o titular da aularquia.

▲ Oswaldo Mario, da Fenaseg;"Mercado e favor^vel as novas regras"

Em razao da relevancia do assunto, a Fenaseg promoveu,em parceria com a Susej), 0aeminario0Papal da lAIS na Convergencia dos Criterios de Supei"-

A solvencia,nivel de capital mmimo exigido para uma seguradora operar, e um tema que lem ocupado boa parte da agenda dos tecnicos de drgaos reguladores e lamb^m dos executivos das empresas de seguros. 0 assunto e relevanle, pois determinara o grau de atratividacle que o se.or exercera vieaoe ComrolerAdridrdlltli;"

m ealcu 0 de quanta um ac.on.sla eneonlro,realizadu no i„fei„ de maio .era de aloear de capital para que tai Alessandru luppa, que ptlTe J unia seguradora faca frenle ao risr-n 4 • - t 1 Preside a que vai assumir SuperSeocapita.mrmmoforn.alcalcu-iado,isso pode.lausar dois problenias: regulatdrio em l" caso esteja ahaixo do necessario a ' f . ^ segu.do. corre o risco de ^ comaprimeiraerisedoselar.Seestiver 6^ T . 'NAIC), acima, tera impacto direto no custo do as variiremr l' produto, tirando a compeiitividade da lares a b'"I ^ ''' -simiempresa,o que lamltem acanetara per- pe|„ dasparaosacioms[as,osconbuinidores u.- , e para a imagem do setor. "As duas j de solvencia As duas predommanfes no mercado inter

Apos 0 levantamento dos princi pals riscos,e eslabelecido um pvocesso , de quantificagao de capital neces sario para minimizar a chance de a. seguradora ficar insolvente. Segitndo . 0 superinlendente da Susep, hnje, o \ risco legal e temido, pois um juiz pode ' Iransformar um sinistro em catastrofe- i Teinos 0 caso de uma colisao de veiculos na Alemanha que cuslou mais de USS 120 miilioes, pois um carif bateu em um caniinhao, que caiu ein um importante rio e a carga contaniinou as aguas", conta Rene Garcia.

0 modelo atual de solvencia adotado na Europa,similar ao do Brasih e baseado em pei'cenluais fixos sobre premios e sinislros. A melodologi^ niais se parece coin um limile de alavaneagem do que com um control^ ! de solvencia. Segundo explicaram oS membroB do comile Ho lAIS, a ideif central e eslabelecer fatores de riscO para a indiislria de segiiro eomo lodo, sem considerar as peculiarida' des de cada compatibia.

No entanlo, o comite que desenvolve 0 projelo Solvencia 11 eslimula que as companhias desenvolvam modelos proprios, que considerem as suas peculiaridades. "'As empresas que veni inveslindo no modelo proprio acredilam que poderao Lrabalhar com •nenores niveis de palrimonio, lendo em vista que elas gerenciani melhor OS seus riscos", explica o consullor da KPMG, Jose Rubens Alonso. Tal niodelo tern de ter um forte impacto de economia de capital para os acionislus, para juslifiear o alto custo de in^estimenln inicial com o levantamento de dados e lambem para a manuleiiQUo do progrania de calcido de capital.

A pievisao de Rene Garcia e de que eslas regras sejam implemenladas no Brasil daqui a cinco anos. "ja temos alguns poulos da auto-regula^ao, como a oiividoria, e comegamos a melhorar o coiitrole inlerno, principalmente para evitar fraudes dentro das companhias", conlou. Atualmente, a Susep irabalha para inserir o Brasil nos padroes inlernacionais e adolar regras de capital que envolvam a abertura do resseguro. "Queremos evilar que ocorra aqui o que aconleceu

PARCERIA ENTRE BRASIL E ESTADOS UNIDOS

A Susep e a National Association of Insurance Commis sioners (NAIC) protocolaram a assinatura de um conv§nio de cooperagao mutua durante o semindrio promovido pela Fenaseg e a Susep, no inicio de maio. Pelo acordo, as duas entidadesse comprometem a trocar informagoes,tecnologia e recursos humanos, A expectativa e que, ate 2010,o Brasil esteja plenamente adaptado aos princlpios adotados pela Associagao Internacional de Supervisores de Seguros(lAIS), Segundo Joao Marcelo Maximo dos Santos, diretor da Susep, a qualificagao de pessoai, a troca de experiencias, a ■^elhoranaformagaoprofissionai doreguiadoreoaperfeigoemento das recentes praticas reguiatorias sao as principals vantagens do convenio para o mer cado brasileiro. "Algunsfuncionarios la fizeram um estagio de tres meses nos Estados Unidos e estamos nos preparando para receber tecnicos americanos", contou, Para se ter ideia da importancia do convenio, a cerimonia de assi natura do protocolo contou com a

Oswaldo Mario,vice-presidente da Fenaseg, disse que o mercado e favo ravel as regras. desde que adoladas no tempo cerlo."E preciso um 'lest drive', para collier experiencias do projelo e depois,com base nelas,fazer os ajustes necessaries nas normas. Caso conlrario, pode-se eriar um monstro, que destruira o mercado". Na Uniao Europeia,0 projelo de solvencia comegou em 1999 e devera ser conckndo apenas em 2010. As normas serao lestadas antes de entrarem em vigor. ▲

participagao do presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, do titular da Susep, Rene Garcia, Segundo o presidente da NAIC, Alessandro luppa, que tambem preside a lAlS, Todos eles se comprometeram a trabaihar em parce ria pelo aprimoramento dos princlpios gerais que regem a regulagao no Pais.

luppaestaotimistacom a participagaobrasileira. "Espero queate2008oBrasilestejaplenamenteadaptadoaosprinclpios adotados pela Associagao Internacional de Supervisores de Seguros".ReneGarciaapostanumprazoumpoucomaislongo; 2010, Segundo luppa, o convenioe umaviade mao dupla. "Os EstadosUnidosteraoaoportunidadedeconheceraexperiencia brasileira na area de regula gao e OS brasileiros poderao tomar conhecimento do que temosfeito para aprimoraras normas de controle", disse.

^ ^ Rene Garcia e Alessandro luppa: troca de informagdes e de tecnologia

M.SOLVENCIA
DENISE BUENO
rna18 REVISTA DE SEGUROS
AStlll •/.'iA!0-IUNH0200t
REVISU DE SEGUROS 19

Sob nova DIRECAO

NocomandodoIRB, EduardoNokooprometeumogesfoosem

hjrbulencioseofifmaqueoMmesfdprontoparaofimdomonopolio

NICE DE PAULA

0 novo presidente do Institute de RessegurosdoBrasil (IRB-BrasilRe), EduardoNakao,querrefor^arofocona simplicidade. A meta e que as regras das operagoes nao sejam publicadas sem que antes sejam compreendidas integralmente pelo mercado, uma vez que seguro e resseguro ^ afirma ele -precisamdeprocedimentos estaveis, quesejamjustos no longo pi-azo eaceitaveis de imediato pelo mercado.

Economisla, 52 anos, formado pela Universidade de Sao Paulo (USP), com mestrado e doutorado na Fundagao Getiilio Vargas (FGV), Nakao e funcionariode carreira do Banco Central. Foi diretor-presidente da BB DTVM e chefe do Departamento de Operagoes do Mer cado Aberto do BC. A frente do IRB, planeja uma gestao sem tur-

EWPRESAS ESTRANGEIRAS

A ESPERA DA ABERTURA

0processodeaberturadomercadobrasileiroderesse

guros^searrastahamaisdeumad^eadaemanfemoBrasil norestritogrupodeparsesmonopollstasnosetor-acompanhadoapenas da Costa Ricaeda India. 0 Parstambem 6o unicodomundoondeaoperagaodeseguroseaberta. inclu siveaempresas internaclonals,eo resseguroe monopdiio A expectahvadeaberturadeurn mercadoqueeosegundoda

AmericaLatina(atrasapenasdoMexico),movimentacercade

US$1 bilhaoporanoeterngrandepotencialdecrescimento

atraiu o interesse de grandesplayers mundiais, 0Palschegouaterescritorioderepresentagaodevinte

bulencias. "Sem mudangas bruscas, pretendo incenlivar, permanentemente, aadogaodeprocedimentosinteligi'veis, sob a dlica comercial e da racionalidade, para fornecer sinais as sociedades seguradoras que desejem manter o relacionamento negocial", diz.

Como exemplo de medida que se enquadra neste modelo de gestao, ele cita a relagao de acesso aulomalico ao resseguro, que passa a ser renovado anualmenle, deixando de ter validade indetemiinada. Segundo Eduardo Nakao, seus maiores desafios no IRB serao consolidar o processodefortalecimento patrimo nial e aprofundar

PARTICIPA^AO NO MERCADO DESEGURADORAS ESTRANGEIRAS, EM 2003

Instiluto de Resseguros do Brasil, nao ha razao para esperar mais. Na avaliagao de Eduardo Nakao, o IRB ja esta pronto para enfrentar a concorrencia. "0 IRB-Brasil Re tem vantagem com petitiva nesse mercado. Pelos 67 anos de monopolio, o corpo de funcionarios ja conhece o comporlamento dos participantes do mercado, suas sazonalidades e caracteristicas especificas. Alem disso, OS bancos de dados estruturados representam um ativo intangivel de preciosidade incomum", diz.

resseguradoras estrangeiras. Com a demora e o vai-e-vem do processo, muifasforam embora, mas novaaindapermanecem e aguardam, com otimismo, a mudanga no mercado brasileiro.EocasedaSwissRe,asegundamaiordomundo, instaladanoBrasilhaquase10anos."Continuamosotimistas, 0interessenoBrasilpermanece.TemosqueaQuardarotiming doprocesso.Naoestamosaquiobrigados,Ouemnaoquiser icar, pode esperar la fora ou ir embora para depois voltar, mooutrosjafizeram idlz HenriqueOliveira, presidenteda Swiss Re Brasil.

0 relacionamento com o meicaclo inlernacional. "Existe a perspecliva de atlmissao de concorrentes no mereado de resseguros e sou favoravel a sua concretizagao, pelos reconhecidos beneficios gerados em mercados compelitivos Nakao acvedita que a quebra do monopolio deva resultar na introdugao de tecnicas niais apuradas de un(^envriting, que poderao garantir uma precificagao de riscos competitiva e

umamaiorexposlgaoasoscilagoesdos

pregosnomercadointemacional.Maso presidentedoIRBevitafazerprojegoes

sobreoprazodeconclusaodoprocesso de abertura do mercado, que depende da votagao do Pj-ojeto de Lei 249/05 pelo Congresso Nacional. "Estando em iramite no Congresso, acredito que adecisaofinal devera traduziroanseio da sociedade brasileira", diz.

Noquedependerdaadequagao do

Marios paises daAmerica Latina. No Mexico, porexemplo, a perceptualchegaa22%.Mas,aocontr^riodoBrasil,oPaise expostoafuracoeseaoutrascatastrofesnaturals.Jda

Argentina, que direciona 18%dos premios para resseguros, servecomoum parametromaisrealistaparaoBrasil,oque indicaa possibilidadedeomercadodobrardetamanho. ^

DeacordocomopresidentedaSwissReBrasil,aredugao

Eduaido Nakao aposta no desenvolvimento economico do Pais e acredita que havera espago para a entrada de oulras resseguradoras no mercado, com consequenles beneficios paraos segurados. "A raaxiniizagao do lucre esperado a longo prazo, com base no tralamento con'eto e na complete Nnsibilidade das operagoes,deveseroobjelivofundamen tal pai'a 0 desenvolvimento da indiistria de seguros", sentencia. 4

de puxar a tarifa para baixo, mas de expor mais o Pals ao padrao de pregos global, porque, com o monopolio, o IRB acaba funcionando como um anteparo. E questao de inserir o Brasil no jogo do mercado intemacional, com situagoes melhores e outras piores. Nao e possivel ser um capitalista e nao querer risco, desejar que o governo me proteja", afirma Purm.

Oliveiraapostanopotencialdecrescimentodo

mercado gurador do Pai's, que, aberto, segundo ele, tende a ficar maisatraenteepassaraareceberumagrandeotertadenovos Produtos, Elelembraque, no Brasil,opercentual ressegurado ede 9%dototal de premios arrecadados, taxa inferiora

<loscustoseumatendenciadelongoprazoemqualquermerca doque adoteaconcorrencia. Masnao tiagarantiasabsolutas, "^ao se pode chegar e dizer: 'vai cair muito, que ser^ uma Setivermos umanocomoode2001, comexplosaode

PlalaformadaPetrobrasnoBrasilelideSetembronosEstados

L'riidos,0pregodoressegurosobenomundointelro .

