T1825 - Revista de Seguros - jan/fev/mar de 2004_2004

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REVISTA^SEGUROS

ORGAO OFICIALDAFENASEG ^ y" ^"1 y X AND 85 N°848 JANEIRO/FEVEREIRO/MARqO 2004 a) i i dili j LUX~li •' i ^ » I • ; Vtf i ** * t\. ' I j ■« -.i *=-/ 1 IPiiillMBW ralj^itt MmI conQ no m( elas c la rev( mporl )r aca s esta /''y.'Xi I'I iiiiwrawr 3 gMOllT^E 11 tTifilgn! I;', .' '"" iVj -V* 'in \4 -r 5EGURANCA NO TRANSITO E ALVO OE ACOES DO MERCADO S

Solu^oes de alta tecnologia para redu0o de custos e ganhos em qualidade e competitividade

ENTREVISTA

5

Pnncipais Produtos e Services:

Processamento de Documentos de Back Office:

- Compensajao de documentos

Digitolizo^ooe processamentode imogem -Solujoes Imogen

- Microfiimogem oficial de documentos

- Solu^oes de Correspondente no Pai's

Transa^oes Eletronicas - MPNet:

- Rede Verde-Amorelc - RVA

- Geslao eoperosSoderedesde auto-otendimetilo

- Sistemo InlegrododeArrecodejeoe Pagomenlos - SIAP

- Solujoes de Telecom

Gestdo de Convenios e deArrecada^oes

Banking Technology

DesenwivimentodeExeeufivoseConsultoriasEspecializadas

Novo presidente da ANS veio para colocar ordem no setor

PRODUTO

P CAPA 0 setor de segiiros confirma a ascensao ^ das mulheres no mercado de trabalho. Segundo dados do balango social da Fenaseg de 2002, elas representam 48,3% dos profissionais assalariados do setor

pnPESQUISA

V/ vA Fisealizagao rigorosa e punigSes severas no Iransito tein o apoio da populagao. E o que mostra pesquisa feita pelo IBOPE Opiniao, a pedido da Fenaseg

24 CONSUMIDOR

A Companhia Energetica de Minas Gerais (Cemig) volta ao mercado segurador brasileiro e deve dobrar, em 2004, gastos com premios em riscos operacionais

16 18 21 22

Susep incentiva apostas nos seguros mais populares

AUTOMOVEL

Mudangas provocain debates no mercado

ALCA

0 mercado segurador brasileiro na pauta das discussoes

SINDICATOS

Combate as fraudes e maior divulgagao do seguro

23 26

FUNENSEG

De olho no ensino, Fundagao cria cursos de graduagao

COMEMORA^AO

0 IRB-Brasil Resseguros completa 65 anos de eficiencia

34 36

38

CONVENIO

Fenaseg assina acordo por uma sociedade mais protegida

MERCADO E SOCIEDADE

Companhia de Seguros de Sao Paulo: investimento no social

LEIS E NORMAS

Norberto Bobbin, uma ligao de amor e de trabaliio

ME— EXCELENCIA EM PRESTA^AO DE SERVICO
■i 4 4 Us Centra de Tecnologia da ATP S/A
E MAIS... 4 28 39 41 42 editorial ESTATl'STICAS RAPIDAS BIBLIOTECA OPINIAO I www.atp.com.br ... ,„ „ Para mais informa^^ via 12 Norte - SGAN - Qd. 601 - Modulo L- Brosflia-DF- 70830-1 Telefone: (61) 426-8848 - Fax:(61) 426-8^ T SUMARIO ▲ AW
JANEIRO fEVEREIRO -MARCO 2004 REVISTA DE SEGUROS 3

Por uma mudan^a de comportamento

A evolugao tecnologica, o aumento dos dispositivos e equipamentos de seguranga a outros progressos da ciencia nao tem sido suficientes para diminuir, na mtedida desejavel, os riscos a qua as passoas astao axpostas no sau dia-a-dia.

No caso aspecifico do transito, alem do aumanto dos itans da segu ranga nos vaiculos a do aparfaigoamento da lagislagao, os aeidentes continuam a acontacar am nivais muito acima dos paramatros aceitavais por uma sociadada civilizada.

E a populagao,como damonstra pesquisa alaborada palo IBOPE a pedido da Fanasag a comanlada nesta adigao, parceba, claramanta, quais OS responsavais por essa triste situagao no Brasil.

A gjande maioria dos antravistados acradita, por axamplo, qua os pjincipais culpados palos acidantes nas ruas a nas astradas sao os motorislas qua dirigam ambriagados ou em excasso de velocidade a sugera punigoes mais rigorosas para ales.

A Fenaseg

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

Diretoria

Presidente:^oho Elisio Ferrazde Campos

Vice-Presidentes:M\o de Souza Avellar Neto. Luiz Tavares Pereira Filho, Nilton Molina, Olavo Egydio Setubal Junior, Renato Campos Martins Filho, Rubens dos Santos Dias.

^//»to/es;Cesar Jorge Saad,Jos6 IsmarAlves Torres. Maun'cio Accioly Neves, Mauro Cesar Batista, Santi Clanci e Vilson RibeirodeAndrade.

Conselho Fiscal

Membros £/etfcos;Aparecida Lopes. Jorge Carvalho e Lijcio Antonio Marques.

Supientes:-iosk Maria Souza Teixeira Costa e Marivaldo Medeiros.

Conselho Consultlvo

Presidente:io^^o Elisio FerrazdeCampos

Membros Efetivos:Pzic\o Rosa de Oueiroz Filho, Bernardo Serrano Lopes, Brian John Guest, Federico Baroglio, FranciscoCaiuby Vidigal, Jayme Brasil Garfinkel, Jorge Est^cio da Silva, Jose Am6rico Peon de S^,Jos6 Castro de Araijjo Rudge,Julio Albuquerque Bierrenbach,Luis Maurette, Luiz Carlos Trabuco Cappi,luiz de CamposSalles,Luiz Henrique S. L. de Vasconcellos, M^rioJos§ Gonzaga Petrelli, Patrick Larragoiti,Paulo Miguel Marracim, Pedro Pereira de Freitas e Wilson Roberto Levorato.

Ou saja, por malhores a mais saguros qua sajam os vaiculos, o transi to a feito por passoas a anquanto nao houvar uma mudanga da comporta mento todos nos astaremos expostos a riscos perfeitamante evitaveis.

E isso nao acontace so em relagao ao transito. Tambem am ambientas da trabalho, am casa, am nossa rotina diaria, astamos axpostos a riscos pessoais a patrimoniais qua Lim cuidado maior com a prevangao poderia perfeitamante minimizar. E claro qua uma mudanga nasse sentido interessa ao marcado segurador, mas e preciso ressaltar qua interessa muito mais ao Pais e a sociedade, qua ve uma grande soma da saus racursos sando gastos em recuparagao de passoas a bans qua sofraram acidantes por falta da prevangao ou palo comporta mento irrasponsavai de alguns.

Os resultados da pesquisa do IBOPE sobre o transito no Brasil estao sendo encaminhados as autoridadas competentes.

FAUSTO PEREIRA DOS SANTOS

Missao e colocar ordem no setor

Membros Watos;Alberto 0. Continentino de Araujo, Ant6nlo Tavares Camara,Joao Giiberto Possiede, Miguel Junqueira Pereira. Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti, Oswaldo Mario Pego deAmorim Azevedo, Paulo Miguel MarracinI e Sergio Passold.

REVISTADE SEGUROS

6rQao Informativo da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capilalizagao- Fenaseg.

PUBLICAQAOINTEGRANTE DO CGNVENIQ DE IMPRENSA DO MERCOSUL - COPREME.Em conjunto com SIDEMA (Servigo informativo do Mercado Segurador da Republica Argentina).

EL PRODUCTOR (Publicagao da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Republica Oriental do Uruguai) e Jomai dos Seguros(PublicaQao doSindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo),

Conselho Editorial

Presidente:Salvador Cicero

Membros:Geraido Bolda. Mauro C6sar Batista. Nilton Molina, Paulo Amador. Paulo Marracim, Ren6 Garcia, Ricardo Xavier, Rita de Cassia Batista e Suzana Munhoz

Editor-chefe: Angela Cunha(MTb/RJl2.555)

Coordenacao Editorial: Edilgra Prosa(segufos@edrtoraprosa,com.br)

Jornalista Resp.: Marciade Souza(MTb/RJ 16.305)

Arte: MarliBibas

CaparCasa doCliente

Colaboradores:Carlos Cherem, Denise Bueno, Fernanda Zambrotti, Jorge Clapp, M^rcla Alves, Nice de Paula. Regina Pires, Sergio Dias e Suzana Liskaukas

Fotografia: Alexandre Lico e Marcos Campos

llustracSo: Tiburcio

Equipe ASCOM: Adrians Beltrao e Valeria Maciel Escritono Fenaseg/Brasiiia-SCN/Ouadral/Bloco C

-Ed. Brasilia-TradeCenter-sala 1607

Fotolitos:TextMaster

Grdftca: Wal Print

Distribuicao: Servigos Gerais/Fenaseg

Redaqao e CorrespondSncia: Assessoria de Comunlcagao

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As mai^ids e artigos assinados sao de responsabilidade dos autores. As maferias publicadas nesta edtgSo podem ser reproduztdas se identijicada a fonte.

Distribuiqao Gratulta ABB2JE

Novo presidente da ANS defende oumentos diferenciados por empresa e extensao do controle da agenda aos prestadores de servi^os

NICE DE PAULA

0 novo presidente da Agenda Nacional de Saiide Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, assumiu o cargo com a complicada missao de fazer a adaptagao dos contratos antigos, anteriores a 1998, para as novas regras do setor. E apesar das condi^oes da migragao lerem sido fixadas pela gestao anterior da ANS, ele esta totalmente comprometido com elas.

Ainda este ano,esse medico goiano de 42 anos pretende aprovar no Congresso novas mudangas na regulamentagao para garantir, por exemplo,a portabilidade de carencia para quern mudar de operadora e a ampliagao dos poderes da agencia ate aos prestadores de servi-

gos. As mudangas, acredita, completam 0 ciclo regulatorio e vao dar aos 38 milhoes de consumidores e 1700 operadoras do Pais a tao esperada estabilidade de normas."E aspiragao da agencia tambem regular um setor que nao esteja em constante modificagao", afirma. Coordenador-geral do Forum Nacional de Saude Suple mentar, entre maio e novembro de 2003, Bausto credita ao orgao a mai or parte das propostas para o setor.

E favoravel a adogao de indices di ferenciados por operadoras, mas descarta o uso de planilhas de custos da empresa para fixar os aumentos. A mesma rejeigao se repete quando o assunto e sub-segmentagao de produtos ou o fim da taxa de ressarciinento ao SUS. "Essa discussao 0 governo nao abre", diz.

A 0senhor herdou um processo de adapta^do dos pianos antigos e de mudonjos de faixas etdrios cujas regras foram definidas na gestdo anterior,0 senhor contordo com elas?

Fausto Pereira dos Santos -0 go verno, atraves do ministro da Saude e com a minha participagao, discutiu com a diregao anterior da agencia todas as medidas que foram tomadas, tanto na Resolugao Normativa 63,da faixa etaria, quanto a 64, da migragao. Eu tenho total compromisso com a implementagao dessas resolugoes.

A Quo!e a sua expectativa em reia^do 00 progroma de incentives ds mudon^os nos contratos antigos?

Fausto Santos -E bastante positiva. Nesse primeiro momento tenho uma expectativa de atingir 70% dos

4 EDITORIAL
ai Cd ie A A
ENTREVISTA
1 REVISTA DE SEGUROS JANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O 2004 'f^VEREIRO • MAR^O 2004 REVISTA DE SEGUROS S

contratos, mas nesses tres anos que vou ficar na agenda vamos perseguir a meta de 100%, de zerar esse processo. Se for precise faremos outro piano de niigragao depois,em outras bases,porque entendemos que e vantajoso para o consumidor e para a propria operagao do mercado nao ter pia nos tao dispares do ponto de vista de cobertura e funcionamento.

A Qua!0seu maior desafio d frente da ANS?

Fausto Santos-E estabilizar o pro cesso regulatorio e resolver essa heranga toda do mercado e os vicios que estavam acumulados. Uma coisa e re gular um setor que era estatal, foi privatizado e ainda trabalha em regi me de concessao. A diferenga e que a saude e um mercado que cresceu durante 30 anos,sem regulamentagao.

A As ampresas reclamam de que as regras mudam muito.

Fausto Santos-Eu concordo com o setor quando diz que a instabilidade do marco regulatorio e um problema do ponto de vista do planejamento. Uma de nossas propostas e que durante este ano de 2004 a gente possa,junto com Congiesso Nacional,aprovai- a conversao da medida provisoiia de agosto de 2001,que regulamenta o setor,ou seja, a Lei9656 modilicada pela medida pro-

visoria. E que nesse processo possamos fazer os ajustes necessaries a enceiTar esse ciclo de definigao do maito regulatorio. E aspiragao da agencia tambem regular um setor que nao esteja em constante modificagao.

A Ainda hd mudan^as a serem feitas?

Fausto Santos - Ha alguns ajustes que o Fomm discutiu. Um e a propria amplitude da legislagao. Hoje o proces so regulatorio esta muito em cima das operadoras.Entendemos que deve atingir OS prestadores de sei-vigo tambem. Outi-a e a definigao de suplementar,que se restringe as operadoras privadas de saude e exclui uma parcela importante do setor suplementar. Ha ainda a proposta de garantir a possibilidade de mobilidade dos usuarios entre as empresas,ou seja,assegurar mobilidade com portabilidade,que e voce trocai-de operadora levando suas carencias e suas doengas preexistentes. Ao lado disso, haveiia um incentivo afidelizagao,com descontos nos leajustes por mudanga de faixa etaria paia pessoas que estao ha mais tempo no mesmo piano.

A Como0 processo regulatorio poderia chegar aos prestadores de services?

Fausto Santos - Na relagao contratual entre operadora e prestadores.

A ANS tem um papel de fiscalizar,

monitorar o cumprimento desses con tratos. E nesses contratos pode se estabelecer metas de qualidade e de relacionamento administrative razoavel.

A 0 que as empresas podem esperar da politica de reajuste das mensalidades?

Fausto Santos — Quando a gente esta falando de reajuste, os pianos coletivos,que sao70% do mercado,nao estao sob controle da agencia. E agora ela vai controlar so os reajustes de pia nos novos, porque os antigos o Supre mo Tribunal Federal disse que nao podemos regular. Estou discutindo uma politica de reajuste para atender 10% do mercado.Entao,essa historia de que OS prestadores de sei-vigo nao tern rea juste ha oito anos porque a ANS subreajustou as mensalidades e uma falacia. Digamos que ela tivesse sub-reajustado - o que eu nao concordo - ela teria sub-reajustado para 30% do mer cado. E OS outros 70% sob os quais ela nao tem controle? Cada um uliliza a infonnagao da maneira que acha que vai Ihe render mais dividendos.

A Was haverd mudanjas?

Fausto Santos — Estarnos caminhando no sentido de focar mais a po litica de reajuste, que significa sair de um indice geral Biasil para um indice mais ajustado a realidade ou de operadoras ou de mercados regionais. A diretoria colegiada ainda vai se posicionar sobre isso.

A Seriam indices diferentes de acordo com OS custos de cada operadora? |

Fausto Santos-Nao vamos anali- j sar planilha de custo. Isso e uma ar- ! madilha: o organ reguladorfica fazen-

do avaliagoes de 1700 planilhas di ferentes com informagbes com as quais ele nao consegue elementos para tomar a decisao, ou seja, fica refem de quern apresentou a planilha. A planilha enibute o custo da ma administragao. Se eu tenho elevagao de custo porque administrei mal nao vou discutir a possibilidade de o usuario pagar por isso. Nossa ideia e manter o que ja vinha sendo praticado, ou seja,OS reajustes negociados nos con tratos coletivos impactam nos individuais.So que vamos trabalhar isso por operadora. Estamos preparando um indice de inflagao proprio do setor,que sera calculado pela Fundagao Getulio Vargas. Ele nao sera um indexador, mas podera ser um balizador.

A Parte das operadoras alega que a nova regulamentagao deixou os produtos muito caros e reivindicom autoriza^do para vender pianos mais segmentados.

Fausto Santos-Sou radicalmente contra. Nao achamos que a saida para o crescimento do mercado seja a simplificagao. A solugao para o cresci mento deste setor nao vai passar pela sub-segmentagao.

A Mas0setor tem reclamado de alto de custos e falta de crescimento do mercado.

Fausto Santos-Sem querer repetir o Lula na India, mas einpi'esario chorar faz parte da natureza. As razoes para o mercado nao crescer es tao foia da ANS. Nao e por causa do marco regulatorio, e por causa da questao economica do Pais.

A A taxa de sinistrolidade do segurosaude atinge o patamar

0 ideal seria de 75%.A ANS pode ajudar a melhorar esses numeros?

Fausto Santos — Acredito que sim. Este e um mercado baseado no evento. Historicamente as seguradoras captam recui-sos e depois pagam procedimentos. Mas o verdadeiro papel das opera doras seria organizar o processo de atengao e nao organizar o pagamento de procedimentos. Entao, se eu tenho um paciente hipertenso, a relagao nao pode ser de pagar o cardiologista. Em vez disso, vou organizar que ele va ao medico de dois em dois meses, que ele passe por um processo de reeducagao alimentar e se, eventualmente, precisar de um ecocardiograma, eu pago. Varias operadoras ja trabalham assim.

A Essa politica de aten^do estd ligada ds metas de qualidade que o senhor tem falado em cobrar das empresas?

Fausto Santos - Sim. Quero que as operadoras sejam responsaveis por cumprir metas de qualidade para seus beneficiarios. Esse nao e um negocio de iiitermediagao,e um mercado sim, mas nao e um mercado como os ou tros. Tem que ter responsabilidades sanitarias, no sentido lato da palavra. Por exemplo, vamos chamar o setor a se incorporar ao pacto de redugao da mortalidade materna e neonatal.

A Desde sua cria^ao,o ressarcimento ao SUS tem sido motivo de discorddncio entre governo e operadoras. Como o senhor pretende resolver este impasse?

Fausto Santos — 0 ressarcimen to e justo e devido porque nenhuma operadora vende o produto dizendo que parte do atendimento sera realizado no SUS. Nao esta em discussao nao haver o ressarcimento. Mas o processo se tornou extremamente complexo. Ha uma grande contestagao administrativa e juridica por parte das empresas. A agencia recebeu menos de 20% do que cobrou. 0 que nos discutimos no forum foram formas de simplificagao. Uma seria cobrar uma taxa per capita das operadoras, mas isso seria faculta tive. Ao mesmo tempo um sistema de monitoramento iria avaliar se a operadora que optou pela taxa esta usando o SUS dentro de um padrao razoavel.

A 0 que e razoavel?

