T1829 - Revista de Seguros - jan/fev/mar de 2005_2005

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O que o mercado de seguros esta fazendo para prevenir e reduzir esse crime que afeta toda a sociedade e gera prejuizos de R$ 3 bi ao ano ■"I

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FENASEG Biblioteca Luiz Mendon9a

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Qualidade 0 FRAUDE ■ ; .

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EJ Para prevenir a fraude, a Fenaseg langa

Solucoes de alta

uma serie de ferramentas como a ampliagao

tecnologia para

do SQF para todos os ramos de seguro

reduq:ao de custos e ganhos em qualidade e

GOVERNO

12 & MERCADO

.

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PilRI Of PdG/nt FSn CflMTii

Seguro-garantia ganba forga

vocd d» inwiM •

ATP SA

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para apoiar

op«tO(tos«gut)

as PPPs

t

EXCeLeNCIA em PRESTAgAO dE SERVigOS

on QUALIFICA^AO

O 0 DESMANCHE LEGAL

competitividade.

Titulos de

^ G Regulamentagao da atividade no Brasil

certificagao

pode contribuir para diminuir o roubo de canos e reduzir o eusto do seguro

PRoduTOS E SERVigos:

internacional comegam a ser

valorizados no

■ PrOCESSAMENTO dE doCUMENTOS dE bACk offiCE

Brasil

22 DIVULGA^AO

□ COMpENSAgAO dE dOCUMENTOS

□ DiqlTAllzAgAO e processamento dE Imaqens - Imaqon

Mercado

□ MiCROfilMAqEM ofiCiAl dE docUMENIOS

□ SolugOES dE CORRESpONdENTE NO pAIS ■ iRANSAgOES ElETRONiCAS - ATPNeT

Segurador quer r ENTREVISTA

incremental-

J Marcos Lisboa fala do ajuste fino na politica

as vendas no interior

macroeconomica como

fonna de garantir a expansao □ RVA - REdE VERdE-AMARElA

24 FUNENSEG Posse e mctas

da economia brasileira

□ GeSTAO E OpERAgAG dE REdES dE AUTQ-ATENdlMENTG

ECONOMIA

□ SiSTEMA iNTEqRAdo dE ARRECAdAgAG E PAqAMENTGS -

Jiiros elevados e pesada

da nova gestao

carga tribiitaria preocupam

□ SolugoES dE TELECOM

exeeutivos e econoniistas qiie teinem pelo cresciinento do Pais

■ GeSTAG dE CGNVENiGS E ARRECAdAgOES

ACIDENTES

34 PESSOAIS

Nova norma de suicidio

■ TreINAMENTOS E CGNSUllORiAS ESpECiAliZAdAS

SERVI^OS

gera polemica

Fenaseg tern como meta aperfeigoar

r

1 A RESPONSABILIDADE social Apesai de nova no mercado, a Companhia de Seguros Alianga VIA L2 Norte ■ SGAN Q.60] ■ Modulo L 70850.010 ■ BRAslliA-DF

Banking Technology

NVWW.ATp.COM.bR

I^CAjU

TeI (61) 426.8848 ■ Fax (61) 426.8806

i do Brasil vem se destacando pelo forte apoio financeiro a projetos socials

BeIeM ■ BeIo HoRiZONTE ■ CAMpO GRANdE ■ CuRiTibA ■ FloRlANOpoliS

oriaLeza ■ GoiXNiA ■ Manaus ■ PoRTO AIeqre ■ RecIIe ■ RibEiRAO Preto ■ KIO dE Janeiro ■ SAlvAdoR ■ Sao PauIo ■ TeresIna ■ UbERlANdiA ■ ViiORiA

JANEIRO • fEVEREIRO -MAR^O 2005

e unificar

todos OS sistemas

de dados do mercado

segurador

EMAIS... 4

EDITORIAL

2 6 ESTATl'STKAS 36

BIBLIOTECA

37

RAPIDAS

38

OPINIAO

REVISTA DE SEGUROS

3


■ I I' !■

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' -if. U

ENTREVISTA

Federagao Nacional das Empresas de

Presidente: Joao Elisio Ferraz de Campos

Ifce-fresAifenfes.* Casimiro Blanco Gomez. Luiz Tavares Pereii Niiton Molina, Olavo Egydio Setubal Junior, Oswaldo Mirlo

Amorim Azevedo e Renato Campos Martins Filho.

Presidente da Fenoseg

, ,

Seguros Privados e de Capitalizagad 1 Diretoria

JOAOELISIOFERRAZDE CAMPOS

V

MARCOS LISBOA

A Fenaseg

I**

I ^ *

▲ EDITORIAL

<

Dretres: Federtco Baroglio, Flavio Bauer. Jos6 Ismar Alves Td|

Hora de crescer

Eduardo Loureiro Veloso. Maurfcio Accioly Neves. Mauro C6s3j Vilson Ribeiro de Andrade.

Marcos Lisboa diz que, com

Conselho Fiscal

M&nbros E^tivos: Jorge Carvalho.Lucio Antbnio Marques e Marivaldo Medeiros.

O desafio da fraude Estima-se que as fraudes praticadas contra a alividade seguradora consomem, anualmente, entre 10 e 15% do total de inde-

nizagoes pagas aos segurados. Embora nao se distancie do percentual que e registrado em outros paises, e um mdice preocu-

pante. Reflete uma tendencia negativa de comportamento social, que leva parcela da populagao a

Conselho Consuttivo

'

Joao Elisio Ferraz de Campos MembfosEMvos: f\cd.t\o Rosa de Oueiroz Filho. Antonio C4

torna a fraude um desafio a ser

enfrentado nao apenas pelas ins-

Luiz Carlos Trabuco Cappi, Luiz de Campos Salles. M^rlo Jo|

tituigoes do mercado. E tarefa conjunta de toda a soeiedade, que a deve repelir e combater.

Nesta edigao da Revista de Seguros, o leitor vai encontrar um pa-

inel amplo de medidas que vem sen-

do tomadas pela Fenaseg e demais instituigSes do mercado, a partir de um Piano Integrado de Prevengao e Redugao da Fraude, com 33

realizada pelo Ibope, em nivel na-

G economia estobilizoda, 0 Brasil precisa da reforma microeconomica

Santos, Carlos dos Santos. Francisco Caiuby Vidigal, Federic Jayme Brasil Garfinkel. Jos6 Am^rico Pe6n de S5. Jos6 Cast

admitir a fraude, ainda que inconscientemente. Uma pesquisa

Rudge, Luis Emilio Maurette,

NICE DE PAUU E ANGELA CUNHA

Petrelli, Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas. Pedro P Freitas e Pedro Purm Junior,

MembmsNatos: Alberto Oswaldo Continentino de Araujo. A'

A melhora nos fundamentos ma-

Tavares CSmara. Joao Gilberto Posslede. Luiz Tavares Pereiri

Filho,Miguel Junqueira Pereira, Mucio Novaes de Albuquen Cavalcanti. Paulo Luckmann e Paulo Miguel Marraccini.

croeconomicos, como a inflagao, o endividamento e as contas exteiTias, deu

REVISTA DE SEGUROS

ao Brasil as condigoes para se de-

6rQ3o informative da Federagao Nacional das Empresas

dicar a meUiorias institucionais — a chamada agenda de reformas microeconomicas—que e essencial ao cres-

de Seguros Privados e de Capitalizagao - Fenaseg. PUBLICAgAO INTEGRANTE 00 CONVENIO DE IMPRENS^ MERCOSUL - COPREME. Em conjunto com SIDEMA (Serv Informativo do Mercado Segtirador da Republica Argentina) EL PRODUCTOR (Pubiicagao da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Republica Oriental do Uruguai)

cimento de longo prazo, mas estava

e Jcmal dos Seguros (Pubiicagao do Sindicato dos CorretorS de oeguros e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo).

paiada ha anos. A avaliagao e do se-

agSes. Langado em 2003, o piano

Conselho Editortal

cretario de politica economica do Mi

volvei; aimientar sens investimentos e a

cional, acaba de conformar a exis-

ja contabiliza alguns bons resulta-

Afenftroi-Geraldo Bolda. Mauro C6sa; Batista, Niiton Molina Amador, Paulo Marracini, Renfe Garcia. Ricardo Xavier, Rita J

nisterio da Fazenda, Marcos Lisboa.

tencia de uma propensao a pratica ou, em hipotese igualmente grave, aceitagao a fraude cometida contra seguradoras.

dos. Para o enfrentamento ao roubo

se defrontou com tamanhas e tao gra ves diiiculdades macroeconomicas,

geragao de renda e emprego." Na extensa lista da agenda, ha me didas ja adotadas e outras que ainda vao

a carga tributdria moito alta. Nesse cendrio,

demandar muita discussao como a re-

0 que esperar da politica economica?

que nao havia espago para o aperfeigoamento institucional que ocoiTeu

foima do Judiciaiio e a proposta de autonomia do Banco Central. E algu-

nos outros paises. Eu sou de uma ge-

mas prestes a entrai- na pauta do Con-

ca economica sao o equilibrio fiscal, que e a grande ancora, a inanutengao

ragao qua nasceu depois do golpe. Nao

gi'csso, como 0 projeto de abertura do

lembro da economia brasileira nao es-

da eaiga tributaria no nivel de 2002,

mercado de resseguro, definido por Lis boa como o principal desafio do setor. "A abertura do mercado de resseguro e

que e um compromisso do govemo, e

0 que deve ser considerado e que a prijneira vitima da fraude e a seguradora, cuja saude financeira e afetada por pagamentos feitos que nao sao devidos; mas tambem o segurado acaba sendo sobrecarregado por sens efeitos, refletidos no aumento da sinis-

tralidade. Conseqiiencia final: o prejuizo criminoso que e dado pelo fraudador acaba pesando na formagao do prego dos premios a se-

4

rem pagos pelos segurados o que

5iipfewjfes; Jos6 Maria Souza Teixeira Costa.Luiz Pereira de St

Thomas Kelly Batt.

REVISTA DE SEGUROS

e ao furto de automoveis foi ampliada a cooperagao com as policias Estaduais e Federal e o Ministerio

Presidente: Salvador Cicero

Edltor<hefe: Angela Cunha (MTb/RJ12.555)

Coordenagao Editorial: Editora Prosa (se9uros@editoraprosa Jomalista Resp.: Marcia de Souza (MTb/Rj 16.305) Arts: Marl i Bibas

Capa: Larissa Medeiros Ferreira

Publico. Foram realizadas paleslras

Colaboradores: Cecilia Barroso, CiSudIa Mara, Denise Buend

e debates que contaram, inclusive, com a participagao de representan-

Soiange Vasccncelos, S6nia Araripe e Suzana LIskauskas i Fotografia: Julio Fernandes, Rosane Bekierman e ObritoneW' Eqi^ASCOM: Adriana Beltrao e Valeria Maciel - Escrltbrio Brasilia - SCN/Quadral/Bloco C - Ed. Brasilia - Trade Center

tes do Judiciario. E foram firmados

Clapp. Larissa Morais, MSrcIa Alves. Nice de Paula. Solange

Fotolitos: TextMasler

tar em crise" disse Lisboa, durante

convenios para a instalagao e fun-

Gfdfica: Wa! Print

cionamento de disque-denuncias,

Redacao e Correspond«ncia: Assessoria de Comunicagao Sod

inicialmente no Rio e Sao Paulo.

Com investimento em inteligen-

cia e agoes pontuais, o mercado vai mostrar que a fraude - alem de arI'iscada para quern a pratica - e o tipo de crime que nao compensa.

"Nas ultimas ties decadas, o Brasil

Batista e Suzana Munhoz.

DistrlbuigSo: Servigos Gerais/Fenaseg

palestra realizada na sede da Fenaseg.

Fenaseg - Rua Senador Dantas, 74/1 andar, Centra - Rio de Janeiro, RJ - CEP 20031.201 - Telex: (021) 34505-DF

A estabilidade macroeconomica

Fax: (21) 2510.7839 - Tel. (21) 2510.7825 - www.fenaseg.org.W

e necessaiia para o crescimento de

- E-mail- fenaseg@fenaseg,org.br Periodicldade:

Trimestral

Circuiaeao: 5 mil exempiares

As malarias e arligos assinados sao de responsabilidade dos autofes. As malbrlas publicadas nesta edigbo podem ser reproduzidas se iderrtificada a fonte. DistrtbulfSo GratuHa

para que o setor privado possa se desen-

A Depois de dels ones de critlcas d manuten^do das taxes de juros

em patamares elevados, o govemo agora assiste d Intensa reajdo da sodedade contra

Marcos lisboa - Os pilares da politi

a solidez das contas externas, talvez hoje as mais solidas da histoiia, e uma agenda institucional de refonnas para

longo prazo, mas nao e suficiente. Fb-

um ponto importante paia viabilizai- uma situagao mais solida neste mercado, pennitir a maior oferta de servigos". A

vada. A seguranga no fluxo de receita

ra aleni dela, sao ainda necess&ios

seguir a entrevista exclusiva concedi-

instituigSes e mecanismos adequados

e despesa do Estado ao longo do tem

da pelo secretaiio a Revista da Fenaseg;

po se traduz num custo maior no i>

viabihzar a expansao da alividade pri-

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ABBUt

JANEIRO -FEVEREIRO -MAR^O 2005

1 (

-fEVEREIRO-MARCO 2005

REVISTA DE SEGUROS 5


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financiamento.E o grande custo que a

politica nao equilibrada gera para a sociedade: custo de financiamento e taxa

de juros maiores.

▲ Os numeros preliminares da cargo tributdria indicant que houve aumento em 2004,no compara^do com 2003. 0compromisso do governo serd o mesmo

a redugao de impostos sobre poupanga de longo prazo, que e o que financia o investimento. Inclui o novo regime da previdencia complementaj;que estimula investimentos mais longos e preve uma

certa penalidade para quem ficar pou-

e necessidade de alguns ajustes. Poderia citar alguns?

Lisboa—0 primeiro deles e a abertura do mercado de resseguro. E certamente um ponto importante para viabilizar uma situagao mais solida neste mercado,permitir a maior oferta

butaria no ruvel abaixo de 2002. Em

co tempo na aplicagao, a tributagao decrescente da renda fixa, redugao de imposto sobre renda variavel, a isengao para uma serie de papeis de securitizagao, a redugao do lOF para seguro de vida. No terceiro grupo hou ve atengao especial a produgao de alimentos: foi zerada a aliquota de PIS/ Cofins para a cesta basica e sens

2003 houve uma queda da carga tribu

insumos. Tudo isso foi adotado no fim

ises, o resto do mundo tem mercado

taria, ela se recuperou em 2004, mas

de 2004 e tera impacto agora em 2005.

aberto. Ja o Brasil nao so e monopolista, como um monopolista responsavel pela regulagao e fiscalizagao do

em rela^do a 2002 ou haverd um esfor^o adicionai para ir aiem disso?

Lisboa — A carga tributaria federal tem se mantido estavel.0 govemo tern

um compromisso de manter a carga tri

continua abaixo de 2002. 0 govemo

aproveitou essa retomada da arrecadagao do ano passado e adotou 21 medidas de corte de impostosvpor isso ha uma previsao de queda da carga tribu taria da esfera federal ja para este ano.

A.Mas,apesar disso,o que se ve e uma grita muito grande contra o aumento do cargo tributdria dos prestadores de services, prevista no Medida Provisoria 232...

de servigos para consumidores e para as companhias.E precise resolver es se imbroglio porque o Brasil e um dos poucos parses do mundo com monopolio nessa area. Como o Brasil, so Cuba e Costa Rica. A India tambem

tem algumas peculiaridades, mas nao e um monopolio. Salvo esses ties pa-

seu proprio setor. Acho que ha um

consenso de que talvez essa nao seja a fomia mais adequada.

Lisboa — 0 debate bom da MP 232

e que esta havendo uma negociagao

A Qual a expectativa do governo

A 0senhor poderia citar algumas

grande no Congresso em tomo de ajus-

dessas medidas?

tes importantes que podem ser feitos. Mas a grande questao e o balango de

em rela^ao no projeto? Lisboa - E um projeto de lei com-

Lisboa-Houve um corte importante de impostos tanto no financiamento

quanto um trabalhador de carteira as-

plementar,esta na agenda e vai para o Congresso, para o debate e os aperfeigoamentos que se fagam necessaiios.

A A previsdo e votar este ano? Lisboa — Eu nao gostaria de fazer projegoes sobre prazo. A Quais sdo outros desafios do setor?

Lisboa -0 segundo e criagao de condigoes para que o setor possa oferecer mais produtos, divemificar, aumentar a competigao e, por outro lado,criarnormas prudenciais capazes de garantir que a expansao do merca do se de da forma mais solida e sus-

tentavel possivel. A Susep tem feito um trabalho importante para melhorar as nomias do setor, com mecanis-

mos de seguro para o proprio funcionamento do mercado. Algumas coisas foram feitas na area de seguros, mas ainda ha uma extensa agenda de trabaliio para viabilizar a expansao do setor em bases solidas. A populailzagao dos produtos de seguro e uma das medidas importantes, por isso, a

desoneragao do seguro de vida que teve seu lOF reduzido de 7% para 4% ano passado, para 2% neste ano e para 0% ano que veni. 0 seguro de vida e sobretudo fundamental para as familias que nao tem patrimonio, as

da-poupanga de longo prazo quanto na

sinada paga de imposto vis a vis a um

compra de bens de capitais e alimentos. No primeiro grupo de medidas esta

prestador de servigo. A MP busca um equilfbrio fino. Estou falando de nume

co a estrutura geral do mercado sob

a redugao do custo fiscal sobre a deci-

ros nao muito grandes, mas esse equilibrio evita as distorgoes.

