T1830 - Revista de Seguros - abr/mai/jun de 2005_2005

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REVISTA.1SEGUR0S

ORGAOOFICIALDAFENASEG ■ 'i ^ * Lll'r'' % I : j^erco^ebate o projeto de regulamentocao do resseguro

A atividade seguradora e fundamental na economia Inovando Piocessos brasileira. So no ano passado foram pagos R$ 29,4 bilhoes em indenizagSes a beneficio

Alta tecnologia, agilidade e seguranga no, processamento de back office bancario

um conjunto d6 soIuqogs de alta tecnologia que utiliza os recursos da imagem digital para executar o proces samento de documentos diversos. As vantagens de iniaBim®sao muitas. A comegar pela agilidade do sistema, que otimiza e racionaliza significativamente os processos.

0 produto oferece varios servigos que podem ser Alem disso, modules de contratados de acordo com as necessidades especificas de cada cliente. imagon® tambem se destaca pela elevada seguranga que proporciona. Para isso, conta com trilhas de auditoria automatizadas e historicos diversos, permitindo maior abrangencia no controle das operagoes.

Solugao para automagao do tratamento de envelopes (depositos, pagamentos e transferencias) de auto-atendimento bdncario (caixa rapido, caixa eletronico, courrier, malote empresaj, por meio de processamento da imagem digitalizada dos documentos.

i Solugao desenvolvida para executar servigos de custodia e processamento de cheques pre-datados de forma integrada e ptimizada, utilizando recursos da Web.

Solugao para captura de informagoes dos documentos (cheques, titulos e arrecadagoes) diretamente nas instalagoes dos clientes das instituigoes financeiras, na retaguarda ou na plataforma de caixas dos bancos.

Solugao que possibilita o reconhecimento automatico de assinaturas de correntistas, no momento da conferencia entre os cartoes e os cheques da Compensagao Recebida.

18 20

RESSEGURO

V; Livre concorrencia: e 0 que visa a abertura do mercado de resseguros que comega a sair gradualmenle ,das maos do IRB

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ENTREVISTA

Antonio Cassio dos Santos

CONSUMIDOR

Unilever Brasil investe alto em segm'os

PARCEIROS

Seguradoras fazem promogoes para manter fieis OS sens eorretores

NO MUNDO Companbias de Seguros estao entre as maiores empresas do mundo

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PRODUTO

0 servigo de garantia estendida foi regulamentado pela Susep, beneficiando o consumidor que tera mais confianga ao comprar um produto PATIO LI

2Q PORTOS E SEGUROS

Novas regras para o

seguro no segmento portuario brasileiro

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22

PIANO SETORIAL

Um ano apos o langamento, o Piano Setorial aponta resultados positivos. Dos catorze pontos especificos, oilo ja foram contemplados

2^ CERTIFICAgAO DIGITAL

Uma analise dos riscos e vantagens da internet est4 sendo feita pela Fenaseg que quer aplicar, ainda este ano, nas transagoes entre seguradoras, eorretores e clientes

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FUNENSEG

Susep exige certificagao tecnica para os profissionais do mercado

PREVIDENCIA

Estudo sobre novos contratos com servidores da Uniao

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MERCADO ESOCIEDADE SulAmerica de Saude

Ocular: em cinco anos, 100 mil criangas atendidas

36

Mais informagoes:

www.ATP.com-br

Telefones:(61)426-8801 7426-8949

imaeor e uma solugao

UNDERWRITING

Empresas buscam maior eficiencia na subscrigao de risco

CAPA
lie itnaeo Custodv m i '. .I'f.ffin liiiafio
Banking Technology
MAIS... 4 EDITORIAL 38 ESTATISTICAS 40 RAPIDAS 42 OPINIAO
ABRII.jftAio. 2005 E
REVISTADiSEGUROS 3 -V- r*iV

Um dia sem seguro r"

Alguem consegue imaginar o que seria de uma economia do porte, complexidade e dinamismo, coino a do Brasil,se os varios agentes economicos nao pudessem contar com uma industria de seguros igualmente solida e confiavel? Impossivel imaginar. Um dia sem seguro e pesadelo que nenhuma das economias mais poderosas do planeta se atreveria a sonhar. Muito menos depois do setembro negro de 2001,que alem da Iragedia humana, apresentou a economia dos Estados Unidos uma fatura de indenizagoes calculada entre 70 e 100 bilhSes de dolares. E os recentes atentados em Londres remetem de novo a Nova lorque e a certeza de que nenhum pais pode viver sem uma solida industria de seguros.

A relevancia do assunto 6 destacada nesta edigao da Revista de Seguros - na materia de capa,com a reprodugao de artigo que publicamos recenternente no Jornal do Brasil.

Trata-se de reflexao em torno da necessidade crescente do amparo de um sistema de protegao economica e social, como a que e propiciada pelo mercado segurador, era um mundo

A Fenaseg

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

Presidente: Joao Elisio Ferraz de Campos

VIce-Presidentes: Casimiro Blanco Gomez,Luiz Tavares Pereira Filho, Nilton Molina. Olavo Egydio Setubal Junior. Oswaldo M^rio

P§go de Amorlm Azevedo e Renato Campos Martins Filho.

Diretores: Federico Baroglio. Flavio Bauer, Jos6 Ismar AlvesT6rr« Luiz Eduardo LoureiroVeloso. Mauricio Accioly Neves, Mauro Batista e Vilson Ribeiro de Andrade.

Conselho Fiscal

Membros Efetlvos: Jorge Carvalho.LucIo Antonio Marques e Marivaldo Medeiros.

Suplentes: Jose Maria SouzaTeixeira Costa.Luiz Pereira de SouzA e Thomas Kelly Batt.

Conselho Consultivo Presidente: JoSo Elisio Ferraz de Campos.

que tem sofrido os abalos que decorrern nao apenas da perda de razao e que se materializam em catastxofes — como as que sao protagonizadas pelo terrorismo mas tambem dos acon-tecimentos naturals,que podem vitimar o patrimonio, a vida e a tranquilidade das familias e dos agentes economicos. Nesta materia, o leitor encontra tambem o testemunho de grandes empresas sobre a importancia da atividade seguradora.

Outra questao de raiz para o desenvolvimento brasileiro abordada nesta edigao e o resseguro. Encontra-se na Comissao de Constituigao e Justiga do Congresso Naeional a Lei Complementar que definira as regras b^sicas da rJescentralizaguo e abertura das openigoes,que atuaimente sao concentradas no IRB Brasil Re. Em discussao,um dos pnncipios gerais da atividade economica; a livre concorrlncia, em ambiente novo de marco legulatorio que propicie,entre outras mudangas,a transferencia do poder de fiscalizagao e regulamentagao do setor do IRB para outro orgao.E a possibilidade futura de novos investimentos e mais modernidade no setor.

ANTONIO CASSIO DOS SANTOS

Momento de decidir o futuro

Membros Efetlvos: Acacio Rosa de Ouetroz Filho. Antonio C^ssio dos Santos. Carlos dos Santos,Francisco Caiuby Vidigal, Federico Baroglio. Jayme Brasil Garfinkel, Jos6 Am^rico Pe6n de 36,Jos6 Castro Araujo Rudge,Luis Emilio Maurette, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Luiz de Campos Salles, Mdrio Jos6 Gonzaga Petrelli, Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas, Pedro Pereira de Freilas e Pedro Purm Junior.

Membros Nates: Alberto Oswaldo Continentino de Araujo,Antoi'' Tavares Camara,Joao Gllberto Possiede, Luiz Tavares Pereira Filho,Miguel Junqueira Pereira, Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti,Paulo Luckmann e Paulo Miguel Marraccini.

REVISTA DE SEGUROS

6rgao Informativo da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao-Fenaseg.

PUBLICAfAO INTEGRANTE DO CONVENIO DE IMPRENSA 00 MERCOSUL-COPREME.Em conjunto com SIDEMA(Servi?

Informativo do li/lercaaoSegurador da Repiiblica Argentina).

EL PRODUCTOR(Publicagao da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Republica Oriental do Uruguai) e Jomal dos Seguros(Publicagao do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo).

Conselho Editorial

Presidente; Salvador Cicero

Membros: Ge'aldo Bolda, Mauro CSsar Batista. Nilton Molina, aulo Amador,Paulo Marracml,Rene Garcia. Ricardo Xavier, Rita de Cassia Batista e Suzana Muntioz.

Editor-ctiefe: Angela Cunha(MTb/RJ12.555)

CoorderragSo Editortal: Editora Prosa tseguros@ediloraprosa.cod^

Jomallsta Rasp.: Marcia de Souza(MTb/RJ 16.305)

Arte: Marli Bibas

Capa: Larissa Medeiros Ferrelra

Colaboradores: Cristina GulmarSes. Denise Bueno, Elane Maci®" Jorge Clapp. Larissa Morals. MSrcia Alves.Samanttia Lima. Solange Guimaraes.Solange Vasconcelos.Sbnia Araripe.

S6nia Oliveira e Suzana Liskaukas

Fotograna; Julio Fernandes. Rosane Bekierman e ObritonewS

Eguipe ASCOM:Adriana Beltrao e Valeria tvtaciel

Escritdrm Fenaseg/Brasilia -SCN/Ouadra1/Bloco C- Ed. Bras'

-Trade Center-saia 1607

Fotolltos: TexlMaster

Gratlca: Wal Print

Dlstrlbuloao; Servigos Gerais/Fenaseg , Redagao e CorrespondSncIa: Assessoria de Comunicagao SoC*

-Fenaseg - Rua Senador Dantas. 74/12» andar. Centro : f RJ-CEP 20031.201 -Telex:(021)SASOS-OFNE' Fax.(21 2510,7839-Tel.(21)2510.7825-www.fenaseg.org.br ,, - E-mail.fenaseg@fenaseg.org.br

Periodicldade: Trlmestral

Circulaqao:5 mil exemplares s malarias e artigos assinados sSo de responsabilidade OS aulores. As mat^rias pubhcadas nesta edigBo podem serreproduzidas se identificada a(ante. Distribulpao Gratulta

Coordenador da 3° Conseguro cvclia que o setor de seguros ju estd moduro poro definir sua posi^ao no cenorio dos proxirRos onos. Por isso, a proposto do evento e proporcionor uma profundo reflexao ocercG dos decis5es que o mercado preciso tomor no presente pom se odequor go futuro

marcia alves

Embora o futuro ainda seja encarado per muitos como algo abstrato e intangivel, e um engano pensar que nao seja possfvel planeja-lo. Nos paises desenvolvidos, o estudo de tendencias futuras e uma pratica comum,que visa manter ou aprimorar o bem-estar da humanidade e a eapacidade de auto-sustentagao da sociedade. "E preferivel planejar o ^turo, do que gerenciar crises", diz futurista brasileira, Rosa Alegria, u Nucleo de Estudos do Futuro. Por do pensamento prospectivo, estudiosos da materia trabalham criar novas imagens do futuro, ®xplorando o possfvel, estudando o Provavel e avaliando o prefen'vel.

No Brasil, apos a recente estabilizagao economica,ainda sao poucos °»»t

mercado de seguros nao esta nesse grupo. "Resqufcio do longo perfodo inflacionario",explica Antonio Cassio dos Santos, que, nos ultimos meses, tem se ocupado com as questbes que envolvem o cenario futirro da atividade seguradora no Fafs. A convite da Fe naseg, ele coordena, atuaimente, o grupo de trabalho encarregado de formular a estrategia e operacionalizagao da 3® Conferencia Bra sileira de Seguros, Previdencia e Capitalizagao (Conseguro).

0evento,que sera lealizado de 8alO de novembro,no Grand Hyatt Hotel, em Sao Paulo, apresentando como tema central Os novos desafios para o mercado segurador diante das mudangas na poUtica e na economia no Brasil e no mundo, tem como proposta analisar a atividade seguradora inseri-

da em diversos ambientes de transformagao,para deles extrair situagoes que no medio e longo prazo possam causar impacto no futuro.

Na sede da Fenaseg,minutos an tes de participar de uma reuniao com o grupo de trabalho que esta organizando a confe rencia, Antonio Cassio concedeu ||^ essa entrevista a Revista de Se-

guros:

EDITORIAL r 'i
JOAO ELISIO FERRAZ DE CAMPOS Presidents da Fenoseg
4 REVISTA DE SEGUROS
ENTREVISTA /,
ABRIL-MAIO'
„e,p,„du,iv„,,„epautam,uas «.soes,co,.siderando„tapac,„,„eP«san. ,er n„s prtai.p„a a„„s. E o
'^BR1L-MAIO-JUNH02005
NfViSTA DE SEGUROS S

A Esta edi{ao da Conseguro dard continuidode aos assuntos discutidos nos onteriores?

Antonio Cdssio — De certa forma, sim. A medida que o mercado evolui, surgem novos teraas que precisam ser debatidos. E,apesar da estrutura semelhante, dessa feita a abordagem se dara sobre as macrotendencias que possam influeneiar a atividade seguradora em ambiente de grande transformagao. Nas edigoes anteriores, conseguimos isso, embora a intengao fosse formal o mercado. Agora,a proposta e refletir, pois, o mercado esta mais amadurecido e ninguem mais quer falar de suas vantagens competitivas, o que acho bastante razoavel.

A A questdo da transparencia na relajdo com 0 consumidor,discutida na conferencia passada,serd novamente tratada?

Antonio Cdssio—Naquele momento, todas as discussoes eram realizadas a luz do Codigo Civil,entao muito recente. Neste evento essa avaliagao continua,mas,sob a perspectiva da etica na relagao com o consumidor, passando pela adogao de codigos de conduta pelas empresas e de um modelo viavel e mais modemo de abordagem do cliente. Mas,nao podemos perder de vista o que esta acontecendo no ambiente atual que obriga as seguradoras a se posicionarem. Antes se discutia o que

poderia serfeito diante do novo codigo. Agora, a proposta e: posto o que esta ocorrendo nesse ambiente, qual e a resposta das seguradoras a isso?

A Quais OS desofios que o senhor enxerga nesso relajdo de consumo?

Antonio Cdssio - Considero que o consumidor esta cada vez mais atento as leis que o protegem e ao que esta comprando, inclusive seguro e servigos. Essa consciencia quanto a seus direitos somada ao arcabougo legal regulatorio e juridico que temos, podera criar ameagas que, num primeiro momento, se traduzem em oportunidade para o consumidor. E esse tipo de reflexao que queremos trazer a conferencia, algo que consi dero bastante ousado.

Considero importante analisar tambem os problemas que os Estados Unidos, Europa e Japao enfrentaram nessa area, porque tendem a ocorrer tambem no Brasil, quem sabe nos proximos dez anos. Hoje,nos Estados Unidos, chega-se ao absurdo de quase nenhum medico obstetra querer exercer a profissao, porque o custo de seguro de responsabilidade civil para se atuar na area atinge cerca de US$ 180 mil por ano.

A Como a temdtica do evento estd sendo desenvolvida?

Antonio Cdssio — A partir do macrotema,que e o mercado de seguros nuw ambiente de transformagao, definimos cinco ambientes de analise:institucional eregulatorio,judiciario/legal,tributariO) polftico-socioeconomico e competitive.

Neste ultimo se faz necessario analisar alguns subtemas, como subscrigaOt tecnologia da mformagao,segmentagaOi distribuigao, servigos, prevengao, ceii' tralizagao e outsourcing e a fomiaga" tecnica gerencial para a atividade.

A Esses oito subtemas,que pautarao os debates sob o ponto de vista do ambienta competitivo,tambem podem ser analisada^ sob 0 perspectiva de outros ambientes?

Antonio Cdssio-Sim. No ambient^ institucional, por exemplo, a questa" e definir o que esta acontecendo uma maneira macro e, no ambient'' regulatorio,de uma maneira micro qt^ possam causar impacto na ativida'^'^ de seguros,e como isso se traduz ei" oportunidades e ameagas para o se^'i mento. Da mesma forma,no ambient'' judiciario-legal o foco sera o moment'^ atual da legislagao brasileira e as sitit' agSes que podem afetar o seguro.

A Como a subscrijao e outros demais subtemas da conferencia serdo abordad Antonio Cdssio — Tentaremos exi polar para o ambiente interne o( esta ocorrendo no campo da subscrf no ambiente externo. Assim, teren uma nogao de como fazer pricing seguro num cenario de taxas de ju menores. Apos essa etapa, discuti mos OS eanais de distribuigao pe quais atingiremos o cliente. Nei fase,um importante instrumento pc ser a analise segmentada da base

''Nos EUA,quase nenhum obstetra quer trabalhai;0custo de seguro de responsa bilidade civii e de US$ 180 mil por ano."
6 REViSTAOE SEGUROS ABRIL-MAIO-JUNHO

clientes, a partir da identificagao do perfil socioeconomico e biometrico ou do genero e da renda.Pode ser util, por exemplo, a experiencia das empresas de cartao de credito, que costumam segmentar sua base de clientes, para entao classifica-los platinum, high ' potential etc. E tambem das empresas 1 aereas, que oferecem pregos diferen1 ciados para diversas classes dentro de um mesmo voo. Porem,para chegcU" a (esse nivel de segmentagao e precise dispor de canais de distribuigao, 1 prestar bons servigos e ter acesso a |j tecnologia. As nossas necessidades, ' OS inodelos operacionais para que o I nosso negocio seja produtivo,razoavel e esteja em linha com as perspectivas l< e necessidades do consumidor,com o

melhor servigo e prego possiveis serao j, o enfoque da conferencia.

Iaa A AS oportunidcdes para o mercado ^ dependem da polifica economica j tlo governo?

( Antonio Cdssio — Vejo tantas opor- |tunidades para o mercado,que no dia jjque acordar e achar que o governo pode acabar com o nosso negocio nao I j ou mais trabalhar com seguro.Tanto

institucional, quanto o \ 'dico, o socio-politico e tambem * otario influenciam a atividade i nossa atividade

' as, meio de preservagao

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daa ®™P»sas e do. Bonhos a ,1 Quaiido possibilitamos

®.

future nos reserva,temos no Brasil 43 milhdes de chefes de famflia. Existem 70 milhSes de pessoas em algum tipo de atividade, das quais 23 milhoes com carteira de trabalho assinada. Todos tem um seguro ou previdencia? Temos muito mercado para trabalhar, mas, precisamos de criatividade. Hoje, a disputa esta concentrada nas classes A e B. Mas,sera que o pobre nao precisa de uma cobertura de aeidentes pessoais ou de vida?0objetivo do evento e trazer ao debate assuntos que podem estar ficando a margem e nao estamos percebendo.

A Diante das incertezas da politica .economica,o senhor acha possivel debater na Conseguro o cendrio future nesta area?

Antonio Cdssio — Esse e um exercfcio que fazemos todos os dias nas seguradoras, no curto, medio e longo prazo,trabalhando em cenarios de at6 cinco anos a frente. Alias, quem nao fizer isso esta morto. Antigamente, planejavamos o mes seguinte, depois passamos a planejar o ano seguinte e, ^Sora,ja estamosfalando dos cenarios de possibilidades macroeconomicas e da politica interna que podem influenciar na nossa atividade. Se analisarmos que o PIB podera crescer5% constantemente nos proxiraos cinco anos, a questao e saber como deve-

mos nos comportar para atuar nesse mercado. Sera que teremos estrutura de capital, governanga e sistemas adequados para propiciar o desenvolvimento? Todos esses aspectos macros acabam trazendo uma grande reflexao no que diz respeito as oportunidades e ameagas no cenario competitivo.

A Supondo que todos tentem mitigar as ameajas e exacerbar as oportunidades em beneficio proprio,como serd entdo 0 cendrio competitivo?

