T1803 - Revista de Seguros - jul/ago/set de 1998_1998

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o \ 41 'p>y%j O^ »• -1) rcã i MAIS DIÁLOGO E TEMPO PARA ADAPTAÇÃO

UníbancoSegumMGagorajuntos naPrever,asegMu

A UnibancoSeguroseoAIG-AmeriamIntemaUov, A Unibanco Seguros éa5- maior empresa seguGroup comunicam a aquisição de 100% do capilf [fdora do país eleitapela Academia Nacional de representativo da Prever Seguros ePrevidência ^^guros ePrevúência,pelosegundo ano consecutivo cabendo a cada uma daspartes50% do inferes^ ® êielbor Seguradora do Mercado. ' financeiro da empresa.

~ r , 1 . , M GrupoAIG,sediado em Nova YorkJlíder mundial Essa operação fortalece, naturalmente, a int^ ^Cercado heseguros eprevidênciaprivada, opegração da Untbanco Seguros com o AIG. U0''fWo em maisde 130países,com ativossuperioresa estratégia de expansão no rnercadosegurador epfi 16Á bilhões videnciário brasileiro iniciada no ano passãê com a troca departicipações acionárias entre tf„ ^nibanco Seguros eAlG agora na Prever. Uma duas organizações. ^ quebenjicia o cliente.Eopaís inteiro.

UNIDNMCO SEGUROS AIG

FENASEG

Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização

Diretoria

Prssidsnte: João Elisio Ferraz de Campos

Vice-Presidentes: Júlio de Souza Aveiiar Neto, Luiz Tavares Pereira Filho, Olavo Egydio Setúbal Júnior, Renato Campos Martins Rlho, Ricardo Ody. Rubens dos Santos Dias. Diretores: Brian John Guest, César Jorge Saad, Milton Molina, Paulo Ferreira, Sérgio Timm, Valdery Frota de Albuquerque.

Conselho Fiscal

Membros Efetivos: Antônio Carlos Ferraro, Maurício Accioly Neves, Orlando Vicente Pereira. Suplentes: Jorge Can/alho, José Maria Souza Teixeira Costa, Lúcio Antônio Marques.

Conselho Consultivo

Presidente: João Elisio Ferraz de Campos

Membros Efetivos: Alfredo Femandez de Larrea, Armando Erik de Carvalho, Eduardo Baptista Vianna, Francisco Caiuby Vidigal, João Júlio Proença, Jayme Brasil Garfinkel, José Américo Peón de Sá, José Castro de Araújo Rudge, Luiz de Campos Salles, Luiz Felipe Denucci Martins, Luiz Henrique S. L. de Vasconcellos, Mário José Gonzaga Petrelli, Mário Santiago Salgado B. Costa Duarte. Mário Teixeira Almeida Rossi, Pedro Pereira de Freitas. Rony Castro de Oliveira Lyrio, Sérgio Sylvio Baumgarten Jr., Simon Brett.

Membros Natos: Alberto O. Continentino de Araújo, Antônio Tavares Câmara, Eugênio Oliveira Mello, João Gilberto Possiede, Minas Alphonse Roelof Mardirossian, Miguel Junqueira Pereira, Paulo Miguel Marraccini, Sérgio Passold.

REVISTA DE SEGUROS

órgão Informativo da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização — Fenaseg.

PUBLICAÇÃO INTEGRANTE DO CONVÊNIO DE IMPRENSA DO MERCOSUL — COPREME. Em conjunto com SIDEMA (Serviço Informativo do Mercado Segurador da República Argentina), EL PRODUCTOR (Publicação da Associação de Agentes e Produtores de Seguro da República Oriental do Uruguai) e Jomal dos Seguros (Publicação do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalização do Estado de São Paulo).

Editor: José Luiz Costa Pereira

Editora Executiva: Ângela Cunha (MTb. 12.555)

Coordenação

Editorial:

Tels. (021) 262.5215 / 240.0556 e Fax. 262.4736

Jornalista Resp.: Vania Mezzonato (MTb. 14.850)

Programação Visual: Mariza Good (Tel.: 275.3699)

Colaboradores: Edson Chaves Filho, Elaine Rodrigues, Irany Tereza, Marinilda Carvalho, Patrícia Stanzione, Silvia Noronha e Suzana Liskauskas.

Equipe ASCOM: Adriana Beltrão e Valéria Machado.

Escritório Fenaseg/Brasília - SCN/Quadra 1/Bloco C

- Ed. Brasília - Trade Center - sala 1607

Fotografia: Arquivo Fenaseg, Arquivo Porto Seguro. Arquivo Golden Cross, Ana Carolina Fernandes (AJB), Eliana Fernandes, Eugênio Cardoso Novaes, Ivone Perez, Maria Inácia da Silva, Osmar Bustos, Rosane Bekierman.

Ilustração: Janey

Capa: Scalla Assessoria e Design

Fotolitos: Dressa Color

Gráfica: Zit Gráfica e Editora

Distribuição: Serviços Gerais/Fenaseg

Redação e Correspondência: Assessoria de Comunicação e Imprensa - Fenaseg (Rua Senador Dantas, 74/12® andar. Centro - Rio de Janeiro (RJ)

- CEP. 20.031-201 - Telex: (021) 34505 - DFNES

Fax;(021)240.9558 • Tel.:(021)210.1204 - Ramais

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Periodicidade: Trimestral

Circulação: 5 mil exemplares

As matérias e artigos assinados são de responsabi lidade dos autores. As matérias publicadas nesta edição podem ser reproduzidas se identificada a fonte.

Distribuição Gratuita.

SUMARIO

6 ENTREVISTA

O Ministro da Saúde, José Serra, fala sobre as propostas do Governo para a sua área

8 CAPA FRAUDE

Há uma pedra no meio do.caminho da regulamentação do - Seguro-Saúde

Má utilização é a maior fonte de desperdício da carteira de Saúde

19 PARCERIA Seguradores vão ajudar o programa Comunidade Solidária

22 estatísticas

Mercado teve um crescimento real de 3,7% no primeiro semestre deste ano

A saúde em debate

Qcontinuado declínio dos serviços de saúde, tanto os do Lstado (gratuitos) quanto os da nrevidOncía social (contribütários), levou crescentes camadas da população à demanda dos serviços da medicina privada.

Um problema financeiro continha, no entanto, essa londência de migração para o setor privado: o da 'nsüficiêncía de renda e de patrimônio, da clientela potencial, para o pagamento à vista de uma assistência médico-íiospitalar que o avanço locnológico tornaria cada vez mais onerosa. A solução óbvia viria: a da fórmula secular praticada pela '^stituição do seguro, que é a mutualística, segundo a PLiai as contribuições (prêmios) correntes da comunidade segurada custeariam o atendimento de l^turos pacientes.

26 V SIAS

Sucesso demonstra que união entre o seguro e a informad^^ é indissolúvel

^om essa base mutualística e financeira, proliferou no "9's uma variada gama de planos, ofertados^ por empresas seguradoras e por organizações nãoeoguradoras, estas últimas não sujeitas a J^OQuIamentação legal nem a fiscalização estatal. Ularo que esses planos, hoje acumulando a

^'íPeriência de décadas de operação, sempre atenderam maneira satisfatória à clíentela-aívo, tanto que ^toalmente já ultrapassa a 45 milhões o número do seus usuários.

grande sistema de provimento de serviços de saúde pelo setor privado, juntando na mesma regulamentação empresas seguradoras e organizações não-seguradoras. Foi um grande e inegável avanço, em íavor de todas as partes interessadas, e. sobretudo, em íavor dos usuários.

Sancionada a lei, o Poder Executivo complementou-a através de Medida Provisória, passando Governo e representantes da iniciativa privada, num esforço conjunto, a discutirem remanescentes questões polêmicas, Moveu essa discussão o propósito de aperfeiçoar a regulamentação, para torná-la instrumento eficaz de evolução dos planos e seguros de saúde: evolução obviamente viável, na medida em que preços e coberturas, dos seguros e planos de saúde, se ajustem aos diferentes níveis de renda da população usuária. Na presente edição, através das diferentes matérias publicadas, os leitores terão uma visão panorâmica dessa discussão.

seguro-saúde........12 PETRÓLEO 3^

PREVIDÊNCIA OPINIÃO 3^

ARTIGO RÁPIDAS 3^

ESPECIAL. EMPRESAS 3^

ROUBO DE CARGAS...31 NOMES & NOTAS...

evolução ocorrida ao longo de tantas décadas

^^sultou, sem dúvida, da continuada interação entre e procura, a primeira sempre se ajustando ^ersidade da segunda. . „

^^centemente, para substituir esse processo natural Pontâneo de evolução institucional, o Congresso

^^'cnai aprovou lei reguladora desse complexo e

Parceria — A Fenaseg e o IIC (internaíionai Insurance Councü) — braço do mercado brasileiro de seguros para o intercâmbio cuilui^al com o exterior mantêm de longa data um excelente relacionamento mas em caráter iníormal. Para institucionalizar e ampliar essa relação, as duas organizações firmaram Contrato de Parceria, durante cerimônia realizada em Miami (EUA), no dia 23 de setembro passado. A troca de informações e de dados entre as duas entidades será intensificada, e haverá promoção conjunta de eventos, reuniões e conferências, para um melhor conhecimento do seguro mundial e, em particular, do desempenho e evoiuçào do seguro no hemisfério americano.

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REVISTA SEGÜROS ^ EDITORIAL í,.. ; t' • ^ V ' "li :;ú .f'
JULHO/AGOSTO/SETEMBRO ''
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JOSE SERRA

O Ministro da Saúde, José Serra, que vem marcando sua administração com uma rigorosa fiscalização nos hospitais, farmácias e laboratórios, fala nesta entrevista exclusiva à Revistade Seguros sobre os investimentos e os programas que o Governo pretende desenvolver na área da saúde. Mas vai além: critica a má administração das verbas por parte dos hospitais públicos, manda um recado aos empresários do setor, dizendo que seu papel é servir à população e não tomá-la como refém, e diz que, se dependesse dele, alguns dispositivos da lei que regulamenta a saúde privada seriam modificados.

estamos traf^alhando com ^01 novo rriodelo de gesfão, que tem ^omoalvo pri^[itário o mufiicípio, o posde saúde, agentes jof^unitários saúde, a do méde famía prevenda saúde ® "90 mais

osé Serra não quis adiantar sua avaliação sobre um possível aumento nos preços dos planos e seguros-saúde, em função das novas regras impostas ao setor, argumentan do que o Governo acabou de apresentar suas propostas de regulamentação e não acredita que os custos para as opera doras subam muito. "Os repre sentantes dos planos e segu ros estão sendo ouvidos para que possamos ctiegar a um consenso", afirmou.

O Ministro acrescentou que a criação de uma Agência de Vigilância Sanitária, nos moldes da norte-americana Food and Drug Administration (FDA), é uma das próximas medidas a serem adotadas pelo Governo, para fiscalizar a produção e a distribuição de medicamentos no Brasil, O projeto de criação da Agência, adiantou, já está pronto, mas será levado ao contiecimento público para dis cussão e aprimoramento. Leia a seguir a íntegra da entrevista do Ministro José Serra.

□ Oproblema da saúde no Bra sil é falia de dinheiro?

José Serra — O dintieiro é um dos problemas da saúde. O orçamento do Ministério da Saúde, este ano, é de R$ 19,5 bilfiões. Ainda não é suficien te. Essa verba precisa crescer.

São R$ 120,80 per capita fioje, e a meta do Ministério é che gar a R$ 250. Ao mesmo tem po, a Saúde precisa adminis trar melhor os recursos que recebe. E Isso não é apenas dentro do Ministério da Saú de. mas no con junto das ações. Se as verbas não forem bem ge renciadas, se houver desperdí cio, não teremos como pleitear novos recursos junto ao Con gresso Nacional. Não dá mais para que os hos pitais federais, por exemplo, não tenham con trole sobre suas

.□ A saúde no Brasil temjeito?

José

compras, não é mais possível ver diferenças absurdas nos preços. Por isso. estamos co locando todos os dados na In ternet e, quando necessário, substituímos os administrado res dos hospitais. O Governo Federal está dando o exemplo. Cabe aos gestores estaduais e municipais lutar para que o dinheiro da saúde beneficie a quem deve ser beneficiado. Isto é, a população. é

O Programa de Agentes Comu nitários de Saú de (PACS) mos tra bem como a saúde tem solu ção. O programa funciona perfei tamente em qua se três mil mu nicípios do País e contará, até o final do ano, com 3.500 equi pes. A assistên cia à saúde é

feita de casa em casa. o qu^ desafoga os hospitais. O mais importante é a atividade d® prevenção que os agentes co munitários realizam. O Paí^ conta também com as equip^^ do Programa de Saúde da mília (PSF). Os usuários co nhecem o pessoal da equipe ® têm confiança na qualidade ^ presteza do serviço. O êxito ^ tão grande que políticos oposição incorporaram às sua® propostas de campanha ess^ programa. São soluções bara' tas, eficientes e fáceis de plantar que o Ministério Saúde tem adotado. A descei' tralização leva os municípios ^ gerenciar as ações e admin'^ trar os recursos.

□ Algumas doenças que acreditavam quase erradit^^^ das, como a fuberculoss a malária, recrudescei^^. Como o senhor pensa atacar o problema? j José Serra — Temos cas^', em locais onde houve agt^l são ao meio ambiente ou deficiência sanitária. Veja, d

tame- ^ 9^c'usivamente o \radeshn° nos grannova fníroduzindo uma mento rt'^^^dca ^'"^nciaderpr,. ^ ^0^ repasse do a tíitetameníe deíunmunirírv estados e do corí'^^habilitadosdeacorWi da Norma Píso'h?,7' S6. O atenção Básica (PAB) ^0 de f^va -/ Dor^h^u^^^^^^^nío em saúde 8oy7'fante/ano em mais lêiros M "^uhicípios brasiprocesso. Os transferindo para Postos "^9is de 400 Pronl saúde ■rogram; ampliando o "itários H ^ ^sentes Comu^ando n e multipli- "o Pronr^Ü.'^®^® tle equipes

do 3 descentralizair''"9rnenf'!^i^ ^ o acom.^3 de - ° ^^^9rio do sisPanh ^3úde rt^snte % pública pelo

essas

Oap ^^'^uar faltando vaci"Sé sx

de n,._ tenho noPaís. E nn ^enha faltando posso dizer viljLH

com toda certeza; não vai faltar vaci na. Fizemos, com sucesso, as duas etapas da Campa nha Nacional de Multivacinação e não tivemos pro blemas. A vacina ção de rotina nos postos de saúde também está nor malizada. Grande parte das vacinas é produzida no País. Nós estamos oferecendo todas as condições possíveis para que a demanda seja atendida ple namente. Se isso não for pos sível, vamos importar. O Bra sil. por meio da Opas e da OMS, tem parcerias internacionais. Se necessário, podemos rapida mente trazer vacinas para aten der à população. De qualquer forma, continuaremos a traba lhar para que não falte vacina.

□ O senhordisparou uma ação fiscalizadora rígida nos hos pitais, farmácias e laborató rios. Qual a área da próxi ma atenção?

José Serra — Nosso esforço está centrado na criação de uma Agência de Vigilância Sanitá ria, nos moldes da norte-ame ricana foorfantfOwff>1Cm/n/stration (FDA). para fiscalizar a produção e a distribuição de medicamentos no Brasil. Para ser eficiente, a instituição tem de inspirar confiança e nos vamos investir neste ponto. O projeto de criação da Agencia já está pronto. E está sendo levadoao conhecimento publico para discussão, para que pos sa ser aprimorado. Ele preve, entre outros pontos, a contra tação de técnicos por concur so e a seleção de uma equip

de diretores, cuja nomeação de penderá da aprovação do Po der Legislativo. A agência vai fiscalizar medicamentos, ali mentos. saneantes (material de limpeza), cosméticos, serviços e hemoterápicos.

□ Qual o papel da saúde pri vada no Brasil?

José Serra — Os serviços privados de saúde são impor tantes, atendem a uma po pulação de 40 milhões de pessoas, compõem um mer cado nada desprezível. Mas este serviço não vai substi tuir a participação do Esta do. O papel da saúde priva da é servir a população e não tomá-la como refém, como pudemos ver em alguns ca sos. O empresário deste se tor tem de entender que está trabalhando com vidas huma nas e isso não tem preço. Se ele não quiser correr risco algum, deve trocar de ativi dade. A saúde e a vida hu mana são valores que ultra passam o significado de um balancete de final de ano. Se a máquina registradora for mais importan te, recomendo que ele abra um botequim.

