.rT'-\ Jogador nao entra em campo, juiz nao apita e torcedor nao vai ao estadio sem a cobertura do seguro \ iii ; -^1*:, ' \ . - ■ \ I V ; . :• >•.», ■■ "■»*, ' :v i • A -' '■K ^ConSro:0debotecomecaaquicomostemasprevidencia eresseouro
14
CAPA
Sem a protesao do seguro nenhum evento esporlivo poderia acontecer no Brasil. Nao sao so os craques, como Robinho, que contain com protegao nas suas carreiras. Hojeemdia, os torcedores quelotam OS estadios tambem estao garantidos
A ATP e lima empresa provedora de solupoes tecnoldoicas voltsil^ para a gestao e implantacao de infra-estruiura de automacao de tos alternativos de atendimento bancario.0 portifdiio de soliiuoes''
ATP coniempla desde a instalapao e maiiiiieiicao de equipameP'^ ate 0 desenvolvimento de aplicativos e atividades de back-olfic^'
0 ressarcimento e efetuado par transanao,sem a necessidade de'^ vestimentfls em hardware ou software por pane do lianco contrataP'^
Sao mais de 2.000 pantos contratados.
Para 0 sell banco crescerjioue:
(61)2108-e]3e
Dumande e-mail para: diaiil@atp.coiii.br
Solucao completa customizada
ENTREVISTA
A professora Patricia Almeida Ashley, especialista em nesponsabilidade Social, acredita no compromisso das empresas em ntividades que beneficiem a sociedadej, - - -•*
BALAN^OSOCIAL 16
A quinta edigao do Balango Social, langado pela Fenaseg em setembro, aponta a importancia do setor no crescimento da economia, principalmente no montante devolvido a sociedade
nrj CONSEGURO
LL k Fenaseg promove em novembro a 3® Conferencia Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdencia Privada e Capitalizagao paradiscutiros caminhos qua levam ao crescimento do setor
COMPORTAMENTO
Pesquisa da Cardif mostra que brasileiros precisam de garantias para consumir
LEIS E NORMAS
Codigo de Defesa do Consumidor completa 15 anos
MERCADO E SOCIEDADE
Projeto patrocinado pela Mapfre une cinema a educagao
FUNENSEG
Pesquisa e prioridade na Fundagao
RESSEGURO
Mercado atento as modificagoes com a possivel quebra do monopolio
2g SERVING
Projeto F 30
ronteiras reduz criminalidade nas rodovias
CONSUMIDOR
Patrimonio segurado pela
Pirelli no Brasil supera US$ 1 bilhao
32 34
PREVIDENCIA
Opgao para migrar de piano e se beneficiar com o novo regime acaba em dezembro
MP DO BEM
Medida Provisoria 252: mais seguranga para o consumidor
Banking Technology %■
somana Super Pfomoi;lo m
Qp NOVOSNEGOCIOS 00 Produtos de afinidade E MAIS... 4 EDITORIAL oferecidos em parceria 36 ESTAliSTlCAS com 0 varejo e prestadoras 40 RAPIDAS de servigos publicos 41 BIBLiOTECA alavancam as vendas 42 OPINIAO junto as seguradoras
19 Balan SUMARIO
AGOSTO-SETEMBRO 2005
REVISTADE SEGUROS 3
JOAO ELISIO FERRAZ DE CAMPOS Presidente da Fenaseg
Seguro em campo
0torcedor pode ate nao ver. Mas, para garantir a tranqiiilidade do publico e dosjogadores,em cada grande evento desportivo e mobilizado um am ple esquema de protegao,com base no seguro.Paz e tranqiiilidade sao direitos essenciais do torcedor e dos atletas. Para assegura-los,ha leis qua obrigam as entidades desportivas a contratarem uma seguradora para assumir os riscos de acidentes pessoais, e cobertura per morte on invalidez. A protegao, qua ate recentemente era assegurada somente aos jogadores, agora abrange tambem os torcedores.A seguranga nos eventos esportivos e um dos assuntos em destaque na Revista de Seguros. A seguranga nos eventos esportivos e o foco da segunda reportagem da serie "Um dia sem Seguro". Tema, alias, qua inspirou a criagao do Premio Fe naseg"Um dia sem Seguro",langado, tambem,nesta edigao.
Outro assunto qua o leitor vai encontrar destacado nesta edigao e o registro do langamento do Balango So cial do Mercado Segurador em 2004. De certo mode,trata-se de prestagao de contas do mercado segurador a sociedade brasileira. Revela que a atividade das empre-sas de seguros,
A▲ Fenaseg
Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao
Presidente: Joao Eiisio Ferraz de Campos
Vice-Presldentes: Casimiro Blanco Gomez, Luiz Tavares Pereira
Filho, Nilton Molina, Olavo Egydio Setubal Junior, Osv^aldo M^rio Pego de Amorim Azevedo e Renato Campos Martins Filho.
Dlretores: Federico Baroglio, Flavio Bauer. Jos6 IsmarAlves Torres, Luiz Eduardo Loureiro Veloso, Mauricio Accioly Neves, Mauro 06531 Batista 0 Vilson Ribeiro de Andrade.
Conseiho Fiscal
Membros Efetivos: Jorge Carvalho,Lijcio Antonio Marques e Marivaldo Medeiros.
Suplentes: Jose Maria Souza Teixeira Costa,Luiz Pereira de Souza e Thomas Kelly Batt.
Conseiho Consultivo
Presidente: Joao Elislo Ferraz de Campos
previdencia complementar e capitalizagao 60 bilbSes de receitas e um retorno de R$ 37,7 bilboes a sociedade, atraves do pagamento de indenizagoes - representou 3,4% do PIB brasileiro. Acima de tudo, o Balango mostra que o mercado,alem de sua importancia estrategica no CGfiflrio Gconornico,insntGrn pcircGris,cidadao com a sociedade, atraves de projetos voltados ao desenvolvimento e a inclusao social.
Mas o grande destaque desta edi gao e o conjunto de atos preparatories a realizagao da3^ Conferencia Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdencia Privada e Capitalizagao,que a Fenaseg realizara, entre 8 e 10 de novembro, no Centro de ConvengSes do Grand Hyatt Hotel, em Sao Paulo. Durante tres dias, dirigentes de empresas e especialistas estarao discutindo a atualidade e o future do mercado segurador brasileiro. Na abertura, o Ministro Nelson Jobim, do Supremo Tribunal Federal,fara palestra sobre a Reforma do Judiciario e sens reflexes na atividade seguradora. Outro tema de grande relevancia e a questao do monopolio versus abertura do mercado brasileiro de resseguros. Imperdivel.
Membros Efetivos: Acacio Rosa de Oueiroz Filho, Antonio Cissio dos Santos,Carlos dos Santos, Francisco Caiuby Vidigal, FederiC Baroglio, Jayme Brasil Gartinkel, Josd Amdrico Pedn de Sd,Jos6 Castro Araujo Rudge, Luis Emiiio lylaurette, Luiz Carlos Trabuco Cappi,Luiz de Campos Salles, Mdrio Josd Gonzaga Petrelli, Mauricio Accioly Neves, Nilton Molina, Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas,Pedro Pereira de Freitas e Pedro Purm Junior.
Membros Natos: Alberto Oswaldo Contlnentino de Araujo, Anlonf Tavares Camara,Joao Gllbertc Pcsslede, Luiz Tavares Pereira ilho.Mlguel Junquelra Pereira, Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti, Paulo Liickmann e Paulo Miguel MarraccinI,
REVISTA DE SEGUROS
Orgac Informativo da Federagao Nacional das Empresas de Seguros_Privados e de Capitalizagao - Fenaseg.
nn IMTEGRANTE DO CONVENIO DE IMPRENSA ERCOSUL- COPREME.Em conjunto com SIDEMA (ServlgO m Segurador da Republica Argentina), EL PRODUCTOR(Publicagao da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Republica Oriental do Urugual) e Qmal dos Seguros {Publicagao do SIndicato dos Corretores e Seguros e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo), Conseiho Editorial
Presidente: Saivador Cicero
Mernbros: Geraldc Bolda, Mauro C^sar Batista, Nilton Molina, u 0 mador,Paulo Marracini, Rang Garcia, Ricardo Xavler, Rita de cassia Batista eSuzanaMunhoz, Edifor-ctiete: Angela Cunha(MTb/RJ12.555)
Jn r Tditora Prosa(seguros@editoraprosa.cord'''' r M Souza(MTb/RJ 16,305)
Arte: Mark Bibas
Caparlarissa Medeiros Ferreira cotaboradores: Cristlna Borge Guimaraes,Denlse Bueno, Nte de P T Alves, slnne u Guimaraes, L rst M"'o Suzana LIskaukas
EsaSdrt FenLg
-Trade rente , ^^^'OFsdraVBIocoC-Ed,Brasilia Irade Center-sala 1607
Fotolitos: TextMaster
Gratica; Wal Print
DistrlbulgaoiServigcsGerais/Fenaseg
-Fena!ea° Comunicagao Soda'
-Ride Janet pllt 74/12"andar,Centro
Fax:(21)2510.7839-Tel 34506.DFNE5
-E-mail:fenaseg®,enaseg or PeriodlcldadeiTrimestral
Circulagao:5 mil exemplares
dosautores ^AsmZ sSoderesponsabilidade
Diatribulgaotatuit' 'da/K-feda a hnte.
PATRICIA ALMEIDA ASHLEY ENTREVISTA
Tempo de etica e de compromisso social
Patricia Almeida
A fala mansa e o jeito liumilde
^scondem a sabedoria de uma das Eiiaiores especialistas do Pafs em i^esponsabilidade Social especifica'itente aplicada ao mundo dos negocios. A professora Patricia Almeida Ashley,carioca,formada pela PUC, E^om mestrado na Iiiglaterra, tornouuma referenda no assunto.0livro Etica e Responsabilidade Social *108 Negocios" (Editora Saraiva), Etoordenado pela professora, traz a ^isao de 12 espedalistas.
Em tempos de suspeitas de ^orrupgao em diferentes campos da sociedade, estes estudos tratam de etica, investimento socialmenle ^^sponsavel, comercio etico, gestao do conhecimento e desenvolvimento doral organizacional. A professoia ^djunta no Depailamento de Ciendas Administrativas e Contabeis da Eniversidade Federal de Sao Joao del ^uy avalia que muito mais do que "modismo"estes conceitosfazem Parte do vocabulario e da vida das ^^presas e instituigoes brasileiras.
No case do setorfinanceiro,ela cita bancos e seguradoras como bons exemplos nesta area.0balango social da Fenaseg de 2004, cujos resultados estao sendo divulgados, mostra esta preocupagao enraizada em um setor que pensa seriamente o futuro das geragoes.
A Qual e a sua ovaliajfio hoje do grau de envolvimento do setor empresarial brasileiro?
Patricia -As associagoes empresariais, a comunidade academica e a lideranga de varies deputados federais e agentes publicos em orgaos de governo fomentam o avango na amplitude do significado da responsabilidade social empiesarial, reconhecendo que nao e somente uma agao filantropica ou de assistencialismo empresarial,mas que atinge todo o processo de negocio da atividade empresarial e de relagoes t>
EDITORIAL
4 REVISTA DE SEGUROS
I JULH0-AG0ST0-SETEMBR02I:oo5
Ashley, especialista em Responsabilidade Social, oposto no envolvimento dos empresas e institui^oes brosileiros em proticos c|ue levem a uma sociedade mois justo
SONIA OLIVEIRA
AGOSTO-SETEMBRO20O5 REVISTA DE SEGUROS 5
de mercado de bens,servigos a financiamento.Sinto qua a nacassario avangar nas questoes do dasanvolvimento de eonsciencias; do dasanvolvimento mo ral; do eompartilhamanto da valoras; da naeassidada da sabarmos cuidar da si, do outro conhacido a do outro qua ainda vira,raconhaeando a nossa fragilidada eomo asseneia humana.Sam asquaeer a claro da pratiea da transparencia a bonastidada am linguagam acessival a todos OS publicos ralacionados as atividadas ampresariais; da montagam da vaiculos da comunicagao adaquados a transmissao da ideias, significados a percapgoas garando aprendizagam cooperativa continua entra as partes intarassadas — stakeholders — da uma atividada amprasarial.
A Mas isto tudo faz parte de urn processo. Patricia - Exato. Vajo-ma eomo aprandiz do proeasso colativo de dasan volvimento da uma sociadada da conseiencias. Conhecar os passos nao basta. Raalizar os passos a o qua nos lava a dasanvolvar uma eomunidada da eonsciencias qua possa compartilhar rasponsabilidadas. No ambito amprasarial,a responsabilidada social requar o eompartilhamanto da raspon sabilidadas a da valoras entra aqueles qua realizam contratos a estabalacem trocas com as ampresas qua possam sar raconhecidas eomo rasponsaveis.
A Suas pesquisas mostram que sdo vdrios OS valores a serem trabalhados.
Patricia -E preciso trabalhar tambem a sua politica de dasanvolvimento da qualidada da vida no ambianta da trabalho, propiciando programas da bem-astar social a compatencia inter pessoal, avaliando a fomantando as condigoas organizacionais para um trabalho sauclavel a saguro. Tambem OS canais de comunicagao a da difusao da informagao, com todas as partas intarassadas. Praticar a ouvidoria eomo metodo da gastao da avaliagao do desampenho organizacional a da conhecimanto das expactativas das partas intarassadas ralacionadas a organizagao.
A Cases recentes de desastres empresariais ou no mundo piiblico mostram esta necessidade de humildade diante do processo da Responsabilidade Social.
Patricia - For isso sampra digo qua atuar da forma responsavel requar a dascriagao da algumas crangas qua nos lavam a uma conduta prapotanta a arroganta, tanto no ambito pessoal, quanto no organizacional. E preciso "dascriar" a cartaza da qua somos supai-herois. Nos tornamos mais rasponsaveis aprendando a dizar nao ao que nao tamos condigao suficiente para raalizar a a dizar sim ao que podamos,da fato, colaborar.
A No seu livro,flea claro que nao importa 0 porte da empresa para executor OS conceltos de Responsabilidade Social e etica nos negocios. As pequenas e medias empresas brasileiras estdo notondo a importdncia de seguir estes modelos?
Patricia - A etica passoal aliada a etica social independa do montaiite da racursos qua dispomos. Conhego eniprasarios,a axemplo do Jose Edson Moyses Eilho, socio da Laffriole Sobramesas,em Sao Paulo,qua tam urn® historia pessoal belissima. Estamos em contato dasde 2000 na aplicaga" de uma orientagao estrategica n3 gestao de sua empresa, de pequen" porte,0 que ja vem Ihe dando retornos em valorizagao da marca a da sustefl' tabilidada do negoaio, inclusive con' premiagoes. Ha varios casos premia' dos para empresas da micro,paquen" e medio portes, a axemplo do Prerni" de Responsabilidade Social no Varej" oiganizado pelo Centro de Excelencia no Varejo da Fundagao Getulio Varga® em Sao Paulo.
A 0 caso da Nike,atacada por denuncias de explora^do de trabalho infantil na AsiO' tambem e citado em seu livro. Pica claro que ndo adianta pregar estes conceitos da boca para fora. Patricia — Certamente, ainda mais qu^' na sociadade contamporanea,o conh^' cimanto colativo vam sa axpandind" aaelaradamanta. Nao da mais para pen' sar qua uma amprasa poda sa £6011!"^ para o mundo global eomo se fosse ^ mundo girando em torno da empresa' Hoje a a sociadade a a natureza que sa" j reconhecidas eomo o eixo do movimei'' j to economico - ecocentrismo - e se esse eixo se desfaz, a empresa
sera mais nem lagitima nam sustantavel 3 medio e longo prazos.
^A Responsabilidade Social nos negocios ^6transformou quase que em um "lodismo. Algumas companhias passaram "fozer, para ndo ficarem fora desta onda". Elas sdo minoria?
''ofricia — A mudariga social nao a linear. ^mais parecidacom o movimento espiralado dos ventos, as vezes destiiiindo,^ ''6zeslento,^vezes astacionado,eomo sa pi'eparassa para um ciclona.0importanta
® praticar, masmo que por pressao. E ''^conhacer o cjua isso traz para o dasemp6nho da atividada de negocio e que so sustantavel se houver compartilha'''ento da condutas no marcado ou houvar ^ma granda paiticipagao — marketshare ^da empresa socialmanta responsavel 'tfluenciando saus stakeholders a ^girem da mesma forma.
^Que exemplos a senhora conhece de ''fas prdticas de Responsabilidade Social "f niundo dos negocios no Brasil?
''ftficia — Os produtos financairos para ^'"idos de invastimanto am ampresas ^^sponsaveisja disponivais no marcado
^ ®ob a lidaranga do Banco Raal-ABN Bank - o Fundo Ethical - e o ^^nco Itau - o Fundo de Excelencia ^fcial. Tambem a politica coereiite da ^^h'ategia da responsabilidade social
^mpresarial do Grupo Pao da Agucar
^ f invastimanto social privado da '^titidagao Bradasco em aducagao de '^P^lidade. Citaria tambem a agao orga"^'Zada do varejo realizada por ampresas praticam a economia solidaria e o l^'^Ptercio etico, a exemplo do Projeto em Sao Paulo e as praticas de socialmente responsavel da La-
ffriole Sobremesas,am Sao Paulo. Mas tamos muitos oulros bons axamplos.
A Que conselhos a senhora daria para um grupo que pretenda hoje investir mais no seu papel de responsavel socialmente?
Patricia — Comace am "casa". Adota sistama da gastao ambiantal, raavalia as praticas de gastao da passoas, da dissaminagao dainformagao,da transpa rencia a govarnanga amprasarial, da gestao da compras organizacionais influanciando positivamanta osfornacadores qua adotam a masma ideia, agiegando narrativa da historia social a ambiantal do produto qua ofeiacam, alaborando uma carta da principios a valores de modo participativo com seus colaboradoras,fazando articulagnascom associagoas empresaiiais a da moradoras para avaliar a imagam da amprasa a idantificar agoas socials qua podaria astarfomantando no sentido do dasanvol vimento economico, social a ambiantal da eomunidada em que esta insarida.
A As seguradoras tem um papel social relevante.Basta olhar os beneficios que retornam d sociedade na forma de indeniia^oes e outros beneficios.Isso sem falar nas reserves tecnicas. Como a senhora ve este papel do mercado segurador?