Fausto Santos — Usar para um politraumatizado, um paciente que se acidentou e vai para o Hospital Miguel Couto. Agora se uma paci ente que tem piano de saude faz um parto na rede publica, alguma coi sa esta errada. ▲

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Concordo com o setor quando di2 que a instabilidade do marco regulatorio e um problema do ponto de vista do planejamento"
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de83%,quando
"Estamos caminhando no sentido de focar mais a politica de reajuste, que significa sair de um indice geral Brasil para indices regionais'.//
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Nao foi precise se organizar em movimentos so cials, nem queimar sutias em praga publica para que a mulher ijrasileira conquistasse seu espago no mercado de trabalho.

Hoje,segundo dados do Institulo Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), elas respondem per 55% da populagao economicamente ativa - superando a media latino-americana de 45%, conforme levantamento da Organizagao Internacioiial do Trabalho(OIT)-,e lambem dedicain mais tempo de suas vidas aos estudos20% possuem 11 ou mais

anos de escolaridade, con-| tra 17% dos homens. Alem j disso, nos curses de graduagao e mestrado no Brasil, atingiiam 55% do total de graduados, de acordo com OS indices apurados pelo Conselho Nacional de DeseiiVolvimento Cientifico e Tecnologico (CNPq).

A "feminizagao" do mercado de trabalho, na opiniao de Katy Maia, pesquisadora do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social(Ipardes),pode em parte ser explicada pela deterioragao dos salarios nos ultimos anos, que obrigou a mulher a tentar complementar a renda familiar. Esse processo, que teve

maior impulse nos anos 70, com a expansao da economia, cresceu na decada de 80, apesar da recessao, e intensificou-se na decada de 90, com a abertura comercial e a reestruturagao produtiva."A modemizagao dos processes produtivos, que trouxe nao so um refinamento mas uma maior divisao de tarefas, propiciou a criagao de ocupagoes mais adaptadas as caiacteristicas do tra balho feminine", diz. Per outre lado,com uma presenga menor no W e dispondo de mais recursos para conquistar sua independencia financeira,as mulheres promoveram uma outra revolugao. Mas,dessa vez, abran-

gendo OS valores socials e comportamentais. A sociologa Zuleika Oliveira admite que na esteira desse progi'esso feminine vieram tambem a redugao dos niveis de fecundidade, o enfiaquecimento dos vinculos matrimoniais, com o conseqiiente aumento do numero de separagoes e de divorcios, e 0 ci escimento das familias lideradas per mulheres. Mas, se depender das previs5es da pesquisadpra

Katy Maia,a curva, ate entao ascendente da participagao da mulher no traba lho,dentro de relativamente pouco tempo devera ex perimental"ceila eslabilidade. Isto porcine, se atual-

mente grande parte da mao-de-obra feminina esta empregada, no future, ela acredita,praticarnente quase nao havera mulheres sem alguma ocupagao.

h DESIGUALDADE i SAIARIAL

Os mesmos numeros que traduzem as conquistas femininas no campo do tra balho,tambem revelam que o Brasil esta tentando diminuir suas diferengas soci als.0 ultimo levantamento realizado pelo Instituto

Ethos com as 500 maiores empresas do Pais concluiu que as mulheres e os negros - grupos que enfren-

tam maior dificuldade de acesso ao mercado de tra balho se comparado com a populagao de homens brancos — estao aumentando sua participagao nas empresas. Contudo,ainda sao minoria nos cargos de lideranga e recebem salaiios menores nas mesmas fungoes.0 salario medio mensal da po pulagao feminina ocupada com 11 anos ou mais de estudo equivale a 57,1% da mesma remuneragao paga aos homens nas mesmas condigoes. A situagao piora quando a mulher e negra. A pesquisa do Ethos apurou que entre os cargos executives elas representam apenas 0,1%.

i \ 9
Nao e apenas no setor de seguros que elas jd sdo quose metade do mossa de trabolhadores.
Diversas pesquisos atestom que, depois do fenomeno do "feminizo^do" do mercodo de trobolho, as mulheres jd compoem a maiorio do populo^do economicomente otivo e tombem investem mois nos estudos.
MARCIAALVES
REVISTADE SEGUROS JANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O 2004 ' JANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O 2004
REVISTA DE SEGUROS 9

AMULHERDESCOBRE

0 mercado de seguros e um bom exemplo da ascensao do publico feminino. Os dados do balango social da Fenaseg de 2002 confirmam essa situagao,revelando que elas representam 48,3% de toda a massa de cerca de 44 mil profissionais assalariados do setoi; que compreende seguros,previdencia complementar e capitalizagao.

Na area da corretagem de seguros, por exemplo,a participa^ao da mulher e ainda mais visfvel. Dos mais de 41 mil conetores ativos no Pais, confonne a federagao nacional da categoria (Fenacor), ceica de 14 mil,ou 34%,sao mulheres,que chegam a su-

perar os homens em alguns ramos.

No entanto, a exemplo de tantos outros segmentos produtivos em que a igualdade dos sexos demorou a ser assimilada, tambem na atividade securitaria as mu lheres so conquistaram sen espago a custa de um grande esforgo. Para serem acei-

tas em um segmento ha muito dominado pelos homens, como a corretagem de segu ros, as mulheres foram ohiigadas a provar sua capacidade. "Eles (os homens) sempre achavam que nao conseguiriamos dar conta de uma Jornada tripla de trahaIho", diz a con-etora de se guros e diretora do sindicato

Distribui^ao por Genero

paulista da categoria(SincorSP), Cassia Maria Del Papa.

Reconhecendo que"ha preconceito sim"em relagao as mulheres no mercado de se guros, tanto quanlo em ou tros segmentos. Cassia considera que, apesar disso, elas tem se saido hem ao langarem mao de alguns atributos genuinamente fe-

OSEGURODESCOBRE AMULHER

Mas o setor de segui'os nao descohriu apenas a forga de trahalho ieminina. A consumidora de seguros tam bem esta na niira das empresas. Em Sao Paulo, o sindi cato dos corretores apurou que na ultima decada quase dohrou 0 numero de seguradas, passando de 15% para 28%. Nao por acaso, algumas companhias concluiram que elas seriam um bom alvo para novos e exclusivos produtos. Estudos infonnais detectaram que as mulheres veem o seguro como um

meio de proteger a familia e defender o patrimonio. Por isso, nos ultimos ties anos, algumas seguradoras passaram a oferecer seguros especfficos para elas(veja quadro). Mesmo antes disso o pubhcofeminino tinha comegado a se beneficiar de expressivos descontos no segu ro de automovel,ja que, segundo as pesquisas, as mu lheres se envolvem em menos acidentes que os homens.

Como consumidora de seguros de automovel, residencia, vida e ate de um especifico para profissio

nais liberais, Maria de Fatima Raposo Youssef nao hesitou em adquirir uma apolice do Yiva Mulher

Itau, produto que cobre di-

agnostico de cancer e morte por qualquer causa. Temendo passar pelo mesmo drama da mae,que apos um cancer de mama foi obrigada a gastar parte de suas economias em tratamento quimioterapico, acompanhamento psicologico e fisico, a fisioteraterapeuta paulista enxergou nesse seguro uma maneira de nao compromeler sua renda,no caso de eventualmente tambem vir a ser atingida pelo mesmo mal. Agora diz se sentir

A Afisioterapeuta

Maria de Fatima; cliente de produtos das seguradoras para 0 publico feminino

mais tranqiiila tambem em relagao ao sen futuro e de sua familia. "Como autonoma,nao posso prescindir de minha renda, pois conto com ela no orgamento domestico", afirma.

PRODUTOS DE SEGURO PARA MULHERES 1

Unibanco AIG Seguros Seguro Mulher Diagnostico detodos ostipos de cancer,exceto pele. 1998

Cigna Protegao Mais Cancerferninino,que indenizaate R$ 100 mil em caso de diagnostico de cancer de mama ou do aparelho reprodutivo em mulheres com idade entre 18e64 anos. 2001

Icatu Hartford Invida Mulher PecLilio de ate R$ 1 milhao; renda por invalidez de R$8.333,33 e pensao de R$7.142,86, Desfmado a mulheres entre 14 e 65 anos.

2001

Itau Seguros Viva Mulher Diagnostico de cancer ate o limite de R$75 mil e morte qualquer causa ate R$150 mil em mulheres de 16 a65 anos. 2002

Porto Seguro Vida Mais Mulher Morte qualquer causa,invalideztotal ou parcial poracidente, alem de diagnostico de cancer.

AliangadoBrasil BB SeguroVida Mulher Diagnostico de cancer de mama e de colo do utero,alem de morte e invalidez.Indenizagoes entre R$ 10 e R$400 mil em caso de morte.

2003

2003

4
A Para Cassia Maria, diretora do Sincor-SP, serenidade e perspicacia sac atributosfemininos valiosos no ramo dos seguros
!
mininos,como a "serenida de e a perspicacia".
...j
Executive CSerSncIa Chefia Funcional 91% 82% 18% 72% 65% 35% 0% Homens Mulheres Fonte: Pesquisa do Institute Ethos 50% com as 500 maiores empresas do pals em 2003. 100%
EMPRESA PRODUTO COBERTURA ANQIANQAMENTO
ID REVISTA DE SEGUROS JANEIRO -FEVEREiRO -MARgO 2004 JANEIRO - FEVEREIRO -MARgO 2004 REVISTA DE SEGUROS 11

PRECONCEITO kOISA DOPASSADO

Ao completar 50 anos de caneira no setor, a diretora da Unimed Seguros,Therezinha Con'ea, e dona do mais rico testemunho quanto aos avangos da mulher nesse segmento. Do inicio de sua caiTeira, ela lembra com humor o espanto e ate certo constrangimento que causava aos homens de seguros daquela epoca quando, muito jovem e franzina, comegou a trabalhar no departamento juridico de uma seguradora, um redulo masculino ate entao. Sua

Ao estrear no ramo do direito do seguro, no inicio dos anos 50, Therezintia Correia enfrentou preconceito ate por parte de juizes

opgao pela m-ea foi fruto da influencia de Humbeito Roncarati, na epoca presidente da seguradora Piratininga, que conJieceu porinteirnedio de sua irma. Ele a convidou a se dedicar ao direito do se guro,quando essa especialidade sequer existia no Brasil,onde nao era possivel encontrar literatura, cursos ou outros profissionais habilitados. Da para adiantar que esse desafio ela venceu com brilhantismo, pois alem de ajudar a formar a especialidade no Pais,tambem participou dafundagao da Associagao Internacional de Direito do Seguro (AIDA),chegando ao posto de presidente.

Em 1953, aos 23 anos, Therezinha iniciava sua carreira no depai'tamento juri

dico da Piratininga, na epo ca a quinta seguradora do mercado, assumindo em 1957, dois anos depois de formada, a chefia desse se tor. Seu primeiro gi-ande de safio foi lidar com as oito mil agoes que a companhia tinha na justiga."Cheguei a pesar 38 quilos, tamanho men esforgo para cumprir aquela etapa", recorda. Um episodio mai'cante desse inicio foi sua ida ao forum de Catanduva, em Sao Paulo, local nunca antes pisado por uma mulher. Diante de um juizincredulo, ela teve de provar que era advogada, apresentando sua carteirinha,ou en tao seria expulsa do recinto.

Mesmo deixando que ela prosseguisse,ojuiz adiantou que iria "indeferir tudo". E qual nao foi a suipresa dele quando Therezinha,com firmeza e competencia,desempenhoLi o seu trabalho a ponto de merecer os sens cumprimentos. Nofinal,ojuiz pediu que fosse registrado em ata a presenga, pela primeira vez,de uma advogada naquele forum.

De la para ca, ela garante que continua "matando um leao por dia e as vezes ate um filhote junto". Apesar de enfrentar o pre conceito nos tribunais nos primeiros anos de caneira, Therezinha diz que o fato de

ter comegado tao cedo no seguro Ihe permitiu ser "adotada em seu meio" e, conseqiientemente, nao sofrer discriminagao. Mantendo aos 73 anos o inesnio vi gor dos primeiros tempos, ela ensina que o sucesso, tanto para homens quanto para mulheres,depende de "dedicagao e de gostar daquilo que se faz".

MATERNIDADE

— Um estudo da Uniao Europeia de 1995 demonstra que a maternidade e um dos obstaculos para evolugao feminina no mercado de ti'abalho. La,4].% das mulheres execubvas nao tem filhos, mas a maioria dos homens em posigoes equivalentes tem;e destas,90,8% afirmam que nao tem possibilidades deinterromper as suas can-eiras.

OPRIVILEGIO DE SER MAE

A taxa de eniprego de mu lheres com pelo menos um filho e de 53%,contra 68% daquelas sem filhos. Pai-a a account broker da Willis Re, Maria Fernandez de Lan-ea, que atua no mercado ressegurador espanhol desde 1999,a "gi'avidez sera sempre um obstaculo para as inullieres que pleiteiam cargos mais altos". Apesai- do crescimento do numero de mu lheres no mercado de traba lho europeu,ela obsei-va que a maioria esta empregada em cargos de nfvel medio. Nesse quesito,alias, diz que o Brasil esta mais adiantando,pois,confonne tem acompanhado a distaricia,existem muito mais mulheres em car gos de lideranga do que na Europa. No proprio Lloyd's, onde tambem atua na area de PropertyReimuraiice {treaty).

A Depois de se afastar por dez anos para cuidar dos filtios, Christina Roncarati assumiu a editora herdada do pai

Maria diz que nao e comum cruzar com outras colegas. Mesmo solteira e com tempo disponfvel para,como diz,"permanecer ate mais tarde no tra balho e tambem para jantar com clientes visitantes", manifesta sua preocupagao com a situagao de outras mulheres, no mercado em que atua.Pa ra ela,o donnnio masculi no desse setor nao deve intimidar as que desejam seguir caireira."Elas devem lutar pelas oportunidades e posigoes que consideram estar aptas a assumir, enfrentando inclusive as eventuais obrigagoes familiares que podem difieullar um pouco a vida profissional",oiienta.

No Brasil, especialistas dizem que a ma ternidade pesa na escoIha do empregador. Poucas privilegiadas conseguem retomar a carrei ra nas mesmas condigoes depois de se ausentar do mercado para cui dar dos filhos. Christina Roncarati e uma das que se incluem nesse grupo restrito. Tendo iniciado na Editora Manuais Tecnicos de Seguros (EMTS)aos 15 anos, ao lado do pai e do avo,interrompeu mais tarde sua carreira por dez anos para tomar conta dos filhos. Na volta, em 1989, enfrentou o maior desafio de sua vida quando, apos seis meses, perdeu o pai. Nel son Roncarati, e nao muito tempo depois o avo, Humberto Ronca rati. Trazendo a irma, Claudia, para juntas tocarem a ernpresa, Chris tina foi obrigada a promover uma revolugao na editora para adequala aos novos tempos. Com a chegada das graficas rapidas ao merca-

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A Segundo a espantiola Maria Fernandez de Larrea (acima, primeira a esquerda), a maternidade ainda e um obstaculo na carreira das europ^ias VERSUS CARREIRA
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do, ela, com a ajuda de uma assessoria, terceirizou a parte grafica, o estoque, o CPD e a contabilidade. Hoje, num escritorio bem menor que o antigo predio que a editora possuia, ela mantem uma estrutura enxuta de apenas seis funcionarios,realizando OS mesmos servigos que antes 51 empregados faziam. No mercado ela tern atuagao destacada em diversas entidades, lendo criado recentemente o Institute Roncarati para trabalhar nox aprimoramento dos profissionais de seguros.

Per conta das amizades que herdou do pai e do avo, garante nao ter experimentado nenhum tipo de preconceito.

Mas se lembra com carinho do saudoso Jose Sollero Ihe cochichando duranle reuniao da Sociedade Brasileira de Ciencias do Seguro (SBCS) que ela era uma mulher, mas com cabega de homem".

TRABALHO SEM CULPA

As mulheres que vivem o desafio diario de conciliar o papel de mae, esposa e profissional, invariavelmente tem de pagar um prego maior que os homens para conquistar sucesso no Irabalho.Ileana Iglesias Teixeira Moura, uma das primeiras representantes do sexo feminino a chegar ao posto de presidente de uma seguradora e tambem S de diretora do sindicato

das empresas de seguros de seu estado, o Parana, sabe bem disso. Casada, mae de quatro filhos e presidente da Centauro Seguradora desde 1994, ela lembi-a com certa emogao de quando precisou ir a Buenos Airesjustamenle na vespera do baile de debutante de sua fiIha. "Deixei o vestido sobre a cama e disse a ela que, apesar do voo de retorno ser quase na mesma bora da festa, eu estaria la a tempo".0que um homem faria na mesma situagao?

Ileana supoe que, "talvez ele dissesse simplesinente que nao iria a festa, sem

qualquer culpa". Como todas as mulheres, Ileana tambem admite que e muito exigente consign mesma. Mas, quando precisa se afastar da fanulia, costuma se confortar lembrando do exemplo da mae, uma corretora de seguros pioneira que Ihe ajudou muito a amenizar sua trajetoria de j executiva em um mercado ) povoado por homens."Espero que minhas filhas te- , nham em mim o mesmo exemplo de forga que tive na minha mae", diz. A familia de Ileana tambem ja se acostumou com seu jeito irrequieto. "Eles sabem

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que nao consign parar , admite, informando que esta constantemente investindo em sua formagao profissional, tendo concluido recentemente um MBA em gestao de pianos de saude. "Nunca me furtei a assumir as responsabilidades que meu cargo exige sob o pretexto de ser mulher. Acho que por isso conquistei o respeito dos profissionais homens que me cercam."

i. Ileana Moura,da Centauro, foi uma das primeiras muiheres a alcanpar p cargo de presidente de uma seguradora

EXIGENTE EEXIGIDA

Dizendo-se apaixoiiada pela capitalizagao, Rita Batista afirma que, ate pelo fato de haver poucos especialistas nesse setor, especialmente mu lheres,nunca recebeu tratamento discriminatorio. Como responsavel pela area de operagbes da Bradesco Capitalizagao e tambem como a primeira mulher a ocupar a presi-

dencia de uma comissao na Fenaseg, ela reconhece que para veneer na carreira, o sexo feminino precisa se esforgar mais do que o masculine. "A mulher e muito exigida e muito exigente consign mesma. Por isso, ao contrario dos homens,dificilmente uma mulher medi ocre ocupara uma posigao destaque", pondera.

Mesmo assim, ela garante que as mulheres nunca perderam sua prin cipal caracteristica, a fe-

minilidade. 0 "toque fe minino", para ela,e o que de melhor a mulher trouxe para o mercado de se guros. "As mulheres humanizaram as relagoes nas empresas." A tese de Rita tem o respaldo de um estudo sobre benchmar king realizado pela Deloitte consultoria no final do ultimo ano, no qual foi detectado que as empre sas estao mais dispostas a inveslir em pessoas, independente de cor ou se xo. Entre as 81 empresas

pesquisadas, que juntas somam o faturamento de mais de R$ 200 bilboes, a maioria ja adota programas para a melhoria da qualidade de vida de seu corpo funcional. Um aspeclo interessante desse estudo e que muitas dessas organizagoes mudaram suas politicas internas para torna-las mais adequadas as necessidades femininas, ao perceberem, de certo, que as mulheres tem tnuito a acrescentar. A

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Para Rita Batista, primeira mulher a presidir uma comissao da Fenaseg,toque feminine humanizou relapoes nas empresas
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PRE^OS POPgiARES para atrair NOVOS CONSUMIDORES

conversa com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Um dos pontos que o ministro considerou importante foi tornar o mercado de seguros mais popu lar. A medida colalaoraria para alongar o perfil da dfvida piiblica, aumentando a poupanga interna, e ainda seria um instrumento de inclusao.