OS principais aspectos,definindo como j microeconomicas, medidas como o credito orgao regulador e fiscalizador a Susep em consigna^do e mecanismos de incentive

A Em suo palestra,o senhor disse que 0 setor de seguros tem muitos desafios

e 0 CNSR Tambem vai regulamentax'j 00 microcredito estdo produzindo as questoes de envio de recursos. 0 j resultados significativos para reativa^do governo tem feito um trabalho impor- ' do consume via credito. Ao mesmo tempo,

sao de investimento; a alteragao do pra zo para aproveitamento de credito PIS/

Cofins, a redugao do IPX para bens de capital, entre outras.0segundo inclui

A lei complementar vai definir um pou-

0 que estd se fazendo sao medidas

estruturais para que o Brasll tenha um sistema de credito mais soMo"

familias de menor renda.

OS objetivos da politica monetaria e o Banco Central executa. E muito mais

desenvolvido, mais soLido. Isso nao se

um contrato de gestao entre o Banco

confunde com a politica monetaria. A politica monetaria tem varies canais de transmissao. Existe provavelmente

Central e a administragao direta do que qualquer outra coisa. Nao ha delega-

um custo de oportunidade das aplicagoes e isso independe do volume de

gao da politica monetaria, que conti

nua conduzida pelo govemo. A expe-

credito direto. Todo mecanismo de

liencia indica que esse desenho reduz as oscilagoes da inflagao e cria uma

custo de oportunidade tem um impac to bastante significative na politica mo

tendencia de redugao signrficativa das taxas de juros nao so de curto prazo,

netaria, e a politica monetaria tem se

mas tambem de longo prazo, alem de

revelado bastante eficaz. Estamos nu

reduzir a probabilidade de cheques

ma fase de ajuste fino na politica macroeconomica para garantir as condi-

cambiais. Ha um vinculo estreito en

g5es para que esse seja um periodo de expansao sustentada da economia.Em paralelo, ha uma serie de medidas para meihorar as condigoes de crcscimento do produto potencial da nossa eco nomia,como a expansao do credito pa ra as familias e paia as empresas.

tre politica monetaria e politica cambial. Os resultados tem sido bastante

favoiaveis nos paises que adotaram. A Seria resultado do aumento de credibilidode?

Lisboa — Do aumento de credibi-

lidade e das regras institucionais,dos

to de gestao. E a mesma razao que

A A agenda tambem dd destaque ao projeto de autonomia do Banco Central.

leva varias empresas a fixar metas de

Em que medida tal mudan^a tem impacto

desempenho para sens funcionarios,

na vida do cidaddo?

cm vez de ficar fiscalizando se cada trabalhador esta fazendo seu trabalho

Lisboa — 0 tema e polemico e esta

temos que ter cuidado na forma como i

e a infla^do. Ndo hd uma contradijdo

essa legislagao vai ser feita.0 projeto vai estar disponivel para debate e as i

nessas medidas?

vidos e em desenvolvimento, tem ado

tas e 0 Bianco Central executando pa-

Lisboa - Nao tem contradigao. 0 tado a autonomia operacional do Ban

lece muito mais eficiente para a exe-

0 Banco Central age no sentido contrdrio,

cracia nas relagoes com o exterior, mas i eleva os juros para conter o consume

sugestoes do setor e da sociedade como

que esta se fazendo hoje sao medidas

JANEIRO • EEVEREIRO - MARCO 2005 1

estruturais para que o Brasil venha a ter um sistema de credito melhor, mais

mecanismos deste desenho de contra

A Oa agenda de reformas

um todo serao muito bem-vindas.

6 REVISTA DE SEGUROS

a expansao sustentada da economia/'

havendo uma discussao por toda a so ciedade.0 que a evidencia internacional indica e que uma quantidade crescente de paises, sobretudo desenvol-

tante para simplificar e reduzir a buron

^'Estamos numa fase de ajuste fino na politica macroecondmica para garantir

JANEIRO • FEVEREIRO • MARgO 2005 1

co Central: o govemo define as metas.

direito ou nao. A mesma coisa vale para a politica publica em varias ai'eas, em particular na area de politica monetaria. 0 governo definindo me

cugao da politica monetaria.

A

REVISTA DE SEGUROS 7


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^ 4

> ')

Novos mmos para a preven^ao da!

FRAUDE EM SEGUROS dano, eventualmente verificavel, atin-1

MAIOR PREJUDICADO COM AS FRAUDES

confortavel que a manutengao do estimulo aos fraudadores", pondera Joao

tido, a Fenaseg se fez representar, no

Elisio, no mesmo aitigo.

ano passado, em nove eventos nacio-

bos e furtos de automoveis. Nesse sen-

A pesquisa de mercado e uma das

nais, nos quais estiveram presentes

diveisas feiramentas que a Fenaseg uti-

mais de 1,3 mil pessoas, entre autori-

liza para cumprir a missao de imple-

dades policiais federals, magistrados e

mentar e e.xecutai" o conjunto de agoes

promotores ptiblicos.

institucionais, de natureza preventiva,

No ambito do mercado de seguros, 22 palestras de sensibilizagao sobre o tema "Prevengao e Redugao das Frau

visando a redugao das fraudes nas operagoes de seguros. Especiabstas em direito do seguro,gestao da informagao e agoes de prevengao e educagao, alem

Impunidade, ineficiencia dos

propensao a fraude. Nesse universe, entre as vaiias eonsideragoes apresentadas, esta a de que e "facil ou muito

sistemas de controle,enfraquecimento

facil" fraudar o seguro.0 dado positi

dos valores morais e sociais, pressoes econornicas. Esses sac, segundo estudo da consultoria KPMG, grandes

ve apurado pela pesquisa e que 61%

tos de sua operagao. Entre os quais, o !j formam a estrutura de gerenciamento

apontam "todos os clienles" como os mais prejudicados pelas fraudes. Ou

custo da fraude", afiiTna o pi'csidente '} do Piano Integiado de Prevengao e Re

tros 52% denunciariam atos suspeitos,

pos,em artigo publicado no jomal Ga-

case tivessem conhecimento.

zeta Mercantil,em 16 de maio de 2004. j dos resultados da pesquisa do Ibope,foi

negocios e a sociedade. No setor de seguros, os efeitos negativos desse

"Os seguros de automovel,de saii de,de vida e de riscos patrinioniais sao OS mais vulnei aveis as agoes dos fraudadores,que dao^seguradoras um pre-

A inteligencia e uma premissa do possivel mapear as atitudes dos brasi- (Movimento Rio de Combate ao Crime projelo de prevengao e redugao das| leiros em relagao as fraudes em segu - MovRio, tel: (21) 2253-1177) e de fraudes.0 intuito e oferecer ao merca- j ros,indicando as agoes destinadas apre- Sao Paulo (Instituto Sao Paulo Contra a do instrumentos que permitam as em veni-las e reduzi-las (veja gi-aficos). Violencia -ISPCY, tel: 0800-156315,

juizo anual estimado entre R$ 1,6 bi

presas do setor comparar as infoiTua- ;

Com 0 objetivo de mensurar a

tipo de crime sao: aumento crescen-

lboes a R$ 2,5 bilboes.0 mais giave e

goes e, dessa fonna, melbor combater

fraude nas operagoes de seguro do

te do custo do seguro, saiide finan-

que existe uma certa cultura de aceitagao da fraude quando praticada contra

a fraude. Os investimentos feitos ate

ceira das seguradoras afetada, conseqiiente prejuizo a sociedade consu-

a boa-fe, que e essencial aos contratos

midora c impcdimenlo do accsso de novas camadas sociais a protegao do

de seguros. Sempre com a desculpa e o entendimento equivocado de que o

JORGE CLAPP

inimigos do mercado segurador e, tambem,de outros segraentos produtivos, por propiciarem ambiente favoravel a fraude. As fraudes amea-

gam mundialmente os governos, os

gina apenas as empresas seguradoras. j

das indenizagoes pagas ao segurado. Uma parcela significativa da sociedade esta propensa a fraude, mes-

da Fenaseg,Joao Elisio Ferraz de Cam- j

dada pela Fenaseg ao Ibope. Duas mil entrevislas realizadas nas principais

meti-opoles brasileiras permitiram apurar urn indice bastanle significativo de

8 REVISTA DE SEGUROS

dugao da Fraude em Seguros, langado ba dois anos pela Fenaseg. Em fungao

mercado brasileiro, foi implantado o agora passam de R$ 3 milboes, sendo primeiro ciclo do Sistema de que a Fenaseg contribuiu com R$ 1 mi-| Quantificagao da Fraude (SQF) para Uiao e o mercado, com o restaiite. "A ; OS ramos Automovel, Vida e Dpvat 1

conta e salgada. Mas e sempre mais I (veja box). 0 SQF e parte integrante

Ndo sabe/Nao opinoti

y Ambos

des no Seguro"foram realizadas em 16

nais do setor e de corretores de segu

DENUNCIA DE FRAUDE

ros. Outra agao de impoilante repercussao foi a assinatura de convenios para OS senugos de disque-denuncia manti-

NO SEGURO

dos por entidades do Rio de Janeiro

181 e (11)3272-7373, para quem liga de fora do estado). Esses servigos des-

ti A luta contra a fraude ndo terd o m^or

cado voltado para prevengao e redu gao da fraude no setor, que, ao longo

de fraude. Ha ainda a previsao de rea-

sucesso se nos ndo conseguirmos engajoros nossos

do tempo, servira como indicador da

e um prejuizo para a seguradora, mas e, aclma

de tudo, um crime contra todos os segurados,

porque ndo existe seguro isoladament^ JoAO Elisio Ferraz de Campos

Alem disso,ainda em 2004,foram

aberlos novos canais de cooperagao

lizagao de Seminarios Executives e Palestras de Sensibilizagao sobre o tema prevengao e redugao das frau des em seguros para esclarecimento aos profissionais que atuarn no mer cado, aos estudantes e ao piiblico em

com o Poder Piiblico, especialmente com as pobcias (cstaduais e Federal) e geral; ampliagao do SQF para todos o Ministerio Piiblico, para o aperfeigo- OS ramos de seguro; e a finfase na coamento das agoes de prevengao e repressao ao crime,principalmente a rou-

Hi JA denunciou Nio sabe/NSo opinou Nao denunciaria case ficasse sabendo

cias de fraudes no seguro. Para 2005, estao previstas agoes como 0 Fortalecimento de Compaiti-

de um conjunto de iniciativas do mer

eficacia do programa de prevengao.

Denunciarfa case

flcasse sabendo

tinam-se diretamente a receber denun-

Ibamento de Dados para aumentai" o sucesso de detecgao e comprovagao

segurados. Se toda a sociedade ndo entender que mo que inconscientemente. Essa e uma das principais conclusoes de re- uma fraude cometida contra o seguro, certamente,

cente pesquisa de mercado encomen-

Asegtvadora Nenhmn deles

0 que nao e verdade, pois o prego do j cidades brasileiras,com a participagao seguro no Brasil tem que refletir os cus- ]] de recursos tecnologicos especfficos, de,aproximadamente,1,2 mil profissio-

seguro. No Brasil, estima-sc que as fraudes consoniem entre 10% e 15%

Todos OS cOentes

GRAU DE DIFICULDADE EM FRAUDAR 0 SEGURO

Nao sabe/ Nio opinou

SFAcil

H Muito diffcil CWfcn

MuHo Hell

Depends do tipo de fraude

municagao em vdrios meios sobre o tema fraude, com a divulgagao do e>

JANEIRO • FEVEREIRO • MARfO 2005 REVISTA DE SEGUROS 9


1^7,,1 , vv

1

"^^mposii^ao dos Indicadores

imos Pesquisados

Indicadores Basicos €onsoiidadosl

P

Sinistro

irupamentos utilizados

AUTOMOVEL + yiDA + DPVAT em 2001 + 2002 + 2003 + 1" TRIM^

Somatdrio dos valores dos sinistros.

Suspeita de Fraude

I Valores apurados a partir dos dados piano integrado para conscientizagao da sociedade.

Era Hnhas gerais, o Programa de Prevengao e Redugao da Fraude em Seguros ap6ia-se era cinco pilares: a informagao — englcbando a investigagao

aportes podera proporcionar. Contudo, a raedio e longo prazo, sao esperadas raudangas iraportantes no coraportaraento do mercado e alguraas alterag5es na legislagao era vi gor, alera da necessaria

DISQUE

integrada e raelhorias na aceitagao do risco e na

FRAUDE em quantificagao da fraude; o SEGUROS^

Automdveis

101

do(orientador de boas pra-

FRAU DE em ticas no setor); a corauni-

gislagao, visando propor a (111 3272-7373 *Ligap6es de outros Estados

alteragao nas leis atuais no que conceme a repressao a fraude.

acesso ao seguro das camadas da populagao com menor poder aquisitivo.

No total, foram estabelecidas 33

0estabeleciraento de raetricas pa- agoes para a irapleraentagao do plara aferigao do retomo do piano era ter- no. Alguraas delas terao carater perraos da relagao custo/beneflcio perrai- manente por sua iraportancia no protira dimensionar o retomo que esses jeto de combate as fraudes. a

sinistro

► Convenios no Rio de Janeiro (MovRio) e em Sao Paulo (iSPCV) para implantagao dos servigos de Disque-Fraude em Seguros. ► Abertura de novos canals de relacionamento com 0 Poder Publico, com toco nas agoes de

prevengao para a redugao da fraude em seguros.

► Abordagem do tema "Fraude em Seguros", para divulgagao do Programa de Prevengao

268.892.767

1.70 15.845.612.709

15.845.612.709

-.Iti

apresentam caracteristicas tfpicas de fraudes.

Preatamlsta Seguro Educacidnal

Indicadores Basicos por Ramo e Pen'odc

Fraude Apurada Sinistro Investigado com Fraude Apurada* Somatdrk)dos valores dos sinistros nos quais fol detectada fraude, podendo ter side ou nao comprovada. £ igual ao somatdrio dos Sinistros Investigados com Fraudes Apuradas e Comprovadas (sinistros negados) com os Sinistros Investigados com Fraudes Apuradas

Vida Individual

VIda em Grupo

VG/APC Xii

permitira a apuragao dos indices de fra'l

Fraude Comprovada

e, nofuturo,servirdtambem comoindi^presentatividade

SIntBtro Investigado com Fraude Apurada 6Comprovada(negado)*

da eficacia do programa de prevengao'^"'"®''®''®® participames

Somatdrio dos valores dos sinistros nos quais

AUTOM6vEft3iH^

as fraudes foram detectadas e comprovadas, tendo sido os sinistros negados.

;

AUTOMOVEL \

2001

2002

^03

1® trim/2004

Suspeita de Fraude

9,77%

9'49%

8.19%

8,51%

Fraude Apurada

1.37%

1.34%

1,17%

1.00%

Fraude Comprovada

1,36%

1.34%

1,17%

0,98%

Indicadores BAslcos

2001

2002

2003

1® TRIM/2Q04

Suspeita de Fraude

9.22%

7,69%

8.59%

17.96%

Fraude Apurada

2.75%

2,52®i

3.30%

5.69%

Fraude Comprovada

2.75%

2.48%

indicadores Basicos

2001

Valores preenchidos pelas Seguradoras, via o SQF - Sistema de QuantificacAo da Fraude.

resuitados representam 56% do merca'

ges.g milhoes.

do total desinistrosacumuladosnessf EspecificamentenacarteiradeAutomoverso,entre o comego de 2001 e o pr\\8^5io/„^os sinistros registrados nos tres trimestre de 2004- no valor de R$ f^neiros mesesdoano passado levantaram

ihoes- 8,8% levantaram suspeitas d^peitasnasseguradoras,sendoqueanegade. Foi possivel apurar e comprovar g pagamento da indenizagao,devido a em 1,7%(em valores)dos sinistros tof;

5.12%

2003

1* TRIM/2004

3,38%

1,66%

1.50%

0,42%

1,50%

0,42%

Fraude Apurada

OPVAT;i®gBi

ramo DPVAT Segundo os dados apurf^

I . Indicadores Biislcos

Suspeita de Fraude

viDA :

- h7L

Fraude Comprovada

posterior comprovagao das fraudes, cor-

equivalente a 5,12% da soma total.

respondeu a 0,98% dos sinistros totals. baram sendo apurados os mais eievados

Ja no Seguro DPVAT ainda no primeiro trimestre de 2004, uma parcela de 1,66% dossinistros gerou suspeitas defraude,sen-

percentuais: houve a suspeita de fraude em 17,96% dos sinistros e a negativa de

do que uma parcela de 0,42%foi comprova da,0que permitiu a negativa do pagamento

indenizagao,apos comprovada afraude, no

da indenizagao pleiteada pelosfraudadores.

Noentanto,foi no ramo Vida que aca-

A0ES PIANEJADAS PARA 2005 e Redugao de Fraudes, em paiestras de sensibilizagao de alcance nacionai, com a participagao de mais de 1000 pessoas. ^ Pesquisa de mercado para aferigao da imagem

liSllKnilllOE

' m SfGlfflOS

do seguro e dos indices de propensao afraude. ^ Implantagao para os ramos Automovel, Vida e DPVAT da 1° Cicio do SQF - Sistema

de Quantificagao da Fraude - destinado a

pjiRf m Pits

apuragao dos indices de fraude nas operagoes,

Todoj »Jo prejudicsdo, pela

inclusive como indicadores da eficacia

do programa de prevengao,

.

► Fortalecimentode

e redugao das fraudes em seguros.

Compartiihamento de Dados para aumentar o sucesso de detecgao

► Ampliagao do SQF-Sistema

e comprovagao de fraudes.

todos OS ramos de seguro.

^ Estabelecimentodemetricaspara aferigao do retomo do Piano Integrado de Prevengao e Redugao da Fraude em Seguros em termos da relagao

► Enfasenacomunicagaoemvarios

custo/beneficio.

em Seguros.

