T1817 - Revista de Seguros - jan/fev/mar de 2002_2002

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REVISTA SEGUROS

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ORGAO OFICIAL DA FENASEG AND 83 N" 840 JAN/FEV/MAR DE 2002 yj'\ 'y^^. JfTsaiBRr'Fv«- i*< 'V-: 'HV"- ^'-liii',..!" 'H'-"' 7 ":tfi' ■•■ /■ tillFV. ' m iit — Media de olho no vgbl, principal produto de 2002

CADERNOS DE SEGURO - TESES

TESE N° 9 - 2^ Edi?ao / 2001

"Estrategia de Servigos das Empresas que Operam Planos/Seguros de Saude no Brasil"

Autora: Lucyneles Lemos Guerra - Mestre em Administragao de Empresas pelo Institute COPPEAD/UFRJ e p6s-graduada no MBA em Finangas pelo Institute Brasileiro de Mercado de Capitais(IBMEC).

jBBASU' UMA VISAO ESTRATEGICA DO SERVigO

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Valor: R$ 20

Esta tese aborda estrategias de servigos de empresas que operam planos/seguros de saude no B; identlficando variavels que afetam o gerenclamento dessas operadoras, especialmente considerando' estratos: cooperativas, empresas de tnediclna de grupo e seguradoras. Lucyneles Lemos, utilizou o mi estrategico de James Heskett(1986 -1994) para empresas bem sucedidas, em seu estudo, analisan elementos baslcos do.modelo (Conceito de Servlgo, Segmentagao de Mercado, Estrategia Operacio Sistema de Prestagao de Servigos) e os integrativos (Posicionamento, Alavancagem, Valor sobre Cu( Integragao Estrategia e Sistema de Prestagao de Servigos). No Apendlce desta nova edigao, voce eno ainda as principals modlficagoes decorrentes do novo amblente regulatorio, atuallzadas ate o final de fev« de 2001.Enflm,umatese que mostra umaforma avangada de pensaro seguro comoservlgo.

TESE N° 13 -1^ Edigao /

2001

"Analise de Fundos de Pensao: Uma abordagem de System Dynamics"

Autor: Antonio Carlos Zambom - Contador, Auditor e Consultor de Empresas. Mestre em Engenharia de Produgao pela Universidade Federal de Sao Carlos (Ufscar, SP).

Valor: R$ 30,

A APLICAgAO DO M^TODO SYSTEM

DYNAMICS

A tese do professor Antonio Carlos Zambom,mostra a posslbllldade de utilizagao do System Dynamics para a solugao de problemas nas empresas de prevldencia privada (EPP s). A Implantangao do metodo System Dynamics, segundo Zambom,ajuda as empresas nos processes decisorlo e estrategico.0emprego desse metodo amplla o leque de posslbllldades de Instrumentos de gestao, bem como controle e audltoria, devldo a reprodugao flel do comportamento do sistema organlzaclonal. Esta pesqulsa demoristra o emprego desse ferramental,e comenta sobre a ampllagao do metodo, de forma a atlnglr cada vez mals o controle e gestao a longo prazo, criando condlgoes para o aperfelgoamento dos metodos admlnlstratlvos de empresas de prevldencia privada.

4 EDITORIAL /Joao nisio Ferraz de Campos

Os primeiros sinais do tempo fiituro

5 ENTREVISTA / Mucio Novaes A. Cavalcanti

PE e o oitavo maior mercado do pars

8 CAPA

-VGBL, a nova estrela do mercado

13 PREVIDENCIA COMPLEMENTAR

Govemo preve o boom da carteira

15 CARGA

Incidencia de roubos em queda

16 SEGURO ANTI-SEQUESTRO

A nova polemica do mercado

18 MBA EM SEGURO

Profissionais especializados tem mais chances

20 VIDA

Multinacionais apostam no mercado brasileiro

22 ESTATfSTICA

Mercado cresceu 14,89% em 2001

24 INTERNET

Premio iBest: seguros ganham categorla especial

26 COMPORTAMENTO

A influcncia dos astros na vida do motorista

28 GARANTIA IMOBILIARIA

Realizando o sonho da casa propria

30 QUALIDADE DE VIDA

Mais saiide nas empresas

32 ARTES

Egito, terra dos deuses

34 HISTORIA

A fma flor do jacobinismo e a euforia do desenvolvimento

36 ESPECIAL

Seguro e valor agregado

38 ARTIGO / Antonio Penteado Mendonga

Um ceu azul com aigumas nuvens

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Informagoes: 0800

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SUMARIOl
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DE2002 REVISTA DE SEGUROS.3. A

FENASEG

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

Diretoria

Presidente: Joao Elisio Ferraz de Campos

Vice-Presidentes: Julio de Souza Avellar Neto, Luiz Tavares

Pereira Filho, Nilton Molina, Oiavo Fgydio Setubai Junior, Renato Campos Martins Fiiho, Rubens dos Santos Dias.

Diretores: Brian John Guest, Cesar Jorge Saad, Mauricio Accioiy Neves, Mauro Cesar Batista, Pauio Miguei

Marraccini, Santi Cianci e Sergio Ricardo Miranda Nazard,

Conselho Fiscal

Membros Etelivos: Aparecida Lopes, Jorge Carvaiho e Lucio Antonio Marques. Suplenles: Josd Maria Souza

Teixeira Costa, Marivaldo Medeiros e Robert Charles

Wheeier.

Conselho Consultivo

Presidente: Joao Flisio Ferraz de Campos

Membros Efetivas: Acacio Rosa de Oueiroz Fiiho, Aifredo

Fernandez de Larrea, Fduardo Baptista Vianna, Fmiison

Aionso, Federico Barogiio, Francisco Caiuby Vidigal, Jayme Brasil Garfinkei, Josd Americo Peon de Sd, Josd Castro de AraOjo Rudge, Juiio Aibuquerque Bierrenbach, Luciano

Suzuki, Luiz de Campos Salies, Luiz Henrique S. L. de Vasconceilos, Mario Jose Gonzaga Petreiii, Mdrio Teixeira

Aimeida Rossi, Patrick Larragoiti e Pedro Pereira de Freitas.

Membros Natos: Aiberto 0. Continentino de Araiijo, Antonio

Tavares Camara, Casimiro Bianco Gomez, Fugdnio Oiiveira

Meiio, Joao Gilberto Possiede, Miguei Junqueira Pereira, Oswaido Mario Pego de Amorim Azevedo e Sdrgio Passold.

REVISTA DE SEGUROS

Grgao informativo da Federagao Nacionai das Fmpresas de Seguros Privados e de Capitaiizagao - Fenaseg.

PUBLiCAQAO iNTFGRANTF DO CONVFNiO OF iMPRENSA DO MFRCOSUL - COPRFMF. Fm conjunto com SiDEMA

(Servigo informativo do Mercado Segurador da Republica Argentina), FL PRODUCTOR (Pubiicagao da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Repiibiica Orientai do Uruguai) e Jornai dos Seguros (Pubiicagao do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitaiizagao do Fstado de Sao Pauio).

Editor-chefe: Pauio Amador(MTb/MG 2.888)

Editora Executlva: Angeia Cunha (MTb/RJ 12.555)

Coordenagao Editorial: VIA TFXTO

Tel/Fax:(021)2262.5215 e 2262.4736

Jornalista Resp.: Vania Mezzonato (MTb/RJ 14.850)

Programagao Visual: Mariza Good (Tel.: 2542.3969)

Colaboradores: Ciga Guedes, Elaine Rodrigues, Gloria Santos, Jorge Ciapp, R6 Vilia-Real e Vagner Costa.

Equlpe ASCDM: Adriana Beitrao e Vaidria Maciei

Fscritdrio Fenaseg/Brasiiia - SCN/Quadra 1/Bioco C - Fd.

Brasilia - Trade Center - sala 1607

Fotogralla: Rosane Bieckerman e Arquivo Fenaseg

Capa: Scalia

Fololitos: Dressa Color

Grafica: Wal Print

Dislribuigao: Servigos Gerais/Fenaseg

Redagao e Correspondencia: Assessoria de Comunicagao e imprensa - Fenaseg (Rua Senador Dantas, 74/12° andar, Centro - Rio de Janeiro (RJ)- CER 20.031-201 - Telex:

(021)34505-DFNES

Fax:(21)2510.7839 - Tel.(21)2510.7712

www.fenaseg.org.br

Perlodicidad'e: Trimestral

CIrculagao: 5 mil exempiares

As materias e arligos assmados sao de responsabilidade dos autores. As matdrias publicadas nesta edigao podem ser reprodmidas se identificada a fonte.

Dislribuigao Gratuita

Os primeiros sinais do tempo futuro

Num ano marcado por sucessivas reversoes de expectativas, pode-se dizer que o mer cado brasileiro de seguros, previdencia complementar aberta e capitaiizagao apresentou, no computo geral de sua produgao, urn desempenho mais que satisfatorio em 2001. Teve-se um crescimento global de 14,89%, com uma arrecadagao de premios e contribuigoes que foi superior a R$ 37,600 bi lboes, e um registro particular de excelente performance do setor de previdencia, cuja produgao foi 39,9% maior que ano anterior.

Essa vitalidade do mercado brasileiro, que soube ultrapassar a conjuntura marcada pelo trauma e pelas conseqiiencias da mais seria crise de energia ate entao enfrentada pelo Pals, bem como o susto globalizado de atentados terroristas que atingiram frontalmente a mai or economia do mundo, explica-se em uma linica palavra; maturidade. O mercado brasi leiro encontra-se hoje suficientemente amadurecido para o grande desafio de propiciar protegao as famllias e aos agentes

PE e o oitavo maior mercado do pais

produtivos contra os riscos de perdas patrimoniais ou pessoais, gragas ao permanente aperfeigoamento tecnologico e profissional de suas instituigoes.

Alem disso, o mercado bra sileiro de seguros tem estimulado o aparecimento de uma nova constelagao de produtos, de que sao exemplos os pia nos e apolices de previdencia e vida geradores de beneficios livres (PGBL e VGBL), dentro de uma perspectiva de ajustamento as demandas criadas num ambiente de modernidade e renovagao de toda a eco nomia do Pai's, Vive-se, portanto, no Brasil, um momento extremamente propicio ao desenvolvimento do mercado de seguros, capita iizagao e previdencia comple mentar, que ja antecipa algumas das mudangas anunciadoras do futuro. Mudangas que representam novos desafios e responsabilidades, na medida em que nossas atuais atribuigoes de gestures de risco sao ampliadas para abranger, tambem, as de gestures de poupanga, com a obrigagao de garantir o pagamento de beneficios futuros.

O novo presidente do Sindicato das Seguradoras de Pernambuco pretende mudar a sede do sindicato, apoiar projetos de investimento e desenvolvimento da regido e montar um banco de dados sobre o mercado de seguros local ■

Oeconomista Mucio Novaes de

Albuquerque Cavalcanti, de 46 anus, e o novo Presidente do Sindicato das Seguradoras de Pernambuco, entidade que tem caracteristicas peculiares, pois assume feigao regional uma vez que a maior parte das empresas centraliza suas atividades no estado, embora a area de atuagao se estenda pelo Rio Grande do Norte, Paraiba e Alagoas.

A nova diretoria assumiu o posto no dia 2 de janeiro, e a primeira 'niciativa foi procurar o Governador ^srbas Vasconcelos para destacar, innto ao Poder Executivo, a 'n^Portancia do mercado segurador ^•"a a economia da regiao.

Tambem queremos estreitar o J^^^<nonamento com

. Sislativo e ludiciario, bem como ncrementar a atuagao do sindicato

3Poio aos projetos de "^esiimento e desenvolvimento do nrdeste. Temos muito espago para ^^scer , diz o novo Presidente do t Sinq.iseg-PE.

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fk ABBUE A.4. REVISTA DE SEGUROS EDITORIAL I
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CICA GUEDES
os poderes
JANBRO/FEVEREIRO/IVIARt^DEZOOZ K 2002 REVISTA DE SEGUROS.S.A

RS Pemambuco viveu a experiencia de medlar pela primeira vez uma reuniao do Conselho e da Diretoria da Fenaseg. Qual a importancia dessa iniciativa para o mercado de seguros da regiao?

Mucio Novaes - E muito importante que as reunioes do Conselho e da Diretoria da Fenaseg sejam realizadas em outros estados, porque essa e uma maneira de aumentar a visibilidade da Federagao e do proprio mercado. E uma forma eficaz de mostrar que a Fenaseg esta presente e que o mercado de seguros, com sua capacidade de gera(;ao de poupanga, e uma poderosa alavanca para o crescimento da economia.

Durante toda a historia da Fenaseg e a primeira vez que o Conselho e a Diretoria se reunem no Nordeste. O sindicato esta preparando uma homenagem ao Presidente Joao

Elisio Ferraz de Campos, pelos 10 anos a frente da entidade.

Vai ser um almogo com as principals liderangas do empresariado, jornalistas, politicos e pessoas de destaque

na sodedade pemambucana. O sindicato quer uma interadio cada vez maior com a Fenaseg. O relacionamento ja e muito bom, mas queremos intensificar.

RS Come foi o desempenho do mercado de seguros no Nordeste no ano passado? Ficou dentro do esperado ou as surpresas da conjuntura, como os atentados terroristas nos Estados Unidos, tambem provocaram estragos por la?

Mucio Novaes - Em 2001 os resultados ficaram dentro do esperado, do ponto de vista da taxa de crescimento. Nos ultimos 10 anos, a economia do Nordeste cresceu a taxas superiores a media nadonal, e isso aconteceu tambem com o mercado de seguros.

RS E quais forain esses resultados? 0 que pode ser destacado no trabaiho que as empresas realizam na regiao?

Mucio Novaes - As carteiras com mais destaque no mercado nordestino sao automoveis e saude, ou seja, seguem o perfil verificado no resto do pals.

Existe uma tendencia forte no segmento de previdencia privada, e uma boa expectativa em vida, principalmente com produtos como o VGBL (Vida Gerador de Benefldos Livres) e similares. Nosso estado e o oitavo maior mercado de

seguros do pais. Em 2001, segundo dados da Susep, obtivemos uma receita de premios de R$ 608 milhoes. Em previdenda e capitalizagao, a receita estimada foi de R$ 81 milhoes para o ano passado. E predso lembrar que a regiao tem menor concentragao de classe media e maior pobreza do que o Sul e o Sudeste, por exemplo. O Nordeste tem 17% de partidpagao no Produto Intemo Bmto (PIB) nadonal, e cerca de 8% do mercado de seguros de todo o par's. Portanto, de safda, existe uma faixa de nove pontos percentuais a ser conquistada. Essa e a capacidade minima de aescimento que a regiao oferece.

RS A atividade seguradora ja conseguiu beneficiar-se do turismo local, inclusive peio grande numero de turistas estrangeiros?

Mucio Novaes - O potendal turistico da regiao e muito grande, de fato. Existe uma tendenda de a industria do seguro voltar-se para esse setor. Ainda nao acontece, mas sera um caminho inevitavel a mMio prazo. Afinal, quando se pensa em Nordeste, logo vem a cabega a beleza das praias, o dima agradavel durante o ano inteiro, as delidas de uma regiao de natureza privilegiada. Definitivamente, o turismo e importanti'ssimo para a regiao e deve ser estimulado. Temos todo o interesse no sen desenvolvimento, ate porque a geragao de riquezas acaba se refletindo no desempenho do mercado segurador.