Antonio Cdssio - Nesse ponto surgira a necessidade de avaliar quais sao as macrotendencias no mundo, no que diz respeito a subscrigao de riseos, que raramente e praticada por alguma companhia brasileira. Ainda vivemos do passado da inflaSao, pensando no que vai acontecer daqui a um pouquinho. A subscrigao que envolve opricing da atividade,da selegao ao prego que se cobra pelo nsco. Mas,ainda que nao tenhamos feito subscrigao tecnica nos ultimos anos, o mercado evoluiu a um patamar muito diferente daquele que existia ha dez ou 15 anos. Por isso, a ideia e discutir como os mercados tnais desenvolvidos fazem isso. Certamente,depois desse evento,o mer cado refletira melhor sobre muitas coisas. Esta e a proposta. 4

I-;)a
"A disputa estd concentrada nas classes
A e B. Mas,serd que o pobre ndo precise de uma cobertura de vida?"
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am sea future, 00^^^aa-vidade.Beali.adoresdeso'S7-A;"f"™W>deses,aoat.bas.a r-laa. Indepe„de„,e™„,e do que o
P'L"IWIO-JUNH0 2005 REVISTA DE SEGUROS 7

Oseguro como ALAVANCA d

Sem prote^ao o Pais nao anda: so no ono possodo forom pogos RS 29,4 bilhoes em indenizo^Oes e beneficios a

economia nacional

Nosdicionarios,adefinigaopa^i i«j apalavra"seguro" edas mais abrai^l^ gentes. No "Aurelio", por exempl'^ seguro significa estar livre de peri^ ou de riscos. E ainda sinonimo quaseduas dezenas de adjetivos: pf"' tegido, acautelado, garantido, prudel*' te, ponderado, comedido, cautelos'*! autoconfiante, constante, leal, indubitavel, incontestavel, efica eficiente, robuslo, rijo, firme.

Esta abrangencia e tambem caracteristica do mercado de seguf que esta cada vez mais presente ^ dia-a-dia do cidadao brasileiro e grandes corporagoes. Mesmo assi'^ nem sempre as pessoas tem a no§^ \\ exata disso.

Um dia sem seguro pode rep'^ sentar a impossibilidade de reposiS^' de um bem, o desamparo financet^; de uma familia diante de morte principal provedor da casa, o fim um negocio que levou anos para construido,odesmoronardosonho^ casa propria.

Ninguem acorda, sai de dirigindo o seu carro ou inicia

atividades profissionais diarias pensando no seguro. Mas... a se houver urn sinistro? "Nao da para ficar um segundo sem a cobertura do seguro. No nosso caso, entao, e uma questao de seguranga empresarial", destaca Marcos Lima, qua, na qualidade de diretor da OCS (Odebrecht Corretora de Seguros), cuida de todas as apolices de um dos maiores conglomerados do Pais.

Ele explicaqueo seguro estapre sente no dia-a-dia da Odebrecht, seja assegurando a continuidade das suas operagoes no Brasil ou cobrindo as ati vidades dogrupono exterior. "Todos os nossos ativos estao cobertos. Isso inclui equipamentos, obras e funcionarios. Estamos sempre atentos ao termino da vigencia das apolices", acentua.

A OCS opera, ha 15 anos, uma linha internacional de garantias e seguros. Nesse periodo, realizou mais de US$ 8,2 bilhoes em contratos e operagoes garantidas pelo seguro, sem qualquerpedido deexecugao. Nosse guros de riscos de engenharia e construgao, aimportanciaseguradachega u US$ 6,2 bilhoes, alem de 08$ 1,1 bilhao de seguro garantia. Nas areas Buimicae petroquimica,ovalorcober'o gira em torno de US$ 5,9 bilhoes Pura OS seguros patrimoniais e outros orrelatos e de US$ 48,6 milhoes nos segurosdegarantia. "AfungaodaOCS

asseguraraoacionistaaprotegaodo

seupatrimSnio mediante aidentificaS®o, a diminuigao e o gerenciamento e riscos", frisa Marcos Lima.

Ele observa que o grupo Ode-

*®''IL-/HAlo.jyunQ2005

Dados referentes ao ano de 2004

PLATAFORMAS DE PRODUQAO 98 (72 fixas; 26 fiutuantes)

1.661 mil barris por dia - bpd de petroleo e LGN

PETROBRAS RENOVA 0 MAIOR SEGURO DO MERCADO NACIONAL

Em termos decoberturasglobais para uma mesma empresa, o maior contrato de seguros do mercado bra sileirofoi renovado recentementepela Petrobras, atraves de concorrencia da qua! participaram as maiores seguradoras do Pais. Nototal, a importancia segurada chega a US$ 26 bilhoes, englobandocoberturasparaasrefinarias, plataformas e terminals da estatal de petroleo, alem dostransportes realizadospelaempresa.0premioaserpago gira em torno de US$ 32,8 milhoes.

Dessetotal, a maiorparte- pouco mais de US$ 21,6 milhoes - e referente ao seguro das refinarias e

plataformas fixas e fiutuantes. Emumoutrocontrato,parariscos nomeados e operacionais, tambem com coberturas para as refinarias, o premio chegaa US$7,7 milhbes. Ja a proposta vencedora para 0 seguro de transportes nacionais e internacionaisdaPetrobraspreveum volumede premiosdaordem deUS$ 2,7 milhoes.

Ate 0 fechamento desta edigao da revlsta, a Petrobras ainda estava negociando a contratagao de seguro paraduasplataformasemfasedeconstrugao.Aimportanciaseguradanesse caso gira em torno de US$ 1 bilhao.

ABRIL-MAI0-JUNH02'

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ir'li.; / Futicionlrios ^ da Odebrecht em agdo; nenhum dia ^ semseguro jj ^
^■echtmantemumaestreitarelagao>
359 PRODUQAO DIARIA
FROTA DE NAVIOS 120
de propriedade da Petrobrasi 6.154 Ativos (631 prboriosi 16 POSTOS REFINARIAS Anna! - Ultima atuaiiza^ao: Junho 2005
mil barris de gas natural
(46
» REVISTADE SEGUROS 9

TAM TEM ATE SEGURO CONTRA RISCOS DE GUERRA

A TAM e outra empresa que tern no seguro urn aliado importante no seu dia-a-dia. A companhia contrata apoiices de seguros de diversas modalidades, inciuindo as coberturas de casco das aeronaves,responsabilidade civil para passageiros, cargas e bagagens, danos a terceiros em solo e ate riscos de guerra.

A apolice atual vigora ate 19 de dezembro deste ano. A preocupagao da empresa foi manter a cobertura em montantes acima dos valores mlnimos obrigatorios considerados necessarios para eventuais sinistros.

Em dezembro do ano passado, quando a apolice foi renovada,a cober tura de seguros,considerando-se afrota de aeronaves da TAM Linhas Aereas e TAM Mercosur,tinha valores maximos indenizaveis de US$ 2,49 milhoes(ramo aeronautico),US$ 1,5 milhao(responsa bilidade civil por aeronave) e US$ 150 mil (guerra, por aeronave).

Os custos com seguros de ae ronaves tiveram redugao de 31,4%, atingindo R$ 53 milhdes em 2004, comparados com R$ 77 milhdes em

2003, principalmente pela redugao da frota e pelo fato de a empresa ter obtido melhor classificagao nas classes de risco das seguradoras.

Alem disso, pesou o fato de a companhia ter conseguido condigoes financeiras mais favoraveis e o efeito da apreciagao real frente ao dolar na contratagao dos seguros durante o exerclcio de 2004, tendo em vista que OS pagamentos de seguros nesse ramo sao feitos em dolares.

Tambem foi contratado seguro patrimonial contra riscos de roubo, incendio, alagamento, danos eletricos, entre outros, para equipamentos, edificios ou propriedade, inclusive em areas aeroportuarias onde a empresa mantem operagao. A companhia tem, ainda,seguro de velculos contra riscos de roubo,furto, incendio e responsabi lidade civil contra terceiros para todos OS velculos de responsabilidade ou propriedade da TAM.

Alem disso,e oferecido aos cerca de 8,5 mil funcionarios da companhia, entre outros beneflcios,seguro de vida em grupo.

73 aeronaves

4(EUA, via Miami; Europa, via Paris Argentina, Buenos Aires: e Santiago do Ctiilel

com o mercado de seguros.Segundoo executive,sem exagero algum,e possi' vel afirmar que o seguro,ao longo do® anos, vem tendo "uma participaga" ativa no processo de crescimento grupo Odebrecht". Marcos Lima^ que seguradores e o IRB Brasil R®< particularmente,foram aliados valiOj' SOS quando o conglomerado comego'l a atuar no exterior, no final da decadf de 70.Naquela epoca,as negociagoe^j de cobertura do seguro e do ressegu^]

foram pautadas em indicagoes feit^' pelo IRB.

Ele destaca ainda que a Odebrecl' tem como caracteristica principal, seu relacionamento com o merca'^^ de seguro, os acordos de longo pra^*^ Nao nos interessa ser mais um cliea''* ocasional da seguradora. Nao temoS^' habito de realizar concorrencias a to^^'j a bora para contratar uma determina'^'i! apolice de seguro. A relagao de loU^I prazo com grandes seguradoras ta'^j surtido um efeito muito positivo, baixa sinistralidade e volumes elevad"' de premios e de importancias segui^ das", acentua o diretor da OCS.

Mas, logicamente, nao sao ap' nas OS grandes conglomerados cj^' tem no seguro a garantia certa cou'^j imprevistos. Os mimeros falam p^l

sL Conforme destacou o presidente que significa 14,1 mil registros menda Fenaseg, Jpao Elisio Ferraz de sais,ou 472 por dia ou ainda quase 16 Campos,em recente artigo publicado indenizagoes pagas a cada bora. no Jornal do Brasil, somente no ano passado,foram pagos R$ 29,4 bilboes em indenizagoes e beneflcios. Esta importancia, e mais de cinqiienta vezes superior, por exemplo, ao valor que sera investido para a realizagao dos logos Pan-Americanos,em 2007, no Rio de Janeiro, de acordo com os calculos do Ministerio do Esporte e Turismo. 0 mesmo valor daria coin sobras para cobrir o montante(R$ 21 bilboes)que o BNDES vai dispor,este ano, para o financiamento de projetos de modernizagao dos portos,construgao de estradas e ferrovias e na oferta de energia eletrica.

Na carteira de automoveis, que, por diversos fatores, e a que tem mais "visibilidade" aos olhos da populagao, as seguradoras destinaram cerca de R$ 6,9 bilboes para o pagamento de aproximadamente 1,8 milhao de sinistros, em 2004. E exatamente a metade do faturamento de uma montadora do porte da Volkswagen. No ramo vida,sao 170 mil indenizagoes anuais por obitos, o

SEMPRE PRESENTE, NOS

MOMENTOS MAIS DRAMATICOS

Ainda de acordo com as informag5es publicadas pelo presidente da Fenaseg, essas indenizagoes cobrem cerca de 30% dos falecimentos ocorridos na faixa etaria da populagao economicamente ativa, entre 20 e 74 anos. "0 men sentimento e que as pessoas, embora suas vidas estejam marcadas individual e coletivamente pela protegao dos seguros, nao tem consciencia da sua importancia.E nao tem porque e muito dificil imaginar como seria um dia sem seguro, ou seja,um dia em que os riscos de todas as atividades humanas deixariara de estar cobertos por seguros",observou

Joao Elisio naquele artigo.

Em termos praticos, a economia, sem a garantia do seguro, nao anda. Sem o seguro, nenhuma empresa de transporte coloca em risco sua frota -seja de avioes,trens,navios,onibus, ou caminhoes.E nenhum industrial se aventura a construir novas plantas. E nenhum bem 6 produzido ou vendido e nenhum servigo e utilizado...

Diz 0 ditado que os verdadeiros amigos sempre estao presentes nos mementos mais dramaticos e dificeis das nossas vidas. Essa caracteristica e tambem marcante no setor de seguros. As provas sao muitas. Mas, para ficarmos apenas no fato mais recente, lembramos os atentados terroristas que destrulram composigoes do Metro, alem de um onibus, em Londres, no dia 7 de julho, deixando um saldo de mais de cinqiienta mortos e centenas de feridos, alem de prejulzos materiais que devem somar milhoes de dolares. Mais uma vez, como sempre ocorre nesse tipo de catastrofe, as vltimas,familiares e empresas afetadas pelos atentados i^i recorrem ao seguro para minimizarem suas perdas. E novamente o mercado de seguros vai comprovar a sua relevancia. Imagine se nao existisse o seguro nessa situagao ou em outras ainda mais dram^icas,tais como OS atentados nos Estados Unidos, no dia 11 de setembro de 2001 ou OS tsunamis, na Asia, ou em outras grandes catastrofes naturais ou nos acidentes aereos

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1^.. Plataforma da Petrobras: empresa tem o maior contrato de seguros do Pais
servidos pela
Intemacionais servidos pela
Destinos nacionais Destinos intemacionais
TAM Destinos
TAM atravfe de allancas
A8RIL-WAIO-JUNH02
Numero de funcionarios .550 diretos e 3.700 indirejos Numero de passageiros 13.521.745 passageiros em 2004
ABRIL-MAIO-JUNH0 2005 REVIST& DE SEGUROS 11

UM DIA SEM SEGURO

JOAO ELISIO FERRAZ DE CAMPOS*

0 mercado de seguros comemorou no dia 14 de maio o "Dia Continental do Seguro". A data, institui'da ha mais de cinqiienta anos para estimular a aproximagao entre os profissionals de seguros das Americas, deve servir tambem - particularmente quando se intensificam as relagoes entre os pai'ses do nosso continente-para fazermos uma reflexao sobre 0 papel do seguro na sociedade.

0setor de seguros,previdencia complementar e capitaiizagao e responsavel pelo dinamismo de diversossegmentosda economia que os numeros,por si so,nem sempre reveiam.0 que significam os R$ 29,4 bilboes de indenizagoes e beneficios pagos no ano passado? Se analisarmos, por exempio, o ramo de automoveis, vamos constatar que o valor de R$ 6,9 bilboes pago em cerca de 1,8 milbao de sinistros equivale a metade dofaturamento de uma montadoracomo a Volkswagen, que produz cerca de 570 mil vefculos por ano e tem 24 mil empregados. E as 170 mil indenizagoes anuais(media de R$22 mil) por obitos representam cerca de 30% dos falecimentos ocorridos na faixa etaria da populagao economicamente ativa (entre 20 e 74 anos).

Meu sentimento e que as pessoas, embora suas vidas estejam marcadas individual e coletivamente pela protegao dos seguros, nao tem consciencia da sua importancia. E nao tem porque e muito dificil imaginar como seria um dia sem seguro, ou seja, um dia em que os riscos detodasas atividades bumanas deixariam de estar cobertos por seguros, Se isso acontecesse, os avibes nao

levantariam voo,os navios nao deixariam OS portos e o transporte de pessoas em geral nao funcionaria pela falta da protegao do seguro de vida e acidentes pessoais. Milbares de atendimentos medico-bospitalares nao se realizariam sem seguro saude. Milbares de veiculos provavelmente nao circulariam porque seus proprietaries nao correriam o risco de acidentes sem o seguro de automoveis. Conseqiientemente, milbares de oficinas e seus empregados nao teriam trabalho e poucos carros novos seriam vendidos porque muito pouca gente se arriscaria a retirar um vefculo das concessionarias sem antes fazer o seguro. As grandes plantas industriais parariam de produzir porque os empresarios, certamente, nao admitiriam que seus investimentos e seus empregados ficassem expostos aos riscos sem a cobertura do seguro. 0 combrcio sofreria um impacto sem precedentes, com os produtos presos em seus depositos e impedidos de cbegar a seus destines, dentro dos pafses e no exterior, por falta da cobertura do seguro e o desenvolvimento tecnologico ficariaestagnado porque nenbum avango acontece, nenbum satelite e langado ao espago sem a protegao do seguro. De um modo geral,todas as pessoas e atividades seriam afetadas em suas vi das e seus negocios se bouvesse"um dia sem seguro".Os prejui'zos socio-economicosequivaleriam aosde uma imensa greve geral sem piquetes e passeatas,mascom seqiielas que permaneceriam indefinidamente no inconsciente das pessoas. Se acontecesse"um dia sem seguro" e se esse diafosse o dia 11 de setembro de 2001, por exempio,as vitimas do atentado

de Nova lorque nao receberiam as indenizagoes,calculadas entre 70 e 100 bilboes de dolares, por morte, danos materials, lucros cessantes etc...

0papel do seguro,em seu conceito mais abrangente,e esse: dar as pessoas tranqiiilidade para sonbar,ousar e realizar com a certeza de que os riscos de viver e trabalbar tem a protegao de uma institui?ao:a instituigao seguro.Um fato narrado pelo escritor italiano Giovanni Pappiniem uma de suas bistorias sobre uma visita a Nova lorque retrata bem essa questao. Diz ele que, muito impressionado com a grandiosidade da cidade vista dos ultimos andares do Empire State Building, comentou que Ibe parecia impossivel que OS bomens tivessem sido capazes deconstruirtudo aquilo.

0 empresario Henry Ford, tambem presente,aoouvirocomentario de Pappini, tenaargumentado:"0 senbor se engana quando pensa que essa cidade foi feita pelos bomens.Quem afezforam ossegu- . ros.Sem seguro nao terfamos os ediffcios, porque nenbum bomem se atreveria a trabalbar nessasalturascom o risco decair e morrer,deixando sua famflia na miseria; sem seguro, nenbum empresario investiria milboes em uma construgao como esta sabendo que oma simples fagulba poderia reduzir tudo a cinzas;sem seguro, nada circularia pelas ruas porque ninguem

correriaoriscode,aqualquermomento, sofrer um acidente sem cobertura. E isso nao aconteceso nosEstadosUnidos,mas em todo mundo,cujatranqdiUdade repousa sobre a base dos seguros." ^

rf/c /Terfe^fao Nadonaldas Empresas (Minn Hr 7^"°'® -Fenaseg (Art,go pubhcado no Jornaldo Brasil de 19/05/2005)

ais perto da ABERTURA

. Finalmente,chegou ao Congresso Nagionalo Projeto de j^i Complenientarque estabelece asregras basicas da aberbia do merc;ado de resseguros,operagao hoje centralizada jias maosdoIRB Brasil Re,uma empresa de economia mista, -cm as agoes ordijiarias — com direito a voto — nas maos do lesouro e as preferenciais divididas entre seguradoras. j 0texto do Projeto,que tramita na Comissao de Consfituigao e Justiga, nao agradou a todos. Os executivos do Setor, entretanto, concordam com o ministro da Fazenda, ^ntonio Palocci, que,na exposigao de motivos que acomPanha o projeto, cita que a abertura tem como objetivo atender a um dos princfpios gerais e constitucionais da atividade economica: a livre concorrencia. A nova legislafcao,se aprovada,tambem tiraria o setor do imbroglio que encontra hoje, com o IRB tendo o poder de fiscalizar e p^gulamentar a sua propria atividade.

Segundo o governo,o projeto de lei complementar tem i rle estabelecer o marco regulatorio geral do Y ^rcado de resseguros, com abertura graduale transferindo poder de fiscalizagao e regulamentagao do IRB para outro orgao regulador. A iniciativa bem recebida apesar de a aprovagao do texto nao ser una'"nie."0 projeto nao agradou, «;as e melhor do que nada. A abertura total do mercado seria °' eal,bem como a privatizagao

Empresas discutem o Projeto de Lei que se encontra no Congresso Nacionat ditondo as regras pore o fim do monopolio do IRB

do IRB",opina Jose Rudge, presidente da Unibanco-AIG Seguros. E um projeto bem elaborado", avalia Joao Gilberto Possiede, presidente da J.Malucelli Seguradora.

0 governo argumenta que a abertura gradual,com a cessao obrigatoria de60% dos contratos aos resseguradores locais nos dois primeiros anos e 40% nos anos seguintes, estabelece um incentive as empresas, permitindo melhor planejamento.0projeto tambem tem a intengao de proteger o mercado local,especificamente as seguradoras menores. Ha um temor de que muitas delas tenbam dificuldade de obter taxas competitivas com grandes resseguradores."Se nao bouvesse essa protegao,a resistencia para abrir o setor seria muito maior. Mas ha varies tipos de resseguradores e muitos interessados em seguradoras de niches,case das pequenas. E elas poderao contar com o IRB,que permanecera como ressegurador local", diz Pedro Pereira de Freitas, presidente da American Life.