Patricia - Sem diivida colaboram, com seus produtos,na geragao de uma poupanga de longo prazo para o Pais, mas
devem incorporar a avaliagao de risco ambiantal a social quando sao produtos financairos para ampresas.Nao podam asquacar da estaram atentas, como empresas,ao davar da "casa"junto aos saus stakeholders.
A Diversas seguradoras exercem com convic^do a responsabilidade social. Por ser um setor que ajuda a pavimentar 0 future da na^do,a senhora ve como um exemplo importante para outros segmentos da sociedade?
Patricia - Sugiro qua seguradoras convictas da responsabilidade social amprasarial passem a disseminar esse conceito junto aos seus parceiros em presariais, am especial seus cliantas a fornacedoras, lembrando da narrar a tornar publico como a sua gastao agraga valor a marca a a diferencia como amprasa responsavel.
A Para as proximas gera^es este processo de denuncias e escdndalos que estamos ossistlndo deverd ter um resultado negativo?
Patricia — A minha inipressao e que a espiral da mudanga social passa por um ciclona de grandas mudangas a, certa mente, votaramos malhor, excluindo do poder politico os qua nao tenliam etica pessoal coerente com uma etica social. Vamos ver o cjue a reforma politica avangaia para raelhorar o sistema eleitoral. ▲
"Atuar de forma responsavel requer a'descria^ao'de algumas cren^as que nos levam a uma conduta prepotente e arrogante
6 REVISTADESEGUROS JULHO-AGOSTO-SETEMBR0 2
"'Sugiro que seguradoras convictas da res ponsabilidade social passem a disseminar 0 conceito junto aos seus parceiros'^
AGOSTO-SETEMBRO 2005 REVISTADESEGUROS 7
Fazendo OJOGO acontecer
Afletas, dirigentes e patrocinadores de eventos esportivos recorrem cada vez mais d garantia do seguro para preservor suos carreiras, sous pofrimdnios e a sobrevivencio dos esportes no Brosil
em nome da integridade de todos os envolvidos num evento esportivo. A Lei
A apolice que protege o torcedor
0 ritual que mobiliza e une miIhoes de torcedores, eliminando suas diferengas socials e promovendo uma catarse coletiva, estaria fatalmente ameagado se os organizadores da festa, per alguma razao,deixassem de lado um detalhe. A realizagao de uma parlida de futebol, um evenlo considerado sagrado pelos brasileiros, nao seria possivel nos dias de hoje sem a contratagao de um seguro. Obrigatorio por forga da lei em todas as modalidades esportivas, o seguro garante a atletas e ao publico a tranqiiibdade necessaria para que apenas a busca pela vitoria concentre as atengoes de todos. Alias, tudo o que tem valor merece a protegao de um seguro.
Duas leis criaram no Brasil o arcabougo das normas a serem seguidas
9.615, de 1998,conhecida como a Lei
Pele, tornou obrigatoria as entidades desportivas — os clubes — a contratagao de uma seguradora para assumir os riscos de acidentes pessoais a que estao sujeitos os atletas durante as atividades relacionadas a sua profissao, prevendo cobertura em caso de morte e invalidez.
Quatro £mos depois,o Estatuto do Torcedor estabeleceu aos orga nizadores dos eventos esportivos - as federagoes esportivas-a exigencia de proteger
OS espectadores das partidas, por meio
de apolices que garantam indenizagoeS em caso de morte acidental ou invalided permanente provocada por acidenteS duraiite o evento.
Principal evento no calendari*^ esportivo brasileiro, o Campeonat® Biasileiro de Futebol preve em seu I'C gulamento a contra' tagao de dois tipo® de apolices. Um^ delas para proteg®'^ a comissao de arbi' tragem das partidaSAssim, da renda cada jogo, a Confs' deragao Brasileir^ de Futebol (CB?) repassa a quantia de
R|47,20 a segur^' dora, como preifli^ da apolice. Outr^' que atende as eX''
*^0 Brasileirao e emitida ha cinco anos b^la Cia. Excelsior de Seguros. Nela,a ^BF repassa,como premio,o valor de 0,15 de cada ingresso vendido.0 ®®guro preve indenizagao de Rf 25 mil ^familia do torcedor em caso de morte Acidental e de R$ 20 mil em caso de "^Validez permanente.
— Antes mesmo do Estatuto do "forcedor, a CBF ja tinha essa preo"^^pagao de proteger o publico,ja que ^tendemos a entidade no Campeonato ^fasileiro desde 2001.Temos uma apo ^'•^e flutuante,que se adapta ao publico f'fesente na partida. Em cinco anos, protegemos cerca de 35 milhoes de ^^fcedores — explica o vice-presidente Excelsior, Mucio Novaes
Novaes diz que,para calcular o vada apolice,uma equipe atuarialleva consideragao uma serie de fatores, ^^Rio publico medio e sinistralidade.
0 mais recente incidente ocorreu
A Maracana vazio: mesmo quando a obra do maior estadio do mundo acabar, nao e possivel a realizagao de jogos sem a cobertura do seguro
em uma partida realizada no Estadio da Arena da Baixada, em Curitiba, em dezembro do ano passado, entre o Atletico Paranaense e o Botafogo.Eduardo Michel Domingues, de 19 anos, morreu ao cair no fosso que separa as arquibancadas do gramado.
— Apos a entrega dos documentos, pagamos a indenizagao a famdia em 15 dias- afirma Novaes.
PASSES VALIOSOS - Os times tambem sao obrigados a fazer seguro para seus atletas. A assessoria de imprensa do Flamengo explica que,no clube,uma apolice coletiva preve indenizagoes em casos de morte e de invalidez per manente dos jogadores. Sem informar cifras,o clube informa que,para cada atleta, e previsto um valor que tem como base o salario anual de cada torcedor. Alem disso, dependendo dos atletas, podem ser feitas apolices extras as coletivas.
A aquisigao de uma apolice extra 6 um expediente ao qual coraumente recorrem os empresarios de grandes
talentos do futebol. 0 mais festejado jogador brasileiro da atualidade, o atacante Robinho, tinha um seguro de US$ 10 milhoes no ultimo ano em que atuou no Santos.Segundo seu empresario, Wagner Ribeiro, o objetivo era protege-lo em caso de invalidez permanente,e a seus pais em caso de morte do atleta.
— E um procedimento profissional que tenho em relagao aos jogadores que represento para resguardarmos a familia de um grande craque e a ele mesmo.Decidi fazer a apolice quando comegaram a surgir propostas de clu bes internacionais.0 valor estipulado tem como base o prego de mercado do atleta. Sua apolice aqui no Brasil deixou de valer quando ele foi contratado pelo Real Madrid e eu, preocupado, tentei fazer uma nova apolice para o periodo enquanto ele nao era transferido. Mas,infelizmente,os clubes nao entraram em acordo.
JULHO • AGOSTO •SETEMBRO 2'"'^ ,i •AGOSTO •SETEMBRO 2005 iL REVISTADESEGUROS 9
ACAPA
I't: J'gJra t
sgte%|»Hr/-5SfT3.n'^:
SAMANTHA LIMA E JORGE CLAPP
A Mucio Novaes; protegao garantida ao torcedor no Brasileirao REVISTADESEGUROS
A Ronadinho Gaucho, Kaka, Ronaldo Fendmeno e Robinho: os craques da selegao contam com seguro feito pela CBF
Sencias do Estatuto do Torcedor,preve 'bdenizagao a quern vai aos estadios ^companhar os jogos.
Segundo o empresario, e sua a iniciativa de procurar os clubes e exigir que seus pupilos sejam protegidos. >
Outro integrante da selegao canarinho que foi alvo do mesmo zelo per parte de Ribeiro foi o jogador Kaka, que jogou pelo Sao Paulo ate 2003, quando foi transferido para o Milan, na Italia. A apolice do craque previa uma indenizagao tambem por morte ou invalidez permanente, no valor de USS 8 milhoes.
— Nao da para proteger os jogadores em caso de contusoes simples, porque se trata de um risco comum a atividade. Mas podemos pensar em sua vida e em sua plena capacidade de atuar. Nao e possfvel quejogadores desse quilate fiquem desprotegidos.
Calcule-se, dai, a preocupagao gerada por um grupo de estrelas,como a selegao pentacampea dofutebol mon dial, sobre a CBF. Com tantos talentos em uma so equipe, e inviavel, porem, a contratagao de apolices diferenciadas. Assim, as canelas de Ronaldinho Gaucho,Ronaldo e Kaka tem o mesmo valor dos musculos do lateral Belleti e dos zagueiros Roque Junior e Lucio.
-A CBF trabalha com seguro em
grupo, nao se preocupa particularmente com este ou aquele jogador. 0 importante e que eles se sintam parte do grupo vencedor, sem privilegios - explica o assessor da selegao, Rodrigo Paiva.
A protegao das selegoes e exigencia da Fifa e se estende a comissao tecnica. A pratica tornou-se lei depois que acidentes aereos provocaram a morte de delegagoes completas de futebol. E nao se restringe a selegao principal. Qualquer grupo que defenda o pais, independentemente da categoria, esta protegido,em qualquer pais.
LI^AO ALEMA — Os atletas brasileiros tambem sabem a importancia da cobertura do seguro, nao apenas para si como para a familia, no caso de um acidente que encerre as suasja curtas carreiras. Muitos compreenderam meIhor essa relev^cia do seguro durante passagens por clubes da Europa. E o caso do zagueiro Junior Baiano, hoje no Flamengo e que ja atuou diversas vezes pela selegao.
RISCOS DE SI'NDROME DE ABSTINENCIA
A obrigatoriedade do seguro ja esta bem assimilada por todos OS empresarios e entidades ligados ao mundo esportivo. Mas quais seriam as consequencias para os milhoes de torcedores apaixonados por seus times de futebol, por exemplo, caso um dirigente incauto se esquecesse de contratar uma seguradora e, por esta razao, um importante campeonato deixasse de ser realizado? Muitas, e graves, afirma o doutor em Psicologia Social e diretor do curso de Psicologia da Urtlversidade Estacio de Sa, Luis Antonio Monteiro.
- No campo cognltivo, a frustragao do torcedor o levara a
Ele revela que se habituou a garantia do seguro em meados da decada passada, mais precisamente em 1995, quando deixou o futebol brasileiro para jogar no Werner Brenmer, da Alemanha,pais onde o habito era mais difundido.
— Antes mesmo de eu assinar contrato com o clube, os alemaes me obrigaram a procurar uma seguradora. E acabei usando o seguro quando meu filho,na epoca com tres anos,quebroU uma TV e um vaso muito caro na casa de um amigo. 0 prejuizo foi coberto e, a partir dai, tornei o seguro uma pratica comum - conta.
A Confederagao Brasileira de Volei contrata seguro para todos os eventos disputados por suas selegoes masculina e feminina, de todas aS categorias. Sao apolices especificas para cada torneio.
— Escolhemos a seguradora que oferece as melhores condigSes para cada evento. Cada apolice protege piiblico,equipe tecnica e atletas,com" determina a lei - explica Jose Fardin»
um quadro de agressividade,que podera ser dirigida deforma fisicaou verbal a alguem que ele considereo culpado,como um clubeou umaentidade.Em seguida,eleformara um estereotipo negativodoesporte,noqual seraoenquadradostodososatletas, tecnicose entidades que nao tiverem relagao com ofato. Mase no campo afetivo que Monteiro identifica o maior risco.
— Ao ver que sua devogao ao clube do coragao se frus* trou,0 torcedor podera tender a evitar as relagoes afetivas, temerosos de que o trauma se repita. Num pals onde ofutebol mobilize milhoes de torcedores, isso e um grande risco.
®uperintendente da CBV.
Masfoi um seguro nao-obrigatorio lUe impediu que a CBV amargasse um [^•"ejuizo de R$ 500 mil, ha dois anos, Quando o Centro de Desenvolvimento ^0 Voleibol,localizado era Saquarema, ^0 estado do Rio,foi destruido pot um ^^ndaval.
— Esse local e a area mais nobie que dispomos para treinamento das ^^legoes de volei e tudo foi danificado. ^^lizmente,contavamos com o seguro depois da vistoria, tudo foi indeni'^ado -lembra.
Na etapa brasileira da Liga Mun'^'al,este ano,por exemplo,as partidas
^^alizadas em Brasilia, nos dias 18 e dejunho no Ginasio Nilson Nelson
^*^001 capacidade para 18 mil pesso tiveram apolices de R$ 1 milhao, "^Otn piemio de R$ 8.025,03. Nas de ^0 Paulo, uma semana depots, no ^^irapuera (capacidade para H '^^ssoas), a apolice previa indeniza gao de R$ 800 mil, ao premio de R$
categoria profissional no mercado. Solicitado a fazer um exercicio sobre que prejuizos seriam gerados a CBV caso OS seguros nao fossem feitos, Fardim afirma que e imposstvel esse tipo de raciocinio.
—0seguro esta nas etapas iniciais do planejamento de qualquer evento nosso, porque facilita o gerenciamento e permite que ofagamos com equilibrio necessmlo aos eventos — explica.
PAN 2007 - Nos esportes olimpicos, a situagao e semelhante, segundo Mar cos Vinicius Freire, um dos destaques da equipe de volei masculine, que conquistou a medalha de prata nas Olimpiadas de Los Angeles,em 1984.
5.116,22. Ja o Centro de Desenvolvi mento do Voleibol tem uma apolice que,ao custo de R$ 20,6 mil,protege Na condigao de membro do Comite contra intemperies(vendaval,furagao, Olimpico Brasileiro(COB),o ex-atleta tornado etc)ate R$2,5 milhoes,roubo e hoje diretor da Aon no Brasil estima ateRS lOOmil,danoseletricosateR$ que os Jogos Pan-americanos, que 500 mil, entre outros riscos. serao realizados em 2007,no Rio de JaFardim explica, ainda, que, de- neiro,vao exigir cobertura da ordem de, pendendo da competigao, as selegSes pelo menos,US$ 20 milhoes,somente contam com uma protegao extra, se a no caso do seguro de responsabilidade gerencia de selegao avaliar que ha risco para as condigoes fisicas do atleta.
- Se a geren cia avaliar que o treinamento vai ser exaustivo e podera aumentar as chan ces de risco de uma lesao, nos fazemos um seguro que paga uma indenizagao que equivale a re- A Marcus Vinicius: cobertura de muneragao media da pelo menos US$ 20 milhoes no Pan
civil contra danos causados ao publico, atletas (cerca de 5,5 mil, no total) e voluntarios, que podem passar de 10 mil pessoas.
Ha dez anos, conta Freire,poucos organizadores de eventos esportivos contratavam uma apolice de segu ro. Para ele, existe uma mudanga de [>
L-iaii' ^ecr'-
10 REVISTA DE SEGUROS JUIHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005
*Clba em^na nuadra:CBV nSo abra man do segan,, mosmo quando a loi nao sxigo
I '"iHo. REVISTA DE SEGUROS 11 AGOSTO • SETEMBRO 2005
mentalidade entre os organizadores, atletas e ate dos patrocinadores, qua exigem dos promotores dos eventos a contratagao do seguro antes de liberarem os patrocinios.
— No passado, o organizador se lembrava do seguro na vespera do espetaculo, se surgisse algum fato novo qua ameagasse o evento, tais como tempestades,graves ou algo do genero. Hoje em dia,o projeto de realizagao de um evento esportivo ja traz a previsao da contratagao do seguro- explica.
ESPORTE MILIONARIO-Das quadras para as pistas, o carater nomade de uma categoria esportiva em qua a tecnologia exige milhoes de dolares de investimentos poderia se tornar impraticavel, caso o seguro nao existisse. A protegao de uma apolice e obrigatoria na Formula-1, conta Frederico Borer, diretor da International Promotion, promotora do Grande Premio Brasil de F6rmula-1.
— Mesmo se nao fosse compulsorio, o seguro seria contratado por todos, pois e um tipo de garantia indispensavel para o nosso esporte, qua envolve grandes riscos e somas vultosas — afirma ele qua,embora nao revele valores, admite qua as importancias seguradas sao "muito elevadas".
Frederico Borer lembra qua a categoria, a principal do automobilismo mondial, conta com pilotos cujos salarios sao milionarios e carros e equipamentos qua exigem investimentos altfssimos. A rede de protegao se estende, ainda, a integridade do publico e dos mecanicos,qua tambem sao muito bem remunerados.
Um dia V sem Seauro
Escr6V3 um artiQO inedito sobre o tema
"Um dia sem Seguro" e concorra a uma viagem a Buenos Aires,com direito a acompanhante. A obra premiada sera publicada na Revista de Seguros.
-A fungao do seguro e trazer tranqiiilidade para todos nos- comenta. 0especialista em direito esporti vo e socio do escrilorio Barbosa, Miissnich & Aragao,Francisco Miissnich, ve nos esportes um campo vasto a ser explorado ainda pelas seguradoras brasileiras.
- As apolices poderiam prever indenizagoes por lucros cessantes,em casos de rescisao de contratos ou em suspensao de partidas. Sao modelos pouco usados no Brasil. Em alguns parses, o seguro e praxe institucional e se estende a todos os setores. Mas,a medida que a sociedade se torna mais contenciosa, ciente de seus direitos,
acredito que o uso do seguro vai tornar ainda mais comum.
0texto deve enfocar a importancia do seguro na vida das instituifoes e das pessoas,as consegiiencias da falta de cobertura por seguro em situa?ao de sinistro, e as vantagens da protecao social e economica que e propiciada pela atividade seguradora.
Podera concorrer ao premio qualquer pessoa, que atue ou nao na Indiistria do Seguro.
O requlamento do "Premio Um dia sem Seguro" esta disponivel no site da Fenaseg www.fenaseg.org.br.
Mais informa?6es pelo e-mail fenaseg@fenaseg.org.br
^
Em geral as pessoas nao coH' seguem percebier a importancia seguro e como ele esta presente suas vidas. 0 que aconteceria houvesse, por exemplo, um dia seH^ seguro,ou seja,em que nada pudess^ ter a cobertura de uma apolice,e es®^ dia caisse num domingo de final campeonato brasileiro? 0 jogo poderia ser realizado porque ningut?''' aceitaria correr os riscos de um even'" dessa natureza sem a cobertura seguro. Ja imaginaram o transtoi'i'" que isso causaria no Pais do futeb''' pentacampeao do Mundo?