► Seminaries Executives e Paiestras de

► Ampliagao dos servigos deDisque-

Sensibilizagao sobreotema prevengao

Denuncia, em ambito nacionai.

de Quantificagao da Fraude - para

meiosdemidia sobreotema fraude

e divulgagao do Piano Integrado de Prevengao e Redugao da Fraude

AJikI* a acabar coi —

10 REVISTA DE SEGUROS

15.845.612.709

e NAO Comprovadas(sinistros pagos).

tou com a participagao de 24 empresaS]

272.493.494

1.72

Somatdrio dos valores dos sinistros que

A0ES REALIZADAS EM 2004 ► Consolidagao da estrutura do setor no ambito da Fenaseg, com a identidade para assuntos de prevengao e redugao da fraude em seguros.

6,81

deste ano.Trata-se de uma ferrament

Pesquisa realizada atraves do SQl^

com fraude apurada e ij

comprovada(negado) i

dugao da Fraude em Seguros,o Sisten^ Addentes Pessoais | Individual Aridentes Pessoais Coletivo ||| Quantificagao da Fraude(SQF)-nes5| Renda de Eventos Aleatdrk^,1 meiro cicio,funcionando com dados re^

,I sinistro .. investigado if?'!.

com fraude apurada

Sinistro Suspelto*

Automovel,43% do ramo Vida e lOO^!evitou -7 quefossem x x ., pagosaosfraudadores

ciraentos; e a revisao da le-

rMii]

sinistro suspeito

1.395.226.699

Considerado um dos importantei

Fraude Comprova

sinistro investigado sinistro

Suspeita de Fraude

canismos do Programa de Prevengao

Fraude Apurada

a pesquisa.

sera estendido a todos os ramos,atef

e, conseqiienteraente, o

Codigo de Etica do raerca-

DE PREVENCAO

1

I Responsabilidade Civif Facultative :

tes aos ramos Automovel,Vida e Dry

080015-63-15

pai'a a constituigao de ura

Carta Verde

conseqiiencias dasfraudes.

SEGUROS sr

der Publico;a contribuigao

5'

dade brasileira sobre as

cagao e a educagao, para a disserainagao de conhe-

[2112253-1in

SQF DINAMIZA PROGRM

conscientizagao da socie

Ha ainda a expectativa de que o bora segurado esteja protegido pelos mecanisraos que serao adotados para evitar a fraude, o que devera provocar, tarabera, a re dugao dos pregos raedios

relacionaraento com o Po-

|0 Addentes Pessoais de Passageiro! ^' Garantia Estendida / MecAnIca '

estatisticos ofidais divulgados pela Fenaseg, levando-se em consideragao os ramos, [I periodos e as Seguradoras que responderam

sis;—

:ssat*

REVISTA DE SEGUROS 11


II- ■■ ,/

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Crescimento

. e de que o ramo movimente premios superiores a RS 300 milhoes. entre 2005 e 2017, sendo R$ 52 bi Os principals contratos para suslboes aplicados pelo governo e R$ 54 em infra-estrutura de R$ 106 bilboes

bilhoes pela iniciativa privada. "0 se

PROTEGIDO 0 seguro-garantia ganha for^a para apoiar as PPPs, que representam investimentos em infra-estrutura de cerca de RS106 bilhoes

guro-garantia e fundamental para proteger esses investimentos", afinna

Luis Barretlo, diretor da UBE Segu ros e Garantias. ; 0 seguro-garantia entra em vari- j as fases do projeto. A principal apolice dos contratos de PPP e a cbamada

completion bonds, que cobre riscos de

Programa de Incentive as Fontes Al-

TKU (toneladasporquil6metroutil),ul-

linha a partir de Alto Araguaia (MT)

teraativas de Energia (Proinfa) e das concessionarias de rodovias. No pri-

txapassou a marca de 210 bilhoes em

meiro semestre estao previstos os

de TKU em 2005. Em 2004, o setor

editais para as rodovias federals e estaduais de Sao Paulo. Em relagao as linhas de Iransmissao, ha previsao de um leilao pai a o primeiro semestre de

apresenlou crescimento de 54% no vo

para chegar a Rondonopolis em 2005. Sao 260 quilometros. Os acionistas da Companhia Fer roviaria do Nordeste (CFN), liderados pela Companhia Siderurgica Nacional

2005. Outra aposla esta no seguro de

As seguradoras ja

"Se o govemo quiser se reeleger tera de

estao prontas para suprir

investir em infra-estru-

se manter. Por isso a necessidade da

apolice para garantir aos bancos finan-

rantia nos contratos de

tenha um crescimento

ciadores que as obras serao conclui- j

Parcerias Publica-Priva-

sustentavel", diz EdvcJ-

das exalamente como foi combinado. '

da (PPP). "Temos equi-

do Cerqueira, presiden te da Aurea Seguros de Credito e Garemtia. E o

A etapa seguinte exigira a contratagao, pelos consorcios, da apolice conbecida como garantia de performance ou

pes treinadas, contratos

redigidos e parcerias de resseguros lideradas pelo

▲ Possiede: seguradoras

governo esta atento a

de entrega do empreendimento.

IRB Brasil Re engatilha-

estao prontas para atuar

isso como mostram os

das", diz Joao Gilberto

nas PPPs

mimeros do Banco Na-

Uma terceira etapa de projetos de infra-estrutura exige uma apolice

Possiede, presidente da Comissao de

cional de Desenvolvimento Economico

Riscos de Credito da Fenaseg e tambem da J. Malucelli Seguradora.

e Social (BNDES). A instituigao ja aprovou pouco mais de R$ 12 bilhoes em

0 seguro e um dos mecanismos de garantia contratual previsto na Lei

projetos de infra-estrutura. A liberagao

12 REVISTA DE SEGUROS

da maior parte dos recursos ainda e esperada, mas acredita-se que o valor sera investido em 2005. Desse valor, R| 4,5 bilhoes sao para investimentos

no setor eletrico; R$ 3,5 bilhoes para transporte ten'estre, ou seja, rodovia e ferrovia; e R$ 1,9 bilhao para empreendimentos em telecomunicagoes. Segundo um estudo da Tendencias Consultoria, as Parcerias Publico-

Privadas representarao investimentos

cional das Transportadoras Ferroviarique em 1997 era de 130 bilhoes de

da malha ferroviaria.

tura para que o Brasil

Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

tentar tal crescimento deverao vir do

DENISEBUENO

a demanda de seguro-ga

rio. Segundo dados da Associagao Na-

Com investimentos da ordem de R$ 650 milhoes apenas na ferrovia, a Ferronorte quer retomar a extensao da

credito envolvidos em project finance, garantia para os contratos de construuma operagao financeira complexa, com diversas fontes de recursos e que gao dos 22 navios da Transpetro. depende do proprio fluxo de caixa paia ■

lei, o seguro e possivel desde que a se guradora nao seja controlada pelo poder publico. As apoUces abrangem des de OS projetos voltados para aumentar a oferta de energia, recuperagao e concessao de rodovias, modemizagao de portos e frotas, como para a ampliagao

'•

//

A GOVERNO & MERCADO

cerias na administragao publica. Pela

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11.079 de 30 de dezembro de 2004, que regulamenta a contratagao das par

'Hi' .

I r 7

as (ANTF), a produgao das feiTOvias,

2004 e devera chegai- a 225 bilhoes

lume de carga transportada e redugao do mdice de acidentes em 60%. Ha en-

comendas de locomotivas, com a pre visao de 225 unidades para 2005, e

de vagoes - cerca de 6 mil vagoes por ano ate 2010.

mil quilometros ligando dois importan-

De acordo com a ANTE a inicia

tes portos da regiao Nordeste ao interi

SETOR FERROV!ARIO -Um dos setores na

tiva privada progiamou investimentos

mira das seguradoras em razao dos in vestimentos ja anunciados e o fenovia-

de R$ 7,2 bilboes nos proximos qua-

pai- de sociedades com o Govemo via

tro anos e espera que o govemo faga a sua parte. Com tais investimentos, as

PPPs na constmgao de ties ferrovias no

transportadoras estimam elevar a participagao do transporte feiToviaifo dos

de R$ 1 bilhao. Seriam incluidos nes-

atuais 25% para 30% ate 2008. So para citar alguns negocios no setor, temos a Brasil Fenovias, holding que controla Ferronorte, Fer-

Curitiba, o ti'echo Ipiranga-Guarapuava e a duplicagao da linha que liga a capi tal ao Porto de Paranagua, cujo custo e

roban e Novoeste, com 4,67

investimento veio do gmpo Fiagiil, que

mil quilometms de trilhos que cortam os Estados

obteve a liberagao de credito no BNDES

rio. De acordo com o Piano Plurianual, elaborado pelo Ministerio do Planejamento, para o peiiodo entre 20042007, R$ 2,4 billibes serao consumi-

dos para a melhoria do setor fenovia-

de

Sao

Paulo,

Parana, responsaveis por investimentos tes projetos o contomo ferroviai-io de

estimado em R$ 500 milhoes. Outro

para financial- a compra de tres loco motivas, no valor de US$ 1 milhao. a A Rota seguta: ate 2007 serdo

aplicados R$ 2,4

0 ramo garantia movimentou pre-

bilhoes no setor

mios de R$ 225 milhoes em 2004, alta de 48% em comparagao com o ano de

JANEIRO • FEVEREIRO -MARgO 2005

Nova Transnordestina, uma linha de 1,3

or do Piaui. A America Latina Logistica (ALL) manifestou interesse em partici-

de seguros de outro segmento, o de riscos de engenharia, e, posteriormente o seguro de danos. "As areas atendidas pelos contratos de PPP revelani um potencial de negocio fantastico. Estamos esperangosos com esses projetos", diz Possiede.

2003, quando o segmento registrou recuo de 5,8% nas vendas, para R$ 152 milhoes. A expectativa para 2005, seni considerar grandes contratos dos projetos das PPl^ mas certos para 2006,

(CSN), tem em maos um projeto, avahado em US$ 1,5 bilhao, para criar a

ferrovlario

I


^

f'

',1

A RESPONSABILIDADE SOCIAL A 0 labotatdrio de

Blologia Molecular

SOUDARIEDADE de

do Jardim Botdnico

do Rio (d esq.) e pequeninos em tratamento

Norte a Sul do Pais

contra

0 cancer, assistidos pelo programa

A Companhia de Seguros Alian^a do Brasil da apoio financeiro G projetos ligados d arte popular, d saude a ao meio ambiente,

cuja venda garante o sustento de suas

dim Botanico do Rio de Ja

tuda a possibilidade de continuar cola-

Sabin (abaixo);

neiro.0 projeto,que recebeu

borando com comunidades carentes de

apoio valioso

investimentos da ordem de

artesaos. Durante todo o ano passado,

R$ 400 mil, visa a conser-

a Alianga do Brasil incentivou a produgao de ailesanato em diversos pontos do Pais. vMem das artesas do Piauf,fo

ser utilizados nofuturo, mes-

mo que a especie ja nao exis-

nidades carentes, cientistas que lutam

ta mais na natureza.

familias. Ao mestno tempo,na bucolica

pela Companhia de Seguros Alianga do

de Janeiro, dentro de um laboratorio,

atuagao etica, responsavel e compro-

bem e de vitoria. Medi

projeto, Luciana Franco, diz que "sem o apoio da Alianga

sao beneficiarios de agoes praticadas

paisagem do Jardim Botanico do Rio

no Ceard, o clima tam-

dim Botanico envolvidas no

o cancer, todos tem algo em eomum:

de —, vem se destacando pelo apoio fi nanceiro a diversos projetos sociais."A

cientistas comemoram a extragao da amostra genetica de mais uma especie vegetal ameagada de extingao. Longe dali, em um hospital de Fortaleza,

Uma das tecnicas do Jar

criangas que buscam tratamento para

do Brasil, nao haveria recur

por exemplo, e um dos assistidos pelo

genetico que a Alianga do Brasil her-

Programa Crianga e Vida, ao lado de

dou do conglomerado Banco do Bra sil, ao qual pertence",aiirma o diretor

outras 26 instituigSes de oncologia

ra. Waller Malieni.

cos e funciondrios do Al

SALVANDO NOSSAS CRIAN

GAS- A Alianga repassa

de cancer infantil, co-

parte da verba obtida com a comercializagao de produtos como Ouro

casos de mortalidade infantil por can

Vida,Ouro Empresarial, pital mantem internaBE Seguro Vida e BE Sedos, em media. A Vtiblter Malleni, da Aiian<a: guro Vida Mulher para a Artesaos de comu- cnmpiaTMSso com a sodedade Fundagao Banco do Bra-

lescentes. Os investimentos sao apli'

OS cerca 20 que o hos

nambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande

do Sul e Sao Paulo."0 progiama e fanlastico. Milhares de criangas estao

sendo salvas", comemora Malieni.

9 milhoes aplicados apenas em 2004. 0 programa tem o objetivo de colaborar para reduzir em ate 70% oS

ferencia em tratamento

municam a cura a um

gurados no Ceara, Minas Gerais Per-

pediatrica espalhadas pelo Pais. Para I elas foram destinados recursos superiores a R$ 15 milhoes, sendo quase R$

bert Sabin,centro de re-

pequeno paciente,entre

sete desses centros haviam sido inau-

a sigmfieativa paicela da populagao bra sileira que vive em eondigoes de pobreza.0Hospital Infantil Albert Sabin,

metida com a sociedade e um trago

comercial da seguraclo-

ratorial. Ate o final do ano passado,

sil, cujo trabalho e voltado para ajudar

I

1<t REVISTA DE SEGUROS

JANEIRO • FEVEREIRO - MARCO 2005

bas para a aquisigao de equipamentos essenciais para a extragao e analise de DNA". Ela explica que o banco trabalha com amostias de colegoes de arboreto, como palmeiras; especies re-

INVESTIMENTO NO MEIO AMBIENTE - Ma

lieni afirma que, hoje em dia, a res-

raros e/ou ameagados, especialmente

ponsabilidade social e uma exigencia

da Mata Atlantica. Em junho de 2005, quando completar um ano de funcio-

ram beneficiadas outras sete comuni dades, no Tocantins, Maranhao e Mato

Grosso do Sul. Esses grupos, e outros 22 atendidos pela Fundagao Banco do Brasil, receberam,juntos, mais de R$

2 milhoes para compra de equipamen tos e capacitagao dos artesaos.

Na cidade de Tutoia (MA), por exemplo,onde uma pequena igreja fun ciona como atelie para 22 mulheres, que tiram da arte o seu sustento, a colaboragao da seguradora foi essencial para a produgao de finas esteiras, bol sas e centros de mesa em croche, con-

feccionados com a seda do buriti, caracterislico da regiao. Outra forma encontrada para prestigiai'o aitesanato bra-

do em recente pesquisa do Instituto Ethos de Responsabilidade Social,que

namento, o banco devera ter cumprido a nicia de coletar, extrair e armazenar mil amostras de informagoes ge-

mostra que 70% dos brasileiros que-

neticas da flora brasileira, enlrando

sileiro foi usar- pegas produzidas nas co munidades assistidas pela Alianga como biindes de fim de ano.0apoio a arte e a cultura, alias, e uma maina registrada do conglomerado do qual a seguradora faz parte. Alem de progi'amas sociais, a

rem que as empresas trabalhem para

para o seleto gmpo formado por Jar-

Alianga tambem patrocina exposigoes

o desenvolvimento da sociedade,

de sucesso,como a Arte da Africa, que

priorizando os cuidados com o meio

dins Botanicos de outras partes do mundo,como o Kew, na Inglatena, ou

ambiente. Em sintonia com esse an-

Missouri, nos Estados Unidos, que ja

ao XX,de palses afiicanos.

compram seguro. Sua tese tem respal-

cados na capacitagao de profissionais de saiide e na reestruturagao de cen tres de referenda de diagnostico labo'

sos para a compra dos caros reagentes importados,fundamentais para a bio logia molecular, e muito menos ver-

levantes de ecossislemas brasileiros

do consumidor,inclusive daqueles que

cer no pais, doenga que vitima anualmente cerca de 6,8 mil criangas e ado-

DNA do Jardim Botanico e ao projeto

no Hospital Albert

vagao de genes que poderao

Brasil,empresa que,apesar de nova no mercado-tem apenas oito anos de ida-

A ARTE QUE TRAZ0SUSTENTO- Walter Ma

lieni adianta que a seguradora devera manter, este ano, o apoio ao Banco de

Crianga e Vida. A empresa tambem es-

pela preservagao da flora brasileira e

tapetes, bolsas e muitos outros objetos

amostras em suas colegoes.

Molecular de Plantas do Jar

( Todos OS dias, no pequeno municipio de Pedro II, na regiao serrana do Piaui, um grupo de 35 mulheres manuseia sens teares, produzindo colchas,

contam com o DNA de mais de 10 mil

Crianga e Vida,

do sertdo nordestino ao Rio Grande do Sul MARCIAALVES

seio da populagao, a Alianga do Brasil patroeinou,com exclusividade, a construgao do primeiro Banco de DNA de especies vegetais nativas do Brasil, que funciona dentro do Laboratorio de Biologia

JANEIRO • FEVEREIRO -MAR^O 2005

trouxe ao Pals 150 pegas,do seculo XV

^

REVISTA DE SEGUROS 15


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ECONOMIA

H

Preocupa^ao com

FUTURO como nos demais segmentos, e preocupante,considerando que o cres

que juros altos e a pesoda cargo tributdria instituidos pelo

necessidade de refonnas concluidas,

da do poder aquisitivo e desaquecimento da economia — afirma o exe

especialmente a da Previdencia. Com base nas ultimas estatisticas

cutive da American Life.

oficiais, Newton Rosa afirma que o

Otimista,o diretor-superintendente da HSBC Seguros, Vilson Andrade, acredita que este cenario pode ser

crescimento sustentado esta em cur-

vimento do Fafs, bem como ao aumen

to da renda da populagao brasileira.