Lmz Delboni, da XL Insurance, critica a protegao per tanto tempo."E um mercado livre em todo o mundo. Este projeto ficou pior do que o anterior,onde a reserva de mercado era limitada a quatro anos. Agora se preve 40% de reserva ate que [ uma lei ordinaria altere esse teto. Antes,terminava a protegao. Agora, nao", critica. Uma das principais interessadas na abertu ra,a empresa alema Munich Re,>

A Revistas de Seguros de 1998 e 1999: expectativa do mercado em relagio A abertura do resseguro

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]2 REViSTADE SEGUROS * RESSEGURO A
ABRIL-MAIO-JUNHO 2005
DENISE BUENO
0 StTOft lAMUfM QUER MOOlFlWiOES '*BI'I1.-AwIO-JUNH02005
Nova Tegu^am^tacafr gera seguradoras ainda espetam oporar mercado de resseguros
I REVISTA DE SEGUROS 13

maior resseguradora do mundo, nao se importou tanto com a reserva de mercado."A Munich Re sempre defendeu a abertura do setor, mesmo qua ela venha acompanhada de determinadas reservas para o IRB, por um penodo de adaptagao", disse Man fred Jochle, presidente da multinacional no Brasil.

▲ Jos6 Rudge, presidente da Unibanco-AIG Seguros, elogia o Proieto de Lei: "E bem eiaborado"

A Abreu Filho, da Itau Seguros:"A abertura vai trazer um pouco de dor, mas 6 inevitdvei"

A Henrique de Oiiveira, da Swiss Re:"Permanecemos com 0 nosso compromisso com 0 mercado brasileiro"

desenvolvimento de produtos e notratamento de sinistros; e o treinamento de funcionarios da empresas brasileiras pelos resseguradores estrangeiros.

A privatizagao doIRB estava prevista no projeto enviado

A Pedro Purm, da Zurich

Seguros:"Normas para sd negociar com resseguradores de aito rating"

A Paulo Pereira, responsdvel peia Transatlantic Re no Brasil: "Seguradoras estao mal-acostumadas" curitario local e,conseqiientemente,para o desenvolvimen-

A privatizagao doItLiJ estava previsiano piujciocuvmuu no Brasil,prontas a investir no momento da abertura.HoJ to economico e social brasileiro", afirma Antonio Palocci pelo Ministerio da Fazenda a Casa Civil.0temorda palavra apenasoitooperam noPais.Desde aquebrado monopoliO' nasua exposigao de motives.0ministro da Fazenda aponta privatizagao atrasou o tramite: foram quase 15 dias entre tentativasderegulamentaraabertura,masnaosechegaa outros beneiicioo. A abertura trara vantagens tambem ao o anuncio do envio do PL,no Diario Oficial da Uniao,e o consenso.juridico, politico e economico sobre o assunto- ^ segmento de previdencia complementar.Isso porque a lei protocolo derecebimento pelo Congresso.Quandochegou ao Como o projeto de lei depende da aprovagao do Co complementar n" 109,de 2001,previu a possibilidade de parlamento,o paragrafo que falava da privatizagao do IRB gresso, nao e possivel prever a data efetiva da abertur^' contratagao de operagoes de resseguro pelas entidades de nao existia mais,ficando apenas a orientagao de que sera que retarda investimentos. Mas a aposta no setor e de Previdencia,o que e ratificado no projeto de abertura". feita uma cisao no ressegurador,que consiste,basicamente, votagao sera rapida,em razao das denuncias que envoF^ Outfo ponto ressaltado na exposigao de motivos e a em reservar para oIRB a parte de resseguro envolvendo as o IRB. A indicagao de Marcos Lisboa, ex-secretario^^ amp lagao do mercado paraespecialistas nosegmento.Serao estatais e vender a carteira de operagoes comerciais. Politica Economica e um dos autores do projeto de lei,P ^ ™osnovos postos detrabalho para profissionais com qua iTit<arr\r#ii-ar1a r»nmn lim ^ ^SpeClficE,aiTlDliando a Hf'manrlQ

Mesmo defendida pelas empresas brasileiras, a aber tura do setor traz algumas preocupagoes, como o sobe-edesce das taxas no mercado internacional. "A abertura do resseguro e importante para o setor. Mas, teremos de convivercom avolatilidade de pregos que o mercado inter nacional ocasiona", comenta Ivan Passos, vice-presidente da SulAmerica, lembrando que, como no Brasil nao ha ocorrenciadecatastrofes,seumercadoficavaprotegidopelo monopoliodoIRB.AbreuFilho,daItauSeguros, compartilhadamesmapreocupagao. "Passaremos aconvivercom a situagao das taxas, ora altas ora mais baixas. Mas, no final,aconcorrenciavailevarabonsnegocios,ondeprego, security e solidez vao definir as taxas", argumenta.

que gera conflitos no govemo atual",comenta Trabuco.Jose

BRASIL- SEBUROS (em R$ milh5es)

Premio Nao - Vida - 2003 2004

Pr§mio Seguro

Resseguro

Outropontodepreocupagaoeque asempresas estran geirastemdeseguirnormasdamatrizparanegociarapenas com resseguradores de alto rating. "0 rating do IRB era inferior ao exigido, mas ele era colocado em umasituagao deexcegaoportero governo como principal acionista", diz PedroPurm,presidentedaZurichSeguros."Asseguradoras estao mal-acostumadas, pois nao precisam analisar a solvencia e capacidade das resseguradoras tendo o IRB como ressegurador.Agora,elasteraodeanalisaroratingeavaliar a saude financeira dos resseguradores com OS quais vao trabalhar", comenta PauloPereira,responsdvelpeloescritorio da Transatlantic Re no Brasil.

Carlos Abreu Filho, que assumira o comando da Itau Seguros em 2006, tambem gostou do projeto de lei. "A ma

0 resseguro deixou de ser monopolio do Estado com a Emenda Constitucional n" 13, de 1997. Animadas, mais de 20 empresas de resseguros estrangeiras - como as gigantes Mu nich Re, Swiss Re, General Re, Tran satlantic Re, MapfreRe-aterrissaram

As maiores resseguradoras do mundo

US e vender a caneira ae operagoes comeiciai&. i ^ ^ IT ~ ^ it Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente da Bradesco a presidencia do IRB foi interpretada como um sina , ^ especifica,ampliando a demanda academica.Esse Seguros e Previdencia, acredita que separar a abertura interesse efetivo do governo na abertura. ^ ® um ponto onde todos concordam."Com eerteza. hav..-^ do setor de resseguros da privatizagao do IRB foi uma boa esse eieiivo ao govemu na aucnuia. - eerteza, havera Mesmo com a demora, as principais ressegurad" tiansferencia de know how.As resseguradoras tern a cultura resseguros ua piivaiizayau uu iiiu lui - ^ ^ - j dpir.,,^. ..' • - ~ - - . r. de inwatlr „—.— r- , estrategia. "Ha mais tranquilidade para proceder com a do mundo continuam otimistas. "A Swiss Re perma« ^ s ir na capacitagao profissional aberturasem a privatizagao doIRB,pois essae uma palavra em seu compromisso com o mercado brasileiro e coop^ quei.em"irTh it!' - integralmente com a futura abertura",garante HenriqU^^,^ trabalhar , disse Maria Elena Oiiveira, que comanda as operagoe®^ ^ diretora da Fenaseg. grupo no Brasil. A Munich Re tem af grandes empresas ressegui posigao."Desejamos operar no uonfirmam. "Diferentes

Os dez grupos detem 54% do mercado de resseguro

damaneira mais abrangente possivel- , o'®® surgirao e os servigos serao isso estamos instalados aqui desde 1 PBados, propiciando novas fontes e aguardando a abertura do mercati^il^^^ de emprego, de tributes", resseguro",comentaManfredJochl®- Manfred Jochle, da Munich

■s-tec- 3jamos operarno j —...luia (dados em US$ milhoes, em 2003) abertura vai trazer um pouco de dor, mas e inevitavel. Erapreciso separaro que e abertura de mercado com o que se fara com o IRB", afirma.

Afe dos executives no Brasil o presidente da Swiss Re, compromissodogovernofederal, OBveira,aaberturatrara demonstrandomaiorentendimento®"^ direlo de capital de resseguro o setor. "Alem de novos investim®'' cional em case de grandes siacreditamos que a abertura do mef'' itlernacional na deressegurocontribuiradeformasi^''^ ® subscrigao de riscos, no cativaparaodesenvolvimentodosef*^

Part.Resseguro/Seguro

PrfimioVida

PrSmio Seguro

Resseguro

Part.Resseguro/Seguro

Prgmio Saiide

Pr§mic Seguro

Resseguro

Part.Resseguro/Seguro

Pr§mio Total

Premio Seguro

Resseguro

Part.Resseguro/Seguro

Segundo estudo da Swiss Re, ha maisde250resseguradoresespalhados em 50 paises do mundo, que movimentaram premios de resseguro de US$ 175,4 bilhoes em 2003. Desse valor, US$ 146bilhoesreferiam-seacontratos deramos elementares (naovida) eUS$ 29,4 bilhoes ao ramo vida. No Brasil, o resseguro registrou premios de US$ 923 milhoes, sendo US$ 504 milhoes retrocedidos ao exteriore oIRB retendo US$ 400 milhoes. *

Companlilas Premio A REVtSTADE SEGUROS tivo Rating S&P'I Munich Re 25.499 101.400 A+ Swiss Re 22.779 71.300 AA GE 10.001 29.200 A+ Hannover 9.181 17.600 AAGeneral Re 8.245 24.200 AAA Beitehire Re 4.430 na AAA Scor 4.162 7.700 BBB+ Converiutn 3.677 7.500 BBB+ PartnerRe 3.503 6.200 AATransatlantic 3.171 6.700 AA 'rating valldo em novembro de 2004 Obs. Nao inclui o Lloyd's of London Fonte: Swiss Re
'WRII-MAI0-JUNHO2005 ABRIL-MAIO-JUHH" m
17.518 2.733 15,60% 2003 13.191 109 0,83% 2003 6.618 35 0,53% 2003 37.327 2.877 7,71% 19.818 2.718 13,71% 2004 17.672 129 0,73% 2004 7.612 6 0,08% 2004 45.102 2.853 6,33% REVISTA DE SEGUROS IS Fonte: IBGE, Fenaseg e IRB

NOVA COBERTURA no mercado de seguros

A Susep regulamenta o servp de garantia estendida

0 passard a fiscalizar as empresas qua atuam no setor, protegendo o consumidor SAMANTHA

A Superintendencia de Seguros

Privados (Susep) regulamentou o servigo de garantia estendida, opgao de ampliagao do prazo para conserto ou troca de bens de consumo duraveis, no caso de apresentarem defeitos, oferecidaporvarejistas no momento da venda. Alem de seguranga para o consuinidor, as normas, estabelecidas na Resolugao if 122, de 3 de maio de 2005, criam um novo segmento de atuagao para as seguradoras, com perspectivade raovimentar R$ 500 milhoes por ano.

Como compreende a transferencia de um risco para a empresa contratada, mediante o pagamento de uma taxa, o produto tem caracteristicas de um seguro. Mas, sem a regulamentagao, as empresas que ha anos atuam nesse mercado nao eram obrigadas a obedecer as mesmas regras das segu radoras, e 0 cliente nao tinha a quem

recorrer em caso de descumprimento do contrato. "0 grande beneficiado c o consumidor. Agora, essas empre sas sao obrigadas a formar reservas tecnicas para garantir a indenizagao do cliente, alem de se sujeitarem a fiscalizagao da Susep", explica Joao Marcelo Maximo dos Santos, diretor da autarquia. "Precisavamos agir preventivamente em relagao a esse mercado, que vem crescendo muito".

0 prazo para as empresas se adequarem as novas regras e de um ano - ate 1° dejunho de 2006-, prorrogavel pormais um ano. Essas operadoras terao dois caminhos: associar-se a uma seguradora ou transformar-se em uma. Segundo Joao Marcelo, a Susep baseou-se no modelo americano, onde o produto ja existe ha mais de dez anos.

MAIS CONFIAN^A - Ha sete anos no segmento de garan tia estendida, a Garantech possui 80% de participagao nesse mercado. Destinado a protegao adicional de eletroeletronicos, sen produto e distribuido para cerca de 50 redes varejistas. A expansao do credito e da renda, que, no ano passado, levou a industria

eletroeletronicaaseurecordedeprodi) gao, elevou em 110% ototalde apolice' comercializadas — 7,5 milhoes efl 2004, contra 3,5 milhSes no ano ant^i rior. Para2005,aexpectativaevend^i 9milhoesdeapolices.Seupublicoal^, saoasclassesC,DeE,querespondei^ por 75% do total de clientes.

Fruto de umajoint-venture enti'C^ Unibanco AIG Seguros e a Multibr^ (fabricante das marcas Brastemp ® Consul), a empresa nao ve dificulda'lj des em adaptar-se as novas regrasnemacreditaqueoprocesso resultara em

"Desde o infcio, adotamos procedimentos proprios do ramo segurador, como composigao de reservas tecnicas e estatfsticas atuariais no calculo de nossos premios", explica Fabio Leme, executive responsavel pela Garantech, que faturou R$ 370 milhoes em 2004. "As normas farao com que o consu midor tenha mais confianga no pro duto. Hoje, vemos empresas atuando no segmento com uma agressividade comercial que nos preocupa, porque se baseiam em propostas econoraicamente inviaveis".

Paraestenderemumanoagaran tia dos eletroeletronicos vendidos nas lojas,aempresacobravaloresentreR$ 40,nocasodeumtelefonecelular,eR$ BO,paraumeletrodom^sticocomouma geladeira."Normalmente,oaparelhoe consertado. Caso o problema persista ® se descubra um defeito de fabrica, efetuamos a troca", explica Leme. 0 executive afirma nao ter dados sobre sinistrahdade,mascalculaquede50% ^ 60% (lareceita sejam destinados ao ^tendimento dos clientes.

CONSUMIDORESSATISFEITOS-Paragran

▲ FAbio LeiH^' da Garantec"'

"As norm farAo com qiiG consumidortenl*^ no produt'^

ges varejistas com quem mantem Parcerias, a Garantechtreinaequipes exclusivas de atendimento. E o caso oMagazineLuiza. Narede,45%dos consumidoresdemoveiseeletroeletrSnicos cornpram a garantia estendida.

A C6lia dos Santos (A esq.) aprovou o servlgo de garantia estendida, que A contratado por 45% dos clientes do Magazine Luiza do consumidor deve aumentar, ja que as normas serao fiscalizadas por um orgao serio como a Susep", diz Antonio Jose de Araujo, gerente de servigos do Magazine Luiza.

Os consumidores aprovam o servigo. Sandra Cristina Lopes, de Sao Paulo, teve de aciona-lo quando seu computador apresentou problemas. Os tecnicos vieram e trocaram a placado computador, que e uma coisa cara, sem tirar o aparelho de casa. Foi muito tranqiiilo", conta. Celia Regina dosSantos,tambemdeSaoPaulo,usou a garantia estendida para repaios em seu fogao. "Adquiri o produto, embora achasse que era dinheiro jogado fora. Mas valeu a pena, pela qualidade do atendimento", elogia.

Luiz Eduardo Veloso, diretor da Unibanco AIG Seguros, nao descarta aassociagaocomoutras empresas que jaoferecemagarantiaestendida. "Avaliamos sempre as boas oportunidades

de negocio. Mas aliderangada Garan tech esta consolidada, o que limitaria as possibilidades", diz Veloso, que considera positivaa decisao da Susep. "Em um Pais como o nosso, e importantecriarprodutosparaainsergaodas classesmenosfavorecidas.Alemdeser popular,agarantiaestendidadispoede umeficientecanaldedistribuigao,que sao OS varejistas", ressalta.

0 presidente da Fenaseg, Joao ElisioFerrazdeCampos,acreditaque a garantia estendidatraracerca de um milhao de novos segurados por mes parao mercado. E calculaemR$ 500 milhSesopotencialdemovimentagao anual. Em sua opiniao, a maioria das empresas que atuam no mercado optaraporassociar-seaumaseguradora ja existente. "Trata-se de um seguro efetivamente popular, que precisa de normasserias,umavezqueaempresa so area com os riscos quando acaba a garantia de fabrica, o que, em alguns casos, chega a um ano. Semfiscaliza§ao e exigenciade provisoes, corre-se o grande risco de o consumidor nao ter a cobertura no momento em que precisar", analisa. ^

.-■p PRODUTO
LIMA
16 REVISTADE SEGUROS
-MAIO-JUNHO2Qfl5
^umprodutodefacilaceitagao.Mas, a regulamentagao, a confianga
MnuaxMieltWiMi
REVISTA DE SEGUROS 17

de uma"'Gampea

Desde 1929 no Brasit onde tern 13 fdbricas, a Unilever oferece ate seguro de vida para seus 13,5 mil empregados

CRISTINA BORGES^lUIMARAES

De origem anglo-holandesa, presente em 150 paises dos cinco continentes, com 265 mil empregados espalhados pelo mundo,a Unilever esta entre as maiores empresas do mercado intemacional de bens de consumo. A

Irmaos Lever S.A chogou ao Brasil em 1929, para comercializar o sabao Sunlight, importado da Inglaterra. Inicialmente,instalou-se em Sao Paulo.

Hoje, tem 13 fabricas no Pais - em Sao Paulo,Goias,Minas Gerais e Pernambuco e 13,5 mil funcionarios.

Atuando nos mercados de higiene, beleza, alimentos e sorvetes, com marcas lideres como Omo,Dove,Lux

Hellmann's, Lipton, Kibon, Arisco e Knorr,em 2004,seu faturamento local foi de R$ 8,6 bilboes. Mundialmenle, a receita bruta, no ano passado,foi de 42,02 bilboes de euros.

A empresa adota uma politica de gerenciamento de riscos mondial. Segundo o gerente financeiro e de

seguros da multinacional no Pais,Al'''; xandre Dalton, o programa global matriz e seguido integralmente pa^" riscos operacionais(RO)e de respo"' sabilidade civil(RC),enquanto outr^-' coberturas sao tratadas diretameo'^ no Brasil.0programa global e segui^T"' tao a risca que a apolice de RO para" Brasilinclui cobertura ate mesmo paf^ terremotos. Por orientagao da matri^' a seguradora do grupo suigo Zurid' e responsavel pelas apolices de RC RO.0limite maximo de indenizaga"' (LMI)da apolice de RO para o PaJs}! de acordo com Dalton,e de,aproxirti^'; damente, USi;500 milboes. Nos ultimos dois anos, os vestimentos da Unilever Brasil eC seguros,excluido saude,ficaram prat>' camente estaveis,somando,aproxim^'

damente,R$ 16 milboes por ano.Para 2006, a expectativa e de que o valor seja o mesmo", diz Dalton. Alem das ap6iices de RC e RO,a empresa usa coberturas para riscos de engenbaria, transportes nacionais e internacionais, envolvendo importagao e exportagao. Segundo Dalton, a SulAmerica e res ponsavel pelo transporte nacional para bigiene,beleza e alimentos,enquanto a Zurich cuida do transporte nacional de sorvetes. "Tambem trabalbamos com a Royal & SunAlliance Seguros e a Mapfre para seguros de responsabilidade civil facultative (RCF),com coberturas para os 1,7 mil automoveis da frota propria", conta Dalton, sem ®specificar, no entanto,qual das duas '^obre0primeiro risco — ou seja,indenizagoes ate o pregofixado na apolice ® qual cobre o segundo risco, para trejuizos que ultrapassam os valores ^ontratados no primeiro risco."Alem isso, existem cerca de 200 veiculos efuncionarios da 4rea de vendas com ®eguro-auto", completa.