\\X\ w
12 REVISTA DE SEGUROS
tranqullidade PREMIO FENASEG
No milionario mundo da F-1, o seguro envolve somas elevadas:
JUIHO-AGOSTO-SETEMBRO^"'
Fenaseg
Federagso Naclonal das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao
VONTADE DE G0AR, ranca mas com se
Pesquisa da Cordif mostra que brasileiros querem consumir, mas reconhecem que para isso precisam de gamntias, como o seguro de prote^ao fina.nceira
A disposigao dos brasileiros em ter um tipo de seguro de proteyao financeira ficou evidente na recente pesquisa "Protegao do Orgamento Familiar: 0 Comportamento do Consumidor Brasileiro", realizada entre os meses de Janeiro e fevereiro deste ano e divulgada pela Cardif Seguros e Previdencia do Brasil. "E uma radiografia dos sentimentos de vulnerabilidade financeira no Pais e das necessidades de seguros de protegao",diz Ricardo Braga de Andrade, direlor-presidente da Cardif.
A pesquisa foi feita tambem em outros ]3 paises - Chile, Belgica, Alemanha, Portugal, Italia, Franga, Suiga, Holanda, Espanha, Polonia, Reino Unido, Japao e Taiwan onde ouviu, no total, 14 mil consumidores.
incluindo mil brasileiros. Participaram da pesquisa homens e mulheres acima de 18 anos com o objetivo de identificar a estrutura do orgamento familiar brasileiro, assim como os sentimentos de vulnerabilidade frente aos imprevistos da vida.
0 que e revelador na pesquisa e que o produto de protegao financeira e um ilustre desconhecido. 0 consu midor ve relevancia no produto, mas o desconhece, o que nos faz prever um grande crescimento com uma divulgagao adequada na bora em que o consumidor faz o financiamento", diz Braga.De acordo com a pesquisa,69% dos brasileiros saofavoraveis a credito e 79% mostram tendencia de compra do seguro de protegao. Mas apenas5%dos entrevistados compraram o produto.
"0consumidor se preocupa com a situagao polftica e economica do Bra sil. Mas mesmo assim quer comprar, mesmo que esse desejo custe muito mais caro quando financiado. Como ele tem o receio, mas quer consumir, 0 seguro cai como uma luva para esse publico,pois a apolice entrega para ele
0 que ele precisa: protegao financei ra", comenta Braga.
Diante das dificuldades e do sentimento de vulnerabilidade,o brasileiro opta por diversos recursos para se proteger de imprevistos, mas o seguro de protegaofinanceira — que cobre parcial . ou totalmente as parcelas restantes eiO financiamentos e credito em caso de desemprego,invalidez, morte,hospitfl' lizagao,acidente ou doengas graves — ^ pouco conhecido entre os brasileirosSomente 37% dos entrevistados nO Brasil ja ouviram falar neste tipo de seguro,contra 47% da media mundialPoiem, 77% dos brasileiros, uma veZ que compreendem a fungao do seguro, o consideram util para se proteger de imprevistos do dia-a-dia, contra 64*?^ no mundo. Do total, 44% considerarO 0seguro como essencial,quase o dobi'O da media mundial que e de 26%.
A Cardif opera em mais de 30 pai'ses, sempre focada em vendas bancassurance ,ou seja,distribuigar* de seguros em bancos.0principal pro duto da Cardif e o seguro de protega" financeira, apolices que combinaiH coberturas para operagoes de credito. financiamentos, cartoes de credito oO [ emprestimo pessoal.A Cardif,do grupf * BNP Paribas,tem ativos de900bilhoeS
Oe euros, segundo balango de 2004 e faturamento de 11,4 bilhSes de euros.
^STRATEGIA de crescimento-No Brasil, 0 grupo esta presente desde 2000, ^azendo operagoes com pai'ceiros es^i"ategicos que operaram geralmente •^om clientes das classes C e D,como
OS grupos varejistas Magazine Luiza e Carrefour,ou instituigoes financeiras, como Cetelem, CitiFinancial e com os bancos VR,Votorantim e Volksvagem, entre outros. As parcerias P'ouxeram uma carteira de 4,3 milhoes segurados para a Cardif no Brasil no ano passado,representando um faturamento de Rf 70 milhoes. 0 principal produto no Brasil e o seguro prestamista, com protegao financeira completa, para morte, invalidez, incapacidade temporaria e desemprego.
A estrategia do grupo no Brasil e de crescimento organico, mesmo tendo apostado mais de R$ 150 milhoes na compra de 50% da Nossa Caixa Vida e Previdencia,arrematada pelo grupo espanhol Mapfre,com agio de45%sobre 0 valor mmimo ofertado pela Cardif."0 grupo tciu joint"Vcnturo cm oito ps-isos, seja por acordos operacionais ou estrategicos. No Brasil ha um espago grande para crescerrnos nos moldes que temos
hoje, de parcerias estrategicas", diz o executive. "0 credito esta em alta no Brasil e a Cardiftem muito a crescer." Pelos numeros apresentados por Ricar do Braga no seminario "Negocios em Transferencias e Pagamentos Eletronicos para o Mercado Financeiro", entre 2003 e 2009 o volume movimentado pelas instituigoes podera passar de US$ 185 bilboes para USS361 billioes, entre credito,depositos,investimentos e seguros. Ele estima que a participagao do credito deve expandir-se 15,6% no periodo, dos atuais 15% para 19% em 2009.
A receita com operagoes de fi nanciamento em 2003 eram de US$ 15,7 bilboes e podem passar para US$ 40,6 bilhSes em quatro anos. Em contrapartida, as receitas com depositos podem recuar 2,4%, dos atuais US$ 5,2 bilboes para US$ 4,5 bilhoes. Os numeros mostram que o Brasil ainda esta engatinhando no que diz respeito ao seguro de protegao financeira."E um mercado imaturo,com possibilidade de crescer, principalmente dentro das discussoes de produtos populares. Acreditamos que podemos contribuir para o crescimento do mercado.A pes quisa agrega valor ao negocio do gru po,com as conclusSes nos permitindo desenhar ofertas mais direcionadas ao consumidor", comenta.
De 2003 para 2004 a Cardif no Biasil cresceu 35%."E as projegoes sao de crescer ainda muito mais,princi palmente porque ha varies progiamas para serem langados, que foram adiados pelos parceiros no primeiro semestre ,diz o presidente da Cardif. ▲
• -I't , COMPORTAMENTO
DENISE BUENO
0seguro cai como uma luva para esse publico que quer consumir, mas tem receio
Centre
ricardo braga, diretor-presidente da Cardif
^io Conhecimento
14 REVISTA DE SEGUROS JUIHO-AGOSTO-SETEMBRO
■"JtHO.
REVISTA DE SEGUROS 15
200^
AGOSTO-SETEMBRO20O5
DEVER, cumprido
Estudo mostra que, em 2004, montante devolvido d sociedade sob a forma de indeniza^5es aumentou 8,2% em relate ao ano anterior
R$ 37,7 bilhdes em 2004, enquanto, em 2003,esse total ficou em R$ 34,8 bilboes, um aumento de 8,2%.
A cultura da aquisigao de seguro esta cada vez mais presente no dia-adia do brasileiro. Apesar de ainda haver, no mercado nacional, um potencial de crescimento significativo, os dados do segmentoja evidenciam uma realidade bem distinta do cenario retratado na decada de 90. Nos ultimos cinco anos, tornou-se ainda mais latente a evolugao do consumo de produtos de seguros, previdencia e capitalizagao. A quinta edigao do Balango Social de Seguros, Previdencia e Capitalizagao, langado pela Fenaseg em setembro, mostra, principalmente no montante retornado a sociedade, que o setor oferece hoje uma contribuigao imprescindivel para o desenvolvimento da economia.
Em 2004, o mercado de seguros teve um crescimento de 16,2%, contabilizando R$ 60 bilhSes em receita bruta contra R$ 51,7 bilboes somados ao longo de 2003. 0aumento da produgao no setor elevou a sua contribuigao no Produto Interno Bruto para 3,4%
em 2004. Porem, os niimeros mais expressivos do balango ficam por conta do montante devolvido a sociedade sob aforma de indenizagoes,que englobam tambem beneficios, resgates ou remuneragSes de pianos previdenciarios, premios, resgates e sorteios de titulos de capitalizagao. Houve um retorno de
86,7 bilhdes \ reservas tecnicas do mercado„, correspondeu a
51,5% I do orjamento social do Governo para a Saude ,
37,7 bilhdes retorno d sociedade correpondeu a
22,4% do orjamento social do Governo para a Previdencia
*v«lor«s referenles ao ano de 2004
Outro indicio de que o setor vem conquistando uma importancia estrategica no cenario economico e social do Pais e o montante de reservas tecni cas,que cresceram 31,3% entre 2003 e 2004. 0 segmento acumulou, ao longo do ano passado, um total de R$ 86,7 bilboes. No ano anterior, a soma ficou em R$ 66,1 bilboes. Durante o exercicio de 2004, o segmento de seguros gerou para os cofres publicos, sob a forma de pagamento de tributes, contribuigoes,impostos e taxas, valores na faixa de R$ 4,3 bilboes.
Os numeros expressivos expostos no Balango Social exaltam o carater estrategico que o setorde seguros vem assumindo na economia brasileira. "0 BalangoSocialrepresentaparaomer cado de seguros brasileiro a melbor certeza do dever cumprido, alem d3 contribuigaodo setorparaarealizagao dos valores gerais da cidadania e da bumanizagao do progresso em todo o Pais", afirma Joao Elisio Ferraz de Campos, presidente da Fenaseg.
Para o consultor Uriel de Ma' galbaes, doutor em economia pela Fundagao GetulioVargas epos-doutoradopelaUniversidade de Chicagoem economia e finangas, nao ba sinal de retrocesso no crescimento do mercada de seguros no Brasil. Magalbaes, que foi secretario executivo da Funenseg entre 1998e2000,afirmaquebaum^ fortetendencia, nosproximos cinco seteanos,dequeaparceladosegment^ de seguros no PIB passe dos atuai®
3,4%parapatamares entre6e 7%. Elejustificaesta previsao fungao da estabilidade da economia e de uma projegao de crescimento sustentavel lue o Pais tera nos proximos anos.
"0 individuo compra se guros quando tem uma visao nstavel de future. Isso nao acontecia antes de 1994, luando foi criado o Piano ^eal. A demanda por seguros ^sta diretamente ligada a Estabilidade economica. Nos dltimos dez anos, a economia mudou muito e temos ainda a Entrada do capital estrangeiro 'to segmento, que trouxe produtos tttais sofisticados, principalmente no tamovida",detalbaoeconomista. Para ^tagalbaes, e fato de que bavera um Erescimento sustentavel nos proximos ^Uos, independentemente da atual Efise politica, o que impulsionaia o tfercado de seguros tambem. Temos produtos mais sofisticados nos tamos vida, como o VGBL, alem do 'Insenvolvimento de produtos como os pianos de previdencia complementar ^berta e seguro saude, que passaram ^ sermais consumidos pela populagao Ittasileira,apartirdeumainsuficiencia
tlo Governo na oferta de servigos de ®aude e previdencia. Entao, acbo que t* Setor pode cbegar, nos proximos sete ^tos, a contribuir com 7% do PIB, o e notavel, para um segmento, que 12 anos, antes do Piano Real, nao Ehegava a 1% de contribuigao. Mas ^'Udaassimficaremosabaixodamedia
volvimento. Em 2004, do total da mao-de-obra alocada, 5,1% apresentavam algum tipo de p6s-graduagao, mestrado ou doutorado, enquanto 65,5 % do contingente empregado tinbam curso superior complete ou incompleto. A analise do mercado de trabalbo gerado pelo setor no ano passado revelou ainda que mais da metade da mao-de-obra empregada e formada por mulberes (50,5%).
dos paises desenvolvidos, oride o setor desegurosrepresentacercade 10%do PIB", completa.
retorno social - 0 retorno do seg mento a sociedade nao se restringe ao volume pago em indenizagoes. 0 crescimento do setor elevou tambem a suacontribuigaocomrelagaoageragao de empregos. Quando se engloba os corretores de seguros no time de profissionaisempregadospelomercadode seguros,cbega-seaumtotalde215mil profissionais. Na divisao entre postos geradosdiretaeindiretamentedurante
2004, pode-se contabilizar 39.541 empregosdirctos, oquerepresentaum volume total de salaries, beneficios e encargosdeR$2,62bilboes.Estetotal
representa um crescimento de 2% em relagao a 2003.
0 perfil do profissional que atua no setor tambem mostra um desen-
A participagao das mulberes no mercado de seguros segue uma ten dencia nacional. A presidente da Associagao Brasileira de Recursos Humanos do Rio deJaneiro (ABRH-RJ), Leyla Nascimento, diz que pesquisas mostram uma presenga cada vez maior das mulberes em salas de aula. "Elas representam boje de 55% a 60% do contingente de formandos de terceiro grau. Alem disso, encontramos um contexto social em que os bomens assumem familias cada vez mais jovens e tem menos tempo para se dedicar a formagao", comenta Leyla.
Para Leyla, o fato de o mercado segurador ter mais da metade de seus quadros de funcionarios formado por mulbereseinteressanteporquedenota uma babilidade das mulberes em re algar elementos como confianga num processo de venda. "0 seguro trabalba com o conceito de prevengao. Neste sentido, o poderde persuasao feminino e muito grande."
Sobre a especializagao dos pro fissionais do setor, Leyla nao tem duvidas de que esta ligada a grande concorrencia do mercado. 0 profis sional precisa estar sempre em >
A BALANCO SOCIAL
0
SUZANA LISKAUSKAS
16 REVISTADE SEGUROS
' >,
'
JULHO-AGOSTO-SETEMBRO200^
'"IHO
REVISTA DE SEGUROS 17 AGOSTO-SETEMBRO 2005
busca da especializagao para ganhar a fidelidade do cliente.
A VEZ DO VGBL — Ao longo de 2004, a soma dos valores do total de bens segurados, incluindo vida+acidentes pessoais chegou a R$ 29,6 trilbSes. Este valor representa urn aumento de 66% em relagao a 2003,quando o valor total de bens protegidos por contratos de seguros foi de R$ 17,8 trilhoes.
De acordo com o economista Uriel de Magalhaes, o crescimento da demanda do VGBL e uma tendencia porque o Pais vem passando por uma mudanga estrutural na composigao da forga de trabalho nos ultimos dez anos, periodo em que demonstra uma clara redugao da formalizagao nas relagoes de trabalho. Magalhaes explica que, com o crescimento da mao-de-obra em situagao de informalidade on semi-informalidade (aumento de profissionais liberais,autonomos, micros e pequenos empresarios), aliado a deficiencia no sistema previdenciario do Pais, houve uma grande procura por sistema de
poupanga previdenciaria, principalmente o VGBL. Para o economista, o VGBL e mais que urn seguro de Vida, mas uma poupanga de natureza pre videnciaria com incentives tributarios para quem esta no grupo de trabalho informal.
CIDADANIA EM PRIMEIRO LUGAR-Em sintonia com uma sociedade cada vez mais voltada para agoes sociais, o mercado segurador tambem faz suas apostas na transfonnagao de cidadaos pelo incenti ve de atividades culturais,educacionais
ADO CIDADAO
paraexercerseupapeldeequilibrara
relagao entre o consumidor e o fornecedorde bens e servigos. Aresistencia
Congresso internacional em Gramado comemora com entusiosmo os 15 ones do Codigo de Defeso
do Consumidor
do contrato de seguro. 0 conferencista foi categorico ao afirmarque este e um contrato eminentemente indenizatorio, em todas as suas modalidades, sendo
e esportivas. De acordo com presidente da Fenaseg ha uma preocupagao cada vez maior do setor em participar de ■programas voltados para a melhoria das condigoes devidae de expectativas da sociedade. Em2004,130empresas de seguros, 16 de capitalizagao e 29 entidades abertas de previdencia complementarestiveram envolvidas em algum projeto de responsabilidade social. No ano passado, mais de R$ 118 milhoes foraminvestidospor39empresasesete sindicatos emprogramas voltadospara 0 desenvolvimento da sociedade. A
Transcorreram em clima de enlu 1 pe referida pelo emmente mmistro parece ®iasmo, algumas vezes acaloiado, as i - j r ' ^ pctar ainda por ser dommada na Go- o dever de admmistragao e gestao da '^ornemoragSes dos 15 anos do Gociig i i-jj ' - nr^ T ^ miinidade Europeia, o que, segundo mutualidade, acessorio. Defendeu aindo Consumidor no Congresso interna- ^ r- i. & palestrantes portugues e belga, da o seu carater aleatorio e fmalizou cional, que aconteceramem rama trabalhoeempenho afirmando: "0 contrato de seguro e ),entreosdias e ese consumeristas europeus. aleatorio, ndo ha o que inovar". rgamzadoepromovi opeas sco ^ paineltematicosobreo Con- Maisumavezconfirma-seaapli- uperiorde Magistratura e o in ^ SeguroeaDefesadoConsumi- cagao do Codigo Civil ao contrato de ^erio Pubhco do Rio Gran e^o mediadopelaprofessoraAngelica seguro,seraprejuizodosprincipiosdo parceria com o Brasicon n ^ .i: ; rsP), o professor Adalberto CDC,emambienteemqueacadadia tuto Brasileiro de Politicae ireito o ressaltou a impor- estecontratoseaperfeigoaparamelhor onsumidor,ecomapoio a enaseg,o jnovagoesintroduzidaspelo atender as necessidades e interesses ®ventocontoucomapresenga evano jg2002. Paraele,onovo dos segurados. ^ palestrantes estrangeiros. Dentre e es, inrimnrudencia fez o.,„r....esM.,oF..a ae «ugal; Thierry Bourgoignie, da Belgica, quase que
® Iain Ransay, do Canada, que tiou ^6i'am para o debate as dificuldades
^ fesultados na trajetoria da ciiagao e 'aiplantagao das normas de defesa do Consumidorna Europa e no Canada.