□ A regulamen tação do se torprivado de plano e seguro-saúde veio na hora cer ta? O senhor não acha que foi apenas um primeiro passo? A/áo seria neces-

José Serra — A lei dos pla nos de saúde chegou um pou co atrasada, é verdade, mas já foi um grande passo. É impor tante compreender que o texto foi do Congresso, não do Go verno. Há dispositivos que eu faria diferente. No final de ju lho, as empresas de planos de saúde ganharam mais dois me ses para aplicar em seus con tratos as novas regras para o setor. Neste momento, o Mi nistério está discutindo a re gulamentação com a Câmara de Saúde Suplementar, que tem representantes de todos os setores interessados. A re gulamentação da lei deverá ficar pronta em breve para que as empresas possam apresen tar os novos modelos de pla nos a partir de janeiro do próximo ano. A lei, portanto, está sendo aprimorada com a participação dos setores en volvidos.

□ Com a regulamentação, os planos e seguros tiveram sua cobertura ampliada e têm obrigatoriamentequeatender a todas as doenças. Isso não incidiránopreço?

"O Governo José Serra—o t. Governo acabou nao acredita que de apresentar OS custos para as operadoras subam muito.

Os

representantes dos planos e seguros estão sendo ouvidos

suas propostas (te regulamenta ção. Portanto, a pergunta não é válida. O Gover no não acredita que os custos para as operado ras subam muito. Os representan tes dos planos e seguros estão sendo ouvidos

sena sendo ouvidos sário o apri- possamos chegar para que possa- moramento ^ consernso" ctiegar a um de nova lei? consenso.

"Não hos
mais aceitável que os pitais federais não tenham controle sobre suas compras, e apresentem diferenças absurdas nos preços"
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"O êxito do Programa de Agentes Comunitários de Saúde é tão grande que políticos da oposição o incorporaram às suas propostas de campanlia"
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REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DÊ 10!i' q jj "xiai Jhsw ®"'"0/SETEMBRO DE 1996 revista de seguros

arcada para entrar em vigor em janeiro do próximo ano,a nova lei dos planos e seguros de saúde está longe de alcançar o consenso do mercado. As segu radoras, que já se submetem a normas rígidas de operação e ofe recem um leque de benefícios muito próximo do que pretende a futura legislação, têm alertado o Ministério da Saúde para a impropriedade de algumas regras em fase de regulamentação. O Gover no, por sua vez, persiste na sua proposta sob a alegação de socia lizar o Seguro-Saúde e defender o cidadão comum contra empre sas e produtos enganosos.

Apesar do espírito inovador, algumas regras da nova legislação são unanimamente criticadas por três Integrantes da Comissão de Saúde da Fenaseg: o diretor téc nico de Pessoas (Vida, Saúde e Acidentes Pessoais) da Sul Amé rica Aetna Seguros e Previdência, Henrique Berardinelli; o diretor da área de Saúde da Bradesco Segu ros, Mareio Coriolano; e o diretor médico da Golden Cross Segura dora, Frankiin Padrão Júnior. Um dos pontos mais polêmicos, se não o maior, é o que dá direito ao segurado de ser atendido em ale gados casos de urgência e emer gência (como prevê o artigo 12, Inciso 5, letra C)24 horas após o início de vigência do contrato.

A Medida Provisória baixada pelo Governo define como emer gência todos os casos em que haja risco imediato de morte ou de seqüela grave, e como urgência os casos de acidentes pessoais (estes hoie já cobertos sem ne nhuma carência) e as complica ções durante a gravidez, "Esse

SEGURO-SAUDE

hA una pedra no HEIO DO(ANINHO

mercado."Infelizmente, váriosartigos foram alterados depois de o assunto ser exaustivamente discu tido no Congresso Nacional", di^ ele, citando como exemplo o qu® trata da retroatividade (fazer con^ que alguns pontos da lei sejaU aplicados aos contratos em vigoO' que considera "claramente i^' constitucional". "Este é um do5 artigos elaborados com cunho p''' litico e que poderá ter por cons^' qüência a inviabilização do seO^' ro individual", opina.

de todos os seus gastos eram oriundos de fraude. No Brasil, onde a lei é menos rigorosa e pnde vários tipos de delitos ficam, jnipunes, esse índice deve ser om maior, podendo chegar no dturo, perto de 30%,calcula Hen- ique Berardinelli. Com as brechas Pne a nova lei está criando, como 3 orpêncla e da emergência, e g ^^'^ortura para doenças prexistentes, aumentará muito a possibilidade da fraude, o que 0^ risco todo o equilíbrio atuarial do seguro e, con',?''"5^ente, a do próprio seDonri'^ A nova lei está imnormV^ dsco multo acima do enrr> .^ seguradoras terão que eieitn" dessa incógnita, rteles^^H^^^ frankiin Padrão. Um vaiQrp ^ nnerar os futuros Planos^ roensalidades dos

Plano-: - carências, os afirma ,'"malmente encarecer, side a n ^^^iolano,que pre- de da pPP^issão de Seguro-Saú-

previsto na lei. podem acabar fechando as por tas. "Nosso pro jeto é criar ni chos de mercado para pequenas administradoras, santas casas ou clínicas, principaimente do in ferior. Essas em presas teriam um prazo maior para constituir as reservas e pode riam cobrar um preço menor pela cobertura básica", explica.

Frankiin Padrão (Golíiefi Cross):"A nova lei está impondo um risco desconhecido

tar a empresa, mandar que refaça os planos ou enquadrá-la no Códi go de Defesa do Consumidor."

para o Sistema Único de Saúde (SUS),que já está completamente sufocado e ineficiente.

Do lado das seguradoras, a situação é Igualmente grave. Corre-se até o risco de parar de ope rar o seguro individual,em função de tudo o que já foi exposto, ad verte Berardinelli.

Frankiin Padrão, da Golden Cross, concorda."Nem todos os segurados estão em planos 'lop de linha'. Os mais restritivos te rão que usar muita criatividade para se adaptar. Teremos 15 me ses,a partir de janeiro, para ajus tar os contratos em vigor."

artigo é gravíssimo para todo o mercado porque cria uma enorme facilidade para a fraude", resume Berardinelli, um dos mais rigoro sos críticos da nova legislação.

"Um cidadão vai ao seu mé dico particular e descobre que tem um problema sério de obstrução coronariana e que, por isso, tem necessidade de uma cirurgia ime diata. Então, faz um seguro e 24 horas depois se submete a uma cineangiocoronariografia e carac teriza, com a aluda do laudo do seu médico assistente, a neces

sidade de uma cirurgia imediata. Está caracterizada a emergência e não há como a seguradora provar que se trata de doença preexisten te, tendo, por isso, que dar cober tura a um evento proveniente de má fé do segurado? Este é apenas um exemplo das inúmeras situa ções que poderão ser criadas em função deste artigo da lei", ques tiona o diretor da Sul América.

Risco de fraude ~ Para Berardinelli, trata-se de uma in coerência da[ei que,sintetiza, tra rá conseqüências graves para o

O grande problema para" mercado segurador é a porta ab^f ta para a fraude e para a demarr^^ reprimida."Antes, havia carênci^^ a serem respeitadas, que serviai^ como mecanismo de defesa pessoas que contratavam o segu^ com a finalidade de tratar doenÇ? preexistentes", lembra Frank'' Padrão. Estuda-se a introdução® exame médico pré-admissioo®. Neste caso, ao fazer o exartiO; ^ seguradora passará a correr o CO conhecido,ou seja, descob®^ a doença que exija tratamento ® * gente, a operadora não pod® negar cobertura, mas, pelo ^ nos,se prevenir contra a fraud® ainda, agravar o prêmio. g, Uma avaliação feita por oPradoras de planos de saúde % Estados Unidos estimou que

Pacto nn ^ ^Predita que o imParávei a tes do riemals concorrenentretanto, é im- PUS^j^pl e IN

Os n ^urnenfo de preço. Puejá^rp^^^ preços dos planos, r®s, não °^'^^^'^osconsumido- não -^'^"'esconsumiaoPiente arbitrarlaPe rnedipi"^^ das empresas 'Pdlreío controjornal n Fm entrevista ^P' o Po Rio de Janei- [P- o S[,r,_. rip Rio de Janel'P Forin Susep, ^erriog jabusos Pe preços. pPasnof3_ '^^""porn muita atenadmin h^^^PVOSnl ^3dos P ^lP3l vp''"

^ ^P^í^r o "^''9 Defesa EcoA Que poderá mul-

Na opinião de Portocarrero, ainda segundo O Dia,as segurado ras estão bem ajustadas às novas regras definidas pela lei. "Acho que nem precisariam cobrar mais. Já para os planos de saúde, a si tuação é outra. Muitos cobram ta xas pequenas para atender a urna população de baixa renda e, se ti verem que cumprir tudo o que esta

Volta ao SUS —À luz da nova legislação, os integrantes da Comissão de Saúde da Fenaseg prevêem uma redução drástica no mercado atual de cerca de 40 milhões de usuários de planos de assistência suplementar à saúde. Hoje, segundo Mareio Coriolano, 70% do total são beneficiários de planos coletivos e apenas 5 mi lhõessão clientes de seguradoras. Se houver uma quebra e metade desse mercado não tiver mais condições de pagar por- esse ser viço. serão mandados de volta

osparí©V|«ntação

Regras úiílcas para todas ,as operadoras,, ^ VeLaa.su.spensãodocontratoeadenur.aa, unilateral

Cobertura de doenças menta.s Internação hospitalar sem limite ^

Redução drástica dos prazos de carência fi ,r5o de preexistência pelo prazo de dois anos SiUia de permanência no plano coletivo

Ressarcimento ao

Berardinelli dá um exemplo práiico. "Uma pessoa que hoje compra um plano pagando R$ 20 para ele e igual valor para a mu lher e o filho já sabe que não terá direito a transplantes ou cirurgias de alta complexidade. Mas ele não está preocupado com isso. pois o que quer é apenas uma consulta, um exame ou atendimento bási co. O que a lei deveria fazer é compatibilizar os preços de cada plano de acordo com as cobertu ras oferecidas e não determinar que todos os planos têm de co brir tudo. Da maneira como está posto, o plano daquela pessoa vai pular paraRS 50. E ele. que po dia pagar R$ 60 para ter cobertu ra para suafamília, não poderá pa gar R$ 150 8 vai acabar no SUS."

Mas Portocarrero garantiu, na entrevista ao jornai O Dia, que o Governo não quer empurrar de volta ás tiias do SUS as pessoas que hoje pagam R$ 20, ao mês para ter acesso a um serviço bá sico de saúde privada Há a pos sibilidade de que as novas regras para os planos e seguros de saú de — que exigirão coberturas amplas (como transplantes e AIDS) — não seiam obrigatórias para todas as empiesas, "Não queremos cortar o acesso de mi lhares de pessoas ao mercado pri vado nem favorecer a concentra-

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Henrique Berardinelli {Sitl América Aetna)-, "Este é um dos artigos elaborados com cunho político e que poderá ter por conseqüência a inviabilização do seguro individual"
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REVISTA DE SEGUROS JÜLHO/AGOSTO/SETEMBRO
pata aposentados e d^ mensalidades por SS"
O/Aq^STO/;Setembro de 1998 revista DE SEGUROS

ção em grandes grupos.Pensamos em permitir que alguns planos ofe recidos a preços mais baixos, com poucas coberturas, possam ser examinados caso a caso. Eles pres tam bons serviços e podem acabar fechando, se houver muito rigor", anunciou.

"Alei não pode ser injusta peio lado do bolso. Esses pianos mais baratos cobrarão a mais para co brir maior número de doenças e ter reservas financeiras. O consumi dor vai ter dificuldade para pagar a conta. Será justo que uma comu nidade fique sem o serviço ou vol te para a fila dos hospitais públi cos?", pergunta Portocarrero, Base da pirâmide — Muitas empresas que oferecem planos mais modestos vão ter que se fun dir ou desaparecerão do mercado porque não têm condições de for mar a reserva técnica exigida pela nova legislação, prevê o presidente da Comissão de Saúde da Fenaseg, Mareio Corioiano. É a mesma opinião de Frankiin Padrão."Nes se leque, existe uma oferta infinita de serviços. Na base da pirâmide, estão os produtos que custam até R$ 20,com direitos limitados para o consumidor. No topo,aparecem as seguradoras, que trabalham com forte terceirização."

Frankiin vê, porém, muitos obstáculos pela frente. "O Gover no está tentando criar uma só rea lidade de empresas díspares. As seguradoras sempre tiveram uma regulamentação e uma fiscalização profissional exercida pela Susep. Já os planos de saúde e as coope rativas estão submetidos apenas ao controle do Procon,que baseia seu trabalho só na reclamação das pes soas insatisfeitas com o serviço prestado. Na minha opinião, tudo se encaminha para ser seguro."

Outro tema muito discutido são as faixas etárias que o Minis tério da Saúde está querendo im por e que, na opinião de Mareio Corioiano, vão elevar o custo do

Márcio Corioiano (Bradesco Seguros):"A saída das operadoras será subsidiar o custo dos mais velhos cobrando mais caro dos mais jovens"

produto. São elas; de O a 17 anos, de 18 a 44, de 45 a 59, e 60 anos ou mais."Isto é ruim e a saída das operadoras será subsidiar o custo dos mais velhos cobrando mais caro dos mais jovens", projeta.

"Se eu tiver que obedecer es sas quatro faixas, vou sacrificar todo o potencial de mercado mais jovem, que será sobrecarregado para compensar as vendas de se guros para quem tem mais de 60 anos. Não é possível que se deter mine cobranças iguais para um segurado com 60 e outro com 80 anos. Ambos têm expectativas de vida diferentes. O que vai pagar por um período menor—porque, em tese, deve viver menos — vai usar mais o plano do que aquele que pagará por um período maior.

Em resumo: estou cobrando o mesmo preço para dois riscos completamente diferentes, o que fere o princípio do seguro. Um dos artigos da lei diz que não se pode mais recusar cliente por idade ou qualquer tipo de deficiência. En tão, se aparecer uma pessoa com 90 anos com AIDS ou câncer vou ter que aceitar e, mesmo que se possa Impor uma sobretaxa, ela

dos, inclusive os beneficiários. Nos contratos coletivos, não há carência nem exclusão de doença. O que muda é que a lei cria uma garantia para demitidos sem justa causa e aposentados, informa Corioiano, No caso de de mitido, se contribuiu para o pla no, tem assegurado o direito de continuar desde que assuma a parte do empregador. Ele poderá permanecer pelo tempo equiva lente ao que contribuiu, com urn , minimo de seis meses e o máxi mo de dois anos. Já o aposenta- , do pode ficar para sempre, des de que tenha contribuído pelo menos por 10anos.Se o prazo foi inferior, ele poderá ficar mais um ano, para cada ano que esteve no plano.

ainda terá que ser aprovada pelo Ministério da Saúde", diz Berardinelli.

Outro ponto da lei muito de batido é a cobertura de doenças mentais, como a esquizofrenia e a psicose maníaco-depressiva.

Para o médico Frankiin Padrão, esta é, de fato, a grande inovação da lei e a adaptação das segura doras será mais fácil: em princí pio, bastará procurar prestadores de serviços. O que torna preocu pante neste ponto é o o atendi mento às neuroses. Buscar par ceiros que prestem bons serviços e conhecer a demanda deste aten dimento, que não era oferecido até agora. Os cálculos e projeções terão que se basear em estatísti cas estrangeiras com as devidas adaptações.

Contratos coletivos

Quanto aos contratos em vigência, Frankiin, Corioiano e Berardinelli concordam que a adaptação à nova legislação será mais fácil no caso dos contratos coletivos. É que, na negociação com as em presas contratantes, será possível encontrar soluções que garantam a satisfação de todos os envolvi

Nenhum dos três Integrantes da Comissão da Fenaseg acredi' ta que as empresas estarão proO' tas para negociar seus novos ptO' dutos em janeiro. A regulamenta' ção deverá ser publicada em jS' neiro e 30 dias depois as ernpm' sas terão que ter um produto prom to. o que significa dizer folheted^ impressa,disposições gerais ela' boradas e submetidas à SuseP' disponibilização na rede de vem da, corretores treinados para vem der algo totalmente diferente ^ redes de fornecedores e prestadm res de serviço preparados. Ele tei^ certeza que muitas companhi^^ não conseguirão cumprir o e ficarão sem poder vender, que é muito grave".