Alexandre Dalton cita, ainda, o seguro de vida feito para os 13,5 miUundondrios da empresa, com • Un.ba„oo.AIG. "Ease programa ■mplementado em janeiro do ano

aUS$ 5milbSes. "Essasinspegoes sao mais voltadas para riscos de perda de patrimonio, comoincendio, alagamento e roubo", explica Dalton.

FABRICADE R$ 63 MILHOES EM PERNAMBU

^ Produtos fabrlcados em Pernambuco serao exportados para 17 paises

passado, dentro do pool mondial com a AIG", explica, destacando que o beneficio e estendido aos conjuges, com 50% do valor da apolice, e aos filbos, com um percentual inferior, alem de ter uma serie de servigos de assistencia inclmdos. Para o segurosaude, gerenciado pelo departamento de Recursos Humanos, a Unilever opera com a Bradesco Saude e com a Unimed.

De acordo como gerente de segu ros, OS indices de sinistralidade da Uni lever sao muito baixos. Em transporte, tanto nacional quanto intemacional, o indicefica abaixo de 60%. "Para RC e RO, naofoi registrado nenbum sinistro nos ultimos dois anos. Nosso nfvel de riscoemuitobom.Temosumprograma

mundial de avaliagao e acompanhamento das operagoes da Unilever, cbamado SHE — sigla em ingles para security (seguranga), health (saude) e environment (meio arnbiente) —, que reduz o nosso risco". Alem disso, a Unilevercontrata,apartirdaHolanda, empresas de seguros - como a Aon, comaqualtrabalhahamaisde20anos no Brasil, e a FM Global - para inspegoesbienais,emsistemaderodlzio, nas unidades compatrimonio superior

CO—Commais de75 anos dehistoriano Brasil,aUnileverinaugurou,emjunho, sua IS"" fabrica no Pars, no municipio de Ipojuca, emPemEunbuco. Resultado de um investimento de cerca de R$ 63 milboes, o novo empreendimento, que ira garantir mais de mil empregos, diretos e indiretos, foi erguido ao lado do Centro de Distribuigao da Unilever. A nova fabrica - com capacidade de produgao de 80 mil toneladas por ano - tem um papel estrategico para a Unilever na America Latina. De suaslinbas de produgao sairao marcas lideres no mercado, como Seda, Rexona, Close-Up e Comfort, para o Brasil e para o mercado latino-americano. Serao produzidas mais de 10 mil to neladas de creme dental, anualmente, para 17 paises, com destaque para o Chile e a Argentina, que receberao as marcas Close-up, muito conhecidados brasileiros,e Pepsodent,feitaespecialmente para exportagao.

0 porto pernambucano de Suape,localizadoprdximoanovafabrica, sera a porta de saida para os paises vizinhos. Alem de produtos para ex portagao, afabrica de Ipojuca produz para o mercado interno as marcas Axe e Rexona (desodorante spray), Seda (xampus, condicionadores e cremes para cabelo), Close-Up (cremes dentals), Fofo e Comfort (amaciantes de roupas). .

CONSUMIDOR
""^11*11
A 13® fabrica no Brasil; investimenta de R$ 63 mllhdes ^
^SflL-MAio.jyNHOZOOS
REVISTA DE SEGUROS 19

PRESTIGIO E BOM e eles gostam

Para

A disputa entre as grandes seguradoras esta fazendo a alegria nao so de clientes, sempre brindados com novas promo§6es, mas tambem dos corretores de seguros. Eles sao paparicados com um mix de agrados, que inclui cursos gratuitos de aperfeigoamento profissional, bonus em dinheiro, viagens para lugares paradisiacos e sorteios, de eletroeletronicos, automoveis e ate carta de cridito para casa propria."E Iicito encantar o corretor.

Afinal, ele e tambem um cliente com quem queremos permanecer por muito tempo",resume o diretor de Marketing da Bradesco Seguros e Previdencia, Luiz Carlos Nabuco.

A preocupagao em agradar aos corretores e antiga. A Porto Seguro tem um programa de incentive, chamado Conquistadores, que ja existe M dez anos e, segundo o gerente de Marketing,Ismael Caetano,tem obtido grande exito. Alem de ajudar a fidelizar OS cerca de 16 mil corretores com quem a empresa trabalha,a campanha

colabora para ampliar as Vendas "A cada ano, mudamos alguma coisa no formate, dependendo dos nossos objetivos", conta.

No ano passado, por exemplo, OS 11 corretores que mais venderam seguros de vida e previdencia ganharam automoveis, alguns deles da marca Astra, no valor de R$ 45 Essa campanha esta entre as que mais ajudaram a impulsionar as vendas. Outra iniciativa que agradou em cheio foi o sorteio de uma carta

premlos como automoveis ® casa propria

de credito quitada para a compra de um imovel no valor de R$ 30 milAs aspiragoes dos corretores sao,nO fundo,as de todos os brasileiros: can" e casa propria",diz o gerente da Porto eguro.Ismael Caetano pondera,coll' tudo,que os prgmios sao apenas parte m esforgo maior que a companhio veinfazendo ao longo dos anos para s6 relacionarbem com OS corretores. esar Tadeu Dominguez, diretof de Produgao da SulAmerica, pens9 de modo semelhante: "Os incentives sao muito impor tantes, mas nossos resultadoS dependem de um trabalh" muito mais amplo,que inclui treinamento,bomatendimeU' to ao cliente e bons pregos"-

» ano passado, 25„il

P quais a seguradora

ativ d J P"algum tipo d® atividade dfx -r • sional F1 ^^^'^oamento profis'

tnd ^"t^smo faz palestras 0 ao"

H t^tnbem e uma maneir^

^•^ter um bom vmculo com o^ corretores.

A Bradesco Seguros e outra empresa que investe pesado em treinamento. Em maio do ano passado, abriu a UniverSeg, criada especialmente para treinar A C6sar Dominguez, da SulAmerica palestras para corretores, 0 ano inteiro

corretores de seguros e funcionarios. Em um ano, a instituigao realizou cerca de 33 mil agSes de treinamento, sendo 23 mil para corretores. Nabuco destaca queacriagaodaescolafoibaseadana expenencia da Organizagao Bradesco na area de treinamento para seus emPregados. A UniverSeg oferece tanto cuisos presenciais quanto virtuais, que o aluno pode fazer de casa, no horano que melhor Ihe convier. Ha 14 diferentes cursos online e outros 11 reahzados em salas de aula.

0carro-chefe da SulAmerica no que diz respeito a incentive ao corretor e um evento anual,que acontece ha 15 anos e cada vez fica mais incrementado. Num dos cenarios paradisiacos em que 0 Club Med esta instalado,os 00 melhores corretores, com direito a acompanhante,descansam e particiPam de shows e sorteios. Mas tambem assistein a palestras motivacionais.Em 004,o convidado especialfoi otecni-

srnardinho,da selegao brasileira •tiasculina de voleibol.

A SulAmerica tambem faz camn as especificas ao longo do ano produtos. de Rg um b6nus cada1,• P«P vendidr automovel nte, propomos um

batizada de Corretor Online. Nela, o profissional tem acesso a dados tanto sobre os produtos e servigos da seguradora quanto sobre suas proprias comissoes."Esse tambem e um incentivo importante, na medida em que facilita a vida do corretor", diz o gerente Ismael Caetano. Os corretores a servigo da Bra desco Seguros tem, ainda, acesso a um clube de beneficios: sao oferecidos descontos na compra de produtos que podem ajuda-los profissionalmente. Geralmente, os descontos ficam na ,, . - ue faixa de 10% para artigos como celu- tele^ores, nncro systems, apa.ell.os lares,softwares e eletroeletr6nicos em de DVD e maqu.nas d.g.tais. Foram geral."Tamb«m temos uma lirf.a de premios para cada uma das 14 credito diferenciada para esse publi™ursa.s a SulAmerica,quejd pro- oo",acresoentaodiretor de Marketing oven sorteios de carros. empresa,Luis Carlos Nabuco.

aumento de 5% sobre as vendas do ano anterior",conta Dominguez.Outra campanha distribuiu,entre os melho res corretores,cupons para sorteios de

= para manter o na BradescoSegmostambem recebem bom relacionamentocom cormtoresfoi

gramTeralTo^fj7^

O V-sailuS IHUbuco.0 enderego eletronico funciona como uma especie de escritdno virtual, com dados sobre sinistros, comissoes, se guros a veneer e outras informagoes importantes para o corretor.

A Porto Seguro tem, hd oito anos, uma extranet que desempenha a mesmafungao,

em um dos resorts do Club Med no Brasil, onde, aldm de receber o trofdu, OS 75 vencedores podem descansar, com tudo pago. No ano passado,a viagem foi para Angra do Reis. Em 2003, para Trancoso. "0 prgmio foi um estimulo importante. Trouxe de volta corretores que estavam inativos e estreitou nossos lagos com OS ativos", conta 0 diretor de Marketing."0 corretor 6 nosso principal parceiro". ^

▲ PARCEIROS
canquistar a fidelidade das carretores e mante-los motivados,as empresas de seguras invesrem em treinamenfos, viagens e sarteios de brindes valiosos
LARISSA MORAIS
20 REVI5TADE SEGUROS
-A Ismael, da Porto Seguro;
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ABRIL-MAIO-JUNHO20P5:.
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REVISTADE SEGUROS

UNI ANO de muitos avan^os

Diretores da Fenaseg fozem balance positivo das realizaroes do setor de seguros desde o lan^omento do novo Piano de A0es do entidude

SOLANGE VASCONCELOS

Langado em maio de 2004, o

2° Piano Setorial da Industria do Seguro, que tambem inclui os setores de capitalizagao e de previdencia aberta, ja apresenta varios resultados positives. Esta foi a constatagao feita pelos diretores da Fenaseg ao fazerem um balango sobre o Piano de Agoes elaborado pela entidade para ser executado ao longo do trienio 2004-2007. Contudo, ainda ha muito a ser aperfeigoado nas relagoes de consume, tanto na melhoria da imagem e na relagao dos clier-tes com as empresas, quanto nas agoes concretas para deslanchar o seguro rural e o resseguro, 0 diretor da Fenaseg para a area de Vida e Previdencia, Luiz Pere grine, ressalta os resultados obtidos nas demandas apontadas para esses segmentos. "Estamos na metade do exercicio de 2005 e jd conseguimos um bom nivel de realizagbes. Dos 14 pontos especificos elencados no Piano

Sistema de Controies Internos

menciona a gradativa redugao - at^ atingir zero, em setembro de 2006 - da aliquota sobre os premies de seguros de pessoas, baixando os custos desse seguro para o consumidor.

Peregrino tambem cita a reordenagao e consobdagao das regras tributarias aplicaveis aos pianos de caraterprevidenciario estruturados na modalidade de conlribuigao variavel, garantindo novo incentive aformagao da poupanga dc longo prazo. A Lei n° 11.053/04, regulamentada per Instrugoes Norrnativas da Secretaria da Receita Federal, da condigoes aos investidores de, mediante opgao per novo regime tributario, aplicarem sens recursos a mais longo prazo e, gradativamente, em fungao do prazo decorrido, sofrerem menorincidencia do Imposto de Renda.

0 diretor da Fenaseg, no entanto, pondera que ainda e muito cede para medir os efeitos desta ultima norma. E natural que as pessoas levem algum tempo para se inteirar das raedidas e, entao, decidir o que fazer. A preferencia deverd se basear, fundamentalmente, no prazo a

que elas se disp5em a nao resgataf OS recursos".

Atendendo a um dos itens do piano setorial, a Susep baixou um® norma que, alem de reduzir custoSi da maior flexibilidade na escolha do perfildeinvestimentos. "0queacontece e que existem tres modabdades de pianos, cada uma delas atrelada o umfundode investimento especifico, especialmente constitm'do. Em uma, OS recursos sao aplicados, exclusivamente, em titulos publicos; noutra, sao aplicados em titulos publicos o em modalidades de rendafixa; numa terceira, sao aplicados, tambem, eiU modalidadesderendavariavel,obsefvando um percentual minimo e maxi' mo. Este ultimo nao pode ultrapassar 49%. Assim, dependendo do perfil, o mvestidor, para melbor diversificaf sens nscos, poderia, eventualmente, se ver na necessidade de participaf detres oumaispianos.Anovaregra, contudo, vai permitir montar perfis de investimentos variados num mes' mo piano , explica Luiz Peregrino, acrescentando que este piano ser^ denominado "multifundos".

Gestao de Risco

Lavagem de Dinheiro

Governanga Corporativa 'Seguranga da Informagao

A PLANO SETORIAL
2- Piano Setorial da Industrla do Seguro
▲ ▲▲A
r « Publica^ao da Comiss6o<de Copitolizagao do Federogao Nocional dos Empresos de Sego'os Privados e de Copilalizogao,.; Fe^iaseg
r, Previdencia Coinpfem^t^rJ—• 1 CapitalizagPo]—^
Fenaseg I'l.'jiiinr f<,,r Oil', tri|i'OHfis rta I, .jr,
22 REVISTADE SEGUROS
Setorial, oito foram contemplados", contabiliza. Entre eles, Peregrino
ABRIl-MAIO-JUNHO 2005
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Parbanes Oxiey
E Hi. .i'l't niais; homenageia a Comissao de Capitalizagao pdg. 4

DM MARCO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

A ativiclade de capitalizagao vem passando por um constante processo de evolugao, podendo-se destacar como uma importante mudanga, ocorrida nos liltimos tempos,a implantagao do Sistema de Controles Internes nas empresas. Com o objetivo de assegurar mecanismos que permitam que OS riscos das operagoes das empresas sejam identificados, avaliados e administrados de maneira adequada,esse novo formate de gestao pode ser considerado um marco,pois traz beneficios para os consumidores,companhias e seus investidores,e se aplicam tambem aos outros segmentos do mercado como as seguradoras e as entidades de previdencia complementar.

Porem, antes de se falar das vantagens, e preciso lembrar de um principio fundamental em que se baseiam os Controles Internes; a govemanga corporativa. Trata-se de uma pratica que tem por fiSosofia a integragao e o moniloramento das diversas areas da cornpanhia e que, com a sua introdugao, propicia um efetivo controle dos processes e da geragao de informagoes que subsidiam a tomada de decisoes estrategicas por parte de seus administradores. Portanto, a incorporagao de um eficiente sistema de monitoramento ira contribuir para diversas meIhorias no desempenho das empre sas,como consolidar ainda mais a sua marca no mercado e con-

mudan^a'^ vista no mercado de capitalizagao

Impacto 6 adaptagoes

Novo perfil

quistar e fidelizar clienles, que poderao sentir mais seguranga ao adquirir os ti'tulos de capitalizagao.0consumidor podera notai" tambem uma melhoria na forma de atendimento, nas resolugoes de eventuais problemas e uma troca de in formagoes mais eficiente. Certamente, a implantagao do Sistema de Controles Intemos representa um grande avango para o mercado de capitalizagao e de seguros em geral, ao introduzir nas empresas modernas ferramentas de gestao ja disponfveis nos sistemas financeiros brasileiro e mondial.

A erise de eredibilidade corporativa decf ^ gOX e a Circular n''249 rente de fraudes, problemas de solvenci causaram um grande impacto no mercado informagoesfinanceiras inadequadas obte" acordo com Ricardo Aluma dura resposta dos orgaos reguladoi^ jnneida, lider do sub-grupo de Controles aobrigatoriedadedeseimplantarumSiste''jlntemos da Comissao de Capitalizagao de Controles Internes eficaz. Assinii da Fenaseg, essas mudangas resultaram principios de govemanga corporativa 'J'jna necessidade de investimentos em xaram de ser uma opgao estrategica pal^lestmturafuncional e de sistema,alem de tornarem lei, aumentando a resp"'^ssessoria por consultorias espesabilidade dos executives. Um exemploii'^l^H^^das. '0 velho paradigma de que lei americana Sarbanes Oxley(SOX),cd^ controle e uma atiyidade burocratica,que em 2002, com o objetivo de garantir cmperra ou dificulta as operagoes foi um eredibilidade aos relatorios financeirc^'i*^*^® ®dstaculos que encontrainos durante com isso, resguardar acionista®^^ obtengao de conformidade a esses ■investidores de riscos indesejaV^'^^crmativos citados", afirma Almeida. Desdefevereirode2004,quandoentrotJ' se ajustar a circular, as empresas vigoracircularn°249,daSusep, os mcd|dveramquerealizarmudangasempratidos de capitalizagao, seguros e previd^'^^^^'"®"te lodoo ambientedacornpanhia, brasileiros vein se mobilizando para umarevisaonoseuconjuntodeproplantar OS controles intemos de suas 'i'' incluindopolfticasenormas,prodades, de seus sistemas de informag6^!r®'^"^®"tos operacionais, praticas e esdocurnprimentodas normaslegais e organizacionais, reeursos humentares a elas aplicaveis. A circular c tecnologia. "Foi preciso ainda a para o mercado de seguros um process''^^Uficagao de polfticas e manuals inconsolidado denlro das instituigoes fif^^'^'^c®^ que documentem, orientem e ceiras que, atendendo a Resolugao 2^' '^®cientizem os funcionarios de suas de 1998, do Banco Central, estabelece''"^®®t'°"®abilidadesquantoaoscontrolesepartirdaqueleano,osmesmosprincfp''^^^^^^^^®®

Oscolaboradoresdesempenliam umpapel fundamental nessa adaptagao. Conformeexplicao integrantedo sub-gioipo da comissao da Fenaseg, o profissional da area de controles intemos deve ter formagao superior adequada, conhecimento de mercado, dos produtos da sua atividade, bom relacionamcnto interpessoal e flexibilidade de negociagao. Para Joao Marcelo Maximo dos Santos, diretor da Susep, e importante tambem que oprofissionaltenhadesejo de promover e cultivar a eficiencia. Toda essa adaptagao das empresas as leisnoqueserefereaculturaeaquebra de paradigmas representa um avango no desenvolvimento e gestao do setor de capitalizagao. Sem duvida, essas

Joao Marcelo Maximo dos Santos, diretor da Susep

normas significamum salto de qua lidade e umaconsequente elevagao no mercado de seguros, previdencia complementar aberta e capitali zagao", aposta o diretor da Susep.

Mais um passo para auto-regulagao

A implantagao do Sistema de Con troles Intemosnascompanhias de ca pitalizagao pode ser considerada maisum passoparaaauto-regulagao do setor. Observada em mercados desenvolvidos,emqueosparticipantes tem nogao das suas responsabilidades, esta agao e estmturada a partir de uma base regulamentar solida, preparada pela autoridade reguladora, discutida e assessorada pelos agentes privados do setor.

"'^rdoAlmeida,

contro.esinternosda Corn's:S:Capitaliia^do da Fenaseg

procedimentos que deram origem a ®^b-grupo de controles intemos. Podemsercitadasdiversasvantagens '' plementagao do Sistema de Controles nos. Deumafoimageral, esses procedi'^ tos auxiliam a organizagao a atingir oS^ objetivos, assegurando o alcance de if'de desempenho e rentabilidade, bem da seguranga e da qualidade dos at»' Quando eficientes e bem administr^ tambem contribuem para a obtengS". ferramentasgerenciaisconfiaveis,poist as transagoes sao registradas e refl^' adequadamenteaposigaodaempresa, liando nas decisoes e na gestao do ne^

Para Joao Marcelo Maximo dos San tos, diretor da Susep, a agao aconteceranamedidaem que a maturidade institucional possibilite que os proprios agentes se antecipem na identificagao e criagao de solugoes para OS problemas que possam surgir.