15 MIL APOLICES EM ARENAS CINCO Hfi

A Susep nao precisou pedirduas vezes para que o mercado percebesse 0 potencial do consumidor de baixa ren da.A Bradesco Seguros,llder do setor com 25% do mercado,langou no fim de janeiro o Bradesco Vida Segura.

As classes C, D e E sao o mais novo objeto de desejo do mercado segurador. Quern despertou a atengao das empresas para esse nicho com 37 miIhoes de consumidores potenciais foi o titular da Superintendencia de Seguros Pnvados(Susep),Rene Garcia,entusiasta da popularizagao dos produtos como forma de garantir a expansao de mercadoe promoverincliisao social por meio do Seguro. Ele acredita que num penodo de quatro anos seja possi'vel agregar ao portifolio das empresas 10 milhoes de consumidores com renda de ate cmco salarios mmimos."Existe um defeito conceitual no Brasil de imaginar que Seguro e coisa de elite. Se todo brasileiro pobre liver um seguro de vida,a geragao subseqiiente sera um poueo rnais rica porque tera um patrimonio como hei-anga",diz osuperintendente queja tern pronta as primeiras propostas para ineenlivar as empre.sas.

Uma das mais impor-

Susep prepara estudo para levar seguro as classes C, D e E, um nicho com um potencia! de 37 milhoes de comprodores Seguro ^"na/e.

Coisne K Simplest ""ta o Set!Seguro j"'lup com tem quefej® f® Wda ^fdiferente?

tantes medidas esta sendo negociada com a equipe economica do governo e diz respeito a isengao do Imposto j sobre Operagoes Financeiras (lOF)j

para os seguros populares. Nessa categoria, Garcia inclui produtos com piemio maximo de R$ 10 por mes e capital segurado limilado a R$ 15 mil, sobretudo do ramo Vida e desenhados para um publico com renda de ate R$ 1 mil por mes.0 lOF taxa as operagoes de seguros com ali'quota de 7%. Um dos meus pleitos e que os seguros dessa rnodalidade sejam exclufdos dessa tributagao. Nenbum pals aplica essa tributagao. E uma aberragao brasileira", diz.

Proteger a

INCLUSAO SOCIAL- Ninguem tern diividas de que conseguir isengao de um governo comprometido com austeridade fiscal nao e tarcfa das mais faceis.

Mas Rene Garcia esta confiante. Estamos fazendo estudos para mostrar que como se trala de produtos novos, nao altera a tributagao", explica.

Ele tambein aposla numa postura polilica favoravel a insergao via segu ros. Quancio foi convidado para assumir a Susep, Garcia teve uma longa

Outras mudangas queja estao sendo trabalhadas na Susep visam simplificai"a I'egulamentagao,considerada por Garcia como excessiva, inibidora da concon-encia e da queda dos precos. A proposta a ser encaminhada ao ConseIho Nacional de Seguros Privados, depois de passar por consulta piiblica,preve regi-as mais simples para seguros massificados,como por exemplo,a criagao de apolice escritural que ficaria registrada coni um numero no site da Susep e poderia ser tomada por referencia por qualquer empresa que queira langar sen produto."Hoje, tem que ter a apolice de papel. A escritural evita a necessidade de intervengao escrila da pessoa. Os custos caem,como no mercado de agoes", compara.Com o produto padronizado,a concoiTencia se concentraria nos itens prego e agi^essividade de comercializagao.

A questao prego e ponto chave a ser resolvido com a expansao do mer cado,redugao de carga tributaria e desregulamentagao. Os calciilos do superintendenle da Susep apontam que OS premios dos seguros de vida no Bra sil estao em media 35% mais altos do que na Europa e 40% acima da media dos paises emergentes e poderiam cair OS inesnios 3j% com um aumento de 50% na base de clientes. ▲

Custa de R$ 9,90 por mes e garante indenizagoes de R$ 6,5 mil a R$ 25,5 mil dependendo da faixa etaria do se gurado. Alem da indenizagao por mer le natural ou acidental, inclui auxilio funeral e da direito a quatro sorteios mensais no valor de R$ 15 mil.

"0 seguro de vida tem umafungao social de primeira grandeza.Quando um chefe de familia morre,ele tem umafungao especial noamparo aocidadao,que alem da penuria da perda da pessoa muitas vezes tem tambem uma penuria economica",diz o presidente da Bradesco Segurose vice-presidente do Banco Bradesco,Luiz Carlos Trabuco.Cumpridaafungao social,os numeros tambem nao deixaram a desejar. So nos cinco primeiros dias de comercializagao,o Bradesco Vida Se gura vendeu 15 mil apolices, A meta para esteanosao 500 mil.

Resultados positives tambem foram registrados pelo Vida Mais Simpies da Porto Seguro,no mercado dee ds fevereiro de 2002. A carteira de cli entes cresceu 25% no ano passado e o diretor de Produto Vida da empresa, Fabio Luchetti,aposta numa expansao de pelos menos mais 30%este ano. Um dos principals atrativos do produto e o prego; R$ 5,31 por mes para um apoli

ce de R$ 10 mil, no exemplo de uma muiher, naofumanteeidade maxima de 35 anos. Inclui auxilio funeral, invalidez, indenizagao em dobro em caso de morte acidental,alem de dois sorteios mensais de R$ 15 mii.A Caixa Seguros tambem ja demarcou seu mercado.O Caixa Seguro Facil tem cobertura para vida,acidentes pessoais e invalidez permanente ao custo de R$ 3,43 por mes para uma apolice de R$ 10 mil. A indenizagao dobra se esposa do segurado estiver gravida no memen to do sinistro. Ja o Caixa Vida da Gente mescia seguro de vida com sorteios de tres premios de R$5 mil e um de R$ 15 mil. Para apolice de R$ 10 mil, a mensaiidade varia de R$ 6,50 a R$ 12,70, dependendo da faixa etaria.

Desde que chegou ao Brasil,em 1999,a seguradora ACE busca o consu midor de menor renda com chamados seguros massificados. Os contratos sao fechados primeiramente com grandes empresas,como administradoras de cartbesdecredito,distribuidorasdeenergia, para que os produtos sejam oferecidos aos clientes dessas empresas.A cobertura pode sertres meses de conta de iuzou dafaturadocartaoaserpagaem caso de perda de renda.Os premios variam R$ 2, R$ 3, ou R$ 30 por mes,de pendendo do capital segurado."A maj or parte dos clientes esta nas classes C, DeE,um publico carentedeofertaque tende a responder bem as propostas de seguros",conta Marcio Mainardi,executivodeContasACE.

PRODUTO
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familia
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populares: medidas podem atrair 10 milhoes de pessoas em quatro anos
CAIXA VIDA cUv^eKteA partir de R$ 0,25 por dio voce protege sua fomilio.
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Ofertas para classes
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NORMAS mexem com o mercado

Susep estabelece mudan^as nos contratos de seguro de veiculos, gerando debates nas empresos do ramo

SERGIO DIAS

A Susep comegou 2004 publicando novas nornias para o setor. Uma das principals mudangas aconteceu no ramo Automovel, com a Circular 241, de 9 de Janeiro, que revoga a Circular 145 e dispoe sobre a estruturagao mi nima das condigoes contratuais e notas lecnicas atuariais dos contratos de se guro de veiculos. A nova Circular nao altera muita coisa,ja que grande parte das nonnas ja estava na Circular 145, mas traz algumas novidades. Como o ramo e responsavel por boa parte da receita do setor, as mudangas acabam gerando debates. Algumas modificagoes foram bem recebidas pelo merca do.Entre elas,a que teimina com a denominagao "perda total", que passara a se chamar"indenizagao integral".Segundo 0 diretor da Susep, Neival Rodrigues de Freitas, a adequagao da temiinologia evila possiveis confusoes.

"A perda total eia usada pelo mercado

uma forma geral, Ricardo Xavier elo.giou a Circular 241, mas ressaltou alguns pontos que, segundo ele, deveriam ser mais debatidos com o mercado antes de entrarem em vigencia. Um de les e a clausula de perda de direitos (Artigos25a 29)."A intengao da Susep com esta clausula foi adequar as regras do seguro automovel ao Novo Codigo Civil (Artigo 766*). No entanto, nos discordamos da interpretagao dada pela Autarquia".

mas 0 termo tambem e usado pelo Detran para designar veiculos que nao podem mais circular. Por isso a expressao "indenizagao integral" e mais adequada ao setor de seguros,ja que nem sempre o fato de uma indenizagao inte gral ser paga caracteriza a perda total do veiculo, ou seja, a impossibilidade dele voltar a circular", explica Neival.

0 diretor de Automovel e de Assuntos Institucionais da Fenaseg, Ricardo Xaviei;elogiou o novo ter mo que sera adotado."A denominagao indeniza gao integral e mais precisa. A pratica media de mercado e indenizar integralmente quando o sinistro ullrapassa 75% do valor do veiculo". De

De acordo com a Circular 241, a seguradora deve pagarindenizagao caso nao haja ma-fe do segurado nas inexatidoes ou omiss5es de infonnagSes.Pai'a o diretor da Fenaseg,o Novo Codigo Ci vil nao preve isto."A Fenasegja enviou um documento para a Susep sugerindo que o ponto seja revisto. Ademais, in terfere diretamente nos criterios da subscrigao de cada empresa", afirma. Segundo Neival, a Procuradoria da Susep esta analisando o caso."Este capitulo da Circular aborda uma questao juridica e a Procura doria esta analisan do", explica o dire tor da Autarquia.

ii\ Goldman, da AGF: discussao sobre questao da ma-fe

0 diretor da AGF Seguros, Marcelo Goldman,tambem acha que a clausula de perda de direitos da Circular 241 deveria ser modificada neste ponto. "Eu concordo que a seguradora deve pagar a in denizagao caso nao haja mafe do segurado. No entanto, esta e uma avaliagao muito subjetiva e deve ser feita

pela companhia. Esse item da Circular deixa uma brecha muito grande pai'a OS segurados dizerem que nao houve ma-fe. Por isso, acho que essa questao nao deveria constai* na Circulai* e ficai" a criterio das seguradoras a analise. Aqui na AGF, por exemplo, nos pagamos muitos sinistros, mesmo havendo erro no quesrtonario, acreditando na boa-fe do cliente. Muitas seguradoras ja agem dessa forma, pois nao ha nenhum interesse do mercado em prejudicar OS segurados", ressalta Goldman. 0 diretor da Real Seguros, Walter Pereira, tern amesma opiniao. "0 perfilquestionario utilizado pelas segurado ras para precificar — nao foi feito para negar a indenizagao e sim para cobrar o prego justo".

VALOR DETERMINADO-Outra questao que vem sendo muito debatida esta relacionada a cobertura de valor detenninado. A nova Circularpemiite que as companhias oferegam esta modalidade de se guro. SegundoodiretordaSusep, Neival Rodrigues de Freitas, o objetivo da Au tarquia e deixar o mercado a vontade para trabalhai" da forma que for mais conveniente. "Anteiiormente, a segura dora era obrigada a oferecer o seguro de valor detenninado. Agora, o oferecimento da cobertura e facultative, ou seja, cadacompanbiavai operardafor ma que acharmelhor". Ricardo Xaviei; da Fenaseg, acredita que a cobertura de valor de mercado 6 mais adequada as necessidades do mercado e do consumidor. Nos achamos que a pratica da oferta regular do valor determiiiado iiao e benefica, pois pode estimular a

fraude, uma das grandes preocupagbes do setor.

Walter Pereira tam bem demonstrapreocupagao emrelagao asfraudes. "0 segurofeito pelo valor determinado apresentaum mdice de fraudes muito su perior ao valor de mercado", diz. No entanto, ele acredita que a deteiminagao do valor pode ser usada nos casos de excegao, como, por exemplo, nos veiculos de colecionadores e nos modelos que nao constem na tabela Fipe. Ja para Marcelo Goldman, da AGF Se guros, a cobertura de valor deteiniinado pode trazer boas oportunidades de negociosparaassegmadoras,desdeque 0 prego esteja adequado e a analise de risco seja criteriosa. "Acredito que ha uma demanda para este tipo de produto. No entanto, as companhias devem

Novo Codigo Civil (Art. 766)''

Se 0 segurado, porsi ou porseu representante,fizerdeclaragoes inexatasou omilircircunstancias que possam influirnaaceitagao dapropostaou nataxado premio, perdera odireito a garantia, aiem deficarobrigado ao premiovencido.

PARAGRAFOUNICO: Seainexatidao ouomissaonasdeclaragoesnao resultardemAfedosegurado, 0seguradorteradireitoa resoiver 0contrato, ou acobrar, mesmoapos 0sinistro,adiferengadopremio.

tomar as devidas precaugbes, com uma politica de risco bem definida para coibir as fraudes".

— De uma foima geral, algumas das no vas medidas estabelecidas pela Circu lar' 241 ja eram praticadas pelo merca do. Entre elas, a que detennina a livre escolhadaoficinapelo segurado. "Ase guradoratem arede referenciadadeofi.cinas, mas o segurado tem o direito a livre escolha. Essa medida na verdade vem regulamentar uma pratica do mer-, cado", explica Ricardo Xavier, ressaltando que um dos objetivos da rede re ferenciada e garantir a prestagao de bons sendgos para o cliente. Outra disposigao, contida na Circular, que tam bem ja era adotada pelo mercado, e a que estabelece que nos casos de inde nizagao integral o documento de transferencia de propriedade do veiculo tera que ser devidamente preenchido com OS dados do proprietario e da segurado ra. Na verdade, esta regraja era exigida pelo Denalran para qualquertransferencia de veiculo.

Segundo Ricardo Xavier, a niaioria das regias da nova Circularjii e praticada pelo mercado. E a divergencia especificamente na clausula de perda de direitos e decorrente da falta de uma discussao previasobre o tema. "A minuta da Circular disciitida com o mercado nao contemplava esta clausula", pondera o diretor da Fenaseg.

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Walter Perelra, da Real: preocupagao com as fraudes
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MERCADO JA PRATI CA NOVAS REGRAS
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PRINCIPAIS MUDANg\S ESTABELECIDAS PELA CIRCULAR 241/04

►As disposigoes anten'ores estabeleciam que as condigoes, em sua versao integral deveriam estar a disposigaodo proponentequando da apresentagao da proposta e as novas disposlgoes reiteram essa exigencia, acrescentando, ainda, que o segurado deve assinar um termo escrito declarandoquetomou conhecimento dascondigoes contratuais (Artigo 1° doCapituloldoAnexo),

► Disposigao especifica prevendo que as condigoes particulares nao poderao restringirdireitos e implicar onus parao seguradoe que nao e necessario que sejam encaminhadas a Susep, salvo se solicitado tal encaminhamento (Paragrafo 2° do Artigo 1° do Capitulo do Anexo).

►Alteradasubstancialmenteaforma de contratagao. A Circular 145 estabeleciaque asseguradoras estavam obrigadas a oferecer ao segurado a cobertura de valor determinado para oveiculo. A

Circular241 estabelecequeas

seguradoras podem ofereceresta cobertura. Ou seja, nao ha mais obrigatoriedade e o oferecimento e uma prerrogativa das empresas.

►Foicriada umaconceituagao para 0 que significa "valor de novo" em termosdesegurosdeveiculos (artigo 14, inciso IV, § 1°).

►0 conceito de "perdatotal"

foisubstituidopelode

"indenizagao integral" (SegaoVI,

Capitulo do Anexo).

► Ficou estabelecldoquea renovagao automaticado contrato de seguroso pode serfeita uma unicavez (Artigo 18, Paragrafo unico, Capitulo doAnexo). Esta disposigaotemligagaocomaedigao do novo Codigo Civil, quecontem essa limitagao.

► Foi redigidotexto uniforme para a clausulade "Concorrencia deApolices" (artigo 19-Segao VIII).

>■Afaltade pagamentoda indenizagao no prazo especificado na Circular resultara na aplicagao dejuros de mora a partir da datadoinadimplemento (§ 3°doArtigo 22).

► Disposigao que estabelece que nos casos de indenizagao integral o documento de transferencia de propriedade doveiculoteraque ser devidamente preenchidocom osdadosdo proprietarioe da seguradora (Artigo 22, paragrafo § 4°). Tambem esta estabelecido que o contrato deve preverque, umavezefetuadoo pagamentoda indenizagao, os.salvados saodeinteiraresponsabilidadeda seguradora (Artigo 33).

► Disciplina sobre perda de direitos e agravagao de risco (Artigos 25 a 29). *

^ ACircular 145 previa que no casode cancelamento da apolice em decorrencia de sinistro de perdatotal na cobertura basica, a seguradoradeveria restituiro premio das demais coberturas pelo prazoadecorrer (Artigo 25). A Circular241 estabelecequesehouver.

na nota tecnica atuarial, a prevlsao de descontos pela contratagao simultanea de mais de uma cobertura a seguradora podera nao restituir o premio, no caso de indenizagao integral.

►A Circularvedou a inclusao de clausula que prevejafixagao de prazo maximoparaencaminhamentode aviso de sinistro (Artigo 35).

► Disposigao quefixaque o contrato devepreveralivreescolhadeoficinas pelos segurados, para a recuperagaode veiculos sinistrados. (Artigo 38).

t> No caso da Nota Tecnica Atuarial (Capitulo II doAnexo),a Circular incluiu como elementos minimos, alem dosja admitidos na Circular)45, as justificativastecnicas paraaconcessao descontos, quando previstos; a indicagao dequeo seguro e contratado a primeiro risco absoluto e, nos carregamentos, aespecificagao dos percentuais utilizados paradespesas administrativas, lucroecorretagem, bem como os limites m^imo e minimo docarregamentototal.

►A prevlsao de disciplina parao inicio eterminodevigenciado seguro e o pagamento de premiotambem sao tratadosna Circular241, mas apenas para dispor que os criterios devem ser estabelecidos nascondigoesgerais, de acordocom ostermosda legislagao especifica (Artigos 20 e 21). As normas especificas sobreessestemasconstam naCircularSusep240.

DIALOGO com a sociedade

Paulo Marracini volta a presidencia de orgao em Sao Paulo com pianos de divulgor oindo mais a cultum do seguro

A riova cliretoria do Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo, qua toinou posse eni Janeiro, vai procurar dirigentes de outras enlidades do setor pai'a proporagoes conjuntas visando, entre outros objetivos, a propagagao da cuitura do seguro.

ragao das Industrias de Sao Paulo e 6rgaos piiblicos, principalmente, a Secretaria de Seguranga Pubbca do estado.

otimismo: a retomada do crescimento da economia brasileira e o langamento de seguros voltados para as camadas da populagao de menor poder aquisitivo. "Alias, as nossas comissoes tecni cas estao aptas a colaborar no que for necessai'io no desenvolvimento desses produtos", acentua.