RS A nova diretoria do SindisegPE assumiu o posto logo no dia 2 de Janeiro. 0 que ja foi feito?

Mucio Novaes - Acho que nossa atitude mais importante neste peri^odo foi a visita de cortesia que fizemos ao Govemador Jarbas Vasconcelos. Nos fomos dizer a ele que o mercado de seguros representa 3% do PIB de Pemambuco, que e de R$ 27 bilhoes, e pode crescer muito mais. Tambem fomos dizer que o sindicato, na condigao de entidade representativa do setor, tem obrigagao de participar das discussoes dos grandes temas economicos e dos projetos de investimento de interesse do Estado e da regiao. Temos como meta nos integrar cada vez mais ao processo de desenvolvimento do Nordeste. Deixamos com o Govemador OS dados do mercado, ele ficou bastante interessado. Foi um primeiro encontro, um primeiro contato, pretendemos estreitar nosso relacionamento com o Executivo. E preciso uma articulagao mais solida tambeiu com o Legislativo e o Jndiciario, em busca de Pcogresso e desenvolvimento Para o Nordeste. Sao pontos de

honra de nossa gestao. Tambem participamos do Fomm Empresarial, que reiine federagoes, sindicatos e associagoes dos mais diversos setores da economia. Alem disso, o Sindicato tambem pretende ter uma presenga mais ativa na disaasao dos grandes temas do mercado, como a privatizagao do IRB Brasil-Re. Queremos que ela se de o mais rapidamente possfvel, sem que isso acarrete o comprometimento do processo, que deve ser absolutamente transparente, uma competigao saudavel entre os interessados, em igualdade de condigoes.

RS E quanto a representatividade do sindicato? As empresas tem participagao ativa na entidade?

Mucio Novaes - Das 27 empresas que atuam no Estado, 20 sao associadas. Fizemos um levantamento jimto as empresas e verificamos que nossa atividade gera 750 empregos diretos nas seguradoras, 5.000 empregos indiretos na corretagem de seguros, 250 empregos indiretos na prestagao de servigos terceirizados do setor, alem de 7.500 empregos indiretos no setor medicohospitalar e de reparos automotivos. Ou seja, sao 13.500

pessoas economicamente dependentes da atividade seguradora somente em Pemambuco. Entre premios arrecadados, sinistros liquidados, comissbes pagas, servigos de terceiros e despesas administrativas e com pessoal, o setor de seguros movimenta cerca de 1 bilhao de reais ao ano no Estado. O sindicato de Pemambuco tem caracteristicas regionais. A maior parte das seguradoras centraliza suas operagoes no Estado. E necessario um trabaiho de articulagao com OS outros estados do Nordeste para fortalece-lo. As empresas que tem Pemambuco como base atuam em Alagoas, Paraiba, Rio Grande do Norte e ate mesmo no Ceara e em Sergipe, em alguns momentos.

RS Que outras metas serao perseguidas pela diretoria do Sindiseg-PE?

Mucio Novaes - Uma delas e buscar uma sede mais adequada para a instalagao do sindicato.

Tambem precisamos montar um banco de dados com informagoes e estatfsticas que sirvam de subsfdio as analises qualitativas do mercado de seguros na regiao. •

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" E preciso uma aiiiculagao mais solida com o Legislative e o Judiciario, em busca de progresso e desenvolvimeiito para o Nordeste. Sao pontos de honra de nossa gestao''
A.6. REViSTA DE SEGUROS
JANEIRO/FB/EREIRO/MARgO DE 2002 -V
Sindicato pretende ter uma
Presen9a mais ativa na discussao
gi^ndes temas do mercado, ®®mo a privatizagao do Brasil-Re''
DE 2002
"Entre empregos diretos e indiretos, sao 13.500 pessoas economicamente dependentes da atividade seguradora, somente em Pemambuco''
REVISTA DE SEGUROS.7.Afti

A nova estrela do mercado

Um produto que ameaga, em pouco tempo, ultrapassar carteira de automoveis na lideranga do mercado e tem como meta atingir os consumidores

Nao ha segurador que hesite ao ser indagado sobre qual sera a estrela do mercado brasileiro nos proximos anos. O fruto dessa unanimidade e mais conhecido por uma sigla de quatro letras e, para usar uma analogia muito em nioda, e quase um clone (ate, propositalmente, na denominaq:ao) de outro produto de sucesso do setor, o PGBL. Ainda em fase de gestagao na '^aioria das empresas, o VGBL e apei^as a mais destacada versao de uma "^odalidade que reiine todas as con^'?bes para desbancar a carteira de automoveis da lideranga do mercado; o se^^ro de vida resgatavel. Falta "ape'^as conquistar os consumidores.

'Jttt dos executivos mais entusiasuiados com o potencial da nova linha

Ptodutos e o presidente da Icatu Hartford, Nilton Molina. Em sua ava-

A.8.revista de SEGUROS
■ JORGE CLAPP
DE 2002
REVISTA DE SEGUROS .9 JANBRQ/FEVERBRO/MARCO DE 2002
■ Nitton Molina: "0 Brasll ainda e um pais muito carente de poupanca intema de longo prazo"

VAGP E VRGP SAO PRODUTOS ALTERNATIVOS^

Embora a Susep ainda esteja definindo o contorno final do piano padrao para a maioria dos produtos do genero (com exce<;ao do VGBL indivi dual, ja aprovado), prevalece no mercado a certeza de que havera algumas diferen(;as importantes entre OS pianos e seguros que fomarao o leque de op^oes colocadas a disposi^ao do consumidor. Nesse contexto, sao esperadas para breve algumas corregoes nas normas estabelecidas inicialmente pela Susep, alem daquelas ja propostas pela Fenaseg, para que se possa desenvolver seguros semeIhantes ao universal life, muito comum nos Estados Unidos.

liagao, o VGBL e o PGBL sao ou po derao vir a ser, na pratica, instrumentos extremamente importantes ate mesmo no processo de implementagao da poli'tica economica do Governo brasileiro; "O Brasil ainda e um pai's muito carente de poupan^a interna de longo prazo, que ate caiu nos liltimos anos. Entao, esses produtos, aliados aos pianos de previdencia pri vada complemehtar, podem perfeitamente preencher essa lacuna", assegura Molina, que tambem e vice-presidente da Fenaseg.

RECEITA CRESCE SEM PARAR DESDE 1994

0

O setor de previdencia priva da aberta manteve uma media de crescimento anual da ordem de 47,7% entre 1994 e 2001. O menor percentual foi apurado em 1999: 19,4% de incremento da receita em rela^ao ao montante registrado no exercicio anterior. Nesse caso, porem, como todos OS segmentos economicos, a pre videncia aberta sofreu os efeitos da crise economica e cambial que abalou o Brasil naquele ano.

(92,3%) e em 1994 (56,6%), conforme pode ser observado no quadro abaixo, elaborado com base em dados da Anapp. O PGBL, criado pela Susep em 1998, ja responde por mais de 30% da receita global do setor.

vantagem desse modelo e que ele obriga 0 segurado a fazer uma poupan^a de longo prazo"

■ Toni Lotan "A

O cenario que se espera e que cada empresa tenha seu produto especiTico, desenhado em formato de investimento financeiro, alem do VGBL ou outro piano padrao, cujas caracteristicas serao mais compativeis com as do seguro de vida. As empresas poderao ate atrelar o investimento a compra de um bem, como a casa propiia ou um carro", imagina Toni Lotar.

E provavel tambem que as empresas desenhem alguns pia nos voltados para aquele grupo de clientes mais conservadores

Nesse caso especifico, os mais indicados serao os chamados pianos de atualizagao ~ como o

Vida com Rendimento Garantido e Performance (VRGP) ou o Vida com Atualiza^ao Garantida e Performance (VAGP) - produtos que reiinem dispositivos inerentes aos seguros de vida e a previdencia, nos quais existe a garantia de ganhos mmimos, atrelada a varia^ao anual do IGP-M, calculado pela Funda^ao Getulio Vargas (FGV), mais taxas de juros de 6%.

Mas, a maioria dos executivos do setor acredita que esses produtos terao uma demanda menor, ate pela experiencia internacional, especialmente a dos Estados Unidos. Ja o cliente prefere produtos em que nao ha garantia de remuneragao, que traz em seu bojo tambem a cobram^a de taxas de administragao mais elevadas e menor repasse do excedente financeiro. "Na pratica, a tendencia e de que os espa^os sejam cada vez menores para os produtos com caracteristicas parecidas com os pianos tradicionais de previdencia privada aberta", preve Flavio Perondi.

Ele adverte, contudo, que ainda existem alguns obstaculos a serem contomados. O principal deles, explica, e a estmtura normativa estabelecida pela Susep: "O desenho que foi aprovado preliminarmente pelo orgao normatizador e muito mais apropriado para OS produtos financeiros de curto pra zo, o que contraria a tendencia verificada em todo o mundo. No entanto, acreditamos que esse problema ainda sera corrigido a tempo pela dire^ao da autarquia", assinala o executivo.

Nikon Molina esta convencido de que essas modalidades poderao facilmente atingir a lideran^a do ranking do mercado segurador nos proximos dois ou tres anos, no maximo. Ele ressdlva, porem, que isso somente ocorrera se forem feitas pela Susep as reformas necessarias na legisla^ao.

OQUEDEVEMUDAR.Entre as alteragdes sugeridas por seguradores e corretores esta a de ampliac^ao do prazo de carencia para o resgate das reservas constituidas pelos segurados. Alias, boa parte dos executives do setor entende que, no caso especifico do seguro de vida, nao se deve falar em pra- ' zo de carencia para o resgate e sim na penalizaq:ao do cliente.

O ideal, afirmam os adeptos dessa tese, e se estabelecer uma multa,como ocorre no mercado norte-americano, por exemplo, em que o segurado que faz o resgate no primeiro ano de vigencia da apolice retira apenas 20% do

As maiores taxas de crescimen to foram registradas em 1995

Na opiniao dos executivos do setor, embora a alavancagem da previdencia aberta tenha rela<;ao com o processo de estabilidade economica, o mesmo percurso deve ser seguido agora pelo se guro de vida resgatavel. E esperar para ver.

fato, estao contratando. "E preciso ficar bem claro para os clientes que se guro e uma coisa e piano de aposentadoria e outra. O seguro resgatavel nao e mais uma op^ao de investimen to financeiro ou de formagao de poupamja para a aposentadoria, pois o valor de resgate e corrigido apenas nominalmente. Em contrapartida, devemos explicar tambem que o seguro pode ate sair de graq:a, pois e previsto o resgate de 100% dos premios pagos, no caso de sobrevivencia do segura do no pen'odo contratado". Para Toni Lotar, diante dessas peculiaridades, o mais indicado e deixar a cargo dos corretores profissionais a tarefa de comercializar esse tipo de produto.

valor desembolsado por ele. Esse per centual vai decrescendo paulatinamenle ate que, entre o 12° e o 15° ano de contrato(o prazo varia dependendo da ciTipresa),e liberado o resgate de 100% montante pago.

^ Proposta tem no diretor de Vida c Previde Eotar, lenda da Sul America, Toni om dos sens mais ferrenhos 1 -

e ensores no mercado."A vantagem esse modelo e que ele obriga o se gurado a fazer uma poupani^a de lonPrazo , argumenta. Lotar afirma

ainda que existem motivos de sobra para que se apostem todas as fichas no sucesso do seguro de vida resgata vel no Brasil. Para ele, feitos os ajustes propostos a Susep pela Comissao Tecnica de Vida e Previdencia da Fenaseg, o mercado segurador brasi leiro tera todas as condi(;6es de lanCar produtos "de primeiro mundo"

Lotar adverte, entretanto, que todos OS segmentos do mercado devem se esfoi^ar ao maximo para que os consumidores entendam o que, de

OHMISMO.Lotar entende que o VGBl. chamado por ele de "clone fiscal" do PGBL - vai preencher rapidamente uma antiga lacuna do mercado ao atender as necessidades da classe me dia baixa, daquele cidadao que declara Imposto de Renda utilizando o formulario simples e ate de cjuem esta trabalhando na economia informal — alem dos jovens em im'cio de carreira, cujos salarios ainda sao reduzidos. Ele estima em aproximadamente oito milhoes de pessoas o publico alvo para esse tipo de produto.

Mais otimista ainda esta o diretor de Vida e Previdencia da Real, Flavio Perondi, segundo o qual o VGBL e praticamente identico ao PGBL, com a vantagem de atingir um mercado muito maior. Na avalia^ao dele, jun tos, esses produtos podem congregar um publico alvo de ate 15 milhoes de pessoas. "Na verdade, o potential e tao grande que fica muito dificil cal-

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10. REVISTA DE SEGUROS
JANEIRO/FEVEREJRO/iVlAR^O DE 2002
670.382 1,397.918 3.185,200 VAR(i5A0 1.600.676 3,133.717 4,646.677 6,965,447 44,1% 35,8% 49,9% 5.326,660 40,0% 14:837.463|42,7% aO.QOOJOQO
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«neiro/feverbro/mar^ DE2002
VGBL e 0 PGBL,juntos, podem congr^r um publico alvo de ate 15 milhdes de pessoas
REVISTA OE SEGUROS.11.A

cular ate onde essas modalidades podem chegar, de fato", avalia o executivo. Ele acrescenta que,diante dessa perspectiva, ha espa?o de sobra para a atua^ao dos mais diversos canais de distribui<;ao, sejam os corretores de seguros profissionais,os balcoes das agendas bancarias e ate a Internet, nesse case espedfico, um pouco mais "a longo prazo . Flavio Perondi admite que a vigenda a partir de janeiro da Medida Provisoria 2.222/01, que estabelece nova forma de tributa^ao sobre a parte das contribui^oes paga pelos empregadores nos pianos empresariais, atrasou os projetos das empresas do setor: "Fomos obrigados a paralisar todo o processo de desenvolvimento de sistemas de informatica para os novos produtos com o objetivo de adapta-los a nova tributagao", lamenta o diretor da Real.•

PREVIDENCIA COIVIPLEMEN^J

GOVERNO CRE NO BOOM DA CARTEIRA

■ Flavio Perondi: "Na verdade, o potenciai e tao grande que fica muito dificil calcular onde essas modalidades podem chegar, de fato"

PLANO PADRAO NORMAS

O diretor da Susep, Luiz Pere grine, estima que os tecnicos da autarquia tem condiq:6es para analisar e aprovar, em apenas duas semanas, os pianos do VGBL que forem apresentados pelas seguradoras com base no modelo padrao estabelecido pelo orgao.Ele admite,contudo, que esse prazo pode cbegar a 20 dias no primeiro momento, quando varias seguradoras deverao encaminbar ao mesmo tempo seus pianos para a Susep, cuja aprovagao 6 necessaria para que os novos pro dutos possain ser comercializados.