Se pudesse dar uma sugesf^ para aprimorar a nova legislaÇ^?'

Frankiin Padrão Júnior diz que normalizaria tudo de uma só v^^^

"Insistir na adaptação rápida mercado não passa de demaO'!^ gia porque a lei é brusca e sa ser absorvida ao longo do tei^^ po. É fundamental que o Govsf^ converse à exaustão com envoi^ dos na questão", sugere.

Por

UMA NOVA Perspectiva

^ Unanima atua com a perspectiva de um mundo onde todos tem acesso aos serviços da '""•^stria daseguridade.Assim,tomoucomomissãopromoverol«m estardaspessoasclientes indústria e ser a referência em senriços de consultor,a e sistemas para o segmento.

^«eeiHndes de seus mercados, antevisão das demandas e nece^ ^ ominio das tecnologias ha n estratégicas e integração de soluções, habilidade no desenvolvimento de parceria

Aa coniindade e com seus ciienies, 'Compromisso com o mercado de Confiabilidade e ética.

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® Sistemas Ltrf® í 12^ andar 01332-901 S.Pa .^ioo f mí3nimâ*C Unan i ma 10 REVISTA DE SEGUROS JÜLHO/AGOSTO/SETEMBRO DÉ' >

■■■ o final dos anos 70, I * I o mercado americaI l I no introduziu uma novidade operacional do setor de seguro-saúde que só agora está chegando ao Bra sil: o managed care. Na tradu ção literal, "saúde-gerenciada", ou como preferem alguns es pecialistas, "saúde programa da". Seja qual for o termo es colhido, a melhor tradução está mesmo nos números. Nos úl timos oito anos, sua adoção foi responsável por uma queda de custos estimada entre 25% e 30%. Para casos de atendi mento específico, como o de pacientes diabéticos, o enxu gamento chegou a 40%. Os números são de Júlio Bierrenbach, vice-presidente de Saú de/Pessoas Físicas da Bradesco Seguros, Sistema que associa a prática da medicina preventi va ao uso mais racional de equipamentos e realização de exames complementares, o managed care já faz parte de projetos-pilotos em segurado ras brasileiras, especialmente em São Paulo. A expectativa é de que até o ano 2000 a técnica esteja sendo adotada, senão pela totalidade, pelo menos pela maioria das se guradoras. "A tendência é de que o médico se transforme também num administrador", afirma Horácio Cata Preta, con sultor de seguro na área de Saúde.

Exames abolidos — A previsão se justifica pelo tipo de operacionalidade do novo sistema. Por este método, o cliente escolhe o clínico ge ral que irá lhe atender. O

SEGURO-SAUDE

Managed Cave'. uma promessa de redução de custos

Horácio Cata Preta (Consultor)

médico passa a receber ho norários mensais fixos de acor do com a carteira de clientes que tiver. Com isso, os paga mentos por consultas e exa mes são abolidos. O clínico decide se há necessidade de encaminhar o paciente a um especialista e os exames de maior complexidade, como tomografia computadorizada, ecocardiograma bidimensional e ultrassonografia, passam a

ser feitos somente quando fo rem de fato necessários.

"Esse processo interrompe o confisco que se generalizou e acaba com a parafernália em tor no do honorário médico", co menta Bierrenbach. "Hoje os médicos pedem uma quantida de absurda de exames porque não são eles que pagam a con ta", concorda Cata Preta. Nem os médicos, nem as empresas de medicina privada. Como to-

dos OS custos são, via de regra, repassados, no fim quem paga a conta é sempre o consumidor. E quando se fala em con sumidor de planos de saúde no Brasil, os números nunca são inferiores à casa dos mi lhões. Pelos dados da Fanaseg, no ano passado, o segu ro-saúde movimentou R$ ^ bilhões em prêmios, reunindo 5 milhões de segurados. De zessete milhões de pessoas, oO 10% da população brasileirosão associados a empresas do medicina de grupo, que movi mentam anualmente R$ 5 hi' Ihôes em prêmios. As coopo' rativas médicas reúnem milhões de associados, cor^ cerca de R$ 4,5 bilhões prêmios, e, por fim, os plano^ de auto-gestão contabilizam J milhões de associados e Rí bilhões em prêmios.

O managed care não resume à melhor administro' ção dos recursos e técnicas a medicina tem à disposiç^"'

Há também duas outras imp*^^^ tantes ferramentas para coi^^ pletar o efeito de redução ^

custos: prevenção e vacinaç^''^

"É importante investir em sinamento, em conscienti^^^ ção", ensina Bierrenbach. 1^. se aplica não apenas à m^u

preventiva como também chamados tratamentos de ^3pía seriada. Assim, o pa"16 passa a ter, através do "o de saúde, não apenas o of^^P^nhamento médico, mas para evitar o agra- "amento de sua doença, g Realidade diferente ^^anbach comenta que, de

pois da adoção do sistema nos Estados Unidos, os médicos que, segundo ele, recebiam anualmente em torno de US$ 300 mil, tiveram seus rendi mentos reduzidos para algo em torno de Ü$ 160 mil. Por isso. o sistema estaria encontrando reação entre a classe médica no Brasil. "Aqui, a realidade é diferente. Não há como com parar salários. Os médicos vin culados a empresas privadas recebem entre R$ 6 mil e R$ 12 mil e os ganhos com o uso de equipamentos para exames complementares não são para eles, mas para o dono da máquina. Não há por que te mer ima redução salarial. Te remos médicos de bom nível e consumidores com menos custos", garante.

Mesmo tendo sido criado na década de 70 nos Estados Unidos, como conseqüência da pressão das empresas contra tantes para que as segurado ras baixassem os valores dos prêmios, o managed care só

cresceu a partir de meados ,da década de 80 e a expansão foi acelerada depois de 1990. Hoje, praticamente todos os planos de saúde coletiva nor te-americanos são geridos por este modelo. "Hoje os médi cos têm um talão em branco para decidir que tipo de exa me o cliente deve fazer. A decisão de gastar é dele", comenta Cata Preta. "A partir de agora, ele terá de raciona lizar melhor estes custos."

Para Bierrenbach. outro benefício virá a reboque da contenção de despesas: "Va mos voltar a ter uma prática médica mais humanizada, sem afigurado profissional queouer atender mais pacientes para receber honorários maiores". Por Irany Tereza

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12 REVISTA DE SEGUROS
JÜLHO/AGOSTO/SETEMBRO DÊ
"Hoje os médicos pedem mna quantidade absurda de exames porque *ião são eles que pagam a conta"
"Esse processo interrompe o confisco que se generalizou e acaba com a parafernália em torno do honorário médico"
itegração que gera produtividade:
P°^posta por profissionais corri- 17 an<.s de e^per enc a ^niercado a Fourway vem contribuindo para o sucess >»odeL„aLeü,a,».é,d.criação.do
í eZz;"..A fodo../. ; .om c„.„ principal obie.i.o•
"Silid !i ° ParamMrizado!, o que 5i| diminuiÇío da dos sistemas,01Olí-se)a, , .produtoseo ^^dvidade para seus negócios. Veja alguns de nosso p
^ informática

FRAUDE

Dnternações inexisten tes, cirurgias fictícias, consultas falsas... A lista de fraudes con tra o Seguro-Saúde é intermi nável mas, a rigor, não difere muito das que são praticadas contra o Sistema Único de Saúde (SUS) — o que muda é a escala de valores. O prejuízo das seguradoras com as frau des chegou, no ano passado, a 20% dos cerca de R$ 2,9 bilhões despendidos com o pa gamento aos prestadores de serviços, segundo estimativas do setor. Dos males, porém, este não é o maior: na avalia ção dos consultores Laís Perazo e Heráciito Brito, da Towers Perrin, especializados na área de Benefícios e Seguros, a maior fonte de desperdício no Seguro-Saúde é a má utiliza ção dos benefícios por parte dos segurados.

A má utilização do benefí cio atinge mais de 20% dos sinistros, afirma Laís Perazo. Na opinião de Heráciito Brito, a ação dos fraudadores contra o Seguro-Saúde já foi maior hoje, as empresas estão mais atentas aos indícios de irregu laridades e se apoiam no tra balho de auditorias especiali zadas, Nada impede a ação de fraudadores compulsórios, que chegam a pagar o seguro du rante meses só para receber reembolsos fraudulentos mas dificulta a repetição de casos como o de uma clínica que continuou mandando a conta da internação de um paciente que havia morrido. A seguradora, conta Heráciito, só descobriu a fraude quando tam bém pagou o seguro de vida do falecido.

Ma utilização: fonte de desperdício do Seguro-Saúde

Compra de carência

"O problema é que, além das fraudes típicas da área da Saú de, também há aquelas relati vas ao seguro. O Brasil é o único país onde se pratica a compra de carência. E isso gera muita fraude em declarações do tempo de permanência, por exemplo", afirma Heráciito.

Por uma distorção cultu ral, a maioria das pessoas que empresta o cartão para um pa rente se consultar acha que está fazendo um ato de cari dade ou uma boa ação.

"Quem empresta seu car tão para atender o filho de um irmão que está desempregado não percebe que está pratican do uma fraude. Acha que está fazendo um favor. O segurado não tem consciência de que a fraude vai se voltar contra ele,

porque a tarifa é estimada com base no percentual de utiliza ção, Se este percentual sobe, a conta é dividida entre todos", ressalta ela.

Joio eIrigo — E não é uma conta pequena. De acordo com Pedro Fázio, diretor Médico da Sul América Seguros, a empre sa descredencia por ano uma média de 500 prestadores de

consciência de que a fraude se volta contra ele. A tarifa é estimada com base no percentual de utilização e a conta é dividida entre todos"

serviço por causa de irregulari dades, e estima estar pagando desnecessariamente R$ 15 mi lhões por mês por causa das fraudes. O Sindicato das Segu radoras do Rio de Janeira pm' tende iniciar, até o final do anO' uma pesquisa para separar o jo'" do trigo — ou seja, descobrir o5, percentuais exatos de fraudes o má utilização no Seguro-Saúd®Só no ano passado, o ím dice de sinistralidade setor chegou a 77,7^^ dos ganhos.O número d® segurados, em relação ^ 1996, também apreso'^' tou um aumento, ^ 11,8%, inferior, contud''' o aumento de gastos,

Laís Perazo (Towers Perrin)

o fator moderador, que está sendo cada vez mais adotado nos planos empresariais, a má utilização tem decrescido. "Quando o segurado paga, ele verifica a conta ao receber seu extrato e questiona se encon tra cobranças indevidas. E o fator moderador funciona como um Inibidor de atendimentos desnecessários", afirma Herá ciito.

tg^ , '''^3Ção indevida não é lemh fáceis. Afinal, de Perazo, o volume rpgi é infinitamente mos demais raQNpm ^ se a ninro <5^ bater com o carÇào ^oceber a indenizaPméa ^ Uma t ^ ^'erdadeira: existe Çâo H. maior à utilizaseguro. f de controle

Ser revp Pomm, pode siuipi oom uma medida derarjQr ^ do fator moo segurado tem coris^l 'P^Ção pagamento da exame feito. Com

Na mesma ótica, os con sultores apontam a necessidade de se estabelecer outros me canismos de controle, como protocolos clínicos estabele cendo critérios para a indica ção de procedimentos e exa mes, principalmente os mais especializados. "Hoje, por fal ta de preparo, se pratica uma medicina defensiva. Os médi cos devem ser aliados das seguradoras, que podem incen tivar programas de treinamen to e reeducação. É necessário que todos participem", diz o especialista. Reformulação do setor Adotar medidas que inibam a fraude e a má utilização é ape nas o primeiro passo num pro cesso de reformulação gerenciai do setor, ais Perazo e Heráciito Brito. Alem de não mais contar com os

Heráciito Brito (Towers Perrin)

ganhos financeiros da ciranda inflacionária, as empresas pre cisam encontrar uma saída para o dilema representado pelo aumento da sinistralidade, con jugado com a estabilização do poder de compra dos segura dos. Assim como os demais ramos, o Seguro-Saúde tam bém precisa achar mecanismos de promoção, "No caso do automóvel, por exemplo, o segurado ganha uma bonificação se não bater com seu carro. Por que então não se pensa em bonificações para quem pratica esportes, está com seu peso normal, tem uma ali mentação saudável?", questiona Heráciito, Gerenciamento de doen ças — Nesta linha d"e raciocí nio, é que se encaixa um me canismo que, segundo ele, está

sendo adotado em lar ga escala em outros países: o 'gerencia mento de doenças', com programas especlticos de prevenção a doenças. O especia lista cita o caso da diabetes, uma das pa tologias que mais cau sa internações por falta de medicação adequa da. "Às vezes, o se gurado tem um ótimo plano, pago pela empresa, mas seu salário não permite a compra de insu lina."

Segundo Laís, nos Estados Unidos,97% da população que tem Seguro-Saúde têm também seguro-farmácia. A adoção desse plano trouxe reduções expressivas. "Nossos cálculos indicam que o gerenciamento da diabetes permite uma redu ção de 4% no custo total do programa. Se aplicados a ou tras doenças crônicas, como asma, hipertensão e doenças cardiovasculares, a redução da utilização será ainda mais ex pressiva, Além disso, tem um valor agregado: aumentar a qualidade de vida dos segura dos", conclui Laís.

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"O segurado não tem
"Quando o segurado verifica seu extrato, questiona se há cobranças indevidas. E o fator moderador inibe os atendimentos desnecessários"
A fraude desaparece sob a luz da informação. sofreram um aumento 19,25% no mesmo odo. Combater as fraub^ ria Nacional ataca a ® em todas as h ~ cio e. Cl luucio ac a . ® comprovados ^^eitação de riscos e ^'nistros, exame de REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE 199' fraude em todas as frentes. f^n o oafe representações e prisões em flagrante, ■"Ss médicas de Snente-IDP/IPA.invalldez " Cadastro Nacional Iniorítiálica 0 Serviços Rua Alfredo Pujol, 1170 CEP 0201"7-002 - São Paulo SP Te!.: (011) 959-2999 - Fax; (011) 267-S

rentabilidade mínima

té o fim do ano, os brasileiros que estão adquirindo planos de Previdência Privada terão mais opções de investi mento. Há 15 anos no merca do americano, chega ao Brasil o plano de Previdência sem rentabilidade mínima. Os inves timentos são feitos em Títulos do Governo, Renda Fixa e Ações. Porém, se num deter minado mês. houver resultados negativos, o cliente perde di nheiro. Em contrapartida, ele ganha 100% dos rendimentos da aplicação que ele escolheu. Regulamentado pela Susep, através da Circular 33, de 7 de abril de 1998, o Plano Geral de Benefício Livre (PGBL) co meçou a ser oferecido pelas seguradoras brasileiras em agosto. A estimativa do setor é de que o PGBL ganhe, a

o novo plano

6 jurídicas, A contribuição mí nima está em torno de R$ 70. A primeira opção combina Ren da Fixa e Títulos do Governo; n segundo modelo prevê apli cações em Títulos do Gover no, Renda Fixa e até 10% em 3Ções; na terceira modalidade, os investimentos são feitos em imios do Governo e até 30% om ações; e na quarta, a com■nação também é feita com nolos do Governo e Ações, mas os investimentos na Bol} não podem ultrapassar 49% |otal aplicado.

oferece garantias mínimas ao investidor, mas apresenta 100% de rentabilidade. De acordo corn Perondi, dentro um ano e meio. o PGBL terá a preferência dos brasileiros, como acontece nos Estados Unidos. "Trata-se de um piano mais moderno, mais próximo do que é praticado no exterior".