Pedro Pereira de Freitas, presi-

dente da American Life Companhia ]

governo, que deveriam ser reduzidas.

estao relacionados a politica do Banco Central para atingir a meta. E reitera a

so, movido pelos investimentos em alta. A Newton Rosa, da SulAmeiica; necessidacle de conduit refonnas, como a da Previdenda

Pondera, no entanto, que sao necessarias regras sempre muito claras; -0segurador precisa de liorizon-

titividade -fatores fundamentais para

te para trabalhar. A boa noticia e que o

o sucesso e crescimento do mercado

deve ser flexibibzado, sendo o estado

Quem tem uma visao um pouco

risco pais esta em queda e isso afasta definitivamente as previsoes sombrias de alguns sobre risco de default.

regulador e o equilibrio,incentivando a livre concoiTencia, a criatividade, bus-

diferente e o economista-chefe da

Esse quadro e excelente para aplica-

SulAmerica Seguros, Newton Rosa. Para ele, o problema nao e a caiga tri

goes de longo prazo, beneficiando o

—0intei-vencionismo da economia

diretamente a capacidade de desenvol-

0 crescimento do Pols

recadagao e na demanda interna, per

veis, como a reforma traballiista.

cimento deste mercado esta aliado

governo possam comprometer

Sobre OS juros,o economista lembra que

mudado, desde que haja vontade po litica, com o governo reduzindo suas despesas, criando ambientes favora-

pacto no mercado de seguros, assim

Executivos e economistas temem

butaria e sim o lado das despesas do

seu envelhecimento (maior expectativa de vida), sem o correspondente crescimento do nivel de emprego,que decoiTc da diminuigao de investimentos. Tal cenario acarreta queda na ar

cando melhor qualidade e compe-

brasileiro-conclui Vilson Andrade.

setor de seguros e previdencia.

t>

de Seguros,tambem aponta a informalidade como um dos sinais mais

CARGA TRIBUTARIA BRASILEIRA

A combinagao explosiva de juros

evidentes de que a elevada carga tributaria e os juros astronomicos

Em % do PIB a coda one

elevados e carga tributaria reccrde

nao estao mais sendo suportados pe-

SONFA ARARIPE

(uma das mais alias do planeta) tern atingido em cheio a economia brasi-

A Vilson Andrade, da HSBC; juros elevados

los brasileiros.

unanimes ao afirmar que, desta for

-A politica de juros elevados tern

- Esse aumento leva a perspectiva de diminuigao na arrecadagao. Embora isto ainda nao tenha sido apu-

ma, dificilmente o crescimento sus-

como conseqiiencia o aumento da di-

rado, no medio prazo, esse aumento

tentado perdurara nos proximos anos. Para o mercado segurador, os im-

vida publica,com diminuigao da atividade economica, que podera gerar

certamente se refletira na arrecadagao.

pactos sao ainda mais perversos. En-

desemprego, perda de renda, dificuldade de o governo manter suas metas de crescimento e programas sociais. A carga tributaria elevada sufoca o

podem prejudlcar o desenvohrimento

leira. Economistas e executivos sao

quanto em outros paises, o modelo de

crescimento foi baseado na formagao de poupanga de longo prazo, no Bra-

sil, isto ainda parece um sonho que coinega a ser construido.0diretor-superinlendenle da HSBC Seguros, Vilson Andrade, adverte para os riscos:

0/1 010/ ® tributaria I /O referente a Unlao em 2003

34,88

35,45 0 que e carga tributaria A Receita Federal

define a carga tributaria bruta como a medida do volume de recursos que o Estado

retira da sociedade, na forma de impostos, taxas e contribulgoes,

Alem do crescimento da econo mia informal, observa Pedro Perei

sem computar as transferencias e

ra, a pratica de juros altos associa-

subsfdios. E obtlda pela

da a aha carga tributaria, leva o

divisao do volume total de receitas tributarias de Unlao, Estados e munlclplos pelo PIB

empresariado a asfixia, dado o de-

contribuinle, aumentando a informa-

sestimulo e a diminuigao na capa

lidade com prejuizos enormes ao de-

cidade de investinientos.

senvolvimento economico.

- Esses fatos se agravam com o crescimento da populagao, bem como

Vilson Andrade lenibra que o im-

35,53

(Produto Intemo Bruto) do mesmo perlodo.

itamar Franta

'DIvulgado pelo ministro Jose Dirceu

I JANEIRO-FEVEREIRO-MARgO 2005 16 RtVISTA OE SEGUROS

JANEIRO •EEVEREIRO •MARgO 2005|

REVISTA DE SEGUROS 17


j'.

Pedro Pereira de Freitas tambem

geiros que gostari-

se diz um otimista per natureza. E faz um retrospecto; o mercado de vida, notadamente a partir de 1998,incluindo-se ai a previdencia privada, e o

am realmente de

criar empregos em inversoes no setor

real da economia.

maior segmento do mercado e o que apresentou maior crescimento. — Vejo com satisfagao a populagao se mobilizando contra o aumento da carga tributaria, notadamente atraves da reagao a Medida Provisoria 232(que aumenta a carga para pres-

BOM EXEMPIO - Na

tadores de servigos). Acredito que ha-

o govemo esta controlando a inflagao, mas o dilema, pondera, e a forma

como e importante para o setor apre-

como vem fazendo isso."Esta atacan-

do que os sinistros, por exemplo, po- I

do apenas pelo ponto mais facil, ao

dem ser abatidos.

vera, cada vez mais, mobilizagao de varies segmentos, para que a economia volte a crescer em taxas compativeis com o padrao visto em outros paises com os quais o Brasil se compara

— reforgando que o govemo deveria incluir na sua agenda a conclusao da reforma da Previdencia Social.

Luiz Pereira de Souza, presidente da Comissao de Administragao e

avaliagao do especialista, a politica de juros e nociva para o Pals. Luiz Pereira entende que

A K-es Gandra: "e lament^el que o govemo nao tenha percebido i a capacidade de gerapao de poupanga de longo prazo"

se definir os juros a partir da taxa

Selic, que recentemente voltou a ser reajustada para cima." Com a experiencia de quem lida com a intrincada tributagao ha varios anos, Helio Hanada, diretor da area

sentar suas peculiaridades, lembran- ij ,'j

dra Martins adverte que este mode-

lo perverse de impostos elevados,'*! e o que e pior, podendo aumentar a \

qualquer bora, gera muita insegu-

...

ro saude individu

bom pe de meia

anocbo maior da economia, frisa o

al, quanto o em-

para o futuro. "Isso

especialista, "teremos a diminuigao do consume de nossos produtos". Ho-

presarial, perdem com uma queda no perfil do cresci

se reflete no setor

bi"asileiros nao consigam fazer um

mios. Tanto o segu

de previdencia pri vada e de seguros."

negocios estao concentrados nas car-

mento economico.

teiras de automoveis, vida e saude.

"0 primeiro perde

0 diretor da Porto Seguros fez especialmente para a Revista de Se

espago em razao

rneiro,da Universi-

da queda da renda da populagao. 0 segundo,em razao

dade de Campinas (Unicamp), acre-

guros um levantamenlo sobre o im-

pacto deste cenario de juros elevados e carga tributaria astronomica prejudicando a renda para diferentes produtos. No seguro de automo veis, por exemplo, o especialista

Uma verdadeira autoridade na :| calcula que, com o aumento das ta area tributaria, o professor Ives Gan- i*

,i

tados industriais negatives, gragas as taxas de juros do mercado brasileiro. Se as taxas. de juros levarem a um

je, reforga Ferreira da Silva,75% dos

gera maiores pre-

■ K'

M

da perda de resul tados das empresas que tendem a

Outro economista, Ricaido Ca

▲ Ricardo Carneiro, da Unicamp; "a discussao importante e sobre a politica fiscal"

cortar funcionarios e beneficios

dita que mais im portante do que a

combinagao explosiva de juros elevados com earga tributaria recor-

de seiia a sinalizagao de juros e cam-

xas de juros, teremos menos auto

DESASTRE— Conbecido pelas posigoes moveis vendidos e, possivelmente, contrarias as diretrizes do atual gomaiores niveis de roubo e furto, por . verno (tendo inclusive se desfiliado que o desemprego,que assola o Pafs, do Partido dos Trabalbadores), o ecoe uma das matrizes da violencia que nomista Reinaldo Gongalves,da Uni-

bio desfavoravel.

- Isso encarece o credito, alem de estimular aplicagoes e nao inves timentos. Isso e muito desfavoravel porque retira a competitividade dos

de impostos da consultoria KPMG, ranga juridica.

versidade Federal do Rio de Janeiro,

esta convicto de que a atual politica

faz coro,concordan-

elogia o mercado segurador e de previ

Quanto a carga tributaria, Ri

economica e um desastre e seus efei-

do que,os juros elevados prejudicam

cardo Carneiro diz que lia muita ideo-

dencia privada pela boa interlocugao

observa Gandra,e lamentavel que ate boje 0 governo nao tenba percebido a imensa capacidade de geragao de

em cheio as fontes

com

poupanga de longo prazo.

produtivas.

E cita como bons

— 0 brasileiro deveria ate ser in-

exemplos as novas normas que reduzem

centivado a fazer seguro porque est^'

nao conseguem se

financial" nestes ni-

a ah'quota do lOF,

re. A mentalidade so de fazer uma pou

veis ou quando fecham alguma operagao sao juros absolutamente proi-

para os seguros de

panga nao e a mesma coisa - acres-

vida, e do Imposto de Renda, para os pianos de previden

centa o tributarista.

bitivos. Sem falar

cia privada.

da Porto Seguro Seguros,lembra que a indu stria de seguro tern como obri-

Finangas da Fenaseg

- As emprcsas

que esta equagao

0 governo.

- Isso alivia

atrai capital espe-

um pouco a exees-

No case flo mercado segurador,

manufaturados.

tos negatives ja sao sentidos e irao

logia nesta discussao. "A discussao

se agravar a medio e longo prazo. - Os juros altos inibem a formagao e a acumulagao de capital. Tam

importante e sobre a politica fiscal,

investimentos produtivos, que e drenada para poupanga financeira. Este

do,o economista opina que seria mais lelevante discutir a composigao da

e um circulo vicioso: o empi"egado fica com sua ronda comprometida e o empregador tambem e atingido, reduzindo a capacidade de poupanga no me dio e longo prazo.

carga tributaria e das despesas. 0giande problema,cbama a aten-

Reinaldo Gongalves reforga que

da peiYersa avalia,lembrando que os

sobre o retorno destes recursos a sociedade que nao e feito da forma e na bem desestimulam a poupanga para velocidade adequadas." Nesse senti-

pavimentando, garantindo o seu futu

Jose Luis S. Feneira da Silva, di retor de Produgao e do Porto Socoito

culativo e afugenta

A Helk) Hanada: elogios pela boa

siva tributagao so-

gagao a constituigao de reservas tec A. Reinaldo Gongalves, da UFRJ: os brasleios nicas cujos resultados financeiros en-" nSo conseguem poupanga para o futuro

investidores estran-

Hiteriocu^ do mercado com o govemo

bre 0 setor e mostra

tram em socorro dos babituais resul

gao,e que esta sendo retirada renda dos

assalaiiados paia os cbamados rentistas."Essa e uma transferencia de ren

a poupanga pessoal tem despencado

efeitos podem ser sentidos no mercado

nos lillimus 10 anos e lanienta que os

de seguros e de previdencia privada. ▲

JANEIRO - FEVEREIRO •MAR^O2G05 18 REVISTA DE SEGUROS

REVISTA DE SEGUROS 19

JANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O 200^~


I-

'

.;"'• ■-■ •

• I V. .

QUALIFICA

// •• //

CONHECIMENip

a

PublicaQoo da Comissoo de Capitolizasao do Federo^ao Nocional dos

Empresas de Seguros Privodos e de Copitolizosdo - A'Apenoseg

sem fronteiras

Motivo de orgulho no exterior, mas oindo pouco volorizodos no Brosil, titulos conferidos por conceituodos Institufos internocionals devem ganhar importanclo com o oberturo do mercodo de resseguros NICE DE PAULA

de certificagao intemacional concedidos pelos dois insti

tutes de seguros mais conceituados do mundo: o ingles

ACII, AU, ARE, ARM. As siglas podem parecer es- Chartered Insurance Institute (CII) e o americano In-

tranhas a quem nao pertence ao mereado segurador, mas surance Institute of America (AICPCU)

sao bastante conheeidas e cobigadas no setor, ao menus Em todo o mundo, profissionais especializados exiintemacionalmente. Elas representam alguns dos titulos bem com orgulho as siglas em seus cartoes de apresentayao, algo correspondente a um mestrado em seguros-

No Brasil, sao raros os pro fissionais que possuem a

Fa^o OS curses

desde 1997, per interesse pessoai.

Estou agregando , conhecimento.

certificagao, embora os cursos e exames possam set

feitos aqui mesmo, atraves

da Fundagao Escola Naci-j onal de Seguros (Funenseg). 0 motivo? A falta de

E importante para

reconhecimento do merea-'

niim, uma forma de me manter

caro e que exige muito do

sempre atualizado

do para um treinamento

profissional. Quem quisef obter a certificagao devo comprar os livros (alguns ja estao traduzidos), estudaf

Luiz Macoto Sakamoto • ^

sozinho e depois fazer as provas. 0 pacote para cada

disciplina custa algo como j

JANEIRO • FEVEREIRO - MARCO 2005 mm

mais:

Artigo

Balango confirma meta de

Titulos ganham destaque no

faturamento em 2004

crescimento economico

Pagina 2

Pagina 4


MERCADO

▲ EDITORIAL

Empresas de capitalizagao apostam em projetos de responsabilidade social

MERCADO OTIMISTA PARA 2003 CARLOS raRRElRA D'AZKVLnO NETO

quem reaiiza a agao. Entra as principais vanlagens qua podem ser ci-

Alualmenle as empresas tern urn dever uao sornente corn sens

tadas astao o crascirnanlo da imagam corporativa a a valorizagao da sua

acionistas, mas tambern com a

inai-ca. Esses exemplos,(|ue por si so

sociedade, Por isso, e comurn

obsenar qua, com o passar dos

compensam o empenho,Irazeni inuita I satisfagao a lodos os anvolvidos no

anos, investimenlos em pr-ojetos

projeto.

sociais lam crascido em todo o

Alem das divarsas agoes sociais prasentas no rnercado da capi-

rnercado, inclusive no da capi-

talizagao, influanciados pala situagao da pessoas carenles da ncccssidadcs Inlsicas para o ser humano, coino alimerrtagao. rou-

pas a aducacao. Ajudar ao proximo nao a so uma questao da humanidada, mas lam-

bam rie boa adminislragao. Isto porqua a rasponsabilidade social traz irotrs residtados tanto para aquale qua receba como para

Em coMipaiarjao ao aim aiilcrior. o faturamento crascau 10%, eirquanto o valor alcan^^ado pelas reservas au-

dencia, a preocupagao com as

o produto desde 2001 no rnercado, a

quastoas comunitarias passou a fazar pai'ta da iniciativa piivada,onde

ampresa dir aciona um parcentual do faturamento ao BB Educar, que ja

dastinado a Furidagao das Nagoes Unidas para a Infancia a Fundagao

OS funcionarios das empresas sa

banaficiou 185 mil pessoas am todo

empanham am agoas com o obje-

o pais. 0 programa e ministrado por alfabetizadoras voluntarios capacita-

sil. Ao todo, forarn comercializados

dos por instnitoras do Banco do Brasil a tern como difarencial possibilitar o aprandizado da asciita e da leitura por

rararn mais de R$ 22 rnilboes em

meio dc alividadcs qnc eslimiilam a

Itaii Social, para o invastirnento ern projetos da educagao basica no Bra

carca de 370 mil titulos, que gedoagoes. Para Osvaldo Nascimento, diretor

tor-es, a capitalizagao tarnbcm vein participando ativamente desse pro-

reflexao a a consciantizagao.

cxcculivo da Itau Vida,Previdencia e Capitalizagao, a importante nao

cesso e com excalentes lesultados.

0 BB Educar e o principal programa

so para o rnercado de capitalizagao, como para os darnais, participar de

Carlos Ferreira d'Azevedo Net"

mentou 12%, o qua lonia o rnercado

e diretor-presidente d"

otirnista prara 2005,tjuando as|}eramos

APLUB Capitoliza^d" 1

obter OS mastnos indices da cres-

rnrnentrr do ano passado.

cado da titulos da capitaliza^nio. Ess

Ma aiiida a jrerspectiva da mtidangas na legisla^ao a segmenlagao do mar

novas rcgras astao sendo estudadas pe Susap a companhias do sator.

CRESCIMENTO DE 10% E ALCAN^ADO PELO SETORj na vanda dos titulos da capitalizayao. "Acassivais a qualquar passoa, os

ga, cujo o resultado obtido com a

cornercializagao dos produtos era

arnbiente. Assim como diversos se-

umiuaiAi

0 balance anual do sator da ti

Outro titulo bem-sucedido a o Ouro-

borar com a preser-vagao do meio

orgulho: o resultado do balango 2004.