0 presidente daZurich Brasil Seguros, Pedro Purm,laz ^valiagaosemeihante."Naoe,necessariamente,umaquestao

Defensor da mudanga, pela modernizagao que ela trarci ao mercado brasileiro, o presidente da Zurich Brasil iamenta que 0 calenddrio eleitoral e a Copa do Mundo tendam a reduzir a possibilidade de o projeto de quebra de monop6lio ser votado ainda em 2006, "Adoraria que fosse ainda neste ano, mas e pouco provavel. Estamos trabalhando com a hipbtese de abertura do mercado no segundo semestre de 2007. Isso num cenario em que todas as coisas andem como devam andar", diz,

■SSUOJI RESSEGURO
A Eduardo Nakao; preparado para enfrentar a concorrencta
Argentina Colombia Mexico
Tolal-* Nao Visas vida Fonte; 'Swiss Re Insishis Maio 2005
20 REVISTA DE SEGUROS ABEIl-MAIO-11111110 2006 lUNIIO 2006 REVISTA DE SEGUROS 21

A grande virada BRASILEIRA

0 mercado de seguros do Pais ganha nova inipoftonda no cendrio internacional e fica coda vez mais afraente aos olhos do mundo

A ultima decada transformou o mercado segurador brasileiro. Setor ainda com pouca expressao no PIB (Produto Interno Bruto),passou a exibir um perfil mais atraente ao investidor internacional com a abertura de mercado. A concorrencia tornou-se mais acirrada e o consumidor brasileiro ganhou em qualidade.Segundo

de Supervisores da America Latina e Peninsula Iberica (Assal), este ano, e outro indicio dessa nova visao do seg mento no ambito internacional.

Para o diretor de Automovel e

'atrick LarragoitI, da SulAmdrica: testemunha da grande expectativa em rela^ao ao Brasil, "sobretudo no segn^to de pessoas"

OS especialislas,a eslabilizagao economica foi fundamental para a inudan^a de percepgan do segmento no exterior.0 papel da Superintendencia de Seguros Privados(Susep),que vein •se empenhando na modernizagao do setor, tambem foi relevante para a (ransformagao da imagem do segmento no mercado externo, nos ultimos anos. A eleigao de Rene Garcia, que esta a frente da Susep, para a presidencia do Comite Executive da Associagao

Assuntos Instilucionais da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg), Ricardo Xavier, a grande virada da imagem do setor de seguros no cenario internacional comegou com a eslabilizagao da economia."0 mundo inteiro passou a enxergar o Brasil com outros olhos", diz. Segundo o diretor da Fena seg, a modernizagao do setor, que esta atraindo a alengao de inveslidores interiiacionais,se deve tambem a um Iraballio da Susep, que vem desenvolvendo tecnieas mais modenias de controle e fiscalizagao das atividades. Ainda na opiniao de Ricardo Xavier, a ajrertura do mercado ao capital estrangeiro foi outro marco nessa reeslruluragao de imagem, embasada pela confianga na evolugao do marco regulatorio.

0 presidente do grupo SuIAmerica, Patrick Larragoiti, ressalta que a abertura de mercado foi muito positiva, ampliaiido a concorrSncia e aumentando a oferta de produlos. De acordo com Patrick Lan-agciti,a percepgao internacional do setor de segu ros brasileiro e de crescimento. "Enquanto os mercados europeu e ainericano tendem a crescer um digito, a expec tativa com relagao ao Brasil e de dois digitos, sobretudo no segmento de pessoas, como Vida e Previdencia". Oulra caraclerfslica que chama a atengao no cenario internacio nal e a esliTilura do segmento no Brasil, que destaca uina eficiente relagao entre corre-

Federagao Nacional das Empresos de Seguros Privados e de Copitoliza^ooA'.Fenaseg

IMAGEM
SUZANA LISKAUSKAS
n REVtSTADE SEGUROS
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A8RII-MAIO-JUNII0 2006
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^jbliCQ^ao do Comissfio de Capitoliio?ao do

PROFISSOES GANHAM

SINAL VERDE

SONMCABRAL

Em um setor dinamico como o de capitalizagao, que neeessita desenvolver e estruturar produtos e mensurar os valores dos premios periodicamente, dois profissionais tem suma importancia: o atuario e o estatistico.

Estas profissoes eneontraram o momento propicio para o seu creseimento com o advento do Piano Real e o conseqiiente controle da inflagao. Em fungao disso,o mercado tomou-se ainda mais favoravel ao desenvolvimento de produtos financeiros que tenham como caracteristica principal a forma9ao de poupan9a popular.

Alem da capita]iza9ao, instituigoes co mo as de previdencia complementar,seguradoras e agencies reguladoras sao excelentes areas para estes profis sionais. Outros nichos que parecem bastante promissores, mas ainda pouco explorados, sao a Bolsa de Valores e as consultorias de investimento.

Para o futuro, a tendencia e que, cada vez mais,haja a necessidade de pessoas altamente capacitadas para tralar da analise de riscos, inclusive por ser, em breve,a linha de atua9ao da Susep{Superintendencia de Seguros Pnvados),para efeito de avalia9ao da solvencia do mer cado, em fun9ao dos padroes definidos pela lAIS r (Associa9ao Intemacional rr de Supervisores de Se guros).

A chefe do Departamento

TAcnko

Atuorlal da Susep

CAPITALIZA^AO DESPONTA * ALTERNATIVA DE CARREIRA PARA O ATUARIO

Especializado em calciilar e ministrar riscos, o atuario e um dos profissionais de grande importancia para companhias de capitaliza9ao, empresas de previdencia publica e privada, fundos de pensao, seguradoras e instituigoes financeiras. Regulamentada em 1969, a profissao tem retomado o seu creseimento iia cerca de cinco anos,prova disso e o aumento no numero de universidades que oferecem o curso de Ciencias Atuariais, que passou de seis para 14, de acordo com dados do Institute Brasileiro de Atuaria (IBA).

Com 13 empresas no setor, o mer cado de capitalizagao e uma das alternativas para atuagao do profissional. Segundo a gerente atuarial da Sul America Seguros, Anna Paula Nardi de Almeida, que trabalha na empresa desde 1994, o segmenlo e promissor, pois agoes da Susep (Superinlendencia de Seguros Pnvados) tem o objetivo de aprimorar os controles e a fiscalizagao "as companhias. "Essas iniciativas lortalecerao a imagem do atuario no mercado e trarao a necessidade de mais contralagoes para atender as ^ohmlagoes do orgao", diz Anna Paula.

acias Atuariais, interrompido na Ida de 80,devido a baixa demanda iiercado. Segundo o professor laldo Guerreiro, chefe do Deparjnto de Contabilidade e Atuaria da luicao,0 atual cenario trouxe uma p preocupagao com 0social, oque ' o creseimento da induslria de |)s e pianos de aposentadoria de jjs empresas e

pniente, um espago niaior para o donal que trabalha,com a incer0 futuro.

Anna Paula Nardi de Almeida e Sergio Cardoso, cooigerente atuarial da Sul America Segf'^crdo ourso de Ciencias Atuariais PC (Universidade Federal do bem formados para ajudai"5)considera estavel a procura pelo equacionar seus graves probleif^ na faculdade. Segundo ele, em sociais,em especial os relacionaAleza, os formandos ingressam, as questoes da previdencia. Da n'^ipalmente,em consultorias,seguima forma, o mundo dos pensao,seguradoras, naopoderaprescindirdoprofissi''f'^® saude e bancos."Penso que que avalia, quantifica e propoe!^'"^ro de vagas continuara cresteniativas para melhor solucion^^'^' um ritmo mais lento do riscos", afiima o executivo. anteriores. Porem, as Com experiencia de mais 30 serao maiores pelo na area, Rigueira destaca "umero de novos atuarios que apesar do creseimento, o cntiai no mercado a curto e de trabalho pai-a o atuario pequeno para comportar a 4"^^ tidade de formandos que saem OS anos das universidades. uma das principais preocupago^ IBA, entidade fundada em 1' com 0 objetivo de discutir qu^^] lecnicas e auxiliar no crescii''^ da profissao.

Universidades

medic prazos", diz o pro fessor.

Desenvolvimento

A atuaria Jacqueline Lana, da Brasileap, explica que ha alguns anos todo mundo se conhecia no mercado. Hoje, com 0 creseimento do volu me de profissionais do setor, isso nao e mais possivel. "Ta mos, por um lado, uma oferta menor dc emprego, que gera maior concon-encia e o perinanente desalio de alualizagao para o profissional, e, por outro, a renovagao de ideiaa que enriquece o ramo", afirma Jacqueline.

Com 0 mercado cada vez mais competitivo, somenle o cureo imiversitario nao gaiante uma vaga. Segundo Guer reiro, da FEA, realizar uma especializagao, MBA e estudar outras Imguas sao essenciais para o atuario. Para Cardoso, da UFC, estagiar duranle o periodo academico e de grunde valia, alem disso, curses eni areas afins, como tinangas, ampliani as alternativas de

atuagao do profissional.

A atuaria Rosete Boukai Neta, da Real Seguros, diz que ha especializagoes e pos-graduagao consideradas de qualidade nas principais universidades do pais, com coipo docente que inclui exe cutives do mercado de seguros, pre videncia e capitalizagao. Porem, de acordo com a atuaria, nao ha uma opgaoespecifica paraquem Iraballiana area de capitalizagao.

A FEA/USP (Faculdade de ^ mia,Administragaoe ContabiE "I Seguras^lao^ll?® ^''asikap (d esquerdo), e Rosete Boukai Neta da da Universidade de Sao PauM

uma das que relomaram o clU^

Outra fonna de se desenvolver na pro fissaoefazerpartedeumaorganizagao, Anna Paula, per exemplo, Integra a Comissao de Capitalizagao da Penaseg desde 2000, coordenando OS irabalhos com os denials atuanos. A profissional, que cursou 0 MBA em Controladoria e Finangas, na UFF (Universidade Federal Flummense),consideraumaexpe rienciainteressanle. "Participai-da Comissao me rendeu bons frutos, pois aprendi muito sobre a area operacional e comeicial do setor e, na parle teenica, posso trocar cxperiencias com os colegas de profissao", oonelui a atuaria.

EDITORIAL
Sdnia Cabrol
JfiodnetordoIBA,HeitorRigueim, considera que os setores de previ dencia e seguros tamb^m sao boas alternativas cle trabalho para esse lipo de especialista."0 Brasil,cada vez mais, necessitara de atuarios
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PROFISSOES GANHAM

SINAL VERDE

SO.NIACABRAL

Em urn setor dinamico como o de capitalizagao, que iiecessita desenvolver e estruturar produtos e mensurar os valores dos premios periodicamente, dois prollssionais tern suma importancia: o atuario e o estati'stico.

Estas profissoes encontraram o momento propicio para o sen crescimento com o advento do PJaiio Real e o conseqiiente controle da inflagao. Em fungao disso,o mercado tomou-se ainda mais favoravel ao desenvolvimento de produtos financeiros que tenham como caracteristica principal a formagao de poupan^a popular.

Alem da capitalizagao, instituigoes co mo as de previd^ncia complementar,seguradoras e agendas reguladoras sao excelentes areas para estes profissionais. Oulros nichos que parecem bastanle promissores, mas ainda pouco explorados, sao a Bolsa de Valores e as consultorias de investimento.

Fara o futuro, a tendencia e que, cada vez mais,haja a necessidade de pessoas altamente capacitadas para tratar da analise de riscos, inclusive por ser, em breve,a linha de atuagao da Susep(Superintendencia de Seguros Privados),para efeito.de avaliatao da solvencia do mer cado, em fungao dos padroes definidos pela lAIS (Associagao

Intemacional de Supervisores de Se guros).

Sdnfo Cabral

CAPITALIZA^AO DESPONTA ^ ALTERNATIVA DE CARREIRA PARA O ATUARIO

Especializado em calcular e minislrar riscos, o atuario e um dos profissioiiais de grande importancia para coinpanhias de capitalizagao, empresas de previdencia publica e privada, fundos de pensao, seguradoras e instituigoes financeiras. Regulamentada em 1969, a profissao lem retomado o seu crescimento ha cerca de cinco '' anos,prova disso e o aumento no numero de universidades que oferecem o curso de Ciencias Atuariais, que passou de seis para 14, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Atuaria (IBA).