Flavlo Perondí f/l6F Brasil Seguros)

médio prazo, a preferência dos clientes que hoje têm planos de Previdência com garantia de rentabilidade mínima. A estréia no mercado bra sileiro aconteceu com a AGF Brasil Seguros. Flavio Perondi, diretor executivo da empresa, explica que o novo plano não

Assumindo riscos — De senvolvido para clientes dis postos a assumir riscos, o plano oferece composições d^ investimento com Títulos do Governo, Renda Fixa e AçõeS' Mas as empresas só poded^ compor modalidades em qd^ as ações, combinadas coi^ Renda Fixa e/ou Títulos d^ Governo, não representam rnai^ que 49% dos investimentos, N'' caso da AGF, foram lançado^ quatro planos, que podem adquiridos por pessoas físic^^

Para quem quiser uma dmteção maior, o melhor cainno éescolherum plano sem mação na Bolsa. Os que acostumados a correr cãn°^ due se a opPerr! ações, pode-se quph^^ dinheiro com eventuais py„|.^^ nas bolsas de valores", Perondi. dirpt mveslidor — O Operacional da Vera Cruz nuel f '^'^^^'dência, José Ma- Inchausti, também acha será' ^ ^®dio prazo, o PGBL minari ^"^^^^ndo de um deterNa vi segmento de clientes, do Inchausti, o perfil novoT''^°^ que vai aderir ao ciient corresponde ao dos vontade de asrepfj ['^cos, que têm uma Ele Hj/ c cultura financeira, adem, pue o PGBL é mais 3do à pessoas físicas, c num determinado mês,

José Manuel Inchausti (\/era Cruz Vida e Previdência) a rentabilidade caí, imagine como estarão os ânimos numa empresa que optou pelo PGBL como plano de Previdência para seus funcionários. Pense em 500 pessoas reclamando no departamento de Recursos Humanos. No caso de pessoas jurídicas, em que há necessi dades particulares, acho que uma poupança é mais indica da", afirma Inchausti. Na Vera Cruz Previdência e Vida, empresa que participou do projeto de regulamentação do PGBL junto à Susep, o novo produto ainda está em fase de desenvolvimento. O diretor Operacional da empresa expli ca que sua equipe esta estu dando a fixação das taxas, rnas garante que o produto sera

lançado até o fim deste ano. Com lançamento previsto para setembro, o produto de PGBL da Icatu Seguros vai con templar apenas pessoas jurí dicas. Ao contrário da Vera Cruz, a equipe da Icatu constatou que esse tipo de plano é mais ade quado a empresas. "Vamos lan çar o plano empresarial por que já temos interessados nes sa modalidade", explica Lourdes Guedes, diretora Técnica Aturial da Icatu.

Correndo riscos — Lour des tem certeza de que o PGBL vai ganhar a preferência no mer cado brasileiro a exemplo do que acontece nos Estados Unidos. "No exterior, onde esse tipo de piano já é consumido com sucesso, as pessoas acei tam correr riscos, porque acham que o retorno financeiro com pensa". comenta. Aqui, por pro blemas de ajustes na legisla ção, o PGBL custou a chegar e sua aprovação pela Susep é considerada uma conquista do mercado de Previdência Priva da. Lourdes lembra que houve um trabalho muito grande das empresas junto à Susep para que o mercado nacional pu desse oferecer um.plano de Previdência sem rentabilidade mínima, como estipulava a le gislação até abril deste ano. "O brasileiro vai se acostumar a correr riscos, porque sabe que o retorno será maior. Ele vai aplicar num fundo de investi

mento como outro qualquer e ainda terá várias opções", lem bra Lourdes.

Transparência —Perondi destaca a transparência como outra vantagem do PGBL Ele comenta que nos planos anti gos, os rendimentos que não são repassados ao cliente fi cam aplicados junto com ou tros recursos da empresa. A diferença, segundo o diretor executivo da AGF, é que os recursos aplicados no PGBL fazem parte de um fundo fe chado, não se mis.turam com as demais aplicações da em presa. Assim, o cliente sabe exatamente quanto foi investi do e o resultado dessas ope rações.

A Brasilprev Previdência Privada ainda nao definiu como será seu produto baseado no PGBL, mas já anunciou que fará o lançamento no inicio do pró ximo ano, Rosângela Granato. diretora de Produto da Brasil prev, diz que o novo plano vai manter a tradição do Banco do Brasil de oferecer a maior ren tabilidade possível aos clien tes. A empresa também está analisando o tipo de público que melhor se adapta ao novo piano. A partir dessa análise a empresa poderá lançar pro dutos para pessoas tísicas e jurídicas ou apenas para um desses segmentos.

0 PREVIDÊNCIA PRIVADA
cc
não oferece garantias mínimas ao investidor, mas apresenta 100% de rentabilidade"
"O perfil do investidor corresponde ao dos clientes com vontade de assTimir riscos, que têm uma renda alta e cultura financeira"
REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE '^^OSTO/SETEMBRO DE revista de seguros 1998

aiu o Muro de Berlim. Abriu-se a Cortina de Ferro. A China capitaiiza-se. Enfim, o mundo mudou radicalmente na última década. Propostas de bem-estar social descarrilaram e perderam o rumo quer em regimes de esquer da, quer no modelo americano.

A proposta nacional de pro moção da saúde, contida na nos sa Constituição, perdeu-se na di ficuldade de compatibilizar o es crito com a realidade. O seu arti go 196 — que garante a saúde como direito de todo cidadão bra sileiro e dever do Estado — em muitas situações não saiu do pa pei, da letra da lei, A reboque da dificuldade do Estado em atender a seus cida dãos na área da saúde, vimos sur gir várias formas de atendimento privado, melhores ou piores, mais ou menos completos. A globali zação, o apossamento da idéia de cidadania, o advento do código de proteção e defesa do consumidor e mais outros tantos fatores leva ram Governo e iniciativa privada a se preocupar com o atendimento de saúde dos brasileiros.

Cenário sem regras — O legislador com uma visão prote tora e controladora, visando desonerar o Estado dos gastos com a saúde, encontra eco no ci dadão comum que, desatendido pelo SUS(Sistema Único de Saú de) — que não dá conta da mis são constitucional a ele imposta — deseja encontrar no atendi mento privado o suporte de todas as suas necessidades.

O surgimento das operadoras privadas de saúde deu-se de for ma desordenada, na esteira do es paço que se abria com a dificul dade do atendimento pelo Estado.

ARTIGO

Em um cenário sem regras, onde apenas as seguradoras eram fiscalizadas e obrigadas a dar con ta de suas reservas, aplicações e ações, o brasileiro ficou, há que se confessar, à mercê de muitas empresas que surgiam e desapa reciam como um relâmpago, com tempo apenas suficiente para to mar o dinheiro do usuário. Outras prometiam uma assistência que não davam.

O que fazer? Regular merca do. Normalizar e fiscalizar a "saú de" técnica e financeira das ope radoras.

Na tentativa de garantir ao consumidor um atendimento total

E a saúde?

Não vai bem mesmo, obrigada

e abrangente, o legislador — e aí entra a contribuição do Executivo através da Medida Provisória que alterou a Lei n° 9.565/98 — ex pandiu de tal forma as obrigações das operadoras de assistência à saúde que, vaie dizer, corre o ris co de matar pela cura.

Em mais de cinco anos de re mendos, cortes e recortes na lei, houve o afastamento do objetivo viável e a conseqüência é um modelo de difícil execução, Na verdade, a necessidade do consumidor poderia ser plena mente atendida por um piano bá

custo e o consumidor teria suas necessidades de cuidados com a sua saúde satisfeitas.

Maquiagem — A conexão do art. 10 com oart. 12 da Lei n° 9,565/98 criou, na nova regula mentação, o único desenho per mitido, o piano ou seguro referên cia, abrangente e ilimitado, É fácil entender a preocupa ção e exagero do legislador de querer impor um atendimento ir restrito, Uma maquiagem na saú de privada não atende ao interes se dos brasileiros. Nem aos de ninguém. Esse é o momento da saúde do povo ser tratada com seriedade, mas sem afastamento da realidade, sob pena de não se alcançar o objetivo.

Assim, se alguns cuidados não forem tomados, sobretudo os relativos às possibilidades de frau de no atendimento à urgência e à emergência e nos casos de pree xistência, teremos problemas sé rios deviabilidade de execução norma. Também a manutenção dos aposentados e demitidos nos planos e seguros, contribuindo com a quantia anteriormente pag^ pelo empregador, merece maio^ atenção e tratamento técnico.

SEGURADORES VÃO AJUDAR O programa

asempresáriosdese-

Suros são os mais úovos parceiros do Programa ComunidaPeio^n"^^.^'^' criado em 1996, riqug p '^cnte Fernando Hende aten^rí^^^^' ^ objetivo

Drofig País, nas áreas de e alfabeíização

sico, que previsse atendimento ambuiatoriai e hospitalar a todas as doenças, guardadas as exce ções mundialmente consagradas, num desenho de amplitude e co bertura que, aindaassim, coubes se no bolso do cidadão ou do seu empregador.

O plano ou seguro básico atenderia, como diz o próprio nome, às necessidades básicas de atendimento à saúde, assegu rando a qualidade da assistência com resolutibiiidade. Mecanis mos de atenção gerenciada per mitiriam um melhor controle do

Alei não pode ter como preo cupação maior a fraude aos seúS dispositivos. Por outro lado, soü texto não deve propiciar espaço ^ caminho aberto para o fraudado^' sob pena de terseu propósito sub' vertido.

Lníim, é importante que b Governo e as seguradoras não s® afastem do possível e cheguem ^ soluções que permitam a conti' nuação e o crescimento do segü' ro-saúde, que hoje atende aos seus mais de 5 milhões de sO' gurados, e que se possa dizer e ^ saúde vai bem, obrigada.

^9osto No dia 12 de ""ação soditório da Fede^anej^o do Rio de ^ona presença de o Uardoso, que presi- ® o nrn que presi ^'úou a Fenaseg asN^ama de ajuda ao ^r?P3Citação Solldá'^^'estra ^ Ruth fez uma ^ a importância da ^ ^OciedaH^ parcerias com a hrn ^ contou ^^dtes de vários diri^^ira-q_^®9uradoras. A pri- ^^a esclareceu que a '^CQrama é buscar a

FífíJAN CIRJ Capacitação solidária SESI ^'yENA! sA

João Elisio Ferraz de Campos com D. Rutli Cardoso, na assinatura do convênio; "c obrigação de quem tem mais dar um pouco a quem tem menos"

participação de lodo ^sob _ tudo dos empresários na cons trução de um Pais mais osto A adesão do mercado se

Programa Capacitação Solidá ria chegue ao finai de 1998 com mais de 21.500 jovens de 14 a 21 anos de regiões me tropolitanas capacitados profis sionalmente e aptos a ingres

sar no mercado de trabalho. "Esse con vênio é motivo de enorme satisfação, para nós seguradores, pela proposta do pro grama de criar opor tunidades para as parcelas mais caren tes da população bra_ siieira. Acredito ser obrigação de quem tem mais dar um pouco a quem tem menos", afirmou João Eiislo Ferraz de Campos, presidente da Fenaseg, após assinar o convênio Segundo informou

□ Maria da Glória Faria é assessora jurídica da Fcnascg
18 REVISTA DE SEGUROS
f PARCERIA 4 * » >, « V í'l »' .1.
^^To/setembro DE 1998 JUUHO/AGOSTO/SETEMBRO DE revista de seguros 19

'Ví" ■"o Conselho da Comunidade Solidária é formado por 11 ministros de Estado e 21 representantes da sociedade civii, e tem sua atuação voltada para três frentes de traba lho: programas inovadores de desenvolvi mento social, ações de fortalecimento da sociedade civil e interlocução política, vi sando áreas que não estão devidamente cobertas pelas ações do Governo e da so ciedade civil. Atualmente estão sendo de senvolvidos três programas: Alíabetização So lidária, Universidade Solidária e Capacita ção Solidária.

Em três anos de funcionamento, esses programas já beneficiaram cerca de 90 mil pessoas e 450 municípios; mobilizaram 232 universidades, 441 empresas, 382 profes sores, 281 Organizações-Não-Governamentals (ONGs) e 11 capitais brasileiras. Os mcursos necessários para viabilizar essas ações são captados junto aos empresários da inl-

Dona Ruth, o Programa de Capacitação Solidária conta atu almente com a parceria de 95 empresas, das quais 45 dão suporte financeiro, 11 atuam na área técnica e de divulgação e 44, na de apoio.

Sociedade mais justa

Os seguradores já vinham aca lentando essa idéia, mas só to maram uma decisão após o encontro de um grupo de con selheiros da Fenaseg com Dona Ruth Cardoso, no dia 27 de julho último, em Brasília. A comitiva foi prestar uma ho menagem ao presidente Fernan do Henrique pelo sucesso do Piano Real, Naquela ocasião, a primeira-dama fez uma ex planação sobre os objetivos e atividades da Comunidade So lidária, destacando o importante papel reservado ao empresari ado da iniciativa privada, às fun dações e às agências iníerna-

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nacionais de desenvolvimento. Trata-se. se gundo Dona Ruíh, presidente do Conselho, de um instrumento de combate à pobreza, desigualdade e exclusão social, baseado na parceria entre o Estado e a sociedade.

Além desse conjunto de programas, o Conselho tem apoiado iniciativas promovi das por outras instituições, como os Con selhos de Direito da Mulher, da Criança e do Adolescente, além de outras experiên cias de parcerias, como o crédito popular.

Em suas múltiplas dimensões, a ação do Conselho da Comunidade Solidária ex prime e reforça uma nova concepção da dinâmica social, típica das democracias con temporâneas, nas quais o Estado não é mais o único responsável pela questão social e se abre ao diálogo com a sociedade e à participação consciente e responsável do ci dadão.

cionais no custeio dessas ações sociais. "Nossa proposta e nosso compromisso são com a construção de um Brasil mais justo, e os empresários podem ajudar a construir essa socie dade mais justa", afirmou.

Dona Ruth disse que o su cesso do Programa Comuni dade Solidária, que já benefi ciou cerca de 90 mil pessoas e 450 municípios, demonstra que trabalhar, hoje, com re cursos da empresa privada não

é mais um sonho, porque "o empresário brasileiro está mais consciente de seu papel na re solução dos problemas que pe sam no desenvolvimento do País". E essa ajuda, avaliou, não significa apenas um ato de generosidade, mas a cons ciência clara de que a socie dade é feita de diferentes par tes e que estas só podem vi ver encaixadas. Ela atribuiu ainda esse sucesso às propos tas realistas que a Comunida de Solidária elabora para as regiões a que se destinam.

A transparência na análise dos custos dos programa, uti lizando uma linguagem que os empresários entendem, funci onou, para os seguradores, como um forte estimulante para a sua entrada definitiva nesse projeto de grande alcance so cial, assegurou o presidente da Fenaseg.

Ao agradecer a homenagem que lhe prestou uma comitiva da Fenaseg (ver quadro na página 21), no dia 27 de julho último, em Brasília, o presidente Fernando Henrique Cardoso evi denciou alguns pontos abor dados pelo presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, em seu discurso. Como a reforma da Previdên cia Social 6 a distribuição de renda, por exemplo. João Eli sio afirmou que o País não tem condições de avançar sem que haja mudanças significativas no sistema de Previdência Social e também uma melhor distri buição de renda. Em relação à área de saúde. Fernando Hen rique comentou que as mudan ças leites recentemente na re-, gulamentaçâo dos pianos e se guros de saúde são apenas o começo de uma reforma mais ampla. Em seguida, João Eli' sio entregou ao presidente da República uma placa de prata com o nome de todos os coH' selheiros da Fenaseg. Leia 3 seguir a íntegra do discurso.

"Senhor Presidente. aqui, conselheiros da Federação A'''" cional das EjJipresas de Seguros P'"*' vados e Capitalização, para trazer'' tto/ EM-elência o recoiihecimenlo 4 mercado brasileiro de seguros sucesso do Plano Real. Nestes qiird'^ anos em que se implanioií e se ro'' solidou a estabilidade econòmicd '' País. a nossa atividade experb"^'' tou um crescimento jamciis prei'^ pelas mais olimisias expecialhãS' O volume lolal deprêmios. '1''^ dimensiona o nosso selor em relí^^' aos demaissegmentos da econo'"''^' mídliplicou-se de talforma, que1^'', alcança a marca de R$ 18 hilhõe^ refjresenla cerai de2.5%do Pro'^''^ internoBruto, quando, aniesde l9\. sempre se situou em lorno de !%■

da Fenaseg fe homenagem aopresidente Fernando Henrique Cardoso: placade

P''3ta e discurso de apoio ao Plano Real

'■« '1'"^ " residiado de ago- ■TO do aumeulo do connh( ° '^2'ladeseguros, acompabizri ^ ° ^''''■^eimenlo da renda dos da expanper! '''''-Seguradas, o que nos PattT 'l"ebd. boje. uma populaçãoprotegem oirc! e o seupatrimônio das apólices deseguros, ias P>'osidenie. Essas conquLsdevo"^.'"^^"'^'"'^díveísdoPlanoReale, ''ofeíe/n apenas uma ec/(j 2r'i-ledo mercado deseguros 1'ode fazer, em ternm soHvtJ^'^^"ômkQs. sefor entendido e d'aballmr efetiva^'^'de q''"-'"'docomasuaespeciali'^_^'dos se referem só aos rae mais conhecidas.