O piano padrao estabelece, em linbas gerais, os parametros tecni cos para o desenbo do produto, incluindo a tabua biometrica, a taxa de juros que podera ser utilizada no calculo dos beneficjos, o indexador dos valores contratados e as regras para a distribuiqao do excedente financeiro.

No VGBL,durante a fase de acumula(;ao dos beneficios, os valores mensais pagos pelo segurado sao transferidos para um FIFE, Fundo de Investimento Financeiro Exclusivo,cujo perfil sera escolbido pelo investidor. A legisla^ao estabelece, no entanto, que qualquer modelo do FIFE devera ser formado por, no mmimo,20% de titulos do Tesouro Nacional.

O segurado podera transferir recursos de um VBGL para outro com perfil diferente, na mesma seguradora ou em outra. No entan to, nao sera permitida a transferencia das reservas para um piano de previdencia privada com beneflcio fiscal.

Pelas regras aprovadas pela Susep, qualquer perda do FIFE e assumida integralmente pelo segu rado. Luiz Peregrine garante que, formalmente, a Susep ainda nao

bavia recebido, ate o fechamento desta edigao, qualquer proposta para a mudanga do prazo de resgate."A legislagao ja permite que a seguradora estipule um prazo de carencia de 60 dias a 24 meses. Alguns setores, principalmente os corretores, comentam que gostariam de ver um limite padronizado, em tomo de um ano. Mas,formal mente, nao recebemos qualquer sugestao nesse sentido", assinala o diretor da Susep.

Ja o prazo de portabilidade dos pianos(de 60 dias para a primeira transferencia de reservas para ou tro piano, e perlodo identico nos intervalos entre as demais transferenciasj nao deve ser alterado. "Nesse caso, esta em jogo a defesa dos interesses do segurado e a Susep vai relutar em formalizar mudangas nas regras ja aprova das", adianta Peregiino.

Uma das ultimas pendencias da reforma da previdencia no Pais e a votagdo pela Cdmara dos Deputados do Projeto de Lei Complementar (PLC) n° 9

a VALERIA MACIEL

Onovo Ministro da Previdencia

e Assistencia Social, Jose Cecbin, revelou em entrevista exclusiva a Revista de Seguros que acredita nos prognosticos positivos do setor privado para a previdencia completar aberta no Pai's. Principalmen te com a entrada de novos produtos no mercado como PGBL (Piano Gerador de Benefi'cio Livre), e mais recentemente o VGBL(Vida Gerador de Beneflcio Livre)."E algo extraordinariamente positivo para o Brasil. Pri meiro, porque e muito importante para os indivi'duos, pois aqueles que tem renda acima de R$ 1.500, e nao Itiiserem ter uma diminuigao de ren da relevante na aposentadoria, precisam de previdencia complementar, ®®)a em fundo fecbado ou aberto. DePois, porque acumula poupanga que mancia investimentos de longo pra- ^■o no Pafs", afirma ele.

,

,^^~®^eretario executivo do Ministio da Previdencia e Assistencia

°^tal, Jose Cecbin assumiu interi^^amente a pasta da Previdencia,

^3ga per Roberto Brandt, 8 de margo, em meio ao

Jose Cechin: "a previdencia complementar e algo extraordinariamente positivo" turbilbao politico causado pelas deniincias contra a governadora do Maranbao e pre-candidata a Presidencia da Repiiblica pelo PEL, Roseana Sarney.

A opiniao do Ministro respaldase nos mimeros da previdencia com plementar aberta no Pals. No ano 2000, segundo dados do Balango Social da Fenaseg, 3,196 milboes de

pessoas eram participantes de algum tipo de piano oferecido pelo merca do. O volume total de recursos acumulados nesse ano foi de R$ 15,185 bilboes e a receita em contribuigoes auferidas atingiu o patamar de R$ 5,381 bilboes. Ja em 2001, segundo dados preliminares da Susep, somente a receita em contribuigoes foi da ordem de R$ 7,524 bilboes. >

• V, m ,in
A.iZ. REVISTA DE SEGUROS lANBRO/FEVERQRO/MARgO DE 200? «NElRO/FEVERQ|«Mim^ 2002 REVISTA DE SEGUROS 13. A

REFORMA. Jose Cechin disse tambem estar disposto a empenhar-se para dar folego a inacabada reforma da previdencia no Pafs, que ja contabiliza alguns anos. Foi em 1999 que o Governo enviou ao Congresso os Projetos de Lei Complementar(PLC) de mimeros 8, 9 e 63 (ex-10) para regulamentar a previdencia comple mentar no Brasil. No ano passado, dois deles (8 e 63)foram votados e transformaram-se nas Leis Complementares 108 e 109, em vigor.

Segundo o Ministro, uma das ultimas pendencias da reforma e a votagao pela Camara dos Deputados do PLC n° 9, que trata da pre videncia complementar ptiblica. "A vota(;ao desse projeto e um passo muito importante, porque abre novas perspectivas para a previdencia do servidor publico, deixando de agravar o problema do passivo previdenciario que temos hoje. Falta pouco e e importante obter a aprova^ao final deste projeto para que ele possa ser encaminhado ao Senado", diz ele.

O novo Ministro sabe bem a dificil questao que tem nas maos. Dados divulgados pelo Ministerio da Previdencia revelam que os regimes de previdencia dos servidores publicos nas tres esferas - Uniao, Estados e Munici'pios - acumularam no ano passado um deficit de R$

45,4 bilboes, valor que representou

4,2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. O PLC-9, de autoria do Executivo, trata das normas gerais para a institui^ao do regime de previdencia complementar pela Uniao, pelos Estados, pelo Distrito Federal e Munici'pios.

Em linhas gerais, o projeto estabelece as regras para a institui^ao de entidade fechada de previdencia privada no ambito de cada esfera do Govemo, para a qual contribuirao tanto o ente estatal quanto os servidores, denominados participantes. "Esse projeto vai permitir que

se constituam verdadeiros fundos de pensao para os servidores piiblicos, de carater privado, com contribui^ao voluntaria por parte dos servi dores novos, e com a contribuigao como contrapartida por parte do Governo a esse fundo de pensao", diz o Ministro.

ACIDENTES DO TRABALHO. Alem da questao da privatizagao do IRB-Brasil Re, paralisada desde 2000, o mercado segurador podera softer mais uma decepgao este ano, caso a votagao da privatizagao do seguro de acidente de trabalho nao se con cretize. "O Governo ainda nao en viou o projeto sobre Acidentes do Trabalho e eu nao fiz uma avalia-

debate. "O nosso projeto esta a disposigao no Ministerio para que todos que queiram participar do processo possam conhece-lo. Esta aberta e incentivada a discussao", ratifica.

O Ministerio tambem esta fazendo um levantamento, atraves das Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia (FGTS), para apurar os mimeros quantitativos dos aciden tes de trabalho no Pai's. Resultados preliminares mostram que oito em cada grupo de mil empregados formais (ou seja, 0,8%) se envolveram em algum tipo de acidente no trabalho ou no trajeto ate ele. De acordo com o estudo, o setor de servi^os detem a maior parcela, com 21,36% do total de afastamentos, seguido da indiistria pesada, 20,94%, e do comercio, com 15,38%."O volume de afastamento e maior no setor de serviqos porque sao seis miIhoes de empregados. A indiistria pesada com dois milhoes de trabalha dores tem quase o mes mo niimero", explica o Ministro.

tao mais ampla sobre a oportunidade de se encaminhar, agora, um projeto desta envergadura. E um projeto que afeta a vida de todos os trabalhadores e, por isso mesmo, e precise uma reorganizagao institucional para que o setor privado possa competir neste mercado", avalia Gechin.

O Ministro acredita na necessidade de se ampliar a discussao na sociedade sobre o assunto. "Acho que ainda nao se atingiu a maturidade suficiente entre os grandes atores desse projeto", ressalta, lembrando que ainda existem pontos de divergencia entre trabalhadores, entidades e Governo. Na sua opiniao, o assunto deve continuar em

Incidenda de roubos em queda

Seguradoras, autoridades puhlicas e transportadoras se unem no comhate ao roubo e ao furto de cargas nas rodovias hrasileiras.

O objetivo, segundo ele, e aprofundar ainda mais a pesquisa, separando os da dos por faixa etaria, educacional, salarial, e tempo de servi(;o de cada trabalhador. E, a longo prazo, levantar dados tambem sobre a gravidade dos acidentes e o custo da cobertura. "Estamos empenhados em levantar informa^oes, para que a questao, ao ser retomada e encaminhada ao Gongresso tenha um embasamento tecnico de informa?6es muito maior do que temos hoje. Isso tambem deve nos servir de base para desenharmos melhor a nova proposta de seguro de Aci dentes do Trabalho, e servira como um sinalizador para a formula^ao de poh'ticas socials", conclui o Mi nistro Gechin. •

BEUINERODRIGUES

Aarticulaqaoentreautoridadesde

seguran^a piiblica, seguradoras e transportadoras, no combate ao roubo e ao furto de cargas nas ro dovias brasileiras, comega a dar os prinaeiros resultados. Principalmenie no Estado do Rio, onde houve queda de ®13 pontos percentuais no mimero de ocorrencias de 98 para 2000.A taxa de sinistralidade no desvio de carga, ja chegou a 120% em 99, caiu

propostas do mercado de seguros no seminario promovido pela Secretaria de Estado de Seguranga Piiblica para discutir um programa de repressao ao roubo de cargas diversas.

CODIGO DE BARRAS. As sugestoes incluem o cadastramento de motoristas e ajudantes dos caminhoes; a melhoria do patrulhamento de cargas, com o uso de policiais de motos para monitorar roubos atraves de satelite; e a criagao de um site e de um banco de dados sobre o assunto."O ideal e que se crie uma Central de Inteligencia Nacional, com uma equipe especializada para roubos e furtos de car gas", explica Liicio Marques,que con sidersfundamental a participagao das secretarias de Fazenda estaduais no processo. Al^m de operar barreiras fiscais, como a que ja existe na ffonteira Rio-Sao Paulo, a secretaria poderia exigir a afixagao de um codigo de barras que permitisse a identificagao da mercadoria em caso de apreensao.

para 76,2% em 2001. Mas, embora animadores, esses resultados ainda estao longe de devolver a tranqiiilidade ao setor. Os dados sao do Sindicato das Seguradoras do Estado do Rio.

"Do ponto de vista operacional, o Rio de Janeiro foi o linico que realmente adotou medidas efetivas, com a participa^ao de todos os envolvidos no processo", afirma o vice-presidente da entidade, Liicio Antonio Mar ques.Em janeiro, representando o Sindicato e a Fenaseg, ele apresentou as

O vice-presidente do Sindicato das Seguradoras calcula em R$ 500 mi lhoes o prejui'zo anual causado ao se tor pelo roubo e furto de cargas nas rodovias do pafs. Fugindo destas perdas, 33,6% das 92 companhias que trabalhavam com seguro transporte desistiram do negocio desde 1994. A mesma reuagao foi registrada nas operagoes de seguro de cargas - realizadas hoje por 39 empresas, contra 55 em 1994 - e de responsabilidade ci vil, atualmente restrita a 50 empresas, contra as 75, em 1994.

O roubo de generos alimentfcios tem a preferencia dos ladroes,respondendo por 20,04% do total de ocor rencias registradas em 99,seguido de confecgoes e tecidos(12,86%),eleuoeletronicos (6,69%), medicamentos (5,78%)e produtos de higiene e limpeza(5,21%).Em mimeros absolutos, foram registradas 4.341 ocorrencias em 98 e 4.967 em 99. Em 2000, os dados disponfveis totalizam 3.352 registros ate setembro.•

iCA^I M"
0 projeto vai permitir que se constituam verdadeiros fundos de pensao para os servidores publicos, de carater privado, com contribuigao voluntaria pelos servidores novos"
A.14. REVISTA DE SEGUROS
JANQRO/FEVEREIRO/MARgO DE 2002
^ Roubo q Furto de Cargas na Regiao Sudeste, por estado Sao Paulo R'o cJe Janeiro Minas Gerais
WNEIRO/FEVEREmo/MARgO
•- Espirito Santo
2002 REVISTA DE SEGUROS. 15 ,A

A nova polemica do mercado

O caso Washington Olivette fez com cjue os hrasileiros voltassem a debater a instituigdo do seguro anti-secjuestro. Mas ha reservas impostas pela legislagdo hrasileira para cfue as seguradoras nacionais oferegam o produto.

Odesfecho do caso do publicitario Washington

Olivetto, dada a presen^a de especialistas em negoclar o pagamento de resgates, deixou claro que, ao lado dos cativeiros, prolifera tambem a compra de se guro para sequestro no pai's. Ainda que a legislagao hrasi leira impega as seguradoras era atua^ao no pafs de oferecer a apolice no mercado doraestico, ha brechas, e as corretoras de seguros, notadaraente as raultinacionais, podera oferecer as coberturas,desde que a celebragao do conirato seja coraunicada ao IRB Brasil-Re e a Receita Federal.

RESTRIQAO. Outra possibilidade e o interessado aproveitar-se de viagens internacionais para contratar seguro antiseqiiestro diretaraente nos pai'ses que nao fazera restrigao, corao os Estados Unidos. O fato e que, erabora haja carainhos legais para se dispor de coberturas no pals, existent sinais de que a contrataqao do seguro, quando feita no territorio brasileiro, desrespeita as regularaenta^es vigentes. Isso porque o IRB Brasil-Re ate hoje nao foi informado de qualquer negociac^ao a respeito de pedido formal de compra do seguro no exterior, assegura o diretor tecnico da empresa, Francisco Aldenor. Mas e inegavel que o caso do publicitario nao e fato isolado e ha um bom numero de hrasileiros, especialmente apos o recrudescimento deste tipo de crime em alguns estados,como

Sao Paulo, avidos pelas coberturas anti-sequestro.

Especialista em seguros, o advogado Ph'nio Machado Rizzi diz faltar vontade aos agentes de mercado para viabilizar a introdu^ao da apolice anti-seqiiestro no Bra-

sil. Dados nao-oficiais dao conta de que o mercado poderia apurar pelo menos R$ 50 milhoes em premios com apolices para pagar resgates de vi'timas de seqiiestros, montante suficiente para proteger 3,3 mil apolices, a princfpio. O diretor do IRB diz, porem, nao ter como quantificar a demanda reprimida, mas reconhece que o risco evidente de sequestro no Brasil e em outros patses faz que haja algum mercado para o produto. Para Rizzi, o seguro anti-seqiiestro "e necessario, legalmente viavel e economicamente factfvel". Ja o vicepresidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados do Rio de Janei ro, Liicio Antonio Marques, nao sabe dizer se o seguro teria arrecadagao su ficiente para atrair operadores.

PPROIBIQAO LEGAL. O chefe de gabinete da Superintendencia de Seguros Priva dos (Susep), Ricardo Mello, explica que, na verdade, nao ha resistencia do mercado, mas sim proibiijao legal prevista no artigo 1.436 do Codigo Civil. Ele lembra que a Procuradoria da Susep ja estudou a materia no passado, a pe dido de Furnas, e verificou que o segu ro anti-seqiiestro fere o dispositivo que considera "nulo o contrato, quando o risco de que se ocupa se filiar a atos ilicitos do segurado, do beneficiario, dos representantes e prepostos".