Com 13 empresas no setor, o mer cado de capitalizagao e uma das alternativas para aluagao do profissional.Segundo a gerente atuarial da Sul America Seguros,Anna Paula Nardi de Almeida, que Irabalha na empresa desde 1994, o segmento 6 promissor, pois agoes da Susep (Superintendencia de Seguros Privados) tem o objetivo de aprimorar os cnnlroles e a fiscalizacao nas companhias. "Essas iniciati^as fortalecerao a imagem do atuario no mercado e trarao a necessidade de mats contratagoes para atender as sohcitagoes do orgao", diz Anna Paula.

JaodiretordoIBA,HeitorRigueira,

jlncias Atuariais, interrompido na ■ada de 80, devido a baixa deiiianda mercado. Segundo o professor naldo GueiTeiro, cbefe do Deparjhento de Contabilidade e Atuaria da Biituigao, o atual cenario trouxe uma uor preocupagao com o social, oque jou o crescimento da industria de ^ros e pianos de aposentadoria de Imdes empresas e bancos e, consemteniente, um espago maior para o fissional que Irabalha com a incer■a do luturo.

.0 professor Sergio Cardoso, coor|iiiiador do curso de Ciencias Atuariais .UFC (Universidade Federal do bem formados para ajud'''®'^)c'^"sideraestaveiaprocurapeto equacionar seus graves probl^®° "a faciildade. Segundo ele, em socials, emespecial OS os formandos ingressam, as quesloesdaprevidencia.

ma forma, o mundo dos neg^''^ s^S^^adoras, naopoderaprescindirdoprofiss'^""' 9"® qua avalia, quantifica e continuara creslemativasparan.elhorsoiucioP^''"' ^o riscos", afirma o executivo. anlenores. Porem, as r ... qo ^ ^^"'dades serao maiores pelo Lorn expenencia de mais ^ ^ D j n ij numero de novos atuanos que na area, Kigueira destaca ^ entrar no mercado a curto e apesar do crescimento, o de trabalho para o atuario a'P pequeno para comportar a tidade de formandos que saerU OS anos das universidades. umadasprincipals

IBA, entidade fundada em ^ com 0 objetivo de discutir qu*^' tecnicas e auxiliar no cresciP' da profissao.

Universidades

A FEA/USP (Faculdade de m.a,AdministmsaoeCon.abilif

a Universidade de Sao Pau uma das qua retomaram o cui''

medio prazos", diz o pro fessor.

Desenvoivimento

A atuaria Jacqueline Lana, da Brasilcap, explica que ha alguns anos todo mundo se conhecia no mercado. Hoje, com o crescimento do volu me de profissionais do setor, isso nao e mais possivel. "Temos, poi' um lado, uma oferla menor de emprego, que gera maior concoirencia e o perrnanente, desafio de atualizagao para o profissional, e, por outro, a renovagao de icleias que enriquece o ramo", afinna Jacqueline.

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eitor Rigueiro, diretor do IBA, acumula mais de 30 anos de experiencia no setor

atuagao do profissional.

A atuaria Rosete Boukai Neta, da Real Seguros, diz que ha especializagoes e p6s-gi-aduagao consideradas de qualidade nas principals universidades do pais, com corpo docente que inclui executivos do mercado de seguros, pre videncia e capitalizagao. Porem, de acordo com a atuaria, nao ha uma opgao especifica para quern trabalha na area de capitalizagao.

Outra forma de se desenvolver na pro fissaoefazerparte de umaorganizagao.

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COMISSAO

EDITORIAL
4 chefe do Departomento TAcnko Atuorlol da Susep
considera que os setores de previ dencia e seguros tambem sao boas alternativas de trabalho para esse tipo de especialista."0 Brasil,cada vez mais, necessitara de atuarios
Anna Paulo Nardi de Almeida 6 gerente atuarial da Sul America SbS
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Cum 0 mercado cada vez mais com petitive, soniente o curso universitario nao garante uma vaga. Segundo Guerreiro, da FEA, realizar uma especializagao, MBA e estudar outras luiguas sao essenciais para o atuario. Para Cardoso, da UFC, estagiar durante o periodo academico e de grande valia, alem disso, cursos em areas afins, como finangas, ampliam as alternativas de •"rTTfr'T^' iriTHI ''lIlfilT 11* 'I
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Anna Paula, por exemplo, integra a Comissao de Capitalizagao da Fenaseg desde 2000, coordenando OS Irabalhos com os denials atuarios. A profissional, que cursou 0 MBA em Conlroladoria e Finan gas, na UFF (Universidade Federal Flumiiiense), consideraumaexpe rienciainteressante. "Participarda Comissao me rendeii bons fmtos. pois aprendi muito sobre a area operacional e comercial do setor e, na parte lecnica, posso trocar experiencias com os colegas de profissao", eonclui a atuaria.
CAPITALlZAgAO DA FENASE^
publica(;ao da comissao de capitalizac;ao da fenaseg

COPA DO MUNDO VIRA TEMA CAMPANHI I

Por ser um evento mundial e ainda mais pela paixao do brasileiro por futebol, a Copa do Mundo representa no Brasil uma das principals oportunidades de aumento nos lucres para companhias de diversos segmentos, qua utilizam o lado ludico do campeonato para se aproximar dos consumidores. Neste ano, a maioria das empresas de capitalizagao se inspirou no tema com o objetivo de expandir o seu volume de clientes e incentivar seus funcionarios por meio de agoes motivacionais.

Novidades

Pela primeira vez,a Ilau Capitalizagao utiliza um unico tema para os seus produtos. Assim, foram langados o Super PIC Copa, PIC Copa e Mini PIC Copa,com ampla divulgajao pelb radio, TV e jomal, folhetos, banners no site institucional e distribuigao de tabelas de jogos. Para os funcionarios que se destacarem nas vendas, havera distribuigao de camisas oficiais da Selegao e bandeiras do Brasil.

A Caixa Capitalizagao tambem langou campanhas. Em uma delas, chamada de "A Copa e Agora. Eu vou", os funcionarios conconerao a diversos premios que vao desde kits com

Projeto

uniformes oficiais da Selegao Brasileira a viagens a Alemanha para assistir aos jogos. Para os consumi dores, a Caixa confeccionou toda a linha de material de divulgagao do CaixaCap da Sorte, tendo como simbolo uma bola de futebol, alem de enviar tabelas dos jogos aos clientes que adquirirem o titulo duranle o mes dejunho.

Com 0 slogan "Tele Sena de Copa do Mundo: Raspou, Achou, Ganhoii", a Lideranga Capitalizagao langou uma edigao especial do titulo inspirada no campeonato.A novidade sera o premio do "Raspe aqui", no qual os consumi dores irao concorrer a automoveis Gol serie Copa. Tambem havera premios de R$ 500 mil para quem fizer mais ou menos pontos.

Ja 0Santander Capitalizagao criou um

produto em homenageni a um dt principalsjogadores da Selegao: o Dl Din do Ronaldo. A cada titulo adq"' rido,0 cliente ganha uma camisa a' tografada pelo Fenomeno e concorrfi' 10 premios por semana: um no val' de R$ 40 mil e nove de RS 1 mil. & outubro, aos sabados, serao sortead' viagens para a Europa para assistif' um jogo do craque, com acomp^ nliante.

Agoes

A Icatu Hartford pegou carona tema para renovar o visual dos produtos. Por isso, todos os materi^ dislribuidos nos bancos Mercan'' Besc e Banrisiil, parceiros da empre^ foram trocados por oulro com no' layout alusivo a Copa. Alem dissoi Icatu planejou campanhas intenias'' incentive.

A Bradesco Capitalizag^ aproveitou o tema para vulgar OS litulos. Assim, elaborado um folder, para distribuido em toda a rede ^ agencias, com a labela co^ plela dos jogos do camp^ nato, no qual e apresent^ tambem o portfolio de dutos.

Nocionol dos Empresas de Seguros Privados e de Copitalizo^ao - FENASEG

Poulo/SP Tel.: (11)3W4575fronpress@We«^^^^^^ 1' Cergueiro C^sor CEP 01419-002

Gerflncio de Atendimento: Frank Rog^rio

Andf6 Rotoel Furtado - andre@lranpress,com,br

Empresas

lores e empresas do setor,com grande 'nveslimento em tecnologia.

Ricardo Xavier ressalta que0 mercado brasileiro e estrulurado na figura do correlor de seguros e que o perfil da nossa carleira esla mais direcionado para os produtos de massa,tendo pouca ^xpressao ainda os ramos palrimoniais, de garantia e de responsabilidade civil. Isso cria espago para 0 crescimento desses varios segmentos, estimulados com a abertura do resseguro."Ha um

•^aminho de desenvolvimento no setor "acionai que vem alraindo 0 mercado ®-^(erno. Todo este movimento esta felacionado a abertura do setor de fesseguros e ao crescimento de niches <^onio Previdencia Privada e Vida", ^firina o diretor da Fenaseg.

A area de resseguros e uma das gi'andes expectalivas do setor. Paulo ^esar Pereira Reis, vice-presidenle

^ gereiue geral da Transatlantic Re (Si-asil) Ltda, diz que 0 Pais e per'^^bido no exterior como um mercado ^•^^scenie e estavel."E esseiicialmeiite mercado nao catastrofico, 0 que '^"la 0 Brasil muito alraenle, sobre^do,no segmento de resseguros",diz ^3ulo Cesar Pereira Reis. Na visao do 'fetor fJa resseguradora,a questao do '^f'fiopolio dos resseguros nao diminui '^"lusiasmo dos investidores eslranp'foa.Paj-jj paiiij, Cesar Pereira Reis, lii^ uiiia grande expectativa em torno ^provagao de uma lei,em dois anos, Periniiir a operagao de empresas

tu segmento."Esta aber''om vantageiis ao Brasil, ® ^fiagao de empregos e investi'ugo prazo". complela.

AS NOVAS METAS DO SETOR

No discurso de posse na Assal, Rene Garcia salientou a grande oportunidade de crescimento do ramo Vida e apresentou um estudo sobre a previ dencia privada no Brasil."No mercado externo, a percepgao e de que ha uma

mosque,com a abertura do resseguro, estaremos prontos para um grande processo de crescimento do setor nos proximos anos,0que vai colaborar para melhorar a visao do Brasil no mercado internacional", diz."Sem duvida,a abergrande dificuldade de comercializagao tura do resseguro e 0 grande destaque de pianos de previdenciafora do canal da operagao do mercado brasileiro para bancario", Para Rene Garcia, 0 ramo estrangeiros". vida sera0de melhor desempenho nos Rene Garcia atribui a gradativa muproximos anos. Ele tambem ressalta danga na percepgao que as empresas que OS ramos elementares atraem mui- estrangeiras tern do mercado segurato interesse,ate porque ainda h^ muito dor brasileiro a um esforgo da Susep espago para 0 crescimento deles no Pais."Creio que, a.iongo prazo, sera 0 ramo Vida que vai proporcionar maiores investimentos", afirma.

nos foros internacicnais e entidades reguladoras dos paises da comunidade europeia,alem de Estados Unidos e Japao, Porem,segundo ele,0 setor ainda precisa se desenvolver com relagao a da Susep,0 mercado brasileiro ainda maturidade dos agentes, as questbes e incipiente diante do RIB e 0 grau culturais e economicas, Mas, ainda na de penetragao e inferior ao de outros visao do superintendente da Susep, 0 paises com 0 mesmo nivel de renda mercado de seguros do Pais esta apto 6 perfil socio-econoinico, "Estamos a incorporar praticas bem-sucedidas fazendoumgrandeesforgoparaadotar da operagao em ambito internacional praticas internacionais de supervisao nas areas tecnicas, como subscrigao e e fiscalizagao, alem de reeslruturar os gerenciamento de riscos operacionais ramosdeVidae Previdencia. Acredita- e financeiros. Entre as metas de Rene Garcia na Assal,

EVOLU^AO DA PREVIDENCIA COMPLEMENTAR ABERTA 80.000.000

Va[ores;R$ mil 01 02 03 04 05

FonleiAssociacaoNaciooal fla PrevioSncia Privada

REVISTADE SEGUROS 23

;r; , .1 T A EMPRESAS
Grdfico, e
SL^Cop1ahL\''ao S;a!™S
particlpontes da Comissao de Copitolizoqoo do FENASEG:
Capitolizagoo S.A., HSBC Copitalizo.ao S.A.,' Am6ricG Copitalizaqao S.A., Unibonco Companhio de Copitailzogao. Copitolizogao S.A„ Santonder Capitalizogao S-A'
'•M410. PUBLICACAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA FENASEG A lUNHO 2006
70.000.000 60.000.000 50.000.000
De acordo com 0superintendente 0
40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000
■ Provisoes CnntoDulcoes
94 95 96 97 98 99
estaestimularum intercambio entre paises membros. Alem disso, ele tambem planeja promover semi naries de treinamento e capacitagao para os reguladores.