De acordo com Ricardo Almeida, Ifder do sub-grupo de Controles Intemos da Comissao de Capitaliza:gao da Fenaseg, para atingir esse nfvel ha um longo caminho a ser percorrido, entretanlo, as bases necessarias estao sendo constitufdas, como a publicagao da Circular n 249, entre outros normativos. Mas Almeida ressalta que a autoregulagao e complementar a agao dos orgaos reguladores, pois e de responsabilidadedeles asupervisao sobre os princfpios que regem o mercado,dentreosquaispodemser citados a etica, a transparencia, a seguranga e a eficiencia, resguaidando os interesses do cliente c a eredibilidade do mercado.

EDITORIAL
MATERIA DE CAPA A
RICARDO DE SA ACATAUASSU XAVIER Ricardo de S6 Acatauassu Xavier e diretor de automovel e assuntos institucionais da Fenaseg
operacionais",afirmaoIfder
liderdosub-qruaode
PUBLICAgAO DACOMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA FEI^ de CAPITALIZAgAO DA FENASE^

COMISSAO DE CAPITALIZA^AO E HOMENAGEADi

NO "prImig SEGURADOR BRASIL"

A Comissao de Capitalizagao da Fenaseg foi homenageada por sua atuagao no setor na segunda edigao do Premio Segurador Brasil", que aconteceu em margo, em Sao Paulo. 0 premio foi entregue por Neival Rodrigues de Freitas, diretor da Susep, para Rita Batista, presidente da Comissao. Alguns destaques foram apontados durante a cerimonia como o crescimento sustentado do setor de capitalizagao, alcangado com estrategias bem planejadas,o que proporciona urn bom relacionamento com os orgaos regulamentadores e fiscalizadores do mercado,e a intengao de se criar um codigo de boa conduta para afinar o modo de atuagao das companhias do setor.

Alem disso,foram ressaltadas duas grandes conquistas: a simplificagao e transparencia da comunicagao entre em-

Executives das empresas de capitalizagao comemoram os premies recebidos

presas e consumidores."0 premio foi recebido com muita alegria por todos nos, pois e a primeira vez que uma Comissao da Fenaseg e homenageada. Ele e o reconhecimento e o reflexo de agoes realizadas que, gradativamente,vem organizando e tornando mais eficiente todo o setor", diz Rita. Desde a sua fomiagao, no inicio da decada de 90,a Comissao conta com a participagao de todas as empresas do mercado de capitalizagao, atualmente 13companhias,que tem aperspectiva de mudangas na legislagao do setor, por exemplo,a organizagao dos titulos oferecidos por modalidades. Com a supervisao do economista Luiz

t": I

Neival Rodrigues de Freitas, dit' Susep,entrega trofeu d RitO presidente da Comissao de Capf"

Roberto Castiglione,o"Premio Seg*' Brasil foi entregue para 33 eiUp di O vididas em diferentes categorias UClLCgUl.lC*'-' i

* nomista avaliou o desempenho de^ e medias empresas das areas talizagao,seguro e previdencia cfP na comparagao dos numeros de 2004, divulgados pela Susep. ^ pitalizagao, quatro empresas ' premiadas. Na modalidade grant'^i levaram o premio a Brades^ pitalizagao, na categoria Desemp^ a Brasilcap, na categoria Produtf as empresas de capitalizagao porte venceram o HSBC, como I penho, e a Sul America, como P'

e uma publicagao da Comissao de Copitalizagao do Fedemgoo Nodonal dos Emoresos Hp Spn.,r„o , Projeto Grdfico, Redogao a Ediga©- Fran Press Assessoria de Imprensa - Alomeda Santos 2 4^1 r • i i°^r^ Capitalizagao - FENASEG • Paulo / SP Tel.:(11) 3064-4575 tranpress@franpress.com.br ' *-®''Oueira C6sar CEP 01419-00'

Ger4ncia da Atandlmanto: Frank Rogerio

Raportogens, Edigao: Andre Rafael Furtodo (MTb 28.122) e Luciano Porffrio (MTb 39.161)

Fotof: Divulgogao / Banco de Imogens

Tirogam: 5.000 exemplcres / Distribuigao: O Jomal Leio Cap 6 um encode do Revisto de Seguros da FENASfr

Em case de duvidas, criticos ou sugestoes, entre em contoto pelos e-moils relacionados obaixoFrank Rogerio fronk@fronprass.con,br

Andr6 Rafael Fudado - ondre@franpress.com,br

Empresas pariicipantes da Comissao de Capitalizagao da FENASEG:

Hadford Capital,zagoo SA tou Capdalizagao S.A., Lideranga Capitalizagao S.A., Real Capitalizagao S A^f d r America Capitalizagao S.A., Unibonco Companhia de Capitalizagao, Valor Capitalizagao S.A.. Santander Capitalizagao S.'

SEGURO POPULAR—Especifieamente no ramo Vida,o mercado considera oportuna a decisao da Susep (Superintendencia de Seguros Privados) de emitir a Circular n"267/04,que regulamenta 0 seguro de pessoas popular, coletivo. A medida, ha muito, e reivindicada no Piano Setorial. Conjugada com a redugao do lOF, ela visa, sobretudo, massificar ainda mais esse tipo de se guro."Trata-se da cornercializagao de um produto padronizado, com capital segurado limitgdo,destinado a atender a camadas da populagao de menor poder aquisitivo,inclusive com auxflio funeral e fomecimento de cesta basica de alimentagao", destaca o diretor. 0 dcance social desse tipo de seguro e significative, dadas as dificuldades enfrentadas por essas pessoas para, por exemplo,se recuperarem da perda de um chefe de familia.

0 ramo Vida tambdm se benefieiou com o atendimento da reivindicagao, inserida no Piano Setorial, de consolidagao das normas relacionadas as coberturas de risco. Ela foi iniciada com a edigao da Resolugao

CNSP n" 117/04 (do Conselho Naeional de Seguros Privados) e sera eomplementada com a expedigao de Circular da Susep, ja objeto de Audiencia Publiea n° 03/2005 e em fase final de tramitagao."A vantagem dessa medida,alem da consolidagao, foi aproveitar a oportunidade para aperfeigoar as normas dispersas em inumeros doeumentos normativos. Ela permitira as sociedades seguradoras, aos segurados e ao publico em geral ter aeesso,atraves de reduzido numero de normativos, a todas as regras, que,alem de desatualizadas,estavam espalhadas", avalia Peregrine.

O mercado nao tem poupado esforgos em busea de alternativas para baratear os pregos das apoliees e ampliar a base de segurados. Outra importante conquista nesse sentido,segundo o di retor da Fenaseg,e a redugao gradativa, ate a sua extingao, da ahquota do lOF incidente sobre os premios pagos no seguro de pessoas com eobertura de riseo Vida. Em setembro de 2006, a aliquota passara a ser zerada.

A venda de seguros on line, regulamentada pela Susep no ano passado, tambem contribui para a redugao de custos das empresas,que economizam na burocracia da guarda de papel e ganham velocidade nos negbeios. A certificagao digital, objeto de Circular da Susep n° 277/04, na opiniao do diretor de Projetos e Servigos da Fenaseg,Horacio Cata Preta, agiega valor ao produto e facilita as. atividades dos corretores de seguros e das seguradoras.

projeto FRONTEIRAS-Muito se caminhou tambem na prevengao de roubos de vefculos e defraudes,conforme medidas norteadas pelo Piano de Agao.

Na aiea de Projetos e Servigos, a assmatura do convenio com o Ministerio da Justiga, em junho de 2004,com a interveniencia da Seeretaria Nacional de Seguranga Publiea (Senasp), deu uma nova dimensao ao Projeto Fronteiias, eriado para combater roubos e furtos de vefculos, mediante monitoramento por cameras com tecnologia OCR implantadas pela Fenaseg em sete pontos do territorio nacional.

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PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPITALIZACAO DA REVISTADE SEGUROS 23
•-•MAIO-JUNHO 2005

Se antes a agao ficava limitada, com a entrada da Senasp, assumindo a coordenagao policial, teremos mais resultados", diz Horacio Cata Preta.

Alem do Projeto Fronteiras, o diretor de Automoveis e Assuntos Institucionais da Fenaseg, Ricardo Xavier,enumera outras medidas para a redugao de roubos de automoveis e de fraudes. Segundo ele, estao em estagio bastante adiantado os estudos do Conselho Nacional de Transito para criar uma metcdologia de aferigao de danos de vefculos a nivel nacional."0

Conselho,atraves da Camara Tematica de Assuntos Veiculares, esta discutindo a adogao de uma norma para avaliar corretamente o nivel de danos dos veiculos", diz Xavier, destacando que este procedimento foi desenvolvido pelo Centro de Experimentagao e Seguranga Viaria(Cesvi)para garantir maior seguranga aos policiais em suas avaliagSes sobre avarias de vefculos.

Independentemente danormatizagao, OS estados de Sao Paulo, Rio de Janeiro e Fkranaja aplicam a metcdolo gia. Proposta para a regulamentagao da norma, que permitira controlar a atividade de desmanche de vefculos e a comercializagao de pegas usadas,es ta no Congresso para ser aprovada. Ja em vigor encontra-se o convenio para estruluragao e operagao do Patio Legal, que concentrara os vefculos roubados recuperados. 0 acordo foi celebrado entre a Fenaseg, o Sindicato das Seguradoras,o Detran do Rio de Janeiro e a Secretaria de Seguranga Piiblica do estado. Conversas nesse .sentido tambem estao sendo realizadas entre

OS sindicatos das seguradoras de Minas GeraisePemambucocom assecretaiias de Seguranga dos respectivos estados.

"0 govemador de Sao Paulo, Geraldo Alckmin,tambem se comprometeu com o Sindicato dasSeguradoras do Estado e a Fenaseg a adotar modelos semelhantes",lembra Ricardo Xavier.

A Fenaseg tambem estaimplantando 0 compartilhamento de dados sobre sinistros,para a consulta das segurado ras,nos ramos Vida,Acidentes Pessoais e Previdencia. Segimdo Horacio Cata Preta, esse banco de dados, que hoje contribui muito para a prevengao de

regras que envolvem as relagSes d® consurao."Foram incisivas as medidaS ja implementadas para melhorar a transparencia de contratos, o acess" das classes populares ao seguro de vida. Mas, a meu ver, elas ainda sS" uisuficientes para a meta de ampliaga" da base de segurados",destaca.

Suzana avalia que o barateament" s pregos cobrados pelo seguro popi^'' ar Vida nao e suficiente. Ela esperS uma agio conjunta do mercado par^ O In alavancar este setor. "0 seguro

fraudes no ramo Auto, congrega 99% acesso, pois nao se trat^ do mercado que utiliza o Registro Na- P^°Perty , mas de um produt" cionaldeSinistros(RNS).Porenquanto, Precf'"^ ^ ® ® famfliaapenas seis empresas que operam em criat'^T'^^ ^'guma imaginagao ^ Vida,AcidentesPessoaise Previdencia tivo IT d administr®' aderiramaosistema,masespera-seque de^ ^ ^ ^emo' ele venha a ser alimentado por, pelo intrrTd^ ^ q^estao d^ e lagao", afirma, ressaltand"

menos,60 companliias. que um

RELA0ES DE CONSUMO _ Apesar do saldo positiro dos pontosja detalhados do 2°Piano Selorial,Suzana Munhoz, assessora da Presidencia da Fenaseg, considera que ha ainda muito o que fazer para o aperfeigoamento das

Pessoas consideram cabfveis pequenas fraudes, conforme apontou pesquisa frita pela Fenaseg."Nao podemos ser ^oniplacentes com isso,e uma realidaJ ® que precisa ser revertida", adverte. El' u tambem considera bem-vinda a id" rl lu de a Susep desenvolver medidas Pma melhor qualificar os profissionais area, atraves da Circular 290/05. j Dentro do princfpio da auto-regu^Sao,a assessora ressalta que a Fenajaesta encabegando medidas que ®^arao, no fiituro, a implantagao de ^oaigo de Etica, instrumento que ^^mntira atransparencia das agSes das ^gUradoras junto aos consumidores. ^ Ualmente,a Fenaseg edita um Guia ® ^oas Praticas para algumas areas, a de automoveis e de combate a ^Udes."0 guia identifica os pontos ^uos e aponta a melhor maneira de ®olvedos", diz a assessora da Fenao'^crescentando que isso acarre^ na '^^sbra de uma postura individualizada Par;^ ^qtr,® se tornar uma pratica coletiva as seguradoras.

^MBUsCA DAS METAS

To -Quanto ao segu'^^al, Maria Elena Bidino, diretora amos Elementares, Resseguro

^11f

rurais, pessoas ffsicas e jurfdicas, adimplentes com a Uniao, que contratem o seguro rural na modalidade agrfcola junto as sociedades segura doras habilitadas.

Essas sociedades serao responsaveis pelo correto enquadramento do produtor como beneficiario da subvengao,com base nas informagoes por ele prestadas,observando,especialmente, o cumprimento dos requisitos de adimplencia,as culturas beneficiarias e os limites operacionais estabelecidos."0 produtor podera contratar seguro rural na modalidade agrfcola,com subvengao economica ao premio,para a mesma cultura em que receber subvengao ao premio de programas estaduais, desde que relativa a lavouras em areas diferentes e mediante contratagao em apolices de seguro distintas", explica Maria Elena. Caso as lavouras sejam na mesma propriedade, acrescenta, deverao ser anexados a proposta de seguro croquis ou documentos contendo as coordenadas geograficas da area com subvengao federal.

A diretora de RE destaca que fica admitida a possibilidade de transferencia de titularidade da apolice ou

»

produto de uma, Sii7 n/r ^S^'udora isoladaveUar

<iaraima°'''"j """o meta mi>- uraimagemdomercadn q j ^inaceitavelade. ^"Sundo el^< sfagatez com que

'^pitalizagao da Fenaseg, tna que governo esta prouma novaforma de ope-

'^^unalizagao da subvengao

^qomica ao premio.Ela sera

j^^frvada pelo IRB - Brasil

^'Ua condigao de preposto Ministerio da Agricultura, ^'^Uaria e Abastecimento

Serao beneficiarios subvengao os produtores da

certificado de seguro contratado com subvengao, desde que o novo titular atenda as exigencias para enquadra mento no Programa de Subvengao ao Premio do Seguro Rural. A concessao da subvengao economica ficara condicionada a assinatura de documento, por parte do produtor, comprometendo-se a observar as recomendagSes estabelecidas nas portarias do zoneamento agrfcola de risco climatico do MAPA,na forma estabelecida no Pia no Trienal de Seguro Rural(PTSR).

Segundo Maria Elena,a operacio-" nalizagao do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural - criado em 1973 para dar garantias ao produtor contra a ocorrencia de riscos catastroficos, como geada ou estiagem-encontra-se em estudo pela Susep,pelo IRB e pela Fenaseg,visando a sua remodelagao.0 FIB da agropecuaria, no ano passado, totalizou R$ 160,65 bilboes, respondendo por 11,94% do PIB, segundo dados da Confederagao de Agricultura e Pecuaria do Brasil(CNA).

Combate ao roubo e furto de autombvels: monitoramento em sete pontos estrat6glcos do Pafs

Nao resta duvida de que muitas agoes foram implementadas. Mas o setor de seguros precisa manter o ritmo de suas concretizagoes a fim de que a meta de 5% do PIB,fixada pelo Piano Setorial, seja alcangada. Estima-se, para 2009,uma produgao de R$ 116 bilhSes em receitas de premios de seguro e venda de tftulos de capitahzagao e previdencia. Em 2004, foram R$ 59,8 bilhoes. So a manutengao do piano de estabilizagao economica do Pafs e o envolvimento de todos-governo, mercado e entidades de classes- podem garantir isto. ^

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ABRII•MAIO •JUNHO 20B^[ •MAIO •JUNHO 2005 i REVISTA DE SEGUROS 25

A procura de SEGURANCA

Grupo detrabalho da Fenaseg, queanaliso riscosevantagensda internet preveainda esteanooseu use nastmnsa^oesdeseguro

0 Brasil comemora dez anos de USD do brago comercial da internet. Uma decada apos a grande rede ter sens beneflcios expandidos para toda a populagao, elatomou-seimprescindfvel no dia-a-dia de milhoes de brasileiros que usam suas facilidades para atividades profissionais ou agilizar agoes cotidianas. Mas,apesardamassificagao docomercioeletronico edas transagoes bancarias on-line, grande parte da populagao de intemautas, ainda teme fraudes. Para inibir as praticas ilegais e tomar a internet urn meio seguro, o

ESSOS

govemobrasUeiroesta,desde2001,trabalhandoparadisseminaracertifidgao digital. Napratica,ousodecertificado digitalsignificaterum documentoele tronico digitalmente assinado. Numa transagao realizada pela internet com um certificado digital, as partes envolvidastomam-seresponsaveisportodos OS atos em que estao envolvidos.

Maisutilizadano^bitobancario, movimento que foi acentuado com a reformadoSistemadePagamentosBrasileiro, em 2002, a certificagao digital esta na pauta do mercado segurador. Na Federagao Nacional das Empresas de Seguros Piivados e Capitalizagao

SUSEP

►Envio de Notas T^cnicas e Condigoes Gerais

►Envio de Carta Seguro Singular

►Envio de Informagoes de Negdcio requeridas

Corretor

►CotagAo

►Proposta/ Especificagao daApdiice

► Bofeto

Congenere

(Fenaseg),foicriadohaumanoemeio'j GrujH)deTrabalhodeCertificagao tal.RicardoPereiraAguia,coordenad®' explica que, desde a criagao,' time, formado por cerca de 30 repr®' sentantes do setor, vem desenvolven'^'' trabalhosparabuscarinformagSessobf® certificagao digital e como elapode aplicada no segmento de seguros. Esi' ano, o grupo ganhou a adesao da Fed®' ragaoNacionaldosCorretoies(Fenacod que tem um representante no GT. Em Janeiro deste ano, foi apr^ sentada ao Grupo de Trabalho TecnologiadaInformagaodaFenase?

umaanalisefeitapelaconsultoriaCof trolBanksobreasoportunidadesfinaH' ceiramenteviaveiscomrelagaoao decertificadosdigitalsnastransagd entreseguradoras,coiretoresechentei resultado foi exposto em margo guradoras.Aanalisemostroucom"

J^ seguradoras, o ramo que primeiro ®ebeneficiariaseriaodeAuto. No caso do Ramo Vida, o estudo mostra que eertificagao poderia ser usada na ocepgao da proposta encaminhada ^oironicamentepelocorretor,nacon•^magao de bonus, na especificagao co-seguro (avulso), e no aviso de ^ ustro (co-seguro). Para o segurado, oportunidades de uso do cer- odigital, comoenviodeproposta 'Corretor, especificagao e/ou cance^^uientodeapolice,avisodesinistroe

®ugoes com boletos bancarios.

Mus Sao OS coiretores querndevem J. .p. ^ certilicagao no setor. Segundo 0 o, as melhores oportunidades ^ USO narci este segmento estariam no

osseguradospodemsebeneficiar.

KTREIA-Deacordo comOestudofei" pela ControlBafl^ a Certificagao

►Confimasaod.Bonus(RamoAuto)

►Especfioa^aodaCo.sog„,o(Avulso,

►AvisodeS.nistro(Co-seguro)

Segurado

►Proposta/ EspecificagaodaAp6lice/Bni ♦

►AvisodeSinistro "^''^^/Boieto

►Cancelamento deApdiice

gital na Susef

facilitaria ago

como envio Notas T^cnicf® Condigoes Gerai' ® de Carta Segu^' Singular. Elataf'' bem poderia ad®* tar OS certificad®'^ digitals na tro'''

momento da cotagao, no envio de propostas eespecificagoesdaapohceenas transagoes com boletos. RicardoAguia

expHca que, com a participagao da Fenacor no grupo, levantou-se a questao do uso do certificado digital pai'a que o corretorpossa entrai'nos sites das se guradoras. "0 corretorpoderia teruma unica senha, e as seguradoras ganhariam tambem no back-office, pois seus sistemas reconheceriam uma chave, que nao seria gerada por elas, mas por uma autoridade certificadora reconhecida pelo ICP-Brasil", comenta. Emjaneho, aSuseppubHcouacircular277,emque reconhece o uso de certificados digitals de qualquer autoridade certificadora reconhecida pela ICP-Brasil.