Unicef e, em 2003, o Pic Esperan-

cap Multi Cbance,da Brasilcap. Com

tivo de intagrar as pessoas carentas na sociedade e, ate masrno, cola-

talizagao, larnos oulro motivo da

Educagao

A rasponsabilidade social e um tema que a cada dia torna-se mais importante. Considarada uma ten-

entes, fidalizagao, estrategias d^

projetos sociais."Pretendernos langar novos produtos da carater social a ecologico no rnercado", esclarace

Meio ambiante

Um axemplo a o litulo da capitali zagao Pa Quanta Bradasco SOS

Mata Atlantica, que destina parte dos recursos arrecadados ao pro-

Osvaldo.

grarna de reflorastamanto Click-

Cornegar a ajudar

arvore. Langado em junbo de 2004,

Mestno sarn urn projeto de respon

fruto da uma pai-caria entra a Bradasco Capitalizagao a Fundagao SOS Mata Atlantica, o produto tinba como objativo inicial a cornarcializagao da 100 mil titulos.

sabilidade social ligado a corner cializagao de titulos, a Sul America Capitalizagao nao deixa de estar

produtos, alem de oferacerem o

marketing diferenciadas, produto^ inovadores e canais de distribuiga"*!

mais crasce no pais. Com um fa turamento da R$ 6,6 bilhbes

atrativo dos sorteios periodicos, sao ideais para as p^essoas qua tern

estruturados", ressalta Rita. j Para este ano, ainda, foi tragada

Mas, ate o inicio deste ano, forarn

de inclusao social e incentivo a cida-

langou o Sulacap Cidada,programa

vendidos 600 mil titulos, que via-

obtido no ano passado, o sator

dificuldada de juntar dinheiro, ja que auxiliam na cria^ao do habito de

que arTecada alimenlos e roupas en

previsao da mudangas na lagislagao

bilizaram o plantio de seis milboes

segrnentagao do rnercado de titulos

de rnudas de ai vores.

No ano passado forarn 1952 pes

da Fenasag.

capitalizagao. Entre as modificagoas regulamantagao do sator, esta previst^; a classificagao dos titulos por moda'

dania da Brasilcap,que tambern apoia diversos outros projetos."E uma bonra saber que estarnos contribuindo para reforgar valores a para disseminar no meio empresarial a importancia de ter

Para 2005, a astimativa 6 da qua o

lidades. Eles clevetn sar divididos etn-

rnercado amplie em mais 10% sua l eceita e que as r eservas ultrapassam

Classico, com r atoi no do valor pago aC final de um periodo, corrigido morie' tariamente; Compra-Programada, voP

casso das vendas dos titulos demonstra o interessa do cliente em

mo o pravisto a o crascimanto atingiu as metas esperadas. Esse e o reflexo

tado para a aquisigao de bens; PopDulai* produto com foco no aspecto ludico do^;

de um trabalho constante de transpa-

Como a procura pelos produtos e grande, as vendas vao continuar",

sorteios; e Promocional, usado cotn"i

destaca Norton.

tulos da capitalizagao comprova; aste rnercado a um dos qua

cumpriu sua meta da crascimanto

da 10% am relagao a 2003. Alem

disso, o valor alcangado palas reservas, volume capitalizado por meio dos pagamantos dos titulos, crascau 12% em relagao ao ano anterior a atingiu R$ 9,2 bilboes. Eoram cerca da R|300 milhfres distribuidos em sorteios a rnais da

150 mil pessoas. Essa variagao prositiva esta ligada dii'etarnente ao crescente aumento

poupar", afirma Rita Batista, presidente da Comissao de Capitalizagao

R$ 10 bilboes."0 sator caminhou co

rencia na comunicagao com os cli-

incentivo a venda de bens e servigos-

soas contempladas. De acordo com

Norton Glabes Labes,direlor geral da Biadesco Capitalizagao, o sucolaborar corn uma causa social.

cornprornetida com as questSes

sociais. Ha tres. anos a ernpresa

uma atuagao voltada para a inclusao social e o resgate da cidadania", diz Paulo Assungao, presidenta da Brasil

tre OS funcionarios e que ja auxiliou varias carnpanhas como as do Natal Sern Forne.

Segundo Marcia Coelbo,gerente da Recursos Humanos da Sulacap, o projeto e uma base para sa implantar na ampresa urn programa de

cap.

responsabilidade social cornplexo.

A responsabilidade corporativa tam bern e urna das preocupagoes da Itau Vida,Previdencia e Capitalizagao. Em 1998, a empresa langou o Pic Itau

"Partirnos do principio de que toda

PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPlTALIZAgAO DA FET^ PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA FENASEG

empresa tern tambern uma res

ponsabilidade coin a sociedade, por

isso e importante ajudar", conclui.


'/Vv ■ ^ '/rl. -ri''

'■' J' i

ARTIGO

Poupan^a, crescimento e mtermedia^ao financeira

1

Desde o segundo mandalo de Fernando Henrique Cardoso, um dos pontos importantes de nossa politica economica

lias). A poupanga domestica e uma das fontes para financiamento do investi

Alexscindro Boedel e Arilton Tei>

ti

mento domestico. Ou seja, os recursos

remuneram o poupador e transfj

Atualmente, e muito

e a manutengao e mesino a elevagao do superavit primario do govemo. Ha algumas raz5es para que o aumento do superavit primaiio seja associado

que nao sao utilizados para consume sao direcionados para o investimento.

recursos ao investidor para realizai

diffcil ter esse

ao crescimento sustentado da econo-

(superavit) isto toma factivel o financia mento do investimento nacional sem

mia brasileira. A primeira razao diz respeito a credibilidade. Uma politica fis

cal de geragao de superavits primmaos sinaliza para a capacidade de pagamento futuro do govemo. Superavits no

necessidade de poupanga de endividamento dos agentes pelo use de recur

sos do exterior (ou use de poupanga ex-

credibilidade do pais, maior a facilida' ra que estes titulos possam ser c<

empresas.

crevia varias paginas em

cializados pennitindo maior rapidez

E a certifica^do

ingles", conta. Mesmo de

nor custo para que poupadores e invest

ndo e fator

obtenham sua remuneragao, mante

Em termos praticos, a relagao entre superavit primario e credibilidade po-

tidores e o mercado financeiro. 0 setor

de ser mensurada pelo premio de ris-

financeiro emite divereos titulos que sao

co do pais observado no mercado in-

vendidos aos poupadores, que detem re

uma contrata^do

Carla Abrunhosa

investidores.

geram menor premio de risco, facilitando o investimento domestico fi-

0 mercado financeiro

nanciado com recursos exlemos e in

criagao de titulos para

vestimento direto estrangeiro.

facilitar as transfe-

A intuigao para esta ligagao entre

rencias de recursos.

Alexsandro Boedel,

Um dos exemplos sao OS titulos de capitalizagao que podem ser emitidos por bancos ou

professor da FEA-US' [ Arilton Teixeira,

empresas. Estes titulos

Pesquisa

que nao e consumida pelos agentes do-

mesticos (govemo, empresas e farni-

US$ 500 e o numero de disciplinas varia de acordo com o instituto e a especializagao pretendida. Esses certificados sao muito mais visiveis e valori-

tem sido eficiente na

zados nos mercados ingles e americano do que no merca

muita gente nem sabe o que e e poderia ser visto como uma coisa pedante. Prefiro nao usar"

/

cursos, para (}ue sejam emprestados aos

da como a parte do produto nacional

pois de tanto esforgo, Joao Alceu Amoroso Lima nao traz sen titulo ACII (As sociate Gil) impresso no

dos e muito comum. Aqui,

ternacional. No caso brasileiro, em

la poupanga domestica. Esta e defini-

lingua, ja que eram provas discursivas, em que se es-

cartao. "Nos Estados Uni-

especial, maiores superavits primaries

superavit fiscal e crescimento passa pe-

preponderante para

crescimento economico.

tema).

0 elo importante nesta transferencia de recursos dos poupadores para os inves

presente geram menos divida no futuro.

menos tres boras por dia. Alem das materias tecnicas, havia a questao da

tipo de programa patrocinado pelas

investimentos.

Quando o setor domestico, em especial Quanto mais estavel e quanto nii o governo, aumenta sua poupanga

Dois meses antes de cada prova, eu estudava pelo

Carla Abrunhosa, 31 anos, lider da Unidade de Negocios Corporativos da Willis Corretora de Seguros, tambem pertence ao seleto grupo dos profissionais com

do nacional. Como investimento pessoal e indiscutivel. 0 certificagao internacional. Fez ties cursos do CII quan do era trainee da AG. "Eles me ajudaram muito a me problema e que as pessoas nao se sentem estimuladas a e tambem a dominar o ingles tecnico. Hoje, fazer esse sacrificio, veneer a baiTeira da lingua e nao ter especializar um certo diferencial e, como trabalho numa retomo depois", diz Joao Alceu Amoroso Lima, vice-pre- tenbo corretora inglesa, atendo varios clientes do exterior. Mas,

lado), e

sidente da Area de Saude da SulAmerica e um dos raros profissionais brasileiros certificados pelo CII. Economista por formagao, o executivo de 41 anos

economista e diretot

Funda^ao Caplxaba ' 1

atualmente, e muito dificil ter esse tipo de programa pa

trocinado pelas empresas por causa do corte de custos.

fez o curso entre 1987 e 1989, quando morou na Esco- E a certificagao nao e fator preponderante para uma Proieto gXo, 'RedZo

P.»lo / SP

F

„ „ 30^.4575^®^

GerSncia de Atendimento: Frank Rog^rio

cia para participar de um programa especial de trainees

Seguros Privodos e de Copitalizcgao - FENASEG

^

^P 0H,9-00«

da aegubad ora GA. Enquaa.o Uabalhava, cursoa „i,„ dade de Seguros de R n """''f das nov. discipJioas do eurso - a uUima foi eonclurda ros reforoa o com s r" " no Bras,I. Amoroso Lima voltou do exlerior como dire,or mercado brasileiro da ."-tT"! """'f""' """ ° de produlos da compai.hia no Brasil. Alem de bancar o nac.ooais Mas „ cert.f.capao iniern«

Rafoel Furtodo (MTb 28.122) e Luciano Porfirio (MTb 39 161)

Folos: Divulgo^ao / Banco de Imogens

Em^rnsn ric

I

oy. ioi)

^ Distribuigao: O Jornal Leia Cap 6 um encarte da Revista de Seguros da FENASEG

FmnrCifrSSrpr^sirr'

Capitalizagao do FENASEG:

Hortlorf Co„4S°e„ SA,"„rCoSS!i"6??A

An.«c, C.pi,p|„09«„ S A., U„ib.„c, CompLip A

5

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1

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^

curso - cerca de US# 500 por maleria a empresa nador das' siglas De7

Andrb Rafael Furlado - andre@frQnpress.com,br

APUirCnnitni^'^""^®!!''

eontratagao", avalia.

aiiida dava um premio dp I q i itc® o i u c.uio cie Ub3|) 5 mil a US$ 8 mil para quem era aprovado em todas • "Em termos de dificuldartp.

Copiloltosoo SA,

Cppi,„(i„pap SA

'"r""

f^®®dea que comegou. a fazer os curi ' obteve os titulos de Associate (ARE), Associate in Underwriting (AU)

sos em 19Q7 Moi. s

'

Nao havia aulas, apenas t' para „rar diivrdas. didos Associate in Risk Management lodosfo,„n conce-> npenas ene encontros pelo AICPCU. Para obter (ARM), cada ti.olo JANEIRO -fEVEREIRO -MAR^Q 2005

PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA

"fC.

REVISTA DE SEGUROS

21


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DIVULGA

necessarios quatro exames — cada um deles realizado num prazo de seis meses a um ano —, que exigiram de

vao dar valor as empresas que tenham profissionais que |

Macoto 15 horas semanais de estudo, alem de gastos

nalmente", diz Maria Elena Bidino, diretora da Fenaseg, que tambem esta perseguindo a certificagao do AICPCU,

de cerca de US$ 400 por exame, pages do proprio bolso. "Fago por interesse pessoal, estou agregando conhecimento. E importante para mini, uma maneira de me manter atualizado, mas no Brasil e pouco valoriza-

comprovem uma qualificagao reconhecida internacio-1

destinada aos profissionais que trabalham com resse guro. "Ja conclui dois dos quatro exames. 0 Macoto e um exemplo a ser seguido", diz.

Entusiasta da certificagao internacional, Maria

do", diz.

A grande aposta, entretanto, e que essa situagao esteja com os dias contados, ja que a perspectiva de abertura do rnercado de resseguros brasileiro tende a

trazer para o Pais empresas estrangeiras e a valorizar OS profissionais que conhegam o rnercado mondial. "0 rnercado brasileiro, por ser monopolio de resseguro num continente em que so ele fala portugues, se isola. 0 profissional brasileiro nao tem intimidade nem relaci-

Elena argumenta que as diferengas na legislagao de cada pais nao reduzem o valor dos cursos internacio-

nais, porque existem principios universais e os mercados la fora estao em estagios de desenvolvimento mui-

De olho no

INTERIOR Caravanas rumo as principals cidades do interior para mostrar vantagens do seguro prometem

sites do CII (http;//www.cii.co.uk) e AICPCU (http://

vai mudar. As resseguradoras que se instalarem aqui

www.aicpcu.org).

^

REVISTA

j S' ?

Uma referenda no mercado

segurador brasileiro

rW t.

i-

to das Seguradoras do Rio de Janeiro, Luiz

momento; ondlises e opinioes de profissionois do Brosii e do exterior, reportogens, debotes, eventos, notes sobre negocios no

Tavares Pereira Filho, a ideia e apresen-

OS desfios e os ostilojoes do mercodo, detector oportunidodes e ouxilid-lo o fozer grondes negocios.

Ou compre o exemplar ovulso: RS 12,00. A ossinoturo e reoiizodo somente

on-line, pelo site: www.funenseg.org.br

pulagoes locais a impoilancia de se fazer

0 que hd de mais interessonte no

0 melhor cominhoporo enfrentor

fsg?^ FUNENSEG 'II FUNDA^AO ESCOLA

NACIONAL DE SEGUROS

para a implementagao desse projeto. No ano passado, o Sin dicato encomendoU e a Funenseg coordenou estudo desen-

volvido por pesquisadores do IBGE e do IPEA, cjue mapeia OS municfpios para dimensionar o potencial do consumo de

ragao criterios corao estatfsticas de populagao, rendimentos das familias, nuniero de escolas, casais com

esto oqui! Os melhores ortigos e

Seguro, editodo peio Funenseg,e

cial do Mercado de Seguros no RJ" esta servindo de base

estrategicas e mercadologicas. 0 estudo levou em conside-

seguro. Segundo o presidente do Sindica

seguros do pais, o Codernos de

textil e, finabnente, a Baixada Fluminense. 0 estudo "Poten-

Corretores do Rio de Janeiro pretendem colocar em pra-

senvolvimento do interior, levando as po-

Umo do mois conceituodos revistos tecnicos do setor de

onde ha um florescente polo tecnologico e dinamica atividade

tica um projeto inusitado. 0 objetivo e difundir o conceito

que percorrerao os principais polos de de

mais!

Em seguida e a vez de Petropolis, Teresopolis e Friburgo,

o esforgo das cai'avanas devera alavancar este resultado. A pesquisa piocuiou identilicai* tambem nicbos de mercados paia que a atuagao das seguradoras se tomassem mais

caiavanas, ainda em fase de preparagao,

internet, curiosidodes e muito

do Norte Fluminense: Campos, Quissama e Rio das Ostras.

0 mercado segurador do Rio devera ganhar um novo impulso. 0 Sinclicato das Seguradoras a o Sindicato dos

do seguro e de previdencia e incrementar as vendas no interior do estado, Sao as

Tudo 0 que voce precisa sober

visitas a areas diferentes, comegando pela regiao petrolifera

SOLANGE VASCONCELOS

tos das certificagSes internacionais pode consultar oS

onamenlo com o rn ercado internacional. Essa cultura

CIDADES VISITADAS - Depois, a cada semestre, estao previstas

seguro e previdencia no estado. Ha ainda muito espago para crescer, principalmente no interior, onde o potencial e pouco aproveitado. 0 Rio de Janeiro detem aproximadamente 14% das vendas do mercado nacional de previdencia e seguro, e

mexer com o mercado do estado do Rio

to mais avangados do que o brasileiro. "Seguro e iguaP em qualquer parte do mundo", afirma. Quern quiser mais detalhes sobre os cursos e cus-

111

tar aos consumidores, empresarios e au-

toridades dessas regioes a iniportancia do setor e os seus principais pi'odutos. "Precisamos tomar o seguro conhecido, fazer com que a populagao lealmente entenda as suas vantagens", diz.

A primeiia caravana, que integrara representantes do mercado, do comercio, da industria e do setor de servi-

fi lbos e agregados. Tambem foram incluf-

das na pescjuisa as infonnagoes de volume

de depositos a vista, de poupanga e a prazo.

POTENCIAL — 0 estudo concluiu ainda cjue o maior potencial das regiSes pesquisadas esta voltado pai'a produtos como o de segu ros populares e de acumulagao, cjue envolvem pianos de previdencia. No segniento de seguros populares, com foco na carteira

de vida e patrimoniais, o tfquete medio consi derado e de R$ 10 por iiies, com destaque para as cidades como Sao Sebastiao do

Alto, Varre-Sai, Santa Maria Madalena, Trajaiio de Morais, Macuco, entre outi'as.

Na caiteira de acumulagao, os produtos que mais se

gos, alem de autoridades, tem previsao para deslanchar destacam sao os pianos VGBL, PGBL e tftulos de capitalizajd neste semestre com o destino ao polo industrial do Sul gao e sobressaeni os municfpios do Rio, Niteroi, Miguel Pe Fluminense, que abrange os municfpios de Resende, Vol- reira, Vassouras e Nova Friburgo. 0 site do sindicato

1 ta Redonda, Porto Real e Barra Mansa.

{mm}.sindiseg-ij.org.br) traz o estudo com detalbes.