O advogado declara-se atonito sobre a interpretagao oficial e assinala que este argumento e falacioso. Se fosse verdadeiro, boa parte dos seguros de maior de manda, como o de roubo de carros e residencia, nao poderia ser comercializada, porque cobre tambem um ato ilicito. De qualquer forma, o Brasil adota restri(;5es similares a outros paises por considerar que a criagao do seguro pode incentivar o aumento do delito. •

A Icatu Hartford atua no mercado brasileiro ha 10 anos. Sua especialidade ^ oferecer aos seus dientes,corretores e parceiros produtos eservi^os diferenciados nos segmentos de seguros de vida previdencia e capitalizaijao.

A empresa surgiu da uniao do Grupo Icatu,simbolo de solidez e especializa^ao na administra^ao 'le recursos no mercado brasileiro,com a tradi^ao e a tecnologia do Grupo The Hartford hi JAats de 190 anos simbolo de qualidade e seguran^a no mercado norte-americano.

Com sua postura inovadora e qualidade em servi^os,a Icatu Hartford obteve0 maior crescimento J seu segmento ao longo destes 10 anos de atividade - um sucesso que se reflete nas posii^bes que ^oupando no ranking do mercado brasileiro.

^egmTt ^ corretores e centenas de parcerias bem-sucedidasem diversos que de cartoes, entre outros ^dministl mTrf"-r'f 'T'" n ^ P^^^^dencia e mr mais de I milhao de titulos de capitaliza^ao e reservas da ordem de R$ 1,4 bilhao.

Essc (1pcpiv**-l 1 fl nr,r "^Pcnho a Icatu Hartford faz questao de renovar e mnltint,v - e comemorar com voce. mult.phcar por mu.tos

SEGURO ANTl-SEQUESTROl
A /A 16 REVISTA OE SEGUROS
If
JANEIR0/FEVEREIR0/MAR90 DE 2002
r^edicamos o melh&rAo nos^ tempo c para mrantm^u
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Profissionais especializados tern mais chances no mercado

A crescente demanda por advogados especializados em seguros levou a Funenseg a criar a MBA em direito securitdrio

0mercadoesta carente de pro

fissionais especializados em direito do seguro. A constatagao e de especialistas na area, que apontam o processo de terceiriza^ao, vivido pelo setor nos liltimos dez anos, como uma das causas do problema."A terceiriza(;ao foi muito boa para o mercado, mas acabou prejudicando o processo de formagao de advogados na area. Hoje as seguradoras nao sao mais o nucleo onde se formam esses profissionais", explica Luiz Felipe Pellon, advogado especialista em seguros, presidente da Pellon e Associados e da Associagao Internacional de Direi to do Seguro (Aida).

O estrondoso crescimento do mercado exige, cada vez mais, o trabalho dos escritorios de advocacia especializados em seguros, obrigando-os a realizar um investimento pesado na formagao de seus advo gados. Entre a contratagao e a efetiva contribuigao deste profissional, levam-se em media dois anos. Tem po que, no entender do presidente da Aida, um advogado necessita para se adaptar ao tema seguro. "Temos uma legislagao muito complicada, rarefeita no sentido de leis e muito ampla no sentido de regulamentos. O investimento e muito grande, a necessidade desses profissionais e imediata, mas o tempo de formagao profissional e longo. Isto cria

uma situagao dificil de resolver", diz Pellon. Somado a isso, esta o fato de nao haver nos cursos de graduagao de direito materias que versem sobre o tema ou, ainda, uma cadeira especifica para que o estudante possa ter nogoes elementares do seguro ja no inicio de sua vida academica.

PARCERIA, A constatagao dessa enorme lacuna no mercado acabou por

RECEM-FORMADOS BUSCAM OPORTUNtDADES

Alem da mesma idade (24 anos) e da profissao de advoga do, Roberto Lengruber e Andre Tavares tem em comum o gosto por um mercado ainda praticamente inexpiorado por seus colegas de profissao: o de seguros. Ambos ja se inscieveram no MBA de direito da Funenseg em busca do. conhecimento tecnico necessdrio~para atuar na area.

isso gera na comercializagao do se guro", conta a gerente de parcerias da Funenseg.

■ Luiz Felipe Pellon: "A terceirizagao foi muito boa para o mercado, mas acabou prejudicando o processo de forma9ao de advogados na area"

ecoar na Fundagao Escola Nacional de Seguros (Funenseg). "Fomos percebendo, no contato com as segura doras, as dificuldades encontradas pelas areas tecnicas ao resolverem questoes com o departamento juridico", conta Karine Mayrink, gerente de parcerias da entidade. Para tentar reverter esse quadro, a Funen seg, em parceria com a Universidade Candido Mendes, esta langando

"Com a estabiiidade da moeda, desde 94, a area de seguros vein crescendo muito rapidamente no Brasil..Desde a epoca da universidade eu me interessava peia partc contralLial, e resolvi unir o litil ao agradavel", diz Lengruber, que trabalha como advogado desde 1998 e, atualmente, esta no Andre Clatt Advogados. Ele reclama da faita de espago nas universidades para esse tipo de materia e acredita que o cursp pddera Ihe abrir um ample leqtie de atuagao. "Tenho dtias possihilidades: ou traballiar num escritorio especializ.ado em seguros, oti abrir uma consultoria fmanceira nesta area", planeja.

Para Andre Tavares, do escrilorio Machado Meyer Sendacz Opsi, o principal problema, eri^ ' heniado por advogados nas ques-

°^BA em direito securitario, uma

P^s-graduagao lato-senso, em nivel de

^specializagao.

e atingir nao apenas os rad trabalham nas segusp r tambem os que estao , A^^tido e vao entrar no mer. -iiz Mayrink.

Hi, de 384 horas-aula, e "'vidirlr, idid

a^orda qtiatro modules, e a temas como a fundamenta-

Roberto Lengruber: unindo o util ao agradavel

toes de seguro e a faita de conhe cimento tecnico e de sensibilid de. "la attiei em alguns cases de seguros e percebi na pratica a faita de conhecimcnto leorico dos advogados e dos proprios juristas", comenta. Andre espera obter no curso um ampio conhecimento em direito securitario, e conhecer outros profi.ssionais para trocar ideias e experiehcias.

gao do mercado, inserindo-o na economia do pais; a parte tecnica de ramos como vida, previdencia, satide, automovel - em que se concentra a rnaior quantidade de ques toes juri'dicas; direito securitario do consumidor e processual; e a comercializagao de seguros pela internet, que ainda nao esta regulamentada. "Vamos trabalhar toda a implicagao de um marketing mal feito e o que

JURISTAS. Para Maria Elena Bidino, superintendente tecnica da Fenaseg e professora do MBA em Direito Securitario, o curso podera realizar uma outra importante tarefa: a de aproximar o mercado dos juristas, ja que alguns deles fazem parte do corpo docente. "Por desconhecerem o seguro, OS juizes muitas vezes tomam decisoes emocionais levando em con ta experiencias suas ou do vizinho e nao se apegando ao principio de que risco especulativo nao e risco segurado", afirma ela. Maria Elena da como exemplo a questao de valor do mer cado para os seguros de automovel, amplamente debatida nos tribunals, e na qual os magistrados entenderam que nao se pode limitar o valor da indenizagao ao valor do bem no momento do sinistro.

Para a superintendente, o curso sera um importante subsidio nao apenas na formagao de advogados, mas de qualquer outro profissional que lida, direta ou indiretamente, com as questoes contratuais do se guro. O subscritor de risco, por exemplo, precisa conhecer as implicagoes jun'dicas do clausulado. Quando as paites conhecerem o que e um contrato, ele vai ser melhor compreendido, ate pelo proprio consumi dor, diminuindo-se os atritos. O MBA vem para suprir isso", afirma ela.

Na avaliagao de Luiz Felipe Pellon, e preciso incentivar bolsas de estudos e pesqtiisa na area de segu ros, pois quem mais vai ganhar com todo essa transformagao sera o segurado. Quanto mais estas questoes orem tratadas por pessoas que conhecem o assunto, melhor para o segurado. E uma certeza que o as sunto vai ser resolvido de maneira adequada, de acordo com suas expectativas e com o que a lei regulamenta", ctrnclui. •

iMBAEMSEGUROl
A.18.REVISTA DE SEGUROS
CONFtKtni
JANEIRO/FEVEREIRO/MftRgO DE 2002
«no«o/feveroro/mar9o DE 2002
REVISTA DE SEGUROS 19 A

MULTINACIONAIS APOSTAM

NO MERCADO BRASILEIRO

O

ramo de vida

tern

atraido gigantes do mercado mundial cjue jd estdo montando suas bases no pais

■ VAGNER COSTA

Embora tenha atingido uma timida 32^ coloca^ao no ranldng mundial de premies na carteira de Vida - em 2000, de R$ 2,141 bilboes -, o mercado brasileiro nao para de atrair grandes seguradoras internadonais no ramo de vida. Da rela^ao de recem-chegados ao pais figuram grupos como a Canada Life Factual Previdencia e Seguros, Nati onwide Maritima e Metlife. O curioso e que a expansao do seguro de vida, abaixo da media, tornou-se o chamariz para que alguns dos gi gantes do mercado mundial montem suas bases no pals, de olho em market share future, quando da firme expansao das apolices pessoais. A maioria faz misterio sobre os investimentos iniciais para marcar presen<;a no mercado brasileiro.

A Canada Life Factual Previden cia e Seguros, per exemplo, firmou parceria com o Banco Factual para tornar sua marca mais rapidamente conhedda. A empresa, que inicialmente focou o segmento de previ dencia privada aberta, ja esta atenta para a carteira de vida, em particu lar para os pianos coletivos, em condi^oes de gerar produ(;ao de premies em maior escala. Para o diretor da seguradora Helio de

Godoy, o principal diferencial da Canada Life Factual esta na prestaCao de serviq:os."A empresa paga OS sinistros no prazo maximo de cinco dias se a documentagao exigida estiver completa", diz.

DOIS DfGITOS. A Nationwide tambem ja fincou o pe jio mercado nacional, mas optou per ter a companhia de uma seguradora local, a Maritima Seguros. Contudo, a participagao majoritaria na sociedade pertence a Nationwide. O primeiro passo quando a empresa abriu sen escritorio no pais, no im'cio de 1999, foi identificar o potencial do mer cado. Verificou que o consume de seguros de vida e previdencia e pro-

porcionalmente menor que o das demais apolices. "So nos primeiros anos de estabilidade monetaria, a expansao de premies na carteira de vida e previdencia alcan(;ou dois dfgitos", lembra o vicepresidente da seguradora Raphael de Carvalho. Em razao disso, no ano seguinte, adquiriu a parte de vida da Maritima. De la para ca, a Nationwide Maritima tem apresentado um rapido cresdmento e vem come^ando a recuperar os investimentos previstos no pat's.

Entre 1999 e 2004, a multinacional tera investido US$ 250 milhoes na estruturagao de sua operagao no Brasil, segundo Carvalho. Fara ele, o mercado de vida e previdencia, e promissor, com destaque para os produtos de miiltiplas coberturas. Alem do FGBL, Carvalho aposta as fichas no virtual VCBL, produto cuja prin cipal vantagem e reunir aos pianos de benefi'cios as coberturas de vida

e focar resultados em classes de menor poder de ren-

da seguradoque a oferta de produclasses mais populates pode ate Uovo leque de mercado, Porque os efeitos da estabilidacontinuam a ser uessa faixa da popu-

tiranbo PROVEITO. A

Metlife, que esta no pais ha pouco mais de dois anos, optou por uma atua^ao independente. De acordo com Thad Burr, presidente da empresa, o Brasil (Chi na, Indonesia e India sao os de mais) figura entre os quatro mercados mais importantes, fora dos Estados Unidos, onde sen grupo planeja buscai produi^ao expressiva A empresa quer alcamjar, nos proximos tres anos, a lideranga na capta(;ao de receita nas apolices de vida no mercado nacional. Burr alega que a especializai;ao na carteira fara a Metlife tirar maior proveito da ex pansao dos seguros pessoais. Ele assinala que os atuais lideres do mer cado local sao grupos, ou ligados a conglomerados bancarios, ou especializados nas carteiras de automo-

vel ou saiide."Nao ha nenhum grupo de vida entre os dez maiores do mercado, gap que a Metlife planeja eliminar", informa.

Burr lembra ainda que, em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, os seguros pesso ais representam 50% da arrecada?ao de premio total. No Brasil, as apo ices de vida nao atingem 10% da receita do mercado. Porem, a ex pansao desta carteira e da ordem de um digito no mercado americano, ao passo que, no Brasil, figura na casa de dois (na faixa de 10% por ano), mesmo sob turbulencias economicas ocorridas nos ultimos cinco anos.

Como a economia brasileira pode expandir de modo mais firme que a americana nos proximos anos a perspectiva e de que esta reacao empurre o resultado do mercado egurador notadamente das apoli-

300/ ^'-^scer de 0 /o a 40% em um quadro mais promissor, acredita Burr. A Metlife nao m oima o capital investido no pais, mas da a entender que seu letorno ocorrera de modo mais rapi o que, comparativamente, a in vestimentos em mercados de segu ros mais maduros. •

!vidaI
A maioria das empresas muttinacionais que aportaram no Brasil faz misterio sobre os investimentos iniciais
A,20. REViSTA DE SECUROS
neste mercado
JANDRO/FEVERQRO/MAR^ DE 2002 •rvAt.. KM.,..1 Wc. '
r^
^ ^^'^^-presidente
DE 2002 REVISTA de SEGUROS 21 ,A

Mercado cresceu 14,89% em 2001

O setor de previdencia complementar aberta registrou

0 desempenho mais expressivo do mercado, com mdice

39,9% superior ao do ano anterior

Dados preliminares da Susep (Superintendenda de Seguros Privados) revelam que o mercado de seguros, previdencia privada aberta e de capitaliza(;ao cres ceu 14,89% em 2001. No ano passado, a receita em arrecada^ao de premios foi de R$ 37,636 bilboes, contra R$ 32,758 bilboes em 2000. Para o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, o mdice de crescimento do setor foi uma grata surpresa. "O ano de 2001 foi ati'pico. No im'do vislumbrava-se um ano muito bom, mas depois, com o problema do racionamento de energia e com os atentados terroristas nos Estados Unidos, reviramse as previsoes. Gostaria que tivesse sido melbor, mas considero que foi um bom desempenbo", afirma.