A expectativa do Grupo de Certi ficagao Digital e de que os corretores comecem a. usar os l>enGficios da certificagao ainda este ano. "Isso e um trabalho pra ser desenvolvido no segundo semestre. Em abril enviamos um comunicado as seguradoras detaIhando os beneficios dessa pratica. A partir dai, comegou um trabalho de esclarecimento ao setor", comenta o coordenador do grupo. A introdugao dos certificados digitals acarretara beneficios adicionais para as segura doras comaeliminagaodearquivos de documentos empapel. Os certificados poderao ser adquiridos de qualquer autoridade certificadora autorizada pela ICP-Brasil. ^

' I '4 ra, , TF^ - ■• ■J') '■ t'.l - - ., i ' «' • / CERTIFICACAO DIGITAL \
SUZANA LISKAUSKAS
^uperintend6nciadeSegurosPrivad"^ (busep),asseguradoras,OScorretores
Confira nossos lancamentog ^ritab!li|^deile Setufos Li* Prfivengdo de Doen^as e Promocao da Saude "njoom... co««ATt. riuooe BRASIL de informagoes d Avolia^oo de Aloca;da de AtivosApliiodo 0 tmpresos Seguradoras, de Previdencio Priwada Aberta e de laphaliiasdo M" 25 - Andre do Cruz Amiune RSIi.OO Preven^ao de Doen^as e Promo^do do Saude - DHercniiois Estrotegicos na Conjunturo de Saude Suplemcntor N° 26 - Luciona Souzo do Silveiro RS 23,00 Contnbilidade de Segurost*pc,ieniias no Brasil o no Mcreosul em Comporo^aocom as Normas Propostos pelo lASB N® 27 • Jorge Androde Cotla RS 20 00 negocios. No ca^i 26 REVISTADE SEGUROS abril •yAIO-JUNHO20l'T exemplar pelQ e-mgil: veiidgs(^fmieHseg.orgibf ^funenseg ^||P FtJNDAqAO ESCOU nacional de seguros

AS MELHORES entre os maiores

Naedi^aodesteanoda tevisto Forbes,dozeseguradorossedestocamnoseleto grupodoscem moioresempresosdoplonefo,liderodopeloCifigroup

Donas de urn faturamento global superior a US$ 2,4 trilhoes no ano passado, as seguradoras tiveram relevante destaque na edigao 2005 das maiores empresas do raundo da revista Forbes. Entre os cem maiores grupos do mundo, liderados pelo Citigroup, ha doze seguradoras, sendo que duas delas administraram ativos superiores a US$ 1 trilhao em 2004. Entre as 25 maiores seguradoras do mundo, 13 delas operararn no Brasil e tres, Cigna, AXA e Aetna, lecharam suas subsidiarias locais. A American International Group (AIG) manteve a lideranga entre as seguradoras do ranking. E ocupa o quarto lugar entre todas as empresas do mundo, segundo OS <3riterios da revista Forbes, que utilizou uma formula que levou em conta vendas, lucro, ativos e valor de mercado. Mesrno corn todas as investigagoes, multas e assurnindo manobras conta-

beis divulgadas pelo promotor geral doEstadodeNovaYork, EliotSptizer, a AIG permaneceu na lideranga do rankingdas seguradoras, com vendas de US$ 95 bilboes em2004, lucro de US$ 10,9 bilhSes, ativos de US.$ 776 bilboes e com valor de mercado de US$ 173 bilboes em 2004.

0 grupo bolandes ING, que no Brasil e socio da SuLAmerica Seguros, vem em segundo no ramo seguros e produtos financeiros, com vendas de US$ 92 bilboes. A Berkshire, que tem o megainvestidor Warren Buffetl como principal acionista, e a terceira maior

billioes em 2004, sendo a 35® maior ^uipresa do mundo.

||derdevendas-Arevistatraztamoutras tres classificagoes: vendas, ^bvoselucro.Eravendas,aIfderfoia ^anz,comfaturamentodeUS$112,3

oes, o que Ibe da no ranking geral "Mondial a decima quarta colocagao

empresas de todos os setores. A ogundaadespontarnorankingdevenbiV^francesaAXA,comUS$97,9 ^ Oes.AAIG,emvendas,aparecena ^ cerraposigaoentre as seguradoras.

seguradora do mundo. A Berksbir«que esteve presente no Brasil apena-' por meio de seu brago ressegurador,^ General Cologne Re, registrou venda^, de USI 74 bilboes, lucro de US$ 6,^ bilboes,ativosdeUS|181bilbSesecoa' valordemercadodeUSI 138,7bilbSeaAfrancesaAXA,quetambemdeixou" rasilnoanopassado,vendendopad^ desuacarteiraparaaPortoSeguro,i" maiorempresadomundoeaquad^ mmorseguradora do planeta. 0 grup" AUianzWoriwide,representadonoP»»

NaAGFBrasil Seguip,,apareceeO qurnto, com faturamento de US$

44AAIGlideracrankingdasseguradoras com vendas de USS 9S kilk;; ' 1 j ,"!^'^'"'"®esem2004, lucrodeUS$10,9bilhoes,ativosde

US$776bilboesevalordel 7 deUS$173bilhoesem2004°^''^

AS MAIORES EMPRESAS DE SEGUROS DO MUNDO

Entreas

planeta, dezsdoseguradoras

qu ativos,abokmdesaING, ^ ocupaaquartacolocagao, eapria seguradora a aparecer na lista ^Forbes, comativosde US$ 1,17trinSo n ^ grupo alemao Allianz aparece ®exta colocagao no geral de ativos, ®ndo a c j j Corn ®8nnda maior seguradora, trilbao. No ranking das empresas mais rentaveis do mundo, paw-*

btiid^^'F^Suodasseguradorasemais

Ha ^ ^Pcuasduasaparecemlistadaso'l^'^^Saode

2005.Em23"lugaresta

^ com lucro de US$ 8 bilbSes, d ^ Berkshire, com rentabilidg ^de US$ 6,3 bilboes. Noranking de mercado, a lideranga fica ^^G, com ativos de US$ 173,9 seguida pela Berkshire, com ^^8,7 bilbSes.

ShU — Esperava-se um re ^Hlt

an2qq pint do setor de seguros em 0^ f i^azaodascatastrofes,sendo

Fl- '^^coes no terceiro trimestre, na '"idIjj^.^ c no sudeste dos Estados

Ptej responsaveis pelo maior No ano passado, as segura

doras de ramos elementares pagaram US$ 27,3 bilboes pelas catastrofes, supei'ando as perdas de US$ 26,5 bilboes de 2001, que inclmram os atentados terroristas de 11 de setembro, e mais do que duplicaram as perdas com catastrofes pagas em 2003. A AIG registrou perdas de US$ 931 milboes com catastrofes.

Fonte: Revista Forbes Apesar das perdas, muitas segura doras conseguiram manter o lucro e a colocagao no ranking em razao do cuidado na subscrigao do risco, que foi redobrado ap6s as perdas de 2001 comOSatentadosetambempor desvalorizagaodeinvestimentos,que chegararaaserestimadasemmaisde US$ 100 bilhoes.

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DENISE BUENO
28 REVISTA DESEGUROS
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Ranking niundial Gaipo uraMHrrcits Ramode vendas Lucrojl ■-.LOlt!' Ativos Pafs 3 AIG seguros 95,036 10,909 776,420 173,985 EUA 9 ING seguros 92,013 8,098 1,175,157 68,038 Holanda 15 Berkshire seguros 74,207 6,355 181,860 138,736 EUA 26 AXA seguros 97,916 3,418 554,394 51,449 Franga 35 Allianz seguros 112,346 2,033 1,127,855 46,553 Alemanha 68 MetLlfe seguros 39,023 2,844 356,808 30,549 EUA 75 General! seguros 73,199 1,277 317,662 42.515 Italia 76 Allstate seguros 33,936 3356 149,725 36,663 EUA 77 Aviva seguros 64,611 1,695 360,038 28,481 inglaterra 78 Zurich seguros 56,301 2,296 293,004 26,539 Suiga 117 Manulife Financial seguros 16,106 2,137 251,779 37,191 Canada 120 Hartford Services seguros 22,693 2,138 259,735 21,168 EUA 124 Swiss Re Group resseguro 29,955 1,373 131,164 23,709 Suiga 142 Milea Holdings seguros 25,990 1,067 105,215 25,747 Japao 147 St Paul Travelers seguros 20,612 1,141 109,683 25,686 EUA 159 SunLlfe Rnancla! seguros 18,141 1,401 136,332 18,839 Canada 164 Aetna seguros 19,904 2,245 41,834 21,392 EUA 202 Cigna seguros 18,335 1,292 88,873 12,190 EUA 209 Legal & General seguros 12,994 891 291,047 14,784 Inglaterra 215 Prudential seguros 38,516 371 287,085 21,351 Inglaterra 223 CNP Assurances seguros 32,237 733 205,489 9,937 Franga 241 Chubb seguros 12,722 1,153 43,128 15,245 EUA 248 ACE seguros 12,199 1,302 54,456 12,635 EUA 289 Old Mutual seguros 18,009 488 101,943 10,515 Inglaterra
100 principoisempresasdo
■>11^ ABRIL-MAIO-JUNHOZOfM '^"'•JUNH02005
revista DE SEGUROS 29

Apleno VAPOR

Nova circular da Susep coloca opera^o portudria brasileira nas mesmas condi^oes do resto do mundo

Mais uma importante vitoria do mercadoseguradorapartirdodialogo e consenso de todas as partes envolvidas noprocesso. 0 segmentoportxiario, mais especificamente o de conleineres, tem agora novas regras para o seguro. Em maio,entrou emvigoronovoclausulado, atraves da circularda Susep, n°291, de 13 de maio, do seguro compreensivo padionizado paraoperadorespoi-tuarios. A expectativa e que este setor ganhe mais forga no competitivo mercado global.

"Foi umademonstragao inequivocaque a parceria e sempre o melhor caminho. E confirma que a operagao portuaria brasileira tem a mesma qualidade do resto do mundo, desde que sob as mes mas condigoes", avalia Henry James Robinson, coordenadordogrupot^nico da Associagao Brasileira de Terminais de Conteineres no Brasil (Abratec) e diretor tecnico do grupo Libra.

0 clausulado e resultado de cerca

dedois anos de trabalhointenseentre integrantes do mercado segurador -atravesdaSusepedaFenaseg-eda atividadeportuaria,reunidosnaoapenas na Abratec mas tambem atraves da ABTP (Associagao Brasileira dos Terminais Portuarios). Em maio, urn seminario de alto m'velreuniu alguns dos principals especialistas destas areas em Paranagua, no Parana. 0 evento foi promovido pela Fenaseg, Susep e Sindicato dos Corretores de Seguros do Parana. Robinson foi um dos palestrantes e mostrou a evolugao do segmento de Terminais de Conteineres e os modernos processes operacionais ern use no setor.

O executive elogia o principio basico do novo clausulado que fez adaptagSes as regras existentes e agora faz a correta diferenciagao do risco e da avaliagao deste risco do setor. Anteriormente, a Abratec ja haviaapresentadoestas diferengasem Londres. "Acreditaraos que teremos

semelhantes aos nossos concorrent^^ mternacmnais come tambem cust^"^

refere aterceirizagao. AAbratecavalia que o clausulado nao preve a cobertura de empregados terceirizados. Um exemplo da relevancia deste tema e o amovimentagao de conteineresfrigorificos. Hoje, so o empregado proprio ou o avulso, quando estiver trabalhando come empregado para uma operadora portuaria, esta coberto. Robinson explica que se esta mudanga fosse permitida, estariacobrindo nao so a morte

como a invalidez permanente destes terceirizados.

PRODUTiVIDADE — De acordo com as estatfsticas daAbratec, os manufatura dos transportados em conteineres para outros mercados (alguns bem distantes, como0Japao) tiveramsuaparticipagao elevada em 25% deJaneiro a setembro de 2004, respondendo por 70% do aumento das exportagoes totals no periodo. A movimentagao de conteineres aumentou de 2,8 milhoes de unidades em 2003 para 3,5 milhoes de unida des em 2004, o que representa um aumento nunca antes visto de 24,3%.

▲ Robinson, da Abratec: a operagdo portuaria brasileira tem a mesma qualidade do resto do mundo

^^esultados. Ele observa que apenas f ^'^ipresas estao adotando a nova acil £ cbLa.U a.UUla.lluu a. iii/voAp

0 segundo item e a responsabilizagao do operador em varias instancias. "Nao esta previsto abater como despesa encargos como multas, investigagao para avaliagao de danos...". Nao e dificil entender a importanciado setorde conteineres. As exportagSes brasileiras cresceram ao ritmo de cerca de 30% em 2004 e esta tambem e a expectativa de especialistas para este ano, devendo alcangar a marca su- —j .a

esar de elogiar o novo perioraUS$ 100bilboes.Noentanto,o 'isulado, o coordenador da Abratec BrasUaindatemumapresengapequena que alguns pontos precisam no competitivo comercio internacional.

"A expectativa tambem e de um ano muito favoravel em 2005", observa o diretordaAbratec. Aentidade, que reune dez associados,foi responsavelpor investimentos nos ultimos cinco anos na modemizagao de portos brasileiros de US$ 435 milhoes, estando previsto investimento de mais US$ 160 milhdes ate dezembro de 2007. A previsao e que a movimentagao chegue a sete milhoes de unidades de conteineres ate o fim da decada. A melhoria na produtividade e incontestavel: 463% nestes ultimos cinco anos.

Hoje, nao ultrapassa os 3%. "For isso OS conteineres temtantarelevancia. Sao

^ ^Perfeigoados. "E o que a Abratec ^ '^^ttas entidades representativas do ®speram."A possibilidade de mercadorias de maioi valoi agiegado, futurade dois pontos, segundo manufaturados, o que gera ainda mais

^Ifison, e prioritaria. 0 primeiro se divisasparaoPais ,frisa.

Robinsonreafirmaqueainiciativa privadatemfeito asuaparte, mas que faltao setorpublicocumpriro seupapel.Eleelogiaalgumasregrasrecentes, comoochaniado Reporto (RegimeTributario para Incentivo, Modemizagao e Ampliagao da Estrutura Portuaria), mas adverte que e preciso avangar mais. Refiro-me aos investimentos macigos no entorno dos portos. Faltam estradas,ferrovias, dragagens e outras obtas que precisam ser iniciadas ou concliudas para liberar o escoamento de nossaprodugao", conclui. ^

.c;: -- ,v'>:/■.};}r; v.... I 'f " /,/ /. PORTOS & SEGUROS
s6nia oliveira
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agoranaoapenaspr^ticasoperacion^i^
deseguroecondigaessemelhantesaa^ deles, dizRobinson.
den H" j ^ "Co»'' doGnnpeTecnicoda que aindae cedo paraafed^
30 REVISTADE SEGUROS ABRIL-MAIO-JUNH020I'^1I «IL "^lO-JUNHORGDS REVISTA DE SEGUROS 31

De volta a SALA DE AULA

prevista para os proximos meses. ■ I

Uma norma do Conselho Nacional de Seguros Privados(CNSP),regulamentada em maio pela Superintendencia de Seguros Privados (Susep), vai fazer com que boa parte dos profissionais de seguros, previdencia complementar aberla e capitalizagao tenham que retornar aos estudos. A autarquia passou a exigir a certificagao tecnica dos empregados e prestadores de servigos de empresas que atuam em regulagao e liquida§ao de sinistros, controles internes, atendiraento ao publico e venda direta.

Paraobteracertificagao, tres opgoes:fazer um curso, passar em um exame ou provar tempo de experiencia superior a oinco anos, "Ate o fim do ano, 10% dos funcionarios sujeitos a certificagao, em cada empresa, precisarao estar

habilitados. 0 percentual sobe para 30%,em 2006,50%,no ano seguinte, e assim sucessivamente ate chegar a 100%,em 2009",diz Renato Campos Martins Filho, diretor executivo da Fundagao Escola Nacional de Seguros (Funenseg).

Qualquerinstituigao de ensino ou orgao do setor podera se habilitarjunto a Susep para ser um certificador. Mas, per enquanto, as unicas autorizadas a isso sao a Funenseg, a Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao (Fenaseg) e a Associagao Nacional de Previdencia Privada (Anapp).EssasinstituigSes

sedividiraoparaconseguir atender A forte demanda

(acima)e Renato Martins Filho, da Funenseg,instituigSo respons^vei pelos cursos

V

M M ^ A A exames.As outras duas emitirao a cei'

tificagao por tempo de experiencia

A empresa que nao cumprir regra estara sujeita a multa de R$ 1 mil por empregado ou prestador servigo nao certificado."A grade cursos esta pronta. A carga hor^r''; varia de 20 boras(para quem atua^ atendimento ao publico) a 80 hof^' (para a area de controles internos' Os primeiros cursos serao oferecid^" em setembro. Ja a prova devera aplicada trimestralmente, a partir novembro", conta Nelson Le CoC<i\ diretor de ensino da Funenseg.

A expectativa e receber menos 500 novos alunos na Funens«r ate o fim do ano. Os cursos poder^' ser feitos nas instalagSes da funda?^"

POTENCIAL

s regras para a aposentadoria levam a Fenaseg a encomendar

®^^udo sobre as perspectivas de contratos com servidores da Uniao

^ decisao do governo federal de 'abelecerum teto para o beneficio de d concedido aos servidores

Ou ^ criar um fundo proprio, ^tindos de previdencia complemen'para os que quiserem obter um ^oto maior, esta gerando a expecJ ^ ,

Oil nac _• U ou nas propri

as empresas. "Alem _1 1 evitar o deslocamento do funcionari"^ o format

Pa uoia nova gama de negocios Pf ®®tor de seguros de pessoas e de ^idencia complementar aberta.

Previdencia da Fenaseg, o objetivo do trabalho e fazer uma projegao para os proximos30anos,verificando,entre os ' " servidores,consumidores potenciais de precise esperar, a fim de fazer uma produtos dos segmentos de seguros de analise sobre o que sera oroDosto nf=.l« J QKp»rta

pessoas e de previdencia aberta iuas> ^

analise sobre o que sera proposto pelo Poder Executivo", pondera

0trabalho da Aggrego Consultoies mostra que, dos 618 mil funcionarios da Uniao na ativa no inicio de 2005, 602 mil se aposentarao nos proximos 30anos. Mas grande parte desses pro fissionais,com excegao dos admitidos a o m company permite que"

0 estudo feito pela empresa de consultoria,baseado no numero defun cionarios publicos federais que, hoje, tem remuneragao acima do teto estabelecido,projeta as possibilidades para a cenario, de pianos de

insergao, nesse cenanu, uo pidnxzo vxx. uus aunui complementagao de aposentadoria pelo partir de2004,ainda podera ter direito mercado segurador. "Trata-se de uma a aposentadoria integral, analise desses servidores,que Semindn T.iu'»

Programa seja adaptado a necessidad^^ especificas" pvnKr. d a u ^cuerais que, noje, reccucm o , JoSoMiJoM- 1 TJ' -"aior que o teto fixado primetraantUiaedessesservido.^,que

ao volume de funcionarios 'oos federais que, hoje, recebem

SegundoLuizPeregriuo.„estudo Sautos.diret„rdaS

J" representar posstveis ehrtes eneomeudado pela Fenaseg ressalta novi,r, ^^usep,destacaque ^ nesse seemento",diz Peregrine.' Mas, ainda, nas conclusoes, cue. nara «= nova norma esta ahnhada com esfor^o-'

oontiuuar crescendo saudav^^' mercado financeiro, que ja exi^

^ "cagao ha mais de cinco ano^'i onsegum dar esse salto", observa. >i

j ra ser estruturado na modalidade ao Congresso Nacional as regras de ha oportunidades inclusive entre os '^ontribuigao definida, o mercado funcionamento do piano de previdencia servWores federais com remuneragao 3'^t'ador, por meio da Federagao complementar,e prematuro,neste mo- abaixo do teto, sobretudo os mais p^.'^'onal das Empresas de Seguros mento, desenhar uma estrategia. Sera jovens. No caso de aposentadorias

ue o piano complementarso como o governo; . . ' ^e di

V/i3a.i3 X-iV, iVarl e de Capitalizagao Haseg),encomendou a Agsfego p , ^ '^'^sultores um estudo

de a possibilidade .^'^S^tnento de novos ne-

p • Ue acordo com Luiz

^tHo, diretor de Vida e

Projegao do interesse por seguros ou pianos complementares

ao reprcsciiidi i cuaseg ressalta '^^'^'^edido aos futuros aposentados e nesse segmento",diz Peregrine."Mas, ainda, nas conclusoes, que, para as ■ « anvpino ainda nao encaminhou coberturas por invalidez e morte ^tode q recentes da autarquia para melhoraf^ quahdade dosservigos prestados pel^" empresas de seguros, previdencia ^ capuahzagao. Segundo ele, no infcf'i a gumas empresas nao gostaram fe.da certif„55„, Hoj upt prevalec. a pe,cepss„ > oprecisadarumsaltodequalida'''

Aposentadoria

Pensao Invalidez

admitidos atd Emenda 20,com ate 40 anos, que tenham menos de 40 anos de idade atualmente.

servidores ativos e inativos com remuneragao superior

a R$ 5.500,00 por infe.