A

iANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O 2005 REVISTA DE SE6UR0S

23


FUNENSEG

i Robert Bittar, presidente, 8 Renato Campos, diretor-

executivo, ossumem Fundo^oo elon^om programode prioridodes para os proximos

Na posse de Robert Bittar (no detaihe), 0 presidente da Fenaseg, Joao Elisio, destacou

doisanos

o papel da Funenseg na industria do seguro

tados pelas companhias, e a necessi-

MAIS PERTO do mercado Modernizar a entidade, identifi-

dade de renovagao e modernizagao

do setor. Papel que a Funenseg tem assumido com responsabilidade ao fo'

mentar o desenvolvimento de pesquisas sobre o setor e a geragao de mais informagao e conhecimento.

0 presidente da Fenaseg, Joao Elisio teiraz de Campos,ressaltou, entre outros aspectos, a caracteristica pe'

guros e Previdencia.0idealizador da Funenseg, Jose Lopes de Oliveira,

culiar da Funenseg de congiegai"os qua'

ver maior aproximagao com o mer cado (seguradores e corretores de seguros). Eslas sao algumas das metas

tambem prestigiou a cerimonia.

tro setores do mercado. "0 momento ^

"A tonica dessa gestao, posso dizer, estara na forma mais proxima de

rico e dcvemos aproveita-lo para

da nova gestao da Funenseg para os

nos relacionarmos com o mercado e

proximos dois anos. Robert Bittar, presidente,e Renato Campos Martins

com nosso publico alvo,intemo on ex-

tria do seguro o que ela e no resto do mundo",afinnou. 0,entao, presidente

car a real demanda do setor e promo-

aprofundar essa uniao e fazer da indus

Filho,diretor executivo,tomaram pos

terno",afirmou Robert Bittar, que tam bem pretende investir na qualificagao

se no dia 16 de margo,em cerimonia

do corpo docente,incentivar novas pu-

realizada no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. Alem dos dirigen-

do IRB,Lidio Duarte, destacou pontos positivos da gestao citando a independencia financeira alcangada,a amplia-

blicagoes e criar novas parcerias. 0 otimismo em relagao a evolu-

tes da Fenacor, Fenaseg, IRB-Brasil

gao de produtos e o fortalecimento de uma gestao tinica e independente.

gao do mercado e aos incentivos que

Re e Susep,estiveram presentes pre-

Armando Vergilio, por sua veZ)

o Govemo tem dado ao setor de se

sidentes e diretores de empresas seguradoras e corretoras de seguros e

prestou contas das realizagoes ao Ion-

guros marcou os discursos da noite.

Glaciar

Ivo Menzinger, Especialista em Sustentabilidade, Swiss Re

go de sua gestao na Funenseg, aO 0 superintendente da Susep, Rene lado de Claudio Contador,ex-diretof repiesentantes de outras entidades do Garcia, enfatizou o clima de expecexecutivo, citando a criagao do curmercado como Sindicatos de Segura- tativa e renovagao que paira sobre o so de Graduagao em Ciencias SecU' doras e de Corretores de Seguros, a setor, Ele citou a importancia da ritarias e a realizagao de pesquisaS

Soeiedade Brasileira de Ciencias do

eertificagao profissional para a exce-

Seguro e a Academia Nacional de Se

leneia e eficiencia dos servigos pres- Funenseg, entre outras.

24 (tEVISTA DE SEGUROS

Valais^u

identifier em ren„nr'°°' eficazes de „e °

DOSieao ideafprT'

of'™':® ® oportunidades". Ivo Menzinger e sua equipe = desenvolver estrategias sustentdveis para enfrenta-ios,A Swiss Re foi pioneira financeitos e a anal,sat fprmas

C°"iblnando expetiencia e oapaoidade financeira, a Swiss Re esra em

L Lance f,naT ^ que, mesmo em clima de incerreza, """ vocg se sinta seguro. www = "=dOS e prorejam anceiro, assegurando swissre com o

solicitadas pelas mantenedoras d31 ^

JANEIRO • FEVEREIRO -MARgO 2005 -,'

i

Expertise you can build on. Swiss Re III


y/ t

A ESTATISTICAS

w- .

Em ritmo de ' ■»

Setor cresce 16,7%

em 2004 e 3,3% em

janeiro/fevereiro de 2005 0 mercado segurador faturou Rf 59,8 bilhoes em 2004. Isto significou um crescimenlo de 16,7%

em relagao ao mesmo periodo de 2003, quando a arrecadagao foi de R$ 51,1 bilhoes. 0 setor de Segu-

ros registrou evolugao de 20,6%, o de capitalizagao 9,6% e o de previdencia aberta 4%. 0 saldo das pro-

"Vl«< ,

I'

DPVAT

2,43%

3.53%

3,20%

\

0,86%

RISCOS ESPECIAIS 0,36% CASCOS 1,03%

PATRIMONIAL 7,91%

RURAL

50.000.000 -|

JAN/FEVDE2d05 0 mercado evoluiu 3,3% em

relagao ao mesmo periodo do ano anterior, registrando aumentode4,4%na

atividade de seguros, de 6,8%

em capitaiizagao, e redugao

0,62%

de 4,5% em previdencia aberta. 0 saido acumulado

das provisoes tecnicas do

16,73%

mercado segurador alcangou AUTOMOVEL

45.000.000

23,39%

12003

0 valor deR$ 88,9 bilhoes, apresentandoum

12004

crescimento de 28,2% em

35.000.000 VIDA 36,82%

30.000.000

relagao ao mesmo periodo

25.000.000 -

Fonte; SUSEP e ANS

de 2004.

20.000,000 15.000.000 -•

SINISTRALIDADE - COMPARATIVO PGR RAMOS (2003/2004)

10.000.000 5.000.000 0

SEGUROS'

CAPITALIZAgAO'

PREV. ABERTA3

1) Premio de Seguros - Premio Emitido + Cosseguro Aceito ■ Cosseguro Cedido 2) Receita com Titulos de Capitalizaqao

contra R$ 66 bilhoes do ano anteri

3) Contribuigoes Previdenciarias

cional de Saude Suplementar (ANS).

TRANSPORTES \ CREDITO

PESSOAIS

R$Mil

faturamento de R$ 86,7 bilhoes

percentual em 2003 foi de 68,4^9%. 0 estudo da Fenaseg e baseado nos numeros da Susep e da Agencia Na-

ACIDENTES

.

No primeiro bimestre do ano, RESPONSABILIDADES 0,90%

SAUDE

Cancelamento - Restituigao - Descontos

mesas de 2004 foi de 67%. 0

0,52%

1,68%

ARRECADAGAO (20Q3/2004)

vis5es tecnicas creseeu 33% com

or. A sinistralidade registrada nos 12

RISCOS FINANCEIROS

OUTROS 0,00%

40.000.000 -

$'

HABITACIONAL

expansao continua

I

I

PREMIO DESEGUROS (2004)

"

PROVISOES TECNICAS (COMPARATIVO 2003/2004) 45.000.000 40,000.000 35.000.000 30.000.000

0 desempenho individual

25.000.000

dos segmentos de seguro,

20.000.000

previdencia aberta e

capitailza^o estd dispom'vei no site da Fenasea

t/5 CO

15,000.000

IXJ

CO

CO

U

CC

CC

u

CO

CO CO

10.000.000 5.000.000 0

SEGUROS

CAPITALIZACAO

PREV, ABERTA

Fonte: SUSEP e ANS A

Fonte; SUSEP e

I JANEIRO-FEVEREIRO-MAR^O 2005 REVISTA DE SEGUROS 27 U

RrVISTA DE SEGUROS

JANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O


, VT'/"'

y/ ■ ■

DESMANCHE LEGAL

Industria do crime

tagao e Seguranga Vi^a, o Cesvi, da^

A Jose Aurelio

Argentina, os numeros de dezembro de 2004 apresentaram uma redugao de

Ramalho, do Cesvi Brasil:

projeto plloto

60% em relagao a mai-go de 2002,auge

NAMIRA Proposta elaborada pela Fenaseg pode ajudar a combater 0 roubo de veiculos e tornar os seguros mais baratos SOLANGE GUIMARAES

de pioblema relacionado ao roubo de

veiculos e o desmanche. Por isso, faz-

de Sinistros que propoe a regulamen-

S0 nccGSssns. h cn3,Qa.o dc urns. 1gi cjug regulamente esta atividade", afirma o diretor de Automoveis e Assuntos Institucionais da Fenaseg, Ricardo Xavier. O executive lembra que medidas seme-

tagao da atividade de desmanche no

Ihantes deram resultado bastante posi

Brasil.0 trabaiho, que tambem conta

tive na Ai-gentina e na Espanha. Na Ar

com o suporte da diretoria de Preven-

gentina, a politica de combate ao des

gao e Redugao das Fraudes da Fede-

manche clandestine,iniciada em 2003,

A diretoria de Automoveis da Fe

naseg esta dando os ultimos retoques na proposta de legislagao — baseada

em estudo preparado pela Comissao

ragao, devera ser apresentado, ainda

foi responsavel pela redugao de 30,5%

este ano, ao Denatran, a Secretaria

nos indices de roubo e furto de veicu los, no ano passado.

Nacional de Seguranga Publica e a area de Meio Ambiente do governo.

da crise no pais. Em meados de 2003 em apenas quatro meses, o numero de carros roubados caiu de 7.000 par^J 3.500 veiculos/mes. A Ley de Dc' comiso, sancionada no final daquele

para testar a

viabilidade do desmanche

ecologico no Pas

retirados os liquidos e elementos poluidores, como combustiveis, oleos,

NOVOS CRITERIOS -0 Cesvi ja foi pro-

tribuir para a preservagao do meio

curado por diversos empresarios interessados em investir no programa. Para que este sisterna seja competiti

ambiente, a iniciativa vai criar empregos dentro das nomias trabalhistas e aumentar a arrecadagao de im-

para que se detemiine as que podem nao so colaborar para a redugao d^,^ ser reaproveitadas (inclusive as me- ve, e precise uma legislagao que ini-

postos. A sugestao dos seguradores foi

ano, que autoriza o arresto de merca',

dorias obtidas ilicitamente, contribuie j baterias, catalisadores, etc - e suas ainda mais para a redugao desse tip", pegas sao rigorosamente analisadas,

de crime. Outra agao em curse devei'^,i

criminalidade naquele pais como aja', canicas) e as que serao recicladas. As dara a preservar o meio ambiente: ^' reutilizaveis passam por verificagao de implantagao do Centre de RecambioS.i

funcionamento, identificagao por co do Cesvi.Ele e a altemativa legal e ecC digo de barras e precificagao. A emlogicamente coireta ao desmanche. ^ presa criou um call center que recebe modelo utilizado na Argentina e o meS'^ OS pedidos e despacha as pegas para mo que esta em vigor na Espanha e q^e. OS clientes, com garantia de um ano. ja inspira os tecmcos brasileiros.

A Espanha comegou a regula-

La,o Cesvi mantem um Centre d^ ^ mentar a atividade de desmanche em

Recambios que recebe carros corf| 2000,com uma serie de leis que traperda total, faz o tratamento das p^' tam desde o final de vida do veiculo

gas e as recoloca no mercado.0 vei'J ate o descarte da sucata e a reuticulo batido e recebido no patio d^' lizagao das pegas. A lei espanhola Os desmanches ciandestinos sao REDUGAO DA CRIMINALIDADE - Segundo Cesvi Recambios, passa por um prCl! estabeleceu prazo ate 2006 para que grandes eonsumidores de veiculos rou- levantamento do Centre de Experimencesso de descontaminagao-onde sa"! o modelo do Cesvi Recambios seja bados. Uma atividade que sobrevive

implantado em todo o pais."0 Cesvi

gragas a expressiva demanda por auto-

pegas e ao elevado custo das pegas ori-

anos, para testar a viabilidade de um

ginais. Apesar de alimentar a industria do crime, o desmanche e considerado

uma atividade comercial como qualquer outra. Por isso, nao possui um codigo especffico de procedimentos,o que leva a total falta de controle do fluxo de ma-

Fonte; CeS'''i! sasapxJ'sii 8.1 7.114

7.127

5.796

5.0^ 4.117

leriais, sendo praticamente impossivel saber a procedencia das pegas.

"Tamos a percepgao de que o gian-

Brasil fez um projeto piloto, ha dois

ARGENTINA; UM CASO EXEMPLAR

3.60^ "•

.487 3,556

como uma solugao para os veiculos

dencia duvidosa, concorre no merca

salvados."Estamos estudando a pos-

do com pregos mais baixos que os de um desmanche que emite nota e da garantia das pegas.

sibilidade de descartar nossos veicu los exclusivamente para desmanches

De acordo com a proposta que esta sendo elaborada pela Fenaseg, serao

apresentada a CPI dos Desmanches

que sigam este modelo operacional", informa Xavier. As pegas reutilizadas serao vendidas apenas para o consu-

estabelecidos criterios,como o da ido-

midor final. As seguradoras, por for-

neidade das pessoas responsaveis pelo desmanche, e modelos de gestao que

ga de contrato e do que ordena o Co

manches tradicionais teriam um prazo para se moldar aos novos criterios. As

cimento do mercado, seja criada uma apolice popular, mais barata,

normas basicas de rastreabilidade de-

para aqueles que aceilarem o uso de

veriam ser aplicadas imediatamente, para reduzir logo a ineidencia de rou-

pegas usadas no conserto de sen ve

digo de Defesa do Consumidor,so utiestabelegam o controle de todas as lizam pegas originals de fabrica no etapas do processo, de forma a penni- reparo dos veiculos segurados. tir a rastreabilidade das pegas. Os des E possivel que,com o amadure-

desmanche ecologico no Pais",infor- bos e furtos e aumentar o indice de ma o diretor executivo de operagoes recuperagao. So no ano passado, do Cesvi Brasil, Jose Amelio Rama- 141.150 automoveis foram roubados. Iho. "Convidamos empresas de des A media de recuperagao varia em torcarte de oleo, baterias e Ruidos, con- no de 45%, enquanto nos paises de-

iculo. Seria um seguro ecologico, tambem chamado de apolice verde, com prego melhor para o segurado que comprar pegas originals usadas, com garantia", diz Ramalho. A re-

gulamentagao da atividade de des tamos com uma prensa de ago e cons- senvolvidos chega a 80%. manche e, portanto, o primeiro pastatamos que o projeto e viavel e reAlem de ser um caminho para a so para a viabilizagao de seguros quer investimentos."

! Si § i I I £ I I i I I III I

ba a atuagao do desmanche clandes tine que, por utilizar pegas de proce

redugao da criminalidade e de con-

mais acessiveis.

JANEIRO •FEVEREIRO •MAR^O 2005

28 REVISTA DE SEGUROS

JANEIRO • FEVEREIRO •MAR^0 20''f

REVISTA DE SEGUROS 29


■f..;

PROJETO FRONTEIRAS - SINIVEM - SIMOV (Exemplos)

A SERVICOS

DENmCAgfo S»iOV PIACA con.

Compartilhamento de ir:::;:"

MMB

SUZANA USKAUSKAS

A Fenaseg, atraves de sua Diretoria de Projetos e Servigos, tern como meta este ano tomar a utilizagao dos sistemas que fomecem dados ao mereado

aumentar a lista de servigos oferecidos ao mereado e, dentro das expectativas

e demandas das seguradoras, e integi'alos numa base unica de dados. Mas a

prioridade da Diretoria de Projetos e Ser-

PIACA

FOBOiKAGl.

naca Hci^gi.s

rmx '

Moddo

ItVOJtXi

deremos fazer investimentos mais

mereado tenha acesso a informagoes focados, de acordo com as necessidafundamentais ao sen bom funciona' [ des do setor", afinna Cata Preta.

mento. 0 que precisamos agora e sa' i

ber 0 que esses servigos geram de re'' NOVOS PROJETOS - Com o proposito de

tar a relagao custo/beneficio para as empresas associadas. Um giande impulse sera a completa integragao do Sistema

que coniprovem o beneficio operacional

mos informagoes. 0 ideal seria qu^

Nacional de Gravames (SNG), que co-

Nossa preocupagao e criar e ofe-

megou com uma ideia desenvolvida

recer servigos cada vez mais espeeificos e sofisticados para que todo o

pela Megadata em 1997 para automatizar e registrar nos baneos de da

dos dos Detrans todas as infonuagoes

SNG - SISTEMA NACIONAL

referentes aos gravames de veicuios originados per operagdes de finaneiamento

DE GRAVAMES (Resume das operagoes efetuadas - Ate Dez/04)

de vefculos, mediante leasing, aliena-

UF

GRAVAMES

gao fiduciaria ou reserva de domfnio.

BAIXAS

TOTAL

BA

57.618

No imcio deste ano, o SNG chegou ^

48.295

105.913

ES

19.188

18.703,

37.891

forma quase final com a adesao de

DP

8.435

9

8.444

26 Detrans do Pais, restando apenas

GO

310.309

184.886

495.195

tral de Bonus, mas nos demais nao te-1

ca, a Diretoria de Projetos e Seivigos ten 1 alguns passos delineados para este eada seguradora montasse suas esta: ano. Cata Preta diz que uma das frenles

tisticas, para sabermos que tipo d^j de trabalho vai atuai* na integragao do sei-vigo realmente e fundamental paT^ i Registro Nacional de Sinistros ao Pro

0 segmento. Isso ja e feito pela AGF ^ jeto Fronteiras. Segundo ele, o objetivo SulAmerica", explica Gala Preta. e manter um banco de dados unico com Os dados registrados entre janeii^ informagoes de veiculos e de roubos re

e dezembro de 2004 com relagao ^ ferentes a frota segurada. OuU'o projeto consultcis reabzadas ^ diversas base^

em desenvolvimento, que envolve afor-

de dados que eompSem o SISEG moS'

magao de uma grande base de infor

tram que o mereado usa frequentement^

magoes, e o Banco de Dados de Acu-

essas fenamentas. 0 campeao em aceS' mulagao de Riscos. A ideia e SOS e o RNS, com 9,7 milhoes de con'! armazenar informagoes das

sultas. Em segundo lugai-, estao os sis''i apdlices Vida, Acidentes Pestemas RENAVAM (Bin Fabril e R/F)'''^ soais e Prevideneia Comple-

MA

52.712

34.486

87.198

MG

973.984

578.574

Alem do SNG e do Sistema Inte-

1.552.558

MS

129.851

88.713

218.564

grado de Dados Tecnicos de Seguros

MI

90.600

58.034

148.634

(SISEG), que reune servigos como o

PE

141.487

130.902

272.389

de troeas de dados entre as seguradn^ ! nseos acumulado por cada

PR

1.100.234

474.617

1.574.851

ras, a Central de Bonus tambem

pessoa, cujo acesso seria fei.