Em 2001, o setor de seguros cres ceu 10,2% com volume de premios arrecadados de R$ 25,334 bilboes, contra R$ 22,989 bilboes em 2000. la o setor de capitalizagao arrecadou R$ 4,777 bilboes em 2001, registrando evolu(;ao de 8,8%, em comparaCao ao ano anterior, quando a recei ta de premios cbegou a R$ 4391 bi lboes. O setor de previdenda privada aberta continuou a apresentar ex pressivo crescimento,39,9%.o montante arrecadado em contribui(;6es no periodo foi de R$ 7,524 bilboes,con tra R$ 5,378 bilboes no ano anterior.

influi direfamente na industria do seguro", ressalta. Mesmo assim, Joao Elisio acredita que as perspectivas para a economia brasileira sao mui to boas. Todos os prognosticos sao favoraveis ,afirma,lembrando inclu sive da previsao de crescimento da economia americana feita pelo presi dente do Federal Reserve(Fed, banco central dos EUA), Alan Greenspan. Isso e bom para nos, porque num mundo globalizado a gente tem que se preocupar com o que acontece aqui e no resto do planeta", conclui.• Vida 170%

RECEITAS

(SEGUROS, CAPITALIZAQAG E PREVIDENCIA ABERTA)

25 20 15 ' , ' 10 ' •: -Cm' I 1934 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001* oo o> o> 00 m S<D hCO o> CM 00 S g ^ <N CO O 'T'. r

1)Premio Total = Premio de Seguro + co-seguro Aceito - co-seguro Cedido - Restituigao - Descontos

2) Receita com TItulos de Capitalizagao

3) Contribuigoes Previdenciarias

*Dados Preliminares

PROVISOES TECNICAS (SEGUROS, CAPITALIZAgAO E PREVIDENCIA ABERTA)

25 20 15 10

SEGUROS CAPITALIZAQAG PREVIDENCIA ABERTA

estahsticaI '/T
A.22. REVISTA DE SEGUROS
"A previdencia privada tem uma base ainda pequena, e por isso regis trou um crescimento bem maior", explica Joao Elisio. O saldo das pro visoes tecnicas do mercado de segu ros, capitaliza^ao e previdencia priva da aberta, em 2001, totalizou R$ 36,868 bilboes. Para este ano, o que mais preocupa o dirigente e a reduCao da renda dos brasileiros que, segundo previsoes do Instituto de Pesquisa Economica Aplicada(Ipea), caira ainda em 2002, pelo quinto ano consecutivo. "Isso e muito ruim, pois PREMIO TOTAL (R$ 25.334.148 MIL) Saijde 24,0% Riscos ctversos 2/)% hc^ncSo 6,0% Acidentes pessoais 3fl% DPVAT 5,0% Habkadonal 3t)% Transpofte 2,0% Demais 7fl%Auto 310%
SEGUROS1 CAPITALIZAQAG 2 PREVIDENCIA ABERTA 3
JANBRO/FEVERQRO/MARQO DE 2002 "^•^^FEVERElRO^VtftRpO DE 2002 REVISTA DE SEGUROS.Z3.A

PREMIO iBEST

Seguros ganham categoria especial

O crescimento do numero de sites e a interesse do mercado pela internet chamaram a atengdo dos organizadores, que decidiram criar uma categoria especial de premiagdo

0mercado de seguros che-

gou definitivamente a in ternet. E a conquista desse espa(;o materializou-se na decisao dos organizadores do Premio iBest, especie de Oscar da web, de criar uma categoria especial de premiagao para o setor. Ate o ano passado, os sites de seguradoras concorriam na mesma categoria das instituigoes financeiras. Resultado; muitas homepages boas ficavam de fora."O crescimento do numero de sites e o interesse do setor pela internet nos chamou a atengao. A qualidade dos sites tambem. Assim, chegamos a conclusao de que deven'amos separar as duas categorias, porque ja havia um mer cado so de seguradoras", exptica

Daniela Bertrand Rangel, diretora executiva do iBest.

O termometro que mediu esse crescimento foi o niimero de inscrigoes de seguradoras para concorrer ao premio. No ano passado, por exemplo,foram 156 inscrigoes na ca tegoria instituigoes financeiras. "Esse ano, so o niimero de seguradoras (161 concorrentes) superou o de todas essas instituigoes juntas em 2001. Isso mostra que acertamos ao criar a nova categoria", conta Daniela Rangel, ao antecipar a relagao dos dez fmalistas do Premio iBest 2002: Bradesco Seguros, Itaii Seguros, Cai-

xa Seguros, Unimed Seguros, Porto Seguro, Sul America, Amil Seguros, j Citibank, Nationwhite Man'tima, ,i Semic seguros. Desse grupo sairao dois vencedores: um eleito pelo voto popular e outro pelo juri especializado do iBest.

SELO DE QUALIDADE. Ganhar o premio e um status almejado por todos que operam na internet atualmente. Ao veneer a disputa, o site recebe a marca iBest, que funciona como um selo de qualidade. "E mais ou menos como o ISO. Ter o nosso selo quer dizer que a empresa tern um produ- ' to de sucesso, bem feito, numa mi'dia cada vez mais utilizada. E pode significar tambem um maior numero de clientes no futuro", diz Daniela Rangel. A importancia do premio foi cres cendo a cada ano, ao mesmo tem po em que rompia fronteiras internacionais. Editado pela primeira vez em 1995, o iBest contemplava somente duas categorias: pessoal e corporativa. O juri era formado apenas por profissionais da internet. Ja no ano seguinte, com mais de mil sites inscritos, a coordenagao do pre mio decidiu abrir a votagao para a participagao popular. Os 30 mil intemautas que participaram naquele ano mostraram aos organizadores a dimensao do interesse das pessoas neste tipo de assunto.

Com o tempo, o iBest tornou-se uma empresa e deixou de ser produto da Mantel.com. O socio da nova empresa? A CP Investi nientos, um dos maiores investidores da internet na Ame rica Latina. Na ocasiao, o premio similar norte-americano, o Webby Awards, contava com aproximadamente 115 mil intemautas votantes. Os niimeros brasileiros consagraram o iBest como o maior premio da inter net no mundo.

VOTAQAO.Com 20 sites inscritos e mais de dois milhoes de votos po pulates no ano de 2000, o iBest ganhou um dos maiores bancos de dados da web e incentivo suficiente para se aventurar em outros pafses. Atualmente. o iBest e dividido em 43 categorias no Brasil, 35 na Espanha e

.T.'iiaiarifjiraauseasaHi*! WiMVOatiR''V*V«i.

DE FANTASMA A ALIADA DOS CORRETORES

A internet era um bidio papao para os corretores de seguros ate bem pouco tempo. Ela surgia como uma ameagava capaz de acabar com a hgura do corretor, estabelecendo uma ligagao direta entre o cliente e a f>eguradora. Mas essa imagem ^udou. De fantasma a rede passou ^ aliada. Reduziu custos, fez o tra'^alho se tornar mais eficiente e se fransformou ate num vefculo de for^hagao e informagao profissional.

. u diga Gustavo Doria Filho,excoiTetor que criou o Centro de QualifiCiagao do Corretor de Seguros vir(3aO:g!y,£gcs.com.br) e se dedica

exclusivamente a aproximar o mer cado de seguros da internet. Para ele, nao existe qualquer possibilidade de a rede acabar com a figura do corre tor. Pelo contrario, "ela melhorou a qualidade deste profissional", diz.

O vice-presidente do Sincor-RJ, Ami'lcar Vianna tambem pensa as sim. "Aqui no sindicato, sempre tentamos acabar corn o receio dos corretores em relagao a internet e estimularnos o debate sobre o as sunto, promovendo encontros e palestras para que os profissionais que ja trabalhavam com essa ferramenta troquem expe.riencia com

25 no Medco. Cada uma recebe duas premiagoes. A inscrigao e feita diretamente na pagina do iBest e qualquer site pode concorrer. O intemauta re cebe instrugoes, tambem na pagina, sobre como proceder a votagao. Geralmente, o voto popular acontece entre os dias 10 de janeiro e 28 de fevereiro para a escolha dos finalistas, sempre 10 em cada catego ria. Entre 14 de margo e 18 de abril, sao escolhidos os vencedores. A festa de premiagao sempre acontece em grande estilo, com participagao de artistas famosos. Este ano, ela deve acontecer em Sao Paulo, em maio. Mas, desde agora a sorte esta langada. E cruzar os dedos e torcer. •

outros. Estamos convencidos de que a internet e importante. Acredito que 70% das seguradoras estejam envolvidas fortemente com ela, e que 80% dos corretores, que sac pessoas jun'dicas, utilizem essa ferramenta", afirma.

Para quern ainda nao aderiu ^ tecnologia mas pretende faze-lo, Amflcar manda um recado: a Credicor (Cooperativa de Credito dos Corretores de Seguros) esta com uma linha de financiamento de equipamentos de informatica facilitada, com juros at^ 40% mais baralos dp qqe os do mercado. ,

[internetI
# A • 24.REVISTA OE SEGUROS
'Ter o nosso selo quer dizer que a empresa tem um produto de sucesso, bem feito, numa midia cada vez mais utilizada"
Daniela Rangel
LJ JANEIRO/FEVERBRO/MAR^O DE 2002 DE 2002
REVISTA OE SEGUROS.2S.A

A influencia dos astros na vida do motorista

Pouca gente sabe, mas os signos do zodiaco e a diregdo de um veiculo podem ter muito em comum. E a que revela uma pesquisa feita pela seguTadova austvaliana Suncuvp Kietway, que consultou a data de nascimento de seus clientes pava sabev quem sac os vesponsdveis pelo maiov numevo de acidentes no tvdnsito

■ RO VILLA-REAL

Quem nao se lembra da velha

rixa sobre quem dirige meIhor, o homem ou a mulher? u tempo passou, mas a questao esta longe de set resolvida. Como se nao bastasse, uma nova diivida anda rondando a cabega de muita gente. Afinal, quem sao os maiores responsaveis pelos acidentes de veiculos, os arianos ou os sagitarianos? Os virginianos ou os aquarianos? Os cancerianos ou os leoninos? Segundo uma pesquisa realizada

pelo gmpo segurador

australiano Suncorp

Metway, os geminianos sao os que respondem pelo maior numero de acidentes automobih'sticos. O estudo tomou como base 160 mil avisos de sinistros por aci dentes de veiculos recebidos pela companhia nos ultimos trfe anos. Grande pane das ocorrencias, cer-

ca de 14.500, envolvia os nascidos entre 21 de maio e 21 de junho, seguidos por motoristas taurinos (21 de abril a 20 de maio) e piscianos (21 de fevereiro a 20 de margo). Os mais cuidadosos sao os nascidos sob o signo de Capricomio, de 22 de dezembro a 20 de janeiro.

Mas o que o signo e diregao tem em comum? Para a astrologa e escritora Marda Mattos, "tudo". Segun do ela, o resultado da seguradora nao quer dizer que os geminianos

dirijam mal; apenas que, por se locomoverem muito, tem mais dtances de softer qualquer lipo de acidente. Os nascidos sob esse signo estao sempre circulando. Se voce prestar atengao, a quilometragem dos carros dos geminianos e sem pre maior do que a das pessoas de outros signos", diz. Marcia afirma ainda que outros fortes candidatos a acidentes sao os arianos, sagitari anos e escorpianos.

A astrologa tambem acredita que OS nascidos sob signo de capricomio sao os mais cuidadosos e pacientes ao volante. Se gundo a astrologa, isso acontece devido ao carater racional dos capricomianos, que costumam se preocupar com tudo e sao muito disciplinados. "Os nas cidos sob esse signo sao extremamente pmdentes e costumam fazer a revisao de seus carros regularmente. Deveriam ate ganhar tim bonus da seguradora", sugere. •

AS CARACTERISTICAS DE i Iji SIGNO

Segundo a astrologia, cada signo tem uma personalidade capaz de interferir no comportamento das pessoas, inclusive na hora de dirigir. Marcia Mattos listou as caracteristicas mais comuns a cada um deles:

gens e gam a vel e a e cinto

TARES (de 21/03 a 20/04) - Os arianos costu mam set OS mais velozes e impacientes na diregao. Detestam sinais, adoram uitrapassabuzinam com freqiiencia. Geraimente comedirigir cede e, como o seu ponto mais vuineracabega, o uso de capacete, em caso de motos, de seguranga torna-se fundamental.

TOtMi ( de 21/04 a 20/05) - Ao contrario dos resultados apresentados pela Suncorp Metway, OS taurinos sao muito cauteiosos e vivem sob 0 lema. devagar e sempre". Por serem muito comodistas, costumam evitar dirigir em horarios de rush e sao OS que tem os carros mais conservados.

IGfilriuJ (de 21/05a20/06) - Porserem muito

disperses, os geminianos tornaram-se os recordistas em acidentes. Adoram dirigir, mas devem estar atentos, inclusive na posigao do acento, pois sao muito vulneraveis nos bragos, pernas e maos.

a '? (de 21/06 a 22/07) - Poucos acidentes envolvem os cancerianos que dao extreme importancia a seguranga e se atrevem pouco. 0 ponto vulneravel dos nascidos sob esse signo e o peito. Portanto, ao comprar um veiculo, bastante atengao aos air-bags.

(de 23/07 a 22/08) - Os nascidos sob este \ j signo dao importancia a carros bnnitos, poten^ ▼ tes e que estao na moda. Por serem concentradissimos, correm menos risco de se envolverem em acidentes. Como o coragao e a regiao lombar sao os Pontos vulneraveis do leonino, ele deve olhar sempre PP retrovisor e estar atento as batidas pelas costas.

j (de 23/08 a 22/09) -Os virginianos sao rnuito cuidadosos com seus veiculos. Costuma lim sempre o mesmo caminho, manter o carro Q ® freqiientar oficinas com periodicidade. Quando 6 evitar acidentes, os virginianos sao pareo Para qualquer capricorniano.

LHiA (de 23/09 a 22/10) - O carro do libriano nao precisa ter muita potencia, mas deve ser belo, como tudo em sua vida. Como sao muito medrosos, OS librianos seguem os passos de cancer, e nao se destacam nos acidentes. E o signo mais bem educado do zodiaco e, em caso de qualquer problema no transito, assumem logo a culpa, cumprindo assirn todas as normas do bom comportamento social.

|Tl (de 23/10 a 21/11) - Por gostar de Ii emogoes intensas, os escorpianos tambem cor rem serios riscos de se acidentarem. Costu mam dirigir ate para lugares desconhecidos, tamanha a sua impetuosidade. Os nascidos sob esse signo nao tem receios, dirigem ate em tempestades e gostam de desafios.

^ (22/11 a 21/12) - Forte candidate a ^ acidentes, o sagitariano gosta de dirigir por lu gares belos e apraziveis, viajam muito e nao tem medo de caminhos diferentes, de preferencia, que levem a aventuras. Isso aumenta as suas chances de acidentes. Atengao; proteger as coxas e quadris de lesao ou ferimentos.

; - (de 22/12 a 20/01) - Como a pesquisa da seguradora revelou, os capricornianos ^ vy sao OS mais cauteiosos no volante. Respeitam regras, teem previsao de sinistro e sao muito correoe o, canela e cervical sao seus pontos vulnera veis.

(21/01 a 19/02) - Os nascidos sob este signo costumam amar a liberdade e a velocidade. Detestam engarrafamento e nao gostam e se sentir presos, porem, estao sempre muito aten tos a tudo que acontece ao seu redor. Devem ter cuidado com o tornozelo.

(20/02 a 20/03) - Por serem distraidos OS piscianos tornam-se vulneraveis a aciden' tes. Nao costumam prestar atengao ao que aconk sua volta, e desconcentram-se facilmente 0 prazer de um pisciano e dirigir em viagens. passeios e nao pes. Portanto, nada de pisar fundo no acelerador.