130 mil servidores com menos de 40 anos de idade.

complementares, ha um potencial mercado tambem entre os admitidos com mais de 40 anos e remuneragao acima do teto — grupo que representa cerca de 13% das admissoes anuais. a

.. ... . ',";^ " j ' ,t .1' .V.i.' .1 ,/ (ii t* ^ f.; }r %- "IA. A FUNENSEG
LARISSA MORAIS
▲ Nelson Le Coc
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r 32 REVISTADE SEGUROS u //•'/ PREVIDENCIA ▲
primeiraoferecera cursos eaplicarao'I
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Nova regra, regulamentcda pela Susep,exige a certifica^ao dos profissionais de seguros, previdencia complementar aberta e capitaliza^ao
SUZANA LISKAUKAS Previdfincia Canpiementar Ahorta
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abril-maio •JUNHO20''l 'i 1 Maio.JIJNH02005 REVISTA DE SEGUROS 33

0 Grupo SulAmerica investe em a^oes sociais qua envolvam crian^as, como o projeto saude ocular, responsavel pela distribui^o de quase tres mil pares de oculos

OLHAR NOVO para o futuro

De olho no vdesenvolvimento do Pais, o Grupo SulAmerica decidiu concehtrar a maior parte de seus investimentos em agoes sociais que en volvam a saude da crianga.0projeto de maior folego e o SulAmerica de Saude Ocular, criado em 2001. Os mimeros confirmam o acerto da estrategia. Ate o final do ano passado foram registrados 79 mil atendimentos a criangas, entre quatro e 14 anos,e distribufdos 2.846 pares de oculos em Brasilia,Sao Paulo, Rio,Salvador e Recife.0grupo espera fechar 2005 com a marca de 100 mil pessoas atendida.s em cinco anos.Para tanto, o projeto foi estendido tambem a Belo Horizonte. A ideia e melhorar o quadro mostrado pelo Conselho Regio nal de Oftalmologia:20% das criangas em idade escolar apresentam algum tipo de defieiencia visual considerada um obstaculo ao aprendizado.

"Preferimos concentrar a verba num projeto grande com comego, meio

e fim porque cria massa critica. EscoIhemos na educagao um nicho pouco explorado, a saude ocular infantil", conta Maria Helena Monteiro, vicepresidente de Recursos Humanos e Administrativos do Grupo SulAmerica. E buscou no mercado parcerias com quem entende do assunto, o Instituto Helen KeUer, ONG especializada em saude ocular, e as secretarias muni cipals de educagao.0 SulAmerica de Saude Ocular concentrou suas atividades em comunidades carentes das ca pitals."As entidades publicas atendem melhor a populagao do interior. Nas capitals a situagao e mais precaria", explica Maria Helena. Alem disso, o grupo dispoe de melhor estrutura nas capitals do estados permitindo atrair rnais funeionarios dispostos a colaborar nas agoes sociais. Todo o trabalho e realizado por voluntarios. Sao cerca de 100 pessoas em cada cidade trabaIhando por ano em mutirao.

0 projeto envolve varias fases. A primeira e o contato com as secretarias

1 de educagao que escolhem de seis^ oito escolas municipals, localizads^ em comunidades carentes, que ser^*® beneficiadas pela agao social do GrU' po SulAmerica. Na segunda etap3 o Instituto Helen Keller treina professores encarregados da primeir" triagem. Os testes finals sao feitos p"' medicos do instituto. Eles realizam s"' isticados exames oftalmologicos identificar desde simples deficienci^ visual ate patologias mais graves.

UBERDADE de ESCOLHA - A maior pad^ dos problemas identificados nos estf dantes, e solucionada ou amenizad^ com ousode oculos.0 projeto nao iti'poeasuavontadeaosestudantes.Par^: se ter ideia,dos 2.846 pares de 6cul«^ doados,aolongode quatro anos,cad^ crianga teve a liberdade de escolhef ^ sua armagao, num amplo mostrudri^ --ate20modelos.Nacerim6niaa^ rega dos oculos,OS profissionais volvidosorientamospaissobrehigieP^' cagao e cuidados com os oculos- !

vente, uma agao tao pequena faz toda a diferenga na vida das criangas ,diz. Basta ver as declaragoes feitas pelos contemplados para entender o que a executiva diz.A carta enviada por Tais Santana, aluna da Escola Municipal

buidos em comunidades carentes. No final do ano passado, apos a morte da matriarca do grupo, Beatriz de Larragoiti Lucas,foi organizada a coleta de brinquedos e alimentos doados a casas de apoio de criangas com cancer do Rio e Sao Paulo. Essas casas oferecem as criangas e seus acompanhantes moradia, alimentagao e transporte. Campanhas e doagoes tambem sao feitas em prol do Hospital Universitario Gafree-Guinle, na Barra, no Rio, que assiste, alem das criangas portadoras do HIV internadas, a mais 300 que fazem tratamento sem permanecerem na unidade hospitalar.

tif patologias mais graves iden- 'cadas entre os alunos representam l0% e 15% dos atendimentos.

®®cs casos, as secretarias de edusaem de cena e entram as as^^Otes sociais da SulAmerica, que jj ^ Hatn aos medicos do Instituto Keller. 0 tratamento e reali-

PORTADORES DE HIV - Com 109 anos de experiencia no mercado segurador brasileiro,o Grupo SulAmtoa apesar de investir pesado no Saude Ocular, nao deixou de lado campanhas inter- nasdirigidas as criangas.Emjulho,OS

funeionarios se desdobraram na taiefa de recolher agasalhos que serao distri-

Irma Mariana, em Salvador, da bem essa dimensao: "Agradego ao projeto SulAmerica de Saude Ocular.So agora eu pude enxergar melhor enquanto estudo. Foi muito boa a maneira que a Helen Kel ler mostrou como cuidar dos meus 6culos. Eu amei esse projeto". A declaragao de Daiana Silva da Conceigao, estudante da S"" serie, da Escola Dois de Julho,em Sal vador, tambem emociona: "Agradego pela oportunidade de corrigir minha visao. Meus pais ficaram felizes, pois somos tres irmaos que participando desse projeto maravilhoso e ganhamos oculos. Espero que Deus permita que esse projeto possa ajudar criangas como eu dc graga em hospitals proximos "^cuiunidades e credenciados do de§ Kesponsavel pelo SulAmerica Sfq Ocular,a vice-presidente do Ceij^^ convencida do acerto em da^j atividades de re^onsabili®ccial nas criangas. Ate hoje, na ^ de entrega dos oculos, ela ciona."A carinha deles e como-

0 meio ambiente tambem tem vez nas campanhas do Grupo SulAmerica. Experiencia recente revela o sucesso que a sua sede, no Rio, e a sucursal, em Sao Paulo,obtiveram com a coleta seletiva e reciclagem de papel e plastico. Os funeionarios responderam a altura e o resultado foi excelente: a arrecadagao chegou a 32 toneladas. Vendidos o plastico e o papel, o dinheiro obtido se transformou em 1,2 mil kits escolares — caderno,borracha, lapis e caneta — doados a orfanatos do eixo Rio e Sao Paulo.

0 Brasil e um pais tao carente que as possibilidades de ajudar sao ilimitadas. Sempre se pode cooperar em areas importantes para o desenvolvimento do cidadao e, conseqiientemente do Pai's. Com responsabilidade social, a empresa passa mensagem positiva aos funeionarios, mostra que nao esta preocupada apenas com o lucro,isso dd credibilidade",finaliza Maria

A MERCADO E SOCIEDADE
34 REVISTADESEGUROS incfacSo > -4% 9 0
A Consulta no SulAmerica de Saude Ocular: a meta e fechar 2005 com a marca de 100 mil criangas atendidas A Maria Helena: "uma agao tao pequena faz toda a diferenga na vida das criangas"
abrii-maio-junho?"' WAIO.JUNHO 2005 REVISTADESEGUROS 35

Quanto 0 RISCO

As empresas de seguros se empenham para reduzir a margem de erro e conseguir estabelecer urn valor justo para os contratos

SOLANGE GUIMARAES

consideragao alocalizagao,o tipo de atividade, a experiencia de cada empresa enumeros internacionais."Nos grandes Oscos, nao ha concorrencia predatoria Asseguradoras de multirriscos,per exemplo,costumai"|'^oinissao de Transportes da Fenaseg,

justo. Mas, em se tratando de estatistica — como e o cas"| dos calculos que envolvem a subscrigao —,ha sempre uin®| margem de erro.0 empenho das seguradoras e para tornar esta margem a cada dia menor e estabelecer premies mai® competitivos e adequados ao risco que estao garantindO'' ® os pregos, de forma geral, ficam no As caracteristicas especificas de cada ramo determinaffl" '^^smo patamar", diz o diretor tecnico metodologia, que pode ser mais ou menos precisa. j da AGF Brasil Seguros e presidente da

da contratagao da apohce,as seguradoras puderam estabelecer a taxagao do prego de seguro (premio).

Os questionarios de perfil foram muito criticados no irucio, mas logo os clientes perceberam que eles poderiam significar descontos bastante atraentes.

Jovens,solteiros,universitarios que us£un o veiculo para ir a faculdade estao no grupo de maior risco e,portanto, pagam mais seguro. Ja as mulheres, principalmente casadas, sao consideradas mais

taxar seus riscos a partir da experiencia particular. Uia^| ^lindo da Conceigao Simoes Filho. pratica considerada adequada pelo gerente de Produtos 0 executive avalia que a abertura Ramos Elementares da Minas-Brasil, Adelson Ramos. El®| Riercado de resseguros no Pais deobserva, porem,que nenhuma empresa possui,individual'j ^era valorizar o underwriting realizado ,„i^adosas que os homens e se beneficiam de pregos mais mente uma massa de riscos suficientemente grande paf^ ^as seguradoras de grandes riscos."Resseguradoras que ^ estatistica,que estabelecer,com seguranga,a precificagao. "0ideal seri® ^ao eotrhecem bem o mercado brasileiro depento muito b ^

que as companhias utilizassem a massa de riscos de toil® o mercado. Ai sim, teriamos uma amostra expressiva. Ei®

A cobertura de um mesmo risco, numa mesma regiao. pode ter pregos tao dispares de uma seguradora paia outra tese, todas teriam a mesma taxa. Os criterios de aceitag^'' que fica no ar uma questao: as tecnicas de subscrigao pra- e as oportunidades oferecidas pela lei de oferta e procure ' ticadas pelo mercado brasileiro sao adequadas? As segura- seriam o diferencial entre elas",sugere Ramos doras conseguem fixar um prego justo para o nsco? Essa pequena quantidade de dados nao compromete <>

A resposta naoesimples.0mercado brasileirotem feito produto nem poe em risco a estabilidade das empresas,vist" grande esforgo para modernizar suas operagoes, buscando que elas sao obrigadas pela Susep a constituir uma serie transparencia e sustentabilidade. Diante da previsao de reservas,entre elas a provisao de insuficiencia de premf' queda dejuros,as empresas terao de buscar maior eficien- criada para corrigir eventuais deficiencias na precificaga"' subscrigao derisco e na regulagao de simstros,alem Destaforma,busca-se evitar a perigosa estrategia de mini' mizar o risco para ganhar o cliente cia na de politicas de contengao de custos.0

momento da analise do risco — ou un derwriting (subscrigao, em ingles)- e crucial em qualquer operagao de seguro. E nesta bora que o segurador vai conhecer o objeto do contrato,decidir se aceita ou nao o risco e,caso aceite, quanto ele custaria. A definigao deste valor e uma complicada operagao tecnico-atuarial, que varia de uma seguradora para outra e depende tanto do relatdrio das vistorias previas quanto da conveniencia das empresas.

Os especialistas sao unanimes em afirmar que ha um forte compromisso das companhias em buscar o prego

VALORIZA^AO DASSEGURADORAS DE GRAN'' DES RISCOS-0gerenciamento de risc®^ tem sido de extrema importancia pa®" as seguradoras acertarem no underWfl' ting. A subscrigao e o gerenciameut" do nsco sao tarefas que se completai® ^ concorrem para o sucesso do produto"' afirma Ramos.

anahses de riscos feitas pelas seguradoras' questionario passou a ser adotado tambem no produto vida. seguro de transportes,a subscrigao e teita de lorma h , ^ .

"0 ramo automovel vem evoluindo bem no que se "^^ividualizada, considerando cada cliente e os cuidados toma na movimentagao das cargas."A possibihdade de ^®rto e maior e a taxagao fica mais proxima da realidade , Simoes Filho.

^1-HEREScasadas pagam menos-0melhor exemplo da busca prego justo foi a implantagao, no fim dos anos 90,da f^^lise de perfil do cliente na carteira de automoveis. Com nas informagSes prestadas pelo segurado no momento oase,

PAGA mais seguro

•Jovens entre 18 e 25 anos

•Universitarios que vao a faculdade de carro

•Soiteiros,separados ou divorclados

•Aduitos acima de 60 anos

•Pessoas que tem filhos adoiescentes

•Quem viaja freqiientemente ,.

•Quem mora na cidade de Sao Paulo e trabaiha em outro municpio (ou vice-versa)

refere a padroes de aceitagao. Entretanto, o campeao de evolugao e o seguro garantia", avalia Adelson Ramos. De fato. As seguradoras especializadas em seguro garantia desenvolveram tamanho know-how que conseguem esta belecer uma identificagao detalhada dos riscos inerentes a cada cobertura-e respectivas garantias e contra-garantias -,a ponto de trabalharem, cada vez mais,com o conceito de sinistralidade-zero.

« Mulheres

,Mulheres ou homens casados e com filhos pequenos

,Quem tem longo tempo de habilitagao em carteira

a Quem nao teve envoivimentos em acidentes

a Quem nunca utilizou a franquia ou a cobertura do seguro

9 Quem nao trabaiha com o carro

A Ramos:"A subscfKAo e o gerendamento do risco sao tarefas que se completam"

Nos grandes riscos, o trabalho ' prevengao de perdas feito pela seg®' radora, normalmente, e levado ao re^' gurador, que pode aceitar ou a taa. Muitas vezes, o underwriting ^ to diretamente por ele, levando j

•Quem determinar valor mais alto para a cobertura de terceiros > que pertencem a quem nao tem garagem em c

•Ve[culosc,__ ^

•Velcuios que ficam na rua durante o hordrlo comerclal o

•^eiculos de eievada pofencia e alto desempenho

•''ibapes a diesel,utilitarios,carros importados e esportivos ^

•Modelos preferidos pelos ladroes,como Gol,Uno,Golf, Picapes e outros

a Veiculos que ficam em garagens e em estacionamentos a Veiculos nacionais com baixo conteiido de pegas importadas a Veiculos equipados com sistema de freios ABS,airbag, dispositivos antifurto ou gerenciamento por sateiite

a Veiculos que circulam poucos quilometros por mes ou por ano a Veiculos que trafegam pouco em rodovias

a Peruas de passelo ou de uso estritamente familiar wi

V, 7^ , , I'/ . UNDERWRITING 7/
▲ Simoes Filho:"Nos grandes riscos, nao M concorrencia predatbria" ,^E!\/1 QUEM PAGA MENOS SEGURO
36 REVISTA DE SEGUROS ABRIL-MAI0-JUNH02i'''M 'AAIO. REVISTADE SEGUROS 37 JUNHO 2005

Mercado registra crescimento de 6,4%

0 setor de Seguros evoluiu 9,6%, o de Capitaliza^o 3,1% e o de Previdencia

Complementar Aberta teve decrescimo de 7,6%

De Janeiro a maio de 2005 a evolugao do mercado seguradorfoi de 6,4% comparado ao mesmoperiodo de 2004, segundo estudoda Fenasegbaseado nos numeros daSusep e daAgenda Nacional de Saude Suplementar (ANS). 0 saldo alcan§ado foi de R$ 25,098 bilboes contra R$ 23,589 bilhSes registrados no ano passado. 0 saldo das provisoes tecnicas do mercado segurador registrou um crescimento de 27,0% em relagao ao mesmo periodo do ano anterior, devendo ser destacado o segmento de seguro, em 42,7%, o de previdencia em 19,0% e o de capitalizagao em 12,1%. ^

PREMIO DE SEGUROS (JANEIRO A MAIO 2005)

A REGULA^AO ao saber dos ventos

MARIA DA GLORIA FARIA*

quebra do monopolio do Res- ^ §Rro pela emenda n° 13 de 1996 ^gora parece ter chance de se ^^Uvar P " ♦ j p ^ e na esteira de uma cnse no atropelo da corregao dos problemas administrativos, que Se de ®spai®

NocasodaSaiide, aLei9656/98, que regulou os Pianos e Seguros de Saude, foi profundamente alterada por45 medidas provisorias, mensais, no periodo de tres anos. A ultima, de n" 2177-44, de 24 de agosto de 2001, ate hoje nao foi convertida em lei.

temente encaminhado ao Congresso, trouxe novas esperangas ao setor que somadas as alteragoes na diregao do IRE confirmam os criterios de competencia na escolha do Dr. Marcos Lisboa para a sua Presidencia.

PREV.ABERTA^

^^Uncia a cisao do IRE e o leilao carteira. Uma vez mais, agoes Ri6dicas dominam e determinam 'pro,^esso regulatorio.

Cedido.Cancekmlnto Aceito-Cosseg"" ^ exemplo do ocorrido com' a do ® ® com o Seguro de Acidentes ^rabalho. manifesta-se a inseguica ; ' !• p JUriciica que vigora em nosso ®ob ' esta que decorre, i^^tudo, da instabilidade das leis e tOr ® constantemente alteradas ao 'Or r] •los ventos politicos.

0 Seguro de Acidentes do Trabalho, desestatizado pela Emenda Constitucional n° 20, na pratica, continua com o Estado pois ainda nao foi regulamentado.

Tambem no Resseguro as alteragoesdosdispositivoslegais,oraafavor daquebradomonopolioeaberturada operagao, orarepudiando esta mesma privatizagao, se alternam em um mai de incerteza. Os resseguradores internacionais que trouxeram suas representagoesja se foram quase todos.