MAIS AGILIDADE — Ainda nesse contexto, ele planeja "ampbare dinamizai" o tra balho executado pelas comissoes tec nicas do sindicato, incentivando a troca de informagSes e de propostas com as comissoes da Fenaseg.

"Vamos dar continuidade ao trabalho executado pela gestao anterior. As prioridades sao a divulgagao do seguro e o combate as fraudes, seguindo a linha adolada pela Fenaseg a invel nacional", afirina o presidente da enlidade, Paulo Marracini, que assume o posto pela segunda vez.

A ideia, segundo ele, e acertarcom o Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro um acordo para intercambio de infomiagoes a respeito de projetos desenvolvidos por cada entidadejunto aos or gans governamentais, particularmente as autoridades da area de seguranga publica.

Paulo Marracini quer tambem criar comissoes intersindicais com o Sin dicato dos CoTOtores de Seguros de Sao Paulo (Sincor-SP) para agilizar as discussoes em torno de assuntos de interesse direto de ambas as partes. Alem disso, esta disposto a participar — ou enviarrepresentantes do sindicato—dos eventos organizados pelo Sincor no in terior de Sao Paulo.

A Marracini;

ntercambio com

0 Rio em seguranga publica

Alein dos contatos com seginenlos domercadode seguros, Marracini pretende ampliaros canaisja aijerlos com setores distintos da sociedade, lais co mo a Associagao Comercial e a Fede-

Ele pretende tambem aprofundar o dialogo com os oi'gaos reguladores e fiscalizadores, incluindo Procon: "queremos aparar arestas, explicar o funcionamento dos nossos produtos e eventualmente, se for o caso, corrigir possfveis distorgoes", explica o novo presidente.

Paulo Marracini estaolimistaquanto ao desempenho do merc^ado eslc ano. Ele aponta dois fatores para essa

No ambito educacional, Paulo Marracini pretende conversar com o presidente da Fundagao Escola Nacio nal de Seguros (Funenseg) para que a entidade possa pailiciparde projetos de propagagao da cuitura do seguro junto a estudantes do nivel medio e das universidades paulistas. Ele elogiou a decisao da Funenseg de reformular sua sede na capital paulista e de levar mais cursos para o mercado local. "Nossos projetos visam dotaro sindicato das ferramentas necessarias para que se pos sa aplicar, em Sao Paulo, as praticas difundidas pela Fenaseg no restante do Pals", conclui Paulo Marracini. ▲

'tfSINDICAtO
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Inido de CONVERSA

Fenaseg discute com entidades norte-americanas a participa^ao do mercado de seguros no Area Livre de Comercio das Americas

plem a manutengao de fundos estadu ais e federais de forma que se possa minimizai-as possiveis perdas de receita tributaiia dos Estados com as mudangas na legislagao.

Unidos",explica

0 seguro brasileiro na ALCAArea de Livre Comercio das Americas esta na pauta dos trabalhos da Fenaseg deste ano.A entidade integi'ou-se a um grupo de trabalho,formado tambem por executives da AIA American Insurance Association (Associagao Americana de Seguros) e da ACLIAmerican Council ofLife Insurere(Conselho Americano de Seguradoras de Vida), que tern como objetivo tornar as regras da ALCA transparentes e eficientes. "Queremos identificar temas de interesse comum a indiistria de se guros de ambos paises que possam ser oferecidos aos negociadores oficiais do Brasil e dos Estados

Ricardo Xavier, diretor de Automovel e Assuntos Institucionais da Fenaseg.

Lma primeira reuniao do grupo acontecqu em fevereiro deste ano,em Miami,EUA.Durante dbis dias discutiii-se as necessidades de cada pais envolvido, bem como as principais dificuldades que precisarao ser contornadas para permitir que a abertura comercia] seja satisfatoria para todos.

lima delas diz respeilo a modifi-

cagao da legislagao americana de se guros, visando a criagao de uma lei unica para o setor. Atualmente as re gras que regem a industria de seguro sao feitas de varies noi'mativos, interpretadas pelas Assembleias Legislativas Estaduais e aplicadas pela varias agencias reguladoras.

Uma proposta nesse sentido, estabelecendo a criagao de um agente federal de regulagao e fiscalizagao do seguro e regras para estabelecimento de seguradora e comercializagao de produtos em todo pais,ja se encontra no Congresso norte-americano.

"0 projeto ja tem apoio de democratas e republicanos, mas a pressao exercida pelos govemos estaduais tem sido intensa", explica Xavier, que paiticipoLi do encontro. Os govemos alegam cjue a federalizagao da lei podera influenciar, negativamente,a solvtuicia dos fundos estaduais. Per conta disso, a mduslria de seguros americanaja esta desenvolvendo propostas que contem-

Ricai'do Xavier expos a situagao do mercado de seguros aos americanos. Lembrou dos iinportantes avangos queforam feitos na regulagao da indus tria brasileii'a nos ultimos anos,como a eliminagao das restrigoes a participagao acionaiia do capital estrangeiro nas einpresas do setor,que pennitiu que tal participagao aumentasse de 6% em 1996 pai'a 35% ao final de 2002."0 marco regulatorio do setor segurador brasileiro, no que diz respeito a liberalizagao de servigos financeiros, em vista dos outros paises de acordos intemacionais,ja se encontra em estagio avangado", avaliou.

E tambem citou entraves importantes que precisam ser resolvidos. Entie eles, o monopolio estatal do resseguro, a regulamentagao do se guro de acidentes do trabalbo e a questao da previdencia complementar para os servidores publicos da Uniao,Estados e municipios que,atualmente,so pode ser operada por fundos de pensao.

As negociagoes do grupo deverao continual- ao longo do ano, sob a expectativa de se poder ampliar as opgoes de novos produtos disponfveis nos mercados que fizerem parte da ALCA. "Isso certamente contribuiria para o fortalecimento do mercado segurador nesses paises", acredita Xavier. A

LANO REAL COMPLETA 0 ANOS EM 2004 E A APITALIZA^O AZ A FESTA pdgina 03 CAPITALIZA^^®

iwrwTiiv:wiir.a>.ALCA
I
Publicagao da Comissqo de Capitalizogao da Federaqao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao - .'AFenaseg
JANEIRO • FEVEREIRO -MAR^O 2004 REVISTA DE SEGUROS 21
as empresas
primeira decada pagina 02 Conhe^a os numeros que atestam o avan^o do mercado pagina 02 Mulheres consolidam sua participagao no setor pdgina 04
mais: Como
encaram esta

UMA DECADA DE SUCESSO E O FUTURO PROMISSOR DA CAPITALIZA^AO

RONALDO FERREIRA

Em 2003 a capitalizagao superou todasas expectativas.Alem de apresentarcrescimento de aproximadamente 16%sobre2002, ullrapassando uma receila de R$6bilboes,as reservas da capitalizagao atingiram o montante de RS 8,2 bilboes, representando um aumento em tomo de 14% em relagao ao ano anterioE Desempenbo impressionante,nao?

Nesses 10anos,a capitabzagao cresceu cerca de 570%,gragas a adogao de novas estrategias de marketing,ao desenvolvimenlo de produtos que eontemplaram todas as clas ses sociais e a importante participagao da Susep,que teve a pereepgao de elaborar um conjunto de normas e resolugoes simples e tiansparentes.Isso Irouxe um meUiorconbecimenlo sobre os titulos,estimulando a redugao de reclamagSes e melborando a imagem do segmento em beneficio de todos.

provisoes teenicas. Tais expectativas baseiam-se no crescimento da economia, no controle inllacionario,na criatividade da comercializagao,em novos canais de distribuigao, no langamento de produtos e na mudanga de babito do consumidor com relagao a poupanga,que devera incluir no seu orgamento domestico a compra de titulos de capitabzagao. Estes aspectos,aliados as alteragoes previstas nas normas da Susep,impulsionmao o mercado para o desenvolvimento de mecanismos que permitirao o ini'cio de um processo de auto-regulagao do mercado.

SFTOR ULTRAPASSA OS R$ 6 BILHOES E SEGUE COM

CRESCIMENTO SUSTENTAVEL

Brasil busca a cada ano desenvolver politicas de integragao e difusao dos conceitos da capitalizagao, dado a importancia social do acumulo de

"Discufimos a capitalizagao sempre e de forma ampla".

Neival Rodrigues de Freitas, diretor de capitalizagao da Susep

mimerossuperavitarios

Para 2004,o setor acredita na manutengao de seu crescimento. Baseado em projegoes,ajwsla-seem

em tomo de 12% paia a receita e 15% para as

A

E atraves do aprimoramento e na clara compreensao das regias dos titulos de capitabzagao que bavera nao so a oportunidade para o crescimento no desempenbo dasinstituigoes de capitabzagao, como tambem a melbora no nivel de relacionamento com o cbente,reduzindo a expectativa de conflitos. As companbias confiam nos principios da bvre concorrencia,na forga do mercado,na boa pratica corporativa e na expansao dos departamentos de ouvidoria nas empresas.

0resultado desse posicionamento

permitini,juntamente com a Susep,a evolugao peiTiianente desse setoi;queja desponta como vaboso instrumento de pou])anga intema dentro do cenario economico e no desenvolvimento social do pai's.

NUMEROS COMPROVAM VITORIA DO MERCADO

Com a estabilidade economica trazida pelo Piano Real, a capitalizagao encontrou o cenario perfeito para seu de senvolvimento. Prova disso sdo os numeros impressionantes que o setor apresenta desde os anos que sucederam a mudan ga da moeda. No grafico apresentado CO final desta materia, pode-se visualizar de modo mais objetivo este crescimento.

No Brasil desde 1929,a capita lizagao ganhou forgo a partir de 1995,ja que em 94 verifica-se uma atividade a'inda timida movlmentando um pouco mais de R$ 738 milfioes. Desde entdo o salto representotivo nas receitas do setor chegou a casa dos R$ 2 bilfioes naquele ano. Mesmo dionte dos bons resultados, nem mesmo as empresas imaginavam o que

estava por vir. O ano de 96 trouxe um cres cimento aclma de 249%,assim, a capitali zagao passou a ser encarada pelo merca do com outros olhos e ganhou o respeito do consumidor. Chamando a atengdo do Govemo e consumidor,em 97,o setor passa por transformagoes e ajustes. Novas regros passaram a ditar o mercado,que sentiu uma queda de 26% naquele anoe mais 16%em 98. Foi o bostonte para que as empresas se redesenhassem, reestruturassem seus produtos e voltassem a crtingir numeros crescentes.

Desde 99 ate o ano de 2003,a capitalizagao apre-

senta numeros coda ano maiores, chegando em 2003 a marca de pouco mais de R$ 6 bilboes. Resultado que superou todas as expectativas do mercado de ca pitalizagao e que fomenta novas perspectivas para o setor.

Apesar de ter fechado o ano de 2003 com decUnio de 0,2% no PIB (Produto Interno Bruto), o Brasil apresentou numeros surpreendentes no quesito capitalizagao. Em novo periodo de recorde consecutivo, o vo lume movimentado pelo setor ultrapassou o montante de R$ 6 bilboes, superando a previsao de 10%, e o mercado alingiu a incrivel marca de 15% no ultimo exercicio. Por tras da notoriedade e merito que a capitalizagao coleciona, esta a afinada politica aplicada pelo orgao regulador em sintonia com as empresas, que se ajustain e redesenham-se em prol do consumidor cada dia mais exigente. Com a chegada da estabilidatle economica trazida pelo Piano Real, a triade Susep (Superintendeiicia de Seguros Privados)-empresas-consumidores vem amadureeendo e superando-se a cada ano.

O inicio de tudo

A Susep desenvolve uma po litica de discussao permanente sobre a capitalizagao. Para que o setor seja claro e simples, a fim de evitar criticas ao seu funcionamento e a incompreensao de seu mecanismo de poupanga e para arnpliar a motivagao da procura de seus produtos, a entidade tern como proposta desenhar normas e regras cada vez mais adequadas para o mercado. "A capitalizagao esta em constante processo de mudangas , afiima Neival Rodrigues Freitas, diietor de capitalizagao da Susep.

Ocupando lugar de destaque no ranking da capitalizagao mundial, o li

suas reservas. "A Superintendencia busca sempre proteger o consumidor, aprovando produtos atraentes, com prazos medios maiores, o que incorre no aumento das reservas, beneficiando a economia como um todo", observa o executive.

Entre os projetos da Susep estao previstas a implantagao de ouvidorias, propostas que reforcem a popularizagao dos titulos, aproximando-os ainda mais das camadas de menor renda, tornado-os de facil assimilacao para estes. Alem disso, estao sendo formatadas a simplificagao das normas, a auto-regulamentagao do setor para que as empresas criem pro dutos mais proximos da realidade do consumidor e a importagao de produ tos que sao sucesso em paises com economia desenvolvida e que podem adequar-se ao perfil hrasileiro.

A

Seguir adiante com este avango e meta para o futuro da capitaliza gao. Manter-se na diregao cerla comega desde ja com a implantagao de novos formatos de trabalho que, se

gundo o diretor, nao sao pre-moldados. "Discutimos a capitalizagao sem pre e de forma ampla, buscamos no vas ideias no proprio mercado, as sim seu crescimento torna-se sustentavel pelo nivel de customizagao que passa a ter", argumenta Freitas. As companbias por sua vez, investirao forteniente em pesquisas, no redesenbo e comercializagao de seus produtos para que acompanbem esta aproximagao dos clientes. "0 consumidor sera ouvido e ao final de tudo sera o maior beneficiado eom titulos elaborados especialmente para ele e de acordo eom sua necessidade. A Susep pensa no con sumidor e fala sua lingua, principalmente, as carnadas mais desfavorecidas da sociedade. E muito mais facil comprar um titulo de ca pitalizagao a adquirir outros produ tos financeiros, por isso, deve-se utilizar uma linguagem mais transparente e acessivel ao grande publico", conclui o executivo.

al I

.1.1 1 A EDITORIAL
Ronaldo Ferreira e gerente operacional da sucursal do Rio de Janeiro da Lideranqa Capitalizagao
Volume
R$) 1994 1995 A capitalizagao em 10 anos 1996 1997 1990 1999 2000 2001 2002 2003 Ano
(em bi
MERCADO▲
HUBLICAgAODACOMISSAODECAPITALIZACXODAFENASEO i ™COMISSAODECAPlTALlZAgAODAFENASEG
combinagao dos estorgos para os melhores resultados
dlrt§rda vopltallva^^*:

AFORTEPRESENTFEMININANOAAUNDODACAPITALIZA^Ac'

Nomesdecelebra^aodasmdheres,oLeiaCapnaopoderiaficardeforadetcmtashomemgens. f^onviacm duosincmeisrepresentantesparaparticipardasegaoPersomlidade. Sonia Cabral, ch^edodepartamento team

n^o"1 ^ Bidino, diretora de ramos elementares, resseguro e capitalizagdo da Fenasei scubraumpoucomatssabreestasduasgrandesfigurasquenosdaoahonradedeixar-nosconhece-las.

Leia Cap: Quando hi a primeira jd que esta, na divisao dom&tica, e . vez que ouviram hiarem capital!, quemsepreocupacomasegurangae ^ '^^'^°bndora zogoo e quais impressoes fiveram? prevengaocontraadvereidadesllituras. ^arrei>nn„i (,al,ial - Foi quando eu traba- Talvez seja este o motivo do sucesso iwejavel, a carioIhavaembancoepasseiaoferecertf- das mulheres dentro deste segmento, Cabral cotulosaosclientes.Acheioprodutoin- poisdentrodaComissaoesteuniverao teressantepelomixdepoupangacom chegaaserde50%dosmembros,como P° ° enloquenapremiagao. ^„casodeValeriaSchmitke,coorde- Pitalizagao, mas ja iviana Flena - Conheci a capitaliza- nadoradogrupodetrabalhosjuridicos <^espontacomoumo gao ha mais ou menos 20 anos. Pela daComissaodeCapitalizagaodaFena- tomadedisciplmarapoupangamen- seg,edeAnnaPaulaNardi,represenachei-amu.toinleressante. tante das Cornissoes Atuariais da Lomo se deu o primeiro FenasegeSusep.

sodas em concretizar as melhorias no setor. Formada em Esf^ cousep. - a cantatapr

Mais perto do MERCADO

Funda^ao cria novas diretorios e ploneja cberturo de curso de graduo^ao em Seguros

Novaes, que garantiu a presenga da Funenseg no XIII Congr-esso Brasileiro de Corretores de Seguros, realizado em margo em Brasilia.

partiapagaa teminina neste setar? ses 10 anas de Plana Real?

tistico e pos-groduodo em Cienci'''j atissianaicam a capital!- LC-Quaisasprincipaisrealizagoes aindoencontratempoporod'l zagaa? A esta epaca como era a dn'^ mnlhc^r^c dicar-se ao morido, a filha e aos soW A X ' ' ^""loucfjiincifju/sreo/Kacoes zagaa? A esta epaca como era o das mulheresnacapitalizagaa nesnhos, cuidondo para que tenham li'' grandefuturo. Afeita a descobertas, adF ra via|ar e conhecer novas cuituras.

dora,da GEBER (Gerencia de Bens, e,semduvida,deve-seagrandeparti- Responsabdidades e Gapitalizagao), cipagaodamuhier. Dopontode vista mergu heinessecampo.Minhainicia- daSusep,possodizerquemuitofoifei- ^ opaixanada pela drea de segurd

T ~ t^oordena- S( _Acapitalizagaocresceubastante

Ltna ® 'onoesforgodepromovercontinuamen- "Naa tenha tuda que quera, mas ard ciilarpo ® 3 transparencia na comercializagao tuda que tenha". Com estas palavrd niirlppm eiomaximoque dos produtos, a lim de conquistar a Maria Elena Bidino se define. Apalxon<t acivisaona credibilidadedocliente. do pela area de seguros, possui expei^

erafeitnn "t °1"® ME - Possofalarde uma experiencia encia suficiente para conhecer de petl^ mnratiV ''ctentan oentender recente,dequandoRitaassumiuapre- osetordecapitalizagaoesuas porticul'' -clencia.Elaeumexemplodemulher Iridodes. Formad^ me tornei resnnn o.Quando empenhadaemfazeracapitalizagao IemLetros,aespos', Divisaode Ben cadavezmelhor,poistrouxeumamai- f Iemaededicoda

Suseo aRlia H-1-1 .fP"® izagao da or evidencia para o setor. Iniciativas jUP^ Ique a moior herof, daComissao Fm"fr P'"®®'dente comoacriagaodolivrodacapitaliza- I?aquedeixarapO<^ aci pcrce eraforte gao,aelaljoragaodeeventos,umpiano ^ jseusfilhosserao

presengademulheresnasempresas

ME-Naoplajiejei trabalharnosetor

masestaareaemuitocativanteequan dovocemenosesperaestagostandoe, dific.lmente, se afasta dela. Quando vimparaaFenaseg,acapitalizagaoestavasubordmadaaomendepartamen

toepudeacompanharseudesenvolvimento.Hojeacapitalizagaocontacom dn-etorespecifico.Quandoumamulher assumiuaComi.ssaodeCapitalizagao deuurntomdiferentenoandamentodos' labalhos. Pudera,jaqueacapitaliza gaoternavercomoespiritodamulhei;

decomunicagaoeotrabalhodeasses- T [bons volores d''' soriadeimprensamostiamsualideran- educqgdo que tapf' ga criativa. " Hi^Cestima.