0 grande homenageado foi o ex ^inistro Ruy Rosado, do STJ, ciue CiHocionado com o leconhecimento a
luta em defesa da ampla aplicagao
^0 Codigo de Defesa do Consumidor (CDC), foi veemente ao afirmar que Pourac Ipis: no Brasil quebraram tantos ^
*Assessora juridica da Fenaseg
'•oRmas e enfientaiam laiita lesis- ARobertoPle«toW.CI4u(«oBonatlo(HS),AngSlicaCatllnl(SP)eAdalbatoPasqiialotto Canoladiade suaaplicasSo (RS),eo.6«n,ado,cl,n,arte»„,emo,.oaoeelogloabsiacageesdoCOdig.Cbdlde2002
Retomo a Sociedade(R$ Milhoes) 2004 2003 A % 2004/2003 Seguros19.387,1 18.154,7 +6,8% Recomposigao dos Bens ; 8.937,4 8.000,4 +11,7% , Reposigao das Rendas famiiiares 3.804,5 4.357,6 -12,7%' Preservagao da Saude 6.645,2 5.796,8 +14,6% ! Previdencia Compiementar 12.244,4 11.118,7 +10,1% [, Pagamento de Beneffclos+Resqates 5.378,7 5.107,1 +5,3%| Kemuneragao da Poupanca 6.865,7 6.011,6 +14,2% 1 Capitalizagao 6.077,2 5.562,9 +9,2%j itulos Resgatados + Sorteados 5.373,2 4.797,6 +12,0% • Kemuneragao a Poupanca 704,0 765,3 -8,0% Total Retorno a Sociedade 37.708,7 34.836,4 +8,2% !
R$ 86.743,1 milhoes VALOR DISTRIBUlDO PARA RECUR M = Mllh5es de Reals POUPANQA E RESERVAS ACUMULADAS DjSTRIBUigAO DOVALOR ADICIONADO-RECURSOS HUMANOS Poupanga dos TItulos de Capitalizagao 9.143,5 M SOS HUMANOS Acumulagao das Reservas Pianos PrevidencldrlosAbertos R$ 42.589,2 M Reservas para Preservagao da Riquaza Segurada R$ 35.010,4 M Encargos^^ Sociais Remui do Trabalho Consolidado Capitalizagao Previdgncia Complementar Beneffcios r,"
M = Milhoes de Reals
18 REVISTA DE SEGUROS JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005
LEtS E NORMAS
.V-'V
GLORIA FARIA*
REVISTA DE SEGUROS 19
'"^HO-agOSTO-SETEMBRO2005
No escurinho do
0 Programa Cine-Educa^ao, patrocinado pela Mapfre, quer ensinar a 2,2 milhoes de jovens estudantes da rede publicc de Sao Paulo que 0 setimo arte pode ser bem mais do que simples diversao
Voce gosta de cinRina?
Que cinema e a melhor diversao, a publicidade ja conseguiu colocar na cabega do brasileiro. A novidade e que a setima arte esta seiido a porta de entrada para o mundo do conhecimento. A terceira fase do Programa Cine-Educagao, que comegou em setembro, oferece aos cerca de 2 2 milhoes de alunos da rede publica estadual de Sao Paulo um pouco mais alem de entretenimento e diversao. 0 objetivo do programa e utilizaro cinema como meio de instigar o senso cn'tico e despertar nessesjovens o interesse por fdmes.Esse trabalho,resultado de uma parceria entre a Cinemateca Brasileira, a Mapfre Seguros, a Secretaria de Estado da Educagao e a ViaGutenberg, empresa de gestao cultural,jd cuinpriii duas etapas no semestre que passou: a selegao de filmes e a capacitagao de professores. Agora,sera a vez de trazer OS alunos ao cinema.
Por enquanto, estao programadas nove sessoes semanais para 26 mil criangas e adolescentes dos niveis medio e fundamental de 85 escolas da
rede publica. Conforme a metodologia tragada para o programa,sera dentro das salas de aulas que os alunos receberao o incentivo dos professores para participaT de atividades pedagogicas relacionadas ao filme que assistiram, estimulando a capacidade de analise, discussao ^ aprendizado. E o primeiro filme a sei" trabalhado em sala de aula, escolhido por sua tematica focada na cidadania e na etica, foi o premiado "Narradores de Jave", com Matheus NachtergaeleA diretora Eliana Gaffe desenha na tela uma realidade brasileira que mostra aS diversasfacesformadoras da sociedadeA trama se desenrola em Jave,pequeno povoado do sertao baiano, que, ante 3 ameaga de ser inundado para a construgao de uma hidreletrica, conta coiH a umao de sens moradores para salva-la da destiTiigao. Eles decidem preparaT um documento com osfatos historicos do local,nanando suas memorias ao unico addto alfabetizado da cidade, Antonio Bia (Jose Dumont).
FUGINDO do TRADICIONAL - Segundo coordenadora pedagogica do pro' grama, Silvia Meirelles, o principal
argumento do filme sao a mobilizagao ® a "desacomodagao" social de um ^ilarejo frente a um problema comum. Alem de mostrar diferentes ambitos da ^istoria, ela analisa que "NaiTadoies de Jave" transmite ao aluno varios ^spectos da diversidade ao descrever de maneira peculiar as "vaidades hu'^anas, o abuso do poder de conheciraento e de autoridade e a disparidade ^atre o progresso e a preservagao do Patrimonio cultural". Esses temas e outros que o filme relaciona, como a Pluralidade cultural,o meio ambiente, a linguagem e a historia,seiao discu ddos para os alunos refletirem.
Para Silvia,"a sessao de cinema "^ao se encerra quando as luzes se acen dem". Na sua opiniao, "muitas vezes, '^ons filmes permanecera dando voltas pensamento durante algum tempo depois de terminado". Dai porque acie dita que "esse e um dos motivos que ^erna propicios o debate a discussao ®ru torno da trama". "Nao qiieienios
^®colarizar o cinema",diz Rebeca An'^reosi, da ViaGutenberg. Ela explica ^Pe a ideia e que essa experiencia seja 'prazerosa e ao mesmo tempo educati-
va",sem a necessidade de o aluno ter de fazer anotagoes sobre o filme durante a sessao. Para estimular o debate na sala de aula, os professores recebem, durante a fase de capacitagao,material de apoio e sugesl5es sobre metodologias que envolvam a interagao entre varias disciplinas."A proposta e fugir do tradicional 'abram seus livros na pagina tal', pois OS modelos de educagao tambem estao em transformagao", disse o professor Carlos Eduardo Povinho, no dia em que acompanhou a capacitagao de professores da Diretoria de Ensino da Regiao Central, na qual atua como coordenador pedagogico.
Considerando a falta de opgoes de lazere de cultura que marcam a vida dos jovens estudantes da periferia,ele acaedita que o simples fato de ir ao cinema sera para eles um giande acontecimento.
Mais do que isso,considera que os alu nos sairao do cinema com a auto-estima fortalecida, por reconhecerem no filme pontos em comum com a realidade em que vivem."Muitos desses alunos,filhos de iniigraPtP® nordestinos,identifii'arao nofilme tragos de sua condigaofamiliar, historica e social ,afiima.
"AllMENTO DA ALMA"- Foi justamente por ter tido contato com a realidade de comunidades da periferia que o presidente da Mapfre, Antonio Cassio dos Santos,decidiu apoiar o Programa Cine-Educagao. Os dois anos em que a companhia patrocinou um projeto de educagao no transito para seis mil alunos de escolas publicas foram suficientes para que ele conbecesse as carencias dessas criangas. "Eles nao tem atendidas necessidades basicas como alimentagao, saiide, educagao e seguranga",observa. Por isso, acredita que o conteiido cultural e pedagogico do programa possa transmitir a esses alunos novos conceitos e uma visao mais ampla do mundo em que vivem.
Para o presidente da Mapfre, tao importante quanto as iniciativas sociais que entregam alimentos para comunidades carentes, sao as agoes culturais, pois, essas, admite "alimentam a alma". Ele diz que tem presenciado em regioes mais pobres da cidade a ausencia de atividades de lazer e cultura voltadas para os jovens, cuja rotina inclui apenas a escola e a rua como opgoes. Cassio dos Santos reconhece a impossibilidade de mensurar os resultados do progiama e sua possivel contribuigao paia tiansformar a vida desses alunos. Mas nao esta preocupado com isso. Pessoalmente, estou muito satisfeito com esse programa, que e desenvolvido com todo o profissionalismo e lespeito que os alunos merecem". A sen ver, 'todo o trabalho tera valido a pena se conseguir provocar o brilho no olhar de uma crianga".
A MERCADO E SOCIEDADE
Entao, que tal saber mais sobre cinema? Voce sabe o que e montagem? 0 que, exatamente. faz o produtor? PROGRAMA DE ARTE-EDUCAQAO NA CINEMATECA cin«mat«ca brsslot'* Patrocinio I MAPFRE SEGUROS Wnha assistir a uma sessao "narradores de JAVE Cinemateca Bfasileira Lgo. Senador Raul Cardoso. Vila aemcntifio Hora: CINEMA 9
acitapao para estimulo do
marcia alves
20 REVISTA DE SEGUROS
JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 200^
AGOSTO • SETEMBRO 2005
REVISTA DE SEGUROS 21
^
0 MERCADO
A terceira conferencia de seguros, em Sao Paulo, promovido em novembro pela Fenoseg,
vai discutir os caminhos pam 0 crescimento do setor
A S'' Conferencia Brasileira de Seguros, Resseguros, Prevideneia Privada e Capitalizagao, que a Fenaseg realiza de 8 a 10 de novembro, no Centro de Convengoes do Grand Hyatt Hotel,em Sao Paulo, vai oferecer ao setor uma chance de reflexao. Antonio Cassio dos Santos, coordenador do encontro, acredita que existe um mercado de cerca de 77 milhoes de pessoas a ser trabalhado."Todas elas tem seguro ou prevideneia? Claro que nao".
Na conferencia serao discutidas formas de conquistar este publico.
A palestra inaugural sera do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Nelson Azevedo Jobim.
O tema e "A reforma do Judiciario e o papel dos seguradores". As inscrigoes podem ser feitas pelo site www.conseguro.org.br. Informagoes pelo telefone (21)2266-9150.
A seguir, uma previa do que Jose Cechin e Beat Strebel, dois dos 34 palestrantes, vao apresentar.
vai a luta
A REFORMA DA PREVIDENCIA
JOSE CECHIN
Ex-ministro do Prevideneia Social
Em 2004,a despesa da Previden eia foi de R$ 206 bilboes e o deficit, R$ 102 bilboes ou 5,8% do PIB.
Acumulado desde 1995, atualizado pela Selic, o deficit ultrapassa um trilbao de reais.
Explieagoes populares o atribuem a deficiencias de gestao, que causam mau atendimento - filas, burocracia, atrasos na concessao, greves -, e perdas de arrecadagao e gastos indevidos — fraudes, tolerancia a sonegagao,em dezenas de bilboes de reais por ano, e cobranga morosa de quase duas centenas de bilboes.
Esses fatos e visoes, quase 16gicos, formam mitos no imaginario popular, ratificados por recentes declaragoes oficiais. Tem consequencia pob'tica perversa pois apontam para solugao indolor para o mau atendimen to e o deficit, bastando um cboque de
gestao, a contabilidade separada das renuncias, a erradicagao das fraudes e da sonegagao e a cobranga agil dos creditos.
Quem poderia contestar a urgente necessidade de se equacionaf o problema da gestao? Propostas de reforma nao prosperarao enquanto essa percepgao nao for dimensionada e esclarecida.
Alem dessa citam-se tambeiU) 0 baixo dinamismo economico, a informahdade e a longevidade, todos verdadeiros mas com insuficientes para explicar o deficit. Ao inves, esse se origina nos erros de desenbo, que permitem retirar da Prevideneia mais do que se contribui.0 desequilibrio atuarial esta embutido na Previden eia que resultou da unificagao doS lAPs no INPS. Ainda jovem, o INPS tinba muitos contribuintes, poucos
mais
Ti'tulos contribuem para a educa^ao financeira
Pdg.
Neival Rodrigues Freitas e nomeado diretor de Capitalizagao da Fenaseg
A 3° CONSEGURO '/ / '
22 REVISTADE SEGUROS 2-
Publicaqao da Comissao de Copitalizogao da Federa^ao Nociojl Empresas de Seguros Privados e de Capita izagao. A' ©no
JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005
dos consumidores
2
Pdg.4
EDUCA^O FINANCEIRA FOR MEIO DA CAPITALIZA^AO
JOSEISMAR ALVESTORR ES
De norte a sul, a capitalizagao atinge pessoas de todo o pais. A uniao do aspecto poupanga com o ludico permite o alcance de um amplo espectro de clientes, que vai desde a pessoa que esta momentaneamente desempregada e adquire um tftulo de pagamento unico com a esperanga de ficar milionaria, ate aquela que, com alto poder aquisitivo, busca nos sorteios a principal motivagao para a compra desse tipo de produto.
Porem, o que se nota e que as pes soas,cada vez mais,tem optado pelos titulos de capitalizagao devido ao fator poupanga. Isso mostra que a importancia de poupar esta presente na pauta das discussoes dos brasileiros e traz uma vantagem muito interessante para o mercado: a formagao da disciplina financeira de se criar uma obrigagao de poupar. Alem disso, se tiver sorte, no periodo de capitalizagao, podera ser sorteado, ganhar urn premio e realizar aqueles sonhos que, de outra forma, nao seriam possiveis.
De uma maneira geral, as companhias trabalham com produtos simples,que possam ser distribufdos de foiTua massificada. Assim, existem muitas semelhangas entre os produtos de Pagamentos Mensais (PM) e Pagamentos Unicos (PU), sendo que as variagoes ficam basicamente por conta das faixas de valores, prazos de capitalizagao e premiagbes. As diferengas estao na forma das abordagens comerciais que cada empresa faz, de acordo
SEGMENTA^II.'VIOSTRA O POTENCIAL DO MERCADO NAS REGIOES
com o periil das atividades dos consumidores dos seus produtos.
0 mercado de capitalizagao tem muitos desafios pela frente, dentre estes o de conseguir customizar e viabilizar a comercializagao de novos produtos para nichos especrficos de clientes. Por isso, a criagao da Diretoria de Capita lizagao da Fenaseg e uma grande conquista. Nossa expectativa pnncipal e que com a chegada de Neival Rodrigues Freitas a capitalizagcio entre em um novo ritmo de crescirnento, intensificando o contato com formadores de opiniao, imprensa e oi-gaos de defesa do consumidor, pois, por incrivel que parega, esta atividade ainda e mal compreendida.0mercado como um todo esta muito atento para as oportunidades que existem no pals, assim como as que venham a surgir, sendo que a criagao dessa nova area na Fenaseg e uma sinalizagao clara dada nesse sentido.
Um pais com grande extensao tef torial como o Brasil,sao mais deS''^[, 4uc —j-Ihoes de km2,colonizado por pess"^ J'^^'^'^nrodinheiro do quefinanciar uma quevieramdevariaspartesdoniun''^'i^'cipra, a capitalizagao tera um aureune uma grande diversidade culn"^ em sua procura",diz Gongalves. Na verdade,cada uma das regioes ^ sileiras apresenta caracteristicas produtos cantes de costumes, crengas e jgnha uma boa aceitagao do ques.Para o mercado de capitaliz^^^' i^'^'Cado, e precise levar em conta to que langa titulos em massa, traba^ ^ ossas diferengas na bora de langar com todas essas diferengas e seinf Hoyo produto de capitalizagao. A um desafio.
'"risso,atraves de agoes que mostrem 'Consumidor que e mais vantajoso
^^ilcap,por exemplo,investiu na ca^''^Sao de suas equipes no sentido
Na lideranga do ranking de corisn|' de produtos do segmento segue a i'®^ ^ '^dar solugoes para cada um dos QiiJ
,com Sao Paulo, em prb^^^, lugar,seguido pelo Rio de Janeiro- A tas posigoes sao as mesmas do' ---nua, uumpujiai..-.-".."
Sudeste
i^nntos de clientes identificados na (, ^ correntistas do banco,considerenda, comportamento e con-
(Produto Interne Brute), em Baseado nisso, entre diversas quisa realizada pelo IBGE,em {'^^lidades, foi langado o Ourocap
l^' 'P concluida e divulgada neste ano o mercado quer continuar a cres" a duvida e: para oride direcion^' produtos?
j\ ,o 'fa
Primeiro produto da linha voltado 'j,'^ ^ populagao de baixa renda.
aj ~ -
^Primeira vez que utilizamos uma V ^'®gia de midia com foco regional.
mento unico de alto valor tem a preferencia",destaca Natanael de Castro, diretor comercial da Brasilcap.
Realizagao de sonhos
Associar o tftulo a compra de algum bem e uma das abordagens da Sul
locais de acessorios para caminhoes, por exemplo.
Paia o professor Claudio Contadof' i|^.^^'endo a veiculagao de comerciais retor de pesquisa e desenvolviiffc',^ i^em apenas cinco pragas, todas da Funenseg(Fundagao Eseola ji' (ij f^om grande eoncentragao do pu- nal de Seguros),o grande potenciif'';'t^'^a-alvo.0 Ourocap Pop teve excecrescimento esta nas cidades men^ , feceptividade na regiao Nordeste, e no interior."Uma opgao seria of^, disso, nas localidades onde ha cer, nesses locais, produtos para Me qyantidade de clientes ligados diferenciados, de acordo com o do consumidor.Porem,e precise tificar as regioes com maior poteiic''^ afirma o diretor.
Ja vUbano Gongalves,consultor guros e professor da Funenseg, que OS grandes centros ainda'.4 condigbes de continuar a absoi'^^'j,demanda de produtos, desde empresas prossigam com a ideia d'' 0 tftulo de capitalizagao ajud^ ormagao de uma poupanga. grandes cidades, o consume e f
America Capitalizagao, mas com um diferencial."Com o MultiCap,ao final do piano,o cliente pode adquirir bens ou servigos em empresas conveniadas, que oferecem ate 10% de desconto", explica Antonio Gabriel, diretor de Marketing e Novos Negocios da Sulacap. No Parana, essas parcerias vem dando certo com fornecedores
'§i"oneg6cio os produtos de paga-
Ja a Real Cap nao trabalha os produtos regionalmente. A empresa tenta alavancar as vendas propondo a realizagao dos sonhos das pessoas,como a compra de um caiTO."0 Cap 25 e um produto que se adapta ao publico em geral, pois e um desejo do brasileiro ter um carro", diz Patricia Feltrin, diretora de capi talizagao do Banco Real.