CAPITALiZAgAo

'^^ste panorama ciclotimico Co, ^^ou-se verdadeira subversao de CM ^^'^^'icia dos Poderes. A partirda das Medidas Provisorias, na Federal de 1988, o ExetiVo ^ *^^13 substituido o Congresso e 0 uo atraves cjesse instrumento Pre-robj.j' "~'"®quisitos constitucionais, e ci^ da relevancia e urgen' a

Fonte:SUSEPe sido respeitados. observados,

Entretanto, o Projeto de Lei n° 249/05 do Governo Federal, recen-

0 processo de privatizagao que vinha se arrastando ha quase uma decada entre leiloes de venda cancelados, Agoes Diretas de Inconstitucionalidade, e outras pirotecnias legais que paralisaram o processo de aber tura, parece, finalmente, ter achado seu rumo. Sopram os novos ventos na diregao correta dos fundamentos da econoraiade mercado. Reforgam alivre iniciativa e a concorrencia. Renova-se a confianga de que o Pais alinhe-se as praticas internacionaisequetenhaseu mercado de seguros e resseguros de fato inseridos no seculo XXI. 4

*Assessorajunciica da Fenaseg

I ■'»/ \ ESTATISTICAS ■ n
RISCOS FINANCEIROS 0,41% RESPONSABILIDADES 0,88% TRANSPORTES 3.05% HABITACICNAL 0,83% 5.20% CREOITO ACIOENTES PESSOAIS 2,72% PATRIMONIAL 9,30% RISCOS ESPECIAIS 0,55% CASCOS 0,96% RURAL 0,39% OUTROS 0,00% SAUDE 17,68% autom6vel 24.81% VIDA 32,21% 38 RiVISTAOE SEGUROS 25.000.000 20.000.000 - Jan/Mai 2004 ■ Jan/Mai 2005 15.000.00010.000.0005.000.000 SEGUROS'
50.000.000 40.000.000Maio 2004 Ma|o 2005 30.000.000 PREV. ABERTA 20.000.000 10,000.000
CAPITAUZAgAO'^
^ ♦ LEIS E NORMAS A
A^oes inconstantes prejudicam processo regulatorio
ABRIL-Maio •JUNHOi""^ ■'^10. JUNHO 2005
na pratica
^ REVISTA DE SEGUROS 39
A inseguranja juridica que vigora em nosso Pais decorre,sobretudo, da instabilidade das leis e normas constantemente alteradas aosabordosventospoliticos.

A RAPIDAS

TOKIO MARINE ASSUME REAL

A Tokio Marine Nichido e o ABN Amro con-' cluiram,em julho, a negociagao de transferencia de 100% das agSes da Real Seguros e de 50% da Real Vida e Previdencia para a empresajaponesa.

A operagao,no valor de R$897 milhoes,e derivada de acordo fechado em abril deste ano. A nova empresa vai se chamar Tokio Marine Seguradora ^ S/A."0Brasil esta em franca expansao da economia e Integra o chamado BRIC pafses que nas proximas decadas devem ser as grandes forgas da economia mundial. Alem do mais,a estabilidade economica favorece o crescimento das atividades de seguros", explicou Ryoji Fujii, presidente da Tokio Marine

PARCERIA

A Porto Seguro Vida e Previdencia acaba de firmar uma parceria inedita. Aliou-se a Genomic Engenharia Molecular, laboratorio pioneiro no Brasil em testes de paternidade por exames de DNA. Vai oferecer aos segurados portadores do Cartao Vida e Previdencia descontos na realizagao de exames de DNA,para investigagao de paternidade/maternidade ou dos chamados marcadores geneticos, que detectam a propensao dos individuos para desenvolverem determinados tipos de doengas. Com a parceria, a Porto Seguro Vida a Previdencia aumenta seu diferencial junto ao mercado de seguros e a Genomic Engenharia Molecular alia ainda mais credibilidade ao seu pioneirismo.

ANJOS DA CIDADE

Completou um ano em julho projeto "Anjos da Cidade", rede taxistas patrocinados pela Itaii Seguro® para monitorar as ruas da cidade.0ob' jetivo do projeto e informar ao public" e as autoridades,em tempo real, ond"' existem dificuldades no transito Sao Paulo. Todos os carros envolvid"" tem a marca registrada do projeto: u"' adesivo com a assinatura- Feita p^f" Cuidar de Voce — da seguradora.

giswitm iMsns

Impunldado acaba'

Comegou a funclonar em Pernambuco, no dia 1° ° d'sque-denuncla exclusive contra a fraude em seguros. E o terceiro estado brasileiro a dispor desse servigo viabillzado atrav6s de convenlo entre a Fenaseg. o Movimento Rio de Combate ao Crime e o Movimento Pernambuco de Combate ao Crime.0 disque denuncia faz Parre das agdes previ.stas no Piano integrado dePrevengaoeRedugao da Fraude em Fenar^ n"'' ''"P'®'"entado pela rdef -

quemr ''''^'■^®'-"-3"2.7373para quem iiga defora do estado.

AVALIA^AG de RiSCOS

DesdeoinfciodoanoaZurichBrasil de ;urosveindesenvolvendoumannr..t^ ®monstram que existe

a ^uxiCii i)r3.sli H Segurosveindesenvolvendoumapurado v^rbT^ servigo de avaliagao de riscos ^ ^ tipo de ativida'^'^

paraasrevendaspertencentes comercial. "Estavamos pi"'' as empresas Rodobens. Os curando uma seguradora servigos prestados envolvem, yI |o I panoraP"' inicialmente, cinco conces- do que aconteC sionarios de veiculos integrantes das cessioiV nossasco"' empresasRodobens,comfocoexclusivo coorde ^^cimar Zerba^' emroubos efurtos. Pesquisasrecentes Corret^"^ 7 da Rodobe"' ara de Seguros.

^ fluidez da ague d um desafio que Jens Mehlhorn conhece muito bem. Sua equipe desenvolve softwares especiais Sue fazem a simulagao de enchentes e estimam o potencial de prejufzos. permitindo montar programas de seguro e

^®sseguroparacobrirasperdasdeumacatastrofe provocada pelas^guas.ASwissRecombinaa expertise na previsao ® aerenciamento de riscos com a solidez financeira necessaria para oferecer solugoes sob medida que reduzem a ^'"Posigao de sua empresa e garantem seus resultados. Para sua tranquilidade, vale a pena contar com a ajuda de sabeaforga da ^gua nocalculoda sua protegao,www.swissre.com

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VI
40 REVISTAPE SEGUROS
v. •♦G- it \ Wadden anyeness Alemenha
ABRIL-MAI0-JUNH02''
Mehihorn, Especiaiista em Enchentes, Swiss Re
in

ANTONIO PENTEADO MENDON^A

Jornalisto e especialista em Seguros e Previdencia

por uma nagao na historia moderna da humanidade. "

No final do seculo 19, a industria alema, gragas a visao social de Bismark, se vale das primeiras leis de protegao de seus operarios, feitas atraves de contratos de seguros, para se impor como grande poteneia internacional, disputando com a Inglaterra e a Franga a negemonia europeia.

ASSOCIACAO DE GENEBRA

CONTABILIDADE DE SEGUROS E 0 CUSTO DO CAPITAL

Por

tras de cada grande empreedimento tern... Seguro

Uma das primeiras empresas de seguros do mundo cristao foi criada pelo rei de Portugal, mais ou menos em 1350. Junto com outra medida, a plantagao de florestas reais para a construgao de navios, ela esta na base do que aconteeeria menos de 100 anos depois, quando o prmcipe D. Henrique deu inicio ao impressionante cicio das navegagSes portuguesas, que arrancou das brumas das lendas mais de metade do mundo,dando a Europa um poder antes jamais imaginado.

Mais ou menos eopiamio o modelo original portugues, as grandes familias italianas, que dominavam o comercio na Europa, ate Portugal, no seculo 1.5, entrar em cena, criaram medidas de protegao para seus negocios similares aos seguros modernos e com isso deram seguranga ao credito e aos contratos feitos a distancia.

No seculo 18, a Inglaterra, que ja participava ativamente do comercio mundial, gragas a consolidagao do Lloyds de Londres, que banca os riscos decorrentes do comercio marftimo, consegue um diferencial competitive importante para se impor ao mundo como a grande poteneia colonial, criando o maior imperio diretamente controlado

^Durante a Segunda Guerra Mundial, a Gra-Bretanha mantem cobertura de seguro para os navios ntegr^nles dos comboios que cruzavam o Atlantico, acossa os pelos submarines alemaes, trazendo dos stados Unidos os suprimentos indispensaveis para o pais continuar a guerra.

Aolongo das ultimas

os Umdos aumentaiam brutalmente as contratasoes de

uo qual o mercado intemacinnpl

empreendimentos bent sucedidos, desde ha muito tempo, ha sempre a protegao do seguro. ^ sao eles e tantos outros que poderiam tambeiP lembrados que nos levam a uma pergunta simples, mas objetiva: sora que passoU dabora do governo bra' sileiro eriar uma polfti' ua de desenvolvimentn social baseada em programas de seguros, eiP ^^2 de insistir em daJ' csmolas?

Este artigo apresenta uma analise empirica das °P'nioes das seguradoras sobre o provavel impacto a adogao de uma norma internacional para de"stragoes contabeis baseada no conceito do valor ®tluado (fair value of assets and liabilities) teria em Pos de seus setores chave de polltica empresarial. Este ^^0, de certa forma, da continuidade ao assunto abordado no 9° 'Busca de uma Norma Internacional de Contabllldade para SeguPodendo, ambos, ser obtldos em m/w.genevaassociatlon.org

Burante a elaboragao deste trabalho, tivemos numerosas discus^ sobre um dos pontos chave que, segundo as seguradoras, marP® dnia grande diferenga para sua atlvidade: o Impacto que o slste® 9e Informagoes contabeis terIa sobre seus custos de capital. Certajj sste e um Indlcador fundamental de competltlvldade nao so do mercado segurador, mas tambem - e talvez de forma mais ainda - para o seguro em comparagao com outros negocl- 9^6 com ele concorrem nos mercados de capitals. Sao varies os motives pelos quals as companhias de seguros redeterminado montante de capital para poder operar. 0 mais ^^Pciante e ode que necessltam de capital paraabsorveros riscos que ^^^PPiem. Aienfi qisso, existem normas da regulamentagao que obrlgam

^®9uradoras a ter capital para reduzir a probabllidade de Insolvencia, Com fr as

%:

aqu§ncia, estas normas sobre a adequagao do capital exigem que ^^CQUradoras tenham mais capital do que seus dirlgentes e aclonlstas ^'deram necessarlo. Este e o motive pelo qual o capital d uma llmltachave paraa oterta de seguros. Seocusto docapital torelevado, Isto ®Pta 0 custo do seguro e/ou desestlmula a sua oterta. Alem disso, ao Produtos que substltuem o seguro, corno a transterencia de ^'^osfe/) e 0 auto-seguro, se o custo do capital tor mais elevado para bis/f ^'^®'^'i3tiva (que e comumente reterlda pelasigiaART, de alternative 3s

®®9uradoras do que para esses provedores alternatives de cobertura, ^®9uracioras terao menos posslbllldades de competir.

cjp. OS mercados de capitals sac totalmente eticlentes em materia irif.,- ^ Sep^^onpagdes, nao importa a forma em que as companhias Intormem dfit ^^^^P^PPoho tinanceiro. Os operadores do mercado de capitals CQ^'^.'^'oarlam os pregos das agoes das socledades seguradoras e 6 Pa ^ ^PP^o de seu capital, baseando-se no cresclmento esperado

^Ptor ^^^^'^'"dade dos fluxes de receltas futures, bem como em outros dprg^^ PPHnentes. As evidenclas dlspom'vels sugerem que os opera- ^ 9o mercado de capitals tem aversao a riscos, dai porque, dado

um cresclmento Igual das receltas, as empresas que apresentam um malor grau de volatilidade esperada destas devem estar sujeitas a um maior custo do capital. Um dos argumentos chave dos detensores de uma nova norma contabll e o de que hoje as compa nhias nao Informam seus resultados com objetividade e transparencia suticientes. A transparencia e o requisltomaisgeral detodasasdemonstragoes contabeis, pels ocupa o centra de todo o processo de publlcagao das Informagoes. Os dados nos demonstratives contabeis deverlam confer todas as Informagoes pertlnentes e contiavels que OS usuarlos necessltam para tomar suas declsoes, dentro das devldas conslderagoes sobre o custo e a concorrencia; as demonstragoes contabeis nao devem ser opacas e nem de diti'cll compreensao e tambem nao devem ocultar qualquer Intormagao relevante que os usuarlos preclsam conhecer. No que diz respelto ao conjunto do mercado de capitals, Informagoes de alta qualldade ajudam a assegurar que os mercados operem com eticiencia e equldade; entao, o custo global do capital seria menor e haveria menos espago para informagoes assimetrlcas que distorcem o processo de tlxagao de pregos dos valores moblllarlos. Quanto menos transparente tor um sistema de Informagoes contabeis, malor a Incerteza que ele criara entre os Investidores sobre a capacidade para gerar futures beneticlos e a establlidade destes. Se os demals tatores nao varlarem ("ceter/s paribus"), uma nova norma que aumente a transparencia (ou a objetividade) das demonstragoes contabeis reduzira a Incerteza do Investldor e, em um mercado de capitals que tem aversao a riscos, resultara em uma avaliagao mais alta das agoes. Os anallstas tinancelros Investem multo tempo em tentar prever a future rentabllldade por agao e, como se confirmou durante uma serie de entrevlstas em Nova lorque e Londres com numerosos anallstas de primeiro nivel especlallzados no setor de seguros, a prevlsibllidade e a continuida de da rentabllldade futura e um fator chave em suas recomendagdes Examinemos o impacto de Introduzir na contabllldade de seguro um criterio para adogao do valor adequado de mercado. Se medlante este criterio, as contas de resultados e os balangos retletissem avolatilidade real em um mercado de capitals com Informagoes eticlentes, esta volatilidade seria um tator na fixagao do prego das agoes, Uma vez que se ellmlnaria parte da Incerteza, as agoes seriam negocladas por um valor malor do que no atual sistema de Informagoes. Contudo, se um sistema de informagoes que usa o valor adequado de mercado Introduzir "ruldo" Intormativo que nao se relaciona com a real volatilidade dos tluxos de calxa subjacentes, como bem poderia ser o caso quando nao se capturam com exatldao as estimativas altamente subjetivas dos pregos de mercado para passives de seguros que nao sao cotados em bolsa e/ou as relagoes subjacentes entre ativos e passivos, isto poderia levar a fixagao de pregos inexatos para as

Y;r.:'n' m 'II
42 UViSTA DE SEGUROS
deoadasdos&ulo20,osEsta-
UdTdTrrT "■>Pafeapossibi- co™. rt" "P-j"'aosde- Milestr d" ° JaTlPP"
Je60bife,doddlamsemi„de„is3r
ABRIL-MAIO-JUNHO^"'
"■la nao passou da hora do governo criar uma politico de desenvolvimento social baseada em programas de seguros?"
'^rcturi.'o Gerg/ da Associacdo de Genebra

agoes, mesmo em um mercado de valores que e eficiente em materia de informagoes(com a excegao da forma mais firme de eficiencia de mercado).

For outro lado, a propalada eficiencia informativa dos mercados de capitals ja nao e tao convincente como em outros tempos, por causa das (ctiamadas) "bolhas" de pregos de ativos. Portanto, existem fundamentos teoricos para sustentar que a volatilldade informada levara a pregos menores das agoes e a um maior custo do capital.

Assim, do ponto de vista teorico e perfeitamente possfvel que a introdugao de mudangas no sistema contabil-financeiro reduza o custo do capital, uma vez que as novas regras capturam melfior a verdadeira volatilldade. Mas, ao mesmo tempo, poderia ter tambem o efeito contrarlo, isto e, aumentar o custo do capital, uma vez que introduz uma volatilldade artificial adicional (informada).

^ muito difi'cil prever o efeito real que poderia ser causado pela adogao das mudangas no sistema contabil. Para abordar este aspecto, a pesquisa da Geneva Association perguntou aos principals dirigentes de companhias de seguros se eles achavam que a maior volatilldade nas rentabilidades que surgiria de um sistema que adotasse os valores adequados de mercado causaria uma alta ou uma baixa em seus custos de capital, ou se teria pouco ou nenhum efeito. Pica claro que estas sao opinioes, o que e diferente de outras perguntas da pesquisa relaclonadas com suas prdprias decisoes em matdria de polfticas que, portanto, contam com base mais sdlida. Contudo, como os gerentes dessas companhi as acompanham atentamente os mercados de capitals por elas serem grandes investidores institucionais, suas opinioes podem ter algum peso, mesmo quando nao se podem extrair conclusoes definitivas de suas declaragoes. Nao ha duvida que a variagao ou nao do custo do capital e uma questao empirica que requer uma analise mais detalhada.

As respostas aparecem na Figura 1 e no quadra que a segue. Foram separadas segundo as operagoes em seguros de vida e ramos elementares (nao-vida), mesmo para as companhias que operam em ambas classes, uma vez que o custo do capital poderia diferlr em cada caso. Quase 83% das sociedades de seguros de vida conslderaram que 0 custo do capital aumentaria, enquanto que 17% (nota do tradutor: no texto original a percentagem indlcada e 19%, obvlamente, um erro de transcrigao) conslderaram que nao variaria multo. 0 padrao foi similar

nas respostas das seguradoras de ramos elementares, em que cerca e 4% conslderaram que o custo do capital aumentaria e 16% -enteneram que nao haveria grandes mudangas. Nenhuma companhia pensou que 0 custo do capital se reduziria. 37% das companhias que P ram em vida e 42% das que operam em ramos elementares disseram que a mudanga poderia ser importante.

A maior parte das companhias considerou que o mercado de es^nao iria gostar da volatilldade das receitas informadas e exigiria Fnram^'^r adicional, 0 que aumentaria o custo do capital, oarte contribuiriam para isso: (i) gtande ros P'?np .^ ^ ® receitas informadas das companhias de seguseq'uro e nm ^spuria, uma vez que o sao oara'cnnr ° aomerciais, provavelmente, teriam permisequilibrio 00-3!!^^ ^ e de A m ! desigualdade. de informar3n^°' ° P^e era mais provavel que um sistema rI°r ^ a r "r'"' aaaaso menos pror Ir ° se baseaia « raria no preco Oos Mvm""^ uma queda lempoam aumento no valor adeaoaS!?""""'" P"' Induzido pelo mp<!mn f mercado dos passivos de seguros p«

E VOCE SARE, E MEIHOR ESTAR SERURO PARA 0 DIA DE AMANHA.

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° ra poderia se ver forcada a arin a seguradodeprimidas do mercadn -ri condigoes Pa seooros o Zltf aupedn.e„dan.as

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classificagao'ou para restabelecer e outros integrantes do ^ mercado encontrar res^stgncia"nT^ P^Posta de valor adequado de nhlas acreditam quTl?:iT:rf ^ ^s compapositivos. Como disse um rpc ' auperam todos os efeitos incremento no custo do capitarnn^'^^^°^

Qualquer soiugao futura oara n volatilldade artificial"deveria abordar esta questao informagoes contdbeis

F.GURA 1: percep(;:ao doimpacto dainformacaosobre receitas maisvouteissobre0

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Ai^ernoimportantejio custo do capital

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50% CUSTO DO CAPITAL 4C%30% 20% 10% H 45.7% 37.1% I Vida Nao-vida '7J% 16.1% Ajmento Aumento Importante no slgniflcattvo no custo do capital custo do capital Pouco ou nenhum efeito 0.0% 0.0% nn% Redugao Redugao significatlua no Importante no custo do capital custo do capital Nao-Vlda
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* Armazenamento - Os documentos sao indexado^ ^ magnetico) niazenados (geralmente em 'Localizafio -1feita com base „a chave demdexagao escolhlda '

* Manipulafio - Os documentos podem ser editados, puando necessario

* Saida - Envio da imagem para uma impressom n„ p. mpressora ou um banco de dados via digital

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