RJ

705.664

356.188

1.062.852

prova sua efieaeia para o segmento.

RS

342.572

to pelo CPE 0 banco de da

339.754

682.326

o do Distrito Federal.

Registro Nacional de Sinistros (RNS), Banco de Dados dos Con'ctores de Se guros (BDGorj, Sistema Automatico de

Circulaiizagao (SIAC) e Projeto Fron-

teiras, o diretor de Projetos e Servigos

da Fenaseg, Horacio Gala Preta, quer

SP

4.236.499

2.454.499

6.690.998

SC

112.790

64.537

177.327

TO

5.431

3.421

8.852

4.141

2.076

6.217

PI

TOTAL

8.292.515

4.837.694 13.130.209

que, juntos, somaram 5,8 milhoes

IC«ZM

COR awiMA

PIACA

UtH«30e

con

VERDE

.

MOOEID VW/SAWTAMA ^3

VW/PARA)I)6V AZUL zm

■at AOTOMItVCU

Tas auTQMO^

ivmm

recM/n

WWHUi

»7m«l

Omm

«eni7ltlX2ItSB«

0>M

imotttMIPrtJM

(piaca, cor e modelo) com os registros do Renavam. Entre cs ties carros fotografados acima, so o primeiro estava em situate regular

sas associadas a introduzirem metrieas

ses sistemas de consulta e dados.

3WWM}

Urn sistema inslalado en seis pontos de fronteira, com cameras de alta resolu?:», pennite o ouzamento automatico de dados do automowl

segurador ainda niais racional e aumen-

e economico referente a utilizagao des-

PORTDMft

OASSACmO

im MnouOwi

tomo economico para as seguradoraS' ' integi-ar todos os semgos ja oferecidos Isso e bem claro na utilizagao da CeO' pela Fenaseg numa base de dados uni

vigos da Fenaseg e estimiilar as empre-

LaeM.

REGtSmO REMMMM

l);S6)bl

KOOELO

VEMRCAQAO

PRAIA

WnEUODAISTUVI

geraram economia superioi a RS 25 milhoes em 2004

AZUL

REGKTRO HENAVAM

IU<7476

VW/SAWTAMA

con

u-cn

CaB- PASSACmO Cor

PRETA

On

iinj3

UIKS306

MOOELO

PORTO AtfORE

HOOHLO con

PtACA

FIAT/PAUOEX

wvnil

PIACA

Haca

INFORMAmES

COR

OEMTFiCACto SMOV

(KS6I61

MOOELO-

REGtsmO RENAVAM

VERnCAQAO

e menos fraudes e que

PLACA

^ORO'KAGL PRAIA

tu.liiii Da.

DENTFKACAO S»ilOV

1ICM7475

HOOCLO

eontratagao e vigencia do seguro. Oulio grande projeto em andamento e a fomiagao do Banco de Dados Coneeitual. 0 objetivo inicial era a

mentos; Contabil e Series Estatisticas. As funcionalidades da Internet

construgao de uma Matriz Unica de

o desenvolvimento de projetos que

Dados e a definigao de um modelo coneeitual pai-a o mereado de seguros,

preveem o acesso pela rede. Um de

previd&icia privada e eapitabzagao, que pudesse servir de referencia para a Superintendencia de Seguros Privados (Susep) e para as empresas do merea do, permitindo que os divei-sos orgaos fiscalizadores tenham acesso a infor

magoes referentes as operagoes de se guros, prevideneia e capitalizagao. 0 Modelo Coneeitual tern eineo gi'andes blocos: Dados Cadastrais; Informagoes detalhadas sobre Operagbes de Segu ros, Prevideneia e Capitalizagao; Paga-

tambem estao sendo utilizadas pela Diretoria de Projetos e Servigos para

les e o Sistema de Consulta de Boletins de Ocorreneia de Acidentes de Transito nas Rodovias Fedei'ais e Es-

laduais. Este sistema permitira o acesso as imagens dos boletins de

ocorreneia. 0 projeto Recall e outro que vai funcionar baseado no ambiente web. 0 objetivo e oferecer as seguradoras uma forma de identificar veiculos que nao atenderam ao

"recall" das montadoras quando da aeeitagao do risco ou da regulagao e liquidagao do sinistro.

CENTRAL DE BONUS ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO

associadas da Fenaseg po-

' mentar para que se tenha a

acessos. Com um total de 2,1 milhoeS j nogao exata do montante de

.] AREA DE FTP p)

dem buscar informagoes em divereos sistemas de-

senvolvidos com o apoio da Federagao. Eles estao divididos em dois grupos;

mos ntimeiDs muito representativos con'|' dos devera ter apenas as inrelagao ao uso desses sei-vigos. Seii^j formagSes do codigo das se interessante que pudessemos saber ^ guradoras, do tipo de seguro, que esta utilizagao representou de g^' inqjortancia segurada; data de nho para as seguradoras. So assim,

COMO FUNCIONAM OS SERVIGOS JA DISPONIVEIS - Hoje, as

Sistema Integrado de Da Fenamg n FTP - n.E TRANSFER PROTOCOL

dos Tecnicos de Seguros (SISEG) e Sistema Nacio nal de Gravames (SNG). >

JANEIRO • FEVEREIRO -MARgO 2005

30 REVISTA DE SEGUROS

JANEIRO • FEVEREIRO -MARgO 200'

REVISTA DE SEGUROS 31


^

r 'W:

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" '^ ' t'"'

jV.

,

SISEG - ESQUEMA BASICO Central de B8nua

DCor

O SLSEG e um conjunto de

Meio de Acesstt

bases de dados alimenta-

do e compartilhado pelas seguradoras, muito usado no momento da aceitagao de riscos,em regulagoes e liquidagoes de sinistro. 0 sucesso desse servigo esta diretamente ligado ao grau de compartilhamento dos

..P. FRONTEIRAS

J^uality

ABELA FIP

Denatran

g BIN FAB mSINR/F Estadual

An^Jfse d e riscos de crt£dito

' ^ CHEQuI a

SB DPVAT I

dados realizados entxe as

es.com / Meoadata

B VEICULOS^

"a—SNQ—^

aprovagao das Comissoes Tecnicas da

Fenaseg. Em dezembro passado, os registros de sinistros de Auto estavam

dos do setor no combate as fraudes.0

em tomo de seis milhoes e os de Vida,

SISEG e composto pelas seguintes bases de dados: Registro Nacional de Sinistros (RNS); Seguro Obrigatorio de Veiculos (DPVAT); Base Indice

Acidente Pessoais e Previdencia so-

Nacional /Renavam (Denatran) BIN;Bases Esteiduais de Veiculos(De-

conhecer melhor o conv,

mavam 25,7 mil. Cata Preta explica que e indispensavel que o mercado tenha a preocupagao de alimentar as bases de dados como o RNS. "A cultura do intercambio de dados esta bem

(Sinivem); Informagoes Tecnicas so-

REGISTRO NACIONAL DE SINISTROS - 0

RNS e uma base de dados que reune informagoes de sinistros enviadas pelas seguradoras. Os ramos de Auto e Vida, Acidentes Pessoais e Previden

SISTEMA AUTOMATICO DE CIRCULARIZA^AO - Outre sistema que estimula 0 inter cambio de dados referenles a sinis

0 Conv§nio do Seg u ro DPVAT e for-

mado por62 seguradoras, esta regulamentado pelas resolugoes n° 109/04 e n° 112/ 04do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e e administrado pela

rando , afirma Cata Preta.

Pr^^

mostra que profissionais estao atuand^l no mercado. As empresas cadastradiJ' para o uso desse sistema podem, p" ..Ji exemplo, fazer consultas diretas e ■iH'

dividuais a conetores e selecionar to|'

tros e o SIAC. 0 objetivo e possibili-

dos OS profissionais que trabalham coii|

tar que as seguradoras cadastradas

uma detenninada seguradora e fazei'' i download dos registros.

consultem entre si sinistros e outras informagoes ocorridos em todos os ra mos. 0 sistema e baseado na internet

e as consultas sao feitas por e-mail.

cia ja estao esti-uturados e em pleno

CENTRAL DE BONUS- Este e, segundo Cata

funcionamento. Os demais ramos pas-

Preta, entre os servigos oferecidos pela

sam ainda pela etapa de analise a

Fenaseg ao mercado, 0 que apresenta a

ganha na rapidez da liberagao do

a

LINHA PIRETA COM 0 PUBLICO

doras saibam o que elas estao recup^'

Projetos e Servigos da Fenaseg.

setor se beneficiou com uma economia superior a 25 milhoes de reals.

priedade do veiculo financiado.

samos ter metricas para que as segur^'

guros (BDCor); Projeto Fronteiras

bre Veiculos (CESVI) e Tabela Fipe. Gragas a estes sistemas, em 2004, o

maior seguranga no conlrole da pro-

e 448 suspeitos de fraude, o que ge-

mensuragao adequada. Portanto, preci' |

prio para as seguradoras, o BDCo''

ra o sistema, que comegou as ser delineado em 1997 pela Megadata, esta completo para dar as seguradoras mai-

gravame e a area financeira, com a

guradoras e medido mes a mes. No®! demais sistemas, ainda nao ha uro®,

OS demais ramos", diz o diretor de

mentagao de veiculos nas areas de fron-

em ritmo de cooperagao tecnica. Ago

veiculos, identificou 2.644 roubados

reparabihdade; 44 manuals de re-

esta adequadamente mensurado. DeS', _ . , , paragao; pesquisas sobre rastreadores de o imcio da implantagao da Central em agosto de 2001, o retomo das sC

Banco de Dados de Corretores de Se-

mos convenios para incluir os Detrans

passagem de cerca de seis milhoes de

^

no. Na Central de Bonus, esse retoni^.

BANCO DE DADOS DE CORRETORES

(SINIVEM/SIMOV) ganha destaque. Com o objetivo de registrar a movi-

or garantia na aceitagao e pagamento do sinistro. 0 propiietaiio do veiculo

doras investem, e esperado um retor-j 37 j^annativos tecnicos; 31 indices

no que se refere ao ramo Auto, mas e preciso estender essa pratica a todos

SISTEMA NACIONAL DE GRAVAWES - No infcio de 2005, o SNG assinou os ulti-

que foram roubados ou furtados e investigar sinistros, o sistema esta sendo usado em seis pontos de monitoramento. Ate 0 fim de 2004, registrou a

r» ^

Mas precisamos ter u^, ando as seginadoras no ramo Auto e o acompanhamento efetivo ^ ^^

(ACSP);Central de Bonus(CB);Sistema Automation de Circulagao(SLAG);

PROJETO FRONTEIRAS - No escopo de combate a fraude, o Projeto Fronteiras

VIAKIA — Uutro servigo que vem auxili-

°

disseminada no setor, principalmente

rou uma economia de, aproximadamente, R$ 5,7 milhoes para o setor.

teira do Pais, a fim de identificai- os

portamento dos seem-ados. I

trans); Analise de Riscos de Credito

e veiculos blindados e tambem sobre a repaiagao de cabines de caminhoes.

. CENTRO DE EXPERIMENTA^AO E SEGURAN^A

disso. Quando as segura' 1

seguradoras. Fundamental

para o desenvolvimento do servigo,esse compartilhamento tambem vem se transformando num dos principals alia-

dos". Proprio para quern esta compranmais clara relagao de redo um carro usado, o servigo indica, tomo para as seguradoras. mediante consulta peia placa ou chas"Todos esses sei-vigos sao I si, se o veiculo era segurado e se teve desenvolvidos para que as j inderiizagao integral. Desde que enseguradoras possam pre-j trou no ar, em agosto de 2003, ja venir e reduzir fraudes, registrou 69.044 consultas. pois dao oportunidade 1

BANCO DE DADOS DE SINISTROS DE IND^ji

NIZA^AO INTEGRAL — Para o publico emj

geral, uma boa dica e o BDSII. Est| servigo esta disponivel no site do D^

tran - OF (www.detran.df.gov.br)i

canal de comunicagao capaz de esclarecer as duvi-

te a detecgao da fraude

$

e a suspensao do paga

das do publico em geral

mento da i ndenizagao.

sobre 0 seguro DPVAT,

Toda essa estru

Hoje, esta estrutura funci-

Fenaseg. Ao longo de 2004, a Central de Atendimento do Convenio recebeu

tura, montada para

ona com 19 operadores,

atenderosproprietdri-

que recebem treinamento

397.707 ligagoes. Deste total, 96,84% dos contatos foram para consultas diversas e

os de veiculos e be-

constante paradesenvol-

3,11% estavam relacionados a reclama?6es. Com uma media diaria de 1.000 li gagoes recebidas, a Central de Atendimen

to, com acesso totalmente gratuito, faz parte de uma estrutura que conta, ainda, com um site (www.dpvatseguro.com.br), 0 m canal de atend i mento por e-mai I ,uma area responsavel pela produgao de informativos impresses e um setordestinado a atendimentos personalizados. Criada em 1999, a Central de Aten dimento foi desenvolvida para atuar como

neficiariosdeindenizagoes, ficou ainda

ver a habilidade de se ex-

pressar claramente, com

linguagemflexivel.

A Pauk) Amador dos Santos e 0 coordenador da nova Ouvidoria

Aestruturade aten

dimento do Convenio integra diversos bancos de dados, registrando detalties sobre cada tipo de atendimento prestado. Assim, OS operadores do sistema conseguem atendercom maisagilidadeeeficiencia. Recla-

mais completa este ano.O Convenio do Se

guro DPVAT ganhou,

em margo, uma Ouvidoria, que ja esta

funcionando, sob a coordenagao de Paulo Amador dos Santos. 0 objetivo e oferecer mais opgoes ao publico que busca informagoes sobre 0 servigo.

magoes e deniincias recebem tratamento

d iferenciado, a fim de gerar agdes pontuais

e preventivas, De acordo com a situagao apresentada, a agilidade do sistema permi-

W.vr;

XI. ■. '

Central de Atendimento: 0800-221204

Site: www.dpvatseguro.org.br

no link "Veiculos Segurados Sinistr^''^! ;j J'^NEIRO-FEVEREIRO-MARgO 2005

32 REVISTA DE SEGUROS

JANEIRO • FEVEREIRO -MARgO 20''i

REVISTA DE SEGUROS

33


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A ACIDENTES PESSOAIS

Nova norma no centro da

do Rio e Sao Paulo o tema foi levado a discussao. "Naij pedido de esclarecimentos so recebemos muitas sugestoes do setor, mas uma delas bre a Resolugao 117/04. 0 de que a Susep nao se manifestasse sobre a questao i presidente da CPPV conta que,

Resolugao, que o caracteriza como um evento diretamente

externo, subito, involuntario e exclusivo. "Nao ha logica nesta afirmagao, pois o suicidio e um ato voluntario e

esperasse que o Judiciario se pronunciasse a respeito. ^ em sintese, o paiecer medico isto nao faz o menor sentido", lembra. ^ conclui que faltam condigoes

intencional e nao um evento externo e aleatorio. Portanto nao pode ser equiparado a acidente pessoal, nem a titulo de indenizagao, quanto mais dupla", obsei-va.

Ele destaca que a autarquia em nenhum momen"| medico-legais e securitarias mencionou que suicidio e acidente pessoal. "Logo, nao'l que justiliquem a caracteriza-

POlfMICA Equipara^o de suicidio a acidente pessoal gera controversias no mercado de seguros CECILIA BARROSO

A possibilidade do suicidio ser considerado um sinistro no seguro de acidentes pessoais, apos dois anos de carencia,

para fins de indenizagao, esta na pauta do dia das disciissoes

das seguradoras que comercializam apolices do ranio de Pessoas. 0 assunto e lema central da Resolugao n° 177/04, do

Conselho Nacional de Seguros Privados(CNSP),e esta gerando controvereias no setor.0 mercado aguarda a liberagao das

Circulai-es pelaSuperintendenciade Seguios Privados(Susep), para ampliar a discussao sobre o assunto e sugerir modilicagoes, antes que a norma entre cm vigor em julho proximo.