A Bradesco Capitalizagao tambem procurou criar linhas de produtos que se adequam a todos os gostos dos consumidores. Atualmente,a empresa disp6e de titulos de pagamento mensal, de R$ 7 a R$ 1 mil, ou parcela unica, de R$ 50 a R$ 1 mil. E para aqueles que se preocupam com o tei'ceiro setor, existem duas opgoes que repassam uma parte da arrecadagao a projetos sociais e ambientais: o Pe Quente Bradesco GP Ayrton Senna e Pe Quente SOS Mata Atlantica. Com esse direcionamento das empre sas, a capitalizagao tem tudo para se tomar uma opgao ainda mais preferida pelo consumidor na bora de poupar.
EDITORIAL MATERIA DE CAPAA
Jose Ismar Alves Torres e diretor eleito da Fenaseg e presidente do Conselho de Admlnlstra^do da Brasilcap Capitalizagao S.A.
x _ O — -r-v -1 • -„S>U - - - r— 1
.Uma opqao serio i^terecer nos cidades ^^nores e no interior produtos para fins diferenciados if
PUBLICACAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA FENASEG I
''*llo
Contador e diretor de pesquisa e desenvolvimento da Funense
"Se as empresas mostrarem que e melhor poupar do que financier a compra,a capitalizagao terd um aumento ern sua procura"
Albano Gonqalves e consultor de seguros e professor da Funenseg (Fundagao Escola Nacional de Seguros)
g iB™™
PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA FENASEG
NEIVAL RODRIGUES FREITAS ASSUME DIRETORIA DE CAPITALIZA^AO
Assumir um novo cargo traz sempre uma expectativa de diferentes experiencias e desafios. No caso de Neival Rodrigues Freitas,a novidade veio em dose dupla: ele acaba de ser nomeado para comandar a Diretoria de Capitalizagao da Fenaseg, departamento recem-criado pela instituigao com o objetivo de desenvolver e implantar agoes dirigidas ao crescimento do setor.
0 executivo tambem estara empenhado em consolidar, ainda mais, o relacionamento das empresas junto 'aos consumidores e orgaos reguladores, priorizando a elaboragao de produtos diferenciados e a transparencia entre clientes e empresas. "E uma honra ocupar este cargo, em fungao da representatividade deste segmento para a economia do pais",diz Freitas. Com solida experiencia na area, formagao em contabilidade e posgraduagao em finangas, o executivo esta a par das metas a frente da dire toria."A implementagao de agoes que permitam o desenvolvimento e o cres cimento sustentado do mercado e a fixagao da imagem do produto capitalizagao sao os principais focos do nosso trabalho", destaca o diretor. A atuagao de Freitas esta diretamente
ligada a Comissao de Capitalizagao P da Fenaseg, composta pelas 13 companhias que operam no segmento. "Recebemos com entusiasmo a criagao dessa diretoria especifica. Com certeza,o mercado e os consumidores serao beneficiados com as novas diretrizes a serem idealizadas, o que ira dinamizar a expansao do setor",avalia Rita Batista,presidente da Comissao. Freitas desenvolvera a^des ^ desenvolvimento do
Setor se aproxima dos R$ 10 bilhoes
Em julho, o mercado de ti'tulos de capitalizagao somou R$9,9 bilhoes em suas reservas, resultado 13,2% superior ao de 2004.Atraves desses recursos financeiros, o setor e um dos que mais contribui para a formagao da poupanga intema do pais. Ja o faturamento do mes foi de R|.562,5 milhoes. Assim,o merca do encerra os sete primeiros meses com faturamento acumulado de R$3,8 bilhoes,cifra 3,5% maior do que do ano passado. "Em relagao ao montanle arrecadado,o mercado apresentou um pequeno crescimento no primeiro semestre, porem esperamos que haja uma recuperagao ate
- 6 uma publiccgao do Comissdo de CapitalizoQao do Federogao Nocionol das Em .j c
o final do ano", afirma Neival Ro' drigues Freitas, diretor de Capi' talizagao da Fenaseg. Esse cenario e impulsionado pel^ diversidade de produtos oferecidos pelas companhias por meio de titulos com valores entre R$ 5 e R$ 5 milAs empresas estao apostando eiH titulos que atendam a um publico va' nado, de todas as classes socialsSomado a isso, a estabilidade da economia vem permitindo que o brasileiro encontre na capitalizagao urna alternativa para poupar uma pane de seus rendimentos",destaca Rita Batista,presidente da Comissao de Capitalizagao da Fenaseg.
Projeto Grdfico, Redagdo e Edigdo: Fran Press Assessoria de Imprensa - Alameda SantTc' ® Capitalizagao - FENASEG
Paulo/SP Tel.: (11) 3064-4575 franpress@franpress.com.br
GerSncia da Atendimento: Frank Rog6rio
.2.441 Conp 11 Cerqueiro Cesar CEP 01419-
Reportagens, Edigao: Andrb Rafael Furtado (MTb 28.122) e Luciana Porfirio (MTb no izi, Fotos: Divulgagdo / Banco de Imogens v. a I)
Tirogem: 5.000 exemplares / Distribuigdo: O Jornal Leia Cap 6 um encarte da Revistn
Em case de duvidas, criticas ou sugestoes, entre em contato pelos e-mails relocionados aboiro-"'"^ FENASEG
Frank Rog6rio - frank@franpress.com.br
Andr6 Rafael Furtodo - andre@franpress.com.br
Empresas participantes da Comissdo de Capitalizagao da FENASEGAPLUB Capitalizagao S.A., Bradesco Capitalizagao S.A., Brasilcap Capitalizagao S A Cni.n r iHartford Capitalizagao S.A., Itod Capitalizagao 5.A., Liderango Capitalizagao S.A ''Pea CaoS^ Capitalizagao S Am6nca Capitahzagao S.A., Unibanco Companhia de Capitaiizagdo, Valor Capitalizagao ^ Sontander Capitalizagao
Iteneficios e elevado superavit fi"anceiro. Por isso, generoso e nao lundamentado em calculo atuarial, prometia beneficios que nao poderia ^ustentar.
As reformas atenuaram, sem ®liminar, os desequilibrios. Por isso, 'lova reforma e necessaria. Uma Possibilidade e adotar idade minima '^omo tinico criteria de aposentafloria. Uma aliquota de 8,5% seria ^vficiente para financia-la aos 65 ^Oos de idade e 40 de contribuigao. A aliquota total, incluindo a parcela para o risco, de cerca de 8%,resul'^aria em menos de 17%,compaiada
31% atual.
A regra seria aplicada a todos ffs novos entrantes e, a dependei de EfRi cronograma-meta de redugao da ^liquotas, tambem aos menoies de F=erta idade, com regra de transigao para os outros,a iniciar algum tempo "^epois de promulgada.
A solugao e simples, obvia, de lacil intelecgao, predominante no •^undo e alinhada com os tempos de ^ida.Tem a desvantagem de introdu^ir rigidez no mercado de trabalho.A alternativa seria migrar para modelo capitalizado,com o pre-financiamen*^0 das aposentadorias, ou escritural, ^Ue evita explicitar o custo de tian sigao. Pode-se ainda adotar formula ^itnplificada e revisada do fator.
Essa ideias serao desenvolvidas 3^ Conseguro, adiantando-se que ^ tarefa mais importante e a construSao de sua viabilida.de politica. Isso '^^quer um conjunto amplo de agoes lue precisa ser bem planejado.
AABERTURADO MERCADO DE RESSEGURO
BEATSTREBEL
Diretor de Marketing da Swiss Re para a America Latino
0 Brasil e o unico pais do mundo Alem disso,o temor de que ocorra em que o mercado de seguros e aberto um aumento na saida de capital sob a ao mesmo tempo em que o de ressegu- forma de premio de resseguro parece ros esta em maos de um monopolio esta- infundado. Mais da metade dos pretal. A possibilidade de mudanga desse mios doIRBja sao atualmente cedidos quadro esta configurada no projeto de ao exterior. E uma grande parte deles lei complementarque o Eecutivo enviou volta em pagamentos de sinistros e ao Congresso em maio deste ano. comissoes de retrocessao.
0debate sobre a abertura do mer- Nas ultimas decadas o mundo dos cado tem sido bastante interessante. Os negdcios tornou-se muito mais global que se opoem a que haveria maior volatilidade nos OS e perda de premios de resseguro ceram substancialmente. ara o exterior.Os que a apoiam enfali- A ampla maioria dos paises atualos beneficios que viriam da maior mente ap6ia-se no mercado aberto de oferta de produtos,de mais competigao resseguro aberto para se beneficiar da e da mitrada de know-how. divemificagao geografica, da competiUm estudo feito pela area de gao e da maior variedade de produtos pesquTsa economica e consultoria que tal mercado implica. da Swiss Re no primeiro semestre A solidez financeira dos ressegudeste ano pretendeii mostrar que os radores, bem como sua especializagao efeitos positives superam amplamente e servigos disponiveis, especialmente outros E e justamente sobre esse no campo do desenvolvimento de proassunto que falarei na 3" Conseguro. dutos,na precificagao,subscrigao e no Para comegar a discussao,vale pensar tratamento de sinistros forani fatores que uma caracteristica marcante do que igualmente estimularam a intermercado brasileiro-a de que as linhas nacioiializagao do resseguro. pessoais respondem por cerca de 75% Mudar a estrutura do mercado da produgao de premios de seguro-o brasileiro nao beneficiara a todos na faz bem pouco dependente de resse- mesma medida. No entanto, para a guro A possibilidade, portanto, de industria e para a economia como um algum acrescinio de volatilidade nos todo os impactos positivos superarao pregos seria limitada,observado todo claraniente as perdas potenciais. Foi 0 conjunto. perdas potenciais. assim e e assim no resto do mundo. I>
abertura argumentam e o numero,dimensao e complexidade dos riscos existentes no mercado cres-
em suas reservos
.ft'. 002 1 S^\ PUBLICAQAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA FENASEG
^''tHO.AGOSTO-SETEMBRO 2005
REVISTADE SEGUROS 23
A PROGRAMA^AO
DIA8/11 (TERgi-FEIRA)
9/)30 ABERTURASOLENE
Vh PALESTRA: Mudangas no Judiciario e suas Aplicagoes naAtividade
14has15h30
Painel 1: Impactos da Abertura de Resseguro no Brasil
Painel 2: A Nova Consciencia do Consumidor e sens Potencials Impactos nos Riscos de RC
Painel 3: Tendencia em Pianos e em Seguro Saude
Painel 4:Conclliagao, Medlagac e Art)ltragem - Melos de Resolugao de Confutes
Painel 5: Renda DIsponivel x Necessidade de Protegao
Familiar: Novo mercado para Prods. Populares
16h^l7h30
Painel 6: Os desafios do Corretor num Mercado Aberto de Resseguros
Painel 7; Qualificagao das Empr&sas de Saude
Painel 8; Experiencia do CESVI Argentina na Admlnistragao e Compartilhamento de Dados
Painel 9:Tendenclas em Seguros Coletlvos de VIda: Envelheclmento de Massa,Fraudes e Taxa Media
Painel 10:Transformagoes na Qualificagao Proflssional no Setor de Seguros
DIA 09/11 (QUARTA-FEIRA)
9has I0h30 PALESTRA 2: Brasil em Rede- Combate ao Crime Organizado
llh^ I2h30 PALESTRA 3: Abertura do Resseguro no Brasil
14has15h30
Painel 11:Segmentagao de Clientes: Oportunldades para o setor Segurador
Painel 12: Capitalizagao, Transformando para Crescer
Painel 13: Competlgao, Margens e Consolldagao do Mercado Segurador Internacional
Painel 14: Mudangas Cilmatlcas no Brasil e seus
Impactos na Atlvidade de Seguros
Painel 15: Fraudadores Oportunistas: Sugestdes para o Combate
16has 17h30
Painel 16: Novas Tecnologias e Canals de DIstrlbulgao de Produtos de Seguros
Painel 17. Dlferenciagao nos Seguros de Automdvels
Painel 18: AgronegdcioiA extensao do Mercado de Seguros ao Interior do Brasil
Painel 19: Reforma Previdenciaria
Painel 20: Marketing em Seguros
9h is lOhSO PALESTRA 4: Amblente Sdcio-Economico nhas I2h30 PALESTRA 5: Desenvoivlmentos Regulatorlos na Comunidade Europela, com toco na Solvencia II
I4hisl5h30
Painel 21: Culture do Seguro Patrimonial,Amblente Competitive e Comerclallzagao
Painel 22:Aumento da Longevldade e Riscos Sistemicos para a Ativldade de Prevldencia
Painel 23: Credlto e Garantia
Painel 24: Precificagao em Seguros e Taxa de Juros: Impactos e Tendenclas
Painel 25: Novos Modelos de Solvencia e suas Implicagoes na Ativldade de Seguros 16his17h30
Painel 26: Macrotendencias em Tl e seus Impactos em Seguros
Painel 27: Govemanga Corporative e o Mercado de Seguros Brasiieiro
Painel 28:Imagem -0 Malor Patrimonio de Organlzagoes e Individuos-Como construir e preserver
Painel 29:Custo Brasil no Setor de Seguros
Painel 30: Gestao de Riscos Operaclonals naAtividade Seguradora
Programagao sujeita a alteragoes-
r Exame para Certificagao Tecnic^
de profissionais de empresas de Seguros,Previdencia Complementar Aberta e de Capitaliza«''
No corre-corredo tnundo dosnegocios,0tempoe urn dos beuomaisvaliosos, falta de tempo nao d problema para voce,ue deseja obter a aprovaodo a" Exame para CertificagaoTecnica Profissional.
A Funensegoferece,umarerramentaessencial para sua prepa'S'^J para o Exame, o material de estudo didaticamente pianejado, ' auxilia-loaobteraCertlficapaoTecaicaProfissionalnasseguintesarea''
t ATENDIIVIENTO AO PUBLICO
REGULA9A0 E LIQUIOA^AG DE SINISTRO^
VENDA DIRETA
^'ONTROLES internos
Em busca do CONHECIMENTO
Funda^ao, preocupada em atualizar dados,foz parcerias com institui^oes ocademicas e consegue agilizor pesquisos no setor de seguros
SIIZANALISKAUSKAS
Pesquisa e a palavra de ordem na ^Undagao Escola Nacional de Seguro (Punenseg). Preocupada em oferecer
^0 mercado dados atualizados, a insti tuigao vem,desde 2000,incentivando ^Qoes que resultem em material de con ®nlta para um segmento em movime ^onstante. Alem de realizar pesquisas ^ncomendadas,a Funenseg refoimu ®ste ano,seu Programa de Apoio a laisa, criado em outubio de 2001 programa inclui, agora, paicerias c 'Ustituigoes academicas.Jafazem part
'io projeto as universidadesfedeiais
Earana (UFPR) e do Rio de Janeiro (bpRJ), Universidade de Sao Pau o (t^iracicaba), Pontificia Universid
^atolica do Rio de Janeiro(PUC R
tTniversidade Regional de Blumena
Renato Campos, diretor-execubvo da Funenseg, diz que o trabal
^*^iciado na gestao anterioi, om 2
pela CAPEs.Atualmente,o programa beneficia um estudante de mestrado, da Universidade Regional de Blumenau, e tres de doutorado, sendo dois alunos da UFRJ e um da PUC.
para tornar mais sistematica a pesquisa dentro da Funenseg esta sendo intensificado."A busca do conhecimento e fundamental para uma escola",afirma 0 diretor-executivo da Funenseg.
Com o objetivo de promover o desenvolvimento de estudos e pes quisas ligados as areas de Seguros, Previdencia Privada, Capitalizagao, Resseguro e Regulagao do Mercado Segurador, a Funenseg estabeleceu parcerias com instituigoes acade micas na concessao de bolsas. Os bolsistas precisam ser estudantes de mestrado ou doutorado vinculados as iustituigoes parceiras do Programa de Apoio a Pesquisa da Funenseg e terem projelos necessariamente de interesse do mercado de seguros. O valor das bolsas eomesmoconcedido
0Programa de Apoio d Pesquisa, criado em 2001,foi todoreformulado para atender as necessidades do mercado: maisagilidade
Hios
Claudio Contador,diretor de Pes quisa e Desenvolvimento da Funenseg, explica que a meta e conceder, em media, cinco bolsas anuais per instituigao. 0 apoio se estende por seis meses, no case do mestrado,e por um ano, para o doutorado,com renovagao prevista nos mesmos penodos. No pro grama,0 Comite de Pesquisa da Fu nenseg tem um trabalho fundamental, pois realiza reuniSes trimestiais para analisar os relatorios parciais feitos pelos bolsistas e,enlao, poder decidir sobre renovagao ou cancelamento da bolsa. A Fundagao Getulio Vargas,do Rio de Janeiro, tambem esta em fase de negociagao com a Funenseg para poder fazer parle do programa.
A equipe de Pesquisas da Funen seg tambem vem mostrando ao mer cado os resultados de seus trabalhos. Um deles e a Historia do Seguro no Brasil, desde 1905, e da Capitaliza gao, a partir de 1935, dispoinvel no site da Funda gao ivww.funenseg.org.br.
Outro trabalho da equipe acessivel na internet e o consolidado sobre os segraentos de vida e nao vida na historia do seguro mundial a partir da decada de 80."Trabalharaos agora nos dados abertos de cada seguradora estabelecida no Brasil", comenta Contador. a
' '
00 25 3322 Central de Alendimento Das 3h30 as 17h30 wvfw.funenseg.org.br fsS?FUNENSf II' FUNDACAO NACIOtviAL DE SE<5
^''^HO-AGOSTO-SETEMBR0 2005
REVISTA DE SEGUROS 2S
A espera da ABERTURA
VALERIA MACIEL
0mercado de seguros no Brasil esta atento^modificagoes qua poderao acontecer no setor com a possivel abertura no Resseguro. Prova disso foi o comparecimento, em massa, de representantes do setor e autoridades aosemin^o"Merca do de Resseguros do Brasil e Ceritro Intemacionais de Resseguro",promovido no dia 12 de setembro, pela Fenaseg, em parceria com a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.0 evento contou com o apoio do Govemo do Estado do Rio de Janeiro,atraves da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Economico,da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Susep, do IRE Brasil Re,da Associagao Comercial do Rio de Janeiro e da Fujan.