Pacto para o CRESCIMENTO

Ministro Torso Genre folo com exclusividode d l^evisto de Segum sobre o Agenda Nadonol de Desenvolvimenfo

RIOMAR TRINDADE

brasileira", diz. 0 governo Irabalha na elaboragao do Piano Nacional de Transporte e Loglstica, qiie estabelecera um modelo de financiamento dos investimentos em infra-estrutura loglstica, mediante a criagao de fontes regulares de recursos.

0 ministro cita os investimentos

petltividade da economia. Na opiniao do ministro,e iinportante que haja um crescimento acelerado da difusao de inova^oes,com a aplicagao da ciencia e da tecnologia para o desenvolvimento sustentado de regioes, de novos produtos e novos mercados.

Um dos gargalcs da economia, concorda Tarso Genro,e a infra-estru tura. 0 CDES propos e o Ministerio dos Transportes esta trabalhando no sentido de definir uma polftica nacional integrada de transportes,com o objetivo de melhorar as condi§oes de vida da

feitos em infra-estrutura rodoviaria, portuaria,aeroviaria e ferroviaria,como a recuperayao de 9 mil km de rodovias. No piano ferroviario,o governo incentiva a ampliagao dos investimentos,com mais de R$ 3 bilboes aplicados pelas concessionarias que se somarao a R$ 4,5 bilboes programados para 2006 com a Transnordestina.Em relagao aos portos, principal mecanismo de fluxo internacional da produgao do Pals, o governo desencadeou um programa de moderniza^iao e adequagao as novas normas internacionais.

^Tarso Genre: solupoes para reduzir a desigualdade social

tribularia,com Ires importantes ponlos a destacar: o fim da guerra fiscal, a redugao das allquotas do ICMS (Imposto sobre Circulagao de Mercadorias e Servigos) e o aumenlo de um ponto percentual no Fundo de Participagao dos Municlpios (FPM)", assinala. De acoido com Tarso Genro,ja existe consenso em lorno do relalorio do deputado VirgllioGuimaraes (PT-MG) e sera posslvel avangar.

A superagao das desigualdades sociais passa por um crescimento economico acelerado, combinado com politicas publicas de forte carater dis tributive de renda.Tambem e necessario ampliar substancialmente a escolaridade media da popula^;ao,a promogao da qualidade do ensino e da inclusao digital, e a democratizagao do acesso a universidade brasileira. Em sintese, estes sao os caminhos aponlados pelo Conselho de Desenvolvimento Econo mico e Social(CDES)para minorar as populagao, reduzir as desigualdades desigualdades, observa o ministro de sociais e regionais, alem de aumenAssuntos Instilucionais, Tarso Genre, coordenador desse conselho pluralista, Ibrmado por representanles do governo e da sociedade civil.

Na Agenda Nacional de Desen volvimento, aprovada em outubro de 2005, o CDES, na diregao da distribuigao da renda e da riqueza, propbe uni dialogo nacional para viabilizar um acordo capaz de garantir o aumento global da produgao,do emprego,da produtividade,da qualidade e da com-

tar a compelitividade da economia

'valores em milhoes de reals

*0ano de 2005 inniui os restos a pagar de 2004.

FONTE: Ministerio dos Transportes

No campo da energia elelrica,a po- ; tencia instaladafoi ampliada em 14,2%i alcangando 93,6 mil MWh,no ano passado. Na traiismissao,liouve um aumento de 13,5%, com o sistema atingindo 82.294 km de extensao.Tambem foram realizados quatro leiloes de concessao de linhas de transmissao, com inves timentos de R$ 8 bilboes e 50 mil novos empregos. E o biodiesel surge como importante fonte altemativa de energia, com mercado potencial para algo como 800 milhoes de litros/ano, em conseqiiencia da obrigatoriedade de que ele seja misturado ao diesel, na proporgao de 2%.

Segimdo Tarso Genro, a Agenda 'Nacional de Desenvolvimento sugere ® criagao de um grande sistema pu^lico-piivado de financiamento do inveslimento e de dinamizagao do 'I'ercado de capitais, mais ainplo que Parcerias Publico Privadas(PPPs), ^"ida em processo de debate. A ques1^0 do credilo tern dimensao decisiva ^Uando se irata de desenvolvimento, ^'^serva o ministro."0 governo ja vein '"iplenientando um amplo e diversifiprograma de acesso ao credito", Tarso lembra que, por meio do B

Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES), foram 'erados cerca de R$ 109 bilboes gfiverno Lula, englobandc linhas

Para a aquisigao de maquinas e equi^^^ntos, para o desenvolvimento de ^ ^are,parafarmacos,medicamentos

®8i'ipamentos agrlcolas.

d -

nai de Assunlos Instituciogov vontade polllica ao para lornar a eslrutura triburacional e justa."Apesar do ^aria

Pallli,.lC;a Ho

A falencia do sistema de seguranga publica afeta a agenda de desenvolvi mento e a sviperagac dessa mazela pas sa pelo eiitendimento politico em todos OS m'veis(Uniao,eslados e municlpios), visando a inlegragao dos sislemas,

conforme preve plenaria do CDES re alizada em outubro do ano passado. Na area da seguranga,uma das polemicas reside na definigao de crime organizado."Nas ultimas reunioes regionais,os conselheiros clestacaram que e preciso dislinguir o que e crime organizado e 0 que e o movimento social reivindicatorio", diz o ministro. Ele lembra, ainda, a existencia de debates sobre se o eslado policia! e a soliigao, ou combater a miseria deve ser a prioridade. "Para se enconlrar o nielhor caininho, e preciso que a polllica de seguranga piibiica seja uma polllica de estado, fora das disputas e das divergencias partidarias", arremata Tarso Genro. A

A CONCERTA^AO DO CDES

0 Conselho de Desenvolvimento Economico e Soda!(CDES), em funcionamento ha tres anos, ja ofereceu contribuigoes inclufdas nos projetos de reformasda Previdencia.Tributaria, Trabalhista(ainda em andamento), na lei geral das micro e pequenas empresas,na medida de redugao da informalidade e apoio as micro e pequenas empresas, na lei da politica industrial e na reforma universitaria.

Alem deseiscartasde concertagao -chamadas assim em alusao a alianga entre a democracia cristaeosocialismo, que governa o Chile ha 18 anose elegeu Michelle Bachelet presidente,este ano-,

no ambito da articulagao ^Hin OS parlamentares,eslamos realizar nova de vntagao da inini-refonna

0 CDES aprovou a Agenda Nacional de Desenvolvimento,coerente com a convicgao deque o desenvolvimentoefruto de um amplo entendimento nacional,

estabelecendo um conjunto de acordos (concertagao)entre governo e socieda de, que pode se traduzir em agoes que estimulem o crescimento do Pais.

Por ser um espago de dialogo, negociagao e pactuagao,o Conselho de Desenvolvimento Economico e Social possibilita a formagao de consensos e estimula a negociagao entre atores representatives da diversidade encontrada na sociedade brasileira.

0 CDES e um orgao de assessoramento do presidente da Republica, composto por 103 conselheiros - 90 da sociedade civil, entre eles Joao Eiisio Ferraz de Campos,presidente da Fenaseg,Joao Eiisio Ferraz de Campos (titular),e Mario Jose Gonzaga Petrelli, consetheiro da Icatu Hartford e tam bem da Fenaseg (suplente).

A AGENDA BRASIL
INVESTIMENTOS
DISCRIMfNAQAO Setor Rodoviario 2003 2004 2005 712,4 Setor Portu^rio 960 Setor Hidroviario Interior 44,7 172,7 7,2 Setor de Transp. Urbanos 37
Ferrovi^iflo 34.8
EM TRANSPORTES
Setor
Setor Marinfia Mercante 611.7 696
2,8 253 29.6 1,1 465,4 69,1 229,1 24 REVtSTA DE SE6UR0S ABl!lt-Wl[0-JUNH02004
■"Waio. r JDNlio 2004 REVISTA DE SE6UR0S 2S

LINHA DIRFA,. com o chente

JORGECLAFP

Vista, no inicio, com reservas per alguns execulivos do setor, a figiira da ouvidoria percnrreu meteorica trajetoria desde qua passou a ser adolada (de forma voluntaria) no inercado, com 0 incentivo da Susep, ha dois anos. Hoje, ja existe ate quem veja nessa ferramenla quase uma panaceia para 05 problemas de relacionamento que afligiam a induslria do seguro.

Nesse perfodo, a ouvidoria Irouxe um upgrade para as reJa^'oes de rnercado. A soma de mais qiiaiidade e agilidade no atendimento as reclama^■oes do cofisumidor. menos conflitos e melhor iinagem perante a soc-iedade resiillou, para muilos, em um cenario {lue'fiontribuira de forma derisiva para o orescimento do setor.

Acompanhaudo de perlo esse processo, a Fenasegorgaiiizoii, com o apoio da Funenseg, no dia 25 de maio, no Rio de .faneiro, o seininario Ouvidorias no IVIercado Segurador - Transparencia na ReJa';ao com Ciientes, que reuniu irerca de 200 pessoas. Entre os palesIranles, eslavarn execulivos do setor e ouvidores, ineluindo o presiderUe da

Comissilo de Defesa do Segurado da Mapfre Seguros Jia Espanha, Fernando Suarez (veja quadro a pagina 28). Os deijatesgiraram em tornode ties tenias fundamentais; "Ouvidoria no planejamenlo eslrategico das seguradoras" "Elica e transparencia nas rela^ioes entre segurado e seguradora" c "Relaiaonamento com o cliente - defesa do consumidor".

Na abertura, o piesidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, destacou que as ouvidorias contribuem para aprimoraro dialogo entre ciientes e seguradora.s. "Esle e o primeiro encontro. Esperoque,cornasdiscussoes, possamo.s, cada vez mais, aprimorar e

avangar nos espagos que aincia temos que conc]uistar", afirmou.Ja o superintendente da Susep, Rene Garcia, men tordoevento,observnuqueaouvidoria e um iniporlanle sistema de prote^iip ao segurado ', tendo contriinndo i)aru inelhorar a imagem do merrado no Bfasil e no exterior. Tanio assim que oulros parsesda America Latina proculaiain a Susep para conhecer o modelo de ouvidorias. "Esle semimirio e uiii marco na historia do setor". frisou o superintendente.

Rieardo Xavier, direlor da Fenaseg, fez unia explanagao sobre o mereado segurador brasileifo. observantlo ^lue somente a partir dos anos 90 o

Setor encoiitrou um ambiente piopicio para orescer. "Nao havia coino prospeem uma economia infiacionaria , ^''gunientou. Segundo e!e. as reser^as devem passar dos aluais RS 130 bilh'oes para ale RS 180 hiliioes, em ^^09. Ja Qs piemios devem crescerde 75 bilhoes para RS 120 bilboes. Eni seguida, o presidenle (la Co•^hssaoTecnicade OuvidoriasdaFenaMario Rossi, apresenlou relatorio sob""6 Um aiK) de funcionamento das •^"viclofiasdasempresasassociadas. 0

®®tudo revela que as ouvidorias receem 2005,18.847 reclamagoes um universo de 133.552.402

I^blices. Cerca de 66% clas reclamaforani consideradas procedentes. medic de resposta foi de seis 65^' *^1^2embrode2005,existiam ^ Ouvidorias, representando um uni89^*^ unipresasquerespondempor ° do faturamento do setor.