® asfro/oga e autora de "O livro da Lua" fed/goes 2000, 2001 e 2002) em fa/-, k °°rretas pessoas, inclusive no transito; e "O livro das Atitudes" (2002)' em nna h ^ ^ influencia do satelite no ^borda as atitudes astrologicamente

COMPORTAMENTOl
REViSTA DE SEGUROS UNQRO/FEVEREIRO/MARgO DE 2002 ■rf"
nn.
'ANEIfto/FEVaQRo/^ DE 2002 REVISTA DE SEGUROS ZT A

Omercadodeseguro garantia de

vera viver um boom em 2002. E um dos impulsionadores deste segmento sera a modalidade garantia imobiliaria, que, como diz o nome, assegura a entrega de uma obra ou service mesmo com a quebra do fornecedor. A expectativa e de especialistas como Marcos Bidart Novaes, diretor comercial da Aurea Seguradora de Creditos e Garantias - uma das poucas especializadas em seguro garantia no Pars. "O fato nao se data apenas porque este e um ano de eleigao, mas porque ha no Brasil um deficit habitacional muito grande", afirma ele. Quem concorda e o Presidente da J. MaJucelli Segurado ra e da Comissao de Riscos de Credito da Fenaseg, Joao Gilberto Possiede. "Gomo e um ano de eiei^oes, OS governos municipais, estaduais e ate federal estarao licitando e contratando obras".

Os mimeros comprovam que o mercado € bastante promissor. Em 2001, o faturamento no ramo ga rantia foi de R$ 98,580 milhoes em premio total, com um crescimento de 23,23% em rela^ao ao ano ante rior (R$ 80 milhoes). As expectativas para 2002 tambem sao bastante animadoras: "Acho que este ano a receita vai crescer mais de 20%, pois demos um impulso no processo das concessoes de gerac^ao e transmissao de energia eletrica. Isso deve determinar um razoavel volume de seguros , diz Possiede, Segundo ele, dentro desse faturamento, a itiodalidade garantia imobiliaria ainda e inexpressiva e, por issrj, tern muito espa^o para expandir. Na Aurea, por exemplo, a expectativa e que este segmento represente 30% dos negocios em 2002. "Fizemos R$ 9,2 mi lhoes em premios no ramo garantia no ano passado, sendo que, o imobiliario representou 20% dessa produgao. Este ano, acreditarnos que o

Realizando o sonho da casa propria

Um produto cfue garante ao consumidor a entrega de sen imovel conforme as especificagoes e prazos do contrato e, em pouco tempo, pode ser normatizado

faturamento total da empresa chegue a R$ 16 milhoes", diz Novaes.

IMAGEM. Mo Brasil, o seguro garan tia imobiliaria so ganhou popularidade a partir de grandes sinistros ocorridos, como foi o caso da Encol. A constmtora quebrou detxando miares de pessoas sem o imovel e sem OS recursos ja aplicados. "As

pessoas ficaram tao desesperadas que houve ate suici'dio", lembra Possiede.' Outros casos tambem repercutiram negativamente para o setor de construgao, como o acidente ocorrido no Palace 11, empreendimento da construtora do ex-deputado Sergio Naya, no Rio de Janeiro. O predio ruiu no Carnaval de 1998, deixando oito pessoas mortas e centenaS desabrigadas.

Segundo Novaes, fatos como es ses levaram os consumidores a se conscientizarem sobre o risco que correm ao adquirir um imovel na planta. "Ha casos em que a constru tora nem chega a entregar o imovel Alem disso, existe tambem uma dificuldade do incorporador de ven der na planta, porque o consumi dor ficou desconfiado. E isso prejudica muito o fluxo de caixa do em preendimento", explica. Possiede acjedita que o seguro garantia pode

ajudar a melhorar a imagem desse segmento, "A construtora que tieondi(^6es de receber a apblice, •^ertamente passou por uma minucianalise da seguradora, que assu"^'ta eventuais problemas", ressalta.

J^®'*I®'^TOR|edADE. Os seguradores

voT ^speram, ainda este ano, a 99 projeto de Lei n° 543/ que '^"^dor Edison Lobao (PEL) n r incrementar ainda mais ^ rarrin f^xto t que acolhera no ^ lei a existencia do seguro

Pelo projeto de lei, a modalida de garantia imobiliaria passa a ser obrigatoria nos negocios de constru<;6es imobiliarias. Os especialis tas do mercado nao duvidam da boa intenqao do legislador, mas acreditam que a obrigatoriedade pode nao ser uma boa solugao; "Temos que ter muita cautela quanto aos seguros obrigatorios. No caso de um sinistro pode ser que alguem tenha pago um premio e esteja na mao de uma seguradora que nao honre sens compromissos. Acho muito mais importante do que a obriga toriedade, a divulgagao correta do produto", afirma Novaes.

ALCANCE SOCIAL. Possiede respeita a decisao do legislador, e tambem admite nao ser adepto das obriga toriedade. Entretanto, segundo ele, a obrigatoriedade pode vir a ter um alcance social muito amplo e significativo. "Nos seguradores nao gostamos de ouvir a palavra seguroobrigatorio, mas podera ser bom para o consumidor, pois se a em presa no decorrer do pen'odo preestabelecido falir e nao entregar o imovel no prazo determinado, o seguro permitira que ele receba de volta o valor que aplicou".

garantia no Brasil, ja foi analisado pela Comissao de Constitui(;ao e Justiga do Senado e esta sendo apreciado pela Comissao de Assuntos Economicos. Caso seja aprovado, sera encaminhado diretamente a Camara dos Deputados."O seguro ga rantia ja existe no ambito da Susep (Superintendencia de vSeguros Privados) e do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), pois e uma das modalidades abrangidas pelos ramos elementares", explica Possiede.

O executivo lembra que o Poder Publico, ao fazer uma licita^ao, sempre exige uma garantia de cumprimento de contrato. E o cidadao comum,ao comprar um imovel, fica desamparado. Independentemente da aprovacao do Projeto na Camara, o garantia imobiliaria ja da sinais de muito folego para crescer. So a Aurea Seguradora, por exem plo, participou da constaigao de um hotel da cadeia americana Hvatt e de um complexo de flats e escritorios Centur}' Plaza, ambos na capi tal paulista. Apenas neste ini'cio de ano, intorma o diretor comercial da Aurea Seguradora, a empresa esta envolvida em negocia(;^6es de quatro grandes empreendimentos.•

GARANTIA IMOBILIARIA |
A.28. HEVISTA de SEGUROS
No Brasil, o seguro garantia imobiliaria so ganhou popularidade a partir de grandes sinistros, como foi o caso da Encol
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I■ Marcos Bidart Novaes, da Aurea Seguradora: "o Brasil tern um deficit 'labitacional muito grande"
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Mais saude s empresas

Organizagoes investem na melhoria da qualidade de vida de sens funciondrios. Resultado:

profissionais mais hem dispostos e produtivos.

Oconceito de qualidade de vida

pulou a cerca das casas de campo e foi parar na cidade, dentro de organizagoes que querem lidar com as dificuldades no melhor estilo politicamente correto. A Liberty Seguros, per exemplo, faz parte desse novo contingente. A seguradora resolveu enfrentar o problema do alto mdice de absentei'smo em sua matriz, em Sao Paulo, gastando dinheiro. Ou melhor, investindo no bemestar de sens fundonarios. O primeiro passo foi fazer uma pesquisa para detectar a origem e o motivo do absentei'smo. Descobriu, entre outros aspectos, que as faltas estavam ocorrendo com maior freqiiencia em areas como o callcenter, o copacenter e a emissao de ap61ices, onde o trabaIho repetitivo e mais intenso e, por isso mesmo, mais vulneravel a si'ndrome de LER (Lesao por Esforgo Repe titivo).

A medida seguinte resultou em um piano de agao voltado para combater nao so os efeitos de LER, mas.

tambem,os provocados pelo estresse. Desenvolvido pela area de Recursos Humanos da companhia e langado em agosto do ano passado, o programa inclui palestras informativas/ educativas, exercicios laborais e massagens terapeuticas. Cem funcionarios - metade do efetivo da matnz - sao beneficiados por esse novo servigo. Para coloca-lo em pratica, foi preciso criar espagos novos e contratar profissionais especializados. As massagens sao feitas por quatro terapeutas, em salas e cadeiras apropriadas, e demoram de 10 a 15 minutos, em media. "A procura e grande, mas da para atender cerca de 20 pessoas por dia", explica Adhemir Marques, superintendente de RH da Liberty.

EXERCICIOS. O grupo reiine-se to dos OS dias pela manha num gran de salao com um professor e, du rante 15 minutos, faz exercicios para reduzir tensao muscular em regioes como ombros, pescogo, bragos e lombar. Duas vezes na semana, em horario pre-determinado, essas sessoes se estendem um pouco mais com palestras, geralmente sobre temas naturalistas, em que se procu ra ressaltar aspectos como alimen-j tagao mais saudavel, respiragao correta,.interiorizagao do ambiente etc.

Seis meses depois de langado, o' RH fez novo levantamento, para avaliar o desempenho do programa, que demanda investimentos mensais da ordem de R$ 6 mil. O resultado veio confirmar as expectativas do RJ-l. Constatamos uma redugao do ab sentei'smo de 4% para 2,2%. Acredi tamos firmemente que o programa tenha ajudado bastante nessa que da", avalia Marques.

MASSAGENS. O estudo reveloO que para 43 dos 100 beneficiarioS do programa as massagens tiveraiO grande resultado terapeutico na di' minuigao de dores, nas seguinteS proporgoes e regioes: 80% nas costas; 65% nos miisculos; e 50% no® bragos e pernas. E mais: 40% conseguiram melhorar tambem sintomaS como dormencia, ansiedade, alteragao de humor e dor de cabega.

ASSEDIO MORAL TAMBEM CAUSA ESTRESSE

Na Associagao Brasileira de Re cursos Humanos do Rio de Janei ro, casos como o da Liberty sao recebidos com grande entusiasmo pelo presidente da entidade, Luis Carlos Campos. "Isso demonstra que a questao da qualidade devida esta ganhando espago nas organizagoes. Ate bem pouco tempo, assunto era um ilustre desconheci-; do", assinala. O bem-estar fisico, segundo Campos, e algo absolutamente imprescindivel nas empresas que querem estar saudaveis. Este conceito tern provocado reagoes muito interessantes. Empresas como a Coca-Cola, por exemplo, conta o psicologo, levam tao a serio o assunto, que chegam a adotar programas de qualidade de vida altamente sofisticados, que incluem ate academia de ginastica com aparelhagem de ultima geragao. Outra questao que passou a ser valorizada, na sua opiniao, foi a alimentagao. "As empresas estao mantendo convenios com instituigoes como Vigilante do Peso, com o objetivo de promover habitos mais saudaveis de se alimentar. Sinai de progresso", avalia.

Ademir Marques (

Adhemir Marques diz que o pro grama de qualidade de vida esta ajU' dando a mudar habitos e atitudeS na empresa, causadores de estresse"Do grupo pesquisado, 93% disse' ram que estavam bem menos eS' tressados, 83% sentiram melhora nd humor, 72% disseram que melho' tou o ambiente de trabalho, e 62°/'' disseram que a tensao diminui sig' nificativamente", contabiliza. Mas oS ganhos nao param por ai. A produtividade da seguradora, segundo ele* cresceu nesses seis meses por cont^ dessa nova realidade.

Ainda que o estresse esteja associado, pela maioria das pessoas, a fatores como excesso de trabalho, ma postura etc, o presidente da ■'^BRH adverte para um outro vies •irie, segundo ele, costuma passar •iespercebido pelas organizagoes: o ^ssedio moral, que segundo ele, a ser causa eminente de granParte do ni'vel de estresse verifi•-ado nas empresas. Ele explica que a^edio moral acontece quando desprovidas de habicompetencia para lidar m as pessoas. "Sao profissionais comandam de forma autorita-

ria e autocratica, submetendo seus subalternos a situagoes humilhantes de tratamento (gritos, ameaga de demissao, cara feia etc.), per acreditarem que so dessa forma irao atingir seus objetivos. Ha quern ache o assedio moral mais malefico e prejudicial do que o assedio sexual", comenta.

Alem do estresse basico, Cam pos esclarece que esse tipo de atitude acaba gerando a somatizagao de uma serie de doengas e complicagoes psicologicas. Uma delas e popularmente chamada de sindrome da segunda-feira. "E o caso do sujeito que so de escutar a musiquinha do '"Fantastico" e do "Sai de Baixo" (programas da Rede Globo) ja comega a tremer, porque sabe que segunda-feira esta chegando", exemplifica. Outra, e o absentei'smo de corpo presente. O indivi'duo esta

na empresa, mas nao produz, fica alheio. Ele nao faz isso de proposito, mas sim por estar profundamente desmotivado", ressalta. Preparar as liderangas para que fiquem atentas ao fato de que suas atitudes podem provocar estresse e, no entendimento do psicologo, uma agao inteligente das organi zagoes, no esforgo de proporcionar mais qualidade de vida aos trabalhadores. "Seiatimentos como raiva, odio e magoa fazem muito mal a saiide", lembra Campos que aproveita para parafrasear o cardiologislaAdib Jalene, ex-Ministro da Saiide: "O que mata nao e o trabalho. O que mata e a raiva. E isso e uma constante dentro das organizagoes quando os h'deres nao estao preparados para desempenhar adequadamente fungoes de comando, conclui. •

OUALIDADE DE VIDaI
At. 30 REVISTA DE SEGUROS
Liberty): "Constatamos uma redugao do absenteismo de 4% para 2,2%. Acreditamos firmemente que 0 programa tenha ajudado bastaqte nessa queda"
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JANEIRO/FEVERe,ro/nwr^ DE 2002
REVISTA DE SEGUROS 31. A

T^rra dos deuses

A religiosidade dos antigos egipcios e tema de exposigdo na Casa Franga-Brasil, patrocinada pela Bradesco Seguros. O acervo pertence ao Museu do Louvre.

Apresentar, pela primeira vez aos cariocas, alguns doS o jetos religiosos e ritualisticos produzidos pela civil'' zagao egipcia ha mais de 3.500 anos, so foi possi'vel gra' ?as a Bradesco Seguros. A seguradora patrocinou a exposiq:aP gito Faraonico - Terra dos Deuses, com encerramento previstf para 24 de margo, na Casa Fran^a-Brasil, no Centro do Rio d^ aneiro. O valor do patrocmio nao foi revelado, mas sabe-s^ que a pohtica da empresa e investir cada vez mais em evento^ cu turais. A importancia dos patrocmios para a Bradesco SegU' ros e aproximar a marca de nossos clientes e potenciais clienteS' orta ecendo o nosso relacionamento institucional e o papel d^, empresa de estar mais proxima a sociedade, por meio de eveP'

tos cullurais importantes", afirmou o diretor de Marketing da empresa, Jose Manuel Alves Martins.