Mercado se reune em semindrio para discutir novo cendrio com possivel quebra do monopdiio de Resseguro no Brosil
Cerca de 250 pessoas lotaram o auditorio do Centro de Coiivengoes da Bolsa do Rio.0presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos,ressaltoJ a importancia do lema para a economia do Pafs. "A abertura do Resseguro permitira a concorrencia salutar para o mercado de seguros e trara beneflcios a toda a sociedade", afirmou. Alem do presidente da Fenaseg, compuseram a mesa de abertura o vice-prefeito do Rio, Otavio Leite, o secretario de Estado de Desenvolvimento Economico, Mauricio Elias Chacur, o prefeito de Londres, Alderman Michael Savory,o presidente do IRB Brasil Re, Marcos de Barros Lisboa,o diretor daSusep,Joao Marcelo Maximo dos Santos e o presidente da Associagao Comercialdo Rio de Janeiro,
Olavo Monteiro de Carvalho.
Na opiniao do prefeito de Londres, a abertura do Resseguro no Brasil criara oportunidades de novos negocios ^ empregos no Pafs."0 Reino Unido esta esperando ansiosamente a abertura do mercado de resseguros no Brasil", afir mou. Ja o vice-prefeito do Rio, Otavio Leite, que representou o prefeito Cesar Maia, salientou: "E precise que todos tenham consciencia de que o movimento de aberturaja esta avangado." Maurfcio Elias Chacur, que representou a govemadora Rosinha Matheus, destacoo que para a criagao de um Centro Internacional de Resseguro, antigo projeto defendido pelo mercado,e preeiso criar condigoes para se aplicar a isengao oO vantagens tributarias e fiscais.
resseguro NA SALA de AUIA
A possivel abertura do Resseguro chegou 4 sala de eula. Maria Elena BIdIno, diretora da Fenaseg,enslnou que egular sinistros nao e funqao do ressegurador" na ultima aala do primeiro modulo do Progranta de Trelnamento de Reaeeguro, realizada no dIa 6 de setembro, no auditorio da
^^NEFI'CIOS da abertura - Para o diretor
Susep, Joao Marcelo Ricardo dos ^antos, a abertura,alom de gerar novos ^iipregos, vai servir de alavanca pata o desenvolvimento do mercado de seguros, ^azendo com que a sua participagao
*^0 PIB nacional dobre nos proximos ^itico anos. Ele frisou ainda que um Srande desafio sera a formagao de um '^nco de dados que possa viabilizai a '^olocagao de riscos no exterioi de for ^^a mais eficiente. Outro desafio sera a '^tidanga de foco dos orgaos legulado ^es."Vamos deixar de lado os detalhes hara acompanhar o gerenciamento de *■'8008,OS controlesintemosdascompa'^Eias"explicou.Navisaodopresidente
^0 IRB Brasil Re, Marcos Lisboa, a abertura vai beneficiar principalmente
A
aos segurados, com a maior oferta de produtosinovadoresepregosquerefletirao diretamente no risco envolvido. 0 IRB ja esta se preparando para operar nesse modelo. "Vamos reduzir o prazo de liquidagao de sinistros para90 dias ate meados de 2006.'
Ele anunciou que o IRB e a Susep vao assinar dois convenios sobre regulagao integradano Resseguro. Marcos Lisboa explicouquenaohaverareserva exclusivaparaoIRB: "os60% de par ticipagaonosnegociosseraoreservados a todos OS resseguradores locais".
CENTRO INTERNACIONAL DE RESSEGUROS
_ "0 Rio reune quase todas as condigoes para abrigar um Centro Internacional de Resseguros,faltando
as companhias deixarem a regulagao de sm %tadoressegurador",alertouMariaE'enaBidino
apenas obter isengoes ou vantagens tributarias e fiscais". Esta e a opiniao do membro do Conselho Consultivo da Fenaseg, ex-presidente do IRB, e presidente da Delphos, Jose Americo Peon de Sa, um dos palestrantes do seminario. Ele entende que o Rio ja concentra caracterfsticas como estrutura de servigos, facilidade de acesso aos mercados, condigoes de telecomunicagoes, estabilidade polftica e economica e o fato de ser uma regiao de condigoes aprazfveis.
0 Centro Internacional de Res seguros depende de uma Lei Federal, acompanhada de uma Lei Estadual e em consonancia com o Muniefpio. Em 1997, a Fenaseg e a Firjan encomendaram a Delphos um estudo de viabilidade de instalagao do Centro. Entre as vantagens do polo, esta a geragao imediata de cerca de ties mil empregos. James Sutherland, diretor para Desenvolvimento e Estrategias em Mercados Mundiais do Lloyd's, informou que, em Londres, o maior centro. de Resseguros do mundo, o numero de empregos gerados chega a 300 mil. (Colaboragdo deJorge Clapp)
desperta o interesse das companhias. Aturma de cem aiunos que recebeu o certificado de conclusao do primeiro modulo e uma prova disso. A maioria ja estava inscrita para participar dos outros dois modulos, sendo que mais outros cem aiunos aguardavam a formagao de uma nova turma. "Sabemos que 0 Resseguro sera umaferramenta importante para umacompanhia do nosso porte. For isso, cinco pessoas participaram desse modulo,Alemdisso, aMaria Elenapossui umadidatica muito boa", ressalta Francisco Caiuby Vidlgal Filho, vice-presidente da Marltima Seguros. (MardaAives)
RESSEGURO \
as com r? ° ^ orlme! h ! ° prime™ abordou
Mfeoiltaiz];
"OS principi„s,ec„ie„3,„R,33,ga,„",
*Mesa de abertura,a parti,da esquerda: Marcos Lisboa, vicprefoHo Otavio Leit. Sucre,ario Mauricio Cbacur,Joao Eiisio,Aiderruau Savor,,Joao Marceio a Olavo Mouterro
26 REVISTA DE SEGUROS JUIHO-AGOSTO-SETEMBRO201'^
«OS outros doistratarSodo -Contralode Resseguro" eda "Contabllldadede Resseguro".
expectativa de abertura do ^otivou a Fenaseg e a Funenseg a realizar ° 'Mercado segurador precisa conhecer as ^
^^•■osequiseroperarnummercadoaberto. oe
^
^%escentandoque,"elestambemerramepodemc
bi A „kcKt.,ra e um tema que
'^bceniaiiuui^uc, fiiip a imagem da seguradora". A abertura e um
A REVISTA DE SEGUROS 27 AGOSTO SETEMBRO 2005
AINTELIGENCIA. contra o crime
Parceria publico-privada contribui para a redu^ao de criminalidade nas rodovias
EDNA SIMAO
A uniao entre governo federal e seguradoras — por meio do Projeto Fronteiras- vem contribuindo significativamente para o combate de crimes relacionados ao contrabando de mercadorias, roubo de carros e de carga e trafico de drogas e armas nas fronteiras do Brasil com Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolivia. Desenvolvido pela Fenaseg e coordenado pela Secretaria Nacional de Seguranga Publica (Senasp) do Ministerio da Justiga, o Projeto Fronteiras instalou cameras em locais estrategicos nas estradas. Ao monitorar em tempo real as placas dos veiculos e cruzar as informagoes com OS bancos de dados da Senasp e possivel melhorar o controle e o com bate da criminalidade nas rodovias. Estimativas da Fenaseg mostram que cerca de 4.300 carros entre fevereiro de 2003 e agosto de 2005 passaram por j^ostos de monitoramento e foram identificados como roubados. Desde o inicio do projeto,desle total, pelo menos
400 veiculos foram recuperados pelas seguradoras ou tiveram a indenizagao suspensa ou negada.
Ja foram instalados oito postos em pontos estrategicos das estradas para acompanhar online os veiculos brasileiros nasfronteiras. A expectativa e instalar em 50 pontos ate o final de 2006.Alem de aumentar a quantidade de cameras,o governo e as seguradoras estudam a possibilidade de implantar o projeto tambem nos grandes centros urbanos. A iniciativa poderia ser um aliado para a redugao de seqiiestros e para a identificagao de oficinas de desmanches de veiculos.
Para melhorar o desempenho do projeto, a Fenaseg celebrou ties
convenios de cooperagao tecnica coin o governo federal. Um deles foi coin o Ministerio da Justiga — que envolvn a Secretaria Nacional de Seguran^n Publica, a Policia Federal e a Policin Rodoviaria Federal. Os outros foram com o Ministerio das Cidades,ao qua^ o Departamento Nacional de Transit" esta subordinado, e com a Secretari" de Receita Federal (Ministerio da Fa' zenda). Os acordos preveem a troca d" informagoes entre os orgaos,atraves d" sistema Infoseg. Este projeto permit" que a Receita amplie suas agoes d" controle aduaneiro para o combate a" contrabando e a evasao de divisas.
A parceria publico-privada tor' nou-se possivel porque o governo fed"'
UM ALIADO FUNDAMENTAL
0Projeto Fronteiras tern sido um grandc aliado dasseguradoras no combate as fraudes de sinistros. Essa peio menos e a avallatao do diretor de Processos Operacionais da Area de Auto da SuiAmerica, Sergio Wilson. Segundo ele, um fakaTrr "'""Wi^eao de comunlcagao n mlT, a que, mente,seguem em diregao aos paises que tazem fronteira com o Brasii. olaca^de? =SuiAmdrica utiiizaeste projeto de monitoramento de veiculos to,am recuperados pela SulAmdrica representando R$110 mil.
tal designou a Senasp para servirde elo ®ntre os diversos orgaos de seguianga, ® a Fenaseg se encarregou de finant^tar a instalagao e a manutengao dos ^quipamentos. 0 Secretario Nacional de Seguranga Publica, Luiz Fernando Correa,diz que 16 esladosjafechaiam ^eordo com a Senasp para acessar o ^fojeto Fronteiras. Os estados restantes ®stao em processo de negociagao. 0 "ontrole do fluxo de veiculos em tempo '"eal e ferramenta para o combate de t^fimes como contrabando.Tem um cat'ater estrategico",explica.Segundo ele, St'ande parte das operagoes de combate ^0 contrabando realizadas pela Receita f'ederal teve como instrumento o sis 'ema de monitoramento das placas de ^eiculos. Para o secretario,o Infoseg e ttftia das vias por onde seiao tiafegado t>s dados de Seguranga Pdblica e Jusbqa criminal de todo o Pais e que tera ^nk com o Projeto Fronteiras,captan imagens das placas dos veiculos na Estradas e cruzando com os dados do ^enatran, no sistema Renavam.
0 Sistema Infoseg integra as in formagoes de pessoas criminalment ''ientificadas,de armas de fogo,de ve foulos e de condutoresem todos os esta ^os.Este sistema disponibiliza tambem ''^formagoes de Justiga e Seguranga f^Qblica por meio de uma rede privativa
em ambito nacional e concentra em sua base de dados apenas as informagSes principals que apontam para as fontes de dados dos estados. zMem disso, o Infoseg permite a integiagao com outros sistemas, como e o caso dos dados de veiculos,condutores e armas,de acordo com 0 perfil de acesso diretamente as bases do Sistema Nacional de Armas (Sinarm),Registro Nacional de Carteira de Habilitagao(Renach)e Registro Nacional de Veiculos Aulomotores (Renavam).
Segundo o chefe da Divisao de Repressao ao Contrabando, Descaminho e Pirataria da Receita Federal, Mauro de Brito, em 2002 foi desenvolvida a ideia da utilizagao do sistema de monitoramento de placas de veiculos nas fronteiras para controlar roubos de cari-os que eram utilizados para a
A Luiz Fernando, Secretario Nacional de Seguranga Publica (acima) e Mauro de Brito, da Receita: pianos de ampliar projeto
realizagao de outros tipos de crimes. Com este trabalho,foi possivel reduzir a quantidade de caiTos brasileiros que tinham placas fraudadas no Paraguai, diminuindo a sonegagao de impostos e, em alguns casos, o nao pagamento de sinistros de seguradoras fraudulentos. Na operagao Comboio Nacional, realizada em junho em Sao Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais,Parana, Santa Catarina,Distrito Federal e Goias,somente nas primeiras boras foram apreendidos 100 onibus de turismo usados no transporte de mercadorias contrabandeadas do Paraguai. Na ope ragao,foi utilizado o Projeto Fronteiras e tambem os sistemas da Agenda Na cional de Transporles Terrestres. 0diretor do Denatran,Ailton Brasiliense Pires, ressaltou que o Projeto Fronteiras e importante tambem para a mudanga de comportamento dos motoristas brasileiros. Atualmente, cerca de 400 mil pessoas sofrem acidentes de transito por ano e sao registradas em media 34 mil mortes.0custo dessa realidade para os colres publicos chega a R$ 10 bilboes por ano.
A SERVING
28 REVISTA DE SEGUROS
JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005
agosto-SETEMBRO 2005
monitorou 4.300 carros roubados desde 2003
▲ REVISTA DE SEGUROS 29
italiana no Brasil
PatrimonioseguradopelogrupoPirelli, presenteem maisde 120poisesnoscincocontinentes, superoUSS1 bilhaonomercadobrosileiroemfresgrondesgruposdeprofe^ao
A multinacional Pirelli - que, diferentemente do imaginario popular, tern uma atuagao tao diversificada como volumosa, compreendendo os mercados de pneus, cabos e sistemas de energia, cabos e sistemas de telecomunicagoes e bens imobiliarios, nos quais esta entre os lideres mundiais - possui um patrimonio segurado da ordem de US$ 1 bilhao no Brasilquantia que muitas cidades brasileiras juntas nem sonham alcangar, de acordo com 0 diretor de riscos da empresa
nas Americas, Asia e Oceania, Jorge DanielLuzzi.0grupoitalianoPirelli, segundocontaseudiretor,possui 85% daatividadeindustriallocalizadafora do proprio pals de origem e metade dela fora do continente europeu. A rede comercial presente em mais de 120 nagoes e as fabricas inslaladas em 20 pafses marcam a presenga da Pirelli nos cinco continentes.
Osriscosoperacionaisfiguramco
moomaisimportante tipodecobeitura
contratadapela Pirelli no mercadobrasileiro, segundo Ricardo Luzzi, "bem mais de R$ 1 milhao em premio". A
A Pirelli trabalha com varias seSuradoras no Brasil para compor seus oontratos nesses tres grandes grupos deprotegao. Luzzi enumeraaBradesSeguros, SulAmericaSeguros,Ilaii
^eguros, AGE Seguros, Zurich, Gelerali, Excel, entre outras. A politica de riscos adotada no Brasil, conforme ^xplica, e muito similar a de outros Paises onde a Pirelli atua. "De acordo '^om as estatisticas de riscos apurada para cada pais sao tomadas medidas de prevengao. A politica e a mesma, '^as o resultado da aplicagao dessa politica e diferente. Por exemplo, se no Canada temos um sinistro a cada tres ^tios, relacionado a roubo de carga, ^ no Brasil temos um sinistro a cada bes dias, a decisao de investir em um ^istema de monitoramento por satelite dos caminhbes sera tomada apenas no ^rasil,poissoaquierelevantereduzir ^^1 sinistralidade."
podem ser cobertos por um seguro contra incendio e outro contra lucro cessante, mas a perda de imagem nao pode ser reparada. "Se deixarmos de entregar uma encomenda dentro do prazo, nossa imagem com o cliente e prejudicada e pode acarretar perdas economicas tao graves quanto as que foram cobertas pela seguradora. Por isso OS pianos de contingencia sao fundamentals", afirma, completando que gostaria de fazerseguros e nunca usa-los.
BAIXA SINISTRALIDADE - Segundo ele, a perda maxima provavel varia muito deunidade paraunidade eumaperda maximamedianaoretrataarealidade.
"So nao e o pior lugar do mundo em sinistros de transportes porque perde para a Colombia, que e um mercado tao pequeno que nao e nada se comparado ao Brasil. Como o volume de sinistralidade brasileiro e maior, o premio e o mais alto nessa area em relagao as demais unidades", afirma Roberto Luzzi, acrescentando que o indice de sinistralidade do grupo Pirelli cai a cada ano no Brasil, mas nao informa qual e a taxa.
contratagao desse tipo de seguro sC' gue uma orientagao da matriz, que sugestoesde umlequedeseguradoi'^®' 0 mesmo acontece para responsabil'' dade civil (geral e especifico) e dano® a propriedade (terceiros e proprio)' Os seguros para transportes tambeO' sao apontados pelo diretor como categona muito importante assim coiO" as protegdes contra furtos. E o terceir^ grande grupo citado porele e o de be'
A politica de gerenciamento de ^isco da Pirelli foca todas as areas da ^nipresatrabalhando na identificagao de risco de cada uma delas. Paia isso '®mos uma equipe de prevengao de berdas que analisa a potencialidade de riscos e estabelece o maxinio de berda provavel. Antes de chegarnios a ^fansferenciaparaossegurospodemos batar de reduzi-los. Essa preocupagao minimizar os riscos antes de che ^araomercadodesegurosparacobei'Pfaou transferenciase deveaofatode Inealguns riscossaointransfeiiveis , ^'^niplementa o executivo.
Luzziargumentaqueumincendio
0 Brasil se posiciona entre os mais baixos indices de sinistralidade do mundo na area de incendios e lucro cessante. Em contrapartida, na area de transportes apresenta o mais alto volume de premio do grupo Pirelli.
0 executivo lembra que, ha cerca de quatro anos, a Pirelli sofreu um sinistro peculiar na regiao de Cam pinas (SP). Um caso de recalque. "A terra da area constrinda era rica em calcio e em razao da umidade subterranea provocou um desmoronamento que afetou a produgao. 0 caso foi de dificil avaliagao, mas foi muito bem resolvido", conta, aliviado.