Capitali2Q^o"'FEHSG

CaptolizosoodoFedero^ooNacionaldosEmpresasdeSegutosPrivodos

Projeto Grdfico, Redogao e Edigao: Fran Press Assessorio de Imprensa - Alomeda Sontos 2 441 Coni

Este e iirn ano importante para a Fundagao Escola Nacional de Seguros. De oiho nas transforinagoes que o setor vein sofrendo nos t'lltimos dez anos, a Funenseg inaugura uma fase de reiacionamento mais estreito corn o mereado. Tudo em prol do aprimoramento do ensino e da formagao de mao-de-obra especializada. 0 primei-

▲ Le Cocq: graduagao com chancela do MInisterlo da Educagao

A Novaes: experigncia a seivigo do mereado

ro passo foi a criagao das diretorias de Mereado e Ensino e Pesquisa, coordenadas respectivamente por Anto nio Novaes e Nelson Le Cocq. E, entre as novidades previstas para este ano, esta a criagao do curso de graduagao em Seguros, que deve entrar em operagao no segundo semestre.

Para estruturar esta reaproxi magao, o diretor de Mereado da Fu nenseg estabeleceu um cronograma em que os quatro primeiros meses do ano serao usados para colher informagoes. Depois, serao definidas as estrategias que serao postas em pratica ao longo de 2004. Um dos resultados mais significativos desta interagao sera o conteudo do curso de graduagao que a Funensegdeve apresentar no segundo semestre, com a ehancela do Ministerio da Fducagao.

oncto 06

Atendimento: Fronk Rogerio

§^^1: 'T f™npress@fronpress'.cam br

Roportogens, Edijao: Andrd Roloel Furtodo (MTb 28.122) e Michele Vercoso (MTb 39 8271

Coloborogfio: Gi6rto Aronha

rotos; Divulga(;ao / Adriana Beltroo

m cosode duvidos, cnlicos ou sugesloes, enire em contoto pelose-mails reiodonodosoboixorronk Kogerio - frank(a)fronpreS5.com.br

Em^n'sn8^°°°/'°'"'''°'"' OJ"'™' Lsta Cop4 om encodedo Revisto de Segurosdo FENASE

Andr6 Rofae! Furtodo - andre@frQnpress.com.br

EodLTIT''r"'r 1®

FENASEG:APLUBCopitoiizoqooS.A„BradescoCopitd' CoDdotoin 4 8°r- CopilolizoEmpresodeCopilolizoqoo5.A.,HSB

Cop,fol,zogooS.A.,Su!Am4r,coCopiloiizogaoS.A.,VoiorCopilolizosooSA,UniboncoComponhiodeCopifoHzosB?

SSzocfi^a 'c®?; CopilolizosooS.A.,LiderangoCopifolizogooS.A.,Ro^

Antonio Novaes e um nome forte no mereado. Em mais de dez anos de atuagao, acumula cargos importantes, como de diretor da Bradesco Seguros e do Instituto de Resseguros do Brasil. Com esta experiencia, vai desenharasestrategias de reaproximagao da Funenseg do mer eado. "Nossa fungao sera oiiviro mereado, estreitando a relagao da Fu nenseg com sindicatos de corretoi-es, con-etoras e segiiradoras para que possamos desenharcursos e treinamentos mais adequarlos aoperfildo profissional que atua no setor' , afirma

A criagao do curso de graduagao em Seguros na Funenseg e um reflexo do interesse da fundagao em oferecer uma capacitagao mais sofisticada ao mereado. No comando da Diretoria de Ensino e Pesquisa, esta Nelson Le Cocq, ex- Secretario Geral da Susep, reconhecido pela exper-iencia em consultoria. \amos interrsificar ofluxo de informagoes com o mereado externo para acompanharo que ocorxe na qualificagao do setor em nrvel internacional. Esta interagao vai nos dar subsldios para olerecer oporturiidades de capacitagaoaocorpotecnicodas seguradoras, sob a forma de cursos de gi-aditagao, pos-graduagao e treinamen tos especrfrcos , diz Le Cocq. A estrategia sera levada a todas as unidades da fundagao. De acordo com o diretor de Ensino e Pesquisa da Funenseg, a nova diretoria tambem vai marcar a presenga da fundagao nas regioes do Pals onde a dernanda e mais forte. A

, «\ ., ; - l^> t ■. ■" •> Vl!l/ * '.- " V,":.. 'f/ ../rv; 1-r-
A PERSONALIDADE
SUZANA LISKAUSKAS
I'^IEIRO-fEVEREIRO •MARt0 2004 PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAgAO DA FENASE^^j
FUNENSEG A
REVISTA DE SEGUROS 23

ao

mercado de seguros

A Companhia Energetica de Minas Gerais(Cemig)esta voltando ao mercado segurador de riscos operacionais,alem de se manter como uma das empresas que mais gastam no Pais com seguro de vida de empregados e aposentados. Este ano,alem de formar grupos de trabalho para fazer o planejamento para a contratagao de seguros de riscos financeiros e de responsabilidade ci vil, a estatal mineira devera dobrar OS gastos com premios relativos a riscos operacionais. De um total de R$ 30 milhoes em premios, cerca de R$ 3 milhoes(10%) deverao ter esse destino. A empresa,desde oil de setembro de 2001, deixou esse mercado, optando pelo auto-seguro, processo que terminou em 2002. Entietanto, os gastos com riscos operacionais representaram somente 5,6% do total. Em 1997, eles re presentaram 17%.

Logo apos o atentado nos Estados Unidos,o IRB-Brasil Re aumenlou em 300% os pregos e as franquias,fazendo com que a estatal op-

tasse pelo auto-seguro. Apesar disso,a Cemig e uma das empresas que mais destinam verbas ao seguro de vida. De aeordo com a Superintendencia de Recursos Financeiros,em 1997 a empresa gastou R$ 12,137 milboes em premios, R$ 10,86 miIhbes em seguro de vida e R|2,051 milhSes em riscos operacionais. Ou seja, 17% dos premios pagos foram relativos a contratos de riscos operacionais. No mesmo ano,a sinistralidade to tal foi de R$ 15,425 milboes - R$ 15,163 milhoes de seguro de vida e R$ 262 mil para OS riscos operacionais."A sinistralidade baixa e o aumento dos pregos e franquias dos seguros operacionais fizeram com que se criasse na empresa uma cultura de gerenciamento de risdiz o assessor da CO

A A Cemig e uma das empresas que mais gastam com seguro de vida de empregados; preocupa^ao constante

de riscos, a cargo de comites de seguranga internos, envolvendo 10.500 empregados. Essa cultura, aliada ao fato de que a empresa tem OS riscos de acidentes diluidos em 48 usinas, a maioria hidreletricas, contribui para que a estatal, embora amplie seus gastos com seguros,des tine pouco a apolices de riscos operacionais.

Com hidreletricas como a de Sao Simao,a empresa gera energia para 16 milhoes de pessoas

A ESTATAL MINEIRA DE ENERGIA ELETRICA

Superintendencia de Recursos Fi nanceiros, Helbert Maia de Sa.

AUTO-SEGURO — Em 2003, com o re torno ao mercado de seguros de ris'i cos, o premio pago pela Cemig pu' lou para R$ 26,689 milhSes — Rf' 25,181 milhoes para seguro de vida e R$ 1,508 milhao para os riscos, operacionais. A experiencia com o auto-seguro fez com que a empre' sa adotasse um sofisticado dc senho de gerenciamento

No ano passudo, as apolices relativas a riscos operacionais repre sentaram 5,6% do total. Este ano, o pcrcentual vai para 10%. Com relagao a sinistralidade, Ibram pagos R$ 18,696 milhoes — R$ 17,322 milhoes de seguro de vida e R$ 1,374 milhao em riscos operacionais. "Fazemos seguros somente para as principais maquinas das usinas",diz Sa.Segundo ele, nao ha exigencias especificas da Agencia Nacional de Energia Eletrica para as empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras de ener gia. Ele lembra que a linica exigencia legal nesse aspecto e o cumprimento do Decreto 73, que abrange todos OS setores da economia.

SAUDE FINANCEIRA- A Cemig lent um grande patrimonio, afirma o asses sor de Recursos Financeiros. Apesar disso, OS riscos sao suportaveis e os incidentes previsiveis."Uma barragem nao se quebra ao meio. A literatura sobre o assunto cita somente dois casos, um na India e o outro na Italia ,lecorda. Duas vezes por ano, sao verificados mais de 200 itens nas barragens para detectar falhas que poderiam provocar acidentes.

A Cemig gerencia a maior rede de distribuigao de energia eletrica da Ame rica Latina e uma das quatro maiores do mundo.Sua area de concessao cobre96% do territorio mineiro,o que corresponde a560miiquil6metrosquadrados.Aempresa gera,transmite e distribui energia eletrica para osegundo mercado consumidor do Pals,cerca de 16 milhoes de pessoas em 774 municlpios,onde estao instaladas algumas das maioresempre sas nas areas de siderurgia, mineragao, automoveis e metalurgia, como Usiminas, Belgo-Mineira, Fiat, Mercedes

0 consultor da Superintendencia de Recursos Financeiros, Roberto Macri,diz que os riscos assumidos nao comprometem a saude financeira da empresa. E o caso da opgao de fazer somente o seguro obrigalorio da frota de 2 mil veiculos. "Os premios tinhain um valor anual que representava mais ou menos 16 veiculos e a empresa tinha sinistros coiTCspondentes a qua tro veiculos",explica. No caso dos dois avioes e de um helicoptero, em que o risco esta mais concenlrado, a Cemig faz seguros contra acidentes.

0 consultor explica que os ris cos maiores, embora pequenos, es-

Benz,Alcan,Alcoa,Companhia Vale do Rio Doce,Agominase outras. 0governo de Minas Gerais tem o controle acionario da empresa,com 22% do total de agoes. A Southern Eletric(AES)possui outros 14%.0restante,35%,esta diluido no setor privado interno e 26% estao nas maos do setor privado externo. No terceiro trimestre de 2003, ultimo balango divulgado pela diretoria da estatal,a Cemig lucrou R$813 milhoes. Os investimentos previstos paraos proximostresanos saodeR$3,4bilh6es.

tao na geragao de energia eletrica, com OS equipamentos."Mesmos nesses casos, a sinistralidade e baixissima",diz."A maioria dos riscos nas alividades da empresa sao suporta veis. Transferimos e fazemos apoli ces de seguros somente para os ris cos insuportaveis, capazes de compromeler financeiramente a empre sa", afirma. A Cemig tambem nao faz apolices de seguros para a transmissao e distribuigao. A ocorreneia de apagoes, que provocam danos a clientela residencial,como estragos em elelrodomesticos, representam custos irrelevantes para a estatal. A

CONSUMIDOR
Estatal mineira de energia eletrica dobra em 2004i seus gastos com apolices de riscos operacionaisj volta
24 REVISTA DE SEGUROS
JANEIRO • FEVEREIRO • MAR^O 2004
REVISTA DE SEGUROS 25

A festa da EFICIENCIA

0 IRB-Brasil Resseguros chega aos 65 anos, organize evenfos comemoratlvos e celebra a vltorlo do competencia com urn lucro proietodo de R$ 328 mllhoes

Eleacabadeentrarnaterceiraidade com alma e disposigao renovadas. Sao65anos assumindoaresponsabilidade de ser a unica emp^-esa autorizadaaefetuaroperagoes deresseguro no mercado brasileiro. 0 IRB-Brasil Res seguros sopra velas com muitos motivos para comemorar. Para comegar, a nova direloria, empossada pelo presidente Lula em margo do ano passado, alcangousensobjetivoseoanode2003 foi urndosmelhores. "Foiexcelenteem termosdeanecadagaodepremioseresultadooperacional. 0lucroprojetado, depois de impostos, devera serem lorno de R$ 328 milhoes. E urn retomo de 29,95% sobre o capital", diz Lidio Duarte, presidente do IRB.

Temmais."Tivemosumasinistralidade parceira de 39,44%, o que e ex celente. Em termos operacionais, o IRB-Brasilbuscouparceriascomgrandesresseguradoresintemacionaisvisandocomercializarcoijerturasnaoencontradas nonossomercado", contaDuar te.Adiretoriadecidiuampliai-onume-

ro de corretores intemacionais para conseguir as melhores condigoes, tanto na amplitude de cobertura como em taxas mais adequadas, possibilitando melhor relagao custo-beneffcio aos segurados brasileiros.

Funcionario do IRB-Brasil desde 1977, quando entrou porconcurso publico, Duarte compoe a diretoria com Manoel Morais de Araujo, vice-presidente executive; Alberto de Almeida

pline essa materia, e o IRB-Biusil Res seguros continua sendo responsavel unico por tais operagoes.

Mas 0 que a sociedade ganha com a abertura do mercado e com as agoes de marketing em homenagem aos 65 anosdoIRB-Brasil? 'Asociedadepode esperar que o ressegurador nacional continue atuando para maximizar a retengao dos riscos no Pais, fazendo com que as reservas constituidas pelas seguradoras no mercado sejam maiores e, conseqiientemenle, haja maior disponibilicladedecapitalparainvesUmento na economia. 0 mercado de seguros Pais,diretorlinanceiro;LuizAppolonioj

obrigagoes assumidas pelas seguradoras perante seus segurados. Tambem, naqueles riscos que, porquestoes tecnicas oufmanceiras, tenham que serintegradosno mercado internacional, o IRB estara sempre buscando as melhores condigoes", garante o presidente.

mos fazer tambem um festival de musica , dizocoordenador. "Oimportante agora e festejar. Afinal de contas, sao poLicas as empresas no Brasil que chegam a essa idade com saude."

A 0 presidente Lidio Duarte; investimentosemfuncion^riosetecnologia

Neto, diretorde planejamento e desein volvimento; CarlosMuriloGoulartBai-? ^ i^^^stidorinstitucionaljaquees bosa Lima, diretor tecnico, e LuiJ

As comemoragoes pelos 65 anos ja comegaram. Segundo o coordenador de comunicagao e marketing institucional, Odilon de Barros Pinto Jr, o ano inteiro vai ser de festa. Ja foram langados o selo comemorativo e um concurso de redagao para estagiaiios. A ideia e fazer eventos mensais ate o fim do ano. "Estamos organizando uma festa para os funcionarios e outra para o mercado. Pretende-

0 clima ja contagiou os funcionarios. Para Duarte, depois da tempestade vivida no periodo em que a empresa nao sabia se seria privatizada, agora eles podem curtir a bonanga. "0 clima esta excelente. Os funcionarios tem se dedicado ao segujmento tecnico-operacional do IRBBrasil de modo que as comemoragoes estao sendo aguardadas como uma especie de coroagao de todos os bons sei-vigos prestados a sociedade ao Iongo deste tempo", diz, orgulhoso. ▲ r mercial. NabnhadeprioridadesdogrU'f po esta o inveslimento em funcionariori ^

voce tambem um amigo do seguro.

cado segui'ador e atuar tambem conif instmmentogo\'ernamentalparaoapoio ao crescimento economico atraves de iniciativas que utilizem o seguro com" elemento de fomento em areas de sc guro lural, seguro de credito a exportagao, seguro de garantias e o segurO habitacional", explica Duaite.

SELO E MUSICA— 0 IRB-Brasil RessegU' ros S.A., anteriormente chamado de Institute de Resseguros do Brasil -1RB» e a unica empresa autorizada a efetuaf operagoes deresseguronomercado bra' sileiro. Ate 1996, ele detinha o monopolioconstitucionaldomercado,perdi do atraves da Emenda n°13 da CF de agostodaqueleano.Atehoje,noentan to, nao ha lei complementarque disci'

Programa AMIGD do

A FUNENSEG, em parceria com o Centre de Integracao Empresa Escola (CIEE), desenvolve o programa Amigo do Seguro.

Uma agao de responsabilidade social, criada para dar oportunidades de quaiificagao profissionai a jovens de baixa renda, entre 16 e 20 anos, que estejam cursando o ensino medioem escolaspublicas

Esses jovens sao treinados, qualificados, adotados por empresasamigasdoseguro, eencaminhados para estagios. Mais do que um projeto, essa agao significa uma nova perspectiva de vida para jovens de todo o pais. Representa a Chance de terem acesso a uma profissao, atraves das oportunidades do mercadodeseguros.

Sevoce, ou sua empresa, tem interesse em conhecer melhore pa icipardesse programa, acesseosite\A/\A/w.funenseg.org.br evenha sertambem um amigodoseguro.

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FERNANDA ZAMBRQTTI
26 RtVISTA DE SEGUROS
SevernseraplicadasfinanEduardoPereiradeLucena,diretorcO'! para^o cumprimento das
rt- lii. L'. l.>4 'tytfTII
JANEIRO • FEVEREIRO •MARgO 2004 entral de atendimento 0800 25 33 22 'ww.funenseg.org.br FUNENSEG funda<;ao escola NACIONAL DE SEGUROS

Setor fecha 2003 corpxpansao de 20,68%

Destaque foi o crescimento de 60,5% das provisoes tecnicosdo setor de seguros

0 total dos investimentos do mercado segiirador, ao final de 2003,atingiu 0 volume de R$ 92,6 bilhoes, sendo R$26,5 bilhoes de patrimonio liquido das empresas e R$ 66,1 bilhoes de provisoes tecnicas. Em relagao ao mesmo periodo do ano anterior, o mercado registrou aumento de 24,29% na atividade de seguros com faturamento de R$ 37,5 bilhoes, em 2003, contra R$ 30 bilhoes, em 2002. 0 setor de capilalizagao, com airecadagao de R$ 6 bilhSes, evoluiu 15,43%. No mesmo periodo do ano anterior, o faturamento foi de R$ 5,2 bilhoes.Ja o setor de previdencia aberta fechou o periodo com crescimento de 9,30%,com anecadaSao de R$ 7,8 bilhoes contra RS 7,1 bilhoes nos mesmos 12 meses de 2002.

0saldo das provisoes tecnicas evo luiu 36,5%, devendo ser destacado o ciescimento das provisoes do segmento de seguro,em 60,5%,face o desempenho da carteira do seguro de vida, com enfase nos produtos de capitaliza§ao, do segmento de previdencia em 29,6% e da capitalizagao em 14,2%.