A seguradora, que nao preestabelece uma verba anual para os patrodnios culturais, tem criterios defmidos para sele<;ao dos eventos que apoia ou promove. "A preocupa^ao da Bradesco Seguros e manter proje tos culturais que estejam agregando valores a marca, e, principalmente, a sociedade', diz Martins. "A empresa avalia projetos das areas de artes plasticas, literatura e mtjsica, que tenham relevancia cultural dentro do contexto da cidade e do pat's", acrescentou.

museu do louvre. As 88 pegas que fizeram parte da mostra pertencem ao Departamento de Antiguidades Egfpcias do Museu do Louvre, de Paris, que conta com mais de 60 mil objetos e e a maior cole^ao de antiguida des egfpcias fora do Egito. Os objetos estao segurados pela empresa francesa Gras Savoye, e para exibir as Pegas OS organizadores brasileiros da •Uostra tiveram que cumprir uma seiie de exigencias. llm sofisticado sistema de refrigeragao garantiu que a temperatura na sala de exposit^oes jatiltrapassasse os 19 graus centfgi'ados necessarios a conservat^ao das Pe<;as. Para isso, tambem, a entrada OS visitantes foi feita gradualmente, abi^ ° constante movimento de se ^ ^ ^^^har das portas nao acabas- f por aumentar a temperatura do ambiente.

A umidade e outro grande problema comutnente enfrentado no Rio,ao sediar exposigoes intemacionais,especialmente no verao. Equipamentos de desumidiftca(;ao foram instalados na sala de exposi(;ao para garantir que os objetos nab fossem afetados. Apesar disso, nenhuma mtimia foi trazida para a mostra, pois sua conservagao e considerada extremamente complexa e demandaria uma tecnologia ainda mais avangada. Outro cuidado funda mental etn exposi^oes desse porte e o transporte das pegas, que foram trazidas para o Brasil em diferentes voos, para evitar que todo o aceivo se perdesse em caso de acidentes.

IRELIGIOSIDADE. A escolha das pegas que integraram a exposigao brasileira ficou a cargo de Elisabeth De lange, funcionaria do Museu do Louvre. "Es colhemos a reli giao como tema porque esse e o trago comum aos 3 mil anos da cultura egip cia antiga. E seu fundamento politico e social e, enfocando esse angulo, damos um corte transversal em toda a historia desse povo", explicou a cura dora, em entrevista concedida na abertura da mostra."Os egipcios eram um povo de muita religiosidade, e nossa intengao foi daraos brasileiros uma chave para entender essa cultu ra", acrescentou.

A exposigao reuniu desde a gran de estatuaria, vinda das oficinas regias, ate pequenos amuletos e joias,simbolos da devogao pessoal dos antigos egipcios. Alguns objetos destacaramse por seu grande valor historico e arti'stico, como a imagem do deus Amon passando o sopro da divindade ao farao Tutancamon, alem de uma imagem representando Rams& II entre duas divindades. Logo na en trada da sala de exposigoes podiam ser vistas duas esfmges em basalto, de cerca de duas toneladas cada, que serviam para proteger as divindades.Um dos destaques da mostra foi um conjunto de sarcofagos de madeira policromada, inteiramente decorado com pinturas, onde foi enterrado um importante sumo-sacerdote. Completaram o conjunto alguns vasos que eram usados para guardar as vt'sceras mumificadas.•

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DE
lANDRO/FEVERQRO/MARgO DE 200^
"A empresa avalia projetos das areas de artes plasticas, literatura e musica que tenham relevancia cultural"
Jose Manuel Martins (Bradesco)
■ Pe9a em exposigao: um sofisticado sistema de refriger^i^ garantiu temperatura maxima de 19°C, necessaria a conservagao
"Escolhemos a religiao como tema porque esse e 0 trago comum aos
3 mil anos da cultura egipcia antiga"
Ellsabnth Delange (curadora)
JANBR0/FEVEREIWVIWAR90
REVISTA DE SEGUROS.33. A

A flna flor do jacobinismo e

PAULO AMADOR

Carlos Coimbra da Luztinha a

nogao exaia da natureza e das possibilidades fuiuras da institui^ao. Sabia que embora a capitaliza^ao fosse conhecida do povo, o seguro era produto estranho a nossa gente, e entendeu que uma das primeiras batalhas da Federa(;ao deveria ser travada no campo do preconceito e da cuitura. Trabaihar no sentido de uma progressiva mudan<;a de comportamento do cidadao em relaq:ao a atividade seguradora.

No apagar das luzes de 1952, Vargas havia marcado as comemoragoes da Revolugao de 30, em 3 de outubro,com a assinatura de decTeto que criava, no lAPl, a carteira de Seguro contra Addentes do Trabalho,e alguns seguradores viram, nesse ato, um pnmeiro ensaio a estatizagao de toda a atividade. A rea^ao foi imediata.

Em artigo publicado na ediq:ao de fevereiro de 1953 na "Revista de Seguros", David (iampista afirma que intervencionismo de Vargas, camuflado no programa trabalhista, revelava menosprezo a iniciativa privada". E na edi(;ao de abril, destila mais veneno contra o que insiste em chamar de "crise no seguro", provocada pela nacionaiiza<^ao da atividade, por ele chamada de "flor de jacobinismo". E conclui, mais uma vez cutucando com vara curta a on(;^a de Vargas, afirmando que o principio nacionalista, alem de nao oferecer qualquer promessa de utilidade e vantagem para a economia brasileira, serviria apenas para perturbar a vida das empresas.

lanto barulho e tamanlia apreensao repercuiiriam ruidosamente na Primeira Conferencia Brasileira de Seguros Pnvados,que seria realizada no Rio entrellel5demaiodaqueleano Pre- sentes o proprio Getulio Vargas e o presidente da Eedera^ao, Carlos Luz al guns temas crepitantes para a ativida de seguradora foram levados a debate. Entre eles, o controvertido Seguro de Acidentes do Trabalho. E consequencia ou nao daquilo que Vargas e alguns parlamentaies presentes ouviram nessa Primeira Conferencia, a verdade e que, dois meses depois, em sessao rea lizada no dia 30 de julho, a Camara dos Deputados aprovou, por 124 con tra 46 votos, o projeto de lei n° 1.138/ 50, que impedia provisoriamente a consuma(;ao do monopolio estatal do seguro de Acidentes do Trabalho.

Vargas, que acabava de sofrer uma

idato as eleiq:6es para Presidenern ^ ^^Pnblica, a .serem realizadas 1956: Juscelino Kubitschek de Chveira.

do para a produ^ao primaria de generos alimenticios, materias-primas e metals preciosos, e iniciar no Brasil uma caminhada desenvolvimentista, no mmo da modemidade e da urbaniza^ao.

pnmeira derrota em sua campanha pela estatizacao, perderia, segundo semestre daquele ano, muito mais que uma simples vota^ao. No dia 24 e agosto, peias oito da manha,vestido num pqama de seda zebrada, na solidao imensa do poder, em seu quarto no Palacio do Catete, ele se matana. Mergulhar o Pals na dor das assas, a cujo desamparo Getulio dmava o leniiivo de „ma bellssima carta-testamento.

CO fad'diano df' quase um no depois de ter sido oficiahnente autorizada a funcionar, a Federacao acional das Empresas de Seguros Pnvad e de Capitalizaao inLla se definitivamente, sob a Presidencia -"da nesse mes, no dia 25, o diretorio na-onal do PSD faz a indicacao de seu

Antess, entretanto dev^ llepublica esse Presidente que ria d'^^^ naudar radicalmente a histo ric ^ ^^onomia do Pais, o Brasil ain- ua vivov.--

,que entre na hisviveria o ato nervosismo de um entredn„ ^^"^dtucionalista. Cafe Filho, pj.g . '^eabaria passando a faixa de rrip da Repiiblica a ninguem nOs niip I IBundo H' j dern k Governo, ao tentar Dra ° Ministro da Guerra, com-

que Carlos Luz. E este, no sese briga feia com o Exercito, e tes q "'^dgado a deixar o Catete, anZadgs^ '^hegassem tropas motoriIsjgqi^ prende-lo. O Congresso

JK, ao considerar a necessidade de grandes somas de capitals para viabilizar esse empreendimento,alem de promover a abertura da economia ao capital externo, atraves da importagao de indtistrias e tecnologias,voltou seu olhar otimista para cima das seguradoras e empresas de capitalizagao. Reconheceu que havia all a mina potencial de gera^ao de poupan^a, pela utiliza^ao de reservas tecnicas, que poderiam ser canalizadas para investimentos em infraestrutura.

me aumentava ligeiramente para para CR$ 196 milhoes, mas sua participa^ao relativa no montante de capitals do Banco de Desenvolvimento caia para 1%. E nos anos seguintes os valores cresciam para CR$ 247 milhoes em 1957,CR$ 375 milhoes em 1958 e CR$ 500 milhoes em 1959 Mesmo reconhecendo que a participagao relativa dos volumes de suas reservas agregadas ao bolo de investimentos do BNDE tinha sido bastante reduzido em relagao aos tempos de Getulio, OS seguradores procuraram negociar com o Govemo. O Ministro Jose Maria Alkimim acatou o pedido de que o investimento das reservas pudesse ser feito mais livremente,des de que constasse de uma carteira definida pelo BNDE.Embora ainda nao fossem necessariamente as opgoes mais rentaveis, os seguradores entenderam que all havia alguma conquista, pois ja podiam orientar o investi mento de suas reservas. E foi assim que, em 1958, a Sul America tornouse aaonista(20% do capital) da Mecanica Pesada, viabilizando a vinda dessa empresa (Schneider-Coseau) para o Brasil.

em que estavam, Nereu fJI T " IIJUO a to contecida no dia 31 de de 1956 D MNHRO/FEVERHRO/MARgo OE 2002 ®RO/IV)ARgo DE 2002

janeidota f'^'dido a modernizar o Brasil, e jTY.^ d^ Indiistrias de base e de con- ^d^iodeb0 esn -|- duraveis, JK inventariou des^o^ sdministrativo de Vargas e nele as sementes do desennioi. fine pretendia realizar. Fir- -"U Um ^eria |^'"ograma de Metas, que defi m de quase quatroecou5 de pratica de um modelo "nco fundamentalmente volta-

O Pais precisava de obras. A ini ciativa privada precisava de sossego. Desde 1953 Vargas tinha submetido as seguradoras e empresas de capitalizai^ao a um regime de recolhimento compulsorio de 25% das reservas tec nicas ao BNDE, que as convertia em Obrigaq:6es do Reaparelhamento Economico, titulos com prazo de cinco anos e rendimento de 5% em todo esse pen'odo. As seguradoras viam nesse recolhimento um modo pouco escrupuloso de expropriagao, pois os titulos, quando venciam,em lugar do resgate eram simplesmente substituidos por outros, e havia uma agravante: as empresas do Governo nao esta vam submetidas a compulsoriedade do recolhimento. Em 1953 haviam sido CR$ 185 milhoes, que representavam 7% do total dos recursos disponiveis no BNDE. Em 1956, primeiro ano do Governo de JK, esse volu-

Decidido a modernizar o Brasil, (...) JK inventariou o espolio administrativo de Vai^gas

Quanto a inflagao, desde o Coverno de Vargas vinha resultando em problemas tecnicos que abalavam a estmtura operacional de alguns ramos do meicado. Os aumentos de precos e a expansao do meio circulante estimulavam algumas seguradoras a real>zar pesquisas e estudos conjunturais que pudessem fornecer subsidies para o enfrentamento da questao do au mento dos encargos administrativos

titui^ao das reservas tecnicas e de si nistros nao liquidados.

ntecanismos de traodo"" "OS valores conraadosnumaap61ice,oconsumidor

revista OE SEGUROS.35.A

HISTORIA I
(...) yoKou seu olhar otimisla para cima das
^ ^ ^ ®"nii"sla para cima das
3. 0UllOri3 ClO d0S0nVOlVHl[1.0HtlO e empresas capitalizagao
.0
A • REVISTA DE SEGUROS
^°'°ea em seu lugar o 1° do Senado, Nereu inioj tambem quase perde o saqq P^'"a o ja restabelecido de Pilho. Mas, apoiado pelo que H ° ^ Congresso Nacional, coisg^^'^'d'i'am manter exatamente as no Pe •ecreta p . * epqu e-stado de Sftio por 30 dias, ^spera a posse de JK, igualtpgq^ ^nieagada porgolpe, mas final-
° niercado experimentava a per a na participac^ao relativa do volume de premios auferidos e o PIB nacional.•

SeguFO e valor agregado

Autilizaqao de canais de dis-

tribuicao de massa, via ban co de dados, e tendo como exemplo os cartoes de credito, vem-se tornando uma op(;ao eficiente e diferenciada para a venda de seguros. Contudo, em alguns casos, o seguro pouco ou nada agrega de valor ao produto que esta acompanhando, podendo inclusive, de acordo com a maneira como e apresentado, acarretar desconforto aos consumidores. Novas altemativas, entretanto, tern demonstrado que o segu ro pode ser um diferencial interessante para as empresas na tentativa de "encantar" seus clientes. Em um mercado cada vez mais competitivo, o grande desafio e fidelizar clientes.

Imagine que, no momento de decidir entre dois produtos, o consumidor possa escolher aquele que oferece uma cobertura de seguro da qual ele realmente necessite, como o seguro-desemprego. Nesse caso, o seguro atua como fortalecedor dos lagos existentes entre a empresa e o seti cliente, ou seja, cumpre o papel efetivo de um vahr agregado a outros produtos e servigos, valorizando-os perante o consumidor e acrescentando importancia a sua aquisi^ao.

Exlstera solu^oes de coberturas para consumidores de diversos segmentos, que podem ser cartoes de credito, fmariceiras, provedores de Internet, televisoes a

cabo, pianos de saude, empresas comerciais e prestadoras- de servi(;os. Para as seguradoras e uma excelente oportunidade de atingir publicos com grande potencial de consumo, que sao as clas ses C, D e E, incluindo os integrantes da chamada economia informal e os profissionais liberais, que normalmente nao tern acesso a esses produtos.

No caso das empresas, entre as principals vantagens, alem do crescimento natural causado pelo aumento nas vendas e reduijao

ljURISPRUDENCIA G

O que decidem os tribunals

■ SEGURO DE VIDA EM GRUPOPRESCRIQAO - MICROTRAUMASCOBERTURA SECURITARIA

A agao de indenizagao do segucado em grupo contra a seguradora

da inadimplencia,certamente esta a possibilidade de utilizar o se guro como ferramenta de marke ting. Ao incluir um seguro entre OS seus beneficios, as empresas estarao demonstrando um legiti mo interesse social, o que permitira oferecer aos consumido res tranqiiilidade na aquisi^ao de produtos e servigos, alem de garantir o fortalecimento da marca. O seguro e tambem uma al-

ternativa de conquista de merca do para empresas de todos os tamanhos, mesmo aquelas que nao dispoem de acesso aos veiculos de midia ou nao pertencem 3 grandes conglomerados. importante ponderar que a consohdagao do seguro como valor agregado exige o rompimento de alguns padroes de comportamento por parte das segurado ras. Alem de criatividade, conhecimento na elaboragao de produ tos, e estrategias de marketing, e preciso avangar nas relagoes com corretores de seguros, clien tes e parceiros comerciais. Ao segurador, per exemplo, nao basta apenas interpretar os novos rumos do mercado, sendo fundamental possuir amplo entendimento do perfd dos consumidores, da operaQao do cliente e das caractensticas do produto ou serviCo, o que permitira oferecer seguros que efetivamente agreguem valor comercial. Sem duvida, trata-se de uma excelente oportunidade de ampli a^ao de canais de distribuigao com a possibilidade de transformar o seguro em instrumento de consohdagao de negocios e fide agao de clientes por meio da participagao direta em resultados e sobretudo enquanto investimeno, que se tornara importante do ao progressive enriqueci- n^cnto da "cultura do seguro".