Me doi ^ussiacenluouqueasouviao iiieclidasvisaiido

'^'^Rei^oanienlodeconlroles. Entre as

dg ac'aladas, esla a cria^ao de sini.stro.s e de novos de jjj documenlos de regulasu" 0 pi-esidente da Bradeseo

ardo Bom Angelo, ressaltou que a sua einpresa optou por langar, primeiro, uma ouvidoria iitlerna. "Precisavanios ouvir nossos funcionarios", explicou. 0 passo seguinle foi criar um canal vollado para 0 cliente. A inlenQao. agora, e gerar valor para 0 cliente. mapear suas necessidades e oferecev 0 tralamento mais adequado. Ele frisou C|ue 0 modelo adolado visa a revisar 0 (lue for preciso nos procedimenlos da companbia. "Queremos mostrar para o funcionario que o maior lesouro da que mais crescera neste seculo". Se- empresae0cliente", salientou. gundoele.eslaseraumaconseqiiencia Ja o procurador-geral da Susep, natural do processn de emergencia Moacyr Lamha Filho, destacou o fate do setor. Trabuco Capih defendeu a de o cuvidor ler uma fuusao que vai importaiiciadeseouvir0consumidor, muito alem de simplesmeiite ouvir 0 ale pelo espn^o de tempo que separao segurado. "Ele e o guardiao da elica". momento da compra daciuele em qua observou. Segundo MoacyrLamlia, as pode ncorrer a satisfagao do cliente, ouvidorias reduziram 0 volume de recom a oconencia de um sinistro. Ele claniasoes,mase precisoavangar,com "arantiucpie,jjaraaBradeseoSeguros. outras ferramentas, tais como 0 codigo cpie instalou sua ouvidoria em selem- de condula do rnercado. 0 procurador bro de 2003, e importanle centralizar daSuseplembrouqueocodigodeelica o processo de "ouvir" 0 segurado. "A e um iiistrumento utilizado ha algum ouvidoria e mais que uma solugao. E tempo no exterior. "0 Brasil nao pode iransformagao", enfalizou. ficaratras. Esperoque aFenaseglance Porsua vez, o presidenle da Porto logo 0 seu codigo".

Seguros, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou qua0seguit)sera"a industria

Se„i„-o, Jayme Brasil Garfinkel, re- Porsua vez, 0 cuvidorda Linibanvelou que, a principio, tinba algumas co AIG, Washington Luis da Silva, restrigoesacriagaodeouvidorias.Com assinalou que o mais importanle e a 0 passardo tempo, inudoude opiniao. transparencianasagbes,pois,semisso. "Anuviclnriaaumentouavelocidadena "o consumidorvai embora". Ele disse, cnrregao de rumos", disse. Garfinkel ainda,quo o novo Ctnligo Civil acabou frisou ((ue o consumidor passou a ser com os rigores da legislagao anterior "muito hem atendido" por essa ferra- e que, aliialiuente, nao se inlerprela inenta,masfalta,agora,"umcodigode nenhum coutralo sem analisar a boa

elica e da auto-regulagao para cuidar- fe de ambas as paries envolvidas. "A luos da saiide do meteado". ouvidoria e uma forma de garantia da 0 presidenle da Brasilprev, Edu- eticanas relagnes". acres(^enlou. :•

A: OUVIDORIAS
Em semindrio promovido pela Fenaseg, dirigentes do setor e jornolistas discutem a importdnda de intensificar o didlogo entre seguradoras e segurados
U REVISTADESEGUROS
^ ^ I
M„io Rossi, da Mapfr, „a Espanha, „oca p, a.pePSpsias ^ Os palestrantes Eduardo Bom Angelo, RenS Garcia, Wario Rossi, Luiz Cappi eJayme Garfinkel: debate rico
iBRIl-MAIO-JljNHO 2006 T 6^10. lONIlo 2004
REVISTA D! SEGUROS 27

REDUCAO de gustos de ti

! Ao relatar sua experiencia como ouvidor do Dpvat,Paulo Amadorfrisou que, quando assumiu essa missao, aproveitou a experiencia acumulada na epoca em que atuou na corregedoria da Comissao de Valores Mobiliarios (CVM). "A ouvidoria sao OS olhos e ouvidos do mercado. No Dpvat, ha uma condigao especial, pois, na pratica, toda a populagao brasiJeira esta coberta e pode ser atendida", afirmou. Ele expJicou que,ate por essa caracteristica, a ouvidoria do Dpvat so atua nos casos em que ja houve a tramitagao tecnica da pendencia.

Joao Marcelo Ricardo dos Santos, diretor da Susep, afirmou que o setor passa por um momento de transformagoes,com avangos importantes no que se refere ao atendimento ad segurado.

"Havia certa ineficiencia no tratamento da insatisfagao dos clientes", assinalou. Segundo ele, a meta da Susep e olhar'para a companhia e avaliar

OS seus coiitroles internos e nao mais OS atos. "Estamos devolvendo as empresas a responsabilidade de atender as demandas do consumidor".

Finalizando o evenlo, um grupo de jornalislas falou sobre a visao da

A EXPERIENCIA ESPANHOLA

Ex-ministro do Trabalho da Espanha e membro do Parlamento Europeu durantedois mandatos,Fernando Suarez,convidado especial da Fenaseg/Funenseg para o semlndrio, revelou que, so depots de a Mapfre implementar uma area de Defesa do Segurado, ha 22 anos,foi aprovada,na Espanha,a Lei de Ordenagao e Supervisao do Seguro (em 1995),que recomendava a criagao do Defensordo Segurado.

A Mapfre optou por um modelo com caracterfsticas de um "tribunal independente", para solucionar os conflitos na relagao com os segurados de forma mais agil. A fim de dar mais credibilidade a esse "tribunal",era pre cise convidar para comanda-lo algu^m com perfil independente e reconhecido pela sociedade. Condigoes que foram preenchidas com sobras por Fernando Suarez."Comegamos tratando apenas

dequestoesrelacionadasaoramode veiculos. Maslogo passamos a atender a todos OS segurados da empresa", observou.

Hoje, OS membros da Comissao de Defesa do Segurado da Mapfre sao eleitos para ummandalodefres anos podendoserreeleitosatecomplefarem75 anos. A seguradora e obrigada a acatarasdecis6esdaoomissao,mas

OS clientes podemreoorrer a Jusliga "Nao somos um forma de arbitragem",explicou Suarez.

0 limite estabelecido para as decsoesede60.000 mil euros,oegpi- valente a 166.000 mil reals. Contudo

duas ddcadas, a comissao reglstrou mais de 5,8 mil decisoes, 42% delas favoravels aos segurados, A Mapfre lem ISmilhoes de clientes.

imprensa a respeito do relacionamento do mercado com os consuinidores. An-i gela Crespo, do Jornal da Tarde (SP)| assinalou que o consumidor,em geraL ve a imprensa como um canal de inlermediagao de conflitos."Recebemos cerca de sele mil correspondencias em 2005 , afirmou. Angela reveiou quf 70% dos clientes que procuraram o jornal o fizeram depois de contatar os servigos de atendimento ao consumi dor das empresas. Na avaliagao dajornalisla,falla informagao."Muila genie que reclama da falta do pagamento da indenizagao nao sabe que seguradora tern prazo de trinia dias para pagar" acrescentou.

Ja Denise Bueno, da Gazeta Mercanlil, acenluou que "o mercado mudou e melhorou muito". Segundo eia, o desgasle no ramo saude serviu de aprendizado para o setor. "Creio que 0 maior problema e a falla de comunicagao dentro das empresas",enfatizou. Ajornalista lembrou que, mais recenteinente, surgiram reclatnagoes dos consumidores relacionadas ao ramo vida, em decorrencia das novas regras em vigor na carteira."E precise bom senso para evitar novo desgasle na imagem do setor", disse.

Fernando Torres, do Diario do Comercio, Induslria & Servigos, ressailou que as principais reclamagoes recebidas dos clientes giram em torno dos prazo.s de indenizagao. Na opinlao do jornalista, e preciso passar informagoes mais claras para o cliente, especialmente no momento da veiida. Uma venda bem feita evita reclamagao no fuluro", concluiu. ^

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?S REVISTA DE SEGUROS
aMapfrecostumaacatartambemas due ultrapassam essa margem.Nessas
ABei[-/tlAIO-JUNH0 2006
. .

OTIMISMO , no mercado

A volta da rentabilidade das seguradoras a urn palamar anterior ao inicio do ano 2000 — quando o capital de diversas companhias foi reduzido - reabriu o apatite dos acionistas pelo setor. Pesquisa realizada pela consultoria KPMG em parceria com a The Economist Intelligence Unit,com 200 Iideres de empresas de seguro, mostra que o setor acredita na aceleraQao do mercado nos proximos anos e que a maioria das grandes companhias do mundo esta disposta a investir em aquisigoes e fusoes.

A Europa preve gaslar mais de US$ 5 bilhoes nos proximos tres anos em fusoes e aciuisi56es. A regiao AsiaPacffico foi cilada por58% dos pesquisados cotno a de maior polencial de crescimento,cspecialmente India e China;20% acreditani que e a Russia; e oulros 20% f'azem apostaa na

0

Q/ dos entrevistados

m I /O na pesquisa acreditam na consolidagao do setor nos prdximos tr§s anos

^M Q/ dos europeus e 63% #0 dosnorte-americanos afirmam que a consolidagao em seus mercados dever^ ser acelerada

mdoseuropeusinformam

ter adquindo pelo menos uma companhia nos ultimos tres anos; contra 26% dos norteamericanos e 20% dos asi^ticos

America do Sul,corn o Brasil como principal alvo.

Os novos mercados tern atralivos. Para salisfazer a Orga- j nizagao Mundial do Comeieio,a China suspendeu,em 2004 as restrigoes que limitavam seguradores estrangeiros a cidades e proibiam a venclade apolices em grupo.Ja o Brasil ^ considerado um mercado atraente, porem com uni rilmo menofUma prova do potenciai brasileiro esta no investimento de mais de US$ 1 billiao, em 2005,em pelo menos Ires negocios: a alema HDI adquiriu ramos elemenlares do HSBC;ajaponesa Tokio Marine comprou a seguiadora do ABN Amio;e a Mapf''® fez parceria com a Nossa Caixa Previdencia.

No entanlo, ter um mercado de resseguros ainda fecha' do, um marco regulatorio so agora em diregao de padrde® internacionais e um baixo indice de crescimento da econf mia criani obstaciilos a entracla de novos capitals."0 Brasi' ganhara forga na rola dos investidores se equacionar essc^

QUE DIZEM OS LIDERES

54% reclamam da falta de negocios atrativcs

QIO/ O I /O companhias.com premios anuais acima de US$ 500 milhoes, estao k procura de uma oportunldade de aquisigao; contra 61% das empresas menores

*0 crescimento orgSnico e a estrategia mais importante e 22% focam a aquisigao

pontos", afirma Jose Rubens Alonso, consullor especializado em seguros da KPMG Brasil."A queda no mercado de ^goes resultou em cinco anosde impacto "0 movimenlo de fusoes e aquisigoes, nias agora os balangos apresentam '"elhores resullados e as seguradoras podem reagir de ibrma posiliva as oporh'nidades que vem surgindo", diz.

I^AQ/ dos entrevistados wO #0 consideram que a regiS"

'Asla-Pacffico e a de maior potenciai de crescimento, especiaimente India e China; 20% apontam a Russia e 20% a America do Sui

CQO/ buscaram 0 aumento V V /O de fatia de mercado com as aquisigoes e 43% a ampiiaga^' geografica, nos uitimos tres anos; nas aquisigoes dos proximos tres anos,59% sao para o primeiro objetivo e 51%, para o segundo

A pesquisa detcclou,ainda,que 71% dos entrevistados esperam uma aceleraSno na consolidagao do mercado global segui-os, nos proximos tres anos."En''etanto, as empresas tern de veneer obs'^culos, como a regulamenlagrio de seus P'"bprios paises e dos locals onde pielendem investir ,aleita. um leigo dos enU-evistados. regulamentagoes iocais e 'aternacionais ainda sao barieiras a fusoes e aquisigoes. Segundo Alonso, os lideres do setor destacaram a '^iportancia de conhecer bem mercado-regulameiitagao, P''adutos e distribiiigao- para nao correr o risco de fazer niau negbclo. Na China, por exemplo, os seguradores '■'■"il'unmn oplando porjoint ventures com companhias "'-'I'S. "As novas nornias de solvencia permilem as segusuas estralegias e obter maior conipreensao o relonio de investimento", diz. operagoes de aquisigoes e fusoes lealizadas nos irgs anos, poucas deram o relonio esperado. Dos 111- ^"'^'^visiados,so 12%acreditamqueasaquisigoesre-ganliossignificativos; 17%disserainqueelas um peiiueno acrescimo; A seiiiiram niudaiiga; e 26% (. impacto negativo. "Nao UtflQ * I. (U l^dicagao de que a estrategia t[,lp '^'"''^'gao seja negativa, mas sim foi mal estiulurada ou eoHienla Alonso. eif, ^^eeutivos que tern iiiteresse din,, ^"'^iptas, 54% citaram, como Vos ,, a falta de negbeios atrali^^'ido enconlram, o valore ele-

AAlonso,da KPMG:regulamentagao

ainda 6 obstacuto a fusoes e aquisigoes

vado, disseram 52% dos entrevistados. E 24% informaram que 0 prego foi um dos motives pelos quais desistiram de comprar uma determinada empresa. Alem disso, a pesquisa indicou cerlo celicismo por parle dos executives quanlo ao au mento do valor das agoes como resullado de mais investimentos em aquisigoes. "Os principais mercados. como Eslados Uiiidos, Japao, Inglaterra e Franga mosliam sinais de saturagao". diz Alonso. Mesmo assim, 64% dos entrevistados europeus e 63% dos norte-americanos afirmaram que a consolidagao de\'era ser acelerada em seus mercados; esse niimero cai para 43% naregiaoAsia-Pacifico.