0estudo da Fenaseg e baseado nos niimeros da Susep e da Agencia Nacional de Saude Suplementar(ANS). A

PREMIO DE SEGUROS (2003)

ARRECADACAO (2002/2003)

SINISTRO DIRETO (2003)

1)Premio de Seguros = Premio Emitido + Cosseguro AceitoCosseguro Cedido - Cancelamento Restituigao - Descontos

PROVISOES TECNICAS (2002/2003)

2)Receita com Titulos de Capitalizagao

3)Contribuigoes Previdenciaiias

Noprimeiromes do ano,0 mercado evoluiu 20,6% em relagao ao mesmo periodo do ano anterior,sendo registrado aumento de 24,8% na atividade de seguros,de 9,5% em capitalizagao e de 10,5% em previdencia aberta.0saldo acLimulado das provisoes tecnicas do mercado

seguradoralcangou 0valor de R$68 bilhoes, apresentando um crescimento de 35,7% em relagao ao mesmo periodo de 2003.

A ESTATISTICAS
28 REVISTA DE SEGUROS
R$ Ml! ACI DENIES INCENDIO PESSOAIS 7.18% 2.85% HABITACIONAL 2.07% Fonte: SUSEP e AN| 40,000,000 -r 35,000,000RISCOS DIVERSOS 1.39% TRANSPORTE 1.87% DEMAIS RAMOS 7.11% SAUDE 17.73% DPVAT 94% AUTO 23.55% VIDA 32.33%
INCENDIO 6.19% ACIDENTES PESSOAIS 1.37% HABITACIONAL 0.59% RISCOS DIVERSOS 0.91% TRANSPORTE 1.58% DEMAIS RAMOS 6.04% SAUDE 28.31% DPVAT 2.66% AUTO 34.69% VIDA 17.66% 30,000,000 25,000,000. 20,000,000 ,15,000,000: 10,000,0005,000,000 ■ 2002 ■ 2003
SEGUROS' CAPITALIZAQAG PREV. ABERTA3
Fonte: SUSEP e AN5 40,000,000 1 35,000,000 30,000.00025,000,00020,000,00015,000,00010,000,0005.000,0000
JANEIRO • FEVEREIRO •MAR^O 2D0<| JANEIRO • EEVEREIRO • MARCO 2004
SEGUROS CAPITALIZAQAO PREV. ABERTA JANEIRO 2004
RtVISTA DE SEGUROS 29

MAIS RIGOR nas puni^oes de transito

Pesquisa Ibope para a Fenaseg mostra que mais de 80% defendem cria^ao de leis e puni^oes mais severqs

pamquem provocaracidentes

0 brasileiro quer punigao mais rigorosa, fiscalizaQao e sinalizagao para reduzir os acidentes de transito no Pais. Pesquisa feita pelo Ibope Opiniao encomendada pela Fenaseg mostra que a maioria dos entrevistados em todo o Brasil acha que a cria§ao de leis e punigoes mais severas para quern provocar acidentes por dirigirembriagado(85%)on porexcesso de velocidade (83%) "reduziria muito" as ocorrencias (respostas estimuladas).0levantamento foi realizado entre os dias 21 e 24 de novembro passado, em todos os estados.0 Ibope ouviu 1,2 mil pessoas com 18 anos on mais, em areas urbanas de municipios com populagao acima de 10 mil habitantes.

A apreensao definitiva da carteira de habditagao de quem se envolver em acidentes por embriaguez(81%)e

por excesso de velocidade (77%), alem do aumento da fiscalizagao com a utilizagao de bafometros (80%),foram outras medidas consideradas eficientes pelos entrevistados.

0Ibope Opiniao segmentou a pes quisa em duas frentes — 1) estradas e rodovias; 2)ruas e avenidas-a fim de colhei as impressoes da populagao sobre OS problemas e as rnedidas mais eficazes nesses dois tipos de vias.

RISCO DE SOFRER ACIDENTES-Ao mesmo tempo em que apontaram as medidas que efetivamente reduziriam os aci dentes e OS maiores responsaveis por implementa-las, os entrevistados acreditam que coiTem serios riscos de se toinarem vitimas do transito das cidades e das estradas brasileiras. Entre as pessoas ouvidas, 42% afirmaram que correm risco"muito gran-

AVALIA^AO DA EFICACIA DE MEDIDAS PARA

REDU^AO DOS ACIDENTES DE TRANSITO (Em %)

Fazer leis e penas mais duras p/ quem causar acidentes p/ embriaguez

Fazer leis e penas mais duras p/ quem causar acidentes p/ excesso de velocidade

Tirar definitivamente a carteira de tiabilitapao de quem se envolver em acidentes p/ embriaguez

Aumentar a fiscalizapao p/ verificar se os motoristas estao em condipoes de dirigir, distribuindo bafometros p/ todos OS respons, pela fiscalizapao do trSnsito

Tirar definitivamente a carteira de habilitagao de quem causar acidentes p/ excesso de velocidade

Melhorar o asfalto e a pavimentapSo das ruas e estradas

Tornar obrigatdrlo o exame de sangue p/ verificar a dosagem alcodlica dos motoristas de acidentes de trSnsito com vitimas

PERCEP^AO DO RISCO DE SOFRER ACIDENTES (Em %)

Morrer num acidente de trSnslto numa estrada ou rodovia

Morrer num acidente de trSnsito na cidade

Ser atropelado na rua, na cidade

Estar num vefculo envolvido num acidente grave numa estrada ou rodovia

I yrrtPVtinefTUfSM-Reduziria muito

Reduziria Reduziria atguma pouco/nada coisa NS/NOP

de" de monerem em um acidente d^ transito em uma rodovia e 36% eif

lagao, de quem e a responsabilidade pela prevengao de acidentes nas es tradas brasileiras. De acordo com um acidente de transito em uma ru^ , ^ OS entrevistados, a tareia cabe sobreou avenida. Outros 34% mostraraii' , ^ ^ mtudo aos orgaos tederais, como Mique con-em serio risco de serem atro' rp t, nisteno dos Iransportes (33%) e ropelados e mais 34% acham que po' i. • r, j - tr i i ioic/n '^nia Rodoviaria Federal (31%), se- dem estar em um veiculo envolvidf t- guidos pelo Delran (2 /%). Ja nas ciem um acidente grave em uma estrf „ m i , (tades, a hecretaria Municipal dos da ou rodovia. rptransportes surge no topo do ranking, Dentrodouniversopesquisado,a^ _ . ,, , ^ /o das mencoes, seguida no- mulheres demostraram maior percep' j vamente pelo Detran (34%) e, mais gao de risco do que os bomens. Os mai^ atra<; n ,, - , , Departamento Municipal jovenstambemmostraramquetemsen' ^eTransito (21%) s.5a»de riscode monece„,aeideni' Vale ressallar'que „s

detransdonac.dadesuperior(41%)»

mediadose„,ie.is,ad„s(36%). aimplaulaqaodeleise^umqjmals

Estar num veiculo envolvido num acidente leva numa estrada ou rodovia

Estar num veiculo envolvido num acidente grave na cidade

Estar num veiculo envolvido num acidente ieve na cidade

PRINCIPAIS RESPONSAVEIS PELAS MEDIDAS DE PREVEN^AO E REDU^AO DE ACIDENTES (Estimulado -Ate 2 op0es) Em %

0 MinistSrio dos Iransportes, do Governo Federal

A Pollcia Rodovldria Federal

0 DETRAN - Departamento Estaduai de TrSnsito

A Secretaria Estaduai de Iransportes/ Governo Estaduai

A Pollcia Rodoviaria Estaduai

0 DENATRAN - Departamento Naclonal de IrSnslto

A Secretaria Municipal de Iransportes/ Prefeituras

0 Departamento Municipal de IrSnsito

Os fabricantes de bebidas

Os donos de bares/ restaurantes nas estradas

Os fabricantes de velculos

As seguradoras de velculos

RESPONSABIIIDADE - 0 levanl«ment»| pnrpaitedospodeiespdblieoserafuumostra tambem, na opiniao da popU'

RESPONSABilinAnp ni tJ ^ Escalizagao

Nenhum destes

Nlq sabe/ Nap opinou

▲ PESQUISA
30 REVtSTA DE SEGUROS
R) ' ll » ' , ,1.- -*4*. »■ * » 'i.
,,.sohad„,
,„a.srie.awesdapesquisasueerem
85 83 81 10 05 06 08
I80 14 06 ■/ rrgVMfcj 77 ' 12 noijvrll 'rd 76 16 76 15 Muito grande Grande Medio 42 41 10 36 35 17 34 39 'fr; 18 34 43 liac'"15 43 26 37 22 „ 1 21 37 J
Estradas/ Ruas/ Rodovias Avenidas 33 16 31 12 27 34 22 17 16 16 19. 11 03 05 05 05 03 02 02 03 02 01 % 07 5) JANEIRO FEVEREIRO -MARgO200| JANEIRO EEVEREIRO • MARCO 2004 REVISTA DE SEGUROS 3)

gao dos principais motivos causadores de acidentes de transito, segundo OS entrevistados. A combinagao de consume excessivo de alcool e diregao e a causa mais apontada pelos entrevistados (perguntas estimuladas - ate 5 opgSes de resposta) para ocorrencias em ruas e avenidas (48%). Na seqiiencia, aparecem as ruas esburacadasemalconservadas (39%) e o excesso de velocidade (36%).

Ja para acidentes nas estradas e rodovias, no topo do ran

king esta 0 excesso de velocidade (64%), seguido de perto pelo consumo excessivo de alcool pelos motoristas (61%). A questao da ma conservagao, da presenga de buracos e da falta de acostamentos aparece em terceiro lugar (54%).

Apesar de nao serem responsabilizados por nenhum tipo de medida ou agao de prevengao, setores privados - seguradoras, fabricantes de veiculos,fabricantes de bebidas e proprietarios de bares e restaurantes locali-

zados em estradas e rodovias vistos como parceiros das diversas & feras de poder piiblico para a criagi de campanhas educativas e d conscientizagao de motoristas, confoi me pergunta espontanea que fechaV a entrevista. De acordo com 16% dc entrevistados, a iniciativa privada deV patrocinar agoes de educagao no traf sito e 14% acreditam que as emprt sas podem, elas proprias, promovf mais campanhas de conscientizaga sobre os riscos de dirigir.

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES EM ESTRADAS E^DOVIAS (Estimulada - Ate 5 op^oes) Em % PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES EM RUAS E AVENIDAS (Estimulada - Ate 5 op^oes) Em %

Excesso de velocidade

Motoristas embriagados

Estradas mai conservadas, esburacadas, sem acostamento

Me sinaiizapSo das estradas

Falta de cuidado nas ultrapassagens

Falta de policiamento nas estradas

Motoristas drogados

Desrespeito dos motoristas es leis e normas de seguranpa p/ dirigir

Faita de fiscaiizapao do estado dos veicuios que circuiam nas estradas

Veicuios mai conservados/s/condipoes de seguranpa p/circular

Motoristas despreparados, mai treinados

Motoristas que "fecham" os outros

Motoristas cansados, que dirigem muitas boras seguidas

Neblina, chuva

Motoristas que dirigem muito prdximos do carro da frente

Estradas de iti3o dupla

Descuido de pedestres e ciciistas na beira das estradas

Penas muito leves para quern causa acidentes

Poucas pessoas que causam acidentes sSo cpndenadas

Aindustriadasmuitasdetransito,a

propina paga a policiais e as estatisticas espantosas dos acidentes de transito no Pals sao abordadas nessa entrevista do diretor-geral do Departamento Nacional de Transito, Ailton Brasiliense Fires. Tendo em maos pesquisa encomendada ao Ibope, que recebeu do presidente da Fenaseg, Joao Elisio de Ferraz Campos, o diretor do Denatran alega que rigor para as infragoes de transito consta do novo Codigo. 0 que falta, segmido ele, e a aplicagao da lei.

Motoristas embriagados

Ruas mai conservadas, esburacadas

Excesso de velocidade durante 0 dia

Motoristas distraidos

Me sinallzapeo das ruas

Desrespeito dos motoristas es leis e normas de seguranpa p/ dirigir

Excesso de velocidade de noite e madrugada

Motoristas despreparados, mai treinados

Desrespeito es faixas de pedestres

Falta de policiamento nas ruas

Descuido de pedestres

Falta de cuidado nas ultrapassagens

Motoristas que "fecham os outros"

Veicuios mal conservados sem condipoes de seguranpa p/ circular

Falta de semetoros nos locals mais perigosos

Motoristas drogados

Motoristas que ultrapassam no semetoro vermeiho

Motoristas que dirigem muito prbximos do carro da frente

Falta de fiscalizapao do estado dos veicuios que circuiam nas cidades

Penas muito ieves para quern causa acidentes

0 transito congestionado

Descuido de motociclistas/ motoboys

Motoristas cansados, que dirigem muitas boras seguidas

Descuido de ciciistas

Nebiina, chuva

Poucas pessoas que causam acidentes sSo condenadas

Falta/ poucos radares nas ruas

Falta/ poucos radares fotogrdficos nos semdforos

Os dados apresentados pelo diretor e com OS quais ele mesmo mostra inconfonnidade revelam que no ano passado ocorreram, no Brasil, um milbao de acidentes de transito, resultando em 31 mil mortes e 350 mil leridos e gastos de R$ 10 bilboes. E a estatlstica esconde a verdadeira realidade sobre os acidentes fatais, pois as mortes que nao acontecem no local do acidente sao contabilizadas como deconentes de outras causas. Outra pesquisa do Ministerio da Saude, que relaciona mortes por acidentes de transi to e por liomicldios, demonstra que em 17 estados, a morte por acidente de tran sito supera a de homicidios.

A pesquisa da Fenaseg, de acordo com Brasiliense Fires, teni servido como material de trabalho em reunioes do Forum Consultivo do Denatran. Os resultados sao confrontados com os de outi'as pesquisas realizadas nos estados. 0 que

causou maior surpresa foi a alta percepgao do lisco de sofrer acidentes nas estradas, revelada por mais de 80% dos entrevistados. 'Tsso desqualifica a vida no Brasil", diz.

0 senhor acredita ser improvdvel Qumentar as penalidades?

0 Codigo de boje esta muito mais severe. 0 problema e apli cagao pelos orgaos publicos e a reagao de parte da sociedade em relagao a medidas como suspensao da carteira, por exemplo. Uns aceitam a punigao, outros vao buscar formas de fugir da pena. E os mesmos que fogem da pena sao partidarios de que seja dura, desde que para os outros. 0 importante e que se tivessemos investido mais no conhecimento deste Codigo, as pessoas estariam um pouco mais atentas. Nao quer dizer que necessariamente evitariam a infragao.

Seria importantetornar a legisla^do mais conhecida do publico, princlpalmente sobre as puni^des?

Nao e o desconhecimento do Codigo que faz com que as pessoas provoquem acidentes. Noventa por cento dos acidentes sao provocados por quem tem conhecimento abso lute das leis. 0 que e elementarnao foi mudado. As maiores niudangas foram a criagao de um capltulo so bre educagao, cidadania, ci'imes de transito, maior detalbamento sobre a aplicagao das muitas. Al, sim, uma campanha deve esclarecer.

Mas 0 maiorconhecimento da puni^do, das regras mais duras, ndo poderiam contribuir pora diminuir 0 numero de acidentes?

0 que as pessoas nao acre ditam e que esteja ocorrendo a pu nigao. E o que acontece e que uma parcela significativa dos orgaos publicos nao esta fazendo sua par te, seja por falta de gente qualificada ou de prioridades. E agora ainda ha a chamada indtistria da multa. Ha multa inventada. Mas 95% sao infragoes praticadas. E nessa sociedade que se discute Codigo de Transito. Na pior das hip6teses, ha a histdria da graninha. Ate o guarda corrupto vira um eara legal, quando cobra R$ 30 porque o motorista diz ter esquecido os documentos do car ro em casa. Criaraos uma socie dade impune. 0 poder publico fez de conta que administrava o tran sito durante anos. As pessoas por possuuem um veiculo se distinguiam das demais e nao so se julgavam como eram julgadas impunes. So houve melhora nas estatisticas do transito no Brasil nos ultimos anos. Ha 30 anos, eram registradas, no Pais, 20 mortes por 10 mil veicuios. Hoje, sao sete.

A pesquisa nao trouxe surpresa, a nao ser pelo foto de apontor para a necessidadede maiorrigor no pun^ao, que no legislo^do jd existe?

Nao, o mais preocupante e essa percepgao do risco de sofrer acidentes (42% tem muito medo de morrer numa estrada e 41% grande medo), o que desqualifica a nossa vida no Brasil. a

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"AS PENAS SAO RIGOROSAS PARAOS INFRATORES, MAS FALTAAPLICARA LEI", DIZ DIRETOR DO DENATRAN
64 61 54 35 31 27 23
22
21 21 21 20 20 12 11 K) 10 09 06
48 39 36 30 27 23 22 22 20 20 19 16 16 16 14 14 13 12 11 10 09 08 06 07 08 04 02
Ihe
32 REVISTA DE SEGUROS JANEIRO -FEVEREIRO -MAR^O200|^ JANEIRO • FEVEREIRO MARgO 2004 REVISTA DE SEGUROS 33

Acordo estabelece nova metodologia para garantir parametros de avalia^do de danos em veiculos em Sdo Paulo

SOCIEDADE

mais PROTEGIDA

Acordo assinado entre a Fenaseg, o Sindicato das Seguradoras de Sao Pau lo e a Policia Milltar Rodoviaria de Sao Paulo, em 5 de margo, vai permitir o treinamento de cerca de 4 mil policiais da corporagao em classificagao de danos em veiculos. A metodologia foi desenvolvida pelo Cesvi Brasil(Centro de Experimentagao eSeguranga Viaria) visando aprimorar esse sistema, que fuucionava com base em criterios bastante subjetivos.Espera-se eom isso evitar equivocos na avaliagao, como o de tirar das mas um vefculo com condigSes de retomar suas caraeteristicas de seguranga ou classificar como recuperavel um vefculo que represente ameaga a seguranga de transito.

Participaiam da solenidade de assitiatui-a, no auditorio do Cesvi,o coronel da PM Rodoviaria Romeu Takami Mizutami;o presidentedoSindiseg-SI^Riulo

Marracini, o diretor de Automovel e de Assuntos Institucionais e o de Prevengao e Redugao das Fraudes da Fenaseg, respectivamente, Ricardo Xavier e Ser-

f

TEMA de 2004

07/04/04

A Muimdial da Saude 0 TRANSITO E FEITO DE PESSOAS VALORIZE A VIDA

Dia Mundial da Saude 2004

A Aula para treinar:

cerca de 4 mil pollciais: melhoria na qualidade do transito

gio Duq[ue Estrada; o diretor executivo de Operagoes do Cesvi, Jose Aurelio Ramalho,e convidados. Paralelamente, no centro tecnologieo do Cesvi, a primeira turma de oficiais ja recebia aula teenica de como manuseara planilha que vai gerar as informagoes para coiTeta classificagao dos veiculos acidentados.