Nníde e Vida. e não osfundos de .^'■'obados. ^ Previdência ^ deAcidentes do Traseu conceito origi- d^ 'J■'^ogiuenlosdaespecialida- 'Pio- / e.spei ^^dto/Q ^''•doresderiscas—que"'"'''"Ção mais correiapara n,..

'"■22*""'■'ser tratados com rigor

'^'dít.s denlro das mais avan- '"^asatuariaisede capitali

zação não sópeto que representam paraairanqiiilidadcebem-estarde cada indivíduo, mas. principaimenle.peloseupesonaformaçãodaimipançado País. ASnossaspivjeções indiaim que. com as reformas inslitucionais cm cum emanlidasasatuaiscondições de eslahilidade moneldna e cresci mento econômico, o volume dm re servasdomercadodesegumdoBra-^ si! nessa óiiai mais abrangente sera da ordem de 15% do PIB nosproxi-

nós, não basta o País crescer: épre ciso que haja melhor distribuição de renda, porque seguro é. acima de ilido, atividade de massa.

Quanto mais emprego, maior a basede segurados: quanto maissaú de. quanto maissegurançaproiegendo vidas epatrimônios, quanio maio res as a^Eieciatiias de vida da popu lação. quanio maior a massa dc pessoas vincnladas a um.sistema de previdênciabaseadonoregimedecapilalização. melhor paru o Brasil e melhor para o mercado de se^im. A diminuição dos riscos e a melijoria daqualidadedevida nasinteressam, fiorianio, como cidadãos e comoptvfssionais.

Senhor Presidente, a atividade dc seguros se desenvolve melhor nos países mais adkinladas e nas socie dades mais eiviilidas. E os restdiados alcançadas a partir do Plano Real. aliadas ãs nossas expectativas jxira ospiúximos anas. indicam qne o Brasil esiã no rumo certo. Sempre que os ntlim^ros masirarem um bom desempenho do mercado dc segmm. os brasileiros jiidem lir ctnieza de que o Btrisil vai bem.

desegun).s- Eiss<i n ' p profissionais e como odadaos.

COMITIVA DA FENASEG pífredoFemandezdéLâità

j(Vera Cruz Seguradora)

jArmando Erik de Can^aiho

j(SeguradoraMotorünlon)

EJoão Júlio Proença li n (Noroeste Seguradora)

Eduardo Baptisía Vlanna r: J(Bradesco Seguros) \

^Jayme Brasil Garíinkel sí (Porto Seguro Cia. de Seguros í Gerais) -a

^ José Américo Peón de Sá 7 (Áurea Seguradora)

Luiz Henrique S. l, de Vasconcellos (Real Seguros)

Mario Petrelli (Icatu Seguros)

'Luiz Felipe Denucci Madins (Cia. de Seguros Aliança do Brasil)

'Mario Santiago Costa Duarte (Inter-Atiãntico)

'Pedro Pereira de Freitas (Sasse Seguradora)

'Patrlck Larragoiti (Sul América Seguros)

'Alberto Oswaído Continentino de Araújo (Cia. de Seguros Minas-Brasil)

'João Gilbeitõ Possiede (J. Malucelii Seguradora)

•Eugênio Oliveira Melio (AGF Brasil Seguros)

•Minas Alphonse Roeloí Mardirossian (Sul América Seguros)

'Miguel Junqueira Pereira (Cia. de Seguros Previdência do Sul)

'Sérgio Passold (América Latina Cia. de Seguras)

Parabénse muita obrigcvio. Pre sidente. "

•Paulo Miguel Marraccini (AGF Brasil Seguros)

i , V • ( .1' •
ciãíiva'príváaa,"1ündàç^r^^^^
ao Presidente
20
"Nossa proposta é com a construção de um Brasil mais justo. E os empresários podem ajudar"
Ruth Cardoso
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prór&/«'
REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE ^AGOSTO/setEMBRO de 1998 revista de seguros
21

Mercado tem crescimento real mais uma vez

Qmercado segurador

brasileiro arrecadou

R$ 9,5 bilhões em prêmios de seguros no primeiro semestre deste ano, registrando um cresci mento real de 3,7% sobre o resultado de igual período no ano de 1997 —quando a ar recadação do setor atingiu R$

9.2 bilhões, segundo dados estatísticos da Fenaseg, em va lores atualizados pelo IGPM.

Nesse período, o ramo que mais cresceu foi o de Auto móvel, com uma participação no mercado de 34%, seguido de Saúde (22,6%) e Vida (17,8%).

A sinistraiidade do mer

cado (sinistros retidos/prêmi os ganhos) também melho rou. Ficou em 65,2% contra 66,4%, registrado no ano passado, de acordo com os números divulgados pela Su perintendência de Seguros Privados (Susep), baseados na Legislação Societária. O vo lume de sinistros retidos/prê-

Prêmios totais (Jan a Jun/98)

Vida 17,

mios ganhos foi de R$ 5.7 bilhões contra R$5.4 bilhões, em 1997.

O mercado também obte ve bom desempenho em re lação às despesas comerciais, passando de 18,3% em 1997, para 17,5% em 1998. Acom panhe pelos gráficos o desem penho detalhado do setor.

Sinistraiidade — Sinistros retidos/Prêmios ganhos (Jan a jun/98)

^v

Valor atualizado peio IGPM - R$ milhões

^imstros retidos 1998

Ministros retidos 1997

Evolução 1998x1997

■^"sep /Fenaseg: dados atualizadospelo IGPM

Despesas comerciais/Prêmios ganhos (Jan a jun/98)

^onte: Fenaseg

atualizado pelo IGPM - R$ milhões

comerciais 1998

®sas comerciais 1997

oiuçã01998x1997

/ Fenaseg; dados atualizadospelo IGPM

estatísticas
RD 2,6 Habitacional 5,5% Incêndio 4,6% DPVAT 3,7% AP 2, Transporte 1,9' Demais 4 •Saúde 22, •Automóvel 34,0% Fonte:Susep Valor atualizado pelo IGPM - R$ milhões Jan Fev Mar Abr Mai Jun Prêmios totais 1998 1.569 1.406 1.687 1.585 1.668 1.643 Prêmios totais 1997 1.549 1.445 1.470 1.562 1.572 1.621 Evoluçãol 998x1997 1.3% -2,7% 14,8% 1.5% 6.1% 1,4% Fonte: Susep / Fenaseg:dados atualizados pelo IGPM
100% fejv., . l'r>i 'i •• 80%
22 REVISTA DE SEGUROS 9.558 9.218 JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE 60% 40% 20% 0% Fonte: Susep 65,2% 66,4% d* 62.9% 53,9% « • M t
Jan 956 926 3.2% Fev 871 827 5.3% Mar 1.009 897 12,5% Abr 941 941 0,0% Mai 993 942 5,3% Jun 943 906 4.1% Total 5.713 5.440 5,0%
28,5% —30t .31,5% 26,2% 21,2% 6.2% 3.1% 17.5% F Se
Fev Mar Abr 250 261 268 258 241 255 -3.2% 8.2% 4,9% lyiel 235 Juh 241 255 I 265 -7.9% -8,9% Total 1,537 1-543 -0,4%
^/AGo.'STO/SETEMBRO DE 1998 revista de seguros 23

Economia do Estado cresce acima da média nacional □potencialaindaaser

explorado no ramo de seguros na Bahia leva o presidente do Sindi cato das companhias no Estado, Antônio Tavares Câmara, a afir mar que potencialmente é mais fácil vender apólices para os baianos do que para os japone ses. A comparação baseia-se na difusão do setor no Japão, en quanto na Bahia acontece jus tamente o contrário. Tavares Câ mara observa este quadro com otimismo, estudando e avalian do cuidadosamente as estraté gias para ocupar este enorme espaço.

A Bahia ocupa a sexta posi ção no ranking do mercado se gurador, com 3,5% do volume de prêmios arrecadados no País. No ano passado, o setor cres ceu apenas 10% no Estado, con tra a média nacional de 21%, Para este ano, as expectativas são bem mais animadoras, con siderando a redução de preço e a melhoria na qualidade dos ser viços como mola propulsora. O executivo prevê crescimento de 15%, o que significa saltar de uma arrecadação de R$ 626,1 milhões para R$ 720 milhões. Os investimentos Industriais também contarão a favor do mer cado, só que seus reflexos de verão ser registrados a partir de 1999, Nos dois últimos anos, a economia da Bahia cresceu aci ma da média nacional, sendo

Antônio Tavares Câmara: "É mais fácil vender seguros na Bahia do que no Japão. Enquanto lá pouquíssimas pessoas não têm seguros, aqui funciona no sentido inverso: pouquíssimas pessoas contratam seguros"

que o PIB (Produto Interno Bru to) estadual, em 97, correspon deu a 4,6% do total do Brasil, Houve um crescimento de 4% contra os 3% do desempenho médio do País.

"Considerando que a relação prêmio/PIB em nosso Estado é muito baixa, o mesmo aconte cendo com o valor do prêmio per capita, torna-se atrativa e impe riosa a oferta de seguros, o que nos leva até a afirmar que é mais fácil vender seguros aqui do que no Japão, uma vez que, enquanto lá pouquíssimas pessoas não têm seguros, aqui funciona no sentido inverso; pouquíssimas pessoas contratam seguros", observa.

Riscos —Ta

vares Câmara des taca ainda o moti vo que levou a Ba hia a registrarfatu ramento abaixo da média do setor, apesar do desen volvimento econô mico. Segundo ele, o resultado devese à contabilização de prêmios fora do Estado, devido à transferência dos órgãos emissores para outras regiões onde estão locali zadas suas matri zes, Encaixam-se neste caso a Odebrecht, OAS e o Grupo Econômico (que foi vendi do), para citar alguns. Ainda há o exemplo do Pólo Petroquímico, que passa poruma ampliação o risco localiza-se naquela região, mas as apólices são emitidas nos estados onde estão as matrizes das seguradoras, "Ocupamos a sexta posição em arrecadação de seguros, mas achamos que este não é o patamar real. Boa parte dos nossos prêmios ainda são contabilizados em outros locais", acrescenta.

Na Bahia, funcionam cerca de 50 seguradoras, sendo uma com matriz no Estado: a Aliança da Bahia, que ocupa posição de destaque, embora não trabalhe com carteiras de maior volume

de negócios, como Saúde e Pre vidência, e opere no ramo de Automóveis com restrições. Em faturamento, os melhores de sempenhos no Estado são Au tomóveis, Vida e Saúde, segui do de Incêndio, área que voltou a crescer.

No que diz respeito às ca racterísticas do consumidor baiano, o executivo afirma não sentir diferenças marcantes.

Para ele, em qualquer unidade da federação, há sempre uma di ficuldade de estabelecer relação positiva entre preço e valor, es pecificamente neste mercado.

Quando calcula o potencial do setor na Bahia, o presidente do Sindicato das Seguradoras revela números animadores, E é por conta dessas perspectivas que tantas sucursais, filiais e re presentações têm investido no Estado.

"Podemos indicar paraa Ba' hia, atualmente, abstraindo ^ evasão de receitas, um volum^ de prêmios de R$ 850 milhões, considerando o percentual do 2,5% do mercado nacional ed^ relação ao PIB da Bahia, de B® 34 bilhões, Se levarmos em conta o faturamento previsto' para o País no ano 2000, de 35 bilhões, teremos um mercã' do potencial para a Bahia da dem de R$ 1,4 bilhão, já inciu'' do o aumento de 15% estimad" para o Estado", contabiliza.

Por Silvia Noronl^'^

Qualidade e competência a gente reconhece pelo telefone.

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BAHIA
24
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SEGURO VIRTUAL E FRAUDE

SEGURO E INFORMÁTICA CASAMENTO

|PVV ão é mais possível 1*1 pensar em seguro íora 1^1 do contexto da^auto■■■ mação. Cada vez mais a intormática se faz necessária à atividade seguradora. Auto matização, ftoje, traduz-se em vantagem competitiva, tão ne cessária no mundo dos negó cios. Quem participou do V SIAS pode ver e sentir isso de perto.

E mais, constatar que o seguro virtual, muito breve, será uma realidade no mercado de se guros brasileiro. A competição acirrada que se instalou no País com a ctiegada do capital es trangeiro não deixou outra al ternativa às empresas de se guros senão buscar as facili dades e vantagens que a infor mática pode Ities proporcionar. Justamente por ter abordado essas questões com o rigor necessário, o V SIAS, realizado de 3 a 5 de junho, no Hotel Inter-Continental. no Rio de Janeiro, foi um sucesso.

Atraídas pelo tema Seguro Virtual: O Impacto das Comuni cações nos Negócios, cerca de 700 pessoas circularam pelo

Seguro Virtual; O Impacto das Comunicações nos Negócios

O vice-governadoi- do Rio de Janeiro, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (em pé), participa, ao lado de representantes do mercado segurador, da aberUira oficial do V SIAS

evento, participando das pa lestras nacionais e internacio nais, dos painéis e da exposi ção de produtos e serviços para a área de seguros. Em termos de púbiico-alvo, este simpósio foi além em suas expectativas, ao atingir um novo tipo de público, os profissionais liga dos às áreas de decisão das seguradoras. O que reforça ainda mais a importância do SIAS no cenário brasileiro de seguros.

Alavanca — Prova disso deu o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, ao atirmar, na solenidade de abertura do V SIAS, que "a in formatização é, sem dúvida, uma poderosa alavanca para o constante aumento da eficiên cia das seguradoras, no aten dimento aos segurados. Daí a continuidade de simpósios como este, dedicados à pro gressiva informatização do se guro."

João El isio disse que ^ revolução na informática, en^ tão curto prazo, provocou muitãS e profundas mudanças no Paí^ e no exterior. Na economia, exemplo, afetou a prodüíivida" de, custos e escala de prodú' ção; e ampliou mercado, velocidade tanto da informaçá^ quanto dos contatos entre agentes econômicos. No setí'^ de seguros, ressaltou, "alét^ desses efeitos, a informatiza' ção tem provocado um outt'''

junho do ano ^000 a sexta adição do ^^ento ontínuo crescimento, qua'^0 e quantitativo, dos sersen°^ P''^stados ao público gurado, à economia e à Sociedade."