Enlre os europeus, 36% adquiriram pelo menos uma companhia nos ultimos Ires anos; apenas 26% dos norteamericanos e 20% dos aslaticos fizeram 0 mesmo. As gran des companhias, com premios anuais acima de US$ 500 milhoes, lendem a ser as principais compradoras - 81% delas estao a procura de uma oporlimidade de aquisigao; contra 61% das empresas menores.

gora, os balan^os apresentam melhores

Aa compras tlomeslicas lem hastante iieso. Na Europa, 72% das iransagbes aconteceram dentro dos limiles de fronteime apenas 7% ocorreram entre paises diferentes. Quanto as estrategias de crescimento das companhias, 36% afirmaram cpieocrescimentoInternocontinuasendoprioridadeeapenas 22% disseram que seu foco esta voltado para 0 aumenlo de negocios alraves da compra de oulras empresas. A pesquisa indica, ainda, que as aquisigoes serao feilas com as rcservas de caixa. Cerca de 20% dos entrevistados informaram cjue usarao rimdos privudos paia negocios com empresas com premios abaixo de USS oOO inilhbcs. Ja as compaiihius inaiores, com faturamento acima de l]SI> 500 milhoes, citaram a emissao de papeis - share issues (18%) e eoi-]M)iale bonds (13%). A

FUSOES E AQUISICOES
Pesquisa revela que maioria das grandes ' segurodoras do mundo planejo novas oquisi^oesl
resultodos e as seguradoras podem reagir de forma positiva as oportunidades
30 REVISTA DE SEGUROS AORIL-MO JIINHO20O6 REVISTA DE SEGUROS 31

A caminho do FUTURO

Indiana forma segunda furma de aprendizes.0 proieto de criofdo do primeiro emprego pore iovens carentes gonha odesdo de correfores e amplia a oferta de vagas no mercado

Denlrc (>& aeUirca da economia, 0 mercado segurador e urn dos quo niais se deslaca no ciesenvolvimento de projelos relacionados a responsabilidade social.0 numero de coiiipanhias de seguros envolvidas com suas comunidades tern crescido a cada dia e a variedade de agoes desenvolvidas mostra que a profusao de ideias que e caraclen'stica da atividade seguradora tambem esta buscando solugoes para OS mais diversos problenias socioambienlais do pafs.0 baiango social do mercado esta no posilivo. Sao iniciatjvas que muitas vezes comegam timidas e acaimm por cotK|iiiBlar oulras empresas e a ganiiar amplitude. Foi o que aconleceu eom o Projetu Apreiidiz ideaiizado pela Indiana Seguros, em Siio Paulo.

0pn)je!o Aprendiz Indiana cnnicgou em julho fie 200.T from o objeiivd dp jjrofisbioiiaiizar os adolescenies

Profissionalizanle), responsavel pel indicagao dos jovens e pelos tastes d' selegao. Para parlicipar do process' de selegao os alunos tern que esta malriculados e cursando o ensin medio. Alem disso, eles passam pt)i uma formagao basica de cinco mese: na Espro,com aulas de auxiliar cle es crilorio, atendimento telefonico, entr outras rotinas de escrilorio.

com intiiiamento ledrico e pralico|jara que possam atuar corno mao-de-obra especiulizaOa no mercado de scrgnrog. Logo no laiigamento, o empresario Guilliermc Ai'if'Domingos, presidente da Indiana Seguros,deixava claro qiial era o objelivo do jHojeto. que rccebeu R$ 170 mil de investimento. "Nossa intengao e capacila-los para uma fungao especifica do merca do de trabalho e garanlir que possam eslar empregados no final do programa."

Para escoIher OS aprendi zes, a Indiana Segiiios contou com a parceria

Dez dos 12 alunos que iniciarai' 0 programa na primeira lurma do Aprendiz Indiana concluiram o cui'so e foram contratados pela seguradora' Eles tern orgulho em afirniar que saO OS unicos entre os 500 funcionario' da conipailhia qtie lein a carleira ti"al)alht') iiBsinndii pelo jjiesijlfnle clO (ioipresa. "Esse projelo deve iiitiJn'^ o roteiro da minlui vida e dos outrO^ jovens que receljerao o diploma d*" conclusao de ciirso",diz o adolescent^ Rafael Silva V'ieira, de 17 anus, qi^^' esta na area Tecmica de Autoniovel d'' seguradora.

A experieiK'J^ foi lao gratificante ^ a procura pelo curs" era tamanha que " seguradora pedi'' reforgo. A seguiid" ' turma, cujos alun^' se fonnam em de julho de 200^' contou com a |>[irl'' cipagao do Sindica'"

A Cl^udio Afif Domidd' "0 projeto beneflcia tanto OS adolescents^ quanto a companhia"

dos Corretores de Seguros de Sao ®olo (Sincor-SP). Com a parceria. ° numero de aprendizes sailou para oo Jovens, sendo que 11 estao nas Silicnr c 12 Indiana. niirgo foi dividido em modules aulas em tecnica e sinistro de auO'novel,riscos palrimoniais e vida. As

ocorriam todas as sexlas-feiras ^ ns atividacles eram postas em agao ®®gunda a quinla, na seguradora ou norretoras. Alem do treinaniento, 1 ^ ^ uiios tiverain uma programagao

^''nl inensal com visitas a museus, osigogg e poiitos hisloricos de Sao

c ^ ®8nindoo dispositive previslona

di- do Menor Apreii'"s jovens recebem salario, vale

VqI nomo beneficio adicional, ^0(1 ^ conveiiio medico."Nein se apaixonar por seguro. mas objetivo tambem nao e esse.

nir|(j^j de fato dar a eles a oportu- lb,,i de se inserirem no mercado cle

!Si,,j 'nxpliea a coorclenadora de '■Lla Indiana, Antonia Apare- 'nz Rodriguez.

▲ Turma de aprendizes: a nova chance de participar do processo Interno de selegao da Indiana Seguros que lem que ser esludioso. Eu esludei bastante e consegui."

Para nao desperdigar lalenlos, a Indiana passou a permilir recentemente que os aprendizes parlicipein dos processos inlernos de selegao. itprnvndoSi eles conlinuarao como aprendizes ale o final do curso e s6 dcjtnis serflo efelivados. tiois jovens foram aprovados eja se eiicontram nas areasonde serao elelivados a pavtirde 1" de agoslo ja que o curso ferniina em julho. Os corretores tambem manifestaram interesse em efetivar seus aprendizes.

Urn dos tjue tern emprego garanticlo no segundo semeslre e Henrique Monteiro,de 16anos. Elefoi aprovado como escriturario paraa area de segu ro resiciencial da companhia. "Gostei de Irabalhar em seguradora e quero seguir carrelra aqui deiitro", diz o estudanle, qua conheceu o projeto quancio linha apenas 13 anos. "Como eii era irmilo novo nao pude parlicipar da primeira selegao. Na seguiida lur ma eu parlicipei e as minhas primas tambem, mas so eu consegui enlrar.

0 princijialcriterioera lerboas nolas, por isso quandn alguem me pergimta como enlrar nesle emprego eu digo

0 salario, Henrique divide em tres partes: uma vai para a mae, a outra fica para despesas e voupas e a terceira vai direto para a poupanga, ja que o rapaz que esta na 2" serie do 2" grau prelende cursar a faculdade de Direilo. "Eles me abriram a piinieira porta. Agora so depeviJe de mini abrir as outras porlas que vein pela lienle."

0 vice-presidente da Indiana, ClaucUo Afil' Domingos, salienta que 0 projelo beneflcia lanlo os adolescen ies quanto a companhia. "Podemos comegav do inicio com estes garotos e formal" uma mao-de-obra sem nenhum vicio. Alem disso, com a parceria com 0 Sincor-SP conseguimos resolver algo que ha muito nos afetava: como a Indiana e vanguardista, principalmente em inforniatica, havia o risco de desenvolvermos tao avangado que as corretoras que trabalham conosco nao conseguiriam acompanhar. Agora, elas lem a disposigao uni funcionaiio customizado e com orienlagao, preparado para, na correlora, acompanhar 0 rilmo da seguradora e isso vai gerar beneffcios para lodos", afirnia.

A ideia cleu lao rerlo que os parceiros estao buscando jeitos de aumentar a proxiina turma. a

m MERCADO E SOCIEDADE
SOLANOF CUIM A_RA FS
(Li
(Aasoeiagao
ON(i Espro
de Ensino Social
32 REViSTADE SEGUROS 200*1 ll'NH0200i REViSTADE SEGUROS 33

A doce {e agitada) VIDA DE APOSENTADO

Ex-dirigentes de segurodoras

dedicam-se a novas atividades e redescobrem o prazer de trabolhcr, longe das grandes componhias

E com uma vara de pescar nas inaos,a beira de uin lago cercado per inuilo verde, que o ex-clirigente de uma das seguradoras do grupo Mitsui no Brasil, Shimhatiro Hashizume, aproveila sua merecida aposentadoria. O refugio onde o segurador aposentado, de 72 anos, cumpre sua nova niissao e urn aprazfvel silio a apenas

Hashizume, no sitio onde montou urn bem-sucedido pesque-e-pague:"Eu nao me acostumaria a ficar parado"

50 quilometros da capital paulista, no municipio de Sao Roque. Enganase quem concluiu - apressadanienl® - tratar-se de um hobby. Hashizum^i cuida, ao lado do filho, de um orga' nizado pesque-e-pague."Eu nao acostumaria a ficar parado depois de tantos anos de trabalho", diz.

Com 0 pomposo nome de Tb^ Fishing Company, ou apenas TFC," pescjueiro e considerado um dos mC" Ihores do pais. Hashizume conla que ^ formado em agi-onomia e cpie ja nascei'. com OS pes na terra. Seu pai veio d" Japao e, ])rimeirD, planlou cafe, par'' depois se eslabelecer no ramo das horta' lijas. Alguns anos antes de se aposenta' da Mitsui Sumitomo(em 1997), Hasl''' zume se deu conla do bom negdcio poderia desenvolver no sitio da famfli^' Nascia o bem-sucedido pesqueiro.

Na tranqiiilidade do sitio, lonS*^ das reunioes, das lensoes, sem nos ternos e gravalas,Hashizume es''' feliz. Como sempre foi. "Tenho soi'l^' Gostava muilo da niinha atividad^ como executive do ramo segurador '' lambem sou muito leliz com o pesqur^' ro", diz. Ele lembra que preparou-®^ para a aposentadoria fazendo um bo''' piano de previdencia privada. Sab''' que seria dificil viver apenas da ap" sentadoria do INSS.

Ilau Seguros diz que os desafios sao enormes e afirtna que nao pretende mais trabalhar como executivo. "Tive propostas e recusei", conta.

monio e - o mais importanle - revejo muitos amigos".

•^3

^'"Presas:"Gosto de desaflos"

Eicar em casa de pijama e chinelos para

vez em quando,chaniar os aniigos unia parlida de peteca,definitivanaofaz parte dos pianos de outre "niieoido nome do mercado segurador: Lr" de Campos Salies. Depois de ®'Xar a presidencia da seguradora do lla' ''r'ano passado,per determinaQao ^^^atutaria,que impoe limite de idade, Saiies, de 63 anos, passou a ^ 'ilbar aiiida mais do que nos tem® rls executivo. Este ano,abriu duas I'^^naa einpresas, em Sao Pauio, e lou-se coiisullor. Orguiha-se de so ^conseguirespa§ona agenda para I "^ias de ferias com a fainiiia na Itaa."p 1eiizinente, nao tenho do que me L-stoii tocando um novo projeto I)f, r'esenvoivendo aigo atrativo do vista inleleclual".