BEM-ESTAR SOCIAL — 0 coronel da PM Takami Mizutami disse que o programa chega no momento exato em que a sociedade cobra cada vez mais das autoridades medidas que possam contribuir para a redugao de acidentes de transi to, de fraudes, e roubo e furto de automoveis. Somos responsaveis por definir esses acidentes e os danos causados nos veiculos. E preciso haver cri terios transparentes e definidos para que tenhamos base para classifica-los", afimiou. 0maior objetivo das segura doras nesse convenio e proteger a sociedade , declarou o presidente do Sindiseg-SE Ele aciedita que, colaborando com as autoridades no combate aos loubos e fraudes de veiculos, bem como na adogao de medidas que propi-

ciem 0 aperfeigoamento do sistema elassificagao de veiculos que podem sci recuperados,o mercado segurador coD' ti-ibui diretamente para a diminuigao acidentes, e, conseqiientemente, paJ'^, o bem-estar da sociedade.

A metodologia tera alcance main Segundo informou o diretor exeeutiv'' de operagoes do Cesvi Brasil,a planilb^: vai ajudar a ABNT (Associagao Brasi'' leira de Nonnas Tecnicas) a compoi, as normas para a classificagao de d3'. nos de veiculos. "Este e um momeiiF estrategico para langar esse projeto qf^ vein para colaborar com a sociedade ^ as autoridades.E um ato de cidadania'' ressaltou Jose Ramalho.

0 diretor de Automovel da Fenf' seg,por sua vez,esclareceu que essa ^ uma metodologia que ja existe em oU'' tros paises e que Sao Paulo foi eseolhi'! da para iniciar o projeto por ter a maia*^ frota do Pais. "Existe, no entanto,o in' teresse de estender esse curso paf^ outros estados,pois a preocupagao da^| seguradoras e com a sociedade e coif a qualidade do transito", coinpleto'^'

Reducao de Acidentes de Transito

Mantendo atitudes responsaveis, voce prova qua valoriza a sua vida e a de sua familia, alem de dar um exemplo de cidadania.

Antes de ser motorista, voce e um pedestre

De preferencia ao pedestre. Sempre reduza a velocidade diante de um pedestre em qualquer ponto da via.

60

Ruas e estradas nao sao pistas de corrida

A irresponsabilidade no transito pode ser medida. Basta olhar para o velocimetro.

□s limites existem para sua seguranca. Respeite-os.

Informacao e seguranca

As placas falam: ® 0 (§) (§)

Obedecendo a sinalizacao voce diminui os riscos.

Se beber, nao dlrlja

Dirigir sob o efeito de bebidas alcobiicas, alem de uma irresponsabilidade, e um crime.

A maioria dos acidentes fatais e provocada por motoristas alcoolizados.

Faca manutencao preventiva

Prevenir e melhor (e mais barato] que remediar. Veiculo sem condicdes de seguranca e tao perigoso quanta uma arma. Use o cinto de seguranca inclusive no banco traseiro 0 cinto deve ser usado por todos OS ocupantes por manor que seja o percurso.

Esta atitude ainda e a melhor forma de protegao em case de impacto.

Fenaseg

CONVENIO
34 REVISTA DE SEGUROS
Km/h
Realizacao; A Apoio:
JANEIRO FEVEREIRO -MARCO 20^^
FederagSo Naclonal das Empresas de Seguros Privados e de Capltallza5§o
USE SCMPRE O CINTO'
©
CESVI BRASIL

Companhia de Seguros de Sao

PguIo investiu R$ 1 milhao

paroaiudarjovensda Febem

Brigada do bem COSES

Quern e qua naofazcarafeia quando atende ao telefone coirendo,pensando qua a um assunto importanta,profissional ou passoal, a na sagunda palavra identifica qua sa ti-ata da uma antidada baneficanla proeurando ajuda?

Tempo,dinheiro a disposigao para ajudar sac teas requisitos aseassos nassa mundo onda a globalizagao exiga eada vaz mais das passoas a das amprasas. Mas ajudar a quern praeisa ainda vale a pana."Em todos os sentidos",garanta Eli Maudes,dii-ator administrative da Companhia da Saguros do Estado da Sao Paulo(Cosasp)."Sa quisarolharso palo lado emprasarial a lucralivo tambem. Mas,com carlaza, no main da primaira jomada do programa vai descobrir qua luerou algo muito mais nobra."

A Cosasp dasenvolve junto a Fundagao Estadual para o Bem Estar do Manor(Fabam) um programa qua prave a capacitagao de adolaseantas am cumprimanto da medida socioaducativa,poi- meio de libardada assislida.Sagundo Mendas,ja passaram jjalo programa 148 adolaseantas,sando 111

meninos a 37 nianinas, antra 1996 a 2003. 0 invastimanto da Cosasp ja soma R$ 1 milhao,incluindo banaficios, como bolsa aducativa da 1,7 salario-mmimo,assistencia medica,vale rafaigao, casta basica, vale transporta a saguro da vida.

0 programa passou a tar mais invastimantos,tanto passoal quanto financairo, quando Edson Tbmaz de Lima Eilho, atual prasidanla da saguradora, assumiu o cargo, am 1999. A Febam foi ascolhida am razao do prasidanta da Cosasp ja tar lido passagans per la, como assessor da prasidencia a tam bem aomo chafe da gabinata."Era um

programa ttmido. Os jovans vinhani jj quando tanninava o prazo lain anibo| ra", conta. "Quariamos um prograO'ii mais profissional,capaz da ajudar ojl' vam a rasgatar aspactos morais, de s'j sentir um cidadao, de tar condig5es aiTumar amprago. Um programa que'; ajudassa a enxargar altamativas paifj mudar da vida", axplica Mandes.

CHANCE RARA — E consaguiram, coiir mostra o case da Graziala Moniql'^: Farreira. Ela antrou na Cosasp quan<J' tinha 16 anos, como ajudante adnii'j nistrativo, am 2001. Ate antao,trab'^;| lhava numa floricultura. "A dona nS", pagava o salario em dia. Quando pet^' demissao, ala a a advogada ma ac^" saram da roubo a como eu a minb' maa ficamos assustadas, sam sabei" qua fazai; acabai indo parar no pj"': grama da libardada assistida I Fabam", contou. Como ala ja astaV^l astudando,as assistantas socials a aji''] daram a ancontrar um trabalho. F"'' quando conhecau a Cosasp.

Na admissao do programa, o j"'' vem tam da optar pelas rigidas ragi'^^ da convivencia."Da cara ja avisanio-^'!!

as condigoes sao essas a os baneficios sao essas. Poda abnr mao dasdeja. Mas sao raros os qua deixam uma oporlunidada dessa passar", conta Mandes.0 inicio de todos os jovans na companhia a o inesmo: leyar correspondencia, tirar xerox, axecutar trabalhos intenio a axtarno. Durante o estagio ales sao avaliados pariodicamente palo chafe local. E faito um rodizio. Eles passam pala area tecnica a comarcial para nao ficarem viciados no traltalho a tamljem para qua tenham a oportunidade da aprandar varies tipos de seivigos."Boa parta dales sai daqui com capacitagao profissional para atuar am tiualquar outra companhia de seguros", diz Mandes.0 tempo mthlio da aada jovain no programa dantro da compa nhia a antra um ano a 18 mesas.

CURSOS PROFISSIONAUZANTES- Alam da atividades ligadas a seguros, os jo vans tern de fazer outros curses profissionalizantes, coordenados palas oiganizagoes nao-governamantais (ONG) c om as quais a Cosasp tam parceria. A CROPH - Coordanagao Regional das Obras da Promogao Hu-

mana cuida da todo o trabalho social, como o acompanhamanto individual a familiar, a a Colmeia Instituigao a Sarvigo da Juvantuda ofarace curses profissionalizantes para cozinhairo, confaitairo, padeiro, antra outros."0 objativo a contribuir para aumantar a oportunidade de subsistenaia apos o desligamanto do programa ao completar 18 anos",diz Mandes."Quando fui parar no programa de libarda da assistida da Febem me santi muito injustigada, principalmante per tar side acusada per um crime qua nao comati. Hoje antendo qua a atitude daquala mulhar acabou abangoando minha vida. Sa nao tivasse no progra ma da hebam nao laria ancontrado um amprago tao bom quanto o da Cosasp, com salario suficianta para pagar a ininha faculdada",diz Graziele.

"Tamos muitos cases da sucasso, qua ficani aonosco, como a o case da Graziele", axplica Mandes. Quando complatou 18 anos, ala foi desligada do programa da Fabam.Per tar tide um excelante dasampenho em suas fungoes, foi contratada como estagiaria. Hoje,com 19 anos, trabaiha na bibli-

otaca da Cosasp. Esta per dantro de todas as noticias do setor de seguros. Graziala faz o clipping, coloca informagoas da dastaque no site, faz pesquisas, ranovagoas da assinaturas, alam de cuidar do atendimento aos usuarios."Mas infalizmente tamos alguns cases da insucesso, com situagoas indesajadas, mas qua nao desastimulam am nada nosso empanho am cada vaz mais ampliar o nosso programa", garanta Mandes. Graziala ja passou pales curses de Taoria Geral de Seguros e um ou tre da Rassaguro. Mas o sen granda objativo a ter o proprio consultorio. "Sampre gostei da ajudar as passoas, per isso optei per psicologia. Mas , anquanto nao tanho mau consultorio, pratando ma dadicar ao trabalho qua me da condigoes da viver com dignidada." Sagundo Mandes,o malhor do programa a var o crescimanto amocional dos jovans. "Muitos chagam aqui assustados. Dapois da um tem po,sentem-sa mais valorizados a dascobrem o potancial qua tam. Ate mesmo a fisionomia muda", diz. Por ter esse tipo de ratorno a saber da dificuldada das entidades em conseguir ajuda, OS axecutivos tentam moslrar o resultado obtido pala Cosasp para estimulai- outras companhias a criaram programas semelhantas. Alam da Cosasp, o programa tambem foi adotado por outras amprasas do Governo do Estado de Sao Paulo. Men das diz qua ate mesmo amprasarios com olhos voltados apenas para o re sultado financeiro,devem ter um projelo social. "Vale a pana". A

MERCADO E SOCIEDADE
DENISEBUENO
36 REVISTA DE SEGUROS
it Entre 1996 e 2003, passaram pelo programa 148 adolescentes, sendo 111 meninos.
JANEIRO • FEVEREIRO -MAR^O 20H';i
T
mudanpa radical de vida
A Graziele Monique Ferreira fez parte do programa e hoje trabaiha na empresa;
JANEIRO - FEVEREIRO -MAR^O 2004
REVISTA DE SEGUROS 37

'picas de campeao

Aprendendo com NORBERIO BOBBId

As li^oes que o filosofo ifaliano, que morreu aos 94 anos, deixa para a sociedode no memento |6irdl''rcl em que o governo edito o Esfafufo do Idoso com regros poro proteger os moiores de 60 onos r"'*" -;";r

Belo Horizonte recebeu, 10 dia 17 de margo, o lecnico Ipampeao mundial de volei Beri] nardinho em road show que a tlnibanco AIG realiza nos me sas de marco e abril. Com a pa- ►.1 A estra "Roda de Excelencia" Bernardinho falou a uma placorretores e clientes, i^dando dicas de lideranga pla-

igualdade em oposigao a tao propa- Morreu poucos meses depois <^1

Inejamento,como Irabalhar em eqiiipe, veneer barreiras e se tornar um cam^eao.0 road show segiiiu para o Rio de Janeiro,onde corretores e clientes ijrnmbem tiveram a oporUinidade de parlicipar do evento da Unibanco AIG.

ETICA NO SEGURO

0 Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalizagao, Ressegmos e de Previdencia Privada Complementar no Estado de Minas Gerais (SESMIG) e o Sindicato dos Correto res, Empresas Corretoras de Seguros, Capitalizagao, Previdencia Privada e Saiide no Estado de Minas Gerais (SINCOR-MG) acabam de criar a Comissao Intereindical de Etica. 0 orgao devera atuar quando atos ou conflitos de interessedaatividade de seguros violarem os principios eticos e de boa-fe.

Enquanto entrava em vigor no Brasil o Estatuto do Idoso, saudado como marco basico na construgao de um modelo de protegao social que acolhesse os maiores de 60 anos, morria no sen Piemonte natal, aos 94 anos, Norberto Bobbio, possivelmente o idoso mais influente da segunda metade do seculo passado.

Filosofo e mestre da Politica e do Direito, Norberto Bobbio deixou extensa obra, mais de 200 livros, entre

estescontribuigoesdefinitivasparao mundojuridicocomo

as Teoriada Cienciajundica de 1950, Estudos da Teoria GeraldoDireito de 1955 e Te oria da NormaJurldica de 1958.

Definia-se como liberal e socialista, o que ja nao e pouco em matenadeheterodoxia, enesse terrenosao expressivas a teoria da democracia como valor universal, traduzida na necessidade de manutengao das regras dojogo como condigao de aperfeigoamento das instituigoes, e a ligagao da esquerda com o conceito de

lada extingao da esquerda e da direita, artificialmente diluidas na alvorada do "fim da historia".

Qualificava-se tambem como impenitente, iluminista e pessimista. Diz bem arespeito dessa caracterizagao sua aceitagao inconformada (se e que isso e possivel) da vel'hice e seu horror a ela descritos em seu livro 0 Tempo da memoria - De senectude e outros escritos.

mulher, companheira de toda a vid^ A ligao de sua vida, a maior dentf todas as que nos legou, e a da con' binagao dos tempos do amor ao trf balho com os tempos do trabalho d amor.

Encerrado o ciclo do amor, pel' ausencia da companheira, completoi' se tambem o do trabalho. A vida d' Bobbio, para voltarmos a proteg^' social conferida pelo Estatuto aos br^ sileiros de mais de sessenta ano^ jtt( reforga a convicgao de que as car^

cias que afligem pessoas mais velb^ sao mesmo fruto, antes da desigU^ distribuigao da renda, do que propd' amente conseqiiencia do simples pn®' sar dos anos. E melhor, com Bobbi" levar o amor e o trabalho ate aon^l' for possivel nestes tempos de alol' gamento da vidado que, simplesmc'' te, obter da sociedade uma espec'' de reconhecimento portervivido ta^ to. Distribuigao de renda, repete-s^ e outra coisa.

*Consultor da FenaS"

ANIMAiS

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Para garantiroinvestimento dos proprietarios contra acidentes e imprevistos, a Porto SeguroSeguros criouo Porto SeguroAnimals, um produtoquegarantea indenizagaoem casode mortede bovinoseeqiiinos.Osegurojae comercializado nos estados de Minas Gerais, Parana, Rio Grande do Sul, Rio deJaneiro, SantaCatarinaeSao Paulo.Acoberturabasicagarantea indenizagaoemcasodemortedecorrente de molestia, acidente, inc§ndio,raio,insolagao,eletrocussao,luta, ataque ou mordeduradeanimalse partoouaborto.Aindenizagaocorresponderaaovalornecessarioparaque 0 proprietario possaadquiriroutre animalcomasmesmascaracteristicas do anterior.

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MUDANgV DE CARGOS

Tambem foi eleito no dia 8 de margo, como Presidente do Conselho de Administragao da Cia de Seguros PrevidenciadoSul, MiguelJunqueira

Pereira, presidente do Sindicato das Seguradoras (RS).

Apos quatro anos de declicagao a ciada areaCarlosAlbertoTrindadeEiSul America, o vice-presidente de Iho,ex-presidentedaIcatu Haitford. Mai-keting,Joao Regis Ricaido dos San tos, deixou a seguradora, em decisao tomada de comum acordo com a empresa. Joao Regis oontiiuiara apoiando aseguradoraem algims projetos na area demarketing. A-ssumiua vice-presiden-

A LEIS E NORMAS
JOSE ARNALDO ROSSI*
38 REVISTA DE SE6UR0S
A lijao da vida de Bobbio, a malor dentre todas, e 0 da combinajdo dos tempos do amor ao trabalho com OS tempos do trabalho do amor
A'
.1 JANEIRO • FEVEREIRO - MARCO JANEIRO-FEVEREIRO-MARCO 2004 REVISTA DE SEGUROS 39

BIBLIOTECA

0 SE6UR0 NAS AMERICAS

GUILHERMEDEFREITASLEITE

Administrador de Empresas, Coordenador de Projatos de Sistemos, HSBC Seguros S/A

Um modelo de integragao dos mercados de seguros paraospaises dasAmericas, coinercio eletronicodesegu ros e medidas para combater o comercio transfronteirigo ilegal de seguros e medidas para prevengao e combate ao roubo e furto de vei'culos automotores foram as propostas apresentadas pelo presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, para a ■'oaoElisioeRobertoSollitto(sentado^ 1* 1 1 1 elaboragao do Piano de Trabalho do Comite de Globalizagao da Fides, do qual "^spectivamente,presidentesdaFenaseflj'

sidentesdasAssociagoesdeSeguradorasdospafsesdaRegiaoSuldaFides,^duranteaviagemquefez,emmai-go, aArgentina, Chile,Paraguai eUi-uguai. Outros assuntos abordados pelos dirigentes foram asituagao do seguro no Mercosul e a expenenciadaAssociagaodeSeguradoraschilenanocampodaAutoregulagaoeo CodigodeBoasPraticasCoiporativasadotadopelasempresasdesegurosnoChile.

tambem e presidente. Joao Elisio entregou o documento pessoalmente'aos r tIaAssociagaodasSeguradorasdaArgen'i

DIRETORIA DA FIDES

Presidente; Juan Manuel Pena -PresidentedaAssociacaoPeruana d

CONGRESSO

Cerca de2 mil pessoas, entre corretores de seguros, autoridades e representantes do mercado segurador, estiveram reunidas noXIII Congresso BrasileirodeCorretoresdeSeguros, promovido pela Fenacor, de 11 a 13 de margo, em Brasilia, discutindocaminhos para maioreficiencia e desenvolvimento do mercado de seguros, previdencia complementarabertaedecapitalizagao, "Esse e um encontro historico,degrandeimportancia para o setor, e que nos motiva exporao Congresso Nacional e ao Governo Federal nossa visao desse mercadoeapontaras me didasparaseucrescimento",ressaltou0presidentedaentidade, ArmandoVergilio, naaberturado evento.

NOVOS PROJETOS

A Delphos Servifos Tecnicos conclui sen processo de reestruturagao. A empresa agora pretende investir em novos projetos para con-etores de seguros. A Delphos ressurge mais impetuosa e mais hem preparada do que nunca para desenvolver novos projetos", diz Jose Americo Peon de Sa. 0 executivo, que estava no Conselho, reassumiuapresidencia da empresa, que passou por um periodo dificil p6r terabragado atividades distintas, desviando-g do seu foco principal. -se

e EmpresasdeSeguros, Peru. Secretario Geral; Jose Luis Moncada Rodriguez-GerenteGeraldaCamara HondurenhadeSeguradoras, Honduras.

Comissao Regional do Centre eCaribe;LeonelArguelloRamirez fl -PresidentedaMetropolitanaCia deSeguros, Nicaragua.

Comissao Regional Andina: Alfonso Ibanez Montes-Presidenteda AssociagaoBollvlanadeSeguradores.