~ O vice-goJanp Rq h"^°' Paulo Corrêa da dade^' P''asidiu a soleniCo^ abertura, concordou Panpi Eiislo quanto ao no n "^^'^^ante da automação ^tivid expansão da "A iriH ^^9^''adora no País. a CNrf P|B prazo, atingir 8% do tarig ° represenque h ° Estado, 17^ Pja tem participação de lion í PIB do Brasil", ava- "UU. p.,, . Doodp autretanto, Se ale, é preciso que f ^'arize 'ca o uso da informáa Cnm iiiiumidforrri3c3 ^ ^^rramenta de trans^ a desenvolvimento, da troca de ^ais aom mercados ^OfTio „^5'^rites nessa área, Por g. dos Estadas Unidos, %fianp^dlo, e se deposite ^^d

or mercado segua nr ^ próprio potencial

Durante os três dias do simpósio, os congressistas fizeram uma verdadeira ma ratona para assistir às 12 palestras na cionais e três internacionais, além de 11 painéis de fornecedores de serviços e pro dutos para o mercado de seguros. As palestras mais concorridas foram as que trataram do tema central do evento- Se guro Virtual, com os palestrantes Sérgio Nobre, professor da Universidade Paulista-UNIP/Objetlvo, e a gerente geral da IBM's Global Insurance Indusiry, Virgínia Rometty. Na ocasião, eles mostraram què o conceito de seguro virtual é muito mais amplo do que a simples utilização da In ternet para comercializar produtos Am bos destacaram que o mais importante e saber colher e utilizar as milhares de in formações que a comunicação rápida através de um mundo interligado, permi\e oferecer, processando-as de forma a incrementar os negócios.

sentes à sessão inaugural do V SIAS, entre eles. Francisco

Serqueita, presidente da Fe deração Inleramerícana de Empresas de Seguros (FiOES); Miguel Junqueira Pereira e Mi nas Aíphonse Roelof Mardirossian. respectivamente, presi dentes dos Sindicatos das Se guradoras do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro; Re

Outra palestra que despertou bastan te interesse foi a que abordou as técni cas de combate à fraude em seguros feita por Jchn Di Liberto, presidente do National Insurance Crime Bureau (NIGB) entidade norte-americana de combate à fraude em seguros. O especialista expli cou como o trabalho em conjunto corri todos os segmentos envolvidos pode mi nimizar o problema. Ainda foram discu tidos temas como Tecnologia de Data warehouse, Tecnologia de imagem Aoli cada ao Mercado de Seguros e Busíness Inteligente para Seguradoras. do Pais. "Nada mais oportuno nesse momento de estabilida de econômica e de maior ertvergadura do setor de segoro brasileiro do que se discu ir a automação de seguros , ciuiu o vice-go«m*Dirigentes de Sindi a os Regionais e de seguradoras^^ outras personalidades d cado de seguros estiveram p

nato Campos Martins Filho, Ri cardo Ody e Rubens dos San tos Dias. vices-pres.identes da Fenaseg; Hélio Portocarrero,su perintendente da Susep: Antô nio Carlos Ferraro, diretor da Miísui Marine & Kyoei Fire Seguros; Wander Chavante, di retor da Bradesco Segures* e José Améiico Peón de Sá, presideníG da Áurea Seguros

'/ V SIAS
"NACfR Patrocinadores
O sucesso do ^ SIAS deixa animados usuários, fornecedores de ^(^ftwares e os Organizadores, que já |Uarcaram para
26 REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE
)/a^ STQ/setembro DE
1998
Jolin Di Liberto, da National Iiisurance Crime Bureau Sérgio Nobre, da Universidade Paulista Virgínia Ronietty, da IBM
revista de seguros 27

Cyber Point: acesso à Internet, correio eletrônico e linha especial para recados — tecnologia e conforto

NOVIDADES

O Cyber Point foi a grande novidade do SIAS este ano. Neste espaço, os congressistas e visitantes da feira puderam acessar a Internet, utilizar o correio eletrônico, e até mesmo receber e enviar informações por uma Centrai de Recados. Também foi instalada, especialmente para o simpósio, uma linha telefônica na secretaria do Hotel para receber as ligações externas para participantes do evento e depois enviar, on Une, aos terminais de com putadores do Cyber Point. O acesso à Central foi feito através do código de barras do crachá de identificação dos congressistas.

As salas de reuniões repetiram o sucesso do IV SIAS, quando foram implantadas para propiciar maior privaci dade aos empresários que desejassem conversar e/ou fechar negócios durante o evento. Este ano, foi instala do um terminal de computador com Internet em cada sala

O hdppy hour ficou por conta do pianista Heiver Bran dão, que, nos três dias, apresentou um repertório impe cável, garantindo o relax necessário e merecido aos par ticipantes do V SIAS.

O estande da Fenaseg foi bastante visitado pelos participantes lii

líj," • ÍV>"''

Após quatro edições, os exposi tores do V SIAS mostraram que mais qualidade que quantidade, numa '^ira equilibrada entre a Inovação e o P''oduto remodelado, o que demonsna opinião do coordenador do ^'AS, Ricardo Romeiro, um maior co nhecimento das empresas de inforJJática de seu público consumidor, t^om isso, a exposição do SIAS, cada mais, íirma-se como um espaço p aglutinação de idéias, levando os Qmecedores a atenderem com mais ®ticácia a demanda do mercado seatirador.

Houve também um maior investi^ento por parte dos 35 expositores ^ montagem dos estandes, aíribuíP íanto à perspectiva de se atrair o P'ante como à premiação criada pela anaseg nas categorias "Estande mais °h^o" e "Melhor solução", snr gosto e, em muitos casos, 5g'^hcaçãa estiveram presentes nos astandes, relacionados a seguir (g °^^om alfabética: Amberdon SlsPp Ampsoft Produtos e Serviços g nformática; Broker Tecnologia de hca^^^^' Nacional informá- Iq ^ ^orviços; CM Soluções em intem '^0'isist Consultoria, SisSeiv^ ® Representações; Deiphos Técnicas; Dex Brasil; EmExecplan Sistemas Executivos; ^srvices; Fenaseg; Fourway; pQ Hard Soft informática; IBM 'nterchange Serviços; IRB- daig' ^a; ist image Service; Megatiop a^^putações; Mitcheii internaipip Brasilian Business House Sir^ pÇões e Exportações; Molicar; Bi5|. /'as Informática; Sistemas Ali Consultoria; Software

'9ürÜ o- rig ' Susep; TKWM informática; '^nipi'^^ Consultoria e Sistemas, Sistemas de informação; de S Brasil; USS — Unidade 'hf[)rJí''.^as de Seguros; Via Internet afica; e ZTI do Brasil.

Funenscg: produtos e serviços "elogia de Intranetelnternet

Happy hour: um momento dc descontraçáo merecido após um dia de debates e palestras O více-governador do Rio e o presidente da FIDES, Francisco Serqueira, cortam a fita na abertura da exposição IRB Brasil RE marcando presença no evento
28 REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE JL '~^'^^^®OSTO/SETEMBRO H \ ' V- I ''v.i:íííV'-i n£XPiLJ
SIAS
no SIAS
e
Facts Services: estreando no
estande: tradição
Dex Brasil
seu
o es tande da Unanima: consultoria CM vSoluçóes: disputando preferências REVISTA DE SEGUROS29 DE 1998
Fourway

NMàaOt Vlâ INTIKNIT

O uso da Internet para fa zer negócios no ramo de se guros ainda é incipiente. Pes quisa realizada pela Federação interamericana de Empresas de Seguros (FIDES) em dez paí ses (Brasil, Colômbia, Chile, Espanha, México, Nicarágua, Paraguai, Peru. República Do minicana e Uruguai) revelou que apenas 25% das companhias seguradoras que responderam à enquete fazem algum tipo de negócio pela rede mundial. No Brasil, esse percentual é de 28%. O presidente da Comis são de Informática da Fenaseg, Osmar Marchini, esclarece, contudo, que a expressão "fa zer negócios", deve ser enten dida como os primeiros con-

Perfil dos usuários pesquisa é a participação da área de infor mática no nú mero de fun cionários das companhias.

[Vlesmo com

latos feitos com os possíveis clientes e não como negócios propriamente fechados na Gran de Rede, já que a legislação brasileira não permite a venda direta do seguro.

Outro dado interessante da

os problemas do Bug do Mi lênio (erro es trutural dos programas de computador que não reconhecerão o ano 2000), o número de funcionári os de informática nas segurado ras do País diminuiu 4,07%, em 97, quando comparado ao ano anterior.

A pesquisa também revelou

que 21% dos funcionários de informática das seguradoras brasileiras pertencem à mãode-obra terceirizada. No total de entrevistados naqueles países, esse percentual chega a 18%Para Osmar Marchini, a tercei rização deverá crescer muito daqui para frente por conta do problema do Bug do Milênio. Segundo ele, o setor de segu ros do Brasil deverá investir R$ 800 milhões em informática neste ano, o dobro do investi mento registrado há dois anos, por ocasião do IV SIAS. Nesta estimativa não estão incluídos os gastos das seguradoras com a adequação dos sistemas de informática para a virada do milênio.

boléia do caminhão

na Qaumentodasocorrên

No encerramento do evento, foram premiadas as empresas Molicar Serviços Técnicos — pela segunda vez consecutiva na mesma categoria —,e a IBM do ^ Brasil, respectivamente, pelo melhor software e estande mais bonito. Os vencedores foram elei tos pelos congressistas, e não pela Comissão Organizadora do SIAS, como ocorrera na primeira premiação, em 1996.

COMO SERÁ EM 2000?

Um simpósio com a cara de seus participan tes. A Fenaseg marcou para o periodo de 6 a 8 de junho de 2000 o VI SIAS, cuja organização terá como base as expec tativas dos profissionais do mercado.

Acima, Carlos Leonardo, da IBM (à esq.), e Fiávio Molicar, da Molicar (à dir.): prêmios de "Estande mais bonito" (foto ao lado, à esq.) c "Melhor software", respectivamente

E para montar uma programação que atenda às reais necessidades das empresas de seguros, a Fenaseg solicita aos par ticipantes e expositores que enviem para o e-mad (f0naseg@fenaseg.org.br), suas sugestões sobre o evento, informando se par ticipam regularmente e o que gostariam de ver no próximo simpósio.

cias de roubos e des vios de cargas nos últimos cinco anos sii?^ transportadoras bradas""^^ 30 topo da lista negra p^g^OQuradoras. Aumentar o Para resolve, seni ^oipresas do mercado traiQ^^^OR este tipo de conEssa '^®t^'^3^onta risco certo, g^fg^^^ostatação leva as se"35 a uma e ?'^ista , '^' ra quação pess- P3ra as transportadoSer t^'^oço do seguro deveria '30 valor da carga. Em raqtjr soluções para garo rj. ° transporte mais segu- ''aiiipuíie mais segt Hp,P^?^otos nas estradas, Tran^r, das Empresas de PauíQ ^"^^3 de Carga de São começou uma de g Poa junto à Secretaria '^do, ^^''3nça Pública do es3peios das empresas *^^3 acumulam os Oqs g ^ de metade dos roupstrg^ 3svjos de cargas re3rarn ^ ^3do o País, não ^estg Vão. Em fevereiro Po, a Secretaria de

Segurança Pública criou o Pro grama Pró-Carga, quereúne 11 integrantes ligados às entida des interessadas em combater os assaltos a caminhoneiros, entre elas, o Sindicato das Seguradoras de São Paulo.

Roubo e desvio — com no mínimo duas reuniões men sais, o grupo já está pondo em prática idéias surgidas nos en-

A meta da Secretaria de Segurança de SP e comporum grupo de atendimento com policiais recém-formados pela academia

coníros. A primeira loi a otcão de um boielim de ocor rências específico para o rou^ bo 8 desvios de cargas Boietimde ocorrênciade^

nas Em vigor desde rnai terá papel ,ai nas investipaÇO a ^P cia, O presidente da Comissão

Permanente da Secretaria de Segurança Pública, responsá vel pela implantação do Pro grama Pró-Carga, Rames Tallb, também coordenador de Polí cia da Secretaria de Seguran ça Pública de São Paulo, ex plica que o novo boletim vai ajudar a concentrar as ocor rências com cargas na Divisão de Veículos de Cargas (Divecar). Assim, a polícia poderá estru turar um banco de dados específico para as investiga ções referentes ao sumiço de cargas nas estradas do es tado Tallb diz ainda que o novo boíeírm vai ajudar os Inves tigadores na difeienciação en tre roubo e desvio.

"Os desvios de cargas es tão relacionados a interesses de empresas que participam de todas as etapas, desde a pro dução do bem, que está sen do transportado, até a seguraoora", detalha Talib.

Disque-Cargas — Outra medida fruto do Pró-Carga é a expansão da Divecar. A divi são vai ganhar 29 investiga dores e quatro delegados. Neste processo de crescimento, está incluída a criação de um ser viço telefônico que receberá oenúncias sobre sumiços de cargas. O Disque-Cargas, pre visto para entrar em operação até o finai do ano, vai contar com uma equipe especialmente treinada. A meta da Secretaria é compor o grupo de atendi mento com policiais recêm^formados pela academia.

Com base nos dados re colhidos pela Divecar a partir do boletim Oe ocorrências e do Disque-Caigas, poderemos montar nossa estratégia de policiamento nas estradas, pois saberemos quais os pontos em que há maior incidência de roubos", conta Talib.

Com representantes do Sindicato e da Federação de Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo; do Sin dicato das Seguradoras de São

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30 REVISTA DE SEGUROS
JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE í L ^ \ 1 ROUBO DE CARGAS » ' ^ "■■V.V ;t ..u *, ' - ;■ .i 11.
STO/SÊTEMBRO de 1998 REVISTA DE SEGUROS 31

Paulo; da Dívecar; da Polícia Rodoviária (estadual e fede ral); e das polícias Militar e Civil, o Programa Pró-Carga conta também com a partici pação do Ministério Público, através da Secretaria de Fa zenda. Talib afirma que o re presentante da Secretaria de Fazenda tem papel de desta que no grupo, porque vai aju dar os policiais a ter acesso a acervos de notas fiscais emi tidas. O coordenador de Polí cia da Secretaria de Seguran ça diz que é muito difícil para o policial identificar uma nota falsa, também confiecida como "nota fria".

Redução — As medidas surgidas a partir do Programa Pró-Carga ainda são muito recentes para gerar resultados. Mesmo parque, quando se fala em roubos de cargas nas es tradas brasileiras, os números absolutos podem não corres ponder aos relativos. Entre janeiro e junho deste ano, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo (Setcesp) registrou 491 ocorrências relacionadas a rou bos de cargas em todo o es tado. Para as transportadoras,

isso significa uma perda de US$ 56,39 milhões. Os dados registrados no Setcesp, referentes ao mes mo período de 1997, indicam que houve uma redução de

Casemíro Blanco Gomez (Sindicato das Seguradoras/SP)

10% nas ocorrências. No pri meiro semestre do ano passa do. foram 538 ocorrências em São Paulo, estado onde acon tece metade dos roubos e des vios de cargas do País. O pre

juízo total nos primeiros seis meses de 1997 chegou a US$ 62,82 milhões. Mas a redução não chega a animar as empresas de trans porte de cargas, que hoje têm o perfil do cliente recusado pela maioria das seguradoras. De acordo com a Assessoria de Segurança do Setcesp, a redu ção do prejuízo e das ocorrên cias em valores absolutos não traduz a realidade das estradas, porque neste primeiro semes tre houve uma diminuição de 10% no volume de mercado rias transportadas com relação ao mesmo período do ano paS' sado e algumas empresas, prin cipalmente do ramo de cigar ros, deixaram de comunicar seus sinistros ao sindicato. As estatísticas referentes a julho deste ano também servem de exemplo para a variação entre dados relativos e absolu tos. Em São Paulo, no mês de férias, houve um aumento do^ roubos de carga em relação aos registros feitos no início do anrT' Para a Secretaria de Segurança Pública, esse acréscimo pod® ser reflexo do maior movimenl" nas estradas, devido ao reces so escolar, gerando um aumem

to na carga de trabalho dos guardas rodoviários.

Campeões de roubo Outra variante é o tipo de car33 qUe desperta interesse das quadrilhas. Talib cita como campeões de ataques os veí culos que transportam eletrooleírônicos (sobretudo compu tadores e produtos de Informátjoa), cigarros, produtos das inoústrias farmacêutica e alimen tícia. Sabe-se ainda que os as saltantes evitam caminhões de Combustível e carregamentos de ^tcia, não há assassinato de ^utoristas na maioria dos asaltos e, geralmente, os camitiões são recuperados. Mas ^semiro Blanco Gomez, reprecntante do Sindicato das Se^tJradoras de São Paulo no Pró^^^ga, adverte que é preciso ^ 3r atento a variáveis, como 'tticio de safras. Efe explica que ^ u produto da vez são os [g^tisivos agrícolas porque es^ no começo da safra pri^^^era/verão. (g Gomez diz que é importantrias ^^^°lvimento das indúscarn ^^oibate ao sumiço das Umá^' t) exemplo de rang 'ttctústria química do Pa3ue pediu atenção redo-

ccOs desvios de cargas estão relacionados a interesses de empresas que participam de todas as etapas, desde a produção do bem,que está

(Secretaria de Segurança Pública/SP)

brada à Polícia Rodoviária por saber que os defensivos quí micos se tornam o alvo prefe rido dos assaltantes das es tradas nesta época do ano. le mos que reunir esforços para

combater esse tipo de crime, que acaba tornando inviável o seguro de cargas", afirma o re presentante do Sindicato da Se guradoras de São Paulo no Pro grama Pró-Carga.