^"ipos Saiies usou sua expeli '"a cotno segurador para especia-

^ estrategia empresarlal. Ja , Parceria com uma multinacional ■"a (V i,,. ®sta trabalhando/u// time em Pf j. ^ntes projetos, sobre os quais '^re pelo , ' menos, per enquanto ar segredo. 0 ex-presidente da

0 fiiho cagula, de quatro anos, e um estfmulo a mais para manter a vida pvofissional ativa. Ele reconhece que, para a maioria dos bvasiieiros, a aposentadoria e um descanso. No seu caso- e no de muitos outros - fica claro que lia vida profissionai inteligenle e eslimulante mesmo apos o fim do "primeiro tempo". "Vejo amigos meus (iivertindo-se jogando peteca. Mas acho que isso naome alegraria. Ainda tenho muila disposigao para o traba lho. Gosto mesmo e de desafios'.

Campos Saiiesja faz pianos para 0 fuluro. "Quem sabe ter aiguma participagaonavidapolitica reflete. Ele, no enlanto, nao sonha com palanques. Acredita que possa utiiizar sua expertise em Irabalhos poifticos de base, em beneficio da sociedade. "Gosto muito de gente, de observar as pessoas", diz.

Sergio Timm, ex-presidente da Vera Cruz Vida e Previdencia, e outro aengrossarolimedaturmaexperiente queadiaos pianos dese aposentarde vez. "Creio que nao me sentiria hem como aposentado. E uma situa^ao que nao condiz com a vida que prelendo ievar por mais alguns anos", diz. Acs 70 anos, Tiinm e dono da recemcriada TMTF, consuitoria na area de seguros, especializada narecuperagao decreditosfiscais, instalada nacapital pauiisla. "Sao atividades muito gratificantes. Fayo negocios, nein sempre de seguros (brinca), conservo o palri-

0 trabailio, para ele, e fonte de muilas alegrias. "Os reveses devem ser considerados como aprendizados", ensina. Timm diz que lodo profissionai deveria terum bom piano de previden cia privada, para nao dependerapenas daaposentadoriaoficial, lembra que e importanle pensar no futuro e ressalta o valor da experiencia. "Um profissio nai de 65 ou 70 anos, com um bom curriculo, sempre sera lembrado para dar opinioes corretas e inteligeutes", diz. Ele conta que comeQou a traba lhar aos 17 anos e deixa uma mensagem especial para os mais jovens: "E possivel, sim, subir na vida atraves do trabalho, realizar sonhos, manter OS amigos, praticar o bem, ser etico e conservar a imagein construfda". ▲

(t l.«t. EXECUTIVOS
SONIA OLIVEIRA Campos Salles deixou a presidgncia Itaii Seguros e abriu duas pequenas
A6RIL-MAip-JUNH02l *MAio.
'"111(02004 REVISTADE SEGUROS 3S

Nas asasida

Maior empresa de avia^do executiva da America Latino, a Lider aposta no qualidode para dar mois seguran^a oos clientes

Nos ultimos anos, o mercado assisdu a uma niudanja de perfil da aviagao executiva, qiie experimentou avangos lecnologicos e adniinistralivos. Como maior empresa do setor na America Latina, a Lider Aviagao e um example desse novo patamar. Atualmente, ela conla com uma frota de 19avioes,nos modelosjato e lurboelice,e 35 helicopteros para operagoes diferenciadas-principalmente para a indiistria de petroleo com padrao «le qtialidade inteniacional.

A Lider e a primeira empresa de servigos aeroporluarios do mutido a eonquislar a certificagao ISO 9001:2000. o que significa que toda a equipe de atendimento segue rigidos padrdes de qualidade na prestagao de servigoa a seus passageiros. Esse nivel de alendimenlo nao e apeiias questao de cortfisia, segundo Lucio Heleno Muniz,gerente execulivo da Lideravia

Corretora de Seguros, empresa do grupo Lider. Em aviagao, qualidade e sinonimo de maior seguranga para OS passageiros. Uni servigo de alto pa drao diminui a possibilidade de incidentes em terra e em voo,o que reduz 0premio page no seguro,em fungao do baixissimo mdice de sinistros.

A Lider realiza cerca de 30 mil operagoes por ano e regislra,em media, menos de dois incidentes nesse mesmo periodo de tempo."A aviagao executiva esta cada vez mais personalizada,com alto nivel de sofisticagao. Os servigos de seguros tern de acom})anhar isto", afirma Mutiiz. E acompanbam. Os

seguros aeronauticos incorporaram o espirilo de inovagao e, hoje, conlam com um grau de excelencia impensavel em outros tempos.

0 gerente executive da Lideravia destaca que,este ano,nao foi registrado nenhum sinistro. Em 2005, apenas um. Muniz da exemplos do grau de sofisticagao atingido pela gestao cle riscos na aviagao executiva. Segundo ele, OS seguros no setor de aviagao iH' cliiem,basicamenle,tres niveis: segUJ'O do casco, da responsabilidade civil das pegas sobressaientes. Este ultimo diz respeito, por exemplo, a cobertuL^ do motor de um aviao que permaneco em terra, num galpao, para sofroF mtervengoes, como tnanulengao ^ reparos mecanicos. Muniz expliciJ? ainda, que os seguros adioiona'^ • incluem coberlura em casos do guerra, terrorismo, seqiiestro confisco. 0 limite maximo segO' rado e de US$ 50 milhoes.

A Lideravia teni mais de anos de atuagao ininterrupta. ^ estrulura do servigo de coiretago''' de seguros e composla de um es' crilorio central em Belo Horizon'^

e de escritorios regionais em Sao Paulo ® no Rio de Janeiro.Segundo Lucio He leno Muniz, OS seguros da companbia Sao feiios junto ao Unibanco e 85% das apolices da frota e dos liangares Sao resseguradas. Na coberlura de '■^sponsabilidade civil, o resseguro compreende 98% das apolices.

Proporcionalmenle, ja que sao Faros OS acidentes aereos, o calculo alu^ial do seguro das aeronaves e baixo. a cobertura, sao verificados o perfil piloto (sobreludo sua experiencia), ^ capaeidade de asaentos do aviao e o '^'npodefabricagaodaaeronave,entre ^atros aspeclos. De acordo com Muniz, ®premiovariaenlre0,5% e9%dovalor de "lercado do aviao ou helicoplero.

EM TODO 0 PAIS - A Lider Aviagao tern cerca de mil empregados e obteve, no ano passado, faturamento de RS 360 milhSes. As bases de atendi mento da empresa eslao em Sao Paulo (nos aeroportos de Congonhas e Guarulbos), no Rio de Janeiro (Santos Dumonl, Galeao eJaearepagua), em Belo Horizoiite (Pampulha e Confins), Brasilia, Manaus, Recife, Belem, Porto Alegre e Salvador, com a possibilidade de deslocamenlo de equipes para qualquer outro ponto do Pais.

Entre os servigos oferecidos pela empresa, estao a venda de aeronaves paraosmercadoscivil,governamenlal e militar, o fretamenlo e gerenciainen-

to de avioes e helicopteros, alem de treinamento de pessoal, manutengao, atendimento aeroportuario e ambulancia aerea. A estralegia e cobrir todas as necessidades dos clientes, para otimizar cuslos e garantir a qualidade do servigo prestado.

Operagoes de helicopteros dos segmentos offshore e onshore, assim como a inspegao de linbas eletricas de alia tensao e dutos, estao entre as principals especialidades da Lider, quando se trata de helicopteros de medic e grande porte. A empresa ainda vepresenta, no Pals, as marcas Raytheon e Helibras/Eurocopter, que fabricani, respeclivamente, avioes e helicopteros. ▲

CONSUMIDOR w
36 REVISTA DE SE6UR0S
J^UBLicAgoes *^das@fun€nseg.org.br U , FUNENSEG S" FUNDA^AO ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS S^HTIFICACAO INTeRNACIONAL Dt «'SCOS ®oniofunclonaoseguro '^'^■SmiiheEiicA.
IntrodugSo a
Introriugfio d subscrlgfio E;eieii Randall inlrodugao ao gsrenclamento de riscos Wartcni Hope A
ABRIt-MAIO-JUNHOZl"'^ k "^'piosdossegurosdevida,
At operagfies
Ailmlnistra9lo de leguroi JaneLlghicapBtownekdsianl
Prlnclpios de Inmtlmenlos Lawionce J. Gliman e Michael D. Joehnk
Wiening
sinistros DoiisHoopes
Liicio Muniz, da Liderivia: nenln"'' sinistro registrado este ano e rendas vllaUelas
de uma soguradora
Balk

Prontos para as MUDANUS

Cado vez mais profissionais buscam certificQ^do internadonat de olho na aberfura do mercado de resseguros no Brasil

0 crescimento do setor de seguros, a partir da estabilidade economica, levou o mercado a experimentar uma nova fase, marcada,dentreoutrosfatores,poruin aumento da demanda por eursos de qualifica^ao profissional. Agora, corn o fiin proximo do monopolio do resseguro, engrossam as fileiras de alunos interessados em se preparar para operar nesse novo cenario.

Paraseterideia,330profissionaisdosetor-deseguros receberam certificados internacionais concedidos pela FundasaoEscolaNacionaldeSegm-os(Funenseg),de 1996 a2005. Arigor, Eodavezqueodebatesobreofimdomonopolio do IKB-Brasil Re e relomado, algo recorrente desde o governo Fernando Henrique Cardoso, o sinal amarelo e aceso nasseguradoras. Urna levadefuncionarios, denfvel gerencial para cima, cliega ^ Funenseg, lendo em vista as profundas modifica^oes esperadas no mercado apos a flexibiliza^-ao das operagoes de resseguros.

Segundo Maria Luiza Martins, coordeiiadora de Parcerias Internacionais da Funenseg, atualrnente, dois tipos de certificagoes t^m a preferencia do mercado A ma.s procurada e a concedida pelo American Institute for Chartered Property Casualty Underwriters/Insurance Institute ofAmerica (AICPCU/IIA), instituigao de ensino

que mantem convenio com a Funenseg desde 1996. Nesse case, OSprofissionais recebem tftulos de especializagao eW; ramos elemeritares -grande parte em resseguros.

A maioria das cerlificagoes provem da AICPCU/IIA. que responde por310 das 330 concedidas pela Funenseg, entre 1996 e 2005. Exislem, ainda, as da Life Office Ma-; nagement Association (Loma), outra instituigao represen-l tada pela Funenseg no Par's. Por tneio dela, os estudantes recebem titulos de especializagao nos ramos de vidasaude, previdencia e anuidades. "Como a parceria entre as instituigoes e maisrecenle, apenas20 pessoasja foram certificadas", explica Maria Luiza.

De acoido com a coordenadora da Funenseg, os pro* fissionais que recebem as certifieagoes sSo duplamente beneficiados.Alemdeestarernpreparados])araatuarforH do pai's apos a aprovagao no exame, eles nao precisam para o exterior, onde teriam gastos pesados com moradiii e aliinentagao, para receber a qualificagao internacionalDe quebra,ficamaptosainleragircom as resseguradora^ internacionais, casoconfirme-seomercadolivreno BrasilPormeiodosconvenios,aFunensegcriacondigoespafU que OS profissionais que nao podem sairdo Par's on tia" falaminglestenhamacessoasmaismodernastecnologia^ dispom'veis na area de seguros. Os livros usados pela^ inslrlu.goes eslrangeiras sao traduzidos, possibilitando " oertificagao dos tecriicos", expliea Maria Luiza.

MariaElenaBidino,diretoradeRamos Elementares^ Ressegu.-osdaFenaseg,aplaudeotrabalhodetradugaodo^ bvrosparaoportugues."EleserevesledesumaimportaP' cia,diantedalacunabibliografieasobresegurosnonoss" mercado e em face da qualidade lecnica dos livros origi' "dis .avaha. 0convenioentreaFunenseg,oAICPCUe"

A' ^«SundoadiretoradaFenaseg,"inseriu oBrasi' nacomunrdadeinlernacionaldeeducagaoemseguro",1^^ ezanos,ganhanovovalorcomaperspectivadequebrad" monopolionomercadoderesseguro. "AaberturaImplicai'^

1 le acioiianiento direlo com einpresas internacionais ^ ■? oeitamente, valorizarao os profissionais brasileir"® qneconquistai-amessascertifieagoes,quesaodisponfveiS

P adiversasalividadesrelacionadascomseguradorasd^ ramos elementares", diz Maria Elena. >

Mercado evolui 16,3%

0 maior crescimento do periodofoi opresentodo pelo segmento de Seguros: 22%

DeJaneiroamaiode2006,omeroadoseguradoran-ecadou 29,2billioescontraR$25billioes nomesmoperiododoano

^'ilerior, registrando um crescimento de 16,3%. Em Seguros, ° Aumento foi de 22,03%, em Capitalizagao, de 2,67% e no Setor de Previdencia Aberla houve decrescimo de 7,28%.