Segundo o direlor da Susep,que responde pelo ramo de Pessoas e Previdencia,Joao Marcelo Maximo dos San

tos, a noima foi publicada em Janeiro deste ano e o orgao reguladoi ja expos a sua posigao."Suicidio nao e aciden te pessoal e nem doenga, mas esta equiparado a acidente pessoal por questao de tecnica juridica e regulatoria, de-

necessario que um medico arbitre sobre isto. A questaoj gao do suicidio como aciden

legal, ou seja, o Codigo Civil, atraves do Artigo 79^ te pessoal pela Resolugao. elenca o suicidio como sinistro indenizavel no seguro i Mas o parecer juridico, ate o pessoas, que inclui as carteiras de vida e acidentes po^' fechamento desta edigao, ain da nao havia sido concluido. soais ,afirma. E ressalta, ainda, que a unica forma raciij

COBERTURA ADEQUADA- 0 que se pretende, segundo o di retor da Previdencia do Sul, e dar a melhor forma de en ▲ Renato Russo: "Ha espago para contestagao da norma"

quadramento ao assunto e, ao mesmo tempo, criar uma

cobertura tecnicamente suficiente. "Por que, por exem-

plo, permitir uma indenizagao dupla quando o Codigo Ci

Com base nos pareceres, redigiremos uma carta a vil ja define que o suicidio esta coberto no caso de apoli onal de se regular o assunto e equiparar o suicidio a acij Susep expondo esses pontos de vista, Estamos convictos ces de vida e acidentes pessoais, cumprido o prazo de dentes pessoais, exclusivamente para fins indenizatorioj/ de que ha espago para aprofundarmos o debate sobre a carencia de dois anos? Se nao houvesse essa equiparaDUPLA INDENIZA^AO - Um dos pontos considerados ma'i norma , comenta Renato Russo, acrescentando que o

gao, por parte da Susep, nao existiria a possibilidade de

com clausula adicional de acidentes pessoais. "Se ele C LIBERA^O DAS CIRCUURES - 0 membro da CPPV e diretor da

de proper modificagoes que melhorem a conceituagao do

polemicos pelo mercado esta no fato da Resolugao 117/0 i objetivo e levar a questao a uma discussao mais apro- dupla indenizagao", destaca Lucio Marques. Para ele e importante que se reuna uma gama de proabrir precedente para o pagamento de dupla indenizagao,rt' fundada e em um prazo maior de tempo. fissionais qualificados para discutir o tema, com objetivo caso do estipulante possuir uma apolice de seguro de vi

'dencia do Sul, Lucio Antonio Marques, garantiu que suicidio e, em alguns cases, que tirem da subjetividade a meter suicidio, apos dois anos de caiencia, recebera unf nao houve abertura suficiente pai a discussao da norma. "Sem

indenizagao correspondente a duas vezes o capital segura^! a liberagao das Circulares o mercado nao tern como se ade- interpretagao das normas e circulares que tratam do assun e isto e absuido,pois nao estava previsto quando o seguro quai- as modificagoes propostas pela Susep", observa, acres- to. "Creio que a melhor solugao e promover um ample de

an o que o mercado quer discutir o enquadramento do bate, envolvendo medicos, legistas, advogados e tecnicos da area de seguros que, com suas experiencias e conheci-

contratado", diz Renato Russo, presidente da Comissao

Previdencia Privada e Vida(CPPV)da Fenaseg e vice-presi suicidio como acidente pessoal e nao a cobertura em si, pois mento, possam esclarecer qual e realmente a situagao de denie de Vida e Previdencia da SulAmerica Seguros. '■ esta ja foi estabelecida pelo novo Codigo Civil.

um suicida sob o ponto de vista do seguro", enfatiza. Ele afirmou que o mercado esta aguardando a liberag^'i Lucio Marques lembra que nao ha como equiparar o das Circulares, para promover um amplo debate sobre o a- ^umidio a acidente pessoal, ja que isto fere o proprio consunto reumndo especialistas das areas securitaria, juridic^"' ceito e acidente estabelecido no item um do Artigo 5° da ESTATISTICAS DE SUICIDIO - 0 executive da Previdencia do Sul mill

lembra que o mercado segurador brasileiro nao possui um

medica. "0 comportamef'' saudavel do mercado press'

SUICIDIO, SEGUNDO FAIXA ETARIA. BRASIL, 1991-2000

poe uma discussao democf

corrente do Codigo Civil", diz. Para ele, a eventual criti-

tica sobre a questao e, ncs'

ca do mercado deve vir acompanhada de uma solugao

processo, a participagao ' Susep e fundamental".

completa para o assunto, e que nao gere danos de ima-

acidente pessoal, no que se

15-19

refere ao acumulo de riscos. E precise nao so ter cuida-

20-24 30-39

do na analise do risco, como tanibem na contratagao do

PARECERES DA FENASEG-A p'i 40-49

ii ek 50-59 meira atitude da CPPV foi

QUESTAO JURIDICA - Joao Marcelo explicou que o assunto, antes de se tornar norma,foi objeto de audiencia publica junto ao mercado segurador, inclusive em alguns eventos 34 REVISTA DE SEGUROS

A Joao Marcelo: "Nao recebemos muitas sugestoes"

caminhar a Comissao Jiu'i ca e a Comissao de Medi^

tie qual o real impacto da equiparagao do suicidio a

10-14

gem e conflitos de interesse para o setor.

banco de dados que demons-

mesmo e, para isto, e necesFonte: Centro Latino

na de Gnipo, da Fenaseg, ^;

mencano de Estudos de Violencia e Saude (Clave)/FundaQao Oswaldo CruTTFiocru"

sai'io ter conhecimento tec-

nico do assunto", adverte. a

' JANEIRO. FEVtRElRO. MARCO 2005 JANEIRO .fEVEREIRO - MARCO n

REVISTA DE SEGUROS

35


A BIBLIOTECA

CRESCIMENTO //;

ALMA DO SABER"

Ac assumir a presidencia da Chubb do Brasil, em janeiro deste ano, Acacio Rosa

A A Biblioteca Luiz Mendonfa,

^Jerdnimo Jesus dos Santos-Procurador

que existe

desde 1993,

Federal da Susep "Nosso mercado e acanhado em publi-

disponibiliza

cagoesdaareae no numerode bibliotecas.

a memoria

do mercado

de seguros

de Queiroz Filho (foto) estabeleeeu algumas metas, visando o crescimento da segurado ra no ano de 2005.A expansao de sua base

de clientes, produtos e a solidificagao cada -

Quando se percebe que a Fenaseg da toda estrutura para sua biblioteca,faz com que

no dia 1° de margo, em Brasilia, o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos,fez uma breve exposigao sobre 0 desempenho da industria do seguro, enfatizando a sua importancia

eu,como autor, me empolgue muito mais e,

no Bfasil

isso acaba levando ao crescimento do mer

como formadora de poupanga interna. Joao Elisio tambem entregou ao Ministro o Balango Social - Seguros, Previdencia e Capitalizagao

cado.So tenho que ficarfeliz- uma sala des-

ta, com pessoas dedicadas, treinadas e

Biblioteca da Fenaseg

<>° CARA NOVA As instala^es recem-inauguradas no nono andar do Edificio das Segurodoros, no Rio, obrigam ocervo de 12 mil livros CLAUDIA MARA

conta agora com espago mais am-

plo para abrigar seu acervo de 12

ros no Pais."A Biblioteca Luiz Men

mil titulos. A reinauguragao das no

donga coloca diante das pessoas a

vas instalagoes no 9"andar do Edi

historia e a memoria do mercado

ficio das Seguradoras, no Rio de

de seguros brasileiro, atividade tao

Janeiro, aconteceu no dia 16 de

importantc para economia nacional,

fevereiro, com a presenga de cer-

que representa hoje cerca de 4%

ca de 60 pessoas, entre executi

do PIB,e e um segmento importan-

A Biblioteca Luiz Mendonga

- 2003, 0 Informe Fenaseg 2004 e o Piano Setorial da Industria do Seguro. 0 p.^esidente da Fenaseg, inclusive, convidou o Ministro a participar da 3® Conseguro - Conferencia Brasiieira de Seguros,

compromissadas,fechando um ambiente

saudavel paraquem procuracultura."

Resseguros, Previdencia Privada e Capitalizagao, que a Fenaseg

► Paulo Cesar Tourinho (Caixa Seguros) Presidente da Comissdo de Medicina do Seguro

promovera em novembro deste ano, em Sao Paulo. Durante o encontro,

0 Ministro convidou a Fenaseg a participar dos estudos que estao em curso para a elaboragSo do projeto de Regulamentagao do Resseguro, que, segundo Palocci, dever^ seguir em breve para o Congresso Nacional.

"Espero que o mercado saiba aproveitar

mais uma vantagem que a Fenaseg oferece. Vejocom muito bons olhos. Acabei de contra-

tar medicos e enfermeiros peritos, que com a

ves do mercado, presidentes de Siridicatos de Seguradoras, dire-

te na geragao de emprego no Pais".

tores e presidente da Fenaseg,

1993,com o nome de Luiz Mendon

alem de dirigentes de entidades

ga,em homenagem a um homern que

afins, como a Funenseg e o IRB. Duranle o evento, o jornalista

faz parte da historia e da memoria da atividade seguradora no Brasil. ▲

A Biblioteca foi inaugurada em

vez maior de suas parcerias, sao apenas al gumas delas. Para isso, vem sendo de-

senvolvido um piano

de trabalho, cujo o objetivo e apresentar facilidades aos corre-

tores e clientes em relagao a demanda de produtos e senugos necessarios. 0 atual cenario economico, que preve um crescimen to acima de 4%, e a redugao da taxa de desemprego, formam um ambiente extrema-

mente promissor para o setor de seguros, o que vem impulsionado esta expansao.

cia, vao se tomar profissionais do seguro."

SUCESSO NA REDE A BB Seguros/Brasilvefculos encerrou 2004

PARA ELAS

► ltdlico Martelll — Freqiientodor

com um fato inedilo no mercado: 13% das renovagoes feitas pela inleruet. 0 bom resultado se

Cada vez mais, as mulheres vem aumentando seu espago

da Biblioteca

deve a estrategia adotada. Em setembro de 2004,

no mercado segurador.

"Uma biblioteca, por mais que o brasi leiro nao se importe, e a alma do saber. Tudo que voce precisa, encontra aqui. Hoje se nao sou ignorante, devoaos livros, poisnelesen-

a seguradora langou a promogao de pagamento em seis vezes sem juros para contratagoes e renovagoes pela internet. A estrategia bem euce-

0 Banco Itau, por exemplo

ajuda dessa bela biblioteca, mesmo a distan-

e escritor Paulo Amador fez um bre

ve discurso destacando a importancia do espago para a presei-vagao da memoria do mercado de segu

Durante audiencia com o Ministro da Fazenda Antonio Palocci,

procurar e saber aproveitar"

dida rendeu a BB Seguros/Brasilveiculos o Premio ANSP 2004, da Academia Nacional de Seguros e Previdencia, e o Premio Abanet 2004,

► Pedro Paulo Negrini - Presidente do

e lam em provocou a pronogagao do prazo da

contrei tudo que sei. Cabe a nos mesmos

A ( Assoc iagao Brasiieira de Anunciantes),

passou a conter mais informagoes sobre o pro

oram facilitados afirma Fernando Barbosa, pre

femininonom/xdacarteira da seguradora, colocandoasmulheres

nto, e a navegagao e o acesso as transagSes

sidente da BB Seguros/Brasilveiculos. |i

36 REViSTA DE SEGUROS

JANEIRO • EEVEREIRO •MAR^O

a cobertura, alem de ter a sua disposigao informagoes nutricionais e dicas para um dia-a-dia mais saudavel. A Caixa tambem acaba de langar 0 seu primeiro seguro de vida so para mulheres. Ja a Indiana

Seguros constatou que a procura por seguros de automoveis entre as mulheres cresceu 5%, em 2004, em comparagao ao ano anterior.

Cadastro Nacional de Informa^oes e ServijoJ promogao at6 31 de dezembro de 2005," 0 site "A Biblioteca e muito importante para nos trazer novas visdes teen icas e j u rid icas do seguro. Eamemoriadahistoriado seguro. Deva ser mais utilizada efreqiientada portodos."

criou 0 seguro ttauvida Mulher, que completou um ano e comemora a venda de mais de 60 mil apolices. Um seguro de vida que garante indenizagao caso seja diagnosticado, durante a vigencia, cancer de mama ou colo do utero. A partir de R$ 30 mensais a segurada garante

0 resultado aponta que, pela primeira vez, a participagao do publico como maioria entre os .segurados.

• fevereiro • MAR^O 2005 REVISTA DE SEGUROS

37


tj

i

/A.,,

r'■' ^

Nesta canario, como ficam .as

>

ANTONIO PENTEADO

seguradoras? Por incrivel que paraga a rasposta a; dapenda. E avidanta qua o aumanto dos juros a

1

MENDON^A

ruim para o Pais intairo a para os

!

Jornalista e especiolista em Seguros a Previdencio

nagocios com saguros tambem. Com juros altos e mais impostos o amprasario nao poda contratar be-

As duas faces

dos juros altos nagao,impedindo o desenvolvimento suslentavel qua seria nacessario para

quaranta mil reals para sens juizas. Por oulro lado, eada vez qua o

dos e o lado debaixo dos juros al

mudarmos de patamar,ingrassando no

COPOM aumenta os juros basicos esta

tos, para as seguradoras, nao e,

primairo mundo,com todas as vantagans qua atualmante nao estao disponivais para nossa populagao. Este quadro sa agrava cada vez qua o govarno langa um novo impos-

aumentando tambem a divida do gover-

diretamente, tao ruim assim. To-

no. Ou seja, ainda que o aumanto da

mando a carteira da seguros de

arracadagao palo aumanto de impostos nao fossa comido vivo pela propiia administragao publica, seria obrigatoria-

automoveis como axamplo, vere-

lo ou taxa, como acaba de fazar, ona-

mente utilizado para pagar os ancargos

rando, enlra outros, toda a atividade

da divida, o que daria na mesma.

mentos constantes da taxa basica de

juros promovidos palo COPOM. Para justificar os aumentos da impostos o govarno tam a perola da qua a maquina piiblica custa caro, o

qua a vardade, prineipalrnante porqua ninguem faz nada para cortar despasas. Palo contrario, agora, o Congresso Nacional amea(^mu o Pais com urn

aumento de vencimento dos deputados qua teria efeito em casoala nas

"Nao Interessa a

Limite de velocidade. Limite de pesop^'^

y Limite de embarque. Ainda hem que

chegou Pamtax"^.

dao tambem nao pode contratar todos OS seguros que necessita. Como sa nao bastasse, os impostos que

dificil dizer, mas os dois oneram a

saguradora. E sa agrava mais ainda mensalmente, faz tempo, com os au-

Limite de altura.

naficios para saus trabalhadores a , isto impacta diratamante as carteiras da vida a sauda. Pior, tando que pagar impostos ascorchantas a os juros mais earos do mundo,o cida-

Assambleias Lagislativas a nas Camaras Municipals, anquanto o STJ compra carros na faixa dos canto a

0 Brasil e campeao de impostos e de juros.0 qua e pier paia o Pais e

*s

'M .'.i'

'

incidem sobra as apolices inibam ainda mais esta possibilidada. Mas toda moeda tem dois la-

mos qua os resultados diratos com

o nagocio tem sido nagativos para a maioria das companhias. Mas varemos tambem que na linha fi nal alas astao ganhando dinhairo e

isto nao a magica, a consaqiiencia dos juros altos pagos pelo goverrio

»ra, ao menos com o seguro de transporte, e voce quern estabelece seu limite.

na ramunaragao da saus titulos.

politica de juros altos de longo prozo. Mas e dos juros que

Portanto,a claro que nao inte ressa para a atividade saguradora uma politica da juros altos da lon

sai porte dos lucros

do na porta ha alguns anos, nanhu- b ine, via interriet, o custo da garantia suplementar desejada para a viagem, criando ma saguradora poda se quaixar do I Aim uma solugao unica e personalizada para cada case. Com PAMTAX', voc^ ganha

das seguradoras."

que acontece no curto prazo, por

Depois de langar Pamweb', a solugao mais inteligente e pr^tlca para comunicar seus embarques b securadora, a Pamcary langa bora PAMTAX* I Im •

^

a raniLaiy lanv

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36 REVISTA DE SEGUROS

JANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O 20!


rv \A

Itnpressbs de Seguran^a />?/.

Eficdcia e Beleza do Talho-Doce

0 Talho-Doce (Intaglio) e reconhecido mundialmente como a principal e '

antiga tecnica de impressao de seguranga ainda vigente: e usado em quase todo-

paises, na fabricagao de papei-moeda, e e recomendado como o mals eficaz sist

grafico para impressao de documentos. A origem do nome talho-doce advem da art

G R

entalhar em uma chapa de ago-doce (macio), a figura e o texto a serem impres trabalhando sulcos que formam depressoes sobre a superficie plana da chapa.

impressao, uma tinta especial penetra nos sulcos, proporcionando saliencias variada'relevo. Seus desenhos sao produzidos por gravagao manual, eletronica ou quit

exigindo pericia, conheclmento tecnico e emprego de alta tecnologla. Enfim, uma impre de extreme riqueza e fidelidade de detalhes. Alem de desenhos especiais, o Talho-. permite incluir outros itens de seguranga, como a Imagem Fantasma ou Latente e o

Microscopico, distinguindo-o como tecnica de seguranga que da um toque de sofistic ao produto.

A

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* Selos Fiscais Estaduais e Municipals

F

''<

* Selos de Autenticldade e Fiscallzagao (Junta Comercial, ' Tribunal de Justiga etc.)

* Selos de Protegao de Marcas e Produtos (Facit, Inmetro, Brinks etc.)

I

Outros produtos:

Documentos fiscais (diplomas, certlficados, certidoes)

Reglstro e licenciamento de veiculos (vale transporte e passes) |

C

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A Impresses em Talho-Doce

.

BankNote

Selos Fiscais

Escritorio Rio de Janeiro

Fabrica Sao Paulo

Av. Presidente Wilson, 231

Fabrica Erechim

Estrada do Ingai, 200

Rua Lenira Galli, 450

Centre

Barueri

CEP 20030-021 Rio de Janeiro - RJ

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Tel.: (21) 3212-7000 Fax:(21) 3212-7070

Distrito Industrial CEP 99700-000 Erechim - RS

Tel.: (11) 4772-7800 Fax: (11) 4789-5408

Tel.: (54) 519-1377 Fax:(54) 522-3459/52:


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