Buscando apoio — O pró ximo passo do Pró-Carga é bus car 3 ajuda do Sindicato de Postos Rodoviários de Combus tível. Gomez lembra que, de acordo com os dados da Fede ração das Empresas de Trans porte de Carga de São Paulo, 70% dos roubos de cargas ocorrem ou são iniciados nos postos de combustível. Ele afir ma que é preciso reforçar a segurança nesses locais e evi tar práticas como o bloqueio da alimentação de combustível nos veículos.

É preciso que os postos adotem medidas, como controlar o acesso e a saída e contratar seguranças. Esta é uma gran de batalha, porque a maioria dos donos de postos alegam que não há recursos fiQsnceiros para pôr em prática essas medidas de segurança. Mas o Sindicato das Seguradoras está estudan do o financiamento de um posío-modelo e a articulação de uma campanha junto às trans portadoras para que os moto ristas evitem postos onde há muita Incidência de assaltos", conclui Gomez.

Para o homem solitário que dirige pelas estradas transportando carga, seu melhor amigo atende agora pelo nome de Omnitrans uma rede de comunicações que monitora veículos de carga, identifica situações de anormalidade e envia um si nal de alerta ao centro de controle da Pamcary, empresa paulista de seguros especia lizada no gerenciamento de

riscos no transporte de tm gas.

Para funcionar, o Omni trans só precisa que o cami nhoneiro em perigo pressio ne um botão na cabine de seu caminhão, e o alarme soará nas telas dos compu tadores da Central de Opera ções da Pamcary, em São Paulo. Antes, este alarme aparecia primeiro na central de rastreamento do cliente (o

fansportador ou o dono aa carga), e um operador en tão telefonava à Pamcary co municando a anormalidade.

Para a empreitada, foi convidada uma antiga par ceira, a Omnidata, especia lizada em projetos de hardware e software de te lecomunicações, que já cri ara os equipamentos e os programas do sistema Telerisco — um banco de da-

(lò?'Hóté còiTÍ"èÓO mil currí culos de caminhoneiros, que contribuiu para a quase ex tinção dos casos de apropri ação indébita de carga por parte de motoristas entre os segurados da empresa.

'Pulo do gato' —Foi um investimento de R$ 2 milhões, mas valeu a pena. Da parce ria surgiu o Omnitrans, já to talmente operacional, testado por enquanto em 13 grandes

P^nipanhias de transporte. O Polo do gato' do software é o interfaces tra1^ hando juntas em alta veidp PPPn capacidade de anormalidades de 'Os tipos: parada não-precam" tio tgjg Ptião desaparecido da tiotão de alarme acionaQia oiotorisía ou pelo vi- uo depósito. E esse alar3parece ao mesmo tempo

tanto no mapa logist o do cliente segurado quanto no centro de controle da Pam

''^^Deteclado o alarme, a central da Pamcary envia a Sfda^anol^dade. Na

SXdos 50% dos roubos a---a;.a.bebcóp-

,„r„c nnerando em seu es

qiiema de segurança desde 1997. Os aparelhos se apro ximam dc veículo sob sus peita de anormalidade, e, se o assalto é confirmado, a policia é acionada.

Antes do Omnitrans, as saltos que poderiam ter sido evitados acabaram dando certo devido à morosidade na comunicação entre o opera dor do cliente e a central da Pamcary. Na verdade, as

centrais de rastreamento de. fábricas ou transportadoras sáo parte da logística do transporte, e não estão pre paradas para ações de emer gência. "O Omnitrans resol veu esse problema. Tenho certeza de que os casos de êxito vão chegar bem perto dos 100%", diz Aríhuf San tos, vice-presidente de Re cursos da Pamcary.

"Temos que reunir esforços para combater esse tipo de crime, que acaba tornando inviável o seguro de cargas"
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m outubro, a Petrobras completa seu 45° ano operando sozintia no mercado brasileiro. O monopólio foi der rubado em agosto do ano pas sado, com a assinatura da Lei do Petróleo, a 9.478. Mas o mercado só estará aberto de fato a partir do início do ano que vem, quando as primeiras em presas privadas estiverem ope rando nas atividades de explo ração. produção e refino. A Petrobras já anunciou parcerias em campos de petróleo e gás que têm investimentos de R$ 9,7 bilfiões nos próximos três anos. A reboque dos bilfiões trazidos em equipamentos e projetos, espera-se também o aumento de alguns milhões em prêmios de seguros.

Sozinha, a Petrobras movi mentou, no ano passado. R$ 15,7 milhões em prêmios de seguros, mantendo seu patamar de R$ 3 bilhões em investimen tos ao ano. Os seguros de maior valor da companhia são os de transporte, cascos de navios e plataformas, incêndio e risco de engenharia. "É claro que o montante dos valores segura dos subirão na mesma propor ção que os novos empreendi mentos", diz o chefe do depar tamento de Seguros da estatal, José Leal de Matos, informan do que a Petrobras está lançan do, este mês, o primeiro soft ware nacional de análise de ris cos para este setor. Até agora, a Petrobras vem atuando com um pool de seguradoras lidera do pela Bradesco, Real e Alian ça. com participações de coseguradoras.

OVRO Mtono seguro

Sem foguetes — Para o presidente da Comissão de Ris^bs Patrimoniais da Fenaseg, 'yatias Antonio d'Ávilla, ainda á cedo para soltar foguetes e comemorar uma ampliação de negócios suficiente para meJbf com o mercado segurador.

romper de verdade o l^onopólio da Petrobras tam bém neste setor, as oportunidades ainda estarão muito ne bulosas", diz d'Ávilla. "A Vale, Pur exemplo^ foi privatizada em jbaio do ano passado e ainda negócios com concorrênpública", comenta, referinb-se à ex-estatal Companhia ble do f^jQ jq bgundo o último ranking da g bdação Getúlio Vargas, ocupa ^exto lugar entre as maiores '^Pfesas brasileiras.

^btrobras, com seu fatu- prl^bnto de R$ 12.7 bilhões no ^ bieiro semestre deste ano, gg ^'"'b^eira do ranking, sebrg b b mesma pesquisa so^ S/As nacionais. Todos os tor relacionados ao se- eig be petróleo são bastante

Serv ^ começar pelas re- Ihni^bomprovadas: 8.5 bino k.-._ • da p ? sob o controle b.,,,btrobras e 16 bilhões de barri, bb^3s ^ bilhões de Prpp_ .bb total. "Não nos surbnderemrHos b''bnias se uma medição, ^''úximo Urrig b s anos, comprovar iihg bserva em torno de 30 Dresi/ barris", comenta o Menr, ®bte da Petrobras. Joel ijbs f^ennó.

— Ele predos p . butubro o fechamento beria .^biros contratos de par- 3pbni empresas privadas.

Çéo e rí ^"^bjetos para exploraduç^o ^^bnvolvimento de pro- bias ri,.f^Pb^'9'rnente em babélciiiÜ5'^''^3s. "Pelos meus , -'Ülnç ep,' ^b^éo quase 40 nobp", db'^^nbs atuando conosSennó. A partir do

Para o analista Hamilton Mesquita do Pra do. da Risk Optímum Consultoria de Riscos, os reflexos da abertura do mercado de pe tróleo no setor segurador deverão ocorrer num prazo mais longo do que o da entrada das novas gigantes petrolíferas. "Provavelmente, essas empresas virão acompanhadas de seus corretores e seguradoras, já que seus pro gramas são feitos em bases mundiais", ar gumenta. Mas, mesmo acreditando nas ope rações casadas com provedores de servi ços Prado lembra que as empresas que in vestirão aqui deverão também procurar se guradoras brasileiras. "Como neste ramo os valores são muito elevados, os excedentes devem ser enviados a empresas que ja partlcioam da programação mundial dessas companhias", arrisca. ^ mi

Estimando um aumento de R$ 10 mi Ihões em prêmios de seguros, com o ramo de petróleo, Matias d'Avílla argumenta que a cifra náo será suficientemente s,gn,f|^ea^^,va "Não dá para comparar aos R$ 18 biinoes niovimentados anualmente pelo setor de se-

demais palestrantes, lembrou a peculiaridade da baixa freqüência de sinistros neste setor, mas falou também dos altos prêmios envolvi dos, no caso de um acidente. Isso, no entan to, não tira o interesse da empresa de embar car também nos campos brasileiros, ao lado das petrolíferas que desenvolverão projetos off-shorB. Estamos analisando com muita seriedade os negócios no Brasil", atírma. Segundo Leal Matos, da Petrobras, a sinistralidacfe nos seguros do ramo na empresa "beira a zero". Quando ocorrem, no entanto, os acidentes são tão vultosos quanto os in vestimentos do setor. Como o incêndio na Plataforma de Enchova, na Bacia de Campos, em 1988. Como lembra a representante dá Fenaseg Maria Elena Bidino, aquele foi o pri meiro ano que a Petrobras contratou seguros específicos para a exploração de petróleo. "Um acidente como estes ocorre de cem em cem anos mas. quando acontece, as seguradoras têm de estar preparadas para agir", diz.

Ela recorda que, em casos do tipo, as equipes das seguradoras costumam chegar ao locai antes mesmo de o socorro ser concluí do. "Na explosão em Enchova. o prêmio de R$ 325 milhões foi pago em tempo recorde", lembra. O acidente aconteceu em abril e em outubro o seguro estava pago, "O seguro de petróleo não é, obviamente, um seguro de massa, como o de vida e os de carro, não tem participação majoritária nas carteiras dasseguradoras, apresenta enorme complexidade de riscos e alto valor, Mas a abertura desse mercado e a entrada de novas empresas no Brasil precisa ser vista como uma mudança importante para o setor segurador", avalia. p'"""Sr-.ts mos um novo cenário do se tor". garante.

A quantidade de petróleo no País não chega ao numero estratosférico da vizinha Vene zuela que, com seus 75 bilhões de barris de reservas compro vadas e 452 bilhões do totai está entre os principais produ tores do mundo. Mas a aber

tura fío Brasil está atraindo o interesse das maiores multina cionais petrolíferas, como Sfíelí. Exxon (aqui mais conhecida como Esso) e a agora gigan tesca British Petroleum/Amoco, recém formada pela lusão das empresas britânica e norte-ame ricana.

Por Irany TetQU

4.'-l PETROLEO
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Dhojlgação Petiobios/Eliona Fernandes Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos (RJ): sozinha, a empresa movimentou R$ 15,7 milhões em prêmios de seguros, no ano passado
34 REVISTA DE SEGUROS ,Jl JULHO/AGOSTO/SETEMBRO PE rO/SETEMBRO •Hq/ V I' I
'Z fset: seíur^^or mais Ses"'comenta. As oportunidades de
PE SEGUROS 35 DE 1998

seguro de carro com

□ Luiz Mendonça é jornalista e consultor técnico de seguros

0omgrandesucesso

de vendas foi M pouco tempo lançada nos Estados Unidos a Viagra, pílula tida por mágica no tratamento da impotência sexual. Naquele país de tantas estatísticas, mais uma não se duvide que venha a existir para responder à pergunta: quantos são os americanos impotentes?

Presume-se que isto seja útil, dado o valor da estatística para fins de pesquisa e de estudo. E o comércio da pílula é uma confiável e boa fonte de informações para um banco de dados,

A impotência é uma doença?

Ou é um determinismo biológico do envelhecimento orgânico? Por vezes de origem orgânica, também pode, outras vezes, resultar de causas psicológicas? Tais perguntas, neste início de uma provável massificação da Viagra, foram postas de lado

Maravilha médica

pelo seguro-saúde americano, As seguradoras preferiram dar outro rumo à polêmica, levadas pelo receio de que se elevem a milhões de dólares os gastos, não para a cura da impotência, mas para a melhoria do desempenho sexual, este último um uso para o qual a pílula não é indicada por não ter o menor efeito.

Algumas seguradoras tomaram a decisão pura e simples de recusar o reembolso de despesas com a nova droga, vendida nas farmácias pelo preço unitário de US$ 10. A maioria das seguradoras, no entanto, admite pagar as despesas do segurado, sob duas condições: primeira: a impotência deve ser atestada por médico; segunda: o limite de reembolso é de seis pílulas por mês, Uma grande seguradora, com uma carteira de 15 milhões

de segurados, já anunciou que reembolsará as despesas com Viagra somente no caso de "impotência previamente documentada, que já tenha sido tratada por outros meios médicos". Quanto ao limite de seis pílulas (US$ 60 mensais), o laboratório produtor da droga contesta: nos seus estudos e experiências foram usadas oito pílulas por mês. Com base em pesquisa na qual se apurou que 41% dos casais americanos têm relações sexuais duas vezes por semana.

Aqui no Brasil, dada a onda em favor de um segurosaúde sem restrições, os partidários dessa concepção tomariam desde logo uma iniciativa: pleitear a inclusão da impotência na lista de doenças da Organização Mundial de Saúde. E as seguradoras'americanas, se aqui operassem e para cá

transplantassem suas decisões sobre a impotência, decerto seriam expostas à execração pública. Num país onde se combate limite para gastos muito mais onerosos, como oS de internação hospitalar, seriã recebida no mínimo como desaforo da seguradora, não apenas a decisão, mas a simples idéia de limitar a 60 mensais o gasto com ess^ ■maravilha médica que é a Viagra.

Já disse um ilustre homem público brasileiro, a propósito do seguro de Acidentes do Trabalho: "não entendo corno se possa transformar em luot^ coisas como olhos vazados, pernas amputadas e outras mutilações decorrentes da fo'' de segurança no trabalho"-

Agora, a propósito do segufO' saúde, diria aquele grande líder: "Não entendo como-soí^ fonte de lucro esse distúrbio tenebroso que é a impotência sexual"-.

36 OPINIÃO
a
1 REVISTA DE SEGUROS
JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE ^9^ familiar. .1. r..
TsscontO'na*hora de fazer um Itaucar, ^ SegurostemoDescontoFamiliarfumavantagemquevaimultiplicarsuasvendas, ^'^ciona assim: o marido, a mulher, os filhos ou os pais de qualquer cliente quejá tenha assim: o CiOOM I. W lOtl ' ^Segurodeautomóvel naItaiJ Segurospodemconseguir ^batimentò-nahoradefazeriJm ftaucar. DescontoFamiliar, g| |taú SGQUros ^9Tandebenefícioparavocêeparaafamíliadosseusclientes. Agenteinova.Evocêrenova.
Agora, rnarido, 6spGsa, filhos ou Dais de quem tem qualquer seguro de automóvel da Itaú Seguros têm

Maior do mundo

A Unibanco Seguros e o AIG (American International Group) adquiriram 100% do capital representativo da Prever Seguros e Previdência, cabendo a cada uma das partes 50% do interesse financeiro da empresa. Com isso, o mercado brasileiro de Previdência Privado fica consolidado. A Prever contabiliza 330 mil clientes individuais, 350 grandes corporações e 5 mil pequenas e médias empresas, totalizando R$ 650 milhões em patrimônio . administrado. O grupo AIG é líder mundial no mercado de fundos de seguros e Previdência Privada, operando em mais de 130 países, com ativos superiores a US$ 163 bilhões.

Congresso

O IX Congresso dos Corretores de Seguros passa a ser o Congresso dos Corretores de Seguros dos Estados do Sudeste do Brasil e acontece em Vitória (ES), entre os dias 8 e 11 de outubro. Durante o Congresso, será realizada a VIII Exposição do Mercado de Seguros, reunindo as principais seguradoras em atuação no mercado nacional e as empresas recémchegadas ao Brasil. Entre os temas que serão apresentados no evento está a globalização que atinge o mercado segurador brasileiro.