D total dos inveslimenlos do mercado segurador, em ^aiode2006,atingiuovolumedeRS157,1bilhoes,sendo

® bilhoes de palrimonio liquido das empresas e RS bilhoes de provisoes tecnicas. 0 saldo das provisoes

'^nicas do mercado seguradorapresentou um crescimento

23,7% em relagao ao mesmo periodo do ano passado. , ^J^neiro a maio deste ano, o segrnento Seguros devolveu ^®ociedade, sob aforma de pagamento de indenizagoes, ^^3 bilhoes. Isso significou variagao de 10,84% em ^Sao ao mesmo periodo do ano anterior. 0 estudo da r(»v» aseg e baseado nos numeros da Susep e da Agencia ^^ional de Saude Suplementar (ANS). ^

i5?ECAa>A^AO (JANEiRO-MAlO 2005/2006)

PREMIO DE SEGUROS (JANEIRO/MAIO 2006)

PROVISOESTECNICAS (COMPARATIVO MAIO 200S/2006)

PREV, ABERTA'

SEGUROS CAPITALIZAQAO

j '®ElsSepuras = PremioEmilido + CosseguroAceilo-Cosseguro Ceiiido -Cancelamento Restituigio ■Descontos

Tiiulos de Capitalizagao «!(}, Prewdenciirias ^I'escido dos regislros dosRiscos Vigentes eNaoEmitidos (RVNE). conforme eslabelecidopela CircularSUSEPn"3/4/2005.

, ■* " V "f} A FUNENSEG ESTATISTICAS A
VAGNER RICARDO
DAWllMEIPELES
38 REVISTADES8GUR0S.
Jan-Mai 2005 Jan-Mai 2006 CAPITALIZACAO
HABITACIONAL 0,84% RISCOS FINANCEIROS 0,44% ACIOENTES PESSOAIS 2,39% PATRIMONIAL 8,91% SAUDE 15,63% TRANSPORTES CREOITO 1,08% DPVAT 6,36% VIDA 35,81% RESPONSABILIDAOES - 0,80% RISCOS ESPECIAIS 0,38% CASCOS 0,55% RURAL 0,35% OUTROS 0,00% automOvel 23,82% Fonts; SUSEP e ANS
60.000.000 50.000.000 40.000,000 30.000.000 20.000.00010.000.000
Maio 2005 Maio 2006
ABERTA AB!!ll-MAIO-JUNHO20fl' I )2M6 Fonts: SUSEP e ANS SEV1STADE SEGUROS 39
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Limonada de jabuticaba

Quando se fala em marco regulatdrio da saude suplementar, logo vem a lembranga a longa gestagao da Lei 9656/98,.as idas e vindas qua a legislagao sobre o setor sofreu, a continua sofrendo. Foram 44 Medidas Provis6rias, desde a primeira modificando drasticamente a intengao do legislador a o espirito do texlo original. A ultima MF2177-44,ainda aguardando ser convertida em lei, con vive no Congresso Nacional com cerca de 50 piojetos qua visam alterar a 9656/98. E nao parou ai.

A Agencia Nacional de Saude Suplementar (ANS) ja produziu mais de 600 resolu^oes, 38 instrugoes normativas e 11 sumuias normativas. Nao baslassem todas as

lamentagao da saude suplementar, la atras, no comego dos anos 90,tinha-se a ideia de que o governo eslava intervindo na diregao de um desenvolvimento do setor socialmente aceitavel, com equilibrio das forgas de mercado, no caminho do bem-eslar social. Ledo engano.0 rolulo de saude suplemen tar ficou apenas nisto: um lolulo. Na

confusao? Mais que isso, um grande amalgamento. 0 SUS se transformoO' na pratica, em mais um credencia* do/referenciado das operadoras. Ui" credenciado/referenciado privilegiadoi ressarcido pelas operadoras pela Tf' NEP, labela arbitrada pela ANS, coi"; valores muito superiores aos que pag** (tabela SUS)aos seus conveniados.

GUILHERME DE FREITAS lEITE

Bachatel em Administfo^oo de Empiesos e Especiaiizo^ao em Gestao Empresoral, Gerente de Piojetos do HS6C e Professor Univeisitdrio

Em busca do desenvolvimento sustentavel

AMBIENTE& Desenvolvimento

Jose Heli daVelga ^tiitora; Senac,Sao Paulo

ambienlal. As civili zagoes que ignoraram esta premissa pagaram com a decadencia e, em muitos casos, com a propria extingao.

abdicar de suas aspiragoes de desen volvimento.

A precariedade de finaf' ciamenlo para a saude pubb' ca levou o Estado a regul''' a saude privada, no sentid" desla preencber as carenci^®, do SUS, expandindo para " setor privado o modelo p^'' blico de atendimento a sadd^' Disso ludo resultou, de -e,em algumas nuances, mesmo de direito -, um * J tema hibrido de assisleiici3 ! saude. Mais ou menos coP'''^ a hisloria da jabuticaba , so existe em nossa terra.

0 Tema central do e0"desenvolvimento '^^tentavel",termo sobre o sao mais percepli'veis "^ivergencias do que as concordan0 leiior e levado a uma reflexao

OS rumos do crescimenlo econo^ ^"'ente ao cenario de esgotamento '■^cursos naturais.

to:•1

tU(l ^^'^'iceitual,quetrata,antesde tie definir 0 que e desenvolvi-

No inido do processo de regu-

casa,de integrar na mesma arquile na mar a

verdade, o segmenlo e Iratado e dele se espera um carater complemenlar. normas e orientagoes acima mencionadas, a elas somam-se as sentengas For tras da ideia de "botar ordem e decisoes judiciais que diariamente casa" houve o proposito de refor criam ou modificam disposigoes,sejam elas conlratuais ou da propria letra da lei,em flagranle exercicio de legislagao ati'pica. Tendo como pano de fundo a usurpagao freqiienle dos poderes do Legislativo, quer pelo Executivo quer pelo Judiciario, cresce a instabilidade e a inseguranga jurfdica.

^ obra possui rico conteddo his^00, turaaquele"puxadinho" quejaocupava

25% do terreno.

Istosemoslroumaisclaramenlena cobrangadoressarcimentoaoSUS. Via ressarcimento, foi criada a unicidade dosetor, 0 setorprivado deassistencia a saude passnu a eoiitratante dos serVJ90S piihlicos de saiide. Uma grande

Com as fronteiras entre a sad^''' publica e a sadde privada cada

mais tenues, e os onus e rasponsabi'' dades atribuidos a saijde suplemerit^ cada vezmais inflados,restaodesA^'''; de dificil resposta: e possivel otin^' zar e harmonizar as agoes de saijE pijblica e as da saude suplement®*^ Procura-se a receita para fazer jabuticaba uma limonada.

*As$essora Jur/d/ca da Fen^^

Oa equaisasmais moder- jjjj, ^^tinicas de mensura-lo, alem de conceitos freqiienteniente tindidos, come crescimeiito e detiv crescimenlo quantitade ^^^^^itativo. Os principais ciclos fil,. ~®t:iiTienio da humanidade dos 'btrif'^t's clez Sob mil anos sac discutidos "'tea da relagao das civilizagoes

Ore '^,'^®'°^tnbienle,osfen6menosde e^ econoinico, populacional

Cq °'^'tmltura. Pica claro que nao ha

£ "i desarticulada Scar crescimenlo economico a preservagao

0 livro tern um carater cn'tico, que se torna fascinanle na medida em que 0 autor vai apresenlando as aluais linhas de pensamento sobre 0 que possa ser considerado "desenvolvimento svislen-. tavel". Atraves de aiialise equilibrada sobre as principais linlias inodernas de pensamento, Jose Eli da Veiga revela a distancia que separa umas das outras. A urgencia do tema nao ameniza antagonismos, constituindose assim um dos maiores desafios da humanidade. Coino continuar a crescer, porem de forma sustentada? De que forma aspirar0 desenvolvimento, sem colooar em risco a existencia da especie humana?

Economistas olimistas, ao avaliarem a questao sob a otica puramente economica, pregam que as inovagoes tecnologicas iraoresolverestesconflitos. Na oulra ponta, estao ecologistas pessiinistas que, ingenuamenle, aereditam ser possivel para a humanidade

Muito simples e identificar a fragilidade das argumenlagoes, porem muito complicada e a apresentagao de propostas viaveis. 0 autor navega com propriedade pelas correntes que tentam preenclier esle vazio e apresenla as convicgoes de pensadores como Nicholas Georgescu-Roegen, Amartya Sen, Ignacy Sachs, Celso Fuvtado. Embora esleja dislante uma concordancia sobre 0 que deve ser "desenvolvimento sustentavel", as opinioes coiivergem para 0 fato de que as sociedades estao enlrando em uma nova fase de sua evolugao, que sera tao significativa quanto aquela que as retivou da ordem social agraria e levou-as para uma ordem social industrial.

A conlribuigao desle livix) e maior que a aquisigao de conheciniento historico do processo de desenvolvi mento e crescimenlo da humanidade. 0 verdadeiro ganho para 0 leitor esta nas entrelinhas e no convite implfcito para que sejam reavaliados paradigmas e convicgoes. A reflexao sobre a qualidade do mundo que deixareraos para nossos netos e bisnetos nunca foi mais propicia.

■ LEIS E NORMAS
Com as fronteiras cada vez mais tenues,resta o desafio de difkil resposta: e possivel otimlzar e harmonlzar as a^es de saude publica e as da saude suplementar?^^
BIBLIOTECA
40 REVI5TA DE SEOUftOS iSRIt-MAjO- JIINH02006
REVtSTADESEGUROS 41

Jornflltsla e especiolisfo em Seguros e Prevtdencia

Negocio da China

Sera verdade que em qualquer comparajao com o Brasil. a China leva vantagem? Ela e maior em territorio, muito maior em popula5ao, tem uma economia em crescimento acelerado, um regime politico autoritario e regras favoraveis a desonera9ao dos pregos pek falta de encargos traballiistas e outros pei5os que encarecem a econo mia brasileira. Alem disto, e e ai que mora grande parte do sucesso chines, tem acordos preferenciais imporlantes com OS Estados Unidos e pregos para competir com vantagem em qualquer oulro mercado do planeta, pelo menos em alguns selores que no resto do mundo sacfortes empregadores de mao-deobra,como texteis e brinquedos.

0 peso da China na economia internacional ja e suficiente para que ela seja a grande responsavel pela elevagao de pregos dos minerios em geral e do ferro em particular. Para nao falar no petrdleo, que seu consumo interne bebe com a voracidade dos alcodlalras, projetando prego alto e inflagao baixa no mundo ainda por pelo menos mais um aiio.

Como se nao ba.slasse, o pafs

apresenta uma taxa de crescimento impressionante que se repete ano apos ano,atraindo boa parte do dinheiro do mundo, investido em toda a sorte de negocios, inclusive seguros.

Um pai's com uma populagao de mais de um bilhao e meio de habilantes e um campo fertii para o desenvolvimento do seguro de vida. E esta

Um pais com uma populagao de mais de um bilhao e meio de hobitanfes e um campo fertii para o desenvolvimento do seguro de vida

fertilidade cresce quando sabemos que a imensa maioria da populagao nao tem seguro de nenhuma especie. E se reforga pelo poder aquisilivo da populagao aumentar diariamente, Iransformando o antigo pat's agrario numa sooiedade urbanizada,onde esmais de 50% das gruas do mundo erguendo predios de todos os lamanhos em cidades que vac muito alem

de Hong-Kong,PequimouCantao.

Alem disto,o desenvolvimento in

dustrialconstroi fabricas com imensa rapidez e os portos se modemizam para dar conta de sues exportagoes.

Comparado com um cenario assim o Brasil, pelo menos no curto prazo, nao tem chance con tra a China. E esta certeza e mais evidente ainda para os seguradores que aqui assistem a um crescimento mediocre, enquanlo la acontece uma verdadeira explosao, exigindo prolegao para riscos de todos os tipos - comegando pelos seguros de pessoas,passando pelos seguros de construgao e de transporte,para lerminar nos seguros de automdveis, cada vez mais necessarios etn fungao do aumento da frota.

Como disse um amigo, que tambem e um dos principals empresarios brasileiros, impressionado depois de uma viagem a China: "Esta na hora dos nossos filhos estudarem Mandarim".0que, torcendo para que isto nao acontega, eu complete com: Cabe ao Brasil se mexer, para minimizar nossas deficiencias competitivas e dar uma chance ao nosso povo.

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