Comissao Regional Del Sur: MIkael Uriarte-Presidenteda AssociagaodeSeguradoresdoChile.

Comissao Regional Del Norte: PilarGonzalezdeFrutos-Presidente da UniaoEspanhola de Entidades SeguradoraseResseguradoras (Unespa), Espanha.

MARCA REGISTRADA

vcx:6EpCJklftMANHODESEUSSONHOS-ESTRATEGIASPARA CONCRETT?/^PROJETOSPESSOAIS,EMPRESARlAiSECOWiUNrTARIOS

CesarSouza-EdltoraGente-1f Edigao-183 paginas

Cesar Santos e urn renomado executivo, possuidor de uma carreira invejavel, marcada por desafios e sucesso. Como executivo da Odebrecht conquistou sucesso nos Estados Unidos, a terra da competi^ gao e excelencia. Atualmente Cesar e empresario do ramo de hotelaria em Buzios-RJ e compartilha sua rica experiencia atraves de palestras e de obras como esta.

Este niio e um livi o de auto-ajuda, como talvez possa sugerir o seu titulo, mas uma obra de planejamento estrategico da maior qualidade. Apresenta uma metodologia que leva o leitor a expressar seus sonhos e objetivos em um projetode vida consistente, equilibrado e factivel. 0 autor consegue abordar de forma ori ginal e caluante um temaja tao publicado, tornando a obra acessivel a qualquerpessoa quepretendamelho- lai suavida, seja noambitoprofissional on pessoal, com um toque de eficdciae capacidadederealizagao.

0 autor dividiu a obra em oito capitulos. 0 capitulo I mostra que os so nhos sao a primeira etapa de um pla nejamento estrategico bem foi-mulado. Prova disso e o espantoso resultado de pesquisa realizada pela Symnetics em 48 organizagoes em meados de 2002, que conclui que 40% dos gerentes responsaveis pelarealizagao de metas nao souberam informar os objetivos da empresa e outros 20% sequer foram capazes de definir a missao da empre sa. 0 Capitulo IIapresentaaTopologia dos Sonhos, classificando-os em 5 tipos: Profissionais, Familiares, Empresariais, Comunitarios, Sonhos para 0 Pais e o mundo. Neste capitulo fica clara a necessidade de equilibrio entre as diversas areas e a paiticularidade do sonho. No capitulo III, sao apresentadas as estrategias para remogao dos obstaculos que se apresentamno caminho, caracteristica primor dial das pessoas que logram exito na execugao de suas metas. Nos capilulos I\ e V o leitor coloca maos a obra.

A metodologia de Cesar e apresentada de forma a auxiliar a visualizagao da situagao atual e a elaboragao de um projeto de vida equilibrado. No capi tulo VI sao apresentadas as annadiIhas do sucesso, mostrando que tao desafiador quanto chegar ao topo e manter-se nele. Afrase "Faga da queda um passo de danga" transmite a niensagem de que o verdadeiro vencedor e aquele que entende que a trajetoriado sucesso e composta de iinprevistos e fracassos que devem ser contomados deforma natural. 0 CapituloVll resu me as principals caracteristicas do realizador de sonhos: detemiinagao, criatividade, nao-acomodagao, coragem, paixao, entre outras. Finalmente no capitulo VIll Cesar coloca em pratica uma de suas caracteristicas mais marcantes, a do compartilhamento. Aqui o leitor abre um capitulo com paginas em bianco, sendo convidado a escreve-lo e entendendo claramente a mensagem de que cada um escreve a propria historia.

Das muitashgoesqueolivixitrans mite destaca-se a de que duas caracteiisticas aparentemente antagonicas precisam coexistir na realiza gaodenossos sonhos: ade que o sonho e particular e intinio, mas ao mesmo tempo deve ser compartilhado. E fun damental que nossos sonlios pessoais estejani conectados aos sonhos das pessoas com as quais convivemos, pois OS sonhos bem sonhados devem ser sonhados em conjunto.

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0 Banco do Brasil langou uma objetivodanovaestrategiadecomuH^' novamarcaparasuas empresas de se- cagao,segundoovice-presidentede guros.Apartirdeagora, pp- ^ejo e Distribuigao 4 amarca BB Seguros vai otJbEGUROS gg
representar em todas as agoes de co- MachadoMonteiro,efacilitaraiden'"'' munmagaoasempresasAliangadoBra- ficagao dos seguros comercializaa'''' SI rasdveiculos e Brasilsaude. 0 juntoaos clientes.
wwwJenaseq.oiq.brRWWWWSAPPJ.I fP. 1J1"^ ~ •PWUP'fWW 40 REVISTA DE SEGUROS JANEIRO -FEVEREIRO -MARCO 2^' JANEIRO-EEVEREIRG-MARCO 2004 REVISTA DE SEGUROS 41
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MENDON^A

Jornalista e especialista em Seguros e Previdencia

A importanda da mulher

Desde algumas decadas a mulher esta absolutamente inserida no contexto socio-economico inundial.Se ate os anos 60 ela era marginalizada, representando pouco on muito pouco dos principals cargos publicos e privados, atualmente ela esta no topo do topo. Seja na vida publica,seja nas empresas, seja na vida da fannlia, onde ja representa metade dos ganbos medios dolar e e sem dilvida nenbuma a grande provedora e educadora dos filbos, em qualquerlugardo planeta.

Parte dessa mudanga vertiginosa em pouquissimo tempo bislorico e consequencia dos avangos da ciencia, que possibilitaram a mulber competir com OS bomens, apesar das diferengas fisicas e de necessidades que a submetiam a uma situagao bumilbante antes do advento de uma serie de produtos que as libertaram inclusive do risco de eventuais filbos nao desejados,e,como decorrencia direta, de convengoes socials que as reprirniam e aman-avam iiTedutivelmente ao lar

sendo que no nordeste encontram-'

blecautes e cortes de energia

como parte integrante e ativa da'

vida economica.

Mas mesmo essa realidade ao • ^ necessidade de melhorar a eficiencia em tempos de longo da ultima decada se modifi- ® , 3 hoje as empresas. Urn elemento chave a considerar cou Dcista.nte c atualmente a mil- t- t *. . „ . a waliar se o esforgo para tornarem-se mais eficienIber pode ser encontrada partici- js neste clima cada vez mais complexo expoe as pando ativamente do cotidiano so-jdustrias a riscos maiores. A energia eietrica cial em todos os rincoes do Pals. *^empiifica uma industria que se reestrutura no munApesardesemelbantes,bomem 9 a competitividade dos merarlnc ^/lllHonrQo no roniilor'an nrwioo ootn iti ir/io rlci mr

„^ 11 _ _ „ ados. Mudancas na reguiagao, novas estruturas de mere mulher nao sao iguais. E sao lus- , - ! ,, ado, infra-estruturas que envelhecem e novas maneiras tamente algumas dessas diferengas ^ gg existentes sao todos fatores de pressao no sistema.

e a vontade do bomem.

Como nao poderia deixar de ser, essa revolugao comegou nos Estados Unidos que,desde sua criagao,sao o unico pafs efetivamente revolucionario do mundo, e se espalbou rapidamente pela Europa, num movimento do norte para o sul.

No Brasil, apesar de avangos sociais importantes, ainda temos contrapontos impressionantes e a mu lber competitiva e competidora e mais visfvel nos estados do sul e sudeste.

que dao para a mulber vantagens is recentes biecautes ocorridos no mundo tern demonstrado a concretas em relagao ao bomem,^Inerabiiidade dos sistemas a falhas de grande alcance. numa serie de campos e atividades.j ^ necessario expiorar, pois, os meios para identificar os riscos ineFicando apenas nos campos sistemas compiexos. Existe uma ciara necessidade de contar

1- 7 • dm urn sistema simples, porem precise, para anaiisar 0 coniunto de riscos aiietamente Ijgaclos a essa revista, , kt.4 t- ^ ^' Wineiabilidades. Tem-se desenvolvido um esquema que considera, para em pumeiio lugar,a mulber e mais Jpiagnostico de sintomas, fatores chave em materia de operagoes, meio bonesta e intransigente em relagao I'recursos. Simiiar ao primeiro interrogatorio a um paciente por urn media seus principios. Em segundo,tem ^ cli'nico, identifica as areas que requerem uma investigagao mais detanogoes de poupanga e de pi-eviden- sistema acaba sendo utii nao somente para a industria cia mais fortes do que o bomem. organizagao compiexa.

Com essas caracterfsticas, em atividades como seguio e previden cia privada e logico que a mulber jj|.

iMPinijADE

Lima tecnologia cada vez mais compiexa tem permitido o desenvol^mento de estruturas organizativas novas e de crescente compiexidade

. comece a se destacar. E e isso que Rto traz junto novos riscos e uma maior exposigao a falhas generaiizadas. vein acontecendo com cada vez |Os sistemas podem classificar-se em simples, compiicados ou commais mulberes assumindo postos na Um sistema simpies com poucos componentes e muito facil de alta cbefia de seguradoras, ® ™''^sultado muito previsivei: o martelo e um bom exemcorretoras de seguros e nos orgaos f' compiicado, como um relogio suigo,tem maior quantidade fiscalizadores. Mas, principalmen- ! , "^^'^agoes dos seus componentes estao submetidas a um controle e, com o as as mu eies o Pafs ihuito precise dentro de toierancias especificas, o que da iugar a. um sen oconsi eiadas um dos gi-andes psuitado previsfvei. Peia sua parte, os sistemas compiexos se caracterifiloes de crescimento e perenidade am numero muito eievado de pegas com muitas interagoes I

^ Binamiras intamoo „ ..j.. "

o setor. Daf a criagao incessante de produtos e vantagens, desenbados especialmente para elas.

E se Deus quiser essa realida de e irreversfvel.

^iriamicas intemas e externas nao submetidas a um controle estrito. Re(^onhecer todos os resultados, produzindo uma ^ a imprevisibiiidade. 0 DMA e um exempio de sistema complexo.

liPYnc no ^'^^^dado de analise de risco para sistemas comLueips nTp ^ que os empurram para o iimite e listema na iuipuiso por maximizar o beneffcio empurra o fcontenham t!' ^ ""la faita de forgas que o tie do sist ^ ^utroalimentagao, a comunicagao ou a sensibilida- - ema para adaptar-se as mudangas. Alem do mais, a dinamica do

sistema sob a influencia de mudangas intemas e externas a curto e longo prazo o expoe a vuinerabilidade.

MARCO

A principai ideia do marco e poder detectar sintomas de vulnerabiiidades e oriticidades em sistemas organizativos e tecnoiogicos compiexos. Este marco simpies baseia-se em tres categorias distintas:

• Operagoes, que inclui elementos tais como:' gerenciamento, cuitura corporativa, investimentos, politicas etc.

» Meio, que inclui o mercado, os operadores, as dependencias, 0 meio ambiente natural, o ciima politico, reguiagao, comunlcagao, padroes etc.

» Recursos, que inclui tecnologia, recursos humanos, ferramentas, equipamento, conhecimentos etc.

Em cada um destes topicos se tem Identificado varies elementos que se unem em certas formas com a capacidade de influir em outros elementos e, como consequencia, em todo o sistema (Operagoes + Meio + Recursos). essencial entender quais sao os vincuios e as fortaiezas das infiuencias entre estes elementos. E aqui e precisamente onde ingressa o marco.

A comunicagao e so um exempio dos elementos vitals vincuiados uns com OS outros. Sabemos que em quaiquer corporagao um aspecto chave das operagoes constitui o ftuxo de comunicagao — seja durante emergencias como nas atividades normals de negocios- com clientes. empregados, acionistas e outros. Assim, dentro do "meio" ha padroes, politicas, reguiamentagoes e normas de comunicagao, e deve existir um fiuxo de comunicagao entre todos os operadores envolvidos. Por ultimo, os "recur sos", como ferramentas, tecnologia e conhecimento, sao essenciais para permitir e manter a comunicagao. 0 exame de como interagem todos os elementos da a oportunidade de identificar quais sao os pontos criticos que deveriam considerar-se para uma analise e estudo mais profundos.

A COMPLEXIDADi DA IMtf: -UllKA

A infra-estrutura do sistema de energia eietrica d um complexo conjunto de redes composto por numerosos elementos interconectados mediante grande quantidade de nodos. Existe um ingrediente de autoorganizagao, pois a eletricidade flui como a agua de um ponto a outro da rede sem um controle preciso, buscando a trajetoria de menor resistencia. Pode tomar muitiplos caminhos simuitaneos e inclusive retroceder. Alem disso, a rede exibe caracterfsticas de ressonancia. A salda de servigo de uma planta geradora na Espanha tem causado fortes oscilagoes a centenas de quiiometros de distancia na Aiemanha,

30 ANOS DA ASSOCIA^O DE 6ENEBRA
mulher e mals Intransigente em relate a seus principles. Tem nojoes de poupanja mals fortes do que o homem.'^
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42 REVISTA DE SEGUROS
JANEIRO • FEVEREIRO -MARgO 20l'l i
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Hungria e Polonia, mesmo quando estes lugares nao dependem nem tem conexao direta com a rede espanhola. As estati'sticas tem revelado que os blecautes nas congestionadas redes dos EUA e Europa seguem uma "rede de energia" de relagao exponencial que e sintoma de sistemas complexos que operam quase ao m^imo de sua capacidade e proximos a uma condigao cn'tica. A complexidade nao se limita a infra-estrutura se nao que se estende a outros fatores tais como a dinamica do mercado, as comunicagoes e a regulagem entre as diferentes regioes etc.

BLECAUTES

Durante um breve lapse do ultimo verao boreal, mais de 165 mllhoes de pessoas no mundo todo foram afetadas por blecautes o que demonstra tanto a vulnerabllidade deste tipo de sistemas comple xes como a maior freqiiencla de Incldentes, como prediz a lei de ener gia. No quadro seguinte se resumem alguns dos principals blecautes ocorridos entre agosto e setembro de 2003:

dos competitivos. Ambas revelam um controle fragmentado da(j bulgao e geragao, nao tendo-se abordado ainda questoes chavi regulagem e coordenagao. Tanto os EUA quanto a Italia mo: fraquezas nas estruturas dos seus mercados competitivos e ai carecem de programas de resposta pelo lado da demanda qufi cruciais para diriglr mercados eficientes. As redes de ambos bs P adolescem de congestionamentos e infra-estruturas envelhecidas, em parte, sao conseqiiencia de uma falta de incentives aos mentos. Tanto nos EUA como na Europa, o processo de reestrutuij a mercados abertos tem mudado o velho padrao de fluxes de locallzadas sobre distanclas curtas, convertendo-o em intercai] mais numerosos e maiores em longas distanclas. Por ultimo, eoi bos OS blecautes foi Importante o papel das tensoes ambient clima) combinadas com uma faIha das comunicagoes.

Nossa analise revelou tambem uma situagao totalmente dif6' com relagao a PJM, a malor organizagao de transmissao regional i| nos EUA. PJM estava conectada a rede que falhou, porem se proU contra um blecaute gragas a uma combinagao de condigoes sups' de organizagao, aplicagao de recursos e poli'ticas que a protegiam (i* vulnerabilldades do meio. Uma situagao similar se diagnostlcou coiT peito ao Reino Unido, que, com mais de dez anos de experiend^ desregulagem, tem resolvido muitas das questoes cn'ticas demonstil. em geral, caracten'sticas positivas nas tres categorias. 0 fato de partes de Londres tenham sofrido um corte de energia pode consul se como um exito parcial, pois se evitou uma faIha em cascata geneP da. Porem, nosso esquema identificou as fraquezas na manutengao um fator que contribuiu para a falha.

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ntia - s.f.J

OQUEACHAMOS

^ Centralizamos nossa analise nos blecautes ocorridos no ultimo verao na Europa e America do Norte. Para entender num sentido mais ample a respeito do que falhou e que funcionou bem, aplicamos nosso esquema a blecautes individuals e depois comparamos nossos resulados para obter uma perspectiva global de todos os fatores contrlbucentralizarmos so nos detalhes tecnicos, como habltualmente acontece. Para simplificar, so mostraremos um subconjunto dos o„„cos ,ua aa am moda o„ aatra tiaaram am papahmportivo numa faiha em cascata. Estes elementos sao:

Organizagao Meio Comunicagao Regulagem

, . ,,

Poli'ticas

Investimentos P

Recursos Ferramentas Capacldade rocedimentos de Emergencia

Manutengao

Planejamento

Um esquema de analise so e parcialmente util se utilizad' mente em forma retrospectiva, de modo que o aplicamos a um novo para detectar vulnerabilidades. Achamos pontos critlcos sii res nas situagoes da Italia e Grecia, com cargas-pico de vefi blecautes sucessivos pela demanda de ar-condlclonado, redes gestlonadas caracterizadas por afunllamentos cn'ticos, capacidadi suflciente de geragao unlficada a uma demanda crescente. Amb"! pai'ses exibem uma elevada concentragao do mercado entre os ores provedores, o que pode. resultar num abuse do mercado e promoter a seguranga do abastecimento. Tambem ficaram exp"' questoes de comunicagao e coordenagao com regioes vizinhas ultimo, nos perguntamos, tera a Grecia os recursos para proteg^ contra as vulnerabilldades associadas com a maior demanda de 'ii OS recursos e instalagoes de apoio e os sels mllhoes de visitanteS se esperam para as Ollmpfadas deste ano?

©xcfusivo de rastreamento e localizagao de veiculos roubados ou furtados; 3 dispositive fabricado pela divisao automotiva da i f ® interferencia; 5 eficaz na redugao de sinistralidade das seguradoras.6 li'der mundial.

Coordenagao Meio Natural

Oferta/Demanda

Economia

Topografia Redundancia

A aplicagao do nosso esqaama raaelou gritantes similitudes en rairsrrs:\i::t^^

CONCLUSOES

0 mundo esta cada vez mais complexo. Mercados compel que pressionam para conseguir a maxima eficiencia forgam os sist« criticos e complexos ao llmite de suas capacidades. Neste clim^ dinamico e crucial que gerentes, Industrias, reguladoras, governoSi guradoras e outros setores interessados contem com uma ferra'i'l simples e precise para avaliar sistemas complexos e detectar sint'^am^* e sinais a respeito dos lugares em que possam ocultar-se poss']^^^® ) riscos. De outra maneira, correremos perigo de cair no abismo.-' «0rma^6es: 080o'11

donario LoJack:

'■^^treamento e gf vevcutos roubados ou furtados

Mores:Andrew Koubatisy e Jorge Yer^a Schonl'^^''ojack „COm br

Data Localizagao Impacto(N"de pessoas) 14 agosto EUA - Canada 50.000.000 28 agosto 1 setembro Londres Malasia 1.000.000 19-24 setembro EUA (Furacao Isobell 23 setembro Suecia - DInamarca 2 17.000.000 6.520.000 8 setembro Italia 5.000.000 57.000.000
» do um procasso de reaUuratao pTa Zateam-se ™
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SEUCARRODEVOLTA
Tradutores: Mauricio Kitaigorodzkie Marta
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