RAPIDAS

Público específico

A Minas-Brasil lançou os seguros para Feiras e Eventos e Patrimônio Rural. O primeiro, desenvolvido com a participação da Associação Brasileira de Eventos e Congressos, oferece, entre outras coberturas, Responsabilidade Civil do promotor do evento ou expositor, por danos materiais ou pessoais causados a visitantes; danos a equipamentos e mercadorias expostas — e os próprios estandes, contra roubo, incêndio, tumultos e desmoronamentos, além, de Acidentes Pessoais de visitantes ou congressistas cobrindo despesas médico-hospitalares dos congressistas e visitantes que tenham pago ingresso. Já as coberturas do Patrimônio Rural, específico para proprietários de

Teleassistência

A Brasil Assistência lançou o Teleassistência. O produto pode ser adquirido por pessoas de qualquer idade, principalmente, idosos que estejam com problemas de saúde ou em convalescença. Um aparelho de viva-voz é conectado ao telefone da residência do usuário, que deve usar um colar ou uma pulseira eletrônica que, a um simples toque manual, troca sinais com o aparelho que aciona o telefone da Central de Atendimento da empresa. Na Central, a ficha pessoal do usuário é imediatamente aberta com informações previamente cadastradas, como, por exemplo, o tipo sangüíneo, medicações

fazendas ou sítios, incluem as benfeitorias, máquinas e implementos agrícolas, veículos rurais, produtos agropecuários estocados em edificações fechadas ou ao ar livre, e ainda oferece seguro de Vida individual para o titular da apólice.

Novas parcerias

para casos especiais

contra-indicadas, reações alérgicas etc. Ao mesmo tempo, esse cadastro indica quais os serviços de socorro devem ser acionados, como médico, ambulância ou hospital, e quais pessoas ou parentes devem ser avisados e por quais canais de comunicação; telefone, fax ou bip.

A Trevo Seguros espera crescer 40% em 1998, chegando a R$ 340 milhões no faturamento e chegar ao ano 2000 entre as dez maiores do País. Para isso, 3 empresa desenvolveu novas parcerias e planos exclusivos: o Odontomedic, destinado a médicos e dentistas, e o Educacional, para estudantes de todos os níveis. Na carteira de Automóveis, com 200 mil veículos segurados, o caminho para o crescimení'^ foi a informatização e investimento nos serviços prestados aos segurados. Dentre outros objetivos, a seguradora pretende ampliar sua área de atuação nas regiões Sul e Sudeste.

m tempos de acirraH da competição é pre ciso inovar e adequar do o produto à demanda rnercado. Pensando nisso, Sumas companhias de segutêm investido em seguros ^''^renciados, com coberturas ^^Pscíficas para determinados ^^htos ou apostando mesmo

ran E não importa se o se. Vai cobrir o segurado apedurante a sua viagem, a evento grandioso como a L Pa do Mundo, ou se vai "enpfiri. ... P^d^ficiar proprietários de anik[\^ raça, como vacas ho- Q -^sas ou cães Rottweiller.

Com mesmo é encao dovos nichos de mer® stender cada vez mais cii(.®dessidades específicas do 'ente

^ multinacional AIG — InQeL^d^icana Cia. de Seguros ^drais por exemplo, está in

vestindo pesado no seguro de viagem, produto que no Brasil ainda é pouco difundido. Apos tando nisso, a seguradora lan çou, somente para a Copa do Mundo na França, em junho passado, um seguro de vianem que cobriu quem foi ao mundial. Para isso, fechou um acordo com a agencia de v a nens oficiai do evento, Stella Barros. O produto foi feito nos moldes do seguro de viagem tradicional da empresa.

Preço em conta com as mesmas coberturas — as sistência médica, odontoiogi- cMarmacèutica, morte ou mvalídez o repatríação sanitaria e funera ria assistência jurídica, seguro an erda de documento. ^... mas com um Slí

da agência, então optamos por limites de coberturas menores, o que diminuiu o valor do prê mio", explica Sidney Alonso, gerente regional de viagens do Caribe e da América Latina da AIG.

Embutido no pacote da agência de viagem, o segura foi vendido a mais de 8 mil pessoas no Brasil. Para aten der a tanta gente, em um es paço tão curto de tempo (a Copa do Mundo dura cerca de 30 dias), a seguradora inves tiu pesado. Sem revelar núme-

ros, o gerente da empresa afir mou que a companhia preci sou incrementar a parte opera cional afim de garantir a emis são das apólices rapidamente, já que, na maioria das vezes, as emissões eram feitas de uni dia para o outro. "Nós traba lhávamos em turnos, durante 24 horas, para dar conta".

Também foi montada uma grande infra-estrutura para ga rantir assistência ao segurado. Criou-se, por exemplo, uma linha tolt free (chamada grátis) de assistência exclusiva aos turistas da Copa, funcionando 24 horas, através da qual os segurados podiam tirar dúvidas e pedir orientação em caso de sinistros. Além disso, Marcelo Oiabarriaga, coordenador de Assistência ao Segurado, mon tou o seu 'QG' no esciitório da agência de viagens em Paris, para tazer a ponte entre a Cen tral de Atendimento, nc Texas

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• S. \ ' i . r í m l.''1 -..r, 'j' .fi 'í ir . !» i EMPRESAS f I V > .u Ul -»• REVISTA DE SEGUROS APOLICIi
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renciaro-preço Sem conta."Tínhamos que um produto que nao Competição acirrada estimula a descoberta de novos nichos de mercado
JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DÊ '^''^^^^^OSTO/SETEMBRO revista de SEGUROS 3ô DE 1998

(Estados Unidos) e o segura do. "Ele ajudava os segurados quando acontecia algum sinis tro, recebia e agiiizava o paga mento de pedidos de reembolso médico, enfim, era o nosso elo com os segurados", diz Alonso.

Olimpíadas — Antes da Copa, a companhia também visitou e fez alguns acordos com hospitais parisienses, como o Hospital Americano, um dos melhores da cidade, para conhecer as Instalações e ga rantir o atendimento aos segu rados.

A operação, garante o exe cutivo. foi um sucesso, tanto que a AIG já pensa em repetir a dose nas Olimpíadas de Sidney (Austrália), em 2000.

"O sinistro mais alto que tive mos na Copa foi um caso de apendicite cujo tratamento cus tou em tomo de US$ 25 mil".

Mas, segundo acrescenta, cerca de 90% dos sinistros ocorri dos foram sem gravidade. "Ti vemos muitos casos de gripes, por conta da variação climáti ca. Em.Paris, alternaram-se dias muitos quentes com outros muito frios".

A maioria dos casos foi mesmo de ordem emocional causados pela tensão vivida com os jogos do Brasil. A in cidência de sinistros aumen-

tava nos períodos pós-jogos, incluindo-se aí os problemas provocados pela ingestão de bebidas alcoólicas. "As pes soas bebiam muito e acaba vam tropeçando, quebrando alguma coisa. Mas tudo acon teceu dentro das nossas pre visões. Não tivemos, por exem plo, nenhum problema do co ração". diz. O índice de sinistralidade do produto, segundo

Ios primeiros relatórios, ficou em torno de 50% — uma taxa alta, mas esperada em se tratando do grande número de pessoas envolvidas no evento.

O Projeto Especial Copa da AIG, aconteceu em todo o mun do, e o departamento brasileiro foi responsável também pelo projeto na Argentina, Chile, Equador. Cada país deste levou, respectivamente, 1.500, 1.500

e 400 segurados à França. Especialização — No ca minho dos produtos diferencia dos também está a Companhia de Seguros Inter-Atiântico. Pertencente ao grupo Espírito Santo, a seguradora deixou de atuar em algumas grandes car teiras, como Automóveis, o agora busca a especialização."Queremos deixar de ser uma companhia generai ista, pois

SEGURO TURÍSTICO ORRIGAféRI®

Ir à França, mas não ver os jogos do Brasil na Copa, é quase como nadar e morrer na praia. Foi isso o que acon teceu com cerca de 1.200 tor cedores brasileiros, que pa garam pacotes turísticos que incluíam os ingressos para par tidas, mas não receberam os bilhetes. Por conta disso, a Embratur lançou um pacote de

medidas na primeira semana de agosto que inclui, entre ou tras, a inclusão obrigatória de um seguro que cubra qual quer dano ao cliente pelo não cumprimento do contrato. "A intenção é acabar com a in formalidade neste setor, Essa exigência contratual era um estudo antigo da Embratur. Mas um dos motivos que mais

colaborou para a implantação dessas regras rígidas foi o pm' biema dos ingressos na últ'' ma Copa do Mundo", afirh)^ Caio Luiz de Carvalho, presi' dente da Embratur.

A alíquota do seguro dé' verá ficar em torno de 0,/"^

- sobre o valor do pacote turís' tico. O seguro para um pacot® no valor de US$ 1.200 fica^^

O funcionário Marcelo Olabarriaga, da AIG,em Paris:'QG'para atender ao público brasileiro na Copa do Mundo

Almir 'hienes Filho, diretor da comP3hhia. Em outubro do ano Passado a Inter-Atlántico lanÇou

om São Paulo o seguro ^3ra cavalos e bois de raça.

Pesar de ter como cobertura

'^3 a morte, o produto oíeao animal toda assistên-

^ 6m caso de algum sinistro.

^ seguradora fez algumas

torno de US$ 8 e deverá PgJ Cobrado do consumidor

iunf^ ,38ências de turismo, Sen? ^ Passagem, hospeda- SeQi ® c^Jtros serviços. "O ypro é muito barato diante f^.^^anqüiiiciade que o consubrg quando houver queclem contrato", diz o presiPra^^ Embratur. Depois do ^ dc adaptação das em-

parcerias para lançar o produ to. Uma delas com um grande criador de animais de raça do interior de São Paulo, Fernan do Antoniasi. A outra com o veterinário paulista Thiago Luiz Gomes, dono do Hospital Ve terinário Thiago Bailes Gomes, de Jundiaí, também interior paulista. Ainda foi instalada uma linha 0800 (ligação gratuita) para que o proprietário ou preposío do animal ligue em caso de emergência, e receba, on Une. as indicações de pri meiros socorros, "Muitas ve zes o dono do animal não está e o empregado não sabe o que fazer", explica Ximenes. Nos casos mais graves, uma equi pe de plantão é deslocada até o local onde está o animal. Mas antes de fazer o se guro, o proprietário temde pre encher dois questionários com informações detalhadas sobre o animal. O primeiro é entre gue a Fernando Antoniasi, que avalia o risco moral do segu ro. "Ele sabe tudo sobre anipresas às novas regras, que é de 90 dias, a estalai vai lançar uma campanha de esclareci mento ao pública. Sidney Alonso. da AIG, exolica que o Projeto Espe cial Ua não incluía este tipo de cobertura. Mas ele acredi ta que estas medidas vao in crementar o mercado de se guros, "Os passageiros vao se

mais e pode verificar quanto vale o animal, conhece os cri adores", explica Ximenes Filho. O segundo, que trata da saúde do anima! e deve apresentar, inclusive, um laudo veteriná rio acompanhado de hemograma, é encaminhado a Thiago Gomes, que checa as informa ções e avalia quais as verda deiras condições de saúde do animal.

Parcerias — O seguro só é aceito depois que os ques tionários são rigidamente ava liados e aprovados por estes profissionais, que trabalham em parceria com a seguradora. Hoje existem em São Paulo cerca de 400 animais segurados pela Inter-Atiântico. E a idéia é au mentar ainda mais esta cartei ra. "Estamos estudando parce rias nos mesmos moldes para o Rio de Janeiro e Minas Ge rais", avisa o diretor da em presa.

Segundo ele. por ser um seguro ainda pouco difundida, o maior canal de vendas da empresa hoje são os leilões.

"Nestes locais é multo mais fácil vender. Fazemos um acor do com o leiloeiro e o animai já saí de lá segurado. Para estar num leilão, o animal já foi santir mais seguros e vai fi car mais fácil oferecer o se guro de viagem, que não é embutido no pacote". Na sua opinião, as novas regras ser virão também para medir a competência do operador, obrigando-o a mostrar a qua lidade do seu produto. "Quem não tem competência vai sair desse mercado", acredita.

Almir Ximenes iInter-Atlàntico) previamente selecionado, tem de estar em excelentes condi ções de saúde, e já tem seu valor de venda estipulado."

Agora a companhia estuda uma apólice com prêmios mensais para ser oferecidas aos proprie tários de animais que ficam em hípicas e centros de treinamen to. "Vamos acoplar o valor do seguro à mensalidade paga à hípica", adianta. Cachorro com chip Outro animal que está prestes a enojar na lista do segura da Inter-Atiântico é o cão da raça alemã Rottweiller. "Nós fomos procurados pela Federação de Criadores de Rottweiller no Brasil, que nos pediram para apresentar uma proposta", conta Ximenes. O primeiro passo foi fazer um estudo sobre a raça. E para Identificar facilmente o animal segurado, a companhia teve a idéia de colocar no dorso do cachorro um chip. "Já fize mos um contato com uma empresa paulista que íabrica esse aparelho chamado Transponder". conta o diretor da empresa, esclarecendo que o seguro ainda não está sendo comercializado. "Estamos em fase de negociações", conclui.

"A maioria dos casos foi mesmo de ordem emocional causados pela tensão vivida nos jogos do Brasil"
Sídney Alonso (AIG)
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^^0 exige uma infra-estrutura ^úito grande", explica
40 REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE
"Estudamos unia apólice com prêmios mensais, para ser oferecida aos donos de animais que ficam em hípicas"
'^''AGosto/SETEMBRO DE 1998 revista de seguros

Resseguradoras fiiiam-se à Fenaseg

As nove ressegurado ras estrangeiras instala das no Brasil (All ianz América Latina, Gerling Global Re, General & Cologne Re, Swiss Re, Munctiener do Brasil, Hannover. Transatlantic Re, Mapfre Re e Scor Brasil) aceitaram o con vite feito pela Federação.

Será criada uma Co missão Técnica de Reas seguro, com integrantes indicados por estas em presas que, junto com ou tros técnicos, vão exami nar e identificar as prin cipais mudanças ocorri das nesse mercado na área técnica e contábil, para auxiliar as segura doras nesse período de transição.

NOMES E NOTAS

Homenagem às Comissões Técnicas

A Fenaseg reuniu suas 14 Comissões Técnicas para pres tar uma homenagem a seus pre sidentes e integrantes com mais de seis anos de serviços ininter ruptos. Ao encontro, realizado no dia 19 de agosto na sede da Fe naseg, compareceram 83 técni cos. Para o presidente da Fena seg, João Elisio Ferraz de Cam pos, as Comissões têm um im portante papel no crescimento do seguro, porque os técnicos, por conviverem com a rotina da atividade seguradora, podem tra zer para a Federação idéias e sugestões que irão ajudá-la a pensar no futuro. "É nossa fun ção prever o futuro. Estamos passando por um momento de muitas transformações e temos de ficar atentos de que forma o mercado segurador irá se encai xar nessa nova ordem", avaliou o presidente, citando como exemplo dessa nova postura o projeto de regulamentação do resseguro, que foi elaborado pelo Grupo de Trabalho de Res-

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O homenageado Alfredo Dei Bíanco cumprimenta Osmar Marchini, presidente da Comissão de Informática

seguro, e apresentado ao fviinistro da Fazenda, Pedro Malan.

João Eiisio acredita que o mercado precisa ser mais ativo. "Temos de ser o grande provocador das discussões e criador de uma sistemática de ações que não seja atropelada", con cluiu.

No evento, foram homena geados os presidentes das Co missões de Previdência Privada

Destaque do ano

Todos os segmentos do mercado segurador estiveram representados na entrega do troféu Destaque do Ano, do CVG-RJ, no dia 3 de setem bro, no restaurante Sol e Mar, no Rio de Janeiro. Os 11 con templados foram: Roberto Car los Sequeira (Humana Segu ros Pessoais): Maria Apareci da Santos de Oliveira (Soma Seguradora); Carlos Marcos Fi gueiredo (Sul América Segu-

e Vida, Heiio Cavalcante de Brito; de Informática, Oscar Marchini: de Recursos Humanos, Milton Abrunhosa; de Automóvel, Rena to Pita Maciel de Moura; e Jurí dica, Ricardo Bechara Santos. Também foi prestada uma home nagem especial a Alfredo Bíanco (ex-ltáu Seguros), seus 41 anos de atuação em co missões técnicas variadas, dos quais 30 foram na Federação. ros); Vaimir Mendonça Camacho (GA); Carlos Alberto Chaker Neder (Jardine Corre tores de Seguro); Jeovah An tônio Monteiro Ramíres (AmÜ Seguradora): Claudete Torres Vieira Jatobá (Bradesco Segd' ms); Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fena' cor); Sabemi Seguradora; Cia^ de Seguros Aliança do Brasü: Carlos Alberto Trindade FilhC (Icatu Hartford).

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42 REVISTA DE SEGUROS JULHO/AGOSTO/SETEMBRO PE ^9^

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