JANEIRO/fevereiro/h,^ de 2002

Ptescreve em um ano, nos termos c> Enunciado n. 101, da Siimula/ '■ Na linha do entendimento adotado pela Corte, o termo inicial Ptazo prescricional, em casos de acidente de trabalho, e a data em ^cie o segurado teve ciencia inequi^C'ca de sua enfermidade, nao ha^cndo, para esse fim, documento 'crminado ou data especifica, ctido certo que isso pode ocorrer ou^ ° laudo pericial (regra geral) cm outro momento. No caso, ante de suas circunstancias, e ^^'^^^tlerando que a re negou valor ^ documentos apresentados pelo du '^^'I'aerendo, inclusive, a pro- ^ 5^0 de prova pericial para aferir 'cicapacidade laborativa, o prazo cscricional so tera inicio com a LPa 'Zagao da perfcia medica em dg^^ Nos termos da orientagao de^*^^''^tirma, "inclui-se no conceito ^ acidente de trabalho o micro^ cima repetitivo que ocorre no ^ ^tcicio do trabalho a servigo da ^^Presa, provocando lesao que ^ ^^aincapacidadelaborativa". (STJ p.J^c. unan. Da 4° T., publ. em 07"^-2000 •^ Resp in 182.944-SP - Rel. Salvio de Figueiredo.

I^LANO DE SAUDE - AUMENTO

^.mensalidade por FAIXA

^ARIa - admissibilidade -

"'P6TESE

serem majorados (IE Civ.-SP Ac. unan. do rColegio Recursal julg. em 27-11- 2000 - Rec. 7.858Capital - Rel. luiz James Siano; in ADCOAS 8199620).

■ GODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - PIANO DE SAUDE

- DIREITO INTERTEMPORAL

mico do contrato ou equilfbrio das vantagens diante da capacidade do valor pago pelos bene ficios previstos (TJ-SP - Ac. unan. da 3" Cam. De Ferias de Direito Privado, de 30-01-2001Ap. Civ. 114.572-4/0Rel. Des. Enio Santarelli Zuliani).

■ SEGURO DE VIDAMORTE CAUSADA POR DOENQA PREEXISTENTE

Em se tratando de seguro de vida, a declaragao da condigao de saude do segurado na proposta de seguro e ato personalissimo que somente ele pode praticar. Respostas inveridicas ou omissas, com sonegagao de informagoes relevantes para aceitagao do seguro e taxagao do premio acarretam a sua invalidade, que alcanga o direi to dos beneficiarios. (TAC-SP - 5^ Cam. - Ap. c/ Rev. n° 566649-00/ 7 - julg. 21-11-00 - Rel. Luis Camargo Pinto de Carvalho).

■ LOCAQAO - SEGURO DE FIANCA LWATICIA - CORRETORA QUE NAO REPASSOU 0 PREMIO A SEGURADORA

No contrato de assistencia medi^ao cabiveis os aumentos de <;a ^^^''"^ades decorrentesde mudan- ^ faixa etaria, ante o previo becimento dos percentuais a

ca

A pretensao do autor, de fazer incidir as regras do Codigo de Defesa do Consumidor, mais especificamente os artigos 51, IV e o paragrafo unico, da Lei 8.078/90, esbarra na impossibilidade de aplicagao retroativa da lei nova (garantia do ato juridico perfeito e direito contratual adquirido - artigo 5, XXXVI, da CF), um enunciado da jurisprudencia consagrada pelo STF (REsp. 05.999-4 SP, Min. Moreira Alves. In RT 778/204). Ademais, clausula de exclusao de determinadas patologias sempre foi recepcionada pelo sistema juridico (ate antes da Lei 9.656/ 98), por atender ao sentido econo-

Embora o corretor de seguros ame como mandatario do segurado, se nao transfere o premio pago por este a seguradora, e se prova a existencia de parceria" emre esta e o cor retor na exploragao do ramo de seguro de fianga locaticia, a seguraora lesponde perante o segurado.

(TAC-SP - 5a Cam. - Ap. c/ Rev. n° 576.862-0/9 - julg em 21-11-00

- Luis Camargo Pinto de Carvalho)..

,-A > , ESPECIALI
JOSE Gerente comercial da QBE Seguros BmsH SA
A 36.REVISTA OE SEGUROS
"Ao incluir um seguro entre
OS seus beneficios, as empresas estarao demonstrando um legitimo interesse social"
'^^bRo/FEVERBRO/MARgO DE 2002
REVISTA DE SEGUROS 37 A

Um ceu azul com algumas nuvens Oano de 2.002 tem

tudo para ser bom para a atividade seguradora nacional. Em primeiro lugar, a economia do Pafs deve manter a tendencia de crescimento; em segundo, os produtos do setor sao o sonho de vida de boa parte da classe media e, em terceiro, v^os pregos de resseguros intemacionais, depois de 11 de setembro, foram violentamente reajustados para cima, refazendo as margens do mercado e por decorrenda a das seguradoras brasileiras, que vinham quando muito empatando nos grandes riscos empresariais.

Na medida em que educagao dos filhos, saude da fami'lia e aposentadoria digna sao a meta a ser atlngida por grande parte da populagao do Pafs, e que estes sonhos podem ser alcangados atraves de apolices de seguros; a medida que as margens dos seguros empresariais podem ser refeitas; e, a medida que

No Dia Internacional da Mu-

Iher, comemorado em 8 de marge, enquanto a imprensa rasileira divulgava pesquisas, informagoes e opinioes sobre a particiP^Cao feminina na sodedade, apontando a existenda ainda de discri'Pmagao contra a mulher no mer^^do de trabalho, a Sul America

Cresce a for^a do trabalho feminino

a economia cresce, sera muito diffcil as seguradoras terem um ano mim. Mas se o cenario e positivo, ele tem nuvens que podem comprometer o ceu azul. A primeira, e a mais seria, e a questao do fim do monopolio do resseguro. Sem desmerecer tudo que o IRB fez pela

Mas se o cenario e positivo ele tem nuvens que podem comprometer o ceu azul. A primeira (...) e o fim do monopolio do resseguro consolida^ao do mercado segurador nacional, nao tem mais cabimento a manuten^ao de um monopolio anacronico, que prejudica o segurado brasileiro, em lungao de pagar mais por coberturas menores.

O momento certo para esta abertura ja passou, mas isto nao pode ser

motivo para nao se fazer nada, sob o risco de o Brasil acabar nao conseguindo contratar resseguros para seus riscos de grande porte no mercado internacional. Cada vez que um sinistro como o da plataforma de petroleo P-36 acontece, sem a prote(;ao de um seguro bem contratado, e o Pafs que paga a indenizagao, e isto quer dizer desviar dinheiro de outros investimentos produtivos para pagar algo que poderia ser coberto por uma apolice de seguro. Nao tem cabimento.

A segunda nuvem seria < o crescimento inesperado dos roubos de automoveis. Esta carteira, que estava equilibrada, fica ameagada de novo, por causa deste crescimento imprevisto, que ja comega a afetar as margens das companhias. •

^guros colocava mais lenha na gueira em que comega a entrar em migao o caldeirao com a nova Polftica de recursos humanos da ^mpresg Obra de uma mulher, a primeira a ocupar um cargo de viceresidente na seguradora, em 106 ^rios de historia.

g '^aria Helena Monteiro assumiu ^ce-presidencia de Recursos Hu- ^ anos da Sul America Seguros em fem"^° ^t)01, engiossando o time senta^''^° da casa, que hoje repreCin efetivo da companhia. jane^° depois, ou seja, em sug deste ano, colocava em agao Eroposta, revolucionaria, de da ^ ^ cultura do piiblico intemo '"^^S'ado por 6.700 nati, A executiva encara com ° ocupa, "O ^ ^ gente rr Vat ter que comemorar iesin mos ^ o dia em que nao tiverIniern^^'^ qne comemorar o dia ta, j.^^^'rmal da Mulher", comenla, contudo, que, ate Ser ^ 3iuda um bom caminho a Eercorrido.

Parece A Sul America

Que sexo frdgil, que nada. Elas ja provaram que sao capazes e agora conquistam um mercado que, ate ha pouco tempo, era ocupado hasicamente por homens

dencia em todos os segmentos, principalmente na industria de servigos, que tem contato direto com os clientes. "A mulher normalmente tem um perfil mais adequado para esse tipo de trabalho. As companhias estao sentindo a necessida de de promover uma sintonia maior com os varios ptiblicos, e a diversidade e uma coisa que deve ser incentivada", avalia.

Perceb bem disso. "A empresa ^Brir havia necessidade de rpai clu; s

^spago as mulheres, in-

Pudess ^ r:argo de gestao, para que decisQg^ influenciar tambem nas te norte ^'^Presa. Isso basicamenarea de ^ "^'riha contratagao na ^^ii-strad ' ® advogada, com ®rn administragao e expe^ anos em seguros, Ali^■'^lena faz parte de um da representa 48%

^ ^ trabalho do sesor de se-

guros, segundo dados do Balango So cial do Mercado Brasileiro de Segu ros, Previd^ncia e Capitalizagao2000, da Fenaseg, A vice-presidente de RH acredita que a participagao da mulher vai crescer muito na area fmanceira, in clusive no setor de seguros. Segundo ela, a abertura da Sul America nao e um caso isolado e, sim, uma ten-

OPORTUNIDADES. Sinai dos novos tempos, exemplifica, e a participagao das mulhe res na previdenda complementar e no sustento dos proprios lares. Na Sul AmN rica, elas ja respondent por 40% dos pianos comerciahzados. lima pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geogra- fiae tofstica (IBGE) mostra que 5/o dos lares sao chefiados por muheres. Como ignorar esse publico. , indaga a vice-presidente. Ela acrescenta que tambem e uma tentenda nas empresas ampliarem-se as oportunidades de trabalho para outros grupos que sofrem algum tipo de discriminagao. •

lARTIGO I KherI
ANTONIO PENTEADO MENDGNQA L' JomaBsti e espeeialista em Seguros e Previd«ncia
A • 38.REVISTA DE SEGUROS
Maria Helena (Sul Ammca): "a mulher tem perfil mais adequado para o contato com cllentes"
JANEIRO/FEVEREIRO/MARCO de 2002 DE 2002
REVISTA DE SEGUROS 39 . A

C(')DiGO nri TICA

CODIGO DE ETICA

ARRUDA, Maria Cecilia Coutinho. Sao Paulo: Negocio Editora, 2002. 260 paginas.

economia garantida com LoJack!

Examina com profundidade o papel e a importancia da adogao de um codigo de etica para nortear as agoes do mundo corporativo. Apresenta a etica como elemento de transformagao de relates e a^oes das empresas e clientes. Descreve a conduta etica de diversas empresas conhecidas no mercado. Excelente guia para executivos brasileiros interessados em conduzir os negocios de forma etica.

INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DO SEGURO

Seguros. uma questao atuai. Sao Paulo: Max Limonad, 2001. 409 paginas.

VALOR ECONdMICO.

INDUSTRIA

AUTOMOBILISTICA

Sao Paulo: Valor Econdmico, 2001. 145 paginas.

□s clientes de Pick-ups Ford Ranger e Fond F250 so tern motives para comemorar.

E que agora, alem de dirigirem as melhores pick-ups do mercado, ainda contam com a protepao do Sistema LoJack de rastreamento e iocalizapao de veiculos roubados.

Gracas ao alto indice de recuperagao LoJack e com o respaldo da Ford, o valor do seguro contratado e o mais baixo do mercado. E o cliente ainda conta corn a garantia de servigo especializado e pegas originais nos distribuidores Ford, porque LoJack e o linico equipamento de rastreamento e localizacao de veiculos homologado pela Ford no Brasil

Ho)e a area de cobertura compreende o.Estado de Sao Paulo cidade do Rio de Janeiro e Grande Rio. alem da Regiao metropolitana de Cuntiba

Seguros: uma questao atual

Ucmcd

Elaborado a partir da cooperagao de estudiosos, praticantes do direito securitario e o judiciario. Retine palestras e debates sobre seguro coordenados pela Escola Paulista de Magistratura, buscando estabelecer dialogo para soltigao de conflitos entre o judiciario e consumidores. O conteiido divide-se entre a doutrina e os outros temas de seguros presentes no cotidiano de todo cidadao.

ARHALDO RIZZAKDO

A REPARAQAG NOS ACIDENTES DE TRANSITO

RIZZARDO, Arnaldo. 9° ed. Sao Paulo: Editora Revista dos Tribunals, 2001. 366 paginas.

Analisa as situa(;:6es comuns que importam na repara^ao dos danos decorren.tes de acidentes automobilfsticos. Busca harmonizar o direito com a realidade, a fim de imprimir maior seguranga aos que trabalham em torno da materia sao colocados os parametros ditados pelo Supremo Tribunal de Justiqa. O trabalho obteve o primeiro lugar no concurso de monografia jun'dica Desembargador Nelson

9.' edifoo

Ribeiro Aives, promovido pela Associacao dos Magistrados Brasilei ros. Esta edigao foi totalmente ampliada em face do Codigo de transito brasileiro, procurando manter-se em dia com Direito hoje praticado.

Analisa as perspectivas do setor automobilfstico no Brasil, com destaque para a industria cuja transformaq:ao do setor se confunde com o processo de gIobaliza<;ao. Quatro fatores contribufram para propiciar a atividade uma insenjao mais ativa no pa norama mundial/ a saberi o primeiro deles foi a maior abertura externa da economia brasileira a partir de 1991, o segundo aconteceu com a implementagao em 1992-1993 com acordo setorial que abriu espago para a especializa(;ao da produgao de carros populares. O terceiro foi o acordo de Ouro Preto (dez/94), que abriu pers pectivas concretas para consolidar o Mercosul como mercado regional, embora o setor automobilistico so foi integrado paulatinamente ao acordo E por ultimo, a implementagao do re gime automotivo,um fato novo que alem da dimensao do mercado brasi leiro em si, serve para atrair novos investimentos para o pat's. Inclui ao final do estudo, anexo estatfstico trazendo desempenho das industrias montadoras e de autopeqas, as vendas no mercado interno e externo e dados sobre a frota de vei'culos.

LoJack. Ford e Seguros Ford: eficiencia, seguranca e economia para o conforto dos clientes.

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A.42 REVISTA OE SEGUROS SETORIAL Industria iUTOMOBILISTIC COM ANAUSCS OA MB ASSOOAOOS
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