Luzzi diz que o seguroja se transformou emum instrumento vitalparaas empresas e seria um exercicio de ficgao imaginaravidade uma companhia sem qualquer.tipode cobeitura ou protegao. "Viversem seguros seria um relrocesso brutal. 0 seguro e uma conquista do mercado em geral e tem fungoes vitais paia a sociedade. Qualquer coisa que acontece hoje no mundo tem um componente de seguro. Apesar de muitas vezes este setor ser criticado, ele e a unica coisaque esta presenteem tudo", avalia. Por isso, ele defende a valorizagao de todos aqueles profissionais que
contratada totalmente livre.
uma fabrica e seus danos conse^bentesde interrupgaodasatividades
trabalhamcomsegurosdesdeobrockete das seguradoras ate os compradores afini de que este mercado deixe de ser visto como secundario. ▲
/ CONSUMIDOR i, .' ►•- •-. '* J j r >
CRISTINA BORGES GUIMARAES
nrficiosqueincluemsaude,vida,previ' denciaprivada,etc.Esteultimograiid^ giupoternaescolhadaseguradoraa
30 REVfSTA DE SEGUROS JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005 h
Jorge Daniel Luzzi, diretor de riscos da Pirelli: imposslvel viver sem seguro
REViSTA DE SEGUROS 31 AGOSTO SETEMBRO 2005
PRENUKIO de correria
Apesar de o prazo acabar em dezembro, apenas 30% dos potendais benefidados pelos regras da previdencio privada fizeram a migra^o de seus pianos novas
A cena verificada nas seguradoras no ultimo dia dejunho era previsivel, dada a tradigao do brasileiro quando dispoe de um prazo para resolver urn problema: faxes, e-mails e telefones nao paravam,acionados por clientes que tentavam, na ultima bora, realizar a migragao do regime de tributagao de seus pianos de previdencia privada.0 prazo seria encerrado em poucas boras, mas, na manba daquele dia, 90% dos segurados ainda nao tinbam feito a opgao, mesmo ja tendo transcorrido seis meses desde que a nova regra entrou em vigor. Para quern mantinba a esperanga de prorrogagao, a noticia veio a noite. Os segurados teriam mais seis meses para fazer uma escolba consciente.Transcorridos dois meses,porem,a correria do fim de junbo deve voltar a se repetir no fim de dezembro,ja que apenas 30%dos potenciais beneficiados pelas novas regras fizeram a migragao.
Mais do que o babito de ' postergar decisoes ate o bmite, a demora dossegurados reflete o peso da opgao pelo regi me que menos castigue seu investimento.
Trata-se de uma escolba que tera de ser feita a luz de inforagoes insuficientes, levando-se em consideragao que sei"^ submetida ao transcurso de ate trinta anos.
-Com o prazo estendido e o fato de a opgao retroagir a 1° de Janeiro, as pessoas estao se permitindo uma escolba consciente-avalia o presidente da Comissao de Previdenla Privada e Vida da Fenaseg e vice-presidente de Vida ^ Previdencia da SulAmerica, Renato Russo.
Ate o ano passado,olinico regime de tributagao em vigor o edecia a tabela progi-essiva do Imposto de Renda Pessoa Fisica.Assim,rendirnentos tributaveis ate R$ 1.164eraiO isentos; entre R$ 1.164,01 e R$ 2.326,00, a abquota incidente era de 15%;e,acima desse valor, tributagao de 27,5%.Pela Lei 11.053, de dezembro de 2004,fo' cnada uma tabela regiessiva,com o objetivo de incentivaT 0 investimento de longo prazo na previdencia privada-
Assim,a abquota inicial e de 35% sobre o rendimento tributavel. A taxa decai cinCo pontos percentuais a cada dois anos de manutengao da aplicagao, ate o limite de 10%,ao fim de dezanos.Somente quem aderiu a um piano de previdencia ate 0fim do ano passado tera defazer a opgao. Nos pianos no\os, a escolba e feita no momento da aquisigao.
I-ONGO PRAZO-0conceito de rendimento tnbutavel,porem, muda de acordo com a modalidade. No PGBL,a tributagao incide sobre todo o valor do beneficio -e a contrapartida a vantagem de dedugao do valor das contribuigoes do ImPosto de Renda no periodo de acumulagao..Ja no ^ GB^ , em que nao ba beneficio fiscal no periodo de acumulagao, a tributagao ocorre somente na parcela correspondente aos rendimentos decorrentes das aplicagoes financeiras feitas pelo gestor no periodo de acumulagao.
- Em lese, o mellior piano para quem quer investir Por um longo prazo i o regime regressivo. Podemos dizer que, em media, para quem .a. inveslir por .nuiio tempo Para ler uma renda vitallcia,2/3 da renda eorresponde.ao a rendtmenlos aeumuladoa. De qualquer lorma,o tnercado tern utilizado Rl 3.500 como valor de corle, lanlo paia VGBL quallto para PGBL no case de quem esla invesl.ndo em renda vilalicia. laso quer dizer que somente para quem esla se programando para reeeber isso e reeomendavel,em Prinefpio,que se migra para o regressive-expl.ca Russo^
Existe outra variavel a ser eonsiderada, expl.ca o execulivo. A possrbilidade de ajuste na deolarasao am, do IR e eliminada para quem opla pelo . Assim. no momento da aposentadoria,o beuef.car.o ,m Podera deduzirdo rendi,nen,o anual p,oporc.onado pot beneficio do piano de previdencia despesas medtcas edueaqao, por exemplo.
t^rnum piano de previdencia piivadap
•lovas regras.E desses, je comunicagao evitar novos "engarrafamentos ^ aofimdoprazo,em30dedezem i ,
0 mercado intensificara as campanbas - ^..enetir"
"Ainda assim,achan.os que a corre.,a va.se tepeU . finaliza.
BRASILEIRO INVESTE POUCO NO FUTURO
0 brasileiro acredita que a velhice chega cede, pensa em se aposentar logo, mas pouco faz para garantir um futuro tranqiiilo. Esta e a conclusao da pesquisa mundial realizada pelo HSBC no fim do ano passado e que, no Brasil, ouviu cerca de 1000 pessoas em 14 cidades. Dos entrevlstados, 38% entendem que a terceira idade comega antes dos 60 anos - sendo que, para 14% deles, esta etapa da vida e atlnglda antes mesmo dos 50 anos. 0 assustador e que, diante do Inevltavei, poucos tern se preparado devldamente. A pesquisa revela que 46% das pessoas pretendem se aposentar antes dos 60 anos. 0 dado se mostra um contra-senso, diante de um sistema prevldenciario deficltario, que aponta uma diflculdade crescente de sustentabilldade princlpaimente pela precocldade com que beneflclos sao concedldos. Mesmo assim, apenas 36% deles entendem que terao de arcar com sua aposentadoria, contra 29% que delegam a tarefa aos fllhos e outros 33% que atribuem o papel ao governo. Outro dado preocupante e que a posslbllldade de Investir em. um piano de previdencia privada fol eonsiderada por apenas 13% dos entrevlstados nos 12 meses anterlores a pesquisa. Os que nao tomaram qualquer previdencia para garantir um futuro seguro correspondem a nada menos do que 56%. A ausencia de diflculdadesfinanceiras e apontado apenas como quintofator necessarlo a uma velhice tranqiilla. Para SteveTroop, llder na area de aposentadoria do HSBC, OS resultados mostram que, hoje, e Importante que os pianos de aposentadoria tenham caracterlstlcas como flexibllldade e escolba.
as pessoas a terem um sistema de planejamento e pagamento de aposentadoria que nao atenda as suas necessldades Individuals e um comportamento que precisara mudar", diz o executive.
PREVIDENCIA
SAMANTHA LIMA
Renato Russo, presidente da Comissao de Previdencia e Vida da Fenaseg:
''as pessoas estdo se permitindo uma escoiha consciente"
Segu,,doRena.oRuaso,„omaxunoJOJ^J^^_^,^^^
■iSi-tJ JULHO-AGOSTO-SETEMBRO20"^ i JULHO-AGOSTO-SETEMBRO2005
REVISTA DE SEGUROS 33
"Consequentemente, forgar
PLANO blindado
A Medida Provisdrio 252,em processo de vofa^do no Congresso, vai trazer
00 consumidor e dor moisfolego go sefor de previd'encio privado
0 segmento de pianos e carater previdenciario, de beneffcios de previdencia complementar aberta e de seguros de vida com cobertura por sobrevivencia,que no ano passado cresceu 21%,pode ganharfolego adicional a partir de Janeiro de 2006, com a entrada em vigor de novas regras que permitirao as operadoras ampliar o leque de produtos oferecidos. Ainda em processo de votagao no Congresso, a Medida Provisoria 252 - chamada "MP do Bem" — abre a possibilidade de se criarem os chamados PGBL's e VGBL's blindados, que no caso de quebra da operadora, tornam desnecessario aos participantes se inscreverem na massa de credores, sendo sens recursos transferidos para outra empresa administradora.
Com o objetivo de estimular a formagao de poupanga
de longo prazo no Brasil, a MP tambem autoriza a utilizagao dos recursos acumulados nesses pianos blindados como garantia de pagamento de contraprestagoes de financiamentos imobdiarios. 0 principal ponto da MP 252 e a possibilidade de criagao dessas modalidades de pianos blin dados. Neles, as cotas do fundo de investimentos onde serao aplicados os recursos serao tituladas pelos participantes. Nos pianos nao blindados as cotas contmuarao sendo tituladas pela operadora do piano e em caso de quebra OS participantes deverao se insorever em quadro de credores para terem sens direitos satisfeitos.
Este sisteHA de blindagein, comum em outros Raises, dara mais Protegao aos partici
do sistema",
mais seguran^a
avalia Osvaldo Nascimento,presidents da Associagao Nacional da Previdenci^ Privada (Anapp). Nada muda para o? atuais PGBL e VGBL.Sera facultativ'S as operadoras criarem novos produtos dentro do modelo de blindagem dos recursos implementado pela MP."Acho que a velocidade com que os novos pla' nos serao criados dependera da propri^ demanda dos participantes", afirriia Nascimento. "Sera o contribuinte qu^ definira qual o modelo ideal para suas necessidades."
A legulamentagao das regraS institiiidas pela MP deve permitir a migragao dos pianosja existentes para o novo formato."A ideia que estamos avaliando e a de que os participantes possam,serti custos,aderir ao novo sis' tema transferindo os recursos acuniU' lados para um novo piano com registry nominal", revela Rene Garcia, da Susep. A entidade, em parceria corf a Comissao de Valores MobiliarioS (CVM),formou um grupo de trabalh" e ja elabora a regulamentagao.
Embora a blindagem dos recurso® traga mais protegao ao participante piano,a expectativa e de que os atua'® VGBLs e PGBLs,sem o registro noirit' nal,continuarao no mercado.0motive
® a diferenciagao entre os dois modelos )ia bora do recebimento da pensao.
Hoje,o contribuinte de um piano esta ^ontratando renda,portanto ele tem um ^alor mensal garantido no momento da ^posentadoria", explica Nascimento, Anapp."E por isto que os recursos '^'cam em nome da administradora. momento em que o participante se 'E»rnar um cotista direto do fundo onde ^atao aplicados os recursos, com as '^otas em seu nome,nao havera garantia renda mensal ao final do periodo de ^ontribuigoes. Neste caso, ele tera de '^ptar, no momento da aposentadoria, Pelo resgate total, mensal ou por uma ^enda a ser definida com a seguradora. A tendencia e a opgao pelo resgate •Pensal,o que reduz a tributagao quan5^0 comparado com um resgate total , *^12 Nascimento.
Alem de possibilitar a criagao um leque maior de produtos, as ^Iteragoes propostas pelo MP do Bem ^evem estimular a concorrencia entie instituigoes. Hoje, muitos partici pantes desses pianos de carater pre videnciario, preferem trabalhar com ^randes bancos na busca de protegao, '^lesmo pagando taxas de administraSao mais pesadas. Com a blindagem
dos pianos, a tendencia e de que as instituigoes menores ganhem competitividade. "A concorrencia vai aumentar, o que deve ate provocar uma redugao nas taxas de administragao, mas ainda assim acredito que a concentragao dos recursos nos grandes bancos nao vai mudar muito", afirma o presidente da Anapp. "Politica de transparencia e confianga ainda serao mais importantes do que a taxa.
CREDITO IMOBILIARIG-Alem do registro nominal das cotas,a MP tambem abre a possibilidade de os recursos acumu lados serem oferecidos como garantia de emprestimos imobiliarios. "Uma das grandes vantagens da mudanga e permitir aos titulares negociar taxas de financiamento mais baixas com os bancos,ja que os riscos sao menores", explica Fabio Nogueira,diretor da Bra zilian Mortgages,empresa especializada na estrutuvagao de operagSesfmanceiras para o setor imobiliario. "Esta e mais uma medida que, somada as outras adotadas nos ultimos anos,como a alienagao fiduciaria, vao estimular a concessao de credito no setoi.
Hoje, um financiamento imobi liario e concedido com uma taxa de
12% mais a TR. Nas incorporadoras, a pratica mais comum e 12% mais a corregao pelo IGPM.Segundo Noguei ra,com a utilizagao como garantia dos recursos acumulados nos pianos de previdencia a taxa de financiamento poderia cair pelo menos dois pontos percentuais. Na regulamentagao, a proposta em analise pela Susep e de que nao haja vinculagao entre a instituigao que vai conceder o credito imobiliario e a que administra o piano de previdencia. "Isto vai estimular ainda mais a concorrencia entre os bancos, tanto na bora de definir as taxas para administragao dos pianos de previdencia quanto na concessao do credito imobiliario", afirma Rene Garcia, da Susep. "So para se ter uma ideia da relevancia para o setor imobiliario, nos EUA a industria movimenta US| 320 bilhSes, sendo que 12% deste valor estao lastreados em empreendimentos imobiliarios", lembra o superintendente da Susep. A utilizagao dos recursos acumulados como garantia de emprestimos so sera possivel para quem optar pelos pianos com registro nominal."E a blindagem dos recursos que vai possibilitar sua utilizagao como garantia para credito imobiliario ,afirma Garcia. A Susep aguarda o termino da votagao da MP do Bem no Congresso para avangar na regulamentagao."Os trahalhos em parceria com a CVM estao adiantados, e acredito que haja tempo suficiente para concluirmos a regulamentagao permitindo que em primeiro de Ja neiro as mudangas entrem em vigor", garante o superintendente. ^
BEA/I
JIANE CARVALHO
34 REVISTA DE SEGUROS
pantes
^Fabio Nogueira, diretor da Brazilian Mortgages; estimulo ao credito do setor imobiilario
JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 201)5
▲ Osvaldo Nascimento, presidente da Anapp; 0 sistema de blindagem protege o consumidor
%0-AG0ST0-SETEMBR0 2005
REVISTA DE SEGUROS 35
Evolu^ao de 24,9%
Soldo das provisoes fecnicas chego a RS 99 billioes
0 mercado de seguros, previdencia complementar aberta e de capitalizagao se consolida cada vez mais como um grande investidor institucional. Somente em agosto de 2005,segundo estatistica da Fenaseg — com base em dados da Susep e da ANS o total de investimentos do mercado segurador atingiu o montante de R$ 132,6 bilboes, sendo R$ 33,6 bilboes de patrimonio Ifquido das empresas e R$ 99 bilbSes de provisoes tecnicas.
0 saldo das provisoes tecni cas, que garante o pagamento das indenizagbes, beneficios e resgates ao segurados, em agosto de 2005 registrou crescimenlo de 24,85% em comparagao a agosto de 2004,quando o valor era de R$ 79,3 bilboes.
Tambem a produgao mostra a pujanga do mercado no periodo. No acumulado dos oito primeiros meses de 2005 a receita deu um salto de 8,30%, passando de R$38,4 bilboes deJaneiro a agosto de 2004 para R$41,6 bilboes no mesmo periodo deste ano.
Em Seguros, a arrecadagao em premios foi de R$ 32,2 bilboes, isso significou crescirnento de 11,68% em relagao ao mesmo periodo do ano anterior, quando a arrecadagao foi de R$ 28,8 bilboes. Deve-se destacar o
montante que retornou a sociedade sob a forma de pagamento de indenizagoes: R$ 15,3 bilboes. Nos oito primeiros meses de 2005, o setor de Seguros pagou 10,73% a mais em indenizagoes do que em 2004, quando OS custos de preservagao de bensforam de R$ 13,8 bilboes.
No setor de Capitalizagao o crescimento da receita foi de 4,58%,pas
sando de um volume de R$4,3 bilboes em arreeadagao de premios para 4,5 bilboes.
Ja a Previdencia Complementer Aberta registrou decrescimo de 6,93^ no periodo. De Janeiro a agosto de 2004 a arreeadagao foi de R$ 5,3 bilbbes. No mesmo periodo de 2005 o volume arrecadado em contribuigoes foi de Rf 4,9 bilbbes.
PREiniO DE SEGUROS fJANEIRO AAGOSTO 2005)
2)Receitacom TItulosdeCapitatizagao
3)ContribuigdesPrevidenciMas
r SEMESTRE DE 2005
Nos seis primeiros meses do ano, 0 mercado evoluiu 7,6%, com faturamento de R$ 30,7 bilboes contra R$ 28,5 bilboes no mesmo periodo do anoanterior. Naatividade de seguros, a arrecadagao foi de R$ 23,6 bilboes, sendo registrado aumentode11,2%.Emcapitalizagao, 0faturamentofoi de R$ 3,3 bilboes, com Indice de 3,8% de aumento. Em previdencia aberta, bouve de crescimo de 8%, sendo arrecadado R$ 3,8 bilbbes. 0 saldo acumulado das provisoes tecnicas do merca do segurador alcangou o valor de R$ 95,7 bilboes, apresentando uma evolugao de 26,5% em relagao ao mesmo periodo de 2004.
A ESTATISTICAS
36 REVISTA DE SEGUROS
50,000.000 40.000.00030.000.00020.000.000 10.000.000B Agosto 2004 B Agosto 2005 SEGUROS capitalizaqAg PREV. ABERTA Fonte: SUSEP e an5 JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005 ' , t* »• * i ' r ■' », wi' >-
patrimonial 9,18% ACIDENTES PESSOAIS 2,67% DPVAT HABITACIONAL 0,83% SAUDE 17,23% k VIDA 33,91% RISCOS FINANCEIROS 0,38% CRaiTO 0,98% RESPONSABILIDADES 0,84% RISCOS ESPECIAIS 0,50% CASCOS RURAL 0,94% 0,44% OUTROS 0,00% automOvel 24.64% Fonte: SUSEP e ANS "♦o.ooo.ooo Jan/Jun 2004 Jan/Jun 2005 30.000.000 20.000.000 10.000.000
SEGUROS' CAPITALIZAgAO^ PREV, ABERTA"
'A^rem/odeSeguros = Premio Emitido "Co;'sseguro Cedido - Cariceiamento Restituigao
'•'I.HO-agosto-SETEMBRO
2005
w REVISTA DE SEGUROS 37
Aposta no CRESCIiVIENTO
Atraves de parcerias com o varejo e as prestadoms de services publicos, OS seguradoms ampliam sous balcoes de venda
SOLANGE GUIMARAES
Nao ha como negar que os belos numeros de crescimento do mercado segurador nos ultimos anos devem-se mais ao espetacular desempenho dos produtos previdenciarios que pela venda de apolices propriamente ditas. Para sair dos cerca de 2,5% do FIB de faturamento (algo em torno de R$ 30 bilhoes, segundo dados da Susep) e chegar a um mdice proximo aos dos paises da Europa e Asia — cujo percentual e de 10% do FIB — o setor vem ha alguns anos procurando novas frentes de batalha. Frodutos que atendam a um universe maior de clientes e que mudem a imagem elitizada que o seguro tem no Brasil.
As companhias foram buscar la fora as experiencias que deram certo para conquistar o brasileiro. Dai vieram termos que a cada dia tornam-se mais comum: affinity,liability e utili ty. Nomes que tem em comum a ideia de oferecer seguro em larga escala para pessoas de um mesmo grupo,seja ele de clientes de determinada rede de lojas, usuarios de servigos publicos ou
a Mapfre firmou alianga estrategica com a Vivo, a maior operadora de celular do Brasil com 26 milhoes de usuarios, para oferecer cobertura roubo e furto de celulares. Alem dis' so, OS clientes da Vivo tambem tera" acesso aos itens protegao financeira e garantia estendida.
trabalhadores da mesma classe profissional.0 produto,que no inicio era visto como um atrativo para clientes de baixa renda,ja comega a quebrar preconceitos."Engana-se quem pensa que OS produtos de afinidade sao voltados apenas para as classes C, D e E",afirma o presidente da Seguradora Roma, Mauro Batista. "Os grupos reunem pessoas de classes socials diferentes mas que estao agregadas por alguma coisa em comum. Assim, o seguro vai suprir uma necessidade que e igual para todos eles."
Ha seis anos neste mercado, a Roma e lider no segmento de telefonia movel celular com se guro contra roubo de aparelho. Batista ressalta que o universo a ser atingido e enorme ja que existem 60 milhoes de celulares ativos no Fai's. De olho neste cliente.
Jose Carlos Macedo, da Aon
Affinity: seguro ajuda o varejo
a se aproximar do cliente
Outra seguradora que tem se destacado neste segmento e a ACE' "Iniciamos nossa operagao em 1999) implementando o conceito de affinity junto a clientes das classes A e E detentores de cartao de credito. Eat 2000, expandimos o conceito pafS o mercado de varejo e de telefonia lembra Adriana Naves,Diretora A.&^ (Accident & Health). "Temos levada nossos produtos a diversos mei'cadoS) das mais diferentes maneiras e paf^ todas as classes, atuando principal' mente nos segmentos de varejo, tel®' fonia, empresas de energia, bancoS) cartoes de credito, TV a cabo e drO' garias entre outros."
CULTURA DO SEGURO-Outra ideia cercava o seguro de afinidade, e esta caindo por teri'a' era a de que o produt" interessaria principal' mente as seguradora^ com pequena capilai'' dade,sem uma grauE^ rede de distribuiga"' Estas companhia^ procurariam entao ^ balcao das redes rejistas ou o maiU't^
ni das prestadoras servigos para atin^
dor e abordado e se interessa por um produto, ele tem de ir a loja para realizar OS pagamentos. Essa presenga na loja e uma excelente oportunidade para o varejista retoniar o relacionamento com aquele cliente",avalia o presidente da Aon Affinity, Jose Carlos Macedo.
nosso segmento os produtos sao iguais em qualquer loja, o que define a compra e o atendimento e a prestagao de servigos", comenta Jorge Gongalves
Eilho, diretor Geral da C&C Casa e Construgao. Ele espera colocar entre 60 mil e 70 mil apolices no primeiro ano do seguro. As 34 lojas da rede recebera um milhao de clientes por mes.
A Loja da C&C: parceria com o Banco Alfa resultou em um programa de seguro residenclal
Eoi em busca de um diferencial que a C&C Casa e Construgao, uma das maiores redes de varejo de mate rials para construgao,reforma e decoragao do Fais, procurou o Banco Alfa ambas as empresas pertencem ao
ttm publico maior. De fato,isso ocorre, tias gigantes como a Bradesco Vida ^ Frevidencia, tambem estao atuan- - aiiiuac i tlo com produtos affinity. 0 Banco banquciro Aloysio Faria, ex-dono do Sradesco,controlador do Giupo Bra- Banco Real - para desen.olver um Jesco Seguros e Pievidencia,firmou produto de seguro com a cara do seu 'ecentemente parceria com grandes cliente.0 traball.o, quo conlou com a •■edesdelojasdevarejo,comoLeader expertisedaMarshAffnnt, (ad.v.sao
ktagazine e Colombo. Aldm de abrlr querespondepelosegmentodesegu- twoscanals,aempresaacreditaque ro-afinidade da MarsI, & Mclxnman
ts lojas vao ajndar a disseminar a Companies, llder tnundtal em geren„ ciamento de riscos e seguros) resultou cuitura do seguro j i D gaviyqc deste emumprogramadeseguroresidencial
Fara o varejo, parceiias aesic e , ir, o "A oue cobre incmidio, dano eietnco, pa- hpo tambem trazem vantagens. A q .-s ,1. -1 „,-a rramento de aluguel e assistencia para 'listribuigao de seguros contribui para § , j r«qqn tnda a casa por um custo de K3t>
tpemepsaodevalordoconsumidoren ^ nautllizasao
Masaoaquelaempresae,consequen- ^ Mao-de-Obra C&C
^^mente, para a fidelizagao da base.
fx ' ^ „ c„ne indica empresas e prolissionats l^utrobeneficioe aativagaodeclientes (q x i j
A nanaeitados para executar todos os hormeiodotrabalhopro-ativodevenda P \ «r tinrm de obras e relormas). Lomo em <^16 seguros: a medida que o consumi- P
Luiz Ereire, diretor da Marsh Affinity, explica que a agao da corretora neste tipo de negocio e fazer a customizagao do produto de acordo com o publico e a expectativa da empresa cliente. "As empresas nao querem ser vistas apenas como fornecedoras, mas como prestadoras de servigos. Com o seguro, buscam tanto a fidelizagao quanto a redugao da inadimplencia", afirma. 0 executivo esta euforico com o desempenho deste nicho. "Ha cinco anos, o Affinity respondia por 5% do nosso negocio e atualmente esta em torno de 18% com 3,5 milhoes de segurados. Emitimos 260 mil apolices por mes, o que significa US$ 8 milhoes em premios." No campo dos seguros massificados, enquanto os utilities e affinities estao de vento em popa, o mercado ainda busca uma formula de impulsionar o liability, um seguro de responsabilidade civil muito utilizado nos Estados Unidos, que oferece pro tegao especi'fica para profissionais, de acordocom afungaodesempenhada, a exemplode advogados,contadores, enfeimeiios... Como a distribuigao massificadadosseguros paraessesgrupos e feita atraves de entidades de classe, amda falta as seguradoras entrar em sintonia com estas entidades. ▲
NOVOS NEGOCIOS
Toda semana tem Super Promogao. j as- oocii ur r/AC«<;(MCIA
38 REVISTADE SEGUROS JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005 %0-AG0ST0-SETEMBR0 2005 REVISTA DE SEGUROS 39
FRAUDE
Mais de 100 pessoas, entre tecnicos, gestores e autoridades do setor, participaram do seminario sobre fraudes em cobertura de pessoas promovido pela Fenaseg no dia 14 de setembro. A fraude em seguros e um delito que prejudica a sociedade e a imagem do seguro no Pais. Alem de palestras, foram apresentados casos de fraude comprovada e estudos sobre os aspectos criminals da fraude. 0 evento deixou evidente a necessidade
de 0 mercado passar a adotar uma nova postura frente ao problema,levando ao conhecimento da sociedade a exposigao dos fatos. "Temos que desenvolver mais e melhores mecanismos de controle,ampliando as agoes de repressao a fraude, atraves da identificagao, perseguigao e punigao do fraudador", afirmou 0 presidente da Comissao de Previdencia Privada e Vida da Fenaseg, Renato Russo.
SORTEIO
0 Seguro de Vida Popular, langado pel" Banco Popular e pela BB Seguros-Alianga d" Brasil, vai sortear uma casa no valor de R$ 30 mil e 200cursos profissionalizantes a distanciaA campanha teve inicio no dia 1° de outubr" e segue ate 31 de Janeiro de 2006. Os planos custam a partir de R$ 12 por semestre.
IDOSOS NA ATIVA
A Indiana Seguros registrou um envelhecimento na carteira de automoveis da companhia que, nos ultimos quatro anos, aumentoLi em 43% o numero de segurados acima de 60 anos.Ate o final do ano, a projegao da seguradora e que a carteira contenha 33 mil segurados nessa faixa etaria, o que corresponde a 27% a mais em relagao ao ano passado.
OUVIOORIA
COMO MOVER 0 MONTE FUJI?
(Hou would you move Mount Fuji?)
Autor: William Poundstone
Tradugao: Ibraima Dafonte Tavares
Editora: Ediouro -236 Paginas
Ascharadasequebra-cabegasfa-
zem parte de nossas vidas desde a mais tenra idade. Quem ainda ^oje nao gosta de brincar de 0 que e 0 que e"? Como mover o Monte Fuji "Rostra como esta aparente brincadeira ^ utilizada com muita seriedade pela 'Microsoft e as maiores empresas do 'tiundo em seus processes seletivos,na Wsca dos melhores funcionarios.
&
DE OLHO NO FUTURO
Integrar as equipes e refletir sobre o future da empresa foi o objetivo do encontro promovido pela Mongeral que reuniu mais de 150 gestores de vendas entre os dias 19 e 23 de agosto no Hotel do Frade, em Angra dos Reis. A empresa anunciou a criagao de uma nova estrategia de comercializagao."Mudamos as ferramentas, investimos em tecnologia, mas a grande novidade e que, a partir de setembro, a Mongeral nao vendera simplesmente produtos, e sim solugoes para os clientes", afirmou Helder Molina, presidente da Mongeral.
A Royal & SunAlliance entrou para o i" dasseguradorascom Ouvidorias.0novo servig" foi cnado em setembro, tendo k frente Cad"® Martins. "Apesar de a Royal &SunAllianc" ter poucas reclamagoes feitas pelos segurado^ diretamente a Susep,a empresa decidiu impl"' mentar uma Ouvidoria, para que os client"® possam ter suas demandas solucionadas cessitar da intervengao do orgao fiscalizad"*' 'm disso, OS contatos com clientes servir^" 'm como ferramenta para aprimorar o r®' lacionamento com corretores",diz Martins.
jot
0 livro foi escrito por William ^oundstone,autor de 9livros incluin ^0 Carl Sagan, a life in the cosmos, ^fisioner's dilemma, Labyrints of '^^oson e a popular serie Big Secrets. Alem disso Poundstone e colaborador tlas revistas Esquire, Harper s. The Economist e The New York Times ^ook Reviews, e foi indicado duas ^ezes ao Premio Pulitzer por seus ^^xtos cientificos.
Gestores utilizarao esta obra como ^^tramenta para melhorar seu processo contratagao. Nao ha duvidas deque
'^t>do empregador procura os melhoies
^^lentos, mas a alarmante constatagao
cientifica de que a impressao sobre o candidate se forma nos dois primeiros segundos do contato, deve fazer com que cada geslor questione quao eficaz tem side os processes tradicionais de entrevistas de selegao.
Os candidates a ernprego perceberao a importancia da preparagao e da capacidade de solucionar problemas no atual mundo hipercompetitivo. Isso certamente sera decisive na construgao de seu projeto de vida.
Os tres primeiros capitulos contextualizam a evolugao das entrevistas-desafio,desde a criagao dos testes
de QI(Quociente de Inteligencia) ate a sua proliferagao pelo atual mundo competitive dos negocios,e traga uma analise equilibrada dos pros e contras, algo que sempre falta nos fries debates dos escritorios.0capitulo 4apresenta uma lista das questoes geralmente utilizadas no processo seletivo da Micro soft, muitas delas copiadas por outras companhias. E o capitulo 7 mostra as questoes mais dificeis utilizadas por outras companhias.0 capitulo 5 analisa o processo mental da analise de problemas, dando dicas para uma melhor abordagem, enquanto o capi tulo 6 relata o exagero na utilizagao do metodo em Wall Street. Finalmente os capitulos 8 e 9 analisam a entrevista sob os pontos de vista do entrevistador e do entrevistado,dando dicas para melhorar os respectivos desempenhos.
Aolinal,0livro dedica84 paginas a apresentagao de solugao das ques toes apresentadas nos capitulos 4 e 7. Assirn o leitor nao apenas podera exercitar seu raciocinio logico, mas tambem se divertira ao descobrir Como mover o monte Fuji.
▲ RAPIDAS
MBLIOTECA 40 REVISTADE SEGUROS JUIHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005
GUILHERME DE FREITAS LEITE Bacharel em Administra^oo de Empresas, Coordenador Tecnico de Proietos de Sistemas, HSBC Seguros S/A
COMO MOVER 0 MONTE FUJ I ?
/VllllAV. POUNDSTONE
wvvw.fenaseg.org.br il AGOSTO-SETEMBRO 2005 REVISTA DE SEGUROS 41
Acesse a Biblioteca no site
ANTONIO PENTEADO MENDON^A
Sem Seguro,nao tem
Copa do Mundo
Cada vez que alguem pensa na importancia do seguro,e comum tomar eventos como as grandes tempestades e outrcs fenomenos da natureza, ou o atentado de 11 de setembro, para criar um parametro para confrontar um mundo com seguro com outro sem algum tipo de proteyao de riscos.
O resultado dessa comparagao e sempre francamente favoravel para quem tem seguro, sendo que, depois da comparagao entre o que aconteceu logo depois do ataque de 11 de setem bro,com o que aconteceu ate agoia nos paises afetados pelo tsunami da Asia, nao e mais possivel qualquer divagagao sobre um mundo sem seguros.
Ou se tem seguro,ou nao se anda pra frente. Nao se encontram investidores para financiar mesmo os projetos com mais chances de dar certo. Nao acontecem fusoes e incorporagoes de empresas. Grandes contratos nao sao assinados. Grandes empresas nao podem langar agoes. Outros eventos imporlanles para a economia do plane-
feitos e os retomos esperados?
ta,como OS campeonatos de futebol,as corridas de automoveis,as olimpiadas de verao e de inverno simplesmente nao se realizam.
Nao ha equipe de formula um que nao tenha sens pilotos segurados por vartos milhoes de dolares, da mesma forma que nao ha piloto que nao tenha seguro para cobrir todos os seus con tratos de patrocmio, se Ihe acontecer alguma coisa.
E a mesma regra e valida para outros esportes. Imagine as apolices de seguros envolvendo o Real Madrid e seu time de craques. Ou sera que alguem pensa que e possivel varias centenas de milhoes de dolares voarem para os quatro cantos do mundo,se expondo aos mais diversos riscos,sem uma protegao eficiente que garanta os investimentos
Para quem duvida, as exigencias do mundo real vao muito mais longe. Os grandes craques,quando emprestados para as selegoes nacionais,sojogam se estiverem cobertos ✓ por seguros contra acidentes. E a unica forma de o time titular de seu contrato garantir as indenizagoes cabiveis para uma serie de prejuizos que venha a ter por nao poder contar com o craque eventualmente acidentado,ainda que por um tem po curto, em fungao, por exemplo, de uma distensao muscular.
Uma das garantias mais sofisticadas dos liltimos tempos foi a que deu cobertura de seguro para os lo gos Olimpicos de Atenas.0 pacote foi desenvolvido gragas ao trabalho conjunto de especialistas de varios paises, para atender satisfatoriamente a necessidade de garantia de cada risco,desde terrorismo,ate eventos naturals, passando por uma serie de situagoes de responsabilidade humana.
E a tendencia e cada vez mais o seguro ser a garantia de realizagao dos grandes eventos esportivos. Sem as apolices, os estadios ficariam tristes e vazios,sem publico e sem atletas, cinzas, como uma vida sem alegria.
OPINIAO
Jornalista e especiolista em Seguros e Previdencia
42 RHVISTA DE SEGUROS Tem
if iM ■IBIUSiiHjlBBaB OOfbBRO 2005 2 9 s T Q Q s S 1 3 4 5 6 7 8 10 11 ^ 13 14 15 17 18 19 20 21 22 24 25 26 27 28 29 I 30 31 ^2DiadoCorretor SulAmerica 'ssociad^ao iNG.at fl'S'V Homenagem da SulAmerica ao Dia do Corretor de Seguros SulAmerica JULHO-AGOSTO-SETEMBRO 2005 associada ao ING
"Os grandes craques,quando emprestados para as sele^es,so jogam se estiverem cobertos por seguros contra acidentes"
datas no ano que nao da para esquecer.
Impressao Eletronica^
Produfdo Personcilizada
As distintas tecnologias de impressao de dados variaveis American BankNote a produzir diversos tipolVe ir;;;res7o7%d7ZZo pre-impresso, personal,zagao dos dados variaveis, custodia, mLseio e Ztribuig^^'
G R A F I C A
Malas Diretas - varies formates e cores, personaiizadas, enveiopadas ou auto-enveiopads^ (serviQo de manuseio e distribuigao feito pela American BankNL).
Relatdrios Gerenciais - Recebendo dadnc: oa /w a zr
Loterias/nulos de CepHalbafSo ■ Varies formates e absolute centrele de seguranea.
Taloes de Cheques - Com mais de 30 annc - ■ m clientes, a American BankNote produz custodia e di^ttrh'^-^t^i-^ ^mpla carteira ' Brasil. A gestae da entrega pode serfltaZeZLTZ'1°-' a destinataries previamente hemeiegades. dipao, agendas e resident
Envelopes Bancarios de Auto-Atendimento - A nmriims^ dados variaveis nos envelopes, possibilitam a Am ■ ® ^ personalizagao ^ ® ^mer/can BankNote produzir grands- volumes, com a agllidade que o segmento requer.
Loterias/Tftulos de Capitalizagao
Escrltorlo Rto de Janeiro
Av. Presidente Wilson, 231
Centre
CEP 20030-021
Rio de Janeiro - RJ
Tel.; (21) 3212-7000
Fax:(21) 3212-7070
Fabrioa Sao Paulo
Estrada do ingai, 200 Barueri
CEP 06428-000
Sao Paulo - SP
Tel.:(11)4772-7800
Fax:(11)4789-5408
Taloes de Cheques
Fabrica Erechim
Rua Lenira Gaili, 450
Distrito Industrial CEP 99700-000
Erechim - RS
Tel.:(54) 519-1377
Fax:(54)522-3459/522-
imci I ' BankNote
I
^